Relatório Anual 2007 - Amazon Web Services€¦ · Itaú – João Musa, Elekeiroz e Itautec – Paulo Varella, Prédios da Itaúsa – Gal Oppido Demais fotos: arquivo Gráﬁ ca:

Relatório Anual 2007

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Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100

Torre Itaúsa – São Paulo – SP – Brasil – 04344-902

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Edição e coordenação-geral: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.

Conceito, Projeto Gráfi co e Finalização: Selulloid AG Comunicação por Conteúdo

Redação: João Helio de Moraes

Fotos:

Itaú – João Musa, Elekeiroz e Itautec – Paulo Varella, Prédios da Itaúsa – Gal Oppido

Demais fotos: arquivo

Gráfi ca: Braspor

Tiragem: Português - 2.500 exemplares, Inglês - 600 exemplares

Caso tenha dúvidas, críticas, sugestões ou queira mais exemplares do Relatório,

envie e-mail para: [email protected]

Nosso agradecimento especial a todas as pessoas que autorizaram

o uso de sua imagem neste Relatório.

Legendas das fotos

Páginas

8 – Banco Itaú – Centro Administrativo Tatuapé

11 e 35 – Sede da Itaúsa, em São Paulo

12 – Centro Empresarial Itaúsa, em São Paulo

18 e 43 – Banco Itaú BBA – Área de tesouraria

21 – Reunião Apimec Itaúsa, realizada em São Paulo

25 – Banco Itaú BBA – Mesa de câmbio

30 – Elekeiroz – Área administrativa

33 – Bolsa de Valores de Nova York

36 e 52 – Elekeiroz – Laboratório de controle de qualidade da unidade de Várzea Paulista

38 – Banco Itaú – Agência Personnalité, em São Paulo

46 – Banco Itaú – Agência, em São Paulo

50 e 64 – Itautec – Linha de montagem e testes de desktops

55 – Área fl orestal da Duratex

56 – Elekeiroz – Estação de tratamento de água

58 – Itautec – Setor de estocagem de produtos

67 – Banco Itaú – Central de Atendimento

69 – Sala de controle da unidade de plastifi cantes e formol, em Várzea Paulista

70 – Duratex – Reunião do Comitê do programa de melhoria contínua da Deca

73 – Prêmio Itaú-Unicef – Projeto fi nalista da Regional Fortaleza – Projeto Pró-arte Fumdham

75 – Prêmio Itaú-Unicef – Evento de entrega do prêmio

78 – Instituto Itaú Cultural – Show Antídoto

79 – Instituto Itaú Cultural – Exposição Memória do Futuro, realizada na sede do

Instituto, em São Paulo

81 – Duratex – Escola de Marcenaria Tide Setubal





Fotos:



Gráfi ca: Braspor






Legendas das fotos

Páginas

























Principais Indicadores

Mensagem da Administração

42 anos de história – Solidez e empreendedorismo

História e Perfi l Corporativo

Mercado de Capitais, Desempenho das Ações e Dividendos

Estratégia e Gestão

• Governança Corporativa

• Gestão de Riscos

• Gestão de Custos

• Ativos Intangíveis

Reconhecimentos

Quarta vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade – A consolidação do futuro

Índice Dow Jones de Sustentabilidade

Diferenciais Competitivos

Desempenho dos Negócios

• Área Financeira

• Área Industrial

Investimentos

Meio Ambiente/Produtos Sustentáveis

Mais de 78 mil funcionários – Relação de confi ança

Relacionamento com Públicos Estratégicos

• Público Interno

• Clientes

• Fornecedores

Mais de 2 milhões de pessoas benefi ciadas – Compromisso com a sociedade

Investimentos Sociais e Culturais


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20

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53

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60

65

68

72

Conselho de Administração e Diretoria

Informações Corporativas

Demonstrações Contábeis Consolidadas

84

88

89

ITAÚSA

RELATÓRIO ANUAL 2007ITAÚSA 1

Principais Indicadores das Empresas Controladas pela Itaúsa

R$ Milhões

Ano

ÁREA DE

SERVIÇOS

FINAN CEIROS ÁREA INDUSTRIAL

CONSOLIDADO/

CONGLOMERADO

(1)

Banco Itaú

Holding

Financeira Duratex Itautec Elekeiroz

CONTRO LADORA

Ativos Totais2007 294.876 2.630 1.070 650 18.359 300.036

2006 209.691 2.375 871 579 15.683 214.433

Receitas Operacionais (2)2007 52.042 1.671 1.524 871 4.058 56.414

2006 47.761 1.489 1.467 720 3.732 51.673

Lucro Líquido2007 8.474 319 101 71 3.988 8.916

2006 4.309 226 50 19 4.486 6.796

Patrimônio Líquido2007 28.969 1.536 423 392 15.676 33.933

2006 23.564 1.396 350 333 12.842 27.245

Rentabilidade sobre o

Patrimônio Líquido Médio % (3)

2007 32,1% 21,5% 25,2% 19,8% 27,7% 28,8%

2006 22,7% 18,3% 15,3% 5,8% 40,1% 30,2%

Ativo Permanente2007 3.896 1.330 152 255 16.926 5.529

2006 4.585 1.203 121 261 14.281 6.123

Investimentos no Período2007 1.191 222 64 31 298 1.481

2006 5.241 105 72 27 83 5.375

Geração Interna

de Recursos (4)

2007 15.755 414 146 120 1.481 16.482

2006 14.368 310 128 58 1.243 16.979

Dividendos

Pagos/Provisionados

2007 2.835 155 27 21 1.340 3.015

2006 2.215 77 14 6 1.302 2.571

Despesas com Pessoal2007 6.601 346 304 64 - 7.343

2006 5.790 304 280 57 - 6.458

Número de Funcionários2007 65.089 6.785 5.347 767 - 78.003

2006 59.921 6.076 5.018 739 - 71.774

Impostos

Pagos e Provisionados

2007 7.820 501 147 46 181 8.752

2006 6.220 371 131 40 115 6.921

(1) Os dados do Consolidado/Conglomerado apresentam valores líquidos das eliminações de consolidação e dos resultados não realizados de operações intercompanhias.

(2) As Receitas Operacionais por área de atuação foram obtidas conforme segue:• Banco Itaú Holding Financeira S.A.: Receitas da Intermediação Financeira, Receitas de Prestação de Serviços, Receitas de Prêmios de Seguros,

Previdência e Capitalização e Outras Receitas Operacionais; e • Duratex S.A., Itautec S.A. e Elekeiroz S.A.: Receitas Líquidas de Vendas de Produtos e/ou Serviços.(3) Representa a relação entre o lucro líquido do período e o patrimônio líquido médio ((dez + mar + jun + set + dez)/5).(4) Engloba os recursos provenientes das operações:

• acrescidos da despesa de provisões para créditos de liquidação duvidosa;• não consideradas as variações das provisões matemáticas de capitalização e previdência e consideradas as variações de sinistros a liquidar, os créditos

e os débitos de operações com seguros e as despesas de comercialização diferidas de seguros, previdência e capitalização.

Principais Indicadores de Resultado da Itaúsa Consolidado

R$ Milhões

Controladora Minoritários Conglomerado

2007 2006 2007 2006 2007 2006

Lucro Líquido 3.988 4.486 4.928 2.310 8.916 6.796

Lucro Líquido Recorrente

(vide nota explicativa 20c) 3.662 3.379 4.210 3.267 7.872 6.647

Patrimônio Líquido 15.676 12.842 18.257 14.403 33.933 27.245

Rentabilidade sobre o

Patrimônio Líquido Médio (%) 27,7% 40,1% 29,8% 20,4% 28,8% 30,2%

Rentabilidade Recorrente sobre o

Patrimônio Líquido Médio (%) 25,5% 30,2% 25,5% 28,8% 25,5% 29,5%

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos 1.340 1.302 1.675 1.269 3.015 2.571

3.838

5.3335.941

3.686

2003 2004 2005 2006 2007

6.647

7.872

149

1.044

2002

-561-1.264

-771-786

2.900

Evolução do Lucro Líquido

R$ Milhões

Lucro Extraordinário - Conglomerado

Lucro Recorrente - Conglomerado

Lucro Líquido da Controladora

CAGR Recorrente = 16,3%

CAGR Total = 25,2%

Venda de Ações Redecard 1.050

Venda de Ações Serasa 490

Desmutualização Bovespa/BM&F 314

Pagamentos de Ágios (283)

PDD Adicional (264)

Outros (263)

Total 1.044

Distribuição do Lucro por Setor – Controladora(*)

Em R$ Milhões

Setores 2007 2006

Área Financeira 3.268 91,0% 3.002 93,7%

Área Industrial 270 7,5% 164 5,1%

Duratex 132 3,7% 99 3,1%

Elekeiroz 81 2,3% 25 0,8%

Itautec 57 1,6% 40 1,2%

Outros 54 1,5% 39 1,2%

Total do Resultado de Equivalência Patrimonial 3.592 100,0% 3.205 100,0%

Resultado/Outros Ativos/Passivos Líquidos (-) Impostos 70 175

Resultado Extraordinário 326 1.106

Lucro Líquido da Controladora 3.988 4.486

Evolução do Patrimônio Líquido e Lucro Líquido

R$ Milhões

2002 2003 2004 2005 2006 2007

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

11.838

6.389

2.900

1.537

14.760

7.636

3.277

1.561

17.199

8.879

4.069

1.962

18.764

9.754

5.170

2.297

27.245

12.842

6.796

4.486

33.933

15.676

8.916

3.988

PL Conglomerado

CAGR: 23,4%

PL Controladora

CAGR: 19,7%

LL Conglomerado

CAGR: 25,2%

LL Controladora

CAGR: 21,0%

Lucro Extraordinário – 2007

(*) Dados pro-forma

3.277

1.5611.537

4.069

5.170

6.796

8.916

1.9622.297

4.486

3.988

Principais Indicadores de Desempenho Econômico e Social

1 – Base de cálculo 2007 2006

Receita líquida (RL) 56.413.575 51.672.724

Resultado operacional (RO) 11.820.027 8.453.817

Folha de pagamento bruta (FPB) 6.996.802 6.134.036

2 – Indicadores Sociais Internos Valor % s/ FPB % s/RL Valor % s/ FPB % s/RL

Alimentação 397.894 5,69% 0,71% 341.297 5,56% 0,66%

Encargos sociais compulsórios 1.284.675 18,36% 2,28% 1.129.522 18,41% 2,19%

Previdência privada 49.674 0,71% 0,09% 66.810 1,09% 0,13%

Saúde 207.931 2,97% 0,37% 187.641 3,06% 0,36%

Segurança e Medicina no Trabalho 5.759 0,08% 0,01% 4.690 0,08% 0,01%

Educação 16.371 0,23% 0,03% 15.507 0,25% 0,03%

Transporte 46.876 0,67% 0,08% 36.927 0,60% 0,07%

Cultura - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profi ssional 66.661 0,95% 0,12% 56.072 0,91% 0,11%

Creches e auxílio-creche 19.103 0,27% 0,03% 16.637 0,27% 0,03%

Participações nos lucros ou resultados 1.148.541 16,42% 2,04% 997.655 16,26% 1,93%

Outros benefícios 48.879 0,70% 0,09% 42.778 0,70% 0,08%

Total – Indicadores Sociais Internos 3.292.365 47,06% 5,84% 2.895.536 47,20% 5,60%

3 – Indicadores Sociais Externos Valor % s/ RO % s/RL Valor % s/ RO % s/RL

Educação 41.832 0,35% 0,07% 29.324 0,35% 0,06%

Cultura 48.439 0,41% 0,09% 36.933 0,44% 0,07%

Saúde e saneamento 2.697 0,02% 0,00% 1.908 0,02% 0,00%

Esporte 435 0,00% 0,00% 373 0,00% 0,00%

Lazer e diversão - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%

Creches - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%

Alimentação 20 0,00% 0,00% 19 0,00% 0,00%

Outros 93.088 0,79% 0,17% 45.190 0,53% 0,09%

Total das Contribuições para a Sociedade 186.511 1,58% 0,33% 113.747 1,35% 0,22%

Tributos (excluídos encargos sociais) 7.618.436 64,45% 13,50% 6.140.787 72,64% 11,88%

Total – Indicadores Sociais Externos 7.804.947 66,03% 13,83% 6.254.534 73,98% 12,10%

4 – Indicadores Ambientais Valor % s/ RO % s/RL Valor % s/ RO % s/RL

Relacionados com a operação da empresa 28.000 0,24% 0,05% 21.780 0,26% 0,04%

Em programas e/ou projetos externos 396 0,00% 0,00% 1.850 0,02% 0,01%

Total dos Investimentos em Meio Ambiente 28.396 0,24% 0,05% 23.630 0,28% 0,05%

5 – Indicadores do Corpo Funcional 2007 2006

No de empregados(as) ao fi nal do período 78.003 71.774

No de admissões durante o período 16.077 15.132

Taxa de turnover (*) 8,69% 10,14%

No de estagiários(as) 1.158 1.266

No de empregados(as) acima de 45 anos 12.691 9.501

No de mulheres que trabalham na empresa 38.192 34.772

% de cargos de chefi a ocupados por mulheres 36,57% 36,59%

No de negros(as) que trabalham na empresa 2.286 1.908

No de pardos(as) que trabalham na empresa 8.902 7.971

% de cargos de chefi a

ocupados por negros(as) e pardos(as) 4,81% 4,22%

No de portadores(as) de

defi ciência ou necessidades especiais 2.540 1.755

(*) Mudança de critério: Empresas Itaúsa, não incluindo Promotoras Taií, FIC e FINA.

R$ Mil

6 – Informações relevantes quanto ao

exercício da cidadania empresarial 2007 Metas 2008

Relação entre a maior e

a menor remuneração da empresa N/D -

Número total de acidentes de trabalho 721 -

Os projetos sociais e ambientais

desenvolvidos pelas empresas foram defi nidos por: Direção Direção

Os padrões de segurança e salubridade no

ambiente de trabalho foram defi nidos por: Direção e Gerências Direção e Gerências

Quanto à liberdade sindical, ao direito

de negociação coletiva e à representação

interna dos trabalhadores, as empresas: Seguem as normas da OIT Seguirão as normas da OIT

A previdência privada contempla: Todos os empregados Todos os empregados

A participação nos lucros ou resultados contempla: Todos os empregados Todos os empregados

Na seleção dos fornecedores, os mesmos

padrões éticos e de responsabilidade

socioambiental adotados pelas empresas: São exigidos Serão exigidos

Quanto à participação dos empregados em

programas de trabalho voluntário, as empresas: Organizam e incentivam Organizam e incentivam

Valor adicionado total a distribuir (em R$ mil): Em 2007: R$ 23.957.013 Em 2006: R$ 17.310.595

Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 35,7% Governo

26,8% Colaboradores(as)

12,6% Acionistas

0,3% Remuneração do

Financiamento

24,6% Reinvestimento de Lucros

27,2% Governo

32,8% Colaboradores(as)

14,9% Acionistas

0,7% Remuneração do

Financiamento

24,4% Reinvestimento de Lucros

Demonstrativo do Valor Adicionado – Itaúsa Consolidado

01/01 a

31/12/2007Part. %

01/01 a

31/12/2006Part. %

Vendas de Produtos e Serviços Líquidas de

Custos de Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (a)12.134.764 - 10.649.107 -

Resultado da Intermediação Financeira (b) 15.757.471 - 12.739.004 -

Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização (c) 1.218.760 - 1.124.827 -

Outras Receitas/Despesas Operacionais (d) (5.153.982) - (7.202.343) -

Valor Adicionado (e = a + b + c + d) 23.957.013 - 17.310.595 -

Remuneração do Trabalho (f) 6.409.989 26,8 5.683.436 32,8

Remuneração do Governo (g) 8.558.968 35,7 4.705.907 27,2

Remuneração do Financiamento (h) 71.826 0,3 125.270 0,7

Remuneração de Acionistas (i) 3.015.008 12,6 2.570.751 14,9

Reinvestimentos de Lucros (j) 5.901.222 24,6 4.225.231 24,4

Distribuição do Valor Adicionado (k = f + g + h + i + j) 23.957.013 100,0 17.310.595 100,0

Distribuição do Valor Adicionado (DVA)

35,7% Governo

26,8% Colaboradores

12,6% Acionistas

0,3% Remuneração

do Financiamento

24,6% Reinvestimento

de Lucros

2007 2006

27,2% Governo

32,8% Colaboradores

14,9% Acionistas

0,7% Remuneração

do Financiamento

24,4% Reinvestimento

de Lucros

R$ Mil

Os números e as análises contidos neste relatório, que tenho a satisfação de apresentar,

mostram com clareza como as empresas que compõem a Itaúsa tiveram um incremento

substancial em seu desempenho ao longo de 2007. Concorreram para isso as boas condições

macroeconômicas do País, com aumento do crédito e ampliação da venda de bens e serviços,

mas principalmente a visão do Grupo em considerar seus negócios sob uma perspectiva de

longo prazo, adotando estratégias que criam valor com constância e sustentabilidade. Se a

economia brasileira manteve sua trajetória ascendente em 2007, nosso Grupo soube utilizar

esse impulso para elevar sua posição entre as maiores empresas mundiais.

As empresas controladas pela Itaúsa prepararam-se ativamente para aproveitar todas as

possibilidades do cenário favorável da economia. Nossas práticas de gestão e governança estão

de acordo com os melhores parâmetros existentes no mundo. O capital humano das empresas,

altamente competente, segue em constante aperfeiçoamento. Investimos maciçamente no

desenvolvimento tecnológico dos produtos e no relacionamento com os clientes. Pautamos

as nossas ações pela transparência e por elevados valores éticos. A soma de todo esse esforço

combinado resulta na geração contínua de valor para os acionistas e para a sociedade brasileira.

A Itaúsa experimentou um expressivo aumento do lucro, tanto da controladora como dos

acionistas minoritários, com taxa anual composta de 25,2%. Esse desempenho se refl etiu nas

ações da holding, cuja quantidade e volume de negócios cresceram 58,3% no ano. Um ponto

a enfatizar em 2007 foi a participação do setor industrial no lucro da Itaúsa. Mesmo em um

ano de boa performance do setor fi nanceiro, a contribuição das empresas Duratex, Itautec e

Elekeiroz para o lucro global subiu de 5,1% em 2006 para 7,5% em 2007.

A Duratex prosseguiu sua trajetória de bons resultados verifi cada nos últimos anos.

Alavancada pelo bom momento por que passa o mercado interno, particularmente o

segmento de construção civil e a indústria moveleira, a empresa teve aumento do volume

Mensagem da Administração

6

Olavo Egydio Setubal

Presidente do Conselho de Administração

expedido da ordem de 11% em 2007. A receita líquida cresceu 12%, atingindo R$ 1,7 bilhão

no ano. A expectativa é que as vendas continuarão aquecidas em 2008. Isso porque os itens

fabricados pela Duratex entram na fase de acabamento das construções, que continuam a

surgir em grande número pelas cidades de todo o País. Para se preparar para essa demanda,

a empresa está executando um extenso plano de investimentos até 2009, que prevê a

instalação de novas linhas de produção e a ampliação das existentes.

Outro setor que viveu um grande momento no ano passado foi o de microcomputadores,

em função de fatores como a expansão do crédito ao consumidor, queda do preço médio

dos equipamentos e valorização do real. Esse quadro favoreceu a Itautec, que vendeu 322.700

unidades de desktops e notebooks, 6% a mais do que em 2006. Considerando também a

expressiva venda de ATMs (6.800 unidades, com crescimento anual de 50%), a empresa obteve

em 2007 uma receita líquida de R$ 1,5 bilhão, 3,9% superior ao ano anterior. O destaque fi cou

por conta do início de operação da nova fábrica de microcomputadores, automações e cofres

em Jundiaí, no Estado de São Paulo.

Também a área petroquímica manteve um forte ritmo de atividades, o que permitiu à Elekeiroz

elevar em 11% suas entregas, num total de 520 mil toneladas de produtos químicos. O faturamento

bruto atingiu R$ 1,1 bilhão, e a receita líquida, R$ 871 milhões, representando um crescimento de

21%. Tal performance foi alcançada a despeito de o petróleo ter alcançado a cotação recorde de

US$ 100 o barril e de os preços da nafta petroquímica terem se elevado fortemente.

O lucro obtido pelo Banco Itaú Holding Financeira, de R$ 8,5 bilhões, é a maior marca em toda a

história do sistema fi nanceiro brasileiro. Representou crescimento de 97% no ano, considerado

o resultado extraordinário pela venda de participações societárias na Serasa, na Redecard, na

Bolsa de Mercadorias & Futuros e na Bolsa de Valores de São Paulo. Excluindo essas operações

extraordinárias, o lucro líquido teria sido de R$ 7,2 bilhões, o que representa nível de rentabilidade

destacado. Os números de 2007 retrataram um banco extremamente bem capitalizado, com

os melhores índices de efi ciência do setor e cujo número de agências está em franca expansão,

chegando a 2.583 em todo o Brasil e 181 no exterior. As expectativas para 2008 são animadoras.

Estima-se que o crédito para pessoas físicas e jurídicas continuará se expandindo, a taxas de 30%

e 25% respectivamente, assim como a receita com prestação de serviços (8%). A efi ciência do

banco deve se manter, e os índices de inadimplência deverão ser semelhantes aos de 2007.

Marcas como essas fi zeram com que a Itaúsa fosse selecionada pela quarta vez para

compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, além de ter sido reconhecida por diversas

instituições do Brasil e do mundo em 2007. Os prêmios e as conquistas que recebemos são

fruto do trabalho dos milhares de pessoas que se aplicam no atendimento aos clientes com

competência e determinação, apoiadas por uma estrutura de negócios moderna e uma

estratégia empresarial consistente. Os reconhecimentos confi rmam que estamos no rumo

certo, em busca da criação de valor com sustentabilidade.

Aos nossos acionistas, fornecedores e clientes, mais uma vez agradeço o apoio e a confi ança

que nos permitem evoluir ano a ano.


8

15.000

Solidez e empreendedorismo


Mercado de Capitais, Desempenho

das Ações e Dividendos


Reconhecimentos

Do primeiro banco de investimentos criado no

País, em 1965, a um dos maiores conglomerados

brasileiros, hoje, a trajetória de um grupo de

empresas líderes nos campos financeiro e industrial

Mais de 15 mil dias, 42 anos de história


A Itaúsa foi constituída para centralizar as decisões fi nanceiras e estratégicas de um conjunto

de empresas, propiciando-lhes melhores condições de expansão. Atualmente, ocupa a

segunda colocação entre os grupos privados brasileiros por volume de receitas. Operando nas

áreas fi nanceira e industrial, a Itaúsa mantém ainda relevantes instituições de caráter social.

A história do Grupo começou com o primeiro banco de investimento a se constituir no País.

Denominado Banco Federal Itaú de Investimentos S.A., foi criado em 6 de maio de 1965,

logo após essa área de atividade ter sido institucionalizada pelo Banco Central do Brasil.

Surgiu como sociedade anônima de capital aberto, com o objetivo de realizar operações

de participação ou de fi nanciamento, a prazo médio e longo, para suprimento de capital

fi xo ou de movimento, mediante aplicação de recursos próprios, assim como angariação,

intermediação e aplicação de recursos de terceiros e outras atividades que viessem a ser

permitidas pelas autoridades monetárias.

Em novembro de 1970, teve sua denominação alterada para Banco Itaú de Investimento S.A.

e, a partir de maio de 1973, passou a denominar-se Banco Itaú Português de Investimento

S.A. Expandiu sua atuação na área específi ca de bancos de investimento, acumulando

simultaneamente vultosa carteira de ações, tornando-se acionista signifi cativo de várias

instituições fi nanceiras do Itaú. Com o desenvolvimento dessas instituições, tornou-se

complexo para o Banco Itaú Português de Investimento S.A. manter a bipolaridade de sua

atuação, como holding do conglomerado e como banco de investimento.

Dessa forma, reformulando seus objetivos, deixou de ser um banco de investimento para

se tornar a empresa líder das Instituições Financeiras Itaú, uma holding liderando um

conglomerado, à época, de mais de 50 sociedades. Na Assembléia Geral de 9 de dezembro de

1974, foi aprovada a alteração da denominação para Investimentos Itaú S.A. e do objeto social,

que passou a ser o de apoiar as empresas privadas nacionais de cujo capital participava.

Em Assembléia Geral de 30 de abril de 1991, foi alterada a denominação social para Itaúsa –

Investimentos Itaú S.A. O nome Itaúsa – Investimentos Itaú foi adotado a partir de 1991,

incorporando assim, defi nitivamente, a sigla “Itaúsa” que o mercado consagrou.

Atualmente, a Itaúsa está entre os maiores conglomerados do mundo. Ocupa a 288ª

colocação na lista publicada em julho de 2007 pela revista Fortune, 127 posições acima da

que detinha no ranking do ano anterior. No Brasil, é o segundo grupo privado pelo volume

de suas receitas.

As principais empresas controladas pela Itaúsa se destacam nos diversos setores de negócios a

que se dedicam: Banco Itaú Holding Financeira e suas controladas Banco Itaú e Banco Itaú BBA, no

segmento fi nanceiro, e Duratex, Itautec e Elekeiroz, líderes de seus respectivos ramos industriais.


10

Como holding pura de capital aberto, a Itaúsa concentra todas as decisões fi nanceiras e

estratégicas, de forma que as empresas do Grupo tenham as melhores condições para se

aplicar em suas atividades e expandir seus negócios. Assim, as controladas conseguem

alcançar altos níveis de produtividade, capacitando seus colaboradores e desenvolvendo

tecnologia para aprimorar permanentemente os produtos e serviços que oferece ao mercado.

Esse modelo também garante que os princípios que regem a holding sejam integralmente

praticados nas empresas do Grupo. Valorização do capital humano, ética nos negócios e

geração de valor para os acionistas são os valores incontestáveis que norteiam o trabalho dos

mais de 78 mil colaboradores da Itaúsa e suas controladas.

A forma Itaúsa de desenvolver e gerir cada um dos seus negócios se refl ete mais uma vez

nos excelentes resultados obtidos pelo Grupo em 2007. No fi m do exercício, o patrimônio

líquido alcançou R$ 33,9 bilhões e os ativos R$ 300,0 bilhões. O lucro líquido do ano foi de

R$ 8,9 bilhões, com rentabilidade de 28,8% sobre o patrimônio líquido médio.


A marca Itaú tem sua solidez lastreada em mais de seis décadas de atuação no segmento

de serviços fi nanceiros. Uma bem-sucedida estratégia de aquisições e incorporações levou

o Banco Itaú Holding Financeira (Itaú) à atual posição como um dos líderes entre os bancos

privados brasileiros e um dos maiores bancos da América Latina, onde atua também nos

mercados da Argentina, do Chile e do Uruguai. Os investimentos da holding na Europa

estão concentrados na Itaúsa Europa Investimentos, que atua em países daquele continente

desde os anos 1990.

Integrante da área industrial, a Itautec – Itaú Tecnologia S.A. nasceu em 1979, a partir da

necessidade que o Banco Itaú tinha de desenvolver tecnologia especifi camente para as suas

agências. Graças a essa iniciativa, o Itaú pôde implantar sua rede de auto-atendimento com

equipamentos e softwares desenvolvidos e fabricados pela Itautec a partir da década de 80.


12

Hoje, a Itautec fornece uma linha completa de produtos para os mercados corporativo e

doméstico: microcomputadores, servidores, storage (armazenamento de dados), automações

bancária e comercial, auto-atendimento e serviços de assistência técnica, infra-estrutura,

instalações e outsourcing (gerenciamento de serviços de tecnologia da informação). Seus

mais de cinco mil funcionários se distribuem entre a fábrica em Jundiaí/SP, os escritórios

administrativos na capital paulista, mais 34 unidades e sete laboratórios de suporte no

território nacional, além de subsidiárias em diversos países. A Itautec participa com 6% do

mercado formal de computadores pessoais e notebooks no Brasil e é a empresa nacional de

tecnologia de informação com maior presença no exterior.

A Duratex S.A. Indústria e Comércio surgiu em 1951, por iniciativa dos empresários Eudoro

Villela, Nivaldo Coimbra de Ulhoa Cintra e Alfredo Egydio de Souza Aranha. Sua primeira

unidade industrial passou a fabricar chapas de fi bra de madeira três anos depois, com

tecnologia sueca. Em 1972, a empresa incorporou a Deca, indústria fundada em 1947,

transformando-a em sua divisão responsável pela produção de metais sanitários, louças

sanitárias e acessórios das marcas Deca e Hydra. Com oito fábricas e presença na Argentina,

nos Estados Unidos e na Europa, a Duratex é líder no mercado brasileiro na produção de

painéis de madeira reconstituída e no segmento de metais sanitários, além de possuir

posição destacada em louças sanitárias.

A Elekeiroz tem sua origem no fi nal do século XIX, com a fundação de um pequeno

laboratório farmacêutico denominado Queiroz Moura & Cia. Em 1912, a empresa passou a se

chamar L. Queiroz, em referência ao nome de um de seus fundadores. A transformação desse

empreendimento em uma indústria química relevante no cenário brasileiro foi um processo

contínuo e consistente. A Elekeiroz foi pioneira na produção de diversos produtos químicos

no País, como anidrido ftálico, bissulfeto de carbono, octanol e butanol a partir do álcool de

cana e ácido 2-etil hexanóico, entre outros. Em 2002, a empresa assumiu o controle acionário

da ex-Ciquine Cia. Petroquímica, localizada no pólo petroquímico de Camaçari/BA.

Essa operação garantiu maior competitividade ao atual conglomerado químico,

antecipando-se ao rápido e irreversível movimento de globalização hoje em curso.


ArgentinaBanco ItaúBanco Itaú BBADuratexDecaItautec

UruguaiBanco ItaúBanco Itaú BBA

CaymanItaú Bank

Estados UnidosBanco ItaúBanco Itaú BBADuratexDecaItaú SecuritiesItautec

NassauBanco Itaú BBA

VenezuelaItautec

EspanhaItautec

LuxemburgoBanco Itaú EuropaLuxembourg

InglaterraBanco Itaú Europa

Alemanha Banco Itaú Europa

BélgicaDuratexDeca

PortugalItaúsa Europa InvestimentosBanco Itaú EuropaBPIItautec

ChileBanco ItaúItautec

EquadorItautec

MéxicoItautec

Atuação no Exterior

14

ChinaBanco Itaú BBAItaú Securities

JapãoBanco Itaú

R$ Milhões

31/12/2006 31/12/2007

Investimentos Permanentes no Exterior 8.961 10.222

Saldo Líquido* (12.743) (16.387)

Posição Cambial Líquida (3.781) 6.165

(*) Dos demais ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, inclusive derivativos.


O interesse dos investidores pela ações da Itaúsa é crescente, como atesta o volume de

negócios em 2007.

A valorização média anual em dólar das ações preferenciais da Itaúsa foi de 47,2% no ano

(índice calculado considerando o reinvestimento de dividendos). No mesmo período, o

Ibovespa registrou variação de 73,4%. Se tomarmos o período de dez anos, a evolução anual

foi de 33,2% contra 14,7% do Ibovespa. Ao fi nal do exercício, o valor de mercado da Itaúsa

alcançou R$ 49,5, bilhões, com base na cotação média das ações em dezembro de 2007, com

evolução de 38,5% no ano.

Os acionistas contam com acesso abrangente e rápido às informações da Itaúsa, por meio

do site de relação com investidores (www.itausa.com.br), de teleconferências, além de

apresentação anual a analistas da Apimec, para divulgação de resultados.


Performance do papel Itaúsa (PN)

Liquidez da Ação

2002 2003 2004 2005 2006

49.733 48.69664.042

97.831

164.896

2007

495.122

2002 2003 2004 2005 2006

1.698 1.7982.524

6.018

7.994

2007

16.895

Quantidade de Negócios Volume de Negócios

R$ Milhões

CAGR Anual:

58,3%

CAGR Anual:

58,3%

16

235362

492

807915

658117

159

100

300250**

100

Desconto no preço da Itaúsa

R$ Milhões

Valor de Mercado

31/12/2007 28/12/2006 29/12/2005

Itaú Holding 48.801 41.367 30.090

Duratex 2.327 1.753 832

Itautec 639 558 488

Elekeiroz 714 960 808

BPI 797 910 536

Outros Investimentos 1.180 1.006 1.034

Total (soma das partes) 54.457 46.554 33.788

Itaúsa – Valor de Mercado 41.465 34.834 23.503

Desconto (%) -23,9% -25,2% -30,4%

2002 2003 2004 2005 2006 2007

Crescimento dos Dividendos/JCP Pagos(*)

Comparativo com Aumentos de Capital

R$ Milhões

Principais Indicadores Financeiros da Itaúsa por Ação

2007 2006 Evolução %

Resultados por lote de mil ações – em R$

Lucro Líquido da Controladora 1.131,03 1.411,50 (19,9)

Lucro Líquido Recorrente da Controladora 1.038,47 1.063,38 (2,3)

Lucro Líquido Recorrente da Controladora

(sem considerar a bonifi cação de ações) 1.141,24 1.063,38 7,3

Valor Patrimonial da Controladora 4.445,26 4.041,09 10,0

Preço da Ação ON (1) 16.504,71 12.572,86 31,3

Preço da Ação PN (1) 12.493,33 10.406,32 20,1

Capitalização de Mercado (2) – em R$ milhões 49.450 35.692 38,5

(1) Com base na cotação média do mês de dezembro de cada ano.(2) Calculado com base na cotação média das ações em dezembro de cada ano.

352

521592

1.1071.165

758

Aumento de Capital

Dividendos Pagos Líquidos de Aumento de Capital

13,4%

CAGR: 31,2%

(*) Líquidos de IRRF.(**) Será proposta à Assembléia Geral dos Acionistas de abril/2008

chamada de capital no montante aproximado de R$ 250 milhões.


Desconto Itaúsa

A Itaúsa é uma holding de capital aberto que controla empresas do segmento fi nanceiro

e industrial. Assim como a Itaúsa, também são companhias abertas listadas em Bolsas de

Valores as principais empresas do Grupo: Banco Itaú Holding Financeira, Itaúsa Europa

Investimentos, Duratex, Itautec e Elekeiroz.

Em função de características inerentes ao mercado, a soma do valor dessas empresas é maior

do que o valor das ações da própria holding. Isso signifi ca que, ao adquirir papéis da Itaúsa, os

investidores são benefi ciados com essa diferença, conhecida como “desconto Itaúsa”.


18

dez/2002 jun/2003 dez/2003 jun/2004 dez/2004

47,8%

42,4%40,0%

36,2%

40,7%

jun/2005

Histórico do desconto Itaúsa

dez/2005 jun/2006 dez/2006 jun/2007

38,9%

30,4%26,3% 25,2%

19,7%

dez/2007

23,9%

Itaúsa (1) Itaúsa (2) Ibovespa

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

1.753

967

395

Crise naRússia

Desvalorizaçãodo Real

Crise naArgentina

Ataqueao WTC

PeríodoEleitoralBrasileiro

ElevaçãoFED Rates

Valorização das Ações Preferenciais

Evolução de US$ 100 investidos em 31/12/1997 até 31/12/2007

• 3ª Reunião com Analistas

• Recompra de Ações

• Governança Corporativa

– Euromoney

• Selecionada para o DJSI (2003) • 4ª e 5ª Reuniões com Analistas

• Selecionada pela 2ª vez

para o DJSI (2004)• 6ª e 7ª Reuniões com Analistas

• Selecionada pela 3ª e 4ª vez

para o DJSI (2006 e 2007)

(1) Com Reinvestimento de Dividendos.(2) Sem Reinvestimento de Dividendos.

Valorização Média Anual em Dólar

Itaúsa (1) Itaúsa (2) Ibovespa

10 anos 33,16% 25,47% 14,72%

5 anos 77,31% 69,38% 62,44%

1 ano 47,21% 43,25% 73,39%


Governança Corporativa

Do Banco Itaú, a Itaúsa herdou o nome (“pedra preta”, em tupi-guarani) e a maneira de

realizar negócios. Características como valorização do capital humano, controle dos

processos, investimento em tecnologia, crescimento estruturado, geração de valor e busca

por resultados e relacionamentos de longo prazo permeiam todas as decisões da holding

e de suas empresas controladas. Os valores e princípios – transparência, responsabilidade,

ética, confi abilidade – compartilhados pelos fundadores que moldaram a moderna estrutura

bancária estão sempre presentes nas ações do Grupo.

Isso porque a Itaúsa aprofunda a visão Itaú de desenvolver e gerir os negócios, garantindo

o crescimento contínuo e sustentável das diversas operações sob seu comando. É essa

visão que dá unidade às ações de um grupo com interesses diversifi cados, mas sempre

na liderança de suas respectivas áreas de atuação, graças à busca permanente da

competitividade e melhoria de seus produtos e serviços.

Pelo seu compromisso histórico e por sua crença no valor da transparência, a Itaúsa adota uma

série de práticas para o aprimoramento da governança corporativa. Tanto a holding como as

principais empresas sob seu controle são companhias abertas listadas em Bolsas de Valores.

O respeito aos investidores e ao seu direito de receber informações qualifi cadas e oportunas

sobre a gestão é demonstração de compromisso e coerência. A Itaúsa vem realizando

reuniões para aprofundar o diálogo com analistas de mercado por sete anos consecutivos; sua

controlada Itaú Holding faz o mesmo há 12 anos e a Duratex há expressivos 21 anos.

Grande parte dos bons resultados gerados no ano decorre das efi cientes práticas de

governança corporativa adotadas pelas empresas do Grupo.


Filosofi a Operacional

• Gestão de todos os investimentos.

• Centralização das decisões fi nanceiras

das empresas.

• Autonomia de operação das empresas.

• Diversidade de atuação, com foco

defi nido de negócios.

Diretrizes Básicas

• Valorização do ser humano.

• Ética, responsabilidade social e

transparência nos negócios.

• Vocação para expansão com base na

tecnologia de gestão e forte base de

capital próprio.

• Criação de valor para os acionistas de

forma contínua e sustentável.

• Trabalho em equipe.

• Formação e desenvolvimento interno

de pessoas para ocupar postos de

liderança nas empresas.

20

O Itaú concretizou uma série de medidas para ampliar ainda mais as condições de

governança da empresa. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2007,

tornou-se o primeiro banco brasileiro a adotar integralmente o padrão International Financial

Reporting Standards (IFRS), norma de contabilidade que padroniza a prestação de contas de

mais de cem companhias em todo o mundo.

Com forte presença no exterior, o Itaú e suas controladas são uma importante fonte de

informações sobre as oportunidades de investimento no Brasil. Em maio, a Itaú Corretora e o

Itaú BBA realizaram em Nova York a 2nd Annual Brazil Conference, com a participação de 41

empresas e 259 investidores estrangeiros.

As três empresas da área industrial também realizaram ações importantes para a perenidade

de seus negócios e o desenvolvimento da sociedade. Exemplos disso são a criação do

Comitê de Sustentabilidade Ambiental, Social e Cultural e o estabelecimento de Política

Ambiental para Duratex, Itautec e Elekeiroz.


A Duratex estabeleceu sua Política de Negociação de Valores Mobiliários, cujas diretrizes e

procedimentos devem ser observados pela empresa e seus colaboradores. Reforçada e agora

monitorada por um comitê recém-criado, a política é mais um passo no sentido de garantir

negociações sempre transparentes e a ampla divulgação de informações para os acionistas e

demais setores que lidam com os títulos emitidos pela empresa ou referenciados a ela.

No mesmo sentido, a Duratex aderiu de imediato ao Manual Abrasca de Controle e Divulgação

de Informações Relevantes, lançado em julho pela Associação Brasileira das Companhias Abertas.

Única empresa do Grupo com 100% de ações ordinárias, que dão direito a voto a todos os

acionistas, a Itautec também pratica uma política agressiva de distribuição de dividendos.

Em média, 33% do lucro líquido foi distribuído aos acionistas nos últimos cinco anos.

O grande destaque em 2007 foi o investimento realizado na nova fábrica em Jundiaí/SP,

que ampliou consideravelmente a produção de itens de grande valor agregado, como os


Governança Corporativa – Avanços na Disseminação da Cultura

2002 2003 2004

Itaúsa

• 1ª Teleconferência com analistas.

Itaú/Itaúsa

• Política de Negociação.

Itaú/Itaúsa/Duratex/

Elekeiroz/Itautec

• Tag Along;

• Política de Divulgação.

Itaú

• Listagem na NYSE do ADR Nível II;

• Status de Financial Holding Company;

• Melhor Governança

Corporativa da América Latina;

• Selo Animec Companhias

Abertas;

• Membro do Dow Jones

Sustainability Index (DJSI).

Itautec

• Criação da área de RI.

Itaúsa

• Selo Animec Companhias Abertas.

Itaú/Itaúsa

• Melhor Governança Corporativa

em Mercados Emergentes;

• Membro do DJSI.

Itaú

• Programa de Recompra de

Ações com prazo de um ano;

• Publicação do Regimento

Interno do Conselho Fiscal;

• Melhor Profi ssional de RI.

Itaú/Itaúsa

• Membro do DJSI.

Itaú

• Adesão aos Princípios

do Equador;

• Comitê de Auditoria;

• Criação das Regras Operacionais

para a Tesouraria;

• Criação do Programa de

Reinvestimento de Dividendos.

Duratex

• Extinção das Partes

Benefi ciárias e defi nição de

uma política de distribuição

mínima de dividendos

equivalente a 30% do lucro

líquido ajustado.

22

2005 2006 2007

Itaúsa

• Elevação de 30% nos

pagamentos trimestrais de JCP.

Itaúsa/Itaú

• Integrantes do Índice de

Sustentabilidade Empresarial da

Bovespa (ISE).

Itaú

• Criação do Comitê de

Remuneração;

• Comitês de Negociação

e Divulgação tornam-se

estatutários;

• Novo Código de Ética

Corporativo;

• IR Magazine Brazil Awards;

• Prêmio Apimec: Melhor

Companhia Aberta;

• Membro do DJSI.

Duratex

• Adesão ao Nível I da Bovespa;

• Menção honrosa no prêmio

da IR Magazine como melhor

Evolução em Relações com

Investidores.

Itaúsa

• Revista Fortune: Itaúsa aparece

no ranking dos 500 maiores

conglomerados do mundo

na 415ª posição.

Itaúsa/Itaú

• Integrantes do ISE.

Itaú

• Criação do Comitê de

Nomeação e Remuneração

e unifi cação dos Comitês de

Divulgação e Negociação;

• Cumprimento dos dispositivos

da seção 404 da Sarbanes-

Oxley (SOx) com um ano de

antecedência;

• Criação do Comitê Executivo

de Responsabilidade

Socioambiental;

• IR Magazine Brazil Awards;

• Adesão à 2ª versão dos

Princípios do Equador;

• Membro do DJSI.

Duratex

• Oferta primária e secundária

de ações que permitiu o

aumento do free fl oat das ações;

• Aumento do Capital Social:

Bonifi cação de 100%.

Itaúsa• Revista Fortune: Itaúsa sobe

no ranking dos 500 maiores conglomerados do mundo para a 288ª posição.

Itaúsa/Itaú• Membros do DJSI.

Itaú• Integrante do ISE.• Rating AAA+ de governança

corporativa da Management & Excellence.

Itaú/Duratex• Adesão ao Manual de Controle

e Divulgação de Informações Relevantes da Abrasca.

Duratex, Elekeiroz e Itautec• Criação do Comitê de

Sustentabilidade Social, Ambiental e Cultural.

Duratex• Reformulação da política ambiental;• Reformulação do Código de Ética e

Conduta;• Criação do Comitê de Negociação;• Política de Negociação;• Dividendo extraordinário.

Itautec• ISO 14001: certifi cação da nova

fábrica em Jundiaí.

Elekeiroz• ISO 9001: 2000 válida para todos os

produtos da empresa.

microcomputadores (de mesa e notebooks) e caixas eletrônicos (ATMs). A unidade já opera

com a certifi cação conforme a norma ISO 14001.

A Elekeiroz tem a sustentabilidade como prática fundamental em seus negócios. Para tanto,

sua gestão no dia-a-dia está orientada por cinco princípios básicos: performance diferenciada

no setor; foco em resultados; satisfação dos clientes; valorização dos colaboradores e

preservação do meio ambiente. Em síntese, busca a geração de valor para os acionistas

e para a sociedade, de forma igualmente sustentável, como bem atesta sua Política da

Qualidade, amplamente divulgada interna e externamente. A empresa é signatária do

Programa de Atuação Responsável, administrado no Brasil pela Abiquim (Associação Brasileira

da Indústria Química). De forma coerente com esses princípios e iniciativas, toda a linha de

produtos da empresa é certifi cada pela ISO 9001: 2000.


Gestão de Riscos

Para o Itaú, a gestão de riscos é um instrumento essencial para otimizar o uso do capital e

selecionar as melhores oportunidades de negócios de forma a obter, para seus acionistas,

a melhor relação entre risco e retorno. Antecipando-se às determinações do Novo Acordo

de Capital da Basiléia (Basiléia II), o Itaú desenvolveu um efi ciente ambiente de controle para

monitoramento e diminuição de riscos.

Foi criada uma estrutura específi ca para atender à Basiléia II, formada por comitês com a

participação de todas as áreas envolvidas com a adequação dos controles de risco aos

padrões exigidos. As principais categorias de risco inerentes ao negócio bancário são: risco

de mercado, de crédito, de liquidez, operacional e de subscrição.

• Risco de Mercado

Envolve a variação no valor dos ativos e passivos por causa de mudanças nos preços e taxas

de mercado. Os mecanismos para gerenciamento dos riscos de mercado são: cálculo do

Valor em Risco Estatístico (VaR, do inglês Value at Risk); cálculo de Perdas em Cenário de

Estresse; Perda Máxima; Análise de Gaps; Análise de Sensibilidade; Análise de Resultados;

Alocação de Capital; e Alerta de Stop Loss.

• Risco de Crédito

Representa a medida de incerteza relacionada ao recebimento de um valor compromissado.

O Itaú Holding emprega modelos estatísticos na determinação do capital econômico

alocado do portfólio para cobertura do risco de crédito.

• Risco de Liquidez

Ocorre quando as reservas e disponibilidades de uma instituição não são sufi cientes para

honrar suas obrigações. O Itaú Holding conta com estrutura dedicada ao monitoramento

e à análise da liquidez do conglomerado, por meio de modelos de projeções estatísticas e

econômico-fi nanceiras das variáveis de ativos e passivos que afetam o fl uxo de caixa e o nível

de reserva em moeda local ou estrangeira.

• Risco Operacional

Representa a possibilidade de perda resultante de eventos externos ou de processos internos,

devido a pessoas, processos, problemas contratuais ou documentais, sistemas inadequados

ou falhos. Em linha com os princípios da Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário

Nacional, o Itaú Holding defi niu uma política de gerenciamento do risco operacional

aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior. A estrutura formalizada na política

prevê procedimentos para identifi cação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e


24

comunicações relacionadas ao risco operacional. Além dessa estrutura, o Banco Itaú Holding

Financeira utiliza o modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios.

• Risco de Subscrição

Conforme defi nido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), é “o risco oriundo

de uma situação econômica adversa que contraria tanto as expectativas da sociedade

seguradora no momento da elaboração de sua política de subscrição quanto às incertezas

existentes na estimação das provisões”. A Susep lançou em dezembro de 2006 as Resoluções

de nos 155 a 158 (modifi cadas pela Resolução nº 178 e pela Circular nº 355), alterando as

regras de alocação de capital provenientes do risco de subscrição para os diversos ramos

de seguros. O Banco Itaú, antecipando-se a essas medidas, utiliza modelos para a gestão da

atividade de seguros desde 2006.


• Indicadores de Risco de Mercado

A tabela a seguir consolida o VaR do Itaú Holding, abrangendo as carteiras do Itaú BBA, Banco

Itaú Europa, Banco Itaú Buen Ayre, Banco Itaú Chile e da carteira estrutural do Itaú. As carteiras

do Itaú e do Itaú BBA são observadas conjuntamente, segregadas por fator de risco. A partir do

terceiro trimestre de 2007, os mercados doméstico e internacional experimentaram signifi cativo

incremento de volatilidade. A crise envolvendo os créditos subprime norte-americanos teve

seu ápice em agosto, com destaque para os comportamentos das curvas de juros local e

internacional, e continuou infl uenciando os mercados até o fi m do ano. Nesse período, o Itaú

Holding manteve sua política de operar dentro de limites relativamente baixos. O incremento

nos valores do risco observado em 2007 não teve origem em exposições a clientes subprime,

mas sim nas oscilações dos fatores de risco de mercado associados à crise e que fazem parte

dos riscos normais decorrentes do negócio. Pode-se observar que a diversifi cação dos riscos das

unidades de negócios é signifi cativa, permitindo ao conglomerado manter uma exposição total,

ao risco de mercado, muito reduzida quando comparada ao seu capital.


31/12/2007 31/12/2006

Prefi xado 97,1 58,4

TR 7,6 3,8

Índices de Infl ação 10,0 6,0

Cupom Cambial 14,3 9,5

Variação Cambial – Dólar 6,7 7,4

Títulos Privados e Soberanos no Exterior 12,1 14,0

Renda Variável 16,4 11,8

Juros Externos 4,1 14,4

Commodities 0,4 1,1

Variação Cambial – Outras Moedas 1,0 2,1

Outros 0,9 0,8

Banco Itaú Europa 1,5 0,8

Banco Itaú Buen Ayre 1,6 0,3

Banco Itaú Chile 1,2 -

Efeito de Diversifi cação (56,6) (37,9)

VaR Global Total 118,2 92,5

VaR Máximo 312,3 111,1

VaR Médio 117,3 58,4

VaR Mínimo 48,8 28,9

(*) Não considera o portfólio da Mesa Carteira Própria.

VaR do Banco Itaú Holding FinanceiraR$ Milhões

Itaú(*)

+

Itaú BBA

26

Na área industrial da Itaúsa, representantes da Itautec, Duratex e Elekeiroz reúnem-se

no Comitê de Riscos e Ética, órgão que amplia as condições de análise e prevê ações que

podem ser adotadas de forma conjunta pelas empresas para reduzir eventuais impactos

sobre os resultados operacionais, econômicos e fi nanceiros.

A par das medidas de caráter coletivo, cada unidade industrial utiliza diversos recursos para

prevenir conseqüências adversas sobre seus negócios.

A Duratex realiza diversos procedimentos para reduzir a vulnerabilidade de suas operações e

resultados, como:

• Decisão estratégica de explorar segmentos de maior valor agregado e rentabilidade superior,

especialmente com o lançamento de linhas para os segmentos de alto padrão de consumo.

• Ampliação da venda ao exterior de produtos de maior valor agregado, reduzindo a

dependência do mercado interno e exposição cambial.

• Adoção de ações de fortalecimento do relacionamento com formadores de opinião e

consumidores, com a realização de treinamento técnico para arquitetos, decoradores,

balconistas, marceneiros e instaladores hidráulicos, dentre outros públicos.

• Venda pulverizada para mais de 12 mil clientes em todo o País, o que reduz o risco de crédito.

• Manutenção de seguro de suas unidades, com rígido controle de todas as operações.

• Minimização dos riscos do suprimento de matéria-prima. A Duratex mantém uma base

diversifi cada de fornecedores e, no caso estratégico do fornecimento de madeira, conta com

a auto-sufi ciência fl orestal, assegurada por um programa de refl orestamento auto-sustentável.

• Investimentos em tecnologia, especialmente voltados para a automação da produção,

permitindo melhoria de produtividade e redução de custos.

• Administração da variação do câmbio por meio da contratação de operações de hedge.

• Baixo grau de endividamento, reduzindo sua exposição aos juros praticados.

• Provisionamento de contingências judiciais, baseado em análise periódica das demandas.

• Rigoroso respeito às legislações aplicáveis.


Na Itautec, destacam-se:

• Manutenção de uma base de clientes pulverizada.

• Calendário de licitações previstas, para identifi car oportunidades de negócio.

• Investimento para atender às exigências ambientais formuladas por clientes estrangeiros.

• Grande capilaridade para atendimento e prospecção.

• Atualização tecnológica, por meio de convênios com instituições de ensino e pesquisa.

• Análise periódica de cenários e seleção rigorosa de fornecedores, para evitar interrupção na

entrega de matérias-primas. Em alguns casos, como no de placas para computadores, busca

a auto-sufi ciência.

• Monitoramento constante de seus estoques para evitar a obsolescência.

• Aplicações fi nanceiras exclusivamente com instituições de primeira linha.

• Análise das empresas para concessão de crédito, conforme as diretrizes do Comitê de

Riscos e Ética.

• Operações de hedge para proteção contra oscilações cambiais.

• Seguro dos principais ativos, além de amplo programa de manutenção preventiva

das instalações.

A Elekeiroz gerencia diversas variáveis para minimizar os riscos, tais como:

• Elevadas participações nos mercados de atuação e vendas destinadas a clientes em diversos

e importantes setores da economia.

• Qualidade dos produtos reconhecida nacional e internacionalmente.

• Colaboradores motivados e existência de processo sistemático de treinamento e renovação

de profi ssionais.

• O site de Camaçari/BA está integrado ao Pólo Petroquímico, e o site de Várzea Paulista/SP

está localizado próximo ao maior mercado consumidor da América Latina

• Tecnologias atuais dominadas, não havendo necessidade de aquisições para as expansões

programadas nas atuais linhas de produção.

• Mix adequado de vendas internas e externas, o que reduz a dependência da empresa a

ambos os mercados.

• Baixo grau de endividamento, que, somado à elevada geração de caixa, diminui o risco

de altas despesas de juros. A política conservadora e rigorosa na gestão do caixa e das

aplicações fi nanceiras evita a necessidade de outros instrumentos de proteção.

• Provisionamento de contingências judiciais, com base na análise periódica das demandas.

• Independência energética, com geração própria de 80% das necessidades de energia

elétrica no site de Várzea Paulista.

• Análise das empresas para concessão de crédito, de acordo com o Comitê de Riscos e Ética.

• Seguro dos principais ativos e amplo programa de manutenção preventiva das instalações.


28

Gestão de Custos

Para o Itaú, a gestão de seus custos tem sido uma importante ferramenta para a obtenção de

resultados sustentáveis.

Entre os acontecimentos que trouxeram considerável impacto para as despesas não

decorrentes de juros em 2007, destacam-se a consolidação da integração de aquisições

realizadas em 2006, como a do BankBoston, e a expansão na América Latina com a

efetivação de aquisições no Chile e no Uruguai. Também se enquadram nesse caso a

aquisição de carteira de clientes private no exterior, a alienação de participações acionárias

(principalmente na Serasa e Redecard) e os avanços conquistados pela categoria dos

bancários expressos na Convenção Coletiva do Trabalho.

Para fazer frente ao dinamismo dos negócios e aprimorar os índices de efi ciência, foram

realizadas ações no sentido de:

• Manter o controle rígido das despesas, no sentido de torná-las mais efi cientes e racionais.

• Aprofundar o comprometimento das equipes em cumprir suas metas, respeitando a

previsão orçamentária.

• Garantir a sinergia tanto nos processos de aquisições como nos processos internos.

• Disseminar a cultura de melhoria contínua, proporcionando ganhos de produtividade no

desenvolvimento de novos produtos e na gestão dos já existentes.

Na área industrial, a gestão de custos é tida como fundamental num ambiente cada vez mais

competitivo. Dessa forma, destacam-se na Duratex:

• Utilização de softwares de gestão industrial.

• Implantação de novo sistema informático (SAP) que permitirá melhor gestão de dados e

redução de custos.

• Racionalização do consumo de insumos via reengenharia de produtos e processos.

• Investimentos em Áreas de Recuperação de Materiais – ARM, permitindo a reciclagem de

efl uentes para reúso em processos industriais e manutenção de plantas.

• Investimentos na expansão industrial com ganhos de escala.

• Manutenção do modelo de suprimento de madeira proveniente de fl orestas a uma distância

média das plantas inferior à da concorrência, o que se traduz em menores custos de logística.

• Remuneração variável baseada em métricas que incentivam medidas de redução de custos.

• Programas de treinamento e manutenção preventiva, proporcionando melhoria contínua

nos processos.


Na área industrial, a Itautec adotou as seguintes medidas no sentido de reduzir seus custos

operacionais:

• Investimentos constantes na modernização de sua linha de produção.

• Criação de módulos de produtos e serviços, permitindo ao cliente escolher a solução mais

adequada para sua necessidade.

• Formalização de parcerias com fornecedores.

• Envolvimento de todas as áreas ao participar de licitações.

• Prioridade de investimento para os produtos de maior valor agregado.

Na Elekeiroz, todas as ações e investimentos consideram permanentemente a redução de

custos operacionais, por meio de:

• Aumento da produtividade.

• Melhoria do controle das operações industriais.

• Eliminação de “gargalos” nas capacidades instaladas.

• Substituição e modernização de equipamentos.

• Foco nos negócios de maior agregação de valor e retorno. De acordo com essa diretriz,

em 2007 foi realizada a venda das instalações remanescentes do complexo industrial

de Taubaté, alienado em 2006, e encerrada a produção do bissulfeto de carbono, cujas

instalações foram alugadas para uma empresa argentina.


30

Ativos intangíveis

O valor de uma empresa também pode ser percebido pela força e reputação de sua marca,

bem como por sua capacidade de reter e desenvolver conhecimento.

Na última década, o valor de mercado da marca Itaú cresceu 22,4% ao ano em média, refl exo

dos conceitos de solidez e modernidade atribuídos pelos clientes e demais públicos com

que se relaciona. Em 2007, a marca alcançou o valor de R$ 8,1 bilhões, estimado pela empresa

especializada Interbrand, que leva em conta fatores como performance, relação com o mercado

e capacidade de atuar em cenários altamente competitivos. A avaliação dessa consultoria

internacional vem classifi cando o Itaú como a mais valiosa marca brasileira desde 2002.

O capital intelectual é outro atributo intangível importante destacado do Itaú, reconhecido no

mercado por sua postura de investir e estimular a formação ética e profi ssional de seus funcionários.

Além disso, o Grupo tradicionalmente consegue assimilar com sucesso as culturas e tecnologias

trazidas pelas empresas que incorporou ao longo de sua história. Um bom exemplo foi o bem-

sucedido processo de integração das equipes do BankBoston, realizado no primeiro semestre do ano.

Outra característica histórica do Itaú é o consistente e signifi cativo investimento em

tecnologia. Em 2007, os recursos investidos em informática totalizaram cerca de R$ 2 bilhões,

com o emprego de 5,1 milhões de horas para o aperfeiçoamento dos sistemas próprios

existentes e, principalmente, para o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

A imagem corporativa da Duratex é reforçada por uma base fundamentada em: marcas que

são referenciais de mercado, como Deca, Hydra e Durafl oor, devido à qualidade superior,

design atual e qualidade de atendimento pós-venda, que contribuem para a fi delização dos

consumidores; postura ética e transparente no relacionamento com os diversos públicos;

adoção de práticas modernas de Governança Corporativa que alinham interesses do grupo

controlador com os demais públicos; engajamento social promovendo intenso e recorrente

programa de treinamento voltado ao público interno e externo, que em 2007 atingiu 92

mil profi ssionais; e, fi nalmente, ações pró sustentabilidade ambiental evidenciadas pelas

certifi cações ISO 14001 e FSC, adesão ao Green Building Council Brasil como membro fundador

e à Chicago Climate Exchange e criação de uma área de preservação permanente de 600

hectares, chamada Reserva Ambiental Olavo Egydio Setubal, em homenagem a seu idealizador.

A valorização do design, no caso da Itautec, contribui para estabelecer a imagem de

modernidade de seus produtos e evidencia a preocupação da empresa em oferecer as

melhores soluções de funcionalidade para os clientes.

A Elekeiroz, com 113 anos de existência, certamente é reconhecida pelos diversos públicos

de interesse como uma empresa idônea e confi ável para a realização de negócios.


As empresas controladas pela Itaúsa, tanto do setor fi nanceiro como do industrial, operam

de acordo com sólidos princípios de gestão. Líderes em seus respectivos campos de atuação,

essas empresas têm em comum a adoção das melhores normas de governança corporativa,

processos de produção e controle efi cientes, respeito aos seus clientes e investidores,

atenção com o meio ambiente e com o desenvolvimento da sociedade.

Todos esses princípios e práticas, amplifi cados pelos índices das diversas empresas, são

percebidos pelo mercado e se transformam no reconhecimento de que desfrutam a Itaúsa

e suas controladas. A boa gestão produz os melhores resultados, que trazem prêmios e

distinções concedidos por entidades formadoras de opinião do País e do mundo.

A inclusão da Itaúsa e de sua controlada Banco Itaú Holding Financeira no Índice Dow Jones

de Sustentabilidade é mais uma prova de reconhecimento pela qualidade da gestão e pelo

sucesso da política de responsabilidade social adotada pelas instituições do Grupo.

A Bolsa de Valores de São Paulo também reconheceu os esforços do Itaú na busca da excelência

operacional com base na conduta responsável ao incluí-lo, desde o início, em seu Índice de

Sustentabilidade Empresarial (ISE). Essa foi a terceira vez que o Itaú foi selecionado para compor

a carteira, que vale até novembro de 2008. O ISE reúne 40 ações emitidas por 32 empresas, de

13 setores, comprometidas com o desenvolvimento sustentável de seus negócios.

As empresas do segmento fi nanceiro da Itaúsa desfrutam de excelente avaliação no mercado

internacional. O Banco Itaú e o Banco Itaú BBA tiveram sua classifi cação elevada de C para

B- por parte da agência Moody’s, permanecendo no mais alto nível concedido a bancos

brasileiros. Os ratings do Itaú Holding, do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA foram elevados a

investment grade pela Standard & Poor’s e pela Fitch Ratings, fato que valorizou os títulos

externos emitidos pelos bancos.

Outros reconhecimentos obtidos pelo Itaú em 2007:

• Marca mais valiosa do País, eleita pela quinta vez pela consultoria internacional Interbrand,

no valor de R$ 8,1 bilhões.

• Melhor banco na América Latina e o melhor no Brasil, pela décima vez consecutiva, segundo

a revista Euromoney.

• Maior banco na América Latina, na categoria Patrimônio Líquido, de acordo com a revista

The Banker.

• Avaliado pela terceira vez consecutiva como o banco mais ético e mais sustentável da

América Latina, segundo a revista Latin Finance e consultoria Management & Excellence.

• Melhor empresa nas categorias Banco (terceiro ano consecutivo) e Responsabilidade Social

e Meio Ambiente, conforme a classifi cação “Melhores da Dinheiro”, da revista Dinheiro.

Reconhecimentos

32

• Empresa referência em sustentabilidade no Brasil, eleita pelo Guia Exame de

Sustentabilidade 2007.

• Primeira colocada nas categorias Banco de Varejo e Previdência Privada entre “As Mais

Admiradas do Brasil”, iniciativa da revista Carta Capital e TNS InterScience.

• Prêmios de melhor website de relações com investidores, melhor relatório anual e melhor

teleconferência, pela revista IR Magazine.

• Prêmio Abrasca de melhor relatório anual na categoria companhia aberta, pela Associação

Brasileira das Companhias Abertas.


Entre os prêmios e reconhecimentos recebidos pela Duratex no ano, destacam-se:

• Prêmio de Excelência Empresarial como a melhor empresa do setor de produtos de madeira,

conferido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

• Prêmio “As Melhores da Dinheiro” como a melhor empresa do setor de material de

construção e decoração, conferido pela Revista Dinheiro.

• Prêmio IF Design 2007, que distingue designers e empresas de todo o mundo realizado em

Hannover, na Alemanha. A premiação foi na categoria Equipamentos Residenciais, com a

linha de metal Contemporânea da Deca.

• Prêmio Top XXI Mercado Design, para a válvula Duo Flux, da Hydra.

• Prêmio Inovação Tecnológica 2007 para a Hydra, por parte da revista Anamaco.

• Prêmio Fiesp de Conservação e Reúso da Água, para a Deca, como segunda colocada entre

as médias e grandes empresas, com seu projeto ARM – Área de Recuperação de Materiais.

A Itautec recebeu diversos reconhecimentos em 2007, como:

• Prêmio IF Design Awards, anunciado durante o International Forum Design de Hannover,

na Alemanha. A distinção foi para o teclado operador Klavyt, novo produto da linha de

automação comercial.

• Inclusão no ranking FinTech 100 de 2007, uma iniciativa da revista American Banker e

do instituto Financial Insights, que reúne os mais destacados fornecedores globais de

produtos e serviços para o segmento fi nanceiro. A Itautec aparece na 35ª colocação, tendo

melhorado quatro posições em relação ao ranking de 2006.

• Inclusão no estudo que aponta as empresas mais internacionalizadas do Brasil, elaborado

pela Fundação Dom Cabral e Columbia University. Como a empresa brasileira de tecnologia

de informação que mais investe no exterior, a Itautec surge como 15ª colocada geral no

Ranking das Transnacionais Brasileiras 2007.

• Destaque do ano no segmento de prestadores de serviços de grande porte, para fazer

parte do Anuário Informática Hoje 2007, da Plano Editorial, em parceria com consultores

especializados da Fundação Getulio Vargas.

• Inclusão como uma das marcas mais valiosas do Brasil, conforme a revista Época Negócios.

• Prêmio E-Finance 2007, da revista Executivos Financeiros, na categoria Gestão de ATM.

• Prêmio Top IT, promovido pela revista International Week Brasil, na categoria Fornecedores

de Automação Bancária.

• Melhor fornecedora de automação comercial, premiação oferecida pela Sucesu – Sociedade

de Usuários de Computadores e Equipamentos.

• Finalista do Top 5 do Prêmio Relatório Bancário 2007, nas categorias solução de auto-

atendimento e soluções de acessibilidade.

Reconhecimentos

34


36

4a

A consolidação do futuro




Mais uma vez, a inclusão da Itaúsa no mais

importante índice de sustentabilidade

consolida o reconhecimento internacional

pelo sucesso do Grupo em buscar resultados

com a visão da perenidade

4a vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade


Pela quarta vez consecutiva, a Itaúsa foi incluída na carteira do Índice Dow Jones de

Sustentabilidade (DJSI, na sigla em inglês), que reúne empresas participantes da Bolsa de

Nova York reconhecidas por sua responsabilidade social. A Itaúsa fi gura no DJSI ao lado do

Itaú e de mais 314 empresas socialmente responsáveis de todo o mundo.

O Itaú é o único banco latino-americano a fi gurar na lista por oito anos consecutivos, integrando-o

desde a sua criação. Entre os mais de 30 itens analisados, merece destaque a prática de relações

com investidores, quesito em que o Itaú obteve a melhor nota do setor bancário, tendo sido

destacado como o melhor entre os 27 bancos globais que fazem parte do índice.

O Índice Dow Jones de Sustentabilidade analisa as empresas pelos critérios de

situação fi nanceira, transparência, governança corporativa, relações com investidores,

responsabilidade socioambiental e qualidade da gestão. Trata-se da mais importante

referência para os fundos internacionais interessados em aplicar em empresas socialmente

responsáveis ao redor do mundo.


38

O primeiro e mais abrangente diferencial competitivo da Itaúsa é sua própria razão de ser:

traçar as grandes estratégias e tomar decisões fi nanceiras abrangentes para as empresas

que integram a holding. Com isso, as controladas ganham agilidade para concentrar os

esforços na operação de seus negócios específi cos, produzindo com mais qualidade

e prestando melhores serviços aos clientes. Essa é a vantagem básica que justifi ca a

existência da Itaúsa e que abre caminho para a obtenção de resultados sempre crescentes

nas diversas vertentes de atuação do Grupo.

O Itaú se empenha em fornecer sempre melhores produtos e serviços a seus clientes.

Em 2007, obteve sucesso ao trabalhar as oportunidades de mercado mais rentáveis e

potencializar os diferenciais de cada unidade de negócios.

• Agências em todos os lugares: O Itaú está cada vez mais próximo de seus clientes. O ano

fechou com 3.528 agências e postos de atendimento, 23.739 caixas eletrônicos e 1.081 lojas

e pontos de atendimento eletrônico da Taií, empresa de fi nanciamento ao consumo. Foram

realizados investimentos para ampliar os canais de atendimento por telefone e Internet e

para melhorar o acesso das pessoas com defi ciência à rede de serviços.

• Menor tarifa aos clientes: Em uma ação inédita, o Banco Itaú eliminou algumas tarifas

e reduziu outras. O corte chega a 12% no pacote de conta corrente de pessoa física e foi

estendido para as empresas clientes. Com isso, o Itaú reafi rma seu compromisso com a

satisfação dos clientes, que se benefi ciam dos bons resultados obtidos pelo Banco.

• Liderança em cartões de crédito: O Banco Itaú consolidou em 2007 posição de liderança no

segmento, com 14,8 milhões de cartões e 23% de participação no faturamento do mercado.

• Mais fi nanciamento de veículos: O Itaú reforçou sua liderança no mercado de

fi nanciamento de veículos, com crescimento de 64,4% em relação a 2006.

• Alta Renda: Com a integração das atividades e expertises do BankBoston, o Itaú

Personnalité se tornou ainda mais habilitado a atender com qualidade diferenciada os

clientes de alta renda.

• Expansão no exterior: As aquisições do negócio private bank com clientes latino-

americanos do Bank of America e do ABN Amro ampliaram os ativos da Itaúsa Europa

Investimentos. O Banco Itaú Europa também expandiu seus negócios, marcando presença

em novos mercados, como Miami e Nassau.

• Criação da Kinea: Empresa especializada na gestão de investimentos alternativos

para clientes de alta renda e institucionais, a Kinea iniciou suas operações com fundos

multimercados (hedge funds) e fundos de incorporação imobiliária (real state equity).



• Parceria com a Lopes Consultoria de Imóveis: No fi m do ano, o Itaú Holding anunciou

acordo com a LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (Lopes) para a promoção e oferta de

produtos imobiliários.

A estratégia adotada pela Duratex em possuir a terra em que são plantadas as fl orestas para

abastecer suas plantas industriais completou 50 anos em 2007. Esse modelo verticalizado de

negócio permite o fornecimento ininterrupto de matéria-prima com diferenciais importantes

baseados na:

• Proximidade das fl orestas: As fl orestas operadas pela Duratex fi cam relativamente

próximas às fábricas, o que diminui o custo do transporte da madeira. A distância média

entre as plantas e as fl orestas é de 55 km, a mais baixa da indústria.

• Mecanização da atividade fl orestal: O programa de mecanização fl orestal foi iniciado na

década de 1990. Hoje, a Duratex é uma das empresas mais automatizadas no setor fl orestal

brasileiro, o que se traduz em elevado grau de produtividade.

• Melhoramento genético: O alto grau de conhecimento no cultivo, por parte dos técnicos

da Empresa, permite ampliar os ganhos de produtividade do eucalipto. Iniciados há

mais de 50 anos, os investimentos em pesquisas genéticas proporcionaram acréscimos

signifi cativos na produtividade fl orestal e na qualidade da matéria-prima. Atualmente, a base

fl orestal da Empresa é quase inteiramente formada a partir de clones, o que permite maior

produtividade e resistência a pragas e doenças.

• Outros importantes diferenciais são baseados nas economias de escala decorrentes das

capacidades produtivas existentes e no composto mercadológico que faz de seus produtos

líderes em seus mercados de atuação. Paralelamente, suas marcas Deca, Hydra e Durafl oor

desfrutam de grande prestígio junto ao consumidor baseado nos diferenciais de qualidade,

design e serviço pós-venda.

A Itautec foca sua atuação nos produtos de alta tecnologia e maior valor agregado,

especialmente nas áreas de automação bancária e automação comercial. Isso sem abrir mão

do mercado de microcomputadores e notebooks, quem tem se mostrado bastante aquecido

nos últimos anos.

• Carteira de clientes diversifi cada: Além do Itaú, diversos bancos nacionais adquirem

produtos e serviços da Itautec. As maiores empresas de varejo do Brasil e de Portugal,

instituições públicas, companhias aéreas, grandes livrarias e empresas de venda pela

Internet também compõem a carteira de 12.000 clientes ativos.


40

• Presença no exterior: A Itautec é a empresa brasileira de tecnologia da informação

com maior presença no exterior, o que traz vantagens tanto em relação à capacidade de

atendimento do mercado como ao desenvolvimento de tecnologia. Atualmente, a Empresa

atua em diversos países da Europa e das Américas, por meio de sua marca própria e da

Tallard, empresa adquirida em 2006.

• Assistência técnica nacional: O atendimento da Itautec abrange 2.700 cidades do Brasil,

atendidas por 3.000 especialistas.

• Design e funcionalidade: O investimento constante no aperfeiçoamento de seus produtos

proporcionou diversos prêmios à Itautec, como ocorreu no Fórum Internacional de Design

de Hannover, na Alemanha.

A Elekeiroz é produtora de especialidades químicas intermediárias. Os produtos orgânicos,

responsáveis por cerca de 90% da receita da Empresa, são utilizados em importantes

segmentos da economia, particularmente nas indústrias de coating e plastifi cantes.

Nas indústrias de coating, esses produtos estão presentes sobretudo nos diversos tipos

de tintas, vernizes e esmaltes utilizados em uma extensa gama de aplicações. Entre elas,

destacam-se: usos imobiliários em paredes, pisos e revestimentos diversos; acabamento de

produtos da indústria automobilística, incluindo ônibus e caminhões; indústria de móveis,

pisos e utensílios de madeira; equipamentos e ferramentas diversos; revestimentos para

usos especiais como demarcações de tráfego, repintura de veículos, manutenções de alta

performance e indústria naval.

Na indústria de PVC fl exível, as matérias-primas para a indústria de plastifi cantes e os

plastifi cantes da Elekeiroz conferem maleabilidade a esse material, participando de aplicações

diversifi cadas em isolamento de fi os e cabos, mangueiras e tubos fl exíveis, calçados,

revestimentos de móveis, lonas plásticas para cobertura de cargas, artefatos médicos,

brinquedos e embalagens alimentícias, entre outras.

O ácido sulfúrico, representando o grupo de produtos inorgânicos e que responde por 10%

da receita, é amplamente utilizado na fabricação de fertilizantes, papel e celulose, álcool

etílico, baterias de automóveis e motocicletas e em outros variados setores industriais,

inclusive o alimentício.

No Brasil, a Elekeiroz é líder de mercado em oxoálcoois (octanol, N-butanol e iso-butanol),

anidridos maleico e ftálico, e também em plastifi cantes. Na América do Sul, é a única

produtora integrada de plastifi cantes e a única produtora de octanol, N-butanol e ácido 2-etil

hexanóico. Detém, dessa forma, participação relevante nos mercados em que atua.


A economia brasileira cresceu em 2007, estimulada pelo aumento da demanda interna,

com a elevação acentuada do consumo e dos investimentos. Benefi ciado pelo aumento de

sua renda e pela alta oferta de crédito bancário, o brasileiro passou a consumir mais bens e

serviços. A manutenção da redução das taxas de juros também foi um fator que colaborou

para esse cenário favorável, responsável pelo aumento estimado em 5,3% do Produto

Interno Bruto (PIB).

Apesar da grande volatilidade dos mercados fi nanceiros internacionais verifi cada no segundo

semestre, que teve início nos Estados Unidos com a crise nos mercados de hipotecas de alto

risco e que provocou queda no preço dos imóveis, o sistema bancário brasileiro não sofreu

grandes impactos, uma vez que os bancos nacionais não têm ativos imobiliários nos EUA.

As importações brasileiras aumentaram, motivadas pelo crescimento interno e pela

valorização do real, mas em menor ritmo que as exportações, apoiadas principalmente

no aumento do preço das commodities e no aquecimento do comércio mundial, o que

permitiu um saldo comercial favorável. Também contribuiu para o resultado a expressiva

entrada de investimentos. A infl ação teve uma pequena aceleração, devida em grande parte

ao aumento dos preços internacionais das commodities agrícolas e do petróleo. Embora

pressionado, o índice fi cou abaixo do centro da meta estipulada pelo governo.

A atividade bancária benefi ciou-se dessa situação e contribuiu para o crescimento da

economia. Em 2007, o crédito bancário para pessoas físicas e jurídicas se acelerou ainda

mais. Merecem destaque os segmentos de leasing, majoritariamente voltado para veículos,

e de fi nanciamento imobiliário. A inadimplência caiu mesmo com a elevação dos volumes

de crédito, e as taxas de juros dos empréstimos bancários diminuíram. Também tiveram

um ótimo desempenho os depósitos à vista e de poupança, que cresceram 36% e 20%,

respectivamente, enquanto os depósitos a prazo aumentaram apenas 0,4%.

O mercado de capitais foi um dos grandes destaques em 2007. Um número recorde de

empresas realizou emissões primárias de ações, dobrando o valor de operações registradas

no ano anterior. As emissões primárias de debêntures, por sua vez, fecharam o ano abaixo do

nível alcançado em 2006.

A indústria teve crescimento de 6% até novembro, batendo de longe os 2,8% observados

em 2006. Essa aceleração ocorreu em todas as categorias, destacando-se bens de capital e

bens de consumo duráveis. Esse cenário, amplamente favorável, benefi ciou os segmentos da

economia atendidos pelas empresas do ramo industrial da Itaúsa.


42

Com respeito aos segmentos nos quais atuam as empresas do ramo industrial da Itaúsa,

verifi cou-se que os insumos para construção civil e mobiliário cresceram 5,1% e 7,3%, no

resultado acumulado em 12 meses. O setor de microinformática se benefi ciou da escalada do

consumo, com o aumento da venda de computadores. O real valorizado, que por um lado

força a redução do preço fi nal do produto, por outro ameniza os custos – e a lucratividade se

mantém. A indústria química e petroquímica também viveu um bom momento. A demanda

aquecida compensou o alto preço do petróleo e a valorização da taxa de câmbio.


Área Financeira


O ano de 2007 deu continuidade à trajetória de bons resultados do Itaú Holding. Esse

desempenho é fruto de investimentos realizados nos últimos anos, que alcançaram o

retorno esperado.

A consolidação do processo de aquisição das operações do BankBoston na América Latina

foi um dos fatos de maior relevância em 2007. Concedida a autorização do Banco Central em

1º de fevereiro, já em março o Itaú Holding operava ofi cialmente no Chile e no Uruguai, com

todas as agências convertidas. As operações do BankBoston no Chile e Uruguai passaram a

integrar as demonstrações contábeis do Itaú Holding a partir do primeiro trimestre de 2007.

As operações do BankBoston no Brasil já estão incorporadas às do Itaú Holding e todas as

agências estão integradas ao sistema operacional Itaú.

O Banco Itaú Europa e sua subsidiária Banco Itaú Europa Luxembourg concluíram em maio

as aquisições do BankBoston International (BBI), com sede em Miami, e do BankBoston Trust

Company Limited (BBT), com sede em Nassau. A operação compreendeu ativos fi nanceiros

sob gestão de aproximadamente US$ 3,2 bilhões e cerca de 5.500 clientes de private banking

na América Latina. Os ágios apurados com as aquisições totalizaram R$ 96 milhões, que foram

amortizados integralmente nas demonstrações contábeis consolidadas do Itaú Holding.

O Itaú Holding consolidou-se como um dos líderes do segmento de private banking na

América Latina com a aquisição dos ativos de private banking internacional do ABN AMRO

Bank N.V. referentes a clientes latino-americanos atendidos por Miami e Montevidéu.

Concluído em junho, o negócio compreendeu ativos sob gestão de aproximadamente

US$ 3,0 bilhões, registrados nos Estados Unidos, na Suíça e em Luxemburgo. A partir do

segundo trimestre de 2007, esses ativos passaram a ser escriturados no Banco Itaú Europa.

44

Outros destaques no desempenho fi nanceiro do Itaú Holding:

• Desdobramento de ações: As ações do Itaú Holding foram desdobradas com o objetivo

de proporcionar maior liquidez às ações, com conseqüente ajuste do valor de cotação no

mercado a um patamar mais atrativo de negociação.

• Recompra e cancelamento de ações: Em 2007, foram recompradas 3.241.200 ações

preferenciais e 136.100 ações ordinárias. Além do aumento na participação, a política de

recompra gera maior liquidez das ações e também eleva o lucro por ação e os dividendos

pagos aos acionistas.

• Venda de participações na Serasa e Redecard: A venda de 832.176 ações da Serasa

S.A. gerou impacto positivo de R$ 490 milhões após os impostos ao Itaú Holding, que

permanece com 10,29% de participação no capital total da Empresa. Depois de alienar

53,8 milhões de ações ordinárias da Redecard S.A., com impacto positivo de R$ 1,0 bilhão

no resultado de 2007, após os impostos, o Itaú Holding também continua participando

do controle da companhia.

• IPO da Bovespa e Bolsa de Mercadorias & Futuros: O Itaú Holding participou de

operações de Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) realizadas pela Bovespa Holding S.A.

e Bolsa de Mercadorias & Futuros, vendendo ações que detinha nas duas empresas. No

primeiro caso, o banco alienou 11,4 milhões de ações, com impacto após os impostos de

R$ 164 milhões no resultado de 2007, permanecendo com 4% de participação no capital da

Bovespa. No segundo IPO, vendeu 13,9 milhões de ações, impactando o resultado de 2007

em R$ 150 milhões após os impostos. Depois dessa operação, o Itaú Holding passou a deter

2,3% de participação no capital da BM&F.

A seguir, destacam-se os principais resultados do Itaú no exercício de 2007.

• A carteira de crédito, incluindo avais e fi anças, cresceu 36,2% em relação a dezembro de

2006, atingindo R$ 127,6 bilhões. No Brasil, a carteira de crédito livre de pessoa física cresceu

34,8% no ano, chegando a R$ 54,4 bilhões, e o segmento de micro, pequenas e médias

empresas cresceu 34,0% em relação a dezembro de 2006, totalizando R$ 21,8 bilhões.

• A carteira de crédito de fi nanciamento e leasing de veículos, em 2007, chegou a R$ 29,6

bilhões, com crescimento de 64,4% em relação a 2006, levando o Itaú Holding à liderança

nesse mercado. O Itaú Holding também é líder no mercado de emissão de cartões de crédito

no País, com 14,8 milhões de cartões ao fi nal de 2007. As operações de fi nanciamento ao

consumo encerraram 2007 com 6,1 milhões de clientes e R$ 1,9 bilhão de recebíveis.


• Os recursos próprios livres, captados e administrados evoluíram 32,1% em relação a

dezembro de 2006, totalizando R$ 471,7 bilhões. O Itaú Holding encerrou 2007 com

R$ 217,4 bilhões em recursos administrados, caracterizando-se como o maior gestor entre

os bancos privados brasileiros.

• A Itaú Seguros e suas subsidiárias atingiram, no ano, R$ 3,3 bilhões em prêmios auferidos,

com aumento de 8,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As provisões

técnicas de Seguros e Previdência somaram R$ 22,7 bilhões e as de Capitalização totalizaram

R$ 1,1 bilhão no período. A captação dos produtos de Previdência e VGBL atingiu

R$ 5,3 bilhões em 2007, com crescimento de 20,2% em relação a 2006.

Em 2007, o Banco Itaú BBA participou de operações de debêntures e notas promissórias

que totalizaram R$ 18,0 bilhões e de fundos de investimentos em direitos creditórios

(FIDC) que totalizaram R$ 1,7 bilhão. No ranking Anbid (Associação Nacional dos Bancos de

Investimento) divulgado com operações até dezembro de 2007, o Banco ocupava o primeiro

lugar na originação e distribuição de operações de renda fi xa e de FIDC, com participação

de mercado de 24% e 27%, respectivamente. Em renda variável, o Banco Itaú BBA atuou

como coordenador e bookrunner de ofertas públicas iniciais que totalizaram R$ 18,5 bilhões

e de ofertas públicas subseqüentes no montante de R$ 3,2 bilhões. No ranking Thomson

divulgado com operações até dezembro de 2007, o Itaú BBA fi cou em terceiro lugar, com

participação de mercado de 10%.


46

Itaúsa Europa Investimentos

A Itaúsa Europa Investimentos, holding que concentra os investimentos bancários do Grupo

na Europa, apresentou lucro líquido de € 52,7 milhões em 2007. Os ativos totais atingiram

€ 4,5 bilhões em dezembro de 2007, com crescimento de 38,9% em relação ao ano anterior.

Esse aumento é em grande parte resultado das aquisições dos negócios de private banking

dos clientes latino-americanos do BankBoston e do ABN AMRO Bank, efetuadas no fi nal do

primeiro semestre.

O lucro líquido consolidado do Banco Itaú Europa atingiu € 53,1 milhões. O produto bancário

alcançou € 113,1 milhões, 35,9% acima do registrado em 2006, o que evidencia, além da

contribuição estável da margem fi nanceira, um elevado desempenho das áreas de mercado

de capitais, tesouraria, private banking internacional e da participação detida no Banco BPI.

Em termos consolidados, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do Banco Itaú

Europa atingiu 12,3% e o índice de efi ciência 53,8%.

O status investment grade do Banco (Baa1 pela Moody’s e BBB+ pela Fitch Ratings) tem sido

um importante fator de suporte à diversifi cação das fontes de fundos, sendo que o Banco

manteve presença ativa no mercado primário e secundário durante o ano de 2007.

Na composição dos ativos consolidados totais de € 4,5 bilhões do Itaú Europa, destacam-

se as operações de crédito a empresas, que atingiram € 1,7 bilhão, compostas em grande

parte por empréstimos estruturados, na sua maioria associados ao fi nanciamento das

exportações brasileiras.


Área Industrial

Fabricante de produtos voltados para a indústria de móveis e de construção civil, a Duratex

vem se benefi ciando da retomada do crescimento da economia brasileira. Fatores como

o controle da infl ação, tendência de declínio das taxas de juros, aumento da renda da

população e maior oferta de fi nanciamento deram grande impulso aos seus segmentos de

atuação. Paralelamente, muitas construtoras e incorporadoras se capitalizaram por meio de

emissões de ações na Bolsa de Valores e estão investindo em novos empreendimentos, o

que deve permitir um longo período de prosperidade no setor.

O resultado de 2007 espelha esse momento favorável, tendo a receita líquida consolidada

atingido R$ 1,7 bilhão, resultado superior em 12% ao valor de 2006. A geração operacional de

caixa, medida pelo conceito Ebitda, somou R$ 558 milhões, resultado 22% superior àquele

de 2006 e equivale a uma margem Ebitda de 33%. Essa forte melhora operacional refl ete o

incremento dos volumes expedidos, principalmente de produtos de maior valor agregado, e

a conseqüente diluição de custos fi xos. Como resultado, a margem bruta no ano foi de 45%,

ante 43% em 2006. O lucro líquido de R$ 319 milhões superou em 41% o do ano anterior, o

que representa um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 22% ante 18%.

Também benefi ciada com a recuperação do setor de construção civil, a Divisão Deca

apresentou em 2007 lançamentos como a linha Max, para o segmento econômico, e novas

válvulas de descarga (Nova Hydra). A Deca é líder em metais sanitários e ocupa posição

destacada no segmento de louças no Brasil. Seus produtos são exportados para 26 países.

O início da operação da nova fábrica da Itautec no município de Jundiaí foi o grande

destaque em 2007. Com investimento de R$ 31 milhões, a Itautec transformou uma antiga

unidade em um complexo industrial que vai suprir a demanda crescente por equipamentos


48

de informática e automações bancária e comercial. Com isso, a capacidade de produção

anual de microcomputadores passará para 500 mil unidades (com crescimento de 67% em

relação a 2006) e a de notebooks para 216 mil (+ 620%). A fabricação de equipamentos de

automação bancária e comercial também foi ampliada, com a implantação de uma segunda

linha de produção, além da instalação de uma fábrica de cofres e gabinetes.

Em 2007, a receita bruta de vendas e serviços da Itautec foi de R$ 1,7 bilhão, resultado superior

em 3,5% ao verifi cado no ano anterior. Desse total, 35% vieram da área de informática, 21% de

serviços, 28% das operações no exterior e 16% da área de soluções e automações.

Merecem destaque a melhora do Ebitda – que subiu 70,1% em comparação com 2006,

alcançando R$ 119 milhões – e a redução da despesa operacional em 7,7%. Outro

número signifi cativo é o do lucro líquido de R$ 101 milhões (com crescimento de 266%

sobre 2006), devido em grande parte pela venda da antiga unidade industrial no bairro

paulistano do Tatuapé.

O mercado para os produtos da Itautec tem se mostrado bastante aquecido. As vendas

de microcomputadores e notebooks, por exemplo, aumentaram muito por causa do

crescimento da economia e da queda dos preços provocada pela diminuição de impostos

e desvalorização do dólar. Sem deixar de focar no setor, especialmente na produção

de notebooks, a Empresa investirá em produtos de maior valor agregado, destinados à

automação bancária e comercial. É o caso dos ATMs, dos terminais de compras para o varejo

e das máquinas de auto-atendimento instaladas em supermercados, aeroportos etc., muito

comuns no exterior. Na área de serviços, em que a agilidade no atendimento é fundamental,

a Itautec fornece assistência técnica em 2.700 municípios brasileiros, mais do que qualquer

outra empresa. São 34 fi liais e sete laboratórios preparados para prestar todo apoio a uma

carteira com 12 mil clientes ativos.

A presença da Empresa no exterior segue uma estratégia de internacionalização que mostra

claramente a competitividade do modelo de negócio adotado. Em 2007, os negócios fora do

País representaram 28% da receita, com crescimento de 24,5% com relação a 2006.

Além da atuação de suas subsidiárias em países da América Latina e da Europa, a aquisição da

Tallard, em 2006, revelou-se um excelente negócio para a Itautec. Líder em serviços, vendas

e distribuição de computadores e equipamentos para a América Latina, a Tallard teve receita

bruta de R$ 433 milhões em 2007, com aumento de 31% em relação ao ano anterior.

Em relação à Elekeiroz, a continuidade do processo de crescimento global e a conseqüente

demanda interna por produtos químicos fi zeram com que a Empresa tivesse excelente

desempenho em 2007. As receitas bruta e líquida foram 21% superiores às do ano anterior,


com R$ 1,1 bilhão e R$ 871 milhões, respectivamente. As receitas com exportações

aumentaram 15%, atingindo R$ 163 milhões.

O cenário favorável permitiu a elevação do uso da capacidade instalada nas diversas

unidades industriais dos dois sites existentes. A expedição física de produtos, no volume

total de 520 mil toneladas, cresceu 11% em relação a 2006, principalmente em razão da forte

demanda no mercado interno.

A rentabilidade da Empresa foi expressiva: lucro líquido de R$ 71 milhões, retorno sobre o

patrimônio líquido de 19,8% ao ano e Ebitda de R$ 129 milhões, o que representou 14,8% da

receita líquida.


50

Os investimentos realizados pela Itaúsa em suas controladas seguem a orientação

estratégica de buscar a criação de valor para os acionistas de forma sustentável.

Durante o ano de 2007, o Itaú continuou investindo na ampliação de suas atividades,

como foi o caso da incorporação das operações do BankBoston no Brasil e em países da

América Latina. Ainda no cenário latino-americano, o Banco Itaú Europa e sua subsidiária

Banco Itaú Europa Luxemburgo concluíram a aquisição do BankBoston Internacional (BBI),

sediado em Miami, e do BankBoston Trust Company Limited (BBT), de Nassau.

Outro negócio importante foi a compra de ativos de private banking internacional do

ABN Amro Bank N.V. referentes a clientes latino-americanos atendidos por Miami e Montevidéu.

A Duratex investiu no ano R$ 222 milhões em ativos permanentes, como a preparação

do terreno e o início das obras de construção do novo prédio no município paulista de

Agudos, onde será instalada uma nova linha de produtos MDF. Também se destacam os

investimentos para aquisição e implantação de novas reservas fl orestais.

Esses investimentos estão contemplados num programa mais amplo, da ordem de

R$ 850 milhões que, quando concluído, em dois anos, proporcionará importantes

expansões de capacidade. Até 2009, a Divisão Madeira aplicará R$ 630 milhões em

projetos como a nova linha de painéis de média densidade (MDF) e uma linha de

revestimento em baixa pressão, ambos na fábrica de Agudos. Outros R$ 200 milhões

destinam-se ao aumento da produção de metais e louças sanitárias na Divisão Deca.

O restante será investido em projetos na área corporativa, com destaque para a

implantação do software de gestão corporativa da SAP.

A inauguração das novas instalações do complexo industrial no município de

Jundiaí, em São Paulo, foi o grande evento do ano na Itautec. Depois de uma ampla

reforma, concluída em setembro, a unidade aumentou a capacidade de produção de

microcomputadores e caixas eletrônicos (ATMs), dois dos principais focos da Empresa.

O investimento total da Itautec em 2007 atingiu R$ 117 milhões. Desse valor,

R$ 53 milhões foram destinados a pesquisa e desenvolvimento, atividade fundamental

para manter os produtos atualizados tecnologicamente e competitivos nos vários

mercados de atuação. O volume de investimentos nessa atividade, que atingiu

R$ 254 milhões nos últimos cinco anos, permitiu que a Itautec se tornasse a empresa

brasileira de tecnologia da informação com maior presença no exterior e ainda rendeu

para os produtos desenvolvidos diversos prêmios, como o concedido pelo International

Forum Design, de Hannover, na Alemanha.

Investimentos


Com o objetivo de melhorar as condições de operação e aumentar a produtividade das

fábricas da Elekeiroz, foram realizados investimentos de R$ 31 milhões nas unidades

de Camaçari/BA e Várzea Paulista/SP, voltados ao aumento da produtividade, redução

de custos operacionais, melhoria do controle das operações industriais, aumento das

capacidades instaladas e substituição de equipamentos.

Para a continuidade do plano de investimentos no triênio 2008–2010, a Empresa

já dispõe de uma linha de crédito de R$ 116 milhões contratada com o BNDES, em

complemento aos recursos a serem gerados pelas operações normais. Os investimentos

previstos contemplam expansões e automações nas linhas de oxoálcoois, anidrido ftálico

e maleico, plastificantes e resinas de poliéster insaturado.

Investimentos

52

Empenhadas em ampliar as condições de sustentabilidade a longo prazo, as três

empresas da área industrial da Itaúsa criaram o Comitê de Sustentabilidade Ambiental,

Social e Cultural. O órgão é responsável por estabelecer a política ambiental para a

Duratex, Itautec e Elekeiroz, acompanhar o cumprimento das normas, defi nir as ações

para conscientização dos colaboradores e acompanhar as tendências nacionais e

internacionais na área de meio ambiente.

A política ambiental da Itaúsa mereceu destaque na edição de 2007 do Índice Dow Jones de

Sustentabilidade (DJSI), com a maior nota entre as empresas do setor.

O Itaú tem a tradição de desenvolver suas atividades com respeito aos fatores socioambientais.

Esse respeito fi ca evidente quando, por exemplo, lança um produto como o Fundo Itaú de

Excelência Social (FIES), que investe em ações de empresas reconhecidas por suas boas práticas

socioambientais. Mas a responsabilidade social é muito mais abrangente, uma vez que permeia

todas as instâncias do Itaú, das decisões estratégicas da alta administração ao comportamento

de seus colaboradores no contato com os clientes. Está presente na própria cultura da

instituição, como explorou com propriedade a campanha publicitária “Não é de hoje que o Itaú

pensa no amanhã”, veiculada amplamente durante o ano.

Essa postura ganhou um grande impulso nos últimos anos, com a integração do conceito

de sustentabilidade em todas as frentes de negócios. Com isso, o Itaú contribui para o

aprimoramento de sua estrutura operacional e estimula que pessoas, empresas e organizações

também passem a adotar práticas responsáveis em seus projetos e ações individuais.

No fi m do ano, o Itaú lançou sua Política de Riscos Socioambientais, que contém diretrizes

de análise de crédito para avaliação do risco socioambiental das pessoas jurídicas. Trata-se de

uma evolução do processo de desenvolvimento de metodologia própria a partir da adesão

da empresa aos Princípios do Equador, em 2005. Utilizada em operações de crédito até

R$ 5 milhões, a política contribui para que os clientes do Banco Itaú e do Itaú BBA melhorem

suas práticas socioambientais. Em dois anos, as demais empresas do Grupo desenvolverão

suas próprias diretrizes para análise de riscos socioambientais.

Outras iniciativas de destaque no ano:

• Lançamento do Fundo RF Ecomudança: Depois do sucesso do FIES, que vem crescendo

há três anos e que atingiu R$ 538,8 milhões de patrimônio em 2007, o Banco Itaú lançou

o Fundo RF Ecomudança nos segmentos Varejo, Personnalité e Private Banking. Trata-se

de um fundo de renda fi xa que destina parte de sua taxa de administração para ações

ambientais que reduzem a quantidade de dióxido de carbono no ar (CO2), o principal fator

responsável pelo aquecimento global.



• Microcrédito Produtivo Orientado: O Seminário Itaú de Microfi nanças, organizado pelo

Banco, discutiu formas de desenvolver o microcrédito no País. Em 2007, a carteira de

microcrédito atingiu R$ 69,3 milhões.

• Criação de três áreas específi cas: Responsabilidade Socioambiental e Risco

Socioambiental e Microcrédito no Itaú, e Avaliação de Risco Socioambiental no Itaú BBA,

responsáveis pela proposição de políticas e pela articulação sinérgica das diversas iniciativas

implementadas pela Organização, com foco prioritário em questões sociais e ambientais

ligadas diretamente ao negócio.

• Criação do Comitê de Sustentabilidade: Foi aprovada, em janeiro de 2008, pelo

Grupo Executivo, a criação do Comitê de Sustentabilidade, composto pelos integrantes

do Grupo Executivo. Também no início de 2008, foi aprovada a criação do Comitê

de Acompanhamento da Sustentabilidade, envolvendo integrantes do Conselho de

Administração do Itaú Holding.

Os investimentos da Duratex relacionados com o meio ambiente cresceram 25% em relação

a 2006. Esse índice atesta a seriedade com que a questão ambiental é encarada por uma

empresa dona de 110 mil hectares de terras para cultivo de madeira, o que lhe garante o status

de Carbon Free, ou seja, essa base fl orestal é responsável pela captura de mais gases que

contribuem para o efeito estufa do que sua atividade industrial gera. Nesse sentido, a Duratex

deu início em 2007 ao Projeto de Seqüestro de Carbono, com a adesão à Chicago Climate

Exchange (CCX), bolsa em que, no futuro, poderão ser negociados seus créditos de carbono.

Além dessa importante contribuição ao meio ambiente, a área fl orestal detém as certifi cações

mais respeitadas: ISO 14001, que atesta a efi ciência do sistema de gestão ambiental nas

fazendas de Botucatu e no viveiro de mudas de Lençóis Paulista, ambas em São Paulo; e a

Forest Stewardship Council (FSC), que atesta a adoção de práticas ambientalmente corretas,

socialmente justas e economicamente viáveis. Além disso, as unidades industriais adotam

procedimentos que permitem acompanhar o tratamento de efl uentes e a correta destinação

de resíduos sólidos, além de adotar medidas para a redução de emissões atmosféricas.

A responsabilidade ambiental da Empresa foi reconhecida na 5ª edição do Prêmio

Benchmark Ambiental Brasileiro, que premiou o projeto Deca de Recuperação de Materiais.

Esse projeto é responsável pelo tratamento de efl uentes para reaproveitamento no processo

produtivo e manutenção das plantas. Outro destaque foi a adesão da Deca ao Green

Building Council, na categoria de sócio-fundador, apoiando o esforço dessa organização em

incentivar construções apoiadas no conceito da sustentabilidade, isto é, que sejam, dentre

outras coisas, mais efi cientes no consumo de energia e água. Nessa área, a Empresa deu

continuidade ao desenvolvimento de uma série de novos produtos voltados ao uso racional

da água, como torneiras, válvulas de descarga, mictórios e vasos sanitários que utilizam


54

menos água para limpeza e, portanto, são indicados para prédios com grande fl uxo de

pessoas, como hospitais, shopping centers, escritórios e hotéis.

Como empresa moderna, que incentiva permanentemente o avanço da tecnologia, a

Itautec zela pela sustentabilidade ambiental em suas atividades. Por isso, segue as normas

de utilização de materiais não-poluentes e reciclagem defi nidas nas diretrizes internacionais

Restriction Hazardous Substances (RoHS) e Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE).

Essa preocupação foi reconhecida, por exemplo, com o segundo lugar no 13º Prêmio Fiesp

de Mérito Ambiental, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A

Itautec recebeu menção honrosa por seu Programa de Redução de Substâncias Nocivas ao

Meio Ambiente em Equipamentos de Automação e Informática.


Outra distinção importante em 2007 foi a quinta colocação entre as 15 empresas vencedoras

do 5º Benchmarking Ambiental Brasileiro. A Itautec integra o Ranking 2007, que aponta as

instituições e gestores que são referência no setor.

Entre as campanhas realizadas pela Empresa em benefício da comunidade, destaca-se

o Programa de Consumo Consciente, que há dois anos promove ações de incentivo à

preservação ambiental. A Semana do Meio Ambiente e o Dia da Árvore foram ocasiões

dedicadas à divulgação de informações e dicas sobre temas ligados à preservação da natureza.


56

Gestores e auditores internos ambientais foram capacitados para atender à reorganização

administrativa causada pela mudança da unidade produtiva para Jundiaí/SP.

A Elekeiroz participa do Comitê de Sustentabilidade Ambiental, Social e Cultural das

empresas industriais da Itaúsa. É também signatária do Programa de Atuação Responsável,

administrado no Brasil pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química),

reconhecendo que o correto trato das questões ambientais, como segurança operacional

(inclusive de transporte de produtos perigosos e do trabalho), reciclagem de materiais

e redução do consumo de bens como água, energia elétrica e combustíveis fósseis, é

essencial para um desenvolvimento sustentável. As seguintes ações e programas estão em

andamento:

• Água, Energia e Reciclagem: São programas gerenciados por Comissões Internas de

Economia de Água (Cieas) e Economia de Energia Elétrica (Ciees), além de Comissão de

Reciclagem de Materiais, com ações próprias. Com forte caráter educativo, o programa de

reciclagem visa promover a conscientização para o consumo sustentável nas comunidades

interna e externa, incentivando nos funcionários e em seus familiares o comprometimento

com a preservação do meio ambiente.

• Co-geração de Energia Elétrica: Desde 1987, a Empresa possui turbogeradores que

reaproveitam todo o calor gerado pelos seus processos industriais e o convertem em

energia elétrica. Em Várzea Paulista/SP, esse trabalho gera 80% de toda a energia elétrica

consumida pela Empresa, ou seja, 9,5 megawatts, o sufi ciente para abastecer uma cidade

com população de 100 mil habitantes.

• Disposição de Resíduos Sólidos: Todos os resíduos sólidos gerados nos processos fabris

são reutilizados internamente ou destinados para co-processamento em fornos rotativos ou

aterros industriais certifi cados e controlados pelas autoridades do meio ambiente.

• Resíduos Líquidos: Em Várzea Paulista/SP, os resíduos líquidos são pré-tratados e enviados

para tratamento fi nal na unidade do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica do

Estado) de Jundiaí, através de emissário próprio da Empresa. Já os resíduos gerados em

Camaçari/BA são enviados por emissários para a Central de Processamento de Efl uentes

Líquidos do próprio Pólo Petroquímico (Cetrel).


58

Relação de confi ança


• Público Interno

• Clientes

• Fornecedores

Mais de 78 mil funcionários

78.000

A maneira transparente como a Itaúsa conduz a

gestão de suas empresas favorece o relacionamento

com os clientes, colaboradores, fornecedores,

acionistas e com o conjunto da sociedade


Valorização do capital humano, ética nos negócios e geração de valor. Os princípios que

regem a Itaúsa refl etem a forma como as empresas que integram o Grupo encaram o

relacionamento com seus públicos estratégicos.

O atendimento aos clientes e o contato com os fornecedores são pautados pela postura

ética praticada pelas empresas da Itaúsa em todos os negócios. Seus colaboradores contam

com oportunidades de desenvolvimento profi ssional e crescimento na carreira. Todos os

públicos recebem os benefícios advindos de uma atuação competente e responsável, que

garante a criação de valor de forma duradoura.

Público Interno

A Itaúsa e suas controladas contavam com mais de 78 mil colaboradores no encerramento

de 2007. No ano, foram investidos R$ 82 milhões em programas de educação, treinamento

e desenvolvimento. O montante aplicado em remuneração fi xa das equipes, somado aos

encargos e benefícios, alcançou R$ 5,3 bilhões.

Os benefícios sociais para colaboradores e dependentes, no valor de R$ 859 milhões,

englobam aposentadoria complementar, alimentação, assistência médico-odontológica,

serviços de assistência social, atividades de lazer, esporte e cultura, empréstimos com taxas

de juros subsidiadas, seguros, vales-transportes, doações e concessões especiais, entre outros.

No Itaú, são 65 mil colaboradores. A política de gestão de pessoas tem como diretrizes o

respeito ao ser humano, a promoção da diversidade, o desenvolvimento de competências, a

melhoria contínua e o alinhamento dos colaboradores ao Modo Itaú de Fazer. Os princípios

e valores do Modo Itaú de Fazer são: performance, valores humanos, feedback, ambiente

motivador, equipe e melhoria contínua.

Em 2007, o Itaú Holding investiu mais de R$ 79 milhões em programas de treinamento

e desenvolvimento. Atualmente, são oferecidos cerca de 300 cursos – presenciais ou a

distância – nas modalidades: Especialização e MBA in Company; Integração; Certifi cação

Profi ssional; Desenvolvimento Gerencial; Capacitação Técnica; Programas de Formação/

Desenvolvimento e Aperfeiçoamento de Equipes.

A seguir, as principais iniciativas de 2007:

• Cultura de Performance: O programa Cultura de Performance contribui para que os

princípios e valores do Modo Itaú de Fazer sejam aplicados com consistência e de maneira

consciente em toda a Organização. Contém ações para desenvolver a participação dos

funcionários em um ambiente estimulante que proporcione melhor desempenho dos

negócios. Criado há três anos, o programa foi ampliado em 2007 para a rede de agências.


60

Perfi l dos Colaboradores das Empresas Itaúsa

51,04 Masculino

48,96 Feminino

Por sexo (%)

2,12 Amarela

78,81 Branca

0,30 Indígena

2,93 Preta

11,41 Parda

4,43 Não informado

Por raça (%)

53,94 Ensino médio

36,41 Superior

8,97 Pós-graduação

0,63 Mestrado

0,04 Doutorado

Por escolaridade (%)

47,41 Até 5 anos

17,02 De 5 a 10 anos

20,91 De 10 a 20 anos

14,66 Acima de 20 anos

Por tempo de empresa (%)

12,90 Diretores Funcionários/

Gerentes/Chefes/Supervisores

39,09 Administrativo/Técnico

48,01 Produção/Operacional

Por função (%)

2,20 Até 19 anos

34,59 De 20 a 29 anos

31,84 De 30 a 39 anos

24,38 De 40 a 49 anos

6,99 Mais de 50 anos

Por faixa etária (%)


• Ética e prevenção à lavagem de dinheiro: Obrigatório para todos os gestores e

colaboradores, o programa de e-learning sobre ética teve 13.340 participações, totalizando

mais de 60 mil colaboradores treinados desde 2005. O tema “ética” também foi abordado

em eventos presenciais, como cursos, ofi cinas e palestras, envolvendo um total de 11.873

gestores, 7.729 apenas em 2007. Também realizado a distância, o Treinamento de Prevenção

à Lavagem de Dinheiro envolveu 33.279 colaboradores.

• Ombudsman à disposição: O Itaú Holding criou o cargo de ombudsman, que conta

com estrutura própria e atuação independente, para receber solicitações, reclamações e

sugestões de qualquer colaborador.

• Assimilada a expertise do BankBoston: O Itaú Holding tem uma vasta tradição de

valorização de seu capital intelectual e de incorporação de outras culturas e conhecimentos,

o que ocorreu por diversas vezes ao longo de sua história. Essa capacidade fi cou

comprovada mais uma vez com o bem-sucedido processo de integração das equipes do

BankBoston, realizado no primeiro semestre de 2007.

• Melhora do clima interno: Realizada a cada dois anos, a Pesquisa Fale Francamente

permite conhecer as expectativas dos colaboradores e desenvolver planos para cada área

da Organização. Foram verifi cados diversos avanços em relação à pesquisa de 2005. Em

seguida à aplicação da pesquisa, são realizados workshops para programação de melhorias.

• Programa ComTato: Lançado em julho de 2007, o programa orienta e apóia colaboradores

e familiares que estejam passando por situações problemáticas, por meio de atendimento

multiprofi ssional especializado, com psicólogos, nutricionistas, fi sioterapeutas, profi ssionais

de educação física, psicopedagogos, advogados, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos

e psiquiatras.

Os cerca de 6.800 colaboradores da Duratex alinham sua atuação por valores como

integridade, valorização humana, participação, comprometimento e responsabilidade

social e ambiental, amparados por um Código de Ética e Conduta amplamente

reformulado e que abrange o relacionamento com os diversos públicos.

• Treinamento: Foram destinados, em 2007, cerca de R$ 1,1 milhão para ações de treinamento

interno, que contaram com aproximadamente 62 mil participações e uma média de 30,4 horas

de treinamento por colaborador.

• RH Escuta: Programa pelo qual são acolhidas eventuais críticas e reclamações, de maneira

anônima, e as respostas afi xadas nos quadros de aviso, de forma pública.


62

• Transporte Rural: Foram adquiridos 11 ônibus para transportar os trabalhadores que

atuam na área rural de forma segura e com conforto. Esses veículos foram equipados com

poltronas reclináveis, cortinas, banheiros, toldos para abrigo do sol, mesas e banquetas para

refeições e atendem as unidades de Agudos e Lençóis Paulista, em São Paulo.

As ações de desenvolvimento de funcionários da Itautec receberam um investimento de

R$ 850 mil em 2007. Ao todo foram 165.547 horas de treinamento, com 16.476 participações

em cursos e 5.455 funcionários capacitados. A média anual de horas de treinamento por

funcionário treinado foi de 30,30. A seguir os destaques do ano:

• Desenvolvendo gestores e funcionários: O programa Capacitação e Desenvolvimento

Gerencial reuniu 73 executivos em sua primeira ação, e o Espaço T&D, de autodesenvolvimento

de habilidades comportamentais, envolveu 463 funcionários durante o ano. Outros

cursos e programas de treinamento e desenvolvimento de destaque foram: Capacitação

e Desenvolvimento de Lideranças; Negociação e Vendas de Alta Performance; Postura

Profi ssional e Atendimento ao Cliente; e Desenvolvendo Competências para Secretárias.

• Programa Inclusão Efi ciente: Em março, foi lançado o Programa de Inclusão de Pessoas

Portadoras de Necessidades Especiais (Inclusão Efi ciente), dedicado a ampliar as ações para

a integração social e profi ssional entre os funcionários. O programa amplia o alcance da lei,

pois, além de prever a contratação de pessoas portadoras de necessidades especiais, facilita

seu efetivo envolvimento no ambiente de trabalho.

• Código de Ética e Conduta: A Itautec reformulou seu Código de Ética e Conduta,

tornando-o compatível com os princípios de sustentabilidade empresarial e reforçando

a atuação ética, transparente e legal nos diversos relacionamentos. As palestras para

disseminação do código começaram em novembro.

• Programa Viva Bem: Diversas ações deram prosseguimento ao Programa de Qualidade de

Vida (Viva Bem), visando à adoção de um estilo de vida mais saudável. Entre os destaques, o

Programa de Incentivo à Leitura, Programa de Incentivo a Corridas e Caminhadas, Ginástica

Laboral e campanhas de doação.

No fi m do ano, a Elekeiroz contava com 767 colaboradores. Foram empregados

R$ 54,2 milhões nos itens remuneração, encargos legais, alimentação, cesta básica,

vale-transporte, assistência médica, seguro e plano de aposentadoria complementar.


Ao longo do ano, estiveram em execução diversos programas voltados ao público interno, entre eles:

• Treinamento: A Empresa ofereceu a seus colaboradores mais de 70 mil horas de

treinamento, além de 36 bolsas de estudos parciais para cursos de formação técnica em

química, cursos superiores e de pós-graduação e cursos de idiomas. O investimento foi

de R$ 285 mil.

• Programa de Novos Talentos: Desde o ano 2000, a Empresa mantém esse programa, cujo

objetivo é formar profi ssionais de nível superior para a renovação futura de funcionários em

todas as áreas.

• Programa de Participação nos Resultados: Desde 1998, participam da gestão anual do

programa representantes indicados pela Empresa, pelos funcionários e pelos sindicatos de

trabalhadores envolvidos, em Várzea Paulista/SP e em Camaçari/BA. No início de cada ano,

são fi xadas as metas operacionais e de resultados para o respectivo período e é celebrado

acordo entre as partes.

• Programas Participativos: Implantados desde 1994, esses programas têm como fi losofi a

básica o engajamento efetivo de todos os colaboradores na melhoria contínua nos

sistemas e procedimentos de trabalho, visando ao aumento constante na competitividade

dos negócios. O chamado Programa Sustentar, que consolida hoje todos os programas

participativos da Empresa, abrange sete dimensões, nas quais cada item é avaliado

separadamente e pontuado conforme procedimento específi co.


64

Clientes

Entre correntistas e não-correntistas, o Itaú conta com 24 milhões de clientes

aproximadamente. O atendimento é feito em todo o País por meio de uma rede de 3.528

agências e postos de atendimento bancário. Os clientes também têm à disposição cerca de

24 mil caixas eletrônicos e pontos de atendimento eletrônico em empresas, além de canais

por telefone e Internet. A rede Taií oferece outras 766 lojas e 315 pontos de atendimento

eletrônico. No exterior, o Itaú está presente na Argentina, Chile, China, Estados Unidos, Ilhas

Cayman, Inglaterra, Japão, Nassau, Portugal e Uruguai.

O relacionamento se baseia em uma estratégia de segmentação, com estruturas de

negócios, produtos e serviços adequados às necessidades específi cas dos diferentes perfi s

e portes dos clientes. As redes e unidades de atendimento contam com profi ssionais

especializados e a mais moderna tecnologia para prestar serviço a pessoas físicas; pequenas,

médias e microempresas; Poder Público e investidores institucionais. O Itaú é líder nos

segmentos de alta renda com o Itaú Personnalité, ao mesmo tempo em que fi nancia o

consumo e fornece cartões de crédito a pessoas de baixa renda, com a fi nanceira Taií. O Itaú

BBA é o maior banco de atacado do País, com 2 mil grupos econômicos em carteira.

• Atendimento pessoal, por telefone ou Internet: Em 2007, o Banco Itaú inaugurou

133 agências, ampliando sua participação no segmento pessoa física. O serviço de

atendimento telefônico centralizado foi ampliado, garantindo mais agilidade e segurança,

e o site na internet foi aprimorado, com base nas sugestões dos próprios clientes.

• Redução e extinção de tarifas: Aumentar a atração de novos clientes e fi delizar os atuais

correntistas. Para atender a esses objetivos, o Itaú tomou a iniciativa inédita no mercado

fi nanceiro brasileiro de diminuir determinadas tarifas e extinguir outras associadas aos

pacotes de conta corrente de seus clientes. Também foram reduzidas as tarifas das

MaxiContas de pessoas jurídicas em até 7,94%.

• Ouvidoria Corporativa e Serviços de Apoio ao Cliente: A Ouvidoria Corporativa, criada

em 2005, foi reestruturada de forma a se tornar parte da gestão estratégica do Banco. Foram

implementadas ainda melhorias no atendimento às entidades de defesa do consumidor,

criando-se um serviço telefônico estruturado de atendimento aos Procons.

• Uso consciente da conta corrente: Em outra ação pioneira no setor bancário nacional,

o Banco ampliou seu programa de uso consciente dos serviços fi nanceiros, apoiando os

clientes para que movimentem suas contas de forma segura, responsável e correta.


Para a Duratex, o relacionamento com os clientes é tão importante que está presente na

própria missão da empresa. A formação de parcerias é uma das características que fi zeram com

que a Duratex alcançasse a liderança nos mercados de painéis de madeira, pisos laminados e

metais sanitários, além de deter posição importante no segmento de louças sanitárias.

Os clientes são atendidos por uma abrangente rede de assistência técnica, com

representantes em todo o País, e contam com uma vasta linha de produtos de qualidade

– apenas sua Divisão Deca lançou em 2007 aproximadamente 90 novos produtos, entre

metais e louças sanitárias.

• Serviço de Apoio ao Cliente (SAC): Disponível para a Deca, Hydra, Durafl oor e painéis de

madeira através de números 0800, de discagem gratuita, ou correio eletrônico, através da

ferramenta “Fale conosco” disponível nos respectivos websites.

• Pesquisa de Satisfação: Após a realização de serviços de Assistência Técnica, é

disponibilizado um questionário para identifi car o grau de satisfação do cliente e eventuais

defi ciências no serviço para a elaboração de ações corretivas.

• Confi dencialidade de Dados: O Código de Ética e Conduta assegura a confi dencialidade

dos eventuais dados e informações recebidos de clientes.

Os clientes da Itautec contam com a mais ampla rede de assistência técnica do segmento

no Brasil. O compromisso com a qualidade abrange todos os processos e permite a interação

efi ciente entre as diversas áreas da Empresa, que é certifi cada pela ISO 9001 desde 1993.

A Itautec oferece atendimento técnico e especializado para todos os produtos fabricados

ou comercializados com sua marca, além de produtos de informática e afi ns de outros

fabricantes, com abrangência nacional e internacional. Estoques estratégicos distribuídos

nas principais capitais brasileiras permitem a rápida reposição de peças, garantindo que os

sistemas dos clientes operem com o mínimo de interrupção.

Os produtos da Elekeiroz são destinados a outros fabricantes da cadeia produtiva, para os

quais procura oferecer um elevado grau de satisfação. A Empresa visa manter com os seus

clientes um relacionamento de longo prazo, utilizando-se de:

• Canal de comunicação direta via Internet

Por meio de sistema de gerenciamento de vendas (e-commerce) integrado com as áreas

de produção e fi nanceira, o cliente encontra informações sobre seus dados cadastrais,

fi nanceiros e programação de pedidos.


66

• Sistema de pós-venda

Possibilita acompanhar e avaliar as entregas, mediante uma ferramenta de CRM (Customer

Relationship Management) ligada diretamente com a área de Assistência Técnica,

minimizando assim o tempo de resposta e solução das reclamações ou eventuais dúvidas

dos clientes.

• Gerenciamento de não-conformidades

Sistema eletrônico específi co para acompanhamento de eventuais reclamações.

• Pesquisa de satisfação

Realizada anualmente, tem a fi nalidade de avaliar a imagem da Empresa perante os clientes

quanto ao relacionamento comercial, assistência técnica, entrega e qualidade dos seus produtos.

• Serviço de Apoio ao Cliente (SAC)

Oferece uma linha gratuita 0800 para contato direto com a área de Assistência Técnica, para

esclarecimentos de dúvidas, atendimento a reclamações e até mesmo treinamento técnico

de aplicação de produtos.


Fornecedores

O cuidado da Itaúsa no trato com as empresas fornecedoras de produtos e serviços foi

reconhecido com sua inclusão no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) de 2007,

com a maior nota do setor na categoria Normas para Fornecedores.

O Itaú considera fundamental ter um relacionamento transparente e produtivo com seus

cerca de 30 mil fornecedores, entre eles pequenas, médias e grandes empresas. Cerca de

99% das transações com fornecedores são feitas com empresas brasileiras, avaliadas de

acordo com critérios de qualidade, competitividade e responsabilidade social.

Foi implantado em 2007 um site na Internet para relacionamento com os fornecedores.

A ferramenta contribui para divulgar a política de compras do Banco e permite sistematizar

o diálogo com as empresas homologadas e selecionar novos fornecedores, com práticas

condizentes com suas políticas, já que o processo de cadastramento pressupõe a

concordância com o Código de Ética Corporativo do Itaú Holding e o alinhamento aos

Valores e Princípios.

No fi m do ano, havia na Duratex 5.461 fornecedores ativos. Aproximadamente 11% das

compras totais foram realizadas com fornecedores localizados nos municípios em que as

fábricas estão instaladas. De acordo com o Código de Ética e Conduta, desses fornecedores

são esperados os mesmos princípios de legalidade e postura ética adotados pela Empresa,

sob o risco da descontinuidade no relacionamento.

A Itautec encerrou 2007 com 28.450 fornecedores cadastrados, sendo 24.973 brasileiros e

3.477 estrangeiros. No ano, movimentou recursos da ordem de R$ 587 milhões em contratos

com 902 empresas. A Itautec estabelece com seus fornecedores parcerias de longo prazo,

que privilegiam o sucesso dos negócios e promovem sinergia e ganhos de competitividade.

A Empresa privilegia fornecedores locais sempre que possível, o que confere facilidades

à cadeia de suprimentos e à logística no recebimento de materiais. A seleção é realizada

sob os mais rigorosos critérios para assegurar perfi s condizentes com os valores e

necessidades da Empresa. São analisados desde a qualidade dos insumos e as condições

fi nanceiras dos fornecedores até cláusulas relativas à proibição de mão-de-obra infantil e

escrava e à preservação ambiental, de acordo com os princípios previstos no Código de

Ética e Conduta da Itautec.


68

A Elekeiroz conta com um conjunto de procedimentos específi cos para seleção e avaliação

contínua de seus fornecedores-chave, seja de matérias-primas, embalagens ou serviços.

Atualmente, esses cerca de cem fornecedores respondem por mais de 80% das compras

totais, em um universo de mais de 2 mil empresas.

Para os seis fornecedores de matérias-primas básicas, especifi camente, a Empresa tem

sistemas on-line de monitoração de fl uxo, qualidade e nível de estoques, além da troca de

outras informações relevantes e de emissão de documentos legais.

Todos os principais fornecedores são avaliados de acordo com os procedimentos do

Sistema de Gerenciamento de Qualidade da Empresa, sistema este consistente com o

Programa de Atuação Responsável criado pelo International Council of Chemical Associations

e administrado no Brasil pela Abiquim.


70

2.000.000

Compromisso com a sociedade


Mais de 2 milhões de pessoas benefi ciadas

Por meio de projetos nas áreas de educação

e cultura, as empresas que compõem a Itaúsa

contribuem para a solução de problemas sociais

e para o desenvolvimento cultural do País


Colaborar de todas as formas para o desenvolvimento da sociedade brasileira faz parte

da missão da Itaúsa e de suas empresas controladas. O investimento social do Grupo não

envolve apenas recursos fi nanceiros, mas também a utilização de suas instalações para

atividades em benefício da comunidade e, ainda mais importante, o envolvimento voluntário

de seus colaboradores.

As iniciativas são múltiplas, com variados enfoques e objetivos. A uni-las, a preocupação com

a melhoria das condições de vida das populações carentes e a certeza de que o investimento

social reforça os valores de responsabilidade corporativa da Itaúsa.

Investimentos Sociais e Culturais – Itaú

No total, o Itaú Holding investiu no ano R$ 183 milhões em projetos sociais e culturais.

Os projetos apoiados por meio da Lei Rouanet totalizaram R$ 47 milhões.

O Itaú mantém três programas dedicados a promover melhorias nas comunidades onde está

presente, com o apoio de sua rede de agências e a participação ativa dos seus colaboradores.

Os programas Itaú Criança, Itaú Solidário e Itaú Voluntário transformam em ações concretas

as premissas de atuação cidadã do Itaú.

• Itaú Criança nas agências: Criado em 2006 com o objetivo de mobilizar colaboradores,

clientes e sociedade em prol do desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, o

programa Itaú Criança teve como foco em 2007 “o direito à educação de qualidade”.

As agências do Banco Itaú e Itaú Personnalité e as lojas Taií em todo o País serviram de base

para ações como a distribuição, nas escolas próximas, de folhetos com dicas para que os

pais acompanhem a educação dos fi lhos. Também foram recolhidas 86 mil assinaturas de

apoio ao documento “Compromisso com a Educação de Qualidade”.

• Doações de livros para 2.178 escolas públicas: As agências receberam o total de

41.309 publicações doadas pela comunidade, por clientes e colaboradores. A Fundação Itaú

Social colaborou com a aquisição de 134 mil livros e as editoras parceiras contribuíram com

141 mil livros educativos que complementarão o acervo de escolas públicas. No total,

2.178 escolas foram benefi ciadas pelo programa.

• Itaú Voluntário presente em 157 municípios: Mais de 5 mil colaboradores participam

do programa Itaú Voluntário, criado há cinco anos e que em 2007 chegou a 40 novos

municípios. Os colaboradores e familiares cadastrados participam das ações da Fundação

Itaú Social e de seus parceiros, além de receber orientações sobre como se engajar em uma

organização social de seu interesse.


72

• 35 projetos benefi ciados com o Itaú Solidário: Em sua terceira edição, o programa

facilitou a doação de recursos para projetos sociais em 31 municípios do País. Iniciativa da

Fundação Itaú Social e do Banco Itaú, o Itaú Solidário foi criado para facilitar a destinação

de parte do Imposto de Renda devido de colaboradores aos projetos cadastrados nos

Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Em 2007, 4 mil

colaboradores doaram um total de R$ 430 mil a 35 projetos diferentes.

• Produtos bancários ajudam no desenvolvimento da sociedade: Os planos de

capitalização PIC Esperança e PIC Itaú Criança repassaram R$ 4 milhões para programas de

educação básica. Por sua vez, o Fundo Itaú de Excelência Social (FIES) destinou R$ 3 milhões

a 20 organizações não-governamentais responsáveis por projetos de educação infantil,

ambiental e para o trabalho.

Em suas ações de investimento social, o Itaú BBA apóia projetos que tenham como

objetivo o aperfeiçoamento do ensino básico e o incentivo à cultura e qualidade de vida

da população carente no Brasil.

• Parceiros Vitae de apoio ao ensino técnico e agrotécnico: Criado pela Vitae – Apoio à

Cultura, Educação e Promoção Social, o programa visa implementar e difundir projetos de

modernização curricular e tecnológica em escolas de ensino técnico e agrotécnico.


• Alfabetização Solidária: O Itaú BBA destinou recursos ao programa, o que contribuiu para

a formação de 2.425 alunos e a capacitação de 97 alfabetizadores, em sete municípios da

Região Nordeste.

• Acaia Sagarana: Programa destinado a jovens de baixa renda que cursaram ou estão

cursando, com bom aproveitamento escolar, o ensino médio em escolas públicas.

• Iniciativas em apoio à comunidade: Doações ao Hospital São Paulo – Universidade Federal

de São Paulo para a área de otorrinolaringologia; à Associação de Assistência à Criança

Cardíaca e à Transplantada do Coração; ao Instituto São Paulo contra a Violência; ao Instituto

WCF Brasil; ao Instituto Ronald McDonald; e ao Hospital São Vicente de Paulo.

• Outras ações sociais do Itaú BBA: Ária Social (espaço de dança e arte para crianças

e jovens de comunidades carentes de Jaboatão dos Guararapes/PE); Constelação

(fortalecimento da rede de pólos socioeducativos em comunidades carentes do Rio de

Janeiro); fundo de bolsas da Fundação Getulio Vargas (crédito educativo para alunos do

curso de Administração de Empresas da FGV).

• Lei Rouanet e Lei do Audiovisual: Por meio das Leis Rouanet e do Audiovisual, o Itaú BBA

colaborou com patrocínios para: Museu de Arte Moderna de São Paulo; Associação para

Crianças e Adolescentes com Tumor Cerebral; Estação Natureza, da Fundação O Boticário;

Fundação Magda Tagliaferro; entre outros projetos.

• Outros projetos na área cultural: 13º Concurso Itaú BBA de Fotografi as; Concurso Avistar

Itaú BBA de Fotografi as; Museu da Casa Brasileira; e Centro de Cultura Judaica.

Fundação Itaú Social

Os investimentos sociais e culturais do Itaú são canalizados prioritariamente pela Fundação

Itaú Social e pelo Instituto Itaú Cultural, instituições com gestão própria e autonomia para

estabelecer prioridades de acordo com suas estruturas administrativas e de governança.

• Prêmio Itaú-Unicef: Realizado a cada dois anos, desde 1995, com o objetivo de dar

visibilidade às iniciativas da sociedade civil, reconhecendo o trabalho de organizações

sem fi ns lucrativos que contribuem, em articulação com a escola pública, para a educação

integral de crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade. No ano

seguinte à premiação, são desenvolvidas ações de formação e acompanhamento das

organizações vencedoras. Em 2007, 1.574 projetos foram inscritos. A seleção dos projetos

premiados incluiu a avaliação de indicadores de sustentabilidade das organizações e as

oportunidades de desenvolvimento que elas oferecem às crianças e adolescentes.

O investimento foi de R$ 7,9 milhões.


74

• Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa: Programa permanente de estímulo às

competências dos alunos em leitura e produção de textos e apoio à capacitação de

professores, a Olimpíada envolverá cerca de 80 mil escolas e 200 mil professores em 2008.

Baseada na metodologia desenvolvida pelo programa Escrevendo o Futuro desde 2002,

a iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação

Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária

(Cenpec). Foram investidos R$ 2,3 milhões no programa Escrevendo o Futuro em 2007.

• CD “Brasil Hoje” melhora gestão educacional dos municípios: Reunindo 25 indicadores

sociais e educacionais sobre todos os municípios brasileiros, o CD “Brasil Hoje” é uma

ferramenta útil para aprimorar a visão dos gestores municipais e ajudá-los a tomar

decisões para a melhoria da educação pública. O CD, que contém dados do IBGE e

outras instituições, é distribuído pelo programa Melhoria da Educação do Município que

recebeu investimentos da ordem de R$ 1,6 milhão em 2007. O programa é uma iniciativa

da Fundação Itaú Social e do Unicef em parceria com a União Nacional dos Dirigentes

Municipais de Educação (Undime) e coordenação técnica do Cenpec.



• Projeto Tecendo Redes para Educação Integral: O projeto dá continuidade ao programa

Gestores da Aprendizagem, executado no período de 2001 a 2006 e que passou por

reformulação em 2007. Promove a formação e articulação em rede de profi ssionais das

prefeituras e das ONGs que desenvolvem a educação integral de crianças e adolescentes,

fortalecendo o trabalho dessas organizações e habilitando seus profi ssionais para a formulação e

a implementação de projetos pedagógicos coletivos. O investimento em 2007 foi de R$ 300 mil.

• Programa Jovens Urbanos: Criado para expandir o repertório sociocultural de jovens

de 16 a 21 anos em situação de vulnerabilidade de regiões metropolitanas, o programa

oferece formação por meio de parcerias com ONGs. Em 2007, foram desenvolvidos e

implementados 19 projetos pelos jovens da cidade do Rio de Janeiro. O investimento

em 2007 foi de 3,3 milhões.

• Programa de Avaliação Econômica de Projetos Sociais: O programa, desenvolvido pela

Fundação Itaú Social em parceria com a área de Crédito e Consultoria Econômica do Banco,

visa fundamentalmente contribuir para o aprimoramento das ações sociais, por meio da

realização de avaliações de impacto e cálculo do retorno econômico dos projetos. Em 2007,

a metodologia foi repassada a 55 representantes de ONGs e instituições empresariais e

públicas. Também foram distribuídos 2 mil Guias Eletrônicos de Avaliação Econômica de

Projetos Sociais. O investimento total foi de R$ 600 mil.

• As várias frentes da Fundação Itaú Social: Entre os 165 projetos que a Fundação Itaú

Social apoiou em 2007 estão a modernização e reestruturação de Santas Casas e unidades

hospitalares, o patrocínio às atividades da Associação Cidade Escola Aprendiz e as parcerias

estratégicas com o Instituto Akatu, o Canal Futura e o Programa Alfabetização Solidária.

• Apoio à inclusão digital: A Fundação Itaú Social doou mais de 400 equipamentos de

informática (microcomputadores, notebooks, servidores e impressoras) para a constituição e

ampliação de laboratórios de informática de escolas públicas e organizações sociais, cursos

profi ssionalizantes e informatização do atendimento de hospitais e organizações de saúde.

O investimento total no ano foi de R$ 570.000.

Em 2007, a Fundação Itaú Social incorporou alguns projetos que eram conduzidos pela

Fundação ItauBank (antiga Fundação BankBoston), cujas atividades se encerraram em 2007,

fortalecendo ainda mais seu foco na educação como instrumento de transformação e

desenvolvimento social. Entre os programas iniciados pela Fundação ItauBank, destacam-se:

• Banco na Escola: Iniciativa que visa contribuir com a melhoria da educação na escola

pública a partir de aliança entre grandes instituições fi nanceiras em conjunto com o

Ministério da Educação e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

76

• Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil:. Trata-se de uma iniciativa

não-governamental de articulação, mobilização e sensibilização da sociedade brasileira para a

prevenção e o fi m da exploração do trabalho de crianças e pela proteção aos adolescentes.

Instituto Itaú Cultural

Ao comemorar 20 anos de existência, o Instituto Itaú Cultural é uma referência na

refl exão, articulação e difusão da arte e da cultura brasileira no País. A instituição atua em

diferentes áreas de expressão e pesquisa, e desenvolve projetos contínuos e integrados

que buscam valorizar a produção artística e ampliar o acesso à cultura, contribuindo para o

desenvolvimento da formação e do pensamento crítico das pessoas.

• Renovação do site do Instituto Itaú Cultural: Depois de dez anos no ar, o site do

Instituto passou por um processo de renovação, que culminou com o lançamento da

nova página, em junho. Além do visual mais moderno, o site ganhou em navegabilidade.

Para ampliar o acesso dos usuários à cultura brasileira, as ações do novo site incluem

transmissão on-line e em tempo real de seminários e shows realizados pela instituição.

A plataforma eletrônica apresenta, ainda, enciclopédias virtuais sobre artes visuais,

teatro, literatura brasileira, e arte e tecnologia. Outras atrações do site são a Rádio Itaú

Cultural, que veiculou 51 programas especiais em 2007, e as edições da revista impressa

Continuum Itaú Cultural, em formato web e PDF, que contam com a participação do

usuário para as matérias referentes ao tema do mês.

• Eventos multidisciplinares: O Itaú Cultural realizou em 2007 três eventos multidisciplinares

em sua sede: a exposição “Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981–2006”, com obras do

Acervo Itaú; a mostra “Memória do Futuro – Dez Anos de Arte e Tecnologia no Itaú Cultural”,

retrospectiva de uma década da atuação da instituição no incentivo, pesquisa e difusão da

arte e tecnologia; e o evento multidisciplinar “Futuro do Presente”, que apresentou obras

que estudam novas formas de relacionamento entre arte e vida.

• Outros eventos: Além desses eventos, realizou Eixos Temáticos (conjunto de atividades

focado em um tema único e com curta duração), e uma exposição comemorativa de seus

20 anos, apresentada na sede e no Memória Itaú, no Centro Empresarial Itaú Conceição,

e no Centro Técnico Operacional. Essa exposição reuniu fotos, audiovisuais e objetos que

contam a trajetória da instituição. Apresentou também uma linha do tempo que relacionava

acontecimentos da história da instituição com o contexto sociopolítico brasileiro.

• Observatório de Cultura: Constitui um espaço de refl exão e compreensão do

pensamento sobre movimentos artísticos, econômicos e sociais voltados para o mundo

cultural. Em 2007, o Instituto Itaú Cultural realizou encontros de pesquisadores sobre


indicadores culturais, com a participação de especialistas nacionais e internacionais,

e o seminário “Indicadores Culturais: Debate Brasil e Espanha”, com a participação de

acadêmicos e profi ssionais de várias áreas de atuação. Foram publicados três números da

Revista do Observatório e os pesquisadores do Observatório elaboraram o Mapa Nacional

de Dados do Setor Cultural.

• Onda Cidadã: Em 2007, o programa, que difunde informações sobre as rádios comunitárias,

públicas e universitárias do Brasil, promoveu um fórum de debates sobre a sustentabilidade

das mídias autônomas na cidade do Rio de Janeiro. O tema foi discutido por representantes

de 39 associações, organizações não-governamentais, movimentos sociais, e de grupos

artísticos e culturais de 11 Estados brasileiros.


78

• Programa de Atendimento e Formação de Público: O programa recebeu 40.682 visitantes

em 2007, incluindo portadores de necessidades especiais. Foram desenvolvidos também

encontros para professores, que potencializaram o aproveitamento dos alunos, com a

participação de 207 docentes durante o ano.

• Crônica na Sala de Aula: Em seu quinto ano de atividade, o programa envolveu

diretamente 4.202 pessoas. Durante 2007, 441 pessoas participaram dos Encontros com

Autores, nos Estados de São Paulo, Paraíba, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Além disso,

38 multiplicadores do Espírito Santo foram capacitados na sede e 23 participantes estiveram

na palestra dirigida na Feira Pan-Amazônica. Estima-se, ainda, que 3.700 professores foram

atingidos em ações de formação desenvolvidas pelos parceiros.


• Centro de Documentação e Referência: A midiateca conta com acervo de mais de

46 mil títulos sobre artes brasileiras, atualizado constantemente em todos os suportes

disponíveis. São publicações sobre artes cênicas, cinema e vídeo, música, literatura

brasileira contemporânea e, especialmente, sobre as artes visuais do Brasil. Em 2007,

recebeu 20.300 pessoas. Foram emprestados ao público em geral 20.893 itens, entre

vídeos, CDs, CD-ROMs e DVDs.

• Itaú Numismática: Em 2007, o atendimento educativo ao museu atingiu mais de 14 mil

visitantes, incluindo portadores de necessidades especiais. Estruturado para atender ao

público especializado em moedas e também os interessados em geral, é considerado por

especialistas um dos mais importantes museus de numismática do Brasil.

Investimentos Sociais – Duratex

A Duratex concentra suas ações de responsabilidade social em programas direcionados

às comunidades próximas às unidades da empresa, com foco na profi ssionalização

de jovens, educação e desenvolvimento de consciência ambiental. Por intermédio de

projetos desenvolvidos em parceria com entidades do terceiro setor, a Duratex estimula a

participação de seus colaboradores em ações de trabalho voluntário.

• Escola de Marcenaria Tide Setubal: Inaugurada em 2000 na cidade de Agudos/SP, a

escola oferece curso profi ssionalizante de ofi cial de marceneiro, com duração de dois

anos, para adolescentes carentes da região. Realizado em parceria com a prefeitura

e o Senai, o curso proporciona um aprendizado técnico de qualidade, de forma a

preparar os jovens para se integrar ao pólo moveleiro existente na região. A Duratex

fornece a matéria-prima, equipamentos e materiais de acabamento, além de serviços de

manutenção e uniformes para os alunos.

• Área de Vivência Ambiental Piatan – AVAP: Criada em 1996, em Agudos/SP, desenvolve

atividades de educação ambiental, reforçando na comunidade a importância da conservação

do meio ambiente. A área possui recursos (sala multimídia, espaço pedagógico, centro de

exposição e trilha em mata nativa) que permitem a apresentação do tema “a produção

sustentada de madeira a partir de plantações fl orestais” de forma didática e pedagógica.

Em média, a Área de Vivência Ambiental Piatan recebe cerca de 6 mil visitantes por ano.

• Educação para um Futuro Melhor: Projeto desenvolvido pela Duratex – Área Florestal para

incentivar os funcionários a retomarem os seus estudos na busca de maiores conhecimentos

para o seu desenvolvimento pessoal. Dando oportunidade para todos, a empresa

proporciona condições práticas para isso, remanejando horários de trabalho, redefi nindo

trajetos de ônibus e fornecendo kits escolares para os colaboradores participantes do


80

programa. Em três anos, o projeto benefi ciou aproximadamente 200 colaboradores, com

40% deles já formados. O nível de escolaridade melhorou e diversos colaboradores ainda

prosseguem nos estudos, mesmo tendo atingido a escolaridade necessária para sua função.

• Buscando o Futuro: Programa de inclusão social voltado para jovens estudantes das

comunidades locais. Alunos do último ano do ensino médio em escolas públicas são

reunidos nas dependências das unidades industriais da Duratex para receber informações

sobre a competitividade no mercado de trabalho de forma geral.

• Campanha do Agasalho: A ação foi promovida em parceria com o Fundo Social de

Solidariedade de São Paulo. As peças doadas foram encaminhadas para entidades

assistenciais cadastradas.

• Lei Rouanet e Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente (CMDCA): Foram

viabilizados projetos que privilegiam ações de proteção a crianças e adolescentes nas

municipalidades de Botucatu, Jundiaí, São Leopoldo, São Paulo, Araçoiaba da Serra, Bento

Gonçalves, Agudos e Itapetininga.


Investimentos Sociais e Culturais – Itautec

A responsabilidade social da Itautec é expressa pela prática de ações compartilhadas com a

comunidade. As iniciativas patrocinadas ou apoiadas têm, prioritariamente, relação com a sua

atividade principal e com as regiões onde estão instaladas suas unidades.

A empresa promoveu diversas ações comunitárias em 2007.

• De Olho no Computador: Com o objetivo de promover a inclusão digital, foram

realizadas duas turmas do curso “De Olho no Computador”, que reuniram, no total,

24 jovens do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, em São Paulo. O conteúdo

ministrado abrangeu introdução à microinformática, Windows, Word e Internet.

• II Campanha Páscoa Solidária: Em 2007, a Itautec promoveu a campanha de

arrecadação de ovos de Páscoa entre os funcionários, visando benefi ciar creches onde

seus funcionários atuam como voluntários. Entre os participantes que doaram os ovos,

foram sorteadas seis cestas de Páscoa.

• Campanha do Agasalho: A campanha de arrecadação de peças de roupas foi realizada

internamente com a participação dos funcionários da Itautec. Em parceria com o

Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, a empresa arrecadou 630 peças, que foram

distribuídas nos municípios do Estado de São Paulo, envolvendo entidades sociais e

comunitárias de favelas da capital paulista.

• Fumcad: O programa repassou recursos para o Fundo Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente para duas instituições em Jundiaí/SP: Associação Terapêutica

de Estimulação Auditiva e Linguagem (Ateal) – Projeto Oficina de Habilidades para o

Trabalho e Inclusão Digital; e Associação Cristã em Defesa da Cidadania (ACDC) –

Projeto Integração Digital.

• Lei Rouanet: A Itautec patrocinou os seguintes projetos em 2007 por meio da Lei Rouanet:

Doação de Equipamentos e Incentivo ao Plano Anual de Atividades do MAM (Museu de

Arte Moderna de São Paulo); Livro de Moedas Brasileiras, que conta a história do Brasil

por meio da emissão de suas moedas; e Projeto Instrumental Itinerante Solo de Violão

Toquinho, para realização de evento comemorativo dos 45 anos da Abinee.


82

Investimentos Sociais – Elekeiroz

Em reconhecimento às suas responsabilidades sociais, a Elekeiroz manteve, durante o ano

de 2007, várias iniciativas com o objetivo de apoiar entidades e instituições nas áreas de

educação, segurança, esportes e serviços públicos no município de Várzea Paulista/SP.

Destacam-se as seguintes:

• Capacitação para o primeiro emprego: A empresa apóia a Associação de Educação

do Homem de Amanhã, destinando a ela, por meio do Fundo Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente de Várzea Paulista/SP, os recursos fi nanceiros previstos na lei.

• Programa “Guardinhas”: Há mais de sete anos, jovens aprendizes desempenham

as funções de mensageiros e auxiliares de secretaria, sendo que vários deles já foram

efetivados, passando a fazer parte do quadro de funcionários.

• Programa Agenda 21: Desde sua criação, em 2007, a empresa participa ativamente para

a consolidação desse programa, coordenado pela Prefeitura do Município de Várzea

Paulista/SP. O objetivo é discutir problemas e apontar soluções para o desenvolvimento

sustentável da região, com foco na Política Nacional de Meio Ambiente. Participam

também órgãos como o Ministério do Meio Ambiente e a Cetesb (Companhia de

Tecnologia de Saneamento Ambiental), além de representantes de 12 municípios da

região, e de entidades da sociedade civil.

• Voluntariado: Por meio de ações e projetos sociais direcionados à comunidade e aos

funcionários, a Elekeiroz, juntamente a entidades do Terceiro Setor, busca estimular o

voluntariado, bem como a conscientização ambiental.


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

OLAVO EGYDIO SETUBAL

Vice-presidente

MARIA DE LOURDES EGYDIO VILLELA

Conselheiros

ALFREDO EGYDIO ARRUDA VILLELA FILHO

JOSÉ CARLOS MORAES ABREU

PAULO SETUBAL

CONSELHO FISCAL

Presidente

JOSÉ MARCOS KONDER COMPARATO

Conselheiros

ARTEMIO BERTHOLINI

PAULO RICARDO MORAES AMARAL

DIRETORIA

Diretor Presidente e Diretor-geral


Diretores Vice-presidentes Executivos

JAIRO CUPERTINO

ROBERTO EGYDIO SETUBAL

Diretores Executivos

HENRI PENCHAS (*)

RENATO ROBERTO CUOCO

COMITÊ DE DIVULGAÇÃO E NEGOCIAÇÃO


HENRI PENCHAS

PAULO SETUBAL

(*) Diretor de Relações com Investidores

CONSELHO DE GERÊNCIA

ALMIR VIGNOTO (Gerente Delegado)

CARLOS DA CAMARA PESTANA

HENRI PENCHAS


JOSÉ FRANCISCO CLARO



PAULO SETUBAL


ITAÚSA EUROPA – INVESTIMENTOS SGPS LDA.


Presidente


Vice-presidente


Vogais

ALFREDO EGYDIO SETUBAL

ALMIR VIGNOTO

CANDIDO BOTELHO BRACHER

HENRI PENCHAS

JEAN MARTIN SIGRIST JÚNIOR

JORGE ALBERTO O. V. JARDIM GONÇALVES



ROBERTO MASSARU NISHIKAWA

RODOLFO HENRIQUE FISCHER

SÉRGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG

COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Presidente

ALMIR VIGNOTO

Vogais


JORGE ALBERTO O. V. JARDIM GONÇALVES

JEAN MARTIN SIGRIST JÚNIOR

ROBERTO MASSARU NISHIKAWA

CONSELHO FISCAL

Presidente

JOSÉ MATA SOUSA MENDES

Vogais

JOÃO MANUEL RICARDO CATARINO

PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS,

BANCO ITAÚ EUROPA S.A.

SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, LDA.

ITAÚSA – INVESTIMENTOS ITAÚ S.A.

84

BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.


Presidente


Vice-presidentes




Conselheiros

ALCIDES LOPES TÁPIAS



FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

GERALDO JOSÉ CARBONE

GUILLERMO ALEJANDRO CORTINA

GUSTAVO JORGE LABOISSIERE LOYOLA

HENRI PENCHAS


PERSIO ARIDA

ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA

SERGIO SILVA DE FREITAS

TEREZA CRISTINA GROSSI TOGNI

DIRETORIA

Diretor Presidente


Vice-presidente Sênior

HENRI PENCHAS

Vice-presidentes Executivos

ALFREDO EGYDIO SETUBAL (*)

CANDIDO BOTELHO BRACHER

Consultor Jurídico

LUCIANO DA SILVA AMARO


RODOLFO HENRIQUE FISCHER

SILVIO APARECIDO DE CARVALHO

Diretores Gerentes

JACKSON RICARDO GOMES

MARCO ANTONIO ANTUNES

WAGNER ROBERTO PUGLIESE

CONSELHO CONSULTIVO INTERNACIONAL


ARTUR EDUARDO BROCHADO DOS SANTOS

SILVA



HENRI PENCHAS




RUBENS ANTONIO BARBOSA

SERGIO SILVA DE FREITAS

CONSELHO CONSULTIVO

FERNANDO DE ALMEIDA NOBRE NETO

LICIO MEIRELES FERREIRA

LUIZ EDUARDO CAMPELLO

COMITÊ DE NOMEAÇÃO E REMUNERAÇÃO

Presidente


Membros







COMITÊ DE AUDITORIA

Presidente


Membros


GUSTAVO JORGE LABOISSIERE LOYOLA


COMITÊ DE DIVULGAÇÃO E NEGOCIAÇÃO




ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA

ANTONIO JACINTO MATIAS

HENRI PENCHAS

MARIA ELIZABETE VILAÇA LOPES AMARO


SILVIO APARECIDO DE CARVALHO


CONSELHO FISCAL

Presidente

IRAN SIQUEIRA LIMA

Conselheiros

ALBERTO SOZIN FURUGUEM

MARCOS DE ANDRADE REIS VILLELA



DURATEX S.A.


Presidente


Vice-presidentes

LAERTE SETUBAL FILHO


PAULO SETUBAL

Conselheiros


JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO

JAIRO CUPERTINO


OLAVO EGYDIO SETUBAL JÚNIOR

CONSELHO FISCAL

Presidente

PAULO RICARDO MORAES AMARAL

Conselheiros

IRAN SIQUEIRA LIMA

MÁRCIO LUCIANO MANCINI

DIRETORIA

Diretor Presidente

PAULO SETUBAL


GUILHERME ARCHER DE CASTILHO

PLINIO DO AMARAL PINHEIRO (*)

RAUL PENTEADO


ENRIQUE JUDAS MANUBENS

MÁRIO COLOMBELLI FILHO

Diretores Gerentes

ALEXANDRE COELHO NETO DO NASCIMENTO

ANTONIO JOAQUIM DE OLIVEIRA

ANTONIO MASSINELLI

ELCIDIR ELCIO BERMUSSI

FLÁVIO DIAS SOARES

MARCO ANTONIO MILLEO

COMITÊ DE DIVULGAÇÃO

Membros

PAULO SETUBAL

PLINIO DO AMARAL PINHEIRO

RAUL PENTEADO


ELEKEIROZ S.A.


Presidente


Vice-presidentes



PAULO SETUBAL

Conselheiros

CESAR CALVO HUIDOBRO

RAUL PENTEADO

REINALDO RUBBI

DIRETORIA

Diretor Presidente

PAULO SETUBAL

Diretor-geral

REINALDO RUBBI (*)

Diretores

CARLOS CALVO SANZ

RICARDO JOSÉ BARALDI


Membros

REINALDO RUBBI

PAULO SETUBAL


86

ITAUTEC S.A. – GRUPO ITAUTEC


Presidente


Vice-presidente


Conselheiros


JAIRO CUPERTINO

PAULO SETUBAL


RICARDO EGYDIO SETUBAL

DIRETORIA

Diretor Presidente

PAULO SETUBAL

Diretor-geral



CLÁUDIO VITA FILHO

RAUL PENTEADO

RICARDO EGYDIO SETUBAL (*)

Diretor Executivo

WILTON RUAS DA SILVA


Membros

RICARDO EGYDIO SETUBAL

PAULO SETUBAL


RAUL PENTEADO



88

Itaúsa – Sede


Torre Itaúsa – São Paulo – SP – CEP 04344-902

Relação com Investidores


Torre Conceição – 12° andar

São Paulo – SP – CEP 04344 902

Tel.: (55) 11 5019 1677

Fax: (55) 11 5019 1114

Diretor de Relações com Investidores:

Henri Penchas

E-mail: [email protected]

www.itausa.com.br

Atendimento aos Acionistas

Belo Horizonte – MG

Av. João Pinheiro, 195 – Térreo – CEP 30130-180

Brasília – DF

SCS Quadra 3 – Edifício Dona Ângela

Sobreloja – CEP 70300-500

Curitiba – PR

R. João Negrão, 65 – CEP 80010-200

Porto Alegre – RS

R. Sete de Setembro, 746 – Térreo

CEP 90010-190

Rio de Janeiro – RJ

R. Sete de Setembro, 99 – Subsolo

CEP 20050-005

Salvador – BA

Av. Estados Unidos, 50 – 2º andar

Edifício Sesquicentenário – CEP 40010-020

São Paulo – SP

R. Boa Vista, 176 – 1º subsolo – CEP 01014-001

Banco Itaú Holding Financeira S.A.


Torre Conceição, 11° andar

São Paulo – SP – CEP 04344 902

Tel.: (55) 11 5019 1549

Fax: (55) 11 5019 1133


Alfredo Egydio Setubal


www.itau.com.br

Duratex

Av. Paulista, 1938 – 5° andar

São Paulo – SP – CEP 01310-942

Tel.: (55) 11 3179 7279


Plínio do Amaral Pinheiro

E-mail: vpfi [email protected]

Gerente de Relações com Investidores:

Álvaro Penteado de Castro

Tel.: (55) 11 3179 7259


www.duratex.com.br

Itautec

Av. Paulista, 2028 – 15º andar


Tel.: (55) 11 3543 3000


Ricardo Egydio Setubal

Diretor Econômico:

Geraldo José Belini Amorim

Tel.: (55) 11 3543 3517



www.itautec.com.br

Elekeiroz

Av. Paulista, 1938 – 5º andar


Tel.: (55) 11 3179 7877

Fax.: (55) 11 3179 7866


Reinaldo Rubbi


www.elekeiroz.com.br

Informações Corporativas

Demonstrações Contábeis 2007

Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOJaneiro a Dezembro de 2007

Senhores Acionistas

Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e de

suas controladas, relativos ao período de janeiro a dezembro de 2007, elaborados de acordo com a Legislação Societária

e com as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Contam também com o parecer favorável do

Conselho Fiscal.

AMBIENTE ECONÔMICO

A economia brasileira cresceu em 2007, estimulada pelo aumento da demanda interna, com a elevação acentuada dos

investimentos e do consumo. Benefi ciado pelo aumento de sua renda e pela alta oferta de crédito bancário, o brasileiro

passou a consumir mais bens e serviços. A manutenção da redução das taxas de juros também foi um fator que colaborou

para o cenário favorável, responsável pelo aumento estimado em 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar da grande volatilidade dos mercados fi nanceiros internacionais no segundo semestre, iniciada com a crise nos

mercados de hipotecas de alto risco dos EUA e que provocou a queda dos preços dos imóveis, o sistema bancário

brasileiro não sofreu grandes impactos, já que os bancos nacionais não têm ativos imobiliários nos EUA.

As importações aumentaram, motivadas pelo crescimento interno e pela valorização do Real, mas em menor ritmo que as

exportações, apoiadas, principalmente, no aumento do preço das commodities e do aquecimento do comércio mundial,

o que permitiu um saldo comercial favorável. Também contribuiu para o resultado a expressiva entrada de investimentos.

A infl ação teve uma pequena aceleração, devida, principalmente, ao aumento dos preços internacionais das commodities

agrícolas e petróleo. Embora pressionado, o índice fi cou abaixo do centro da meta estipulada pelo Governo.

A atividade bancária, se por um lado se benefi ciou dessa situação, de outro também contribuiu para o crescimento da

economia. Em 2007, o crédito bancário para pessoas físicas e jurídicas acelerou-se ainda mais. Merecem destaque os

segmentos de leasing, majoritariamente voltado para veículos, e de fi nanciamento imobiliário. A inadimplência caiu

mesmo com a elevação dos volumes de crédito, e as taxas de juros dos empréstimos bancários diminuíram. Também

tiveram um ótimo desempenho os depósitos à vista e de poupança, que cresceram 36% e 20%, respectivamente,

enquanto que os depósitos a prazo aumentaram apenas 0,4%.

O mercado de capitais foi um dos grandes destaques em 2007. Um número recorde de empresas realizou emissões

primárias de ações, dobrando o valor de operações registradas no ano anterior. As emissões primárias de debêntures, por

sua vez, fecharam o ano abaixo do nível alcançado em 2006.

A indústria teve crescimento de 6%, batendo de longe os 2,8% observados em 2006. Essa aceleração ocorreu em todas as

categorias, destacando-se bens de capital e bens de consumo duráveis. Esse cenário, amplamente favorável, benefi ciou os

segmentos da economia atendidos pelas empresas do ramo industrial da Itaúsa.

Os insumos para construção civil e mobiliário cresceram 5,1% e 7,3%, no resultado acumulado em 12 meses.

A microinformática se benefi ciou da escalada do consumo, com o aumento da venda de computadores. O Real valorizado,

que por um lado força a redução do preço fi nal do produto, por outro ameniza os custos – e a lucratividade se mantém.

A indústria química e petroquímica também viveu um bom momento. A demanda aquecida compensou o alto preço do

petróleo e a valorização da taxa de câmbio.

90

DESEMPENHO SUSTENTÁVEL

A Itaúsa melhorou sua posição entre as maiores empresas do mundo em 2007, segundo a classifi cação publicada pela

revista Fortune. Com base no faturamento, a empresa subiu para a 288ª colocação, 127 posições acima daquela que

ocupava no ano anterior. Entre as companhias do setor fi nanceiro, a Itaúsa fi cou no 41º lugar.

Outro motivo de orgulho foi a inclusão da Itaúsa, pela 4ª vez, na carteira do Índice Dow Jones de Sustentabilidade

(DJSI). O DJSI, como é conhecido, é o mais respeitado índice global formado por ações de empresas reconhecidas

por sua responsabilidade corporativa e importante referência para investidores internacionais em busca de produtos

diversifi cados. A Itaúsa fi gura ao lado de uma selecionada lista de 318 empresas de todo o mundo, incluindo sua

controlada Banco Itaú Holding Financeira (Itaú Holding), único banco latino-americano presente desde a criação do índice,

há 8 anos. O Itaú Holding também integra a nova carteira de ações do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa

(ISE), que vigora até novembro de 2008.

As ações que buscam ampliar a governança corporativa permeiam todas as empresas da Itaúsa. Um exemplo é o Comitê

de Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Duratex, criado em 2007 com o objetivo de estabelecer

normas para operações no mercado de ações que envolvam a administração, os principais acionistas e os funcionários.

Essa atitude demonstra a preocupação da empresa em manter um relacionamento confi ável e transparente com os

investidores, o mercado e toda a sociedade.

PRINCIPAIS INDICADORES DE RESULTADO DA ITAÚSA CONSOLIDADO

R$ Milhões

Controladora Minoritários Conglomerado

2007 2006 2007 2006 2007 2006

Lucro Líquido 3.988 4.486 4.928 2.310 8.916 6.796

Lucro Líquido Recorrente (vide nota explicativa 20c) 3.662 3.379 4.210 3.267 7.872 6.647

Patrimônio Líquido 15.676 12.842 18.257 14.403 33.933 27.245

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio (%) 27,7% 40,1% 29,8% 20,4% 28,8% 30,2%

Rentabilidade Recorrente

sobre o Patrimônio Líquido Médio (%) 25,5% 30,2% 25,5% 28,8% 25,5% 29,5%

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos 1.340 1.302 1.675 1.269 3.015 2.571

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

2007 2006 Evolução %

Resultados por lote de mil ações - em R$

Lucro Líquido da Controladora 1.131,03 1.411,50 (19,9)

Lucro Líquido Recorrente da Controladora 1.038,47 1.063,38 (2,3)

Lucro Líquido Recorrente da Controladora (sem considerar a bonifi cação de ações) 1.141,24 1.063,38 7,3

Valor Patrimonial da Controladora 4.445,26 4.041,09 10,0

Preço da Ação ON (1) 16.504,71 12.572,86 31,3

Preço da Ação PN (1) 12.493,33 10.406,32 20,1

Capitalização de Mercado (2) - em R$ milhões 49.450 35.692 38,5

(1) Com base na cotação média do mês de dezembro de cada ano.

(2) Calculado com base na cotação média das ações em dezembro de cada ano.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2007 91ITAÚSA

PRINCIPAIS INDICADORES DAS EMPRESAS CONTROLADAS PELA ITAÚSA

R$ Milhões

Janeiro a

Dezembro

Área de

Serviços

Financeiros Área Industrial

Consolidado/

Conglomerado

(1)

Banco Itaú

Holding

Financeira S.A.

Consolidado Duratex S.A. Itautec S.A. Elekeiroz S.A.

Ativos Totais2007 294.876 2.630 1.070 650 300.036

2006 209.691 2.375 871 579 214.433

Receitas Operacionais (2)2007 52.042 1.671 1.524 871 56.414

2006 47.761 1.489 1.467 720 51.673

Lucro Líquido2007 8.474 319 101 71 8.916

2006 4.309 226 50 19 6.796

Patrimônio Líquido2007 28.969 1.536 423 392 33.933

2006 23.564 1.396 350 333 27.245

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido

Médio % (3)

2007 32,1% 21,5% 25,2% 19,8% 28,8%

2006 22,7% 18,3% 15,3% 5,8% 30,2%

Ativo Permanente2007 3.896 1.330 152 255 5.529

2006 4.585 1.203 121 261 6.123

Investimentos no Período2007 1.191 222 64 31 1.481

2006 5.241 105 72 27 5.375

Geração Interna de Recursos (4)2007 15.755 414 146 120 16.482

2006 14.368 310 128 58 16.979

Dividendos Pagos/Provisionados2007 2.835 155 27 21 3.015

2006 2.215 77 14 6 2.571

Despesas com Pessoal2007 6.601 346 304 64 7.343

2006 5.790 304 280 57 6.458

Número de Funcionários2007 65.089 6.785 5.347 767 78.003

2006 59.921 6.076 5.018 739 71.774

Impostos Pagos e Provisionados2007 7.820 501 147 46 8.752

2006 6.220 371 131 40 6.921

(1) Os dados do Consolidado/Conglomerado apresentam valores líquidos das eliminações de consolidação e dos resultados não-realizados de operações intercompanhias.

(2) As Receitas Operacionais por área de atuação foram obtidas conforme segue:

• Banco Itaú Holding Financeira S.A.: Receitas da Intermediação Financeira, Receitas de Prestação de Serviços, Receitas de Prêmios de Seguros, Previdência e Capitalização e Outras Receitas Operacionais; e

• Duratex S.A., Itautec S.A. e Elekeiroz S.A.: Receitas Líquidas de Vendas de Produtos e/ou Serviços.

(3) Representa a relação entre o lucro líquido do período e o patrimônio líquido médio ((dez + mar + jun + set + dez)/5).

(4) Engloba os recursos provenientes das operações:

• acrescidos da despesa de provisões para créditos de liquidação duvidosa;

• não consideradas as variações das provisões matemáticas de capitalização e previdência e consideradas as variações de sinistros a liquidar, os créditos e os débitos de operações com seguros e as despesas

de comercialização diferidas de seguros, previdência e capitalização.

92

ÁREA DE SERVIÇOS FINANCEIROS

Banco Itaú Holding Financeira

O ano de 2007 deu continuidade à trajetória de bons resultados do Itaú Holding. Esse desempenho é fruto de

investimentos realizados nos últimos anos, que alcançaram o retorno esperado.

A consolidação do processo de aquisição das operações do BankBoston na América Latina foi um dos fatos de maior

relevância em 2007. Concedida a autorização do Banco Central em 1º de fevereiro, já em março o Itaú Holding operava

ofi cialmente no Chile e no Uruguai, com todas as agências convertidas. As operações do BankBoston no Chile e Uruguai

passaram a integrar as demonstrações contábeis do Itaú Holding a partir do primeiro trimestre de 2007. As operações do

BankBoston no Brasil já estão incorporadas às do Itaú Holding e todas agências integradas ao sistema operacional Itaú.

O Banco Itaú Europa e sua subsidiária Banco Itaú Europa Luxembourg concluíram em maio as aquisições do BankBoston

International (BBI), com sede em Miami, e do BankBoston Trust Company Limited (BBT), com sede em Nassau. A operação

compreendeu ativos fi nanceiros sob gestão de aproximadamente US$ 3,2 bilhões e cerca de 5.500 clientes de private

banking na América Latina. Os ágios apurados com as aquisições totalizaram R$ 96 milhões, que foram amortizados

integralmente nas demonstrações contábeis consolidadas do Itaú Holding.

O Itaú Holding consolidou-se como um dos líderes do segmento de private banking na América Latina com a aquisição

dos ativos de private banking internacional do ABN AMRO Bank N.V. referentes a clientes latino-americanos atendidos

por Miami e Montevidéu. Concluído em junho, o negócio compreendeu ativos sob gestão de aproximadamente US$

3,0 bilhões, registrados nos Estados Unidos, Suíça e Luxemburgo. A partir do segundo trimestre de 2007, esses ativos

passaram a ser escriturados no Banco Itaú Europa.

Outros eventos mereceram destaque no ano, como a venda de 832.176 ações da Serasa S.A. para a Experian Brasil

Aquisições Ltda. O resultado apurado após os impostos foi de R$ 490 milhões. O Itaú Holding permanece com 10,29% de

participação indireta no capital total da empresa.

O Banco alienou ainda 53,8 milhões de ações ordinárias da Redecard S.A. (8,73% do capital total), gerando impacto

positivo de R$ 1,0 bilhão, após os impostos, no resultado de 2007. O Itaú Holding também continua participando do

controle da companhia.

O Itaú Holding participou de operações de Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) realizadas pela Bovespa Holding S.A.

(Bovespa) e Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F S.A. (BM&F), vendendo ações que detinha nas duas empresas. No

primeiro caso, o banco alienou 11,4 milhões de ações, com impacto após os impostos de R$ 164 milhões no resultado

de 2007, permanecendo com 4% de participação no capital da Bovespa, o que corresponde a um valor de mercado, em

31 de dezembro de 2007, de R$ 973 milhões. No IPO da BM&F vendeu 13,9 milhões de ações, impactando o resultado de

2007 em R$ 150 milhões após os impostos. Depois dessa operação, o Itaú Holding passou a deter 2,3% de participação no

capital da empresa o que corresponde a um valor de mercado, em 31 de dezembro de 2007, de R$ 520 milhões.

Ainda em relação ao mercado de capitais, o Banco Itaú criou a Kinea, empresa especializada na gestão de investimentos

alternativos, diversifi cando a oferta de produtos para clientes de alta renda e institucionais. No ambiente internacional,

o Itaú Holding se associou às companhias Daewoo Securities e KDB Asset Management para lançar um fundo com

aplicações em recursos de ações e títulos de renda fi xa, oferecendo uma seleção de carteiras aos investidores coreanos

que desejam investir em ativos brasileiros. Com isso, o Itaú Holding se transforma no primeiro banco da América Latina a

atuar como advisor de fundos no mercado de capitais da Coréia do Sul.

No fi m do ano, o Itaú Holding anunciou acordo com a LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (Lopes) para a promoção e

oferta de produtos imobiliários, buscando alavancar as vendas de imóveis e fortalecer o mercado de crédito imobiliário

brasileiro. O Itaú Holding pagou R$ 290 milhões pelo acordo, registrado em despesas antecipadas, o qual será amortizado

no prazo de 20 anos.


A seguir destacam-se os principais resultados do Itaú Holding no exercício de 2007.

A carteira de crédito, incluindo avais e fi anças, cresceu 36,2% em relação a dezembro de 2006, atingindo R$ 127.589 milhões.

No Brasil, a carteira de crédito livre de pessoa física cresceu 34,8% no ano, atingindo R$ 54.416 milhões e o segmento de

micro, pequenas e médias empresas cresceu 34,0% em relação a dezembro de 2006, totalizando R$ 21.769 milhões.

A carteira de crédito de fi nanciamento e leasing de veículos, em 2007, chegou a R$ 29.611 milhões, com crescimento de

64,4% em relação a 2006, levando o Itaú Holding à liderança nesse mercado. O Itaú Holding também é líder no mercado

de emissão de cartões de crédito no País, com 14,8 milhões de cartões ao fi nal de 2007. As operações de fi nanciamento ao

consumo encerraram 2007 com 6,1 milhões de clientes e R$ 1.937 milhões de recebíveis.

Os recursos próprios livres, captados e administrados evoluíram 32,1% em relação a dezembro de 2006, totalizando R$

471.657 milhões. O Itaú Holding encerrou 2007 com R$ 217.377 milhões em recursos administrados, caracterizando-se

como maior gestor entre os bancos privados brasileiros.

A Itaú Seguros e suas subsidiárias atingiram, no ano, R$ 3.307 milhões em prêmios auferidos, com aumento de 8,9%,

comparado ao mesmo período do ano anterior. As provisões técnicas de Seguros e Previdência somaram R$ 22.705

milhões e as de Capitalização totalizaram R$ 1.127 milhões no período. A captação dos produtos de Previdência e VGBL

atingiu R$ 5.334 milhões em 2007, com crescimento de 20,2% em relação a 2006.

Em 2007, o Banco Itaú BBA participou de operações de debêntures e notas promissórias que totalizaram R$ 18,0 bilhões

e de fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDC) que totalizaram R$ 1,7 bilhão. No ranking ANBID (Associação

Nacional dos Bancos de Investimento) divulgado com operações até dezembro de 2007, o banco ocupava o primeiro

lugar na originação e distribuição de operações de renda fi xa e de FIDC, com participação de mercado de 24% e 27%,

respectivamente. Em renda variável, o Banco Itaú BBA atuou como coordenador e bookrunner de ofertas públicas iniciais

que totalizaram R$ 18,5 bilhões e de ofertas públicas subseqüentes no montante de R$ 3,2 bilhões. No ranking Thomson

divulgado com operações até dezembro de 2007, o Itaú BBA fi cou em terceiro lugar, com participação de mercado de 10%.

Em 2007, destacamos alguns reconhecimentos para o Itaú Holding:

• Melhor Banco da América Latina - Revista Euromoney

• Maior Banco da América Latina - categoria Patrimônio Líquido - Revista The Banker

• Melhor Banco Brasileiro - Revista Euromoney (10º ano consecutivo)

• Banco Mais Sustentável e Ético da América Latina - Revista Latin Finance e Consultoria Management & Excellence (3º

ano consecutivo)

• Melhores da Dinheiro - Melhor empresa nas categorias: Bancos (3º ano consecutivo) e Responsabilidade Social e Meio

Ambiente - Revista IstoÉ Dinheiro

• Empresa referência em sustentabilidade no Brasil - Guia Exame de Sustentabilidade 2007

• As Mais Admiradas do Brasil - 1º lugar nas categorias: Banco de Varejo e Previdência Privada - Carta Capital e TNS

InterSciense

Itaúsa Europa Investimentos

A Itaúsa Europa Investimentos, holding que concentra os investimentos bancários do Grupo na Europa apresentou lucro

líquido de € 52,7 milhões em 2007. Os ativos totais atingiram € 4,5 bilhões em dezembro de 2007, com crescimento de

38,9% em relação ao ano anterior. Esse aumento é em grande parte resultado das aquisições dos negócios de private

banking dos clientes latino-americanos do BankBoston e do ABN AMRO Bank, efetuadas no fi nal do 1º semestre.

O lucro líquido consolidado do Banco Itaú Europa atingiu € 53,1 milhões. O produto bancário alcançou € 113,1 milhões,

35,9% acima do registrado em 2006, o que evidencia, além da contribuição estável da margem fi nanceira, um elevado

desempenho das áreas de mercado de capitais, tesouraria, private banking internacional e da participação detida no

Banco BPI. Em termos consolidados, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do Banco Itaú Europa atingiu 12,3%

e o índice de efi ciência 53,8%.

94

O status investment grade do Banco (Baa1 pela Moody´s e BBB+ pela Fitch Ratings) tem sido um importante fator de

suporte à diversifi cação das fontes de fundos, sendo que o Banco manteve presença ativa no mercado primário e

secundário durante o ano de 2007.

Na composição dos ativos consolidados totais de € 4,5 bilhões do Itaú Europa, destacam-se as operações de crédito

a empresas, que atingiram € 1,7 bilhão compostas em grande parte por empréstimos estruturados, na sua maioria

associados ao fi nanciamento das exportações brasileiras.

A atividade de private banking internacional conheceu em 2007 um importante desenvolvimento com a aquisição de

novas unidades de negócio e carteiras de clientes. Com essa expansão, o negócio private do Itaú Europa passou também

a estar presente em Miami e em Nassau. Essa reestruturação levou a um substancial aumento dos ativos sob gestão do

Itaú Europa, que no fi nal de 2007 ultrapassaram os US$ 6,3 bilhões, bem como ao reforço da captação de depósitos junto

de clientes, que ascendiam no fi nal do ano a US$ 2,4 bilhões.

O Banco BPI S.A., associada na qual o Conglomerado Itaú detém uma participação de 18,3%, 51% da qual é detida pelo

Itaú Europa, apresentava em dezembro de 2007 ativos totais consolidados de € 40,6 bilhões, patrimônio líquido de € 1,6

bilhão e lucro líquido de € 355 milhões.

ÁREA INDUSTRIAL

Duratex

O bom momento da economia doméstica, decorrente do controle da infl ação, tendência de declínio das taxas de juros,

aumento da renda da população e maior oferta de fi nanciamento com extensão dos prazos, permitiu a expansão dos

negócios da Duratex, que alcançou os melhores resultados de sua história. Seus setores de atuação – indústria moveleira e

da construção civil – foram altamente benefi ciados por este cenário.

Desta forma, a receita líquida consolidada atingiu R$ 1.671 milhões, superior em 12% ao valor de 2006 e a geração

operacional de caixa, medida pelo conceito EBITDA, somou R$ 558 milhões, resultado 22% superior aquele de 2006 e

equivalente a uma margem EBITDA de 33%. Esta forte melhora operacional refl ete o incremento dos volumes expedidos,

principalmente de produtos de maior valor agregado, e a conseqüente diluição de custos fi xos. Como resultado, a

margem bruta no ano foi de 45%, ante 43% em 2006. O lucro líquido de R$ 319 milhões superou em 41% o do ano

anterior, o que representa um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 22% ante 18%. Como conseqüência do

resultado apresentado, os dividendos normais relativos ao exercício de 2007 somaram R$ 105 milhões, além de um

dividendo extraordinário, pago em novembro equivalente a R$ 50 milhões, que elevou a distribuição de proventos a 48%

do lucro auferido no período.

A Duratex, líder no mercado brasileiro de fabricação de painéis de madeira, conta com importantes vantagens

competitivas, como a auto-sufi ciência no abastecimento de matéria-prima. Os 110 mil hectares de terras no Estado de

São Paulo e plantações próprias garantem a sustentabilidade de suas operações a custos competitivos. A baixa distância

média existente entre as terras e as fábricas, a menor do setor, se traduz em menores custos de logística. O conhecimento

acumulado em mais de 50 anos de cultivo das espécies, principalmente do eucalipto, o alto grau de mecanização e o

investimento em pesquisa genética contribui para elevar a produtividade fl orestal, aumentando sua competitividade. Essa

operação conta com importantes certifi cações ambientais, ISO 14001 e FSC (Forest Stewardship Council), que atestam a

sustentabilidade e correto manejo de sua operação.

A Divisão Deca, líder no segmento de fabricação de metais sanitários e ocupando posição destacada em louças sanitárias

no Brasil, lançou em 2007 aproximadamente 90 novos produtos. São destaques a linha Max, voltada para o segmento

econômico, e válvulas de descarga com controle de vazão - Nova Hydra – alinhadas ao conceito de economia de água.

Seus produtos são exportados para 26 países, sendo premiada pela 3ª vez pelo International Forum Design, de Hannover,

na Alemanha, pelos inovadores conceitos aplicados ao design vencedor.


O programa de investimento (PAR) de R$ 850 milhões a ser implantado até 2009, vai garantir a ampliação de sua

participação nos mercados em que atua com ganhos de escala. Deste total, a Divisão Madeira aplicará R$ 630 milhões em

projetos que incluem a construção da maior fábrica de painéis de média densidade (MDF), localizada no município paulista

de Agudos. Outros R$ 220 milhões destinam-se ao aumento da produção de metais e louças sanitárias na Divisão Deca.

As ações preferenciais da Duratex tiveram uma valorização de 31% no ano de 2007 e apresentaram forte crescimento

do volume médio diário negociado que atingiu R$ 26 milhões, cerca de 240% a mais do que no ano anterior. Como

conseqüência do aumento de liquidez passaram a integrar os dois índices de ações mais relevantes do mercado -

Ibovespa e IBrX-50 – que têm incluídas em suas carteiras as ações mais líquidas do mercado de acordo com seus critérios

de seleção. O aumento do interesse do mercado pelas ações da Duratex está relacionado a uma série de medidas

adotadas pela administração da empresa, dentre as quais destacamos a concessão espontânea de direitos de tag-along

na proporção de 80% aos acionistas preferencialistas e a defi nição de uma política de distribuição mínima de dividendos

equivalente a 30% do lucro líquido ajustado, além da melhora operacional já comentada.

Itautec

O mercado para os produtos da Itautec tem se mostrado bastante aquecido. As vendas de microcomputadores e

notebooks foram infl uenciadas pelo crescimento da economia, disponibilidade de crédito e da queda dos preços

provocada pela redução de impostos e desvalorização do dólar.

Em 2007, a receita bruta de vendas e serviços foi de R$ 1.702 milhões, resultado superior em 3,5% ao verifi cado no ano

anterior, sendo 35% provenientes da área de informática, 21% de serviços, 28% das operações no exterior e 16% da área de

automações. Merece destaque o crescimento do EBITDA – que alcançou R$ 119 milhões, 70,1% superior ao apresentado

em 2006, e a redução das despesas operacionais em 7,7%. Desta forma, o resultado operacional recorrente atingiu R$ 78

milhões com crescimento de 152% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido de R$

101 milhões, impactado pela operação de venda da antiga unidade industrial no bairro paulistano do Tatuapé representa

um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) de 25%. A Itautec distribuiu aos acionistas 31,2% do lucro líquido nos

últimos 5 anos, tendo seu valor de mercado atingido R$ 679 milhões. O nível de endividamento líquido continua baixo, e

com um perfi l bastante adequado às necessidades da empresa.

O início da operação da nova fábrica no município de Jundiaí/SP foi o grande evento a destacar em 2007. Com

investimento de R$ 31 milhões, a Itautec transformou uma antiga unidade desativada em um complexo industrial que

vai suprir a demanda crescente por equipamentos de informática e de automações bancária e comercial. Com isso, a

capacidade de produção anual de microcomputadores passará para 500.000 unidades (com crescimento de 67% em

relação a 2006), e a de notebooks para 216.000. A fabricação de equipamentos de automação bancária e comercial também

foi ampliada, com a implantação de uma 2ª linha de produção, além da instalação de uma fábrica de cofres e gabinetes.

A presença da empresa no exterior segue a estratégia de internacionalização defi nida, e mostra de forma inequívoca

a competitividade do modelo de negócio adotado, quando apresenta uma participação na receita de 28%, com

crescimento de 31% com relação a 2006.

O investimento total da Itautec em 2007 atingiu R$ 117 milhões. Deste valor, R$ 53 milhões foram destinados a pesquisa

e desenvolvimento, atividade fundamental para manter os produtos atualizados tecnologicamente, e competitivos nos

vários mercados de atuação. O volume de investimentos nesta atividade, que atingiu R$ 254 milhões nos últimos 5 anos,

permitiu que a Itautec se tornasse a empresa brasileira de tecnologia da informação com a maior presença no exterior, e

ainda rendeu para os produtos desenvolvidos, diversos prêmios, como os concedidos pelo International Forum Design, de

Hannover, na Alemanha.

Elekeiroz

A manutenção do elevado crescimento chinês manteve pressionada a demanda por matérias primas básicas no mercado

internacional, entre elas o petróleo e derivados. Mesmo com o petróleo a US$ 100 o barril, causando pressão de custos ao

longo da cadeia produtiva, as margens dos petroquímicos foram satisfatórias.

96

A expansão de 8,7% no consumo aparente nacional de produtos químicos de uso industrial no ano não foi atendida pela

produção local, que cresceu apenas 1,6% no período. A diferença foi atendida por importações, elevando em 57% o défi cit

comercial específi co dessa indústria, que alcançou US$ 13,3 bilhões.

Neste cenário, em 2007, as expedições da empresa cresceram 11%, atingindo 520 mil toneladas. As receitas bruta e líquida

cresceram 21%, sendo respectivamente R$ 1.083 milhões e R$ 871 milhões. As exportações no período cresceram 15%,

totalizando R$ 163 milhões. Do total da receita líquida, 75% foram geradas pelas indústrias da construção civil, automotiva,

vestuário e para as exportações.

Foram realizados investimentos de R$ 31 milhões nos sites de Camaçari (BA) e Várzea Paulista (SP), voltados ao aumento da

produtividade, redução de custos operacionais, melhoria do controle das operações industriais, aumento das capacidades

instaladas e substituição de equipamentos. A estratégia de focar os negócios de maior valor agregado resultou na venda

das instalações remanescentes do complexo industrial de Taubaté, alienado em 2006, e no encerramento da produção do

bissulfeto de carbono.

O cenário favorável, as ações adotadas e os expressivos crescimentos da expedição e receita levaram a importantes

melhorias do uso da capacidade instalada e da rentabilidade dos negócios, tendo o lucro líquido alcançado R$ 71 milhões,

o retorno sobre o patrimônio líquido 19,8% e o EBITDA R$ 129 milhões, equivalente a uma margem EBITDA de 14,8% da

receita líquida. O Conselho da Elekeiroz deliberou pagar dividendos no montante de R$ 0,67 por ação, valor esse 3,8 vezes

superior ao valor do ano anterior, totalizando R$ 21 milhões, equivalente a 30% do lucro líquido do período.

Para o triênio 2008 / 2010 estão previstos investimentos em automações e expansões das unidades de Oxo-Álcoois,

Anidridos Ftálico e Maleico, Plastifi cantes e Resinas de Poliéster Insaturado e para fi nanciá-los foi contratado fi nanciamento

de R$ 116 milhões, de longo prazo, junto ao BNDES. Foram também iniciados estudos visando retomar o emprego de

tecnologia disponível na empresa para o uso do Etanol como matéria-prima para a produção do n-Butanol “verde”.

GESTÃO DE PESSOAS

A Itaúsa e suas controladas contavam com mais de 78 mil colaboradores. No ano, foram investidos R$ 82 milhões em

programas de educação, treinamento e desenvolvimento. O montante aplicado em remuneração fi xa das equipes,

somado aos encargos e benefícios, somou R$ 5.256 milhões. Os benefícios sociais para colaboradores e dependentes, no

valor de R$ 859 milhões, englobam aposentadoria complementar, alimentação, assistência médico-odontológica, serviços

de assistência social, atividades de lazer, esporte e cultura, empréstimos com taxas de juros subsidiadas, seguros, vales-

transporte, doações e concessões especiais, entre outros.

DESTAQUES SOCIOAMBIENTAIS

Em 2007, as empresas controladas pela Itaúsa investiram R$ 185 milhões em projetos sociais e culturais. Entre uma enorme

variedade de projetos voltados para a área de preservação ambiental, destaca-se a criação do Comitê de Sustentabilidade

Ambiental, Social e Cultural, do qual fazem parte todas as empresas industriais da Itaúsa, bem como o estabelecimento da

Política Ambiental para a área industrial.

O Banco Itaú criou sua Política de Riscos Socioambientais para Crédito à Pessoa Jurídica do Banco Itaú, que está publicada

no site www.itau.com.br/socioambiental. Foram lançados os programas de Uso Consciente da Conta Corrente e de

Acessibilidade. Em relação ao relacionamento com os clientes, prosseguiram os programas de Uso Consciente do Crédito

e Mais Segurança.

Debates, palestras e eventos sobre responsabilidade socioambiental reuniram diversos segmentos da opinião pública

durante o Seminário Itaú de Microfi nanças e os Diálogos Itaú de Sustentabilidade, que contou com a participação do

ganhador do Prêmio Nobel dos Estados Unidos, Al Gore. Também relevantes foram a campanha Plante o Amanhã e o


lançamento do Fundo Itaú Renda Fixa Ecomudança, que destina parte da taxa de administração para fi nanciar projetos de

compensação pela emissão de carbono.

A Duratex deu início ao Projeto de Seqüestro de Carbono. Os investimentos relacionados ao meio ambiente realizados

pela empresa totalizaram R$ 14 milhões durante o ano, valor 24% superior ao de 2006, sendo destaque o tratamento de

efl uentes, a coleta de resíduos e a manutenção de áreas fl orestais. Sua Divisão Deca foi premiada na 5ª edição do Prêmio

Benchmark Brasileiro Ambiental.

A Elekeiroz é signatária do Programa de Atuação Responsável, administrado no Brasil pela Abiquim (Associação Brasileira

da Indústria Química) e representante desta Associação no Grupo de Trabalho de Recursos Hídricos da Fiesp, por

reconhecer que o correto trato das questões ambientais, de segurança operacional, reciclagem de materiais e de redução

do consumo de bens escassos como água, energia elétrica e combustíveis fósseis, são essenciais para a sua sustentação.

Em agosto, patrocinou o 11º Congresso de Atuação Responsável, no qual participou da apresentação do painel “15 anos

de melhoria ambiental na Indústria Química” e em julho foi citada em matéria de capa da Revista Petro & Química pelas

suas ações voltadas à efi ciência energética e responsabilidade ambiental.

Desde meados de 2007 a Elekeiroz participa do Programa Agenda 21, coordenado pela Prefeitura do Município de

Várzea Paulista (SP), com o objetivo de discutir problemas e apontar soluções destinadas a garantir o desenvolvimento

sustentável da região, com foco na Política Nacional de Meio Ambiente. Além da Prefeitura local e representantes de 12

municípios da região, participam do programa órgãos como o Ministério do Meio Ambiente e Cetesb, representantes de

ONGs e de outras entidades da sociedade civil.

A postura da Itautec de respeito ao meio ambiente garantiu o reconhecimento por parte do Prêmio Ambiental da Fiesp e

do Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro. Além de certifi cada pela ISO 14001, a Itautec segue as normas de utilização

de materiais não-poluentes e reciclagem reguladas pelas organizações internacionais ROHS e WEEE, respectivamente.

No âmbito da educação e cultura, ressaltam iniciativas como a 2ª edição do Programa Itaú Criança. A Fundação Itaú Social

assinou com o Ministério da Educação protocolo de intenções para utilização da metodologia do programa Escrevendo

o Futuro na criação da Olimpíada Brasileira da Língua Portuguesa. Também foi realizada parceria com o Ministério da

Educação (MEC) para utilização da metodologia do programa Melhoria da Educação no Município na formação dos

consultores. Foram realizados investimentos em 25 projetos próprios da Fundação Itaú Social, que também deu apoio a

165 outras instituições sociais. Foi realizada a 7ª edição do Prêmio Itaú-Unicef, que reconhece o trabalho de organizações

que contribuem para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

O Banco Itaú contribui para o desenvolvimento da sociedade também por intermédio de produtos bancários. Os planos

de capitalização PIC Esperança e PIC Itaú Criança repassaram R$ 4 milhões para programas de educação básica e o Fundo

Itaú de Excelência Social (FIES) destinou R$ 3 milhões a 20 organizações não-governamentais responsáveis por projetos de

educação infantil, ambiental e para o trabalho.

No ano em que comemorou 20 anos de existência, o Instituto Itaú Cultural recebeu mais de 265 mil visitantes em sua

sede, em São Paulo. Foram realizados 194 eventos em todos os estados brasileiros, além das cidades de Montevidéu,

Buenos Aires e Lima. Entre eles, destacam-se o Programa Rumos, a exposição Itaú Contemporâneo e a 1ª edição do Fórum

Latino-Americano de Fotografi a de São Paulo. Foram lançados o novo site e a revista mensal Continuum Itaú Cultural e

realizada a 2ª edição do Antídoto – Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Confl ito.

Como contribuição para a sociedade, o Itaú Cultural lançou 84 novos produtos e distribuiu mais de 57 mil itens para

bibliotecas, instituições culturais e educacionais, pesquisadores, educadores, artistas e emissoras de TV. No total, o Itaú

Holding investiu no ano R$ 183 milhões em projetos sociais e culturais. Os projetos apoiados por meio da Lei Rouanet

totalizaram R$ 47 milhões.

98

AUDITORIA INDEPENDENTE – INSTRUÇÃO CVM nº 381

Procedimentos adotados pela Sociedade

A política de atuação da Itaúsa e empresas controladas, na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa

dos nossos auditores independentes, se fundamenta na regulamentação aplicável e nos princípios internacionalmente

aceitos que preservam a independência do auditor. Estes princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu

próprio trabalho; (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; e (c) o auditor não deve promover os

interesses de seu cliente.

No período de janeiro a dezembro de 2007, não foram prestados pelos auditores independentes e partes a eles

relacionadas, serviços não relacionados à auditoria externa em patamar superior a 5% do total dos honorários relativos aos

serviços de auditoria externa.

Conforme estabelecido na instrução CVM nº 381, relacionamos os outros serviços prestados e sua data de contratação:

• 25 de Janeiro de 07 - Contrato de prestação de serviços de assessoria na preparação de relatório mensal/anual para

restituição de Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) 2007 - Banco Itaú Europa Luxembourg;

• 08 de Março de 07 - Contrato de utilização de biblioteca eletrônica relativa às regras internacionais de contabilidade - Itaú

Holding - Brasil;

• 27 de Março de 07 - Contrato de prestação de serviço de assessoria com o objetivo de solucionar questões específi cas de

tratamento contábil das operações - Banco Itaú Europa;

• 27 de Março de 07 - Contrato de prestação de serviço de assessoria com o objetivo de solucionar questões específi cas de

tratamento contábil e fi scal - Banco Itaú Europa;

• 25 de Maio de 07 - Contrato de prestação de serviço referente ao curso de USGAAP - Banco Itaú S.A. - Brasil;

• 11 de Julho de 07 - Contrato de prestação de serviço de consultoria e assessoria com objetivo de solucionar questões

específi cas envolvendo a legislação tributária, contábil e societária - Itaú Holding - Brasil; e

• 20 de Julho de 07 - Pesquisa de remunerações e benefícios das empresas locais - OCA S.A. - Uruguai.

Justifi cativa dos Auditores Independentes

A prestação de outros serviços profi ssionais não relacionados à auditoria externa, acima descritos, não afeta a independência

nem a objetividade na condução dos exames de auditoria externa efetuados à Itaúsa e suas controladas/coligadas. A política

de atuação com a Itaúsa na prestação de serviços não relacionados a auditoria externa se substancia nos princípios que

preservam a independência do Auditor Independente, todos observados na prestação dos referidos serviços.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos nossos acionistas e clientes pela confi ança que procuramos retribuir com a obtenção de resultados

diferenciados e a disponibilização de produtos e serviços de qualidade, e aos nossos colaboradores pelo talento que tem

proporcionado o crescimento sustentável de nossos negócios.

(Aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 18/02/2008)



BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO(Em Milhares de Reais)

ATIVO 31/12/2007 31/12/2006

Circulante 231.122.582 170.708.888

Disponível 4.458.579 3.732.337

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Notas 4a e 5) 55.219.093 29.879.956

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4b, 4c e 6) 54.124.468 37.670.603

Títulos e Valores Mobiliários 29.604.139 18.619.412

Instrumentos Financeiros Derivativos 2.953.327 1.959.143

Recursos Garantidores das Provisões Técnicas - Cotas de Fundos de PGBL/VGBL (Nota 11b) 18.664.004 14.323.595

Recursos Garantidores das Provisões Técnicas - Outros Títulos (Nota 11b) 2.902.998 2.768.453

Relações Interbancárias de Controladas 17.340.515 15.222.539

Operações de Crédito, Arrend. Merc. Financeiro e Outros Créditos (Nota 7) 69.932.906 59.933.697

Operações com Características de Concessão de Crédito (Nota 4d) 74.465.829 64.441.527

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 4e) (4.532.923) (4.507.830)

Estoques (Notas 4f e 8) 669.290 482.304

de Produtos 661.799 476.051

de Imóveis 7.491 6.253

Outros Créditos 27.171.491 22.823.016

Carteira de Câmbio (Nota 9) 16.099.986 12.872.015

Créditos Tributários (Nota 14b I) 2.326.428 2.723.659

Diversos (Nota 13a) 8.849.852 7.266.022

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (104.775) (38.680)

Outros Valores e Bens (Notas 4g e 13b) 298.062 315.862

Despesas Antecipadas (Notas 4h e 13c) 1.908.178 648.574

Não Circulante 68.913.120 43.724.290

Realizável a Longo Prazo 63.384.011 37.601.654

Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (Notas 4a e 5) 1.669.600 1.592.750

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4b, 4c e 6) 8.376.940 9.539.709

Títulos e Valores Mobiliários 6.544.285 7.312.516

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.174.016 1.399.662

Recursos Garantidores das Provisões Técnicas - Outros Títulos (Nota 11b) 658.639 827.531

Relações Interbancárias de Controladas 386.798 354.747

Operações de Crédito, Arrend. Merc. Financeiro e Outros Créditos (Nota 7) 37.689.381 16.783.966

Operações com Características de Concessão de Crédito (Nota 4d) 41.082.118 19.706.820

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 4e) (3.392.737) (2.922.854)

Outros Créditos 12.835.964 8.589.352

Carteira de Câmbio (Nota 9) 2.669.828 -

Créditos Tributários (Nota 14b I) 4.166.041 3.741.731

Diversos (Nota 13a) 6.000.095 4.847.621

Outros Valores e Bens (Notas 4g e 13b) 16.483 7.560

Despesas Antecipadas (Notas 4h e 13c) 2.408.845 733.570

Permanente 5.529.109 6.122.636

Investimentos (Notas 4i e 15a Il) 1.291.623 2.023.119

Participações em Coligadas 1.008.546 1.779.561

Outros Investimentos 283.077 243.558

Imobilizado (Notas 4j e 15b) 3.433.581 3.545.277

de Uso Próprio 8.371.282 8.271.990

de Locação 85.920 112.254

Reservas Florestais 130.679 111.302

(Depreciações Acumuladas) (5.154.300) (4.950.269)

Intangível (Nota 15b) 7.592 5.788

Diferido (Notas 4k e 15b) 796.313 548.452

Gastos de Organização e Expansão 1.568.868 1.272.083

(Amortização Acumulada) (772.555) (723.631)

TOTAL DO ATIVO 300.035.702 214.433.178

100

PASSIVO 31/12/2007 31/12/2006

Circulante 173.764.292 120.062.715

Recursos Captados por Controladas (Notas 4a e 10) 126.313.887 83.113.460

Moeda Estrangeira 9.323.439 4.019.526

Moeda Nacional 78.138.526 60.168.238

Mercado Aberto 38.851.922 18.925.696

Dívidas Subordinadas (Nota 10) 2.065.107 61.900

Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4c e 6b) 2.493.250 1.292.540

Obrigações por Empréstimos (Nota 4a) 434.945 293.377

Moeda Estrangeira 193.552 151.393

Moeda Nacional 241.393 141.984

Obrigações Sociais e Estatutárias 3.039.101 2.587.295

Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 14c) 2.493.087 1.889.410

Outras Obrigações 31.879.132 25.706.176

Carteira de Câmbio (Nota 9) 16.243.458 13.123.604

Operações com Cartões de Crédito 8.705.802 6.877.710

Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (Nota 10) 166.327 217.874

Diversas (Nota 13d) 6.763.545 5.486.988

Relações Interbancárias de Controladas 1.855.960 2.174.746

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4l e 11a) 3.189.823 2.943.811

Não Circulante 92.220.819 67.000.223

Exigível a Longo Prazo 92.220.819 67.000.223

Recursos Captados por Controladas (Notas 4a e 10) 45.082.202 35.392.783


Moeda Nacional 14.041.661 9.541.660

Mercado Aberto 25.837.665 20.419.011

Dívidas Subordinadas (Nota 10) 9.310.176 4.504.490

Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4c e 6b) 1.431.704 983.741

Obrigações por Empréstimos (Nota 4a) 527.402 368.983

Moeda Estrangeira 226.812 152.689

Moeda Nacional 300.590 216.294

Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Nota 14c) 8.591.156 6.194.482

Outras Obrigações 6.635.903 3.463.104

Carteira de Câmbio (Nota 9) 2.674.110 -

Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (Nota 10) 943.248 1.313.842

Diversas (Nota 13d) 3.018.545 2.149.262

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 4l e 11a) 20.642.276 16.092.640

Resultado de Exercícios Futuros (Nota 4o) 117.372 124.939

Participações Minoritárias (Nota 20d) 18.257.410 14.403.016

Patrimônio Líquido da Controladora (Nota 16) 15.675.809 12.842.285

Capital Social 7.500.000 5.200.000

Reservas de Capital 27.576 26.824

Reservas de Reavaliação 30.720 43.318

Reservas de Lucros 8.110.698 7.600.397

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos 37.317 96.691

(-) Ações em Tesouraria (30.502) (124.945)

Patrimônio Líquido do Conglomerado Itaúsa 33.933.219 27.245.301

TOTAL DO PASSIVO 300.035.702 214.433.178



DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO(Em Milhares de Reais)

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

RECEITAS OPERACIONAIS 56.413.575 51.672.724

Vendas de Produtos e Serviços 14.028.201 12.554.562

Seguros, Previdência e Capitalização 9.113.519 8.198.973

Financeiras 22.181.154 19.378.434

Resultado Financeiro das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 11c) 2.210.270 2.117.128

Valores Mobiliários 8.109.965 8.547.410

Resultado de Participações em Coligadas 219.563 294.367

Outras Receitas Operacionais (Nota 13e) 550.903 581.850

DESPESAS OPERACIONAIS (44.593.548) (43.218.907)

Custo dos Produtos e Serviços (2.789.741) (2.641.442)

Seguros, Previdência e Capitalização (7.894.759) (7.074.146)

Patrimoniais (6.254.467) (6.231.066)

Administrativas (10.975.886) (9.799.776)

Honorários da Diretoria (235.901) (234.120)

Financeiras (9.432.410) (10.147.803)

Despesas Financeiras de Provisões Técnicas de Previdência e Capitalização (Nota 11c) (1.840.601) (1.704.078)

Outras Despesas Operacionais (Nota 13f) (5.169.783) (5.386.476)

RESULTADO OPERACIONAL 11.820.027 8.453.817

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 13g) 2.831.012 520.780

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 14.651.039 8.974.597

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Notas 4n e 14a I) (4.949.525) (1.476.156)

Devidos sobre Operações do Período (3.239.361) (2.559.202)

Referentes a Diferenças Temporárias (1.710.164) 1.083.046

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (785.284) (702.459)

Empregados - Lei 10.101 de 19/12/2000 (633.289) (527.841)

Administradores - Estatutárias - Lei 6.404 de 15/12/1976 (151.995) (174.618)

LUCRO LÍQUIDO DO CONGLOMERADO 8.916.230 6.795.982

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS SUBSIDIÁRIAS (Nota 20d) (4.927.748) (2.310.351)

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA 3.988.482 4.485.631

NÚMERO DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - Em Milhares 3.526.409 3.177.929

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 1.131,03 1.411,50

VALOR PATRIMONIAL DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 4.445,26 4.041,09

EXCLUSÃO DOS EFEITOS NÃO RECORRENTES (Nota 20c) (326.429) (1.106.275)

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA SEM OS EFEITOS NÃO RECORRENTES 3.662.053 3.379.356

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 1.038,47 1.063,38

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES (SEM O EFEITO DA BONIFICAÇÃO) - R$ 1.141,24 1.063,38

102


DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADO(Em Milhares de Reais)

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

A- ORIGENS DOS RECURSOS 37.078.034 32.494.826

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.988.482 4.485.631

Itens que não representam movimento de Capital Circulante Líquido

Participação de Acionistas Minoritários 4.927.748 2.310.351

Depreciação e Amortização 770.570 760.603

Equiparação Patrimonial, Líquida de Dividendos Recebidos (159.057) (248.475)

Amortização de Ágio - 3.111.934

Variação de Provisões 43.765 -

Outros (6.877) (7.058)

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 9.564.631 10.412.986

RECURSOS DE ACIONISTAS 300.752 100.182

Aumento de Capital 300.000 100.000

Ágio na Subscrição de Ações 752 182

RECURSOS DE TERCEIROS 27.212.651 21.981.658

Aumento do Exigível a Longo Prazo 25.220.596 17.530.230

Custo de Imóveis e de Bens do Ativo Permanente Alienados 397.271 85.185

Custo de Investimentos Alienados 37.566 6.787

Eliminação de Investimentos incluídos na consolidação no período 963.467 -

Variação do Resultado de Exercícios Futuros (7.567) 8.487

Variação Líquida de Minoritários 601.318 4.350.969

B- APLICAÇÕES DE RECURSOS 30.365.917 11.301.336

Aumento do Realizável a Longo Prazo 25.782.357 3.132.366

Ajuste TVM e Derivativos em Controladas e Coligada 31.572 98.567

Imóveis Adquiridos e Outras Imobilizações 875.314 934.557

Investimentos no Período 125.993 976.768

Ágio na Aquisição de Investimentos - 3.111.934

Aumento do Ativo Diferido 479.673 351.448

Aquisição de Ações para Tesouraria 56.000 124.945

Dividendos Pagos a Acionistas Minoritários 1.674.672 1.268.798

Dividendos Propostos 1.340.336 1.301.953

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (A-B) 6.712.117 21.193.490

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 6.712.117 21.193.490

No Início do Exercício 50.646.173 29.452.683

Ativo Circulante 170.708.888 117.440.972

Passivo Circulante 120.062.715 87.988.289

No Final do Exercício 57.358.290 50.646.173





BALANÇO PATRIMONIAL(Em Milhares de Reais)

ATIVO 31/12/2007 31/12/2006

Circulante 1.408.440 1.374.222

Disponível 142 27

Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6a) 313.214 482.976

Créditos Tributários (Nota 14b I) 16.597 23.380

Outros Créditos Diversos (Nota 13a) 1.078.487 867.839

Não Circulante 16.950.730 14.308.330

Realizável a Longo Prazo 24.732 27.761

Títulos e Valores Mobiliários (Nota 6a) 33 33

Créditos Tributários (Nota 14b I) 1.188 13.497

Outros Créditos Diversos (Nota 13a) 23.511 14.231

Permanente 16.925.998 14.280.569

Investimentos

Participações em Controladas (Nota 15a I) 16.913.972 14.267.712


Imobilizado (Nota 15b) 7.905 8.732

TOTAL DO ATIVO 18.359.170 15.682.552

PASSIVO

Circulante 1.106.997 1.156.979

Dividendos/JCP a Pagar 1.068.916 1.024.784

Obrigações Fiscais e Previdenciárias 10.284 115.237

Outras Obrigações 27.797 16.958

Não Circulante 13.932 19.951

Exigível a Longo Prazo - Obrigações Fiscais e Previdenciárias 13.932 19.951

Patrimônio Líquido (Nota 16) 17.238.241 14.505.622

Capital Social (Nota 16a) 7.500.000 5.200.000

Reservas de Capital 27.576 26.824

Reservas de Reavaliação 30.720 43.318

Reservas de Lucros (Nota 16c) 9.673.130 9.263.734

Ajuste ao Valor de Mercado - TVM (Notas 4b, 4c e 6a) 37.317 96.691

(-) Ações em Tesouraria (30.502) (124.945)

TOTAL DO PASSIVO 18.359.170 15.682.552

104


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO(Em Milhares de Reais)

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

RECEITAS OPERACIONAIS 4.057.742 3.731.666

Valores Mobiliários 215.111 181.769

Resultado de Participações em Controladas (Nota 15a I) 3.840.475 3.547.756

Outras Receitas Operacionais 2.156 2.141

DESPESAS OPERACIONAIS (70.122) (129.090)

Patrimoniais (872) (879)

Administrativas (28.279) (24.266)

Honorários da Diretoria (7.101) (5.449)

Outras Despesas Operacionais (Nota 13f) (33.870) (98.496)

RESULTADO OPERACIONAL 3.987.620 3.602.576

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 15a I) (79.373) 1.984.937

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 3.908.247 5.587.513

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 4n) (14.247) 85.262

Devidos sobre Operações do Período 608 (14.881)

Referentes a Diferenças Temporárias (14.855) 100.143

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (6.423) (4.100)

Administradores - Estatutárias - Lei 6.404 de 15/12/1976 (6.423) (4.100)

LUCRO LÍQUIDO 3.887.577 5.668.675

NÚMERO DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - Em Milhares (Nota 16a) 3.526.409 3.177.929

LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 1.102,42 1.783,76

VALOR PATRIMONIAL POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 4.888,33 4.564,49

EXCLUSÃO DOS EFEITOS NÃO RECORRENTES (Nota 20c) (562.822) (2.473.107)

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA SEM OS EFEITOS NÃO RECORRENTES 3.324.755 3.195.568

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 942,82 1.005,55

LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA POR LOTE DE MIL AÇÕES (SEM EFEITO DA BONIFICAÇÃO) - R$ 1.036,12 1.005,55



DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 16)(Em Milhares de Reais)

Capital

Social

Realizado

Reservas de Capital

Correção

Monetária

Lei 8.200

Ágio na

Subscrição

de Ações

Opções para

Incentivos

Fiscais

Saldos em 31 de dezembro de 2005 5.000.000 25.013 1.781 1.629

Variação do Ajuste a Valor de Mercado - Controladas - - - -

Subscrição de Ações 100.000 - - -

Ágio na Emissão de Ações - - 182 -

Aumento de Capital c/ Reservas 100.000 - (1.781) -

Cancelamento Ações em Tesouraria - - - -

Aquisição de Ações para Tesouraria - - - -

Reversão/Realização de Reservas - - - -

Lucro Líquido do Período - - - -

Destinações:

Legal - - - -

Lucros a Realizar - - - -

Estatutárias - - - -

Juros sobre Capital Próprio - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2006 5.200.000 25.013 182 1.629

Variação do Ajuste a Valor de Mercado - Controladas - - - -

Subscrição de Ações 300.000 - - -

Ágio na Emissão de Ações - - 752 -

Aumento de Capital c/ Reservas 2.000.000 - - -

Cancelamento Ações em Tesouraria - - - -

Reversão/Realização de Reservas - - - -

Reversão de Reservas de Lucros a Realizar - - - -

Aquisição de Ações para Tesouraria - - - -

Lucro Líquido do Período - - - -

Destinações:

Legal - - - -

Estatutárias - - - -

Dividendos - - - -

Juros sobre Capital Próprio - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2007 7.500.000 25.013 934 1.629

106 ITAÚSADEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2007

Reservas de

Reavaliação

Reservas de Lucros Ajuste

a Valor

de Mercado

- TVM/

Derivativos

Ações em

Tesouraria

Lucros

Acumulados TotalLegal

Lucros

a Realizar Estatutárias

49.392 588.815 - 4.852.811 148.886 (434.191) - 10.234.136

- - - - (52.195) - (18.278) (70.473)

- - - - - - - 100.000

- - - - - - - 182

- - - (98.219) - - - -

- - - (434.191) - 434.191 - -

- - - - - (124.945) - (124.945)

(6.074) - - - - - 6.074 -

- - - - - - 5.668.675 5.668.675

- 283.434 - - - - (283.434) -

- - 239.650 - - - (239.650) -

- - - 3.831.434 - - (3.831.434) -

- - - - - - (1.301.953) (1.301.953)

43.318 872.249 239.650 8.151.835 96.691 (124.945) - 14.505.622

- - - - (59.374) - - (59.374)

- - - - - - - 300.000

- - - - - - - 752

- - - (2.000.000) - - - -

- - - (150.443) - 150.443 - -

(12.598) - - 12.598 - - - -

- - (239.650) - - - 239.650 -

- - - - - (56.000) - (56.000)

- - - - - - 3.887.577 3.887.577

- 194.379 - - - - (194.379) -

- - - 2.592.512 - - (2.592.512) -

- - - - - - (169.358) (169.358)

- - - - - - (1.170.978) (1.170.978)

30.720 1.066.628 - 8.606.502 37.317 (30.502) - 17.238.241

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2007ITAÚSA 107


DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS(Em Milhares de Reais)

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

A- ORIGENS DOS RECURSOS 1.784.360 1.400.120

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 3.887.577 5.668.675

Itens que não representam movimento de Capital Circulante Líquido:

Depreciação e Amortização 872 879

Equiparação Patrimonial, Líquida de Dividendos Recebidos (2.420.362) (4.433.224)

Provisão para Perdas 3 (2)

Amortização de Ágios 12.489 6.199

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 1.480.579 1.242.527

RECURSOS DE ACIONISTAS 300.752 100.182



RECURSOS DE TERCEIROS 3.029 57.411

Aumento do Exigível a Longo Prazo - 11.197

Custo de Investimentos Alienados - 46.214

Diminuição do Realizável a Longo Prazo 3.029 -

B- APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.700.160 1.526.324

Aumento do Realizável a Longo Prazo - 16.842

Imóveis Adquiridos e Outras Imobilizações 45 8

Investimentos no Período 297.761 82.576

Aquisição de Ações para Tesouraria 56.000 124.945

Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos Propostos 1.340.336 1.301.953

Diminuição do Exigível a Longo Prazo 6.018 -

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (A-B) 84.200 (126.204)

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 84.200 (126.204)

No Início do Período 217.243 343.447


Passivo Circulante 1.156.979 868.005

No Final do Período 301.443 217.243



108


NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXERCÍCIOS DE 01/01 A 31/12 DE 2007 E 2006(Em Milhares de Reais)

NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A ITAÚSA – Investimentos Itaú S.A. (ITAÚSA) - tem por objeto apoiar as empresas de cujo capital participar, através de

estudos, análises e sugestões sobre a política operacional e os projetos de expansão das aludidas empresas, mobilizando

recursos para o atendimento das respectivas necessidades adicionais de capital de risco mediante subscrição ou aquisição

de valores mobiliários que emitirem, objetivando o fortalecimento da posição no mercado de capitais e atividades

correlatas ou subsidiárias de interesse das mencionadas sociedades, excetuadas as privativas de instituições fi nanceiras.

NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis da ITAÚSA e de suas controladas (ITAÚSA CONSOLIDADO) foram elaboradas de acordo

com a Lei das Sociedades por Ações e normativos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Banco Central do Brasil

(BACEN), do Conselho Monetário Nacional (CMN), da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e Conselho Nacional

de Seguros Privados (CNSP), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões.

Na elaboração das Demonstrações Contábeis, destaca-se a incorporação das alterações introduzidas pela Deliberação nº

488, de 03/10/2005, da CVM.

Em Assembléias Gerais Extraordinárias de 26/12/2006 foram aprovadas as incorporações das totalidades das ações

representativas do capital das sociedades do BankBoston (BKB) no Chile e Uruguai, convertendo-as em subsidiárias

integrais do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (ITAÚ HOLDING) controlada da ITAÚSA, apresentando em 31/12/2006

essa aquisição no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado Consolidado nas rubricas de Investimentos

– Participações em Coligadas e Resultado de Participações em Coligadas, respectivamente. Em 01/02/2007, 07/02/2007

e 12/03/2007 estas operações foram homologadas pelo BACEN, pela Superintendência de Bancos de Instituições

Financeiras do Chile (SBIF) e pelas autoridades uruguaias respectivamente e, desta forma, passaram a ser incluídas no

processo de consolidação em 31/03/2007.

A Demonstração do Resultado Consolidado do período de 01/01 a 31/12/2006 contempla o resultado do BKB no Brasil a

partir de 01/05/2006. A fi m de possibilitar adequada análise do Lucro Líquido, é apresentado logo abaixo à Demonstração

do Resultado Consolidado o “Lucro Líquido Sem os Efeitos não Recorrentes”, destacando-se esse efeito numa única

rubrica denominada “Exclusão dos Efeitos não Recorrentes” (Nota 20c).

Em 31/05/2007, foram concluídas as aquisições das controladas do Bank of América Corporation (BAC), BankBoston

International (BBI) e BankBoston Trust Company Limited (BBT), pelas coligadas do ITAÚ HOLDING, Banco Itaú Europa (BIE)

e Banco Itaú Europa Luxembourg. Os ágios apurados de R$ 95.665 foram integralmente amortizados nas demonstrações

contábeis consolidadas (Nota 13f).

Em 28/06/2007, o ITAÚ HOLDING alienou 22,33% da participação no capital da Serasa S.A., representada por 832.176 ações,

à Experian Brasil Aquisições Ltda, remanescendo participação indireta de 10,29%, o qual deixou de ser consolidada a partir

desta data (Nota 15a II). O resultado apurado antes de impostos foi de R$ 742.523 (Nota 13g).


Em 2007, foram realizadas ofertas públicas de ações, nas quais o ITAÚ HOLDING alienou parte da participação no capital

das empresas abaixo:

Empresa

Data da

Operação

Alienação

Participação

Remanescente

(%)

Resultado

Apurado antes

de Impostos

(Nota 13g)Parcela (%) Nº de Ações

Redecard S.A. 11 e 31/07 8,73 53.798.700 23,21 1.544.439

Bovespa Holding S.A. 26/10 1,62 11.422.427 4,02 248.453

Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A. 03/12 1,53 13.856.195 2,31 226.823

Em 28/12/2007, o ITAÚ HOLDING e a LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (LOPES), por meio de suas controladas,

celebraram acordo de associação para a promoção e oferta de produtos e serviços fi nanceiros imobiliários, que engloba

a criação de uma empresa de promoção detida em iguais proporções pelas empresas citadas, a distribuição igualitária

dos lucros após custo de capital, provenientes da distribuição de tais produtos e serviços e a celebração de contratos de

comissionamento para a oferta e comercialização de outros produtos e serviços fi nanceiros. O ITAÚ HOLDING pagou R$

290.000 pelo acordo à SATI – Assessoria Imobiliária Ltda. (SATI), controlada da LOPES. Este pagamento está registrado em

Despesas Antecipadas e será amortizado em 240 meses (20 anos). Caso a promotora atinja determinadas metas pré-

estabelecidas, a SATI poderá receber montante adicional de até R$ 220.000 ao longo do período de 10 anos. (Nota 13c).

As Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro são apresentadas a valor presente no Balanço Patrimonial, e as

receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado fi nanceiro dessas operações, estão apresentadas agrupadas

na rubrica Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos da Demonstração do Resultado. As

Operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio são reclassifi cadas de Outras Obrigações – Carteira de Câmbio.

O resultado de Câmbio é apresentado de forma ajustada, com a reclassifi cação de despesas e receitas, de maneira a

representar exclusivamente a variação e diferenças de taxas incidentes sobre as contas patrimoniais representativas de

moedas estrangeiras.

NOTA 3 – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS

Os saldos das contas patrimoniais e de resultado e os valores das transações, entre as empresas consolidadas, são

eliminados. Estão consolidados os Fundos de Investimentos Exclusivos de aplicação de empresas consolidadas. Os títulos

e aplicações pertencentes às carteiras desses fundos estão classifi cados por tipo de operação e foram distribuídos por

tipo de papel, nas mesmas categorias em que originalmente foram alocados. Os efeitos da Variação Cambial sobre os

investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas da Demonstração do Resultado, conforme a natureza das contas

patrimoniais correspondentes.

A diferença no Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre ITAÚSA e ITAÚSA CONSOLIDADO (Nota 16d) resulta da

eliminação dos lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas, cujos tributos

correspondentes foram diferidos, e da adoção de critérios distintos na amortização de ágios originados nas aquisições de

investimentos e na constituição de créditos tributários.

Na ITAÚSA, os ágios registrados em controladas, originados substancialmente da aquisição do BKB Brasil, Chile, Uruguai, do

BBI e BBT, na parceria para a constituição das Financeiras Itaú CBD e Americanas Itaú e na aquisição de parte das ações do

BPI S.A., são amortizados com base na expectativa de rentabilidade futura (10 anos) ou pela realização dos investimentos.

Na ITAÚSA CONSOLIDADO, esses ágios são integralmente amortizados nos exercícios em que ocorrem os investimentos,

de modo a: a) permitir melhor comparabilidade com demonstrações contábeis consolidadas de períodos anteriores; e b)

possibilitar a avaliação do Resultado e Patrimônio Líquido pela utilização de critérios conservadores.

110

As demonstrações contábeis consolidadas abrangem a ITAÚSA e suas controladas diretas e indiretas, destacando-se:

País de

constituição

Participação (%)

31/12/2007 31/12/2006

ÁREA DE SERVIÇOS FINANCEIROS

Afi nco Américas Madeira, SGPS, Sociedade Unipessoal, LDA Portugal 44,76 44,64

Banco Fiat S.A. Brasil 44,76 44,64

Banco Itaú BBA S.A. Brasil 42,86 42,74

Banco Itaú Buen Ayre S.A. Argentina 44,76 44,64

Banco Itaú Cartões S.A. (1) Brasil - 44,64

Banco Itaú Chile (Nota 2) Chile 44,76 -

Banco Itaú Europa Luxembourg S.A. Luxemburgo 89,20 89,14

Banco Itaú Europa, S.A. Portugal 89,21 89,19

Banco Itaú Holding Financeira S.A. (2) Brasil 44,76 44,64

Banco Itaú S.A. Brasil 44,76 44,64

Banco Itaú Uruguay S.A. (Nota 2) Uruguai 44,76 -

Banco ItauBank S.A. Brasil 44,76 44,64

Banco Itaucard S.A. Brasil 44,76 44,64

Banco Itaucred Financiamentos S.A. Brasil 44,76 44,64

Banco Itauleasing S.A. (3) Brasil 44,76 44,64

BIU Participações S.A. (4)(5) Brasil 18,65 -

Cia. Itaú de Capitalização Brasil 44,76 44,64

FAI - Financeira Americanas Itaú S.A

Crédito, Financiamento e Investimento (4) Brasil 22,38 22,32

Fiat Administradora de Consórcios Ltda Brasil 44,76 44,64

Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (6) Brasil 22,38 22,32

Itaú Administradora de Consórcios Ltda Brasil 44,76 44,64

Itaú Bank, Ltd (7) Ilhas Cayman 44,76 44,64

Itaú Corretora de Valores S.A. Brasil 44,76 44,64

Itaú Seguros S.A. Brasil 44,76 44,64

Itaú Vida e Previdência S.A. Brasil 44,76 44,64

Itaú XL Seguros Corporativos S.A. (6) Brasil 22,38 -

ItauBank Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Brasil 44,76 44,64

Itaúsa Export S.A. Brasil 87,72 87,69

Oca Casa Financiera S.A. (Nota 2) Uruguai 44,76 -

Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais S.A. Brasil 44,76 44,64

Redecard S.A. (Nota 2) (4) Brasil 10,39 14,26

Serasa S.A. (Nota 2) Brasil - 14,45

ÁREA INDUSTRIAL

Duratex S.A. (2) Brasil 41,43 41,76

Elekeiroz S.A. (2) Brasil 96,46 96,49

Itaúsa Empreendimentos S.A. Brasil 99,96 99,95

Itautec S.A. (2) Brasil 94,01 94,01

(1) Empresa cindida em 31/07/2007 para o Banco Itaucard S.A. e Banco Itaú S.A.

(2) Companhia aberta.

(3) Nova razão social da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil, homologada pelo BACEN em 12/09/2007.

(4) Empresas com controle compartilhado incluídas proporcionalmente na consolidação.

(5) Empresa constituída em 27/06/2007 com capital integralizado mediante conferência de ações da Serasa S.A., representada por participação remanescente de 10,29% (Nota 2).

(6) Empresa com controle compartilhado, incluída integralmente na consolidação, com autorização da CVM, em função da gestão do negócio pelo ITAÚ HOLDING.

(7) Não contempla a participação das Ações Preferenciais Resgatáveis (Nota 10).


NOTA 4 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez, Recursos Captados por Controladas, Obrigações por Empréstimos e

Repasses e Demais Operações Ativas e Passivas - As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as

operações com encargos prefi xados estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na variação do

indexador e na taxa de juros pactuados.

b) Títulos e Valores Mobiliários

I - Na ITAÚSA e nas controladas não fi nanceiras (Área Industrial) estão escriturados ao custo de aquisição atualizado e

ajustado por provisão para refl etir o valor de mercado, quando este for inferior.

II - Nas controladas caracterizadas como instituições fi nanceiras, empresas de seguros, previdência e capitalização e suas

controladas (Área de Serviços Financeiros), registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de

juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme as Circulares nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN e nº 314,

de 27/12/2005, da SUSEP. São classifi cados nas seguintes categorias:

• títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente

negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

• títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com

o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta

destacada do patrimônio líquido; e

• títulos mantidos até o vencimento – títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja

intenção ou obrigatoriedade e capacidade fi nanceira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento,

registrados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado quando da transferência de outra categoria. Os títulos são

atualizados até a data de vencimento, não sendo avaliados pelo valor de mercado.

Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na

demonstração do resultado, em contrapartida de conta específi ca do patrimônio líquido.

Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o

vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão

refl etidos no resultado como perdas realizadas.

III - Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos no item II acima, nas controladas da ITAÚSA da Área de Serviços

Financeiros, refl etidos por estas em conta destacada dos seus patrimônios líquidos ou em contas de resultado,

foram igualmente registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado de equivalência patrimonial da

controladora proporcionalmente ao percentual de participação.

c) Instrumentos Financeiros Derivativos - São classifi cados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da

administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30/01/2002,

do BACEN. As operações que utilizam instrumentos fi nanceiros, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria,

ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global

de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos

diretamente na demonstração do resultado.

Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modifi car as características de ativos e passivos

fi nanceiros que sejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação

ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e

considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classifi cados como hedge de acordo

com sua natureza:

112

• Hedge de Risco de Mercado – Os ativos e passivos fi nanceiros, bem como os respectivos instrumentos fi nanceiros

relacionados, são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados,

reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.

• Hedge de Fluxo de Caixa – A parcela efetiva de hedge dos ativos e passivos fi nanceiros, bem como os respectivos

instrumentos fi nanceiros relacionados, são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados

e não realizados, deduzidos quando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em conta específi ca do patrimônio

líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida diretamente na demonstração do resultado.

d) Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros Créditos (Operações com Característica

de Concessão de Crédito) - Registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na variação do indexador

e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas (“accrual”) até o 60º dia de atraso nas empresas fi nanceiras. Após o 60º

dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações. Nas Operações com Cartões

de Crédito estão incluídos os valores a receber, decorrentes de compras efetuadas pelos seus titulares. Os recursos

correspondentes a esses valores estão contemplados em Outras Obrigações – Operações com Cartões de Crédito.

e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de realização dos

créditos, em montante considerado sufi ciente para cobertura de eventuais perdas. Para as controladas do ramo fi nanceiro,

foram atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, dentre as quais se destacam:

• As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classifi cação de risco do cliente, em função da

análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência;

• Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de operações de crédito contra prejuízo (write-offs)

podem ser efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a

decorrer superior a 36 meses.

f) Estoques - Avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores

de realização e, quando aplicável, reduzido por provisão para obsolescência. As importações em andamento são

demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

g) Outros Valores e Bens - Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a imóveis

disponíveis para venda, próprios desativados ou recebidos em dação de pagamento. São ajustados a valor de mercado

através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.

h) Despesas Antecipadas – Referem-se a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros.

i) Investimentos - Em controladas e coligadas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as

demonstrações contábeis das controladas no exterior adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País e

convertidas para reais. Os demais estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31/12/1995, e são

ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.

j) Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigidos

monetariamente até 31/12/1995 e ajustado a valor de mercado, para os imóveis relacionados às operações de seguros,

previdência privada e capitalização, por reavaliação suportada por laudos técnicos.

Na Área Financeira, quanto às operações de Arrendamento Mercantil Operacional, os bens arrendados são demonstrados

ao custo de aquisição menos depreciação acumulada. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo

método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do bem, se enquadrada nas

condições previstas na Portaria nº 113, de 26/02/1988, do Ministério da Fazenda. Os valores a receber são registrados

em arrendamentos a receber pelo valor contratual, em contrapartida às contas retifi cadoras de rendas a apropriar. A

apropriação em resultado ocorrerá na data da exigibilidade da contraprestação.


As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido, sendo que, para as empresas da Área

Financeira, os bens/equipamentos com valores residuais até R$ 3 são integralmente depreciados. As depreciações são

calculadas às seguintes taxas anuais:

k) Diferido - Os gastos diferidos de organização e expansão correspondem basicamente a benfeitorias em imóveis de

terceiros, aquisição de softwares e aquisição de carteiras de clientes, amortizados em prazos de cinco a dez anos.

l) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar e Capitalização - As provisões técnicas são calculadas

de acordo com as notas técnicas aprovadas pela SUSEP e com os critérios estabelecidos pela Resolução nº 162, de

26/12/2006, do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e alterações promovidas pela Resolução nº 181, de

19/12/2007, do CNSP.

I - Seguros:

• Provisão de Prêmios não Ganhos – para riscos emitidos constituída para apurar a parcela de prêmios não ganhos a

decorrer, calculado pro-rata dia, e para riscos não emitidos calculados por estimativa, conforme estudo técnico atuarial;

• Provisão de Insufi ciência de Prêmios – constituída, de acordo com Nota Técnica Atuarial, se for constatada insufi ciência

da Provisão de Prêmios não Ganhos;

• Provisão de Sinistros a Liquidar - constituída com base nas notifi cações de sinistros, em valor sufi ciente para fazer face

aos compromissos futuros, em discussões judiciais, onde o valor é determinado por peritos reguladores e assessores

jurídicos que efetuam as avaliações com base na importância segurada e nas regulações técnicas, levando-se em conta a

probabilidade de resultado desfavorável para a Seguradora.

• Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados – IBNR - constituída em função do montante esperado de sinistros

ocorridos em riscos assumidos na carteira e não avisados.

II - Previdência Complementar e Seguro de Vida com Cobertura de Sobrevivência - correspondem a obrigações assumidas

sob forma de planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio:

• Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder e de Benefícios Concedidos - correspondem, respectivamente, aos

compromissos assumidos com participantes, cuja percepção dos benefícios ainda não se iniciou e àqueles em gozo

de benefícios;

• Provisão de Insufi ciência de Contribuição – constituída quando constatada atuarialmente insufi ciência das provisões

matemáticas.

• Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – IBNR - constituída em função do montante esperado de eventos

ocorridos e não avisados;

• Provisão de Excedente Financeiro – constituída pela diferença entre as contribuições atualizadas diariamente pela

Carteira de Investimentos com o fundo garantidor constituído, conforme regulamento do plano;

• Provisão de Oscilação Financeira – constituída de acordo com a metodologia prevista em Nota técnica atuarial para

assegurar que os ativos fi nanceiros sejam sufi cientes para a cobertura das provisões matemáticas.

Imóveis de uso 4% a 8%

Instalações, móveis e equipamentos de uso e sistemas de segurança, transporte e comunicação 10% a 25%

Sistemas de processamento de dados 20% a 50%

114

Imposto de Renda 15,00%

Adicional de Imposto de Renda 10,00%

Contribuição Social (Nota 20e II) 9,00%

PIS (1) 1,65%

COFINS (1) 7,60%

ISS até 5,00%

CPMF (2) 0,38%

(1) Para as empresas fi nanceiras e equiparadas as alíquotas do PIS e da COFINS correspondem a 0,65% e 4%, respectivamente.

(2) A partir de 01/01/2008, a retenção e o recolhimento desta contribuição foram encerrados conforme Instrução Normativa nº 450, de 21/09/2004, da Secretaria da Receita Federal.

III - Capitalização:

• Provisão Matemática para Resgates – representa a parcela de títulos de capitalização recebidos a serem resgatados;

• Provisão para Contingências de Sorteios – constituída de acordo com a metodologia prevista em Nota Técnica Atuarial

para cobertura da provisão de sorteio a realizar em eventual insufi ciência de recursos.

m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias: são avaliados, reconhecidos e

divulgados de acordo com as determinações estabelecidas na Deliberação CVM nº 489, de 03/10/2005.

I - Ativos e Passivos Contingentes

Referem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros.

• Ativos Contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de

confi abilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e a confi rmação da capacidade

de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.

• Passivos Contingentes: decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos

negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fi scal

e previdenciária e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas

por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos fi nanceiros sejam exigidos para liquidar

as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com sufi ciente segurança. As contingências

são classifi cadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas

sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências

são quantifi cados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da

incerteza inerente ao prazo e valor.

Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.

Contingências garantidas por cláusulas de indenização em processos de privatização e com liquidez são reconhecidas

quando da notifi cação judicial, sendo reconhecidos simultaneamente os valores a receber, não gerando efeito no resultado.

II - Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias

Representadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de

contestação judicial, constituídas pelo valor integral em discussão.

Os Exigíveis e os Depósitos Judiciais correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente.

n) Tributos – Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a

legislação vigente pertinente a cada encargo.


o) Resultado de Exercícios Futuros – Refere-se às rendas recebidas antes do cumprimento do prazo da obrigação que lhes

deu origem, sobre as quais não haja quaisquer perspectivas de exigibilidade e cuja apropriação, como renda efetiva, depende

apenas da fl uência do prazo e deságios na aquisição de investimentos, não absorvidos no processo de consolidação.

NOTA 5 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

Apresentamos a seguir a composição da carteira de aplicações interfi nanceiras de liquidez das controladas da Área de

Serviços Financeiros:

31/12/2007 31/12/2006

Aplicações no Mercado Aberto 41.456.970 20.687.459

Posição Bancada (*) 20.090.514 12.019.176

Posição Financiada 21.005.308 8.653.804

Com Livre Movimentação - 498.580

Sem Livre Movimentação 21.005.308 8.155.224

Posição Vendida 361.148 14.479

Aplicações no Mercado Aberto - Recursos Garantidores das Provisões Técnicas - SUSEP 1.146.582 717.972

Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros 14.285.141 10.067.275

TOTAL 56.888.693 31.472.706

(*) Inclui R$ 6.850.110 (R$ 4.327.063 em 31/12/2006) referentes à aplicação no mercado aberto com livre movimentação, cujos títulos estão vinculados à garantia de operações na Bolsa de Mercadorias e Futuros

(BM&F) e BACEN.

116

NOTA 6 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

(ATIVOS E PASSIVOS)

Apresentamos a seguir a composição da rubrica “Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos”, classifi cados nas

controladas da Área de Serviços Financeiros de acordo com as regras do BACEN e da SUSEP, demonstrados pelos seus

valores de custo e de mercado, bem como os efeitos registrados diretamente no patrimônio líquido e resultado das

controladas e da ITAÚSA.

a) Resumo

Descrição Custo

Provisão para Ajuste

a Valor de Mercado refl etida no Valor de Mercado

Resultado

Patrimônio

Líquido 31/12/2007 31/12/2006

Itaúsa e Área Industrial

Títulos e Valores Mobiliários 1.156.763 - - 1.156.763 983.859

Instrumentos Financeiros Derivativos 9.221 (2.090) - 7.131 (9.323)

Subtotal 1.165.984 (2.090) - 1.163.894 974.536

Área de Serviços Financeiros (1)

Títulos para Negociação (2) 38.821.447 (43.242) - 38.778.205 27.573.758

Títulos Disponíveis para Venda 16.947.727 - 59.310 17.007.037 13.688.470

Títulos Mantidos até o Vencimento (3) 1.432.060 - - 1.432.060 1.605.420

Instrumentos Financeiros Derivativos 3.792.742 327.470 - 4.120.212 3.368.128

Subtotal 60.993.976 284.228 59.310 61.337.514 46.235.776

Impostos Diferidos (31.566)

Ajuste dos títulos reclassifi cados em exercícios

anteriores para a categoria Mantidos até o Vencimento 21.915

Ajuste de títulos de participações

em coligadas não consolidadas 15.485

Total do Ajuste a Valor de Mercado 65.144

Total de Títulos e Valores Mobiliários e

Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativo) 62.159.960 282.138 62.501.408 47.210.312

Instrumentos Financeiros Derivativos -

Itaúsa e Área Industrial (64.723) (2.927) (67.650) (30.014)

Instrumentos Financeiros Derivativos -

Área Financeira (3.790.389) (66.915) (3.857.304) (2.246.267)

Total de Instrumentos Financeiros

Derivativos (Passivo) (3.855.112) (69.842) (3.924.954) (2.276.281)

Participação de Minoritários (27.827)

Valor Destacado no

Patrimônio Líquido da ITAÚSA 37.317

(1) No período, não foram realizadas reclassifi cações entre categorias.

(2) Inclui a carteira de títulos dos planos de previdência PGBL e VGBL, no valor de R$ 18.664.004 (R$ 14.323.595 em 31/12/2006) cuja propriedade e os riscos envolvidos são de clientes, contabilizada como títulos e

valores mobiliários, conforme determina a SUSEP, tendo como contrapartida, no passivo, a rubrica Provisões Técnicas de Previdência.

(3) Os títulos classifi cados nesta categoria, se avaliados a valor de mercado, apresentariam um ajuste positivo de R$ 205.085 (ajuste positivo no valor de R$ 187.348 em 31/12/2006).

Na ITAÚSA, o valor de R$ 313.247 (R$ 483.009 em 31/12/2006) é composto basicamente por Cotas de Fundos de Investimentos.


b) Instrumentos Financeiros Derivativos

A globalização dos mercados nos últimos anos proporcionou um alto nível de sofi sticação nos produtos fi nanceiros

utilizados. Como conseqüência deste processo, houve uma crescente demanda por instrumentos fi nanceiros derivativos

para administrar riscos de mercado, resultantes basicamente de fl utuações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos,

e de crédito, visando à proteção de default de contraparte. Desta forma, a ITAÚSA e suas controladas vêm operando de

forma intensa nos mercados derivativos, tanto no atendimento às crescentes necessidades de seus clientes, como na

execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização dos instrumentos derivativos como forma

de minimização dos riscos resultantes das operações comerciais e fi nanceiras.

A maior parte dos contratos de derivativos, negociados pela instituição com clientes, no Brasil, são de operações de

swap e futuros, todas registradas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) ou na Central de Custódia e de Liquidação

Financeira de Títulos (CETIP). Os contratos futuros de DI e Dólar da BM&F são utilizados principalmente como instrumentos

para trava de taxas de fi nanciamentos oferecidos a clientes por prazos ou moedas descasados com os dos recursos

utilizados para fundeá-los. No exterior realizam-se operações com contratos derivativos de futuros, termo, opções, swaps e

créditos com registro principalmente nas Bolsas de Chicago, Nova York e Londres.

Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31/12/2007 eram relacionados à taxa de câmbio, taxa de juros,

cupom de dólar e de TR, Libor e renda variável. O gerenciamento destes e de outros fatores de risco de mercado está

apoiado em infra-estrutura de modelos determinísticos e estatísticos sofi sticados. Com base neste modelo de gestão, a

instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, maximizar as relações risco e retorno,

mesmo em situações de grande volatilidade.

Quanto às operações envolvendo derivativos de crédito, a instituição realiza-os com o objetivo de otimizar a gestão de

sua exposição ao risco de crédito de ativos de seu balanço.

As operações realizadas para administração do portfolio de crédito mitigam os riscos específi cos da contraparte devedora,

transferindo-os, total ou parcialmente, para a instituição vendedora de proteção. Tais riscos são monitorados diariamente face

aos limites de crédito estabelecidos para cada contraparte, garantindo assim um adequado gerenciamento dos mesmos.

Normalmente os preços cotados em bolsa são os melhores estimadores de Valor Justo dos Instrumentos Financeiros. No

entanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou mesmo cotações, sendo necessária neste caso a adoção de

estimativas de valor presente e outras técnicas de precifi cação. Para a obtenção destes valores de mercado, são adotados

os seguintes critérios:

• Swaps: estima-se o fl uxo de caixa de cada uma de suas partes descontadas a valor presente, conforme as

correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&F e/ou nos preços de mercado dos títulos

públicos para as operações do Brasil, e nos preços das bolsas internacionais para as operações realizadas no exterior;

• Futuros e Termo: cotações em bolsas ou utilizando-se critério idêntico ao utilizado nos swaps;

• Opções: modelos de apreçamento que incorporam o comportamento da volatilidade do preço do ativo objeto, as taxas

de juros, o preço de exercício e o preço spot da mercadoria como o modelo de Black & Scholes.

• Crédito: Modelo de apreçamento envolvendo um fl uxo de pagamentos em caso de não evento e no caso de evento o

valor notional é pago em troca de títulos não liquidados.

As posições desses instrumentos fi nanceiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os

ajustes/prêmios, em contas patrimoniais.

118

O quadro a seguir resume o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas no

balanço patrimonial para os instrumentos fi nanceiros derivativos.

Conta de Compensação

Valor Referencial

Valor

Patrimonial

a Receber/

(Recebido)

(a Pagar)/Pago

Ajuste a Valor

de Mercado Valor de Mercado

31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2007 31/12/2007 31/12/2006

Contratos de futuros 103.018.832 190.720.774 (120.548) 38.520 (82.028) 5.588

Compromissos de compra 42.175.866 57.508.787 28.928 (434.869) (405.941) 32.199

Compromissos de venda 60.842.966 133.211.987 (149.476) 473.389 323.913 (26.611)

Contratos de swaps (241.365) 175.188 (66.177) 587.252

Posição ativa 47.200.043 112.786.253 1.570.486 221.784 1.792.270 1.723.227

Posição passiva 47.441.408 112.147.436 (1.811.851) (46.596) (1.858.447) (1.135.975)

Contratos de opções 132.271.560 232.495.445 39.660 194 39.854 171.452

De compra - posição comprada 36.296.164 137.511.164 126.360 (44.951) 81.409 52.548

De venda - posição comprada 25.947.077 26.365.253 324.677 111.698 436.375 397.959

De compra - posição vendida 45.217.870 45.490.566 (287.960) 31.277 (256.683) (115.184)

De venda - posição vendida 24.810.449 23.128.462 (123.417) (97.830) (221.247) (163.871)

Contratos a termo 954.841 415 955.256 457.975

Compras a receber 33.174 17 33.191 1.032

Obrigações por Compra a Pagar (33.174) - (33.174) (3.585)

Vendas a Receber 1.070.960 439 1.071.399 466.327

Obrigações por Venda a Entregar (116.119) (41) (116.160) (5.799)

Outros instrumentos

fi nanceiros derivativos 40.771.679 19.580.691 (685.737) 41.221 (644.516) (139.743)

Posição ativa 22.121.911 10.592.070 676.306 36.393 712.699 712.124

Posição passiva 18.649.768 8.988.621 (1.362.043) 4.828 (1.357.215) (851.867)

ATIVO 3.801.963 325.380 4.127.343 3.358.805

PASSIVO (3.855.112) (69.842) (3.924.954) (2.276.281)

TOTAL (53.149) 255.538 202.389 1.082.524

Os contratos de derivativos possuem os seguintes vencimentos em dias:

Compensação 0 - 30 31 - 180 181 -365 Acima de 365 31/12/2007 31/12/2006

Futuros 21.992.851 27.967.745 20.533.864 32.524.372 103.018.832 190.720.774

Swaps 6.450.482 14.678.487 7.161.956 17.338.632 45.629.557 111.598.206

Opções 69.554.147 12.728.755 48.032.323 1.956.335 132.271.560 232.495.445

Outros 7.766.654 15.674.823 9.224.449 8.105.753 40.771.679 19.580.691

Abaixo, composição da carteira de Instrumentos Financeiros Derivativos por tipo de instrumento, demonstrada pelo seu

valor referencial, por local de negociação (mercado organizado ou balcão) e contrapartes:

31/12/2007

31/12/2006Futuros Swaps Opções Outros Total

BM&F/Bovespa 97.372.239 9.998.831 118.629.386 6.050.951 232.051.407 231.982.473

Balcão 5.646.593 35.630.726 13.642.174 34.720.728 89.640.221 322.412.643

Instituições Financeiras 5.646.593 16.047.063 11.965.879 26.700.004 60.359.539 264.225.466

Empresas - 17.882.585 1.676.295 8.007.369 27.566.249 57.258.280

Pessoas Físicas - 1.701.078 - 13.355 1.714.433 928.897

Total 103.018.832 45.629.557 132.271.560 40.771.679 321.691.628 554.395.116

Total 31/12/2006 190.720.774 111.598.206 232.495.445 19.580.691 554.395.116


Valor do Risco de Crédito

Efeito no Cálculo do

Patrimônio Líquido Exigido

31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006

Transferidos (4.287.331) (649.154) (471.606) (71.407)

Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:

Títulos e valores mobiliários (4.217.331) (438.804) (463.906) (48.268)

Derivativos com empresas (70.000) (50.000) (7.700) (5.500)


Títulos e valores mobiliários - (160.350) - (17.639)

Recebidos 2.228.982 2.861.557 74.155 59.464


Títulos e valores mobiliários 2.072.982 2.761.557 56.995 48.464

Derivativos com empresas 156.000 100.000 17.160 11.000

Total (2.058.349) 2.212.403 (397.451) (11.943)

O valor de mercado das operações de derivativos de crédito acima descritas, registrado no ativo totalizam R$ 39.453 (R$ 33.125 em 31/12/2006) e registrado no passivo R$ 45.862 (R$ 30.631 em 31/12/2006).

Durante o exercício não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.

Derivativos de Crédito

NOTA 7 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO E OUTROS

CRÉDITOS - ÁREA DE SERVIÇOS FINANCEIROS

a) Resumo

I - Por Tipo de Operação

31/12/2007 31/12/2006

Operações de Crédito 73.507.512 57.418.531

Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro 28.502.174 15.842.384

Operações com Cartões de Crédito 11.533.048 9.320.527

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) 1.796.564 1.358.949

Outros Créditos Diversos (2) 208.649 207.956

Total 115.547.947 84.148.347

Avais e Fianças (3) 12.484.269 10.034.446

Total com Avais e Fianças 128.032.216 94.182.793

(1) Compostos por Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio e Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, reclassifi cados de Outras Obrigações/Outros Créditos - Carteira de Câmbio (Nota 9).

(2) Compostos por Títulos e Créditos a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens, Avais e Fianças Honrados e Créditos decorrentes de Contratos de Exportação.

(3) Contabilizados em Contas de Compensação.

II - Por Setor de Atividade

31/12/2007 % 31/12/2006 %

Setor Público 865.535 0,7 855.537 1,0

Setor Privado 114.682.412 99,3 83.292.810 99,0

Pessoa Jurídica 54.298.559 47,0 40.625.489 48,3

Pessoa Física 60.383.853 52,3 42.667.321 50,7

Total 115.547.947 100,0 84.148.347 100,0

120

b) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Saldo Inicial (7.430.684) (4.107.176)

Saldo Oriundo da Aquisição do BKB no Brasil em 30/04/2006 - (370.812)

Saldo Oriundo da Aquisição do BKB no Chile / Uruguai em 31/12/2006 (131.077) -

Constituição Líquida do Período (6.563.386) (6.447.640)

Write-Off 6.199.487 3.494.944

Saldo Final (7.925.660) (7.430.684)

Provisão Específi ca (1) (3.400.177) (3.317.907)

Provisão Genérica (2) (2.375.483) (2.412.777)

Provisão Excedente (3) (2.150.000) (1.700.000)

(1) Para as operações que apresentam parcelas vencidas há mais de 14 dias ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência.

(2) Para operações não enquadradas no item anterior em função da classifi cação do cliente ou da operação.

(3) Refere-se à provisão excedente ao mínimo requerido, constituída dentro de critérios prudenciais pela administração e em conformidade com a boa prática bancária, no sentido de permitir a absorção de

eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por forte reversão do ciclo econômico, quantifi cados em função do comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica.

Obs.: As provisões Específi ca e Genérica refl etem os efeitos de constituição de provisão complementar no montante de R$ 292.235 (R$ 254.975 em 31/12/2006) por não utilizar a faculdade, prevista no artigo 5º da

Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, alterado pelo artigo 2º da Resolução nº 2.697, de 24/02/2000, do CMN, de que as operações de crédito contratadas com clientes cuja responsabilidade total seja

de valor inferior a R$ 50 poderiam ser avaliadas exclusivamente em função dos atrasos consignados.

Em 31/12/2007, o saldo da provisão em relação à carteira de crédito equivale a 6,9% (8,8% em 31/12/2006).

c) Recuperação e Renegociação de Créditos

I - Composição do Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Constituição Líquida do Período (6.563.386) (6.447.640)

Recuperações 1.068.491 943.018

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (5.494.895) (5.504.622)

II - Créditos renegociados

31/12/2007 31/12/2006

Créditos Renegociados 2.927.769 2.726.332

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.524.855) (1.576.415)

(%) 52,1 57,8

NOTA 8 - ESTOQUES

31/12/2007 31/12/2006

Produtos 661.799 476.051

Matéria-Prima 328.768 202.421

Produtos em Elaboração 34.979 39.767

Produtos Acabados 242.091 174.612

Almoxarifado 55.961 59.251

Imóveis 7.491 6.253

Total 669.290 482.304


NOTA 9 - CARTEIRA DE CÂMBIO

31/12/2007 31/12/2006

ATIVO - OUTROS CRÉDITOS 18.769.814 12.872.015

Câmbio Comprado a Liquidar - ME 9.941.536 6.851.561

Cambiais e Documentos a Prazo - ME 437 1.448

Direitos sobre Vendas de Câmbio - MN 8.948.512 6.205.132

(-) Adiantamentos Recebidos - MN (120.671) (186.126)

PASSIVO - OUTRAS OBRIGAÇÕES (Nota 2) 18.917.568 13.123.604

Câmbio Vendido a Liquidar - ME 8.595.206 6.148.571

Obrigações por Compras de Câmbio - MN 10.319.481 6.972.146

Outras 2.881 2.887

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 278.910 188.562

Créditos Abertos para Importação - ME 242.097 136.176

Créditos de Exportação Confi rmados - ME 36.813 52.386

NOTA 10 – RECURSOS CAPTADOS POR CONTROLADAS E OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E

REPASSES - ÁREA DE SERVIÇOS FINANCEIROS

31/12/2007 31/12/2006


Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.451.973 4.066.389

Obrigações por Empréstimos e Repasses (1) 11.074.342 5.385.249

Moeda Nacional 92.180.187 69.709.898

Depósitos 81.535.226 61.103.081

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 4.919.135 3.475.000

Obrigações por Empréstimos e Repasses 5.725.826 5.131.817

Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (2) 1.109.575 1.531.716

Captações no Mercado Aberto 64.689.587 39.344.707

Carteira Própria 43.348.711 30.976.428

Carteira de Terceiros 20.984.361 8.352.714

Carteira Livre Movimentação 356.515 15.565

Dívidas Subordinadas 11.375.283 4.566.390

CDB 9.963.119 2.125.410

Debêntures 620.600 623.715

Euronotes 791.564 962.545

Ações Preferenciais Resgatáveis - 854.720

Ações Preferenciais Resgatáveis (3) 707.842 -

Total 184.588.789 124.604.349

(1) Os Empréstimos no Exterior estão representados, basicamente, por aplicações em operações comerciais de câmbio, relativas a pré-fi nanciamentos à Exportação e fi nanciamentos à Importação;

(2) Contabilizada em Outras Obrigações;

(3) Ações Preferenciais Resgatáveis classifi cadas no Balanço na rubrica de Participações Minoritárias a partir de junho de 2007.

122

NOTA 11 - OPERAÇÕES COM SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO

a) Composição das Provisões Técnicas

SEG UROS VIDA E PREVIDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO TOTAL

31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006

Matemática de Benefícios a

Conceder e Concedidos 6.745 6.926 20.116.639 15.634.564 - - 20.123.384 15.641.490

Prêmios não Ganhos 850.653 780.079 270.307 260.436 - - 1.120.960 1.040.515

Matemática para Resgates - - - - 1.075.630 1.051.556 1.075.630 1.051.556

Contingência de Sorteio - - - - 43.761 65.167 43.761 65.167

Sinistros a Liquidar 543.315 362.518 77.606 34.576 - - 620.921 397.094

Excedente Financeiro 1.802 1.501 322.931 297.149 - - 324.733 298.650

IBNR 146.288 215.068 27.864 45.727 - - 174.152 260.795

Oscilação Financeira - - 94.475 85.906 - - 94.475 85.906

Insufi ciência de Prêmios 75.186 68.402 12.373 9.986 - - 87.559 78.388

Saúde (1) 44.090 47.528 - - - - 44.090 47.528

Outras 31.096 20.874 12.373 9.986 - - 43.469 30.860

Insufi ciência de Contribuição - - 60.532 50.096 - - 60.532 50.096

Outras (2) 18.483 1.761 79.923 54.601 7.586 10.432 105.992 66.794

TOTAL 1.642.472 1.436.255 21.062.650 16.473.041 1.126.977 1.127.155 23.832.099 19.036.451

(1) A provisão de insufi ciência de prêmios é calculada em conformidade com os critérios estabelecidos pelo órgão regulador e nota técnica atuarial que prevê a constituição de provisão para cobertura de risco

para os próximos 12 meses.

Atendendo às normas contábeis norte-americanas, nas demonstrações contábeis para fi ns de arquivamento na SEC (Securities and Exchange Commission), estão registradas, de forma conservadora, provi-

sões no valor de R$ 582.194, relativas a 31/12/2006 (R$ 614.109 em 31/12/2005), sufi cientes para cobrir eventuais défi cits até a extinção dos planos em 2099.

Para manter o equilíbrio econômico-fi nanceiro dos planos de saúde continua sendo discutida junto à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a reestruturação dos planos, bem como reajustes adicio-

nais dos preços. Com o objetivo de cobrir o desequilíbrio existente, foi procedido aumento de capital julgado sufi ciente para suprir de recursos o ramo de seguro saúde.

As diferenças contábeis entre as práticas local e norte-americana, para fi ns de cobertura dos valores estimados, compensam-se substancialmente pelo critério de amortização de ágio.

(2) Representadas basicamente por Provisão Complementar de Prêmios, Oscilação de Risco, Resgates e Outros Valores a Regularizar e Sorteios a Realizar / Pagar.

b) Recursos Garantidores das Provisões Técnicas - SUSEP

SEGUROS VIDA E PREVIDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO TOTAL

31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006

Aplicações Interfi nanceiras

de Liquidez - Aplicações

Mercado Aberto 401.901 193.743 300.366 265.947 444.315 258.282 1.146.582 717.972

Títulos e Valores Mobiliários

e Instrumentos Financeiros

Derivativos 969.897 966.031 20.554.127 16.065.975 701.617 887.573 22.225.641 17.919.579

Cotas de Fundos de PGBL/

VGBL (1) - - 18.664.004 14.323.595 - - 18.664.004 14.323.595

Outros 969.897 966.031 1.890.123 1.742.380 701.617 887.573 3.561.637 3.595.984

Públicos 337.160 312.705 886.036 777.918 22.005 143.701 1.245.201 1.234.324

Privados 632.737 653.326 1.004.087 964.462 679.612 743.872 2.316.436 2.361.660

Direitos Creditórios (2) 263.500 270.066 229.844 189.136 - - 493.344 459.202

TOTAL 1.635.298 1.429.840 21.084.337 16.521.058 1.145.932 1.145.855 23.865.567 19.096.753

(1) Carteira de títulos dos planos de previdência Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) cuja propriedade e os riscos envolvidos são de clientes, contabilizada como

títulos e valores mobiliários, conforme determina a SUSEP, tendo como contrapartida no passivo a rubrica Provisões Técnicas de Previdência.

(2) Registrado em Outros Créditos - Prêmios de Seguros a Receber.


c) Resultado das Operações

SEGUROS VIDA E PREVIDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO TOTAL

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Resultado da

Intermediação Financeira 150.194 167.373 145.678 137.204 73.797 108.473 369.669 413.050

Resultado Financeiro das

Operações Com Seguros,

Previdência e Capitalização 150.611 167.762 1.908.384 1.769.070 151.275 180.296 2.210.270 2.117.128

Despesa Financeira de

Provisões Técnicas de

Previdência e Capitalização (417) (389) (1.762.706) (1.631.866) (77.478) (71.823) (1.840.601) (1.704.078)

Resultado de Operações com Se-

guros, Previdência e Capitalização 552.794 569.723 396.289 346.636 269.677 208.468 1.218.760 1.124.827

Receita de Prêmios e Contribuições 2.274.707 2.154.226 5.839.809 5.120.571 882.003 794.170 8.996.519 8.068.967

Variações das Provisões Técnicas (81.261) (97.088) (2.788.465) (2.573.719) (588.537) (555.761) (3.458.263) (3.226.568)

Despesas com Sinistros (1.259.192) (1.162.882) (161.653) (124.725) - - (1.420.845) (1.287.607)

Despesas de Comercialização (366.612) (337.620) (28.888) (23.405) (1.606) (1.046,00) (397.106) (362.071)

Despesas com Benefícios e Resgate (1.301) - (2.467.203) (2.045.461) (18.562) (25.150) (2.487.066) (2.070.611)

Outras Receitas e Despesas (13.547) 13.087 2.689 (6.625) (3.621) (3.745) (14.479) 2.717

TOTAL 702.988 737.096 541.967 483.840 343.474 316.941 1.588.429 1.537.877

NOTA 12 - ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

A ITAÚSA e suas controladas, na execução de suas atividades normais, encontram-se envolvidas em contingências

conforme segue:

a) Ativos Contingentes: não existe nenhum ativo contingente contabilizado.

b) Passivos Contingentes:

• Critérios de quantifi cação:

Ações Cíveis: quantifi cadas quando da notifi cação judicial e revisadas mensalmente:

• Massifi cados (processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e cujo valor não seja considerado

relevante): segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (Juizado Especial Cível ou Justiça

Comum) e reclamante; ou

• Individualizados (processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante):

pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais que considera

jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser

proferidas na ação – quanto ao grau de risco de perda da ação judicial.

Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor da execução defi nitiva (valor

incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.

Ações Trabalhistas: quantifi cadas quando da notifi cação judicial e revisadas mensalmente ao valor da média móvel

dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do custo médio de honorários pagos,

para processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e ajustadas ao valor da execução defi nitiva (valor

incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.

124

Ações Fiscais e Previdenciárias: quantifi cadas quando do recebimento da notifi cação dos processos administrativos, com

base nos valores destes, atualizados mensalmente.

Outros Riscos: quantifi cados principalmente pela avaliação de crédito em operações com coobrigação.

• Contingências classifi cadas como prováveis: são reconhecidas contabilmente e estão representadas por: Ações Cíveis

pleiteando indenização por danos materiais e morais, tais como protestos de títulos, devolução de cheques e inclusão

de informações no cadastro de restrições ao crédito, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível e, portanto,

limitadas a 40 salários mínimos; Ações Trabalhistas que buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos

à legislação trabalhista específi ca da categoria profi ssional, tais como horas extras, equiparação salarial, reintegração,

adicional de transferência, complemento de aposentadoria e outros; Fiscais e Previdenciárias, representadas

principalmente por processos judiciais e administrativos de tributos federais e municipais; e Outros Riscos, representados

basicamente por coobrigação em operações de rural securitizado.

Abaixo, demonstramos a movimentação das respectivas provisões para passivos contingentes e os saldos dos respectivos

depósitos em garantia de recursos:

Movimentação das

Provisões para Passivos Contingentes

01/01 a 31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Cíveis Trabalhistas

Fiscais e Pre-

videnciárias Outros Total Total

Saldo Inicial 828.231 1.568.930 516.038 89.318 3.002.517 2.316.647

Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 - - - - - 202.650

Baixas por Cisão da Credicard em 30/04/2006 - - - - - (188.852)

(-) Contingências Garantidas

por Cláusula de Indenização (Nota 4m I) (20.289) (550.896) (7.048) - (578.233) -

Subtotal 807.942 1.018.034 508.990 89.318 2.424.284 2.330.445

Movimentação do Período Refl etida no Resultado 825.473 480.226 101.223 8.171 1.415.093 627.588

Atualização/Encargos - - 49.010 - 49.010 32.609

Constituição 825.473 480.226 96.691 8.171 1.410.561 672.322

Baixas por Reversão - - (44.478) - (44.478) (77.343)

Baixas por Pagamento (390.136) (269.199) (37.018) - (696.353) (533.749)

Subtotal 1.243.279 1.229.061 573.195 97.489 3.143.024 2.424.284

(+) Contingências Garantidas

por Cláusula de Indenização (Nota 4m I) 44.633 563.683 10.174 - 618.490 578.233

Saldo Final (Nota 13d) 1.287.912 1.792.744 583.369 97.489 3.761.514 3.002.517

Depósitos em Garantia de

Recursos em 31/12/2007 (Nota 13a) 473.718 1.079.569 330.163 - 1.883.450

Depósitos em Garantia de

Recursos em 31/12/2006 (Nota 13a) 425.450 683.382 299.110 - 1.407.942

• Contingências classifi cadas como possíveis: não são reconhecidas contabilmente e estão representadas por processos

Cíveis no montante de R$ 184.682 e Fiscais e Previdenciários no montante de R$ 1.825.032, sendo as principais naturezas

descritas conforme abaixo:

• CPMF em Operações de Clientes – R$ 426.505: Autos de infração lavrados para cobrança de crédito tributário relativo

à CPMF sobre operações efetuadas com clientes. Aguardando julgamento no Conselho de Contribuintes e na Câmara

Superior de Recursos Fiscais.

• IRPJ/CSLL sobre alienação de Investimentos – R$ 370.656: Auto de Infração lavrado por conta do efeito fi scal na

alienação de investimento. Matéria em discussão no judiciário.


• IRPJ/PDD – R$ 154.680: Afastar a Instrução Normativa (IN) nº 80/93, que reduziu o percentual de 1,5% para 0,5%,

para a realização da Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa, no ano-base de 1993, utilizando-se da IN 76/87 e

Resolução nº 1.748, de 31/08/1990, do CMN. Alega-se a impossibilidade de aplicação da norma aos fatos ocorridos no

mesmo exercício fi nanceiro da sua publicação (princípio da anterioridade). Foi concedido efeito suspensivo ao recurso

de apelação dos Impetrantes, pendente de julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

• CPMF – Transferência de Títulos – R$ 145.987: Auto de Infração lavrado para cobrança de crédito tributário relativo

à CPMF sobre pagamento de obrigações com transferência de títulos. Aguardando julgamento no Conselho de

Contribuintes.

• ISS – Instituições Bancárias – R$ 129.468: Autos de infração lavrados por Municípios para cobrança de ISS sobre

valores registrados em diversas contas contábeis, ao fundamento de se tratar de receitas de prestação de serviços.

Aguardando decisão fi nal administrativa ou execução fi scal.

• Rateio Acervo Líquido pelo Valor Contábil – R$ 119.527: Auto de infração lavrado por conta da dedução de perda de

capital apurada na dissolução e liquidação de investimentos. Matéria em discussão no judiciário.

Em garantia de recursos voluntários relativos a processos de passivos contingentes estão vinculados Títulos e Valores

Mobiliários de R$ 1.150.625 (R$ 977.965 em 31/12/2006); está depositado o montante de R$ 1.145.219 (R$ 537.409 em

31/12/2006) (Nota 13a) e estão arrolados bens do Ativo Permanente no montante de R$ 1.033.386 (R$ 984.757 em 31/12/2006),

de acordo com o artigo 32 da Lei nº 10.522/02. Em 10/04/2007, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1976, o

Supremo Tribunal Federal declarou ser inconstitucional a exigência de arrolamento para a apreciação de recurso voluntário. O

pedido de desarrolamento desses bens está em fase de andamento.

O saldo de Valores a Receber relativo a reembolso de contingências totaliza R$ 565.203 (R$ 651.039 em 31/12/2006) (Nota

13a), representado basicamente pela garantia estabelecida em processo de privatização do Banerj, ocorrida em 1997,

onde o Estado do Rio de Janeiro constituiu um fundo para garantir a recomposição patrimonial em Contingências Cíveis,

Trabalhistas e Fiscais.

c) Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias

Movimentação das Obrigações Legais

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Saldo Inicial 4.054.382 2.785.373

Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 - 195.406

Baixa por Cisão da Credicard em 30/04/2006 - (119.107)

Movimentação do Período Refl etida no Resultado 1.624.658 1.212.835

Encargos sobre Tributos 322.973 565.180

Constituição Líquida 1.322.673 786.255

Baixas por Reversão (20.988) (138.600)

Baixas por Pagamento (17.272) (20.125)

Saldo Final (Nota 14c) 5.661.768 4.054.382

Probabilidade de Perda

Provável 1.010.140 1.071.250

Possível 346.537 341.499

Remota 4.305.091 2.641.633

126

Movimentação dos Depósitos em Garantia

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Saldo Inicial 2.407.101 1.623.711

Saldo Oriundo da Aquisição do BKB em 30/04/2006 - 81.804

Apropriação de Rendas 211.661 500.931

Movimentação no Período 444.172 200.655

Depósitos Efetuados 455.871 220.455

Levantamentos Efetuados (8.681) (17.807)

Conversão em Renda (3.018) (1.993)

Saldo Final (Nota 13a) 3.062.934 2.407.101

Em 31/03/2006 passaram a ser reconhecidas por regime de competência as receitas referentes à atualização dos

depósitos em garantia e as despesas com atualização dos exigíveis correspondentes, produzindo um efeito positivo no

resultado líquido dos impostos de R$ 47.811.

As principais naturezas são descritas a seguir:

• PIS e COFINS X Lei 9.718/98 – R$ 2.228.842 – Assegurar o direito ao recolhimento das contribuições ao PIS e à COFINS sobre

o faturamento, afastando-se a aplicação do artigo 3º, § 1º da Lei nº 9.718/98, que promoveu o indevido alargamento da

base de cálculo das referidas contribuições. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 480.859.

• IRPJ e CSLL X Lucros Apurados no Exterior – R$ 777.187. Pretende-se afastar a exigência contida na Instrução Normativa nº

213/02, em face de sua ilegalidade, visto que determinou a inclusão dos resultados positivos da equivalência patrimonial

na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, inclusive alienação de investimento no exterior. O saldo do

depósito em garantia correspondente totaliza R$ 248.020.

• CPMF – Empresas de arrendamento mercantil – R$ 609.822 – Pretende-se aplicar o tratamento dado às instituições

fi nanceiras às empresas de arrendamento mercantil quanto à alíquota zero da CPMF (art. 8º, inciso III da Lei nº 9.311/96). O

saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 517.281.

• CSLL X Isonomia – R$ 258.485 – Assegurar o direito de recolher a CSLL à alíquota de 8%, a que se sujeitam as pessoas

jurídicas em geral, nos termos do caput do artigo 19 da Lei nº 9.249/95, afastando-se a aplicação do § 1º desse mesmo

dispositivo, que prevê alíquota diferenciada (18%) para as instituições fi nanceiras, em face da violação ao princípio da

isonomia. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 132.732.

• INSS X LC 84/96 e Adicional 2,5% – R$ 219.504 – Pretende-se afastar a incidência da contribuição previdenciária à alíquota

de 15%, bem como o adicional à alíquota de 2,5%, sobre as remunerações pagas aos prestadores de serviços autônomos

e administradores, instituída pela Lei Complementar nº 84/96, face à sua inconstitucionalidade, tendo em vista que

referida contribuição possui os mesmos fato gerador e base de cálculo do imposto de renda, em afronta aos artigos 153,

III, 154, I, 156, III e 195, § 4º da Constituição Federal. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 170.149.

• PIS X EC 17/97 – R$ 204.187 – Pretende-se afastar a incidência do PIS no período em referência, compreendido entre

o fi nal da vigência da Emenda Constitucional nº. 10/96 e o reinício da sua exigência, com a Emenda Constitucional nº.

17/97, em face da aplicação dos princípios da anterioridade nonagesimal e da irretroatividade das leis tributárias e da

inexistência de legislação aplicável neste interregno. Sucessivamente, objetiva-se o recolhimento do PIS no período

mencionado com base na LC 7/70. O saldo do depósito em garantia correspondente totaliza R$ 13.009.

A ITAÚSA e suas controladas, com base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidas em quaisquer outros

processos administrativos ou judiciais, que possam afetar signifi cativamente os resultados de suas operações. A avaliação

conjunta do total de provisões existentes para todos os passivos contingentes e obrigações legais, constituídas mediante

a utilização de modelos estatísticos para as causas de pequeno valor e avaliação individual de assessores legais internos

e externos para as demais causas, mostra a sufi ciência dos montantes provisionados segundo as regras da Resolução nº

3.535, de 31/01/2008, do CMN.


NOTA 13 - DETALHAMENTO DE CONTAS

a) Outros Créditos - Diversos

31/12/2007 31/12/2006

Depósitos em Garantia de Provisões para Passivos Contingentes (Nota 12b) 3.028.669 1.945.351

Contingências Classifi cadas como Prováveis 1.883.450 1.407.942

Contingências Classifi cadas como Possíveis 1.145.219 537.409

Depósitos em Garantia de Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (Nota 12c) 3.062.934 2.407.101

Negociação e Intermediação de Valores 1.014.001 740.648

Impostos e Contribuições a Compensar 2.152.499 1.679.274

Contribuição Social a Compensar - MP 2.158 de 24/08/2001(Nota 14b I) 925.687 1.020.648

Valores a Receber de Reembolso de Contingências (Nota 12b) 565.203 651.039

Rendas a Receber 850.557 773.304

Prêmios de Seguros a Receber 789.636 758.217

Duplicatas a Receber 851.169 762.034

Depósitos em Garantia de Programas de Captação de Recursos Externos 424.638 489.563

Contas a Receber - Venda da Marca Credicard (1) 230.169 277.940

Opções por Incentivos Fiscais 109.561 84.835

Devedores Diversos 506.737 466.225

No País 308.887 335.035

No Exterior 197.850 131.190

Diversos (2) 338.487 57.464

Total 14.849.947 12.113.643

(1) Refere-se ao direito exercido pelo Citibank na utilização exclusiva da marca Credicard a partir de 01/01/2009 (divulgado em fato relevante pelo ITAÚ HOLDING em 06/12/2006).

(2) Inclui o montante de R$ 128.133 relativo à aquisição, em licitação pública, efetuada pelo Banco Itaú em abril/2007, dos direitos detidos pelo Governo do Estado de Goiás, de recebimento de recursos e royalties

junto à Itaipu Binacional.

Na ITAÚSA, estão compostos basicamente por Rendas a Receber R$ 965.861 (R$ 731.677 em 31/12/2006) e Impostos e

Contribuições a Compensar R$ 98.700 (R$ 134.241 em 31/12/2006).

b) Outros Valores e Bens

31/12/2007 31/12/2006

Bens não de Uso Próprio 374.106 391.380

(-) Provisão para Desvalorizações (59.820) (68.537)

Outros 259 579

Total 314.545 323.422

c) Despesas Antecipadas

31/12/2007 31/12/2006

Termo de Cooperação Técnica (1) 2.124.509 968.906

Associação para Promoção e Oferta de Produtos Financeiros e Imobiliários (2) 288.792 -

Comissões 1.626.624 204.732

Vinculados a Seguros e Previdência 155.933 167.125

Vinculados Financiamento de Veículos (3) 1.436.277 -

Outras 34.414 37.607

Propaganda e Publicidade 145.137 117.275

Outras 131.961 91.231

Total 4.317.023 1.382.144

(1) Representa basicamente os montantes despendidos para aquisição do direito de crédito das folhas de pagamento e arrecadação de tributos Municipais e Estaduais. O saldo em 31/12/2007 está representado

principalmente por contratos fi rmados com os Governos dos Estados do Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais e com a Prefeitura do Município de São Paulo.

(2) Refere-se ao montante pago para LOPES (Nota 2).

(3) Comissões pagas aos revendedores na concessão de fi nanciamento ou leasing de veículos que passaram a ser apropriadas ao resultado em 2007, de acordo com os prazos dos contratos.

128

d) Outras Obrigações - Diversas

31/12/2007 31/12/2006

Provisões para Passivos Contingentes (Nota 12b) 3.761.514 3.002.517

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 355.670 221.019

Negociação e Intermediação de Valores 1.986.005 1.097.787

Provisão de Pessoal 574.557 568.347

Fornecedores 267.722 184.947

Credores Diversos 1.636.807 1.641.266

No País 1.406.535 1.557.925

No Exterior 230.272 83.341

Obrigações Relativas a Empresas de Seguros 196.507 203.841

Obrigações por Convênios Ofi ciais e Prestação de Serviços de Pagamento 297.987 75.603

Provisões e Credores Diversos 705.321 640.923

Total 9.782.090 7.636.250

e) Outras Receitas Operacionais

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Reversão de Provisões Operacionais 56.988 260.972

Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (Nota 12c) 20.988 138.600

Provisões para Contingências - Outras (Nota 12b) - 77.343

Outras 36.000 45.029

Recuperação de Encargos e Despesas 98.917 78.194

Participações em Controladas não Decorrentes de Lucro 61.860 63.722

Outras 333.138 178.962

Total 550.903 581.850

f) Outras Despesas Operacionais

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Despesas Tributárias (Nota 14a II) (2.579.425) (2.401.459)

Provisões para Contingências (Nota 12b) (934.867) (280.192)

Ações Cíveis (1) (825.473) (272.528)

Fiscais e Previdenciárias (101.223) (4.942)

Outras (8.171) (2.722)

Amortização de Ágios (2) (301.412) (1.387.287)

Despesas Operacionais de Empresas Industriais (333.502) (282.596)

Comercialização de Cartões de Crédito (426.964) (337.932)

Sinistros (185.389) (175.732)

Outras (408.224) (521.278)

Total (5.169.783) (5.386.476)

(1) Contempla a constituição de provisão para planos econômicos no montante de R$ 397.768 (R$ 79.155 de 01/01 a 31/12/2006).

(2) De 01/01 a 31/12/2007 refere-se basicamente a aquisição do BBI, BBT, aquisição de ações do BPI - SGPS S.A. (BPI) e aquisição de ações do ITAÚ HOLDING. De 01/01 a 31/12/2006 refere-se basicamente a

aquisição do BKB líquido do ganho não operacional na ITAÚSA por variação de participação no ITAÚ HOLDING no aumento de capital no valor de R$ 1.191.838 e a aquisição de ações do BPI no

montante de R$ 115.008.

Na ITAÚSA, estão compostas basicamente por Despesas Tributárias no valor de R$ 12.279 (R$ 90.041 de 01/01 a

31/12/2006).


g) Resultado não Operacional

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Resultado na Alienação de Investimentos (*) 2.826.709 401.327

(Provisão)/Reversão de Provisões não Operacionais 18.462 40.974

Resultado de Equivalência Patrimonial não Operacional 13.193 38.617

Ganhos/(Perdas) de Capital e Outras (27.352) 39.862

Total 2.831.012 520.780

(*) De 01/01 a 31/12/2007 está composto basicamente por R$ 114.321, decorrente do resultado apurado na venda da antiga sede do Banco ItauBank S.A. e R$ 2.762.238 referente ao resultado apurado na aliena-

ção de investimentos nas empresas Serasa S.A., Redecard S.A., Bovespa Holding S.A. e Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A, nos montantes de R$ 742.523, R$ 1.544.439, R$ 248.453 e R$ 226.823, respecti-

vamente (Nota 2). De 01/01 a 31/12/2006 refere-se aos efeitos da venda da marca Credicard no montante de R$ 269.519 pela controlada ITAÚ HOLDING e a operação de Block Trade da controlada Duratex S.A..

NOTA 14 - TRIBUTOS

a) Composição das Despesas com Impostos e Contribuições

I - Demonstramos a seguir o Imposto de Renda e Contribuição Social devidos sobre as operações do período e sobre as

diferenças temporárias decorrentes de adições e exclusões:

Devidos sobre Operações do Período01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 14.651.039 8.974.597

Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas de 25% e 9% (Nota 4n) respectivamente (4.981.353) (3.051.363)

Acréscimos/Decréscimos aos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de:

(Inclusões) Exclusões Permanentes (87.974) 1.427.253

Participações em Coligadas 74.651 100.085

Variação Cambial de Investimentos no Exterior (542.456) (172.043)

Juros sobre o Capital Próprio 152.244 822.179

Dividendos, Juros sobre Títulos da Dívida Externa e Incentivos Fiscais 298.895 74.514

Ganho (Perda) de Participação Societária 5.720 660.027

Outras (77.028) (57.509)

(Inclusões) Exclusões Temporárias 1.729.048 (1.046.379)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (257.963) (770.217)

Superveniência (Insufi ciência) de Depreciação de Arrendamento Mercantil Financeiro 1.646.047 923.633

Ajuste a Valor de Mercado de Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos e Ajustes

de Operações Realizadas em Mercado de Liquidação Futura (100.831) 71.835

Juros sobre o Capital Próprio 507.932 (292.580)

Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias, Passivos Contingentes e Atualização de Depósitos em Garantia (454.316) 58.997

Lucro na Alienação de Bens e Direitos do Ativo Permanente (350) 67.615

Ágio na Aquisição de Investimentos 236.203 (1.068.025)

Outras Provisões Indedutíveis 152.326 (37.637)

(Constituição) Compensação sobre Prejuízo Fiscal/Base Negativa de CS 100.918 111.287

Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social (3.239.361) (2.559.202)

Referentes a Diferenças Temporárias

Constituição (Reversão) do Período (1.778.463) 946.979

Constituição (Reversão) de Períodos Anteriores 68.299 136.067

(Despesas)/Receitas de Tributos Diferidos (1.710.164) 1.083.046

Total de Imposto de Renda e Contribuição Social (4.949.525) (1.476.156)

130

II - Composição das despesas tributárias:

01/01 a 31/12/2007 01/01 a 31/12/2006

Sobre Vendas

de Produtos e

Serviços (*)

Sobre Demais

Receitas

(Nota 13f)

Total

Sobre Vendas

de Produtos e

Serviços (*)

Sobre Demais

Receitas

(Nota 13f)

Total

PIS e COFINS (331.219) (1.842.431) (2.173.650) (292.854) (1.644.726) (1.937.580)

ISS (16.208) (288.891) (305.099) (15.125) (310.857) (325.982)

IPI (178.568) - (178.568) (158.453) - (158.453)

ICMS (376.571) - (376.571) (332.803) - (332.803)

CPMF - (278.801) (278.801) - (328.336) (328.336)

Outros (44.947) (169.302) (214.249) (33.015) (117.540) (150.555)

Total (Nota 4n) (947.513) (2.579.425) (3.526.938) (832.250) (2.401.459) (3.233.709)

(*) Estes tributos estão sendo deduzidos na rubrica Receita com Vendas de Produtos e Serviços.

Na ITAÚSA, as despesas tributárias são compostas basicamente por PIS no montante de R$ 2.297 (R$ 15.126 de 01/01 a

31/12/2006) e COFINS no montante de R$ 10.579 (R$ 69.921 de 01/01 a 31/12/2006).

III - Efeitos Fiscais sobre a Administração Cambial dos Investimentos no Exterior

De forma a minimizar os efeitos no resultado referentes à exposição da variação cambial dos Investimentos no Exterior,

líquida dos respectivos efeitos fi scais, a ITAÚSA e o ITAÚ HOLDING realizam operações de derivativos em moeda

estrangeira (hedge), conforme observado na Nota 20b.

O resultado dessas operações é computado na apuração das bases de impostos, de acordo com a sua natureza, enquanto

que a variação cambial dos Investimentos no Exterior não é considerada nas referidas bases, conforme legislação fi scal vigente.


II - O saldo da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos e sua movimentação estão representados por:

31/12/2006

Aquisição

BKB Chile/

Uruguai

Realização/

Reversão Constituição 31/12/2007

Refl etida no Resultado 2.513.359 3.496 (283.640) 1.916.564 4.149.779

Superveniência de Depreciação - Leasing 1.888.678 - - 1.666.089 3.554.767

Tributação sobre Resultados no Exterior - Ganhos de Capital 52.513 3.496 - 9.551 65.560

Ajuste de Operações Realizadas

em Mercado de Liquidação Futura 284.374 - (218.475) 88 65.987

Ajuste a Valor de Mercado de Títulos para Negociação e

Instrumentos Financeiros Derivativos - - - 117.579 117.579

Atualização de Depósito

de Obrigações Legais e Passivos Contingentes 138.541 - - 72.867 211.408

Lucro na Realização de Bens e Direitos do Ativo Permanente 73.252 - (353) 577 73.476

Outros 76.001 - (64.812) 49.813 61.002

Refl etida no Patrimônio Líquido - Ajuste a Valor

de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda 66.360 - (30.644) - 35.716

Total 2.579.719 3.496 (314.284) 1.916.564 4.185.495

Na ITAÚSA a Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos totaliza R$ 1.854 (R$ 69.051 em 31/12/2006) e está

representada basicamente por tributos incidentes sobre atualização de depósitos judiciais.

31/12/2006

Aquisição BKB

Chile/Uruguai

Realização/

Reversão Constituição 31/12/2007

Refl etida no Resultado 6.465.390 35.381 (2.269.826) 2.258.180 6.489.125

Relativos a prejuízos fi scais e

base negativa de contribuição social 541.513 5.652 (158.770) 118.317 506.712

Diferenças temporárias: 5.923.877 29.729 (2.111.056) 2.139.863 5.982.413

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 2.353.420 14.521 (741.636) 931.847 2.558.152

Provisão de Juros sobre o Capital Próprio 502.830 - (502.830) - -

Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias 421.551 - (2.823) 302.318 721.046

Provisões para Passivos Contingentes 659.321 - (242.007) 472.747 890.061

Ações Cíveis 257.835 - (129.408) 280.032 408.459

Processos Trabalhistas 251.739 - (101.756) 151.123 301.106

Fiscais e Previdenciárias 149.747 - (10.843) 41.592 180.496

Provisões para Imóveis 23.598 - (6.527) 12.369 29.440

Ágio na Aquisição de Investimento 1.315.046 - (245.296) 20.813 1.090.563

Provisão de Reestruturação 36.187 - (36.187) - -

Outros 611.924 15.208 (333.750) 399.769 693.151

Refl etida no Patrimônio Líquido - Ajuste a Valor

de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda - - - 3.344 3.344

Total de Créditos Tributários 6.465.390 35.381 (2.269.826) 2.261.524 6.492.469

Contribuição Social a Compensar Decorrente

da Opção prevista no artigo 8º da Medida Provisória

nº 2.158-35, de 24/08/2001. 1.020.648 - (94.961) - 925.687

Na ITAÚSA, os Créditos Tributários totalizam R$ 17.785 (R$ 36.877 em 31/12/2006) e estão representados basicamente

sobre prejuízo fi scal e base negativa de contribuição social, cuja expectativa de realização é de até 5 anos.

b) Créditos Tributários

I - O saldo de Créditos Tributários, segregado em função das origens (Imposto de Renda e Contribuição Social), está

representado por:

132

Ano de Realização

Créditos Tributários

Contribuição

Social

a Compensar

Provisão para

Impostos e

Contribuições

Diferidos

Tributos

Diferidos

Líquido

Diferenças

Temporárias

Prejuízo

Fiscal e

Base Negativa Total

2008 1.896.048 482.694 2.378.742 524.148 (573.270) 2.329.620

2009 1.079.369 5.853 1.085.222 401.539 (634.845) 851.916

2010 1.140.894 6.056 1.146.950 - (806.872) 340.078

2011 703.222 5.854 709.076 - (820.106) (111.030)

2012 493.159 6.257 499.416 - (943.835) (444.419)

acima de 2012 673.065 - 673.065 - (406.567) 266.498

Total 5.985.757 506.712 6.492.469 925.687 (4.185.495) 3.232.661

Valor Presente (*) 5.332.919 461.955 5.794.874 870.819 (3.621.252) 3.044.441

(*) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação.

As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes às variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio,

taxas de juros, volume de operações fi nanceiras e de venda de produtos e serviços, entre outros, que podem apresentar

variações em relação aos dados e valores reais.

O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o Imposto de Renda e Contribuição Social em

função das diferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fi scal pertinente, além de aspectos societários.

Portanto, recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias,

prejuízos fi scais e base negativa não sejam tomadas como indicativo de lucros líquidos futuros.

IV - Os créditos tributários não contabilizados totalizam R$ 438.766 (R$ 490.269 em 31/12/2006).

Em 31/12/2007 não existem créditos tributários não contabilizados na ITAÚSA.

c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias

O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por:

31/12/2007 31/12/2006

Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar 533.635 854.930

Impostos e Contribuições a Recolher 703.345 594.861

Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos 4.185.495 2.579.719

Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (Nota 12c) 5.661.768 4.054.382

Total 11.084.243 8.083.892

d) Tributos Recolhidos ou Provisionados e Retidos de Clientes

Abaixo, demonstramos o montante de tributos recolhidos ou provisionados, incidentes basicamente sobre lucros, receitas e

folha de pagamento, e o montante retido e recolhido de clientes incidentes diretamente sobre a intermediação fi nanceira:

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Tributos Recolhidos ou Provisionados 8.751.964 6.921.199

Tributos Retidos e Recolhidos de Clientes 8.516.460 9.130.934

Total 17.268.424 16.052.133

III - A estimativa de realização e o valor presente dos Créditos Tributários, da Contribuição Social a Compensar, decorrente

da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24/08/2001 e da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos, existentes

em 31/12/2007, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base no histórico de

rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade, são:


NOTA 15 - PERMANENTE

a) Investimentos

I - Participações em Controladas - ITAÚSA

Empresas

Saldos em

31/12/2006 (a)

Subscrições/

Aquisições/

Vendas

Recebimento/Provisão

de Dividendos e Juros

sobre Capital Próprio (b)

Banco Itaú Holding Financeira S.A. 12.097.143 160.045 (1.267.360)

Itaucorp S.A. 644.974 6 (1.289)

Itaúsa Export S.A. 572.068 117.183 (87)

Duratex S.A. 419.741 (45.671)

Itautec S.A. 241.558 (24.119)

Elekpart Participações e Administração S.A. 134.330 (265)

Itaúsa Europa - Investimentos, SGPS, LDA. 107.667 20.529

Ith Zux Cayman Company Ltd. 35.585

Elekeiroz S.A. 9.395 (799)

Outras Controladas 5.251 (2) (5)

TOTAL GERAL 14.267.712 297.761 (1.339.595)

(a) Inclui a totalidade de ágios/deságios sendo: R$ 153.029 em 31/12/2007 e R$ 56.605 em 31/12/2006.

(b) Em rendas a receber, estão registrados dividendos e juros sobre capital próprio a receber no montante de R$ 965.861 (R$ 731.677 em 31/12/2006).

(c) Inclui despesa não operacional por variação de participação sendo: R$ 80.518 de 01/01 a 31/12/2007 e receita de R$ 1.931.356 de 01/01 a 31/12/2006.

(d) Inclui a totalidade da despesa de variação cambial no montante de R$ 17.355 (R$ 2.260 em 31/12/2006).

Empresas CapitalPatrimônio

Líquido

Resultado Líquido

do Período

Banco Itaú Holding Financeira S.A. 14.254.213 31.732.368 7.865.776

Itaucorp S.A. 318.502 782.389 124.321

Itaúsa Export S.A. 659.223 1.011.705 (6.045)

Duratex S.A. 943.626 1.535.840 318.868

Itautec S.A. 196.410 423.376 100.928

Elekpart Participações e Administração S.A. 219.890 481.654 83.622

Itaúsa Europa - Investimentos, SGPS, LDA. 808.057 1.235.495 100.613

Ith Zux Cayman Company Ltd. 61.996 40.578 1.929

Elekeiroz S.A. 220.000 391.555 71.457

(a) O Capital é formado por 2 (duas) cotas de diferentes valores.

II - Composição de Investimentos

31/12/2007 31/12/2006

Participações em Coligadas 1.008.546 1.779.561

BPI - SGPS S.A. 756.383 693.729

Banco Itaubank - Chile (Nota 2) - 786.626

Banco Itaubank - Uruguai (Nota 2) - 176.841

AGF Brasil Seguros S.A. 130.012 114.915

Serasa S.A. (Nota 2) 99.017 -

Delle Holding S.A. 21.101 4.835

Outros 2.033 2.615


Investimentos por Incentivos Fiscais 106.328 108.033

Títulos Patrimoniais 11.210 86.983

Ações e Cotas 96.560 25.299

Outros 150.276 116.828

Provisão para Perdas (81.297) (93.585)

TOTAL 1.291.623 2.023.119

134 ITAÚSADEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2007

Resultado de

Participação em

Controladas

Ajuste de

TVM de

Controladas

Amortização

de Ágio

Saldos em

31/12/2007 (a)

Resultado de Participação

em Controladas

01/01 a 31/12/2006

3.440.674 (c) (43.728) (10.901) 14.375.873 5.150.859 (c)

124.366 (c) 768.057 117.097 (c)

(4.700) (13.286) (599) 670.579 79.120

83.655 (c) (985) 456.740 64.868 (c)

87.171 (4) 304.606 37.484

27.912 161.977 10.420

2.903 (d) (2.360) 128.739 19.693 (d)

(6.072) (d) 29.513 (1.993) (d)

2.998 11.594 805

1.050 - 6.294 759 (c)

3.759.957 (59.374) (12.489) 16.913.972 5.479.112

Nº de ações de Propriedade da ITAÚSA Participação no

Capital Votante (%)

Participação no

Capital Social (%)Ordinárias Preferenciais

1.072.947.120 56.060 86,34 44,76

12.241.502 3.935.980 99,94 99,96

17.300.341.732 174.542.235 80,00 77,77

32.005.853 6.098.671 59,76 29,51

10.366.478 - 88,97 88,97

252.930.540 - 33,46 33,46

1 (a) - 12,14 12,14

35.000.000 - 100,00 100,00

559.180 631.430 3,85 3,78

III - Composição do Resultado de Participações em Coligadas

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Resultado de Equivalência Patrimonial em Coligadas 271.625 285.421

Variação Cambial de Investimentos (52.062) 8.946

TOTAL 219.563 294.367

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2007ITAÚSA 135

b) Imobilizado, Intangível e Diferido

31/12/2007 31/12/2006

Custo

Depreciação/

Amortização/

Exaustão

Acumulada Residual Custo

Depreciação/

Amortização/

Exaustão

Acumulada Residual

Imobilizado 8.587.881 (5.154.300) 3.433.581 8.495.546 (4.950.269) 3.545.277

Imobilizado Próprio 8.371.282 (5.147.993) 3.223.289 8.271.990 (4.898.003) 3.373.987

Imóveis 3.069.287 (1.370.252) 1.699.035 3.169.313 (1.287.305) 1.882.008

Terrenos 986.755 - 986.755 940.714 - 940.714

Edifi cações 2.082.532 (1.370.252) 712.280 2.228.599 (1.287.305) 941.294

Outras Imobilizações 5.301.995 (3.777.741) 1.524.254 5.102.677 (3.610.698) 1.491.979

Instalações de Uso 363.616 (238.308) 125.308 299.387 (210.645) 88.742

Móveis e Equipamentos de Uso 1.914.559 (1.051.180) 863.379 1.863.816 (1.024.679) 839.137

Sistema de Processamento de Dados 2.696.528 (2.270.379) 426.149 2.580.748 (2.177.933) 402.815

Outros (Comunicação,

Segurança, Transporte) 327.292 (217.874) 109.418 358.726 (197.441) 161.285

Imobilizado de Locação 85.920 (6.307) 79.613 112.254 (52.266) 59.988

Imóveis - Edifi cações 67.367 - 67.367 93.023 (48.224) 44.799

Móveis e Equipamentos de Uso 18.553 (6.307) 12.246 19.231 (4.042) 15.189

Reservas Florestais 130.679 - 130.679 111.302 - 111.302

Intangível 9.953 (2.361) 7.592 16.871 (11.083) 5.788

Diferido 1.568.868 (772.555) 796.313 1.272.083 (723.631) 548.452

Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 512.647 (166.452) 346.195 412.744 (125.914) 286.830

Gastos com Aquisição de Softwares 347.446 (178.985) 168.461 470.627 (254.214) 216.413

Outros Gastos Diferidos (*) 708.775 (427.118) 281.657 388.712 (343.503) 45.209

(*) Inclui basicamente o valor pago ao ABN AMRO Bank N.V. na aquisição dos ativos de private banking internacional, de clientes latinos-americanos, atendidos por Miami e Montevidéu.

Na ITAÚSA, o Imobilizado está composto basicamente por Edifi cações - R$ 5.271 (R$ 5.802 em 31/12/2006).

NOTA 16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO - ITAÚSA

a) Capital Social

Em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária ocorridas em 27/04/2007, foram aprovadas as seguintes propostas do

Conselho de Administração:

• Cancelamento de 14.271.000 ações escriturais preferenciais de emissão própria existentes em tesouraria, sem redução do

valor do Capital Social, mediante absorção de R$ 150.443 consignados na Reserva de Lucros – Reforço do Capital de Giro;

• Aumento do Capital Social mediante capitalização de Reservas de Lucros no montante de R$ 2.000.000, com emissão

de 317.563.200 novas ações escriturais a título de Bonifi cação (10%), sem valor nominal, sendo 121.003.720 ordinárias e

196.559.480 preferenciais;

• Aumento do Capital Social mediante emissão de novas ações para subscrição particular no montante de R$ 300.000, com

emissão de 35.714.286 novas ações escriturais, sem valor nominal, sendo 13.608.508 ordinárias e 22.105.778 preferenciais,

podendo a integralização das ações subscritas ser efetuada mediante compensação de créditos originários de JCP – juros

sobre o capital próprio pagos em 08/06/2007. O aumento de capital foi homologado em AGE de 29/06/2007.

136

Em decorrência dos itens precedentes, o Capital Social passou a ser de R$ 7.500.000 representado por 3.528.909.481 ações

escriturais, sem valor nominal, sendo 1.344.649.428 ordinárias e 2.184.260.053 preferenciais sem direito a voto, mas com as

seguintes vantagens:

• Prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 10,00 por lote de mil ações, não cumulativo;

• Direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes

assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de

controle, assegurando-se dividendo igual ao das ações ordinárias.

Abaixo, demonstramos a movimentação das ações representativas do capital social no período:

QUANTIDADE Valor

TotalOrdinárias Preferenciais Total

Ações Representativas do Capital Social em 31/12/2006 1.210.037.200 1.979.865.795 3.189.902.995

Aumento de Capital Social - AGO/E DE 27/04/2007 134.612.228 218.665.258 353.277.486

Bonifi cação de ações (10%) 121.003.720 196.559.480 317.563.200

Subscrição de ações (homologado pela AGE de 29/06/2007) 13.608.508 22.105.778 35.714.286

Cancelamento de Ações - AGO/E de 27/04/2007 - (14.271.000) (14.271.000)

Ações Representativas do Capital Social em 31/12/2007 1.344.649.428 2.184.260.053 3.528.909.481

Ações em Tesouraria em 31/12/2006 (1) - 11.974.000 11.974.000 (124.945)

Aquisições de ações - 4.797.000 4.797.000 (56.000)

Cancelamento de Ações - AGO/E de 27/04/2007 - (14.271.000) (14.271.000) 150.443

Ações em Tesouraria em 31/12/2007 (1) - 2.500.000 2.500.000 (30.502)

Em Circulação em 31/12/2007 1.344.649.428 2.181.760.053 3.526.409.481

Em Circulação em 31/12/2006 1.210.037.200 1.967.891.795 3.177.928.995

(1) Ações de própria emissão adquiridas, com base em autorizações do Conselho de Administração para manutenção em Tesouraria e posterior cancelamento .

b) Dividendos

Os acionistas têm direito de receber, como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% (vinte

e cinco por cento) do Lucro Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações de ambas as

espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições, depois de assegurado às ordinárias dividendo

igual ao mínimo prioritário a ser pago às ações preferenciais.

Conforme deliberado em Reunião do Conselho de Administração de 20/06/2007, os acionistas da ITAÚSA (pessoas

físicas e jurídicas) que recebiam juros sobre o capital próprio de R$ 0,012 por ação (líquido de R$ 0,0102 por ação, face a

dedução de 15% de imposto de renda na fonte) receberam em 02/07/2007 dividendos pelo valor declarado de R$ 0,012,

representando incremento de aproximadamente 18%.

I - Cálculo

Lucro Líquido 3.887.577

Ajustes

(-) Reserva Legal (194.379)

Base de Cálculo do Dividendo 3.693.198

Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio a Pagar 925.039 25,05%

(+) Reversão de Reserva de Lucros a Realizar 239.650

(=) Dividendo Mínimo Obrigatório 1.164.689


II - Provisionamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos

Bruto IRF Líquido

Pagos / Antecipados 264.694 (27.000) 237.694

Dividendos - 1 parcela trimestral de R$ 0,012 por ação paga em julho de 2007 42.347 - 42.347

Juros sobre o Capital Próprio - 1 parcela de R$ 0,051 por ação paga em agosto de 2007 180.000 (27.000) 153.000

Dividendos - 1 parcela trimestral de R$ 0,012 por ação paga em outubro de 2007 42.347 - 42.347

Provisionados (*) 1.075.642 (148.647) 926.995

Dividendos - 1 parcela trimestral de R$ 0,012 por ação a ser paga em janeiro de 2008 42.347 - 42.347

Dividendos - 1 parcela trimestral de R$ 0,012 por ação a ser paga em abril de 2008 42.317 - 42.317

Complementares - R$ 0,281 por ação, a serem pagos:

Juros sobre Capital Próprio - R$ 0,023 por ação, creditados em 30/11/2007, a serem pagos

em 03/03/2008 81.165 (12.175) 68.990

Juros sobre Capital Próprio - R$ 0,173 por ação, a serem pagos em 03/03/2008 610.069 (91.511) 518.558

Juros sobre Capital Próprio - R$ 0,085 por ação, a serem pagos em 09/06/2008 299.744 (44.961) 254.783

Total em 31/12/2007 - R$ 0,3800 por ação 1.340.336 (175.647) 1.164.689

Total em 31/12/2006 - R$ 0,4092 por ação 1.301.953 (195.293) 1.106.660

(*) Registrados em Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias

c) Reservas de Lucros

31/12/2007 31/12/2006

Reservas de Lucros 9.673.130 9.263.734

Legal 1.066.628 872.249

Lucros a Realizar - 239.650

Estatutárias 8.606.502 8.151.835

Equalização de Dividendos (1) 4.122.644 3.813.790

Reforço do Capital de Giro (2) 2.151.233 1.783.173

Aumento de Capital Empresas Participadas (3) 2.332.625 2.554.872

(1) Reserva para Equalização de Dividendos - tem a fi nalidade de garantir recursos para o pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o Capital Próprio, ou suas antecipações, visando manter o

fl uxo de remuneração aos acionistas.

(2) Reserva para Reforço do Capital de Giro - objetiva garantir meios fi nanceiros para a operação da sociedade.

(3) Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas - visa garantir o direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas.

d) Reconciliação do Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre ITAÚSA e ITAÚSA CONSOLIDADO

A diferença no Lucro Líquido e Patrimônio Líquido entre ITAÚSA e ITAÚSA CONSOLIDADO decorre do efeito da adoção

de critérios distintos na amortização de ágios originados nas aquisições de investimentos e na constituição de créditos

tributários e da eliminação dos lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas, cujos

tributos correspondentes foram diferidos.

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006

ITAÚSA 3.887.577 5.668.675 17.238.241 14.505.622

Amortização de Ágios 200.045 (1.405.819) (2.044.815) (2.244.860)

Crédito Tributário (99.140) 222.655 482.383 581.523

Resultados Não Realizados - 120 - -

ITAÚSA CONSOLIDADO 3.988.482 4.485.631 15.675.809 12.842.285

138

NOTA 17 - PARTES RELACIONADAS

As operações realizadas entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado,

vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade.

As operações envolvendo a ITAÚSA e suas controladas foram eliminadas e consideram, ainda, a ausência de risco.

As partes relacionadas não consolidadas são as seguintes:

• Os controladores da ITAÚSA;

• A Fundação Itaubanco, a Fundação Itaúsa Industrial, o FUNBEP – Fundo de Pensão Multipatrocinado, a Caixa de

Previdência dos Funcionários do Banco BEG (PREBEG), entidades fechadas de previdência complementar, que

administram planos de aposentadoria complementar patrocinados pela ITAÚSA e/ou por suas controladas, conforme

Nota 19a; e

• A Fundação Itaú Social e o Instituto Itaú Cultural - IIC, entidades mantidas pelo Banco Itaú Holding Financeira S.A.

e suas controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse. No período, as empresas consolidadas

efetuaram doações à Fundação Itaú Social de R$ 51.978 (R$ 1.912 de 01/01 a 31/12/2006) e ao IIC de R$ 28.500 (R$

21.560 de 01/01 a 31/12/2006).

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da ITAÚSA

CONSOLIDADO e, além daquelas já referenciadas acima, caracterizam-se basicamente por:

• Transações bancárias em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas

do BACEN, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de títulos e valores mobiliários e

prestação de serviços de custódia/administração de carteira; e

• Locação de imóveis junto à Fundação Itaubanco, FUNBEP e PREBEG.

Além dessas transações, existem garantias prestadas pela ITAÚSA, representadas por operações de avais, fi anças e outras,

conforme abaixo:

31/12/2007 31/12/2006

Duratex S.A. 157.745 104.891

Elekeiroz S.A. 79.937 88.350

Itautec S.A. 174.521 42.411

Total 412.203 235.652


NOTA 18 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS - VALOR DE MERCADO

As demonstrações contábeis são elaboradas com base em critérios contábeis, que pressupõem a continuidade normal

das operações da ITAÚSA e de suas controladas.

O valor contábil relativo a cada instrumento fi nanceiro, constante ou não do balanço patrimonial, quando comparado

com o valor que se poderia obter na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente

líquido dos fl uxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigente no mercado, aproxima-se do seu

correspondente valor de mercado, ou este não é disponível, exceto para os incluídos em:

Contábil Mercado

Lucro/(Prejuízo) Não Realizado (*)

Em Resultado No Patrimônio Líquido

31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2006

Aplicações Interfi nanceiras

de Liquidez 56.888.693 31.472.706 56.893.516 31.489.449 4.823 16.743 4.823 16.743

Títulos e Valores Mobiliários

- TVM e Derivativos 62.501.408 47.210.312 62.706.493 47.397.660 286.310 390.026 205.085 187.348

Ajuste de Títulos

Disponíveis para Venda 59.310 175.160 - -

Ajuste de Títulos Mantidos

até o Vencimento 227.000 214.866 205.085 187.348

Operações de Crédito e de

Arrendamento Mercantil 107.622.287 76.717.663 107.804.317 76.820.757 182.030 103.094 182.030 103.094

Participações em Coligadas

Redecard 172.142 - 4.498.597 - 4.326.455 - 4.326.455 -

Serasa 99.017 - 369.664 - 270.647 - 270.647 -

Bovespa Holding S.A. 58.784 - 973.330 - 914.546 - 914.546 -

Bolsa de Mercadorias &

Futuros - BM&F S.A. 20.777 - 519.857 - 499.080 - 499.080 -

BPI 756.383 693.729 1.944.622 2.216.793 1.188.239 1.523.064 1.188.239 1.523.064

Recursos Captados

por Controladas 171.396.089 118.506.243 171.372.704 118.485.593 23.385 20.650 23.385 20.650

Securitização de Ordens

de Pagamentos no Exterior 1.109.575 1.531.716 1.109.630 1.574.803 (55) (43.087) (55) (43.087)

Dívidas Subordinadas e

Ações Preferenciais

Resgatáveis (Nota 10) 12.083.125 4.566.390 12.145.905 4.610.518 (62.780) (44.128) (62.780) (44.128)

Ações em Tesouraria 1.230.106 1.248.352 2.163.463 1.937.761 934.484 683.598 933.357 689.409

Total Não Realizado 8.567.164 2.649.960 8.484.812 2.453.093

(*) Não considera os efeitos fi scais correspondentes. Inclui Lucro Não Realizado de minoritários no montante de R$ 4.391.959 (R$ 1.120.972 em 31/12/2006) em resultado e R$ 3.758.888 (R$ 1.387.191 em 31/12/2006)

no Patrimônio Líquido.

Para a obtenção dos valores de mercado dos Instrumentos Financeiros, são adotados os seguintes critérios:

• Aplicações em Depósitos Interfi nanceiros, Certifi cados de Depósitos Bancários e Letras Hipotecárias, os dois últimos

incluídos em Títulos e Valores Mobiliários, pelo valor nominal atualizado até a data do vencimento, descontado a valor

presente às taxas de mercado futuro de juros e de swaps para títulos prefi xados e às taxas no mercado dos títulos de

renda fi xa, publicadas na Gazeta Mercantil de 01/10/2007, para títulos pós-fi xados.

• Títulos Públicos, incluídos em Títulos e Valores Mobiliários, com base em taxas coletadas junto ao mercado, validadas

através de comparação com informações fornecidas pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto

(ANDIMA). Para as empresas da Área Financeira e Seguros, conforme regras estabelecidas através das Circulares nº 3.068

de 08/11/2001 e nº 3.082 de 30/01/2002 do BACEN e nº 295 de 14/06/2005 da SUSEP, estão registrados pelo seu valor de

mercado, exceto os classifi cados como mantidos até o vencimento.

140

• Ações de Companhias Abertas, quando incluídas em Títulos e Valores Mobiliários, pela cotação média disponível no

último pregão do mês ou, na falta desta, pela cotação mais recente em pregões anteriores, publicada no Boletim Diário

de cada Bolsa.

• Operações de Crédito com prazos superiores a 90 dias, quando disponível, com base no valor presente líquido de fl uxos

de caixa futuros descontados à taxa de juros praticada no mercado na data do balanço, considerando, inclusive, os

efeitos de operações de hedge (contratos de swap).

• Participação em Coligadas – Nas empresas BPI, Redecard S.A., Bovespa Holding S.A. e Bolsa de Mercadorias & Futuros

– BM&F S.A. pelo valor das ações nas bolsas de valores e na Serasa S.A. pelo valor da última negociação ocorrida.

• Depósitos Interfi nanceiros e a Prazo e Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, quando disponíveis, com base no valor

presente de fl uxos de caixa futuros descontados às taxas de mercado futuro de juros e de swaps para títulos prefi xados,

e nas taxas no mercado dos títulos de renda fi xa, publicadas na Gazeta Mercantil de 02/01/2008, para títulos pós-fi xados.

São considerados, inclusive, os efeitos de operações de hedge (contratos de swap).

• Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior, com base no valor presente líquido dos fl uxos de caixa futuros

estimados a partir das curvas de juros das praças de indexação, descontados à taxa de juros praticada no mercado na

data do balanço, considerando o risco de crédito do emissor, calculado a partir do preço de mercado de outros papéis

emitidos pelo mesmo.

• Dívidas Subordinadas, com base no valor presente líquido de fl uxos de caixa futuros prefi xados ou pós-fi xados em

moeda estrangeira, descontados à taxa de juros praticada no mercado na data do balanço e considerando o risco de

crédito do emissor. Os fl uxos de caixa pós-fi xados são estimados a partir das curvas de juros das praças de indexação.

• Derivativos, relativos às operações de swap contratadas para hedge dos demais Ativos/Passivos, com base nos valores

referenciais de cada um dos parâmetros dos contratos (parte e contraparte), atualizados até as datas dos vencimentos e

descontados a valor presente às taxas no mercado futuro de juros, respeitadas as características de cada contrato.

• Ações em Tesouraria, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, a cotação mais recente

em pregões anteriores, publicada no Boletim Diário de cada Bolsa.


NOTA 19 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

Nos termos da Deliberação nº 371, de 13/12/2000, da CVM, apresentamos a seguir as políticas praticadas pela ITAÚSA e

suas controladas quanto aos benefícios a empregados bem como os procedimentos contábeis adotados:

a) Benefícios de Complementação de Aposentadoria:

A ITAÚSA e suas controladas são patrocinadores dos seguintes planos de aposentadoria complementar:

Entidade Plano de benefício

Fundação Itaubanco

Plano de Aposentadoria Complementar - PAC (1)

Plano de Benefício Franprev – PBF (1)

Plano de Benefício 002 – PB002 (1)

Plano Básico Itaulam - PBI (1)

Plano Suplementar Itaulam - PSI (2)

Fundação Bemgeprev Plano de Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia - ACMV (1)

Fundação Itaúsa IndustrialPlano de Benefícios de Contribuição Defi nida - PAI-CD (3)

Plano de Benefícios Defi nido- BD (1) (4)

Funbep Fundo de Pensão MultipatrocinadoPlano de Benefícios Funbep I (1)

Plano de Benefícios Funbep II (2)

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco Beg - Prebeg Plano de Benefícios Prebeg (1)

Citiprevi - Entidade Fechada de Previdência Complementar

(Orbitall/Credicard Itaú)

Plano de Aposentadoria Credicard (1)

Plano de Aposentadoria Suplementar Credicard (2)

Itaubank Sociedade de Previdência Privada Plano de Aposentadoria Itaubank (3)

(1) Plano de modalidade de benefício defi nido

(2) Plano de modalidade de contribuição variável

(3) Plano de modalidade de contribuição defi nida

(4) Em 5 de Fevereiro de 2007, foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar a unifi cação dos Planos de Benefícios BD-Itautec e BD- Itaúsa ao plano BD- DX, que passou a denominar-se Plano de

Benefícios Defi nido- Plano BD.

Os planos de modalidade de benefício defi nido e de contribuição variável têm por fi nalidade básica a concessão de

benefício que, sob a forma de renda vitalícia (no caso dos FUNBEP, PREBEG, PB002 e Credicard, também sob a forma de

pensão por morte), complementará a aposentadoria paga pela previdência social. No caso dos planos de modalidade de

contribuição defi nida o benefício é apurado com base nas contribuições vertidas e seu pagamento é efetuado por tempo

certo, o qual não requer cálculo atuarial.

Todos os planos acima, exceto o plano PAI-CD, estão fechados ao ingresso de novos participantes. Aos funcionários

admitidos após o fechamento é oferecido plano na modalidade de contribuição defi nida, administrado pela Itaú Vida e

Previdência S.A. (PGBL), no caso das empresas da Área Financeira e de Seguros, ou pela Fundação Itaúsa Industrial (PAI-CD),

no caso das empresas da Área Industrial.

No período, as contribuições efetuadas totalizaram R$ 44.912 (R$ 36.919 de 01/01 a 31/12/2006). A taxa de contribuição é

crescente em função do rendimento do participante.

b) Benefícios Pós-Emprego:

A ITAÚSA e/ou suas controladas não oferecem outros benefícios pós-emprego, exceto nos casos decorrentes de

compromisos de manutenção assumidos em contratos de aquisição fi rmados pelo ITAÚ, nos prazos e condições

estabelecidos, em que patrocinam total ou parcialmente planos de saúde para massas específi cas de ex-funcionários

e benefi ciários. No período as contribuições efetuadas totalizaram R$ 6.971 (R$ 8.652 de 01/01 a 31/12/2006). A taxa de

contribuição é crescente em função da idade do benefi ciário.

142

c) Valor Líquido dos Ativos e Passivos Atuariais dos Planos de Benefícios:

Apresenta-se a seguir a composição dos ativos e passivos atuariais líquidos, que consideram os exigíveis atuariais

calculados de acordo com os conceitos estabelecidos na Deliberação CVM nº 371/2000.

31/12/2007 31/12/2006

Ativos líquidos dos planos 12.767.343 10.768.519

Passivos atuariais (9.540.927) (8.672.398)

Superveniência (*) 3.226.416 2.096.121

(*) Conforme parágrafo 49g do anexo da Deliberação CVM nº 371, de 13/12/2000, o ativo líquido não foi reconhecido.

Adicionalmente às reservas mantidas pelos planos, os patrocinadores mantêm provisões no montante de R$ 27.536 (R$

29.278 em 31/12/2006) para cobertura de eventuais insufi ciências atuariais.

d) Evolução do Ativo Líquido, dos Passivos Atuariais e da Superveniência:

01/01 a 31/12/2007 01/01 a 31/12/2006

Ativo

Passivos

Atuariais

Super-

veniência Ativo

Passivos

Atuariais

Super-

veniência

Valor Presente Início do Período 10.768.519 (8.672.398) 2.096.121 9.327.392 (8.128.429) 1.198.963

Rendimentos Esperados dos

Ativos/Custo Serviço Corrente + Juros 1.309.538 (1.113.722) 195.816 1.141.336 (1.022.386) 118.950

Benefícios Pagos (431.321) 431.321 - (396.282) 396.282 -

Contribuições Patroc./Participantes 50.925 - 50.925 56.085 - 56.085

Ganhos/(Perdas) no Período (1)/(2) 1.069.682 (186.128) 883.554 639.988 82.135 722.123

Valor Presente Final do Período 12.767.343 (9.540.927) 3.226.416 10.768.519 (8.672.398) 2.096.121

(1) Os ganhos do ativo correspondem aos rendimentos obtidos acima da premissa taxa de retorno esperada dos ativos.

(2) As perdas dos passivos atuarias se referem à alteração da tábua de modalidade GAM-83 para AT-2000.

e) As principais premissas utilizadas na avaliação atuarial:

Área de Serviços

Financeiros (1)

Área

Industrial (2)

Taxa de Desconto 10,24% a.a. 9,20% a.a.

Taxa de Retorno Esperado dos Ativos 12,32% a.a. 10,01% a.a.

Tábua de Mortalidade AT-2000 (3) AT-83 (4)

Rotatividade Exp.Itaú 2003/2004 Exp. Towers

Crescimentos Salariais Futuros 7,12% a.a. 7,12% a.a.

Crescimentos Benefícios Previdência Social/Planos 4,00% a.a. 4,00% a.a.

Infl ação 4,00% a.a. 4,00% a.a.

Método Atuarial Cred. Unit. Projet. (5) Cred. Unit. Projet. (5)

(1) Corresponde às premissas adotadas pelos planos administrados pela Fundação Itaubanco, Funbep e Prebeg.

(2) Corresponde às premissas adotadas pelo plano de Benefícios Defi nido administrado pela Fundação Itaúsa Industrial.

(3) Em 31/12/2006 adotava-se a tábua AT-83 .

(4) Em 31/12/2007 procedeu-se à alteração da tábua de mortalidade para AT-83 integral. Em 31/12/2006 adotou-se a tábua GAM-83 com agravamento de 1/3 da diferença da expectativa de sobrevivência desta

tábua em relação a tábua AT-83.

(5) No método atuarial do Crédito Unitário Projetado, a reserva matemática é defi nida pelo valor atual do benefício projetado multiplicado pela razão entre o tempo de serviço atingido na data de avaliação e o

tempo de serviço que será atingido na data da concessão do benefício. O custeio é determinado tomando-se o valor atual do benefício projetado distribuído ao longo dos anos de atividade de cada participante.

NOTA 20 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

a) Ativos Segurados

A ITAÚSA e suas controladas, apesar de possuírem reduzido grau de risco em função da não concentração física de seus ativos,

têm como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.


31/12/2007 31/12/2006

Investimentos Permanentes no Exterior 10.222.246 8.961.493

Saldo líquido dos demais ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, inclusive derivativos (16.387.188) (12.742.596)

Posição Cambial Líquida (6.164.942) (3.781.103)

A posição cambial líquida, considerados os efeitos fi scais sobre os resultados do saldo líquido dos demais ativos e passivos

indexados em moeda estrangeira, refl ete a baixa exposição às fl utuações cambiais.

c) Resultados não Recorrentes

A fi m de possibilitar adequada análise das demonstrações contábeis do período, apresentamos o Lucro Líquido com

exclusão dos principais efeitos não recorrentes, líquidos dos respectivos efeitos fi scais, conforme segue:

ITAÚSA ITAÚSA CONSOLIDADO

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Lucro Líquido 3.887.577 5.668.675 3.988.482 4.485.631

Efeitos não Recorrentes (562.822) (2.473.107) (326.429) (1.106.275)

Efeitos na Aquisição do BKB (*) - (1.924.590) - (936.896)

Ágio na aquisição do BKB Brasil - - - 778.849

Ágio na aquisição do BKB - Chile / Uruguai - 208.845

Ganho não Operacional por variação de

participação da ITAÚSA no ITAÚ HOLDING - (1.920.096) - (1.920.096)

Resultado Líquido do BKB no Brasil

do período de 01/05/2006 a 30/09/2006 - (65.671) - (65.671)

Ajustes aos Critérios do ITAÚ HOLDING - 61.177 - 61.177

Ágio na aquisição do BBI e BBT (Notas 2 e 13f) - - 84.425 -

Ágio na aquisição de ações do BPI e outros - - 52.857 115.594

Ágio sobre Aquisições de Ações Itaú Holding (Nota 13f) - - 99.111 -

Contas Garantidas e Compromissos Vinculados

em Investimentos Adquiridos 36.578 - 36.578 -

Atualização dos Depósitos em Garantia e dos Exigíveis correspondentes - (47.811) - (47.811)

Constituição de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 7b) 117.852 47.495 117.852 47.495

Compra de Ações para Tesouraria - Duratex 12.468 - 12.468 -

Compra de Ações para Tesouraria - ITAÚ HOLDING 74.450 - 74.450 -

Constituição de Provisão para Contingências - Planos Econômicos 92.316 - 92.316 -

Constituição de Crédito Tributário - ITAÚ HOLDING - (203.421) - -

Operação Block Trade - Duratex - (88.342) - (28.219)

Ágio - - 60.123

Despesa de Corretagem - 6.024 - 6.024

Ganho de Capital - (94.366) - (94.366)

Reversão de Provisão Adicional - Títulos e Valores Mobiliários - (114.462) - (114.462)

Venda 50% de Ações Camargo Correa Desenvolvimento Imobiliário S.A. (15.904) - (15.904) -

Venda de Ações (Notas 2 e 13g) (829.354) - (829.354) -

Redecard S.A. (470.172) - (470.172) -

Serasa S.A. (218.775) - (218.775) -

Bovespa Holding S.A. (73.395) - (73.395) -

Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A. (67.012) - (67.012) -

Venda de Imóvel - Itaubank (Nota 13g) (33.682) - (33.682) -

Venda de Imóvel Tatuapé - Itautec (20.448) - (20.448) -

Imposto sobre Realização da Reserva de Reavaliação Imóvel Tatuapé 2.902 - 2.902 -

Venda da Marca Credicard - (79.409) - (79.409)

Outros Eventos Extraordinários - (62.567) - (62.567)

Lucro Líquido Recorrente 3.324.755 3.195.568 3.662.053 3.379.356

(*) Em dezembro de 2006 foram divulgados apenas os Efeitos na Aquisição do BKB. Para fi ns de melhor comparabilidade com o exercício de 2007 foram complementados com os demais efeitos não recorrentes

do exercício de 2006.

b) Saldos em Moeda Estrangeira

Os saldos patrimoniais, em moeda nacional, vinculados a moeda estrangeira, eram:

144

d) Participações Minoritárias nas Subsidiárias

Patrimônio Líquido Resultado

31/12/2007 31/12/2006

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Banco Itaú Holding Financeira S.A. 16.002.916 13.046.453 (4.693.053) (2.183.138)

Duratex S.A. 894.935 806.620 (186.243) (128.901)

Itau Bank, Ltd. (1) 707.842 - - -

Itaú BBA Participações S.A. 232.020 204.252 (40.341) (25.515)

Itaú XL Seguros Corporativos S.A. 102.085 93.936 (14.451) (9.133)

Miravalles Empreendimentos e Participações S.A. (2) 90.900 62.077 31.516 56.341

Três “B” Empreendimentos e Participações Ltda. (3) 64.549 57.115 (9.662) (8.535)

Itaú Gestão de Ativos S.A. (4) 60.949 59.605 (1.565) (2.629)

Itautec S.A. 25.355 20.856 (6.118) (2.915)

Investimentos Bemge S.A. (5) 15.894 15.112 (1.754) (2.190)

Elekeiroz S.A. 12.985 9.866 (2.519) (773)

Kinea Investimentos S.A. (6) 2.165 - 835 -

Elekpart Participações e Administração S.A. - 1.021 - (80)

Outras 44.815 26.103 (4.393) (3.083)

Total 18.257.410 14.403.016 (4.927.748) (2.310.551)

(1) Representada por Ações Preferenciais Resgatáveis:

- emitidas em 31/12/2002 pelo Itau Bank Ltd., no valor de US$ 393.072 mil, com vencimento em 31/03/2015 e dividendos calculados com base na taxa Libor acrescida de 1,25% a.a., pagáveis semestralmente;

- até 31/03/2007 registrado como Outras Obrigações - Dívidas Subordinadas (Nota 10).

(2) Controladora da Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento.

(3) Controlada indireta da Cia. Itaú de Capitalização.

(4) Controlada indireta da Itaú Vida e Previdência S.A..

(5) Controlada indireta do Banco Itaucard S.A..

(6) Controlada indireta do Banco ItauBank S.A..

e) Evento Subseqüente

I - Lei nº 11.638 - Em 28/12/2007 foi sancionada a Lei nº 11.638 que altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15/12/1976,

e da Lei nº 6.385, de 07/12/1976 sobre práticas contábeis, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis.

O artigo 9º da referida lei estabeleceu a sua entrada em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação.

Desta forma, as alterações contidas nesta lei deverão produzir efeitos sobre as demonstrações dos exercícios iniciados

a partir de 01/01/2008 sendo que algumas dessas alterações aguardam regulamentação do BACEN, SUSEP e CVM e

devem estar em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Em razão disso, a ITAÚSA entende que, no

momento, não é praticável determinar os impactos da adoção plena desta Lei.

Dentre as principais alterações promovidas pela lei, a ITAÚSA já adota: a apresentação das Demonstrações do Fluxo de

Caixa e do Valor Adicionado (Nota 20f) e o critério de classifi cação e avaliação a preço de mercado dos instrumentos

fi nanceiros para as empresas fi nanceiras e equiparadas (Notas 4b II e 6).

Destacamos abaixo as principais alterações que aguardam regulamentação:

• O ativo imobilizado passa a incluir os bens decorrentes de operações que transfi ram à companhia os benefícios, riscos e

controle desses bens e o ativo diferido passa a incluir as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação;

• Criação do subgrupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial” no Patrimônio Líquido com o objetivo de classifi car as

contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua

avaliação a preço de mercado;


• Ajuste a valor presente das operações ativas e passivas de longo prazo, sendo as demais ajustadas quando houver efeito

relevante;

• Análise periódica sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, intangível e diferido;

• Nas operações de incorporação, fusão e cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência

de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados

pelo seu valor de mercado;

• Alteração do tratamento dos incentivos fi scais que passa a transitar pelo resultado, facultando sua destinação para

Reserva de Lucros – Reserva de Incentivos Fiscais e excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

II - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – A Medida Provisória 413 de 03/01/2008 elevou a alíquota da CSLL

de 9% para 15% para as empresas fi nanceiras e equiparadas, a partir de 01/05/2008, o que resultará em aumento nas

despesas de CSLL geradas a partir desta data, bem como aumento dos créditos tributários ativados, proporcional a

elevação da alíquota.

f) Demonstração do Fluxo de Caixa e Valor Adicionado

Apresentamos a seguir a Demonstração do Fluxo de Caixa, Consolidada e Individual, pelo método indireto, e a

Demonstração do Valor Adicionado, não requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e pelo BACEN até

31/12/2007, as quais foram elaboradas em consonância com a estrutura do Plano Contábil das Instituições do Sistema

Financeiro Nacional - COSIF. A partir de set/07, na DFC, as captações de recursos foram transferidas da atividade de

fi nanciamento, visando concentrar toda a atividade de intermediação fi nanceira como operacional.

I - Demonstração do Fluxo de Caixa - ITAÚSA CONSOLIDADO

01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Lucro Líquido Ajustado 19.007.506 17.382.550

Lucro Líquido 3.988.482 4.485.631

Ajuste ao Lucro Líquido: 15.019.024 12.896.919

Ajuste ao Valor de Mercado de T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos / Passivos) (81.225) (441.939)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.563.386 6.447.640

Resultado de Operações com Dívida Subordinada 794.359 272.627

Resultado de Operações com Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (192.077) (47.445)

Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 3.458.263 3.226.568

Depreciações e Amortizações 770.570 760.603

Amortização de Ágio - 3.111.934

Ajuste de Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias 948.535 489.131

Ajuste de Provisão de Passivos Contingentes 320.396 (311.337)

Tributos Diferidos 1.710.164 (1.083.046)

Resultado de Participação em Coligadas (219.563) (294.367)

Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (1.012.820) (1.150.857)

Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento (33.859) (71.314)

(Lucro) Prejuízo na Alienação de Imobilizado de Uso (Nota 13g) (114.321) -

(Ganho) Perda na Alienação de Investimentos (Nota 13g) (2.762.238) (269.519)

Resultado dos Acionistas Minoritários 4.927.748 2.310.351

Outros (58.294) (52.111)

continua...

146

continuação...01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Variação de Ativos e Obrigações (22.288.902) (11.175.441)

(Aumento) Redução em Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez (24.161.461) (8.556.946)

(Aumento) Redução em T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos / Passivos) (9.418.626) (10.362.878)

(Aumento) Redução em Relações Interbancárias de Controladas (2.468.813) (738.511)

(Aumento) Redução em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros Créditos (30.351.024) (26.687.368)

(Aumento) Redução em Estoques (152.079) (24.458)

(Aumento) Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens (3.034.222) (3.178.231)

(Aumento) Redução em Operações de Câmbio (103.835) 131.071

(Aumento) Redução em Despesas Antecipadas (2.934.879) 69.611

Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Moedas Estrangeiras (2.596.225) 1.022.448

Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Moeda Nacional 22.470.289 13.574.124

Aumento (Redução) em Recursos Captados por Controladas Mercado Aberto 24.554.828 17.316.429

Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos Moedas Estrangeiras 116.282 22.649

Aumento (Redução) em Obrigações por Empréstimos Moeda Nacional 183.705 17.017

Aumento (Redução) em Operações com Cartões de Crédito 1.828.092 1.573.699

Aumento (Redução) em Operações com Securitização de Ordens de Pagamento no Exterior (230.064) 293.826

Aumento (Redução) em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 1.337.385 1.170.349

Aumento (Redução) em Obrigações Sociais, Obrigações Fiscais e Outras Obrigações 2.679.312 3.173.241

Aumento (Redução) em Resultados de Exercícios Futuros (7.567) 8.487

ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) (3.281.396) 6.207.109

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos de Coligadas 60.506 45.892

Recursos do Recebimento de Juros e da Venda de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 11.849.909 11.311.123

Recursos do Recebimento de Juros e do Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento 207.220 409.254

Alienação de Investimentos 2.799.804 6.787

Ágio na Aquisição de Investimentos - (3.111.934)

Alienação de Imobilizado de Uso 476.685 85.185

Aquisição de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (14.257.340) (13.295.255)

Aquisição de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento - (10.073)

Aquisição de Investimentos (96.701) (976.768)

Aquisição de Imobilizado de Uso e Reservas Florestais (805.226) (934.557)

Aplicações no Diferido (449.123) (351.448)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) (214.266) (6.821.794)

Aumento (Redução) em Obrigações por Dívida Subordinada 6.722.376 (290.658)

Variação da Participação dos Acionistas Minoritários (97.470) 4.341.799

Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Acionistas Minoritários (1.310.780) (935.311)

Subscrição de Ações 300.000 100.000


Aquisição de Ações Próprias (56.000) (124.945)

Juros sobre o Capital Próprio Pagos (1.336.974) (937.923)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) 4.221.904 2.153.144

AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) EM DISPONIBILIDADES LÍQUIDA 726.242 1.538.459

Disponibilidades no Início do Período 3.732.337 2.193.878

Disponibilidades no Final do Período 4.458.579 3.732.337


01/01 a

31/12/2007

01/01 a

31/12/2006

Lucro Líquido Ajustado 140.984 196.639

Lucro Líquido 3.887.577 5.668.675

Ajuste ao Lucro Líquido: (3.746.593) (5.472.036)

Amortização de Ágio 12.489 6.199

Resultado de Participação em Controladas e Coligadas (3.759.957) (5.479.112)

(Reversão) Provisão para Perdas 3 (2)

Depreciações e Amortizações 872 879

Variação de Ativos e Obrigações 154.909 (137.020)

(Aumento) Redução em TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 169.762 (98.360)

(Aumento) Redução em Créditos Diversos e Outros Valores e Bens 44.510 25.200

(Redução) Aumento em Provisões e Contas a Pagar e Outras Obrigações (59.363) (63.860)

ATIVIDADES OPERACIONAIS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 295.893 59.619

Alienação de Investimentos - 46.214

Aquisição de Investimentos (297.761) (82.576)

Aquisição de Imobilizado de Uso (45) (8)

Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos 1.094.250 939.336

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) 796.444 902.966



Aquisição de Ações para Tesouraria (56.000) (124.945)

Juros sobre o Capital Próprio Pagos (1.336.974) (937.923)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Caixa Líquido Proveniente/(Aplicado) (1.092.222) (962.686)

AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES 115 (101)

Disponibilidades no Início do Período 27 128

Disponibilidades no Final do Período 142 27

II - Demonstração do Fluxo de Caixa - ITAÚSA

148

III - Demonstrativo do Valor Adicionado - ITAÚSA CONSOLIDADO

01/01 a

31/12/2007Part. %

01/01 a

31/12/2006Part. %

Vendas de Produtos e Serviços Líquidas de

Custos de Materiais, Serviços de Terceiros e Outros (a) 12.134.764 - 10.649.107 -

Resultado da Intermediação Financeira (b) 15.757.471 - 12.739.004 -

Resultado das Operações com Seguros, Previdência e Capitalização (c) 1.218.760 - 1.124.827 -

Outras Receitas/Despesas Operacionais (d) (5.153.982) - (7.202.343) -

Valor Adicionado (e = a + b + c + d) 23.957.013 - 17.310.595 -

Remuneração do Trabalho (f) (*) 6.409.989 26,8 5.683.436 32,8

Remuneração do Governo (g) 8.558.968 35,7 4.705.907 27,2

Remuneração do Financiamento (h) 71.826 0,3 125.270 0,7

Remuneração de Acionistas (i) 3.015.008 12,6 2.570.751 14,9

Reinvestimentos de Lucros (j) 5.901.222 24,6 4.225.231 24,4

Distribuição do Valor Adicionado (k = f + g + h + i + j) 23.957.013 100,0 17.310.595 100,0

(*) Não inclui os encargos com a Previdência Social.


PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas da

Itaúsa - Investimentos Itaú S.A.

São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (controladora e consolidado), levantados

em 31 de dezembro de 2007 e 2006, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio

líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, elaboradas sob a

responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações

contábeis. As demonstrações contábeis das controladas Banco Itaú Holding Financeira S.A., Itaúsa Export S.A., Itaúsa

Europa - Investimentos, SGPS Ltda., Duratex S.A. e Itautec S.A., relativas aos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de

2007 e 2006, cujos valores serviram de base para fi ns de avaliação pelo método de equivalência patrimonial e de

consolidação (nota 15a), foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram parecer sem ressalvas e

nossa opinião, no que diz respeito aos valores dessas controladas, baseia-se exclusivamente no parecer desses outros

auditores independentes.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o

planejamento dos trabalhos considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de

controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam

os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais

representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis

tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam, adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (controladora e consolidado)

em 31 de dezembro de 2007 e 2006, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as

origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no

parágrafo 1, tomadas em conjunto. As demonstrações do fl uxo de caixa e do valor adicionado, apresentados para

propiciar informações suplementares, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis. As

demonstrações do fl uxo de caixa e do valor adicionado foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos

no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em

relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2008

Orlando Octávio de Freitas Júnior

Sócio-contador

CRC 1SP178871/O-4

BDO Trevisan Auditores Independentes

CRC 2SP013439/O-5

150

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ao Conselho de Administração Itaúsa

Investimentos Itaú S.A.

1. Examinamos as demonstrações contábeis da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A.

e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, elaboradas sob a responsabilidade da sua

administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que

os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis

em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o

planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e

de controles internos da Itaúsa e empresas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos

registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas

contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das

demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e da Itaúsa - Investimentos Itaú

S.A. e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e o resultado das operações, as

mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Itaúsa dos exercícios fi ndos nessas datas, bem

como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidados dos exercícios fi ndos

nessas mesmas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2008

PricewaterhouseCoopers

Auditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5

Emerson Laerte da Silva

Contador CRC 1SP171089/O-3

Os membros efetivos do Conselho Fiscal da ITAÚSA - INVESTIMENTOS ITAÚ S.A. após procederem ao exame do relatório da

administração e das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2007, verifi caram a exatidão

de todos os elementos apreciados, entendendo que refl etem, adequadamente, a situação patrimonial, a posição fi nanceira e

as atividades desenvolvidas no período, recomendando sejam aprovados pelo Conselho de Administração da sociedade.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2008.

José Marcos Konder Comparato

Presidente

Artemio Bertholini

Conselheiro

Paulo Ricardo Moraes Amaral

Conselheiro

PARECER DO CONSELHO FISCAL


Accrual: Reconhecimento de receitas e despesas pelo regime de competência.

Advisor: Consultor

Black & Scholes: Modelo de precifi cação de opções criado por Fischer Black e Myron Scholes em 1973.

Bookrunner: Banco que estrutura, defi ne o preço e convida outros subscritores a participar de uma emissão de valores

mobiliários.

EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): Ganhos antes de Impostos, Depreciações e

Amortizações.

Eurobonds/Euronotes: (Eurobônus/Euronotas) Bônus lançado no mercado europeu por um governo ou companhia

através de um banco de determinado país e na moeda deste, mas vendido internacionalmente, geralmente por bancos.

Hedge: Proteção de uma posição. Estratégia fi nanceira empregada para minimizar o risco decorrente das fl utuações no

mercado sobre investimentos de risco.

Holding: Sociedade que possui capital votante de outra em quantidade sufi ciente para infl uenciar seu conselho de

administração e controlar sua política e administração.

IBNR (Incurred But Not Reported): Sigla em língua inglesa para a expressão “Incorridos mas não informados”.

Investment Grade: (Classifi cação do investimento/crédito) Melhor faixa de classifi cação de títulos e valores mobiliários e

do risco de crédito de empresas, efetuadas por agências especializadas.

Leasing: Arrendamento Mercantil.

Libor: Taxa interbancária do mercado de Londres.

Private Banking: Área de banco especializada em operações voltadas a pessoas físicas de alta renda.

Rating: Classifi cação de ativos fi nanceiros ou empresas pelo risco de crédito.

Software: Conjunto de programas, métodos e procedimentos, regras e documentação, relacionados com o

funcionamento e manejo de um sistema de dados.

Spot: Transação a vista.

Swap: Direitos contratuais de troca de resultados fi nanceiros.

Write-off: (Baixa contábil de operação de crédito que se encontra totalmente provisionada) Baixar o valor de um ativo a

débito de sua respectiva provisão.

GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRANGEIROS UTILIZADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS

152





Fotos:



Gráfi ca: Braspor






Legendas das fotos

Páginas


























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www.itausa.com.br

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Relatório Anual 2007 - Amazon Web Services€¦ · Itaú – João Musa, Elekeiroz e Itautec – Paulo Varella, Prédios da Itaúsa – Gal Oppido Demais fotos: arquivo Gráﬁ ca: