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REVISTA DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL N0. 11 2015 1.90€ MERCADO MERCADO AUTOMÓVEL NA UE BATEBOCA LUBRIFICANTES MUNDO TENDÊNCIAS NAS REUNIÕES “MELHORES PRÁTICAS” Nem sempre conduzem ao sucesso

Revista autoaftermarketnews 11

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Publicação sobre o aftermarket automóvel

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REVISTA DO PÓS-VENDA

AUTOMÓVELN0. 11

20151.90€

MERCADO MERCADO AUTOMÓVEL NA UE

BATEBOCALUBRIFICANTES

MUNDOTENDÊNCIAS NAS REUNIÕES

“MELHORES PRÁTICAS”

Nem sempre conduzem ao sucesso

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ROASTED NOT FRIED

pizza crust

Receita:1 - Cozer os brócolos durante aproximadamente 15 minutos, escorrer e triturar.2 - Juntar os dois ovos e uma a duas colheres de philadelphia.3 - Espalhar em papel vegetal e levar ao forno pré aquecido a 180ºC.4 - Enquanto espera faça o molho de tomate:a) Numa frigideira refogue a cebola e a polpa de tomate e junte a folha de louro, deixe ferver 5 minutos em lume médio; b) Adicione o açúcar e conserve.5 - Tirar a base de broculos do forno, colocar o molho de tomate e adicionar toppings à escolha! Pode optar por mozarella, frango, tomate cherry, ou até fruta!6 - Se for uma pizza fresca estará pronta a servir, se optou por queijo ralado leve ao forno a gratinar durante 5/7 minutos e sirva!Aqui fica a minha sugestão, bom apetite :)

Ingredientes para a base:- 600 gramas de broculos.- 2 ovos.- 1 colher de sopa cheia de philadelphia light. - Alho em pó, sal e pimenta.

Ingredientes para o molho de tomate:- Cebola picada.- 1 pacote de polpa de tomate.- 1 colher de chá de açúcar mascavado. - 2 folhas de louro.- Azeite qb.

O Roasted Not Fried é um blog de receitas saudáveis criado pela Margarida Santos, aluna de medicina, que pretende com pequenas mudanças tornar os seus dias mais saudáveis, sem que para isso tenha de abdicar das suas comidas favoritas. Para além de receitas poderá encontrar também dicas práticas na cozinha e até reviews de restaurantes locais!Arrisque e experimente uma das receitas com mais sucesso!

POR: MARGARIDA SANTOS

Broccoli

PEÇAS PARA CLIMATIZAÇÃOA RPL CLIMA é uma empresa especialista em climatização automóvel, distribuindo para Portugal uma vasta gama de peças para climatização auto, sendo distribuidora oficial em Portugal das marcas Denso, Sanden e Delphi. A empresa é já uma referência nacional e internacional em produtos de qualidade, óptimo serviço, bons preços e entrega em menos de 24 Horas.WWW.RPLCLIMA.COM

ESPECIALISTAS EM AR CONDICIONADO AUTOMÓVEL

REPINTURAOs aparelhos possibilitam um boa preparação final antes da aplicação da pintura de acabamento. Saiba a escolha mais adequada.

34MERCADO Mercado Automóvel na EU. Vendas de Ligeiros de Passageiros cresceram 2,9% em Outubro de 2015 e 8,2% nos primeiros dez meses do ano.

SEGURANÇAGNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados

CARTOONOs novos mercados.

SEGURANÇAO óleo de travões é o ‘sangue’ do sistema hidráulico, por ser ‘invisível’ sofre o risco ser negligenciado em termos de manutenção.

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nestarevista […]

ESTUDO“Melhores práticas”nem sempre conduzem ao sucesso

MERCADO Mercado Automóvel na UE

MUNDOTENDÊNCIAS NAS REUNIÕES

BATEBOCALUBRIFICANTES

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NA NOSSA CAPA

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ESTRATÉGIA6 Sugestões para se focar e concentrar em prioridades importantes do trabalho e tarefas do dia a dia.

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NA PRÓXIMA EDIÇÃO…

PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO: Pneus: primeiras marcas MERCADO: Oficinas-estudo INE EQUIPAMENTOS: Alinhamento Direcção CARROÇARIA: Oferta diversificada produtos repintura TEMA: Feira Motortec Automechanika – Antevisão REPORTAGEM: Perspectivas para 2016 na óptica das oficinas

REPORTAGEMOLEOBLITZ em Portugal com a Sonicel

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nestarevista […]

BATE BOCA [LUBRIFICANTES]O que precisa saber sobre lubrificantes de motor explicado de forma simples!

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SORTE AO JOGOSinta-se com sorte, jogue e ganhe um Ipod neste concurso que tem sido um sucesso entre os nosos leitores.

EDITORIALCrescente valor da flexibilidade do horário de trabalho para os funcionários.

PUBLIREPORTAGEM [ALTARODA]Altaroda conta com cerca de 8 anos de existência e desde então é uma empresa continua na linha de crescimento.

PÁGINA COORPORATIVA [MANN FILTER]Leias dicas técnicas com o patrocínio da MANN FILTER.

NO.11-2015 / 5

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editorial

Uma das mais fortes tendências em Recursos Humanos que temos testemunhado nos últimos cinco a dez anos é crescente valor da flexibilidade do horário de traba-lho para os funcionários. Não faz muito tempo, ainda, em outro estudo relatado pela Fast Company Magazine, um terço dos empregados relataram, que “administrar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal estava se tornando mais difícil”. Particularmente, com funcio-nários trabalhando longas horas (outra tendência que estamos vendo), horários flexíveis permitem aos empre-gados coordenarem suas vidas para reduzir o estresse e ter melhores experiências de trabalho.Mais recentemente, um estudo da Ernst& Young em empresas dos Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Japão, China, Alemanha, México e Brasil, pesquisou 10.000 funcionários sobre os desafios da vida profissio-nal e pessoal. A meta desta pesquisa era a de “entender o que os funcionários buscavam em seu trabalho, ou seja, por que lá permaneciam, por que pediam demis-são, e como isto se diferenciava, por tipo de geração”.Esta pesquisa descobriu (em cada um dos países estuda-dos), que este equilíbrio está ficando, cada vez mais difí-cil, de se alcançar. Os funcionários na Alemanha e Japão relataram as maiores dificuldades em administrar este equilíbrio e os funcionários da China relataram dificul-dades menores. Em todo o mundo, aproximadamente, 46% dos gerentes pesquisados disseram que trabalham mais de 40 horas por semana. Mais ainda, 40% relata-ram que trabalham mais do que 40 horas por sema-na, comparado com o que acontecia há cinco anos. O aumento no número de horas trabalhadas pode ser o raciocínio lógico, para o aumento das solicitações para a flexibilização dos horários.

Joyce GioyaBusiness FuturistConsultora associada TDC

O AUMENTO NO NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS PODE SER O RACIOCÍNIO LÓGICO, PARA O AUMENTO DAS SOLICITAÇÕES PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DOS HORÁRIOS.

AS MINHAS SUGESTÕES…As “melhores práticas”

nem sempre conduzem ao sucesso. Pág 22

Os aparelhos possibilitam um boa preparação final antes da aplicação da pintura de acabamento. Pág 41

6 sugestões para se focar e concentrar em prioridades importantes. Pág 26

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NO.11-2015 / 7

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João Vila - Comunicação e Marketing Lda.

Director JOÃO VILA [email protected]

REDACÇÃOEditor NO.11: João Raposo

[email protected]: Sandra Neves

[email protected]: Elisabete Véstias

[email protected]

COLABORADORESJornalista: João Raposo

[email protected]: Mélanie Santos

[email protected] Margarida Santos

[email protected]

FOTOGRAFIAMara Santos

[email protected]

DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADEGestor Contas: Joaquín Vicén

[email protected] Tel.: +34 676098041

Rua do Minho, 178. 2765-254 EstorilTelefone: 218035740

DESIGN E CONCEPÇÃO GRÁFICACoordenador: B.Oak

[email protected]

EDIÇÃO, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃOJoão Vila - Comunicação e Marketing Lda. Rua do Minho,

nº 178, 2765-254 Estoril, com o capital social de 5.000,00 euros, registada no Registo Comercial

de Cascais, Contribuinte nº 508703450Número de Registo Entidade Reguladora

para a Comunicação Social (ERC): 124990Número de Registo Depósito Legal (DL): 369066/13

Propriedade do título: João Vila - Comunicação e Marketing Lda.

Rua do Minho, 178, 2765-254 Estoril

Impressão: Ondagrafe - Rua da Serra, nº 1, Stº. Antão do Tojal

Tiragem: 7.500 exemplaresPreço: 1,90 €

Reprodução de Artigos:É permitida em Portugal a reprodução dos artigos

publicados na Revista Autoaftermarketnews, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados

os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores.

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PERIODICIDADE BIMESTRAL

PENSAMENTO DO DIA“Sorte é aquilo que acontece quando a preparação

encontra a oportunidade.”Elmer Letterman

Sucessoo look de capa

Estratégia empresas: manter-se super focado

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do veículo, do tipo de condução e das condições da estrada.

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bateboca LUBRIFICANTES

O QUE PRECISA SABER SOBRE LUBRIFICANTES DE MOTOR EXPLICADO DE FORMA SIMPLES!

Como devo escolher o lu-brificante correcto?R: Para saber qual e o lubrificante correcto para o veículo, consulte o “Manual do Proprietário” na parte de manutenção quanto a viscosidade (SAE) e ao nível de qualidade (ACEA OU API), ou então solicite essa infor-mação aos serviços técnicos.

Qual o nível correcto do óleo no motor do carro?R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, sempre que o óleo do motor é mudado ou o motor ates-tado, o nível correcto deve situar--se próximo da marca MAX. (sem nunca o ultrapassar!). Após algum consumo, pode também encontrar--se entre os dois traços, mas cuidado se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado par falta de lubrificação.

Quando devo completar o nível de óleo?R: Com o uso e em condições de utilizarão normais todos os motores

consomem óleo, deste modo, o nível do óleo baixa um pouco, assim, en-quanto não atingirmos os quilóme-tros ou o tempo em meses para o substituir, devemos adicionar óleo em quantidades que não ultrapas-sem a marca MAX. da vareta.

Tenho ouvido dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é ver-dade?R: Não. A lubrificação eficiente é aquela em que o óleo lubrifica os

cilindros até ao segmento mais próximo da câmara de combustão, onde é parcialmente queimado, sendo deste modo consumido. É normal, alguns motores consumi-rem até 1 litro cada mil quilómetros rodados, mas cada fabricante espe-cifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projecto. É bom salientar que os motores dos carros novos também conso-mem óleo.

É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagens es-curo?R: É comum ter-se esta opinião, no entanto ela não é correcta. Os óleos lubrificantes são formulados mis-turando-se óleos base e aditivos e a sua cor final dependerá da cor do óleo base e dos aditivos (mais dos aditivos), que forem utilizados na sua formulação. Além disso, a cor não tem nenhuma influência na quali-dade nem no nível de desempenho do óleo.

CONCEITOS SOBRE

POR: DÉBORA REGINA

LUBRIFICANTES!

NO.11-2015 / 11

O óleo mais escuro é tam-bém mais grosso (viscoso)?R: Este é outro conceito errado. O óleo mais claro pode ser mais viscoso (grosso) do que um óleo escuro e vice-versa.

Por que é que o óleo de mo-tor fica escuro com o uso?R: Para realizar a função de manter o motor limpo, o óleo deve manter em suspensão as impurezas que não fi-cam retidas no filtro de óleo (evitan-do que não se depositem no motor). Desta forma, o óleo fica escuro e o motor fica limpo.

Quando devo trocar o óleo de motor?R: Quando atingir o período de mudança recomendado pelo fabri-cante do veiculo e que consta do “Manual do Proprietário”. Os actuais fabricantes dos motores recomen-dam períodos de mudança cada vez maiores, dependendo do tipo de lubrificante utilizado, do tipo de

motor, da utilização e da manuten-ção do veículo.

É verdade que o motor deve estar quente quando se muda o óleo?R: Sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade em escorrer.

Quanto tempo deve espe-rar para verificar o nível de óleo?R: É importante que se espere pelo menos 1 minuto após o motor ter sido desligado para se verificar o ní-vel do óleo. Isto porque, durante este tempo, o óleo desce das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter o valor exacto do volu-me de óleo.

Posso aumentar o período de mudança quando uso óleos sintéticos?R: Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade

superiores, aos minerais, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de mudança, caso se utilizem óleos sintéticos ou minerais. Recomendamos que siga as indicações do Manual do Proprie-tário para saber qual o intervalo de mudança do óleo.

O filtro de óleo também deve ser substituído? Quando?R: Sim. O óleo, sob a acção dos aditivos detergentes/dispersantes, mantém em suspensão os agentes contaminantes. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas e as menores continuam em suspen-são no óleo. Consequentemente há um momento em que o filtro fica colmatado com impurezas dificul-tando a passagem do óleo, poden-do causar falhas na lubrificação. A situação agrava-se quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo

continua na página 12

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bateboca INVERNO

também e recomendado pelo fabri-cante do veiculo e consta do “Ma-nual do Proprietário”. Normalmente, é feita a cada duas mudanças de óleo. Porém, já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada mudança do óleo.

Qual a diferença entre “serviço severo” e “servi-ço leve”, que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de mudança de óleo?R: “Serviço severo” é típico para os carros que circulam nos centros ur-banos, com frequentes para arranca, que percorrem pequenas distancias, de até 6 km, ou circulam em estradas poeirentas. “Serviço leve” é aquele em que os carros percorrem percur-sos longos a velocidades quase cons-tantes em estradas pavimentadas, como no caso de longas viagens.

Qual e a validade de um óleo lubrificante em ar-mazém?R: Podemos considerar a validade do óleo lubrificante por um período de 4 a 5 anos, desde que o produto es-teja armazenado de maneira correc-ta, isto é, fechado na sua embalagem original, em local seco e evitando exposição ao calor e chuva ou à luz directa do Sol.

Devo adicionar algum adi-tivo ao óleo para melhorar o desempenho do motor?R: Não. Não deve adicionar aditivos complementares ao óleo. Os lubri-ficantes recomendados já possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente ao nível de qualidade exigido pelo fabricante.

Posso misturar lubrifican-tes de marcas diferentes?R: Como principio, podemos afirmar que os óleos “automotive” existentes no mercado são compatíveis entre si, não apresentando problemas quan-to a misturas, desde que se tome cuidado em misturar produtos com o mesmo nível de desempenho API ou ACEA e da mesma faixa de vis-cosidade SAE. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar estas mis-turas, sempre que possível, de forma a permitir o melhor desempenho do óleo utilizado.

Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintéti-

co e sintético? Eles podem ser misturados?R: O lubrificante é composto por óleo base e aditivos. As principais funções dentro do motor são:Lubrificar, de modo a evitar o con-tacto entre as superfícies metálicas.Limpar, refrigerar e vedar, inde-pendentemente de ser mineral ou sintético.A diferença está no processo de ob-tenção do óleo base. Os óleos mi-nerais são obtidos da separação dos componentes do petróleo bruto ou crude, sendo uma mistura de vários compostos formados principalmente por hidrocarbonetos. Os óleos sinté-ticos são obtidos por reacção quími-ca, havendo assim maior controlo no seu fabrico, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeias molecula-res, com diferenças características fí-sico-químicas e por isso são produtos mais “puros”. Os óleos semi-sintéti-cos ou de base sintética, empregam misturas em proporções variáveis de óleos base minerais e sintéticos, de modo a reunir as melhores proprie-

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dades de cada tipo, associando a op-timização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.

Qual o significado das si-glas que vêm nas embala-gens de lubrificantes (API, ACEA, JASO, NMMA)? Qual a relação com o desempe-nho dos produtos?R: Estas são siglas de entidades inter-nacionais que são responsáveis pela elaboração de uma serie de normas e especificações (baseadas em testes específicos) para a classificação dos lubrificantes, de acordo com seu uso. Desta forma, o consumidor tem como identificar se o lubrificante que está a usar corresponde às exigências do construtor do seu veículo, consul-tando o manual do proprietário

O que significam os nú-meros (15W-40, OW-30, 5W-30, 30, 40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo?R: Estes números que aparecem nas embalagens dos lubrificantes Automotive (30, 40, 15W/40, etc.) correspondem à classificação SAE (Society of Automotive Engineers), baseada na viscosidade dos óleos. Esta classificação apresenta duas escalas: uma em que as viscosida-des são controladas a baixa tem-peratura (de 0W até 25W) e outra com controlo de viscosidade a 100 ºC (de 20 a 60).A letra “W” de “Winter” (inverno, em inglês) significa que a viscosida-de a que se refere foi controlada a temperaturas negativas de modo a garantir que o óleo a essas tempe-

raturas se mantém fluido. Quanto maior o número, maior a viscosi-dade. Um óleo multigraduado SAE 15W/40 comporta-se a baixa tem-peratura como um óleo 15W – mi-nimizando o desgaste no arranque a frio – e tem a 100 ºC o comporta-mento de um óleo SAE 40.

Posso usar óleos para motores diesel, em motores a gasolina ou vice-versa?R: Sim. Sempre que as embalagens tenham expressos simultaneamen-te os dois níveis de qualidade, por exemplo API SL/CF; ou ACEA A3/B3. São lubrificantes ideais para fro-tas mistas (diesel e gasolina). Toda a gama Cepsa Star possui qualificação para ser utilizada em motores a ga-solina e/ou diesel.

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Altaroda conta com cerca de 8 anos de existência e desde então é uma empresa continua na linha de cres-cimento. Produtos de qualidade e garantia de satisfação são pontos fulcrais nos quais a Altaroda aposta todos os dias. Prova de todo este es-forço reflecte-se na certificação de qualidade conseguida recentemen-te, e que continuamos a trabalhar na manutenção da mesma (ISO 9001).

Somos representantes de marcas de renome internacionais (TECH – consumíveis pneus; MONDOLFO FERRO – máquinas oficinais; ASTRA – elevadores portáteis, painéis de pintura entre outros sendo que neste momento é numero 1 do top de vendas de elevadores portáteis em Portugal) continuam a ser marcas de elei-ção pelo público que nos procura e pelo público que procuramos, pois estas são das marcas que mais confiança dão aos profissionais da área oficina e recauchutagem de pneus.

PUBLIREPORTAGEM

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Para além de exportações, apostamos em novos desafios mesmo por Portugal. Ha-vendo necessidade de carros assistências de veículos pesados a ALTARODA apostou no equipamento do carro assistência da TIEL. Esta remodelação leva a possibilidade de assistir um veículo no seu imediato em lo-cais de difícil acesso, sem causar transtorno de perda de tempo de deslocação e arranjo, uma vez que se trata de um veículo de gran-de dimensão.Continuamos a inovar e a mostrar aos nos-sos clientes, e possíveis clientes, que somos uma empresa de confiança e que trabalha em prol da satisfação dos clientes, tal como revela todos os prémios e acreditações ganhos até ao momento.

A Altaroda, empresa inserida na área de produtos ofi-cinais e consumíveis de pneus, esteve recentemente presente na feira Expomecânica 2015. Mais um evento no qual não poderíamos deixar de participar para levar até aos consumidores, mais exigentes, aquilo que pro-curam e mostrar aos clientes já habituais, todo o traba-lho de logística da empresa que se compromete todos os dias em oferecer o melhor serviço. Neste evento fomos brindados com um prémio “Em-presa mais inovadora”que revela a inovação e em-preendedorismo de toda uma equipa empenhada em levar o nome ALTARODA mais longe, prémio ganho pela escolha dos visitantes, que elevou o bom nome da organização vencedora.

Distribuidores de Portugal e Ilhas (Madeira e Açores), somos também agora distribuidores em países CPLP (Angola, Guiné Bissau, entre outros) que encontraram na Altaroda a capacidade de responder aos objectivos propostos mesmo existindo uma distância geográfica considerável.

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MUNDO CRÓNICAPor: Joyce Gioya

Business FuturistConsultora associada TDC

Tendências na área de convenções e reuniões

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Em 2013, foi realizado um evento chamado “Trends That will Change Your Tomorrow”, um painel no qual especialistas do setor de eventos discutiram a tendências na área de convenções e reuniões. Embora o painel te-nha sido feito no ano passado, as tendências apresentadas, se tornaram mais importantes para os dias de hoje.De acordo com Connie Dieken, presidente da OnPoint Communications, as reuniões e os palestrantes devem superar o que eles chamam de Business ADD (refere-se a ao desconforto da falta de atenção). Um dos desafios enfrentados por organizadores de eventos, nos dias de hoje, é evitar as “armas de distração em massa”. Estas armas incluem telefones celulares, Facebook, Twitter, Insta-gram, e-mails, etc.

A soluçãoA solução é mudar o formato das apresen-tações dos palestrantes, para apresentações mais curtas e atraentes. Esta providência ten-de a responder ao pequeno arco de tempo que as gerações de hoje dedicam à “atividade de prestar atenção”. Ao encurtar as apresenta-ções dos palestrantes, elas resultarão em uma melhor retenção das mensagens transmitidas e gerarão mais valor aos participantes. Os participantes também, buscam por uma interatividade maior. Será trabalho do pales-trante, incluir uma variedade de atividades

multi mídia para manter a audiência acesa.Pense sobre o que o público já sabe, e cons-trua sua conferência, sobre o que ele precisa aprender. Finalmente, encontre uma forma de definir as métricas, de modo que se possa justificar o investimento.

Alavanque a tecnologiaAlavanque a tecnologia para engajar os parti-cipantes e pesquise suas preferências. Use a tecnologia, e a comunicação que será utilizada em função da composição de cada público e de sua evolução. As pessoas valoriza a cone-xão com outras pessoas, quando percebem que estas pessoas tem valor. A capacidade de se conectar com pessoas para construir um relacionamento forte, permanece como um benefício chave para os participantes de um evento qualquer.Os organizadores de eventos estão lutando para equilibrar esta diversidade de papéis. Es-tes papéis incluem agentes de compra, comis-sões para definição de conteúdo, e parceiros estratégicos. Como parceiro estratégico, eles devem estar familiarizados com o valor do evento, assim como do retorno sobre o in-vestimento.

CompreenderPara eventos corporativos é necessário com-preender o poder da cultura da empresa. Es-teja seguro de que seus fatos, suas legendas, e sua história reforcem a cultura ao longo do evento.Organizadores de evento com uma visão mais moderna, começarão a trabalhar com seus clientes e parceiros para assegurar que seus eventos consigam fazer com que os partici-pantes tenha a melhor experiência possível. Os eventos e reuniões, devem ser interativos, integrativos, e divertidos. Mais ainda, eles de-vem prever no planejamento, tempo suficien-te para que os participantes possam construir relacionamentos valiosos.Participaram do painel do evento acima mencionado, Connie Dieken, Presidente da OnPoint Communications, Mark Komine, Vi-ce-Presidente do Hilton Worldwide e Mike Massari, Vice-Presidente Senior do Caesar’s Entertainment.

A solução é mudar o formato das apresentações dos palestrantes, para apresentações mais curtas e atraentes.

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segurança

Aran adverte para esquecimento da segurança rodoviária

GNR IMPEDE SOCORRO A VEÍCULOS AVARIADOS OU SINISTRADOS

NO.11-2015 / 19

Um impasse burocrático está a impedir o devido socorro a veículos ligeiros e pesados avariados ou sinistrados nas vias públicas em Portugal. Em causa está a aplicação, por parte das divisões de trânsi-to da GNR, das regras do Código da Estrada sobre o reboque de viaturas (vulgo atrelado) ao trabalho das viaturas transformadas e homologadas para a atividade de pronto-socorro. O Código da Estrada, da forma como alguns profissionais da GNR estão a aplicar às viaturas de pronto-socorro, limita o reboque a cargas a um máximo de 750 kg. Ora, isto impede que se socorra qualquer viatura automóvel, já que mesmo um pequeno citadino tem um peso superior. A ARAN já avisou as autoridades competentes e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes já deu parecer positivo, mas o facto é que a GNR continua a aplicar multas aos profissionais, de acordo com informações prestadas por empresários do setor à Associação. Apenas depois de haver uma indicação do Comando da GNR para que os agentes atuem de forma diferente é que este problema terá solução. Pior, se, até há pouco tempo, os militares aplicavam a multa e deixavam prosseguir o serviço, desde há alguns meses obrigam a descarregar, ficando pronto-socorro e viatura empanada na via pública. O caso mais recente aconteceu à empresa Telereboques na última quarta-feira (dia 2), na autoestrada A2, em Corroios, em que um auto-

carro avariado ficou quase 12 horas a ocupar uma das faixas de rodagem. Foi só depois das 23 horas que a empresa conseguiu fazer o seu trabalho e retirar a viatura, que esteve várias horas a aumentar o tráfego e, pior, a colocar em perigo a segurança rodoviária. Curiosamente, foi o mesmo pron-to-socorro da Telereboques acabou por desempanar o autocarro envolvido no trágico acidente ocorrido na A12 (choque em cadeia de 20 viaturas de que resultou numa vítima mortal), pois havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemente mediática. A ARAN apela, pois, que impere o bom senso para que seja possível a resolução deste impasse burocrático. Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?

A ARAN apela, pois, que impere o bom senso para que seja

possível a resolução deste impasse burocrático.

Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido

a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem

da autoestrada?

20 / autoaftermarketnews 12 / autoaftermarketnews

Sobram palavras

Apenas olhando a nossa caixa sabe que o que ela contém é o resultado do trabalho de uma equipa de investigação. Só as nossas cores representam para você qualidade, garantia e inovação.Se conseguirmos transmitir, sem dizer nada, que somos a marca de filtros por excelência, significa que temos mais de 70 anos dando o melhor de nós mesmos.

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MANN FILTER

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Filtros de baixa qualidade

Recomendações MANN-FILTER

FILTROS DE HABITÁCULO

MANN-FILTER aconselha consultar sempre o seu profissional mecânico de confiança perante qualquer imprevisto no seu veículo.

A escolha do meio filtrante ótimo realiza-se em função dos requisitos e das condições de montagem do veículo.

Os filtros de carvão ativo podem absorver, além de partículas, cheiros e gases daninhos.

As substâncias tóxicas largadas pelo trânsito, filtradas para o interior do habitáculo, podem provocar dores de cabeça, sintomas de cansaço e perdas de concentração.

Podem provocar uma aavaria da instalação, implicando uma despesa muito maior que a de um filtro de qualidade.

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Os filtros de carvão ativo reduzem praticamente 100% de:

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▶ A presença de fuligem procedente dos combustíveis diesel.

▶ Redução da formação de uma película de gordura nos vidros interiores, pode ter efeitos perigosos de encandeamento.

Impede a passagem de gases perigosos (óxido

de nitrogénio, dióxido de enxofre…).

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ACERCA DA MANN+HUMMELO Grupo MANN+HUMMEL é um especialista mundial líder em soluções de filtragem, parceiro de desenvolvimento e fornecedor de equipamento original para a indústria internacional automóvel e engenharia mecânica. Conta com 15.231 funcioná-rios nas suas mais de 60 fábricas em todo o mundo. No ano de 2013 a Empresa obteve resultados de cerca de 2.68 bilhões de euros (dados preliminares).O portfólio de produtos do Grupo inclui sistemas de filtragem de ar, sistemas de entrada de ar, sis-

temas de filtragem de líquidos, filtros de cabine e componentes plásticos de som (conhecidos como ‘symposers’), bem como elementos filtrantes para manutenção e reparação de veículos. Para os se-tores de engenharia em geral, engenharia de pro-cessos e fabricação industrial, a gama de produtos da Empresa inclui filtros industriais, produtos para reduzir os níveis de emissão de carbono nos mo-tores a diesel, filtros de membrana para filtragem de água e sistemas de filtragem.Para mais informações sobre a MANN+HUMMEL poderá aceder a www.mann-hummel.com

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22 / autoaftermarketnews

Uma nova e recente pesquisa publicada pela Fierce, Inc, revela que as principais prioridades dos trabalhadores são a transparência da organização e o desenvolvimento pro-fissional. As organizações criam práticas por escrito e não executadas. Em geral, o objectivo é dar apoio aos seus funcionários. No entanto, muitas vezes estas chamadas “melhores práticas”, realmente, não conduzem ao suces-so. Na verdade, muitos funcionários acreditam que estas práticas no ambiente de trabalho das suas organizações são ineficazes.

PEDRAS NO CAMINHODando suporte à esta crença, 44% dos respondentes reclamam que, na verdade, as melhores práticas de suas empresas retardam a produtividade e o moral das equi-pas. Mais ainda, 47% relataram que as atuais práticas de

suas organizações, de forma constante, são pedras no caminho, para a obtenção de resultados.

FALTA DE TRANSPARÊNCIAQuando perguntados sobre quais as práticas que travam as suas organizações, aproximadamente, 50% dos res-pondentes identificaram a total falta de transparência e o pouco envolvimento nas decisões da empresa, como áreas críticas de preocupação. Em adição, perto de 50% dos respondentes identificaram as práticas de maior benefício aquelas que encorajam a responsabilidade indi-vidual, desenvolvimento profissional e o empowerment dos funcionários dentro da organização.

BENEFÍCIOS LIMITADOSNa medida em que a pesquisa apoia a idéia de que os

ESTUDO

AS “MELHORES PRÁTICAS”

NEM SEMPRE CONDUZEM AO SUCESSO

NO.11-2015 / 23

funcionários de hoje procuram transparência dentro de suas organizações, seus desejos de abertura total não pa-ram por aí. Eles, também querem que seus empregadores solicitem opiniões diversas de todos os trabalhadores em toda a organização. Entre os respondentes que relataram os benefícios limitados decorrentes das atuais práticas de suas organizações, menos de um terço acredita que suas empresas estejam desejosas de mudar aquelas práticas, baseadas nas informações e no feedback dos funcionários.

CUSTAM BILHÕESMuitas destas práticas, largamente aceitas, não só, sim-plesmente, não funcionam, mas também custam bilhões de euros. De fato, elas afastam das empresas funcioná-rios e clientes, limitam o desempenho e interrompem carreiras, também.

FOMENTAR UM AMBIENTEÉ claro que para implantar práticas que sejam benéfi-cas as pessoas, assim como, para as organizações, ela precisam fomentar um ambiente, no qual, a comunica-ção é bem vinda, como valorizada. As empresas mais conscientes, irão encorajar seus gerentes para, de forma ativa engajar suas equipes para criar políticas que es-tejam mais ajustadas na direção da transparência e do empowerment dos funcionários. As empresas de planos de saúde de mais sucesso já há algum tempo abraça-ram o valor da transparência. Este é um exemplo, que no curto e médio prazo, deverá ser seguido por outros setores do mercado.

Joyce Gioya, Business Futurist, CEO do The Herman Group

Na verdade, muitos funcionários acreditam que estas práticas no ambiente de trabalho das suas organizações são ineficazes.

24 / autoaftermarketnewsJaneiro 2014 / 15

TÉCNICA

ROLAMENTOS DE RODA

EFEITOS PREJUDICIAISOS ROLAMENTOS DE RODA DE ÚLTIMA GERAÇÃO POSSUEM UMA ENGENHARIA QUE PERDURA UMA VIDA INTEIRA, CONTUDO HÁ QUE ACAUTELAR ASPECTOS FUDAMENTAIS.

A vida útil das aplicações de rolamentos de roda é exce-cionalmente longa, sempre que estas cumpram as condi-ções de utilização idóneas. Contudo, e como sublinha a REPXPERT da Schaeffler Automotive Aftermarket, existe uma grande quantidade de efeitos prejudiciais para a sua vida útil, entre os quais se encontram:- as condições da estrada - subir e descer as bermas com frequência - erros na instalação - condições meteorológicas - identificação incorreta das peças - envolvente do produto - erros na desinstalação

EXAMINAR O VEÍCULOPara garantir a manipulação profissional dos rolamentos de roda é absolutamente imprescindível examinar o esta-do geral do veículo e a envolvente do rolamento de roda, manter o local de trabalho limpo e utilizar um equipa-mento técnico apropriado.As reparações das peças fundamentais para a segurança devem ser realizadas exclusivamente por técnicos alta-mente qualificados e capacitados.Para cumprir estes requisitos é absolutamente necessário aceder à informação técnica mais atual proporcionada pelos fabricantes dos veículos.

NO.11-2015 / 25 Janeiro 2014 / 15

26 / autoaftermarketnews

EMPRESASestratégia

FOCADOSENTE-SE DISTRAÍDO? QUEM NÃO ESTÁ? DEIXAMOS-LHE AQUI 6 SUGESTÕES PARA SE FOCAR E CONCENTRAR EM PRIORIDADES IMPORTANTES.

Nos dias de hoje as exigências da maioria dos negócios coloca mais espectativas nas pessoas do que provavelmente elas são capazes de lidar. Não é intencional, mas cada empresa tenta extrair o máximo de eficiência de todos os seus recursos. Excesso de trabalho e distrações podem criar enormes erros não intencionais ou baixo desempenho.

SUPER

NO.11-2015 / 27

2

Permanecer no presenteEstamos sempre a olhar em volta,

antecipando a próxima tarefa. Como profissionais, aprendemos a pensar desta

forma, mas é um hábito horrível que arruína o nosso foco. Tente aprender a

não se preocupar com o próximo headline enquanto ainda está a trabalhar

no atual.

1Compreender

o seu estilo de trabalho“O local onde sou mais produtivo

é sentado num café com headphones nos ouvidos e com a música a tocar. A minha esposa, responsável pela área financeira e recursos humanos da minha empresa nos últimos 15 anos,

é o oposto. Ela precisa de estar em completo silêncio e sozinha.” Para começar a focar-se no seu trabalho, deve compreender e aceitar o seu estilo de trabalho

e conjugá-lo com os que trabalham consigo

e para si.

3

Use as 4 regrasDe todas as ferramentas para ajudar

as pessoas a estarem focadas, a mais eficaz é a mais simples. Chama-se as 4 regras e inicialmente

foi utilizada pelo presidente “ Ike Eisenhower”. A chave é distinguir a diferença entre a importância e a urgência

das tarefas. O lema de Eisenhower era: “O que é importante é raramente urgente e o que

é urgente é raramente importante”.

• Faça as tarefas que são importantes e urgentes.• Delegue tarefas que não são importantes e urgentes.• Adie as tarefas que são importantes e não urgentes,

mas estabelecer um prazo para as fazer pessoalmente.• Ignore as tarefas que não são

importantes e não urgentes.

Responda, não reajaEmbora possamos sentir que estamos demasiado

ocupados para termos ideias, se limparmos a nossa mente conseguimos realmente adicionar produtividade e diminuir o stress. Desfaça a nuvem negra, construindo no dia a dia tempo para pensar, para fazer listas, atribuir

prioridades e resolver problemas. Não nos podemos sentir pressionados para tomar decisões rápidas,

porque há muito poucas coisas que não podem esperar.

Fazer uma listaA primeira coisa a fazer é manter uma agenda

com uma lista “para fazer”, que inclua - por ordem de importância - as coisas que têm de absolutamente ser feitas naquele dia. À medida que vamos completando

cada item, eliminamo-lo da lista e, em seguida, passamos ao próximo item. A segunda coisa a fazer é desligar

o e-mail, mensagens de texto e os telefones por várias horas em momentos em que estejamos realmente

sob pressão para cumprir um prazo.

5Recompensar-mo-nos

Para nos recompensarmos de termos realizado os objetivos principais, devemos

fazer uma pausa rápida, fazer uma rápida caminhada ou tomar um café fora do local de trabalho. Depois de termos

recarregados energias estamos prontos para voltar ao trabalho.

6

4

28 / autoaftermarketnews

reportagem

Nascida em 1882 a OLEOBLITZ, passou recentemente por um rebrading e uma reformulação de toda a sua gama de produtos. A distribuidora portuguesa SONICEL aliou-se à renomada produtora italiana PETRONAS para represen-tar esta marca no mercado Português em exclusividade.

NOVA APOSTANo passado dia 4 de Dezembro, a SONICEL apresentou aos seus clientes e imprensa a OLEOBLITZ, uma aposta que marcará um novo cliclo no que toca à oferta de lubri-ficantes por parte do distribuidor nacional. Já nos passados dias 6 e 7 de Outubro, a SONICEL e um grupo de clientes deslocou-se a Turim, com o objectivo de visitar a fábrica de lubrificantes da PETRONAS e acompa-nhar o desenvolvimento deste novo produto em todas as suas fases de produção.O AUTOAFTERMARKETNEWS, juntamente com a presen-ça de clientes da SONICEL, esteve presente no lançamento dos novos produtos, que vêm substituir a marca Sunoco nesta nova era de lubrificantes e que em breve estarão no nosso mercado.

OFERTA DE ULTIMA GERAÇÃO“A nova gama OLEOBLITZ, abrange mais requisitos téc-nicos com menos produtos e com uma oferta mais fácil e inteligente, permitindo uma grande economia de custos e melhor oferta para os nossos clientes.” - disse Filipe Ferrei-ra, Diretor da Sonicel.A OLEOBLITZ conta agora com uma oferta de produtos de ultima geração, totalmente desenvolvidos para o mercado de ligeiros e pesados, não esquecendo o sector agrícola e industrial, que desta forma passa a ser uma forte aposta, pela parte da distribuidora Portuguesa SONICEL para o mercado nacional.

A nova gama OLEOBLITZ, abrange mais

requisitos técnicos com menos produtos

e com uma oferta mais fácil

e inteligente.

OLEOBLITZEM PORTUGAL COM A SONICEL

A SONICEL É A DISTRIBUIDORA EXCLUSIVA EM PORTUGAL DE UM NOVO PRODUTO QUE CONTA COM MAIS DE 130 ANOS DE EXISTÊNCIA...

NO.11-2015 / 29

30 / autoaftermarketnews

segurança

TRW ALERTA: O ÓLEO DE TRAVÕES É O ‘SANGUE’ DO SISTEMA HIDRÁULICO, POR SER ‘INVISÍVEL’ SOFRE O RISCO SER NEGLIGENCIADO EM TERMOS DE MANUTENÇÃO.

Óleo de travões: ‘PEÇA’ DE MANUTENÇÃO OBRIGATÓRIA

NO.11-2015 / 31

Os componentes hidráulicos têm um impacto significativo no desempenho da travagem. Sendo peças do sistema de travagem críticas em termos de segurança, mas ‘invisíveis’, os componentes hidráulicos podem ser negligenciados em termos de reparação e manutenção.

BAIXA VISCOSIDADE DO FLUIDOA gestora de produto da TRW para sistemas de travão de tambor e componentes hidráulicos, Barbara Koerfer, explicou: “Os condutores, sobretudo aqueles com veícu-los mais antigos ou em segunda mão, podem não estar informados de que o veículo que conduzem está equi-pado com ESP. Durante o inverno, este sistema precisa de estar em pleno funcionamento, de forma a ajudar na prevenção de acidentes. Quando o sistema ESP detecta uma potencial derrapagem, é activado de modo a manter o veículo na trajectória pretendida, reagindo em milisse-gundos para aplicar os travões individualmente, de uma forma que aumenta o controlo do condutor. É nesta altura que a baixa viscosidade deste fluido é requerida. Como líder na concepção de sistemas avançados de travagem e direcção, a TRW sabe o quanto é importante ter o óleo certo no sistema nesse momento.”

TESTAR TODOS OS ANOSÉ essencial testar com precisão o óleo de travões; a TRW recomenda vivamente que o óleo de travões seja testado

todos os anos e mudado pelo menos a cada dois anos.O óleo de travões é higroscópico; o que significa que ab-sorve humidade da atmosfera. À medida que a humidade é absorvida, o ponto de ebulição baixa. A dada altura, o ponto de ebulição pode descer abaixo dos 170 °C, o que torna as condições de condução pouco seguras. Em condi-ções de travagem prolongadas e duras, o calor da acção de travar pode repentinamente vaporizar o óleo. Ao contrá-rio de um líquido, o vapor é compressível e a vaporização do óleo pode resultar numa perda total dos travões. Para além disso, a humidade pode corroer componentes cuja substituição é cara, tais como o sistema ABS e o óleo de travões contaminado pode ter um efeito nocivo nas peças complementares, tais como o cilindro principal.

‘SANGUE’ DO SISTEMA HIDRÁULICO,Barbara Koerfer conclui “O óleo de travões é o ‘sangue’ do sistema hidráulico, é fundamental para a segurança do veí-culo. Os condutores devem ter consciência da importância

de utilizar óleo de travões de elevada qualidade no sistema do seu veículo e de procederem à sua verificação com regularidade. O óleo de travões tem influência não só no tempo de vida útil dos componentes do sistema e no desgaste dos vedantes, mas também o comportamento do pedal. Muitos dos problemas com o comportamento do pedal podem ser solucionados através da verificação e substituição do óleo de travões.”

Os condutores devem ter consciência da importância de utilizar óleo de travões de elevada qualidade no

sistema do seu veículo e de procederem à sua verificação com regularidade.

32 / autoaftermarketnewsNO.2-2014 / 11

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10 / autoaftermarketnews

DAYCO

O NOVO CATÁLOGO AUTO 2015 KIT BIO E KIT CORREIAA Dayco apresentou grandes novidades na fei-ra internacional de Frankfurt Automechanika: começando pelo novo stand, que comunica o movimento como essencia da marca Dayco, até ao novo catálogo Auto 2015 e as linhas Kit BIO e Kit Correia.O novo catálogo Auto, cujo conteúdo foi am-pliado, representa a natural evolução da gama Dayco, com mais de 5.000 artigos e 110 mil aplicações que garantem a cobertura de mais de 97% do parque atual circulante da Europa.O catálogo Dayco, considerado como ben-chmark para todo o setor, além de ser marca de referência da sua categoria, está disponível tanto em versão impressa, como versão digi-tal, que tem aplicativos para a Apple, Android e Win Phone.A nova interface, completamente novo do ponto de vista visual, dedica ao usuário uma série de utilidades desenhadas para que possa navegar e pesquisar materiais e informações de forma mais ágil e eficiente possível.No catálogo destaque para o Kit cadeia de distribuição, identificado pela sigla KTC, a corrente solta, com a sigla TCH, e o Kit BIO, autêntica joia da produção Dayco, com a si-gla KBIO.O Kit BIO e o KIT Correia foram colocados junto dos kits correia dentada tradicionais, de modo que no mercado pode-se sempre en-contrar um artigo Dayco para todos os tipos de transmissão síncrona.

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34 / autoaftermarketnews

mercado

NO.11-2015 / 35

Mercado Automóvel na União EuropeiaVendas de Ligeiros de Passageiros cresceram 2,9% em Outubro de 2015 e 8,2% nos primeiros dez meses do ano.

Em Outubro de 2015, o mercado de veículos ligeiros de passagei-ros da UE manteve a sua tendência ascendente, apesar de uma taxa de crescimento mais lenta (+2,9%), marcando o 26º mês consecutivo de crescimento. As vendas de veículos ligeiros de pas-sageiros abrandaram em todos os principais mercados europeus.

VENDAS POR PAÍSAs vendas em Itália (+8,6%), Espanha (+5,2%),  Alemanha (+1,1%) e França (+1,0%) continuaram a crescer, embora a um ritmo mais lento do que nos meses anteriores. Por sua vez, o mercado do Reino Unido diminuiu em Outubro (-1,1%). No conjunto da UE, as vendas de veículos ligeiros de passageiros ascenderam a um total de 1.104.868 unidades podendo contar para esta evolução favorável com o contributo dos novos Estados-Membros (UE-12) da União Europeia cujos mercados também cresceram.

AUMENTO DE +8,2%Nos primeiros dez meses de 2015, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros aumentaram (+8,2%), ultrapassando 11,5 milhões de unidades (11.523.903). Todos os principais mercados registaram um crescimento, contribuindo para o aumento global do mercado da UE durante aquele período. Espanha (+20,5%) e Itália (+14,7%), beneficiando da recuperação económica e de comparações com bases relativamente baixas, registaram ganhos percentuais de dois dígitos, seguidos do Reino Unido (+6,4%), França (+5,7%) e Alemanha (+5,1%).

cartoon

Novos mercadosestão por aí

algures

36 / autoaftermarketnews

NO.11-2015 / 37

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38 / autoaftermarketnews

carroçaria

Os aparelhos são, juntamente com os mástiques e impres-sões, pinturas de preparação ou de fundo. A sua principal tarefa é a de obter uma superfície lisa e uniforme como preparação final antes da aplicação da pintura de acaba-mento, garantindo uma boa extensão e brilho de esmalte ou verniz. Por outro lado, os aparelhos cumprem também uma função de nivelação da superfície das zonas repara-das, preenchendo as pequenas imperfeições que possam ter ficado depois da aplicação e lixagem do mástique de poliéster, ou na eliminação de riscos superficiais.

VERSATILIDADE E TIPOLOGIAOs aparelhos são muito versáteis, para que o mesmo pro-duto possa utilizar-se de diferentes formas, simplesmente variando a proporção de diluente, quantidade de demãos aplicadas, aplicando um endurecedor rápido ou lento, etc. Segundo a sua composição e as diferentes possibilidades de formulação, os aparelhos podem classificar-se da se-guinte forma:

Aparelhos: A escolha mais adequada

OS APARELHOS POSSIBILITAM UM BOA PREPARAÇÃO FINAL ANTES DA APLICAÇÃO DA PINTURA DE ACABAMENTO. SAIBA A ESCOLHA MAIS ADEQUADA.

NO.11-2015 / 39

Segundo a sua forma de utilização no processo de pintura:- Aparelho lixável: depois de seco lixa-se. A pintura de acabamento estende-se bem e o brilho conseguido é o máximo.

- Aparelho húmido sobre húmido: se ge-ralmente indicar as letras H/H ou W/W. Consiste em aplicar o aparelho só como capa isolante entre o mástique e impressão e as pinturas de acabamento, sem procurar a nivelação superficial. Aplica-se a pintura de acabamento sobre o aparelho sem que este seque na totalidade, quando ainda guarda o seu poder corrosivo.

Aplica-se sobretudo em pinturas de peças interiores ou em pintura do interior de peças, onde não se procura um gran-de acabamento, já que esta aplicação provoca uma certa diminuição do brilho da pintura de acabamento.

Segundo a sua coloração:- Aparelho convencional: de cores neutras, cinza ou beges.

- Aparelho tingível ou ajustável: ao que se adiciona uma proporção de pintura (básicos monocapa) com pigmentos opacos da mesma cor que a pintura de acabamento para conseguir um melhor fundo onde se vai trabalhar.

- Aparelho colorido: no que existe na gama de cores (branco, preto, vermelho, verde, azul e amarelo) que se misturam numa determina-da proporção (segundo a cor de acabamen-to e indicações do fabricante) para conseguir o fundo mais adequado à cor da pintura de acabamento.

- Escala de cinzentos: o mais habitual hoje em dia. Consiste numa gama de aparelhos de duas ou três tonalidades (cinzento claro e cinzento escuro, ou branco, preto e cinzento intermédio) que se misturam para conseguir uma escala de cinzentos determinada da mesma inten-sidade (claridade-escuridão) que a pintura de acabamento para facilitar a cobertura. O tom de cinzento adequado a cada caso é indicado pelo fabricante segundo o código de cor de acabamento.

Segundo uma tarefa ou caractrística específica:- Impressão – aparelho: combina as características das im-pressões (fixação e protecção anti-corrosiva) com as dos aparelhos (poder de preenchimento e acondicionamento

superficial), embora o seu poder de preenchimento seja inferior ao dos aparelhos de grande espessura.

- Selantes ou isolantes: aparelhos transparentes (podem-se tingir) que além de se fixarem sobre a superfície base, cons-tituem um isolante entre as pinturas que se aplicam e as que posteriormente o cobrem, evitando reacções de rejeição, para que permitam a repintura sobre fundos duvidosos. Se só aplicar um húmido sobre um húmido, sem ser necessário ser lixado antes da pintura de acabamento, e no caso de uti-lizar-se como promotor de aderência transparente, pode-se aplicar sem necessidade de lixar previamente a pintura an-

tiga, utilizando-se sobre tudo em operações de personalização de veículos comerciais e industriais (mudança de cor, rotulação) para uma maior rapidez nos processos.

- Aparelhos à base de água: de 1 ou 2 componentes, homogenei-zam a superfície, selam e prote-gem-na perante a corrosão.

- Aparelhos para plásticos: apare-lhos formulados já com a flexibi-lidade final requerida para a pin-tura de plásticos (não necessitam de adição de elastificante na sua

preparação); geralmente são de dois componentes e nor-malmente não é necessária a aplicação prévia da impressão de fixação para plásticos.

- Aparelhos em spray: impressão-aparelho de secagem rá-pida mas com pouca capacidade de nivelação superficial. Utilizam-se para aplicações pontuais e também como iso-lantes. Por exemplo, se depois de lixado o aparelho fica

40 / autoaftermarketnews

carroçariamástique ou chapa a descoberto, aplica-se como base para a aplicação da pintura de acabamento.

- Aparelho de secagem por UV: transparentes e com foto--indicadores que reagem a partir da exposição à radiação ultravioleta. Utilizam-se em reparações rápidas e pequenas, pelo seu curto tempo de secagem e pela limitação nas su-perfícies das telas de secagem UV.

- Aparelhos de poliéster: mais conhecidos como mástiques a pistola, utilizam-se para eliminar deformações em grandes superfícies. Precisam de uma posterior aplicação de apa-relho acrílico antes da pintura de acabamento para evitar repuxados e absorções da pintura de acabamento.

Pela sua versatilidade de uso e características técnicas superiores, os aparelhos mais utilizados actualmente são os denominados “acrílicos de dois componentes”, da mesma natureza química que os esmaltes monocapa e dos vernizes de acabamento.

O FUNDO ADEQUADOAlém da função de preparação da superfície para a aplicação da pintura de acabamento e da nivelação superficial, cada vez mais se dá importância ao trabalho do aparelho, que proporciona um fundo de tonalidade adequada que facilita a cobertura da pintura de acabamento.

NO.11-2015 / 41

No caso de pinturas de baixa cobertura, a utilização de um aparelho de tonalidade diferente à recomendada pode supor que a mesma não se consiga igualar à cor final ou que se utilize um número muito maior de demãos de cor, com o consequente custo económico que isso supõe.

PROCESSO DE APLICAÇÃO E LIXAGEMOs aparelhos aplicam-se sobre o painel ou peça completa, quando se trata de peças novas ou deformações de grande extensão, ou sobre uma zona restringida da peça, cobrindo directamente uma pequena deformação ou sobre o más-tique de poliéster aplicado. No caso de se aplicar aparelho sobre aço, recomenda-se aplicar previamente uma impres-são anti-corrosiva tipo epóxi ou fosfatante para aumentar a durabilidade, aderência e protecção contra a oxidação; no caso de se tratar de alumínio, é imprescindível aplicar esta impressão para garantir a aderência de alguns aparelhos.Se se vai aplicar um aparelho (lixado) sobre zonas restri-tas, a forma de sobrepor as demãos é de “mais para me-nos”, ou seja, aplicando a primeira demão numa extensão maior, para a seguir aplicar uma extensão menor, e nunca o contrário. Isto deve-se ao factor do contorno da super-

fície aparelhada em cada demão ser aparelho pulveriza-do, e se for coberto pela seguinte demão, pode ficar na superfície após a lixagem do aparelho, e pode originar problemas de absorção ou rechupados quando se aplica a pintura de acabamento.

Granulometria da lixaNos aparelhos lixáveis, a granulometria da lixa utilizada para a lixagem dependerá da espessura aplicada. Se foi aplicado uma grande espessura (grandes reparações) recomenda-se começar com uma lixagem de desgaste com P320 ou P360 à máquina; para a continuação, realizar a lixagem de afinação, de granulometria P400 quando se trata de um acabamento monocapa, e P500 se é um acabamneto bicapa, ou mesmo P600 e P800 nas cores problemáticas.Por outro lado, se foi aplicado aparelho numa espessura normal (pequenas reparações ou peças novas) recomen-da-se utilizar directamente a granulometria indicada ante-riormente como afinação: P400 para monocapas e P500 ou superior para bicapas. Esta mesma granulometria de afinação pode-se utilizar para refinar o resto da peça. Nas zonas de lixagem manual utilizam-se esponjas abrasivas ou abrasivos tridimensionais (Scotch-Brite) de superfície fina (super-fina e ultra-fina).

FONTE: CENTRO ZARAGOZA

42 / autoaftermarketnews

técnica

Normalmente, quando um volante bi-massa produz ruído durante o arranque é devido a um defeito de rotações na velocidade de arranque.

A REPXPERT da Schaeffler Automotive Aftermarket, refere que existem vários fatores que fazem com que o motor de um veículo, na altura do arranque, gire abaixo das rotações por minuto mínimas para a sua correta colocação em marcha.

A bateriaA bateria é um dos principais fatores que podem levar o veículo a arrancar abaixo das referidas rotações mínimas, o que se acentua nas épocas frias, por exemplo, no inverno. Isto também pode ser causado pela sujidade gera-da no interior do motor de arranque.

Admissão de arOutro motivo é a incorreta admissão de ar. Uma válvula de paragem suave parcialmente fechada pode produzir um arranque deficiente.

É preciso eliminar uma anomalia des-te tipo, embora uma medida fácil para compensar, dentro de uns valo-res lógicos, esta descida de rotações do motor na altura da sua colocação em marcha é pisar o pedal da em-braiagem. Isto desacoplará o primá-rio da caixa de mudanças, pelo que o motor de arranque, com a energia

proveniente da bateria, terá que ven-cer menos resistência, fazendo com que o motor gire com mais rotações no momento do arranque. Estas rota-ções “extra” podem ser cruciais para a correta colocação em marcha do motor, evitando assim os ruídos no volante bimassa e a sua consequente deterioração.

Soluções simples para questões complexas.UM CLIENTE TROUXE-ME O SEU CARRO PORQUE, QUANDO O PÕE A TRABALHAR, O VOLANTE BIMASSA FAZ BARULHO. O QUE É QUE POSSO FAZER?

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No jogo de Futebol da Primeira Liga Boavista

X BRAGA, que se disputa em 31-01-2016,

qual vai ser o resultado e a que minuto será

marcado o primeiro Golo?

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RESPONDA ÀS 2 PERGUNTAS1. Resultado Boavista x Braga Primeira Liga de Futebol de 31-01-2016

2. Minuto 1º Golo Boavista x Braga Primeira Liga de Futebol de 31-01-2016

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