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7/29/2019 Resumos do Manual Prtico da Lidel (capitulo 6)
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Resumos do manual prtico da Lidel Gesto de Recursos Humanos Mtodos e Prticas
Captulo 6
O conceito de carreira
O conceito de carreira tem sido abordado por vrios autores, observando-se diferentes
sentidos atribudos a este termo.Carreira como uma
sequncia de
trabalhos/funes ao
longo da vida este
significado centra-se
na histria ou
percurso profissional
do individuo;
Carreira como uma
sequncia de
experiencias
profissionais ao longo
da vida este
significado
compreende as
aspiraes,
concees e atitudes
dos indivduos face
sua vida profissional;
Carreira como
desenvolvimento
profissional o que
corresponde a uma
sequencia de
promoes no
contexto de trabalho,
ao longo da atividade
profissional do
individuo, sem que se
torne necessrio a
sua permanncia
numa s organizao
ou ocupao;
Carreira como
ocupao
profissional o que
se traduz em
atividades que
pressupem um
conjunto de
movimentos
ascendentes ao longo
do tempo de
trabalho,
independentemente
da organizao em
que tm lugar;
O conceito foca-se sobretudo no individuo e nas suas necessidades. No entanto, ele no pode
centra-se apenas na perspetiva individual, devendo implicar uma anlise dinmica decorrente
da relao entre a organizao e o individuo. Da que se considere mais pertinente e
abrangente utilizar o termo de desenvolvimento de carreiras ao invs de gesto de carreiras.
O desenvolvimento de carreiras um processo de avaliao, alinhamento e conciliao entre
as necessidades, oportunidades e mudanas organizacionais e individuais, atravs do recurso a
mltiplas abordagens e metodologias.
Objetivos do Desenvolvimento de Carreiras
Genericamente este desenvolvimento permite que:
O prprio
colaborador e a
organizao
possam
conhecer
melhor as
Exista um
melhor
conhecimento
sobre as opes
e carreira do
colaborador
Se faa um
planeamento
especifico e
concreto da
ao;
Se desenvolvam
as competncias
dos indivduos;
Se concretize
uma gesto do
mercado interno
em consonncia
com as
necessidades da
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caractersticas
do colaborador
e os seus
interesses
organizao e
com a cultura
organizacional;
Considerando a importncia quer do individuo quer da organizao, torna-se pertinente
identificar que benefcios podem existir para uns e para outros, com a implementao de um
sistema de desenvolvimento de carreiras. Estes sistemas so uma oportunidade para
aumentar as sinergias interdepartamentais e a responsabilidade das chefias e colaboradores
em relao sua carreira.
Na Perspetiva das Chefias Na Perspetiva dos
Colaboradores
Na Perspetiva da Organizao
Aumento da capacidade para
gerir a prpria carreira.
Ajuda nas decises de
carreira e de mudana.
Melhor uso das capacidades
e conhecimentos dos seus
colaboradores.
Capacidade para manter os
melhores colaboradores.
Enriquecimento da atual
funo e aumento da
satisfao no trabalho.
Aumento da lealdade.
Melhor comunicao entre a
chefia e o colaborador.
Melhor comunicao entre o
colaborador e a chefia.
Alargar a informao a todos
os nveis da organizao.
Capacidade para estabelecer
o plano de desenvolvimento.
Objetivos e expetativas mais
realistas.
Melhor comunicao (na
organizao como um todo)
Avaliao da produtividade e
do desempenho.
Informao sobre a
organizao atual e
tendncias futuras.
Aumentar a sua reputao ao
nvel das preocupaes com
os seus empregados.
Aumento da compreenso da
prpria organizao.
Aumento da
responsabilidade na gesto
da sua prpria carreira.
Aumento da eficcia dos
sistemas e procedimentos
relativamente aos recursos
humanos.
Melhor colocao das
pessoas em eventuais
projetos.
Clarificao dos objetivos
organizacionais.
Melhor correspondncia
entre os objetivos individuais
e organizacionais.
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Algumas abordagens em termos de carreiras
Estdios de Carreira
A fase de
explorao,
onde se faz a
transio da
escola para o
mundo do
trabalho. Esta ,
na maior parte
dos casos, uma
fase crtica, pois
nela que se
fazem muitas
opes que mais
tarde iro
influenciar o
itinerrio
profissional dosindividuo. Nesta
fase existem
influncias que
derivam dos
conselhos e
exemplos.
Surgem aqui as
primeiras
escolhas;
A fase do
estabelecimento
Onde,
normalmente, se
inicia uma
procura do
primeiro
emprego. A
entrada efetiva
no mundo do
trabalho que
caraterizada por
realizar uma
escolha real
aceitar ou no o
primeiro
emprego.Porm, outras
escolhas se
sucedem;
A fase do
desenvolvimento
Onde ocorrem
normalmente
situaes de
transferncia,
promoes. Este
pode ser um
perodo de
grande
produtividade,
com
desempenhos de
excelncia que
podem conduzir
a novas ambies
profissionais.Porm, tambm
poder ocorrer o
oposto,
possivelmente
devido
natureza das
feitas
anteriormente;
A fase de
maturao
Onde o
individuo passa
a desempenhar
papis de
coacher/mentor.
O processo de
transferncia de
conhecimento
tcito e tambm
explicito passa a
ser fulcral nesta
fase, podendo
assumir-se como
uma fonte de
satisfao para oindividuo;
Na fase de
declnio
Verifica-se uma
preparao
formal para a
reforma. O
individuo passa
a ter uma vida
menos
estruturada em
funo das
atividades
profissionais,
tendo agora
disponibilidade
para assumir
outro tipo depapis na
comunidade.
Esta teoria v a carreira como um processo evolutivo que deve ser analisado ao longo da vida
do individuo considerando as interaes do trabalho e famlia, o trabalho e o
autodesenvolvimento.
Carreira interna
Engloba as motivaes, os valores, as
Carreira Externa
Engloba as exigncias, os requisitos e as
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capacidades e os constrangimentos
decorrentes da personalidade do individuo
oportunidades de uma organizao.
Explorando melhor a noo de carreira interna podemos referir a abordagem de Schein sobre
as ncoras na carreira.
O autor considera que atravs de sucessivas experincias profissionais que o individuo
desenvolve um autoconceito sobre os seus talentos (o que sabe que faz bem),motivaes e
necessidades (o que importante como objetivos: salrio, estatuto social e viagens) e atitudes
e valores (em que organizao que o individuo se sente confortvel em trabalhar). Este
autoconceito profissional influencia as ncoras de carreira e determina as escolhas a fazer.
Atualmente diferentes perspetivas tm vindo a ganhar espao na aceo de carreira.
Desligando-se de um sector especfico de atividades composto por estruturas hierrquicas
fixas, onde o individuo vai progredindo ao longo da vida, a carreira passou a ser vista como
uma trajetria profissional, onde pressupe-se a acumulao de atividades e experincias de
trabalho individuais, sendo aqui o sentido de trabalho amplo, incluindo a forma como o
individuo se relaciona com outros indivduos, organizaes e sociedade.
A ltima perspetiva de carreira concebe-a como uma sequncia de experincias profissionais
ao longo da vida, a diferena entre esta e a antecedente deve-se ao fato de que a primeira
foca-se no exterior do individuo, na sua trajetria profissional global de trabalho, a nfase agora colocada nas suas percees e interpretaes relativas s suas experincias
profissionais.
O mbito pessoal na perspetiva de carreira e a descoberta do eu interior, leva o individuo a
desenvolver o seu auto conceito ocupacional, permitindo-o identificar a sua ncora de
carreira.
O autor Edgar Schein define ncora de carreira como um padro de talentos, motivos e valores
percebidos que guiam, limitam e estabilizam a carreira do individuo. Estas ncoras so
constitudas por trs componentes: Os talentos e habilidades percebidas, que o individuo
aprende a conhecer com base nas primeiras experincias de trabalho, que o levam a identificar
o que sabe fazer e os seus talentos. Os motivos e necessidades percebidas pelo individuo
atravs do feedback de terceiros e auto avaliao. As atitudes e valores percebidos, que
adquire quando confrontado pelos valores e normas da organizao.
Schein identifica cinco ncoras de carreira, tendo posteriormente alargado essa tipologia para
oito.
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ncora Objetivo ou preocupao
principal
Padro ou comportamento
Competncia
tcnica/funcional
Desenvolver o contedo do
trabalho.
Prossecuo de carreira na
rea da sua competncia
Competncia de gesto geral
Integrar os esforos do
conjunto dos colaboradores e
responsabilizar-se pelos
resultados.
Desenvolvimento de
atividades de gesto geral.
Autonomia/ independncia
Desenvolver uma carreira em
que possa decidir quando,
como e em que trabalhar
Preservao da autonomia
como algo mais importante
do que qualquer promoo.
Segurana/estabilidade
Obter a estabilidade a longo
prazo e um trabalho estvel e
previsvel
Permanncia na mesma
organizao, ou no mesmo
setor ou na mesma
localidade
Servio ou dedicao a uma
causa
Contribuir para ajudar
terceiros
Ligao a organizaes de
solidariedade ou de
economia social
Desafio puroProcurar grandes desafios, anovidade e a variedade
Trabalho ou organizao queproporcione a satisfao
destes objetivos.
Integrao e estilo de vida
Equilibrar de forma
harmoniosa as diversas
vertentes da vida
Trabalho ou organizao que
proporcione a satisfao
destes objetivos
Criatividade empreendedora
Criar algo de novo,
assumindo riscos
Envolvimento em trabalho
que permite a liberdade de
construir um projeto
A carreira externa tem trs componentes importantes: a cultura organizacional, as
oportunidades de carreira e as opes para o desenvolvimento de carreiras.
A cultura organizacional tem um papel decisivo nas carreiras na medida em que influi na forma
como o individuo perceciona determinadas ocupaes. Para alm disso, permite que o
individuo confronte a sua aspirao de carreira individual com a cultura organizacional
dominante.
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As oportunidades de carreira colocam-se tanto no interior como no exterior da organizao.
Um movimento de carreira deve ser realizado no momento mais adequado da carreira e da
vida pessoal do individuo, procurando uma adequao entre o seu estdio de carreira e as
oportunidades organizacionais.
Movimentaes de carreira
A carreira do individuo num contexto organizacional pode ser analisada segundo trs
dimenses. Estas podem corresponder aos movimentos possveis dentro de uma organizao:
movimentos horizontais, movimentos verticais e movimentos internos.
Os movimentos horizontais
assentam em conceitos como
a polivalncia e a rotao de
postos de trabalho. Existem
alteraes ao nvel do
contedo e dos processos de
trabalho, sendo,
normalmente, aumentada a
complexidade das tarefas e
das competncias
necessrias para as realizar;
Os movimentos verticais
implicam uma progresso e,
mais do que isso, promoo
na carreira, assente num
sistema de nveis
hierrquicos;
Os movimentos internos
esto assentes em processos
informais de obteno de
influncia e poder. A
pertena ou proximidade ao
ncleo de poder e influncia
da organizao, conduz
normalmente, a movimentos
verticais.
Modelos de carreiras
A literatura apresente a careira tradicional, a carreira ilimitada e a carreira protean.
A carreira tradicional aquela carreira que se desenvolve no contexto de uma ou duas
organizaes. Por sua vez, a carreira ilimitada consiste na sequncia de oportunidade que
transcendem os limites de uma nica organizao (emprego). Por ltimo, a carreira protean
a carreira dirigida pelo individuo, no pela organizao, e que pode ser reinventada pelo
prprio medida que a pessoa ou o ambiente mudam.
As caractersticas da carreira protean para alguns, o modelo de carreira do sculo XXI so:
A focalizao no sucesso psicolgico em vez do sucesso vertical;
A contnua mudana e contnua aprendizagem;
A idade cronolgica no relevante, sendo relevante a antiguidade;
A segurana no emprego substituda pelo objetivo da empregabilidade;
O novo contrato no consiste num pacto com a organizao, antes num acordo do individuo
consigo mesmo;
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A aprendizagem centra-se na aprendizagem de como aprender (desenvolvimento de
autoconhecimento e adaptabilidade);
A interao com os outros muito importante;
Tradicional Protean
Limites Uma ou duas organizaes Mltiplas organizaes
Identidade Dependente do empregador Independente do
empregador
Relaes Segurana no emprego Empregabilidade para
performance e flexibilidade
Competncias Especificas organizao Transferveis
Medida do sucesso pela/o Remunerao, promoo,
estatuto
Trabalho psicologicamente
significativo
Responsabilidade pela
gesto de carreiras
Organizao Individual
Atitudes-chave Compromisso/ envolvimento
organizacional
Satisfao no trabalho e
compromisso/envolvimento
profissional
O Papel dos Recursos HumanosA gesto de recursos humanos poder assumir diferentes alinhamentos na conceo,
implementao e manuteno de um sistema de desenvolvimento de carreiras:
Um papel mais estratgico; ou um papel que d relevncia formalizao, assumindo-se
meramente como gesto administrativa.
Neste ltimo caso, imperam as promoes automticas que esto, normalmente, definidas
nos contratos coletivos de trabalho, com base na antiguidade do colaborador na empresa.
Caso assuma um papel mais estratgico, pretende-se:
Alinhas as expetativas dos colaboradores com a estratgia da empresa ao construir planos de
carreiras, o departamento de recursos humanos fica mais habilitado a otimizar os recursos
humanos de forma a suportar a estratgia da empresa;
Desenvolver os colaboradores com vista sua promoo ajuda a desenvolver colaboradores
que ficam em linha de sucesso/substituio em caso de sadas da empresa (demisses,
reformas);
Diminuir os nveis de turnover o interesse da empresa sobre as carreiras individuais dos
colaboradores, de acordo com os objetivos especficos de carreira, tendo em vista um maior
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desenvolvimento/crescimento a nvel profissional, fato que pode aumentar a motivao e
melhorar o desempenho nos cargos atuais;
Promover a mobilidade interna permite ter uma noo das qualificaes, competncias e
potencialidades dos colaboradores, levando a uma distribuio mais estratgica dos indivduos
pela empresa;
Promover a mobilidade internacional auxilia a identificar ou a preparar a colocao de
colaboradores em cargos no estrangeiro.
As metodologias
Existem um conjunto de atividades ou mtodos em termos de desenvolvimento de carreiras. A
sua escolha implica uma deciso a vrios nveis:
Quais so os objetivos do desenvolvimento de carreiras da organizao e, a partir da, escolher
as intervenes que mais se adequam cultura da organizao;
Quais so os objetivos dos colaboradores.
As atividades ou mtodos podem variar em abordagem
Formal vs. Informal no primeiro caso possvel identificar os centros de desenvolvimento e
de workshops em termos de carreira, enquanto no segundo caso, o encorajamento
autogesto individual das carreiras;
Centralizao vs. Descentralizao de igual forma, encontram-se mtodos como os planos de
sucesso que so organizados centralmente, enquanto outros, como coaching so
organizados, sobretudo, ao nvel mais local;
Perfil dos colaboradores algumas organizaes decidem que os programas de
desenvolvimento de carreiras devem aplicar-se a todos os colaboradores enquanto outras
escolhem apenas um segmento deste grupo, caso dos quadros superiores ou dos
colaboradores com um vnculo efetivo organizao.
Planos de
Sucesso
Aconselhamento
e Coaching Mentoring
Centros de
avaliao e
centros de
desenvolvimento
Plano de
desenvolvimentopessoal
A Implementao de um Sistema de Desenvolvimento de Carreiras
Importa ainda apresentar algumas ideias sobre a implementao de um sistema de
desenvolvimento de carreiras. Este pode ser estruturado em vrias etapas e respetivas
atividades. Esta implementao tem 7 etapas
1 Etapa: Diagnstico da situao atual
2Etapa: Estabelecimento de objetivos
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3Etapa: Escolha das metodologias
4Etapa: Integrao com outras prticas
5Etapa: Plano de ao
6Etapa: Experimentao
7Etapa: Divulgao e implementao
Relao entre Desenvolvimento de Carreiras e as outras Prticas de Gesto de Recursos
Humanos
O desenvolvimento de carreiras deve estar integrado com a poltica de recursos humanos
definida pela organizao. Mais precisamente, deve ser concebido de forma a contribuir para o
sucesso organizacional (integrao vertical) e suportar outras atividades (integrao
horizontal). Caso contrrio, as vrias atividades/prticas podem ser contraditrias e criar
obstculos organizao.
Vejamos alguns exemplos:
Deve existir uma integrao com o planeamento de recursos humanos, tendo em vista
delinear uma melhor gesto das competncias: ao nvel do recrutamento interno face a uma
possvel promoo, transferncia, reconverso, planos de sucesses, e ao nvel do
recrutamento externo pela promoo de opes de mobilidade profissional;
Deve existir uma forte ligao prpria gesto de competncias, atravs da definio das
competncias potenciais o que permite definir evolues possveis na carreira tendo em conta
o itinerrio profissional do colaborador ou pela mudana/reconverso para uma outra
carreira, seja esta similar ou no anterior;
O desenvolvimento de carreiras deve ter um papel muito importante na definio de planos de
formao, tendo em conta as capacidades e aspiraes das pessoas que integram a empresa e
sempre considerando as possibilidade de mobilidade profissional, bem como as necessidades
presentes e futuras da organizao;
A integrao com a avaliao de desempenho deve existir e fundamental, permitindo que,
mediante os resultados, exista uma reorientao para os objetivos individuais e
organizacionais. Uma anlise de desempenho bem desenhada e gerida torna-se um meio
fundamental para a efetivao de um plano de carreira.
Anexos retirados do meu trabalho de grupo
Planos de Sucesso
O plano de sucesso um plano que diz respeito substituio estratgica dos colaboradores
na organizao. Tem como objetivo aproveitar ao mximo o potencial do colaborador
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colocando-o a desempenhar a funo em que melhor se enquadra. Procura a sustentabilidade
das funes.
Para executar este mtodo necessrio definir o perfil do cargo, para se encontrar o perfil do
colaborador que melhor se adapta ao cargo vago. Esta ocupao feita por motivos de
promoo, reforma ou transferncia do anterior ocupante do cargo.
As ferramentas utilizadas na Seleo e recrutamento so as, normalmente, utilizadas para a
definio do perfil do cargo e a manuteno do mtodo em causa.
Para a escolha do ocupante da funo feita o Gestor ir fazer uma avaliao de desempenho
do colaborador, obtendo tambm informaes sobre as aspiraes individuais e desta forma
recomendar-lhe-, mtodos (ou formaes), como alguns dos que sero em seguida indicados,
tendo em vista o desenvolvimento das competncias deste colaborador
importante referir que o planeamento de carreira existe, de forma embrionria ou sofistica,
na generalidade das empresas (Camara, Guerra, & Rodrigues, 2007). No se encontram
empresas na fase inicial a disporem de planos de sucesso, pelo menos para os gestores de
topo e altos cargos, este processo desenvolve-se com tempo sendo necessria a identificao
e preparao dos sucessores que podem vir a assumir essas responsabilidades.
Estes planos pretendem operacionalizar o princpio da prioridade do recrutamento interno,
cada vez mais as empresas procuram diminuir custos, os custos associados ao recrutamento e
seleo so elevados. A principal vantagem deste plano a viso que proporciona aos
colaboradores de elevado potencial. Estes passam a ter uma viso de mdio prazo acerca do
seu emprego e oportunidades de desenvolvimento dentro da Empresa, reforando assim o seu
compromisso com a mesma.
Isto uma forma de assegurar uma melhor taxa de reteno das pessoas chave na organizao
(Camara, Guerra, & Rodrigues, 2007).
Coaching
O Coaching uma prtica de desenvolvimento pessoa e profissional, trata-se de uma ao
sistematicamente programa para provocar mudanas vlidas nas pessoas, com um grau de
permanncia. Essas mudanas incidem nos conhecimentos, na compreenso, nas
competncias, nos desempenhos, e na qualidade de vida e bem-estar. Estas aes so
preparadas por profissionais que t, algum tipo de reconhecimento ou certificao (Pereira,
2007).
O aconselhamento Coaching, como o prprio nome indica um mtodo que fornece ao
Conselheiro, neste caso um gestor ou especialista em recursos humanos as ferramentasnecessrias para auxiliar o colaborador na identificao e explorao das suas opes de
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carreira, ajudando-os a seleciona-las de forma prudente, esta prtica parte do principio que o
colaborador tem todos os recursos que precisa para gerir a sua carreira, neste caso o seu papel
ajuda-lo a atingir os seu objetivos num espao de tempo determinado que vai dos trs aos
seis meses, no dizendo-lhe o que tem que fazer mas trabalhando juntos para acelerar o
pensamento de como fazer e quais as alternativas possveis.
Neste processo interagem dois lados o coachee e o coach. O principal objetivo desenvolver o
potencial intrnseco do coachee de forma a melhorar o seu desempenho e contribuir para o
desenvolvimento daqueles que com ele interagem.
Este processo de aprendizagem comea numa aprendizagem individual e passa para uma
aprendizagem coletiva, esta aprendizagem traz um valor ilimitado para a empresa a longo
prazo, transportando flexibilidade e desenvolvimento pessoal aos colaboradores.
Em suma o Coaching uma metodologia que troca uma cultura de poder sobre as pessoas
por outra onde se desencadeia o poder dentro das pessoas (Pereira, 2007). Proporciona um
veculo que conduz ocorrncia do aprendizado organizacional e busca ativa dos interesses
legtimos de todos.Mencionando o caso prtico de Korn Ferry o Coaching foi uma experincia marcante na vida
organizacional, que permitiu aos colaboradores evolurem a nvel pessoal e na atividade
profissional (Chiuzi, 2009).
Mentoring
Ao contrrio do Coaching onde no existe uma indicao direta do caminho a seguir, o
mentoring um processo que consiste na indicao de o que fazer, isto , consiste num
ensino mais pratico dado normalmente pelo colaborador mais antigo na empresa que vai
mostrar ao novo colaborador a melhor o que este deve fazer no desempenho das suas funes
para obter melhores resultados.
A metodologia do mentoring pode ser associada a um processo de discipulado, em que um
Mestre transmite conhecimentos aos seus discpulos, desde a Antiguidade assiste-se a este
estilo de ensino. A origem do conceito de mentoring, vem do nome de um personagem
homrico o Mentor. Na sua obra-prima Odisseia, Homero criou uma personagem que
cuidava do palcio e famlia de Odisseu, este homem chamava-se Mentor. O mentoring
concebe uma relao entre protetor e protegido. Um vnculo prolongado no qual o protegido
usa as suas potencialidades graas proteo e ajuda de um mentor/protetor (Chiavenato,
2002) Muitas empresas de consultoria utilizam o mentoring na preparao e nomonitoramento dos seus consultores iniciantes. Uma das principais vantagens desta
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metodologia so o fato da liderana envolver-se na criao continua de talentos e na
construo sem fim de competncias para a organizao (Chiavenato, 2002).
Diferentemente do Coaching, o processo de mentoring no tem um prazo estipulado,
terminado quando o colaborador mais novo apreende a sua funo e j no mostra
necessidade de suporte pessoal.
Centros de avaliao e centros de desenvolvimento
uma metodologia de avaliao de competncias que recria situaes profissionais de modo a
criar analogias com situaes tpicas com que os avaliados so confrontados no desempenho
da funo (Ceitil, 2006).
O termo assessment center em portugus centro de avaliao diz respeito, no a um espao,
mas a uma ferramenta que tem como objetivo a realizao de um conjunto de exerccios
prticos para avaliar as caractersticas pessoais dos indivduos normalmente utilizado na
Seleo e recrutamento.
Estes exerccios combinados com teste psicomtricos e entrevistas so utilizados para a
avaliao de competncias e neste sentido que o Assessment Center culmina com o
Developement Center.
Numa perspetiva de desenvolvimento de carreira o centro de desenvolvimento vai utilizar as
competncias diagnosticadas no centro de avaliao e criar planos para o desenvolvimento
pessoal dos colaboradores, descobrindo assim as suas foras e fraquezas para a criao de
tcnicas para o seu desenvolvimento. A metodologia dos centros de desenvolvimento foca-se
na identificao de potencial e no desenvolvimento de competncias, costuma ser aplicada
por organizaes que pretendem identificar necessidades de formao.
Assiste-se neste caso a um plano de formao interligado com os objetivos estratgicos da
empresa, explorando as necessidades individuais de reforo de competncias e dando uma
resposta ao plano de carreiras da organizao (Ceitil, 2006).
Adequao e evoluo so conceitos chave para ilustrar esta metodologia, a gesto de
recursos humanos procura alinhar e desenvolver as competncias dos colaboradores com as
necessidades da organizao, proporcionando um clima de desenvolvimento e aprendizagens
continuas para responder s crescentes necessidades da organizao.
Planos de desenvolvimento pessoal
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Este plano, normalmente utilizado nos development centers ou no processo de avaliao de
desempenho, um plano que consiste no desenvolvimento competncias e conhecimentos do
colaborador com base nas suas necessidades, interesses e aspiraes. Este tem de responder a
preguntas que o faro refletir sobre as suas perspetivas de desenvolvimento a curto medio e
longo prazo.
Os principais objetivos do desenvolvimento passam por facilitar o conhecimento do
colaborador e dos seus interesses, por parte da empresa e do prprio colaborador; melhorar o
conhecimento do sobre as opes e a carreira do colaborador e se elabore um plano mais
concreto da sua ao; desenvolver as competncias pessoais e a realizao de uma gesto do
mercado interno de acordo com as necessidades da organizao e com a sua cultura.
Vantagens da Gesto de Carreiras
A gesto de carreiras traz vrias vantagens s organizaes. O desenvolvimento pessoal dos
colaboradores gera motivao intrnseca, a noo de que podem progredir na carreira e de
que os seus potenciais so utilizados ao mximo motiva os colaboradores intrinsecamente,
sentido prazer naquilo que fazem. tambm uma oportunidade para a cooperao entre os
departamentos e de responsabilizao, da chefia e dos colaboradores, pela sua carreira.
Peter Drucker comparou as empresas a orquestras sinfnicas. Esta metfora torna-se
pertinente na elaborao deste trabalho, uma vez que de forma sucinta permite relacionar
vrios temas da matria abordada em aula, estabelecendo uma ponte entre teoria e prticas
no interior da organizao.
A sinfonia da mudana guia cada instrumento, cada maestro, cada msico a encaixar os seus
talentos para produzir um som de qualidade superior, a mudana organizacional, criada pelos
lderes, colaboradores e ferramentas associadas no funcionamento do projeto.
A excelncia e a qualidade so trunfos essenciais numa organizao competitiva. Competncia
tcnica, motivao intrnseca e capacidade de trabalho em grupo so alguns dos fatores
necessrios para adquirir estes trunfos, estas so tambm as caractersticas utilizadas pelas
orquestras sinfnicas para alcanar o sucesso (Martinez, 2008).
As orquestras so constitudas por maestros que dirigem os msicos a tocarem as notas num
timing certo, cada instrumentista tem tempos especficos para tocar as suas notas, e estas
encaixam-se de forma perfeita nas melodias dos outros msicos. Notamos aqui o trabalho em
equipa, coordenado por um lder flexvel que tem em ateno a pauta mas abre excees paraacrscimos criativos no decorrer de um concerto.
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O mesmo nas organizaes, compostas por departamentos com lderes individuais, tm prazos
especficos para desempenhar o trabalho que os leva a alcanar objetivos que permitem
organizao gerar o produto ou servio final. O trabalho em equipa essencial, para uma
organizao funcionar no tempo adequado, esta caracterstica foi um dos impactos produzidos
pela ferramenta nesta organizao. O talento individual ou o chamado so importantes no
contexto organizacional, mas torna-se necessrio afin-los no mesmo objetivo. O msico no
produz a msica inteira, mas sim uma parte, nenhum colaborador ou departamento especfico
criam o resultado final do projeto, todos juntos em equipa produzem o valor acrescentado, o
servio de qualidade que contribui para o alcance das transformaes sociais.
Outra lio que se pode retirar desta metfora o facto de entendermos que os nmeros no
so importantes, este projeto no se destaca pelo seu elevado nmero de colaboradores.
Algumas orquestras sinfnicas so compostas por cerca de 30 msicos. O segredo do seu
sucesso passa pela colocao ideal dos colaboradores. Colocar as pessoas certas no lugar
certo, de forma a estas produzirem mais. Referimos o chamado como uma caracterstica
produtora de talento e dedicao no local de trabalho, algo causado por esta ferramenta no
ambiente organizacional e que se torna um fator necessrio na composio das orquestras.
Qualquer msico ou compositor sente que aquele o seu chamado e talento inato, o talento
fundamental, mas quando acompanhado de esforo, dedicao ou paixo por aquilo que
fazemos (Faria, 2010).
O talento por si s tem que estar alinhado com o chamado, quando isto ocorre o resultado
final inquestionvel. A partir destas caractersticas ligadas noo de chamado, todas as
tarefas da organizao dotaram-se de qualidade. O trabalho realizado em qualquer rea pode
ser comparado ao trabalho de um msico. Este pensa em melhores formas de improvisao no
trabalho, maior preciso, afinao, interpretao e melhores instrumentos, a vida profissional
dos msicos passa pelo treinamento, aperfeioamento e aprendizagem constantes.
A liderana, como os maestros, tem um papel fundamental na conduo dos resultados do
grupo de trabalho. A boa relao entre o lder e os colaboradores, caraterizada pela boa
comunicao, vontade, espirito participativo e acima de tudo pelo trato pessoal, onde os
colaboradores so tratados pelo nome e ouvidos, permite equipa alcanar elevados nveis de
produtividade.
As orquestras criam sinfonias magnficas no pelos instrumentos, mas pela genialidade dos
seus msicos.
Todas as caractersticas e comportamentos acima referidos nascem na viso comum, esta
permitiu liderana e aos liderados caminharem em direo sua vocao. Nas orquestras aproduo musical depende da viso comum, se nos msicos no houver sintonia o som no o
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mesmo, o feedback do maestro e o treinamento devem ser uma constante. Neste projeto o
feedback, a sintonia e a participao traduziram-se na polivalncia dos colaboradores e na
flexibilidade funcional da estrutura.
O estudo da msica e do funcionamento das orquestras ilustra vrias realidades
organizacionais, na aprendizagem de qualquer instrumento musical, o individuo d ateno a
pequenos detalhes por longos perodos de tempo, desenvolve o sistema nervoso, o domnio
prprio e os reflexos melhora o tempo de reao em relao a imprevistos.
No contexto organizacional vrias lies podem ser retiradas destes princpios, o primeiro seria
a aprendizagem continua dentro das atividades profissionais, saber mais e melhor, porque
nunca ningum sabe tudo. A capacidade de resilincia das organizaes deveria ser
desenvolvida, ensinando os colaboradores a adaptarem-se a qualquer situao adversa,
podendo ultrapassar obstculos e dar uma resposta rpida ao imprevisto. Pequenos detalhes
como a forma de liderar, a criatividade, o planeamento e a disciplina, pensados a longo prazo
expandem os resultados individuais e coletivos da organizao.
Nesta comparao vrias metodologias aplicadas gesto de carreiras surgem, como o
desenvolvimento pessoal, a sucesso dentro da organizao, o mentoring e o Coaching.
Coaching e Mentoring Instrumentos na gesto da carreira
Muitas organizaes no contexto empresarial observam as organizaes como mquinas de
fazer dinheiro, as pessoas nesta perspetiva so pensadas como empregados, recursos
disposio, nmeros que geram nmeros, concebidos de forma a funcionar de uma forma
perfeita sem erros. As mquinas no aprendem (Bilhim J. , 2011)
A vantagem competitiva da empresa cria-se atravs da boa gesto dos recursos humanos.
Este capital humano traduz-se em pessoas qualificadas que trabalham juntas dentro de uma
estrutura organizacional comportando-se conforme a cultura organizacional.
Os mtodos de gesto de carreira criam na organizao um clima favorvel aprendizagem
continua, criao de conhecimento e realizao pessoal. Este ambiente propicio ao
desenvolvimento dos colaboradores e dirigentes.
O Coaching e o mentoring so instrumentos estratgicos na criao deste ambiente
organizacional repleto de sinfonias positivas como a inovao ou o crescimento.
A sua execuo revela-se mais barata e gera resultados imediatos. So investimentos que
exigem uma maior dedicao do executivo principal da empresa na criao de mentores e
Coaches de forma estratgica e contnua.
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Esta metodologia contribui para a sustentabilidade da empresa no sentido em potenciar os
colaboradores de uma forma constante.
Segundo Idalberto Chiavenato (Chiavenato, 2002) existem caractersticas bsicas que uma
empresa dever ter, consequente da aplicao destes mtodos:
As empresas tero que ser democrticas e participativas, nota-se nestas organizaes um
espirito de cooperao e colaborao, h uma autonomia a nvel dos colaboradores, cada um
acrescenta as suas qualificaes de forma autnoma no processo produtivo. Esta autonomia
dota as organizaes de ordem e desordem. Para alm da estabilidade, ocorrem situaes de
adaptabilidade e mudana interna. A gesto do conhecimento o foco primordial, uns dos
objetivos do mentoring e Coaching procurar a aplicao rentvel deste conhecimento, graas
a mecanismos internos e externos de aprendizagem organizacional. Todas estas caractersticas
s so possveis graas ao capital humano envolvido.
A Implementao de um Sistema de Desenvolvimento de Carreiras
As organizaes utilizam a ferramenta da implementao dos sistemas de desenvolvimento de
carreiras, pois possibilita aos gestores conhecerem a dinmica da empresa.
Baseados no manual tcnico da Lidel (Sousa, Duarte, Sanches, & Gomes, 2006)expomos de
forma sucinta como se desenrola este processo.
O Sistema de desenvolvimento de carreiras um processo de desenvolvimento organizacional,
que permite aos gestores planear as carreiras dos colaboradores dentro das organizaes em
que se encontram inseridos.
A utilizao deste mtodo possibilita aos gestores diagnosticar, compreender e planejar
carreiras dos seus colaboradores, deste modo contribuem para o progresso da empresa e
realizao pessoal dos seus colaboradores.
A conceo de um sistema de carreira relaciona-se com as exigncias e necessidades da
organizao, permitindo desta forma ajudar os gestores de recursos humanos a detetar os
problemas e ultrapassa-los da melhor maneira.
Para implementar um plano de desenvolvimento de carreiras necessrio ter em
considerao vrios processos tais como, os fatores humanos, as aspiraes profissionais de
cada colaborador para o futuro, o desempenho, motivao e a atribuio de trabalho. Um bom
plano para ser eficaz a organizao e os seus colaboradores tem de estar em sintonia.
Existem sete etapas de implementao de um sistema de desenvolvimento de carreiras que
so, diagnstico da situao atual, estabelecimento de objetivos, escolha das metodologias,
integrao com outras prticas, plano de ao, experimentao, e divulgao eimplementao.
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Na primeira etapa diagnostica-se a realidade organizacional, atravs de uma anlise das
funes existentes na empresa. A anlise deve incluir um levantamento das competncias e
potencialidades de cada colaborador e as suas respetivas funes.
Para gestor de recursos humanos dar continuidade ao seu trabalho necessria ter acesso a
um conjunto de informaes, em relao organizao e aos seus colaboradores.
A organizao deve ter um plano estratgico onde o gestor possa retirar toda a informao de
que precise para exercer melhor o seu trabalho. Esse plano deve conter as competncias dos
colaboradores, funes exercidas na empresa, o tipo de estratgia utilizada na empresa,
informaes gerais dos colaboradores (gnero, antiguidade, localizao, categoria). Em relao
ao trabalhador o gestor tem de ter um porteflio onde contenham os dados pessoais dos
colaboradores, registo de formao que o colaborador tenha participado, a sua avaliao de
desempenho. O diagnstico inicial permite alertar a organizao para o facto de haver
colaboradores perto da idade da reforma que necessitam de ser substitudos.
Feita o diagnstico estabelecem-se objetivos para desenvolver as competncia e as
capacidades de cada individuo tendo como finalidade o alcance de melhores resultados para
fazer face ao mercado externo.
A organizao deve escolher qual o mtodo mais eficaz, para aumentar o crescimento da
empresa.
Para a escolha das metodologias necessrio ter em considerao a dimenso da organizao
e os recursos disponveis, pois a utilizao deste mtodo requer custos elevados. Nesta etapa
necessrio analisar a adequabilidade do mtodo escolhido em conformidades com as prticas
j existentes na organizao.
Nesta fase elabora-se de um plano de ao que deve abranger, as metodologias propostas, os
resultados esperados, as prioridades dentro da lista de aes, as fases de implementao do
Projecto e suporte necessrio para a realizao formao e sistema de recompensa.
A etapa da implementao consiste em adaptar um Projeto-piloto dentro da organizao,
num espao de tempo para ver a sua aceitabilidade na organizao. Apos a implementao do
programa analisa-se os pros e contra, elabora-se um relatrio com os resultados reportando a
informao aos recursos humanos.
Feita a anlise da implementao do programa o modelo ento implementado na
organizao.