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Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria – Tadim, 150964 RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES Ano Letivo de 2017/2018 Preconiza o Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, nos termos do seu ponto 1, alínea f), do artigo 13º, a apresentação do relatório final de execução de atividades, no final de cada ano letivo, cujo suporte estrutural tem por fundamentação legal a Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro. Assim, e tendo por pressuposto a citada legislação, os relatórios anuais dos vários departamentos, órgãos, clubes e serviços, bem como outra documentação em arquivo, nomeadamente atas e outros documentos escritos, apresenta-se, em linhas sintéticas, o documento citado em epígrafe. 1. GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO … o PEA é um trabalho coletivo que deve ser desenvolvido "em benefício dos alunos" e que pressupõe o conhecimento das características, interesses e expectativas dos mesmos, o conhecimento do contexto (interno e externo) em que se desenvolve o processo educativo, o estabelecimento de prioridades educacionais e a identificação de estratégias de intervenção e a participação de todos os intervenientes: alunos, encarregados de educação, corpo docente, pessoal auxiliar de ação educativa e pessoal administrativo, isto é, daqueles que nele exercem a sua ação educativa e dos que nele recebem a sua formação. Projeto Educativo 2010-2014, página 2 O Projeto Educativo do AETSM identifica os Campos Prioritários de Intervenção em duas áreas distintas, mas complementares – os que o Agrupamento entende que refletem as realidades e necessidades das suas Escolas e os que, por normativos vários, vão sendo impostos – Plano Nacional da Leitura (PNL), Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES), Plano Tecnológico da Educação (PTE), Programa Nacional do Desporto Escolar. No primeiro caso são consideradas as seguintes prioridades: 1. PROMOVER AS LITERACIAS: DIGITAL, LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, ARTES, CIÊNCIAS, MATEMÁTICA… Manter as taxas de transição/conclusão com valores iguais ou superiores à média do último triénio e superiores à média nacional. Melhorar a qualidade do sucesso académico. 2. EDUCAR PARA A CIDADANIA E PARA A INCLUSÃO Proporcionar a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos discentes. Procurar formas de conceções curriculares que tenham em conta as diversidades dos educandos. 3. EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE Desenvolver o processo de ensino e aprendizagem para e por princípios: Respeito e Preservação da Vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Económica; Democracia, Não-Violência e Paz 4. PARTICIPAÇÃO DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Aumentar a participação e qualidade colaborativa de Pais e EE na vida do Agrupamento e das suas Escolas. 5. (RE)CONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA ÁREA DO AGRUPAMENTO Fomentar hábitos culturais e práticas de convivência com o património construído e simbólico. Promoção da literacia No letivo de 2017/18, continuaram a ser implementadas as seguintes medidas do Plano de Ação Estratégico: Globalmente, o grau de concretização do Projeto Educativo foi Muito Satisfatório, não obstante o leque variadíssimo de prioridades e objetivos contemplados no Plano Anual de Atividades.

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Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria – Tadim, 150964

RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES

Ano Letivo de 2017/2018

Preconiza o Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, nos termos do seu ponto 1, alínea f), do artigo 13º, a apresentação do relatório final de execução de atividades, no final de cada ano letivo, cujo suporte estrutural tem por fundamentação legal a Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro.

Assim, e tendo por pressuposto a citada legislação, os relatórios anuais dos vários departamentos, órgãos, clubes e serviços, bem como outra documentação em arquivo, nomeadamente atas e outros documentos escritos, apresenta-se, em linhas sintéticas, o documento citado em epígrafe.

1. GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

… o PEA é um trabalho coletivo que deve ser desenvolvido "em benefício dos alunos" e que pressupõe o conhecimento das características, interesses e expectativas dos mesmos, o conhecimento do contexto (interno e externo) em que se desenvolve o processo educativo, o estabelecimento de prioridades educacionais e a identificação de estratégias de intervenção e a participação de todos os intervenientes: alunos, encarregados de educação, corpo docente, pessoal auxiliar de ação educativa e pessoal administrativo, isto é, daqueles que nele exercem a sua ação educativa e dos que nele recebem a sua formação.

Projeto Educativo 2010-2014, página 2

O Projeto Educativo do AETSM identifica os Campos Prioritários de Intervenção em duas áreas distintas, mas complementares – os que o Agrupamento entende que refletem as realidades e necessidades das suas Escolas e os que, por normativos vários, vão sendo impostos – Plano Nacional da Leitura (PNL), Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES), Plano Tecnológico da Educação (PTE), Programa Nacional do Desporto Escolar.

No primeiro caso são consideradas as seguintes prioridades:

1. PROMOVER AS LITERACIAS: DIGITAL, LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, ARTES, CIÊNCIAS, MATEMÁTICA…

• Manter as taxas de transição/conclusão com valores iguais ou superiores à média do último triénio e superiores à média nacional.

• Melhorar a qualidade do sucesso académico.

2. EDUCAR PARA A CIDADANIA E PARA A INCLUSÃO

• Proporcionar a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos discentes.

• Procurar formas de conceções curriculares que tenham em conta as diversidades dos educandos.

3. EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE

• Desenvolver o processo de ensino e aprendizagem para e por princípios: Respeito e Preservação da Vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Económica; Democracia, Não-Violência e Paz

4. PARTICIPAÇÃO DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

• Aumentar a participação e qualidade colaborativa de Pais e EE na vida do Agrupamento e das suas Escolas.

5. (RE)CONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA ÁREA DO AGRUPAMENTO

• Fomentar hábitos culturais e práticas de convivência com o património construído e simbólico.

Promoção da literacia

No letivo de 2017/18, continuaram a ser implementadas as seguintes medidas do Plano de Ação Estratégico:

Globalmente, o grau de concretização do Projeto Educativo foi Muito Satisfatório, não obstante o leque variadíssimo de prioridades e objetivos contemplados no Plano Anual de Atividades.

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MEDIDA 1. “DAR OPORTUNIDADES A TODOS”. Implementação de Planos de Ação elaborados a partir da análise dos resultados das Provas de Aferição para intervir precocemente na melhoria da qualidade das aprendizagens de Português e Matemática, no 1.º ciclo.

MEDIDA 2. TUTORIA AUTORREGULATÓRIA. Estratégia de apoio e orientação pessoal e escolar. Pretende aumentar as competências de autorregulação e motivação dos alunos, de modo a favorecer o seu sucesso académico.

MEDIDA 3. TURMAS DE NÍVEL NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA no 5.º e 7.º ano. As turmas de nível (M1, M2, M3 e M4) serão constituídas por alunos com o mesmo nível de desempenho.

MEDIDA 4. AVALIAR PARA APRENDER. Trabalho colaborativo entre os docentes da Secção Disciplinar para diversificar as técnicas e instrumentos de avaliação formativa (das e) para as aprendizagens,

MEDIDA 5. PROMOVER A LITERACIA CIENTÍFICA. Exploração das orientações curriculares/metas curriculares desde a educação pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade, inventariando os conteúdos passíveis de serem concretizados com recurso a atividades de indagação e investigação, laboratoriais, experimentais e/ou saídas de campo e posterior implementação das mesmas.

No âmbito das medidas de promoção do sucesso escolar previstas no despacho de organização do ano escolar (Despacho Normativo n.º4-A/2016) foram implementadas as seguintes:

No 1.º ciclo, optou-se por uma distribuição de serviço em que os docentes do mesmo ano de escolaridade tiveram a possibilidade de se reunirem em secção de ano para planificar medidas de promoção do sucesso educativo. O Apoio Educativo, o Estudo Acompanhado, a coadjuvação nas turmas dos anos iniciais, o apoio pedagógico personalizado a alunos com necessidades educativas especais de caráter permanente foram as estratégias adotadas.

No 2.º e 3.º ciclos também foram implementadas as outras medidas de promoção do sucesso escolar: desdobramento de Língua Estrangeira/Português num tempo semanal em todos os anos de escolaridade, aula extra semanal de Matemática no 3.º ciclo e Apoio ao Estudo no 2º ciclo de Português e de Matemática. O desenvolvimento do projeto de integração e organização curricular dos alunos com necessidades educativas especiais, o trabalho colaborativo semanal dos docentes (90 min) também fizeram parte das estratégias para melhorar o sucesso. O Plano Nacional da Leitura, a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas e dinamizadas pela Biblioteca do Trigal, a realização das Provas de Aferição do 2.º, 5.º e 8.º ano também fizeram parte das estratégias para melhorar os resultados.

No que respeita aos outros campos prioritário de intervenção que enformam o PE, julgamos também ter existido um grau elevado de concretização pela via das atividades planificadas e desenvolvidas quer nos planos de turma quer no plano de atividades do agrupamento em cada um dos ciclos.

Participação dos pais e encarregados de educação

Se é verdade que é realmente significativa a resposta dos Encarregados de Educação à solicitação dos professores e educadores com especial incidência nos primeiros anos de escolaridade, falta, contudo, uma participação mais abrangente, mais ampla, mais para além dos casos pessoais e particulares.

2. NÍVEL DE EXECUÇÃO DAS ACTIVIDADES

Atividades do Plano Anual

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

De um modo geral, a maioria das atividades previstas no plano inicial foram realizadas. As atividades não previstas realizadas contemplam não só as projetadas nos Projetos Curriculares de Grupo, como também alguns projetos aos quais alguns JI´s do agrupamento aderiram. A maioria dos Campos Prioritários de Intervenção foi contemplada na realização das atividades, com destaque para o "Educar para a cidadania e para a inclusão", "Promover as literacias", “Educar para a Sustentabilidade” e "Promoção da Educação para a Saúde".

Na avaliação das atividades predomina o grau “Muito satisfatório”.

Neste período de avaliação as entidades promotoras das atividades são na maioria a CMB, a Escola, o Agrupamento e Projeto.

No âmbito do Programa Nacional da Leitura, PNL, todos os Jardins de Infância continuaram envolvidos no

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projeto “Leitura em Vai e Vem”, em colaboração com a Biblioteca do Trigal/Centro de Recursos do Agrupamento; na utilização de livros (Bibliocaixas) e na “ Hora do Conto”. Procedeu-se ainda à leitura de livros trazidos pelas crianças das suas casas. Desenvolveram-se atividades de escrita, fizeram-se registos gráficos de histórias lidas e visualizadas. Desenvolveram-se atividades: de audição e leitura de histórias, dramatizações, de trava línguas, de lengalengas, de poesia, de adivinhas, de visualização de histórias em PowerPoint e através do Youtube. A frequência da leitura pelas docentes às crianças foi uma constante. Ainda no decurso deste período foram realizados alguns encontros com escritores.

No âmbito PESES, todos os Jardins desenvolveram as atividades relacionadas com a Higiene Oral (após o almoço, diariamente, com as funcionárias das AAAF) e com Hábitos de Higiene, Alimentação, Segurança, Atividade Física integradas na rotina diária da sala de atividades e nas atividades extracurriculares nas AAAF – educação física, natação, dança).

Alguns Jardins aderiram ao projeto “Os Piratas vão à Piscina” em atividade letiva e não letiva.

Atividades de Animação e Apoio à Família

No que concerne à avaliação das atividades de animação e apoio à família (AAAF), todas foram avaliadas semanalmente nas duas valências: serviço de almoço e prolongamento de horário. As responsáveis tiveram conhecimento dos objetivos definidos para o serviço de almoço e incentivaram as crianças a desenvolvê-los. Na valência do prolongamento de horário foram seguidas as orientações estabelecidas na Rotina Diária. As atividades extracurriculares realizadas ao longo deste período decorreram de forma satisfatória e as crianças mostraram-se recetivas e participativas conforme a avaliação efetuada nos registos dos respetivos professores,

PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

O plano anual de atividades foi cumprido, em todas as escolas, e os alunos participaram com bastante interesse, dedicação e entusiasmo. Estas atividades tiveram, também, o propósito de ir ao encontro dos campos prioritários de intervenção do projeto educativo do agrupamento. Foram muito enriquecedoras pois permitiram adquirir e aprofundar conhecimentos, motivar para as aprendizagens, elevar os níveis de literacia e proporcionar saberes em contextos diversificados.

Desenvolveram-se atividades em articulação com a Biblioteca do Trigal, a saber: “Livros em viagem”, “Os nossos mais pequenos”, “Poetas do trigal”, “Ondas de Poesia”, “Concurso conta-me uma história”, “Concurso concelhio de leitura”, “Encontros com escritores”, “Semana da leitura”. Os docentes puderam contar com a disponibilização de obras de educação literária para leituras em sala de aula. Desenvolveram-se atividades em articulação com o PESES, a saber: “Formação de saúde oral” e “Escovagem de dentes/bochechos com flúor”. Os alunos do terceiro e quarto ano participaram no Corta-Mato Escolar, em articulação com o Desporto Escolar. Cento e trinta alunos participaram no concurso “Canguru Matemático”. Houve ainda a participação nas seguintes atividades do Agrupamento: “Prémios de Mérito”, “Braga Romana” e “Festa do Trigal”. O departamento do 1.º CEB levou ainda a cabo o projeto “Contos Nossos” que contou com a sua décima edição.

Das 90 atividades previstas, para o 1.º período letivo, nos PAA das sete escolas do 1.º CEB, foram cumpridas 88, representando 97,8% do seu cumprimento. Além destas, os docentes proporcionaram aos seus alunos outras 35 que, não estando previstas nos respetivos PAA, foram realizadas depois de superiormente autorizadas.

As atividades foram avaliadas de: Muito Satisfatório - 94,3% e Satisfatório – 5,7%.

Os Campos Prioritários de Intervenção foram assim participados: CPI 1 - Promover as Literacias – 15,9%. CPI 2 - Educar para a Cidadania e para a Inclusão) – 30,8%. CPI 3 - Educar para a Sustentabilidade – 14,9%. CPI 4 - Participação dos Encarregados de Educação – 7,2%. CPI 5 - (Re)conhecimento e Preservação do Património Histórico e Cultural da Área do Agrupamento – 5,3%. CPI 6 - Projeto de Promoção e Educação para a Saúde – 19,2%. CPI 7 - Plano Nacional de Leitura – 3,8%. CPI 8 - Desporto Escolar – 2%.

O promotor das atividades foi distribuído da seguinte forma: Escola – 37,4%; Projetos (Eco-Escola, PESES e Desporto Escolar) – 19,5%; Câmara Municipal de Braga – 18,7%; Agrupamento – 11,4%; Outros – 8,9% e Biblioteca do Trigal – 4,1%.

Das 90 atividades previstas, para o 2.º período letivo, nos PAA das sete escolas do 1.º CEB, foram cumpridas 70, representando 77,8% do seu cumprimento. Além destas, os docentes proporcionaram aos seus alunos outras 45 que, não estando previstas nos respetivos PAA, foram realizadas depois de superiormente autorizadas.

As atividades foram avaliadas de: Muito Satisfatório - 95,6% e Satisfatório – 4,4%.

Os Campos Prioritários de Intervenção foram assim participados: CPI 1 e CPI 2 - Promover as Literacias e Educar para a Cidadania e Inclusão, respetivamente - 23%; CPI 7 - Plano Nacional de Leitura – 14,7%; CPI 3 -

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Educar para a Sustentabilidade – 14,1%; CPI 5 - (Re)conhecimento e Preservação do Património Histórico e Cultural da Área do Agrupamento – 7,9%; CPI 4 e CPI 6 - Participação dos Encarregados de Educação e Projeto de Promoção e Educação para a Saúde, respetivamente – 7,3%; CPI 8 - Desporto Escolar – 3%

O promotor das atividades foi distribuído da seguinte forma: Escola – 34,5%; Câmara Municipal de Braga – 23,9%; Agrupamento – 15%; Projeto (Eco-Escola, PESES e Desporto Escolar) – 13,3%; Biblioteca do Trigal – 6,2%; Departamento- 3,5% e Outros – 3,5%.

Das 67 atividades previstas, para o 3.º período letivo, nos PAA das sete escolas do 1.º CEB, foram cumpridas 62, representando 92,5% do seu cumprimento. Além destas, os docentes proporcionaram aos seus alunos outras 54 que, não estando previstas nos respetivos PAA, foram realizadas depois de superiormente autorizadas.

As atividades foram avaliadas de: Muito Satisfatório - 93,1%, Satisfatório – 6% e Nada Satisfatório – 0,9%.

Os Campos Prioritários de Intervenção foram assim participados: CPI 2 - Educar para a Cidadania e Inclusão – 27,3%; CPI 1 – Promover as Literacias – 18,7%; CPI 6 – Projeto de Promoção e Educação para a Saúde – 18,2%; CPI 3 - Educar para a Sustentabilidade – 14,6%; CPI 4 e CPI 7 - Participação dos Encarregados de Educação e Plano Nacional de Leitura, respetivamente – 7,1%; CPI 5 - (Re)conhecimento e Preservação do Património Histórico e Cultural da Área do Agrupamento – 3,5%; CPI 8 - Desporto Escolar – 2%.; CPI 9 – Plano Tecnológico da Educação – 15%.

O promotor das atividades foi distribuído da seguinte forma: Câmara Municipal de Braga – 29,3%; Escola e Projeto (Eco-Escola, PESES e Desporto Escolar) – 22,4%; Agrupamento – 16,4%; Biblioteca do Trigal – 6,9%; Outros – 3,5% e Departamento – 0,9%.

As atividades previstas e as não previstas foram uma mais-valia para os alunos que participaram nelas com bastante interesse, dedicação e entusiasmo.

Algumas atividades contaram com um número mais reduzido de alunos em virtude de não serem dirigidas a todos os anos de escolaridade, de serem calendarizadas em momentos distintos do ano letivo ou de estar previamente definido o número máximo de alunos participantes (como aconteceu no caso do Corta Mato e Semana da Saúde – Kit Passe Rua).

Todas estas atividades desenvolveram, enriqueceram, estimularam e melhoraram aprendizagens, elevaram os níveis de literacia dos alunos e proporcionaram-lhes saberes em contextos diversificados.

Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular

No ano letivo de dois mil e dezassete/dois mil e dezoito, as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) disponibilizadas pelo Agrupamento foram: Atividade Física e Desportiva (AFD), Expressão Plástica (EP) e Programação e Robótica (PR). Estas atividades revelaram-se uma mais-valia para os alunos que as frequentaram pois contribuíram para o seu desenvolvimento global, enriquecimento e melhoria das suas aprendizagens. A frequência das mesmas revelou-se importante pois contribuiu para dotar os alunos de competências essenciais para melhores desempenhos nas diferentes componentes do currículo. A articulação estabelecida entre os professores titulares de turma e os professores das AEC, ao longo do ano letivo, foi muito positiva e produtiva pois possibilitou a interdisciplinaridade e a articulação de conteúdos. Os professores foram empenhados, criativos e dinâmicos, utilizando estratégias pedagógicas diversificadas e uma metodologia individualizada, atendendo ao desenvolvimento e capacidade de cada um. Relativamente à assiduidade e pontualidade, não houve nada de significativo a registar, tendo o ano letivo decorrido dentro da normalidade. De referir que nas Escolas de Ruílhe, e Estação nem todos os alunos participaram nas AEC, pois uma parte está inscrita nas atividades da Casa do Povo de Tadim e no caso da Escola de Aveleda, alguns alunos dos terceiro e quarto anos frequentaram atividades na APECDA. A AEC de AFD foi aquela que mereceu a preferência dos alunos uma vez que proporcionou uma grande liberdade de movimentos e consciência corporal, o que foi essencial devido à significativa carga letiva em que os alunos permanecem sentados. Contudo, embora os estabelecimentos de ensino ofereçam alguns espaços que permitem a sua prática, não permite o seu pleno desenvolvimento uma vez que os mesmos não são específicos para a prática da atividade física. Os docentes das Escolas de Aveleda, Estação, Ruílhe e Tebosa lamentaram o facto de durante este ano letivo se ter verificado a falta e troca de professores, o que causou algum constrangimento ao bom funcionamento das AEC. Quanto ao horário das AEC, os professores titulares de turma defenderam que o horário pós-letivo foi funcional, mas a distribuição da carga horária não, pois, houve dias em que não tinham nenhuma atividade e outros dias em que tinham dois tempos da mesma atividade. Ao longo do ano letivo verificou-se que se torna excessivamente desgastante para os alunos manterem-se em atividades letivas até às dezassete horas e trinta minutos, levando a que o aproveitamento dessas atividades fique seriamente prejudicado. Os alunos mostraram-se cansados, desmotivados e até desconcentrados/desatentos, nos últimos tempos letivos quando

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frequentavam as componentes do currículo, denotando-se um decréscimo na produção de trabalho. Assim, de modo a garantir-se a estabilidade e rentabilidade das atividades letivas, bem como garantir a elaboração dos horários docentes dentro dos limites legais dos horários semanais, recomenda-se vivamente que, de futuro, as AEC sejam desenvolvidas, após a conclusão das atividades letivas diárias.

SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Departamento de Línguas – o departamento verificou que, de uma forma geral, os objetivos traçados foram plenamente atingidos e os resultados bastante satisfatórios. O departamento dinamizou os projetos Trigal Média (Rádio Escolar), TrigalArte (Clube de Teatro) e Plano Nacional da Leitura e colaborou ativamente com a Biblioteca Escolar, o projeto de Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES) entre outras que são referidas neste relatório.

Departamento de Ciências Exatas e Naturais - Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades do Departamento foram cumpridas e todos os objetivos foram alcançados. Houve, da parte de todos os intervenientes, uma boa colaboração, cooperação e envolvimento em todas as atividades propostas, bem como nos projetos (Projeto de Promoção de Educação para a Saúde e Educação Sexual, Projeto Eco Escolas, Clube do Ambiente , Ciência na Escola) que o departamento dinamizou.

Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Planificaram-se e concretizaram-se, em conjunto, várias atividades relativas a datas comemorativas/evocativas e outras de caráter transversal que foram desenvolvidas em articulação entre os vários departamentos

Departamento de Expressões – O departamento foi proactivo no cumprimento do PAA, desenvolvendo atividades em articulação com outros departamentos e projetos, nomeadamente: Rota do Eco-escolas; Braga Romana; Trigal em Festa; Semana da Alimentação; Semana da Saúde; Semana da segurança e da prevenção rodoviária; colaboração com a BE; Corta-mato; Dia Mundial da Música.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

Constituíram esta equipa quatro professores de Educação Especial, do grupo 910, para apoio a um universo de quarenta e sete alunos. Destes alunos, um frequentou a educação pré-escolar, dezanove frequentaram o primeiro ciclo, oito o segundo ciclo e dezanove o terceiro ciclo. Todos estes alunos transitaram. Para um conjunto de vinte e três alunos que usufruíram de apoio educativo, foram colocados, um professor, do grupo 110, com horário completo, de vinte e cinco horas, para apoio educativo no primeiro ciclo e quatro professores, com horário misto, de apoio educativo e de coadjuvação, também no primeiro ciclo. Fez também parte destes serviços uma psicóloga com horário de 18 horas semanais.

O trabalho dos professores pertencentes aos Serviços Especializados de Apoio e Orientação Educativa (SEAOE) em parceria com os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) foi desenvolvido seguindo as linhas orientadoras, inscritas no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que define os objetivos, o enquadramento e princípios orientadores da educação especial; a recomendação n.º1/2014, de 23 de junho, que regulamenta as políticas públicas de Educação Especial; a Portaria n.º201-C/2015, de 10 de julho, que regulamenta o ensino de alunos com Currículo Específico Individual, a partir dos quinze anos; a Lei n.º 85/209 que determina o regime de escolaridade obrigatória; o Despacho Normativo n.º17-A/2015, de 22 de setembro que regulamenta a avaliação dos alunos do Ensino Básico; O Despacho Normativo n.º1-F/2016, de 5 de abril que regulamenta o novo regime de avaliação e certificação das aprendizagens.

Como primeira prioridade na ordem de trabalhos destes serviços, esteve o levantamento dos alunos, alvo de elegibilidade para a Educação Especial ou Apoio Educativo e da necessidade de recursos materiais e humanos, junto das diferentes unidades educativas, pertencentes ao Agrupamento, após o qual se procedeu à distribuição de serviço.

O processo de apoio, aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e aos alunos com Dificuldades na Aprendizagem, foi feito em articulação com o órgão de gestão. Neste procedimento, e, em parceria com os pais e com os diferentes docentes, identificaram-se os recursos humanos e técnicos necessários para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Os Programas Educativos Individuais (PEI’s) foram elaborados, conforme indicação normativa, em parceria com os Encarregados de Educação, os Diretores de Turma (DT), com os Professores Titulares de Turma (PTT) e com a Educadora de Infância de grupo.

A psicóloga escolar colaborou e articulou, com estes serviços, através de avaliações psicológicas, sessões de acompanhamento individualizado, orientação vocacional aos alunos do nono ano, presenças nas reuniões ordinárias, nas reuniões de avaliação trimestral, no progresso dos processos de referenciação e, em todas as

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situações, para as quais foi solicitada. De referir que o horário de dezoito horas atribuído a esta psicóloga é manifestamente insuficiente para colmatar todas as solicitações e necessidades.

Foram analisados, por este grupo de trabalho, e considerados elegíveis cinco processos de referenciação.

Os SEAOE articularam com a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), partilhando informações, no apoio à tentativa de resolução de situações sociais, de negligência e outras, sobre crianças e jovens pertencentes a este agrupamento de escolas. Articularam, também, com a equipa do Projeto Integrado Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Cávado (PIICIE), com a Equipa de Saúde Escolar e com a Equipa Local de Intervenção Precoce (ELI), Colina Assucena.

Quanto às propostas inscritas no Plano Anual de Atividades, foram levadas a cabo ações no âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de alertar toda a comunidade para os direitos da criança/ jovem portador de deficiência, atenuar barreiras à participação dos alunos com NEE nas atividades escolares e contribuir para uma maior sensibilização quanto ao conceito de inclusão. Participámos nas III Mini Olimpíadas escolares para alunos NEE. Colaboramos e participamos na cerimónia da entrega dos prémios de mérito e na peça “O Príncipe Galo”, apresentada pelo Clube de Teatro, Trigal Arte. Participamos no projeto “I am prosperous” no âmbito do programa Erasmus+, que incluiu a receção, em Portugal, de alunos e professores da Estónia, Polónia e Lituânia. Tentando contribuir para uma maior participação, dos alunos NEE, num maior número possível de atividades, colaborámos em todas as ações levadas a cabo pelo Agrupamento, passíveis de os incluir. Realçamos o empenho de toda a comunidade educativa, na promoção da participação dos alunos NEE nas diversas atividades.

Continuou a desenvolver-se o Projeto de Inclusão e Organização Curricular para as NEE, destinado a alunos que frequentam um currículo específico individual do 5º ao 9º ano. Este projeto, contou com diversas oficinas, lecionadas por diferentes professores, nas quais os alunos desenvolveram, em cada uma delas, competências específicas de caráter funcional.

O protocolo de cooperação e parceria assinado com o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), APECDA, ao abrigo da alínea b) do n.º1 da portaria n.º1102/97 e do art.º 30º do Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de janeiro, abrangeu, relativamente ao serviço de psicologia, vinte alunos; O serviço de Terapia da Fala envolveu dezasseis alunos; Usufruíram de terapia Ocupacional catorze alunos. Foi, ainda, dado apoio a um Plano Individual de Transição, desenvolvido nas instalações da APECDA. Foi elaborado e apresentado o Protocolo com esta Instituição, para o próximo ano letivo, nas valências de Terapia de Fala, Terapia Ocupacional e Psicologia.

O trabalho desenvolvido entre os docentes de Educação Especial e Apoio Educativo com os Encarregados de Educação pautou-se por um ambiente de confiança e colaboração que se traduziu numa participação, tão ativa quanto possível, no desenrolar de todo o processo.

A coordenadora atuou, junto das diferentes unidades educativas, na tentativa de dar uma resposta adequada às diferentes solicitações que lhe foram sendo feitas, aos problemas identificados, e às dificuldades que foram surgindo. Presidiu as reuniões, transmitindo informações, dando opiniões e coordenando os trabalhos. Geriu as situações, que foram surgindo, contribuindo para uma articulação consonante entre os diferentes departamentos, entre os elementos destes serviços e dos restantes intervenientes.

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ESCOLAR

Com base no Projeto Educativo (2015/2018),do Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria, com a premissa Um agrupamento com Identidade e Valores, Um Agrupamento de Valores com Identidade, a atividade do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) abrangeu toda a estrutura de escolas deste agrupamento, desde o nível pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade.

Incluiu nos seus campos de ação, os Campos Prioritários de Intervenção (CPI) de Educar para a Cidadania e para a Inclusão (CPI 2), de Participação de Encarregados de Educação (CPI 4) e Projeto de Promoção e Educação para a Saúde- PES (CPI 6).

Neste sentido, e segundo o Decreto-Lei 190/91 de 17 de maio, que cria nos estabelecimentos de educação e ensino públicos os serviços de psicologia e orientação, defende que a melhoria da qualidade da educação necessita que se conjuguem diferentes fatores do sistema, como sejam a formação dos recursos humanos envolvidos na ação educativa, os meios técnicos e os recursos especializados de apoio que o sistema possa dispor de forma acessível e generalizada. Assim, preconizando o predisposto no decreto-lei acima mencionado, o Serviço de Psicologia e Orientação, assumiu para o ano letivo 2017-18, os seguintes objetivos gerais:

1. Promover a otimização do processo de ensino- aprendizagem e da tomada de decisões pessoais e

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vocacionais dos alunos;

2. Avaliar as necessidades educativas específicas dos alunos sinalizados e propor intervenções no âmbito da sua competência;

3. Colaborar nas decisões relativas aos alunos no que respeita a reforços educativos e apoiar os professores no seu desempenho tutorial;

4. Apoiar e fomentar atividades que estimulem a qualidade do processo de ensino-aprendizagem;

5. Promover a relação e a participação família-escola;

6. Participar no planeamento e implementação de projetos do Agrupamento, sempre que pertinente.

Dado o enquadramento e a abrangência educativa apresentada, o Serviço de Psicologia e Orientação desenvolveu as suas atividades em articulação com os principais intervenientes do contexto educativo, alunos, educadores, professores, pais/encarregados de educação, entre outros; e, em parceria constante com entidades externas, determinantes para a intervenção em inúmeras situações problemáticas e de encaminhamento (CPCJ, Tribunal de Menores e Família, IEFP, Gabinetes de Psicologia, Centros de Saúde, Escolas Secundárias e Profissionais, entre outras).

A. Consulta Psicológica Individual

As atividades desenvolvidas neste âmbito incluíram a avaliação e intervenção psicológica e psicopedagógica dos alunos. As tabelas apresentadas, apenas contemplam o número de alunos atendidos no SPO.

Ciclo de Estudos Ano de escolaridade Escola N.º Alunos

Pré-Escolar 5 anos JI Fradelos 3

1º Ciclo

1º ano EB Aveleda 2

2º ano EB Aveleda 3

3º ano EB Aveleda 1

1º ano EB Arentim 1

2º ano EB Estação 3

2º ano EB Tebosa 1

4º ano EB Tebosa 1

3º ano EB Fradelos 2

2º Ciclo

5º C EB 2,3 Trigal 1

5º B EB 2,3 Trigal 1

6º C EB 2,3 Trigal 2

3º Ciclo

7º A EB 2,3 Trigal 1

7º B EB 2,3 Trigal 1

7º D EB 2,3 Trigal 2

8º A EB 2,3 Trigal 1

8º B EB 2,3 Trigal 1

8º C EB 2,3 Trigal 4

8º D EB 2,3 Trigal 3

9º C EB 2,3 Trigal 3

Total de alunos = 37

De um modo geral, nas intervenções realizadas o feedback dos diretores de turma e professores titulares de turma foi positivo, tendo na sua maioria os alunos apresentado algumas melhorias. Todas as sinalizações e referenciações tiveram resposta por parte do SPO, num tempo o mais ajustado possível, atendendo ao horário atribuído pelo Ministério da Educação para o psicólogo do agrupamento, se revelar francamente curto.

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B. Consultadoria a Agentes Educativos

No decorrer do segundo e terceiro período escolar, foi realizada consultadoria a professores titulares de turma, professores de apoio, diretores de turma, encarregados de educação e assistentes operacionais, dos alunos em intervenção, no sentido de se promover uma intervenção sistémica e articulada com os agentes educativos envolvidos.

O atendimento aos Encarregados de Educação decorreu sempre de forma ativa e interessada, da parte dos pais que procuraram o SPO por iniciativa própria, ou dos que foram convocados pelos respetivos professores de turma e /ou diretores de turma. Há um crescente envolvimento e interesse dos pais no percurso escolar dos seus educandos. As reuniões decorreram quer na sede do agrupamento, quer nas respetivas escolas e jardins-de-infância.

Porém, em situações familiares mais precárias, onde as dificuldades económicas, a baixa escolaridade e a precaridade do emprego, continuam a existir barreiras na articulação escola-família e família-escola.

C. Participação em Reuniões

A psicóloga, sempre que convocada, participou na análise e intervenção de situações decorrentes de problemáticas pedagógicas, educativas e orgânicas de problemáticas da escola, consideradas fulcrais para o sucesso educativo e para a prossecução de objetivos do serviço.

Foi elaborada informação relativa ao acompanhamento dos alunos para os Conselhos de Turma, dos segundos e terceiro períodos.

D. Colaboração com a Equipa de Educação Especial

A psicóloga colaborou no processo de referenciação, avaliação e elaboração dos Planos Educativos Individuais (PEI) e intervenção sempre que necessário, na articulação com os pais e encarregados de educação e com a rede social local, sempre que foi solicitada.

Também esteve presente em todas as reuniões da Equipa de Serviço Especializado de Apoio e Orientação Educativa (SEAOE). É de salientar o apoio entre a equipa, a prontidão e o profissionalismo que os colegas sempre colocaram em prática ao longo deste ano letivo.

E. Colaboração com o Projeto de Educação para a Saúde

Na semana de 12 a 19 de março de 2018, em articulação com o Projeto de Educação para a Saúde (PESES), realizou-se a ação de sensibilização “A importância do sono”, com todas as turmas dos 7.º e 8.º anos de escolaridade, com os seguintes objetivos: exploração da temática do sono (funções, hábitos e privação); promoção de boas práticas da higiene do sono junto dos alunos (com base na Associação Portuguesa do Sono); e, exploração dos hábitos diários dos alunos.

As turmas foram recetivas à temática em questão, expondo dúvidas e análises sobre os seus hábitos e rotinas do sono. A partilha de ideias foi positiva. O principal objetivo desta ação centrou-se na promoção de bons hábitos e rotinas saudáveis do sono, nos alunos e, consequentemente, no seu meio familiar.

Desta ação, foi elaborado uma auscultação, turma a turma, dos hábitos e rotinas dos alunos, tendo sido remetida a mesma ao respetivo Diretor(a) de Turma (anexo 3).

Na EB de Fradelos nas turmas do 3º e 4º anos, no âmbito da educação sexual, foi realizada uma sessão de exploração da temática subordinada “Eu, os outros e o mundo que me rodeia”, tendo por base o livro “A mamã pôs um ovo “ de Babette Cole, uma autora de literatura infantil inglesa, com diversas publicações reconhecidas. Estas sessões foram solicitadas pelas professoras titulares de turma, pelo facto dos alunos revelarem algumas curiosidades sobre o tema da conceção e reprodução humana. Foram dois grupos participativos e interessados. A atividade finalizou com uma pequena tarefa para casa, com o objetivo que cada aluno partilhasse com os pais o tema explorado.

F. Programa de Orientação Escolar e Profissional

A intervenção realizada com os alunos do 9.º ano, no domínio da Orientação Escolar e Profissional teve como principais objetivos:

-Promover o desenvolvimentos vocacional dos alunos, apoiando-os no processo de construção da identidade vocacional e profissional;

Apoiar a tomada de decisão referente ao final do 9.º ano;

Incentivar os alunos para o prosseguimento de estudos.

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Assim, dando continuidade ao programa “Rumos” iniciado no 1.º período escolar, foram realizadas duas sessões nas turmas do 9.º ano de escolaridade (no final de janeiro até meados de fevereiro - uma sessão informativa acerca do Sistema de Ensino Português e a oferta educativa da área envolvente a Tadim e outra sessão para preenchimento individual do teste vocacional (COP’S);

A partir de 21/02/18, foram organizados grupos compostos por 5 ou 6 alunos, para atendimento no SPO, de todos os alunos, para análise individual do perfil vocacional de cada aluno.

No dia Aberto 23 de Março, foi realizada uma visita à Escola D. Maria II, no âmbito da Orientação Escolar e Profissional, em conjunto com os Diretores de Turma, onde os alunos contactaram com a realidade dos cursos profissionais lá existentes, bem como, as experiencias dos alunos que já estavam no ensino secundário. Foi uma visita produtiva em que permitiu alargar a visão do novo ciclo de estudos.

Nos dias 17 e 19 de Abril, realizou-se a Reunião de Pais dos alunos do 9º ano, com o objetivo de informar o processo realizado com os alunos e esclarecimento de dúvidas.

As sessões grupais de Orientação Escolar e Profissional, continuaram a partir de 09/05/18, em que foi realizado o atendimento no SPO, de todos os alunos, para análise individual do perfil vocacional de cada aluno e finalização do processo de OEP.

A 16 de Maio, realizou-se a visita ao Centro de Formação de Mazagão, no âmbito dos Cursos de Aprendizagem (alunos dos 8º e 9º anos de escolaridade). Os alunos tiveram a oportunidade de contactar com formandos que se encontravam a fazer formação, de estar em contacto com as oficinas e todo o equipamento técnico que o centro dispõe, bem como, de toda a dinâmica dos cursos de aprendizagem. No final foram presenteados com um lanche, confecionado pelos alunos do curso de cozinha e pastelaria.

A entrega dos resultados de Orientação Escolar e Profissional, foi enviada a cada Diretor de Turma e à Direção Pedagógica, no dia 11/06/2018 (Anexo 4).

A psicóloga esteve presente no dia 13 de julho na elaboração das matrículas dos alunos, em conjunto com mos diretores de turma e professores destacados para o efeito, prestando esclarecimento em duvidas que surgiram relativamente à denominação dos cursos e respetivos planos curriculares.

Ainda no âmbito da Orientação Escolar e Profissional, outros alunos do 2º e 3º Ciclos foram orientados para outras áreas alternativas de ensino, nomeadamente, para Cursos de Educação e Formação, Tipo II e Tipo III. Em consulta individual, foi explorado a oferta existente na área, e nas situações que se concretizaram, reuniu-se com os Diretores de Turma e respetivos Encarregados de Educação, para a partilha desta informação.

G. Outros Projetos e/ou Parcerias

A partir do mês de Fevereiro, foi realizado trabalho de articulação com a equipa de técnicos do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Cávado, tais como, encaminhamento e sinalização de alunos e turmas que podiam ser orientados pelos técnicos.

Em Fevereiro, o SPO também colaborou com a equipa de serviço especializado de apoio e orientação educativa (SEAOE) na receção e orientação das alunas do Curso de Enfermagem da Universidade do Minho, no âmbito da educação especial.

A psicóloga participou no Seminário Internacional dedicado à temática da Literacia Familiar denominado "Family Literacy Works!", realizado na Biblioteca Municipal Lúcio Craveiro nos dias 12,14,15 de fevereiro de 2018. Também realizou a formação “Para uma escola inclusiva - Intervenção Precoce em alunos com NEE”, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco – Vila Nova de Famalicão – de 21 de Junho a 16 de Julho (25 horas).

A articulação com os professores (as), diretores (as) de turma e educadoras foi muito positiva, quer na partilha de informações, quer na implementação de estratégias, quer em sala de aula, quer em contexto familiar.

BIBLIOTECA DO TRIGAL (INTEGRADA NA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES, RBE)

O presente Relatório pretende dar conta das ações desenvolvidas pela Biblioteca Escolar ao longo do ano letivo 2017/2018.

A Biblioteca pretende ser um polo de unidade do trabalho desenvolvido no agrupamento e tem como grandes objetivos a promoção da leitura e da literacia, o apoio ao desenvolvimento curricular e a dinamização cultural, pretendendo, para tal, articular o seu trabalho com o trabalho de todos os agentes educativos do agrupamento.

1. Coleção e empréstimos. Os alunos desfrutam de uma boa coleção, que foi atualizada ao longo do ano, de acordo com as verbas disponíveis, por parte da direção e graças ainda a verbas disponibilizadas pelo programa

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Erasmus+ “Family Literacy Works!”, na área da literatura juvenil e dos filmes de ficção. Atualmente a Biblioteca do Trigal dispõe de 4960 monografias, 12 jogos, 118 CD de música, 34 registos multimédia e 65 filmes em DVD. Existe uma média de 17 documentos por utilizador. Durante o presente ano letivo, foram adquiridos 65 novos títulos, entre livros e DVD.

O número de documentos requisitados para empréstimo domiciliário foi de 1026. A taxa de empréstimo domiciliário é de 28%. O número de documentos emprestados para salas de aula ou outros espaços educativos foi de 309; a taxa de utilização da coleção é de 26%. A média de documentos emprestados por aluno é de 4.

Existe a assinatura de duas revistas, a Quero Saber e a National Geographic, e três jornais (Correio do Minho, Diário do Minho e Jornal de Letras). A Biblioteca disponibiliza uma biblioteca digital aos alunos e professores alojada no seu blogue. O catálogo está online sendo que 99% do fundo documental está catalogado segundo a CDU e disponível para consulta online. Todo o espólio áudio, vídeo e em suporte DVD encontra-se devidamente organizado.

2. Frequência da Biblioteca

Todas as 20 turmas da escola se deslocaram à BE, para participarem no desenvolvimento de atividades de âmbito curricular e extracurricular, promovidas quer pela equipa da biblioteca, quer pelos docentes. Foram feitas ao longo do ano mais de 100 visitas de turmas em conjunto com os seus professores, para participarem em atividades realizadas na Biblioteca. Além destas visitas, apresenta-se o registo das visitas em regime individual dos alunos à Biblioteca, durante os seus tempos livres.

Frequência Voluntária da Biblioteca do Trigal

3.Trabalho desenvolvido

3.1-Plano de Melhoria. O trabalho da Biblioteca iniciou-se com a elaboração de um Plano de Melhoria, tendo como ponto de partida os pontos fracos apontados no MABE, relatório da Biblioteca do ano anterior.

Foram delineadas as ações a implementar, os resultados esperados, os instrumentos de avaliação e os indicadores de execução de cada atividade para integrarem o plano de melhoria.

As várias atividades propostas no plano de melhoria foram sendo executadas ao longo do ano, estando espelhadas nos respetivos pontos estratégicos.

3.2-Promoção da leitura. Além da manutenção, tratamento e alargamento da coleção, a equipa da biblioteca desenvolveu várias atividades dentro deste âmbito:

• Participou nos seguintes projetos regionais: Semana da Leitura, Autores do Minho: “Pedro Seromenho” (exposição de trabalhos de ilustração de excertos da obra de Pedro Seromenho, Leituras de obras do autor, distribuição de excertos da sua obra nas ruas das freguesias, leituras em diversos locais das freguesias (cafés e outros estabelecimentos comerciais, Centro de Saúde, Lar de Idosos));

0

100

200

300

400

500

600

700

Ler Estudar Trabalhar nocomputador

Pesquisar Fazer tpc Jogar nocomputador

275 237

582

149

315

646

324

235

301

106

217

298244

618

162191

264

37

442

287

2759 42

1140

135

2524 19 4

5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

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• Promoveu, durante o presente ano, a visita a todas as escolas do 1º ciclo e JI do agrupamento de escritores para a apresentação dos seus livros (Pedro Seromenho – A cidade que vivia no campo; António Vilhena – Picó seis dedos). Ambos os autores deslocaram-se ainda à escola EB2,3;

• Promoveu o encontro com os escritores Soni Esteves com o seu livro “Os Cães da Minha Rua” e Ricardo Frade com o seu livro “Pé Descalço”;

• Dinamizou a Semana da Leitura com diversas atividades relacionadas com o tema: “Ler P’raser”, “Conto com a família”, Concursos de leitura em Português, Francês e Inglês;

• Continuou a promover o Concurso “Leitor do Período” que premeia os maiores leitores;

• Articulou com as escolas do pré-escolar e 1º ciclo:

✓ Na continuação do desenvolvimento da atividade de leitura;

✓ Na manutenção de um espaço no blogue, destinado a receber trabalhos de alunos das diferentes escolas do agrupamento, denominada “Os nossos mais pequenos” (estão online 15 trabalhos);

✓ Colaborou na divulgação e tratamento do blog do Pré-Escolar, que devido às restrições de publicação de imagens de alunos, foi entretanto descontinuado.

• Prosseguiu a articulação com pré-escolar e 1º ciclo dentro deste âmbito da promoção da leitura:

✓ Prosseguiu o desenvolvimento do projeto “Leitura em Vai e Vem” e “Leitura em Viagem”. A Biblioteca disponibiliza caixas de livros do seu espólio, “Bibliocaixas”, a todas as escolas JI e 1º ciclo do agrupamento;

✓ Disponibilizou ainda livros da educação literária para serem lidos em sala de aula, tendo algumas dessas obras sido requisitadas a outras bibliotecas.

• A Biblioteca Escolar articulou com o 1º ciclo no desenvolvimento da “Semana da Leitura”;

• Articulou com o Pré-escolar e o 1º ciclo na participação do agrupamento na festa da poesia da BLCS, “Ondas de Poesia” e “Ondinhas de Poesia”.

• Realizou atividades de escrita criativa com todas as turmas do 5º ano;

• Realizou atividades constantes no Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, com as turmas do 5º, 6º e 7º ano;

3.3-Apoio ao currículo e articulação com as estruturas da escola. Além da articulação referida em 3.2, que serve também o objetivo deste ponto, a equipa da Biblioteca desenvolveu várias ações, articulando com as diferentes estruturas, de forma a ser um polo de unidade do trabalho desenvolvido na escola:

• Articulou com o PESES no “Dia da Alimentação” promovendo uma exposição de livros sobre o tema e disponibilizando poemas sobre alimentação, que foram colocados nos tabuleiros na hora de almoço;

• Articulou com o PESES e com o grupo de Inglês a comemoração do “Dia dos Namorados”;

• Acolheu a palestra promovida pela Associação de Pais, sobre “Mulheres no Desporto” proferida pela atleta olímpica Portuguesa, Sara Moreira;

• Articulou com a Eco-Escolas acolhendo a palestra “Saúde e Ambiente” proferida pela Engª Ana Cristina Costa do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Braga;

• Articulou com o departamento de ciências experimentais para a comemoração da Semana da Cultura Científica;

• Articulou com o grupo de ciências as exposições “Poluição Marinha”, “Dia Mundial do Solo”, “Plantas Invasoras”, “A Ciência Enche os Espaços”;

• Acolheu a experiência promovida pelo grupo de ciências relacionada com o bicho da seda;

• Acolheu a palestra sobre Microrganismos, proferida pelo Dr Daniel Ribeiro do departamento de ciências da Universidade do Minho e dinamizada pelo grupo de ciências;

• Acolheu diversas exposições de trabalhos dos alunos (Inglês, Francês, Português, Ciências, Matemática, História, Educação Visual, Educação Tecnológica, TED, PESES, Educação Especial);

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• Dinamizou, em articulação com o grupo de Inglês, um concurso de Abóboras e uma exposição de trabalhos, integrados na comemoração do Halloween;

• Promoveu, ainda relacionado com o Halloween, a visualização dos filmes “A Noiva Cadáver” e “O Estranho Mundo de Jack”, integrados no Plano Nacional de Cinema.

• Promoveu em articulação com o grupo de Educação Musical a comemoração do dia de Santa Cecília, padroeira dos Músicos;

• Dinamizou, em articulação com o grupo de Educação Especial, a atividade para comemorar o dia da Pessoa com Deficiência, onde os alunos visualizaram o filme “Cordas”;

• Ainda em articulação com o grupo de Educação Especial, acolheu uma exposição sde presépios subordinados ao tema da deficiência;

• Dinamizou palestras sobre “Bullying e Ciberbullying”, para todos os alunos do 2º e 3º ciclo, em articulação com o SPO e a CPCJ;

• Acolheu a palestra “Corais e croché”, dinamizada pelos grupos de Ciências, Matemática e Português, no âmbito da temática “Ponto por Ponto Enche a Ciência o Espaço”, proferida pela Profª Alexandra Nobre da Universidade do Minho;

• Colocou à disposição dos alunos um mural para expressarem as suas ideias sobre a biblioteca.

• Colaborou com o Projeto “TrigalArte” na dinamização das várias peças de teatro que foram sendo realizadas ao longo do ano letivo, dentro e fora do espaço da escola: “Nem só de Prendas Vive o Natal”, “A Cidade que queria Viver no Campo”, “Uma Alma Dourada”;

• Continuou a dinamizar o blogue e o Facebook da Biblioteca, que é uma montra da maior parte do trabalho dinamizado, onde existem também questionários online sempre que se justificou para uma determinada atividade, uma “sala de estudo virtual”, links para sítios interessantes e links para bibliotecas digitais, ebooks de trabalhos dos alunos, etc. Está a ser construída, e será disponibilizada no próximo ano, uma biblioteca online, com a disponibilização de muitos títulos de leitura recreativa.

Dinamizou ainda ao longo do ano letivo dois projetos Erasmus+: “I Am Prosperous” para alunos com Necessidades Educativas Especiais, que durante o ano levou estes alunos durante uma semana à Polónia e, “Family Literacy Works!” para alunos com altos índices de leitura, que levou alguns alunos a Paris.

Além das atividades dinamizadas e enumeradas, a equipa da Biblioteca deu continuidade ao trabalho de catalogação e registo do fundo documental, ao trabalho diário de organização e disponibilização do espaço a todos os utilizadores, norteada pela vontade de o tornar sempre atrativo, calmo e agradável, propiciador de um clima de trabalho efetivo e tendo sempre como preocupação receber da melhor forma todos os seus utentes, prestando toda a ajuda solicitada.

A biblioteca é um espaço de apoio ao desenvolvimento curricular, tendo sido procurado diariamente por um número muito elevado de alunos, para estudar, realizar trabalhos individuais e de grupo, efetuar pesquisas e trabalhos no computador, fazer leituras recreativas, sendo no final um espaço onde os alunos se sentem bem, confortáveis e em segurança.

GRUPO DE TEATRO TRIGALARTE

Atendendo à experiência francamente positiva, a prossecução deste projeto foi considerada uma mais-valia, não só para divulgar as boas práticas pedagógico-didáticas da escola, bem como desenvolver competências que permitam transformar os nossos alunos em adultos equilibrados, competentes e autónomos.

Este projeto, para além de trabalhar códigos teatrais, desenvolve estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa e capacidades nos domínios da expressão e comunicação vocal e corporal.

Inscreveram-se 24 alunos (19 raparigas e 5 rapazes). De referir que 3 eram portadores de Necessidades Educativas Especiais. Ao longo do ano, alguns alunos pediram para integrar o clube, mas a docente responsável não pôde aceitar a sua inscrição por entender que o elenco já tinha demasiados elementos. Os alunos eram, em geral, inibidos e pouco autoconfiantes. Atualmente, são alunos mais desinibidos e com uma maior autoestima. Dos 24 alunos, 10 tiveram Menção Honrosa ou foram propostas para Quadro de Excelência. De uma forma geral, os alunos foram bastante assíduos, empenhados, autónomos. Globalmente, envolveram-se ativa e empenhadamente em todas as atividades de expressão e comunicação propostas. Demonstraram ser capazes de encarnar personagens e dominar minimamente a expressividade do corpo e da voz.

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Atividades desenvolvidas ao longo do ano

- Criação, encenação e apresentação da peça de teatro “O Natal é um pesadelo”, no último dia de aulas do primeiro período;

- Adaptação, encenação e apresentação de “O Príncipe Galo”: apenas o primeiro ato nos dias 14 de fevereiro, no âmbito do Seminário Internacional “Family Literacy Works”; 27 de abril, no âmbito do projeto Erasmus “I am prosperous” e 2 de maio , na Cerimónia de Entrega de Prémios de Mérito; a peça completa no Auditório Vita, no âmbito da Mostra de Teatro Escolar de Braga, no dia 19 de abril e no Trigal em Festa (15 de Junho);

- Criação, encenação e apresentação da peça “Sejamos verdes!”, aos alunos dos 1º e 2º ciclos, no dia 21 de março;

- Criação, encenação e apresentação da peça “EuroTrigal” no Trigal em Festa;

- Visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira (Porto) para assistir à peça “O Príncipe Nabo”, pela companhia de teatro Cultural Kids (dia 13 de março);

Aspetos positivos a salientar

Os alunos foram assíduos e pontuais e demonstraram grande entusiasmo e empenho na realização das atividades. Ao longo dos ensaios, foram aperfeiçoando técnicas de dramatização e a utilização expressiva do corpo, da voz, do espaço e do tempo. Todas as atividades procuraram fomentar a autoconfiança, a empatia e a cumplicidade. Não obstante, procurou-se implementar exercícios facilitadores de dinâmica e coesão de grupo, desenvolvendo valores como a partilha, a afetividade e o respeito pelos outros.

Foram exploradas também técnicas que possibilitaram desenvolver o “saber dizer” para o “fazer acreditar”.

Em suma, a concretização das atividades desenvolvidas excedeu em muito o que inicialmente estava previsto. Tal se deveu ao grande investimento dos elementos que integraram o grupo. Atendendo à experiência francamente positiva, a prossecução deste projeto é uma mais-valia, não só para divulgar as boas práticas pedagógico-didáticas da escola, bem como desenvolver competências que permitam transformar os nossos alunos em adultos equilibrados, competentes e autónomos. De igual forma, deverá ser encarado como um espaço de aprendizagem onde os alunos poderão descobrir e/ou explorar o prazer da Língua Portuguesa e da Expressão Dramática.

CLUBE TRIGAL MEDIA – RÁDIO TRIGAL

O resultado de todas as atividades foi, analisadas as condicionantes e as mais-valias, claramente positivo. De acordo com os objetivos e as estratégias previstas na apresentação do Projeto, regista-se que foram desenvolvidas atividades no âmbito da literacia, dando sequência ao trabalho iniciado nos anos letivos anteriores, ainda que de forma diversa.

Para além dos programas diários que foram difundidos nos intervalos das aulas, conseguiu-se também alguma produção e acompanhamento de datas e eventos significativos, tais como: o “Corta- mato escolar”, com acompanhamento a tempo inteiro e estreita colaboração com a organização do evento; a celebração do “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”, em colaboração com a Educação Especial; a colaboração com a organização da “Semana Trigal Saudável”; Dia Mundial da Rádio, 13 de fevereiro, emissão especial; Cerimónia de entrega de Prémios de Mérito; Mostra de Teatro Escolar; colaboração com o Clube TrigalArte; “ Celebrações do 25 de abril de 1974”; produção sonora no “Trigal em Festa”,

O professor coordenador responsabilizou-se também por um programa semanal, ao longo de todo o ano letivo. Na Rádio Trigal participaram ao longo do ano 8 alunas. As alunas demonstraram vontade e tiveram qualidade participativa. No entanto, o número de participantes não foi maior devido à pouca correspondência entre os tempos livres dos alunos e os horários do docente.

PROJETO ECO_ESCOLA

O Projeto Eco_Escola desenvolveu-se de acordo com as orientações da ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa). O Conselho Eco_Escola reuniu regularmente e delineou um plano de ação a desenvolver ao longo do ano.

Atividades desenvolvidas

1ºPeríodo: Içar da bandeira verde recebida resultante do trabalho desenvolvido no ano letivo anterior a 7 de novembro com a música do Eco-Hino feita este ano por alunos e professores da Escola; Limpeza e monitorização Ribeira de São Martinho; Participação na reflorestação do Picoto a 24 de novembro; • Visita de Estudo de todos os 5º anos ao Banco de Germoplasma Vegetal; Participação no concurso “Tabuleiro +

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colorido”; Compostagem; Monitorização da energia, água e resíduos; Plantação de árvores autóctones e árvores de fruto, no dia 23 de novembro, com os alunos de todo o Agrupamento; Trabalhos da horta horizontal (limpeza da horta e plantação) e plantação de árvores, com a ajuda dos Voluntários do Erasmus + , com o projeto “Pegada Verde”; Participação no concurso “Árvore Tetrapack” de Natal com alunos do 2.º ciclo.

2ºPeríodo: Colocação das tabuletas identificativas da Horta Biológica e Charco Borbolinha; Sessão sobre “Hortas Convencionais, Verticais ou Inclusivas” para 8º ano na Biblioteca Escolar; Sessão sobre “Ruído” para os 6ºanos na Biblioteca Escolar; Sessão sobre “Florestas” para os 6º B,C no dia 1 de março na Biblioteca Escolar; Sessão sobre “Jardins Sustentáveis” para os 6º B,C a 15 de março na Biblioteca Escolar; Participação no concurso “Canteiro + verde”; Teatro “Sejamos verdes” apresentado pelo TrigalArte a 21 de março e vídeos, fotos, debate e foram plantadas árvores com os alunos dos 1º e 2º Ciclo; Monitorização da água, resíduos e energia; Compostagem; Visita de campo à ribeira de São Martinho (limpeza e monitorização),

3ºPeríodo: Participação no concurso “Uma árvore, uma floresta”; Participação no concurso “ As árvores da minha Escola” com um inventário e mapa da Escola; Visita de campo à ribeira de São Martinho (limpeza e monitorização); Compostagem; Monitorização da água, energia e resíduos; Foram colhidos produtos da horta horizontal biológica; Exposição “Cidadania, Sustentabilidade e Conservação”da FAPAS de 9 a 12 de abril na Biblioteca Escolar; Sessão sobre “Compostagem” (teórica e prática) a 20 de abril e entrada de 2 compositores novos; Participação no concurso “Escola + Verde” com as hortas horizontal e vertical; Participação no concurso “A minha Escola é eficiente” com os alunos do 1ºC; Participação no concurso do cartaz do Eco-Código; Participação na Rota pela Floresta a 23 e 24 de abril, tendo 120 alunos se deslocado a pé para entregar a bandeira verde do Eco-Escolas; Visitas com percursos pedestres à volta das Escolas com alunos dos Jardins de Infância; Teatro “A revolta dos ecopontos” a 22 de maio; Participação de todos os 6º anos numa visita ao GREENFEST no Fórum de Braga no dia 1 de junho; Comemoração do Dia Mundial do Ambiente a 5 de junho com uma Exposição na Biblioteca Escolar de todos os trabalhos do JI, 1ºC, 2º e 3ºC e visita guiada para os alunos do JI, 1º, 2º e 3º ano da Escola da Estação.

CLUBE DO AMBIENTE

Inscreveram-se 17 alunos no clube. Atividades desenvolvidas: 1 – Trabalho semanal na horta horizontal de rega, limpeza, manutenção e colheita de produtos; 2 – Monitorização e limpeza da ribeira de São Martinho; 3 – Limpeza dos espaços envolventes de toda a Escola; 4 – Monitorização semanal da água, energia e resíduos; 5 - Cartaz do Eco-Código e Cadernos A4 do Concurso “Escola + Verde”. Todas as atividades foram potenciadoras de diferentes aprendizagens e os alunos estiveram envolvidos com muito interesse e de forma muito ativa no Clube e nas atividades . Houve articulação e cooperação com vários projetos e entidades (projeto Eco-Escolas, Projeto Rios, Câmara Municipal de Braga) e com a comunidade local.

Na Horta BioTrigal, realizaram-se atividades diversas: compostagem (recolha semanal de resíduos orgânicos da cantina e incorporação no compostor), manutenção e limpeza e adubação verde de canteiros e cultivo (realizaram-se sementeira de favas, alhos, morangos, entre outras).

No âmbito do projeto Explorando a Ribeira de São Martinho foram realizadas visitas de exploração da ribeira de São Martinho que incluíram: recolha de amostras de água para posterior análise do pH e oxigénio dissolvido; medição da temperatura da água e do ambiente; avaliação da velocidade da água; medição das margens e comparação dos dados do outono e da primavera; avaliação da transparência da água; identificação de macroinvertebrados, invertebrados e de plantas ribeirinhas; determinação do índice abiótico; limpeza da ribeira.

Ainda no âmbito do projeto Explorando a Ribeira de São Martinho, foi feita a colocação de uma placa informativa do ponto de monitorização do troço da ribeira adotado pela nossa Escola, no terreno onde as visitas de campo são feitas, tendo sido pedida autorização escrita, à proprietária do terreno, sendo esta concedida.

Foi ainda feito o registo em documentos elaborados para o efeito do projeto “Explorando a Ribeira de S. Martinho” e enviados quer para a Câmara Municipal de Braga quer para o Projeto Rios, no início e no final do ano letivo.

PROJETO PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES)

O PESES faz parte do projeto educativo da Escola e existe para todo o Agrupamento, assim abarca todos os anos de escolaridade. É um projeto que conta com um espaço próprio, o gabinete GIA (gabinete de informação ao aluno), com um horário de funcionamento afixado. Todos o podem visitar e participar nas suas atividades bem como usufruir dos materiais/recursos aí existentes. O PESES conta ainda com a colaboração de uma enfermeira da Unidade de Saúde Escolar da Colina.

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Tal como no ano anterior, foi dada continuidade aos temas selecionados para serem abordados nos diferentes níveis de ensino, na disciplina de Oferta de Escola “Educação para a Cidadania”.

Assim sendo todas as atividades propostas no projeto inicial foram realizadas, tendo sido entregues os relatórios específicos para cada ciclo.

A equipa considerou que o Projeto, decorreu dentro do previsto, tendo sido concretizados os objetivos propostos. Os alunos do agrupamento, de uma forma geral, aderiram às atividades com entusiasmo. Todo o agrupamento trabalhou para o projeto, permitindo o cumprimento das áreas prioritárias, bem como de outros temas que, não sendo prioritários, têm repercussões no meio escolar, temas esses que constam do Despacho n.º 19308/2008, de 21 de julho. Também foi importante o cumprimento da Lei n.º60 quer através dos Projetos de Educação Sexual de Turma quer através do PRESSE. Destaca-se a importância do gabinete GIA para o apoio aos alunos e para o cumprimento do plano de atividades da Saúde Escolar.

No contexto da intervenção de Educação para a Saúde Escolar e Sexualidade, a área prioritária Educação Sexual em meio Escolar, foi implementado nos três ciclos, com recurso ao PRESSE, Programa de Educação Sexual em Saúde Escolar, da ARS Norte. Ao nível dos Jardins-de-infância e das escolas 1.ºciclo do Agrupamento foram implementadas diversas atividades que se encontram descriminadas nas grelhas de monitorização entregues pelos coordenadores. Para facilitar a aplicação do programa PRESSE, a equipa PESES, organizou dois dossiers de materiais por ciclo, segundo os temas que pré estabelecidos pelo agrupamento, dando continuidade ao ano letivo anterior. Foram ainda criadas grelhas de forma a que os temas pudessem ser planificadas e explorados pelas diferentes disciplinas. O programa contou ainda com a colaboração da psicóloga escolar que implementou - Ações de sensibilização sobre Violência no Namoro.

• Dinamização do gabinete GIA. Ao longo do ano, foram desenvolvidas atividades como: atendimento assegurado por profissionais com formação nas áreas da saúde e educação sexual; acesso a informação que assegure resposta a questões colocadas pelos alunos; dinamização de atividades que contribuem para a educação sexual na escola; encaminhamento para serviços que permitem o acesso a métodos contracetivos adequados bem como o encaminhamento para profissionais de qualquer área da saúde. Durante o 3.º período, a enfermeira da saúde escolar, atendeu no GIA vários alunos, essencialmente para medição do índice de massa corporal (IMC) e consultas de nutrição.

• Programa PRESSE (Programa de Educação Sexual em Saúde Escolar). No contexto da intervenção de Educação para a Saúde Escolar e Sexualidade, a área prioritária Educação Sexual em meio Escolar, teve início no primeiro período e foi desenvolvido ao longo de todo o ano letivo. No final, foram implementados, os testes PÓS-PRESSE para avaliar os conhecimentos adquiridos pelos alunos. De uma forma geral, os alunos aderiram de forma muito positiva, interessada e cada vez mais desinibida, às dinâmicas propostas pelo programa PRESSE.

• Programa “PASSE” e “PASSEZINHO”. Foi implementado o programa PASSE (Programa de alimentação saudável em saúde escolar) aos alunos do 6.º ano e PASSEzinho para o Jardim de Infância e 1.º ciclo. Os alunos participaram com entusiasmo e curiosidade.

• Semana da saúde. Ao longo das duas primeiras semanas do 3.º período, de 9 a 16 de abril, foram desenvolvidas inúmeras atividades, que abrangeram os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, a saber: - 9 e 11 de abril: houve sessões de esclarecimento/sensibilização sobre “Alimentação saudável”, dirigida aos alunos dos 5.º e 6.º anos, orientadas pela Unidade de Nutrição e Alimentação (UNA) do Hospital de Braga;

- 10 de abril: decorreram sessões de mass training no âmbito do tema “Suporte Básico de Vida”, para os alunos do 9.º ano, dinamizadas pelo INEM do Porto;

- 11 de abril: foram realizados jogos lúdicos sobre “Alimentação saudável”, para os alunos do 4.º ano de todo o agrupamento, no âmbito do programa Kit PASSE Rua, cedidos pela ARS Norte;

- 13 e 16 de abril: foram dinamizadas, pela GNR Braga (Escola Segura), sessões de esclarecimento/sensibilização sobre o tema “Consumo de substâncias psicoativas”, dirigidas aos alunos dos 7.º e 8.º anos.

• Comemoração de efemérides. Através da divulgação na página web da escola e cartazes informativos com o objetivo de promover hábitos de vida saudável e desenvolver capacidades sócio afetivas, comemoraram-se as seguintes efemérides: Dia Mundial da Atividade Física, Dia Mundial do Sol, Dia Mundial da Higiene das Mãos, e o Dia Mundial sem Tabaco, onde foi disponibilizado um pequeno vídeo para que os diretores de turma pudessem fazer uma divulgação/sensibilização, em aulas de Cidadania, sobre os malefícios do tabaco.

• Outras atividades desenvolvidas no Agrupamento: Ao nível dos Jardins-de-infância e das escolas EB1 do Agrupamento forma implementadas diversas atividades que se encontram discriminadas nas grelhas de

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monitorização, entregues pelos coordenadores dos referidos níveis de ensino.

No próximo ano letivo será dada continuidade ao projeto ao qual a escola se candidatou, medida 3, do programa “CUIDA-TE”, desenvolvido pelo IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude).

Aspetos positivos a salientar. A parceria do PESES com a UCC da Colina foi, sem dúvida, uma mais valia. A equipa funcionou muito bem, imperou uma grande empatia entre os elementos do grupo, demonstrando bastante interesse e empenho em desenvolver as atividades a que se propôs no início do ano letivo. Tem-se revelado benéfica a existência de elementos representativos de cada ciclo de ensino para a concretização das atividades e a articulação necessária. Salienta-se a participação da Direção da Escola, professores, equipa da biblioteca e agentes operacionais, estes têm tido um papel fundamental, com a sua disponibilidade, dedicação, empenho e profissionalismo, tendo contribuído em todos os momentos para a operacionalização e sucesso de todas as atividades.

Em resultado da candidatura apresentada, foi atribuído ao AETSM o Selo Escola Saudável – Nível I (Iniciação), válido pelo período de dois anos.

DESPORTO ESCOLAR

Os objetivos do Clube de Desporto Escolar do AETSM foram concretizados, nomeadamente no fomento da prática regular de atividades desportivas, na promoção da realização de atividades interdisciplinares, na promoção da igualdade de oportunidades (fizeram parte alunos com necessidades educativas especiais), na promoção de estilos de vida saudáveis, do trabalho cooperativo, do espírito de grupo, no combate à inatividade física e à luta contra a obesidade, bem como na promoção de regras de higiene e segurança nas atividades físicas e no incentivo à participação dos alunos no planeamento e gestão das atividades desportivas escolares, nomeadamente no seu papel como árbitros e juízes. Pode-se afirmar que o desporto escolar contribuiu positivamente para a consecução dos objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento.

Neste ano letivo, deu-se início a um novo projeto de 4 anos, 2017/21. Fizeram parte do Clube de Desporto Escolar dois grupos de Xadrez, um de Andebol e um de Ténis de Mesa, com um total de 116 alunos inscritos. Implementou-se o Projeto FITescola nas aulas de Educação Física, em algumas turmas, concebido para educar e avaliar a aptidão física relacionada com a saúde. Dois tempos semanais do crédito da atividade interna, foram ainda destinados aos alunos de NEE, nas atividades de Boccia e Multiatividades.

Os grupos/equipas foram frequentados por alunos desde o 5º ao 9º ano de escolaridade. O grupo de Xadrez, para além dos alunos pertencentes ao Agrupamento, abrangeu alunos de outro estabelecimento de ensino, tendo-se estabelecido um protocolo de cooperação com a Escola Gulbenkian. Os alunos foram, assíduos, empenhados e revelaram, além de um bom comportamento, entusiasmo pelas respetivas modalidades e ética desportiva. Participaram no Clube alunos com Necessidades Educativas Especiais, alunos com planos de acompanhamento e alunos dos quadros de mérito escolar.

O Clube de Desporto Escolar desenvolveu todas as atividades a que se propôs no seu plano quer referente à atividade interna quer externa. Na atividade interna foram ainda realizadas outras, não constantes no plano inicial: Atividade integradora (Xadrez e Ténis de mesa) dos alunos do 4º ano; PASSE (para os alunos do 1.º ciclo); “Multiatividades Erasmus + “(alunos de NEE); Mobilidade sustentável (2ºCiclo); “Dia Olímpico” (para os alunos do 7.ºano de escolaridade).

O número de alunos que participaram nas várias atividades desenvolvidas ao longo deste ano é de grande satisfação para os docentes, mais de mil e setecentos. Em relação à atividade externa, competição, os grupos/equipas da escola compareceram a todos os encontros marcados pelo CLDE/Braga.

As classificações obtidas este ano foram de grande sucesso para a escola/ alunos. O grupo de Andebol, no seu primeiro ano, classificou-se em quarto lugar da sua série. O grupo de Ténis de Mesa, apurou um aluno para a fase distrital. O Grupo de Xadrez, ficou nos primeiros lugares na fase Inter-Escolas, nos diferentes escalões/género. Na Final Distrital Iniciados, obteve dois segundos lugares e um terceiro por equipas. Na Final Regional Escolar Norte, participou um aluno e obteve um terceiro lugar. Na Final Distrital Infantis, obteve dois terceiros lugares, um individual e um por equipas.

Em relação à atividade interna, destaca-se a participação nas seguintes atividades:

No Corta-Mato Nacional realizado nas Açoteias em Albufeira, onde a aluna Mariana Vilaça do 7ºC, obteve uma excelente participação 4º lugar, depois de ter vencido o Distrital em Guimarães.

- 14º MEGA SPRINTER 2018, no Estádio 1º de Maio em Braga, pelos magníficos resultados alcançados, nas diversas provas, onde os alunos uma vez mais dignificaram o trabalho realizado, obtendo classificações brilhantes. Beatriz Mouta, 5.ºB, na velocidade e Afonso Peixoto, 5.ºA, no Mega Km, ambos conseguiram um

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excelente 2º lugar. O que permitiu à aluna Beatriz Mouta do 5ºB, passar à Fase Nacional do Mega Sprinter, Lisboa 2018. No salto em comprimento 3.º Lugar para Vítor Martins do 7ºB e 4ºlugar para Cristóvão Araújo do 9.ºC.

- Dia Olímpico, 12 de junho 2018, celebrado pela primeira vez em Braga, numa iniciativa conjunta do Município de Braga e do Comité Olímpico de Portugal, evento que integra a programação de Braga Cidade Europeia do Desporto 2018. Os alunos participantes experienciar um vasto conjunto de modalidades desportivas: Escalada, Taekwondo, Streetbasquet, Matraquilhos humanos, montar a cavalo e Rugby e ainda recolheram autógrafos e tiraram fotografias com Atletas Olímpicos de distintas modalidades e manusearam a tocha olímpico.

PLANO NACIONAL DE LEITURA

A promoção da leitura implica um desenvolvimento gradual e só se atingem patamares mais elevados quando se respeitam as etapas inerentes a esse processo.

Ações desenvolvidas

Todo o Agrupamento organizou atividades de forma a continuar a desenvolver junto dos seus alunos hábitos de leitura. Em estreita colaboração com a Biblioteca da Escola também se conceberam e realizaram eventos neste sentido: Semana da Leitura, Partilha de Leituras, Concursos e Desafios, entre outros.

No decurso do ano letivo todos os JI´s continuaram envolvidos no projeto “Leitura em Vai e Vem”, em colaboração com a Biblioteca do Trigal/Centro de Recursos do Agrupamento; na utilização de livros (Bibliocaixas) e na “ Hora do Conto”. Procedeu-se ainda à leitura de livros trazidos pelas crianças das suas casas. Desenvolveram-se atividades de escrita, fizeram-se registos gráficos de histórias lidas e visualizadas. Desenvolveram-se atividades: de audição e leitura de histórias, dramatizações, de trava línguas, de lengalengas, de poesia, de adivinhas, de visualização de histórias em PowerPoint e através do Youtube. A frequência da leitura pelas docentes às crianças foi uma constante. Em articulação com as EB1, realizaram-se alguns encontros com escritores. A “Semana da Poesia” realizou-se em maio, em todos os JI´s.

As atividades relacionadas com o Plano Nacional de Leitura foram desenvolvidas em todas as escolas do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria.

No primeiro período letivo foram desenvolvidas atividades como a hora do conto; leitura orientada e autónoma em sala de aula; escrita, através do preenchimento de fichas de leitura e de registos nos cadernos diários ou dossiers dos alunos; elaboração de trabalhos plásticos, espetáculos, dramatizações, animações e recitais de poesia. Todas as escolas aderiram ao Projeto “Livros em Viagem”, caixas com livros variados para os quatro anos de escolaridade, promovido pela Biblioteca do Trigal. Algumas escolas procederam também ao empréstimo de livros e ao voluntariado de leitura.

Houve a participação no Blogue da Biblioteca do Trigal através do envio de trabalhos realizados pelos alunos. O Blogue dos Poetas do Trigal também foi dinamizado com o envio de poesias.

Foram realizados alguns encontros com o escritor João Manuel Ribeiro que apresentou encenou e/ou animou a sua obra “O Príncipe Sem Orelhas de Burro”. Os alunos foram incentivados para a escrita, em particular para a poesia.

Alguns alunos tiveram ainda a oportunidade de assistir a uma peça de teatro apresentada pelo grupo de teatro TinBra com os objetivos de reconhecer a especificidade do texto dramático e de desenvolver o sentido de apreciação estética e artística.

No segundo período letivo foram desenvolvidas atividades como a hora do conto; leitura orientada e autónoma em sala de aula; escrita, através do preenchimento de fichas de leitura e de registos nos cadernos diários ou dossiers dos alunos; elaboração de trabalhos plásticos, espetáculos, dramatizações, animações e recitais de poesia.Todas as escolas aderiram ao Projeto “Livros em Viagem”, caixas com livros variados para os quatro anos de escolaridade, promovido pela Biblioteca do Trigal. Algumas escolas procederam também ao empréstimo de livros e ao voluntariado de leitura.

Houve a participação nos Blogues “Biblioteca do Trigal” e “Poetas do Trigal” e no Concurso Nacional de Leitura. Foi efetivada uma visita de estudo à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e realizaram-se ainda as seguintes atividades: “Leituras Encenadas” e “Encontro com a Escritora Lídia Borges.”

A Semana da Leitura decorreu, de 5 a 9 de março, em todas as escolas do 1.º Ciclo, envolvendo atividades diversificadas relacionadas com o estímulo à leitura.

Durante este período letivo foram construídos 23 contos, bem como trabalhos plásticos que integrarão o projeto do Departamento do 1.º CEB “Contos Nossos X” (edição 2018).

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No terceiro período letivo foram desenvolvidas, como é habitual, atividades como a hora do conto; leitura orientada e autónoma em sala de aula; escrita, através do preenchimento de fichas de leitura e de registos nos cadernos diários ou dossiers dos alunos; elaboração de trabalhos plásticos, espetáculos, dramatizações, animações e recitais de poesia. Todas as escolas aderiram ao Projeto “Livros em Viagem”, caixas com livros variados para os quatro anos de escolaridade, promovido pela Biblioteca do Trigal. Algumas escolas procederam também ao empréstimo de livros e ao voluntariado de leitura.

Houve a participação nos Blogues “Biblioteca do Trigal” e “Poetas do Trigal” e no Concurso Nacional de Leitura. Para este Concurso foi apurada uma aluna do 4.º ano de escolaridade, a nível de escola, para realizar a Prova pública, que decorreu na BLCS. Nesta Biblioteca estiveram presentes outros alunos de diferentes escolas do Concelho de Braga. A aluna do 4.º ano foi apurada para a etapa seguinte tendo sido uma das mais bem classificadas. Prestou ainda, em palco, a prova oral de leitura expressiva. Apesar de não sair vencedora, teve um desempenho exemplar.

Os docentes apontaram, contudo, como principais dificuldades à concretização das atividades a escassa diversidade de obras; a existência de turmas mistas (com dois ou mais anos de escolaridade) e, essencialmente, a grande falta de obras para desenvolver os domínios “Iniciação à Educação Literária” e “Educação Literária”, no 1.º e 2.º anos e no 3.º e 4.º, respetivamente.

No 2.º e 3.ºciclos, a competência da leitura foi amplamente desenvolvida e trabalhada em vários domínios, com variadas intenções, de acordo com especificidades das diferentes disciplinas. Os alunos, por sua vez, também foram recetivos a todas as propostas de atividades do PNL. Além de apresentações diárias de leituras pessoais e recreativas nas aulas de Português, alguns participaram nos Concursos: Faça lá um poema; Semana da Leitura; Partilha de Leituras e Concurso Nacional de Leitura- 10.ªedição, 1.ª e 2.ª fase. Através da grelha PNL, contatou-se que em todos os Conselhos de Turma se cumpriram as atividades propostas. Foi ainda possível verificar que se proporcionou aos alunos formas diferentes de desenvolver a capacidade e o gosto pela leitura, abordando temáticas que foram ao encontro dos conteúdos das diferentes disciplinas e áreas do saber.

Em jeito de conclusão pode-se inferir que do trabalho desenvolvido sobressaiu o espírito de equipa que perpassa quer nos docentes quer nos discentes. Acrescenta-se, ainda, a importância do trabalho em parceria e em colaboração com a Biblioteca do Trigal que engrandece, otimiza e potencializa Ler Mais. Continua a vontade de promover o trabalho colaborativo, como forma de partilha de conhecimento e de experiências, continua a ressaltar um espírito crítico na comunidade educativa que preconiza a continuação do desenvolvimento individual e coletivo em prol de muitos e bons leitores.

3. DESEMPENHO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

DIRETOR

O trabalho realizado pelo Diretor, não seria possível sem a valiosa colaboração dos restantes elementos da equipa, subdiretor e adjuntos e dos responsáveis de coordenação das estruturas de articulação curricular e orientação pedagógica, que desempenharam as suas funções com elevado profissionalismo e sentido de responsabilidade.

• Gestão pedagógica e administrativa

A gestão pedagógica e administrativa ocupou a maior parte do trabalho do diretor, nomeadamente no contexto da distribuição do serviço docente e não docente, planeamento e seguimento da execução das atividades letivas e extralectivas, planeamento e execução das atividades no âmbito da ação social escolar, gestão das instalações, espaços e equipamentos e superintendência dos serviços administrativos e técnico-pedagógicos.

Ao longo do ano, foi ainda dada particular atenção ao desenvolvimento curricular, ao funcionamento dos apoios pedagógicos e às questões de índole disciplinar, bem como ao acompanhamento de projetos e atividades em curso e gestão das necessidades materiais e de recursos humanos providenciando a sua substituição ou afetação em tempo útil recorrendo aos dispositivos legais disponíveis.

A participação em reuniões de trabalho exteriores, em representação da escola e a comunicação das decisões ocupou também parte significativa dos assuntos debatidos nas reuniões de trabalho e ações concretas posteriores, bem como as reuniões internas com os serviços técnicos e técnico- pedagógicos, equipas de trabalho e demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica.

O diretor participou com regularidade das reuniões do Centro de Formação de Associação de Escolas Braga Sul (CFAEBS) e Conselho Municipal de Educação tendo justificado as ausências.

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• Ação Social Escolar

Todos os alunos abrangidos pela ASE beneficiaram dos auxílios económicos que lhes são conferidos por lei, de acordo com o escalão em que se encontravam inseridos. Foram atribuídos suplementos alimentares aos alunos mais carenciados e asseguradas as comparticipações nas visitas de estudo.

• Segurança

Na Escola Sede do Agrupamento, a segurança é coordenada e supervisionada pelo subdiretor em estreita articulação com o diretor e o encarregado de coordenação dos assistentes operacionais. Nos restantes estabelecimentos a segurança é supervisionada pelo respetivo coordenador de escola. A escola sede dispõe de um sistema de videovigilância e medidas de autoproteção aprovadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil. Os restantes estabelecimentos aguardam a elaboração das medidas de autoproteção da responsabilidade da CMB. Trimestralmente são feitos, em todo os estabelecimentos, exercício de evacuação em que participa toda a comunidade escolar. Os meios de primeira intervenção (extintores e bocas de incêndio) são regularmente verificados e estão operacionais. É uma preocupação da direção a formação dos assistentes operacionais no campo da segurança nomeadamente dos procedimentos relacionados com o plano de emergência em caso de incêndio e assistência aos alunos acidentados. O controlo da portaria e a identificação dos visitantes é uma prática implementada diariamente. As salas e os espaços são vistoriados para prevenir a existência de fatores indutores de perigo para a segurança dos utentes da escola e feitas as reparações necessárias.

O agrupamento mantem um contato permanente e visitas regulares dos operacionais da ESCOLA SEGURA. A escola articula com o Gabinete de Segurança da DGEstE - DSRN. No último ano não se verificaram ocorrências de intrusão ilícita nas instalações, atos de vandalismo ou roubo, nem incidentes associados ao consumo de substâncias ilícitas ou acidentes que pusessem em causa de forma a integridade física dos alunos.

CONSELHO PEDAGÓGICO

No âmbito do seu funcionamento a ação do Conselho Pedagógico focou-se no exercício das competências e atribuições que lhe estão acometidas na lei. No total, contabilizaram-se doze reuniões, cujas informações e deliberações foram divulgadas a toda a comunidade educativa através de síntese específica e/ou de guiões elaborados pelos Coordenadores de Departamento.

CONSELHO ADMINISTRATIVO

O Conselho Administrativo, de acordo com as suas atribuições, geriu financeiramente as verbas do orçamento de estado, bem como as referentes aos projetos em que o agrupamento esteve envolvido.

CONSELHO GERAL

No âmbito das suas funções o Diretor articulou com a Presidente do Conselho Geral na definição das ordens de trabalho e calendarização das reuniões. As reuniões pautaram-se no entender do Diretor por um equilíbrio entre as competências definidas na lei para o órgão e a racionalidade do seu funcionamento face aos constrangimentos existentes no terreno, nomeadamente alguma carência de recursos humanos e materiais, as restrições orçamentais e alguma regulamentação que interfere, nem sempre de forma positiva no funcionamento das escolas em geral.

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4. SUCESSO ACADÉMICO

Quanto ao sucesso académico, um aspeto fulcral que ressalta é que as taxas do sucesso no AETSM são superiores ao nacional em todos os anos de escolaridade com exceção do 1.º ano de escolaridade que é de 100%.

TAXAS DE CONCLUSÃO

Taxas de sucesso em 2018/2018 no Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria Tadim Fonte: Sistema de informação do Ministério da Educação e Ciência

Quadro 1

Ensino / Modalidade / Ano ou Tipo Taxa de Sucesso

da UO Nacional

Básico 97,29% 94,11%

Regular 97,29% 94,3%

1º Ano 100,0% 100.0 %

2º Ano 97,94% 92.8 %

3º Ano 100,0% 97.7 %

4º Ano 98,9% 97.9 %

5º Ano 100,0% 93.8 %

6º Ano 97,26% 94.5 %

7º Ano 91,67% 89.4 %

8º Ano 94,44% 92.5 %

9º Ano 96,61% 92.3 %

Quadro 2

Transitou Não

Transitou Concluiu

Não Concluiu

Transferido Em Proc. Avaliação

Total

1º Ano 79 79

2º Ano 95 2 3 100

3º Ano 89 89

4º Ano 90 1 91

5º Ano 63 1 64

6º Ano 71 2 73

7º Ano 88 8 96

8º Ano 85 5 2 92

9º Ano 57 2 59

Total 499 15 218 5 6 743

Pré-escolar 142 142

499 15 218 5 6 142 885

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RESULTADOS DO SUCESSO ACADÉMICO Fonte: Relatório Final de Avaliação do Sucesso Académico 2017/2018 Projeto de Auto Avaliação do Sucesso Académico (PAASA)

Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima

Na tabela que se segue são apresentadas as taxas de transição (com Sucesso Perfeito e Imperfeito) em todos os anos de escolaridade e o valor de referência (média do triénio anterior).

Avaliação Interna – Transições

R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna

ITENS Como se situam as taxas de sucesso face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

Como se situam as médias face à média dos últimos três anos letivos (valores de referência)?

Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

1.º

2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Português ↘ ↘ ↗ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↘ ↘ ↔ ↗ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗ ↘

Estudo do Meio ↗ ↔ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘

Ex. Artística e Físico-Motora

↗ ↗ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗ ↔

Inglês ↗ ↔ ↘ ↘ ↘ ↗ ↔ ↗ ↗ ↔ ↔ ↔ ↗ ↘

Oferta Complementar

↗ ↗ ↗ ↔ ↘ ↗ ↔ ↘

Francês ↘ ↗ ↗ ↔ ↘ ↘

HGP ↗ ↘ ↗ ↘

História ↗ ↗ ↔ ↗ ↘ ↘

Geografia ↗ ↗ ↘ ↗ ↗ ↘

Matemática ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘ ↘ ↘ ↔ ↗ ↔ ↘ ↗ ↗ ↘ ↗

Físico - Química ↗ ↘ ↗ ↘ ↗ ↔

Ciências Naturais

↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↘

Educação Visual ↗ ↔ ↗ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗ ↗ ↘

Educação Tecnológica

↗ ↔ ↘ ↗

Educação Musical

↗ ↗ ↗ ↗

Educação Física ↗ ↗ ↗ ↗ ↔ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗

Ed. Moral e Religião Católica

↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗ ↗ ↔

TIC ↘ ↔ ↘ ↘

OE - TED ↘ ↘ ↘ ↘

TRANSIÇÕES E SUCESSO PERFEITO

1.º CICLO TRANSIÇÕES SUCESSO PERFEITO

1.º ANO

2017-18 N.º 79 72

% 100 91,1

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Os fatores de constrangimento mais apontados pelos docentes, ao nível do 1.º ciclo, relacionam-se com dificuldades ao nível da linguagem, da fala, da memória e da codificação fonológica; extensão do programa curricular e a exigência de alguns conteúdos, que apresentam um grau de dificuldade e abstração desadequados ao nível etário dos alunos. A falta de atenção/concentração, de autonomia e de maturidade, bem como a falta de estudo (treino diário da leitura, da escrita e do cálculo) são fatores que influenciam negativamente o desempenho dos alunos.

Os fatores de constrangimento mais apontados, pelos docentes dos 2.º e 3.º ciclos são: dificuldades de interpretação; debilidades evidenciadas nos domínios da leitura/educação literária, da gramática e da escrita; falta de atenção e de concentração; falta de interesse e empenho; pouco trabalho de consolidação dos conteúdos trabalhados em sala de aula; fraco domínio de procedimentos padronizados, como por exemplo algoritmos e regras de cálculo; e falta de rotinas e automatismos que são essenciais ao trabalho matemático.

JUÍZO DE VALOR GLOBALIZANTE DA COMPONENTE INTERNA DO SUCESSO ACADÉMICO

No quadro seguinte, podem-se observar os juízos de valor globalizantes do Sucesso Académico alcançado no presente ano letivo. Ou seja, são apresentados os juízos de valor produzidos pela Equipa para cada um dos

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 89 82

% 100 93

2.º ANO

2017-18 N.º 95 88

% 97,9 92,6

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 93 89

% 95,5 95,5

3.º ANO

2017-18 N.º 89 83

% 100 93,3

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 100 95

% 96,5 94,8

4.º ANO

2017-18 N.º 90 86

% 100 95,6

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 112 108

% 99,1 96,3

2.º CICLO TRANSIÇÕES SUCESSO PERFEITO

5.º ANO

2017-18 N.º 63 53

% 100 84,1

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 62 52

% 98 84,5

6.º ANO

2017-18 N.º 71 61

% 97,3 85,9

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 60 48

% 98,2 80

3.º CICLO TRANSIÇÕES SUCESSO PERFEITO

7.º ANO

2017-18 N.º 87 66

% 93,5 75,9

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 64 42

% 94,9 65,8

8.º ANO

2017-18 N.º 85 53

% 94,4 62,4

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 52 31

% 94,7 59,3

9.º ANO

2017-18 N.º 57 33

% 98,3 57,9

Valor Referência (Média do triénio)

N.º 52 34

% 96,4 64

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critérios. Para tal, a Equipa teve por base a análise da avaliação desenvolvida ao nível das transições e dos fluxos escolares.

QUADRO 6.1Avaliação Final do Sucesso Académico

CRITÉRIOS INDICADORES CUMPRIMENTO

Eficácia Interna

- As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se maioritariamente

Qualidade interna

- As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se maioritariamente

Verifica-se parcialmente

- As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se no 1.º Ciclo e nos 5.º e 9.º anos. Não se verifica nos 6.º, 7.º e 8.º anos.

- As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente à média dos últimos três anos.

Não se verifica no 1.º Ciclo e nos 5.º e 9.º anos. Verifica-se nos 6.º, 7.º e 8.º anos.

Eficácia Externa

As taxas de sucesso alcançado na avaliação externa dos alunos são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se só na disciplina de Português

Qualidade Externa

- As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se na disciplina de Português e na de Matemática iguala o valor de referência.

Cumprimento

- Os alunos concluem o Ensino Básico

Verifica-se

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

Fontes: Programa ENEB/IAVE/MEC Globalmente os resultados obtidos no AETSM na realização das provas finais de ciclo do 9.ºano de escolaridade foram globalmente satisfatórios.

No AETSM, no ano de 2018, as médias dos resultados alcançado pelos alunos do 9.ºano de escolaridade na realização das prova final de ciclo foram positivas em ambas as disciplinas. Na disciplina de Português a média das classificações situou-se abaixo da média nacional em 2 pontos percentuais e na disciplina de Matemática suplantou a média nacional e 7 pontos percentuais,

Gráfico 1

64%53%

66%47%

Português Matemática

Médias das classificações nas provas finais de ciclo 2018

AETSM Nacional

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No AETSM, no ano de 2018, as taxas de sucesso (percentagens de alunos com classificação igual ou superior ao nível três) situaram-se acima dos resultados alcançados a nível nacional. Na disciplina de Português a taxa de sucesso foi superior em 1,4 pontos percentuais e na disciplina de Matemática superou a taxa nacional em 8,9 pontos percentuais (de referir que na Matemática a taxa de sucesso nacional é negativa e no AETSM é próximo dos 50%).

Gráfico 2

Gráfico 3 No AETSM os resultados obtidos (média dos níveis) nas provas finais (PF) do 3.º ciclo realizadas em 2018, foram positivos e ficaram acima dos resultados atribuídos na avaliação interna (classificação de frequência - Cf), com um desvio de + 0,2 pontos na escala de 1 a 5, na disciplina de Português e de – 0,3 pontos na disciplina de Matemática, em linha com o observado a nível nacional.

Gráfico 4 – Diferença entre a classificação interna (Cf) e a classificação obtida na prova externa (PF)

No que respeita ao sucesso de qualidade superior (níveis 4 ou 5) o AETSM obteve um valor abaixo do registado

11,8%

88,2%

13,2%

86,8%

Classificação inferior a nível 3 Classificação igual ou superiora nível 3

Taxa de sucesso na Prova Final de Português (91)

AETSM Nacional

43,1%

56,9%52,0%

48,0%

Classificação inferior a nível 3 Classificação igual ou superiora nível 3

Taxa de sucesso na Prova Final de Matemática 2018 (92)

AETSM Nacional

3,1 3,3 3,22,9

3,3 3,43,1

2,8

Cf PF Cf PF

Português Matemática

Comparativo avaliação interna x avaliação externa

AETSM

Nacional

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a nível nacional (-3,5%) na disciplina de Português e um valor superior ao nacional na disciplina de Matemática (+8,2%).

Gráfico 5

5. PRÁTICA DE UMA CULTURA DE COLABORAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA.

Pais e encarregados de educação

No que concerne ao grau de participação dos pais e encarregados de educação é de realçar:

1. O papel de algumas Associações de Pais e Encarregados de Educação na organização da AAAF/CAF no pré-escolar e no 1.ºciclo e no apoio às atividades do PAA.

2. Na escola sede do Agrupamento, o papel da Associação de Pais e Encarregados na organização do de eventos (Palestra “Ética no Desporto”, Sorteio da Associação de Estudantes, Gestão dos Cacifos, participação na organização da atividade de encerramento Festa do Trigal, entrega de Prémios dos Quadros de Mérito) entre outras colaborações.

3. A disponibilidade para participarem nas assembleias realizadas nas escolas e a presença assídua nas reuniões com os DT/PTT quando solicitados para tratar de assuntos relacionados com o seu educando.

Pessoal docente

Em relação ao clima e ambiente educativo, procurou-se promover entre os docentes um são convívio de camaradagem, em ambiente de saudável abertura e discussão democrática, através dos órgãos próprios. Também houve a preocupação em desenvolver iniciativas de convívio para fortalecem o espírito de grupo a empatia e as relações interpessoais entre os vários intervenientes, bem como a troca de experiências de trabalho e a permuta de materiais.

De destacar, também, a cooperação estabelecida as estruturas intermédias de gestão e articulação curricular (departamentos curriculares e secções disciplinares), as estruturas intermédias de orientação educativa (conselhos de docentes, conselhos de turma, coordenações de ano, coordenações de diretores de turma, educação especial, serviço de psicologia e orientação escolar) e os órgãos de gestão de topo (Diretor, Conselho Geral, Conselho Pedagógico) no desenvolvimento do currículo e dos planos de atividades aprovados e a comunicação eficaz e eficiente das deliberações tomadas nas reuniões de trabalho.

Pessoal não docente

O rácio de pessoal não docente foi cumprido por parte da autarquia tendo havido no ano de 20178 um reforço de um assistente operacional. A reduzida escolaridade dos assistentes operacionais, a idade avançada e algumas situações de doenças crónicas, a falta de formação em áreas técnicas de especialidade (assistentes técnicos), a impossibilidade/dificuldade de substituição imediata dos assistentes operacionais quando estão a faltar, o reduzido número de assistentes operacionais nas escolas do 1º ciclo (muitas vezes de lugar único), são situações que constrangem o dia-a-dia das escolas mas que vão sendo ultrapassadas com alguma entrega e espirito de grupo e sentido de responsabilidade evidenciadas pelo pessoal não docente do AETSM e com recurso também à formação organizada pela autarquia e pelo agrupamento (de modo próprio ou articulado com o centro de formação).

41,2%

35,3%

44,7%

27,1%

PF Português PF Matemática

Nível 4 ou 5

Sucesso de qualidade superior

AETSM

Nacional

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Alunos

O reforço do comportamento cívico dos alunos, no contexto da sala de aula e fora dela, é uma preocupação e uma tarefa permanente e que é desenvolvida na parte curricular através da oferta complementar de Educação para a Cidadania, que tem por finalidade promover a formação integral do aluno levando à apropriação de valores e atitudes de respeito mútuo, cooperação, amizade, tolerância e solidariedade. Apesar de se reconhecer que alguns alunos têm dificuldade no cumprimento de regras, a verdade é que são poucos os casos de alunos referenciados com comportamentos disruptivos. No não letivo de 2017/18 não houve necessidade de instaurar procedimentos disciplinares a alunos.

Instituições parceiras

O AETSM esteve aberto à comunidade, desenvolvendo parcerias e protocolos de colaboração com diversas entidades, de modo a que a Escola possa ser um espaço de desenvolvimento de projetos, promovendo a cultura da cidadania e participação cívica.

A Escola colaborou com as seguintes entidades: Casa do Povo de Tadim, Universidade do Minho, APECDA, Centro Social Padre David Oliveira Martins, Extensão de Saúde de Tadim, Cáritas Diocesana, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Braga, Biblioteca Pública de Braga, Centro de Formação de Associação de Escolas Braga /Sul, etc. As áreas de cooperação mais frequentes foram a participação em eventos, formação de pessoal docente e não docente, integração de crianças e jovens, terapias e apoios educativos, entre outras.

Juntas de freguesia

As autarquias locais desempenharam um papel importante na vida do Agrupamento com particular relevância na educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. As áreas de cooperação mais visíveis foram: 1) na organização das componentes de animação e apoio à família AAAF/CAF; 2) nos trabalhos de manutenção e conservação das instalações escolares; 3) na disponibilização dos recursos, nomeadamente espaços, para a realização de atividades; 4) na organização do transporte das crianças e alunos para visitas de estudo; 5) na disponibilização de pessoal não docente para atendimento de situações extraordinárias;

Câmara Municipal

A CMB é um parceiro importantíssimo do AETSM não apenas no que concerne à gestão do pessoal não docente e manutenção do parque escolar mas também na parte pedagógica e cultural pela múltipla oferta de serviços educativos direcionados para as escolas.

6. AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A nível de departamento as reuniões foram pautadas pela partilha de ideias, troca de experiências, elaboração de documentos (organização do PT, competências, planificações, critérios, formação) num ambiente de diálogo e profissionalismo. Através de reuniões e contactos informais, os docentes planificaram, organizaram e realizaram atividades em conjunto, no sentido de proporcionar à criança uma situação facilitadora da continuidade educativa.

Todo o trabalho das educadoras orientou-se pelo disposto nas Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar e pelas Metas de Aprendizagem. As áreas de conteúdo foram trabalhadas com as crianças de forma transversal e globalizante. Do mesmo modo, as atividades foram planeadas no sentido de dar resposta às prioridades definidas no Plano de Turma e no Projeto Educativo, tendo em conta as características e as necessidades dos alunos.

Constata-se que, de um modo geral, todos os grupos do pré-escolar revelaram interesse nas atividades propostas pelo adulto, desejo de aprender, curiosidade, empenho e confiança nas suas capacidades. A maioria revelou maior autonomia na utilização dos materiais e espaços, cumprindo as normas de convivência social. A maioria das crianças revelou progressos em todas as áreas de desenvolvimento, incluindo as crianças com NEE, com o desenvolvimento das medidas adequadas previstas nos seus Programas Educativos Individuais.

Finda a sua frequência no ensino pré-escolar, a maioria das crianças que transita para o 1º ano, revela condições favoráveis para iniciar o 1ºCiclo com possibilidades de sucesso.

A articulação com o 1º ciclo desenvolveu-se ao longo do ano letivo, não só na programação, organização e desenvolvimento das atividades delineadas no Plano Anual de Atividades, como através de reuniões. Para o

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próximo ano letivo, pretende-se elaborar um plano curricular articulado entre o pré-escolar e o 1º ciclo, capaz de potenciar a sequencialidade de aprendizagens e detetar precocemente eventuais problemas, dificuldades ou obstáculos ao futuro sucesso educativo dos alunos, identificando os conteúdos curriculares (Desenvolvimento Pessoal e Social, Matemática, Linguagem/ Língua Portuguesa) a desenvolver nas crianças do pré-escolar, que irão transitar para o primeiro ano do primeiro ciclo.

PRIMEIRO CICLO

No que concerne à coordenação do 1º ciclo foi procurada a uniformização de critérios, procedimentos e regras para a construção dos planos de turma e da avaliação dos alunos (diagnóstica, formativa, sumativa e global). Relativamente à avaliação das coordenações de ano, no início do ano letivo e de cada período, realizaram-se reuniões de articulação para construção das ordens de trabalho a desenvolver nas reuniões mensais dos Conselhos de Ano. Estes órgãos constituíram-se como espaços de planificação, de construção de cadeias de tarefas e de materiais, de reflexão e de troca de experiências profissionais.

O departamento curricular do primeiro ciclo teve uma participação ativa e profícua ao longo do ano letivo. Os novos docentes foram devidamente integrados e informados do funcionamento deste departamento. Articularam-se os procedimentos do referido órgão de acordo com as informações e diretrizes do Conselho Pedagógico e restantes estruturas de orientação educativa.

Realizaram-se as reuniões ordinárias, uma vez por período letivo, com as quatro subcoordenadoras de Secção de Ano, para avaliar o trabalho desenvolvido e definir linhas orientadoras.

Articularam-se os procedimentos/atividades de acordo com os referenciais do Agrupamento (Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades, Regulamento e Regimento Internos, Critérios Gerais de Avaliação).

Com os docentes titulares de turma foi articulada a elaboração, a avaliação e o reajustamento dos Planos de Turma. O dossiê do departamento curricular do 1.º CEB foi organizado e atualizado e a sua cópia, conforme o original, foi entregue na Direção, em suporte digital (CD-ROM).

As medidas de promoção do sucesso educativo nomeadamente coadjuvação, apoio educativo e apoio ao estudo foram uma mais-valia para os alunos. A coadjuvação foi uma enorme valia para todos os discentes das turmas, uma vez que foi direcionada para os do primeiro ano de escolaridade, no desenvolvimento das aprendizagens das disciplinas basilares (Português e Matemática) o que possibilitou às professoras titulares de turma trabalhar, a maior parte do tempo letivo, com os restantes alunos podendo praticar um ensino mais individualizado, que incidiu sobretudo naqueles que beneficiaram de Plano de Apoio Pedagógico Individual (PAPI). O apoio educativo foi também uma mais-valia uma vez que os alunos com mais dificuldades beneficiaram de apoio individualizado ou em pequeno grupo, para o desenvolvimento de estratégias e para a exploração de materiais diversificados. O apoio ao estudo, prestado pelos professores titulares de turma, serviu de reforço às disciplinas de Português e de Matemática nomeadamente na criação de métodos de estudo e hábitos de trabalho.

Cumprimento dos programas curriculares das diferentes disciplinas

Os programas curriculares das diferentes áreas disciplinares de todos os quatro anos de escolaridade foram cumpridos com exceção da disciplina de Inglês 3.º ano nas escolas de Arentim e Cunha.

SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS

Departamento de Ciências Sociais e História

Todas as reuniões foram realizadas em conjunto, procurando-se sempre a partilha e a cooperação entre os vários intervenientes. Foram estabelecidos os critérios e instrumentos de avaliação, elaboraram-se as planificações a longo e médio prazo, assim como o seu respetivo acompanhamento, tendo as mesmas sido cumpridas de acordo com as metas curriculares. Refletiu- se sobre as causas do insucesso nas disciplinas do departamento e apontaram-se estratégias de remediação, com resultados muito positivos.

Departamento Curricular de Ciências Exatas e Naturais

Houve, da parte de todos os intervenientes, uma boa colaboração, cooperação e envolvimento em todas as atividades propostas, bem como projetos que foram dinamizados. Os Programas e as Metas curriculares foram cumpridos. Em relação às medidas de promoção do sucesso educativo, as assessorias e o apoio ao estudo contribuíram para a melhoria das aprendizagens dos alunos.

Departamento de Línguas

Existiu uma participação colaborativa de todos os membros do Departamento. As tarefas foram devidamente preparadas e executadas, cumprindo os prazos e os objetivos pré-estabelecidos. À imagem de anos anteriores, também neste ano letivo o trabalho realizado ultrapassou o previsto. Foram respeitadas as competências definidas no Regimento Interno do Departamento, bem como outras competências atribuídas pelos

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normativos legais. Os Programas e Metas foram cumpridos. Quanto à avaliação das medidas de promoção do sucesso educativo, na generalidade, os resultados foram bastante positivos. Sugere-se, contudo, que seja revisto o funcionamento das aulas de apoio pedagógico acrescido, uma vez que a imagem deste apoio junto dos alunos está desgastada e muito pouco valorizada.

Departamento de Expressões

Todas as planificações foram cumpridas, a metodologia usada na sala de aula ajudou a alcançar o sucesso pleno nas diferentes disciplinas que compõem este departamento. Todas as secções disciplinares realizaram as atividades programadas, promovendo o sucesso das suas disciplinas. Reuniram conforme o programado e registado em regulamento interno. Concluindo assim que o funcionamento foi eficaz e que se deve seguir com esta dinâmica de trabalho.

O Diretor do Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria,

José Lopes Sil