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ACIBARRA EM REVISTA | Nº 14 | Novembro de 2009 PLANO LUCIO COSTA COMPLETA 40 ANOS BARRA DA TIJUCA - DE IMENSO AREAL A FUTURO CENTRO METROPOLITANO ACIBARRA EM NOVO ENDEREÇO

Revista Acibarra

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Revista da Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca

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ACIBARRA EM REVISTA | �

Nº 14 | Novembro de 2009

Plano lucio costa comPleta 40 anosbaRRa Da tiJuca - De imenso aReal

a FutuRo centRo metRoPolitano

acibaRRa em novo enDeReço

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HOMENAGEM A CARLOS FERNANDO DE CARVALHO,

PRESIDENTE DA CARVALHO HOSKEN

Fazemos parte de um mundo onde tudo foi ou está sendo colocado em cheque. Onde crenças e conceitos morais e éticos são derrubados a cada dia. É bom, por-tanto, que nosso homenageado seja um homem que tenha adotado a palavra construir no seu sentido mais amplo.

Muito além de prédios e condomínios, a palavra construir, para esse homem, tem o sentido de unir forças para realizar algo que realmente valha a pena para a maioria. Muito mais que proprietário de imóveis, seu objetivo é atingir a comunidade inteira com uma nova visão do que é viver com qualidade.

Ele é o mestre dos tijolos, do concreto, mas também do respeito à natureza e do incentivo à preservação do meio ambiente e da valorização de toda convivência social como condição indispensável na árdua tarefa de presidir uma empresa como a Carvalho Hosken. Para tal, tem sido muito mais do que um empresário. Sua missão é integrar forças públicas e privadas em ações definidas em prol do bem estar coletivo, mesmo que essas ações não façam parte diretamente de seus em-preendimentos imobiliários. Afinal, do que valeria um

belo condomínio em frente a uma praia poluída ou uma lagoa morta?

Perspicaz e diplomático, ele coloca sua experiência, capacidade e influência à serviço de projetos de qualidade de vida, mostrando-se um grande parceiro das três esferas de governo, quando o assunto é trazer benefícios para a Barra da Tijuca e toda a cidade do Rio de Janeiro.

Não podemos imaginar o quanto seria pobre o mun-do sem a ousadia do empreendedor, sem a colaboração do cidadão e sem a sensibilidade do ser humano, sem a existência de Carlos Fernando de Carvalho no mundo.

Muitas já foram as homenagens feitas a esse homem, mas seu mérito é tão especial que ele sempre estará além de todas as homenagens que vier a receber. A Acibarra, instituição que luta arduamente por uma Barra da Tijuca mais segura, limpa e ambientalmente correta e até mesmo de uma sociedade mais justa não poderia deixar de sau-dar a maestria com a qual Carlos Fernando de Carvalho conduz a vida, marcada pelo sucesso conquistado com persistência, humanidade e dignidade.

Ney Robinson Suassuna e diretoria da Acibarra

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Trabalho e mais TrabalhoCopa do Mundo no Brasil em 2014 e Jogos Olímpicos no Rio dois anos depois.Na Copa, além do enquadramento do Estádio Mário Filho nas exigências da FIFA, faturamento garantido para a

indústria da construção, o turismo fluminense ganha não só pela ocupação compulsória dos que têm que vir para o ex- DF, como pelo fato do Rio ser o grande cartão postal do Brasil e – como tal – incluir-se, também, nos roteiros dos que têm outros centros esportivos como destino.

Os Jogos Olímpicos (Olimpíadas eram os períodos em que não havia os Jogos), a serem sediados em diversas re-giões da cidade, beneficia – em muito – esta nossa Baixada de Jacarepaguá e como são grandes os compromissos do COB com o COI, com o aval do presidente da República, do governador do Estado e do prefeito do Rio, espera-se que as promessas dignifiquem nossa honra.

Além dos benefícios serem óbvios para diversos segmentos da economia local, espera-se, também, que o meio ambiente e os transportes, vítimas do descaso e do crescimento desordenado, recebam soluções duradouras.

Após merecidas comemorações pelas duas conquistas no plano esportivo, pretende-se, também, festejar a recupe-ração de parte da cidadania agredida.

O Brasil só vai sediar a Copa de 2014 pelo fato que, em 1950, naquele ano, o Rio, então Distrito Federal, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife e São Paulo sediaram os jogos entre os países classificados nas eliminatórias.

Em agosto de 1948, enfrentando um bombardeio de críticas, com o apoio absoluto do jornalista esportivo Mário Filho, o prefeito do Rio de Janeiro, general Ângelo Mendes de Morais, com vistas à Copa, iniciou as obras do Maracanã (hoje Jornalista Mário Filho) que, com os seus 200 mil espectadores iniciais foi, durante muito tempo, o mais colossal estádio do mundo.

Todas as cidades-sede cumpriram com absoluta correção os seus compromissos e com o Maracanã recebendo 179 mil torcedores, em 16 de julho encerrou-se a competição. O Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 1, mas ganhou o respeito internacional.

Espera-se, com muito trabalho, que o passado seja respeitado.

Editorial

Mario de Almeida

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Este número de AciBarra em revista recebeu o apoio publicitário de:BarraShoppingBrascanCarvalho HoskenRJZ CyrelaRio Sport Center

DIRETORIA DA ACIBARRA

PresidenteNey Robinson Suassuana

Diretoria ExecutivaHenry Hoyer de CarvalhoJosé Wilson Cordeiro de SousaRodrigo Paranhos Langaro Suassuna

Diretoria AdjuntaAgostinho Teixeira Carlos Zavataro Donato Veloso Geraldo Freire de Castro Filho (Castrinho) Luiz Igrejas Paulo Bittencourt

Conselho DeliberativoAntonio SicilianoAntonio Mauricio de Souza Carlos Roberto Duque Estrada de Castro Felisberto Fontes Filho Henry Hoyer de Carvalho José Maria Herdy de BarrosJosé Wilson Cordeiro de Sousa Jonas Leite Suassuna Filho João Pessoa de Albuquerque Liana Gomes Pinto Oliveira Lúcia de Fátima Fried Riera Luiz Eduardo Sousa de MendonçaNey Robinson Suassuna Newton Moura Junior Rodrigo Paranhos Langaro Suassuna Rogerio Alvaro Serra de Castro Romualdo Ayres Costa Sonia Maria do Nascimento Zilberberg Waldemar Fiszman

ACIBARRA: Av. das Américas, 4.200 bloco 9 - sala 301-A - Edifício ParisCondomínio Centro Empresarial BarraShopping Barra da Tijuca.

ExpedienteAcibarra em Revista No 14 - Novembro de 2009

Diretores: José Wilson Cordeiro de SousaMario de Almeida

Jornalista Responsável: Wanda Klein – MTb 17.144

Programação Visual: Andréa Martinswww.amartinsdesign.com.br

Impressão e acabamento: Grafitto Gráfica e Editora Ltda.Tel: 3505-6666

Fotografia: Helio GiovanniniCarvalho Hosken

Distribuição: 8 mil exemplares

Publicidade: J. W. Cordeiro Produções e Marketing [email protected] [email protected]

21.2480-9061 | 7828-5167 | 9927-1030

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InfORME ACIBARRACabine de segurança 8Pacto de Resgate Ambiental �0Barra Sustentável ��Acibarra em novo endereço �� Jogos Olímpicos Rio 2016 ��

EnTREVISTATenente-coronel Adilson Lourinho 9Ney Robinson Suassuna �6Nardo Ouriques �9

TEMAPlano Lucio Costa

InfORME PuBlICITáRIOEmble

COlunASNey Robinson Suassuna 6José Wilson Cordeiro de Sousa 7Acibarra em Notas �0

Sumário

��

Vista noturna das futuras instalações da vila olímpica do

Rio 2016.

Condomínio Centro Empresarial

BarraShopping

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ney Robinson Suassuna

o plano prevalece, apesar dos desvios

veis pelo erro.. Também não podemos – comuni-

dade, empresários e poder público – alegar que

erramos ao tentar acertar, já que, diz o ditado, “de

boas intenções o inferno está cheio”.

A Acibarra sempre foi uma amiga do Plano,

uma profunda admiradora de quem o criou, e não

mediu esforços para que fosse respeitado, como

também para amenizar os efeitos negativos de

seus desvios. Fizemos seminários, promovemos

debates e ações, integramos as forças da comuni-

dade para um fim comum e, se mais não foi feito,

aproveitamos a ocorrência do erro como elemen-

to de aprendizado.

Hoje, em meio ao caos ambiental e ao cresci-

mento desordenado, vemos que somos tão mes-

tres das más ações como Lúcio Costa foi das boas.

E em respeito a este mestre, temos, afinal, que nos

reunir para voltarmos ao caminho.

Um dia um gênio criou um plano. Sabendo

da imperfeição humana e do vício de destruir

ao tentar construir, um homem buscou estru-

turar as ações futuras de outros homens ao in-

tervir no ambiente urbano. O plano foi seguido

em alguns aspectos e desdenhado em outros.

Conclusão: Lúcio Costa, seu autor, estava certo

quando o concebeu, e nós, errados todas as ve-

zes em que tentamos modificar sua concepção

original.

Hoje nos debruçamos de novo sobre esse

projeto de sabedoria, inteligência e perícia, pois

os desafios advindos dos erros cometidos ao des-

respeitar a bula, estavam ali contemplados no

plano sob forma de acerto.

Tola pretensão a nossa de nos acharmos do-

nos da verdade. Ninguém é dono de algo que

fizemos dar errado, mas somos sempre responsá-

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José Wilson Cordeiro de Sousa

plano piloTo para urbanização da barra da Tijuca, ponTal de sernambeTiba e de jacarepaguá

O nome pomposo é o título ofi-

cial do Plano Lúcio Costa, que pre-

tendia fazer desse belo pedaço da

cidade um lugar com excelente qua-

lidade de vida. Não quero aqui falar

dos erros de quem não o seguiu, mas

propor um jogo de imaginação.

Pense numa Barra sem trânsito

caótico, sem a poluição dos carros na

Avenida das Américas, sem os espaços

com tantos prédios colados. Pense na

Barra com transportes públicos mo-

dernos, com uma iluminação mais in-

tensa e ecologicamente correta, com

mais segurança e sem população de

rua. Pense na Barra sem a poluição

das lagoas, sem bolsões de pobreza e

com a praia, em toda a sua extensão,

sempre própria para o banho.

Isso tudo não estava previsto no

Plano, mas ao deixar de segui-lo à

risca não perdemos a chance de des-

cobrir o quanto ele poderia influir os

demais setores.

O homem tem de deixar de ser o reinventor

da roda só pela vaidade de ter nela seu nome es-

crito. Lúcio Costa pensou o presente e o futuro e

humildemente nos deu uma espécie de plano de

vôo para lidar com o solo urbano sem tirar os pés

do chão. E não é que saímos do chão e esquece-

mos dele?

A esperança, no entanto, é a última que mor-

re. A Barra da Tijuca é um belo lugar e ainda é pos-

sível acertar, acertar e acertar. E sempre pensando

que o mundo é feito para quem nele habita. Os

projetos urbanísticos e arquitetônicas devem ter

como destino a melhor forma de o homem poder

coexistir neles. Assim pensava Lúcio Costa ao con-

ceber o seu plano pelo qual, nós, seremos eterna-

mente gratos.

Capa original do Plano

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InfORME ACIBARRA

RecReio vai ganhaR

Está próximo de se tornar realidade o sonho da população do Recreio dos Bandeirantes de ter uma unidade policial do bairro, eliminando os transtor-nos de ter que se deslocar até a Barra para fazer suas ocorrências. A assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura para a criação da 42ª Delegacia Legal (foi em julho e as obras já estão em andamento.

A delegacia (Avenida Teotônio Vilela, s/n - próxi-mo ao Shopping Recreio) terá área total construída de 360 m², distribuídos em dois pavimentos e será dotada de computadores conectados a central de dados do Programa Delegacia Legal, impressoras, switch, roteador, scanner, câmera, nobreak e atenden-tes universitários da área de serviço social e psicolo-gia com experiência em atendimento ao público.

O Programa Delegacia Legal já conta com 108 unidades implantadas em todo o Estado do Rio de Janeiro e, segundo o coordenador do Programa, César Campos, depois da unidade do Recreio falta-rão apenas seis para completar o projeto na Capital. Além da construção da delegacia, está reservado um espaço para a futura instalação do Fórum Criminal.

A Acibarra comemora a vitória de ter conseguido parceiros para a execução da obra da cabine blindada, que em breve será colocada no sentido São Conrado Barra, logo à saída do viaduto. Ao chegar ao bairro, a po-pulação sentir-se-á confortada com a visão da cabine de polícia, cuja permanência vai desestimular possíveis ações criminosas na área.

Segundo o presidente da Acibarra, Ney Suassuna, a meta é ter o mesmo modelo de instalação em cada um dos cinco acessos à Barra. No entanto, o projeto das cabines não é uma ideia nova, como afirma Suassuna.

- Há quase 10 anos, construímos o Posto de Apoio Comunitário (PAC), no lado oposto da Avenida, que por sinal, quando estava quase pronto, foi derrubado pela Prefeitura por causa de um mal entendido burocrático, na gestão de Marcello Alencar. Tivemos que pagar no-vamente pela mesma coisa para reconstruí-lo e, quan-do pronto, chamamos a nossa co-irmã Barralerta para gerenciar a instalação.

Com uma onda de crimes que teve pela cidade, com as cabines sendo metralhadas, a polícia não quis mais se instalar e ficamos com esse PAC esperando uma decisão. Posteriormente, fomos surpreendidos com a cessão daquela instalação, que tinha um fim especí-

A primeira cabine construída pela Acibarra com o mesmo objetivo foi cedida ao Corpo de Bombeiros.

baRRa vai teR cabine blinDaDa à saíDa Do viaDuto Do Joá

fico, para o Turismo. Depois tivemos a informação de que seria para o Detran e até de apoio para a operação Choque de Ordem. Por último, quando pensávamos em reivindicar a devolução da cabine para a polícia, fo-mos informados de que esta seria cedida ao Corpo de Bombeiros.

Embora a comunicação tenha sido falha, a Acibarra concordou e decidiu por em prática a construção des-ta segunda cabine, desta vez blindada e devidamente equipada. As duas, em lados opostos na Avenida vão ficar mais ou menos na mesma direção, o que é mui-to bom. Enquanto uma cabine vai facilitar a ação dos bombeiros nesta via com tantos acidentes, a outra apoiará a polícia no combate e prevenção ao crime. Com todos os percalços no desenrolar dessa história, o final promete ser feliz.

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tenente-coRonel aDilson louRinho comanDante Do 31º bPm

O 31º BATALHãO DA POLíCIA MILITAR ESTá SOB NOVO COMANDO. AO ASSUMIR A UNI-DADE NO DIA 1º DE OUTUBRO, O TENENTE-CORONEL ADILSON LOURINHO, DECLAROU-SE SATISFEITO COM O NOVO DESAFIO E COM O TRABALHO DEIxADO POR SEU ANTECES-SOR, O CORONEL QUEMENTO. PARA COBRIR OS 174KM2 E 27 KM DE PRAIA, O NOVO CO-MANDANTE CONTA COM UM EFETIVO DE 450 HOMENS, 50 VIATURAS E O APOIO DE CâME-RAS DE VIGILâNCIA DISTRIBUíDAS EM PON-TOS ESTRATéGICOS. NESTA ENTREVISTA ELE FALA SOBRE OS PROBLEMAS DE SEGURANçA NA REGIãO E O TRABALHO QUE COMEçA A DESENVOLVER.

O roubo a residência não figura como o de maior freqü-ência. Já foi, principalmente no Recreio dos Bandeirantes, onde a maioria dos prédios não possui porteiros. Tal mo-dalidade já foi minimizada com o patrulhamento moto-rizado e o curso de segurança predial, aplicado pelos co-mandantes de companhias aos zeladores e moradores dos condomínios que assim desejarem.

As câmeras de segurança têm se mostrado uma fer-ramenta eficiente? Há projetos de instalação em no-vos pontos?Sim, o projeto será ampliado para a instalação de câme-ras em outras áreas de policiamento.

Qual a principal dificuldade encontrada no desenvol-vimento do trabalho da PM em relação à população? A estratégia de policiamento conjuga baseamento com patrulhamento, em dias normais. Entretanto, em certas ocasiões haverá necessidade de se implantar a “operação cerco restrito”, quando todas as entradas e saídas da área de policiamento serão fechadas, po-dendo acarretar certa retenção no trânsito, diminuin-do a sua fluidez.

Entrevista

Como está sendo distribuído o efetivo policial tendo em vista uma área de policiamento tão extensa para cobrir?O plano estratégico do policiamento desta unidade, tendo em vista a área geográfica e uma população com cerca de 250 mil habitantes – que no final de semana pode chega a um milhão de pessoas – é de se aplicar um policiamento dinâmico, conjugando patrulhamen-to e baseamento das viaturas nos pontos críticos e sen-síveis da área. Pretendo criar companhias destacadas no Recreio, Barra e Barrinha, onde um capitão, acom-panhado de um tenente, administrará o emprego do policiamento.

Quais são as principais ocorrências na área e em que pontos acontecem com mais freqüência?O crime de mais freqüência é o roubo a transeunte, que ocorre no horário entre 19h e 22h, nos principais eixos da área. Ao observar tal fenômeno, alocamos policiamento motorizado e a pé, com resultados bem satisfatórios na redução destes delitos.

Uma nova modalidade de crime está ganhando espaço nos noticiários: os roubos em residências dentro de condomínios. Como a Polícia Militar está lidando com esse tipo de crime e como a população pode se prevenir?

liDeRanças Debatem os PRoblemas Da Região

Por iniciativa da Fambarra, com o apoio da Acibarra e das demais entidades representativas locais, foi re-alizado em 28 de outubro último o 1º Seminário das Associações da Barra e Adjacências.

O encontro, no Centro Cultural Suassuna, teve como objetivo promover o diálogo entre as lideranças, debater os problemas da região e elaborar propostas para encaminhamento ao Poder Público. O seminário teve uma programação extensa, com painéis sobre transporte, ordem urbana, meio ambiente e seguran-ça, expostos por autoridades no assunto. Participaram também dos debates estudantes e moradores da re-gião em geral.

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8 e 9 de dezembro:

Xi encontRo Pacto De Resgate ambiental“construindo uma cultura sustentável local”

O INSTITUTO LAGOA VIVA, EM PARCERIA COM A AIB E A ACIBARRA, REUNIRá NOS DIAS 8 E 9 DE DEZEMBRO DE 2009, NA UNIVERSIDADE ESTáCIO DE Sá (CAMPUS TOM JOBIM), DA BARRA DA TIJUCA – CENáRIO PRINCIPAL DOS JOGOS OLíMPICOS DE 2016 –REPRESENTANTES DO PODER PúBLICO E DO SETOR PRIVADO, LíDERES DE ONGS, PROFISSIONAIS DA MíDIA, ESTUDANTES E COMUNIDADE, PARA UMA SéRIE DE ATIVIDADES INSERIDAS NO xI ENCONTRO PACTO DE RESGATE AMBIENTAL.

O Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental é um espaço de dis-cussão reconhecido e consolidado como o melhor propósito para mudanças de atitudes e novos caminhos estimuladores, para que os participantes e simpatizantes repensem os seus negócios e seu modo de conviver na bus-ca do desenvolvimento sustentável local.

Mais do que a participação dos cidadãos como expectadores na bus-ca de informações ecologicamente corretas, o Movimento é a difusão do conceito de sustentabilidade ao possibilitar práticas socioambientais responsáveis, sensibilização, motivação, engajamento e mobilização de toda uma comunidade para que se tornem co-responsáveis por um modelo de gestão amplo e sistêmico e serviços, ambientalmente cor-reto e desejado por todos.

Para tanto, é necessário que se definam indicadores que men-surem e avaliem padrões sustentáveis do desenvolvimento local, os quais devem considerar aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais, atuando na superação das desigualdades sociais e regionais, na perspectiva do bem estar, da inclusão social, da conserva-ção dos recursos naturais.

Dentre os seis painéis temáticos que serão alvo das discussões, com a contribuição relevante de mais de quinze palestrantes, dois grandes temas ambientais serão abordados: gestão dos recursos hídri-cos – iniciada através do empenho do Lagoa Viva para consolidação do nosso Subcomitê de Bacia – e O aquecimento global e as mudanças climáticas dele decorrentes.

Em relação ao primeiro tema, o objetivo é mostrar a necessidade da descentralização e a incorporação de outros agentes no processo de ges-tão de recursos hídricos, visando à dinamização do modelo.

O xI Encontro Pacto de Resgate Ambiental busca contribuir e aprofun-dar o debate sobre os temas que impactam a gestão do desenvolvimento sustentável local e sugerir, cobrar e propor metas que venham contribuir na solução dos problemas. Este ano, o evento terá suas emissões de carbono compensadas com o plantio de manguezais. O cálculo das emissões e o plantio serão realizados pelo Instituto Lagoa Viva, como parte do projeto de responsabi-lidade ambiental “Limpe a sua Barra”, em parceria com a Acibarra.

O evento, totalmente gratuito para o público participante, previamente creden-ciado, proporcionará duas oficinas, uma tribuna livre ambiental, expositores de recicla-dos e orgânicos. Participação gratuita com prévia inscrição na Associação de Imprensa da Barra (AIB - 2431-7627). Os participantes, mediante freqüência, receberão certificado de participação. Em breve na integra a programação no site www.pactoderesgateambiental.org.

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o institutolagoa viva

Com uma agenda fixa de atividades, o Instituto

Lagoa Viva contabiliza 36 eventos e mais de 200

palestras em empresas, universidades, escolas, con-

domínios e clubes, envolvendo diretamente mais de

10 mil pessoas. Conheça os principais:

- 22/03 - seminário e campanha Dia Mundial da água

- 05 a 10/06 - Semana do Meio Ambiente

- 3º sábado de setembro - Dia Mundial de Limpeza

- 1ª semana de dezembro - Encontros Pacto de Resgate Ambiental

O Instituto Lagoa Viva é membro do Conselho Estadual de Recursos

Hídricos do Estado, membro do Conselho Gestor do Parque Estadual da Pedra

Branca, representante eleito para o processo de formação do Subcomitê da

Bacia de Jacarepaguá, coordenador do Dia Mundial de Limpeza na Barra, re-

presentante da Agenda 21 para a região AP4 e no processo de formação do

Conselho Gestor da APA de Marapendi. Atualmente dá andamento a dois

projetos: “Limpe sua Barra” Responsabilidade Ambiental, com passeio mo-

nitorado ao sistema lagunar e visitação a Estação de Tratamento de Esgoto

(ETE), e Projeto Zeróleo, de coleta de óleo vegetal residual de fritura para

reciclagem.

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Iniciativa do Sheraton Barra já conta com adesões da sociedade civil, empresários e ambientalistas (Ana Cláudia Nery, diretora de Vendas e Marketing do Sheraton Barra e idealizadora do encontro; Thiago Mohamed, subprefeito da Barra da Tijuca; e Sintia Gomes, gerente geral do Sheraton Barra, no evento que traçou metas ambientais na Barra da Tijuca. (crédito da foto: Erik Barros Pinto/Approach Comunicação).

O encontro “Barra Sustentável – Ainda Há tempo” reuniu mais de 150 pessoas no Sheraton Barra Hotel & Suítes. Entre as propostas sugeridas pelos palestrantes está a criação de um grupo de trabalho permanente com foco na busca de soluções am-bientais para o bairro.

A diretora de vendas e marke-ting do hotel, Ana Claudia Nery, ide-alizadora do projeto, destacou a im-portância da zona oeste como único espaço de crescimento da cidade e a criação de mecanismos de preservação ambiental para o futuro dos negócios. A gerente geral do Sheraton Barra, Sintia Gomes, apresentou números de redução do im-pacto ambiental gerados pela unidade Sheraton Barra, que chegam a 70% de economia de água apenas com a instalação de torneiras e descargas automáticas, recicla-gem de mais de 200 toneladas de lixo e de 200 litros de óleo de cozinha e máquinas, mensalmente.

- A Rede Starwood, com mais de 950 hotéis no mundo, busca selos de qualificação ambiental para seus hotéis e tem como filosofia a construção de edifícios verdes, além da adaptação dos hotéis já existentes para que reduzam os impactos ambientais. Todas as unidades estão comprometidas com a causa. Queremos crescer economicamente sobre princípios do desenvolvimento sustentável e contribuir para a preservação dos recursos naturais.

O biólogo Mário Moscatelli abriu o primeiro painel

InfORME ACIBARRA

-“A sustentabilidade como filosofia de vida e fator eco-nômico estratégico”. Presentes ao debate, o vice-pre-feito do Rio e secretário municipal de meio ambiente, Carlos Alberto Muniz, a vereadora Aspásia Camargo e o Presidente da Ong Terra Azul, Marcos Sant’Anna. O biólo-go fez um diagnóstico sobre o sistema lagunar da Barra da Tijuca e afirmou que “ainda há tempo”.

Ao falar sobre a agilidade da iniciativa privada frente ao poder público, Moscatelli defendeu parcerias entre as duas esferas para a construção de estações de tratamento de esgoto e retenção de resíduos, que podem solucionar os problemas dos rios e das lagoas em apenas um ano. Ressaltou ainda o sucesso do projeto de despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas, que poderia ser replicado para a Barra da Tijuca. Carlos Alberto Muniz concordou que uma alternativa que vem dando certo é a construção de parcerias público-privadas, colocando ainda que “os pro-blemas e os desafios ambientais só serão vencidos com mudanças de hábitos.

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Ana Cláudia Nery, diretora de Vendas e Marketing do Sheraton Barra e idealizadora do encontro; Thiago Mohamed, subprefeito da Barra da Tijuca; e Sintia Gomes, gerente geral do Sheraton Barra, no evento que traçou metas ambientais na Barra da Tijuca.

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acibaRRa em novo enDeReço

Acibarra: Av. das Américas, 4.200 - bloco 9 - sala 301- A Ed. Paris - Condomínio Centro Empresarial BarraShopping Barra da Tijuca.

Depois de 25 anos instalada no Condomínio Sede de Empresas, a Associação Comercial e Industrial da Barra está agora no Centro Empresarial Barrashopping, onde atende provisoriamente até que consiga parceria para a construção de sede própria, cujo projeto já foi concluído. O presidente Ney Suassuna faz os agradecimentos em nome de todos os associados:

-Queremos agradecer aos proprietários do Condomínio Sede de Empresas essa convivência de mais de duas décadas. Foram sempre muito gentis e prontos a colaborar, mesmo contra a vontade de subordinados, que não toleravam a afluência dos membros associados ao recinto, talvez pelo trabalho a mais que tal movimen-to provocava. Enfim, chegou a hora de buscarmos a nos-sa “casa própria”. Durante sua construção, para evitar pro-blemas – uma vez que nossa intenção é sempre somar, não dividir – estamos tendo a ajuda prestimosa de Isaac Peres, que nos abrigou neste endereço provisório, onde estamos exercendo as nossas funções no período que esperamos não ser superior a 12 meses. A Barra tem que se orgulhar dos empresários que sempre tomam a dian-teira nos eventos comunitários e de luta pelo progresso da Barra, dentre os quais Isaac Peres e Carlos Fernando de Carvalho mais se destacam.

- Muito se fala da construção civil como agente de-preciador da cidade, mas é importante ressaltar que al-guns empreendimentos, como é o caso das Glebas E e F, contribuíram para a contenção da favelização do bairro e a restauração do meio ambiente local. Nas duas áreas, o mangue está exuberante. Isso é uma prova que o poder público pode liberar a construção de empreendimen-tos e colher frutos dessa parceria. Essa oportunidade de debater a Barra da Tijuca é muito oportuna porque aqui será o centro das atividades esportivas nos Jogos Olímpicos.

Para a vereadora Aspásia Camargo, o Rio de Janeiro sofreu uma ocupação predatória e a grande transforma-ção a ser feita tem como base a cultura. De acordo com a vereadora, a Barra da Tijuca tem um patrimônio natural gigantesco e, por conta disso, é preciso conscientizar os moradores e as empresas da região, além de preservar-mos morros e maciços. Um dos pontos altos do evento foi a palestra de Guilherme Arruda Flarys, do Instituto e-Osklen, que abriu o segundo painel, “Consumo cons-ciente e resíduos”, apresentando números surpreenden-tes sobre consumo. Segundo Guilherme, há um grande “dever de casa” de reflexão sobre a necessidade do con-sumo urgente: “- Sugiro que repensemos a forma de comprar através do desenvolvimento sustentável que potencialize produtos from Brasil.

Marcos Sant’Anna, diretor da ONG Terra Azul, Regina Laginestra, diretora do Instituto Reviverde, e José Henrique Penido, diretor técnico e industrial da Comlurb, além de Nina Braga, diretora do Instituto e-Osklen, fize-ram considerações sobre despoluição, consumo cons-ciente, reciclagem, coleta de lixo, entre outros assuntos. Regina Laginestra discorreu sobre como esse trabalho pode ser levado para dentro de casa com simples ações. José Henrique Penido mostrou de que maneira o traba-lho da Comlurb luta para tentar manter a cidade viva. Patricia Sá, professora de sustentabilidade da FGV e edi-tora do blog Amor ao Planeta, foi a mediadora dos de-bates.

Thiago Mohamed, subprefeito da Barra, fechou a manhã de debates apontando as principais voca-ções turísticas do bairro e falando sobre as ações para o combate à favelização e à desordem urbana. Ao fim do encontrou ficou a certeza da necessidade urgente e latente de construir uma cidade melhor. Ana Cláudia Nery agradeceu o apoio da Acibarra, Unimed, Wal-Mart, ABIH - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-RJ, Rio Convention & Visitors Bureau, Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, AIB, subprefeitura da Barra da Tijuca, secretaria municipal de turismo do Rio de Janeiro e Vila Spa by L´Occitane.

(Approach Comunicação)

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Ana Cláudia Nery, diretora de Vendas e Marketing do Sheraton Barra e idealizadora do encontro; Thiago Mohamed, subprefeito da Barra da Tijuca; e Sintia Gomes, gerente geral do Sheraton Barra, no evento que traçou metas ambientais na Barra da Tijuca.

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TEMA

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A HISTóRIA DA BARRA DA TIJUCA DE HOJE COMEçA NA DéCADA DE 1960, NA GESTãO DE CARLOS LACERDA, ENTãO GOVERNADOR DO ESTADO DA GUANABARA. OS PRIMEIROS SINAIS DE PLANEJAMENTO URBANO PARA A REGIãO SURGIRAM COM A IMPLANTAçãO DE PISTAS SIMPLES NAS AVENIDAS SERNAMBETIBA (HOJE LUCIO COSTA) E AMéRICAS (ENTãO RIO SANTOS – TRECHO DA BR 101), ENTRE 1960 E 1965, E DEPOIS, ENTRE 1966 E 1971, COM A ABERTURA DA AVENIDA ALVORADA, HOJE AyRTON SENNA. A INAUGURAçãO DA PONTE SOBRE O CANAL DE MARAPENDI, LEVANDO DA ORLA PARA A AVENIDA DAS AMéRICAS, CHAMARIA A ATENçãO DOS EMPRESáRIOS DO RAMO IMOBILIáRIO PARA O POTENCIAL DA REGIãO.

Em outubro de 1964 foi construído no km 4 da Américas o Fazenda Clube Marapendi, que teve impor-tante participação na ocupação daquela área. As famílias costumavam freqüentar o Clube para piqueniques e des-frutar o clima rural, com animais de fazenda. Dois anos depois começou a ser construído o primeiro dos seis blo-cos do Condomínio Parque Marapendi, que dava direito aos proprietários das unidades a um título no clube.

Aquele condomínio não caracterizaria ainda o perfil habitacional da Barra, desenhado a partir da construção do Elevado do Joá, em 1968, e da elaboração do Plano Piloto para Urbanização da Barra da Tijuca, Pontal de Sernambetiba e de Jacarepaguá, no ano seguinte, no Governo Negrão de Lima, que despertaria a sociedade para um novo estilo de vida. O plano diretor específico para o bairro e adjacências orientava seu crescimento urbano, com normas para uso e ocupação do solo.

Quando o arquiteto elaborou o Plano Piloto, algu-mas áreas já apresentavam sinais de ocupação, como o Jardim Oceânico, a Barrinha e o Tijucamar, com um mo-delo de ocupação voltado para a Zona Sul. O projeto de Lucio Costa tinha como característica básica a formação de grandes conjuntos de edifícios altos e a viabillização de ampla infra-estrutura para a região, sempre privile-giando a preservação ambiental. Estabelecia ainda o que deveria haver dentro dos núcleos de habitação, mas ca-bia aos arquitetos elaborá-los da melhor forma possível para torná-los o lugar ideal para quem buscava qualida-de de vida.

A Barra da Tijuca começava a ser vista como a al-ternativa aos crescentes problemas da cidade grande, como o crescimento populacional, o barulho, a falta de segurança, de estacionamento e a poluição – o que, sem dúvida foi um forte argumento de venda para o primeiro grande empreendimento habitacional no bairro, Nova Ipanema. Depois vieram Novo Leblon, Parque Atlântico

Condomínio Nova Ipanema

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Sul, Barramares, Riviera dei Fiori e, um pouco mais tarde, Alfabarra.

Em 1981 foi inaugurada a Auto-estrada Lagoa-Barra, projeto datado do período de 1966 a 1969, no Governo Chagas Freitas. Neste mesmo governo foi planejada a reformulação do sistema de circulação viária no entron-camento da Avenida das Américas e da Alvorada, feita entre 1980 e 1983, dando origem ao Trevo das Palmeiras, o “Cebolão” – hoje tomado pela Cidade da Música – com dois viadutos. A ponte de madeira sobre a Lagoa de Marapendi deu lugar à outra, de concreto, que recebeu

Acima: Ponte Lucio Costa. No rodapé: detalhe do quebra-mar

o nome de Lucio Costa. Mais tarde, na Administração Marcello Alencar, foi construída uma ponte paralela à existente, ligando a Avenida das Américas à orla – a Oscar Niemeyer. Assim, foram homenageados os dois respon-sáveis pela criação de Brasília.

Na primeira Administração César Maia (1992-1996), foi executado o Projeto Rio-Orla, que procedeu à urbani-zação do litoral da Barra e do Recreio. Em 1993, o Prefeito conseguiu transferir a Avenida das Américas para a ju-risdição municipal, fazendo cumprir o previsto no Plano Piloto – ampliação de suas pistas e instalação de nova

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sinalização, reduzindo o número de atropelamentos e acidentes na via. Na mesma data que a Avenida das Américas, a Linha Amarela, idealizada no governo de Carlos Lacerda, foi transferida e, projetada e empreendi-da na Administração César Maia, foi concluída na gestão de Luiz Paulo Conde.

o PResente e o FutuRo Da baRRa Da tiJuca

Quando avaliadas as últimas três décadas, obser-vam-se fases distintas de desenvolvimento da Barra da Tijuca. Enquanto que o fim da década de 1970 e início da de 80 marcou a construção dos grandes condomí-nios, os anos 90 mostram uma expressiva proliferação de edifícios comerciais e de escritórios – com exceção do Barrashopping, inaugurado em 1981. Se por causa ou consequência, muitas grandes empresas transferiram suas sedes para o bairro. Hoje, o bairro que no começo apresentava a característica específica de moradia, com a gama de comércio e serviços tem a função de um novo centro metropolitano, como previsto por Lucio Costa.

O arquiteto acreditava que a área era um foco na-tural de encontro das Zonas Norte e Sul através de

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DesaFios a venceR

Quatro décadas e um planejamento urbanístico inovador separam a Barra da Tijuca de paisagem qua-se intocada da potência imobiliária e comercial dos dias de hoje. O fato histórico que marca este salto é o Plano Lucio Costa, arquiteto que concebeu o projeto de ocupação do bairro/região que completa agora 40 anos. Com muitas conquistas a festejar – e não menos problemas advindos do crescimento para resolver -, a Acibarra comemora este momento simbólico de “ani-versário” da Barra da Tijuca como uma das protagonis-tas de sua história.

Muitos de seus “desbravadores” hoje figuram na defesa dos interesses locais, representando as diver-sas entidades que lutam para manter a qualidade de vida que os primeiros moradores buscaram. Muita coi-sa mudou – umas para melhor, outras nem tanto. No bairro sem esquinas, aonde a tudo se vai de carro, as distâncias se aproximaram. As pessoas já até andam a pé, atravessam as avenidas, mas o carro ainda é a principal ferramenta de locomoção. Quando se soma ao tráfego interno as centenas de milhares de veículos que circulam diariamente no bairro vindos de todos os cantos da cidade, entendemos o sentido da palavra caos.

As passagens de nível e mergulhões para pedes-

tres e veículos seria uma das soluções que ainda não encontraram eco nos ouvidos do poder público. Para atravessar a cidade, em meio ao engarrafamento de não menos de duas horas na ida e outras duas na vinda, a população grita pelo metrô. Sai ou não sai? Quando? Por outro lado, se há quem reclame das linhas de ônibus ligando a Baixada à Barra, aumentando o nó no trânsi-to, é importante considerar que, além de dar o conforto que todo cidadão merece, essa medida ajuda a conter a favelização no bairro, uma das maiores da cidade na última década.

A abertura da Avenida Canal de Marapendi é vis-ta como uma alternativa para o problema do trânsito interno. Emperrado até o momento por causa de cons-truções irregulares no meio da pista, o projeto foi exe-cutado em parte. O obstáculo não está nos grandes con-domínios, que quando da entrega três décadas atrás, ocuparam essa área com espaços de lazer. Quando so-licitados, como o condomínio Parque Atlântico Sul, re-moveram suas grades para a área delimitada. O proble-ma está em construções menores, de proprietários que insistem em continuar no local, tornando interminável a briga judicial.

O Plano Lucio Costa pretendia estabelecer critérios para a urbanização do bairro e região de modo a conci-liá-la com o meio ambiente. Em alguns momentos essa preocupação ficou em segundo plano e nossas lagoas sofreram esse descaso. Três décadas recheadas de pen-

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dengas se passaram até sair do papel o Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá – PSBJ, com o qual se pretende despoluir as nossas lagoas, anos a fio cas-tigadas com o despejo de esgotos.

A parceria público-privada permitiu a preser-vação e o embelezamento de trechos de canteiros centrais das avenidas indo ao encontro do que pre-tendeu Lucio Costa. A Carvalho Hosken arborizou a Avenida Abelardo Bueno, preparando-a para a pró-xima fase de ocupação e, recentemente, a mesma construtora e a RJZCyrela firmaram parceria com a Cedae para que as construções na Via Parque re-cebam esgotamento sanitário e interligação até a Estação de Tratamento de Esgotos, beneficiando a Península, Gleba F e O2, que estão em franca ex-pansão imobiliária.

Um dos bairros que mais cresceu no Rio de Janeiro nas últimas décadas, a Barra e marcada pelo seu alto índice de desenvolvimento Humano (IDH). Com uma população que varia da classe mé-dia ao padrão mais elevado (AAA), também enfren-ta o problema da violência. Também neste caso a parceria público-privada traz alternativas para o enfrentamento e prevenção ao crime, como a ins-talação de uma cabine policial à saída do Túnel do Joá, que por empenho da Acibarra em breve será instalada no local.

Luta pelo metrô mobiliza entidades e população

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Carlos Fernando de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken, conta que na década de 60, o arquiteto grego Dioxiádis visitou o Rio e anunciou a morte da cidade – apostando que ela renasceria em Santa Cruz. Alguns anos depois, em 1969, o urbanista Lúcio Costa, em seu Plano Piloto para a Baixada de Jacarepaguá, previu que na região surgiria o novo Centro Metropolitano, por ser ali o verdadeiro eixo de equilíbrio da cidade do Rio de Janeiro.

Acreditando nisso, a Carvalho Hosken resolveu in-vestir pesado numa área de 4 milhões de metros quadra-dos entre a Avenida Abelardo Bueno, a Avenida Ayrton Senna, a Estrada dos Bandeirantes e a Avenida Imperatriz Leopoldina. E hoje, através das primeiras intervenções urbanísticas realizadas naquela área, o novo Centro Metropolitano já sinaliza uma nova e sofisticada visão da ocupação daquele espaço urbano. Carlos de Carvalho nos fala um pouco sobre o ousado projeto em andamen-to ali no Centro Metropolitano.

“Aquela área já vinha sendo desejada por todo o mercado imobiliário da Cidade em razão do seu imenso potencial de desenvolvimento e valorização. Com a vin-da dos Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro, toda a região ganhou ainda mais prestígio.

A Barra da Tijuca, e em especial a região do entorno do novo Centro Metropolitano da cidade, está no foco do mundo. Ali estará a maioria dos equipamentos das Olimpíadas de 2016 – o pólo esportivo que será criado no Autódromo Nelson Piquet, a Vila Olímpica, a Vila da Mídia e outros importantes equipamentos urbanos.

Por isso - e visualizando a área como um todo – é que estamos acelerando a ocupação do novo Centro Metropolitano da Cidade do Rio de Janeiro.

Parte da sua urbanização foi implantada e já se ob-servam a dimensão das ruas e avenidas do novo bairro e o belo paisagismo das Fontes da Barra, na sua testada.

O projeto é um bonito presente para a Barra da Tijuca.

caRlos FeRnanDo De caRvalhoo novo centRo metRoPolitano Do Rio está nascenDo na baRRa

foto em detalhe das Fontes da Barra.

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Foto aérea das Fontes da Barra com o desenvolvimento das ruas e avenidas do Centro Metropolitano.

Modernos escritórios parque estão saindo da prancheta e serão lançados no ano que vem. Também para 2010 estão previstos ainda o lançamento de um grande shopping de 40 mil m2 de ABL, com vários cinemas, 160 lojas e grandes âncoras. A região, que já conta com o Rio2, o novo bairro Cidade Jardim, o Hospital Sarah e os estádios esportivos criados para o PAN, terá hotéis, lajes corporativas e edifícios multi-familiares, sinalizando um novo patamar no conceito de qualidade de vida. Imagine morar, trabalhar e se

divertir num único lugar e sem ter que pegar o carro para isso. Este talvez seja hoje o maior benefício so-cial que traremos para o morador da Barra. Sem con-tar, é claro, com a imensa área de lazer que já se apre-senta com as Fontes da Barra - moradores dos bairros e condomínios daquela região já utilizam aquele es-paço como área de lazer nos finais de semana.

Há décadas estamos trabalhando duro para fazer-mos da nossa cidade, em especial da Barra da Tijuca, o melhor lugar do mundo para se viver.

“Acreditamos que melhorando a qualidade de vida das pessoas estamos agregando um imenso legado social à nossa cidade maravilhosa.”

Carlos Fernando de Carvalho

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jogos olímpicos rio 2016a corrida já começouNOS PRóxIMOS ANOS A CIDADE DO RIO DE JANEIRO VAI PASSAR POR MUDANçAS SUBSTANCIAIS DE INFRA-ESTRUTURA POR CONTA DA REALIZAçãO DOS JOGOS OLíMPICOS E PARAOLíMPICOS DE 2016. OS JOGOS VãO MUDAR A CARA DO RIO, DEIxANDO UM LEGADO PODEROSO QUE VAI AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES DA CIDADE.

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Osório e fará a ligação com o terminal Alvorada. O BRT é perfeitamente adaptado para as pessoas com defici-ência física, não sendo necessário o uso de escadas para entrar ou sair dos veículos. Além disso, a exemplo dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, várias outras iniciativas serão tomadas para facilitar o deslocamento de pessoas com deficiência.

Outras áreas serão também beneficiadas nos entor-nos dos novos corredores de transporte, com reflexos diretos para a população, a saber: Engenho de Dentro - renovação do entorno e dos acessos ao Estádio João Havelange; Deodoro: renovação das instalações e do acesso às diversas instalações por rodovias e por trans-porte público, aumento do número de unidades habita-cionais; Maracanã: construção de novo Parque Aquático, Pista de Atletismo, terminal integrado (trem e metrô), passarelas de acesso à Quinta da Boa Vista, liberação de área de circulação em torno do Maracanã, anel de circu-lação em elevação no entorno do estádio, aumento do número de unidades habitacionais; Parque Olímpico: disponibilização de área para a prática do esporte nas imediações do Centro Metropolitano, Rio 2, Morro do Outeiro e Ilha Pura, que unirão mais de 200 mil pessoas incluindo também área comercial e de escritórios tan-to na região do Autódromo como na região do Centro Metropolitano.

Para vencer o desafio dos grandes congestionamen-tos está sendo preparado um Plano Especial de Tráfego

Mais da metade das instalações para o evento já estão construídas e incluem aquelas usadas para os Jogos Pan e Parapan Americanos Rio 2007, como o Estádio João Havelange (proposto para abrigar as competições de atletismo em 2016), o Centro Aquático Maria Lenk, a Arena Olímpica do Rio (com as provas de ginástica e bas-quete em cadeiras de rodas), o Velódromo Olímpico do Rio, o Centro Nacional de Equitação e o Centro Nacional

de Tiro Esportivo.A revitalização do Píer Mauá é o primeiro inves-

timento da escalada olímpica, recebendo um investi-mento de R$ 26,8 milhões. A ação faz parte do Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro, entregue ao Comitê Olímpico Internacional. Segundo o ministro do Turismo, Luiz Barreto, “o Porto é uma região fundamental da cida-de e se tornará uma referência para moradores do Rio e turistas”. Entre as intervenções previstas para a Zona Portuária, a área de 30 mil metros quadrados será trans-formada em um centro de lazer, com quiosques, restau-rantes, anfiteatro, espaço multiuso e estacionamento.

Os investimentos em instalações esportivas tam-bém já podem ser vistos. O Maracanã ficará fechado pelos próximos dois anos para remodelação e as áreas no seu entorno também serão contempladas com me-lhorias no acesso e transporte para receber a final da Copa do Mundo FIFA 2014 de Futebol. A realização da Copa dois anos antes dos Jogos beneficiará o projeto do Rio de Janeiro, pelos investimentos feitos em segurança, aeroportos, tecnologia, transportes e voluntariado, entre outros. Com o aproveitamento das instalações usadas em ambos os eventos, haverá uma redução dos custos, já que criarão condições para atendimento de todas as demandas e operações em diversas áreas.

gRanDes muDançasOs jogos de 2016 provocarão muitas transformações

no setor de transporte e no trânsito do Rio. A cidade con-tará com a expansão de sua malha metroviária antes mesmo dos Jogos. Está prevista uma nova estação na Cidade Nova, próxima ao prédio da Prefeitura, até 2010, permitindo que os usuários da linha 2 que se direcionam à Zona Sul não precisem mais fazer o transbordo pela Estação Estácio. A Comissão Rio 2016 planejou ainda um sistema de transporte de alta capacidade e freqüência, cujo custo é significativamente menor e atende perfeita-mente à demanda da cidade – o BRT (Bus Rapid Transit – Sistema de Ônibus Rápido).

O BRT é um corredor de ônibus em faixas exclusivas e segregadas, com estações de embarque e desembar-que, aliando alta capacidade de transporte e conforto. O sistema será integrado com o Metrô na Praça General

BRT solução de transporte bem sucedida em Curitiba.

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e Transporte baseado nas premissas do Plano Diretor de Transportes Urbano, para minimizar os atuais tempos de viagem e atender as necessidades de deslocamentos olímpicos. Também serão adotadas medidas estratégi-cas como aconteceram no Pan 2007. Esse conjunto de ações resultará em legado para o Rio.

Uma das vantagens em trazer os Jogos para a América do Sul é o fato de que ajudarão a dinamizar e adiantar projetos necessários em várias áreas. é o caso da despoluição da Baía de Guanabara e das lagoas da Barra da Tijuca que seriam beneficiadas com a presen-ça do Movimento Olímpico, ajudando a acelerar pro-gramas que já estão em prática na cidade. O Programa de Despoluição da Baia de Guanabara (PDBG) e o Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio

dos Bandeirantes e Jacarepaguá (PSBJ) priorizam ações em obras de infra-estrutura sanitária em longo prazo, aliando ainda grandes investimentos no setor social, que abrangem, de uma forma ampla, educação e conscien-tização da população. Desde que começou, em 1995, o PDGB já proporcionou uma melhoria de 32% no sistema de tratamento de esgoto, sendo que até 2010 mais de 50% de todo esgoto lançado na Baia de Guanabara já será tratado. O PSBJ teve início em 2001 e traz benefícios para toda Zona Oeste do Rio. O emissário submarino já processa 900 litros por segundo de esgoto tratado, e sua capacidade deverá ser mais que triplicada até 2009, tra-tando 2.800 litros de esgoto por segundo, atendendo as áreas mais populosas da Bacia de Jacarepaguá. Estas são ações que visam a melhoria da qualidade de vida não

O Parque Olímpico do Rio, onde se localiza o COT, será um legado para toda a América Latina.

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apenas da cidade mas de todo o estado.Um grande problema que os investimentos na pre-

paração da cidade para receber os Jogos ajudariam a melhorar é a questão da favelização, que traz reflexos econômicos, sociais e ambientais. Segundo a Prefeitura, já estão sendo executadas diversas ações para controle de crescimento e reversão desse quadro como os mu-tirões de reflorestamento, programa que integra a ação ambiental com comunidades de baixa renda; implanta-ção de Ecolimites, delimitando a área preservada com estruturas fixas; programa Favela-Bairro, de urbanização de comunidades, levando pavimentação, transporte, luz, gás, água e esgoto, e inserindo os habitantes em pro-gramas de educação e o POUSO, Posto de Orientação Urbanística e Social para essas áreas. Todas essas ações criam também novas frentes de trabalho.

A rede hoteleira poderá buscar apoio nas linhas de crédito específicas para o setor, que vão facilitar o acesso aos recursos para obras de conservação, reforma ou para elevar a classificação dos empreendimentos. Para valores acima de R$ 400 mil o Ministério do Turismo disponibi-liza financiamentos como o FUNGETUR (Fundo Geral do Turismo), através de bancos públicos. Os 49.570 quartos em hotéis, transatlânticos, duas Vilas de Mídia, acomo-dação de árbitros, entre outros, é superior ao volume exigido pelo COI, que é de 40 mil quartos para clientes obrigatórios e outros cerca seis mil para uso habitual da cidade e espectadores. O prefeito vai encaminhar à Câmara Municipal um conjunto de projetos de lei volta-dos para os Jogos Olímpicos de 2016, incluindo incenti-vos para a expansão da rede hoteleira

moDaliDaDes conFiRmaDas nos Jogos olímPicos De 2016

Os esportes contemplados para as competições em 2016 são os seguintes: esportes aquáticos (saltos, nata-ção, nado sincronizado e pólo aquático), tiro com arco, atletismo (indoor e outdoor), badminton, basquete, boxe, ciclismo (pista), esgrima, ginástica (rítmica, artísti-ca e trampolim), golfe, handebol, futsal, judô, rúgbi, ta-ekwondo, tênis, tênis de mesa, voleibol, levantamento de peso e lutas. Integrados aos treinamentos, os atletas con-tarão com recursos da medicina esportiva e das ciências do esporte que servirão para melhor conhecer suas ap-tidões físicas e aprimorar o desempenho, com análises e pesquisas cujos resultados serão diretamente revertidos para beneficiá-los. Visando à formação integral, o Centro também vai dispor de uma Unidade Educacional e de di-versos programas que permitam aos atletas desenvolver outras habilidades

tRansPaRência olímPica e conectiviDaDe

Para divulgar as ações dos Jogos Olímpicos Rio 2016 a Prefeitura lançou o site “Transparência Olímpica” (www.transparenciaolimpica.com.br), permitindo que a popu-lação acompanhe os projetos passo a passo, tendo um entendimento de todo o processo. Para que o planeta esteja integrado aos Jogos, serão abertos 15 “Live Sites” em todo mundo, no mínimo dois em cada continente, privilegiando a conectividade, buscando em especial a audiência jovem e oferecendo um novo nível de experi-ência global dos Jogos ao vivo.

Aprender com as experiências bem sucedidas é um das estratégias para o planejamento dos Jogos de 2016. Para isso, o prefeito Eduardo Paes iniciou uma viagem em comitiva pela Europa para visitar Barcelona, sede em 1992; Atenas, sede em 2004 e Londres, que receberá os Jogos em 2012, para conhecer seus projetos. Além de in-tensificar a troca de informações, será uma oportunida-de para divulgar o Rio de Janeiro e atrair novos negócios. Para definir a eficiência dos serviços prestados, foram criados comitês com especialistas que terão a função de definir o seu planejamento.

Um dos grandes legados dos Jogos de 2016, não só para o Rio, mas para o Brasil e toda a América Latina será o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que inclui ins-talações modernas construídas para o Pan Rio de 2007 - o Parque Aquático Maria Lenk e o Velódromo. Será o coração dos Jogos de 2016 e do esporte internacional nos anos que se seguirão, transformando-se no novo centro regional do esporte. Este projeto revolucionará a formação, preparação e desenvolvimento dos nossos atletas, além de capacitar técnicos e outros profissionais do esporte. O espaço vai oferecer os melhores recursos em instalações esportivas, completa infra-estrutura de treinamento, de serviços e de apoio. Serão beneficiados diariamente pelos programas de alto rendimento cerca de mil atletas, em períodos de permanência variam de acordo com a modalidade e seus objetivos.

De olho nos Jogos Rio 2016, a prefeitura lançou o “Rio em Forma Olímpico”, projeto que atenderá 30 mil crianças de 6 a 12 anos o objetivo de massificar o acesso ao esporte até os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A semente já foi plantada. Regar e cuidar para que ela cresça forte e renda frutos vai depender de cada um dos agentes envolvidos nessa grande transformação.

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Rio Sport Recreioa melhor academia do bairro

MORADOR DA BARRA DESDE A DéCADA DE

1960, NEy SUASSUNA NãO APENAS TESTEMU-

NHOU O CRESCIMENTO DO BAIRRO, COMO FOI

ATUANTE NO SEU DESENVOLVIMENTO ATRAVéS

DA ASSOCIAçãO COMERCIAL E INDUSTRIAL DA

BARRA DA TIJUCA, QUE FUNDOU EM 1985 - UM

TEMPO EM QUE A REGIãO NãO APRESENTAVA

AINDA OS PROBLEMAS DE TRâNSITO, DE SEGU-

RANçA, DE DESORDEM URBANA E AMBIENTAL

QUE HOJE SãO SUAS MAIORES PREOCUPA-

çõES. NESTA ENTREVISTA O PRESIDENTE DA

ASSOCIAçãO FALA DE VITóRIAS, DECEPçõES,

PRESENTE E FUTURO DA BARRA DA TIJUCA.

A década de 1990 foi fortemente marcada pela ex-pansão comercial do bairro, como previa o Plano Lucio Costa. Chegamos agora a uma segunda etapa do desenvolvimento deste setor com a implementa-ção do Centro Metropolitano, como da mesma forma projetou o arquiteto e urbanista. Qual o resultado desta nova fase para o bairro?

O Centro Metropolitano vai facilitar a vida do comér-cio, porque os órgãos públicos virão para cá e não preci-saremos mais nos deslocar para a cidade para resolver-mos problemas burocráticos. Essa nova massa de gente vai movimentar o bairro em vários setores da economia no bairro, aumentar a oferta de serviços. Nesse aspecto a vida será mais fácil. Porém, quando trouxermos o Centro Metropolitano, teremos também muito mais carros cir-culando no bairro, de gente que vem trabalhar ou buscar serviços. Isso, somado ao que já temos, vai virar um pan-demônio. Há interesse nessa nova fase? Há. Queremos o Centro Metropolitano na Barra? Sim. Mas é fundamental revermos o sistema de transporte e de vias de circulação.

A ocupação urbana trouxe paralelamente ao bair-ro a desordem e um processo de favelização ini-ciado há mais de uma década. Se retroceder não é possível, como lidar com essas questões no quadro atual?

De fato, não há como mudar certas situações, mas podemos tentar amenizá-las. Os efeitos colaterais são muitos e temos que combater não somente a questão da favelização, mas também do tráfego, da poluição das lagoas, da falta de segurança.

Entre o planejado e o concebido, o Plano Lucio Costa ficou com algumas lacunas para serem preenchidas, como as do saneamento e da preservação ambien-tal. Estamos no caminho agora com o programa de saneamento do governo?

Todos os governos são pródigos nas promessas e mínimos no cumprimento destas. Ao ver o nosso com-plexo lagunar, muito mais bonito do que o de muitos pa-íses me entristece ver que atravessamos a Avenida das Américas sem conseguir vislumbrar as lagoas porque suas margens sofreram invasões, com todas as conseqü-ências que trouxe. O programa de saneamento vai mini-mizar uma parte da questão.

Como representante do empresariado do bairro, a Acibarra atua também como agente mobilizador da classe para a resolução de problemas do bairro, com muitas conquistas. Ficou algo por no caminho por fazer?

Ficou sim. Nós conseguimos remover as casas da Via Parque e instalar as pessoas de lá em outro local; con-

ney Robinson suassuna PResiDente Da acibaRRa

Entrevista

foto

RA

DIO

BRá

S

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ACIBARRA EM REVISTA | �7Recreio - Av. Alfredo Baltazar da Silveira nº 1.851. Tel: 2497-2020 - riosportcenter.com.br

O Grupo Rio Sport, pioneiro no segmento em que atua, inaugurou sua unidade matriz na Barra da Tijuca há dezesse-te anos. Atualmente possui seis unidades, sendo quatro na Barra, uma em Belo Horizonte e a unidade Recreio, localizada na Av. Alfredo Baltazar da Silveira (antiga via nove).

A Rio Sport Recreio foi inaugurada em 2005, em virtude da crescente demanda do bairro. Possui 1.000 m², distribu-ídos em cinco andares e adota detalhes requintados como vestiários com lounge e trocadores individuais, equipamen-tos de última geração, equipe altamente qualificada e as mais variadas atividades. Esses fatores-chave a elegeram pela re-vista Veja Rio como “A melhor academia do bairro”.

A Rio Sport Recreio tem como missão promover saúde e mudanças positivas nas vidas das pessoas, mantendo alto padrão de atendimento, respeitando o ser humano e o meio ambiente.

Rio Sport Recreioa melhor academia do bairro

seguimos pagar a retirada das casas sob o viaduto em frente ao Downtown; fizemos campanhas vitoriosas para sinalização da Avenida das Américas, bem como sua ur-banização e ajardinamento; marcamos a entrada da Avenida das Américas com o Monumento das Américas (em frente ao Barra Point), enfim, participamos de mui-tas ações importantes no desenvolvimento do bairro. Ficamos frustrados, porém, quando oferecemos aos pre-feitos anteriores nossa mobilização para conseguirmos fazer as duas pontes sobre o canal nas vias laterais da Avenida das Américas, ligando o Downtown ao Condado de Cascais. Encontramos ouvidos surdos. Outra decep-ção foi também ter sido desprezada pelo poder públi-co a aquiescência do empresariado em colaborar para a construção de um mergulhão/viaduto em frente ao BarraShopping e a Via Parque, algo que melhoraria so-bremaneira o trânsito naquela área.

Falando no futuro o Rio de Janeiro será sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e seguramente a Barra da Tijuca será palco de muitas competições. De todos os desafios que naturalmente teremos que enfrentar

para preparar a cidade - e o bairro -, para esta festa do esporte, qual o senhor considera fundamental para que o pleno êxito do evento?

A melhoria do trânsito é imprescindível, porque se-não os atletas não vão conseguir sair ou chegar para as competições se tiverem que enfrentar um trânsito tumul-tuado. Razão pela qual defendemos que a Vila Olímpica seja na Barra, como foi a Vila do Pan. Achamos ainda que tem que ser melhoradas as áreas de segurança e de co-municação – o que neste último caso sei que acontece-rá porque o Centro de Imprensa dos Jogos tende a ser aqui, o que é correto. Uma obra prometida em todas as eleições e ansiada já há quase 20 anos é a obra do me-trô. Rezo a Deus pedindo que oriente os políticos para que cumpram a promessa que fizeram. Uma região, que é igual à área metropolitana de Paris, ficou em segundo plano pela dificuldade de acesso, uma vez que se situa entre dois maciços – o da Pedra Branca e o da Tijuca. O que é uma benção, porque quando se olha o mapa dá para identificar que a Barra é o centro geométrico/geo-gráfico da cidade do Rio de Janeiro. As autoridades preci-sam priorizar o sistema de transporte para esta região.

“Quando se olha o mapa dá para identificar que a Barra é o centro geométrico /

geográfico da cidade do Rio de Janeiro”

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emble: a ResPosta Da tecnologia PaRa Quem PRocuRa soluções PeRsonalizaDas em comunicação

A Emble atua no mercado com o desenvolvimento de sistemas personalizados. A diferença é que a Emble é especializada na integração dos sistemas com diversos meios de comunicação – smart phones, web -, com ênfa-se em segurança contra invasão e proteção de software.

A empresa desenvolve softwares de acordo com a necessidade do cliente, que tem a opção de adquirir o produto para instalá-lo em seus computadores ou usar a própria estrutura da empresa através da internet. As téc-nicas, conhecida como Cloud Computing, “Computação em Nuvem” e SaaS - “software as a service” são culturas relativamente novas no Brasil, que podem ser aplicadas em todos os sistemas. O interessante é que tanto usan-do o software na empresa como usando a estrutura da Emble, o cliente estará integrado, ou seja, poderá acessar sua estrutura de qualquer lugar através de qualquer meio de comunicação. Outra vantagem é que a empresa, caso já tenha o seu sistema, não precisa trocá-lo – o que no caso de grandes corporações seria complicado –, porque os sistemas da Emble se integram aos existentes, passan-do então a ter portabilidade e flexibilidade para trabalhar com novas tecnologias.

Outra técnica utilizada pela Emble é a Comunicação Unificada (UC, na sigla em inglês), um conceito que exis-te desde 2001, mas que está em alta agora e chega ao Brasil com uma grande aceitação. Dentro do conceito de UC, é preciso uma forma de comunicação somente. Hoje em dia dispomos de e-mail, telefone fixo e celular, orkut entre outros meios de comunicação, e fica quase impos-sível uma pessoa não ser encontrada. Só que, para que esta possa dar o retorno, tem acessar a sua mensagem, perdendo, ambos os lados, um tempo às vezes precioso nisso. A UC resolve essa questão. A solução não é deixar um só canal de comunicação, mas manter todos que existem trabalhando como se fossem um. A Emble tem know-how para implantar a Comunicação Unificada da melhor maneira para o cliente.

- O sistema de comunicação integrada é algo que não se vê em oferta no mercado porque é uma tecnolo-gia relativamente nova – como explica Fernando Mercês, sócio da empresa com Diogo Bersot e Raquel Otila.

A jovem empresa já desenvolve novas tecnologias para hardware e software, em parceria com duas grandes

empresas da área: o Grupo Positiva, que tem mais de 15 anos de experiência no mercado de copiadoras e networking, e a Khomp, fabricante de diversas placas na área de comunica-ção digital, incluindo tecnologia GSM.

- A tecnologia faz parte do mundo atual, seja em um pequeno comércio ou numa grande empresa. O que difere é a sua aplicação e o alcance de suas soluções. Um simples apertar de um botão resolve uma série de questões antes impensadas, simplificando a vida de seus usuários. Apenas um telefone pode resolver tudo – explica Diogo Bersot.

As integrações de comunicação podem ser feitas através de GSM, que é o sistema de telefonia celular. Não são muito comuns aqui. Ainda em GSM, temos o sistema SMS (mensa-gens), que também pode ser aplicado no controle. Para dar um exemplo fácil de entender, se você esqueceu as luzes de seu escritório acesas, basta ligar para um número pré-de-terminado para executar a tarefa ou simplesmente mandar uma mensagem pelo SMS.

A Emble é resultado do trabalho de três apaixona-dos e profundos conhecedores das tecnologias de ponta. Fernando Mercês é um dos poucos no Brasil especialista em comunicação unificada, inclusive baseada em soluções da Microsoft. Ele é responsável pela implantação do conceito de UC (United Communication) em sistemas já utilizados em empresas como Randon, Itaú e vários órgãos públicos.

Diogo Bersot trabalhou no setor de Desenvolvimento de Sistemas da Marinha, atuando no projeto de identificação dos militares do País, que está sendo concluído. Especialista na área de segurança de sistemas, Bersot trabalhou tam-bém no Centro de Análise de Sistemas da Marinha, órgão de inteligência da força. Raquel Otila é estudante de Direito com vários cursos na área de Desenvolvimento e Gestão de Tecnologia. Enquanto Fernando e Diogo desenvolvem os programas, Raquel atua na representação junto ao usuário final e na pesquisa das necessidades do mercado.

-A forma como nos conhecemos e nos unimos mostra a força da tecnologia: pela internet. Procurando informações sobre um software que estava analisando, eu cheguei ao site deles, www.mentebinaria.com.br, que tem vários artigos voltados para a área de tecnologia. Após vários meses de conversa online e troca de ideias, fomos despertando para os possíveis projetos, até que decidimos abrir a empresa. Só aí nos conhecemos pessoalmente. Trabalhamos sempre com as novidades. Temos a cultura de gostar de desafios. Somos contratados para “missões impossíveis” e gostamos disso – conta Raquel Otila.

Av. das Américas, 3.500 sala 216Ed. Toronto 3.000 – Le Monde OfficeTel.: 3936-8320 | [email protected]

Page 29: Revista Acibarra

A BUSCA PELO CORPO PERFEITO LEVOU AS PESSOAS A PROCURAREM MAIS AS ACADEMIAS DE GINáSTICA E OS CONSULTóRIOS MéDICOS. UNINDO AS DUAS COISAS, A SAúDE MASTER RIOSPORT AGREGOU AOS SEUS SERVI-çOS A PARCERIA DE PROFISSIONAIS DE SAúDE, ENTRE ELES O MéDICO ENDOCRINOLOGISTA NARDO OURIQUES. COM PóS-GRADUAçãO EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA PELO INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA (IEDE) E TíTULO DE ESPECIALISTA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA (SBEM), O DOUTOR NARDO é MéDICO CO-LABORADOR DO GOTA/IEDE-RJ (GRUPO DE OBESIDADE E TRANSTORNOS ALIMENTARES / INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA). NESTA ENTREVISTA, O MéDICO FALA SOBRE A SUA ESPECIALIDADE DE UM MODO GERAL E DAS QUESTõES ADVINDAS DA BUSCA OBSESSIVA POR UM PADRãO DE BELEZA.

melhora na “composição corporal”, o que levou ao aumento da prática de atividades físicas e, em alguns casos, a utilização de métodos às vezes desapropriados e com uso de medicamentos controlados que possibilitem alcançar tais objetivos: melhora no desempenho esportivo ou na busca do “corpo perfeito”. Desse modo, ficam expostos aos efeitos colaterais e danos orgânicos causados pelo uso indiscriminado dessas substâncias. Tais resul-tados são alcançados principalmente com o uso de hormônios.

Que substâncias são essas?Dentre os hormônios mais utilizados estão: as testoste-

ronas (cipionato, decanoato, enantato etc.), GH (hormônio do crescimento) e, em menor escala, a Insulina e as levotiroxinas (hormônio tireoidiano). Já entre os “termogênicos” (drogas ca-pazes de aumentar a taxa de metabolismo basal / gasto caló-rico) estão os anorexígenos e estimuladores adrenérgicos em geral. Nesse grupo, as drogas mais utilizadas são as anfetami-nas e seus derivados. A utilização dessas substâncias em geral é feita sem uma prescrição médica e sem o devido acompa-nhamento, sendo utilizadas muitas vezes doses consideradas tóxicas ou inapropriadas.

Que conseqüências o uso de tais substâncias podem trazer?Estudos mostraram que o uso de testosterona pode levar

a uma elevação da pressão sistólica, um leve aumento na alo-pecia (calvície), aumento do rigor muscular, um aumento da li-bido nas duas primeiras semanas, com subseqüente retorno ao padrão inicial, acne, mudanças na personalidade com aumento da agressividade, irritabilidade e mudança no humor. Entre os possíveis efeitos colaterais do uso abusivo de hormônios ana-bolizantes estão a dislipidemia (alteração do colesterol), cardio-megalia (aumento do tamanho do coração), alteração no humor (maior agressividade), maior incidência no uso de drogas ilícitas, disfunção erétil, infertilidade, disglicemia (alteração do açúcar no sangue), maior incidência de tumores e morte súbita.

Qual a sua orientação para uma pessoa que faz uso ou de-seja usar medicamentos para trabalhar o corpo?

Não podemos deixar de lembrar a todos que todo remédio deve ser prescrito por médicos, seguindo critérios e parâmetros definidos por estudos científicos sérios, que nos dão segurança para prescrevermos tais fármacos. Sendo assim, quando hou-ver necessidade, não deixe de procurar um endocrinologista. No site da SBEM, podemos encontrar mais informações sobre endocrinopatias e sobre os especialistas em endocrinologia.

DR. naRDo Da silva ouRiQuesenDocRinologista

Entrevista

Do que tratam a Endocrinologia e a Metabologia?Endocrinologia e Metabologia é a especialidade responsá-

vel por cuidar das alterações hormonais e metabólicas, já que muitas vezes essas duas alterações estão intimamente ligadas como no caso da Diabetes Melitus. Trata-se de uma disfunção hormonal, distúrbio na secreção ou na ação da insulina - um hormônio - nas células, gerando uma alteração no metabolis-mo dos carboidratos, açúcares, que não conseguem mais ser devidamente utilizados pelo organismo, gerando inúmeras conseqüências para a saúde, como problemas nos rins, olhos e sistema nervoso periférico. Esse e outros distúrbios metabó-licos na maioria das vezes são desencadeados pelo excesso de peso. Por isso também a Obesidade é tratada pelos endocrino-logistas, sendo as alterações nos hábitos de vida, como alimen-tação e atividade física, uma das medidas mais importantes para a prevenção e o tratamento desses distúrbios.

As pessoas passaram a aliar as atividades físicas a tratamen-tos médicos na busca pela beleza. Como a Endocrinologia age neste campo?

A evidência da importância da atividade física ao longo do tempo levou ao surgimento de um novo conceito de saúde e beleza extremamente ligado ao corpo. Pacientes de uma forma geral buscando um “corpo perfeito” – que seria, em tese, sinô-nimo de saúde –, passaram a procurar os consultórios médicos para alcançar tal objetivo. Dentre as especialidades mais procu-radas está a Endocrinologia. Hoje precisamos ter atenção a um novo grupo de pacientes que merecem uma atenção especial e avaliação, devido a uma possível inclusão no grupo dos trans-tornos obsessivos compulsivos (TOC) e ao surgimento de novos distúrbios como a Vigorexia ou “síndrome de Adonis”.

O que caracteriza essa obsessão?Estes pacientes apresentam como característica principal

a excessiva procura por um melhor desempenho físico e/ou

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�0 | ACIBARRA EM REVISTA

Felizes PaRa semPRe Alexandre Igayara (Frangos Rica) era só sorrisos no casamento do

filho Rodolfo com a jovem Christiane (foto), em outubro. O enlace foi Igreja Nossa Senhora do Carmo e a recepção, para 300 convidados, foi na residência de Alexandre. Felicidades novo casal.

BARRA EM nOTAS

PRocuRa-se um Dono A cadelinha aí da foto é a Juju, uma das mais de duas centenas de cães

abandonados no Abrigo da Lazica, no Itanhangá. Fernando Alves e Lidia Tavares, voluntários na casa, são responsáveis pelos cuidados e por todos os trâmites que envolvem a adoção dos animais. Quem quiser a Juju ou qualquer outro cãozinho do abrigo pode conseguir mais informações no telefone 8256-2914.

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aniveRsáRio em gRanDe estilo

Ney Suassuna comemorou idade nova no dia 11 de outubro com uma concorrida festa em sua residência no Portinho do Massaru. Entre os ami-gos que foram dar um abraço no presidente da Acibarra, personalidades do mundo empresarial, da sociedade, lideranças das esferas pública e privada – gente interessante, simpática e elegante desfru-tando as mordomias da impecável recepção.

DuPla ligaDa no esPoRteOs professores Julio Klein, gestor da Liga de Futebol

da Barra (www.ligadabarra.com.br), e Felipe Macedo, da Artecom Esporte e Cultura – ambos da geração saúde da Barra –, comemoram o sucesso da segunda etapa do Circuito Città America de Futebol Infantil, patrocinado pelo shopping. Julio tem mais um motivo para sorrir: den-tro de poucos meses será papai pela primeira vez...

Page 31: Revista Acibarra

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