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www.revisaopdaparecida.com REVISÃO DO PL NODIRETOR Aparecida/SP PRODUTO 3 Leitura Técnica

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REVISÃO DOPL NODIRETOR

Aparecida/SP

PRODUTO 3Leitura Técnica

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PRODUTO 3 – RELATÓRIO SÍNTESE DA LEITURA TÉCNICA

REALIZAÇÃO

Prefeitura de Municipal Aparecida

Rua Professor José Borges Ribeiro, 167, Centro

Aparecida/SP – CEP: 12.570-000

Tel.: +55 12 3104-4000

www.aparecida.sp.gov.br

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LISTA DE SIGLAS

ACAS - Anti-Ciclone do Atlântico Sul

AIU - Área de Intervenção Urbana

ANA - Agência Nacional de Águas

APA - Áreas de Proteção Ambiental

APP - Área de Preservação Permanente

BHRPS - Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul

CAPS - Centro de Atendimento Psicossocial

CBH PS (São Paulo) - Comitê de Bacia Hidrográfica Paraíba do Sul

CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

CIRETRAN - Circunscrição Regional de Trânsito

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente

CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

CRAS – Centro de Referência de Assistência Social

CREAS - Centro de Referência Especializada de Assistência Social

DAEE - Departamento de Água e Energia Elétrica

DATASUS - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito

EEAT - Estação Elevatória de Água Tratada

EEEs - Estações Elevatórias de Esgoto

ESF - Unidade Básica de Saúde da Família

FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente

FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

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IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IDSUS - Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia

INSS - Instituto Nacional do Seguro Social

MEC – Ministério da Educação

MZCTU - Macrozona de Contenção Urbana

MZEITE - Macrozona Especial de Interesse Turístico

MZEU - Macrozona de Expansão Urbana

MZEUD - Macrozona de Expansão Urbana Diferenciada

MZPAM - Macrozona de Proteção Ambiental

MZRR - Macrozona Rural de Requalificação

MZUC - Macrozonas Urbanas Consolidadas

ONU – Organização das Nações Unidas

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PRH - Plano de Recursos Hídricos

PRHBRPS - Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul

PSF - Posto de Saúde da Família

RCD - Resíduos de Construção e Demolição

RPPN - Reservas Particulares de Patrimônio Natural

RSU - Resíduos Sólidos Urbano

SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto

SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNUC - Sistema Nacional das Unidades de Conservação da Natureza

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SUS - Sistema Único de Saúde

UBS - Unidade Básica de Saúde

UC - Unidades de Conservação

ZDI - Zona de Desenvolvimento Industrial

ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social

ZUDD - Zona Urbana de Desenvolvimento Diferenciado

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – LOCAL DE ENCONTRO DA IMAGEM DA SANTA NA MARGEM DO RIO PARAÍBA DO SUL,

VISTA 01 (FONTE: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016) ...... 21

FIGURA 2 - LOCAL DE ENCONTRO DA IMAGEM DA SANTA NAS MARGEM DO RIO PARAÍBA DO SUL,

VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

APARECIDA, 2016) .............................................................................................................................................................................. 21

FIGURA 3 - IGREJA DE MONTE CARMELO (BASÍLICA VELHA) (FONTE: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E

MEMÓRIA DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016) .................................................................................................................... 22

FIGURA 4 - SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA (FONTE:

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016) ............................................. 22

FIGURA 5 - LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 24

FIGURA 6 - ACESSO AO MUNICÍPIO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ............................................. 25

FIGURA 7 - DEMOGRAFIA RURAL E URBANA POR FAIXA ETÁRIA CONFORME CENSO DE 2000. (FONTE:

IBGE, 2000. ELABORADO PELO AUTOR, 2017)............................................................................................................... 29

FIGURA 8 - DEMOGRAFIA RURAL E URBANA POR FAIXA ETÁRIA CONFORME CENSO DE 2010. (FONTE:

IBGE, 2010. ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ................................................................................................................. 30

FIGURA 9 - CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 39

FIGURA 10 - ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 40

FIGURA 11 – PRECIPITAÇÃO ACUMULADA MENSAL E ANUAL (FONTE: INMET, 2001) .................................. 41

FIGURA 12 - CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 43

FIGURA 13 - SISTEMAS DE AQUÍFEROS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 44

FIGURA 14 - DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) ...........................................................................................................................................................................45

FIGURA 15 - PRINCIPAIS CURSOS D`ÁGUA EM APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 47

FIGURA 16 - LOCALIZAÇÃO DO LIMITE MUNICIPAL DE APARECIDA NA CBH PS (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) .......................................................................................................................................................................... 48

FIGURA 17 - COMPARTIMENTOS DE RELEVO DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) .......................................................................................................................................................................... 50

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FIGURA 18 - VEGETAÇÃO REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE APARECIDA

(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................... 53

FIGURA 19 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SITUADAS PRÓXIMO AO LIMITE MUNICIPAL DE APARECIDA

(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................... 55

FIGURA 20 - ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 57

FIGURA 21 – VISTA DO BAIRRO ITAGUAÇU DA RUA ITAPETININGA (SENTIDO SANTUÁRIO) (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 58

FIGURA 22 – VISTA DO BAIRRO ITAGUAÇU DA RUA ITAPETININGA (SENTIDO PARAÍBA DO SUL)

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................ 58

FIGURA 23 – COMUNIDADE DE SÃO PEDRO APÓSTOLO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............. 59

FIGURA 24 – FEIRA LIVRE NA RUA ITABAIANA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................... 59

FIGURA 25 – RUA ITABAIANA EM DIA LIVRE (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)......................................... 59

FIGURA 26 – ESCOLA ESTADUAL DR. EDGAR DE SOUZA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............. 60

FIGURA 27 – EMEI CRECHE VERA LUCIA CHAGAS BOURABEBI (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 60

FIGURA 28 – PAVIMENTAÇÃO DA AVENIDA ITAÚ (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................ 60

FIGURA 29 – CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO ITAÚ (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................. 60

FIGURA 30 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO ITAIGUARA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ..... 61

FIGURA 31 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO ITAPITANGA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .... 61

FIGURA 32 – IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE SANEAMENTO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................................... 61

FIGURA 33 – IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE SANEAMENTO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................................... 61

FIGURA 34 – PONTO DE TRANSBORDO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................... 62

FIGURA 35 – PONTO DE TRANSBORDO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................... 62

FIGURA 36 – LOTES VAGOS, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................... 63

FIGURA 37 – LOTES VAGOS, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................................. 63

FIGURA 38 – PORTO ITAGUAÇU, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................... 63

FIGURA 39 – PORTO ITAGUAÇU, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................................... 63

FIGURA 40 – RUA ANTÔNIO ARNEIRO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................ 64

FIGURA 41 – RUA ANTÔNIO ARNEIRO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................. 64

FIGURA 42 – CAPELA DE SÃO GERALDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................... 64

FIGURA 43 – PLACA DE REFORMA DA CAPELA DE SÃO GERALDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 64

FIGURA 44 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)................................................................. 65

FIGURA 45 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................................................................... 65

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FIGURA 46 –LOTE VAGO SEM MANUTENÇÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................... 65

FIGURA 47 – LOTE VAGO SE MANUTENÇÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)........................................ 65

FIGURA 48 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) 66

FIGURA 49 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 66

FIGURA 50 – LINHA FÉRREA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................ 66

FIGURA 51 – CASAS IRREGULARES NO DOMÍNIO DA LINHA FÉRREA (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 66

FIGURA 52 – PSF SÃO SEBASTIÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................... 67

FIGURA 53 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................ 67

FIGURA 54 – PONTO DE ÔNIBUS NA AVENIDA ITAGUAÇU (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......... 68

FIGURA 55 – VISTA DA RUA MAJ. MANOEL MARTINS DE CASTILHO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 68

FIGURA 56 – TRAVESSA SEM DENOMINAÇÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................... 68

FIGURA 57 – AUSÊNCIA DE CALÇADAS, GUIAS E SARJETAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....... 69

FIGURA 58 – VISTA DA TRAVESSA DR. CÉSAR G. SIGAUD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......... 69

FIGURA 59 – LOTE VAZIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................................................................. 70

FIGURA 60 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............... 70

FIGURA 61 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................. 70

FIGURA 62 – CORPO DE BOMBEIROS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................ 71

FIGURA 63 – POLÍCIA MILITAR DE APARECIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................... 71

FIGURA 64 – EMEF PROF. MARIETA VILELA DA COSTA BRAGA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) 71

FIGURA 65 – ESCOLA PARTICULAR (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................ 71

FIGURA 66 – PRAÇA NA RUA TENENTE A. JOÃO P. BARBOSA JR (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 72

FIGURA 67 – PRAÇA JOSÉ MESALINO DE CAMPOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................... 72

FIGURA 68 – ACÚMULO DE RESÍDUOS NA CALÇADA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................... 72

FIGURA 69 – ACÚMULO DE RESÍDUOS EM TERRENOS VAZIOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .. 72

FIGURA 70 – VISTA DA RUA NAGIBE CHADAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................... 73

FIGURA 71 – LOTES VAGOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................ 73

FIGURA 72 – VISTA DA RUA SÃO PEDRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................... 74

FIGURA 73 – VISTA DA RUA SANTO ANTÔNIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................... 74

FIGURA 74 – AUSÊNCIA DE SISTEMA DE DRENAGEM NA RUA SÃO PEDRO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................ 74

FIGURA 75 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS DA RUA SÃO PEDRO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................ 74

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FIGURA 76 – VEÍCULOS PARA MANUTENÇÃO ESTACIONADOS EM VIA PÚBLICA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................ 75

FIGURA 77 – AVENIDA SÓLON PEREIRA – VIA DE ACESSO A POTIM (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ......................................................................................................................................................................................................... 75

FIGURA 78 – TERRENO VAZIO NA RUA SANTO ANTÔNIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............. 76

FIGURA 79 – TERRENO VAZIO NA RUA SANTO ANTÔNIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............. 76

FIGURA 80 – ESTÁDIO PENIDÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................ 77

FIGURA 81 – CAMPO DE FUTEBOL NA RUA ROSA MARIA PAES (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) . 77

FIGURA 82 – CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISTA NA AVENIDA PAPA JOÃO PAULO II (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................ 77

FIGURA 83 – CONSELHO TUTELAR NA RUA CAP. E. MOREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ... 77

FIGURA 84 – E.M.E.I DOM CARLINHOS NA RUA LAURINO DE CASTRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ......................................................................................................................................................................................................... 78

FIGURA 85 – E.M.E.F. MARIA APARECIDA DA ENCARNAÇÃO - MAE NA RUA NENZINHO MACEDO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................... 78

FIGURA 86 – SAAE - APARECIDA NA RUA JOSÉ MACEDO COSTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 78

FIGURA 87 – COMUNIDADE DO DIVINO ESPÍRITO SANTO NA RUA JOSÉ ELACHE (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................ 78

FIGURA 88 – AVENIDA MONUMENTAL, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................. 79

FIGURA 89 – AVENIDA MONUMENTAL, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................... 79

FIGURA 90 – FEIRA DOS COMERCIANTES, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....................... 79

FIGURA 91 – FEIRA DOS COMERCIANTES, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................ 79

FIGURA 92 –RSD EM CALÇADA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................. 80

FIGURA 93 – AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHECK (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 80

FIGURA 94 – VISTA DA RUA LUÍS CHAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................. 81

FIGURA 95 – VISTA DA RUA JOSÉ L. DA SILVA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................... 81

FIGURA 96 – TERRENO EM CONCORDÂNCIA COM O CÓDIGO DE POSTURAS (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................................... 81

FIGURA 97 – AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO EM TERRENO VAZIO NA RUA ISACK JÚLIO BARRETO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .........................................................................................................................................82

FIGURA 98 – ACÚMULO DE RESÍDUOS EM TERRENO VAZIO NA RUA HIGINO MACEDO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................82

FIGURA 99 – CRECHE SANTA TEREZINHA NA RUA JOSÉ LEITE (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ..82

FIGURA 100 – E.M.E.F. ANÍSIO NOVAES NA RUA ANDRÉ TOZZETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) .........................................................................................................................................................................................................82

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FIGURA 101 – UBS NA RUA ALEXANDRO CÉSAR DOS SANTOS GREGÓRIO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................83

FIGURA 102 – UBS NA RUA ALEXANDRO CÉSAR DOS SANTOS GREGÓRIO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................83

FIGURA 103 – PRAÇA NA RUA MARIA A. BARREIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................83

FIGURA 104 – PRAÇA NA RUA MORENTINA MARIA DA CONCEIÇÃO TEIXEIRA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................................................83

FIGURA 105 – CREAS NA RUA FRANCISCO PALMA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................83

FIGURA 106 – RUA AMÉRICO ALVES PEREIRA FILHO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................... 84

FIGURA 107 – RUA MORENTINA MARIA DA CONCEIÇÃO TEIXEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 84

FIGURA 108 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................... 84

FIGURA 109 –PANORÂMICA DO BAIRRO EM EXPANSÃO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 85

FIGURA 110 – PANORÂMICA DO BAIRRO EM EXPANSÃO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 85

FIGURA 111 – AUSÊNCIA DE PAVIMENTAÇÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....................................... 85

FIGURA 112 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RSU (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................... 86

FIGURA 113 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................... 86

FIGURA 114 – LOTES VAGOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................................................... 86

FIGURA 115 – PANORÂMICA DA PRAÇA NA RUA FILIPO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................. 87

FIGURA 116 – QUADRA DA ESCOLA MANOEL IGNÁCIO DE MORAES NA RUA PEDRO MARIA PILLIPPO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................... 87

FIGURA 117 – IGREJA DE SANTO ANTÔNIO NA RUA JOSÉ MURAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................... 87

FIGURA 118 – IGREJA DE SANTA TEREZINHA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................... 87

FIGURA 119 – CENTRO DE NUTRIÇÃO ESCOLAR MERCEDES ROSA RODRIGUES NA RUA PEDRO MARIA

PILLIPPO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................................................................................................... 87

FIGURA 120 – CRECHE MARISTELA JACOB DE SOUZA NA RUA VICENTE DE ALMEIDA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................ 87

FIGURA 121 – RUA VICENTE DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................................. 88

FIGURA 122 – RUA VICENTE DE ALMEIDA EM DIA DE FEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........ 88

FIGURA 123 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................... 88

FIGURA 124 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................ 88

FIGURA 125 – RESÍDUOS RECICLÁVEIS RUA ALEXANDRE CÉSAR DOS SANTOS GREGÓRIO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 89

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FIGURA 126 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD NA RUA ANTENOR CAETANO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................................... 89

FIGURA 127 – TRAVESSIA SOB A RODOVIA PRESIDENTE DUTRA PRÓXIMO À AVENIDA ZEZÉ

VALADÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................................................................ 90

FIGURA 128 – DAEE NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........ 90

FIGURA 129 – DETRAN NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) 90

FIGURA 130 – E.E. PROFESSOR MURILLO DO AMARAL NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL, VISTA

01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................................................................................... 91

FIGURA 131 – E.E. PROFESSOR MURILLO DO AMARAL NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................................................................................................................................... 91

FIGURA 132 – PODER JUDICIÁRIO, JUSTIÇA DO TRABALHO E VARA DO TRABALHO DE APARECIDA NA

AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................ 91

FIGURA 133 – COMPLEXO ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......................................................................................................................................... 91

FIGURA 134 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....................................... 92

FIGURA 135 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................................... 92

FIGURA 136 – MURO DE CONTENÇÃO DE ENCOSTA NA RUA ZEQUINHA LENES (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 93

FIGURA 137 – PANORÂMICA DA RUA IRMÃ VILMA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)........................... 93

FIGURA 138 – PRAÇA NA RUA AGENOR GUARANI (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................ 93

FIGURA 139 – PRAÇA DE SÃO ROQUE NA AVENIDA ZEZÉ VALADÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 94

FIGURA 140 – CLUBE UMUARAMA NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 94

FIGURA 141 – E.M.E.F. PROFESSORA VIRGULINA M. M. FÁZZERI NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................ 94

FIGURA 142 – CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL DE APARECIDA NA AVENIDA PADROEIRA

DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................... 94

FIGURA 143 – E. E. AMÉRICO ALVES NA PRAÇA PADRE VITOR COELHO DE ALMEIDA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 95

FIGURA 144 – IGREJA E PARÓQUIA DE SÃO ROQUE NA AVENIDA ZEZÉ VALADÃO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................................... 95

FIGURA 145 – VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 95

FIGURA 146 – FÓRUM NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ..... 95

FIGURA 147 – DELEGACIA DE POLÍCIA NA PRAÇA PADRE VITOR COELHO DE ALMEIDA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 95

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FIGURA 148 – AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL/INSS NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................ 95

FIGURA 149 – PANORÂMICA DA RUA SALVIANO DE SOUZA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ..... 96

FIGURA 150 – PANORÂMICA DA RUA ARISTEU VENERANDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .... 96

FIGURA 151 – PRAÇA DA FONTE (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................... 97

FIGURA 152 – PRAÇA KENNEDY (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................................... 97

FIGURA 153 – PRAÇA DO RELÓGIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................. 97

FIGURA 154 – PANORÂMICA DA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ......................................................................................................................................................................................................... 97

FIGURA 155 – COLÉGIO MILLENNIUN NA RUA BARÃO DO RIO BRANCO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 98

FIGURA 156 – COMUNIDADE SÃO PAULO NA ALAMEDA CHADAD GEBRAN (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 98

FIGURA 157 – PÁTIO DA PRAÇA KENNEDY (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................... 98

FIGURA 158 – PÁTIO DA PRAÇA KENNEDY EM DIA DE FEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ..... 98

FIGURA 159 – DISPOSIÇÃO DE RSU NOS MUROS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................ 99

FIGURA 160 – DISPOSIÇÃO DE RSU NAS CALÇADAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)..................... 99

FIGURA 161 – IGREJA PERPÉTUO SOCORRO NA RUA CLEMENTINA CASTRO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 99

FIGURA 162 – ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E INTEGRAL PROFESSOR AURELIANO

PAIXÃO NA RUA PADRE NOÉ SOTILHO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .................................................. 99

FIGURA 163 – PANORÂMICA DA RUA PADRE NOÉ SOTILHO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ......................................................................................................................................................................................................100

FIGURA 164 – PANORÂMICA DA RUA PADRE NOÉ SOTILHO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ......................................................................................................................................................................................................100

FIGURA 165 – DESTINAÇÃO INDEVIDA DE RCD NA RUA JOSÉ DOS SANTOS (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) .....................................................................................................................................................................................100

FIGURA 166 – –PANORÂMICA DA PRAÇA PERPÉTUO SOCORRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

...................................................................................................................................................................................................................100

FIGURA 167 – IGREJA DE SÃO FRANCISCO NA RUA TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 101

FIGURA 168 – E.M.E.I CRECHE INTEGRAL PROFESSORA MARIA DA GLÓRIA FREITAS NA RUA

BENEDITO GARCIA DOS REIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................ 101

FIGURA 169 – CENTRO DE REFERÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL NA RUA TERESA MARIA FERREIRA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................ 101

FIGURA 170 – PONTO DE ÔNIBUS NA RUA BENEDITO GARCIA DOS REIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 101

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FIGURA 171 – SISTEMA DE DRENAGEM NA RUA TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 102

FIGURA 172 – PANORAMA DA RUA TEREZA MARIA DE FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

................................................................................................................................................................................................................... 102

FIGURA 173 – PONTO DE TRANSBORDO NA RUA TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 102

FIGURA 174 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 103

FIGURA 175 – CIRETRAN NA RUA VICENTE PASIN (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................... 104

FIGURA 176 – E.M.E.F. PROFESSORA MARIA CONCEIÇÃO PIRES NA RUA PÉ JOÃO BATISTA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................... 104

FIGURA 177 – PRAÇA PÚBLICA NA ALAMEDA SILVIO DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

................................................................................................................................................................................................................... 104

FIGURA 178 – IGREJA DE SANTA RITA NA RUA PAULO CHADAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

................................................................................................................................................................................................................... 104

FIGURA 179 – PONTO DE ÔNIBUS NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

................................................................................................................................................................................................................... 104

FIGURA 180 – PANORÂMICA DA RUA PEDRO L. FIGUEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........ 105

FIGURA 181 – DESTINAÇÃO CLANDESTINA DE RESÍDUOS NA RUA BENEDITA JANUÁRIO DE LIMA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................................................................................................................................... 106

FIGURA 182 – DESTINAÇÃO CLANDESTINA DE RESÍDUOS NA RUA FLORIANO PEIXOTO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................... 106

FIGURA 183 – LOTE SEM EDIFICAÇÃO NA RUA BENEDITA JANUÁRIO DE LIMA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 106

FIGURA 184 – IGREJA SAGRADA FACE NA RUA PEDRO ALVES DA SILVA (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ...................................................................................................................................................................................................... 107

FIGURA 185 – PRAÇA NA RUA PEDRO ALVES DA SILVA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............. 107

FIGURA 186 – BICA D'ÁGUA NA PRAÇA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)................................................. 107

FIGURA 187 – RUA AFONSO MARIA G. DOS RÉIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................... 108

FIGURA 188 – RUA BENEDITO GARCIA DOS REIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................ 108

FIGURA 189 – EEAT (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................ 108

FIGURA 190 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD NA RUA PADRE GEBARDO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 109

FIGURA 191 – LOTE SEM CERCAMENTO NA RUA PADRE GEBARDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

................................................................................................................................................................................................................... 109

FIGURA 192 – ACADEMIA AO AR LIVRE (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................................. 109

FIGURA 193 – UBS NA RUA PRIMEIRO DE MAIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................. 109

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FIGURA 194 – ACESSO AO MIRANTE DA SANTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ................................ 110

FIGURA 195 – PANORÂMICA DA RUA ANTÔNIO BITENCOURT DA COSTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 110

FIGURA 196 – PANORÂMICA DA RUA EXPEDICIONÁRIO MÔNEGO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 110

FIGURA 197 – VEÍCULOS PARA CONSERTO OCUPANDO VAGAS EM VIAS PÚBLICAS, VISTA 01 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................. 111

FIGURA 198 – VEÍCULOS PARA CONSERTO OCUPANDO VAGAS EM VIAS PÚBLICAS, VISTA 02 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................. 111

FIGURA 199 – DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS EM LOTE NA RUA JOAQUIM ISRAEL (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................. 111

FIGURA 200 – DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS EM LOTE NA RUA JOAQUIM ISRAEL (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................. 111

FIGURA 201 – PREFEITURA MUNICIPAL NA RUA PROFESSOR JOSÉ BORGES RIBEIRO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................................... 112

FIGURA 202 – AGENCIA DO MTE NA RUA MAESTRO B BARRETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

..................................................................................................................................................................................................................... 112

FIGURA 203 – CONVENTO NOVIÇO SÃO JOSÉ NA RUA BARÃO DO RIO BRANCO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017) ............................................................................................................................................................................... 113

FIGURA 204 – CLUBE DOS SÓCIOS NA RUA MAESTRO B BARRETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017) ........................................................................................................................................................................................................ 113

FIGURA 205 – SANTA CASA NA RUA BARÃO DO RIO BRANCO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) 113

FIGURA 206 – CENTRO DE SAÚDE DR. JOSÉ MONTEIRO DO AMARAL NA RUA PADRE CLARO

MONTEIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................................................................................................. 113

FIGURA 207 – CAS NA RUA ANA ROSA SOARES PENIDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .......... 113

FIGURA 208 – SEMINÁRIO REDENTORISTA SANTO AFONSO NA RUA PADRE CLARO MONTEIRO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................ 113

FIGURA 209 – IGREJA DE SÃO BENEDITO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................................. 114

FIGURA 210 – BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017) ....................................................................................................................................................................................... 114

FIGURA 211 – PRAÇA NOSSA SENHORA APARECIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ...................... 114

FIGURA 212 – PRAÇA DR. BENEDITO MEREILLES (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .............................. 114

FIGURA 213 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....................................... 115

FIGURA 214 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 02(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ....................................... 115

FIGURA 215 – PANORÂMICA DA RUA MONTE CASTELO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) ............... 115

FIGURA 216 – PANORÂMICA DA RUA OLIVEIRA BRAGA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)................ 115

FIGURA 217 – DEFICIÊNCIA DE DRENAGEM (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)........................................... 116

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FIGURA 218 – AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO DAS CALÇADAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017) .... 116

FIGURA 219 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA PROFESSOR ANA ROSA S. PENIDO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 116

FIGURA 220 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA PROFESSOR ANA ROSA S. PENIDO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................................... 116

FIGURA 221 – MAPA GERAL DAS MACROZONAS (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ................117

FIGURA 222 – MAPA DA MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA- MZEU (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017) ...................................................................................................................................................................................... 118

FIGURA 223 - MAPA DA MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL- MZPAM (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) .......................................................................................................................................................................... 119

FIGURA 224 - MAPA DA MACROZONA ESPECIAL DE INTERESSE TURÍSTICO E ECOLÓGICO - MZEITE

(FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................... 121

FIGURA 225 - MAPA DA MACROZONA RURAL DE REQUALIFICAÇÃO - MZRR (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................... 122

FIGURA 226 - MAPA DA MACROZONA URBANA CONSOLIDADA - MZUC (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017) ..................................................................................................................................................................................... 123

FIGURA 227 - MAPA DA MACROZONA DE CONTENÇÃO URBANA - MZCTU (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................... 124

FIGURA 228 - MAPA DA MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA DIFERENCIADA - MZEUD (FONTE:

ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ........................................................................................................................................... 125

FIGURA 229 - MAPA GERAL DO ZONEAMENTO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ................. 127

FIGURA 230 – ZONA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – ZDI (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017) ....................................................................................................................................................................................................... 128

FIGURA 231 – ZONA URBANA DE DESENVOLVIMENTO DIFERENCIADO– ZUDD (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017) ......................................................................................................................................................................... 129

FIGURA 232 – ZONA ESPECIAL DE IMPACTO TURÍSTICO – ZEIT (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017) ...................................................................................................................................................................................................... 130

FIGURA 233 – ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA – AIU (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) . 131

FIGURA 234 – ZONA MISTA – ZM (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017) ............................................ 133

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - CONDIÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010) ......................... 26

QUADRO 2 - CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS POR DOMICÍLIO (FONTE: IBGE, 2010) ............................ 26

QUADRO 3 - RELIGIÃO POR PESSOA RESIDENTE (FONTE: IBGE, 2010) ............................................................... 27

QUADRO 4 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL (FONTE: IBGE, 2010) ............................................................................28

QUADRO 5 - RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO MENSAL PER CAPTA DOS DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE,

2010) ....................................................................................................................................................................................................... 30

QUADRO 6 - INDICADORES DE POBREZA (FONTE: ATLAS BRASIL, 2013) ....................................................... 31

QUADRO 7 - INDICADORES DE DESIGUALDADE (FONTE: ATLAS BRASIL, 2013) ......................................... 32

QUADRO 8 – NÍVEL EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA (FONTE: IBGE, 2015) ............. 32

QUADRO 9 – VALORES DE IDEB (FONTE: INEP, 2015) ............................................................................................... 33

QUADRO 10 - INDICADORES DE SAÚDE (FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE - DATASUS, 2013) .............. 34

QUADRO 11 - NÚMERO DE DOENÇAS INFECCIOSAS POR FAIXA ETÁRIA (FONTE: DATASUS, 2015) ... 34

QUADRO 12 - NÚMERO DE PESSOAS COM A INFECÇÕES RELACIONADAS COM A ÁGUA NO MUNICÍPIO

(FONTE: DATASUS, 2015) .......................................................................................................................................................... 35

QUADRO 13 - ANÁLISES DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO (FONTE: SNIS,

2014) ......................................................................................................................................................................................................... 35

QUADRO 14 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010) ...................................... 36

QUADRO 15 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010) ...................................... 36

QUADRO 16 - DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010) ...................................... 37

QUADRO 17 – ÍNDICE DE QUALIDADE DE ATERRO DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO (FONTE: CETESB,

2015) .........................................................................................................................................................................................................38

QUADRO 18 - PERÍODOS SEM PRECIPITAÇÃO E DE MÁXIMA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA (FONTE:

INMET, 2001) ...................................................................................................................................................................................... 41

QUADRO 19 - MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO RIO PARAÍBA DO SUL (FONTE: PRHBRPS,

2006) ...................................................................................................................................................................................................... 49

QUADRO 20 - USOS DA TERRA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: IBGE, 2010) ................................. 51

QUADRO 21 - CLASSES FITO-FISIONÔMICAS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: INVENTÁRIO

FLORESTAL DE SÃO PAULO, 2015) .......................................................................................................................................... 52

QUADRO 22 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRÓXIMAS AO MUNICÍPIO DE APARECIDA POR TIPO E

USO (FONTE: FJP, 2015) .................................................................................................................................................................54

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................ 19

2 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ................................................................................................................... 21

2.1 HISTÓRICO E FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA .......................................................................... 21

2.1.1 Organização Territorial e Político Administrativa ...................................................................... 23

2.2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICA URBANA ......................................................................... 23

2.2.1 Localização e Acessos.................................................................................................................................... 24

2.2.2 Infraestrutura Local ...................................................................................................................................... 25

2.2.3 Infraestrutura Social ................................................................................................................................... 26

2.3 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ....................................................................................................... 27

2.3.1 População e Indices de Crescimento .................................................................................................. 27

2.3.2 Características Demográficas ............................................................................................................. 29

2.3.3 Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Pobreza ............................................... 31

2.3.4 Educação .............................................................................................................................................................. 32

2.3.5 Saúde e Saneamento ................................................................................................................................. 33

2.3.6 Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública ....................................................................... 37

2.4 ASPECTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS ..................................................................................................38

2.4.1 Clima ............................................................................................................................................................................ 39

2.4.2 Geologia ................................................................................................................................................................ 42

2.4.3 Hidrogeologia ................................................................................................................................................... 43

2.4.4 Recursos Hídricos ........................................................................................................................................ 46

2.4.5 Topografia .......................................................................................................................................................... 49

2.4.6 Vegetação .......................................................................................................................................................... 50

2.4.7 Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambiental ........................................ 53

3 DIAGNÓSTICO TÉCNICO DO TERRTÓRIO DE APARECIDA .......................................................... 58

3.1 BAIRRO ITAGUAÇU ......................................................................................................................................... 58

3.2 BAIRRO SÃO GERALDO .............................................................................................................................. 63

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3.3 BAIRRO SÃO SEBASTIÃO........................................................................................................................... 67

3.4 BAIRRO JARDIM PARAÍBA ........................................................................................................................... 71

3.5 BAIRRO JARDIM SANTO AFONSO...................................................................................................... 74

3.6 BAIRRO PONTE ALTA .................................................................................................................................... 76

3.7 BAIRRO SANTA TEREZINHA ....................................................................................................................82

3.8 BAIRRO SANTA EDWIRGES ...................................................................................................................... 85

3.9 BAIRRO VILA MARIANA.............................................................................................................................. 86

3.10 BAIRRO AROEIRA ............................................................................................................................................. 89

3.11 BAIRRO SÃO ROQUE .................................................................................................................................... 93

3.12 BAIRRO JARDIM SÃO PAULO ................................................................................................................ 96

3.13 BAIRRO PERPÉTUO SOCORRO ............................................................................................................ 99

3.14 BAIRRO SÃO FRANCISCO .......................................................................................................................100

3.15 BAIRRO SANTA RITA ................................................................................................................................... 103

3.16 BAIRRO SAGRADA FACE .......................................................................................................................... 106

3.17 BAIRRO SANTA LUZIA ............................................................................................................................... 109

3.18 BAIRRO CENTRO ............................................................................................................................................... 112

4 LEITURA DO PLANO DIRETOR VIGENTE .......................................................................................................117

4.1 MACROZONAS ....................................................................................................................................................117

4.1.1 MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA (MZEU) ...................................................................117

4.1.2 MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (MZPAM) ...................................................... 118

4.1.3 MACROZONA ESPECIAL DE INTERESSE TURÍSTICO E ECOLÓGICO (MZEITE)

120

4.1.4 MACROZONA RURAL DE REQUALIFICAÇÃO (MZRR) ...................................................... 121

4.1.5 MACROZONA URBANA CONSOLIDADA (MZUC) ............................................................... 122

4.1.6 MACROZONA DE CONTENÇÃO URBANA (MZCTU) ......................................................... 123

4.1.7 MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA DIFERENCIADA (MZEUD) ..................... 124

4.2 ZONEAMENTO .................................................................................................................................................. 126

4.2.1 ZONA DE DESENVOLVIMENTO INDRUSTIRAL (ZDI) ....................................................... 127

4.2.2 ZONA URBANA DE DESENVOLVIMENTO DIFERENCIADO (ZUDD)............... 128

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4.2.3 ZONA ESPECIAL DE IMAPCTO TURÍSTICO (ZEIT) .......................................................... 129

4.2.4 AREA DE INTERVENÇÃO URBANA (AIU) .............................................................................. 130

4.2.5 ZONA MISTA (ZM) ...................................................................................................................................... 131

5 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................................... 134

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Aparecida/SP PRODUTO 3 – Relatório Síntese da Leitura Técnica

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1 INTRODUÇÃO

O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento do município. Sua

principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na

construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando

assegurar melhores condições de vida para a população.

A Lei Federal n. 10.257 de 10 de julho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade, definiu

a obrigatoriedade de os municípios com mais de 20.000 habitantes elaborarem seus

respectivos planos diretores, incluindo sua contínua atualização e revisão pelo menos a

cada 10 anos (art. 40, § 3º da Lei Federal n. 10.257/2001).

A Prefeitura Municipal da Estância Turístico-Religiosa de Aparecida instituiu seu Plano

Diretor em 20 de dezembro de 2006, por meio da Lei Municipal 3.401. Portanto,

atualmente, encontra-se diante da necessidade de revisar seu atual instrumento básico da

política de desenvolvimento.

Nesse contexto, o presente relatório refere-se ao Produto 3 da revisão do Plano Diretor do

Município de Aparecida. Aqui será retratada a situação físico-territorial, econômica e

cultural de Aparecida, partindo de dados obtidos em fontes primárias, secundárias e até

mesmo levantamentos de campo.

O Produto 3 “Leitura Técnica” é dividido em três seções: (1) Caracterização do Município;

(2) Diagnóstico Técnico do Território de Aparecida e (3) Leitura do Plano Diretor Vigente.

Na Seção 2 “Caracterização do Município” serão retratados: (1) o histórico e a formação

administrativa; (2) a localização e as características urbanas; (3) os aspectos

socioeconômicos, físicos e ambientais do município. Nessa seção, além de ser

apresentada a situação físico-territorial, socioeconômica e cultural de Aparecida, será

analisada também sua inserção regional, seja em relação aos municípios vizinhos, ao

estado ou até mesmo às bacias hidrográficas em que está inserido.

A Seção 3 “Diagnóstico Técnico do Território de Aparecida” apresentará as condições da

infraestrutura urbana observada em levantamentos de campo que aconteceram entre os

dias 21 de janeiro de 2007 e 09 de março de 2017.

Finalmente, na Seção 4 “Leitura do Plano Diretor Vigente”, serão apresentadas as

características do macrozoneamento e do zoneamento em vigência no município por

meio da Lei Municipal 3.401/2006.

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Com base nessas informações técnicas coletadas sobre o município de Aparecida, é

possível definir uma leitura técnica da cidade, as quais serão legitimadas pela participação

social em etapas posteriores do processo de revisão do Plano Diretor.

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2 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Entre os aspectos considerados nesta seção, estão o histórico, a localização, as

características socioeconômicas e os aspectos físicos e ambientais.

2.1 HISTÓRICO E FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

O município de Aparecida tem sua origem diretamente correlatada à fé, que fora

consolidada ao redor do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A história da imagem inicia-se com três pescadores: João Alves, Felipe Pedroso e

Domingos Garcia, encarregados de conseguir peixe para o banquete que a Vila de Santo

Antônio de Guaratinguetá iria oferecer ao Conde de Assumar, que estava de passagem a

caminho de Vila Rica (atual Ouro Preto), onde iria assumir o cargo de Governador da

Capitania das Minas Gerais. Após várias tentativas de pesca, os pescadores tiraram das

águas do Rio Paraíba do Sul a imagem de Nossa Senhora, sendo abrigada durante anos

na casa de um dos pescadores. Até que, em 1745, foi construída uma capela no Morro dos

Coqueiros.

FIGURA 1 – LOCAL DE ENCONTRO DA IMAGEM DA

SANTA NA MARGEM DO RIO PARAÍBA DO SUL, VISTA

01 (FONTE: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA

DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016)

FIGURA 2 - LOCAL DE ENCONTRO DA IMAGEM DA

SANTA NAS MARGEM DO RIO PARAÍBA DO SUL, VISTA

02 (FONTE: ACERVO DO SANTUÁRIO NACIONAL DE

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, 2016)

Os relatos de milagres atribuídos à Santa fizeram com que fosse criada uma freguesia de

Guaratinguetá, batizada de Aparecida. Devido à intensa peregrinação de fiéis, a capela foi

ampliada e, em 24 de junho de 1888 Dom Lino D. R. de Carvalho, bispo de São Paulo

inaugurou a igreja conhecida como “Igreja de Monte Carmelo” (Basílica Velha).

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FIGURA 3 - IGREJA DE MONTE CARMELO (BASÍLICA

VELHA) (FONTE: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E

MEMÓRIA DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016)

Em 1928, a Terra da Padroeira finalmente conseguiu sua emancipação de Guaratinguetá e

sua história de fé prosseguiu com a construção, em 1955, do Santuário Nacional, segunda

maior basílica e maior santuário mariano do mundo.

FIGURA 4 - SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO APARECIDA (FONTE: CENTRO DE

DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA DO SANTUÁRIO NACIONAL, 2016)

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2.1.1 Organização Territorial e Político Administrativa

De acordo com o artigo 30, inciso IV da Constituição Federal, compete ao município criar,

organizar e suprimir distritos, observada as condições estabelecias pela lei estadual, como

nome, população, eleitorado, renda, fixação de limites, indicação da sede, processo de

votação, consulta plebiscitária, entre outras especificações.

A divisão territorial do Município de Aparecida após a emancipação ocorreu no ano de

1959, pelo Decreto-Lei nº. 5.285, no qual consta de um só distrito, e de igual nome (IBGE,

2016).

O município integra a federação brasileira e tem autonomia político-administrativa e

financeira. É uma entidade com personalidade jurídica de direito público interno que está

dividida em dois poderes: o legislativo e o executivo, que têm sede na câmara municipal e

na prefeitura municipal, respectivamente.

O poder executivo municipal desempenha suas funções por meio de um aparelho

administrativo constituído por órgãos (secretarias, departamentos, serviços, etc.) e

entidades (autarquias, fundações e empresas estatais), cuja configuração se orienta

segundo as especificidades locais em termos de necessidades de oferta de bens e

serviços públicos (KLERING et al., 2011).

É estabelecido na Lei Orgânica do município de Aparecida que compete aos secretários

municipais, auxiliares diretos e de confiança do Prefeito, assessorar o Prefeito a exercer o

Poder Executivo e a direção superior da administração pública. São nomeados e

exonerados pelo Prefeito, sendo seus subsídios fixados por Lei de iniciativa da Câmara

Municipal. Deverão fazer declaração de bens, ao se empossarem e ao serem exonerados,

sob pena de nulidade, de pleno direito, do ato de posse e terão os mesmos impedimentos

estabelecidos para os vereadores, enquanto permanecerem em suas funções.

Sob a perspectiva estrutural, o município de Aparecida apresenta-se dividido nas

seguintes unidades: Secretária de Administração; Secretaria da Educação, Esportes e

Cultura; Comércio e Ambulante; Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura; Secretaria da

Mulher; Secretaria de Obras e Viação; Secretaria de Planejamento; Secretaria de Saúde;

Secretaria de Segurança Pública e Trânsito e Secretaria do Turismo.

2.2 LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICA URBANA

Aqui serão apresentados o conjunto de serviços e instalações necessários ao bom

funcionamento e desenvolvimento da comunidade, além da orientação no espaço urbano.

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2.2.1 Localização e Acessos

O município de Aparecida apresenta uma área da unidade territorial equivalente a 121.076

km² (IBGE, 2010), estando inserido na mesorregião Vale Paraíba Paulista e microrregião de

Guaratinguetá, estado de São Paulo que por sua vez pertence à região sudeste brasileira.

Localiza-se nas coordenadas Latitude 22°48’45” S e Longitude 45°11’15” W e sua altitude

em relação ao nível do mar é de 550 metros no ponto central da cidade. As maiores

altitudes ocorrem ao sul do município e chegam aos 1.000 m. Seu fuso horário é UTC-3.

Os municípios limítrofes são: Potim a norte, Lagoinha a Sul, Guaratinguetá a leste e

Roseira a Oeste (Figura 5).

FIGURA 5 - LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

As principais rodovias estaduais que dão acesso ao município são a SP-062, conhecida

como Rodovia Presidente Washington Luís, e a BR-116, nomeada como Rodovia Presidente

Dutra (Figura 6).

Em relação à distância entre os grandes centros, considerando o menor trajeto em

rodovias federais ou estaduais, Aparecida encontra-se a 170 km de São Paulo e a 265 km

do Rio de Janeiro.

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FIGURA 6 - ACESSO AO MUNICÍPIO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

2.2.2 Infraestrutura Local

O município de Aparecida conta com uma mancha urbana de 5,54 km2, fator calculado por

meio da sobreposição de camadas de informações geográficas obtidas a partir do banco

de dados do IBGE (2010).

Com relação a frota de veículos, os dados oficiais do IBGE indicam que Aparecida possui

uma frota total de 20.551 veículos, com 11.686 automóveis, 847 caminhões, 3.794

motocicletas e 518 ônibus (IBGE, 2010).

A Prefeitura Municipal de Aparecida informou que a EDP Energias do Brasil S.A. é

responsável por fornecer e distribuir energia elétrica para os domicílios da cidade.

Segundo o Censo de 2010, 10.303 residências recebem os serviços prestados pela

concessionária, sendo que 9 desses domicílios não recebem o mesmo atendimento. A

distribuição de energia elétrica por domicílios será apresentada no Quadro 1.

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Com medidor Sem medidor De outra fonte

Comum a mais de um domicílio De uso exclusivo

894 10.154 149 9

QUADRO 1 - CONDIÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010)

No que se refere à habitação, considerando tanto a zona urbana quanto a rural, Aparecida

tem 11.543 domicílios, sendo 11.332 particulares e 211 coletivos. Os domicílios coletivos são

instituições ou estabelecimentos onde há relação entre as pessoas que neles se

encontravam, moradoras ou não, na data de referência, restritos às normas de

subordinação administrativa e classificados em duas espécies: domicílio coletivo com

moradores e domicilio coletivo sem moradores como, por exemplo, hotéis, quartéis, asilos,

etc. (IBGE, 2010).

É necessário que o conceito de habitação não se restrinja apenas à unidade habitacional,

mas que seja considerado também o seu entorno, aumentando, assim, a qualidade de

vida no espaço urbano. No município de Aparecida, durante o Censo Demográfico de

2010, foram coletadas informações referentes às características urbanísticas do entorno

dos domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular. Os

dados serão apresentados no quadro a seguir.

Arborização Calçada Identificação

do logradouro

Bueiro/ boca

de lobo

Meio-fio/ guia

Rampa para

cadeirante

Iluminação pública

Existe 6.462 9.008 5.946 3.695 9.281 326 9.860

Não existe

3.625 1.078 4.141 6.392 806 9.761 227

QUADRO 2 - CARACTERÍSTICAS URBANÍSTICAS POR DOMICÍLIO (FONTE: IBGE, 2010)

2.2.3 Infraestrutura Social

O Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é um marco na história

da cidade, demonstrando a forte influência da religião entre os moradores de Aparecida.

No Quadro 3 verificar-se os resultados da pesquisa sobre religião obtidos por meio do

IBGE.

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Religião Católica

apostólica romana

Evangélicas Espírita Umbanda e Candomblé

Outras Sem

religião

População (Habitantes) 29.876 4.114 158 51 1.403 548

QUADRO 3 - RELIGIÃO POR PESSOA RESIDENTE (FONTE: IBGE, 2010)

2.3 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

A partir das características regionais, como a dinâmica populacional, a forma como os

setores da economia comportam-se, além de aspectos como saúde, educação e

saneamento, será apresentada aqui como tipicidades locais.

2.3.1 População e Indices de Crescimento

Entre as décadas de 1940 e 1970, a expansão urbana no Brasil foi muito intensa,

conhecida como a época em que muitas regiões do país deixaram de ser rural para se

tornarem urbanas. As áreas urbanas não se prepararam para receber esse enorme

contingente populacional. A política de incentivo do Governo Federal à organização do

espaço urbano, e fundamentalmente à alteração da dinâmica de organização do espaço

rural com o desenvolvimento industrial, resultaram na alteração significativa e ocupação

da terra (MARDERGAN, 2013).

No período entre 1970 e 1980, cerca de 20% da população brasileira migrou de seus

municípios de origem. Um contingente bastante significativo passou a morar em áreas

urbanas, principalmente depois dos anos 60, estimando-se que cerca de 30 milhões de

pessoas deixaram a área rural em direção às áreas urbanas entre 1960 e 1980 (ANTICO,

1997).

Em função dessa nova fórmula de mobilidade espacial do desenvolvimento urbano e

industrial, as ocupações foram acontecendo desprovidas de planejamento setorial e

zonas de expansão, ganhando um padrão de urbanização disperso e fragmentado

(OJIMA, 2007), ocupações que ocorreram, muitas vezes, em áreas impróprias. Conforme

informado pelo município, essas ocupações aconteceram nas proximidades de rodovias,

cursos d’água, áreas sujeitas a deslizamentos, devido a região ser montanhosa. Esses

fatores caracterizam Aparecida como um município com urbanização concentrada. Houve

uma falta de planejamento quanto à forma de ocupação urbana, mesmo já existindo a Lei

Federal n. 6.766/79 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras

providências. Pouco se fiscalizou para evitar a ocupação irregular de áreas institucionais

ou de preservação, de forma que margens de rios, entre outros locais, foram ocupadas

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totalmente desprovidas de infraestrutura, o que, consequentemente, se refletiu em toda a

infraestrutura urbana.

De acordo com dados do Censo de 2010, o total de habitantes residentes em domicílios

particulares permanentes de Aparecida é de 35.007 habitantes, sendo 34.498 habitantes

residentes na área urbana (98,5%) e 2.726 habitantes na área rural (1,5%). O Quadro 4

apresentará a evolução populacional do município e a respectiva taxa geométrica de

crescimento anual da população, tomando-se como base os censos e a contagem do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) entre os anos de 1970 e 2010.

Ano População total

(habitantes)

População

urbana

(habitantes)

População rural

(habitantes)

Taxa média

geométrica de

crescimento

anual da

População Total

(%)

1970 29.275 27.538 1.737 -

1980 32.907 32.561 688 1,75

1991 32.907 32.561 688 1,14

2000 34.888 34.366 522 0,54

2010 35.007 34.498 509 0,03

QUADRO 4 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL (FONTE: IBGE, 2010)

Entre os anos de 1970 a 2010 observa-se um crescimento da população urbana enquanto

a população rural apresenta variação com tendência de estabilização em função da

exiguidade de rendimento ou oportunidade de emprego, levando ao aumento mais

significativo da população urbana.

O fluxo migratório corresponde à mobilidade espacial da população, que pode ocorrer

através da saída ou entrada de um indivíduo em um país, estado, região ou até domicílio.

Esse fluxo pode ser desencadeado por diversos fatores, dentre eles econômico, político e

cultural.

Segundo a pesquisa amostral sobre migração do Censo Demográfico de 2010, no

município de Aparecida a população de brasileiros natos é 34.920, estrangeiros é 45 e

naturalizado brasileiro 42. Com relação aos dados de migração interna entre regiões, o

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maior número de pessoas que residem atualmente em Aparecida é nascido na própria

região Sudeste (33.806 pessoas).

2.3.2 Características Demográficas

Segundo dados do censo do IBGE (2010), o município de Aparecida apresenta densidade

demográfica total igual à 289,13 hab/km². Em relação às características demográficas de

Aparecida, os homens representam 51,7% dos moradores e o número de mulheres é de

aproximadamente 16.901. A maior parte da população, de ambos os sexos, é composta por

pessoas na faixa etária entre 30 e 39 anos, o que representa 15% da população (IBGE,

2010).

As pirâmides etárias dos respectivos censos 2000 e 2010, mostram que no município de

Aparecida ocorreu um estreitamento da base (de 0 a 24 anos) e alargamento na parte

central (de 49 a 64 anos), conforme apresentado nas figuras a seguir:

FIGURA 7 - DEMOGRAFIA RURAL E URBANA POR FAIXA ETÁRIA CONFORME CENSO DE 2000. (FONTE: IBGE,

2000. ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

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FIGURA 8 - DEMOGRAFIA RURAL E URBANA POR FAIXA ETÁRIA CONFORME CENSO DE 2010. (FONTE: IBGE,

2010. ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

O valor do rendimento nominal médio mensal per capita dos domicílios será apresentado

no Quadro 5, demonstrando a capacidade de aquisição de bens e serviços dos moradores

do domicílio. Esse valor é importante como referência para verificar se a população tem

capacidade de arcar com os custos dos serviços de saneamento.

Área urbana Área rural Total

Valor médio mensal (R$)

860,42 386,40 852,15

QUADRO 5 - RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO MENSAL PER CAPTA DOS DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010)

Conforme consta no quadro, o rendimento médio mensal dos domicílios da área urbana é

maior em relação ao rendimento médio mensal dos domicílios da área rural. Dessa forma,

fica evidente que os segmentos sociais da área urbana contam com melhores condições

monetárias.

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2.3.3 Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Pobreza

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da Organização

das Nações Unidas (ONU) que tem por mandato promover o desenvolvimento, define

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) como Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH). Esse índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1

(desenvolvimento humano total), classificado nas seguintes faixas de desenvolvimento:

0,000 a 0,4999 para IDH muito baixo; de 0,500 a 0,599 para IDH baixo; de 0,600 a

0,699 para IDH médio; de 0,700 a 0,799 para IDH alto e de 0,800 a 1,000 para IDH muito

alto.

Para a obtenção desses valores, é levado em consideração a educação (IDH-E),

longevidade (IDH-L) e o produto interno bruto per capita (IDH-R). O IDH do município de

Aparecida no ano de 2010 foi de 0,755, ou seja, de desenvolvimento humano alto,

conforme a classificação mencionada. A Longevidade é o que mais contribui para o IDHM

do município, com IDH-L de 0,873, seguido de Renda com IDH-R de 0,769 e Educação

com IDH-E de 0,720. Em termos comparativos, destaca-se que o IDH de Aparecida é

inferior à média do IDH dos municípios do estado de São Paulo, 0,783 (ATLAS BRASIL,

2013).

Os indicadores de pobreza representam o percentual de habitantes que estão abaixo da

linha da pobreza, ou seja, os que têm renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$

140,00 mensais (valores referência de agosto de 2010) e os considerados extremamente

pobres com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais. Do ponto de

vista dos indicadores de pobreza e desigualdade, o município apresenta os valores que

serão demonstrados no Quadro 6.

Pobres (%) Extremamente pobres (%)

4,54 0,49

QUADRO 6 - INDICADORES DE POBREZA (FONTE: ATLAS BRASIL, 2013)

Observando-se os dados do Quadro 6, a incidência da pobreza de Aparecida atinge

aproximadamente 1.590 habitantes, sendo que 171 foram considerados extremamente

pobres, de um total de 35.007 habitantes.

Para verificar se a distribuição de rendimentos foi uniforme ou desigual entre os

domicílios, recorre-se ao uso de indicadores sintéticos. O PNUD utiliza o Índice de Gini

que varia entre zero e um, sendo 0 (zero) o caso de uma sociedade perfeitamente

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igualitária e 1 (um) o caso no qual apenas um indivíduo recebe toda a renda da sociedade.

Com isso, pode-se observar no Quadro 7, que no intervalo de tempo entre 2000 e 2010,

em conformidade ao aumento da renda per capita domiciliar, houve uma melhora na

distribuição da renda do município (ATLAS BRASIL, 2013).

Anos 2000 2010

Índice de Gini 0,53 0,46

QUADRO 7 - INDICADORES DE DESIGUALDADE (FONTE: ATLAS BRASIL, 2013)

2.3.4 Educação

Segundo informações do Censo de 2010 (IBGE), a parcela da população alfabetizada

corresponde a 31.480 habitantes, o que representa 90% do total e o restante, 3.527

habitantes, não são alfabetizados.

Em Aparecida, existem 34 centros educacionais, sendo 13 escolas de nível pré-escolar, 16

escolas de nível fundamental e 5 escolas de nível médio (IBGE, 2015).

No Quadro 8, será possível observar o número de indivíduos por faixa etária que frequenta

um curso conforme o nível educacional no ano de 2015.

Faixa etária (anos)

0 a 3

4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 ou mais

TOTAL

652 374 2.245 2.661 2.014 679 453 599 383 433 10.493

QUADRO 8 – NÍVEL EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA (FONTE: IBGE, 2015)

A educação no município de Aparecida é avaliada através do Índice de Desenvolvimento

da Educação Básica (IDEB), implementado pelo Ministério da Educação (MEC). O IDEB

representa o valor obtido na Prova Brasil, uma prova padrão aplicada em todo o país, e o

tempo médio para formação na série correspondente. O quadro a seguir apresenta os

valores observados e as metas projetadas do IDEB para o ano de 2015:

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Nível escolar Rede de ensino IDEB observado IDEB projetado

4ª série / 5º ano Estadual ** 5,7

Municipal 6,2 5,8

8ª série / 9º ano Estadual ** 5,2

Municipal 4,7 5,5

** Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado.

Quadro 9 – Valores de IDEB (Fonte: INEP, 2015)

No ano de 2015, os valores registrados do IDEB do município de Aparecida superaram as

metas propostas para os anos iniciais da rede de ensino municipal. Ressalta-se que as

metas projetadas para o ano de 2021 são de 6,5 (rede de ensino estadual) e 6,6 (rede de

ensino municipal) para os anos iniciais do ensino fundamental e de 5,9 (rede de ensino

estadual) e 6,2 (rede de ensino municipal) para os anos finais do ensino fundamental

(INEP, 2013).

2.3.5 Saúde e Saneamento

Aparecida conta com 2 Unidades Básica de saúde (UBS), 2 Clínicas especializada, 2

Farmácias, 6 Postos de Saúde (UBS), 1 Hospital Geral e 1 Unidade de Apoio Diagnose e

Terapia.

Para avaliação da saúde no município é calculado o Índice de Desempenho do Sistema

Único de Saúde (IDSUS), pelo Ministério da Saúde, que analisa a universalidade do acesso

e a efetividade do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse indicador varia de

0 a 10, sendo que o valor máximo (10) indica ótima prestação do serviço e 7 é a média

aceitável pelo Ministério da Saúde. Em 2011, o município de Aparecida apresentou o

IDSUS na faixa de 4 a 4,9; valor menor que a média do Estado de São Paulo (na faixa de 5

a 5,9) e a média da região Vale do Paraíba/ Região Serrana (na faixa de 5 a 5,9). Além

disso, o índice obtido por Aparecida não atendeu à média recomendada pelo Ministério da

Saúde.

No Quadro 10, será possível observar alguns indicadores de saúde do município de

Aparecida no ano de 2013 referentes às condições básicas de vida e, indiretamente, ao

desenvolvimento da cidade em si.

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Estatísticas vitais e saúde População (habitantes)

Número de nascidos vivos 516

Mortalidade infantil – menores de 28 dias 2

QUADRO 10 - INDICADORES DE SAÚDE (FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE - DATASUS, 2013)

Como observa-se no quadro apresentado, o número de mortalidade infantil em 2013 foi

mínimo em relação ao número de nascidos vivos, representando menos de 1%.

De maneira geral, boa parte das doenças que afetam a população está intrinsicamente

relacionada aos problemas sanitários, como o consumo de água de má qualidade, a falta

de coleta e a disposição inadequada dos esgotos.

Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde no período de janeiro de 2008

a dezembro de 2015, a incidência de internações vinculadas às doenças infecciosas e

parasitárias foi baixa, representando aproximadamente 2% das internações totais, apesar

da falta de infraestrutura de saneamento no município (Quadro 11).

Faixa etária Total de

internações Internações por

doenças infecciosas

Menor que 5 anos

154

-

5 a 19 anos -

20 a 49 anos -

50 a 69 anos 3

Maior que 69 anos 3

QUADRO 11 - NÚMERO DE DOENÇAS INFECCIOSAS POR FAIXA ETÁRIA (FONTE: DATASUS, 2015)

Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) mostram

os números de pessoas internadas devido a um conjunto de infecções relacionadas com

a água, conforme apresentados no quadro a seguir.

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Doenças Faixa etária Jan/2008 a Dez/2015

Cólera, Febres Tifoide e Paratifoide, Shiguelose, Amebíase, Diarreia Gastroenterite, leptospirose, tracoma, esquistossomose, dengue, hepatites virais e outras doenças infecionas e bacterianas

Menor que 20 anos -

20 a 49 anos -

50 a 79 anos 4

80 anos e mais 1

Total 5

QUADRO 12 - NÚMERO DE PESSOAS COM A INFECÇÕES RELACIONADAS COM A ÁGUA NO

MUNICÍPIO (FONTE: DATASUS, 2015)

Observa-se que no período de 7 anos não foi constatado um elevado número de infecções

relacionado com a má qualidade da água de distribuição.

É importante salientar que para as águas de abastecimento público são determinados

diversos parâmetros que indicam as condições de qualidade e potabilidade por meio de

suas características físicas, químicas e biológicas. Esse controle é realizado seguindo os

critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

A seguir, o Quadro 13 exporá as informações sobre as análises realizadas pela Prefeitura

Municipal no ano base de 2014. Dessa forma, os padrões de potabilidade seguiram os

limites estabelecidos pela Portaria n. 2.914/11.

Mínimo exigido pela Portaria n. 2914/2011

(amostras/ano)

Quantidade analisada (amostras/ano)

Fora do padrão

Total

Cloro residual 4.380 0 4.380

Turbidez 4.380 0 4.380

Coliformes totais 1.460 0 1.460

QUADRO 13 - ANÁLISES DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO

PÚBLICO (FONTE: SNIS, 2014)

Conforme demonstrado no quadro acima, a quantidade de amostras analisadas durante o

ano atendeu o número mínimo exigido para os parâmetros. Além disso, nota-se que o

resultado das análises de coliformes totais indicou ausência de microrganismos

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36

patogênicos em 100% das amostras e que as análises de cloro residual e de turbidez

atendiam aos padrões exigidos.

O IBGE, por meio do Censo Demográfico de 2010, realizou uma pesquisa sobre as

características dos domicílios dos municípios brasileiros, na qual foram abordadas

questões relativas ao saneamento básico.

Com relação ao abastecimento de água, verifica-se que a maior parte dos domicílios do

município é abastecida com água proveniente da rede geral de distribuição (Quadro 14).

Município

Abastecimento de Água por Domicílios

Rede geral de distribuição

Poço ou nascente na propriedade

Outra

Aparecida 10.154 98,2% 140 1,3% 49 0,5%

QUADRO 14 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010)

O esgotamento sanitário do município ocorre por meio da rede geral de coleta, ou seja, os

efluentes líquidos provenientes dos domicílios são interligados a sistemas de coleta que

conduzem o volume bruto coletado diretamente ao corpo receptor. Destaca-se que a

maioria dos domicílios estão conectados à rede geral de coleta ou sequer tem solução

particular dos esgotos produzidos (Quadro 15).

Município

Esgotamento sanitário por domicílios Não tinham

banheiro Rede geral de

esgoto Fossa séptica Outro

Aparecida 9.880 95,6% 131 1,3% 320 3,1% 12

QUADRO 15 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010)

Segundo as informações do Censo de 2010, a maior parcela dos domicílios do município

tem coleta de resíduos realizada pelo serviço de limpeza pública. Destaca-se que a

destinação de resíduos em caçamba de serviço de limpeza representa apenas 1,3%

(Quadro 16).

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Município Total coletado

Destinação de resíduos por domicílios Não especificad

o Diretamente por

serviço de limpeza Em caçamba de

serviço de limpeza

Aparecida 10.151 98,1% 10.017 98,7% 134 1,3% 192

QUADRO 16 - DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS POR DOMICÍLIOS (FONTE: IBGE, 2010)

É possível notar que os órgãos provedores de dados e informações do país não dispõem

de informações sobre drenagem urbana, mostrando que para esse município, assim como

para a maior parte do país, a situação da infraestrutura é pouco desenvolvida e gerida.

Conforme dados fornecidos pelo Plano Municipal de Saneamento Básico de Aparecida

(2013), a macrodrenagem é descrita como sendo composta pela malha natural formada

pelos cursos d’água que se localizam nos talvegues e fundos de vale.

Com a expansão populacional da área urbana, as águas anteriormente absorvidas pelo

solo são conduzidas para a malha de macrodrenagem, por meio das estruturas de

microdrenagem do município, tornando mais rápido e elevado o escoamento superficial, e

incrementando a vazão dos corpos d´água.

Essas estruturas de coleta e transporte das águas pluviais inexistem em locais distantes

da área urbana central de Aparecida, sendo que os equipamentos existentes não

possuem cadastro, o que impossibilita uma avaliação crítica de suas condições.

2.3.6 Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública

Os resíduos sólidos urbanos caracterizam-se pelos materiais, substâncias, objetos ou

bens originários de serviços de limpeza urbana e de atividades domésticas em residências

urbanas. Esses resíduos têm como composição principal os recicláveis, orgânicos e

rejeitos, sendo estes últimos os resíduos que não apresentam outra possibilidade que não

a disposição final em aterros como, por exemplo, os guardanapos usados, papeis

higiênicos e filtros de cigarro.

Uma das ferramentas utilizadas para diagnóstico é o Índice de Qualidade de Aterro de

Resíduos (IQR), elaborado pela CETESB, que tem por objetivo avaliar as características

locacionais, estruturais e operacionais dos locais de tratamento e disposição de resíduos.

Os resultados são avaliados e divididos em 2 categorias: Inadequado (0 até 7) e

Adequado (7,1 até 10). O resultado desta avaliação no município de Aparecida pode ser

observado no Quadro 17.

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Ano IQR

2011 8,40

2012 9,40

2013 10,00

2014 9,60

2015 9,50

QUADRO 17 – ÍNDICE DE QUALIDADE DE ATERRO DE RESÍDUOS DO MUNICÍPIO (FONTE: CETESB, 2015)

Ao analisar os dados do quadro acima, verifica-se que no período de 5 anos Aparecida

manteve-se na categoria adequada na disposição dos resíduos sólidos.

A. Geração

O município de Aparecida gera, em média, 28,55 toneladas de resíduos sólidos

domiciliares por dia (CETESB, 2015). Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento (SNIS, 2011) a massa coletada de resíduos sólidos coletada per capita em

relação à população urbana é de 0,73 (Kg/hab/dia).

B. Coleta

Os serviços de coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos são de responsabilidade

municipal e podem ser efetuados pelo órgão municipal encarregado da limpeza urbana,

com infraestrutura e recursos próprios para essa finalidade ou por serviço terceirizado.

A coleta dos resíduos sólidos domiciliares no município de Aparecida e o transporte

destes até a estação de transbordo do município de Guaratinguetá é realizada pelo SAAE.

A disposição final ocorre no Aterro Sanitário de Cachoeira Paulista, e é feita pela empresa

Vale Soluções Ambientais Ltda, que administra o próprio aterro sanitário.

Apenas 20% da população do município de Aparecida dispõe de coleta diária de resíduos

sólidos, já para o restante da população a coleta é realizada de 2 a 3 vezes por semana

(SNIS, 2011).

2.4 ASPECTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS

Os aspectos físicos e ambientais definem o elemento suporte por meio do qual o território

do município desenvolve-se, ou seja, clima, geologia, hidrogeologia, geomorfologia,

topografia, hidrografia e meio biótico.

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2.4.1 Clima

Clima é o resultado de uma série de fenômenos que ocorrem na crosta terrestre ou

próximo a ela, sendo eles, a insolação, a precipitação, a temperatura, os ventos, a umidade,

a pressão atmosférica, a evaporação e o balanço hídrico. Esses fenômenos variam de

lugar para lugar conforme a latitude, a altitude, o índice de cobertura vegetal, a ação

antrópica, entre outros fatores que exercem influência direta sobre o clima.

A classificação climática de Thornthwaite descreve o clima zonal da área geográfica na

qual está localizado o município de Aparecida como Zona Tropical Brasil Central –

Mesotérmico Brando e Subquente. O clima mesotérmico brando em quase todas as áreas

tem como características o verão é brando com o mês mais quente com média inferior a

22°C, predominando entre 20 e 18°C, entretanto, o Inverno é bastante sensível e possui

pelo menos um mês com temperatura média inferior a 15°C. Já o clima subquente é do tipo

úmido com uma curta e pouco sensível estação seca no inverno que totaliza um período

de 3 meses e apresenta temperatura média anual abaixo dos 22°C (Figura 9).

FIGURA 9 - CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

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40

Seguindo o sistema de classificação tradicional de Köppen (1931), Aparecida apresenta o

tipo climático Cwa, ou tropical de altitude, um clima temperado com inverno seco e verões

quentes e chuvosos.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, 2001), em Aparecida a

temperatura média anual é de 21,8°C, a máxima anual é equivalente a 28,2°C e a mínima

anual de 15,4°C, com índice pluviométrico de 1.300 a 1.400 mm (Figura 10).

A umidade relativa do ar varia no decorrer do ano, sendo um dos principais fatores de

diferenciação das estações do ano, como é normal nos climas de ritmo tropical, período

chuvoso nos meses de primavera-verão e períodos secos nos de outo-inverno. Em

Aparecida, a umidade relativa do ar é superior a 77,2% na maior parte do ano

(INMET,2001).

FIGURA 10 - ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

A precipitação é toda forma de umidade oriunda da atmosfera que se deposita sob a

superfície terrestre na forma de chuva, granizo, neblina, neve, orvalho ou geada. A seguir

será apresentada a curva de intensidade da precipitação acumulada pelo período de

recorrência dos meses de janeiro a dezembro entre os anos de 1961 e 1990, realizada na

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41

estação meteorológica do município de Tremembé, estação essa mais próxima ao

município de Aparecida.

FIGURA 11 – PRECIPITAÇÃO ACUMULADA MENSAL E ANUAL (FONTE: INMET, 2001)

Como pode ser observado, o período de abril a setembro é o de menor ocorrência de

precipitação, evento esse característico dos municípios da região Sudeste, devido a

influência do Anti-Ciclone do Atlântico Sul (ACAS), o qual atua durante o período de

outono/inverno, consistindo de um fenômeno que impede a aproximação de frentes frias

bem como a organização de nuvens, sendo o responsável pelo período seco característico

da região.

Outra maneira de observar esse fenômeno é por meio da frequência em que ocorre os

eventos de precipitação intensa, indicado em milímetros, e estiagem prolongada,

demonstrado por meio do número de dias consecutivos sem precipitação (Quadro 18).

Meses (1961-1990)

Dias consecutivos sem precipitação (número de eventos) Máxima precipitação acumulada (mm)

3 dias 5 dias 10 dias

Janeiro 2,0 0,6 0,1 225,0

Fevereiro 2,0 0,8 0,1 165,4

Março 2,1 1,1 0,3 187,5

Abril 3,1 1,8 0,5 78,6

Maio 2,5 2,1 1,1 49,4

Junho 2,3 1,7 0,9 41,9

Julho 2,3 1,9 1,2 19,7

Agosto 2,2 2,0 1,5 31,1

Setembro 2,2 1,7 0,8 78,3

Outubro 2,8 1,3 0,4 144,5

Novembro 2,5 1,0 0,1 149,2

Dezembro 2,1 1,0 0,0 214,9

QUADRO 18 - PERÍODOS SEM PRECIPITAÇÃO E DE MÁXIMA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA (FONTE: INMET, 2001)

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O mês de abril é o que apresentou maior número de eventos em que não choveu por 3

dias seguidos, sendo que maio foi o mês que ocorreu o maior número de eventos em que

não choveu por 5 dias seguidos, e o mês de agosto foi o de maior número de eventos sem

chuvas por um período de 10 dias seguidos.

Já os meses com maior precipitação acumulada foram janeiro e dezembro, que apontaram

valores de 255,0 mm e 214,9 mm, respectivamente.

2.4.2 Geologia

O município de Aparecida está situado sobre Latossolo Vermelho-Amarelo e Argissolo

Vermelho-Amarelo. Em termos geológicos caracteriza-se por sedimentos arenosos e

argilosos.

Segundo banco de dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM,

2009), verificou-se que a origem dos solos presentes no município de Aparecida são os

complexos granito-gnaisse-migmatitos, depósito pouco a moderadamente consolidados e

depósito inconsolidado, contendo os seguintes domínios: rochas gnáissicas de origem

magmática e/ou sedimentar de médio grau metamórfico e rochas graníticas

desenvolvidas durante o tectonismo ao norte, e sobre rochas magmáticas de composição

félsica e máfica, ao sul (Figura 12).

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43

FIGURA 12 - CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

Os Latossolos Vermelho-Amarelos são formados de rochas sedimentares e tem sua

ocorrência mais extensa nas depressões e nos planaltos. São encontrados em altitudes

variadas, geralmente nas posições mais suavizadas de relevo, em declividades de 0 a

20%. Tem propriedades físicas de boa a moderada permeabilidade, friabilidade e

moderada retenção de água.

Já os Argissolos Vermelho-Amarelos são formados de rochas cristalinas ou sob influência

destas e ocorrem em locais de relevos mais acidentados e dissecados. Ocupam áreas

onde o relevo apresenta-se ondulado (8 a 20% de declive) ou forte-ondulado (20 a 45% de

declive). As principais restrições são relacionadas à fertilidade, em alguns casos, e

susceptibilidade à erosão.

2.4.3 Hidrogeologia

Conforme banco de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos

da Agência Nacional de Águas (ANA, 2013), verificou-se que os sistemas de aquíferos

presentes no município de Aparecida são aquífero Fraturado Centro-Sul e aquífero

Taubaté (Figura 13).

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FIGURA 13 - SISTEMAS DE AQUÍFEROS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

O aquífero Fraturado Centro-Sul associa-se as rochas gnáissicas, granulíticas e graníticas.

É aquele em que a água subterrânea é armazenada e circula em descontinuidade rúpteis

das rochas – denominada porosidade secundária, sendo a reserva potencial explotável de

134 m3/s. Esse aquífero tem coeficiente de infiltração de 4%, recarga potencial direta de

286 m3/s e coeficiente de sustentabilidade de 0,4. Em termos gerais os poços perfurados

nessas áreas fornecem poucos metros cúbicos de água por hora e desta forma a

possibilidade de se ter um poço produtivo dependerá da interceptação de fraturas

capazes de armazenamento da água.

Já o aquífero Taubaté é sedimentar de extensão limitada. É composto por sedimentos

arenosos e argilosos, apresentando espessura de 200 a 300 metros. A produtividade do

aquífero Taubaté é bastante variável, apresentando valores de capacidade específica entre

0,2 e 14 m3/h/m, sendo clara uma menor permeabilidade dos sedimentos na porção

central da bacia sedimentar, e maior nas porções a oeste e leste que refletem na

produtividade dos poços com vazões que podem ser superiores a 100 m3/h.

As principais unidades hidrogeológicas brasileiras são descritas pelo CPRM (2009), que

aglutina unidades geológicas diversas em domínios hidrogeológicos principais. O

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município de Aparecida é constituído dos domínios Bacias sedimentares, Cristalino,

Formações Cenozóicas e Metassedimentos-Metavulcânicas (Figura 14).

FIGURA 14 - DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

As Bacias Sedimentares são constituídas por rochas sedimentares bem diversificadas,

formando o aquífero do tipo granular. Tem alta permeabilidade e porosidade, tornando-se

áreas potenciais ao acúmulo de água subterrânea em níveis relativamente pouco

profundos.

No domínio hidrogeológico Cristalino são reunidos basicamente, granitóides, gnaisses,

migmatitos, básicas e ultrabásicas, que constituem o denominado aquífero fissural. Como

quase não existe uma porosidade primária nesses tipos de rochas, a ocorrência de água

subterrânea está condicionada a uma porosidade secundária representada por fraturas e

fendas, o que se traduz por reservatórios aleatórios, descontínuos e de pequena extensão.

Dentro desse contexto, em geral, as vazões produzidas por poços são pequenas e a água

em função da falta de circulação e do tipo de rocha (entre outras razões), na maior parte

das vezes, é salinizada. Como a maioria desses litotipos ocorre geralmente sob a forma de

grandes e extensos corpos maciços, existe uma tendência de que esse domínio seja o que

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apresenta menor possibilidade ao acúmulo de água subterrânea dentre todos aqueles

relacionados aos aquíferos fissurais, sendo considerado de baixa a muito baixa

favorabilidade hidrogeológica.

O domínio hidrogeológico constituído por Formações Cenozóicas corresponde às

aluviões recentes e antigas, no geral estreitas ou de pequena espessura. Litologicamente

são representadas por areias, cascalhos e argilas com matéria orgânica. No geral, é

prevista uma favorabilidade hidrogeológica baixa. Ao longo de rios de primeira ordem,

existem locais onde podem adquirir grande dimensão, onde se espera uma favorabilidade

hidrogeológica media a alta. As águas são predominantemente de boa qualidade química.

Os litotipos que compõem o domínio dos Metassedimentos/Metavulcânicos estão

relacionados ao aquífero fissural, ou seja, quase não existe uma porosidade nestes tipos

de rocha, estando a ocorrência de água subterrânea condicionada a porosidade de

fraturas e fendas. Desta maneira, as vazões produzidas por poços são pequenas e a água

na maior parte das vezes salinizada.

Na prática, para se conhecer as variações litológico-estruturais e hidrogeológicas locais

entre as unidades e os domínios observados anteriormente, bem como os eventuais

zoneamentos hidrogeológico-hidrogeoquímicos, seria necessário efetuar estudos de

detalhamento.

2.4.4 Recursos Hídricos

Nesta subseção, são apresentados os recursos hídricos do município de Aparecida

subdivididos em dois aspectos - qualitativo e quantitativo.

A. Fisiografia

O município de Aparecida tem em seu território os rios Rio Paraíba do Sul, além de 5

afluentes: Ribeirão Itaguaçu, Ribeirão dos Forros, Ribeirão da Chácara, Ribeirão dos

Moraes, Ribeirão do Sá (Figura 15).

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FIGURA 15 - PRINCIPAIS CURSOS D`ÁGUA EM APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

B. Aspectos Quantitativos

A Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (BHRPS), à qual se insere o município de

Aparecida, tem uma área de drenagem equivalente a 55.500 km2, dos quais 20.700 km²

encontram-se dentro do Estado de Minas Gerais, 20.900 km² no Estado do Rio de Janeiro

e 13.900 km² no Estado de São Paulo. Abrange, total ou parcialmente, as áreas de 180

municípios e atingindo uma população da ordem de 5.258.068 habitantes (PRHBRPS,

2006).

Para efeito de análise e gerenciamento, foram criados 8 Unidades de Planejamento ou

sub-regiões hidrográficas, estando o município de Aparecida inserido no chamado CBH

PS (São Paulo) – Comitê de Bacia Hidrográfica Paraíba do Sul (Figura 16).

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FIGURA 16 - LOCALIZAÇÃO DO LIMITE MUNICIPAL DE APARECIDA NA CBH PS (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017)

A CBH Paraíba do Sul tem uma área de drenagem equivalente a 13.934 km², o que

representa 22,7% da área de drenagem total da BHRPS. Localiza-se integralmente no

estado de São Paulo, abrangendo 36 municípios e uma população de aproximadamente

1.966.728 habitantes.

C. Aspectos Qualitativos

As análises da água bruta, publicadas no PRH da Bacia do Rio Paraíba do Sul (PRHBRPS,

2006), evidenciam que a degradação da qualidade da água na região ocorre por

lançamentos de esgotos domésticos brutos, a avicultura e pelas indústrias, tendo em vista

o percentual dos resultados fora dos parâmetros aceitáveis de coliformes termotolerantes,

alumínio dissolvido e cádmio.

O Quadro 19 mostra os dados da série histórica de monitoramento de alguns parâmetros

segundo a média das violações de classe em toda a bacia fornecido pelas instituições

ambientais de cada estado: CETESB (São Paulo), FEEMA (Rio de Janeiro) e FEAM (Minas

Gerais) referente ao período de 1990 a 2000.

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Parâmetros Violações Médias (%) Desvio Padrão

Alumínio 98,9 2,8

Sulfetos 83,1 7,9

Chumbo 78,0 35,3

Coliforme Fecal 77,8 27,2

Cádmio 66,7 43,8

Coliforme Total 58,7 29,6

Ferro Solúvel 33,7 17,7

QUADRO 19 - MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO RIO PARAÍBA DO SUL (FONTE: PRHBRPS, 2006)

Além desses parâmetros, verificou-se que a maior parte das águas do rio Paraíba do Sul e

de seus afluentes estudados apresentou alta disponibilidade de oxigênio dissolvido

durante todo o período de estudo, em função de suas características físicas, favoráveis

aos processos de oxigenação. As exceções ocorreram, no rio Paraíba do Sul, em seu

trecho paulista, a jusante da cidade de São José dos Campos, trecho esse onde localiza-se

o município de Aparecida.

2.4.5 Topografia

A geomorfologia verifica a gênese e a evolução das formas de relevo sobre a superfície da

Terra, resultantes dos processos atuais e pretéritos ocorridos a partir de agentes

formadores endógenos (litológicas ou tectônicas) e exógenos (climáticos).

A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul situa-se dentro do chamado Planalto Atlântico

com diversas feições morfológicas distintas. Conforme o Plano Integrado de Recursos

Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (2014), a região do Comitê de São

Paulo é a que representa maior diversidade de relevos: planícies aluvionares, relevos de

morros e serras, colinas e morrotes. Esta região, portanto, possui elevada vulnerabilidade

para desastres naturais de origem geológica e hidroclimatológica como escorregamentos

e inundações.

A Figura 17 apresentará o estudo da unidade geomorfológica presente em Aparecida.

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FIGURA 17 - COMPARTIMENTOS DE RELEVO DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

A Depressão do Rio Paraíba do Sul consiste em um relevo colinoso com morros

cristalinos, de rochas metamórficas pré-cambrianas (mares de morros) e colinas

sedimentares de topos planos, de sedimentos terciários. As colinas ou mares de morro

são constituídas de encostas com formato convexo-côncavas (CPRM, 2007).

Já a Serra do Mar é um dos maciços mais altos do Brasil. A proximidade da estrutura

cristalina da Serra do Mar com a linha de costa origina a feição dos costões rochosos na

região sudeste do país. Estes podem ser constituídos por matacões de diferentes

tamanhos (costão fragmentado) ou por paredões contínuos, dependendo da

susceptibilidade dos materiais que os formam em relação à ação do intemperismo

(químico, físico ou biológico) que sofrem (CPRM, 2007).

2.4.6 Vegetação

A vegetação se apoia e desenvolve a partir do meio físico já apresentado. Aqui, a

vegetação será retratada nos seus principais aspectos, salvaguarda alguma relação com o

saneamento ambiental.

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51

Conforme apresentado pelo IBGE (2010), a área territorial do município de Aparecida

apresenta-se dividida em diferentes tipos de utilização da terra, conforme apresentado

abaixo (Quadro 20).

Utilização das terras Área (Km²) Porcentagem do território

do município (%)

Construções, benfeitorias ou caminhos - Área dos estabelecimentos agropecuários

0,99 0,82

Lavouras - área plantada com forrageiras para corte 0,25 1,77

Lavouras - Permanente 4,61 4,62

Lavouras - temporárias 1,65 1,32

Matas e/ou florestas - florestas plantadas com essências florestais

2,41 6,03

Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de preservação permanente e as em sistemas agroflorestais)

2,37 1,45

Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preservação permanente ou reserva legal

2,01 4,91

Pastagens - naturais 26,32 9,91

Pastagens - plantadas degradadas 0,61 3,45

Pastagens - plantadas em boas condições 2,68 5,27

Sistemas agroflorestais - área cultivada com espécies florestais também usada para lavouras e pastejo por animais

1,28 0,19

Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas para exploração da aquicultura

0,15 0,83

Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária (pântanos, areais, pedreiras, etc.)

- -

Total 49,27 40,69

QUADRO 20 - USOS DA TERRA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: IBGE, 2010)

O município insere-se no bioma Mata Atlântica, cujas condições físicas variam de um

lugar para outro. Segundo o Atlas Municipal de Vegetação do SOS Mata Atlântica (2014),

ano base 2013, 15,5% da área territorial do município de Aparecida apresenta vegetação

natural remanescente, constituída por 18,77km².

O Inventário Florestal de São Paulo (SISFESP, 2009) publica os valores de cobertura de

flora nativa para os municípios do estado. Em Aparecida são constatadas três classes fito-

fisionômicas distintas, sendo: Vegetação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual,

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Vegetação Secundaria da Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Densa (Quadro

21).

Tipo de vegetação Área (km²) Porcentagem do território do município

(%)

Vegetação Secundária da Floresta Estacional Semidecidual

767,92 0,6

Vegetação Secundaria da Floresta Ombrófila Densa

4.172,95 3,4

Floresta Ombrófila Densa 262,95 0,3

Total 5.203,82 4,3

QUADRO 21 - CLASSES FITO-FISIONÔMICAS DO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE: INVENTÁRIO FLORESTAL DE

SÃO PAULO, 2015)

As informações obtidas pelo inventário possibilitam visualizar a cobertura vegetal do

Município de Aparecida (Figura 18). A sua mancha urbana demonstra pouca existência de

área arborizada e de vegetação remanescente de Mata Atlântica. Considerando a

importância para a saúde ambiental e harmonia paisagística dos espaços urbanos, a

arborização contribui, entre outras coisas, para a purificação do ar e a proteção de

nascentes e áreas de recarga, melhorando o microclima da cidade por meio da umidade

do solo e do ar, da geração de sombra, da redução na velocidade do vento, o que

influencia o balanço hídrico, favorece a infiltração da água no solo, contribui com a

evapotranspiração, tornando-a mais lenta. Além disso, abriga a fauna, assegurando maior

variedade de espécies, e, como consequência, auxilia o equilíbrio das cadeias alimentares,

diminuindo pragas e agentes vetores de doenças e amenizando a propagação de ruídos.

Na zona rural, é fundamental a sua presença, sobretudo, a vegetação ciliar para proteger

os mananciais superficiais e, ainda, contribuir para a perenização dos cursos d’água.

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FIGURA 18 - VEGETAÇÃO REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE APARECIDA (FONTE:

ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

2.4.7 Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambiental

As Unidades de Conservação (UC) constituem espaços territoriais e marinhos detentores

de atributos naturais ou culturais de especial relevância para a conservação, a

preservação e o uso sustentável de seus recursos, desempenhando um papel altamente

significativo para a manutenção da diversidade biológica.

A criação está prevista na Constituição Federal de 1988 (Capítulo VI, Artigo 225, parágrafo

1º, inciso III) que determina ao Poder Público a incumbência de “definir, em todas as

unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente

protegidos, sendo a alteração e supressão permitidas somente através de Lei, vedada

qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua

proteção”.

Em 18 de julho de 2000, foi instituído o Sistema Nacional das Unidades de Conservação

da Natureza (SNUC) por meio da Lei Federal n. 9.985, regulamentada pelo Decreto Federal

n. 4.340/02. Essa Lei estabelece os princípios básicos para a estruturação do sistema

brasileiro de áreas protegidas e apresenta os critérios e as normas para a criação,

implantação e gestão das Unidades de Conservação da Natureza, compreendidas como

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“o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com

características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público com objetivo

de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se

aplicam garantias adequadas de proteção”.

As Unidades de Conservação da Natureza, de acordo com o SNUC, dividem-se em dois

grandes grupos com características especificas e graus diferenciados de restrição:

I - Unidades de Proteção Integral: voltadas à preservação da natureza, admitem apenas o

uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nessa Lei.

Compreendem as seguintes categorias: Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque

Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre;

II - Unidades de Uso Sustentável: objetivam compatibilizar a conservação da natureza

com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. São compostas pelas

seguintes categorias: Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico,

Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento

Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Conforme verificado no sistema de informações geográficas disponibilizado pelo Instituto

Chico Mendes (ICMBio) do Ministério do Meio Ambiente (2015), as Unidades de

Conservação situadas próximo ao limite municipal de Aparecida são de Proteção de Uso

Sustentável a nível federal (Quadro 22 e Figura 19).

Nível Nome Tipo Uso

Federal Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira APA

Uso sustentável Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul APA

QUADRO 22 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PRÓXIMAS AO MUNICÍPIO DE APARECIDA POR TIPO E USO (FONTE: FJP, 2015)

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FIGURA 19 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SITUADAS PRÓXIMO AO LIMITE MUNICIPAL DE APARECIDA (FONTE:

ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

A Lei 9.985/00 também determina que as UC, com exceção das Áreas de Proteção

Ambiental (APA) e das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), devem ter

uma zona de amortecimento, isto é, uma área no entorno onde as atividades humanas

estão sujeitas a normas e restrições específicas editadas pelo Conselho Nacional de Meio

Ambiente (CONAMA) e licenciadas pelo órgão ambiental competente, com o propósito de

minimizar os impactos negativos sobre a unidade.

Na ausência de legislação específica que determine essa zona de amortecimento, faz-se

necessário atender a Resolução CONAMA n. 13 de 06 de dezembro de 1990, que

determina no Art. 2º uma zona de amortecimento no raio de 10 km, sendo necessário o

licenciamento por órgão competente de qualquer atividade inserida nesse raio e que

possa comprometer a biota.

As APA’s, segundo a Lei do SNUC, são definidas por áreas públicas ou privadas, em geral

de grande extensão, com certo grau de ocupação humana e dotadas de atributos

abióticos, bióticos, estéticos ou culturais, especialmente importantes para a qualidade de

vida e o bem-estar das populações humanas. Têm como objetivos básicos proteger a

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diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade

do uso dos recursos naturais.

As áreas prioritárias para conservação foram criadas a partir de registros das espécies de

fauna e flora nativas, além de dados de paisagem e do meio físico. Essas áreas são um

instrumento de ação de criação, ampliação, restauração e conservação da biodiversidade,

principalmente de unidades de conservação.

Os dados de áreas prioritárias também contribuirão com os estudos de impacto ambiental

e em processos de licenciamento de novos empreendimentos industriais, reorganizando e

definindo procedimentos de manejo florestal mais adequados.

A implementação de políticas públicas, programas e projetos relacionados com as ações

elencadas acima serão de responsabilidade do Governo Estadual e deverão considerar o

seguinte grau de indicação por fitofisionomia: 15 a 25%, 25 a 50%, 50 a 80% e de 80 a

100%.

Essas áreas foram identificadas pelos pesquisadores do Programa Biota-FAPESP em

2008 e publicadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo em 2010. O

Município de Aparecida não contém áreas de prioridade, conforme apresentado na Figura

20.

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FIGURA 20 - ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

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3 DIAGNÓSTICO TÉCNICO DO TERRTÓRIO DE APARECIDA

A seguir, serão apresentadas as informações da infraestrutura urbana observadas in loco

dos bairros do Município de Aparecida/SP.

3.1 BAIRRO ITAGUAÇU

O bairro Itaguaçu é o maior bairro do município de Aparecida, sendo sua área de

aproximadamente 1,38 km2, limitada a norte pela linha férrea e a sul pela Rodovia

Presidente Dutra. Segundo informações de moradores, a urbanização do bairro Itaguaçu

teve início por volta do ano de 1986 e, atualmente, é habitado por 4.600 pessoas, que

ocupam aproximadamente 1.288 domicílios (IBGE, 2010).

As figuras a seguir apresentam as vistas panorâmicas do bairro Itaguaçu, assim como a

igreja da comunidade São Pedro.

FIGURA 21 – VISTA DO BAIRRO ITAGUAÇU DA RUA

ITAPETININGA (SENTIDO SANTUÁRIO) (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 22 – VISTA DO BAIRRO ITAGUAÇU DA RUA

ITAPETININGA (SENTIDO PARAÍBA DO SUL) (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 23 – COMUNIDADE DE SÃO PEDRO

APÓSTOLO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Durante o levantamento de campo, constatou-se a realização de feiras livres em algumas

ruas dos bairros do município de Aparecida (Figuras 24 e 25). No Bairro Itaguaçu, a feira

livre acontece às sextas-feiras na Rua Itabaiana, ao lado da Escola Estadual Dr. Edgard de

Souza (Figura 26) e nas proximidades da EMEI Creche Vera Lucia Chagas Bourabebi

(Figura 27). Em análise do local, verificou-se a ausência de placas de sinalização de

trânsito indicando a interdição da rua, o que garantiria a segurança dos feirantes e dos

munícipes.

FIGURA 24 – FEIRA LIVRE NA RUA ITABAIANA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 25 – RUA ITABAIANA EM DIA LIVRE (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 26 – ESCOLA ESTADUAL DR. EDGAR DE

SOUZA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 27 – EMEI CRECHE VERA LUCIA CHAGAS

BOURABEBI (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Com relação as obras de infraestrutura urbana existente no bairro, foram constatadas

obras municipais de pavimentação da Avenida Itaú (Figura 28) e de canalização do

Córrego Itaú (Figura 29).

FIGURA 28 – PAVIMENTAÇÃO DA AVENIDA ITAÚ

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 29 – CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO ITAÚ

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

As Estações Elevatórias de Esgoto (EEEs) instaladas no bairro Itaguaçu (Figuras 30 e 31),

mais especificamente nas ruas Itaiguara e Itapitanga, encontram-se inoperantes e,

segundo relato dos moradores do bairro, exalam fortes odores. Verificou-se também a

necessidade de reparo das gramíneas que se alastraram dentro das áreas das EEEs,

tornando-se um ambiente favorável a proliferação de vetores de doenças, como ratos,

baratas e escorpiões.

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FIGURA 30 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO

ITAIGUARA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 31 – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO

ITAPITANGA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No período em que estava sendo realizado o levantamento de campo, observou-se que a

autarquia municipal prestadora dos serviços de saneamento básico de Aparecida, Serviço

Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), estava instalando novas estruturas de saneamento

nas áreas de expansão do bairro (Figuras 32 e 33).

FIGURA 32 – IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE

SANEAMENTO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 33 – IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE

SANEAMENTO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Com relação ao manejo de resíduos sólidos, identificou-se uma área situada às margens

da Rodovia Presidente Washignton Luís que, segundo informações da Prefeitura

Municipal, desempenha a função de ponto de acondicionamento temporário dos resíduos

sólidos gerados no município (Figuras 34 e 35).

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FIGURA 34 – PONTO DE TRANSBORDO, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 35 – PONTO DE TRANSBORDO, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Como o bairro Itaguaçu está em fase de crescimento habitacional, verificou-se a

existência de várias áreas desocupadas e ociosas, como as apresentadas nas Figuras 36

e 37. Esses espaços vazios na malha urbana apresentam irregularidades ou algum tipo de

problema para a vizinhança, causadas pela altura da vegetação e, em alguns lotes, pelo

acúmulo de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Segundo o código de postura,

Lei nº 2.067 de 29 de dezembro de 1983 - Capítulo VIII e seus artigos, os terrenos,

edificados ou não, devem estar limpos e murados, com portões vazados para facilitar a

fiscalização, sendo que os fechamentos dos lotes podem ser dispensados desde que os

interessados se comprometam a gramar ou jardinar seus respectivos imóveis. Essa lei

também estabelece que a construção ou reconstrução deve manter os padrões quanto a

execução dos passeios, além de mantê-los em perfeito estado de conservação, fator que

também encontra-se em desacordo no bairro.

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

Itaguaçu apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

Inundações e enchentes em uma área no porto de areia, próximo a margem direita

do Rio Paraíba do Sul, e nas ruas Itapitanga, Itaguara, Itacolomi, Itabaiana e Itaporã,

que apresentam vulnerabilidade de risco baixo, médio e alto.

Escorregamento em encosta nas ruas Itapemirim e Itamaracá, que apresentam

grau de probabilidade de risco baixo e médio.

Solapamento na avenida Itaú de médio grau de risco.

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FIGURA 36 – LOTES VAGOS, VISTA 01 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 37 – LOTES VAGOS, VISTA 02 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Em se tratando de transporte público, os moradores do bairro informaram que consideram

muito longo o intervalo de horário entre um ônibus e outro. Dessa maneira, eles utilizam

de forma alternativa os taxis que não possuem licença estadual, que cobram o mesmo

valor da tarifa dos transportes urbanos e fazem o percurso com maior rapidez.

3.2 BAIRRO SÃO GERALDO

O bairro São Geraldo tem um dos pontos turísticos de maior peregrinação dos romeiros: o

Porto Itaguaçu (Figuras 38 e 39), local onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora

da Conceição Aparecida, como mencionado nas seções anteriores.

FIGURA 38 – PORTO ITAGUAÇU, VISTA 01 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 39 – PORTO ITAGUAÇU, VISTA 02 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

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Segundo informações dos moradores locais, o bairro surgiu por volta de 1945 com as

primeiras residências em torno da Capela de São Geraldo (Figuras 40 e 41) e foi se

ampliando no sentido do Santuário Nacional de Aparecida (Figuras 42 e 43).

Outra obra que está sendo executada no bairro pelo Santuário Nacional de Aparecida e

que será de grande importância turística é o “Caminho do Rosário”, que ligará o Santuário

ao Porto Itaguaçu por meio de jardins temáticos com esculturas que contemplarão os

quatro mistérios do Santo Terço.

FIGURA 40 – RUA ANTÔNIO ARNEIRO, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 41 – RUA ANTÔNIO ARNEIRO, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 42 – CAPELA DE SÃO GERALDO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 43 – PLACA DE REFORMA DA CAPELA DE SÃO

GERALDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Em visita a campo constatou-se também a falta de manutenção das áreas de lazer

situadas no bairro, como os campos de futebol localizados nas ruas Pref. Aristeu Vieira

Vilela e Antônio Arneiro apresentados nas Figuras 44 e 45 a seguir.

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Em geral, as características anteriormente citadas referentes ao bairro Itaguaçu se

repetem no bairro São Geraldo, sendo observada a falta de manutenção dos terrenos sem

edificações, como demonstrado nas Figuras 46 e 47 (ruas Antônio Arneiro e Mario

Arneiro, respectivamente), estando em desacordo com o Código de Posturas municipal.

FIGURA 44 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 45 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 46 –LOTE VAGO SEM MANUTENÇÃO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 47 – LOTE VAGO SE MANUTENÇÃO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Além da falta de manutenção dos terrenos, identificou-se também a disposição indevida

de RCD nessas áreas, como nos lotes da rua Pref. Aristeu Vieira Vilela, o que possibilita a

proliferação de animais vetores causadores de doenças, como o mosquito transmissor da

dengue, cobras, escorpiões, baratas, ratos, dentre outros (Figuras 48 e 49).

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FIGURA 48 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD,

VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 49 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD,

VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outro item observado no levantamento de campo foi a ocupação irregular das áreas Non

Aedificandi da linha férrea que atravessa o bairro de ponta a ponta. A proximidade dessas

residências oferece risco aos moradores invasores e interfere negativamente no

desempenho do serviço a ser executado pela concessionária da ferrovia (Figuras 50 e 51).

Além desses fatores, verificou-se também a ausência de manutenção e poda da

vegetação existente na área, que vem crescendo sem controle.

FIGURA 50 – LINHA FÉRREA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 51 – CASAS IRREGULARES NO DOMÍNIO DA

LINHA FÉRREA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Segundo informações locais, os moradores do bairro São Geraldo não têm acesso ao

transporte público municipal, sendo utilizado como meio alternativo os taxis clandestinos.

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

São Geraldo apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

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Inundações e enchentes em trechos de ocupações em área de preservação

permanente do Rio Paraíba do Sul e em área próxima à linha férrea, que

apresentam vulnerabilidade de risco baixo e médio.

Escorregamento em encosta na região central do bairro, que apresentam grau de

probabilidade de risco baixo.

3.3 BAIRRO SÃO SEBASTIÃO

O bairro São Sebastião tem 0,19 km2 de área e, segundo informações de munícipes, os

primeiros moradores começaram a se instalar nessas terras por volta do ano de 1962.

Em se tratando de infraestrutura pública, na área da saúde, o bairro conta com o Posto de

Saúde da Família São Sebastião (Figura 52), situado na avenida Itaguaçu.

Quanto as infraestruturas de lazer (Figura 53), verificou-se a existência de uma área

localizada na rua Major Manoel Martins de Castilho constituída por uma quadra

poliesportiva, bancos em meio as árvores e equipamentos de ginástica (academia ao ar

livre). Ao avaliar qualitativamente a situação da área de lazer, percebeu-se que o único

ponto negativo é a precariedade da iluminação pública.

FIGURA 52 – PSF SÃO SEBASTIÃO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 53 – ÁREA DE LAZER (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

Quanto ao transporte público, no bairro São Sebastião há apenas um ponto de ônibus

estando este localizado na avenida Itaguaçu (Figura 54), circunstância que obriga os

moradores a utilizarem recursos alternativos, como os taxis clandestinos.

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FIGURA 54 – PONTO DE ÔNIBUS NA AVENIDA

ITAGUAÇU (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

A ausência de calçadas, guias, sarjetas e outros dispositivos que compõem o sistema de

drenagem de águas pluviais e a mobilidade urbana também foi identificada em algumas

ruas do bairro, fato que pode ser observado nas Figuras 55 a 57. Como medidas

individuais de solução a esses problemas, alguns moradores das casas localizadas

próximas a divisa com a linha férrea fazem furos nos muros e valas para o livre

escoamento das águas pluviais.

Porém, apesar da deficiência identificada, segundo informações dos moradores locais,

não há ocorrências de enchentes e inundações.

FIGURA 55 – VISTA DA RUA MAJ. MANOEL MARTINS

DE CASTILHO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 56 – TRAVESSA SEM DENOMINAÇÃO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

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69

FIGURA 57 – AUSÊNCIA DE CALÇADAS, GUIAS E

SARJETAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outros fatores relevantes identificados são a ligação clandestina de esgoto nas poucas

redes de drenagem existentes no bairro, situação confirmada devido ao forte odor que

pode ser sentido nas proximidades das bocas de lobo, e a falta de manutenção do

sistema público de iluminação constatada em todo o bairro (Figura 58).

FIGURA 58 – VISTA DA TRAVESSA DR. CÉSAR G.

SIGAUD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

De acordo com o levantamento de campo, há alguns lotes vazios no bairro São Sebastião,

os quais, devido à falta de manutenção evidenciada pela condição da vegetação e pela

existência de RCD, oferecem riscos a população local, mediante a possibilidade de

proliferação de animais vetores de doenças, como o localizado na Travessa José Palma

(Figura 59).

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FIGURA 59 – LOTE VAZIO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

Observou-se que o acúmulo indevido de resíduos inertes também é frequente nas

calçadas de algumas ruas do bairro, como na rua Manoel Leite Sobrinho, sendo essa ação

realizada por parte dos próprios moradores (Figuras 60 e 61), impedindo a livre passagem

dos pedestres e descumprindo o código de postura do município.

FIGURA 60 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 61 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco (IG, 2011), o bairro São Sebastião apresenta o risco de

ocorrência de inundação e enchentes na travessa José Palma e nas ruas Manoel Leite

Sobrinho e Major Manoel Martins de Castilho, que apresentam vulnerabilidade de risco

que varia entre baixo e médio.

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71

3.4 BAIRRO JARDIM PARAÍBA

O bairro Jardim Paraíba tem aproximadamente 1km2 de área ocupada tanto por

residências quanto por estabelecimentos comerciais.

Quanto a infraestrutura pública, no bairro Jardim Paraíba estão instaladas a 3º Companhia

Polícia Militar de Aparecida e a Base do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo

(Figuras 62 e 63), além de praças, escolas municipais e particulares, promovendo a

proximidade e facilidade dos moradores a esses estabelecimentos (Figuras 64 e 65).

Apesar de haver policiamento situado no perímetro urbano do bairro, os moradores

informaram que há ocorrência frequente de assaltos e furtos, dessa forma, por iniciativa

dos próprios moradores, juntamente com a polícia militar de Aparecida, criaram um grupo

solidário de vigilância, o qual consiste na comunicação entre os moradores, por

intermédio de aplicativos eletrônicos, sobre qualquer movimentação suspeita, bem como

pela necessidade de alerta às autoridades policiais.

FIGURA 62 – CORPO DE BOMBEIROS (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 63 – POLÍCIA MILITAR DE APARECIDA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 64 – EMEF PROF. MARIETA VILELA DA

COSTA BRAGA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 65 – ESCOLA PARTICULAR (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

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72

Quanto ao estado de conservação das praças públicas, pode-se observar a realização de

poda e conservação da vegetação pela equipe de jardinagem da prefeitura municipal,

realizada justamente em um dos dias do levantamento de campo (Figuras 66 e 67).

FIGURA 66 – PRAÇA NA RUA TENENTE A. JOÃO P. BARBOSA JR (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 67 – PRAÇA JOSÉ MESALINO DE CAMPOS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Ao se referir a disposição dos RCD, observou-se o acúmulo de resíduos em terrenos

baldios ou em calçadas, impedindo assim a livre circulação dos pedestres, conforme

apresentado nas Figuras 68 e 69, referente as ruas Camilo Lélis e José Rossi,

respectivamente. A Figura 70 apresenta a deficiência do sistema de drenagem no bairro,

sendo possível observar a existência de poucas bocas de lobo e o crescimento de

vegetações junto às guias, fator que propicia o acúmulo de areia e demais dejetos,

dificultando assim a passagem das águas pluviais.

FIGURA 68 – ACÚMULO DE RESÍDUOS NA CALÇADA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 69 – ACÚMULO DE RESÍDUOS EM TERRENOS

VAZIOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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73

FIGURA 70 – VISTA DA RUA NAGIBE CHADAD (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Apesar dos problemas relacionados a drenagem urbana, verificou-se, de maneira geral,

que o bairro Jardim Paraíba se localiza em uma área plana, apresenta vias largas e

asfaltadas e calçadas largas.

De maneira semelhante aos bairros anteriormente citados, os lotes ainda vagos

demonstram a ausência de manutenção e controle da vegetação, possibilitando a

proliferação de animais vetores de doenças, como pode ser observado na Figura 71 da rua

Nagib Chadad.

FIGURA 71 – LOTES VAGOS (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco (IG, 2011), o bairro Jardim Paraíba apresenta ocorrência

de risco de inundação e enchentes nas seguintes áreas: ponte Aparecida-Potim, avenida

Sólon Pereira, rua Joaquim Prado e rua Rachid Azen. O grau de vulnerabilidade dessas

áreas varia de baixo a muito alto.

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74

3.5 BAIRRO JARDIM SANTO AFONSO

O bairro Jardim Santo Afonso tem 0,59 km2 de área e localiza-se no extremo norte de

Aparecida, fazendo divisa com o município de Potim, ou seja, um grande trecho de seu

território é área de preservação permanente do Rio Paraíba do Sul.

Assim, no que se refere as áreas de risco mapeadas pelo IG (2011), o bairro apresenta

perigo analisado de inundação e enchentes, sendo o grau de probabilidade de risco de

baixo a muito alto.

Em levantamento de campo realizado nas ruas do bairro, verificou-se a ausência de

pavimentação, iluminação, padronização das calçadas e redes de drenagens, como guias

e sarjetas, em algumas ruas do bairro (Figuras 72 a 75).

FIGURA 72 – VISTA DA RUA SÃO PEDRO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 73 – VISTA DA RUA SANTO ANTÔNIO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 74 – AUSÊNCIA DE SISTEMA DE DRENAGEM NA

RUA SÃO PEDRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 75 – ACUMULO DE RESÍDUOS NAS CALÇADAS

DA RUA SÃO PEDRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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75

Uma situação constatada na rua São Benedito foi a ocorrência de veículos particulares,

pertencentes a um estabelecimento comercial do ramo de manutenção automotiva,

estacionados em vias públicas, como pode ser observado na Figura 76. Essa ação

encontra-se em desacordo com o Código de Postura (Capítulo IV, Artigo 250, §2°), que

determina a proibição de veículos para consertos ou reparos estacionarem e

permanecerem à frente de oficinas ocupando vagas em vias públicas.

FIGURA 76 – VEÍCULOS PARA MANUTENÇÃO

ESTACIONADOS EM VIA PÚBLICA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

Como anteriormente citado, o limite administrativo do bairro faz divisa com o município de

Potim e, por esse motivo, a avenida de acesso ao município corta o bairro, o que, segundo

relato, tem ocasionado problemas e situação de risco aos moradores, devido ao intenso

tráfego em horários de pico e da imprudência de alguns motoristas que percorrem esse

trecho com seus veículos em alta velocidade (Figura 77).

FIGURA 77 – AVENIDA SÓLON PEREIRA – VIA DE

ACESSO A POTIM (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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76

Assim como em outros bairros, o Jardim Santo Afonso apresenta problemas com os lotes

vazios, tais como: falta de manutenção e proteção e disposição indevida de RCD (Figuras

78 e 79), o que pode ocasionar a proliferação de vetores transmissores de doenças.

FIGURA 78 – TERRENO VAZIO NA RUA SANTO

ANTÔNIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 79 – TERRENO VAZIO NA RUA SANTO

ANTÔNIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

3.6 BAIRRO PONTE ALTA

O bairro Ponte Alta tem 0,47 km2 de área, apresenta uma população de aproximadamente

3.965 habitantes e abriga o único estádio de futebol da cidade, denominado Estádio

Municipal Comendador Vicente de Paula Penido (Penidão), localizado na rua Antônio

Geraldo Ribeiro. Atualmente, o estádio encontra-se interditado devido à falta de

manutenção das arquibancadas (Figura 80).

Além do estádio, o bairro Ponte Alta também dispõe de outro campo de futebol, utilizado

pela população como área de lazer, o qual a prefeitura municipal realiza a manutenção

periódica (Figura 81).

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FIGURA 80 – ESTÁDIO PENIDÃO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 81 – CAMPO DE FUTEBOL NA RUA ROSA

MARIA PAES (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

O bairro Ponte Alta também conta com instituições de atendimento ao público, tais como

o Conselho Tutelar, o Centro de Atendimento ao Turista, as escolas municipais, as igrejas

e comunidades, a Central de Atendimento do SAAE – Aparecida, dentre outros (Figuras 82

a 87).

FIGURA 82 – CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISTA

NA AVENIDA PAPA JOÃO PAULO II (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 83 – CONSELHO TUTELAR NA RUA CAP. E.

MOREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 84 – E.M.E.I DOM CARLINHOS NA RUA

LAURINO DE CASTRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 85 – E.M.E.F. MARIA APARECIDA DA

ENCARNAÇÃO - MAE NA RUA NENZINHO MACEDO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 86 – SAAE - APARECIDA NA RUA JOSÉ

MACEDO COSTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 87 – COMUNIDADE DO DIVINO ESPÍRITO

SANTO NA RUA JOSÉ ELACHE (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

Uma importante particularidade desse bairro é a realização de duas feiras: a freira livre e a

feira dos comerciantes.

A feira livre acontece todos os domingos na rua Joaquim Alves Pereira, próximo ao túnel

sob a linha férrea. Em análise do local, verificou-se a ausência de placas de trânsito

sinalizando a interdição da rua, o que garantiria a segurança dos feirantes e dos

munícipes.

A feira dos comerciantes, acontece na avenida Monumental, de quinta a domingo, sendo

que em dias de feriados e festas religiosas o cronograma se estende para a semana toda.

Essa feira é formada por aproximadamente 2.300 barracas onde são vendidas diversas

mercadorias e, por esse motivo, torna-se um dos pontos mais movimentados da cidade

(Figuras 88 a 91).

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FIGURA 88 – AVENIDA MONUMENTAL, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 89 – AVENIDA MONUMENTAL, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 90 – FEIRA DOS COMERCIANTES, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 91 – FEIRA DOS COMERCIANTES, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Com relação ao saneamento básico, verificou-se a ocorrência de acondicionamento

inadequado dos resíduos sólidos domiciliares por parte dos moradores, sendo encontrada

uma grande quantidade de resíduos sobre as calçadas, como pode ser observado na

Figura 92.

Além desses fatores, observou-se a ausência de guias, sarjetas e bocas de lobo em

algumas ruas do bairro. Ressalta-se que a inexistência desses dispositivos de drenagem

pode ocasionar inundações, trazendo risco a qualidade de vida da população local.

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FIGURA 92 –RSD EM CALÇADA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

Em vistoria a campo constatou-se que algumas ruas do bairro ainda se encontram sem

pavimentação e iluminação (Figura 93), sendo que grande parte das ruas são

pavimentadas com paralelepípedos (Figuras 94 e 95).

FIGURA 93 – AVENIDA PRESIDENTE JUSCELINO

KUBITSCHECK (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Além disso, o bairro Ponte Alta é limitado de um lado pela região central do município e de

outro pelo Rio Paraíba do Sul, dessa maneira encontram-se consolidado, estando boa

parte das construções em área de preservação permanente, ou seja, tem um uso intenso

do solo, que ocorreu de forma desordenada.

Essa ocupação irregular traz risco de inundação para os domicílios dessa área, sendo este

avaliado pelo IG (2011) como de baixo a muito alto.

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FIGURA 94 – VISTA DA RUA LUÍS CHAD (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 95 – VISTA DA RUA JOSÉ L. DA SILVA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Com relação aos terrenos vazios, foram identificadas duas situações: alguns em

concordância com o Código de Postura do Município, ou seja, murados, com portões

vazados e com a manutenção da vegetação em dia (Figura 96), e outros com ausência

total de manutenção e grande acúmulo de RCD (Figuras 97 e 98).

FIGURA 96 – TERRENO EM CONCORDÂNCIA COM O

CÓDIGO DE POSTURAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 97 – AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO EM

TERRENO VAZIO NA RUA ISACK JÚLIO BARRETO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 98 – ACÚMULO DE RESÍDUOS EM TERRENO

VAZIO NA RUA HIGINO MACEDO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

3.7 BAIRRO SANTA TEREZINHA

O bairro Santa Terezinha tem 0,45 km2 de área e encontra-se em um período de acelerada

expansão urbana.

As instituições públicas instaladas no bairro são: creches, escolas, praças, Unidade Básica

de Saúde (UBS) e o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS)

(Figuras 99 a 105).

FIGURA 99 – CRECHE SANTA TEREZINHA NA RUA

JOSÉ LEITE (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 100 – E.M.E.F. ANÍSIO NOVAES NA RUA

ANDRÉ TOZZETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 101 – UBS NA RUA ALEXANDRO CÉSAR DOS

SANTOS GREGÓRIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 102 – UBS NA RUA ALEXANDRO CÉSAR DOS

SANTOS GREGÓRIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 103 – PRAÇA NA RUA MARIA A. BARREIRO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 104 – PRAÇA NA RUA MORENTINA MARIA DA

CONCEIÇÃO TEIXEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 105 – CREAS NA RUA FRANCISCO PALMA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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84

No tocante as condições das ruas, observou-se a ausência de pavimentação, iluminação e

sistema de drenagem urbana em algumas vias do bairro (Figuras 106 e 107).

FIGURA 106 – RUA AMÉRICO ALVES PEREIRA FILHO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 107 – RUA MORENTINA MARIA DA

CONCEIÇÃO TEIXEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Ao avaliar o acondicionamento dos RCD, identificou-se a disposição clandestina em

beiras de estradas e lotes sem edificações, favorecendo a proliferação de insetos e

roedores (Figura 108).

FIGURA 108 – LANÇAMENTO CLANDESTINO DE RCD

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco (IG, 2011), o bairro Santa Terezinha apresenta o risco de

ocorrência de inundação e enchentes na avenida Alexandre César dos Santos Gregório,

que apresenta vulnerabilidade de risco baixo.

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3.8 BAIRRO SANTA EDWIRGES

O bairro denominado Santa Edwirges surgiu por volta de 2005 e encontra-se em

regularização (Figuras 109 e 110). Há um processo do Ministério Público do Estado de São

Paulo (Protocolo PJ 233/2015) que trata da ocorrência do aterramento clandestino

realizado no bairro.

FIGURA 109 –PANORÂMICA DO BAIRRO EM

EXPANSÃO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 110 – PANORÂMICA DO BAIRRO EM

EXPANSÃO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

A prefeitura municipal executou a ampliação da rede de abastecimento de água para

essas áreas, porém o atendimento ainda não envolveu a totalidade das residências. Além

desse aspecto, verificou-se também a ausência de pavimentação, de sistemas de

drenagem, de rede coletora de efluentes e de iluminação pública (Figura 111).

FIGURA 111 – AUSÊNCIA DE PAVIMENTAÇÃO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

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Em vistoria a campo, constatou-se o lançamento de esgoto a céu aberto e a disposição de

grande parte dos RCD e dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em beiras de estradas e em

terrenos vazios (Figuras 112 a 114).

FIGURA 112 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RSU

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 113 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 114 – LOTES VAGOS (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco mapeadas pelo IG (2011), o Santa Edwirges apresenta

risco de ocorrência de inundação com vulnerabilidade entre baixo e muito alto, estando

todas as residências já construídas no bairro localizadas nessas áreas.

3.9 BAIRRO VILA MARIANA

O bairro Vila Mariana tem 0,72 km2 de área e apresenta a seguinte infraestrutura aos

munícipes: praças, campo de areia, escolas municipais, igrejas e academia ao ar livre

(Figuras 115 a 120).

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87

Em visita a campo, observou-se a correta manutenção e conservação da vegetação e dos

equipamentos das praças, assim como das demais infraestruturas existentes.

FIGURA 115 – PANORÂMICA DA PRAÇA NA RUA FILIPO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 116 – QUADRA DA ESCOLA MANOEL IGNÁCIO

DE MORAES NA RUA PEDRO MARIA PILLIPPO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 117 – IGREJA DE SANTO ANTÔNIO NA RUA JOSÉ

MURAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 118 – IGREJA DE SANTA TEREZINHA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 119 – CENTRO DE NUTRIÇÃO ESCOLAR

MERCEDES ROSA RODRIGUES NA RUA PEDRO MARIA

PILLIPPO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 120 – CRECHE MARISTELA JACOB DE SOUZA

NA RUA VICENTE DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

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88

No bairro também acontecem as populares feiras livres, em que os feirantes instalam suas

barracas todas as terças-feiras na rua Vicente de Almeida, para a comercialização de

frutas e verduras. Assim como em outros bairros, verificou-se a ausência de placas de

trânsito sinalizando a interdição da rua, o que garantiria a segurança dos feirantes e dos

munícipes (Figuras 121 e 122).

FIGURA 121 – RUA VICENTE DE ALMEIDA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 122 – RUA VICENTE DE ALMEIDA EM DIA DE

FEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Com relação aos lotes não edificados, verificou-se que a maioria encontra-se em

desacordo com o Código de Posturas do município: sem manutenção e proteção e

servindo de depósito de RCD (Figuras 123 e 124).

FIGURA 123 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 124 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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89

Outro fator encontrado foi o armazenamento de resíduos recicláveis e de RCD nas

calçadas, obstruindo a livre passagem dos pedestres, como pode ser observado nas

Figuras 125 e 126.

Verificou-se também a existência de poucas bocas de lobo e sarjetas, o que pode

ocasionar inundações ou enchentes devido a deficiência do sistema de escoamento das

águas pluviais, além de oferecer riscos a população local.

FIGURA 125 – RESÍDUOS RECICLÁVEIS RUA

ALEXANDRE CÉSAR DOS SANTOS GREGÓRIO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 126 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD NA

RUA ANTENOR CAETANO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

Vila Mariana apresenta ocorrência do evento de inundação e enchentes na praça João

Vieira dos Santos e na rua João Maria Guimarães Filippo, que apresentam vulnerabilidade

de risco baixo.

3.10 BAIRRO AROEIRA

O bairro Aroeiras tem 0,38 km2 de área e é dividido de uma ponta a outra pela Rodovia

Presidente Dutra, o que tornou sua ocupação diferente em cada um dos lados.

Considerando o sentido SP-RJ da rodovia, observou-se que o lado esquerdo do bairro é

totalmente consolidado, próximo a região central do município e com toda infraestrutura

necessária à população; já o lado direito está em expansão, com pouca infraestrutura e

muitos lotes ainda sem edificações.

O acesso de um lado do bairro a outro pode ser realizado de três maneiras: pela Rodovia

Presidente Dutra ou por dois túneis sob a mesma. O primeiro túnel, situado próximo à

Avenida Zezé Valadão, onde transitam pedestres, carros e motos, é uma passagem

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estreita, sem iluminação e desprovida de placas de sinalização (Figura 127). Os demais

acessos, tanto a rodovia, quanto o túnel próximo à rua Agenor Guarani, não apresentam

nenhum problema.

FIGURA 127 – TRAVESSIA SOB A RODOVIA

PRESIDENTE DUTRA PRÓXIMO À AVENIDA ZEZÉ

VALADÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Na parte consolidada do bairro, é possível observar a existência de instituições de

atendimento ao público, tais com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), escolas

municipais, o poder judiciário do município e um complexo administrativo/operacional, o

qual situam o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), a Secretaria Municipal de

Meio Ambiente, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito e a Unidade de

Fiscalização Ambiental do Estado de São Paulo (Figuras 128 a 133).

FIGURA 128 – DAEE NA AVENIDA PADROEIRA DO

BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 129 – DETRAN NA AVENIDA PADROEIRA DO

BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 130 – E.E. PROFESSOR MURILLO DO AMARAL

NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL, VISTA 01

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 131 – E.E. PROFESSOR MURILLO DO AMARAL

NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL, VISTA 02

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 132 – PODER JUDICIÁRIO, JUSTIÇA DO

TRABALHO E VARA DO TRABALHO DE APARECIDA NA

AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 133 – COMPLEXO ADMINISTRATIVO E

OPERACIONAL NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outro aspecto observado no bairro foi a existência de apenas dois pontos de ônibus

cobertos, estando ambos na avenida Padroeira do Brasil (Figuras 134 e 135), as demais

ruas do bairro são desprovidas dessas instalações.

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FIGURA 134 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 01 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 135 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 02 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Na região em expansão, constatou-se algumas áreas de risco, nas quais a prefeitura

municipal executou obras de contenção das erosões (Figura 136). Segundo o mapeamento

do IG (2011), o bairro Aroeira apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

Escorregamento em encosta nas ruas Benedito Rocha Reis, José Crispim Filho,

Zequinha Lemes, Irmã Vilma e Afonso Chiesa, que apresentam grau de

probabilidade de risco de médio a muito alto.

Erosão na rua Afonso Chiesa de médio grau de risco.

Outro ponto observado foi a falta de manutenção e conservação dos terrenos baldios,

estando propícios a proliferação de animais transmissores de doenças.

Como nos demais bairros, em Aroeiras também há problemas como vias inadequadas e

ausência de um sistema de microdrenagem, tais como poucas bocas de lobo, ausência de

manutenção das ruas pavimentadas com paralelepípedos e ausência de sarjetas (Figura

137).

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93

FIGURA 136 – MURO DE CONTENÇÃO DE ENCOSTA NA

RUA ZEQUINHA LENES (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 137 – PANORÂMICA DA RUA IRMÃ VILMA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Segundo informações dos moradores locais, a infraestrutura local também é falha nos

seguintes aspectos: inexistência de manutenção da pavimentação, iluminação precária,

ausência de lombadas e sinalização viária, a limpeza das ruas não abrange toda a área de

expansão e a capina e poda das árvores é realiza pelos próprios moradores (Figura 138).

FIGURA 138 – PRAÇA NA RUA AGENOR GUARANI

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

3.11 BAIRRO SÃO ROQUE

O bairro São Roque tem 0,33 km2 de área e suas características são bem semelhantes às

do bairro Aroeiras, ou seja, por ser cortado de ponta a ponta pela Rodovia Presidente

Dutra, a região situada próximo ao núcleo urbano é consolidada, sendo a outra, uma área

em expansão.

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O único acesso a São Roque é pelo bairro Aroeiras, que possui as passagens sob a

Rodovia Presidente Dutra, como mencionado anteriormente.

Em visita a campo constatou-se que na região consolidada do bairro há instituições de

atendimento ao público e áreas de lazer, tais como praças, academias ao ar livre, escolas

municipais, igrejas, o Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), o Centro de Vigilância

em Saúde, o Fórum, a Agência da Previdência Social/INSS, o clube Umuarama e a

Delegacia de Polícia (Figuras 139 a 148). Outro aspecto observado é a existência de pontos

de ônibus cobertos localizados na avenida Padroeira do Brasil. Salienta-se que apesar de

possuir pontos de ônibus cobertos nessa avenida, as demais ruas do bairro são

desprovidas dessas instalações.

FIGURA 139 – PRAÇA DE SÃO ROQUE NA AVENIDA

ZEZÉ VALADÃO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 140 – CLUBE UMUARAMA NA AVENIDA

PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 141 – E.M.E.F. PROFESSORA VIRGULINA M. M. FÁZZERI NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 142 – CENTRO DE ATENDIMENTO

PSICOSSOCIAL DE APARECIDA NA AVENIDA

PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 143 – E. E. AMÉRICO ALVES NA PRAÇA PADRE

VITOR COELHO DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 144 – IGREJA E PARÓQUIA DE SÃO ROQUE NA

AVENIDA ZEZÉ VALADÃO (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 145 – VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA AVENIDA

PADROEIRA DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 146 – FÓRUM NA AVENIDA PADROEIRA DO

BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 147 – DELEGACIA DE POLÍCIA NA PRAÇA

PADRE VITOR COELHO DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 148 – AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA

SOCIAL/INSS NA AVENIDA PADROEIRA DO BRASIL

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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Na região em expansão, constatou-se algumas áreas de risco que, segundo o

mapeamento do IG (2011), apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

Escorregamento em encosta nas ruas Zequinha Lemes, Salviana Souza, Aristeu

Venerando, Horácio de Moraes e Luís Siqueira, que apresentam grau de

probabilidade de risco de médio a muito alto.

Erosão na rua Salviana Souza e Aristeu Venerando, além de uma área atrás do

Posto Tigrão, de baixo e alto grau de risco.

Verificou-se também problemas com o adensamento absurdo e com o sistema de

drenagem, tais como a existência de poucas bocas de lobo, falta de manutenção das ruas

pavimentadas com paralelepípedos e ausência de sarjetas (Figuras 149 e 150).

FIGURA 149 – PANORÂMICA DA RUA SALVIANO DE

SOUZA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 150 – PANORÂMICA DA RUA ARISTEU

VENERANDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outro ponto observado foi a falta de manutenção nos terrenos baldios, bem como a

destinação indevida de RCD em beiras de estradas, ações que estão em desacordo com a

Seção II, Artigo 193 e 196 do Código de Posturas.

3.12 BAIRRO JARDIM SÃO PAULO

O bairro Jardim São Paulo tem 0,13 km2 de área totalmente consolidada, com várias praças

constituídas por playground e academias ao ar livre, devidamente conservadas pela

prefeitura municipal (Figuras 151 a 154).

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No aspecto urbanístico, verificou-se que as vias do bairro são largas e as calçadas são

adequadas.

FIGURA 151 – PRAÇA DA FONTE (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 152 – PRAÇA KENNEDY (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

FIGURA 153 – PRAÇA DO RELÓGIO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 154 – PANORÂMICA DA AVENIDA PADROEIRA

DO BRASIL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Além das áreas de lazer, o bairro também possui instituições públicas, como escolas e

igrejas, conforme apresentado nas Figuras a seguir.

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FIGURA 155 – COLÉGIO MILLENNIUN NA RUA BARÃO

DO RIO BRANCO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 156 – COMUNIDADE SÃO PAULO NA

ALAMEDA CHADAD GEBRAN (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

No bairro Jardim São Paulo também acontece uma feira livre, a qual, diferentemente das

demais, ocorre fora da via pública, no pátio da Praça Kennedy, ao lado da Praça do

Relógio, mantendo assim a segurança dos feirantes e dos munícipes (Figuras 157 e 158).

FIGURA 157 – PÁTIO DA PRAÇA KENNEDY (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 158 – PÁTIO DA PRAÇA KENNEDY EM DIA DE

FEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Apesar de ser considerado um bairro consolidado, observou-se a deficiência do sistema

de drenagem de águas pluviais, ou seja, as vias são constituídas por poucas bocas de

lobo. Outro ponto verificado foi a destinação inadequada dos RSU, sendo os mesmos

depositados de forma inadequada sobre muros e calçadas, estando assim sujeitos a ação

de animais e de intempéries (Figura 159 e 160).

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FIGURA 159 – DISPOSIÇÃO DE RSU NOS MUROS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 160 – DISPOSIÇÃO DE RSU NAS CALÇADAS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

3.13 BAIRRO PERPÉTUO SOCORRO

O bairro Perpétuo Socorro tem 0,33 km2 e é um dos bairros mais novos de Aparecida.

Em levantamento de campo identificou-se áreas de lazer e instituições públicas, tais como

praças, igrejas e escolas municipais (Figuras 161 e 162). Além disso, verificou-se a

existência de muitos lotes ainda vagos, o que demonstra área em expansão no seu

perímetro territorial urbano.

FIGURA 161 – IGREJA PERPÉTUO SOCORRO NA RUA

CLEMENTINA CASTRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 162 – ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO

FUNDAMENTAL E INTEGRAL PROFESSOR AURELIANO

PAIXÃO NA RUA PADRE NOÉ SOTILHO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Quanto as áreas de risco, o IG (2011) identificou um trecho com perigo baixo de erosão.

Nas ruas do bairro, apesar de serem largas, observou-se a ausência de sistemas de

drenagem, como sarjetas e bocas de lobo (Figuras 163 e 164), assim como a ausência de

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padronização das calçadas, estando em desacordo com o Código de Posturas do

Município.

FIGURA 163 – PANORÂMICA DA RUA PADRE NOÉ

SOTILHO, VISTA 01 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 164 – PANORÂMICA DA RUA PADRE NOÉ

SOTILHO, VISTA 02 (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outro problema identificado foi a destinação clandestina de RCD em beiras de estradas e

em terrenos baldios, bem como a ocorrência de veículos particulares, pertencentes a um

estabelecimento comercial do ramo de manutenção automotiva, estacionados em vias

públicas (Figuras 165 e 166).

FIGURA 165 – DESTINAÇÃO INDEVIDA DE RCD NA RUA

JOSÉ DOS SANTOS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 166 – –PANORÂMICA DA PRAÇA PERPÉTUO

SOCORRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

3.14 BAIRRO SÃO FRANCISCO

O bairro São Francisco tem 0,31 km2 de área e, segundo informações locais, era

popularmente conhecido como Bairro do Machado, sendo criado por volta de 1958.

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No bairro podem ser encontradas algumas instituições públicas, como a creche municipal,

o CRAS São Francisco e a igreja de São Francisco (Figuras 167 a 169).

Em se tratando de transporte público, verificou-se a existência de apenas um ponto de

ônibus para atendimento a toda população, além disso os moradores do bairro

informaram que consideram muito longo o intervalo de horário entre um ônibus e outro

(Figura 170).

FIGURA 167 – IGREJA DE SÃO FRANCISCO NA RUA

TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 168 – E.M.E.I CRECHE INTEGRAL PROFESSORA

MARIA DA GLÓRIA FREITAS NA RUA BENEDITO GARCIA

DOS REIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 169 – CENTRO DE REFERÊNCIA E ASSISTÊNCIA

SOCIAL NA RUA TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 170 – PONTO DE ÔNIBUS NA RUA BENEDITO

GARCIA DOS REIS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Em visita a campo pode ser constatada a ausência de sistema de drenagem adequado, ou

seja, há apenas uma galeria de drenagem no bairro, a qual são lançados

clandestinamente os efluentes líquidos gerados nas residências próximas. Segundo

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informações dos moradores locais, essa galeria exala fortes odores, além de propiciar a

proliferação de animais vetores, tais como escorpiões, baratas e ratos (Figuras 171 e 172).

Verificou-se também que os RSU gerados no bairro são destinados a um ponto de

transbordo devidamente cercado, entretanto, sem cobertura, placas de identificação e

iluminação (Figura 173).

FIGURA 171 – SISTEMA DE DRENAGEM NA RUA TERESA

MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 172 – PANORAMA DA RUA TEREZA MARIA DE

FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 173 – PONTO DE TRANSBORDO NA RUA

TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Ao avaliar os aspectos urbanísticos, notou-se o crescimento sem regramento, evidenciado

pela inadequação das vias e a precariedade das calçadas.

Apesar de ser antigo, o bairro São Francisco ainda é constituído por muitos lotes vazios,

os quais mantêm as mesmas características dos demais bairros de Aparecida, ou seja,

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não possuem manutenção, proteção e portões vazados para facilitar a fiscalização (Figura

174).

FIGURA 174 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA

TERESA MARIA FERREIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

São Francisco apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

Inundações na rua Padre Gebardo, que apresenta vulnerabilidade de risco baixo.

Escorregamento em encosta nas ruas Abrão Kalil Michica, Tereza Maria Ferreira,

Benedito Garcia dos Reis, Joaquim Garcia dos Reis, Pedro Alves Silva e Padre

Gebando, que apresentam grau de probabilidade de risco que varia entre baixo e

alto.

Erosão na rua Benedito Garcia dos Reis com vulnerabilidade de risco médio e alto.

3.15 BAIRRO SANTA RITA

O bairro Santa Rita tem 0,35 km2 de área e situa-se próximo a região central do município.

Em visita a campo, verificou-se a existência de instituições de atendimento ao público,

como a Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN), escolas municipais, praças

públicas, igrejas (Figuras 175 a 178), além de vários pontos de ônibus em algumas vias

(Figura 179).

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FIGURA 175 – CIRETRAN NA RUA VICENTE PASIN

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 176 – E.M.E.F. PROFESSORA MARIA

CONCEIÇÃO PIRES NA RUA PÉ JOÃO BATISTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 177 – PRAÇA PÚBLICA NA ALAMEDA SILVIO

DE ALMEIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 178 – IGREJA DE SANTA RITA NA RUA PAULO

CHADAD (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 179 – PONTO DE ÔNIBUS NA AVENIDA

GETÚLIO VARGAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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Semelhante ao que acontece em outros bairros do município, verificou-se a deficiência do

sistema de drenagem (Figura 180), ausência de manutenção nas ruas constituídas em

paralelepípedos, ausência de calçamento em algumas ruas e muitas ruas estreitas,

salientando-se que as calçadas são de responsabilidade dos moradores locais, com

exceção das vias que não possuem lotes, sendo a responsabilidade da própria prefeitura.

Esses aspectos demonstram o crescimento das construções e o adensamento das

residências sem regramento.

FIGURA 180 – PANORÂMICA DA RUA PEDRO L. FIGUEIRA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outro problema identificado foi a disposição inadequada de resíduos domiciliares e de

podas sobre as calçadas, impedindo assim a passagem dos pedestres que por ali

transitam (Figuras 181 e 182).

Quanto aos lotes não edificados, verificou-se em campo a falta de manutenção, bem

como as destinações clandestinas de resíduos provenientes da construção civil em

terrenos não edificados, fatores que vem se repetindo em todo o município (Figura 183).

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FIGURA 181 – DESTINAÇÃO CLANDESTINA DE

RESÍDUOS NA RUA BENEDITA JANUÁRIO DE LIMA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 182 – DESTINAÇÃO CLANDESTINA DE

RESÍDUOS NA RUA FLORIANO PEIXOTO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 183 – LOTE SEM EDIFICAÇÃO NA RUA

BENEDITA JANUÁRIO DE LIMA (FONTE: ACERVO DO

AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

Santa Rita apresenta ocorrência de inundações e enchentes na rua Santa Rita, que

apresenta vulnerabilidade de risco baixo, médio e alto.

3.16 BAIRRO SAGRADA FACE

O bairro Sagrada Face tem 0,96 km2 de área e encontra-se em notável expansão.

Em levantamento de campo, foi possível observar que dentre as infraestruturas publicas

existentes no bairro, encontram-se uma praça com academia ao ar livre, uma bica d’água e

uma igreja (Figuras 184 a 186). Segundo relatos, tanto a praça quanto a bica necessitam de

manutenção, sendo esta realizada periodicamente pelos próprios moradores.

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FIGURA 184 – IGREJA SAGRADA FACE NA RUA PEDRO

ALVES DA SILVA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 185 – PRAÇA NA RUA PEDRO ALVES DA SILVA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 186 – BICA D'ÁGUA NA PRAÇA (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Quanto ao serviço de coleta de resíduos domiciliares, o bairro Sagrada Face não é 100%

atendido, dessa maneira, os moradores têm que transportar seus resíduos até as

proximidades da igreja Sagrada Face, onde será coletado pelo caminhão da Prefeitura

Municipal. Conforme informações dos moradores, há muito não são realizadas

manutenções no sistema de iluminação pública e de pavimentação das vias (Figuras 187 e

188).

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FIGURA 187 – RUA AFONSO MARIA G. DOS RÉIS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 188 – RUA BENEDITO GARCIA DOS REIS

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Visando o melhor atendimento à população, o SAAE-Aparecida implementou uma

Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT) no bairro, localizada na rua Padre Gebardo. Em

visita a campo pode-se observar que a área da EEAT é protegida e identificada, estando

assim em concordância com as legislações vigentes (Figura 189).

FIGURA 189 – EEAT (FONTE: ACERVO DO AUTOR,

2017)

Assim como em outros bairros, verificou-se a ocorrência da disposição indevida de RCD

em beiras de estradas e em terrenos baldios (Figuras 190 e 191), bem como o

descumprimento às exigências do Código de Postura por parte dos donos dos lotes

vagos, sendo observada a ausência de cercamento e de manutenção da vegetação.

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FIGURA 190 – DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RCD NA

RUA PADRE GEBARDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 191 – LOTE SEM CERCAMENTO NA RUA PADRE

GEBARDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

Sagrada Face apresenta ocorrência de inundações e enchentes com vulnerabilidade de

risco baixo, erosão com alto grau de risco e escorregamento em encosta com grau de

probabilidade de risco baixo e médio.

3.17 BAIRRO SANTA LUZIA

O bairro Santa Luzia tem 0,82 km2 de área e apresenta uma infraestrutura de lazer e de

instituições de atendimento público constituída por: praças, quadra poliesportiva,

academia ao ar livre e uma Unidade Básica de Saúde da Família (ESF) (Figuras 192 e 193).

Um diferencial do bairro Santa Clara é o acesso ao mirante da Santa, na rua Antônio

Bitencourt da Costa, que atualmente encontra-se embargado por ordem judicial,

impossibilitando assim, o acesso de visitantes (Figura 194).

FIGURA 192 – ACADEMIA AO AR LIVRE (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 193 – UBS NA RUA PRIMEIRO DE MAIO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 194 – ACESSO AO MIRANTE DA SANTA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Conforme verificado em campo, a maioria das vias do bairro são pavimentadas com

paralelepípedos, estando todas desprovidas de manutenção, situação facilmente notada

pelo desnível do terreno, bem como pelas vegetações rasteiras que crescem entre as

pedras (Figuras 195 e 196). Além disso, observou-se a alta declividade dos terrenos, a

largura bem estreita das ruas e a ausência de calçadas adequadas a correta

acessibilidade de todos os moradores.

FIGURA 195 – PANORÂMICA DA RUA ANTÔNIO

BITENCOURT DA COSTA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 196 – PANORÂMICA DA RUA EXPEDICIONÁRIO

MÔNEGO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Outra situação constatada na rua Benedito J. Dias foi a ocorrência de veículos particulares,

pertencentes a um estabelecimento comercial do ramo de manutenção automotiva,

estacionados em vias públicas, como pode ser observado nas Figuras 84 e 85. Essa ação

encontra-se em desacordo com o Código de Postura (Capítulo IV, Artigo 250, §2°), que

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determina a proibição de veículos para consertos ou reparos estacionarem e

permanecerem à frente de oficinas ocupando vagas em vias públicas (Figuras 197 e 198).

FIGURA 197 – VEÍCULOS PARA CONSERTO OCUPANDO

VAGAS EM VIAS PÚBLICAS, VISTA 01 (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 198 – VEÍCULOS PARA CONSERTO OCUPANDO

VAGAS EM VIAS PÚBLICAS, VISTA 02 (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

Observou-se também os problemas ocasionados pelos lotes vazios desprovidos de

cercamento e manutenção, resultando na disposição inadequada de RCD (Figuras 199 e

200).

FIGURA 199 – DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE

RESÍDUOS EM LOTE NA RUA JOAQUIM ISRAEL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 200 – DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE

RESÍDUOS EM LOTE NA RUA JOAQUIM ISRAEL (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

No que se refere as áreas de risco, mapeadas pelo Instituto Geológico (IG, 2011), o bairro

Santa Luzia apresenta ocorrência dos seguintes eventos:

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Inundações nas travessas Faustino Teixeira Pinto e José Amador com a rua

Benedito Jesus Dias Filho, área em frente ao cemitério Pio XII e rua Antônio

Bittencourt da Costa, que apresentam vulnerabilidade de risco baixo e médio.

Escorregamento em encosta nas ruas Antônio Bitencourt da Costa, Benedito J.

Dias e Expedicionário Monegro, na viela Joaquim Israel e na travessa José Carlos

de Oliveira, que apresentam grau de probabilidade de risco entre baixo a muito

alto.

Erosão na rua Antônio Bittencourt da Costa com grau de risco médio.

3.18 BAIRRO CENTRO

A região central de Aparecida tem 0,59 km2 de área e localiza-se no entorno da Basílica

de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Atualmente, o centro de Aparecida é

considerado uma área consolidada, com poucas áreas sem edificações e adensamento

elevado.

No bairro centro é onde se localizam as principais instituições públicas, tais como a

Prefeitura Municipal, a Agência Regional do Ministério do Trabalho e do Emprego, a Santa

Casa de Misericórdia, o Centro de Saúde e Maternidade, o Centro de Assistência Social

(CAS), bem como os principais Conventos e Seminários do município (Figuras 201 a 208).

FIGURA 201 – PREFEITURA MUNICIPAL NA RUA

PROFESSOR JOSÉ BORGES RIBEIRO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 202 – AGENCIA DO MTE NA RUA MAESTRO B

BARRETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 203 – CONVENTO NOVIÇO SÃO JOSÉ NA RUA

BARÃO DO RIO BRANCO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 204 – CLUBE DOS SÓCIOS NA RUA MAESTRO

B BARRETO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 205 – SANTA CASA NA RUA BARÃO DO RIO

BRANCO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 206 – CENTRO DE SAÚDE DR. JOSÉ

MONTEIRO DO AMARAL NA RUA PADRE CLARO

MONTEIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 207 – CAS NA RUA ANA ROSA SOARES

PENIDO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 208 – SEMINÁRIO REDENTORISTA SANTO

AFONSO NA RUA PADRE CLARO MONTEIRO (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Além da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é possível encontrar várias

igrejas e comunidades religiosas dentro do perímetro urbano central (Figuras 209 e 210).

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FIGURA 209 – IGREJA DE SÃO BENEDITO (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 210 – BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO APARECIDA (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

O núcleo urbano oferece também áreas de lazer, como praças, playgrounds e academias

ao ar livre. Além disso, verificou-se a existência de vários pontos de ônibus, atendendo a

necessidade por transporte público de toda população (Figuras 211 a 214).

FIGURA 211 – PRAÇA NOSSA SENHORA APARECIDA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 212 – PRAÇA DR. BENEDITO MEREILLES

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 213 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 01 (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 214 – PONTO DE ÔNIBUS, VISTA 02(FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

Dentre os problemas identificados, constatou-se a ausência de um sistema adequado de

drenagem de águas pluviais, a falta de manutenção das calçadas e a existência de vias

estreitas e insuficientes para a demanda do tráfego da região central (Figuras 215 a 218).

Além disso, verificou-se a nítida falta de regramento do uso e ocupação do solo.

FIGURA 215 – PANORÂMICA DA RUA MONTE CASTELO

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 216 – PANORÂMICA DA RUA OLIVEIRA BRAGA

(FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

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FIGURA 217 – DEFICIÊNCIA DE DRENAGEM (FONTE:

ACERVO DO AUTOR, 2017)

FIGURA 218 – AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO DAS

CALÇADAS (FONTE: ACERVO DO AUTOR, 2017)

Por ser uma região já consolidada, há poucos lotes não edificados, porém, em vistoria a

campo, pode-se observar que os que existem encontram-se em discordância ao Código

de Posturas, devido à ausência de manutenção e cercamento e a disposição irregular de

RCD (Figuras 219 e 220).

FIGURA 219 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA

PROFESSOR ANA ROSA S. PENIDO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

FIGURA 220 – LOTES SEM EDIFICAÇÕES NA RUA

PROFESSOR ANA ROSA S. PENIDO (FONTE: ACERVO

DO AUTOR, 2017)

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4 LEITURA DO PLANO DIRETOR VIGENTE

Nessa seção serão apresentadas as diretrizes expressas no Plano Diretor vigente quanto

ao ordenamento territorial do município, mais especificamente o Macrozoneamento e o

Zoneamento.

4.1 MACROZONAS

As delimitações dos macrozoneamentos bem como as descrições de cada um desses

limites conforme a Lei vigente do Plano Diretor, em seu Título III - do Ordenamento

Territorial, Capítulo II, Artigo 30, serão apresentadas a seguir.

FIGURA 221 – MAPA GERAL DAS MACROZONAS (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.1.1 MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA (MZEU)

A Macrozona de Expansão Urbana (MZEU) corresponde a duas áreas distintas: uma no

Bairro do Itaguaçu e outra no Bairro de Vila Mariana. A área do Bairro do Itaguaçu

apresenta os seguintes limites: ao norte com o rio Paraíba do Sul, ao sul e leste com os

trilhos da Rede Ferroviária Federal e à oeste com o Município de Roseira. A área localizada

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no Bairro de Vila Mariana tem os seguintes limites: ao norte e oeste o rio Paraíba do Sul,

ao sul o atual bairro de Vila Mariana e à leste o Município de Guaratinguetá.

Os principais objetivos da MZEU são:

a implantação de novos sistemas viários;

a priorização de construções próximas à Macrozonas Urbanas Consolidadas

(MZUC);

as restrições de construções em áreas de riscos;

o recebimento de incômodo nos níveis 0, 1 e 2; e

os imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, serão passíveis de

parcelamentos, edificações ou utilização compulsórios.

FIGURA 222 – MAPA DA MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA- MZEU (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

4.1.2 MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (MZPAM)

A Macrozona de Proteção Ambiental (MZPAM) corresponde a área de proteção do

ambiente natural, iniciando-se no limite com o município de Roseira, seguindo na direção

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oeste, numa extensão aproximada de 9,50 Km até a divisa com o município de

Guaratinguetá, com largura, no sentido norte sul, de aproximadamente, 1,80 km.

Os principais objetivos da MZPAM são:

as restrições do uso do solo;

a garantia de renovação dos recursos naturais;

a classificação do solo como não residencial;

far-se-á admitir uso não residencial referentes as prestações de serviços de

turismo, lazer, ensino e pesquisas;

far-se-á admitir em caráter excepcional a existência de aterro sanitário;

far-se-á a proibição de parcelamento de glebas abaixo de 20.000 m²; e

limitará a declividade das vias de acesso a 13%.

FIGURA 223 - MAPA DA MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL- MZPAM (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017)

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4.1.3 MACROZONA ESPECIAL DE INTERESSE TURÍSTICO E ECOLÓGICO

(MZEITE)

A Macrozona Especial de Interesse Turístico (MZEITE) corresponde à área no sopé da

linha de cumeeira dos contrafortes da Serra de Quebra-Cangalha, limite da macrozona

definida como Macrozona de Proteção Ambiental (MZPAM), em faixa de

aproximadamente 10 km, do limite do município de Aparecida, a oeste com o município de

Roseira até o limite a leste com o município de Guaratinguetá, envolvendo a represa dos

Motas.

Essa Macrozona tem como objetivo:

Garantir a renovação dos recursos ambientais;

O uso do solo fica classificado como não-residencial;

Garantir a diversificação de atividades econômicas baseadas na vocação turística

do município;

Admitir usos não-residenciais referente prestação de serviços turismo, lazer,

ensino e pesquisa.

Nesse contexto será apresentado a seguir o mapa da Macrozona Especial de Interesse

Turístico e Ecológico.

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FIGURA 224 - MAPA DA MACROZONA ESPECIAL DE INTERESSE TURÍSTICO E ECOLÓGICO - MZEITE (FONTE:

ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.1.4 MACROZONA RURAL DE REQUALIFICAÇÃO (MZRR)

A Macrozona Rural de Requalificação (MZRR) corresponde às áreas rurais, sem

urbanização e povoados identificados, situada ao sul da Macrozona de Proteção

Ambiental (MZPAM) delimitada por esta e pelas divisas dos municípios de Guaratinguetá,

Lagoinha e Roseira.

Os principais objetivos dessa Macrozona são:

Sem urbanização e povoados identificados;

Identificar potencial turismo ecológico;

Estabelecer elementos de infraestrutura para desenvolvimento de atividades rurais;

Impedir expansão de processos erosivos.

O mapa de delimitação da Macrozona Rural de Requalificação (MZRR) será apresentado a

seguir.

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FIGURA 225 - MAPA DA MACROZONA RURAL DE REQUALIFICAÇÃO - MZRR (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

4.1.5 MACROZONA URBANA CONSOLIDADA (MZUC)

A Macrozona Urbana Consolidada (MZUC) corresponde à área urbanizada ao longo da

margem direita do Rio Paraíba do Sul, ao norte e delimitada ao sul pela Rodovia

Presidente Dutra BR-116, e a leste com a divisa do município de Guaratinguetá onde há

conurbação e a oeste a 3 km do trevo do Itaguaçu da Rodovia Presidente Dutra no sentido

Rio-São Paulo.

A Macrozona Urbana Consolidada tem como objetivo:

Uso do solo classificado em residencial, não-residencial e misto;

Garantir a utilização de imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados;

Direcionar o adensamento urbano;

Imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados são passíveis de

parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

Receber incômodo nível 0, 1 e 2;

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123

Transferência do direito de construir: proprietários de imóveis poderão exercer o

potencial construtivo não utilizado no próprio lote (art. 130).

A Figura 226 apresenta o limite da Macrozona Urbana Consolidada.

FIGURA 226 - MAPA DA MACROZONA URBANA CONSOLIDADA - MZUC (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

4.1.6 MACROZONA DE CONTENÇÃO URBANA (MZCTU)

A Macrozona de Contenção Urbana (MZCTU) corresponde à área entre os limites da

Macrozona Urbana Consolidada (MZUC), junto à margem da Rodovia Presidente Dutra,

desde a divisa com o município de Guaratinguetá até o Ribeirão das Chácaras, em área de

alta declividade da Serra de Quebra-Cangalha.

Os principais objetivos da MZCTU são:

Restringir ocupação, principalmente áreas de risco;

Garantir sustentabilidade das ocupações existentes;

Garantir preservação das áreas de declividade elevada;

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124

Estabelecer traçado de estrada municipal à região sul do município.

A delimitação da Macrozona de Contenção Urbana será apresentada na Figura 227.

FIGURA 227 - MAPA DA MACROZONA DE CONTENÇÃO URBANA - MZCTU (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR,

2017)

4.1.7 MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA DIFERENCIADA (MZEUD)

A Macrozona de Expansão Urbana Diferenciada (MZEUD) corresponde a duas áreas

distintas, a primeira, limitando-se ao leste com o Loteamento Parque Residencial Itaguaçu,

à oeste com o Município de Roseira, ao Sul com a Macrozona de Expansão Urbana

Diferenciada (MZEUD)e ao norte com a Macrozona de Expansão Urbana (MZEU); a

segunda, limita-se ao leste com a Macrozona de Contenção Urbana (MZCTU), à oeste com

o Município de Roseira, ao norte com a Rodovia Presidente Dutra e ao sul com a

Macrozona de Proteção Ambiental (MZPAM).

A Macrozona de Expansão Urbana Diferenciada tem como objetivo:

Definir uso e ocupação do solo compatível à BR-116;

Incentivar geração de emprego e renda;

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Direcionar uso e ocupação do solo industrial;

Garantir proteção ambiental das áreas com declividades elevadas.

A seguir será apresentada a delimitação da Macrozona de Expansão Urbana Diferenciada.

FIGURA 228 - MAPA DA MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA DIFERENCIADA - MZEUD (FONTE: ELABORADO

PELO AUTOR, 2017)

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126

4.2 ZONEAMENTO

O zoneamento é um instrumento amplamente utilizado nos planos diretores, através do

qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o

uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos. Os principais objetivos

do zoneamento estão:

Controle do crescimento urbano;

Proteção de áreas inadequadas à ocupação urbana;

Minimização dos conflitos entre usos e atividades;

Controle do tráfego;

Manutenção dos valores das propriedades.

Nesse contexto, serão apresentados a seguir os zoneamentos definidos pelo Plano

Diretor vigente de Aparecida e seus objetivos, assim como o mapa geral do zoneamento

urbano municipal.

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FIGURA 229 - MAPA GERAL DO ZONEAMENTO (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.2.1 ZONA DE DESENVOLVIMENTO INDRUSTIRAL (ZDI)

De acordo com a Lei do Plano Diretor, em seu Título III - do Ordenamento Territorial,

Capítulo III, na Seção III - da Zona de Desenvolvimento Industrial (ZDI), nos Artigos 61 e

62, a ZDI localiza-se às margens da Rodovia Presidente Dutra BR-116, oposta à Zona

Urbana Consolidada e Zona de Expansão Urbana em relação à BR-116.

Essa zona tem como principal objetivo:

Ampliar e diversificar as atividades de geração de emprego e renda do município;

Incentivar e permitir a implantação de indústrias no município;

Regulamentar o uso e ocupação do solo por atividade industrial no município;

Permitir o monitoramento e o controle ambiental;

Estruturar e ampliar as condições de acesso e tráfego de cargas de insumo e

distribuição da produção;

Estruturar sistema viário e obras de transposição da Rodovia Presidente Dutra,

especialmente de ligação com a Zona de Expansão Urbana, em ações

consorciadas entre indústrias, órgãos estaduais, federais e município.

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A seguir será apresentado o mapa de delimitação da Zona de Desenvolvimento Industrial.

FIGURA 230 – ZONA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – ZDI (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.2.2 ZONA URBANA DE DESENVOLVIMENTO DIFERENCIADO (ZUDD)

De acordo com a Lei do Plano Diretor, em seu Título III - do Ordenamento Territorial,

Capítulo III, na Seção IV - da Zona Urbana de Desenvolvimento Diferenciado (ZUDD), nos

Artigos 64 e 65, a ZUDD situa-se às margens da Rodovia Presidente Dutra BR-116 no

sentido SP-RJ, desde o trevo do Itaguaçu até o limite dos bairros de São Francisco em

largura aproximada de 2 km.

Essa zona tem como principal objetivo:

Ampliar as atividades de geração de emprego e renda do município;

Regulamentar o uso e ocupação do solo compatibilizando as atividades com a

proteção da estabilidade do solo e vegetação de suporte;

Permitir a manutenção de vegetação natural, seu monitoramento e o controle

ambiental;

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Estruturar e ampliar as condições de acesso às regiões com de expansão de

atividades turísticas geradoras de emprego e renda;

Estruturar sistema viário e obras de transposição da Rodovia Presidente Dutra, em

ações consorciadas entre órgãos estaduais, federais, municipais e iniciativa

privada.

A Figura a seguir apresenta o limite da Zona Urbana de Desenvolvimento Diferenciado.

FIGURA 231 – ZONA URBANA DE DESENVOLVIMENTO DIFERENCIADO– ZUDD (FONTE: ELABORADO PELO

AUTOR, 2017)

4.2.3 ZONA ESPECIAL DE IMAPCTO TURÍSTICO (ZEIT)

De acordo com a Lei do Plano Diretor, em seu Título III - do Ordenamento Territorial,

Capítulo III, na Seção I - das zonas de especiais, subseção IV, nos Artigos 55 a 57, a ZEIT é

a porção do território do município, em macrozona urbana consolidada, que tem como

centro a Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, e como pólos, ainda que fora

desse perímetro, o Porto Itaguaçu e o Morro do Cruzeiro, todos com relevância de âmbito

nacional e geradores de impacto na cidade pelo afluxo de visitantes com influências sobre

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o dimensionamento de redes urbanas de infraestrutura, resíduos sólidos, mobilidade,

trânsito e transporte, assistência em saúde e atividades de comércio e serviços.

Essa zona tem como principal objetivo:

Adequação das redes de infraestrutura urbana;

Receber nível 3 de incômodo mediante estudo de impacto;

Santuário Nacional, Porto Itaguaçu e Morro do Cruzeiro.

A delimitação da Zona Especial de Impacto Turístico é apresentada na Figura a seguir.

FIGURA 232 – ZONA ESPECIAL DE IMPACTO TURÍSTICO – ZEIT (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.2.4 AREA DE INTERVENÇÃO URBANA (AIU)

De acordo com a Lei do Plano Diretor, em seu Título III - do Ordenamento Territorial,

Capítulo III, na Seção VI - da Área de Intervenção Urbana, nos Artigos 68 a 70, AIU deixa

de ser caracterizada como Macrozona de Contenção Urbana e passa a ser Área de

Intervenção Urbana (AIU) no Zoneamento, tendo como principal objetivo:

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Restrição de ocupação, salvo quando tecnicamente viável;

Execução de obras de contenção de deslizamentos e de drenagem das áreas

ocupadas;

Restrição para novas ocupações e parcelamento geradores de alta densidades

populacionais, salvo quando tecnicamente justificáveis;

Após as intervenções de contenção de risco e regularização fundiária das áreas

ocupadas e declaradas ZEIS, será regulamentada pela MZPAM para os novos usos

e ocupações.

A delimitação da Área de intervenção Urbana será apresentada na Figura 233.

FIGURA 233 – ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA – AIU (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

4.2.5 ZONA MISTA (ZM)

De acordo com a Lei do Plano Diretor, em seu Título III - do Ornamento Territorial, Capítulo

III, na Seção II - da Ocupação do Solo, a Zona Mista é definida em duas categorias:

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Zonas Mistas 1 - corresponde a áreas urbanizadas entre os eixos do Rio Paraíba do

Sul e as margens da Rodovia Presidente Dutra, desde o Viaduto sobre a linha

férrea junto a divisa do município de Guaratinguetá até o final do bairro de

Itaguaçu, com uso e ocupação do solo predominantemente residencial1.

Zonas Mistas 2 - corresponde às áreas definidas pelo sistema viário de ligação

entre os bairros e as vias com uso e ocupação do solo predominantemente

comercial2 e de serviços.

A Figura a seguir demonstra as áreas classificadas como Zona Mista 1 e Zona Mista 2,

definidas pelo Plano Diretor Vigente.

1 (Predominantemente Residencial): Zona de uso e ocupação por habitações, com edificações uni ou multifamiliares, tendo

atividades de comércio, serviços privados e públicos permitidos conforme os níveis de incômodo destas atividades e a

hierarquia do sistema viário, podendo ser:

- Ocupação predominantemente residencial;

- Permitidas atividades de comércio e serviços privados.

2 (Predominantemente Comercial): É uma zona de uso e ocupação por atividades de comércio e serviços tanto privados

quanto públicos, com edificações de 1 ou mais pavimentos conforme os parâmetros de uso referidos no Art. 79 e a

hierarquia do sistema viário. Tendo:

- Ocupação predominantemente comercial.

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FIGURA 234 – ZONA MISTA – ZM (FONTE: ELABORADO PELO AUTOR, 2017)

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