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Primeira Safra Fazenda Vale do Araguaia se torna novo motivo de orgulho para AMAGGI Agro Inovação: um gigante em operação no Rio Amazonas Belisa Maggi destaca os novos desafios da Fundação André e Lucia Maggi Innovation: A giant in action in the Amazon River Belisa Maggi highlights the André and Lucia Maggi Foundation new challenges Revista Corporativa da AMAGGI - Ano 11 - Número 16 amaggi.com.br AMAGGI Corporate Magazine - 11th Year - Issue 16 First Crop Vale do Araguaia Farm becomes the newest reason for AMAGGI Agro´s pride Flor de soja Soybean Flower Glycine Max

Revista Contato nº 16

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Revista Corporativa da AMAGGI - Contato nr. 16 - Julho de 2015

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Page 1: Revista Contato nº 16

Primeira Safra

Fazenda Vale do Araguaia se torna novo motivo de

orgulho para AMAGGI Agro

Inovação: um gigante em operação no Rio Amazonas

Belisa Maggi destaca os novos desafios da Fundação André e Lucia Maggi

Innovation: A giant in action in the Amazon River

Belisa Maggi highlights the André and Lucia Maggi Foundation new challenges

Revista Corporativa da AMAGGI - Ano 11 - Número 16 amaggi.com.brAMAGGI Corporate Magazine - 11th Year - Issue 16

First Crop

Vale do Araguaia Farm becomes the newest reason

for AMAGGI Agro´s pride

Flor de sojaSoybean Flower

Glycine Max

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Apesar da AMAGGI ter a sua origem e seus negócios fortemente rela-cionados ao agronegócio, a sua atuação é bem mais ampla.Além da produção agrícola e da comercialização de commodities, tam-bém atua de forma relevante na logística como um todo e na geração de energia elétrica.O crescimento da companhia nos leva, enquanto comunicadores, a outro desafio: como mostrar aos nossos stakeholders a importância de todas as áreas de negócio da AMAGGI e como elas estão relacionadas entre si?A revista CONTATO é uma ferramenta para atingirmos esse objetivo. Ela nos permite abordar, com maior riqueza de detalhes, o desempe-nho e os novos projetos das áreas de negócios da empresa.Você confere essa diversidade de temas em edições como esta. A nossa matéria de capa, por exemplo, aborda os desafios da AMAGGI AGRO na primeira safra da Fazenda Vale do Araguaia.Já o nosso entrevistado principal é o diretor da AMAGGI ENERGIA, Roberto Rubert, que fala sobre os investimentos da companhia no se-tor, entre outros temas.A AMAGGI COMMODITIES e AMAGGI NAVEGAÇÃO estão repre-sentadas em uma matéria sobre o início da operação do novo porto de Porto Velho e do Terminal de Grãos do Maranhão, o TEGRAM, além dos novos armazéns.Esses são apenas alguns exemplos, mas você vai encontrar muito mais nas próximas páginas desta CONTATO.Se, para nós, é um desafio mostrar a complexidade dos negócios de uma companhia do porte da AMAGGI, também é um prazer ver essas informações chegarem mais uma vez às suas mãos.Uma boa leitura!

Edson CintraSupervisor de Comunicação Corporativa

Ao LeitorTo Readers

Dear reader,

Although AMAGGI’s origins and businesses hold deep connections to agribusiness, current opera-tions gained a much broader scope.To its agricultural production, commodity sales and marketing, the company adds strong overall logis-tics in electrical power generation.The expansion of AMAGGI presents us, commu-nicators, an extra challenge: demonstrate to our stakeholders the value of the company’s business areas, and how they relate to each other.We use CONTATO magazine as a tool to reach such goal. It allows us to address, in a wealth of detail, business area performance and new projects.You will learn more about such diverse topics in the current edition. Our cover story, for instance, deals with the challenges AMAGGI AGRO faced in the first crop at Fazenda Vale do Araguaia.Our main interview guest Roberto Rubert, Executive Officer at AMAGGI ENERGY, discusses - among other topics - the company investments in this area.AMAGGI COMMODITIES and AMAGGI NAVIGA-TION are portrayed in an article about the startup operation in the new port in Porto Velho, the Grain Terminal in Maranhão (TEGRAM) and the new warehouses.Besides these few examples, you will find much more on the next pages of the current CONTATO issue.Granted the challenge of presenting the complexity of a business operation of a large company such as AMAGGI, we are pleased to see such informa-tion available to our readership.

Enjoy!

Edson CintraCommunications Supervisor

2005Número 2Issue 2

2005Número 1Issue 1

2006Número 4Issue 4

2006Número 3Issue 3

2007Número 6Issue 6

2006Número 5Issue 5

2008Número 8Issue 8

2007Número 7Issue 7

2009Número 10Issue 10

2008Número 9Issue 9

2012Número 12Issue 12

2014Número 14Issue 14

2010Número 11Issue 11

2013Número 13Issue 13

2014Número 15Issue 15

Caro leitor,

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O país atravessa uma fase de debates acalorados sobre temas como ética e retidão nos negócios. Tanto na esfera pública quanto nos empreendimentos privados.Hoje existe uma percepção quase generalizada de que as atitudes incorretas, que vão contra os conceitos de cidada-nia, se tornaram “normais” no dia a dia da nossa sociedade.Por essa razão, acredito que não podemos ficar de braços cruzados.Ética e Relacionamento com Stakeholders são princípios da AMAGGI, permeados por toda organização através do Có-digo de Ética e Conduta e assumidos, principalmente, por meio de sua Missão: “Contribuir para o desenvolvimento do agronegócio, agregando valores, respeitando o meio am-biente e melhorando a vida das comunidades”.Além disso, está presente na própria história da companhia e de seus fundadores, que transformaram um pequeno empreendimento em uma das maiores empresas do Brasil, respeitada em todo país e também no exterior.Nesta edição da CONTATO você vai conhecer mais sobre a gerência de Segurança Corporativa, uma nova iniciativa da AMAGGI para coibir atos que não estejam em linha com os nossos valores e com a própria legislação.É preciso ter coragem para encarar de frente esse tema, prin-cipalmente quando as ações visam um olhar para dentro da companhia e dos nossos parceiros mais próximos.No entanto, estamos felizes em dar mais esse passo e acre-ditamos que estamos contribuindo para o aprimoramento não só da AMAGGI enquanto empresa privada, mas tam-bém das comunidades nas quais estamos inseridos.Afinal, mais do que cobrar, devemos antes fazer a nossa parte!

The Brazil has entered a moment of heated debates on issues such as ethics and fair trade practices. It applies to both public and private developments.Many people share the almost ubiquitous perception that incorrect attitudes, the ones that deny the notion of citizenship, have become “the norm” on our day-to-day.For this reason, I believe we cannot simply watch pas-sively.Ethics and Relationship with our Stakeholders are prin-ciples at AMAGGI. They pervade all company through the Code of Ethics and Conduct we embraced, mainly through its Mission: “Contribute to agribusiness devel-opment, add value, respect the environment and im-prove life in the communities where we operate.”Furthermore, it finds deep roots in the company’s his-tory and in its founders, who turned a small develop-ment into one of the largest companies in Brazil, deeply praised all over the country and abroad.In the current issue of CONTATO, you will learn more about the Corporate Security, an action from AMAGGI to discourage behaviors that do not match our values and the legislation.We must be bold while facing such issues, mainly be-cause the actions will have an in-company focus and target our closest partners.However, we feel accomplished for such important step, and believe we are contributing not only to improve AMAGGI as a private business, but also to the commu-nities where we operate.After all, we must act first, and then demand actions from others.

Ethics as business foundation

Palavra do PresidenteA word from the CEO

A ética na base dos negócios

Waldemir Ival LotoPresidente da AMAGGI

Waldemir Ival LotoCEO of AMAGGI

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Plantação de soja na Fazenda Itamarati, em Campo Novo do Parecis (MT)

Soy plantation at Itamarati Farm in Campo Novo do Parecis (MT)

“Keep your eyes on the stars and your feet on the ground.”

Um Olhar

“Mantenha os seus olhos nas estrelas e os seus pés na terra.”

Theodore Roosevelt, 26o presidente dos Estados Unidos (1858-1919)Theodore Roosevelt, 26th president of the United States (1858-1919)

Fo

to: F

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A Vision

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20 10

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Summary

Sumário

ExpedienteMasthead

Supervisor de Comunicação / Communications Supervisor:Edson CintraJornalista Responsável /Journalist in charge:Daniel Escobar DRT: 965Redação / TextsDaniel Escobar,Bruna Dock eElaine Andrade

Fotos / Photos:Arquivo ComunicaçãoFoto Capa /Cover Photo:Flávio AndréLayout e Diagramação /Graphic design and Desktop Publishing:SOUL Propaganda eAureliano Ramos

Ilustrações /Illustrations:SOUL Propaganda e D-Leite EstúdioEdição / Editing:Daniel EscobarTradução / Translation:Humberto MancusoFale com a gente / Contact: [email protected] Julho/2015 - July/2015

com a

Impressão / Printing:Midiograf Gráfica e EditoraTiragem / Circulation:5.000 exemplares / copies

CAPA:A primeira safra da Fazenda Vale do Araguaia

INFOGRÁFICO:Ações para garantir o futuro

ENTREVISTA:Roberto Rubert, diretor da AMAGGI Energia

COVER:First crop at Vale do Araguaia Farm

INFOGRAPHIC:Actions to ensure the future

INTERVIEW:Roberto Rubert, executive officer at AMAGGI Energy

COMMUNICATION:Learn more about AMAGGI’s Memory Center

OHS:Learn how the Behavior-Based Safety Program works

COMUNICAÇÃO:Conheça a Central de Memória da AMAGGI

SSO:Entenda o Programa de Segurança Comportamental

In every CONTATO issue, we work hard to offer you a more pleasant reading experience. To this end, we must learn more about your reading preferences, and about what you would like to see improved.Therefore, we prepared a short opinion survey. It will take you just a few minutes to answer. Please, use the link below:www.amaggi.com.br/pesquisacontato-enSTART NOW!

A cada edição da CONTATO nos esforçamos para apresentar uma revista mais gostosa de se ler. Para isso, precisamos saber aquilo que você mais gosta e os pontos que podem ser melhorados.Então preparamos uma pequena pesquisa de opinião. Você leva apenas alguns minutos para responder! Basta acessar o link abaixo:www.amaggi.com.br/pesquisacontatoPARTICIPE!

Queremos saber a sua opinião!

Tell us what you think.

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InovaçãoInnovation

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AMAGGI Navigation will make use of a new equipment in its grain transshipment operations. The floating ferry crane, a true giant, started operating recently in Itacoatiara (AM).This type of terminal is anchored in the Amazon River: barges moor on one side, and exporter ships on the other. The ferry crane, christened “Cuiabá”, results from a partnership involving Belgian, American and Brazilian engineers, and investments of around R$ 30 million from AMAGGI Navigation.It works as a hybrid crane and backhoe, and counts on automatic electronic hydraulic control systems, a time saver when it comes to operation speed and high loading capacity.

A giant in action in the Amazon

A AMAGGI Navegação irá utilizar um novo equipamento nas suas operações de transbordo de grãos. Trata-se de uma balsa guindaste flutuante, um verdadeiro gigante que entrou recentemente em operação Itacoatiara (AM).Esse modelo de terminal é fundeado em pleno Rio Amazonas, onde de um lado atracam as barcaças e do outro os navios exportadores. A balsa guindaste, batizada de “Cuiabá”, foi desenvolvida em uma parceria entre engenheiros belgas, americanos e brasileiros, com um investimento da ordem de R$ 30 milhões por parte da AMAGGI Navegação.Ela funciona como um híbrido entre guindaste e esca-vadeira, possuindo sistemas hidráulicos automatizados eletronicamente, o que resulta em maior rapidez e alta ca-pacidade de carga.

Toda a operação é controlada por joysticks e telas touchscreen

A pá comporta 26 toneladasCorresponde a uma pá carregadeira de 14 toneladasCapacidade teórica de 1.400 toneladas/hora

Comprimento: 61 metrosLargura: 11 metrosAltura: 20 metrosPESO TOTAL (BALSA + GUINDASTE) = 1.500 toneladas

All operation is controlled with joysticks and touchscreens

The bucket loads 26 tonsIt is similar to a 14-ton power shovelTheoretical capacity of 1,400 ton/hour

Length: 61 metersWidth: 11 metersHeight: 20 metersTOTAL WEIGHT (FERRY + CRANE) = 1,500 tons

The main 1,500-kva generator feeds the crane with 1,000 amps of current. That is enough energy to operate a facility like Itacoatira (AM), including a terminal, warehouses, offices and plant.

O gerador principal é de 1500 kva, que fornece 1000 amperes de corrente para alimentar o guindaste. Energia suficiente para movimentar a unidade de Itacoatiara (AM), com um terminal, armazéns, escritório e indústria.

Um gigante em operação no Amazonas

GUINDASTECRANE

BALSAFERRY

GERADORGENERATOR

CABINECRANE CAB

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News Brief

Curtas

A AMAGGI foi reconhecida como Empresa do Ano em Cidadania Corporativa 2015, se-gundo pesquisa realizada pela Editora Ges-tão & RH, por possuir princípios de gestão com relação à Responsabilidade Social, Ética e Respeito aos Parceiros, Qualidade de Vida, Diversidade e Inclusão, e Gestão Ambiental.

AMAGGI was chosen Company of the Year in Cor-porate Citizenship 2015, in a survey conducted by Gestão & RH Publishing, for embracing management principles for Social Responsibility, Ethics and Re-spect to Partners, Quality of Life, Diversity and Inclu-sion, and Environmental Management.

Juliana Lopes, Sustainability Executive Officer at AMAGGI, took part in the launching of the Business Principles for Food and Agriculture (SABP) devel-oped by the United Nations’ (UN) Global Compact. Ju-liana coordinates Global Compact’s Theme Group for the Brazilian Network of Food and Agriculture, and AMAGGI was one of the first companies to adhere to the Compact in 2008.

Reconhecimento

Segurança Alimentar

Recognition

Food Security

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A diretora de Sustentabilidade da AMAGGI, Juliana Lopes, participou do lançamento dos Princípios Em-presariais para Alimentos e Agricultura (PEAA), de-senvolvidos pelo Pacto Global das Nações Unidas (ONU). Juliana é coordenadora do Grupo Temático de Alimentos e Agricultura da Rede Brasileira do Pacto Global e a AMAGGI foi uma das primeiras empresas a aderir ao Pacto, em 2008.

A AMAGGI esteve presente na 10a Con-ferência Anual da Round Table on Res-posible Soy (RTRS), realizada em maio, na Bélgica. O evento marcou o lança-mento de um desafio: atingir a marca de 10 milhões de toneladas de soja produzidas e comercializadas com a certificação RTRS até 2017. Além disso, a Conferência discutiu a extensão da certificação a novos mercados.

Rumoaos 10 milhões

AMAGGI attended the 10th Annual Conference of the Round Table on Responsible Soy (RTRS) held in May in Belgium. The event set a new challenge: produce and trade 10 million tons of soy carrying the RTRS certification by 2017. In addition, the Conference promoted debates on extending the certification to new markets.

RTRS: aiming at 10 million tons

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Os veículos de comunicação interna da AMAGGI estão de cara nova. Os já tradicionais “Conexão Informa”, “Gestão Compartilhada” e “Visita da Cegonha”, entre outros, fo-ram repaginados seguindo a padronização gráfica ado-tada pela companhia. Como resultado, ficaram mais le-ves e modernos.

AMAGGI’s Internal Communication house organs got a facelift. The traditional “Conexão Informa”, “Gestão Compartilhada”, “Visita da Cegonha”, among others, were redesigned according to the com-pany’s new graphic standard. As a result, they look more welcom-ing and modern.

Agronegócio Legal

De cara nova

Facelift

Legal Agribusiness

A AMAGGI participou do Seminário Interna-cional da Integração do Agronegócio com o Sistema Judicial, realizado em Cuiabá (MT), pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), em parceria com o Tri-bunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT). A companhia foi representada pelo acionista Blairo Maggi e pelo diretor jurídico José Antônio Tadeu Guilhen.

AMAGGI attended “Integrating Agribusiness and the Judicial System”, an international seminar held in Cuiabá (MT) by the Federation of Agriculture and Livestock of Mato Grosso (Famato), in partnership with the State Court of the State of Mato Grosso (TJ- MT). Shareholder Blairo Maggi and legal executive officer José Antônio Tadeu Guilhen represented company in the event.

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A AMAGGI foi mais uma vez parceira do proje-to “Parada Legal”, realizado pela Concessioná-ria Rota do Oeste. O programa reúne ações de cidadania e bem-estar para os motoristas que trafegam pela BR-163 em Mato Grosso. Foram oferecidos serviços desde corte de cabelo a exames médicos e orientação para o trânsi-to, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos profissionais do volante.

Once again, AMAGGI partnered in the “Cool Stop” project from Rota do Oeste concessionaire. The program extends citizenship and well-being actions to drivers who use BR-163 in Mato Grosso. From haircut to medi-cal examinations and traffic guid-ance, drivers had access to services that aimed at improving their quality of life.

Parada Legal Cool Stop

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Interview: Roberto Anselmo Rubert

Entrevista: Roberto Anselmo Rubert

A PCH é uma das formas mais limpas de

geração de energia

Roberto Anselmo RubertDiretor da AMAGGI Energia

Roberto Anselmo RubertExecutive Officer at AMAGGI Energy

Com 20 anos de experiência no setor de energia elétrica, Roberto Rubert responde pela diretoria da AMAGGI Energia, uma área de negócio em geral pouco associada à imagem da companhia, mais conhecida pela sua atuação no agronegócio.

With over 20 years of experience in the electric energy sector, Roberto Rubert is the Executive Officer ahead of AMAGGI Energy, a business often dissociated from the company image, which easily brings agribusiness to mind.

“SHEPPs are one of the cleanest sources

of energy supply”

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However, AMAGGI’s growth is tightly linked to investments in energy generation. In the early 90s, Mr. André Maggi (one of the founders) decided to carry on with the con-struction of a small hydroelectric power plant to supply the city of Sapezal, and the newly-acquired farms in the countryside of Mato Grosso.Currently, AMAGGI Energy manages five Small Hydroelectric Power Plants (SHEPPs) in Mato Grosso, and an installed capacity that climbed from 13MW to 70MW, a result of investments in excess of R$ 400 million.In his interview to CONTATO, Roberto Rubert shares his views of the challenges that af-fect the electrical sector.

How do you see energy generation as part of the company’s strategic planning?First, energy is an essential input in any sys-tem. It started as a means to support busi-ness operations. For some years, the energy we generate has been fed into the Integrated Domestic Grid, and became a strategically lasting business that tends to grow.

What about the new energy generation pro-jects?We have been working on three projects to generate hydraulic energy in the Jurena river (in the Sapezal region - MT). These are two 50MW power plants, still considered SHEPPs under the new law, and a third for 22MW. It is just a matter of time before they start operations.We have also been following the technologi-cal and regulatory advances in solar energy, an energy matrix that displays growth poten-tial, and that will turn into a profitable busi-ness soon. We have several pilot projects under study; we are trying to making them viable and learn more with them.

Besides energy generation, what are the sales and marketing plans?For over two years, we have used a trading company that operates in-house. However, it is still in its early stages, and supports our own energy demands. Strategically, as of next year, we plan to expand and turn sales and marking into another business. How-ever, it will happen in a gradual and planned way.

No entanto, o crescimento da AMAGGI está fortemente liga-do aos investimentos na geração de energia. Ainda no início da década de 90, o Sr. André Maggi (um dos fundadores) decidiu levar adiante a construção de uma pequena usina hidrelétrica para viabilizar a cidade de Sapezal, bem como as fazendas recém adquiridas no interior de Mato Grosso.Hoje a AMAGGI Energia administra cinco Pequenas Cen-trais Hidrelétricas (PCHs) em Mato Grosso, com uma capaci-dade instalada que passou de 13 MW para 70 MW, fruto de investimentos de mais de R$ 400 milhões.Para falar sobre os desafios do setor energético, Roberto Rubert concedeu a seguinte entrevista para Contato.

Como o senhor vê a geração de energia dentro do planeja-mento estratégico da companhia?Primeiramente a energia é um insumo fundamental em qualquer sistema. Para nós, ela surgiu como forma de dar suporte às atividades e já há alguns anos a energia que produzimos está no Sistema Integrado Nacional, tornando--se um negócio estrategicamente duradouro e que tende a crescer.

E quanto a novos projetos de geração de energia?Nós estamos trabalhando em mais três projetos de energia hídrica no rio Juruena (na região de Sapezal - MT). São duas usinas de 50 MW cada, ainda consideradas PCHs, de acor-do com a nova regra, e outra de 22 MW. É uma questão de tempo para que se tornem realidade.Também estamos acompanhando a evolução tecnológica e regulatória da energia solar, uma matriz com potencial de crescimento e que, em breve, espero se tornar um negócio rentável. Já estamos com vários pilotos em estudo, tentando viabilizar alguns projetos para aprendermos com eles.

Além da geração de energia, quais são os planos na área de comercialização?Há mais de dois anos estamos com uma comercializadora operando dentro da companhia, porém ela ainda está em-brionária, dando suporte à nossa própria geração de ener-gia. Estrategicamente, a partir do próximo ano, a tendência é que haja uma expansão, tornando a comercialização mais um negócio. Tudo, porém, de forma cautelosa e estudada.

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Entrevista: Roberto Anselmo Rubert

Como a Amaggi participa, no cenário nacional, das discussões em torno do setor energético?Há alguns anos participo, em nome da AMAGGI, do Conse-lho da Associação Brasileira de Geradores de Energia Limpa (Abracel). Participamos ativamente dos debates, das audiências com autoridades e da própria formulação de políticas para o se-tor elétrico em nível nacional.

Como o senhor avalia o uso de PCHs na geração de energia lim-pa?Embora tenhamos algumas correntes divergentes, a PCH é uma das formas mais limpas, senão a mais limpa, de geração de energia. Elas vieram complementar e melhorar a distribuição dos pontos de geração no Brasil. No entanto, como a maioria não tem reservatório, sozinhas não atenderiam a demanda de crescimento do consumo do Brasil. Temos necessidade dos chamados projeto estruturantes, como Belo Monte e o Comple-xo do Rio Madeira, entre outros.

O senhor acredita que hoje o Brasil vive uma crise energética?Na minha opinião, é um pouco de falta de planejamento hídrico. Há muitos anos não são construídas usinas com reservatórios e com o aumento do consumo, a reserva foi ficando cada vez menor. A mudança não foi percebida a tempo e não foram to-madas as providências necessárias.Nós temos hoje uma escassez de energia no Brasil. Se o con-sumo tivesse crescido mais nos dois últimos anos, já teríamos passado por um racionamento, que ainda não está descartado. Essa questão nos faz repensar o sistema como um todo, geran-do uma mudança de comportamento, tanto regulatória quando do consumidor e dos próprios geradores, em alguns momentos.

De que forma essa crise afeta o preço ao consumidor?Nós tivemos um período de incentivo ao consumo e preços bai-xos ao consumidor. Então, quando falamos em preço, temos que separá-lo em dois: um para o gerador, que é o que ele rece-be, e outro para o consumidor final.Não podemos perder de vista também que há uma defasagem muito grande entre o preço de geração e o final. A energia neste país carrega um custo muito alto ao consumidor final em função de impostos e encargos do sistema. Algumas vezes a geração representa em torno de 30% do valor final da energia paga pelo consumidor. Ou até menos, em certos casos. O petróleo é outro fator. Como ele está cada vez mais presente na nossa matriz energética, forçosamente nós teremos preços mais altos. Não há nenhum tipo de milagre nessa equação.

How does AMAGGI take part in the domestic discussions about the energy sector?On behalf of AMAGGI, I joined the board of the Brazilian Clean Energy Generation Association (Abragel) some years ago. We play an active role in discussions, hearings with authorities, and the drafting of public policies for the domestic energy sector.

How do you assess the use of SHEPPs as a source of clean energy?Despite some dissenting voices, SHEPPs represent one of the cleanest, if not the cleanest, source of energy. They supplement and improve the distribution of energy generation plants in Brazil. However, as most of them have no reservoir, they are unable to match the growing domestic consumption demand. We need the so-called structuring projects, such as Belo Monte, the Madeira River Complex, among others.

Do you believe that Brazil faces an energy crisis?I think this reflects poor water resource planning. Plants including reservoirs have not been build for many years. That, coupled with consumer demand increase, made the supply safety margin increasingly smaller. The change was not noticed early enough to adopt the required remedial actions.Currently, Brazil faces energy scarcity. If consumption had grown more in the past two years, we would have already deployed rationing measures, an alternative that is not fully cast aside. It makes us rethink the whole system, and leads regulators, consumers, and producers to a momentary shift in behavior.

How does the present crisis hit consumer prices?We have experienced a period of consumption and low prices to consumers. Therefore, when we discuss prices, we must split them into two parts: one for the producers, the share they receive, and the other for the end consumer.We cannot ignore the large gap that exists between generation price and final price. In Brazil, energy taxes and system burdens impose an added onus in prices to end consumers. Sometimes, generation accounts for around 30% of the energy price that consumers pay. In some cases, even less. Oil is another factor. As it answers for an increasing share of our energy mix, we will inevitably face higher prices. No miracle solutions for such equation.

Interview: Roberto Anselmo Rubert

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Latin Finance

A AMAGGI foi destaque na premiação interna-cional “Deals of the Year 2014”, promovida pela agência de inteligência econômica Latin Finance, que também é responsável pela edição da revista que leva o mesmo nome.A agência realiza todos os anos esse evento, que destaca as maiores e melhores negociações fi-nanceiras na América Latina e Caribe.A companhia brasileira recebeu o prêmio “Trade Financing”, em função de uma transação realiza-da no final do ano passado, envolvendo também o Nippon Export & Investment Insurence (NEXI) e o Sumitomo Mitsui Financial Group (SMFG).O acordo garantiu um empréstimo da ordem de US$ 200 milhões à AMAGGI por parte do SMFG, com garantias do NEXI e com um prazo de seis anos para pagamento, considerado alongado para os padrões do mercado.A transação, que prevê também o fornecimento de soja e milho por parte da AMAGGI ao Japão, foi a primeira do NEXI no mundo envolvendo uma empresa do agronegócio e os termos da negociação foram moldados ao longo de nove meses.“Explicamos o funcionamento do mercado de exportação de commodities e a relação que a AMAGGI já mantém com as tradings japonesas”, explicou o diretor Financeiro e Administrativo da AMAGGI, Dante Pozzi. “Com certeza isso foi fun-damental para o sucesso do acordo e dos pra-zos”, finalizou Pozzi.

AMAGGI was featured in the international award “Deals of the Year 2014”, promoted by the economic intelligence agency Latin Finance, which publishes the magazine that bears its name.The agency holds this yearly event to highlight the largest and best financial deals in Latin America and the Caribbean. The Brazilian company received the “Trade Financing” award for a transaction late last year involving the Nippon Export & Investment insurance (NEXI), and the Sumitomo Mitsui Financial Group (SMFG).The agreement secured AMAGGI a US$ 200 million loan from SMFG, warranted by NEXI, and included a six-year payment term, considered long by industry standards.The transaction, in which AMAGGI agrees to supply soybeans and corn to Japan, is NEXI’s first in the world involving an agribusiness company, and deal terms were hammered out over nine months.“We explained how the export market for commodities operates, and the relationship that AMAGGI has already built with Japanese trading companies,” said Dante Pozzi, Chief Financial Officer at AMAGGI. “It was certainly critical to the agreement and deadline success,” added Pozzi.

AMAGGI é destaque no “Deals of the Year”AMAGGI featured in “Deals of the Year”.

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A cerimônia de entrega dos reconhecimentos aconteceu em Nova York (EUA). The award ceremony held in New York (USA).

Page 14: Revista Contato nº 16

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Profissionais durante o Dia de Campo: experiências compartilhadas. Professionals during the Field Day: experiences shared.

Com o objetivo de divulgar soluções na área de insumos agrí-colas para produtores rurais e empresas parceiras, na última safra a AMAGGI realizou três edições do Dia de Campo.Os eventos ocorreram nos meses de janeiro e fevereiro de 2015, reunindo cerca de 250 pessoas em propriedades rurais de clientes da companhia, localizadas nos municípios mato--grossenses de Sapezal, Itiquira e Querência.Em áreas demonstrativas, os agricultores tiveram a oportuni-dade de conhecer de perto os resultados obtidos a partir da utilização de diferentes tipos de insumos.Esta iniciativa auxilia o produtor no planejamento para a safra, uma vez que apresenta soluções que se adaptam às condi-ções de solo e clima da propriedade, proporcionando alterna-tivas de manejo.Alinhado à visão da AMAGGI, de “ser uma empresa de re-ferência no desenvolvimento sustentável”, o Dia de Campo também faz um trabalho de orientação aos participantes sobre o uso correto e seguro de defensivos e a destinação correta das suas embalagens vazias, por meio da logística reversa.

CRESCIMENTOAlém de apresentar novas técnicas para aumentar a produ-tividade e rentabilidade dos agricultores, o Dia de Campo é uma importante ferramenta de trabalho para a área de Insu-mos, que tem atuado fortemente na construção do relaciona-mento entre AMAGGI e os seus parceiros.Segundo o gerente de Insumos da AMAGGI, Marcelo Ma-chado, a aproximação com os parceiros e a prestação de serviços com qualidade têm garantido grandes resultados ao departamento, que trabalha integrado à área de Originação.

In order to promote agricultural input solutions to farmers and partner companies, AMAGGI held three Field Day events in the last harvest.The events were held in January and February 2015, and gath-ered around 250 participants on client farms in Mato Grosso, in the cities of Sapezal, Itiquira and Querência.Farmers visited demonstration plots, where they had the op-portunity to learn more about the results achieved by using different types of inputs.This event helps farmers with crop planning by offering solu-tions adapted to soil and climate conditions of the farm, and providing management alternatives.In line with AMAGGI’s vision of “being a reference company in sustainable development”, the Field Day also offers guidance to participants on the correct and safe use of agrochemicals, and the safe disposal of empty packaging through reverse logistics.

GROWTHBesides presenting new techniques to improve farmers’ pro-ductivity and profitability, the Field Day offers the area of In-puts an important business tool to built a solid bridge connect-ing AMAGGi and its partners.According to Marcelo Machado, Inputs manager at AMAGGI, closeness to partners and service quality have brought excel-lent results to the department, which works in collaboration with Origination.

Conhecimentos compartilhados

Dia de campo

Knowledge shared

Field Day

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Page 15: Revista Contato nº 16

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A planta industrial da AMAGGI em Lucas do Rio Verde: alta produtividade. AMAGGI processing plant in Lucas do Rio Verde: high productivity

Em maio deste ano, a indústria da AMAGGI em Lu-cas do Rio Verde (MT) bateu recorde de produção. Ao todo, foram esmagadas 94.745 toneladas de soja, o melhor resultado desde o início da sua ope-ração, em 2008.O último recorde havia sido registrado em 2012, quando foram processadas 92.340 toneladas. A unidade está instalada em uma área de 54 hecta-res, com cerca de 45 mil metros quadrados de área construída, que incluem a planta de esmagamento e armazéns.Com capacidade para armazenar 210 mil toneladas de soja e esmagar 3 mil toneladas/dia para pro-dução de farelo e óleo, a unidade é um dos mais avançados complexos industriais de esmagamen-to de soja do país.Segundo o gerente da unidade, Ailton Cruz, este bom desempenho se deve, principalmente, ao comprometimento e engajamento dos colaborado-res para o alcance dos resultados.“Este resultado é fruto de um belo trabalho de siner-gia entre as partes, que não medem esforços para a melhoria contínua do negócio”, disse o gerente.Além da indústria em Lucas do Rio Verde, a AMAGGI possui plantas industriais no município de Itacoatiara (AM) e em Fredrikstad, na Noruega. Juntas, as unida-des processam 6.250 toneladas de soja por dia.

In May 2015, AMAGGI’s processing plant in Lucas do Rio Verde (MT) broke a production record. In all, 94,745 tons of soybean were crushed, providing the company with its best result since operations began in 2008.The latest record had been registered in 2012, when 92,340 tons were processed. The unit, installed in a 54-hectare area, counts on about 45 thousand square meters of constructed area that includes a crushing plant and warehouses.The unit can store 210,000 tons of soybeans, crush 3,000 tons/day to feed meal and oil production, and is one of the most advanced soy-bean crushing facilities in Brazil.According to plant manager Ailton Cruz, such good performance is due, mainly, to employee commitment and engagement towards re-sults.“This comes out of a superb synergy job among parties; they go to great lengths to achieve continuous business improvement,” said the manager.Besides the facility in Lucas do Rio Verde, AMAGGI has processing plants in Itacoatiara (AM) and Fredrikstad in Norway. Together, the units process 6,250 tons of soy a day.

Esmagamento recordeCrushing record achieved

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Lucas do Rio Verde

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92% dos nossos

colaboradores sentem orgulho em trabalhar na

AMAGGI.92% of our employees

are proud to Work in AMAGGI.

90% recomendariam a

empresa para amigos e familiares como um bom

lugar para se trabalhar.90% would recommend the

company to friends and family as a good place to

work.

90% estão confiantes nas perspectivas de

negócios para os próximos anos.

90% are confident about the business prospects

for the coming years.

91% sabem que a AMAGGI apoia

programas de qualidade de vida nas comunidades.

91% know that AMAGGI supports quality of

life programs in communities.

Os colaboradores percebem forte

preocupação da empresa (95%) e das equipes (87%) em entender e

atender as necessidades dos clientes, fornecendo produtos e serviços de alta

qualidade (96%).Employees are aware of the company’s

(95%) and teams (87%) deep concern in understanding and meeting customer needs by providing

high quality (96%) products and services.

94% veem o cumprimento

das políticas ambientais.94% see the

achievement of environmental

policies.

94% dos colaboradores

conhecem os Valores da AMAGGI.

94% of employees know AMAGGI’s Values.

Orgulho de trabalhar na AMAGGI Proud to work at AMAGGI

Engagement Survey

Pesquisa de Engajamento

Em 2014, a diretoria de Gente da AMAGGI realizou uma pesquisa de engajamento com os colaboradores. O prin-cipal objetivo foi identificar os aspectos que têm apoiado a companhia a engajar pessoas frente aos seus objetivos estratégicos de negócios.Para Nereu Bavaresco, diretor de Gente, a pesquisa trou-xe um referencial para o planejamento estratégico dese-nhado com a Visão 2020. “Sabíamos que era necessário fazer essa pesquisa de engajamento, mas esperamos o momento certo para colher o maior número de informa-ções relevantes possível”, explica.

Pontos de melhoriaAreas for improvement

ResultadosResults

In 2014, AMAGGI’s HR Management conducted an en-gagement survey with the company workers. The main tar-get was to single out factors that enabled the company to engage workers with the strategic business goals.According to Nereu Bavaresco, HR Executive Officer, the survey furnished relevant data to the strategic planning conceived after Vision 2020. “We planned employee sur-vey carefully as we aimed to collect as much relevant data as possible,” he explains.

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Maximizar o papel da liderança

no desenvolvimento, gestão de desempenho e

meritocracia.Boost leadership role in

development, performance management, and

meritocracy.

Melhorar a forma de transmitir clareza sobre

as ‘regras do jogo’ e reforçar a autonomia nos níveis de

liderança.Improve communication clarity

when conveying the rules of the game, and strengthen

independence in leadership positions.

Page 17: Revista Contato nº 16

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Article: Eugênio Lovato

Artigo: Eugênio Lovato

Educação corporativa e autodesenvolvimentoCorporate education and self-development

Education shapes people, who establish the foundation and purpose of organizations and society. Confidence in people finds deep roots in the values and culture of AMAGGI, now experiencing a considerable development momentum.Our experience over the years has shown that training people, besides forging our values, means investing to achieve an excellent return to clients, employees, partners, shareholders and the community.The belief in people’s value, and in individual development aptitude, has been one of the key ingredients in corporate education, made possible through a concentrated training effort. Such process involves all employees, in all positions and roles, and attempts - through methodologies and focused actions - to reach quick propagation and sharing of knowledge to widen action efficiency throughout the supply chain.Programs aimed at offering opportunities to learn specific job skills are among the various Corporate Education actions at AMAGGI. They also prepare employees for life by imparting the concept of responsibility in education.A basic training principle is that both employee and company should find answers to “what”, “why” and “what for”, regarding professional and personal development, before training starts.Therefore, it all starts with a spark of initiative of each employee who seeks continuous learning, either through company-led or self-funded training.This comprehensive process transcends company borders and constitutes a personal target; transformation through education raises employee awareness and preparedness for dialogue. It all starts with an attitude.

Eugênio Lovato é Gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da AMAGGI. Eugênio Lovato is HR and Organizational Manager at AMAGGI.

A educação forma as pessoas que são a base e a finalidade das organizações e da sociedade. E essa crença nas pessoas está nas raízes dos valores e da cultura da AMAGGI, que vive hoje uma forte dinâmi-ca de desenvolvimento.Nossa experiência, ao longo destes anos, compro-va que educar pessoas, além de materializar nos-sos valores, é um investimento que traz excelentes retornos para os clientes, colaboradores, parceiros, acionistas e comunidade.A crença no valor das pessoas e na capacidade de desenvolvimento de cada indivíduo tem sido um dos pontos fundamentais da educação corporativa, viabilizada por meio de um forte processo educacional. Esse processo abrange todos os funcionários, em todas as posições e atividades desenvolvidas, bus-cando por meio de metodologias e focos de ação, permitir uma rápida disseminação e compartilha-mento de conhecimento, estendendo, assim, a eficá-cia de suas ações também para a cadeia produtiva.Dentre as ações da Educação Corporativa da AMA-GGI estão os programas, cujo objetivo é oportuni-zar o aprendizado de habilidades especificas para a execução do trabalho e também desenvolver o colaborador para a vida, difundindo o conceito das responsabilidades no processo de formação.O princípio básico da formação consiste no entendi-mento, tanto do colaborador como da organização, sobre “o que”, “por que” e “para que” o desenvolvi-mento deve acontecer, abrangendo tanto o desen-volvimento profissional quanto o pessoal.Portanto, começa em uma visão de protagonismo de cada colaborador, por meio da busca constante pelo aprendizado, tanto nos cursos oferecidos pela empresa como por iniciativa pessoal.Este processo é amplo e extrapola as fronteiras da organização, devendo ser uma meta pessoal, pois a sua transformação a partir da educação o faz uma pessoa mais consciente e capaz de dialogar. Para isto, é necessário ter atitude.

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A arte e a história de Mato Grosso em destaque

Mato Grosso history and art under the spotlight

As origens dos fundadores da AMAGGI estão ligadas ao sul do Brasil. No entanto, foi em Mato Grosso que a companhia estabeleceu sua sede e de onde se desenvolveu para outros estados e até mesmo para o exterior.Por ser uma empresa mato-grossense, orgulha-se da cultura do estado e investe em projetos que valorizam e disseminam a arte e a história.Pela terceira vez a AMAGGI patrocina os Concertos Popula-res da Orquestra de Mato Grosso, um trabalho que leva mú-sica de qualidade e conhecimento, de forma gratuita, para várias cidades do estado.Neste ano os Concertos Populares foram realizados em oito cidades (Sinop, Sorriso, Lucas, Mutum, Tangará, Cuiabá, Rondonópolis e Primavera do Leste), contemplando mais de 120 mil pessoas.Sempre trazendo uma nova proposta, a turnê 2015 dos Con-certos Populares contou com a presença do cantor Renato Teixeira, que interpretou sucessos juntamente com a Or-questra, sob a regência do maestro Leandro Carvalho.Além dos Concertos Populares, a AMAGGI está patrocinan-do neste ano um projeto denominado “Chegança: 40 anos de migração em Mato Grosso”, um documentário sobre os principais momentos migratórios ocorridos no estado entre 1970 e 2010.O trabalho está sendo realizado pelo jornalista e produtor Cosme Reinar, tendo como base dezenas de depoimentos de migrantes e nativos de Mato Grosso, sob a ótica do de-senvolvimento humano que deu origem a novos povoados em Mato Grosso.

The origins of AMAGGI founders are linked to the Brazilian south. However, it was in the state of Mato Grosso that the company set its Headquarters, and expanded operations to other states, and even to other countries.Having Mato Grosso at its heart, the company takes pride in the state culture, and invests in projects that value and promote state art and history.For the third time, AMAGGI sponsored Mato Grosso Or-chestra’s Popular Concerts, a project that brings free qual-ity music and knowledge to various cities in the state.This year, eight cities hosted the Popular Concerts (Sinop, Sorriso, Lucas, Mutum, Tangará, Cuiabá, Rondonópolis and Primavera do Leste), and gathered an audience of over 120 thousand people.Marked by innovative performances, the 2015 Popular Concert tour brought along singer Renato Teixeira, who sang some of his hit songs backed by the Orchestra con-ducted by Leandro Carvalho.In addition to Popular Concerts, this year AMAGGI is spon-soring a project called “Chegança: 40 anos de migração em Mato Grosso” (“The Great Arrival: 40 years of immigra-tion to Mato Grosso”), a documentary about the main mi-grations to the state between 1970 and 2010.The work, conceived by journalist and producer Cosme Reinar, is based on dozens of testimonials from immi-grants and Mato Grosso locals, and reflects in the per-spective of the human developments that originated new settlements in Mato Grosso.

Investimentos culturaisCultural investments

Apresentação dos Concertos Populares 2015 em Sinop, com a presença do cantor Renato Teixeira.

Popular Concerts 2015 performance in Sinop, and singer Renato Teixeira.

Blairo Maggi durante entrevista ao jornalista Cosme Reinar para o documentário “Chegança”

Blairo Maggi being interviewed for documentary “Chegança” by journalist Cosme Reinar

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Registrar evolução da história da AMAGGI por meio da preservação de materiais que contam a trajetória dos fundadores, colaboradores, clien-tes, fornecedores e da sociedade. Com este objetivo foi criada a Central de Memória da com-panhia, que está em implementação pelo depar-tamento de Comunicação Corporativa.O trabalho começou em 2013, com o início do levantamento, armazenamento, catalogação e digitalização de diversos itens, com dados que facilitam a pesquisa por temas específicos.A catalogação é feita com base no Código de Catalogação Anglo-Americano, um dos mais utilizados no mundo e o método de arquivamen-to escolhido é o Duplex, que permite criar novas classes, de acordo com as necessidades. Atualmente o acervo da Central de Memória reú-ne cerca de 4.500 materiais cartográficos, icono-gráficos, tridimensionais, textuais, audiovisuais, entre outros. Ele está localizado na Matriz da em-presa, em Cuiabá (MT).Paralelo ao processo de digitalização e cataloga-ção ocorre a preservação e acondicionamento de itens, visando diminuir a exposição de documen-tos, fotografias e vídeos a ação do tempo.Para o supervisor de Comunicação Corporativa da AMAGGI, Edson Cintra, as empresas que se preocupam com a credibilidade de sua imagem têm compreendido, cada vez mais, a importân-cia da preservação da memória institucional. “O colaborador que conhece a história da criação da empresa se sente um agente na construção de um legado e compromete-se verdadeiramente com os objetivos da companhia”, comenta o su-pervisor.

Record AMAGGI’s evolution timeline by preserving materials that tell the history of the founders, employees, customers, suppliers and the communities. That goal that led to the creation of the company’s Memory Center, under execution by the Corporate Communication department.The work began in 2013, as we started the research, storage, cataloging and digitizing of various items, and included data that simplified searching for specific topics.Cataloging follows the Anglo-American Cataloguing Rules, one of the most used in the world; our archiving uses a duplex system that enables creating new classes as needed. Currently, the Memory Center amasses a collection that includes about 4,500 cartographic materials, iconography, 3-D materials, text, and audiovisual, among others. It is located at the company’s headquarters, in Cuiabá (MT).Preservation and packaging of items takes place in parallel with scanning and cataloging to reduce document, photos, and video exposure to elements.For Edson Cintra, Corporate Communications supervisor at AMAGGI, companies concerned about corporate image credibility have understood more and more the significance of institutional memory preservation. “Employees who know their company history feel like agents building a legacy, and commit fully to achieving the company’s goals,” said the supervisor.

Passado, presente e futuro preservadosPast, present and future preserved

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Memory Center

Central de Memória

O primeiro computador adquirido pela empresa, na década de 80.

First computer the company purchased in the 80’s.

Raridades da Central de Memória

Memory Center Rarities

O vídeo da inauguração do primeiro armazém da AMAGGI, na cidade de Itiquira (MT), em 1983

Video of the official opening of AMAGGI’s first warehouse in the city of Itiquira (MT) in 1983

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A primeira safra a gente nunca esquece!We never forget our first crop.

Distante 1200 km de Cuiabá, capital de Mato Grosso, está o mais novo motivo de orgulho da AMAGGI Agro: a Fazenda Vale do Araguaia. Localizada no leste do estado, na região conhecida pelo mes-mo nome, a propriedade é composta por três fazendas, uma própria (Santa Lucia) e duas arrendadas (Nanai e Vale do Boi). Atualmente a Vale do Araguaia é citada como exemplo de planejamento e estratégia, pois transformou em pouco tem-po uma área voltada à criação de gado em lavoura de soja e milho. Em 2015, colheu sua primeira safra, mas isso não teria sido possível sem um bom projeto, gestão e dedicação total dos colaboradores.Foram investidos, desde 2013, US$ 21 milhões na transforma-ção das áreas arrendadas e próprias. Os poucos trabalhado-res que para lá foram no início do empreendimento encara-ram várias adversidades em função da distância.

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Vale do Araguaia Farm

Fazenda Vale do Araguaia

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“Mesmo assim, tínhamos o melhor clima organi-zacional, muito profissionalismo e um brilho nos olhos contagiante”, relata Silvio Sarlo, gerente re-gional da AMAGGI Agro. “Nosso esforço seguiu na direção de termos o mesmo padrão de conforto, segurança do trabalho e qualidade das demais uni-dades. E conseguimos”, avalia Sarlo.A opinião de Silvio é unanime entre os demais gestores. “Todos fizeram a transformação com muita dedicação, competência e profissionalis-mo. Sabemos que não foi um início fácil, mas todos acreditaram sempre no sucesso da Vale e agora já começamos a ver os resultados. Pode-mos dizer que transformaram ideias em realida-de; fizeram acontecer”, conta Pedro Valente, dire-tor da AMAGGI Agro.

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Located 1,200 km from Cuiabá, capital of Mato Grosso, is the newest reason for AMAGGI Agro´s Pride: Vale do Ara-guaia Farm. The land, laying in the east of the state in a region known by the same name, consists of three farms: a sole propri-etorship (Santa Lucia), and two leased areas (Nanai and Vale do Boi). Currently, Vale do Araguaia is referred to as a planning and strategy case; in a short time a livestock farming area turned into soybean and corn fields. In 2015, the first crop was harvested, an impossible accomplishment without a genuine project, and full management and employee commitment.Since the areas were acquired and leased, in 2013, invest-

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ments of US$ 21 million have transformed it. The few workers who moved there in the beginning of the development faced many chal-lenges, due the far away distance.“Yet, we enjoyed a unique organizational climate, true professional-ism, and a contagious sparkle in everyone’s eyes,” explains Silvio Sarlo, regional manager at AMAGGI. “Our efforts were towards to get the same standards of comfort, safety work and quality of other units. And we achieved this goal” analyzes Sarlo.All managers share Silvio’s opinion. “All underwent the transition with full commitment, competence and professionalism. Despite initial difficulties, everyone believed in the success of Vale, and now we are witnessing the first results. We hold that they turned ide-as into reality; they made it happen,” says Pedro Valente, executive manager at AMAGGI Agro.

Time de pioneiros (da esq. p/ dir.): Valdir Gomes, Sérgio Chagas, Thiago Ferreira, Claudio Pinheiro, Silvio Sarlo, Elson Silva, Fernando Wallau, Jefferson Pulquerio, Lucas Gregolin, Alexandre Lavexo , Janio Basto.

Team of pioneers (left to right): Valdir Gomes, Sérgio Chagas, Thiago Ferreira, Claudio Pinheiro, Silvio Sarlo, Elson Silva, Fernando Wallau, Jefferson Pulquerio, Lucas Gregolin, Alexandre Lavexo , Janio Basto.

Pedro Valente, executive manager at AMAGGI Agro.

Pedro Valente, diretor da AMAGGI Agro.

Sabemos que não foi um início fácil, mas todos acreditaram sempre no sucesso da Vale e agora já começamos a ver os resultados.

“Despite initial difficulties, everyone believed in the

success of Vale, and now we are witnessing the first

results.”

Page 22: Revista Contato nº 16

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PA

ROTA 1

ROTA 2

AM

RO

AC

MT

RRAP

MA

TO

GO

Faz. Vale do Araguaia

Redenção

Colinas doTocantins

PortoFranco

Imperatriz

Açailândia

Santa Inês

São Luís

Pres.Dutra

2222

Vale do Araguaia Farm

Fazenda Vale do Araguaia

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Primeira safra / First crop Logística / Logistics

Os resultados da primeira safra de soja são positivos na Vale do Araguaia. Mesmo com as adversidades encontra-das, a produtividade chegou o mais próximo possível do orçado. Segundo o gerente da unidade, Fernando Wallau, durante o plantio a região enfrentou um período prolonga-do de estiagem e na colheita, o problema foi a chuva ex-cessiva. Além disso, o solo é novo para o cultivo de soja, o que acaba prejudicando o resultado final. “Muitas pessoas ficaram surpresas. Alguns achavam que não conseguiríamos nem plantar e, quando plantamos, achavam que não íamos conseguir colher”, conta Wallau. Pedro Valente concorda e complementa dizendo que os resultados só foram possíveis pela criatividade da equipe.“Fomos do plano A ao Z e a sensação atual é de vitória por termos conseguido alcançar nosso objetivo inicial, mas temos muito trabalho pela frente”, complementa Valente.

Os grãos produzidos na Vale do Ara-guaia já utilizam a nova alternativa de escoamento da companhia: o Terminal de Grãos do Itaqui (TEGRAM), em São Luís do Maranhão (MA), uma joint ven-ture entre a AMAGGI e outra empresa do agronegócio.

First soybean crop results in Vale do Araguaia are positive. Despite all hardships found, productivity has come close to budgeted. Ac-cording to the unit manager, Fernando Wallau, during planting sea-son the region faced a prolonged drought; during harvest, the prob-lem was excessive rain. Besides that, the soil is new for soy farming, and this hurts the bottom line. “Many people were surprised. Some thought we might not even manage to plant there and, when we planted, they thought we would never harvest,” explains Wallau. Pedro Valente agrees with him and adds by saying that results were only possible because of team creativity.“We covered plans from A to Z, and feel victorious having achieved our initial target. However, we still have plenty of work ahead,” Va-lente adds.

Uma safra feita de desafios e conquistas.

A crop made of challenges and achievements.

The grain produced in Vale do Araguaia benefits from the company’s new distri-bution alternative: Itaqui Grain Terminal (TEGRAM), in São Luiz do Maranhão (MA), a joint venture between AMAGGI and another agribusiness company.

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A Vale do Araguaia em númerosVale do Araguaia figures

Mão de obra / Labor

Armazenamento: Capacidade de 96 mil toneladas, distribuídas em 8 silos, cada um com capacidade de

12 mil toneladas

Produção na safra 14/15 (estimativa entre soja e milho): Volume produzido: 62,8 mil toneladas

Área plantada na safra 14/15: 24.273

hectares (22.184 de soja e 2,9 mil de milho)

The distance of the major cities brought another challenge: to find qualified labor in the region. Therefore, managers had to invest in trainings to new employees, so that they could work in ac-cordance with AMAGGI Agro procedures. Some of them were sent to Tanguro Farm to learn how to operate the equipment. However, steep turnover rates at first set a reliance on other units, which had to send workers and equipment to Vale do Araguaia so we could finish planting.“The success of Vale´s first crop happened also due the support of employees and managers from the other units, especially Wagner de Ré, from Itamarati Farm and Eduardo Stephan, from Tanguro Farm”, highlights Pedro Valente.Agriculture is cyclical and as soon as a crop fin-ishes, another one is planned. “The results were good, but we always think we can do better, so let´s look ahead and keep confidence to the next crop”, Valente says.

A distância dos grandes centros trouxe outra dificuldade, que foi a ob-tenção de mão de obra. Por esta razão, os gestores investiram em treina-mentos para os novos colaboradores, de forma que pudessem traba-lhar de acordo com as normas e procedimentos adotados pela AMAGGI Agro.Alguns deles foram enviados à Fazenda Tanguro para aprender a ope-rar as máquinas. Para conseguir completar o plantio e a colheita, outras unidades enviaram colaboradores e maquinários para a Vale do Ara-guaia.“O sucesso da primeira safra da Vale se deu também pelo apoio dos co-laboradores e gerentes das demais unidades, em especial o Wagner de Ré, da Fazenda Itamarati e do Eduardo Stephan, da Fazenda Tanguro”, comenta Pedro Valente. A agricultura obedece uma ordem de ciclos e assim que uma safra ter-mina, outra já está planejada. “Os resultados foram animadores, mas sempre pensamos que podemos fazer melhor, então vamos olhar para frente e seguir confiantes para próxima safra”, finaliza Valente.

Warehousing: Capacity

of 96 thousand tons, distributed in 8 silos, holding 12 thousand

tons each.

14/15 crop production (estimated, between soy and corn): Output volume: 62.8 thousand tons

14/15 crop planted area: 24,273 hectares (22,184 of

soy e 2,9 thousand of corn)

Produtividade na safra 14/15 (soja): Colhido: 45 sacas/hectare

Área cultivável: 22,5 mil hectares

Arable land: 22,5 thousand hectares

14/15 crop yield (soy): Harvested: 45 bags/hectare

Page 24: Revista Contato nº 16

André and Lucia Maggi Foundation

Fundação André e Lucia Maggi

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Recentemente Belisa Maggi recebeu um duplo desafio. O primeiro: assumir a presidência da Fundação André e Lucia Maggi em substituição à sua tia, Maria de Fátima Maggi Ribeiro, que es-teva à frente da instituição desde a sua criação, em 1997. O segundo: direcionar as transforma-ções pelas quais a Fundação vem passando.Essas transformações começaram por uma re-visão estratégica, que levou a instituição a um portfólio de projetos focado em tecnologia e ino-vação, cuja visão é contribuir para o desenvolvi-mento local e humano.Com um espírito de inovação e muita vontade de encarar cada um dos desafios, Belisa Maggi con-cedeu à Contato a sua primeira entrevista como presidente da Fundação André e Lucia Maggi.

Recently, Belisa Maggi met a double challenge. The first: take over the presidency of André and Lucia Maggi Foundation and replace her aunt, Maria de Fátima Maggi Ribeiro, who had led the institution since its establishment in 1997. The second: lead the changes the Foundation has undergone.Such changes have started with a strategic revision that led the institution to a project portfolio centered on technology and innovation, and whose vision is to contribute to local and human development.Driven by a spirit of innovation and the will to face each of the challenges, Belisa Maggi granted CONTATO her first interview as president of André and Lucia Maggi Foundation.

Parcerias que geram bons resultadosPartnerships that bring positive results

Page 25: Revista Contato nº 16

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A Fundação André e Lucia Maggi está com um novo formato de atuação. O que mudou?Revisamos os nossos projetos e realizamos um diagnóstico para definir as diretrizes estratégicas do investimento social da Fundação. Os nossos proje-tos passam a ser muito mais focados em inovação e tecnologia, para ampliarmos a atuação da Funda-ção, alcançando mais pessoas nas comunidades onde a AMAGGI atua.

Quais projetos a Fundação irá trabalhar nos próxi-mos anos?Os nossos projetos estão voltados ao apoio às ins-tituições sociais, ao desenvolvimento local e à arte--educação. Este ano implantaremos a ferramenta de ensino à distância para capacitação das institui-ções socais, ampliando o alcance da nossa atua-ção.Também trabalharemos para implantar uma meto-dologia própria de ensino, com o objetivo de mostrar que é possível, por meio da arte-educação, contri-buir para a educação formal de crianças e jovens.Os nossos projetos internos fixos, a Casa Maggica, em Rondonópolis (MT), e o Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara (AM), continuam. E já esta-mos com um fundo de reservas para trazer o projeto Casa Maggica para Cuiabá.

Como a Fundação atua no desenvolvimento local?Envolvendo a sociedade e fortalecendo as redes de relacionamento para promover o desenvolvimen-to sustentável dos municípios. Construímos, junto aos nossos parceiros, uma agenda local com ações de curto, médio e longo prazos. A Fundação faz o papel de intermediadora até as partes envolvidas abraçarem as iniciativas. A ideia é que, com o tem-po, a própria cidade dê continuidade aos trabalhos desenvolvidos.

Qual a importância dos parceiros para a concretiza-ção desses projetos, que transformam a realidade de tantas pessoas? Os parceiros são essenciais para a expandirmos as nossas ações e ampliarmos o nosso alcance. Quan-do identificamos o potencial dos nossos parceiros e nos unimos a eles, nos tornamos ainda mais fortes.

André and Lucia Maggi Foundation has a new operation arrangement. What has changed?We reviewed all of our projects and made a diagnosis to set the strategic guidelines for the Foundation’s social investment. Our projects narrowed the focus on innovation and technology to broaden the work of the Foundation, and reach more people in the communities where AMAGGI operates.

Which projects will the Foundation implement in the coming years?Our projects aim at supporting social institutions, local development and art education. This year we will implement a distance-learning tool to empower social institutions and broaden the scope of our actions.We will also work to introduce an original teaching methodology to show that we can contribute through art-education to the formal education of children and the youth.Our regular house projects - Casa Maggica (Maggic House), in Rondonópolis (MT), and Velha Serpa Cultural Center, in Itacoatiara (AM) - will continue. We already have a reserve fund to bring the Casa Maggica project to Cuiabá.

How does the Foundation encourage local development?We involve the community and strengthen networking to promote the sustainable development of municipalities. We set, together with our partners, a local agenda that includes short, mid, and long-term actions. The Foundation plays the role of mediator till stakeholders embrace the initiatives. The idea is that, over time, the city itself will carry on with the work started.

How important are partners to implement projects that transform the reality of so many people? Partners are essential to broaden our action and stretch our reach. When we recognize our partners’ potential and join them, we grow stronger.

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“We can contribute through art-education to the formal education of children and the youth.”

É possível, por meio da arte-educação, contribuir para a educação formal de crianças e jovens

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Desde novembro de 2013, quando foi implantado em três fazendas da AMAGGI Agro, o Programa de Segurança Comportamental tem contribuído significativamente para a redução da taxa de frequência de acidentes de trabalho. No primeiro ano a redução foi de 44%. Já no primeiro quadri-mestre de 2015 o índice caiu 17%, se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, mais do que reduzir a taxa de frequência de aci-dentes, o Programa tem um desafio maior: trabalhar a cultu-ra prevencionista, por meio da conscientização e mudança de comportamento dos colaboradores.Este projeto piloto integra o plano de ações da área de Saú-de e Segurança Ocupacional (SSO) e está em funciona-mento nas fazendas Água Quente e Tucunaré, em Sapezal (MT), e na Fazenda Itamarati, em Campo Novo do Parecis (MT). O trabalho é desenvolvido por meio de um programa, em que todos os gestores das unidades são envolvidos no processo. Alicerçado em 82 ações, o Programa tem como principais pilares: Conceito de Dono, Liderança pelo Exemplo, Res-ponsabilidade de linha, Foco no Comportamento, Admi-nistração de Desvios e Disciplina Operacional. Todos esses conceitos são internalizados, sempre partindo do princípio de que a segurança deve fazer parte dos processos todos os dias e não ser tratada como um processo a parte.

Since November 2013, when the Behavior-Based Safety Pro-gram was introduced on three AMAGGI Agro farms, it has contributed significantly to bring down labor accident rates. On the first year, rates dropped 44%. In the first four months of 2015, the index fell 17% when compared to the same period last year. However, besides decreasing accident rates, the Program faces a higher challenge: create a prevention culture by rais-ing awareness and changing worker behavior.This pilot project is included in the Occupational Health and Safety (OHS) area action plan, and is underway on Água Quente and Tucunaré farms in Sapezal (MT), and on Itamarati farm in Campo Novo do Parecis (MT). The work is developed through a program that involves unit managers in the process. The Program is grounded on 82 actions, and its main pillars are: Concept of Ownership, Leadership by Example, Respon-sibility Alignment, Behavior Focus, Misconduct Manage-ment, and Operational Control. All concepts are internalized, assume that safety belongs to all daily routines, and therefore should not be treated as exception.

Behavior-Based Safety Program

Programa de Segurança Comportamental

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“As lideranças reconhecem o programa como uma ferramenta de trabalho. Com o exemplo passado pelos gestores, os colaboradores mudaram a forma de olhar e realizar os seus trabalhos e tarefas”

“Leaders recognize the program as a work tool. As managers started setting examples, workers have changed the way they see and accomplish their work and tasks.”

“Ele veio contribuir com a melhoria nos processos produtivos. Da mesma forma que a semente recebe todo manejo e tratos necessários ao seu desenvolvimento, a segurança também necessita ser regada para garantir bons frutos e a manutenção do nosso bem maior: a vida”

“It has helped to improve production processes. Just like a seed gets all handling and care it needs for development, safety must also be watered to bear good fruits and preserve of our greatest wealth: life.”

A segurança no topo da gestão operacional

Safety first in operational

management

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Silvio Sarlo.Gerente regional agrícola

Cristiane Santos.Analista de SSO e multiplicadora do Programa de Segurança Comportamental

Silvio Sarlo.Regional agricultural manager

Cristiane Santos.OHS Analyst and multiplier agent of the Behavior-Based Safety Program

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Conceitos a sereminternalizados. Concepts

to be internalized

Ferramentas utilizadaspara internalização

dos conceitos. Tools usedto internalize the concepts

Realização das atividades, conforme procedimentos e práticas específicas, fazendoo certo todas as vezes. Perform activities according to specific procedures and practices,doing the right thing every time.

Desenvolver nos colaboradores a capacidade de analisar riscos e consequênciasde cada ação. Develop in employees the skills to analyze risks and the consequencesof each action.

POC / BOT

IPS / SPI

Governança / Governance

Coaching / Coaching

Treinamentos / Training

Avaliação e percepçãode riscos / Risk assessment

and perception

15.874 observações comportamentais, comidentificação de 19.030 desvios de comportamento.Todos foram tratados, focando na eliminação decada um dos desvios.15,874 behavior observations, and 19,030 instances of behaviormisconduct. All of them addressed by focusing on eradicationof each misconduct case.

3 821101200

Desenvolvidoem 3 fazendasDeveloped on 3 farms

82 ações82 actions

110 gestores envolvidos110 managers involved

1200colaboradoresenvolvidos1,200 workersinvolved

A responsabilidade pela segurança e saúde é primeiramente atribuída ao líder decada área, assim como ocorre com a produção e qualidade. Responsibility for healthand safety is held first by the leader of each area, such as in production and quality.

Cada pessoa deve agir como responsável pelo que acontece na sua área de atuaçãoquanto à segurança e saúde de empregados, terceiros ou visitantes. Each personmust act as if they were responsible for what happens in their area of expertise regarding the safety and health of employees, third parties or visitors.

O líder adota procedimentos e práticas seguras para incentivar suas equipes afazerem o mesmo. Leaders adopt safe procedures and practices to encourage their teamsto do the same

Disciplina operacionalOperation discipline

Conceito de donoConcept of ownership

Liderança pelo exemploLeadership by example

Responsabilidade de linhaLine responsibility

Programa de Observação Comportamental. Ferramenta utilizada pelos líderes parainteração com seus liderados, incentivando as boas práticas e identificandonecessidades de melhoria. Behavior Observation Training. Tool used by leaders tointeract with their teams, encourage good practices, and identify improvement needs.

Índice de Práticas Seguras. Ferramenta utilizada pelas equipes de SSO para avaliarse as atividades são realizadas dentro dos padrões estabelecidos. Safe PracticeIndex. Tool OHS teams use to assess whether activities are performed within establishedstandards.

Organização dos comitês e subcomitês para a gestão das práticas do Programa deSegurança Comportamental. Organization of committees and subcommittees tomanage application of the Behavior-Based Safety Program.

Profissional de SSO orienta as lideranças para melhoria contínua da prática deobservação comportamental e da percepção de risco. OHS professional guidesleadership for continuous improvement of behavior observation and risk perceptionpractices.

Capacitação e qualificação dos colaboradores. Employee Training/skill-building.

15.874

Por dentro do Programa de Segurança Comportamental

O Programa em números

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Inside the Behavior-Based Safety Program

Program figures

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1.

Mudanças climáticas

Agir agora para preservar o futuro

O Sol emite energia pelo espaço na forma de luz visível, radiação ultravioleta e infravermelha.

The sun radiates energy through space in the form of visible light, ultraviolet and infrared radiation.

Cerca de 30% da energia luminosa volta para o espaço, refletida por poeira e nuvens na atmosfera e por refletores naturais na superfície, como áreas cobertas por gelo e neve.

About 30% of the light energy shoots back into space, reflected by dust and clouds in the atmosphere, and by the surface of natural reflectors such as areas covered by snow and ice.

A superfície aquecida emite calor na forma de radiação infravermelha.

The heated surface gives off heat as infrared radiation.

Um pouco da radiação térmica vai para o espaço, mas a maior parte é retida na atmosfera, absorvida por vapor d`água, dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa.

Some of the thermal radiation goes into space, but most of it is remains in the atmosphere, absorbed by water vapor, carbon dioxide and other greenhouse gases.

O restante da radiação solar é absorvido pelo ar, terras e águas.

The air, land and water absorb the remaining solar radiation.

Climate change

Act now to preserve

the future

O Efeito EstufaThe Greenhouse Effect

É um fenômeno natural de aquecimento térmico, imprescindível para manter equilibrada a temperatura do planeta. Sem ele, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.Porém, a presença dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera tem aumentado mais rápido do que o previsto e do que é natural, tendo como consequência mudanças no clima.

A natural thermal heating phenomenon, essential to balance the planet’s temperature. Without it, the Earth would be too cold and delay the development of species.However, the growth of Greenhouse Gases (GHG) in the atmosphere has outpaced its expected and natural volume, and resulted in climate change.

Pesquisadores, empresários e a comunidade em geral têm mostrado uma preocupação em comum: o clima. Períodos de seca prolongados, enchentes frequentes e até mesmo furacões são inéditos em algumas regiões do país. Mas, afinal, quais as causas dessas mudanças climáti-cas radicais?

Researchers, entrepreneurs and the community at large have ex-pressed a shared concern: the weather. Prolonged drought periods, floods, and even hurricanes are unprecedented in some parts of the country. After all, what has brought such radical climate changes?

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1.

A AMAGGI foi a primeira companhia do agrone-gócio a adotar o GHG Protocol Agrícola, primeiro guia de cálculo de emissões desenvolvido para o setor.O cálculo quantifica o consumo de combustíveis, lenha, energia elétrica, cultivos, insumos, trans-porte, viagens aéreas, entre outros indicadores, analisando a produção de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N20).Segundo a gerente socioambiental Fabiana Re-guero, o Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) é produzido anualmente desde 2012. O último inventário apontou a redução da compra de biomassa nativa que foi substituída pela de re-florestamento, diminuindo as emissões de GEE. Também foi reduzido em 12% a compra de energia elétrica de concessionárias. “A análise dos indicadores garante a eficiência na utilização dos recursos naturais, a sustentabi-lidade da produção e a minimização de custos”, explica Fabiana. A AMAGGI trabalha ainda na construção do Pro-grama de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, onde estabelecerá ações de gerencia-mento e metas para redução de emissão de GEE.

Estudos mostram que os milhões de toneladas de carbono gerados pela ação humana ampliam o efeito estufa, causando o aquecimento global.

Studies show that the millions of tons of carbon produced by human action intensify the greenhouse effect, and lead to global warming.

De acordo com estudos publicados no Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, o setor agropecuário será o que mais sofrerá as consequências do aquecimento global. Espera-se que o aumento da temperatura promova um au-mento na deficiência hídrica, com reflexo direto no risco climático para a agricultura. Os estudos apontam para uma redução da área cultivável entre 2020 e 2030, quando o Bra-sil poderá perder cerca de 11 milhões de hectares de terras ad-equadas à agricultura. Além disso, pesquisas do INPE e Embrapa sugerem que até 2070 as temperaturas aumentarão entre 1ºC e 5,8ºC na região Centro-Oeste com um período de estiagem mais seco e quente com uma duração de 7 meses. As plantas terão que suportar temperaturas excessivas, cessando processos de fotossíntese e alterando suas fases normais de crescimento.Para mais informações sobre esse assunto relacionado a cada área de negócio, acesse o Relatório de Sustentabilidade 2014 (www.amaggi.com.br/relatorio2014) ou o GHG Protocol (www.ghgprotocolbrasil.com.br).

AMAGGI was the first company in the agribusiness to adopt the GHG Agricultural Protocol, the first emissions calculation guide developed for this sector.The calculation measures the consumption of fuel, fire-wood, electricity, crops, inputs, transportation, air travel, among other indicators, as it analyzes the production of carbon dioxide (CO2), methane (CH4) and nitrous oxide (N20).According to the socio-environmental manager Fabiana Reguero, the Greenhouse Gas Inventory (GHG) has been issued annually since 2012. The latest inventory showed a reduction in the purchase of native biomass, which was replaced by reforestation bio-mass, and thus led to a decrease in GHG emissions. Pur-chase of electrical energy from utilities also dropped 12%. “The analyzes of indicators ensures efficiency in natural resource use, production sustainability and cost effective-ness,” explains Fabiana. AMAGGI is still developing a program to Mitigate and Adapt to Climate Change, which will call for management actions and targets to decrease GHG emissions.

GHG ProtocolImpactos na agriculturaImpact in agriculture

According to studies published in the Brazilian Panel on Climate Change, the agricultural sector will be the most af-fected by the consequences of global warming. The increase in temperature is expected to lead to great-er scarcity in water supply, and have a direct impact on climate and agriculture. Studies point to a reduction in cropland between 2020 and 2030, when Brazil may lose around 11 million hectares of land suitable for agriculture. In addition, INPE and Embrapa research suggests that by 2070 temperatures will increase between 1° C and 5.8° C in the Midwest with a drier and hotter 7-month drought. Plants will have to endure excessive temperatures that will stop photosynthesis and change their regular growth cy-cle.For further information on this subject presented by busi-ness area, please read the Sustainability Report 2014 (www.amaggi.com.br/relatorio2014) or the GHG Protocol (www.ghgprotocolbrasil.com.br).

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A 11ª edição do Relatório de Sustentabilidade da AMAGGI, lançado no primeiro semestre de 2015, referente ao ano de 2014, conta com novidades que reforçam a sua faci-lidade de acesso, transparência e a redução do uso de papel.Neste ano a versão completa do Relatório foi disponibili-zada apenas no formato online. Ao adotar essa medida, foram economizadas cerca de 300 mil folhas de papel.Os públicos de interesse receberam um folder com os principais dados e que também é um convite para aces-so ao site. Este novo formato gerou uma redução de 66% nos gastos com frete, já que o valor é calculado com base no peso do produto.O Relatório de Sustentabilidade é a ferramenta mais com-pleta de comunicação com os stakeholders da compa-nhia e é coordenado pelos departamentos de Sustenta-bilidade e de Comunicação Corporativa da AMAGGI, com o apoio de todas as áreas de negócios da companhia.

The 11th edition of AMAGGI’s sustainability report, issued in the first half of 2015, and which refers to 2014, includes new features that stress ease of access, transparency and the reduction in the use of paper.This year, the unabridged version of the report is available exclusively online. Such decision led to savings of around 300 thousand sheets of paper.Stakeholders received a folder including the main facts and figures, and an invitation to access the website. This new format has led to a 66% reduction in freight costs, as the values are based on the weight of the product.The sustainability Report, our most comprehensive tool for communication with company stakeholders, is overseen by the Sustainability and Corporate Communication departments at AMAGGI, and supported by all corporate business areas.

Acessibilidade e redução de papel

Accessibility and reduction

in paper use

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Relatório de Sustentabilidade 2014Sustainability Report 2014

Outra novidade foi a inclusão dos públi-cos de interesse na elaboração da Matriz de Materialidade, metodologia que avalia quais temas são mais importantes e devem ser trabalhados pela companhia. Foram ouvidas pessoas da comunidade onde a empresa atua, além de fornecedo-res, especialistas em diversas áreas, parcei-ros institucionais, e os próprios colaborado-res e diretores da AMAGGI.

Another novelty was including stakeholders as we developed the Materiality Matrix, a system for assessing the issues that matter most, and that the company should act on. We listened to people in the communities where the company operates, as well as suppliers, specialists in various areas, institutional partners, our employees, and the executive management at AMAGGI.

“Todo apoio às instituições certamente é bem-vindo e a AMAGGI já começou e continua prestando esse serviço à comunidade” Alex Francisco, represen-tante da comunidade de Cuiabá

“We welcome all support to institutions. AMAGGI has already started, and will continue, offering such services to the community.” Alex Francisco, community representative in Cuiabá

Opinião que contaOpinion that matters

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Mesmo sendo um dos maiores produtores de grãos do mundo, a competitividade brasileira é afe-tada pelas deficiências logísticas do país.Nos últimos anos, no entanto, o setor privado tem procurado soluções para escoar a sua produção, principalmente através das saídas pelo Norte e Nor-deste do Brasil.A AMAGGI participa deste movimento e conta com duas novas estruturas para alavancar suas expor-tações: um novo porto, em Porto Velho (RO), e o Ter-minal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), em São Luís (MA).O novo terminal de Porto Velho, às margens do Rio Madeira, já opera em fase de testes e será funda-mental para incrementar o volume de grãos (soja e milho) transportados pela hidrovia formada pelos rios Madeira e Amazonas. A unidade foi financiada pela Banco da Amazônia, com recursos do FNO.Em 2014, o volume transportado foi de 2,7 milhões de toneladas de grãos através dessa rota. Aliado a outros investimentos, o novo porto deve possibilitar, já em 2015, um incremento de aproximadamente 1 milhão de toneladas.Em 2016, a previsão é que a AMAGGI Navegação transporte em torno de 5 milhões de toneladas de grãos.A outra estrutura, o TEGRAM, já opera para dar su-porte à exportação da safra 2014/2015.O complexo portuário contará com quatro arma-zéns (três estão em operação e o quarto está em fase final de construção) e a expectativa é que mo-vimente neste ano aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de grãos.O TEGRAM é administrado por várias empresas. A AMAGGI está presente no terminal por meio de uma joint venture com a Louis Dreyfus.

Although Brazilian grain production ranks as one of the largest in the world, logistic hurdles affect the country’s competitiveness.Lately, however, the private sector has sought alternatives for production transportation, mainly through gateways in North and Northeast Brazil.AMAGGI has joined such drive and counts on two new structures to leverage its exports: a new port, in Porto Velho (RO), and the Grain Terminal in Maranhão (TEGRAM), in São Luiz (MA).The new terminal in Porto Velho, on the banks of the Madeira River, is already operating under test, and will be essential to increase grain volume (soy and corn) transported through the waterway formed by the Madeira and Amazon rivers. The facility was financed by Banco da Amazônia, with FNO resources.In 2014, the grain volume transported through that route was 2.7 million tons. Together with other investments, the new port will enable, as of 2015, an increase of approximately 1 million tons.In 2016, AMAGGI Navegação is forecast to transport around 5 million tons of grain.Another structure, the TEGRAM, is already operating to support the 2014/2015 crop exports.The port complex will rely on four warehouses (three of them already in operation, and a fourth nearing completion), and we expect it to achieve 2.5 million tons of grain.The TEGRAM is managed by various companies. AMAGGI operates in the terminal through a joint venture with Louis Dreyfus.

Logística ampliada no Norte e Nordeste

Extended logistics in North and Northeast

Ports

Portos

O TEGRAM já opera para dar sustentação à exportação da safra 14/15.

The TEGRAM is in operation to support the 14/15 export crop.

Novo terminal de Porto Velho, durante testes de carregamento de barcaças.

New terminal in Porto Velho during barge loading test.

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Um olhar atento ao bem-estarA close look at well-being

Com uma rotina atribulada, dividida entre a vida profissional e pessoal, as pessoas geralmente não param para pensar em seu bem-estar, mas sabem o quanto é importante man-ter o corpo e a mente saudáveis.Como forma de auxiliar seus colaboradores e familiares em suas necessidades, a AMAGGI criou, no início de 2015, a área de Qualidade de Vida e Bem-Estar. A nova área, vinculada à Diretoria de Gente, dará assistência aos colaboradores e seus familiares em questões que vão desde saúde, uso de álcool e drogas, até aposentadoria e afastamento do trabalho.Segundo o gerente de Recursos Humanos, Marcelo Custodio, já fazia muito tempo que o RH procurava, de alguma forma, ampliar o atendimento aos colaboradores e seus familiares. “As analistas, que estão nas pontas, tanto na matriz quanto nas unidades, presenciam vários casos que necessitam de apoio. Além disso, o resultado da Pesquisa de Engajamento nos mostrou que a criação dessa área se fazia muito neces-sária”, explica Marcelo.Tanto a Diretoria quanto a nova área já levantaram quais te-mas precisam de atenção imediata. Mais de 20 projetos de-verão ser iniciados até o fim do ano e a equipe já planejou as ações até 2018.“Precisamos do engajamento e apoio dos gestores das uni-dades, das Comissões Internas de Prevenção de Aciden-tes (CIPA) e das áreas de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO), Recursos Humanos e Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) para que todos conheçam e apoiem o trabalho da nova área”, conclui Custodio.

Although people know how important it is to keep a healthy body and mind, a busy professional and personal life routine generally prevents them from thinking about their well-being.As a way to support employees and their family members in their needs, AMAGGI created - in early 2015 - the area of Quality of Life and Well-being. The new area, linked to HR Management, will support employees and their families on issues ranging from health, use of alcohol and drugs, to retirement and work-related leaves.According to Human Resources manager, Marcelo Custodio, HR had been looking for a long time for alternatives to extend the service to employees and their families. “The analysts in direct contact with workers, both at Headquarters and in the units, witness several cases that need support. In addition, the Engagement Survey results showed us that we needed to create this area,” said Marcelo.Both the Executive Management and the new area have surveyed issues that require immediate actions. Over 20 projects will be launched by the end of the year, and the team has actions already planned until 2018.“We need engagement and support from managers at the units, Internal Commission for Accident Prevention (CIPA) and the areas of Occupational Health and Safety (OHS), HR and Human and Organizational Development (HOD) so that all employees learn about and support the work of the new area,” concludes Custodio.

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Qualidade de Vida

A equipe da nova área (da esq. p/ dir.): Marizete Tomaz, Ana Fortunato, Mayara Brescovit, Marcelo Custodio, Stefani Campelo e Michelly Stefano

The new area team (left to right): Marizete Tomaz, Ana Fortunato, Mayara Brescovit, Marcelo Custodio, Stefani Campelo e Michelly Stefano

Quality of life

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Transparência nas relações corporativas Transparency in corporate relations

Recentemente a AMAGGI implantou a gerência de Seguran-ça Corporativa, com o objetivo de coibir furtos e fraudes, pre-servar o patrimônio e melhorar a transparência e segurança para os acionistas da companhia. A decisão partiu da diretoria executiva, que sentiu a necessi-dade de implantar processos de análise de risco, prevenção e apuração, dentro dos principios éticos e legais para sal-vaguardar a integridade dos colaboradores e dos ativos da empresa.De acordo com o presidente executivo da AMAGGI, Waldemir Loto, a longevidade das empresas depende de relações éti-cas com todos os seus públicos.“A AMAGGI traz em seu DNA o valor da Integridade. Por isso devemos cuidar e zelar pelo patrimônio da empresa, afinal somos parte e dividimos os seus resultados”, comenta o pre-sidente.A nova equipe é formada por colaboradores com expertise em segurança, proteção executiva e técnicas de investiga-ção e entrevista. O trabalho inclui apuração de fraudes, fur-tos, sabotagem e denúncias de infração ao Código de Ética e Conduta da companhia, entre outros. Segundo o gerente de Segurança Corporativa, Rodrigo Dias, o grande desafio é difundir a cultura de prevenção de perdas na empresa. “As perdas podem ser tanto econômicas quanto morais, uma vez que os colaboradores fazem parte do patrimônio do qual zelamos. E a participação de cada um deles no pro-cesso é de extrema importância para o sucesso das ações. Todos podem contar com a nossa discrição. A identidade do denunciante será preservada e ele será informado sobre o andamento do processo”, explica Dias.

Canais de relacionamento / Contatc details: (65) 3645-5312 Rodrigo Dias: (65) [email protected]ávio Medrado: (65) [email protected]é Ricardo: (65) [email protected]

Recently, AMAGGI implemented Corporate Security management to curb theft and fraud, protect its assets, and increase transparency and security for company shareholders. The decision came after the executive management deemed implementing risk analysis processes, prevention, and investigation necessary - provided ethical and legal limits were preserved - to safeguard the integrity of employees and company assets.According to Waldemir Loto, CEO at AMAGGI, company longevity hinges on ethical relations with all stakeholders.“AMAGGI brings Integrity values in its DNA. Therefore, we care about and watch over the company assets. After all, we are part of them and share their results,” said the CEO.The new team includes experts in security, executive protection and research, and interview techniques. The work includes investigation of fraud, theft, sabotage, and complaints of violation against the company’s Code of Ethics and Conduct. According to Corporate Security manager Rodrigo Dias, the real challenge is to foster a loss prevention culture in the company. “Losses can hit both economic and moral fronts, once employees are considered as part of the assets under our care. Individual engagement in this process is of utmost importance to the success of our actions. All of them can count on our discretion. Complainant identities will be preserved, and they will be informed as the actions advance,” says Dias.

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A equipe de Segurança Corporativa (da esp. p/ dir.): José Ricardo da Silva, Rosana Gamarra, Otavio Medrado e Rodrigo Dias

Corporate Security team (left to right): José Ricardo da Silva, Rosana Gamarra, Otavio Medrado e Rodrigo Dias

Corporate Security

Segurança Corporativa

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Point of Balance

Ponto de Equilíbrio

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Ronald Rios DavidOnde trabalha: AMAGGI / Apoio Administrativo

Local: Cuiabá (MT) - MatrizPonto de Equilíbrio: Trabalho voluntário

Edivaldo PereiraOnde trabalha: Indústria/Eletricista

Local: Lucas do Rio Verde (MT)Ponto de Equilíbrio: Ciclismo

Where she works: AMAGGI/ Administrative support Location: Cuiabá (MT) - Headquarters

Point of Balance: Volunteer Work

Where she works: Industry/ Electrician Location: Lucas do Rio Verde (MT)

Point of Balance: Cycling

“Há seis anos um grande amigo me convidou para aju-

dar nas atividades do centro de convivência Nassar, em

Cuiabá. Esse local possui projetos sociais muito impor-

tantes para crianças e adolescentes, como dança, es-

portes, aulas de música, oficinas de artes etc.

Começamos a ajudar com ações como o ‘Verde Vivo’,

um trabalho de coleta e venda de materiais recicláveis,

cuja renda é revertida em prol da entidade. Também ven-

demos pizzas, rifas e buscamos parceiros e doadores.

Para mim, esse trabalho voluntário me traz muita satisfa-

ção, principalmente quando vemos a felicidade das pes-

soas que participam dos projetos. Além disso, depois

desses anos, fiz amigos que vou levar para toda a vida”

“Eu sempre pedalei, mas há mais ou menos dois anos

eu aumentei o ritmo e a bicicleta passou a fazer ainda

mais parte do meu dia a dia.

Quando posso, por exemplo, vou de bicicleta para o

trabalho e nos finais de semana pedalo por estradas e

trilhas da região, chegando a fazer percursos de 50 a

60km. Hoje a cidade está melhor para essa atividade,

pois há ciclovias.

O ciclismo para mim representa uma oportunidade de

melhorar minha saúde, tanto física como mental, uma vez

que aumenta a disposição para tudo. Além disso, é uma

ótima oportunidade de relaxar e estar com os amigos.

Uma coisa é certa: a pessoa não pode se acomodar. ”

“Six months ago, a close friend invited me to help in the Nassar community center activities, in Cuiabá. The center carries out major social projects such as dance, sports, music lessons, and art workshops for children and adolescents.We started supporting actions such as ‘Live Green’, the collec-tion and sale of recycling materials to help fund the entity. We also sell pizza and raffles, and seek partners and donors.To me, volunteer work brings plenty of satisfaction, mainly when I see how happy project participants look. In addition, af-ter all these years, I’ve also made some lifelong friends.”

Você pratica alguma atividade fora do seu horário de trabalho, que gostaria de compartilhar com seus

colegas? Conte sua história pra gente ! Mande um e-mail para [email protected]

Are you engaged in any activity outside your working hours and would like to share your story with your colleagues? Please contact us, and let us know about it. Send an e-mail to [email protected]

“I’ve always biked, but about two years ago I increased my pace and the bike became a bigger part of my day-to-day.When I have a chance, for instance, I ride my bike to work and, on weekends, I ride along the region roads and trails, in routes that total 50 or 60km. Currently, the city is more biker-friendly, and we can count on bike lanes.To me, Biking means a chance to improve my physical and mental health, once it improves my overall mood. Also, it is an excellent chance to relax and spend time with your friends.One thing is clear: one cannot settle down.”

Page 35: Revista Contato nº 16

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Artigo: Luiz Tejon MejidoArticle: Luiz Tejon Mejido

Equilíbrio na vida e no trabalhoBalance in life and at work

Qual o sentido da vida? O que significa o traba-lho? Viktor Frankl foi um psiquiatra e filósofo que passou a Segunda Guerra Mundial preso nos campos de concentração nazistas. Ele descobriu, sob terríveis condições, que aqueles que sobre-viviam eram os que estabeleciam um sentido de vida; um forte “por que viver?” e “como fazer?”Eram mais fortes; enfrentavam com mais coragem as agruras das torturas sob fome, neve, doenças, mortes.Dessa forma se NÃO tivermos um sentido de vida superior, NÃO encontraremos felicidade e nem força para realizar. Outro grande nome na história do pensamento humano, Freud, descobriu que apenas o amor ao trabalho, a uma ciência, à arte, uma causa, pode elevar o ser humano à sublima-ção e, com isso, alcançar a felicidade.O trabalho e a vida são coisas unidas, conectadas e faces do mesmo cristal.Amar o trabalho cria um valor que gera utilidade, o bem e o belo. Isso significa a legitima superação. Para trabalharmos bem, precisamos ser felizes. Sem felicidade NÃO existirá criatividade, NÃO ire-mos ver e prestar atenção nos detalhes. E, dizem, Deus mora nos detalhes.Sem felicidade NÃO estaremos engajados e NÃO viveremos de corpo, alma e espírito. Consequen-temente, NÃO sentiremos a plenitude da nossa potência humana e viva.Amar o trabalho permite aprender muito. Numa empresa convivemos com colegas de várias es-pecializações, com quem podemos aprender coi-sas que muitas vezes não são ensinadas nem em uma universidade caríssima.A vida precisa completar nosso equilíbrio emocio-nal. O amor em casa, a harmonia, os momentos de lazer com a família e amigos.

What is the meaning of life? What is the meaning of work? Viktor Frankl was a psychiatrist and philosopher who spent World War II as a prisoner in Nazi concentration camps. He found out, under dread-ful conditions, that those who managed to survive did so because they had established a meaning for their lives; a powerful “why to live?” and “how to do it?”They were stronger; they faced more bravely the hardships of tor-ture, in hunger, snow, disease and death.Therefore, if we DON’T pursue a higher meaning for life, we will find NEITHER happiness nor the strength to accomplish it. Freud, anoth-er major contributor in the history of human thought, found out that only joy at work, science, art, or at a cause, can elevate humans to sublimation and, as a result, lead to happiness.Work and life are united, connected entities and faces of the same crystal.Loving labor creates a value that produces usefulness, good and beauty. This means overcoming adversity rightfully. We must be happy to work well. Lack of happiness means NO creativity, NO perception of or attention to detail. And, people say, God lives in the details.Lack of happiness means NO engagement and NO plentiful body, soul and spiritual live. Consequently, NO feeling of the fullness of our human and living power.Loving labor leads to rich learning experiences. At companies, we team up with colleagues who developed various expertises, and from whom we can gain knowledge that not even high-priced uni-versities often teach.Life must complete our emotional balance. Love at home, harmony, and leisure with family members and friends.

Luiz Tejon Mejido é escritor, mestre e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Luiz Tejon Mejido is a writer, holds a Master Degree, and is a Professor at Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)

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Page 36: Revista Contato nº 16

*X-ray

*Raio X

Faturamento US$ 4,4 bilhões

Frota 115 barcaças

4376 colaboradores

17 empurradores e Rebocadores

5 PCHs em funcionamento

Energia

Fundação

Commodities

Navegação

Agro

Histórico / Timeline

Área plantada: 240,8 mil hectares

*Números consolidados, referentes a 2014 / Final numbers for 2014

Total de investimento: R$ 3 milhões

70 MW em capacidade de geração

Produção agrícola: 926,8 mil toneladas (soja, milho e algodão)

167,7 mil pessoasbeneficiadas em sete estados brasileiros

2,8 milhões de toneladas transportadas entre Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM)

Armazenagem: 35 armazéns com capacidade de aproximada-mente 2,5 milhões de toneladas

Grãos comercializados: aproximadamente 11 milhões de toneladas** no Brasil e no exterior(**descontadas as operações intercompany)

Revenues US$ 4,4 billion

Fleet 115 barges

4376 employees

17 pusher tugs and tugboats

SHEPPs in operation: 5

Planted area: 240.8 thousand hectares

Total investment: R$ 3 million

Generation capacity: 70MW

Agricultural yield: 926.8 thousand tons (soybean, corn and cotton)

167.7 thousand people benefited in sevenstates in Brazil

Volume shipped: 2.8 million tons between Porto Velho (RO) and Itacoatiara (AM)

Warehousing: 35 warehouses with a 2.5 million ton storage capacity

Grain traded: approximately 11 million tons** in Brazil and overseas(** Intercompany operations deducted)

Início das atividades, em São Miguel do Iguaçu (PR), com a empresa Sementes Maggi. Operations start with Sementes Maggi (Maggi Seeds Company) in São Miguel do Iguaçu (PR).

1977Construção da primeira Pequena Central Hidrelétrica (PCH) - Santa Lúcia I - e das linhas de transmissão e sistema de distribuição de energia, em Sapezal (MT). Construction of first Small Hydro Electric Power Plant (SHEPP) - Santa Lúcia I - , transmission lines, and the energy distribution system in Sapezal (MT).

1992Início do processo de esmagamento de soja, em Cuiabá (MT). Soy crushing operations start in Cuiabá (MT).

Falecimento do fundador, André Antonio Maggi. Death of founder, André Antonio Maggi.

2001A indústria de Lucas do Rio Verde (MT) recebe a primeira carga de soja. Lucas do Rio Verde (MT) plant receives the first soy shipment.

Início das operações da AMAGGI em Roterdã, Holanda. AMAGGI operation starts in Rotterdam, Holland.

2008Início da produção comercial da PCH Santa Lúcia II, em Sapezal (MT). Santa Lúcia II SHEPP starts commercial operation in Sapezal (MT).

2003

Aquisição da primeira propriedade em Mato Grosso: Fazenda SM1, em Itiquira. First farm (SM1 Farm) purchased in Itiquira, state of Mato Grosso.

1979

Início das operações da indústria de Itacoatiara (AM). Itacoatiara processing plant (AM) starts operations.

2002

Conquista das certificações ProTerra e ISO 14001. ProTerra and ISO 14001 certifications achieved.

Início da operação no Terminal de Granéis do Guarujá (TGG). Guarujá Bulk Terminal (GBT) operations start.

O faturamento alcança o primeiro bilhão de dólares. First billion dollar invoiced.

2007

Inauguração do Corredor Noroeste de Exportação e início das atividades da Navegação, em Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM). Northwest export waterway inauguration. Navigation operations start in Porto Velho (RO) and Itacoatiara (AM).

1997

RO

AM

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Holanda / The NetherlandsRotterdam

Noruega / NorwayFredrikstad

Suíça / SwitzerlandLausanne

Argentina / ArgentinaSan Izidro

Paraguai / ParaguayCiudad del Este

Atuação no Brasil e no mundoOperations in Brazil and abroad

Abertura do escritório comercial em Lausanne, na Suiça. New trading office in Lausanne, Switzerland.

Aquisição de 100% das ações da esmagadora norueguesa Denofa. Purchase of 100% equity stake in Norwegian crusher Denofa.

PCHs Segredo e Ilha Comprida, em Sapezal (MT), entram em operação. Segredo and Ilha Comprida SHEPPs (MT) start operations.

Aquisição da Fazenda Santa Lúcia, em São Félix do Araguaia (MT). Purchase of Santa Lúcia farm in São Félix do Araguaia (MT).

2013Conclusão das obras da nova sede e mudança de Rondonópolis para Cuiabá. Headquarters construction work finished, and transfer from Rondonópolis to Cuiabá.

Conquista inédita da certificação da Round Table on Responsible Soy (RTRS). Unprecedented achievement of Round Table on Responsible Soy (RTRS) certification.

Início da operação comercial da PCH Divisa. Divisa SHEPP commercial operation starts.

2011Ampliação da presença da AMAGGI na Europa, com a aquisição de 51% das ações da esmagadora norueguesa Denofa. The group advances in Europe by acquiring 51% of the shares of Norwegian crusher Denofa.

2009Colheita da 1a safra da Fazenda Vale do Araguaia. First crop at Vale do Araguaia Farm.

Início das operações do TEGRAM, em São Luiz do Maranhão (MA) e Portochuelo, em Porto Velho (RO). Startup of TEGRAM (grain terminal) operations in São Luiz do Maranhão (MA) and Portochuelo, in Porto Velho (RO).

Novos armazéns /New Warehouses:Balsas (MA)São Félix do Araguaia (MT)Vila dos Baianos (MT)

2015

A AMAGGI torna-se a primeira empresa brasileira a conquistar a certificação ISCC - Energias Renováveis /Biomassa. AMAGGI becomes the first Brazilian company to achieve the International Sustainability and Carbon Certification (ISCC) - Renewable Energy/ Biomass.

Reconhecimento como referência em gestão ambiental no agronegócio pelo Relatório Anual do Forest Footprint Disclosure (FFD) - edição 2011, divulgada em 2012. The Group is recognized as a reference in environmental management in agribusiness Forest Footprint Disclosure annual report (FFD), 2011 Edition, released in 2012.

2012

Início das atividades da AMAGGI no Paraguai. AMAGGI starts operations in Paraguay.

Saída do primeiro comboio de transporte de grãos pelo corredor hidroviário Tapajós -Amazonas e início das atividades da Unitapajós, no Pará. First grain barge tow along the Tapajós-Amazon waterway; Unitapajós starts operations in Pará.

Novos armazéns em Matupá, Diamantino, Santa Rita do Trivelato e Tapurah, em Mato Grosso, começam a receber grãos. New warehouses in Matupá, Diamantino, Santa Rita do Trivelato and Tapurah, in Mato Grosso, receive first grain shipments.

2014

Inauguração do escritório de originação na Argentina. New origination office in Argentina.

2010

PAMA

PI

TO

GO

BAMT

SP

PR

SC

RS

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38

QuadrinhosComics

Magginho in: No Stress! What’s up, Paulo? It’s Friday. How about a soccer match with your friends? / Don’t you see I’m up to my neck with work?!?! I have no time to think about soccer!!! / C’mon, Paulo. Did you know that all that stress may ruin your performance? / Meeting deadlines is important, but you should also take care of your health and well-being. / A physical activity, for instance, keeps your body and mind fit. / Spending some time with your family and friends also counts! / Gee, Magginho, you’re right. I’m having some trouble managing my time, and this is stressing me out. Sorry, Carlos. Count on me on your team. / Oh, boy. You can join João´s team. You’re a cool guy, but a clumsy player.

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