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NOME-RA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL I

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NOME-RA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL I

SANTO ANDRÉ - SP2014

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NOME-RA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL I

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado Ensino Fundamental I - sob orientação do professor-tutor à distância.

SANTO ANDRÉ - SP2014

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SUMÁRIO

Ficha de Identificação do Aluno.............................................................................04

Introdução.................................................................................................................05

Atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado – Ensino

Fundamental I:

1 – Observação e Interação na Escola......................................................................07

2 – Entrevista com o responsável pelo processo ensino-aprendizagem na

Escola........................................................................................................................09

3 – Plano de Aula.......................................................................................................10

4 – Regência..............................................................................................................13

Considerações Finais..............................................................................................17

Referências Bibliográficas......................................................................................18

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IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome do Estagiário:

RA:

Curso: Pedagogia

Semestre: 5º

Ano: 2014

Início do estágio: 00/00/0000

Término do Estágio: 00/00/0000

INSTITUIÇÂO CONCEDENTE DO ESTÀGIO

Nome da Instituição:

Endereço:

Telefone:

Responsável:

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INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado ocupa um lugar importante na formação docente, visto

que interfere de forma incisiva na prática pedagógica do professor. Assim sendo,

caracteriza-se como um momento fundamental, pois possibilita ao aluno-professor

uma aproximação com o seu futuro campo de trabalho, ou seja, a escola e a sala de

aula. As diversas situações de aprendizagem vivenciadas favorecem a edificação de

uma prática pedagógica dinâmica, permeada pela relação reflexão -ação - reflexão,

buscando atender as demandas da sociedade moderna, num processo investigativo

e construtor de diferentes saberes. Nesta perspectiva, pretende-se abordar as

diversas formas de interferência do estágio sobre a prática pedagógica do professor,

ressaltando as contribuições oferecidas à edificação de uma ação docente

organizada e dinâmica. Não se constitui como pretensão apresentar um elenco de

orientações a serem seguidas, mas tenciona-se incitar o aprofundamento da

discussão, objetivando a melhoria da prática pedagógica e do próprio Estágio

Supervisionado, bem como da educação como um todo. No mundo globalizado em

que nos encontramos, a veiculação de informações é constante e existe a

necessidade de recebê-las e entendê-las no tempo em que elas ocorrem. As

certezas dão lugar aos questionamentos e às dúvidas. Assim, torna-se relevante

considerar a escola inserida nesta realidade e pensar o Estágio Supervisionado

como fator de influência na prática pedagógica do professor.

Neste sentido, ao se entender as transformações pelas quais deve passar o

cotidiano escolar, necessário se faz considerar os fatores que interferem na prática

do professor, confrontando sua prática pedagógica contextualizada numa realidade

em que tudo se modificou, tendo-se a clareza da situação social, política, econômica

e cultural que caracteriza o mundo contemporâneo. No âmbito dessa realidade, está

a percepção de que o profissional deverá participar de um processo de formação

capaz de responder à demanda de um profissional crítico, reflexivo, pesquisador e

capaz de realizar as alterações que foram necessárias à sua prática pedagógica.

Segundo Pimenta (1997), a sociedade exige uma educação capaz de preparar o

cidadão social, técnica e cientificamente. Assim, ao professor cabe a mediação entre

a sociedade da informação e os alunos, visando, por meio da atividade reflexiva,

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construir um humano que seja produto da sabedoria exigida. PIMENTA, S. G. A

didática como mediação na construção da identidade do professor – uma

experiência de ensino e pesquisa na licenciatura. In: ANDRÉ, M. E. D. A; OLIVEIRA,

M. R. N. S. Alternativas do ensino de didática. Campinas: Papirus, 1997.

DESENVOLVIMENTO

Avaliação das atividades de orientação e discussão do Estágio

Conhecer o campo de estágio e solicitar a autorização da coordenação da

escola/professora da disciplina em foco; onde deverá ser firmado um convênio entre

a instituição de ensino (Universidade Anhanguera) e instituição concedente

( ) Através dos procedimentos normativos legais estabelecidos pela

Anhanguera educacional. De acordo com a lei 11.788/2008 é necessário que toda

documentação exigida esteja assinada pela escola antes do estagiário iniciar as

atividades em campo. Onde será oficializado, com a entrega da carta de

apresentação ao responsável legal, neste caso “ .” 

Tele aulas presenciais o acadêmico estagiário assiste em tempo real às aulas

interativas no Pólo do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera

– UNIDERP, sob a orientação do/a tutor/a presencial e do professor EAD

responsáveis pela disciplina, dispõe a Coordenação e a Orientação de Estágio

Supervisionado de atividades semipresenciais (on-line) para fornecer subsídios e

esclarecimentos aos Acadêmicos. O Acadêmico-Estagiário deverá ser alertado que

a concessão de campo de estágio é uma deferência da Escola/Instituição cedente. 

Foi um dos primeiros passos a ser tomado, pois com o apoio de nosso professor

presencial ficou bem mais simples, escolhendo o local devidamente legalizado pelos

órgãos competentes e reconhecido pelo sistema de ensino Municipal. 

Essa atividade foi planejada para ser realizada em um contexto de formação de

profissionais de educação, propiciando o estabelecimento de vínculos com as

práticas locais e tendo como finalidades:

• Apresentar alternativas de estudo dos Referenciais Curriculares a grupos de

professores e a especialistas em educação, de modo que possam servir de

instrumentos para o desenvolvimento profissional desses educadores. 

• Analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais (Educação Infantil e Ensino

Fundamental) elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação, norteadoras do

trabalho das escolas.

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• Contribuir para o debate e a reflexão sobre o papel da escola e do professor na

perspectiva do desenvolvimento de uma prática de transformação da ação

pedagógica. 

• Criar espaços de aprendizagem coletiva, incentivando a prática de encontros para

estudar e trocar experiências e o trabalho coletivo nas escolas.

• Identificar as ideias nucleares presentes nos Referenciais Curriculares e fazer as

adaptações locais necessárias, atendendo às demandas identificadas no âmbito do

estado/município ou da própria escola.

1 ) Observação e Interação.

A escola tem como objetivo gerar uma ação coletiva destinada a cumprir os fins

específicos da educação, os quais variam segundo as suas concepções

pedagógicas vigentes em cada época e principalmente as ações políticas que

com elas se afinam. Sua posição geográfica e projeto físico permitem fácil acesso

de pessoas com necessidades especiais, possuem adaptações nos banheiros. 

A escola oportunizará aos alunos com necessidades educacionais especiais, a

inclusão em sala comum, garantindo-lhes o acesso à educação escolar e o

desenvolvimento de suas potencialidades, adaptando o currículo, a metodologia

de ensino, oferecendo recursos didáticos diferenciados e processo de avaliação

adequado ao desenvolvimento desses alunos sempre que se fizer necessário.  

A vida escolar do aluno é organizada por meio de um conjunto de normas que

visam garantir o registro e acesso, da permanência e da progressão nos estudos,

bem como da regularidade da vida escolar, abrangendo os seguintes documentos

de escrituração: 

I– Requerimento de matrícula;

II– Diário de Classe;

III–Guia de Transferência;

IV– Ata de Resultados Finais;

V–Portaria;

VI–Histórico Escolar;

VII– Mapa Colecionador de Canhotos;

VIII–Calendário Escolar.

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Identificação Escola Municipal

O horário de atendimento é matutino, vespertino e noturno no período das

07h00min às 22 horas e 45 minutos.

Modalidade de ensino de Educação infantil ofertada Jardim I, II, III, Fundamental e

EJA.

A escola é composta por 334 alunos.

Seus ambientes de trabalho são divididos em:

12 salas da educação infantil

4 Banheiros (2) Masculino (2) Feminino

1 Secretaria

1 Almoxarifado

1 Pátio coberto 

1Pátio descoberto

1 Acervo

Bibliotecário Virtual

Os principais materiais do Emeief são:

540 Cadeiras 

280 Mesas/com carteiras

12 Escrivaninha 

12 Quadro negro

02 Geladeira 

02 Fogão 

02  Mimeografo 

01 Copiadora 1 

02 Televisão

02 vídeo cassete

02 Aparelho de DVD

01 laboratório virtual

01Aparelho de Som

Materiais para aula prática de educação física

Bola,bambolê,corda,bastão,jogos de mesa;

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Materiais para prática de educação artística

Pincel,tintas,cartolina,EVA,canudos de papel higiênico,palitos,tampinhas,garrafas

pet,copinhos de iogurte,madeiras,tecidos,laminas de raios-X,canudinhos etc.

Canudos de papel higiênico, palitos, tampinhas, garrafas pet, copinhos de iogurte,

madeiras.

2 ) Entrevista com o responsável pelo processo ensino-aprendizagem na

Escola.

No universo escolar, existe um ator primordial cujo papel pode não ser

entendido por alguns, mas é um ator que trabalha arduamente para o

aperfeiçoamento das habilidades do professor, repensa a práxis educativa,

aprimora as tecnologias de trabalho, se mantém atualizado, atende a comunidade

na qual se encontra inserido, faz uma aliança da prática e a teoria, funciona como

uma opinião essencial para melhorar a qualidade do ensino escolar, e muito

mais. 

Estamos falando da nobre incumbência do Professor Coordenador Pedagógico

e para falar desse assunto foi preciso buscar este relevante ator com todas essas

qualidades acima. E encontramos a competente coordenadora Maria de Lourdes

que relata suas atribuições em acompanhar os professores em suas atividades de

planejamento, promover formações para que os professores se atualizem e

aperfeiçoem seu trabalho junto aos alunos; atender os pais para conversas e

encaminhamentos frente a observação e necessidades dos alunos.

De como se organiza o trabalho didático na escola ( formas de planejamento ),

definição de procedimentos metodológicos e dos conteúdos que serão

trabalhados, organização de projetos o método de trabalho é seguido pela

definição da secretaria de Educação e a organização acontece em reuniões com

discussões e reflexões com professores e gestores definindo o que será

trabalhado com os alunos.

Os espaços e com qual freqüência são realizadas as formações docentes?

Quais assuntos são mais tratados nesses encontros.

Nossas formações acontecem semanalmente. Praticamente todos os encontros

são formativos com a proposta de buscar sempre a qualificação do nosso trabalho

visando o desenvolvimento e a aprendizagem dos nossos alunos.

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A coordenadora acredita que relacionar a teoria que sustenta a proposta

pedagógica escolar á prática utilizada em sala de aula é uma dificuldade

encontrada pelos professores de acordo com a sua experiência, essa dificuldade

só é encontrada quando o professor não gosta de inovar, primeiro o professor

precisa fazer sua escolha, acreditar nela e aprofundar nos conhecimentos certos

da sua escolha, não é difícil fazer relação, pois você tem subsídios para isso; ao

realizar o seu trabalho junto ao aluno.

3 ) Plano de Aula.

O planejamento semanal da professora do Fundamental I do turno vespertino

está de acordo com sua prática em sala de aula, que é desenvolvida sob o

enfoque sócio-interacionista, onde é sempre valorizada a interação professor-

aluno.

Nas aulas observadas houve a retomada dos conteúdos trabalhados

anteriormente, reforçando ainda mais o que foi aprendido. A professora leva

sempre em conta o conhecimento prévio dos alunos, relacionando os temas

trabalhados ao cotidiano deles, com atividades claras e de fácil visualização e que

são corrigidas individualmente no caderno do aluno ou coletivamente no quadro.

É usado durante as aulas materiais diversificados, como jogos, livros didáticos,

livros de literatura infantil e brinquedos de montar, tornando a aula ainda mais

prazerosa e estimulante para os alunos, que se sentem envolvidos na sua

aprendizagem.

Os conteúdos são apresentados de maneira interdisciplinar, abordando diversas

áreas de conhecimento, o que facilita a compreensão do mundo real, em sua

totalidade.

Há presença constante da leitura, principalmente no começo da aula, onde a

professora conta sempre boas histórias, que trazem valores e levam os alunos a

viajarem, fazendo daquele momento, ser um dos mais esperados pelas crianças.

Quanto ao planejamento aqui apresentado é registrado em um caderno normal,

contendo os conteúdos exigidos no planejamento anual. Nele os procedimentos

metodológicos respeitam a individualidade das crianças e sempre cumpre com o

esperado pela professora.

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A avaliação utilizada é a mesma todos os dias, observando o interesse e a

participação de cada aluno. São consideradas também as atividades realizadas

durante as aulas, onde o aluno é avaliado individualmente pelo o que ele

conseguiu fazer nessas atividades.

Durante a entrada e a saída dos alunos da sala de aula para ida no banheiro,

refeitório ou pátio, eles são organizados em filas, sempre cantando alguma

música. Dentro da sala de aula são organizados em grupos de alunos.

Todo inicio de aula é marcado por acolhimento, com orações e cantos. A

freqüência dos alunos é realizada sem registros, apenas fazem a chamadinha

colocando os nomes dos alunos presentes visíveis para todos, para que

reconheçam o nome nos mais diferentes lugares. A professora respeita a idade

dos alunos, que estão, segundo a teoria de Piaget na segunda etapa do período

pré-operatório, que vai dos quatro aos sete anos. Essa etapa é caracterizada pelo

raciocínio intuitivo, onde a criança ainda está presa aos objetos e às aparências,

fixando-se no que vê. Desse modo, é importante que o professor exponha à

criança a diferentes objetos e símbolos para melhor desenvolver sua

aprendizagem.

Foi observada também uma organização nos horários para a prática da higiene,

planejamento de brincadeiras com música e uma diversidade de conteúdos e

áreas trabalhados durantes as aulas, tornando o relacionamento entre aluno e

professor cada vez mais harmonioso.

Nesta relação nota-se ainda um ambiente de afetividade, onde o professor

escuta as solicitações dos alunos em clima de cooperação e interação. Os alunos

respeitam o professor, sem ter medo dele, evidenciando atitudes que valorizam a

ética e o respeito mútuo.

Contudo, a aula ministrada mostra que a formação teórica da professora, foi

realizada com sucesso, pois sua pratica pedagógica está de acordo com as

teorias, que marcam este começo de século como o construtivismo e o

interacionismo, onde o aluno não é visto como um ser passivo, mas ativo, que

contribui para sua aprendizagem.

Atividade – Observação do espaço/estrutura física, exposição de trabalhos, roda

de história e conversas, e brincadeiras desenvolvidas com as crianças.

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São realizados todos os dias atividades com desenho, músicas e higiene bucal,

reforçando a importância do cuidado com a higiene. No espaço da sala de aula há

cartazes elaborados pelos alunos, o que facilita a conservação dos mesmos, já

que os alunos não destroem seus trabalhos. Existe também nesse espaço

alfabeto na parede, calendário, canto de leitura com tapete, chamadinha com os

nomes dos alunos, sempre com a preocupação em criar um clima atraente, com a

prevenção de acidentes.

No ambiente escolar como um todo é evidenciado a organização e a limpeza,

com estímulos visuais que despertam o prazer de aprender no aluno.

Em relação às atividades de desenho, modelagem e música são realizadas

todos os dias, mas com enfoques diferentes. Os desenhos, na maioria das vezes,

são espontâneos e a modelagem dirigida ou livre. São cantadas, diariamente,

diversas músicas escolhidas pelos alunos, o que torna a atividade ainda mais

satisfatória.

A hora da história é realizada no início da aula com a participação constante dos

alunos. Após a história tem-se a roda de conversa para discussão do assunto

abordado durante a história que foi lida pela professora.

As brincadeiras são realizadas no pátio coberto, pátio descoberto com

parquinho, no e dentro da sala de aula, mantendo sempre a preocupação com a

prevenção de acidentes. As crianças brincam de corda, amarelinha, roda e

diversas outras brincadeiras solicitadas pela professora e pelos próprios alunos,

garantindo a socialização, imaginação e espontaneidade dos alunos.

Contudo, apesar do espaço escolar ser bem atraente poderia ainda ter mapas,

cartazes do corpo humano, jogos e livros ao alcance das crianças.

Atividade – Observação de atividades que envolvem cuidados com o corpo

As atividades de cuidado com o corpo são as de higiene, ginástica com música e

conteúdos que enfatizam a alimentação saudável. Sempre antes das refeições os

alunos lavam as mãos e após escovam os dentes. Os alunos do Jardim II por

ficarem lá apenas no turno vespertino, não tomam banho.

Assim, o cotidiano dos alunos observados é repleto de contos, brinquedos,

brincadeiras e cuidado, facilitando o desenvolvimento físico e mental e,

consequentemente, contribuindo na formação de indivíduos criativos, críticos e

aptos para tomar decisões.

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Atividade – Elaboração de plano de aula

Planejamento semanal

Organização da sala:

A sala é organizada em grupos de quatro alunos.

A sala de aula é arejada e espaçosa, contendo varal de textos e armário com

livros literários.

Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 04 horas.

4 ) Regência.

1º dia: segunda-feira, 12 de maio de 2014.

Iniciou-se a regência na turma de 1º ano, e no 1º dia continuamos com o plano:

Hora da Chamada, que já estava sendo trabalhado anteriormente pela professora.

Tinha como objetivo reconhecer as letras do alfabeto, realizar a leitura do próprio

nome e de alguns colegas e estimular a escrita, utilizando o alfabeto. Organizou-

se uma roda de conversa com as crianças, perguntando se tinha como saber

quem tinha vindo ou não à aula, cada criança deu uma opinião diferente e de

acordo com o que elas iam falando, anotava-se no quadro. Em seguida

mostraram-se a elas as fichas com seus nomes, e colocou todas numa caixa de

sapatos, e perguntou-se “Vamos descobrir quem veio e quem não veio à aula,

lendo os nomes que está dentro da caixa?”, pegou-se uma ficha de cada vez e

dando dicas, pedia-se que ajudassem a ler o nome. De acordo com o que as

crianças iam respondendo, também se anotava no quadro.

Ao término, distribuíram-se as fichas e o alfabeto móvel para cada uma, pedindo

que escrevessem seu nome e o do colega ao lado na folha. A aula foi bastante

participativa e as crianças não apresentaram nenhuma dificuldade durante a

atividade.

Também foi trabalhado o plano O homem e a Natureza, que teve como objetivo

principal conscientizar os alunos, sobre as ações prejudiciais e as consequências

que o homem gera no planeta e compreender sua relação com a natureza. A

turma foi organizada em roda, onde conversou-se sobre a importância da

natureza para o homem e sobre o que ele faz para prejudicá-la. Explicou-se sobre

essas ações e questionou-se sobre quais medidas poderiam ser tomadas para

melhorar a situação. As crianças , participaram, falaram e contaram situações

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que vivenciaram. Em seguida distribuíram-se folhas em branco e pediu-se que

ilustrassem da forma que quisessem sobre o que foi conversado. Depois de tudo

terminado, os desenhos foram expostos na sala de aula.

2º dia: terça-feira, 13 de maio de 2014.

No 2º dia foi trabalhado o plano: Os números no nosso cotidiano, que tinha

como objetivo trabalhar noções de tempo e perceber a importância dos números

no dia-a-dia. Iniciou-se cantando a musica Os números, da Xuxa, depois se

trabalhou o calendário, pedindo que falassem o dia da semana, a data, o mês, o

ano e a estação, depois foi cantada uma música perguntando como estava o

tempo. Em seguida eles mesmos coloriam o seu calendário, que possuía uma

legenda de cores para cada dia da semana. Em seguida explicou-se sobre a

importância dos números no nosso dia-a-dia e em que situações os usamos e, as

crianças citaram vários exemplos. Organizadas em circulo, confeccionou-se um

grande cartaz com informações sobre a turma como: o numero de meninos e

meninas, a idade, numero do calçado, a altura, peso e dia do aniversario, também

se distribuiu jornais e revistas usadas e pediu-se que procurassem imagens de

situações em que eram utilizados os números, para colar no cartaz. Depois de

terminado, o trabalho foi exposto na sala de aula. Todas as crianças participaram

e não apresentaram dificuldades durante a atividade.

Também foi trabalhado o plano Os mamíferos, que tinha como objetivo

proporcionar as crianças o conhecimento sobre os hábitos e características dos

mamíferos e sua relação com a natureza. Organizou-se um semicírculo para uma

conversa e explicou sobre o que são os mamíferos, suas características e

hábitos. Foram apresentadas várias fotografias de animais mamíferos. Em

seguida realizou-se a brincadeira Mamífero, ave ou peixe: ainda em circulo

explicou-se como seria , pedimos que uma criança viesse ao centro e começasse

dizendo :

mamífero, ave ou peixe? E escolheria uma dessas classes e indicasse um colega,

contando até 10, o colega deveria dizer o nome de um animal e assim prosseguiu

até que terminasse a brincadeira. Também se conversou sobre o assunto e as

crianças falaram o que sabiam e em seguida escolheram duas das imagens que

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mais gostaram. Escolhidas, pediu-se que escrevessem , desenhassem e

pintassem da forma como soubessem o nome do animal.

Depois de terminado, todos os trabalhos foram expostos. A aula foi muito

participativa, as crianças adoraram a brincadeira, não apresentando nenhuma

dificuldade.

3º dia: quarta-feira, 14 de maio de 2014.

No 3º dia foi trabalhado o plano A cidade em que vivo, que já estava sendo

trabalhado pela professora, e tinha como objetivo conhecer sobre os meios de

transporte e quais são utilizados na cidade. Foi organizada uma roda de

conversa, falando sobre os meios de transporte existentes e discutindo sobre

quais são os mais utilizados pela população e na cidade em que moram. Depois,

pediu-se que registrassem sobre o que foi conversado, através de desenhos ou

colagens. Como já havia pedido, para trazer de casa materiais recicláveis, os

alunos foram muito criativos, confeccionando vários tipos de meios de transporte

como: barcos, carros, ônibus e aviões.

Depois de terminado, todos os trabalhos foram expostos. A aula foi muito

participativa, as crianças adoraram a brincadeira, não apresentando nenhuma

dificuldade.

4º dia: quinta-feira, 15 de maio de 2014.

Na regência da turma de 3º ano, o 1º dia continuou-se com o plano Prático de

Leitura, que estava sendo trabalhado pela professora, com o objetivo de fazer

com que o aluno leia e interprete de maneira autônoma, textos de gêneros e

temas com os quais tenha construído familiaridade, compreendendo e

identificando as características específicas de cada texto e sua informação e

relate experiências, ideias e opiniões de acordo com o assunto solicitado.

Distribuiu-se o texto O rei e o plantador de arvores, pediu-se que fizessem a

leitura oral, coletiva e individual. Conversou-se sobre o texto, falando sobre o que

haviam entendido e as opiniões. Realizaram as atividades de interpretação

propostas, e em seguida foram corrigidas coletivamente. Os alunos não

apresentaram dificuldades, e todos foram participativos. Também foi trabalhado o

plano “ O planeta pede socorro “, tendo como objetivos refletir sobre os problemas

ambientais no planeta, reconhecer e conscientizar sobre a importância de

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preservar o meio ambiente. Foi apresentado dois vídeos: Até quando nosso

planeta vai suportar e Conscientização Planeta Terra.

Em seguida discutiu-se sobre os vídeos, perguntando a opinião de cada um e

pedindo que relatassem no caderno sobre as causas e consequências das ações

do homem na natureza e o que poderia ser feito para amenizar a situação. Após

pediu-se que criassem cartazes explicativos, da forma que quisessem, através

de pinturas, desenhos, figuras e ao terminarem foram expostos na sala de aula.

Todos os alunos participaram de maneira prazerosa, mostrando-se

comprometidos e interessados na atividade.

5º dia: sexta-feira, 19 de maio de 2014.

No 5º e ultimo dia, trabalhou-se o plano A minha cidade, que tinha como

objetivo conhecer e explorar a cidade em que vive, sobre sua origem e relacionar

as mudanças ocorridas. Com o auxilio de um notebook e um data show, mostrou-

se fotografias de pontos da cidade, de como era antigamente e da atualidade.

Conectado à internet, no Google Earth, pesquisou-se a cidade, vários pontos

conhecidos, como também algumas ruas onde moravam. Conversou-se com os

alunos sobre o que foi apresentado e o que as mudanças ocorridas e o porque

disso ter ocorrido. As ideias e respostas tornou-se uma conversa muito produtiva.

Distribui-se uma atividade xerocada, com questões relacionadas a cidade, para

que respondessem, em seguida foi corrigida coletivamente. Os alunos não

apresentaram dificuldades, e mostraram-se maravilhados como a forma diferente

com que conheceram a cidade. Todas as atividades estimularam e

proporcionaram o contato com diferentes gêneros, das formas de aquisição,

acesso aos textos e dos diversos suportes de escrita. Também foi importante para

a ampliação das experiências das crianças, ao observar, analisar fatos e

situações, reconhecer a necessidade e as oportunidades de atuar e garantir um

meio ambiente saudável. Possibilitaram aos alunos interpretar e produzir escritas

numéricas, levantando hipóteses sobre elas, utilizando-se da linguagem oral, de

registros informais e da linguagem matemática. Oportunizaram aos alunos o

acesso a informação e a construção de conhecimentos coletivos, buscando a

motivação do aluno e o comprometimento do mesmo com a aprendizagem. Bem

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como estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida

que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das

Espécies e a construção de conhecimentos sobre o meio social e natural, as

formas de explicar, representar o mundo, e construir novas formas de pensar

sobre os eventos que as cercam.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estamos em constante processo de construção, precisamos buscar mudanças e

ser motivador e multiplicador e encontrar um apoio entre a teoria e a prática

pedagógica, e é preciso que o professor seja dinâmico e acompanhe as

revoluções tecnológicas, com a busca do novo, tornar os alunos criativos e que

descubram sua capacidade de realizar as atividades se tornando autônomos e

não alienados A bagagem teórica compreendida durante as tele aulas, ao longo

do curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – Uniderp – Centro de

Educação à Distância foi complementada com as observações e a prática

pedagógica vivenciada no Centro de Educação Infantil Pioneira.

Todo esse tempo de observação e regência comprovou o quanto se faz

necessário realizar o Estágio Supervisionado, pois traz benefícios tanto ao

acadêmico como à escola que recebe o estagiário.

O aluno estagiário pode compreender melhor o que aprendeu durante o curso,

pois a prática vivenciada na escola muda completamente seu pensamento de que

todas as crianças reagem de maneira igual ao que é apresentado pelo professor.

A escola, de certa forma, também é beneficiada com a presença do estagiário. A

sala de aula ganha um novo ajudante que pode intervir, se o professor permitir,

nas diversas situações ocorridas no cotidiano dos alunos, aumentando as

possibilidades de melhoria do desenvolvimento da aula.

Por tudo o que foi apresentado neste relatório, conclui-se que o foco principal

desse estudo é formar um profissional competente capaz de colaborar para o

desenvolvimento do aluno da Educação Infantil, oferecendo atividades novas que

iram contribuir no aperfeiçoamento de habilidades motoras, intelectuais e

cognitivas, levando à criança a possibilidade de ser um adulto criativo, crítico e

que possa agir com autonomia.

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Referencia Bibliográfica

CARDOSO, Fernando Henrique. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 20 de

dezembro de 1996. s/p. Online. Disponível na internet:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm . Acesso em 01 de maio de 2014.

METZ, M.C.; PIENTA, A.C.G. Estágio supervisionado: da docência à gestão na educação

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