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FACULDADE DAS ÁGUAS EMENDADAS - FAE
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2016
PLANALTINA-DF
2017
SUMÁRIO
I – DADOS MEMBROS CPA .......................................................................................... 5
2.1 A Faculdade de Águas Emendadas ......................................................................... 5
2.2.1 Delineando a Proposta de Avaliação Institucional da Faculdade de Águas
Emendadas ......................................................................................................................... 9
2.2.2 - Estrutura do Sistema de Avaliação Institucional.................................................. 10
2.3. Avaliação Institucional: Procedimentos adotados .................................................... 11
2.4 Agentes da Avaliação ................................................................................................ 21
III – RESULTADOS .................................................................................................... 23
3.1 Ensino de Graduação ................................................................................................. 23
3.1.1 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação .......................................................... 23
3.1.2 Infraestrutura de apoio ............................................................................................ 24
3.1.3 Publicações ............................................................................................................. 24
3.1.4 Qualificação do Corpo docente .............................................................................. 25
3.1.5 Demanda de cursos ................................................................................................. 25
3.1.6 Participação discente em publicações, congressos, semanas acadêmicas .............. 25
3.1.7 Participação discente em atividades curriculares e extra-curriculares ................... 25
3.1.8 Desempenho dos cursos e disciplinas ..................................................................... 26
3.1.9 Práticas Pedagógicas............................................................................................... 26
3.1.10 Currículo do Curso ............................................................................................... 26
3.1.11 Atendimento ao estudante .................................................................................... 27
3.1.12 Responsabilidade Social ....................................................................................... 27
3.2. Infraestrutura de apoio .............................................................................................. 28
3.4.3 Estrutura Organizacional ........................................................................................ 29
3.4.4 Infraestrutura de apoio: Adequação das Condições Físicas ................................... 29
3.5 Ações Previstas .......................................................................................................... 29
IV – Considerações Finais ............................................................................................ 29
APRSENTAÇÃO
A Faculdade de Águas Emendadas – FAE é uma instituição privada mantida por
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR IDEAL LTDA EPP, Calcada nos preceitos de qualidade
de ensino, o eixo de formação dos cursos está voltado para a demanda do mercado de trabalho de
acordo com a realidade e necessidade da região, respeitando os princípios de equidade e
diversidade.
O nome Águas Emendadas tem origem baseada na estação ecológica de Águas
Emendadas, área de proteção integral do cerrado que abriga um extraordinário fenômeno
geográfico da dispersão das águas. Vertendo de um mesmo ponto para duas grandes bacias
hidrográficas em direção opostas, Tocantins e Paraná. A Estação Ecológica de Águas Emendadas
é uma unidade de conservação (UC) de uso integral, destinada à proteção do ambiente natural e
pesquisas básica e aplicada em ecologia e à educação conservacionista. Em 1992 foi declarada
pela UNESCO área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado. O território localiza-se no planalto
central brasileiro e extremo nordeste do Distrito Federal. Abrange os estados do DF/GO/MG com
uma área de 37.721,70 Km² e é composto por 11 municípios: Água Fria de Goiás, Cabeceiras,
Formosa, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Planaltina, Vila Boa, Brasília, Buritis, Cabeceira
Grande e Unaí.
A Faculdade de Águas Emendadas tem a sua sede na região administrativa de Planaltina,
cidade do Distrito Federal (DF). Possui uma população de 235 mil habitantes (IBGE, 2010). É a
VI Região Administrativa do DF (RA VI), com Índice de Desenvolvimento Humano de 0,764,
considerado médio (CODEPLAN, 2010/2011). Localiza-se a 38 km de Brasília, faz limites com
Sobradinho, Sobradinho II, Paranoá, Planaltina de Goiás e Formosa de Goiás. Atualmente oferta
os seguintes cursos:
Tecnólogos: Tecnologia em Gestão Pública e Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos;
Bacharelado: Administração; Ciências Contábeis e Engenharia de Produção
Licenciatura: Letras - Espanhol e Português; Matemática e Pedagogia.
O desempenho acadêmico da faculdade tem atendido as expectativas da comunidade.
Dados do MEC/INEP destacam a FAE dentre as melhores da região com IGC 3 (2.0177) no ano
de 2015. Estão matriculados atualmente 148 alunos.
A Mantenedora foi calcada nos aprofundados estudos de viabilidade econômico-
financeira e, principalmente, em função da carência de instituições de ensino superior na região
em análise. Ressalta-se a preocupação em fornecer ensino de alta qualidade para os futuros alunos
como o fator preponderante para a implantação da IES. Assim, os dirigentes escolhidos possuem
as qualificações técnicas desejáveis e, principalmente, aliam a teoria com a prática. Atuando como
gestores e também como professores proporcionarão um excelente desempenho no âmbito
educacional de uma Instituição de Ensino Superior inovadora.
A FAE de Planaltina, como instituição educacional de ensino superior tem como
missão, proporcionar um ensino de inovador e de excelência por meio de uma abordagem
interdisciplinar, formando profissionais empreendedores, autônomos, inovadores, críticos e
conscientes da responsabilidade social e ambiental com base nos valores culturais, éticos, morais
e que atendam e superem as expectativas do mercado de trabalho. Para realizar a missão
institucional, os objetivos da FAE consistem em:
Formar e qualificar profissionais dos campos de saúde, gestão, inovação e
educação;
Promover o desenvolvimento econômico e de qualidade de vida da população
local de Planaltina;
Oferecer educação de nível superior, de qualidade, à comunidade local e à
população de cidades circunvizinhas;
Gerar, difundir e aplicar conhecimentos que contribuam para a melhoria da
qualidade de vida do homem, aproveitando as potencialidades da região, com princípios de
responsabilidade social e diversidade biológica, étnica e cultural;
Contribuir para o desenvolvimento tecnológico e social;
Estimular o conhecimento dos problemas do mundo, prestar
serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;
Promover e incentivar a cultura local e regional como forma de preservar
a identidade da região na qual a instituição está inserida, a partir da concepção intercultural de
educação;
Educar para o desenvolvimento sustentável contribuindo para a elevação da
qualidade de vida do homem;
Contribuir para o progresso científico, tecnológico, cultural e artístico,
considerando o pluralismo de ideias e respeito às concepções científicas, culturais, políticas e
religiosas.
A concepção da FAE remonta o ano de 2006, onde a mantenedora efetuou uma análise
conjuntural e de necessidade junto à região administrativa de Planaltina do Distrito Federal (RA
VI). Cidade considerada mãe de Brasília, por já existir na região onde seria instalada a futura
capital.
A FAE é uma instituição nova e inovadora. Nova no que diz respeito à sua existência
jurídica e inovadora porque alia três pilares básicos de estratégia educacional em um ambiente de
alta tecnologia e de acesso a todos os alunos e membros da comunidade onde está inserida:
planejamento, acompanhamento e avaliação de resultados.
A Faculdade entende que essas ações de avaliação, em suas várias formas, visam sempre
a melhoria da qualidade da formação, da extensão e da produção do conhecimento, além de
demonstrarem seu desempenho significativo no tocante a responsabilidade social. A proposta de
Autoavaliação da FAE procura atender a Lei no. 10.861, sancionada em 14 de abril de 2004. A
referida Lei institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) com o
objetivo de assegurar um processo nacional de avaliação das Instituições de Educação Superior,
dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
Com o objetivo de coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem como
sistematizar e disponibilizar informações e dados foi instituída pela IES uma Comissão de
Autoavaliação. Busca-se com isso resultados que visem à melhoria da qualidade acadêmica e o
desenvolvimento pela análise consciente das qualidades, problemas e desafios para o presente e
futuro. Além do objetivo principal que é oferecer os dados que o MEC/INEP considera
determinantes para Instituições de Ensino Superior poder-se-á trabalhar os elementos obtidos em
pesquisas e em análises que determinaram os passos futuros.
O que se quer o que pode ser realizado e como serão organizadas as ações
administrativas e educacionais. Espera-se que com a integração das propostas de avaliação seja
possível a implantação, o acompanhamento e o desempenho da IES de forma sistêmica, onde as
informações sejam complementares, coerentes, e sirvam para o crescimento da instituição como
um todo, bem como para sua consolidação como um diferencial no ensino superior na região.
I – DADOS MEMBROS CPA
Nome: Luiz Alberto Rocha de Lira
Telefone: (61) 3388-0809
E-mail: [email protected]
Cargo: Coordenador - Represente da Coordenação de Cursos
Nome: TAYSO SOUTO APOLONIO
Telefone: (61)3964-7755
E-mail: [email protected]
Cargo: COORDENADOR DA CPA
Nome: Rafael Andre De Araujo
Telefone: 6183808006
E-mail: [email protected]
Cargo: Diretor Geral - Presidente da CPA
Nome: Artemísia de Lima Alves
Telefone: (61) 91862801
E-mail: [email protected]
Cargo: Aluna - Representante dos Discentes
Nome: Bertoudo Paulo Matos
Telefone: (61) 9214-2556
E-mail: [email protected]
Cargo: Convidado, representante da Sociedade.
Nome: Rogério Caputo de Faria
Telefone: 61 3388 0809
E-mail: [email protected]
Cargo: Professor - Representante do Corpo Docente
Nome: Renato Pinheiro Conrado
Telefone: 33880809
E-mail: [email protected]
Cargo: AUX. ADMINISTRATIVO - REP DO CORPO TECNICO ADM
Nome: Andreia Hilário Ferreira
Telefone: (61)3964-7755
E-mail: [email protected]
Cargo: SECRETÁRIA ACADEMICA. REP. CORPO TECNICO ADM
II – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1 A Faculdade de Águas Emendadas
A Faculdade de Águas Emendadas, buscando consolidar os horizontes traçados
em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e em seu Projeto Pedagógico
Institucional - PPI apresenta o seu RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL,
referente ao período de 2016.
Pela Portaria Ministerial nº 967, de 28 de abril de 2006, também publicada no
D.O.U de 2 de maio de 2006, obteve autorização para funcionamento de seus cursos:
Administração, bacharelado; Matemática, licenciatura; e Letras, licenciatura, Habilitação
em Língua Portuguesa e respectiva literatura, cada qual com 100 vagas totais anuais,
todos para o turno noturno. O curso de Pedagogia iniciou-se no ano de 2014.
Quadro nº 1. Cursos Ofertados
Curso Total de alunos Conceito Portarias
Administração 88 3 Portaria de Reconhecimento nº 431 de
21/10/2011
Letras 28 3 Portaria de Reconhecimento nº 301 de
27/12/2012
Pedagogia 30 3 Portaria de Autorização nº 212 de 27/03/2014
março de 201MEC nº 212 de 27 de março de
2014.
Matemática
38
3
Portaria nº de 24/01/2012 (renovado pela
portaria Nº 286 de 21/12/2012)
Ao desenhar e implementar as políticas e diretrizes de ensino, a FAE especifica
a sua compreensão quanto a uma concepção de ensino comunicativo, pensando-a a partir
das transformações sociais e pessoais que tem contribuído para as mudanças e rupturas e
inovações nos atos de ensinar e nos modos de aprender.
Na busca de maneiras inovadoras de ensinar, a instituição orienta-se pelos
princípios da qualidade no ensino, em formas inovadores de construir o conhecimento
buscando ampliar a qualificação profissional de seus educandos.
A missão da Faculdade das Águas Emendadas é promover o ensino superior
através da educação continuada, com comprometimento, qualidade e responsabilidade,
contribuindo para a formação plena do ser humano e o desenvolvimento da sociedade e
do país.
Desta forma, a FAE está comprometida em promover o ensino superior,
contribuindo para a formação profissional e o desenvolvimento do ser humano e do seu
preparo para o exercício pleno da cidadania. Busca formar profissionais críticos,
reflexivos e criativos, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação e aptos para a inserção no mercado no trabalho
e para a participação no desenvolvimento da sociedade.
A FAE, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, voltados para a
realidade do país e, em especial, do Distrito Federal e da região de sua influência, tem por
objetivos:
I- Manter corpo docente e técnico-administrativo qualificado para a realização
das atividades institucionais;
II- Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
III- Formar recursos humanos nas áreas de conhecimento em que atua para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira;
IV- Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, à criação e à difusão cultural, artística e
política e à integração do homem ao meio em que vive;
V- Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
VI- Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VII- Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VIII- Despertar a consciência crítica e criativa de sua comunidade acadêmica
sobre democracia, ética, cidadania e equilíbrio ambiental;
IX- Contribuir para o desenvolvimento e a preservação da memória regional e
para o desenvolvimento sustentável do país;
X- Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão
das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas pela Instituição.
2.2. Projeto de Avaliação Institucional
É importante ressaltar que o processo de Avaliação Institucional na FAE não se restringe
a uma discussão atual tendo em vista as orientações e exigências governamentais, mas sobretudo,
ao respeito das ações que já vinham sendo desenvolvidas pela instituição. O processo envolvia
uma prática de avaliação semestral das disciplinas dos cursos de extensão e especialização,
infraestrutura e instituição, que propiciava uma leitura das diferentes ações desenvolvidas.
Resultados esses, que somente eram divulgados para a direção e mantenedora e, portanto,não
subsidiavam o processo de planejamento institucional.
Em abril de 2004, através da Lei nº 10.861 o Governo Federal instituiu o novo Sistema
de Avaliação da Educação Superior - SINAES, com o objetivo de assegurar processo nacional de
avaliação das Instituições de Educação Superior, dos cursos de graduação e do desempenho
acadêmico de seus estudantes.
O SINAES é um sistema de avaliação global e integrada das atividades acadêmicas,
composto por três processos diferenciados, ou seja:
avaliação das IES – AVALIES
avaliação dos cursos de graduação – ACG
avaliação do desempenho dos estudantes - ENADE
Segundo o Art. 2º da Lei 10.861, o SINAES ao promover a avaliação de instituições, de
cursos e de desempenho dos estudantes deverá assegurar:
I - Avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análise global e integrada
das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e
responsabilidades sociais das IES e de seus cursos;
II - o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos
avaliativos;
III - o respeito à identidade e à diversidade de Instituições e de cursos; e,
IV - a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo das Instituições
de Educação Superior, e da sociedade civil, por meio de suas representações.
No seu Art. 3º, O SINAES aponta que a avaliação das IES terá por objetivo identificar o
seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos
e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as
seguintes:
I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II - a política para o ensino, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de
pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere
a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa
do meio ambiente, à memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV - a comunicação com a sociedade;
V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI - organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora,
e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
VII - infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos
de informação e comunicação;
VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
auto-avaliarão institucional;
IX - políticas de atendimento aos estudantes; e,
X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
Trajetória da Avaliação Institucional da FAE:
Desde o início de seu funcionamento, em agosto de 2006, a FAE vem
cumprindo as metas previstas em seu PDI. Com adaptações ao mercado de trabalho e
emprego, diante do novo cenário educacional, seus dirigentes resolveram não solicitar a
abertura de novos cursos, uma vez que se optou pelo fortalecimento dos cursos
existentes.
O desempenho acadêmico da faculdade tem atendido as expectativas da
comunidade. Dados do MEC/INEP destacam a FAE dentre as melhores da região com
nota 3 no Conceito Institucional.
Desde a sua inauguração em 2006, está gerando oportunidades para
desenvolvimento profissional do corpo docente e do corpo técnico-administrativo.
Diversos dos colaboradores atuais são egressos da FAE, os funcionários
administrativos e corpo docente participam ativamente de cursos e capacitações,
recebendo inclusive, incentivos financeiros para estas capacitações. O plano de carreira
valoriza a formação acadêmica, a produção acadêmica e, de forma geral, o
desenvolvimento profissional;
Foi estabelecida uma forma de gestão integradora e sistematizada dentro da
estrutura organizacional, a partir de endomarketing que valoriza a comunidade
acadêmica, sua produção, envolvimento e participação em atividades que contribuam
para o desenvolvimento institucional;
A FAE sempre tem se mantido à frente das concorrentes diretas no que diz
respeito às metodologias de ensino e à didática; às inovações tecnológicas aplicáveis no
processo ensino/aprendizagem; às tendências que se apresentam para as áreas do
conhecimento humano em que atua; nos processos de gestão; no relacionamento com e
entre a comunidade acadêmica e no gerenciamento e utilização das informações.
O referido projeto de Avaliação Institucional começou a ser implementado no
mês de março de 2011, a partir da apresentação da proposta junto aos dirigentes da
Faculdade. Foi entendido que a proposta era perfeitamente aplicável a seu ambiente
institucional, necessitando de pequenos ajustes à estrutura organizacional vigente.
As reuniões que foram estabelecidas no grupo desde a sua implementação,
focaram a sua análise na avaliação do ensino na graduação. Desta forma foi estabelecido
no grupo alguns procedimentos, ou seja: (i) o instrumento de coleta de dados da
satisfação dos alunos em relação à disciplina e cursos; (ii) a avaliação aconteceria tanto
de forma quantitativa, quanto de forma qualitativa.
Também ficou decidido que os instrumentos de avaliação da satisfação dos
estudantes da faculdade seriam basicamente três: (i) avaliação dinâmica, ou seja, a
infraestrutura deveriam ser avaliados ao longo do tempo e não ter um período para a sua
realização.; (ii) canal aberto, ou seja, a ouvidoria, processo que visa levantar a críticas e
sugestões do público envolvido (estudantes, professor, funcionários, etc.) a respeito da
Instituição, sendo de natureza qualitativa; e (iii) avaliação por dimensões, objetivando
fazer com que o ensino de graduação, de pós-graduação, a extensão, a investigação ativa
e a gestão, aconteçam anualmente, sendo a graduação semestral e as demais dimensões
anuais.
2.2.1 Delineando a Proposta de Avaliação Institucional da Faculdade de Águas
Emendadas
Tendo como referencial básico o seu Plano de Desenvolvimento Institucional -
PDI, a FAE compreende que a Instituição deve ser avaliada processualmente,
considerando a participação de todos os protagonistas através do diálogo permanente e
qualidade humanizadora como referência na (re) construção da práxis acadêmica.
Entende-se que a avaliação deve produzir resultados, como pontos de partida para busca
de alternativa de solução e tomada de decisões coletivas, exigindo que a Instituição esteja
aberta em todas as suas instâncias, para através de encaminhamentos concretos,
solucionar as indicações provenientes das avaliações efetuadas.
É claro que é imprescindível na constituição de um processo avaliativo termos
consciência do relevante papel que a avaliação possui para a melhoria do ensino e
consequentemente da sociedade no que concerne a sua responsabilidade social:
“No sistema vigente no Brasil, a avaliação possui um importante
papel nas políticas de Educação Superior. A constatação de que
os custos do ensino superior, tanto em termos absolutos como
relativos, tornam-se cada vez mais elevados, traz ao Estado a
indispensabilidade da informação e da prestação de contas da
qualidade e da amplitude dos serviços que as IES prestam à
sociedade em ensino, pesquisa e extensão (SINAES, 2004,
p.21).”
A seguir apresenta-se a proposta de Avaliação Institucional da Faculdade de
Águas Emendadas.
2.2.2 - Estrutura do Sistema de Avaliação Institucional
A proposta de avaliação é constituída por cinco pilares os quais englobam as
dez dimensões do SINAES assim organizadas: no ensino de graduação, ensino de pós-
graduação, produção do conhecimento, extensão e gestão, além da pesquisa de egressos.
No ensino de graduação:
o Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição;
o Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade;
o Dimensão 9- Políticas de atendimento aos estudantes;
No ensino de pós-graduação:
o Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição;
o Dimensão 4 -A comunicação com a sociedade;
o Dimensão 7 - Infraestrutura física;
Na produção do conhecimento:
o Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição;
o Dimensão 4 -A comunicação com a sociedade;
o Dimensão 7 - Infraestrutura física;
Na extensão:
o Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição;
o Dimensão 4 -A comunicação com a sociedade;
o Dimensão 7 - Infraestrutura física;
Na gestão:
o Dimensão 1 - A missão e o Plano de Desenvolvimento
Institucional;
o Dimensão 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-
graduação, a extensão e as respectivas normas de
operacionalização;
o Dimensão 5 - As políticas de pessoal;
o Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição;
o Dimensão 8 - Planejamento e avaliação,
o Dimensão 10 - Sustentabilidade financeira, além da pesquisa
de egressos.
Os elementos selecionados para serem avaliados abordam determinadas
informações que irão subsidiar o processo de planejamento.
2.3. Avaliação Institucional: Procedimentos adotados
Considerando o projeto de Avaliação Institucional da FAE, os indicadores
apresentados na proposta referentes ao período de 2016 foram processuais e contínuos. O
modelo de avaliação proposto é constituído por cinco elementos ou dimensões: ensino de
graduação, extensão e gestão.
Esses elementos selecionados informam os dados essenciais que subsidiam o
processo de planejamento. As demais dimensões foram avaliadas num esforço conjunto
de todos os atores sociais da instituição, em conjunto, facilitando, desde sua origem, a
integração entre os processos das demais dimensões. Apresentamos nesse primeiro
momento, os elementos de avaliação e planejamento e as dimensões sugeridas pelo
SINAES.
Metas Estratégia de ação Método
Dimensão 1 - A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
Fortalecer a identidade
pedagógica da FAE por meio da
inserção da instituição como
formadora de carreiras
profissionais, de conhecimento,
de preceito éticos e de situações
e uma base coletiva, social.
Marcar uma identidade institucional
inovadora, articulada à realidade social e de
mercado, bem como das expectativas
futuras que se colocam em relação à
formação superior.
Observação
Dimensão 2 - Políticas de Ensino
Ampliar a oferta de cursos de
tecnologia em 200% para
garantir o cumprimento de suas
ações de responsabilidade
social e para isto, aguarda o
recredenciamento institucional.
Revisão curricular: A retroalimentação, e
permanente adequação das matrizes
curriculares organizadas com às distintas
categorias profissionais e, sobretudo, às
DCNs. A avaliação e atualização das
propostas pedagógicas institucionais
realizadas permanentemente pela Direção
Pedagógica a partir da leitura da realidade e
resultados da avaliação institucional;
Análise do
PDI, PPI
Estímulo à qualificação docente: A FAE
tem efetivado uma política afirmativa de
qualificação pedagógica do seu corpo
social. Há necessidade de que seja
continuada a política de qualificação
docente e o incentivo aos docentes para o
ingresso em cursos de Pós-graduação
stricto sensu. No segundo semestre de 2016,
a direção aprovou um cronograma de
formação continuada na modalidade EAD
para o corpo docente e técnico
administrativo.
Análise do
PDI, PPI
Qualificação didático-pedagógica
permanente do corpo docente: Este trabalho
tem sido feito através da Direção de Ensino,
que organiza e se responsabiliza
anualmente o “Fórum Docente”, o qual se
constitui num requisito obrigatório a todos
os docentes, inclusive aos ingressantes na
instituição
Análise do
PDI, PPI,
Instrumento de
avaliação
docente
Estimulação do interesse pela prática
docente: Mediante a concessão de bolsas de
monitoria, um programa que fortalecerá o
desempenho acadêmico docente e discente,
a FAE, atuará no sentido de implementar e
fortalecer esta ação educativa.
Análise do
PDI, PPI
Ampliação dos recursos didático-
pedagógicos de apoio ao ensino, sobretudo
os recursos de multimídia: Apesar dos
investimentos na área, há necessidade de
uma aquisição de recursos dirigidos ao
apoio didático-pedagógico ao ensino de
graduação e pós-graduação, sobretudo
considerando-se a expansão das atividades;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
discente
Treinamento continuado do pessoal de
apoio: a atenção voltada para o treinamento
de pessoal a fim de possibilitar o
desenvolvimento das atividades necessárias
ao crescimento institucional.
Análise do
PDI, PPI
Desenvolvimento permanente de
estratégias pedagógicas inovadoras:
Articulação entre ensino, investigação ativa
e extensão; Interdisciplinaridade; Uso de
tecnologias de comunicação e informação;
Avaliação da aprendizagem; Observância à
ética e construção de valores nos espaços
pedagógicos; Articulação entre teoria e
prática; Flexibilização curricular descritas
nos princípios pedagógicos que orientam a
ação educativa da FAE.
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
discente
Incentivo à participação docente em
reuniões científicas: a participação de
docentes em eventos científicos, o
encaminhamento de trabalhos a periódicos
indexados, objetivando o aumento da
produção científica institucional,
propiciando maior incentivo na real
participação em eventos que contribuam
para a formação continuada e produção
técnica;
Análise do
PDI, PPI.
Desenvolvimento de novas formas de
cooperação institucional, sobretudo em
nível internacional: Este processo já foi
iniciado através da Assessoria
Internacional, realizada pelo diretor da
instituição encarregada de toda a vida
internacional da faculdade, sobretudo o
estabelecimento de parcerias com outras
universidades e instituições de interesse
acadêmico, no Brasil e no exterior,
desenvolvendo a cooperação acadêmica,
técnica, científica e cultural entre elas.
Assim, esta iniciativa possibilita que
professores, estudantes participem de
projetos no exterior. Da mesma forma, os
estrangeiros beneficiários desses acordos
internacionais são acolhidos pela IES, tendo
os mesmos direitos.
Análise do
PDI, PPI
Fortalecimento das Coordenações de
Cursos, no sentido de dotá-las, cada vez
mais, de melhores condições de
acompanhamento das atividades didáticas
de cada curso.
Análise do
PDI, PPI
Dimensão 2 - Pós-graduação:
Em observância aos preceitos
do Plano Nacional de Pós-
Graduação em vigor, elevar em
Manutenção da política de ampliação dos
programas de pós-graduação
latusensu;
Análise do
PDI, PPI
pelo menos 25%, o total de
ingressos na pós-graduação, e
melhorar o conceito dos
programas
Aperfeiçoamento do sistema de matrícula e
controle acadêmico na pós-graduação;
Análise do
PDI, PPI
Incentivo à produção científica
compartilhada com a graduação, por meio
do fomento às publicações científicas;
Análise do
PDI, PPI
Estímulo à criação de “núcleos de pesquisa”
em áreas estratégicas para revitalizar o
ensino de e pós-graduação;
Análise do
PDI, PPI, PPC
Ampliação da rede instalada de acesso à
internet, facilitando a comunicação entre
órgãos de fomento à pesquisa e à pós-
graduação e entre
instituições de ensino superior e de
pesquisa;
Análise do
PDI, PPI,
PPC,
instrumento de
avaliação
docente e
discente
Estímulo permanente a programas voltados
para a conservação da memória cultural,
meio ambiente e biodiversidade;
Análise do
PDI, PPI, PPC
Realização anual do Seminário de Iniciação
Científica e os encontros anuais de pós-
graduação;
Análise do
PDI, PPI, PPC
Divulgação das coletâneas de artigosde
conclusão de curso desenvolvidas pelos
curso de especialização junto à comunidade
acadêmica local, a outras IES, e no portal
eletrônico da FAE;
Análise do
PDI, PPI, PPC
Oferta de cursos de especialização, em
consonância com as demandas regionais;
Análise do
PDI, PPI
Reestruturação de Programas/Cursos de
Pós-Graduação lato sensu já existentes e
atualização da legislação interna pertinente
ao lato sensu;
Análise do
PDI, PPI.
Dimensão 2 – Investigação Ativa
Melhorar a política de
pesquisa, produção científica
com base em critérios quali-
quantitativos aumentando, em
pelo menos 15% ao ano, o
número de trabalhos
publicados em periódicos
indexados no Qualis da
CAPES;
Disponibilização de infraestrutura em
investigação na FAE, por meio de
fomentos externos e interno; para
potencializar a pesquisa e a pós-graduação;
Análise do
PDI, PPI.
Incentivo à participação de pesquisadores
nas chamadas públicas de órgãos de
fomento à pesquisa
Análise do
PDI, PPI.
Difusão dos mecanismos de proteção da
propriedade intelectual da faculdade e para
a sociedade;
Análise do
PDI, PPI.
Estímulo permanente a projetos de
pesquisa voltados para a conservação do
meio ambiente e da biodiversidade local e
Análise do
PDI, PPI.
dos que tenham por foco os arranjos
produtivos locais.
Dimensão 2 - Políticas de Extensão
Ampliar a extensão como
atividade de referência do tripé
de sustentação
universitáriaelevando, em pelo
menos 25%, os índices que
permitem a melhoria quali-
quantitativa da política de
extensão da FAE.
Assessorar os professores na elaboração,
desenvolvimento e avaliação dos
Programas, Projetos, Eventos, Seminários,
Cursos e Estágios Não Obrigatórios.
Análise do
PDI, PPI, PPC
Disponibilizar eletronicamente formulários
de cadastro e relatório das atividades
extensionistas.
Análise do
PDI, PPI.
Orientar a elaboração dos relatórios
específicos de Extensão
Análise do
PDI, PPI.
Dimensão 3 - Responsabilidade Social
Consolidação de uma política
afirmativa de Responsabilidade
Social expandindo e
diversificando atividades de
interação com a comunidade e
implementando ações que
visem a construção de uma
sociedade mais solidária e
comprometida com o
desenvolvimento e o contexto
sociocultural, em níveis local,
regional e nacional.
A consecução deste pressuposto acontecerá
por meio de projetos e ações, relacionadas
a:
Formar profissional centrada na cidadania e
na ética;
Estabelecer postura transparente e
responsável, nas relações com os diversos
públicos;
Prestar serviços de qualidade à
comunidade;
Incluir de grupos sociais discriminados ou
sub-representados em todos os setores da
Instituição, por meio do esporte, da inclusão
digital, de oficinas de capacitação formação
continuada;
Defender o meio ambiente, por meio do
desenvolvimento de pesquisa voltadas
preservar o ambiente e desenvolver
possibilidades para a utilização de materiais
ecologicamente corretos, reciclagem e
difusão de valores e práticas ambientalistas;
Sensibilizar o corpo social da Instituição
quanto às questões de inclusão;
Relacionar a IES com o setor público, setor
produtivo, mercado de trabalho, instituições
sociais, culturais e educativas: parcerias e
convênios com órgãos públicos e privados;
Intensificar da política de bolsas de estudo
ações de assistência ao estudante nos vários
níveis;
Promover ações de socialização do
conhecimento.
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
discente
Dimensão 4- Comunicação Interna e Externa
Comunicação Interna e Externa
Garantir, mediante contínuas
atividades de diagnóstico,
prospecção e
difusão de novas soluções
aplicáveis à FAE, que os
recursos de tecnologia da
informação disponíveis estejam
sempre em condições de
prestar serviços de qualidade
ampliando sua interlocução
com as comunidades interna e
externa.
Desenvolver um programa de gestão
estratégica de tecnologia da informação,
para acompanhar, na IES, o orçamento, o
planejamento e a
execução de despesas e investimentos
nessa área;
Implementar sistema de gestão Sponte,
integrando todos os subsistemas existentes,
de forma a otimizar o trabalho dos diversos
setores da instituição;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
discente,
avaliação da
comunidade
organizada
Fomentar, pela implementação de ações
objetivas, a divulgação científica no
âmbito da IES e a partir dela;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
discente
Consolidar o serviço de Ouvidoria de
forma a torná-lo num meio adequado de
utilização da informação como instrumento
de gestão e cidadania;
Promover a interação continuada com a
sociedade;
Expandir a integração e interação com os
demais níveis e graus de ensino;
Consolidar crescente dos programas
voltados para a inserção nacional e
internacional;
Apoiar o desenvolvimento de políticas
públicas voltadas para a busca de
sociedades não discriminatórias, mais
igualitárias e mais justas;
Aperfeiçoar o modelo de gestão
descentralizada, priorizando a estrutura
colegiada e em permanente diálogo com
todos os setores que
Compõem a comunidade institucional;
Dimensão 5 - Políticas de Pessoal
Implementação do Plano de
carreira, cargos e salários,
qualificação profissional e
condições de trabalho do corpo
docente
Programar o plano de carreira, cargos e
salários, qualificação profissional e
condições de trabalho do corpo docente
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente
Programar o plano de carreira, cargos e
salários, qualificação profissional e
condições de trabalho do corpo técnico
administrativo
Agregar novos recursos para uso e
disseminação da informação digital.
Dimensão 6 - Política de Gestão
Preservação de patamares de
Estabelecer de políticas de ensino,
investigação e extensão que assegurem
Análise do
solidez e de qualidade
conseguidos ao longo de anos
de investimentos de toda
ordem, em respeito à sociedade
e em defesa do patrimônio
acadêmico, científico e cultural
brasileiro
níveis crescentes de legitimidade
institucional;
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
avaliação da
sociedade
organizada
Defesa de um sistema de educação superior
sólido, diversificado, com padrões
crescentes de qualidade, atendidos os
requisitos de infraestrutura e recursos
humanos, para possibilitar a sua permanente
afirmação como instituição geradora e
promotora do conhecimento;
Interação continuada com a sociedade;
Integração e interação com os demais níveis
e graus de ensino;
Consolidar crescente dos programas
voltados para a inserção nacional e
internacional;
Apoiar o desenvolvimento de políticas
públicas voltadas para a busca de
sociedades não discriminatórias, mais
igualitárias e mais justas;
Aperfeiçoar o modelo de gestão
descentralizada, priorizando a estrutura
colegiada e em permanente diálogo com
todas os setores que
compõem a comunidade institucional;
Manter a verificação permanente do alcance
das metas direcionadas aos recursos
humanos, acerca de capacitação e
contratação;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
avaliação da
sociedade
organizada
Manter o acompanhamento das metas a
serem atingidas em relação às parcerias,
comunicação interna/externa e gestão
acadêmica.
Dimensão 7 - Infraestrutura
Acervo e serviços do Sistema
de Bibliotecas Ampliar quali-
quantitativamente os serviços o
acervo bibliográfico, de forma
ao atendimento pleno aos
cursos de Graduação, Cursos de
Pós-Graduação e comunidade
externa ampliando, a cada ano,
em até 10%, o acervo e/ou
tipologia dos
Serviços prestados.
Ampliar e atualizar permanente do acervo
utilizado nas atividades acadêmicas
presenciais;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente
Adequar a infraestrutura
Agregar novos recursos para uso e
disseminação da informação digital.
necessária para implementação
dos cursos de graduação, pós-
graduação e extensão, como
também a investigação ativa
Adequar as salas de aula, para a consecução
do Projeto Pedagógico de curso de
Graduação, pós-graduação e investigação
ativa e espaços pedagógicos como sala de
multiuso
Ampliar as tecnologias de informação da
Faculdade. A IES manterá durante a
vigência de seu PDI, a aquisição de
equipamentos ligados à área de informática
e manterá os esforços dirigidos para a
manutenção e atualização permanente das
TIC’s.
Utilização dos dados, oriundos dos
questionários, para avaliação permanente
dos currículos dos cursos;
Criação, do “Balcão de Empregos e
Negócios”, objetivando auxiliar o egresso
no engajamento profissional
Dimensão 8 - Acompanhamento dos Egressos
Acompanhamento permanente
dos Egressos da FAE,
atingindo, pelo menos, 75% do
total de egressos da
Instituição, de forma a permitir
uma reciprocidade de
informações entre a
IES e o pessoal por ela
diplomado.
Criação e consolidação do Portal do
Egresso no portal eletrônico da FAE;
Divulgação, no ato das reuniões que
antecedem às solenidades de colação de
grau, da ferramenta da web que manterá os
laços entre IES e egresso;
Disponibilização de informações sobre
educação continuada, notícias e atividades
ligadas a ciência e tecnologia, objetivando
atender à demanda de qualificação do
pessoal já graduado;
Utilização dos dados, oriundos dos
questionários, para avaliação permanente
dos currículos dos cursos;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
avaliação da
sociedade
organizada
Criação, do “Balcão de Empregos e
Negócios”, objetivando auxiliar o egresso
no engajamento profissional
Elaboração do processo de comunicação
interna e externa: O fluxo de comunicação
interna e externa da faculdade é algo que
precisa ser monitorado efetivamente.
Internamente, a IES pretende intensificar
essas ações a partir do estabelecimento de
diretrizes de política de global de
comunicação, visando responder aos
desafios contemporâneos da Comunicação
Social. A comunicação com a sociedade,
também será organizada por meio das ações
de comunicação já existentes, como o site
Figura 3 - os elementos de avaliação e planejamento e dimensões sugeridas pelo SINAES.
Fonte: Adaptado de RODRIGUES (2003).
Atualmente a Comissão Própria de Avaliação é constituída por um
representantes docente, um representante técnico-administrativo, um representante
institucional e a divulgação dos projetos de
responsabilidade social.
Dimensão 10 – Sustentabilidade financeira
Sustentabilidade financeira,
tendo em vista o significado
social da continuidade dos
compromissos na oferta da
educação superior
Análise do comportamento do mercado
financeiro nos três últimos anos e dos
preços dos serviços educacionais nas outras
instituições da região;
Análise do
PDI, PPI,
instrumento de
avaliação
docente e
avaliação da
sociedade
organizada
Levantamento dos custos operacionais e
dos investimentos necessários ao
cumprimento do plano de expansão,
melhoria e consolidação dos cursos de
graduação e programas de pós-graduação,
das atividades de investigação ativa e
extensão, com ênfase para os seguintes
aspectos:
- Contratação e capacitação dos recursos
humanos (professores e pessoal não-
docente), além da estruturação de um plano
de carreira para todos os colaboradores.
- Ampliação e melhoria do acervo da
biblioteca.
- Ampliação e atualização tecnológica de
equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, sobretudo,
recursos de computação e informática.
- Ampliação reforma e readaptação da
infraestrutura física e de apoio. 2 4 -
- Implementação e consolidação do
processo de avaliação institucional.
- Contínua adequação da infraestrutura
física aos requisitos de acessibilidade a
pessoas portadoras de necessidades
especiais.
discente e um representante da sociedade civil organizada, totalizando por 04 (quatro)
integrantes que têm desempenhado seus papéis para integralizar o processo avaliativo.
Para a avaliação das cinco dimensões propostas no projeto de avaliação
institucional avaliou-se as dimensões ensino de graduação, extensão e gestão a partir dos
seguintes públicos: estudantes de graduação, professores, funcionários, direção,
comunidade e avaliador externo.
Os instrumentos utilizados para obter as informações a respeito dos cinco eixos
foram a observação direta, a entrevista e o questionário. Para a análise das informações
utilizaram-se os documentos obtidos na própria instituição, o projeto pedagógico do curso
de graduação, de pós-graduação e extensão; as respostas enviadas pelos líderes de cada
setor, sobre cada indicador quantitativo e qualitativo explicitados para cada dimensão.
Os estudantes de pós-graduação e extensão participam do processo avaliativo
através de questionário off-line sobre a qualidade do ensino oferecido pela IES. É
avaliada, nesse aspecto, a qualificação docente, os recursos didáticos utilizados em sala-
de-aula, a relação professor-aluno, a bibliografia indicada como referencial, e outras
sugeridas para leitura, o incentivo na participação de atividades curriculares e
extracurriculares, assim como na confecção de artigos para a publicação em revistas
especializadas, encontros e jornadas de iniciação científica.
Eles também contribuem na avaliação do desempenho da gestão da Instituição,
avaliando aspectos como: a satisfação com a atuação da direção geral, direção de ensino
de graduação, pós-graduação, extensão e gestão e os coordenações junto às solicitações
feitas pelo curso; a atuação em relação à estrutura de apoio proporcionada ao acadêmico
como, fotocópia, telefonia, estacionamento, transporte, bibliotecas, entre outros pontos
considerados relevantes à Instituição.
Os egressos da pós-graduação e extensão avaliam a relevância e o valor do curso
no mercado de trabalho, suas fragilidades e/ou potencialidades, carências, assim como, a
própria gestão do curso e da Instituição de uma maneira global. Os ingressantes dos cursos
avaliam os processos seletivos, cadastros e matrículas. Eles contribuem com opiniões
sobre suas expectativas e temores em relação ao curso e à Instituição, mostrando ser um
público de extrema relevância para redirecionar atividades.
Os docentes avaliam o cumprimento das atividades propostas no projeto
pedagógico do curso, na adequação das grades curriculares, nos conteúdos programáticos
verificando a adequação às exigências dos cursos, na participação dos estudantes em
atividades de investigação ativa e extensão, na assiduidade e participação dos estudantes
em sala-de-aula, na verificação da aprendizagem dos estudantes, na infraestrutura
disponível para ministrar suas disciplinas, nos incentivos para a realização de pesquisas
e publicações, no incentivo à capacitação docente, entre outros.
Os funcionários avaliam a dimensão gestão da Instituição e, nela a sua
organização, infraestrutura, formas de gerenciamento, oportunidades oferecidas para
qualificação, plano de carreira, as condições e o ambiente de trabalho, os salários e
benefícios oferecidos (e, também, se estes estão em dia), entre outros.
A direção avalia todas as dimensões propostas, visto que, está envolvida diretamente com
atividades de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão universitária.
Além de avaliar a atuação do corpo docente, discente e funcionários para a
consecução dos objetivos que estão explicitados no projeto pedagógico, a comissão
própria de avaliação, também, recebe informações avaliativas oriundas dos diferentes
públicos, visando uma leitura global e não unilateral das práticas avaliativas.
Cabe à comunidade avaliar a atuação da Instituição em relação à prestação de
serviços nas mais diferenciadas áreas de conhecimento, a fim de contribuir para a
melhoria da qualidade oferecida, assim como ser agente de informação sobre as
necessidades ainda latentes, que podem ser objeto de investigação e desenvolvimento.
O avaliador externo avalia todas as dimensões de avaliação da Instituição,
indicando ajustamentos e melhorias em todos os aspectos. Considera-se que a opinião
desse representante tende a enriquecer o quadro de referência que foi criado e explicitado
no decorrer da proposta, constituindo-se importante subsídio para reforçar a ideia de
buscar a integração com o meio institucional.
A Faculdade de Águas Emendadas considera que as opiniões desses
participantes podem enriquecer o quadro de referência que foi criado e explicitado no
decorrer da proposta, constituindo-se em importante subsídio para reforçar a ideia de
buscar a integração com o meio institucional. Desta forma, para que o processo avaliação-
planejamento aconteça de modo satisfatório, é necessário que o corpo social da instituição
colabore com suas experiências e continuem a manifestar suas expectativas, temores,
opiniões, esperanças, ou seja, que se percebam como parte integrante e ativa do processo.
Desta forma, acreditamos que a nossa caminhada apresenta peculiaridades
institucionais que nos permitem acompanhar o processo avaliativo nacional como
referência, mas que ainda necessita ajuste de processo, partindo, das próprias
necessidades desenhadas a partir dos resultados relatados no presente documento.
2.4 Agentes da Avaliação
Completando o projeto, apresentamos os públicos que avaliam a FAE. O referido
projeto de avaliação institucional obtém informações dos seguintes públicos: egressos,
estudantes ingressantes, professores, funcionários, gestores, comunidade externa.
Os estudantes são questionados sobre a qualidade do ensino oferecido pela
Instituição, tanto em termos de graduação como de pós-graduação. São avaliados as
unidades de análise: a qualificação docente, os recursos didáticos utilizados em sala-de-
aula, a relação docente-discente, a bibliografia indicada como referencial e outras
sugeridas para leitura, o incentivo na participação de atividades curriculares e
extracurriculares, assim como, na elaboração e divulgação de artigos para publicação em
revistas especializadas, encontros e jornadas de iniciação científica.
Os discentes avaliam o desempenho da coordenação do curso na condução das
atividades, englobando elementos como a dedicação, a qualificação, o esforço em
resolver situações, a atualização do curso no contexto da região, a flexibilidade em levar
ao curso palestrantes e professores visitantes para proporcionar a troca de experiências, o
enriquecimento cultural, entre outros. Eles contribuem também na avaliação do
desempenho da gestão da instituição, avaliando aspectos como: a satisfação com a
atuação da diretoria e coordenações; a estrutura de apoio proporcionada ao estudante,
entre outros pontos considerados relevantes a Instituição.
Os egressos avaliam a relevância e o valor do curso no mercado de trabalho.
Considera-se que ao sair da Instituição, eles tenham condições para fazer uma análise do
currículo do curso, das suas fragilidades e/ou potencialidades, das carências, assim como,
da própria gestão do curso e da Instituição de uma maneira global.
Os ingressantes avaliam os processos seletivos, cadastros e matrículas. Eles
contribuem com opiniões sobre suas expectativas e temores em relação ao curso e à
Instituição, mostrando ser um público de extrema relevância para redirecionar atividades
acadêmicas.
Os docentes avaliam o cumprimento das atividades propostas no projeto
pedagógico do curso, na adequação das grades curriculares, nos conteúdos programáticos
verificando a adequação às exigências dos cursos, na participação dos estudantes em
atividades de investigação ativa e extensão, na assiduidade e participação dos estudantes
em sala-de-aula, na verificação da aprendizagem dos estudantes, na infraestrutura
disponível para ministrar suas disciplinas, nos incentivos para a realização de pesquisas
e publicações, no incentivo à capacitação docente, entre outros.
Os funcionários avaliam a dimensão gestão da Instituição e, nela a sua
organização, infraestrutura, formas de gerenciamento, oportunidades oferecidas para
qualificação, plano de carreira, as condições e o ambiente de trabalho, os salários e
benefícios oferecidos (e, também, se estes estão em dia), entre outros.
A direção avalia todas as dimensões propostas, visto que, está envolvida
diretamente com atividades de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão
universitária.
Além de avaliar a atuação do corpo docente, discente e funcionários para a
consecução dos objetivos que estão explicitados no projeto pedagógico, a comissão
própria de avaliação, também, recebe informações avaliativas oriundas dos diferentes
públicos, visando uma leitura global e não unilateral das práticas avaliativas.
Cabe à comunidade avaliar a atuação da Instituição em relação à prestação de
serviços nas mais diferenciadas áreas de conhecimento, a fim de contribuir para a
melhoria da qualidade oferecida, assim como ser agente de informação sobre as
necessidades ainda latentes, que podem ser objeto de investigação e desenvolvimento.
Os avaliadores externos avaliam todas as dimensões de avaliação-planejamento
da Instituição, indicando ajustamentos e melhorias em todos os aspectos. Considera-se
que a opinião de tais grupos enriquece o quadro de referência que foi criado e explicitado
no decorrer da proposta, constituindo-se importante subsídio para reforçar a ideia de
buscar a integração com o meio institucional.
III – RESULTADOS
Os resultados são apresentados e discutidos simultaneamente, considerando a
descrição do Ensino de Graduação e suas respectivas dimensões propostas no projeto e a
interpretação dos respectivos indicadores, validando-os e garantindo assim, sua
efetividade no auxílio das atividades de tomada de decisão e planejamento institucional.
Os resultados aqui apresentados alicerçaram-se em uma perspectiva quantitativa
e qualitativa, partindo-se da descrição à compreensão e explicação das informações
obtidas utilizando-se, em alguns casos, quadros que permitem uma melhor visualização,
considerando cada dimensão e dentro dessa, o conjunto de respostas que têm uma relação
estrita entre si.
3.1 Ensino de Graduação
Os Cursos de graduação da FAE, tem suas ações voltadas prioritariamente as
práticas pedagógicas, ao desempenho do curso e disciplinas, a qualificação de docentes,
a adequação do Projeto Pedagógico do Curso, a infraestrutura e apoio, o currículo do
curso, ao atendimento ao estudante, a responsabilidade social para o do ensino de
graduação.
Esse cenário no qual a IES se constituí, torna-se indispensável para a descrição
quantitativa e qualitativa do pilar Ensino de Graduação.
A partir do segundo semestre de 2014 a faculdade passou a ofertar diversas
disciplinas semipresenciais do curso de graduação e pós-graduação com o objetivo de
Integrar toda a comunidade a modalidade através da plataforma Moodle,
3.1.1 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação
Os projetos pedagógicos dos Cursos de graduação são avaliados regularmente e
conforme discussões do colegiado e NDE podem ser reformulados. Esta reavaliação é
realizada pelos representantes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, sem
perder de vista a legislação vigente. A preocupação de em realizar a reavaliação através
dos elementos constitutivos do projeto pedagógico de curso, considerando os objetivos
gerais; os pressupostos teóricos que fundamentam o direcionamento das práticas
educacional e profissional; a estrutura curricular; os planos de ensino e sua relação entre
eles a comunidade; a metodologia e avaliação das disciplinas; e os trabalhos de conclusão
de curso.
Através do trabalho cooperativo entre o NDE, docentes e gestores do curso de
tecnologia, esse processo contribuiu para sua execução, garantindo a construção coletiva,
legitimando o processo de reavaliação e reconstrução do projeto pedagógico.
O NDE, através da leitura permanente das diferentes áreas do conhecimento,
realizou o levantamento anual de necessidades e alternativas viáveis de solução, levando
a uma ação coordenada e integrada, no delineamento e no processo de desenvolvimento
curricular do curso. Após o reconhecimento dos cursos, o NDE organizou-se para analisar
a existência de sobreposição de conteúdos com adequação do ementário, bibliografia
básica e complementar, e atualização do projeto pedagógico do curso reconhecido.
3.1.2 Infraestrutura de apoio
Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, a Instituição vem ampliando
a infraestrutura de apoio, os recursos materiais e os recursos humanos. Essas ações
garantiram as condições adequadas para a plena efetivação das propostas pedagógicas,
tais como o número de salas, ampliação do laboratório de informática e brinquedoteca
atendendo às demandas dos cursos.
A FAE adquiriu em 2016 novos equipamentos e mobiliários, bem como
melhora na rede de internet. Para uso exclusivo dos discentes tanto para a busca de
informações e conhecimento dentro de sala de aula, como nos horários fora delas onde os
acadêmicos podem usufruir destes instrumentos de pesquisa me forma gratuita e livre. As
instalações de software são realizadas de acordo com os planos de cursos, solicitações de
professores e de acadêmicos. Os softwares referentes a cada curso são instalados em
partições diferentes do mesmo HD sob demanda de acordo com o planeamento semestral
do curso.
O ciclo de vida dos equipamentos existentes obedece às necessidades da função
às quais eles foram destinados e não ao tempo de uso. Assim, aquisição, a atualização ou
a troca de equipamentos é realizada considerando as demandas dos cursos e quando estes
não podem mais executar as funções necessárias por aqueles existentes.
A pontuação da avaliação da infraestrutura atingiu 83% no segundo semestre de
2016, sendo no primeiro semestre de 2016, 76%, no segundo semestre, 83%. A IES
investiu em 2016 na aquisição de equipamentos e materiais para o curso de Pedagogia;
espaço pedagógico onde os estudantes realizam as atividades integrativas; na biblioteca,
o acervo em 2016 foi acrescido de 35 títulos e 98 exemplares, revisado semestralmente
pelos professores do curso de graduação; espaço para a realização de estudos, e disposição
para informações da biblioteca.
3.1.3 Publicações
A FAE reconhece a importância da produção de conhecimento, em 2014 iniciou
a elaboração do projeto da revista eletrônica da IES para contemplará as publicações
realizadas tanto pelos professores do quadro docente em divulgar suas produções, como
também e principalmente de pesquisadores na área as terapias naturais brasileiras e da
comunidade internacional.
A revista da FAE, com continuidade do projeto” está comprometida com a
valorização do desenvolvimento humano, científico e tecnológico. É uma revista
semestral.
3.1.4 Qualificação do Corpo docente
Para alcançar patamares cada vez mais elevados de qualidade institucional, a
FAE tem buscado constituir e manter em seu quadro, docentes titulados e experientes
atendendo as exigências institucionais e externas. Além disso, mantém em sua estrutura
a Coordenação de Ensino, que se constitui na instancia máxima de formação em serviço
e gestão de processos relacionados a qualificação e assessoramento do desenvolvimento
de seus docentes. Atualmente o corpo docente da FAE é composto por 14 professores
sendo 50% de mestres e doutores.
A elevação do nível de titulação dos docentes é sem dúvida, um desafio, pois
uma das dificuldades decorre da desvantagem competitiva em relação às demais
instituições de ensino superior localizada na região.
Esses esforços são evidenciados na contratação de professores que demonstrem
ampla experiência profissional dos diversos campos de atuação afetos aos cursos de
tecnologia. Todos os docentes apresentam experiência profissional na e fora da área
superior a 9 (nove) anos.
Os dados revelam que como no período de 2013 e 2014 o crescimento
progressivo no envolvimento dos professores com a instituição, desenvolvendo atividades
relacionadas ao ensino de graduação foi mantido. O regime de contratação dos docentes
em 2013 e 2014, foi de 16% em regime integral e 46% parcial, levando em consideração
o Plano de Cargos e Salários que consta do Regimento Geral da instituição. Este regime
de contratação foi mantido em 2016. A ocupação dos docentes da FAE no período
avaliado, 2016 seguiu os padrões tradicionais de vinculação dos docentes ao ensino de
graduação nas instituições de ensino superior voltadas essencialmente para a graduação,
ou seja, a distribuição do tempo dos docentes é destinada às disciplinas e à gestão.
3.1.5 Demanda de cursos
A pequena relação candidato/vaga continua sendo observado desde o primeiro
processo seletivo até o ano de 2016. A IES acredita que a procura de todos os cursos deve
ser ampliada a partir de 2017.
3.1.6 Participação discente em publicações, congressos, semanas acadêmicas
A quantidade inexpressiva de publicações e participações em congressos
continua da IES durante o ano de 2016. A participação dos estudantes acontece
exclusivamente na semana acadêmica, sendo que a investigação ativa acontece durante o
desenvolvimento das disciplinas.
3.1.7 Participação discente em atividades curriculares e extra-curriculares
O número de horas de atividades complementares realizados pelos estudantes
até o final de 2016 é acima das 100 horas previstas para a integralização do curso. Fica
evidente o número de estudantes inseridos em atividades curriculares e extracurriculares.
É importante ressaltar que a inserção dos acadêmicos em atividades extracurriculares em
projetos em parceria com diferentes instituições continua a ser uma das preocupações da
Faculdade, demonstrando a valorização dos gestores no incentivo à participação dos
estudantes nessas atividades.
3.1.8 Desempenho dos cursos e disciplinas
Os resultados do desempenho dos cursos demonstram numa escada de 1 a 10
pontos que na percepção dos estudantes, todos os cursos têm apresentado uma pontuação
superior a 9,3% no período de 2016, mantendo este percentual obtido em 2016. As
maiores pontuações foram quanto ao cumprimento dos horários estabelecidos pela IES;
ao cumprimento do conteúdo explicitado no plano de ensino; quanto a utilização de
estratégias de ensino; ao domínio e segurança científica; e prática pedagógica
demonstrada em aula. A pontuação baixa foi quanto ao incentivo à busca de diferentes
fontes teóricas e práticas e adequação dos instrumentos de avaliação. Esses resultados
evidenciam a preocupação que a IES tem com a qualificação docente referente a
pedagogia explicitada no Projeto Pedagógico Institucional e no Projeto Pedagógico do
Curso e para tanto, tem mantido os Fóruns docentes para discutir principalmente a
respeito da prática pedagógica e avaliação das disciplinas.
3.1.9 Práticas Pedagógicas
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem desempenha um papel
importante na qualificação dos programas de ensino. Deste modo, a avaliação de
desempenho docente, na percepção do discente possibilita a identificar não apenas a
coerência na abordagem metodológica da IES, também, o nível de satisfação com as
condições de ensino-aprendizagem. A coerência na abordagem metodológica é verificada
pelo NDE, quando da análise dos planos de ensino e pela CPA ao analisar o descritor 4
(quatro) do questionário discente por disciplina: Quanto a utilização de estratégias de
ensino (seminários, aulas expositivas, trabalhos em grupo, estudo de casos, etc) adotados
para o desenvolvimento da aprendizagem.
Com uma pontuação média mantida de 8,5 pontos em 2016, em 2016, os
acadêmicos têm demonstrado satisfeitos com o desenvolvimento das práticas
pedagógicas utilizadas pelos professores. Nesse sentido, a FAE tem focalizado, de modo
especial, na qualificação de seus profissionais para que a articulação entre a teoria e a
prática, a solução de situações a resolver específicas afetas à natureza das disciplinas e ou
das atividades práticas levando em conta que esses elementos, são aqueles que apresentam
as maiores dificuldade pelos docentes. A reflexão permanentemente para o alinhamento
de seu curso, meios de instrumentalizar os docentes de maneira a qualificar sua prática
educativa tem sido uma das preocupações da gestão do curso.
3.1.10 Currículo do Curso
Os cursos de graduação têm em sua organização curricular o rigor da consonância
com a legislação vigente e apresenta em seu currículo o que está estabelecido pelas
diretrizes institucionais. O acompanhamento do desenvolvimento curricular é conduzido
diretamente pelo coordenador juntamente ao colegiado de curso, através do processo de
reflexão contínuo envolvendo professores e acadêmicos. O número de eventos para
discutir o currículo durante o ano de 2016 foi de dois (2) encontros anuais. Este número
é determinado pelas Políticas Institucionais. Até o ano de 2016, as habilidades e
competências explicitadas nos planos de ensino têm sido mantidas em 100% para garantir
o perfil definido do PPC do curso.
A discussão da organização curricular e dos planos de ensino dos cursos fica
evidente demonstrando a preocupação dos gestores institucionais em discutir, definir e
aprimorar o currículo e seus planos de ensino a fim de formar um profissional cada vez
mais apto a atuar na dinamização de atividades em função das necessidades emergentes
dos diferentes contextos do mercado de trabalho, formado pela competência do fazer, do
pensar, do transformar e do intervir, evidenciando sensibilidade, capacidade de liderança
e dinamismo no desempenho de seus interesses. É necessário que seja registrado que por
sermos uma instituição jovem, ainda não possuímos estudantes formados. Neste sentido
o trabalho de acompanhamento do egresso ainda não está sistematizado. A comissão de
Avaliação Institucional em suas reuniões tem abordado essa preocupação.
3.1.11 Atendimento ao estudante
Na gestão das suas relações de reciprocidade com os seus estudantes, a IES
implementou o Programa de Apoio Discente é constituído pelo Núcleo de Atendimento
Psicopedagógico, o qual desenvolve os Projetos Aprendendo a Estudar com participação
de 95% dos estudantes em 2016, O decréscimo do percentual em relação a 2014 foi
evidenciado e pode-se justificar pelo engajamento dos estudantes com as atividades de
ensino.
Aprendendo a Estudar: espaço pedagógico que objetiva o nivelamento dos
acadêmicos, oportunizando possibilidades de preparação antecipada para o engajamento
nas atividades de ensino, visando o desenvolvimento da autoria do pensamento necessária
ao seu desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem, auxiliando-os na superação das
fragilidades das competências e habilidades do ensino médio, visando a acessibilidade
acadêmica e na promoção de sua aprendizagem no âmbito do ensino superior. Este projeto
é realizado no início de cada semestre com a participação do todos os estudantes
matriculados. Ressalta-se que, mesmo os estudantes que já participaram do projeto ao
ingressar no curso, frequentam novamente no início do semestre.
Em todos os períodos avaliados os estudantes participaram em aproximadamente
92% do processo de avaliação. O êxito da participação dos estudantes, como também, o
incentivo dos docentes e principlamente do coordenado de curso, e integrantes do NDE.
Na CPA, representa os discentes um estudante, com participação ativa na implementação
do projeto de Avaliação Institucional.
3.1.12 Responsabilidade Social
Como instância alimentadora, o curso de tecnologia tem movimentado docentes
e estudantes em situações variadas de atuação e produção do conhecimento, por meio das
disciplinas da graduação, e programas de extensão vinculados ou não ao curso de
tecnologia articulados às políticas de ensino institucionais.
As atividades de extensão e serviços têm como escopo ampliar a integração
entre o curso e a comunidade e consequentemente a responsabilidade social. Na extensão
estão projetadas atividades variadas, partindo das temáticas e problematizações
levantadas in loco, consolidando e partilhando os saberes com a sociedade. Nessa direção,
as necessidades emergirão da permanente reflexão na e sobre a realidade, criando um
fluxo de informações entre a academia e a coletividade, da qual é parte integrante e com
a qual deve comprometer-se na construção da lógica entre educação e desenvolvimento
social.
A Faculdade de Águas emendadas concebe a Extensão e a Responsabilidade
Social como dever. No período de 2014, 2015 e 2016 a IES ofereceu 10 (dez) ações
voltadas ao desenvolvimento da comunidade; 2 projetos voltados para o meio ambiente
com participação de 9 (nove) e 12 (doze) estudantes respectivamente.
No ensino de graduação, constituem-se as dimensões do SINAES, a dimensão 3,
Responsabilidade Social; a dimensão 4, comunicação com a sociedade; e, a dimensão 9,
Políticas de atendimento aos estudantes.
Assim, constatou-se que, a dimensão Responsabilidade Social, a FAE tem
realizado ações que demonstram seu envolvimento com a comunidade acadêmica e
social, tanto no número de ações voltadas ao desenvolvimento da comunidade, quanto o
número e tipos de projetos oferecidos. A dimensão 9, Políticas de atendimento aos
estudantes, a IES tem demonstrado sua preocupação com os acadêmicos, com a
contratação de 2 (dois) profissionais uma psicóloga e uma psicopedagoga que tem
desenvolvido ações nos projetos institucionais.
3.2. Infraestrutura de apoio
Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, a Instituição ampliou a
infraestrutura de apoio, os recursos materiais e os recursos humanos. Essas ações
garantiram as condições adequadas para a plena efetivação das propostas pedagógicas. A
IES investiu em 2016 na aquisição de equipamentos e materiais espaço pedagógico onde
os estudantes realizam práticas integrativas dos referidos cursos. Na biblioteca, o acervo
em 2016 foi acrescido de 45 títulos e 130 exemplares, revisado semestralmente pelos
professores do curso de graduação; espaço para a realização de estudos, e disposição para
informações da biblioteca; o laboratório de informática, atendimento da secretaria,
implantando processos para a melhoria no atendimento dos alunos e, ouvidoria, com a
implementação do e-mail e do box da ouvidoria. A escuta sensível institucional aos
estudantes, professores e gestores fez com que se percebesse o impacto na pontuação
acerca da infraestrutura.
Foi realizada, em 2016 como em 2104, a avaliação dos cursos de especialização
através do preenchimento do questionário, avaliando cada docente, no final de cada
disciplina e da infraestrutura e gestão no final do curso.
3.4.2.2 Planejamento financeiro das IES / Coerência do orçamento
Como no período de 2014 e 2015, o ano de 2016 o orçamento de receita e
despesas são alocados recursos insuficientes para remuneração adequada ao corpo
docente, à equipe administrativa e às demais despesas operacionais.
Os itens como a qualificação de docentes e profissionais, publicidade e
propaganda, reposição dos equipamentos eletrônicos e dos laboratórios, biblioteca,
desenvolvimento de novos cursos, ainda não recebem percentuais da receita ou montantes
específicos.
Esta preocupação da coerência do orçado é parte integrante dos indicadores da
gestão, sendo que a meta institucional é de uma variação de no máximo 5% entre o orçado
e o realizado no período analisado.
3.4.3 Estrutura Organizacional
A Instituição possui regimento próprio para regulamentar o funcionamento e
composição da estrutura organizacional, em que constam as atribuições do diretor, do
conselho superior, da direção de ensino, da direção de pós-graduação, da direção de
investigação ativa, da direção de extensão, da direção de gestão, da coordenação de curso,
e do colegiado de curso. Existem outros órgãos criados pela Instituição ou legislação,
como, por exemplo, a CPA.
3.4.4 Infraestrutura de apoio: Adequação das Condições Físicas
A Instituição conta também com equipamentos de multimídia em todas as salas
de aula, laboratórios de informática conectados na internet, rede de wireless e link de
dados de alta velocidade.
3.4.4.1 Avaliação das condições de uso
A Instituição dispõe de 4 (quatro) salas de aula, equipadas com equipamentos
multimídia, data shows e computadores conectados à internet por wireless, com plenas
condições de uso.
3.5 Ações Previstas
A partir dos resultados da avaliação referente ao ano de 2014, 2015 e 2016, o
Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional, ações
foram implementadas considerando as dimensões do SINAES para os cursos de
graduação e, os cursos de Pós-graduação e continuando o desenvolvimento do projeto
avaliativo em 2016, sendo que será acrescida a avaliação do egresso, considerando que
em 2016 houve integralização do. Curso superior de tecnologia e desta forma a IES inicia
o acompanhamento dos egressos.
IV – Considerações Finais
A partir do exposto é chegado o momento de tecermos algumas considerações
que julgamos serem pertinentes. De certo modo o que almejamos retomar e destacar
foram registros de atitudes que mediaram todo processo. Algumas apontam para nossas
próprias limitações. Seus registros demonstram a coerência com o que vivenciamos.
Ao longo de sua atuação, a Comissão Própria de Avaliação - CPA tem se
empenhado para fortalecer a cultura de avaliação institucional como ferramenta de gestão,
de forma transparente, participativa, contínua e formativa. Muitos passos importantes
foram dados para o encaminhamento das metas e objetivos estabelecidos para esse
processo. A avaliação como processo formativo é algo que precisa ser aprendido,
vivenciado e construído a cada dia. A sensibilização e a participação exercem, portanto,
papel fundamental à medida em que, como consequência, culminam para a co-
responsabilização e o comprometimento de todos os atores que constituem-se sujeitos e,
ao mesmo tempo, objeto de avaliação – dependendo do momento em que são abordados.
Dessa forma, vislumbramos o fechamento do ciclo avaliativo que se aproxima
(dezembro/2016) com a certeza de que a avaliação tem sido legitimada na IES através da
conscientização, da participação e, efetivamente, das melhorias implementadas como
resultado deste processo de aprendizado, de crescimento, de amadurecimento e de
qualificação institucional em todos os seus processos e práticas.
No que concerne à divulgação e publicação dos resultados constatamos que
tivemos no segundo semestre de 2016 a publicação dos resultados da Avaliação
Institucional da FAE disponibilizado aos acadêmicos através da biblioteca, da
na divulgação nas salas de aula, para os discentes realizada pela coordenação de curso,
para os colaboradores técnico-administrativo e docentes, a divulgação foi realizada em
reunião com presença de todo o corpo social, publicizada pelo diretor.
No que consiste a uma divulgação eficaz do processo não sentimos dificuldades,
trabalhamos com tranquilidade junto à coordenação e demais responsáveis pelas
informações, visto que a instituição mesmo sendo ainda jovem já demonstra uma cultura
de avaliação.
Um fator positivo que é imprescindível destacar é o fato de que, mesmo estando
repleto de tarefas, sempre obtivemos empenho e disponibilidade dos responsáveis pelas
informações. Consideremos isso uma conquista por se tratar de um momento singular da
construção de uma nova cultura na instituição.
Percebemos que à medida que a instituição cresce há necessidade de planejar,
definir melhor os espaços, como também dar maior e especificidade as áreas, tornou-se
uma exigência permanente. Nesse sentido, o que é possível ser verificado, é que a
Avaliação Institucional esta trazendo o conceito de organização de dados, dos processos
e informações de forma a estruturar as ações da Instituição de maneira planejada.
Podemos considerar que, a instituição vem desenvolvendo seu processo
avaliativo de forma bastante comprometida com a busca de qualidade institucional,
preocupando-se em integrar os processos avaliativos que são desenvolvidos por dimensão
“ensino de graduação e pós-graduação, investigação ativa, extensão, e, gestão. No
entanto, ainda precisa empreender esforços para a integração do processo de avaliação ao
processo de planejamento institucional, o que será realizado em 2016.
Atualmente, após várias medidas para aprimoramento do processo, está
reavaliando suas ações em busca da readequação de procedimentos e ações a serem
seguidas, tendo em vista sistematizar os procedimentos de avaliação e planejamento.
De um modo geral e incipiente pode-se relacionar algumas considerações que
deverão ainda nortear o processo de ajustes do modelo:
(a) Necessidade de treinamento/capacitação acerca do modelo de avaliação
adotado pela instituição aos membros da comissão própria de avaliação;
(b) Necessidade de divulgação ampla do modelo avaliativo à comunidade
acadêmica para que não entendam avaliação como sinônima do AVALIANDO;
(c) Necessidade de compatibilizar os resultados da avaliação ao planejamento
de curto e longo prazo;
(d) Necessidade de manter a conscientização da comunidade acadêmica da
importância de manter uma cultura de avaliação e que seus benefícios podem ser
amplamente utilizados em prol da melhoria do ensino superior.
(e) Consolidar a prática de uma metodologia especifica para os cursos futuros
na modalidade EaD.
Brasília, 31 de março de 2017.
Prof. Dr. Rafael André de Araújo
Presidente da CPA