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Resposta à Acusação

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Resposta à acusação

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No h outro veculo envolvido no acidente e a PM no apresentou testemunhas do ocorridoHavia uma mulher no local, no carro com o acusado

O veculo estava parado, logo, no possvel afirmar que o denunciado estava dirigindo

falsificao grosseira; verificar discusso do laudo pericialuso: o policial na verdade pegou o documento dentro da carteira do denunciado. no houve exibio

Aguinaldo Juvencio de Farias, brasileiro, solteiro, autnomo, nascido em 01/10/1986, natural de Uruau-GO, filho de Zenilde Ferreira de Faria e de Marinho Juvencio de Faria, portador da CI 3148305146876, residente Rua Pompeu, quadra 01, Jardim Europa, em Goinia-GO

O recorrido exibiu espontaneamente o documento policial, ao lhe ser solicitada a apresentao de documentos do veculo e respectiva carteira de habilitao, o que comprova que fazia uso desta ordinariamente, tipificando o crime. Nesse sentido o seguinte aresto ao qual me filio:

O ato da autoridade de exigir os documentos equivale a solicitar, permitindo a resposta de no os possuir. Assim, se h exibio esta voluntria e configura o crime do art. 304 (TJSP, RT 729/527, 653/280 E 287; STF, HC 70512, DJU24.9.93, P. 19577, in RBCCR 4/177).Destarte, diante das irregularidades constatadas pela prova pericial, aliado ao fato de CNH apresentada pelo apelado tratar-se de uma mera cpia reprogrfica, h que se constatar a impropriedade absoluta do meio empregado, haja vista que um agente pblico, com um treinamento bsico seria capaz de identificar a falsidade.

Nesse sentido j decidiu esta Corte de Justia, consoante se depreende da anlise dos seguintes arestos, in verbis:

PENAL. CRIME DE USO DE DOCUMENTO FALSO. CARTEIRA DE HABILITAO. FALSIFICAO GROSSEIRA. ATIPICIDADE. ABSOLVIO. 1. A aferio da falsidade da Carteira de Habilitao pelo agente de polcia to-logo lhe fora exibida, aliada ao atestado pela percia qual fora submetida aps ser apreendida, que apontara diversas desconformidades que apresentava em relao ao modelo legtimo, denuncia que havia sido grosseiramente falsificada, afigurando-se imprpria para o alcance do objetivo ilcito ao qual estava destinada. 2. Afigurando-se o documento falso inteiramente imprprio para a prtica do crime de uso de documento falso ante a absoluta impropriedade do meio do qual se valera o agente, pois a falsidade era perceptvel mediante simples exame emprico, o fato se qualifica como crime impossvel, restando desprovido de tipicidade e legitimando a absolvio. 3. Recurso conhecido e provido. Unnime. (20030310075259APR, Relator TEFILO CAETANO, 2 Turma Criminal, julgado em 20/10/2005, DJ 05/07/2006 p. 153)

Uso de documento falso. Carteira de habilitao. Falsificao grosseira. Atipicidade absoluta. 1. A falsificao grosseira, perceptvel vista desarmada de qualquer pessoa, at mesmo a leiga, imprestvel como objeto material do crime tipificado no art. 304 do Cdigo Penal. 2. Absolvio mantida.(TJDFT, 19990910026202APR, Relator GETULIO PINHEIRO, 2 Turma Criminal, julgado em 30/06/2005, DJ 24/08/2005 p. 80)