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ELEMENTO DAS OBRIGAÇÕES: Subjetivo: dis respeito as partes, sujeitos da relaçao (determinado ou determinável). Objetivo: diz respeito ao elemento material, ou seja, a prestação, que consiste em dar, fazer ou não fazer. Espiritual: diz respeito ao vinculo juridico, tambem chamado de elemento imaterial. Direito real x obrigacional: real o objeto será semre uma coisa. OBRIGAÇÃO DE DAR: A obrigação de dar é uma prestação que o devedor deve realizar para o credor, através da entrega de um bem móvel ou imóvel, tanto para formar um direito novo, como para restituir o mesmo bem ao seu titular. Objeto: prestação de coisas. Atividade de dar, entregar ou restituir. COISA CERTA: cumprimento pelo devedor de entregar ou restituir ao credor um objeto determinado, certo e específico. Perda da coisa certa: Caso ocorra a perda da coisa certa e ainda esteja pendente condição suspensiva, ou ocorre antes da tradição, sem que haja culpa do devedor, a obrigação fica resolvida para ambas as partes, sendo a perda considerada a causa de extinção da obrigação sem o correspondente pagamento. Ao revés, se o devedor concorreu com a culpa para a perda da coisa certa, este responderá pelo equivalente, acrescido de perdas e danos. Deterioração da coisa certa: Caso ocorra a deterioração da coisa certa, ou seja, a coisa certa continua a existir, porém danificada, depreciada. Neste caso, a lei de igual forma, irá analisar a culpa do devedor pela deterioração da coisa. Se o sujeito passivo não concorreu com culpa no fato, o credor ficará com a faculdade de resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que se encontrar, desde que abatido o preço equivalente à deterioração. COISA INCERTA: entrega ou restituição da coisa determinada apenas pela espécie e quantidade do objeto. É aquela em que a coisa objeto da prestação não está especificamente determinada, apenas genérica e numericamente. será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. A quem compete o direito de escolha? Regra: Compete ao devedor. Exceção: O contrato pode estipular o direito de escolha ao credor. DIFERENÇA: coisa certa aquela em que possui características particulares e específicas, e coisa incerta aquela que possui tão somente caracteres genéricos. OBRIGAÇÃO DE FAZER: A obrigação de fazer é aquela onde o devedor se compromete a realizar um ato, ou praticar uma tarefa ao credor. Vai resultar um beneficio patrimonial ao credor. Incorre indenização por perdas e danos o devedor que nao cumprir a obrigação imposta ou só por ele exequivel. ESPECIES - OBG. FAZER INFUNGÍVEL: a prestação somente poderá ser cumprida ao credor pelo próprio devedor, tendo nesta obrigação o seu negócio estabelecido intuitu personae (obg. perssonalissima), este funda-se em condições particulares escolhidas pelo credor, cujo inadimplemento só podera ser realizado por aquele contratado por suas qualidades especificas. - OBG. FAZER FUNGÍVEL: permite que o devedor possa ser substituido. Não há exclusividade para o cumprimento desta obrigação podendo terceiro realizá-la, sem prejudicar o credor. O inadimplemento ocorre com nao cumprimento espontaneo que acarreta a responsabilidade do devedor. A prestação torna-se impossivel com ou sem culpa do devedor, e pode ser possivel o cumprimento, mas o devedor recusa-se a fazê-la (tipos de inadimplemento). Caso a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER: uma prestação negativa quanto a seu objeto, pois seu cumprimento ocorre através da abstenção do devedor em praticar um ato, podendo ser limitada ou não no tempoA obrigação de não fazer tem por fim impedir que o devedor pratique ato que teria o direito de realizar se não tivesse se obrigado a abster-se. Importa auto-restrição mais enérgica à liberdade pessoal, admitindo-se que não valem as que ultrapassam as fronteiras da liberdade jurídica. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. OBRIGAÇÕES CUMULATIVAS: são aquelas em que o devedor só alcança a quitação quando cumpridas todas as prestações as quais está obrigado. Ex: Joaquim se comprometeu a entregar à Astolfo, um carro e uma casa e um avião. se Joaquim entregar apenas o carro a obrigação não estará satisfeita. OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS: Nesse tipo de obrigação o devedor se exonera quando cumpre uma delas. Também é chamada de obrigação disjuntiva. No mesmo ex: Decidindo entregar apenas a casa, a obrigação já estaria satisfeita.Neste caso, a escolha, em regra, caberá ao devedor. Mas, o devedor não poderá obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra. Ex: obg. de entregar dez sacas de café ou dez de arroz. Não se pode obrigar o devedor a pagar com cinco de cada uma. Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período. OBRIGAÇÕES DIVISIVEIS E INDIVISIVEIS: A obrigação será divisível quando for possível o seu cumprimento fracionado; será indivisivel quando não for possível que o cumprimento da prestação se dê de maneira fracionada. Quando ocorrer pluralidade de devedores cada um deles será obrigado pela dívida toda, sendo que aquele que quitar integralmente a dívida sub-roga- se no direito do credor. Quando houver mais de um credor, cada um deles pode exigir a dívida inteira. Se um credor receber a prestação por inteiro, os demais credores poderão exigir dele a parte que lhes caibam. Um credor poderá perdoar a dívida mas a obrigação não estará extinta aos demais credores, que poderão exigir do credor descontada sua parte. OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS: Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Solidariedade Ativa: Ocorre nas obrigações em que existem vários credores e cada um deles tem o direito de exigir o cumprimento da prestação por inteiro do devedor. Aquele que perdoar a divida, terá que está recaia sobre si. Enquanto os credores nao demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá o devedor pagar. Solidariedade Passiva: Ocorre quando na obrigação houver vários devedores, e cada um deles obriga-se pelo cumprimento da prestação por inteiro. Assim sendo, o credor poderá exigir a dívida toda de apenas um devedor solidário. Se um dos devedores solidários falecer e deixar herdeiros, estes serão obrigados a pagar apenas o correspondente ao seu quinhão hereditário. Se por culpa de um dos devedores a prestação se tornar impossível, subsistirá para todos o encargo de pagar o equivalente, contudo só o culpado responderá pelas perdas e danos. TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES CESSÃO DE CRÉDITO: O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios. ASSUNÇÃO DE DÍVIDA: É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. PAGAMENTO: meio pelo qual se alcança o cumprimento voluntário da obrigação por parte do devedor, sendo espécie do gênero adimplemento (que abrange a totalidade dos modos de extinção da obrigação: novação, compensação, etc.) ELEMENTOS: vinculo obrigacional; solvens (quem paga); accipiens (quem recebe). QUEM PODE/DEVE PAGAR: Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. - Devedor (dever), pessoa interessada (dever), pessoa não interessada (em seu próprio nome ou em nome do devedor) (poder). Oposição do devedor: O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. A QUEM SE DEVE PAGAR: "mal pagador paga duas vezes". O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. Considera válido o pagamento feito a terceiro se: a) for ratificado pelo credor, ou seja, se este confirmar o recebimento por via do referido terceiro ou fornecer recibo; b) o pagamento reverter-se em seu proveito. Ex: Herdeiro aparente; além da boa-fé, exige-se a escusabilidade do erro que provocou o pagamento para a exoneração do devedor. Se o pagamento incorreto é grosseiro, não se justifica proteção a quem agiu com desídia, negligência ou imprudência. Resta ao verdadeiro credor somente voltar-se contra o accipiens. A princípio, o pagamento efetivado a pessoa absolutamente incapaz é nulo e o relativamente incapaz pode ser confirmado pelo representante legal. Se provado que reverteu em proveito do incapaz, cessa a razão da ineficácia. OBJETO DO PAGAMENTO: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. A exceção está na DAÇÃO EM PAGAMENTO , onde o credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. O devedor que paga tem direito a quitação regular(recibo, este que é a prova do pagamento), e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido. (pago 30% do veículo; perdeu-se nota promissória; exigi-se uma declaração de que a divida foi solvda para evitar duplo pagamento). Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos. (o valor deve ser pago incrementado com juros, caso seja aceito sem, presume-se pago). A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento. LUGAR DO PAGAMENTO: Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Dívida Querable - dívida que o credor quer receber, então ele vai ao domicílio do devedor. É a regra. Dívida Portable - dívida em que o credor procura o devedor para adimpli-la; o termo indica que o credor, metaforicamente, carregará sua coisa objeto da prestação consigo, aquilo que foi pago pelo devedor. TEMPO DO PAGAMENTO: Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. há casos em que legalmente o pagamento deve ser feito em ou até determinada data, como o pagamento de salários. PAGAMENTOS INDIRETOS CONSIGNAÇÃO: A consignação em pagamento pode ser feita judicialmente e ela será assim feita quando o credor não quiser receber a obrigação em dinheiro, ou quando se tratar de uma obrigação com corpo certo. Ex: depósito judicial é aquela que não se trata de dívida em dinheiro. Exemplo: uma obrigação de entregar um cavalo. Veremos nos Códigos que esta é feita através de um depósito judicial. Não chegamos ao juiz e entregamos o cavalo. Fazemos uma petição inicial com depósito judicial. Ex2: Mas também pode o pagamento ser feito em estabelecimento bancário. Quando é feito? Quando se trata de uma dívida em dinheiro, de obrigações pecuniárias. Quando é uma obrigação pecuniária, o devedor diz: “eu devo ao credor um aluguel, que é uma obrigação de trato sucessivo, mes a mes, R$... Evita debate sobre quem é o culpado pelo atraso, revela a intenção de cumprir a obrigação e disponibiliza a ser prestada. Falamos de uma dívida portable, porque o devedor tem que carregar a prestação ao domicílio do credor, ou melhor, o credor tem que “portar aquele valor” até o domicílio do devedor. Então se o credor estiver sem condições de receber ou recusar sem justo motivo, a consignação poderá ocorrer. Hipóteses legais: Recusa do credor (dívida queráble) em receber ou dar quitação; Dúvida quanto a legitimidade do credor em receber; Dúvida quanto ao exato valor devido; Dúvida quanto ao paradeiro do Credor. I – quando o credor se recusa a receber, sem justa causa, ou não der a quitação de forma devida, podemos dizer que esse credor entra em mora e dá lugar para o pagamento em consignação. Vemos anteriormente que, ao credor se recusar a dar a quitação, o devedor pode reter o pagamento ou realizar o pagamento em consignação, sendo o ultimo mais seguro. Nesse artigo, nos deparamos com a mora do credor. A mora é muito característica quando o devedor a constitui, mas não se restringe apenas ao devedor, pois o credor pode entrar em mora, não aceitando o pagamento injustamente. O devedor não só tem o dever de pagar, como também o direito de realizar o mesmo, libertando-se. O devedor deve consignar o pagamento para evitar entrar em mora. A consignação julgada procedente extingue a obrigação e libera o devedor. II – é uma hipótese de dívida querable, que o credor quer recebê-la, que ele tem que carregar até domicílio do devedor. O credor não vai receber, então o que faz o devedor? Deposita, para evitar os efeitos do inadimplemento. Se o devedor não consigna fica mais difícil provar a mora do credor.É mais seguro para o devedor, para mostrar sua intenção de pagar. III – O pagamento não pode ser feito ao incapaz, a não ser que seja provado que este reverteu o pagamento em beneficio próprio. se o representante legal não vai receber a dívida no domicílio do devedor, este não ficará isento da obrigação. Ele terá que depositar de qualquer jeito. Quem deve, tem que pagar, seja o devedor indo ao domicílio do credor ou vice-versa. IV – quando há dúvida sobre quem deva receber legitimamente o pagamento, o devedor deve consignar o pagamento para não correr o risco de entrar em mora. V – quando há litígio sobre o objeto do pagamento também deve haver pagamento em consignação. Requisitos: São o que a consignação deve ter para alcançar a eficácia desejada e a eficácia desejada da consignação é a extinção da obrigação. Observação: a consignação pressupõe coisa, móvel ou imóvel. Portanto, não tem como consignar uma obrigação de fazer. A consignação terá força de pagamento, ou seja, terá caráter extintivo e liberatório. a) Subjetivos: pessoas: o devedor deve consignar contra o credor ou os credores. b) Objetivos: objeto, modo e tempo. A consignação deve ser feita no vencimento da obrigação, ou pelo menos, perto desta data. A partir do momento em que for feita a consignação, a mora será afastada. Julgado procedente o deposito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedor e fiadores”. a) Antes da resposta do credor -> o devedor pode levantar sem consentimento do credor. b) Depois da resposta, mas antes da sentença -> o devedor só pode levantar com consentimento do credor (porque uma parte só pode desistir da ação com consentimento da parte contrária). c) Depois da sentença de procedência -> o devedor só pode levantar com consentimento do credor e co-devedores. SUB ROGAÇÃO: substituição de uma pessoa/bem por outro(a) na mesma rel. jurídica. Pagamento não liberatório para o devedor. MODALIDADES: Real: substitui o objeto da obrigação por outro. Pessoal: é a substituição de um dos componentes, dos integrantes, da relação obrigacional. Há a substituição do credor ou devedor, mas a relação obrigacional continua a mesma. Imagine um jogador que entra para substituir outro jogador, no segundo tempo, com o jogo no estado em que ele está. SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL: I – ocorre quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente transfere todos os seus direitos. Não é todo terceiro não interessado que tem direito a reembolso. Quando o terceiro não interessado paga em nome próprio terá direito a

Resumo de Direito Das Obrigações

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Constituição: princípios fundamentais. 2. Da aplicabilidade das normas constitucionais: normas de eficácia plena, contida e limitada; normas programáticas. 3. Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos; dos direitos sociais; dos direitos de nacionalidade; dos direitos políticos. 4. Da organização político-administrativa: das competências da União, Estados e Municípios. 5. Da Administração Pública: disposições gerais; dos servidores públicos. 6. Do Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do Presidente da República. 7. Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 8. Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e Juízes do Trabalho. 9. Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da Advocacia Pública; da Advocacia e da Defensoria Pública. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1. Administração pública: princípios básicos. 2. Poderes administrativos: poder hierárquico e poder disciplinar. 3. Serviços Públicos: conceito e princípios. 4. Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação. 5. Licitações e Contratos administrativos: Lei nº 8.666/93: Conceito, finalidade, princípios, objeto, obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedações, modalidades, procedimentos, anulação e revogação, sanções, pregão presencial e eletrônico, sistema de registro de preços. Lei nº 10.520/2002. Características do contrato administrativo. Formalização e fiscalização do contrato. Aspectos orçamentários e financeiros da execução do contrato. Sanção administrativa. Equilíbrio econômico-financeiro. Garantia contratual. Alteração do objeto. Prorrogação do prazo de vigência e de execução. Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005. Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013. 6. Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos. Lei nº 8.112/90 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União: Das disposições preliminares; Do provimento, Da vacância, Da remoção, Da redistribuição e Da substituição. Dos direitos e vantagens: do vencimento e da remuneração; das vantagens; das férias; das licenças; dos afastamentos; do direito de petição. Do regime disciplinar: dos deveres e proibições; da acumulação; das responsabilidades; das penalidades. 7. Processo administrativo (Lei nº 9.784/99): das disposições gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 8. Lei nº 8.429/92: das disposições gerais; dos atos de improbidade administrativa.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA e ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – ESPECIALIDADE OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Constituição: princípios fundamentais. 2. Da aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais: vigência e eficácia das normas constitucionais. 3. Controle de constitucionalidade: sistemas difuso e concentrado; ação direta de inconstitucionalidade; ação declaratória de constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental. 4. Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos; dos direitos sociais; dos direitos de nacionalidade; dos direitos políticos. 5. Da organização político-administrativa: das competências da União, Estados e Municípios. 6. Da Administração Pública: disposições gerais; dos servidores públicos.7. Da organização dos Poderes. 8. Do Poder Executivo: das atribuições e responsabilidades do presidente da república. 9. Do Poder Legislativo: da fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 10. Do Poder Judiciário: disposições gerais; do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais; dos Tribunais e Juízes do Trabal

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ELEMENTO DAS OBRIGAES:Subjetivo: dis respeito as partes, sujeitos da relaao (determinado ou determinvel). Objetivo: diz respeito ao elemento material, ou seja, a prestao, que consiste em dar, fazer ou no fazer. Espiritual: diz respeito ao vinculo juridico, tambem chamado de elemento imaterial.Direito real x obrigacional: real o objeto ser semre uma coisa. OBRIGAO DE DAR: A obrigao de dar uma prestao que o devedor deve realizar para o credor, atravs da entrega de um bem mvel ou imvel, tanto para formar um direito novo, como para restituir o mesmo bem ao seu titular. Objeto: prestao de coisas. Atividade de dar, entregar ou restituir.COISA CERTA: cumprimento pelo devedor de entregar ou restituir ao credor um objeto determinado, certo e especfico.Perda da coisa certa: Caso ocorra a perda da coisa certa e ainda esteja pendente condio suspensiva, ou ocorre antes da tradio, sem que haja culpa do devedor, a obrigao fica resolvida para ambas as partes, sendo a perda considerada a causa de extino da obrigao sem o correspondente pagamento. Ao revs, se o devedor concorreu com a culpa para a perda da coisa certa, este responder pelo equivalente, acrescido de perdas e danos.Deteriorao da coisa certa: Caso ocorra a deteriorao da coisa certa, ou seja, a coisa certa continua a existir, porm danificada, depreciada. Neste caso, a lei de igual forma, ir analisar a culpa do devedor pela deteriorao da coisa. Se o sujeito passivo no concorreu com culpa no fato, o credor ficar com a faculdade de resolver a obrigao ou aceitar a coisa no estado em que se encontrar, desde que abatido o preo equivalente deteriorao.COISA INCERTA: entrega ou restituio da coisa determinada apenas pela espcie e quantidade do objeto. aquela em que a coisa objeto da prestao no est especificamente determinada, apenas genrica e numericamente. ser indicada, ao menos, pelo gnero e pela quantidade. no poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.A quem compete o direito de escolha? Regra: Compete ao devedor. Exceo: O contrato pode estipular o direito de escolha ao credor. DIFERENA: coisa certa aquela em que possui caractersticas particulares e especficas, e coisa incerta aquela que possui to somente caracteres genricos. OBRIGAO DE FAZER: A obrigao de fazer aquela onde o devedor se compromete a realizar um ato, ou praticar uma tarefa ao credor. Vai resultar um beneficio patrimonial ao credor. Incorre indenizao por perdas e danos o devedor que nao cumprir a obrigao imposta ou s por ele exequivel.ESPECIES - OBG. FAZER INFUNGVEL: a prestao somente poder ser cumprida ao credor pelo prprio devedor, tendo nesta obrigao o seu negcio estabelecido intuitu personae (obg. perssonalissima), este funda-se em condies particulares escolhidas pelo credor, cujo inadimplemento s podera ser realizado por aquele contratado por suas qualidades especificas. - OBG. FAZER FUNGVEL: permite que o devedor possa ser substituido. No h exclusividade para o cumprimento desta obrigao podendo terceiro realiz-la, sem prejudicar o credor. O inadimplemento ocorre com nao cumprimento espontaneo que acarreta a responsabilidade do devedor. A prestao torna-se impossivel com ou sem culpa do devedor, e pode ser possivel o cumprimento, mas o devedor recusa-se a faz-la (tipos de inadimplemento). Caso a prestao do fato tornar-se impossvel sem culpa do devedor, resolver-se- a obrigao; se por culpa dele, responder por perdas e danos.OBRIGAO DE NO FAZER: uma prestao negativa quanto a seu objeto, pois seu cumprimento ocorre atravs da absteno do devedor em praticar um ato, podendo ser limitada ou no no tempoA obrigao de no fazer tem por fim impedir que o devedor pratique ato que teria o direito de realizar se no tivesse se obrigado a abster-se. Importa auto-restrio mais enrgica liberdade pessoal, admitindo-se que no valem as que ultrapassam as fronteiras da liberdade jurdica. Praticado pelo devedor o ato, a cuja absteno se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaa, sob pena de se desfazer sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.OBRIGAES CUMULATIVAS: so aquelas em que o devedor s alcana a quitao quando cumpridas todas as prestaes as quais est obrigado. Ex: Joaquim se comprometeu a entregar Astolfo, um carro e uma casa e um avio. se Joaquim entregar apenas o carro a obrigao no estar satisfeita.OBRIGAES ALTERNATIVAS: Nesse tipo de obrigao o devedor se exonera quando cumpre uma delas. Tambm chamada de obrigao disjuntiva. No mesmo ex: Decidindo entregar apenas a casa, a obrigao j estaria satisfeita.Neste caso, a escolha, em regra, caber ao devedor. Mas, o devedor no poder obrigar o credor a receber parte em uma prestao e parte em outra. Ex: obg. de entregar dez sacas de caf ou dez de arroz. No se pode obrigar o devedor a pagar com cinco de cada uma. Quando a obrigao for de prestaes peridicas, a faculdade de opo poder ser exercida em cada perodo.OBRIGAES DIVISIVEIS E INDIVISIVEIS: A obrigao ser divisvel quando for possvel o seu cumprimento fracionado; ser indivisivel quando no for possvel que o cumprimento da prestao se d de maneira fracionada. Quando ocorrer pluralidade de devedores cada um deles ser obrigado pela dvida toda, sendo que aquele que quitar integralmente a dvida sub-roga-se no direito do credor. Quando houver mais de um credor, cada um deles pode exigir a dvida inteira. Se um credor receber a prestao por inteiro, os demais credores podero exigir dele a parte que lhes caibam. Um credor poder perdoar a dvida mas a obrigao no estar extinta aos demais credores, que podero exigir do credor descontada sua parte.OBRIGAES SOLIDRIAS: H solidariedade, quando na mesma obrigao concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, dvida toda. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.Solidariedade Ativa: Ocorre nas obrigaes em que existem vrios credores e cada um deles tem o direito de exigir o cumprimento da prestao por inteiro do devedor. Aquele que perdoar a divida, ter que est recaia sobre si. Enquanto os credores nao demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poder o devedor pagar.Solidariedade Passiva: Ocorre quando na obrigao houver vrios devedores, e cada um deles obriga-se pelo cumprimento da prestao por inteiro. Assim sendo, o credor poder exigir a dvida toda de apenas um devedor solidrio. Se um dos devedores solidrios falecer e deixar herdeiros, estes sero obrigados a pagar apenas o correspondente ao seu quinho hereditrio. Se por culpa de um dos devedores a prestao se tornar impossvel, subsistir para todos o encargo de pagar o equivalente, contudo s o culpado responder pelas perdas e danos.TRANSMISSO DAS OBRIGAESCESSO DE CRDITO: O credor pode ceder o seu crdito, se a isso no se opuser a natureza da obrigao, a lei, ou a conveno com o devedor; a clusula proibitiva da cesso no poder ser oposta ao cessionrio de boa-f, se no constar do instrumento da obrigao.Salvo disposio em contrrio, na cesso de um crdito abrangem-se todos os seus acessrios.ASSUNO DE DVIDA: facultado a terceiro assumir a obrigao do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assuno, era insolvente e o credor o ignorava. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assuno da dvida, interpretando-se o seu silncio como recusa.PAGAMENTO: meio pelo qual se alcana o cumprimento voluntrio da obrigao por parte do devedor, sendo espcie do gnero adimplemento (que abrange a totalidade dos modos de extino da obrigao: novao, compensao, etc.) ELEMENTOS: vinculo obrigacional; solvens (quem paga); accipiens (quem recebe).QUEM PODE/DEVE PAGAR: Qualquer interessado na extino da dvida pode pag-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes exonerao do devedor. - Devedor (dever), pessoa interessada (dever), pessoa no interessada (em seu prprio nome ou em nome do devedor) (poder).Oposio do devedor: O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposio do devedor, no obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ao.A QUEM SE DEVE PAGAR: "mal pagador paga duas vezes". O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de s valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. Considera vlido o pagamento feito a terceiro se: a) for ratificado pelo credor, ou seja, se este confirmar o recebimento por via do referido terceiro ou fornecer recibo; b) o pagamento reverter-se em seu proveito.Ex: Herdeiro aparente; alm da boa-f, exige-se a escusabilidade do erro que provocou o pagamento para a exonerao do devedor. Se o pagamento incorreto grosseiro, no se justifica proteo a quem agiu com desdia, negligncia ou imprudncia. Resta ao verdadeiro credor somente voltar-se contra o accipiens. A princpio, o pagamento efetivado a pessoa absolutamente incapaz nulo e o relativamente incapaz pode ser confirmado pelo representante legal. Se provado que reverteu em proveito do incapaz, cessa a razo da ineficcia.OBJETO DO PAGAMENTO: O credor no obrigado a receber prestao diversa da que lhe devida, ainda que mais valiosa. Ainda que a obrigao tenha por objeto prestao divisvel, no pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim no se ajustou. A exceo est na DAO EM PAGAMENTO, onde o credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe devida.O devedor que paga tem direito a quitao regular(recibo, este que a prova do pagamento), e pode reter o pagamento, enquanto no lhe seja dada. A quitao, que sempre poder ser dada por instrumento particular, designar o valor e a espcie da dvida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Nos dbitos, cuja quitao consista na devoluo do ttulo, perdido este, poder o devedor exigir, retendo o pagamento, declarao do credor que inutilize o ttulo desaparecido. (pago 30% do veculo; perdeu-se nota promissria; exigi-se uma declarao de que a divida foi solvda para evitar duplo pagamento). Sendo a quitao do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos. (o valor deve ser pago incrementado com juros, caso seja aceito sem, presume-se pago). A entrega do ttulo ao devedor firma a presuno do pagamento.LUGAR DO PAGAMENTO: Ocorrendo motivo grave para que se no efetue o pagamento no lugar determinado, poder o devedor faz-lo em outro, sem prejuzo para o credor. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato.Dvida Querable - dvida que o credor quer receber, ento ele vai ao domiclio do devedor. a regra.Dvida Portable - dvida em que o credor procura o devedor para adimpli-la; o termo indica que o credor, metaforicamente, carregar sua coisa objeto da prestao consigo, aquilo que foi pago pelo devedor.TEMPO DO PAGAMENTO: Salvo disposio legal em contrrio, no tendo sido ajustada poca para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. h casos em que legalmente o pagamento deve ser feito em ou at determinada data, como o pagamento de salrios.PAGAMENTOS INDIRETOSCONSIGNAO: A consignao em pagamento pode ser feita judicialmente e ela ser assim feita quando o credor no quiser receber a obrigao em dinheiro, ou quando se tratar de uma obrigao com corpo certo. Ex: depsito judicial aquela que no se trata de dvida em dinheiro. Exemplo: uma obrigao de entregar um cavalo. Veremos nos Cdigos que esta feita atravs de um depsito judicial. No chegamos ao juiz e entregamos o cavalo. Fazemos uma petio inicial com depsito judicial.Ex2: Mas tambm pode o pagamento ser feito em estabelecimento bancrio. Quando feito? Quando se trata de uma dvida em dinheiro, de obrigaes pecunirias. Quando uma obrigao pecuniria, o devedor diz: eu devo ao credor um aluguel, que uma obrigao de trato sucessivo, mes a mes, R$... Evita debate sobre quem o culpado pelo atraso, revela a inteno de cumprir a obrigao e disponibiliza a ser prestada. Falamos de uma dvida portable, porque o devedor tem que carregar a prestao ao domiclio do credor, ou melhor, o credor tem que portar aquele valor at o domiclio do devedor. Ento se o credor estiver sem condies de receber ou recusar sem justo motivo, a consignao poder ocorrer. Hipteses legais: Recusa do credor (dvida querble) em receber ou dar quitao; Dvida quanto a legitimidade do credor em receber; Dvida quanto ao exato valor devido; Dvida quanto ao paradeiro do Credor.I quando o credor se recusa a receber, sem justa causa, ou no der a quitao de forma devida, podemos dizer que esse credor entra em mora e d lugar para o pagamento em consignao. Vemos anteriormente que, ao credor se recusar a dar a quitao, o devedor pode reter o pagamento ou realizar o pagamento em consignao, sendo o ultimo mais seguro. Nesse artigo, nos deparamos com a mora do credor. A mora muito caracterstica quando o devedor a constitui, mas no se restringe apenas ao devedor, pois o credor pode entrar em mora, no aceitando o pagamento injustamente. O devedor no s tem o dever de pagar, como tambm o direito de realizar o mesmo, libertando-se. O devedor deve consignar o pagamento para evitar entrar em mora. A consignao julgada procedente extingue a obrigao e libera o devedor. II uma hiptese de dvida querable, que o credor quer receb-la, que ele tem que carregar at domiclio do devedor. O credor no vai receber, ento o que faz o devedor? Deposita, para evitar os efeitos do inadimplemento. Se o devedor no consigna fica mais difcil provar a mora do credor. mais seguro para o devedor, para mostrar sua inteno de pagar. III O pagamento no pode ser feito ao incapaz, a no ser que seja provado que este reverteu o pagamento em beneficio prprio. se o representante legal no vai receber a dvida no domiclio do devedor, este no ficar isento da obrigao. Ele ter que depositar de qualquer jeito. Quem deve, tem que pagar, seja o devedor indo ao domiclio do credor ou vice-versa. IV quando h dvida sobre quem deva receber legitimamente o pagamento, o devedor deve consignar o pagamento para no correr o risco de entrar em mora. V quando h litgio sobre o objeto do pagamento tambm deve haver pagamento em consignao.Requisitos: So o que a consignao deve ter para alcanar a eficcia desejada e a eficcia desejada da consignao a extino da obrigao. Observao: a consignao pressupe coisa, mvel ou imvel. Portanto, no tem como consignar uma obrigao de fazer. A consignao ter fora de pagamento, ou seja, ter carter extintivo e liberatrio.a) Subjetivos: pessoas: o devedor deve consignar contra o credor ou os credores. b) Objetivos: objeto, modo e tempo. A consignao deve ser feita no vencimento da obrigao, ou pelo menos, perto desta data.A partir do momento em que for feita a consignao, a mora ser afastada. Julgado procedente o deposito, o devedor j no poder levant-lo, embora o credor consinta, seno de acordo com os outros devedor e fiadores.a) Antes da resposta do credor -> o devedor pode levantar sem consentimento do credor. b) Depois da resposta, mas antes da sentena -> o devedor s pode levantar com consentimento do credor (porque uma parte s pode desistir da ao com consentimento da parte contrria). c) Depois da sentena de procedncia -> o devedor s pode levantar com consentimento do credor e co-devedores.SUB ROGAO: substituio de uma pessoa/bem por outro(a) na mesma rel. jurdica. Pagamento no liberatrio para o devedor. MODALIDADES: Real: substitui o objeto da obrigao por outro. Pessoal: a substituio de um dos componentes, dos integrantes, da relao obrigacional. H a substituio do credor ou devedor, mas a relao obrigacional continua a mesma. Imagine um jogador que entra para substituir outro jogador, no segundo tempo, com o jogo no estado em que ele est. SUB-ROGAO CONVENCIONAL: I ocorre quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente transfere todos os seus direitos. No todo terceiro no interessado que tem direito a reembolso. Quando o terceiro no interessado paga em nome prprio ter direito a reembolso, mas no a sub-rogao legal. Todavia, haver sub-rogao convencional se o credor expressamente transferir-lhe os seus direitos. II quando terceiro empresta ao devedor a quantia exata para solver a dvida, sob a condio expressa de ficar o mutuante (quem emprestou) sub-rogado nos direitos do credor. EFEITOS: quem entra na posio de credor recebe direitos, aes, privilgios e garantias, tudo aquilo que pertencia esfera do credor originrio, primitivo, transferido para quem entrou no lugar dele, para quem se sub-rogou em seu lugar.IMPUTAO EM PAGAMENTO: A pessoa obrigada por dois ou mais dbitos da mesma natureza, a um s credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem lquidos e vencidos. Imputao do pagamento a determinao feita pelo devedor, dentre dois ou mais dbitos da mesma natureza, positivos e vencidos, devidos a um s credor, indicativa de qual dessas dvidas quer solver. Consiste no fato de determinar qual dvida que se est querendo quitar. Elementos conceituais: a) devem existir dois ou mais dbitos de um devedor a um s credor e que esses dbitos sejam da mesma natureza. (coisas fungveis de idntica espcie e qualidade). b) as dvidas devem ser positivas (lquidas e certas) e vencidas. Caso no haja imputao e no haja precedncia de vencimento - Vence primeiro a mais onerosa - Depois a mais antiga.DAO EM PAGAMENTO: A Dao sendo um meio de extino da obrigao, consiste na entrega pelo devedor, a ttulo de pagamento, de uma coisa por outra, que no a devida, ao credor, com aceitao deste. Acordo de vontades entre credor e devedor por meio do qual o 1 aceita em receber do 2 prestao diversa da que lhe devida a fim de exoner-lo da dvida. Credor no obrigado a receber coisa ainda que mais valiosa, no entanto lhe facultada tal hiptese. Regras: Depois de ser determinado o preo (valor) da coisa dada em pagamento, as normas so as mesmas normas aplicveis ao contrato de compra e venda.Se a dao for de bens mveis bastar a entrega (tradio), se de imveis dever ela verificar-se pela transcrio no registro ou registro, na matrcula, do ttulo aquisitivo, no competente Registro de imveis Responde pela evico quem transfere o bem dado em dao. Caso quem transfira no seja dono do objeto trasladado, a ttulo de dao em pagamento, a quitao dada pelo credor (evicto), que perder o objeto ao legtimo dono do mesmo, quando acionado, restar sem qualquer efeito jurdico, restabelecendo-se a relao originria, consoante se depreende do art. 359 do CC, ressalvados direitos de terceiros. Essa substituio pode se dar de vrias formas: 1.Substituio de dinheiro por bem mvel ou imvel (rem pro pecnia); 2.De coisa por outra (rem pro re); 3.De uma coisa por prestao de um fato ( rem pro facto); 4.De dinheiro por ttulo de crdito etc.O accipiens deve ter a necessria aptido para dar o necessrio consentimento.Se qualquer das partes estiver representada por procurador, este deve ter poderes especiais, seja para reconhecer o dbito e alienar, seja para anuir em receber aliud pro alio. Sendo um acordo extintivo, tem de avenar-se depois de contrada a obrigao ou aps o seu vencimento.Elementos constitutivos: a) existncia de uma dvida; b) a concordncia do credor; c) a diversidade da prestao oferecida em relao dvida originria.Natureza jurdica: forma de pagamento indireto. Tem a mesma ndole jurdica do pagamento, com a diferena de que este consiste na prestao do que devido, enquanto aquela consiste no solvere aliud pro alio, no prestar coisa diversa da devida.NOVAO: um novo devedor sucede ao antigo, ficando este ultimo quite com o credor. Criao de uma obrigao NOVA para extinguir a anterior. Quitao do ttulo primitivo, emitindo um novo, no valor, incluindo juros e despesas bancrias, haver novao. Um novo ttulo, que substitui o anterior, que resta completamente extinto, quitado. A novao um meio de execuo obrigacional, que importa a extino da obrigao primitiva, pelo nascimento de uma nova. , em sntese, a extino da obrigao originria por uma nova.ESPCIES de acordo com aquilo que ser alterado/mudado:a) Objetiva (real) art. 360, I: se mudarmos o objeto da relao obrigacional teremos uma novao objetiva, havendo a extino de uma e criao de outra obrigao com novo objeto. Na novao subjetiva objetiva o devedor no precisa concordar, no precisa haver concordncia do devedor, mas precisa ser notificado da mudana do credor para saber para quem ir pagar, para que essa novao produza eficcia em relao ao devedor.b) Subjetiva (pessoal): a novidade est no sujeito. extinta a obrigao antiga com a criao de uma nova obrigao em que um dos sujeitos alterado. - Ativa art. 360, III: mantm-se o mesmo devedor e o mesmo objeto, muda-se o credor, o polo ativo da relao, e cria-se uma nova obrigao extinguindo a anterior. - Passiva art. 360, II: mantm-se o mesmo credor e o mesmo objeto, muda-se o polo passivo, o devedor. Existem duas maneiras de acontecer a novao subjetiva: expromisso e delegao.Expromisso A novao por substituio do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste. Na expromisso no precisa de concordncia do devedor, o devedor antigo praticamente expulso da relao, acontece independentemente de sua anuncia. Delegao art. 361: No havendo nimo de novar, expresso ou tcito, mas inequvoco, a segunda obrigao confirma simplesmente a primeira. Na delegao precisa haver concordncia de todos.c) Mista: criada uma nova obrigada para extinguir a primeira obrigao, com a mudana tanto do objeto quanto do sujeito, que pode ser ativo ou passivo.EFEITOS: a) Extino deve haver a extino da obrigao velha seno no haver novao.b) Extino dos acessrios art. 364. A regra que o acessrio acompanhe o principal. Se a obrigao velha extinta, seus acessrios tambm sero extintos, a no ser que o contrrio seja ajustado. c) Em relao a devedores solidrios art. 365. Mesmo havendo solidariedade entre os devedores, h uma relao individual de cada um deles com o credor. operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente sobre os bens sobre esse devedor solidrio que novou, subsiste as preferncias e garantias por este crdito novado (...). d) Em relao ao fiador art. 366. Importa exonerao do fiador a novao feita sem seu consenso com o devedor principal. e) Sendo o novo devedor insolvente art. 363. Pressupe-se que o credor tenha cautela em relao ao novo devedor, verificando se este insolvente. Se o novo devedor insolvente, o problema do credor, pois a primeira relao obrigacional j foi extinta e no poder este se voltar contra o devedor antigo, a no ser que este devedor tenha agido com dolo ou m-f, induzindo dolosamente o credor a erro.COMPENSAO: Meio extintivo das obrigaes entre pessoas que so ao mesmo tempo credoras e devedoras uma da outra. Evitar circulao intil de moeda. A e B so reciprocamente credor e devedor um do outro opera-se a extino obrigacional, at a concordncia dos valores dos objetos das obrigaes apontadas, restando assim um saldo favorvel a um deles. A compensao efetua-se entre dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis. Embora sejam do mesmo gnero as coisas fungveis, objeto das duas prestaes, no se compensaro, verificando-se que diferem na qualidade, quando especificada no contrato. Devem as dvidas ser recprocas; O devedor s pode compensar com o credor o que este lhe dever. Porm existe uma exceo. Ex. Se o locador aciona diretamente o fiador, cobrando aluguis em atraso, e este mesmo locador tambm devedor do locatrio, pode o fiador invocar compensao. A excluso da regra de compensao pode ser criada pelas partes (convencional) ou estipulada pela lei (legal)v.g.: Comodato o devedor deve devolver o objeto do contrato; alimentos no se compensam; salrio no se compensa, etc.REMISSO DE DIVIDAS: uma forma de extino da obrigao pela qual o credor perdoa a dvida do devedor, no pretendendo mais exigi-la. D-se entre dois sujeitos obrigacionais (inter partes), no sendo admitido que um terceiro seja prejudicado pela ao de remisso. Requisitos: Para caracterizar-se como remisso, a relao obrigacional deve respeitar os seguintes requisitos: nimo ou vontade do credor para perdoar; Aceitao do perdo pelo devedor, caracterizando, assim, a remisso como de natureza bilateral.Espcies: O perdo, na remisso, pode ser: Total: a dvida integralmente perdoada; Parcial: o credor s recebe parte da dvida, subsistindo o dbito. Com relao forma, a remisso pode ser: Expressa: a remisso ocorre na forma escrita ou verbal, e o credor declara no mais ter interesse em receber a dvida; Tcita: quando ocorre a devoluo voluntria da obrigao, ou mesmo a prpria destruio do ttulo desta, sem que seja averbado ou escrito o perdo.CONFUSO: uma s pessoa, ao mesmo tempo, CREDORA e DEVEDORA. Peculiaridade resultante de herana. uma forma de extino de obrigao, e consiste em confundir-se, na mesma pessoa, as qualidades de credor e devedor. Ocorre por meio de fato Jurdico onde o crdito e o dbito se unem em uma s pessoa, extinguindo a obrigao. A extino s ocorre porque ningum pode ser credor ou devedor de si mesmo, sendo sempre necessria a existncia de dois plos na obrigao. A confuso dar-se- por fatores alheios vontade das partes, e a fuso dos sujeitos na mesma pessoa incorre na impossibilidade lgica de sobrevivncia da obrigao. Espcies: A confuso pode ser: Total, extinguindo-se toda a dvida; Parcial, extinguido-se parte da dvida aps a confuso.MORA E INADIMPLEMENTO ABSOLUTO: o retardamento ou o cumprimento parcial (imperfeito) da obrigao. Considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento, e o credor que no o quiser receber no tempo, lugar e forma convencionados.ARRAS (SINAL): Consiste na quantia ou coisa entregue por um dos contraentes ao outro como confirmao do acordo de vontades e princpio do pagamento. Funo: servem para confirmar o contrato tornando-o obrigatrio; servem de prefixao de perdas e danos quando prefixado o direito de arrependimento.Devedor de coisa indicada apenas pelo gnero e quantidade no pode alegar sua perda ou deteriorao, ainda que por fortuito ou fora maior.