RESENHA DO LIVRO O PASTOR E SEU MINISTERIO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O presente trabalho relata de forma sintética os pensamentos e as definições, trazidas pelo o Pastor Anísio Batista Dantas, na obra “O Pastor e seu Ministério”, o qual descreve as múltiplas funções do ministro do evangelho, abrangendo a administração da Igreja, a vocação ministerial, os problemas eclesiásticos enfrentados pelo pastor, bem como suas funções, qualidades e seu relacionamento com a igreja em geral e com a sociedade. O livro é divido em 34 Capítulos, além do apêndice sobre evangelismo.

Citation preview

FACULDADE

NOMERESENHA DO LIVRO:O PASTOR E SEU MINISTRIOResenha realizada como exigncia parcial do Curso de Bacharel em Teologia.

ProfSo Paulo/ 2015

O presente trabalho relata de forma sinttica os pensamentos e as definies, trazidas pelo o Pastor Ansio Batista Dantas, na obra O Pastor e seu Ministrio, o qual descreve as mltiplas funes do ministro do evangelho, abrangendo a administrao da Igreja, a vocao ministerial, os problemas eclesisticos enfrentados pelo pastor, bem como suas funes, qualidades e seu relacionamento com a igreja em geral e com a sociedade. O livro divido em 34 Captulos, alm do apndice sobre evangelismo.

Assim, em um primeiro momento, retrataremos os primeiros conceitos referente a obra e a vocao ministerial e, em seguida, a chamada para a pregao.

Inicia o autor, aduzindo as diferentes formas de chamada do obreiro para o trabalho na igreja, dentre as quais se destacam a chamada por vises, meio utilizado pelo o Senhor, ao chamar Paulo e Moiss para o ministrio, bem como se tem a chamada subjetiva, no qual o Esprito do Senhor fala intimamente ao corao do homem. Destarte, independente do tipo de chamada, essencial que haja a confirmao de Deus.

Ainda, diferencia a chamada universal da chamada especial, a primeira corresponde ao trabalho de evangelizao realizado por todos os membros que compe a igreja aos que desconhece a palavra da salvao. J a segunda, retrata a escolha do Senhor nomeando pessoas especiais, como modelos definidos e marcantes, para serem propagadores da f em Jesus, visto que todos devm ser alcanados pela a mensagem evanglica e, consequentemente possam se arrepender de seus pecados e serem perdoados por Jesus Cristo.

Por fim, autor esclarece que aqueles que foram chamados para exercer uma funo ministerial no podem conter sentimentos que demonstre o desejo ou a inteno de obter vantagens econmicas, sociais ou polticas, em vez disto, indispensvel o ministro ter amor pelas almas, disposio para pregar a mensagem do Senhor, administrar a igreja e o rebanho de Deus com cuidado, e ensinar com diligncia as escrituras.

Quanto a vocao, que corresponde a inclinao natural de alguma coisa e, o que desencadeia as diferentes profisses, estabelece o escritor que no ministrio, as diferentes especialidades advm de atributos oferecidos por Cristo e no por homens, pois sem a vocao e a chamada divina a obra fracassar, transparecendo as verdadeiras e negativas intenes humanas.

O Pastor Ansio Batista Dantas, define consagrao em sua obra como ato solene do ministrio, mediante a imposio de mos de ministros de Deus, com reconhecimento e aquiescncia da igreja local, portanto, o propsito deste ato solene evitar a contestao dos membros da igreja em relao a nova funo ministerial ofertada ao obreiro. Relevante ressaltar que o consagrado no deve exalar superioridade em relao aos demais membros da igreja, mas agradecer ao Senhor pelo o Senhor pela a incumbncia de transmitir a mensageiro do Reino de Deus.

Superado os primeiros temas abordados, segue o escritor definir como deve ser a pregao do obreiro, entende que dever est alicerada na experincia com Deus e a educao, portanto, so caractersticas indispensveis para transmitir a palavra de Deus, a experincia do novo nascimento, visto que no se pode admitir que o homem natural, que no tem a mente de Cristo, compreenda as coisas do Esprito de Deus, subsequentemente, assim como, de extrema importncia o Batismo do Esprito Santo, para anunciar eficazmente o evangelho de Jesus Cristo, pois somente com o Batismo o crente submete ao processo de transformao de carter, espelhado, assim, as caractersticas de Cristo. Alm do que, o ministro, obrigatoriamente deve conhecer bem aquilo que ir ensinar, cabendo ele saber estudar a Bblia e os livros da cultura secular, indispensveis ao aperfeioamento das faculdades intelectuais e morais do indivduo.

Em relao aos problemas eclesisticos enfrentados nas igrejas contemporneas, destacam-se a falta de tica dos ministros, pois o ideal seria que os pastores tivessem seu corao voltado inteiramente na obra e no amor pelas as almas, entretanto, percebesse que atualmente os obreiros esto mais interessados nas coisas materiais e dos prestgios pessoais e secundrios que podem advir com a administrao da igreja, que com a prpria palavra de Deus. Portanto, o verdadeiro pastor deve se submeter a vontade de Cristo, pois Ele que guia os passos de seus ministros, a fim de gerar frutos para o seu Reino.

Ademais, relata que o pastor, em seu ministrio, deve esboar Deus em primeiro lugar, revestindo-se da qualidade de servo, bem como cabe a ele cuidar bem de sua prpria famlia, assim, o pastor no pode deixar a famlia em segundo ou terceiro plano, pois a igreja ser um reflexo da famlia do prprio pastor, que deve ser um modelo, da mesma forma que Cristo cuida de sua Noiva, a Igreja.

Por toda a obra, o autor menciona as qualidades naturais e espirituais inerentes do lder religioso, dentre os atributos naturais destacam-se: a coragem inabalvel, como a principal de todas as qualidades naturais, pois o homem de Deus dever ter coragem de enfrentar situaes adversas provocadas pelo o diabo, por rebeldes, incrdulos, falsos irmos e at falsos ministros; o obreiro deve ser sempre cavalheiro; ser diligente, pois a preguia incompatvel com a funo do ministro de Deus; a pontualidade tambm deve ser uma das virtudes prediletas do obreiro, por fim, o asseio pessoal, no significa que o pastor deva andar exageradamente na moda, mas com correio no asseio pessoal e no vestir.

Quanto as qualidades espirituais, menciona o amor, a f, a santidade, a humildade e a pacincia. Assim, o ministro deve possuir corao pleno de amor ao Senhor Deus, no por mandamento, mas espontaneamente, bem como externar uma vida em santidade, pois o Senhor exige esta qualidade em relao todos os seus servos, tambm, imprescindvel a perseverana, e o sentimento perdoador.

Ato contnuo, quanto as funes do pastor, o autor descreve um rol de atividades incumbidas ao obreiro, as quais se destacam: Deve sempre ensinar o caminho do Senhor; trazer aos ps do Jesus Cristo as almas que desconhece a Deus; pois seu esprito deve ser o mesmo da igreja, qual seja espirito missionrio, tambm cabe a ele tomar decises de interesse de classe, tendo cuidado de no ferir interesse particular, deve delegar atribuies, escolher auxiliares, obreiros, at pastores para tarefas prprias, de acordo com a habilidade de cada um, e ainda, supervisionar, com eficincia e diligncia, todos os trabalhos dos auxiliares. Sendo assim, o pastor contribui para construir a grandeza de uma igreja espiritual, mantida pela a palavra de Deus, pois o pastor aquele que aplica nas almas o blsamo da f, da esperana e do amor, transmitindo-lhes consolao dos cus.

Ao analisar o pastor sob a tica de sua relaes familiares, o autor decorre sobre as vantagens do casamento para o ministrio pastoril, aduz que o pastor deve ser casado, pois a natureza do homem no propensa solido, alm do que a vida em sociedade da prpria natureza humana, e foi Deus que criou o primeiro embrio de sociedade, qual seja o casal. Portanto, o simples fato de termos algum com quem tratar os problemas que nos cercam j de grande proveito. O matrimnio nos permite partilhar as tristezas e alegrias, as lutas, dificuldades, vitrias e experincias, o que nos aperfeioa sobremodo o carter e a razo. Conclui que o casamento do ministro deve ser interpretado pelo o reconhecimento e o cumprimento de uma divina misso, de uma elevao do padro social dos indivduos, da necessidade de um programa digno, da execuo de uma tarefa especial e nica do gnero, de forma harmnica e profunda de terno amor. O homem no suficientemente capaz de escolher bem sua companheira, depende muito do auxilio Divino. O ministro precisa de uma esposa que comungue com os mesmos pensamentos, ideais e sentimento, e de preferencia, com instruo intelectual aproximada dele.

Em se tratando do relacionamento com seus filhos, estabelece que uma das mais importantes qualificaes do homem, para o ministrio que governe bem a sua prpria casa, criando filhos com disciplina, com todo respeito, pois conforme descrito em 1 TM 3.5, se algum no sabe governar a sua prpria casa, ter cuidado da Igreja de Deus, assim, o ministro deve imprimir no lar, no trato com a esposa, na criao e orientao dos filhos, o equiparado cuidado de Jesus em relao a sua Igreja.

Para concluirmos, claro! Sem muitas colocaes, o autor trator de variadas reas do ministrio pastoral, fez um discurso muito obvio dos assuntos, e bastante extenso, deixando a leitura muito repetitiva e cansativa. Contudo, faz jus a titulo Manual do Obreiro.