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ÍNDICENOTA DE ABERTURA página 6
CONSELHO DE ADMNISTRAÇÃO página 8
ESTRUTURA página 9
VISÃO página 10
MISSÃO página 11
ACTIVIDADE página 12
PROCURA página 13
OFERTA página 19
FROTA página 22
ACTIVIDADES ACESSÓRIAS página 25
ALUGURES página 26
PUBLICIDADE página 26
PROJECTOS 2010 página 26
RECURSOS HUMANOS página 28
EVOLUÇÃO DO EFECTIVO página 29
ABSENTISMO página 29
TRABALHO SUPLEMENTAR página 29
INVESTIMENTO página 29
ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA página 29
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS página 31
CUSTOS E PERDAS página 31
PROVEITOS E GANHOS página 33
ESTRUTURA PATRIMONIAL página 35
INDICADORES DE ANÁLISE FINANCEIRA página 37
INDICADORES ORÇAMENTAIS página 39
PERSPECTIVAS FUTURAS página 42
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS página 45
BALANÇO página 46
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS página 50
Com a assumpção de que este seria um ano difícil, as nossas apostas nos domínios
da procura regular e rigorosa de indicadores de gestão, do rigor da gestão financeira
e a consciência de que apenas com o elevado envolvimento dos trabalhadores será
possível atenuar a tendência de deficits crónicos que podem asfixiar a operação de
transporte colectivo público no nosso Concelho. São referência neste exercício, a
taxa de cobertura de 85,86% mais 3,53% do que em 2009 e a melhoria da taxa de
ocupação, passando para os 17,5% mais 0,4% do que no ano transacto. Sem sofismas
sobre a nossa margem de progressão sem apoios da Administração Central, acredi-
tamos contudo que é possível ir mais longe, procurar mais passageiros, atenuando
os deficits de gestão, perspectivando a melhoria da qualidade deste serviço público.
Marcado por dois acidentes atípicos na história dos
Transportes Colectivos do Barreiro (TCB), o ano de
2010, mostrou-se extremamente exigente em todos
as variáveis da actividade, desde o trabalho de base
na construção de relatórios de gestão para produção
regular de indicadores, passando pelos primeiros pas-
sos na introdução de um CRM (Costumer Relationship
Managent), registamos uma diminuição do consumo de
combustíveis (-47.967l), uma diminuição do número de
horas de absentismo (-548h), tendo ainda sido possível
registar um acréscimo na receita resultante da venda
de espaços publicitários e um claro acréscimo de pas-
sageiros transportados durante os primeiros três tri-
mestres do ano, reconhecendo-se o revés no número
de passageiros transportados devido ao impacte das
obras na Verderena, no último trimestre do ano, obras
que provocaram irregularidade na oferta e consequen-
temente uma menor procura.
Apesar de tudo e com particular incidência no mês de
Novembro, a nossa taxa de disponibilidade da frota di-
minuiu, influenciada maioritariamente por dois facto-
res: menor disponibilidade de tesouraria e problemas
de alguma forma sistémicos nalguns modelos da nossa
frota.
O exercício de 2010 é também marcado pela ausência
de qualquer processo compensatório face ao custo real
do transporte, apesar dos múltiplos esforços e contac-
tos que o Conselho de Administração agilizou junto da
Administração Central e do Governo. Este facto, reco-
nhecido por muitos interlocutores como injusto, conti-
nua a penalizar a nossa capacidade financeira e conse-
quentemente o serviço que prestamos às populações.
A renovação constante da frota continua a ser um objec-
tivo que neste exercício, e que face às dificuldades orça-
mentais crónicas, estava indexado à disponibilidade de
verbas de PIDDAC, verbas que foram disponibilizadas
no final de Dezembro, pelo que as viaturas a adquirir
transitam para 2011.
Por último, optámos neste relatório, por alterar a me-
todologia de apresentação do número de passageiros
transportados. Este dado era até este relatório calcu-
lado a partir das vendas de cada título de transporte
às quais é aplicado o índice de utilização do respectivo
título, apurado nos inquéritos à mobilidade. Uma vez
que o nosso sistema de Bilhética Sem Contacto está em
funcionamento desde 2006/2007 e apresenta uma ele-
vada fiabilidade de funcionamento, complementámos a
metodologia anterior com esta nova base de trabalho
que apresenta maior fiabilidade para relacionar os da-
dos quantitativos, doravante.
Carlos Humberto de CarvalhoPresidente
Rui LopoVogal
Carlos MoreiraVogal
7
O Conselho de Administração
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
Presidente
Carlos Humberto Palácios Pinheiro de Carvalho
Vogal
Rui Pedro Gaspar Lopo
- com delegação de competências -
Vogal
Carlos Alberto Fernandes Moreira
Nomeado por deliberação de Câmara de 04 Novembro de 2009
O Conselho de Administração não aufere qualquer remuneração.
8
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
ESTRUTURADivisão Administrativa / Financeira
Dra. Sónia Coelho
Contabilidade
Maria da Conceição Velez
Tesouraria
Zélia Góis
Comercial
José Anibal
Recursos Humanos
Vítor Matos
Divisão de Equipamento
Eng. Victor Bento
Electricidade
Luís Trincheira
Mecânica
José Evaristo
Divisão de Exploração
Eng. Nuno Ferreira
Movimento
Rolando Realista
Escalas e Horários
José Reis
Marketing e Publicidade
Pedro Valegas
De acordo com o Decreto de Lei 305/2009 de 23 de Outubro, foi criada uma nova organização dos TCB, visando a redução da complexidade subjacente à tomada de decisão, à simplificação de procedimentos, para que os serviços sejam mais eficázes. Neste sentido, foi criada a Divisão Administrativa/Finan-ceira por extinsão das divisões Administrativa e Financeira. A secção comercial hierárquicamente fica dependente da Divisão de Exploração. Extinguiram-se os departamentos “ Técnico” e “ Administrativo - Financeiro” que na prática nunca estiveram em função.
9
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Pretendemos ser uma referência como operador de transporte público de
passageiros, no nosso Concelho e na Área Metropolitana de Lisboa (AML),
apostando na inovação como aspecto diferenciador, assumindo o envolvimento
das populações e dos nossos trabalhadores como elemento importante para
a concretização desses objectivos.
VISÃO
10
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
MISSÃOÉ missão dos Transportes Colectivos do Barreiro, o transporte público urbano
de passageiros, orientado por critérios de crescente qualidade, segurança e
sustentabilidade de recursos ambientais e financeiros, contribuindo para:
1. A afirmação do transporte público colectivo de passageiros como
referencial de coesão social e territorial, e de melhoria da qualidade de
vida das populações;
2. O desenvolvimento pessoal e profissional do seu quadro de trabalhadores.
11
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
13
ProcuraA procura encontra-se estável desde 2006, contrariando a tendência de queda global no
sector dos transportes públicos. No ano de 2010 poderá ter ocorrido uma ligeira dimi-
nuição da procura.
Os números enunciados até 2009 resultam da contabilização dos passageiros transpor-
tados baseando-se na quantidade de títulos vendidos, sendo que a cada título de trans-
porte está associado um número de viagens diário por passageiro, estimativa calculada
de acordo com inquéritos à mobilidade, que permitem calcular o número de passageiros
transportados anualmente (inquérito à Mobilidade AML de 1996).
Apesar de tudo, e face à maturidade do sistema de Bilhética sem Contacto (instalado e
em utilização nos TCB desde Agosto de 2006), consideramos ser mais rigorosa a obten-
ção dos dados de procura tendo por base este sistema, que identifica sem estimativas,
os dados reais do comportamento dos passageiros, permitindo-nos melhorar os dados
até aqui utilizados (trabalhados por estimativas).
2008 2009 2010
25
20
15
10
21.088.100
22.050.000
21.418.517
EVOLUÇÃO DA PROCURA NOS úLTIMOS 3 ANOSmilhões
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
14
Na análise aos números da procura verificada em 2010, constata-se que os 3 primeiros
trimestres do ano obtiveram valores que nos permitem evidenciar um acréscimo na
procura do transporte colectivo público. Ainda de referir que, porventura, a quebra de
procura no último trimestre do ano, está directamente relacionada com a quebra de
fiabilidade horária que se registou neste período, devido ao impacto das obras no cruza-
mento da Av. da Escola de Fuzileiros Navais com a Av. Calouste Gulbenkian, intervenção
que, apesar do impacte na operação dos TCB permitirá no futuro uma optimização de
percursos e consequentemente de velocidade comercial.
EVOLUÇÃO DA PROCURA DESDE 2008
2008 2009 2010
20
15
10
5
12.172.53612.097.040 11.870.865
PASSAgEIROS TRANSPORTADOS
valores em milhões
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
15
O principal output da actividade de transportes são os passageiros transportados e a
distância que estes se deslocam, mensurável através do indicador Passageiro.km. Em
2010, os passageiros transportados concretizaram 40,4 milhões de km no total das via-
gens que realizaram. Este indicador é obtido a partir do total de viagens concretizadas, a
multiplicar pela distância média percorrida por viagem e por passageiro (3,4 km em mé-
dia por passageiro e por viagem) e a real utilização do transporte colectivo por parte do
passageiro, relacionando três factores: a procura (passageiros transportados), a oferta
concretizada (kms realizados) e permanência a bordo por parte do passageiro (distancia
média percorrida por passageiro).
A PROCURA CARACTERIZADA EM PASSAGEIRO.kM FOI:
PROCURA POR TíTULO DE TRANSPORTE
Da análise da procura por título de transporte, torna-se mais evidente a importância das
viagens intra-concelhias, com 57% do total. As viagens combinadas com outros opera-
dores representam 37,7% do total.
valores em milhões
2008 2009 2010
45
40
35
30
41.4 41.2 40.4
* estes dados identificados como viagens, traduzem na maioria ocorrências do tipo “erro de leitura”, “erro de escrita”, títulos inválidos, ocorrências que na sua maioria, estamos convictos, não representam só por si aspectos fraudulentos, antes dificuldades na validação dos títulos / utilização do sistema sem contacto.
valores em milhões
PASSAgEIRO.kM
20
15
10
5
0TíTULO
DE BORDO AgENTE úNICO
TCBESTUDANTE
(4/18 ESUB 23)
TCBNORMAL
ML-SL-TCB
FUNCION.E + 80
PRé-COMPRADO
INTER- MODAL
SL-TCBTCB3ª IDADE
CARRIS-SL-TCB
OUTROS*
774.604
1.237.570
1.684.650
1.026.744
320.544
1.097.709
2.370.110
972.957753.380 763.165
869.432
Passeirospor Titulo (%)
CA - Carris | SL - Soflusa | ML - Metropolitano de Lisboa | TCB - Transportes Colectivos do Barreiro
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
161,54
1,56
1,34
1,391,56
2,04
2,04
1,53
íNDICES DE UTILIzAÇÃO POR TíTULO DE TRANSPORTE A 31 DE DEzEMBRO DE 2010
1,852,28
2,182,04
PASSES MENSAIS TCB
TCB (4_18/Sub23) 30 Dias
TCB 30 Dias
TCB (3ª Idade) 30 Dias
TCB (Estudante) 30 Dias
CA/SL/TCB-30 DIAS
CA/SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
ML/SL/TCB-30 DIAS
ML/SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
SL/TCB-30 DIAS
SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
INTERMODAL
TCB
PASSES VÁLIDOS REDE TCB
CA/SL/TCB-30 DIAS
CA/SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
ML/SL/TCB-30 DIAS
ML/SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
SL/TCB-30 DIAS
SL/TCB-30 DIAS
(4-18/SUB 23)
INTERMODAL
PASSES INTEREMPRESAS
1,54
1,56
1,34
1,391,56
1,53
2,04
O índice de utilização por título de transporte, indicador que mede o número de viagens diárias realizadas por um
utente com o mesmo título de transporte, confirma a maior utilização por parte da 3ª Idade e da população escolar e
uma maior utilização do título próprio comparativamente com os Títulos Combinados com outros operadores.
VIAgENS DIÁRIAS POR TITULO DE TRANSPORTE
CA - Carris | SL - Soflusa | ML - Metropolitano de Lisboa | TCB - Transportes Colectivos do Barreiro
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
17
TARIFÁRIO
O tarifário TCB sofreu actualizações em 1 de Agosto referente aos títulos próprios. Estas actualizações foram o
reflexo do aumento do IVA em 1%, dos preços dos combustíveis e outros custos produtivos, procurando os preços
praticados constituir um incentivo à utilização do Transporte Público.
A 1 de Julho ocorreu actualização tarifária referente aos títulos intermodais e combinados interempresas.
O aumento médio ponderado é calculado pelo peso de utilização de cada titulo (numero de viagens) vs o aumento no-
minal efectuado. Neste caso foi de 4,25%, maioritariamente influenciado pelo aumento dos títulos “Tarifa de Bordo”
e “Pré-Comprados”.
Os passageiros ocasionais, que adquirem os títulos pré-comprados e de bordo representam 15,78% do total de pas-
sageiros, no entanto, significam 38,41% das receitas de acordo com a tabela que evidencia o peso relativo dos pas-
sageiros por título no total das viagens e na receita.
TíTULOS DE TRANSPORTETARIFÁRIO (VALORES EM EUROS)
AUMENTOPONDERADO %JAN-10 JUL-10 AgO-10
Título de Bordo 1,30 € 1,40 E 0,50%
Bilhete de 1 dia 2,30 € 0,0%
Bilhete de Fim de Semana 4,15 E 0,0%
Viagem Simples <= 8 0,77 E 0,80 E 0,36%
Viagem Simples >=10 0,72 E 0,75 E 0,39%
TCB 23,90 E 24,20 E 0,18%
TCB (4_18/Sub23) 11,95 E 12,10 E 0,16%
TCB Estudante 17,75 E 17,95 E 0,14%
TCB 3ª Idade 13,65 E 13,80 E 0,09%
L 123 52,50 E 53,15 E 0,25%
L 123 Criança 37,30 E 37,75 E 0,24%
L 123 (4_18/Sub23) 26,25 E 26,60 E 0,27%
L 123 3ª Idade 24,30 E 24,60 E 0,25%
L 123 3ª Idade Fim Semana 5,35 E 5,45 E 0,37%
L 123 Ref. Pens. 24,30 E 24,60 E 0,25%
L 123 Ref. Pens. Fim Semana 5,35 E 5,45 E 0,37%
SL-TCB 33,00 E 33,40 E 0,03%
SL-TCB (4_18/Sub23) 16,50 E 16,70 E 0,03%
CA-SL-TCB 45,80 E 46,35 E 0,08%
CA-SL-TCB (4_18/Sub23) 22,90 E 23,20 E 0,08%
ML-SL-TCB 44,00 E 44,55 E 0,11%
ML-SL-TCB (4_18/Sub23) 22,00 E 22,30 E 0,12%
AUMENTO MÉDIO PONDERADO 4,25%
18
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
ESTRUTURA DE TíTULOS DE TRANSPORTE
20
25
15
10
5
0TíTULO
DE BORDO
21,17%
6,53%
0,00%0,09% 0,00%
16,63% 17,39%
11,09%
6,45%
13,56%
3,62%
7,90%
2,11%
9,25%
14,19%12,39%
8,20%
19,96%
6,35%
8,65%
2,07%0,05%
BILHETES 1 DIA
BILHETES FIM DE SEMANA
TCB TCB3ª IDADE
MLSL
TCB
VIAgENS PRéADQUIRIDAS
TCBESTUDANTE
CARRISSL
TCB
INTERMODAL SLTCB
% POR PROVEITOS
% POR PASSAgEIROS
QUADRO A: % PROVEITOS VERSUS % PASSAgEIRO
1
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0TíTULO
DE BORDO
1.03
0.37
8,3E
1513
,4E
4,15
E
856.
733,
59E
854.
233,
60E
448.
687,
45E
316.
775,
55E
653.
027,
83E
187.
840,
61E
337.
468,
00E
100.
526,
25E
1.03
9.61
5,4E
4.49
6,5E
37,3
5E
817.
001,
00E
853.
998,
60E
544.
661,
25E
316.
793,
55E
665.
765,
04E
177.
602,
33E
387.
977,
47E
103.
393,
46E
BILHETES 1 DIA
BILHETES FIM DE SEMANA
TCB TCB3ª IDADE
MLSL
TCB
VIAgENS PRéADQUIRIDAS
TCBESTUDANTE
CARRISSL
TCB
INTERMODAL SLTCB
RECEITA EFECTIVA 2009
RECEITA EFECTIVA 2010
1
1.2
0.8
0.6
0.4
0.2
0TíTULO
DE BORDO
792.
599
658
1
1.14
1.02
2
35.7
42
29.5
09
23.2
07
679.
973
24.6
46
37.4
38
9.27
5
774.
604
1.95
5
9
1.06
9.63
9
35.5
53
30.5
51
23.1
03
682.
852
22.9
17
41.6
70
9.26
9
BILHETES 1 DIA
BILHETES FIM DE SEMANA
TCB TCB3ª IDADE
MLSL
TCB
VIAgENS PRéADQUIRIDAS
TCBESTUDANTE
CARRISSL
TCB
INTERMODAL SLTCB
QUANTIDADES VENDIDAS 2009
QUANTIDADES VENDIDAS 2010
QUADRO C: QUANTIDADES VENDIDAS 2009 VERSUS 2010
Quadro A - O Título de Bordo apesar de representar pouco no total das viagens tem um peso significativo no total dos proveitos. Relação inversa apresentam os Títulos Intermodais.
Quadro B e C - Não se encontra diferenças significativas no que diz respeito à receita de bilhética. O mesmo se aplica ao número de vendas.
QUADRO B: RECEITA EFECTIVA 2009 VERSUS 2010
valores em milhões
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
CARREIRANº
DIAS úTEIS SÁBADOS DOMINgOS
CARREIRAS kMS. CARREIRAS kMS. CARREIRAS kMS.
1 64 611,65 31 306,40 30 300,15
2 58 582,55 19 199,90 19 199,90
3 156 1.279,20 129 1.057,80 94 770,80
4 44 283,80 (1) (1) (1) (1)
5 29 417,05 19 274,55 19 274,55
6 44 660,80 22 327,50 20 149,50
7 161 1.070,20 135 897,60 82 545,30
8 36 147,60 (1) (1) (1) (1)
9 31 401,45 21 271,95 17 220,15
10 32 404,70 23 288,15 18 228,25
11 20 118,10 (1) (1) (1) (1)
14 85 907,35 50 533,10 43 454,70
15 90 882,15 50 521,60 45 473,45
16 44 807,40 22 403,70 (2) (2)
17 24 183,95 (1) (1) (1) (1)
18 42 499,80 32 380,80 20 238,00
TOTAL 960 9.257,75 553 5.463,5 407 3.854,75
OfertaO ano de 2010 caracterizou-se pela manutenção da oferta de transporte público, e por alguns ajustes nas carreiras
6 e 16, que servem a freguesia de Coina, de modo a satisfazer a procura resultante de novas zonas comerciais esta-
belecidas, pólos geradores de mobilidade.
A carreira 8 foi alterada, passando a estabelecer ligações entre a Quinta da Várzea e o Terminal, com um percurso
mais reduzido e mais rápido, mantendo a frequência.
Não se encontram incluídos os km em vazio(1)- Não se realizam Sábados, Domingos e Feriados (2) - Não se realizam aos Domingos e Feriados
19
CARACTERIzAÇÃO DA REDE
A reformulação de percurso da carreira 8 tem reflexo no comprimento das linhas, consequência do seu trajecto mais
curto
2009 2010
Extensão Rede (km) 58.8 58.8
Linhas 16 16
Comprimento das Linhas (km) 172.4 171.5
20
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
A velocidade comercial sofreu uma queda de 1.8%, reflexo dos ajustes horários, mas que não representa um degra-
dar das condições de circulação rodoviária.
O lugar.km é o indicador que representa a produção do serviço público de transporte, quantificando os quilómetros
percorridos e os lugares oferecidos, tendo-se verificado uma redução na oferta de 11.020.600 lug.km em virtude
sobretudo do ajuste da carreira 8:
A taxa de ocupação da frota tem vindo a aumentar face à renovação da mesma, com a aquisição gradual de viaturas
de menor lotação e mais ajustadas à procura. Este indicador permite-nos aferir a eficiência do serviço de transporte
público, através da relação entre os lugares ocupados pelos passageiros.km (procura) e os lugares.km produzidos
(oferta).
Verificou-se um aumento da taxa de ocupação essencialmente devido à diminuição do lugar.km em virtude da re-
estruturação da carreira 8, e tal como afirmado anteriormente, pela tipologia das viaturas utilizadas na oferta, uma
maior predominância de viaturas do tipo “Midi” (71 lugares) ao invés das viaturas Standard (aprox. 90 lugares).
Torna-se evidente, com a melhoria deste indicador, uma optimização dos recursos existentes sem prejudicar a pro-
cura, ajustando de forma racional a oferta.
ANO HORAS km VEL. COM. ∆%
2009 186.353 3.195.400 17.14 km/h-1,8%
2010 181.438 3.053.555 16.83km/h
ANO LUg. km ∆%
2009 262.022,8-4,4%
2010 251.002,2
2008 2009 2010
20
15
10
5
17.4%17.1%
17.5%
TAXA DE OCUPAÇÃO
21
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
CARREIRAS NÃO EFECTUADAS
TAXA DE FIABILIDADE
FIABILIDADE DO SERVIÇO
No que diz respeito à oferta programada e à oferta que foi possível concretizar, podemos afirmar que este indicador
melhorou, uma vez que na regularidade da operação dos TCB a percentagem de carreiras não realizadas manteve-se
baixa (0,68%). Para o conceito de regularidade identificado anteriormente, estamos nesta análise a retirar o número
de carreiras não realizadas por motivos de greve, por tratar-se de uma supressão de transporte anunciada com pré-
via antecedência, sem natureza estocástica.
Contabilizaram-se 1985 carreiras não efectuadas (4.877 se não contabilizar as carreiras suprimídas com aviso prévio
como indica o quadro abaixo), salientando-se a redução de carreiras por falta de pessoal, fruto da admissão de pes-
soal efectuada em 2009 e o aumentar do número de carreiras por falta de autocarro, sobretudo no ultimo trimestre
de 2010, em virtude da diminuição da frota disponível face à necessidade de intervenções na frota de mini autocarros,
2 autocarros standard inoperacionais em virtude de acidentes graves e por dificuldades no fornecimento de peças
face à idade avançada de parte da frota que levanta problemas relativos à escassez de peças. Mantém-se a tendência
de diminuição dos índices de avarias, face à renovação de frota em curso.
O ano de 2010 previa a realização de 294.106 carreiras, das quais 4.877 não foram realizadas, o que representa 1,66%
de carreiras não realizadas.
Se não contabilizar as carreiras não realizadas por greve, representa 0.,68%, correspondente a uma taxa de fiabili-
dade de 99,3%.
2008 2009 2010 ∆%
Avaria de Viatura 1.311 1.019 967 -5,38%
Falta de Viatura 164 42 371 783,3%
Acidentes 135 113 117 3,53%
Serviço Atrasado / Trânsito Difícil 270 300 161 -46,33%
Falta de Pessoal 802 668 185 -72,3%
Identificação Passageiro Polícia 15
Plenário Trabalho 468 423 96 -77,3%
Outros 75
Carreiras Surprimídas (Greve) 1.602 932 2.890 210%
Total Carreiras 4.752 3.497 4.877 39,46%
2008 2009 2010
TAXA DE FIABILIDADE 98% 99% 98.3%
22
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
FrotaA frota dos TCB a 31 de Dezembro é constituída pelas viaturas indicadas na próxima tabela.
Progressivamente a frota urbana tem sido renovada com as mais recentes tecnologias em protecção ambiental, de
acordo com a directiva comunitária, no que diz respeito à emissão de gases nocivos, assim como equipados com ar
condicionado, bancos estofados e pisos rebaixados. Sendo 47 o número de autocarros com ar condicionado, e 38 de
piso rebaixado, representando 71% da frota urbana.
CLASSE MARCA/MODELO QUANTIDADE IDADE MéDIA LOTAÇÃO MOTORIzAÇÃO
Urbano
Volvo B10R55 11 26 81 Pré-Euro
Volvo B10BLE 10 10 89 Euro 1
Volvo B7RLE 5 1 71 Euro 5
Mercedes O305G 1 30 123 Pré-Euro
Mercedes O305 10 28 84 Pré-Euro
Mercedes O405G 1 21 120 Pré-Euro
Mercedes O530 4 9 94 Euro 2
Mercedes O530 8 8 96 Euro 3
Mercedes O530 2 4 96 Euro 4
Mercedes O530 3 1 104 Euro 5
Mercedes Sprinter 6 3 29 Euro 4
DAF SB220 8 13 86 Euro 1
Turismo
Setra 2 26 50 Pré-Euro
Volvo B10M60 2 24 50 Pré-Euro
Mercedes O303 2 19 50 Pré-Euro
Toyota Óptimo IIk 2 1 27 Euro 4
ANORESPONSABILIDADE
100% 50% 0% EM RESOLUÇÃO
2010 74 2 60 4
SinistralidadeOs sinistros registaram exactamente o mesmo número de 2009 - 140 sinistros. No entanto, verificou-se uma diminui-
ção dos sinistros com responsabilidade dos TCB, encontrando-se ainda por atribuir a responsabilidade de 4 sinistros,
uma vez que as seguradoras ainda não se pronunciaram quanto à assumpção da responsabilidade. Em virtude do
workshop de condução defensiva ministrado nos TCB pela Carristur, verifica-se uma ligeira redução dos sinistros
com responsabilidade dos TCB.
DISPONIBILIDADE DA FROTA
O envelhecimento de parte da frota obrigou a realizar grandes intervenções nas carroçarias, órgãos mecânicos e
eléctricos, agravado ainda pelas dificuldades na aquisição de peças sobressalentes para os autocarros com mais
anos de construção, condicionou significativamente a taxa de operacionalidade da frota.
MARCAMODELO
TIPO2010 2009 2010
Nº DE AUTOC.NA FROTA
TOTAL VIATURAS DE SERVIÇO
TOTAL VIATURAS. IMOBILIzADAS
TAXA OPERACIO.(%)
TAXA OPERACIO.(%)
VOLVO B 10 R
Urbano
4 1.460 476 80,88% 67,40%
VOLVO B 10 R 7 2.555 648 93,07% 74,64%
VOLVO B 10 BLE 10 3.650 407 93,12% 88,85%
VOLVO B 7 R 5 1.825 118 89,36% 93,53%
DAF SB 220 GS 8 2.920 301 91,51% 86,69%
MERCE. 0 305 12 4.380 846 78,69% 80,68%
MERCE. CITARO 17 6.205 1.383 87,48% 77,71%
MERCE. SPRINTER 6 2.190 662 83,01% 69,77%
MERCE. 0 303
Turismo
2 730 45 100,00% 93,84%
SETRAS HD 2 730 45 93,97% 93,84%
VOLVO B 10 M 2 730 95 100,00% 86,99%
TOYOTA 2 730 47 96,12% 93,56%
TOTAIS 77 28.105 5.073 87,87% 81,95%
O total de viaturas é dado por o nº de dias ano, vezes o número de autocarros
A distribuição de acidentes por carreira revelou como carreiras com maior sinistralidade a 14/15, sobretudo devido
ao seu traçado mais sinuoso, à semelhança de anos anteriores. Tal como esperado, as carreiras com maiores fre-
quências, são as que possuem maior número de sinistros, face ao maior tempo de circulação, aumentando a proba-
bilidade de sinistro, nomeadamente nas carreiras 1/2, 3, 7 e 14/15.
20
25
15
10
5
01 5 93 7 14 182 6 10 164 8 15 ALUgUERES
12
7
21
5
10
5
16
2
8
5
8
21
7
5
8
23
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
SINISTROS POR CARREIRA
FISCALIzAÇÃO
A fiscalização realizou 11.398 inspecções, da qual registou 137 autos de infracção, em virtude de passageiros sem
titulo de transporte válido, de acordo com o gráfico:
Comparativamente ao ano anterior verificou-se uma diminuição dos autos levantados, cuja a evolução pode ser ve-
rificada em baixo:
24
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
80
60
40
20
0SEM TíTULO OUTROS PASSES
NÃO VÁLIDOSPASSE NÃO
PESSOALPASSE L12 L123 STº. ANT
CABEÇO VERDEVIVA VIAgEM
SEM VALIDAÇÃO
68
37
21
2 27
O L123 só é válido até Santo António da Charneca e Cabeço Verde, nas Carreiras 5, 6, 16 e 18.
2008 2009 2010
150
100
50
0
53
156
137
AUTOS LEVANTADOS
26
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Projectos 2010PRAIAS 2010Decorreu de Julho a Agosto de 2010 a actividade “Os TCB
vão à praia”, com a particularidade de pela primeira vez
ter sido introduzido na rede de vendas este título, que
vinha sendo comercializado pelas Juntas de Freguesia.
Totalizando ao todo 70 dias de ida às Praias de Sesimbra
e Figueirinha, transportou 3321 passageiros, com uma
receita de 13.554,70€. SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADEOs TCB enquadraram a sua actividade comercial adap-
tando-a a uma participação mais abrangente, tendo
lançado no circuito comercial um bilhete igualmente vá-
lido por um dia mas a preço Low Cost, no valor de 1 E/
dia.
Esta iniciativa permitiu retirar a venda directa a bordo e
prolonga-la pelo período da SEM, tendo resultado 2218
viagens, correspondentes à venda de 1178 e uma receita
de 1178 E.
Paralelamente os tripulantes por força desta alteração
mantiveram a venda a bordo do respectivo bilhete Agente
Único tendo sido contabilizado neste período uma venda
de cerca de 12804 bilhetes Agente Único, sendo que no dia
22, as vendas apuradas foram na ordem dos 2410 bilhetes.
AlugueresO serviço de alugueres tem como principal cliente a Câmara Municipal do Barreiro (CMB), sendo a sua actividade
caracterizada pela receita realizada e o número de quilómetros percorridos.
Destacamos os 5 principais clientes:
ANO kM PERCORRIDOS RECEITA ∆%
2009 260.000 351.561,67 €-4.55%
2010 207.140 335.569,74 €
CLIENTE RECEITA
Câmara Municipal do Barreiro 118.510,85 €
Empresas 77.456,17 €
Administração Local 49.152,86 €
Educação 28.910 €
Agências Funerárias 22.140,55 €
PublicidadeA venda de espaços publicitários é relativa a decorações exteriores em vinil no óculo traseiro, traseira integral ou
autocarro integral. Regista-se um esforço para obtenção de novos clientes como forma de rentabilizar esta activida-
de acessória à empresa.
ANO RECEITA ∆%
2009 8.093,41 €103.15%
2010 16.441,56 €
27
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Como forma de comunicação com a população, foi ela-
borado uma exposição no exterior de um autocarro, alu-
sivo a formas de mobilidade sustentável, que percorreu
todas as freguesias do Concelho, revelando as preocu-
pações de sustentabilidade ambiental dos TCB e procu-
rando sensibilizar a população para este tema.
Participação no colóquio organizado pela S-Energia re-
lativo ao tema qualidade dos transportes públicos, com
apresentação do Eng. Nuno Ferreira, sob o tema “Qua-
lidade de Serviço nos TCB”, em 18 de Setembro no Ins-
tituto Superior Politécnico de Setúbal, Pólo do Barreiro.
PICAVDecorreu no INRIA (Institut National de Recherche en
Informatique et en Automatique) em 16 e 17de Setem-
bro o encontro anual de parceiros com vista ao ponto de
situação do primeiro ano de desenvolvimento do concept
car eléctrico. Ficou definido a sua demonstração no Bar-
reiro em 2012, como um transporte público flexível para
alcançar zonas de difícil alcance urbano para um trans-
porte público convencional, como é o caso do núcleo his-
tórico do centro do Barreiro.
LINHA AzULO projecto Linha Azul terminou o seu financiamento,
promovendo os TCB uma maior acessibilidade ao centro
urbano do Barreiro, permitindo este serviço uma maior
aproximação aos utentes, fugindo do serviço standard de
transporte público.
FESTAS DO BARREIRO 2010Os TCB estiveram presentes nas Festas do Barreiro
2010, com um serviço de micrologistica que permitiu o
desenvolvimento de um parque dissuasor “park & ride”
que garantiu o transporte de utentes entre o parque e o
recinto das festas, com recurso a um miniautocarro ur-
bano.
Esta iniciativa veio permitir aumentar o número de luga-
res de estacionamento oferecidos para os visitantes do
evento, com ligações a cada 20 minutos.
ENCONTRO DOS TRABALHADORES DOSSERVIÇOS MUNICIPALIzADOS DETRANSPORTES PúBLICOS 2010Decorreu em Bragança o encontro anual entre os traba-
lhadores dos serviços de transporte municipalizados de
passageiros (onde se incluem empresas municipais), de
Aveiro, Barreiro, Braga, Bragança, Coimbra, Portalegre
e Porto.
Este encontro procurou uma vez mais estabelecer laços
de amizade e de equipa entre os diversos trabalhadores,
procurando fomentar a união entre as empresas como
forma de superar as dificuldades crescentes do sector
dos transportes, em que todos os Municípios contam
apenas com recursos próprios para a sustentabilização
dos serviços públicos de transporte.
FEIRA PEDAgÓgICAEstivemos presente na Feira Pedagógica de 2010 com
o objectivo de sensibilizar a população infantil e juvenil
para a temática do transporte colectivo. A nossa presen-
ça fez-se registar com um autocarro e com um simula-
dor de condução para crianças,
OUT.FEST MOBILITy PARTNERFomos parceiros para a mobilidade deste festival, que
se materializou numa presença mediática (nos suportes
de divulgação do festival), que se traduziu no transporte
gratuito dos visitantes para os diferentes locais do evento.
CONFERENCIA “SUSTENTABILIDADE ENER-géTICA LOCAL “ - AMAC 21 E 22 DE OUTUBRO Estivemos presentes nesta conferencia com uma comu-
nicação realizada pelo Vereador Rui Lopo sobre o papel
e responsabilidade dos TCB nas questões energéticas
locais.
gRUPO DESPORTIVOApoiamos sempre que solicitado as iniciativas do gru-
po desportivo dos trabalhadores dos TCB, em particular
disponibilizando viaturas para o transporte dos associa-
dos às diferentes iniciativas.
SECRETÁRIO DE ESTADO DOS TRANSPORTESVISITA OS TCB Por ocasião da assinatura do protocolo sobre o estudo
urbanistico da Gare do Sul, tivemos a presença nas ins-
talações do Lavradio do Senhor Secretário de Estado dos
Transportes Dr. Correia da Fonseca que amavelmente se
inteirou de questões relacionadas com os TCB.
Evolução do EfectivoA análise do efectivo recentrada para a data de 31 de Dezembro, permite concluir pela redução de quatro trabalha-
dores que passaram de 223 para 219, correspondendo a um decréscimo de 2,2% em relação à data homóloga do ano
anterior.
Esta variação corresponde à saida de 9 assistentes operacionais, por motivo de aposentação, falecimento, cessação
e rescição de contrato, e à entrada de 3 assistentes operacionais e 2 assistentes técnicos.
Há semelhança do ano transacto, a antiguidade média situou-se nos 15 anos, enquanto que a idade média do efectivo
aumentou dos 43 para os 44 anos.
AbsentismoA taxa de absentismo, contrariando a evolução dos anos anteriores, registou uma diminuição, na ordem dos 2,71%.
Esta variação resultou de uma monitorização, quer das situações de doença de longa duração, quer de acidentes de
trabalho, que se traduziu numa redução 6.261 horas de absentismo registadas em 2009 e as 5.713 horas verificadas
este ano.
Trabalho SuplementarNo trabalho suplementar verificou-se a continuação da tendência iniciada em 2009, sendo claro o efeito das medidas
adoptadas, ao nível do ajustamento dos horários das carreiras, conjugada com a redução da taxa de absentismo, que
permitiu a sua progressiva redução de 42.262 horas em 2008, para 41.360 horas em 2009 e agora para 35.974 horas
em 2010.
29
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Doença
Acidentes
Matern./Patern.
Outras
200966,95%
17,59%
7,75%
7,71%
201072,71%
15,79%
4,24%
7,26%
Exploração
Equipamento
Financeira
Administrativa
2009 2010
90,77%
5,12%3,99
%
0,12%
92,26%
4,63
%
3,5%
0,06%
30
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
InvestimentoNo ano de 2010, as despesas de capital totalizaram 1.016.488€, representando um grau de execução do Plano Plu-
rianual de Investimentos de 89,5%
De referir, que do valor investido, 883.882€ destinaram-se ao pagamento de 4 autocarros adquiridos em 2009 e de
licenças informáticas que permitiram a integração do Passe Escolar Sub23 no sistema de bilhética dos TCB.
Os restantes 107.606€, foram investidos em grandes reparações dos autocarros que lhes permitiram aumentar a
vida útil.
Os 25.000€ inscritos na rúbrica “Passivos Financeiros”, referem-se ao pagamento da amortização do empréstimo
contraído à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
No período em análise foram recebidos em transferências de capital 850.000€ da CMB e 246.327€ do QREN, para
financiamento a 50% de 4 autocarros.
Análise Económico-FinanceiraTAXA DE COBERTURA
Do ponto de vista económico, os TCB apre-
sentaram uma Taxa de Cobertura na ordem
dos 85,86%, o que representou um acrés-
cimo de 3,53% em relação ao ano transac-
to, em consequência do melhoramento dos
resultados operacionais e correntes.
Por outro lado, em 2010, aplicou-se uma
nova metodologia onde se imputou os cus-
tos e receitas reais. Assim, os passes dos
funcionários da CMB e das Juntas de Fre-
guesia foram contabilizados na rubrica “
Prestação de Serviços” em vez de “Trans-
ferências Correntes”.
A taxa de cobertura encontra-se expurga-
da do valor das transferências correntes.
2008
2009
2010
83,75%
82,33%
85,85%
31
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Demonstração de ResultadosA Demonstração de Resultados de 2010 apresentou um resultado líquido do exercício negativo de 932.071€, o que
em relação ao ano anterior se traduziu numa evolução desfavorável de 21,3%, exclusivamente explicado pela dimi-
nuição da rubrica “Proveitos e Ganhos Extraordinários”.
Por outro lado, verifica-se um desagravamento dos resultados operacionais de 32.255€ e dos resultados correntes
em 25.157€, resultante do crescimento dos Proveitos Operacionais em 0,5% enquanto que os custos operacionais
aumentaram 0,04%.
O prejuízo teve um desagravamento de 286.906€, em relação ao ano anterior não considerando o valor registado nas
transferências correntes, que deriva do aumento da rubrica “Prestação de Serviços” em 7,1%.
Custos e PerdasOs custos atingiram neste exercício o valor de 7.162.285€, cerca de 2,65% a mais em relação ano transacto.
RESULTADOS 2009 2010 VALOR %
Resultados Operacionais -1.545.296,98 -1513.041,67 32.255,31 2,09%
Resultados Financeiros 5.244,14 -1.854,36 -7.098,50 >100,00%
Resultados Correntes -1.540.052,84 -1.514.896,03 25.156,81 1,63%
Res. Líquidos do Exercício -768.604,98 -932.070,78 -163.465,80 -21,27%
CUSTOS E PERDAS 2009 2010 VALOR %
C.M.V.M.C. 1.814.186,78 2.030.065,12 215.878,34 10,63%
Forn. e Serviços Externos (a) 512.076,66 505.370,20 -6.706,46 -1,33%
Custos com Pessoal 4.341.969,05 4.485.279,96 143.310,91 3,20%
Amortizações 732.214,87 574.316,77 -157.898,10 -27,49%
Outros Custos Operacionais 7.480,89 8.468,82 987,93 11,67%
Custos e Perdas Financeiras 4.026,59 4.276,40 249,81 5,84%
Custos PerdasExtraordinárias 8.056,21 14.558,09 6.501,88 44,66%
Total 7.420.011,05 7.622.335,36 202.324,31 2,65%
(a) Este valor não corresponde ao da Demonstração de Resultados porque se encontra deduzido o montante de 732.004,31€ em 2009 e 540.101,33e em 2010 relativo ao acerto de receita do Passe Intermodal e dos Passes Combinados.
valores em euros
valores em euros
32
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
O acréscimo de 11,9% registado na rubrica 61 “Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas” deveu-
se sobretudo ao aumento verificado no preço do gasóleo. O preço médio deste combustível passou de 0,932€ em
2009 para 1,083€ em 2010, enquanto que o consumo diminuiu cerca de 47.967 litros.
O aumento de 3,3% observado nos “Custos de Pessoal”, decorreu da aplicação da Opção Gestionária conjugado com
o pagamento de três indemnizações por acidente de trabalho no valor de 31.782€. Por outro lado, as horas extraor-
dinárias registaram um decréscimo de 8,8%.
Na rubrica “Amortizações de Exercício”, observa-se um decréscimo de 157.898€, resultante da diminuição de inves-
timento relativamente a 2009 e por outro lado, de uma parte do imobilizado corpóreo ter sido totalmente amortizado
em 2009.
MATéRIAS CONSUMIDAS 2009 2010 VALOR %
Gasóleo 1.529.669,43 1.717.983,29 188.313,86 12,31%
Lubrificantes 53.350,33 64.289,91 10.939,58 20,51%
Materiais de Stock 231.167,02 247.791,92 16.624,90 7,19%
Total 1.814.186,78 2.030.065,12 215.878,34 11,90%
CUSTOS DE PESSOAL 2009 2010 VALOR %
Remunerações 2.637.497,66 2.786.367,40 148.869,74 5,64%
Subsídio de Turno 367.150,39 379.184,04 12.033,65 3,28%
Horas Extraordinárias 387.704,98 353.595,13 -34.109,85 -8,80%
Abono para Falhas 126.582,02 119.245,08 -7.336,94 -5,80%
Subsídio de Refeição 194.563,18 191.116,66 -3.446,52 -1,77%
Encargos com Saúde 73.657,78 110.640,96 36.983,18 50,21%
Contribuições 469.324,57 417.357,47 -51.967,10 -11,07%
Outros 85.488,47 127.773,22 42.284,75 49,46%
Total 4.341.969,05 4.485.279,96 143.310,91 3,30%
gASÓLEO 2009 2010 VALOR %
Consumo (litros) 1.720.735 1.672.768 -47.967 -2,79%
Preço Médio 0,932 1,083 0,151 16,20%
valores em euros
valores em euros
33
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Proveitos e ganhosOs proveitos totais registaram neste exercício, uma variação positiva de 38.858€, que se traduziu num aumento de
cerca de 0,6% relativamente ao ano anterior.
Na rubrica “Proveitos Suplementares” regista-se o fornecimento de gasóleo à CMB. O aumento de 20,6% deve-se
essencialmente à subida do preço deste combustível, relativamente ao ano anterior.
PROVEITOSSUPLEMENTARES
2009 2010 VALOR %
Alugueres de Quiosques 13.179,61 12.679,68 -499,93 -3,79%
Fornecimento Gasóleoà CMB 228.321,80 275.340,00 47.018,20 20,59%
Diversos 8.538,37 29.907,48 21.369,11 >100,00%
Total 250.039,78 317.927,16 67.887,38 27,15
valores em euros
O acréscimo de 12,1% na Rubrica “Prestação de Serviços” é explicada pela actualização tarifária, pela facturação dos
passes dos funcionários da CMB, Juntas de Freguesia e respectivos filhos e pela venda de espaços publicitários. No
entanto verificou-se uma diminuição de 4,5% na receita dos alugueres ocasionais.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 2009 2010 VALOR %
Títulos de Transporte 4.471.885,36 5.057.358,10 585.472,74 13,09%
Suportes Electrónicos 84.412,17 102.457,53 18.045,36 21,38%
Alugueres 351.561,67 335.569,74 -15.991,93 -4,55%
Aluguer EspaçosPublicitários 8.093,41 16.441,56 8.348,15 >100,00%
Total 4.915.952,61 5.511.826,93 595.874,32 12,12%
valores em euros
PROVEITOS E gANHOS 2009 2010 VALOR %
Prestação de Serviços (a) 4.915.952,51 5.511.826,93 595.874,32 12,12%
Proveitos Suplementares 250.039,98 317.927,16 67.887,18 27,15%
Transferências Correntes 672.184,17 221.811,97 -450.372,20 -67,00%
Outros ProveitosOperacionais 24.454,51 38.893,14 14.438,63 59,04%
Proveitos e GanhosFinanceiros 9.270,73 2.422,04 -6.848,69 -73,87%
Proveitos e GanhosExtraordinários 779.504,07 597.383,34 -182.120,73 23,36%
Total 6.651.406,07 6.690.264,58 38.858,51 0,58%
valores em euros
34
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Nas transferências correntes observa-se uma redução de 450.372€ que se deveu a uma diminuição do subsídio
proveniente da CMB, pelo pagamento dos passes dos funcionários em 412.243€. Por outro lado, o Programa de
Apoio Integrado a Idosos, não transferiu o subsídio (cerca de 18.000€) referente a 2010, pela eliminação das restri-
ções horárias nos passes sociais da 3ª Idade. Os 3.752€ contabilizados na subrubrica “Estado-Outras”, referem-se
à participação dos TCB no Projecto Flexis em 2009, que visa a procura de soluções flexíveis de transporte, como o
carpooling, soluções de micro logística e transportes a pedido.
Os proveitos e ganhos extraordinários registaram uma variação negativa em virtude de terem diminuído as amorti-
zações do imobilizado adquirido através do subsídio de investimento.
TRANSFERêNCIAS CORRENTES
2009 2010 VALOR %
Estado – Outras 115.305,74 7.751,97 -107.553,77 -93,28%
Estado – PAII 56.878,43 0,00 -56.878,43 -100,00%
Câmara Municipaldo Barreiro 500.000,00 214.060,00 -285.940,00 -57,19%
Total 672.184,17 221.811,97 -450.372,20 -67,00%
PROVEITOS gANHOSEXTRAORDINÁRIOS
2009 2010 VALOR %
AmortizaçõesTransf. Capital 732.214,87 574.308,66 -157.906,21 -21,57%
Indemnizações por Acidente 46.800,68 18.970,66 -27,830,02 -59,46%
Diversos 488,52 4.104,00 3.615,48 >100,00%
Total 779.504,07 597.383,32 -182.120,75 -23,36%
valores em euros
valores em euros
35
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Estrutura PatrimonialNo final do exercício de 2010, o Activo apresentava uma redução, em termos reais, de 11,2% comparativamente com
o ano anterior. Este facto resultou da diminuição do imobilizado corpóreo, cujas amortizações foram superiores ao
investimento realizado, conjugada com uma diminuição das dívidas de curto prazo.
Por outro lado, o crescimento do passivo de curto prazo, deveu-se a contabilização das transferências de capital
provenientes da CMB.
O capital próprio sofreu, em 2010, uma nova redução relativamente ao ano anterior, cerca de 27,1% como consequên-
cia da acumulação de resultados líquidos negativos.
A diminuição de 18,5% constatada na rubrica “Clientes C/c – Alugueres”, deveu-se essencialmente ao pagamento
por parte da CMB das facturas de alugueres de autocarros, referentes ao ano de 2009.
ESTRUTURA PATRIMONIAL 2009 2010 VALOR %
Activo
-Fixo 2.620.874,68 2.450.995,38 -169.879,30 -6,48%
-Circulante 1.094.839,93 838.373,69 -256.466,24 -23,42%
-Acréscimos e Diferimentos 0,00 9.464,24 9.464,24 N/a
Total do Activo 3.715.714,61 3.298.833,31 -416.881,30 -11,22%
Capitais Próprios -3.441.316,67 -4.373.387,45 -932.070,78 -27,08%
Passivo
-Médio e Longo Prazo 29.916,36 4.916,36 -25.000,00 -83,57%
-Curto Prazo 4.205.162,74 4.170.088,48 -35.074,26 -0,83%
-Acréscimos e Diferimentos 2.921.952,18 3.497.215,92 575.263,74 19,69%
Total do Passivo 7.157.031,28 7.672.220,76 515.189,48 7,20%
Total CapitalPróprio Passivo
3.715.714,61 3.298.833,31 -416.881,30 -11,22%
CLIENTES - ALUgUERES 2009 2010 VALOR %
Câmara Municipal 109.383,94 69.357,74 -40.026,20 -36,59%
Entidades Oficiais 37.789,82 41.533,43 3.743,61 9,91%
Pingo Doce 23.339,86 17.647,36 -5.692,50 -24,39%
Modelo Continente 2.450,31 2.450,31 0,00 0,00%
Futebol Clube Barreirense 6.466,42 6.743,42 277,00 4,28%
J.I. “Os Reguilas” 4.048,00 4.048,00 0,00 0,00%
Diversos 18.115,30 22.562,40 4.447,10 24,55%
Total 201.593,65 164.342,66 -37.250,99 -18,48%
valores em euros
valores em euros
36
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
A redução das dívidas da rubrica “Outros Devedores” resultou do encontro de contas com a Rodoviária de Lisboa (RL)
e com os Transportes Sul do Tejo (TST), referente a repartição de receita dos passes intermodais.
O decréscimo de 0,8%, verificado nas “Dívidas a Terceiros de Curto Prazo”, resulta sobretudo do pagamento do imo-
bilizado corpóreo adquirido em 2009 e cuja dívida transitou para 2010.
Na rubrica “Outros Credores” verifica-se um aumento das dívidas aos operadores e a Operadores de Transportes
de Lisboa (OTLIS), relativas à repartição de receita dos passes intermodais e combinados e da aquisição dos cartões
“Lisboa Viva” e “Viagens”.
OUTROS DEVEDORES 2009 2010 VALOR %
CMB – Fornec. Gasóleo 191.226,59 155.987,92 -35.238,67 -18,43%
Transportes Sul do Tejo 29.302,93 1.456,18 -27.846,75 -95,03%
Rodoviária de Lisboa 58.671,26 17.302,38 -41.368,88 -70,51%
STAL 39.129,38 12.556,09 -26.573,29 -67,91%
Diversos 66.638,16 114.835,08 48.196,92 72,33%
Total 384.968,32 302.137,65 -82.830,67 -21,52%
DíVIDAS A TERCEIROS CP 2009 2010 VALOR %
Fornecedores 379.337,52 387.288,74 7.951,22 2,10%
Fornecedores Imobilizado 512.640,62 106.093,79 -406.546,83 -79,30%
Estado 93.222,56 91.041,27 -2.181,29 -2,34%
Outros Credores 3.219.962,04 3.585.664,68 365.702,64 11,36%
Total 4.205.162,74 4.170.088,48 -35.074,26 -0,83%
valores em euros
valores em euros
OUTROS CREDORES 2009 2010 VALOR %
ADSE 173.449,29 161.366,24 -12.083,05 -6,97%
CARRIS 890.222,76 1.161.694,59 271.471,83 30,49%
Caminhos F. Portugueses 863.534,34 863.534,34 0,00 0,00%
Metropolitano 731.453,02 779.247,74 47.794,72 6,53%
Soflusa 14.654,08 33.341,02 18.686,94 >100,00%
Transportes Sul do Tejo 457.022,12 433.972,94 -23.049,18 -5,04%
OTLIS 74.829,97 139.702,85 64.872,88 86,69%
Diversos 14.796,46 12.804,96 -1.991,50 -13,46%
3.219.962,04 3.585.664,68 365.702,64 11,36%
valores em euros
37
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
RÁCIOS DE LIQUIDEz 2009 2010 %
Liquidez Geral 0,15 0,11 -0,04%
Liquidez Reduzida 0,14 0,11 -0,03%
Liquidez Imediata 0,02 0,00 -0,02%
Dias de Caixa 11,35 3,39 -7,96%
Prazo Segurança Liquidez 43,24 29,26 -13,98%
RÁCIOS DE ENDIVIDAMENTO 2009 2010 %
Endividamento 1,28 1,44 -0,16%
Estrutura do Endividamento – Curto Prazo 1,27 1,44 -0,17%
Período de Recuperação da Dívida -0,82 -0,01 0,81%
Cobertura dos Encargos Financeiros -383,77 -353,81 29,96%
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA 2009 2010 %
Autonomia Financeira -0,92 -1,33 -0,41%
Cobertura Imobilizado pelosCapitais Permanentes -1,30 -1,78 -0,48%
Coeficiente de Solvabilidade -0,71 -0,92 -0,21%
Medida de Rejuvenescimento o Imobilizado 0,17 0,05 -0,12%
Cobertura dos Encargos Financeiros 0,74 0,77 0,03%
Indicadores de Análise FinanceiraA liquidez geral e a reduzida evoluíram desfavoravelmente, o que indica cada vez mais, a forte dependência dos TCB
em relação aos seus credores.
Pelos rácios do endividamento, infere-se que o grau do endividamento aumentou, o que se traduz numa maior pres-
são dos fornecedores e dos outros credores.
O rácio período de recuperação da dívida evoluiu favoravelmente, em virtude do empréstimo estar praticamente
amortizado.
Os rácios de autonomia financeira e solvabilidade, evoluíram desfavoravelmente, sendo notória a incapacidade de
insolvência de todos os compromissos nas respectivas datas de vencimento.
Através do rácio medido do rejuvenescimento do imobilizado conclui-se que o valor amortizado foi superior ao valor
investido.
O rácio de envelhecimento do imobilizado indica-nos que apenas faltam amortizar 23% dos bens corpóreos, o que
significa que o imobilizado está envelhecido.
38
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
O prazo médio de recebimento e de pagamento é de 11 dias e 73 dias, respectivamente.
Pelo o rácio dias em stock em armazém, constata-se que não existiram rupturas frequentes de stock.
Regista-se um acréscimo nos rácios de rendibilidade, como consequência da melhoria dos resultados operacionais.
A rendibilidade líquida das vendas registou um decréscimo, em virtude do agravamento dos resultados líquidos.
RÁCIOS DE gESTÃO OU ACTIVIDADE 2009 2010 %
Prazo Médio de Recebimento 13,88 10,78 3,10%
Prazo Médio de pagamento 79,42 72,90 -6,52%
Rotação das Existências 27,57 26,53 -1,04%
Dias em Stock em Armazém 41,22 41,02 -0,2%
Período Médio de Maturação 55,10 51,80 -3,30%
RÁCIOS DE RENDIBILIDADE 2009 2010 %
Rendibilidade dos Fundos Próprios -0,23 -0,21 0,02%
Rendibilidade dos Capitais Permanentes -0,46 -0,35 0,11%
Rendibilidade do Activo -0,42 -0,30 0,12%
Rendibilidade Liquida das Vendas -0,14 -0,15 -0,01%
Rendibilidade Operacional das Vendas -0,27 -0,25 0,02%
39
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
RÁCIOS DA ESTRUTURA DA RECEITA 2009 2010 %
Comparação entre ReceitasPróprias e Totais 0,80 0,84 0,04%
Peso da Venda de Bens e Serviços Correntes 0,72 0,80 0,07%
Peso das Transferências Correntesnas Rec. Correntes 0,08 0,03 -0,05%
Peso das Receitas Correntesna Receita Total 0,84 0,86 0,01%
Peso das Receitas de Capitalna Receita Total 0,16 0,14 -0,02%
RÁCIOS DA ESTRUTURA DA DESPESA 2009 2010 %
Peso da Despesa Básica na Despesa Total 0,41 0,42 0,01%
Peso do Pessoal na Despesa Total 0,41 0,42 0,01%
Peso da Aquisição Bens e Serviçosna Despesa Total 0,44 0,49 0,05%
Peso dos Juros + Amortizaçõesna Despesa Total 0,002 0,002 0,00%
Peso do Investimento na Despesa Total 0,15 0,09 -0,06%
Peso do Pessoal nas Despesas Correntes 0,48 0,46 -0,02%
Peso do Passivo Financeironas Despesas de Capital 0,01 0,02 0,01%
Peso das Despesas Correntesnas Despesas Totais 0,85 0,91 0,06%
Peso das Despesas de Capitalnas Despesas Totais 0,15 0,09 -0,06%
Peso do Investimentonas Despesas de Capital 0,99 0,98 -0,01%
Peso Aquisição Bens Serviçosnas Despesas Correntes 0,52 0,54 0,02%
Indicadores Orçamentais
As receitas próprias representam 84% das receitas totais dos TCB, registando um acréscimo de 4%, relativamente
ao ano anterior.
As receitas correntes também evoluíram favoravelmente, enquanto que as receitas de capital diminuíram 2%.
As despesas de pessoal e a aquisição de serviços registaram um acréscimo relativamente ao ano anterior, e repre-
sentam 42% e 49%, respectivamente da despesa total.
O investimento representou 9% e 98% das despesas totais e das despesas de capital, respectivamente.
As despesas com a aquisição de bens e serviços aumentaram, como consequência do aumento do IVA de 20% para
21%.
40
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
gRAU DE COBERTURA DAS DESPESAS 2009 2010 %
Peso do Pessoal nas Receitas Correntes 0,63 0,65 0,02%
Peso das Despesas Correntesnas Receitas Correntes 1,31 1,41 0,10%
Peso da Despesa Total na Receita Total 1,30 1,33 0,03%
Grau das Despesas EstruturaCobertas pelas Transferências 0,15 0,05 -0,10%
Peso das Receitas de FuncionamentoDespesas Funcionamento 1,34 1,27 -0,07%
O peso do pessoal nas receitas registou um acréscimo de 2%, comparativamente com a do ano anterior e consomem
cerca de 65% das receitas correntes.
Constata-se que as transferências correntes cobrem 5% das despesas de pessoal e da aquisição de bens e serviços
correntes.
O decréscimo verificado no rácio peso das receitas de funcionamento nas despesas de funcionamento, deve-se a um
aumento da rubrica “Aquisição de Bens e Serviços Correntes.”
Pelo grau de execução da receita orçamental, verifica-se que foi cobrada 70% da receita prevista e pelo grau de co-
bertura da despesa, constata-se que foi paga 74% da despesa prevista.
INDICADORES DE EFICÁCIA 2009 2010 %
Grau de Execução da Receita Orçamental 0,68 0,70 0,02%
Grau de Execução da Despesa Orçamental 0,71 0,74 0,03%
Grau de Execução do Investimento 0,94 0,89 -0,04%
O Conselho de Administração mantém o foco num aspecto que entendemos ser central para o desen-
volvimento dos TCB, o envolvimento dos trabalhadores, o reforço dos seus conhecimentos e da prática
formativa continuada, assim como na informação regular sobre dados de actividade a toda a estrutura.
Por outro lado pretendemos reforçar, na medida do que for possível, tendo em conta a actual conjuntu-
ra, o envolvimento dos investidores locais, na utilização das nossas viaturas e outros recursos operacio-
nais, para promoção da sua actividade, permitindo-nos procurar outras fontes de receita.
Ainda, é nossa intenção incrementar os aspectos comunicacionais com o passageiro, quer através da
criação do site, quer do Diagrama de Rede, como forma de melhorar a precepção dos serviços que são
disponibilizados pelos TCB, iniciando um processo de reformulação de paragens e abrigos.
Continuaremos a produzir alterações às carreiras e linhas, procurando ajustar a oferta à procura, ti-
rando partido de novas acessibilidades criadas, de novos pólos geradores de mobilidade local e optimi-
zando a oferta à sazonalidade bem marcante na nossa operação (ausência de população estudantil em
determinados períodos do ano, entre outros).
Continua presente nos nossos contactos e iniciativas para a sensabilização junto do Governo e da Admi-
nistração Central para o processo compensatório face ao custo real do transporte a que temos direito.
Por último, mas estrutural, é a necessidade de reformulação da metodologia tarifária. Para tal é nosso
objectivo, aproveitar o processo de implementação da bilhética intermodal pré-comprada (unidades de
transporte mobilidade) do tipo Zapping, para levar a cabo esta importante e estruturante alteração.
Carlos Humberto de CarvalhoPresidente
Rui LopoVogal
O Conselho de Administração
Carlos MoreiraVogal
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
ACTIVOEXERCICIO
2010 2009
AB AP AL AL
IMOBILIzADO
Imobilizações incorpóreas
431 Despesas de instalação
432 Despesas de investigação e desenvolvimento
433 Propriedade industrial e outros direitos 62.344,79 62.344,79 0,00 0,00
443 Imobilizações em curso
449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas
62.344,79 62.344,79 0,00 0,00
Imobilizações Corpóreas
421 Terrenos e recursos naturais
422 Edifícios e outras construções 39.939,01 27.451,51 12.487,50 13.320,00
423 Equipamento básico 9.898.587,63 7.491.337,42 2.407.250,21 2.567.991,26
424 Equipamento de transporte 45.161,96 36.682,40 8.479,56 8.479,56
425 Ferramentas e utensílios 111.875,60 109.791,45 2.084,15 1.703,76
426 Equipamento administrativo 418.726,23 398.032,27 20.693,96 29.380,10
427 Taras e vasilhame
429 Outras imobilizações corpóreas 7.605,72 7.605,72 0,00 0,00
442 Imobilizações em curso
448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
10.521.896,15 8.070.900,77 2.450.995,38 2.620.874,68
CIRCULANTE
Existências
36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 238.924,13 238.924,13 217.350,03
35 Produtos e trabalhos em curso
34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
33 Produto acabados e intermédios
32 Mercadorias
37 Adiantamentos por conta de compras
238.924,13 238.924,13 217.350,03
Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo (a)
Dívidas de terceiros - Curto prazo
28 Empréstimos concedidos
BALANÇO
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
46
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
BALANÇO
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
211 Clientes, c/c
212 Contribuintes, c/c
213 Utentes, c/c 178.710,01 178.710,01 214.797,69
218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa
251 Devedores pela execução do orçamento
229 Adiantamentos a fornecedores
2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado
24 Estado e outros entes públicos 109.388,36 109.388,36 146.467,65
264 Administração autárquica
262 + 263 + 267 + 268 Outros devedores 302.137,65 302.137,65 384.968,32
590.236,02 590.236,02 746.233,66
Depósitos em instituições financeiras e caixa
12 Depósitos em instituições financeiras 5.363,54 5.363,54 127.556,24
11 Caixa 3.850,00 3.850,00 3.700,00
9.213,54 9.213,54 131.256,24
Acréscimos e diferimentos
271 Acréscimos de proveitos 9.464,24 9.464,24
272 Custos diferidos
9.464,24 9.464,24
Total de amortizações 8.133.245,56
Total de provisões
Total do activo 11.432.078,87 3.298.833,31 3.715.714,61
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
ACTIVOEXERCICIO
2010 2009
AB AP AL AL
47
Carlos Humberto de CarvalhoPresidente
Rui LopoVogal
O Conselho de Administração
Carlos MoreiraVogal
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
BALANÇO
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
Fundos próprios
51 Património 5.809.328,92 5.809.328,92 5.809.328,92
55 Ajustamento de partes de capital em empresas
56 Reservas de reavaliação
Reservas
571 Reservas legais
572 Reservas estatutárias
573 Reservas contratuais
574 Reservas livres
575 Subsídios
576 Doações
577 Reservas decorrentes de transferência de activos
59 Resultado transitados -9.250.645,59 -9.250.645,59 -8.482.040,61
88 Resultado líquido do exercício -932.070,78 -932.070,78 -768.604,98
-4.373.387,45 -4.373.387,45 -3.441.316,67
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo (a)
2312 Dívidas a instituições de crédito 4.916,36 4.916,36 29.916,36
2612 Fornecedores de imobilizado
4.916,36 4.916,36 29.916,36
Dívidas a terceiros - Curto prazo
2311 Empréstimos de curto prazo
269 Adiantamentos por conta de vendas
221 Fornecedores, c/c 387.288,74 387.288,74 379.337,52
228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência
252 Credores pela execução do orçamento
217 Clientes e utentes c/ cauções
219 Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes
2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 106.093,79 106.093,79 512.640,62
24 Estado e outros entes públicos 91.041,27 91.041,27 93.222,56
264 Administração autárquica
262 + 263 + 267 + 268 Outros credores 3.585.664,68 3.585.664,68 3.219.962,04
4.170.088,48 4.170.088,48 4.205.162,74
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVOEXERCICIO
2010 2009
AB AP AL AL
48
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
BALANÇO
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
Acréscimos e diferimentos
273 Acréscimos de custos 554.770,06 554.770,06 525.001,15
274 Proveitos diferidos 2.942.445,86 2.942.445,86 2.396.951,03
3.497.215,92 3.497.215,92 2.921.952,18
Total dos fundos próprios e do passivo 3.298.833,31 3.298.833,31 3.715.714,61
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVOEXERCICIO
2010 2009
AB AP AL AL
49
Carlos Humberto de CarvalhoPresidente
Rui LopoVogal
O Conselho de Administração
Carlos MoreiraVogal
50
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
CUSTOS E PERDAS
61 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:
Mercadorias 0,00 0,00
Matérias 2.030.065,12 2.030.065,12 1.814.186,78 1.814.186,78
62 Fornecimentos e serviços externos 1.045.471,53 1.244.080,97
Custos com o pessoal: 0,00
641+642 Remunerações 3.888.501,17 3.770.085,38
643 a 648 Encargos sociais 596.778,79 5.530.751,49 571.883,67 5.586.050,02
63 Transf. e subsídios correntes concedidos e prestações sociais 0,00 0,00 0,00 0,00
66 Amortizações do exercício 574.316,77 732.214,87
67 Provisões do exercício 0,00 574.316,77 0,00 732.214,87
65 Outros custos e perdas operacionais 8,468,82 8.468,82 7.480,89 7.480,89
(A) 8.143.602,20
68 Custos e perdas financeiras 4.276,40 4.276,40 4.026,59 4.026,59
(C) 8.147.878,60 8.143.959,15
69 Custos e perdas extraordinárias 14.558,09 14.558,09 8.056,21 8.056,21
(E) 8.162.436,69 8.152.015,36
88 Resultado líquido do exercício 0,00 -932.070,78 0,00 -769.604,98
7.230.365,91 7.383.410,38
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
EXERCICIO
2010 2009
51
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS 2010
Carlos Humberto de CarvalhoPresidente
Rui LopoVogal
O Conselho de Administração
Carlos MoreiraVogal
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Transportes Colectivos do Barreiro
ANO: 2010
PROVEITOS E GANHOS
7111 Vendas de mercadorias 0,00 0,00
7112+7113 Vendas de produtos 0,00 0,00
712 Prestações de serviços 6.051.928,26 5.647.956,92
7115 Iva das Vendas com Imposto incluido 0,00 6.051.928,26 0,00 5.647.956,92
72 Impostos e taxas 0,00 0,00
Variação da produção 0,00 0,00
75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00
73 Proveitos suplementares 317.927,16 250.039,98
74 Transferências e subsídios obtidos 221.811,97 672.184,17
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 38.893,14 578.632,27 24.454,51 946.678,66
(B) 6.630.632,53 6.594.635,58
78 Proveitos e ganhos financeiros 2.422,04 2.422,04 9.270,73 9.270,73
(D) 6.632.982,57 6.603.906,31
79 Proveitos e ganhos extraordinários 597.383,34 597.383,34 779.504,07 779.504,07
(F) 7.230.365,91 7.383.410,38
CÓDIgO DAS CONTAS POCAL
EXERCICIO
2010 2009
Resumo:
Resultados operacionais: (B)-(A); -1.513.041,67 -1.545.296,98
Resultados financeiros: (D-B)-(C-A); -1.854,36 5.244,14
Resultados líquido do exercício: (F)-(E); -1.514.896,03 -1.540.052,84
Resultados correntes: (D)-(C); -932.070,78 -768.604,98
EDIÇÃO
TRANSPORTES COLECTIVOS DO BARREIRORua dos Resistentes Antifascistas, 2830-523 BarreiroTelefone 212 064 800 | [email protected]
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MARÇO 2011
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