Resumo de Direito Penal III - Prova I - BITTENCOURT

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  • 7/26/2019 Resumo de Direito Penal III - Prova I - BITTENCOURT

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    RESUMO DE DIREITO PENAL III

    PROVA I

    DOS CRIMES CONTRA A VIDA (arts. 121 a 128, CP).

    A vida humana constitui o centro de gravidade dos valores constitucionais (ou

    bens jurdicos) protegidos.

    Pacto So Jos da Costa ica ! art. "#$ %&oda pessoa tem o direito de 'ue se

    respeite a sua vida. sse direito deve ser protegido pela lei e em geral desde

    o momento da concep*o. +ingum pode ser privado da vida arbitrariamente,.

    Vida Hua!a"Se d- a partir do come*o do nascimento ou seja 'uando das

    primeiras contra*es e/pulsivas em 'ue o 0eto come*a o procedimento de

    sada do 1tero materno ou com a primeira inciso e0etuada pelo mdico no

    ventre da mulher no caso de cesariana.

    HOMIC#DIO (art. 121)

    Ato humano consistente na supresso da $ida %ua!a &'traut&ri!a alheia.

    2orte de um ser humano provocada por outro ser humano.

    Art. "3". 2atar algum4

    Pena $ recluso de seis a vinte anos.

    & ur*di+ tut&-ad"vida humana e/trauterina.

    O&t at&ria-" 5 o objeto da a*o criminosa. 5 a pessoa sobre 'uem recai a

    a*o.

    E-&&!ts d ti/4 5 um molde criado pela 6ei no 'ual est- descrito o crime

    com todos os seus elementos de modo 'ue as pessoas saibam 'ue s7

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    cometero algum delito se vierem a reali8ar uma conduta id9ntica : constante

    no modelo legal.

    Para o homicdio basta a vontade de praticar o verbo do tipo de reali8ar

    o resultado sem 'ual'uer 0inalidade espec0ica.

    S;J= >6= A&= (>A 2A&)

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    = crime de homicdio insere$se na categoria dos delicta facti permanentis, ou

    seja dos crimes 'ue dei/am vestgios.

    Aplica$se o disposto no art. "DE do CPP tornando obrigat7rio o &'a& d&

    +r/ d& d&-it sendo 'ue a 0alta desse e/ame nas in0ra*es 'ue dei/am

    vestgios tra8 como conse'u9ncia a nulidade do processo (nulidade absoluta).

    = e/ame de corpo de delito pode ser direto ou indireto. >-$se o primeiro

    'uando os peritos e/aminam diretamente os vestgios dei/ados pelo delito (/4

    o legista e/amina o cad-ver) sendo a regra. +o caso de desaparecem os

    vestgios do crime admite$se de 0orma e/cepcional o &'a& i!dir&t com a

    colheita dos elementos disponveis. (laudo de constata*o de leso corporal edo 7bito).

    Art. 1. +o sendo possvel o e/ame de corpo de delito por haverem

    desaparecido os vestgios a prova testemunhal poder- suprir$lhe a 0alta.

    A /r$a t&st&u!%a-poder- supletivamente servir como prova material do

    0ato mediante a coleta de depoimentos 'ue deem conta do ocorrido

    principalmente a certe8a material do 0ato.

    Por e/pressa disposi*o legal a con0isso no pode suprir a 0alta do

    e/ame de corpo de delito.

    &

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    A indaga*o acerca do motivo pode ser relevante para e0eito de estabelecer

    puni*o mais branda (hip7teses de motivos nobres e relevante valor moral) ou

    severa (como ocorre com motivo 01til ou torpe).

    CONSUMA34O E TENTATIVA

    = homicdio crime material por'uanto somente se consuma com a produ*o

    do resultado com a morte da vtima.

    Adit&5s& a 6ra t&!tada at por'ue o homicdio crime plurissubsistente

    (pode ser praticado por meio de v-rios atos).

    O+rr& a 6i7ura t&!tada, ua!d a7&!t& d9 i!*+i 9 &'&+u:; d

    %i+*di, as a rt& !; s& +!sua /r +ir+u!sta!+ias a-%&ias

    9 sua $!tad&.

    Sabe$se 'ue a pena do crime tentado a mesma do consumado

    redu8ida de um a dois ter*os. Fuanto mais pr7/imo da consuma*o

    menor dever- ser a diminui*o da pena.

    2=>A6A>S > G=2

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    Simples ! art. "3" B#.

    Agravado ! art. "3" BI# primeira parte.

    HOMIC#DIO DOLOSO

    Hi+*di Si/-&s (art.121,+a/ut)

    Constitui homicdio simples o ato de matar algum tendo o agente o desejo de

    produ8ir a morte ou assumido o risco de 0a89$lo. 5 a'uele homicdio no

    privilegiado ou 'uali0icado.

    Gedionde8

    Crimes hediondos so a'ueles mais reprov-veis e por isso merecedores de

    um tratamento mais rigoroso por parte da lei penal e processual penal.

    C no art. D# 6

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    +esses casos a pena ser- redu8ida de "MO a "M.

    &rata$se de uma causa de diminui*o de pena 'ue incide na 0ase de

    sua aplica*o.

    Art. 121.2atar alguem4

    Pena $ recluso de seis a vinte anos.

    Caso de diminui*o de pena

    < 1= S& a7&!t& +&t& +ri& i/&-id /r ti$ d&

    r&-&$a!t& $a-r s+ia- u ra-, u s d*!i d& $i-&!ta

    &:;, -7 & s&7uida a i!usta /r$+a:; da $*tia, ui0

    /d& r&du0ir a /&!a d& u s&'t a u t&r:.

    Pela gram-tica do C7digo a redu*o se mostra 0acultativa todavia como

    paci0ico em doutrina e jurisprud9ncia trata$se de poder$dever ou seja uma ve8

    reconhecida a presen*a de alguma das situa*es do dispositivo a r&du:; d&

    /&!a ri7atria&!t& s&r9 a/-i+ada.

    A discricionariedade do Jui8 se limita ao 'uantum

    de redu*o ("MO a "M).

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    = privilgio incomunic-vel tem car-ter subjetivo

    relaciona$se ao agente e no se estende aos demais

    partcipes ou coautores.

    1. MOTIVO DE RELEVANTE VALOR SOCIAL OU MORAL

    Gomicdio cometido por ra8es nobres 'ue mesmo no justi0icando o ato

    criminoso tornam o agente merecedor de uma pena menor. A reprovabilidade

    da conduta menor perante a sociedade.

    Por valor moral entende$se o 'ue di8 respeito a 'uestes pessoais do agente e

    merece apoio da moralidade mdia das pessoas. 5 o 'ue ocorre por e/emplo

    /4 Joo chega em casa e se depara com a sua 0ilhachorando copiosamente. Pergunta$lhe o motivo da suatriste8a e toma conhecimento 'ue 0ora recentementeestuprada por Pedro.

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    'uando o pai mata o agente 'ue estuprou a 0ilha. =utro e/emplo a eutan-sia

    para abreviar o so0rimento da vtima e com o consentimento desta.

    Por valor social entendem$se motivos ligados 'uestes de interesse coletivo

    como matar algum 'ue tenha trado a p-tria.

    2. DOM#NIO DE VIOLENTA EMO34O LO>O EM SE>UIDA

    A IN?USTA PROVOCA34O DA V#TIMA

    A emo*o intensa violenta capa8 de alterar o estado de

    Qnimo do agente a ponto de tirar$lhe a seriedade e anulando a

    sua possibilidade de autocontrole.

    So 'uatro os seus re'uisitos4

    stado de violente emo*oR

    Fue a violenta emo*o domine o agenteR

    Fue haja uma injusta provoca*o da vtimaR

    Fue a rea*o do homicida seja imediata isto praticada logo em

    seguida - provoca*o recebida.

    CA;SA > >

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    5 preciso 'ue o agente seja completamente tomado pela emo*o

    comprometendo seu ju8o crtico redu8indo seu autocontrole.

    a8$se necess-rio 'ue a violenta emo*o seja oriunda de um ato injusto da

    vtima dirigido contra o agente ou contra terceiro (pai 0ilho etc.). A rea*o

    deve tambm ser imediata sendo 'ue o transcurso de tempo entre a

    provoca*o e o homicdio (tentado ou consumado) indicativo de vingan*a ou

    7dio guardado.

    R&ssa-ta5s& ai!da u& a situa:; /r&$ista ! art. 121, < 1=, !; s&

    +u!i+a as d&ais +!+rr&!t&s da i!6ra:; /&!a-.

    Hi+*di @ua-i6i+ad (art. 121,

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    A presen*a de 'ual'uer uma das 'uali0icadoras importar- na a/-i+a:; d&

    ua /&!a d& r&+-us;, d& 12 a B a!s.

    u +ri& %&di!d /r&$ist !a -&i 8B2B, e sujeita$se a todas as

    conse'u9ncias jurdicas da hedionde8 como4

    a)

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    MOTIVOS" Paga promessa de recompensa ou outro motivo torpeR motivo 01til

    MEIOS" @enenoR 0ogoR e/plosivoR as0i/iaR torturaR ou outro motivo insidioso ou

    cruelR ou outro meio 'ue possa resultar perigo comum.

    MODOS4 V trai*oR emboscadaR dissimula*oR ou outro recurso 'ue di0iculte a

    de0esa da vtima.

    FINS" Para e/ecu*o oculta*o ou impunidade ou vantagem de outro crime.

    1. MEDIANTE PA>A OU PROMESSA DE RECOMPENSA"

    Crime mercen-rio.

    = agente tira a vida de uma pessoa em ra8o de pagamento 'ue lhe 0i8era um

    terceiro (paga) ou da promessa de 0a89$lo uma ve8 consumado o crime.

    +o necess-rio 'ue a recompensa seja em dinheiro podendo se revestir de

    'ual'uer vantagem para o agente.

    5 uma circunstQncia de car-ter pessoal (

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    5 uma 'uali0icadora subjetiva 'ue no se estende aos demais

    coautoresMpartcipes do crime.

    . MOTIVO FGTIL"

    5 a'uele motivo insigni0icante de menor importQncia banal mes'uinho. /4

    matar um 0uncion-rio da pre0eitura por'ue este lavrou multa de trQnsito

    rompimento de namoro discusses 0amiliares etc.

    5 uma 'uali0icadora subjetiva.

    . EMPRE>O DE VENENO, FO>O, EPLOSIVO, ASFIIA, TORTURA

    OU OUTRO MEIO INSIDIOSO OU CRUEL, OU DE @UE POSSA

    RESULTAR EM PERI>O COMUMJ ART. 121,

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    d) &ortura4 Sujeito e/acerba o so0rimento da vitima. 5 o meio cruel por

    e/cel9ncia. 2eio 'ue causa prolongado e desnecess-rio padecimento

    da vtima.

    Ao torturar algum o sujeito age com o animus

    necandi o sujeito deve responder por homicdio 'uali0icado pela tortura.

    = agente 'uer a morte da vtima ou assume o risco de produ8i$la e o meio

    escolhido para concreti8ar seu intento a tortura. ssa portanto a causa

    direta e e0iciente da morte visada pelo agente.

    Se o resultado morte por preterdoloso (dolo no antecedente e culpa no

    conse'uente) ou seja a tortura tenha sido dolosa mas o resultado morte 0oiproduto de C;6PA estaremos diante da 6ei N.IDDMNL(>e0iniu o crime de

    tortura cominando pena de E a "O anos).

    e) 2eios cruis4 so a'ueles 'ue provocam so0rimento in1til e impiedoso

    na vtima revelando intensa brutalidade do agente. /4 ato de des0erir

    repetidos golpes contra terceiro matando$o.

    0) 2eios 'ue possam resultar perigo comum4 a'ueles 'ue produ8em riscoa um n1mero indeterminado de pessoas. /4 e/ploso inc9ndio

    desabamento epidemia.

    K. A TRAI34O, DE EMOSCADA, OU MEDIANTE DISSIMULA34O OUOUTRO RECURSO @UE DIFICULTE OU TORNE IMPOSS#VEL ADEFESA DO OFENDIDO.

    = agente nesses casos age de modo a evitar a rea*o oportuna e e0ica8 da

    vtima surpreendendo$a desprevenida ou enganada pela situa*o.

    a) &rai*o4 pode ser 0sica (ata'ue s1bito e sorrateiro. /4 golpe de basto

    pelas costas) ou moral ('uebra da con0ian*a entre agente e o0endido da

    'ual se aproveita para praticar o crime. /4 convidar conhecido para

    consumir droga e ap7s mata$lo).

    b) mboscada4 a tocaia o sujeito passivo no percebe a presen*a do

    o0ensor 'ue se encontra escondido. Pressupe premedita*o.

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    c) >issimula*o4 a oculta*o da inten*o hostil do projeto criminoso

    para surpreender a vtima. = sujeito dissimula mostra o 'ue no . a8

    se passar por amigo ilude a vtima 'ue assim no tem ra8es para

    descon0iar do ata'ue e apanhada desatenta e inde0esa.

    . PARA ASSE>URAR A EECU34O, A OCULTA34O, A IMPUNIDADE

    OU VANTA>EM DE OUTRO CRIME

    As 'uali0icadoras do inciso @ tem nature8a subjetiva por se tratarem do motivodo crime. &ambm chamados de crime por cone/o.

    Seja antecedendo o crime 'ue se pretenda cometer (matar o seguran*a para

    se'uestrar o empres-rio) seja para garantir 'ue crime anterior permane*a

    desconhecido e de impunidade 'uando o 0ato ou crime j- conhecido porm

    de autoria desconhecida e o agente deseja 'ue assim permane*a.

    /4 matar o marido para estuprar a mulher.

    . FEMINICIDIO INCLU#DO PELA LEI 1.1B2B1K

    5 o assassinato de uma mulher pela condi*o de ser mulher. Suas motiva*es

    mais usuais so o 7dio o despre8o ou o sentimento de perda do controle e da

    propriedade sobre as mulheres comuns em sociedades marcadas pela

    associa*o de papis discriminat7rios ao 0eminino como o caso

    brasileiro.

    Cri& d& 6&i!i+*di"'uando o assassinato de uma mulher cometido por

    ra8es da condi*o de se/o 0eminino isto 'uando o crime envolve4 %viol9ncia

    domstica e 0amiliar eMou menospre8o ou discrimina*o : condi*ode mulher,.

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    L&i 1.1BK$ Aumento de pena de "M a W da pena em casos 'ue o 0eminicidio

    tenha sido praticado durante a gesta*oR nos tr9s meses posteriores ao partoR

    contra pessoa menor de 'uator8e anosR contra pessoa maior de sessenta anosR

    contra pessoa de0ici9nciaR na presen*a de descendente da vtimaR na presen*a

    de ascendente da vtima.

    5 um crime hediondo.

    Hi+*di @ua-i6i+ad5Pri$i-&7iad

    As /ri$i-&7iadras s; i!+/at*$&is + as ua-i6i+adras su&ti$aspor

    absoluta incompatibilidade de intersubjetividade motivadora proveniente do

    cho'ue de motivos nobres relevantes moral e social 'ue caracteri8am

    a'uelas (privilegiadoras) com a imoralidade ou antissocialidade (0utilidade outorpe8a) da motiva*o 'ue caracteri8am a'uelas 'uali0icadoras.

    Privilgio (Subjetivo) X Fuali0icadora (Subjetiva) Y

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    /4 Pai 'ue presencia o homicdio da 0ilha e sob o domnio da violenta

    emo*o logo ap7s essa injusta provoca*o da vtima arma uma emboscada

    para o homicida.

    = 0ato no ser- considerado crime hediondo.

    N triu!a- d ?ri"

    +a elabora*o dos 'uesitos desde 'ue os jurados tenham decidido

    sobre a condena*o o Jui8 deve inicialmente 0ormular os 'uesitos

    sobre as causas de diminui*o de pena alegadas pela de0esa e s7

    ap7s proceder : vota*o dos 'uesitos inerentes :s 'uali0icadoras.

    Se os jurados reconhecerem o privilgio (sempre de nature8a subjetiva)

    o jui8 em respeito : soberania dos vereditos est- proibido de indagaraos jurados acerca das 'uali0icadoras de nature8a subjetiva 'ue tenham

    sido con0irmadas na pron1ncia.

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    Hi+*di Cu-/s (art. 121,

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    Pr&$isii-idad& O&ti$a"'ual'uer pessoa dotada de prud9ncia mediana pode

    prever o resultado. A imprevisibilidade do resultado isenta o agente de

    responsabilidade (torna o 0ato atpico).

    /4 +o empregar devidamente as normas tcnicas de engenharia na

    contru*o de um prdio 'ue acaba desabando e matando os moradores.

    >escarregar inadvertidamente uma arma carregada.

    Mda-idad&s d& +u-/a"

    a) N&7-i7!+ia " ocorre 'uando o sujeito se comporta sem a devida

    cautela. Se mani0esta na 0orma omissiva. /4 me dei/a um veneno

    perigoso - mesa permitindo 'ue seu 0ilho pe'ueno o ingira e morra.

    ) I/rud!+ia" a culpa mani0estada de 0orma ativa 'ue se d- com a

    'uebra de regras de conduta ensinadas pela e/peri9ncia. Consiste no

    agir sem precau*o. /4 pessoa 'ue no sabe lidar com arma de 0ogo e

    dispara matando outra pessoa.

    +) I/&r*+ia"5 a 0alta de aptido para o e/erccio de arte ou pro0isso.

    Pratica de certa atividade por algum incapacitado por 0alta de

    conhecimento ou ine/peri9ncia.

    CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO HOMICIDIO CULPOSO"

    = aumento se dar- em "M.

    a) I!s&r$!+ia d& r&7ra t+!i+a d& /r6iss;, art& u 6*+i" o agente

    conhece a regra tcnica e a ignora dei/ando de observ-$la.

    ) D&i'ar d& /r&star i&diat s+rr 9 $*tia & !; /r+urar dii!uir

    as +!s&u!+ias d s&u at" no procurar redu8ir as conse'u9ncias

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    do ato desde 'ue o agente possa 0a89$lo sem risco pessoal. Abandonar

    a vtima a pr7pria sorte.

    /4 = agente amea*ado de linchamento no prestou imediato socorro ao

    o0endido o 'ue era justi0ic-vel. &odavia a0astou$se do local do crime e no

    pediu au/lio da autoridade p1blica.[$$$$ N; /r+urar dii!uir as

    +!s&u!+ias d s&u at.

    +) Fu7ir /ara &$itar /ris; & 6-a7ra!t&"Com essa medida o legislador

    visa impedir 'ue o agente dei/e o local da in0ra*o di0icultando o

    trabalho da Justi*a. A'uele 'ue visa assegurar a impunidade do seu ato

    di0icultando a a*o da justi*a.

    P&rd; udi+ia-" art. 121,

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    Art. 122" INDUQIMENTO INSTI>A34O OU AU#LIO AO SUIC#DIO

    Suicdio a deliberada destrui*o da pr7pria vida. 5 um 0ato antijurdico visto

    'ue a vida um bem p1blico indisponvel.

    = direito penal est- autori8ado a punir os comportamentos 'ue transcendem a

    0igura do seu autor.

    O&t ?ur*di+"= direito - vida e sua preserva*o.

    E-&&!ts d Ti/4

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    ) I!sti7ar" re0or*ar estimular encorajar um desejo j- e/istente. = sujeito

    ativo potenciali8a a ideia na mente do suicida./4 ;m pai 'ue ciente do

    desgno suicida da 0ilha lhe conta 'ue assim tambm agiu determinada

    mulher revelando motivo de honra.

    =u pode ser material4

    a) Au'*-i" consiste na presta*o de au/lio material 'ue tem car-ter

    meramente secund-rio antes ou durante a pr-tica do suicdio. /4 =

    agente 0ornece meios (arma veneno instru*es sobre o modo de

    suicidar$se ou ainda cria condi*es de viabilidade do suicdio)

    SU?EITO ATIVO" pode ser 'ual'uer pessoa sendo um crime comum.

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    SU?EITO PASSIVO" 'ual'uer pessoa desde 'ue possua capacidade de

    compreenso acerca das conse'u9ncias do ato 'ue au/iliada. ;ma crian*a

    de 3 anos no pode ser vtima desse crime por e/emplo visto 'ue constituir-

    um homicdio.

    ELEMENTO SU?ETIVO">=6= consistente na vontade de concreti8ar os

    elementos do tipo penal. A lei no contempla a 0orma culposa.

    5 um tipo penal 'ue e/ige a consuma*o ou seja a reali8a*o do

    resultado 2=& =; 6ST= ZA@.

    Pa+t d& rt&"5 o chamado de suicdio a dois.

    Se o sobrevivente praticou atos de e/ecu*o da morte do outro (e/4

    ministrou veneno)4C G=2

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    >e dano

    Comisso ou omissivo

    2aterial

    >e 0orma livre

    Simples (o0ende um 1nico bem jurdico)