2
Secretaria de Estado de Saúde Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde Escola Superior de Ciências da Saúde RESUMO DO TEXTO “A TABLETECA DE ASSURBANIPALNome: Renan Arakaki de Oliveira Matrícula: 13/0115 1º Ano / Turma “B” Professor: Dr. José Domingues Referência: ISMAEL, J. C. . O médico e o paciente: breve história de uma relação delicada. São Paulo: MG Editores, 2005. O conceito de civilização foi alicerçado na região da Mesopotâmia a partir de 4000 a.C. A escrita cuneiforme começou a ser utilizada pelos Sumérios a aproximadamente 5500 anos atrás, apesar de se ter conhecimento de uma certa quantidade de tabletes de argila que ficaram preservados com registros da época, pouco foi descoberto sobre as práticas médicas realizadas pelos povos daquela região. Dentre as mais importantes estão a “Tableteca de Assurbanipal”, o último dos grandes reis da Assíria que governou entre 669 a 633(?) a.C. Assurbanipal preservou milhares de tabletes, porém após um incêndio sobraram cerca de vinte mil, dos quais seiscentos discorriam acerca de práticas médicas e cirúrgicas. Estas foram traduzidas pelo paleontólogo inglês, Reginald Campbell Thompson no início da década de 1920. Outros fragmentos foram traduzidos, e revelaram que cerca de quarenta destes tabletes estão descritos a cautela e a sensibilidade com que os povos antigos produziam diagnósticos. Muito parecido com as práticas modernas. Entretanto, se os diagnósticos baseavam-se em probabilidades reais, a origem das doenças eram remetidas as crenças daqueles povos. O corpo do paciente era visto como um campo de batalha, entre forças do mal, geradores de sofrimento; e forças do bem, representados pelo asu, espécie de feiticeiro ou mágico, e ashipu, especialista em emplastos de ervas, raízes e gorduras animais, que entrava em ação em caso de falha do asu. Ambos faziam o tratamento na residência do

Resumo Tabletecas de Assurbanipal

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Tabletecas de Assurbanipal

Citation preview

Page 1: Resumo Tabletecas de Assurbanipal

Secretaria de Estado de SaúdeFundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

Escola Superior de Ciências da Saúde

RESUMO DO TEXTO “A TABLETECA DE ASSURBANIPAL”

Nome: Renan Arakaki de Oliveira Matrícula: 13/01151º Ano / Turma “B” Professor: Dr. José DominguesReferência: ISMAEL, J. C. . O médico e o paciente: breve história de uma relação delicada. São Paulo: MG Editores, 2005.

O conceito de civilização foi alicerçado na região da Mesopotâmia a partir de 4000 a.C. A escrita cuneiforme começou a ser utilizada pelos Sumérios a aproximadamente 5500 anos atrás, apesar de se ter conhecimento de uma certa quantidade de tabletes de argila que ficaram preservados com registros da época, pouco foi descoberto sobre as práticas médicas realizadas pelos povos daquela região. Dentre as mais importantes estão a “Tableteca de Assurbanipal”, o último dos grandes reis da Assíria que governou entre 669 a 633(?) a.C.

Assurbanipal preservou milhares de tabletes, porém após um incêndio sobraram cerca de vinte mil, dos quais seiscentos discorriam acerca de práticas médicas e cirúrgicas. Estas foram traduzidas pelo paleontólogo inglês, Reginald Campbell Thompson no início da década de 1920. Outros fragmentos foram traduzidos, e revelaram que cerca de quarenta destes tabletes estão descritos a cautela e a sensibilidade com que os povos antigos produziam diagnósticos. Muito parecido com as práticas modernas.

Entretanto, se os diagnósticos baseavam-se em probabilidades reais, a origem das doenças eram remetidas as crenças daqueles povos. O corpo do paciente era visto como um campo de batalha, entre forças do mal, geradores de sofrimento; e forças do bem, representados pelo asu, espécie de feiticeiro ou mágico, e ashipu, especialista em emplastos de ervas, raízes e gorduras animais, que entrava em ação em caso de falha do asu. Ambos faziam o tratamento na residência do paciente, e quando realizava o tratamento ao ar livre, o fazia próximos às margens de rios.

Acerca da medicina, o código decretado pelo Rei Hammurabi (1792? - 1750 a.C.) previa severas penas para erros médicos em pessoas que pertencesse a realeza ou a aristocracia econômica, e penas brandas com quem cometesse os mesmos erros em escravos. O código também fixava honorários somente quando o médico lograva êxito no tratamento proposto. Ignora-se a existência de procedimentos diferentes dos que estão registrados na Tableteca de Assurbanipal. Ademais, é possível constatar que os rituais místico-religiosos estão na origem da medicina na Mesopotâmia, cuja a prática constituiria o ideário Asclepiano, marco zero da Medicina Ocidental.