Revista Berrini ed. 03

MOSTRAMOS O LADO B QUE SEU CHEFE NÃO CONHECE

ENTREVISTA

CHRISTIANEPELAJO

ESTILO:Óculos escuros,

do vintage ao contemporâneo

Outubro/Novembro 2010 nº 3 • ano I

MOSTRAMOS O LADO B QUE SEU CHEFE NÃO CONHECE

Av. Pe. Antônio José dos Santos

6 Revista Berrini

ÍNDICE

www.revistaberrini.com.brAcompanhe o conteúdo digital desta revista e outras novidades

As informações e imagens contidas nos anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

Nesta Edição6 Editorial

12 Nutrição

14 Comportamento

24 Roteiro

28 Compras na Berrini

30 Eu vi por aí

32 Mapa

34 Guia de Serviços

42 Achados

Capa: São Paulo é o meu lar Quem não tem colírio...Uma conversa descontraída com a apre-sentadora do Jornal da Globo, Christiane Pelajo, em que ela conta um pouco de sua vida profissional, bastidores e até um “mico” que foi parar no YouTube.

Você conhece mesmo seu colega de trabalho? Será que ele não tem uma “identidade secreta”?

... usa óculos escuros, como dizia Raul Seixas. O fato é que, hoje em dia, óculos de sol viraram item básico do vestuário de muita gente.

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Lado A

Lado B

Luciana Dias da Silva e Luciano Penna Camargo foram os ganhadores da Promoção que a Compa-nhia Athletica promoveu para os leitores da Revista Berrini em comemoração aos seus 25 anos.

Cada um ganhou um plano trimestral na Aca-demia (Luciana na Unidade Kansas e Luciano na Unidade Morumbi) e já estão supermotivados para entrar em forma para o verão.

Luciana já praticava corrida duas vezes por semana, mas estava louca para voltar a frequentar uma academia: “Gosto especialmente das aulas de spinning e alongamento”. Ela conheceu a Revista Berrini na empresa em que trabalha e decidiu tornar-se assinante porque considera o conteúdo bem interessante.

Já Luciano, estava se preparando para sair de férias quando recebeu a notícia do prêmio. Enge-nheiro civil, ele é adepto de caminhadas e acredita que fazer academia é uma boa maneira de separar um tempo para si e, assim melhorar a qualidade de vida.

A Revista Berrini leva você e sua turma ao Hopi Hari. Acesse o nosso site (www.revistaberrini.com.br) e

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No final de setembro, sorteamos na Wallaby os ganhadores da promoção Indique um Amigo. As regras eram simples: ser assinante e indicar um amigo da mesma empresa para receber a revista. O vencedor da promoção foi Bruno Cesar Correa, da Liberty Seguros e o amigo indicado, Raphael Nogueira, que também faturou o prêmio.

Cada um recebeu um vale-compras no valor de R$ 250,00 para gastar em qualquer produto da Wallaby.

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8 Revista Berrini

EDITORIAL

QUEM FAZ A

EDITORFabiano [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELVital Battaglia

REPORTAGEMLucila RuppMyrian GianniniDaniela MattosSibélia Zanon

FOTOGRAFIASimone Ezaki

ARTERogério [email protected]

MARkETING E PubLICIDADEEddy Kobara [email protected]

COMERCIALCayo Eduardo [email protected]

IMPRESSãOIbep Gráfica

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REVISTA bERRINI é uma publica-ção bimestral com tiragem de 10 mil exemplares e distribui-ção gratuita na área demarcada no mapa da página 34.

Você já percebeu como nossas vidas vêm sendo fragmen-tada em papéis – ou será que podemos chamar de “car-

gos”, com descrições detalhadas de função e tudo mais? Hoje, para a sociedade somos não mais indivíduos, mas um amontoado de rótulos: pai, filho, amigo, chefe, funcionário. No caso das mulheres, somam-se os jobs descriptions de dona de casa, cozinheira...

Não que isso seja exatamente novo. O que me impressiona é a pressão que nos impomos (ou serão os outros?) para de-sempenhar à perfeição cada um desses papéis. Não há mais espaço para o “bom”. Apenas o ótimo é aceitável. Às vezes, parecemos todos alunos diante de uma prova final de recupe-ração. Um errinho e lá se vai o ano todo.

E aí, haja frustração, ansiedade, tensão, estresse. Porque não há no mundo cristão ou pagão que consiga cumprir os altos índices de performance estabelecidos por nós mesmos.

Nesse contexto foi que imaginamos a pauta da matéria “lado B”. Pode parecer um paradoxo, afinal, o termo não deixa de ser outro estereótipo. Talvez. Mas, o que desejamos trazer à tona com esta reportagem são os caminhos que pessoas, como eu e você, encontraram para equilibrar um pouco me-lhor este jogo.

Com certeza, olhando para cada um destes personagens da matéria, teremos um quadro mais completo do ser humano, e talvez eles deixem de ser apenas “o chefe”, “a adminis-tradora”, o “barman”, a “assessora”. Por trás de cada um, sonhos, angústias, dificuldades, conquistas e, principalmente, a consciência de que precisamos arranjar um tempo para nós mesmos. Para fazer o que se gosta, ou para ajudar os outros.

Este “nirvana” parece ter sido alcançado pela jornalista Chris-tiane Pelajo, nossa matéria de capa. Pela leitura, é possível compreender nas entrelinhas que fora das câmeras e refle-tores, a apresentadora competente, até mesmo workaholic, cede espaço para uma mulher descontraída, que sabe apro-veitar ao máximo seu tempo livre.

Fabiano Battaglia

[email protected] escreva!

10 Revista Berrini

CAPA

São Paulo é o meu larChristiane Pelajo, carioca, adotou São Paulo, cidade onde se sente em casa.

texto: Myrian Giannini fotos: Simone Ezaki

Revista Berrini 11

“(São Paulo) É o lugar perfeito para uma viciada em notícias como eu. Tudo acontece: shows, exposições, mostras.”

Ela é a apresentadora de um dos telejornais mais importantes da TV Globo. Nos bastidores agita-

dos da redação, quem a vê não imagina que ela passou uma infância tranquila, de frente para o mar de Ipanema. O vai-e-vem das águas temperava suas refeições e marcou suas lembranças de infância. “Amo o mar. Eu tomava o café da manhã ouvindo o som das ondas”, explica Christiane. Nessa época, ela nem sonhava que em 2005 seria convi-dada para apresentar o Jornal da Globo, daqui da Berrini, e mudar de cidade às pressas. Pelajo deixou o solo carioca e

o trabalho de apresentadora da Globo-news, um canal fechado, para se lançar num noticioso de rede nacional, divi-dindo a bancada com William Waack.

“No primeiro ano, me sentia traba-lhando em São Paulo e morando no Rio. Pegava a ponte aérea todo final de semana. Demorei um ano para trazer meu carro”. A adaptação foi lenta, mas hoje ela se sente em casa na cidade. “Agora entendo os trajetos e saio de carro em horários favoráveis. Troquei a praia pelo Ibirapuera. E, se quero ver o mar, vou ao litoral norte no final de semana”, conta. Além disso, Christiane valoriza a qualidade da vida cultural, dos restaurantes e principalmente dos

serviços aqui de São Paulo. “É o lugar perfeito para uma viciada em notícias como eu. Tudo acontece: shows, expo-sições, mostras. Aqui, se alguém quiser fazer uma escova de cabelo às 20h de um domingo, consegue”, diz ela, com conhecimento de causa. Por enquanto Christiane não pensa em voltar a morar no Rio.

Disciplina suíça Os colegas de emissora a elogiam por

sua disciplina no trabalho. Christiane conta que essa foi uma das lições mais valiosas que trouxe do ano em que pas-

sou na Suíça. Dos 15 aos 16 anos, morou num colégio interno, o Château Mont-choisi, onde aprendeu fran-cês, inglês e italiano. “No inverno, uma vez por sema-

na, não tínhamos aula e saíamos para esquiar. No verão, íamos para Saint Tropez ou fazíamos pequenas viagens. Tinha horário para tudo. Foi um ama-durecimento incrível para mim”, con-ta. Além da responsabilidade de morar fora, a desenvoltura com os idiomas a ajudou profissionalmente. Christiane passou um mês em Roma fazendo a co-bertura do funeral do papa João Paulo II e da posse de Bento XVI. “Quando o corpo passou pelo meio da Praça de São Pedro, com aquela multidão co-movida à minha volta, minha voz saiu embargada”, lembra. Ela também foi correspondente durante as Copas da França e da Alemanha.

12 Revista Berrini

A carreira e a formação dessa jornalista são respei-táveis. Mas também chama a atenção a maneira como ela consegue saltar de um assunto ao outro no vídeo. Tem a medida certa para fazer a passagem entre uma notícia forte, que vai abalar os teles-pectadores, e fatos mais corriqueiros. O tom natural faz com que muita gente fique acordada até mais tarde para ouvi-la. Uma vez por mês ela vai ao Rio a trabalho, pois faz parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional aos sábados. Nesses dias, aproveita para visitar família, amigos e o mar.

Notívaga“Desde o colégio eu preferia estudar à

noite. É quando me concentro melhor”, diz. Para ela, apresentar um telejornal no início da madrugada não é um pro-blema. Na emissora, executa todas as ta-refas sem um gole sequer de café. “Não gosto”, diz. Dica para estar desperta até

tão tarde? “Meu quarto é um bunker escuro. Com tudo fechado não se diferencia o dia da noite. Assim consigo dormir nas primeiras horas da manhã mesmo quando a cidade toda já está de pé,” conta. Entre 9h e 10h, Christiane acorda e, antes mesmo de abrir a janela, liga a TV na Globonews. Depois toma o café da manhã lendo os jornais impres-sos, navega na internet e faz ginástica com um personal trainer. Uma vez por semana faz análise. Para encaixar todos os compromissos, ela precisa ser prática. Cuidados com o corpo são feitos no spa

“Quando o corpo do papa passou pelo meio da Praça de São Pedro, com aquela multidão como-vida à minha volta, minha voz saiu embargada”

Revista Berrini 13

O que você está lendo? “O Assunto é Bolsa”, de Carlos Alberto Sardenberg e Mara Luquet

Você pode usar a cor de esmalte que quiser? “Antigamente isso era mais rígido. Mas não significa que eu vá chegar com uma unha de cada cor. Tem que ter bom senso.”

O que você faz nas férias que não faz no seu dia a dia?“É ao contrário. Nas férias eu não faço escova nos cabelos. Nem tenho secador em casa.”

Tem alguma dica de beleza? “Me considero gagá das mãos. Não sei fazer maquiagem nem cabelo. Minha dica seria: contrate o

Rogério Capela, que é meu maquiador e cabeleireiro da TV Globo.”

Quem escolhe o figurino que você usa para apresentar o jornal?“Temos uma equipe chefiada pela figurinista Mari Saldanha. No início da semana, juntas, escolhemos e montamos uma arara para todos os dias”.

Qual a maior roubada profissional?“Eu estava ao vivo apre-sentando e o cenário da Globonews caiu atrás de mim. Era um painel com um logo. Tudo caindo e eu só dei uma mexidinha de ombro e continuei a falar. Tem no YouTube, mas fazer o quê?”

de um hotel na região da Berrini. No restaurante do mesmo lugar, a apresentadora aproveita para marcar almoços de trabalho e costuma chegar na emissora por volta das 16h. Participa das reu-niões de produção do telejornal, conversa com as afiliadas da Glo-bo em outros estados, escreve, lê em voz alta e grava textos. Pre-para chamadas e passagens de bloco. Troca de roupa, passa pela maquiagem e pelo cabeleireiro. O clima vai ficando mais tenso na medida em que se aproxima a hora de colocar o jornal no ar. É quase como fazer um avião levan-tar voo. Há inúmeras pessoas en-volvidas no processo: jornalistas, técnicos de vídeo, áudio... Os dois apresentadores são os pilotos. Se alguém errar, a responsabilidade perante milhões de telespectado-res será deles. Nesse momento, Christiane está focada, relendo os textos. Repassa o batom, mas por excesso de zelo. Quando o jornal acaba, há ainda assuntos a serem cuidados. A adrenalina só baixa enquanto guia no caminho para casa. “Vou ouvindo o Jô na CBN. Às vezes fico parada na ga-ragem para ouvir uma entrevista até o fim”, conta. Deita por volta das 2h da manhã e não liga a TV. “Senão, não desligo. É hora de ler um livro”, conta.

Bastidores e Curiosidades

Comer, rezar...e trabalhar!

Você acorda, toma um café preto e sai correndo para o trabalho. Até o final da manhã tudo é uma loucura e você sequer pensa em comida. Não dá tempo, não dá tempo!

No intervalo do almoço, uma hora para satisfazer seu estômago, esquecido desde o desjejum (se é que podemos usar essa palavra...). E você “mergulha” na comida!

À tarde, vai num fôlego só até o fim do expediente e... dá-lhe cafezinho! Água? Nem se lembra disso!

No jantar você deixa de lado sua dieta de faquir e “desconta”: come

o que vê pela frente – afinal, o dia foi estressante, o trânsito estava

uma loucura e você merece um “agrado”!

Vamos mudar isso? A “Revista Berrini”

consultou uma nutricionista para sa-ber qual a alimentação correta antes, durante e

depois de seu dia (ou noite) de

trabalho; a dra. Tessa Cris-tine Alves, nutricionista da

Clínica Adijon, passou-nos informações e dicas valiosas.

Se você realmente desejar, sua rotina vai se transformar e seu

corpo, agradecer! Vamos ver o que ela tem a nos ensinar?

texto: Myrian Giannini fotos: Simone

Ezaki

texto: Daniela Mattos ilustração: Estúdio Kiwi

NUTRIÇÃO

Café da manhãO café da manhã ideal para quem vai passar

o dia inteiro trabalhando tem alimentos “ener-géticos”: pães, bolos, torradas e cereais, com geleia, manteiga ou margarina e mel; frutas e um suco complementam. Não tem tempo para fazer isso em casa? Vale a “padoca” do bairro: vá de pão com queijo na chapa (muito bom!), a tradicional “média” e uma fatia de mamão.

Almoço e JantarNo almoço, em restaurantes “self service”

você pode balancear sua refeição. Salada, legumes, carnes grelhadas, ovos, grãos (feijão, lentilha, soja) combinam fibras e proteínas; já arroz, batata, purês e alguma fritura trazem energia. Ah, e tem a sobremesa, claro! Frutas são ótimas. Já sei, já sei, prefere um docinho... Tudo bem: reduza um pouco (só um pouco!) a quantidade no prato principal e vá de picolé de frutas; nenhuma culpa em 120 calorias!

O jantar pode ter uma refeição completa, porém mais leve que o almoço ou então tente saladas, sanduíches frios e sopas.

E no trabalho?No trabalho, faça um

pequeno lanche a cada três horas. Frutas (elas de novo!) e água de coco pela manhã; à tarde, biscoitos, mix de sementes e frutas secas, uma fatia de bolo, um pão de quei-jo... Segundo a dra. Tessa, a alimentação nesses intervalos repõe energia e mantém a disposição. Dor de cabeça, cansaço visual e irritação punem quem ignora o conselho!

Cafezinho pode, mas sem excessos! E não se esqueça da hidratação: uma garrafinha por perto e o consumo diário de 1,5l de água ao longo do dia são a recomendação da nossa nutricionista.

Quem trabalha durante a noite deve in-verter o quadro: uma refeição mais calórica à tarde e, pela manhã, algo leve; continuam valendo os lanches intermediários.

Mas...é um dia “daqueles”? Comer o que se gosta, com moderação e calma, masti-gando devagar, ajuda contra o estresse. E uma dica especial da dra. Tessa: o chocolate eleva o nível dos hormônios responsáveis pelo bem-estar e satisfação (as melhores opções são o amargo e o meio amargo).

Viu? Trabalhar o dia inteiro e alimentar-se corretamente não são coisas incompatíveis! É só começar para perceber que sua dispo-sição e seu humor mudam. Tente e depois conte para a gente!

texto: Myrian Giannini fotos: Simone

Ezaki

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COMPORTAMENTO

Há oito anos, quando soube que seria pai, Clayton começou a pensar em formas de econo-mizar. Decidiu comprar uma bicicleta para ir ao trabalho. Assim pouparia o dinheiro da condução. Mal sabia o moço de 20 anos que naquela época nascia seu novo estilo de vida. “Quem anda de ônibus, dorme e quem anda de bicicleta vê a paisagem, não é estressado e tem saúde”, incentiva Clayton de Souza Oliveira, que trabalha na área de compras em um res-taurante, no Shopping Nações Unidas. Ele garante ter dado fim à sua bronquite depois que

desistiu do trem e investiu nas pedaladas. São 18 km feitos em aproximadamente 40 minutos para chegar ao trabalho e o mesmo percurso de volta para a sua casa, na zona Sul da cida-de. “Usando o trem, levaria 1 hora”, conta Clayton.

Clayton não é o único que pedala pelas ruas da Berrini. Da-nilo Macarini trabalha em uma empresa no Centro Empresarial Nações Unidas (Cenu), e mora em Santo Amaro. Ele veio de Uberlândia, em janeiro deste ano, e assustou-se com o trân-

sito desvairado de São Paulo. Como trabalha na área de lo-gística, Danilo sabe que o me-lhor transporte é o mais rápido e barato. Mas, sobretudo, há a questão ecológica, princípio defendido por Danilo. Assim, desde março, ele chega ao tra-balho mais energizado e suan-do a camisa. Usa a estrutura da academia que frequenta, no hotel Hilton, para se vestir para o trabalho.

Nossos ciclistas são unânimes em considerar a bicicleta um bom exercício para começar o

Como você vem trabalhar?Nesta e nas próximas edições da Revista Berrini, vamos mostrar quais meios de transporte os profissionais utilizam para chegar ao trabalho. As “magrelas” es-tréiam a série, com uma relação custo-benefício imbatível.

texto: Sibélia Zanon fotos: Simone Ezaki

Revista Berrini 17

dia, movimento que eleva o humor e gera saúde. Mas eles também concordam que há dificuldades pelo caminho: asfalto irregular, motoristas desrespeitosos, cruzamentos que são verda-deiros desafios e, em alguns casos, a falta de infraestrutu-ra nos ambientes de traba-lho como a não existência de um bicicletário ou de um vestiário para um banho merecido.

Marcos Alonso trabalha em um escritório na região, que não conta com um ves-

tiário. Seu trajeto leva de 10 a 15 minutos e ele acaba se refrescando na pia do ba-nheiro, que não atende as necessidades dos dias mais quentes. Mas ele não de-siste da opção: “Cada um que começa a fazer a sua parte para evitar o trânsito e a poluição faz um bem a todos. Às vezes é difícil dei-xar o carro em casa, mas a questão ecológica merece atenção. O importante é começar porque depois vira um vício”.

Velocidade Média

Vantagens do uso da bicicleta

Custo

24 km/h

bike Novinha 1.200,Equipamento 400,Manutenção (p/mês) 40,Combustível zeroIPVA zero

(por enquanto)

Problemas no uso da bicicleta

• Escapar do trânsito• Exercitar-se• Fazer economia (economia diária

na condução ou nos estaciona-mentos da região, que cobram entre 150,00 e 200,00 mensais)

• O meio ambiente agradece• Baixo custo de manutenção.

• Falta de infraestrutura nas empresas como bicicletários ou vestiários

• Falta de respeito por parte de outros motoristas no trânsito

• Falta de espaço para carregar os materiais de trabalho

PARTICIPE!

Na próxima edição será a vez dos

fretados. Conte sua história pelo

e-mail [email protected]

Danilo Macarini a caminho do trabalho.

velocidade média

Lilian Thomazetto

escolheu este modelo de lentes

grandes e bem escuras. “Jackie O” é

o nome desta armação da Ray Ban, uma releitura

dos óculos que marcaram a elegância da antiga primei-

ra dama dos Estados Unidos.

Rita Spolaor e sua amiga Stefania Souza vinham en-

tretidas na conversa quan-do foram abordadas pela Revista Berrini. Stefania usava um modelo Wayfa-

rer, criado originalmente em 1952 e que estourou depois

que a atriz Audrey Hepburn apareceu com eles no filme

“Bonequinha de Luxo”. Já Rita caminhava com seus óculos-xodó

que apelidou de Dolccinho, referência a marca italiana Dolcci e Gabbana.

A sexta-feira amanheceu com o dia fechado, até com um pouco de frio. O sol foi encontrando uma brechinha entre as nuvens e, pouco a pouco, já no final da manhã, brilhava forte. Entraram em cena, então, os óculos escuros, com infinitos desenhos, muitos deles, releituras de clássicos de décadas pas-

sadas. Há sempre o pretexto de proteger os olhos mais sensíveis. Mas, quem há de negar que hoje, os óculos de sol são acessórios básicos para compor o visual.

18 Revista Berrini

óculosberriniestilo texto: Redação fotos: Simone Ezaki

Rose Nogare e Roberto Parizzi são colegas de trabalho e voltavam para o escritório quando deram uma paradinha para mostrar seus mode-

los para a Revista.

Revista Berrini 19

Erica Fernanda Souza é hostess. Como ope-rou a vista há poucos meses, os óculos escu-ros são, antes de tudo, recomendação médi-ca. Não que ela reclame, pois adora usá-los. Lembra especialmente de um Ray Ban do pai que sempre pegava emprestado.

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ESTILO

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A corretora financeira Flavia Bahú desfilava pelas ruas da Berrini seu modelo Tom Ford, recém adquirido na viagem que fez para Miami. Ela conta que, entre os acessórios, tem fixação especial por óculos e relógios. Como é bem novinho, ela o tem usado direto. Quando o experimentou na loja achou que as linhas do modelo casaram muito bem com o formato de seu rosto.

“Este é para trabalhar, para sair na hora do almoço, por isso, deixo-o sempre no escritório.” Assim Patrícia França Folchito define seu mo-delo, um Chilli Beans máscara, com deta-lhes na armação e bastante confortável.

“Óculos de sol é assim: depois que você acos-tuma, é difícil sair sem. Parece que os olhos fi-cam mais sensíveis à luz”. Mariel Fernandes tem verdadeiro fascínio por óculos escuros. Já separou até sua coleção por categorias. Possui armações mais esportivas para o fim de semana, e outras mais modernas, pintadas de branco, para sair nas baladas.

Por ser um modelo mais esportivo, os óculos do Fernando Caetano o acompanham em diversas situações: no trabalho, na praia, quando sai de moto.

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Não são só Clark Kent, Bruce Wayne e Peter Parker que cultivam identidades secretas. Apesar de não se transformarem em heróis, pessoas comuns, com quem trabalhamos e nos relacionamos, também podem esconder um intrigante lado B. Nessa reportagem, a Revista Berrini traz quatro personagens – da vida real – que se transformam sempre que possível.

Nosso Lado b Nosso Lado b

Quem vê Rui Carlos Vinha, 34 anos, no trabalho – camiseta pólo vermelha, avental, calça e sapatos

pretos – não imagina que quando sai dali ele muda completamente de visual e se transforma em um skatista com pinta de profissional. Garçom e barman do restaurante Zucca, Rui anda quase todos os dias de skate, participa dos eventos envolvendo a atividade na cidade e conhe-ce todas as boas pistas de São Paulo. “Muitos dias já vou para o trabalho com o skate debaixo do braço e com uma mochila levando bermudão de skatista, camiseta, óculos e tênis colori-do. É um visual bem chamativo. Quando meu irmão, eu e uns colegas andamos de skate pelo bairro, chamamos bastan-te atenção”, revela. Morador do Brooklin, ele também costuma an-dar de skate nos finais de semana pelas ruas da região da Berrini e no “piscinão”, na avenida Roberto Marinho. “O bagulho é insano, sinistro mesmo. Na Berrini, a ga-lera fica olhando e já vi gente até tirando foto nossa”, brinca Rui.

Como skatista amador desde criança, Rui já ganhou diversas medalhas e troféus e se orgulha por agregar pessoas para a prática do esporte. “É tudo coisa limpa, de geração saúde. Fazemos campanhas pelo esporte e ajudamos entidades carentes no Brooklin”.

Lado A: Garçom e Barman

Lado B: Skatista

texto: Lucila Rupp fotos: Simone Ezaki ilustração: Renan Berssan

Revista Berrini 23

Na mesa da assessora executiva Ana Neri Fernandes, 40 anos, tudo é calculado

segundo a filosofia chinesa do Feng Shui. O mesmo acontece em outras mesas e ambien-tes da empresa de TV por assinatura onde Ana trabalha. A decoração se explica: a assessora, que atua de segunda a sexta-feira na área de inovação e serviços da empresa, é consultora e professora de Feng Shui aos finais de semana. “O Feng Shui é um prazer que eu não encaro como um trabalho. Digamos que seja um hobby que me traz dinheiro”, define.

Formada em Letras e pós-graduada em Co-mércio Exterior, Ana se interessou em conhecer o Feng Shui e fazer cursos sobre o assunto em 2001, quando planejava comprar um aparta-

mento e decorá-lo de acordo com a filosofia. No fim das contas, tudo aconteceu de um jeito bem diferente: ela foi demitida, não comprou o apartamento e acabou usando os novos conhecimentos para segurar as pontas entre um emprego e outro. Em 2007, já de volta ao meio corporativo, a assessora conseguiu comprar seu apartamento e, claro, decorá-lo seguindo o Feng Shui. Hoje, Ana se divide entre o trabalho na empresa e o Feng Shui. “São dois lados da minha vida que crescem simultaneamente”, afirma.

“Ao mesmo tempo em que eu cresço do meu lado profissional, fazendo cursos e atualizações, cresço também no Feng Shui, procurando sem-pre me reciclar no tema”.

Lado A: Assessora Executiva

Lado B: Consultora e Professora de

Feng Shui

24 Revista Berrini

Quando conversou com a Revista Berrini, a administradora Marcella Monteiro Bondioli,

26 anos, estava atarefada em meio aos pre-parativos para o Dia das Crianças

da Associação Centro So-cial Brooklin

Paulis-

ta, instituição educacional que atende centenas de crianças e adolescentes diariamente. Para ela, nada mais comum. E-mails com pedidos de doação, contatos com lojas de brinquedos e muita movimentação para arrecadar donativos e mobilizar potenciais voluntários fazem parte de sua rotina.

Coordenadora administrativo-financeira do Spaço Quality Consultoria Empresarial, Marcella

encontra tempo e disposição para se entregar ao trabalho voluntário

sempre que possível. “Sem-pre fiz trabalho voluntário. Ajudar as pessoas é minha filosofia de vida. Acho que um grande problema atual é a falta de amor ao pró-

ximo”, avalia Marcella, que coordena ainda o grupo de jovens da paróquia São João

de Brito, no Brooklin. Como voluntária do

Centro Social, a adminis-tradora não só encabeça os preparativos do Dia das Crianças, como leva rou-

pas e alimentos ao longo de todo o ano.

“Eles podem contar comigo e com meu trabalho”, afirma. Podem

mesmo. Palavra da diretora do Centro, que indicou Marcella para a entrevista apontando-a como uma das principais voluntárias da

associação.

Lado A: Administradora

Lado B: Voluntária

Revista Berrini 25

Antes de ser publicitário, Alberto Niccoli, 60 anos, foi músico.

Nos anos 70 e parte da década de 80, foi o baterista de bandas importantes na cena do rock de São Paulo, como a banda Memphis. “Mas quando eu pude decidir, decidi não ser músico profissional. Não consigo viver sem to-car, mas acabei seguindo a carreira publicitária”, conta Niccoli. Afastado dos palcos e das casas noturnas paulistanas, o publicitário passou por algumas das principais emissoras brasileiras, e hoje é vice-presidente de vendas publicitárias da Sony Pictures Television. Apesar da rotina intensa de viagens, reuniões, coordenação de vendas e criação de projetos, Niccoli ainda arruma tempo para tocar. “Voltei a estudar e remontei minha bateria”, revela o publicitário, que também voltou a ensaiar com

os amigos e está retomando o trabalho de duas de suas antigas bandas – Kompha e Crystal Pie. “A gente ensaia à noite e toca no final de semana. O ensaio começa geralmente às 20h30, uma vez por semana, e dura três horas”.

Nada disso é sacrifício. Para Niccoli, a música sempre ocupou um espaço bem maior do que o que cabe no lado B. “Tocar bateria fez a diferença na minha vida profissional e pessoal. Conviver com música e com músicos me ensinou a lidar melhor com as coisas e com as pessoas. Quando você mexe com música e curte isso, consegue ver tudo com mais clareza, sentimento e equilíbrio. Pode reparar: quem convive nesse meio envelhece mais tarde, tem mais alegria, um jeito diferente. Isso para mim é a música que faz”.

Lado A: Publicitá-

rio e Executivo

Lado B: Baterista

26 Revista Berrini

ROTEIRO gASTRONôMICO

Lanches

Toca do Açaí ($)Nada melhor do que um bom açaí na tigela para recuperar as energias. O “Casadinho” (foto acima) combina açaí e um delicioso creme de morango. A Toca do Açaí, oferece estas e mui-tas outras opções, além de servir lanches, sucos e salga-dos deliciosos. Av. Pe. Antônio José dos Santos, 1.462tel: 5505-8612, Horário: segunda a sexta, das 8h às 20h. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR e TR

Quilo, Bufê

A Praça ($$$)Este restaurante por quilo todos os dias surpreende seus clientes com receitas criativas e bem elaboradas. O bufê atende a todos os paladares pois sempre tem diversas opções de massas, peixes, carnes e vários tipos de saladas.Rua Flórida, 1.578 tel: 5505-2125 Horário: segunda à sexta, 11h 30 às 15h. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, TR e VV

A Casinha ($$)Afastado do agito da Berrini, a Casinha oferece todos os dias um verdadeiro banque-te. Sirva-se e pague por qui-lo. Possui também confei-taria própria de onde saem deliciosas e criativas sobre-mesas. Aproveite para pegar dicas culinárias com a Már-cia. Aceitam encomendas de doces e bolos para festas.Av. Portugal, 139 tel: 5092-9045, Horá-rio: segunda à sexta, 11h 30 às 15h. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, TR e VVwww.acasinha.com.br

Dabliú ($$)Para quem gosta de variar o cardápio, o Dabliú oferece diversas opções. Pague um valor único e sirva-se à von-tade nas estações de salada, pratos quentes, massas e so-bremesas. Destaca-se pelo atendimento e agilidade nos serviços, mas é bom chegar cedo, pois o restaurante cos-tuma lotar no almoço.Av. Pe. Antônio José dos Santos, 1679tel: 5102-4796 Horário: segunda à sexta, 11h 30 às 15h. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, VV e TRwww.dabliurestaurante.com.br

Lauretta ($$)O Lauretta combina qualida-de a preços acessíveis. Sirva-se à vontade no bufê que possui ótimas opções de sa-ladas e enorme variedade de carnes, peixes e massas com ingredientes frescos e cuida-dosamente selecionados. Às sextas, experimente o acara-jé e outras delícias da Bahia.Rua José Otaviano Soares, 88tel: 5506-9664, Horário: segunda à sex-ta, 11h 30 às 14h 30. CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR e TR

Joy ($$)Excelente opção por qui-lo em frente a praça Gentil Falcão. Com receitas inven-tivas, um ótimo repertório de saladas e sobremesas deliciosas, o Joy se destaca também na decoração: cada detalhe não passa desperce-bido e o extenso painel com frases e citações levantam o astral na hora do almoço.Rua Sansão Alves dos Santos, 311tel: 5506-7980, Horário: segunda à sex-ta, 11h 45 às 15h. CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, VV e TR

Revista Berrini 27

Matheus ($)No espaço externo, ao fun-do, uma árvore faz sombra às mesas. Para quem gosta de comer bem pagando pouco o Matheus é uma boa pedida. O bufê ofere-ce todos os dias 35 opções entre quentes e saladas, com sobremesa grátis. Para acompanhar, experimente o suco natural de amora. Sex-ta-feira oriental tem yakisso-ba e sushi, além da deliciosa comida caseira que deixa a casa cheia! Av. Pe. Antônio José dos Santos, 1659tel: 5505-0909, Horário: segunda à sex-ta, 11h 30 às 15h30. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, TR e VV

Recanto Vegetariano ($$$)O restaurante é referência na culinária vegetariana. Com produção própria de verduras e legumes, preza pela qualidade e higiene no preparo dos alimentos. No café da manhã servem deli-ciosos pães como o tomate seco, ervas e o integral. Tem opções veganas (sem deriva-dos de animais).Rua Flórida, 1.442tel: 5506-8944, Horário: segunda à sex-ta, das 11h 30 às 15h / domingos, das 12h às 16h CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR ,TR e VV

Trem Di Minas ($$)Este restaurante por quilo é um pedaço de Minas na Ber-

rini. Logo na entrada, a varan-da decorada remete ao estilo colonial das fazendas. Oferece pelo menos um prato mineiro por dia e mais de 20 opções de pratos quentes servidos em panelas de ferro.Rua José Otaviano Soares, 54tel: 5506-7529, Horário: segunda à sex-ta, 11h às 14h 30. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, VV e TR

Carnes

Fogo de Chão ($$$$)Quem vai ao Fogo de Chão tem a oportunidade única de apreciar o bom churras-co aliado a um serviço im-pecável onde o destaque é a excelência gastronômica. A seleção das melhores car-nes, em 15 diferentes cortes é acompanhada pelos mais prestigiados vinhos do mun-do. Possui 6 unidades no Brasil e 16 nos Estados Uni-dos que mantêm viva a saga dos churrasqueiros gaúchos pelo mundo.Av. dos Bandeirantes, 538tel: 5505-0791, Horário: segunda à sexta, das 12h às 16h e das 18h à 0h / sábados, das 12h à 0h, domingos e feriados, das

12h às 22h 30. CC: A, V, D, M. CD: MA, VE. Serviços: Valet Parkingwww.fogodechao.com.br

Culinária japonesa

Dairin ($$$$)Aberto desde 1996 e co-nhecido dos moradores, o Dairin fica mais para dentro do Brooklin. O ambiente é charmoso e descolado e para quem trabalha na Berrini vale a pena pegar o carro para sa-borear as delícias da culinária japonesa como shimeji, guio-za, hot-roll, yakissoba, sushis e sashimis servidos à vontade no sistema de rodízio. Rua Nebraska, 326 tel: 5041-0603 Horário: segunda à sexta, das 12h às 25h e das 18h às 23h, sábado e domingo, das 12h às 16h e das 18h às 23h. CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR, VV e TR. Serviços: Valet Parkingwww.dairin.com.br

A la carte

Lar Bianco ($$$$)Restaurante com ambiente bem agradável e menu com pratos sofisticados, o Lar Bianco lançou, recentemente seu menu para Almoço Exe-cutivo com opções capricha-das, como o Contra

As informações neste guia poderão sofrer alterações sem prévio aviso. É aconselhável confirmar por telefone antes de ir ao estabelecimento.

28 Revista Berrini

ROTEIRO gASTRONôMICO

LEGENDA:Preços: $- até R$ 12,00, $$- R$ 12,00 a R$ 18,00, $$$- R$18,00 a R$ 25,00 $$$$- acima de R$25,00 Cartão de Crédito (CC): A (American Express), D (Dinners), M (Mastercard), V (Visa). Cartão de Débito (CD): MA (Maes-tro), RS (Redeshop), VE (Visa Electron)Tickets(T): CC (Cheque Cardápio), VR (Vale Refeição), SM (Smart VR, SP Sodexho Pass), TR (Ticket Restaurante), VV (Visa Vale).

filet argentino ou o Quiche Lorraine, com direito a dois acompanhamentos que vão desde o arroz biro biro, purê de batata ou salada crocante. De terça a sexta das 18h às 20h, tem a promoção Dou-ble Chopp. A cada chopp Brahma consumido, o segun-do fica por conta da casa.Rua Ribeiro do Vale, 339

tel: 5041-5506, Horário: terça à sexta

das 12h às 15h e das 18h30 às 23 h, sába-

do: 12hàs 23h, domingo: 12h às 16h30 .

CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP, VR,

VV e TR. Serviços: Valet Parking

Doces

Doceira Paiol ($)Localizada há 30 anos neste endereço a doceira Paiol tra-balha com morangos frescos todo ano. Oferece mais de 40 tipos de bolos e tortas, além de salgadinhos, doci-nhos, sanduíches, mousses e mini-doces. Para quem pro-cura versões diet é possível encontrar desde tortas até o festejado bolo prestígio.

Aceitam encomendas para festas e eventos. Av. Pe. Antonio José dos Santos, 1424

tel: 5506-1466, Horário: segunda à sex-

ta, das 7h às 22h, sábados e feriados,

das 10h às 20h, domingos das 10h às

19h. CC: V, D, M. CD: MA, RE, VE. T: SP,

VV, VR e TR.

Filial: Rua Flórida, 1.602

www.doceirapaiol.com.br

Happy Hour

Veríssimo ($$$$)O bar faz uma belíssima ho-menagem ao escritor Luis Fernando Veríssimo, unindo gastronomia e literatura, ideal para um almoço de negócios, happy hour ou encontro em família. O cardápio inclui clás-sicos da gastronomia de bo-tequim, preparados com in-gredientes e misturas originais (pirulito de rabada, caldos, sopas, petiscos). No almoço servem grelhados, massas, ri-sotos e pratos executivos.Rua Flórida, 1.488

tel: 5506-6748, Horário: segunda à quar-

ta, das 11h às 24h / quinta à sábado , das

11h às 2h CC: A, V, D, M. CD: MA, RE, VE.

T: SP, VR e TR

www.verissimobar.com.br

Zucca ($$$$)O ator Ailton Graça e o em-presário Igor Pizzoli fizeram do Zucca uma casa onde é possível saborear uma culiná-ria diferenciada e ouvir o que há de melhor do samba-raiz no Happy Hour. Possui dois cardápios: o bufê de Almoço com vários tipos de saladas, carnes, peixes, massas e riso-tos, e o Menu Cartola, com receitas criativas e descoladas elaborado para as noites. A casa também oferece seu es-paço para festas e eventos.Rua Alcides Lourenço da Rocha, 129

tel: 5507-2142, Horário: segunda à sexta,

das 11h 30 às 16h, quinta das 18h às 23h e

sexta, das 21h às 4h. CC: A, V, D, M. CD:

MA, RE, VE. T: SP, VR e TR

www.zucca.com.br

Revista Berrini 29

ROTEIRO CULTURAL

Arte

Primavera barroca A estação das flores é home-nagiada pelos pincéis de Jair Guilherme Filho com linhas soltas, sinuosas, sem desti-no, que se transformam em imagens vertiginosas, hipno-tizantes. Tudo é cor e alegria. Suas formas se fundem num espaço multicolorido que nos remete à primavera. 05 a 30/11 (vernissage 04/11)Saraiva Megastore - Morumbi Shooping Av. Roque Petroni Jr. - 1089 - Térreo tel: 5181 7574, grátis!www.saraivaconteudo.com.br

Teatro

O clã das divorciadas O espetáculo conta a his-tória de três mulheres que após se divorciarem, e mes-mo com as diferenças entre si, passam a dividir um apar-tamento em São Paulo. Com a nova condição se juntam e acabam compartilhando experiências inusitadas. Co-locam anúncios na página de classificados de vários jor-nais em busca de um novo parceiro, mas só surgem pretendentes fora do perfil desejado, criando situações muito engraçadas.Teatro GazetaAv. Paulista, 900 - Térreo.tel: 3253-4102, programação no site:www.filmland.com.br/cla

Música

Música na BerriniUma ótima oportunidade para todas as pessoas que trabalham na região relaxa-rem ao som de boa música durante o horário do almoço em uma atmosfera sofistica-da e acolhedora, com o me-lhor da música instrumental brasileira e mundial. A pro-gramação completa estará disponível nos restaurantes e bares da região e no site do World Trade Center. Praça General Gentil Falcão (altura da Berrini, 1000) programação no site:www.worldtradecentersp.com.br

Cursos

Sensibilidade e autoconhecimentoO Prof. António Pereira, en-sina, por meio do Método DeRose, a desenvolver sua sensibilidade. Conhecendo-se melhor, você poderá bus-car o auto-aperfeiçoamento e, com isso, superar suas li-mitações. 24/10 - investimento: R$ 150,00 (4h)DeRose (Berrini) - Rua Luigi Galvani,126 tel: 5506-8335 www.mundodoyoga.com.br

As informações neste guia poderão sofrer alterações sem prévio aviso. É aconselhável confirmar por telefone antes de ir ao estabelecimento.

Comprasna

POR ANA BARDINI E ADRIANA SPEYER (*)

Parte da graça de se degustar um bom café está nos acessórios que utilizamos. Ao lado, um conjunto bem prático e moderno da loja Villa Cucina. O pires destaca-se da bandeja. Por sua vez, as peças da Corporação de Ofícios são bem criativas, com detalhes que vão arrancar um sorriso de seus convidados e deixar o momento do cafezinho ainda mais especial. Repare no sapo príncipe e nas formigas no açucareiro! Villa Cucina - Shopping Market Place

Corporação de Ofícios - Rua Professor Atílio

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Assim como taça para vinho

30 Revista Berrini

Revista Berrini 31

Precisa impressionar a sogra ou fazer uma média com a amiga que anda meio esquecida? Anote então uma combinação irresistível. Prato de bolo em duas opções: elegante, feito de vidro, ou algo mais singelo, mas ainda bem estiloso, em metal com tampa de vidro. Naturalmente, nada de presenteá-los vazios. Nossa sugestão fica por conta dos fantásticos cupcakes da Delicake. Incrível como eles conseguem fazer uma cobertura mais gostosa do que a outra.Contemporânea Casa e Presente - Av. Portugal, 549 Delicake - Rua Arandu, 154

(*) Ana Bardini e Adriana Speyer são arquitetas e adoram garimpar novidades! Conheça mais do trabalho delas no site www.bardinispeyer.com.br

Sua garrafa térmica anda meio desbotadinha? Só de olhar já parece que o café é do dia anterior? Nada disso. Hoje em dia há garrafas térmicas que reúnem função e estética. Ao lado, duas opções da Mickey Home. Mickey Home - Shopping Market Place - Piso Térreo

Feito na hora...

Já era hora do nosso cafezinho assumir um bem merecido lugar de destaque no mundo da gastronomia. Hoje, ele pode ser apreciado em

cafeterias sofisticadas por toda a cidade. O Livro “Eu amo café” traz um pouco da história desta bebida

que é uma das mais consumidas no mundo. Aproveite a ida até a livraria e confira outros livros temáticos: pães e,

principalmente, bolos... Afinal, existe coisa melhor do que bolo com café?

Nobel Brooklin - Av. Pe. Antonio J. dos Santos, 1230

O cafezinho agora ficou chique

Para ficar de bem

32 Revista Berrini

EUPO

R

Tudo na vida tem sua época. Houve tempo em que não saíamos de casa sem o talão de cheques. Depois, veio o cartão de crédito, e mais recentemen-te o de débito. O dinheiro de plástico hoje já é quase tão comum quanto o de papel. Por conta disso, a fabricante de brinquedos Estrela, resolveu atualizar o Banco Imobiliário e lançou o “Super Banco Imobiliário”, que usa o mesmo conceito do seu antecessor, mas substitui as notas de dinheiro, pelo cartão de débito. Resta saber se também há o “cheque especial” para quem ultrapassa o limite de crédito...

MILIONáRIO VIRTUAL

Marcelo Ferreira de Souza é o nosso colunista quefala um pouco sobre tudo

que chama sua atenção no mundo real ou virtual. Seu email é: [email protected]

Hoje em dia, é muito comum encontrar aparelhos de media player, principalmente fora do Brasil. Servem para reproduzir áudio, vídeo e foto em sua TV. Claro, esses arquivos devem es-tar armazenados digitalmente em um pen drive, hd externo, ou até mesmo na internet.

Estava procurando um desses para mim, e acabei encontrando um blu-ray player que também serve como media player, com um preço bastante interes-sante. Além de tocar os dvds normais e de alta definição (blu-ray), o Sam-sung BD-C5500 também possui uma

entrada USB frontal, onde é possivel colocar um pen drive ou hd externo.

Para promover suas vendas, o mode-lo está sendo comercializado com três títulos blu-ray incluídos no preço.

O Blu-Ray player ainda possui alguns pequenos aplicativos que permitem buscar os vídeos na internet, através do You Tube, ou fotos, no Picasa. Já estou usando, e recomen-do.

BLU-RAy E “TOCA-TUDO”

Revista Berrini 33

EU

POR

Scott Schuman teve uma grande sacada. Trabalhou na indústria da moda por mais de 15 anos, e decidiu começar um blog, sem grandes pretensões. A ideia era fotografar pessoas intessantes nas ruas de Nova Ior-que, que chamavam sua atenção pela elegância ou estilo. Não importando se estavam usando roupas de grife ou seguindo a última moda das passarelas.

Por onde ele passa, fotografa gente charmosa e com persona-

lidade, que pode estar vestindo Dior ou Zé Paulino. O blog vale a visita: www.thesartorialist.blogspot.com/

CAMISETA- TORCIDA

PERSONAL MAgAZINESua revista preferida

não é mais a mesma, e só publica matérias que não atraem mais sua atenção? Chegou a hora de você comprar um iPad, e bai-xar o Flipboard! Trata-se de um programa simples e muito bem bolado, onde você cadastra a sua conta do Facebook e do Twitter. De lá, o programa retira todo o conteúdo da sua revista personalizada. Foto da prima, comentá-rio dos amigos, seu post sobre o trânsito... A diagramação é bem interessante e você vai ter a sensação de ter virado notícia, ou celebridade.

A Federação holandesa de Fute-bol criou uma camiseta genial para os torcedores do seu país.

A peça traz estampada no avesso a imagem dos principais jogadores da seleção, como se estivessem comemorando um gol.

Na última Copa do Mundo, a Holanda acabou morrendo na praia, ficando com o 2º lugar, mas a camiseta não deixa de ser uma boa recordação da melhor partici-pação dessa seleção em 32 anos.

ESTILO BASTA

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Curiosidades

Praças

Roteiro

01 - Ateliê Mara Oliveira

02 - Luthier

03 - Mille Duke

04 - Só Fuscas

01 - Praça Dr. Antonio Pereira Lima

02 - Praça Gal. Gentil Falcão

03 - Praça Gal. Enéas Martins Nogueira

04 - Praça Gal. Sodré e Silva

05 - Praça Procópio Ferreira

06 - Praça Acibe Ballan Camasmie

07 - Praça Lion Monções

08 - Praça Arlindo Rossi

09 - Praça Inácio Pereira

05 - A Casinha

06 - A Praça

07 - Dabliú

08 - Dairin

09 - Doceira Paiol

10 - Fogo de Chão

11 - Joy

12 - Lar Bianco

13 - Lauretta

14 - Matheus

15 - Recanto Vegetariano

16 - Trem Di Minas

17 - Toca do Açaí

18 - Veríssimo

19 - Zucca

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Grandes nomes da eletricidade inspiraram as ruas desta região na Berrini. Um deles é James Watt, inventor da máquina moderna a vapor que possibilitou a Revolução Industrial. Em homena-gem às suas descobertas, seu sobrenome “Watt” representa a unidade de potência de energia. (A rua James Watt é uma travessa da Berrini, altura do nº 1.500)

A nobre arte de construir e res-taurar instrumentos de corda, passada de pai para filho, tem um representante no Brooklin. Elielson Rodrigues desenvolve seu trabalho em violões, violi-nos, cavaco e outros instru-mentos.Mara Oliveira é artesã e mora no bairro há mais de

60 anos. Filha de Abdon e mãe de Mariane, foi bati-zada pelo próprio padre Antonio José dos Santos, o mesmo que deu nome a famosa avenida. Conheça sua história e seus trabalhos acessando o site.

Para os amantes e aficionados pelo popular da Volks, há uma loja que só comercializa Fuscas, ori-

ginais ou não, de todas as cores, modelos e anos. E se aparecer algum problema no seu “beetle”? Encontramos também um lugar aqui na região para dar um “trato na máquina”. A Mille Duke conserta carros antigos e é especializada em Fuscas.

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Serviço:Elielson Rodrigues - Luthier Rua Guaraiúva, 767Tel.: (11) 6803-1224

Serviço: Ateliê Mara OliveiraRua Michigan, 1346

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Revista Berrini ed. 03