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Mais: Artes marciais Estabilidade na carreira pública Armadilhas do consumo Expansão do Shopping do Vale do Aço PROFISSIONAIS NA MIRA DO MERCADO Os desafios das empresas para suprir as demandas por mão de obra A crescente oferta de cursos do ensino técnico Exclusivo: as profissões de maior empregabilidade no Vale do Aço Ano I - Edição Nº 2 Junho/Julho 2010 R$ 5,00

Revista Contexto #2

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Segunda edição da Revista Contexto

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Page 1: Revista Contexto #2

Mais:

Artes marciaisEstabilidade na carreira pública

Armadilhas do consumoExpansão do Shopping do Vale do Aço

PROFISSIONAISNA MIRA DO MERCADOOs desafios das empresas para suprir as demandas por mão de obra

A crescente oferta de cursos do ensino técnico

Exclusivo: as profissões de maior empregabilidade no Vale do Aço

Ano I - Edição Nº 2Junho/Julho 2010R$ 5,00

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lançamento de 2010, que veio para revolucionar acategoria, o Novo Uno.

Jovem, moderno e inovador, o modelo trazgrandes novidades para você que procura um

carro diferente de tudo. Com dois novos motores,quatro versões, força, robustez e um design

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brasileiro, que vão fazer você expressar a suapersonalidade e deixar o carro com a sua cara.

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Revista Contexto é uma publicação daIdeia & Fato Comunicação

Av Castelo Branco, 610, sala 307Horto, Ipatinga – MG

www.revistacontexto.com

Tel. (31) 3821 4421 (31) 8769 8838 (31) 8788 4421

Redação Roberto Sôlha

Roberto Bertozi

ComercialMárcio de Paula

Colaborou nesta ediçãoLilian Cacau

Modelo da capaElton Max

FotografiaGrão Fotografia

Projeto GráficoWagner Oliveira

ImpressãoGráfica Damasceno

Comentários, sugestões e críticas:[email protected]

Tiragem: 3 mil exemplares

Cartas

Prezado editor,

envio minha contribuição quanto ao significado da palavra ‘contexto’, tão bem escolhida para nominar essa publicação. Parabenizo a todos os responsáveis pela escolha do nome da revista. A palavra contexto equivale a contextum ou contextus. Na sua etimologia, denota o sentido de articulação, algo continuado e ininterrupto, como um encadeamento das idéias de um discurso. É na tessitura do “tecido social” que a vida se transforma em pos-sibilidades, sem prescindir da liberdade e da criatividade diante daquilo que se apresenta. Sem contexto, não há texto possível ou plausível! Parabéns por esse veículo de comunicação no Vale do Aço.

Atenciosamente,

Professor Mauro MachadoCoordenador dos Cursos de Filosofia e História- UnilesteMG

Caro editor,

parabéns pelo lançamento da Revista Contexto. Fica aqui o elogio às maté-rias, à localização adequada da publicidade sem concorrer com as reporta-gens e artigos. Além do que, há de se destacar a originalidade e atualidade dos temas discutidos (banca de Design e construção civil em Ipatinga). Gostei muito da reportagem sobre a Cenibra e sobre o setor da Construção Civil, que deram um aspecto positivo e otimista para nossa região, engran-decendo-a.

Parabéns e saudações,

Amaury GonçalvesEconomista

04 Apresentção

Editorial

Em um país de economia em expansão como o Brasil, o desemprego parece assombrar cada vez menos a população. Após enfrentar décadas de entraves ao desenvolvimento, a nação vive um momento de crescimento em escalas uniformes, que contemplam todas as regiões do país. O otimismo é induzido pelos números que dão conta da grande oferta de trabalho para todas as áreas de atuação. Na reportagem de capa, destacamos as demandas dos setores que mais empregam no Vale do Aço. Embora não seja novidade que o mercado oscila conforme uma combinação de circunstâncias, é preo-cupante que a oferta de empregos cresça em ritmo superior à formação de profissionais qualificados. Apesar da crescente balança negativa entre oferta e demanda de mão de obra, o risco de apagão profissional é amenizado pelo argumento de que as empresas sempre encontram uma alternativa à falta de trabalhadores. Por meio de levantamentos da Sedese sobre as vagas de emprego ofertadas na região em 2010 - divulgados com exclusividade pela CONTEXTO -, fica perceptível a carência de profissionais qualificados no Vale do Aço. Por outro lado, corre-se o risco de todo o potencial de mão de obra existente não ser aproveitado a tempo de atender as necessidades do setor produtivo.

Recentemente, o presidente da Arcelor Mittal, Paulo Magalhães, declarou à imprensa regional que a defasagem de mão de obra poderá levar o Brasil a buscar soluções em outros países, importando profissionais especializados. “O que falta é qualificação, e não pessoas para trabalhar. Eu não vejo pro-blemas em importar mão de obra, porque o Brasil não vai conseguir formar a quantidade suficiente de engenheiros para atender o mercado”, arzgumenta Magalhães. Cabe ao leitor refletir sobre os fatos apresentados e que o governo e toda a cadeia de empregadores analisem até quando será possível levar adiante a política de “dar-se um jeito” sem abalar o crescimento econômico.

Mais:

Artes marciaisO renascimento da carreira pública

As armadilhas do consumoA expansão do Shopping do Vale do Aço

PROFISSIONAISNA MIRA DO MERCADOOs desafios das empresas para suprir as demandas por mão de obra

A crescente oferta de cursos do ensino técnico

Exclusivo: as profissões com maior empregabilidade no Vale do Aço

Ano 1Edição Nº 2Junho/Julho 2010R$ 5,00

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Índice

Comércio verde e amarelo

Faltam poucos dias para o início do maior evento esportivo do planeta. No Vale do Aço, enquanto a torcida se prepara para acompanhar a Seleção, comerciantes aproveitam para aumentar os rendimentos

Dia 12 com muito romantismo

Um guia para casais que gostam de fazer do Dia dos Namorados um encontro agradável e especial

Contra o consumo exagerado

O desejo de consumir é algo inerente ao ser humano, mas adquirir objetos e produtos de maneira desenfreada e sem o mínimo de critério pode trazer resultados perigosos. Um padre e um filósofo criticam a postura da sociedade e propõem soluções para ir às compras com responsabilidade

Expansão do Shopping do Vale

Planejamento de crescimento inclui construção de segundo piso

Concurso público

Estabilidade, salários polpudos e uma aposentadoria tranqüila: os concursos públicos ascendem à meta de milhares de brasileiros

Especial Emprego

Apesar do bom momento econômico, o velho problema de falta de mão de obra capacitada preocupa especialistas e põe em risco o crescimento do país por vários anos seguidos. No Vale do Aço, a questão é encarada com preocupação por instituições de ensino e empresas. Saiba as medidas que estão sendo tomadas para evitar um apagão de profissionais no mercado

Cirurgias bariátricas em alta Procura por vida mais saudável faz crescer número de procedimentos em hospitais

Lutas para ficar em forma

Boxe, Muay Thai, Boxe Chinês. As artes marciais ganham popularidade nas academias de musculação, e se consolidam como alternativa rápida para perder calorias e ficar com um corpo sarado

Corridas que fazem bem para a saúde Saiba como a modalidade auxilia na perda de peso

Treinamento funcional

Conheça o Core 360º, modalidade que busca fortalecer os músculos responsáveis pela sustentação do corpo

Botequim temático O Empório do Vinho abre seu Botequim e estabelece-se como um dos pontos mais interativos de Ipatinga

Apresentação 05

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06 Apresentção

ColunistasA partir desta edição, a revista CONTEXTO passa a contar com um time de colunistas que irá abordar temas e assuntos liga-dos à economia, cultura e comportamento. Confira abaixo o perfil dos novos colaboradores:

Sérgio Pedro Duarte

Na coluna Pensando Bem, Sérgio Pedro Duarte propõe-se a discutir temas atuais sob o viés das ciências humanas, área em que concentra seus principais estudos. Formado em História, Socio-logia e mestre em Filosofia, atualmente Sérgio trabalha em diversas instituições de ensino da região como professor de Filosofia e gestor educacional.Pensando bem - página 16

Fabrizia Soares

Com mais de seis anos de ex-periência em recursos humanos, a psicóloga Fabrízia Soares inicia sua colaboração na CONTEXTO com a coluna Ideias e Ideais, na qual irá abordar a importância da implementação de práticas de RH na esfera empresarial. Ainda em Belo Horizonte, sua terra natal, Fabrizia teve oportunidade de atuar no setor de RH em empre-sas de pequeno, médio e grande porte. Em Ipatinga desde 2006, cidade onde identificou grande potencial de crescimento na área de Consultoria Organizacional, fundou a Parhceria Assessoria e Consultoria, e desde então vem implementando práticas de RH nas empresas regionais, valorizando as potencialidades de cada organiza-ção, apresentando ideias alterna-tivas para garantir o alinhamento das instituições às tendências de mercado.Ideias e ideais - página 38

Amanda Borges

Apaixonada por cinema europeu e literatura nacional, especialmente pela obra de Guimarães Rosa, Ma-chado de Assis e Nelson Rodrigues, a psicóloga Amanda Borges estreia na CONTEXTO com a coluna Um Outro Olhar, que pretende apresen-tar ao universo masculino alguns temas sob um olhar que muitos ho-mens talvez nem pensassem existir. Especialista em psicologia clínica – de crianças e adultos -, Amanda tam-bém se dedica à teoria psicanalítica. Certa de que não pretende oferecer receita de bolo a ninguém, ela sabe que a felicidade - tão procurada por tanta gente – depende mesmo é de cada um. Por isso, aproveitando o clima de romantismo do mês que se aproxima, Amanda escreve sobre as preocupações para o dia 12 de junho. Com bom senso, seu texto leva à reflexão sobre relacionamento a dois e passa longe do tom de autoajuda.Um outro olhar - página 13

Rogério Braga de Assunção

O arquiteto e urbanista Rogério Braga de Assunção possui 30 anos de experiência em desenvolvimento urbano e ambiental, e é pro-fessor e pesquisador do Unileste e da Unipac. Nas horas vagas, toca violão, tira fotos com Leicas e Nikons e passeia de Tornado em lugares perdidos no tempo e no espaço. Urbanidades pretende ser uma coluna de reflexões livres sobre a vida urbana no Vale do Aço, com foco na pluralidade das relações entre: cidades, comu-nidades, cultura, mercado, cidadania, ecologia, tradições, etc. Para Rogério, as cidades são tanto centros cerimoniais que organizam e dominam uma região quanto arenas de muitos conflitos sócio-ambientais.Urbanidades - página 30

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Copa no bairro Cariru

Diferentemente de outros anos, em que a bagunça, a confusão e sujeira imperavam no Centro Comercial do Cariru em jogos do Brasil em Copa do Mundo, para esse ano a associação de moradores do bairro planeja organizar de maneira diferente as comemorações a cada vitória da Seleção na África do Sul. Banheiros químicos e outras providências serão tomadas para deixar o torcedor com o máximo de conforto.

Horário dos bancos durante a Copa

Nos dias de semana, quando a Seleção Brasileira jogar na Copa do Mundo, os bancos vão alterar o horário de funcionamento. A permissão foi concedida pelo Banco Central. Nesses dias, não será obrigatório o funcionamento ininterrupto das agências entre 11h e 16h. O tempo mínimo de atendimento ao público será reduzido de cinco horas para quatro horas.

Na estréia do Brasil, no dia 15, às 15h30, os bancos funcionarão de 8h às 14h. No terceiro jogo, contra Portugal, no dia 20, às 11h, as agências vão funcionar de 8h às 10h30 e de 13h30 às 15h30. Brasil x Costa do marfim, válido pela segunda rodada, acontecerá num domingo, portanto não haverá expediente bancário.

Espaço Interativo

No próximo dia 10, será inaugurado no Cariru o Bendito Café Bar, que promete revitalizar a vida cultural do Centro Comercial do bairro. O conceito do estabelecimento, administrado pelo casal Andreza Marques e Everton Margotto, é trabalhar com gastronomia variada e eventos culturais em um ambiente interativo. “O objetivo é que o Bendito atraia perfis variados de público, desde a turma do happy hour até as pessoas que procuram um espaço mais tranqüilo para ler e tomar um café”, explica Andreza, informando que o local também terá mezanino, biblioteca e restaurante . O Bendito irá funcionar de terça a domingo, a partir das 11h.

Zélia Olguin em reforma

Com 16 anos de atividades ininterruptas, o Teatro Zélia Olguin, o mais antigo equipamento do Instituto Cultural Usiminas, entrará em reforma a partir do dia 7 de junho. O objetivo é deixar o espaço ainda mais preparado e confortável para receber o público e as produções culturais da região e de todo o país.

Dentre as ações previstas para o espaço destacam-se a reforma do telhado, troca do carpete, revestimento acústico, pisos das cadeiras e instalação de novos equipamentos técnicos, como mesa de luz e som. No total serão investidos R$251 mil através de recurso direto da Usiminas.

Notas da redação

Baile dos Panificadores

O Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação, Panificação, Confeitaria e de Massas Alimentícias do Vale do Aço (Sinpava) promove no dia 6 de agosto mais uma edição do Baile dos Panificadores, no Clube Morro do Pilar. As homenagens aos panificadores começam em julho, com uma missa especial na Igreja do Bairro Horto, no dia 7. Mais informações no Sinpava, pelo telefone (31) 3824-2334.

26º edição do Xerimbabo

A exposição de educação ambiental vai ser a atração do 26º Projeto Xerimbabo Usiminas, com abertura marcada para o próximo dia 8 de junho. Em 2010 o Projeto trará o tema “Quem é você? 2010 Ano Internacional da Biodiversidade”.

O evento segue até o dia 31 de agosto e poderá ser visitada por toda a comunidade. A entrada é gratuita para as escolas, grupos e entidades, mas é necessário agendar antecipadamente a visita pelo telefone (31) 3801-4383.

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VIBRE COM A SELEÇÃO

VISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISA

VIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃOVIBRE COM A SELEÇÃO

VISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISAVISTA A CAMISA

PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A PEGUE A BANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRABANDEIRA

No mês da Copa, a REVISTA CONTEXTO

mostra como o evento esportivo mais popular

do planeta mexe com a economia local

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Page 9: Revista Contexto #2

Kamilla Mayrink veste:

Ôla! SportsCamisa Feminina do Brasil (59 reais)

Bandeira do Brasil (87 reais)Av. 28 de abril, 736, centro, Ipatinga

GarmentoShort Denuncia (112 reais)

R. Pedras Bonitas, Iguaçu, Ipatinga

AdidasTênis Adidas (249 reais)

www.adidas.com.br

Michel Freitas veste:

GarmentoBermuda Denuncia (150 reais)

AdidasTênis Adidas (199 reais)

www.adidas.com.br

Ôla! SportsCamisa Oficial da Seleção (189 reais)Camisa Oficial da Seleção (189 reais)

BBBandeira, corneta e camisa verde e andeira, corneta e camisa verde e andeira, corneta e camisa verde e amarela no peito. A poucos dias amarela no peito. A poucos dias amarela no peito. A poucos dias do início da Copa do Mundo de do início da Copa do Mundo de do início da Copa do Mundo de Futebol, vários segmentos da Futebol, vários segmentos da Futebol, vários segmentos da sociedade se preparam para o sociedade se preparam para o sociedade se preparam para o

maior evento esportivo do planeta. Com as maior evento esportivo do planeta. Com as maior evento esportivo do planeta. Com as atenções voltadas para a África do Sul, em atenções voltadas para a África do Sul, em atenções voltadas para a África do Sul, em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, toIpatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, toIpatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, to---dos se reúnem para acompanhar os jogos dos se reúnem para acompanhar os jogos dos se reúnem para acompanhar os jogos em bares, praças, clubes, centros comerciais, em bares, praças, clubes, centros comerciais, em bares, praças, clubes, centros comerciais, entre outros locais que a cada quatro anos entre outros locais que a cada quatro anos entre outros locais que a cada quatro anos se transformam em quartéis generais dos se transformam em quartéis generais dos se transformam em quartéis generais dos torcedores do Brasil.torcedores do Brasil.torcedores do Brasil.

Em Ipatinga, o Centro Comercial do Em Ipatinga, o Centro Comercial do Em Ipatinga, o Centro Comercial do Cariru é o mais tradicional entre todos. Há Cariru é o mais tradicional entre todos. Há Cariru é o mais tradicional entre todos. Há também o Sal e Brasa, no Bom Retiro, e uma também o Sal e Brasa, no Bom Retiro, e uma também o Sal e Brasa, no Bom Retiro, e uma gama de botecos espalhados por toda a gama de botecos espalhados por toda a gama de botecos espalhados por toda a cidade. Em Coronel Fabriciano, na subida cidade. Em Coronel Fabriciano, na subida cidade. Em Coronel Fabriciano, na subida da Magalhães Pinto, o Barrilzinho e outros da Magalhães Pinto, o Barrilzinho e outros da Magalhães Pinto, o Barrilzinho e outros pontos da área central se transformam em pontos da área central se transformam em pontos da área central se transformam em verdadeiras arquibancadas. Em Timóteo, a verdadeiras arquibancadas. Em Timóteo, a verdadeiras arquibancadas. Em Timóteo, a torcida se reúne tradicionalmente no bar do torcida se reúne tradicionalmente no bar do torcida se reúne tradicionalmente no bar do Nego, no bairro Timirim. Outra opção para os Nego, no bairro Timirim. Outra opção para os Nego, no bairro Timirim. Outra opção para os timotenses é o Big Beer, no centro. timotenses é o Big Beer, no centro. timotenses é o Big Beer, no centro.

Camisa NovaCamisa NovaCamisa NovaÉ hora de tirar do armário aquela camisa É hora de tirar do armário aquela camisa É hora de tirar do armário aquela camisa

da Seleção Brasileira guardada desde 2006, da Seleção Brasileira guardada desde 2006, da Seleção Brasileira guardada desde 2006, quando o Brasil deixou a Copa do Mundo da quando o Brasil deixou a Copa do Mundo da quando o Brasil deixou a Copa do Mundo da Alemanha após ser eliminado pela a França. Alemanha após ser eliminado pela a França. Alemanha após ser eliminado pela a França. Para os superticiosos que acham que a camiPara os superticiosos que acham que a camiPara os superticiosos que acham que a cami---sa do campeonato passado trouxe má sorte, sa do campeonato passado trouxe má sorte, sa do campeonato passado trouxe má sorte, o que vale mesmo é comprar a nova camisa o que vale mesmo é comprar a nova camisa o que vale mesmo é comprar a nova camisa da Seleção, ainda mais bonita e com muito da Seleção, ainda mais bonita e com muito da Seleção, ainda mais bonita e com muito mais tecnologia.mais tecnologia.mais tecnologia.

A nova camisa do Brasil agrada pela A nova camisa do Brasil agrada pela A nova camisa do Brasil agrada pela inovação. Além da beleza, tanto da azul inovação. Além da beleza, tanto da azul inovação. Além da beleza, tanto da azul quanto da amarela, se destacam os avanços quanto da amarela, se destacam os avanços quanto da amarela, se destacam os avanços tecnológicos. Nas costuras da camisa, a fabtecnológicos. Nas costuras da camisa, a fabtecnológicos. Nas costuras da camisa, a fab---ricante usou cola no lugar da linha que norricante usou cola no lugar da linha que norricante usou cola no lugar da linha que nor---

malmente é utilizada. O novo material, aliamalmente é utilizada. O novo material, aliamalmente é utilizada. O novo material, alia---do à nova técnica de costura, proporcionará do à nova técnica de costura, proporcionará do à nova técnica de costura, proporcionará uma redução de 15% no peso em relação à uma redução de 15% no peso em relação à uma redução de 15% no peso em relação à versão anterior. Outra novidade são orifícios versão anterior. Outra novidade são orifícios versão anterior. Outra novidade são orifícios feitos a laser na parte lateral da camisa para feitos a laser na parte lateral da camisa para feitos a laser na parte lateral da camisa para proporcionar maior refrigeração aos atletas proporcionar maior refrigeração aos atletas proporcionar maior refrigeração aos atletas e torcedores.e torcedores.e torcedores.

Segundo Mauro Sérgio, proprietário da Segundo Mauro Sérgio, proprietário da Segundo Mauro Sérgio, proprietário da Ôla! Sports, no centro de Ipatinga, a nova Ôla! Sports, no centro de Ipatinga, a nova Ôla! Sports, no centro de Ipatinga, a nova camisa do Brasil tem sido um sucesso, já camisa do Brasil tem sido um sucesso, já camisa do Brasil tem sido um sucesso, já que toda a primeira remessa encomendada que toda a primeira remessa encomendada que toda a primeira remessa encomendada junto ao fabricante já foi vendida. “Foram pejunto ao fabricante já foi vendida. “Foram pejunto ao fabricante já foi vendida. “Foram pe---didas entre 800 e 1000 camisas da Seleção, didas entre 800 e 1000 camisas da Seleção, didas entre 800 e 1000 camisas da Seleção, em diversos tamanhos e nos modelos amaem diversos tamanhos e nos modelos amaem diversos tamanhos e nos modelos ama---relo e azul. A saída tem sido excelente, mas relo e azul. A saída tem sido excelente, mas relo e azul. A saída tem sido excelente, mas a expectativa é que as vendas aumentem a expectativa é que as vendas aumentem a expectativa é que as vendas aumentem principalmente nos dias que antecedem a principalmente nos dias que antecedem a principalmente nos dias que antecedem a competição”, pondera.competição”, pondera.competição”, pondera.

Ele explica que o desempenho da Sele-Ele explica que o desempenho da Sele-Ele explica que o desempenho da Sele-ção na África do Sul tem uma forte relação ção na África do Sul tem uma forte relação ção na África do Sul tem uma forte relação com as vendas. “À medida que o Brasil vai com as vendas. “À medida que o Brasil vai com as vendas. “À medida que o Brasil vai passando de fase, mais as pessoas se empassando de fase, mais as pessoas se empassando de fase, mais as pessoas se em---polgam e as camisas comercializadas”, des-polgam e as camisas comercializadas”, des-polgam e as camisas comercializadas”, des-taca. Em relação à Copa passada, em 2006, taca. Em relação à Copa passada, em 2006, taca. Em relação à Copa passada, em 2006, quando o Brasil foi eliminado nas quartas-quando o Brasil foi eliminado nas quartas-quando o Brasil foi eliminado nas quartas-de-final, o faturamento total na Ôla! Sports, de-final, o faturamento total na Ôla! Sports, de-final, o faturamento total na Ôla! Sports, foi 60% superior em relação aos meses sem foi 60% superior em relação aos meses sem foi 60% superior em relação aos meses sem Copa do Mundo.Copa do Mundo.Copa do Mundo.

Roberto BertoziRoberto BertoziRoberto Bertozi

ECONOMIA AQUECIDA

Nos três primeiros jogos da Seleção Brasileira, dias 15, 20 e 25 de junho, o país praticamente para. Escolas liberam os alu-nos mais cedo, empresas negociam com os funcionários qual a melhor forma de assistir aos jogos, linhas de produção se interrompem. Em contrapartida, clubes, bares e restaurantes ganham em movi-mentação e faturam redimentos extras.

Só para ter uma ideia, a venda de be-bidas e tira-gostos e em um jogo do Brasil, independentemente do horário, chega a ser duas vezes maior que um final de se-mana movimentado. Nas partidas finais e a empolgação dos torcedores cada vez maior com a conquista da Copa do Mun-do, o faturamento cresce ainda mais.

VENDA DE TV É MAIOR EM ANO DE COPA

Não tem jeito. Em ano de Copa do Mundo não há um apaixonado por futebol que não pense em trocar o apa-relho de televisão. Seja para aumentar o tamanho da tela, melhorar a qualidade da imagem e ver as partidas com o má-ximo de realidade e nitidez, todos fazem questão de ir a uma loja de eletrônicos dar uma conferida no preço, prazos e condições.

No Vale do Aço não é diferente. De acordo com um gerente de uma grande loja do ramo, a venda de televi-sores nessa época do ano aumenta em média 40% em relação ao movimento normal. Mesmo sem redução do IPI para a chamada linha marrom, que atinge, dentre outros itens, os televisores, as vendas crescem alavancadas pelo amor do brasileiro ao futebol.

Em relação aos modelos, as TV’s entre 32 e 42 polegadas representam 70% das vendas. Os preços, variam de R$ 1.299,00 a R$ 1.999,00, para as LCD’s. No caso das LED, com tecnologia mais avançadas, o preço chega a dobrar. Outro fator que ajuda o crescimento das vendas nos meses que antecedem a Copa do Mundo são as promoções rea-lizadas pelas próprias fábricas. Além dos prazos de pagamento prolongado, os preços caem em decorrência da grande procura.

Economia 09

FIQUE LIGADO

Brasil x Coreia do Norte15 de junho

15h30

Brasil x Costa do Marfim20 de junho

15h30

Brasil x Portugal25 de junho

11h

Page 10: Revista Contexto #2

10 Entretenimento

Cardápios variados, ambientes diferenciados e atendimento nota 10 marcam as escolhas da revista Contexto para o dia 12

É bem verdade que as opções no-turnas nas três principais cidades da região aumentaram de uns tempos para cá, mas mesmo assim ainda existem aqueles que ficam

sem saber qual o melhor local para encon-trar amigos, celebrar em família ou simples-mente sair de casa para uma noite agradáv-el. Pensando nisso, a Revista Contexto foi em busca de boas opções em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, especialmente para o dia 12 de junho, quando os casais apaixona-dos fazem de tudo para encontrar uma boa mesa.

Não se trata de uma espécie de guia de bares, mas uma forma de evitar dores de ca-beça na hora de seguir para um restaurante. A primeira coisa a se fazer, em relação às opções enumeradas pela Contexto, é agen-dar com antecedência uma mesa, especial-mente em bares como Relicário, Nosfrades e The Hall. No mais, a regra é mesma: fazer o possível para passar uma noite agradável ao lado da pessoa que ama. Eis as dicas.

ESTAÇÃO DO CHOPP CARIRU

O bar chega ao seu 9° ano com um dos mais atraentes entre o público jovem e adulto de Ipa-tinga. Chique e com pratos especiais, neste dia 12 de junho a direção da Estação mantém a fór-mula que já é sucesso na cidade. O cardápio será o mesmo usado diariamente, assim como a carta de vinho e as bebidas. De especial, a decoração das mesas e o clima romântico das luzes de velas.

Onde: Av. das Nações, 125, Cariru - IpatingaObs: o bar não trabalha com sistema de reservas

CULTURA E CANA

A experiência de arrumar a casa para o dia 12 de junho é nova. Começou ano passado, com uma decoração especial e um clima bem romântico, o que acabou agradando a muita gente. Para este ano, o proprietário revela que o Cultura e Cana contará com um cardápio especial, uma carta de vinhos mais ampla e tradicional Música Popular Brasileira. Os in-teressados podem fazer reservas. Não há exigência de consumação mínima.

Onde: Av. Acesita, 120, Bairro Olaria - TimóteoTelefone: (31) 3848 2350 ou 8726 3926

CULTURA E CANA

Dia dos namorados em lugares pra lá de agradáveis

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NOSFRADES

No dia dos namorados, como o assunto é romantismo uma das boas apostas para o dia é o Nosfrade’s, um dos bares mais aconchegantes no Vale do Aço. Local agradável, onde a arquitetura do bar se funde muito bem com a bela decoração natural, para o dia 12 a direção promete uma decoração ainda mais envolvente. O clima estará todo voltado para a ocasião, bem ornamentado com flores e velas. No cardápio, pratos e bebidas especiais além de sorteio brindes e música ao vivo.

Quem não conhece a casa e quiser dar uma conferida antes, pode aproveitar o dia 4 de junho para conhecer, data em que será comemorada os 5 anos de criação do Nosfrade’s. Para essa data, a orientação é que as pessoas cheguem bem cedo, por volta das 9h30, para não ficar sem lugar. Já no dia 12 de junho, a sacada é ligar e agendar uma mesa.

Onde: Rua Itaparica, 474, Giovanini – Coronel FabricianoReservas: 8871-7063 ou 3841-3535Funciona sempre a partir das 19h, de quarta a domingo.

PIZZARIA DO CHARLES

Com mais de dez anos de tradição em pizzas e massas, a Pizzaria do Charles, há um ano de casa nova e em novo endereço, promete um dia 12 de junho com muito romantismo, em um cenário arejado, acon-chegante e com uma beleza especial entre as demais pizzarias. Não haverá música ao vivo, mas o som ambiente deve criar um clima ainda mais interessante, como de costume.

Nas mesas, decoração com velas em perfeita harmonia com a própria arquite-tura do local. A Casa vai oferecer os tradi-cionais pratos, como pizzas, risottos, mas-sas e petiscos em geral. Vinhos nacionais e importados ajudaram a compor o cardápio.

Onde: R. Calcedônia, 205 – Iguaçu - IpatingaReservas: (31) 3822 5626 ou 3822 5248

GRAMPIAN DELICATESSEN

Alta gastronomia, carta de vinhos ampla e de qualidade, além de um espaço sofisticado e atraente, ideal para a noite dos namorados. A Gram-pian prepara para o dia 12 de junho, pratos e pacotes especiais, com vinhos e bebidas de diversas partes do mundo.

Diferente de outras casas do gênero, a Grampian não trabalha no sistema de reserva de mesa para a data, por isso o mais importante é chegar cedo para garantir um bom lugar. A delicatessen planeja ainda um som especial e decoração em harmonia com o romantismo dos casais.

Onde: Av. Japão, 393, Cariru - IpatingaObs: o bar não trabalha com sistema de reservas

BIG BEER

Decoração especial para o dia 12 e música que reforce todo o romantismo da data. Essa é a proposta do Big Beer para o dia dos namorados. Local onde a juventude de Timóteo tem marcado presença de quin-ta a domingo, o bar tem como ponto forte o clima agradável, pratos e tira-gostos es-peciais e o excelente tratamento dado aos clientes. No dia 12 de junho, os namorados terão a disposição cardápios especiais, co-quetéis e uma iluminação especial.

Onde: R. Padre Zanor, 120, centro – AcesitaReservas: (31) 3848 1030 ou 9911 3438

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THE HALL

Com ambiente amplo e aconchegante, chopp exclusivo e pratos criativos, o The Hall para o Dia dos Namorados. Com pacotes com-pletos (entrada, prato principal, sobremesa e um ‘agrado’ ao final da refeição), música instrumental e violino, os proprietários da casa que-rem mesmo é criar um cenário perfeito para os casais apaixonados. Serão três opções de pacotes, com variação de vinhos e carnes e ne-cessidade e disposição financeira de cada casal.

Outro ponto forte vai ser a decoração, sempre em harmonia com a arquitetura do local e com o próprio estilo do bar.

Onde: Rua 128, 64 (anexo ao posto Santa Maria) - AcesitaReservas: (31) 3849-6840 ou 8767-1856

PIZZARIA DO CHARLES

O RELICÁRIO

Carta de vinho mais ampla, diferentes tipos de pratos e uma decoração pra lá de especial. O Relicário, no bairro Horto, em Ipatinga, vai apostar em pacotes especiais, em que o cliente pode optar pela combinação que mais o agradar. Para a data, o bar aposta em pratos como risotto de frutos do mar, de camarão com palmito, filé mignon, frango grelhado, salmão e bac-alhau, dentre outros.

Onde: Av. Castelo Branco, 806, Horto - IpatingaReservas: (31) 3823 7098 ou pelo email: [email protected]

ESTAÇÃO DO CHOPP CARIRU

NOSFRADES

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12 Entretenimento

Ficar em casa e criar o próprio cardápioÉ comum que bares e restaurantes

fiquem lotados nessa data. Afinal de con-tas, deixar de levar a namorada em um lugar especial no dia 12 de junho pode ter consequências negativas pelo resto do ano. Mesmo assim, há aqueles que driblam com maestria a correria às mesas, o atendimento precário em algumas casas, a falta de inter-esse dos garçons e a demora para conseguir alguma coisa.

Com a dificuldade na prestação de ser-

Para aqueles que estão sem uma pessoa para presentear ou passar o dia 12 de junho acompanhado, a boa opção fica por conta do site de relacionamento Par Meu (www.parmeu.com.br), que tem centenas de pes-soas de todo o Vale do Aço em seu cadas-tro. Direcionado àqueles em busca de um namoro ou de uma grande amizade, o site já começa a cair no gosto dos internautas regionais. Embora disponível a usuários de todo o Brasil, a maior parte dos perfis inscri-tos vem das cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, o que facilita os inter-essados a encontrar alguém que esteja por perto.

A ideia é aproximar as pessoas na região, especialmente os mais tímidos e aqueles com dificuldade de iniciar um relacionamen-to. No site, é possível criar um perfil, colocar uma foto e iniciar algum tipo de conversa. Entretanto, só a partir de um cadastramento com pagamento mensal, o internauta con-segue ver mais fotos da pessoa pela qual se interessou e também postar novas fotogra-

fias em seu perfil.O site ainda conta com serviço de SMS

(mensagem via celular), notificando os reca-dos que são deixados no perfil. O serviço ga-rante o sigilo das informações. Importante mencionar que ninguém tem acesso ao tele-fone de ninguém, ficando esses dados no mais completo sigilo com o administrador do site.

SegurançaUm dos pontos interessantes do site é

a segurança a que os internautas são sub-metidos. Primeiro, existe um tipo de car-tilha que ensina os usuários do Par Meu os cuidados que devem ter na hora de se rela-cionar via computador. Dicas como evitar dar endereço, telefone e local de trabalho. Porém, o site faz uma ressalva interessante. “Dê o nome correto e haja sempre com hon-estidade”. Dessa forma, segundo o adminis-trador do Par Meu, fica mais fácil as coisas se desenrolarem, especialmente quando o casal resolver partir para um encontro real.

viço em alguns bares, é cada vez mais co-mum casais prepararem o dia 12 de junho em casa. Basta se preocupar em manter o clima romântico, escolhendo o cardápio, as bebidas, e criar o próprio ambiente.

Foi esta a opção do especialista em Siste-ma de Informação, Ramon Carvalho Mila-gres, no ano passado, Ciente da dificuldade na hora de escolher o melhor local para levar a namorada, ele optou por criar seu próprio dia 12. Para isso, se juntou a outros casais,

Boa opção para os solteiros

comprou os ingredientes para os diferentes pratos, escolheu as bebidas e pronto, estava feita a festa.

“O melhor disso tudo é que estávamos todos entre amigos, sem dificuldade no atendimento, num bom local e da forma como imaginamos. Alguns restaurantes não suportam a demanda nessa data em espe-cial, e como tem muita gente que não gosta de ser mal atendido, essa pode ser uma al-ternativa agradável”, explica Ramon.

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Artigos EsportivosConfecções de Camisas

Uniformes Escolares

Avenida 28 de Abril, 736

3822.9222

ÔLA! Sportsjunto com vocêrumo ao hexa

O dia dos namorados está aí e eu vejo inúmeros anún-cios de promoções e pro-gramações especiais para comemoração. Escuto

casais planejando a noite especial, em busca do presente ideal e investindo mais tempo energia na relação (ou num presente?) do que normalmente fariam. Fica a impressão que a época do ano em que mais se incentiva o romantismo é, na verdade, destinada ao salvamento de relações. Que as pessoas, culpadas

Um outro olharArtigo 13

Amanda de Sá Borges Psicóloga especialista em Psicologia Clínica

[email protected]

No dia 12...

“As pessoas procuram compensar as faltas anteriores. É como se presentes e jantares especiais resolvessem problemas cotidianos”

por deixarem algo a desejar - e todo mundo deixa mesmo, procuram uma forma de tirar a relação do perigo e compensar as faltas anteriores, como se presentes e jantares especiais resolves-sem problemas cotidianos.

Isso sem contar o esquecimento de que o dia dos namorados, cuja origem

é incerta, é uma data comercial e que os pombinhos que movimentam as vendas estão, antes de qualquer coisa, cedendo aos apelos publicitários. Ou vocês já imaginaram um dia dos namo-rados sem propagandas e corações es-palhados nas lojas?

O fato é que as relações são cons-truídas e desconstruídas no dia a dia. E isso não é o hasteamento da ban-deira antirromantismo. É justamente o contrário: é o incentivo ao cuidado diário com o outro. É o estímulo a não

deixarem que fa-tores contornáveis (contornáveis sim!) como o tempo, mais precisamente a falta dele, e o tra-balho prejudiquem

a relação. Um espaço no dia para um lanche ou um almoço, o beijo de bom dia, uma lembrança surpresa ou uma ligação “só pra saber como o outro está” contribuem muito mais do que presentes. E que essa coluna lhes sirva de lembrete: cuidem bem do seu amor, como já sugeriu Hebert Vianna.

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VER, GOSTAR, CONSUMIRA campanha da Fraternidade 2010 toca em um tema que aflige milhões de pessoas em todo o país: a escravidão pelo dinheiro. Especialistas analisam o consumismo exacerbado sob várias óticas e alertam para as consequências de um hábito momentaneamente satisfatório, mas de efeitos irreversíveis

Com o tema “Economia e Vida: vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, a Campanha da Fraternidade 2010, organizado pela Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB) e que abrange as igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cris-tãs (Conic), discute temas ligados à realidade de milhões de brasileiros, como a exploração causada pelo desenvolvimento desequili-brado, a escravidão pelo dinheiro e o con-sumismo exacerbado, que acometem países de grandes desigualdades sociais como o Brasil. Apesar da campanha ter início antes da quarta-feira de cinzas e se intensificar na Quaresma, o tema é discutido no decorrer do ano. As igrejas que fazem parte do Conic têm trabalhado junto às comunidades a ideia de uma economia mais justa, com o mínimo possível de desigualdade e sem a habitual exploração praticada nas corporações.

Segundo o padre Geraldo Ildeo Franco, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Cariru, em Ipatinga, o tema escolhido para 2010 é uma forma de mostrar a toda a sociedade que os atuais modelos desen-volvidos pelas grandes empresas têm con-tribuído para a disparidade de classes. Para ele, o enriquecimento de poucos acontece à custa da exploração alheia. O pároco acre-dita que o atual modelo econômico, ao criar

pequenos grupos de pessoas ricas, provoca outro problema social. “O consumismo típico dessa pequena parcela da sociedade, é algo que afaga e desperta um prazer momentâ-neo, levando a uma vida falsa, sem os ideais que ele considera pertinentes. É como se as pessoas enganassem a si próprias”, critica.

IsoladosGeraldo Ildeo, que também é professor

de Cultura Religiosa do Unileste- MG, acred-ita que o consumismo causa certo isola-mento e deixa as pessoas aprisionadas a um universo de riqueza e ostentação. Dessa ma-neira, acabam se esquecendo dos ideais de compartilhar e ajudar o próximo. “É isso que a Campanha da Fraternidade tenta incutir na cabeça as pessoas, de pensar no próximo e em ajudá-lo, deixando em segundo plano as ilusões do consumismo”, ressalta.

Por outro lado, Ildeo esclarece que não há nada de errado em possuir dinheiro e com isso satisfazer certos prazeres. “Os ga-nhos são fruto de um esforço, de um trab-alho digno, então não há nada de anormal em viver bem, se alimentar com dignidade, viajar, comprar roupas. O errado é fazer disso o ponto chave da vida, se esquecendo das pessoas mais simples, de contribuir para uma sociedade mais justa. Isso é dever de todo cristão”, frisa.

O padre Geraldo Ildeo defende a prática da justiça em todos os níveis da sociedade

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Comportamento 15

Evolução e lógica mundial

Na avaliação do padre Ge-raldo Ildeo Franco, a evolução da medicina, das comunica-ções, da siderurgia e de ou-tros setores da indústria trouxe grandes benefícios para o mun-do contemporâneo. Por outro lado, ele critica o fato de todo esse avanço não ser comparti-lhado em maior escala. “A Igreja Católica defende a evolução ao alcance de todos. Um exem-plo são os avanços no campo científico, que proporcionam a evolução da medicina. No entanto, poucas pessoas têm acesso aos tratamentos avança-dos, que utilizam tecnologia de ponta”, pondera.

Numa outra esfera do con-sumismo, o professor Mauro Tarcísio lembra que o Brasil é campeão mundial de consumo de analgésicos e outros medi-camentos. Está na liderança também em cirurgia plástica, cosméticos masculinos e ema-grecedores. Para ele, quem de-fine as tendências do consumo é a lógica econômica mundial. “E não há como ficar fora dessa tendência. O importante é que as pessoas façam um juízo de valor dessa problemática”, diz.

Ildeo defende a prática da justiça em maior escala, de maneira igualitária e sem le-var em consideração somente questões financeiras ou soci-ais. “Somos responsáveis pela mudança do mundo. No Brasil, se praticássemos a justiça, não haveria tanta desigualdade e pobreza”, pontua. Ele completa ainda dizendo que a Igreja é a favor do progresso e notada-mente defende a participação das empresas. “Elas são impor-tantes, fazem do progresso de uma determinada região, mas é preciso agir sem interesses totalmente particulares. Pre-senciamos uma degradação ao meio ambiente e isso não pode mais existir”, destaca.

Roberto Bertozi

Para o filósofo Mauro Tarcísio, o desafio está em questionar quais valores sustentam o consumo

O cenário é conhecido. Avisos de pro-moções nas vitrines das lojas, ofertas sedu-toras, parcelas a perder de vista. Todos esses ingredientes podem levar a gastos desne-cessários e que, na maioria dos casos, trazem consequências difíceis de serem sanadas. O consumismo também é objeto de estudo de psicólogos, sociólogos e outros teóricos. No entendimento do filósofo Mauro Tarcísio, co-ordenador dos cursos de Filosofia e História do Unileste MG, a prática do consumo de-senfreado é vista como uma forma de canali-zar uma realização. Mas o hábito na verdade esconde uma fachada para atender a própria condição do homem. “Por isso as pessoas são acometidas por essa falta de critério e consciência sobre o que consumir e qual a real necessidade de comprar”, explica.

Segundo Mauro Tarcísio, desde o sur-gimento da espécie humana há uma relação muito próxima entre consumo e natureza,

inicialmente marcada pela exploração e domínio até chegar ao conhecimento. “O homem procura meios de subsistência para proteger a própria vida quando começa a consumir objetos, determinados produtos, caçar animais, tudo para suprir uma neces-sidade básica inicial”, ensina. Na atualidade, o consumo em âmbito social numa primeira instância, passando para uma fase de ilusão e deixando de ser necessidade real. “Isso caracteriza o consumo, diferente de consu-mismo”, diz.

Para ele, o consumo faz parte das rela-ções sociais, de modo que sem consumo não há sociedade. “Não havendo consumo, não circula dinheiro, não há emprego”, observa. O grande risco, segundo Mauro, é quando o consumo passa a ser obcecado, manipulado e programado pelo mercado. “Dessa manei-ra, as pessoas acabam não estabelecendo uma escala de valor”, observa.

VariaçõesA lógica do consumismo é simples. A in-

dústria e o mercado criam produtos, fazem uso da propaganda para que a informação chegue até o alvo, disseminando a neces-sidade do consumo. Essa engrenagem fun-ciona e atinge várias camadas pela forte in-fluência midiática. O consumismo também pode estabelecer outros hábitos. “Mesmo dispondo de recursos, as pessoas se privam de consumir certos produtos para não se tornarem vulneráveis no sentido de expor a própria vida”, explica Mauro. O filósofo também cita outro caso, relacionado à socie-dade que consome por medo. “Existem pes-soas que desejam morar em um prédio que tenha grade, câmeras de vigilância e demais equipamentos de segurança. Há um con-sumo, inicialmente em nome do medo, mas que é colocado dentro de um discurso da proteção”, analisa. “Em vez de consumirmos esses produtos de segurança, deveríamos reivindicar políticas de segurança pública“, acrescenta.

Mercado favorece mundo de ilusões

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O costume de fazer mais uso do diálogo no espaço virtual mudou os hábitos de uma geração em um curto período de tempo.

Com o uso da internet, a velocidade na transmissão da comunicação supera a vigilância dos pais, dos professores, das discussões políticas nas antigas praças, dos confrontos dos parlamentares no congresso e das publicações de periódi-cos e revistas. A internet diminuiu a noção de público e privado, dos limites

Pensando bemSérgio Pedro Duarte

Historiador, sociólogo e mestre em [email protected]

Sociedade tecnológica e democracia: uma questão educacional

“A melhor aprendizagem é o que nos motiva a acreditar na educação como o meio mais eficaz para incluir, num curto momento, uma geração que cresce conectada num mundo virtual. “

dos bairros, das cidades e das fronteiras territoriais dos países. Surge um novo modelo cultural concebido a partir da criação de uma civilização caracterizada pela cibercultura. O conceito de demo-cracia (governo do povo) abre espaço para o conceito de dromocracia (gover-no veloz). Num governo dromocrático, o poder é invisível e sua gestão se faz na velocidade da internet.

Por isso o uso dos recursos dis-poníveis na rede pode intervir na forma-ção de um governo e em eleições nas esferas federais, estaduais e municipais. Os discursos, os comícios e até mesmo a propaganda eleitoral gratuita cedem espaço para os blogs e vídeos que po-dem ser disponibilizados de qualquer parte do planeta.

A política não é feita dentro dos li-mites do Estado Nacional. Uma decisão

ou informação de um chefe de Estado corre o mundo em questão de minu-tos. A política que foi concebida como bem comum da polis ou cidade passa a ser um bem comum do sistema numa escala mundial. É uma visão trans-política. Cada vez mais há necessidade de encontro de cúpula das nações para consensos de um sistema em que a economia é globalizada. Portanto, a concepção de que se fazia política para atender o bem de um povo em uma cidade, estado ou país, abre espaço

para a visão de que política deve ser feita para atender a necessidade do sistema econômico em que o país adotou por questões de sobrevivência.

Não há dúvidas dos benefícios do modelo

cultural para a integração e democra-tização das informações. Contudo, um dos grandes desafios é pensar esse novo modelo de sociedade a partir dos princípios éticos. Nesse sentido, pelo menos três considerações nos ajudam entender a complexidade da civiliza-ção formada na velocidade dos tempos atuais: pensar o novo modelo cultural e a exclusão; a busca da excelência como uma forma de fazer o homem feliz e a busca da harmonia como norte para a vida individual e coletiva.

O primeiro desafio do modelo cul-tural é sua tendência a ser excludente. Além da exclusão de uma grande massa que não pode pagar pela tec-nologia de ponta, existe uma neces-sidade cons-tante de atualização de tecnologias para acompanhamento de processos que mudam numa grande

velocidade e cuja complexidade requer sempre novos investimen-tos nem sempre compatíveis com o faturamento das pessoas ou das empresas. Também há as restrições com uso de senhas nos mais diversos campos de acessos na Web. Quem tem condições financeiras pode se incluir, mas, para a grande maioria, resta a pirataria como forma de in-clusão. Desse novo tipo de cultura, destacamos três questionamentos de difícil solução.

Se a pirataria aparece como uma forma de inclusão, de participação, portanto de cidadania, quais saídas ainda restam a um cidadão de bem ou a uma instituição séria que quer viver no mundo atual de forma ética? Como falar de princípios éticos, sóli-dos e imutáveis numa cibercultura dromocrática que impõe as leis de um governo invisível excludente num mundo em constante transfor-mação? Será que o próprio modelo da democracia representativa, como foi pensada na formação do Estado Moderno, já não tinha o germe da exclusão?

O segundo desafio é pensar o desenvolvimento da técnica sem perder a valorização do humano. Os ideais de nossa cultura, quando pensados no modelo grego, pre-conizavam a busca da excelência no campo do conhecimento usando a tekhnè como uma forma de engran-decimento do homem. Um dos prin-cipais objetivos da técnica era fazer o homem mais feliz. A felicidade, en-tendida como a busca da excelência, era uma virtude a ser alcançada pelo

16 Artigo

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homem numa constante perseguição do bem. Parece que a constante busca da excelência preconizada pelos gregos e aplicada ao nosso cotidiano, como a constante busca de melhoria contínua, está desentoando da idéia inicial da presente inquietação do homem de sempre fazer o melhor. Essa idéia foi a que levou os sábios filósofos da Gré-cia a entender que a vida do homem está na busca da excelência. A busca da excelência tem como fim último do homem a felicidade, o bem.

Quando desviado do foco da ex-celência, o espírito investigativo, próprio da espécie humana, procura saídas de equilíbrio e de harmonia, em nome de um “bem” em outros caminhos que não conduzem o homem à tão sonhada fe-licidade. Hoje, o que mais impera é “um correr atrás” que não provoca nenhuma sensação de harmonia tão necessária para a vida e também, para a continui-dade da espécie humana, mergulhada

cada vez mais na violência e num sen-timento de autodestruição. No campo pessoal, fala-se em depressões e doen-ças psicossomáticas. Na sociedade, ouve-se falar de violência e drogas. Na política, ineficiência do Estado e cor-rupção; enriquecimento dos grandes grupos e falência das pequenas e mé-dias empresas; em âmbito global, um planeta que pede socorro por causa do superaquecimento, resultado em grande parte da ação humana que jus-tifica sua atitude pela crença de que o progresso ainda é a solução do homem. A ingenuidade do não-progresso, ou de parar a busca pela melhoria contínua, deve ser evitada.

Caminhos na educaçãoO princípio de que a melhor re-

flexão, o melhor pensamento, a melhor aprendizagem, o melhor atendimento, ou ação, devem ser sempre a próxima etapa a ser feita é o que nos motiva a

acreditar na educação como o meio mais eficaz para incluir, num curto momento, uma geração que cresce conectada num mundo virtual. A edu-cação pode ser o caminho mais rápido para diminuir a distância, ou até mes-mo, fazer uma fusão do mundo virtual para uma realidade materializada. No mundo virtual a pirataria e violência podem ser consideradas como lazer, mercados ou diversão, no espaço físico a violência, a fraude, a corrupção são símbolos da desumanização e leva o homem a uma condição inferior aos ir-racionais.

O caminho da racionalidade, ou da maioridade, como dizia Kant, passa pelos bancos das escolas. Daí o investi-mento na Educação Básica ser um dos caminhos apontados para o desen-volvimento no avanço tecnológico e na formação de valores que permitem a inclusão sem o uso de mecanismos que ferem a busca da excelência.

Repensar, reusar, recusar, reciclar, reduzir. Todos os dias, a Usiminas cria solu• › es para uma vida melhor, buscando o equil’ brio entre empresa, comunidade e meio ambiente. Assim, cada pequeno detalhe Ž trabalhado para fazer grande diferen•a no todo. Entre suas diversas a• › es em prol da sustentabilidade, a Usiminas desenvolve novas formas de reduzir o consumo de energia em suas unidades, de reutilizar a ‡gu a no processo industrial e de transformar res’d uos em produtos. Tudo isso mostra uma Usiminas cada vez mais aberta para encontrar novos caminhos e que quer caminhar ao seu lado, contribuindo para que voc• tambŽm encontre o seu jeito de fazer o mundo melhorar.

5 de junho. Dia Mundial do Meio Ambiente.

Pœ blicaQuando voc• toma uma atitude sustent‡ vel, voc• toca o mundo inteiro.

Sensibilidade para evoluir. www.usiminas.com/sustentabilidade

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Conforme o superintendente Washington Pimenta, é possível que o Shopping do Vale ganhe um segundo andar.

18 Empreendimentos

Expansão do Shopping do Vale em pauta

A forma como se dará o processo de expansão do Shopping do Vale do Aço ainda não pode ser detalhada, em virtude de uma série de fatores, mas é certo

que a partir desse ano, provavelmente em setembro, o local passe por novas reformas. A expansão é algo que a administração do Shopping, juntamente com o grupo em-preendedor dono da área, trabalha desde 2001, ano em que a Dadalto foi inaugurada.

Mesmo sem comentar, é provável que, de acordo com as necessidades, o shopping tenha o segundo piso. Isso porque, con-forme Washington Luiz Pimenta, superin-tendente do centro de compras, a expansão está ligada à necessidade das empresas que se interessarem em abrir uma loja no shop-ping. Isso aconteceu na época da segunda expansão, inaugurada em março de 2006, com a construção de 13 lojas, tendo como âncoras as Americanas e Ricardo Eletro. Um ano mais tarde, com a entrada das lojas Mariza e Ponto Frio, o shopping passou por nova adequação, que teve ainda ajustes na praça de alimentação e na fachada do cen-tro de compras.

“Essas ações são realizadas baseadas na condição do grupo empreendedor em expandir e na necessidade da empresa que pre-tende entrar no shopping. Isso aconteceu, por exemplo, com as lojas America-nas, Ponto Frio e Mariza, que ti-nham suas neces-

sidades de espaço e a administração do Shopping do Vale conseguiu atendê-las. Nesse novo projeto de expansão, está em estudo e grupo empreendedor já tem a disponibilidade financeira. Resta apenas adequar esse crescimento àquilo que as grandes lojas necessitarem”, adianta Pimenta.

AtraçãoOs números do Shopping do Vale do

Aço são impressionantes. A começar pelo volume de pessoas que transitam pelo local diariamente, cerca de 18 mil pessoas. Nos dias de grandes compras, como o Natal, esse número se aproxima dos 25 mil. Na avalia-ção de Washington Pimenta, todo shopping já carrega consigo um potencial de atração de pessoal, como acesso aos mais variados tipos de lojas, fácil locomoção, além de não existir problemas de intempéries como no centro da cidade, por exemplo.

“Com o tempo cada vez mais escasso das pessoas, vir ao shopping significa fazer tudo que precisa de uma só vez. Além do mais tem a questão do comportamento, já que centro de compras também é um espaço de entretenimento e lazer, não só idealizado para as compras”, frisa o superintendente.

Direção do centro de compras ainda não entra em detalhes, mas a partir de 2011 a população do Vale do Aço terá à disposição um espaço ainda mais completo

O Shopping do Vale em números

• Cerca de 18 mil pessoas passam pelo Shopping diariamente

• Anualmente chega a atender cerca de 6 milhões de pessoas

• 1600 é o número de vagas dis-poníveis no estacionamento

• A média diária de carros circulando é de 6.500 nos finais de semana

• Atualmente são 64 lojas em opera-ção, em um espaço para 112

• O local foi inaugurado em 24 de setembro de 1998

• Foi o primeiro shopping do Brasil a instalar um centro cultural em suas dependências

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Ao longo de 2010, estima-se que sejam abertas 316 mil vagas de emprego através dos concursos públicos. Conforme a Pesquisa Nacional de Amostragem de

Domicílios, realizada pelo IBGE, 10 milhões de brasileiros estudam atualmente para al-gum concurso a ser realizado nos próximos 12 meses. A expressiva parcela de aspiran-tes à carreira no serviço público - 5% da população brasileira -, demonstra uma mu-dança cultural importante. Diferentemente do passado, quando os servidores eram tidos como funcionários relapsos, a cres-cente valorização dos funcionários públicos transformou as carreiras no Executivo, Leg-islativo e Judiciário em objeto de cobiça da classe média. “Antigamente, a classe média

vislumbrava perspectivas basicamente na iniciativa privada. No Vale do Aço, a lógica era conseguir ser empregado pelas grandes indústrias e seguir carreira nessas empresas. Essa realidade mudou bastante nessa última década principalmente porque os salários dos servidores passaram a ser mais valo-rizados”, explica o empresário Fábio Vidal Teodoro, há 15 anos coordenador do BMW Cursos, especializado em concursos públi-cos.

Somente nos últimos anos, os salários da União tiveram um aumento real de 75%, contra apenas 9% do setor privado. Com o grande número de vagas ofertadas, para oportunidades de emprego que pagam sa-lários iniciais que variam entre o mínimo e os disputados R$ 20,9 mil oferecidos a juízes

do Tribunal Regional do Trabalho, os con-cursos envolvem cursinhos preparatórios, sites especializados, professores particula-res, empresas de transporte, entre outros prestadores de serviço. “Uma tendência dos concursos é a exigência de nível superior. A maioria dos concursos atuais exige essa for-mação. Conseqüentemente, a remuneração para concursados só vai aumentar”, prevê o empresário Fábio Teodoro.

Preparação Apesar de não existir fórmula infalível

para passar em concurso, um método de es-tudo condizente com a rotina do candidato facilita as chances de aprovação. No entanto, concursados e professores recomendam duas horas diárias de estudo. “À medida que

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A ASCENSÃO DA CARREIRA PÚBLICA

Após décadas de baixos salários e desprestígio, o serviço público passou a ser valorizado e hoje atrai milhões de brasileiros pela garantia de estabilidade e boa remuneração

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o período em que a prova está se aproxi-mando é preciso intensificar essa rotina. Mas o mais importante é traçar um programa de estudo e definir o tempo necessário para cada matéria, com atenção àquelas de maior peso”, aconselha o administrador André Luiz Queiroz, professor de cursinho preparatório em Ipatinga que conta com 600 alunos. Há três anos, ele leciona as disciplinas Conheci-mentos Bancários e Atendimento Bancário, matérias de grande pontuação em concur-sos para instituições bancárias.

Em suas aulas, Queiroz transmite os co-nhecimentos de quem trabalha em banco e é concursado - ele é funcionário do Banco do Brasil há oito anos. “Quando fiz o concurso, em 2002, passei de primeira. Na época, a concorrência era menor. Hoje em dia, difi-cilmente acontece de alguém tentar e pas-sar de primeira. Um ponto a mais é cada vez mais decisivo. Sobretudo, o candidato pre-cisa conscientizar-se de estudar até passar, e não estudar para passar”, explica o professor.

Em média, os concursados são aprova-dos após três tentativas. Apesar da grande concorrência, Queiroz ressalta que apenas uma pequena parcela dos candidatos tem chances de classificação. Para o professor, os cursinhos preparatórios podem fazer a dife-rença para determinados tipos de concur-sos. “Nas aulas, os alunos aprendem a ler nas entrelinhas e a entender certas malícias e su-tilezas através do olhar de quem já trabalha em uma instituição bancária, como é o meu caso. Ou seja, a troca de informações e as ex-periências proporcionadas em sala de aula são positivas. Por outro lado, os alunos que se dedicam há muitos anos ao estudo para

concurso e já passaram por vários exames podem perfeitamente traçar um método efi-caz e serem aprovados”, diferencia Queiroz.

Valorização Apesar de oferecer boas perspectivas,

os funcionários do serviço público precisam buscar atualização constante e se especiali-zar ao máximo para subir na hierarquia das instituições onde estão inseridos. “Toda qualificação extra é valorizada. Eu comecei como escriturário, que é o cargo de todo funcionário iniciante do Banco do Brasil e hoje sou gerente. Mas foi preciso que eu es-tudasse até estar apto a ocupar este cargo. É assim que funciona a dinâmica de valoriza-ção em toda a carreira de concursados”, diz Queiroz.

Para alguns candidatos, o objetivo de transpor gradativamente os degraus da hierarquia é um planejamento de vida. É o caso da advogada Renata da Costa Ferreira, concursada do Tribunal de Justiça há quatro anos. Atualmente, ela ocupa o cargo de ofi-cial de justiça mas almeja a vaga de analista da Justiça Federal. Para isso, dedica duas horas diárias ao estudo e se diz consciente de que poderá ter que tentar várias vezes até passar. “A concorrência é muito alta e não acontece mais de alguém passar tendo feito apenas 70% da pontuação, como acon-tecia antes. Mesmo eu já tendo tentado duas vezes concursos para analista da Justiça Fed-eral, tenho convicção que da importância de persistir até passar”, conta Renata.

Antes de ser aprovada no concurso de oficial de justiça, ela advogou por quatro anos. “Ao ingressar na carreira pública, per-cebi que era possível ter um ritmo de tra-balho menos exaustivo. A qualidade de vida foi fundamental para eu optar pelo serviço público. Por isso decidi continuar estudando e tentar concursos com melhores oportuni-dades, mas sempre com foco em cargos es-pecíficos para não correr o risco de misturar vários conteúdos”, explica. No entanto, a ad-vogada salienta que atuar no funcionalismo público significa lidar com cidadãos cada vez mais politizados e cientes de seus direitos. “A consciência de que a coisa pública é de to-dos nós é preceito básico para quem quiser seguir carreira no funcionalismo. É funda-mental ter dedicação e a responsabilidade de quem é um agente do desenvolvimento do país”, diz. Juntamente à dedicação diária aos estudos, Renata entende que é preciso abrir mão de uma vida social ativa, mas sem se privar totalmente de momentos de lazer. “Cedo ou tarde, o sacrifício será compensa-do”, conclui.

Roberto Sôlha

Economia e negócios 21

A advogada Renata Ferreira reconhece que o importante é persistir até passar

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Em janeiro de 2010, uma pesquisa realizada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) constatou que Ipatinga foi ao município com maior varia-

ção positiva de admissões e desligamentos em Minas Gerais. Nos demais municípios da região, a oferta de empregos também segue as mesmas proporções, impulsionado pela retomada econômica nos setores que tradicionalmente costumam se reerguer mais rapidamente nos períodos pós-crise. Segundo Mauro Nunes, diretor regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a maior oferta de trabalho na região vem da indústria de transformação (com destaque para o setor metal mecânico), do comércio, da construção civil e prestação de serviços. Em todos estes segmentos, se-gundo Nunes, há déficit de mão de obra. “Apesar do esforço de empresários, poder público e instituições de ensino, a região ai-nda não consegue suprir as oportunidades

Em janeiro de 2010, uma pesquisa

OS NOVOS RUMOS DO MERCADO DE TRABALHO REGIONAL

22 Especial Emprego

Apesar da enorme demanda por mão de obra especializada, o Vale do Aço ainda não consegue suprir a crescente oferta de empregos, principalmente para os níveis médio e técnico. Para que o desenvolvimento regional não fique estagnado, instituições de ensino, educadores e escolas de capacitação se esforçam para expandir os cursos técnicos, preparando os alunos para também atuar em âmbito nacional. Por sua vez, os cursos superiores passam por um período de valorização da engenharia e outras áreas fundamentais para sustentar a expansão econômica do Brasil. Na reportagem especial desta edição, especialistas opinam sobre as tendências de maior empregabilidade para os próximos anos e quais as áreas de atuação que terão valorização contínua.

A indústria de transformação é a que mais gera empregos na região: falta de qualificação preocupa o desenvolvimento do setor produtivo

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de emprego ofertadas. Esse déficit é uma realidade em todo o país, e certamente essa carência por profissionais irá aumentar no decorrer desta década. Afinal, estão previs-tos ou em andamento inúmeros projetos de desenvolvimento, como o PAC, a duplicação da BR-381, a expansão de grandes empresas como a Usiminas e Cenibra, e projetos que envolvem iniciativas ligadas à reestruturação física, como a Copa de 2014 e as Olímpiadas de 2016 que serão realizadas no Brasil”, diz.

Oferta crescenteNa Sedese regional, localizada em Timó-

teo, são coordenadas todas as unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine). De janeiro a março deste ano, foram oferta-das 3485 vagas de emprego para Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Desse total, a indústria de transformação foi o setor que mais ofereceu postos de trabalho durante o período, com 2015 vagas em Ipatinga e 444 vagas em Timóteo. O montante ofertado nos três principais municípios da Região Metro-politana representa um aumento significa-tivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 901 opor-tunidades de emprego. Apesar dos números expressarem o otimismo dos empregadores, apenas 785 vagas ofertadas em 2010 foram preenchidas. Na avaliação do diretor da Sedese, a dificuldade para encontrar a mão

Especial Emprego 23

de obra requisitada através do Sine está re-lacionada não somente à recorrente falta de candidatos qualificados. Ele explica que as políticas do governo em relação ao ensino técnico também contribuíram para que esta modalidade so-fresse baixa procura a partir de 1997. Naquele ano, o governo Fernando Henrique Cardoso decretou a cisão entre os en-sinos técnico e médio. A partir daquele ano, os jovens que quisessem ter uma formação profissional teriam que cursar o ensino médio de manhã e um curso técnico, à tarde ou à noite. Mesmo com a reunifica-ção dos dois níveis, ocorrida em 2004, o ensino médio no Brasil ainda reúne uma parcela bas-tante superior de estudantes. Conforme dados da Confe-deração Nacional da Indústria (CNI) divulgados recentemente pela revista Exame, no Brasil há seis estudantes universitários para cada aluno de curso técni-co - relação inversa à dos países desenvolvidos. Entre os estu-dantes matriculados, apenas 8% concluem um curso médio de nível técnico.

As cinco profissões mais procuradas no

Sine Vale do Aço*

Pedreiro

Carpinteiro

Soldador

Vendedor comercial (externo e interno)

Encanador, mecânico montador eoperador de máquina

*(fonte: Sedese)

5º4º

3º2º

Para Mauro Nunes, alguns empregadores terão de captar profissionais de outras regiões para suprir a escassez de mão de obra

Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010Nas unidades regionais do Sine, a previsão é que sejam ofertadas 12.500 vagas de emprego ao longo de 2010

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Para o segundo semestre, o Colégio Padre de Man passa a oferecer o curso de Soldador.

Instituições aumentam oferta de cursos e reestruturam escolas técnicas para atender demandas da indústria

A revalorização do ensino técnico

Entre os educadores do ensino téc-nico, a opinião é unânime: a mo-dalidade vive um novo momento. Impulsionado pelo mercado pro-missor e ao mesmo tempo carente

de uma escala crescente de profissionais qualificados, o ensino técnico no Brasil está sendo valorizado não só pela sua importân-cia para o setor produtivo. Entre outros moti-vos, o ensino profissionalizante é considera-do fundamental para preparar os alunos que desejam cursar as áreas de ciências exatas em nível superior. “Os estudantes do ensino técnico necessitam de estágio para concluir o curso. Consequentemente, eles acabam tendo um contato mais próximo com o mer-

cado de trabalho. Ao ingressar no ensino superior, percebemos que geralmente o aluno que veio do curso técnico chega mais focado. Esses alunos possuem embasa-mento diferenciado em cálculos, que é uma área menos apro-fundada no ensino médio científico”, explica Ledsônia Dias Gomes, di-retora do Colégio Padre de Man, ins-tituição com 42 anos de tradição em ensino técnico na região.

Ao todo, são oferecidos 10 cursos téc-nicos no colégio, além de ensino fundamen-

Na avaliação de Mauro Nunes, diretor regional da Sedese, o crescimento de vagas de emprego na região está ligado à expan-são da economia e à atuação do Sine, que vem adotando políticas mais atuantes para a geração de emprego e renda e atraindo um número gradativamente maior de pes-soas. “Para se ter uma ideia, entre 1º de ja-neiro e 27 de março de 2009, o Sine de Ipa-tinga, Coronel Fabriciano e Timóteo prestou atendimento a 19.832 cidadãos. No mesmo período de 2010, esse número passou para 38.027 atendimentos. A integração do Sine aos segmentos empresariais do Vale do Aço é imprescindível. Atuando em conjunto com as nossas unidades, o empregador poderá encontrar trabalhadores qualificados com mais facilidade e aproveitar melhor a mão de obra regional”, argumenta.

Para 2010, a previsão é que sejam oferta-das 12.500 vagas de emprego para os três maiores municípios da região, o que repre-senta um crescimento expressivo em com-paração as 8.938 vagas criadas em 2009. Se-gundo Nunes, alguns empregadores terão de captar profissionais de outras regiões para preencher certas vagas para as quais há escassez de mão de obra. “Atualmente a maior dificuldade que temos é para encon-trar pedreiros. Aqueles que são moradores da região geralmente encontram-se sobre-

carregados de serviço ou indisponíveis. A lógica seria investir em cursos de capaci-tação para formar um contingente maior de pedreiros. Mas é difícil formar turmas para capacitar esse tipo de profissional. Em 2008, uma parceria da Sedese com o projeto Usina do Trabalho conseguiu capacitar mil trabalhadores, mas no ano seguinte não conseguimos formar as turmas para dar an-damento ao projeto. É uma situação delica-da, porque de fato o Vale do Aço irá deman-dar esse tipo de mão de obra qualificada para atuar na expansão de suas indústrias. A Usiminas, por exemplo, já demonstrou preo-cupação quanto à escassez por esse tipo de profissional na região. O desafio é tentar di-minuir essas lacunas para não impedir o de-senvolvimento regional”, avalia Nunes.

Para evitar esse agravante, o diretor do Sine acredita na necessidade de se avaliar as áreas de atuação sem preconceito. “Com a construção civil em alta, os pedreiros serão cada vez mais valorizados. No Vale do Aço, um pedreiro que atua de maneira autônoma pode ter ganhos a partir de R$ 1.400. As ou-tras áreas de maior procura também estão sendo bem remuneradas. O ideal é que as pessoas pensem com cuidado em suas vo-cações para serem bem sucedidas nesse pa-norama de oportunidades”, conclui Nunes.

Quem a Usiminas mais contrata

Dentre as contratações realizadas na Usina de Ipatinga, destacam-se as de nível operacional, que tem a exigência do ensino médio completo. Entre as contratações que exigem formação superior e técnica, as mais demandadas são as Engenharias Metalúrgica, Elétrica e Mecânica e técnicos em Elétrica, Mecânica e Metalurgia. Conforme o de-partamento de Recursos Humanos da Usiminas, a empresa prioriza a mão de obra da própria região, mas ressalta que há dificuldade para encontrar profissionais com formação nas áreas de Engen-haria Metalúrgica, Química e Mecânica, sobretudo quando a vaga exige uma experiência ou conheci-mento mais específico. Além dessas qualificações, a Usiminas também informa que tem sido difícil encontrar, na região, candidatos para ocupar as vagas destinadas aos portadores de deficiência.

Técnico: 55Superior em engenharia: 22Ensino Médio Completo: 235

75.3% 7.1%

17.6%

As contratações feitas pela Usiminas em 2010 *

* Fonte: Usiminas - 20/05/2010

24 Especial Emprego

“O embasamento técnico é importante para quem deseja cursar as áreas de ciências exatas em nível superior”

tal e médio. Desde 2007, a procura pelos cursos aumentou em média 20%. No en-tanto, a diretora acredita que o risco de um apagão por profissionais qualificados ainda é real. “Aqui na região, a oferta de escolas

técnicas é grande. Se depender de centros de forma-ção, o risco de es-cassez de mão de obra será menor. Por outro lado, é

preciso que a procura aumente mais e que haja um interesse crescente pela formação técnica. Dessa maneira, será possível termos um equilíbrio entre demanda e oferta de

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Para o segundo semestre, o Colégio Padre de Man passa a oferecer o curso de Soldador.

Especial Emprego 25

profissionais aptos a suprir as necessidades da indústria”, observa Ledsônia. Segundo a diretora, todos os alunos que concluem os cursos técnicos têm boas chances de empre-gabilidade. Anualmente, a instituição forma 300 alunos, sendo que a maioria ingressa no ensino superior após o término do curso téc-nico. Além das oportunidades ofertadas no período em que os estudantes ainda estão no colégio, a preparação do ensino técnico pode ser decisiva para vários processos de seleção disputados por candidatos de vários níveis. “Recentemente, dois alunos do nosso 3º ano de Informática participaram de um recrutamento da Microsoft e passaram, ob-tendo pontuação superior a vários candi-

datos de nível universitário. Eles atribuem essa vitória ao fato de terem passado pelo ensino técnico”, conta.

Para os próximos anos, a diretora do Colégio de Man prevê um aumento sig-nificativo de estudantes matriculados nos cursos técnicos. Ela também informa que a instituição vem investindo na reestrutura-ção e ampliação de seus laboratórios para atender esse possível crescimento. Para a diretora, a expansão das grandes indústrias do Vale do Aço irá impulsionar uma ascen-são desta modalidade. “Com o crescimento econômico do país previsto em 6%, é essen-cial que haja mão de obra para a indústria. O nível técnico oferece um dos maiores ín-

dices de empregabilidade no Brasil. Aqui na região, os indícios são claros. Atualmente, as empresas vêm recrutando os estagiários cada vez mais cedo, logo a partir do primeiro ano de curso. Isso é reflexo da mudança de política das empresas, que incentivam seus funcionários a prosseguir carreira desde cedo, por meio de incentivos e promoções para os trabalhadores que buscam qualifica-ção”, diz.

Os primeiros cursos oferecidos pelo colé-gio foram Eletrônica, Eletrotécnica, Mecâni-ca e Química. Ao longo dos anos, a institu-ição incorporou outros seis cursos. Em 2008, foram implementados os cursos de Web Design, Segurança do Trabalho e Metalurgia.

Alunos do curso de mecatrônica do Padre de Man: desde 2007, a procura pelos cursos da instituição aumentou 20%

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Na unidade regional do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), localizada em Timóteo, alunos, professores e educa-dores aguardam a mudança para o novo campus. Com previsão de inauguração ain-da este ano, a sede irá contar com estru-tura para mais cursos e consequentemente qualificar mais profissionais. A partir dessa expansão, os diretores do Cefet esperam que o centro consiga suprir, em parte, o dé-ficit por mão de obra qualificada na região. “Estamos vivendo um novo cenário do en-sino técnico no país. Desde 2007, quando o Cefet de Timóteo foi criado, conseguimos uma série de conquistas. O Cefet regional foi o primeiro a oferecer curso superior entre as unidades instituídas em 2007. Antes, quan-do a escola ainda funcionava como Centro de Educação Tecnológica (CET), as mensali-dades não eram gratuitas. A partir de 2007, o CET foi transformado em Cefet, possibilitan-do ensino gratuito aos estudantes”, explica o diretor Maurílio Alves Martins.

Com cerca de 500 alunos matriculados em Timóteo, o Cefet é uma das principais instituições de formação técnica de quali-dade do país e possui importância extra por ofertar cursos gratuitos, permitindo que alunos vindos de famílias de baixa renda te-

nham acesso a um corpo docente composto por professores com títulos de mestre. Para ingressar no Cefet, os processos seletivos são concorridos, com uma média de sete candi-datos por vaga - o curso de Informática, o mais disputado, apresenta concorrência de 10 candidatos por vaga.

Com a construção do novo campus, que está sendo erguido próximo à rodoviária de Timóteo, a instituição espera oferecer mais cursos além dos seis atuais (Edifica-ções, Informática, Formação Geral, Química, Mecânica, Metalurgia). Em 2009, o Cefet também passou a oferecer o curso superior de Engenharia de Computação e aguarda a aprovação do Ministério da Educação e Cul-tura (MEC) para iniciar o curso de Engenharia Química.

“Apesar de estarmos vivendo um mo-mento ímpar, é preciso avançar ainda mais. Vivemos numa região com um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas Gerais. É fundamental que o Vale do Aço disponha de uma instituição técnica e superior pública com uma oferta maior de cursos. Quanto ao Cefet, é fundamental que a comunidade reivindique novos cursos”, ob-serva o diretor.

Além do Colégio Padre de Man, outras instituições de ensino tradicionais do Vale do Aço estão se preparando para atender a carência de mão de obra de nível técnico. A partir do próximo semestre, o Colégio São Francisco Xavier (CSFX) irá estender a sua oferta de cursos para outras modalidades de ensino. Inicialmente, serão dois cursos téc-nicos, para Análises Clínicas e Enfermagem. Segundo Solange Liége dos Santos Prado, diretora do CSFX, a novidade pretende su-prir as demandas da Fundação São Francisco Xavier, entidade que administra o colégio e o Hospital Márcio Cunha.

Com o ensino técnico, o CSFX retoma uma característica inicial de sua história. Em 1969, oito anos após sua criação, o colé-gio acrescentou os cursos de metalurgia, enfermagem e magistério à sua proposta pedagógica. Posteriormente, a proposta foi revista e o CSFX passou a dedicar-se exclu-sivamente a formar alunos para o ensino médio científico.

“A decisão de voltar a oferecer ensino técnico está diretamente ligada às deman-das dos nossos parceiros da FSFX. Ipatinga está com carência de instituições voltadas à formação de técnicos em enfermagem e análises clínicas. Também sabemos que os setores produtivos passam por uma enorme carência por profissionais qualificados. Esta-mos estudando com cuidado as demandas da indústria regional para futuramente ofer-tarmos cursos dessa área”, antecipa a direto-ra do CSFX. Além do ensino técnico, o colé-gio também irá oferecer MBA de Gestão em Saúde. Os novos cursos serão ministrados no período noturno. “A idéia é expandir mais as nossas atividades e oferecer outras opor-tunidades de ensino. É importante frisar que uma modalidade não tira o foco da outra. O colégio sempre irá trabalhar para manter a alta aprovação de seus alunos nos vestibula-res. Estamos apenas investindo na expansão de nossas atividades”, explica a diretora.

26 Especial Emprego

Cefet promete mais cursos em novo campus

instituições de ensino tradicionais do Vale do Aço estão se preparando para atender a carência de mão de obra de nível técnico. A partir do próximo semestre, o Colégio São Francisco Xavier (CSFX) irá estender a sua oferta de cursos para outras modalidades de ensino. Inicialmente, serão dois cursos técnicos, para Análises Clínicas e Enfermagem. Segundo Solange Liége dos Santos Prado, diretora do CSFX, a novidade pretende suprir as demandas da Fundação São Francisco Xavier, entidade que administra o colégio e o Hospital Márcio Cunha.

uma característica inicial de sua história. Em 1969, oito anos após sua criação, o colégio acrescentou os cursos de metalurgia, enfermagem e magistério à sua proposta pedagógica. Posteriormente, a proposta foi revista e o CSFX passou a dedicar-se exclusivamente a formar alunos para o ensino médio científico.

A maior demanda de estágios para nível técnico *

* fonte: Colégio Padre de Man

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A expansão do Cefet em Timóteo simboliza um novo momento para os cursos técnicos: ensino gratuito para 500 alunos

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Cefet promete mais cursos em novo campus

A maioria das demandas encaminhadas ao Sine diz respeito a vagas para níveis mé-dio e técnico. Para mensurar a empregabi-lidade para profissionais de nível superior, a CONTEXTO conversou com orientadores, psicólogos e educadores das principais fa-culdades e universidades do Vale do Aço. Os entrevistados informaram quais as principais ofertas para estágio na região e quais as fu-turas tendências de maior empregabilidade para o mercado de trabalho regional.

Tentar entender as oscilações do mer-

Especial Emprego 27

Indústria, informática e gestão administrativa:tendências de maior empregabilidade para o nível superior

cado, se antecipar a tendências e determi-nar quais áreas de atuação oferecem me-lhores chances de realização são desafios constantes de re-flexão por parte dos orientadores acadêmicos. Liga-dos aos meios que permitem a integração entre empregador e estagiário, estes profissionais são fundamentais para avaliar os fenômenos cíclicos que, mesmo

sendo imprevisíveis, podem ser previstos através de estudos e pesquisas de mercado. “Mesmo assim, é impossível evitar certas cri-

ses. O setor produ-tivo, por exemplo, está sujeito a re-viravoltas e pode ser afetado por recessões ou pela

instabilidade econômica de outros países”, observa Júlio Cesar Alvim, diretor acadêmi-co da Unipac Ipatinga.

“Com a expansão da economia, é cada vez mais necessária a presença de profissionais aptos a lidar com gestão financeira”

A coordenadora Flávia Guimarães e o diretor Júlio César Alvim apostam na orientação para ingressar no mercado: integração com as empresas facilita a identificar demandas e oportunidades

Page 28: Revista Contexto #2

Na avaliação do psicólogo Álcio de Cas-tro Ferreira, orientador educacional e profis-sional do Pitágoras, a região é um grande formador de mão-de-obra de nível superior. Para Ferreira, o fato do Vale do Aço pertencer a um pólo industrial permite que a popula-ção tenha algum tipo de contato com a cultura organizacional das empresas. “Os profissionais daqui possuem uma condição de empregabilidade comparável às princi-pais regiões geradoras de trabalho do Bra-sil. Quando os nossos alunos conseguem estágio nas grandes empresas daqui, eles acabam sendo procurados por emprega-dores de outras regiões. É um diferencial que o perfil da nossa região proporciona aos estudantes”, explica.

Semanalmente, a equipe coordenada pelo psicólogo envia emails sobre ofertas de trabalho a alunos prestes a formar e a alunos graduados. “São vagas de trabalho em todo o país, e a indústria é a que mais oferece opor-tunidades, seguida da área administrativa. Embora essas áreas estejam mais aquecidas, orientamos os alunos para que eles atentem-

Atualmente, os cursos de Engenharia, Biomedicina e Psicologia compreendem o maior número de matrículas na instituição. No entanto, a maior oferta de estágios são para as áreas de Administração, Ciências Contábeis e Tecnologia da Informação (TI), além das engenharias. “Com a expansão da economia, é cada vez mais necessária a presença de profissionais aptos a lidar com gestão financeira. Cada vez mais o mercado exige que o contador tenha uma visão glo-bal da empresa e seja capaz de auxiliar o ges-tor nas decisões. Por essas razões, as áreas de Administração e Ciências Contábeis oferece amplas perspectivas de atuação, com alta empregabilidade.

Em relação aos cursos de TI (Sistemas de Informação e Ciência da Computação), a tendência é que o mercado continue aque-cido e essas profissões sejam cada vez mais valorizadas. Afinal, o uso da informática é cada vez mais difundido nas empresas e a demanda para organizar o fluxo de informa-ção, cuidar da logística e do suporte técnico do ambiente corporativo é cada vez maior ”, observa Alvim.

28 Especial Emprego

500 alunos iniciem estágio. Para que os estu-dantes aproveitem melhor a oportunidade, é importante que eles saibam lidar com o cotidiano de um ambiente empresarial, que entendam a importância de trabalhar em equipe e outros preceitos básicos da boa convivência no local de trabalho. É essen-cial que essa orientação seja dada ao aluno, ainda mais se considerando que muitos es-tudantes não têm experiência profissional”, explica Flávia Guimarães Ribeiro, coordena-dora da Central de Estágio da Unipac.

Para que os estudantes estejam prepara-dos para enfrentar eventuais volubilidades e crises, as instituições de ensino superior investem cada vez mais nos serviços de ori-entação. Por meio desse direcionamento, os alunos aprendem desde a se portar em entrevistas de emprego e confeccionar cur-rículo e até como manter um bom relaciona-mento no ambiente de trabalho. “Os nossos estagiários são encaminhados às oportuni-dades oferecidas por 525 empresas parcei-ras. Esse convênio garante que anualmente

O psicólogo Álcio Ferreira ressalta que os estudantes devem ficar atentos às oportunidades oferecidas em âmbito nacional: “sempre haverá demanda por profissionais competentes, independente de qual seja a sua área”

Outros mercados

Page 29: Revista Contexto #2

nacional, as vagas de empregos encami-nhadas às faculdades muitas vezes não são preenchidas justamente porque a maioria dos alunos formados já está empregada. Se-gundo Ana Marta Inêz, pró-reitora acadêmi-ca do UnilesteMG, a retomada da produção industrial no período pós-crise trouxe uma demanda elevada por engenheiros elétricos

e mecânicos. “Tivemos uma grande deman-da para essas áreas, e atual-mente a Engen-haria Mecânica é o curso mais procurado da

instituição. Esse processo é natural, visto que as empresas estão buscando consti-tuir mão de obra para crescer no mesmo ritmo da economia”, observa Ana Marta, informando que as grandes empresas re-gionais vêm apostando na graduação de seu quadro técnico de funcionários. “É uma maneira encontrada para aproveitar a mão

de obra da própria região e evitar possíveis apagões de profissionais”, diz.

A pró-reitora compartilha da opinião de que as áreas ligadas ao setor produtivo, à administração e à tecnologia da informação continuarão aquecidas. Por outro lado, Ana Marta prevê que os cursos atualmente em baixa irão gerar novas discussões, sobretudo em relação à identidade e à importância de certos profissionais para a sociedade. “No Brasil, os cursos de licenciatura estão entre os menos procurados. Essa crise é causada por diversos fatores, que vão desde profis-sionais mal remunerados passando pelo grande número de admissões de profissio-nais sem formação pedagógica. Se hoje em dia vivemos um momento voltado às neces-sidades da indústria, o futuro dos educado-res terá de ser discutido além do universo acadêmico”, conclui.

Roberto Sôlha

Especial Emprego 29

se ao leque de opções que toda profissão oferece. É preciso compreender que uma profissão pode estar estagnada em deter-minada região mas em outras localidades pode apresentar melhores perspectivas. Acima de tudo, o aluno precisa priorizar a área com a qual mais se identifica. Emprego não irá faltar para quem é dedicado”, diz Fer-reira, explicando que o fato de es-tudar um curso em alta não é sinônimo de em-prego garantido. “Na região, as grandes empre-sas não irão em-pregar todo o contingente de engenheiros formados no Vale do Aço. Os processos de seleção para a Usiminas, por exemplo, são disputados por profissionais de diversas cidades. Muitos recém-formados inevitavel-mente terão que buscar empregos em ou-tras regiões ou outros estados”, explica.

Em função das demandas do mercado

Outros mercados

“Os profissionais do Vale do Aço possuem uma condição de empregabilidade comparável às principais regiões geradoras de trabalho do Brasil”

Page 30: Revista Contexto #2

Neste momento de dis-cussão de novos investi-mentos, projetos e obras no Vale do Aço, é preciso refletir sobre as suas per-

spectivas de evolução. Nesta região de desenvolvimento rápido e recente, pa-rece até compreensível que as pessoas não tenham uma boa percepção do seu território. Mas não é aceitável que as pessoas de um lugar não se percebam enquanto comunidade pelo fato de não identificarem claramente o seu lugar ou

UrbanidadesRogério Braga de Assunção

Arquiteto e [email protected]

A metropolização do Vale do Aço

“Um sintoma do grande desenvolvimento regional pode ser percebido pela dificuldade em analisar os novos investimentos locais.“

porque ainda misturam as referências culturais de seus lugares anteriores com as de um lugar em rápida expansão como o Vale do Aço.

Um sintoma do grande desenvolvi-mento regional pode ser percebido pela dificuldade em analisar os novos investimentos e infra-estruturas locais. Para se ter uma idéia do volume de grandes empreendimentos previstos para a região, é preciso citar: 1)A am-pliação da duplicação da Cenibra em Belo Oriente, com investimentos pre-vistos em US$ dois bilhões; 2) A nova unidade da Usiminas em Santana do Paraíso, com aporte de quase US$ seis bilhões entre os mais de US$ 14 bil-hões que a Usiminas pretende investir até 2012; 3) O novo aeroporto que irá substituir o atual, um dos mais movi-mentados do Brasil e que recebe mais

de 120 mil passageiros anuais; 4) O início das obras em julho do “Parques do Vale”, empreendimento imobiliário com mais de 500 hectares e capacid-ade inicial para 50 mil habitantes e que contará com distrito industrial, centro comercial e ficará localizado próximo à ponte metálica entre Ipatinga e Ipaba; 5) O gasoduto até Belo Oriente, que além do atender as demandas do setor produtivo do Vale do Aço, irá atrair a instalação de novas indústrias; 6) As obras concomitantes de diversas novas

usinas hidrelétricas no Vale do Aço, que aumentarão o seu potencial industrial; 7) A Ferrovia Transcontinental (EF-354), que irá ligar os oceanos Atlântico e Pacífico entre o

Rio de Janeiro e a Bolívia e irá passar por Ipatinga, que se tornará assim um importante entroncamento multimo-dal, onde as cargas poderão trocar de transporte rodoviário para ferroviário ou para aéreo.

Estes são apenas alguns entre vários grandes empreendimentos que transbordam desenvolvimento para toda a região. Mas, independente-mente dos novos investimentos, nas últimas décadas o Vale do Aço já vem apresentando vigorosos vetores de crescimento. Os principais se assentam nas direções Norte, Nordeste e Leste ao longo dos eixos das principais rodovias da região. A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), criada em 1998 e restabelecida por nova lei constitu-tiva em janeiro de 2006, representa um processo muito recente em termos

de metropolização no Brasil. Loca-lizada nas áreas planas e plenas de recursos hídricos dos rios Piracicaba e Doce, a RMVA é constituída pelos municípios conurbados de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e San-tana do Paraíso, além de mais vinte e dois outros municípios no seu colar metropolitano.

A RMVA possui o 11º IDH do Brasil, e com cerca de 450 mil habi-tantes é a 27ª região metropolitana mais populosa do país. Já é a terceira região metropolitana com a maior proporção de população urbana atendida por serviços urbanos do país. Detém o 11º maior PIB do Bra-sil, o que se deve principalmente às grandes empresas da região, todas com expressivos volumes de expor-tação.

Em termos de crescimento ace-lerado é preciso lembrar que regiões de rápido e recente desenvolvim-ento também são as de maior carên-cia de infra-estrutura urbana. Isso se deve em parte à falta de plane-jamento do governo para executar obras, sempre atrasadas em relação às demandas. Quando o desen-volvimento é concentrado, também ocorre uma danosa concentração de carências. Numa aglomeração urba-na de desenvolvimento recente, os municípios, principalmente os peri-féricos às grandes infra-estruturas, crescem desprovidos até da atenção política de que deveriam ser merece-dores.

Conforme estabelecido por crité-

30 Artigo

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rios técnicos federais, o Vale do Aço se caracteriza como Aglomerado Urbano do Vale do Aço (AUVA). No entanto, por atribuição da sua constituição estadual, o Estado considera o Vale do Aço uma Região Metropolitana, embora tenha baixa integração urbanística, uma con-urbação pouco consistente e não dis-ponha de uma metrópole. A formação da área conurbada do Vale do Aço se iniciou na década de 1940, com a insta-lação da Acesita e constituição de três núcleos urbanos (Acesita e seu entorno, Timóteo original e Coronel Fabriciano). Já nesta época, estabeleceu-se uma complementaridade entre esses três nú-cleos, caracterizada desde o início por uma forte interdependência funcional. Na década de 1950, com a instalação da Usina Hidrelétrica de Salto Grande nos atuais municípios de Braúnas e Joané-sia, e em seguida, com a instalação da

Usiminas em Ipatinga, somaram-se aos mencionados núcleos urbanos a área da Usiminas e seus bairros.

O processo de urbanização foi pre-cedido, desde o início do século XX, por um intenso processo de devastação. O território de Minas Gerais continha cer-ca de 28% (30.356.792 hectares) da área originalmente coberta pela Mata Atlân-tica, e esse percentual está reduzido atualmente a menos de 3%. Os intensos impactos ambientais não se restringem à redução da biodiversidade terrestre. Os recursos hídricos, abundantes na região, vêm sofrendo constante de-gradação devido à intensidade da ocu-pação, principalmente na bacia do Pi-racicaba. O Rio Piracicaba, considerado o primeiro eixo estruturador da região, sempre foi afetado por rejeitos de mi-neração e resíduos de siderurgia até desaguar no Rio Doce, exatamente na

RMVA, entre os municípios de Ipatinga e Timóteo. Mas em termos de urbaniza-ção, talvez o pior tipo de problema para o Vale do Aço não seja a degradação ambiental, nem a falta de uma metró-pole numa pluralidade de pólos peculi-ares e independentes. A integração por meio do planejamento e das ações em comum por dois ou mais municípios ainda não possui o nível de coesão ne-cessário para caracterizar uma verda-deira Região Metropolitana. É preciso que a comunidade e os governos no Vale do Aço juntem todas das peças do seu intenso passado na montagem de um quadro do tempo presente que permita uma perspectiva integrada até o futuro, e que além de combinar to-dos os potenciais de desenvolvimento urbano da região, também consolide a coesão que deve existir entre o povo e seu território: O Grande Vale do Aço.

Page 32: Revista Contexto #2

Cirurgia bariátrica com qualidade de vidaMesmo complexas, acontecem por mês na região cerca de 20 cirurgias em pacientes com obesidade mórbida; bem estar do paciente no pós-cirúrgico depende de uma série de restrições

Cirurgias bariátricas exigem uma estrutura adequada, com equipamentos apropriados

As cirurgias bariátricas no Vale do Aço estão em alta. Atualmente, 20 são realizadas em média a cada mês, em pacientes de dife-rentes perfis. Apenas o sobrepe-

so e a vontade de ter um corpo mais saudá-vel são características comuns entre eles. Por motivos genéticos ou hormonais estes pacientes se tornaram obesos mórbidos. A obesidade mórbida não possuía tratamento e, por isso, levava estas pessoas à morte em decorrência de complicações acarretadas pela doença. Com a implantação da cirurgia bariátrica, o tratamento passou a ser uma realidade, já que a especialidade traz pro-cedimentos cirúrgicos que reduzem a fome ou dificultam a ingestão e a absorção de ali-mentos.

O especialista em cirurgia bariátrica do Hospital e Maternidade Vital Brazil (HMVB), em Timóteo, o médico Marcos Villela, que atua na especialidade desde 1997, estima que existam cerca de 30 milhões de obe-sos no Brasil, 65% destes do sexo feminino. Do total geral de obesos, imagina-se que 5 milhões são mórbidos. “Quanto mais cedo a pessoa realizar uma cirurgia bariátrica, menores serão as chances de infarto, der-rame e problemas ortopédicos sérios”, in-forma Villela.

Para fazer a cirurgia, o paciente precisa estar com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, ou acima de 35 nos casos de doenças graves, como hipertensão, dia-betes, colesterol e outros. O cálculo é feito através do resultado obtido pela divisão do peso (Kg) pela altura ao quadrado (cm²). A especialidade exige toda uma estrutura ade-quada, como consultório, mesas cirúrgicas e apartamentos com leitos, poltronas, balança e demais equipamentos largos e grandes, que suportem até 300 quilos.

EstruturaAté o mês passado, o Hospital Márcio

Cunha era o único da região a oferecer a es-pecialidade. Recentemente a prática passou a ser implantada no Hospital e Maternidade Vital Brazil, em Timóteo. No HMVB, a estrutu-ra já está montada e as cirurgias já são feitas periodicamente. Todas são realizadas pelo

método de laparoscopia, ou seja, por vídeo e não por cortes. O método é menos incisivo, causa menos dor pós-operatória, menor in-fecção nas incisões e proporciona uma recu-peração mais rápida.

Obesos mórbidos têm na comida uma das maiores “fontes de prazer” de suas vidas. Os pacientes submetidos a cirurgia bariátri-ca precisam estar preparadas psicologi-camente para trocar esta “fonte”, que será destruída com a cirurgia, através da dificul-dade na ingestão de alimentos ou pela re-strição da fome.

Por isso, está incluído na realização da cirurgia a assistência de uma equipe multi-profissional, composta por psicólogos, nutri-cionistas, fisioterapeutas, endocrinologistas, cardiologista, além do cirurgião. No Vital Brazil, acontecem reuniões mensais com a equipe para análise a avaliação dos procedi-mentos realizados.

“A chave do sucesso das cirurgias bariátricas está no acompanhamento mul-tiprofissional pré, durante e pós operatório, uma vez que muitas mudanças acontecerão com o corpo e a mente da pessoa. A maioria das pessoas perde em média de 50 a 80% do excesso de peso após a cirurgia. Assim, para emagrecer com saúde, evitar adquirir peso e fazer a reeducação alimentar, é pre-ciso acompanhamento profissional”, explica o especialista Marcos Villela.

TIPOS DE CIRURGIA

Existem basicamente três tipos de cirurgia da obesidade: as restritivas que reduzem o tamanho do estôma-go; as disabsortivas (mais agressivas) que reduzem o comprimento do in-testino, diminuindo a quantidade de alimentos absorvida e as mistas, que combinam as duas técnicas. A cirur-gia mista tem sido a opção da maio-ria dos pacientes obesos e dos espe-cialistas, por ser menos agressiva.

32

Page 33: Revista Contexto #2

Em 2004, com 19 anos, o jornalista Jackson Melo foi submetido a uma cirurgia bariátrica, do tipo mista. Na época, com 134 kg e 1,68 cm de altura, o IMC era de quase 48. Em relação ao histórico familiar, Jackson tinha grande predisposição ao caso, já que

foi um bebê gordo e que já possuía familiares obe-sos.

Com a cirurgia, ele perdeu 70 kg, reduzindo em 52% o peso inicial, chegando a pesar 64 kg. Mas o organismo foi se adaptando aos poucos às mudanças e hoje, seis anos após a cirurgia, o jornalista atingiu um peso considerado ideal, de 72 kg. Ele afirma que só foi possível graças a um rig-oroso acompanhamento nutricional e psicológico, pré e pós cirúrgico.

70 quilos a menos após a cirurgia

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Alguns planos de saúde e até mesmo o Sistema Único de Saúde (SUS) realizam a cirurgia de redução do estômago, porém sem contemplar as cirurgias plásticas reparadoras, pois as consideram procedimentos estéticos.

“Acredito que assim como o acom-panhamento psicológico e nutricional, essas cirurgias deveriam constar como continuidade do tratamento, uma vez que a busca é para o bem estar físico e psicológico do paciente. Eu tive a oportunidade, através da ajuda de fa-miliares, de realizar esses procedimen-tos que custaram mais de R$ 10 mil, porém milhões de pacientes não têm essa oportunidade. É impossível o paci-ente ter uma vida normal com a grande sobra de pele que fica em seu corpo”, observa Jackson.

Revista Contexto: Como você avalia o acompanhamento multiprofissional ?Jackson Melo: O trabalho da psicóloga foi muito importante para me fazer entender que precisava modificar certos hábitos que não eram saudáveis. Lembro-me de uma pergunta que ela pediu que eu me fizesse sempre que fosse comer: “eu estou com fome?”. Porque muitas vezes o ato de comer não era precedido pela vontade, necessi-dade de comida, e sim pelo simples hábito de comer. A nutricionista foi importante para que não sofresse deficiência de ne-nhum complexo vitamínico.

Você procurou se informar sobre a cirurg-ia e suas consequências?Tive o apoio da minha família e já tinha in-formações de um primo que havia feito a cirurgia. Me preparei para a mudança radi-cal, fato é que tive uma boa adaptação pós cirúrgica, apesar das dificuldades naturais. O início é sempre mais complicado, mesmo porque nos primeiros 30 dias só ingeria ali-mentos líquidos. Nas duas primeiras sema-nas eu tomava apenas caldos coados e água,

depois é que foram introduzidos os alimen-tos batidos em liquidificador. Resultado, 11kg a menos já no primeiro mês. No mês seguinte comecei a introduzir alimentos pastosos ou bem cozidos.

Como era lidar com a compulsão de com-er muito?Acho que por uma segurança e tranqui-lidade, diante da mudança que enfrentava, não sentia fome. A sensação era de que também haviam operado meu cérebro. Pas-sei a ser uma pessoa que comia pouco e se satisfazia com esse pouco. É normal que algumas pessoas tenham problemas para ingerir alguns alimentos depois da cirurgia, como carne e arroz, alimentos mais firmes e de difícil digestão. No meu caso eu não tive esse problema, pois obedeci à risca o que era me passado. Só introduzia um alimento no meu cardápio quando era autorizado pela nutricionista.

Você teve mal estar?Podem acontecer vômitos provocados ou pela ingestão excessiva de alimentos ou

pela má mastigação destes. Aprendi que o grande segredo para comer bem após a cirurgia bariátrica é alimentar-se com calma, devagar, e mastigando bem os alimentos.

Como você se sente hoje, após a cirurgia?Os benefícios da redução de estômago vão muito além dos aspectos que envolvem a saúde do corpo. Eles afetam também a saúde mental. A auto-estima se eleva, você passa a se gostar mais de si, fica desinibido, passa a conviver melhor em sociedade. Ser magro é muito mais fácil do que ser gordo.

Você sofreu preconceito?Existe muito preconceito em relação aos obesos. As pessoas não encaram a obe-sidade como uma doença. Acham que o obeso está acima do peso porque quer. E o próprio paciente absorve essa inverdade para si e acaba sendo preconceituoso con-sigo, se escondendo, se desvalorizando.

Lilian Cacau

entrevista

De bem com a vida, Jackson Melo curte a vida saudável. Ao lado, a infância

difícil com excesso de peso

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Comportamento 33

Page 34: Revista Contexto #2

ARTES MARCIAISINVADEM AS ACADEMIAS

Melhor condicionamento físi-co, percepção de tempo e espaço mais apurada, gasto aproximado de 800 calorias em uma hora de exercícios

e mais uma série de benefícios. Com todos esses ganhos, não havia como o os esportes marciais não emplacarem nas academias de ginástica e musculação na região. Boxe, Muay Thai, Boxe Chinês, dentre outros, cheg-aram com tudo e, mesmo que as salas para a prática do exercício ainda não estejam lota-das, a tendência é que cresça a cada dia.

Pelo menos é o que acredita o profes-sor Erik Held, educador físico e proprietário da Saúde e Fitness, no bairro Cariru, em Ipatinga. Com grande experiência em trein-amento pessoal de alunos, apostou no boxe como uma ferramenta ainda mais completa para a perda de calorias. “Além de aprimorar a coragem e a perseverança dos alunos, o boxe leva a pessoa a um gasto calórico de aproximadamente 800 Kcal em uma hora de exercícios”, explica.

Importante mencionar que o boxe praticado em academias se difere do que é disputado nos ringues, em que dois atle-tas lutam até a exaustão em busca de um golpe perfeito para nocautear o oponente. Nas academias, o esporte é praticado como atividade física pura, oferecendo uma me-lhora no condicionamento físico muscular e

cardiovascular. “Sem contar que o estresse do dia-a-dia vai embora rapidinho”, brinca, Held.

PreconceitoO boxe apareceu no Brasil por volta do

início do século passado e como a luta era praticada por capoeiristas, acabou associa-da à marginalidade. Com o passar dos anos e com as vitórias especialmente de Eder Jo-fre, na década de 1960, o esporte começou a cair no gosto popular. Mais tarde veio Ma-guila, mas o esporte se difundiu realmente após o Brasil conhecer o carisma do ex-campeão mundial dos pesos médios, Acelino ‘Popó’ Freitas. Ele, que certa-mente divulgou o esporte ainda mais a partir de suas conquistas, mostrou que o boxe não poderia ficar à mar-gem da sociedade, seja pelos bene-fícios a atletas de classes mais baixas ou pelos inúmeros ganhos que ele traz à saúde de quem o prati-ca. O boxe praticado em aca-demias mostra que a luta de antigos campeões pela popularização do esporte parece ter dado certo.

Muay Thai. O nome já causa arrepio, mas não restam dúvidas que esse esporte é um dos mais completos dentre a prática de artes marciais. Apesar de um recente levantamento ter apontado o Muay Thai, também conhecido como boxe tailandês, como o mais violento entre todos, quando praticado com seriedade e aplicado por mestres competentes, focados na disciplina e na formação do cidadão, só tende a trazer benefícios.

Com uma hora de treinamento, são per-didas em média mil calorias. A modalidade também proporciona aprendizado de técni-

cas de defesa pessoal, noção de es-paço, segurança e autoconfian-

ça. “O esporte modela o corpo e ‘derrete’ a barriga do atleta”, destaca José Renato de Paula, professor em várias academias na região.

Segundo o professor, con-hecido como Mestre Sa-

gat, a procura pelo esporte aumentou

por causa de pro-gramas produ-zidos nos canais a cabo, como da Sky e da Net.

Em programa-ções dedicadas

exclusivamente às artes marciais, as novas gerações acabam conhecen-

ARTES MARCIAIS

INVADEM AS ACADEMIAS

guila, mas o esporte se difundiu realmente após o Brasil conhecer o carisma do ex-campeão mundial dos pesos médios, Acelino ‘Popó’ Freitas. Ele, que certa-mente divulgou o esporte ainda mais a partir de suas conquistas, mostrou que o boxe não poderia ficar à mar-gem da sociedade, seja pelos bene-fícios a atletas de classes mais baixas ou pelos inúmeros ganhos que ele traz à saúde de quem o prati-ca. O boxe praticado em aca-demias mostra que a luta de antigos campeões pela popularização do esporte

também proporciona aprendizado de técnicas de defesa pessoal, noção de es

paço, segurança e autoconfiança. “O esporte modela o corpo e ‘derrete’ a barriga do atleta”, destaca José Renato de Paula, professor em várias academias na região.

Segundo o professor, conhecido como Mestre Sa

gat, a procura pelo esporte aumentou

por causa de pro

ções dedicadas exclusivamente

às artes marciais, as novas gerações acabam conhecen

Técnicas de defesa pessoal e queima de calorias: para o professor Erik Held, o boxe é um esporte completo

Nas artes marciais, os movimentos rápidos contribuem para uma perda de peso ainda mais eficaz

ARTE MARCIAL TAILANDESA SEMISTURA À GINGA BRASILEIRA

34 Saúde

Page 35: Revista Contexto #2

ARTES MARCIAIS

INVADEM AS ACADEMIAS

Nas artes marciais, os movimentos rápidos contribuem para uma perda de peso ainda mais eficaz

No boxe em academias, os exercícios consistem na utilização dos golpes combi-nados (socos) com movimentos aeróbicos. Numa outra variação do boxe, o Boxe Chinês, também praticado na região, os ganhos po-dem ser ainda maiores. Quem explica é a professora Patrícia Paranhos, educadora físi-ca e com ampla experiência na modalidade.

O Sanshou (boxe chinês) se diferencia do boxe inglês, o tradicional, na projeção do adversário e na utilização das pernas para golpear o oponente. Nele, é permitido der-rubar o adversário, como num golpe de judô. Os chutes também são utilizados. Pela regra, depois de ir ao chão, a luta para. Não há imo-bilização, como no jiu-jitsu ou judô.

Modalidade oriunda do Kung-Fu, o boxe chinês tem atraído bastantes alunos em todo o Vale do Aço. Entre o boxe tradicional e o Muay Thai, é o que ganha mais adeptos. São aproximadamente 100 praticantes, en-tre crianças de 7 anos, adolescentes, jovens, adultos, até idosos de 60 anos. “É uma mo-dalidade nova e com uma série de benefícios para os praticantes, que vão desde a perda de calorias, a defesa pessoal e a uma melhor qualidade de vida”, destaca Paranhos, única credenciada pela Federação Mineira de Kung-Fu Wushu para ensinar o esporte em todo o Vale do Aço.

InclusãoDe acordo com Paulo Cesar Melo, propri-

etário da academia Órbita, no bairro Cariru, as artes marciais chegam às academias apoiadas no benefício para o corpo e na quebra de preconceitos que antes havia so-

do várias modalidades. “Tem ainda o fato de muitos atores da Rede Globo revelarem que praticam o esporte e que o seu corpo atlé-tico é resultado da dedicação à luta”, frisa o mestre.

CondutaPara abrir uma academia, é preciso obter

a legalização da Federação Mineira de Muay Thai (FMMT). Como único professor desse estilo de arte marcial na região, Sagat já trei-nou 250 alunos. Hoje, são 35 em atividade.

Como ponto chave nos treinamentos, mestre Sagat destaca a disciplina para seguir no Muay Thai e os cuidados ao enfrentar uma situação de risco. “Ensinamos uma arte e ela não deve ser usada de maneira errada. Nas academias, o aluno aprende a lutar e não a brigar. Aqueles que agem fora de conduta são eliminados da academia”, revela.

bre os praticantes. Hoje, o esporte tem sido aplicado nas academias como mais uma mo-dalidade física e não exclusivamente como luta. “O interessante é que os próprios alu-nos começaram a pedir a inclusão desse ser-viço entre aqueles que já oferecíamos. Isso mostra essa mudança de pensamento”, frisa.

Ele ainda atribui a essa “febre” à entrada de atrizes globais para a prática de artes marciais. “Grazi Massafera, Sabrina Sato, den-tre outras, são atrizes vistas como referência para muita gente e o simples fato de elas praticarem o esporte acaba por atrair mu-lheres em toda a sociedade. Aqui em Ipa-tinga não é diferente”, conclui.

MULHERES LIDERAM

Numa das salas para a prática do boxe chinês, 18 alunos se preparam para iniciar a aula. Desse universo, 14 são mulheres, demonstrando o inte-resse do público feminino, que deixa de lado preconceitos em busca de atividades para obter um corpo ainda mais modelado. É o caso da servidora pública Rhubia Silva Nauderer, 33, que há três meses ingressou na luta e já ob-teve ótimos resultados para o corpo e mente.

Segundo ela, já se foram três qui-los nos primeiros 20 dias de atividades. “Praticando boxe chinês, atingi um equilíbrio emocional muito grande e passei a ficar mais calma e mais centra-da nas atividades do dia-a-dia”, revela Rhubia. Apesar de gostar de praticar esportes, a servidora pública admite que não se sente bem desenvolvendo atividades rotineiras e monótonas. “O boxe é mais diversificado e cada dia se aprende um movimento novo. Com as técnicas de combate, a atividade fica ainda mais interessante”, destaca.

Nada de cansaçoEm uma hora de atividades de boxe

chinês, o aluno chega a perder até 800 calorias. Mas não pense que é fácil, já que o treino é bem puxado, os movi-mentos acontecem o tempo de todo e não há tempo para descanso. “O impor-tante é que os praticantes descansam a mente, deixando de lado os problemas fora da academia. Eliminar o estresse dessa forma é muito bom”, pontua Rhu-bia Nauderer.

Roberto Bertozi

BOXE CHINÊS: MODALIDADE ATRAI ALUNOS DE DIVERSAS IDADES

35

Rhubia Nauderer (e) destaca a concentração que o boxe chinês trouxe para sua vida fora da academia

Page 36: Revista Contexto #2

A aluna Érika e o professor Guelbert:

alongar-se antes das atividades evita lesões e

contribui para uma maior flexibilidade

Fotos: Wôlmer Ezequiel / Ideia & Fato

CORRER, CORRER E CORRER

Um esporte que agrega vários benefícios para a saúde, o bem estar e a socialização dos prati-cantes. E ainda, fundamental para quem quer emagrecer de

maneira natural e fazer novos amigos. A cor-rida, que a cada dia cresce em número de adeptos em toda a região do Vale do Aço, parece mesmo que caiu no gosto das pes-soas. Apesar de ser prática, barata e poder ser feita em qualquer lugar – desde que com a devida segurança – é preciso tomar algu-mas atitudes antes de iniciar um programa de atividades.

Primeiro a avaliação física, fundamental para que você conheça os próprios limites e saiba até onde pode ir numa corrida, es-pecialmente nas praticadas na rua. Para isso procure um profissional de educação física. Importante também é a rotina dos alonga-mentos antes e após as corridas. Serão eles que vão impedir qualquer tipo de lesão muscular e ainda ajudar na flexibilidade. Na hora de comprar um tênis, escolha o mais adequado ao seu tipo de pisada. Beleza nes-sas horas, deve ser descartada.

De acordo com o educador físico, Jovani Pires, da academia Água Viva, no bairro Igua-çu, em Ipatinga, aliando essas dicas a uma a-limentação correta, de baixo valor calórico e realizada em intervalos regulares, os ganhos para o aluno chegarão rapidamente. “Impor-tante frisar que os benefícios que as corridas trazem não aparecem da noite para o dia. É preciso regularidade na prática do exercício,

com pelo menos três vezes por semana. Re-speitando o limite, o atleta deixa de lado as lesões e obtém os resultados esperados”, de-staca o professor.

Benefícios além do corpoA psicóloga Érika Fernandes Andrade,

28, começou a praticar corridas a pouco me-nos de um ano. Mesmo sabendo de todos os benefícios para o corpo, uma das coisas que mais a agrada na prática do esporte é a sintonia que consegue com ela mesma. “Na corrida, consigo criar um momento só meu, em que faço minhas reflexões e analiso o meu dia-a-dia”, frisa. Érika reconhece tam-bém que está mais disposta para as ativi-dades que desempenha em seu cotidiano. “Esse esporte deixa a gente mais animada”, acrescenta.

Guelbert Neres, 32, educador físico, atleta e professor de atividades como Jump e Aeróbica em academias, reconhece que todas as práticas esportivas se complemen-tam. Sobre a corrida, explica que em um mês de atividades regulares, é possível que o praticante obtenha alguns resultados, como emagrecimento, flexibilidade e me-lhor condicionamento cardiorrespiratório. “Qualquer tipo de atividade física é impor-tante e não resta dúvida de que a corrida, por aliar uma série de benefícios, é um dos esportes mais completos que há”, orienta.

Roberto Bertozi

Saudável, prática e barata, a corrida é uma atividade física completa que proporciona excelentes resultados para o corpo

BENEFÍCIOS DA CORRIDA

• Auxilia na perda de peso

• Aumenta a capacidade respiratória

• Reduz os riscos de infarto

• Aumenta a massa muscular

• Melhora a qualidade do sono

• Previne da insônia

• Estimula a formação óssea

• Melhora e fortalece a eficiência do coração

• Libera o estresse acumulado

• Fortalece os ossos, músculos, tendões e ligamentos

Page 37: Revista Contexto #2

Novo Uno. Novo Tudo.

Venha fazer um test-drive.

Saúde 37

Moldar um corpo saudável costumeiramente é asso-ciado a resultados estéticos, com abdomens malhados e braços esculpidos por ex-

ercícios pesados ou horas de corrida na es-teira. Para quem sente preguiça só de pensar em repetir várias e várias vezes os exercícios dos treinamentos convencionais, a boa notí-cia é que novas modalidades estão surgindo como alternativa para perfis diferentes de público. Associado ao conceito de wellness – o fitness aliado ao bem-estar -, o treina-mento funcional vem ganhando adeptos de perfis variados por apostar em exercícios que melhoram a funcionalidade do corpo. Entre as modalidades mais difundidas, está o Core 360º, que fortalece os músculos res-ponsáveis pela sustentação do corpo.

No Vale do Aço, o exercício é oferecido

com exclusividade na academia Bolha D’água desde março. Segundo a empresária Gisele Rita de Figueiredo, professora e ins-trutora, os treinos de Core 360º visam ati-var e estabilizar musculaturas profundas da região abdominal. “Core é o termo utilizado por especialistas para definir o núcleo do corpo, uma região composta por 29 mús-culos que sustentam o complexo quadril-pélvico-lombar”, explica. Os músculos dessa região são fundamentais para a estabilização da coluna vertebral. Em função dessa im-portância, a modalidade busca desenvolver sua estabilidade, força e resistência. “O Core 360º parte do princípio de enfatizar o tra-balho de toda a cadeia muscular de forma integrada e não de musculaturas isoladas. O treinamento proporciona ganho de força e massa muscular, mas é o oposto da malha-ção, no qual o aluno trabalha cada músculo

Core 360º treinamento funcional para enfrentar os desafios do dia a dia sem sofrimento

separadamente. Além da força muscular, o Core também proporciona o trabalho de to-das as qualidades físicas, dentre elas equilí-brio, coordenação, velocidade e agilidade”, explica.

A dinâmica das aulas e a variedade de exercícios do Core 360º atraiu a adminis-tradora Bruna Luiza Avelino Valentino. Ela conta que logo após um mês de treinamen-to, percebeu os resultados. “Nos primeiros dias de aula, há um estranhamento porque o Core 360º trabalha para o corpo ganhar estabilidade. Hoje me sinto mais segura porque atingi o nível de concentração ne-cessária para os exercícios, que mudam a cada aula. Por ser uma atividade bastante dinâmica, nem sinto o tempo passar”, con-clui a aluna.

Roberto Sôlha

Para Bruna Valentino, o Core 360º se diferencia

pelo dinamismo das aulas

Page 38: Revista Contexto #2

Construir novos cenários e fortalecer a organização são algumas das principais tarefas dos gestores da atualidade. Para alcançar as

metas e os resultados propostos, mais que desenvolver o trabalho com quali-dade, agilidade e foco, é preciso con-tar com boas ideias para impulsionar e propor novas abordagens de trabalho. Conhecer a empresa, sua cultura e seus ideais também torna-se fundamental para orientar ações, comportamentos e

Ideias e ideaisFabrízia de Araújo Soares

Psicóloga especialista em Recursos [email protected]

Consultoria é: dar um passo à frente

“Diante das atuais exigências, me pergunto se é possível uma empresa prosperar sem transformar suas ideias em ideais. Também vale perguntar como transformar as ideias em ideais? “

tomada de decisões assertivas no con-texto organizacional.

Diante das atuais exigências, me pergunto se é possível uma empresa prosperar sem transformar suas ide-ias em ideais. Também vale perguntar como transformar as ideias em ideais? Encontrar essas respostas parece ser a chave do sucesso, mesmo não existindo receitas ou garantias. O importante é dar um passo a frente e compartilhar ideias promovendo o desenvolvimento das equipes de trabalho e gestores da empresa.

Estes desafios podem ser transfor-mados em oportunidades à medida que os gestores se proponham a implemen-tar ideias que estejam alinhadas com a estratégia do negócio. A transição de ideias para ideais acontece quando há

criação de um valor que possa ser dis-seminado como um novo vetor: con-creto, estruturado e forte, presente no dia a dia da organização.

De maneira geral, as empresas ten-dem a buscar alternativas para desco-brir, de fato, quais são as ideias que efe-tivamente poderão habitar o mundo dos ideais. Uma tendência cada vez mais usada para lidar com esses dile-mas é trabalhar com modelos bem sucedidos e com a intervenção de con-sultorias especializadas, mas para isso

é preciso quebrar pa-radigmas e promover mudanças.

A consultoria é entendida com um ponto de partida para muitas organizações, pois na busca de um

ideal corporativo o papel do consultor é apresentar ferramentas, modelos de trabalho e práticas aplicáveis a reali-dade da empresa em questão. O obje-tivo do trabalho em parceria empresa-consultoria é de criar visão, direcionar ações e minimizar possibilidades de falhas para que a própria organização consiga, posteriormente, direcionar seus esforços e cada vez mais tornar-se um agente de mudanças autônomo e independente.

Com o apoio de uma consultoria voltada exclusivamente para o alinha-mento da empresa e a implementação das melhores práticas de mercado, as organizações podem se concentrar na continuidade do seu negócio e na cria-ção de futuro próspero, sem impacto nos resultados.

38 Artigo

Page 39: Revista Contexto #2

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Page 40: Revista Contexto #2

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Aciati comemora Dia da Indústria

A Associação Comercial, Indus-trial, Agropecuária e de Presta-ção de Serviços e Câmara de Dirigentes Lojistas de Timóteo (Aciati/CDL) celebrou o Dia da

Indústria em evento reunindo empresários do setor no auditório do Escritório Central da Arcelor Mittal. Durante o encontro, realizado no dia 18 de maio, Paulo Magalhães, presi-dente da empresa, proferiu palestra em que abordou as “Perspectivas da economia mun-dial e a ArcelorMittal dentro deste contexto”. Em 90 minutos, Magalhães discutiu os im-pactos da crise no Brasil e na própria Arcelor.

Paulo Magalhães também apresentou números que refutam a afirmativa do presi-

dente Lula sobre a crise no Brasil ter sido apenas uma “marolinha”. Ele destacou que a Arcelor vendia uma mé-dia anual de 700 mil toneladas de aço, cor-respondendo a uma média mensal de 60 mil toneladas. Em fevereiro de 2009, pior mês da empresa durante a crise, as vendas foram de 19 mil toneladas e a siderúrgica operou com apenas 31% de sua capacida-de. Na avaliação de Magalhães, as medidas adotadas pelo governo foram fundamen-tais para mitigar os impactos. “Foi a primeira vez que o governo federal não representou um entrave no enfrentamento de uma crise,

em função do excepcional alinhamento do Banco Central com o Ministério da Fazenda, e da ampliação de crédito e investimento na economia”, pontuou.

Após a palestra, o público participou de uma confraternização junto ao presidente Paulo Magalhães, funcionário de carreira da siderúrgica há 32 anos e velho conhecido de boa parte dos empresários de Timóteo.

Márcio de Paula

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Amilar Rodrigues, Paulo Magalhães, Alexandre Torquetti Jr, Clênio Guimarães

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Mauro Guimarães, Maria Auxiliadora, Délio Bicalho, Carlos Gomes e Francisco

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Carlos, Marcia Ruy e Raquel de Carvalho Margareth, Eduardo, Guaraciaba Martins e Anísio

Anderson, Elmo Araújo,Felipe Araújo, Antônio Carlos Torquetti

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Breno Mansur e Isabela Moraes, com Priscila e Kaiser Luis Fernando e Carla Mourthe Janaina, Cícero e Érica

Balbino, Suelen, Daiane e Neilor O proprietario Francisco Moraes, entre a esposa Rúbia e o amigo Carlos Batista

Vanessa, Alessandro, Daniela Albeny e André

Empório do Botequim

Excelente música, cerveja sempre geladíssima, coquetéis especi-ais e um ótimo tira-gosto. Com essa proposta quase irresistível, o Empório do Botequim, no bairro

Cidade Nobre, em Ipatinga, vem se afirman-do como uma das boas opções noturnas na região. De terça a domingo, sempre a partir das 18h, públicos de diferentes idades têm se encontrado no bar e apreciado o novo empreendimento.

Conforme o proprietário, Francisco Moraes, o Botequim surge com uma pro-posta temática para resgatar a história da cidade a partir de fotografias, do tempo em que Ipatinga ainda estava em construção. E a aposta acabou dando certo, já que muita gente que chega para conhecer o Botequim se identifica com as fotos, com os locais e a história da cidade. “O povo mais antigo da cidade é imigrante, meio cigano, que fin-cou a raiz aqui há 30, 40 anos. Nossa ideia é mostrar a essas pessoas e também aos mais jovens que Ipatinga começa a ter memória. Colocar isso em evidência é um compromis-so com a nossa cidade”, destaca Francisco.

O BotequimComo atração, o bar, que fica anexo ao

Empório do Vinho, no Cidade Nobre, tem

música, todos os dias. Nos dias mais movi-mentados, de quinta a sábado, bandas, com musicas agradáveis ao ritmo de jazz, soul, MPB e outros. “Gostamos de música de boa qualidade e não só violão e voz, que tam-bém tem sua importância e espaço no bar, porem em dias menos movimentados”, con-ta o proprietário.

O preço das bebidas e tira-gostos é de botequim mesmo, nada mais caro que em outras casas do gênero. Francisco Moraes ainda aposta em drinks variados, com um expert em coquetéis, a cerveja gelada e um ambiente pra lá de agradável.

Estabelecimento cria bar temático que resgata a história de Ipatinga através de fotografias

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