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Relatório de Gestão 2018 Março de 2018

Relatório de Gestão 2018 · IRC PAGO TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS 2018 - 54 184 -1 049 22 22 2017 4 081 - 133 886 29 2016 17 018 -47 962 3 574 51 2015 17 230 -79 819 1 770 54 2014 -

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Relatório de Gestão 2018

Março de 2018

Indice

Introdução ..................................................................................................................................... 1

1 – Proveitos .................................................................................................................................. 1

2 – Custos ...................................................................................................................................... 2

3 - Dívidas de Clientes ................................................................................................................... 3

4 - Investimento ............................................................................................................................ 4

5 - Demonstração de Resultados Comparativa ............................................................................. 5

6 - Resultado liquido do exercício ................................................................................................. 6

Anexo I – Balanço .......................................................................................................................... 7

Anexo II – Demonstração de Resultados ...................................................................................... 8

Anexo III - Notas às Demonstrações Financeiras do Ano de 2018 ................................................ 9

1

Introdução

O presente Relatório reflete a situação económica e financeira da Associação Zoófila Portuguesa

à data de final do ano 2018. As contas demonstram algumas situações que devem ser

monitorizadas atentamente e corrigidas no decorrer do ano de 2019. A evolução equilibrada da

AZP, tanto em termos associativos, como em termos de oferta hospitalar de referência, depende

em grande parte da retificação estruturada de alguns setores, bem como da redefinição e

sustentação de critérios que até aqui não comprometiam a missão e objecto da Associação.

1 – Proveitos

O total de proveitos de 2018 foi de 1.095.442 euros, correspondendo a um crescimento de 11%

quando comparado com o ano de 2017, o que reflete o esforço de se aumentar o volume de

negócios, quer através da dinamização dos serviços veterinários, quer através da angariação de

novos sócios. Na Tabela 1 podem observar-se valores comparativos dos proveitos desde 2016. A

variação indicada é apenas relativa ao ano de 2017.

Tabela 1 – Valores comparativos dos proveitos de 2016 a 2018 (valores em Euros).

2016 2017 2018 variação

Vendas e Prestações de Serviços 812.199 847.567 922.715 +9%

Quotas, donativos e jóias 127.233 120.084 150.317 +25%

Subsídios à Exploração e Reversões 10.584 2.764 0

Outros rendimentos 10.794 7.457 17.415 +133%

Descontos PP Obtidos/Rappel 19.462 224 0

Total 980.272 978.095 1.095.442 +11%

O crescimento do valor de Quotas, donativos e joias foi conseguido essencialmente através de

angariação de novos sócios e cobrança de quotizações. O gráfico da Figura 1, mostra a evolução

mensal da angariação de novos associados, em 2017 e 2018.

2

Figura 1 – Evolução mensal das angariações de associados, em 2017 e 2018.

A Tabela 2 resume os valores totais de novos associados em 2018, comparativamente a 2017.

Como se pode observar, a subida de novos associados em 2018 está relacionada com os momentos

das duas últimas AG da AZP. Retirando os valores dos meses de maio e julho, ou mesmo

analisando 2017 com os dez meses com menos angariações, pode considerar-se que a média

mensal de angariações em 2018 não foi significativa, devendo situar-se entre 3-6%.

Tabela 2 - Valores anuais de número de novos sócios em 2017 e 2018

2 – Custos O ano de 2018 assistiu a um crescimento global dos custos em cerca de 22%, relativamente ao

ano anterior. A Tabela 3 resume a distribuição dos custos, por rubrica.

Tabela 3 - Custos por rubrica em 2018 (valores em euros)

2016 2017 2018 variação

CMVMC (custo mercadorias vendidas e

matérias consumidas)

293.770 274.486 286.711 +4%

FSE (fornecimentos e serviços externos) 291.620 327.949 301.615 -8%

Gastos com o pessoal 308.650 328.545 491.917 +50%

Gastos por depreciação e amortização 21.048 21.610 24.019 +11%

Perdas por imparidade 39.226 12.066 40.692 +237%

Outros gastos e perdas 18.839 11.935 45.095 +278%

Total 973.153 976.591 1.191.909 +22%

2017 2018

Total de novos sócios 1289 2036

Média mensal 110 172

Média mensal sem os meses maio e julho 108 111

111 Media mensal sem os dois meses com mais angariações 105

3

Como se pode constatar, os custos relacionados com o pessoal sofreram um aumento acentuado

em comparação com outros anos (Figura 2), originado sobretudo pela admissão de funcionários

para o quadro.

Figura 2 - Gráfico comparativo dos Gastos com Pessoal, nos quatro últimos exercícios.

A dimnuição em FSEs é sobretudo devida a saídas de prestadores de serviços para o Quadro da

AZP.

As Perdas por Imparidade, revelaram um aumento acentuado, fruto de dívidas de clientes em

períodos anteriores. As Imparidade de dívidas a receber devem-se ao reconhecimento da

incobrabilidade da dívida por critérios fiscais. Ainda assim, estão a ser diligenciados esforços

diariamente no sentido de receber parte dos valores dados como incobráveis, dos clientes em

imparidade, de acordo com o mapa de antiguidade de dívidas do programa informático de gestão,

e seguindo os critérios fiscais vigentes.

Em Outros gastos e perdas, que também registou um aumento muito relevante em 2018, refere-

se à correção de saldos de clientes e fornecedores, lançados incorretamente em exercícios

anteriores, bem como a despesas não devidamente documentadas (8.3 do Anexo III).

3 - Dívidas de Clientes

Em 2018 o valor bruto acumulado das dívidas de Clientes é de 195.794 EUR, apresentando um

crescimento significativo face ao ano de 2017 (+23%).

0

100000

200000

300000

400000

500000

2015 2016 2017 2018

4

O esforço desta Direção no sentido de conter a dívida de Clientes deu frutos evidentes, com a

redução da dívida líquida. Não obstante, o valor das imparidades, que é resultado de dívidas

anteriores, revelou um aumento elevado, o que leva ao aumento do valor da dívida bruta.

Se a tendência não se inverter, em 2019 terá que se observar um aumento do esforço no sentido

de contenção da dívida de Cliente. A Tabela 4 resume os valores comparativos das imparidades

e das dívidas líquidas, para os três últimos exercícios.

Tabela 4 - valores comparativos das imparidades e das dívidas líquidas (valores em Euros)

2016 2017 2018 variação

Imparidades 60.223 69.424 140.717 +103%

Dívidas líquidas 83.018 89.287 55.077 -38%

Total 143.241 158.711 195.794 +23%

Para o ano de 2019 será expectável a continuação da redução na dívida líquida, devido à contenção

na concessão de crédito por parte da Direção e à realização de planos de pagamento com datas

mais curtas e monitorizadas quanto à sua efetiva concretização.

4 - Investimento

No ano de 2018, a AZP investiu 22.671 EUR em ativos tangíveis, por aquisição de equipamentos

hospitalares e administrativos (mobiliário e servidor). O investimento em equipamento de

transporte corresponde a uma carrinha, doada por um associado.

Tabela 5 – Valor do investimento em ativos tangíveis nos últimos exercícios (valores em euros).

2016 2017 2018

Instalações 1.497 0 0

Equipamento básico 6.877 7.499 11.695

Equipamento administrativo 0 1.395 6.976

Equipamento de transporte 0 0 4.000

Total 8.374 8.894 22.671

5

5 - Demonstração de Resultados Comparativa

A Demonstração de resultados comparativa 2017/2018 está resumida na Tabela 6.

Tabela 6 – Demonstração de Resultados comparativa (Valores em euros).

6

6 - Resultado liquido do exercício

O resultado líquido do exercício foi negativo, com o valor de 99 602 euros.

Analisando os proveitos e custos de 2018, concluímos que 2019 terá que assistir a um esforço

suplementar na restauração do equilíbrio entre ganhos e perdas, sobretudo através de uma

dinamização dos proveitos e otimização dos recursos por parte da AZP.

7

Anexo I – Balanço

8

Anexo II – Demonstração de Resultados

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Anexo III - Notas às Demonstrações Financeiras do Ano de 2018

1. Enquadramento Geral

Sendo a AZP uma instituição humanitária de interesse público, procura, de acordo com os seus estatutos, promover a proteção de cães e gatos, com ou sem dono e também apoiar os associados que intervenham em sua defesa.

Trata-se duma associação sem fins lucrativos, que se dedica à proteção animal, cuja classificação de atividade económica é ‘94995 - Outras atividades associativas, n.e.’, embora já possua, desde 2015, uma CAE secundária, nomeadamente, 75000 - Atividades Veterinárias.

Como tal, está enquadrada em termos cadastrais como "Associação ou Fundação", sendo assim considerada como Entidade do Sector Não Lucrativo (ESNL).

Analise-se, de seguida, o impacto fiscal, na sua atividade:

- IRC

A AZP embora se enquadre nas entidades que não exercem, a título principal, uma atividade de carácter comercial, industrial ou agrícola, os seus rendimentos derivados do exercício da atividade comercial (exploração do hospital veterinário), estão sujeitos a IRC, e tributados, em 2018, à taxa de 21% (regime geral destas entidades).

Os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito, nomeadamente através de doações, ou outra forma de liberalidade, beneficiam de isenção de IRC nos termos, do n.º 4 do artigo 54.º do CIRC, mas apenas quando se destinam à direta e imediata realização dos fins estatutários. Deste modo, incluem-se no apuramento dos rendimentos líquidos isentos considerados no Anexo D da Modelo 22.

A matéria coletável é apurada no Anexo D da IES, sendo o respetivo valor transportado para o quadro 09 da declaração Modelo 22, onde se procede ao cálculo do imposto. Assim, o lucro tributável é apurado, tal como nas restantes categorias de rendimentos em IRS, no referido anexo da IES. Note-se que aos rendimentos comerciais tributáveis deduziram-se a tais rendimentos os custos a estes imputáveis.

Somente as jóias e quotizações pagas de acordo com os estatutos, bem como os subsídios recebidos de qualquer entidade para financiar as atividades previstas nos estatutos da Associação, não estão sujeitos a IRC, de acordo com o n.º 3 do artigo 54.º do CIRC, pelo que não devem constar no referido Anexo D.

Deste modo, discriminamos abaixo as bases de incidência, os rendimentos tributáveis, isentos e os não sujeitos a tributação, bem como o imposto pago nestes últimos 6 anos:

ANO

VENDAS +

P.SERVIÇOS

QUOTAS +

JÓIAS

DONATIVOS

TOTAL

(VENDAS +

P.SERVIÇOS)/TOTAL (b)

(QUOTAS +

JÓIAS)/ /TOTAL

(c)

(DONATIVOS)/

TOTAL

(d)

2018 922 715 136 804 13 512 1 073 032 (85,99%) (12,75%) (1,26%)

2017 847 567 105 871 14 213 967 651 (87,59%) (10,94%) (1,47%)

2016 812 199 86 132 40 901 939 431 (86,46%) ( 9,19%) (4,35%)

2015 787 936 90 144 14 954 893 034 (88,23%) (10,09%) (1,68%)

2014 597 103 82 529 8 783 688 415 (86,73%) (11,99%) (1,28%)

2013 449 467 65 039 9 975 524 481 (85,70%) (12,4%) (1,90%)

(a) Aos valores constantes da Demonstração de Resultados (DR) no Regime Geral, expurgam-se os Outros Rendimentos Suplementares, i.e., as quotas, as jóias e os donativos, para apurar a DR no Regime do Sector não Lucrativo.

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(b) Estas percentagens são as aplicadas para apuramento dos rendimentos líquidos tributáveis referentes à atividade comercial.

(c) Estas percentagens são as aplicadas para apuramento dos rendimentos líquidos não tributáveis.

(d) Estas percentagens são as aplicadas para apuramento dos rendimentos líquidos tributáveis referentes aos rendimentos isentos.

ANO

RENDIMENTOS LÍQUIDOS

TRIBUTÁVEIS NO REG GERAL

RENDIMENTOS LÍQUIDOS

TRIBUTÁVEIS

NO REG ESNL (a)

RENDIMENTOS LÍQUIDOS

TRIBUTÁVEIS

ACT COMERCIAL

RENDIMENTOS LÍQUIDOS

TRIBUTÁVEIS

ISENTOS

RENDIMENTOS LÍQUIDOS NÃO TRIBUTÁVEIS

2018 -99 602 -250 756 -83 209 -1 474 -14 919

2017 1 505 -119 464 2 617 - 133 - 978

2016 13 287 -113 946 17 018 -47 962 44 231

2015 11 951 -93 147 17 230 -79 819 74 439

2014 -15 123 -106 435 - 8 997 -79, 283 73 157

2013 13 845 -61 168 15 086 -56 122 54 911

ANO

LUCRO TRIBUTÁVEL

RENDIMENTOS

LÍQUIDOS ISENTOS

IRC PAGO

TRIBUTAÇÕES

AUTÓNOMAS

2018 - 54 184 -1 049 22 22

2017 4 081 - 133 886 29

2016 17 018 -47 962 3 574 51

2015 17 230 -79 819 1 770 54

2014 - 8 997 -79 283 0 76

2013 15 086 -56 122 3 244 15

Refira-se ainda que o exercício de 2012 foi o 1.º exercício em que se tornou obrigatório o encerramento de contas e o envio das declarações fiscais de acordo com a aplicação da norma contabilística aplicável ao sector não lucrativo.

As taxas de tributações autónomas que recaem sobre despesas de representação são de 10% (n.º 7 do art.º 88.º do CIRC), enquanto sobre as que incidem sobre a compensação pela utilização de viatura própria são de 5% (n.º 9 do art.º 88.º do CIRC). Nos exercícios em que se apuram prejuízos fiscais são elevadas em 10% aquelas taxas (n.º 14 do art.º 88.º do CIRC).

- IVA

A faturação dos bens e prestação de serviços do consultório veterinário estão sujeitos a IVA. Os bens estão sujeitos a 6% e 23% e as prestações de serviços a 23%.

A dedução do IVA nas aquisições está sujeita à aplicação do método do pro-rata (o imposto é dedutível na percentagem correspondente ao montante anual das operações que deem lugar a dedução).

Assim, a título informativo, discrimina-se o imposto pago nestes 5 últimos anos:

ANO 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE

2018 15 157 20 508 20 967 25 838

2017 21 120 20 789 21 441 10 308

11

2016 18 215 20 442 14 694 21 221

2015 19 199 18 026 20 856 18 975

2014 -5 645 4 480 13 143 13 638

2013 4 904 6 403 6 459 2 889

Face ao exposto, a AZP no exercício da sua atividade de serviços médicos veterinários sempre esteve sujeita a tributação em sede de IRC e IVA.

2 - Referencial Contabilístico

2.1 - Enquadramento

As presentes Demonstrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

• Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Conceptual);

• Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março (Enquadramento Contabilístico das Entidades do Sector Não Lucrativo);

• Aviso 6726-B/2011, de 14 de março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as ESNL);

• Portarias n.º 105/2011 (Modelos de Demonstrações Financeiras das ESNL) e 106/2011 (Código de Contas Específico para as ESNL), de 14 de março.

3 - Principais Políticas Contabilísticas

3.1 - Bases de Mensuração

✓ Ativos Tangíveis: Adquiridos até 31 de dezembro de 2009 encontram-se registados pelo custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios geralmente aceites em Portugal até aquela data deduzido de amortizações acumuladas. Os adquiridos após 01 de janeiro de 2010 encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações acumuladas;

✓ Inventários: são mensurados pelo o custo de aquisição;

✓ Dívidas de Terceiros: estão registadas de acordo com eventos ocorridos no decorrer da atividade operacional, tendo sido deduzidas possíveis perdas por imparidade acumuladas por forma a apurar o seu valor líquido;

✓ Dívidas a Terceiros: estão registadas pelo modelo do custo;

✓ Caixa e Depósitos Bancários: os montantes incluídos nestas rúbricas são mobilizáveis sem risco significativo de valor;

✓ Rédito: decorrente da atividade da empresa é registado pelo seu justo valor entre as partes contratantes. Nas vendas e prestações de serviços o justo valor reflete eventuais descontos concedidos e não inclui impostos liquidados nas faturas;

✓ Subsídios do Governo: mensurados pelo valor recebido, após o cumprimento de determinadas condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios relacionados com rendimentos são reconhecidos como rendimentos do período na rúbrica "Subsídios à Exploração";

✓ Impostos sobre o rendimento: mensurados como gastos do período e estão refletidos nas Demonstrações Financeiras do período.

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4 - Ativos Fixos Tangíveis

4.1 - Vidas Úteis ou as Taxas de Depreciação Usadas

As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis:

Ativos Tangíveis Vida útil

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções 20

Equipamento Básico 7

Equipamento de Transporte

Equipamento Administrativo 8

Equipamentos Biológicos

Outros Ativos Fixos Tangíveis 6

ou

As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes taxas de depreciação médias:

Ativos Tangíveis Taxas depreciação

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e Outras Construções 5

Equipamento Básico 14,28

Equipamento de Transporte

Equipamento Administrativo 12,5

Equipamentos Biológicos

Outros Ativos Fixos Tangíveis 16,67

4.2 - Quantia Escriturada Bruta e a Depreciação Acumulada no Início e no Fim do Período

Os Ativos Tangíveis apresentam a seguinte decomposição por classe:

Descrição do Ativo Quantia Escrit.Bruta 31.12.2018

Depreciações Acumuladas 31.12.2018

Quantia Escrit.Bruta 31.12.2017

Depreciações Acumuladas 31.12.2017

Terrenos e Rec.Naturais 0 0 0 0

Edif.Outras Construções 61 785 - 15 562 61 785 - 12 251

Equipamento Básico 141 883 - 106 878 133 937 - 90 764

Equipamento Transporte 4 000 1 000 0 0

Equipamento Administrativo 45 055 - 39 626 38 079 - 37 082

Equipamentos biológicos 0 0 0 0

13

Outros At.Fixos Tangíveis 2 122 - 2 122 2 122 - 2 122

TOTAL 254 845 - 164 988 235 923 - 142 218

No ano de 2018 assistiu-se a um investimento em ativos tangíveis, nomeadamente em:

- Equipamento Básico: 11 695€:

❖ Sonda: 2 500€

❖ Vetscan: 4 000€

❖ Concentrador Oxigénio: 1 445€

❖ Máquina: 3 750€

- Equipamento Transporte: 4 000€:

❖ Carrinha (doada por um associado)

- Equipamento Administrativo: 6 976€:

❖ Móveis: 3 736€

❖ Servidor: 3 240€

5 - Inventários

5.1 - Indicação do Sistema de Inventário e Forma de Custeio Utilizados

Os inventários encontram-se valorizados pelo custo. O custo inclui todos os custos de compra, e outros custos incorridos para colocar os inventários na sua condição atual. Os custos de compra incluem o preço de compra, os direitos de importação e outros impostos, os custos de transporte e manuseamento, descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes

A empresa valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio de custo médio ponderado, a qual pressupõe que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados durante o período.

❖ A Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas é a seguinte:

Descrição 31.12.2018 31.12.2017

Existências Iniciais 30 364 24 347

Compras 268 410 280 503

Regularização de Existências 0 0

Existências Finais - 12 064 - 30 364

CMVMC 286 711 274 486

6 - Impostos Sobre o Rendimento

6.1 - Divulgações

❖ As movimentações relativas ao Imposto sobre o Rendimento foram as seguintes:

14

Gastos/Rendimentos 31.12.2018 31.12.2017

Impostos correntes 0 - 1 399

Ajustam.reconhecidos período relativos a impostos correntes de períodos

anteriores

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 0 - 1 399

O imposto decompõe-se em:

ANO IRC Taxa Tributação Autónoma

2018 0 21% 22

2017 886 21% 29

No tocante ao IRC, este incidiu sobre a base tributável da atividade tributável que ascendeu a:

ANO Base Tributável Prejuízos Fiscais Matéria Coletável

Taxa IRC

2018 - 83 209 0 - 54 184 21 % 0

2017 2 617 0 4 081 21 % 886

As tributações autónomas incidiram sobre as despesas de representação (taxa de 10%) e a compensação pelos encargos com a utilização de viatura própria (taxa de 5%):

ANO

Desp. Representação

Km

Tributação

Autónoma

DR Km

2018 156 202 13 9

2017 225 202 20 9

7 – Fundos Patrimoniais

7.1 - Explicitação e Justificação dos Movimentos Ocorridos em cada uma das Rúbricas de Patrimoniais, constantes do Balanço, para além das referidas anteriormente

Durante o período ocorreram as seguintes movimentações nos Fundos Patrimoniais:

Rúbricas Fundos Patrimoniais Saldo em 31.12.2017

Aumentos Diminuições Saldo em 31.12.2018

Fundos 0 0 0 0

15

Reservas 1 243 0 0 1243

Resultados Transitados 76 061 620 0 76 681

Excedentes Revalorização 0 0 0 0

Outras variações nos fundos patr. 0 0 0 0

TOTAIS 77 304 620 0 77 924

8 - Outras Informações

8.1 - Estado e Outros Entes Públicos

A conta "Estado e Outros Entes Públicos" apresentava os seguintes saldos:

31.12.2018 31.12.2017

Imposto sobre o valor acrescentado 0 993

Imposto sobre o rendimento pessoas coletivas:

Imposto Estimado 0 0

Pagamentos por conta 0 0

Segurança Social 286 0

TOTAL DO ATIVO 286 1 043

Imposto sobre o rendimento pessoas singulares 11 217 12 399

Imposto sobre o valor acrescentado 15 835 4 126

Contribuições para a segurança social 17 536 11 435

Imposto sobre o rendimento pessoas coletivas:

Imposto Estimado 22 886

Retenções na Fonte 0 0

Outras tributações 143 93

TOTAL DO PASSIVO 44 752 28 939

8.2 - Outros Rendimentos

❖ O detalhe da conta "Outros Rendimentos" é apresentado da seguinte forma:

Descrição 31.12.2018 31.12.2017

Rendimentos Suplementares 150 317 120 084

Desconto de pronto pagamento obtidos 0 224

Recuperação de dívidas a receber 0 0

Ganhos em inventários 0 0

16

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 0 0

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 0 0

Outros 17 415 7 457

TOTAL 167 732 127 764

A rubrica “Rendimentos Suplementares” é composta por:

Descrição 31.12.2018 31.12.2017

Quotas 128 663 101 506

Jóias 8 141 4 365

Donativos 13 512 14 213

TOTAL 150 317 120 084

8.3 - Outros Gastos

❖ O detalhe da conta "Outros Gastos" é apresentado da seguinte forma:

Descrição 31.12.2018 31.12.2017

Impostos 11 242 10 263

Desconto de pronto pagamento concedidos 0 0

Dívidas incobráveis 0 0

Perdas em inventários 0 0

Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiros 0 0

Gastos e perdas em investimentos não financeiros 0 0

Outros 33 853 1 672

TOTAL 45 095 11 935

A rubrica “Outros” decompõe-se em:

Descrição 31.12.2018 31.12.2017

Correções relativas a exercícios anteriores 33 473 1 634

Donativos 0 0

Quotizações 100 0

Outros não especificados 280 40

TOTAL 33 853 1 672

A rubrica “Correções relativas a exercícios anteriores” em 2018 refere-se à correção de saldos de clientes e fornecedores, lançados incorretamente em exercícios anteriores.

A rubrica “Outros não especificados” diz respeito a despesas não devidamente documentadas.