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REVISTA BIMESTRAL 25 FEV./MAR. 2001

Revista BRF Edição 25

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Para manter a forma e combater a hipertensão

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Page 1: Revista BRF Edição 25

REVISTA BIMESTRAL • N« 25 • FEV./MAR. 2001

Page 2: Revista BRF Edição 25

I'NDICE

O DESAFIO DE

GERAR ElVIPREGOS

E RiaUEZA

Em 2001, nosso quadro devera ganhar um reforgo de aproximadamente 1.900 fun-

cionarios. Com isso, vamos ultrapassar a marca de 20.000 colaboradores, consoli- dando posigao entre os maiores emprega-

dores do pais. 0 aumento de pessoal coincide com

pesados investimentos em tecnologia que

a empresa vem realizando nos ultimos anos. Ao contrario do que sustentam mui-

tos. automagao nao e necessariamente uma ameaga ao nivel de emprego. Pelo menos na Perdigao.

Esse efetivQ, distribuido per unidades industrials e centrais de distribuigao e abastecimento em operagao por todo 0 pais e pe!a area corporativa, constitui nosso maior e

mais valioso patrimonio. A Perdigao tem como prioridades o

respeito aos funcionarios e o atendimento hs suas necessi-

dades e anseios de desenvolvimento. Investimos talento, energia e recursos em uma cultura empresarial voltada para a qualidade de vida, bem-estar e seguranga de nossos

funcionarios.

Para n6s 6 motivo de satisfagao e orgulho o papel estrat^gico que a Perdigao desempenha em muitas cidades, especialmente naquelas onde mant6m unidades industrials. Em varias delas, a empresa 6 o principal agente economico,

trazendo uma importante contribuigao para a geragao de

empregos, melhor distribuigao de renda e para o desenvolvi- mento economico da regiao.

Os cerca de 7 mil produtores integrados - a maioria

formada por pequenos proprietaries que trabalham em parceria com a Perdigao, sao respons^veis nao s6 pela

produgao de riqueza como tamb^m por uma desaceleragao do processo de migragao, que resulta no crescimento

desordenado dos centros urbanos. A missao da Perdigao nao e apenas crescer a atender

cada vez mais hs necessidades do consumidor. Ela inclui tambem um esforgo permanente para colaborar para a

melhoria da qualidade de vida e para uma sociedade melhor e mais justa.

NildemarSecches

Diretor-Presidente

3 RIOVEROE Entraniy eav ous noims Unhm

de^ (umibtirjueres empoJiAdcs

4 CAPA U^kt Si ElejAUt, saMde'e^cjualidaAe^de^inda^

7 DESIAQUE QuaJTO

cke^A'A^ntaraidos 20 mil

8 lOGlSIICA

eKcurtar o cAmiftko ati o coKsiimldor

10 PARCERIA A Qrupc Acxo/

nc mtrauLo kottUiro

12 INTEGRADOS PUacuitura^ utwtriizer

jiudw adidciud' dt re*uUy

14CI0ADES Vi^ccUcAy VuUirtv

no culturai do sul

IRVEIAS UyMAy Kcuti titrutuTiL coaterciai

ki^iofiol Sul

170AIAS Ckester, ^esen^certino de^Pdscoa,

ISACOIilECE NoticiAA Perdl^ax)

Perdigio lloje k uma p(^lica(&> pen6dica da Perdigio Agruinlustna] S.A. de circuUpio exiema e disiributtio graiuiu.

CoojHho tdiiorUI; Hggon JoAo da Silva; Nildemar Secchea; Carlos Atbeno Uradin; Wang Wei Chang: Joio Ro/irio da Silva, Nelson Vas Kscklauer: Paulo Rmani d« Olivein; Gilbeno OrMio; Luiz Alberto Machado de Brito; Anionic /^belli; Euclides Cosienaro; Wlademir Paravisi; Ricardo Robert Menrzes: An- (6nio Augusto De Toni. Colaborafio: Edival Ponilho, Jachsson Beal; Roberta Furlon. Corrrspoodcolet: Mauro K Cardozo(Videira); Leocir Jo*i Deon (Laga). Mauricio N. Femarules (Herval D'Oeste), Robson C. Tnches e Ricardo J. G. Henriqun (Marau); Altemir Sampaio (Serafina Corrta).

Produtio: Blonder AAssociadoa-tel. 11 3032-3236.e-mail: uifotublandCTtYvw hr Editor: Mario Blander (MTb - 13.346 SP). Reporugem: Eleni Oliveira Rocha e Gisele Pereira. Direfio de Arte e Produfio Griflca: Grecco Design - tel. 11 3097-8944 TIragcm: S.OOO exemplares

SAC Perdigio 0800-U7782

Page 3: Revista BRF Edição 25

INJ~T"RAI\/1 El\/1 O R* E

novas ll

Hmhmueres e Em

Depois das linguigas e da morta-

dela, no final do ano passado, a

produgao de industrializados na nova

unidade de Rio Verde (GO) continua

avangando. Entram em operagao, a par-

tir de abrii, as novas linhas de fabricagao

de hamburgueres, de bovino e de fran-

go, e de empanados de frango. "Sao

produtos de maior valor agregado, desti-

nados a um mercado que faz questao de

qualidade", diz Mario Carneiro, gerente

industrial da unidade. Parte dos equi-

pamentos, todos de ultima geragao,

que vao garantir ganhos de produtivi-

dade, ja esta em fase final de monta-

gem e instalagao.

Uma equipe de 40 funcionarios

vem passando per treinamento, em

linhas similares, nas unidades de Sal-

to Veloso e Capinzal (SC). Quando re-

gressarem, vao atuar como agentes

multiplicadores, ajudando a treinar

novos quadros. Outra importante eta-

pa, programada para marge, sera o

aumento da capacidade de produgao

de linguiga calabresa e, na sequencia,

0 inicio de um segundo turno, prepa-

rando a empresa para o inverno, quan-

do as vendas do produto registram um

salto significative.

Tamb6m esta programada para

margo a instalagao de um segundo

turno para o abate de aves, dobrando

a capacidade para 140 mil frangos/

dia - 8 mil por bora. Uma segunda

linha de abates vai comegar a funcio-

nar em julho. "Todas as etapas estao

seguindo rigorosamente o cronogra-

afirma Carneiro. ma

Centrode DisTRiBuigAo

Rio Verde ja conta com um CD -

Centro de Distribuigao, o primeiro con-

forme 0 modelo multifiliais, desenvolvi-

do a partir de uma ampla reestrutura-

gao do sistema de logistica (ver repor-

tagem a pagina Sj. Integrado a fabrica,

0 centro tem capacidade estatica de

1.000 toneladas, dispoe de duas cama-

ras, para congelados e resfriados, e

uma antecamara para manuseio e car-

regamento dos produtos, equipada com

rampas niveladoras. 0 PAD de Goiania

foi desativado, mas sua equipe de ven-

das continua baseada na cidade, res-

pondendo pelo atendimento ao varejo

no Estado. Uma das vantagens do novo

CD e a imediata ampliagao da partici-

pagao da empresa nos mercados do

Norte e Nordeste do pais.

Produfiode

industridizudoi

mn^a com items

de mm valor

memo

toOE40FUNClONARl(

UNIDADES DO SUL

Page 4: Revista BRF Edição 25

Com menos sodio e^ordum,

unovuUadedermdos

de pern ajuda a munter u forma

edcomkkruhipertmsio

L_IC3I—IT &<. E

Responsavel por importantes

inovagoes - como o Chester,

langado em 1982, os produ-

tos Turma da Monica, para o publico

infantil, em 1989, e os recheados de

frango, de 1995 -, a Perdigao mais uma

vez esta saindo na frente. Com a linha de

derivados de peru Light & Elegant, que

chega este mes prateleiras dos super-

mercados, a empresa tambem passa a

ser pioneira na fabricagao da produtos

com baixo teorde sodio.

A linha conta inicialmente com sete

itens entre frios, congelados e embutidos

- Hamburguer de Peru, Salsicha de Peru,

Presunto de Peru em Pega. Presunto de

Peru Fatiado, Peito Cozido Defumado de

Peru e Peito Cozido de Peru -, apresenta-

dos em embalagens de 500 gramas e 1,7

kg. Aiem de redugao de gordura (40%, em

media), as produtos Light & Elegant tem

como principal diferencial uma taxa de

sodio 50% menor em comparagao aos

similares tradicionais.

Segundo estimativas dos especialis-

tas, os brasileiros consomem, em media,

cerca de 10 gramas diarias de sal. 0 ideal

seria nao passar de 6 gramas ou apenas 3,

no caso de pessoas hipertensas. 0 consu-

me excessive de sodio, um dos componen-

tes do sal, acaba provocando serios danos

ao organismo, como a retengao de agua.

Quanto mais Itquido no corpo, maior o

volume do sangue que pressiona - e dilata

- veias e arterias, criando microrrachadu-

ras, onde a gordura se deposita.

Nao basta tomar cuidado na prepa-

ragao da comida ou usar menos o saleiro

na hora das refeigoes. Boa parte do sodio

consumido diariamente esta contido nos

alimentos - incluindo doces e sorvetes.

Juntamente com outros fatores como

obesidade, fumo, alcool, heranga fami-

liar e estresse, ele e um dos principais

responsaveis pela hipertensao arterial,

doenga cronica que afeta mais de 25%

da populagao adulta do pais.

"A linha Light & Elegant vem ofere-

cer uma nova opgao nao so para essa faixa

de publico, como tambem para um grande

contingente de consumidores preocupa-

dos com a saude e com a prevengao de

doengas, mas que nao abrem mao do

saber ^ mesa", explica Claudio Kliemann

Silva, gerente de grupo de produtos.

Foi a aquisigao de 51 % do Frigon'fi-

co Batavia, no inicio do ano passado, que

possibilitou a Perdigao disputar o merca-

do de derivados de peru e avangar no

segmento de produtos nao-caloricos, ja

atendido com a Linha Chester e o Salame

Italiano Light. Com 20 itens, os derivados

do Chester, desenvolvidos para um publi-

co que valoriza a alimentagao balancea-

Page 5: Revista BRF Edição 25

udidade de vida

da, a saude e o corpo, vem repetindo o

mesmo sucesso alcangado pelo produto

que deu origem a eles. Entre 1997 e 2000,

suas vendas deram um salto de 75%. 0

Salame Italiano Light, produzido com par-

tes nobres de came suina e bovina e

temperos naturals, por sua vez, marcou

com sucesso a entrada da Perdigao, no

inicio de 2000, no cada vez mais atraente

nicho dos alimentos tight.

Mercado em expansao

Agora, com os derivados de peru, a

empresa reforga sua presenga em um

mercado que, de acordo com dados da

Associagao Brasileira de Industrias de Ali-

mentos Dieteticos (Abiad), movimentou

cerca de US$ 1,5 bilhao em 2000, frente a

US$ 160 milhoes em 1990. Calcula-se que

\

OS alimentos com baixas calorias ja con-

quistaram entre 30 e 33 milhoes de consu-

midores, mas ainda estao bem longe de

atingir seu potencial - 65 milhoes de

brasileiros gordinhos e obesos vlvem

em guerra contra a balanga.

"Os supermercados ajudaram

a divulgar essa categoria, antes

muito associada a recomenda-

goes medicas, abrindo espago

nas gondolas para que eles fi-

cassem lado a lado dos simila-

res convencionais e pudessem

ser confrontados, o que nao era

possivel quando eles eram confi-

nados numa unica segao", observa

Sussumu Honda, vice-presidente

Apas - Associagao Paulista dos

mercados.

Nos Estados Unidos, de cada 100

itens a venda nas segoes de alimentos,

35 sao destinados a quem pretende man-

ter ou, de preferencia, perder peso. Na

Europa, a relagao e de 16%. No Brasil,

essa participagao ainda esta em apenas

1,5%, mas OS produtos light e dietyem

ganhando espago a um ritmo cada vez

mais acelerado. Em 1997,450 itens nao-

caloricos podiam ser encontrados nas

gondolas dos supermercados. De la para

ca, esse numero mais do que duplicou.

Atenta a essa tendencia e sempre em

linha com as necessidades do consumi-

dor 6 que a Perdigao desenvolveu a linha

Light & Elegant.

Para ser considerado light, um pro-

duto precisa apresentar uma redugao de

calorias, gordura ou carboidrato de, no

Wm.

Page 6: Revista BRF Edição 25

minimo, 30%. 0 Hamburguer de Peru

Light & Elegant, por exempio, tern 31%

menos gordura do que o hamburguer bovi-

ne, sendo por isso uma opgao ideal para

refeigoes ou lanches leves. Em outros

itens, a diferenga se torna ainda maior. No

Presunto de Peru, no Peito de Peru e no

Peito Cozido Defumado, a redugao da

taxa de gordura e de 40% em relagao

aos produtos convencionais e na Salsi-

cha de Pern chega a 50%.

Os produtos Light & Elegant

estao sendo langados inicialmente

no Rio de Janeiro, Vitoria e Belo

Horizonte, mas ate abril deverao

chegar aos supermercados de

todo 0 pais. 0 langamento tera

suporte de uma campanha pu-

biicitaria, com anuncios em re-

vistas e outdoors, e agoes em pontos-

de-venda. "0 desenvolvimento da linha

levou em conta sugestoes recebidas

pelo Centro de Servigos ao Consumi-

dor", lembra Kliemann. Elas refletem a

preocupagao cada vez maior do brasi-

^ ... leiro em relagao a qualidade de vida, Lom U novu linha, saude e alimentagao balanceada.

uMmrehasu „ ^ ® 6 J ^ Perdigao oferece solugoes para um novo

estilo de vida do consumidor e cria mais

uma opgao, dentro de um ampio e diver-

sificado mix de produtos, para fortalecer

sua lideranga no segmento de industria-

iizados de aves, no qual detem uma

participagao superior a 40% — o merca-

do, segundo dados do Institute Nielsen.

e estimado em 35 mil toneladas/ano.

Todos OS produtos serao fabricados nas

unidades industrials da Perdigao, com

materia-prima do frigorifico Batavia.

lidemni;a no segmento de

ms

Mais UMA ARMA contra a hiperhnsao Com a redugao do teor de sodio em

seus produtos, a linha Light & Elegant

abre uma nova frente no combate a

hipertensao arterial. Se a vida moderna,

com mais estresse e uma alimentagao

nao-adequada, aumentou de forma drasti-

ca OS indices da doenga, diretamente rela-

cionada a problemas cardiovasculares,

tambem e verdade que ela nunca teve,

como agora, tantas chances de ser vencida.

0 ataque esta sendo realizado em

varies campos. Alem de um notavel avan-

go nos medicamentos disponiveis, com o

surgimento de uma nova e avangada

geragao de hipertensivos, a mudanga de

habitos tambem vem sendo uma terapia

que produz excelentes resultados. Exerci-

cios fisicos, desde que praticados regular-

mente de tres a cinco vezes por semana,

sob orientagao medica, vem ajudando um

enorme contingente de pessoas a preve-

nir e controlar a hipertensao.

Outro fator de risco, a obesidade,

tambem ficou mais facil de ser enfrenta-

do, tanto pelos novos tratamentos como

pela oferta de produtos nao-cal6ricos,

que mant^m o sabor e a qualidade dos

alimentos. Para cada quilo que se ema-

grece, e possivel baixar a pressao em ate

um milimetro, de acordo com um estudo

do Incor, de Sao Paulo, um dos principals

centros de referenda nesse campo.

Reduzindo o nivel de sodio e, ao

mesmo tempo, o indice de gordura nos

alimentos, os produtos Light & Elegant

abrem caminho para prevenir o chamado

"mal silencioso", que numa fase tnicial

a doenga nao apresenta sintomas, e para

uma melhor qualidade de vida.

6

Page 7: Revista BRF Edição 25

Ql_J>^DFJO DE RUrslCIOINIARIOS

n h mam dos 20 mil

Crescer para empregar. Essa opgao

estrategica, que orienta a atuagao

da Perdigao nos ultimos anos, vai condu-

zir a uma importante conquista em 2001

- 0 numero de funcionarios

deve ultrapassar, em breve, a

marca dos 20 mil. A previsao e

chegar a 21 mil ate dezembro,

um aumento de 6 mil postos de

trabalho em um curto espago de

tres anos. Com isso, a empresa

contribui para derrubar a tese,

muito difundida, dequeaauto-

magao industrial reduz inevita-

velmente o nivel de emprego. Ao mesmo

tempo em que investe pesado em equipa-

mentos de ultima geragao, acompanhando

OS avangos tecnologicos, continua amplian-

do seu quadro de pessoal.

Com esse salto, a Perdigao fortale-

ce sua posigao entre as maiores empre-

gadoras do pais, a frente de grupos

como Telefonica, Nestle, Alpargatas e

Mercedes-Benz, segundo dados de Me-

Ihores e Maiores. da revista Exame. 0

inicio do Projeto Rio Verde, em Goias, a

ampliagao da unidade de Capinzal, a

introdugao da linha de massas e pizzas

em Lages e a criagao de novos turnos

em Videira, todas em Santa Catarina,

foram os principals responsaveis pelas

contratagoes realizadas desde 1998. A

aquisigao do Frigorifico Batavia, em Ca-

rambei (PR), tambem contribuiu para

ampliar o numero de funcionarios.

0 aumento do quadro vai acompa-

nhar um crescimento da produgao estima-

do em 13,5% e um ganho de produtividade

da ordem de 3,3% em 2001, sinal de que

as maquinas estao mesmo longe de tomar

0 lugar dos homens. "Se a tecnologia pode

desempregar, o crescimento da produgao

tem condigoes de absorver a mao-de-obra

excedente. Impulsionando novas unidades

e criando novos turnos de trabalho, gera-

mos mais oportunidades", afirma Dorival

Carlos Borga, gerente corporati-

ve de relagoes humanas.

Os postos de trabalhos

criados em 2001 estarao con-

centrados basicamente na area

operacional. A estimativa e que

a produgao cresga cerca de 692

mil toneladas em 2000 para

785 mil toneladas, o que vai

exigir reforgos de pessoal. Mas,

alem de folego para gerar empregos, a

Perdigao tambem se destaca pela baixa

rotatividade de seus profissionais, infe-

rior a 1 %. Para quem ingressa na empre-

sa, sao grandes as chances de construir

nela toda ou grande parte de sua trajeto-

ria profissional.

A receita

para a captagao

e retengao de

talentos e sim-

ples. So no ano

passado, foram

investidos cerca

de R$ 22 mi-

Ihoes em educa-

gao, treinamen-

to, alimentagao,

saude e previ-

dencia comple-

mentar. "Ofere-

cemos desenvolvimento e qualidade de

vida, dentro e fora da empresa", diz

Borga. A inclusao da Perdigao no

ranking /4s Melhores Empresas para se

Trabalhar, tambem de Exame, em 1999 e

2000, reflete o reconhecimento do mer-

cado a essa politica.

Ao mesmo tempo em

(jue investe dto em

tecmlo^kaPerdi^ii

continm criando

novos empregos

Novos EMPREGOS VAOESTAe

7

Page 8: Revista BRF Edição 25

LJI\/IA rslO\/A E GIA \/AI

Pro^ma trm^mhos

deeficienck uma

redu^k de 6% nos

custos € melhork nos

servipsmclientes

Encurtar o cmi

S 'ao 13 unidades industriais, mais de

350 itens e 2.400 toneladas produzidas

diariamente e transportadas por 540 car-

gas de caminhoes para 30 centros de

distribuigao a, na sequencia, para cerca de

56.000 clientes de todos os pontos do pais.

A gigantesca - e extremamente pulveriza-

da - rede logistica da Perdigao esta ga-

nhando uma nova estrategia, em linha com

a mais avangada tecnologia e os mais

modemos sistemas de gestao. Iniciado

em setembro do ano passado e ja em

fase de implantagao, esse projeto devera

resultar em uma economia anual de cerca

de 6% nos custos de logistica, sem exigir

mudangas na frota e com baixos investi-

mentos, alem de contribuir para aprimo- rar ainda mais a qualidade dos servigos

ao cliente.

A necessidade de revisao da rede

de distribuigao resultou da forte expan-

sao que a empresa vem registrando nos

ultimos anos e ja que vem ganhando um

novo impulse com o projeto Rio Verde,

em inicio de operagao. "A previsao 6 de

um aumento superior a 40% na produ-

gao em um prazo de trgs anos", lembra

Cid Bareta, gerente de logistica. Prepa-

rando-se para esse cen^rio, a Perdigao

encomendou um ample estudo a Ernst & Young Consulting, uma empresa global,

presente em mais de 130 paises, es-

pecializada em consultoria nas areas de

estrategia, tecnologia e organizagao e

com grande experiencia em supplier

chain, a cadeia logistica.

Ate a inflagao ser controlada, em

meados dos anos 90, a logistica ainda estava longe de ser uma prioridade para

a maioria das empresas. Os ganhos

financeiros acabavam encobrindo os

custos dessa operagao, muitas vezes

pouco eficiente. Com a estabilizagao, a

situagao comegou a mudar. "Agora, a

cadeia de suprimentos passou a ser

encarada como estrategica para as or-

ganizagoes, podendo ser decisiva para

0 seu equilibrio financeiro", afirma

Omar Tabach, da Ernst & Young, um

dos coordenadores do projeto.

A proposta e encurtar o caminho da

fabrica ate o consumidor final e buscar

eficiencia e o menor custo em varias

frentes - transferencia (da unidade de

produgao ao centro de distribuigao),

transporte e armazenagem. E, ainda, evi-

tar grandes estoques, que possam acar-

retar despesas financeiras, e possibilitar

hs fabricas ajustar sua produgao, operan-

do em sintonia com toda a cadeia, sem

interrupgoes e com mais produtividade.

Uma pega-chave nesse esforgo sera

um software de otimizagao de supplier

chain, avangada ferramenta que, por

Page 9: Revista BRF Edição 25

0 Ate 0 Consumidor

meio de modelos matematicos, oferece

milhares de combinagoes e a melhor

soiugao para atender o cliente em ate 24

horas com o menor custo. "Poucas em-

presas, no Brasil e ate mesmo no exterior,

ja dispoem de urn instrumento coma

esse", diz Tabach. A partir dos modelos

projetados, ficara mais facil definir, por

exempio, que produtos - e em que quan-

tidade - serao despachados para cada

central de distribuigao, bem como a melhor

opgao para chegar a cada cliente, sempre

com base em algoritmos, um conjunto de

regras e processes de calculos que asse-

gura a racionalidade da operagao.

Modelo MuLTiniiAis A partir dos estudos da Ernst e

Young, tambem foi criado o modelo de

CDs - Centres de Distribuigao, que estao

adotando o conceito Multifiliais, deixan-

do de ter uma atuagao restrita a uma

determinada area geografica para atuar

de acordo com as necessidades dos

clientes e oferecer as melhores solugoes

para o sistema logistico.

A reestruturagao na area de logis-

tica tambem envolvera a utilizagao de

uma outra ferramenta de gestae, que

tornara possivel uma visao abrangente

de cada produto ao longo de toda a

cadeia e ofarecera provisoes sobre sua

demanda. "Com conhecimento complete

do todo, sera mais facil compatibilizar as

necessidades e interesses das areas de

produgao e de vendas", comenta Bareta.

Todas essas mudangas deverao es-

tar implementadas ate 2003, reforgando

0 processo de melhoria de resultados

que vem, a cada ano, marcando o de-

sempenho da Perdigao. So com o siste-

ma integrado de gestae, que vai ofere-

cer um raio-x complete de toda a cadeia,

estima-se, a partir da experiencia de

grandes complexes industrials do ex-

terior que adotaram essa ferramenta,

que a Perdigao tera importantes redu-

goes em suas despesas.

um

Tabach, DA Ernst & Young; UMA

1 Cercao£540cargas[)ecaminh6es . . ... - IWlNSIWAMDlARlAMENrE 2.400

TONBADAS DEfWHXiraS

' ' > ^ '

Page 10: Revista BRF Edição 25

A AF^CD DO

i Grupo Am no m

Com cinco kndeiras,

aempresacresceem

urn setor que tmhem

setomacdddvez

maisMentepm

aPerdi^k

Oponto de partida foi urn hotel

com 60 apartamentos, inaugu-

rado em 1966 numa rodovia prdxima a

Lille, cidade industrial no noroeste da

Franga. Nada parecia indicar um futuro

muito promissor. Os socios, Paul Dubrule

0 Gerard Pelisson, tinham pouco em

comum, a nao ser a falta de capital.

Dubrule vinha de Wall Street, o cora-

gao financeiro de Nova York, mas preci-

sou compensar as deficiencias de sua

formagao escolar tendo aulas particu-

lares com Decio Trujilo, economista co-

lombiano que criou o conceito de hiper-

mercado e foi mentor de Marcel Four-

mier, fundador do Carrefour. Pelisson,

por sua vez, tinha passado por duas

renomadas instituigoes - Harvard e MIT (Massachussets Institute of Tech-

nology - e 30 tornado um dos princi-

pals executivos da IBM na Europa.

0 sonho dos dois, o Novotel, so se

concretizou com ajuda do pai de Dubrule,

que, por sinal, nao apostava muito no

projeto. Mas os dois jovens empresarios

tinham tambem o mesmo talento em-

preendedor. Trinta e cinco anos depois,

eles compartilham o comando de um

gigantesco conglomerado, o Grupo Accor,

com negocios que vao de hoteis (atual-

mente cerca de 3.500, com 385 mil

apartamentos em 90 paises) a agencias

de viagens e corretoras de seguros, em-

pregando mais de 120 mil pessoas.

A operagao Brasil, a maior fora da

Franga, teve infcio em 1976 quando

Firmin Antonio, hoje presidente da Accor

Brasil, desembarcou em Sao Paulo para

langar a Tick0t R0staurantes. No ano

seguinte, surgiam a GR, uma das lide-

res do mercado de r0feigoes coletivas,

e 0 primeiro hotel com bandeira Novo-

tel. A GR e uma antiga parceira da

Perdigao, num relacionamento construi-

do com bas0 na qualidade de produtos,

rigido cumprimento de prazos e um

eficiente sistema de distribuigao.

Essa parceria acaba de ganhar

uma nova dimensao, com o contrato de

fornecimento firmado com o Novotel -

primeiro hotel Accor a ser atendido pela

Perdigao - , inicialmente para forneci-

mento de produtos para feijoada. "Pas-

samos a fazer parte de um dos principals

simbolos do Novotel no pais - a Feijoa-

da Novotel", diz Claudio Hebling, geren-

te de mercado institucional da Perdigao.

Gferecida todos os sabados, a Fei-

joada Novotel resgata o gosto e a

10

Page 11: Revista BRF Edição 25

ercado hoteleiro

maneira tipica de preparar urn dos pratos

mais tradicionais - e fartos - da culinaria

brasileira. Os principais ingredientes -

paio, linguiga calabresa e lombo de por-

co - tern agora a assinatura exclusiva

Perdigao, em oito enderegos Novotel, em Sao Paulo, Campinas, Sao Jose dos

Campos, Manaus, Campo Grande e Sao

Bento do Sul. "Prccuramos um fornece-

dor unico para padronizar o servigo e

oferecer uma qualidade superior aos

nossos clientes", explica Sandra Maia,

gerente de marketing da rede.

Com metade de seu capital contro-

lado pela Accorfrancesa, 40% em poder

do grupo canadense Brascan e 10% em

maos do portugues Espirito Santo, a

Accor Brasil atua em diversas areas -

refeigoes coletivas (GR e Actor), alimen-

tagao (Cestaticket), agencias de viagens

(Carlson Wagonlit Travel), servigos (Ticket

Restaurante, Ticket Alimentagao, Ticket

Car, Ticket Transports, Ticket Seguros),

programas de fidelizagao (Incentive

House) e terceirizagao operacional (Infra

4). Em 1999, sua receita chegou a casa

de R$ 4 bilhoes.

"De todos as operagoes da Accor

no pais, a hotelaria e a que tera maior

expansao nos proximos anos", revela

Toni Sando, gerente de marketing da

Hotelaria Accor, que esta presante em

39 cidades brasileiras e tem pianos de

chegar a mais 16 ate 2003. Serao, ao

todo, 94 empreendimentos com as

bandeiras Sofitel, Novotel, Mercure,

Ibis e Parthenon.

A parceria com o maior grupo

hoteleiro em atuagao no pais marca

um reforgo da Perdi-

gao nessa nova fren-

te de negocios, no

qual a empresa ja

vem atuando com forga cada vez maior.

Com a Feijoada Novotel, a Perdigao

pretends abrir caminho para a comer-

cializagao de produtos de maior valor

agregado. "Oferecemos desde linhas

de frios para o cafe da manha e de

aperitives para o snack-bar ate cortes

especiais para almogo a jantar", afir-

ma Hebling. A previsao da Perdigao

para 2001 e dobrar o volume de ven-

das para o setor hoteleiro.

A PREVISAO DA EMPPESAE ABRIR UTOADES

EM MAIS 15 CIDADES ATE 2003

OS NUMEROS DA MAIOR

OPERAQAO FORA DA FRANQA

(INDICADORES DA EXPANSAO DA ACCOR BRASIL)

• 0 grupo tem 17 marcas entre hoteis e servigos de viagens, refeigoes

coletivas, restaurantes, marketing e outros

• As principais sao Sofitel, Novotel, Ibis, Parthenon, Ticket Restaurante,

Cestaticket, GR

• Ao todo, sao 60 mil empresas clientes ou 5 milhoes de consumidores

• A Cestaticket fornece 7,3 milhoes de castas de alimentos/ano

• A Ticket Restaurante det6m 47% do mercado de vales-alimentagao,

com 5 milhoes de vales por dia

• Somente a operagao hoteis faturou US$ 270 milhoes em 2000

• 80% dos hospedes viajam a trabalho

• Atualmente o grupo tem 94 empreendimentos hoteleiros com 10 357

apartamentos, Em 2003 serao 167 hoteis e 21 973 apartamentos

• 0 grupo est^ presente em 39 cidades brasileiras e deve chegar a outras

16 ate 2003

• As cidades que receberao os maiores investimentos sao Belo Horizon-

te, Curitiba, Brasilia e Salvador

• De julho a dezembro de 2000, foram servidas 17 700 feijoadas nos

hot6is da rede Novotel

11

Page 12: Revista BRF Edição 25

ComapoioJa

Perdi^m estao scndo

comtrutdos a(udes

pum cria^k de

tildpmecurpas

A judar a implantar projetos que

.V possibilitem aumento da receita

dos produtores integrados e uma das

prioridades da Perdigao. A proposta e

incentivar os integrados, de aves e sui-

nos, a desenvolver em suas propriedades

negocios que, sem tirar o foco da ativi-

dade principal, tragam urn ganho adicio-

nal em sua renda. Essa politica, que ja

vinha contribuindo para o cultivo do milho

e tambem de frutas - uvas e pessegos -,

esta ganhando uma nova dimensao com

um programa desenvolvido em parceria

com a Cooperavsu - Cooperativa Regio-

nal dos Produtores de Aves e Suinos, de

Santa Catarina, para criagao de peixes.

0 projeto encontra-se em fase final

de implantagao em cerca de 150 proprie-

dades. onde estao sendo construidos

agudes. "Basta dtspor de recursos hidri-

cos e contar com um pequeno capital

para iniciar um negbcio capaz de trazer

um bom reforgo de caixa a uma pequena

propriedade", diz Oreste Guerreiro, presi-

dente da Cooperavsu.

Com tres ascavadeiras hidraulicas,

tres tratores de esteira e tres caminhoes, a

cooperativa se responsabiliza pela execu-

gao das obras de perfuragao, alem de

oferecer suporte tecnico e cursos profissio-

nalizantes aos integrados. A Cooperavsu

tambem produz e fornece os aievinos,

forma embrionaria dos peixes, para cria-

gao. Para construir um tanque de porte

medio, com cerca de 3.000 metros quadra-

dos, 0 custo aproximado e de R$ 1.500.

A Perdigao financia, sem juros, boa

parte do investimento, ate o limite de

R$ 1.078. "A pisciculture e uma excelente

alternativa economica par causa da dispo-

nibilidade de recursos hidricos na regiao e

pela produtividade que oferece", diz o

engenheiro agronomo Antonio Roberto

Marques, da Perdigao, um dos membros

da equipe que elaborou o programa.

Mais de 1.800 integrados ja mostra-

ram interesse pelo programa. As razoes

sao simples de entender: alem do investi-

mento baixo e facilitado, o retorno e

muito r^pido. "Em menos de um ano.

12

Page 13: Revista BRF Edição 25

do urn numero crescente de adeptos no

mundo inteiro. Nos Estados Unidos, essa

atividade movimenta anualmente cerca de

US$ 50 bilhoes. No Brasil, mesmo recente,

ja responde per um faturamento de US$ 2

bilhoes e a tendencia e que essa cifra

continue a crescer em ritmo acelerado.

Santa Catarina, alem de sua forte

vocagao para a avicultura e suinocultura,

tambem tern um dos maiores criatdrios de

aguas intemas do pais. Sao, ao todo, cerca

de 21 mil produtores, com uma area de

tanques correspondente a 10 mil hectares.

k proposU ihenvolver

projetos que Mpm ^anks

diciomisdcrmk

antes mesmo de liquidar o financiamen-

to, 0 projeto estara pago", calcula

Guerreiro. Em um tanque de 3.000 me-

tros, a produgao pode chegar a 2 tone-

ladas anuais, gerando uma receita de

ate R$ 5.000, sem grandes despesas. 0

aproveitamento de residues agricolas,

cama de frango e dejetos suinos reduzem

consideravelmente os custos com ragao.

Tres especies estao comegando a

ser criadas nos agudes - tilapias, carpas

chinesas e carpas hungaras, todas de

facil adaptagao em ambientes de aguas

paradas e de rapido crescimento, alem de

boa aceitagao no mercado. Boa parte da

produgao devera ser destinada, com

apoio da cooperativa, ao comercio regio-

nal -feira e pequenos estabelecimentos.

Para atender esse mercado, os inte-

grados vao receber treinamento sobre o

manejo dos peixes e de tecnicas de cortes.

Tambem esta nos pianos da Cooperavsu

fornecer para empresas de exploragao da

pesca segundo o modelo Pesque & Pague,

uma alternativa de lazer que vem ganhan-

OS GANHOS COM A DIYERSmi^AO

A diversificagao nao e uma novida-

de para Everaldo Costa Beber, produtor

integrado em Luzerna, pequena cidade a

20 quilometros de Joagaba (SC). Em sua

propriedade Asa Branca, de 12,5 hecta-

res, Everaldo, a mulher e

dois filhos, criam aves e sui-

nos, mas ha tempo descobri-

ram que, com organizagao e

dedicagao, poderiam ganhar

mais com a terra. Com 200

sacos de milho, 80 mil cabe-

gas de repolho e 4 mil caixas

de pimentoes por ano, alem

de frutas, eles ja se torna-

ram os maiores hortifruti-

granjeiros da regiao.

Entusiasmado com o programa de MiLHo,AviARioEPEKEs:ADmncACM

piscicultura que esta implantando, Eve- AVANCAEMEOsmwnBUTtGRADos

raldo espera obter, em um ano, uma

receita entre R$ 3.000 e R$ 5.000. A

formula, segundo ele, e a mesma que

utilizou para ter sucesso na agricultura

e na fruticultura: estabelecer metas e

trabalharduro para alcanga-las.

13

Page 14: Revista BRF Edição 25

O \/IF> COLO

Videira no m

N:

Umahp)

ouji consu^udos

a rua Saul Brandalise, 39, centro

de Videira (SC), um espagoso sa-

lao abriga quadros, esculturas e um

conjunto de paineis fotograficos que

ilustra a histdria da Perdigao, do inicio

de sua atividade, com um armazem de

)rinctl}UlS secos e molhadcs, a sua transformagao . , . ; . em um dos maiores complexos agroin-

referencmcultumis dustrial do mundo.

ie knu CmriM, Criado ha quatro anos para resgatar a memoria da empresa e fomentar a cuitu-

0 centro dre espap ra regional, 0 Espago Vip Perdigao ja se firmou como um das principals referencias

pM urtistds novos culturais de Santa Catarina. Terminals de

computador dao acesso a uma verdadeira

biblioteca digital sobre a histdria da em-

presa, a evolugao de seus logotipos, o

langamento do Chester em 1982, a compra

dos primeiros avides que levavam produ-

tos de Santa Catarina a Sao Paulo e os

primeiros passos do projeto Rio Verde

(GO), em fase final de implantagao.

Ao lado dos compu-

tadores, das fotos antigas

edevitrines como mix de

produtos da empresa, o

Espago Vip apresenta

obras de artistas consa-

grados e de outros que

estao comegando sua car-

reira. "Nossa missao e

dar vez aos artistas de

Videira e regiao e ofere-

cer a comunidade acesso

NospainEis, OS MARCOS HisTfiflicos DA Perdigao hs mais diversas manifes-

tagdes culturais", afirma

Jones Broleze, coordenador do espago.

Inicialmente, a ideia era apenas

suprir a demanda por locais para apre-

sentagdes artisticas. "A falta de um

"0 contato direto com a arte

e a histdria regional despertou

nas criangas um interesse maior

pela regiao onde vivem"

Tdnia Paravisi, artista pldstica

espago apropriado desestimulava os ar-

tistas locais", lembra Broleze. No entan-

to, a criagao do Espago Vip acabou

impulsionando a produgao local e cha-

mou a atengao de artistas de municipios

vizinhos, incluindo cidades maiores,

como Floriandpolis e Joinville. Aos pou-

cos, 0 Espago foi se tornando passagem

obrigatdria para artistas da regiao Sul

em busca de projegao nacional.

Apesar de seus 40 mil habitantes,

Videira, alem do Espago Vip, conta ape-

nas com um centro de eventos. Fruto da

restauragao de um antigo clube, o Centro

14

Page 15: Revista BRF Edição 25

cultural do sul

cerias foram firmadas com a prefeitura,

como 0 Premio Ecologia e Meio Ambien-

te, um reconhecimento a escolas que

desenvolvem projetos ligados a preserva-

gao da natureza.

"A parceria com o Espago Vip foi

de grande relevancia em nossa adminis-

tragao", diz Wladmar Goldbach, a antiga

titular do departamento. "Com ele pude-

mos incrementar os projetos de arte nas

escolas alem de apresentar trabalhos de

artistas de renome nacional que dificil-

mente chegariam a Videira". Entre os

eventos de maior repercussao estao as

exposigoes realizadas pelo Centro Cultu-

ral Banco do Brasil (CCBB), do Rio de

Janeiro, como "Um Certo Brasil na Visao

de Cinco Fotojornalistas", recorde de

publico com quase 2 mil visitas, em

margo de 1999. Ou ainda as mostras

sobre Monteiro Lobato, em outubro de

2000, com 1.091 visitantes, e "Amazonia

- Memdria Presente", em agosto, que

atraiu 808 pessoas.

A nova administragao municipal pla-

neja intensificar o relacionamento com o

Espago Vip. A Secretaria de Educagao,

Antonia Farias, ja

de Eventos Vitoria e um auditorio voltado

para espetaculos de musica, teatro e

danga, o que faz do espago criado pela

Perdigao o unico local destinado exclusi-

vamente a exposigao de fotos, telas,

esculturas e pegas de artesanato, as

quais a comunidade praticamente nao

tinha aceSSO. ^ J J' • ^ mmluiiici rcmao, ja A arquitetura do Vip da mats espaco 3,3

Na agenda OFiciAL " ^riatividade na montagem de p^p^,

0 Espago exposicao, permitmdo mtegrar 33.

Vip ja passou a as obras ao ambiente resgate

fazer parte do ca- Luciana Benido, anistapldstka jjg cldadania por

lendario oficial de eventos da cidade. A meio da promogao da arte regional mani-

cada ano, o Departamento de Cultura, festada pela musica, danga e gastronomia.

subordinado a Secretaria da Educagao, "Esperamos que o exempio da Perdigao

convoca seus responsaveis para a elabo- contribua para que outras empresas aju-

ragao de uma agenda unica, evitando dem a levar a arte nao so para o centro,

sobreposigoes de temas ou de datas na mas tambem para os bairros, ainda muito

programagao da cidade. Importante par- carentes e sem acesso as artes".

BflOlEZEiEl

AmUfAOLOCAL

Page 16: Revista BRF Edição 25

LJ l\/l

I coMd urn d

s"ri=ccj"rLJ F=5A

Perdiga© acaba de completar uma

ampla reestruturagao na Regional

de Vendas do' Sul, com o objetivo de

Objetivo C rcfor(Ur d ampliar ainda^ais-sua participagao na regiao. "Trata-se de urn mercado extrema-

participu^uo da empresu mente compeftitivo, que exige uma fimie

J atuacao^ohssionais qualificados e mui- m urn mmdo ^e^eparado?: afirfnTTSir Carlos

OCtrmammte yCampagnola, diretor nacional de vendas, A Regional Sul cobre os Estados de

cornpmtivo Santa Catarina, onde a empresa nasceu, Rio

Grande do Sul e Parana, com quatro

filiais, um posto avangado, instalado

em Serafina Correia |RS) e um posto

de distribuigao em Cascavel (norte

do Parana). Silvio Paravisi, que vinha

respondendo pela filial de Curitiba 6

0 novo gerente regional. Na Perdi-

gao 20 anos, Paravisi tem gradua-

gao em ciencias contabeis, pos-gra-

duagao em administragao de em-

presas e MBA em agribusiness.

Ao longo de sua carreira,

trabalhou nas areas de consulto-

ria, marketing e administragao de

vendas, passou pela Perdigao P^

tugal, operagao mantida anje^

reestruturagao da'^erftpr^sa, em

1995, e, de volta ao Brasil, coman-

dou a filial de Florian6polis, at6 ser

tran^ido para Curitiba, onde es-

tai^^ dois anos.

[ Em seu lugar, assumiu Gil-

berto Luis Pagotto. Formado em

economia, Pagotto ingressou na Pe

PAHAVISi: W COMANDO

PaGOIO: AGORA EM CuRlllBA

digao em 1988, trabalhando

em diversas ^reas da unidade de

Marau (RS). Em 1994 reforgou a equipe

de vendas da filial de Porto Alegre e, ha

quatro anos-'cfefiava-a-frtral de Videira

(SC). Seu cargo foi ocupado por Antonio f^iceto Fernandes, gerente de vendas ao

varejo da filial Sao Paulo. Na empresa ha

cinco anos, Fernandes, administrador de

empresas, chega h Videira com experien-

cia na chefia de vendas no Posto de

Distribuigao de Cascavel e na area de

administragao de vendas em Sao Paulo.

Nas gerencias dos centros de distri-

buigao e abastecimento de Florianopolis

e Porto Alegre, tamb6m subordinadas h

Regional Sul, permanecem os atuais ge-

rentes Pedro Luiz Silva Filho e Alexandre

Germano Brando, respectivamente.

Oportunidades de carreira

Com essas mudangas, a Perdigao

[ confirma sua opgao em fazer da valoriza-

gagje seu quadro de pessoal, por meio

da criagao de oportunidades de carreira e

de desenvolvimento, uma das pegas-cha-

^es de sua politica de recursos humanos.

"Essas promogoes servem de incentive,

que demonstram a preocupagao da

empresa com o crescimento de seus pro-

fissionais", diz Campagnola.

no novo cargo, Paravisi planeja

dar continuidade ao trabalho que levou a

empresa a se fimiar na lideranga do mer-

cado e desenvolver agoes para ampliar em

10% a 12% a base de clientes, principal-

mente entre pequenos e m^dios estabele-

cimentos. um segmento com forte partici-

pagao no varejo nos tres estados do Sul.

16

Page 17: Revista BRF Edição 25

Presm^a ccrta no

de Pkoa

arne tenra, de dar agua na boca,

suculenta, com 70% do peso lo-

calizado nas coxas e peito, e ainda de

baixo teor calorico, ideal para quern valori-

za alimentagao balanceada e se preocupa

com a saude e com a forma. Tudo isso faz o

sucesso do Chester, uma exclusividade da

Perdigao que no almogo de Pascoa, 15 de

abril, vai estar na mesa de milhares de

brasileiros. Sempre presente nas grandes

ocasioes, o Chester tern na Pascoa sua

data mais importante depois do Natal.

Outra opgao e o Pernil Sem Osso e Tempe-

rado, tambem de excelente aceitagao.

Reunir a familia no domingo de

Pascoa em torno de uma mesa farta e

uma das mais antigas tradigoes dos

cristaos. Marca o fim de urn periodo de

iuto e a comemoragao da ressurreigao

de Cristo, da renovagao da vida. Nao por

acaso, as celebragoes da data sempre

estiveram associadas ao ovo e, mais

recentemente, ao coelho, simbolos de

fertilidade. Mas o costume de trabalhar

ovos, criando pegas artesanais para pre-

sentear amigos, nasceu com os chine-

ses, muitos seculos antes da era crista.

AgOES Promocionais

Os ovos, embrulhados em cascas de

cenouras, eram cozidos com beterraba -

um processo rudimentar que formava de-

senhos diferentes - , e depois trocados

entre amigos na chegada da Primavera.

Copiada pelos egipcios, essa tradigao foi

depois incorporada pelos cristaos e. no

OlS

Nd idtd muis

importante,

do Ndtal, dprmuo

edeum aumento

de5% nasvendas

mrek(k{i2000

seculo XVlll, adotada oficialmente pela

Igreja. As tecnicas utilizadas, porem, mu-

davam de um pais para outro. Os eslavos

costumam, ate hoje, decorar os ovos de

Pascoa com aplicagoes de ouro e prata, Os

armenios pintam desenhos de Cristo e

outros motives religiosos. Com o desen-

volvimento industrial, os ovos naturais come-

garam a ser substituidos pelos de chocolate.

Depois das carnes brancas, em es-

pecial 0 peixe, da Sexta-Feira Santa, dia

da morte de Cristo, a tradigao

manda servir assados e um

bom vinho no almogo de Pas-

coa. Oferecendo sabor e qualida-

de, 0 Chester tem lugar garantido

no cardapio. Para este ano, a '

previsao e que as vendas to-

talizem 150 mil unidades,

superando em 5% os re-

sultados do ano passado.

Para atingir essa meta, a JifjB

Perdigao esta progra-

mando agoes promocio- ilk

nais em pontos-de-venda ViL

detodoopais.

No mercado ha 18

anos, 0 Chester vem tendo, ^

cada vez mais, uma presenga

marcante na vida dos brasilei-

ros. Uma pesquisa do Institute

Gallup comprovou que 70% da

populagao conhecem a marca

Chester e que 50% dos consumido- '

res experimentaram algum produto de sua linha de industrializados.

17

Page 18: Revista BRF Edição 25

Tempo de fe

E tempo de festa em Capin-

zal(SC), Marau(RS)eVideiralSC),

tres cidades intimamente ligadas

a Perdigao. Capinzal comemora

52 anos no dia 17 de fevereiro.

Fundada as margens da estrada

de ferro que liga Sao Paulo ao Rio

Grande do Sul, a capital nacional

do Chester tem 20 mil habitantes

e foi escolhida pela Perdigao, em

1982, para acolher o Projeto Ches-

ter, uma iniciativa que revolucio-

nou 0 mercado de aves.

No dia 28 de fevereiro e a

vez de Marau comemorar aniver-

sario, o 46°. Com noma de um

antigo cacique, da tribe dos coroa-

dos, que habitavam a regiao, o

municipio tem atualmente 25 mil

habitantes, dos quais cerca de 8

mil trabalham no campo, em la-

vouras de soja e milho ou na cria-

gao de animais. A Perdigao se

instalou em Marau em 1985, atra-

v6s da incorporagao do Frigorifico

Borella, e atualmente conta com

Reforgo no

combate ao

Com apoio da Perdigao, a

unidade do Corpo de Bombeiros de

Rio Verde (GO) ganhou um novo

posto, com uma viatura aparelha-

da para resgates. "Essa iniciativa

e mais uma etapa do projeto

social que a Perdigao esta implan-

tando na cidade, em parceria com

fogo

BNDES, com objetivo de propor-

cionar melhoria da qualidade de

vida da populagao", diz Euclides

Costenaro, diretor regional. G pos-

to cobrira o centro e a regiao Sul

da cidade, alem do Distrito Agrcin-

dustrial II e de tres rodovias, bene-

ficiando 50 mil pessoas.

Ate agora, Rio

Verde contava ape-

nas com um posto do

Corpo de Bombeiros,

na zona Norte. "Com

a abertura da nova

unidade, vamos che-

gar ao local do aci-

dente em menos de 5

minutos apos a cha-

mada", diz o tenente-

coronel Carlos Hel-

bingen Junior, do Cor- po de Bombeiros.

Mudanga

no Carrefour

0 Grupo Carrefour anunciou no

inicio do ano mudangas em seu co-

mando. Frank Witek, recem-chegado

da diregao do Carrefour na Coreia,

assumira o cargo de diretor superin-

tendente da companhia no Brasil.

Witek substitui Jean Duboc, que pas-

sara a atuar ao lado de Phillippe

Jarry, diretor geral para as Americas.

Ha 26 anos no Brasil, o Carre- four tem adotado uma politica de

expansao rapida e sustentada. No

ano passado, com sua lideranga

consolidada na faixa dos hipermer-

cados, passou a disputar um novo

segmento, o dos supermercados de

vizinhanga, com lojas menores para

atender basicamente aos bairros

proximos, sob a marca Champion.

Carrttftmr

mOJITO SOtlAI. BNDES

18

Page 19: Revista BRF Edição 25

OnZAL: A CAPITAL BHASlLEWDOta

varias unidades in-

dustriais, uma delas

para atender exclusi-

vamente o mercado

externo. Quase 50%

da receita da cidade e

gerada pela empresa.

Videira comple-

ta 57 anos em T de

margo. Famosa pela

cultivo de uvas, ameixas e pesse-

gos, ganhou em 1934 um pequeno

armazem que deu origem a Perdi-

gao. Hoje, a empresa emprega

65% da mao-de-obra local.

Zona Sul: real e virtual

Com 19 supermercados no Rio

de Janeiro, 15 estrategicamente si-

tuados na regiao mais rica da cida-

de, a rede Zona Sul acaba de abrir

uma loja modelo, instalada

no Shopping Barra Square.

Voltada para as classes A e

B, a loja dispoe de uma ade-

ga com vinhos estrangeiros

das melhores safras, cyber-

cafe, minipadaria e uma ro-

tisseria que serve pratos

prontos da grife Guimas, um

dos mais renomados restau-

rantes da cidade.

Naoesonomundo real

que a rede Zona Sul vem

firmando uma imagem de pionei-

rismo. Aqueles que preferem a co-

modidade das compras on-line, a

rede oferece o Zona Sul Atende.

Conven^ao de Executivos discutiu

metas para 2004

Uma palestra do jornalista

Luis Nassif abriu a 5^ Conven-

gao de Executivos da Perdigao,

que reuniu cerca de 120 profis-

sionais, de 12 a 15 de fevereiro,

no Costao do San-

tinho, em Florian6-

polis (SC).

Os partici-

pantes, entre eles

OS principals exe-

cutivos do Frigori-

fico Batavia, pre-

sentes pela pri-

meira vez ao even-

to, foram divididos

em sete grupos de

trabalho para dis-

cutir acertos a er-

ros e definir as es-

trategias que deverao orientar a

empresa no periodo 2002/2004.

A grande novldade, este ano,

foi a formatagao da convengao.

Foram montados sete grupos, com

representantes de diversos seto-

res da empresa, para discussao

de varios temas. 0 novo modelo

permitiu uma visao ampla e

abrangente e estimulou a oxige-

nagao de ideias,

garantindo a diver-

sidade de opinioes.

A programa-

gao da convengao

incluiu, mais uma

vez, diversas ativi-

dades socio-espor-

tivas, criando um

ambiente de con-

gragamento que

contribui para es-

tabelecer contatos

pessoais e facilitar

a comunicagao.

19

Page 20: Revista BRF Edição 25

I^Area

preservada pela

Perdigao.

A Perdigao foi escolhida pela Revista Exame como uma das 10 empresas de maior responsabilidade social do Pais,

per suas agoes de cidadania empresarial e pelos projetos de preservagao ambiental em todas as comunidades onde atua.

Dentre esses projetos, destacou-se o Atende - realizado em parceria com o BNDES que meihorou os servigos de

seguranga e saude da comunidade de Rio Verde-GO; e o Programa de Educagao de Jovens e Adultos, que ]a proporcionou

a volta a escola para mais de 3 mil funcionarios da empresa. Essa dedicagao a qualidade de vida e tratada com o mesmo

empenho e preocupagao que a Perdigao tem com a rigorosa qualidade de lodos os allmentos que produz.

A marca mais gostosa.

SIM!