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Resumo de História – 7º ano As primeiras grandes civilizações O Egito / Os Hebreus / Os Fenícios 1- Localiza no espaço as primeiras civilizações. Civilizações dos Grandes rios - Suméria , Egípcia , a do Vale do Indo e a do Vale do Rio Amarelo Surgiram no Mediterrâneo Oriental 2- Refere a importância do Nilo para os Egípcios. O "Egito é um dom do Nilo"; de facto, a civilização egípcia deve a sua existência ao rio em cujo vale se desenvolve um oásis, ladeado por dois desertos e que desagua no Mediterrâneo, em forma de delta. O Nilo tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas regiões tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas das cheias irrigavam as margens depositando detritos aluviais que fertilizavam o solo. Quando o rio voltava ao seu leito normal, as terras eram lavradas e semeadas. 3- Refere as principais atividades económicas dos egípcios. A economia egípcia era, essencialmente, uma economia agrária, pois a agricultura constituía a actividade principal dos egípcios: cultivavam cereais (trigo, centeio, cevada), linho, vinha, legumes e frutos e colhiam o papiro, com que fabricavam uma espécie de papel. Praticavam, igualmente, a pecuária , a caça e a pesca e dedicavam-se ainda ao artesanato (olaria, cestaria, ourivesaria, vidro, tecelagem, metalurgia, construção naval) e ao comércio , por exemplo, com a Fenícia, exportando produtos agrícolas e artesanais (trigo, papiro) e importando madeira e metais. 4- Indica os poderes do faraó. O Egito foi governado por faraós sob a forma de uma monarquia teocrática . O faraó era o herdeiro dos deuses e ele próprio considerado um “deus vivo”, filho de Rá, deus do Sol. 1

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Resumo de História – 7º ano

As primeiras grandes civilizações O Egito / Os Hebreus / Os Fenícios

1- Localiza no espaço as primeiras civilizações.

Civilizações dos Grandes rios - Suméria, Egípcia, a do Vale do Indo e a do Vale do Rio Amarelo

Surgiram no Mediterrâneo Oriental

2- Refere a importância do Nilo para os Egípcios.

O "Egito é um dom do Nilo"; de facto, a civilização egípcia deve a sua existência ao rio em cujo vale se desenvolve um oásis, ladeado por dois desertos e que desagua no Mediterrâneo, em forma de delta.

O Nilo tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas regiões tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas das cheias irrigavam as margens depositando detritos aluviais que fertilizavam o solo. Quando o rio voltava ao seu leito normal, as terras eram lavradas e semeadas.

3- Refere as principais atividades económicas dos egípcios.

A economia egípcia era, essencialmente, uma economia agrária, pois a agricultura constituía a actividade principal dos egípcios: cultivavam cereais (trigo, centeio, cevada), linho, vinha, legumes e frutos e colhiam o papiro, com que fabricavam uma espécie de papel.

Praticavam, igualmente, a pecuária, a caça e a pesca e dedicavam-se ainda ao artesanato (olaria, cestaria, ourivesaria, vidro, tecelagem, metalurgia, construção naval) e ao comércio, por exemplo, com a Fenícia, exportando produtos agrícolas e artesanais (trigo, papiro) e importando madeira e metais.

4- Indica os poderes do faraó.

O Egito foi governado por faraós sob a forma de uma monarquia teocrática. O faraó era o herdeiro dos deuses e ele próprio considerado um “deus vivo”, filho de Rá, deus do Sol.

A sua autoridade era sagrada e absoluta, era simultaneamente rei e deus.

Era sumo-sacerdote, juiz supremo, chefe dos exércitos e tinha o poder de vida ou de morte sobre os seus súbditos. Era ainda o proprietário da maior parte das terras.

5- Distingue os grupos que compunham a sociedade egípcia.

A sociedade egípcia pode representar-se como uma pirâmide social:

- No cume da pirâmide estava o faraó, o “deus vivo” dos egípcios.

- Seguia-se o grupo mais privilegiado da sociedade egípcia, composto pelos sacerdotes, nobres, altos funcionários e familiares do faraó. Era uma minoria rica e poderosa, que recebia dádivas do faraó, nomeadamente terras e outras recompensas.

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Os sacerdotes ocupavam um lugar especial neste grupo, pois a função religiosa dava-lhes um grande prestígio. Os escribas contabilizavam as colheitas, cobravam os impostos, asseguravam a conservação dos canais, caminhos e locais de comércio e tinham também um grande prestígio social, pelos cargos que ocupavam e porque dominavam a escrita, o cálculo e as leis.

- Os soldados eram um grupo intermédio na sociedade: recebiam, por vezes, dádivas do faraó (terras, por exemplo) e tinham ainda direito ao saque durante as conquistas.

-Dos grupos não privilegiados faziam parte os comerciantes, os artífices e os camponeses.

Os camponeses, que eram a maioria da população (cerca de 90%), tinham uma vida difícil: pagavam pesados impostos ao faraó, aos sacerdotes e aos senhores, tinham de entregar aos donos das terras quase tudo o que produziam e ainda trabalhavam para o Estado nas obras públicas.

Os comerciantes viviam melhor mas eram controlados pelo Estado.

Os artesãos estavam dependentes das encomendas dos nobres, do palácio ou do templo.

- Na base da pirâmide social estavam os escravos, em geral, prisioneiros de guerra, que não tinham quaisquer direitos e eram forçados ao trabalho. Trabalhavam na exploração mineira, nos campos e por vezes faziam serviços domésticos. Participaram também no trabalho das grandes construções egípcias.

6- Explica as características da sociedade egípcia .

A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada e hierarquizada, formada por vários escalões/estratos sociais, de acordo com as funções, privilégios, poder e riqueza de cada um, organizando-se em dois grandes grupos: os privilegiados e os não privilegiados.

7- Define poder sacralizado e politeísmo.

Poder sacralizado – forma de oraganização do poder em que este é exercido por um rei ou sacerdote, considerado deus, ou representante da divindade. O poder sacralizado está na origem dos “estados teocráticos” em que o poder político se associa ao poder religioso.

Politeísmo - sistema religioso em que se veneram vários deuses.

8- Descreve o processo de mumificação.

Para que os corpos não entrassem em decomposição após a morte, os Egípcios desenvolveram a técnica de mumificação ou embalsamamento dos mortos (extrair as vísceras do corpo e de seguida enfaixá-lo com ligaduras de linho).

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9- Explica o que se passava no tribunal de Osíris.

O Tribunal de Osíris, destinado ao julgamento dos mortos, evidencia a crença na imortalidade da alma e na reencarnação, numa existência extraterrena, isto é, numa vida para além da morte: o defunto fazia a sua confissão perante Osíris; Anúbis e Hórus pesavam-lhe o coração, pondo-o num dos pratos da balança e no outro uma pena de avestruz. Se o morto em vida tivesse sido mau e impuro, o coração pesaria mais do que a pena e seria condenado. Só os bons viveriam para sempre, no reino dos mortos, e a sua alma encarnaria no corpo. A alma para encarnar deveria ter um corpo, por isso, os egípcios embalsamavam os seus defuntos e colocavam as múmias em sarcófagos.

10- Indica os principais monumentos egípcios.

Os túmulos, monumentos funerários construídos para guardar os corpos mumificados, em conjunto com objetos pessoais, mobiliário, etc., tiveram, ao longo dos séculos, diferentes formas:

- as mastabas, túmulo com a forma de um tronco de pirâmide, tinham no interior divisões decoradas com relevos e estátuas do morto e, no centro, um poço que comunicava com a câmara funerária, situada no subsolo;

- as pirâmides de degraus;

- no 3º milénio a.C., no Império Novo, surgem as pirâmides de faces lisas - destacam-se as de Keóps, Kéfren e Miquerinos, localizadas no vale de Gizé, onde se encontra também a colossal esfinge – a guardiã dos túmulos;

- no 2º milénio a.C., surgem os hipogeus, túmulos escavados na rocha, de forma a tentar evitar os assaltos que se verificavam aos túmulos dos faraós.

As pirâmides afunilavam-se em direcção ao céu, como que a indicar o caminho que permitia o encontro com os deuses, e o seu tamanho colossal traduzia os sentimentos de orgulho e de força dos faraós egípcios.

11- Indica as características da arte egípcia.

A arte egípcia manifestou-se, fundamentalmente, na construção de palácios, templos e túmulos de grande dimensão e está muito ligada ao poder absoluto e divino do faraó.

Na pintura, usavam-se cores vivas e as figuras humanas aparecem representadas segundo determinadas regras (lei da frontalidade): a cabeça e os pés de perfil e o tronco de frente, ombros em posição simétrica e o olho visível representado de frente. As paredes interiores das construções egípcias, eram decoradas com pinturas alusivas aos deuses, a lendas, à vida dos faraós e dos grandes senhores.

O imobilismo é outra das particularidades da pintura egípcia, cuja escala (o tamanho das figuras) correspondia à respectiva importância social, por isso, o faraó era sempre destacado.

Na escultura egípcia destaca-se o contraste entre as estátuas colossais, rígidas e sem expressão dos faraós e as estatuetas de particulares, tais como nobres e funcionários, as quais apresentavam expressividade e naturalismo de movimentos.

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Ao nível da arquitetura, os egípcios construíram, sobretudo, palácios, templos e túmulos. Estátuas colossais (como as de Ramsés II no templo de Abu Simbel) e baixos-relevos, são também importantes vestígios da arquitetura egípcia.

Os palácios eram o local onde viviam os faraós e suas famílias e eram os maiores e mais ricos monumentos não funerários do antigo Egito. Neles foram encontrados numerosos tesouros, objectos de cerâmica, vidro, etc., que ilustram a vida faustosa da realeza egípcia.

Nos templos, construídos para celebrar o culto aos deuses, os tectos eram suportados por colunas de pedra inspiradas na Natureza, lembrando palmeiras, papiros e flores de lótus. As paredes eram decoradas com baixos-relevos, representando cenas religiosas e épicas.

Nas artes decorativas, os Egípcios também foram originais, tais como na joalharia, ourivesaria, peças de vidro, cerâmica, mobiliário e peças de marfim.

12- Localiza no espaço a Palestina e a Fenícia.

Palestina – situava-se no Mar Mediterrâneo

Fenícia – situava-se numa estreita faixa costeira compreendida entre o Mediterrâneo Oriental e as montanhas do Líbano.

13- Explica a originalidade da religião hebraica.

Os hebreus acreditavam:

num só Deus, Javé ou Jeová, criador do Homem e do Universo (MONOTEÍSMO); na vinda de um Messias (MESSIANISMO);

O livro sagrado dos Judaísmo é a Tora (Antigo Testamento da Bíblia Cristã).

Os princípios fundamentais da religião e a história do povo hebraico (OS DEZ MANDAMENTOS) encontram-se na Bíblia, no Antigo Testamento e foram revelados a Moisés no Monte Sinai, aquando da fuga do povo hebraico.

14- Justifica a criação da escrita alfabética pelos Fenícios.

A Escrita Alfabética

Os Fenícios, tal como outros povos que viviam do comércio, necessitavam, para as suas inúmeras transacções, de uma escrita simples e acessível. Inventaram então um alfabeto de 22 letras ou sinais (só consoantes), desenhados com uma grafia original. Surgiu, assim, uma nova escrita de tipo fonético, em que cada sinal não representava já uma ideia ou um objecto como na escrita hieroglífica do Egipto, mas um som.

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