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PÁG. 10 E 11 “A FÉ É UM DOM QUE NOS FOI CONCEDIDO PARA SER PARTILHADO; É UM TALENTO RECEBIDO PARA QUE DÊ FRUTO... NÃO PODEMOS GUARDAR PARA NÓS MESMOS” (BENTO XVI) Paróquia São Luis Gonzaga Venda Proibida Novembro de 2012 | Nº 19

Revista a apalavra

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Revista A Palavra Novembro

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“A FÉ É UM DOM QUE NOS FOI CONCEDIDO PARA SER PARTILHADO; É UM TALENTO RECEBIDO PARA QUE DÊ FRUTO... NÃO PODEMOS

GUARDAR PARA NÓS MESMOS” (BENTO XVI)

Paróquia São Luis Gonzaga

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“A FÉ É UM DOM QUE NOS FOI CONCEDIDO PARA SER PARTILHADO; É UM TALENTO RECEBIDO PARA QUE DÊ FRUTO... NÃO PODEMOS

GUARDAR PARA NÓS MESMOS” (BENTO XVI)

rua prof. rosinha campos, 52,sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC

FONE: 48 3365 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELKETLIN DA ROSA - SC02821 - [email protected]

diagramaçãoAndré kinal

tiragem: 3 mil

periodicidade: mensal

impressão: grá�ca Coan

[email protected]

reportagensPenélope de Bortoli

[email protected]

REVISÃOeDUARDO bUGS

produção

Expediente

Contato: (47) 3351-1258

[email protected]

www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Direção:Pe. Jair da Rodrigues Costa, SCJ

0614151516

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Integração Vocacional

Em novembro é tempo de um encon-tro especial: Retiro da Integração

Escola de Líderes faz seu balanço anual

Em foco: confira imagens da home-nagem a Nossa Senhora Aparecida

A porta da fé esta aberta - Papa Bento XVI

De pároco a diretor, sacerdote em todos os lugares

Um Reino diferente é proposto e celebrado

EditoriaL

Sumário

artiGoS SaCErdotES

Capa

Ao final, que ressurja a fé

Mais um curso de gestantes é encerrado com boa participação

Novembro é um tempo de encerra-mentos. Dentro do Ano Litúrgico, a Igreja conclui o Tempo Comum, finalizado com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, no dia 25.

É também neste mês que as pastorais, movimentos e grupos da Paróquia São Luís começam a preparar o encerramento de seus trabalhos. Contudo, isso não signi-fica esquecer-se da fé. A Missa dominical é um chamado a todo cristão, independente do tempo litúrgico ou civil em que se viva.

Ainda mais quando, convocado pelo

Papa Bento XVI, adentramos no Ano da Fé. A Revista A Palavra vem acompanhando a preparação deste tempo, que iniciou no dia 11 de outubro último e seguirá até o ano de 2013, na Solenidade de Cristo Rei. Assim, devemos como cristãos, buscar ca-minhos de renovação de nossa fé, desco-brindo, por exemplo, que a evangelização é um chamado encantador.

Faço um convite para que o fim de ano traga motivos para um avivamento de nossa fé. Convido a refletir sobre a sua vida particular, profissional e até mesmo sobre

seu envolvimento com a Igreja de Cristo. E se o ano foi difícil, se houve dificuldades e tristezas, reforço ainda mais este convite, pois como lembrou o Papa na abertura do Ano da Fé, em sua homilia, é “no deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mun-do de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou nega-tivamente”.

Boa leitura!Ketlin da Rosa

Editora

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Horários de missasMatriz São Luís GonzagaDe segunda-feira a sábado – 19hDomingo – 7h, 9h, 17h e 19h | 1ª sexta-feira do mês 7hMissa da Saúde – na 2ª terça-feira do mês – 15h30Adoração ao Santíssimo Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 | Primeira sexta-feira – 7h

Comunidade Nossa Senhora de FátimaSexta-feira – 19hSábado – 18hDomingo – 9hDia 13 de cada mês – 19h

Comunidade Santa Rita1ª Sexta-feira do mês – 19hSábado – 19hDia 22 de cada mês – 19h

Comunidade Cristo Rei1ª Sexta-feira de cada mês – 19hDomingo 8h30

Comunidade Nossa Senhora de Lourdes1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hDia 11 de cada mês – 19h

Comunidade Nossa Senhora Aparecida1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hDia 12 de cada mês – 19h

Comunidade Sagrado Coração de Jesus1ª Sexta-feira de cada mês – 19hSábado – 19hMissa da Esperança – 2ª quarta-feira de cada mês – 19h

Comunidade São João BatistaDomingo – 8h

Comunidade Santo AntônioSábado – 19h30Dia 13 de cada mês – 19h301ª quinta-feira do mês – 19h

Comunidade São José1ª quinta-feira de cada mês 19hSábado – 17h30

Comunidade Santa PaulinaSábado – 19h1ª sexta-feira do mês – 19hTodo dia 9 de cada mês - 19h

Comunidade São Francisco de Assis2ª e 4ª domingo do mês – 9h

dEPoimENtoS:

Mural

Santas Missões“Ser missionário renova a minha fé, é uma nova experiência, pois estou dando depoimento e levando a Palavra de Deus para quem necessita. O que marcou em mim foi à aceitação da Palavra, pois muitos estão sedentos, é a falta de co-munhão com Cristo. Por isto eu tenho que ter muita fé em Cristo Jesus que é o nosso centro de tudo”.

Missionário Jorge Angioletti,

Comunidade Santa Rita/Pastoral da Acolhida e RCC

“Aceitei a visita do missionário em minha casa por que a presença de Deus é importante na vida de todos. E a visita dos missionários é como receber Deus. Afinal toda a Palavra de Deus é importante para o crescimento. E o exemplo de pessoas que se doam para Deus ajuda a aumentar a fé das pessoas”.

A família da programadora de PCP, Vanderleia Hellmann da Silva, 39 anos, recebeu a visita dos missionários.

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dEStaquES

Olhar de FéPapa Bento XVi

Acesse nosso sitewww.paroquiasaoluisgonzaga.com

Quem também se prepara para a Jornada Mundial da Ju-ventude (JMJ), que ocorre no ano que vem no Brasil, é a juventude dehoniana. Para se conectar o movimento tem no site jovensdehonianos.wordpress.com, um canal amplo de divulgação de suas atividades. A página pode ser lida em seis línguas, e traz detalhes do Encontro In-ternacional da Juventude Dehoniana (EDJ), que ocorre entre 20 e 28 de julho de 2013.

O Evangelho de hoje nos fala que Jesus Cris-to, consagrado pelo Pai no Espírito Santo, é o verdadeiro e perene sujeito da evangelização. “O Espírito do Senhor está sobre mim, / porque ele me consagrou com a unção / para anunciar a Boa-Nova aos pobres” (Lc 4,18). Esta missão de Cristo, este movimento, continua no espaço e no tempo, ao longo dos séculos e continentes. É um movimento que parte do Pai e, com a força do Espírito, impele a levar a Boa--Nova aos pobres, tanto no sentido material como espiritual.

O Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como tema de um documento específico. E, no entanto, o Concílio es-teve inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de ter que, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder propô-lo novamente e eficazmente para o homem contemporâneo. Neste sentido, o Servo de Deus Paulo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio, se ex-pressava usando estas palavras: “Se o Concílio não trata ex-pressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé por alicerce” (Cateque-se na Audiência Geral de 8 de março de 1967).

Agora, porém, temos de voltar para aquele que convo-cou o Concílio Vaticano II e que o inaugurou: o Bem-Aven-turado João XXIII. No Discurso de abertura, ele apresentou a finalidade principal do Concílio: “O que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz. (...) Por isso, o objetivo principal deste Concílio não é a discussão sobre este ou aquele tema doutrinal... Para isso, não havia necessidade de um Concílio... É necessário que esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente res-peitada, seja aprofundada e apresentada de forma a respon-der às exigências do nosso tempo”.

À luz destas palavras, entende-se aquilo que eu mesmo pude então experimentar: durante o Concílio havia uma tensão emocionante, em relação à tarefa comum de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no hoje do nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado: na fé ecoa o eterno presen-te de Deus, que transcende o tempo, mas que só pode ser acolhida no nosso hoje, que não torna a repetir-se. Por isso, julgo que a coisa mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a presente, seja reavivar em toda a Igreja aquela tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo.

* Homilia do Papa Bento XVI na Missa de abertura do Ano da Fé. Versão completa acesse: www.paroquiasao-

luisgonzaga.com.

A Porta da Fé esta aberta

Você já ouviu falar do Livro Youcat? Ele é o Catecismo com linguagem e projeto gráfico voltado para a juventude. Foi lançado no ano passa-do e vem fazendo sucesso. Para saber mais detalhes é possível acessar a página na internet, www.youcat.org, e acompanhe vídeos, noticias, fotografias e mui-tos mais, que rola no mundo jovem católico.

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Obras Dehonianas

www.mensageirodossonhos.com.br

Pijamas que aquecem o corpo,o coração e a alma!

Aconteceu entre os dias 12 e 14 de outubro, no Seminário Pro-pedêutico São José, em Rio Negri-nho (SC), o encontro vocacional Dehoniano. O evento foi dedicado especialmente para jovens que já concluíram o Ensino Médio e de-sejavam fazer uma experiência de aprofundamento vocacional.

O encontro teve como tema: Caminhar Juntos! Reuniu nove vocacionados das seguintes cida-des catarinenses de Corupá, Jara-guá do Sul, Rio do Sul, Imbituba, e da capital paranaense vieram três representantes.

O Terceiro Estágio Vocacional também já está agendado, e tam-bém acontece no Seminário de Rio Negrinho entre os dias 09 e

11 de novembro. O estágio é mais uma opor-

tunidade de discernimento vo-cacional em que os jovens parti-cipam de convivência, oração e esporte junto com os seminaris-tas da mesma etapa de formação.

Ano vocacionalEntre 2012 e 2013 a Província

Brasil Meridional - Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - vive seu Ano Vocacio-nal Dehoniano. Portanto, estes encontros ganham um destaque ainda maior, afinal “a promoção das vocações à Vida Religiosa e Presbiteral ocupa lugar vital na Província e deve ser preocupação de todos os religiosos” (cf. DP 79).

Integração VocacIonal

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NoSSa VoCação

Entre em contatoconosco!

47 3351 125847 3351 1063

Nasci numa pequena comunida-de, chamada São Luiz, pertencente ao município de Imarui (SC). O des-pertar vocacional começou a surgir quando participei de uma ordena-ção sacerdotal, tinha então 10 anos. Depois deste evento comecei a me defrontar com esta ideia: ser padre, para ter uma ordenação como a do Pe.Vilmar Feuser.

Aos 12 anos iniciei os estudos no Seminário de Corupá (SC), em 1987. E em dezembro de 2003, fui então ordenado em Vargem do Cedro, con-forme o desejo de minha infância.

Na comunidade de São Luiz, nas-cemos e crescemos irradiados pela espiritualidade em torno da Bem Aventurada Albertina Berkenbrock. Sempre as orações, seja em casa ou na comunidade, passam por uma invocação em seu nome. A sua vida de santidade, seu testemunho jo-vial, sempre foram referências para a minha caminhada. E quando da minha ordenação em dezembro de 2003, escolhi celebrar a minha pri-meira missa em seu Santuário.

A partir de janeiro de 2004, fui traba-lhar em Joinville, no Santuário Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Foi uma experiência muito enriquecedora, pois tive a oportunidade de me deparar com muitas pastorais e movimentos, dina-mizados por um grupo de lideranças profundamente engajadas na atuação pastoral. Depois, como pároco, tivemos a oportunidade de participar de um projeto de evangelização integral, que envolveu toda a paróquia.

Em 2009 fui transferido para Brusque para iniciar um projeto di-ferente, voltado para o campo da educação. Iniciei o mestrado em Filosofia da Educação na UFSC. E em 2010 iniciei outro grande desa-fio assumindo a direção do Colégio São Luiz.

O mundo da educação é um de-safio diário e procuro entender este trabalho como uma contribuição da Província SCJ para o campo da edu-cação. O itinerário da formação que o colégio, ao longo dos seus 109 anos de história, procura oferecer à comunidade de Brusque e região, se pauta na visão integral do ser humano e se defronta com as mu-danças tão rápidas e distintas em nossos dias. Para tanto, a concep-ção do ser humano, alicerçada na espiritualidade de Pe. Dehon, quer ser uma resposta a este mundo tão dinâmico, e desafiador que nos ro-deia. E ser uma presença atuante no campo da educação e na atividade pastoral, tem sido os desafios des-tes anos aqui em Brusque.

Sacerdote: de pároco a dIretorPe. Alessio da Rosa é vigário paroquial e diretor do Colégio São Luiz, ele conta como tudo começou em sua vida sacerdotal

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Entrevista

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Catequese, a tarefa de formar cristãos

A catequese tem como fina-lidade “fazer com que al-guém se ponha, não apenas em contato, mas em comu-

nhão, em intimidade com Jesus Cris-to” (CT 5), está ao serviço da Palavra, da transmissão da Revelação. Como serviço eclesial de transmissão de fé, a catequese tem como missão dar a conhecer Jesus Cristo: a Sua vida, pa-

lavras, milagres e gestos. Aliás é Cris-to o centro da catequese.

Contudo, a formação cristã nun-ca está completa, é tarefa para toda a vida. A função da catequese não é preparar apenas para os sacramen-tos de iniciação, mas deve ir além deles, num processo permanente de formação e desenvolvimento da fé.

Adelir Rosa Kohler atua como cate-

quista desde 1996, quando assumiu seu chamado e começou a atuar na Comunidade Nossa Senhora de Fáti-ma, bairro Jardim Maluche. Contudo, há cinco anos sua responsabilidade aumentou e tornou-se coordenadora paroquial da Pastoral Catequética. Ela partilha um pouco de sua expe-riência em entrevista para Revista A Palavra:

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Revista A Palavra - Conte um pouco sobre a sua história com a Igreja.

Adelir Kohler - Vim de uma fa-mília muito religiosa, desde muito jovem participava de grupo de jo-vens, retiros, liturgia, etc. Meu cha-mado para servir Jesus foi no ano de 1996, quando fui convidada a dar catequese de Crisma na Comu-nidade Nossa Senhora de Fátima, onde estou hoje.

Revista - Em sua opinião, qual a melhor maneira de preparar as crianças para a vida com Deus?

Adelir Kohler - Em minha opi-nião, as crianças devem ser prepa-radas desde cedo a ter intimidade com Jesus.

Revista - Quais os maiores de-safios de um catequista, atual-mente?

Adelir Kohler - Penso que o maior desafio de nós catequistas é trabalhar com a ausência de alguns pais. Tudo que fizemos é por amor a Jesus, às crianças, e aos jovens a nós confiados.

Revista - Quais as principais di-ferenças entre preparar as crian-ças para a 1ª Comunhão e a Cris-ma? E quais os desafios em cada uma delas.

Adelir Kohler - As crianças de Primeira Comunhão são mais fá-ceis, pois para elas tudo é novida-de. Já os adolescentes da Crisma é um grande desafio, é a idade da re-beldia, dos questionamentos entre a ciência e a fé.

Revista - Deixo o espaço caso você tenha alguma pontuação a fazer.

Adelir Kohler - Quero apro-veitar para deixar meu agradeci-mento a todos que de uma forma ou de outra, me ajudaram nessa caminhada de cinco anos a frente da coordenação Paroquial da cate-quese da Paróquia São Luís Gonza-ga. Aprendi muito e sei que deixei muito de mim. Sempre tive o apoio necessário de todos os coordena-dores das 12 comunidades da Pa-róquia. Agradeço de forma muito carinhosa a minha companheira de caminhada Sandra Cani, amiga muito especial, que esteve comigo, me ajudando e me dando suporte. Em especial agradeço a Deus, pela oportunidade a mim confiada, pois foram muitos os desafios que en-contrei ao longo desse caminho. Fui podada e me deixei podar, com isso cresci muito espiritualmen-te. Deixo a todos o meu carinhoso abraço.

Catequese, a tarefa de formar cristãos

Há cinco anos a coordenadora Adelir assumia a pastoral catequética na Paróquia São Luís. Ela conta um pouco de sua trajetória e desafios neste período

Iniciação CristãEtimologicamente “iniciação” pro-

vém do latim “in-ire”, ou seja, ir bem para dentro. É um tempo de aproxi-mação e imersão em novo jeito de ser; sinaliza uma mudança de vida, de comportamento, com a inserção num novo grupo.

Numa cultura moderna quase pós-cristã a Igreja se vê diante da necessidade de uma real iniciação, para formar cristãos que realmente assumam o projeto do Reino. Daí a necessidade de formas de cateque-se que estejam verdadeiramente a serviço da iniciação cristã.

O documento de Aparecida é en-fático ao falar da necessidade urgen-te de assumir o processo iniciático na evangelização: “ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e con-vidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora. Impõe-se a tarefa ir-renunciável de oferecer uma modali-dade de iniciação cristã, que além de marcar o quê também dê elementos para o quem, o como e o onde se re-aliza” (n. 287).

(Fonte: Estudos da CNBB nº 97)

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Dom para revigorar e partilhar

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De que maneira você revigora e exercita a sua fé? O Papa Bento XVI na mensagem especial pelo Dia Mundial das Missões re-lembra seu antecessor, João Paulo II, e afir-ma que “é dando a fé que ela se fortalece”. É como anunciar o Evangelho para melhor compreendê-lo, levar o amor de Deus para senti-lo e exercitar a fé para fortalecê-la.

Outubro foi um mês especial. Tradicio-nalmente esse período do ano marca a de-dicação dos fiéis à evangelização, através das Missões Populares, e em 2012 marcou o inicio do Ano da Fé, tempo que propõe uma intensificação da fé cristã. Em Brusque, cer-ca de trinta missionários foram às ruas para

levar a Palavra de Deus e, juntos, darem as boas vindas ao Ano da Fé.

Ivete Fürbringer Heckert participou das Missões de Brusque e garante que teve a sua fé renovada com as visitas: “Levar a pala-vra de Deus é simplesmente emocionante. Eu aprendo muito mais com eles do que eles comigo”. Moradora da comunidade São José, Ivete relembra uma das visitas: “Uma senhora se emocionou ao ouvir o Evan-gelho, ela levantou e me deu um abraço, agradecendo o fato de nós termos levado a Palavra de Deus até ela”.

Maria Bernadete e Anirio Fugazza, mis-sionários moradores da comunidade Nossa

Senhora de Fátima, também afirmam que tiveram a sua fé revigorada através do tra-balho missionário: “nossa fé se fortalece e se renova com o testemunho de algumas fa-mílias que se apresentam como verdadeiras pedras vivas”.

Elas participaram das Santas Missões Populares, que aconteceram pelo segundo ano consecutivo na Paróquia São Luís Gon-zaga. Nesta edição a Comunidade escolhi-da para receber os missionários foi a São João Batista, uma das mais antigas da Paró-quia, que une suas outras 12 comunidades a fim de evangelizar de porta em porta, no bairro Bateas.

O fortalecimento da fé por meio do trabalho missionário é um dos caminhos para redescobrir a beleza de anunciar a Boa Nova em todos os recantos, perto ou longe, basta exercitar

Trabalho em defesa da féDefender a fé em um mundo cada

vez mais irreverente perante a Palavra de Deus não é uma tarefa fácil, mas gratificante quando bem aceita. Maria e Anirio relembram uma das visitas: “Fomos à casa de uma família com muita bagagem espiritual comunitária. Foram rejeitados e foi nesse momento em que o Espírito Santo nos fortaleceu para reconquistá-los novamente a re-tornar a comunidade”.

Relatos assim impulsionam a fé não apenas de quem é visitado, mas espe-cialmente das pessoas que se dispuse-ram à evangelização e que tem a res-ponsabilidade de levar a mensagem de Deus, que é sempre atual, explica Papa Bento XVI. “Penetra no próprio coração da história e é capaz de dar resposta às inquietações mais profundas de cada homem”, afirma.

Foi essa experiência que a moradora do bairro Bateas, Juliana dos Santos, de 28 anos, viveu ao receber a visita dos missionários: “Estava angustiada e triste, participei da missa do envio dos missio-nários e retornei bem aliviada, e com muita paz para casa”.

São exemplos como estes, vividos nas comunidades próprias de cada cató-lico que confirmam as palavras do Beato João Paulo II, de que a missão colabora ainda mais na renovação da Igreja e na revigoração da fé e da identidade. Além disso, as missões ainda garantem novos entusiasmos e motivações para a comu-nidade cristã. Vanderléia Schafer, de 35 anos, recebeu os missionários em sua casa, confessou estar afastada da igreja, e se sentiu tocada com a visita.

Os MissionáriosTodo o trabalho missionário não acon-

teceria sem o papel fundamental do leigo que se doa e trabalha para levar a Palavra de Deus, o conforto e amor aos que preci-sam. Marisa e Melquidecec da Silva sabem valorizar o papel do missionário: “O mis-sionário hoje fez a parte de Jesus em mi-nha casa, eles foram enviados do Senhor”. O mesmo pensamento guiou Sonia Maria Roberto Coura que recebeu os missioná-rios em sua casa aceitando ao chamado de Deus: “Tudo o que vem para acrescen-tar e fortalecer esta pedra fundamental que é a família é muito bem acolhido”.

Revigorar a fé é partilha-la. De acordo com o Papa Bento XVI, “A fé é um dom que nos foi concedido para ser parti-lhado; é um talento recebido para que dê fruto; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guar-dar para nós mesmos”.

Page 12: Revista a apalavra

Em entrevista para Rádio Vatica-no, o Cardeal arce-bispo de Aparecida, Dom Raymundo Da-masceno de Assis fala da importância do papel do leigo para aproximar aqueles que estão afastados da Igreja.

“Em sociedade marcada por mudan-ças culturais e sociais, a saída pode estar na formação de pequenos grupos, que busquem ir atrás das pessoas para evan-gelizá-las. Para que isto se concretize”, o presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno.

O cardeal arcebispo de Aparecida diz que os religiosos e religiosas também são agentes necessários, mas defende a participação dos leigos. “Porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais dis-tante da matriz, da sede paroquial pro-priamente dita”.

Dom Damasceno acredita ser ne-cessário ir ao encontro do povo, sobre-tudo nas periferias das grandes cida-des. Isso tendo em vista que o Brasil e

a América Latina, de modo geral, pas-sam por um processo cada vez mais forte de urbanização.

“Então, é claro que as cidades aumen-tam, crescem e nós muitas vezes não te-mos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos pre-parados para atender as necessidades re-ligiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”.

Mas como ir ao encontro dessas

pessoas? Dom D a m a s c e n o

acredita que isso pode ser feito por

meio da criação de centros de encontro das pessoas que vivem nessas áreas, criar pequenas co-munidades, como propõe o documen-to de Aparecida.

“Fazer da Igreja uma rede de peque-nas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós deve-mos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto”, explicou o cardeal arcebispo de Aparecida.

Leigos podem atrair fiéis afastados

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13 A Palavra - Novembro/2012

Pequenas Sementes

Um Reino diferente é proposto e celebrado

O ano civil finda em 31 de dezembro. O final do Ano Eclesiástico ou Litúrgico da Igreja Católica não coincide com esta data. A “Solenidade Litúrgica de Cristo Rei” é a festa que encerra o Ano Litúrgi-co. Esta, normalmente, ocorre no último domingo de novembro. Foi fixada em um domingo, justamente, para que todo o povo de Deus, desimpedido de suas ocupações ordinárias, e animando de sua fé e de sua alegria, pudesse dar a Cristo como seu Senhor e Soberano, uma manifestação pública e comuni-tária de sua obediência. Com liturgia da Festa de Cristo Rei, encerrando o ciclo anual litúrgico, todos os mistérios da vida de Jesus Cristo, celebrados no decorrer do ano da vivência da fé, terão na “Solenidade de Cristo Rei” como seu termo e coroamento.

A liturgia da festa salienta que a Igreja, embora seja uma comunidade huma-na, inserida na sociedade civil, não pode jamais olvidar sua missão de ser constru-tora do Reino de Deus. Ser sinal e instru-mento de manifestação e de edificação do Reino de Deus, onde Cristo é o Rei.

O Evangelho, a Boa Nova do Reino, sobretudo em sua versão e visão dos evangelhos sinóticos, revela-nos que a missão de Cristo e, portanto, de sua Igre-ja, é anunciar e construir o Reino de Deus, em todos os tempos e espaços. O Reino de Deus é o centro de suas palavras, ações, orações, contemplando, preferen-cialmente, os pequenos e pobres.

O Reino de Deus, onde Cristo é o Rei, não se assemelha aos reinos dos homens. Não se enquadra nem na mentalidade imperial romana nem na mentalidade moderna e contemporâ-nea dos reinos atuais, que se fundam e se afirmam no poder autoritário, sem muito interesse pelos fracos e pobres, e onde, com frequência, estão presentes injustiças gritantes.

Portanto, o Reino de Deus anuncia-do como proposta de Jesus para uma nova sociedade e uma nova cultura é muito diferente dos outros reinos que já foram anunciados e começaram a ser edificados pelos seres humanos. A lógi-ca do Reino de Deus é diferente da lógi-ca dos reinos humanos. Ela nada tem a ver com a lógica de poder, de grandeza, de ambição, de prazer. Ao contrário, está calcada no dom de si, no serviço desin-teressado, na solidariedade efetiva, no amor-caridade, na entrega generosa, na realização livre da Vontade do Pai.

A Solenidade de Cristo Rei, que en-cerra o Ano de nossa vivência da fé, em comunidade, justamente neste Ano da Fé, não só nos lembra nossa missão fundamental, como batizados, mas nos chama a renovar nosso entusiasmo e alegria de poderemos ser seus “sócios” na construção do seu Reino que tam-bém é nosso.

P. Adilson José Colombi scj, vig. paroquial

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14 A Palavra - Novembro/2012

Em foco

Tubos Pereira há quase 50

anos produzindo com garantia e

qualidade em pavers, tubos,

lajotas e demais produtos em artefatos de

cimento.

eVentoS marcam dIa da padroeIra do BraSIlD ia 12 de outubro é o dia de Nossa Senhora Apa-

recida, padroeira do Brasil. A data foi celebrada por toda Paróquia São Luís Gonzaga com Missa e procissão.

Na véspera do evento, a Comunidade do bairro Ste-ffen, que tem a Santa como padroeira, enviou a Imagem de Nossa Senhora em carreata para a Igreja Matriz São Luís. Um caminhão de bombeiros e a guarda de honra feita pelo exército marcaram o transporte.

Já no feriado, logo pela manhã às 8h30, a procissão saiu da Matriz retornando com a Imagem para a Comu-nidade Nossa Senhora Aparecida. Após a chegada, próxi-mo das 10h, houve uma Celebração Eucarística.

Mais fotos acesse: www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Fotos Jorge Deichmann miguel

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15 A Palavra - Novembro/2012

Discípulos

Fim de um cicloO ano vai chegando ao fim, e com

ele, encerram-se alguns ciclos. Na Pa-róquia São Luís Gonzaga, o mês de no-vembro marca o encerramento do ano da Escola de Líderes. Em 2012, cerca de 130 pessoas acompanharam o cur-so. De acordo com a coordenadora da escola, Sandra Regina Cani, a participa-ção foi muito baixa levando em conta que os temas discutidos são importan-tes para a formação dos católicos.

Durante esse ano, inspirados pela abertura do Ano da Fé, os ministros tra-balharam em cima do Catecismo da Igreja Católica. “Quem participou, aproveitou muito, obteve um grande conhecimento do nosso catecismo e, assim, conheceu um pouco mais o que diz a nossa igreja”,

afirma Sandra. Ivete Furbringer Heckert, da comu-

nidade São José, participou de todos os encontros e encerra o ano satisfei-ta com o trabalho: “Ouvir tudo sen-do passado com tanto carinho pelos padres que prepararam todos os en-contros com muito empenho e alegria, tem um novo sabor. Ouvir falar da ora-ção do Pai Nosso, o Credo, Ave Maria e tantos outros assuntos com requin-te de detalhes é realmente sublime, é muito gratificante”.

Para o ano que vem, a expectativa é de uma maior participação da comu-nidade e, de acordo com Sandra, será dado continuidade ao trabalho em cima do Catecismo da Igreja Católica.

Mês de novembro marca o encerramento da Escola de Líderes

Vai acontecer no dia 17 de novem-bro, sábado, o Retiro de Integração Paroquial. Sob o comando do Pe. Fran-cisco Senhen, scj, a programação tem inicio as 8h30, no auditório São Luís Gonzaga. O dia será completo com ati-vidades especiais, e momentos de re-flexão e oração. Para encerrar o evento será celebrada uma Santa Missa espe-cial na Igreja Matriz, às 19h.

Esta é a segunda edição do Retiro, que foi promovido pela primeira vez em junho de 2011. O encontro paroquial tem por objetivo reunir lideranças e inte-grantes de pastorais, movimentos, gru-pos e ministérios das 12 comunidades que integram a Paróquia São Luís.

O Retiro da Integração surgiu a partir da necessidade de aproximar os agen-tes dos mais diferentes trabalhos da pa-róquia. Deseja ser um canal de relacio-namento e partilha, a fim de aproximar as pessoas para que a evangelização seja enriquecida a partir da troca de ex-periência e da convivência fraterna.

As inscrições podem ser feitas nas comunidades ou então na secretaria da Paróquia.

Retiro de Integração Paroquial

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16 A Palavra - Novembro/2012

Família paroquial

Começa no dia 14 de no-vembro a novena que an-tecede a festa de Cristo Rei, celebrada na Comunidade do bairro São Luiz. A novena, que segue até dia 22, será rezada a cada dia por uma comunida-de diferente, sempre às 19h30.

Já a festa oficial da Comu-nidade Cristo Rei será nos dias 23 e 24 de novembro. Na sexta-feira (23) abre com a celebração da Missa às 19h, e em seguida será servida po-lenta carbonara com galinha, churrasco e cachorro quente. No sábado (24) as comemora-ções iniciam com uma carrea-ta que sai da Matriz às 18h30. Logo após acontece a Missa dos festeiros, às 19h com a tradicional Bênção de Cristo Rei, na Comunidade do bairro São Luiz. Neste dia haverá pra-tos quentes, churrasco, entre outros.

Nos dois dias de festa vai ter a roda da fortuna e música ao vivo.

Festa de Cristo Rei

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Orientação e saúdeNo dia 22 de novembro

vai acontecer no salão da Paróquia São Luís Gonzaga a confraternização de Natal do Clube de Mães. O evento marca também o encerra-mento do quinto curso para gestantes, organizado pela Ação Social Paroquial. O en-contro começa às 14h30 e conta com a participação de mais ou menos 280 mães. A iniciativa visa promover um momento de reflexão e ora-ção entre as participantes do curso de gestante. O dia será encerrado com um café da tarde e cada mãe recebe-rá um presente especial.

Esse ano o curso foi mi-nistrado para quatro tur-mas distintas. Mais de 100 gestantes participaram das palestras que aborda-ram assuntos importantes para a saúde da mãe e do

bebê. Médicos, enfermei-ras e dentistas falaram so-bre amamentação, higiene e cuidados de saúde. Ao todo foram cinco palestras. No final de cada palestra, as participantes receberam um presente para compor o enxoval do bebê. De acor-do com a coordenadora da Ação Social da Paróquia e do curso de gestantes, Marlene Pretusky, a participação das mães superou a expectativa e elas fecham o ano com um saldo positivo.

No ano que vem o curso começa na primeira semana de março e as inscrições de-vem ser feitas na secretaria paroquial.

marlene Petrusky é a coorDenaDo-ra Da ação social, Junto Dos clu-bes De mães elas ProDuzem enxovais Para gestantes Do curso

Ação Social encerra mais um ano do Curso para Gestante, com cerca de 280 participantes

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17 A Palavra - Novembro/2012

A Pastoral Catequética realizou seus últimos pre-parativos para encerrar mais um ano de trabalho. Entre as atividades, destaca-se o Retiro de Crismandos, que envolveu jovens das comu-nidades Matriz e Cristo Rei, além de dois adultos.

O encontro ocorreu em Botuverá nos dias 21, 22 e 23 de setembro, e “superou to-das as expectativas, pois mais uma vez nossos adolescentes puderam sentir mais forte o amor de Cristo para com

cada um”, contou a coorde-nadora da catequese de Cris-ma, Anne Marie Christ Foppa.

Ao todo, 107 adolescen-tes e jovens encerraram, com o retiro, uma caminha-da de dois anos de prepa-ração para receberem o Sa-cramento da Crisma. Neste tempo, segundo Anne Ma-rie, eles puderam “perceber o quanto é importante o seu comprometimento com a fé, já que a Crisma é o momen-to em que ele próprio assu-me esse compromisso”.

O Sacramento conduz o crismado a uma nova cami-nhada, onde “estarão mais preparados para entender o quanto Cristo é importante em suas vidas e decisões”, ressalta a coordenadora. Ain-da segundo ela, em cada retiro a equipe consegue perceber a diferença nos adolescentes,notam que a semente foi plantada, “caben-do principalmente à família cultivá-la, para que os frutos colhidos sejam da melhor qualidade possível”, finaliza.

Retiro encerra preparaçãopara Sacramento da Crisma

Este encontro, em geral de um final de semana, é como o “coroamento” de uma etapa na vida cristã, que culmina com a confirmação da fé

Festival de Música JovemChegoram ao fim, as etapas comarcais do

Festival de Música Jovem Arquidiocesano. Depois de cinco etapas, disputadas na Ilha, Estreito, Brusque, Tijucas e Itajaí, foram classi-ficadas 19 músicas para a grande final.

Os vencedores serão conhecidos no dia 25 de novembro, a partir das 13h30 no CEAR.

Além da apresentação e escolha dos vence-dores, o evento conta também com um Stand Up Católico, apresentado por Fábio Borges, do Rio de Janeiro. A banda Katolicos, de São Paulo e a Simone Medeiros, da Comunidade Divino Oleiro, também estarão presentes em uma participação especial.

A partir de novembro a Arquidiocese de Florianó-polis terá 23 novos diáconos permanentes. As ordenações serão celebradas em quatro etapas e todas elas serão pre-sididas pelo arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck.

A primeira celebração será no dia 15 de novembro, às 9h, na Igreja Matriz da Paró-quia São Francisco de Assis, em Aririú, Palhoça. A próxima Missa ordenará quatro diáco-nos no dia 17 de novembro, às 15h, na Igreja Matriz da Pa-róquia Santíssimo Sacramen-to, em Itajaí.

As outras ordenações fica-ram para dezembro. No dia 01, às 15h, cinco diaconandos das comarcas da Ilha, Estreito e São José serão ordenados na Igreja Matriz da Agronô-mica, em Florianópolis. Os três últimos candidatos a diá-cono serão ordenados no dia 09 de dezembro, às 9h30, na Igreja Matriz de São João Ba-tista. Eles fazem parte das co-marcas de Tijucas e Brusque.

Dia 10 de novembro acontece a festa da Comu-nidade Santa Paulina, na Travessa Lagoa Dourada, bairro Santa Cruz. A festivi-dade terá inicio às 19h, com a celebração da Santa Missa. Logo em seguida será servi-do churrasco com comple-to serviço de bar e cozinha. Para animar a festa, show com o grupo Essência do Pampa. Toda a comunidade é convidada a participar!

23 novos diáconos

Festa em Santa Paulínia

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Entretenimento

Crianças participam das celebrações em honra a Nossa Senhora Aparecida, na comunidade do bairro Steffen.

No clima das Missões Populares, convidamos nosso amiguinho leitor para colorir a imagem, e assim se envolver também nes-ta atividade.

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É NECESSÁRIOREDESCOBRIR O CAMINHO DA FÉ PARA FAZERBRILHAR, COMEVIDÊNCIA SEMPRE MAIOR, A ALEGRIAE O RENOVADOENTUSIASMO DOENCONTRO COM CRISTO.(Bento XVI)

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