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Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso Relatório Anual de Progresso Ano letivo 2015/16

Relatório Anual de Progresso

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Page 1: Relatório Anual de Progresso

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso

Relatório Anual de Progresso

Ano letivo 2015/16

Page 2: Relatório Anual de Progresso
Page 3: Relatório Anual de Progresso

Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso Rua Monte da Ínsua

Apartado 4090 4801-908 Caldas das Taipas

Telefone: 253 479 790

Page 4: Relatório Anual de Progresso
Page 5: Relatório Anual de Progresso

1

Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 2

1. Cumprimentos dos objetivos operacionais (cláusula 2.ª) ..................................................... 4

2. Avaliação do Plano de Ação Estratégica (Cláusula 3.ª) ....................................................... 12

3. Avaliação dos demais compromissos (cláusula 5.ª) ............................................................ 16

4. Sucesso académico .............................................................................................................. 19

4.1. Sucesso académico interno – Alunos do ensino regular ................................................. 19

4.1.1. Resultados médios por ciclo, ano e turma – 2015/16 ................................................ 19

4.1.2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade ................................................... 20

4.2. Taxas de sucesso por disciplina/área curricular, anos de escolaridade e ciclos ............. 21

4.2.1. 1.º Ciclo ....................................................................................................................... 21

4.2.2. 2.º Ciclo ....................................................................................................................... 22

4.2.3. 3.º Ciclo ....................................................................................................................... 23

4.3. Taxas de transição nos 2.º e 3.º ciclos ............................................................................ 24

4.4. Resultados segundo a classificação ................................................................................. 26

4.5. Resultados por níveis de acesso ao Quadro de Mérito ................................................... 27

4.6. Sucesso académico externo – resultados das provas finais de 9.º ano .......................... 28

4.6.1. Resultados médios globais .......................................................................................... 28

4.6.2. Taxas de sucesso global e por turmas ......................................................................... 30

Conclusões .................................................................................................................................. 32

ANEXOS ....................................................................................................................................... 38

Page 6: Relatório Anual de Progresso

2

Introdução

O território educativo do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso

(AEAMC) estende-se por quatro freguesias do concelho de Guimarães: Ponte, Corvite –

Prazins Santo Tirso, Prazins Santa Eufémia e Sande Vila Nova. A sede do agrupamento

está localizada na freguesia de Ponte, distando aproximadamente 6,5 km da sede do

concelho e cerca 14 km da sede do distrito (Braga).

Este agrupamento entrou em regime de instalação no ano letivo 2001/02. Nessa

época, designava-se de Agrupamento de Escolas de Ponte, sendo constituído por uma

escola dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, seis escolas do 1.º ciclo, três das quais

possuíam salas de jardim-de-infância. No ano letivo 2006/07, o agrupamento mudou o

seu nome para Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso.

Atualmente, fazem parte do agrupamento seis escolas: Escola Básica Arqueólogo

Mário Cardoso (2.º e 3.º ciclo); Escola Básica de Cerca do Paço (1.º ciclo e jardim de

infância); Escola Básica de Corvite (1.º ciclo e jardim de infância); Escola Básica de

Deserto (1.º ciclo e jardim de infância); Escola Básica de Ponte (1.º ciclo e jardim de

infância); e Escola Básica de Sande Vila Nova (1.º ciclo).

No final do ano letivo 2012/13, tínhamos 1214 alunos, distribuídos pelos vários

ciclos da seguinte forma: 176 alunos no pré-escolar (8 grupos); 371 alunos no 1.º ciclo

(20 turmas); 195 alunos no 2.º ciclo (11 turmas); 403 alunos no ensino regular do 3.º

ciclo (18 turmas); 69 alunos nas três turmas de Cursos de Educação e Formação de 3.º

ciclo (2 anos) e numa turma PIEF de 2.º ciclo (2 anos).

No final do presente ano letivo (2015/16), o agrupamento tinha 1115 alunos, 47

dos quais com necessidades educativas (NEE), distribuídos da seguinte forma: 178 no

ensino pré-escolar (8 grupos), 355 alunos no 1.º ciclo, 547 alunos no 3.º ciclo, 59 dos

quais em cursos vocacionais de nível III, e 35 alunos no ensino secundário, 13 dos quais

na turma profissional (12.º ano) de Técnico de Instalações Elétricas e 22 na turma

vocacional de nível IV (10.º ano) de Técnico de Instalações Elétricas.

Page 7: Relatório Anual de Progresso

3

Do ano letivo 2012/13 para o 2015/16, o número de docentes a trabalhar

efetivamente no AEAMC desceu de 113 para 106. O peso relativo dos professores do

quadro do Agrupamento passou de 74 para 76%. Por sua vez, o número de professores

contratados passou de 9 para 7%. Os restantes eram professores destacados e de

quadros de zona pedagógica colocados no nosso Agrupamento.

No final do presente ano letivo, trabalhavam, também, no Agrupamento 8

assistentes técnicos e 33 assistentes operacionais (os mesmos que em 2012/13).

O presente Relatório Anual de Progresso refere-se ao desenvolvimento do

Contrato de Autonomia (CA), a que se refere o artigo 8.º da portaria n.º 265/2012, de

30 de agosto, e está dividido em quatro partes.

Na 1.ª parte são apresentados os resultados da avaliação dos demais

Compromissos (cláusula 5.ª do CA). De seguida, é feita a avaliação do plano de acção

(cláusula 3.ª do CA) e dos outros compromissos (cláusula 5.ª do CA).

No capítulo 4, é apresentada a evolução dos resultados escolares e do

abandono escolar e, por fim, é feita uma reflexão sobre o grau de cumprimento dos

compromissos assumidos pelo agrupamento no seu contrato.

Page 8: Relatório Anual de Progresso

4

1. Cumprimentos dos objetivos operacionais (cláusula 2.ª)

Objetivo operacional Valor de

partida

Valor

contratua-

lizado

Valor atingido Grau de

concretização

(%)

Recursos Estratégias/Ações

desenvolvidas/Sugestões

de melhoria/Observações

1. Ao nível dos resultados académicos dos alunos:

a) Manter as taxas de saída precoce do sistema de ensino, próximo dos 0%.

0% 0% 0% 100% Manter.

b) Aumentar as taxas de sucesso interno no 1.º e 2.º CEB em 0,5% anualmente, em todos os anos de escolaridade.

1.º CEB: 94,6%

2.º CEB: 93,4%

Aumento de 0,5% por ano ano

1.º CEB: 96,3% (0,6% por ano)

2.º CEB: 95,9 (0,8% por ano)

100%

100%

Manter aumento das taxas de sucesso em 0,5% ao ano nos 1.º e 2.º ciclos.

c) Aumentar as taxas de sucesso interno no 3.º CEB, em 1,5 % nos 8.º e 9.º anos e 2% no 7.º ano, anualmente.

7.º ano: 86,8% 8.º ano: 85,2% 9.º ano: 98,2%

7.º ano: aumento de 2% por ano 8.º e 9.º anos: aumento de 1,5% por ano

7.º ano: 91,2% (1,5% por ano) 8.º ano: 89,7% (1,5% por ano) 9.º ano: 99% (0,3 por ano)

75%

100%

25%

O valor contratualizado deve ser ajustado para 1% ao ano para os 7.º e 8.º anos. E manter valor superior ou igual a 98,5% no 9.º ano.

d) Melhorar os resultados académicos nas disciplinas de Matemática, Inglês e Físico-química, em 2% anualmente, por disciplina e ano de escolaridade.

M 7.º ano: 71,3%

M 8.º ano: 60%

M 9.º ano: 62,5%

I 7.º ano: 74,7%

I 8.º ano: 67,4%

Aumento anual de 2%

M 7.º ano: 72%

M 8.º ano: 57,7%

M 9.º ano: 66,3%

I 7.º ano: 76,6%

I 8.º ano: 71,9%

25%

-

75%

25%

O objetivo de aumentar anualmente 2% o sucesso destas disciplinas parece-nos, agora, irrealista, pois significaria aumentar o sucesso em 6% em três anos!

Page 9: Relatório Anual de Progresso

5

I 9.º ano: 94,6%

FQ 7.º ano: 85,3%

FQ 8.º ano: 78,9%

FQ 9.º ano: 90%

I 9.º ano: 91,8%

FQ 7.º ano: 78,3%

FQ 8.º ano: 82,5%

FQ 9.º ano: 93,7%

50%

-

50%

50%

e) Manter nos 100% as taxas de certificação escolar nos CEF e aumentar para 90% as taxas de certificação profissional nos CEF e Curso Vocacional.

CEF 100% Manter os 100% 100% 100% Manter taxa de certificação escolar dos cursos vocacionais de básico e secundário em 100%.

f) Aumentar as taxas de sucesso académico externo, nos três ciclos de ensino, de modo a manter os resultados do Agrupamento, pelo menos 5% acima da média nacional, regional e concelhia.

P: 60,3%

M: 40%

Manter 5% acima da média nacional

P: 85% (+ 12%)

M: 60% (+ 10%)

100%

100%

Manter no mínimo 5% acima da média nacional.

2. Ao nível da gestão curricular:

a) Aprofundar os Planos de Turma (PT) e os Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI), potenciando os recursos existentes na escola.

b) Utilizar a coadjuvação, em qualquer ciclo de ensino, nas turmas em que tal se justifique, para melhorar ou potenciar as aprendizagens dos alunos, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.

Zero

Utilizar a

coadjuvação

Coadjuvação nalgumas disciplinas de componente vocacional.

10% Professores Só foi possível pontualmente, por falta de recursos humanos.

c) Manter a oferta complementar de Educação Tecnológica no 9.º ano, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.

Já existia a oferta

de ET.

Manter a oferta

de ET no 9.º

ano.

Manteve-se. 100% Professor de ET.

Manter a OC de ET no 9.º ano.

d) Manter a atenção especial que tem sido dada aos Apoios Educativos (Apoio ao Estudo no 1.º e 2.º ciclos e Aulas de Apoio a Matemática e a Português, Apoio Tutorial e Apoio Individualizado, no 3.º ciclo), como

Apoios

individualizados.

Uma aula de

Manter todos

os Apoios já

disponibilizados

e rentabilizar os

Uma aula suplementar de inglês para todas as turmas regulares do

100% Professores e Sala de Estudo

Foi mantido todo o apoio possível e programado, utilizando os recursos humanos

Page 10: Relatório Anual de Progresso

6

estratégia de melhoria dos resultados – Projeto Sucesso+, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.

apoio de

português e outra

de matemática

para todas as

turmas do ensino

regular dos 2.º e

3.º ciclos.

docentes com

redução de

horário e

crédito horário

para

disponibilizar

mais apoios.

8.º ano, sempre que o crédito o permite.

Aprofundamento de todos os apoios já disponibilizados.

do Agrupamento.

e) Criar atividades específicas para os alunos que revelem potencialidades e sejam indicados pelos Conselhos de Turmas, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.

Zero Criar Programa

específico para

alunos com

potencialidades

: Programa

Amora

Existe programa estruturado (apresentado no Congresso Internacional da ANEIS, Coimbra 2016)

100% Psicólogo

Entidades parceiras: ANEIS

Manter e aprofundar o Programa Amora.

f) Dar continuidade à diversificação da oferta formativa através da manutenção dos Cursos de Educação e Formação e da criação do Curso Vocacional de 3.º CEB, tendo por base três aspetos fundamentais: os perfis dos alunos, as necessidades do meio e os recursos físicos e humanos de que o Agrupamento dispõe, sem prejuízo da rede escolar relativa à oferta educativa/formativa que venha a ser definida com os serviços competentes do MEC.

1 turma PIEF

1 turma CEF

1 turma

vocacional

2 turmas

vocacionais de 3.º

Ciclo

1 turma vocacional

de secundário

1 turma Profissional

100% 2 Oficinas

Professores

Parceiros: empresas locais

O Agrupamento procurará manter uma oferta alternativa na área da electricidade (cursos vocacionais e/ou profissionais).

3. Ao nível funcional e de organização escolar:

a) Implementar o modelo das Equipas Educativas, no 2.º e 3.º CEB, por anos de escolaridade, com regulamentos próprios e com reuniões periódicas, pelo menos mensais.

Reuniões de

departamento e

de grupo

Criar equipas

educativas nos

2.º e 3.º CEB

Equipas educativas alargadas nos 2.º e 3.º CEB

100% Professores A maioria dos docentes entende que se deve manter apenas as reuniões trimestrais alargadas.

b) Promover, tendo por base o consignado na alínea anterior, o trabalho cooperativo, a partilha de conhecimento, a reflexão e o diálogo e a articulação, como bases para uma mudança de

Reuniões de

departamento e

de grupo.

Reuniões de

trabalho

regulares.

Reuniões de grupo disciplinar semanais.

100% Professores Manter.

Page 11: Relatório Anual de Progresso

7

paradigma, no que concerne aos processo de ensino-aprendizagem, enquanto elemento-chave para a melhoria da qualidade do ensino.

c) Implementar o Programa Transições, com vista a reduzir os níveis de ansiedade, de stress, de falta de concentração e de hiperatividade, nos anos de transição de ciclo, em função dos recursos humanos disponíveis no AE.

Zero. Criar um

programa de

transição.

Implementação de um programa de transição.

100% Psicólogo

PTT/DT

Professores

Manter e aprofundar o Programa Transições.

4. Valorizar o Projeto Sucesso+, por forma a aumentar a eficiência dos Apoios Educativos, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.

Aulas de apoio de P e M nos 2.º e 3.º ciclos e apoios individualizados para alunos com NEE.

Alocar os recursos disponíveis aos vários tipos de apoios necessários.

Diversificação dos apoios educativos nos 2.º e 3.º ciclos para todos os alunos e apoios individualizados para alunos com NEE ou imigrantes.

100% DT

Professores

Psicólogo

Manter a diversidade dos apoios disponibilizados.

a) Valorizar o Projeto Cidadania e Disciplina, nomeadamente através do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), como forma de esbater os problemas de indisciplina.

Projeto de Cidadania e Disciplina e GAA

Valorizar o Projeto Cidadania e Disciplina, nomeadamente através do GAA

O GAA tem funcionado intermitentemente.

50% Professores

Psicólogo

Gabinete

Alocar pelo menos 4 professores ao GAA.

b) Desenvolver o Projeto Amora, para alunos com potencialidades, como forma de dar resposta às necessidades específicas dos alunos com mais competências.

Zero Criar Programa

específico para

alunos com

potencialidades

: Programa

Amora

Existe programa estruturado (apresentado no Congresso Internacional da ANEIS, Coimbra 2016)

100% Psicólogo

Entidades parceiras: ANEIS

Manter e aprofundar o Programa Amora.

c) Dar continuidade ao processo de autoavaliação do agrupamento, privilegiando nos próximos três anos, os seguintes aspetos: avaliação dos processos de ensino-aprendizagem, supervisão

Equipa de Autoavaliação

Grupo de

Dar continuidade ao trabalho desenvolvido.

Formação para os elementos da Equipa de Autoavaliação

100% Professores

AP

Manter.

Page 12: Relatório Anual de Progresso

8

pedagógica e avaliação do Projeto Educativo, para além da monitorização trimestral e anual das atividades pedagógicas, extracurriculares e organizacionais.

Focagem Parceria com a Universidade do Minho.

EE

Entidades parceiras: Universidade do Minho

d) Criar uma bolsa de formadores internos, que, em articulação com o Centro de Formação Francisco de Holanda, facultem formação contínua de qualidade e adequada às necessidades dos docentes. Esta oferta deverá incluir pelo menos duas formações anuais, uma na área das TIC e outra em área considerada lacunar.

Zero Criar bolsa de formadores internos

Realizaram uma média de 2 AF por ano com formadores internos para PD e PND

100% Formadores internos

Psicólogo

Manter.

e) Implementação dos sumários eletrónicos, a partir do ano letivo 2013/2014.

Livro de ponto. Implementação dos sumários eletrónicos.

Formação inicial para todos os docentes

Sumários eletrónicos nas turmas regulares.

100% PC em todas as salas com acesso ao programa Sumários

Manter nas turmas regulares. Dos 2.º e 3.º ciclos.

f) Equipar/reformular a sala de estudo, por forma a tornar este espaço mais convidativo à frequência dos alunos.

Havia uma sala de aula a funcionar como sala de estudo.

Equipar e reformular a Sala de Estudo.

Foi criada uma sala de estudo, que foi equipada e pintada, tornando-a mais acolhedora para os alunos.

100% Sala de Estudo com armários, PC, manuais de todas as disciplinas e fichas.

Professores

Manter a sala de estudo.

Destacar pelo menos um docente a cada hora para a Sala de Estudo.

Manter regulamento da Sala de Estudo.

5. Ao nível da gestão e administração escolares pretende-se:

a) Criar todas as condições, respeitando os normativos em vigor, para melhorar a qualidade do ensino,

Page 13: Relatório Anual de Progresso

9

através de uma gestão eficiente dos recursos humanos existentes.

b) Criar todas as condições em matéria de horários dos docentes e alunos, para que a implementação do modelo de organização “Comunidades de Aprendizagem Profissional” seja uma realidade, sem prejuízo do cumprimento do disposto em lei sobre a matéria.

Havia reuniões regulares de grupo e de departamento (mínimo de uma por período).

Reuniões mais regulares de equipas de trabalho.

Foram feitas várias experiências: reuniões mensais de equipas educativas por anos, reuniões de grupo semanais e reuniões trimestrais de equipas alargadas.

100% Professores Deve manter-se as reuniões semanais dos grupos disciplinares e as reuniões trimestrais (antes dos conselhos de turma de avaliação) das equipas alargadas.

c) Criar o Modelo de Equipas Educativas, como forma de fomentar o trabalho colaborativo dentro de cada ano de escolaridade.

Zero. Implementar modelo de equipa educativas.

Foram feitas várias experiências: reuniões mensais de equipas educativas por anos, reuniões de grupo semanais e reuniões trimestrais de equipas alargadas.

100% Professores Deve manter-se as reuniões semanais dos grupos disciplinares e as reuniões trimestrais (antes dos conselhos de turma de avaliação) das equipas alargadas.

d) Fomentar a maior participação democrática, nas tomadas de decisão, de toda a comunidade escolar, através dos órgãos intermédios.

e) Dar continuidade à valorização dos serviços de psicologia e orientação e da educação especial, promovendo a articulação entre as duas valências, privilegiando a intervenção precoce, o acompanhamento dos alunos e a orientação vocacional, no respeito pelos normativos em vigor, em função dos recursos humanos disponíveis no AE e/ou do recurso humano atribuído no âmbito do CA.

Reuniões trimestrais conjuntas e reuniões de avaliação dos alunos referenciados.

Aumentar a articulação entre o SPO e o grupo da Educação Especial.

Reuniões quinzenais.

Avaliação precoce das crianças do pré-escolar.

Orientação vocacional intensa.

Formações

100% Psicólogo

Professores da Educação Especial.

Gabinete do SPO.

Sala da

Manter um psicólogo a tempo inteiro.

Page 14: Relatório Anual de Progresso

10

frequentes para pais, PD e PND.

Articulação estreitas com parceiros: CPCJ, Unidade de saúde, ELI, clínicas, etc.

Educação Especial.

f) Contratar um terapeuta da fala e um assistente social com a seguinte divisão horária: 10 horas para o terapeuta da fala e 25 horas para o assistente social.

Zero Contratar um terapeuta da fala e um assistentes social.

Zero 0% Não foi possível cumprir porque não nos foi autorizado.

g) Contratar um psicólogo por afetação de recursos através de candidatura a financiamento à medida 6.11 do POPH, se e enquanto elegível e financiável no âmbito do POPH.

Zero Contratar outro psicólogo.

Zero 0% Não foi possível cumprir porque não nos foi autorizado.

h) Fomentar a criação de planos setoriais, devidamente estruturados, exequíveis e passíveis de monitorização sistemática (ex: serviços administrativos, assistentes operacionais, serviços técnico pedagógicos, clubes, projetos, programas, …) a serem incluídos no Plano Plurianual de Atividades do Agrupamento.

i) Realizar reuniões trimestrais com: i. As Associações de Pais, com vista a aumentar a cooperação entre a escola e os encarregados de educação, a aumentar os níveis de participação dos mesmos na vida da escola e a solicitar a participação destes na resolução dos problemas; ii. Os Assistentes Operacionais, com vista a aumentar a sua eficiência pela motivação e pelo diálogo.

Pontualmente. Realizar

reuniões

trimestrais.

Reuniões regulares. 75% Professores Manter e elaborar atas de

reuniões com as AP.

j) Incentivar o registo escrito e a avaliação sistemática

de todos os atos pedagógicos e organizativos, através

Pontualmente. Registo escrito

e sistemático .

Reuniões regulares. 100% Professores. Manter.

Page 15: Relatório Anual de Progresso

11

da realização de atas e outros documentos de apoio.

Page 16: Relatório Anual de Progresso

12

2. Avaliação do Plano de Ação Estratégica (Cláusula 3.ª)

O Plano de Ação Estratégica desenvolve-se, tendo por base cinco Objetivos Estratégicos (OE) que

depois se desmembram num conjunto de objetivos específicos, objetivos operacionais ou metas,

indicadores de avaliação e meios de verificação.

Projetos/Atividades

/Ações

Estratégias Recursos/Parcerias Grau de

concretização

Sugestões de

melhoria

Projeto Sucesso + Apoios educativos

para alunos com

dificuldades de

aprendizagem, em

todos os ciclos de

ensino.

5 horas de Apoio ao

Estudo para todos

os alunos propostos

pelos CT do 2.º

ciclo.

Aula de apoio de

português e

matemática para

todas as turmas do

ensino regular dos

2.º e 3.º ciclos.

Aulas de apoio

Individualizado.

Apoio tutorial.

AF sobre tutorias

autoregulatórias.

Docentes de todos

os ciclos

Totalmente Fazer ação de

formação para

professores sobre

tutorias

autoregulatórias.

Manter as aulas de

apoio de português

e de matemática

para todas as turma

do 3.º ciclo.

Disponibilizar sala

para apoio tutorial

e individualizado.

Programar as aulas

de Apoio ao Estudo

de acordo com as

prioridades da

turma.

Programa

Transições

Intervenção

precoce nos anos

de transição de

ciclo (pré-

escolar/1.º ano;

4.º/5.º ano e

6.º/7.º ano).

Psicólogo e

entidades

parceiras: câmara

municipal.

Parcialmente A atribuição dos

recursos previstos

no CA (1 Assistente

Social, 1

Terapeuta da Fala

e 1 Terapeuta

Ocupacional) teria

sido muito

importante para o

desenvolvimento

Page 17: Relatório Anual de Progresso

13

de um trabalho

mais próximo com

as famílias

Projeto Amora Conjunto de

actividades para

alunos com

potencialidades

Psicólogo e

entidade parceira:

ANEIS…

Recursos

financeiros (até 500

€)

Totalmente A atribuição dos

recursos previstos

no CA (1 Assistente

Social, 1

Terapeuta da Fala

e 1 Terapeuta

Ocupacional) teria

sido muito

importante para o

desenvolvimento

de um trabalho

mais próximo com

as famílias.

Aplicação do

Modelo das Equipas

Educativas

Formação de

equipas educativas

por ano de

escolaridade

Reuniões

Sistemáticas

Direção Executiva

Coordenadores de

departamento

Docentes de todos

os ciclos

Totalmente

Criação de

comissões de

trabalho em

articulação

com o Conselho

Pedagógico

Secção de Avaliação

do

Desempenho

Docente

(SADD)

Comissão de

avaliação

e supervisão

pedagógica

Comissão de

Articulação

Curricular

Comissão

Permanente

para a elaboração,

monitorização e

avaliação dos

documentos

estruturantes do

Agrupamento

Direção Executiva

Coordenadores de

departamento

Docentes de todos

os ciclos

Totalmente As comissões

devem ser

nomeadas sempre

que seja necessário,

de acordo com os

assuntos a tratar.

Page 18: Relatório Anual de Progresso

14

Equipa de auto-

avaliação do

Agrupamento

Elaboração de

documentos de

avaliação interna,

incluindo

elaboração de

inquéritos e grelhas

de observação.

Docentes de todos

os ciclos

Representante da

AP

Representante dos

AO

Entidades

parceiras:

Universidade do

Minho e Centro de

Formação Francisco

de Holanda.

Totalmente Manter e procurar

ações de formação

no âmbito das

atribuições da

equipa de auto-

avaliação.

Projeto Cidadania e

Disciplina

Gabinete de Apoio

ao Aluno

Apoio tutorial

Docentes de todos

os ciclos

Psicólogo

Entidades

parceiras: Escola

Segura, Unidade de

Saúde, CPCJ…

Totalmente Disponibilizar

gabinete próprio

para estas funções.

Registo sistemático

das ocorrências

disciplinares.

Ocupação plena dos

alunos

Aulas de

substituição

Bibliotecas

Escolares

Sala de Estudo

Clubes e projetos

Docentes de todos

os ciclos

Totalmente

Curso Profissional

de Técnico de

Instalações Elétricas

CEF de Eletricista de

Instalações (2.º ano)

Curso Vocacional de

3.º CEB

Docentes e técnicos

especializados

Instalações

adequadas

Equipamentos

específicos

Totalmente Tentar alargar a

oferta de horas de

clubes e projectos.

Manter horários

alargados da BE e

da Sala de Estudo.

Projeto Os Pais e a

Escola

Educação Parental

Parceria com a CPCJ

Psicólogo

Totalmente A atribuição dos

recursos previstos

no CA (1 Assistente

Page 19: Relatório Anual de Progresso

15

no

desenvolvimento

de atividades

destinadas aos Pais

Reuniões

sistemáticas com as

AP

Envolvimento das

AP nas atividades

do agrupamento

Associações de

Pais

Instituições

Parceiras (CPCJ,

juntas de

freguesias,

associações locais)

Social, 1

Terapeuta da Fala

e 1 Terapeuta

Ocupacional) teria

sido muito

importante para o

desenvolvimento

de um trabalho

mais próximo com

as famílias

Page 20: Relatório Anual de Progresso

16

3. Avaliação dos demais compromissos (cláusula 5.ª)

Compromissos Estratégias/

Atividades

Recursos/

Parcerias

Grau de concretização (não

atingido/parcialmente/totalmen

te atingido)

Sugestões de

melhoria/Observações

1. Divulgar a missão, a visão e os valores expressos no projeto educativo do Agrupamento, visando o envolvimento de todos na organização escolar.

Publicação na página da escola do PE e outros documentos estruturantes.

Página da escola Parcialmente Deve ser feita uma atualização célere da página da escola.

2. Desenvolver o plano de ação estratégica, de acordo com os objetivos definidos e no sentido de alcançar as metas propostas.

Criação de estruturas previtas no Plano de Ação.

Professores

Psicólogo

Assistentes

Entidades parceiras

Totalmente Será elaborado novo Projeto Educativo para o próximo triénio

3. Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando uma cultura colaborativa, sem prejuízo do respeito pela legislação aplicável.

Criação de Associações de Pais em todas as escolas.

Criação da Assembleia de Delegados das turmas do 2.º, 3.º e secundário.

Associações de Pais

Assembleia de delegados

Parceiros: CPCJ, Escola Segura, Unidade de Saúde, juntas de freguesia…

Totalmente Manter as estratégias/atividades

4. Envolver todos os atores escolares e membros da comunidade educativa na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidade e sua resolução.

Assinatura de protocolos

com várias entidades

locais: institutos,

universidade, empresas,

clínicas, etc.

Participação dos EE na

Entidades locais

Associações de Pais

Totalmente Manter as estratégias/atividades

Page 21: Relatório Anual de Progresso

17

Equipa de Autoavaliação

do Agrupamento.

Horário de atendimento

dos EE pelo PTT/DT.

5. Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da informação e da comunicação entre a comunidade escolar.

Publicação de todos os

documentos estruturantes

na página da escola.

Utilização de endereço

electrónico para todos os

funcionários da escola.

Página da escola. Totalmente Manter as estratégias/atividades

6. Potenciar uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem.

Criação de grelhas

uniformizadas, por

departamento.

Reuniões de grupo

semanais ou mensais (pré

e 1.º ciclo)

Entregas das grelhas de

avaliação na Direção.

Grelhas de avaliação uniformizadas.

Totalmente Manter as estratégias/atividades

7. Otimizar a ação educativa. Reuniões semanais de

grupo disciplinar.

Equipa de Autoavaliação.

Coordenadores e subcoordenadores.

Equipa de Autoavaliação.

Totalmente Manter estartégias/actividades e a Equipa de Autoavaliação

8. Gerir racionalmente os recursos humanos, no respeito dos limites definidos em lei sobre a matéria.

Potenciar os docentes do

Agrupamento, que podem

lecionar outros grupos de

recrutamento.

Docentes do Agrupamento Totalmente Manter as estratégias/atividades

Manter as ofertas de escola, sempre que os recursos

Page 22: Relatório Anual de Progresso

18

Oferta de Escola de inglês

no 1.º ciclo.

Oferta de Escola de ET no

3.º ciclo.

docentes estejam disponíveis.

9. Promover formação de pessoal docente, não docente, discente e pais e encarregados de educação, centradas nas necessidades do agrupamento, em articulação com o CFAE e sem encargos adicionais para o MEC.

Oferta de AF internas para PD e PND, organizadas por formadores internos.

Colaboração com o CFAE nas AF solicitar pela autarquia e ou pelo ministério.

Centro de Formação

Formadores internos

Psicólogo

Totalmente Manter pelo menos duas ações de formação por ano para pessoal docente e pelo menos uma ação de formação por ano para pessoal não docente, assim como outras ações de curta duração.

10. Melhorar a comunicação com as famílias. Criação das Associações de pais em todas as escolas.

Horário de atendimento.

Publicação na página da escola dos documentos estruturantes.

Associações de Pais

PTT/DT

Parcialmente Manter as estratégias/atividades

Deve ser feita uma atualização célere da página da escola.

11. Corresponsabilizar a Família no percurso escolar dos alunos.

Reuniões no início do ano com todos os EE.

Totalmente Manter as estratégias/atividades

12. Promover a participação voluntária dos pais e encarregados de educação, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento das Famílias na vida da escola.

Oferta de atividades

dirigidas aos EE.

Associações de Pais.

Psicólogo do Agrupamento.

Totalmente Manter articulação entre as AP e o psicólogo.

13. Disponibilizar à tutela todos os elementos por si solicitados para efeitos de acompanhamento e avaliação do projeto.

Elaboração de

documentos solicitados.

Equipa de auto-avaliação. Totalmente Manter toda a colaboração com a tutela.

Page 23: Relatório Anual de Progresso

19

4. Sucesso académico

4.1. Sucesso académico interno – Alunos do ensino regular1

4.1.1. Resultados médios por ciclo, ano e turma – 2015/16

Em termos de resultados médios, calculados com base nos níveis atribuídos a cada aluno e

em cada disciplina, numa escala de 1 a 5, o valor médio global dos 2.º e 3.º ciclos é de 3,58.

Correspondendo este a uma média de 3,70 no 2.º ciclo e 3,43 no 3.º ciclo. A nível de turmas, o

2.º ciclo afirma-se com valores mais elevados, com o 6.º ano em destaque, por apresentar os

valores mais altos de todos os anos de escolaridade, com uma média de 3,94. No 3.º ciclo

verifica-se um abaixamento dos valores médios dos níveis atribuídos, destacando-se o 7.º ano

com valores mais baixos (média de 3,45), no entanto, verificando uma melhoria dos mesmos

resultados ao longo do 3.º ciclo.

Analisando os resultados por turmas, o 6.º ano destaca-se por ser o ano em que mais

turmas apresentam níveis médios superiores a 4. É o caso do 6.º C, D e E, com valores de 4,2

ou 4,1, pondo em destaque a qualidade das aprendizagens destas turmas.

Quadro 1. Resultados médios dos alunos por níveis (classificação de 1 a 5), nos 2.º e 3.º ciclos,

por anos de escolaridade, 2015/2016.

5.º

AN

O

MÉD

IA

De

svio

à

dia

6.º

AN

O

MÉD

IA

De

svio

à

dia

7.º

AN

O

MÉD

IA

De

svio

à

dia

8.º

AN

O

MÉD

IA

De

svio

à

dia

9.º

AN

O

MÉD

IA

De

svio

à

dia

5A 4,0 0,1 6A 3,7 -0,2 7A 3,7 0,3 8A 3,2 -0,3 9A 3,7 0,2

5B 4,2 0,0 6B 3,6 -0,3 7B 3,7 0,3 8B 3,3 -0,1 9B 3,3 -0,2

5C 3,8 0,0 6C 4,2 0,2 7C 3,2 -0,2 8C 3,7 0,3 9C 3,3 -0,2

5D 3,7 -0,1 6D 4,1 0,1 7D 3,4 -0,1 8D 3,6 0,1 9D 3,6 0,1

6E 4,1 0,1 7E 3,2 -0,2

-3,5

-3,5

MGT 3,92 MGT 3,94 MGT 3,45 MGT 3,46 MGT 3,48

MG2CEB 3,70 MG3CEB 3,43

MG23CEB 3,58

1 Esta análise não integra os alunos abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro e os

alunos dos cursos vocacionais e profissional, cujo estudo será feito noutro contexto.

Page 24: Relatório Anual de Progresso

20

No 5.º ano destaca-se o 5.º B e o 5.º A, com uma média de níveis de 4,2 e de 4,0

respetivamente; no 7.º ano as turmas A e B, com 3,7; no 8.º ano a turma C, com 3,7 e com o

mesmo valor, no 9.º ano, destaca-se a turma A.

4.1.2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade

Relativamente às taxas de sucesso constatamos que, globalmente, se verificou uma

melhoria de 1,7%, em comparação com o ano letivo anterior. Os 1.º e 3.º ciclos registaram

uma subida de 2,3% e 3,3% respetivamente; o 2.º ciclo registou uma descida de 1,7%,

contribuindo para tal, principalmente o 6.º ano que registou uma descida de 2,8% de taxa de

sucesso.

Comparando estes resultados com a variação média dos últimos 3 anos, verificamos

que a tendência descrita anteriormente se mantém, mas com resultados mais baixos. Isto

significa que a melhoria verificada este ano em comparação com os últimos 3 anos, não

compensa, em todos os anos de escolaridade, os resultados dos anos anterior.

Nomeadamente no 2.º ano, no 6.º e no 8.º ano.

Quadro 2. Taxas de sucesso por ciclos e anos de escolaridade, 2015/2016 – Comparação com

os resultados dos últimos 3 anos.

Ano de escolaridade 2015/16

(%)

Variação

2014/15-

2015/16 (%)

Média dos

últimos 3 anos

(%)

Variação média

dos últimos 3

anos (%)

Desvio de

2015/16 à média

dos últimos 3

anos (%)

1.º 100 0,0 100,0 0,0 0,0

2.º 87,4 2,0 87,3 -0,9 0,0

3.º 98,7 3,6 96,3 1,8 2,4

4.º 98,9 3,6 97,0 1,1 1,9

1.º Ciclo do Ensino Básico 96,3 2,3 95,2 0,5 1,1

5.º 96,3 -0,8 96,4 0,3 -0,1

6.º 95,4 -2,6 97,8 -2,3 -2,4

2.º Ciclo do Ensino Básico 95,9 -1,7 97,1 -1,0 -1,2

7.º 91,2 14,4 83,2 4,8 8,0

8.º 89,7 1,4 91,5 -3,3 -1,8

9.º 92,6 -5,9 94,5 0,1 -1,9

3.º Ciclo do Ensino Básico 91,2 3,3 89,7 0,5 1,4

MG 1,2,3 CEB 94,5 1,7 93,8 0,2 0,7

Page 25: Relatório Anual de Progresso

21

O mesmo acontece em relação ao desvio entre a taxa de sucesso do presente ano e os

desvios à média dos últimos 3 anos. Neste caso, o 1.º ciclo apresenta uma subida de 1,1%, o

2.º ciclo apresenta uma descida em ambos os anos de escolaridade, embora com valores

maiores no 6.º ano (0,1% e 2,4% respetivamente). O 3.º ciclo apresenta uma situação bastante

peculiar, uma vez que o aumento registado no 7.º ano, neste ano letivo, que foi de 14,4%,

compensou os valores mais baixos dos anos anteriores, registando um desvio, positivo, à

média dos últimos 3 anos de 8,0%. O inverso aconteceu em relação aos 8.º e 9.º ano, cujos

desvios, nos mesmos períodos, resultaram em desvios negativos de 1,8% e 1,9%

respetivamente.

Concluindo, o 1.º ciclo apresenta melhores resultados globais, mas com o 2.º ano a

registar as taxas mais baixas do agrupamento; o 2.º ciclo tem registado descidas sistemáticas,

embora muito pouco significativas e o 3.º ciclo a registar uma inversão de comportamento das

taxas de sucesso dos 7.º e 8.º anos, ou seja, tradicionalmente o 7.º ano era o ano com mais

baixas taxas de sucesso e este ano o 8.º ano passou a ocupar essa posição.

No entanto, há que salvaguardar que, dentro de cada ano de escolaridade há

diferenças significativas e que os anos em que há maior taxa de retenção não significa que,

globalmente, a qualidade das aprendizagens não seja boa, como aliás ficou comprovado no

ponto acima analisado.

4.2. Taxas de sucesso por disciplina/área curricular, anos de

escolaridade e ciclos

4.2.1. 1.º Ciclo

Nas principais áreas curriculares que compõem o 1.º CEB verificou-se, em comparação

com o ano anterior, uma melhoria generalizada das taxas de sucesso, com destaque para o 4.º

ano, cuja subida média foi de 8,6% e para a disciplina de matemática, que registou subidas em

todos os anos de escolaridade, com destaque para o 4.º ano, onde o acréscimo foi de 16,3%. O

1.º ano é o que apresenta resultados menos favoráveis, embora, globalmente se tenha

verificado uma progressão positiva de 2,4%. Destaca-se a área curricular de português com

Page 26: Relatório Anual de Progresso

22

uma ligeira descida das taxas de sucesso (-0,1%) e a área curricular de matemática com uma

subida de 7,2%, relativamente ao período homólogo. O 2.º e o 3.º ano apresentam uma

situação intermédia relativamente ao 1.º e ao 4.º anos.

Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três

anos, verificou-se uma ligeira subida nas principais áreas curriculares.

Quadro 3. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 1.º CEB, 2015/2016 –

Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.

DISCIPLINAS

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

Português 90,8 -0,1 90,7 89,7 3,8 89,1 97,4 3,5 94,7 100,0 8,4 92,9

Matemática 94,7 7,2 92,1 88,5 5,0 85,7 90,9 1,7 90,4 95,8 16,3 85,7

Est. do Meio 100,0 0,1 99,2 97,7 2,4 96,7 100 3,1 98,4 100,0 1,2 98,2

Média 95,2 2,4 94,0 92,0 3,7 90,5 96,1 2,8 94,5 98,6 8,6 92,3

4.2.2. 2.º Ciclo

No 2.º CEB, verifica-se um contraste relativamente significativo, entre as taxas de

sucesso do 5.º e do 6.º ano, com destaque para a disciplina de português, onde se registaram

descidas, comparativamente com o ano anterior, de 10,4% no 6.º ano. Seguiram esta

tendência as disciplinas de inglês, CN e de HGP, embora com descidas menos acentuadas.

Destaca-se pela positiva a disciplina de matemática, que registou aumento das taxas

de sucesso em ambos os anos de escolaridade, mas com destaque para o 6.º ano, onde o

mesmo foi de 6,7%, contrariando, deste modo, a menor performance do 6.º ano em

comparação com o 5.º ano, tendo em conta as restantes disciplinas. As disciplinas ligadas às

expressões não sofreram alteração em relação ao ano anterior.

Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três

anos, verificou-se uma ligeira subida no 5.º ano e uma descida no 6.º ano.

Page 27: Relatório Anual de Progresso

23

Quadro 4. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 2.º CEB, 2015/2016 –

Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.

DISCIPLINAS

5.º Ano 6.º Ano

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

Português 84,1 1,9 84,2 86,6 -10,4 88,3

Inglês 92,1 3,0 90,9 84,5 -3,5 86,7

Matemática 88,6 0,5 87,3 88,7 6,7 82,9

CN 98,9 0,9 97,9 96,9 -3,1 97,3

HGP 96,6 2,5 95,1 96,9 -1,1 96,7

EV 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0

ET 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0

EM 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0

EF 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0

EMRC 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0

Média 96,0 0,9 95,5 95,4 -1,1 95,2

4.2.3. 3.º Ciclo

No 3.º CEB destacam-se, no 7.º ano os elevados acréscimos das taxas de sucesso às

disciplinas de CFQ, inglês, história, matemática e EV (27,9%, 19,8%, 17,7% e 16,8%, 15,2%

respetivamente). As restantes disciplinas também registram acréscimos, mas menos

significativos, com exceção das disciplinas de português e de francês, que registaram descidas

de 3,6% e 1,5% respetivamente.

No 8.º ano verifica-se uma situação inversa. Destacam-se com descidas mais

acentuadas de taxas de sucesso as disciplinas de inglês, matemática e CFQ (-20,1%, -8,5% e -

4,3% respetivamente). Inversamente, as disciplinas de EV, francês, história e português,

registam subidas de 9,5%, 8,8%, 7,3% e 6,5% respetivamente.

No 9.º ano, registam-se as maiores descidas, comparativamente com o ano anterior,

nas disciplinas de matemática (- 10,7%), de EV (-3,6%), de francês (-2,5%) e de português

(2,2%). Com valores de subida destacam-se as disciplinas de inglês, CN, geografia (17,9%, 8,9%

e 3,9%).

Page 28: Relatório Anual de Progresso

24

Em termos de evolução global, comparando com a média de sucesso dos últimos três

anos, e salvaguardando algumas nuances, verificou-se uma ligeira subida mais ou menos

generalizada em quase todas as disciplinas do 7.º ano. O inverso acontece em relação ao 8.º

ano, onde se verificam taxas de sucesso, por disciplina, inferiores à média dos últimos 3 anos.

No 9.º ano, temos uma situação intermédia. Há disciplinas que mantêm os resultados, como é

o caso da matemática. Há disciplinas que registam uma evolução positiva ao longo dos últimos

três anos, como é o caso das disciplinas de inglês, geografia e CN. Verificou-se uma regressão

nas disciplinas de português, francês, história e EV.

Quadro 5. Taxas de sucesso por disciplina e anos de escolaridade, no 3.º CEB, 2015/2016 –

Comparação com os resultados dos últimos 3 anos.

4.3. Taxas de transição nos 2.º e 3.º ciclos

Cruzando os resultados em termos de taxas de sucesso com as taxas de transição,

tendo em conta duas variáveis: taxas de transições sem níveis <3 e taxas de transição absoluta,

DISCIPLINAS

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

ano

s (%

)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

ano

s (%

)

20

15

/16

(%

)

Var

. 20

14

/15

-

20

15

/16

(%

)

Méd

ia d

os

últ

imo

s 3

an

os

(%)

Português 76,4 -3,6 80,4 82,5 6,5 84,3 87,4 -2,2 89,2

Inglês 76,6 19,8 69,5 71,9 -20,1 79,2 91,8 17,9 80,4

Francês 95,3 -1,5 93,8 91,8 8,8 91,4 92,6 -2,5 95,9

Matemática 72,0 16,8 63,2 57,7 -4,3 61,8 66,3 -10,7 66,3

CN 96,3 12,3 89,7 100,0 1,0 99,7 99,0 8,9 95,8

CFQ 78,3 27,9 69,9 82,5 -8,5 90,2 93,7 -0,7 87,3

TIC 100,0 2,4 98,9 99,0 -1,0 98,7

História 95,3 17,7 84,8 83,5 7,3 84,7 88,5 2,6 90,6

Geografia 92,5 3,7 88,6 93,8 2,3 93,2 99,0 3,9 97,5

ET 98,1 2,9 97,8 96,9 -1,2 98,3

EV 100,0 15,2 87,7 97,9 9,5 95,2 93,6 -3,6 96,9

EF 99,1 0,7 98,9 100,0 0,0 100,0 100,0 1,4 99,5

EMRC 100,0 0,0 99,5 100,0 0,0 100,0 100,0 1,5 99,5

Média 90,8 8,8 86,3 89,0 4,4 90,5 92,0 1,5 90,8

Page 29: Relatório Anual de Progresso

25

apesar de seguirem a mesma linha, extraem-se algumas conclusões interessantes. As taxas de

transição absoluta revelam uma melhoria em todos os ciclos de ensino, com 2% de aumento

em termos globais, com destaque para o 3.º ciclo que aumentou 4,1%. É claro que, para este

valor, contribuiu, grandemente, o 7.º ano de escolaridade que registou um aumento da sua

taxa de transição absoluta de 18,5%. Quanto ao 2.º ciclo, apesar da descida constatada nas

taxas de sucesso (figura 2), as taxas de transição absoluta registaram, nos últimos 3 anos, uma

subida de 0,9%.

Relativamente às taxas de transição sem níveis inferiores a 3, o panorama modifica

ligeiramente. Verificou-se um aumento generalizado das taxas de transição sem níveis

inferiores a 3, quer a nível global, quer por ciclos. Relativamente ao ano anterior, o 5.º ano

apresentou um aumento de 8,8%, tendência contrariada pelo 6.º ano onde se verificou uma

diminuição de 4,3%. No 3.º ciclo, destaca-se pelos valores de crescimento mais acentuado, o

7.º ano, com 13,5% dos alunos a transitar sem níveis inferiores a três, seguido do 8.º ano, com

um aumento de 3,4%. O 9.º ano contraria esta tendência, apresentando uma redução de 6,3%.

Comparando com a variação média dos últimos três anos, em termos globais a tendência é a

mesma, apenas o 8.º ano regista um decréscimo.

Quadro 6. Taxas de transição “sem níveis <3 e absoluta” nos 2.º e 3.º ciclos, por anos de

escolaridade, 2015/2016 – Comparação com os resultados médios dos últimos 3 anos.

Estes resultados, sobretudo extraídos da variação média dos últimos 3 anos, colocam

em evidência dois aspetos fundamentais: que há bastantes oscilações entre um ano e o outro

Ano/Ciclo

2015/2016 Variação 2014-

15/2015-16 Variação média dos

últimos 3 anos

Taxa de transição

sem N<3 (%)

Taxa de transição

absoluta (%)

Taxa de transição

sem N<3 (%)

Taxa de transição

absoluta (%)

Taxa de transição

sem N<3 (%)

Taxa de transição

absoluta (%)

5.º 78,4 98,9 8,8 1,8 1,3 1,5

6.º 72,2 97,9 -4,3 -0,1 6,7 0,2

2.º Ciclo 75,3 98,4 2,3 0,9 4,0 0,9

7.º 55,1 95,3 13,5 18,5 0,6 6,9

8.º 49,0 82,7 3,4 -5,7 -2,0 -7,2

9.º 50,0 98,0 -6,3 -0,6 1,0 2,8

3.º Ciclo 51,4 92,0 3,5 4,1 -0,1 0,8

MG 2,3 CEB 63,33 95,19 2,89 2,47 1,91 0,85

Page 30: Relatório Anual de Progresso

26

e que as diferenças apresentadas pelos grupos-turma, do ponto de vista da aprendizagem e da

postura face ao estudo, são determinantes nestas variações.

4.4. Resultados segundo a classificação

Pela leitura da figura 1 constatamos haver algumas diferenças entre os três ciclos do

ensino básico, em matéria de distribuição dos diferentes níveis de classificação.

No 1.º ciclo há uma predominância clara da classificação de Bom, com valores entre

37%, no 1.º ano e os 47%, no 4.º ano. Estes valores são imediatamente seguidos da

classificação de Muito Bom, que varia entre os 37% no 1.º ano e os 32% no 3.º ano. Apenas o

4.º ano fica aquém destes valores, no entanto, compensados pela classificação de Bom que

aqui supera todos os outros anos de escolaridade. A classificação de Insuficiente apresenta

uma diminuição do 1.º ano para o 4.º ano, com exceção do 2.º ano que se destaca pela

percentagem mais elevada (8%)

No 2.º ciclo, mantém-se a predominância do nível 4 (N4), mas nota-se uma tendência

de diminuição, destes valores, do 4.º para o 6.º ano. Nota-se também um maior equilíbrio

entre os diferentes níveis de classificação positivos, com destaque para o 6.º ano, onde os

valores estão relativamente próximos uns dos outros. Outro aspeto que se destaca é o

reduzido valor de N2, apenas 4%, no 5.º e no 6.º ano.

Figura 1. Percentagem de alunos segundo a classificação, por ano de escolaridade –

2015/2016.

Page 31: Relatório Anual de Progresso

27

No 3.º ciclo, a tendência de diminuição do N4 é agora muito mais acentuada, bem

como a taxa de N5. Passa a predominar o N3, rondando este valor os 50% em todos os anos de

escolaridade. Há também um aumento das classificações de N2, com taxas que variam entre

os 7% no 9.º ano e os 10% no 8.º ano.

Verificando a tendência dos níveis de SUF/N3 e BOM/N4 constatamos uma inversão

dos resultados a do 6.º para o 7.º ano. Há medida que a escolaridade avança, os resultados vão

sendo sucessivamente menos bons.

4.5. Resultados por níveis de acesso ao Quadro de Mérito2

Tendo em conta a figura 8, que representa o número e a percentagem de alunos com

níveis de classificação ≥4,50, isto é, que integram o Quadro de Mérito, é interessante verificar

que são os anos de escolaridade com taxas de retenção mais elevadas, que apresentam o

maior número de alunos com classificações ≥4,50, nomeadamente o 6.º, com 20 alunos,

correspondendo este valor a 20% do total de alunos deste ano de escolaridade e o 8.º ano,

com 12 alunos, correspondendo este valor a 13% do total de alunos. A estes segue-se o 9.º

com 10 alunos, correspondendo a 11% do total de alunos deste ano de escolaridade, seguido

do 5.º ano, com 8 alunos (9%) e o do 7.º ano com 6 alunos (6%). Convém referir que o 7.º ano,

o ano que registou o maior aumento da taxa de transição absoluta, valor correspondente a

18,5%.

Verificamos, ainda, pela leitura da Figura 2, que ao nível das turmas dos 2.º e 3.º ciclos,

o 6.º B; os 7.º D e E e o 9.º B, não apresentam nenhum aluno com níveis de classificação que

lhes permitam ter lugar no Quadro de Mérito.

O que acabamos de referir revela que em cada ano de escolaridade há uma

heterogeneidade acentuada, quer interturmas, quer intraturma, ao nível das aprendizagens

efetuadas e da qualidade das mesmas e que nem sempre os anos de escolaridade/turmas

onde as taxas de sucesso são maiores, correspondem às situações de melhores aprendizagens.

2 O 1.º ciclo não se encontra incluído neste estudo, por ausência de aplicação do Quadro de Mérito.

Page 32: Relatório Anual de Progresso

28

Figura 2. Número e percentagem de alunos com classificações ≥4,5, com lugar no

Quadro de Mérito.

4.6. Sucesso académico externo – resultados das provas finais de

9.º ano

4.6.1. Resultados médios globais

Pela leitura do conteúdo da Figura 3 constatamos que os resultados das provas finais

do 9.º ano foram bastante satisfatórios quando comparados com os resultados do ano anterior

e com os resultados a nível nacional.

Total 8 % Total 20 % Total 6 % Total 12 % Total 10 %

Total e % de alunos QM 5.º Ano

87 9%

Total e % de alunos QM 6.º Ano

98 20%

Total e % de alunos QM 7.º Ano

106 6%

Total e % de alunos QM 8.º Ano

96 13%

Total e % de alunos QM 9.º Ano

95 11%

Page 33: Relatório Anual de Progresso

29

Em primeiro lugar verificou uma evolução positiva entre 2014-15 e 2015-16, quer a

português, quer a matemática, correspondendo a mesma a 5,2% e a 2,0% respetivamente,

contrastando com os resultados nacionais que desceram 1,0% em ambas as disciplinas.

Figura 3. Evolução dos resultados das provas finais,

em valores médios, de 9.º ano entre 2014/2015 e

2015/2016 – Comparação com os resultados a nível

nacional.

Em segundo lugar, os resultados de matemática, ao nível do agrupamento foram

positivos (50,6%), contrastando, igualmente, com os resultados a nível nacional cujo valor foi

negativo (47%).

Em terceiro lugar, estabelecendo a variação entre os resultados do agrupamento e os

resultados a nível nacional, a diferença é positiva, sendo que, a português o valor acima da

média nacional é de 3,4% e a matemática de 3,6%.

Analisando os resultados por níveis de classificação (de 1 a 5), comparando a variação

entre a classificação interna e externa (barras da direita – Figura 4) verificamos que, em

termos médios, a diferença, no caso do português é nula, ou seja a média de classificação

interna é igual à média de classificação externa. No caso da matemática, os resultados médios

por níveis de classificação, em comparação com o português são inferiores em 2%. Verifica-se,

também, um ligeiro desvio negativo entre a classificação interna e a classificação externa em

0,2%.

9.º

An

o

2014/15 (%)

2015/16 (%) Variação

(%) 14/15-15/16

Variação (%)

AEAMC – Nacional (15/16)

AEA

MC

Nac

ion

al

AEA

MC

Nac

ion

al

AEA

MC

Nac

ion

al

PORT 55,2 58 60,4 57,0 5,2 -1,0 3,4

MAT 48,6 48,0 50,6 47,0 2,0 -1,0 3,6

47,0% 50,6%

Page 34: Relatório Anual de Progresso

30

Verificamos, ainda, que em ambas as disciplinas predominam os níveis 3, no entanto,

em termos de classificação externa, aumentaram os níveis 4 e 5, no caso do português e os

níveis 4, no caso da matemática.

Figura 4. Resultados por níveis de classificação (%) e por médias de níveis (de 1 a 5), a

Português e a Matemática – Comparação da classificação interna3 e da classificação

externa4.

4.6.2. Taxas de sucesso global e por turmas

Como se pode constatar pelo quadro 9, a taxa de sucesso externo foi de 84,9% a

português, valor apenas 2,7% abaixo da taxa de sucesso interno, que foi de 87,6%. No caso da

matemática a diferença é ligeiramente superior (-6,3%), no entanto, em nenhum dos casos se

verificou a não aprovação de qualquer aluno submetido à prova final.

Analisando a taxa de sucesso por turmas, destaca-se a turma A, quer a português, quer

a matemática, com taxas de sucesso de 96,2% e de 73,0% respetivamente. A turma D surge na

segunda posição, com muito bons resultados a português (90%), mas com uma diferença

bastante elevada em relação à matemática, cujos valores registados são de 60,0%.

Seguidamente vêm as turmas B e C. A primeira com resultados a matemática ligeiramente

3 Classificação obtida na avaliação sumativa do 3.º período antes da prova final.

4 Classificação obtida nas provas finais de ciclo.

Page 35: Relatório Anual de Progresso

31

melhores que a segunda (58,3% e 47,8% respetivamente) e a português verifica-se o inverso

(78,3%, turma C e 75,0%, turma B).

Quadro 9. Taxas de sucesso nas provas finais – Comparação com as taxas de sucesso

interno.

Turma

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

Taxa de sucesso Interno

Taxa de sucesso externo

Variação Taxa de sucesso Interno

Taxa de sucesso externo

Variação

A 96,2 96,2 0 80,8 73,0 - 7,8

B 80,0 75,0 - 5,0 60,0 58,3 - 1,7

C 79,2 78,3 - 0,9 58,3 47,8 - 10,5

D 95,0 90,0 - 5,0 65,0 60,0 - 5,0

Média 87,6 84,9 - 2,7 66,0 59,8 - 6,3

Page 36: Relatório Anual de Progresso

32

Conclusões

a) Divulgar os valores, a missão e a visão do projeto educativo

A filosofia subjacente quer à construção dos documentos estruturantes, quer

ao funcionamento expectável de todo o ambiente escolar, é amplamente discutida

com os alunos durante o ano letivo. Esta filosofia contempla, entre outras ideias, os

princípios humanistas e solidários, alicerçados nos afetos.

Todos os documentos estruturantes, nomeadamente, o Projeto Educativo, o

Projeto Curricular de Agrupamento e o Plano Anual de Atividades estão disponíveis

para consulta na página eletrónica do agrupamento e são dados a conhecer aos alunos

e encarregados de educação, no início do ano letivo.

Desde há alguns anos que o AEAM organiza no mês de setembro o Dia do

Diploma. Nesta cerimónia, para a qual são convidados os pais/encarregados de

educação, são entregue diplomas os diplomas de mérito e valor excelência. No último

ano letivo a Junta de Freguesia Ponte associou-se, tendo premiado os melhores

alunos.

No mês de julho, comemora-se o Dia do Agrupamento, durante o qual toda a

comunidade educativa pode participar com atividades e que culmina com a Noite de

Talentos, organizada pela Associação de Pais da Escola Básica Arqueólogo Mário

Cardoso. Este ano, o tema foi uma Feira Romana. Nas escolas básicas de 1.º ciclo e

jardins-de-infância, as respetivas associações de pais organizam festas de fim de ano.

b) Desenvolver o plano de ação estratégica do contrato

Este compromisso encontra-se exaustivamente analisado nos capítulos 1 e 2.

c) Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa

No ano letivo 2013/14, às estruturas já existentes (conselho de diretores de

turma, departamentos e grupos disciplinares, equipa de autoavaliação, equipa da

Educação para a Saúde, equipa do projeto sucesso +, gabinete de apoio ao

Page 37: Relatório Anual de Progresso

33

aluno/controlo e disciplina e serviços técnicos pedagógicos), foram criadas outras

equipas de trabalho, com tempos semanais atribuídos, de modo a que grupos de

docentes pudessem refletir sobre determinadas questões, partilhar experiências e

elaborar estudos e/ou relatórios, que ajudem a direção a tomar decisões. Estamos a

falar das comissões de apoio ao conselho pedagógico, das equipas educativas, da

equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos.

As equipas educativas são compostas por todos os docentes de cada ano do 2.º

e do 3.º ciclo e reúnem pelo menos três vezes por ano, sendo convocadas pelo diretor.

A equipa responsável pelo PAA, clubes e projetos coordena e acompanha a

planificação e avaliação das atividades que se realizam no agrupamento, incluindo as

dos clubes, dos projetos e das associações de pais.

d) Envolver todos os atores escolares e membros da comunidade educativa

Os pais/encarregados de educação são representados nas reuniões intercalares

pelos representantes eleitos no início do ano letivo, podem participar através das

comissões de pais das várias escolas do agrupamento, estão representados na equipa

de autoavaliação e no grupo de focagem, que apoia a equipa de autoavaliação. Para

além disso, são frequentemente convidados a responder a questionários elaborados

pela equipa de autoavaliação sobre várias áreas de análise. Registe-se que esta

participação é feita a partir de uma amostra aleatória definida pela equipa antes da

elaboração dos questionários.

Os alunos do 2.º e do 3.º ciclo estão representados pelos delegados e

subdelegados de cada turma na assembleia de delegados do agrupamento, assim

como no conselho municipal de alunos. Há sempre um docente, designado

anualmente pelo diretor, que tem a responsabilidade de dar apoio e acompanhar o

funcionamento da assembleia.

e) Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da

informação e da comunicação entre a comunidade escolar

Page 38: Relatório Anual de Progresso

34

A direção incentiva o uso do e-mail como meio privilegiado de contacto e troca

de informação entre todos os funcionários do agrupamento, incluindo docentes,

assistentes operacionais, técnicos administrativos e o serviço de psicologia. Para tal, há

alguns anos foi criado um endereço de e-mail institucional para todos os elementos da

comunidade escolar, que é atualizado anualmente. Todos os avisos, informações,

comunicados e convocatórias da direção executiva são afixados na sala de professores

e enviados por e-mail para todos os interessados.

f) Potenciar uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem

Após a aprovação dos critérios de avaliação pelo conselho pedagógico, no

início do ano letivo, todos os docentes devem esclarecê-los e mandar registá-los no

caderno da disciplina, logo na primeira semana de aulas.

A avaliação diagnóstica é obrigatória em todas as disciplinas e deve ser feita

pelo menos no início do ano letivo, pelo que os grupos disciplinares devem registar em

ata a modalidade a utilizar.

As fichas de avaliação produzidas devem ser analisadas em grupo, das quais

deve ser arquivado um exemplar no respetivo dossiê.

Dentro de cada grupo disciplinar, são utilizadas grelhas de registo

uniformizadas de todos os elementos de avaliação, de acordo com os critérios de

aprovados pelo conselho pedagógico. Após as reuniões de avaliação, as grelhas ou

cópia delas, rubricadas pelos docentes, são entregues na direção executiva para

arquivar.

No final de cada período é feita uma análise dos resultados académicos pelos

grupos e departamentos, cujas conclusões e estratégias de melhoria são apresentadas

e aprovadas em conselho pedagógico. No final do ano é feita uma comparação com a

avaliação externa, no caso das disciplinas de português e matemática.

Com estas medidas, entendemos que há mais transparência e uma

preocupação maior com o cumprimento rigoroso dos critérios de avaliação pelos

docentes.

Page 39: Relatório Anual de Progresso

35

g) Gerir racionalmente os recursos humanos

A direção, sempre que possível, e cumprindo os normativos legais, geriu os

seus recursos humanos de modo a que docentes com ausência de componente letiva,

por força da distribuição da componente letiva, pudessem lecionar noutro grupo de

docência ou nível de ensino, evitando, assim, eventuais contratações.

As horas de crédito foram geridas de modo a assegurar todos os apoios

educativos necessários no 1.º ciclo, a assegurar 5 horas semanais de apoio ao estudo a

todas as turmas do 2.º ciclo e uma hora de apoio de português e outra hora de apoio

de matemática a todas as turmas do 3.º ciclo. Também se utilizaram duas horas de

crédito (90 minutos) para coadjuvação na disciplina de matemática do curso

profissional de Técnico de Instalações Elétricas (no ano lectivo 2014/15), que permitiu

melhorar o aproveitamento dos alunos, e dar mais uma hora de inglês a todas as

turmas do ensino regular, no ano letivo 2015/16.

h) Promover formação de pessoal docente, não docente, discente e pais e

encarregados de educação, centradas nas necessidades do agrupamento

A direção do agrupamento fez, em devido tempo, um levantamento das

necessidades de formação junto dos docentes, dos auxiliares operacionais e outros

técnicos que trabalham no agrupamento. Tendo em conta os resultados do inquérito,

a observação direta e os Objetivos Estratégicos do Projeto Educativo foi estabelecido

um conjunto de ações de formação para os biénio 2013/14 – 2014/15 e 2015/16 –

201/17.

Registe-se ainda que o agrupamento conta nos seus quadros com 5 formadores

acreditados (entre docentes e técnicos) e com 7 docentes que pretendem e reúnem as

condições para pedir a acreditação junto do CCFCP.

i) Melhorar a comunicação com as famílias

Toda a informação importante para os pais/encarregados de educação como

início das aulas, lista de manuais escolares, data das reuniões, lista de turmas, lista de

docentes, pautas, eventos importantes como o Dia do Diploma e o Dia do

Page 40: Relatório Anual de Progresso

36

Agrupamento, assim como documentos estruturantes do agrupamento, estão

disponíveis atempadamente na página eletrónica do agrupamento.

Todos os professores titulares de turma e os diretores de durma dispõem de

trinta minutos (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu horário

semanal para o atendimento de pais/encarregados de educação.

Há pelo menos quatro reuniões anuais de pais/encarregados de educação com

o diretor de turma/professor titular de turma, convocadas pela direção da escola.

No início do ano e antes de começo das aulas, diretor reúne com os pais de

todas as escolas do 1.º ciclo e jardins de infância.

j) Corresponsabilizar a Família no percurso escolar dos alunos e promover a

participação voluntária dos pais e encarregados de educação

Foram realizadas, pelo técnico de psicologia, ações de formação dirigidas aos

pais e encarregados de educação dos alunos que estavam a frequentar pela primeira

vez quer o primeiro ciclo, quer o segundo ciclo, com o objetivo de refletir sobre o

ingresso no novo ciclo do ensino básico, as mudanças ao nível das exigências, horários

de trabalho, postura em sala de aula, materiais e aprendizagens, assim como o nível da

autonomia e responsabilidade.

Relativamente à participação dos pais e encarregados de educação na vida da

escola, são vários os indicadores que nos levam a concluir que tem evoluído de forma

consistente e significativa:

i. Todas as escolas têm uma Associação de Pais e Encarregados de

Educação, que conta com a colaboração da Direção Executiva;

ii. O número de atividades que consta do Plano Anual de Atividades (PAA)

do agrupamento e que envolve a participação dos pais/encarregados de

educação tem aumentado, sendo que os agentes promotores revelam

especial preocupação em fomentar o seu envolvimento na vida escolar

dos seus filhos/educandos;

iii. As próprias Associações de Pais promovem atividades, no âmbito do

PAA do agrupamento, com impacto muito positivo em toda a

Page 41: Relatório Anual de Progresso

37

comunidade educativa, nomeadamente no Dia do Agrupamento, com a

Noite de Talentos, e nas festas de final de período e de ano, em todas as

escolas do 1.º ciclo e jardins-de-infância;

iv. Todos os professores titulares de turma/diretores de turma dispõem de

trinta (1.º ciclo) ou quarenta e cinco minutos (2.º e 3.º ciclo) no seu

horário semanal para o atendimento de pais/encarregados de

educação;

v. Tal como já referido anteriormente, há pelo menos quatro reuniões

anuais de pais/encarregados de educação com o professor titular de

turma/diretor de turma, convocadas pela direção da escola;

vi. Globalmente, os pais/encarregados de educação revelam satisfação ou

muita satisfação com o trabalho desenvolvido pela escola em matéria

de colaboração entre a escola e a família, como demonstra a conclusão

do inquérito por questionário realizado, no ano lectivo 2014/15, pela

equipa de autoavaliação do agrupamento.

Este documento foi feito de acordo os relatórios de autoavaliação elaborados

pelos diferentes grupos de trabalho e procura dar uma imagem objetiva e integral do

trabalho realizado no AEAMC.

Em jeito de conclusão, podemos afirmar que uma leitura atenta deste relatório

mostra que o AEAMC está a seguir o bom caminho no desenvolvimento do seu

contrato de autonomia.

Ponte, 31 de agosto de 2016

A Equipa de Autoavaliação do AEAMC

Apreciado em reunião de Conselho Pedagógico de 6 de Setembro de 2016.

O Diretor do AEAMC

Artur da Silva Monteiro

Page 42: Relatório Anual de Progresso

38

ANEXOS

TABELA I – Taxa de sucesso académico por ciclos e por anos de escolaridade, nos quatro

últimos anos letivos (2012/13 - 2015/16). O ano letivo 2012/13 foi o ponto de partida para o

contrato de autonomia. Nos anos de provas finais, as taxas incluem já os resultados dos

alunos internos e/ou autopropostos (com frequência) nas provas finais da 2.ª fase/chamada.

Ano de escolaridade 2012/13 (%) 2013/14 (%) 2014/15 (%) 2015/16 (%) Variação 2012/13-

2015/16 (%)

1.º 100 100 100 100 0

2.º 92,9 89,2 85,4 87,4 -5,5

3.º 93,6 95,1 95,1 98,7 5,1

4.º 91,4 96,8 100,0 98,9 7,5 1.º Ciclo do Ensino

Básico 94,6 95,3 95,1 96,3 1,7

5.º 96,2 95,8 97,1 96,3 0,1

6.º 90,5 100 100 95,4 4,9 2.º Ciclo do Ensino

Básico 93,4 97,9 98,6 95,9 2,5

7.º 86,8 81,6 76,8 91,2 4,4

8.º 85,2 96,4 88,3 89,7 4,5

9.º 98,2 92,4 91,7 99,0 0,8 3.º Ciclo do Ensino

Básico 90,1 90,1 85,6 93,6 3,5

Média (1.º, 2.º e 3.º ciclo)

92,7 94,1 93,1 95,3 2,6

Page 43: Relatório Anual de Progresso

39

TABELA II – Taxa de sucesso académico por anos de escolaridade e por disciplina, no 3.º ciclo, nos últimos quatro anos letivos (2012/13 - 2015/16),

incluindo a variação. O ano letivo 2012/13 foi o ponto de partida para o contrato de autonomia.

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

DISCIPLINAS

20

12

/13

(%

)

20

13

/14

(%

)

20

14

/15

(%

)

20

15

/16

(%

)

Var

.

20

12

/13

20

15

/16

(%

)

20

12

/13

(%

)

20

13

/14

(%

)

20

14

/15

(%

)

20

15

/16

(%

)

Var

.

20

12

/13

20

15

/16

(%

)

20

12

/13

(%

)

20

13

/14

(%

)

20

14

/15

(%

)

20

15

/16

(%

)

Var

.

20

12

/13

20

15

/16

(%

)

Português 81,3 84,7 80,0 76,4 -4,9 81,7 94,3 76,0 82,5 0,8 94,6 90,6 89,6 87,4 -7,2

Inglês 74,7 75,0 56,8 76,6 1,9 67,4 73,6 92,0 71,9 4,5 94,6 75,4 73,9 91,8 -2,8

Francês 94,7 89,3 96,8 95,3 0,6 86,6 99,3 83,0 91,8 5,2 89,1 100,0 95,1 92,6 3,5

Matemática 71,3 62,3 55,2 72,0 0,7 60 65,7 62,0 57,7 -2,3 62,5 55,6 77,0 66,3 3,8

CN 86 88,7 84,0 96,3 10,3 97,4 100,0 99,0 100 2,6 99,1 98,3 90,1 99 -0,1

CFQ 85,3 81,0 50,4 78,3 -7 78,9 97,1 91,0 82,5 3,6 90 73,9 94,4 93,7 3,7

TIC 91,7 99,2 97,6 100,0 8,3 88,4 97,1 100,0 99 10,6 100

História 75,3 81,5 77,6 95,3 20 83,1 94,3 76,2 83,5 0,4 98,2 97,5 85,9 88,5 -9,7

Geografia 86,7 84,6 88,8 92,5 5,8 84,4 94,3 91,5 93,8 9,4 99,1 98,3 95,1 99 -0,1

ET 100 100,0 95,2 98,1 -1,9 99,3 100,0 98,1 96,9 -2,4 97,4

EV 98,7 78,2 84,8 100,0 1,3 95,5 99,3 88,4 97,9 2,4 92,9 100,0 97,2 93,6 0,7

EF 100 99,2 98,4 99,1 -0,9 100 100,0 100,0 100 0 100 100,0 98,6 100 0

EMRC 100 99,2 99,2 100,0 0 100 100,0 100,0 100 0 100 100,0 98,5 100 0

Média 87,8 86,4 81,9 90,8 3 86,4 93,5 89,0 89 2,6 93,7 90,0 90,5 92 -1,7

Page 44: Relatório Anual de Progresso

40

Tabela III – Provas Finais de 3.º ciclo de Português (91) e matemática (92). Comparação com os resultados nacionais nos últimos quatro anos.

9.º Ano

Média (%) Taxa de Sucesso (%)

Português Matemática Português Matemática

AEAM Nacional AEAM Nacional AEAMC Nacional AEAMC Nacional

2011 67,0 56,4 37,5 42,0 67,0 56,4 37,5 42,0

2012 53,8 54,0 55,9 54,0 74,4 64,0 60,7 55,0

2013 45,6 48,0 45,1 44,6 43,6 40

2014 58,2 56,0 50,3 53,0 80,5 68,9 56,7 52,6

2015 55 58 49 48 77 77 55 50

2016 60,5 57 50,9 47 85 73 60 50