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Projeto gráfico e diagramação: Ariadne. Direção de arte: Rangel Sales. Trabalho de conclusão da disciplina Diagramação. Senai Cecoteg - BH - MG - Brasil
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Fotografando Paisagens
Dicas para que suas fotos fiquem com boa nitidez
Embalagem Gotta Moo
Um embalagem de leite sustentável e diferente
Tampografia
Conheça esse processo de impressão
R E V I S T A
T u d o s o b r e o m u n d o G r á f i c o
Ilustrações que Inspiram
Aprecie as ilustraçoes de Nonnetta e Jeffrey Thomas
R$ 9,90 | Ano 2 • Outubro 2009
Notícias Gráficas 4
Tipografia 5
Pré-impressão 6
Impressão 8
Acabamento 10
Portfólio 11
Criação e Design 14
Fotografia 16
Ilustração 18
Embalagem 20
Artigos Técnicos 22
Expediente
Projeto Gráfico e Diagrama-ção: Ariadne
Revisão: Ariadne e Rangel
Supervisão Técnica: Rangel Salles
Tiragem: 1Tipo de papel: Couchê Fosco 140 g/m²Empresa responsável pela impressão: Futura Express
44
Notícias Gráficas
Fotografar, visualizar e im-
primir a 3D é o que a Fujifilm
promete com o FinePix Real
3D System, um sistema in-
tegrado para produzir ima-
gens tridimensionais.
Na Photokina 2008, que
decorre na Alemanha, a Fu-
jifilm apresentou um sistema
revolucionário para adquirir,
processar e apresentar fo-
tos 3D. Tudo começa numa
nova câmara fotográfica
digital 3D, constituída por
duas objetivas e dois sen-
sores para apreender as
imagens de dois ângulos
diferentes (imagem estere-
oscópica), como acontece
com os olhos humanos. A
configuração da máquina no
momento da fotografia e o
processamento da imagem
são especialmente exigen-
tes neste modo, o que obri-
gou ao desenvolvimento de
um novo chip denominado
Real Photo Processor 3D,
integrado na câmara. A Fuji-
film garante que a resolução
e qualidade das imagens
serão semelhantes às obti-
das pela nova geração de câ-
maras compactas da Fujifilm.
Para visualização das fotos
3D, o fabricante apresentou
o FinePix Real 3D Photo
Frame, uma moldura digital
com LCD 3D de 8,4” (cerca
de 21 cm) e resolução de
920 mil pixels. Este painel
integra nova tecnologia de
atualização e iluminação da
imagem que permite apre-
sentar as fotos 3D sem as
habituais trepidações comuns
em anteriores sistemas 3D.
Foi ainda anunciado um
sistema capaz de imprimir
as imagens estereoscópicas
sobre uma película especial,
embora não tenham sido re-
velados pormenores sobre a
tecnologia utilizada.
FUJIFILM LANÇA SISTEMA DE IMAGEM 3D
5
Tipografia
História da tipografia Humanista
O modelo para os primeiros tipos móveis foi
Blackletter (também conhecido como Bloco,
gótico, Fraktur ou Inglês Antigo), um pesado,
escuro, às vezes quase ilegível - aos olhos
modernos - script que foi comum durante a
Idade Média. Felizmente, os tipos de base
blackletter logo foram substituídos por algo
um pouco mais fácil de ler, a fonte Humanis-
ta. O tipo Humanista (por vezes referido como
Veneza) apareceu durante a década de 1460
e 1470, e não foram inspirados na linguagem
gótica negra como textura, mas o isqueiro,
as formas mais abertas dos escritores hu-
manistas italiano. Os tipos Humanistas eram
ao mesmo tempo, os primeiros tipos latinos.
Características - cross-bar Inclinado sobre o “e” minúsculo;
- x relativamente baixa estatura;
- Baixo contraste entre o “grosso” e o “fino”
(basicamente o que significa que há pouca
variação na largura do traço);
- cores escuras (não uma referência à cor, no
sentido tradicional, mas a leveza ou escuri-
dão total da página). Para obter uma melhor
impressão da cor de uma página olhá-la atra-
vés de olhos semicerrados.
E aqui estão alguns exemplos de Humanis-
tas faces:
Jenson, Kennerly, Centaur, Stempel Schnei-
dler, Verona, Lutetia, Jersey, Lynton.
Embora a influência dos tipos Humanista
seja de grande alcance, eles não são vis-
tos frequentemente estes dias. Apesar de
um breve renascimento, durante o início do
século XX, a sua cor escura e relativamen-
te pequena altura-x ter caído fora de moda.
No entanto, eles merecem a nossa atenção
e admiração, mesmo porque são, em certo
sentido, os grandes pais do tipo moderno.
6
Pré - impressão
As provas digitais podem de-
finir-se como «todas aquelas
provas que, tendo cor ou não,
são realizadas a partir de um
original digital».
Esta definição mesmo sendo
correta é demasiado ampla
e não permite nem delimitar
as diferentes variedades das
provas digitais nem mesmo
as diferentes formas da sua
utilização.
Por isso é importante distinguir
as diferentes provas digitais e
as suas áreas de aplicação:
PROVAS DE POSICIONAMENTO
As provas de posicionamen-
to são as provas que se utili-
zam para verificar a posição
dos elementos que formam
uma página, isto é, são as
provas que tentam manter o
equilíbrio na página, quer a
nível do grafismo, quer a ní-
vel do contragrafismo.
Estas provas podem ser reali-
zadas por impressoras de to-
ner que dão o aspecto geral da
ideia pretendida. Os elementos
que formam essa ideia não são
definidos, podendo-se realizar
várias provas até se encontrar
a posição mais adequada para
o objetivo desejado.
PROVAS DE DESENHOAs provas de desenho já
contêm os elementos finais
que se definiram nas provas
de posicionamento. Nestas
provas tanto se realizam cor-
reções ortográficas como de
conteúdo. Estas provas são
normalmente realizadas por
impressoras a cores que lhes
dão certo realismo. É de notar
que a cor dessa impressão não
será igual àquela que se obte-
rá na impressão final nas artes
gráficas. Estas provas não
têm nenhum elemento que se
possa utilizar como guia de im-
pressão e a cor que possuem
variam em cada prova.
PROVAS DE CONTRATOEstas provas são aquelas que
têm a capacidade de mostrar
todos os elementos da ideia
original no final, na impressão
nas artes gráficas, assim como
conseguem incorporar ele-
mentos próprios que guiam o
profissional de impressão.
Com estas provas realizam-
se correções de cor, tanto nas
cores de imagens como em
cores diretas. Dadas as suas
características são capazes
de reproduzir todas as cores
de uma imagem vezes sem
conta, mostrando as mudan-
ças efetuadas nessa imagem.
Hoje em dia, a tecnologia que
se utiliza para gerar estas pro-
vas é conhecida por CIJF. As
tintas utilizadas nestas provas
são tintas líquidas, na qual
gama cromática é a base
das tintas de impressão em
artes gráficas.
PROVAS DE IMPOSIÇÃOEstas provas mostram como
fica a impressão depois de
colada e cortada. As provas
de imposição são realiza-
das com plotters que permi-
tem imprimir sobre papel de
grande formato, substituindo
os conhecidos ozalides. Es-
tas provas permitem ver se
as páginas estão coladas na
posição corretas.
Provas Digitais
7
Pré - impressão
cisa de um documento em
cores no monitor fazendo-o
simular um dispositivo de sa-
ída específico
Avaliar com exatidão e in-
corporar elementos gráficos
coloridos uniformemente de
várias fontes diferentes se
elas também usarem o ge-
renciamento de cores e, em
alguns casos, mesmo se não
o fizerem.
Enviar documentos em co-
res para diferentes mídias e
dispositivos de saída sem pre-
cisar ajustar manualmente as
cores dos documentos ou dos
elementos gráficos originais.
Isso é importante na criação
de imagens que serão usadas
em papel e on-line.
Imprimir cores corretamente
em um dispositivo de saída
em cores desconhecido; por
exemplo, você pode arma-
zenar um documento on-line
para permitir impressão colo-
rida por encomenda com re-
produção uniforme em qual-
quer lugar do mundo.
Portanto vale a pena inves-
tir em um bom CMS.
Os problemas de correspon-
dência de cores resultam de
vários dispositivos e softwa-
res usarem espaços de cor
diferentes. Uma solução é ter
um sistema que interprete e
converta cores com precisão
entre dispositivos. Um siste-
ma de gerenciamento de co-
res (CMS) compara o espaço
de cor de criação da cor com
o espaço de cor onde ela
será utilizada e faz os ajustes
necessários para representar
a cor da forma mais uniforme
possível entre dispositivos
diferentes. Um sistema de
gerenciamento de cores con-
verte cores com a ajuda de
perfis de cor. Um perfil é uma
descrição matemática do es-
paço de cor de um disposi-
tivo. Por exemplo, um perfil
de scanner informa a um sis-
tema de gerenciamento de
cores como o scanner “vê”
as cores. O gerenciamento
de cores da Adobe usa per-
fis ICC, um formato definido
pelo Consórcio Internacional
de Cores (ICC, International
Color Consortium) como pa-
drão entre plataformas.
Como não há um único mé-
todo de conversão de cores
que seja ideal para todos os
tipos de elementos gráficos,
um sistema de gerenciamen-
to de cores fornece opções
para métodos de renderiza-
ção ou métodos de conver-
são, para que você possa
aplicar um método apropriado
a um elemento gráfico espe-
cífico. Por exemplo, um mé-
todo de conversão de cores
que preserve a relação entre
as cores de uma fotografia
de natureza poderá alterar
as cores em um logotipo que
contenha tons uniformes.
Você terá vantagens com
um sistema de gerencia-
mento de cores se precisar
atender a algum destes ob-
jetivos:
Obter impressões coloridas
previsíveis e uniformes em
vários dispositivos de saída,
inclusive separações de co-
res, impressoras de mesa e
monitores.
Fazer uma prova em mídia
eletrônica (visualização) pre-
Gerenciamento de Cores
8
Impressão
É um processo de impres-
são por transferência indi-
reta de tinta, a partir de um
clichê gravado em baixo
relevo com o motivo a ser
impresso, por um tampão
(almofada) de silicone.
A Tampografia foi inven-
tada no século XIX, pela
corte inglesa. Com um sis-
tema rudimentar e tampões
em gelatina, para decorar
as vasilhas da Rainha Vi-
tória. Nos anos de 1950,
se desenvolveu ao nível
industrial, inicialmente com
a decoração de relógios de
pulsos suíços.
Basicamente é um siste-
ma de impressão que per-
mite transferir figuras, pala-
vras, desenhos, fotografias,
etc. desde um baixo-relevo
a uma superfície que pode
ser bem plana ou bem irre-
gular, como uma casca de
noz, por exemplo.
Pelo processo tampográfico
é possível imprimir em qual-
quer superfície e material.
A Tampografia oferece a
maior definição e precisão
em traços de linhas finas,
o que faz com que seja um
processo muito versátil e
utilizado para imprimir em
superfícies cilíndricas, cur-
vas ou planas, regulares
ou irregulares.
Aplicações típicas incluem
brinquedos, relógios, apa-
relhos eletrônicos, eletrodo-
mésticos, vidrarias, brindes
e outros. (http://www.por-
taldasartesgraficas.com/im-
pressao/tampografia)
9
Impressão
Serigrafia ou silk-screen
é um processo de impres-
são no qual a tinta é vaza-
da – pela pressão de um
rodo ou puxador – através
de uma tela preparada.
A tela, normalmente de
seda, náilon ou poliéster,
é esticada em um bastidor
de madeira, alumínio ou
aço. A “gravação” da tela
se dá pelo processo de
fotosensibilidade, onde
a matriz preparada com
uma emulsão fotossensí-
vel é colocada sobre um
fotolito, sendo este con-
junto matriz mais fotolitos
colocados por sua vez so-
bre uma mesa de luz. Os
pontos escuros do fotolito
correspondem aos locais
que ficarão vazados na
tela, permitindo a passa-
gem da tinta pela trama do
tecido, e os pontos claros
(onde a luz passará pelo
fotolito atingindo a emul-
são) são impermeabiliza-
dos pelo endurecimento
da emulsão fotossensível
que foi exposta a luz.
É utilizada na impres-
são em variados tipos de
materiais (papel, plástico,
borracha, madeira, vidro,
tecido, etc.), superfícies
(cilíndrica, esférica, irre-
gular, clara, escura, opa-
ca, brilhante, etc.), espes-
suras ou tamanhos, com
diversos tipos de tintas ou
cores. Também pode ser
feita de forma mecânica
(por pessoas) ou automá-
tica (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-
se como um dos processos
da gravura, determinado
de gravura permeográfica.
A palavra permeográfica,
pretende enfatizar que
não há realização de sul-
cos e cortes com retirada
de matéria da matriz. O
processo se dá no plano,
ou seja, na superfície da
tela serigráfica, que é
sensibilizada por proces-
sos foto-sensibilizantes
e químicos. O princípio
básico da serigrafia é re-
lacionado freqüentemen-
te ao mesmo princípio
do estêncil, uma espécie
de máscara que veda
áreas onde a tinta não
deve atingir o substrato
(suporte).
10
Acabamento
(Ring Wire)
(Plastic Comb)
CARTONADOS OU CAPA DURANeste processo industrial,
as capas são produzidas
separadamente das páginas
do miolo, estas são consti-
tuídas por peças de cartão
rígido ou flexível, que se-
rão revestidas com diversos
materiais, tais como, papel,
telas ou tecidos. As capas
possuem sempre uma me-
dida superior à do miolo
aparado, a esta diferença
se chama seixa. Ao miolo,
depois de previamente al-
çado e cosido, ser-lhe-ão
coladas duas guardas que,
terão como função “agarrar”
o miolo à capa cartonada. O
acabamento de capa dura
é sempre mais dispendioso
que o acabamento de capa
mole, mas a sua longevi-
dade e o seu elevado valor
perceptível, tornam-no num
produto gráfico exclusivo.
CAPA MOLE OU BROCHADOSOs diversos cadernos
depois de dobrados são
co lec ionados /a lceados
para, numa operação pos-
terior, lhe ser serrada/
desfiada a lombada por
meio de um equipamento
do tipo rebarbadora. Após
esta operação de desbas-
te a lombada fica prepara-
da para lhe ser aplicada a
cola quente que lhe fixará
a capa, a fase seguinte
será para aparo dos três
lados com a utilização de
uma guilhotina trilateral.
Este acabamento é pou-
co dispendioso e é muito
usado para produtos com
pouca utilização ou me-
nos longevidade.
Aplicações: revistas, catá-
logos, etc.
ACABAMENTOMECÂNICO É um método de acaba-
mento no qual o livro é
sujeito a uma furação es-
pecial efetuada ao longo
da margem da lombada
e na qual é aplicada uma
espiral de arame (Ring
Wire) ou uma placa de
vinil (Plastic Comb) Apli-
cações: Manuais, mate-
rial de formação e obras
especiais tais como livros
de receitas que deverão
ficar espalmadas.
Tipos de Encadernação
11
Portfólio
Ilustrações por Javier Alcalde
Javier é um ilustrador espanhol que mora
em Madri, ele faz trabalhos muito legais!
Na vida profissional de um ano trabalhando
como designer gráfico, experiência que o
ajudou a compreender o mundo do design e
da publicidade a partir de dentro e perceber
que os clientes não são tão abertos às idéias
“brilhantes” como gostaríamos e aqueles que
têm “idéias” brilhantes não são sempre tão
brilhantes quanto você pensa. Sua verdadei-
ra vocação sempre foi a sua elaboração e
aplicação profissional, a ilustração.
Portfólio
Victor Eredel é um excelente designer rus-
so que mistura fotografia e ilustração em ce-
nas muito legais, onde aparecem diferentes
personagens interagindo com o ambiente.
Victor é muito bom em manipulação de fo-
tos. Suas obras misturam um design sutil e
misterioso, encenado no cenário irreal.
O trabalho criativo de Victor Eredel
12
13
Portfólio
Trabalhos Pessoais
Sou Ariadne tenho 19 anos,
estou estudando Publicida-
de e propaganda, e fazendo
um curso técnico em Design
Gráfico. Esses são alguns
dos meus trabalhos desen-
volvidos em design gráfico.
14
Criação e Design
Coca-Cola ART REMIXDesde seus primórdios, a
Coca-Cola tem desempe-
nhado um papel preponde-
rante na cultura visual de
várias gerações.
Continuamente desafiando
artistas e das agências para
criar imagens de sua ampla
gama de comunicação, a
Coca-Cola também funcio-
nou como um catalisador de
expressões criativas, idéias
certas na hora certa. O ori-
ginal da Coca-Cola ilustra-
ções foram elaboradas por
mestres como Haddon Sun-
dblom Elvgren Gil ou com o
seu toque, amoroso mágico.
Algumas das imagens cedo
Coca-Cola são brincalhão,
romântico, desenhos anima-
dos, imaginativo, outros são
modernos e estilizados, mas
eles sempre são sinais dos
tempos. O conceito do pro-
jeto Remix é simples. Cada
artista selecionado faz um
“Coke Side of Life” Remix
histórico da Coca-Cola visu-
ais e cria um novo visual ins-
pirado na marca e sua alma,
uma interpretação temática.
15
Criação e Design
“Aqui a Natureza é a Estrela”
é o tema da campanha da
Hortifruti. A ação mostra os
produtos da Hortifruti como
verdadeiras celebridades.
Eles fazem paródia de gran-
des filmes encaixando seus
produtos na cena de forma
muito divertida e excelente
direção de arte. Confira algu-
mas peças dessa campanha.
Aqui a Natureza é a Estrela
16
Fotografia
PanningPanning é uma técnica de fotografia muito usada para dar
a sensação de movimento nas fotos. O objetivo principal do
panning é manter o objeto focado enquanto deixa o fundo
riscado (desfocado), salientando o movimento (ou direção)
que esta sendo feito.
Apesar de ser uma técnica relativamente fácil, é preciso
muita prática. Você vai ter que fazer várias fotos, sempre tes-
tando velocidades e assuntos diferentes.
Na hora de tirar a fotoPara dominarmos esse tipo de efeito é preciso prática. Ten-
te fazer isso em várias fotos. Teste com diferentes velocida-
des e acompanhando diferentes objetos.
O passo a passo:• Ajuste uma velocidade baixa (1/40 ou menos). Com uma
velocidade baixa você terá uma exposição mais longa, dan-
do tempo para desfocar o fundo.
• Mire o assunto em movimento e acompanhe-o com
a câmera.
• Começa a fotografar e continue seguindo o assunto com
a câmera.
• Se você tiver tido sorte o assunto estará nítido e o fundo
estará riscado.
17
Fotografia
Fotografando paisagens
Mais uma dica para quem
gosta e quer fotografar
paisagens espetaculares:
use um tripé.
Novamente isso não é uma
simples dica: é uma regra
para os fotógrafos que que-
rem resultados espetacula-
res. Embora o tripé seja nos-
so amigo em várias situações,
para o fotógrafo de paisagem
ele é essencial (assim como
fotografar na Hora Mágica).
Quando queremos uma niti-
dez legal usamos uma veloci-
dade alta o suficiente para a
câmera não detectar o nosso
tremor ao segurá-la). Mas
quando queremos uma niti-
dez para lá de legal, perfeita,
usamos o tripé.
O tripé evita que você trema
a câmera, mas existem outros
fatores que podem fazer ela
tremer: a hora que você aper-
ta o disparador e a hora que a
câmera levanta o espelho para
exibir o sensor. São movimen-
tos “bruscos” comparados ao
tamanho do equipamento, en-
tão temos que tomar cuidado
com isso também.
Para conseguir que sua câ-
mera fique super estável siga
os modelos dos profissionais:
Use um tripé de qualidade.
Evite comprar os mais bara-
tinhos, vá em uma loja espe-
cializada, teste os modelos e
se quiser volte para casa para
pesquisar os preços na inter-
net. Mas tenha certeza que é
de qualidade.
Use um disparador remo-
to. Algumas câmeras já vêm
com controles remotos sem
fio, em outros casos você
pode adquirir facilmente um
modelo compatível com a sua
câmera para evitar o tremor
de quando você aperta o
botão disparador.
Use a função Mirror-lockup
quando estiver usando len-
tes tele. Quando você dis-
para uma foto o espelho le-
vanta para expor o sensor e
isso causa micro-vibrações
na câmera que em certas
velocidades mais interme-
diárias pode causar perda
de nitidez. Não custa nada,
você só precisar disparar
duas vezes, uma para le-
vantar o espelho e outra
para expor o sensor.
O resultado dessas di-
cas são fotos com nitidez
de dar inveja!
18
Ilustração
Lucia Carriero, ou Nonnetta, é uma estudante de 20 da Itália
que tem muito talento e uma mente muito criativa. Ela gosta
de desenhos, fotos, mangas, livros e animes... Esses são os
elementos do seu mundo. Ela também tem alguns amigos
importantes e inseparáveis: um laptop, uma câmera e alguns
lápis. O estilo de Nonnetta é bonito e inspirador. Suas peças
são românticas, cheias de sentimentos e nos encantam.
“Eu gosto de pensar que meus desenhos são feitos dessa
maneira: um pouco de inspiração súbita, muita paixão, mui-
tas páginas brancas, alguns corações, um lápis e um perso-
nagem bonitinho. Eu estou por trás deles, mas na verdade
meus desenhos são ‘self-made’. Fico sabendo deles apenas
quando termino o trabalho... Lucia Carriero.“
O Trabalho inspirador de Nonnetta
Ilustração
Jeffrey Thomas é um desig-
ner de personagens muito
talentoso e criativo, tem um
estilo bem particular para
desenhar personagens, com
um pé no Mangá e um estilo
Dark. Em sua série Twisted
Princess, Jeffrey nos mos-
trou um lado totalmente dife-
rente das princesas da Dis-
ney. Vale a pena ver o estilo e
a criatividade dele!
“Eu pensei que seria legal
ver Princesas horripilantes.”
A Arte Criativa de Jeffrey Thomas
19
20
Embalagem
Gotta Moo a embalagem sustentável
Gotta Moo é o trabalho de
graduação do recém-gra-
duado Narani Kannan, da
OCAD (Ontario College of
Art & Design).
“Todos os dias, a vida de pra-
teleira de varejo é uma zona
de batalha onde as marcas
competem pela atenção do
consumidor. Ao projetar o
meu pacote eu queria ter um
impacto máximo de pratelei-
ra. Eu queria atrair consumi-
dores que andam abaixo de
um corredor cheio de paco-
tes de leite para motivá-los
a pegar o pacote Gotta Moo.
Meu objetivo era incorporar
novas cores ousadas e lú-
cidas, porém mantendo a
paleta de cores atual para
sabores de leite. Cada car-
tão tem o texto legível, com
grande divertimento, sabo-
roso e de dar água na boca,
as palavras que descreve o
leite como uma bebida agra-
dável, nutritiva, mas que
também educa os consu-
midores sobre sua embala-
gem, e como ele beneficia o
meio ambiente.”
Gotta Moo centra-se no
método mais eco-friendly
para as embalagens de leite.
Esta solução verde da em-
balagem do leite será feita
de bagaço de cana moldado
revestido internamente com
lignina de cana, e impressos
com tintas à base de vege-
tais, todos baseados em ma-
teriais de alimentos seguros.
O bagaço é um recurso ve-
getal renovável anualmente
e é reciclável. Esta pode
substituir o plástico e em-
balagens, revestidos, que é
atualmente utilizado na ali-
mentação / indústria de be-
bidas hoje. Esta solução de
embalagem não depende
de extração de petróleo e
também minimiza as emis-
sões de gases estufa.
Embalagem
Como esta solução nova de embala-gem de leite irá nos beneficiar?
O bagaço é normalmente visto como um
produto descartado e incinerado, criando
assim a poluição do ar. Fazer um pacote de
leite de fibra de cana de açúcar residual re-
almente diminui a poluição do ar, agrega va-
lor ao pacote, é Amiga do ambiente e é um
recurso não-invasivo. O uso do bagaço de
cana, um recurso renovável, ajuda a evitar a
destruição de 30.000 hectares de terras flo-
restais a cada ano. Esta solução verde pode
substituir garrafas de plástico e de árvore em
papel laminado virgem caixas, substituindo-o
por um revestimento de lignina nova alterna-
tiva de cana.
Este material pode suportar temperaturas
de até 190 graus Fahrenheit, microondas e
freezer é seguro e extremamente de higie-
ne, tendo sido esterilizados e desinfetados
e expostos a temperaturas altas durante o
processo de moldagem. Bagaço de cana é
uma das mais abundantes por produtos do
processo de produção de açúcar, e para
cada tonelada de açúcar refinado produzido,
há duas toneladas de bagaço de cana pro-
duzido tão bem. O bagaço é extremamente
leve e tem as características de desempe-
nho excelente.
O bagaço é em si um resíduo agrícola, é re-
presentado como 100% de material recicla-
do. Existe uma abundante oferta de bagaço
de cana do mundo. Que maneira melhor está
lá para fazer uma caixa de papel de usar o
leite abundante, material sustentável e limpa
a partir de resíduos agrícolas!
21
Artigos Técnicos
A impressão digital continua
aumentando sua participa-
ção de mercado na indústria
gráfica a uma taxa de cres-
cimento bastante acelerada,
criando novas aplicações e
conquistando receitas que
antes eram oriundas de ou-
tras tecnologias principalmen-
te offset. Hoje esta tecnologia
já está bastante difundida, na
produção de livros, revistas,
impressos promocionais de
baixa tiragem, bem como na
área de dados variáveis, tam-
bém em embalagens como
cartuchos, rótulos auto-ade-
sivos, e outros produtos im-
pressos. Cada vez mais, as
gráficas tradicionais que mili-
tam nestes setores agregam
às suas máquinas tradicio-
nais, equipamento digital.
A impressão sob deman-
da automatiza e simplifica
os processos de produção,
reduzindo com isso tempo
de produção e eliminando
custos pela flexibilidade de
imprimir trabalhos somente
na quantidade necessária.
Com isso, as gráficas podem
produzir rapidamente as pe-
ças de marketing solicitadas
por seus clientes, ou livros
e outros impressos sob de-
manda com as adaptações,
ajustes ou atualizações que
forem necessárias.
Embora não seja novidade,
este sistema tem trazido re-
sultados cada vez mais po-
sitivos a gráficas que traba-
lham com tiragens limitadas
para públicos específicos
como, por exemplo, monta-
doras na área automotiva,
empresas de eletro-eletrôni-
cos, telefonia celular, etc. A
lógica do negócio é reduzir
custos para o cliente. O pri-
meiro e mais importante, é
o custo altíssimo de manter
estoques. Além disso, o mo-
delo reduz o risco dos clien-
tes, em face de modificações
tecnológicas de seus produ-
tos, com a necessidade de
alteração de seus manuais.
Certamente teremos mu-
danças tecnológicas de
substratos e sistemas de
impressão, visando princi-
palmente a saúde do meio
ambiente e consequente-
mente a nossa saúde. De
qualquer forma, podemos
afirmar que também nas
gráficas, o futuro é digital.
O Futuro Digital
22
“Venha desfrutar do nosso ambiente... Um lugar agradável e aconchegante para se estar a qualquer momento.”
Reservas: (31) 2551-4844Rua Montes Claros, 526 - Sionwww.mariliapizzeria.com.br
“Venha desfrutar do nosso ambiente... Um lugar agradável e aconchegante para se estar a qualquer momento.”
Reservas: (31) 2551-4844Rua Montes Claros, 526 - Sionwww.mariliapizzeria.com.br
Ariadne Rodrigues
[email protected] / 85353849
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