74
Indução de Resistência em Plantas: efeitos em organismos não-alvo XXXII Congresso Paulista de Fitopatologia e a IV Reunião Brasileira Sobre Indução de Resistência em Plantas a Patógenos (2009)

resistencia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

aula

Citation preview

Page 1: resistencia

Indução de Resistência em Plantas: efeitos em organismos não-alvo

XXXII Congresso Paulista de Fitopatologia e a IV Reunião Brasileira

Sobre Indução de Resistência em Plantas a Patógenos (2009)

Page 2: resistencia

Indução de Resistência em Plantas: efeitos em organismos não-alvo

Prof. Dr. Julio A. Cardoso Filho

Universidade Federal de Alagoas

U. A. Centro de Ciências Agrárias

Setor de Fitopatologia

Clínica Fitopatologica

XXXII Congresso Paulista de Fitopatologia e a IV Reunião Brasileira Sobre Indução de

Resistência em Plantas a Patógenos (2009)

Page 3: resistencia

MODELOS DE ESTRATÉGIAS DEFESIVAS

VEGETAL E VALORES ADAPTIVOS AO STRESS DE

ORIGEM BIÓTICA OU ABIÓTICA

AHMAD et al. (2010). Mol. Plant Pathol., v.11:(11), p.812-827.

Page 4: resistencia
Page 5: resistencia

A QUANTIFICAÇÃO DO CUSTO

ECOLÓGICO DA INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA

Quando começou?E Quem começou?

Page 6: resistencia

CINVESTAV em Irapuato, Guanajuato, México.

Martin Heil

Consuelo de Moraes

Departamento de Entomologia na

Pennsylvania State University

NY

Cornell UniversityDepartamento

Ecology Evolucionaria e Biologia, Ithaca,

New York

ANURAG A. AGRAWAL

Page 7: resistencia
Page 8: resistencia
Page 9: resistencia
Page 10: resistencia
Page 11: resistencia

COMO ESTAMOS AGORA?

Page 12: resistencia

ASPECTOS GERAIS DAS SIMBIOSES MICORRÍZICAS

ARBUSCULARES E RHIZOBIA-LEGUMINOSAS

Page 13: resistencia

SIMBIOSE RHIZOBIA-LEGUMINOSAS

Page 14: resistencia

AzorhizobiumAllorhizobium

BradyrhizobiumSinorhizobiumMesorhizobium

Rhizobium

Rhizobia

Fabaceae (Leguminosae)

Mimosoideae (2.700) Caesalpinoideae (1.900) Papilionoideae (13.000)

Page 15: resistencia

Proposta de Frank (1885) – Botânico AlemãoMicorriza GREGO ‘MYCOS' (fungo) + 'RHIZA'

(raízes)

SIMBIOSES MICORRÍZICAS

“Ultimato de um processo co-evolucionário com benefícios mútuos)”

Moreira & Siqueira (2006)

Page 16: resistencia

TIPOS BASICOS DE MICORRIZAS

Adaptado de Moreira & Siqueira (2002)

Page 17: resistencia

Fatores Myc Fatores Nod

Estrigolactonas Flavonóides

Planta hospedeira

RECONHECIMENTO ENTRE PLANTA HOSPEDEIRA E O SIMBIONTE

Page 18: resistencia

EFEITOS DE INDUTORES DA IR E ASSIMBIOSES RHIZOBIA-LEGUMINOSAS E

MICORRÍZAS ARBUSCULARES

Page 19: resistencia

Ácido salicílico – AS

Ácido abscísico – ABA

Ácido jasmônico – JA

Etileno – ET

Citocininas – CK

Giberelinas – GA

INDUTORES

+

ESTUDADOS

Pozo & Azcón (2007) e Hause et al. (2007).

Page 20: resistencia

Efeitos de indutores da IR no estabelecimento da simbiose

Rhizobia-leguminosas

Page 21: resistencia

Efeito do AS no estabelecimento da simbiose (processo de sinalização e

reconhecimento)

AS Compatível – Rhizobium meliloti

AS Incompatível –

Rhizobium leguminosarum bv. trifolii

ou mutante Nod -

Fatores Nod

Fatores Nod

Martinez-Abarca et al. (1998); Blilou et al. (1999)

Alfafa - Medigaco truncula Ervilha – peasym30 mutante

0,1mM

RAIZ

RAIZ

Page 22: resistencia

Efeitos do AS na simbiose Rhizobia-leguminosas

(Processo de nodulação – nódulos de crescimeno determinado e indeterminado)

O AS inibiu nodulação de Vicia sativa nigra subsp. nigra (indeterminado) por Rhizobium leguminosarum bv. viciae. Nod

O AS não inibiu a nodulação (determinado) de Lotus japonium por Mesorhizobium loti. Spronsen et al. (2003) 10- 4 M de AS

Stacey et al. (2006) AS endógenoMedicago truncatula

Lotus japonicusPlantas NahG

R-Acil 18:4

Page 23: resistencia

Exudatos radiculares

LEGUMINOSA

indução

Formação dos nódulos

Genes nod

Fatores Nod

Bactéria simbionte

www.shigen.nig.ac.jp

AS

Cadeias Acil-18:4 oxilipina

LCO= lipoquitino oligossacarídeo

Page 24: resistencia

EFEITOS DO AS, ET e JA

ETILENO

ÁCIDO JASMÔNICO

ÁCIDO SALICÍLICO

Fluxo do Ca+2

Frequência da oscilação citosólica Ca+2

Manutenção da oscilação citosólica Ca+2

Período de oscilação citosólica Ca+2

Concentração do Fator Nod

Biossíntese de Fatores Nod

NODULAÇÃO

Sun et al. (2006) e Zhao & Qi (2008)

Page 25: resistencia

Efeitos de indutores da IR no estabelecimento da simbiose

micorrízica arbuscular

Page 26: resistencia

EFEITOS DOS ÁCIDOS SALICÍLICO E JASMÔNICO NA MICORRIZAÇÃO

POZO & AZCON-AGUILAR (2007)

Page 27: resistencia

[20 mL (25 mg de BTH /L)]

HOFFMANN & CARDOSO (2001)

Acibenzolar-S-Metil

Parte aérea (18 e 19 DAP)

Raízes

(4, 18 e 19 DAP)

Sementes

(5 h) AP

Aplicação

Bradyrhizobium elkanii

Glomus intraradices

Nodulação (raiz)

0 Micorrização

PA

R

S

Sem testes in vitro

Tosi & Zazzerini (2000)

com testes in vitro

Page 28: resistencia

Fitohormônios em raízes micorrizadasFitohormônio Micorrização Conteúdo

endógenoCK +GA + ou -ET -ABA ndIAA +AS - ou 0JA - alta

JA + baixa

/- F RRaízes jovens - IBARaízes velhas - IBA conjugado

livre

Adaptado de Hause et al. (2007) e POZO & AZCON-AGUILAR (2007)F = folhas e R = raízes

Page 29: resistencia

EFEITOS DA INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA NA CADEIA

ALIMENTAR

Page 30: resistencia

http://www.soilfoodweb.com/

Page 31: resistencia

CONSEQUÊNCIAS DA VARIAÇÃO DEFENSIVA NA

PLANTA PARA A BIODIVERSIDADE EM NÍVEIS

TRÓFICOS SUPERIORES

Poelman et al. (2008)

Page 32: resistencia

(a)

(b)

2º nível trófico 3º nível trófico

Pieris rapae

1

2

3

4

56

1

2

3

4

5

6

Efeito direto Efeito indireto

10

98

7

10

98

7

Brassica oleracea

controle

Page 33: resistencia

13

14

12

7 8 9 10

5

6

1

4

23

11

4o

3o

2o

1o

predadores e hiperparasitóides

Nível trófico

Nível trófico

Nível trófico

predadores e parasitóides

Nível trófico

herbívoros

plantasBrassica oleracea

defesa direta

defesa indireta

Poelman et al. (2008)

Page 34: resistencia

DEFESA INDIRETA MEDIADA POR INTERAÇÕES TRÓFICAS

Heil (2008)

Page 36: resistencia

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DO NÉCTAR TÓXICO

Adler (2000)

Page 37: resistencia

degradação aa

IR ATIVADA

ATAQUE

HERBÍVORO ALVO

NÉCTARTÓXICO

amônia

12

3

4

5

Polinizador não-alvo

Polinizador não-alvo

Polinizador não-alvo

6

6

6

1

Adaptado de Adler (2000)

Page 38: resistencia

INTERAÇÕES ENTRE A BIOTA DO FILOPLANO E DA

RIZOSFERA MEDIADA PELA RESPOSTA DEFENSIVA DA

PLANTA

Bezemer & van Dam (2005)

Page 39: resistencia
Page 40: resistencia

Adaptado de Bezemer & van Dam (2005)

Page 41: resistencia

Hartley & Gange (2009). Ann. Rev. Entomol. V.54, p.323-42.

Page 42: resistencia

Glucosinolatos, derivados e

seus efeitos nos níveis tróficos

da cadeia alimentar

ITC=Isotiocianato

Hopkins et al. (2009) Annu. Rev. Entomol. v.54, p.57-83.

mirosinase

Glucosinolatos

Isotiocianatos

Page 43: resistencia

E NO BRASIL, COMO ESTÃO OS ESTUDOS DE

INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA

Page 44: resistencia

PESQUISADORES

BRASILEIROS

Page 45: resistencia

Grupo da Grupo da UFVUFV

Grupo da Grupo da UFVUFV

Grupo do Grupo do IBSPIBSP

Grupo do Grupo do IBSPIBSP

Grupo da Grupo da FAEMFAEM

Grupo da Grupo da FAEMFAEM

Grupo Grupo ESALQESALQGrupo Grupo ESALQESALQ

Grupo Grupo EMBRAPAEMBRAPA

Meio Meio AmbienteAmbiente

Grupo Grupo EMBRAPAEMBRAPA

Meio Meio AmbienteAmbiente

Grupo da Grupo da UFLAUFLA

Grupo da Grupo da UFLAUFLA

Grupo da Grupo da UFRPEUFRPE

Grupo da Grupo da UFRPEUFRPE

Grupo da Grupo da UFAL/CECAUFAL/CECA

??

Grupo da Grupo da UFAL/CECAUFAL/CECA

??

Criada a Rede Brasileira de Indução de Resistência em

Plantas Contra Fitopatógenos - REBIRFito - 2011

Page 46: resistencia

By Reginaldo da Silva Romeiro in memorian

Page 47: resistencia

Indução Resistência no Brasil - Início

Década de 70

Dra. Walkyria B.C. MoraesSeção de Bioquímica Fitopatológica

Instituto Biológico de São Paulo

Prof. Joseph Kuc / Prof. Ralph L. Nicholson

(Purdue University, EUA)

Page 48: resistencia
Page 49: resistencia

Wilmar C. LuzEmbrapa-Trigo

Andréa B. MouraUFPel

Page 51: resistencia

Acelino C. AlfenasAcelino C. AlfenasUFVUFV

Ricardo M. SouzaRicardo M. SouzaUFLAUFLA

Reginaldo S. Romeiro

UFV

Mario L.V.

Resende

UFLA

Page 52: resistencia
Page 53: resistencia

Jaguariuna, SPJaguariuna, SP

Page 54: resistencia

Cleusa LuconIBSP

Sueli S. FreitasIAC

Sérgio F. Pascholati

ESALQ/USP

Itamar S. Melo –Embrapa

Meio Ambiente

Sylvia Guzzo IBSP

Page 55: resistencia
Page 56: resistencia

PUBLICAÇÕES BÁSICAS DA FITO-ESALQ/USP

Page 57: resistencia
Page 58: resistencia
Page 59: resistencia

Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola

Page 60: resistencia

Saccharom yces cerevisiaeCianobactérias

Extratos de fungos com estíveisOutros indutores

INDUT ORES

Colletotrichum lagenariumT M V

X. cam pestris pv. vesicatoriaOutros

PAT Ó G ENOS

Fum oPepinoCitrus

T om ate, etc.

CULT URAS

G rupo do Prof. Pascholati(Pesquisa com Indução de Resistência)

Page 61: resistencia
Page 62: resistencia

UFVUFV

Page 63: resistencia
Page 64: resistencia

Rosa R. MarianoUFRPE - Recife

Page 65: resistencia

PG PRProcariotas endofitas

INDUT ORES

X. cam pestris pv. cam pestrisOutros

PAT Ó G ENOS

CouveRepolho

CULT URAS

G rupo da Prof. Rosa M ariano(Pesquisa com Indução de Resistência)

Page 66: resistencia
Page 67: resistencia

LINDERT C. VAN LOON

P.A.H.M. BAKKER

C.M.J. PIETERSE

Departamento de Ecologia Vegetal e Biologia Evolucionária

Utrecht UniversityHOLANDA

Page 68: resistencia

Departamento de BiologiaBiologia VegetalUniversité de FribourgFribourg - Suiça

Jean-Pierre Métraux

Janet J. JanssonCiências Naturais

Sodertorns HogskolaHuddinge - Suécia

John A. LucasIACR-LONG ASHTONUniversity of Bristol

Inglaterra

Universidade de Neuchâtel, Laboratorio - MCB Neuchâtel-Suiça

Brigitte Mauch-Mani

Page 69: resistencia

Ray HammerschmidtPlant Pathology DepartamentUniversidade de MichiganMichigan- USA

Joseph W. Kloepper Life Sciences Building

Auburn UniversityAlabama - USA

Page 70: resistencia

Dov Prusky, subdirector del Volcani Center

(organización de investigación en

agricultura de Israel).

Page 71: resistencia

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 72: resistencia

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Page 73: resistencia

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAgrios, G. (1997). Plant Pathology.

Adler (2000). OIKOS, v.91, p.409-420.

Bezemer & van Dam. (2005). Trends in Ecology and Evolution, v.20, p.617-624.

Blilou et al. (1999). J. Exp. Bot., v.50, p.1663-1668.

Hause et al. (2007). Phytochemistry, v.68, p.101-110.

Heil, M. (2008). New Phytolohist., v.178, p. 41-61.

Hoffmann & Cardoso (2001). Scientia Agricola, v.58, p.795-799.

Martinez-Abarca et al. (1998). Mol. Plant-Microbe Interact., v.11, p.153-155. (1998)

Moreira, F.M.S. & Siqueira, J.O. (2006). Microbiologia e bioquímica do solo (2006).

Oldroyd & Downie. (2004). Nature Reviews Molecular Cell Biology v.5, p.566-576. (2004)

Pascholati & Leite. (1995). In: Bergamin Filho, Kimati & Amorin. Manual de Fitopatologia princípios e aplicações. v.1. Poelman et al. (2008). Trends in Plant Science, v.13, p.534-541.

Pozo & Azcón-Aguilar (2007). Current Opinion in Plant Biology, v.10, p.393-398. (2007).

Spronsen et al. (2003). Mol. Plant-Microbe Interact., v.16, p.83-91.

Sun et al. (2006). The Plant Journal, v.46, p.961-970.

Strange, R.N. (2003). Introduction to Plant Pathology.

Zhao & Qi. (2008). Journal of Integrative Plant Biology, v.50, p.799-807.

Page 74: resistencia