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PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP ANO XIII • Nº 34 • AGOSTO • 2012 RUA LÍBERO BADARÓ, 377 - 3º ANDAR CENTRO - 01009-000 - SÃO PAULO/SP COMEÇA A REDE INTEGRADA DE EVENTOS COMEMORATIVOS Celebridades falam sobre o Profissional de Educação Física JURÍDICO vitórias judiciais AGENDA DO CICLO segundo semestre BOCHA processo de revitalização MEMÓRIA exposição olímpica Márcio Atalla Zetti Bernardinho Magic Paula Fernando Hortência Raí René Simões

Revista 34/2012

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Page 1: Revista 34/2012

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO - CREF4/SP

ANO XIII • Nº 34 • AGOSTO • 2012RUA LÍBERO BADARÓ, 377 - 3º ANDARCENTRO - 01009-000 - SÃO PAULO/SP

COMEÇA A REDE INTEGRADA DE EVENTOS COMEMORATIVOS

Celebridades falam sobre o Profi ssional de Educação Física

JURÍDICOvitórias judiciais

AGENDA DO CICLOsegundo semestre

BOCHAprocesso de revitalização

MEMÓRIAexposição olímpica

Márcio Atalla Zetti Bernardinho Magic Paula Fernando Hortência Raí René Simões

Page 2: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO2

• nesta edição• destaques

NA ÚLTIMA EDIÇÃO DA REVISTA, NÚMERO 33, DE MAIO, O CREF4/SP...

HOMENAGENS...apresentou os homenageados

pela Federação Internacional de

Educação Física – FIEP. Entre eles vários

conselheiros do CREF4/SP.

CICLO DO CONHECIMENTO...publicou a síntese das palestras sobre

Ginástica Laboral, Assessoria Esportiva,

Gestão Técnica de Academias,

Marketing Esportivo e Atividade Física

para Gestantes e apresentou a agenda

dos próximos meses.

AQUISIÇÕES...informou sobre a aquisição do

16º andar e de mais uma Unidade

Móvel de Atendimento.

NOTÍCIA...divulgou que não registrará monitor

esportivo.

ESTRATÉGIAA primeira parte do Planejamento

Estratégico foi encerrada. A Revista

CREF de São Paulo publicou o Plano de

Ações: objetivos e áreas responsáveis.

PRÊMIOO Profi ssional Luiz Antonio Domingues

Filho, de Santos (SP), foi eleito o personal

trainer do ano pela SBPT. CICLO DO CONHECIMENTO – AGENDA DO 2º SEMESTRE DE 2012 ............................................... 08

JURÍDICO – VITÓRIAS JUDICIAIS DO CREF4/SP .............................................................................. 10

NOVIDADE – PRÊMIO DE MÉRITO ACADÊMICO .............................................................................. 11

FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 12

REGISTRO – PESSOA JURÍDICA ....................................................................................................... 13

NOTÍCIAS ....................................................................................................................................... 19

MEMÓRIA – EXPOSIÇÃO OLÍMPICA NO CREF4/SP .......................................................................... 21

EM AÇÃO – PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ....................................................................................... 24

COLAÇÃO DE GRAU ...................................................................................................................... 27

PROCESSOS ................................................................................................................................... 28

COMISSÕES E GRUPOS DE ESTUDO............................................................................................... 29

UNIDADE MÓVEL DE ATENDIMENTO .............................................................................................. 30

BENEFÍCIOS ................................................................................................................................... 31

2

14

22MODALIDADES

BOCHA: BENEFÍCIOS SOCIAIS, FÍSICOS E COGNITIVOSA Bocha passa por um movimento de revitalização

por iniciativas de alguns defensores da manutenção

do esporte.

EVENTO

CICLO CREF4/SP DO CONHECIMENTO“Jogos Olímpicos”, “O Profi ssional de Educação Física no

Campo do Lazer: Essencial, Importante ou Acidental?”

e “Atividade Física como Promotora de Saúde” foram as

palestras do período.

DESTAQUE

DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICAProfi ssionais, atletas, dirigentes de instituições esportivas e outras celebridades dão o

seu depoimento sobre o Dia do Profi ssional de Educação Física.

REDE INTEGRADA

DE EVENTOS

COMEMORATIVOS

2012O CREF4/SP quer, com a II Rede

Integrada de Eventos Comemo-

rativos provocar a mobilização e

articulação social entorno do Dia

do Profi ssional.

ANO XIII • Nº 34 • AGOSTO • 2012

04

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REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII3

Telefax: (11) [email protected]

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII3

VOTO: UM DIREITO DE TODOS

A história da Educação Física, sempre foi coroada com a

ação de homens obstinados pela profi ssão. A luta pela re-

gulamentação que Walter Giro Giordano e outros iniciaram foi

um grito pelo reconhecimento. E a glória veio em 1998, com a

ação de Jorge Steinhilber e tantos outros, entre eles eu, quando conseguimos obter a regula-

mentação tão desejada através da promulgação da Lei nº 9.696/98.

De toda regulamentação profi ssional nascem os conselhos federal e regionais. E mais

uma vez um grupo unido e determinado abrilhantou a obtenção dos 2 mil primeiros regis-

trados necessários para a criação do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região.

Manter o CREF4/SP atuante exige dedicação e crença de que podemos ser mais do

que “professores de quadra” ou “os sarados”. Envolve a dedicação de muitos, funcionários e

conselheiros, abnegados para tornar a cada dia mais a profi ssão reconhecida e profi ssio-

nais valorizados.

São Paulo foi coroado por grandes personalidades que o representaram dignamente em

todos os anos posteriores a sua criação até os dias atuais. É assim que deve ser.

Temos 105 mil registros e esse número cresce a cada dia, vertiginosamente. A Educação

Física hoje é uma profi ssão mais reconhecida, graças a Profi ssionais que a dignifi cam com

estudos, pesquisas, ações de relevância para o bem-estar, e sempre pensando na educação

e na saúde da população.

A eleição do CREF4/SP, que será realizada no dia 10 de setembro, deve ser refl exo de tudo

o que foi construído até este momento. A escolha daqueles que o representarão nos próxi-

mos anos, 14 (quatorze) membros, sendo 10 (dez) efetivos e 04 (quatro) suplentes, deve ser

feita também de forma profi ssional, consciente e harmoniosa. Trata-se de um dia de grande

importância para o Profi ssional de Educação Física que quer exercer o seu direito de votar.

Todos os Profi ssionais de Educação Física, candidatos a membros, têm currículos profi s-

sionais acima da média e têm um objetivo em comum: representar os Profi ssionais de Edu-

cação Física em todas as esferas da sociedade.

Sempre disse que não fazemos nada sozinhos e os fatos só comprovam essa máxima.

Flavio DelmantoPresidenteCREF 000002-G/SP

• palavra do presidente

Revista CREF de São Paulo

Publicação oficial doConselho Regional de Educação Física

da 4ª Região - CREF4/SP

DiretoriaPresidente ............................................. Flavio Delmanto1º Vice-Presidente ...........................Vlademir Fernandes2º Vice-Presidente ..................... Márcio Tadashi Ishizaki1º Secretário ....................................Roberto Jorge Saad2º Secretário .....................Georgios Stylianos Hatzidakis1º Tesoureiro ............................ Marcelo Vasques Casati2º Tesoureiro .........................Antonio Lourival Lourenço

ConselheirosAndréa Ferreira Barros Vidal ............CREF 002619-G/SPAntonio Carlos Pereira ................... CREF 000005-G/SPAntonio Lourival Lourenço ............. CREF 003040-G/SPBruno Alessandro Alves Galati ....... CREF 006904-G/SPEdivaldo Góis Junior ...................... CREF 025678-G/SPElisabete Cati de Medeiros............. CREF 025785-G/SPFlavio Delmanto ............................ CREF 000002-G/SPGeorgios Stylianos Hatzidakis ........ CREF 000688-G/SPHudson Ventura Teixeira ................ CREF 000016-G/SPHumberto Aparecido Panzetti ......... CREF 025446-G/SPJoão Omar Gambini .........................CREF 005302-G/SPJosé Medalha ................................ CREF 015907-G/SPMarcelo Vasques Casati ................. CREF 015211-G/SPMárcio Tadashi Ishizaki .................. CREF 001739-G/SPMargareth Anderáos ........................CREF 000076-G/SPMário Augusto Charro .................... CREF 000139-G/SPNelson Gil de Oliveira .....................CREF 009008-G/SPNelson Leme da Silva Júnior .......... CREF 000200-G/SPNestor Soares Publio .......................CREF 005511-G/SPPedro Roberto Pereira de Souza ...... CREF 000259-G/SPRoberto Jorge Saad ....................... CREF 000018-G/SPSolange Guerra Bueno .....................CREF 011236-G/SPTadeu Corrêa ................................. CREF 001086-G/SPVlademir Fernandes.........................CREF 000021-G/SPWalter Giro Giordano .......................CREF 000004-G/SPWilliam Urizzi de Lima ................... CREF 000023-G/SP

Comissão EditorialAndrea Ferreira Barros Vidal, Flavio Delmanto,

Márcio Tadashi Ishizaki, Pedro Roberto Pereira de Souza, Vlademir Fernandes e Walter Giro Giordano

[email protected]

Produção EditorialCSG Comunicaçã[email protected]

11 4305-7380 – 11 9252-3379Jornalismo: Célia Gennari - MTB 21.650/SP CREF 05000-G/SPDiagramação: Eliana C. Fugihara KroesFotografi a: César Viégas - MTB 24.219/SP

ImpressãoGráfi ca ESDEVA

Periodicidade: TrimestralTiragem: 66.500 exemplares

Distribuição: Gratuita

CREF4/SPwww.crefsp.org.br

[email protected]

Atendimento: de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas

Rua Líbero Badaró, 377 – 3º andarCentro – 01009-000 – São Paulo – SP

Telefax: 11 3292-1700

• expediente

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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO4

• ciclo do conhecimento

JOGOS OLÍMPICOS POR CÉLIA GENNARI * FOTOS: CÉSAR VIÉGAS

Os Jogos Olímpicos são considerados “os maiores confrontos esportivos de todos os tempos”. Considerando a chegada

das Olimpíadas de Londres e o fato de que o Brasil sediará em 2016 o evento, o CREF4/SP convidou Lauret Godoy para

apresentar um pouco da história pertinente ao tema. Foi uma viagem no tempo. A seguir, após entrevista, outras

informações complementares ao exposto no Ciclo CREF4/SP do Conhecimento

Na Grécia Antiga, a palavra Olimpía-

da não possuía a conotação dos

dias atuais. Signifi cava “espaço de

tempo”, ou seja, “quatro anos consecutivos

entre duas realizações de Jogos Olímpicos”.

Ofi cialmente, por constar dos registros pú-

blicos que os Primeiros Jogos Olímpicos

da Antiga Grécia foram realizados em 776

a.C., sem dúvida, segundo Lauret Godoy,

esses foram os mais importantes de todos.

“Especialmente porque, depois dessa data,

os fatos marcantes da história grega foram

situados por meio das Olimpíadas, ou seja,

quatro vezes, 12 meses”, explicou.

Importantes também foram os Nonagé-

simos Sextos, de 396 a.C., realizados com

um esplendor nunca visto. Pela primeira

vez foram promovidos concursos de arte

e literatura, dos quais participaram os mais

célebres nomes da época. Nesses jogos

ocorreu também, a primeira manifestação

pública do Feminismo. A heroína foi Calipá-

tira, fi lha de Diágoras de Rodes.

Os Primeiros Jogos Olímpicos da Era

Moderna, realizados em Atenas, no ano

de 1896, são especiais, porque represen-

tam o ponto de partida de um movimen-

to internacional que deixou de ser apenas

esportivo, por proporcionar, a cada edição,

aperfeiçoamento tecnológico nos diversos

setores de atividades, com refl exos no pro-

gresso da Humanidade. Merecem desta-

que, principalmente, os seguintes:

V Jogos Olímpicos – Estocolmo – 1912.

Estreia ofi cial das mulheres nas provas de

Natação.

VII Jogos Olímpicos – Antuérpia – 1920.

Finda a Primeira Guerra Mundial, uma cida-

de repleta de ruínas torna-se palco de um

confronto pacífi co entre atletas de todo o

mundo. Pela primeira vez a Bandeira Olím-

pica é hasteada na cerimônia de abertura.

Estreia do Brasil nos jogos e conquista das

primeiras medalhas olímpicas por atletas

brasileiros no Tiro ao Alvo.

XI Jogos Olímpicos – Berlim – 1936. A

organização superou todos os jogos ante-

riores. A televisão passou por sua prova de

fogo e foi bem sucedida.

XIV Jogos Olímpicos – Londres – 1948.

Finda a Segunda Guerra Mundial, o mais

devastador dos confl itos bélicos da Era

Moderna, a cidade-sede, apesar de marti-

rizada pela guerra, dentro das limitações e

da ausência de muitos atletas mortos nos

campos de batalha, mostrou a importância

do esporte na união dos povos. Teve início,

em Londres, uma fase de grande desenvol-

vimento dos Jogos Olímpicos.

XVIII Jogos Olímpicos – Tóquio – 1964.

Foi inaugurada a Mundiovisão. Graças ao

uso dos satélites de comunicação, ocorreu

a transmissão instantânea dos eventos de

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REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII5

• ciclo do conhecimento

um Continente para outro. O mundo intei-

ro pode assistir ao fato esportivo, no mo-

mento em que ele estava ocorrendo.

XIX Jogos Olímpicos – México – 1968.

Se de início a altitude da cidade do México

provocou especulações da imprensa inter-

nacional, posteriormente revolucionou to-

dos os métodos de treinamento existentes

até então. A Olimpíada de 1968 transfor-

mou-se em um marco na história da evo-

lução dos esportes. Pela primeira vez e, a

partir daí, passaram a ser realizados testes

para verifi cação de dopagem e comprova-

ção de feminilidade.

XX Jogos Olímpicos – Munique – 1972.

Últimos jogos realizados dentro de um

clima de total liberdade. Onze israelenses

foram mortos por membros de uma or-

ganização palestina e, pela primeira vez, a

bandeira olímpica foi hasteada a meio mas-

tro, em sinal de luto.

A partir daí, Lauret Godoy contou que, os

esquemas de segurança tornaram-se mais

severos a cada quatro anos, ocorreram boi-

cotes e o medo passou a ser um dos inte-

grantes dos jogos que Pierre de Coubertin

renovou, objetivando unir quadrienalmen-

te a juventude mundial, sem preconceito

de raça, cor, religião ou riqueza.

Lauret lembrou que, até hoje, dentro da

história dos jogos, três coisas se mantêm:

1. As Corridas, porque esse foi o mais anti-

go e popular esporte grego. Durante 52

anos disputou-se apenas uma corrida rasa

que media 192,27 metros, no único dia de

duração dos Jogos Olímpicos. E, na Era

Moderna, as corridas estiveram presentes

desde a realização da primeira Olimpíada.

2. O prêmio para o atleta vencedor.

3. A tristeza e a decepção do perdedor.

Lauret Godoy teve a alegria de assistir aos Jo-

gos Olímpicos de Montreal, em 1976, como

Observador Técnico da Secretaria de Espor-

tes e Turismo do Estado. Quando chegou à

cidade-sede, viveu emoções incríveis, por

sentir-se integrada aquele “fantástico abraço

internacional”. Diante da magia do momento,

sentiu-se um pouco frustrada. Embora cam-

peã sul-americana de corrida e professora

de Educação Física, percebeu que, daquele

espetáculo grandioso sabia apenas duas coi-

sas: que os Jogos Olímpicos foram realizados

em Olímpia, na Grécia, e extintos durante o

domínio romano. “Como tivemos que elabo-

rar um relatório sobre a viagem, decidi fazer

uma introdução histórica, para a matéria não

fi car muito árida. Apaixonei-me pelo tema e

arrumei muito trabalho para os 20 anos sub-

sequentes”, esclareceu. Dessa paixão surgiu

o primeiro conteúdo sobre o assunto, que

foi publicado em 1996. Após 15 anos, com a

experiência adquirida em outras áreas, veio a

decisão de escrever o livro “Os Olímpicos –

Deuses e Jogos Gregos”. Com inserção de

comentários relacionados a valores éticos,

às virtudes e a alguns fatos esportivos da Era

Moderna, pela abrangência, o tema fi cou

mais interessante e atual. “Depois dos jogos

antigos mergulhei nos modernos e a grande

alegria foi poder entrevistar os grandes espor-

tistas olímpicos do passado, resgatar a histó-

ria e impedir que as grandes façanhas desses

heróis caíssem no esquecimento”.

O objetivo de Lauret é levar às pessoas que

não tiveram as mesmas chances que ela,

os conhecimentos que adquiriu graças às

oportunidades que teve. Todas as pesqui-

sas foram feitas sem auxílio ou patrocínio

de qualquer espécie. “Afi nal, não é assim

que as paixões atuam em nossas vidas? De

maneira avassaladora?”, comentou.

Dos Jogos de Londres e do Brasil, Lau-

ret espera que eles transcorram dentro do

mais absoluto clima de fraternidade, sem

violência nem maiores problemas e com

a segurança. Que seja uma bonita festa

esportiva, com novidades proveitosas e

enriquecedoras para todos os setores de

atividades e não apenas para o esportivo.

Lembrou que na Olimpíada de Moscou, no

ano de 1980, o basquetebol do Brasil jogou

contra a Espanha e já estava, praticamente,

com um pé no pódio, com a equipe pronta

a conquistar a medalha de bronze. Por ape-

nas um ponto, foi para o quinto lugar. Por

essas e outras, colocou o seguinte aforis-

mo: “No esporte não existe lógica e a vitória

é o resultado de um momento”.

Por isso, sem investir expectativas para evi-

tar futuras decepções, ela apenas deseja

sempre aos atletas a realização de um bom

combate, com lealdade, fairplay, alegria e

muitas vitórias. E que eles, principalmen-

te, consigam valorizar e sentir a importân-

cia do momento que estão vivendo. “São

oportunidades concedidas a poucas pes-

soas e, quando a gente está lá fora, em uma

delegação olímpica, com a camiseta verde

e amarela, ou azul e branca, o coração se

agiganta no peito para que, dentro dele,

possa caber inteirinho, um querido país

chamado BRASIL”, ressaltou Lauret Godoy,

que já viveu diversas emoções olímpicas.

A palestra contou com depoimentos

especiais dos conselheiros Pedro Ro-

berto Pereira de Souza e Nestor Soares

Publio, e do ex-atleta olímpico, hoje

Profi ssional de Educação Física, Jorge

Machado de Barros.

“NO ESPORTE NÃO EXISTE LÓGICA

E A VITÓRIA É O RESULTADO DE UM

MOMENTO”, DISSE LAURET GODOY

À esquerda, capa do livro “Os Olímpicos – Deuses e Jogos Gregos”

Page 6: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO6

• ciclo do conhecimento

CAMPO DO LAZERPOR CÉLIA GENNARI * FOTO: CÉSAR VIÉGAS

Controvérsias existem sobre a quem pertence a área de lazer e recreação. Mas não há como negar que o campo

do lazer é extremamente atrativo e compatível aos Profi ssionais de Educação Física. Para estimular a refl exão, o

CREF4/SP convidou Antonio Carlos Bramante para falar sobre “O Profi ssional de Educação Física no Campo do Lazer:

Essencial, Importante ou Acidental?”

Exercício – Antonio Carlos Bramante propôs

que os Profi ssionais de Educação Física pensem

em “palavras-chave” relacionadas a lazer e

respondam a seguinte pergunta: O que é lazer?

Habitualmente o exercício vai produzir apenas

conteúdo com valor positivo o que nem sempre

é consenso entre os estudiosos do lazer, podendo

também ser um tempo/espaço/atitude para a

vivência de determinadas experiências que alguns

autores denominam de “lazer patológico”.

CONCEITO DE LAZER* “O lazer se traduz por uma dimensão privilegiada da expressão humana, dentro de um tempo conquistado, materializada através de uma experiência pessoal criativa, de prazer, que não se repete no tempo/espaço cujo eixo principal é a ludicidade. Essa experiência é enriquecida pelo seu potencial socializador e sua qualidade é determinada, predominantemente, por uma grande motivação intrínseca e realizada dentro de um contexto marcado pela percepção de liberdade. Ela é realizada de forma gratuita, transcende a existência e, muitas vezes, se aproxima a um ‘estado de graça’ de inexplicável bem-estar. Sua vivência está relacionada diretamente às oportunidades de acesso aos bens culturais os quais são determinados por fatores sociais, políticos, econômicos e infl uenciados por fatores ambientais”.(*) BRAMANTE, Antonio C. Signifi cado de lazer. Revista Licere. v. 1, nº. 1, Belo Horizonte, 1998.

Os termos Lazer e Recreação não se

“defi nem”, quando muito se “con-

ceituam”, e mesmo assim cada au-

tor tem interpretações distintas de ambos.

No entendimento de Antonio Carlos Bra-

mante, lazer é uma dimensão privilegiada

da vida humana de tempo/espaço/atitude,

cujo eixo estruturante é a ludicidade. Já

recreação é traduzida pelas atividades que

são efetivas dentro do lazer.

A recreação sempre existiu, já o lazer é um

fenômeno urbano industrial que surge em

cada região do mundo na medida em que

as dimensões da vida começam a fi car mais

“compartilhadas”, como após a revolução

industrial. Hoje, Antonio Carlos Bramante

garantiu que é uma área em plena expan-

são, pois nunca se falou tanto em como

viver experiências signifi cativas no campo

do lazer que contribuam na qualidade de

vida das pessoas.

Embora o Profi ssional de Educação Física

atue nas mais diversas dimensões do lazer

– da gestão à animação sociocultural, ele é

preparado para desenvolver ações dentro

dos interesses culturais físico-esportivos

do lazer. Para ampliar o seu repertório a

fi m de atuar nessa área, Bramante orientou

que estudar muito é imprescindível. “Infe-

lizmente os cursos de Educação Física não

preparam para uma ação mais abrangente

no lazer como, por exemplo, na gestão de

espaços específi cos ou mesmo na formula-

ção e implementação de políticas públicas

no setor”, portanto, diante desse quadro,

disse que “é preciso tomar cuidado e não

entrar em áreas em que não esteja devida-

mente preparado”. Mas, orientou que co-

nhecimento em ciências humanas no geral

é a base para qualquer profi ssional interes-

sado na área de lazer.

Bramante sempre atuou com recreação

comunitária no setor público (Prefeitura

de Sorocaba) e num determinado mo-

mento de sua vida percebeu que o co-

nhecimento que tinha não era mais o

sufi ciente para as perguntas que possuía.

Fez o mestrado e depois o doutorado e,

confessou que – felizmente – continua

com mais perguntas do que respostas. E

destacou como principais dúvidas da área

a crescente instrumentalização do lazer,

fazendo com que sua dimensão essencial

de liberdade se perca em função dos ape-

los do mercado, ou seja, considerar o lazer

como puro entretenimento.

No doutorado, Bramante estudou a viabili-

dade de se implantar cursos de graduação

em lazer no Brasil através da metodologia

de Delfos (busca de consenso entre espe-

cialistas). Esse estudo serviu para subsidiar a

implantação do Departamento de Estudos

do Lazer na Faculdade de Educação Física

da Unicamp, a modalidade de bacharelado

em recreação e lazer e, posteriormente, o

mestrado e doutorado na área.

Page 7: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII7

• ciclo do conhecimento

PROMOÇÃO DE SAÚDEPOR CÉLIA GENNARI * FOTO: CÉSAR VIÉGAS

Marcio Atalla participou do Ciclo CREF4/SP do Conhecimento com a exposição do tema “Atividade Física como

Promotora de Saúde”, defendendo o Profi ssional de Educação Física como o responsável pela promoção de saúde

Tome nota: Para saber mais sobre Marcio Atalla leia matéria publicada na

revista CREF de São Paulo, nº 32, de fevereiro de 2012, página 14,

que também pode ser acessada pelo portal www.crefsp.org.br

Marcio Henrique Atalla agradou aos

participantes com sua presença

no CREF4/SP, depois de ter tido

que desmarcar sua colaboração por duas

vezes, por conta da prorrogação do quadro

“Medidinha Certa” do Programa Fantástico

da TV Globo. O Profi ssional instigou a ima-

ginação dos presentes e passou muitas su-

gestões de ações e projetos.

Antes de transcorrer sobre o tema “Ativida-

de Física como Promotora de Saúde”, ele ex-

pos um pouco de sua trajetória profi ssional,

de seus sonhos, frustrações e realizações.

Para chegar às realizações ele lembrou que

sempre foi observador dos momentos so-

ciais e/ou esportivos que estavam aconte-

cendo ou por vir e deles sempre conseguia

ter alguma ideia de projeto, que mesmo

sem condições fi nanceiras, acabava conse-

guindo colocar em prática.

Ele mostrou a vida como um jogo no qual,

às vezes, o “blefe” bem pensado pode ren-

der bons lucros. “Não tenho amigos que

me levaram à TV Globo, mas sempre tive

segurança do meu conhecimento e cren-

ça no benefício que a atividade física pode

proporcionar às pessoas. Essas qualidades

sempre me deram forças para argumentar

sobre o conteúdo dos meus projetos, per-

suadir e convencer os meus ouvintes, alu-

nos e colaboradores”, explicou.

Alertou aos idealistas que não basta ter um

“corpo sarado”. Hoje em dia é preciso ter

conhecimento específi co e ser profi ssional

competente na área que escolher como

campo de atuação. Para Marcio Atalla, in-

felizmente, a visão que os profi ssionais de

outras áreas e mesmo da mídia têm do Pro-

fi ssional de Educação Física não é boa, mas

cabe somente ao Profi ssional promover a

modifi cação dessa imagem. E isso só poder

ser feito com muito trabalho e de qualidade.

Com pensamento lógico, ele acredita que

é possível abrir portas em vários meios de

comunicação. “Entrar pode ser mais fácil do

que se manter, porque para se manter é pre-

ciso passar credibilidade e para isso é vital

estudar muito, aumentar sua bagagem de

conhecimento e saber se comunicar”.

Para Atalla, que sempre acreditou em tra-

balho realizado por equipe multidisciplinar,

vale o alerta: “Se não nos fi zermos respeitar,

nunca seremos respeitados”. Hoje, ele que se

diz realizado, não deixou de sonhar: “como

promotores de saúde temos que cuidar da

saúde pública, um grande desafi o”.

Page 8: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO8

AGENDA 2º SEMESTRE 2012

INSCRIÇÕESAs inscrições devem ser feitas através do portal do CREF4/SP www.crefsp.org.br.

No dia do evento o Profi ssional de Educação Física deverá levar 2 kg de alimento não perecível, que serão doados a uma entidade fi lantrópica.

O Ciclo do Conhecimento será realizado aos sábados, das 8 às 12 horas.

17 DE NOVEMBRO27 DE OUTUBRO22 DE SETEMBRO

“Reanimação Cardiopulmonar”

Levando-se em consi-

deração que as doenças

e/ou problemas cardio-

vasculares vêm acome-

tendo precocemente

grande parcela da po-

pulação, faz-se necessá-

rio o conhecimento de

como identifi car e, principalmente, como

socorrer crianças, jovens, adolescentes e

idosos (público este que é alvo de atua-

ção direta dos Profi ssionais de Educação

Física), nas escolas, em clubes, academias,

esportes de aventura e em várias situações

do cotidiano. Farão parte do conteúdo

explicações sobre: o que é o coração; di-

ferenças entre: angina pectoris, infarto do

miocárdio e infarto agudo do miocárdio;

quais os cuidados que devemos tomar; por

que o coração para; qual a diferença entre

desfi brilação e cardioversão; e técnicas de

reanimação cardiopulmonar.

Roberto Ricardo Ramunno (CREF 000070-

G/SP) formou-se em 1994 na Faculdades

Integradas de Santo André – FEFISA, é pós-

graduado em Treinamento Desportivo (1996)

pela FEFISA / UNICAMP e mestre em Educa-

ção (2003) pela Universidade Metodista de

São Paulo – UMESP. Há 17 anos é professor

titular da disciplina de Primeiros Socorros da

FEFISA; há 12 anos é coordenador do Ambu-

latório Médico da mesma instituição; militar

de carreira, há 23 anos servindo o Corpo de

Bombeiros de Santo André (SP).

“HIV, AIDS e Exercício”Os Profi ssionais de Edu-

cação Física são cada vez

mais solicitados para tra-

balhar com prevenção e

tratamento de doenças

crônicas degenerativas.

Apesar do nível cres-

cente de conhecimento

sobre as doenças, esse profi ssional ainda

possui carência de informações e uma

das doenças menos conhecida é a AIDS. A

palestra visa proporcionar conhecimento

e esclarecer dúvidas sobre: fi siopatologia

do HIV e AIDS, adaptações do paciente ao

exercício e recomendações e prescrição de

exercício (treinamento de força e aeróbio)

para pacientes com HIV e AIDS.

Bianca Trovello Ramallo (CREF 056331-G/

SP) é especialista em Fisiologia do Exercício

pela Universidade Federal de São Paulo; Es-

cola Paulista de Medicina (2008); é mestre

em Biodinâmica do Movimento Humano

pela Universidade Cruzeiro do Sul (2010);

é doutora em Medicina, na disciplina de

Anestesia e Terapia da Dor pela Universida-

de Federal de São Paulo; Escola Paulista de

Medicina (2012) e professora dos cursos de

graduação e pós-graduação, das universi-

dades FMU e Gama Filho, nas áreas de Edu-

cação Física, Nutrição e Enfermagem.

São PauloSP

São PauloSP

São PauloSP

“Câncer e Exercício”Esta palestra tem como

objetivo discutir alguns

aspectos relevantes da

prática dos diversos vo-

lumes e intensidades do

exercício físico agudo e

crônico relacionados ao

funcionamento do sis-

tema imune e, mais precisamente, aos as-

pectos biomoleculares apresentados pelo

portador de tumor.

Waldecir Paula Lima (CREF 000686-G/SP)

é pós doutorando em Ciências e membro

pesquisador do Grupo de Biologia Molecular

da Célula do Instituto de Ciências Biomédi-

cas da Universidade de São Paulo – ICB/USP,

doutor em Ciências, mestre em Ciências da

Saúde e especialista em Fisiologia do Exercí-

cio. Professor Doutor (DV-III) e membro titular

do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto

Federal de São Paulo – IFSP e professor con-

vidado para ministrar aulas nos cursos de

pós-graduação oferecidos pela USP, UGF, FMU

e FEFISA. Autor dos Livros: Lipídios e Exercí-

cio: Aspectos Fisiológicos e do Treinamento

(Ed. Phorte, 2009); Exercício, Emagrecimento

e Intensidade de Treinamento: Aspectos

Fisio lógicos e Metodológicos (Ed. Phorte,

2011); Biologia e Bioquímica: Bases aplica-

das às Ciências da Saúde (Ed. Phorte, 2011).

Membro da Comissão Científi ca e Revisor dos

periódicos: Revista Brasileira de Prescrição

e Fisiologia do Exercício, Brazilian Journal

Biomotricity e Corpoconsciência. É membro

titular da Comissão Especial de Saúde – CES

do CREF4/SP.

Page 9: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII9

1º DE DEZEMBRO20 DE NOVEMBRO (terça-feira)

“Treinamento Funcional: da Saúde à Performance”

A principal característica

do Treinamento Funcio-

nal é desenvolver e me-

lhorar as capacidades fí-

sicas através de estímu-

los que proporcionam

instabilidade com o

propósito de melhorar a

estabilidade [articular], a ativação do CORE

e a propriocepção. No evento, o palestran-

te irá explicar como isso acontece. A in-

tenção, também, é mostrar o Treinamento

Funcional no campo da profi ssionalização

e como prática para o Profi ssional de Edu-

cação Física. Defi nições de autores e como

conseguir provar que a pessoa não vai ter

lesões fazendo Treinamento Funcional, fa-

rão parte da apresentação.

Silvio Luiz Pecoraro (CREF 033196-G/SP)

é educador Fitness Mais – Escola de Exce-

lência Profi ssional, especializado em The

Biomechanics of Strenght Training S pecialty

e em The Physical Fitness Specialist Course

pelo The Cooper Institute for Aerobics

Research – Dallas, Texas (USA). Atuou como

professor e Personal Trainner da Rede de

Academias Cia. Athlética e como docente

das disciplinas Musculação em Academias

e Medidas e Avaliações na Universidade

Ibirapuera – UNIB.

LOCAISBauru/SP – FIB - Faculdades Integradas de Bauru. Rua José Santiago, nº 16-50, Vila Ipiranga. 150 vagas. Parceria com a FIB - Faculdades Integradas de Bauru, Secretaria de Esportes de Bauru e Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.

Ribeirão Preto/SP – Secretaria de Esportes de Ribeirão Preto. Rua Camilo de Matos, 627, Cava do Bosque, Jardim Mosteiro. 200 vagas. Parceria com a Secretaria de Esportes da região.

São Paulo/SP – CREF4/SP. Auditório “Nestor Soares Publio”. Rua Líbero Badaró, 377, 3º andar, Centro. 80 vagas.

BauruSP

RibeirãoPreto/SP

BASQUETE Durante os Jogos Abertos do Interior

“Panorama Brasileiro e Mundial”

Inicialmente Antonio

Carlos Barbosa fará

uma apresentação

sobre o basquete em

nível nacional e inter-

nacional, dando ênfa-

se à participação bra-

sileira nas Olimpíadas.

Em seguida, desenvolverá o tema “Pano-

rama do Basquete Brasileiro e Mundial:

aspectos estratégicos táticos”.

Antonio Carlos Barbosa (CREF 016983-

G/SP) é medalha de bronze na Olimpíada

de Sidney (2000), campeão do Torneio

Pré-olímpico das Américas no México

(2003), bi-campeão da Copa América em

São Paulo (1997) e em São Luiz (2001),

medalha de prata nos Jogos Pan-ameri-

cano do Rio de Janeiro (2007), medalha

de bronze nos Jogos Pan-americanos de

Caracas (1983) e da República Dominica-

na (2003), octa-campeão Sul-americano

adulto e bi-campeão Copa América ju-

venil (1978 e 1997). Realizou 426 jogos

internacionais pela Seleção Brasileira de

Basquete e obteve 318 vitórias.

“Treinamento e Sistemas de Jogo de uma Equipe de Alto Nível”

Jorge Guerra (CREF 001865-

G/SP), o Guerrinha, é técnico

do Paschoalotto Bauru Team

desde 2008. Jogou pelos clu-

bes de Franca (SP), Monte Lí-

bano (SP) e Ribeirão Preto (SP)

e encerrou sua carreira em

Ribeirão Preto (SP) em 1997.

Pela seleção conquistou: medalha de prata nos

Jogos Pan-americanos de Caracas (Venezuela -

1983), campeão Sul-americano (Colômbia - 1985

e Equador - 1989), 4º lugar no Mundial da Espa-

nha (1986), medalha de bronze no Sul-americano

(Paraguai - 1987 e Uruguai - 1995), medalha de

ouro nos Jogos Pan-americanos de Indianápo-

lis (Estados Unidos - 1987), campeão do Torneio

Pré-Olímpico das Américas (Uruguai - 1988), 5º

lugar nos Jogos Olímpicos de Seul (Coréia - 1988),

medalha de bronze na Copa América (México -

1989), 5º lugar no Mundial da Argentina (1990),

vice-campeão Sul-americano (Venezuela - 1991),

5º lugar nos Jogos Pan-americanos de Havana

(Cuba - 1991), medalha de bronze no Torneio

Pré-Olímpico das Américas de Portland (Estados

Unidos - 1992) e 5º lugar nos Jogos Olímpicos de

Barcelona (Espanha - 1992). Pelos clubes também

coleciona títulos. Comandou os times Ribeirão

Preto/Polti/COC (SP), Bauru Basquete (SP) e ACF

Campos (RJ) e ABCD-RIO CLARO. Como técnico

da seleção foi: vice-campeão Sul-americano Sub-

21 (Chile - 2004). E ainda atuou como assistente,

também com êxito e vitórias.

Page 10: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO10

• jurídico

VITÓRIAS JUDICIAIS DO CREF4/SPNo Departamento Jurídico do CREF4/SP quatro assuntos têm sido destaque: a questão da Licenciatura e Bacharelado e suas

respectivas áreas de atuação; registro do profi ssional provisionado [Resolução CREF4/SP nº 45/2008]; registro profi ssional para

treinadores de futebol; e, o mais recente, a fi scalização da educação básica na rede pública de ensino

LICENCIATURA E BACHARELADOA Justiça Federal entendeu que o

formado em Licenciatura em Educação

Física, com duração mínima de três

anos, só pode trabalhar na Educação

Básica, ou seja, não pode ter atividade

privativa do bacharel

O Conselho Nacional de Educação

– CNE editou resoluções que insti-

tuíram a possibilidade de duas ver-

tentes de formação no curso de Educação

Física: a Licenciatura (com atuação exclusiva

na Educação Básica) e o Bacharelado (com

atuação nas demais áreas da Educação Física,

exceto Educação Básica).

Cabe ao Ministério da Educação exercer as

atribuições do Poder Público Federal em

matéria da educação. Ao disciplinar as mo-

dalidades de ensino superior (Bacharelado e

Licenciatura), o Ministério da Educação quis

diferenciá-las quanto à duração e conteúdo

programáticos e didáticos, observando as pe-

culiaridades de cada curso.

A inscrição do Profi ssional no CREF4/SP deve

se dar de acordo com a formação acadêmica

por ele concluída. Caso tenha cursado

Licenciatura, a inscrição deve se ater ao

exercício profi ssional no âmbito da Educação

Básica. Na hipótese de ter concluído o

Bacharelado, o profi ssional deverá ser

registrado no CREF4/SP para atuação nas

demais áreas da Educação Física, exceto

Educação Escolar, que é privativa do formado

em Licenciatura.

INSTITUIÇÕES DE ENSINOA Nota Técnica nº 003/2010 - CGOC/DESUP/SESu/MEC estabelece que “os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física possuem legislação específi ca para cada qual, apresentando fi nalidade e integralidade próprias, exigindo-se, assim, projeto pedagógico e matriz curricular adequados a cada grau. Apenas os alunos ingressantes nos cursos de Educação Física até 15/10/2005 estão aptos a obter a graduação de ‘bacharel e licenciado em Educação Física’. Portanto, as instituições que ainda ofertam ambos os graus em um único curso devem providenciar as adequações necessárias em conformidade com a norma vigente”

Para as Instituições e Ensino Superior é importante saber que “devem ofertar seus cursos

de acordo com o grau estabelecido nos atos autorizativos dos mesmos, nos termos dos

artigos 10 e 11 do Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006”.

O Profi ssional que quiser atuar em academias, clubes, entre outros, que são atividades privativas

daquele que se forma em Bacharelado, tem que frequentar um curso que tenha a duração mínima de

quatro anos.

PROVISIONADOS A Resolução CREF4/SP nº 45/2008, obedecidos os preceitos previstos na Resolução CONFEF nº 45/2002, dispõe sobre o registro de não graduados em Educação Física no CREF4/SP e estabelece o que deve ser entendido como documento público ofi cial de exercício profi ssional que deverá ser apresentado quando da efetivação do registro profi ssional de provisionado (não-graduado) em Educação Física

A A comprovação do exercício profi ssional de Educação Física, segundo dispõe a Re-

solução CREF4/SP nº 45/2008, deverá ser feita mediante a apresentação de um dos

seguintes documentos: a) carteira de trabalho, devidamente assinada; b) contrato

de trabalho, com fi rmas reconhecidas das partes em cartório à época de sua celebração; ou

c) documento público ofi cial do exercício profi ssional.

Documento público ofi cial, segundo o § 1º do artigo 2º da Resolução CREF4/SP nº 45/2008,

é toda declaração expedida por órgão da administração pública da União, Estados, Distrito

Federal ou Municípios na qual o requerente do registro profi ssional tenha atuado, devendo

conter as assinaturas, sob as penas da lei, do responsável pelo respectivo Departamento

de Pessoal/Recursos Humanos e pela autoridade superior do órgão onde o requerente te-

nha exercido suas atividades, com a fi nalidade estrita de atestar experiência em atividades

próprias dos Profi ssionais de Educação Física para registro junto ao CREF4/SP, devendo ser

expedida em papel timbrado do órgão, obedecendo rigorosamente aos campos e ao con-

teúdo descritos no modelo constante no Anexo I da resolução.

Qualquer documento diferente daqueles exigidos na Resolução CREF/SP nº45/2008 não será

aceito pelo CREF4/SP.

Page 11: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII11

• jurídico

FISCALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICAAs três primeiras Ações Civis Públicas ajuizadas pelo CREF4/SP tiveram

como réus o Estado de São Paulo e os Municípios da Capital e de Santos.

Em todos os processos foram concedidas medidas liminares, em primeira

e segunda instâncias, determinando o registro profi ssional dos servidores

O Poder Judiciário tem entendido que o registro em Conselho profi ssional

confi gura requesito legal, admitido pela própria Constituição Federal,

artigo 37, I. Logo, assim como no setor privado, também cabe aos entes

públicos a estrita observância do disposto na Lei nº 9.696/1998 nas contratações

dos Profi ssionais de Educação Física, de forma a exigir o registro profi ssional de seus

servidores. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional não dispensa a inscri-

ção do Profi ssional de Educação Física no Conselho, apenas não traz sua expressa

previsão porque se trata de lei anterior à lei que criou os Conselhos de Educação

Física. Ao negar vigência à Lei nº 9.696/1998 os municípios atuam com manifesta

ilegalidade, já que dispensam injustifi cadamente os professores de Educação Física

da fi scalização do Conselho profi ssional.

Hoje, a fi scalização do CREF4/SP não poderá ser impedida nas dependências das

escolas da rede pública de ensino municipal. Por outro lado, o CREF4/SP poderá

acionar judicialmente todos os municípios que resistirem ao dever legal de exigir dos

Professores de Educação Física o registro profi ssional.

ATENÇÃO EMPRESÁRIOS

Estejam atentos quando forem fazer as suas contratações. Ao CREF4/SP cabe fa-

zer cumprir as leis e demais normas referentes aos assuntos de Estágios, Licen-

ciatura, Bacharelado e Provisionados entre outros. Verifi que se o estagiário tem

a formação compatível com a vaga disponível, e se o estágio atende à Lei Federal nº

11.788/2008, pois além de caracterizar vínculo empregatício, o estudante poderá ser

autuado pelo exercício ilegal da profi ssão, passível de punição pela justiça criminal.

Alguns casos podem acarretar problemas com a fi scalização do CREF4/SP, bem

como chegar a Comissão de Ética Disciplinar.

A Nota Técnica nº 003/2010 - CGOC/DESUP/SESu/MEC trás o histórico de toda

a legislação e citação das resoluções que devem ser do conhecimento daquele que

trabalha em estabelecimentos que prestam serviços de atividades educacionais, físicas

e/ou esportivas.

WWW.CREFSP.ORG.BR

A íntegra dos processos relativos aos assuntos mencionados está disponível no portal

do CREF4/SP, no link “Decisões Judiciais”.

• novidade

PRÊMIO DE MÉRITO ACADÊMICOO CREF4/SP instituiu o Prêmio de Mérito

Acadêmico em Educação Física, que será

outorgado, semestralmente, aos alunos

destaque de licenciatura e ao melhor de

graduação em Educação Física de cada

Instituição de Ensino Superior – IES do

Estado de São Paulo

A fi nalidade é, por meio do reconhe-

cimento da excelência acadêmica,

aproximar as IES criando estímulo

para elevar o nível de empenho dos gra-

duandos.

O Prêmio objetiva distinguir os alunos que,

sediados na área de atuação do CREF4/SP,

forem indicados, respectivamente, como

melhor aluno de seu curso, escolhidos

pelos critérios de nota, participação nas

atividades acadêmicas, assiduidade e de-

dicação e atividades curriculares.

O processo de premiação se dará me-

diante parceria entre a IES e o CREF4/SP,

cabendo à primeira informar, com antece-

dência, o nome dos alunos por ela esco-

lhido como destaques das turmas que fi -

nalizaram o curso no semestre ou no ano.

A entrega do Prêmio contará com a pre-

sença de um representante do CREF4/SP

durante a cerimônia de colação de grau,

formatura ou outra solenidade realizada

pela IES para tal fi nalidade.

A iniciativa partiu dos membros da Comis-

são de Eventos e da Comissão de Ensino

Superior e Preparação Profi ssional, com a

aprovação da diretoria do CREF4/SP.

Informações: 11 3292-1700 ou

[email protected]

11

Page 12: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO12

• fi scalização

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO

O curso oferecido aos Agentes de Orientação e Fiscalização pelo

CREF4/SP, denominado Programa de Capacitação, foi desenvolvido

pela Comissão de Orientação e Fiscalização e favoreceu aos Agen-

tes participantes o conhecimento geral de todos os departamentos e ser-

viços oferecidos pelo Conselho. Além de oferecer uma revisão completa de

todas as leis, portarias e resoluções, tanto do CREF4/SP quanto do CONFEF.

Ao Agente cabe dar orientação àquele que o procura sobre como estar e

se manter em dia com suas obrigações perante a Lei nº 9.696/98, o Códi-

go de Ética Profi ssional e outros assuntos pertinentes. Quanto mais bem

informado for o Agente mais informações corretas serão transmitidas aos

Profi ssionais de Educação Física, às Pessoas Jurídicas e à sociedade.

A perspectiva é manter e ampliar o Programa e oferecer o mesmo con-

teúdo aos Agentes que venham a fazer parte do quadro de funcionários

do CREF4/SP. O trabalho desenvolvido teve o aval de toda diretoria do

CREF4/SP.

LICENCIADO ATUANDO COMO BACHARELProfi ssionais formados em Licenciatura

atuando em área de competência dos formados

em Bacharelado são alvos de fi scalização do

CREF4/SP

Faz parte da rotina do Agente de Orientação e

Fiscalização encontrar Profi ssionais formados

em Licenciatura atuando na área do bacharel

em Educação Física. Foi constatado que essas autua-

ções acontecem em maior número nas regiões onde

há somente Instituições de Ensino Superior que ofe-

recem cursos de Licenciatura. As academias e clubes

acabam contratando esses formandos que moram

nas proximidades. Existe Profi ssional que se forma

em Licenciatura, registra-se em Licenciatura e faz es-

pecialização em treinamento esportivo, por exemplo,

acreditando que poderá atuar como bacharel, o que

não é permitido legalmente. O conhecimento adqui-

rido na pós não poderá ser utilizado profi ssionalmen-

te nas academias, clubes, entre outros.

REGISTRO DE ESTRANGEIROSO estrangeiro que vier para o Brasil e for formado no exterior, terá de

encaminhar toda documentação pertinente para o CREF4/SP

A Resolução CREF4/SP nº 042/2007 dispõe sobre o Registro no

CREF4/SP de Profi ssionais com diploma expedido no exterior e dá

Autorização Especial do Exercício Profi ssional (AEEP) aos Profi ssio-

nais Brasileiros ou Estrangeiros portadores de diploma de curso de Edu-

cação Física obtido no exterior, cuja revalidação esteja pendente junto ao

órgão responsável.

Entre os documentos exigidos é necessário que o interessado providencie

cópia autenticada da tradução juramentada devidamente registrada no Car-

tório de Registro de Títulos e Documentos do diploma emitido no exterior.

Quando o Profi ssional de Educação Física for detentor de visto temporário

no País, a AEEP somente será concedida na condição de professor, pesqui-

sador e técnico sob o regime de contrato ou a serviço do governo brasilei-

ro (inciso V do artigo 13 do Estatuto do Estrangeiro).

Os portadores da AEEP estarão sujeitos ao Código de Ética dos Profi ssio-

nais de Educação Física, inclusive aos procedimentos de fi scalização, como

também às determinações dos Estatutos do CONFEF e do CREF4/SP.

A íntegra da Resolução CREF4/SP nº 042/2007 está disponível no portal do

CREF4/SP www.crefsp.org.br

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Agentes recebendo orientações do coordenador do

Departamento, Valdir Fregolon

COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO: Bruno Alessandro Alves Galati, Hudson Ventura Teixeira, Margareth Anderáos, Nelson Leme da Silva Junior, Tadeu

Correa e Humberto Aparecido Panzetti como presidente.

Page 13: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII13

• fi scalização

RESOLUÇÃO CREF4/SP Nº 067/2012 Em destaque alguns itens da Resolução CREF4/SP nº

067/2012, publicada no Diário Ofi cial da União – D.O.U. –

Seção 1 – nº 153, de 29 de maio de 2012, que dispõe sobre o

registro de Pessoa Jurídica no Conselho Regional de Educação

Física da 4ª Região – CREF4/SP

• As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços liga-

dos a atividades discriminadas no artigo 3º da Lei nº 9.696/98 estão

obrigadas a se registrar no Sistema CONFEF/CREFs.

Certifi cado de Registro• O Certifi cado de Registro de Pessoa Jurídica terá validade mínima

de 01 (um) ano. Será renovado no mês do vencimento, desde que

não haja pendências da entidade perante o CREF4/SP.

• Toda a Pessoa Jurídica providenciará, em local visível e de fácil

acesso por seus clientes e pela fi scalização do CREF4/SP, a fi xação

do respectivo Certifi cado de Registro devidamente atualizado. A

pessoa jurídica que instituir sucursal, fi lial ou agência, em ende-

reço pertencente à jurisdição do CREF4/SP, neste deverá também

inscrevê-la em registro independente.

Publicidade• As Pessoas Jurídicas deverão informar o respectivo número de re-

gistro junto ao CREF4/SP em toda e qualquer divulgação de sua

marca e serviços, incluindo os anúncios publicitários e placas insta-

ladas em suas respectivas fachadas.

Estagiários• A entidade registrada no CREF4/SP poderá fi rmar termos de com-

promisso de estágio com estudantes de cursos superiores de

Educação Física, desde que obedecidas as determinações da Lei

Federal nº 11.788/2008, bem como as diretrizes do Ministério da

Educação aplicáveis.

• Para fi ns de proporcionar aos benefi ciários uma identifi cação efi -

ciente dos estagiários, as entidades e seus respectivos Respon-

sáveis Técnicos serão responsáveis por promover a identifi cação

visual de seu(s) estagiário(s), quando este(s) se encontrar(em) no

exercício de suas atividades supervisionadas de estágio, através de,

pelo menos, um dos seguintes meios: I – crachá, com identifi cação

legível do nome do estudante e inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”;

II – colete, com a inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”; III – camiseta,

com a inscrição da palavra “ESTAGIÁRIO”.

A íntegra das Resoluções podem ser acessadas no portal do CREF4/SP

www.cresfp.org.br

TÉCNICO DE FUTEBOLÉ considerado técnico de futebol aquele que é Bacharel em

Educação Física e/ou tem habilitação com respaldo legal e

é registrado no Conselho Regional. Qualquer outra situação

fora dessas condições não caracteriza o técnico esportivo

A Fiscalização do CREF4/SP ainda enfrenta a incompreensão

de muitos cidadãos e Profi ssionais que atuam na área de

Futebol. Muitos não querem que os campeonatos ama-

dores, por exemplo, sejam fi scalizados. E, infelizmente, acabam

compactuando com a ilegalidade do exercício profi ssional.

O CREF4/SP é um órgão regulamentador da profi ssão. E a profi ssão

de Educação Física, bem como as áreas de atuação pertinentes a

ela, é regulamentada pela Lei nº 9.696/1998. Portanto, independen-

temente do evento esportivo, do nível ou categoria, aquele que se

identifi car como técnico de uma equipe será fi scalizado e deverá

apresentar a documentação exigida para tal exercício.

Embora no regulamento dos Jogos Regionais conste a obriga-

toriedade do registro profi ssional, bem como a apresentação da

Cédula de Identidade Profi ssional, muitos na modalidade futebol

não têm técnico legalmente apto para exercer a função. O que os

Agentes têm observado são cidadãos se inscrevendo como mas-

sagistas e, no momento da partida, atuando como orientadores

das equipes, ou seja, exercendo ilegalmente a função de técnico.

Na Copa São Paulo de Futebol Júnior, por exemplo, aproximada-

mente 90% dos técnicos de São Paulo tinham registro no CREF4/

SP. No entanto, menos de 50% dos times que vinham de outros

Estados estavam acompanhados de técnicos não habilitados. Por

conta disso, vários boletins de ocorrência foram lavrados.

Nos campeonatos de grande evidência, como campeonato

paulista, brasileiro etc., as informações de registro já podem ser

acessadas através das páginas eletrônicas dos clubes e, pelo

nome, no registro do Sistema CONFEF/CREFs. E, em sua maio-

ria, já faz parte dos requisitos para a contratação o registro no

Conselho Regional.

Daqueles que a Fiscalização tem conhecimento de que não são

registrados a visita é feita diretamente nos campos dos Centros

de Treinamentos, onde a efi ciência é maior, pois no local estão

o técnico, a comissão técnica, o preparador de goleiro etc., de

todas as categorias.

Mas infelizmente, até o próprio Profi ssional, que está de acordo

com a lei e deveria apoiar o CREF4/SP em suas ações de fi scali-

zação, não o faz. E, muitas vezes, ainda fi ca contrariado com os

Agentes no exercício de suas funções.

Após a fi scalização dos eventos esportivos, os Agentes compilam

as informações e analisam as cidades que mais apresentaram

irregularidades. Essas regiões serão alvo imediato da Fiscalização.

• registro – pessoa jurídica

Page 14: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO14

• dia do profi ssional

REDE INTEGRADA DE EVENTOS COMEMORATIVOS 2012

A principal valorização da Educação Física veio com a regulamentação da profi ssão com a promulgação da Lei nº 9.696/98

e a criação do Sistema CONFEF/CREFS, mas o CREF4/SP, busca, incessantemente, através de outras ações o enaltecimento

e reconhecimento dos Profi ssionais de Educação Física. Dia 1º de Setembro é o dia do Profi ssional e deve ser comemorado

anualmente por todos aqueles que acreditam na importância da sua profi ssão

Em 2011, através dos trabalhos realiza-

dos pela Comissão de Eventos, foi ide-

alizada e estruturada a I Rede Integra-

da de Eventos Comemorativos ao Dia do

Profi ssional de Educação Física, que poten-

cializou a realização de 28 eventos no Esta-

do de São Paulo. Muitos Profi ssionais foram

envolvidos nessa ação, entre conselheiros,

palestrantes e público presente, para cul-

minar no sucesso desejado. Neste ano, a

II Rede Integrada já está com uma agenda

programada com muitos participantes de

várias regiões do Estado [veja quadro na

página 15].

É sempre bom lembrar, que todas as medi-

das adotadas pelo CREF4/SP têm o objeti-

vo de divulgar o Profi ssional de Educação

Física e conscientizá-lo da sua importância

na orientação e manutenção da saúde da

população e enaltecer a regulamentação,

que garante direitos e deveres a todos.

O CREF4/SP quer, com a II Rede Integrada

de Eventos Comemorativos ao Dia do Pro-

fi ssional de Educação Física, provocar uma

mobilização e articulação social entorno

do Dia do Profi ssional. Para o Conselho,

mais importante do que ser um realizador

de eventos é estar presente, atuando com

os profi ssionais, acompanhando, avaliando

e envolvendo Conselheiros e suas regiões,

para a reunião de ações pertinentes que

destaquem a importância do Profi ssional

para as comunidades locais.

Desde 2010, alguns eventos se tornaram

responsáveis pela comemoração ofi cial do

Dia do Profi ssional, como o Fórum de Edu-

cação Física Escolar, mas a Rede Integrada

de Eventos foi estruturada para atingir um

grande contingente de pessoas. Com ela

o CREF4/SP pretende potencializar a reali-

zação de eventos organizados em todo o

Estado de São Paulo.

Com a divulgação desse projeto, o CREF4/SP

Todas as medidas adotadas pela Comissão de

Eventos e aprovadas pela diretoria do CREF4/SP

têm o objetivo de divulgar e conscientizar, cada

vez mais, a população e os Profi ssionais de

Educação Física, da importância de se ter uma

profi ssão regulamentada que garanta direitos

e deveres a todos.

espera aumentar o trânsito de pessoas pelo

Portal; ampliar a presença de profi ssionais,

estudantes e comunidade interessada nos

eventos divulgados; ampliar a rede de re-

lacionamento dos Conselheiros; aumentar,

representativamente, a presença da marca

do CREF4/SP e do Dia do Profi ssional de

Educação Física em diferentes regiões do

Estado. E, ainda, a ampliação da participação

do CREF4/SP nas mídias digitais e impressas,

por meio da coleta compartilhada do mate-

rial divulgado em todas as regiões; e a reali-

zação de um evento estadual integrado que

eleve o número de atendimentos efetivos

do CREF4/SP.

Em 2011 28 cidades foram mobilizadas e participaram da Rede Integrada de Eventos Comemorativos

ao Dia do Profi ssional de Educação Física. Durante e após o evento várias notícias foram publicadas,

com um registro das ações realizadas. Para saber mais acesse a Edição 31 da Revista CREF de São

Paulo e a Rede Integrada de 2011 no portal do CREF4/SP www.crefsp.org.br

Page 15: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII15

• dia do profi ssional

AGENDA 2012

DATA CIDADE EVENTO LOCAL ATUAÇÃO DO CREF11/ago São Paulo Abertura da Rede Integrada de Eventos Novotel Ibirapuera Palestras: Importância do Profi ssional de Educação Física e

Leis de Incentivos com os Cons. Flavio Delmanto e Nelson Gil de Oliveira e o convidado Ricardo A. Paolucci

26 a 30/ago

Sorocaba Semana Comemorativa do Dia do Profi ssional de Educação Física [palestras, caminhadas e atividades esportivas] - Palestra: Os Benefícios do Exercício Físico na Terceira Idade com Érica Verderi - Curso de Capacitação: Amigo Idoso Socorrista com Ednei Fernando

CCI - Centro de Integração do Idoso, PEP - Programa de Educação Postural e Parque Campolim

ApoioRepresentante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza

27/ago Rio Claro V Noite Acadêmica Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física

Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro

Palestra: Atuação, fi nalidades e avanços do Conselho Regional de Educação Física com o Cons. Tadeu CorreaCoordenador: Cons. Nelson Leme

27 a 30/ago

Guarulhos II Simpósio de Educação Física Escolar, Esportes e Saúde da UNG - Universidade de Guarulhos

Anfi teatro da UNG Divulgação

27/ago a 01/set

Sorocaba 2ª Semana Solidária Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Doação de leite para a Casa do Menor de Sorocaba - Coordenação: João Paulo Cavalcanti, Carlos Alberto Domingues e Guilherme Cereta de Lima

Escola Ofi cial do São Paulo Futebol Clube - Unidade de Sorocaba

ApoioRepresentante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza

28/ago Presidente Prudente

Comemoração do Dia do Profi ssional de Educação Física - Palestra: Regulamentação e Intervenção do Profi ssional de Educação Fisica com Sebastião Gobbi - Realização: SESC e UNOESTE

Auditório da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista

Divulgação

31/ago Piracicaba Homenagem ao Profi ssional de Educação - Realização: Câmara Municipal de Piracicaba - Parceria: Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Físicas e Panathlon Club Piracicaba

Câmara Municipal de Piracicaba

Divulgação

31/ago Cotia A Escola - Base Fundamental e Sustentação do Esporte Educacional - Parceria: CREF4/SP, Secretaria de Esportes de Cotia e SESI - Cotia

SESI - Cotia Apresentação: Cons. Hudson Ventura Teixeira - Palestra: Incentivos Fiscais e Captação de Recursos para Políticas Públicas com o Cons. Humberto Aparecido Panzetti - Palestra: Atleta do Futuro com Eduardo Pinto Monteiro do SESI

01/set Itapeva Festival de Atletismo - Coordenador: Mariol Siqueira Santos FAIT - Faculdades de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

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01/set Sorocaba Rodada de Boxe Olímpico Comemorativa do Dia do Profi ssional de Educação Física - Realização: LisoBoxe e Panathlon Club - Coordenador: Vladimir Juliano Godoi

Academia Runner Club Sorocaba

Divulgação

01/set Caconde 3ª Edição da Corrida de Pedestre “Volta ao Cristo” 10 km - Coordenador: Julio Cesar da Silva

Praça do Rosário e ruas da cidade de Caconde

Divulgação

01/set Ribeirão Preto

Jogo de Futsal Feminino Comemorativo ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Seleção de Ribeirão Preto X Seleção de Profi ssionais de Educação Física

Cava do Bosque ApoioRepresentante: Cons. Bruno Alessandro Alves Galati

02/set Leme 3ª Caminhada de 5 km em Comemoração ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Início: 9 horas - Parceria: Prefeitura Municipal de Leme - Coordenadora: Mariana Klein Missao

Lago Municipal de Leme DivulgaçãoRepresentante: Cons. Nelson Leme da Silva Junior

02/set Sorocaba 2º Desafi o Panathlon de Futebol - Profi ssionais de Educação Física X Imprensa - Homenagem à equipe da Educação Física campeã dos Jogos Universitários de 1973

Campo da FACENS - Faculdade de Engenharia de Sorocaba

Apoio Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza

de 03 a 06/set

Itapeva IV Semana da Educação Física - Coordenador: Mariol Siqueira Santos FAIT - Faculdades de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza

03/set Mogi das Cruzes

Semana da Educação Fisica UMC - Universidade Mogi das Cruzes

Representante: Cons. Marcio Tadashi Ishizaki

03/set Itu Comemoração ao Dia do Profi ssional de Educação Física Faculdade de Educação Física de Itu

Palestra: Incentivos Fiscais e Captação de Recursos para Políticas Públicas com o Cons. Humberto Aparecido Panzetti

de 03 a 05/set

Sorocaba Torneio Interclasses de Futsal Comemorativo ao Dia do Profi ssional de Educação Física - Coordenador: Luís Antonio Oliveira

Escola Estadual Prof. Dionysio Vieira - Zona Oeste

Apoio Representante: Cons. Pedro Roberto Pereira de Souza

04/set Suzano Semana da Educação Física UNISUZ - Universidade de Suzano

Representante: Cons. Márcio Tadashi Ishizaki

15/set São Paulo Caminhada Comemorativa ao Dia do Profi ssional de Educação Física da AFPESP - Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo

Parque da Juventude - Zona Norte

Apoio Representante: Cons. Walter Giro Giordano

21/set Catanduva Semana Monsenhor Albino FIPA - Faculdades Integradas Padre Albino - Campus I

Palestra: O Mercado de Fitness: Últimas Tendências e Oportunidades de Atuação Profi ssional com a Cons. Andrea Vidal - Coordenador: Cons. Antonio Lourival Lourenço

Agenda completa e atualizada no www.crefsp.org.br

Page 16: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16

Voleibol“O Profi ssional Profes-

sor de Educação Física

é um agente impor-

tantíssimo na forma-

ção de uma pessoa

mais completa. Além

de trabalhar o corpo

e a mente, estimu-

la hábitos de vida mais saudáveis e melhor

qualidade de vida. Quando trabalhando com

crianças e adolescentes, ele tem um papel

ainda mais relevante, pois auxilia no processo

de educação e na transmissão de valores por

meio do esporte. Sempre digo que os jovens,

além de sonhar, devem crer que conseguem

realizar e o esporte é um dos elementos que

torna isto possível. Por isso, devemos reconhe-

cer este trabalho e valorizar, cada vez mais, o

Profi ssional de Educação Física”

BERNARDO ROCHA DE REZENDE

(BERNARDINHO)

(CREF 010519-P/RJ)

Futebol“Cada indivíduo tem

uma musculatura, um

batimento cardíaco

e/ou um problema

de saúde. O Profi s-

sional de Educação

Física está no merca-

do de trabalho para

orientar a melhor forma de realizar o exercício

e a quantidade ideal de movimentos a serem

executados, para não colocar em risco a mus-

culatura e as articulações. Ele está apto a pas-

sar de uma forma segura, consciente e peda-

gógica o aprendizado de exercícios e técnicas

de diferentes modalidades esportivas. Enfi m,

é o Profi ssional que, com o cuidado certo,

poderá prevenir futuras doenças coronárias e

traumas físicos em uma pessoa”

ARMELINO DONIZETE

QUAGLIATO (ZETTI)

(CREF 021157-P/SP)

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• destaque

DIA DO PROFISSIONAL DE

APÓS A PROMULGAÇÃO

DA LEI Nº 9.696/1998, O

DIA DO PROFISSIONAL DE

EDUCAÇÃO FÍSICA PASSOU

A SER COMEMORADO EM

1º DE SETEMBRO. MUITAS

CELEBRIDADES DO MUNDO

ESPORTIVO LEVAM O NOME

DA PROFISSÃO E DIGNIFICAM

A ATUAÇÃO BASEADA

NA ÉTICA PROFISSIONAL

E NA DISSEMINAÇÃO DE

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS.

ESTUDOS, EXPERIÊNCIAS

COMO PROFISSIONAIS, COMO

ATLETAS, COMO DIRIGENTES

DE INSTITUIÇÕES ESPORTIVAS,

SÃO INCONTÁVEIS AS FORMAS

DE CONTATO COM A EDUCAÇÃO

FÍSICA. A SEGUIR ALGUNS BONS

EXEMPLOS DE MOTIVAÇÃO E

CRENÇA NA PROFISSÃO:

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO16

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Futebol“Nos dias de hoje falar alguma coisa sobre Educação Física se torna

um exercício muito complicado. Principalmente nestes momentos

que antecedem aos Jogos Olímpicos, tenho a impressão de que

esporte e Educação Física são coisas distintas. Parece que um atle-

ta chega aos seus índices pelo esporte espontaneamente. A crítica

esportiva esquece que sem a Educação Física e o trabalho sacerdo-

tal que exercem os professores, os atletas não estariam onde estão.

Esquecem que sem a parte cognitiva estimulada os talentos seriam

simples potenciais e nada mais. Esquecem que as habilidades, quanto mais cedo treinadas,

aumentam as possibilidades de atletas atingirem a excelência. Neste dia de comemoração,

não tenho outra forma de celebrar se não com cobranças. Cobrar respeito à Educação Física

como plataforma de construção de uma sociedade mais sadia e ativa e aos profi ssionais e

sua classe, cobrar gestões inteligentes e políticas públicas para a Educação Física. Que no

dia 1º se Setembro, possamos nos orgulhar pela profi ssão que abraçamos e que o sistema,

mesmo forte e poderoso, não nos desestimule a continuar na luta. Parabéns guerreiros!”

RENÉ RODRIGUES SIMÕES (CREF 007305-G/BA)

Page 17: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII17

• • AGOSTO 2012 • ANO XIII17

Futebol“O Profi ssional de

Educação Física tem

que ser valorizado

como alguém que

está à frente de uma

atividade impor-

tante, tanto para o

desenvolvimento

humano, quanto para nossas futuras gera-

ções. Consequentemente, o seu trabalho é

extremamente necessário para o desenvol-

vimento do país”

RAÍ SOUZA VIEIRA DE OLIVEIRA

Voleibol Paraolímpico

“O esporte sempre

esteve na minha

vida e foi de funda-

mental importân-

cia na formação do

meu caráter. Educa-

ção, respeito, deter-

minação, são ape-

nas alguns exemplos do que o esporte

me ensinou. Hoje estou sendo abençoa-

do por poder unir as coisas que norteiam

a minha vida: pessoas portadoras de de-

ficiência física e o vôlei. O meu orgulho é

do tamanho da minha responsabilidade”

FERNANDO LAGES GUIMARÃES

(CREF 077676-P/SP)

Basquetebol“A minha vida no

esporte começou

através do Profis-

sional de Educação

Física e eu tenho

orgulho desses pro-

fissionais. Estamos

vivendo um mo-

mento especial para o esporte no Brasil,

com a realização dos grandes eventos es-

portivos. Precisamos valorizar o profissio-

nal e iniciar um grande movimento para

mostrar que, através deles, podemos dei-

xar um grande legado para a melhoria da

prática de atividade física no nosso país”

MARIA PAULA GONCALVES

DA SILVA

(CREF 047108-G/SP)

• destaque

EDUCAÇÃO FÍSICA

Promoção da Saúde“O Profissional de Educação Física é de extrema importância na

orientação e preparação de um programa de atividade física re-

gular, que contemple os objetivos do aluno, sem oferecer riscos

à sua integridade física. Porém, mais do que isso, ele deve ser um

promotor de saúde e bem-estar. Deve estudar e conhecer todas as

formas com as quais o exercício pode promover conforto aos seus

alunos, nos mais diversos casos. O Profissional de Educação Física

deve estar qualificado e, desta forma, ser respeitado pelos demais

profissionais da área de saúde”

MÁRCIO HENRIQUE ATALLA (CREF 082046-G/SP)

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII17

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Basquetebol“Eu sei da impor-

tância da Educação

Física na Escola,

porque eu fui des-

coberta por uma

Professora de Edu-

cação Física. Por

outro lado, sou

também Profissional de Educação Física

e conheço as dificuldades que os profes-

sores enfrentam quando chegam numa

quadra e não têm tabela, rede e bolas de

basquete para dar uma boa aula. Chegou

a hora de dar a importância que o Profis-

sional de Educação Física merece. A Edu-

cação Física deve ser entendida como

uma grande ação social, que vai gerar

frutos no esporte, mas principalmente

como uma grande ação social”

HORTÊNCIA DE FÁTIMA

MARCARI

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Page 18: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO18

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO1818

ACM São Paulo / YMCA “Com a crescente bus-

ca por uma melhora da

qualidade de vida e com

a grande divulgação re-

ferente aos benefícios da

prática de atividade física,

o Profi ssional de Educa-

ção Física deve estar ali-

nhado com um Conselho Regional de Educação

Física de forma amiga e responsável, atuando

junto a população, para levá-los a obtenção de

um estilo de vida saudável, bem como momen-

tos de lazer e recreação”

MARCO ANTONIO OLIVATTO

(CREF 011942-G/SP)

secretário executivo da Divisão

Programa Geral

Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo

“O Profi ssional de Educação Física é a alma da Secretaria de

Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo. A missão

e os valores de nossa pasta se confundem com a essência

desta profi ssão: fomentar e apoiar projetos e ações que incor-

porem atividade física, esporte e lazer dos hábitos de vida da

população paulistana. Nossa luta diária é a criação de alter-

nativas para que estes profi ssionais encontrem na Secretaria

uma realidade sólida, que os ajude a alcançar de forma efetiva

o que todos os técnicos em Educação Física certamente sonham: uma sociedade

mais saudável e mais feliz, que entende os valores do esporte e da atividade física”

BEBETTO HADDAD

secretário

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO18

SESC São Paulo“As atividades físicas e esportivas são campos de atuação do

SESC, desde 1946. Entendemos que a Ciência da Educação

Física é imprescindível na construção da cidadania e um im-

portante instrumento de aproximação das pessoas às diversas

manifestações da cultura corporal e esportiva. Valorizamos o

Profi ssional de Educação Física, pois acreditamos no seu papel

educador, fundamental neste processo de aproximação e, so-

bretudo, permanência. Quando vemos, cada vez mais, crianças

abrindo mão de atividades tão naturais como brincar, correr e jogar, questionamos

‘como levar a efeito nossa proposta de educação para e pelo esporte, para e pelo

lazer?’ A resposta passa pela valorização do Profi ssional, pelo investimento na sua for-

mação e em seu desenvolvimento pessoal. Comemorar o Dia do Profi ssional de Edu-

cação Física é, antes de tudo, enfatizar a sua importância e dignifi car sua condição de

educador e de indivíduo fundamental no processo de construção de uma sociedade

mais ativa, mais justa e mais feliz. Parabéns aos Profi ssionais de Educação Física”

REGIANE CRISTINA GALANTE (CREF 003385-G/SP)

assistente técnica da Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo

• destaque

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Rio 2016“Cursar Educação Física é

importante para identifi -

car e visualizar muitas das

práticas utilizadas duran-

te a carreira de um atleta,

principalmente no que

diz respeito à fi siologia

e à anatomia. É possível

entender melhor e ter um conhecimento mais

geral. Para ex-atletas, o diploma os gabarita a

atuar no treinamento e também na iniciação,

os diferenciando daqueles que não têm o cur-

so. A Educação Física serviu de base para que

eu pudesse exercer a minha função atual. É im-

portante ressaltar que não é apenas a formação

que vai conduzir o profi ssional a uma carreira de

sucesso. Contudo, ter o diploma legitima a par-

ticipação em outros cursos que podem comple-

mentar a sua formação na área. Hoje não atuo

diretamente com a Educação Física, mas essa

profi ssão foi uma ponte importante para eu al-

cançar meus objetivos como gestor esportivo”

AGBERTO GUIMARÃES

diretor de Esportes do Comitê

Organizador dos Jogos Olímpicos e

Paraolímpicos Rio 2016

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SESI-SP“O SESI-SP tem o compromisso com o desenvolvimento e a

formação de seus colaboradores. São, aproximadamente, 585

Profi ssionais da Educação Física atuando nos segmentos de

gestão, formação esportiva, educacional e de atividades físicas

e expressivas, atingindo cerca de 1 milhão de pessoas por ano.

Esta atuação contribui para o fortalecimento do esporte nacio-

nal e, também, para o desenvolvimento profi ssional da cate-

goria. Investir, formar e oportunizar, são ações constantes no

SESI-SP, alinhadas ao propósito de que a educação de qualidade se faz todos os dias!”.

CÍNTIA DA SILVA FERREIRA (CREF 078826-G/SP)

gerente de Esporte da Divisão de Esporte SESI-SP

Page 19: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII19

• notícias

A IMPORTÂNCIA DO JURAMENTO OLÍMPICOA Cerimônia de Abertura da Olimpíada da Antuérpia – 1920 – apresentou duas

inovações que se mantiveram: o hasteamento da Bandeira Olímpica e o Juramento

do Atleta. Neste caso, a honra coube ao esgrimista belga Victor Boin, que exerceu

posteriormente a presidência do Comitê Olímpico Belga

Jogos Olímpicos de Londres 2012Na Abertura ofi cial dos Jogos Olímpicos

de Londres 2012 realizado no Estádio

Olímpico de Londres (Olympic Stadium), os

juramentos foram feitos por:

Juramento dos Atletas - Sarah Stevenson

Juramento dos Juízes - Mik Basi

Juramento dos Treinadores - Eric Farrell

Colaboração: Lauret Godoy

CACONDE: LEI INSTITUI DIA DO PROFISSIONAL

Pontos turísticos de Caconde (SP): Praça do Mirante e

Usina Hidrelétrica

De pé em um estrado, Boin manteve

a bandeira da Bélgica na mão es-

querda, elevou o braço direito e, em

nome de todos os participantes declarou:

“Juramos participar dos Jogos Olímpicos

como concorrentes leais, respeitando os

regulamentos que os regem e decididos a

competir com espírito cavalheiresco, para a

honra do nosso país e a glória do esporte”.

Com o passar do tempo, o verbo “jurar” foi

substituído por “prometer”, a palavra do-

ping foi inserida ao texto e, além do com-

petidor, o Juramento Olímpico passou a

ser proferido também pelo árbitro e pelo

técnico. Todos eles são do país anfi trião e

devem proferir o juramento segurando

uma ponta da Bandeira Olímpica. Com isso,

atletas, juízes e treinadores declaram-se

obrigados a obedecer aos regulamentos e

agir com espírito esportivo.

Os juramentos são promessas solenes que

devem ser obedecidas e destacam a res-

ponsabilidade pessoal diante do esporte,

com atitudes leais, honestas e jogo limpo.

Papel que deve ser desempenhado e ensi-

nado pelos Profi ssionais de Educação Físi-

ca, onde quer que eles estejam: na sala de

aula, na academia, nas pistas de Atletismo,

nas piscinas, quadras, campos esportivos

e, principalmente, nos Jogos Olímpicos.

São atitudes de respeito que fortalecem e

dimensionam o Movimento Olímpico e o

papel daqueles que se dedicam ao esporte,

seja como atleta, árbitro ou técnico.

Realizar o que é verdadeiramente correto

no esporte, é adquirir valores que não fi -

cam restritos aos locais da prática esportiva,

porque fortalecerão a conduta do cidadão

em todos os setores de sua vida. É a indis-

cutível força do esporte, como elemento

facilitador da educação, da saúde e da so-

cialização do indivíduo.

Esgrimista belga Victor Boin faz o juramento

na Cerimônia de Abertura da Olimpíada da

Antuérpia – 1920

De acordo com a Lei, o “Dia do

Profi ssional de Educação Física”

tem por objetivo promover a

Educação Física entre crianças, jovens

e adultos, com esclarecimentos quanto

aos grandes problemas gerados pela fal-

ta de atividade física; conscientizar toda

a comunidade de que todos têm direito

à prática de atividades físicas; estimular

a prática juntamente com medidas sau-

dáveis para a proteção da saúde e bem-

estar da população cacondense, visando

a diminuição do sedentarismo e, conse-

quentemente, dos problemas causados

pela falta de exercícios físicos.

Segundo o artigo 3º da referida Lei, “todas

as Instituições de Ensino do município,

públicas e particulares, poderão ministrar

conteúdos referentes à importância da

prática de atividades físicas, dando ênfase à

necessidade de que cada um deve adotar a

atividade física em seu dia a dia, buscando

uma melhor qualidade de vida.” Também

fi cou determinado que atividades especiais

deverão ser planejadas para esse dia.

O Projeto de Lei foi de autoria vereador

José Renato Semensato, Profi ssional de

Educação Física (CREF 003015-G/SP).

No município de Caconde, localizado a 290 km da Capital, a Lei nº 2.435, de

16 de março de 2010 instituiu o “Dia do Profi ssional de Educação Física” a ser

comemorado, anualmente, no dia 1º de setembroFo

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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO20

• notícias

PROJETO PREVÊ ATIVIDADE FÍSICA ORIENTADAO ser humano possui uma natural necessidade de movimento e exercício físico, desde o nascimento até a idade avançada. Exercitar-se não

é modismo passageiro, não se destina mais somente aos atletas, nem é luxo de grupos privilegiados. É um direito de todos os cidadãos

Santos, com seus 7 km de praias que

favorecem a prática esportiva, é co-

nhecida como celeiro de grandes

esportistas, cedendo atletas para seleções

nacionais em Campeonatos Mundiais e

Olimpíadas em diferentes modalidades,

sendo uma referência quando o assunto

é esporte, saúde e qualidade de vida. Para

manter esta tradição oferece à sociedade a

prática da atividade física regular em suas

mais diferentes manifestações. Segundo o

prefeito João Paulo Tavares Papa, “Santos

respira atividade física e o esporte está no

cotidiano do santista”.

O governo municipal investiu na ampliação

no número de espaços, equipamentos e

atividades oferecidas. O projeto “Esporte &

Saúde” está criando centros de aconselha-

mento em saúde e atividade física na orla

da praia, através do trabalho de uma equi-

pe multidisciplinar formada por Profi ssional

de Educação Física, médico, fi sioterapeuta,

nutricionista e enfermeiro. E a cidade tam-

bém está ganhando oito academias públi-

cas cercadas, que funcionam também com

a presença e orientação de Profi ssionais de

Educação Física em horários estabelecidos.

Para a sua utilização, é necessária a inscri-

ção prévia do munícipe, com apresentação

de atestado médico. “O objetivo é oferecer

uma prática prazerosa e segura para a po-

pulação”, afi rmou o prefeito.

Em São José dos Campos a prefeitura ini-

ciou em 1º setembro de 2010, coincidente-

mente no Dia do Profi ssional de Educação

Física, o projeto Cidade em Movimento,

para contemplar uma parcela da comu-

nidade que necessitava de um programa

que viesse de encontro aos seus anseios

de qualidade de vida. De forma indireta, foi

feita uma pesquisa, através das reuniões de

audiência pública, na qual as comunidades

de diversos bairros manifestaram-se solici-

tando o serviço.

Fazem parte do programa 162 professores

com Graduação Plena (Bacharelado), regis-

trados no CREF4/SP. Cada professor traba-

lha uma semana em cada academia, con-

forme a região, no sistema de rodízio. Paulo

Sávio Rabelo da Silva (CREF 011387-G/SP)

é o chefe de Divisão, Marcelo Leite Pinto

(CREF 036094-G/SP) é o coordenador do

período matutino (das 7 às 10 horas) e Luiz

Gustavo Teixeira (CREF 071106-G/SP) é do

vespertino (das 17 às 20 horas). Segundo

Marcelo Leite Pinto, todos são capacitados

periodicamente e além dos coordenadores

de período, contam com coordenadores

de região, que fazem contato diário com os

professores do programa.

Além do conhecimento técnico específi co

do trabalho em academias ao ar livre, é ne-

cessário que os Profi ssionais tenham como

diferencial o carisma e empatia para o trato

com a comunidade. “Nossa maior preocupa-

ção quanto ao atendimento é a segurança.

Queremos que as atividades desenvolvidas

venham contribuir para a saúde dos envolvi-

dos e acreditamos que a presença do Profi s-

sional de Educação Física irá contribuir para

a evolução do munícipe, seja na sua saúde

física e/ou mental”, explicou Marcelo.

São 72 academias instaladas e com proje-

ção para expandir para 92 até dezembro de

2012. Os locais foram escolhidos através de

participação da comunidade e dos critérios

essencialmente técnicos.

O maior público é constituído por adultos,

seguidos da 3ª idade, jovens e portadores

de defi ciência física (cadeirantes).

Em 2010, foram feitos 80.124 atendimen-

tos, com 11 academias implantadas. Em

2011, 560.928 atendimentos, com 46 aca-

demias implantadas. E, em 2012, 450.339

atendimentos no primeiro semestre, com

70 academias implantadas.CG

Projeto “Esporte & Saúde” de Santos com

academias públicas cercadas

Projeto “Cidade em Movimento” de São José dos Campos. Acima, Praça Aldo Pires no Parque Indústrial. No destaque, Praça Aloísio Petit no Bosque dos Eucaliptos

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Page 21: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII21

• memória

EXPOSIÇÃO OLÍMPICA NO CREF4/SPA mini Exposição Olímpica organizada pelo CREF4/SP inaugurada no dia 27 de julho pelos conselheiros Flavio Delmanto, Marcio

Ishizaki Tadashi, Antonio Lourival Lourenço, Pedro Roberto Pereira de Souza e os ilustres Nestor Soares Publio e Walter Giro

Giordano fi cou por um mês aberta aos Profi ssionais de Educação Física. Lauret Godoy, ex-atleta do Atletismo, que trabalha com

Olimpismo e é uma historiadora das Olimpíadas, foi a convidada de honra para a abertura

Da esq. p/a dir.: Walter Giro Giordano, Antonio Lourival Lourenço, Marcio Ishizaki Tadashi, Flavio Delmanto, Lauret Godoy, Nestor Soares Publio e Pedro Roberto Pereira de Souza na abertura da Exposição Olímpica

Os objetos que fi caram expostos na

recepção do CREF4/SP foram cedi-

dos pelo conselheiro do CREF4/SP

e do CONFEF, Georgios Stylianos Hatzidakis,

professor da Universidade FMU e vice-pre-

sidente do Panathlon Club de São Paulo e

pelo Dr. Alberto Murray Neto da ONG SY-

MAP – Sylvio de Magalhães Padilha. Quem

esteve no local pode conhecer de perto

tochas, medalhas, moedas, cartazes com os

países olímpicos, modalidades olímpicas e

muito mais.

“Foi uma satisfação para a diretoria do Con-

selho realizar a exposição sobre as Olimpía-

das”, afi rmou Flavio Delmanto, presidente do

CREF4/SP. “Inauguramos o espaço para ex-

posições com um material muito rico e ex-

pressivo para os amantes dos esportes. Em

breve teremos outros eventos como este”.

Lauret Godoy lembrou em seu discurso

que tudo que foi e é feito no esporte ama-

dor do Brasil tem a chancela de Major Syl-

vio de Magalhães Padilha. Ele foi o primeiro

atleta a se classifi car para uma fi nal olímpi-

ca em atletismo. “Isso aconteceu nas Olim-

píadas de Berlim. Ele foi o quinto colocado.

E nessas Olimpíadas também participou o

Dr João Avelange. São dois heróis brasilei-

ros”, afi rmou.

“Os Jogos Olímpicos foi um movimento

criado para unir a mocidade do mundo,

sem preconceito de raça, de cor, de religião

e de riqueza”, disse Lauret. “É uma alegria

saber que essa história de fraternidade, seja

patrocinada e promovida pelo CREF4/SP,

através dessa exposição, levando a esses

profi ssionais do esporte exemplos de união

e paz pelo esporte”, conclui agradecendo a

honra do convite.CG

A Profi ssional Michelle Cecchi (CREF 055457-

G/SP), de Santos, que estava no CREF4/SP

para retirar a segunda via de sua Cédula de

Identidade Profi ssional, aprovou a iniciativa.

Para ela, todos que fazem Educação Física têm o

sonho estar de alguma forma inseridos dentro

do contexto das Olimpíadas. “Não vejo a hora de

chegar as Olimpíadas aqui no Brasil para poder

estar acompanhando isso de perto. Vai ser uma

emoção maravilhosa”.Foto

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Page 22: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO22

• modalidades

BOCHA: BENEFÍCIOS SOCIAIS, FÍSICOS E COGNITIVOSBocha, um dos esportes que mais nos remonta aos hábitos culturais de nossos imigrantes, sobretudo os italianos, chamado

por alguns de modo preconceituoso como “jogo de velhos”, passa por um movimento de revitalização por iniciativas de alguns

afi cionados e defensores da manutenção do esporte.

Os benefícios desse esporte vão

desde o desenvolvimento da parte

cognitiva, o raciocínio lógico, aten-

ção, disciplina até a promoção da integra-

ção entre pessoas das mais diversas idades

e condições físicas. A Federação Paulista de

Bocha e Bolão – FPBB está realizando uma

pesquisa para comprovar os benefícios fí-

sicos e mentais desse esporte tanto para

idosos como para as crianças. A combina-

ção de jogadas de força e raciocínio pode

trabalhar a mente dos idosos de uma forma

efi ciente, como uma terapia ocupacional.

A bocha se manifesta na Lei nº 9.615/98*,

em duas naturezas. A primeira, em que

os atletas se comprometem com a ob-

tenção de resultados e de participação,

sem desprezar o relacionamento social e

a qualidade de vida; e a segunda, em que

os praticantes estão mais voltados para a

movimentação física e o exercício mental,

a convivência descontraída e o bate-papo.

No Sul a bocha é considerada o segundo

esporte, atrás apenas do futebol e existem

mais espaços públicos para essa prática,

enquanto que em São Paulo, eles estão

localizados nos Clubes das Comunidades

– CDC, mantidos pela Prefeitura. Somente

na região do Vale do Itajaí, que abrange

cerca de 25 cidades, existem mais de 200

canchas de bocha. Em São Paulo, com

aproximadamente 2000 atletas federados,

juntando os praticantes de todo o Estado,

já passa de 10 mil.

Para promover o esporte entre os mais jo-

vens, a Federação Paulista espera conseguir

construir mais canchas junto à Prefeitura,

além de organizar torneios nas modalidades

sub 18 e sub 23, uma das solicitações feitas

à Confederação Brasileira. Outra iniciativa,

para estimular o aprendizado do esporte pe-

las crianças, é implantar a bocha nas escolas

infantis, mas sempre contando com a orien-

tação do Profi ssional de Educação Física, que

tem na bocha mais um nicho de mercado.

A Baixada Santista é uma das regiões onde

se valoriza e se pratica bastante a bocha.

Um dos afi cionados que mais defendem

a revitalização do esporte junto às novas

gerações é Marcelo Henrique Gazolli Vero-

nez (CREF 031030 P/SP – PROVISIONADO

BOCHA), atleta federado desde os 13 anos,

campeão brasileiro e tri-campeão dos Jogos

Abertos do Interior, presidente da Liga Bo-

chófi la Santista e professor da disciplina de

Gestão na Educação Física e no Esporte na

Faculdade de Educação Física da Universi-

dade Santa Cecília, em Santos. Ele defende

que a bocha deveria estar presente na estru-

*Lei Pelé. Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Estabelece normas gerais sobre

o desporto brasileiro, abrangendo tanto

as práticas formais (regulada por normas

nacionais e internacionais e pelas regras

de prática desportiva de cada modalidade)

como as não formais (caracterizada pela

liberdade lúdica de seus praticantes).

Fotos: Arquivo FPBB

Page 23: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII2323

• modalidades

tura curricular das faculdades de Educação

Física, ampliando a perspectiva de trabalho

dos futuros Profi ssionais de Educação Física,

inclusive em função da regulamentação da

profi ssão. Por outro lado, “esse esporte deve

ser mais democratizado e ensinado em es-

paços públicos pelas cidades do Interior,

facilitando o acesso de uma população que

não frequenta clubes”, afi rmou Veronez.

Santos tem um exemplo interessante de

investimento no esporte. No ano 2000, a

cidade sediou os Jogos Abertos do Interior,

modifi cou a forma como encarava a moda-

lidade esportiva, investiu em infraestrutura

e em recursos humanos. O resultado foi tão

positivo que eles venceram os jogos nos

anos de 2000, 2001 e 2003, ganharam títu-

los estaduais em competições promovidas

pela Federação e têm campeões brasileiros

em sua equipe.CG&HF

HistóriaAntes de ser um esporte, a bocha

era uma manifestação cultural que

se caracterizava pela curiosidade

do homem em dominar a forma da

esfera em um terreno plano. Registros

arqueológicos pré-históricos de

esferas de pedra que eram enterradas

como pertences utilizados em vida,

assim como os hieróglifos egípcios,

confi rmaram as primeiras atividades

da bocha. Esses registros surgiram na

época paleolítica ou idade da pedra

lascada, passando pela era neolítica

ou idade da pedra polida estendendo

às populações de 10 mil anos atrás,

quando elas possuíam um tempo para

o lazer. Posteriormente, apareceram na

idade dos metais (ferro, cobre, bronze),

cerca de 5 mil anos atrás. Adotada

pelos romanos, a bocha expandiu-se

pela Europa. Hoje é praticada em

vários continentes. Na América Latina

e, sobretudo no Brasil foi introduzida

com os hábitos dos imigrantes,

principalmente os italianos e alemães.

O ESPORTE

A bocha pode ser disputada em duplas, trios ou equipes de até oito pessoas em par-

tidas que duram cerca de uma hora. O espaço físico necessário para a construção de

uma quadra é 27x5 metros na regra Punto-rafa-vollo e 24x4 metros na prática das re-

gras Rafa. O piso pode ser de terra batida ou solta, areia, cimento com areia, cimento

com carpete, madeira com carpete, grama e sintético. Este último é o tipo ofi cial das

regras Mundial (Ponto-rafa-tiro) e Rafa. As canchas devem ser cercadas por madeira ou

cimento, tela de arame ou nylon.

Hoje, no Estado de São Paulo, existem duas modalidades de bocha: a Mundial, jogada

universalmente com uma bola de diâmetro menor, que pesa de 900 a 950 gramas, e

a Bocha Rafa, mais difundida junto aos paulistas e disputada nos Jogos Abertos do

Interior, que possui regra mais simples e bola com peso e diâmetro superiores, cerca

de 1,8 quilo.

Como desporto de rendimento, aspectos como bom cálculo, concentração, previsão,

equilíbrio corporal e emocional são os mais requisitados. A bocha na modalidade com-

petitiva já superou um desafi o: a diversidade de regras empregadas em cada região

do país. Em 2009, a regra foi unifi cada passando a ser mais praticada a Bocha Mundial,

embora em São Paulo também se pratique a Bocha Rafa.

São Paulo sedia competições como a Copa Cidade de São Paulo, o Metropolitano, o

Campeonato Paulista e o Estadual, tanto no masculino como no feminino. Há ainda

o Campeonato Brasileiro de Seleções, Taça Brasil de Clubes, eventos organizados pela

Confederação Brasileira de Bocha e Bolão e, além desses, o Campeonato Sul-americano

de Clubes e Seleções e o Mundial de Clubes e Seleções. O Círculo Militar de São Paulo

ganhou o título mundial de 2006. E no último Campeonato Mundial de Clubes, dispu-

tado em Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, a equipe de Treviso, na Itália, foi campeã,

e o vice-campeonato foi para a equipe de Três Lagoas, de Garibaldi.

Para Marcelo Veronez, o Brasil, como sede dos próximos jogos olímpicos, poderia indi-

car um novo tipo de esporte para a ocasião. Os afi cionados torcem para que seja a vez

da bocha, impulsionada pelo sucesso do curling, nas últimas Olimpíadas de Inverno. A

bocha é jogada em mais de 150 países enquanto o futsal, um dos esportes mais pro-

pensos a ganhar, é jogado em apenas 80 países.

Mesmo com todo esse movimento, Marcelo acredita que o principal desafi o é o de

envolver os alunos de Educação Física (futuros profi ssionais) com a modalidade. Para

ele a bocha tem grandes obstáculos a superar: O primeiro é o fato de ainda não ser

modalidade olímpica (inclusive existe uma grande campanha da Confederação Bra-

sileira para o Rio-2016), uma vez que em cada lugar do mundo é praticada de uma

determinada maneira, em função das adaptações que sofreu; o segundo é a falta de

envolvimento do Profi ssional de Educação Física com a modalidade, uma vez que as

Universidades ainda não incluem-na em sua grade curricular, o que acaba por gerar

um círculo vicioso; e terceiro, a incrível decadência de inúmeras associações esportivas

que estão fechando as portas. “Fenômeno terrível, que assola as grandes cidades do

nosso Estado, e a constatação de que são quase inexistentes os espaços públicos para

a prática da modalidade”, concluiu Marcelo.

Page 24: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO24

• em ação

PARTICIPAÇÃO DO CREF4/SP EM EVENTOSDATA LOCAL EVENTO

CONSELHEIRO/

REPRESENTANTECIDADE

Maio

9 Sindicato das Academias –

SEEATESP

Reunião Flavio Delmanto São Paulo

10 Conselho Regional de Medicina do

Estado de São Paulo – CREMESP

Reunião com a Comissão Especial de Saúde

e Sindicato das Academias – SEEAATESP

Flavio Delmanto

e Mario Augusto

Charro

São Paulo

10 Conselho Regional de Enfermagem

de São Paulo – COREN/SP

GT de Graduação Margareth Anderáos São Paulo

17 Universidade de São Paulo – USP II Feira de Esporte e Carreira Andrea Vidal São Paulo

17 Faculdade de Educação Física de

Sorocaba – FEFISO/ACM

12ª Jornada Internacional de Educação

Física

Andrea Vidal Sorocaba

17 e 18 Universidade Federal de Santa

Catarina – UFSC

II Congresso Internacional de Formação

Profissional no Campo da Educação Física

e VI Seminário de Estudos e Pesquisas

em Formação Profissional no Campo da

Educação Física

Flavio Delmanto,

Georgios Stylianos

Hatzidakis, Marcelo

Vasques Casati e

Roberto Jorge Saad

Florianópolis

18 Diretoria de Ensino de

Itaquaquecetuba

Reunião de Avaliação da Olimpíada Escolar

do Estado de São Paulo

Valdir Fregolon Itaquaquecetuba

Junho

13 Auditório do Centro de Formação

de Atletas Presidente Laudo Natel

Apresentação no evento “Ética Profissional:

Responsabilidade e Deveres na Intervenção

Multidisciplinar”

Mario Augusto

Charro

Cotia

13 Universidade Nove de Julho –

UNIVOVE – Campus Memorial

Palestra “O Profissional de Educação Física

Atual”

Georgios Stylianos

Hatzidakis

São Paulo

15 ENAF – Ribeirão Preto Cerimônia de abertura do ENAF Bruno Alessandro

Galati

Ribeirão Preto

18 Câmara Municipal de São Paulo I Seminário de Valorização para Iniciativas

Culturais e Valorização de Iniciativas

Esportivas

Hudson Ventura

Teixeira

São Paulo

20 Auditório do Museu do Futebol “Seminário Internacional de Avaliação da

Contribuição do Esporte Educacional para

o Desenvolvimento Integral da Criança”

Hudson Ventura

Teixeira

São Paulo

22 a 23 Carlton Hotel - Brasília I Encontro de Comissões de Preparação

Profissional e Ensino Superior do Sistema

CONFEF/CREFs Ano 2012

Mario Augusto

Charro, Marcelo

Vasques Casati, José

Medalha e Roberto

Jorge Saad

Brasília

27 Escola Superior de Educação Física

de Jundiái – ESEF

Comemoração dos 40 anos da ESEF Nestor Soares Públio Jundiaí

Julho

31 Anfiteatro Orlando Digênova do

Centro Cultural Francisco Carlos

Moriconi

Capacitação em Boas Práticas para Serviços

de Condicionamento Físico e Piscinas

Marcio Tadashi

Ishizaki

Suzano

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6

Page 25: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII25

Feira, esporte e carreira

A conselheira Andrea Vidal, repre-

sentando o CREF4/SP, participou

da II FEC – Feira Esporte e Carreira

realizada na Escola de Educação Física da

Universidade de São Paulo – EEFE-USP,

que tem por objetivo oferecer às empresas

oportunidade de recrutamento dos alunos

da EEFE-USP e de outras faculdades de São

Paulo, divulgação de suas marcas e apre-

sentar aos estudantes de Educação Física

e Esporte as possíveis áreas de

atuação, bem como as empresas

de maior destaque em cada seg-

mento de trabalho, colocando-os

em contato direto com o meio

profi ssional e diminuindo a dis-

tância existente entre a graduação

e o mercado de trabalho.

Alunos de mais de 20 faculdades

de Educação Física e Esporte do Interior

e da Capital compareceram no evento.

Cerca de 500 pessoas visitaram a feira, 120

cadastraram seu currículo e cerca de 200

assistiram as oito palestras e atividades ofe-

recidas ao longo dos dois dias de evento.

Na oportunidade, a conselheira Andrea

Vidal apresentou o tema “O Mercado

de Fitness: as últimas tendências e as

oportunidades de atuação profi ssional”.

O evento contou com o apoio da Esco-

la de Educação Física e Esporte da USP

e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Universitária da USP.

• em ação

1

SPFC: Ética Profi ssional3

SOROCABA: 12ª JIEF

A conselheira Andrea Vidal participou da 12ª

Jornada Internacional de Educação Física

– JIEF realizada na Faculdade de Educação

Física de Sorocaba – FEFISO/ACM. Foram 11 cur-

sos com mil participantes inscritos. Na oportuni-

dade, a conselheira falou sobre “O Mercado de Fit-

ness: as últimas tendências e as oportunidades de

atuação profi ssional”. O Prof. Ms. Maurício Massari

e Elói Ferreira, secretário executivo da ACM de So-

rocaba, prestigiaram a representante do CREF4/SP.

2

O conselheiro Mario Charro esteve

no Centro de Formação de Atle-

tas do São Paulo Futebol Clube,

Presidente Laudo Natel (CFA-Cotia), onde

se encontra todo o futebol de base do

clube, para participar do evento interno

denominado “Ética Profi ssional: Respon-

sabilidade e Deveres na Intervenção Mul-

tidisciplinar”, um ciclo de palestras e cur-

sos voltados à capacitação dos funcioná-

rios e comissões técnicas de to-

das as categorias, no sentido de

promover o entendimento das

responsabilidades e limites de

atuação que cada uma das áreas

envolvidas exerce num sistema

de trabalho multidisciplinar.

Participaram do encontro apro-

ximadamente 35 pessoas, entre

Profi ssionais de Educação Física

(técnicos, preparadores físicos

etc.), fi sioterapeutas, médicos,

nutricionistas, psicólogos do esporte, ge-

rentes e diretores.

A abertura do evento, organizado pelo

setor de Análise de Desempenho do

CFA-Cotia, foi realizada pelo Prof. René

Simões, diretor técnico do CFA e contou

com apresentações de representantes

de conselhos regionais do Estado de

São Paulo, entre eles: Hildebrando de

Barros Ribeiro do Conselho Regional

de Fisioterapia e Terapia Ocupacio-

nal – CREFITO-SP, Antonio Pereira Filho

do Conselho Regional de Medicina –

CREMESP, Cristina Rebolho do Conselho

Regional de Nutricionistas – CRN3, Fábio

Silvestre da Silva do Conselho Regional

de Psicologia – CRP-SP.

Conselheira Andrea Vidal e Prof. Ms. Maurício Massari, entre os alunos que participaram da

palestra do CREF4/SP, na 12ª JIEF

Da esq. p/a dir., Antonio Pereira Filho (CREMESP), Fábio Silvestre da Silva (CRP), Cristina Rebolho (CRN3), Mario Charro (CREF4/SP) e Hildebrando de Barros Ribeiro(CREFITO)

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Page 26: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO26

Promoção do Conhecimento

Desportivo e Social

A abertura do ENAF de Ri-

beirão Preto, que acon-

teceu no Centro de

Eventos Pereira Alvim contou

com a participação de autori-

dades locais, entre elas, os se-

cretários de esportes, Edmilson

Dezordo, e de turismo, Taniel-

son Wagner Cristiano Campos,

diretores de cursos superiores

de Educação Física e Fisiotera-

pia, acadêmicos, profi ssionais

do fi tness e simpatizantes, to-

talizando aproximadamente

50 pessoas. O CREF4/SP, con-

vidado a participar, foi repre-

sentado na oportunidade pelo

conselheiro Bruno Alessandro Alves Galati. A importância do ENAF para o

público local e região e a possibilidade de promoção do conhecimento

desportivo e social foram os temas mais enaltecidos no evento.

5

Reunião das Comissões de Ensino Superior e Preparação Profi ssional

O Profi ssional de

Educação Física Atual

A Universidade Nove de Julho –

UNINOVE convidou o CREF4/SP,

representado pelo conselheiro

Georgios Stylianos Hatzidakis para a

abertura da Semana de Educação Física.

Participaram 300 pessoas entre alunos e

professores da instituição. O objetivo era

tirar dúvidas sobre o Sistema CONFEF/

CREFs, estágios, licenciatura e bachare-

lado, mas esclarecimento sobre a impor-

tância do Sistema para proteção da so-

ciedade e valorização profi ssional e ética

profi ssional também foram solicitados,

sendo que as principais dúvidas levan-

tadas foram sobre a questão do estágio

do licenciado fora da área escolar e/ou a

sua atuação fora da área escolar, fi scali-

zação e atuação dos provisionados.

4

6

• em ação

Mario Charro, José Medalha e Marcelo Casati

Lourival Cippiciani, Luciana Franco, Bruno

Galati e Sebastião Paulino

COMISSÃO DE ENSINO SUPERIOR E PREPARAÇÃO PROFISSIONAL DO CREF4/SP: Edivaldo Gois Junior, Georgios

Stylianos Hatzidakis, José Medalha, Marcelo Vasques Casati, Roberto

Jorge Saad e o presidente Mário Augusto Charro.

O I Encontro de Comissões de Preparação Profissional

e Ensino Superior do Sistema CONFEF/CREFs Ano

2012, aconteceu em junho em Brasília (DF). Partici-

param aproximadamente 50 conselheiros, entre eles, os con-

selheiros do CREF4/SP, Mário Charro, José Medalha, Marcelo

Casati, Georgios Stylianos Hatzidakis e Margareth Anderáos,

sendo que os dois últimos fizeram parte da Comissão Orga-

nizadora do evento como representantes do CONFEF.

Entre os objetivos do evento o Sistema quer subsidiar as Co-

missões dos CREFs em relação aos temas atuais da formação

profi ssional em Educação Física. Mas, também, informar e es-

clarecer sobre a formação do Licenciado e do Bacharel, recupe-

rando o processo histórico dessas formações e estabelecendo

os pontos de convergência sobre preparação profi ssional em

Educação Física no âmbito do Sistema; informar e esclarecer

sobre especialidades; socializar experiências das Comissões; e

promover intercâmbio entre as Comissões, estimulando uma

rede de cooperação e de diálogo permanente.

Os temas apresentados foram: Formação superior, situação atual,

desafi os e perspectivas para o exercício profi ssional em Educação

Física; a intervenção do Profi ssional de Educação Física no NASF; e

especialidades em Educação Física. Fez parte do encontro a apre-

sentação de sugestões e encaminhamentos a CESPP/CONFEF.

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Page 27: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII27

• colação de grau

Quanto antes a denúncia chegar ao CREF4/SP, melhor será

para todos – sociedade e Profi ssionais de Educação Física.

O CREF4/SP prioriza o atendimento às denúncias.

Para denunciar acesse: www.crefsp.org.br,

ou para mais informações ligue para 11 3292-1700.

DENUNCIE

ENTREGA DE CÉDULAS DE IDENTIDADE PROFISSIONALPara que as Instituições de Ensino Superior recebam as Cédulas de Identidade Profi ssional na cerimônia de Colação de Grau, os

representantes devem entrar em contato com o Setor de Registro de Pessoa Física do CREF4/SP com antecedência de, no mínimo, 30 dias

DATA I.E.S. CIDADE CONSELHEIRO/REPRESENTANTE

06/07 Fundação Municipal de Ensino e Cultura – FUNEC Santa Fé do Sul Antonio Lourival Lourenço

11/07 Faculdades Integradas Padre Albino – FIPA Catanduva Antonio Lourival Lourenço

23/07 Universidade de Guarulhos – UNG – Campus Dutra Guarulhos Tadeu Correa

27/07 Universidade Presbiteriana Mackenzie – Campus Higienópolis São Paulo Flavio Delmanto

FUNEC

O conselheiro Antonio Lourival Lourenço esteve na Co-

lação de Grau dos alunos da Faculdade de Educação

Física de Santa Fé do Sul - Campus II, da Fundação Mu-

nicipal de Ensino e Cultura – FUNEC, no dia 6 de julho, e par-

ticipou da mesa principal da Solenidade de Colação do Grau,

juntamente com demais autoridades presentes, sendo sauda-

do pelos primeiros oradores, que enalteceram e agradeceram

a presença do representante do Conselho Regional em tão im-

portante sessão solene. Na oportunidade, além de representar

o presidente do CREF4/SP, foi feita a entrega das Cédulas de

Identidade Profi ssional solicitadas pelo alunos que concluíram

o Curso de Educação Física em Bacharelado.

FIPA

No dia 11 de julho, o conselheiro Antonio Lourival

Lourenço esteve, representando o CREF4/SP, na ses-

são solene de Colação de Grau do Curso de Educa-

ção Física – Bacharelado, da Faculdades Integradas Padre

Albino – FIPA. A convite do Dr. Nelson Gimenis, diretor do

Departamento de Educação da FIPA e presidente da mesa

solene da Colação de Grau foi convidado a participar da

mesa de abertura. Após as formalidades legais, deu-se a

entrega do Certificado de Colação de Grau aos formandos

pela coordenadora do Curso de Educação Física, Profa. Lu-

ciana de Carvalho Leite e, em seguida, a Cédula de Identida-

de Profissional pelo conselheiro representante.

INFORMAÇÕES – Departamento de Registro – Setor Pessoa Física: 11 3292-1700 / [email protected]

Colação de Grau

da Faculdade de

Educação Física de

Santa Fé do Sul -

Campus II – FUNEC

Colação de Grau

do Curso de

Educação Física

da Faculdades

Integradas Padre

Albino – FIPA

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1

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2

Page 28: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO28

• processos

PROCESSOS ÉTICOS DISCIPLINARES PEDA Comissão de Ética comunica os resultados dos seguintes Processos Éticos Disciplinares:

• DENÚNCIAS JULGADAS PROCEDENTES

PROFISSIONAL CONDENADO À PENA DE ADVERTÊNCIA ESCRITA SEM APLICAÇÃO DE MULTA

PED nº 0004/09 – P. H. M. Julgamento realizado em 08/05/2012, pela conduta de conivência com o exercício ilegal da profi s-são, infringido os artigos 6º, inciso XV; 7º, inciso IV e 9º, inciso IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 08/05/2012.

PED nº 0022/10 – J. L. P. J. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de desvio de função, infringido os artigos 6º, incisos III, V, VI, IX, X, XV e XXI; 7º, incisos I, IV e V e 9º, incisos V, VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 09/05/2012.

PED nº 0026/10 – G. A. R. Julgamento realizado em 08/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 08/05/2012.

PED nº 0031/10 – D. O. S. Julgamento realizado em 18/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/05/2012.

PED nº 0038/10 – L. B. Julgamento reali-zado em 18/05/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/05/2012.

PED nº 0070/10 – S. C. G. M. R. Julga-mento realizado em 30/03/2012, pela con-duta de conivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; 7º, incisos IV, V e VIII e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 23/05/2012.

PED nº 0002/07 – S. S. Julgamento rea-lizado em 30/03/2012, pela conduta de ausentar-se do local de trabalho durante o horário de sua responsabilidade, infringi-do o artigo 7º, inciso III, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 30/03/2012.

PED nº 0055/09 – G. C. Julgamento reali-zado em 30/03/2012, pela conduta de coni-vência com o exercício ilegal da profi ssão e

não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI; 7º, inciso IV e 9º, incisos VI e IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 16/04/2012.

PED nº 0048/09 – C. S. N. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida e por comportamento antiético, infringido os artigos 4º, incisos IV, VII; 6º, in-cisos XV, XVI, XXI e 9º, incisos I, V, VI, VII, VIII e IX, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.

PED nº 0074/09 – V. L. P. Julgamento re-alizado em 24/04/2012, pela conduta de desvio de função, infringido os artigos 4º, inciso VIII; 6º, incisos III, IX, XV; 7º, incisos IV, V e 9º, incisos VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.

PED nº 0039/10 – A. S. M. Julgamento realizado em 24/04/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 24/04/2012.

PED nº 0079/09 – S. F. G. Julgamento rea-lizado em 01/06/2012, pela conduta de co-nivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 4º, inciso VII; 6º, incisos III e XV; 7º , incisos IV, V e VIII; e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocor-rido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.

PED nº 0029/10 – S. L. V. Julgamento re-alizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida durante o exercício da profi ssão, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inci-so VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.

PED nº 0040/10 – F. S. M. Julgamento realizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida, infringido os artigos 6º, inciso XXI e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssio-nal, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 18/06/2012.

PED nº 0051/10 – A. J. J. Julgamento rea-lizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssional válida, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; e 9º, incisos VI e VIII, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.

PED nº 0076/10 – M. A. S. Julgamento realizado em 01/06/2012, pela conduta de não portar Cédula de Identidade Profi ssio-nal válida e por conivência com o exercício ilegal da profi ssão, infringido os artigos 6º, incisos XV e XXI; 7º, incisos IV, V e VIII; e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 01/06/2012.

JULGAMENTO DE RECURSO

PED nº 0052/09 – J. N. J. e I. J. S. Julga-mento de recurso realizado em 02/03/2012 pelo Tribunal Superior de Ética - TSE, recur-so julgado improcedente, sendo mantida a decisão da Junta de Instrução e Julgamen-to que condenou ambos os profi ssionais a pena de suspensão do exercício profi ssio-nal por 04 (quatro) anos, pela prática de doping de atletas submetidos ao seu trei-namento e orientação, infringido os artigos 4º, incisos I, IV, VIII; 5º, inciso I; 6º, incisos III, V, VI, X, XIV e XV; 7º, incisos I, V, VI; 8º, inciso V e 9º, inciso VI, do Código de Ética Profi ssional, tendo ocorrido o trânsito em julgado da decisão em 09/03/2012.

PED nº 0003/09 – C. J. N. Julgamen-

to de recurso realizado em 25/05/2012

pelo Tribunal Regional de Ética - TRE,

recurso julgado improcedente, sendo

mantida a decisão da Junta de Instru-

ção e Julgamento que condenou o

profi ssional à pena de cancelamento

do registro profi ssional e divulgação

do fato, pela prática de abuso sexual

de menores (pedofi lia), infringido os

artigos 6º, incisos II e XV; 7º, incisos V,

VI e IX; e 9º, inciso IX, do Código de

Ética Profi ssional, tendo ocorrido o

trânsito em julgado da decisão em

11/06/2012.

www.crefsp.org.br• Denuncie através do portal

CREF4SP o exercício de ati-

vidades profi ssionais infrin-

gentes ao Código de Ética

Profi ssional.

• Conheça o conteúdo do Có-

digo de Ética Profi ssional dis-

ponível no portal.

Page 29: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII29

• comissões

COMISSÕES E GRUPOS DE ESTUDOSA partir de sua constituição, o CREF4/SP criou comissões e grupos de estudos para auxiliar em trabalhos específi cos, são eles:

ÉTICA PROFISSIONAL

A Comissão de Ética Profi ssional tem a responsabilidade de zelar pelo exer-

cício profi ssional ético e responsável dos Profi ssionais de Educação Física

em defesa da sociedade. Pelo relatório abaixo dá para se ter uma noção do

cuidado com que as denúncias são analisadas.

De janeiro a julho de 2012:

Atualmente, há 588 processos em trâmite, sendo 503 éticos disciplinares

e 85 sindicâncias.

INTEGRANTES: Antonio Lourival Lourenço, Elisabete Cati de Medeiros, Marcelo Vas-

ques Casati, Márcio Tadashi Ishizaki, Pedro Roberto Pereira de Souza, Roberto Jorge

Saad e Solange Guerra Bueno. Nestor Soares Publio é o presidente.

Leia no portalCOMISSÃO DE ÉTICA PROFISSIONAL CANCELA REGISTRO DE PROFISSIONAL ACUSADO DE PEDOFILIA

C.J.N., instrutor de futsal, foi denunciado perante a Comissão de Ética Profi ssional

do CREF4/SP pela prática de atos sexuais com menores, que eram seus alunos.

NOTA - O Defensor Dativo não interpôs recurso ao TSE – Tribunal Superior de Ética

e a decisão do TRE – Tribunal Regional de Ética transitou em julgado, logo, a pena-

lidade do cancelamento do registro profi ssional deverá ser cumprida.

ENSINO SUPERIOR E PREPARAÇÃO PROFISSIONAL

Em Setembro: Seminário de Coordenadores

Em parceria com o Conselho de Diri-

gentes de Escolas de Educação Física

do Estado de São Paulo – CONDEE-

FESP, a Comissão de Ensino Superior e For-

mação Profi ssional do CREF4/SP realizará

em setembro um Seminário de Coorde-

nadores, com o tema “Formação do Pro-

fi ssional de Educação Física: Licenciatura

e Bacharelado”, onde após a palestra de

abertura que discutirá as áreas de atuação

do Profi ssional de Educação Física (Licen-

ciatura e Bacharelado), serão formadas

duas mesas para esclarecimentos sobre

Estágio Obrigatório, sendo que a primeira

mesa discutirá o Estágio da Licenciatura e

a segunda do Bacharelado.

Serão dois eventos, com a mesma propos-

ta, para atender os Coordenadores de Cur-

sos de Educação Física de todo o Estado.

No dia 22 de setembro o evento acontece-

rá em São José de Rio Preto na Faculdade

de Medicina de Rio Preto e no dia 29 de se-

tembro em São Paulo, na sede do CREF4/

SP, das 9h00 às 13h00. A expectativa é que

o evento viabilize a troca de experiências

entre os participantes.

Integrantes: Edivaldo Gois Junior, Geor-

gios Stylianos Hatzidakis, José Medalha,

Marcelo Vasques Casati e Roberto Jorge

Saad. Mário Augusto Charro é o presidente.

Comissões Estatutárias – Controle e Finanças, Ensino Superior

e Preparação Profi ssional, Ética Profi ssional, Legislação e Normas,

Orientação e Fiscalização.

Comissões Especiais – Câmara de Sindicância, Conselho Munici-

pal de Esportes de Cubatão, Documentação e Informação, Editorial,

Eventos, Estudos para registro de provisionados, Implantação de

Seccionais, Licitação, Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate,

Planejamento e Estratégias, Processos Administrativos, Processos

Administrativos Internos e Saúde.

Grupo de Estudos – Educação Física Escolar e Ginástica Laboral.

68 DENÚNCIAS FORAM RECEBIDAS, DESTAS TEMOS:

• 40 processos éticos disciplinares abertos

• 06 encaminhamentos à Câmara de Sindicância para melhor apuração dos fatos

• 06 arquivadas por falta de enquadramento nos artigos do Código de Ética Profi ssional, ou seja, por falta de infração ética

• 01 encaminhamento ao Departamento de Fiscalização para providências

• 15 encaminhamentos aos demais setores/departamentos para providências

50 JULGAMENTOS FORAM REALIZADOS, DESTES:

• 42 advertências escritas sem aplicação de multa

• 02 suspensões do exercício profi ssional

• 01 cancelamento do registro profi ssional

• 05 absolvições

18 REUNIÕES:

• 07 reuniões da Comissão

• 11 reuniões/trabalhos das Juntas de Instrução e Julgamento I e II

Mais informações sobre os resultados dos processos na página 28 desta edição.

Page 30: Revista 34/2012

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO30

• unidade móvel

AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTOApós uma sequência de ações das comissões e deliberações da diretoria do

CREF4/SP, como por exemplo, a realização de pesquisa de opinião com os

Profi ssionais de Educação Física e a fi nalização do planejamento estratégico

institucional, foi aprovada a ampliação dos serviços das Unidades Móveis de

Atendimento do CREF4/SP

Através de estudos técnicos, foi diagnosticada a necessidade de ampliação do

atendimento dessas Unidades Móveis. O projeto básico tem como objetivo

a aquisição de um veículo com características de um micro-ônibus, possuin-

do no mínimo quatro postos de atendimento, oferecendo, assim, maior agilidade

na prestação dos serviços e mais conforto ao Profi ssional de Educação Física. “O

processo licitatório está em andamento”, informou Vlademir Fernandes, presidente

da Comissão de Implantação de Seccionais, responsável pelo projeto.

Com a aquisição, serão três Unidades Móveis percorrendo todo o Estado de São

Paulo. Atualmente, o CREF4/SP dispõe da UMA-1 (furgão), com dois postos de aten-

dimento e a UMA-2 (trailer), com três.

As UMAs executam os mesmos serviços de registro, atualização cadastral e fi nan-

ceira, realizados na sede em São Paulo, possibilitando, assim, maior efetividade e

efi ciência na prestação dos serviços de nossa competência.

AGENDA DAS UNIDADES MÓVEIS DE ATENDIMENTOSETEMBRO

REGISTRO • De 4 a 6LOCAL: Rua São Paulo, s/n (Ginásio Gover-nador Mário Covas) • HORÁRIO: dias 04 e 05 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30; dia 06 – das 8h30 às 12h00

CRUZEIRO • De 11 a 13LOCAL: Rua Dr. José Rodrigues Alves So-brinho, 191 (Escola Superior de Cruzeiro) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30

JAHU • De 11 a 13LOCAL: Praça do Centenário, s/n (próximo a piscina municipal Ricardo Bagaiolo) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30

CATANDUVA • De 18 a 20LOCAL: Rua dos Estudantes, 225 – Parque Iracema (FIPA Campus I) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30

SANTA BÁRBARA D’OESTE • De 18 a 21LOCAL: Rua Prudente de Moraes, 250 (Gi-násio Djaniro Pedroso) • HORÁRIO: de 18 a 20 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30; dia 21 – das 8h30 às 12h00

MARÍLIA • De 25 a 27LOCAL: Av. João Ramalho, 1306 (SESI) • HORÁRIO: das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30

OUTUBRO

SANTOS • De 15 a 19LOCAL: Praça Engenheiro José Rebouças, s/n (Ginásio Rebouças) • HORÁRIO: dia 15 – das 13h00 às 16h30; de 16 a 18 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30 e dia 19 – das 8h30 às 12h00

GUARATINGUETÁ • De 29 de outubro a 1º de novembroLOCAL: Rua Luiz Pasteur, s/n. (Ginásio Mu-nicipal de Esportes do Pedregulho) • HO-RÁRIO: dia 29 – das 13h00 às 16h30; dias 30 e 31 – das 8h30 às 12h00 e das 13h00 às 16h30 e dia 01 – das 08h30 às 12h00

AGENDA COMPLETA E

ATUALIZADA DIARIAMENTE

NO WWW.CREFSP.ORG.BR

A SEGUIR ALGUMAS CIDADES VISITADAS PELAS UMAs DO CREF4/SP:

São Bernardo do Campo Bauru

Marília Ribeirão Preto

COMISSÃO ESPECIAL DE IMPLANTAÇÃO DE SECCIONAIS: Antonio Lourival Lourenço,

Andrea Ferreira Barros Vidal, Marcio Tadashi Ishizaki, Naila Manini da Silva, Pedro Roberto

Pereira de Souza, Roberto Jorge Saad e Vlademir Fernandes como presidente.

Page 31: Revista 34/2012

REVISTA CREF4/SP • Nº 34 • AGOSTO 2012 • ANO XIII31

SERVIÇOS

A Esportivawww.aesportiva.com.br

Caixa Econômica Federalwww.caixa.gov.br

e-zona livre sportswww.e-zonalivre.com.br/parceiros/crefsp

Grupo Impactowww.impactocontabilidade.com.br

Makalú Corretora e Adm. De Seguros Ltda.www.makaluseguros.com.br

Mocarzel Assessoria Contábilwww.mocarzel.com.br

Requisito Tecnologia – Software Vida de Avaliação Globalwww.requisito.com.br

SAÚDE

Bio Ritmo – Unidades: Cidade de São Paulo, Piracicaba e Santo Andréwww.bioritmo.com.br/unidades

Clínica de Oftalmologia Zeit Vision [email protected]

Qualicorp Soluções em Saúdewww.qualicorp.com.br/qualicorp

Smart Fitwww.smartfi t.com.br/unidades

EDUCAÇÃO

Colégio São José do Maranhãowww.colegiosjmaranhao.com.br

Faculdade Associada Brasil – FABwww.faculdadebrasil.edu.br

Faculdades Metropolitanas Unidas – FMUwww.portal.fmu.br

Fitness Maiswww.fi tnessmais.com.br

Instituto Presbiteriano Mackenziewww.mackenzie.com.br

Instituto Sumaré de Educação Superior – ISESwww.sumare.edu.br

Núcleo de Educação Básica Pirâmide de Hóruswww.colegiosjmaranhao.com.br

União Business School – UBSwww.faculdadeuniao.edu.br

Universidade Gama Filho – UGFwww.posugf.com.br

Universidade Nove de Julho – Uninovewww.uninove.br

Universidade Santa Cecília – Unisantawww.unisanta.br

Universidade São Judas Tadeu – USJTwww.usjt.br

W POS Pós-Graduação a Distânciawww.wpos.com.br

LÍNGUAS

Escola de Idiomas CCAA / Unidade Jardim Paulistawww.ccaa.com.br/jardins

SKILL Idiomas / Unidade Vila Sôniawww.desconto.skill.com.br

LAZER

ACM – Associação Cristã de Moçoswww.acmsaopaulo.org

Banstur Hotéis, Lazer e Turismowww.banstur.com.br

Hotel Lagoinha de Ubatubawww.hotellagoinha.com.br

Hotel Ninho do Falcão www.ninhodofalcao.com.br

Strand Hotel Guarujáwww.strandhotel.com.br

VIP Viagens e Turismowww.vipviagenseturismo.com.br

DIVERSOS

AVAESPORTE – Software de Avaliação Física e Prescriçãowww.avaesporte.com.br/site

Clansoft Desenvolvimento de Software Ltda.www.clansoft.com.br

O CREF4/SP, através de parcerias, conseguiu algumas vantagens para os Profi ssionais de Educação Física registrados. Os descontos oferecidos pelas

empresas listadas abaixo não são cumulativos nem retroativos.

ATENÇÃO: Para obter descontos nas universidades, o interessado deverá solicitar uma declaração ao CREF4/SP, que pode ser solicitada através do endereço eletrônico: [email protected] ou pessoalmente,

na sede do CREF4/SP, localizado à rua Líbero Badaró, 377, 3º andar, Centro de São Paulo (SP).

Informações detalhadas sobre as vantagens que cada convênio oferece ao Profi ssional de Educação Física registrado no CREF4/SP no www.crefsp.org.br

Page 32: Revista 34/2012

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