189
PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N° 29 29 29 29/2008 2008 2008 2008 Divulgação: terça Divulgação: terça Divulgação: terça Divulgação: terça-feira, 19 de fever feira, 19 de fever feira, 19 de fever feira, 19 de fevereiro de 2008. eiro de 2008. eiro de 2008. eiro de 2008. Publicação: quarta Publicação: quarta Publicação: quarta Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008. feira, 20 de fevereiro de 2008. feira, 20 de fevereiro de 2008. feira, 20 de fevereiro de 2008. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.gov.br Ministra Ellen Gracie Presidente Ministro Gilmar Mendes Vice-Presidente Sérgio José Américo Pedreira Diretor-Geral 2008 PRESIDÊNCIA ATO REGULAMENTAR Nº 5, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008 Altera dispositivos do Regulamento da Secretaria. A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, nos termos do artigo 361, inciso II, alínea “b”, do Regimento Interno, considerando o disposto na Lei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006, e no processo nº 330.545/2007, ad referendum, R E S O L V E: Art. 1º O Regulamento da Secretaria passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 46-D. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoal (CDPE) compete executar as atividades relacionadas ao recrutamento e seleção, à lotação e movimentação, ao plano de cargos e salários, à educação e desenvolvimento, à gestão do desempenho funcional, à elaboração e manutenção do Manual de Descrição e Especificação de Cargos e assuntos correlatos.” “Art. 88. .............................................................................................. IV - áreas de atividade: denominadas Judiciária, Administrativa e de Apoio Especializado são conjuntos de serviços afins ou complementares e podem ser divididas em especialidades; V - área judiciária: compreende os serviços realizados privativamente por bacharéis em Direito, titulares do cargo efetivo de Analista Judiciário, abrangendo atividades relacionadas ao processamento de feitos; apoio a julgamentos; análise e pesquisa de legislação, de doutrina e de jurisprudência nos vários ramos do Direito; execução de mandados; bem como elaboração de laudos, de atos, de pareceres e de informações jurídicas; VI - área administrativa: compreende os serviços relacionados com recursos humanos, material e patrimônio, licitações e contratos, contabilidade, orçamento e finanças, controle interno e auditoria, segurança, telecomunicações e eletricidade, carpintaria e marcenaria, copeiragem, mecânica e telefonia; VII - REVOGADO; VIII - área apoio especializado: compreende os serviços para a execução dos quais se exige dos titulares o devido registro no órgão fiscalizador do exercício da profissão ou o domínio de habilidades específicas, a critério da Administração, como os de saúde, comunicação social, engenharia, arquitetura, biblioteconomia, arquivologia, tecnologia da informação, revisão de textos e taquigrafia;” “Art. 91. ................................................................................................ I - Analista Judiciário - Área Judiciária: atividades de nível superior, de natureza técnica, realizadas privativamente por bacharéis em Direito, relacionadas ao processamento de feitos; apoio a julgamentos; análise e pesquisa de legislação, de doutrina e de jurisprudência nos vários ramos do Direito; execução de mandados; bem como a elaboração de laudos, de atos, de pareceres e de informações jurídicas; compreendendo a especialidade Execução de Mandados; Alíneas “a” a “l”: REVOGADAS II - Analista Judiciário - Área Administrativa: atividades de nível superior, de natureza técnica, relacionadas à gestão estratégica; de pessoas; de processos; de recursos materiais e patrimoniais; orçamentários e financeiros; licitações e contratos; contabilidade; controle interno e auditoria; segurança de pessoas, de bens materiais e patrimoniais, da informação; bem como a elaboração de laudos, de pareceres e de informações; compreendendo as seguintes especialidades: a) Contabilidade; e b) Segurança Judiciária; Alíneas “c” a “m”: REVOGADAS III - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado: atividades de nível superior com formação ou habilitação específica, de natureza técnica, relacionadas à gestão da informação; tecnologia da informação; comunicação; saúde; engenharia; arquitetura; apanhamento taquigráfico, bem como as que venham a surgir no interesse do serviço; compreendendo as seguintes especialidades: a) Análise de Informática; b) Análise de Sistemas de Informação; c) Arquivologia; Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

PODER JUDICIÁRIO

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N° N° N° N° 29292929////2008200820082008 Divulgação: terçaDivulgação: terçaDivulgação: terçaDivulgação: terça----feira, 19 de feverfeira, 19 de feverfeira, 19 de feverfeira, 19 de fevereiro de 2008.eiro de 2008.eiro de 2008.eiro de 2008. Publicação: quartaPublicação: quartaPublicação: quartaPublicação: quarta----feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três Poderes

Brasília - DF

CEP: 70175-900

Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.gov.br

Ministra Ellen Gracie

Presidente

Ministro Gilmar Mendes

Vice-Presidente

Sérgio José Américo Pedreira

Diretor-Geral

2008

PRESIDÊNCIA

ATO REGULAMENTAR Nº 5, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008

Altera dispositivos do Regulamento da Secretaria.

A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , nos

termos do artigo 361, inciso II, alínea “b”, do Regimento Interno,

considerando o disposto na Lei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006, e no

processo nº 330.545/2007, ad referendum,

R E S O L V E:

Art. 1º O Regulamento da Secretaria passa a vigorar com as

seguintes alterações:

“Art. 46-D. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoal

(CDPE) compete executar as atividades relacionadas ao

recrutamento e seleção, à lotação e movimentação, ao plano de

cargos e salários, à educação e desenvolvimento, à gestão do

desempenho funcional, à elaboração e manutenção do Manual de

Descrição e Especificação de Cargos e assuntos correlatos.”

“Art. 88. ..............................................................................................

IV - áreas de atividade: denominadas Judiciária, Administrativa e de

Apoio Especializado são conjuntos de serviços afins ou

complementares e podem ser divididas em especialidades;

V - área judiciária: compreende os serviços realizados

privativamente por bacharéis em Direito, titulares do cargo efetivo

de Analista Judiciário, abrangendo atividades relacionadas ao

processamento de feitos; apoio a julgamentos; análise e pesquisa de

legislação, de doutrina e de jurisprudência nos vários ramos do

Direito; execução de mandados; bem como elaboração de laudos,

de atos, de pareceres e de informações jurídicas;

VI - área administrativa: compreende os serviços relacionados com

recursos humanos, material e patrimônio, licitações e contratos,

contabilidade, orçamento e finanças, controle interno e auditoria,

segurança, telecomunicações e eletricidade, carpintaria e

marcenaria, copeiragem, mecânica e telefonia;

VII - REVOGADO;

VIII - área apoio especializado: compreende os serviços para a

execução dos quais se exige dos titulares o devido registro no órgão

fiscalizador do exercício da profissão ou o domínio de habilidades

específicas, a critério da Administração, como os de saúde,

comunicação social, engenharia, arquitetura, biblioteconomia,

arquivologia, tecnologia da informação, revisão de textos e

taquigrafia;”

“Art. 91. ................................................................................................

I - Analista Judiciário - Área Judiciária: atividades de nível superior,

de natureza técnica, realizadas privativamente por bacharéis em

Direito, relacionadas ao processamento de feitos; apoio a

julgamentos; análise e pesquisa de legislação, de doutrina e de

jurisprudência nos vários ramos do Direito; execução de mandados;

bem como a elaboração de laudos, de atos, de pareceres e de

informações jurídicas; compreendendo a especialidade Execução de

Mandados;

Alíneas “a” a “l”: REVOGADAS

II - Analista Judiciário - Área Administrativa: atividades de nível

superior, de natureza técnica, relacionadas à gestão estratégica; de

pessoas; de processos; de recursos materiais e patrimoniais;

orçamentários e financeiros; licitações e contratos; contabilidade;

controle interno e auditoria; segurança de pessoas, de bens

materiais e patrimoniais, da informação; bem como a elaboração de

laudos, de pareceres e de informações; compreendendo as

seguintes especialidades:

a) Contabilidade; e

b) Segurança Judiciária;

Alíneas “c” a “m”: REVOGADAS

III - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado: atividades de

nível superior com formação ou habilitação específica, de natureza

técnica, relacionadas à gestão da informação; tecnologia da

informação; comunicação; saúde; engenharia; arquitetura;

apanhamento taquigráfico, bem como as que venham a surgir no

interesse do serviço; compreendendo as seguintes especialidades:

a) Análise de Informática;

b) Análise de Sistemas de Informação;

c) Arquivologia;

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 2

d) Arquitetura;

e) Biblioteconomia;

f) Comunicação Social;

g) Engenharia Civil;

h) Engenharia Elétrica;

i) Engenharia Mecânica;

j) Enfermagem;

k) Medicina;

l) Nutrição;

m) Odontologia;

n) Psicologia;

o) Revisão de Textos;

p) Serviço Social;

q) Suporte em Tecnologia da Informação; e

r) Taquigrafia.

IV - Técnico Judiciário - Área Administrativa: atividades de nível

intermediário, relacionadas à execução de tarefas de apoio à

atividade judiciária; de suporte técnico e administrativo às unidades

organizacionais; segurança de pessoas, de bens materiais e

patrimoniais e da informação; compreendendo as seguintes

especialidades:

a) Copeiragem;

b) Carpintaria e Marcenaria;

c) Mecânica;

d) Segurança Judiciária;

e) Telefonia; e

f) Telecomunicações e Eletricidade.

Alíneas “g” a “l”: REVOGADAS

V - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado: atividades de

nível intermediário com formação ou habilitação específica,

relacionadas à execução de tarefas de suporte técnico e

administrativo às unidades organizacionais, bem como as que

venham a surgir no interesse do serviço, compreendendo as

seguintes especialidades:

a) Enfermagem; e

b) Tecnologia da Informação.

Parágrafo único. Os cargos do Quadro de Pessoal do Tribunal terão

suas atribuições detalhadas no Manual de Descrição e

Especificação de Cargos, diante das particularidades e

singularidades dos misteres inerentes às respectivas formações e

exigências.”

“Art. 94...............................................................................................

I - para a Carreira de Técnico Judiciário, ensino médio ou curso

técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o

caso;

II - para a Carreira de Analista Judiciário, curso de graduação,

inclusive licenciatura plena.”

“Art. 107. O desenvolvimento do servidor na carreira judiciária a que

pertença dar-se-á mediante progressão funcional e promoção.

............................................................................................................

2º A promoção é a movimentação do servidor do último padrão de

uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte, observado o

interstício mínimo de 1 (um) ano em relação à progressão funcional

imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente, do

resultado de avaliação formal de desempenho e da participação,

durante o período de permanência na classe, em ações de

treinamento, na forma prevista em regulamento.

3º REVOGADO

Art. 108 Será instituído Programa Permanente de Capacitação

destinado ao aperfeiçoamento profissional, bem como ao

desenvolvimento gerencial, visando à preparação dos servidores

para o desempenho de atribuições de maior complexidade e

responsabilidade.”

“Art. 109. ..............................................................................................

§ 1º Reservam-se a servidores integrantes das Carreiras Judiciárias

da União, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total das funções

comissionadas, podendo designar-se para as restantes servidores

ocupantes de cargos de provimento efetivo que não integrem essas

carreiras ou que sejam titulares de empregos públicos, observados

os requisitos de qualificação e de experiência previstos em

regulamento.

..............................................................................................................

§ 3º Pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos cargos em comissão

a que se refere o caput serão destinados a servidores efetivos

integrantes do Quadro de Pessoal do Tribunal.

§4º As funções comissionadas de natureza gerencial serão

exercidas, preferencialmente, por servidores com formação superior

e experiência compatível com a área de atuação, na forma prevista

em ato próprio, sendo obrigatória a participação, a cada 2 (dois)

anos, em programa de desenvolvimento gerencial.

§ 5º Os cargos em comissão de natureza gerencial serão exercidos

por servidores com formação superior, aplicando-se ainda o disposto

no § 4º.”

“Art. 113. ..............................................................................................

Parágrafo único. O servidor não poderá perceber mais que o

subsídio de Ministro do Tribunal.”

Art. 2º Ficam revogados o inciso VII do art. 88 e o §3º do art. 107,

bem como as alíneas “a” a “l” do inciso I, “c” a “m” do inciso II e “g” a “l” do

inciso IV do art. 91 do Regulamento da Secretaria.

Art. 3º Este Ato Regulamentar entra em vigor na data de sua

publicação.

Ministra Ellen Gracie

RESOLUÇÃO Nº 355, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008

Torna público o quantitativo de cargos efetivos do Quadro

de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.

A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , no uso da

competência prevista no art. 363, I, do Regimento Interno, e no art. 116 do

Regulamento da Secretaria, tendo em vista o disposto na Lei nº 11.617, de

19 de dezembro de 2007, e o constante do Processo nº 330.545/2007,

R E S O L V E:

Art. 1º Tornar público, na forma do Anexo a esta Resolução, o

Quadro de cargos efetivos do Supremo Tribunal Federal, distribuídos por

Área de Atividade e/ou Especialidade.

Art. 2º Fica revogada a Resolução nº 307, de 27 de julho de 2005.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministra Ellen Gracie

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 3: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 3

ANEXO

Cargos Efetivos do Quadro de Pessoal do Supremo Tri bunal Federal

CARGO ÁREA DE

ATIVIDADE ESPECIALIDADE QUANTIDADE

284 Judiciária Execução de

Mandados 4

69

Contabilidade 9 Administrativa

Segurança Judiciária 4

Análise de Informática 22

Análise de Sistemas

de Informação 25

Arquivologia 2

Arquitetura 2

Biblioteconomia 20

Comunicação Social 78

Engenharia Civil 2

Engenharia Elétrica 1

Engenharia Mecânica 1

Enfermagem 3

Medicina 8

Nutrição 1

Odontologia 8

Psicologia 2

Revisão de Textos 5

Serviço Social 3

Suporte em Tecnologia da

Informação

18

Apoio Especializado

Taquigrafia 23

Analista Judiciário

Subtotal 594

388

Copeiragem 1

Carpintaria e

Marcenaria

4

Mecânica 4

Segurança Judiciária 61

Telefonia 2

Administrativa

Telecomunicações e

Eletricidade 7

Enfermagem 3 Apoio

Especializado Tecnologia da

Informação 71

Técnico

Judiciário

Subtotal 541

TOTAL 1.135

DISTRIBUIÇÃO Ata da Trigésima Segunda Distribuição realizada em 15 de

fevereiro de 2008.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 1.954-1 (1) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : AC - 18566 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : PETROPAR EMBALAGENS S/A

ADV.(A/S) : LUIZ PAULO ROMANO E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JÂNIO NUNES VIDAL

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.132-1 (2) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : ACO - 18159 - STF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

VETERINÁRIA - CFMV

ADV.(A/S) : CYRLSTON M. VALENTINO REU(É)(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REU(É)(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

REU(É)(S) : UNIFENAS-UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO

VELLANO REU(É)(S) : UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE -

UNINCOR

REU(É)(S) : UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.247-5 (3) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : APCRIM - 20070093006 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AGDO.(A/S) : ROGÉRIO ARAÚJO DE ANDRADE

ADV.(A/S) : FRANCISCO EMMANUEL CAMPOS FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.250-1 (4) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : RELEIT - 26333 - TSE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA DO CARMO LARA PERPÉTUO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDILENE LÔBO

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.301-1 (5) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AIRR - 1599200400606400 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RICARDO JOSÉ PITT MARTINS

ADV.(A/S) : JAIRO CAVALCANTI DE AQUINO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.310-1 (6) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3165024500 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COOPERATIVA HABITACIONAL COLINAS DO

HORTO ADV.(A/S) : JOSÉ BULIA JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MAURICY DO CARMO

ADV.(A/S) : JÚLIO CLÍMACO DE VASCONCELOS JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.319-6 (7) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 33707 - CRJECÍVEL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E

PREVIDÊNCIA S/A

ADV.(A/S) : LUCIANO GIONGO BRESCIANI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS GIULIANO

ADV.(A/S) : PLINIO MACHADO RIZZI E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 4: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 4

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.323-9 (8) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AI - 827257 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TRANSBAN - TRANPORTADORA

BANDEIRANTE LTDA

ADV.(A/S) : RAFAEL SANTOS MONTORO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.324-6 (9) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 1241599 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA NUNES MARTINS S/A IMPORTADORA E

EXPORTADORA ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.325-3 (10) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : EEDAIRR - 1119200500424401 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO

DO SUL S/A - ENERSUL

ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOÃO PAULO NOVAES DE ALMEIDA ADV.(A/S) : KATIA APARECIDA CAMARGO DO

NASCIMENTO

AGDO.(A/S) : LECHUGA ENGENHARIA LTDA ADV.(A/S) : CLEIRY ANTÔNIO DA SILVA ÁVILA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.326-1 (11) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 523852005 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AUTO LOTAÇÃO INGÁ LTDA

ADV.(A/S) : VIRGÍLIO BRUNO SOARES DA COSTA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : WILSON BOTELHO LINHARES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RICARDO CANELLAS RINALDI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.327-8 (12) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 916185 - STJ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GELIO BATISTA CALGARO

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS JORGE STADLER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.328-5 (13) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70019517234 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDMILSON BARCELOS ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA

AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : LUCIANO JOSÉ GIONGO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.329-2 (14) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AMS - 86596 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : POTIGUAR ALIMENTOS DO MAR LTDA

ADV.(A/S) : IVAN DE SOUZA CRUZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.330-3 (15) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AIRR - 980200201405413 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE

SOCIAL - PETROS

ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS

ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS MOTTA LINS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ AGNALDO DE ANDRADE ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.331-1 (16) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : RESP - 876884 - STJ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ANA LÚCIA DE FÁTIMA BASTOS ESTEVÃO AGDO.(A/S) : ELAINE COSTA LOPES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.333-5 (17) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017968033 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO A. J. RENNER S/A

ADV.(A/S) : MARITANIA ROSSET E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ORACIO PEREIRA DOS PASSOS

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO GUIZOLFI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.334-2 (18) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200461000050290 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : TENDÊNCIA CONSULTORIA, PLANEJAMENTO

E GESTÃO EMPRESARIAL S/C LTDA ADV.(A/S) : ADRIANA ALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.335-0 (19) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 20060353985 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/A

ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ABDALA ADV.(A/S) : ERNESTO DE OLIVEIRA SÃO THIAGO NETO E

OUTRO(A/S)

INTDO. : BANCO CREDIBANCO S/A E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.336-7 (20) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 9401170029 - TRF

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : COFAP ARVIN SISTEMAS DE EXAUSTÃO S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO ROLIM E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JUNIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 5: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 5

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.338-1 (21)

PROCED. : PARÁ

ORIGEM : PROC - 20079013104 - TR.CÍVEL E CRIM

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ

ADV.(A/S) : ALESSANDRO REIS E SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FRANCENILDO RODRIGUES MORAES

ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA VALENTE E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.339-9 (22)

PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AG - 884638 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ANTÔNIO RETZLAFF

ADV.(A/S) : ELISÂNGELA DE ANDRADE RETZLAFF

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.340-0 (23)

PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 855073 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CLEMENTE MARZCZAOKOSKI

ADV.(A/S) : ENÉAS JEFERSON MELNISK

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.341-7 (24)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700130214 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS

ADV.(A/S) : FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RAIMUNDO NUNES PIMENTA

ADV.(A/S) : LUCIA CRISTINA RONFINI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.342-4 (25)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600144706 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : MARCOLINO TAVARES BELETE

ADV.(A/S) : LUIZ GOMES DOS REIS NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ELAINE TISSER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.343-1 (26)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600144706 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA

AGDO.(A/S) : MARCOLINO TAVARES BELETE

ADV.(A/S) : LUIZ GOMES DOS REIS NETO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.345-6 (27)

PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : AC - 359164 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MODESTINO DE ARRUDA FONTES

ADV.(A/S) : CAROLINA DE MELO FREIRE GOUVEIA ÁVILA

E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.346-3 (28)

PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : AC - 200584010001827 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : MANOEL MARCOLINO DA SILVA

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVIERA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE

OBRAS CONTRA AS SECAS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.347-1 (29)

PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 900310 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FLÁVIO BETINE

ADV.(A/S) : JOSÉ GLAUCO CARULA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.351-3 (30)

PROCED. : RORAIMA

ORIGEM : ERR - 666200405111002 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL

JEREISSATI

AGDO.(A/S) : LUPERSINA ALVES DE MORAIS

ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.353-8 (31)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 951200404315401 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : IGL INDUSTRIAL LTDA

ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BENEDITO GONÇALVES DE SOUZA

ADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO BASSO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.355-2 (32)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : ARR - 1447200322104002 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : ARACRUZ CELULOSE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LEONARDO ANDRIOTTI

ADV.(A/S) : LAURO MAGNAGO LEÔNIDAS COLLA E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 6: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 6

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.356-0 (33) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : APCRIM - 491 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OLEGÁRIO CAMPOS DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : WELLINGTON EUCLYDES DE SOUZA

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.357-7 (34) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDEAIRR - 2177200002015001 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEBASTIÃO JAIRO BARBOSA

ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GERARDI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JUSSARA DE IRACEMA DE SÁ E SACCHI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.358-4 (35) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3815475400 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL ADV.(A/S) : HELENA MARIA DIGON SANTIAGO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TICIANE TRINDADE LO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.359-1 (36) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AP - 231 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FERNANDO VERGUEIRO

AGTE.(S) : SÉRGIO VERGUEIRO

ADV.(A/S) : ELISABETH CARDOSO PAES DA ROCHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FRANKLIN RODRIGUES DA SILVA

ADV.(A/S) : FLÁVIO DA MATA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CASTELO BRANCO

ADV.(A/S) : RONALDO LÁZARO TIRADENTES

AGDO.(A/S) : DIRETOR DO JORNAL PRIMEIRO PLANO ADV.(A/S) : MÁRIO ANTÔNIO SUSSMANN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DIRETOR DO JORNAL A CRÍTICA

ADV.(A/S) : JÚLIO ANTÔNIO DE JORGE LOPES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.361-0 (37) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : EDAIRR - 1185200301610406 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL

S/A - ELETRONORTE

ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE

E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTON DVORSAK E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDEWILTON WAGNER SOARES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.362-7 (38) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950048789 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

FEDERAIS DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : MARILIA PAIVA DE FERREIRA BANDEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.363-4 (39) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : RESP - 779249 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOAL DISTRIBUIDORA LTDA

ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.365-9 (40) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 71001259449 - TRCJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARCOS LIMA LISBOA ADV.(A/S) : DIEGO LABARTHE DE ANDRADE E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROBERTO AVELINE DE MARIENSE ADV.(A/S) : FÁBIO BERWANGER JULIANO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.366-6 (41) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 200050010003339 - TRF-2A.REG./RJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OGMO - ÓRGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA

DOS TRABALHADORES PORTUÁRIOS

AVULSOS DO PORTO ORGANIZADO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ADV.(A/S) : MARCELLA RIOS GAVA FURLAN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.367-3 (42) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AI - 70921449 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIOR

ADV.(A/S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AUSTROMÁQUINAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : EMILIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : MANOEL OSTERNE TORRES VASCONCELOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.368-1 (43) PROCED. : MATO GROSSO ORIGEM : AAIRR - 1369200400223403 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : FÁBIO DOURADO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AROLDO FRANCISCO DE ARAUJO ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.370-9 (44) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950049812 - TRSJ/PR

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : ELVIRA HOFFMANN ADV.(A/S) : NÁDIA REGINA DE CARVALHO MIKOS E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 7: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 7

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.371-6 (45) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AIRR - 979200501810407 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOHNSON CONTROLES LTDA

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO

AGDO.(A/S) : CLÁUDIO RIBEIRO BRAGA

ADV.(A/S) : AQUILES RODRIGUES DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.372-3 (46) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 58650200290002007 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,

RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST- FOODS, E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BAR QUINCAS BORBA LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.373-1 (47) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200500149464 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BRUNO DAMÁSIO MORAIS GODOY

ADV.(A/S) : ROBERTA CRISTINA DOS SANTOS FAGUNDES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE MORADORES RIOMAR IX

ADV.(A/S) : WILSON ROCHA MEIRELLES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.374-8 (48) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4711034600 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LUIZ CLÁUDIO DE CAMPOS TRIPOLI ADV.(A/S) : GUSTAVO VIEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUNA LEONE TOLLENDAL TRIPOLI

ADV.(A/S) : MARCIUS DE SÁ MARQUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.375-5 (49) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950048698 - TRJEF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : TERESA BERTACONI LOPES

ADV.(A/S) : MARCELLO TABORDA RIBAS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.376-2 (50) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : PROC - 909706 - CRJECÍVEL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANESTES S/A BANCO DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : FLÁVIA BRANDÃO PEREZ E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DENISE MARIA FURIEI BEDIM

ADV.(A/S) : MONIQUE FURIERI BEDIM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.377-0 (51)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70010814515 - TJE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : CLÁUDIO DUFECH CASTILHOS

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DE

CAXIAS DO SUL

ADV.(A/S) : ALESANDRO FRANSOZI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.378-7 (52)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : EDAIRR - 833200405801409 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : MARIA ALINE DA COSTA BARROS

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE

DADOS - SERPRO

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.379-4 (53)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDAAIRR - 2314200207802402 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : ALCIDES CUNHA FILHO

ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS

METROPOLITANOS - CPTM

ADV.(A/S) : RITA DE CASSIA RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.381-2 (54)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 263200406903400 - TST

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO

AGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO DE FERRO E

METAIS BÁSICOS DE CONGONHAS, BELO

VALE E OURO PRETO

ADV.(A/S) : CRISTIANE SILVA TEIXEIRA PINTO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.382-0 (55)

PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20070169659 - TJE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : JANAINA ALVES DE MENEZES

ADV.(A/S) : DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - FELIPE MARCELO GIMENEZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.383-7 (56)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 1837200505902406 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S) : VOLKSWAGEN SERVIÇOS S/A

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO

AGDO.(A/S) : ANTONIO GALDINO DA SILVA LEMOS

ADV.(A/S) : ROBSON FREITAS MELO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 8: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 8

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.384-4 (57) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200570590010724 - TRJEF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SILVIA WOZNE

ADV.(A/S) : CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : CLARISSA TEIXEIRA PAIVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.385-1 (58) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AIRR - 1359200511403406 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : AUTO OMNIBUS NOVA SUISSA LTDA ADV.(A/S) : DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LAEL CRISTINO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ISMÁRIO JOSÉ DE ANDRADE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.386-9 (59) PROCED. : MARANHÃO

ORIGEM : ERR - 53512819997 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CARLOS ROGÉRIO FERNANDES OLIVEIRA

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO BEM S/A ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.387-6 (60) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 949200244302404 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - CODESP

ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIM CALDAS GALLOTTI BESERRA

AGDO.(A/S) : PEDRO ARTHUR VASQUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.388-3 (61) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AAIRR - 873200402603405 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : OSMAR FRANCISCO DE FREITAS

ADV.(A/S) : CRISTIANO COUTO MACHADO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.389-1 (62) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017974023 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIA INES DIAS

ADV.(A/S) : MARCELO DEWES DE MELLO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.390-1 (63) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AAIRR - 1040200304701402 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RENATO AFONSO

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO COIMBRA COSTA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.391-9 (64) PROCED. : MATO GROSSO ORIGEM : AIRR - 1419200400423405 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : FÁBIO DOURADO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA ISABEL PULLEN PARENTE ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.392-6 (65) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 1993200229102409 - TST

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SIMBAD MAIRIPORÃ LTDA (ME) ADV.(A/S) : ARTÊMIA PEREIRA DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.393-3 (66) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AIRR - 687199713104404 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : ASSESSORIA JURÍDICA E SINDICAL S/C -

ADVOGADOS ASSOCIADOS

ADV.(A/S) : MAURÍCIO RAUPP MARTINS AGDO.(A/S) : SOCIEDADE INTEGRAÇÃO MERIDIONAL DE

RADIODIFUSÃO LTDA

ADV.(A/S) : ODINEI PINTO SILVA AGDO.(A/S) : LUIZ FERNANDO CERONI CATARINO

ADV.(A/S) : CLÁUDIO SIEBURGER DE MEDINA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.395-8 (67) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDRODC - 1766200300015000 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO

DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : HELENA DE ALBUQUERQUE DOS SANTOS E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.396-5 (68) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 200103990194658 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : LUIZ KIRCHNER S/A INDÚSTRIA DE

BORRACHA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 9: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 9

ADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.398-0 (69)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 1742200510503403 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RICARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA PINTO

GUIMARÃES

ADV.(A/S) : MARIA INÊS VASCONCELOS RODRIGUES DE

OLIVEIRA TONELLO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.399-7 (70)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDAIRR - 409199302102409 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU

AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA BERNADETE MAIA

ADV.(A/S) : ROBERTO PARAHYBA DE ARRUDA PINTO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.400-0 (71)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 258200501702404 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,

RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LANCHONETE MENINO DA SÉ LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.401-7 (72)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : RR - 175199300604001 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS CHAGAS DA COSTA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NOELI KUHN DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE ANDRÁ SANTOS & CIA

LTDA

ADV.(A/S) : INES MENDEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MOBRA - SERVIÇOS

EMPRESARIAIS LTDA

ADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE BRILHO CONSERVAÇÃO E

ADMINISTRAÇÃO DE PREDIOS LTDA

ADV.(A/S) : RICARDO ANDRÉ ASSUNÇÃO DETTMER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.402-4 (73) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 100407200390002003 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : A M B CAFETERIA LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.403-1 (74) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950048819 - TRJEF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : OTÍLIA LYJAK

ADV.(A/S) : EUGÊNIO LYJAK

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.404-9 (75) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDAIRR - 2550199502102408 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : OXFORT CONSTRUÇÕES S/A ADV.(A/S) : CARLOS ANDRÉ LOPES ARAUJO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PAULO LUIZ ADV.(A/S) : PEDRO PERINO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.405-6 (76) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024028818284001 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

ALOÍSIO VILAÇA CONSTANTINO AGDO.(A/S) : LACYR DIAS DE ANDRADE

ADV.(A/S) : EDGARD MOREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.406-3 (77) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950052896 - TRJEF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : SOFIA ANTONINA BARTOSIEVICZ

ADV.(A/S) : TATYANA MARION KLEIN E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.407-1 (78) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 338200302104406 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 10: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 10

ADV.(A/S) : LÚCIA COELHO DA COSTA NOBRE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CINARA APARECIDA LUCAS

ADV.(A/S) : ROGÉRIO SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TENSE PLANEJAMENTO E ASSESSORIA

EMPRESARIAL LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.408-8 (79) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950052914 - TRJEF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ANTÔNIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUÍZO DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

FEDERAIS DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : HELENA NASS DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.409-5 (80) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : ARR - 1285200301505009 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PAULO MOURA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RUY JORGE CALDAS PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO MAGALHÃES NÓVOA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.410-6 (81) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020251039 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CENEDIR BILHER GOULART E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.411-3 (82) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : EDAIRR - 1540200077104406 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : CÍRIO IVO LUDWIG

ADV.(A/S) : JERSON EUSÉBIO ZANCHETTIN E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.412-1 (83) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024043352269001 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SECULUS EMPREENDIMENTOS GERAIS S/A ADV.(A/S) : CRISTIANO SILVA COLEPICOLO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURICIO BHERING ANDRADE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.413-8 (84) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024015676000001 - TJ/MG

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MGI - MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S/A

ADV.(A/S) : FREDERICO ARANTES GONTIJO DE AMORIM

E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROBERTO ÁVILA NEGRÃO DE AZEVEDO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RICARDO SOARES MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.414-5 (85)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 5783755 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : PALMYRA ALVES DE SOUZA SILVEIRA

ADV.(A/S) : OSCAR VINÍCIUS GONZALES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE

SÃO PAULO - IPESP

ADV.(A/S) : JAIR LUCAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.415-2 (86)

PROCED. : BAHIA

ORIGEM : PROC - 200633007054171 - CRJEEB

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : EDNA BARBOSA DA SILVA SANTOS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.416-0 (87)

PROCED. : BAHIA

ORIGEM : PROC - 200633007053793 - TRJEF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : CLEIDE CELMA DANTAS DE JESUS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.417-7 (88)

PROCED. : PARÁ

ORIGEM : AIRR - 103200401308411 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA AOS

FUNCIONÁRIOS DO BANCO DA AMAZÔNIA S/A

- CAPAF

ADV.(A/S) : SERGIO LUIS TEIXEIRA DA SILVA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ RAIMUNDO MARQUES PIMENTEL

ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASA

ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.419-1 (89)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 215200428102407 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS APART-HOTÉIS MOTÉIS FLATS

HOSPEDARIAS POUSADAS RESTAURANTES

CHURRASCARIAS CANTINAS PIZZARIAS

BARES LANCHONETES SORVETERIAS

CONFEITARIAS DOCERIAS BUFFETS FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO

ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOÃO INÁCIO FILHO PIZZARIA ME

ADV.(A/S) : RUY OSCAR DOS SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 11: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 11

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.420-2 (90) PROCED. : ALAGOAS

ORIGEM : AAIRR - 141820040041940 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOAS

ADV.(A/S) : PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS

AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ ALVES DA SILVA ADV.(A/S) : ALEXANDRE PETRÚCIO DE CARVALHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.421-0 (91) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 235200405215405 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOSÉ OSWALDO RIBEIRO DE MENDONÇA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA

AGDO.(A/S) : GILVAN FERREIRA DE LIMA

ADV.(A/S) : DANIEL ÁVILA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.422-7 (92) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 279200455104400 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE

FREDERICO WESTPHALEN

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : JAIRO WAISROS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.423-4 (93) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 200202010491689 - TRF-2A.REG./RJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CLIPPER SHIPPING LINES LTDA

ADV.(A/S) : PEDRO DE ALMEIDA DELPHIM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.424-1 (94) PROCED. : PARÁ ORIGEM : EDAIRR - 1150200411008409 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL

S/A - ELETRONORTE

ADV.(A/S) : DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ DA VERA CRUZ FERREIRA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : ALESSANDRA DU VALESSE COSTA BATISTA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.425-9 (95) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70014216469 - TJE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOÃO ALBERTO SOUZA DA SILVEIRA ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.426-6 (96) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AMS - 20030038434 - TJ/SC

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : AVEPAR - AVES DO PARQUE LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO PACHER E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - RICARDO DE ARAÚJO GAMA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.427-3 (97) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 200638000001051 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : MIRANDA TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) : LEONARDO MANOEL FORTES TUNES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.428-1 (98) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EEDRR - 79487720012 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO FORLUMINAS DE SEGURIDADE

SOCIAL - FORLUZ ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ MARIA FERNANDES

ADV.(A/S) : MARCOS BORJA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.429-8 (99) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDAIRR - 1940200201302406 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SÉRGIO MENDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : KATIA DE ALMEIDA

AGDO.(A/S) : JOSÉ SIDNEY GONÇALVES CANATTO

ADV.(A/S) : HIGINO ANTONIO JÚNIOR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DIMENSÃO TURISMO LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.430-9 (100) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950048716 - TRJEF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : ALVINA BONI

ADV.(A/S) : LUIZ MAURÍCIO DE MORAIS RIBEIRO E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.431-6 (101) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AIRR - 925200301301407 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CLARA LÚCIA MORAES DA CUNHA ADV.(A/S) : ANNA CLÁUDIA PINGITORE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.432-3 (102) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 2232007 - CRJECCG

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS MOURA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 12: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 12

ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE AGDO.(A/S) : DARCY MAROTTA NETO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JULIANA SANTOS CAVALCA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.433-1 (103) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 2197200206902406 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,

RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALESSANDRA SILVA DA ROSA

ADV.(A/S) : MARCÍLIO PINTO LOPES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.434-8 (104) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 2007000387590 - TR UNICA PARANÁ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : OSASCO COMÉRCIO DE GÁS LTDA - ME

ADV.(A/S) : CARLOS MURILO PAIVA AGDO.(A/S) : BCP S/A

ADV.(A/S) : FERNANDA FORTUNATO MAFRA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CESAR GOULART LANES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.435-5 (105) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AAIRR - 214320010480240 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MISTURA BRASILEIRA REFEIÇÕES LTDA (ME)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.436-2 (106) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : EDAIRO - 1472200610210012 - TRT

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PETERSON KENNEDY DA SILVA COSTA ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA NASCIMENTO PALMA

GASTALDI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROBERTO CARLOS DE JESUS ADV.(A/S) : CLEIDE ALVES GUIMARÃES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.437-0 (107) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EAIRR - 1792200410215405 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARCOS MESSIAS BUENO

ADV.(A/S) : MÁRCIA PRISCILLA MONTEIRO PORFÍRIO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ZÉLIO MAIA DA ROCHA AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DIAS YUNIS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.439-4 (108) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : EEDRR - 614055991 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : JOSÉ MARIA DE JESUS CANDIDO ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A

ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.440-5 (109) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 70020925939 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : CAMILLA MARIA DE CENÇO RIGON E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO PADILHA SERPA

ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.441-2 (110) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 2071200204202402 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ALBERTO BADRA JÚNIOR

ADV.(A/S) : RENATA PAGY BONILHA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDMILSON COSTA SILVA

ADV.(A/S) : HELENA CRISTINA SANTOS BONILHA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BADRA S/A

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.442-0 (111) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 917200444202404 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - CODESP

ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FERNANDO VICENTE DA SILVA FILHO ADV.(A/S) : ENZO SCIANNELLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.445-1 (112) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AIRR - 741200401810400 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL

S/A - ELETRONORTE

ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTONIO ARMANDO DE CARVALHO PINTO

ADV.(A/S) : EDEWYLTON WAGNER SOARES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.446-9 (113) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : APCRIM - 24010184505 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMERSON DOS SANTOS ADV.(A/S) : LEONARDO LOIOLA GAMA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 13: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 13

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.447-6 (114) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AIRR - 1082199844402403 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - CODESP

ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA

AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA AZAMBUJA

ADV.(A/S) : RAFAEL CESAR LANZELLOTTI MATTIUSSI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.448-3 (115) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950052926 - TRJEF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

FEDERAIS DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : INES GOULART TREDEZINI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.449-1 (116) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : EDROAA - 98200500024007 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SEARA ALIMENTOS S/A

ADV.(A/S) : WASHIGTON ANTÔNIO TELLES DE FREITAS

JÚNIOR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE CARNES E ALIMENTAÇÃO,

SIMILARES E DERIVADOS DE SIDROLÂNDIA ADV.(A/S) : VALDIRA GALLO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.450-1 (117) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDAIRR - 78744520011 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E

DE MATERIAL ELÉTRICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO

ADV.(A/S) : LAERÇO SALUSTIANO BEZERRA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : AMÉRICO ASTUTO ROCHA GOMES

AGDO.(A/S) : AMPLIMATIC S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

ADV.(A/S) : ISILDA MARIA DA COSTA E SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.451-9 (118) PROCED. : SERGIPE

ORIGEM : PROC - 2006207417 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : HIPERCARD - BANCO MÚLTIPLO S/A

ADV.(A/S) : MICHELLE OLIVEIRA SOUZA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NANCI AGUIAR TELES CAVALCANTE ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS DE MATTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.452-6 (119) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950054017 - TRSJ/PR

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : JULIA PISSOLATO BOARON

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.453-3 (120) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 1182200405001403 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : DÉBORAH CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO PETRUNGARO ADV.(A/S) : RAQUEL BATISTA RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.454-1 (121) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : EEDRR - 215200401410000 - TST

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : RÔNEI SANTOS RODRIGUES ADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA

ADV.(A/S) : CELITA OLIVEIRA SOUSA AGDO.(A/S) : VEG - ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.455-8 (122) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70019163427 - TJ/RS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALERIANO DE SOUZA MARTINS

ADV.(A/S) : LISANDRA SCHANZ DA SILVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.456-5 (123) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AIRR - 56200500823407 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ALUIZIO COSTA METRAN

ADV.(A/S) : GULMAR ANTÔNIO DAMIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.457-2 (124) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : ERR - 762590015 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CANÍSIO SARAIVA DE JESUS

ADV.(A/S) : WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.458-0 (125) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : APCRIM - 24074108044 - TRJEC

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MAURÍCIO BUENO TORRES ADV.(A/S) : PEDRO ZANELLA FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 14: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 14

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.459-7 (126) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 200770950052940 - TRSJ/PR

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : MARIANA DE JESUS BRANCO NOGUEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.460-8 (127) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : EAIRR - 2441199100707403 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - SIMONE MAGALHÃES OLIVEIRA

AGDO.(A/S) : FRANCISCO DOS SANTOS SINAREGA ADV.(A/S) : MANOEL CHAGAS GOMES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.461-5 (128) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : EEDRR - 1390200301005006 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : OSVALDO SANTOS PEREIRA

ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.462-2 (129) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EAIRR - 144200305315405 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP ADV.(A/S) : LARISSA FERREIRA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI

AGDO.(A/S) : ALBERTO MACIEIRA DA FONSECA ADV.(A/S) : EDSON MACIEL ZANELLA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES ORIENTADAS AO

PÚBLICO S/A ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA CALAFA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.463-0 (130) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 200601275635 - STJ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEF

ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EUGÊNIO CARVALHO DE SOUZA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO SELL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.464-7 (131) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : EAIRR - 1183200342101404 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : SCHWEITZER MAUDUIT DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : CRISTIANO BARRETO ZARANZA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : GUILHERME LUÍS DA SILVA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.465-4 (132) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AIRR - 1060200300717407 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS VALENTIM VIDAL ADV.(A/S) : RAFAEL DE ANCHIETA PIZA PIMENTEL E

OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.466-1 (133) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 10000044138345000 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSEFINO LOPES VIANA ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.467-9 (134) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AIRR - 196200500123400 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GERALDO MAJELA MACHADO

ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.468-6 (135) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : APCRIM - 3760413 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : JOSÉ BARBOSA

ADV.(A/S) : WILLY VAIDERGORN STRUL

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.469-3 (136) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : PROC - 10000044138329000 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSEFINO LOPES VIANA

ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.471-1 (137) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 20020040582369001 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA

AGDO.(A/S) : NEUSA RODRIGUES DE MACEDO RAFAEL ADV.(A/S) : EUZÉLIA ROCHA BORGES SERRANO E

OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.472-9 (138) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EAIRR - 41364200290202005 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CARLOS DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARIANA AIDAR DE BARROS FAGUNDES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 15: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 15

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.473-6 (139) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70021043542 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GILBERTO BRIÃO DA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.474-3 (140) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 20040227787000200 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A

ADV.(A/S) : ELISANDRE MARIA BEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : NANCI REGINA NARDELLI

ADV.(A/S) : DARCI CATTANI JÚNIOR

INTDO. : CREDICARD S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO

ADV.(A/S) : CARMEM LÚCIA VILLAÇA DE VERON E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.475-1 (141) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 20070245557 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOSÉ JÚLIO DE ARAÚJO CLETO ADV.(A/S) : ANDRUS DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS

ADV.(A/S) : ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.476-8 (142) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 24069918076 - 1TRJEC BH/MG

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JAMERSON TELES

ADV.(A/S) : GERALDO ILDEBRANDO DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.478-2 (143) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : EDRR - 81650320012 - TST

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB

ADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ MONTEIRO DE CARVALHO

ADV.(A/S) : BENEDITO DE PAULA BIZERRIL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.479-0 (144) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200770950054005 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

FEDERAIS DE CURITIBA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.480-1 (145) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : PROC - 24062122635 - 7TRC BH RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIMED BH - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICO LTDA

ADV.(A/S) : SABRINA DINIZ REZENDE VIEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DO ESPÍRITO SANTO PEIXOTO

ADV.(A/S) : IVAN CLÁUDIO CÉZAR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.481-8 (146) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950052811 - TRJEF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO

AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE CURITIBA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.483-2 (147) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : EEDRR - 11102200290009005 - TST

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL

ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS BINOTTO ADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.484-0 (148) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 11923 - STJ

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : DAVID CAMARGO

ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.485-7 (149) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 3412007 - 4 COL RE CIV SP RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E

PREVIDÊNCIA S/A ADV.(A/S) : ALBERTO GOLDCHMIT E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GILBERTO DE SOUZA MEIRELLES FILHO

ADV.(A/S) : FERNANDO CAMPOS SCAFF E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.486-4 (150) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 11171807 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : ANTONIO CLAUDIO ZEITUNI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANGEL MANUEL BERMUDEZ TEN

ADV.(A/S) : WALTER GAMEIRO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.487-1 (151) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : ERR - 1198200303215002 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDSON BERTINI DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CARLA REGINA CUNHA MARTINS E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 16: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 16

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.488-9 (152) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10686030660126001 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

VANESSA SARAIVA DE ABREU AGDO.(A/S) : JOÃO GOMES DA SILVA

ADV.(A/S) : DELSON LUSTOSA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.489-6 (153) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200770950048753 - TRJEF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

FEDERAIS DE CURITIBA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.490-7 (154) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 71001299171 - TRCJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ANILDA MARIA LIMBERGER FISCHER E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÁRCIA PAULA KERN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A

ADV.(A/S) : BELCHIOR LUIZ VALENTE SILVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.491-4 (155) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 103200401702407 - TST

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,

LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOAQUIM WILY BAR E LANCHES LTDA ADV.(A/S) : VERA LÚCIA ALVES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.492-1 (156) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10000003375219000 - TJE

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ALEXSANDRO GILSON ARCHANJO DA SILVA

ADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANA

CRISTINA SETTE BICALHO GOULART

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.493-9 (157) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024030567911001 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SARA MARQUES VIEIRA DE SOUZA

ADV.(A/S) : DENISE MURTA FERNANDES ARCHER E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS VIEIRA DE SOUZA

ADV.(A/S) : PAULO VALÉRIO LAGE CHAVES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.494-6 (158) PROCED. : PARAÍBA

ORIGEM : AC - 20020040596831 - TJE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SUZANA FERREIRA DE LIMA ADV.(A/S) : REGINALDO NASCIMENTO RODRIGUES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.496-1 (159) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AMS - 20060359114 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HVC HOTELARIA LTDA

ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO CENI LEMOS INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : JULIANA GRACIOSA PEREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.498-5 (160) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : AC - 200701792153 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO CNH CAPITAL S/A

ADV.(A/S) : MARCELO MUCCI LOUREIRO DE MELO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : VICENTE MARINHO DE LIMA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE ASSIS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.499-2 (161) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 1720060000357001 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ESPERANÇA ADV.(A/S) : MARCOS SOUTO MAIOR FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DA GUIA DOS SANTOS OLIVEIRA

ADV.(A/S) : SABESTIÃO ARAÚJO DE MARIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.500-5 (162) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 844751 - STJ

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ALCINOR DE ABREU ADV.(A/S) : LAERCIO BENEDITO LEVANDOSKI E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.501-2 (163) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : RESP - 812460 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : PANDOLFO INDÚSTRIA DE FERRAMENTAS S/A

ADV.(A/S) : RAUL COSTI SIMÕES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.502-0 (164) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 20060313479 - TJE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 17: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 17

AGTE.(S) : FININVEST S/A NEGÓCIOS DE VAREJO ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDO BERNARDES E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDEVELT PAULO VIEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.503-7 (165) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AMS - 200050010000776 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : VESSA - VEÍCULOS ESPÍRITO SANTO S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS STEIN JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.504-4 (166) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AMS - 200334000036403 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES CARVALHO NEIVA

ADV.(A/S) : HÉLIO CÉZAR RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.505-1 (167) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 942011 - STJ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROQUE VALENTINI ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.506-9 (168) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 723628 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE SILVESTRE VICHINESKI

ADV.(A/S) : LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.507-6 (169) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AMS - 199932000015995 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MANAUS ADV.(A/S) : ANANIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.508-3 (170) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 20040090676 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A

ADV.(A/S) : ELISANDRE MARIA BEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SÉRGIO JOSÉ JURADO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA SIMONE DE ANTONI BORAZO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.509-1 (171) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 854880 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DOMINGOS WIECZORKOVSKI

ADV.(A/S) : ENÉAS JEFERSON MELNISK

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.510-1 (172) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : RESP - 200602018753 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : KENZI ITAMI

ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO CASTIGLIONE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIASSY RAMOS VASCONCELLOS

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.511-9 (173) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 20060279074 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A

ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - EDERSON PIRES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.512-6 (174) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 738495 - STJ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN

AGDO.(A/S) : LAURO MIGUEL STRONA ADV.(A/S) : LAÉRCIO B LEVANDOSKI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.514-1 (175) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EDAIRR - 29199701015416 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TORQUE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : ROGÉRIO ROMANIN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS RIBEIRO DO AMARAL ADV.(A/S) : HEITOR MARCOS VALERIO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.515-8 (176) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : AMS - 200635000033449 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGDO.(A/S) : WERTHER SOUZA SALES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO SENA RODRIGUES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.516-5 (177) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 200700046864 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 18: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 18

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ALECIO BRANDELERO

ADV.(A/S) : VICTOR HUGO TRENNEPOHL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.517-2 (178) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 13933200290202002 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES,

CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,

BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDREA APARECIDA HECZL AGDO.(A/S) : BAR E LANCHES ALTOASTRAL VILA CARRÃO

LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.518-0 (179) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AR - 200303000657759 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTONIO DE JESUS LEONARDI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NEIDE GALHARDO TAMAGNINI AGDO.(A/S) : JOEL ZANARDO

ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA TRONCON

AGDO.(A/S) : CICERO MIGUEL DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.520-8 (180) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : RESP - 826904 - STJ

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MARIO AUGUSTO BRANDÃO RABELO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO

- POUPEX

ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ROCHAEL FRANÇA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.521-5 (181) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200400111185 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA

AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE IVAN KOLLING E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS TEÓFILO MANSUR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.522-2 (182) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : RR - 70017920003 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOAQUIM MURTA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURÍCIO GRANADEIRO GUIMARÃES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.523-0 (183) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 866427 - STJ

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARLINDO BRAMBILLA

ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.524-7 (184) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : PROC - 200602834934 - STJ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LAURIVAL GOMES

ADV.(A/S) : ROGÉRIO DYNIEWICZ E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.525-4 (185) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 901962 - STJ

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RAIMUNDO ANTÔNIO TUSSI ADV.(A/S) : MAURO ANDRÉ KRUPP E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.526-1 (186) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 71001385731 - TRCJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ITAÚ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS

LTDA ADV.(A/S) : RODRIGO VENTURA MERG E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SUSI MERI BORBA DO NASCIMENTO

ADV.(A/S) : HÉRCULES PERRONE RAMÃO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.527-9 (187) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 799200401304405 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : EVA SENHORINHA CAMPOS ADV.(A/S) : VALDEMAR ALCEBÍADES LEMOS DA SILVA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/A

ADV.(A/S) : UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR

ADV.(A/S) : DANTE ROSSI AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE JRP SERVIÇOS DE

ADMINISTRAÇÃO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES

LTDA ADV.(A/S) : GUILHERME GOLDSCHMITD

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.528-6 (188) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 200602706184 - STJ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ BORATIN

ADV.(A/S) : MÁRIO GERALDO COSTA BARROSO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 19: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 19

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.529-3 (189) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 68615200290002006 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DOS REIS PEREIRA SILVA ADV.(A/S) : MARIO LUIS RODRIGUES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.530-4 (190) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AAIRR - 1855200210915406 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : COMPANHIA PIRATINIGA DE FORÇA E LUZ -

CPFL ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUCIANO PEDRO DA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOEL DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.531-1 (191) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200400222336 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EDUCATIVA

ROQUETTE PINTO - ACERP

ADV.(A/S) : ARNALDO JOSÉ VASQUES DE OLIVEIRA

AGDO.(A/S) : SOLID VIAGENS E TURISMO LTDA ADV.(A/S) : CÉSAR CADENA DEL PORTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.532-9 (192) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AIRR - 1181200430204403 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE NOVO

HAMBURGO E REGIÃO

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.533-6 (193) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200551010111793 - TRF

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : A&G CONTABILIDADE E CONSULTORIA E

LEGALIZAÇÃO LTDA

ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.534-3 (194) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 23173950 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SENAP DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA ADV.(A/S) : RICARDO ADATI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHIED

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.535-1 (195) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : ERR - 1237200309215005 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFL

ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SUELI DIAS DE SALLES MACUCO ADV.(A/S) : NELSON PRIMO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.536-8 (196) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 72200506002407 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,

HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,

BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E

REGIÃO

ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AC PIZZARIA LTDA

ADV.(A/S) : JESUS TADEU MARCHEZIN GALETI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.537-5 (197) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 764200510503406 - TST

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TNL CONTAX S/A

ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE

E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FABIANA PEREIRA DE ARAÚJO AGUILAR

ADV.(A/S) : DANIEL GUERRA AMARAL E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.538-2 (198) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70019955632 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL

ADV.(A/S) : GLADIMIR CHIELE AGDO.(A/S) : ELZIRA GONÇALVES

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.539-0 (199) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : PROC - 803367 - STJ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BEM-HUR ALEXANDRE VENTURINI E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BRB - BANCO DE BRASÍLIA S/A ADV.(A/S) : ALAN LADY DE OLIVEIRA COSTA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.540-1 (200) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70020163226 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CHRISTOFER DA CUNHA MACHADO

ADV.(A/S) : GIOVANNI DIAS DE OLIVEIRA ALCANTARA

INTDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA - CEEE

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 20: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 20

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.541-8 (201) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 920135 - STJ

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HELIO GREMES PEREIRA

ADV.(A/S) : HUGO TÉTTO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.542-5 (202) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : ARR - 540200311103000 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARÍLIA NONATO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EVANDRO JOSUÉ TEIXEIRA ALVES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.543-2 (203) PROCED. : BAHIA ORIGEM : EDRR - 1442200302005001 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EZEQUIAS DE SOUZA OLIVEIRA ADV.(A/S) : LAERSON DE OLIVEIRA MOURA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.544-0 (204) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 127200412215409 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : IBM BRASIL - INDÚSTRIA, MÁQUINAS E

SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MOURA SILVA DE MORAES

ADV.(A/S) : VERA REGINA PEIXOTO STEVAUX E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.545-7 (205) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 2828200334101402 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NILTON CARLOS NEVES DE SOUZA

ADV.(A/S) : JÉSUS MONÇÃO FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.546-4 (206) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EIEXEC - 901599 - JD

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO

AGDO.(A/S) : REMATEC COM MAQS E ARTS P ESCRIT LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.547-1 (207) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 28807 - COL.REC.BAURU RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -

BANESPA ADV.(A/S) : FLÁVIO NEVES COSTA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DALCIO ROBERTO MESSIAS ANDRADE

ADV.(A/S) : FABIANO DE MELO CAVALARI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.548-9 (208) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AMS - 200538000329586 - TRF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA GUIMARANIA LTDA

ADV.(A/S) : WANDER BRUGNARA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.549-6 (209) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AIRR - 1311200300905401 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PHILIPS DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTÔNIO BALBINO SOUZA DOS SANTOS

ADV.(A/S) : AILTON DALTRO MARTINS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.550-7 (210) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : AMS - 200533000226968 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : EDUARDO CAMPOS AZEVEDO

ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS MALTEZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.551-4 (211) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : RESP - 948320 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTONIO FERNANDO TREVISAN

ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.552-1 (212) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 1371200302301402 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOÃO HENRIQUE MORAES DE MELLO EBOLI

ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS MATTOS DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.553-9 (213) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AI - 853804 - STJ

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA

ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MANOEL NAVARRO OLIVER ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ MESQUITA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.554-6 (214) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EXFISC - 308851994 - JD

RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO

AGDO.(A/S) : MIRALDO LACERDA DE SÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 21: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 21

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.555-3 (215) PROCED. : PARAÍBA

ORIGEM : AC - 20020040394617 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DA CONCEIÇÃO

ADV.(A/S) : JULIANA ERIKA PESSOA DE ARAÚJO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.556-1 (216) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : ERR - 76431920013 - TST

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO

EXTRAJUDICIAL

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE

SOROCABA E REGIÃO ADV.(A/S) : MILTON ROGÉRIO DOTTO PENHA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURICIO GOMES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.557-8 (217) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : EDAIRR - 138200301110403 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : FRANCISCO DEMONTIER SILVA MONTEIRO ADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.558-5 (218) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 500200404302405 - TST RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,

RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,

CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-

FOODS, E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PRATO PRINCIPAL COMÉRCIO DE ALIMENTOS

LTDA

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SAHER

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.559-2 (219) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3179005200 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA

ADV.(A/S) : SANDRO DALL AVERDE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - JAQUES BUSHATSKY

INTDO.(A/S) : DELEGADO REGIONAL TRIBUTÁRIO DA DRT

06 EM RIBEIRÃO PRETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.560-3 (220)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 289200005415005 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : OTÁVIO JUSTINO

ADV.(A/S) : CRISTIANO BRITO ALVES MEIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MORENO EQUIPAMENTOS PESADOS LTDA

ADV.(A/S) : LEONOR SILVA COSTA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.562-8 (221)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AIRR - 1460200306402409 - TST

RELATOR : MIN. EROS GRAU

AGTE.(S) : MARSH CORRETORA DE SEGUROS LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO

AGDO.(A/S) : MICHAEL RONALD VINCENT WILES

ADV.(A/S) : HEITOR CORNACCHIONI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.563-5 (222)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 295200309203401 - TST

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ MAURÍLIO DUARTE

ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE OTONI FERNANDES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.564-2 (223)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10390030015577001 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACHADO

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA NERY JACOBI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ CÍCERO DOS SANTOS SOBRINHO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JULIANA CAVALCANTE DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.565-0 (224)

PROCED. : PARÁ

ORIGEM : AIRR - 1809200500908400 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : JOSÉ LINHARES PRADO NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IVONETE FERRARI DE MELO PINON

ADV.(A/S) : JOSIAS FERREIRA BOTELHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.566-7 (225)

PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 050016857 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : EXPRESSO COLETIVO IÇARENSE LTDA

ADV.(A/S) : WERNER BACKES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO DE SOUZA HONORATO

ADV.(A/S) : OCIMAR MARAGNO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IÇARA

ADV.(A/S) : VANDERLEI ZANETTA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 22

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.550-3 (226) PROCED. : AMAZONAS

ORIGEM : PROC - 1050307003 - JD

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA SUSTE.(S) : JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA

PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE

MANAUS SUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

INTDO.(A/S) : CHERLEN FIGUEIREDO KRAMER

ADV.(A/S) : ADALBERTO BARRETO ANTONY E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : INSTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA E

ASSISTÊNCIA SOCIAL - IMPAS ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR LABORDA VALENTE

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 520.612-4

(227)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : ERR - 67451520001 - TST

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : BANCO MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : MARIA JUDIT REZENDE ROSA

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)

HABEAS CORPUS 93.617-2 (228) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 5690 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ELPÍDIO GOMES DA SILVA FILHO

IMPTE.(S) : ROBERTO PODVAL E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.814-1 (229) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 17826 - STF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ANTONIO BANDEIRA DE PAULA IMPTE.(S) : ANTONIO BANDEIRA DE PAULA

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

HABEAS CORPUS 93.815-9 (230) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 17834 - STF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ADROALDO MENDES DA ROSA IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.816-7 (231) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : HC - 17836 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : PATRIC BANDEIRA DOS SANTOS

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.819-1 (232) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : HC - 18398 - STF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : FRANKLIN KARDEK GOMES PEREIRA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.820-5 (233) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : HC - 18393 - STF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : GILMAR AGOSTINHO DA SILVA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.821-3 (234) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 18404 - STF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : ALEX CARVALHO DA COSTA IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.822-1 (235) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 18400 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 93.823-0 (236) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : HC - 18529 - STF

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : RICARDO RIBEIRO SANTANA

IMPTE.(S) : ISRAEL MINICHILO DE ARÁUJO E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.824-8 (237) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 18392 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ANTÔNIO MARCOS RIBEIRO SCHWANTES OU

ANTÔNIO MARCO RIBEIRO SCHWANTES

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 93.825-6 (238) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18628 - STF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : LUIZ PAIXÃO DE SOUZA IMPTE.(S) : LUIZ PAIXÃO DE SOUZA

COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES

CRIMINAIS DE FRANCO DA ROCHA

HABEAS CORPUS 93.826-4 (239) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18653 - STF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : EDMILSON ROSA CARVALHO IMPTE.(S) : EDMILSON ROSA CARVALHO

COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE SÃO PAULO

HABEAS CORPUS 93.827-2 (240) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : HC - 18671 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : IVAN CLÁUDIO BEZERRA IMPTE.(S) : IVAN CLÁUDIO BEZERRA

COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 23: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 23

HABEAS CORPUS 93.828-1 (241) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18513 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : MESSIAS MANOEL DA SILVA IMPTE.(S) : LUCIANA DA SILVA PAGGIATTO COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO

PAULO HABEAS CORPUS 93.829-9 (242) PROCED. : BAHIA ORIGEM : HC - 18701 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : JOSÉ RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS OU

RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS IMPTE.(S) : FABIANO ALMEIDA RESENDE COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.830-2 (243) PROCED. : CEARÁ ORIGEM : HC - 18821 - STF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : MARCONI LIMA DA SILVA IMPTE.(S) : LUCIANO ALVES DANIEL COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 72.228 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.831-1 (244) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : HC - 18790 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : RAFAEL SOUTO BRAZ IMPTE.(S) : MICHEL KNOLSEISEN COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.832-9 (245) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18825 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MANDADO DE SEGURANÇA 27.148-5 (246) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 18410 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO IMPTE.(S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROC Nº

200720000005427) LIT.PAS.(A/S) : LÍLIA SIMONE RODRIGUES DA COSTA VIEIRA MANDADO DE SEGURANÇA 27.149-3 (247) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 18910 - STF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES IMPTE.(S) : REGINA MARIA CABRAL TURRA ADV.(A/S) : JAIRO MAGELA CHAGAS E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO PETIÇÃO 4.255-7 (248) PROCED. : RORAIMA ORIGEM : PROC - 10010135845 - JD RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE

RORAIMA REQDO.(A/S) : MÁRCIO HENRIQUE JUNQUEIRA PEREIRA

PETIÇÃO 4.256-5 (249) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PET - 17277 - STF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO

ADV.(A/S) : ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : HUGO LEAL MELO DA SILVA

RECLAMAÇÃO 5.842-5 (250) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : RCL - 18522 - STF

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : FLÁVIA APARECIDA DOS SANTOS ADV.(A/S) : CASSIO BENEDICTO E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 15ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01153-1999-058-15-00-3 PM)

INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PITANGUEIRAS

ADV.(A/S) : ISIS DE FÁTIMA PEREIRA

RECLAMAÇÃO 5.843-3 (251) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : RCL - 18727 - STF

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ORIZONA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RONNY ANDRÉ RODRIGUES

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª

REGIÃO RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO

TRABALHO DA COMARCA DE ANÁPOLIS

(AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 972-2005-053-18-00-4) INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

RECLAMAÇÃO 5.844-1 (252) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : RCL - 18820 - STF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ORIENTE

ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO BOLDORINI MORIS

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE MARÍLIA (PROCESSO Nº 1690-

2007-101-15-00-1)

INTDO.(A/S) : SUZANA CASTILHO OLIVEIRA ADV.(A/S) : CÉSAR DONIZETI PILLON E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 5.845-0 (253) PROCED. : PIAUÍ

ORIGEM : RCL - 18807 - STF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BARRO DURO E OUTRO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FRANCISCO NUNES DE BRITO FILHO RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO

TRABALHO DE TERESINA (PROCESSO Nº

01401-2007-002-22-00-4) INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.939-5 (254) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70015263734 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

INTDO.(A/S) : ERENI MAURER MORAES

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 24: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 24

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.010-4 (255) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AI - 200604000400867 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : MARIA JOSE DE BRITO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RENATO SERPA SILVERIO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.020-1 (256) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200261050136900 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : AUMUND LTDA

ADV.(A/S) : EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.029-5 (257) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200704000217408 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : CARMEN LÚCIA IVO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.031-7 (258) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70021768619 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CAROLINA DA SILVEIRA MONTENEGRO

ADV.(A/S) : ANAPAULA DA COSTA MOTA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.034-1 (259) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70021145719 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES ADV.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.038-4 (260) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70021711387 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : FELISBERTA AMARAL FURTADO

ADV.(A/S) : MARCELO PEREIRA DIAS DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.039-2 (261) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70021690383 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGEL WYSE RODRIGUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : AGEL WYSE RODRIGUES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.043-1 (262) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : AI - 20070150540 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - EIMAR SOUZA SCHRÖDER ROSA

RECDO.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA

ADV.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.044-9 (263) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 382692 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : CRISOLICE DE LIMA BARBOSA

ADV.(A/S) : SAVANA MENEZES BEZERRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.045-7 (264) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70021041322 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA LUCIA FERREIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.046-5 (265) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : AC - 200581000152048 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE

RECDO.(A/S) : GLÁUCIA MARIA CRUZ MOTA

ADV.(A/S) : ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.048-1 (266) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 200604000315300 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : PALMIRA FERREIRA DE MELO

ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.049-0 (267) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70020914867 - 3TRJECRS

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VIRGÍLIO MUNARI NETO

ADV.(A/S) : VIRGÍLIO MUNARI NETO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 25

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.050-3 (268) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20060015298000000 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO S/A

ADV.(A/S) : SILVIO DE JESUS GARCIA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JR COMÉRCIO DE BALANÇAS LTDA ADV.(A/S) : HUGO LEANDRO DIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.051-1 (269) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AI - 33519541 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : REGINA CÉLIA MACEDO CRUZ MATOS

ADV.(A/S) : ODETE NEUBAUER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : EDIMAR NONATO DE MATOS

ADV.(A/S) : SIMONE BERALDA TAVARES DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.052-0 (270) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70014621346 - TJE RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : LUCIANO LIZOT

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.053-8 (271) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : PROC - 200432007041703 - TRUJTRJEF1ªREG

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : GEANETE RODRIGUES DUTRA

ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.054-6 (272) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70016591075 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : ALEX PEROZZO BOEIRA

RECDO.(A/S) : ALCEMAR DE MOURA BRILHANTE

ADV.(A/S) : MARIA HELENA DA SILVA ALVES E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.055-4 (273) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017195868 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITÁU S/A

ADV.(A/S) : HUMBERTO JARDIM MACHADO RECDO.(A/S) : EDACIR HENRIQUE MARCHESE

ADV.(A/S) : ROCHEL TERESINHA DA SILVA VELINHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.056-2 (274) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : MS - 20050005366 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA RECDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE

DO NORTE - COSERN

ADV.(A/S) : LAUMIR CORREIA FERNANDES E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.057-1 (275) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20050133854000000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SAFRA S/A

ADV.(A/S) : WELTON MACHADO TEODORO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : REGINALDO JOÃO BACHA

ADV.(A/S) : FABÍOLA MANGIERI PITHAN E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.058-9 (276) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70016762080 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO A J RENNER S/A

ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JORGE HENRIQUE DA SILVA ADV.(A/S) : CLÁUDIA MACHRY

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.059-7 (277) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 200504010340516 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECDO.(A/S) : MASSA DE FALIDA DE CALÇADOS CENTENÁRIO LTDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.060-1 (278) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AMS - 9702348145 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : NAVEGAÇÃO RIO DOCE LTDA

ADV.(A/S) : CREUZA DE ABREU VIEIRA COELHO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.061-9 (279) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 2644584 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO

RECDO.(A/S) : GUTIERREZ, PAULA, MONHOZ S/A - CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : REINALDO CHAVES RIVERA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 26: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 26

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.062-7 (280) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600117891 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JUNIOR

RECDO.(A/S) : SOCIEDADE ESPANHOLA DE BENEFICÊNCIA ADV.(A/S) : JOEL ESPINDOLA DA COSTA

ADV.(A/S) : JOSÉ ROQUE JUNIOR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.063-5 (281) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 199902010484179 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SUPER MERCADO ZONA SUL S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.064-3 (282) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 5880485600 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ANTONIO DE MOURA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NAIR FÁTIMA MADANI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUSA L DIAS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.065-1 (283) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AMS - 200472000113682 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SAIBRITA MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA

ADV.(A/S) : GUSTAVO TESTA CORRÊA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.066-0 (284) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 200261260110496 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : PRODAE - PROCESSAMENTO DE DADOS E

ASSESSORIA EXECUTIVA LTDA

ADV.(A/S) : EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.067-8 (285) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024031016462001 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARIA JOSÉ MENDES PEDROSA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO MÁRCIO LOPES BOSON E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG

ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.068-6 (286) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024043073139001 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -

IPSEMG ADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DE SOUZA RODRIGUES

RECDO.(A/S) : ARIOVALDO DA HORA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULA JUNQUEIRA DORELLA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.069-4 (287) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 1431190 - TJE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE FRANCA

ADV.(A/S) : RONALDO XISTO DE PÁDUA AYLON E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.070-8 (288) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 70014974034 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : KÁTIA REGINA LEÃO ROSA ADV.(A/S) : ÂNGELA CARLAN E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : CLÁUDIO HIRAN ALVES DUARTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.071-6 (289) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 3374476 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S/A

ADV.(A/S) : ANNE MARIE FERREIRA DA CUNHA E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARCELO WSOLEK

ADV.(A/S) : MARCELO SILAS RIBEIRO

INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUSA MOSCOSO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.072-4 (290) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AI - 971046901 - 1º TRIB.ALC. RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDUARDO PEDRO BICHARA

ADV.(A/S) : ROBERTO CORREIA DA SILVA GOMES CALDAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ILHA COMPRIDA

ADV.(A/S) : ACILIO CANDIDO VENTURA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.073-2 (291) PROCED. : GOIÁS

ORIGEM : MS - 200002937500 - TST

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS

ADV.(A/S) : PGE-GO - MARCELO DE SOUZA

RECDO.(A/S) : HAMILTON DE ALCÂNTARA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ENEY CURADO BROM FILHO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 27: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 27

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.074-1 (292) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200003990729008 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : DUCTOR IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.075-9 (293) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 2015754300 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A

ADV.(A/S) : PAULO ANDRÉ MULATO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MÁRIO ANTONIO DE OLIVEIRA FRANCESCHINI ADV.(A/S) : MARCIA CRISTINA CESAR

ADV.(A/S) : ARIOVALDO VITZEL JUNIOR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.076-7 (294) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 200572010023359 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALTAMIR FRANCISCO LINHARES E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E

OUTRO(A/S) RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.077-5 (295) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 199938000294190 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CIA SÃO GERALDO DE VIAÇÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.078-3 (296) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AMS - 200370050040392 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FREMAPAR MADEIRAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GETÚLIO LADISLAU RODRIGUES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.079-1 (297) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : RR - 24115200290003007 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARCEBURGO

ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE CASTRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ BELCHIOR RIBEIRO

ADV.(A/S) : CELSO ANTONIO BARBOSA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.080-5 (298) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600151006 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : LOJAS AMERICANAS S/A

ADV.(A/S) : GERSON STOCCO DE SIQUEIRA E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - CLÁUDIA COSENTINO FERREIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.081-3 (299) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 2534085100 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS

ADV.(A/S) : ANGELA REGINA COQUE DE BRITO

RECTE.(S) : MONICA GONZALEZ LIZANO DE CAMPOS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.082-1 (300) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3072575900 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INCA COMBUSTÍVEIS LTDA

ADV.(A/S) : JORGE BERDASCO MARTÍNEZ E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA DE OLIVEIRA FERREIRA

APARÍCIO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.083-0 (301) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AC - 1759052001 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO G. ANDRADE

RECDO.(A/S) : IOLANDA DA CRUZ PASSOS

ADV.(A/S) : WAGNER BEMFICA ARAÚJO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.084-8 (302) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 200272010028897 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INDÚSTRIAS SCHNEIDER S/A

ADV.(A/S) : GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.085-6 (303) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AC - 199901001129023 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TAKEO MATSUBARA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NELSON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRA

ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 28: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 28

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.086-4 (304) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : AC - 20050004959150 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE

ALBUQUERQUE RECDO.(A/S) : FÁTIMA RÉGIA MACÊDO FURTADO

ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.087-2 (305) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 2644584 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : GUTIERREZ, PAULA E MUNHOZ S/A -

CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ PEDRO DE PAULA SOARES E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.088-1 (306) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70018702118 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DÉBORA LUANA AYRES

ADV.(A/S) : MARCUS TAVARES MEIRA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.089-9 (307) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : EDAIRR - 1680200110403400 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CARLOS SOBREIRA DA CRUZ ADV.(A/S) : GLAUCI TEIXEIRA FERRAZ

RECDO.(A/S) : JULIANA DINIZ SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO UMBERTO DO PRADO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ SARAMAGO FILHO

ADV.(A/S) : GLENNER MARLIUS SILVA E SOUSA

RECDO.(A/S) : GERALDO CORREIA DE AMORIM JÚNIOR ADV.(A/S) : ELIZABETH MARTINS GUIMARÃES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO ROCHA SILVA RECDO.(A/S) : BRASMEN CÓPIAS LTDA (COMPANY XEROX)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.090-2 (308) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200500212319 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FRIGORÍFICO SANTA LÚCIA LTDA

ADV.(A/S) : SÉRGIO COELHO E SILVA PEREIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS

ADV.(A/S) : MAURÍCIO RODOVALHO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.091-1 (309) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : REO - 24020199709 - TJE

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO

RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : PGE-ES - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA

RECDO.(A/S) : AUTO SERVIÇO PERIM LTDA

ADV.(A/S) : JORGE FERNANDO PETRA DE MACEDO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.092-9 (310) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : PROC - 844176 - STJ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MINAS FERRAMENTAS LTDA

ADV.(A/S) : VANESSA VIEIRA LACERDA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

FABÍOLA PINHEIRO LUDWIG

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.093-7 (311) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 8448117 - 1º TRIB.ALC.

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ADRIANO COSELLI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALDO ADALBERTO DA SILVEIRA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO ADV.(A/S) : ROSANGELA APARECIDA DO NASCIMENTO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.094-5 (312) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3350485500 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINAS ADV.(A/S) : EUNICE SALETE MIGLIANI LELLIS

RECDO.(A/S) : JOSÉ FECHINI SOBRINHO

ADV.(A/S) : ARIOVALDO PAULO DE FARIA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.095-3 (313) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 2492475100 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARINA MARIANI DE MACEDO

RABAHIE RECDO.(A/S) : MIYOSHI KUMAYAMA

ADV.(A/S) : VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.096-1 (314) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 20050110724254 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NORMA FRANCISCA DA SILVA DALORA

ADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MÁRCIA GUASTI ALMEIDA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.097-0 (315) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : PROC - 20067000362663 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : DANIEL ANDRADES CAIBAN E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 29: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 29

ADV.(A/S) : OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VITORIA STACATO

ADV.(A/S) : INÁCIO JOSÉ DE FARIAS NETO E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.098-8 (316) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 200084000027755 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO DE FRANÇA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OSVALDO REIS AROUCA NETO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.099-6 (317) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024015898984001 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA

APARECIDA DOS SANTOS RECDO.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO ALMEIDA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.100-3 (318) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 199901000386099 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ALPINO INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA

ADV.(A/S) : MARIA SANTINA SALES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.101-1 (319) PROCED. : AMAZONAS

ORIGEM : PROC - 200432007016117 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : GERALDO VOGEL

ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.102-0 (320) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70018423046 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.103-8 (321) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024056469307002 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE

MINAS GERAIS - IPSM

ADV.(A/S) : ARILDO RICARDO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA

ADV.(A/S) : CÉSAR ROMERO DO CARMO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.104-6 (322) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20060139543000000 - TJ/MS

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRODER

ROSA RECDO.(A/S) : ALZIRA DE ABREU MARINHO

ADV.(A/S) : JAIRO GONÇALVES DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.105-4 (323) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 200538010008565 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA -

UFJF

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : ELDER DOS PASSOS E SILVA ADV.(A/S) : RODRIGO BAPTISTA DAMIANO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.106-2 (324) PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024042860106002 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

CORNÉLIA TAVARES DE LANNA RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ZULEIDE MARQUES TEIXEIRA DE

MOURA

ADV.(A/S) : ANTONIO MARCOS COLOMBAROLLI E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.107-1 (325) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20050060702000100 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - ARLETHE MARIA DE SOUZA RECDO.(A/S) : EDIR DA MATA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELZA PEREIRA DE QUEIROZ E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.108-9 (326) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70008713380 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : RAFAEL MALLMANN E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.109-7 (327) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 298262003 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : GB ARMAZÉNS GERAIS LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 30: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 30

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.110-1 (328) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AC - 19990065901000301 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MICHIGAN BOTÕES LTDA

ADV.(A/S) : NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - LEANDRO ZANINI

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.111-9 (329) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70012333605 - TJ/RS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CIMENTO RIOGRANDENSE LTDA

ADV.(A/S) : BRENO DIAS CAMPOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.112-7 (330) PROCED. : RONDÔNIA

ORIGEM : AMS - 200441000043520 - TRF

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : SUPERMERCADO GONÇALVES LTDA

ADV.(A/S) : DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIOR E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.113-5 (331) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AMS - 20050325718 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA - IPESC ADV.(A/S) : JULIANA CARARA SOARES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DO MINISTÉRIO

PÚBLICO ADV.(A/S) : MILTON PASCOTO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.114-3 (332) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 200504010260636 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.115-1 (333) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

ORIGEM : AC - 20070266207000000 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : FABIANA DE MORAES CANTERO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BARCELOS & ARAGÃO LTDA

ADV.(A/S) : MARCELO MONTEIRO SALOMÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.116-0 (334) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 3301233 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VALMOR HERPICH

ADV.(A/S) : MARLUS FABIANO SIGWALT E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL MARECHAL CÂNDIDO RONDON - SICREDI

ADV.(A/S) : AMAZONAS FRANCISCO DO AMARAL E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.117-8 (335) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70017531427 - TJ/RS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BMG S/A

ADV.(A/S) : GREICE PERES SCHWERNER E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JAIRO SAMPAIO MARTINS ADV.(A/S) : MARIA HORIZONTINA INHAQUITES DOS

SANTOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.118-6 (336) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70019041086 - TJ/RS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : EDUARDO BORGES DE FREITAS E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LUIZ DE ANDRADE GRIGOLO ADV.(A/S) : WOLNEI BAMBERG MARTINELI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.119-4 (337) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 200170010092694 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CRISTIANE FERRAZ SPINATO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CENTRO EDUCACIONAL SENIOR S/C LTDA

ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.120-8 (338) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 3370281 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LONDRINA

ADV.(A/S) : RONALDO GUSMÃO RECDO.(A/S) : MARIA IZABEL ALVES

ADV.(A/S) : ROGER STRIKER TRIGUEIROS E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.121-6 (339) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 48399059 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NEL ADMINISTRADORA DE BENS E

PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NORTON VILLAS BÔAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : FABIANA MEILI DELL' AQUILA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.122-4 (340) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 979270500 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOS

ADV.(A/S) : MICHEL FRANÇOIS DRIZUL HAVRENNE RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 31

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.123-2 (341) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 200470000219224 - TRF-4A.REG./RS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ESPÓLIO DE ROSA DA LUZ ROCHA

ADV.(A/S) : RODRIGO GASPAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : MAGDA ESMERALDA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.124-1 (342) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200183000106359 - TRF

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECDO.(A/S) : OFICINA CERÂMICA FRANCISCO BRENNAND S/A

ADV.(A/S) : MARIA REGINA SIQUEIRA DE LIMA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.125-9 (343) PROCED. : AMAZONAS

ORIGEM : AERR - 76228820013 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PGE-AM - PAULO DOS SANTOS NETO

RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE IDENILA MARIA DA SILVA AMARAL

ADV.(A/S) : NOELI DE ALMEIDA LORENZONI

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.126-7 (344) PROCED. : RORAIMA

ORIGEM : EDERR - 187200405111006 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL

JEREISSATI RECDO.(A/S) : RAILANDIO DA SILVA GAIA

ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.127-5 (345) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 200503990274623 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO

RECDO.(A/S) : ANTONIA TORELLI

ADV.(A/S) : DIRCEU MASCARENHAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.128-3 (346) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 33705 - TJM

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CARLOS ALBERTO BARBOSA ADV.(A/S) : KAUE DA CRUZ OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.129-1 (347)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024031189962001 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -

IPSEMG

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA

RECDO.(A/S) : CÂNDIDA ANDRADE SALES

ADV.(A/S) : MIRABEAU FERRAZ HENRIQUES E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.130-5 (348)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AIRR - 500100400303400 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : IVALDO CLARET DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA NUNES PASSOS E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.131-3 (349)

PROCED. : MINAS GERAIS

ORIGEM : AC - 10024042849042001 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -

IPSEMG

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO

RECDO.(A/S) : ADEVANI GARCIA DE MATOS BASTOS E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WALDIR DE ÁVILA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.132-1 (350)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200700105651 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : JOSÉ ROBERTO LOPES DOS REIS

ADV.(A/S) : IRAÇU ANTUNES DA ROCHA

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - ANDRÉ RODRIGUES CYRINO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.133-0 (351)

PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : MS - 2005000501427 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - DANIEL MAIA TEIXEIRA

RECDO.(A/S) : FRANCISCA FRANCINETTE MAIA LIMA

ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 32: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 32

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.134-8 (352) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600133550 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MÁRCIO LUCIANO CHAGAS

ADV.(A/S) : MÁRCIO CARLOS MENDES RAPOZO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO ORTIGÃO B DE

CARVALHO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.135-6 (353) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3099705700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : LÍBIA TELLES DE MENEZES ARAÚJO

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.136-4 (354) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : AMS - 199801000935967 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : ENGEPACK EMBALAGENS S/A

ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.137-2 (355) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 265067 - STJ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ULTRAQUÍMICA FLORESTAL LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EVADREN ANTÔNIO FLAIBAM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.138-1 (356) PROCED. : MARANHÃO ORIGEM : AC - 40312006 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - CARLOS SANTANA LOPES

RECDO.(A/S) : LÚCIA MARIA PINHEIRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.139-9 (357) PROCED. : CEARÁ

ORIGEM : AC - 20000115957531 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE

ALBUQUERQUE RECDO.(A/S) : IRISMAR MARIA BEZERRA DIAS

ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.140-2 (358) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 9603074782 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : CEBRARCOM - CENTRAL BRASILEIRA DE

REPRESENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : MANUEL LUÍS E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.141-1 (359) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : PROC - 70013502844 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM RECDO.(A/S) : ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS

ALIMENTÍCIOS LTDA

ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.142-9 (360) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EIAC - 1829165800 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : RISOLENE RODRIGUES RAMOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : LUZINETE MORAES CREMONESI DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.143-7 (361) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 200600114997 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : IGREJA BATISTA DO MÉIER

ADV.(A/S) : MAURO GONÇALVES VIEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : CHRSTIANE DE ALMEIDA FERREIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.144-5 (362) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 199934000071671 - TRF

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VIA ENGENHARIA LTDA

ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.146-1 (363) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EIEXEC - 21805 - JD

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

ADV.(A/S) : ADEMAR SILVEIRA PALMA JÚNIOR E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ACQUAPAI CONSULTORIA COMÉRCIO E

SERVIÇOS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 33: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 33

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.147-0 (364) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70015343338 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDINO NUNES GARCIA JUNIOR

ADV.(A/S) : ARLINDO DA COSTA SILVEIRA

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.148-8 (365) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70013915988 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SIMPALA VEÍCULOS S/A ADV.(A/S) : ANTONINHA DE OLIVEIRA BALSEMÃO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.149-6 (366) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 10701031647718001 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE

UBERABA E REGIÃO

ADV.(A/S) : MATILDE DE RESENDE EGG E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/A

ADV.(A/S) : MARCELO R C M COUTO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.150-0 (367) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : RESP - 415671 - STJ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : FELIPE LÜCKMANN FABRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.151-8 (368) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 1438200201715400 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA MARTINS

ADV.(A/S) : FABIANO RENATO DIAS PERIN

RECDO.(A/S) : DROGARIA JÁ COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.152-6 (369) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 200461000040466 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : NEUROTOTAL NEUROLOGIA E

NEUROCIRURGIA S/C LTDA

ADV.(A/S) : CARLOS RICARDO PARENTE SETTANNI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.154-2 (370) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 199961820367184 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : ANA LUCIA PEDROSO BARROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.155-1 (371) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 20040110730359 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COLMAR ENGENHARIA E

EMPREENDIMENTOS LTDA

ADV.(A/S) : ANDRÉIA MORAES DE OLIVEIRA MOURÃO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - WILSON RODRIGUES DAMASCENO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.156-9 (372) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 4116815700 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARINA GRISANTI REIS MEJIAS

RECDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS BALDASSARRE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.157-7 (373) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AI - 20050042278 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES

RECDO.(A/S) : BECKER ATACADISTA LTDA ADV.(A/S) : ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.158-5 (374) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024057015422001 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -

IPSEMG

ADV.(A/S) : HUMBERTO GOMES MACEDO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

CORNÉLIA TAVARES DE LANNA RECDO.(A/S) : LUCIA DE ALMEIDA PONTES

ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 34

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.159-3 (375) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 3426315000 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA

MACHADO RECDO.(A/S) : ANA MARIA DIAS

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA GALLO CESAR E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.160-7 (376) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : EIEXEC - 9336 - JD

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ELCIO DONIZETI DOS SANTOS SANTO ANDRÉ - ME

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.161-5 (377) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5433025700 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NISSIM HARA ADV.(A/S) : FRANCISCO MANOEL GOMES CURI E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LÚCIA B DEL PICCHIA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.162-3 (378) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200483000062930 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : MÉRCIA MARIA ESTEVÃO DA SILVA

ADV.(A/S) : LORENITA APARECIDA GOMES ANTUNES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.163-1 (379) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 24582959 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : DULCE DE AGUIAR COVRE

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LÚCIA FÁTIMA NASCIMENTO

PEDRINI

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.164-0 (380) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 814081 - STJ

RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ERONDINA SILVA DA SILVA ADV.(A/S) : JULIO CESAR AUSANI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.165-8 (381) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : PROC - 1222330300 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA

RECDO.(A/S) : JOVENTINA NUNES DA SILVA LIMA ADV.(A/S) : CELSO DE MOURA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.166-6 (382) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200505000570300 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRA

ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS

RECDO.(A/S) : DESTILARIA MONTEVIDÉU LTDA ADV.(A/S) : ALCIDES SPÍNDOLA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.168-2 (383) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70010744522 - TJ/RS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A

ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : LINDALVA ELIZABETE ZANATTA

ADV.(A/S) : CLÁUDIO ZANATTA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.169-1 (384) PROCED. : MATO GROSSO

ORIGEM : AC - 349912005 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S.A

ADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIAMANTINO ADV.(A/S) : BENEDITA ROSALINA PEREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.170-4 (385) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

ORIGEM : AC - 24069004968 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A -

ESCELSA ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELO PAGANI DEVENS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : BOMPREÇO S/A SUPERMERCADOS DO NORDESTE

ADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.171-2 (386) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700103961 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : AERÓLEO TÁXI AÉREO S/A ADV.(A/S) : ANDREA DE MORAES CHIEREGATTO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - CLAUDIA FREZE DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 35: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 35

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.172-1 (387) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 20060025536 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : IRIANNE DE ALBUQUERQUE MARQUES E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS C

JUNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.173-9 (388) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 199902010385633 - TRF

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALVARO REINALDO DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCIO ANDRÉ MENDES COSTA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : CELENIR RODRIGUES ESTERMÍNIO SAGULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.176-3 (389) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70016188492 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SIMONE COELHO FURTADO

ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.177-1 (390) PROCED. : RORAIMA

ORIGEM : RR - 1033200405111001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA

ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMRAL JEREISSATI

RECDO.(A/S) : ANTÔNIA MARIA RODRIGUES

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.178-0 (391) PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : AC - 470592005 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : BEATRIZ VARANDA

RECDO.(A/S) : EULICE GUIMARÃES ADV.(A/S) : JOÃO PAULO DE SEIXAS E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.179-8 (392) PROCED. : SANTA CATARINA

ORIGEM : AMS - 9604225260 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - CREA/SC

ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ANDRÉ RICARDO GROTT E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIRIVALDO AQUINO DE CAMPOS E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.180-1 (393) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 4727905000 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO

RECDO.(A/S) : MARCO ANTONIO CAZOLA

ADV.(A/S) : MÁRIO SERGIO MURANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.181-0 (394) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : AI - 20060020081197 - TJE

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

RECDO.(A/S) : CACIPLÁSTICOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

PLÁSTICOS LTDA ADV.(A/S) : JACQUES VELOSO DE MELO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.182-8 (395) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 2067655000 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : SIDNEI APARECIDO SOARES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BAPTISTA DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.183-6 (396) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70019675677 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A

ADV.(A/S) : DANIEL SANTOS BORIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SIDNEY GERMANY DE ARAÚJO

ADV.(A/S) : JOÃO DA SILVA GUERREIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.185-2 (397) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200351010193466 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL RECDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS

URBANOS - CBTU

ADV.(A/S) : DONES MANUEL DE FREITAS NUNES DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.187-9 (398) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70007307192 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 36: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 36

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.188-7 (399) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AI - 70012760294 - TJE

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JEDIL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDA

ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.189-5 (400) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

ORIGEM : AC - 30018684 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : PGE-RN - CÁSSIO CARVALHO CORREIA DE

ANDRADE RECDO.(A/S) : ANA MARIA GONÇALVES LEITE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.190-9 (401) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200151010185655 - TRF

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECDO.(A/S) : TEXACO BRASIL S/A - PRODUTOS DE PETRÓLEO

ADV.(A/S) : PATRÍCIA CORDOVIL ANTONINI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.191-7 (402) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70007586811 - TJE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ALMEIDA IZOLAN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.192-5 (403) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 794065400 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CARLOS MEDEIROS SCARANELO

RECDO.(A/S) : DOMINGOS MARTIN ANDORFATO ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA CABESTRÉ

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.193-3 (404) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200061050038681 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : PEN AR LAN BRASIL LTDA

ADV.(A/S) : FÁBIO LUÍS AMBRÓSIO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.194-1 (405) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AC - 4001415800 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SCHIAVON JÚNIOR & CIA LTDA

ADV.(A/S) : LAERTE POLLI NETO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - DERLY BARRETO E SILVA FILHO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.195-0 (406) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70015450562 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO S PUCHULÚ E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO ONOFRE BIZELLO ANTUNES

ADV.(A/S) : GREICE PERES SCHWERNER E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.196-8 (407) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70018767970 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA

RECDO.(A/S) : JOSÉ DE FREITAS ÁVILA

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FINK DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.197-6 (408) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200461000097210 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL PAULISTA S/C LTDA

ADV.(A/S) : RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.198-4 (409) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70018190710 - TJE

RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MALCON FINANCEIRA S/A ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : VALDOMIRO MAIA SCHIMITT

ADV.(A/S) : LARRI DOS SANTOS FEULA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.199-2 (410) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 199801000807907 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : M&M EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : SÉRGIO MOURÃO CORRÊA LIMA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.200-0 (411) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 272412800 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPORTE CLUBE GINÁSTICO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 37: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 37

ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

ANTÔNIO CARLOS DINIZ MURTA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.201-8 (412) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70016705352 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MALCON FINANCEIRA S/A - SOCIEDADE DE

CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : FRANCISCO LUIZ SANTOS DA COSTA

ADV.(A/S) : ROBERTO REIS DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.202-6 (413) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5248865100 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CYNTHIA POLLYANNA DE FARIA

RECDO.(A/S) : ROQUE BALDINI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.203-4 (414) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70007208366 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : HYCO GRÁFICOS E FOTOSSENSÍVEIS LTDA

ADV.(A/S) : LUCAS VIANNA DE SOUZA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.204-2 (415) PROCED. : PERNAMBUCO

ORIGEM : PROC - 55281001 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE

PERNAMBUCO - FUNAPE ADV.(A/S) : PGE-PE - INÊS ALMEIDA MARTINS

CANAVELLO

RECDO.(A/S) : IRENE ALVES SOARES ADV.(A/S) : FRANCISCO FERREIRA GUIMARÃES FILHO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.205-1 (416) PROCED. : BAHIA

ORIGEM : PROC - 200633007013772 - TRJEF-SJ/BA RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

RECDO.(A/S) : CELENILDA FERREIRA NUNES

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.206-9 (417) PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AC - 3305911 - TJE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : DIPAUTO REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA

ADV.(A/S) : GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.208-5 (418) PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 199903990990272 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COBRAL ABRASIVOS E MINÉRIOS LTDA

ADV.(A/S) : HAMILTON GONÇALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.209-3 (419) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : AC - 70018995381 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIA HELENA DA SILVA RIBEIRO ADV.(A/S) : ANA PAULA DRESCH E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.210-7 (420) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 3043963 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA ADV.(A/S) : MARLI TEREZINHA FERREIRA D'AVILA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO RECDO.(A/S) : INSTITUTO POPULAR DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL

ADV.(A/S) : MARCELO FERNANDES POLAK E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.211-5 (421) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

ORIGEM : AC - 20050110229352 - TJE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VALÉRIA VASCONCELLOS SERRA

ADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - FÁBIO CAPELL FARIAS SILVA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.212-3 (422) PROCED. : PARAÍBA

ORIGEM : PROC - 1720060000365 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ESPERANÇA

ADV.(A/S) : MARCOS SOUTO MAIOR FILHO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARCELO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : SEBASTIÃO ARAÚJO DE MARIA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 38: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 38

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.213-1 (423)

PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : AIRR - 440820051309401 - TST

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA - CORRETORA DE

SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA -

CIBRAPREV

ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS

UNIVERSITÁRIOS DO BRASIL - APLUB

ADV.(A/S) : EMÍLIO PAPALÉO ZIN E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CARLOS ALVES

ADV.(A/S) : MARCELO DE CARVALHO SANTOS E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.214-0 (424)

PROCED. : SÃO PAULO

ORIGEM : AMS - 200061140024713 - TRF

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : HENKEL LTDA

ADV.(A/S) : PATRICIA REGINA QUARTIERI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DÉCIO FRIGNANI JÚNIOR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.151-9 (425)

PROCED. : PARANÁ

ORIGEM : MS - 3668 - TSE

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

RECTE.(S) : UNIÃO DOS VEREADORES DO PARANÁ -

UVEPAR

ADV.(A/S) : WALDIR BAPTISTA MIRANDA JUNIOR E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.817-5 (426)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

ORIGEM : HC - 85416 - STJ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : ITAGUACI JOSÉ MEIRELLES CORRÊA

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

PACTE.(S) : ARNALDO ROQUE TROIAN

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.818-3 (427)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

ORIGEM : HC - 55653 - STJ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

RECTE.(S) : MARIA AMÉLIA BARRETO BARBOZA OU MARIA

AMÉLIA BARRETO BARBOSA

ADV.(A/S) : EVÂNIO JOSÉ DE MOURA SANTOS

RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 45 0 45 MIN. MARCO AURÉLIO 7 0 7 MIN. GILMAR MENDES 20 0 20 MIN. CEZAR PELUSO 94 1 95 MIN. CARLOS BRITTO 57 0 57 MIN. JOAQUIM BARBOSA 34 0 34 MIN. EROS GRAU 27 0 27 MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 61 0 61 MIN. CÁRMEN LÚCIA 67 0 67 MIN. MENEZES DIREITO 14 0 14

TOTAL 426 1 427

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de

Processamento Inicial, ANA LUIZA MOTTECY VERAS , Secretária

Judiciária. Brasília, 15 de fevereiro de 2008.

DECISÕES E DESPACHOS AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.316-1 (428) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : JOYCE MARTINS TENGLER

Ante o provimento do recurso especial da ora agravante pelo

Superior Tribunal de Justiça (REsp 994.117, rel. Min. José Delgado, 1ª Turma, DJ de 05.12.2007), julgo prejudicado o presente agravo de

instrumento.

Publique-se. Brasília, 6 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.543-3 (429) PROCED. : PERNAMBUCO AGTE.(S) : ÉPICE IMPORTAÇÃO COMÉRCIO E

REPRESENTAÇÃO LTDA

ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO BARONE CARLOS DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MANOEL TAVARES PRAGANA

AGDO.(A/S) : LASER GMBH ADV.(A/S) : PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA

NETO E OUTRO(A/S)

1. Despacho referente à petição nº 208.298/2007. Junte-se.

2. Apresente, o advogado peticionário, a necessária procuração com

poderes para desistir, no prazo de 5 dias. Publique-se.

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.331-1 (430) PROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : PARAMED MATERIAIS MÉDICOS E

HOSPITALARES LTDA ADV.(A/S) : EDUARDO AMORIM DE LIMA

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - ROBERTO ZULAR

1. Referente à petição nº 8.461/2008. Junte-se.

2. Homologo a desistência requerida para que surta os efeitos legais.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 39: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 39

3. À Secretaria para proceder à retificação da autuação para fazer constar, exclusivamente, o nome do advogado, na forma do pedido.

4. Após o trânsito em julgado, baixem os autos à origem, onde

deverão ser apreciados os demais requerimentos, também objetos desta petição.

Publique-se.

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

EXTRADIÇÃO 1.000-0 (431) PROCED. : REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA

ALEMANHA EXTDO.(A/S) : MOHAMAD KHALIL CHAMESS OU CHAMES

MOHAMED KHALIL OU SHAMS MOHAMMED

KHALIL OU CHAMES MOHAMED KHALIL GEORGE

ADV.(A/S) : JORAN PINTO RIBEIRO

1. Trata-se de pedido de liberdade provisória formulado pelo

extraditando, Mohamed Khalil Chamess (fls. 497/500).

Sustenta, para tanto, que o pedido de extradição formulado pelo Governo da República Federal da Alemanha transitou em julgado em

14.09.2007 (fls. 417/431 e 472). Contudo, a execução de sua extradição

ficou condicionada, nos termos do art. 89 da Lei n.° 6.815/80, à conclusão do julgamento do processo n.º 2006.70.00.004662-4, em tramitação perante

a 1ª. Vara Criminal Federal de Curitiba, Seção Judiciária do Paraná.

Diante de sua condenação naquela ação penal (fl. 502), interpôs o extraditando competente recurso de apelação (fl. 503), razão pela qual

“pugna pela liberdade provisória a fim de aguardar o julgamento da

apelação interposta na Justiça Federal de Curitiba em liberdade, bem como não se ausentar ou mudar de endereço sem prévia comunicação a esse

juízo” (fl. 499).

Por sua vez, o Ministério da Justiça informa, por meio do Ofício n.º 187-MJ (Petição STF n.º 11307/2008), que “a Embaixada da República

Federal da Alemanha foi notificada formalmente no dia 8 de janeiro de 2008,

que deverá providenciar a retirada do nacional libanês Mohamad Khalil Chamess, que também usa outros nomes, do território nacional” (fl. 505).

2. Não vislumbro a plausibilidade jurídica do pedido ora formulado.

O fato de o extraditando estar condenado em sentença recorrível em nada interfere no decisum proferido pelo Plenário desta Suprema Corte,

que, em decisão transitada em julgado, deferiu o pedido de extradição

formulado pela República Federal da Alemanha. Cumpre salientar, ademais, que o pedido de extradição foi deferido

com a ressalva estabelecida no art. 89, combinado com o artigo 67, da Lei

nº 6.815/80, nos termos do voto do eminente relator, Ministro Joaquim Barbosa, in verbis: “a extradição somente será executada após a conclusão

do processo referido ou o cumprimento da pena eventualmente aplicada”

(fls. 441/442). 3. Assim, aguarde-se, no arquivo, a conclusão do processo-crime

(ou cumprimento de pena) no Brasil ou eventual decreto de expulsão, a

critério da autoridade competente. 4. Ante o exposto, indefiro o pedido.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

EXTRADIÇÃO 1.112-0 (432) PROCED. : REPÚBLICA PORTUGUESA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGAL

EXTDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA ROCHA RODRIGUES

ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ E OUTRO(A/S)

1. O Ministério da Justiça encaminhou a esta Corte, por meio do Aviso nº 142, de 24.01.2008 (fl. 2), pedido de extradição (fl. 4), formulado

pelo Procurador-Geral da República ao governo português, em desfavor do

nacional português JOSÉ ANTÓNIO DA ROCHA RODRIGUES, qualificado à fl. 4.

O pedido, consubstanciado no Ofício nº 528, de 11.12.2007 (fl. 3),

que encaminha a Nota Verbal nº 345, de 07.12.2007, da Embaixada de Portugal (fl. 4), está fundado no art. XII do Tratado de Extradição firmado

entre a República Federativa do Brasil e Portugal em 07.5.1991 e

promulgado pelo Decreto 1.325, de 02.12.1994, e noticia os crimes cometidos - burla qualificada e falsificação de documento -, estando

fundamentado na ordem de prisão proferida por autoridade judiciária

competente do Estado-requerente (2º Juízo Criminal do Tribunal Judicial de Viana do Castelo, fls. 7-10), além de elencar os dispositivos legais

pertinentes (fls. 143-146).

2. Satisfeitos os requisitos dos arts. 80 a 82 da Lei 6.815/80, decreto a prisão preventiva do extraditando JOSÉ ANTÓNIO DA ROCHA

RODRIGUES. Expeça-se o competente mandado.

3. Efetivada a prisão, comunique-se ao Estado-requerente. 4. Esta decisão somente deverá ser publicada após a efetivação

da prisão cautelar do súdito estrangeiro em questão.

Brasília, 24 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

(RISTF, art. 13, VIII)

HABEAS CORPUS 92.847-1 (433) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI

IMPTE.(S) : HORÁCIO CONDE S. FERREIRA E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Referente à Petição STF n.º 13.619/2008. Junte-se. 2. Cuida-se de pedido de substituição de relatoria, mediante a

redistribuição dos presentes autos (HC 92.847), nos termos do art. 38, III, do

RISTF. 3. Em 03 de dezembro de 2007, o eminente relator do HC 92.847,

Ministro Celso de Mello, homologou o pedido de desistência, declarando

extinto o processo (fl. 453). A referida decisão transitou em julgado em 06.02.2008 (certidão de fl. 455).

4. Portanto, nada há que prover .

Publique-se. Arquive-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro Ellen Gracie

Presidente

HABEAS CORPUS 93.112-0 (434) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI

IMPTE.(S) : MARTA SIMÕES DE LARA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Referente à Petição STF n.º 13.620/2008. Junte-se. 2. Cuida-se de pedido de substituição de relatoria, mediante a

redistribuição dos presentes autos (HC 93.112), nos termos do art. 38, III, do

RISTF. 3. Em 11 de dezembro de 2007, o eminente relator do HC 93.112,

Ministro Celso de Mello, julgou extinto o processo (fls. 29-31), tendo em vista

a inexistência do constrangimento ilegal. A referida decisão transitou em julgado em 06.02.2008 (certidão de fl. 33).

4. Portanto, nada há que prover .

Publique-se. Arquive-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro Ellen Gracie

Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 40: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 40

HABEAS CORPUS 93.244-4 (435) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : EDISON VELLOSO DE GONDOMAR IMPTE.(S) : FERNANDO AUGUSTO FERNANDES E

OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 96.245 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Referente à Petição STF n.º 10.044/2008 protocolada em 25.01.2008. Junte-se.

2. Cuida-se de pedido de “intimação do impetrante da data de

julgamento do presente writ para fins de distribuição de memoriais e sustentação oral”, nos termos do art. 192, parágrafo único-A, do RISTF.

3. Em 04 de dezembro de 2007, o eminente relator deste writ (HC

93.244), Ministro Eros Grau, negou seguimento ao pedido com fundamento na Súmula STF nº 691 (fls. 192-193), tendo a referida decisão transitado em

julgado em 11.12.2007 (certidão de fl. 212).

4. Portanto, nada há que prover . Publique-se. Arquive-se.

Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro Ellen Gracie Presidente

MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.077-2 (436) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO IMPTE.(S) : MAUREA VIRGÍNIA MOTA SANTOS ADV.(A/S) : LIANE MARQUES DOS SANTOS

IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO

DE PROVIDÊNCIAS Nº 200710000009867)

DECISÃO: Trata-se de pedido de medida liminar em mandado de

segurança, impetrado por Maurea Virgínia Mota Santos, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que negou pedido da impetrante e

manteve ato de dispensa do serviço público. Pleiteia “a anulação do ato de

‘dispensa’ e conseqüente reintegração definitiva no cargo que então ocupava, confirmando-se a medida liminar requerida” (fl.14).

A impetrante informa que ato do Desembargador Presidente do

Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Portaria nº 3.068/2007) a exonerou, juntamente com mais dez servidores em igual situação, do cargo

de “Técnico judiciário Auxiliar”. Este ato obedecia à decisão do Pedido de

Providências nº1111, do CNJ. Quanto à plausibilidade jurídica do pedido, informa que estava investida no cargo desde 1988, há mais de dezoito

anos, por meio do ato nº 0016, de 14/09/1988, emitido antes da

promulgação da Constituição Federal. O CNJ, no Procedimento de Controle Administrativo nº 268, determinou que o termo inicial para a desconstituição

de atos de efetivação dos servidores providos sem concurso público seria a

data da promulgação da Constituição - 05 de outubro de 1988. Argumenta também a impetrante, que “...jamais poderia ser

‘dispensada’ ou exonerada de seu cargo, diante da decadência operada,

uma vez que transcorrido período muito superior a cinco anos a possibilitar a revisão administrativa de ato que a beneficiava, sendo aplicável à situação

o art. 54,§ 1º, da Lei nº 9.784/1999, observado também o impeditivo

constante do parágrafo único do art. 95 do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça...” (fl.6). Ademais, a servidora se encontra há mais de

duas décadas no serviço público e possui em sua “ficha funcional elogios

registrados pelo excelente desempenho de suas funções junto à Corregedoria Geral de mencionado Tribunal, além de várias designações

para secretariar ou auxiliar trabalhos de Correição Geral e de comissão de

Inquérito Administrativo”. (fl.12) Quanto à urgência da pretensão cautelar, a Impetrante afirma

existir urgência de caráter alimentar, por estar desempregada e sem salário

desde julho de 2007. O Conselho Nacional de Justiça prestou informações (fls. 153-157),

destacando trechos do voto proferido pela improcedência do pedido, pelo

Relator, em 22/11/2007, nos autos do PCA nº 200710000009867, verbis:

“É evidente que o CNJ não poderia determinar a exoneração da autora, pois isso não era objeto do pedido. Mas, por outro lado, também não

afirmou que a autora não poderia ser desonerada.

O caso, então, é de ver-se se há flagrante ilegalidade no ato de exoneração da autora, por ter ingressado nos quadros do TJ do Amazonas

antes da Constituição Federal de 1988.

O Supremo Tribunal Federal, em vários julgados, afirmou ser inconstitucional o ingresso em cargos públicos sem concurso e isso mesmo

antes do atual regramento constitucional. Apenas para ilustrar, veja-se o

decidido nas Rp 1.418/RS, Relator Min. Néri da Silveira e ADI- MD 289, Relator Min. Sepúlveda Pertence.

Por outro lado, não está a autora ao abrigo do art. 19 do ADCT, já

que contratada menos de um ano quando da promulgação da CF/1988 sendo, pois, possível, a aplicação do art. 18 do mesmo ADCT.

Evidente que isso não significa o esgotamento da questão, mas sim

que o ato de exoneração da autora não é manifestamente ilegal e não se trata de descumprimento de decisão do CNJ.

(...)

II - ante o exposto e pelas razões acima deduzidas, conheço e nego provimento ao recurso.”

Passo a decidir tão-somente o pedido de liminar.

É de se destacar a necessidade de proceder a uma redução do âmbito de proteção do art. 102, I, “r”, da Constituição de 1988 (tal como

proposta pelo Min. Sepúlveda Pertence em QO nos MS nº 26710 e MS nº

26749), pois o Supremo Tribunal Federal não pode ser transformado em instância revisora das decisões do Conselho Nacional de Justiça. Nesse

sentido, afirmava o Ministro Sepúlveda Pertence: “(...) é preciso distinguir as

deliberações do CNJ que implicam intervenção na órbita da competência ordinária confiada, em princípio, aos juízos ou tribunais submetidos ao seu

controle das que traduzem a recusa de intervir. Esclareceu, quanto às

primeiras, as positivas, não haver dúvida de que o CNJ se torna responsável pela eventual lesão ou ameaça de lesão a direito conseqüentes, submetidas

ao controle jurisdicional do Supremo, como, por exemplo, as que avoquem

processos disciplinares em curso nos tribunais, apliquem sanções administrativas, desconstituam ou revejam decisões deles ou lhes ordene

providências, mas que, diversamente, quanto às segundas, as negativas, o

Conselho não substitui por ato seu o ato ou a omissão dos tribunais, objeto da reclamação, que, por conseguinte, remanescem na esfera de

competência ordinária destes. MS 26710 QO/DF, rel. Min. Sepúlveda

Pertence, 2.8.2007.(Informativo 474, 1º a 3 de agosto de 2007).” Assim, como no presente caso houve deliberação negativa por parte

do Conselho Nacional de Justiça e estão pendentes de apreciação, pelo

plenário deste Supremo Tribunal Federal, as Questões de Ordem nos MS nº 26.710 e MS nº 26.749, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, nas quais o relator do

feito levou à apreciação da Corte seu entendimento de que, nestes casos

(deliberação negativa do CNJ), não cabe a esta Corte conhecer do mandado de segurança, apresenta-se, no mínimo, duvidosa a plausibilidade jurídica do

pedido.

Ora, em prevalecendo a tese do Min. Sepúlveda Pertence, haverá de se reconhecer a inexistência de qualquer ato coator praticado pelo CNJ

em situações como a dos autos. Isso porque, na verdade, o ato que se busca

reverter, no presente mandado de segurança, é uma Portaria do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Portaria nº 3.068/2007 - TJ/AM) (fl.38), o

que não se admite.

Ademais, ressalte-se que a ordem constitucional assegura ao Conselho Nacional de Justiça espectro de poder suficiente para o exercício

de suas competências (art. 103-B, CF/88), não podendo esta Corte substituí-

lo no exame discricionário dos motivos determinantes de suas decisões, quando estas não ultrapassem os limites da legalidade e da razoabilidade.

Ante o exposto, e sem prejuízo de uma mais detida análise quando

da apreciação do mérito, indefiro a medida liminar . Publique-se. Comunique-se.

Dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.

Brasília, 6 de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES

Vice-Presidente

(RISTF, art. 37, I)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 41: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 41

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.746-1 (437) PROCED. : PARANÁ

RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSEZITO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

1. Ante o provimento do recurso especial da ora recorrente pelo Superior Tribunal de Justiça (Ag 953.395, rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma,

DJ de 04.12.2007), julgo prejudicado o presente recurso extraordinário.

2. Determino à Secretaria que retifique a autuação para fazer constar conjuntamente os nomes de Alberto Rodrigues Alves e Ana Paula

Domingues dos Santos, como patronos da recorrente, antes da publicação

deste despacho, conforme pedido à fl. 266. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.502-4 (438) PROCED. : PARANÁ

RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES RECDO.(A/S) : CLÁUDIA LUZIA DE MIRANDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VILMA THOMAL

1. Ante o provimento do recurso especial da ora recorrente pelo

Superior Tribunal de Justiça (Ag 958.035, rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Turma, DJ de 10.12.2007), julgo prejudicado o presente recurso

extraordinário.

2. Determino à Secretaria que retifique a autuação para fazer constar conjuntamente os nomes de Alberto Rodrigues Alves e Ana Paula

Domingues dos Santos, como patronos da recorrente, antes da publicação

deste despacho, conforme pedido à fl. 341. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.020-6

(439)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOSE BENITES PORO ADV.(A/S) : JAMIL ABDELRAZZAK ABDALA ABO ABDO E

OUTRO(A/S)

1. Referente à petição nº 188.473, de 20.11.2007.

2. Nada a prover ante o trânsito em julgado, em 12.11.2007, da

decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário. 3. Remeta-se ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do

Sul para onde foram encaminhados os autos.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

PROTOCOLOS

PROTOCOLO 168.954/2007 (440) AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LEDA PEREIRA DE SOUZA ADV.(A/S) : MARCUS TAVARES MEIRA E OUTRO(A/S)

1. Referente à petição nº 194.362/2007. Junte-se. 2. Manifeste-se, em dez dias, o Instituto de Previdência do Estado

do Rio Grande do Sul, autarquia pública estadual com personalidade jurídica

distinta do peticionário. Publique-se.

Brasília, 18 de janeiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

PROTOCOLO 180.824/2007 (441) AGTE.(S) : BANDEIRANTE ENERGIA S/A

ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ ZANELLA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : BRAZ PESCE RUSSO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE

ADV.(A/S) : RICARDO GOMES LOURENÇO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA - ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A

ADV.(A/S) : FAUSTO PAGETTI NETO E OUTRO(A/S)

1. Referente à petição nº 200.569/2007.

2. Indefiro o pedido de juntada e vista porquanto a advogada que

substabeleceu poderes ao Dr. Lycurgo Leite Neto não possui procuração nos autos. 3. Devolva-se ao subscritor.

Publique-se.

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

PROTOCOLO 189.866/2007 (442) RECTE.(S) : BANCO FIAT S/A

ADV.(A/S) : TADEU HENRIQUE WEINERT RECDO.(A/S) : ALDAIR NELSON RABER

ADV.(A/S) : NÁDIA MARIA KOCH ABDO E OUTRO(A/S)

1. Referente à petição nº 1.574 de 04.01.2008. Junte-se.

2. Nada a prover ante o trânsito em julgado da decisão que não

conheceu do recurso extraordinário, publicada esta no DJ de 13.12.2007, conforme certificado à fl. 284.

Publique-se.

Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

PROTOCOLO 195.463/2007 (443) AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : MARIÂNGELA SILVEIRA SENNA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDIVAL JACOB WERKA

ADV.(A/S) : ESTEVÃO RUCHINSKI FILHO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ESTEVÃO RUCHINSKI

1. Referente à petição nº 203.229/2007. Junte-se.

2. Defiro o pedido de desentranhamento de documentos. 3. A Secretaria deverá substituir os originais por cópias, juntando-as

ao processo.

Publique-se. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 42: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 42

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.622-2 (444) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO CARMO BARLETTA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

CARLOS ALBERTO ROHRMANN AGDO.(A/S) : MARIA LOPES CARDOSO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADRIANA CASTANHEIRA E OUTRO(A/S)

Reconsidero o despacho exarado em 12.03.2007 e determino à

Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso

não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça, quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em

julgado naquele Tribunal.

Publique-se. Brasília, 31 de janeiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.942-1 (445) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : EDMUNDO KUHLMANN E COMPANHIA LTDA ADV.(A/S) : TEREZINHA DA SILVA ABDALLA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MICHELE CHRISTINA FELIPE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LEONARDO DE FARIA GALIANO

Reconsidero a decisão exarada em 08.01.07 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito.

Publique-se.

Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.731-5 (446) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A

ADV.(A/S) : GIZA HELENA COELHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA

AGDO.(A/S) : PEDRO LUIZ DANTIOTI

1. Referente à petição nº 8.589/2008. 2. Homologo a desistência requerida para que surta os efeitos

legais. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.194-1 (447) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : MCOMCAST PARTICIPAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : RENATA CASSIA DE SANTANA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA ALVARENGA

ADV.(A/S) : ANNA PAULA CAFFARELLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

1. Referente à petição nº 199.084/2007. Junte-se. 2. Diante da ausência dos requisitos autorizadores da preferência

legal (Lei nº 10.741/2003), indefiro o pedido de preferência.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.489-9 (448) PROCED. : PARÁ RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : GILBERTO PIMENTEL PEREIRA GUIMARÃES

ADV.(A/S) : DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDRÉ BECKMANN DE CASTRO MENEZES E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MÁRCIA MACEDO RODRIGUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Reconsidero o despacho exarado em 20.06.2007 e determino à

Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,

quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em

julgado naquele Tribunal. Publique-se.

Brasília, 18 de janeiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.183-2 (449) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : TOYOTA DO BRASIL LTDA

ADV.(A/S) : REINALDO PIZOLIO JR E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RENATA CHIAVEGATTO BARRADAS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RAFAEL ALVES ABUD

ADV.(A/S) : RODRIGO DO AMARAL RIBEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE

Reconsidero a decisão exarada em 12.06.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito.

Publique-se.

Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.004-3 (450) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIA AUTO METALÚRGICA S/A

ADV.(A/S) : GERUSA DEL PICCOLO A DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SALVADOR MOUTINHO DURAZZO

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - HÉLIO JOSÉ MARSIGLIA JUNIOR

1. Referente à petição nº 199.375/2007. Junte-se. 2. Recebo a manifestação como pedido de desistência do agravo de

instrumento, o qual homologo para que surta seus efeitos legais.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 43: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 43

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.655-2 (451) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS ADV.(A/S) : PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PGE-GO - MARIA ELISA QUACKEN MANOEL DA COSTA E CUNHA

AGDO.(A/S) : DIVINA SILVA DUARTE

ADV.(A/S) : IWACE ANTONIO SANTANA ADV.(A/S) : CRISTIENE PEREIRA SILVA

Reconsidero o despacho exarado em 20.09.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso

não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,

quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em julgado naquele Tribunal.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.293-3 (452) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE EMBTE.(S) : JONAS FERRAGUT

ADV.(A/S) : LEANDRO DA ROCHA ALMEIDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA PALAVÉRI MACHADO E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

1. O Supremo Tribunal firmou entendimento de que não cabem

embargos declaratórios contra decisão monocrática de relator (Pet 1.245-AgR-ED, rel. Min. Moreira Alves, Plenário, unânime, DJ de 22.05.98).

Recebo, entretanto, como agravo regimental, o presente recurso.

2. Reconsidero o despacho exarado em 13.07.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso

não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,

quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em julgado naquele Tribunal.

Publique-se.

Brasília, 18 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.635-0

(453)

PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE EMBTE.(S) : ADEMIR HAZAN ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1. Referente à petição nº 206.827. Junte-se.

2. Não merece apreciação, nesta fase processual, o pedido de concessão de liminar, porque a rejeição deste agravo, fundada na falta de

preenchimento de requisito de admissibilidade (deficiência na formação do

traslado), impede o trânsito do recurso, inviabilizando a análise do seu objeto.

3. Prossiga-se o feito.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

INTERVENÇÃO FEDERAL 5.063-4 (454) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : JOÃO ALBERTO TERRA DO AMARAL ADV.(A/S) : ITAGUACI MEIRELLES CORRÊA

REQTE.(S) : DARCI HENRIQUE DA COSTA

ADV.(A/S) : HEDY MARIA SCHMIDT REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado do Rio

Grande do Sul, formulado por João Alberto Terra do Amaral e Darci Henrique

da Costa, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a crédito de natureza alimentar (art. 34, VI, da Constituição

da República).

2. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da Justiça

do Trabalho, tendo em vista o art. 34, VI, da Constituição da República (fl.

02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de seus

Provimentos (fl. 58) e determinou o encaminhamento dos autos ao Supremo

Tribunal Federal (fl. 59). 3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação

imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 63); o Estado do

Rio Grande do Sul as prestou (fls. 71-83). 4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência do

pedido (fls. 85-86).

5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que

autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a

atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-pagamento dos precatórios alimentares.

Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário

desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ 28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis:

“INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não

configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas

obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras

normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à

máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de

precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de intervenção indeferido.”

Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP, rel.

Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006; IF

4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.

6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação ao caso em concreto. Com efeito, o Estado do Rio Grande do Sul, nas

informações trazidas aos autos, noticia a inexistência de intenção de

descumprir ordem judicial, uma vez que “o atraso no adimplemento resultou da caótica situação das finanças públicas” (fl. 76). Afirma, ainda, que houve

“real e absoluta impossibilidade material de adimplemento” (fl. 76), bem como

a ocorrência de “indisponibilidade financeira pela ausência do ingresso de receita suficiente a arcar com as despesas do Estado, e por razões alheias à

sua vontade” (fl. 81).

7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se

verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da

pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de

intervenção federal.

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 44: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 44

INTERVENÇÃO FEDERAL 5.087-1 (455) PROCED. : PARAÍBA

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : PEDRO REGINALDO GOMES E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA

ADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA

Preliminarmente, defiro o pedido de fls. 57-76 para que o requerido, Estado da Paraíba, no prazo de 15 (quinze) dias demonstre o pagamento

do precatório complementar em questão, noticiado à fl. 58 (art. 351, I, do

RISTF). Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

INTERVENÇÃO FEDERAL 5.090-1 (456) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ZULMA PEREIRA ADV.(A/S) : WILSON REIMER E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - TYCHO BRAHE FERNANDES NETO

1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado de Santa

Catarina, formulado por Zulma Pereira, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a crédito de natureza

alimentar (art. 34, VI, da Constituição da República).

2. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da

Justiça do Trabalho, tendo em vista o art. 34, VI, da Constituição da

República (fl. 02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de

seus Provimentos (fl. 13) e determinou o encaminhamento dos autos ao

Supremo Tribunal Federal (fl. 14). 3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação

imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 17); o Estado de

Santa Catarina as prestou (fls. 28-31). 4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência

do pedido (fls. 35-36).

5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que

autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a

atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-pagamento dos precatórios alimentares.

Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário

desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ 28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis:

“INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não

configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas

obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras

normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à

máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de

precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de intervenção indeferido.”

Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP,

rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006;

IF 4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.

6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação ao caso em concreto. Com efeito, o Estado de Santa Catarina, nas

informações trazidas aos autos, noticia que o precatório requerido, inscrito

em 2006, encontra-se aguardando pagamento (fls. 30-31), bem como “dada

a existência de precatórios para liquidação, anteriores ao requisitado no presente pedido de Intervenção Federal, não poderá o mesmo ser adimplido

neste momento” (fl. 31).

7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se

verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da

pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de

intervenção federal.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

INTERVENÇÃO FEDERAL 5.098-7 (457) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ADAIR FARAH DA MOTA FILHO ADV.(A/S) : MARCELO MIRANDA COSTA E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUCIA LÉA GUIMARÃES TAVARES

1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado do Rio de

Janeiro, formulado por Adair Farah da Mota Filho, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a

crédito de natureza alimentar.

2. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da Justiça

do Trabalho (fl. 02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou

o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de seus Provimentos (fl. 75) e determinou o encaminhamento dos autos ao Supremo

Tribunal Federal (fl. 76).

3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 79); o Estado do

Rio de Janeiro as prestou (fls. 87-91).

4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência do pedido (fls. 101-102).

5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a

atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-

pagamento dos precatórios alimentares. Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário

desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ

28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis: “INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não

configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com

finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras

normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de

serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de

precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7.

Pedido de intervenção indeferido.” Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP, rel.

Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa,

DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006; IF 4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.

6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação

ao caso em concreto. Com efeito, o Estado do Rio de Janeiro, nas informações trazidas aos autos, noticia que “em que pese a circunstância de

o precatório 2234/2003 encontrar-se pendente de liquidação, tal fato de per si

não justifica a procedência do pedido de intervenção, eis que a falta de pagamento se deu exclusivamente pela impossbilidade material do Estado

de saldar todas as suas dívidas sem o comprometimento da prestação dos

serviços públicos essenciais que lhe competem” (fl. 89).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 45: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 45

7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se

verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da

pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de

intervenção federal.

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

RECLAMAÇÃO 5.747-0 (458) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE RECLTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO

ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP ADV.(A/S) : JENNY MELLO LEME E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E

OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA (SUSPENSÃO DE LIMINAR E DE

SENTENÇA Nº 802/SP) INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAJOBI

ADV.(A/S) : CÁSSIO ANTONIO CREPALDI E OUTRO(A/S)

1. Referente à Petição STF nº 15.393/2008, protocolizada em

11.02.2008 (fl. 349).

2. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP requer a desistência do presente feito.

3. Inviável o pedido de desistência, uma vez que, em 18.01.2008,

neguei seguimento à presente reclamação (fls. 336-340, DJ 1º.02.2008). Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

SUSPENSÃO DE LIMINAR 211-2 (459) PROCED. : AMAZONAS

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS

ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE

JESUS E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª

REGIÃO (PROCESSO TRT AL - 524/2007-000-11-40)

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO

DA 11ª REGIÃO

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

1. O Estado do Amazonas, com fundamento no art. 4º da Lei 8.437/92, requer a suspensão da execução da liminar deferida pelo Juízo da

3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus nos autos da Ação Cautelar de

Atentado nº 11066/2007-003-11-00 (fls. 160-162), incidental à Ação Civil Pública nº 13453/2005-003-11-00-8, que determinou a sustação imediata

dos processos de licitação, na modalidade pregão, cujo objeto fosse a

terceirização de serviços de saúde mediante contratação de pessoas jurídicas.

Narra o requerente que o Ministério Público do Trabalho e o

Ministério Público Federal ajuizaram ação civil pública com o objetivo de impedir que o ente estatal terceirizasse atividades ou serviços na área de

saúde, ao entendimento de que os mesmos devem ser prestados de forma

direta, por servidores públicos admitidos na forma do art. 37, II, da Constituição da República.

O Juízo da 3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus julgou

procedente o pedido para o fim de: a) declarar a ilegalidade dos contratos firmados pelo ora requerente com cooperativas médicas; b) condenar o ente

estatal a se abster de terceirizar atividades ou serviços de Administração Pública estadual na área de saúde através de cooperativas de mão-de-obra,

para admitir seu pessoal apenas mediante a forma prevista no art. 37, II, da

Constituição da República; c) condenar o ente estatal a proceder à rescisão dos contratos firmados, no prazo de trinta e seis meses, contados a partir de

25.5.2005 (fls. 71-98).

Nesse contexto, ressalta o requerente que, em razão da aproximação do termo final dos contratos até então firmados com as

cooperativas médicas, fez publicar editais de licitação, na modalidade de

pregão, a fim de contratar pessoas jurídicas para a prestação de serviços médicos junto às unidades de atendimento estaduais, o que deu ensejo à

propositura da citada ação cautelar de atentado, cuja decisão liminar é objeto

do presente pedido de suspensão. Diz, ainda, que a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da

11ª Região indeferiu pedido idêntico ao ora formulado (fls. 242-246), o que foi

confirmado pelo colegiado do respectivo tribunal quando do julgamento do agravo regimental (fls. 290-292).

Sustenta, mais, em síntese:

a) competência da Presidência do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que a controvérsia posta na origem possui natureza constitucional

(Constituição da República, arts. 37, II, e 197);

c) ocorrência de grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem jurídica, diante da incompetência da Justiça do Trabalho,

pois “a realização de procedimento licitatório pelo Estado do Amazonas para

contratação de pessoas jurídicas na prestação de serviços na área da saúde tem natureza administrativa, sem acomodação na esfera trabalhista” (fl. 7).

Além disso, aduz que o provimento liminar afronta o disposto no art. 1º, § 3º,

da Lei 8.437/92, dado que esgota, no todo ou em parte, o objeto da ação principal;

c) ocorrência de grave lesão à saúde pública, consubstanciada na

iminência de paralisação dos serviços públicos de saúde, certo que os atuais contratos, firmados com cooperativas, estão vencidos e a licitação

programada para a contratação de pessoas jurídicas foi frustrada pela liminar

impugnada. 2. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo deferimento do

pedido (fls. 296-299), ao vislumbrar vulneração à ordem pública em sua

acepção jurídico-constitucional, diante da incompetência absoluta, no caso, do Juízo do Trabalho em face da decisão proferida na ADI 3.395-MC/DF.

3. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada na origem

evidencia a existência de matéria constitucional: arts. 37, caput, II e IX; 196 a 199; 205; e 208, I e II, da Constituição da República (petição inicial da ação

civil pública, fls. 18-48; petição inicial da ação cautelar de atentado, fls. 149-

159; e decisão impugnada, fls. 160-162). Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para

examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art.

297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475, rel. Min. Octavio

Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR, rel. Min. Carlos Velloso,

Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

4. A Lei 8.437/92, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido

de suspensão da execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa

jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse

público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

No presente caso, conforme autoriza a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal, quando da análise do pedido de suspensão (SS 846-AgR/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; e SS 1.272-AgR/RJ, rel.

Min. Carlos Velloso, DJ 18.5.2001), em um juízo mínimo de delibação, não

vislumbro a possibilidade de efetiva e grave lesão aos bens jurídicos tutelados pela legislação em vigor, porquanto a decisão impugnada, ao

determinar a sustação imediata dos processos de licitação, cujo objeto fosse

a terceirização de serviços de saúde mediante contratação de pessoas jurídicas, em princípio, buscou efetivar a disposição contida no art. 37, caput

e II, da Constituição da República, bem como o comando emanado de

sentença judicial.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 46: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 46

A leitura da decisão proferida pelo MM. Juiz da 3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus nos autos da ação cautelar de atentado evidencia o

entendimento ora esposado, verbis:

“(...) Com relação ao primeiro requisito, considero plenamente satisfeito,

pois a cautelar tem esteio em sentença de mérito prolatada com pedido

liminar deferido no processo principal (ACP - 13453/2005-003-11-00-8) que condenou o requerido em uma obrigação de não fazer consistente em se

abster de terceirizar atividades ou serviços da Administração Pública

Estadual na área de saúde, somente permitindo a admissão ou contratação mediante regular concurso público, conforme prevê o artigo 37, inciso II, do

Texto Constitucional.

Portanto, na atual fase processual, a demanda principal continua produzindo efeitos jurídicos, inclusive com uma liminar deferida por ocasião

da sentença procedente, inexistindo espaço para o Ente Público contrariar

ordem judicial desvirtuando princípios constitucionais e de forma oblíqua continuar terceirizando atividade essencial na área de saúde, em total

desacordo com a determinação judicial desta Justiça Especializada, que

atualmente é objeto de recurso ordinário sem efeito suspensivo. O perigo na demora surge latente em razão da atual publicação e

divulgação dos processos licitatórios, que já possuem dias próximos de

realização, incluindo a presente data (fls. 151/156), sendo certo que a demora no pronunciamento judicial causará grande embaraço ao

jurisdicionado e deve ser evitado pelo Poder Judiciário, além de permitir a

substituição das cooperativas por pessoas jurídicas, em evidente fraude aos preceitos constitucionais e desrespeito ao comando sentencial.

Claro está que o requerido está inovando de forma ilegal a situação

fática do processo principal, nos exatos termos do artigo 879, inciso III, do CPC, pois substitui as cooperativas por pessoas jurídicas e continua

terceirizando atividade fim na área de saúde ao invés de promover o regular

certame público, sendo certo que a ilegalidade dos contratos não pode ser mitigada pela natureza jurídica dos contratantes.

(...)” (Fls. 160-161)

Ao negar provimento ao agravo regimental interposto da decisão que indeferiu idêntico pedido de contracautela, a Desembargadora Presidente do

Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região consignou em seu voto, verbis:

“(...) Constata-se dos autos que, com base na Lei 8.437/92, que dispõe

sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público,

pretende o ora agravante fazer crer que a manutenção da liminar que determinou a suspensão das licitações para contratação de profissionais na

área de saúde configurará lesão à saúde pública com colapso por solução

de continuidade, uma vez que não mais seriam prestados serviços de saúde à comunidade, o que não há de prosperar.

Caso seja suspensa a liminar para que o Estado efetue a licitação

na modalidade de contratação de profissionais na área de saúde, estar-se-ia, sobremaneira, lesando a ordem pública já que patente o atentado ao

mandamento judicial constante da sentença de mérito proferida na ação civil

pública que condenou o Estado a se abster de terceirizar serviços de profissionais da área de saúde através de cooperativas.

Se não podia o Estado contratar profissionais de saúde através de

cooperativas, porque então conferir-lhe a prerrogativa de contratar através de licitação, se o resultado afinal acabaria sendo a mesma coisa, ou seja, a

burla à decisão para abster-se de contratar servidores sem a devida

realização de concurso público? O que emerge dos autos na realidade, é a tentativa do Estado em

eximir-se de cumprir com a sentença originária da ação civil pública, numa

visível intenção de adequar aquele decisum ao seu interesse, o que é de todo impertinente.

(...).” (Fls. 291-292)

Ademais, não verifico, na hipótese, a alegada coincidência entre os pedidos formulados na ação cautelar de atentado e na ação civil pública,

uma vez que o primeiro serviu apenas para assegurar o cumprimento da

sentença de mérito prolatada na ação principal, o que afasta o óbice contido no art. 1º, § 3º, da Lei 8.437/92.

Ressalto, ainda, que o pedido aqui formulado possui nítida natureza

de recurso, certo que o entendimento desta Corte é no sentido que a via da

suspensão não é sucedâneo recursal. Nesse sentido, foram as decisões proferidas nas Suspensões de Liminares 14/MG, rel. Min. Maurício Corrêa,

DJ 03.10.2003; 80/SP, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 19.10.2005; 98/SP e 56-

AgR/DF, de que fui relatora, DJ 1º.02.2006 e 23.6.2006; e na Suspensão de Segurança 2.900/DF, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 24.3.2006.

Finalmente, assevere-se que o fundamento levantado pelo

Procurador-Geral da República, relativo à incompetência da Justiça do Trabalho, porque diz respeito à questão de fundo discutida na ação principal,

não pode ser aqui sopesado e apreciado, tendo em vista o contido no art. 4º

da Lei 8.437/92. 5. Ante o exposto, indefiro o presente pedido de suspensão de liminar.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie

Presidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.488-0 (460) PROCED. : CEARÁ

RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - GERARDO RODRIGUES DE

ALBUQUERQUE FILHO REQDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

2007.0027.0702-9 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO CEARÁ IMPTE.(S) : HERCÍLIA MARIA COSTA DA SILVA

REPRESENTADA POR SUA GENITORA

REJANY MARIA COSTA DA SILVA ADV.(A/S) : PAULO TELES DA SILVA E OUTRO(A/S)

1. O Estado do Ceará, com fundamento no 4º da Lei 4.348/64 e 297 do RISTF, requer a suspensão da execução da liminar deferida pelo

desembargador relator do Mandado de Segurança n.º 2007.0027.0702-9,

que determinou às autoridades coatoras que efetuassem o imediato pagamento da pensão previdenciária da impetrante (fls. 16/21).

O requerente sustenta, em síntese, a ocorrência de grave lesão à

economia pública estadual, consubstanciada no fato de “a requerente, efetivamente, não faz jus a qualquer pensão deixada por sua bisavó, pois

não está elencada entre os dependentes indicados no art. 6.° do Decreto n.°

25.821, de março de 2000, que regulamentou a Lei Complementar Estadual n.° 12/99, de 29 de junho de 2000 ” (fl. 05). Ademais, “a decisão guerreada

feriu frontalmente a ordem pública, vez que a lei instituidora da pensão só

permite a concessão desta aos menores que estejam sob tutela, uma vez comprovada a dependência econômica em relação ao ex-servidor” (fl. 10);

2. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido

de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.

Entretanto, depreende-se do pedido ora formulado nítido caráter

recursal, restringindo-se, tão somente, ao reconhecimento da condição pessoal da impetrante frente às normas estaduais para a concessão de

benefício previdenciário decorrente do falecimento de servidora aposentada,

matéria essa de cunho infraconstitucional. 3. Vale ressaltar, ainda, ser irrelevante, para fixação da competência

desta Suprema Corte, o fato de, no pedido de suspensão, ter sido suscitada,

de forma genérica, a ofensa a normas constitucionais. É que, “para a determinação da competência do Tribunal, o que se tem de levar em conta,

até segunda ordem, é - segundo se extrai, mutatis mutandis, do art. 25 da Lei

8.038/90 - o fundamento da impetração : se este é de hierarquia infraconstitucional, presume-se que, da procedência do pedido, não surgirá

questão constitucional de modo a propiciar recurso extraordinário” (Rcl 543,

rel. Min. Sepúlveda Pertence, Pleno, DJ 29.09.1995). 4. Ante o exposto, nego seguimento à presente suspensão de

segurança (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie

Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 47

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.500-2 (461) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE

JESUS REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

AMAZONAS (MANDADOS DE SEGURANÇA NºS 2006.004005-7, 2006.004007-1 E 2007.000932-2)

IMPTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO DO NASCIMENTO VIANA E OUTRO(A/S)

IMPTE.(S) : JOÃO MARCELO DE SOUZA LUZEIRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : OLDENEY SÁ VALENTE E OUTRO(A/S) IMPTE.(S) : AURÉLIO VIEIRA DOS SANTOS ADV.(A/S) : LEILA DE OLIVEIRA SOUZA

1. O Estado do Amazonas, com fundamento nos arts. 4º da Lei

4.348/64 e 25 da Lei 8.038/90, requer a suspensão da execução dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos dos Mandados de Segurança nºs 2006.004005-7 (fls. 61-69), 2006.004007-1 (fls. 187-206) e 2007.000932-2 (fls. 304-312), que impediram a aplicação do teto remuneratório previsto no Decreto estadual 24.022/2004 e na Emenda Constitucional 41/2003, determinando o imediato pagamento do valor integral do prêmio anual de produtividade relativo aos exercícios de 2005/2006 e 2006/2007 aos impetrantes, servidores fazendários ativos e inativos.

O requerente sustenta, em síntese: a) ocorrência de grave lesão à ordem pública, ante a ofensa ao art.

37, XI, da Constituição da República, na redação dada pela Emenda Constitucional 41/2003;

b) existência de grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem administrativa, na medida em que a decisão impugnada impede a regular continuidade da execução das políticas previdenciária e remuneratória dos servidores públicos estaduais;

c) existência de risco de lesão irreparável à economia pública, consubstanciada na possibilidade de ocorrência do denominado “efeito multiplicador”, certo que “são inúmeros servidores em idêntica situação que se vêem estimulados a demandar contra o Estado do Amazonas” (fls. 7-8). Ademais, segundo “cálculos e projeções do Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas - AMAZONPREV, a economia que se frustra com a falta de aplicação do teto remuneratório é imensa, atingindo o montante, em geral, de R$ 6.989.453,02 (seis milhões, novecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e cinqüenta e três reais e dois centavos) por ano, que, em simulação atuarial, se converterão em R$ 125.810.154,28 (cento e vinte e cinco milhões, oitocentos e dez mil, cento e cinqüenta e quatro reais e vinte e oito centavos), no período de 18 anos” (fl. 8).

2. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada na origem evidencia a existência de matéria constitucional: alegação de ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da Constituição da República. Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art. 297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475/DF, rel. Min. Octavio Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR/RS, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465/SC, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

3. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

No presente caso, verifico estar devidamente demonstrada a ocorrência da grave lesão à ordem pública, pois a execução dos acórdãos impugnados impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que faz parte do conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003. Com efeito, esta Presidência, em casos análogos, tem reconhecido como presentes os pressupostos autorizadores para a concessão da medida de contracautela

ora pleiteada. Nesse sentido, destaco as decisões proferidas nas Suspensões de Segurança 2.434/SP, 2.351/MT e 2.899/SP, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 18.8.2004, 12.8.2004 e 30.3.2006; nas Suspensões de Tutela Antecipada 84/SP, 94/SP e 109/SP, por mim relatadas, DJ 1º.2.2007 e 31.5.2007; e nas Suspensões de Segurança 3.165/AM, 3.306/AM e 3.434/AM, por mim relatadas, DJ 17.4.2007, 02.8.2007 e 13.11.2007.

Encontra-se demonstrada, também, a ocorrência da grave lesão à economia pública, eis que as despesas em questão comprometem a execução orçamentária estadual, ainda mais se considerado o provável efeito multiplicador advindo do ajuizamento de inúmeras demandas com idênticos pedido e causa de pedir.

Finalmente, assevere-se que os argumentos deduzidos nos mandados de segurança em apreço, no sentido da existência de direito adquirido e da ocorrência de afronta ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, não podem ser aqui sopesados e apreciados, porque dizem respeito ao mérito dos writs. É dizer, não cabe, em suspensão de segurança, “a análise com profundidade e extensão da matéria de mérito analisada na origem” (SS 1.918-AgR/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 30.4.2004), domínio reservado ao juízo recursal.

4. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos dos Mandados de Segurança nºs 2006.004005-7, 2006.004007-1 e 2007.000932-2.

Comunique-se. Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.501-1 (462) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVA REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

AMAZONAS (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2005.002791-5)

IMPTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS CASTRO VIANA ADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS

1. O Estado do Amazonas, com fundamento nos arts. 4º da Lei

4.348/64 e 25 da Lei 8.038/90, requer a suspensão da execução do acórdão proferido pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça daquele Estado nos autos do Mandado de Segurança n.º 2005.002791-5 (fls. 47-53), que determinou a atualização dos valores referentes à gratificação incorporada aos proventos da impetrante, servidor público estadual, pelo exercício de cargo de confiança, estabelecendo como base para o seu cálculo aquela aplicável aos servidores que atualmente exercem esse cargo.

Diz o requerente que, a partir de abril de 1999, essas parcelas foram transformadas em vantagem pessoal nominalmente identificada, o que as teria desvinculado do regime de remuneração dos cargos e funções de confiança.

Sustenta, em síntese: a) ocorrência de grave lesão à ordem pública, ante a ofensa aos

arts. 37, XIII, da Constituição da República, 5º da Lei 4.348/64 e 1º, § 4º, da Lei 5.021/66;

b) existência de grave lesão à economia pública, porquanto a decisão impugnada determina a atualização financeira dessa vantagem pessoal em valores bem mais elevados do que aqueles que o servidor vinha percebendo, sem que exista previsão financeira ou orçamentária para tal;

c) possibilidade de ocorrência do denominado “efeito multiplicador”, tendo em vista a existência de inúmeros servidores públicos estaduais em situação semelhante àquela da impetrante.

2. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada no mandado de segurança em apreço evidencia a existência de matéria constitucional: alegação de ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da Constituição da República. Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 48: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 48

examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art. 297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475/DF, rel. Min. Octavio Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR/RS, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465/SC, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

3. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.

No caso em tela, encontra-se devidamente demonstrada a grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem jurídico-processual, dado que a execução do acórdão em apreço, antes do trânsito em julgado, contraria o que dispõe o art. 5º, parágrafo único, da Lei 4.348/64.

Outrossim, está evidenciada a grave lesão à economia pública, consubstanciada na ausência de previsão orçamentária em relação às despesas em questão, que poderão comprometer a execução orçamentária estadual.

No presente caso, poderá haver, ainda, o denominado “efeito multiplicador” (SS 1.836-AgR/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, unânime, DJ 11.10.2001), diante da existência de outros servidores em situação potencialmente idêntica àquela do impetrante.

4. Ademais, os argumentos deduzidos no mandado de segurança em tela, no sentido de ofensa aos princípios do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos, não podem ser aqui sopesados e apreciados, porque dizem respeito ao mérito da ação constitucional. É dizer, não cabe, em suspensão de segurança, “a análise com profundidade e extensão da matéria de mérito analisada na origem” (SS 1.918-AgR/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 30.4.2004), domínio reservado ao juízo recursal.

5. Assevere-se, finalmente, que o Plenário desta Corte ao julgar, em 06.6.2007, os agravos regimentais interpostos nos autos das Suspensões de Segurança 3.009/AM, 3.010/AM, 3.011/AM, 3.012/AM, 3.034/AM, 3.056/AM, 3.064/AM, 3.065/AM, 3.067/AM, 3.097/AM, 3.114/AM, 3.194/AM, inter plures, negou-lhes provimento, mantendo as decisões proferidas por esta Presidência que deferiram pedidos de suspensão em casos iguais ao presente (DJ 29.6.2007).

6. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução do acórdão proferido pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos do Mandado de Segurança n.º 2005.002791-5.

Comunique-se. Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 205-1 (463) PROCED. : MARANHÃO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - OSVALDO SANTOS CARDOSO REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MARANHÃO (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 764/2008 NO AGRAVO REGIMENTAL Nº 22862/2007 NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA Nº 22.772/2007)

INTDO.(A/S) : ANA AMÉLIA FERREIRA BORALHO ADV.(A/S) : ADERSON LOPES DE LIMA FILHO

Providencie o requerente, Estado do Maranhão, em 5 (cinco) dias,

a juntada de cópias do inteiro teor da petição inicial da ação sob o procedimento ordinário proposta por Ana Amélia Ferreira Borralho e outro perante a 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís (Processo nº 24563/2007) e do inteiro teor da decisão que antecipou os efeitos da tutela.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra Ellen Gracie Presidente

SECRETARIA JUDICIÁRIA

DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.855-2 (464)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

REQTE.(S) : BANCO ALVORADA S/A

ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E

OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM

Ante a interposição de agravo regimental (fls. 208-214), e tendo em

vista que ainda não foi juntada manifestação da Procuradoria-Geral da

República, conforme despacho de fls. 191, ouça-se a PGR sobre o agravo

interposto e o mérito da presente ação cautelar.

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.883-8 (465)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

REQTE.(S) : AMSTED-MAXION FUNDIÇÃO E

EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S/A E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ELIANA RACHED TAIAR

ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

Pet. 199363.

Verifico tratar-se de inexatidão material. No relatório da decisão

proferida em sede de liminar deveria ter constado tanto AMSTED-MAXION

FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S/A como também

MAXION COMPONENTES ESTRUTURAIS LTDA., conforme consta na

petição inicial.

Adite-se, nos termos do art. 463 do CPC.

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AÇÃO CAUTELAR 1.906-1 (466)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

REQTE.(S) : RAPIDOX GASES INDUSTRIAIS LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO FRANCO OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.

Brasília, 1 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 49: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 49

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 912-8 (467) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : ANA LUIZA LAZZARINI LEMOS E OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - WALESKA ASSIS DE SOUZA

Ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.116-8 (468) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

REU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DESPACHO: Dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.

Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.118-2 (469) PROCED. : SERGIPE

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO SERGIPE

ADV.(A/S) : PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA

REU(É)(S) : UNIÃO (CONVÊNIO SUDENE/DDS Nº 084/99) ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REU(É)(S) : ADENE - AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INSCRIÇÃO DE ESTADO-MEMBRO

NO SIAFI. CONVÊNIO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CITAÇÃO DAS RÉS

PARA APRESENTARAM CONTESTAÇÃO. Relatório

1. Ação Cível Originária ajuizada pela Estado de Sergipe, em

11.1.2008, contra a União e a Agência de Desenvolvimento do Nordeste - Adene, com o objetivo de suspender a restrição daquele Estado no

Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias - Cauc/Siafi,

decorrente do não-cumprimento do Convênio Sudene/DDS n. 084/1999 (Processo n. 03045.000084/1999-85).

2. O Estado de Sergipe esclarece que, por intermédio da Secretaria

do Estado da Fazenda, firmou o Convênio Sudene/DDS n. 084/1999 com a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, atual Agência

de Desenvolvimento do Nordeste - Adene, visando a “implantação de

sistema de água nas escolas rurais do interior do Estado” (fl. 3). Informa o Autor que auditoria realizada pela Agência de

Desenvolvimento do Nordeste - Adene teria apontado algumas

irregularidades quanto às despesas efetuadas “após o término da vigência do [Convênio, bem como] suposto desvio de finalidade quando da execução

do [seu] objeto” (fl. 3).

Noticia ainda aquele Estado que, por meio do Ofício n. 463/2006, a Agência de Desenvolvimento do Nordeste teria solicitado a devolução de

recursos no montante de R$ 1.166.862,75 (um milhão, cento e sessenta e

seis mil, oitocentos e sessenta e dois reais e setenta e cinco centavos).

Segundo ele, houve interposição de recurso, que não foi conhecido, do que resultou sua inscrição no Cadastro Único de Exigências para

Transferências Voluntárias - Cauc.

Imputa à Administração anterior as alegadas irregularidades no Convênio n. 84/1999 e sustenta que, desde 27.6.2007, prazo final para a

restituição do valor recebido, a Agência de Desenvolvimento do Nordeste

teria, injustificadamente, retardado a instauração da Tomada de Contas Especial contra os ex-administradores faltosos.

Argumenta o Autor que a instauração da mencionada Tomada de

Contas seria suficiente para suspender o registro de inadimplência do Estado, conforme determina o art. 5º, § 2º, da Instrução Normativa n. 1/1997,

com redação dada pela Instrução Normativa n. 5/2005, ambas da Secretaria

do Tesouro Nacional. Pondera que a demora da Agência de Desenvolvimento do Nordeste

na instalação do processo de Tomada de Contas Especial perante o Tribunal

de Contas da União tem prejudicado seus interesses, pois a manutenção do registro de inadimplência no Cauc/Siafi o impede de celebrar novos

convênios e contratar operações de crédito.

Sustenta que “punir o Ente Público por conduta imputável ao ex-gestor, cuja responsabilidade vem sendo apurada, para além de subverter o

princípio da soberania popular e do sufrágio universal, consubstancia, de

igual modo, violação a outro princípio: o da intranscendência das sanções” (fl. 12).

Ao final, pede a procedência da Ação para que seja declarada a

irregularidade da “inscrição do Estado de Sergipe ou qualquer de seus órgãos em todo e qualquer cadastro administrado pela União (SIAFI, CAUC,

CADIN, CONCONV, v.g) em decorrência do Convenio SUDENE/DDS nº

084/99, Processo nº 03045.000084/1999-85, SIAFI 384022, antes que a Tomada de Contas Especial seja aberta e julgada definitivamente” (fl. 13).

Pede, ainda, seja determinada a “impossibilidade de aplicação de

sanções prévias e arbitrárias contra o Estado de Sergipe, sem a observância do devido processo legal e antes de uma deliberação final na Tomada de

Contas no âmbito da União” (fl. 13).

3. Em 7.12.2007, deferi a medida liminar requerida pelo Estado de Sergipe nos autos da Ação Cautelar Preparatória n. 1.896/SE e determinei a

a suspensão da inscrição de inadimplência daquele Estado no Sistema

Integrado da Administração Financeira - Siafi, decorrente da execução do Convênio SUDENE/DDS n. 084/1999 (Processo n. 03045.000084/1999-85).

4. Em 14.1.2008, vieram-me os autos conclusos.

5. Citem-se as Rés para, querendo, contestarem a pr esente Ação no prazo de 15 dias (arts. 110, inc. I, e 247, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal c/c os arts. 188 e 297 do Código de

Processo Civil). Publique-se. Brasília, 29 de janeiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.902-9 (470) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : TELCOMP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE

TELECOMUNICAÇÕES COMPETITIVAS

ADV.(A/S) : SILVIA REGINA BARBUY MELCHIOR E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

SÃO PAULO INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS OPERADORAS

CELULARES - ACEL

ADV.(A/S) : LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E OUTROS

Pet. 128851 A Associação Nacional das Operadoras Celulares - ACEL requer o

seu ingresso na presente ação direta de inconstitucionalidade na qualidade

de amicus curiae.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 50: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 50

Defiro o pedido, nos termos da Lei nº 9.868/99, art. 7º, § 2, observando-se, quanto à sustentação oral, o disposto no art. 131, § 3º, do

RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 15/2004.

À Secretaria, para registro da interessada. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.021-9 (471) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : PARTIDO PROGRESSISTA - PP ADV.(A/S) : HERMAN BARBOSA E OUTRO(A/S)

REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DECISÃO: O Partido Progressista - PP propõe ação direta, com pedido de medida cautelar, objetivando a declaração de

inconstitucionalidade do artigo 32 da Lei federal n. 9.430, de 27 de

dezembro de 1996. 2. O requerente alega que o ato normativo impugnado colide com o

disposto no artigo 146, inciso II, da Constituição do Brasil.

3. A hipótese reveste-se de indiscutível relevância. Entendo deva ser a ela aplicado o preceito veiculado pelo artigo 12 da Lei n. 9.868, de 10

de novembro de 1.999, a fim de que a decisão venha a ser tomada em

caráter definitivo e não nesta fase de análise cautelar. Colham-se as informações da autoridade requerida e, em seguida,

ouçam-se, sucessivamente, no prazo legal, o Advogado-Geral da União e o

Procurador-Geral da República. Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.497-2 (472) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REU(É)(S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª

REGIÃO REU(É)(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA

JUSTIÇA DO TRABALHO DA SEGUNDA

REGIÃO - AMATRA - SP

Cite-se o réu para, querendo, apresentar contestação no prazo de

15 (quinze) dias (RISTF, art. 247, § 1º, e CPC, art. 297). Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AÇÃO PENAL 413-5 (473) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REVISOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

REU(É)(S) : LEONEL ARCANGELO PAVAN

ADV.(A/S) : ROQUE SILVA MACHADO E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : JULIO CEZAR LORENSATTO FERREIRA

ADV.(A/S) : HECTOR FREITAS E OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : LIANA ERICA LORENSATTO FERREIRA ADV.(A/S) : CIRO AMÂNCIO E OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : RUBENS SPERNAU

ADV.(A/S) : MARTA ELIZABETH DELIGDISCH E OUTRO

DECISÃO: Em sessão de 15 de setembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal discutiu a constitucionalidade do art. 84 do CPP (na redação

dada pela Lei nº 10.628/2002), no julgamento das ADI’s nº 2.797/DF e nº

2.860/DF, ambas de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence. Ao final, esta Corte declarou inconstitucional o mencionado artigo, extinguindo, por

conseguinte, o foro por prerrogativa de função a ex-ocupantes de cargos

públicos e mandatos eletivos. Eis o teor da ementa desses julgados: “EMENTA: I. ADIn: legitimidade ativa: ‘entidade de classe de âmbito

nacional’ (art. 103, IX, CF): Associação Nacional dos Membros do Ministério

Público - CONAMP 1. Ao julgar, a ADIn 3153-AgR, 12.08.04, Pertence, Inf STF 356, o

plenário do Supremo Tribunal abandonou o entendimento que excluía as

entidades de classe de segundo grau - as chamadas ‘associações de associações’ - do rol dos legitimados à ação direta.

2. De qualquer sorte, no novo estatuto da CONAMP - agora

Associação Nacional dos Membros do Ministério Público - a qualidade de ‘associados efetivos’ ficou adstrita às pessoas físicas integrantes da

categoria, - o que basta a satisfazer a jurisprudência restritiva -, ainda que o

estatuto reserve às associações afiliadas papel relevante na gestão da entidade nacional.

II. ADIn: pertinência temática.

Presença da relação de pertinência temática entre a finalidade institucional das duas entidades requerentes e os dispositivos legais

impugnados: as normas legais questionadas se refletem na distribuição

vertical de competência funcional entre os órgãos do Poder Judiciário - e, em conseqüência, entre os do Ministério Público.

III. Foro especial por prerrogativa de função: extensão, no tempo, ao

momento posterior à cessação da investidura na função dele determinante. Súmula 394/STF (cancelamento pelo Supremo Tribunal Federal). Lei

10.628/2002, que acrescentou os §§ 1º e 2º ao artigo 84 do C. Processo

Penal: pretensão inadmissível de interpretação autêntica da Constituição por lei ordinária e usurpação da competência do Supremo Tribunal para

interpretar a Constituição: inconstitucionalidade declarada.

1. O novo § 1º do art. 84 CPrPen constitui evidente reação legislativa ao cancelamento da Súmula 394 por decisão tomada pelo Supremo Tribunal

no Inq 687-QO, 25.8.97, rel. o em. Ministro Sydney Sanches (RTJ 179/912),

cujos fundamentos a lei nova contraria inequivocamente. 2. Tanto a Súmula 394, como a decisão do Supremo Tribunal, que a

cancelou, derivaram de interpretação direta e exclusiva da Constituição

Federal. 3. Não pode a lei ordinária pretender impor, como seu objeto

imediato, uma interpretação da Constituição: a questão é de

inconstitucionalidade formal, ínsita a toda norma de gradação inferior que se proponha a ditar interpretação da norma de hierarquia superior.

4. Quando, ao vício de inconstitucionalidade formal, a lei

interpretativa da Constituição acresça o de opor-se ao entendimento da jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal - guarda da Constituição -,

às razões dogmáticas acentuadas se impõem ao Tribunal razões de alta

política institucional para repelir a usurpação pelo legislador de sua missão de intérprete final da Lei Fundamental: admitir pudesse a lei ordinária inverter

a leitura pelo Supremo Tribunal da Constituição seria dizer que a

interpretação constitucional da Corte estaria sujeita ao referendo do legislador, ou seja, que a Constituição - como entendida pelo órgão que ela

própria erigiu em guarda da sua supremacia -, só constituiria o correto

entendimento da Lei Suprema na medida da inteligência que lhe desse outro órgão constituído, o legislador ordinário, ao contrário, submetido aos seus

ditames.

5. Inconstitucionalidade do § 1º do art. 84 C.Pr.Penal, acrescido pela lei questionada e, por arrastamento, da regra final do § 2º do mesmo artigo,

que manda estender a regra à ação de improbidade administrativa.

IV. Ação de improbidade administrativa: extensão da competência especial por prerrogativa de função estabelecida para o processo penal

condenatório contra o mesmo dignitário (§ 2º do art. 84 do C Pr Penal

introduzido pela L. 10.628/2002): declaração, por lei, de competência originária não prevista na Constituição: inconstitucionalidade.

1. No plano federal, as hipóteses de competência cível ou criminal

dos tribunais da União são as previstas na Constituição da República ou dela

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 51: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 51

implicitamente decorrentes, salvo quando esta mesma remeta à lei a sua fixação.

2. Essa exclusividade constitucional da fonte das competências dos

tribunais federais resulta, de logo, de ser a Justiça da União especial em relação às dos Estados, detentores de toda a jurisdição residual.

3. Acresce que a competência originária dos Tribunais é, por

definição, derrogação da competência ordinária dos juízos de primeiro grau, do que decorre que, demarcada a última pela Constituição, só a própria

Constituição a pode excetuar.

4. Como mera explicitação de competências originárias implícitas na Lei Fundamental, à disposição legal em causa seriam oponíveis as

razões já aventadas contra a pretensão de imposição por lei ordinária de

uma dada interpretação constitucional. 5. De outro lado, pretende a lei questionada equiparar a ação de

improbidade administrativa, de natureza civil (CF, art. 37, § 4º), à ação penal

contra os mais altos dignitários da República, para o fim de estabelecer competência originária do Supremo Tribunal, em relação à qual a

jurisprudência do Tribunal sempre estabeleceu nítida distinção entre as

duas espécies. 6. Quanto aos Tribunais locais, a Constituição Federal - salvo as

hipóteses dos seus arts. 29, X e 96, III -, reservou explicitamente às

Constituições dos Estados-membros a definição da competência dos seus tribunais, o que afasta a possibilidade de ser ela alterada por lei federal

ordinária.

V. Ação de improbidade administrativa e competência constitucional para o julgamento dos crimes de responsabilidade.

1. O eventual acolhimento da tese de que a competência

constitucional para julgar os crimes de responsabilidade haveria de estender-se ao processo e julgamento da ação de improbidade, agitada na

Rcl 2138, ora pendente de julgamento no Supremo Tribunal, não prejudica

nem é prejudicada pela inconstitucionalidade do novo § 2º do art. 84 do C.Pr.Penal.

2. A competência originária dos tribunais para julgar crimes de

responsabilidade é bem mais restrita que a de julgar autoridades por crimes comuns: afora o caso dos chefes do Poder Executivo - cujo impeachment é

da competência dos órgãos políticos - a cogitada competência dos tribunais

não alcançaria, sequer por integração analógica, os membros do Congresso Nacional e das outras casas legislativas, aos quais, segundo a Constituição,

não se pode atribuir a prática de crimes de responsabilidade.

3. Por outro lado, ao contrário do que sucede com os crimes comuns, a regra é que cessa a imputabilidade por crimes de

responsabilidade com o termo da investidura do dignitário acusado” - (ADI

nº 2.797/DF e ADI nº 2.860/DF, Rel. Sepúlveda Pertence, Pleno, por maioria, DJ 19.12.2006).

A partir do julgamento das ADI’s nº 2797/DF e nº 2860/DF,

consolidou-se o entendimento segundo o qual com a perda do mandato eletivo pelo investigado, querelado ou denunciado, cessa a competência

penal originária desta Corte para apreciar e julgar autoridades dotadas de

prerrogativa de foro ou de função: “EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Especial. Prerrogativa de

função. Não caracterização. Inquérito judicial penal. Ministro aposentado do

STJ e ex-Deputado Federal. Atos funcionais. Inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do art. 84 do CPP, introduzidos pela Lei nº 10.628/2002. Pronúncia do

Plenário nas ADIs nº 2.797 e nº 2.860. Incompetência do STF. Competência

reconhecida do Tribunal Regional Federal. Agravos improvidos. O Supremo Tribunal Federal não tem competência para, após a cessação do exercício

da função pública, processar e julgar pessoa que devia responder perante

ele por crime comum ou de responsabilidade” - (INQ - AgR nº 1.871/GO, Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, unânime, DJ 12.5.2006).

“EMENTA: HABEAS CORPUS. EX-PREFEITO. FORO

PRIVILEGIADO. COMPETÊNCIA. JULGAMENTO DA ADI 2.797. INCONSTITUCIONALIDADE DOS § 1º E § 2º DO ART. 84 DO CÓDIGO DE

PROCESSO PENAL, INSERIDOS PELA LEI 10.628/2002.

INCOMPETÊNCIA DO ÓRGÃO SENTENCIANTE. ORDEM CONCEDIDA. HABEAS CORPUS DE OFÍCIO PARA ANULAR O ACÓRDÃO PROFERIDO

PELA SEÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO. REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO MONOCRÁTICO

COMPETENTE. Em 15.09.2005, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou a ADI 2.797, ocasião em que reconheceu a inconstitucionalidade dos §

1º e § 2º do art. 84 do Código de Processo Penal, inseridos pela Lei

10.628/2002, fato que elimina a discussão que havia sobre a matéria na época da impetração do habeas corpus. É patente a incompetência do órgão

sentenciante, uma vez que, quando proferida a sentença, o paciente não

mais ostentava a condição de prefeito da cidade de Cabo Frio-RJ. Ordem concedida” - (HC nº 86.398/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma,

unânime, DJ 18.8.2006).

Na situação ora em apreço, constato, em primeiro lugar, que o Senhor LEONEL ARCÂNGELO PAVAN não mais exerce o mandato de

Senador da República desde janeiro de 2007. Conclusivamente, é forçoso

reconhecer, nesse ponto, que o Supremo Tribunal Federal não mais detém competência para processar e julgar o investigado, nos termos do art. 102 da

CF.

Em situações análogas às circunstâncias destes autos, tenho declarado a incompetência superveniente deste STF, com a respectiva

remessa ao juízo competente para o devido processamento e julgamento da

matéria (cf. decisões monocráticas nos seguintes processos: INQ nº 2.207/PA, de 19.3.2007; PET nº 3.533/PB, de 6.3.2007; INQ nº 2.105/DF, de

5.3.2007; INQ nº 1.702/GO, de 28.9.2006; AP nº 400/MG, de 31.8.2006; e

PET nº 3.534/MG, de 30.8.2006, todos de minha relatoria). No mesmo sentido, menciono as decisões monocráticas proferidas no Inquérito nº

2.452/DF (Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 21.3.2007); e no Inquérito nº 2.451/DF

(Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ 7.2.2007). A situação de incompetência superveniente deste STF impõe-se em

razão da renúncia do então Senador investigado. Ademais, vale ressaltar que

LEONEL ARCÂNGELO PAVAN, atualmente, exerce o cargo de Vice-Governador do Estado de Santa Catarina. Nesse contexto, o juízo

competente para a apreciação da matéria é o Tribunal de Justiça do Estado

de Santa Catarina (TJ/SC). Nestes termos, na linha dos precedentes arrolados, declaro a

incompetência superveniente do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102) e

determino a remessa imediata dos autos, com as cautelas de estilo, ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, para distribuição e

prosseguimento da causa no juízo competente, sem prejuízo da validade dos

atos não-decisórios proferidos por este Supremo Tribunal Federal. Recomendo, ainda, ao TJ/SC, a regular intimação pessoal do réu

(LEONEL ARCÂNGELO PAVAN) para ratificação, ou não, das alegações

finais apresentadas às fls. 8.815-8.850, para os fins de garantia dos direitos fundamentais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório

(CF, art. 5º, incisos LIV e LV).

Intime-se. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.852-7 (474) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES E

OUTRO(A/S) REU(É)(S) : CALÇADOS AZALÉIA LTDA

ADV.(A/S) : GUSTAVO NYGAARD E OUTRO(A/S)

Petições/STF nºs 202.961/2007 (fac-símile), 203.002 /2007 (fac-

símile) e 204.575/2007 (original) DESPACHO REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - INTIMAÇÕES. 1. Juntem.

2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Zulmar Neves Advocacia requer a exclusão dos nomes dos

profissionais da advocacia, subscritores de documento de renúncia anexado

à petição acima citada, das futuras publicações.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 52: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 52

O processo está concluso a Vossa Excelência, com parecer da Procuradoria Geral da República.

3. Observem o que requerido, ante a renúncia.

4. Publiquem. Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.852-7 (475) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES E

OUTRO(A/S)

REU(É)(S) : CALÇADOS AZALÉIA LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO NYGAARD E OUTRO(A/S)

Petições/STF nºs 204.187/2007 (fac-símile) e 206.54 4/2007 (original)

DESPACHO

REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - INTIMAÇÕES. 1. Juntem.

2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:

Calçados Azaléia Ltda indica o nome do advogado Gustavo Nygaard, profissional da advocacia regularmente constituído, para constar

das publicações.

O processo está concluso a Vossa Excelência, com parecer da Procuradoria Geral da República.

3. Observem o que requerido, ante a regularidade da

representação processual. 4. Publiquem.

Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.949-7 (476) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : MUNICÍPIO DE SANTOS

ADV.(A/S) : CUSTÓDIO AMARO ROGE

REU(É)(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP

ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E

OUTRO(A/S)

Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AÇÃO RESCISÓRIA 1.965-1 (477) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : MARIA VERÔNICA DOS SANTOS REGINO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ANTUNES DA COSTA E

OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG

DESPACHO

INTERESSE DE AGIR - ELUCIDAÇÃO. 1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:

Maria Verônica dos Santos Regino e outros requerem a dilação do prazo, por sessenta dias, para a apresentação de documentos

comprobatórios das afirmativas constantes da inicial, qual seja cópia dos

autos arquivados e que tramitaram na 3ª Vara da Fazenda Estadual de Belo Horizonte.

À folha 615, os requerentes pleitearam prorrogação do prazo para a

elucidação, considerado o artigo 181 do Código de Processo Civil. Então, Vossa Excelência determinou que se aguardasse,

consignando o que contido no despacho de folha 601 e 602:

2. Ao proceder ao exame do pedido de tutela formulado, constato que a decisão rescindenda foi proferida em agravo de instrumento interposto

por Maria Sílvia Nogueira Gontijo e outro(a/s) - folha 367. A agravante Maria

Sílvia Nogueira Gontijo não figura como autora desta rescisória, valendo notar que não há no processo a especificação dos demais agravantes

presente o vocábulo “outro(a/s)”. Além disso, tem-se na inicial como ré a

Diretoria da Superintendência Central de Pessoal da Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração de Minas Gerais, talvez mesmo ante a

circunstância de o processo no qual formalizado ato rescindendo haver

revelado impetração. O processo está concluso a Vossa Excelência.

2. Persiste a dúvida quanto ao interesse de agir dos requerentes.

3. Elucidem. 4. Publiquem.

Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AÇÃO RESCISÓRIA 2.040-7 (478) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : RENATO GONÇALO ABBA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ

REU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO

Cite-se o Estado de São Paulo para, querendo, apresentar contestação no prazo de 30 (trinta) dias (RISTF, art. 260 e CPC, art. 491).

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.543-1 (479) PROCED. : AMAZONAS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI SUSTE.(S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 4ª VARA DO

TRABALHO DE MANAUS

SUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SUSDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA VARA DE MANAUS

INTDO.(A/S) : LUIZ CACONCO DE SOUZA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO BARBOSA DIAS DOS SANTOS INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MANAUS

ADV.(A/S) : JOAQUIM SAMPAIO DE NEGREIROS NETO

Trata-se de conflito de competência suscitado pelo Juízo da 4ª Vara

do Trabalho de Manaus em face do Juízo de Direito da Vara de Manaus, em

que se declarou incompetente para processar e julgar ação ordinária proposta por Luiz Caconco de Souza contra o Município de Manaus em

virtude de relação de trabalho não oriunda de concurso público.

A ação ordinária foi ajuizada na Justiça do Trabalho e julgada parcialmente procedente. Sobreveio recurso ordinário, que foi improvido pelo

Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região. Interposto recurso de revista, a

2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho declarou a incompetência da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 53: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 53

Justiça Laboral para processar e julgar o feito e determinou a remessa dos autos à Justiça Comum (fls. 62-64).

Remetidos os autos, aquela Justiça declinou de sua competência

conforme consta à fl. 65. O Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Manaus suscitou, então, o presente conflito. Às fls. 70-75, opinou a Procuradoria-

Geral da República pelo conhecimento do conflito e pela competência da

Justiça Especializada. O Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, não conheceu do presente conflito e remeteu os autos a esta Corte (fl. 77).

É o relatório.

Em casos semelhantes aos destes autos, o Supremo Tribunal Federal tem dirimido o respectivo conflito para estabelecer a competência

de magistrado estadual para conhecer de “causas instauradas entre o

Poder Público e seus agentes, em decorrência de vínculos de natureza estatutária ou de caráter jurídico-administrativo” (CC 7.223/AM e CC

7.295/AM, Rel. Min. Celso de Mello).

Assim também observou o Ministro Joaquim Barbosa quando do julgamento da Reclamação 4.001/SE:

“Esta Corte tem confirmado, em julgamento de reclamações, que

não cabe à Justiça Trabalhista analisar causas sobre relações de caráter jurídico-administrativo entre indivíduos e Administração Pública. É

exatamente a situação do caso. Para ficar apenas em julgamentos mais

recentes, cf., v.g., Rcl 4.012-MC (min. Ellen Gracie, no exercício da presidência), Rcl 4.055-MC (min. Nelson Jobim, no exercício da

presidência), Rcl 4.104-MC (rel. min. Joaquim Barbosa), Rcl 4.000-MC (rel.

min. Gilmar Mendes) e Rcl 3.183-MC (rel. min. Joaquim Barbosa)”. Com efeito, a decisão proferida pelo Plenário desta Corte, nos

autos da ADI 3.395-MC/DF, suspendeu, cautelarmente, qualquer

interpretação do art. 114, I, da Constituição, “que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a (...) apreciação (...) de causas que (...) sejam

instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por

típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”. Nesse sentido, destaco a seguinte decisão proferida pelo Ministro

Celso de Mello nos autos do Conflito de Competência 7.253:

“Devo registrar , finalmente, que eminentes Ministros desta Suprema Corte, em razão desse mesmo entendimento, têm vislumbrado

a ocorrência de transgressão à autoridade da decisão que a Presidência

do Supremo Tribunal Federal proferiu , em sede cautelar, na já referida ADI 3.395/DF (Rcl 3.737/PA , Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 3.736/PA , Rel.

Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 3.814/PA , Rel. Min. ELLEN GRACIE),

assentando , por tal motivo, a incompetência da Justiça do Trabalho para julgamento de causas instauradas entre o Poder Público e seus agentes,

em decorrência de vínculos de natureza estatutária ou de caráter jurídico-

administrativo, como sucede na espécie . Sendo assim , pelas razões expostas, tendo em consideração os

precedentes mencionados, e nos termos do art. 120, parágrafo único , do

CPC, conheço deste conflito negativo de competência e declaro competente o magistrado estadual que proferiu a decisão de fls. 154, a quem incumbirá processar e julgar a presente causa.

Encaminhem-se , pois, a esse ilustre magistrado estadual (fls. 154), os presentes autos” (grifos no original).

O caso em comento não se distancia dos demais acima aludidos.

Trata-se de funcionária contratada temporariamente, sob a égide de legislação estadual que previu esse tipo de contrato,tendo prestado serviços

ao Estado do Amazonas em uma relação de caráter jurídico-administrativo.

É cediço que a Constituição Federal, em seu art. 37, inciso IX, atribui à legislação especial estabelecer os casos de contratação por tempo

determinado. O Estado do Amazonas, por sua vez, editou a Lei 1.674/84,

que justamente versa sobre contratação em regime temporário. Dessa forma, não é razoável atribuirmos competência à Justiça Laboral para dirimir

conflitos desta natureza.

Isso posto, e fundamentado nos precedentes mencionados, conheço deste conflito negativo de competência e declaro competente a

Justiça Estadual, a quem incumbirá processar e julgar a presente causa.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 86.998-0

(480)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : ARMANDO RICARDO PIRES

ADV.(A/S) : ANTÔNIO AIRTON SOLOMITA

EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: HABEAS CORPUS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

INTERPOSTOS CONTRA ACÓRDÃO DA PRIMEIRA TURMA.

INTERPOSIÇÃO POR MEIO DE FAC-SÍMILE. ORIGINAL

PROTOCOLIZADO APÓS O TÉRMINO DO PRAZO ADICIONAL DE CINCO DIAS PREVISTO NO ART. 2º, CAPUT, DA LEI N. 9.800/99.

INTEMPESTIVIDADE. EMBARGOS AOS QUAIS SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Embargos de Declaração interpostos contra acórdão proferido

pela Primeira Turma, que, em 30 de outubro de 2007, converteu os

embargos de declaração no recurso em habeas corpus em agravo regimental e negou a ele provimento, nos termos seguintes:

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO

ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS CONVERTIDOS EM AGRAVO REGIMENTAL. NÃO-CABIMENTO DE EMBARGOS INFRINGENTES

CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA QUE NEGA PROVIMENTO AO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS: HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 333 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. INEXISTÊNCIA DE

CONTRADIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PORVIMENTO” (fl. 299).

2. Contra essa decisão, o Impetrante opôs os presentes embargos

de declaração sustentando, basicamente, que “... a contradição existe no v. acórdão porque em NEGANDO SEGUIMENTO AOS EMBARGOS INFRINGENTES CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA - NÃO SENDO ES TE UNÂNIME - FERE O QUE REZA O ART. 333, CAPUT, E INCI SO V DO RISTF, POIS DECISÃO NÃO FOI UNÂNIME ” (fl. 316 - grifos no original).

Requer “... o acolhimento dos presentes embargos - pela contradição mencionada - e que os autos sejam remet idos ao julgamento de pleno ...” (fl. 318 - grifos no original).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.

3. Os embargos são intempestivos. A publicação do acórdão embargado ocorreu no DJ de 23.11.2007 (fl. 300), e os embargos foram

protocolizados por meio de fac-símile no dia 30.11.2007 (fls. 308-311),

portanto, dentro do prazo regimental. No entanto, o original somente foi protocolizado em 11.12.2007, quando exaurido o prazo adicional de cinco

dias previsto no art. 2º, caput, da Lei 9.800/99.

4. A Resolução n. 179, de 26 de julho de 1999, que dispõe sobre a utilização do sistema de transmissão de dados e imagens tipo fac-símile (fax)

para a prática de atos processuais no Supremo Tribunal Federal, determina:

“Art. 5º A utilização do sistema de transmissão previsto no art. 1º não desobrigará seu usuário da protocolização dos originais na Seção de

Protocolo e Informações Judiciais, no prazo e condições previstos no art. 2º e

parágrafo único da Lei 9.800, de 1999”. Por sua vez, o art. 2º, caput, da Lei 9.800/99 dispõe que “a utilização

de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o cumprimento

dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término .” (grifos nossos).

5. Pelo exposto, nego seguimento aos embargos de declaração (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO 1.052-2 (481) PROCED. : REINO DOS PAÍSES BAIXOS

RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO DOS PAÍSES BAIXOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 54: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 54

REQDO.(A/S) : JOHAN-FREDERIK STELLINGWERF OU JOHAN STELLINGWERF

ADV.(A/S) : ROBERTO POLYDORO FILHO DESPACHO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-

206.550/2007, acompanhada de procuração.

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO 1.052-2 (482) PROCED. : REINO DOS PAÍSES BAIXOS RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO DOS PAÍSES BAIXOS

REQDO.(A/S) : JOHAN-FREDERIK STELLINGWERF OU JOHAN STELLINGWERF

ADV.(A/S) : ROBERTO POLYDORO FILHO DESPACHO: Intime-se o advogado do extraditando, identificado à

fl. 392, a fim de que se manifeste a propósito do parecer de fl. 410.

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

EXTRADIÇÃO 1.104-9 (483) PROCED. : REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E DA

IRLANDA DO NORTE

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO UNIDO DA GRÃ-

BRETANHA E DA IRLANDA DO NORTE

EXTDO.(A/S) : JEFAR HAJ EBRAHIM OU JAFAR HAJEBRAHIM

OU JEFF M. EBRAHIM ADV.(A/S) : ADISBENI MARTINS E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Procuradoria-Geral da República, para fins do art. 212 do RISTF.

Publique-se. Int..

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

EXTRADIÇÃO 1.112-0 (484) PROCED. : REPÚBLICA PORTUGUESA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGAL

EXTDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA ROCHA RODRIGUES

ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À PGR, para que se manifeste acerca da petição de

fls. 175-178. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

HABEAS CORPUS 88.239-1 (485) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : FLAVIO LAMAS MARQUES PACTE.(S) : FRANCISCO PAULO XAVIER MACEDO

PACTE.(S) : VALDIR DIAS GUIMARÃES

IMPTE.(S) : SERGIO GERALDO MOREIRA RODRIGUES JUNIOR

ADV.(A/S) : BRUNO SACCANI

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQUÉRITO Nº 2248 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DESPACHO HABEAS CORPUS - OBJETO - PERSISTÊNCIA -

ESCLARECIMENTO. 1. Esta impetração foi formalizada porque os pacientes deveriam

comparecer, em 30 de março de 2006, à Superintendência Regional do

Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro. A liminar veio a ser

indeferida ante as seguintes premissas: 1. A inicial de folha 2 a 7, considerados os documentos a ela

anexados, não viabiliza conclusão sobre estarem as intimações dos

pacientes - para comparecer à Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro, objetivando a prestação de

esclarecimentos - ligadas ao Inquérito nº 2.248-9/DF, em tramitação sob a

relatoria do ministro Carlos Ayres Britto. Ao contrário, tais intimações consignam a existência de cartas precatórias e é sabido que esta Corte não

as expede. Colaboração de órgão judiciário ocorre mediante carta de ordem.

É certo contar-se com ato do ministro relator do Inquérito nº 2.248-9/DF, indeferindo pleito formulado pelos pacientes Francisco e Valdir. Não menos

verdadeiro, entretanto, é que se asseverou não haverem eles comprovado a

vinculação àquele inquérito. Relativamente à obtenção de cópias, fez-se ver que não só os autos do inquérito não se encontram nesta Corte, como

também a circunstância de correrem em segredo de justiça. Em síntese,

prevalece até aqui a ausência de elo entre os pacientes e o inquérito em curso.

O relator prestou as informações de folha 43 a 47. Em síntese,

ressalta não haver sido provada qualquer vinculação pessoal dos pacientes com o objeto do procedimento criminal em curso, correndo o inquérito em

segredo de justiça e estando os autos na citada Superintendência da Polícia

Federal, para cumprimento de diligência, fato a inviabilizar o deferimento do pedido de vista nesta Corte.

2. Diga o impetrante sobre a perda de objeto deste habeas.

3. Publiquem. Brasília, 19 de janeiro de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

HABEAS CORPUS 89.843-2 (486) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : ROBERTA DE CAMPOS SALLES OU ROBERTA

DE CAMPOS SALLES NAVISKAS IMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS DIAS E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida

liminar, impetrado por JOSÉ CARLOS DIAS e outros, em favor de ROBERTA

DE CAMPOS SALLES. Nestes autos, a defesa impugna acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos autos do HC no

48.591/SP, de relatoria do Min. Gilson Dipp (DJ 30.10.2006). Eis o teor da

ementa do ato decisório impugnado: “CRIMINAL. HC. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM

FLAGRANTE. SENTENÇA CONDENATÓRIA. NEGATIVA AO APELO EM

LIBERDADE. SUPERVENIÊNCIA DE JULGAMENTO DA APELAÇÃO. RECURSOS EXCEPCIONAIS. AUSÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO.

MANDADO PRISIONAL. EFEITO DA CONDENAÇÃO. ORDEM

PARCIALMENTE PREJUDICADA E, NO MAIS, DENEGADA. LIMINAR CASSADA. PROGRESSÃO DE REGIME. INCONSTITUCIONALIDADE DO

ART. 2º, § 1º, DA LEI N.º 8.072/90 DECLARADA INCIDENTER TANTUM

PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HABEAS CORPUS DE OFÍCIO CONCEDIDO.

I.Hipótese em que a paciente foi presa em flagrante e

posteriormente condenada pelo Julgador monocrático, o qual não lhe concedeu o direito de apelar em liberdade.

II. Evidenciada a superveniência de julgamento do recurso de

apelação defensivo, restam superados os fundamentos orientados ao pleito de concessão, à paciente, do direito de apelar em liberdade.

III. O entendimento desta Corte orienta-se no sentido de que não há

ilegalidade na superveniente decisão do Tribunal que, confirmando o decreto

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 55: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 55

condenatório, determina a imediata execução da pena, uma vez que essa medida se traduz em mero efeito da condenação.

IV. Os recursos especial e extraordinário não têm, de regra, efeito

suspensivo, razão pela qual a sua eventual interposição não tem o condão de impedir a imediata execução do julgado, com a expedição de mandado

de prisão contra a paciente para o início do cumprimento da pena.

V. O pleno do STF declarou, incidenter tantum, a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 2º da Lei n.º 8.072/90, que trata da

obrigatoriedade do cumprimento de pena em regime integralmente fechado

para os condenados pela prática de crime hediondo. VI. Deve se afastado o óbice do art. 2º, § 1º, da Lei n.º 8.072/90 e

reconhecido direito da paciente ao pleito do benefício da progressão de

regime prisional, cabendo ao Juízo competente a verificação da presença dos requisitos objetivos e subjetivos exigidos por lei.

VII. Ordem parcialmente prejudicada e, no mais, denegada,

cassando-se a liminar anteriormente deferida, concedendo-se, porém, habeas corpus de ofício, nos termos do voto do Relator” (fl. 51).

Em 10 de novembro de 2006 (DJ 17.11.2006 - fls. 62-66), indeferi o

pedido de medida liminar. Em 23 de novembro de 2006, foram prestadas as informações (fls.

100/101).

Em 23 de janeiro de 2007, o Ministério Público Federal opinou pelo indeferimento da ordem (fls. 103-120).

Na Petição no 11.869/2008, de 15 de janeiro de 2008, a defesa

pleiteou a desistência do presente writ, nos seguintes termos: “O advogado subscritor da presente vem à presença de Vossa

Excelência para requerer a desistência do habeas corpus em epígrafe,

impetrado em favor de Roberta de Campos Salles, tendo em vista a superveniente perda de objeto” - (Petição no 11.869/2008).

Nestes termos, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos,

o pedido de desistência do presente habeas corpus, manifestado pelo impetrante, nos termos do art. 21, VIII, do RI/STF.

Determino, por conseguinte, a extinção do processo sem julgamento do

mérito, nos termos do art. 267, VIII, do Código de Processo Civil. Junte-se aos autos a Petição no 11.869/2008.

Por fim, arquivem-se estes autos.

Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES

Relator

HABEAS CORPUS 92.368-2 (487) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : NILO ROGÉRIO DE SOUZA

IMPTE.(S) : MARCOS ALVES DE MELO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-16.976/2008, em que o impetrante requer seja estendida ao co-réu RAFAEL

RENES TOMAZ a decisão que concedeu liberdade provisória ao paciente a

Nilo Rogério de Souza, proferida pela Segunda Turma deste Tribunal em 13 de novembro de 2007.

2. A identidade de situação está evidenciada no decreto de prisão

comum ao paciente e ao co-réu, revogado por esta Corte no referido julgamento por falta de fundamentação idônea para a segregação cautelar.

3. A extensão da decisão que beneficia co-réu pode ser requerida

por simples petição nos autos e deferida mesmo após o trânsito em julgado [HHCC ns. 76.032, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 27.11.98;

71.905, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 22.11.94; e 69.857,

Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 12.2.93]. Defiro o pedido de extensão, com fundamento no artigo 580 do

Código de Processo Penal.

Comunique-se. Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator

HABEAS CORPUS 92.417-4 (488) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : CLEUSA RIBEIRO DA SILVA PACTE.(S) : ROSA MARILIM RAMIRES MACHADO OU ROSA

MARILIN RAMIRES MACHADO

IMPTE.(S) : WADYSON CAMEL COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88139 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Alexandre Duarte requer (fl. 252), com fundamento no

art. 580, extensão do acórdão que beneficiou as pacientes desta impetração,

cuja ementa é a seguinte: “ HABEAS CORPUS. PENAL. CONDENAÇÃO POR TRÁFICO DE

ENTORPECENTES. APELAÇÃO DA ACUSAÇÃO PARA AUMENTAR A PENA. JULGAMENTO PENDENTE. LIVRAMENTO CONDICIONAL. REQUISITOS. CONCESSÃO.

1. Pacientes condenadas a 6 (seis) anos de reclusão, em regime

integralmente fechado, pela prática dos crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes.

2. Recurso de apelação do Ministério Público, objetivando ao

aumento da pena, pendente de julgamento há mais de dois anos. Pacientes presas preventivamente há mais de três anos.

3. Transcurso de prazo suficiente à concessão da progressão de

regime e da liberdade condicional. 4. Exceção à aplicação da Súmula 691/STF, face à existência de

flagrante constrangimento ilegal.

5. Interpretação extensiva da Súmula 716 do Supremo Tribunal Federal no sentido de conceder liberdade condicional às pacientes.

Ordem concedida.”

2. Vê-se na sentença acostada à fl. 817 do apenso 4 (quatro) que o requerente está em situação processual idêntica a das beneficiadas com a

concessão da ordem.

Defiro o pedido de extensão. Comunique-se.

Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

HABEAS CORPUS 93.258-4 (489) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARCELO DE OLIVEIRA GUIMARÃES

IMPTE.(S) : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO INQUÉRITO Nº 561 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-

16.181/2008.

Homologo o pedido de desistência, com fundamento no art. 21, VIII

do RISTF. Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

HABEAS CORPUS 93.652-1 (490) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : VALDEMI GOMES JUNIOR OU VALDEMIR

GOMES JÚNIOR

IMPTE.(S) : JORGE PEDRO NERY COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

O presente habeas corpus não vem instruído com a decisão atacada.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 56: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 56

Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça. Após, ouça-se o Procurador-Geral da República.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

HABEAS CORPUS 93.661-0 (491) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : SEBASTIÃO VIEIRA DA SILVA FILHO

IMPTE.(S) : JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO

COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 61768 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-13.216/2008, acompanhada de cópia de alvará de soltura do paciente.

Julgo prejudicado o pedido de habeas corpus, com fundamento no

art. 21, IX do RISTF. Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau - Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.745-4 (492) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA IMPTE.(S) : RODRIGO TRINDADE

COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida

liminar, impetrado por RODRIGO TRINDADE em favor de JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA. Na espécie, a defesa impugna

decisão monocrática proferida pelo Presidente do Superior Tribunal de

Justiça (STJ), Min. Barros Monteiro, (DJ 08.02.2008), nos autos do HC no 98.549/PE, de relatoria do Min. Hamilton Carvalhido. Eis o teor do ato

decisório impugnado:

“1. Cuida-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar, impetrado em favor de José Ruzemberg Ferreira Feitosa,

denunciado pelo crime previsto no art. 244-A da lei 8.069/90, contra acórdão

do Tribunal de Justiça do Estado São Paulo que denegou a ordem. Alegam os impetrantes, em síntese, a ocorrência de

constrangimento ilegal decorrente do excesso de prazo na formação da

culpa dos pacientes, motivo pelo que requerem a concessão Da liberdade provisória.

2. Não se verifica, prima facie, flagrante ilegalidade a justificar a

concessão da liminar. Sobre o alegado excesso de prazo, o entendimento desta Corte é o de que ‘o prazo para a conclusão da instrução criminal não

é absoluto, fatal e improrrogável, e pode ser dilatado diante das

peculiaridades do caso concreto. (Precedentes)’ (HC n. 41.570/SP, relator Ministro Felix Fischer).

No presente caso, o acórdão impugnado deixou assentado que

‘Tenho também o mesmo entendimento do Desembargador Alexandre Assunção, no sentido de não conceder a ordem, entendendo que, nessa

hipótese, o excesso de prazo ou a demora para o encerramento da

instrução vem se dando pela dificuldade mesmo do próprio processo em si o próprio processo é que tem essas dificuldades e não me impressiona

também o tempo pelo qual o paciente se encontra preso, ele foi autuado em

flagrante no dia 30 de janeiro deste ano, e a instrução, o Juiz vem dando a marcha processual, não chegou ainda ao final por essas circunstâncias que

nós temos.’ (fl. 28).

3. Isto posto, indefiro a liminar.” - (HC 98.549/PE, decisão monocrática, Min. Presidente do STJ, DJ 08.02.2008 - fl. 46).

Segundo a impetração (fl. 4), o ora paciente foi preso em flagrante

em 30 de janeiro de 2007 e denunciado (fls. 49-52) por suposta prática de

submissão de criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual (art. 244-A, Lei no 8.069/1990).

Em 12 de setembro de 2007, a defesa impetrou pedido de habeas

corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJ/PE - HC no 158.212-9), alegando excesso de prazo da prisão em flagrante (fls. 15-21).

Em 21 de novembro de 2007, a Quarta Câmara Criminal do TJ/PE

denegou a ordem pleiteada, por maioria de votos (fl. 22). Contra essa decisão, a defesa impetrou novo pedido de habeas

corpus, com pleito de medida liminar, perante o STJ, em 8 de janeiro de

2008. Em 14 de janeiro de 2008, o Presidente do STJ, Min. Barros

Monteiro, indeferiu o pedido de medida liminar. É este o ato decisório

impugnado nestes autos. No que concerne à plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni

iuris) e à urgência da pretensão cautelar (periculum in mora), a impetração

sustenta: “O fumus boni iuris se demonstra, claramente, com a prova de que o

paciente está preso há 360 dias, sem a finalização do instrutório, atraso que

não incorreu em culpa. Registre-se que o bom direito também se comprova com dois

pareceres da Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco, além do voto do

il. Des. Relator do TJPE. Já o periculum in mora, tratando-se de paciente preso, é de mais

fácil constatação, pois o referido cidadão se encontra fora de suas atividades

profissionais, bem como do saudável convívio familiar, cumprindo uma ilegal punição antecipada, sem falar que o habeas impetrado no STJ não tem mais

a mínima sinalização de julgamento, pois ainda encontra-se paralisado até as

férias coletivas, além do que o mandamus depende da tramitação doméstica que, em muitos casos, demanda mais de ano para julgamento de mérito,

mesmo com réus presos” - (fls. 12-13)

Por fim, a defesa requer: “(...) seja deferida a ordem:

a) Ou, para simplesmente ratificar a liminar, com o deferimento do

mérito da postulação, se até lá o HC no 98.549 não for julgado pelo STJ; b) Ou, ser deferida a ordem, se o STJ denegar o HC no 98.549, na

hipótese de não exibir fundamnetação idônea;

c) Ou, ser julgado prejudicado, se o STJ, julgando o mérito do HC no 98.549, conceder o mandamus.” - (fls. 13/14).

Passo a decidir. Em princípio, a jurisprudência desta Corte é no sentido da

inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua

competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de mesma natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento

definitivo do writ [cf. HC (QO) no 76.347/MS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª

Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC no 79.238/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1a Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC no 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª

Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC no 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa,

2a Turma, maioria, DJ 17.3.2000; e HC no 79.748/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2a Turma, maioria, DJ 23.6.2000].

Esse entendimento está representado na Súmula no 691/STF,

verbis: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus

requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

É bem verdade que o rigor na aplicação da Súmula no 691/STF tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que:

a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para

evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na

caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente

contrária à jurisprudência do STF [cf. as decisões colegiadas: HC no 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC

no 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1o.9.2006; e HC

no 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1a Turma, maioria, DJ 23.2.2007; e as seguintes decisões

monocráticas: HC no 85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; e HC

no 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1o.8.2005].

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 57: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 57

Na espécie, a defesa alega, em síntese, excesso de prazo da prisão em flagrante, tendo em vista que “o paciente se encontra preso há

364 dias sem culpa formada” (fl. 3).

Neste ponto, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem deferido pedidos de liminar somente em hipóteses excepcionais, nas quais a mora

processual seja decorrência exclusiva de diligências suscitadas pela

atuação da acusação, ou ainda, em razão do próprio aparato judicial (cf., nesse último caso, o HC no 85.237/DF, Pleno, unânime, Rel. Min. Celso de

Mello, DJ 29.4.2005).

Diante dos documentos acostados aos autos pelo impetrante e dos fundamentos adotados pela decisão proferida pelo STJ, não se evidencia,

de plano, o alegado constrangimento ilegal decorrente de excesso de prazo

na prisão em flagrante. Destarte, salvo melhor juízo quando da oportuna apreciação de

eventual impetração de novo pedido de habeas corpus a ser distribuído nos

termos da competência constitucional do STF (CF, art. 102), não é possível verificar flagrante situação de ilegalidade apta a afastar a aplicação da

Súmula no 691/STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus por se tratar de pleito manifestamente incabível, nos termos

do art. 21, § 1o, do RI/STF e da Súmula no 691/STF.

Publique-se. Por fim, arquivem-se estes autos.

Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.790-0 (493) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : RENATO CARLOS DE SOUZA PACTE.(S) : RENATO CARLOS DE SOUZA JUNIOR

IMPTE.(S) : MANUEL DE JESUS SOARES E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de

Tribunal Superior da União, que, em sede de outra ação de “habeas

corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 97.516/RJ), denegou medida liminar que lhe havia sido requerida em favor dos ora

pacientes.

Presente tal contexto , impende verificar, desde logo, se a situação processual versada nestes autos, justifica, ou não , o afastamento, sempre

excepcional , da Súmula 691/STF.

Como se sabe , o Supremo Tribunal Federal, ainda que em caráter extraordinário, tem admitido o afastamento , “hic et nunc”, da Súmula 691/STF,

em hipóteses nas quais a decisão questionada divirja da jurisprudência

predominante nesta Corte ou, então, veicule situações configuradoras de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade (HC 85.185/SP, Rel. Min. CEZAR

PELUSO - HC 86.634-MC/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 86.864-MC/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - HC 87.468/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO - HC 89.025-MC-AgR/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - HC 90.112-MC/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO, v.g.).

Parece-me que a situação exposta nesta impetração ajusta-se às hipóteses que autorizam a superação do obstáculo representado pela

Súmula 691/STF. Passo , em conseqüência, a examinar a postulação

cautelar ora deduzida nesta sede processual. Os fundamentos em que se apóia a presente impetração

revestem-se de inquestionável relevo jurídico, especialmente se se examinar o conteúdo da decisão que decretou a prisão preventiva dos ora pacientes, confrontando-se , para esse efeito, as razões que lhe deram

suporte com os padrões que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal

firmou na matéria em análise. Eis , no ponto, o teor da decisão , que, emanada da magistrada

local de primeira instância, motivou as sucessivas impetrações de

“habeas corpus” em favor dos ora pacientes (fls. 42/44):

“O ‘periculum libertatis’ ressai da necessidade de preservação da ordem pública e da conveniência da instrução criminal.

Há que ser dito que o conceito de ordem pública não está adstrito à

prevenção quanto à prática de novos fatos criminosos tais quais os já praticados, mas abarca a proteção do meio social e da própria credibilidade

da Justiça ante à seriedade dos delitos e às marcas que impingem na

sociedade. Como bem nos ensina o mestre Julio Fabbrini Mirabete em sua obra

‘Código de Processo Penal interpretado’, Editora Atlas, 4ª Edição, pág. 376:

‘(...) a conveniência da medida deve ser regulada pela sensibilidade do juiz à reação do meio ambiente à prática delituosa. Embora seja certo que a

gravidade do delito por si não basta para a decretação da custódia, a forma e

execução do crime, a conduta do acusado antes e depois do ilícito, e outras circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público

abalando a própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como

garantia do próprio prestígio e segurança da atividade jurisdicional (...)’. E a forma de execução dos delitos e o longo período de tempo em

que teriam se praticado aqui ganharam destaque quando se constata que as

negociações teriam se concretizado às escâncaras, em conversas telefônicas, em escritórios e nas próprias inspetorias, com acordos

monetários ilícitos por vezes codificados por expressões não se prestam a

despistar, mas ao contrário a evidenciá-los, deixando claro a um simples expectador que o atuar se fideliza com a crença de impunidade.

Nesta seara, a habilidade do órgão julgador para sobepesar a prova

indiciária e a necessidade da cautela provisória é pedra fundamental no deslinde da causa.

Assim, a aplicação do Princípio da Confiança se afigura o melhor

caminho em caso de análise da conveniência da prisão cautelar, na medida em que o juiz, que está próximo dos fatos e dos agentes do caso, com a

imparcialidade que lhe é inerente, é capaz de proferir uma decisão justa de

segregação que tranqüilize a sociedade enquanto se confirma a autoria e a materialidade no transcorrer do devido processo legal.

No caso em exame, a imprescindibilidade de segregação do meio

social de alguns dos envolvidos decorre, ‘ipso facto’, da prática delitiva que se imputa aos denunciados, posto que abala indubitavelmente as estruturas

públicas do Estado do Rio de Janeiro, na medida em que o assalto

eventualmente comprovado ao erário obstaculiza a manutenção de serviços essenciais à população, cuja descontinuidade ceifa vidas humanas.

Ora, constitui fato público (veiculado através de propaganda

institucional) e notório que a sonegação fiscal de ICMS é sentida sobremaneira neste ente federativo, sendo que uma de suas causas

preponderantes veio a lume através do procedimento investigativo

capitaneado pelas diferenciadas organizações públicas, quais sejam, o Ministério Público, a Polícia Civil, o CISPEN e a Polícia Militar.

Respeitando esta ordem de idéias, temos que a repulsa profunda

gerada no meio social pela ação dos agentes criminosos caracteriza o abalo à ordem pública, que se contorna nesta situação especial pela constrição de

liberdade. Este o entendimento da jurisprudência pátria, ‘in verbis’:

‘Levando-se em conta a gravidade dos fatos envolvendo investigadores de polícia e advogados, cogitando-se de crime de quadrilha

ou bando, não está fora de propósito argumentar sobre a ocorrência de

clamor público e temor da vítima, justificando a prisão preventiva fundamentada na garantia da ordem pública e por conveniência da instrução

criminal’ (TJSP - RT 691/314).

Ainda em sede de explicitação do perigo que a liberdade de alguns réus pode acarretar ao julgamento idôneo, sublinha-se a conveniência da

instrução criminal, posto que os crimes são perpetrados com base em autos

de infração, desencadeando grande movimentação financeira e contábil, o que por si só já indica a existência de farto material probatório a ser

preservado da ação quase naturalística de se apagar vestígios durante o

curso do processo. Assim, presentes se encontram os requisitos necessários para

decretação da custódia cautelar.”

Tenho para mim que a decisão em causa, ao decretar a prisão preventiva dos ora pacientes, nos termos em que o fez, apoiou-se em

elementos insuficientes, destituídos de base empírica idônea, revelando-se, por isso mesmo, desprovida de necessária fundamentação substancial.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 58: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 58

O exame do ato decisório em questão permite assim resumir, em seus aspectos essenciais , os fundamentos em que se sustenta a prisão

cautelar dos ora pacientes (fls. 42/44): (a) gravidade do crime , (b) clamor público e (c) preservação do material probatório .

Todos sabemos que a privação cautelar da liberdade individual é

qualificada pela nota da excepcionalidade . Não obstante o caráter extraordinário de que se reveste, a prisão preventiva pode efetivar-se, desde que o ato judicial que a formalize tenha fundamentação substancial , com base em elementos concretos e reais que se ajustem

aos pressupostos abstratos - juridicamente definidos em sede legal - autorizadores da decretação dessa modalidade de tutela cautelar penal

(RTJ 134/798, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO).

É por essa razão que esta Corte, em pronunciamento sobre a matéria (RTJ 64/77), tem acentuado , na linha de autorizado magistério

doutrinário (JULIO FABBRINI MIRABETE, “Código de Processo Penal Interpretado ”, p. 376, 2ª ed., 1994, Atlas; PAULO LÚCIO NOGUEIRA, “Curso Completo de Processo Penal ”, p. 250, item n. 3, 9ª ed., 1995,

Saraiva; VICENTE GRECO FILHO, “Manual de Processo Penal ”, p.

243/244, 1991, Saraiva), que , uma vez comprovada a materialidade dos fatos delituosos e constatada a existência de meros indícios de autoria - e desde que concretamente ocorrente qualquer das situações referidas no

art. 312 do Código de Processo Penal -, torna-se legítima a decretação, pelo Poder Judiciário, dessa especial modalidade de prisão cautelar.

Presente esse contexto, cabe verificar se os fundamentos

subjacentes à decisão ora questionada ajustam-se , ou não, ao magistério jurisprudencial firmado pelo Supremo Tribunal Federal no exame do

instituto da prisão preventiva.

É inquestionável que a antecipação cautelar da prisão - qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo

(prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva , prisão

decorrente da decisão de pronúncia e prisão resultante de sentença penal condenatória recorrível) - não se revela incompatível com o princípio

constitucional da presunção de não-culpabilidade (RTJ 133/280 - RTJ 138/216 - RTJ 142/855 - RTJ 142/878 - RTJ 148/429 - HC 68.726/DF, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, v.g.).

Impõe-se advertir , no entanto, que a prisão cautelar - que não se confunde com a prisão penal (“carcer ad poenam ”) - não objetiva infligir punição à pessoa que sofre a sua decretação. Não traduz , a prisão

cautelar, em face da estrita finalidade a que se destina, qualquer idéia de

sanção. Constitui , ao contrário, instrumento destinado a atuar “em benefício da atividade desenvolvida no processo penal” (BASILEU GARCIA,

“Comentários ao Código de Processo Penal ”, vol. III/7, item n. 1, 1945,

Forense), tal como esta Suprema Corte tem proclamado : “A PRISÃO PREVENTIVA - ENQUANTO MEDIDA DE NATUREZA

CAUTELAR - NÃO TEM POR OBJETIVO INFLIGIR PUNIÇÃO ANTECIPADA AO INDICIADO OU AO RÉU.

- A prisão preventiva não pode - e não deve - ser utilizada, pelo Poder

Público, como instrumento de punição antecipada daquele a quem se imputou

a prática do delito, pois , no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições

sem processo e inconciliável com condenações sem defesa prévia.

A prisão preventiva - que não deve ser confundida com a prisão penal - não objetiva infligir punição àquele que sofre a sua decretação,

mas destina-se , considerada a função cautelar que lhe é inerente, a atuar

em benefício da atividade estatal desenvolvida no processo penal .” (RTJ 180/262-264, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

Isso significa , portanto, que o instituto da prisão cautelar -

considerada a função exclusivamente processual que lhe é inerente - não pode ser utilizado com o objetivo de promover a antecipação satisfativa da pretensão punitiva do Estado, pois , se assim fosse lícito

entender, subverter-se-ia a finalidade da prisão preventiva, daí resultando grave comprometimento ao princípio da liberdade (HC 89.501/GO, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

É por isso que esta Suprema Corte tem censurado decisões que fundamentam a privação cautelar da liberdade no reconhecimento de

fatos que se subsumem à própria descrição abstrata dos elementos que

compõem a estrutura jurídica do tipo penal:

“(...) PRISÃO PREVENTIVA - NÚCLEOS DA TIPOLOGIA - IMPROPRIEDADE. Os elementos próprios à tipologia bem como as

circunstâncias da prática delituosa não são suficientes a respaldar a prisão

preventiva, sob pena de, em última análise, antecipar-se o cumprimento de pena ainda não imposta (...).”

(HC 83.943/MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - grifei )

Essa asserção permite compreender o rigor com que o Supremo Tribunal Federal tem examinado a utilização, por magistrados e Tribunais,

do instituto da tutela cautelar penal, em ordem a impedir a subsistência

dessa excepcional medida privativa da liberdade, quando inocorrente hipótese que possa justificá-la.

Entendo que os fundamentos subjacentes ao ato decisório

emanado da ilustre magistrada da 33ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ, que decretou a prisão cautelar dos ora pacientes, conflitam

com os estritos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal

consagrou nessa matéria. Impende assinalar , desde logo, que a gravidade do crime -

quadrilha e corrupção ativa, no caso em exame - não basta para justificar a

privação cautelar da liberdade individual do réu. O Supremo Tribunal Federal tem advertido que a natureza da

infração penal não se revela circunstância apta, só por si , para justificar a

privação cautelar do “status libertatis” daquele que sofre a persecução criminal instaurada pelo Estado.

Esse entendimento vem sendo observado em sucessivos julgamentos proferidos no âmbito desta Corte, ainda que o delito imputado ao réu seja legalmente classificado como crime hediondo (RTJ 172/184,

Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RTJ 182/601-602, Rel. p/ o acórdão

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RHC 71.954/PA, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.):

“A gravidade do crime imputado, um dos malsinados ‘crimes hediondos ’ (Lei 8.072/90), não basta à justificação da prisão preventiva , que tem natureza cautelar, no interesse do desenvolvimento e do resultado

do processo, e só se legitima quando a tanto se mostrar necessária: não serve a prisão preventiva , nem a Constituição permitiria que para isso fosse utilizada, a punir sem processo , em atenção à gravidade do crime

imputado, do qual, entretanto, ‘ninguém será considerado culpado até o

trânsito em julgado de sentença penal condenatória’ (CF, art. 5º, LVII).” (RTJ 137/287, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - grifei )

“A ACUSAÇÃO PENAL POR CRIME HEDIONDO NÃO JUSTIFICA A PRIVAÇÃO ARBITRÁRIA DA LIBERDADE DO RÉU.

- A prerrogativa jurídica da liberdade - que possui extração

constitucional (CF, art. 5º, LXI e LXV) - não pode ser ofendida por atos arbitrários do Poder Público, mesmo que se trate de pessoa acusada da suposta prática de crime hediondo , eis que, até que sobrevenha sentença

condenatória irrecorrível (CF, art. 5º, LVII), não se revela possível presumir a culpabilidade do réu, qualquer que seja a natureza da infração penal que lhe tenha sido imputada.”

(RTJ 187/933-934, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

Sustentou-se , ainda, para justificar a prisão preventiva dos ora pacientes, no que se refere aos delitos que lhes foram imputados, que “(...)

a repulsa profunda gerada no meio social pela ação dos agentes criminosos

caracteriza o abalo à ordem pública, que se contorna nesta situação especial pela constrição de liberdade” (fls. 44).

Cabe advertir , neste ponto, que o clamor público não pode erigir-se em fator subordinante da decretação ou da preservação da prisão cautelar de qualquer réu.

A própria jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado que o estado de comoção social e de eventual indignação popular, motivado pela prática da infração penal, não pode justificar , só por si , a decretação da prisão cautelar do suposto autor do

comportamento delituoso.

Bem por isso , já se decidiu, nesta Suprema Corte , que “a repercussão do crime ou o clamor social não são jus tificativas legais para a prisão preventiva , dentre as estritamente delineadas no artigo 312

do Código de Processo Penal (...)” (RTJ 112/1115, 1119, Rel. Min. RAFAEL

MAYER - grifei ).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 59: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 59

A prisão cautelar , em nosso sistema jurídico, não deve

condicionar-se , no que concerne aos pressupostos de sua decretabilidade,

ao clamor emergente das ruas , sob pena de completa e grave aniquilação

do postulado fundamental da liberdade.

Esse entendimento constitui diretriz prevalecente no magistério

jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, que, por mais de uma vez, já

advertiu que a repercussão social do delito e o clamor público por ele

gerado não se qualificam como causas legais de justificação da prisão

processual do suposto autor da infração penal, não sendo lícito

pretender-se, nessa matéria, por incabível , a aplicação analógica do que

se contém no art. 323, V, do CPP, que concerne, exclusivamente , ao tema

da fiança criminal (RT 598/417 - RTJ 172/159, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA

- HC 71.289/RS, Rel. Min. ILMAR GALVÃO - RHC 64.420/RJ, Rel. Min.

ALDIR PASSARINHO, v.g.):

“O CLAMOR PÚBLICO NÃO CONSTITUI FATOR DE

LEGITIMAÇÃO DA PRIVAÇÃO CAUTELAR DA LIBERDADE .

- O estado de comoção social e de eventual indignação

popular , motivado pela repercussão da prática da infração penal, não pode

justificar , só por si , a decretação da prisão cautelar do suposto autor do

comportamento delituoso, sob pena de completa e grave aniquilação do

postulado fundamental da liberdade.

O clamor público - precisamente por não constituir causa legal

de justificação da prisão processual (CPP, art. 312) - não se qualifica

como fator de legitimação da privação cautelar da liberdade do indiciado ou

do réu, não sendo lícito pretender-se, nessa matéria, por incabível , a

aplicação analógica do que se contém no art. 323, V, do CPP, que

concerne, exclusivamente , ao tema da fiança criminal. Precedentes .”

(RTJ 187/933-934, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

Por sua vez, a suposição - fundada em juízo meramente

conjectural (sem qualquer referência a situações concretas) - de que os

réus poderiam interferir nas provas, se mantidos em liberdade, constitui ,

quando destituída de base empírica, presunção arbitrária que não pode

legitimar a privação cautelar da liberdade individual.

A mera afirmação , desacompanhada de indicação de fatos

concretos, de que os ora pacientes, em liberdade, poderiam frustrar ,

ilicitamente , a regular instrução processual revela-se insuficiente para

fundamentar o decreto de prisão cautelar, se essa alegação - como parece

ocorrer na espécie dos autos - deixa de ser corroborada por necessária base

empírica (que necessariamente deve ser referida na decisão judicial), tal como

tem advertido , a propósito desse específico aspecto, a jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal (RTJ 170/612-613, Rel. Min. SEPÚLVEDA

PERTENCE - RTJ 175/715, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.).

Em suma : a análise dos fundamentos em que se apóia a presente

impetração leva-me a entender que a decisão judicial de primeira instância

não teria observado os critérios que a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal firmou em tema de prisão cautelar.

Sendo assim , tendo presentes as razões expostas, defiro o

pedido de medida liminar , para, até final julgamento desta ação de

“habeas corpus”, suspender a eficácia da decisão que decretou a prisão

preventiva dos ora pacientes, proferida nos autos do Processo nº

2006.001.146801-4 (Juízo de Direito da 33ª Vara Criminal da comarca do

Rio de Janeiro/RJ), expedindo-se , imediatamente, em favor desses

mesmos pacientes, se por al não estiverem presos, os pertinentes alvarás

de soltura.

Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da

presente decisão ao Excelentíssimo Senhor Ministro-Relator do HC

97.516/RJ, ao Senhor Desembargador-Presidente do E. Tribunal de Justiça

do Estado do Rio de Janeiro (HC nº 2007.059.08372) e à MM. Juíza de

Direito da 33ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ (Processo nº

2006.001.146801-4).

Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro CELSO DE MELLO

Relator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.793-4 (494) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : JOSÉ MIGUEL VERÍSSIMO RODRIGUES IMPTE.(S) : JOSÉ THALES SOLON DE MELLO

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: O paciente foi condenado a 7 (sete) anos e 4 (quatro)

meses de reclusão. 2. Esgotados os recursos com efeito suspensivo, impetrou habeas

corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Superior Tribunal de

Justiça, requerendo a concessão da ordem para que não fosse executada a pena antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, já que

permaneceu em liberdade durante todo o transcurso da ação penal.

3. O impetrante reitera os argumentos refutados nas instâncias precedentes.

4. Requer a concessão de liminar, a fim de que a paciente aguarde

em liberdade o trânsito em julgado de sua condenação. Requer, no mérito, a concessão definitiva da ordem.

5. É relatório.

6. Decido. 7. A Segunda Turma desta Corte, no julgamento do RHC n. 89.550,

de que sou Relator, DJ de 27/3/2007, reconheceu a inconstitucionalidade da

execução da pena antes do trânsito em julgado da sentença. Eis o teor da ementa:

“INCONSTITUCIONALIDADE DA CHAMADA “EXECUÇÃO ANTECIPADA DA PENA”. ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

O art. 637 do CPP estabelece que “[o] recurso extraordinário não

tem efeito suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do

traslado, os originais baixarão à primeira instância para a execução da sentença”. A Lei de Execução Penal condicionou a execução da pena

privativa de liberdade ao trânsito em julgado da sentença condenatória. A

Constituição do Brasil de 1988 definiu, em seu art. 5º, inciso LVII, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença

penal condenatória”.

Daí a conclusão de que os preceitos veiculados pela Lei n. 7.210/84, além de adequados à ordem constitucional vigente, sobrepõem-se, temporal

e materialmente, ao disposto no art. 637 do CPP.

Disso resulta que a prisão antes do trânsito em julgado da condenação somente pode ser decretada a título cautelar.

A ampla defesa, não se a pode visualizar de modo restrito. Engloba

todas as fases processuais, inclusive as recursais de natureza extraordinária. Por isso a execução da sentença após o julgamento do recurso de apelação

significa, também, restrição do direito de defesa, caracterizando desequilíbrio

entre a pretensão estatal de aplicar a pena e o direito, do acusado, de elidir essa pretensão.

A antecipação da execução penal, ademais de incompatível com o

texto da Constituição, apenas poderia ser justificada em nome da conveniência dos magistrados --- não do processo penal. A prestigiar-se o

princípio constitucional, dizem, os tribunais [leia-se STJ e STF] serão

inundados por recursos especiais e extraordinários, e subseqüentes agravos e embargos, além do que “ninguém mais será preso”. Eis o que poderia ser

apontado como incitação à “jurisprudência defensiva”, que, no extremo,

reduz a amplitude ou mesmo amputa garantias constitucionais. A comodidade, a melhor operacionalidade de funcionamento do STF não pode

ser lograda a esse preço.

Nas democracias mesmo os criminosos são sujeitos de direitos. Não perdem essa qualidade, para se transformarem em objetos processuais. São

pessoas, inseridas entre aquelas beneficiadas pela afirmação constitucional

da sua dignidade. É inadmissível a sua exclusão social, sem que sejam consideradas, em quaisquer circunstâncias, as singularidades de cada

infração penal, o que somente se pode apurar plenamente quando transitada

em julgado a condenação de cada qual. Recurso ordinário em habeas corpus conhecido e provido, em parte,

para assegurar ao recorrente a permanência em liberdade até o trânsito em

julgado de sua condenação.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 60: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 60

8. A questão a propósito da inconstitucionalidade da execução da pena foi afetada ao Pleno desta Corte no HC n. 84.078.

Defiro a liminar para suspender a execução da pena, até

deliberação definitiva deste Tribunal no referido habeas corpus. Dê-se vista ao Ministério Público Federal.

Comunique-se.

Publique-se. Brasília, 14 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.798-5 (495) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : LEONARDO JOSÉ LIMA MARTINS IMPTE.(S) : EMERSON DAVIS LEÔNIDAS GOMES

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus

requisitos, indefiro o pedido de liminar.

Os autos estão suficientemente instruídos. Dê-se vista ao Ministério Público Federal.

Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

INQUÉRITO 2.588-7 (496) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INDIC.(A/S) : EMANUEL FERNANDES

DESPACHO: Defiro, por 60 (sessenta) dias, o pedido de prazo para

que a Polícia Federal conclua as diligências requeridas pelo Ministério Público Federal.

Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 26.296-6 (497) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA IMPTE.(S) : ANDRÉA DIBO

ADV.(A/S) : REGIS EDUARDO TORTORELLA E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO (Petição Avulsa STF n. 2689/2008)

1. Junte-se. 2. Andréa Dibo requer a desistência do feito, por haver firmado

“acordo nos autos do procedimento administrativo expropriatório do imóvel

rural de propriedade d[a] Impetrante” com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra (Petição Avulsa STF n. 2689/2008).

3. Os autos estão com vista ao Procurador-Geral da República.

4. Requisitem-se os autos daquela Procuradoria-Geral , para que possa verificar se o subscritor da mencionada petição tem poderes

específicos para desistir, nos termos do art. 38 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 28 de janeiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

MANDADO DE SEGURANÇA 27.097-7 (498) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : MESA DO SENADO FEDERAL ADV.(A/S) : ALBERTO CASCAIS

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Requisitem-se prévias informações à autoridade apontada como coatora.

Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 27.104-3 (499) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : HELENA DONIZETE FADEL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROMEU FELIPE BACELLAR FILHO E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

(PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2007.1000000393-2)

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Helena Donizete Fadel, Neide Aparecida Vieira e Maria Ernani Fabiano

Iwankin contra ato do Conselho Nacional de Justiça, consubstanciado no

acórdão proferido nos autos do PCA n. 2007.1000000393-2. 2. As impetrantes, oficiais substitutas, foram efetivadas em

serventias notariais e de registro no Estado do Paraná entre os anos de 1999

e 2002, com fundamento no que dispunha o art. 208 da Constituição de 1967, na redação que lhe foi conferida pela EC n. 22/83:

“Art. 208 - Fica assegurada aos substitutos das serventias

extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação no cargo de titular, desde que, investidos na forma da Lei, contem ou venham a contar cinco

anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de

dezembro de 1983.” 3. Sustentam ter cumprido todos os requisitos exigidos na data

indicada no preceito, incorporando o direito à substituição na vacância dos

cargos, ainda que ocorrida após a promulgação de nova Constituição. 4. Alegam que o não reconhecimento do direito adquirido implica

negar o atual Texto Constitucional, nos termos do que dispõe o art. 5º,

XXXVI. 5. Mencionam jurisprudência desta Corte, no sentido de que o

princípio da segurança jurídica, enquanto subprincípio do Estado de Direito,

protege os atos administrativos cujos efeitos protraem-se no tempo [MS n. 24.268, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJ de 17.9.04].

6. Afirmam ocorrer, na espécie, a decadência do direito de a

Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, nos termos do disposto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 e

do art. 95, parágrafo único, do Regimento Interno do CNJ.

7. Requerem, liminarmente, a suspensão da eficácia da determinação do CNJ, concedendo-se a ordem para reconhecer o direito à

efetivação, nos termos do direito adquirido inscrito no art. 208 da

Constituição de 1967, na redação da EC n. 22/83. 8. A Ministra Presidente determinou a intimação da autoridade

coatora para prestar informações.

9. O Conselheiro Relator do PCA n. 2007.1000000393-2 afirma, em sua manifestação [fls. 96/107], que a jurisprudência desta Corte é firme no

sentido de que não há direito adquirido contra a nova ordem constitucional.

Assim, à luz do preceito do art. 236 da Constituição promulgada em 1988, a exigência de concurso público para as delegações de serviços notariais e de

registro sobrepõe-se à possibilidade de efetivação dos substitutos, garantida

por ordem constitucional revogada. 10. Alega que “nenhum dos interinos efetivados atendiam os

requisitos constitucionais excepcionais (5 anos como substituto na mesma

serventia até 31.12.1983 ou mesmo após tal data)” [fl. 101].

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 61: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 61

11. Reafirma a competência do Conselho Nacional de Justiça para o controle da regularidade dos atos administrativos do Judiciário brasileiro

[art. 103-B, § 4º, II, da CB/88].

12. Sustenta que as impetrantes não preenchiam os requisitos previstos no art. 208 da CB/67 em 31.12.83 e que foram juntados aos autos

do PCA apenas os atos funcionais atinentes a Neide Aparecida Vieira,

designada oficial substituta apenas em 1984. 13. Quanto à decadência, alega que os preceitos que a determinam

não retroagem para proteger atos administrativos que ofendem diretamente

o Texto Constitucional. 14. Ainda que assim não fosse, afirma que os atos que efetivaram

as impetrantes datam de 3.9.06 [Neide Aparecida Vieira], 6.9.02 [Maria

Ernani Fabiano Iwankin] e 26.12.02 [Helena Donizete Fadel], ao passo que o requerimento que deu origem ao PCA foi protocolado no Conselho em

8.6.07, antes, portanto, do lustro decadencial.

15. É o relatório. Decido. 16. A concessão de medida liminar em mandado de segurança

pressupõe a coexistência da plausibilidade do direito invocado pelo

impetrante e do receio de dano de irreparável pela demora na concessão definitiva da ordem.

17. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não há

direito adquirido ao que dispunha o art. 208 da CB/67, na redação conferida pela EC n. 22/83, quando a vacância ocorre na vigência de nova ordem

constitucional.

18. Nesse sentido o AgR-RE n. 413.082, de que fui Relator, DJ 5.5.06:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA. EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTO NO CARGO VAGO DE TITULAR, NOS TERMOS DO ART.

208 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REQUISITOS. CONTAGEM DO

TEMPO DE SUBSTITUIÇÃO E ESTAR EM EXERCÍCIO NA SERVENTIA AO TEMPO DA VACÂNCIA DO CARGO. 1. A Emenda Constitucional 22, de

29 de junho de 1982, assegurou a efetivação do substituto da serventia, no

cargo de titular, quando vagar, àquele que contasse, a partir de sua vigência, ou viesse contar até 31 de dezembro de 1983, cinco anos de

exercício, nessa situação de substituto, na mesma serventia. 2. O

serventuário substituto. Ascensão à titularidade do cargo, cuja vacância ocorreu na vigência da Constituição do Brasil. Direito adquirido. Inexistência.

Precedentes. Agravo regimental não provido.”

19. Ainda que assim não fosse, não há falar-se na decadência do direito da Administração, eis que a revisão dos atos administrativos que

efetivaram as impetrantes foram provocados antes do decurso do

qüinqüênio. Ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, indefiro o pedido

de medida liminar.

Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República, para elaboração de parecer.

Publique-se.

Brasília, 13 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

MANDADO DE SEGURANÇA 27.113-2 (500) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : DEOCLECIANO DOMINGUES CARNEIRO

ADV.(A/S) : DEOCLECIANO DADAMO CARNEIRO E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

(PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2007.10.00.000393-2)

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Deocleciano Domingues Carneiro contra ato do Conselho Nacional de

Justiça, consubstanciado no acórdão proferido nos autos do PCA n.

2007.1000000393-2.

2. O impetrante, oficial substituto, foi efetivado em serventia notarial no Estado do Paraná em 2002, com fundamento no que dispunha o art. 208

da Constituição de 1967, na redação que lhe foi conferida pela EC n. 22/83:

“Art. 208 - Fica assegurada aos substitutos das serventias extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação no cargo de titular,

desde que, investidos na forma da Lei, contem ou venham a contar cinco

anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de dezembro de 1983.”

3. Sustenta ter cumprido todos os requisitos exigidos na data

indicada no preceito, incorporando o direito à substituição na vacância do titular, ainda que ocorrida após a promulgação de nova Constituição.

4. Alega que o não reconhecimento do direito adquirido implica

negar o atual Texto Constitucional, nos termos do que dispõe o art. 5º, XXXVI.

5. Menciona jurisprudência desta Corte, no sentido de que o

princípio da segurança jurídica, enquanto subprincípio do Estado de Direito, protege os atos administrativos cujos efeitos protraem-se no tempo [MS n.

24.268, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJ de 17.9.04].

6. Afirma ocorrer, na espécie, a decadência do direito de a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis

para os destinatários, nos termos do disposto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 e

do art. 95, parágrafo único, do Regimento Interno do CNJ. 7. Requer, liminarmente, a suspensão da eficácia da determinação

do CNJ, concedendo-se a ordem para reconhecer o direito à efetivação, nos

termos do direito adquirido inscrito no art. 208 da Constituição de 1967, na redação da EC n. 22/83.

8. O Ministro Vice-Presidente determinou a intimação da autoridade

coatora para prestar informações. 9. A Presidente do Conselho relatou o andamento processual do

PCA, transcrevendo o voto do Conselheiro Relator.

10. É o relatório. Decido. 11. A concessão de medida liminar em mandado de segurança

pressupõe a coexistência da plausibilidade do direito invocado pelo

impetrante e do receio de dano de irreparável pela demora na concessão definitiva da ordem.

12. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não há

direito adquirido ao que dispunha o art. 208 da CB/67, na redação conferida pela EC n. 22/83, quando a vacância ocorre na vigência de nova ordem

constitucional.

13. Nesse sentido o AgR-RE n. 413.082, de que fui Relator, DJ 5.5.06:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA. EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTO NO CARGO VAGO DE TITULAR, NOS TERMOS DO ART.

208 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REQUISITOS. CONTAGEM DO

TEMPO DE SUBSTITUIÇÃO E ESTAR EM EXERCÍCIO NA SERVENTIA AO TEMPO DA VACÂNCIA DO CARGO. 1. A Emenda Constitucional 22, de 29

de junho de 1982, assegurou a efetivação do substituto da serventia, no

cargo de titular, quando vagar, àquele que contasse, a partir de sua vigência, ou viesse contar até 31 de dezembro de 1983, cinco anos de exercício,

nessa situação de substituto, na mesma serventia. 2. O serventuário

substituto. Ascensão à titularidade do cargo, cuja vacância ocorreu na vigência da Constituição do Brasil. Direito adquirido. Inexistência.

Precedentes. Agravo regimental não provido.”

14. Ainda que assim não fosse, não há falar-se na decadência do direito da Administração, eis que os preceitos legais que a determinam não

retroagem para proteger atos administrativos que ofendem diretamente o

Texto Constitucional.

Ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, indefiro o pedido

de medida liminar. Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República, para

elaboração de parecer.

Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro Eros Grau

- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 62: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 62

MANDADO DE SEGURANÇA 27.140-0 (501) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : VALTEIR DA COSTA CEZARIO - ME ADV.(A/S) : DONIZEU DO NASCIMENTO NASSARDEN

IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Solicitem-se informações à autoridade coatora, no prazo

do art. 1º, “a”, da Lei n. 4.348/64, após o que decidirei quanto ao pedido de medida liminar.

Publique-se.

Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau

- Relator -

RECLAMAÇÃO 2.370-2 (502) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 12ª VARA DA 1ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE SÃO

PAULO E MATO GROSSO DO SUL - AJUFESP ADV.(A/S) : SERGIO LAZZARINI E OUTRO(A/S)

Analisando os autos, verifico que o Decreto Legislativo 7/1995 foi recentemente alterado pelo Decreto Legislativo 1/2006, que prevê a ajuda

de custo apenas para as sessões ordinárias das casas legislativas, sendo

vedado seu pagamento em sessão legislativa extraordinária. Dessa forma, não há mais falar em caráter remuneratório das

parcelas pagas a título de ajuda de custo, conforme argumentava a

AJUFESP nos autos da ação ordinária 2002.61.00.028537-5. Ante ao exposto, manifeste-se a Advocacia-Geral da União sobre

seu interesse no prosseguimento do feito.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECLAMAÇÃO 5.411-0 (503) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

(APELAÇÃO CÍVEL Nº 1998.35.00.013993-4) INTDO.(A/S) : VICTOR VILELA DE SOUSA PEREIRA LIMA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DJALMA PEREIRA DE REZENDE E OUTRO(A/S)

Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, proposta pelo

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA em face de decisão proferida pela 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

nos autos da apelação cível 1998.35.00.013993-4 alegando a ocorrência de

usurpação de competência desta Corte. A ação ordinária foi ajuizada por Victor Vilela de Souza Pereira e

outro, menores de idade devidamente representados por seus pais, em face

da autarquia, a fim de ver reconhecida como propriedade produtiva o imóvel rural “Fazenda Santa Marta - Porteirão”, situada no Município de Caiapônia,

Estado de Goiás.

Informa o reclamante que a ação foi julgada improcedente pelo juízo de primeiro grau, sendo então reformada em sede de apelação, tendo

sido decretada a nulidade da vistoria e, por conseguinte, o decreto

presidencial que declarou de interesse social a propriedade, para fins de

reforma agrária. Foram interpostos embargos infringentes, que acabaram rejeitados, e ainda pendem de julgamento embargo declaratórios.

Sustenta que o decreto presidencial é ato que consuma o processo

administrativo de investigação de produtividade do imóvel rural, encampando todos os atos praticados no âmbito do processo administrativo, não sendo

passíveis de impugnação independentemente. Assim, argumenta que

somente o Supremo Tribunal Federal tem competência para analisar a validade do mencionado decreto.

À fl. 208, a Ministra Ellen Gracie solicitou informações, pedido esse

que reiterei à fl. 221, antes da apreciação da medida liminar. Aquelas foram prestadas às fls. 223-224, onde foi informado todo o trâmite processual da

ação ordinária. às fls. 254 solicitei manifestação da Procuradoria-Geral da

República, que as prestou Às fls. 256-258 opinando pela improcedência do pedido.

É o relatório.

Passo a decidir. Entendo que a questão já foi discutida nesta Corte, não só na Pet

3.345/SE, Rel. Min. Ellen Gracie, citada no parecer da Procuradoria-Geral da

República, como também na Pet 1.738-AgR/MG, Rel. Min. Celso de Mello assim ementada:

“E M E N T A: PROTESTO JUDICIAL FORMULADO CONTRA

DEPUTADO FEDERAL - MEDIDA DESTITUÍDA DE CARÁTER PENAL (CPC, ART. 867) - AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. A

PRERROGATIVA DE FORO - UNICAMENTE INVOCÁVEL NOS PROCEDIMENTOS DE CARÁTER PENAL - NÃO SE ESTENDE ÀS

CAUSAS DE NATUREZA CIVIL. - As medidas cautelares a que se refere o

art. 867 do Código de Processo Civil (protesto, notificação ou interpelação), quando promovidas contra membros do Congresso Nacional, não se incluem

na esfera de competência originária do Supremo Tribunal Federal,

precisamente porque destituídas de caráter penal. Precedentes. A COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CUJOS

FUNDAMENTOS REPOUSAM NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA -

SUBMETE-SE A REGIME DE DIREITO ESTRITO. - A competência originária do Supremo Tribunal Federal, por qualifi car-se como um complexo de atribuições jurisdicionais de extração essencialmente constitucional - e ante o regime de direito estrito a que se acha submetida - não comporta a possibilidade de ser est endida a situações que extravasem os limites fixados, em numerus claus us, pelo rol exaustivo inscrito no art. 102, I, da Constituição da República . Precedentes. O regime de direito estrito, a que se submete a definição dessa

competência institucional, tem levado o Supremo Tribunal Federal, por efeito

da taxatividade do rol constante da Carta Política, a afastar, do âmbito de suas atribuições jurisdicionais originárias, o processo e o julgamento de causas de natureza civil que não se acham inscritas no texto constitucional (ações populares, ações civis públic as, ações cautelares, ações ordinárias, ações declaratórias e medidas cau telares), mesmo que instauradas contra o Presidente da República ou contra qualquer das autoridades, que, em matéria penal (CF, art. 102, I, b e c), dispõem de prerrogativa de foro perante a Corte Suprema ou que, em sede de mandado

de segurança, estão sujeitas à jurisdição imediata do Tribunal (CF, art. 102, I,

d). Precedentes.” Ademais, ressalto que nos autos da Pet 4.141/DF, ao tratar da

competência desta Corte para processar e julgar autoridades, assim me

manifestei: “Trata-se de ação popular, cumulada com ação originária com tutela

jurisdicional antecipada, consubstanciada em medida liminar, contra o Exmo.

Sr. Presidente da República em virtude da prorrogação da Contribuição Provisória de Movimentação Financeira - CPMF.

Entendo que a competência desta Corte está taxativamente prevista

no art. 102 e seus incisos, todos da Constituição Federal. Observo que, para o caso em tela, aplica-se uma sér ie de

precedentes deste Tribunal que o colocam como incom petente para processar e julgar, originariamente, ação popular c onstitucional, ainda que ajuizada contra o Sr. Presidente da República. Nesse sentido, ressalto recente decisão proferida pelo Min. Celso de Mello na Pet. 3854/DF:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 63: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 63

“Não há como dar trânsito, contudo, nesta Suprema Corte, ao processo em causa, pois existe um insuperável obstáculo formal a impedir o

ajuizamento originário, perante o Supremo Tribunal Federal, desta ação

popular constitucional. É que falece competência ao Supremo Tribunal Federal para processar e julgar, originariamente, a presente causa, eis que

a ação popular em referência não se subsume a qualquer das hipóteses

taxativamente enunciadas no rol inscrito no art. 102, I, da Carta Política”. No mesmo sentido, MS 26.197/DF, Pet. 2131/DF e Pet. 1456/RJ,

Rel. Min. Celso de Mello.

Assim sendo, nego seguimento à ação popular, por ausência de competência originária deste Tribunal, ficando prejudicada, em

conseqüência, a apreciação do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.” Entendo não se tratar do julgamento da validade ou não do decreto

presidencial, o que, diga-se de passagem, não deveria ser sequer discutido

em sede de reclamação, mas pela via das ações de controle de constitucionalidade. O que se coloca aqui é que a competência desta Corte

para processar e julgar originariamente os atos de autoridades, até mesmo

aqueles proferidos pelo Presidente da República, estão taxativamente positivados no art. 102 da Carta Maior. Assim, verifico que o caso aqui

versado certamente não se enquadra naquelas possibilidades.

Isso posto, julgo improcedente a presente reclamação, restando, pois, prejudicado o exame do pedido liminar.

Comunique-se.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECLAMAÇÃO 5.737-2 (504) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : MARCIO DOS SANTOS SILVA

ADV.(A/S) : MARCIO DOS SANTOS SILVA RECLDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO

DE PROVIDÊNCIAS Nº 1171/2007)

Trata-se de reclamação proposta por Márcio dos Santos Silva em

face do Conselho Nacional de Justiça - CNJ - em relação aos

procedimentos tomados no Pedido de Reconsideração e nos Embargos de Declaração 1.171/06 e 158/2005.

Alega que, no referido processo, levou a conhecimento do CNJ

casos onde membros do Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul aparecem praticando irregularidades, e que aquele órgão não tomou

nenhuma providência específica.

Pugna pela apreciação das reclamações formuladas nos processos 1.171/06 e 158/2005, a fim de que os membros daquele poder que agem

em desacordo com suas funções sejam punidos. Pede, dessa forma, sejam

julgados procedente os embargos declaratórios apresentados. À fl. 30, o Ministro Gilmar Mendes deferiu o pedido de justiça

gratuita formulado pelo reclamante.

É o relatório. O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da RCL

2008/RN, Rel. Min. Carlos Velloso, assim decidiu:

“Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, aforada pelo MUNICÍPIO DE BOA SAÚDE, em face de decisão proferida pelo Presidente

do Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, que, nos Processos

nºs 22-02479-00-6 e 22-02485-00-4, determinou o bloqueio nas contas do Município-requerente, correspondente a precatórios no valor total de R$

5.165,74 (cinco mil, cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro

centavos). Sustentando, em síntese, que a decisão reclamada causará dano de difícil reparação, requer o Município de Boa Saúde, ‘a suspensão

dos seqüestros ou bloqueios de contas’ (fl. 9). Requisitaram-se informações

(fl. 21), que foram prestadas pelo Presidente do Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (fls. 26/30), restando indeferida a liminar (fl. 141). O

eminente Procurador-Geral da República, prof. Geraldo Brindeiro, opinou

pela improcedência da reclamação. Autos conclusos em 12.8.2002. Decido.

Destaco do parecer do ilustre Procurador-Geral da República, prof. Geraldo Brindeiro: ‘(...) A reclamação dirigida ao Supremo Tribunal Federal, conforme seu regramento constitucional, destina-se à 'preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas de cisões' (CF/88, art. 102, I, l). Na hipótese, da leitura da petição inic ial observa-se que o reclamante não indica em que ponto atos da autorida de reclamada importariam em ofensa de competência ou de decisão dessa Suprema Corte. Limitou-se a expor que os atos reclamados se riam ordens de bloqueio, as quais, além de ilegais, estariam impon do dificuldades à administração municipal. Sendo assim, verifica-se a inobservância do específico campo reservado à reclamação, restrição já salientada por esse Pretório Excelso, in verbis: 'EMENTA: Visa a r eclamação à preservação da competência do Supremo Tribunal Fede ral ou à garantia da autoridade de suas decisões (CF, art. 102, I, l e Lei nº 8.038-90, art. 13): não ao suprimento de eventual divergência juri sprudencial, tampouco reparo de suposto erro de julgamento, por parte dos órgãos fracionários da Corte'. (AGRRCL nº 1.639/SP, Relato r Exmo. Sr. Min. Octavio Gallotti, DJ de 24/11/2000).' Ademais, na linha das informações da

autoridade reclamada e de acordo com cópias de certidão dos autos das execuções (fls. 94 e 140), os valores constantes do bloqueio objeto de

impugnação (fl. 15) já foram levantados pelas exeqüentes, o que

efetivamente implica em prejuízo da reclamação por perda de objeto. Isto posto, opina o Ministério Público Federal por que se julgue IMPROCEDENTE

a presente ação. (...)’ (fls. 144/146). Está correto o parecer, que adoto. O

presente pedido perdeu seu objeto, motivo pelo qual o julgo prejudicado (art. 21, IX, do R.I./S.T.F.). Arquivem-se os autos. Publique-se.(grifos nossos).

Entendo que, no caso em comento, o reclamante não apresenta qual

decisão desta Corte estaria sendo afrontada ante a eventual inércia do CNJ em deliberar sobre seus pedidos.

Isso posto, não conheço da presente reclamação.

Arquive-se. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.759-3 (505) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 16ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE (PROCESSO

Nº 00176.016/97-0)

INTDO.(A/S) : FRANCISCO AYRES BORGES TROCA

DESPACHO: Esclareça , a parte ora reclamante, se interpôs, ou

não, o recurso legalmente cabível (CLT, art. 897, “a”). E comprove , ainda, mediante certidão, a inocorrência de trânsito em julgado da decisão objeto

de impugnação nesta sede reclamatória.

Para tanto, assino-lhe o prazo de 10 (dez) dias. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro CELSO DE MELLO Relator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.782-8 (506) PROCED. : PARÁ

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTARÉM ADV.(A/S) : ELIZABETE ALVES UCHOA E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 2ª VARA DO

TRABALHO DE SANTARÉM (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00954/2007-122-08-00-9)

INTDO.(A/S) : MANOEL ORLANDO OLIVEIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 64: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 64

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Santarém/PA em face de decisão proferida pelo Juiz da

2ª Vara do Trabalho de Santarém nos autos da Reclamação trabalhista

00954/2007-122-08-00-9. Sustenta o reclamante, em síntese, afronta à decisão desta Corte

proferida nos autos da ADI 3.395, uma vez que a relação de trabalho em

questão “decorreu de contrato temporário previsto pelo Regime Jurídico Único do Município de Santarém, instituído pela Lei 14.899/94, emendado

pela Lei 14.902/94 e posteriormente alterada pelas Leis 16.302/99 e

16.413/99” (fl. 3). Requer concessão de medida liminar para suspender a tramitação

da supracitada reclamação trabalhista.

Passo a decidir. Em princípio, parece-me que o processamento da referida

reclamação perante a Justiça do Trabalho afrontaria a decisão desta Corte

na ADI 3.395/DF. Observo que se trata de reclamação trabalhista movida contra o Município de Santarém em decorrência de contrato administrativo

temporário. Em casos semelhantes ao presente, foram deferidas medidas

liminares para a suspensão do processamento das reclamações trabalhistas. Nesse sentido: Rcl 4.948-MC, de minha Relatoria; Rcl 4.816-

MC, Rel. Min. Celso de Mello; Rcl 4.762, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Defiro, portanto, o pedido de medida liminar para suspender a tramitação da Reclamação trabalhista 00954/2007-122-08-00-9 (2ª Vara do

Trabalho de Santarém/PA), até o julgamento final da presente reclamação,

sem prejuízo de ulterior análise da questão trazida à minha apreciação. Comunique-se.

Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-

Geral da República. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.793-3 (507) PROCED. : AMAZONAS

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECLTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS RECLTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS

ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA

Nº 11.629/2007-007-11-00)

INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO

DA 11ª REGIÃO

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,

ajuizada pelo Estado do Amazonas, contra ato do Juiz da 7ª Vara do

Trabalho de Manaus/AM, proferido nos autos da ação civil pública nº 11.629/2007-007-11-00, que reconheceu a competência da Justiça do

Trabalho para processar e julgar a referida causa, instaurada entre o Poder

Público Estadual e seus servidores, a ele vinculados por relação de caráter jurídico-administrativo.

O reclamante sustenta que tal ato afronta a decisão liminar

proferida na ADI 3.395/DF, que suspendeu qualquer interpretação do art. 114, I, da Constituição Federal, na redação dada pela EC n° 45/2004, que

inclua na competência da Justiça do Trabalho a apreciação de causas que

sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

Quanto à urgência da pretensão cautelar, ressalta que a ação

trabalhista está com audiência designada para este dia 13 de fevereiro de 2008. Dessa forma, requer a concessão de medida liminar para que seja

imediatamente suspensa a ação civil pública nº 11.629/2007-007-11-00, que

tramita na 7ª Vara do Trabalho de Manaus/AM. Em 22 de janeiro de 2008, a Ministra Ellen Gracie, Presidente deste

Tribunal, solicitou informações (fl. 67), as quais não foram prestadas,

conforme certidão de fl. 72.

Passo a decidir o pedido de medida liminar. O reclamante requer a suspensão da tramitação da ação civil pública

nº 11.629/2007-007-11-00, em curso na 7ª Vara do Trabalho de Manaus/AM.

Na ADI(MC) 3.395-DF, o Ministro Nelson Jobim proferiu a seguinte decisão: “Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na

redação dada pela EC no 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e

qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus

servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”.

Essa decisão foi posteriormente referendada pelo Plenário deste

Tribunal, nos termos do voto do relator, Ministro Cezar Peluso (ADI 3395/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 5.4.2006).

Em análise sumária dos autos, verifico que o contrato temporário

objeto da ação civil pública fundou-se na Lei Estadual n° 2.607/2000, que dispõe sobre a contratação de pessoal por tempo determinado para atender

a necessidade temporária de excepcional interesse público, sob regime de

Direito Administrativo, nos termos do artigo 37, IX, da Constituição Federal e do artigo 108, § 1º, da Constituição do Estado do Amazonas.

Assim, entendo presente, num primeiro exame, a afronta à decisão

cautelar proferida na ADI n° 3.395-DF. Em situações semelhantes, este Tribunal, reconhecendo o possível desrespeito à decisão na ADI n° 3.395-

DF, tem concedido a medida liminar para suspender o curso de ações em

trâmite na Justiça do Trabalho que tenham como objeto as causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores: Rcl nº 3.183/PA, Rel.

Min. Joaquim Barbosa, DJ de 15.04.2005; Rcl n° 3.73 7/PA, Rel. Min. Ellen

Gracie, DJ de 24.08.2005; Rcl nº 3.303/PI, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 29.06.2005 e Rcl nº 3431/PA, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 08.08.2005; Rcl

n° 3.736/PA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 1.9.2005 ; Rcl n° 3.735/PA, Rel.

Min. Gilmar Mendes, DJ 24.08.2005; Rcl n° 3.814/PA, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 22.9.2005; Rcl n° 3.737/PA, Rel. Min. Ellen Grac ie, DJ de 24.08.2005; Rcl

nº 3431/PA, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 08.08.2005).

Ante o exposto, ressalvado melhor juízo quando do julgamento do mérito, defiro o pedido de medida liminar, para suspender o trâmite da ação

civil pública nº 11.629/2007-007-11-00 na 7ª Vara do Trabalho de

Manaus/AM. Comunique-se.

Em razão da certidão de fl. 72, reitere-se o pedido de informações

formulado à fl. 69. Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República. Publique-se.

Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.827-1 (508) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA FÁTIMA NASCIMENTO

PEDRINI RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 12ª VARA DA FAZENDA

PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO

(PROCESSO Nº 1721/583.53.2006.136577-2) INTDO.(A/S) : MARIO LÚCIO MONTEIRO DOLABELLA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada

pelo Estado de São Paulo contra decisão proferida pela Juíza de Direito da 12ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo (fls. 2-6) que, no

Mandado de Segurança 583.53.2006.136.577, concedeu a segurança para

determinar que cessasse a contribuição previdenciária introduzida pela Lei Complementar 954/03, in verbis:

“O comando constitucional autoriza o desconto de contribuição

destinada ao custeio de regime previdenciário dos Estados.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 65: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 65

Os impetrantes, no entanto, não se beneficiam do regime previdenciário do Estado e, portanto, não podem ser forçados a recolher

contribuição em prol desse sistema.

E mais: consoante a norma da Lei Complementar 954/03, devem recolher contribuição os servidores que recebem complementação de

aposentadoria, sejam eles servidores do Estado, das autarquias ou das

fundações. Os impetrantes não são e nunca foram servidores do Estado.

Também jamais estiveram vinculados a autarquia ou fundação estadual.

Eles foram, é verdade, empregados da FEPASA, mas a antiga ferrovia do Estado é uma sociedade que não pode ser classificada nem como autarquia

nem como fundação pública.

Em outras palavras: a norma invocada pela autoridade para fazer o desconto não torna possível a contribuição. Aliás, ao revés, a norma da Lei

954/03 impede que os impetrantes se sujeitem ao desconto de

contribuições”. Sustentou o reclamante que.

“Nada há a macular a LC 954/03, que foi editada em conseqüência

da edição da EC 41/03, cuja constitucionalidade, aliás, já foi reconhecida por este E. Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento das

ADINs 3105 e 3128, que questionavam a cobrança da contribuição

previdenciária dos servidores inativos. Em sessão do dia 18 de agosto de 2.004, por sete votos a quatro, foi reconhecida a constitucionalidade da

contribuição de inativos prevista no artigo 4º da EC 41/03. Prevaleceu o

entendimento do Ministro César Pelluzo (sic) de que o sistema previdenciário do País é regido pelo Direito Público” (fl. 7).

Por fim, pleiteou que se determinasse “de imediato a suspensão do

processo em que se verifica o ato reclamado, impedindo-se liminarmente a execução provisória da sentença” (fl. 5).

É o relatório.

Passo a decidir. Trata-se de pedido de liminar, razão pela qual se mostra necessário

examinar a presença do periculum in mora e do fumus boni iuris.

Entendo que, no presente caso, ausente está um dos requisitos essenciais que ensejam a concessão de medida liminar, qual seja, o

periculum in mora ou perigo de dano irreparável.

In casu, o reclamante não só deixou de demonstrar a presença desse risco de dano, como sequer afirmou existir tal requisito obrigatório.

Nesse sentido, anota Humberto Theodoro Júnior, ao tratar sobre a

análise do periculum in mora: “O receio de dano há, pois, que ser fundado (art. 798), isto é, deve

ser analisado objetivamente, calculado pelo exame das causas já postas em

existência, capazes de realizar o efeito temido”1. Ressalto, ainda, que a simples iminência do início da execução

provisória não constitui risco de dano irreparável ou mesmo obstáculo à

eventual provimento jurisdicional favorável a sua pretensão. Anoto, ainda, que o próprio procedimento da execução provisória possui mecanismos

aptos a preservar o bem da vida a ser excutido na hipótese de eventual

modificação acerca da titularidade do direito. Isso posto, sem prejuízo de melhor exame do tema, indefiro o

pedido de medida liminar.

Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

_____________________________ 1 THEODORO, Humberto Jr., Processo Cautelar. São Paulo, LEUD: 1995. p.

78.

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.831-0 (509) PROCED. : TOCANTINS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINS

ADV.(A/S) : PGE-TO - THAÍS RAMOS ROCHA

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO (PROCESSOS NºS 00585-2007-812-10-

00-3, 00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-

10-00-1 E 00452-2007-812-10-00-7) RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DE ARAGUAÍNA (PROCESSOS NºS

00909-2006-811-10-00-6 E 00943-2007-811-10-00-1)

RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO

TRABALHO DE ARAGUAÍNA (PROCESSO Nº 00933-2007-812-10-00-2)

INTDO.(A/S) : ZELIA CRISTIANE DE ARRUDA CAIXETA

ADV.(A/S) : MARIA EURIPA TIMÓTEO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : MANOEL FERREIRA DE BORBA

ADV.(A/S) : GASPAR FERREIRA DE SOUSA

INTDO.(A/S) : CLEIDIMAR OLIVEIRA DE FREITAS ADV.(A/S) : RAIMUNDO JOSÉ MARINHO NETO

INTDO.(A/S) : MARILEIZA MARIA BRITO DE QUEIROZ

ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA INTDO.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : MARIA EURIPA TIMÓTEO

INTDO.(A/S) : ENASIOH DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA

INTDO.(A/S) : JOSÉ BORGES DA SILVA

ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada

pelo Estado de Tocantins, em razão do processamento, perante a 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Araguaína e 1ª, 2ª e 3ª Turmas do Tribunal Regional

do Trabalho da 10ª Região, de reclamações trabalhistas, contra o Estado

requerente, que têm por objeto contrato de trabalho de cunho jurídico-administrativo.

O reclamante sustenta que o referido processamento teria ofendido

a autoridade do julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395/DF, pois “a questão envolve a nomeação em comissão de servidores

públicos nos quadros da administração estadual, estes regrados pelo

Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais e por Leis próprias de exceção” (fl. 6).

Afirma, ainda, que “a discussão não é de relação de trabalho

regulada pela CLT, mas de relação servidor público e estado, em regra definido pela Carta Magna, pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Estado

do Tocantins e por leis especiais de contratação temporária” (fl. 12).

Pede a concessão de medida liminar para suspender a tramitação do feito nas Reclamações trabalhistas 00909-2006-811-10-00-6, 00943-

2007-811-10-00-1, 00933-2007-812-10-00-2, 00585-2007-812-10-00-3,

00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-10-00-1, 00452-2007-812-10-00-7, 00358-2006-851-10-00-0, 00689-2007-801-10-00-4, 00557-2007-821-10-

00-7 e 00787-2007-821-10-00-6 que tramitam perante a 1ª e 2ª Varas do

Trabalho de Araguaína/TO e Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (fl. 16).

Passo a decidir.

Parece-me, em princípio, que o processamento perante a Justiça do Trabalho das ações, em face do Estado de Tocantins, afrontaria a decisão

desta Corte na ADI 3.395/DF. Observo que se tratam-se de reclamações

trabalhistas ajuizadas em decorrência de contrato temporário de cunho jurídico-administrativo.

Em 5/4/2006, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, no

julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395/DF, referendou cautelar deferida pelo Relator Ministro Cezar Peluso, em acórdão assim

ementado:

“Inconstitucionalidade. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus

servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de

trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004.

Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no

art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 66: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 66

entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.”

À ocasião, o Ministro Cezar Peluso consignou o seguinte:

“Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação da EC nº 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e qualquer

interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC

45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a '(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público

e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária

ou de caráter jurídico-administrativo'.” Em casos semelhantes ao presente, foram deferidas medidas

liminares para a suspensão do processamento de reclamações trabalhistas no Estado do Tocantins . Nesse sentido: Rcl 5.357/TO e 5.591/TO, de minha relatoria; Rcl 5.407/TO e 4.924/TO, Rel. Min. Cármen

Lúcia; Rcl 5.168/TO, Rel. Min. Joaquim Barbosa; Rcl. 4.296/TO e 4.202/TO,

Rel. Min. Cezar Peluso. Defiro, portanto, o pedido de medida liminar para suspender a

tramitação das Reclamações trabalhistas 00909-2006-811-10-00-6, 00943-

2007-811-10-00-1, 00933-2007-812-10-00-2, 00585-2007-812-10-00-3, 00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-10-00-1, 00452-2007-812-10-00-

7, 00358-2006-851-10-00-0, 00689-2007-801-10-00-4, 00557-2007-821-10-

00-7 e 00787-2007-821-10-00-6 que tramitam perante a 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Araguaína/TO e Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região,

até o julgamento final da presente reclamação, sem prejuízo de ulterior

análise da questão trazida à minha apreciação. Comunique-se.

Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-

Geral da República. Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.101-2 (510) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO SANTA MARCELINA ADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO MONELLO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Ouça-se a Procuradoria-Geral da República quanto ao mérito do

presente recurso em mandado de segurança. Após, apreciarei tanto o agravo regimental quanto o mérito.

Publique-se.

Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSOS

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.576-1 (511) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A ADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO MEGIORIN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TÁCITO EDUARDO OLIVEIRA GRUBBA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ COSTA E OUTRO(A/S)

Em 27/9/2007, neguei seguimento ao agravo de instrumento (fl. 231).

Contra essa decisão, o agravante interpôs agravo regimental onde

sustenta, em suma, que o recurso extraordinário foi interposto dentro do prazo legal, sendo, portanto, tempestivo.

Assiste razão ao agravante. Reconsidero a decisão de fl. 231 e

passo a apreciar o agravo de instrumento interposto.

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário.

No RE, interposto com base art. 102, III, a e b, da Constituição

Federal, alegou-se violação aos arts. 5º, XXIV e XXV, 37, § 6º, 62 e 97 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a

omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a

apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de

normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Por fim, o presente caso não trata de acórdão que tenha declarado a

inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, o que afasta o cabimento de recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 486.273-5 (512) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS

ADV.(A/S) : PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA AGDO.(A/S) : JOSÉ DE SOUZA LIMA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDIR PETER C. CHATIER

DESPACHO: Sobre o recurso, manifestem-se os recorridos no prazo legal.

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 455.222-0 (513) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED BARBACENA - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : LILIANE NETO BARROSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE

SUPLEMENTAR - ANS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - TAXA -

PODER DE POLÍCIA - VIABILIDADE DO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou acolhida a

pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha

17):

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. TAXA DE SAÚDE SUPLEMENTAR. A efetiva

existência, ou não, de exercício do poder de polícia, ou de utilização, efetiva

ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados à Apelante, ou postos à sua disposição, demandando dilação probatória,

incompatível com o rito eleito do mandado de segurança, não tem o condão,

por si só, de conduzir à inconstitucionalidade da Lei 9.961/2000, que prevê a referida taxa, em razão do exercício do poder de polícia, a cargo da Apelada.

A exigibilidade da exação impugnada, instituída em razão do exercício do

poder de polícia, sem que esta exista, no mundo dos fatos, configura - se ocorrente a hipótese - desvio de finalidade, suscetível de ser reparado na via

processual adequada. O que se passa no mundo dos fatos não é critério da

constitucionalidade, ou não, dos dizeres da lei. Inocorrência de lesão ao art.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 67: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 67

146, III, “a”, da Constituição Federal, inferida não do cotejo dos dizeres da lei, com a norma constitucional, mas, sim, de alegações fáticas. O ato

cooperativo, a que alude a alínea “c” do inciso III do art. 146 da Constituição

Federal não se confunde com o exercício do poder de polícia, a que se refere a Lei 9.961/2000. Representando o número de usuários dos planos

de saúde a extensão do esforço despendido pela Administração Pública na

atividade fiscalizatória, a base de cálculo, fixada na Lei 9.961/2000, não padece da eiva de inconstitucionalidade, nem de ilegalidade. Instituída a

taxa de saúde suplementar inicialmente na Medida Provisória nº 1.928/99,

devidamente reeditada pelas Medidas Provisórias nº 2.003/99 e 2.012/99, inocorre violência ao princípio constitucional da anterioridade, a exigibilidade

do tributo a partir de 1º de janeiro de 2000, na esteira de pacificado

entendimento do Excelso Supremo Tribunal Federal. Apelo a que se nega provimento.

2. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos

de recorribilidade. A agravante providenciou o traslado das peças previstas no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil - os documentos de folhas

8 e 9 revelam a regularidade da representação processual - e observou o

prazo de dez dias fixado em lei. No mais, o tema de fundo está a merecer o pronunciamento do

Supremo presente o poder de polícia que veio a ser alegado na cobrança

da taxa. 3. Conheço deste agravo e o provejo para que o recurso

extraordinário tenha regular processamento. Com a subida do processo no

qual interposto o recurso extraordinário, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

4. Adotem essa óptica em mais um processo a tratar da matéria,

sobrestando os demais, inclusive autos reveladores de agravo de instrumento.

5. Publiquem.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 455.609-0 (514) PROCED. : PARANÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PLASTIPAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : FELIPE MARRANGHELLO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA

DECISÃO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO

DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO.

1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58

da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto

de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios

constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da lei tributária.

2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.

344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está pendente no Plenário deste Tribunal.

3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 460.377-4 (515) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : EXPRESSO MIRAMAR LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida, ante a ausência de

prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (inciso II do art. 5º; inciso I do art. 150 e art. 153), não havendo sido opostos

embargos declaratórios para suprir eventual omissão (Súmulas 282 e 356 do

STF). Com efeito, tendo em conta as limitações da via extraordinária, o

apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto

recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame

nesta excepcional instância.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 482.480-1 (516) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO DE COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES

LTDA

ADV.(A/S) : ROGÉRIO BORGES DE CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.

1. A Lei nº 10.352, de 26 de dezembro de 2001, que alterou o § 1º

do artigo 544 do Código de Processo Civil, aumentou o número de peças

obrigatórias na composição do instrumento, assim as especificando: [...] cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva intimação,

da petição de interposição do recurso denegado, das contra-razões, da

decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. [...]

2. A agravante não providenciou o traslado da certidão de intimação

do acórdão relativo aos embargos de declaração. 3. Não conheço deste agravo.

4. Publiquem.

Brasília, 7 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 500.312-1 (517) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PETROQUÍMICA TRIUNFO S/A

ADV.(A/S) : ARTHUR CARUSO JUNIOR

AGDO.(A/S) : SALOMÃO GORENTZVEIG OU SALOMÃO GORENZVAIG

ADV.(A/S) : ERASMO VALLADÃO AZEVEDO E NOVAES

FRANÇA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JAYME QUEIROZ LOPES FILHO

INTDO.(A/S) : PETROPLASTIC - INDÚSTRIA DE ARTEFATOS

PLÁSTICOS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIGUEL ÂNGELO BARROS DA SILVA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É que entendimento diverso do

adotado pelo aresto impugnado, além de demandar o reexame do acervo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 68: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 68

fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), implicaria a análise da legislação infraconstitucional pertinente. Logo, eventual violação à Magna

Carta, se existente, ocorreria de forma reflexa ou indireta, o que não enseja

a abertura da via extraordinária. 2. Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa,

em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos

interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento de defesa.

3. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 531.878-5 (518) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GERALDO ÉLCIO MACHADO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CHARLES JEFFERSON LOPES DOS SANTOS

AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO

- POUPEX ADV.(A/S) : FLÁVIA ALMEIDA DA FONSECA GILDINO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É a interposição do apelo extremo

sob o fundamento da alínea “b” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal só é cabível quando o aresto impugnado declara a

inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, o que não ocorreu no caso.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 533.201-6 (519) PROCED. : ALAGOAS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : AGRO INDUSTRIAL SÃO GONÇALO S/A

ADV.(A/S) : CLÊNIO PACHÊCO FRANCO JÚNIOR E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOAS

ADV.(A/S) : PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 150, II; 152; e 155, § 2º, I, da mesma Carta e art.

34, § 8º, do ADCT, sob o argumento de violação ao princípio da não-

cumulatividade e da isonomia tributária. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a

omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de

normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 512.360-AgR/ES, Rel. Min. Cezar Peluso; AI

375.685-AgR/MA, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 478.772-AgR/PR, Rel. Min. Carlos

Velloso; AI 322.082-AgR/SP, Rel. Min. Moreira Alves. Além disso, para se chegar à alegada ofensa à Constituição, faz-se

necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o

extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.930-0 (520) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO DE ROSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FABIANA DE ALMEIDA SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO

DECISÃO

TRIBUTÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS. LEI 13.250/2001

DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO E EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000.

INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.768. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO

SOBRESTADO.

1. Discute-se a harmonia da Lei municipal n. 13.250/01 - que, dando nova redação à Lei municipal 6.989/66, estabeleceu alíquotas progressivas

para o Imposto Predial e Territorial Urbano considerando o valor venal e a

destinação do imóvel - e da Emenda Constitucional n. 29/2000 com o art. 60, § 4º, inc. IV, da Constituição da República e com os princípios da isonomia e

da capacidade contributiva.

2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n. 423.768, Relator o Ministro Marco Aurélio, que está pendente de julgamento

pelo Plenário deste Tribunal.

3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 553.907-5 (521) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ANTÔNIO COSTA COELHO

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ

DECISÃO Vistos.

Antônio Costa Coelho interpõe agravo regimental contra decisão

monocrática do Ministro Sepúlveda Pertence que não admitiu agravo de instrumento aos seguintes fundamentos:

“Agravo de instrumento de decisão que inadmitiu RE, em matéria criminal .

Não consta do instrumento peça exigida pela legislação processual

para a sua regular formação (cópia da petição de interposição do RE e das

contra-razões), de traslado imprescindível, nos termos do art. 28, § 1º, da L. 8.038/90.

Nem há nos autos peça demonstrativa da tempestividade do RE

(cópia da certidão de intimação dos embargos de declaração), contra o indeferimento do qual se dirige o presente agravo. Incide, no caso, a

Súmula -STF 639 ('Aplica-se a Súmula 288 quando não constarem do

traslado do agravo de instrumento as cópias das peças necessárias à verificação da tempestividade do recurso extraordinário não admitido pela

decisão agravada').

Não conheço do agravo” (fl. 85). Essa decisão transitou em julgado no dia 5/9/05 (fl. 90), sendo que

os autos baixaram ao Tribunal de Justiça onde protocolado o presente

agravo regimental.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 69: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 69

O agravante sustenta, de início, que o recurso é tempestivo, porque a intimação da decisão agravada foi realizada na pessoa do Defensor

Público da União e não na pessoa de algum dos defensores públicos do

Estado do Piauí. Nessa medida, a certidão de trânsito em julgado acostada à fl. 90 não teria validade.

No mérito, repete os mesmos argumentos relativos à irregularidade

na intimação para afirmar que a decisão agravada não pode prevalecer. Decido.

A irresignação não colhe êxito.

Quanto à preliminar de tempestividade, verifico que, nos termos do artigo 19 da Lei Complementar nº 80/94, a Defensoria Pública é integrada

tanto pela Defensoria Pública da União (inciso I) quanto pelas Defensorias

Públicas dos Estados (inciso III). Além disso, o artigo 23 da mesma norma esclarece que, junto ao Supremo Tribunal Federal, deverá atuar o Defensor

Público-Geral.

Como conseqüência, tem-se que as decisões desta Corte, mesmo quando havidas em recursos interpostos pelas defensorias públicas dos

Estados, devem ser cientificadas ao Defensor Público-Geral.

Anote-se: “DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO. ATUAÇÃO PERANTE O

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGADA IMPOSSIBILIDADE, TENDO

EM VISTA TRATAR-SE, NO CASO, DE PROCESSO ORIUNDO DE DEFENSORIA ESTADUAL, O QUAL, NA CONFORMIDADE DO ART. 111

DA LEI COMPLEMENTAR Nº 80/94 CONTINUARAM A CARGO DO

REFERIDO ÓRGÃO. ACÓRDÃO QUE SE TERIA OMITIDO QUANTO A ESSA CIRCUNSTÂNCIA. Instituição que, a exemplo do Ministério Público, é

considerada una e indivisível, a teor da norma do art. 3º da Lei

Complementar nº 80/94, que refere o órgão como unidade, não de chefia, mas da própria função, constitucionalmente considerada essencial à Justiça.

Os arts. 106 e 108 da mencionada lei atribuem à Defensoria Pública do

Estado a defesa dos necessitados no âmbito judicial da respectiva unidade federada, competindo-lhe, obviamente, interpor os recursos cabíveis para

qualquer Tribunal (art. 129, VII), o que abrange, por óbvio, os Tribunais

Superiores e o próprio Supremo Tribunal Federal, perante o qual atuará o Defensor Público-Geral, na conformidade do art. 23 do diploma legal sob

enfoque. Assim, encontrando-se já providos os cargos de Defensor Público-

Geral e de Subdefensor Público-Geral, perde toda consistência, no presente caso, a justificativa de ainda não se acharem preenchidos os cargos do

quadro de Defensores Públicos da União. Considerações em face das quais

são rejeitados os embargos” (AI 237.400/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão , DJ de 24/11/2000).

No mesmo sentido as decisões monocráticas proferidas pelo

Ministro Ricardo Lewandowski no AI nº 580.344/PI, DJ de 13/6/07 e pelo Ministro Gilmar Mendes no AI nº 503.261/AM, DJ de 27/10/04.

A propósito confira-se, ainda, o Processo Administrativo nº 317.732,

no qual se decidiu que “as Secretarias de Apoio aos Julgamentos e Processamento Judiciário deverão promover a intimação pessoal da

Defensoria Pública da União, na pessoa do Defensor Público-Geral, das

decisões proferidas nos recursos interpostos pelas Defensorias Públicas Estaduais para este Tribunal”.

No caso dos autos, conforme se verifica à fl. 87, houve intimação

pessoal, por mandado, ao Defensor Público-Geral. Não há falar, assim, em qualquer irregularidade, emergindo às escâncaras, muito pelo contrário, a

intempestividade do agravo regimental protocolado no Tribunal de Justiça

do Estado mais de três meses após a regular intimação da Defesa. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo regimental.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008 Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 562.185-7 (522) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : METALIZAÇÃO NIPOBRÁS LTDA

ADV.(A/S) : CARLOS LEDUAR DE MENDONÇA LOPES E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JAILTON PINHEIRO DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE LAPO INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS LTDA

ADV.(A/S) : ROBERTO DE BRITTO - SÍNDICO

DECISÃO CIVIL. FALÊNCIA. ARRECADAÇÃO DE BENS. DESCOMPASSO

ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO AGRAVO E AS RAZÕES DA

DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de São Paulo: “SENTENÇA - Nulidade - Inocorrência - Fundamentação sucinta que

não se confunde com falta de fundamentação - Preliminar rejeitada.

FALÊNCIA - Embargos de terceiro - Bens móveis - Ausência de prova da propriedade - Recurso improvido” (fl. 282).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 5º, inc. XXII e LIV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

para reexame de provas, por ausência de prequestionamento e por

contrariedade indireta à Constituição da República. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a Agravante não

impugnou, de forma específica, todos os fundamentos da decisão agravada, o que inviabiliza o processamento do recurso.

Nesse sentido:

“E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO

AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA

PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO IDEOLÓGICO

- INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a

que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O

descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna

inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes. - A ocorrência de divergência temática entre as razões em que se apóia a petição recursal,

de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente

versada na decisão recorrida, de outro, configura hipótese de divórcio ideológico, que, por comprometer a exata compreensão do pleito deduzido

pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação,

o acolhimento do recurso interposto. Precedentes” (AI 597.968-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).

6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há

de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o reexame da questão posta à apreciação em sede recursal demandaria a apreciação do

conjunto probatório dos autos, o que não é viável em recurso extraordinário

(Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal). Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é

possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 70: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 70

AGRAVO DE INSTRUMENTO 574.221-8 (523) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARTA HERONDINA BUENO ALVES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O agravo não merece acolhida, dado ser nítida a intenção de se

reabrir a discussão acerca dos limites objetivos da coisa julgada, o que é inviável em sede de recurso extraordinário.

De mais a mais, as alegadas ofensas às garantias do contraditório

e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte, de que são

exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; e o AI

273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves. Por fim, a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão

devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da

parte agravante. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21, do

RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 577.352-3 (524) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDVAR BORGES RAMOS

ADV.(A/S) : VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MAURO ZAN DE MORAES HELIODORO

ADV.(A/S) : PEDRO MARCIO MUNDIM DE SIQUEIRA

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE

APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO

SOBRESTADO.

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, ambos foram inadmitidos (fls. 181-182).

3. Pesquisa realizada no sítio do Superior Tribunal de Justiça dá

notícia de que o agravo de instrumento, autuado sob o n. 674.977, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao relator.

4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos

do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil. À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os

autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o

agravo de instrumento em tramitação no Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 577.788-8 (525) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JULIANA FURTADO COSTA

AGDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO SCORSI

ADV.(A/S) : NELCIR DE MORAES CARDIM E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA DO TRASLADO. INCIDÊNCIA DA

SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SEGUIMENTO NEGADO.

1. Agravo de Instrumento interposto pela União contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que não admitiu o recurso

extraordinário da ora Agravante.

2. Há deficiência do traslado na espécie. Em vez de juntar a cópia da petição de contra-razões ao recurso extraordinário, a Agravante formou o

instrumento com cópia da petição de contra-razões ao recurso especial, o

que, por óbvio, inviabiliza a admissão do agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal).

Quanto à necessidade de formação do instrumento com as peças

legalmente exigidas, o Supremo Tribunal Federal já decidiu: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO

REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS À FORMAÇÃO DO

INSTRUMENTO. A parte agravante não demonstra constarem dos autos as peças que a decisão agravada teve como ausentes, quais sejam, a cópia do

acórdão recorrido, da certidão de sua publicação, do recurso extraordinário, das

contra-razões ou da certidão de sua não-apresentação, da decisão agravada e da certidão de sua publicação. Trata-se de peças de traslado obrigatório, cuja

ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (art. 544, § 1º, do Código de

Processo Civil). Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 458.792-ED/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 30.9.2005, grifos nossos).

E

“EMENTA: MATÉRIA PROCESSUAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FORMAÇÃO DEFICIENTE. AUSÊNCIA DE CÓPIA DE

PEÇAS OBRIGATÓRIAS, NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 544 DO CPC.

Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja

deficiência responde, não se permitindo sua complementação após a subida

dos autos a esta colenda Corte. Agravo desprovido.” (AI 592.314-AgR/PB, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 30.3.2007)

Na mesma linha: AI 624.556-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie,

Tribunal Pleno, DJ 20.4.2007; AI 624.602-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.3.2007; AI 590.264-ED/PE, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 16.3.2007; AI 602.292-AgR/PR,

Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 19.12.2006; AI 458.792-ED/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 30.9.2005.

3. Assim, diante da deficiência apontada, nego seguimento ao presente agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal, art. 557 do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 578.956-0 (526) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DANIEL RODRIGUES LOURENÇO

ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR DE CARVALHO ROCHA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE EMBU-GUAÇU

ADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ CONVERSANI

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA DE OBJETO. 1. Conforme se depreende da decisão de folha 914 a 921, o recurso

extraordinário foi admitido. Constata-se, assim, a falta de interesse de agir na

via do agravo, ante a circunstância de a devolutividade mostrar-se ampla. 2. Declaro a ausência de objeto relativamente a este agravo.

3. Baixem os autos à origem.

4. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 71: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 71

AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.075-7 (527) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : METALÚRGICA MARDEL LTDA ADV.(A/S) : SANDRA MARA LOPOMO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - GISELE MARIE ALVES ARRUDA RAPOSO

DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida, ante a ausência de prequestionamento

dos dispositivos constitucionais tidos por violados (caput e inciso LIV do art. 5º e

inciso II do art. 150), que tampouco foram alegados nos embargos declaratórios opostos (Súmula 282 do STF).

Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o apelo

extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida

nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional

instância. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF,

nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.567-1 (528) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : JAIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ TIAGO SANTANA

ADV.(A/S) : ARTÊNIO BATISTA DA SILVA

DECISÃO

CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS

REMUNERATÓRIOS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL

DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte acórdão da

Terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS

CONTRATUAIS C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. CONTRATOS BANCÁRIOS. CDC. APLIBILIDADE. JUROS REMUNERATÓRIOS

SOCIALIDADE, ETICIDADE E FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO

CAPITALIZAÇÃO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. DEPÓSITOS. PLANILHA DE CÁLCULOS. ÔNUS DA PROVA, BUSCA E APREENSÃO. MORA.

PRESSUPOSTO PROCESSUAL. EXTINÇÃO. I. O CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR APLICA-SE AOS CONTRATOS BANCÁRIOS. INTELIGÊNCIA DAS SÚMULAS 285 E 297 DO STJ. II. NO PLANO INFRACONSTITUCIONAL,

PERMANECE O ENTENDIMENTO SEGUNDO O QUAL DEVE O

MAGISTRADO ESTAR ATENTO À ABUSIVIDADE DOS JUROS PACTUADOS, QUANDO EVIDENTE OU DEMONSTRADA NOS AUTOS A DISCREPÂNCIA

EM RELAÇÃO À TAXA MÉDIA DO MERCADO, QUESTÃO DE FATO DA

QUAL O JULGADOR NÃO DEVE SE AFASTAR, MÁXIME PORQUE SE ENCONTRA ADSTRITA AO BOM SENSO, À ORDEM PÚBLICA E AOS

PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA, DA SOLIDARIEDADE E DA

COMUTATIVIDADE CONTRATUAL, SOB PENA DE OFENSA AO ART. 1°, III E IV, DA CF/88. III. PREVALECE ATUALMENTE A INTERPRETAÇÃO E

ADEQUAÇÃO DA AVENÇA CONSOANTE A IDEOLOGIA JURÍDICA

CONTEMPORÂNEA QUE ENFATIZA OS PRINCÍPIOS DA SOCIALIDADE E

ETICIDADE NAS RELAÇÕES JURÍDICAS, EM EMINENTE DISSOCIAÇÃO DO CARÁTER PATRIMONIALISTA E INDIVIDUALISTA DO SÉCULO PASSADO,

ATÉ ENTÃO VIGENTE, TUDO DECORRENTE DA CRESCENTE

PREOCUPAÇÃO DO LEGISLADOR COM A FUNÇÃO SOCIAL QUE TEM POR OBJETO O EQUILÍBRIO ECONÔMICO DOS CONTRATOS COMO BASE

ÉTICA DE TODO O DIREITO OBRIGACIONAL. IV. DIANTE DA AUSÊNCIA DE

PREVISÃO CONTRATUAL, ADOTA-SE O INPC COMO PARÂMETRO PARA A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. V. É ILEGAL, ABUSIVA E NULA DE PLENO

DIREITO A CLÁUSULA CONTRATUAL QUE ESTIPULA A COBRANÇA DE

COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA COM CORREÇÃO MONETÁRIA, JUROS REMUNERATÓRIOS, MORATÓRIOS, OU MULTA CONTRATUAL, STJ-

AGRESP NS. 533.255/RS E 536.588/RS. VI. QUALQUER SISTEMA DE

AMORTIZAÇÃO QUE RESULTE EM ILEGAL CAPITALIZAÇÃO DE JUROS (STF SÚMULA 121) DEVE SER AFASTADO. VII. CONFORME

ENTENDIMENTO PACÍFICO E REMOTO DA JURISPRUDÊNCIA (STJ -

AGRESP 316.335/RS E 423.266/RS), A MORA E SEUS COROLÁRIOS (JUROS, MULTAS, COMISSAO DE PERMANÊNCIA) DEVEM SER EXCLUÍDOS

QUANDO COBRADOS ENCARGOS INDEVIDOS OU EXCESSIVOS,

PORQUANTO O CREDOR AO EXIGIR MAIS DO QUE TEM DIREITO, DESCLASSIFICA A MORA DEBITORIS PARA A CREDITORIS. EXEGESE DO

ART. 963 DO CC/16 EQUIVALENTE AO ART. 396 DO CC/02. VIII. EM SUA

DEFESA, O CONSIGNADO SOMENTE PODE ALEGAR QUE O DEPÓSITO NÃO É INTEGRAL QUANDO INDICAR O MONTANTE QUE ENTENDE

DEVIDO, SOB PENA DE SUBVERTER A ORDEM PROCESSUAL E

INUTILIZAR O DIREITO DA PARTE ADVERSA AO DEPÓSITO COMPLEMENTAR ARTIGO 896, IV, PARÁGRAFO ÚNICO, C/C 899, AMBOS

DO CPC. IX. A IMPUGNAÇÃO DO VALOR CONSIGNADO DEVE ESTAR

ACOMPANHADA DE PROVA ROBUSTA, COM CÁLCULOS ARITMÉTICOS FIDEDIGNOS, POR FORÇA DOS ARTIGOS 333, II, DO CPC E 6, VI DO CDC,

MORMENTE QUANDO AS IMPORTÂNCIAS DEPOSITADAS FORAM

APURADAS COM BASE NAS TAXAS E ÍNDICES REVISADOS E CONSIDERADOS VÁLIDOS POR DECISÃO JUDICIAL. X. AUSENTE O

PRESSUPOSTO PROCESSUAL ESPECÍFICO DE EXISTÊNCIA DA AÇÃO DE

BUSCA E APREENSÃO (MORA DO DEVEDOR), SEJA EM FACE DOS DEPÓSITOS EFETUADOS, SEJA PELA COBRANÇA INDEVIDA DE

ENCARGOS, MISTER A SUA EXTINÇÃO, SEM JULGAMENTO DE MÉRITO.

RECURSO CONHECIDO E PROVIDO” (fls. 128-131). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 1º,

incs. III e IV, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundamentou-se na ofensa indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de Justiça goiano apreciou a questão à luz do Código de

Defesa do Consumidor. Para ser reexaminada, seriam necessários a análise dessa legislação infraconstitucional e o exame das cláusulas do contrato bancário,

hipóteses que não viabilizam a interposição do recurso extraordinário. A ofensa à

Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta. Incide, no caso, a Súmula 454 deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Contrato de

plano de saúde. Análise de cláusula contratual e legislação infraconstitucional. Aplicação da Súmula 454 do STF. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 3. Ampla

defesa e contraditório. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 4.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 563.422-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 7.4.2006).

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos

dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

6. Ademais, o fundamento infraconstitucional, suficiente para a

manutenção do acórdão impugnado, ficou inalterado em razão da homologação do pedido de desistência do agravo de instrumento interposto perante o Superior

Tribunal de Justiça (fl. 261).

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal).

Publique-se . Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 72: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 72

AGRAVO DE INSTRUMENTO 586.644-7 (529) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEMENTES SELECTA LTDA ADV.(A/S) : DANIELA LEÃO COIMBRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DA MOTA

ADV.(A/S) : RENATO MENDONÇA SANTOS

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE

APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO

SOBRESTADO.

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, o primeiro foi inadmitido (fls. 312-315).

3. O sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o

Recurso Especial, autuado sob o n. 774.464, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao eminente Ministro Relator.

4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos

do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil. À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os

autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o

Recurso Especial em tramitação no Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.123-8 (530) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA DE SAÚDE GUARULHOS LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROMUALDO GALVÃO DIAS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSAFÁ TITO FIGUEIREDO ADV.(A/S) : ADELINO FREITAS CARDOSO

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

DE RECURSO NO TRIBUNAL A QUO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS

CONSTITUCIONAIS MENCIONADOS. SÚMULAS 282 E 356 DESTE

SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, ao fundamento de que incidiria, na espécie, a

Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“RECURSO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - Deserção decretada

pela insuficiência do preparo - Descabimento ante o previsto pela art. 511, § 2º, do Código de Processo Civil. PREPARO - Sentença condenatória -

Aplicação do estabelecido pelo art. 4º, § 2º, da Lei Estadual n. 11.608/03 e

não o inciso II do mencionado dispositivo - Recurso provido em parte” (fl. 209).

2. Os Agravantes alegam que o Tribunal a quo teria contrariado o

art. 5º, inc. LI e LIV, da Constituição da República. Argumentam, em síntese, que “ao deixar de considerar suficiente o

preparo, quando o mesmo foi adequadamente realizado, o acórdão

prolatado violou o que preceituam os incisos LI e LIV, do art. 5º da Constituição Federal, na medida em que os Recorrentes, caso não

complementem o valor do preparo, serão indevidamente privados de

exercerem a ampla defesa (seu recurso será considerado deserto apesar de

adequadamente instruído), deixando de ser observado, ainda, o devido processo legal” (fl. 229).

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

3. Razão jurídica não assiste aos Agravantes. 4. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram tema

de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto

dos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282 E

356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA

CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,

DJ 30.11.2007).

Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.

5. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá

na espécie, melhor sorte não acudiria o pleito dos Agravantes, pois o Tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua

competência.

A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos

de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se

ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido: AI 630.828-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 8.6.2007; AI

569.727-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 9.2.2007; AI 601.970-

AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 8.6.206; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 24.11.2006.

6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no

sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de

normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à

Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega

provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 1º.6.2007).

E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,

DJ 11.5.2007.

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 599.006-1 (531) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA

ADV.(A/S) : GUILHERME PIERUCCETTI DE LIMA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - IARA ANTUNES VIANNA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 73: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 73

DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os

elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.657-6 (532) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ORLANDO CÉSAR VOLPON E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : AIRES GONÇALVES

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - SIMONE APARECIDA VENCIGUERI

AZEREDO

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. O Tribunal Regional Federal 3ª Região reformou a sentença de

origem, para julgar improcedente o pedido, mediante o acórdão de folha 55 a 61, assim sintetizado:

TRIBUTÁRIO. INFRAÇÃO FISCAL. DECISÃO CRIMINAL.

EFEITOS DESCAMINHO. INEXISTÊNCIA DO FATO. 1. A decisão criminal que afasta a tipificação do descaminho, ainda

que afirme inexistir o fato, por força exclusiva de seus efeitos, não elide a

infração fiscal respectiva. 2. Nosso sistema jurídico alberga o princípio da independência das

instâncias penal e tributária, motivo pelo qual apenas a lei, expressamente,

poderia estender os efeitos da decisão penal para afastar a infração tributária.

3. A legislação citada na r. sentença (artigos 1525 do Código Civil e

artigos 66 e 67 do Código de Processo Penal) refere-se, exclusivamente, à responsabilidade civil de reparação do dano, e não à obrigação tributária

decorrente de fato que, simultaneamente, também é tipificado como infração

penal. 4. A autonomia do Direito Tributário, para atender aos seus

peculiares fins, permite a alteração das características de institutos e figuras

de outros ramos do Direito, motivo pelo qual não é “ilógico” ou “anti-jurídico” que, eventualmente, ocorram decisões conflitantes na esfera penal e na

esfera tributária.

5. As demais provas trazidas aos autos (cópias do inquérito policial instaurado sobre os fatos) não permitem demonstrar, de forma iniludível,

que a infração fiscal não ocorreu, não restando afastada, portanto, a

prestação júris tantum de legitimidade do ato administrativo. 6. A alegação de que inexistiu dano ao Erário Público também não

foi demonstrada nos autos, sendo que, ao que consta, sequer foi proferida

decisão administrativa acerca do perdimento dos semoventes; 7. Remessa oficial provida. Sentença reformada.

2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz

da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o

Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir

esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao

acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no

inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.

Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.086-9 (533) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SIMONE CARVALHO FREITAS

AGTE.(S) : DANIELA CONCEIÇÃO DE FREITAS

AGTE.(S) : ITAMAR SANTOS LUNA ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS

RIBEIRO

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO - SUBIDA DO EXTRAORDINÁRIO -

AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 1. A Primeira Turma Recursal Criminal da Comarca da Capital do

Rio de Janeiro deu provimento ao recurso interposto pelo Ministério Público,

ante fundamentos assim sintetizados (folha 37):

Acordam os Juízes que integram a Turma Recursal dos JECRIM´s, por unanimidade, em conhecer do recurso e, por maioria, dar-lhe provimento,

determinando, desde já, a expedição de MBA do AECD, no Juizado Especial,

vencido o Exmo. Dr. Joaquim Domingos que mantinha a sentença. Reconheceu a maioria que: 1) havendo fundadas suspeitas quanto a

gravidade das lesões, em tese perpetradas pelo acusado na vítima, o

processo deve prosseguir a fim de permitir o órgão ministerial formar sua “opinio delicti”; 2) diante das peculiaridades do caso, a renúncia ao direito de

representação feita em sede policial não produz qualquer efeito nesta fase do

processo; 3) não há que se falar, então, em extinção da punibilidade pela renúncia do direito de representação.

O recurso extraordinário direciona ao atendimento cumulativo dos

pressupostos gerais de recorribilidade - adequação, oportunidade, interesse de agir, representação processual e preparo - e a um dos específicos

previstos no inciso III do artigo 102 da Carta da República. O acesso ao

Supremo Tribunal Federal faz-se, por isso mesmo, em via de excepcionalidade maior, tudo objetivando a atuação precípua da Corte, qual

seja, a guarda da supremacia da Constituição Federal. Quanto ao

pressuposto específico, quase sempre retratado na alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta - violência a dispositivo nela inserto -, mostra-se

necessário ante a ordem natural das coisas, proceder-se a cotejo. Somente é

possível definir se houve transgressão a texto constitucional mediante o confronto do que decidido com as razões do extraordinário, mais

precisamente com o que evocado no tocante à adoção de entendimento

contrário ao ditame constitucional. Daí o instituto do prequestionamento, que significa o debate e a decisão prévios do tema jurídico constante das razões

apresentadas. Se o acórdão impugnado nada contém sobre o que versado

nas razões do extraordinário, descabe assentar o enquadramento deste no permissivo constitucional.

2. No caso, a questão alusiva à intimação pessoal da Defensoria

Pública para a sessão de julgamento não foi enfrentada pelo órgão julgador, não tendo havido a interposição de embargos de declaração. Padece o

recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs

282 e 356 da Súmula desta Corte. A par desse aspecto, o Plenário, no julgamento do Habeas Corpus

nº 76.915-0/RS, publicado no Diário da Justiça de 27 de abril de 2001,

proclamou que o princípio da intimação pessoal não guarda pertinência com o procedimento a ser observado nos juizados especiais. Eis como ficou

ementado o acórdão:

[...]

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 74: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 74

INTIMAÇÃO - DEFENSOR PÚBLICO - ATO DE TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAS CRIMINAIS. O critério da

especialidade é conducente a concluir-se pela inaplicabilidade, nos juizados

especiais, da intimação pessoal prevista nos artigos 370, § 4º, do Código de Processo Penal (com redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 9.271, de 17 de

abril de 1996) e 5º, § 5º, da Lei nº 1.060/50 (com a redação introduzida pela

Lei nº 7.871/89). 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.

4. Publiquem.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.985-5 (534) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - JOSÉ CARDOSO DUTRA JÚNIOR AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESGRANRIO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

IMUNIDADE - AUTARQUIA - ARTIGO 150, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - MATÉRIA FÁTICA - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por procurador do

Distrito Federal, veio acompanhada dos documentos obrigatórios previstos

em lei e restou protocolada no prazo em dobro a que tem jus o recorrente. Ressalto, inicialmente, a improcedência do extraordinário sob o

ângulo da nulidade evocada. O órgão julgador, ao apreciar a apelação,

revelou os fundamentos que embasaram a conclusão em torno da imunidade da entidade sindical dos trabalhadores em relação ao Imposto

Predial e Territorial Urbano.

A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante

o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz

da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A

jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o

Verbete nº 279 da Súmula desta Corte: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de

pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios

para, com fundamento em quadro diverso, assentar que entidade agravada

não teria direito à imunidade recíproca. 2. Conheço deste agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 6 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 606.445-7 (535) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MARTHA THEREZINHA VARGAS COSTA ADV.(A/S) : JOSÉ JAPPUR

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LORENA HAUSSEN DAMIANI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

Cuida-se de agravo de instrumento contra decisão obstativa de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102

da Carta Magna, manejado contra acórdão que entendeu inconstitucional a

contribuição previdenciária dos servidores públicos inativos e dos pensionistas, instituída pela Lei nº 9.783/99.

2. Pois bem, em artigo intitulado “A Lei Federal nº 9.783/99 e suas

inconstitucionalidades”, firmei posicionamento no sentido de ser inválida a extensão do sistema contributivo aos aposentados e pensionistas. Além de

afirmar ser a Lei nº 9.783/99 incompatível com o modelo constitucional de

previdência social, defendi a aplicação de uma alíquota uniforme de contribuição mensal, ao contrário da alíquota progressiva prevista no art. 2º

do referido diploma legal.

3. A propósito, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI-MC 2.010, da relatoria do ministro Celso de Mello, deferiu o pedido de

medida cautelar para suspender, até a decisão final da ação direta, a eficácia

das expressões “e inativo, e dos pensionistas” e “do provento ou da pensão”, constantes do caput do art. 1º da Lei nº 9.783/99. Deferiu o pedido, ainda,

para suspender a eficácia do art. 2º e seu parágrafo único e do art. 3º da

referida lei. 4. Logo, o aresto recorrido, ao considerar ilegítima a cobrança da

contribuição previdenciária, em conformidade com o precedente plenário

mencionado, deve prevalecer. No mesmo sentido, consultem-se: RE 402.757, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; RE 386.098-AgR e AI

443.293, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; AI 444.875, da

relatoria do ministro Nelson Jobim; AI 448.800, da relatoria do ministro Carlos Velloso; AI 436.168, da relatoria do ministro Celso de Mello; e RE 435.210-

AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.908-5 (536) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : MARIA LAURA MATOSINHO MACHADO

AGDO.(A/S) : ANTÔNIA MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO VENCIMENTOS - REPOSIÇÃO DO PODER AQUISITIVO - LEI N º

11.722/95 DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - PRECEDENTES D O PLENÁRIO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 255.858-3 - AG RAVO DESPROVIDO.

1. No julgamento do Recurso Extraordinário nº 255.858-3, realizado

em 13 de novembro de 2003, o Plenário concluiu pela inconstitucionalidade do artigo 2º e da expressão “retroagindo os efeitos do disposto no artigo 1º, a

1º de fevereiro de 1995”, constante do artigo 7º, ambos da Lei nº 11.722, de

13 de fevereiro de 1995, do Município de São Paulo. Na oportunidade, somei o meu voto àqueles que formaram na corrente majoritária, proclamando a

impossibilidade de, em pleno curso do mês, alterar-se a sistemática de

reposição do poder aquisitivo dos vencimentos. As razões do recurso extraordinário contrariam a óptica que acabou por prevalecer.

2. Conheço deste agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 6 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.081-1 (537) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUCIANE PRODUTOS PARA VEDAÇÃO LTDA

ADV.(A/S) : RICARDO SANTOS FERREIRA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 75: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 75

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA

CHEID

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.

1. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento

ao agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 59):

Execução Fiscal - Títulos da Dívida Pública (TDA) - Recusa, pelo MM. Juízo “a quo’ do oferecimento de tais bens para penhora -

Inconformismo - Inadmissibilidade - Inocorrência de desrespeito ao artigo

620 do CPC - Desobediência à gradação legal do artigo 11 da Lei n°6.830/8O - Cotação na Bolsa dos títulos não demon strada - Elementos

essenciais aos títulos e que poderiam ensejar, em tese, a possibilidade de

penhora, principalmente a liquidez, não foram comprovados - Pretensão, por outro lado, de nulidade da CDA pela via da exceção de pré-executividade

tendo em vista a incidência da taxa SELIC no débito (ausência de liquidez,

certeza e exigibilidade) - Inadmissibilidade - Questão polêmica e que não se insere na ordem pública - Discussão da matéria, portanto, apenas em

embargos à execução - Inexistência, ainda, de falta de fundamentação na r.

decisão agravada, quer no tocante à recusa dos bens ofertados, quer quanto à improcedência da exceção de pré-executividade - Decisão mantida

- Recurso improvido.

2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao

Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República,

pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega

aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser

tomada como uma alavanca para guindar a este Tribunal conflito de

interesses cuja solução se exaure na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor das decisões

dos demais tribunais do País. Na espécie, a Corte de origem procedeu a

julgamento fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva do pronunciamento.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,

ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.

3. Conheço do agravo e o desprovejo.

4. Publiquem. Brasília, 10 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.478-2 (538) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VANIA DE LIMA MENDES WERNECK

ADV.(A/S) : RUY COSTA AGDO.(A/S) : MARIELA CAMILO DOS SANTOS ROSEMBURG

E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.

1. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da

competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o

acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.

Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a

Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a

deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço

que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei

Maior. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.152-9 (539) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GINJO AUTOPEÇAS LTDA

ADV.(A/S) : MARIA ELIZA ZAIA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - RONALDO NATAL

DECISÃO TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO INDEVIDA DE ALÍQUOTAS DO

ICMS. COMPENSAÇÃO DE VALORES. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo. Esse órgão julgou improcedente o pedido da

Agravante de se creditar em parcelas pagas indevidamente a título de ICMS,

valores relativos à majoração indevida da alíquota de ICMS de 17% para 18% promovida por legislações estaduais, ao fundamento de que seria

necessária a prova de que o encargo do imposto respectivo não foi

transferido ao adquirente final da mercadoria. 3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

155, § 2º, da Constituição da República, ao negar o pedido de compensação.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por ausência de prequestionamento e por contrariedade

indireta à Constituição.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão recorrido. A jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal Federal é no

sentido de que a controvérsia quanto à repetição ou compensação dos

valores pagos a maior em razão da majoração indevida de alíquota de ICMS é de natureza infraconstitucional, o que não viabiliza o processamento do

recurso extraordinário.

No mesmo sentido, o AI 564.266-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 30.3.2007:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. ICMS. LEI 6.556/1989 DO

ESTADO DE SÃO PAULO. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA, DE 17% PARA 18%. INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DOS

VALORES PAGOS A MAIOR. DISCUSSÃO INFRACONSTITUCIONAL,

VEDADA NA VIA EXTRAORDINÁRIA. A discussão a respeito da repetição ou compensação da diferença paga a maior em virtude da majoração da

alíquota do ICMS paulista tem natureza infraconstitucional. Vedada, portanto,

a via extraordinária. Agravo regimental a que se nega provimento”. E:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA COM VINCULAÇÃO DA RECEITA A ÓRGÃO ESPECÍFICO. INCONSTITUCIONALIDADE.

COMPENSAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. 1. O Plenário deste Tribunal pacificou entendimento no sentido de que a majoração de alíquota de ICMS com

vinculação da respectiva receita a órgão específico viola o disposto no artigo

167, IV, da Constituição do Brasil. 2. A pretensão da agravante a respeito da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 76: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 76

compensação ou da restituição do indevido deve ser discutida no juízo da execução ou em ação autônoma de repetição do indébito, tendo em vista

que essa discussão envolveria análise de matéria infraconstitucional, mais

precisamente a análise do artigo 166 do CTN, o que não pode ser feito em sede de recurso extraordinário. 3. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 674.731-AgR, Rel. Min. Eros, Grau, Segunda Turma, DJ

19.12.2007). E, ainda: AI 536.927-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda

Turma, DJ 24.2.2006; AI 488.016-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira

Turma, DJ 8.4.2005; e RE 335.463-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 1º.8.2003.

6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.970-5 (540) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

AGDO.(A/S) : EDMIR GERALDO SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADOLFO MAURÍCIO PEREIRA

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REEXAME DE PROVAS:

INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “EMENTA: Ação Civil Pública - Improbidade administrativa

municipal - Uso de veículo público para fins particulares. Dada a manifesta

improcedência das acusações por atos tidos como de enriquecimento ilícito desnecessária a anulação do feito, pela ausência do Município considerado

lesado. Não havendo prova segura e certa da ocorrência dos fatos,

improcede o pedido da ação civil pública por ato de improbidade do representante da municipalidade, bem como do vereador, considerando-se

que estes não auferiram indevido ou ilícito proveito de suas ações.

Sentença mantida. Inaplicabilidade da Lei n. 8.429, de 2-6-92.” (fl. 206) O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º,

inc. LIV e 37, caput, inc. XXI e § 4º, da Constituição da República.

Sustenta, em síntese, que “o presente recurso não pretende um reexame das provas produzidas, finalidade para o qual não se presta o

recurso especial. Nem se discutem aqui as questões de fato, decorrentes da

prova, embora, por absoluta necessidade, em alguns momentos se faça menção a fatos. [...]. Destarte terem os agentes políticos dado azo a

utilização de bens públicos a bem de interesses particulares consiste

verdadeiro atentado contra os princípios da Administração Pública, e reprovável nos cânones dos artigos 37, caput, da Constituição Federal e

artigos 4º e 11, inciso I, 21 caput e inciso I da Lei federal 8.429/92.” (fls. 290

e 299). 2. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário,

concluindo que “o apelo é inviável porquanto, sobre não ter o acórdão

recorrido estampado qualquer enfoque constitucional capaz de render ensejo a recurso extraordinário, a ofensa na qual fundado não se dá de

forma direta, mas por via reflexa, consoante reiterado entendimento da

Corte de destino [...]”. (fl. 316)

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.

O Tribunal de origem decidiu que “não havendo prova segura e certa

da ocorrência dos fatos, improcede o pedido da ação civil pública por ato de improbidade do representante da municipalidade, bem como do vereador,

considerando-se que estes não auferiram indevido ou ilícito proveito de suas

ações”. Concluir de forma diversa demandaria o reexame do conjunto

probatório, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso

extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é

possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI

574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante. 4. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.593-2 (541) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HARA EMPREENDIMENTO LTDA

ADV.(A/S) : MAURÍCIO JOSÉ BARROS FERREIRA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE - SP - REGINA MARIA SARTORI

DECISÃO TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO INDEVIDA DE ALÍQUOTA DO

ICMS. COMPENSAÇÃO DE VALORES. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de

Justiça de São Paulo. Esse órgão julgou improcedente o pedido da

Agravante de se creditar em parcelas pagas indevidamente a título de ICMS, valores relativos à majoração indevida da alíquota de ICMS de 17% para

18% promovida pela Lei estadual n. 6.556/89, ao fundamento de que seria

necessária a prova de que o encargo do imposto respectivo não foi suportado pelo adquirente final da mercadoria.

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

155, § 2º, inc. I, da Constituição da República, ao negar o pedido de compensação.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.

4. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão recorrido.

A jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a controvérsia quanto à repetição ou compensação dos

valores pagos a maior em razão da majoração indevida de alíquota de ICMS

é de natureza infraconstitucional, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

No mesmo sentido, o AI 564.266-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,

Segunda Turma, DJ 30.3.2007:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 77: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 77

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. ICMS. LEI 6.556/1989 DO ESTADO DE SÃO PAULO. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA, DE 17% PARA

18%. INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO OU COMPENSAÇÃO

DOS VALORES PAGOS A MAIOR. DISCUSSÃO INFRACONSTITUCIONAL, VEDADA NA VIA EXTRAORDINÁRIA. A

discussão a respeito da repetição ou compensação da diferença paga a

maior em virtude da majoração da alíquota do ICMS paulista tem natureza infraconstitucional. Vedada, portanto, a via extraordinária. Agravo regimental

a que se nega provimento”.

E: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA COM VINCULAÇÃO

DA RECEITA A ÓRGÃO ESPECÍFICO. INCONSTITUCIONALIDADE. COMPENSAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. 1. O Plenário deste Tribunal pacificou

entendimento no sentido de que a majoração de alíquota de ICMS com vinculação da respectiva receita a órgão específico viola o disposto no

artigo 167, IV, da Constituição do Brasil. 2. A pretensão da agravante a

respeito da compensação ou da restituição do indevido deve ser discutida no juízo da execução ou em ação autônoma de repetição do indébito, tendo

em vista que essa discussão envolveria análise de matéria

infraconstitucional, mais precisamente a análise do artigo 166 do CTN, o que não pode ser feito em sede de recurso extraordinário. 3. Agravo

regimental a que se nega provimento” (AI 674.731-AgR, Rel. Min. Eros,

Grau, Segunda Turma, DJ 19.12.2007). E, ainda: AI 536.927-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda

Turma, DJ 24.2.2006; AI 488.016-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira

Turma, DJ 8.4.2005; e RE 335.463-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 1º.8.2003.

5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.169-0 (542) PROCED. : SERGIPE

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DEIB OTOCH S/A - LOJAS ESPLANADA ADV.(A/S) : GIANINI ROCHA GOIS PRADO

AGDO.(A/S) : LARA CORREA COSTA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FABIO OLIVEIRA UCHOA

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FA LTA DE PREQUESTIONAMENTO - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe negou provimento à apelação da agravante quanto à preliminar de carência de ação por

ilegitimidade ativa, ante fundamentos assim consignados (folhas 235 e 236):

[...] Ab initio, analiso a questão prejudicial de mérito argüída pela

Esplanada/Apelante, qual seja, carência de ação por ilegitimidade ativa dos

genitores das menores. Desmerece dúvida o fato de que os danos devem ser exercitados

pela parte ofendida, o que, in casu, não foi diferente, até porque, em se

tratando de quatro crianças com idades entre 07 (sete) e 13 (treze) anos de idade, os pais são responsáveis por quaisquer atos por elas praticados,

bem como também sofrem pelas angústias e constrangimentos a que foram

submetidas. Ressalto que os pais perseguiram o seu direito de per si, bem como

o direito das menores, de buscarem reparação moral pelo dano que lhes foi

causado; às crianças, pela aflição que passaram com tão tenra idade; e,

aos pais, pela dor de terem visto suas filhas cercadas por seguranças que lhes causaram medo, desespero e traumas.

Logo, entendo acertado o entendimento Douta Julgadora de 1º Grau,

à fl. 154, razão pela qual, peço vênia para adotar em minhas razões de decidir, in verbis:

“Indubitável, também, que os requerentes genitores das menores

sofreram abalo moral em razão do ocorrido. Não se pode esquecer que o sofrimento, a angústia, o desespero, a dor, ocasionados a um filho, na forma

como ocorreram, alcançam, ferem, abalam o sentimento psíquico dos pais.

Some-se a este fato a vergonha por eles sofrida em saber que suas filhas foram perseguidas por seguranças de uma loja em um shopping e obrigadas

a retornar à mesma como se tivessem praticado qualquer ato ilícito,

censurável, o que foi presenciado por terceiros que se encontravam transitando no centro comercial. Houve sentimento de pesar íntimo, gerando-

lhes alterações psíquicas, o que se vê pela simples análise dos fatos

apontados.” Por tais considerações, rejeito a questão prejudicial e passo à

análise do mérito.

[...] 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o

recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A

jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir

esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em

quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o

extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não

ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que

não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o

recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nos 282

e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de

outro processo.

3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.

Brasília, 30 de janeiro de 2008.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.686-8 (543) PROCED. : BAHIA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - OTÁVIO GUIMARÃES PAIVA NETO

AGDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA PRAÇA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FELIPE FIALHO NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO CAUTELAR.

MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À

CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 78: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 78

“EMENTA: SFH. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. PERDA DO OBJETO DA CAUTELAR. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO . APELAÇÃO PREJUDICADA.

- Efetivada a prestação jurisdicional principal antes do julgamento

da cautelar, resta prejudicado o exame do mérito desta, tendo em vista que

eventuais recursos às instâncias superiores não terão efeito suspensivo. - Ação cautelar extinta sem exame do mérito, em face da ausência

do interesse processual - art. 267, VI, do CPC.

- Precedentes. - Apelação prejudicada” (fl. 19 - grifos no original).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 5º, inc. XXXV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário, por ter o acórdão decidido a causa à luz da legislação

infraconstitucional pertinente. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de origem extinguiu o processo, sem julgamento de

mérito, ao fundamento de que, havendo julgamento da ação principal antes da ação cautelar, fica “prejudicado o exame de mérito desta, tendo em vista

que eventuais recursos às instâncias superiores não terão efeito

suspensivo” (fl. 19). Tem-se no voto condutor do acórdão impugnado:

“do sistema eletrônico de informações dos processos em tramitação

nesta eg. Corte, verifico que a ação principal já foi sentenciada de forma favorável à pretensão dos ora apelados, e que a remessa oficial e a

apelação interposta pela Fazenda Nacional já foram julgadas por esta eg.

Quarta Turma, na sessão de 03/08/2004, sendo as mesmas improvidas. Desse modo, não existe nenhuma razão para a tramitação do

processo cautelar, vez que, segundo dispõe o art. 808, III, do CPC, “cessa a

eficácia da medida cautelar (...) se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento de mérito”. (fl. 16).

6. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos da decisão proferida.

O Tribunal a quo apreciou a questão à luz da legislação processual

que disciplina a extinção do processo cautelar. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional.

A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que a afronta ao princípio constitucional da devida prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente

se daria de forma indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso

extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE 444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto,

Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI 604.993-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso,

Segunda Turma, DJ 6.11.2006. 7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não

exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de

defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-

AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE

181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos

dados do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.434-7 (544) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS E

PARTICIPAÇÕES S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - CESAR MACIEL RODRIGUES

DECISÃO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DENÚNCIA ESPONTÂNEA.

FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. OFENSA AO TEXTO CONSTITUCIONAL

NÃO DEMONSTRADA: SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 2ª Região: “EMENTA: TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INTEGRAL

CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTO NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL. PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO. - O presente feito, ao contrário do que entendeu o Magistrado a quo,

afigura-se como possível, tendo em vista o mandamento do art. 138, Código

Tributário Nacional. - Ninguém, em sã consciência, ajuizaria um pedido para ter

respeitado direito que já se encontra assegurado pelo Código Tributário

Nacional, se a hipótese não fosse de desrespeito ou de iminência de descumprimento do texto legal pela Secretaria da Receita Federal.

- Dois são os requisitos previstos: A confissão da dívida deve ocorrer

antes da instauração do procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração e deve ser acompanhada pelo

pagamento do tributo devido e dos juros de mora.

- Verifica-se pela análise da documentação carreada nos autos que o depósito foi realizado anteriormente a ultimação da instauração de

procedimento administrativo fiscalizatório, tornando-se imperioso o

reconhecimento da concessão de tal benesse prevista na legislação tributária.

- Apelação provida e agravo interno prejudicado” (fl. 167).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 138 do Código Tributário Nacional.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário para exame de contrariedade a norma infraconstitucional. Examinada a matéria posta em apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, por não ter a Agravante

indicado, no recurso extraordinário, qual o artigo ou os artigos da Constituição da República teriam sido contrariados pelo acórdão recorrido e

a fundamentação respectiva, a ensejar a exata compreensão da

controvérsia. Incide, no caso, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação

deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).

E ainda: AI 598.970-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; RE 508.980-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda

Turma, DJ 13.4.2007; e AI 517.377-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,

Segunda Turma, DJ 30.3.2007. 6. Ademais, é incabível recurso extraordinário para exame de

contrariedade a dispositivo de legislação infraconstitucional. Nesse sentido, o

Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 521.635, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ 4.11.2005:

“EMENTA: ACÓRDÃO QUE DECIDIU A CONTROVÉRSIA

EXCLUSIVAMENTE COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. Caso em que ofensa à Carta da República, se

existente, dar-se-ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da

via extraordinária. De outra parte, foi conferida prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido

contrário aos interesses da agravante. Incide, no caso, o óbice da Súmula

282 desta colenda Corte. Agravo desprovido”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 79: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 79

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.264-4 (545) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES

AGDO.(A/S) : NIVALDO RODRIGUES DA MATA ADV.(A/S) : LEONICE FERREIRA LENCIONI E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AUSÊNCIA DE

ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - PRECATÓRIO - JUROS DA MORA - COISA JULGADA - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Segundo Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo

negou acolhida a pedido formulado em agravo, consignando (folha 111): [...]

Por fim, consta dos autos os cálculos de fls. 39, e intimado o INSS

para se manifestar quedou-se inerte, o que traz como conseqüência a preclusão da matéria. Assim, nada há a apreciar com referencia aos juros

moratórios computados durante o período constitucional (art. 100, § 1º da

CF) para pagamento do precatório. [...]

A situação concreta distancia-se daquela retratada no precedente

do Plenário, alusivo ao Recurso Extraordinário nº 298.616-0/SP, relatado pelo ministro Gilmar Mendes, a revelar a óptica, em relação à qual guardo

reservas, de que, no espaço de tempo entre a expedição do precatório e o

término do exercício subseqüente - a significar 18 meses e, portanto, a percentagem de 9% considerados os juros moratórios -, não se configura a

mora do devedor.

Neste processo, há a circunstância ressaltada pela Corte de origem - o fato de a declaração de serem devidos os juros da mora estar coberta

pela preclusão, ante a ausência de impugnação do Instituto Nacional do

Seguro Social, na oportunidade que teve de se manifestar. Como, então, concluir pela violência à Constituição Federal?

2. Conheço deste agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 626.270-6 (546) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - ROSA METTIFOGO

AGDO.(A/S) : MARGARIDA RODRIGUES MILROT

ADV.(A/S) : THAISE MARQUES RIBEIRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE

IMPOSTO SOBRE A RENDA. PLANO DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO.

AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO OFENSA INDIRETA À

CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 3ª Região:

“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA. VERBAS ORIUNDAS DE DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA. INDENI ZAÇÃO ESPECIAL. FÉRIAS INDENIZADAS. NÃO INCIDÊNCIA. FÉRIA S PROPORCIONAIS. INCIDÊNCIA .

1. Não ocorre julgamento extra petita, quando a sentença decidir

pedido conforme aquele deduzido em juízo.

2. O caráter indenizatório das verbas prevalece qualquer que seja a natureza da demissão, se decorrente de adesão a programa de incentivo ou

de ato unilateral do empregador, uma vez que tem o objetivo de repor o

patrimônio do empregado, ao menos por certo período, diante do rompimento do vínculo laboral. Precedente: STJ, 2ª Turma, REsp nº 248672/SP, Rel. Min.

Franciulli Neto, j. 03.05.2001, DJ 13.08.2001, p. 94.

3. Nos termos da Súmula nº 215 do C. Superior Tribunal de Justiça: A indenização recebida pela adesão ao programa de incentivo á demissão

voluntária não está sujeita a incidência do imposto de renda.

4. As férias vencidas e não gozadas por necessidade de trabalho, incluído o denominado terço constitucional, constituem compensação,

ressarcimento pecuniário pela não fruição desse direito pelo empregado,

sendo, portanto, indenização. Não há ainda, necessidade de se comprovar nos autos que as férias não puderam ser usufruídas no momento oportuno,

por necessidade de serviço para afastar a tributação.

5. Consoante entendimento da E. Sexta Turma, incide o imposto de renda sobre as férias proporcionais.

6. Matéria preliminar rejeitada e apelação e remessa oficial

parcialmente providas.” (fl. 25, grifos no original) A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o

art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 2. Os arts. 7º, inc. I, da Constituição da República, e 10, inc. I, do

ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.

Também não foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas

282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

3. Ademais, este Tribunal assentou entendimento no sentido de que a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A

alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria

indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007 e AI

627.735, DJ 12.3.2007, todos de relatoria do Ministro Eros Grau, AI 630.108,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007 e AI 626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello, AI 577.789, Rel. Min. Gilmar

Mendes, DJ 13.2.2006, AI 577.845, DJ 8.5.2006, e AI 552.023, DJ 18.4.2006,

Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros. 4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 626.707-0 (547) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - ROSA METTIFOGO AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO FRANÇA PEREIRA

ADV.(A/S) : FREDERICO ALESSANDRO HIGINO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 80: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 80

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE

IMPOSTO SOBRE A RENDA. FÉRIAS NÃO USUFRUÍDAS E INDENIZAÇÃO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. INDENIZAÇÃ O ESPECIAL. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊN CIA. SÚMULA 215 DO STJ E N. 12 DO TRF/3ª REGIÃO. FÉRIAS VENCIDAS CONVERTIDAS EM PECÚNIA. NÃO-INCIDÊNCIA - FÉRIAS PROPORCIONAIS - INCIDÊNCIA.

1. Toda e qualquer indenização que visa recomposição patrimonial pela perda de direitos, não configura aquisição de riqueza nova. Assim, não há que se falar em regra isentiva, mas sim em hipótese de não-incidência do imposto de renda na fonte.

2. A “quaestio iuris ” encontra-se pacificada nos termos do entendimento assente perante a 2ª Seção do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por ocasião do julgamento do Incidente de Uniformização de Jurisprudência suscitado em sede de apelação em Mandado de Segurança, reg. sob n. 95.03.095720-6, relator Desembargadora Marli Ferreira, DJ 18.02.98, Seção II, p. 272.

3. Aplicação da Súmula 215 do STJ e n. 12 do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

4. Quanto às férias, pouco importa a motivação para o seu recebimento em pecúnia, seja pela necessidade de serviço, ou por voluntariedade do beneficiário, pelo que não havendo o gozo delas, configurada está a natureza indenizatória do pagamento, até porque a conversão em dinheiro somente é concedida se convier aos interesses da empresa.

5. Os valores recebidos a título de férias proporcionais e respectivo adicional de 1/3, estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda, posto possuírem natureza salarial, uma vez que na época da rescisão contratual não havia completado o período aquisitivo. Precedente AMS n. 2001.61.00.023387-5/SP, relator Des. Fed. MAIRAN MAIA.

6. Apelação da União Federal e remessa oficial parcialmente providas” (fl. 23 - grifos no original).

A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 2. Os temas dos arts. 7º, inc. I, da Constituição da República e 10,

inc. I, do ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

3. Ademais, este Tribunal tem entendimento no sentido de que a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007, e AI 627.735, DJ 12.3.2007, de relatoria do Ministro Eros Grau; AI 630.108, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007, e AI 626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello; AI 577.789, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 13.2.2006; AI 577.845, DJ 8.5.2006, e AI 552.023, DJ 18.4.2006, Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros.

4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se . Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.582-8 (548)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN- ROSA METTIFOGO

AGDO.(A/S) : PAULO EDUARDO CHIACCHIO

ADV.(A/S) : ODAIR TROTTI

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE

IMPOSTO SOBRE A RENDA. FÉRIAS NÃO USUFRUÍDAS E

INDENIZAÇÃO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal

Regional Federal da 3ª Região:

“TRIBUTÁRIO -IMPOSTO DE RENDA - FÉRIAS NÃO-

USUFRUÍDAS E INDENIZAÇÃO ESPECIAL - NÃO INCIDÊNCIA - FÉRIAS

PROPORCIONAIS - INCIDÊNCIA.

1. Não se inserem no conceito constitucional de renda, e tampouco

representam acréscimo patrimonial, os valores pagos a título de indenização por

férias não gozadas por necessidade de serviço, em razão do caráter

compensatório, sendo despiciendo indagar-se da comprovação da efetiva

necessidade de serviço, porquanto a regra de não-incidência tem por base o

caráter indenizatório das referidas verbas. Inteligência da Súmula 125 do STJ.

2. Por seu turno, o mesmo não se diz em relação às férias

proporcionais e respectivo adicional na medida em que, quando da rescisão

do contrato de trabalho ainda não se havia completado o período aquisitivo,

devem ser tributados pelo IRRF por possuírem natureza salarial.

3. A indenização especial espontaneamente concedida pelo

empregador, cujo afastamento do imposto de renda encontra abrigo na

Súmula n. 12 deste Tribunal e Súmula 215 do STJ, prescinde da indagação

acerca da natureza da demissão, se decorrente de adesão a programa de

incentivo ou se proveniente de ato unilateral do empregador” (fl. 23.)

A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o

art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.

2. Os arts. 7º, inc. I, da Constituição da República, e 10, inc. I, do

ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.

Também não foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por

provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas

282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

3. Ademais, este Tribunal assentou entendimento no sentido de que

a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A

alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria

indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007, e AI

627.735, DJ 12.3.2007, todos de relatoria do Ministro Eros Grau; AI 630.108,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007, e AI

626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello; AI 577.789, Rel. Min. Gilmar

Mendes, DJ 13.2.2006; AI 577.845, DJ 8.5.2006 e AI 552.023, DJ 18.4.2006,

Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros.

4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 81: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 81

AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.918-9 (549) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : LABORATÓRIO MÉDICO SANTA LUZIA LTDA

ADV.(A/S) : PEDRO ANSELMO BOLZANI E OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos. União interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não

admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º,

5º, caput , incisos XXXV, XXXVI e LV, 37, caput , 100, 165, inciso III, 167, inciso II, 195, parágrafo 10, 197 e 199, parágrafo 1º, da Constituição

Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“REAL. CRUZEIRO REAL. CONVERSÃO. SERVIÇOS

PRESTADOS AO SUS. PAGAMENTO. PRESCRIÇÃO. - Em conformidade com os termos da Súmula 85 da E. STJ, ‘nas

relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como

devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do qüinqüênio

anterior à propositura da ação’. A presente situação enquadra-se no

enunciado, uma vez que a lesão se renovou a cada pagamento balizado pelo índice supostamente indevido, não se cogitando de prescrição do

fundo material de direito.

- Adentrando o mérito (que se confunde com a preliminar de carência de ação), consigno o posicionamento de que, ao contrário do que

veicula a União em seu apelo, é aplicável à relação o art. 1º, § 3º, da MP

542, de 30/06/94, no momento em que estabeleceu que a paridade entre Real e o Cruzeiro Real dar-se-ia pela relação entre Cruzeiro Real e Unidade

Real de valor fixada pelo Banco Central para o dia 30 de junho de 1994.

Esta, por força do Comunicado 4.000, de 29/05/94, foi fixada em CR$ 2.750,00, tendo procedência a pretensão da parte autora em ver tal fator

empregado na conversão das dívidas do SUS” (fl. 72).

Opostos embargos de declaração (fls. 74 a 79), foram rejeitados (fls. 81 a 84). Opostos novos embargos (fls. 89 a 97), foram parcialmente

providos, estando o acórdão assim ementado:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO RECONHECIDA. CARATER INFRINGENTE AO RECURSO. CONVÊNIO PARA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS FIRMADO COM O SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE. PLANO REAL. CONVERSÃO. É omisso o acórdão que, em âmbito de remessa oficial, deixa de

apreciar a condenação imposta à União em relação ao reajuste de 29,89%,

que versa sobre a conversão dos valores das tabelas do SUS. Acolhe-se o recurso em razão da omissão, atribuindo-lhe caráter infringente, dando-se

parcial provimento ao apelo e à remessa oficial. A Medida Provisória nº 542,

de 30-06-94, determinou que, na conversão dos valores estabelecidos em cruzeiro reais para reais, se observasse a ‘paridade entre a Unidade Real

do Valor - URV e o Cruzeiro real fixada pelo Banco Central do Brasil para o

dia 30 de junho de 1994, tendo este estabelecido o valor da URV como sendo correspondente a CR$ 2.750,00 (dois mil setecentos e cinqüenta

cruzeiros reais) para a data. Tratando-se de paridade estabelecida em lei e

fixada pelo BACEN no uso de suas atribuições legais, não poderia o Ministério da Saúde fixar padrão de conversão diverso do estabelecido na

lei, ensejando aviltamento significativo de sua dívida para com quem lhe

presta serviços. Portanto, o reajuste a que faz jus a Parte Autora por conta da indevida conversão dos valores das tabelas corresponde ao percentual

de 9,56%, como já reconhecido pela Jurisprudência desta Casa” (fl. 101).

Decido. Anote-se, primeiramente, que, conforme expresso na certidão de fl.

102, a União foi intimada do acórdão dos segundos embargos de

declaração em 19/5/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ

de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões

constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, pois a prestação jurisdicional foi efetivamente entregue, inexistindo violação do artigo 5º, incisos XXXV e

LV, da Constituição Federal. A agravante teve acesso aos recursos cabíveis

na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente,

tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Da mesma forma, não se sustenta a alegada afronta aos artigos 2º, 5º, caput e inciso XXXVI, 37, caput e § 2º, 100, 165, inciso III, 167, inciso II,

195, § 10, 197 e 199 da Constituição Federal, na medida em que carecem do

necessário prequestionamento, sendo certo que não foram objetos dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem e, tampouco, do recurso de

apelação da União. Incidência da Súmula n° 282/STF.

Ademais, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados se houvesse, seria indireta ou reflexa, pressupondo o prévio

exame de legislação infraconstitucional, o que não enseja reexame na via do

recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO

POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS -

INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado

que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do

devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,

quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da

Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma,

Relator o Senhor Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02).

Saliente-se, por fim, que divergir do entendimento do Tribunal local e acolher a tese da recorrente demandaria o reexame de provas e cláusulas

contratuais, operação vedada nesta instância, a teor das Súmulas nº 279 e

454 desta Corte. Nesse sentido, as recentes decisões monocráticas: AI nº 668.903/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 31/10/07, e AI nº

680.617/PR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 25/10/07.

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.135-2 (550) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : THEREZA ATHAYDE ORTEGA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA

DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PIS/PASEP.

CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DE CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. D. N° 20.910/32.

1. Considerando a inexistência de regra legal específica acerca do

prazo prescricional nas ações nas quais se discute a correção monetária das contas vinculadas relativamente ao PIS/PASEP, ao contrário do que ocorre

com o FGTS, impõe-se o regramento estabelecido no artigo 1° do Decreto n°

20.910/32.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 82: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 82

2. Tomando como ‘dies a quo’ para contagem do prazo prescricional qüinqüenal a data do último índice pleiteado, fevereiro de

1991, prescrita a ação proposta além de fevereiro de 1996. Precedentes

desta Corte: AC n° 1999.61.00.041545-2 - Rel. Desem b. Fed. MAIRAN MAIA - j. em 28.05.2003; AC n° 1999.61.00.047519-9 - Rel. Desemb. Fed.

CONSUELO YOSHIDA - DJ de 12.09.2003; e AC n° 1999.6 1.00.011317-4 -

Rel. Desemb. Fed. NERY JÚNIOR - DJ de 10.09.2003. 3. Apelação improvida” (fl. 54).

3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado

o art. 239 da Constituição da República. 4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região

não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão

recorrido estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão proferido.

O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n. 20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a

Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia

de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o

processamento do recurso extraordinário

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.

20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento

da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de

correção monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de

índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso

extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

7.12.2007).

E: “EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.

Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3.

Pis/Pasep. Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional.

Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.374-5 (551) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CLAUDETE SEMINI SOBRAL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA

DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“EMENTA: PASEP - CORREÇÃO MONETÁRIA - PRETENSÃO AOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - LEGITIMIDADE DA UNIÃO FEDERAL -

PRESCRIÇÃO: PRAZO QÜINQÜENAL.

1. A União Federal é parte passiva legítima nas ações que objetivam a correção monetária dos valores referentes ao PASEP (artigos 9º, § 8º e

10º, do Decreto nº 78.276/76).

2. É de cinco anos o prazo prescricional para a postulação da correção monetária das contas do PASEP.

3. Incide, no caso concreto, o artigo 1º, do Decreto nº 20.910/32.

4. Consumação da prescrição. 5. Recursos improvidos” (fl. 55).

3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 239 da Constituição da República. 4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região não

admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido

estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão proferido.

O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n. 20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a Fazenda

Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria

infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do

recurso extraordinário

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.

20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento

da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção

monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de índole

infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso

extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2007).

E:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep.

Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32.

Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI

646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.155-2 (552) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA TOSHIKO MANO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 83: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 83

DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA

DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA - PIS/PASEP - CORREÇÃO

MONETÁRIA - PRESCRIÇÃO - NORMA DE REGÊNCIA - DECRETO 20.910/32 - PRAZO QÜINQÜENAL.

I - Nas ações em que se pleiteia diferenças de correção monetária

de recolhimentos relativos à contribuição para o PIS/PASEP, o prazo prescricional para deduzir a pretensão em juízo é qüinqüenal, nos termos da

regra geral de prescrição dos créditos contra a Fazenda Pública prevista no

Decreto 20.910/32. II - A contribuição para o PIS/PASEP tem natureza jurídica

tributária, não havendo que se cogitar de aplicação analógica do prazo de

prescrição trintenário referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

III - Prescrição consumada, porquanto decorridos mais de cinco

anos entre a data do último índice pleiteado e a data do aforamento da demanda.

IV - Apelação desprovida” (fl. 55).

3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 239 da Constituição da República.

4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região

não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido estaria em consonância com o entendimento predominante neste

Supremo Tribunal Federal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão proferido. O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n.

20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a

Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da

República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o

processamento do recurso extraordinário Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N. 20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À

CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento

da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas

do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de

índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

7.12.2007). E:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.

Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep. Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no

20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional.

Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,

DJ 30.11.2007).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.612-2 (553) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OSCAR DE FREITAS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA

DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Regional Federal da 3ª Região:

“EMENTA: PASEP - CORREÇÃO MONETÁRIA - PRETENSÃO AOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - ILEGITIMIDADE DA UNIÃO FEDERAL -

PRELIMINAR REJEITADA. PRESCRIÇÃO: PRAZO QÜINQÜENAL.

1. A União Federal é parte passiva legítima nas ações que objetivam a correção monetária dos valores referentes ao PASEP (artigos 9º, § 8º e

10º, do Decreto nº 78.276/76).

2. É de cinco anos o prazo prescricional para a postulação da correção monetária das contas do PASEP.

3. Incide, no caso concreto, o artigo 1º, do Decreto nº 20.910/32.

4. Consumação da prescrição. 5. Remessa oficial e apelação da União Federal providas, para

acolher a preliminar de prescrição. Prejudicada a apelação da parte autora”

(fl. 56). 3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 239 da Constituição da República.

4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido

estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo

Tribunal Federal. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos do acórdão proferido.

O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n.

20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria

infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se

tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.

20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À

CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção

monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do

PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso

extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento”

(AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2007). E:

“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso

que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 84: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 84

Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa

à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI

646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007). 6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.944-1 (554) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS

DE RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - BRUNO LEMOS MORISSON DA SILVA

AGDO.(A/S) : MARCOS RODRIGUES DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROSEMARY NASCIMENTO ROSA E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser devido, aos ora agravados, a gratificação de encargos especiais prevista na

Lei Estadual 1.718/90.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, caput, X, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, I

e II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, verifico que o acórdão recorrido

encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte, que ao julgar o AI 207.594-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, entendeu ser devida a extensão

da gratificação de encargos especiais aos servidores inativos, conforme se

vê na ementa a seguir transcrita: “CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA.

PROVENTOS: REVISÃO. C.F., art. 40, § 4º.

I. - Gratificação de encargos especiais que não remunera serviços especiais, e que se constitui em aumento de vencimentos, embora com

outro nome: sua extensão aos inativos, na forma do disposto no art. 40, §

4º, da C.F. II. - Agravo não provido.”

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:

AI 630.306-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 662.102/RJ, Rel. Min. Cármem Lúcia; AI 572.348/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.933-1 (555) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PERFAM COMÉRCIO E SERVIÇOS

AUTOMOTIVOS LTDA ADV.(A/S) : ALEXANDRE BARREIRA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : REGINA CELIA MONTEIRO MOREIRA

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. RECOLHIMENTO DE CUSTAS AO FINAL

DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282

E 356 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “AGRAVO INOMINADO. RECOLHIMENTO DE CUSTAS AO FINAL

DO PROCESSO. O recurso foi interposto contra despacho. De todo modo, é

intempestivo porquanto a decisão interlocutória que indeferiu o pedido de custas ao final do processo foi publicada em 01.02.05 e o agravante interpôs

o recurso em 29.06.05.

Admite-se a concessão da justiça gratuita às pessoas jurídicas, com fins lucrativos, desde que as mesmas comprovem, de modo satisfatório, a

impossibilidade de arcarem com os encargos processuais, sem comprometer

a existência da entidade. A comprovação da miserabilidade jurídica pode ser feita por documentos públicos ou particulares, desde que os mesmos

retratem a precária saúde financeira da entidade, de maneira

contextualizada. A agravante não logrou demonstrar, de modo satisfatório, a impossibilidade de arcar com os encargos processuais, sem comprometer a

existência da entidade, mormente porque a declaração de rendimentos

refere-se ao ano-calendário de 2002, portanto, não trás dados que permitam comprovar a atual miserabilidade. Nega-se provimento ao agravo” (fl. 85).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts.

5º, inc. XXXV e LXXIV, 170, inc. IX, e 179, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

para reexame de provas e por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram objeto

de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto

de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO

CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).

6. Além disso, o Tribunal de origem observou que “a agravante não logrou demonstrar, de modo satisfatório, a impossibilidade de arcar com os

encargos processuais, sem comprometer a existência da entidade” (fl. 88).

Concluir de forma diversa demandaria o reexame do conjunto probatórios dos autos, o que não é viável em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a

Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.822-1 (556) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SANTANDER BANESPA ASSET MANAGEMENT

LTDA ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FÁTIMA APARECIDA NUNES DA ROSA

ADV.(A/S) : LEONIDES MARIA WEBBER FRAGA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 85: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 85

DECISÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO

INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.

AGRAVO SOBRESTADO. 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.

2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o

Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu

parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida

Provisória n. 2.170/2001. Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste

Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em

3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o

acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do

Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da Presidência deste Supremo Tribunal.

3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade.

Publique-se.

Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.625-5 (557) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JORGE EDUARDO LANDÉ ADV.(A/S) : LUCIANO AGUIAR PUPO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNILEVERPREV - SOCIEDADE DE

PREVIDÊNCIA PRIVADA ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E

OUTRO(A/S)

DECISÃO PREVIDÊNCIA PRIVADA. REVISÃO DE BENEFÍCIOS.

INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS: SÚMULA 454 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de

Justiça de São Paulo. Esse órgão manteve a sentença que teria extinguido

o processo, sem julgamento do mérito, em relação ao pedido do Agravante de inclusão no plano de assistência médica, e improcedente quanto aos

demais pedidos.

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 5º, caput, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. O Tribunal de origem apreciou a questão à luz de disposições

regulamentares (5ª e 6ª Alterações do Regulamento do Plano de

Benefícios) e de cláusulas contratuais. Para ser reexaminada, seria

necessária a análise prévia de normas infraconstitucionais e de cláusulas contratuais, o que não é viável em recurso extraordinário. Incide, na

espécie, a Súmula 454 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. OFENSA

REFLEXA. MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. PLANO DE SAÚDE.

DIREITO À INFORMAÇÃO. RELAÇÃO CONSUMERISTA. I - Decisão

monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da

ausência de prequestionamento, da configuração de ofensa reflexa à Constituição e da necessidade de reexame de matéria fática e de

interpretação de cláusulas contratuais. II - Inexistência de novos argumentos

capazes de afastar as razões expendidas na decisão ora atacada, que deve ser mantida. III - Agravo regimental improvido” (AI 560.316-AgR, Rel. Min.

Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 6.10.2006).

5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.984-2 (558) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA APARECIDA JOAQUIM ADV.(A/S) : FÁBIO PORCIUNCULA DE MELO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LIGHT - SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A

ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos. Maria Aparecida Joaquim interpõe agravo de instrumento contra

despacho que não admitiu o recurso extraordinário, com fundamento na

alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que, negando

provimento ao recurso inominado, manteve a sentença que julgou

improcedentes os pedidos constantes da inicial, sob o seguinte fundamento: “No caso em exame, entretanto, a autora baseia sua pretensão

confiando, exclusivamente, na inversão do ônus da prova, uma vez que não

comprova que o desconto ofertado pela ré não lhe foi prestado, pois sequer trouxe aos autos contas relativas ao período de funcionamento do

gerenciador de energia sub judice (meses de novembro e dezembro dos

anos de 2000 e 2001 e janeiro e fevereiro dos anos de 2001 e 2002), ocasião em que vigorou o racionamento de energia.

A autora não produziu nenhuma prova que pudesse convencer este

juízo de que os descontos não foram concedidos pela ré. Assim, não demonstrado que o serviço foi prestado de forma

defeituosa, não há que falar em responsabilidade civil pela ausência de seus

elementos: dano e nexo causal” (fls. 75/76). Alega a recorrente violação do artigo 5º, incisos V, X e XXXIII, da

Constituição Federal.

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 98, foi publicado em 4/7/06, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos

constitucionais apontados como violados carecem do necessário

prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282/STF e 356/STF. O acórdão atacado se limitou a aplicar a legislação

infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada violação dos dispositivos

constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO

POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -

RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado

que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,

dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,

quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 86

Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma,

Relator Senhor Ministro Celso e Mello , DJ de 20/9/02).

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 14 de dezembro de 2007.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.146-7 (559) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BOSCH TELECOM LTDA ADV.(A/S) : HELENA GRESSLER DA ROCHA PAIVA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TULIO FREITAS DO EGITO COELHO AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA

ROCHA DECISÃO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO

DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO.

1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58 da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da lei tributária.

2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n. 344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está pendente no Plenário deste Tribunal.

3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.758-0 (560) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA AGDO.(A/S) : JOÃO FONSECA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : DALMIRO FRANCISCO E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE

APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO SOBRESTADO.

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, o primeiro foi inadmitido (fls. 366-367).

3. O sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o Recurso Especial, autuado sob o n. 929.819, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao eminente Ministro Relator.

4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil.

À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o Recurso Especial em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.823-0 (561) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : EDVALDO VIANA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : LUIS ALBERTO FERNANDES NOGUEIRA

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO

Vistos. Edvaldo Viana de Almeida interpõe agravo de instrumento contra a

decisão de fls. 214 a 216 que não admitiu o recurso extraordinário

apresentado contra o acórdão proferido pela Segunda Turma Recursal Criminal do Estado do Rio de Janeiro no julgamento da Apelação Criminal nº

2006.700.034155-6 (fls.142 a 145).

Decido. Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 5 (cinco) dias para a

interposição do agravo de instrumento, conforme estabelecem o artigo 28 da

Lei 8.038/90 e a Súmula nº 699/STF, com a seguinte redação: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a

Lei nº 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei

8.950/94 ao Código de Processo Civil”. Anote-se que a decisão agravada foi publicada no dia 23 de janeiro

de 2007, terça-feira (art. 4º, § 3º, da Lei nº 11.419/06). Iniciado no dia

seguinte, 24 de janeiro de 2007, o prazo terminou no próximo dia útil, 29 de agosto de 2007. O agravo de instrumento, todavia, foi protocolado somente

em 1º de fevereiro de 2007, após o término do prazo. É, portanto,

intempestivo. Ante o exposto, não conheço do agravo.

Intime-se.

Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.798-2 (562) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SUDAMERIS BRASIL S/A

ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MAURO GUIMARÃES SOUTO

ADV.(A/S) : GUILHERME CUPELLO SOUTO

DECISÃO RESPONSABILIDADE CIVIL: DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE

DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA

279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de São Paulo: “DECLARATÓRIA - Inexistência de relação negocial - Nulidade de

duplicata - Cancelamento de protesto - Dano moral - Título criado sem

origem - Protesto lançado em decorrência de endosso-traslativo - Legitimidade para responder a ação - Danos morais e materiais bem

evidenciados - Prova decorrente da experiência comum - Ação procedente -

Decisão mantida” (fl. 69). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

5º, inc. V e X, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por ausência de contrariedade direta à Constituição e por

ausência de prequestionamento.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 87: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 87

5. O Tribunal de origem manteve a decisão que concluiu pela existência de danos morais e materiais com base nas provas colhidas nos

autos e devidamente apreciadas. Concluir de forma diversa demandaria o

reexame do conjunto probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do

que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI

574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 6. Ademais, o tema do art. 5º, inc. V, da Constituição da República,

suscitado no recurso, não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal

de origem, tampouco foi objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282

e 356 do Supremo Tribunal Federal.

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e

art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.244-9 (563) PROCED. : PERNAMBUCO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO

EXTRAJUDICIAL

ADV.(A/S) : EDUARDO LACERDA SIQUEIRA CAMPOS

ARAÚJO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - IANA NARA SÁ MACIEL CAVALCANTE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA.

AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO. 1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58

da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos

acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios

constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da

lei tributária. 2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.

344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está

pendente no Plenário deste Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito

até o julgamento daquele recurso extraordinário .

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.557-8 (564) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CARBUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ADV.(A/S) : CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL AGDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO - FNDE

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO

PROCESSUAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO

RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA

INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Superior Tribunal de Justiça:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO

CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. NÃO-CABIMENTO. EXAURIMENTO

DAS VIAS ORDINÁRIAS. SÚMULA N. 281/STF.

1. O art. 105, inciso III, da Constituição Federal dispõe que compete

ao Superior Tribunal de Justiça ‘julgar, em recurso especial, as causas

decididas, em única ou última instância...’, ou seja, quando não mais couber

recurso ordinário na instância de origem.

2. Agravo regimental improvido” (fl. 261).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

146, inc. III, alínea a, da Constituição da República, os postulados

orçamentários e o princípio da isonomia.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário por contrariedade indireta à Constituição e por incidir, na

espécie, o óbice da Súmula 284 deste Tribunal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão recorrido.

O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame do cabimento de

recurso de sua competência. A jurisprudência predominante do Supremo

Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos da competência de Tribunal diverso não

viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado

de matéria infraconstitucional.

Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE

RECURSO ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL

DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.

Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código

de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).

E, ainda: AI 604.776-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

2.2.2007; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ

24.11.2006.

6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 88: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 88

AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.742-1 (565) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARNALDO BAPTISTA RODRIGUES ADV.(A/S) : JACYR MALHANO JÚNIOR

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. O Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro manteve a sentença do Juízo, na qual restaram afastadas as preliminares de incompetência do Juizado Especial - ante a ausência de complexidade de matéria e a desnecessidade da realização da prova pericial - de ilegitimidade passiva uma vez que a agravante faz parte do conglomerado de empresas responsáveis pelo evento danoso. Quanto ao tema de fundo, constou do ato (folhas 176 e 177):

[...] conforme demonstrado, os autores, à época dos fatos, moradores do Município de Santo Antônio de Pádua, foram lesados pelo desastre ambiental causado pela ré.

Assim, sem a possibilidade de os autores usufruírem do consumo de água potável, serviço que, como sabido é essencial, mas não é gratuito, o desamparo e a sensação de impotência são sentimentos que nascem da conduta ilícita da ré, gerando assim como corolário lógico o dever de indenizar por danos morais.

A questão se aquilata ao observarmos que o Rio Pomba era um local de lazer da comunidade, situação essa que gera em todos, um sentimento de profunda tristeza e dor d’alma.

Nesse sentido, não deve prevalecer a alegação de da ré de que uma eventual condenação aqui poderia inviabilizar o cumprimento do TAC que teriam pactuado com o Ministério Público.

É que, aberraria ao bom senso acreditar que uma obrigação assumida por um dos outros envolvidos ilidiria toda sua responsabilidade, responsabilidade essa que vale sublinhar, é de cunho objetiva.

[...] 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para guindar conflito de interesses a este Tribunal que se exaure, sob o ângulo da solução, na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor das decisões dos demais tribunais do País. Na espécie, a Corte de origem procedeu a julgamento fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva da decisão.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária.

3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.536-1 (566) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEBASTIANA GONÇALVES DA SILVA ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOS

DECISÃO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. CARREIRA DE

MAGISTÉRIO. NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS.

RECLASSIFICAÇÃO: INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da

Constituição da República, ao fundamento de que “a decisão recorrida

encontra-se em perfeita sintonia com a orientação jurisprudencial da Suprema Corte” (fl. 87).

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. PLANO DE CARREIRA.

REENQUADRAMENTO. O reenquadramento em novo plano de carreira, de

servidor inativo que se encontrava no último padrão do pano antigo, não assegura enquadramento no padrão plano antigo, não assegura

enquadramento no padrão mais elevado do novo plano. Apenas não é

possível haver redução de proventos. Apelação não provida” (fl. 22). 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria ofendido os arts. 5º,

inc. XXXVI, e 40, § 4º, da Constituição da República, e ao princípio

constitucional da isonomia. Afirma, basicamente, que “conferir oportunidades do ativo progredir

na carreira e retirar do inativo a condição de igualmente progredir fere o

preceito constitucional garantidor da igualdade de tratamento entre os ativos e inativos, o que implica em quebra ostensiva do princípio da paridade

constitucional assegurado aos mesmos” (fl. 49).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO: 4. Razão de direito não assiste ao Agravante.

5. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal firmou-se no

sentido de que não existe obrigatoriedade de a Administração Pública proceder à reclassificação dos servidores públicos inativos no mesmo padrão

em que se aposentou, quando da implantação de novo plano de cargos e

salários. Paralelamente, inexiste direito do servidor ao reenquadramento pretendido.

Nesse sentido:

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. RECLASSIFICAÇÃO NA

CARREIRA. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO

NA ÚLTIMA REFERÊNCIA. Os fundamentos do acórdão do Tribunal local relativos à isonomia, com base no artigo 5º, caput da Lei Maior, entre

servidores inativos e ativos, bem como os referentes ao artigo 40, §§ 3º e 4º

da Constituição Federal, não são por si suficientes, pois perdem relevo diante do entendimento consagrado nesta Corte de que inexiste direito adquirido a

regime jurídico. Embargos de declaração recebidos em parte, tão-somente

para esclarecer que os recorridos, ora embargantes, são servidores da ativa e não aposentados” (RE 255.328-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira

Turma, DJ 8.11.2002).

E ainda: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.

ADMINISTRATIVO. REPOSICIONAMENTO. SERVIDORES PÚBLICOS

INATIVOS. LEI N. 7.531/86. APLICAÇÃO RETROATIVA. SUPRESSÃO DAS "MELHORIAS AUTOMÁTICAS" DEFERIDAS PELA LEI N. 6.701/79.

IMPOSSIBILIDADE. 1. Enquadramento dos servidores públicos inativos com

base na Lei n. 6.701/79, que lhes estendeu os benefícios previstos no artigo 184 da Lei n. 1.711/52, e na Lei n.º 6.703/79, que conferiu aos funcionários

aposentados da Administração Direta e das Autarquias Federais as

vantagens financeiras oriundas da implementação do Plano de Classificação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 89

de Cargos instituído pela Lei n. 5.645/70. 2. Superveniência da Lei n. 7.531/86. Reposicionamento funcional e redução dos proventos da

inatividade. Impossibilidade. Os proventos da aposentadoria regulam-se

pela lei vigente ao tempo em que o servidor reuniu os requisitos necessários à sua concessão. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Recurso

extraordinário não conhecido” (RE 197.789-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa,

Segunda Turma, DJ 4.6.1999, grifos nossos). E, ainda, em casos análogos aos dos autos, as decisões

monocráticas: AI 630.442, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 14.2.2007; AI

636.262, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 10.4.2007. 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.629-6 (567) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É que as ofensas às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes,

ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via

extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, Relator o Ministro Celso de

Mello.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.969-5 (568) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SANDRA MARIA DOS SANTOS OLIVEIRA

ADV.(A/S) : MARCELLE DIAS SILVEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.568-5 (569) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALEXANDRE DIBO NACER JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MÁRCIA MORELLI

ADV.(A/S) : SILVIO LOBO FILHO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ISOLINA GARCIA DA SILVA DIBO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MÁRIO EUGÊNIO PERON

INTDO.(A/S) : IBRAHIM KHALIL ZAHER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OSWALDO SOLON BORGES E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR VICTORIANO

ADV.(A/S) : JOSEPHINO UJACOW INTDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ DIBO

ADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN

DECISÃO CIVIL. FAMÍLIA. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. HERANÇA.

MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS

DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. SÚMULAS 279, 282 E 356 DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, ao fundamento de que incidiriam, na espécie, as

Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal

de Mato Grosso do Sul:

“EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL - INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C PETIÇÃO DE HERANÇA - EMBARGOS

DECLARATÓRIOS CONTRA A SENTENÇA, QUE NÃO TERIAM SIDO

JULGADOS POR INTEIRO - FATO QUE NÃO INVALIDA O PROVIMENTO - INTIMAÇÃO DEFEITUOSA POR JORNAL - ATO DESNECESSÁRIO -

SENTENÇA POSTERIOR QUE NÃO É INVÁLIDA - PRESCRIÇÃO:

INOCORRÊNCIA - FRAGMENTAÇÃO DA PROVA PRODUZIDA EM AUDIÊNCIA - FATO DECORRENTE DE PEDIDO DAS PARTES -

NULIDADE QUE NÃO PODE DEPOIS SER POR UMA DELAS LEVANTADA

- SUPOSTA INVERSÃO NA ORDEM DE TOMADA DE DEPOIMENTOS - PREJUÍZOS NÃO DEMONSTRADOS - COMUNICABILIDADE ENTRE

TESTEMUNHAS NÃO COMPROVADA - DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO:

VÍCIO INEXISTENTE - FALTA DE DOCUMENTOS RECLAMADOS NA CONTESTAÇÃO - DOCUMENTOS CONSTANTES DE REPARTIÇÕES E

EM PODER DE TERCEIROS, CONTRA QUEM NÃO SE FORMULOU

PEDIDO DE EXIBIÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE - MÉRITO - PROVA ORAL QUE CONFIRMA CONGRESSO SEXUAL ENTRE

INVESTIGADO E MÃE DA INVESTIGANTE POR OCASIÃO DA

CONCEPÇÃO - CONVICÇÃO QUE AINDA SE CONFIRMA PELA RECUSA DOS RÉUS (SUCESSORES DO INVESTIGADO) EM FORNECEREM

MATERIAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAME PERICIAL - PATERNIDADE

CONFIRMADA - VERBA HONORÁRIA CORRETAMENTE ARBITRADA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 806).

2. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado

os arts. 5º, inc. II e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Argumentam, em síntese, que “sendo indevida a realização da prova

de DNA quando possível a exumação do cadáver do falecido NAIM DIBO,

ocorreu cerceamento de defesa, na espécie, em decorrência da não realização da exumação, da imposição indevida à realização do exame de

DNA, culminando no prejuízo aos recorrentes com o julgamento de

procedência das ações cumuladas” (fl. 969). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as

razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi

concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses dos ora Agravantes.

4. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram tema

de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 90: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 90

dos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282

E 356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA

CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira

Turma, DJ 30.11.2007).

Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.

5. Além disso, o Tribunal de origem manteve a sentença que

“acolhendo os pedidos que Márcia Morelli formulou nos autos de ação de investigação de paternidade cumulada com petição de herança, reconheceu

ser ela filha do falecido Naim Dibo, por isso determinou a retificação do

registro de nascimento da demandante, bem como condenou os herdeiros do pai reconhecido a pagarem à autora o quinhão hereditário que lhe

corresponde, a ser apurado em liquidação de sentença” (fl. 776).

Concluir de forma diversa do que foi decidido pela instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da

legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser adotado

validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é

possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no

sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de

normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante,

a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que

as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à

Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega

provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira

Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos

dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do

Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.993-0 (570) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO GENERAL MOTORS S/A

ADV.(A/S) : RODRIGO DORNELES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DIAIMES BASILIO QUATRIN

ADV.(A/S) : IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO

INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.

AGRAVO SOBRESTADO. 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.

2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o

Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da

Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n. 2.170/2001.

Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em

3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência

do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do

Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da

Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o

julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 31 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.277-7 (571) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL

ADV.(A/S) : MARCIA APARECIDA AMORUSO HILDEBRAND AGDO.(A/S) : IZAURA CASTILLA RECHES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : OLDEMAR MATTIAZZO FILHO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 30, I, 40, § 12, e 167 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a

omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Ademais, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo

acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório

constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Por fim, para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição,

faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Municipal

4.325/2005), o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.194-7 (572) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALOISIO VIEIRA

ADV.(A/S) : DIRCEU NUNES RANGEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ FRANCISCO DE LIMA ADV.(A/S) : HILTON PÉRSIO WAISSMANN

DECISÃO DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. REEXAME DE PROVAS:

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 91: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 91

Relatório 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal de

Justiça de São Paulo. No voto condutor do acórdão o Relator manifestou-se

nos seguintes termos: “Existisse nos autos qualquer elemento de convicção que revelasse

que o recorrido tivesse feitos uso de palavras de baixo calão acerca da vida

pessoal do recorrente, poder-se-ia, realmente, falar em danos extrapatrimoniais. Todavia, como se viu, o que existe são críticas

(realizadas, é bem verdade, com linguajar pouco elegante) à gestão do

recorrente como titular de cargo público, o que, evidentemente, ao é apto a causar qualquer dano à honra objetiva ou subjetiva” (fls. 13-14).

3. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário ao

fundamento de que “...o acórdão, ao decidir da forma impugnada, assim o fez em decorrência de convicção formada pela Turma Julgadora diante das

provas e das circunstâncias fáticas próprias do processo ‛sub judice’, sendo

certo, por esse prisma, aterem-se as razões do recurso a uma perspectiva de reexame desses elementos. A esse objetivo, todavia, não se presta o

apelo, diante do édito da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal” (fls. 40-

41). 4. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.

5º, inc. V e X, da Constituição da República.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.

Toda a argumentação expendida no presente agravo quanto aos

danos morais que o Agravado teria sofrido carece de fundamentação constitucional. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, as

instâncias originárias examinaram os elementos probatórios, procedimento

incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Concluir de forma diversa do que adotado pela instância de origem

demandaria o reexame de tudo quanto posto e amplamente debatido, a contrariar a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a saber:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 600.110-AgR, de minha relatoria, DJ

30.11.2007). E ainda:

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE

FATOS E PROVAS NA VIA DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA

279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 605.789-AgR, de minha relatoria,

DJ 14.12.2007)

6. Dessa orientação não divergiu a decisão agravada. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este Agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, §1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.184-5 (573) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA AGDO.(A/S) : ADEMIR JOSÉ MARQUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc. Não consta dos autos cópia do inteiro teor do aresto impugnado,

peça obrigatória, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC. Como sabido,

incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.287-2 (574) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO PEREIRA DA SILVA

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃO

Vistos. Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe agravo

de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário

assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Câmara

Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que, no julgamento da apelação criminal nº 70013931225, reduziu a pena imposta ao

réu na sentença, mediante os seguintes argumentos:

“A condenação está bem posta e vai mantida. O apenamento, contudo - vênia da sentenciante -, vai ajustado.

É que a Câmara, por maioria, tem entendido de aplicar ao furto

qualificado pelo concurso de agentes a pena do furto simples, acrescida do aumento previsto para o roubo majorado pela mesma circunstância - ‘Furto qualificado pelo concurso. Agride aos princípios da proporcionalidade e da isonomia o aumento maior da pena ao furto em con curso do que ao roubo em igual condição. Aplica-se o percentual de aumento deste a aquele. Atenuante pode deixar a pena aquém do mínim o abstrato. Deram parcial provimento aos apelos’. (RJTJRGS 199/156), e, no mesmo sentido, é a orientação preponderante no 3º Grupo Criminal: El n.º

70004860797, julg. 13.09.2002 -, razão pela qual redimensiono a base da

pena carcerária em 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão. E assim o fiz, porque, entre as balizadoras judiciais, identifiquei

como desfavorável apenas a culpabilidade: o réu, apesar de foragido do

sistema penitenciário, persistiu no delinqüir. As demais, ao meu olhar, não transbordaram do ordinário: as anotações de fls. 90/93, penso, ficariam

absorvidas pela agravante da reincidência, mas se a Câmara entende que

esta, que é o máximo, não autoriza agravamento da pena - é inconstitucional (não recepcionada pela carta Federal de 1988): faz presente o direito penal

do autor e é indisfarçável bis in idem : ver Apelação-Crime n.º 699291050² e

texto de Salo de Carvalho, Revista Ajuris 76-744/755 e lenio Luiz Streck, ‘Tribunal do Júri’, 3ª ed., p. 66 e 67 -, evidente o mínimo, isto é, sua

valoração como indicativo de conduta social desajustada, também não o

poderá fazê-lo. Depois, pelos argumentos já alinhados, afasto o acréscimo

correspondente a agravante da reincidência (art. 61, I, CP) e, por presente a

atenuante da menoridade (art. 65, I, CP), reduzo em 03 (três) meses a privativa de liberdade, com o que a torno definitiva, definido em 1/3 (um

terço) o acréscimo pelo concurso de agentes e mantida a redução de 1/3 (um

terço) pela tentativa - o iter criminis foi interrompido em estágio muito próximo da consumação; os agentes já haviam se aponderado da res e

estavam a deixar o local do evento, quando foram surpreendidos pela pronta

ação dos policiais -, em 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão. A reincidência - a inconstitucionalidade/não-recepção admitida pela

Câmara está restrita a agravante (art. 61, I, CP), seus demais efeitos, por

não importarem em bis in idem , remanescem -, obriga o regime semi-aberto

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 92: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 92

e, por específica (fls. 92/93), inviabiliza tanto a substituição da privativa de liberdade por restritiva de direito, como o sursis.

Inalterada a sanção pecuniária” (fls. 20/21).

O Ministério Público pretende, em síntese, “seja admitido o presente Recurso Extraordinário e, ao final, seja integralmente provido para,

reformando a respeitável decisão atacada, fazer incidir a agravante da

reincidência no cômputo da pena imposta ao recorrido” (fl. 39). Consultando o sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça

verifico que o recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário

foi provido por aquela Corte justamente para restabelecer a pena originariamente imposta na sentença tendo em vista a aplicação

compulsória da agravante da reincidência, decisão transitada em julgado no

dia 4/6/07. Vê-se, assim, que o recurso extraordinário encontra-se prejudicado,

uma vez que o Superior Tribunal de Justiça, em decisão definitiva, já aplicou

a agravante da reincidência afastada pelo Tribunal local, o que constituía, precisamente, o objeto da pretensão formulada pelo recorrente.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicado o agravo de instrumento por falta de objeto.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.183-2 (575) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ELENIZA DO ROCIO DE SOUZA

ADV.(A/S) : REALINA P CHAVES BATISTEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ

ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER

DECISÃO

Vistos.

Eleniza do Rocio de Souza interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do

permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, assim ementado:

“RESPONSABILIDADE CIVIL - INDENIZAÇÃO - DANO MORAL E

MATERIAL - PROFESSORA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO QUE TEVE SEU DEDO MÉDIO PARCIALMENTE AMPUTADO POR ACIDENTE EM

SALA DE AULA - FATO IMPREVISÍVEL - DEVER DE GUARDA E

VIGILÂNCIA - INOCORRÊNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DE CULPA DO ESTADO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA AFASTADA - SENTENÇA

MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO” (fl. 109).

Opostos embargos de declaração (fls. 118 a 120) foram rejeitados (fls. 121 a 125).

Sustenta a recorrente, em preliminar, contrariedade aos artigos 5º,

inciso XXXV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal, uma vez que o Tribunal de origem não examinou todas as questões suscitadas na

apelação.

No mérito, aduz violação dos artigos 7º, inciso XXIII, 37, § 6º, e 144 da Constituição Federal, haja vista que “o Estado tem responsabilidade pelo

dano causado em razão de sua flagrante omissão, na medida em que não

investiu adequadamente em segurança, de modo a garantir a integridade física não só dos que lá trabalham mas também dos próprios alunos que se

acham sob sua guarda e vigilância” (fl. 134).

Decido. Para melhor exame, dou provimento ao agravo.

Subam os autos.

Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.299-8 (576) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GERALDO LOMEU DOS SANTOS ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE: DEVIDO PROCESSO LEGAL:

MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS.

IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, ao fundamento de que incidiriam, na espécie, as Súmulas 279 e 284 do Supremo Tribunal Federal.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro: “Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma Recursal dos

JEC’s, por unanimidade, em conhecer do recurso e negar-lhe provimento

para manter a sentença por seus próprios fundamentos. Condenando o recorrente nas custas e honorários de 20% do valor da condenação, valendo

esta Súmula como acórdão, conforme o disposto no art. 48 da Lei n.

9.099/95” (fl. 263). 2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts.

5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento de que “o acórdão proferido pela 2ª Turma Extraordinária do Conselho

Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da

Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quanto na

apresentação dos embargos de declaração” (fl. 279).

Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da

ampla defesa” (fl. 286).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste à Agravante.

4. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade

do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as

razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi

concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.

A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de

que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada e suficiente acolhida pelo julgador. Assim, por exemplo:

“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de

violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a

decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,

na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o

dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE

140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).

5. Não merece reparo a decisão agravada, por não ter a ora

Agravante demonstrado, nas razões do extraordinário, como os dispositivos constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal.

Incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da

Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 93: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 93

6. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante

dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser

adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA

PROVIMENTO. Inviável o Agravo Regimental no qual não se impugna o

fundamento da decisão agravada” (AI 490.873-AgR, de minha relatoria, DJ 18.5.2007 - grifo no original).

7. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no

sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de

normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante,

a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que

as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à

Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega

provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 1º.6.2007).

E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda

Turma, DJ 11.5.2007.

8. Não há, pois, qualquer divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência

deste Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações

da parte Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se.

Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.662-0 (577) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ELIO MARTINS ADV.(A/S) : ANTÔNIO PRESTES DO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PROVIMENTO PARCIAL DO

RECURSO ESPECIAL. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO... CAPITALIZAÇÃO. Permitida apenas a capitalização anu al. Inaplicável a MP 2.170/2001... APELO PARCIALMENTE PROVIDO. (...) Capitalização:

Não há falar em ausência de capitalização de juros, pois a taxa anual no

contrato de fl. 48 é maior que doze vezes a taxa mensal. A capitalização dos

juros deverá ser somente anual, de acordo com o art. 4º do Decreto 22.626/33 (Lei de Usura), vedada a capitalização mensal ou semestral.

Cumpre mencionar que não há cogitar eventual inaplicabilidade da Lei de

Usura à capitalização em virtude do disposto na Súmula 596 do Supremo Tribunal Federal, já citada, não constando neste enunciado disposição

alguma quanto à possibilidade ou impossibilidade de capitalização. Há,

apenas, na verdade, referência quanto à inaplicabilidade do regramento inserto no Decreto 22.626/33 na taxação de juros e outros encargos.

Outrossim, dispõe a Súmula 93 do Superior Tribunal de Justiça que a

legislação sobre cédulas de crédito rural, comercial e industrial admite o pacto de capitalização de juros, não sendo este o caso dos autos” (fls. 102 e

104).

2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 62, da Constituição da República.

Requer o provimento do recurso “para ser reformado o v. acórdão,

para ao final ser julgada válida e exigível a capitalização mensal dos juros” (fl. 131).

3. A decisão agravada fundamentou-se na ausência do requisito do

prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

4. O presente agravo de instrumento está prejudicado, por perda

superveniente de objeto. 5. Ao julgar o Recurso Especial n. 917.231, interposto

simultaneamente ao recurso extraordinário inadmitido, o Superior Tribunal de

Justiça deu parcial provimento ao recurso, permitindo a capitalização de juros na forma pactuada, atendendo o interesse processual da parte agravante,

nos termos seguintes:

“Da capitalização de juros: Em relação à aplicação do art. 5.º da MP 2.170-36, decidiu a Segunda Seção do STJ no REsp 602.068, Rel. Min.

Antônio de Pádua Ribeiro, julgado em 22.09.2004, ser possível a

capitalização mensal dos juros nas operações realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, desde que pactuada nos

contratos bancários celebrados após 31 de março de 2.000, data da

publicação da primeira medida provisória com previsão dessa cláusula (art. 5.º da MP 1.963/2000)” (fl. 152).

Essa decisão transitou em julgado em 1º de junho de 2007,

conforme se tem no sítio do Superior Tribunal de Justiça. 6. Destarte, atendida a pretensão do Agravante pela decisão

prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o

Agravo de Instrumento. Nesse sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.

RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. I - Não há fixação de ônus da sucumbência em decisão que, em face de provimento de

recurso especial, apenas julga prejudicado recurso extraordinário.

Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (RE 500.231-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

E ainda: RE 508.277-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda

Turma, DJ 3.8.2007. 7. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda

de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 669.158-4 (578) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : LUIZ ANTÔNIO MENDES PEREIRA

ADV.(A/S) : RENATA VIEIRA FONSECA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

ADV.(A/S) : LARISSA FERREIRA SILVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 94

DECISÃO Vistos.

Luis Antônio Mendes Pereira interpõe agravo de instrumento contra

o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso II, e 22, inciso I, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:

“EMBARGOS INTERPOSTOS A DECISÃO PROFERIDA EM JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. DISCUSSÃO NÃO CIRCUNSCRITA ÀS EXCEÇÕES PREVISTAS NA SÚMULA Nº 353 DO TST. NÃO-CABIMENTO. Decisão da colenda Turma mediante a qual se nega provimento a agravo de instrumento, atribuindo ao recurso de revista

então obstaculizado a ausência de pressuposto de natureza intrínseca, não

comporta revisão mediante recurso de embargos. Exsurge nítido o óbice consubstanciado na Súmula nº 353 do TST. Verifica-se que o presente caso

não se enquadra em qualquer das exceções contempladas no referido

verbete sumular, de acordo com a nova redação que lhe foi conferida por intermédio da Resolução nº 128/2005. Embargos não conhecidos” (fl. 197).

Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 200, foi publicado em 4/8/06, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o

Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário.

A irresignação não merece prosperar. Os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem

do necessário prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282 e

356/STF. Ademais, ainda que superado tal óbice, o Tribunal de origem, ao

decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito da Justiça

do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto

constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse

sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE

LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA

COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida

à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente

fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,

Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).

“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não

provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).

Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.140-2 (579) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI AGDO.(A/S) : MARIA BENEDITA DE MACEDO

ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos.

Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário

assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXIV, XXXV, LIV e

LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“RECURSO DE EMBARGOS EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO-CABIMENTO. SÚMULA Nº 353/TST . Negado provimento ao agravo de instrumento sob o fundamento de que o recurso de revista não apresentava

os requisitos de admissibilidade específicos previstos no art. 896 da CLT,

confirmando, assim, o despacho denegatório de admissibilidade proferido no E. Tribunal Regional do Trabalho, são incabíveis os embargos interpostos

dessa decisão, nos termos da Súmula nº 353 do C. TST. Recurso de

embargos não conhecido” (fl. 176). Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 179, foi publicado em 15/9/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o

Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que a prestação

jurisdicional foi efetivamente entregue, inexistindo violação dos artigos 5º, inciso LV, e 93, inciso X, da Constituição Federal. A jurisdição foi prestada,

no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária

à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Ademais, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos

pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso

extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso

houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE

LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA

COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à

parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente

fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,

Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 4/11/05).

“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não

provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).

Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.052-2 (580) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CÁSSIO GIANINI

ADV.(A/S) : GILBERTO ANTONIO LUIZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DO RECURSO DE

APELAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“PRAZO PARA CONTESTAÇÃO - Pretensão de prorrogação, por

obstáculo criado pela parte - Integração da Municipalidade de Santa Rita

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 95: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 95

D’Oeste no pólo ativo - Inadmissibilidade - Prazo improrrogável - Despacho nos autos nesse sentido - Decisão mantida - Recurso desprovido” (fl. 93).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 5º, inc. LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos da decisão proferida. O Tribunal a quo apreciou a questão à luz da legislação processual

que disciplina a matéria. Para ser reexaminada, seria necessária a análise

prévia de matéria infraconstitucional. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que a afronta aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla

defesa, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente se daria de forma indireta, o que não viabiliza o processamento do

recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da

Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE 444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI 604.993-AgR, Rel. Min. Cezar

Peluso, Segunda Turma, DJ 6.11.2006.

6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.535-9 (581) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANGELOS SPYRANTONIS KATOPODIS ADV.(A/S) : ADILSON RAMOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NIKOLAS STEFANY MACEDO

ADV.(A/S) : RENATA PERDIGÃO DE PAIVA COTA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO

ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO

TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

A decisão agravada tem o seguinte teor:

“[...] É inadmissível o apelo extremo.

Nos termos do § 2º do art. 543-A do CPC, introduzido pela Lei

11.418, de 19 de dezembro de 2006 e em vigor na data da interposição do recurso extraordinário, o recorrente deve demonstrar, em preliminar, a

existência de repercussão geral da pretensão recursal.

Na hipótese dos autos, a parte recorrente não atentou para a exigência estabelecida na citada Lei, pelo que seu recurso não preenche o

requisito de admissibilidade da regularidade formal.

Demais disso, ainda que superado esse óbice, melhor sorte não assistiria ao recorrente, pois a análise das razões recursais revela que não

houve impugnação aos fundamentos do acórdão recorrido. Incide, na

espécie, a súmula 283 do STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.” (fl. 106). O Agravante reitera os argumentos expostos no recurso

extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Em preliminar, o Agravante foi intimado do acórdão recorrido

antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da

questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no

Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.

3. Razão jurídica não assiste ao Agravante. Os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram

suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de

admissibilidade, que negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a

fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287

deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:

“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS

FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver

reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo,

objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão

agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental ao qual

se nega provimento.” Nada há, pois, o que prover quanto às alegações da parte

agravante.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de

Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal

Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.009-1 (582) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ALBERTO SRUR ADV.(A/S) : RICARDO ESTELLES

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

ADV.(A/S) : GIOVANA APARECIDA SCARANI

DECISÃO

Vistos. Alberto Srur interpõe agravo de instrumento contra o despacho que

não admitiu recurso com fundamento na alínea “a” do permissivo

constitucional. Decido.

O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com a

cópia da procuração outorgada ao advogado subscritor do recurso extraordinário e do agravo de instrumento, peça obrigatória exigida pelo § 1º

do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352,

de 26/12/01. Incidência da Súmula 288/STF. Ressalte-se serem insuficientes os substabelecimentos de fls. 198, 200, 202 e 219 dos autos, uma vez que

subscritos por procuradores que, também, não têm procuração nos autos.

Anote-se que, ausente a procuração do advogado que assina o agravo de instrumento, a jurisprudência deste Tribunal considera inexistente

o recurso. Nesse sentido, os seguintes precedentes:

“1. Recurso subscrito por advogada sem procuração nos autos. A regra geral que decorre do art. 37, caput, do CPC, expressa ser

indispensável a presença, em autos de processo judicial, do instrumento de

mandato outorgado pela parte ao advogado, sob pena de serem considerados inexistentes os atos praticados. 2. Agravo regimental não

conhecido” (AI 625.581-AgR, Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de

13/4/07).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 96: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 96

Observe-se, por fim, que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de

eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-

se: AI 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04; e AI 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.

Não conheço do agravo. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.326-8 (583) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTABELECIMENTO VINÍCOLA ARMANDO

PETERLONGO S/A

ADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO BARBOSA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CATTORINI HERMANOS SOCIEDAD ANONIMA, INDUSTRIAL, COMERCIAL, FINANCIERA E

INMOBILIARIA

ADV.(A/S) : TARCILO MANTOVANI E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. INDEFERIMENTO DE PROVA. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE

PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE TÍTULO DE

CRÉDITO. SUSTAÇÃO DE PROTESTO. FATURA COMERCIAL. DEFEITO DO PRODUTO. PERÍCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. TEORIA DO

ROMPIMENTO DA BASE NEGOCIAL. ALTERAÇÃO CAMBIAL.

1 - Inocorrência do alegado cerceamento probatório, pela não realização de perícia, considerando o longo tempo decorrido entre o

recebimento e a utilização dos vasilhames e a reclamação da devedora,

deduzida após três anos da compra, apenas quando cobrada pela credora. 2 - Pretensão ao reconhecimento de nulidade de título de crédito

inviabilizada, considerando que o aponte para protesto foi de fatura

comercial, documento sem as características de título cambial. Impossibilidade de manter-se, dessa forma, a sustação do protesto

inicialmente deferida, porquanto, com a emissão do juízo de improcedência

da demanda, cessa a eficácia da tutela de urgência. 3 - Alegação de desequilíbrio contratual, decorrente da alteração da

base negocial em razão da elevação cambial que não merece guarida, pois

as partes são comerciantes, não se fazendo presente o elemento surpresa na alteração das condições econômicas internas ante a assunção do

compromisso em moeda estrangeira. A instabilidade econômica é fato

corrente que não pode ser desconsiderado, não representando circunstância imprevisível a modificação cambial, seja para maior, seja para

menor, quando se trata de comerciantes que negociam em moeda

estrangeira. APELAÇÃO IMPROVIDA” (fl. 184).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por contrariedade indireta à Constituição e por ausência de

prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de origem indeferiu a produção de prova pericial ao

fundamento de que “em nada aproveitaria [à autora] a prova pericial

requerida - mesmo que favorável - porque transcorreram três anos entre o recebimento e a utilização dos vasilhames e a reclamação da devedora,

manejada, tão-somente, porque levada a protesto a fatura representativa da

dívida. Dessa forma, deixou escoar o prazo para uma reclamação eficaz acerca do produto adquirido que, em se tratando de compra e venda

mercantil, era de 10 (dez) dias a partir do recebimento do produto (art. 211

do Código Comercial)” (fl. 185-186). Concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal a quo

demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da

legislação infraconstitucional pertinente à matéria, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a

Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 560.790, relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

4.11.2006:

“EMENTA: Ampla defesa: não ofende o art. 5º, LV, da Constituição, acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por

desnecessária, sobretudo quando, como no caso, não pode mais ser

realizada: precedentes. 2. Recurso extraordinário: descabimento: a verificação da necessidade da prova requerida, bem como da suficiência das

provas existentes nos autos demanda o revolvimento de fatos e o reexame

da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)”. E, ainda:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é

possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no

sentido de que a afronta aos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se dependente de reexame prévio

de normas infraconstitucionais, somente se daria de forma indireta, o que

não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE

444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI

604.993-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 6.11.2006. 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do

Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.

21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.418-1 (584)

PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : ELIETE DIAS DOS SANTOS

ADV.(A/S) : PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 4 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 97

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.868-0 (585) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDSON LUIS LEÃO SOUZA ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA

AGDO.(A/S) : BANCO FININVEST S/A

ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES E OUTROS

DECISÃO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.

AGRAVO SOBRESTADO.

1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art.

5º da Medida Provisória n. 2.170/2001. 2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o

Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se

pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida

Provisória n. 2.170/2001.

Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em

3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência

do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do

Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da

Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o

julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 31 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.144-4 (586) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DE LOURDES JORGE

ADV.(A/S) : ROSNI FERREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA PINTO VAN GRÓL

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A Segunda Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa

Catarina acolheu pedido formulado em recurso, para julgar improcedente o pedido inicial, ante os seguintes fundamentos (folhas 71 e 72):

[...]

Primeiramente, destaco que a anotação do nome da recorrida da Ficha de Registro de Empregados da fl. 13 - única prova constante nos

autos - não se presta à comprovação da alegada ajuda econômica da

falecida para com sua mãe. Isto porque, por ser ela solteira, por razões óbvias, é natural que constar o nome de sua mãe como beneficiária em tal

documento.

Pois bem, afora o documento acima mencionado, nada mais há nos autos apto a comprovar que a filha sustentava a mãe e suas irmãs com o

salário mínimo que ganhava.

Não bastasse tal fato, a recorrida tem 35 anos de idade (fl. 16) e vive em união estável com um pedreiro (fl. 04), ou seja, ambos têm

condições de trabalhar.

Neste contexto, considerando que dependência econômica da mãe, com relação à filha segurada, não é presumida, de acordo com a Lei nº

8.213/91, art. 16, II, § 4º [A dependência econômica das pessoas indicadas

no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada] e, diante da

ausência de qualquer prova neste sentido, merece ser reformada a sentença prolatada pelo juízo de origem.

Em face do exposto, VOTO no sentido de dar provimento ao recurso do INSS, a fim de: (a) julgar improcedente o pedido de pensão por morte; e, (b) determinar o imediato cancelamento do benefício implantado

provisoriamente.

[...] A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o

recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A

jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos à decisão atacada, buscando-se, em última análise, conduzir esta

Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em

quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 14 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.494-2 (587) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ DOS SANTOS LIMA

ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR PIRES

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.

1. A Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990, que, segundo a

jurisprudência desta Corte, rege os agravos que versam sobre matéria penal, dispõe serem peças obrigatórias na composição do instrumento: acórdão

recorrido, petição do recurso denegado, contra-razões, decisão agravada,

certidão de intimação da decisão apreciada, procuração do agravante. 2. Na espécie dos autos, o agravante não requereu o traslado da

peça reveladora do recurso extraordinário, das respectivas contra-razões e

da certidão de intimação da decisão agravada que, portanto, não integram estes autos.

3. Não conheço deste agravo.

4. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.365-0 (588) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

ADV.(A/S) : GLEYTON PRADO AGDO.(A/S) : UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ENSINO

UBEE

ADV.(A/S) : EDUARDO DE REZENDE BASTOS PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO IMUNIDADE - ENTIDADE DE EDUCAÇÃO - ARTIGO 150, VI, “c” e

§ 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - MATÉRIA FÁTICA - TA XA DE LIMPEZA PÚBLICA - ALCANCE - ARTIGO 145, § 2º, DA CO NSTITUIÇÃO FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos

de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por procurador

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 98: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 98

municipal, veio acompanhada dos documentos obrigatórios previstos em lei e restou protocolada no prazo a que tem jus o recorrente.

A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz

da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o

Verbete nº 279 da Súmula desta Corte:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de

pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em

última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar que a entidade de

educação agravada não destina a renda auferida às finalidades essenciais

e, desse modo, não teria direito à imunidade recíproca. 2. Relativamente à taxa de limpeza pública, decidiu esta Corte no

julgamento do Recurso Extraordinário nº 204.827-5/SP, relatado pelo

ministro Ilmar Galvão: MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. TRIBUTÁRIO. LEI Nº 10.921/90,

QUE DEU NOVA REDAÇÃO AOS ARTS. 7º, 87 E INCS. I E II, E 94 DA LEI

Nº 6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE

LIMPEZA PÚBLICA E DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

PÚBLICOS. Inconstitucionalidade dos dispositivos sob enfoque.

O primeiro, por instituir alíquotas progressivas alusivas ao IPTU, em

razão do valor do imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4º, II, da Constituição Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1º, à observância do

disposto em lei federal e à utilização do fator tempo para a graduação do

tributo. Os demais, por haverem violado a norma do art. 145, § 2º, ao

tomarem para base de cálculo das taxas de limpeza e conservação de ruas

elemento que o STF tem por fator componente da base de cálculo do IPTU, qual seja, a área de imóvel e a extensão deste no seu limite com o

logradouro público.

Taxas que, de qualquer modo, no entendimento deste Relator, tem por fato gerador prestação de serviço inespecífico, não mensurável,

indivisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte, não

tendo de ser custeado senão por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais.

Não-conhecimento do recurso da Municipalidade. Conhecimento e

provimento do recurso da contribuinte. 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.

4. Publiquem.

Brasília, 14 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.639-6 (589) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MAURÍCIO GUEDES FILHO

ADV.(A/S) : MARCO POLO LEVORIN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

DECISÃO

Vistos. Maurício Guedes Filho interpõe agravo de instrumento contra

despacho de fl. 283 que não admitiu o recurso extraordinário interposto

contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo no julgamento da Perda de Graduação de Praça nº 827/06 (fls. 228 a

231).

Decido. Não merece prosperar a irresignação.

Vê-se que não consta dos presentes autos a cópia integral da

decisão agravada, estando ausente a folha 247 dos autos originais. Trata-

se, com efeito, de peça obrigatória exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência

da Súmula 288/STF.

Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de

eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se:

AI nº 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04; AI nº 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.

Não conheço do agravo. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.916-8 (590) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AYMORÉ INDIO DO BRASIL SALCEDO ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BANCO FINASA S/A

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MÜLLER E OUTRO(A/S)

DECISÃO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.

AGRAVO SOBRESTADO.

1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º

da Medida Provisória n. 2.170/2001. 2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o

Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende

ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n.

2.170/2001.

Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em

3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência

do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do

Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da

Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o

julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 26 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.545-2 (591) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIA LUIZA MELETTI BRAMBATTI E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É que a jurisprudência desta

colenda Corte se orienta no sentido de que os embargos declaratórios não servem para prequestionar ofensa à Constituição Federal não aventada nos

autos anteriormente. Confiram-se, a propósito, o AI 454.763-AgR e os REs

205.455 e 268.553.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 99: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 99

Diante disso, patente a ausência de prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados no apelo extremo. Incide,

portanto, no caso, o óbice da Súmula 282 desta colenda Corte.

Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos

interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento

de defesa Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.755-9 (592) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE

SOCIAL - PETROS ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HILDA GOMES DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PEDRO RIBEIRO LUZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO

COMPETÊNCIA - DIREITO DECORRENTE DE CONTRATO DE TRABALHO - INCOLUMIDADE DO DISPOSTO NO ARTIGO 114 D A CONSTITUIÇÃO FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na interposição deste agravo, observaram-se os pressupostos

de recorribilidade que lhe são inerentes. A agravante providenciou o traslado das peças obrigatórias, e respeitou o prazo assinado em lei.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária. O

Tribunal Superior do Trabalho assentou a origem do direito questionado na reclamação trabalhista, qual seja, o contrato de trabalho, e disse da

obrigação do empregador que transferiu a responsabilidade da

complementação à entidade fechada de previdência privada. Nota-se assim que, em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com o texto

definidor da competência da Justiça do Trabalho - artigo 114 da

Constituição Federal. 2. Pelas razões acima, conheço do pedido formulado neste agravo,

mas a ele nego acolhida.

3. Publiquem. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.516-2 (593) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GOL TRANSPORTES AÉREOS S/A

ADV.(A/S) : ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RODRIGO PEDROSA DE ASSIS

ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado, ao

contrário do consignado pela parte agravante, encontra-se devidamente

fundamentado. Ora, é assente nesta colenda Corte o entendimento de que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja

fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das

questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do

acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Relator o

Ministro Sepúlveda Pertence).

Observo, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.

Brasília, 13 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.266-2 (594) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : CAMARGO CAMPOS S/A ENGENHARIA E COMÉRCIO

ADV.(A/S) : RODRIGO MORENO PAZ BARRETO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA.

AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO. 1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58 da

Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos

acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios

constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da

lei tributária. 2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.

344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está

pendente no Plenário deste Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até

o julgamento daquele recurso extraordinário .

Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.524-9 (595) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : WHITE CAP DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO

AGDO.(A/S) : TATIANE BEZERRA NUNES ADV.(A/S) : ERINEU EDISON MARANESI E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : REMAPRINT EMBALAGENS LTDA

ADV.(A/S) : PALOMA SUMIE M TSUTSUI

DECISÃO

Vistos. White Cap do Brasil Ltda. interpõe agravo de instrumento contra

despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em

contrariedade ao artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. DECISÃO REGIONAL EM HARMONIA COM SÚMULA DA CORTE . Revelando-se a decisão regional

em harmonia com a Súmula 331, IV, do TST, que prevê responsabilidade

subsidiária do tomador dos serviços pelas abrigações trabalhistas, no caso de inadimplemento por parte do empregador, impõe-se ratificar o v.

despacho agravado. Agravo de Instrumento a que se nega provimento” (fl.

161).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 100: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 100

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 159, foi publicado em 17/11/06, não sendo

exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da

existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no

recurso extraordinário. Por outro lado, não merece prosperar a irresignação, uma vez que

o Tribunal local, para decidir, ateve-se ao exame da legislação

infraconstitucional pertinente, tanto com relação aos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, quanto no que concerne à matéria de

fundo - responsabilidade subsidiária por débitos trabalhistas do tomador de

serviços, nos termos da Súmula 331/TST -, motivo pelo qual a violação ao texto constitucional seria, caso houvesse, indireta ou reflexa. Nesse sentido,

anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. OFENSA INDIRETA. PRESTAÇÃO

JURISDICIONAL. 1. Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.

Legislação ordinária (Enunciado n. 331/TST e Lei n. 8.666/93). Ofensa indireta. 2. Não se confunde decisão contrária ao interesse da parte com

negativa de prestação jurisdicional. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 499.162-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 29/4/05).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS - CONFRONTO DA LEI Nº 8.666/93 COM O ENUNCIADO

Nº 331/TST (INCISO IV) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -

RECURSO IMPROVIDO. - O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória não viabiliza o acesso à via recursal

extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter

eminentemente infraconstitucional. Precedentes. - Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via

recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de

conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes. - A discussão em torno da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,

por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Lei nº 8.666/93 com o

Enunciado nº 331/TST (inciso IV), não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por tratar-se de tema de caráter eminentemente

infraconstitucional. Precedentes” (AI 580.049-AgR, Segunda Turma, Relator

o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/9/06). Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 13 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.048-2 (596) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CSN CIMENTOS S/A (FEM)

ADV.(A/S) : VALÉRIA DE SOUZA DUARTE DO AMARAL E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALEXSSANDRO DA SILVA INACIO

ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO COIMBRA DE MELLO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos. CSN Cimentos S.A interpõe agravo de instrumento contra o

despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em

contrariedade aos artigos 5º, incisos II e XXXVI, e 7º, XXIX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do

Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nega-se provimento ao agravo em

que não foram desconstituídos os fundamentos do despacho denegatório

do recurso de revista” (fl. 89).

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 92, foi publicado em 9/2/07, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário. A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de

origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito

da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto

constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse

sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE

LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA

COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à

parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente

fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,

Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).

“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não

provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).

Ademais, em relação ao indeferimento de diligência probatória tida

por desnecessária, esta Corte já pacificou o entendimento de que não há

ofensa ao art. 5º, inciso LV, da Constituição. Anote-se: “Agravo regimental. Recurso extraordinário. Ação de

indenização por dano causado por acidente de trânsi to. Indeferimento de diligência probatória. Cerceamento de defesa. In ocorrência .

1. Não incorre em ofensa à ampla defesa o indeferimento de

diligência probatória tida por desnecessária.

2. Não se abre a via do recurso extraordinário para o reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

3. Agravo regimental desprovido” (AI 631.856-AgR, Primeira Turma,

de minha relatoria, DJ de 7/12/07). Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.054-0 (597) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO FIAT S/A

ADV.(A/S) : ELVINO DALLAGNOLO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTELA BRADOSKI ADV.(A/S) : FREDERICO VALDOMIRO SLOMP

DECISÃO Vistos.

Banco Fiat S.A. interpõe agravo de instrumento contra o despacho

que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Câmara

de Direito Comercial do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“APELAÇÕES CÍVEIS - AÇÃO REVISIONAL DE AJUSTE DE

CRÉDITO FIXO - SENTENÇA ACOLHENDO O PEDIDO - RECLAMO PRINCIPAL INTERPOSTO PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E RECURSO

ADESIVO DA MUTUÁRIA.

APELO DA CASA BANCÁRIA - APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ÀS OPERAÇÕES BANCÁRIAS (ART. 2º DO

CDC) - POSSIBILIDADE DE CONTROLE JUDICIAL DAS ESTIPULAÇÕES

CONTRATUAIS - LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS EM 12%

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 101: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 101

AO ANO (ARTS. 192, § 3º, DA CRFB, 1º DO DECRETO N. 22.626/33 E 51, IV, C/C § 1º, III DO CDC) - POSSIBILIDADE DA

REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO NA FORMA SIMPLES.

RECLAMO ADESIVO DA AUTORA DIRIGIDO EXCLUSIVAMENTE À MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA - APRECIAÇÃO EQÜITATIVA DO

JUÍZO - MONTANTE CONDIZENTE COM OFÍCIO DESEMPENHADO PELO

ADVOGADO - OBSERVÂNCIA DO ART. 20, §§3º E 4º, DO CPC - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO” (fl. 11).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado, deu

provimento parcial ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário para permitir a capitalização mensal dos juros. A decisão está assim ementada:

“RECURSO ESPECIAL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE

FINANCIAMENTO BANCÁRIO - JUROS REMUNERATÓRIOS - LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO - INADMISSIBILIDADE - CAPITALIZAÇÃO

MENSAL DOS JUROS - CONTRATOS FIRMADOS APÓS A EDIÇÃO DA

MP Nº 1.963-17, DE 30 DE MARÇO DE 2000 (reeditada pela MP Nº 2.170-36/2001) - PRÉVIA PACTUAÇÃO - COBRANÇA - POSSIBILIDADE -

COMISSÃO DE PERMANÊNCIA - LICITUDE NA COBRANÇA, NÃO

CUMULADA COM OS DEMAIS ENCARGOS DA MORA, CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS REMUNERATÓRIOS - RECURSO ESPECIAL

PARCIALMENTE PROVIDO” (fl. 57)

Decido. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o Superior

Tribunal de Justiça, conforme já mencionado, permitiu a capitalização

mensal dos juros nos contratos dos autos, firmados após a publicação da Medida Provisória nº 1.963-17, reeditada pela MP nº 2.170-36. Destarte,

deferida a capitalização mensal dos juros nos contratos celebrados entre as

partes, conforme pactuada, fica prejudicado o recurso extraordinário, que versa, tão-somente, sobre esta matéria.

Nego provimento ao agravo.

Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.124-6 (598) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -

BANESPA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTÔNIO SOUZA FILHO

ADV.(A/S) : FÁBIO ANTONIO DE MAGALHÃES NÓVOA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo

Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira

automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado

na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas

estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.

Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento

conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões

prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo

somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.319-7 (599) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIA ADV.(A/S) : REIMY HELENA ROSIM SUNDFELD TELLA

FERREIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : T K ARTES GRÁFICAS LTDA ME

DECISÃO Vistos.

Município de Paulínia interpõe agravo de instrumento contra

despacho que não admitiu recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra decisão da Juíza de Direito da

Segunda Vara da Comarca de Paulínia do Estado de São Paulo, proferida

em julgamento de embargos infringentes de alçada, que manteve a extinção, sem julgamento do mérito, de execução fiscal de valor econômico ínfimo, por

falta de interesse de agir.

Alega o recorrente violação do artigo 5º, incisos XXXV e LV, da Constituição Federal, uma vez que o artigo 34 da Lei de Execuções Fiscais

não teria sido recebido pela Carta Magna. Sustenta, também, que não há

“que se falar em falta de interesse de agir, mesmo porque, como se depreende da doutrina e do correto entendimento da sistemática legal, o

interesse, no processo executivo, se mostra qualificado pela existência de

título executivo (interesse/ adequação) e pela presença da certeza e da liquidez (interesse/ necessidade)” (fl. 85).

Decido.

Anote-se, primeiramente, que o recorrente, conforme expresso na certidão de fl. 22, foi intimado em 4/8/06 , não sendo exigível, conforme

decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro

Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário.

Ressalte-se ser cabível o presente recurso extraordinário, mesmo interposto contra decisão monocrática que rejeitou embargos infringentes de

alçada opostos com amparo na Lei de Execuções Fiscais, conforme já

decidiu o Pleno desta Corte no julgamento da Reclamação nº 510/SP, Relator o Ministro Ilmar Galvão . Da ementa do julgado, destaca-se que “A

CF/88, no art. 102, III, admite recurso extraordinário nas causas decididas

em única instância, conceito que abrange, obviamente, as decisões proferidas por juiz de primeiro grau em causa de alçada”.

A irresignação, todavia, não merece prosperar, haja vista que o

dispositivo constitucional apontado como violado carece do necessário prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.

Ademais, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que a

existência ou não do interesse de agir é questão de Direito Processual, cujo exame não é possível em recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

EXECUÇÃO FISCAL. INTERESSE DE AGIR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA

PROVIMENTO” (AI 599.258-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra

Cármen Lúcia , DJ de 21/9/07). “Agravo regimental. Execução fiscal. Extinção. Falta de interesse de

agir. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a

verificação de contrariedade ao Texto Maior. - Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI

327.033-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de

12/11/04). Nesse mesmo sentido: AI 448.238-AgR, Primeira Turma, Relator

para acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 27/8/04; RE 421.177-

AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Brito , DJ de 3/8/04, e RE 235.428, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 15/10/99.

Nego provimento ao agravo.

Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 102: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 102

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.795-1 (600) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES

AGDO.(A/S) : JOSÉ ALVES BARBOSA ADV.(A/S) : EDELI DOS SANTOS SILVA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FA LTA DE PREQUESTIONAMENTO - AGRAVO DESPROVIDO.

1. O acórdão recorrido afirmou a existência de erro na prestação do

benefício previdenciário e determinou o pagamento das diferenças

verificadas. A controvérsia restou assim solucionada (folhas 92 e 93): [...]

Com efeito, o salário-de-contribuição em dezembro de 1977 (data

do acidente), correspondia a Cr$ 3.276,00 (Cr$ 13,65 x 240) e o salário mínimo a Cr$ 1.106,40.

Assim, para o período de 04/89 a 12/91, o benefício deveria

corresponder ao equivalente a 1,1843 saláríos mínimos, ou seja, 3.276,00/1.106,40 x 40%.

Ora, tendo o benefício como marco inicial o mês de agosto/78, a

renda mensal inicial seria Cr$ 1.847,64 (1,1843 x 1.560,00). Contudo, conforme se observa do documento de fl. 25 a renda mensal inicial paga

pela seguradora foi de, apenas, Cr$ 1.398,00.

Desta forma, é de se dar provimento ao recurso para que sejam apuradas as diferenças, aplicando-se, nos cálculos, a equivalência salarial,

como acima observado, seguindo-se da utilização dos índices

previdenciários, após a edição da Lei 8.213/91. [...]

A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz

da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,

considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o

Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir

esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o

extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a

violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria

que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do

extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o

recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nos 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à

sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser

utilizado no exame de outro processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.

Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.062-6 (601) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : WANDERSON AMARAL VILELA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : VÂNIA SOARES DA CUNHA RIBEIRO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A ADV.(A/S) : RENATO ALVES VASCO PEREIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO

RETIDO. ART. 462, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO PROVIDO.

Relatório

1. Agravo de Instrumento interposto por Wanderson Amaral Vilela e outros, contra decisão da Terceira Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do

Rio de Janeiro, que determinou a retenção do recurso extraordinário

interposto pelos Agravantes, com fundamento no art. 542, § 3º, do Código de Processo Civil.

2. O recurso extraordinário retido tem por objeto acórdão da Oitava

Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão decidiu: “COMPETÊNCIA - É DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO

TRABALHO O CONHECIMENTO E JULGAMENTO DE AÇÃO EM QUE SE

PEDE O RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO E O CONSEQÜENTE PAGAMENTO DE VERBAS LABORAIS - IMPROVIMENTO

DO RECURSO” (Agravo de Instrumento n. 14350/2004, fl. 441).

3. Os Agravantes pedem urgência no julgamento do extraordinário, pois “(...) o acórdão recorrido manteve a decisão interlocutória

originariamente agravada [e] decidiu pelo declínio de competência para a

Justiça do Trabalho apreciar e julgar a ação ordinária, com a imediata baixa e remessa dos autos para a Justiça Laboral. Esse fato, potencialmente,

acarreta prejuízo de difícil reparação para [os Agravantes], porquanto o local

em que o feito será processado é diverso do local em que a ação ordinária foi proposta, o que retira deles (Agravantes) a garantia constitucional da ampla

defesa (...).

Mais ainda, não haverá mais julgamento, por meio de sentença, a possibilitar a interposição de recurso de apelação - pois se trata de declínio

da competência decretado pelo Juiz Singular (que reterá o recurso

apensando-o aos autos principais)” (fl. 20). E, por sua vez, a “decisão agravada causa[ria] dano potencial, de difícil reparação pois induz[iria] a

perda de objeto do recurso e - a um só tempo - suprim[iria] duas garantias

constitucionais do cidadão: o direito ao emprego público dignamente conquistado na forma do inciso II do art. 37 e, o acesso a Justiça para ver a

pretensão deduzida na ação decidida” (fl. 22, grifos no original).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. A jurisprudência do Supremo Tribunal confere à parte que se

julgue prejudicada pela decisão que retém o recurso extraordinário quatro

opções judiciais: a reclamação, a ação cautelar, a petição e o agravo de instrumento. Nesse sentido, os seguintes acórdãos: Rcl 3.268-AgR, Rel. Min.

Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ 9.5.2006; AC 410-AgR, Rel. Min. Carlos

Britto, Primeira Turma, DJ 5.10.2004; e Pet 2.222-QO, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.12.2003. E as decisões monocráticas: AI

491.153, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 17.6.2005; e AI 244.682, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence, DJ 10.5.2000. Assim, é perfeitamente cabível a interposição deste agravo de

instrumento.

5. Situações excepcionais permitem que seja destravado o recurso extraordinário, afastando-se a hipótese do art. 542, § 3º, do Código de

Processo Civil.

No julgamento da Ação Cautelar n. 1.180, Rel. Min. Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal ressaltou que a regra do art. 542, § 3º, do

Código de Processo Civil

‘...deve ser interpretada com temperamentos, pois não deve incidir indiscriminadamente sobre qualquer decisão interlocutória, que muitas vezes

pode causar prejuízos irreparáveis às partes. Assim, a regra do art. 542, § 3º,

do Código de Processo Civil poderá ser afastada nas hipóteses em que esteja comprovada a possibilidade de ocorrência de danos irreparáveis ou de

difícil reparação às partes e demonstradas a viabilidade processual do

recurso extraordinário e a plausibilidade das razões alegadas” (DJ 7.8.2006). No caso presente, os Agravantes entendem que se mostra

“(...) plausível, razoável mesmo, o provimento do presente recurso

para fins de, suspendendo os efeitos da decisão agravada, determinar o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 103: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 103

imediato processamento do recurso raro interposto e o conseqüente juízo de admissibilidade, haja vista que o despacho agravado (...) [pode] tornar o

recurso raro inútil (por conseqüência, a própria ação ordinária), violando,

frontalmente, as garantias constitucionais relacionadas ao concurso público e ao acesso à Justiça, pois a pretensão deduzida na inicial não será

apreciada por nenhum juízo, quer o Laboral, quer o Comum, haja vista que

o processo ficará pura e simplesmente (retido) parado no Cartório da 11ª Vara Cível” (fls. 22-23).

6. Em casos como o dos autos, em que se discute a competência

para o julgamento da causa, não se deve retardar a decisão. 7. Pelo exposto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de

Processo Civil, dou provimento a este agravo , para determinar ao Tribunal

de origem que proceda, de imediato, ao exame de admissibilidade daquele recurso extraordinário, em respeito ao direito que assiste à parte de ter a

jurisdição pleiteada devidamente prestada.

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.093-7 (602) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO

AGDO.(A/S) : MILTON ANTONIO PIERRE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser

devido aos agravados, aposentados e pensionistas da extinta FEPASA, o

abono concedido aos funcionários em atividade, por força de dissídio coletivo, acrescido de juros moratórios e correção monetária.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se ofensa aos arts. 40, § 8º, e 169 da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido encontra-se

em harmonia com o entendimento da Corte que, ao julgar o AI 534.960-

ED/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decidiu ser devido aos servidores inativos da FEPASA o abono concedido aos servidores em atividade,

conforme se vê da ementa a seguir transcrita:

“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inativos da FEPASA: extensão de abono concedido aos

servidores em atividade (CF, artigo 40, § 8º): precedentes.”

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 608.954/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 598.818/SP, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence; AI 590.499/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI

584.582/SP, Rel. Min. Eros Grau; AI 526.371/SP, Rel. Min. Marco Aurélio. Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.365-9 (603) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : DEBORA PINTO RIBEIRO

ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO.

1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a

adjetivação de instrumento.

2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o

contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.

3. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.417-7 (604) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : NEIVO ANGNES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANDRIELE KARINE PEDRALLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

DECISÃO

PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA DO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. Há deficiência no traslado. Os Agravantes deixaram de

providenciar cópia da petição original de interposição do recurso

extraordinário, peça obrigatória à formação do instrumento, nos termos do art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil, o que inviabiliza a admissão do

agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal).

Nesse sentido, o julgado seguinte: EMENTA: Agravo Regimental em agravo de instrumento. 2.

Interposição de Agravo de Instrumento por meio de fax. Transmissão

obrigatória das peças para formação do instrumento. Art. 544, § 1º, do CPC. Não ocorrência. Impossibilidade da verificação da regularidade formal.

Precedentes. 3. Interposição de recurso por meio de cópia. Ausência de

assinatura no original. Inadmissibilidade. Precedente. 4. Interposição, por fax, em aparelho diverso do previsto na regulamentação da Lei n. 9.800, de 1999.

Impossibilidade. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI

511.951-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 12.8.2005 - grifei) 3. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 1º, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.781-4 (605) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA ANTONIETA LEITE CHAVES ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - CAMILA ROCHA SCHWENCK

DECISÃO

Vistos. Maria Antonieta Leite Chaves interpõe agravo de instrumento contra

decisão que inadmitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade

aos artigos 7º, inciso VI, e 194, inciso IV, da Constituição Federal. Decido.

A decisão agravada negou seguimento ao recurso, ao fundamento

de que:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 104: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 104

“O recurso não merece prosseguir. Isso porque, ao que se infere, os argumentos expendidos não são

suficientes para infirmar a conclusão do v. aresto combatido que contém

fundamentação adequada pra lhe dar respaldo. Tampouco restou evidenciado qualquer maltrato a normas constitucionais, não sendo

atendida qualquer das hipóteses das alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do permissivo

constitucional. A propósito, de qualquer modo, a análise demandaria o exame de

matéria infraconstitucional, quando é sabido que a ofensa à Constituição

Federal deve ser direta e frontal, e não por via reflexa, verbis : ‘(...)Se para demonstrar ofensa à Constituição é mister, por

primeiro, ver reconhecida vulneração a Lei ordinária, é esta última o que

conta, não se cuidando, pois, de contrariedade direta e imediata à Lei Magna. Na admissibilidade do recurso extraordinário, exige-se, também,

haja ofensa direta, pela decisão recorrida, a norma constitucional, não

podendo essa vulneração verificar-se, por via oblíqua, ou em decorrência de se violar norma infraconstitucional, ‘ut’ art. 102, III, do Estatuto Supremo’

(AR. 1.856-6 - RJ - STF - Rel. Min. Sepúlveda Pertence - DJU de

10.3.2005). No mesmo sentido: AI. 441.397-4 - SP - Rel. Min. Celso de Mello -

DJU de 23.4.2004; AI 523.843-5 - RJ - STF - Rel. Min. Cezar Peluso - DJU

de 21.9.2005 e AI 450349 AgR / SC - STF - Rel. Carlos Velloso - DJ de 03.02.2006.

Por tais razões, não admito o recurso extraordinário” (fls. 122/123).

O entendimento da Corte é no sentido de que deve a parte impugnar todos os fundamentos da decisão que não admitiu o apelo

extremo, o que não ocorreu na espécie, já que mantida incólume a

motivação de que a análise do recurso demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional e de que a ofensa à Constituição Federal, se

ocorresse, seria por via reflexa. A jurisprudência de ambas as Turmas deste

Tribunal é no sentido de negar provimento ao agravo de instrumento quando, como no caso, não são atacados todos os fundamentos da decisão

que obsta o processamento do apelo extraordinário. Nesse sentido: AI

330.535-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 21/9/01, e AI 488.369-AgR, 4/5/04, Primeira Turma, Relator Ministro

Sepúlveda Pertence , DJ de 28/5/04.

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.840-7 (606) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - JOÃO ITAMAR DE OLIVEIRA

AGDO.(A/S) : ELY DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JORGE PEREIRA CÔRTES E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos arts. 2º, 18, 21, IV e XIV, 36, 32, § 1º, 37, caput, XII

e XIII, 42, § 1º, e 142, § 3º, X, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,

por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional, à exceção do art. 21, XIV, da CF, não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não

foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso,

a teor da Súmula 356 do STF. Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Este

Tribunal, por ambas as Turmas, entende que o reajuste de 28,86% também

se estende aos servidores militares contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, porquanto se trata de revisão geral do

funcionalismo, respeitadas as compensações dos reajustes concedidos por

essas leis. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:

RE 437.059-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 419.680-AgR/AL, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 433.141-AgR/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.146-1 (607) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ELAINE TISSER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICORDIA DO RIO DE

JANEIRO

ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. TAXA DE COLETA DE LIXO E

LIMPEZA PÚBLICA. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITOS EX NUNC. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,

PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a decisão que declarara a

inconstitucionalidade da cobrança de alíquotas progressivas do IPTU e das

taxas fundiárias (TIP E TCLLP) do Município do Rio de Janeiro. 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 1º, 6º, 30, inc. V, VI e VII, da Constituição da República.

Sustenta, em síntese, que os efeitos dessa deliberação somente poderiam operar-se ex nunc, em virtude de razões de segurança jurídica e de

prevalência do interesse social.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

5. É de se enfatizar, de pronto, que os arts. 1º, 6º, 30, inc. V, VI e VII,

da Constituição da República, não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Também não foram objeto de embargos de

declaração, de modo a se ter por provocado o necessário

prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

6. Ademais, em diversas oportunidades, as Turmas deste Supremo

Tribunal Federal examinaram a questão da concessão de efeitos ex nunc, requerida pelo Município do Rio de Janeiro, indeferindo esse pedido. Nesse

sentido, os precedentes seguintes: RE 403.592-AgR, de minha relatoria, DJ

29.6.2007; AI 582.280-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 6.11.2006; RE 386.440-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 13.10.2006; RE 451.806-

AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 20.4.2007; AI 560.359-AgR, Rel. Min. Gilmar

Mendes, DJ 27.4.2007; AI 474.048-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 105: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 105

29.6.2007; AI 457.657-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 7.12.2006; e AI 573.560-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 4.5.2007.

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.590-1 (608) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARLY ZENAIDE LOPES LORENÇONI

ADV.(A/S) : REJANE NAGAO GREGÓRIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que a controvérsia versada nos

autos sob exame - prazo prescricional da pretensão de cobrança das

diferenças de correção monetária dos valores depositados nas contas vinculadas ao PIS/PASEP - restringe-se ao âmbito infraconstitucional. Logo,

as ofensas à Magna Carta, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou

indireto, o que não enseja a abertura da via extraordinária. Confiram-se, a propósito, o AI 559.868-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, e o AI

642.785-AgR, Relator o Ministro Eros Grau.

Incide, de mais a mais, no caso, o óbice das Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte.

Isso posto, e tendo em conta as disposições do art. 557 do CPC e

do § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.966-8 (609) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROSIMERI TEIXEIRA DA SILVA ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: PROCESSUAL CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO

CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO

RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. ACÓRDÃO: NULIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.

PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso não admitido tem como objeto julgado do Conselho

Recursal dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca da Capital, que

manteve a sentença que condenou a Agravante ao pagamento de indenização a título de danos morais, por entender que:

“Os danos sofridos pelos autores se qualificam, uma vez que a

água é reconhecidamente indispensável para a sobrevivência humana, e muito embora, não se tenha experimentado tal risco, é fato que interrupção

do serviço em questão e as notícias vinculadas nos jornais e periódicos,

geraram nos autores situação de medo pela possibilidade de ter consumido

água poluída, com reflexo no seu bem estar psicológico. Além disso, os autores tiveram suas atividades profissionais interrompidas durante o período

de alta turbidez da água do Rio Muriaé o que ocasionou sensação de

sofrimento e angústia nos mesmos, até porque não tinham conhecimento das proporções do acidente ambiental e se o acidente impossibilitaria a pesca por

longo período no Rio Muriaé.

Desta forma, toda e qualquer lesão que transforma e desassossega a própria ordem social ou individual, quebrando a harmonia e a tranqüilidade

que deve reinar entre os homens, acarreta o dever de indenizar...” (fl. 133).

3. A decisão agravada fundamentou-se na deficiência de fundamentação (Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal) e na ausência da

preliminar formal de repercussão geral (fl. 228).

4. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República (fls. 7-14).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o óbice imposto pela decisão

agravada, por estar o recurso extraordinário (fls. 205-218) fundamentado em

alegações de ofensa constitucional, a saber, os arts. 5º, inc. LV e, 93, inc. IX,

da Constituição. Portanto, não há que se falar em ausência de fundamentação prevista na Súmula 284 deste Supremo Tribunal.

6. Quanto à preliminar, a Agravante foi intimada do acórdão

recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso

extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo

Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.

No entanto, razão de direito não assiste à Agravante, pois a

jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla

defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da

República.

Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO

CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-

AgR/RJ, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).

E ainda: AI 606.879-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 29.6.2007; AI 619.983-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,

DJ 10.8.2007; AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,

DJ 11.5.2007; e AI 560.568-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 22.6.2007, entre outros.

7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não

exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões

que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-

AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001).

Não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.970-1 (610) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA

ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANTÔNIO DA SILVA

ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 106: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 106

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE. DEVIDO PROCESSO LEGAL:

MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS.

IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, ao fundamento de que incidiria, na espécie, a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro: Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma dos Juizados

Especiais Cíveis, por unanimidade, em conhecer dos embargos e rejeitá-los

em função de terem efeito claramente infringente, pretendendo a modificação do mérito do acórdão. E, também, por unanimidade, rejeitá-los

tendo em vista que o acórdão embargado não ressente de quaisquer dos

vícios elencados no artigo 48 da lei 9.099/95, adotando-se como fundamentação da presente rejeição as seguintes ementas jurisprudenciais

a saber: ‘é entendimento assente de nossa jurisprudência que o órgão

judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentários sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Sua fundamentação

pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por si só, achou

suficiente para a composição do litígio’ (STJ - 1ª T - AI 169.079 Ag. Rg. Rel. Min. José Delgado, 04/06/98, DJU 17/08/98, pág. 44), e, ‘o juiz não está

obrigado a responder todas as alegações das partes quando já tenha

encontrado motivo suficiente para fundar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e muito menos a responder um a um

todos os seus argumentos’. (RJTJESP 115/2007), citadas por Theotônio

Negrão em seu Código de Processo Civil. Por derradeiro, aplica-se também a emenda 237, deste Conselho Recursal Cível que dispõe que os embargos

declaratórios não se destinam a provocar o reexame da matéria já decidida

ou provocar apenas o prequestionamento. (Relatora Juíza Maria Augusta V. M. Figueiredo, julgado 02/03/1998)” (fl. 203).

2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts.

5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento

de que “o acórdão proferido pela Turma Extraordinária do Conselho

Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz

respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quando

da apresentação dos embargos de declaração” (fl. 210). Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação

jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da

ampla defesa” (fl. 217). Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.

3. Razão jurídica não assiste à Agravante.

4. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as

questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar

as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão

tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.

A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada e

suficiente acolhida pelo julgador. Assim, por exemplo:

“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de

prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,

na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado

as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE

140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).

5. Não merece reparo a decisão agravada, por não ter a ora Agravante demonstrado, nas razões do extraordinário, como os dispositivos

constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal.

Incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação

deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da

Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).

6. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela

instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser

adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a

Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DA

ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE

NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da

causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 601.443-AgR, de minha relatoria, DJ

30.11.2007 - grifo no original).

7. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da

ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de

normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, DJ 20.4.2007 - grifo no original). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,

DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.

8. Não há, pois, qualquer divergência entre a decisão agravada,

embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações

da parte Agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.976-4 (611) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JONAS FREIRE ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE NÃO

ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO ANTE A AUSÊNCIA DE

DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR

A 3.5.2007. PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE; DEVIDO PROCESSO

LEGAL: MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 107: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 107

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, concluindo não ter havido a demonstração, em preliminar, da existência de repercussão geral da questão constitucional,

nos termos do § 2º do art. 543-A do Código de Processo Civil.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio e Janeiro:

“Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma dos Juizados

Especiais Cíveis, por unanimidade, em conhecer dos embargos e rejeitá-los em função de terem efeito claramente infringente, pretendendo a

modificação do mérito do acórdão. E, também, por unanimidade, rejeitá-los

tendo em vista que o acórdão embargado não se ressente de quaisquer dos vícios elencados no artigo 48 da lei 9.099/95, adotando-se como

fundamentação da presente rejeição as seguintes ementas jurisprudenciais

a saber: ‘é entendimento assente de nossa jurisprudência que o órgão judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentários

sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Sua fundamentação

pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por si só, achou suficiente para a composição do litígio’ (STJ - 1ª T - AI 169.079 Ag. Rg. Rel.

Min. José Delgado, 04/06/98, DJU 17/08/98, pág. 44), e, ‘o juiz não está

obrigado a responder todas as alegações das partes quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundar a decisão, nem se obriga a ater-se

aos fundamentos indicados por elas e muito menos a responder um a um

todos os seus argumentos’. (RJTJESP 115/2007), citadas por Theotônio Negrão em seu Código de Processo Civil. Por derradeiro, aplica-se também

a emenda 237, deste Conselho Recursal Cível que dispõe que os embargos

declaratórios não se destinam a provocar o reexame da matéria já decidida ou provocar apenas o prequestionamento. (Relatora Juíza Maria Augusta V.

M. Figueiredo, julgado 02/03/1998)” (fl. 201).

2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento

de que “o acórdão proferido pela Turma Extraordinária do Conselho Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da

Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz

respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quanto na apresentação dos embargos de declaração” (fl. 208).

Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação

jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da ampla defesa” (fl. 215).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.

3. A Agravante foi intimada do acórdão recorrido em 25.4.2007 (fl. 201v) e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no

Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence,

Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais

discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido

a partir de 03 de maio de 2007”. Desse modo, equivocada é a decisão agravada ao não admitir o

recurso extraordinário, em razão da ausência da preliminar recursal de

demonstração da repercussão geral da questão constitucional. 4. Razão jurídica não assiste à Agravante.

5. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade

do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar

as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional

foi concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.

A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de

que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada, mas suficiente.

Assim, por exemplo:

“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de

prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a

decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,

na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o

dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE

140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).

6. Ademais, a Agravante não demonstrou, nas razões do

extraordinário, como os dispositivos constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal. Incide, na espécie, a Súmula 284 deste

Supremo Tribunal.

Nesse sentido: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação

deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da

Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).

7. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela

instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser

adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a

Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. REEXAME DE PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Inviável o Agravo Regimental no qual não se impugna o

fundamento da decisão agravada” (AI 490.873-AgR, de minha relatoria, DJ

18.5.2007 - grifo no original). 8. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no

sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da

ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla

defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega

provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ

1º.6.2007). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,

DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.023-6 (612) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA

CRUZ

AGDO.(A/S) : ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDMO PEREIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser

devido, aos ora agravados, a gratificação de encargos especiais prevista na

Lei Estadual 1.718/90.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 108: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 108

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, caput, X, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, I

e II, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o

prequestionamento.

Ainda que superado tal óbice, verifico que o acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte, que ao julgar o AI

207.594-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, entendeu ser devida a extensão

da gratificação de encargos especiais aos servidores inativos, conforme se vê na ementa a seguir transcrita:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA.

PROVENTOS: REVISÃO. C.F., art. 40, § 4º. I. - Gratificação de encargos especiais que não remunera serviços

especiais, e que se constitui em aumento de vencimentos, embora com

outro nome: sua extensão aos inativos, na forma do disposto no art. 40, § 4º, da C.F.

II. - Agravo não provido.”

No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 630.306-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 662.102/RJ, Rel. Min. Cármem

Lúcia; AI 572.348/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.151-6 (613) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA

AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE GUILHERME CÂNDIDO PIRES ADV.(A/S) : RÔMULO CAVALCANTE MOTA E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos.

Município do Rio de Janeiro interpõe agravo de instrumento contra

o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 6º, 30, incisos III, V, VI e VII, 145, inciso I, e 156

da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que, em caso anterior às Emendas

Constitucionais nºs 29/2000 e 39/02, julgou inconstitucional a cobrança do

IPTU progressivo, da taxa de iluminação pública e da taxa coleta de lixo e limpeza pública instituídos pela Lei nº 691/84 do Município do Rio de

Janeiro e, também, afastou a possibilidade de serem atribuídos efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade, nos termos da seguinte ementa:

“TRIBUTÁRIO. IPTU. PROGRESSIVIDADE. TAXAS DE COLETA DOMICILIAR DE LIXO E ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Ofensa ao art. 156, par. 1º da Const. Fed. A instituição de alíquotas progressivas até a edição da Lei

nº 2955/99, que alterou o art. 67 da Lei nº 691/84 em consonância àquela

proibição. Taxas inconstitucionais, por terem como fato gerador prestação de serviço inespecífico, além de base de cálculo com fator componente da

base de cálculo do IPTU (art. 145, § 2º da Lei Fundamental). Pretensão

tempestiva, eis que não fundada no art. 168, I do Cód. Trib. Nacional, mas de natureza declaratória, caso em que é indecadencial. Cabimento daquela

se há pedido de reconhecimento de questão judicial em caráter principal.

Alíquota que deverá observar a declaração de inconstitucionalidade. Verba honorária em consonância com a eqüidade. Primeiro recurso provido em

parte e o segundo desprovido, mantida a sentença em reexame necessário”

(fl. 122).

Sustenta o Município, em síntese, a constitucionalidade das alíquotas do IPTU, e a possibilidade de serem atribuídos efeitos ex nunc à

decisão que declarou a inconstitucionalidade da norma local, uma vez que o

acórdão recorrido, ao conferir efeitos retroativos, incorreu em violação do artigo 1º da Constituição Federal, em especial, no que concerne ao princípio

da segurança jurídica.

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de

declaração, conforme expresso na certidão de fl. 146, foi publicado em

6/5/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a

demonstração da existência de repercussão geral das questões

constitucionais trazidas no recurso extraordinário. Não merece prosperar a irresignação.

É firme a jurisprudência desta Corte de que é inconstitucional lei

municipal que tenha estabelecido, antes da EC nº 29/2000, alíquotas progressivas, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função

social da propriedade urbana (Súmula nº 668/STF), o que não é o caso.

No tocante à modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a legislação tributária municipal em questão, ambas as

Turmas deste Tribunal já se pronunciaram no sentido de ser incabível, na

presente hipótese. Sobre o tema, anote-se: “A declaração de inconstitucionalidade reveste-se, ordinariamente,

de eficácia ‘ex tunc’ (RTJ 146/461-462 - RTJ 164/506-509), retroagindo ao

momento em que editado o ato estatal reconhecido inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. - O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido,

excepcionalmente, a possibilidade de proceder à modulação ou limitação

temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, mesmo quando proferida, por esta Corte, em sede de controle difuso. Precedente: RE

197.917/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA (Pleno). - Revela-se inaplicável,

no entanto, a teoria da limitação temporal dos efeitos, se e quando o Supremo Tribunal Federal, ao julgar determinada causa, nesta formular juízo

negativo de recepção, por entender que certa lei pré-constitucional mostra-se

materialmente incompatível com normas constitucionais a ela supervenientes. - A não-recepção de ato estatal pré-constitucional, por não

implicar a declaração de sua inconstitucionalidade - mas o reconhecimento

de sua pura e simples revogação (RTJ 143/355 - RTJ 145/339) -, descaracteriza um dos pressupostos indispensáveis à utilização da técnica

da modulação temporal, que supõe, para incidir, dentre outros elementos, a

necessária existência de um juízo de inconstitucionalidade. - Inaplicabilidade, ao caso em exame, da técnica da modulação dos efeitos, por tratar-se de

diploma legislativo, que, editado em 1984, não foi recepcionado, no ponto

concernente à norma questionada, pelo vigente ordenamento constitucional. MULTA - DESCABIMENTO - INOCORRÊNCIA DE COMPORTAMENTO

PROCESSUAL MALICIOSO. - A mera interposição de recurso não basta, só

por si, para autorizar a formulação, contra a parte recorrente, de um juízo de transgressão ao postulado da lealdade processual. Não se presume o caráter

malicioso, procrastinatório ou fraudulento da conduta processual da parte

que recorre, salvo se se demonstrar, quanto a ela, de modo inequívoco, que houve abuso do direito de recorrer. Comprovação inexistente na espécie”

(RE 353.508-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de

29/6/07). No mesmo sentido:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU DO MUNICÍPIO DO RIO

DE JANEIRO. PROGRESSIVIDADE ANTERIOR À EC 29/2000. TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA - TCLLP. EFEITOS DA

DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NO CONTROLE DIFUSO.

AGRAVO IMPROVIDO. I - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que é inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido,

antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o

IPTU, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana (Súmula 668 do STF). II - É ilegítima a cobrança da Taxa

de Coleta de Lixo e Limpeza Pública - TCLLP, porquanto não está vinculada

apenas à coleta de lixo domiciliar, mas também a serviço de caráter universal e indivisível, como a limpeza de logradouros públicos. III - A atribuição de

efeitos prospectivos à declaração de inconstitucionalidade, dado o seu

caráter excepcional, somente tem cabimento quando o tribunal manifesta-se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 109: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 109

expressamente sobre o tema, observando-se a exigência de quorum qualificado previsto em lei. IV - Agravo improvido” (RE 380.427-AgR,

Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowsky , DJ de 22/6/07).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IPTU. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

MODULAÇÃO DE EFEITOS. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não se configura, no

caso, excepcionalidade suficiente a autorizar a aplicação de efeitos ‘ex nunc’ à declaração de inconstitucionalidade. Precedente. 2. Agravo

regimental a que se nega provimento” (AI 652.702-AgR, Segunda Turma,

Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 28/9/07). Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.116-1 (614) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -

COSIPA

ADV.(A/S) : RODRIGO ABDALLA MARCONDES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CÍCERO BRAZ DOS SANTOS

ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos.

Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA interpõe agravo de

instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II e XXXVI, e 7º, inciso

XXIX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado: “RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. PRESCRIÇÃO.

MARCO INICIAL. MULTA DE 40% DO FGTS. DIFERENÇAS. EXPURGOS

INFLACIONÁRIOS. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 344 DA SDI-1. PROVIMENTO. O marco inicial do prazo prescricional para postular

diferenças da multa de 40% do FGTS, decorrentes do acréscimo nos

depósitos do Fundo, autorizado pela Lei Complementar nº 110/2001, é a data de publicação do referido diploma legal, ou seja, 30/6/2001, quando

originou o direito de ação concernente às pretensões, momento em que o

direito se tornou exigível para seu titular, conforme entendimento consagrado na Orientação Jurisprudencial nº 344 da SDI-1. Ajuizada a

reclamação trabalhista em 25/6/2003, não há prescrição a ser pronunciada.

Recurso de revista a que se dá provimento, para restabelecer a r. sentença a quo” (fl. 195).

Colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido:

“(...) A complementação da indenização compensatória de 40% é

devida, porque assegurada a todos os trabalhadores, a partir do advento da

Lei Complementar nº 110/2001, a recomposição do saldo da conta vinculada pela incidência dos expurgos inflacionários, cuja responsabilidade

pelo pagamento é do empregador, nos ternos do § 1º do artigo 18 da Lei nº

8.036/90” (fl. 198). Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 213, foi publicado em 23/2/07, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno,

Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da

existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que a jurisprudência

da Corte é no sentido de que a responsabilidade do empregador pelo pagamento da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS é questão

que envolve a legislação ordinária pertinente (Lei nº 8.036/90), a cujo exame

não se presta o recurso extraordinário.

Esse mesmo entendimento é aplicado pelo Supremo Tribunal Federal acerca da controvérsia do prazo prescricional, dirimida pelo Tribunal

local com base no princípio da actio nata e na Lei Complementar nº 110/01,

cuja possível má aplicação, quando muito, poderia configurar ofensa indireta ou reflexa aos dispositivos constitucionais invocados. Anote-se o voto

proferido pelo Ministro Carlos Britto no julgamento do AI 606.707-AgR, in verbis :

“Tenho que não assiste razão à parte agravante. No caso, o aresto

impugnado entendeu que o reconhecimento do direito postulado - diferenças

da multa de 40% sobre o FGTS - se deu com a edição da LC nº 110/2001. Mais: a Corte de origem concluiu que o termo a quo do prazo prescricional

para o ajuizamento da ação trabalhista é o advento da referida lei

complementar, e não a ruptura do contrato laboral. De se ver, portanto, que a alegada violação constitucional, se existente, ocorreria de forma reflexa ou

indireta, o que não enseja a abertura da via extraordinária.

6. No tocante à responsabilidade do empregador pelo pagamento das diferenças da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, melhor sorte

não socorre a parte agravante. É que o deslinde da controvérsia demandaria

o reexame da legislação infraconstitucional pertinente, providência vedada neste momento processual” (Primeira Turma, DJ de 24/8/07).

Nesse mesmo sentido o AI 659.563-AgR, Segunda Turma, Relator o

Ministro Celso de Mello , DJ de 7/8/07, assim ementado: “FGTS - MULTA DE 40% - COMPLEMENTAÇÃO DE SEU VALOR -

EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - PAGAMENTO - RESPONSABILIDADE DO

EMPREGADOR RECONHECIDA PELO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 - PRAZO

PRESCRICIONAL PARA PROPOSITURA DA AÇÃO - CONTROVÉRSIA

REVESTIDA DE CARÁTER MERAMENTE ORDINÁRIO - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES -

RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO”.

Ressalte-se que a Primeira Turma desta Corte, na Sessão do dia 23/10/07, reafirmou esse entendimento no julgamento de diversos recursos,

dentre os quais destaco: AI 648.884-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , e AI 628.495-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia .

Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.335-8 (615) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA APARECIDA MARTINS DA SILVA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GHERARDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO

DECISÃO TRABALHISTA. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DO

RECURSO DE EMBARGOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA

INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“EMBARGOS EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CABIMENTO.

SÚMULA Nº 353 DO TST. RESOLUÇÃO Nº 128/2005, DE 14/03/2005. 1. Afiguram-se incabíveis embargos interpostos contra acórdão

turmário que nega provimento a agravo de instrumento se a pretensão

deduzida pela parte embargante não se relaciona a nenhuma das exceções

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 110: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 110

previstas na Súmula nº 353 do TST, com a atual redação conferida pela Res. nº 128/2005, de 14/03/2005. A discussão acerca dos pressupostos

intrínsecos de admissibilidade do recurso de revista trancado no TRT de

origem não comporta nova análise pela via dos embargos, à face do óbice inscrito na Súmula nº 353 do TST.

2. Embargos de que não se conhece, por incabíveis” (fl. 249).

3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. II, XXXV, e XXXVI, e 22, inc. I, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário para reexame de normas infraconstitucionais. Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos do acórdão recorrido.

O Tribunal a quo limitou-se ao exame do cabimento do recurso de

embargos. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos

recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se

ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido, o AI 145.985-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,

Primeira Turma, DJ 22.3.1996:

“(...) RECURSO DE REVISTA E PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. - A

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem ressaltado que não

constitui situação configuradora de recusa de prestação jurisdicional o ato decisório, que, motivadamente, nega trânsito ao recurso de revista, seja

porque incabível esse meio de impugnação recursal (Súmula 126/TST), seja

porque ausente, na decisão impugnada, o prequestionamento explícito do tema de direito positivo (Súmula 297/TST), seja, ainda, porque inocorrente

divergência jurisprudencial evidenciadora da existência de teses jurídicas

conflitantes na interpretação de determinada cláusula de conteúdo normativo (Súmula 296/TST). O recurso de revista qualifica-se, no âmbito

do processo trabalhista, como típico recurso de natureza extraordinária,

estritamente vocacionado a resolução de questões de direito. Não se destina, em conseqüência, a corrigir a má apreciação da prova ou a

eventual injustiça da decisão. O juízo negativo de admissibilidade que

eventualmente incida sobre essa modalidade excepcional de recurso trabalhista, desde que fundado em razões de ordem meramente processual,

não se qualifica - ante a inexistência de tema de direito constitucional

positivo - como instrumento de ativação da competência recursal extraordinária do Supremo Tribunal Federal”.

E, ainda: RE 226.867-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira

Turma, DJ 7.5.2004; AI 175.681-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 9.2.1996; AI 210.924-AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, Segunda

Turma, DJ 20.8.1999; e AI 582.619-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira

Turma, DJ 15.12.2006. 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acorado recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.539-8 (616) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -

COSIPA

ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RODRIGO ABDALLA MARCONDES E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ADELINO AUGUSTO PIRES ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos.

Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário

assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV e LV, da Constituição

Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:

“IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. É dever da parte a

satisfação de todos os pressupostos extrínsecos para a admissibilidade do recurso, sob pena de este ser tido por inexistente. A oportunidade para sanar

irregularidade de representação, prevista no art. 13 do CPC, não se aplica na

fase recursal, nos termos da Súmula 383 do TST. Agravo não provido” (fl. 239).

Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 243, foi publicado em 2/2/07, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o

Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito

da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e

que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse

sentido, anote-se:

“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA

COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não

enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente

fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se

configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).

“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.

Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.912-6 (617) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BOSCH REXROTH LTDA

ADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LIETE BADARO ACCIOLI PICCAZIO

DESPACHO PROCESSO - PENDÊNCIA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM

RECURSO ESPECIAL. 1. Ante a pendência de recurso no Superior Tribunal de Justiça,

devem os autos permanecer na Secretaria até o esgotamento da respectiva

jurisdição.

2. Publiquem. Brasília, 20 de novembro de 2007.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 111: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 111

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.962-8 (618) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : TARCÍSIO SANTANA

ADV.(A/S) : IZAEL BERNARDES FILHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação ao art. 2º, 37, 40, § 8º, e 61, § 1º, a, da mesma Carta.

O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e

476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser

a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação

variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida

aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)

pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a

conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º

da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde

logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, § 3º e § 4º), para determinar o afastamento do pagamento da

GDATA em patamares superiores a 10 (dez) pontos, no período de junho de

2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e

proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de

beneficiário de justiça gratuita. Publique-se.

Brasília, 11 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.491-5 (619) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MARIA VALESCA BARRETO VIANNA

ROCHA

AGDO.(A/S) : RAMON CARLOS MARTINS BARRETO JÚNIOR ADV.(A/S) : RAUL CANAL E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

O presente recurso perdeu o objeto.

Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto pelo Distrito Federal ao entendimento “de que o

pagamento de horas extraordinárias aos servidores públicos e os adicionais

de caráter permanente integram o conceito de remuneração, sujeitando-se, conseqüentemente, à contribuição previdenciária” (REsp 681.720/DF, com

trânsito em julgado em 16/10/2007).

Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.515-9 (620) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DE LIMA CALDEIRA

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS RAMOS DE MELLO E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação ao art. 2º, 37, 40, § 8º, e 61, § 1º, a, da mesma Carta.

O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e

476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser

a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -

GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação

variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida

aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)

pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a

conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da

MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde

logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, § 3º e § 4º), para determinar o afastamento do pagamento da

GDATA em patamares superiores a 10 (dez) pontos, no período de junho de

2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e

proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de

beneficiário de justiça gratuita. Publique-se.

Brasília, 11 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.522-3 (621) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANESTES S/A - BANCO DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

ADV.(A/S) : ADRIANO FRISSO RABELO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GUSTAVO MERÇON ADV.(A/S) : PATRÍCIA NUNES ROMANO TRISTÃO PEPINO

ADV.(A/S) : ROGÉRIO NUNES ROMANO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É que a discussão alusiva à

necessidade, ou não, de produção de prova pericial se restringe ao âmbito infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária.

Incide, por fim, o óbice das Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte.

Isso posto, frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 13 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.165-3 (622) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO TRANSPORTE INTERESTADUAL DE

LUXO S/A - ÚTIL

ADV.(A/S) : CLÁUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROSANGELA CORDEIRO DO CARMO

ADV.(A/S) : FÁBIO ALEX PAULA DE SALLES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 112: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 112

DECISÃO DANOS MATERIAL E MORAL. REEXAME DE PROVAS:

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de

Janeiro, que manteve sentença de primeira instância pela qual a Agravante

foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais e materiais à Agravada.

3. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário ao

fundamento de que a ofensa à Constituição seria indireta (fls. 148-150). 4. A Agravante alega que a Turma Recursal a quo teria contrariado

os arts. 5º, inc. LV, 37, § 6º, 93, inc. IX e 144, da Constituição da República.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a

Agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade

do recurso extraordinário. 6. Razão jurídica não assiste à Agravante.

A Turma Recursal manteve a sentença que julgou de acordo com o

conjunto probatório e a legislação infraconstitucional. Concluir de forma diversa do que adotado pela instância de origem demandaria o reexame de

tudo quanto posto e amplamente debatido, procedimento incabível de ser

adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE

REEXAME PROVAS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA

PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código

de Processo Civil” (AI 622.748-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ

29.6.2007) 7. Ademais, a jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no

sentido de que a afronta às garantias constitucionais do devido processo

legal, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, como no caso, somente ocorre de forma

indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Confira-se, a propósito, o AI 542.715-AgR: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO

PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. VIOLAÇÕES DEPENDENTES DE EXAME PRÉVIO DE NORMAS

INFERIORES. OFENSA INDIRETA. 1. Controvérsia decidida à luz de

normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo

legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da

coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de exame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição. Agravo regimental a que se

nega provimento” (Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 9.12.2005). 8. De se ressaltar, ainda, que a alegação de contrariedade ao art.

93, inc. IX, da Constituição da República, não se justifica. A jurisprudência

do Supremo Tribunal firmou o entendimento no sentido de que não

configura ausência de fundamentação a existência de motivação simplificada. Além disso, o mencionado dispositivo constitucional não exige

que o órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos apresentados

pelo recorrente, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim

Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-AgR, Rel. Min. Ellen

Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). Não há, pois, divergência entre o acórdão recorrido e a

jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às

alegações da Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.234-2 (623) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDETUR/DF - SINDICATO DAS EMPRESAS

DE TURISMO DO DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURI E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VARIG - VIAÇÃO AÉREA RIO GRANDENSE S/A

E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA

RODRIGUES E OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos. Sindetur/DF - Sindicato das Empresas de Turismo do Distrito

Federal interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu

recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV, XXXVI, LIV, LV e LXXIV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma

Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“DIREITO CIVIL E DIREITO TRIBUTÁRIO. AGÊNCIAS DE VIAGEM

E EMPRESAS AÉREAS. VENDA DE BILHETES DE PASSAGENS AÉREAS. REPASSE DA CPMF. LIBERALIDADE.

O art. 4º, I, da Lei n. 9.311/96 dispõe que são contribuintes da CPMF

os titulares das contas referidas nos incisos I e II do art. 2°, ainda que movimentadas por terceiros. De sua vez, o art. 2º, I, do referido diploma legal

estabelece que é fato gerador da contribuição o lançamento a débito, por

instituição financeira, em contas correntes de depósito, em contas correntes de empréstimo, em contas de depósito de poupança, de depósito judicial e

de depósitos em consignação de pagamento de que tratam os parágrafos do

art. 890 da Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, introduzidos pelo art. 1° da Lei n° 8.951, de 13 de dezembro de 1994, junto a el a mantidas. Assim,

reembolso pelo pagamento da CPMF é liberalidade passível de revogação a

qualquer momento” (fl. 554). O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fl.

656), negou provimento ao agravo de instrumento protocolizado pelo autor

em face da decisão que inadmitiu o recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 562, foi publicado em 31/1/06, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o

Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 113: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 113

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que os artigos 5º,

incisos II, XXXV, LIV, LV e LXXIV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal apontados como violados carecem do necessário prequestionamento,

incidindo no caso as Súmulas n°s 282 e 356/STF. Des taca-se que não

foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido.

Além disso, não houve negativa de prestação jurisdicional, na

medida em que o agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente

motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o

Tribunal de origem justificado suas razões de decidir. Saliente-se ser pacífico o entendimento desta Corte no sentido de

que a verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de ofensa ao

direito adquirido, enseja reexame prévio de legislação infraconstitucional e de cláusulas contratuais. A alegada violação dos dispositivos constitucionais

invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja

reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ENQUADRAMENTO. ENTIDADE DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de

legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula

n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. A verificação, no caso concreto, da

ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo infraconstitucional. 4. Agravo regimental

a que se nega provimento” (AI 673.173-AgR, Segunda Turma, Relator o

Ministro Eros Grau , DJ de 7/12/07). “CONSÓRCIO. DESISTÊNCIA DO PARTICIPANTE. ACÓRDÃO

RECORRIDO QUE APLICOU À ESPÉCIE O CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE QUE DEVE PREVALECER O PACTUADO PELAS PARTES. AFRONTA AO ATO JURÍDICO PERFEITO. Não há como

se pretender haja o acórdão recorrido, ao concluir pela incidência do Código

de Defesa do Consumidor, violado o ato jurídico perfeito, representado pelo contrato firmado entre as partes. A discussão demandaria o exame da

legislação infraconstitucional e de cláusula contratual, o que não dá margem

ao cabimento do recurso extraordinário. Agravo Regimental improvido” (RE 252.552-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão , DJ de

14/3/2000).

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.564-8 (624) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROSITÂNIA PIMENTEL ADV.(A/S) : ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SELMO PIMENTEL

ADV.(A/S) : SIBELE FONSECA E PIRES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

se ofensa aos arts. 5º, LV, e 183, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão decidiu a questão com base na legislação infraconstitucional. A ofensa à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista

processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o

recurso extraordinário.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório

dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.635-1 (625) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : PNEUAC COMERCIAL E IMPORTADORA LTDA

ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO WAICK OLIVA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ENIO RODRIGUES DE LIMA AGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO BEZERRA

ADV.(A/S) : JONAS TADEU DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos.

Pneuac Comercial e Importadora Ltda. interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário

assentado em contrariedade ao artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição

Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Subseção I

Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho,

assim ementado: “RECURSO DE EMBARGOS. PRELIMINAR DE SUPRESSÃO DE

INSTÂNCIA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO DE REV ISTA NÃO CONHECIDO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE OFENSA AO A RTIGO 896 DA CLT. RECURSO DE EMBARGOS DESFUNDAMENTADO. O v.

acórdão embargado não conheceu do recurso de revista quanto aos temas

supressão de instância e honorários advocatícios por ausência dos pressupostos intrínsecos desse recurso. Assim, em observância à

Orientação Jurisprudencial nº 294 da SBDI-1, deveria a embargante indicar,

expressamente, violação do artigo 896 da CLT, para fins de admissibilidade dos embargos. Isso porque a matéria submetida a exame da SBDI-1 pelo

recurso de embargos em análise refere-se, justamente, ao acerto ou não da

v. decisão da c. Turma, que entendeu não preenchidos os pressupostos intrínsecos do recurso de revista.

PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. Mostram-se desfundamentados os

embargos quando não procuram desconstituir os obstáculos processuais impostos para o conhecimento do recurso de revista (Súmulas nºs 126 e 297

do c. TST), limitando-se a renovar os argumentos de que a v. decisão

regional violou o artigo 7º, inciso XXIX, alínea ‘a’, da Carta Magna. Incide, assim, o óbice da Súmula nº 422 do c. TST.

MULTA PELA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.

Não há na r. decisão embargada qualquer pronunciamento a respeito da multa por embargos de declaração protelatórios imposta pela Corte de

origem. Tampouco foram interpostos os competentes embargos de

declaração, carecendo a matéria do indispensável prequestionamento, a teor do disposto na Súmula nº 297 do c. TST. Recurso de embargos não

conhecido” (fl. 98).

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 111, foi publicado em 2/2/07, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário. A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de

origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito

da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto

constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse

sentido, anote-se:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 114: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 114

“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA

COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não

enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente

fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se

configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).

“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.

Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).

Nego provimento ao agravo. Intime-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.227-2 (626) PROCED. : PARÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LÍDER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA ADV.(A/S) : UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CELIVALDO LEAL DE ANDRADE ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESERÇÃO DO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. PRESSUPOSTOS DE RECURSO TRABALHISTA:

MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.

DESERÇÃO. É inviável o provimento de agravo de instrumento no qual a parte não consegue desconstituir os fundamentos da decisão agravada,

firmados na deserção do recurso de revista. Agravo de instrumento não

provido” (fl. 205). 3. A decisão agravada fundamentou-se na ocorrência de deserção

do recurso extraordinário (fl. 234).

4. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV e LV, e 93, inc IX, da Constituição da

República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante.

6. O recurso extraordinário está deserto. A jurisprudência

predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que cabe aos Recorrentes, no momento da interposição do recurso, a obrigação

de comprovar o respectivo preparo, como afirmou a decisão agravada, em

observância à exigência legal inscrita no art. 511, caput, do Código de Processo Civil.

“I. Embargos de divergência: deserção. De acordo com o artigo 511

do C.Pr.Civil, com a redação da L. 8.950, de 13.12.1994, que revogou tacitamente o artigo 335, § 3º, do RISTF, o embargante deve comprovar, no

momento da interposição do recurso, o recolhimento do preparo, sob pena

de deserção: precedentes. II. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação do agravante à multa nos termos do art. 557, § 2º, do C.

Pr.Civil” (RE 233.563-ED-ED-EDv-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence,

Tribunal Pleno, DJ 6.9.2007, grifos nossos). E ainda: AI 642.626-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ

22.6.2007; AI 478.406-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 4.2.2005; e

AI 518.714-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 5.8.2004; entre outros.

7. Ainda que superado esse óbice processual, a matéria posta à apreciação em sede recursal, relativa à aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas, é de natureza infraconstitucional. A

alegada ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria reflexa, o que não viabiliza o recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA PROCESSUAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA

INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL

DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código

de Processo Civil” (AI 566.323-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007 - grifo

no original). E ainda: AI 582.619-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ

15.12.2006; e RE 226.867-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira

Turma, DJ 7.5.2004; entre outros. 8. Não há qualquer divergência entre o acórdão recorrido e a

jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às

alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal). Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.421-0 (627) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : MARIA INES DOS SANTOS

AGDO.(A/S) : MARINA ALVES GAULIA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO.

REENQUADRAMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. LEIS COMPLEMENTARES

MUNICIPAIS NS. 162/95, 163/95 E 214/96: INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO

DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. SÚMULAS 279, 280, 282 E 356 DESTE SUPREMO TRIBUNAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República, ao fundamento de que “a análise demandaria o exame de matéria infraconstitucional, quando é sabido que a ofensa a

Constituição Federal deve ser direta e frontal” (fl. 65-66).

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“ORDINÁRIA - Funcionários Públicos Municipais de Santos -

Receber reajuste decorrente de Plano de Cargos, Carreiras e Salários, instituídos pelas Leis Complementares municipais n. 162/95 e 163/95 -

Admissibilidade - A Lei Complementar n. 214/96, assegurou ao funcionário

aderente ao Plano à participação em processo de avaliação visando a evolução nas referências da carreira - A expressão ‘serão reenquadrados’,

torna claro o entendimento de que o aludido reenquadramento constituída

poder-dever da Administração local, não simples faculdade. Recursos oficial, voluntário da Municipalidade de Santos e adesivo improvidos” (fl. 18).

2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts.

18, 30 e 169, da Constituição da República. Argumenta, em síntese, que “(...) não há dúvida de que o

posicionamento adotado pelo Tribunal recorrido vai de encontro aos

dispositivos constitucionais insertos em vários preceitos da Constituição

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 115: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 115

Federal, em especial aos artigos supracitados, posto que a interpretação legal adotada pela ilustre Câmara julgadora impede ao interprete da lei

constatar e verificar a correta interpretação legal em consonância ao não

cabimento de conceder valores pecuniários aos Autores, bem como a forma e adequação adotada pela Constituição Federal no trato das Pessoas

Jurídicas de Direito Púbico Interno” (fl. 32-33).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.

4. Os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário

não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, faltando, assim, o requisito do prequestionamento, indispensável ao

processamento do recurso. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do

Supremo Tribunal. No mesmo sentido, AI 563.272-AgR e RE 489.016-AgR, ambos de minha relatoria, publicados no DJ de 29.6.2007 e de 16.3.2007,

respectivamente.

5. Ademais, o Tribunal de origem apreciou a questão com base no conjunto probatório e à luz da legislação local que disciplina a matéria.

Assim, a afronta à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incidem, no caso, as Súmulas 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.

REENQUADRAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. Esta Corte

já firmou entendimento no sentido de que o reenquadramento de servidores públicos estaduais possui caráter infraconstitucional. Agravo regimental

improvido” (RE 441.194-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ

7.10.2005). E ainda:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO

ESTADUAL. REENQUADRAMENTO. INTERPRETAÇÃO DE DIREITO LOCAL. O Tribunal a quo decidiu a questão em debate com base na

interpretação dada à Lei estadual 12.582/1996. Assim, para se chegar a

conclusão diversa, seria necessária a análise de norma local, o que não é permitido em recurso extraordinário, à luz da Súmula 280 desta Corte.

Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 321.785-AgR, Rel. Min.

Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 1º.7.2005) 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.453-3 (628) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA - INDÚSTRIA

DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GERALDO FERNANDES DA CRUZ

ADV.(A/S) : ADRIANO VULLIERME

AGDO.(A/S) : EMTHEL EMPRESA TÉCNICA DE HIDRÁULICA E ELÉTRICA LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ GARCIA DIAS

DECISÃO

Vistos.

Volkswagen do Brasil Ltda. interpõe agravo de instrumento contra despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em

contrariedade ao artigo 5º, incisos II e XXXVI, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA . Há de se manter o trancamento da

revista, pois a discussão da responsabilidade subsidiária do tomador dos

serviços é tema pacificado pela Súmula 331, item IV, desta C. Corte, a atrair, como óbice ao prosseguimento do apelo, os §§ 4º e 5º do art. 896 da CLT.

Agravo improvido” (fl. 122).

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de

declaração, conforme expresso na certidão de fl. 125, foi publicado em

9/3/07, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a

demonstração da existência de repercussão geral das questões

constitucionais trazidas no recurso extraordinário. Não merece prosperar a irresignação.

O Tribunal local, para decidir, ateve-se ao exame da legislação

infraconstitucional pertinente, tanto com relação aos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, quanto no que concerne à matéria de

fundo - responsabilidade subsidiária por débitos trabalhistas do tomador de

serviços, nos termos da Súmula 331/TST -, motivo pelo qual a violação ao texto constitucional seria, caso houvesse, indireta ou reflexa.

Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. OFENSA INDIRETA. PRESTAÇÃO

JURISDICIONAL. 1. Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.

Legislação ordinária (Enunciado n. 331/TST e Lei n. 8.666/93). Ofensa indireta. 2. Não se confunde decisão contrária ao interesse da parte com

negativa de prestação jurisdicional. Agravo regimental a que se nega

provimento” (AI 499.162-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 29/4/05).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS - CONFRONTO DA LEI Nº 8.666/93 COM O ENUNCIADO

Nº 331/TST (INCISO IV) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -

RECURSO IMPROVIDO. - O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória não viabiliza o acesso à via recursal

extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter

eminentemente infraconstitucional. Precedentes. - Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via

recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de

conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes. - A discussão em torno da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,

por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Lei nº 8.666/93 com o

Enunciado nº 331/TST (inciso IV), não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por tratar-se de tema de caráter eminentemente

infraconstitucional. Precedentes” (AI 580.049-AgR, Segunda Turma, Relator

o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/9/06). Nego provimento ao agravo.

Intime-se.

Brasília, 12 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.868-8 (629) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO

AGDO.(A/S) : DJALMA CASSIANO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos.

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe agravo de

instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 116: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 116

assentado em contrariedade aos artigos 24, inciso IV, 98, § 2º, e 145, inciso II, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sexta

Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“ACIDENTE DO TRABALHO. Agravo de instrumento . Ausência

de recolhimento de porte de remessa e de retorno dos autos. Inteligência do artigo 511, caput, do Código de Processo Civil. Exegese da Lei Estadual

11.608/2003. Aplicação da súmula 178 do Superior Tribunal de Justiça.

Deserção. Não conhecimento. ACIDENTE DO TRABALHO . Agravo Regimental . Interposição

contra decisão que determinou o recolhimento do porte de retorno.

Inadmissibilidade. Decisão que está de acordo com o art. 2º, parágrafo único, inciso II da Lei nº 11.608/2003. Recurso improvido ”. (fl.66).

Decido.

Anote-se, primeiramente, que a intimação do acórdão recorrido, conforme expresso no termo de juntada à fl. 200, ocorreu em 5/7/06, não

sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567,

Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões

constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário

prequestionamento. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, o Tribunal de origem decidiu a lide amparado, tão-somente, na legislação infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada

violação dos dispositivos constitucionais invocados, seria, se ocorresse,

indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz

de legislação infraconstitucional local (L. Est. 11.608/03), a cujo reexame não se presta o recurso extraordinário: incidência da Súmula 280. 2.

Alegações improcedentes de prestação jurisdicional e de inexistência de

motivação do acórdão recorrido” (AI 582.213-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/07).

Nego provimento ao agravo.

Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.932-1 (630) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IVETH MARITA GUEDES RODRIGUES ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.011-6 (631) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : GRÉGORE MOREIRA DE MOURA

AGDO.(A/S) : OLINDA FIRMINO DA CRUZ

ADV.(A/S) : SILVANO DA SILVA MORAIS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a e b, da Constituição,

alegou-se, em suma, ofensa ao art. 203, V, da mesma Carta, ao argumento de que não foi observado o requisito previsto no art. 20, § 3º, da Lei 8.742/93

(renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo), para a concessão do

benefício. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido, ao concluir que

a renda per capita está inserida dentro do limite legal, decidiu a questão com

base no conjunto fático-probatório dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF, e na interpretação sistemática de normas

infraconstitucionais, de modo que a afronta à Constituição, se ocorrente,

seria indireta. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI

590.169-AgR/MS, RE 439.364/SP-AgR e Rcl 4.1280/RS, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 467.204-AgR/SP e Rcl 4.133/RS, Rel. Min. Carlos Britto; RE 199.875-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 396.907-AgR/MS, Rel. Min. Eros

Grau; Rcl 4.374-MC/PE, Rel. Min. Gilmar Mendes; Rcl 4.422-MC/RS, Rel.

Min. Celso de Mello Rcl 4.164/RS, Rel. Min. Marco Aurélio; Rcl 3.805/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; Rcl 3.963/SC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.092-4 (632) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LORENA MITTER

ADV.(A/S) : ANA PAULA DRESCH E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 40, § 7º, e 195, § 5º, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas

constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as

seguintes decisões, de ambas as Turmas do Tribunal: RE 447.720-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; RE 460.326-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI

398.049-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 434.672-AgR/RS, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence; RE 434.924-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Britto; AI 317.153-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa.

Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à

Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.319-1 (633) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COMAU DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LTDA ADV.(A/S) : ELISA SILVA RIBEIRO BATISTA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 117: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 117

AGDO.(A/S) : JOSÉ GERALDO NOGUEIRA ADV.(A/S) : JOÃO CLÁUDIO DA CRUZ E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A

ADV.(A/S) : HERBERT MOREIRA COUTO E OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. ACIDENTE DE TRABALHO. COMPETÊNCIA.

MARCO TEMPORAL: PRECEDENTE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão que não admitiu

recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “AGRAVO INTERNO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÕES DE

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DE

ACIDENTE DO TRABALHO - EMENDA CONSTITUCIONAL N° 45 - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - RECURSO IMPROVIDO. A

Emenda Constitucional n° 45, que trata da reforma d o judiciário, assentou a

competência da justiça do trabalho para o processamento e julgamento das ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da

relação de trabalho, conforme recente decisão do Supremo Tribunal

Federal” (fl. 179). 3. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria

contrariado o art. 114, inc. VI, da Constituição da República (fl. 231).

4. A decisão agravada fundamentou-se na competência da Justiça do Trabalho para julgamento da presente ação de indenização por danos

morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho. (fls. 330-331).

Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. Quanto à preliminar, a Agravante foi intimada do acórdão

recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da

repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo

Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro

Sepúlveda Pertence. 7. Ao apreciar o Conflito de Competência 7.204, Rel. Min. Carlos

Britto, DJ 9.12.2005, o Supremo Tribunal reformulou entendimento anterior

sobre a matéria, afirmando que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações indenizatórias de acidente de trabalho ajuizadas pelo

empregado contra o empregador, e decidiu, também, que as ações em

trâmite na Justiça comum nela persistiriam, excepcionalmente, se já tivessem sentença de mérito.

Confira-se, a propósito, o julgado desse Conflito de Competência:

“... 3. Nada obstante, como imperativo de política judiciária - haja vista o significativo número de ações que já tramitaram e ainda tramitam nas

instâncias ordinárias, bem como o relevante interesse social em causa -, o

Plenário decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/04. Emenda que explicitou a

competência da Justiça Laboral na matéria em apreço. 4. A nova orientação

alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual, desde que pendentes de julgamento de mérito. É dizer: as ações que tramitam perante

a Justiça comum dos Estados, com sentença de mérito anterior à

promulgação da EC 45/04, lá continuam até o trânsito em julgado e correspondente execução. Quanto àquelas cujo mérito ainda não foi

apreciado, hão de ser remetidas à Justiça do Trabalho, no estado em que

se encontram, com total aproveitamento dos atos praticados até então. A medida se impõe, em razão das características que distinguem a Justiça

comum estadual e a Justiça do Trabalho, cujos sistemas recursais, órgãos e

instâncias não guardam exata correlação” (grifos nossos).

Não houve, no presente caso, sentença de mérito. Logo, não há divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do

acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.424-6 (634) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DORCELINA DA SILVA LAITANO ADV.(A/S) : JOSÉ ADEMIR ALEXANDRE DA SILVA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

Vistos.

Estado do Rio Grande do Sul interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na alínea

“a” do permissivo constitucional.

O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com cópia das contra-razões ao recurso extraordinário ou prova de sua

inexistência, peça obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de

Processo Civil, com a alteração da Lei n° 10.352, d e 26/12/01. Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser

efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais

falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se: AI 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04;

e AI 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ

de 8/9/06. Não conheço do agravo.

Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.767-0 (635) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA

AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO GONÇALVES DA ROCHA

ADV.(A/S) : SERGIO LUIS DA SILVA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu que a nova redação do art. 86 da Lei 8.213/91, dada pela Lei 9.032/95, a qual

majorou o coeficiente de cálculo do benefício do auxílio-acidente para 50%

(cinqüenta por cento) do salário de contribuição, aplica-se a todos os benefícios, independentemente da data de sua concessão.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição

Federal, alegou-se a inaplicabilidade da Lei 9.032/95 aos benefícios concedidos antes de sua edição.

O agravo merece acolhida. Isso porque esta Corte, na Sessão

Plenária de 8/2/2007, fixou entendimento no sentido de que o benefício previdenciário em questão deve ser regido pela lei vigente à época da

concessão do benefício (RE 415.454/SC e RE 416.827/SC, Rel. Min. Gilmar

Mendes). No mesmo sentido, RE 229.690-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 118: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 118

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (CPC, art.

544, § 3º e § 4º).

Publique-se. Brasília, 11 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.866-8 (636) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A ADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CRISTINA DE FÁTIMA CORREIA VIANA

ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS DA ROSA ROSSI

DECISÃO: Vistos, etc.

O agravo não merece acolhida. No caso, observo que o Tribunal de origem impôs a limitação dos juros remuneratórios, por abusivos, e negou a

capitalização mensal dos juros. E assim o fez com base em fundamentos de

ordem infraconstitucional e constitucional. 2. A seu turno, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do

recurso especial concomitantemente interposto, manteve a limitação dos

juros, bem como indeferiu o pedido de capitalização mensal. Pelo que persistem os argumentos infraconstitucionais, suficientes para a

manutenção do aresto impugnado, nos termos da Súmula 283 do STF:

“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não

abrange todos eles.”

3. No mesmo sentido, foram proferidas as seguintes decisões: RE 474.638, da relatoria do Ministro Marco Aurélio; e RE 477.876, de minha

relatoria.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 06 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.954-2 (637) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SILVIO ROBERTO DE MORAES COÊLHO

ADV.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA

AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - MARIA AMÉLIA GARCEZ

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e assim ementado:

“RECURSO DE APELAÇÃO: MEDIDA CAUTELAR. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DA TRANSAÇÃO CELEBRADA ENTRE AS PARTES

NOS AUTOS PRINCIPAIS ANTES DO JULGAMENTO DO APELO. PERDA

DO OBJETO. PREJUDICADO. Tendo em vista a sentença homologatória proferida nos autos da

Ação Ordinária 140923257889, onde as partes, face a transação, pedem a

extinção do processo principal, evidente que este recurso interposto na Ação Cautelar restou prejudicado por falta de objeto.” (fl. 292).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 302).

O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, II, e LIV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,

faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser

explícito (súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme

a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia

omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela

parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à

seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de

prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente

omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf.

AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº

114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-

AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na

legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que

eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não

tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,

muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,

quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,

como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos

postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO

DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO

DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.960-0 (638)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

AGDO.(A/S) : COMERCIAL DUDÁRIO LTDA

ADV.(A/S) : ROGÉRIO ALVES MOTTA

INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 119: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 119

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.151-1 (639) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRA ADV.(A/S) : LILIANE ELIAS

AGDO.(A/S) : SINDBOL - SINDICATO DAS ASSOCIAÇÕES DE

FUTEBOL PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : RICARDO DI GIAIMO CABOCLO

ADV.(A/S) : ANA LUIZA MIGUEL BUENO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.160-1 (640) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO

AGDO.(A/S) : DROGARIA NOVA MUTINGA LTDA - ME E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NATANAEL AUGUSTO CUSTÓDIO E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. O acórdão manteve a segurança no sentido de conceder à ora agravada o direito ao funcionamento de

estabelecimeno farmacêutico em horário diferente daquele fixado com base

na Lei Municipal 8.794/78 e no Decreto 28.068/89 ambos do município de São Paulo.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação ao art. 30, I e VIII, da mesma Carta. O agravo merece acolhida. É que o acórdão recorrido decidiu a

questão em dissonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

a exemplo do decidido no RE 274.028/SP, Rel. Min. Moreira Alves, com ementa a seguir transcrita:

“Fixação de horário de funcionamento para farmácias no Município.

Lei 8.794/78 do Município de São Paulo. - Ao julgar o RE 189.170, o Plenário desta Corte, em caso análogo ao presente sobre a mesma

legislação do Município de São Paulo, assim decidiu: " RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. FARMÁCIA. FIXAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO. ASSUNTO DE INTERESSE LOCAL. A fixação de

horário de funcionamento para o comércio dentro da área municipal pode

ser feita por lei local, visando o interesse do consumidor e evitando a dominação do mercado por oligopólio. Precedentes. Recurso extraordinário

não conhecido." - Anteriormente, esta Primeira Turma, ao julgar o RE

237.965, já se havia manifestado no sentido de que a fixação de horário para o funcionamento de farmácia é matéria de competência do município,

não havendo qualquer afronta aos princípios constitucionais da isonomia, da

livre concorrência, da defesa do consumidor, da liberdade de trabalho e da busca ao pleno emprego. - Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.

Recurso extraordinário conhecido e provido”.

No mesmo sentido menciono ainda as seguintes decisões, entre outras: RE 174.645/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 541.599/SP, Rel. Min.

Sepúlveda Pertence; RE 388.412/SP, Rel. Min. Marco Aurélio.

Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (CPC, art.

544, § 3º e § 4º). Sem honorários (Súmula 512 do STF).

Publique-se. Brasília, 11 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.162-5 (641) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JORGE PAULINO DE LIMA SALGADO ADV.(A/S) : LEANDRO PORTELA

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que negou provimento à apelação que visava reconhecer a parte agravante como

anistiado político com base na Lei 10.559/02.

No RE, interposto com base no art. 102, III, da Constituição, alegou-se violação ao art. 8° do ADCT da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não-cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má

interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à

Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:

AI 562.212/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 592.110/RJ, Rel. Min.

Cezar Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel Min. Marco Aurélio.

Além disso, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de

fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Por fim, a parte agravante não indicou o dispositivo constitucional

autorizador do recurso extraordinário, requisito indispensável ao seu

conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF. No mesmo sentido: AI 558.254-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 357.834-AgR/BA, Rel. Min.

Celso de Mello; AI 554.630-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 11 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.634-8 (642) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ANTÔNIO LOPES SUEIRO FILHO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA PALAVERI MACHADO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.

O recurso extraordinário foi interposto antes do julgamento dos

embargos declaratórios, sem posterior ratificação. Não exauridas, pois, as instâncias ordinárias, ou seja, não se tratando “de causa decidida em única

ou última instância”, é inadmissível o recurso extraordinário (art. 102, III, da

CF e súmula 281 ). É o que tem proclamado esta Corte:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTES DO

JULGAMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, SEM POSTERIOR RATIFICAÇÃO.

Hipótese em que, mesmo não ocorrendo alteração no mérito da

causa com o julgamento dos embargos, o apelo extremo se revela insuscetível de apreciação, por não haver, ainda, decisão de última instância,

conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal” (RE nº 318.635-AgR , Rel. Min. ILMAR GALVÃO , DJ de 7.6.2002. Cf., ainda, RE nº 430.697-AgR , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 1º.4.2005; RE nº 447.090-AgR ,

Rel. Min. CARLOS VELLOSO , DJ de 24.6.2005; RE nº 241.211, Rel. Min.

ELLEN GRACIE , DJ de 26.4.2001).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 120: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 120

3. Isto posto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038/90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.658-0 (643) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE

AGDO.(A/S) : AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR ADV.(A/S) : AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR

DECISÃO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A

PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. ALÍQUOTA

PROGRESSIVA. TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITOS EX

NUNC. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de

Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a decisão que declarara a inconstitucionalidade da cobrança de alíquotas progressivas para o IPTU do

Município do Rio de Janeiro e das taxas fundiárias (TIP e TCLLP) e, ainda,

rejeitara o pedido de concessão de efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade.

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 1º, caput, da Constituição da República. Sustenta, em síntese, que os efeitos dessa deliberação somente

poderiam operar-se ex nunc, em virtude de razões de segurança jurídica e

de prevalência do interesse social. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem.

5. De se observar, inicialmente, que a norma do art. 1º, caput, da Constituição da República, não foi objeto de debate e decisão prévios no

Tribunal de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, de

modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

6. Ademais, em diversas oportunidades, as Turmas deste Supremo

Tribunal Federal examinaram a questão da concessão de efeitos ex nunc, requerida pelo Município do Rio de Janeiro, indeferindo esse pedido. Nesse

sentido, os precedentes seguintes: RE 403.592-AgR, de minha relatoria, DJ

29.6.2007; AI 582.280-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 6.11.2006; RE 386.440-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 13.10.2006; RE 451.806-

AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 20.4.2007; AI 560.359-AgR, Rel. Min.

Gilmar Mendes, DJ 27.4.2007; AI 474.048-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,

DJ 29.6.2007; AI 457.657-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 7.12.2006; e AI 573.560-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 4.5.2007.

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.701-2 (644)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

AGTE.(S) : RENATO RODRIGUES PEIXOTO

ADV.(A/S) : NOÊMIA GÓMEZ REIS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS -

UFPEL

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos, etc.

O agravo não merece acolhida. É que o aresto impugnado afina com

a jurisprudência desta colenda Corte no sentido de que os servidores civis

ocupantes do cargo de magistério não fazem jus ao reajuste de 28,86%,

concedido aos militares pelas Leis nºs 8.622/93 e 8.627/93, em razão de já

terem sido contemplados com índice próprio, constante das mesmas leis.

2. À guisa de precedentes, cito os seguintes julgados: RE 236.750-

AgR, da relatoria do ministro Néri da Silveira; RE 286.767, da relatoria do

ministro Gilmar Mendes; RE 283.806, da relatoria do ministro Sydney

Sanches; e RE 279.802, da relatoria do ministro Moreira Alves.

3. Destarte, muito embora o citado reajuste de 28,86% seja

extensível aos servidores civis, como já decidido pelo Plenário desta Casa,

desde o julgamento do RMS 22.307, da relatoria do ministro Marco Aurélio,

os ocupantes do cargo de magistério, por terem sido contemplados com

reajuste específico, estão excluídos. Foi o que ficou decidido já no

julgamento dos embargos de declaração opostos àquela decisão do Pleno,

quando se entendeu devida a compensação dos 28,86% com reajustes

eventualmente concedidos em decorrência das mesmas Leis nºs 8.622/93 e

8.627/93.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 19 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.747-1 (645)

PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRA

ADV.(A/S) : LILIANE ELIAS

AGDO.(A/S) : SINDBOL - SINDICATO DAS ASSOCIAÇÕES DE

FUTEBOL PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO

PAULO

ADV.(A/S) : RICARDO DI GIAIMO CABOCLO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 121: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 121

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.798-1 (646) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES ADV.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES

AGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASIL - PREVI ADV.(A/S) : BERILO RAMOS BORBA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se ofensa aos arts. 5º, II e XXXV, 93, IX, e 114, I, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico

que a parte agravante deixou de juntar a cópia da petição dos embargos de

declaração, peça necessária para a análise do prequestionamento. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor das Súmulas 282 e 288 do STF.

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI

451.502/SP e 489.998/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 209.987/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 491.888/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 646.618/SP,

Rel. Min. Gilmar Mendes.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso

extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada

no acórdão recorrido. Por fim, verifico que a parte agravante não atacou os fundamentos

da decisão agravada, limitando-se a repetir as razões do recurso

extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI

580.361-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 407.427/SP, Rel. Min.

Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar

Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.852-7 (647) PROCED. : MARANHÃO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARCO ANTÔNIO COELHO LARA

ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO COELHO LARA

AGDO.(A/S) : AMAZÔNIA CELULAR S/A ADV.(A/S) : HUGO MOREIRA LIMA SAUAIA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e assim

ementado: “Processual Civil. Apelação Cível. Ação de Indenização por Danos

Morais. Títulos protestados. Culpa exclusiva da vítima. Indenização

indevida. Exime-se de qualquer culpa o recorrido de repara os danos

decorrentes de títulos protestados, quando os elementos de convicção

consubstanciados nos autos, atestam que fora o recorrente que, de forma convincente e cristalina, contribuiu para o protesto de seus títulos, em razão

da não quitação destes, mesmo diante de vários comunicados consecutivos

da inexistência de pagamento desses títulos.” (fl. 207). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 227).

O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto no art. 5º, II, V, X, XXXV, e LIV, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.

Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,

faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme

a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia

omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à

seguinte ementa exemplar: “EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de

prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que

eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não

tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,

quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos

postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.895-4 (648) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : IONE OLIVEIRA DOS SANTOS

ADV.(A/S) : LUIZ JUAREZ NOGUEIRA DE AZEVEDO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AUGUSTO PAZ DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação aos arts. 5º, LV, 93, IX, e 227, § 6º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas

constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas

infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa

jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto

constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o

que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 122: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 122

contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as

seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda

Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar

Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 685.520/RS, com trânsito

em julgado em 15/8/2007), tornaram-se definitivos os fundamentos

infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF). Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.971-8 (649) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : AIMBERÊ ARAKEN MACHADO

ADV.(A/S) : ANA CRISTINA FERRO BLASI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - CHRISTINA MARIA VALORI POMPEU

CAPUTO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.086-6 (650) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : ANGELA MARIA ALVES BARBOSA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Inviável o recurso. Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da

decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não

se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este.

E, como tal, é inepto o agravo.

É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja

ementa reza:

“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -

CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -

HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE

IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA

DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve

infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão

agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”

3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,

de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.105-3 (651) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : ZENAIDE PEREIRA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.

Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da

decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso

extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como

tal, é inepto o agravo. É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº

257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa

reza: “E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO

EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -

CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO

EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE

IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545

e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve

infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do

recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”

3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.122-4 (652) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : JOÃO FRANCISCO DA GAMA ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, a parte recorrente sustenta, em suma, a constitucionalidade da contribuição

destinada ao fundo de saúde dos militares.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a

questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão

recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Além disso, a orientação de ambas as Turmas desta Corte é no

sentido de que a contribuição para o Fundo de Saúde dos militares qualifica discussão de índole infraconstitucional. A afronta à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. Nesse sentido, menciono o RE 480.254-AgR/RJ,

Rel. Min. Cármen Lúcia, cuja ementa segue transcrita:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 123: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 123

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO - FUSEX. RESTITUIÇÃO DOS VALORES COBRADOS.

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO

REGIMENTAL DESPROVIDO”. No mesmo sentido: RE 487.922-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; RE

491.857-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; RE 520.416/RJ, Rel. Min. Gilmar

Mendes; RE 491.859/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 500.648/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.123-1 (653) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARCÍLIO TAVARES

ADV.(A/S) : IZAEL BERNARDES FILHO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.128-8 (654) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : VALDIR BENTO DA SILVA ADV.(A/S) : IVANNA MARIA BRANCACCIO MARQUES

MATOS

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: Vistos, etc.

O agravo não merece acolhida. É que a parte recorrente não se desincumbiu do dever processual de que trata o § 2º do art. 543-A do CPC,

introduzido pela Lei nº 11.418/2006.

Ora, esta colenda Corte, ao apreciar a Questão de Ordem no AI 664.567/RS, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que “a

exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso

extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de

03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de

30 de abril de 2007”. Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei nº 8.038/90 e ao § 1º do art. 21

do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Brasília, 12 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.190-4 (655) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PERCÍLIA LOPES DA SILVA

ADV.(A/S) : GUILHERME JOSÉ DE OLIVEIRA REIS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.284-2 (656) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ELIO LUSA

ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : JOANA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE

DECISÃO TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE

TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA

PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da

Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:

“CONSUMIDOR. INSTALAÇÃO DE LINHA TELEFÔNICA EM ÁREA

RURAL. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NA ORIGEM. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO DESPROVIDO” (fl. 45).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

5º, caput e inc. XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

6. De se observar, inicialmente, que as normas constitucionais

suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de

modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no

caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à

luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a

análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 124: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 124

à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.296-3 (657) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BRAMPAC S/A

ADV.(A/S) : PAULO HAIPEK FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL - CETESB

ADV.(A/S) : ROSÂNGELA VILELA CHAGAS FERREIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLUIÇÃO DA

REDE PÚBLICA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA. MULTA.

IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART.

323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de São Paulo: “AÇÃO ORDINÁRIA - OBJETIVO - INVALIDAÇÃO DE MULTAS

APLICADAS PELA CETESB E DE CONFISSÃO DE DÍVIDA DELAS

DECORRENTE, COM RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS - AUTORA QUE NÃO PRODUZIU PROVA SUFICIENTE PARA ELIDIR A

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE DOS ATOS

ADMINISTRATIVOS - AÇÃO PROCEDENTE - RECURSO DA CETESB PROVIDO” (fl. 67).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 5º, inc. II, XXXIV, XXXV, LIV e LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, o Tribunal

de origem examinou detidamente os elementos fáticos e o conjunto probatório dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,

necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e devidamente

apreciado pelas instâncias originárias, o que não é viável em recurso

extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA RELATIVA À CONFIGURAÇÃO E APLICAÇÃO DE MULTA AMBIENTAL COM BASE

NA PROVA DOS AUTOS E NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL

PERTINENTE. Hipótese em que ofensa à Carta da República, se existente, seria reflexa e indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária.

Incidência, ainda, da Súmula 279 desta Corte. Agravo desprovido” (AI

393.488-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 12.12.2002). 7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do

Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.314-3 (658) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : RAMON RODRIGUES RAMALHO

ADV.(A/S) : RENATO DANTÉS MACEDO

AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA MG

ADV.(A/S) : JULIANA PICININ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão

que ratificou não estarem presentes os requisitos da tutela antecipada para deferi-la.

2. Inviável o recurso.

É que se volta o extraordinário contra decisão que indeferiu pedido de liminar, confirmada no tribunal a quo. Ora, é sabido que o Supremo

Tribunal Federal reputa, de há muito, inadmissíveis os recursos

extraordinários interpostos “contra decisões que concedem ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos

decisórios, precisamente porque apenas fundados na verossimilhança das

alegações (...) ou na mera plausibilidade jurídica da pretensão deduzida - não veiculam qualquer juízo conclusivo de constitucionalidade, deixando de

ajustar-se, em conseqüência, à hipótese consubstanciada no art. 102, III, “a”,

da Constituição” (AC nº 695, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 13.04.2005). Tal entendimento foi consolidado na súmula 735 (“não cabe

recurso extraordinário contra decisão que defere medida liminar”).”

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (artigos 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.318-2 (659) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : IOLANDA MARIA DIAS BARBOSA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.

Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da

decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 125: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 125

desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como

tal, é inepto o agravo.

É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja

ementa reza:

“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -

CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -

HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE

IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA

DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve

infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão

agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”

3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,

de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.368-4 (660) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : EVA CARDOSO DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Inviável o recurso.

Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não

se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do

recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como tal, é inepto o agravo.

É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa reza:

“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO

EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS - CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -

HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO

EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA

DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545

e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão

agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do

recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.” 3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,

de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.394-4 (661) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GERSON SIMIONATTO

ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN

AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOANNA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE

ADV.(A/S) : RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA

DECISÃO TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE

TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA

PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da

Primeira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:

“TELEFONIA. COBRANÇA. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA

TELEFÔNICO. PLANTA COMUNITÁRIA (PCT). RESTITUIÇÃO DO VALOR APLICADO PELO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO DO DIREITO. EXTINÇÃO

DO PROCESSO. APLICAÇÃO DO ART. 2028 C/C ART. 206, PARÁGRAFO

3º, INCISO IV, DO CCB/2002. SENTENÇA MANTIDA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 17 DAS TURMAS RECURSAIS CÍVEIS.

Hipótese em que, como pela regra de transição contemplada no art.

2.028, do Código Civil, o prazo prescricional originário seria de vinte anos, uma vez ainda não transcorrido metade desse, se impõe que a contagem se

dê pelo novo prazo, contado a partir da vigência do NCC. Como o atual prazo

é de 3 (três) anos (art. 206, § 3º, inc. IV), e a demanda foi ajuizada após 11 de outubro de 2006, caracterizada está a prescrição da pretensão (art 269, IV

do CPC), o que autoriza seu reconhecimento de ofício, nos termos do contido

no art. 219, § 5º, do CPC. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO” (fl. 46).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

5º, caput e inc. XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

6. De se observar, inicialmente, que as normas constitucionais

suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de

modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no

caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à

luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a

análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 126: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 126

à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.442-3 (662) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : VALTER TOSCAN

ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN

AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOANA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E

OUTRO(A/S)

DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da

Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:

“TELEFONIA. PLANTA COMUNITÁRIA. RESTITUIÇÃO DOS

VALORES PAGOS POR TERMINAL TELEFÔNICO. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ART. 206, § 3º, INC.

IV.

SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO” (fl. 37). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 5º, inc. II, XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes outros fundamentos suficientes para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme as razões que se

seguem. 6. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram objeto

de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto

de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO

CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).

7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à

luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade

à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário. 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.476-1 (663) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CRISTIANE SUZIN ROSA

ADV.(A/S) : PAULA COMUNELLO SOARES

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

negou seguimento a recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que inadmitiu a capitalização mensal de juros ante a ausência de pactuação expressa.

Alega o recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ter havido

violação ao disposto no artigo 97, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso. O acórdão impugnado limitou-se a decidir a matéria sobre cálculo

dos juros à luz do contrato, que lhes não teria previsto capitalização. Ora, para firmar outra conclusão a respeito, seria indispensável

reexaminar e interpretar as cláusulas contratuais, coisa inadmissivel na via

do recurso extraordinário (súmula 454 ). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.541-1 (664) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A

ADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JORGE LUIS COLORIO

ADV.(A/S) : JAMIL ABDO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que,

na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário

contra acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais. No recurso extraordinário, sustenta o recorrente que houve ofensa à

norma do art. 192, § 3º, da Constituição Federal, a qual seria de eficácia

contida, dependente de lei complementar, ainda não editada. 2. Inadmissível o recurso.

O aresto impugnado decidiu a causa à só luz da legislação

infraconstitucional (Código Civil e Decreto nº 22.626/33).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 127: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 127

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.642-4 (665) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ZAIR TERESA DA SILVA SANTOS ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.658-4 (666) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ

ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE ALBUQUERQUE

AGDO.(A/S) : SONIA MARIA LUCAS DE ALBUQUERQUE

ADV.(A/S) : FABIANO ALDO ALVES LIMA

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.741-2 (667) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PGE-SC - TAITALO FAORO COELHO DE

SOUZA AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEF

ADV.(A/S) : GIOVANA MICHELAIN LETTI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão

que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Consta da

ementa:

“AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA E INDENIZAÇÃO - LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -

AQUISIÇÃO DE BOA-FÉ - DIREITO DE RESGATE - NEGATIVA DE

RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO - RESSARCIMENTO PELO VALOR DE FACE - CAPITALIZAÇÃO- LEI ESTADUAL N. 10.168/96 - JUROS DE

MORA - CORREÇÃO MONETÁRIA.

(...)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - FAZENDA PÚBLICA - FIXAÇÃO POR EQUIDADE - CPC, ART. 20, § 4º

“Vencida a Fazenda Pública e versando a lide sobre indenização de

elevada monta, os honorários advocatícios podem ser fixados em percentual inferior ao mínimo indicado no § 3º do art. 20 do CPC, a teor do que dispõe o

§ 4º do mesmo dispositivo legal, porquanto não faz referência ao limite a que

se deve restringir o julgador no arbitramento. Tal entendimento decorre da tese de que os cofres públicos não podem suportar verbas honorárias

atreladas à indenizações milionárias, devendo o julgador, na sua fixação,

levar em consideração o princípio da ‘equidade’ e os ditames inseridos no art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC” (AC n. 2005.027622-6, Des. Rui Fortes).” (fl. 10).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 58).

O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito

do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela

parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente

omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na

interpretação da legislação infraconstitucional (Lei Estadual nº 10.168/96 e

Lei nº 4.717/65), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido

de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que,

irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da

República.

Ainda que superados estes óbices, o recurso esbarraria na orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em

nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º, XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na

Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a

decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do

recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-

08-2005). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.745-1 (668) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CERÂMICA FÊNIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LTDA ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO LINS ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - JAIME CALDEIRA JHUNYOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 128: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 128

DECISÃO Vistos.

Cerâmica Fênix Indústria e Comércio Ltda. interpõe agravo de

instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da

Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Civil do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, assim

ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - PRELIMINARES - NULIDADE DA SENTENÇA - JULGAMENTO CITRA

PETITA - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE DO LANÇAMENTO

FISCAL E DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - REJEITADAS - MÉRITO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - NÃO-

OCORRÊNCIA - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - NÃO CARACTERIZADA -

SENTENÇA REFORMADA EM PARTE - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

O juiz não precisa discorrer especificamente sobre todas as teses

lançadas pelas partes, como se fora um perito. Basta que, apreciando as razões daquelas e as provas carreadas, infira qual a melhor solução a ser

dada ao caso posto sob sua apreciação, não havendo, igualmente, falar em

julgamento citra petita quando, mesmo de forma sucinta, aprecia todas as argumentações das partes.

Inocorre cerceamento de defesa no procedimento administrativo

quando a parte, devidamente cientificada da autuação, deixa transcorrer in albis o prazo para manifestação e tem sua revelia decretada.

Não há nada de irregular, ilegal ou nulo no lançamento fiscal,

consubstanciado pelo auto de infração, nem no título executivo (CDA), quando ambos preenchem os requisitos dos art. 202 do CTN e art. 2.º da

Lei n. 6.830/80.

O ICMS está adstrito ao princípio constitucional da não-cumulatividade, nos exatos termos da Carta Magna, não podendo o

legislador infra-constitucional ou o Administrador Público pretender-lhe

novos contornos, contudo, deve ser verificado o respectivo crédito do contribuinte no destaque das notas fiscais das operações realizadas e,

estando estas ausentes pela irregularidade nas transações, não age com

ilegalidade o fisco na autuação do contribuinte infrator. Por mais frágeis que se apresentem as alegações da parte, dada a

tamanha gravidade da situação que caracteriza a litigância de má-fé, esta

não pode ser reconhecida sem provas indubitáveis da malícia do demandante, sob pena de violação do princípio do livre e irrestrito acesso à

Justiça, como função estatal, uma vez que a todos é estendido o direito

subjetivo de ação Recurso de apelação parcialmente provido” (fl. 13).

Decido.

Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 20/verso, foi publicado em 29/3/07, não sendo

exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno,

Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no

recurso extraordinário.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que os incisos XXXV e LIV do artigo 5º da Constituição Federal, apontados como violados,

carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que sequer foram

opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão do acórdão atacado. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356 desta Corte.

Ademais, não há falar em ausência de prestação jurisdicional, pois

a agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não

obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem

justificado suas razões de decidir. Por fim, o acórdão atacado se limitou a aplicar a legislação

infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada violação dos dispositivos

constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS.

CERCEAMENO DE DEFESA. MULTA. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA

SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação da questão relativa a pretenso

cerceamento de defesa pelo indeferimento de produção de provas depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se

ocorrente, seria indireta. II - A apreciação do recurso extraordinário demanda

o reexame de matéria de fático-probatória, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III - Agravo regimental improvido” (RE 504.711, Primeira

Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 31/10/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS -

INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -

RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do

devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,

dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da

Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso

extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02).

Nego provimento ao agravo.

Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.825-4 (669) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NELI MARTINS DE MATTOS ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 7 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.949-1 (670) PROCED. : CEARÁ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : DANIEL ROFFÉ DE VASCONCELOS AGDO.(A/S) : LUIZ GRACIANO DE MEDEIROS

ADV.(A/S) : JURANDIR PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

O recurso não merece acolhida. É que as ofensas às garantias do

devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via

extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte,

de que é exemplo o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 129: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 129

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.958-1 (671) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA

AGDO.(A/S) : JANUÁRIO RODRIGO GOMES

ADV.(A/S) : ERNESTO JOHANNES TROUW

DECISÃO: Vistos, etc.

Tenho que o recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado está em conformidade com a jurisprudência do Supremo

Tribunal Federal, no sentido de que a progressividade do IPTU só é

admissível para finalidade “extra-fiscal”; ou seja, quando o objetivo é assegurar a função social da propriedade. Reproduzo, a propósito, o teor da

Súmula 668 desta colenda Corte:

“É INCONSTITUCIONAL A LEI MUNICIPAL QUE TENHA ESTABELECIDO, ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000,

ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IPTU, SALVO SE DESTINADA A

ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA.”

2. Quanto ao serviço de iluminação pública, esta nossa Corte já

assentou o entendimento de que tal serviço não é de ser remunerado mediante taxa (Súmula 670). Da mesma forma, o serviço de coleta de lixo e

limpeza pública, por estar vinculado não apenas à coleta de lixo domiciliar,

como também à limpeza de logradouros públicos, não se presta a custeio mediante taxa (RE 249.070, Relator Ministro Ilmar Galvão).

3. Incide, por fim, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.988-0 (672) PROCED. : MARANHÃO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL

S/A - ELETRONORTE

ADV.(A/S) : VALDECY SOUSA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ATIVA - COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES E

SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) : RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO.

PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL NO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Maranhão:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MEDIDA CAUTELAR. DECISÃO

CONCESSIVA DE LIMINAR. PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES: FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.

AGRAVO DESPROVIDO.

I - Não há que se reformar decisão que, à luz da presença do fumus boni iuris e periculum in mora, concede liminar em medida cautelar.

II - Agravo improvido” (fl. 391).

Os embargos de declaração opostos formam rejeitados (fls. 408-413).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o

art. 37, caput, da Constituição da República.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. O presente agravo está prejudicado, por perda superveniente de

objeto.

5. Ao julgar o Recurso Especial n. 765.377, interposto simultaneamente ao recurso extraordinário inadmitido, o Superior Tribunal de

Justiça deu provimento ao recurso, para anular o acórdão proferido nos

embargos de declaração, determinando o retorno dos autos ao Tribunal de origem para a realização de novo julgamento.

Tem-se nesse julgado:

“DECISÃO: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. LIMINAR DEFERIDA. RECURSO ESPECIAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

RETENÇÃO PREVISTA NO ART. 542, § 3º, DO CPC. INAPLICABILIDADE.

ALEGADA NULIDADE DA CITAÇÃO (CPC, ART. 12, VI). PRESSUPOSTO PROCESSUAL NÃO-EXAMINADO. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC.

NULIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL PROVIDO, APENAS

PARA ANULAR O ACÓRDÃO PROFERIDO NOS EMBARGOS DE DECLARATÓRIOS E DETERMINAR A REALIZAÇÃO DE NOVO

JULGAMENTO (CPC, ART. 557, CAPUT)” (fl. 509).

Essa decisão transitou em julgado em 19.11.2007. 6. Assim, por não mais subsistir o acórdão proferido nos embargos,

que integra o acórdão recorrido, é de se ter por prejudicado o recurso

extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO

ESPECIAL. INTERPOSIÇÃO SIMULTANEA. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERDA DE

OBJETO DO EXTRAORDINÁRIO. CPC, ART. 512. Provido o recurso

especial interposto contra acórdão de segunda instância, o recurso extraordinário simultaneamente interposto, versando a mesma matéria,

perdeu objeto, posto que a decisão contra a qual fora ajuizado resultou

reformada pelo aresto do Superior Tribunal de Justiça, tendo havido substituição do provimento judicial a que se refere o art. 512 do Código de

Processo Civil. Agravo Regimental improvido” (AI 142.696-AgR, Rel. Min.

Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 17.3.1995). 7. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda

superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.049-7 (673) PROCED. : ESPÍRITO SANTO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : SEVERINA MARIA SOARES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HÉLIO SANTOS ADV.(A/S) : JOSÉ SALOTO DE OLIVEIRA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido

pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, que deduziu o quantum

indenizatório de condenação pelos danos morais decorrentes da inscrição indevida do nome do recorrido nos órgãos de proteção ao crédito, por débitos

oriundos de linhas telefônicas não requeridas.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 227). O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto

nos arts. 5º, II, X, LIV, e 144, da Constituição Federal.

2. Inconsistente o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação

infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual

ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 130: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 130

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,

quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização

dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de

desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da

motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de

ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que

impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,

Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.229-5 (674) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/A

ADV.(A/S) : HORÁCIO AUGUSTO MENDES DE SOUZA

AGDO.(A/S) : HILTA SALVAGO DA SILVA ADV.(A/S) : NILSON PEREIRA FRANCA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e assim

ementado: “RESPONSABILIDADE CIVIL - CULPA DO EMPREGADOR -

NULIDADE DA SENTENÇA NÃO OCORRENTE. Responde o empregador

por danos causados a empregado seu restando provada culpa do patrão em nome de quem era exercida a atividade que ensejou o dano. Não é nula a

sentença que mesmo sendo o réu revel contém fundamentação suficiente

para demonstrar o convencimento do julgador.” (fl. 156). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 173).

A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto nos arts. 5º, XXXV, LIV,LV, e 93, IX, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.

Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser

explícito (súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela

parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente

omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que

eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a

jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,

aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,

como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da

República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro

SEPÚLVEDA PERTENCE :

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das

questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,

corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.280-8 (675) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TATTER OFICINA DE MODA E CONFECÇÕES

LTDA

ADV.(A/S) : NATALIE RODRIGUES SEGALLA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ ADV.(A/S) : HÉLIO VIANA PEREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA. CORTE DE FORNECIMENTO.

FRAUDE NO MEDIDOR. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO:

SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AÇÃO DECLARATÓRIA.

COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE FRAUDE NO MEDIDOR. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. AÇÃO A SER JULGADA

IMPROCEDENTE. RECURSO IMPROVIDO. O Termo de Ocorrência de

Irregularidade, devidamente assinado entre as partes, uma vez não requerida a produção de nenhuma prova para desconstituí-lo, que se tem, em conseqüência,

como ato jurídico perfeito, facultando à Concessionária a suspensão imediata do

fornecimento de energia em conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Reguladora” (fl. 27).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 5º, inc. XXXII, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 131: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 131

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

5. As normas constitucionais suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram

objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o

necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282

E 356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA

CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira

Turma, DJ 30.11.2007).

6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá na espécie -, o recurso não poderia ter seguimento, pois o Tribunal de

origem apreciou a questão à luz de dispositivos da Resolução n. 456 da

Aneel, com base no conjunto probatório. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia das normas infraconstitucionais que disciplinam

a matéria e das provas dos autos, o que não é viável em recurso

extraordinário. Incide, no caso, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é

possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.308-1 (676) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : GILBERTO SALOMÃO

ADV.(A/S) : GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e assim

ementado: “NOTA PROMISSÓRIA. 1. INSERÇÃO DA CORREÇÃO

MONETÁRIA E DOS JUROS DE MORA NA PLANILHA DE CÁLCULO.

PERMANÊNCIA DA LIQUIDEZ. 2. ÍNDICE APLICÁVEL. AUSÊNCIA DE ESTIPULAÇÃO PELAS PARTES. INPC.

1. A inserção, na planilha de cálculos, da correção monetária e de

juros legais de 6% ao ano, na conformidade do disposto em lei, não retira a liquidez da nota promissória nem torna impreciso o demonstrativo de

cálculo.

2. Predomina na jurisprudência o entendimento de que, na ausência de estipulação pelas partes do índice a ser adotado para correção

monetária, aplica-se o INPC.” (fl.72)

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 86).

O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto nos arts. 1º, parágrafo único, 2º, 5º, II, XXXVI e LV, 22, I, IV, 37, caput, 44,

48, XIII, e 93, IX, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. Com efeito, à exceção dos arts. 5º, XXXVI, LIV e 93, IX, da

Constituição Federal, os demais temas constitucionais agora suscitados não

foram objeto de nenhuma consideração no acórdão impugnado, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito

(súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela

parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente

omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na

interpretação da legislação infraconstitucional (Lei nº 6.899/81, art. 1º, caput

e § 1º), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de

não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se

de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,

como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da

República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro

SEPÚLVEDA PERTENCE :

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das

questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,

corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.436-1 (677) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉLIO ROZA MACHADO ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 132: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 132

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO ELEITORAL.

DESCOMPASSO ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO AGRAVO E

AS RAZÕES DA DECISÃO AGRAVADA. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal Superior Eleitoral:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ABUSO DO PODER ECONÔMICO. INELEGIBILIDADE. PREFEITO.

POTENCIALIDADE. CONFIGURAÇÃO. REEXAME DE PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. 1. O abuso do poder configurado, em face da construção de

barragens e da concessão de transporte gratuito à população, em ano

eleitoral, com potencial desequilíbrio no resultado do pleito. 2. A caracterização do abuso de poder não pressupõe nexo de

causalidade entre as condutas praticadas e o resultado da eleição, mas a

potencialidade lesiva dos atos, apta a macular a legitimidade do pleito. Precedentes.

3. O exame da potencialidade fica a cargo do tribunal regional, que

é soberano na apreciação da prova. É inviável o reexame probatório em sede de recurso especial.

4. Agravo regimental desprovido” (fl. 988).

3. No extraordinário, alega o Agravante que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. LIV e LV, e 14, § 9º, da Constituição da

República.

4. O Ministro Presidente do Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário ao fundamento de que “o julgamento procedido pelo

Tribunal Superior Eleitoral ficou restrito à técnica de recurso da respectiva

competência, sem adoção de entendimento contrário à Carta da República” (fl. 1.003).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Neste agravo, limitou-se o Agravante a impugnar os argumentos

do acórdão recorrido, deixando de impugnar os fundamentos da decisão

agravada, o que inviabiliza o processamento do recurso.

Nesse sentido: “E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES

RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO

AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O

ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO

IDEOLÓGICO - INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do

CPC, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a

decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.

Precedentes. - A ocorrência de divergência temática entre as razões em que

se apóia a petição recursal, de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão recorrida, de outro, configura

hipótese de divórcio ideológico, que, por comprometer a exata compreensão

do pleito deduzido pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação, o acolhimento do recurso interposto. Precedentes”

(AI 597.968-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).

6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o Tribunal

Superior Eleitoral limitou-se ao exame do cabimento do recurso especial

eleitoral. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos

de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se

ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL EM

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. CABIMENTO DA MODALIDADE RECURSAL ESPECÍFICA. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO

INFRACONSTITUCIONAL, QUE NÃO ENSEJA APRECIAÇÃO EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Em sede extraordinária não é possível, em linha de princípio, o reexame das questões processuais que embasaram a

decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Agravo desprovido” (AI 601.165-AgR,

Rel. MIn. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 27.10.2006). 7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.596-4 (678) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA LÚCIA MORAES

ADV.(A/S) : RENÉ ROCHA FILHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido

pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Consta da ementa: “(...)

3. A intimação da decisão do mandado de segurança efetiva-se

pessoalmente à autoridade impetrada para fins de cumprimento. O prazo recursal conta-se da intimação da autoridade coatora (sentença), ou da

publicação da decisão (acórdão) - jurisprudência do STJ e STF - e não da

intimação pessoal do Advogado da União. A leitura correta dos artigos 38 da LC nº 73/93 e 6º da Lei 9.028/95 é no sentido de que se deve proceder à

intimação pessoal do Advogado da União quando oficie nos autos. 4. No

mandado de segurança impetrado contra ato do Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal, a intimação pessoal do Advogado da União, pessoa

jurídica que não fez parte do processo, foi providência da alta recreação do

Presidente do Tribunal de Justiça, não obrigatória, e o prazo para recurso fluiu a partir da publicação do acórdão no Diário da Justiça e não dessa

intimação tardia. Embargos de declaração intempestivos. Agravo regimental

desprovido.” (fl. 71). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto

no art. 5º, LV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi

objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito

do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356). Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na

interpretação da legislação infraconstitucional (art. 38 da Lei Complementar

nº 75/93 e 6º da Lei nº 9.028/95), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a

jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso

extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República.

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos

postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 133: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 133

DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.834-8 (679) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : NILTON MOLINA ADV.(A/S) : GERSON MARCELO MIGUEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MECÂNICA MOLINA LTDA

ADV.(A/S) : VALÉRIA SOARES DE JESUS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ORLANDO MALUF HADDAD E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : PAULO ROGÉRIO BENEDITO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RAFAEL ROSA NETO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão

que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que, em ação de

dissolução parcial de sociedade comercial com apuração de haveres, negou

seguimento por carência de interesse processual, pois o autor já se encontrava excluído da sociedade, e, ainda, pela impossibilidade de

prosseguimento do feito diante da desistência do recorrente em produzir

prova pericial imprescindível à apuração dos valores questionados. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto no art. 5º, II, XII, XXXIV, a, XXXV, e, LIV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,

faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Ademais, já assentou esta Corte que, “ainda que a questão

constitucional surja originariamente no acórdão, para que haja o prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em

embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na

apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI 242.317- AgR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, D.J. 10.12.1999).

Isso significa que, para se configurar o prequestionamento, não basta que o acórdão impugnado haja apreciado originariamente a questão,

mas que o tenha feito já sob o prisma e à luz da norma constitucional que,

no recurso extraordinário, se argúi ofendida. Se o não fez, então seria mister interposição de embargos declaratórios que provocassem o tribunal a

reexaminar a questão, agora do ponto de vista constitucional. Sem tal

oportunidade, não há como falar em questionamento prévio de matéria constitucional.

Outrossim, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na

legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica

a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso

extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame

de provas (súmula 279 ). De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é

inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de

desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de

ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que

impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min.

CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.014-6 (680) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : NELSON SEIJI MATSUZAWA

AGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS SOARES DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARILENE VINCI E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. MULTA

DIÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Execução de título judicial - Fazenda Municipal - Multa diária -

Admissibilidade - Redução do valor - Prazo para cumprimento da obrigação mantido - Recurso provido, em parte” (fl. 18).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 2º e 37, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos da decisão proferida. O Tribunal a quo apreciou a questão à luz dos arts. 641, § 4º, e 644

do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a

análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA

INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14,

inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de

minha relatoria, DJ 16.2.2007 - grifo no original). 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.016-1 (681) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTES S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 134: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 134

ADV.(A/S) : EDUARDO BOCHIR CASSIS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : JOÃO LEME DA SILVA FILHO

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE

INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS. APLICAÇÃO DE MULTA. COMPETÊNCIA. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL: SÚMULA

280 DO STF. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE

EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Administrativo. Transporte individual de passageiros. Táxi.

1. Em se tratando de infração à Lei nº 7.329/69 e suas subseqüentes alterações, isto é, à regulamentação do transporte

remunerado individual de passageiros mediante o uso de taxímetro,

carecem os agentes da SPTRANS de atribuições para apreender o veículo e lavrar auto de infração com imposição de multa, por se tratar de

competência exclusiva dos agentes municipais da Secretaria de

Transportes. 2. Recurso improvido” (fl. 103).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 22, inc. XI, e 30, inc. I, II e V, da Constituição da República, bem como ao princípio da estrita legalidade.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário por contrariedade indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem.

6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, o Tribunal de origem examinou detidamente a aplicabilidade de legislações municipais,

procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso

extraordinário. Incide, no caso, a Súmula 280 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. REEXAME

DE PROVA. DECISÃO BASEADA NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 279 E 280 DO STF. AGRAVO

IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base

na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte. II - Matéria demanda o reexame de conjunto fático-

probatório, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III - As razões do

agravo regimental não infirmam os fundamentos da decisão agravada, o que atrai a incidência da Súmula 287 do STF. IV - Agravo regimental

improvido” (AI 495.666-AgR, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira

Turma, DJ 31.10.2007). 7. Além disso, o Tribunal de origem concluiu pela ausência de

competência dos agentes da SPTRANS para apreender o veículo e lavrar

auto de infração com imposição de multa com base em elementos fáticos e

probatórios da causa. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e devidamente apreciado

pelas instâncias originárias, o que não é viável em recurso extraordinário.

Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 279 e

280 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.043-8 (682) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : LUCIENE DA SILVA BARROS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.

Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da

decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso

extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como

tal, é inepto o agravo. É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº

257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa

reza: “E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO

EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -

CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO

EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE

IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545

e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve

infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do

recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”

3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.119-8 (683) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : GENECY BARBOSA DE SOUZA ARAUJO ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Reautue-se como recurso extraordinário.

Publique-se.

Brasília, 1o de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES

Relator

Documento assinado digitalmente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 135: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 135

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.178-9 (684) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ

AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ GENESI NASCIMENTO

ADV.(A/S) : CLAUDIO JAYRO CANETT E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.188-5 (685) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : MARICELIA FERREIRA LIMA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Inviável o recurso. Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da

decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não

se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este.

E, como tal, é inepto o agravo.

É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja

ementa reza:

“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -

CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -

HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE

IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA

DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve

infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão

agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”

3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,

de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.355-5 (686) PROCED. : BAHIA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : MARILEIDE RIBEIRO DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.

REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO

TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR

A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira

Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto

com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao fundamento de que:

“Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a

publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005,

da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para

a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação,

realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a

publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para

interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se

ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso

extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não

se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os

limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §

1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls.

52-53).

2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a

inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.

Argumenta, ainda que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não

comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de

vista econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 55).

Assevera, também, que “com relação aos requisitos estabelecidos

pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo

de ações (cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia)

com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 56).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido

o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que

dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-

QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. 5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso

interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de não incidir, em espécies como a presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que determina a

contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito

dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido: “1. Recurso de agravo de instrumento apresentado

intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para

recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.

Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006).

E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ

28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007.

6. No presente caso, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 32), e o recurso

extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 37),

quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 136: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 136

Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.

7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice

- o que não se dá na espécie -, há se anotar que os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a

fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que

negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a fundamentação da decisão

agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal.

Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:

“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS

FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca

ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de

fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da

decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental

ao qual se nega provimento.” Nada há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.

Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.544-2 (687) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO

AGDO.(A/S) : NANCY PONTIN DE MATOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.585-5 (688) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CRISTINEIDE MACIEL MENEZES

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que, na instância de origem, não admitiu o processamento de

recurso extraordinário. 2. Incognoscível o agravo.

Publicado o acórdão que julgou os embargos em 13.11.2006

segunda-feira (fl. 41), o prazo para o recurso extraordinário começou a correr na terça-feira, dia 14.11.2006, e expirou no dia 28.11.2006 (terça-

feira). O recurso somente foi protocolado no dia 6.12.2006, sem causa legal

de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.866-6 (689) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUCESSÃO DE PAULO ODONE DE SOUZA

ADV.(A/S) : AIRTON CÉSAR FAVARIM E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.874-8 (690) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JERRY JACKSON FEITOSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MERCEDES LES

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : ADRIANE MIRANDA SARAIVA

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.910-6 (691) PROCED. : BAHIA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : NIRALDA PEREIRA DE JESUS MATOS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-

MATERNIDADE: ART. 71 DA LEI N. 8.213/1991. REQUERIMENTO POSTERIOR AO PARTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE

PREQUESTIONAMENTO E OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, por ausência de prequestionamento de dispositivo

constitucional e de ofensa direta à Constituição.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 1ª Região:

“PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. SEGURADA

ESPECIAL. REQUERIMENTO POSTERIOR AO PARTO. SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO PARTO. CORREÇÃO MONETÁRIA DEVIDA.

SÚMULA Nº 08 DA TURMA RECURSAL. JUROS DE MORA A PARTIR DA

CITAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. O valor mensal do benefício para a segurada especial é fixado em

01 (um) salário-mínimo vigente à época do parto (parágrafo único do art. 39

da Lei 8.213/91) e é devido durante 120 dias, com início nos 28 dias anteriores ao parto, conforme preleciona o art. 71, ‘caput’, da Lei 8.213/91.

2. Sendo o valor do benefício deferido com base na época do parto,

pode a segurada requerer o benefício tardiamente, devendo a renda mensal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 137: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 137

corresponder a um salário mínimo vigente na época do parto, corrigidas monetariamente as diferenças apuradas, conforme enunciado da Súmula nº

08 desta Turma Recursal.

3. Devida se mostra a atualização monetária do benefício à vista da sua própria finalidade - repor as perdas causadas pela inflação no poder

aquisitivo da moeda, em certo período. É irrelevante se o benefício

concedido limita-se a 01 salário mínimo, tratando-se de dívida pecuniária, certamente, padecerá dos efeitos decorrentes do fenômeno inflacionário

ensejando a devida atualização.

4. A incidência de juros moratórios, a partir da citação, deve dar-se à taxa de 1% ao mês, em conformidade com a Súmula nº 01 aprovada por

esta Turma Recursal.

5. Recurso a que se dá provimento. 6. Sem honorários advocatícios por se tratar de recorrente

vencedor” (fl. 31).

3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a

inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.

Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste ao Agravante. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido o

Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa

a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-

QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. 5. O art. 194, inc. IV, da Constituição da República não foi

examinado pela Turma Recursal, tendo sido suscitado apenas nos

embargos de declaração. Assim, esse dispositivo constitucional não foi prequestionado, pois

a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que “Os

embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão

antes suscitada” (AI 502.659-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ

3.9.2004). Incide, na espécie, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal Federal.

6. Ademais, a matéria posta à apreciação em sede recursal é de

natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos da decisão proferida.

A Turma Recursal apreciou a questão à luz da Lei n. 8.213/1991.

Para ser reexaminada, seria necessária a análise de legislação infraconstitucional.

Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse

ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido, por exemplo, as decisões monocráticas proferidas

no AI 673.616, DJ 3.10.2007, trânsito em julgado em 8.11.2007, e AI 672.996, DJ 19.10.2007, trânsito em julgado em 19.11.2007, ambos de

minha relatoria.

7. Inadmissível o recurso extraordinário pela alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição, pois o Tribunal a quo não declarou a

inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.918-4 (692) PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : EPITACIA DUETE NOVAIS DOS SANTOS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.

REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO

TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto

com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao

fundamento de que: “Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a

publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada

no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005, da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para

a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela

Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação, realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a

publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa

data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se

ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da

respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não

se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista

econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §

1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são

institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls. 57-58).

2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.

194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.

Argumenta que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso

extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de vista

econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 60).

Assevera também que “com relação aos requisitos estabelecidos pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a

mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo de ações

(cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia) com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 61).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.

4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido

o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em

capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.

5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso

interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de não incidir, em casos

como o presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que determina a

contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido:

“1. Recurso de agravo de instrumento apresentado

intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da

Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.

Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 138: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 138

E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ

28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007.

6. Na espécie em pauta, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 36), e o recurso

extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 41),

quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.

Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo

não merece reparos. 7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice

- o que não se dá na espécie -, há se anotar que os argumentos expostos

no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que

negou seguimento ao recurso. A reiteração dos argumentos expostos no

extraordinário não afasta a fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito,

o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha

relatoria, DJ 2.2.2007: “EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS

FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1.

O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de

fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do

agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental

ao qual se nega provimento.”

Nada há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.

Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.956-5 (693) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : ADRIANE MIRANDA SARAIVA

AGDO.(A/S) : JERRY JACKSON FEITOSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MERCEDES LES

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.114-6 (694) PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : MARIA NEUZA FERREIRA BISPO

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.

REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO

TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto

com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao

fundamento de que: “Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a

publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada

no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005, da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para

a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela

Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação, realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a

publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa

data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se

ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da

respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não

se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista

econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §

1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são

institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls. 52-53).

2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194,

inc. IV, da Constituição da República, e declarado a inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.

Argumenta, ainda, que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso

extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de vista

econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 55).

Assevera, também, que “com relação aos requisitos estabelecidos pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a

mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo de ações

(cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia) com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 56).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.

4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido

o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em

capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.

5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso

interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que não incide, em

espécies como a presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que

determina a contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido:

“1. Recurso de agravo de instrumento apresentado

intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da

Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.

Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006). E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min.

Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ

28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007. 6. No caso em pauta, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na

Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 33), e o recurso

extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 36), quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.

Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não

merece reparos.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 139: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 139

7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá na espécie - há se anotar que os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:

“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”

Nada há o que prover quanto às alegações da parte agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.163-1 (695) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ISMÊNIA RODRIGUES AGUIAR FONSECA ADV.(A/S) : EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA SÁ CAVALCANTE LTDA ADV.(A/S) : FABIANO LOPES FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão

que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo e assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO - ART. 814 DO CPC - EXIGÊNCIA DE CAUÇÃO - MERA FACULDADE - OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF - NÃO CONFIGURAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO.

1 - Satisfeitos os pressupostos elencados no art. 814 do Código de Processo Civil, o fato do bem oferecido em caução estar hipotecado não se presta para infirmar a decisão que concedeu o arresto, uma vez que o oferecimento de contracautela não é pressuposto essencial à concessão desta medida acautelatória.

2 - Consignados na decisão agravada os motivos que a fundamentam, não há falar em ofensa ao art. 93, IX da Constituição Federal, muito menos ao princípio do contraditório e da ampla defesa.

3 - Agravo interno desprovido.” (fl. 23). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto nos arts. 5º, LV, e 93, IX, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na

legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE :

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.273-2 (696) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOÃO HENRIQUE SEGGES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONARDO CAMANHO CAMARGO AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.293-5 (697) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A ADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SANDRA REGINA GANDRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL.

CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. RECURSO PENDENTE DE APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO SOBRESTADO.

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, ambos foram inadmitidos (fls. 314-317).

3. Pesquisa realizada no sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu o recurso especial foi autuado sob o n. 1.003.811 em 23/1/2008 e, até a presente data, não consta registro da distribuição do referido recurso.

4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil.

À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o agravo de instrumento em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 140: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 140

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.311-5 (698) PROCED. : PARÁ

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JUAREZ DE PAULA SIMÕES ADV.(A/S) : PATRICIA HENRIQUE DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AGF BRASIL SEGUROS S/S ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA PINHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL: RESPONSABILIDADE

CIVIL. DANOS MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO

CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da 2ª

Turma Recursal Cível e Criminal dos Juizados Especiais do Pará:

“Ementa: Recurso cível. Reclamação por danos materiais. Direito Civil e Processual Civil. Responsabilidade Civil. Acidente de trânsito.

Decretação de revelia. Pedido julgado improcedente. Prova pericial indicou

impossibilidade do veículo segurado ter causado dano ao veículo de terceiro. Prova testemunhal incapaz de sanar dúvidas. Recurso improvido”

(fl. 290).

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXII, LIV e LV, 93, inc. IX, e 170, inc. V, da Constituição da

República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário para reexame de provas.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem. 6. O Tribunal de origem observou que “a prova pericial realizada

nos veículos, pelo Centro de Perícia Científica Renato Chaves, Instituto de

Criminalística, atestou que não há possibilidade do veículo segurado, pertencente ao recorrente, ter causado dano ao veículo de terceiro, além de

que a prova testemunhal não foi capaz de afastar ou colocar em dúvida a

prova pericial” (fl. 292). Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias

originárias demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos

autos, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 560.790, relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ

4.11.2006:

“EMENTA: Ampla defesa: não ofende o art. 5º, LV, da Constituição, acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por

desnecessária, sobretudo quando, como no caso, não pode mais ser

realizada: precedentes. 2. Recurso extraordinário: descabimento: a

verificação da necessidade da prova requerida, bem como da suficiência das provas existentes nos autos demanda o revolvimento de fatos e o reexame

da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)”.

E, ainda: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI

574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do

Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.

21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.476-5 (699) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO DONIZETE DE REZENDE

ADV.(A/S) : CELSO JERÔNIMO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CREDIESAL - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA UFLA

LTDA

ADV.(A/S) : CLAUBER SILVA CASTANHEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. ART. 3º, INC. I, DA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “EMENTA: APELAÇÃO - EMBARGOS À ARREMATAÇÃO -

NULIDADE - NÃO VERIFICAÇÃO - IMPROCEDÊNCIA. Resultando

evidenciada a não ocorrência de qualquer das hipóteses ensejadoras do acolhimento das argüições postas nos embargos de arrematação, de rigor se

faz a manutenção da sentença que julgou improcedente a demanda” (fl. 20).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 3º, inc. I, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por ausência de prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. A norma constitucional suscitada no recurso não foi objeto de

debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário

prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 141: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 141

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.483-0 (700) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PUXADORES E ACESSÓRIOS COMÉRCIO E

REPRESENTAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Consta

da ementa: “TRIBUTÁRIO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA.

REJEITADA. EXECUÇÃO FISWCAL DE IMPOSTO INFORMADO E

IMPAGO. DESNECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. PERTINÊNCIA DA MULTA, DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS.

REDIMENSIONAMENTO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS.

(...).” (fl. 54). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto no art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. Observa-se claramente que o acórdão impugnado limitou-se a

aplicar a legislação processual pertinente ao caso. Ora, é pacífica a

jurisprudência desta Corte, no sentido de se não admitir, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,

aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República. De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é

inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de

desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de

ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,

Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.490-4 (701) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : CINTHIA COELHO DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CARLOS RODRIGO SANTOS VALENCY

ADV.(A/S) : LISIANE ALVES GOMES

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra

decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso

extraordinário contra acórdão que deu pela inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à capitalização mensal dos juros.

O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,

provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de juros.

De modo que está prejudicado este agravo de instrumento e assim

o julgo.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.520-5 (702)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

AGTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE

CONSÓRCIOS LTDA

ADV.(A/S) : MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CELSO PEREIRA CAMPOS

ADV.(A/S) : PETRÔNIO LIBOREIRO LEITE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido

pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e assim ementado:

“DEPÓSITO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - CONSÓRCIO -

OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA - RATEIO EXTRAORDINÁRIO - PAGAMANTO

INDEVIDO.

O consorciado que quita as parcelas referentes à cota de consórcio

não é responsável pelo rateio extraordinário decidido em assembléia, pois a

sua obrigação contratual cumpriu por inteiro” (fl. 58).

A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto

no art. 5º, XXXVI e XXII, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

Os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não

foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o

requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 ).

Ademais, o acórdão impugnado decidiu com base na legislação

infraconstitucional, nos fatos e provas da causa, de modo que eventual

ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a

jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso

extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,

aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República seria apenas indireta à

Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula

279).

Ainda que superados estes óbices, o recurso esbarraria na

orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em

nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,

XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na

Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a

decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos

situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do

recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-

08-2005).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,

art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 142: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 142

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.554-3 (703) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BERNADET DE LOURDES SILVA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA FONTOURA LEITÃO

AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão

que indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão que considerou ilegítimos os reajustes de servidores públicos,

ativos e inativos, do Estado do Rio Grande do Sul, consideradas a Lei

estadual nº 10.395/95 e a Lei Complementar estadual 82/95. 2. Inadmissível o recurso.

O aresto recorrido limitou-se à aplicação da Lei estadual nº

10.395/95, de modo que suposta vulneração da Constituição da República seria, na hipótese, apenas indireta, porque o bom sucesso da alegação

dependeria de reexame de normas subalternas.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. Além disso, questão sobre a observância, ou não, do limite previsto

na Lei Complementar, não pode tampouco ser examinada em sede de

recurso extraordinário, por envolver revisão das provas a cuja luz decidiu o acórdão recorrido (súmula 279 ).

Esta Corte não tem dado ouvidos a pretensões idênticas (cf. RREE nºs 383.121, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 358.464, Rel. Min. MAURICIO CORRÊA, e AAII nºs 451.147, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 396.441-AgR ,

Rel. Min. NELSON JOBIM ).

3. Daí, valendo-me do disposto nos artigos 2l, § 1º, do RISTF, 38 da Lei 8.038/90, e 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.604-7 (704) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : AIRES OLIVEIRA CARDOSO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.606-1 (705) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ILDEGARD OSWALD SCHADECK

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.611-1 (706) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ALCEU DA SILVA SANTOS ADV.(A/S) : RODRIGO BOLZANI

AGDO.(A/S) : IVO GOMES DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SIMONE GASS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : MARLI DRESCH BATISTA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido

pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e assim ementado: “AGRAVO INTERNO. LOCAÇÃO. DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE

TUTELA.

Julgamento monocrático que negou seguimento a agravo de instrumento, de decisão que indeferiu antecipação de tutela em ação de

despejo por falta de pagamento. A Câmara admite antecipação de tutela fora

das hipóteses previstas na Lei 8.245/91, com base no art. 273 do CPC. Excepcionalidade da medida, especialmente pela existência de lei específica,

que depende do caso concreto. Caso envolvendo alegações, inclusive

reunião de processos, que não recomendam antecipação. Negado provimento ao recurso.” (fl. 59).

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 71).

O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, XXII, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito

do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é

pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera

interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela

parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão

constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos

de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente

omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.

Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na

legislação infraconstitucional (CPC, art. 273 e Lei nº 8.245/91) e no conjunto

fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de

não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se

de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,

muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).

Por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu o recurso especial teve provimento negado pelo

STJ, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da

decisão, o que inviabiliza o extraordinário ante os termos da súmula 283 .

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 143: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 143

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.625-7 (707) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO LEONEL TELES DE BISPO

ADV.(A/S) : LUIS FILIPE ZONTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A - RGE

ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO

DE REDE ELÉTRICA. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da

Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:

“AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DE CONSTRUÇÃO DE REDE

DE ENERGIA ELÉTRICA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA RGE E ILEGITIMIDADE DA CEEE.

A RGE, na medida em que sucessora da CEEE, responde pelos

encargos destas. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À PROPOSITURA DA

DEMANDA.

O documento de fls. 07/08 fundamenta a pretensão da parte autora, informando o custo da obra.

PRESCRIÇÃO.

A extinção do direito em face o transcurso do lapso temporal, em casos similares, segundo entendimento pacífico das Turmas Recursais, leva

em conta a transição estabelecida no art. 2.028 do Código Civil Vigente.

Prescrição configurada. PREQUESTIONAMENTO.

Desde já se afasta a legislação invocada e aqui não acolhida como

razão de decidir, na medida em que os fundamentos expostos embasam a conclusão do julgador a respeito da lide posta.

SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO” (fl. 258).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 5º, inc. XXII, XXIV e LIV, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem.

5. A Turma recursal apreciou a questão da prescrição à luz de dispositivos do Código Civil brasileiro. Para ser reexaminada, seria

necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada

contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM FUNDAMENTO NO

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E NO CÓDIGO CIVIL. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. INVIABILIDADE DO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas

infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Agravo

regimental a que se nega provimento” (AI 554.874-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).

E:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa

de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de

minha relatoria, DJ 16.2.2007).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.673-4 (708) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GLOBO IMPERMEABILIZAÇÕES E

CONSTRUÇÕES LTDA

ADV.(A/S) : CÁSSIO RICARDO DE FREITAS FAEDDO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ ROSA DO NASCIMENTO

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MACIEL ROMAGNOLI

DECISÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. INTERPOSIÇÃO ANTERIOR À PUBLICAÇÃO DOS EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE RATIFICAÇÃO. AUSÊNCIA DE

DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Trigésima Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São

Paulo:

“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AÇÃO DE COBRANÇA. INCONTROVÉRSIA PARCIAL E EFETIVA DEMONSTRAÇÃO, A

AUTORIZAR O RECONHECIMENTO PARCIAL DO CRÉDITO.

PROCEDÊNCIA PARCIAL RECONHECIDA. RECURSO IMPROVIDO. Havendo elementos que permitem confirmar parcialmente as alegações da

petição inicial, estabelecendo o reconhecimento do crédito do autor, sem

qualquer evidência de pagamento, ainda que parcial pela ré, inquestionável se mostra o acolhimento do pedido, na parte respectiva.

SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE

DEFESA. INDEFERIMENTO DE PROVA TESTEMUNHAL. MATÉRIA DECIDIDA ANTERIORMENTE, SEM RECURSO. PRECLUSÃO

VERIFICADA. RECURSO IMPROVIDO. Tratando-se de matéria objeto de

decisão anterior, a respeito do que não houve oportuna interposição de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 144: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 144

agravo, inadmissível se apresenta qualquer abordagem a respeito, verificada que está a preclusão (art. 473 do CPC)” (fl. 48).

3. O Desembargador Presidente da Seção de Direito Privado do

Tribunal de Justiça de São Paulo negou seguimento ao recurso extraordinário, nos seguintes termos:

“(...)

O recurso não pode abrir a instância extraordinária pelo óbice da inépcia.

Isto porque não foi declinado o parágrafo 3º do fundamento

constitucional autorizador da interposição recursal e tampouco suscitada preliminar de repercussão geral, tal como determinam o artigo 543-A, do

Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 11418/2006 e a

Emenda Regimental nº 21, de 30/04/2007, publicada em 03/05/2007, a partir de quando a demonstração formal e fundamentada passou a ser

exigida” (fls. 74-75).

4. A Agravante alega “há repercussão geral nesta discussão por ofensa direta à Constituição Federal, sem a necessidade de sublinhar-se um

tópico, vez que não há OFENSA A SÚMULA OU JURISPRUDÊNCIA do E.

STF” (fl. 5). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Inicialmente, é de se enfatizar que o recurso extraordinário é

extemporâneo, pois o acórdão dos embargos de declaração foi publicado em 16.8.2007 (fl. 58), e o recurso extraordinário havia sido interposto em

7.8.2007 (fl. 59), não havendo ratificação posterior.

Quando há oposição de embargos de declaração, o prazo para interposição do recurso extraordinário inicia-se a partir da data da certidão

de sua publicação. Nesse sentido, dispõe o art. 538 do Código de Processo

Civil que “os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, para qualquer das partes.”

Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO

EXTRAORDINÁRIO ANTERIOR À PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO

RECORRIDO. AGRAVO DESPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é extemporâneo o recurso interposto antes da

publicação do acórdão recorrido. Precedentes. A tempestividade do recurso

deve ser comprovada no momento da interposição do agravo de instrumento. Não é possível a regularização do instrumento quando este já se encontre na

instância ad quem. Agravo Regimental ao qual se nega provimento” (AI 482.796-

AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 6. Ademais, a parte agravante foi intimada do acórdão recorrido em

16.8.2007 (fl. 58) e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal

Federal na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento 664.567, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração

formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.

O pressuposto de regularidade formal do recurso extraordinário,

previsto no § 3º do artigo 102 da Constituição, não foi atendido, conforme a leitura que se faz das razões do recurso extraordinário.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.706-7 (709) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA

STOCKINGER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GRAS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário

contra acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais.

No recurso extraordinário, sustenta o recorrente que houve ofensa à norma do art. 192, § 3º, da Constituição Federal, a qual seria de eficácia

contida, dependente de lei complementar, ainda não editada.

2. Inadmissível o recurso. O aresto impugnado decidiu a causa à só luz da legislação

infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor e Decreto nº

22.626/33). Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não

tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.746-2 (710) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : MELISSA COSTA SAMRSLA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI

AGDO.(A/S) : DIMORVAN ALVES SCHINETZKY E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CASSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que decidiu ser competente a

Justiça Comum para processar e julgar ação, cujo pedido é a

complementação de aposentadoria, no âmbito da previdência privada, bem como estendeu a bancários inativos parcela relativa ao abono único, por sua

natureza remuneratória.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 515). O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto

nos arts. 5º, XXXV, e LIV, 7º, XXVI, 114, 195, § 5º e 202, da Constituição

Federal. 2. Inconsistente o recurso.

O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-

probatório e na legislação infraconstitucional (Estatuto do Instituto Assistencial Sulbanco e CLT), de modo que eventual ofensa à Constituição

Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e muito menos, pretensão de reexame de provas ou cláusulas contratuais,

súmulas 279 e 454, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636. .

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, como já notou a Corte em

casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade,

do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,

quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da

Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de

11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265 -AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de

20.09.2002).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 145: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 145

Em relação à competência do juízo, esta Corte firmou jurisprudência segundo a qual compete à Justiça do Trabalho conhecer de

pedido de complementação de aposentadoria, no âmbito da previdência

privada, mas apenas quando a relação jurídica decorrer de contrato de trabalho (AI nº 576.224-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , 1ª

Turma, DJ de 30.03.2007; AI nº 583.498-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, 2ª

Turma, DJ de 02.06.2006; AI nº 566.789-AgR , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA , 1ª Turma, DJ de 09.02.2007).

E decidiu ser competente a Justiça Comum, quando a relação

jurídica não advier de contrato de trabalho (AI nº 563.566 , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 12.08.2005; AI nº 591.875-AgR , Rel. Min.

EROS GRAU, 2ª Turma, DJ de 08.09.2006; AI nº 573.294-AgR , Rel. Min.

CÁRMEN LÚCIA , 1ª Turma, DJ de 09.02.2007). No caso, o acórdão recorrido fixou que a relação jurídica não é

oriunda de relação de trabalho. Competente, pois, a Justiça Comum.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.781-1 (711) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANGELA PEREIRA VIANA

ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO

ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES

ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS

RIBEIRO AGDO.(A/S) : AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A

ADV.(A/S) : MARÍLIA CANELA ADAD PARREIRAS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. TARIFA. COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE

PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Segunda

Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a sentença que julgara improcedentes os

pedidos de cancelamento de contas de energia elétrica, de devolução de

valores pagos e para que a empresa concessionária se abstivesse de suspender o fornecimento dos serviços pelo inadimplemento.

3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 1º, inc. III, 5º, inc. V, X, XXXII, 93, inc. IX, 170, inc. V, e 175, parágrafo único, inc. II e IV, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário por ofensa indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, as

instâncias originárias examinaram detidamente os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame

das provas colhidas nos autos e devidamente apreciadas, o que não é viável

em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMO DE ÁGUA. COBRANÇA DE TARIFA MÍNIMA.

ACÓRDÃO FUNDAMENTADO NO CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE

NEGA PROVIMENTO” (AI 611.031-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,

DJ 30.11.2007). 7. Além disso, a Turma Recursal apreciou a questão à luz do Código

de Defesa do Consumidor. Para ser reexaminada, seria necessária a análise

prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não

viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

8. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de defesa

apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões que

entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-

AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001).

9. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal.

10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.

21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se . Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.787-5 (712) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALEXANDRE FRANÇOSO MARTINS

ADV.(A/S) : ANDRÉIA LUIZA MARQUES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : JOSÉ BARRETO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : OLGAILDES NEVES DE LIMA

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. TÍTULO DE

CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO

QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA. NOTA PROMISSÓRIA.

ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO.

ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO JULGADO POR CERCEAMENTO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 146: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 146

DEFESA E NO MÉRITO ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO. NA HIPÓTESE, O TÍTULO COBRADO FOI OBJETO DE AÇÃO DE NULIDADE JULGADA

IMPROCEDENTE EM 1º GRAU, E ACÓRDÃO CONFIRMANDO O

JULGADO, DA LAVRA DO DES. MALDONADO DE CARVALHO - 9ª CÂMARA CÍVEL - QUE EM SEU ACÓRDÃO DIZ FALTA DE PROVAS DA

QUITAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DA DÍVIDA, E NA PRESENTE AÇÃO O I.

JUIZ SENTENCIANTE DISPENSOU A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, NOS TERMOS DO ART. 331, I, DO CPC,

POR TRATAR-SE DE QUESTÃO DE DIREITO E DE FATO, MAS SEM

NECESSIDADE DA PRODUÇÃO DE PROVAS EM AUDIÊNCIA, POSTO QUE A DOCUMENTAÇÃO TRAZIDA AOS AUTOS NÃO COMPROVAVA

QUITAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO TÍTULO, E A PROVA TESTEMUNHAL

SEM FORÇA DE TRAZER QUITAÇÃO AO TÍTULO. NO MÉRITO, CORRETO O JULGADO, POSTO QUE A PROVA DOCUMENTAL TRAZIDA AOS

AUTOS NÃO COMPROVA A QUITAÇÃO SEJA TOTAL OU PARCIAL DO

TÍTULO. PRELIMINAR REJEITADA E RECURSO DESPROVIDO” (fl. 162). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.

5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem. 6. As instâncias originárias apreciaram a controvérsia à luz de

dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil. Para ser

reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse

ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso

extraordinário. 7. Além disso, o Tribunal de origem observou que nenhum dos

documentos constantes dos autos seria hábil para comprovar o pagamento da

dívida, tratando-se de notas promissórias em branco, cheques não depositados e comprovantes aleatórios de depósitos bancários em favor do

autor, sem força para desconstituir o crédito cartular do autor (fl. 165).

Concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da

legislação infraconstitucional pertinente à matéria, procedimento incabível de

ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível,

na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de

minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo

Tribunal Federal.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.

21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.792-5 (713) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RODOVIÁRIO RAMOS LTDA ADV.(A/S) : RAQUEL ELITA ALVES PRETO VILLA REAL E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULA

ABRANCHES DE LIMA

DECISÃO PROCESSUAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO

RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Superior Tribunal de Justiça:

“EMENTA: EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 458 E 535, DO CPC NÃO CONFIGURADA. ARTIGO 11, § 3º, II

DA LC Nº 87/96. VIOLAÇÃO REFLEXA. EXCESSO DE PENHORA.

AUSÊNCIA DE CERTEZA E LIQUIDEZ DA CDA. SÚMULA 07/STJ. TAXA SELIC. LEGALIDADE. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO

DEMONSTRADA.

I - O Tribunal a quo se manifestou acerca de todas as questões aduzidas pela agravante, sendo certo que, para haver o prequestionamento, não é

necessário a indicação explícita dos dispositivos legais utilizados na solução da

lide, bastando que a matéria neles inserta tenha sido debatida pelo acórdão recorrido, não havendo o que se falar em violação ao artigo 535 do CPC. O

mesmo entendimento se aplica à alegada violação ao artigo 458, II, do CPC, pois

a sentença monocrática se mostra motivada e bem fundamentada, enfrentando a questão tal como foi apresentada pela agravante.

II - Quanto à alegada violação ao artigo 11, § 3º, II, da LC nº 87/96,

em face da aplicação do artigo 75, VII, ‘d’, do RICMS/MG, a análise do recurso resta prejudicada, pois a violação ao supracitado dispositivo de lei

federal seria reflexa e não direta. Precedentes: AgRg no Ag nº 715.159/SP,

Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de 06/02/06 e AgRg no REsp nº 703.235/SC, Rel Min. ELIANA CALMON, DJ de 06/02/06.

III - No que se refere ao alegado excesso de penhora (artigo 6º, § 4º,

da Lei nº 6.830/80) e ausência de certeza e liquidez da CDA que instrui a execução (artigos 202, III, e 203, do CTN e 2º, § 5º, II, e 3º, da Lei nº

6.830/80), ambas as questões envolvem o reexame do substrato fático

contido nos autos, o que impossibilita a sua análise via recurso especial, a teor da Súmula 07/STJ.

IV - A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento no

sentido de que, a partir do advento da Lei nº 9.250, de 1995, passou a ser legítima a aplicação da taxa SELIC no campo tributário. Precedentes: EREsp

nº 396.554/SC, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 13/09/04; REsp

nº 653.324/SC, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de 27/09/04 e REsp nº 475.904/PR, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ de 12/05/03.

V - A análise do recurso com fulcro na alínea ‘c’, do art. 105, III, da

CF, resta prejudicada, uma vez que não houve a demonstração analítica do dissídio, nos moldes do disposto no art. 255 do RISTJ e 541, parágrafo

único, do Código de Processo Civil.

VI - Agravo regimental improvido” (fl. 908). 3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, e 105, inc. 105, inc. III, alínea a, da Constituição

da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso

extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à

apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se

comprova dos termos do acórdão recorrido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 147: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 147

O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame do cabimento do recurso especial. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal

Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade

dos recursos da competência de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria

infraconstitucional.

Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE

RECURSO ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.

OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL

DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.

Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).

E, ainda: AI 604.776-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ

2.2.2007; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 24.11.2006.

6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.937-4 (714) PROCED. : SÃO PAULO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ROBERTO HASIB KHOURI FILHO

ADV.(A/S) : ROBERTO HASIB KHOURI FILHO E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : D QUEIROZ ASSOCIADOS LTDA

ADV.(A/S) : CAIO CESAR BENÍCIO RIZEK E OUTRO(A/S)

DECISÃO CIVIL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Primeiro Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis de São Paulo:

“CONTRATO DE ASSESSORIA DE RECOLOCAÇÃO

PROFISSIONAL - ATIVIDADE MEIO E NÃO ATIVIDADE FIM - COMPROVAÇÃO DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONTRATADO -

IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO CORRETAMENTE DECRETADA -

SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS - PARTE FINAL DO ARTIGO 46 DA LEI DO JUIZADO - RECURSO A QUE

SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 12).

3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV e XXXVI, e 170 da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário

por ausência de prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à

conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

6. As normas constitucionais suscitadas no recurso não foram objeto

de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário

prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL

NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.

PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,

de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste

Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e

356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo

Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.016-0 (715) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : SARI FRANCO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ILAN GOLDBERG

AGDO.(A/S) : TEREZINHA FERNANDES DOS SANTOS ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE MORAES GARCIA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. OBRIGAÇÃO

DE FAZER. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM

RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO

REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO

AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Primeira Turma

Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a sentença proferida nos embargos à execução que rejeitara

o pedido de nova intimação para o cumprimento da obrigação de fazer e,

também, a alegação de que a multa fixada seria excessiva. 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os

arts. 5º, inc. II, XXXV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário

capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão

constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 148: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 148

sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar

“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da

existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se

dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões

que se seguem.

6. A Turma Recursal manteve a sentença que julgara improcedente o pedido da parte embargante, nos seguintes termos:

“A obrigação de fazer foi imposta em sentença prolatada em AIJ

(fls. 43-44), onde constou o prazo de 05 dias para o cumprimento da obrigação de fazer, sob pena de multa diária de R$ 50,00, cujo termo inicial

é a intimação, que por sua vez, se deu na própria audiência. Neste sentido,

incide o verbete 10.7 dos Enunciados Jurídicos Cíveis (...). Não há falar, portanto, em necessidade de nova intimação para o

cumprimento da referida obrigação de fazer, e se a ré não a cumpriu

voluntariamente, devida a incidência da multa. Melhor sorte não assiste à alegação de que o valor da multa se

encontra excessivo. A multa alcançou o valor de R$ 1.800,00 somente em

razão da recalcitrância da ré, que não se justifica, eis que seria simples à embargante, instituição financeira, ter encerrado a conta corrente da autora-

embargada” (fl. 139).

Concluir de forma diversa ao que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame prévio das normas infraconstitucionais

pertinentes à matéria e também do conjunto probatório constante dos autos,

procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal

Federal.

Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO

PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na

forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI

574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). E:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA

INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa

de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14,

inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).

7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada

nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do

Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.535-2 (716) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BEM

NETO ADV.(A/S) : MÁRCIO FLÁVIO DE OLIVEIRA SOUZA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GIORGIO FABRIZZIO MESSIAS BEM E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ANTONIO TORREÃO BRAZ FILHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL: FAMÍLIA. FIXAÇÃO DE

ALIMENTOS. DESCOMPASSO ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS

NO AGRAVO E AS RAZÕES DA DECISÃO AGRAVADA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório

1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Tribunal de Justiça do Distrito Federal: “EMENTA: ALIMENTOS. MAJORAÇÃO. FALTA DE

COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE. IMPOSSIBILIDADE.

1. Não demonstrado que o valor arbitrado judicialmente não atende as necessidades do apelante, afigura-se insuficientes para majoração da

verba alimentar meras alegações, desprovidas de lastro documental.

2. Recurso improvido” (fl. 456). 3. No extraordinário, o Agravante alega que o entendimento adotado

pelo Tribunal de origem teria contrariado a norma do art. 93, inc. IX, da

Constituição da República. 4. O Presidente do Tribunal de origem indeferiu o processamento do

recurso extraordinário ao fundamento de que, “para que se pudesse vislumbrar a

alegada ofensa ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, seria necessária, antes, a análise do direito ordinário relativo ao tema” (fl. 543).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois o Agravante deixou de

impugnar, de forma específica, os fundamentos da decisão agravada, o que

inviabiliza o processamento do recurso.

Nesse sentido: “E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES

RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO

AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO

DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO IDEOLÓGICO

- INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, deve infirmar todos

os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O

descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes. - A ocorrência

de divergência temática entre as razões em que se apóia a petição recursal,

de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão recorrida, de outro, configura hipótese de divórcio

ideológico, que, por comprometer a exata compreensão do pleito deduzido

pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação, o acolhimento do recurso interposto. Precedentes” (AI 597.968-AgR, Rel.

Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).

6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o Tribunal de

origem observou que “as necessidades do Alimentando restaram

indubitavelmente demonstradas, não deixando dúvidas quanto ao seu direito, nada havendo nos autos que demonstre a impossibilidade do apelante arcar

com o valor fixado na r. sentença” (fl. 459).

Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos, procedimento

incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que

dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: 1. Embargos de declaração convertidos em agravo regimental. 2. Ação revisional de alimentos. Redução de pensão alimentícia.

Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia que demanda o reexame

de fatos e provas, inadmissível em recurso extraordinário: incidência da Súmula 279. 3. Improcedência das alegações de negativa de prestação

jurisdicional e de inexistência de motivação do acórdão recorrido” (AI

577.235-ED, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 149: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 149

7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de

defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões

que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE

181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). 8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do

Supremo Tribunal Federal). Publique-se .

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.678-5 (717) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : VESUL S/A VEÍCULOS

ADV.(A/S) : MEGALVIO MUSSI JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.216-0 (718) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -

CARLOS ALBERTO ROHRMANN E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : RENATO BRAZ ROMÃO ADV.(A/S) : JAIRO HERCULANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.238-7 (719) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MAGDA APARECIDA BORGES ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MÁRCIO WANDERLEY DE AZEVEDO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.

À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.349-6 (720) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : EDGARD MONTEIRO MACHADO

ADV.(A/S) : EUGÊNIO JUSTO DE CARVALHO

DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou

provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.

Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.664-7 (721) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO EMBTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ADEMILTO GREGÓRIO DA SILVA

ADV.(A/S) : JORGE DOS SANTOS BORGES E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos, etc.

Reautue-se como agravo regimental.

Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 424.811-5 (722) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

ADV.(A/S) : ALISON MIRANDA DE FREITAS E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : JOSÉ LUCAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DARLEY KLEBER TIMÓTEO FLORENTINO E

OUTRO(A/S)

(PET STF nº 94389/2005) DESPACHO: Manifestem-se as partes (Caixa Econômica Federal,

José Lucas de Souza, Regina Maria do Nascimento Diniz e Maria de Lourdes

Alves Pereira) quanto à petição de fls. 369, no prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se. Int.. Brasília, 13 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 435.520-5 (723) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : EMPRESA VIAÇÃO IDEAL LTDA

ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO

DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de declaração opostos de

decisão com o teor seguinte: “1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão

proferido por Tribunal Regional Federal, acerca da constitucionalidade de

dispositivos da Lei nº 9.718/98. 2. Consistente, em parte, o recurso.

Uma das teses do acórdão recorrido está em aberta divergência com

a orientação da Corte, cujo Plenário, em data recente, consolidou, com nosso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 150: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 150

voto vencedor declarado, o entendimento de inconstitucionalidade apenas do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que ampliou o conceito de receita

bruta, violando assim a noção de faturamento pressuposta na redação

original do art. 195, I, b, da Constituição da República, e cujo significado é o estrito de receita bruta das vendas de mercadorias e da prestação de

serviços de qualquer natureza, ou seja, soma das receitas oriundas do

exercício das atividades empresariais (cf. RE nº 346.084-PR, Rel. orig. Min. ILMAR GALVÃO ; RE nº 357.950-RS, RE nº 358.273-RS e RE nº 390.840-MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO , todos julgados em 09.11.2005. Ver

Informativo STF nº 408, p. 1). No mesmo julgamento, o Plenário afastou a argüição de

inconstitucionalidade da Lei nº 9.715/98, bem como do art. 8º da Lei nº 9.718/98, que prevê majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3%. E estabeleceu, ainda, que, ante a exigência contida no art. 195, § 6º, da Constituição Federal, a Lei nº 9.718/98 entrou a produzir efeitos a partir de 1º de fevereiro de 1999.

No que toca à compensação facultada à pessoa jurídica pelo § 1º do art. 8º da Lei nº 9.718/98, esta Corte, no julgamento do RE nº 336.134 (Pleno, Rel. Min. ILMAR GALVÃO , DJ de 16.05.2003), reputou-a constitucional, ao afastar alegada ofensa ao princípio da isonomia.

3. Diante do exposto, e com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento, para, concedendo, em parte, a ordem, excluir, da base de incidência do PIS e da COFINS, receita estranha ao faturamento da recorrente, entendido esse nos termos já suso enunciados. Custas em proporção” (fl. 264/265) .

Alega o embargante ser omissa com relação à restituição do indébito tributário, à incidência de correção monetária e à condenação em honorários advocatícios.

2. Sem razão a embargante. Não há como dar provimento ao recurso no que concerne à

condenação em honorários advocatícios, quanto à restituição do indébito tributário e quanto à incidência de correção monetária.

É que o Tribunal tem enfatizado o caráter nitidamente infraconstitucional das questões concernentes à admissibilidade de compensação de quantias pagas indevidamente com outros tributos, à incidência de juros e correção monetária (e à taxa conseqüentemente aplicável - SELIC) e ao prazo prescricional, como se vê aos seguintes precedentes:

“COFINS. LEI 9.718/98. COMPENSAÇÃO DOS VALORES RECOLHIDOS A MAIOR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. (...). 2. A compensação dos valores recolhidos indevidamente com outros tributos, bem como a aplicação da taxa Selic como índice de correção monetária são questões de nítida natureza infraconstitucional e requerem o exame de fatos e provas para sua solução. Incompatibilidade com a via extraordinária. Questões a serem dirimidas nas instâncias ordinárias ou em sede administrativa. 3. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento.” (RE nº 422.005-ED, Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 20.04.2006).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. COFINS. LEI 9.718/98. COMPENSAÇÃO DOS VALORES RECOLHIDOS A MAIOR. PRESCRIÇÃO. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. I - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a apreciação das questões relativas à compensação dos valores recolhidos a maior com outros tributos, à aplicação de correção monetária e de juros, e à prescrição, dependem da análise de normas infraconstitucionais e do prévio exame de fatos e provas. Ofensa reflexa à Constituição. Precedentes. II - Embargos de declaração convertidos em agravo regimental a que se nega provimento.” (RE nº 343.937-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJ de 29.09.2006. No mesmo sentido, RE nº 386.776-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI , DJ de 29.09.2006, e RE nº 440.250-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 25.08.2006).

Por fim, no que toca à condenação em honorários advocatícios, apuração do valor dos honorários far-se-á na execução do julgado.

3. Do exposto, rejeito os embargos. Publique-se. Int.. Brasília, 28 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.374-6 (724) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO E

OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ANTONIO VENTENA DA SILVA ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

DESPACHO: (Referente à Petição nº 101.232) Reautue-se como agravo regimental.

Publique-se.

Brasília, 11 de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 379.282-2 (725) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA VALE DO

PIQUIRI LTDA - COOPERVALE

ADV.(A/S) : ADEMAR SILVA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JUNIOR

DESPACHO: (Referente à Petição nº 191.576) Junte-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo requerido. Publique-se.

Brasília, 06 de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.212-4 (726) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - ASJ

ADV.(A/S) : LUCIANE DE AGUIAR MARQUES E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

DECISÃO Vistos.

Associação dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do

Sul - ASJ interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Câmara Cível do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Decido. Vê-se, porém, que o recurso extraordinário foi interposto em 29/8/02

(fl. 73), antes que fosse publicada a decisão que julgou os embargos de

declaração (fls. 69 a 71). Referida publicação, conforme expresso na certidão de fl. 72, somente ocorreu em 26/11/02. A jurisprudência desta Corte é

pacífica no sentido de ser extemporâneo o recurso extraordinário interposto

antes da publicação do acórdão que julgou os embargos de declaração, mesmo que os embargos tenham sido opostos pela parte contrária. Deveria

a recorrente ter reiterado ou ratificado o recurso no prazo recursal, o que não

ocorreu no presente caso. Nesse sentido, anote-se: AI 525.857-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 17/8/07; AI

601.837-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de

24/11/06; e AI 402.716-AgR, Segunda Turma, Relatora Ministra Ellen Gracie , DJ de 18/2/05.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de

Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário. Intime-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 151: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 151

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.740-0 (727) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL

ADV.(A/S) : PGDF - ZÉLIO MAIA DA ROCHA ADV.(A/S) : PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO

PEIXOTO

INTDO.(A/S) : GUSTAVO JULIAN DE FÉLIX SILVA (REPRESENTADO POR ELISABETH REGINA

FÉLIX)

DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra

acórdão, que, emanado do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e

Territórios, reconheceu inexistente , no caso ora em exame, o nexo de causalidade material entre “(...) a doença contraída, geradora de paralisia

cerebral, cegueira e má-formação encefálica e a conduta da rede hospitalar

pública (...)” (fls. 295). A parte ora recorrente, ao deduzir o apelo extremo em questão,

sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido o preceito inscrito no

art. 37, § 6º, da Constituição da República. O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre

Subprocurador-Geral da República, Dr. WAGNER DE CASTRO MATHIAS

NETTO, ao opinar pelo conhecimento e provimento do recurso extraordinário (fls. 355/358), reconheceu subsistir , na espécie, a responsabilidade civil objetiva do Distrito Federal:

“Este recurso extraordinário é interposto de acórdão que , em grau de apelo, negou , por não vislumbrar nexo de causalidade entre a

atuação administrativa e o dano, direito à indenização , em favor da

requerente, por prejuízos morais e materiais sofridos em virtude de sua contaminação, enquanto servidora do berçário do Hospital Regional de

Planaltina-DF, no período gestacional , por citomegalovírus, com graves e

irreparáveis conseqüências para o feto. Insurge-se , o recorrente, alegando violação ao art. 37, § 6º da

CF/88. Quer cabível a iniciativa com fulcro na alínea ‘a’ do permissivo

constitucional. Cumpridos os requisitos objetivos de admissibilidade, o recurso

é de ser conhecido e provido .

O Estado deve ser responsabilizado quando, apesar de não ter agido diretamente para causar o dano, expõe alguém a situação de risco ,

desencadeando o processo que nele resulta. Conquanto decorra , de forma

mediata, de ato comissivo, aplica-se-lhe o princípio da responsabilidade objetiva.

Firmada a premissa , na espécie, é incontroverso, prescindindo de

nova avaliação do contexto probatório, o manuseio, pela servidora do berçário ELIZABETH REGINA FÉLIX, acometida de infecção por

citomegalovírus, de elementos potencialmente contaminantes, quais sejam,

urina e sangue de recém-nascidos. De outra parte , o Estado não arcou, sequer, com o pagamento do

adicional de insalubridade, devido nessas circunstâncias (fls. 18-22),

submetendo a funcionária a situação de contágio , sem opção de mudança de setor ou qualquer compensação financeira.

Constatada a gravidez , nada foi alterado no panorama descrito ,

recalcitrando o poder público na exposição da servi dora a risco injustificado , principalmente porque, exercendo o cargo de técnica de

administração pública, não deveria estar transportando urina e sangue para

os exames laboratoriais. Assim , enquanto empregador , assumiu , com a conduta, o risco deliberado de lesionar o feto , o que ocorreu a partir do

contágio da gestante por citomegalovírus, com conseqüências desastrosas

e permanentes, refletidas em tetraplegia, epilepsia e má--formação encefálica, com grave sofrimento para a mãe e a criança e vultosas

despesas, incompatíveis com sua situação econômica, para o tratamento

clínico da enfermidade e suas repercussões. A falha do Estado , todavia, não se exauriu na exposição da

gestante aos agentes infecciosos, estendendo-se ao acompanhamento pré-

natal, em que, apesar de obrigatório, não requisitou o exame para detectar

a presença de eventual infecção por citomegalovírus, que poderia ter minorado as lesões do feto, revelando-se deficiente e inadequado o

atendimento público.

O caso continuou a ser agravado pela Administração, através de seus agentes, que, por ocasião do parto, não agiram com a necessária

presteza, submetendo o bebê, em razão da demora, a estado de sofrimento

e ingestão de mecônio. Com efeito , a teoria do risco administrativo é o substrato da

responsabilidade civil objetiva do Estado pelos danos que os agentes

públicos, nessa qualidade, tenham causado. A tanto , é irrelevante a caracterização de culpa ou da efetiva demonstração da falta do serviço,

bastando a materialização do dano e a possibilidade de se inferir o vínculo

de causalidade entre sua ocorrência e a atuação administrativa - que se evidencia, ‘in casu’, em três momentos distintos, como já referido: a

submissão da servidora a agentes infecciosos, no período gestacional; a

prestação deficiente do acompanhamento pré-natal - com a prevalência de interesses patrimoniais do Estado sobre a inafastável e superior proteção à

vida; o parto tardio, com evidente agravamento do estado de saúde, já

debilitado, do recém-nascido. Inexistente , por outro lado, qualquer elemento que indicie a culpa

exclusiva da vítima - totalmente desprovida de escolhas e defesas em seu

estado de hipossuficiência - impõe-se a condenação do poder público a indenizar-lhe os danos , de caráter irreversível, devendo arcar , ainda, com

todas as despesas necessárias à manutenção da criança, sob pena de se

ratificar o abuso e descaso demonstrados na hipótese. Ora, a ordem democrática fundamenta-se , sobretudo, na garantia

dos direitos fundamentais , elevando-se, acima de todos os bens, o

respeito ao ser humano que vive sob a égide de um poder, cuja legitimidade emana do povo. Não pode o Judiciário eximir-se da defesa de tais valores

primordiais e prestar-se a ratificar a violência originalmente praticada pelo

Estado, relegando suas vítimas ao desamparo, em flagrante desconformidade com a Carta Política, contrariando, inclusive, a finalidade

do seu art. 37, § 6º. (...).” (grifei )

O exame destes autos convence-me de que assiste plena razão à douta Procuradoria-Geral da República, quando observa que se acham presentes , na espécie, todos os elementos configuradores da

responsabilidade civil objetiva do Poder Público. Com efeito , a situação de fato que gerou o trágico evento narrado

neste processo põe em evidência a configuração , no caso, de todos os pressupostos primários determinadores do reconhecimento da responsabilidade civil objetiva da entidade estatal ora recorrida.

Como se sabe, a teoria do risco administrativo , consagrada em

sucessivos documentos constitucionais brasileiros, desde a Carta Política de 1946, revela-se fundamento de ordem doutrinária subjacente à norma de

direito positivo que instituiu , em nosso sistema jurídico, a responsabilidade civil objetiva do Poder Público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (CF, art. 37, § 6º).

Essa concepção teórica - que informa o princípio constitucional da

responsabilidade civil objetiva do Poder Público - faz emergir , da mera ocorrência de lesão causada à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais ou de demonstração de falta do serviço público, consoante enfatiza o magistério da doutrina (HELY

LOPES MEIRELLES, “Direito Administrativo Brasileiro ”, p. 650, 31ª ed.,

2005, Malheiros; SERGIO CAVALIERI FILHO, “Programa de Responsabilidade Civil ”, p. 248, 5ª ed., 2003, Malheiros; JOSÉ CRETELLA

JÚNIOR, “Curso de Direito Administrativo ”, p. 90, 17ª ed., 2000, Forense;

YUSSEF SAID CAHALI, “Responsabilidade Civil do Estado ”, p. 40, 2ª ed., 1996, Malheiros; TOSHIO MUKAI, “Direito Administrativo Sistematizado ”,

p. 528, 1999, Saraiva; CELSO RIBEIRO BASTOS, “Curso de Direito Administrativo ”, p. 213, 5ª ed., 2001, Saraiva; GUILHERME COUTO DE CASTRO, “A Responsabilidade Civil Objetiva no Direito Brasil eiro ”, p.

61/62, 3ª ed., 2000, Forense; MÔNICA NICIDA GARCIA, “Responsabilidade do Agente Público ”, p. 199/200, 2004, Fórum; ODETE MEDAUAR, “Direito Administrativo Moderno ”, p. 430, item n. 17.3, 9ª ed., 2005, RT, v.g.).

É certo , no entanto, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite abrandamento e, até mesmo ,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 152: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 152

exclusão da própria responsabilidade civil do Estado nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias - como o caso fortuito e a força maior - ou evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria

vítima (RDA 137/233 - RTJ 55/50 - RTJ 163/1107-1109, v.g.). Impõe-se destacar , neste ponto, na linha da jurisprudência

prevalecente no Supremo Tribunal Federal (RTJ 163/1107-1109, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), que os elementos que compõem a estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o “eventus damni” e o comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva imputável a agente do Poder Público, que, nessa condição funcional, tenha incidido em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do seu comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 55/503 - RTJ 71/99 - RTJ 91/377 - RTJ 99/1155 - RTJ 131/417).

É por isso que a ausência de qualquer dos pressupostos legitimadores da incidência da regra inscrita no art. 37 , § 6º, da Carta Política basta para descaracterizar a responsabilidade civil objetiva do Estado, especialmente quando ocorre circunstância que rompe o nexo de causalidade material entre o comportamento do agente público e a consumação do dano pessoal ou patrimonial infligido ao ofendido.

Esclareça-se , por oportuno, que todas as considerações já feitas aplicam-se , sem qualquer disceptação, em tema de responsabilidade civil objetiva do Poder Público, a situações - como a destes autos - em que o “eventus damni” ocorreu em hospitais públicos (ou mantidos pelo Poder Público) ou derivou de tratamento médico inadequado ministrado por funcionário público (RT 304/876, Rel. Min. Vilas Boas) ou , então, resultou de conduta imputável a servidor público com atuação na área médica (RT 659/139 - RJTJSP 67/106-107, v.g.):

“O Estado responde pela cegueira conseqüente a infecção adquirida por pessoa internada em hospital por ele mantido .”

(RF 89/178, Rel. Des. MÁRIO GUIMARÃES - grifei ) “PROCESSUAL CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA . I - ‘Se o erro ou falha médica ocorrer em hospital ou outro

estabelecimento público, a responsabilidade será do Estado (Administração Pública), com base no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (...).’”

(AC 278427, Rel. Juiz CASTRO AGUIAR - TRF/2ª Região, DJU de 22/08/2003, p. 255 - grifei )

“CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL . DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS. INVALIDEZ RESULTANTE DE ATO CIRÚRGICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA . INDENIZAÇÃO DEVIDA .

1. A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, na qualidade de mantenedora do Hospital Universitário Júlio Müller, responde objetivamente pelos danos resultantes de ato cirúrgico a que foi submetido o autor naquele nosocômio (CF, art. 37, § 6º).”

(AC 01000520560, Rel. Juiz DANIEL PAES RIBEIRO - TRF/1ª Região, DJU de 03/04/2003, p. 142 - grifei )

“(...) 2. Sendo objetiva a responsabilidade do Hospital conveniado e do INAMPS, estes respondem pelos danos causados ou produzidos diretamente por agentes que estavam a seu serviço, independentemente da apuração de culpa ou dolo. O constituinte estabeleceu para todos os entes do Estado e seus desmembramentos administrativos a obrigação de indenizar o dano causado a terceiro por seus servidores, independentemente de prova de culpa no cometimento da lesão. Adotou a Constituição a regra do princípio objetivo de responsabilidade sem culpa pela atuação lesiva dos agentes públicos e seus delegados.”

(AC 01000054165, Rel. Juiz MÁRIO CESAR RIBEIRO - TRF/1º Região, DJU de 18/06/1999, p. 298 - grifei )

Sendo assim , pelas razões expostas, e acolhendo , ainda, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República (fls. 355/358), conheço e dou provimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art. 557, § 1º-A), em ordem a julgar procedente a ação ordinária ajuizada por Gustavo Julian de Félix Silva, representado por sua mãe, Elisabeth Regina Félix (fls. 02/11).

Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.

Ministro CELSO DE MELLO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.018-1 (728) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : ALCEU LUIZ ZEMOLIN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROGÉRIO ANDRADE CAVALCANTI ARAÚJO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : CLÉBER MARIA MELO E SILVA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Tendo em vista os termos da petição no 162.443/2007, defiro o pedido de vista pelo prazo de 5 (cinco) dias.

Publique-se.

Brasília, 4 de dezembro de 2007. Ministro GILMAR MENDES

Relator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.926-9 (729) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRÖDER ROSA

RECDO.(A/S) : ÉRICO BETHENCOURT DE ALBUQUERQUE

ADV.(A/S) : JANIELE DA SILVA MUNIZ

(Petição STF nº 111895/2007) DECISÃO: A desistência de recurso opera pela só declaração de

vontade (art. 158, caput , do CPC) e, como tal, independe de homologação,

só necessária para a chamada “desistência da ação” (art. 158, § único). Com

a declaração do desistente operou-se a extinção do recurso (fl. 191). Baixem, pois, os autos.

Publique-se. Int..

Brasília, 28 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.240-1 (730) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE

SOCIAL

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO SOUZA

ADV.(A/S) : SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR. E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que decidiu ser competente a

Justiça Comum para o julgamento da complementação de aposentadoria, no

âmbito da previdência privada, bem como estendeu a bancários inativos parcela relativa ao auxílio “cesta-alimentação”, previsto em convenção

coletiva da categoria.

Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fl. 736). Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação aos

artigos 5º, II, XXXV, e LV, 7º, XXVI, 93, IX, 114, caput, e 202, caput e § 2º, da

Constituição da República. 2. Inconsistente o recurso.

O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-

probatório e na legislação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a

jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso

extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria

apenas indireta à Constituição da República, e muito menos, pretensão de

reexame de provas ou cláusulas contratuais (súmulas 279 e 454 ).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 153: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 153

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização

dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da

legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do

contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto

da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso

extraordinário" (AI nº 372.358 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de

20.09.2002).

Em relação à competência do juízo, o acórdão recorrido nada decidiu sobre a matéria, a despeito da oposição de embargos de

declaração. Mas em matéria idêntica, reiteradamente decidida por esta

Turma, a jurisprudência fixou-se no sentido da competência da Justiça Comum (AI nº 615.71-AgR , Rel. Min. GILMAR MENDES , DJ de 3.8.2007;

AI nº 636.804-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 19.12.2007; RE nº 470.169-AgR , Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 5.5.2006).

Por fim, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição

da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é

o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE :

"O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial

seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,

corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do

acórdão, está satisfeita a exigência constitucional". 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 29 de janeiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.980-5 (731) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : MARIO AUGUSTO LOCATELLI

ADV.(A/S) : HUMBERTO JOSÉ MEISTER E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 7.751 )

Ante a ausência de capacidade postulatória do peticionário, junte-se por linha.

Publique-se.

Brasília, 1° de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.721-0 (732) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA AITA MARTINS PEREIRA

RECDO.(A/S) : LABORATÓRIO SANTA MARIA PATOLOGIA

CLÍNICA SOCIEDADE CIVIL LTDA

Petição 2881/2008-STF.

Junte-se. Frederico Ferreira Antunes Campos, advogado do recorrido,

Laboratório Santa Maria Patológica Clínica Sociedade Civil Ltda., informa a

renúncia ao mandato que lhe foi outorgado.

Isso posto, intime a parte recorrida para que constitua novo patrono. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.548-6 (733) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADV.(A/S) : ROMILA MAROSO BRAMRAITER SCHMITZ E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSE CARLOS SILVA DE FREITAS

ADV.(A/S) : RICARDO AUGUSTO FLOR E OUTRO(A/S)

DESPACHO NOTÍCIA DE ACORDO ENTRE AS PARTES. DESISTÊNCIA DO

RECURSO ESPECIAL HOMOLOGADA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO DA RECORRENTE.

1. Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento

interpõe recurso extraordinário com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio

Grande do Sul.

2. No julgamento do recurso especial também interposto contra aquele acórdão, o Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão nos termos

seguintes:

“Vistos, etc. Cuida-se de recurso especial (art. 105, III, ‘a’ e ‘c’, da CF/88)

interposto por FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO

E INVESTIMENTO, sendo recorrido JOSÉ CARLOS SILVA DE FREITAS, contra v. acórdão proferido pelo e. Tribunal de Justiça do Estado do Rio

Grande do Sul.

Peticionam as partes (226/227) comunicando a realização de acordo, pelo que, ausente o interesse no prosseguimento do presente

recurso, requerem a homologação da respectiva desistência e da avença

firmada. Cabe ressaltar que a recorrente está devidamente representada (fls. 53/54).

Por tais razões, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos,

a desistência deste recurso especial, nos termos do art. 501 do CPC c/c o art. 34, IX, do RISTJ, e determino a remessa dos autos para o Juízo de 1º

grau para que se examine o pedido de homologação do acordo celebrado.

Cumpre salientar que a homologação de desistência ou a declaração de prejudicialidade do recurso extraordinário admitido na origem

deverá ser feita pelo Supremo Tribunal Federal” (fl. 229).

3. O pedido de desistência referiu-se apenas ao recurso especial. Entretanto, existindo a notícia de realização de acordo entre as partes,

manifeste-se a Recorrente sobre a eventual prejudic ialidade do presente recurso extraordinário ou a existência de interesse no prosseguimento do feito .

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.094-1 (734) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NORBERTO COMAR

ADV.(A/S) : ORLANDO MALUF HADDAD E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO BELLINTANI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e assim ementado:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 154: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 154

“AÇÃO POPULAR - Prova contundente de desvio de finalidade do administrador público, com despesas que não se destinavam à satisfação

dos interesses públicos fundamentais - Comprovação por prova documental

inconteste - Procedência da ação mantida” (fls. 1361) O recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art.

5º LIV, e LV, da Constituição da República.

2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados não foram objeto

de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do

prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356). Ainda que assim não fosse, o acórdão impugnado decidiu a causa

com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório,

de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não

tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,

muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ). De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é

inadmissível, como já notou a Corte em caso análogo: “(...) as alegações de

desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de

ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,

Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º,

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.643-2 (735) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -

UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECDO.(A/S) : FERNANDO VIDIGAL DE PADUA

ADV.(A/S) : BRENO RENATO MARQUES FABRINO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 4.050) Junte-se por linha. É que não consta dos autos procuração

outorgada aos subscritores do substabelecimento.

Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.085-5 (736) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : ANDREA VELOSO CORREIA RECDO.(A/S) : TERRASSE CLUB DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que afastou a aplicação de

efeitos prospectivos (ex nunc) à declaração incidental de inconstitucionalidade de lei municipal.

Alega o recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ter havido

violação ao disposto nos arts. 1º, 6º, 30, III, V, VI e VII, da Constituição Federal.

Alega ser necessária a atribuição de eficácia ex nunc à declaração

incidental de inconstitucionalidade da lei municipal, em razão da existência de relevante interesse social e da necessidade de preservação da segurança

jurídica e da boa-fé, nos termos do art. 27 da Lei nº 9.868/99.

2. Inviável o recurso. É que esta Corte tem, reiteradamente, negado a pretensão do

Município do Rio de Janeiro de atribuir efeitos prospectivos (ex nunc) à

declaração incidental de inconstitucionalidade ou de não recepção da lei municipal que instituiu a cobrança do IPTU com alíquotas progressivas, bem

como das leis que instituíram a cobrança das taxas de iluminação pública e

de coleta de lixo e limpeza pública. É o que se verifica de inúmeros precedentes de ambas as Turmas:

RE nº 392.139-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 13.5.2005; AI nº 533.800-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 9.9.2005; RE nº 446.911-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKY , DJ de 13.10.2006; RE nº 436.414-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKY , DJ de 6.10.2006; RE nº 598.070-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI , DJ de 11.6.2007; RE nº 458.404-AgR , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 4.8.2006; RE nº 395.654-AgR-ED , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 23.6.2006; RE nº 410.954-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 31.8.2007; AI nº 449.535-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 24.4.2005; AI nº 453.071-Agr-ED , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 9.2.2007; RE nº 395.902-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 25.8.2006; RE nº 353.508-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 29.6.2007; AI nº 513.178-AgR , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA , DJ de 3.8.2007.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.400-7 (737) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : CID PADUA AGUIRRE E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MIGUEL PAULINO NETO ADV.(A/S) : RAPHAEL RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE

DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça

de Goiás que julgou apelação, em ação revisional, nos termos seguintes:

“EMENTA: AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS ARTIGO 192, § 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA AUTO-

APLICÁVEL. TEMPUS REGIT ACTUS. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE

JUROS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. 1 - Devem ser limitados os juros remuneratórios em 12 % (doze por

cento) ao ano, em face do art. 192, parágrafo 3º, da Constituição Federal e

art. 1º da lei de usura decreto n. 22.626/33. A emenda constitucional n. 40 que revogou os parágrafos e incisos do art. 192 da Constituição Federal,

adveio após a celebração do contrato objeto da lide vigorando assim o

princípio tempus regit actum; 2- Não é permitida a capitalização mensal de juros, mesmo quando

expressamente pactuada, sendo que dessa proibição não se acham

excluídas nem mesmo as instituições financeiras, a teor do que dispõem o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 155: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 155

artigo 4º, do decreto n. 22.626/33 e a súmula 121 do STF, bem como das disposições do Código de Defesa do Consumidor, as quais a Medida

Provisória n.º 2.170-36 de 23 de agosto de 2001, não tem o condão de

revogar. 3 - A cobrança de comissão de permanência a taxa de mercado

configura cláusula potestativa, pelo que deve ser afastada. Ainda que assim

não se entenda, a comissão de permanência não pode ser cumulada com juros remuneratórios, juros moratórios, e/ou correção monetária (RESP

271214). Afastada a comissão de permanência é de se determinar a

incidência da correção monetária através do INPC índice mais benéfico ao devedor.

APELO CONHECIDO E PROVIDO. INVERTIDO O ÔNUS DA

SUCUMBÊNCIA” (fls. 220-221). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base

em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do

Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).

O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal

de Justiça que deu parcial provimento ao Recurso Especial n. 923.147, determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls.

362-364). Subsiste o fundamento constitucional.

O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta, em síntese, que o mencionado

dispositivo constitucional não seria auto-aplicável.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Razão jurídica assiste ao Recorrente.

Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do

art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula,

segundo o qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada

pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei

complementar” (Súmula 648).

Neste sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.

192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO

ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a

matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo

constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa.

Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do

Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).

Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido.

3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais

serão distribuídas proporcionalmente conforme a decisão proferida pelo

Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.747-9 (738) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : LEILA SANCHES BRANDÃO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO

ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES

ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS

RIBEIRO

RECDO.(A/S) : LOJAS INSINUANTE LTDA ADV.(A/S) : HELEN GONÇALVES MARQUES MEDEIROS E

OUTRO(A/S) DESPACHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO EQUIVOCADAS. REMESSA À PRESIDÊNCIA.

1. Em 13.8.2007, estes autos foram-me distribuídos e, em

14.8.2007, vieram-me conclusos (fl. 127). 2. Em 15.8.2007, a Secretária Judiciária, a Coordenadora de

Processamento Inicial e a Chefe da Seção de Autuação de Recursos deste

Supremo Tribunal informaram que, “por equívoco da Seção de Autuação de Recursos, os presentes autos foram distribuídos livremente, quando deveria

ter sido registrada sua prevenção para o AI 646974 (anexo), interposto na

mesma origem, julgado provido pelo Excelentíssimo Senhor Ministro Cezar Peluso” (fl. 129).

3. Acolho as informações da Secretaria Judiciária e determino a remessa destes autos à Presidência deste Supremo Tr ibunal para os fins de direito.

4. À Secretaria, para providências. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.349-5 (739) PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : JOÃO DE MATOS FILHO ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : JOÃO VICTOR DANTAS DE MATOS E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO COUTO E SILVA COSTA

DECISÃO

Vistos.

João de Matos Filho interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da

Sexta Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos

Territórios, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. DÍVIDA DE NATUREZA

ALIMENTÍCIA. NÃO PAGAMENTO. INCAPACIDADE ECONÔMICO-

FINANCEIRA NÃO COMPROVADA. PRISÃO DECRETADA. 1. A mera alegação da incapacidade econômico-financeira,

destituída de qualquer prova nesse sentido, não é o bastante para eximir o

devedor do pagamento do débito alimentício acordado. 2. O ajuizamento de demanda revisional não impede a execução de

alimentos com base no art. 733 do Código de Processo Civil, admitindo-se a

prisão civil do devedor inadimplente. 3. Não demonstrada, de modo cabal, a impossibilidade de cumprir a

obrigação, impõe-se a decretação da prisão civil do devedor inadimplente,

limitada esta ao dever de pagar as três últimas prestações vencidas à data do mandado de citação e as vincendas durante o processo, tudo de acordo

com a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

4. Agravo de Instrumento conhecido e provido” (fl. 80). Alega contrariedade ao artigo 5º, inciso LXVII, da Constituição

Federal, uma vez que o recorrente “informou ao Juízo a quo a

impossibilidade material de arcar com a obrigação alimentícia na forma como estipulada, fazendo, inclusive, proposta de acordo, demonstrando, assim,

sua intenção em quitar o débito dentro de suas possibilidade” (fls. 102).

Contra-arrazoado (fls. 113 a 116), o recurso extraordinário (fls. 96 a 102) foi admitido (fls. 118 a 120).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado,

negou seguimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário (fls. 127/128 e 133).

Opina o Ministério Público Federal, com parecer do ilustrado

Subprocurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos , pelo não-conhecimento do recurso (fl. 137).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 156: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 156

Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme

expresso na certidão de fl. 86, foi publicado em 10/8/06, não sendo exigível,

conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência

de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso

extraordinário. O Tribunal de origem afastou a alegação do recorrente acerca de

sua impossibilidade de cumprir a obrigação alimentícia, com base no

seguinte fundamento: “(...)

Como se disse anteriormente, através da decisão de fls. 59/60, a

decretação de prisão civil é medida extrema, que deve ser adotada com parcimônia e apenas naquelas hipóteses em que a violação ao direito

constitucional de liberdade do alimentante se mostre útil e necessária à

preservação do legítimo direito dos alimentados. No caso destes autos, o alimentante, ora agravado, havia

informado ao Juízo a quo sua absoluta impossibilidade material de arcar

com a obrigação alimentícia na forma como estipulada, fato que levou esta relatoria a não se manifestar, em sede de liminar, acerca da necessidade,

ou não, da decretação da prisão civil do agravado, deixando para fazê-lo no

julgamento final deste recurso, quando então haveria nos autos maiores informações do alimentante, atinentes ao não pagamento do débito

alimentício.

Nessa linha de raciocínio, ou seja, justamente no sentido de melhor instruir o feito, ao agravado oportunizou-se momento para a produção de

provas que apontassem no sentido da sustentada hipossuficiência

econômico-financeira (fl. 60, in fine ). O devedor, contudo, limitou-se a reafirmar suas dificuldades

financeiras, sem juntar aos autos qualquer documento capaz de corroborar

sua tese defensiva. Note-se, que o devedor assevera, às fls. 24 dos autos, bem como

em suas contra-razões, ter havido alteração em sua capacidade financeira,

de modo que as suas condições atuais não são iguais àquelas existentes ao tempo da fixação dos alimentos. Porém, não chega nem mesmo a declinar

quais as causas de tal alteração, o que teria acontecido. Havia outro

emprego? Foi demitido? Houve redução salarial? Noutro ponto, sustenta perceber a remuneração mensal de R$

700,00. Contudo, apesar de serem inúmeras e notórias as maneiras de se

comprovar rendimentos mensais (contra-cheque, declaração de imposto de renda ou de isento, extrato de movimentação de conta bancária, declaração

do empregador etc), não fez prova do alegado.

Verifica-se, ainda, que mesmo o agravado tendo admitido uma renda de R$ 700,00, não se preocupou em efetuar depósito de qualquer

valor a título de contribuição alimentícia.

Argumenta, ainda, no sentido de que estaria provide nciando o ajuizamento de ação revisional de alimentos. Nesse ponto, além de inexistir prova da alegação, cabe mencionar que o a juizamento de demanda revisional não impede a execução de aliment os com base no art. 733 do Código de Processo Civil, admitindo-se a prisão civil do devedor .

Diante desse quadro, sendo evidente a necessidade da verba alimentícia para o sustento e manutenção dos agravantes, e não havendo

prova da impossibilidade do alimentante de cumprir com a obrigação, não

resta alternativa se não decretar a prisão civil do devedor inadimplente” (fls. 82/83).

Nesse caso, ultrapassar o entendimento do Tribunal local sobre a

ausência de prova da incapacidade econômica e financeira para justificar o não-pagamento dos alimentos e acolher a tese do recorrente demandaria o

reexame das provas existente nos autos, operação vedada nesta instância,

a teor da Súmula nº 279/STF. Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de

Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Intime-se. Brasília, 7 de fevereiro de 2008.

Ministro MENEZES DIREITO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.076-4 (740) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : RODRIGO SCOPEL E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CARLOS ARTUR WURDIG

ADV.(A/S) : GUSTAVO BERNARDI

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE

DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA

SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III,

alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que julgou a apelação, em ação revisional, nos termos

seguintes:

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. POSSIBILIDADE DE REVISÃO. INCIDÊNCIA DO

CDC. JUROS REMUNERATÓRIOS. CAPITALIZAÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. AFASTAMENTO DA MULTA CONTRATUAL. COMISSÃO

DE PERMANÊNCIA. No contrato de financiamento garantido por alienação

fiduciária, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seu art. 3.º, § 2º, assim como do art. 145 do Código Civil/1916, que

autorizam a sua revisão. Não merecem manutenção os juros remuneratórios

pactuados em taxa superior a 12% ao ano, conforme limitação constante no art. 192, § 3º, da CF (vigente à época da contratação), no Decreto 22.626/33,

no CDC, e diante de ausência de prova de que o financiador tenha

autorização do CMN para praticar taxas superiores. Inexistindo previsão legal, é incabível a capitalização de juros em contrato de financiamento

garantido por alienação fiduciária. Havendo expressa pactuação das partes,

é cabível a cobrança de juros moratórios de 12% ao ano ¿ Art. 1.062, c/c o art. 1.262, ambos do Código Civil Brasileiro/1916. Sob pena de supressão de

um grau de jurisdição, em sede recursal, é incabível a inovação no pedido

inicial, que se refere à pretensão de afastamento da multa contratual e dos efeitos da mora até decisão final do feito. É impossível a cobrança de

comissão de permanência, mesmo que não seja de forma cumulada com

correção monetária, de percentual superior à taxa do contrato (Súmula 294 do STJ), assim como não é cabível a sua incidência cumulada com juros

moratórios e multa. Apelação Cível parcialmente conhecida e, nesta parte,

parcialmente provida, por maioria. Recurso Adesivo desprovido” (fl. 187). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base

em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do

Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).

O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal

de Justiça que deu provimento ao Recurso Especial n. 944.054, determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls.

323-325). Subsiste o fundamento constitucional.

O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta o Banco que o fundamento para a

limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano teria sido a auto-

aplicabilidade do dispositivo constitucional mencionado. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.

2. Razão jurídica assiste ao Recorrente.

Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo

Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula, segundo o

qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano,

tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar”

(Súmula 648). Neste sentido:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.

192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 157: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 157

ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a

matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo

constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa.

Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do

Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).

Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido.

3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais

deverão ser redistribuídas conforme a decisão proferida pelo Superior

Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.496-5 (741) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MERIDIONAL LEASING S/A - ARRENDAMENTO

MERCANTIL

ADV.(A/S) : SÉRGIO EDUARDO MARTINEZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RODRIGO MARRA

RECDO.(A/S) : MARCELO JOSUÉ KLEEMANN

ADV.(A/S) : FERNANDA MARIA PREUSSLER E OUTRO(A/S)

PG 005.390-2008/STF

Defiro. Junte-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.673-4 (742) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARIA HELENA PEREIRA

ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente às Petições nºs 168.708 e 172.886) Juntem-se. Indefiro o pedido de republicação. É que, não obstante o equívoco

na autuação do processo, a intimação alcançou a sua finalidade, dado que

o Estado de São Paulo tomou ciência da decisão de fls. 216/217. Tanto é assim que interpôs, tempestivamente, agravo regimental.

À Secretaria, para as correções necessárias.

Publique-se. Brasília, 06 de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.271-8 (743) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTE S/A - SPTRANS

ADV.(A/S) : SANSÃO FERREIRA BARRETO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : OTONIEL NASCIMENTO DE SOUZA

ADV.(A/S) : MARCIA CUNHA FERREIRA DA SILVA E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: Nada mais resta por decidir. Certificado o trânsito em julgado da decisão de fls. 199, baixem os autos ao tribunal de origem.

Publique-se. Int..

Brasília, 6 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.596-8 (744) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S) : LORENZO LACERDA CAPELLI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANA CRISTINA VIEIRA SARDI

ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO FALEIRO PRATES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE

DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA

SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO. Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III,

alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que julgou a apelação, em ação revisional, nos termos

seguintes:

“EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR ALIENAÇÃO

FIDUCIÁRIA. POSSIBILIDADE DE REVISÃO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE

DEFESA DO CONSUMIDOR. JUROS REMUNERATÓRIOS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. CARÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL

(CAPITALIZAÇÃO). CORREÇÃO MONETÁRIA. CAPITALIZAÇÃO.

AFASTAMENTO DA MORA E DE SEUS ENCARGOS. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. No contrato de financiamento garantido por

alienação fiduciária, é certa a incidência do Código de Defesa do

Consumidor, como prevê o seu art. 3º, § 2º, assim como do art. 145 do Código Civil/1916, que autorizam a sua revisão. Os juros remuneratórios são

de 12% ao ano, conforme limitação constante no art. 192, § 3º, da CF

(vigente na época da contratação), no Decreto 22.626/33, no CDC, e diante de ausência de prova de que a arrendadora tenha autorização do CMN para

praticar taxas superiores, motivo pelo qual também é incabível a sua

limitação à variação da Taxa Selic, porque nela está inserida a correção monetária do período. É impossível a cobrança de comissão de

permanência, mesmo que não seja de forma cumulada com correção

monetária, de percentual superior à taxa do contrato (Súmula 294 do STJ), assim como não é cabível a sua incidência cumulada com juros moratórios e

multa. Carece de interesse recursal o réu/apelante no tocante à capitalização

de juros, na medida em que a sentença reconheceu sua legalidade, impondo-se o não conhecimento do recurso no ponto. Tendo em vista a

incidência da Taxa Selic, deve ser afastado o IGP-M como índice de

correção monetária, porque naquela está inserida a correção monetária do período. Inexistindo previsão legal, é incabível a capitalização mensal de

juros em contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária.

Evidenciadas ilegalidades/abusividades na avença, impõe-se o afastamento da mora, assim como a incidência de seus encargos (juros moratórios e

multa). Diante da singeleza da ação, onde não foram produzidas outras

provas além da documental, não tem amparo legal o pedido majoração dos honorários advocatícios. Primeira apelação parcialmente conhecida e, nesta

parte, por maioria, desprovida. Segunda apelação parcialmente provida, por

maioria” (fl. 239). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base

em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do

Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).

O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal

de Justiça que deu provimento ao Recurso Especial n. 959.920,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 158: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 158

determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls. 453-455). Subsiste o fundamento constitucional.

O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta o Banco que o fundamento para a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano teria sido a auto-aplicabilidade do dispositivo constitucional mencionado.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Razão jurídica assiste ao Recorrente. Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do

art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula, segundo o qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar” (Súmula 648).

Neste sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.

192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa. Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).

Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido. 3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para

afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais deverão ser redistribuídas conforme a decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.026-7 (745) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : MARLENE CHIARADIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : NORMA GOMES FERNANDES ADV.(A/S) : ANA MARIA SEFRIN FEIJÓ E OUTRO(A/S)

PG 006.714-2008/STF Junte-se. Homologo o pedido de desistência. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.035-1 (746) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FININVEST S/A NEGÓCIOS DE VAREJO ADV.(A/S) : THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER RECDO.(A/S) : NELSON DE SOUZA LEÃO ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA

DECISÃO (Na Pet. 8981/2008) Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos

termos do § 2º do art. 82 do RISTF. À secretaria, para providências. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.901-4 (747) PROCED. : GOIÁS

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A ADV.(A/S) : THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : GERONIMO GONÇALVES DE MATOS ADV.(A/S) : AROLDO TEIXEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 8982/2008)

Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos

do § 2º do art. 82 do RISTF. À secretaria, para providências.

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.911-1 (748) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM GIACOMET RECDO.(A/S) : ARMIDO CLAUDIO MASTROGIOVANNI E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALLAN CHERÉM SOARES E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 196.714) Junte-se e anote-se. Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se.

Brasília, 06 de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.127-2 (749) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO

ADV.(A/S) : JOSÉ JOÃO AUAD JÚNIOR E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : HILÁRIO ZAGATTO ADV.(A/S) : ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente às Petições nºs 197.681 e 198.247) Juntem-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.

Brasília, 06 de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.531-6 (750) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIMED DE LONDRINA - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICO

ADV.(A/S) : RAFAEL LIMA MARQUES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO

ESTADO DO PARANÁ - CRF/PR

ADV.(A/S) : RODRIGO LUIZ MENEZES E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 159: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 159

DESPACHO: (Referente às Petições nºs 202.323 e 204.232 ) Juntem-se.

Tendo em conta a decisão proferida em 05/12/2007, nada há a

prover. Publique-se.

Brasília, 07 de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.657-6 (751) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : SILVANA S LAHUTTÉ

RECDO.(A/S) : NILDA MARIA ROSA MACHADO ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: (Petições/STF n. 6502/2008)

Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC)

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.667-3 (752) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE LIMA

RECDO.(A/S) : MARIA NERIS SANTOS PEREIRA ADV.(A/S) : GERALDINE CAVALCANTI LINS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu aplicável o disposto na Lei nº 9.032/95 aos benefícios

concedidos ou cujos requisitos de concessão se aperfeiçoaram antes do

início de sua vigência. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto nos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição Federal.

2. Consistente o recurso. É que esta Corte, no julgamento dos REs nº 416.827 e nº 415.454

(Rel. Min. GILMAR MENDES ), datado de 8 de fevereiro de 2007, e em que

fiquei vencido com outros Ministros, entendeu que constitui violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição da República, a aplicação da

Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram

implementados anteriormente ao início de sua vigência. 3. Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC, dou

provimento ao recurso extraordinário, para afastar a aplicação da Lei nº

9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados anteriormente ao início de sua vigência, arcando o

demandante com as custas do processo.

Publique-se. Int.. Brasília, 13 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.706-8 (753) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S) : ASSISTEC COMÉRCIO DE PEÇAS PARA

VEÍCULOS LTDA - ME

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que declarou a inconstitucionalidade do art. 5º, parágrafo único do Decreto-Lei

1.569/77, o qual permite a suspensão do prazo prescricional para a cobrança

de créditos de comprovada inexequibilidade ou de reduzido valor. O Tribunal a quo entendeu que, já perante a Constituição Federal de 1967, a matéria

pertinente à prescrição de créditos tributários é reservada à lei

complementar. No presente RE, com base no art. 102, III, b, da Constituição

Federal, afirmou-se a constitucionalidade do referido dispositivo legal.

A repercussão geral do tema constitucional debatido nos presentes autos foi submetida aos Ministros desta Corte por meio do RE 560.626/RS,

Rel. Min. Gilmar Mendes, ocasião em que se reputou existente a

repercussão geral. Assim, uma vez que no presente extraordinário discute-se questão

idêntica à apreciada no mencionado recurso, determino, com fundamento no

art. 328, parágrafo único do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do

CPC.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.037-9 (754) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARIA DO CARMO SACRAMENTO CUNHA

ADV.(A/S) : ANTÔNIO CÂNDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE WJ COMÉRCIO E

EXPORTAÇÃO LTDA RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão

proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho e assim ementado:

“AGRAVO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO PASSÍVEL DE REFORMA MEDIANTE RECURSO PRÓPRIO. ORIENTAÇÃO

JURISPRUDENCIAL Nº 92 DA SBDI-I. 1 - A agravante não logra êxito em

infirmar a conclusão da decisão agravada acerca do não-cabimento do mandado de segurança. 2 - Considerado infundado o agravo interposto, é de

rigor condenar a agravante a pagar ao primeiro agravado, na forma do § 2º

do art. 557 do CPC, multa equivalente a 5% sobre o valor dado à causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do

respectivo valor. Recurso a que se nega provimento.” (fl. 286).

Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, ter havido violação ao artigo 5º, II, XXXV, LIV, LV e LXIX, da Constituição da República.

2. Inadmissível o recurso.

É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual

ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não

tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,

quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria

de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos

postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos

decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a

utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 160: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 160

DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 12 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.139-1 (755) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS

RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA MESQUITA DA SILVEIRA ADV.(A/S) : TANIA MARA VIANNA GAETA

DESPACHO: (Referente à Petição nº 3.252) Junte-se e anote-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.678-4 (756) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : KE-LAVOURA COMÉRCIO DE DEFENSIVOS

AGRÍCOLAS

ADV.(A/S) : CLAUDINEI ANTÔNIO POLETTI E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que decidiu pela

impossibilidade da cobrança de juros reais superiores a 12% ao ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se

ofensa ao § 3º do art. 192 da CF/88, redação anterior à EC 40/2003.

A pretensão recursal merece guarida. Assim é porque o acórdão recorrido está em desacordo com a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. No julgamento da ADI 4/DF,

esta Corte decidiu que o § 3º do art. 192 da CF/88, revogado pela EC 40/2003, dependia, para sua plena eficácia, da edição da Lei Complementar

mencionada no caput do referido artigo. Incide, no caso, a Súmula 648 do

STF. Isso posto, com apoio no art. 557, § 1º-A, CPC, redação da Lei

9.756/98, conheço do recurso e dou-lhe provimento.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.823-0 (757) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI

RECDO.(A/S) : LOTARIO JOSÉ SMANIOTTO ADV.(A/S) : EDMILSO MICHELON E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do

Paraná que reconheceu tempo de serviço de trabalhador rural para

concessão de benefício previdenciário.

Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto nos arts. 2º, caput; 44, caput; 48, caput; 59, II; 194, § único, III; e

201, caput e § 7º, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-

probatório e em legislação infraconstitucional (Leis nos 8.213/91, 9.032/95,

9.528/97 e 9.711/98; MP’s nos 1.523/96 e 1.663/98; Decretos nos 53.831/64 e 83.080/79; e Decreto-Lei nº 2.172/97), de modo que eventual ofensa à

Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má-interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas

infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279 ).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.897-3 (758) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO

RECDO.(A/S) : SANDRA REGINA NENÊ CAETANO

ADV.(A/S) : ENER PEDROLLO SODRÉ

DECISÃO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.

RECURSO SOBRESTADO.

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, no qual se discute a

constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.

2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende

ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único,

da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n. 2.170/2001.

Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste

Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em 3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência

do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o

acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da

Presidência deste Supremo Tribunal.

3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade.

Publique-se.

Brasília, 22 de dezembro de 2007. Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.897-3 (759) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA E

OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO

RECDO.(A/S) : SANDRA REGINA NENÊ CAETANO

ADV.(A/S) : ENER PEDROLLO SODRÉ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 161: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 161

DECISÃO (Na Pet. 8471/2008) Junte-se. Defiro.

À secretaria, para providências.

Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.916-3 (760) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : SILVANA S LAHUTTE

RECDO.(A/S) : CLORI PASQUALI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 6.494) Junte-se e anote-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.

Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.394-2 (761) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : PAULO RICARDO MARTINS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO

RECDO.(A/S) : FLÁVIO GRIBALDO

ADV.(A/S) : JOSÉ ALEX GIRU FAGUNDES

DECISÃO (Na Pet. 8474/2008)

Junte-se. Defiro. À secretaria, para providências.

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.723-9

(762)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : SILVANA S. LAHUTTE

RECDO.(A/S) : MARIA ANGÉLICA SALAVERRY E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 6497/2008) Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC).

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.795-6 (763) PROCED. : PARÁ

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A

ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA MAIA FLEXA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO

BANCO DA AMAZÔNIA S/A - CAPAF ADV.(A/S) : SÉRGIO L TEIXEIRA DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho e assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. TEMPESTIVIDADE. PRAZO

RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO TARDIA. Constitui ônus da parte demonstrar, no momento da interposição do

agravo de instrumento, sob pena de não-conhecimento, a existência de fato que

justifique a prorrogação do prazo recursal. Eventual comprovação apenas em embargos, porque extemporânea, não socorrer a parte, em atenção ao princípio

da eventualidade. Embargos de que não se conhece” (fl. 218).

Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto no art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

É que o acórdão impugnado manteve decisão de não seguimento de recurso de revista, com base em norma infraconstitucional respeitante a

requisito de admissibilidade, de modo que eventual ofensa à Constituição

Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de

ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de

inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da

legalidade, a súmula 636 .

De igual modo, em relação ao art. 5º, XXXV, LIV e LIV, observo que suposta ofensa às garantias constitucionais do devido processo legal,

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa

à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,

como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos

postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa

meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).

Ainda que superado esses óbices, o recurso esbarraria na

orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,

XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na

Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos

situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do

recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-08-2005).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º,

RISTF, 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.013-2 (764) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : JANE MARIA TORRIANI BUSNELLO ADV.(A/S) : CICERO CORREA LIMA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARSAL ARTEMIO HEPP

RECDO.(A/S) : ADÃO CAIO

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e assim ementado:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 162: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 162

“EMBARGOS DE TERCEIROS. PRAÇA. SUSPENSÃO. INVIABILIDADE EM RAZÃO DA RESERVA ORIGINÁRIA DE MEAÇÃO NA

HIPÓTESE DE OCORRER A VENDA DO BEM PENHORADO. SENDO

INDIVISÍVEL O BEM, PODE SER LEVADO À HASTA PÚBLICA POR INTEIRO, RESERVANDO-SE À ESPOSA A METADE DO PREÇO

ALCANÇADO. SENTENÇA MANTIDA.

APELO DESPROVIDO. UNÂNIME” (fl. 164). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 184).

A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao

disposto nos arts. 5º,II, XXII, XXIII, XXXV, LIV e LV e 226, §5º, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso.

É que o acórdão impugnado invocou apenas fundamentação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal

seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no

sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de

normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da

República, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636.

De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização

dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é

inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da

motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que

impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002

E, por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto de

decisão que não admitiu o recurso especial foi negado provimento pelo STJ, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da decisão, o

que inviabiliza o extraordinário, ante os termos da súmula 283 .

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.057-4 (765) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : INGRID BING MOREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI

ADV.(A/S) : ALESSANDRA FERREIRA VERNIER

RECDO.(A/S) : MARIA LUIZA LOPES SEVERO ADV.(A/S) : JORACI DUTRA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela

inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à

capitalização mensal dos juros. O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,

provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de

juros. De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim

o julgo.

Publique-se. Int.. Brasília, 08 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.391-3 (766) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : MARIA ELIZABETH ROBERGE GOEDERT ADV.(A/S) : HUGO O. HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 4807/2008) Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos

do § 2º do art. 82 do RISTF.

À secretaria, para providências. Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.409-0 (767) PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

- BESC

ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E

OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARION ELIZABETE DA SILVA

ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 4806/2008)

Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.

À secretaria, para providências.

Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.591-6 (768) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDELSTHAL COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS

LTDA

ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LOLLO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : TUCHENHAGEN DO BRASIL LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME DE S. AGUIAR E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e assim ementado: “JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - Cerceamento de defesa -

Inocorrência, ao julgador cabe decidir sobre a utilidade ou necessidade das

provas, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias, nos exatos termos do artigo 130 do Código de Processo Civil - Preliminar

rejeitada.

PETIÇÃO INICIAL - Inépcia - Inocorrência - Impossibilidade de se falar em inépcia da Inicial por impossibilidade jurídica do pedido, nos termos

do artigo 257, inciso I e artigo 295, inciso 1, do Código de Processo Civil, sob

o argumento de que não se pode anular titulo de crédito que corresponde a um negócio efetivamente realizado - Preliminar rejeitada.

CAMBIAL - Duplicata mercantil - Impossibilidade de a apelante

buscar o recebimento, por meio de outro título de crédito irregularmente emitido, de serviços adicionais que no foram efetivamente prestados -

Circunstancia em que os eventuais serviços adicionais que embasariam a

emissão do referido titulo somente poderiam ser executados após aprovação por escrito do preposto da contratante, o que de fato não ocorreu,

contrariando assim o pactuado na carta convite e na proposta - Anulatória

procedente - Recurso improvido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 163: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 163

DANO MORAL - Responsabilidade civil - Alegação da autora de que lhe é devida indenização por danos morais em virtude da inscrição do

seu nome no rol dos inadimplentes, pelo protesto indevido da duplicata

mercantil pela ré - Inocorrência. - Circunstância em que é óbvio que a inscrição do nome seu nome

no rol dos inadimplentes trouxe aborrecimentos e preocupações à autora;

contudo ela própria não tomou as precauções cabíveis para evitar a inscrição, mesmo após a notificação do Cartório de Protesto, não havendo

assim como culpar a ré por tal incidente - Indenizatória improcedente -

Recurso improvido” (fl. 931). Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao art.

5º, LV, da Constituição Federal.

2. Inadmissível o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto

fático-probatório e em legislação infraconstitucional (art. 130, do Código de

Processo Civil), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ademais, diante da impossibilidade de, em recurso

extraordinário, rever a Corte as premissas de fato em que, para decidir a

causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos, é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do

conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável, perante o teor da súmula 279.

Ademais, suposta ofensa às garantias constitucionais do

contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente

reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é

inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: “As alegações de

desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada

e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de

ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min.

CELSO DE MELLO , DJ de 11.6.2002. Cf., ainda, o AI nº 360.265-AgR , Rel.

Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002). Por fim, é de salientar que o aresto invocou fundamentação

infraconstitucional suficiente, cujo reexame ficou precluso com a não

interposição de recurso especial, atraindo a aplicação da súmula 283 desta Corte.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.613-1 (769) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : LEONÍDIA SEBASTIANI MECCHERI E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ROSA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUCATAS LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ISABEL MARIA GALVÃO DIX DIAS E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: Vistos, etc.

Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial manejado

pelo Banco do Brasil S/A (REsp nº 1001171), remetendo a esta colenda

Corte a cópia pertinente. Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.

Aguarde-se na Secretaria.

Publique-se. Brasília, 07 de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.741-2 (770)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : RICARDO IVANI PEIXOTO

ADV.(A/S) : PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela

inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à

capitalização mensal dos juros.

O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,

provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de

juros.

De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim

o julgo.

Publique-se. Int..

Brasília, 08 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.814-1 (771)

PROCED. : SANTA CATARINA

RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA

RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A

ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : JOYCE RAFAEL PENEDO

ADV.(A/S) : HUGO O HORTA BARBOSA

ADV.(A/S) : VILSON MARIOT E OUTRO(A/S)

DECISÃO (Na Pet. 9733/2008)

Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos

do § 2º do art. 82 do RISTF.

À secretaria, para providências.

Publique-se.

Brasília, 1º de fevereiro 2008

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.889-3 (772)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : JOÃO DURO ALDAVEZ

ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : BANCO PANAMERICANO S/A

ADV.(A/S) : GILBERTO LUPO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela

inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à

capitalização mensal dos juros.

O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,

provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de

juros.

De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim

o julgo.

Publique-se. Int..

Brasília, 08 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 164: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 164

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.110-0 (773)

PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : SILVANA SCAQUETTI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CELSO DE LIMA BUZZONI

RECDO.(A/S) : VALDETE AUXILIADORA MESQUITA SOBREIRA

ADV.(A/S) : MARIO CLAUS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra

acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais.

Sustenta o recorrente que houve ofensa à norma do art. 192, § 3º,

da Constituição Federal, a qual seria de eficácia contida, dependente de lei

complementar, ainda não editada.

2. Consistente o recurso.

Nos termos da súmula 648 , “a norma do § 3º do art. 192 da

Constituição, revogada pela EC n. 40/2003, que limitava a taxa de juros

reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei

complementar”.

3. Isto posto, valendo-me do disposto no art. 557, § 1º-A, do Código

de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998,

conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento, para cancelar a

limitação estabelecida no acórdão recorrido. Convalido, nesse ponto, a

distribuição dos ônus da sucumbência operada pelo Superior Tribunal de

Justiça.

Publique-se. Int..

Brasília, 08 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.249-1 (774)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS

ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO COELHO WEAVER

RECDO.(A/S) : CLÁUDIO ANTÔNIO DE SOUZA

ADV.(A/S) : LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 8.872)

Junte-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cindo) dias.

Publique-se.

Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.284-0 (775)

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO

RECTE.(S) : CELSO CAVALCANTE DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : ALESSANDRA JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - SAINT-CLAIR DINIZ SOUTO

DESPACHO: (Referente à Petição nº 10.260)

Junte-se.

Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Publique-se.

Brasília, 1° de fevereiro de 2008.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.824-4 (776) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S/A ADV.(A/S) : MARIA EUGÊNIA FERRAZ AMARAL BODRA E

OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : IOSHICO SATO ADV.(A/S) : ALINE FUGYAMA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Primeiro Colégio Recursal da capital do Estado de São Paulo, que manteve

sentença que declarou inexigível o aumento fixado em razão da mudança de

faixa etária de plano de saúde, sob pena de multa. Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fl. 265).

A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art.

5º, XXXVI, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.

É que o acórdão impugnado decidiu a causa, pronunciando nulidade

de cláusula contratual, por omissão, que é matéria de princípio e normas obrigacionais ordinárias. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no

sentido de não tolerar, em recurso, alegação de ofensa que, irradiando-se de

má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, nem

tampouco de violação que dependeria de reexame prévio de provas ou

cláusulas contratuais (súmulas 279 e 454). Ainda que superado esses óbices, o recurso esbarraria na

orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,

XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na

Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos

situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do

recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-08-2005).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do

RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..

Brasília, 8 de fevereiro de 2008.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.308-1 (777) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : KEILA NASCIMENTO SOARES

AGDO.(A/S) : MARIA BELOTTO DEVIDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RAFAEL TONIATO MANGERONA E OUTRO(A/S)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES DO PLENÁRIO -

BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - MAJORAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE NORMA RETROATIVA - SEGURANÇA JURÍDICA E PRINCÍPIO ATUARIAL - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.

1. O tema versado nas razões recursais foi objeto de exame na

sessão do Plenário de 8 de fevereiro de 2007 - Recursos Extraordinários nos 415.454-4/SC e 416.827-8/SC. Na assentada seguinte, ocorreu o julgamento

em massa de milhares de recursos, restando confirmada, com ressalva de

entendimento dos vencidos na apreciação primeira, a óptica prevalecente. Em síntese, veio a ser reconhecida a impossibilidade de emprestar-se às

Leis nos 8.213/91 e 9.032/95, no que implicaram majoração de benefícios,

interpretação a alcançar situações jurídicas formalizadas e aperfeiçoadas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 165: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 165

anteriormente. Levaram-se em conta a segurança jurídica e o princípio atuarial regedor do sistema previdenciário. Na oportunidade, os

sucumbentes ficaram desobrigados da satisfação dos honorários

advocatícios. 2. Cumpre observar o que decidido pelo Plenário. Conheço deste

agravo e o provejo, consignando o enquadramento do extraordinário no

permissivo da alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Ante os precedentes, aciono o disposto nos artigos 544, § 3º e § 4º, e 557, §

1º-A, do Código de Processo Civil e aprecio, desde logo, o extraordinário,

conhecendo-o e provendo-o para julgar improcedente o pedido de majoração do benefício.

3. Publiquem.

Brasília, 29 de novembro de 2007. Documento assinado digitalmente.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.842-2 (778) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA

AGDO.(A/S) : GISELE DE LOURDES GADÓ FRANCO

ADV.(A/S) : ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 777.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.468-5 (779) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : EVA RABELO ALVES

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 777.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.517-1 (780) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : HELENA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 777.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.491-2 (781) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : CARLOS NEORI SOARES ADV.(A/S) : ANTÔNIO MANOEL DE ALBUQUERQUE

DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário, devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316).

Publique-se.

Brasília, 1o de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES

Relator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.559-1 (782) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES

AGDO.(A/S) : NILSON ROCHA ADV.(A/S) : NEUSA ROCHA MARTINS

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.728-5 (783) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ FAGAN E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELA VIRGINIA THOMAZ E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.752-1 (784) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SANDRA REGINA RODRIGUES

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES MARINOZZI E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCELA VIRGINIA THOMAZ E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.777-0 (785) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES AGDO.(A/S) : MILDES APARECIDA TUCUNDUVA SUZUKI

ADV.(A/S) : LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.812-1 (786) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES

ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANA MARIA PEIXOTO BEZERRA DA SILVA

ADV.(A/S) : ROBERTO NOBORU IAMAGURO

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.896-1 (787) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES

AGDO.(A/S) : MARIA SALETI ABRÃO ADV.(A/S) : WILSON MAFRA MEILER FILHO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 166: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 166

AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.904-4 (788) PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : GLAUCE NOGUEIRA DE GALIZA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA

AGDO.(A/S) : LAVOISIER PEREIRA PAIXÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JAQUES RAMOS WANDERLEY E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.180-7 (789) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EVA DE SOUZA

ADV.(A/S) : CÉLIA MAZZAGARDI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.456-8 (790) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -

TELESP

ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA

AGDO.(A/S) : NEVAIR LUIS CESTARE ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO LEMES

Despacho: Idêntico ao de nº 781.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.936-6 (791) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

AGDO.(A/S) : ANDERSON DE LIMA SILVA REPRESENTADO POR MARIA LÚCIA CELESTNO DA SILVA

ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO PEREIRA BARBOSA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,

devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316). Publique-se.

Brasília, 1o de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.350-0 (792) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A

ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : NILTON DA SILVA II ADV.(A/S) : PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PORTO

ALEGRE-RS COOPERPOA

ADV.(A/S) : WANDER RAMAGE E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : MONTEPIO DOS FUNCIONÁRIOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : EDUARDO CAMPOS MACHADO

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.518-3 (793) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GETÚLIO FIGUEIRA ALVES ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.521-9 (794) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HILDEGARD RITTER OLLERMANN

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.284-1 (795) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : ELISÂNGELA MATOS TOSCHI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : RAIMUNDO KLEBER XAVIER AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.299-3 (796) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : JOÃO CARLOS TRÊS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : RAFAEL NUNES SEFRIN E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.549-8 (797) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO

INTDO.(A/S) : VIRGÍNIA TÁRTARO TESSER

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.945-1 (798) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A

ADV.(A/S) : ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 167: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 167

AGDO.(A/S) : MARIALVA PALHANO PEREIRA

ADV.(A/S) : ROSIARA QUARTIERI DA CAMARA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.377-1 (799)

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

ADV.(A/S) : ORISIRIS ANTINOLFI FILHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ODINIR ANTONIO GARBINATO

ADV.(A/S) : ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS E

OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ALTO URUGUAI CEREAIS LTDA

ADV.(A/S) : ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS E

OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ANTONIO AVILA GUIMARAES

ADV.(A/S) : LOURIVAL PEDRO THOMAS

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.415-3 (800)

PROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A

ADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INERTO SCHIMITT

ADV.(A/S) : GELSON JOSÉ RODRIGUES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.829-1 (801)

PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : ANA TEREZA DOS SANTOS KILL

ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-MS - MÁRIO AKATSUDA JÚNIOR

Despacho: Idêntico ao de nº 791.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

551.930-9

(802)

PROCED. : PARAÍBA

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES

EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ANTONIA GONÇALVES DANTAS

ADV.(A/S) : ZILKA MARIA LIMA DE SOUSA E OUTRO(A/S)

DESPACHO:

Sobre o recurso, manifeste-se a recorrida no prazo legal.

Publique-se.

Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES

Relator

EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.165-1

(803)

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : COMISSÃO PROVISÓRIA DO PARTIDO

LIBERAL - PL E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : DENILSON MARCONDES VENÂNCIO E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL

Despacho: Idêntico ao de nº 802.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.958-7 (804) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : SUPERMERCADO CARROSSSEL LTDA

ADV.(A/S) : ALESSANDRO ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS

DESPACHO: Sobre o recurso, manifeste-se o recorrido no prazo legal.

Publique-se.

Brasília, 11 de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES

Relator

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.670-4 (805) PROCED. : PARANÁ

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : LANCASTER PARTICIPAÇÕES E

EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS LTDA

ADV.(A/S) : RODRIGO DA ROCHA ROSA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA

ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 804.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. GILMAR MENDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.135-7 (806) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : BRENO CALDEIRA RODRIGUES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : BRUNO TOLEDO GUIMARÃES ANDRADE

AGDO.(A/S) : ADÃO MEDEIROS ADV.(A/S) : JOSÉ MARCOS RAMOS DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,

devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316).

Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.

Ministro GILMAR MENDES Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 168: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 168

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.952-7 (807) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL

RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : DATALEX SISTEMAS S/C LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO ADOLPHO DE LIMA TOLENTINO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GEFFIN DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : FÁBIO TRAD E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 806.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.832-6 (808) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : PROTECK ICS LTDA - EPP

ADV.(A/S) : EDINALDO VIEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO

Despacho: Idêntico ao de nº 806.

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.334-3 (809) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ARLETE APARECIDA SOUZA

ADV.(A/S) : ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA

DECISÃO: Vistos, etc.

Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os

elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do

CPC). Publique-se.

Brasília, 17 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.346-4 (810) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HILMA LOURENÇO DE MELLO

ADV.(A/S) : RAQUEL BATISTA RODRIGUES

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.508-4 (811) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ROSMARI ZABEL SGARIONI ADV.(A/S) : SANDRO ANDRÉ OLIVEIRA CARIBONI

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.653-5 (812) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ALBERTO CÉLIO DE CASTRO ADV.(A/S) : EDILSON ARAÚJO DOS SANTOS E

OUTRO(A/S) Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.776-5 (813) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANA MARIA DOS SANTOS MACHADO

ADV.(A/S) : EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.862-5 (814) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VLAMIR REIS DE ALMEIDA

ADV.(A/S) : MARIA DA PENHA SANTANA DE ALMEIDA Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.199-1 (815) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : FRANCISCO SEBASTIÃO MENDONÇA DA

SILVA ADV.(A/S) : WELDER DE OLIVEIRA MELO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.302-4 (816) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ BORGES DE SOUZA LEITE E

OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARCUS PAULO FONTES CALHEIRA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.324-1 (817) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RICARDO APARECIDO MARTINS

ADV.(A/S) : ALBERTO BOTELHO MENDES E OUTRO(A/S) Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.489-6 (818) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARCO AURÉLIO SILVA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : FERNANDO KRIEG DA FONSECA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 169: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 169

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.517-2 (819) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : IBM BRASIL - INDÚSTRIA MÁQUINAS E

SERVIÇOS LTDA

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS CARDOSO BLOIS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.672-0 (820) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HENRY PIETERSE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.707-7 (821) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES -

AÇÚCAR E CAFÉ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ANA MARIA DE LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SUELI YOKO TAIRA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.469-8 (822) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A

ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA FERNANDA BRANCO DE OLIVEIRA

ADV.(A/S) : PAULO CESAR PIMPA DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 809.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.077-1 (823) PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : FABRÍCIO FERREIRA COSTA

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - PAULO EDUARDO MAGALDI NETTO

DECISÃO: Vistos, etc.

Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do

CPC).

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.626-1 (824) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CEZAR AUGUSTO BARBIERI ADV.(A/S) : BÁRBARA BLANK E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Idêntico ao de nº 823.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.700-0 (825) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIO RAMOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : HEITOR FARO DE CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCELA MERCANTE

NEKATSCHALOW

Despacho: Idêntico ao de nº 823.

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.469-2 (826) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : ANAILDES NUNES DA SILVA ARAÚJO SENA ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA

DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que a decisão agravada negou

seguimento ao apelo extraordinário porque: a) o recurso é intempestivo; b)

não foi demonstrada a repercussão geral das questões constitucionais postas a discussão. A petição de agravo, contudo, apenas atacou o segundo

fundamento, ficando incólume o primeiro.

Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.475-0 (827) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO AGDO.(A/S) : ETELVINA JESUINA DE JESUS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.066-3 (828) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : VALDECY COELHO AMARAL ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 170: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 170

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.084-1 (829) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANE BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : NEUDIVAN MARTINS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.111-1 (830) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

AGDO.(A/S) : ILMA MARIA DA CRUZ

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.206-6 (831) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANE BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : ROZEMAR BARRETO DA SILVA

ADV.(A/S) : PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.234-1 (832) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : MARIA DO AMPARO DE JESUS COSTA

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.239-7 (833) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES MELO DOS SANTOS

ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.324-0 (834) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : VÂNIA DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.392-0 (835) PROCED. : BAHIA

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -

INSS

ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

AGDO.(A/S) : IRENE RIBEIRO DOS SANTOS TRINDADE ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 826.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.106-1 (836) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

AGDO.(A/S) : MARIA TERESA DENTZIEN DIAS

ADV.(A/S) : ANDRIZE CALDEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.

Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os

elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do

CPC). Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.163-8 (837) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ANTONIO BRANDÃO DA SILVA ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SUL FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS

ADV.(A/S) : SANDRA GUEDES VISINTAINER E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 836.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.323-3 (838) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : CATERINE CHIES SEPPI E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : EZEQUIEL RIBEIRO

ADV.(A/S) : NELCIR TESSARO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 836.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.653-8 (839) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E

OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL EM FAVOR DE ERALDO

FEDERICH

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 171: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 171

DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os

elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).

Publique-se.

Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.845-7 (840) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - RITA KELCH

ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCO ANTONIO DUARTE DE AZEVEDO

AGDO.(A/S) : TEREZINHA DE JESUS PIOVESAN DAL POZZO

E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO MARCHI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 839.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.888-4 (841) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ALFEU DE SOUZA ROEPCKE

ADV.(A/S) : NELSON LUIZ SCHAEFER PICANÇO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TIMBÓ

ADV.(A/S) : MARCOS GADOTTI

Despacho: Idêntico ao de nº 839.

Processos com Despachos Idênticos:

RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.795-7 (842) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S.A.

ADV.(A/S) : SIDNEY GRACIANO FRANZE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE AGDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO ROBERI BALDERI

ADV.(A/S) : ARISTIDES GILBERTO LEÃO PALUMBO

DECISÃO: Vistos, etc.

Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do

CPC).

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro CARLOS AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.629-2 (843) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ELETROTEC CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS

LTDA ADV.(A/S) : ROGÉRIO APARECIDO FERNANDES DE

CARVALHO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 842.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.755-8 (844) PROCED. : SÃO PAULO

RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SILVA E BRESSER ADVOGADOS ASSOCIADOS ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MORÉGOLA E SILVA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA

NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 842.

Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.849-2 (845) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARCOS PAULO CUSTÓDIO ALVES ADV.(A/S) : IGOR HENRIQUE MARQUES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

sustentou-se, em suma, a possibilidade de extensão da Gratificação de

Encargos Especiais - GEE, deferida por ato administrativo apenas aos coronéis da ativa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do

Rio de Janeiro, aos demais militares, ativos ou inativos, do mesmo Estado.

O agravo não merece acolhida. Isso porque o acórdão recorrido decidiu a causa com base em normas infraconstitucionais locais, a cujo

exame não se presta o recurso extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.

No mesmo sentido: AI 575.082/RJ e AI 578.978/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 650.006/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.206-1 (846) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARIVALDO NOGUEIRA

ADV.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : PGE-RJ - RODRIGO DE OLIVEIRA BOTELHO

CORRÊA

Despacho: Idêntico ao de nº 845.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.813-3 (847) PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANDRÉ LUIZ FIGUEIRA BRASIL

ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO SILVA CABRAL E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA

CRUZ

Despacho: Idêntico ao de nº 845.

Eu, ROSEMARY DE ALMEIDA , Coordenadora de Processamento Final, conferi. ANA LUIZA MOTTECY VERAS , Secretária Judiciária.

Brasília, 15 de fevereiro de 2008.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 172: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 172

REPUBLICAÇÕES

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.275-6 (848) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA EMBTE.(S) : JAMEF TRANSPORTES LTDA

ADV.(A/S) : MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PFN - EVERTON LOPES NUNES

DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido

de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária para a apresentação das contra-razões.

Brasília, 18 de dezembro de 2007.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

(Republicado por haver saído com incorreção no DJe nº 21, em 07/02/2008).

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU DA PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

ACILIO CANDIDO VENTURA 290

ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO 373 ADALBERTO BARRETO ANTONY 226

ADELINO FREITAS CARDOSO 530

ADELMO DA SILVA EMERENCIANO 203, 578, 615

ADEMAR SILVA DOS SANTOS 725

ADEMAR SILVEIRA PALMA JÚNIOR 363 ADERSON LOPES DE LIMA FILHO 463

ADILSON RAMOS 581

ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR 337 ADISBENI MARTINS 483

ADOLFO MAURÍCIO PEREIRA 540

ADRIANA ALVES PEREIRA 18 ADRIANA CASTANHEIRA 444

ADRIANE MIRANDA SARAIVA 690, 693

ADRIANO FRISSO RABELO 621 ADRIANO VULLIERME 628

ADROALDO MENDES DA ROSA 230

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG 2, 477 ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ALOÍSIO

VILAÇA CONSTANTINO

76

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANA CRISTINA SETTE BICALHO GOULART

156

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANTÔNIO

CARLOS DINIZ MURTA

411

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS

ALBERTO ROHRMANN

444, 718

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CORNÉLIA TAVARES DE LANNA

324, 374

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - FABÍOLA

PINHEIRO LUDWIG

310

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO

CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS

804

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA APARECIDA DOS SANTOS

317

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURICIO

BHERING ANDRADE

83

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO

349

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULA

ABRANCHES DE LIMA

713

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - VANESSA

SARAIVA DE ABREU

152

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA

347

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO

CARMO BARLETTA

444

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

2, 27, 28, 82, 121, 148, 217, 257, 263, 266, 271, 316, 319, 332, 370, 378, 453, 469, 471, 472, 497, 498, 501, 502, 505, 510, 535, 549, 550, 551, 553, 567, 568, 603, 608, 618, 620, 641, 652, 653, 678, 696, 720, 731, 824

AGEL WYSE RODRIGUES 261

AILTON DALTRO MARTINS 209 AIRES GONÇALVES 532

AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR 643

AIRTON CÉSAR FAVARIM 689 ALAN LADY DE OLIVEIRA COSTA 199

ALBERTO BOTELHO MENDES 817

ALBERTO CASCAIS 498 ALBERTO GOLDCHMIT 149

ALBERTO RODRIGUES ALVES

437, 438, 782, 784, 785, 786, 787, 789 ALCIDES SPÍNDOLA 382

ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR 593

ALESANDRO FRANSOZI 51 ALESSANDRA DU VALESSE COSTA BATISTA 94

ALESSANDRA FERREIRA VERNIER 765

ALESSANDRA JUNQUEIRA 775 ALESSANDRO ALBERTO DA SILVA 804

ALESSANDRO REIS E SILVA 21

ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ 749 ALEX CARVALHO DA COSTA 234

ALEX DAFLON DOS SANTOS

576, 609, 610, 611 ALEX PEROZZO BOEIRA 272

ALEXANDRE BARREIRA DE OLIVEIRA 555

ALEXANDRE DE MORAES GARCIA 715 ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS 614, 616

ALEXANDRE DO COUTO E SILVA COSTA 739

ALEXANDRE PETRÚCIO DE CARVALHO 90 ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE 265

ALINE FUGYAMA 776

ALISON MIRANDA DE FREITAS 722 ALLAN CHERÉM SOARES 748

ALMIR HOFFMANN 362

ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA 758, 759 AMAZONAS FRANCISCO DO AMARAL 334

AMÉRICO ASTUTO ROCHA GOMES 117

ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO 143 ANA CRISTINA FERRO BLASI 649

ANA LÚCIA DE FÁTIMA BASTOS ESTEVÃO 16

ANA LUCIA PEDROSO BARROS 370 ANA LUIZA LAZZARINI LEMOS 467

ANA LUIZA MIGUEL BUENO 639

ANA MARIA SEFRIN FEIJÓ 745 ANA PAULA CAPITANI 636, 664

ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS

437, 438, 786 ANA PAULA DRESCH 419, 632

ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS

89, 178, 196 ANANIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR 169

ANAPAULA DA COSTA MOTA 258

ANDRÉ BECKMANN DE CASTRO MENEZES 448

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 173: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 173

ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI 544 ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES 295

ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA

45, 56, 151, 628 ANDRÉ LUIZ MORÉGOLA E SILVA 844

ANDRÉ LUIZ MÜLLER 590

ANDRÉ LUIZ SAHER 218 ANDREA APARECIDA HECZL 178

ANDREA DE MORAES CHIEREGATTO 386

ANDREA VELOSO CORREIA 736 ANDRÉIA LUIZA MARQUES DOS SANTOS 712

ANDRÉIA MORAES DE OLIVEIRA MOURÃO 371

ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA 809 ANDRIELE KARINE PEDRALLI 604

ANDRIZE CALDEIRA 836

ANDRUS DA SILVA 141 ÂNGELA CARLAN 288

ANGELA REGINA COQUE DE BRITO 299

ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS 799, 799 ANNA CLÁUDIA PINGITORE 101

ANNA PAULA CAFFARELLI 447

ANNE MARIE FERREIRA DA CUNHA 289 ANTONINHA DE OLIVEIRA BALSEMÃO 365

ANTÔNIO AIRTON SOLOMITA 480

ANTONIO BANDEIRA DE PAULA 229, 229 ANTÔNIO CÂNDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO 754

ANTÔNIO CARLOS MALTEZ 210

ANTONIO CARLOS MOTTA LINS 15 ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA 723

ANTONIO CLAUDIO ZEITUNI 150

ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA 91 ANTÔNIO FERNANDO BERNARDES 164

ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM 205

ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA 637 ANTONIO LUIZ CONVERSANI 526

ANTÔNIO MANOEL DE ALBUQUERQUE 781

ANTONIO MARCOS COLOMBAROLLI 324 ANTÔNIO MARCOS RIBEIRO SCHWANTES OU

ANTÔNIO MARCO RIBEIRO SCHWANTES

237

ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS 676 ANTÔNIO PRESTES DO NASCIMENTO 577

ANTONIO ROBERTO BASSO

38, 49, 115, 144, 146, 153 ANTÔNIO ROBERTO BASSO 79

ANTONIO TORREÃO BRAZ FILHO 716

AQUILES RODRIGUES DE OLIVEIRA 45 ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA 147

ARILDO RICARDO 321

ARIOVALDO PAULO DE FARIA 312 ARIOVALDO VITZEL JUNIOR 293

ARISTIDES GILBERTO LEÃO PALUMBO 842

ARLINDO DA COSTA SILVEIRA 364 ARNALDO JOSÉ VASQUES DE OLIVEIRA 191

ARNALDO ROQUE TROIAN 426

AROLDO TEIXEIRA ROCHA 747 ARTÊMIA PEREIRA DA SILVA 65

ARTÊNIO BATISTA DA SILVA 528

ARTHUR CARUSO JUNIOR 517 BÁRBARA BLANK 824

BEATRIZ VARANDA 391

BELCHIOR LUIZ VALENTE SILVEIRA 154 BENEDITA ROSALINA PEREIRA 384

BENEDITO DE PAULA BIZERRIL 143

BENJAMIM CALDAS GALLOTTI BESERRA 60 BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA

111, 114, 476

BERILO RAMOS BORBA 646

BRAZ PESCE RUSSO 441 BRENO CALDEIRA RODRIGUES 806

BRENO DIAS CAMPOS 329

BRENO RENATO MARQUES FABRINO 735 BRUNO SACCANI 485

BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO 72

BRUNO TOLEDO GUIMARÃES ANDRADE 806 BRUNO WIDER

60, 111, 114

CAIO CESAR BENÍCIO RIZEK 714 CAIO CESAR VIEIRA ROCHA

137, 215, 788, 802

CAIO MÁRCIO LOPES BOSON 285 CAMILLA MARIA DE CENÇO RIGON 109

CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO 774

CARLA REGINA CUNHA MARTINS 151 CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO 393, 629

CARLOS ALBERTO LOLLO 768

CARLOS ALBERTO LUNELLI 51, 796 CARLOS ALBERTO MACIEL ROMAGNOLI 708

CARLOS ANDRÉ LOPES ARAUJO 75

CARLOS AUGUSTO COIMBRA DE MELLO 596 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA TRONCON 179

CARLOS EDUARDO BOLDORINI MORIS 252

CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO 820, 822 CARLOS FREDERICO G. ANDRADE 301

CARLOS HENRIQUE OTONI FERNANDES 222

CARLOS LEDUAR DE MENDONÇA LOPES 522 CARLOS MEDEIROS SCARANELO 403

CARLOS MURILO PAIVA 104

CARLOS RICARDO PARENTE SETTANNI 369 CARLOS ROBERTO CASTIGLIONE 172

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO 163

CARLOS TEÓFILO MANSUR 181 CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA

15, 53, 128

CARMEM LÚCIA VILLAÇA DE VERON 140 CAROLINA DE MELO FREIRE GOUVEIA ÁVILA 27

CAROLINE MAIA CARRIJO

206, 214, 376 CASSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO 710

CÁSSIO ANTONIO CREPALDI 458

CASSIO BENEDICTO 250 CÁSSIO RICARDO DE FREITAS FAEDDO 708

CATERINE CHIES SEPPI 838

CELENIR RODRIGUES ESTERMÍNIO SAGULO 388 CÉLIA MAZZAGARDI 789

CELITA OLIVEIRA SOUSA 121

CELSO ANTONIO BARBOSA 297 CELSO DE LIMA BUZZONI 773

CELSO DE MOURA 381

CELSO JERÔNIMO 699 CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA 607

CÉSAR CADENA DEL PORTO 191

CÉSAR DONIZETI PILLON 252 CÉSAR MONTEIRO BOYA 565, 721

CÉSAR ROMERO DO CARMO 321

CHARLES JEFFERSON LOPES DOS SANTOS 518 CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA 26, 671

CHRSTIANE DE ALMEIDA FERREIRA 361

CICERO CORREA LIMA 764 CÍCERO EMERICIANO DA SILVA

86, 87, 416, 650, 651, 659, 660, 682, 683, 685, 686, 688, 691, 692, 694, 779, 780, 826, 827, 828, 829, 830, 832, 833, 834, 835 CID PADUA AGUIRRE 737

CINTHIA COELHO DA SILVA 701

CIRO AMÂNCIO 473

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 174: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 174

CLARISSA TEIXEIRA PAIVA 57 CLAUBER SILVA CASTANHEIRA 699

CLÁUDIA MACHRY 276

CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE 102, 562, 842

CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA 57

CLAUDINEI ANTÔNIO POLETTI 756 CLÁUDIO HIRAN ALVES DUARTE 288

CLAUDIO JAYRO CANETT 684

CLÁUDIO SIEBURGER DE MEDINA 66 CLÁUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA 622

CLÁUDIO ZANATTA 383

CLÉBER MARIA MELO E SILVA 728 CLEIDE ALVES GUIMARÃES 106

CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO 564

CLEIRY ANTÔNIO DA SILVA ÁVILA 10 CLÊNIO PACHÊCO FRANCO JÚNIOR 519

CLEUSA RIBEIRO DA SILVA 488

CREUZA DE ABREU VIEIRA COELHO 278 CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO

766, 767, 771

CRISTIANE FERRAZ SPINATO 337 CRISTIANE SILVA TEIXEIRA PINTO 54

CRISTIANO BARRETO ZARANZA 131

CRISTIANO BRITO ALVES MEIRA 220 CRISTIANO COUTO MACHADO 61

CRISTIANO SILVA COLEPICOLO 83

CRISTIENE PEREIRA SILVA 451 CUSTÓDIO AMARO ROGE 476

CYRLSTON M. VALENTINO 2

DALMIRO FRANCISCO 560 DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIOR 330

DANIEL ANDRADES CAIBAN 315

DANIEL ÁVILA 91 DANIEL DOMINGUES CHIODE

195, 209, 221

DANIEL GUERRA AMARAL 197 DANIEL REMOR BASCHIROTO 19, 164

DANIEL ROFFÉ DE VASCONCELOS 670

DANIEL SANTOS BORIN 396 DANIELA LEÃO COIMBRA 529

DANTE ROSSI 187

DARCI CATTANI JÚNIOR 140 DARCY ROSA CORTESE JULIÃO 413, 602

DARIO TORRES DE MOURA FILHO

576, 609, 610, 611 DARLEY KLEBER TIMÓTEO FLORENTINO 722

DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR 736

DÉBORAH CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA 120 DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE

37, 112, 197

DÉCIO FREIRE 88 DÉCIO FRIGNANI JÚNIOR 424

DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE 58, 94

DÉCIO SCARAVAGLIONI 523 DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

119, 198, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 237, 270, 521, 574, 665, 669, 705, 739, 793, 794, 801 DELSON LUSTOSA 152

DENILSON MARCONDES VENÂNCIO 803

DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI 439 DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA 448

DENISE MURTA FERNANDES ARCHER 157

DEOCLECIANO DADAMO CARNEIRO 500 DIEGO LABARTHE DE ANDRADE 40

DILSON FERREIRA DE ANAIDE 846

DIRCEU MASCARENHAS 345

DIRCEU NUNES RANGEL 572 DJALMA PEREIRA DE REZENDE 503

DONES MANUEL DE FREITAS NUNES DA SILVA 397

DONIZEU DO NASCIMENTO NASSARDEN 501 DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS 55

DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIRO

533, 711, 738 DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO 711, 738

DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES 711, 738

ÉCIO LESCRECK 299 EDELI DOS SANTOS SILVA 600

EDEWILTON WAGNER SOARES 37

EDEWYLTON WAGNER SOARES 112 EDGARD MOREIRA DA SILVA 76

EDILENE LÔBO 4

EDILSON ARAÚJO DOS SANTOS 812 EDINALDO VIEIRA DE SOUZA 808

EDIR PETER C. CHATIER 512

ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA 700 EDISON VELLOSO DE GONDOMAR 435

EDMILSO MICHELON 757

EDMILSON ROSA CARVALHO 239, 239 EDMO PEREIRA DE CARVALHO 612

EDSON MACIEL ZANELLA 129

EDUARDO AMORIM DE LIMA 430 EDUARDO ARRUDA ALVIM 697

EDUARDO BOCHIR CASSIS 681

EDUARDO BORGES DE FREITAS 336 EDUARDO CAMPOS MACHADO 792

EDUARDO DE MOURA MENUZZI 757

EDUARDO DE REZENDE BASTOS PEREIRA 588 EDUARDO DE VILHENA TOLEDO 489

EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL 256

EDUARDO LACERDA SIQUEIRA CAMPOS ARAÚJO 563 EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI 383

EDUARDO MARIOTTI 710, 765

EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO 813 EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE

656, 661, 662

EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA 695 ELAINE TISSER 25, 607

ELIANA RACHED TAIAR 465

ELIASSY RAMOS VASCONCELLOS 172 ELISA SILVA RIBEIRO BATISTA DE OLIVEIRA 633

ELISABETH CARDOSO PAES DA ROCHA 36

ELISANDRE MARIA BEIRA 140, 170 ELISÂNGELA DE ANDRADE RETZLAFF 22

ELISÂNGELA MATOS TOSCHI 795

ELIZABETE ALVES UCHOA 506 ELIZABETH MARTINS GUIMARÃES 307

ELPÍDIO GOMES DA SILVA FILHO 228

ELVINO DALLAGNOLO 597 ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS 294

ELZA PEREIRA DE QUEIROZ 325

EMANUEL FERNANDES 496 EMERSON DAVIS LEÔNIDAS GOMES 495

EMILIO ALFREDO RIGAMONTI 42

EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI 284 EMÍLIO PAPALÉO ZIN 423

ENÉAS JEFERSON MELNISK 23, 171

ENER PEDROLLO SODRÉ 758, 759 ENEY CURADO BROM FILHO 291

ENIO RODRIGUES DE LIMA 625

ENZO SCIANNELLI 111 ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE 60

ERALDO LACERDA JÚNIOR 437

ERASMO VALLADÃO AZEVEDO E NOVAES FRANÇA 517

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 175: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 175

ERINEU EDISON MARANESI 595 ERNESTO DE OLIVEIRA SÃO THIAGO NETO 19

ERNESTO JOHANNES TROUW 671

ESTEVÃO RUCHINSKI 443 ESTEVÃO RUCHINSKI FILHO 443

EUGÊNIO JUSTO DE CARVALHO 720

EUGÊNIO LYJAK 74 EUNICE SALETE MIGLIANI LELLIS 312

EUZÉLIA ROCHA BORGES SERRANO 137

EVADREN ANTÔNIO FLAIBAM 355 EVANDRO JOSUÉ TEIXEIRA ALVES 202

EVÂNIO JOSÉ DE MOURA SANTOS 427

EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO 770 EVERTON RUANO

389, 556, 792

ÉZIO RAHAL MELILLO 245 FABIANA DE ALMEIDA SANTOS 520

FABIANA DE MORAES CANTERO 333

FABIANA MEILI DELL' AQUILA 339 FABIANO ALDO ALVES LIMA 666

FABIANO ALMEIDA RESENDE 242

FABIANO DE MELO CAVALARI 207 FABIANO LOPES FERREIRA 695

FABIANO RENATO DIAS PERIN 368

FÁBIO ALEX PAULA DE SALLES 622 FÁBIO ANTONIO DE MAGALHÃES NÓVOA 598

FÁBIO BERWANGER JULIANO 40

FÁBIO DOURADO OLIVEIRA 43, 64 FÁBIO LUÍS AMBRÓSIO 404

FABIO OLIVEIRA UCHOA 542

FÁBIO PORCIUNCULA DE MELO 558 FÁBIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES 292

FÁBIO TRAD 807

FABÍOLA MANGIERI PITHAN 275 FAUSTO PAGETTI NETO 441

FELIPE FIALHO NETO 543

FELIPE LÜCKMANN FABRO 367 FELIPE MARRANGHELLO 514

FELISBERTO VILMAR CARDOSO 294

FERNANDA FORTUNATO MAFRA 104 FERNANDA MARIA PREUSSLER 741

FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA 88

FERNANDO AUGUSTO FERNANDES 435 FERNANDO AUGUSTO SENA RODRIGUES 176

FERNANDO CAMPOS SCAFF 149

FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA 627 FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI

389, 772, 837

FERNANDO JOSÉ MESQUITA 213 FERNANDO KRIEG DA FONSECA 818

FLÁVIA ALMEIDA DA FONSECA GILDINO 518

FLÁVIA BRANDÃO PEREZ 50 FLÁVIA MARIA PALAVERI MACHADO 642

FLÁVIA MARIA PALAVÉRI MACHADO 452

FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO 623 FLÁVIO DA MATA 36

FLÁVIO NEVES COSTA 207

FRANCISCO ANTONIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA

623

FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA STOCKINGER 709

FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES 646 FRANCISCO EMMANUEL CAMPOS FERREIRA 3

FRANCISCO FERREIRA GUIMARÃES FILHO 415

FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO 24 FRANCISCO MANOEL GOMES CURI 377

FRANCISCO NUNES DE BRITO FILHO 253

FRANKLIN KARDEK GOMES PEREIRA 232

FREDERICO ALESSANDRO HIGINO 547 FREDERICO ARANTES GONTIJO DE AMORIM 84

FREDERICO VALDOMIRO SLOMP 597

GABRIEL RODRIGUES GARCIA 13, 585, 590, 795

GASPAR FERREIRA DE SOUSA 509

GELSON JOSÉ RODRIGUES 800 GERALDINE CAVALCANTI LINS 752

GERALDO ILDEBRANDO DE ANDRADE 142

GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO 417 GERSON MARCELO MIGUEL 679

GERSON STOCCO DE SIQUEIRA 298

GERUSA DEL PICCOLO A DE OLIVEIRA 450 GETÚLIO LADISLAU RODRIGUES 296

GIANINI ROCHA GOIS PRADO 542

GILBERTO ANTONIO LUIZ 580 GILBERTO LUPO 772

GILMAR AGOSTINHO DA SILVA 233

GILMAR ANTÔNIO DAMIN 43, 64, 134

GIOVANA APARECIDA SCARANI 582

GIOVANA MICHELAIN LETTI 667 GIOVANNI DIAS DE OLIVEIRA ALCANTARA 200

GIZA HELENA COELHO 446

GLADIMIR CHIELE 198 GLAUCE NOGUEIRA DE GALIZA 788

GLAUCI TEIXEIRA FERRAZ 307

GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA 790 GLENNER MARLIUS SILVA E SOUSA 307

GLEYTON PRADO 588

GRÉGORE MOREIRA DE MOURA 631 GREICE PERES SCHWERNER 335, 406

GUILHERME CUPELLO SOUTO 562

GUILHERME GOLDSCHMITD 187 GUILHERME JOSÉ DE OLIVEIRA REIS 655

GUILHERME LUÍS DA SILVA SILVEIRA 131

GUILHERME MIGNONE GORDO 34, 579, 615

GUILHERME PIERUCCETTI DE LIMA 531

GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU 39 GULMAR ANTÔNIO DAMIN 123

GUSTAVO ADOLPHO DE LIMA TOLENTINO 807

GUSTAVO ANDÈRE CRUZ 763 GUSTAVO BERNARDI 740

GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART 302

GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA 676 GUSTAVO NYGAARD 474, 475

GUSTAVO PACHER 96

GUSTAVO TESTA CORRÊA 283 GUSTAVO VIEIRA RIBEIRO 48

HAMILTON GONÇALVES 418

HECTOR FREITAS 473 HEDY MARIA SCHMIDT 454

HEITOR CORNACCHIONI 221

HEITOR FARO DE CASTRO 825 HEITOR MARCOS VALERIO 175

HELEN GONÇALVES MARQUES MEDEIROS 738

HELENA CRISTINA SANTOS BONILHA 110 HELENA DE ALBUQUERQUE DOS SANTOS 67

HELENA GRESSLER DA ROCHA PAIVA 559

HELENA MARIA DIGON SANTIAGO 35 HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO 453

HÉLIO CÉZAR RODRIGUES 166

HÉLIO PUGET MONTEIRO 108 HÉLIO STEFANI GERARDI 34

HÉLIO STEFANI GHERARDI 615

HÉLIO VIANA PEREIRA 675

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 176: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 176

HERALDO MOTTA PACCA 8, 181 HERBERT MOREIRA COUTO 633

HÉRCULES PERRONE RAMÃO 186

HERMAN BARBOSA 471 HIGINO ANTONIO JÚNIOR 99

HILTON PÉRSIO WAISSMANN 572

HORÁCIO AUGUSTO MENDES DE SOUZA 674 HORÁCIO CONDE S. FERREIRA 433

HUGO LEANDRO DIAS 268

HUGO MOREIRA LIMA SAUAIA 647 HUGO O HORTA BARBOSA 771

HUGO O. HORTA BARBOSA 766

HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA 767 HUGO TÉTTO JÚNIOR 201

HUMBERTO GOMES MACEDO 374

HUMBERTO JARDIM MACHADO 273 HUMBERTO JOSÉ MEISTER 731

IGOR HENRIQUE MARQUES 845

ILAN GOLDBERG 715 INÁCIO JOSÉ DE FARIAS NETO 315

INES MENDEL 72

INGRID BING MOREIRA 765 IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA 448

IRAÇU ANTUNES DA ROCHA 350

ISABEL CRISTINA PINTO VAN GRÓL 586 ISABEL MARIA GALVÃO DIX DIAS 769

ISILDA MARIA DA COSTA E SILVA 117

ISIS DE FÁTIMA PEREIRA 250 ISMÁRIO JOSÉ DE ANDRADE 58

ISRAEL MINICHILO DE ARÁUJO 236

ITAGUACI JOSÉ MEIRELLES CORRÊA 426 ITAGUACI MEIRELLES CORRÊA 454

IVAN CLÁUDIO BEZERRA 240, 240

IVAN CLÁUDIO CÉZAR 145 IVAN DE SOUZA CRUZ 14

IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO 142

IVANNA MARIA BRANCACCIO MARQUES MATOS 654 IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA 570, 709

IWACE ANTONIO SANTANA 451

IZAEL BERNARDES FILHO 618, 653 JACQUES VELOSO DE MELO 394

JACYR MALHANO JÚNIOR 565

JAILTON PINHEIRO DE SOUZA 522 JAIME OLIVEIRA PENTEADO 781

JAIR LUCAS 85

JAIRO CAVALCANTI DE AQUINO 5 JAIRO GONÇALVES DOS SANTOS 322

JAIRO HERCULANO DA SILVA 718

JAIRO MAGELA CHAGAS 247 JAIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA 528

JAIRO WAISROS 92

JAMIL ABDELRAZZAK ABDALA ABO ABDO 439 JAMIL ABDO 664

JANIELE DA SILVA MUNIZ 729

JAQUES RAMOS WANDERLEY 788 JAYME QUEIROZ LOPES FILHO 517

JENNY MELLO LEME 458

JERSON EUSÉBIO ZANCHETTIN 82 JÉSUS MONÇÃO FERREIRA 205

JESUS TADEU MARCHEZIN GALETI 196

JOANA LOPES DE SOUZA 656, 662 JOANNA LOPES DE SOUZA 661

JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND 285

JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO 133, 136, 677

JOÃO CLÁUDIO DA CRUZ 633

JOÃO DA SILVA GUERREIRO 396

JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM 633 JOÃO DÁCIO ROLIM 20

JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO 520

JOÃO HENRIQUE ANTUNES DA COSTA 477 JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL 246

JOÃO JOAQUIM MARTINELLI 302

JOÃO LEME DA SILVA FILHO 681 JOÃO PAULO DE SEIXAS 391

JOÃO RICARDO BARONE CARLOS DE MENDONÇA 429

JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR 271, 319 JOAQUIM SAMPAIO DE NEGREIROS NETO 479

JOEL DE ARAÚJO 190

JOEL ESPINDOLA DA COSTA 280 JOMAR ALVES MORENO 121, 217

JONAS TADEU DE OLIVEIRA 625

JORACI DUTRA 765 JORAN PINTO RIBEIRO 431

JORGE BERDASCO MARTÍNEZ 300

JORGE DOS SANTOS BORGES 721 JORGE ELIAS NEHME 384, 756

JORGE FERNANDO PETRA DE MACEDO 309

JORGE PEDRO NERY 490 JORGE PEREIRA CÔRTES 606

JOSÉ ADEMIR ALEXANDRE DA SILVA 634

JOSÉ ALBERTO BARBOSA DIAS DOS SANTOS 479 JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL

32, 63, 70, 80, 101, 128, 132, 138, 189, 202, 204, 212, 227, 348, 598, 809, 810, 811, 812, 813, 814, 815, 816, 817, 818, 819 JOSÉ ALEX GIRU FAGUNDES 761

JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS 579

JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA 235 JOSÉ AUGUSTO PEREIRA BARBOSA 791

JOSÉ BULIA JUNIOR 6

JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE 390 JOSÉ CARLOS DIAS 486

JOSÉ CARLOS JORGE STADLER 12

JOSÉ CARLOS RAMOS DE MELLO 620 JOSÉ CARLOS STEIN JÚNIOR 165

JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI 433, 434

JOSÉ COSTA 511 JOSÉ DOMINGOS COLASANTE 605

JOSÉ EDUARDO DIAS YUNIS 107

JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS 462 JOSÉ EYMARD LOGUERCIO 59, 192

JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO

52, 92, 108, 227 JOSÉ FRANCISCO FRANCO OLIVEIRA 466

JOSÉ GARCIA DIAS 628

JOSÉ GLAUCO CARULA 29 JOSÉ GUILHERME DE S. AGUIAR 768

JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO 491

JOSÉ JAPPUR 535 JOSÉ JOÃO AUAD JÚNIOR 749

JOSÉ LINHARES PRADO NETO 224

JOSÉ LUIS DA SILVA 626 JOSÉ MARCOS RAMOS DE OLIVEIRA 806

JOSÉ MARIA CALAFA JÚNIOR 129

JOSÉ MARIA DE ASSIS 160 JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA SANTOS 593

JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE 61, 124

JOSÉ MAURÍCIO FALEIRO PRATES 744 JOSÉ MIGUEL VERÍSSIMO RODRIGUES 494

JOSÉ NUNES RODRIGUES

304, 351, 357 JOSÉ OSWALDO CORRÊA

9, 281, 515

JOSÉ PEDRO DE PAULA SOARES 305

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 177: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 177

JOSÉ RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS OU RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS

242

JOSÉ ROBERTO DE CASTRO 297

JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA PINHO 698 JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA 603, 652

JOSÉ ROQUE JUNIOR 280

JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA 492 JOSÉ SALOTO DE OLIVEIRA 673

JOSÉ THALES SOLON DE MELLO 494

JOSEPHINO UJACOW 569 JOSIAS FERREIRA BOTELHO 224

JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE SÃO PAULO

239

JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES

CRIMINAIS DE FRANCO DA ROCHA

238

JULIANA CARARA SOARES 331 JULIANA CAVALCANTE DOS SANTOS 223

JULIANA ERIKA PESSOA DE ARAÚJO 215

JULIANA GRACIOSA PEREIRA 159 JULIANA PICININ 658

JULIANA SANTOS CAVALCA 102

JÚLIO ANTÔNIO DE JORGE LOPES 36 JULIO CESAR AUSANI 380

JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE 566

JÚLIO CÉSAR COLLING 276, 409, 412

JÚLIO CESAR GOULART LANES 104

JÚLIO CLÍMACO DE VASCONCELOS JUNIOR 6 JURANDIR PEREIRA DA SILVA 670

JUSSARA DE IRACEMA DE SÁ E SACCHI 34

JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI 129, 579 KARINE PEREIRA

782, 783, 784, 785, 786, 787, 789

KATIA APARECIDA CAMARGO DO NASCIMENTO 10 KATIA DE ALMEIDA 99

KAUE DA CRUZ OLIVEIRA 346

KEILA NASCIMENTO SOARES 777 KLAUSS DIAS KUHNEN

12, 22, 23, 29, 162, 167, 168, 171, 174, 177, 183, 184, 185, 188, 201, 211, 213 LAÉRCIO B LEVANDOSKI 174

LAERCIO BENEDITO LEVANDOSKI 162

LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI 168 LAERÇO SALUSTIANO BEZERRA 117

LAERSON DE OLIVEIRA MOURA 203

LAERTE POLLI NETO 405 LARISSA FERREIRA SILVA 129, 578

LARRI DOS SANTOS FEULA 409

LAUMIR CORREIA FERNANDES 274 LAURO MAGNAGO LEÔNIDAS COLLA 32

LEANDRO DA ROCHA ALMEIDA 452

LEANDRO PORTELA 641 LEILA DE OLIVEIRA SOUZA 461

LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA 613

LEO KRAKOWIAK 354, 465 LEONARDO CAMANHO CAMARGO 696

LEONARDO JOSÉ LIMA MARTINS 495

LEONARDO LOIOLA GAMA 113 LEONARDO MANOEL FORTES TUNES 97

LEONICE FERREIRA LENCIONI 545

LEONIDES MARIA WEBBER FRAGA 556 LEONÍDIA SEBASTIANI MECCHERI 769

LEONOR SILVA COSTA 220

LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI 785 LIANA BRANDÃO MORAES PINTO

86, 87, 416, 584, 650, 651, 660, 682, 685, 688, 691, 692, 694, 779, 780, 828, 832, 833, 834, 835

LIANE BRANDÃO MORAES PINTO 829, 831 LIANE MARQUES DOS SANTOS 436

LILIANE ELIAS 639, 645

LILIANE NETO BARROSO 513 LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO

44, 74, 77

LINO ALBERTO DE CASTRO 577, 758, 759, 761

LISANDRA SCHANZ DA SILVEIRA 122

LISIANE ALVES GOMES 701 LORENA HAUSSEN DAMIANI 535

LORENITA APARECIDA GOMES ANTUNES 378

LORENZO LACERDA CAPELLI 744 LOURIVAL PEDRO THOMAS 799

LUCAS VIANNA DE SOUZA 414

LÚCIA B DEL PICCHIA 377 LÚCIA COELHO DA COSTA NOBRE 78

LUCIA CRISTINA RONFINI 24

LUCIANA DA SILVA PAGGIATTO 241 LUCIANA MARTINS BARBOSA 591

LUCIANE DE AGUIAR MARQUES 726

LUCIANO AGUIAR PUPO 557 LUCIANO ALVES DANIEL 243

LUCIANO CORRÊA GOMES 585

LUCIANO GIONGO BRESCIANI 7 LUCIANO JOSÉ GIONGO 13

LUIS ALBERTO FERNANDES NOGUEIRA 561

LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JUNIOR 20 LUIS CLAUDIO MEGIORIN 511

LUIS FILIPE ZONTA 707

LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES 734 LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES 470

LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA ALVARENGA 447

LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO 174, 749 LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO 130

LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO

659, 683, 686, 826, 827, 830 LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA 774

LUIZ CARLOS BAPTISTA DOS SANTOS 395

LUIZ CARLOS DA FONTOURA LEITÃO 703 LUIZ CARLOS DE SOUZA 381, 573

LUIZ CARLOS FINK 407

LUIZ EDUARDO COELHO WEAVER 774 LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ 392

LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS 823

LUIZ FERNANDO COMEGNO 245 LUIZ FERNANDO GUIZOLFI 17

LUIZ FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA 200

LUIZ FERNANDO S PUCHULÚ 406 LUIZ FERNANDO SILVA CABRAL 847

LUIZ GOMES DOS REIS NETO 25, 26

LUIZ GOMES PALHA 123, 134 LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS 707

LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA 356

LUIZ JUAREZ NOGUEIRA DE AZEVEDO 648 LUIZ MAURÍCIO DE MORAIS RIBEIRO 100

LUIZ OTÁVIO BARBOSA 583

LUIZ PAIXÃO DE SOUZA 238, 238 LUIZ PAULO ROMANO 1

LUIZ ROBERTO LINS ALMEIDA 668

LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA 387, 400, 724

LUZINALDO ALVES DE OLIVIERA 28

LUZINETE MORAES CREMONESI 360 LYCURGO LEITE NETO

10, 147, 385, 558, 821

MAGDA ESMERALDA DOS SANTOS 341

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 178: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 178

MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA 702 MANOEL CARLOS DE MATTOS 118

MANOEL CARLOS MATTOS DA SILVA 212

MANOEL CHAGAS GOMES 127 MANOEL TAVARES PRAGANA 429

MANUEL DE JESUS SOARES 493

MANUEL LUÍS 358 MARCELA VIRGINIA THOMAZ 783, 784

MARCELLA RIOS GAVA FURLAN 41

MARCELLE DIAS SILVEIRA 568 MARCELLO TABORDA RIBAS 49

MARCELO BRAGA DE LIMA 81, 139

MARCELO DE CARVALHO SANTOS 423 MARCELO DE OLIVEIRA GUIMARÃES 489

MARCELO DEWES DE MELLO 62

MARCELO FERNANDES POLAK 420 MARCELO LIPERT 257

MARCELO MIRANDA COSTA 457

MARCELO MONTEIRO SALOMÃO 333 MARCELO MUCCI LOUREIRO DE MELO 160

MARCELO PAGANI DEVENS 385

MARCELO PEREIRA DIAS DA SILVA 260 MARCELO R C M COUTO 366

MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA 68, 385

MARCELO SILAS RIBEIRO 289 MARCELO TESHEINER CAVASSANI 800

MARCIA APARECIDA AMORUSO HILDEBRAND 571

MARCIA CRISTINA CESAR 293 MARCIA CUNHA FERREIRA DA SILVA 743

MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA 222

MÁRCIA PAULA KERN 154 MÁRCIA PRISCILLA MONTEIRO PORFÍRIO 107

MARCÍLIO PINTO LOPES 103

MARCIO ANDRÉ MENDES COSTA 388 MÁRCIO CARLOS MENDES RAPOZO 352

MARCIO DOS SANTOS SILVA 504

MÁRCIO FLÁVIO DE OLIVEIRA SOUZA 716 MÁRCIO HENRIQUE JUNQUEIRA PEREIRA 248

MÁRCIO ROBERTO DE SOUZA RODRIGUES 286

MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA 264 MARCIUS DE SÁ MARQUES 48

MARCO ANTÔNIO CENI LEMOS 159

MARCO ANTÔNIO COELHO LARA 647 MARCO ANTONIO ROCHAEL FRANÇA 180

MARCO ANTONIO WAICK OLIVA 625

MARCO AURÉLIO LEMES 790 MARCO POLO LEVORIN 589

MARCONI LIMA DA SILVA 243

MARCOS ALVES DE MELO 487 MARCOS BORJA 98

MARCOS CHAVES VIANA 374

MARCOS GADOTTI 841 MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES 464

MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA 148

MARCOS SOUTO MAIOR FILHO 161, 422 MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI 15, 592

MARCOS VINÍCIUS DA ROSA ROSSI 636

MARCOS VINÍCIUS DE SOUZA 173 MARCUS PAULO FONTES CALHEIRA 816

MARCUS TAVARES MEIRA 306, 440

MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS 719 MARCUS VINÍCIUS MOURA DE OLIVEIRA 102

MARIA APARECIDA CABESTRÉ 403

MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA 478 MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO 538

MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA 348

MARIA CRISTINA GALLO CESAR 375

MARIA CRISTINA LAPENTA 353, 379, 508

MARIA CRISTINA NERY JACOBI 223

MARIA CRISTINA NUNES PASSOS 348 MARIA DA PENHA SANTANA DE ALMEIDA 814

MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA VALENTE 21

MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA RODRIGUES 623 MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA 446

MARIA ELIZA ZAIA 539

MARIA EUGÊNIA FERRAZ AMARAL BODRA 776 MARIA EURIPA TIMÓTEO 509, 509

MARIA HELENA DA SILVA ALVES 272

MARIA HORIZONTINA INHAQUITES DOS SANTOS 335 MARIA INES DOS SANTOS 627

MARIA INÊS VASCONCELOS RODRIGUES DE

OLIVEIRA TONELLO

69

MARIA LAURA MATOSINHO MACHADO 536

MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH 386

MARIA REGINA SIQUEIRA DE LIMA 342 MARIA REGINA VIZIOLI

167, 183, 211

MARIA SANTINA SALES 318 MARIA SIMONE DE ANTONI BORAZO 170

MARIANA AIDAR DE BARROS FAGUNDES 138

MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA 407, 635 MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA 395, 573

MARIÂNGELA SILVEIRA SENNA 443

MARILENE VINCI 680 MARÍLIA CANELA ADAD PARREIRAS 711

MÁRIO ANTÔNIO SUSSMANN 36

MARIO CLAUS 773 MÁRIO EUGÊNIO PERON 569

MÁRIO GERALDO COSTA BARROSO 188

MARIO LUIS RODRIGUES DE OLIVEIRA 189 MÁRIO SERGIO MURANO DA SILVA 393

MÁRIO SÉRGIO ROSA 746

MARITANIA ROSSET 17 MARLENE CHIARADIA 745

MARLI TEREZINHA FERREIRA D'AVILA 420

MARLUS FABIANO SIGWALT 334 MARSAL ARTEMIO HEPP 764

MARTA ELIZABETH DELIGDISCH 473

MARTA SIMÕES DE LARA 434 MATILDE DE RESENDE EGG 366

MAURICIO GOMES 216

MAURÍCIO GRANADEIRO GUIMARÃES 182 MAURÍCIO JOSÉ BARROS FERREIRA 541

MAURÍCIO RAUPP MARTINS 66

MAURÍCIO RODOVALHO 308 MAURO ANDRÉ KRUPP 185

MAURO GONÇALVES VIEIRA 361

MEGALVIO MUSSI JÚNIOR 717 MELISSA COSTA SAMRSLA 710

MERCEDES LES 690, 693

MESSIAS MANOEL DA SILVA 241 MICHEL FRANÇOIS DRIZUL HAVRENNE 340

MICHEL KNOLSEISEN 244

MICHELE CHRISTINA FELIPE 445 MICHELLE OLIVEIRA SOUZA 118

MIGUEL ÂNGELO BARROS DA SILVA 517

MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO 763 MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS 848

MILTON PASCOTO 331

MILTON ROGÉRIO DOTTO PENHA 216 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA 248

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

468

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 179: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 179

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 426, 468, 496

MIRABEAU FERRAZ HENRIQUES 347

MIRIVALDO AQUINO DE CAMPOS 392 MOISÉS ELIAS PEREIRA 156

MONIQUE FURIERI BEDIM 50

MURILO VOUZELLA DE ANDRADE 449 NÁDIA MARIA KOCH ABDO 442

NÁDIA REGINA DE CARVALHO MIKOS 44

NAIR FÁTIMA MADANI 282 NATALIE RODRIGUES SEGALLA 675

NATANAEL AUGUSTO CUSTÓDIO 640

NEIDE GALHARDO TAMAGNINI 179 NEIVA SMIDERLE GELAIN

656, 661, 662

NELCIR DE MORAES CARDIM 525 NELCIR TESSARO 838

NELSON GOMES DA SILVA 303

NELSON LACERDA DA SILVA 329, 359, 399

NELSON LUIZ SCHAEFER PICANÇO 841

NELSON PRIMO 195 NELSON SEIJI MATSUZAWA 680

NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES 193

NEUSA ROCHA MARTINS 782 NILO ROGÉRIO DE SOUZA 487

NILSON PEREIRA FRANCA 674

NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA 328 NOELI DE ALMEIDA LORENZONI 343

NOELI KUHN DE ALMEIDA 72

NOÊMIA GÓMEZ REIS 644 NORBERTO BARUFFALDI

109, 630, 704

NORTON VILLAS BÔAS 339 OCIMAR MARAGNO 225

OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES 315

ODAIR TROTTI 548 ODETE NEUBAUER DE ALMEIDA 269

ODINEI PINTO SILVA 66

OLDEMAR MATTIAZZO FILHO 571 OLDENEY SÁ VALENTE 461

OLGAILDES NEVES DE LIMA 712

ORISIRIS ANTINOLFI FILHO 799 ORLANDO DIAS DE ARRUDA

509, 509, 509

ORLANDO MALUF HADDAD 679, 734 OSCAR VINÍCIUS GONZALES 85

OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES 423, 458

OSVALDO REIS AROUCA NETO 316 OSWALDO QUEIROZ JUNIOR 42

OSWALDO SOLON BORGES 569

PABLO ROLIM CARNEIRO 31, 190, 595

PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS 584, 831

PALOMA SUMIE M TSUTSUI 595 PATRIC BANDEIRA DOS SANTOS 231

PATRÍCIA CORDOVIL ANTONINI 401

PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES 545, 600 PATRICIA HENRIQUE DOS SANTOS 698

PATRÍCIA NUNES ROMANO TRISTÃO PEPINO 621

PATRICIA REGINA QUARTIERI 424 PAULA COMUNELLO SOARES 663

PAULA JUNQUEIRA DORELLA 286

PAULO ANDRÉ MULATO 293 PAULO CÉSAR DE CARVALHO ROCHA 526

PAULO CÉSAR LABORDA VALENTE 226

PAULO CESAR PIMPA DA SILVA 822

PAULO CÉSAR PIRES 587 PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA 819, 820

PAULO HAIPEK FILHO 657

PAULO MAGALHÃES NÓVOA 80 PAULO RICARDO MARTINS 761

PAULO ROBERTO COIMBRA COSTA 63

PAULO ROBERTO DE LIMA 752 PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURI 623

PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA NETO 429

PAULO TADEU HAENDCHEN 569, 569 PAULO TELES DA SILVA 460

PAULO UMBERTO DO PRADO 307

PAULO VALÉRIO LAGE CHAVES 157 PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA 770, 792

PEDRO ANSELMO BOLZANI 549

PEDRO DE ALMEIDA DELPHIM 93 PEDRO LOPES DE VASCONCELOS 629

PEDRO LOPES RAMOS

5, 52, 54, 67, 69, 192, 216 PEDRO LUIZ ZANELLA 441

PEDRO MARCIO MUNDIM DE SIQUEIRA 524

PEDRO PERINO 75 PEDRO REGINALDO GOMES 455

PEDRO RIBEIRO LUZ 592

PEDRO WANDERLEY RONCATO 617 PEDRO ZANELLA FILHO 125

PETRÔNIO LIBOREIRO LEITE 702

PFN - CESAR MACIEL RODRIGUES 544 PFN - CLÁUDIA REGINA AITA MARTINS PEREIRA 732

PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES 474, 475

PFN - EVERTON LOPES NUNES 848 PFN - IANA NARA SÁ MACIEL CAVALCANTE 563

PFN - IARA ANTUNES VIANNA 531

PFN - JÂNIO NUNES VIDAL 1 PFN - JULIANA FURTADO COSTA 525

PFN - LEONARDO DE FARIA GALIANO 445

PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA 560 PFN - OTÁVIO GUIMARÃES PAIVA NETO 543

PFN - PAULO EDUARDO MAGALDI NETTO 823

PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA ROCHA 559 PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA 514

PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JUNIOR 725

PFN - ROSA METTIFOGO 546, 547 PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO 515, 723

PFN - SIMONE APARECIDA VENCIGUERI AZEREDO 532

PFN - VALDIR SERAFIM 464, 516, 552

PFN- ROSA METTIFOGO 548

PGDF - FÁBIO CAPELL FARIAS SILVA 421 PGDF - JOÃO ITAMAR DE OLIVEIRA 606

PGDF - JOSÉ CARDOSO DUTRA JÚNIOR 534

PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOS 566 PGDF - MÁRCIA GUASTI ALMEIDA 314

PGDF - MÁRCIO WANDERLEY DE AZEVEDO 719

PGDF - MARIA VALESCA BARRETO VIANNA ROCHA 619 PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO 727

PGDF - WILSON RODRIGUES DAMASCENO 371

PGDF - ZÉLIO MAIA DA ROCHA 727 PGE - SP - REGINA MARIA SARTORI 541

PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS 90, 519

PGE-AM - PAULO DOS SANTOS NETO 343 PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS 459, 507

PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE JESUS 461

PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVA 462 PGE-BA - MARIA AMÉLIA GARCEZ 637

PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE

ALBUQUERQUE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 180: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 180

304, 357, 666 PGE-CE - DANIEL MAIA TEIXEIRA 351

PGE-CE - GERARDO RODRIGUES DE ALBUQUERQUE

FILHO

460

PGE-CE - SIMONE MAGALHÃES OLIVEIRA 127

PGE-ES - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA 309

PGE-GO - MARCELO DE SOUZA 291 PGE-GO - MARIA ELISA QUACKEN MANOEL DA

COSTA E CUNHA

451

PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA 451, 512 PGE-MA - CARLOS SANTANA LOPES 356

PGE-MA - OSVALDO SANTOS CARDOSO 463

PGE-MS - ARLETHE MARIA DE SOUZA 325 PGE-MS - EIMAR SOUZA SCHRÖDER ROSA 262

PGE-MS - FELIPE MARCELO GIMENEZ 55

PGE-MS - JAIME CALDEIRA JHUNYOR 668 PGE-MS - MÁRIO AKATSUDA JÚNIOR 801

PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRODER ROSA 322

PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRÖDER ROSA 729 PGE-MS - WALESKA ASSIS DE SOUZA 467

PGE-PE - INÊS ALMEIDA MARTINS CANAVELLO 415

PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER 575 PGE-RJ - ANDRÉ RODRIGUES CYRINO 350

PGE-RJ - BRUNO LEMOS MORISSON DA SILVA 554

PGE-RJ - CLÁUDIA COSENTINO FERREIRA 298 PGE-RJ - CLAUDIA FREZE DA SILVA 386

PGE-RJ - DANIELA ALLAM GIACOMET 748

PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL 9 PGE-RJ - LUCIA LÉA GUIMARÃES TAVARES 457

PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA CRUZ 612, 847

PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS 755, 845 PGE-RJ - MARCELO ORTIGÃO B DE CARVALHO 352

PGE-RJ - RODRIGO DE OLIVEIRA BOTELHO CORRÊA 846

PGE-RJ - SAINT-CLAIR DINIZ SOUTO 775 PGE-RN - CÁSSIO CARVALHO CORREIA DE ANDRADE 400

PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO 724

PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS C JUNIOR 387 PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRA

274

PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 30, 344 PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMRAL JEREISSATI 390

PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM

62, 72, 81, 95, 122, 139, 200, 254, 258, 259, 260, 261, 264, 267, 270, 306, 320, 326, 329, 359, 364, 365, 380, 398, 399, 402, 414, 419, 440, 454, 523, 567, 591, 632, 634, 665, 669, 689, 700, 703, 705, 726, 793, 794, 797, 836, 839 PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES

159, 373, 717

PGE-SC - CHRISTINA MARIA VALORI POMPEU CAPUTO

649

PGE-SC - EDERSON PIRES 173

PGE-SC - LEANDRO ZANINI 328 PGE-SC - RICARDO DE ARAÚJO GAMA 96

PGE-SC - TAITALO FAORO COELHO DE SOUZA 667

PGE-SC - TYCHO BRAHE FERNANDES NETO 456 PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA 469

PGE-SP - CAMILA ROCHA SCHWENCK 605

PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO 808 PGE-SP - CYNTHIA POLLYANNA DE FARIA 413

PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID 537

PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHIED 194 PGE-SP - DERLY BARRETO E SILVA FILHO 405

PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ 353, 684

PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA MACHADO 375 PGE-SP - GISELE MARIE ALVES ARRUDA RAPOSO 527

PGE-SP - HÉLIO JOSÉ MARSIGLIA JUNIOR 450

PGE-SP - JAQUES BUSHATSKY 219

PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO 602, 687 PGE-SP - LIETE BADARO ACCIOLI PICCAZIO 617

PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITE 346

PGE-SP - LUCIA FÁTIMA NASCIMENTO PEDRINI 508 PGE-SP - LÚCIA FÁTIMA NASCIMENTO PEDRINI 379

PGE-SP - MARCELA MERCANTE NEKATSCHALOW 825

PGE-SP - MÁRCIA DE OLIVEIRA FERREIRA APARÍCIO 300 PGE-SP - MARCO ANTONIO DUARTE DE AZEVEDO 840

PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO 478

PGE-SP - MARINA GRISANTI REIS MEJIAS 372 PGE-SP - MARINA MARIANI DE MACEDO RABAHIE 313

PGE-SP - RITA KELCH 840

PGE-SP - ROBERTO ZULAR 430 PGE-SP - RONALDO NATAL 539

PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUSA L DIAS 282

PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES 742 PGE-TO - THAÍS RAMOS ROCHA 509

PLINIO MACHADO RIZZI 7

PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 236, 492, 493

PROCURADOR GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA 455

PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL 14, 18, 20, 39, 41, 68, 93, 97, 100, 119, 126, 163, 165, 169, 172, 193, 208, 210, 277, 278, 281, 283, 284, 292, 295, 296, 302, 318, 330, 342, 354, 355, 358, 362, 367, 368, 369, 397, 401, 404, 408, 410, 418, 424, 428, 447, 465, 466, 564, 564, 594, 604, 638, 753, 843, 844

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

28, 66, 166, 176, 255, 256, 323, 469, 513, 644, 735 RAFAEL CESAR LANZELLOTTI MATTIUSSI 114

RAFAEL DE ANCHIETA PIZA PIMENTEL 132

RAFAEL LIMA MARQUES 750 RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA 661

RAFAEL MALLMANN 326

RAFAEL NUNES SEFRIN 796 RAFAEL ROSA NETO 679

RAFAEL SANTOS MONTORO 8

RAFAEL SOUTO BRAZ 244 RAFAEL TONIATO MANGERONA 777

RAIMUNDO JOSÉ MARINHO NETO 509

RAIMUNDO KLEBER XAVIER 795 RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE 506

RAPHAEL RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA 737

RAQUEL BATISTA RODRIGUES 120, 810 RAQUEL ELITA ALVES PRETO VILLA REAL 713

RAUL CANAL 619

RAUL COSTI SIMÕES 163 REALINA P CHAVES BATISTEL 575

REGINALDO NASCIMENTO RODRIGUES 158

REGIS EDUARDO TORTORELLA 497 REIMY HELENA ROSIM SUNDFELD TELLA FERREIRA 599

REINALDO CHAVES RIVERA 279

REINALDO PIZOLIO JR 449 REJANE NAGAO GREGÓRIO 608

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88139 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

488

RELATOR DO HC Nº 61768 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

491

RELATOR DO HC Nº 72.228 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

243

RELATORA DO HC Nº 96.245 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

435

RELATORA DO INQUÉRITO Nº 561 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

489

RENATA BARBOSA LACERDA 262 RENATA CASSIA DE SANTANA 447

RENATA CHIAVEGATTO BARRADAS 449

RENATA PAGY BONILHA 110

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 181: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 181

RENATA PERDIGÃO DE PAIVA COTA 581 RENATA VIEIRA FONSECA 578

RENATO ALVES VASCO PEREIRA 601

RENATO CARLOS DE SOUZA 493 RENATO CARLOS DE SOUZA JUNIOR 493

RENATO DANTÉS MACEDO 658

RENATO MENDONÇA SANTOS 529 RENATO SERPA SILVERIO 255

RENATO TADEU RONDINA MANDALITI 557

RENÉ ROCHA FILHO 678 RICARDO ADATI 194

RICARDO ANDRÉ ASSUNÇÃO DETTMER 72

RICARDO AUGUSTO FLOR 733 RICARDO CANELLAS RINALDI 11

RICARDO DI GIAIMO CABOCLO 639, 645

RICARDO ESTELLES 582 RICARDO GOMES LOURENÇO 441

RICARDO MARCHI 840

RICARDO OLIVEIRA GODOI 408 RICARDO RIBEIRO SANTANA 236

RICARDO SANTOS FERREIRA 537

RICARDO SOARES MOREIRA DOS SANTOS 84 RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE 265

RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES

46, 65, 71, 73, 103, 105, 155, 218 RITA DE CÁSSIA NASCIMENTO PALMA GASTALDI 106

RITA DE CASSIA RIBEIRO 53

ROBERTA CRISTINA DOS SANTOS FAGUNDES 47 ROBERTA DE CAMPOS SALLES OU ROBERTA DE

CAMPOS SALLES NAVISKAS

486

ROBERTO CORREIA DA SILVA GOMES CALDAS 290 ROBERTO DE BRITTO - SÍNDICO 522

ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS

751, 760, 762 ROBERTO DE SOUSA MOSCOSO 289

ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO

279, 305, 417, 420, 630, 704, 730, 805 ROBERTO GOMES FERREIRA 314, 421

ROBERTO HASIB KHOURI FILHO 714

ROBERTO NOBORU IAMAGURO 786 ROBERTO PARAHYBA DE ARRUDA PINTO 70

ROBERTO PODVAL 228

ROBERTO POLYDORO FILHO 481, 482 ROBERTO REIS DA SILVA 412

ROBERTO SARDINHA JUNIOR 280

ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA 327 ROBSON FREITAS MELO 56

ROCHEL TERESINHA DA SILVA VELINHO 273

RODRIGO ABDALLA MARCONDES 614, 616 RODRIGO BAPTISTA DAMIANO 323

RODRIGO BOLZANI 706

RODRIGO DA ROCHA ROSA 805 RODRIGO DO AMARAL RIBEIRO 449

RODRIGO DORNELES 570

RODRIGO GASPAR TEIXEIRA 341 RODRIGO LUIZ MENEZES 750

RODRIGO MARRA 741

RODRIGO MORENO PAZ BARRETO 594 RODRIGO RABELO DE FARIA 317

RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES 327

RODRIGO SCOPEL 740 RODRIGO TRINDADE 492

RODRIGO VENTURA MERG 186

ROGER STRIKER TRIGUEIROS 338 ROGÉRIO ALVES MOTTA 638

ROGÉRIO ANDRADE CAVALCANTI ARAÚJO 728

ROGÉRIO APARECIDO FERNANDES DE CARVALHO 843

ROGÉRIO BORGES DE CASTRO 516 ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA 141

ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER 778

ROGÉRIO DYNIEWICZ 184 ROGÉRIO NUNES ROMANO 621

ROGÉRIO ROMANIN 175

ROGÉRIO SANTOS DA SILVA 78 ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGO 624

ROMEU FELIPE BACELLAR FILHO 499

ROMILA MAROSO BRAMRAITER SCHMITZ 733 ROMUALDO GALVÃO DIAS 530

RÔMULO CAVALCANTE MOTA 613

RONALDO GUIMARÃES GALLO 345 RONALDO GUSMÃO 338

RONALDO LÁZARO TIRADENTES 36

RONALDO MAURO COSTA PAIVA 30, 344 RONALDO XISTO DE PÁDUA AYLON 287

RONNY ANDRÉ RODRIGUES 251

ROQUE SILVA MACHADO 473 ROSA MARILIM RAMIRES MACHADO OU ROSA

MARILIN RAMIRES MACHADO

488

ROSANGELA APARECIDA DO NASCIMENTO 311 ROSÂNGELA VILELA CHAGAS FERREIRA 657

ROSEMARY NASCIMENTO ROSA 554

ROSIARA QUARTIERI DA CAMARA 798 ROSNI FERREIRA 586

ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO 249

RUY COSTA 538 RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS 672

RUY JORGE CALDAS PEREIRA 80

RUY OSCAR DOS SANTOS 89 SABESTIÃO ARAÚJO DE MARIA 161

SABRINA DINIZ REZENDE VIEIRA 145

SALVADOR MOUTINHO DURAZZO 450 SANDRA GUEDES VISINTAINER 837

SANDRA MARA LOPOMO 527

SANDRA REGINA GANDRA 697 SANDRA REGINA RODRIGUES 784

SANDRO ANDRÉ OLIVEIRA CARIBONI 811

SANDRO DALL AVERDE 219 SANSÃO FERREIRA BARRETO 743

SARI FRANCO 715

SAVANA MENEZES BEZERRA 263 SEBASTIÃO ARAÚJO DE MARIA 422

SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA 180, 199

SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR. 730 SEBASTIÃO VIEIRA DA SILVA FILHO 491

SÉRGIO COELHO E SILVA PEREIRA 308

SÉRGIO EDUARDO MARTINEZ 741 SÉRGIO L TEIXEIRA DA SILVA 763

SERGIO LAZZARINI 502

SERGIO LUIS DA SILVA 635 SERGIO LUIS TEIXEIRA DA SILVA 88

SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES 616

SÉRGIO MOURÃO CORRÊA LIMA 410 SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA 411

SÉRGIO MURILO SELL 130

SÉRGIO ROBERTO BASSO 31 SÉRGIO ROBERTO MONELLO 510

SEVERINA MARIA SOARES 673

SEVERINO ALVES FERREIRA 360, 536, 687

SIBELE FONSECA E PIRES 624

SIDNEY GRACIANO FRANZE 842 SILVANA S LAHUTTE 760

SILVANA S LAHUTTÉ 751

SILVANA S. LAHUTTE 762

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 182: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 182

SILVANA SCAQUETTI 773 SILVANO DA SILVA MORAIS 631

SILVIA REGINA BARBUY MELCHIOR 470

SILVIO DE JESUS GARCIA 268 SILVIO LOBO FILHO 569

SIMONE BERALDA TAVARES 269

SIMONE GASS DA SILVEIRA 706 SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO 534

SUELENA CIOCCARI LANNES 259

SUELI YOKO TAIRA 821 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

228, 230, 231, 232, 233, 234, 237, 242, 244, 245, 433, 434, 486, 487, 490, 494, 495 SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR 235

TADEU HENRIQUE WEINERT 442

TANIA MARA VIANNA GAETA 755 TARCILO MANTOVANI 583

TATYANA MARION KLEIN 77

TEREZINHA DA SILVA ABDALLA 445 TERTULIANO AVELLAR

137, 158, 215

THAISE MARQUES RIBEIRO 546 THIAGO CARNEIRO ALVES 372

THIAGO CECCHINI BRUNETTO 16, 266

THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER 746, 747 TIAGO CEDRAZ 432, 484

TICIANE TRINDADE LO 35

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 229, 241 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

240

TULIO FREITAS DO EGITO COELHO 559 UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO 626

UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR 187

URSULINO SANTOS FILHO 45, 56, 151, 221, 595

VALDECY SOUSA 672

VALDEMAR ALCEBÍADES LEMOS DA SILVA 187 VALDEMI GOMES JUNIOR OU VALDEMIR GOMES

JÚNIOR

490

VALDEZ ADRIANI FARIAS 303, 382, 503

VALDIRA GALLO 116

VALÉRIA DE SOUZA DUARTE DO AMARAL 596 VALÉRIA SOARES DE JESUS 679

VANDERLEI ZANETTA 225

VANESSA VIEIRA LACERDA 310 VÂNIA SOARES DA CUNHA RIBEIRO 601

VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE 643

VERA LÚCIA ALVES 155 VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS 313

VERA REGINA PEIXOTO STEVAUX 204

VICTOR HUGO TRENNEPOHL 177 VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR

59, 98, 182

VILMA THOMAL 438 VILSON MARIOT 771

VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA 524

VIRGÍLIO BRUNO SOARES DA COSTA 11 VIRGILIO MUNARI NETO 95

VIRGÍLIO MUNARI NETO 267

VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO 640 WADYSON CAMEL 488

WAGNER BEMFICA ARAÚJO 301

WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA 655 WALDIR BAPTISTA MIRANDA JUNIOR 425

WALDIR DE ÁVILA 349

WALDO ADALBERTO DA SILVEIRA JÚNIOR 311

WALTER GAMEIRO 150 WANDER BRUGNARA 208

WANDER RAMAGE 792

WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA 778 WASHIGTON ANTÔNIO TELLES DE FREITAS JÚNIOR 116

WELDER DE OLIVEIRA MELO 815

WELLINGTON EUCLYDES DE SOUZA 33 WELTON MACHADO TEODORO 275

WERNER BACKES 225

WILLIAM LIMA CABRAL 742 WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES 124

WILLIAN MARCONDES SANTANA 673, 790

WILLY VAIDERGORN STRUL 135 WILSON LUIS DE SOUSA FOZ 551, 552

WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ

478, 550, 553 WILSON MAFRA MEILER FILHO 787

WILSON REIMER 456

WILSON ROCHA MEIRELLES 47 WOLNEI BAMBERG MARTINELI 336

ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO 663, 798

ZÉLIO MAIA DA ROCHA 107 ZILKA MARIA LIMA DE SOUSA 802

ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO

PALAZZIN

179

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

PROTOCOLO N. 168954 440

PROTOCOLO N. 180824 441 PROTOCOLO N. 189866 442

PROTOCOLO N. 195463 443

AÇÃO CAUTELAR N. 1906 466 AÇÃO CAUTELAR N. 1954 1

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 912 467

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1116 468 AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1118 469

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1132 2

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 2902 470 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 4021 471

AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1497 472

AÇÃO PENAL N. 413 473 AÇÃO RESCISÓRIA N. 1852 474, 475

AÇÃO RESCISÓRIA N. 1949 476

AÇÃO RESCISÓRIA N. 1965 477 AÇÃO RESCISÓRIA N. 2040 478

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539576 511

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654622 444 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654942 445

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665731 446

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667194 447 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 672489 448

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675183 449

AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682004 450 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688655 451

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 486273 512

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 455222 513 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 455609 514

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 460377 515

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 481936 791 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 482480 516

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 500312 517

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 531878 518 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 533201 519

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539077 823

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539795 842

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 183: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 183

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 550930 520 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 553907 521

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 562185 522

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 574221 523 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 577352 524

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 577788 525

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 578956 526 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 583075 527

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585567 528

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 586644 529 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 597123 530

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 599006 531

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 601657 532 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 604086 533

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605985 534

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 606445 535 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607908 536

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 608081 537

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 614478 538 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 616152 539

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 617970 540

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 618593 541 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619169 542

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619686 543

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623434 544 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 625264 545

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 626270 546

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 626707 547 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627582 548

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627918 549

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 631135 550 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634374 551

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 637155 552

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 637612 553 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 639944 554

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 640933 555

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 642822 556 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 645625 557

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 645984 558

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 647146 559 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 648308 777

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649758 560

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649823 561 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 651798 562

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 652244 563

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 653557 564 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654742 565

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 658536 566

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 659629 567 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 661969 568

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 663568 569

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 663993 570 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665277 571

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666194 572

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667184 573 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667287 574

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 668183 575

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 668299 576 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 668662 577

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 669158 578

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670140 579 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671052 580

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671535 581

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 673009 582 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 673326 583

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 673418 584

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 674868 585

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675144 586 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675494 587

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676365 588

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676639 589 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676916 590

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677545 591

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 679755 592 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 680516 593

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681266 594

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 681524 595 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682316 428

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683048 596

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683054 597 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683124 598

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683319 599

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683795 600 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683842 778

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 684062 601

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685093 602 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685365 603

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685417 604

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685781 605 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685840 606

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685849 845

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687146 607 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687206 846

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687468 779

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687517 780 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687590 608

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687966 609

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687970 610 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687976 611

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688023 612

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688151 613 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688813 847

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689116 614

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689135 806 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689335 615

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689539 616

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689912 617 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689962 618

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690334 809

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690346 810 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690491 619

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690508 811

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690515 620 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690522 621

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690543 429

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690653 812 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690776 813

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690862 814

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691165 622 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691199 815

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691234 623

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691302 816 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691324 817

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691564 624

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691635 625 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692227 626

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692331 430

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692421 627 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692453 628

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692489 818

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692517 819 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692672 820

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692707 821

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692868 629

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 184: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 184

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692932 630 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693011 631

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693092 632

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693106 836 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693163 837

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693319 633

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693323 838 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693424 634

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693469 822

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693767 635 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693866 636

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693954 637

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693960 638 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694151 639

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694160 640

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694162 641 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694469 826

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694475 827

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694634 642 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694658 643

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694701 644

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694747 645 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694798 646

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694852 647

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694895 648 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694971 649

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695066 828

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695084 829 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695086 650

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695105 651

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695111 830 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695122 652

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695123 653

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695128 654 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695190 655

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695206 831

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695234 832 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695239 833

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695284 656

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695296 657 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695314 658

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695318 659

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695324 834 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695350 792

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695368 660

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695392 835 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695394 661

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695442 662

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695476 663 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695518 793

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695521 794

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695541 664 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695626 824

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695629 843

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695642 665 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695653 839

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695658 666

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695700 825 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695741 667

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695745 668

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695755 844 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695825 669

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695845 840

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695888 841 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695949 670

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695952 807

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695958 671

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695988 672 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696049 673

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696229 674

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696280 675 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696308 676

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696436 677

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696491 781 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696559 782

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696596 678

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696728 783 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696752 784

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696777 785

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696812 786 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696834 679

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696896 787

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696904 788 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697014 680

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697016 681

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697043 682 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697119 683

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697178 684

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697180 789 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697188 685

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697355 686

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697456 790 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697544 687

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697585 688

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697866 689 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697874 690

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697910 691

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697918 692 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697956 693

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698114 694

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698163 695 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698273 696

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698293 697

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698311 698 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698476 699

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698483 700

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698490 701 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698520 702

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698554 703

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698604 704 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698606 705

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698611 706

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698625 707 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698673 708

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698706 709

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698746 710 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698781 711

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698787 712

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698792 713 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698937 714

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699016 715

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699284 795 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699299 796

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699535 716

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699549 797 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699678 717

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699945 798

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700216 718 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700238 719

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700349 720

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700377 799 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700415 800

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700829 801

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700832 808

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 185: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 185

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702247 3 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702250 4

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702301 5

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702310 6 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702319 7

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702323 8

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702324 9 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702325 10

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702326 11

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702327 12 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702328 13

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702329 14

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702330 15 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702331 16

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702333 17

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702334 18 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702335 19

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702336 20

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702338 21 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702339 22

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702340 23

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702341 24 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702342 25

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702343 26

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702345 27 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702346 28

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702347 29

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702351 30 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702353 31

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702355 32

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702356 33 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702357 34

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702358 35

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702359 36 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702361 37

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702362 38

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702363 39 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702365 40

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702366 41

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702367 42 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702368 43

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702370 44

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702371 45 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702372 46

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702373 47

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702374 48 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702375 49

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702376 50

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702377 51 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702378 52

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702379 53

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702381 54 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702382 55

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702383 56

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702384 57 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702385 58

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702386 59

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702387 60 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702388 61

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702389 62

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702390 63 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702391 64

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702392 65

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702393 66 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702395 67

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702396 68

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702398 69

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702399 70 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702400 71

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702401 72

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702402 73 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702403 74

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702404 75

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702405 76 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702406 77

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702407 78

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702408 79 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702409 80

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702410 81

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702411 82 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702412 83

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702413 84

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702414 85 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702415 86

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702416 87

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702417 88 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702419 89

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702420 90

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702421 91 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702422 92

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702423 93

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702424 94 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702425 95

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702426 96

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702427 97 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702428 98

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702429 99

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702430 100 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702431 101

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702432 102

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702433 103 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702434 104

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702435 105

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702436 106 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702437 107

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702439 108

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702440 109 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702441 110

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702442 111

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702445 112 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702446 113

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702447 114

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702448 115 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702449 116

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702450 117

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702451 118 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702452 119

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702453 120

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702454 121 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702455 122

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702456 123

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702457 124 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702458 125

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702459 126

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702460 127 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702461 128

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702462 129

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702463 130 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702464 131

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702465 132

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702466 133 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702467 134

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702468 135

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702469 136

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 186: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 186

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702471 137 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702472 138

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702473 139

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702474 140 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702475 141

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702476 142

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702478 143 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702479 144

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702480 145

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702481 146 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702483 147

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702484 148

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702485 149 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702486 150

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702487 151

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702488 152 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702489 153

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702490 154

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702491 155 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702492 156

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702493 157

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702494 158 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702496 159

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702498 160

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702499 161 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702500 162

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702501 163

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702502 164 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702503 165

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702504 166

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702505 167 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702506 168

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702507 169

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702508 170 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702509 171

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702510 172

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702511 173 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702512 174

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702514 175

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702515 176 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702516 177

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702517 178

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702518 179 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702520 180

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702521 181

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702522 182 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702523 183

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702524 184

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702525 185 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702526 186

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702527 187

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702528 188 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702529 189

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702530 190

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702531 191 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702532 192

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702533 193

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702534 194 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702535 195

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702536 196

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702537 197 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702538 198

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702539 199

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702540 200 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702541 201

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702542 202

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702543 203

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702544 204 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702545 205

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702546 206

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702547 207 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702548 208

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702549 209

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702550 210 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702551 211

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702552 212

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702553 213 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702554 214

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702555 215

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702556 216 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702557 217

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702558 218

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702559 219 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702560 220

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702562 221

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702563 222 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702564 223

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702565 224

AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702566 225 CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 7543 479

CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 7550 226

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 551930

802

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO ORDINÁRIO EM

HABEAS CORPUS N. 86998

480

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 655664 721

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677293 452

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692958 804 EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

424811

722

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 435520

723

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

522275

848

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

541670

805

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 548374

724

EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO N. 624635

453

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO

N. 520612

227

EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 601165

803

EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO N. 1052 481, 482

EXTRADIÇÃO N. 1000 431 EXTRADIÇÃO N. 1104 483

EXTRADIÇÃO N. 1112 432, 484

HABEAS CORPUS N. 88239 485 HABEAS CORPUS N. 89843 486

HABEAS CORPUS N. 92368 487

HABEAS CORPUS N. 92417 488 HABEAS CORPUS N. 92847 433

HABEAS CORPUS N. 93112 434

HABEAS CORPUS N. 93244 435 HABEAS CORPUS N. 93258 489

HABEAS CORPUS N. 93617 228

HABEAS CORPUS N. 93652 490 HABEAS CORPUS N. 93661 491

HABEAS CORPUS N. 93814 229

HABEAS CORPUS N. 93815 230 HABEAS CORPUS N. 93816 231

HABEAS CORPUS N. 93819 232

HABEAS CORPUS N. 93820 233

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 187: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 187

HABEAS CORPUS N. 93821 234 HABEAS CORPUS N. 93822 235

HABEAS CORPUS N. 93823 236

HABEAS CORPUS N. 93824 237 HABEAS CORPUS N. 93825 238

HABEAS CORPUS N. 93826 239

HABEAS CORPUS N. 93827 240 HABEAS CORPUS N. 93828 241

HABEAS CORPUS N. 93829 242

HABEAS CORPUS N. 93830 243 HABEAS CORPUS N. 93831 244

HABEAS CORPUS N. 93832 245

INQUÉRITO N. 2588 496 INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5063 454

INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5087 455

INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5090 456 INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5098 457

MANDADO DE SEGURANÇA N. 26296 497

MANDADO DE SEGURANÇA N. 27097 498 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27104 499

MANDADO DE SEGURANÇA N. 27113 500

MANDADO DE SEGURANÇA N. 27140 501 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27148 246

MANDADO DE SEGURANÇA N. 27149 247

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR N. 1855 464 MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR N. 1883 465

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93745 492

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93790 493 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93793 494

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93798 495

MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA N. 27077 436 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5759 505

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5782 506

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5793 507 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5827 508

MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5831 509

PETIÇÃO N. 4255 248 PETIÇÃO N. 4256 249

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

566020

439

PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.

574723

762

RECLAMAÇÃO N. 2370 502 RECLAMAÇÃO N. 5411 503

RECLAMAÇÃO N. 5737 504

RECLAMAÇÃO N. 5747 458 RECLAMAÇÃO N. 5842 250

RECLAMAÇÃO N. 5843 251

RECLAMAÇÃO N. 5844 252 RECLAMAÇÃO N. 5845 253

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 379282 725

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 455212 726 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 495740 727

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 503018 728

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 514926 729 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 516240 730

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 518980 731

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 524721 732 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 529548 733

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 535094 734

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 542643 735 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543085 736

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555400 737

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558746 437 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558747 738

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 559349 739

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 561076 740

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 563496 741 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 564673 742

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565271 743

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565502 438 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566596 744

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568939 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570026 745 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571035 746

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571901 747

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571911 748 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572127 749

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572531 750

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572657 751 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572667 752

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572706 753

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573037 754 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573139 755

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573678 756

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573823 757 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573897 758, 759

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573916 760

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574394 761 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574795 763

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575013 764

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575057 765 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575391 766

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575409 767

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575591 768 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575613 769

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575741 770

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575814 771 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575889 772

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576110 773

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576249 774 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576284 775

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576824 776

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578010 255 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578020 256

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578029 257

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578031 258 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578034 259

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578038 260

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578039 261 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578043 262

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578044 263

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578045 264 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578046 265

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578048 266

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578049 267 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578050 268

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578051 269

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578052 270 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578053 271

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578054 272

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578055 273 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578056 274

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578057 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578058 276 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578059 277

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578060 278

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578061 279 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578062 280

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578063 281

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578064 282 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578065 283

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578066 284

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578067 285

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 188: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 188

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578068 286 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578069 287

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578070 288

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578071 289 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578072 290

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578073 291

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578074 292 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578075 293

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578076 294

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578077 295 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578078 296

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578079 297

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578080 298 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578081 299

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578082 300

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578083 301 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578084 302

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578085 303

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578086 304 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578087 305

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578088 306

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578089 307 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578090 308

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578091 309

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578092 310 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578093 311

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578094 312

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578095 313 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578096 314

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578097 315

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578098 316 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578099 317

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578100 318

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578101 319 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578102 320

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578103 321

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578104 322 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578105 323

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578106 324

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578107 325 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578108 326

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578109 327

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578110 328 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578111 329

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578112 330

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578113 331 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578114 332

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578115 333

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578116 334 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578117 335

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578118 336

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578119 337 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578120 338

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578121 339

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578122 340 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578123 341

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578124 342

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578125 343 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578126 344

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578127 345

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578128 346 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578129 347

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578130 348

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578131 349 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578132 350

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578133 351

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578134 352

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578135 353 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578136 354

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578137 355

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578138 356 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578139 357

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578140 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578141 359 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578142 360

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578143 361

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578144 362 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578146 363

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578147 364

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578148 365 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578149 366

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578150 367

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578151 368 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578152 369

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578154 370

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578155 371 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578156 372

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578157 373

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578158 374 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578159 375

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578160 376

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578161 377 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578162 378

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578163 379

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578164 380 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578165 381

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578166 382

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578168 383 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578169 384

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578170 385

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578171 386 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578172 387

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578173 388

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578176 389 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578177 390

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578178 391

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578179 392 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578180 393

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578181 394

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578182 395 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578183 396

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578185 397

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578187 398 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578188 399

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578189 400

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578190 401 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578191 402

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578192 403

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578193 404 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578194 405

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578195 406

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578196 407 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578197 408

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578198 409

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578199 410 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578200 411

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578201 412

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578202 413 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578203 414

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578204 415

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578205 416 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578206 417

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578208 418

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578209 419

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900

Page 189: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · adv.(a/s) : pfn - jÂnio nunes vidal aÇÃo cÍvel originÁria 1.132-1 (2) proced. : distrito federal origem : aco - 18159

STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 189

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578210 420 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578211 421

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578212 422

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578213 423 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578214 424

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.

27101

510

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.

27151

425

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 93817 426 RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 93818 427

SUSPENSÃO DE LIMINAR N. 211 459

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3488 460 SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3500 461

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3501 462

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA N. 205 463

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900