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Revista de Jurisprudência das

Turmas Recursais dos Juizados

Especiais Cíveis e Criminais

do Ceará

Tribunal de Justiça do Estado do Ceará

PODER JUDICIÁRIO

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Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais _ Fortaleza-Ce _ Vol. 4 _ Ano 3 _ Outubro/2005

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TJCE - Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará - Vol. IV

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SUMÁRIO

Apresentação .......................................................................05Composição do Tribunal Pleno ...........................................07Composição atual das Turmas Recursais ........................09A experiência do Juizado Especial no Direito Comparado..13

Enunciados do Fórum Permanente de Juízes Coordenadoresdos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Brasil –atualizados até maio/2005:Enunciados Cíveis .....................................................................21Enunciados Criminais ..............................................................35

Ementário Cível:Ação de cobrança ......................................................................47Ação de obrigação de entregar ................................................55Ação de obrigação de fazer ......................................................56Ação de obrigação de não fazer ..............................................60Ação de repetição de indébito ..................................................61Ação declaratória de nulidade ..................................................62Agravo de instrumento .............................................................63Ausência do autor à audiência .................................................64Cerceamento de defesa ..........................................................65Código de Defesa do Consumidor ...........................................66Complexidade da causa ..........................................................80Compra e venda ......................................................................81Condomínio ..............................................................................82Conflito de competência ..........................................................86Defensoria Pública ..................................................................87Deserção ..................................................................................88Embargos à execução .............................................................90Embargos de declaração .........................................................95Embargos de terceiro ..............................................................107Execução ...............................................................................109Honorários advocatícios .........................................................112Ilegitimidade ativa ad causam ...................................................114

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Impenhorabilidade de bem .....................................................115Interesse processual ..............................................................116Julgamento antecipado da lide ................................................117Legitimidade ad causam ........................................................118Locação ..................................................................................119Mandado de segurança ...........................................................121Parte ilegítima .........................................................................127Plano de saúde .......................................................................128Recurso ...................................................................................133Reintegração de posse ..........................................................136Reparação de danos ..............................................................138Revelia ....................................................................................183Seguros ..................................................................................196

Ementário Criminal:Contravenção penal ................................................................201Crime de ameaça ...................................................................202Habeas corpus ........................................................................203Lesão corporal ........................................................................204Porte ilegal de arma ................................................................206Prescrição ..............................................................................207

Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Capital ...........209

Relatório estatístico dos Juizados Especiais Cíveis e Criminaisda Capital– Ano 2002 ...........................................................213

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APRESENTAÇÃO

Eis mais uma publicação da produtividade dosJuizados Especiais de nossa cidade em nível recursal. Em boahora o Judiciário cearense disponibiliza ao jurisdicionado estemanual de consulta jurisprudencial que muito poderá ajudar aooperador do direito na busca da melhor aplicação da Justiça.

A presente obra conta com grande variedade deassuntos, que têm sido objeto de discussão nas TurmasRecursais e que dizem respeito aos conflitos mais freqüentesque são levados à apreciação das unidades dos JuizadosEspeciais. Além disso, o leitor poderá ter acesso às conclusõesdos enunciados cíveis e criminais elaborados pelos juízes dasunidades dos Juizados Especiais, abordando assuntos que têmgerado diversidade de interpretações. Cumpre enfocar,outrossim, artigo de doutrina referente à experiência dos JuizadosEspeciais à luz do direito comparado, que é trazido, ilustrando oconteúdo da pesquisa realizada.

O trabalho empreendido de coleta das decisões,encontradas neste ementário, certamente possibilitará aosadvogados e magistrados um conhecimento mais apuradoacerca do entendimento que tem se firmado ao longo do tempona instância recursal dos juizados, permitindo-se assim,inclusive, uma uniformização na compreensão de questõespolêmicas.

Hodiernamente, é imprescindível que seaprofunde cada vez mais o conhecimento relativo às matériasapreciadas no âmbito dos Juizados Especiais, haja vista queeste serviço do Judiciário cearense já recebeu desde 1.997 atéjulho do corrente ano 268.931 ações, distribuídas nas vinteunidades existentes na Comarca.

É com bastante satisfação que se constata queo total de feitos julgados nos Juizados Especiais representa96,59% das ações processadas. Em termos comparativos, tem-se que atualmente o Judiciário em Fortaleza é mais conhecidopela população através do Juizado que da Justiça tradicional.Em face da estatística do movimento forense referente ao mês

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de agosto/05, por exemplo, 57,12% das demandas judiciais denatureza cível e criminal processadas na Capital foram propostasem sede de Juizado Especial.

Destarte, o trabalho ora levado ao conhecimentodo grande público reveste-se de relevância singular, uma vezque permite conhecer-se como o operador do direito com atuaçãonos Juizados Especiais tem procurado resolver questões degrande importância para o jurisdicionado. Não obstante aindaexistam alguns problemas enfrentados pelos Juizados, o quenos leva a admitir que ainda não temos a Justiça ideal, estetrabalho bem demonstra que a experiência dos JuizadosEspeciais em Fortaleza tem sido até agora vitoriosa.

DES. FERNADO LUIZ XIMENES ROCHADIRETOR DO FÓRUM CLÓVIS BEVILÁQUA

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COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇADO ESTADO DO CEARÁ

TRIBUNAL PLENO

PresidenteDes. Francisco da Rocha Víctor

Vice-PresidenteDes. Fernando Luiz Ximenes Rocha

Corregedor Geral da JustiçaDes. João de Deus Barros Bringel

Des. José Maria de MeloDes. Ernani Barreira Porto

Des. Francisco Haroldo Rodrigues de AlbuquerqueDes. Edmilson da Cruz Neves

Des. Fernando Luiz Ximenes RochaDes. José Eduardo Machado de Almeida

Desa. Huguette BraquehaisDes. Rômulo Moreira de Deus

Des. José Cláudio Nogueira CarneiroDesa. Gizela Nunes da Costa

Desa. Maria Celeste Thomaz de AragãoDes. José Arísio Lopes da CostaDes. Pedro Regnoberto Duarte

Des. Luiz Gerardo de Pontes BrígidoDes. João Byron de Figueiredo FrotaDesa. Maria Apolline Viana de Freitas

Des. Ademar Mendes BezerraDesa. Mariza Magalhães Pinheiro

Desa. Edite Bringel Olinda AlencarDes. José Edmar de Arruda Coelho

Desa. Maria Iracema do Vale HolandaDr. Pedro Henrique Gênova de Castro - Secretário Geral

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COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS DACAPITAL:

Juiz Mário Parente Teófilo NetoTitular da 10ª Unidade do Juizado Especial (Fátima)

MEMBROS DAS TURMAS RECURSAIS

1ª TURMA¨ Juiz Jucid Peixoto do Amaral – Diretor do Fórum das Turmas

Recursais¨ Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite – Membro¨ Juiz Francisco Sales Neto – Presidente

2ª TURMA¨ Juíza Maria Edna Martins – Membro¨ Juíza Maria Gladys Lima Vieira – Presidente¨ Juiz Emanuel Leite Albuquerque – Membro

3ª TURMA¨ Juiz Raimundo Nonato Silva Santos – Presidente¨ Juiz Carlos Rodrigues Feitosa – Membro¨ Juiz Francisco Mauro Ferreira Liberato - Membro

4ª TURMA¨ Juiz Cid Peixoto do Amaral Neto – Membro¨ Juíza Nismar Belarmino Pereira – Membro¨ Juiz Manoel Cefas Fonteles Tomaz – Presidente

5ª TURMA¨ Juiz Edmo Magalhães Carneiro – Presidente¨ Juiz Paulo Camelo Timbó - Membro¨ Juíza Maria Marleide Maciel Queiroz – Membro

6ª TURMA¨ Juiz Clécio Aguiar de Magalhães – Presidente¨ Juiz Durval Aires Filho – Membro¨ Juiz Onildo Antônio Pereira da Silva - Membro

A Experiência doJuizado Especial noDireito Comparado

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A EXPERIÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL NO DIREITOCOMPARADO

MÁRIO PARENTE TEÓFILO NETOJuiz de Direito Titular da 10ª Unidadedo Juizado Especial

ResumoO presente artigo retrata uma investigação acerca

do Juizado Especial à luz de ordenamentos jurídicos estrangeirosprocurando ainda fazer uma comparação desses ordenamentoscom a experiência brasileira dos Juizados Especiais.

AbstractThe presente essay intends to express a little

investigation about special courts in other countries and in Brazil.

A Lei nº 9.099/95 apresenta-se no ordenamentojurídico brasileiro como um aprimoramento à Lei do Juizado dePequenas Causas (Lei nº 7.244/84). Essa norma legal, por suavez, já refletiu uma preocupação do legislador com a forma comoo processo estava sendo encarado, procurando-se assimconferir-lhe uma estrutura mais leve, capaz de permitir umasolução rápida e, acima de tudo, mais eficaz aos litígios que, dehá muito, se eternizam nos tribunais.

A experiência do Juizado Especial já integra ossistemas judiciários de vários países, que perceberam aimportância de ter um modelo diferenciado da prestaçãojurisdicional não só para atender à camada menos favorecidada população, mas, sobretudo, para conferir ao jurisdicionadouma solução mais rápida aos litígios, resguardando assim oprestígio do Poder Judiciário e assegurando o devido amparoaos direitos das pessoas.

É oportuno saber algo desse modelo diferente deatendimento ao jurisdicionado no ordenamento jurídico dospaíses a seguir referenciados:

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Na Inglaterra, já em 1846, foram criadas asCounty Courts em substituição às Cortes locais, que tinhamjurisdição limitada e objetivavam atingir uma prestaçãojurisdicional rápida e eficaz.

Nesse país existem: o Juizado Oficial dePequenas Causas e o Juizado não oficial. Este tem porcaracterísticas: a) a possibilidade de apreciação de causas devalores maiores daqueles apreciados nas County Courts, sendoo procedimento conciliatório só utilizável se houver consensoentre as partes, por escrito; b) não há custas, exceto umapequena taxa para início dos trabalhos; c) o procedimento éinformal e simples, bastando o auxílio de um secretário no preparodo pedido e das provas e o julgador geralmente é um advogadonão remunerado1 .

Já no sistema do Juizado Oficial de PequenasCausas, existe limitação da competência no valor igual ousuperior a 100 (cem) libras, opção de escolha entre juiz ou árbitro,possibilidade de representação por advogado. O processo émarcado pela informalidade, concentração dos atos, cabendoainda a ampla produção de provas, inclusive pericial.

Nos EUA, o Juizado de Pequenas Causas foiimplantado em 1934, em Nova Iorque, e tinha a finalidade dejulgar causas de valor inferior a cinqüenta dólares. Esse juizadochamava-se de “Poor Men’s Court”.

Com sua evolução, foi ampliado o conceito depequenas causas que passou a ter jurisdição até mil dólares,recebendo a denominação de “Common Man’s Court”, tambémconhecida como “Small Claims Court”. O Juizado é umasubdivisão da Corte Civil, que integra o sistema judiciário, tendocomo presidente um juiz togado que é auxiliado por váriosárbitros, escolhidos entre advogados com ampla experiênciaprofissional.

A competência desse juizado hoje abrangequalquer matéria civil, desde que não exceda o valor de mildólares, podendo variar de um Estado para outro. Essacompetência não exclui a competência da Corte Ordinária.1 LAGRASTA NETO, Caetano – Juizado Especial de Pequenas Causas e DireitoComparado, São Paulo, Oliveira Mendes, 1998, pp.71-73.

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Quanto ao procedimento perante a Small ClaimsCourts, o interessado no processo faz verbalmente suareclamação na secretaria do Juízo, ocasião em que é preenchidauma ficha, marcando-se a data da audiência de instrução ejulgamento.

O próprio autor da ação recebe a carta de citaçãodo réu a fim de providenciar que o demandado a receba. Com acitação, o promovido não só fica ciente do teor da ação, da datada audiência, como também é cientificado de que deve levar aoato processual todas as provas que tiver.

No início da audiência, as partes são chamadasa uma conciliação. Caso não haja acordo, o juiz já decide a lideapós a colheita probatória. Cumpre observar que o tempo médioentre a propositura da ação e a audiência, dependendo doEstado, é de um mês.

Os juizados norte-americanos, à semelhançados nossos, situam-se próximos aos bairros periféricos eproletários e as partes podem litigar sem a assistência deadvogado.

Na Itália, os Juizados de Pequenas Causascontemplam as figuras do pretor e do conciliador. O procedimentoé voltado ao princípio da celeridade e da concentração dos atosem audiência. Vale dizer que a presença do advogado éfacultativa.

A jurisdição é exercida pelo pretor, ficando oconciliador com atuação em causas de menor expressão. Aqueleexerce jurisdição em causas de valor até cinco milhões de liras.Este atua em processos de valor até um milhão de liras parabens móveis, quando a lei não atribui a competência a outro juiz.O conciliador também atua em causas relativas ao direito devizinhança.

Na Alemanha, as causas de menor expressãoeconômica restringem-se à Corte local, Amtsgerrichte e à Cortedistrital, Landgeritche. Aquela julga questões de locação,alimentos e outras de valor inferior a 3.000 euros. Nessa Corte,atua necessariamente um juiz de carreira. As partes nãonecessitam estar obrigatoriamente assistidas por advogado2 .2 LAGRASTA NETO, Caetano – Obra citada, p.31.

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É oportuno registrar, também, que na Alemanhafoi desenvolvido desde 1967 o procedimento judicial chamadoStuttgarter Modell, adotado em cerca de 50 cortes civis. Esseprocedimento permite às partes, advogados e juízes participaremda solução dos conflitos, mediante amplo diálogo.

Em conseqüência desse procedimento, asentença é proferida de maneira mais rápida e inteligível às partes,de modo que 75% dos processos onde esse modelo é adotadoterminam num prazo de seis meses.

No Japão, o modelo de uma prestaçãojurisdicional diferenciada iniciou-se com as County Courts, queforam substituídas pelas Summary Courts após a SegundaGuerra Mundial. Essa substituição se deu com o objetivo deconferir maior rapidez na solução dos conflitos comprocedimentos mais simples.

A competência das Summary Courtscompreende causas inferiores a 300.000 yens. O procedimentomais simplificado nessas cortes atende aos seguintes critérios:oralidade da petição inicial; facultatividade da assistência poradvogado; dispensa de mandado para a citação; os depoimentosdas testemunhas não precisam ser prestados em juízo, podemfazê-lo por escrito, evitando-se assim seu deslocamento até aCorte; informalidade na prática dos atos processuais3 .

É de se notar, que o juiz é nomeado dentrepessoas dotadas de sabedoria e experiência, que pode serassessorado por um comissário judicial leigo.

O ordenamento jurídico que disciplina o JuizadoEspecial no México iniciou-se com o projeto de lei da justiça depaz do ano de 1913, marcado pelas seguintes características:ausência de formalismo; facultatividade para a assistência deadvogado às partes; celeridade e ampla liberdade probatória.

Essa justiça de paz tem competência mista4

(causas cíveis e criminais) e sua alçada para causas cíveis estáfixada em cinco mil pesos. Na esfera criminal, a pena de prisãotem seu limite máximo de um ano.3 KOGIMA TITANIGUCHI, Y – Acess to justice in Japan, in Capeletti, Migarth, B. acess toJustice, pp. 689-699.4 GARCIA, Fernando Flores – La administración de justicia em los pueblos aborígenasdel anãhuac, in Revista de La Faculdad de Derecho de México, N. 57, 1965, p. 98.

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O magistrado da Justiça de Paz não precisa serjuiz de carreira, mas qualquer cidadão que seja bacharel emDireito, ainda que não possua experiência profissional. Suanomeação é feita pelo Tribunal Superior de Justiça, através dasua composição plenária.

O juiz conta, ainda, com o auxílio de doissecretários, bacharéis em Direito, que trabalham na tentativa deobter acordos, além de atuarem também na colheita probatória.O procedimento é marcado pela oralidade e pela concentraçãodos atos processuais em audiência.

O julgador atua na condução do processo comamplos poderes para a averiguação das provas. Finda a colheitaprobatória, quando as partes já têm uma idéia mais real de comoterminará o litígio, o magistrado ainda pode tentar a conciliaçãoentre os contendores. Na sentença, o juiz não se sujeita às regrassobre apreciação das provas, mas analisa-as de acordo com oseu livre convencimento.

O processo pode tramitar sem a presença deadvogado. Essa presença só é obrigatória nos processoscriminais, em algumas questões envolvendo o direito de família.Não há custas judiciais e os veredictos são irrecorríveis. Podemser anulados, contudo, mediante processo de nulidade, quandoo procedimento tiver algum defeito essencial.

Na Colômbia, aqui bem próximo, desde 1970, acompetência na processualística civil envolve três alçadas:pretensão de maior valor, menor valor e de valor mínimo. Estaúltima equivale ao Juizado Especial, limitado a 5.000 pesos comoquantia atribuída à causa.

Os juízes que atuam nessa esfera são chamadosde juízes municipais. O procedimento seguido nessas demandasé marcado pela celeridade e concentração dos atos emaudiência, assemelhando-se sobremodo àquele instituído pelanossa Lei nº 9.099/95, pois a reclamação inicial da parte podeser formulada oralmente na secretaria do juízo e, quando aceitapelo magistrado, procede-se à citação, chamando-se os litigantespara a audiência na qual primeiramente é tentada uma conciliaçãoentre os contendores.

Restando frustrada a possibilidade de

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composição amigável, o demandado poderá ofertar contestaçãoe produzir provas. Após a colheita probatória, o juiz então proferea decisão no ato audiencial, ou o faz em cinco dias, marcandouma audiência específica para tanto. Essas decisões não sãoatacáveis por meio de recurso extraordinário ou de revisão.

À semelhança dos mexicanos, a justiça demínima quantia uruguaia é conhecida como Juizado de Paz. Ascausas processadas nesses juizados limitam-se a 100 dólares.O procedimento é marcado pela oralidade e concentração dosatos. Após a apresentação da pretensão autoral, há duasaudiências: na primeira, o juiz tenta conciliar as partes e nasegunda profere a decisão final5 .

Como se pode observar entre as diversascaracterísticas dos juizados de pequenas causas no Direitocomparado, há muita semelhança com o nosso. Note-se apreocupação constante com a fase conciliatória do processo, oauxílio que é dado ao juiz, por meio do trabalho de outrosprofissionais que se dedicam à solução do conflito, mediante aconciliação e até mesmo podendo realizar a colheita probatória.

A concentração dos atos processuais emaudiência, a informalidade, a não-obrigatoriedade de assistênciaà parte por advogado e o reduzido número de recursos são outrospontos de contato entre estes sistemas e o brasileiro.

A visão que se tem do Juizado Especial à luz deoutros ordenamentos jurídicos também permite concluir que oDireito pátrio despertou tardiamente para a imperiosanecessidade dos juizados na solução dos conflitos sociais.

Pode-se até dizer que países menosdesenvolvidos economicamente do que o nosso, como é o caso,por exemplo, da Colômbia e do Uruguai, já há bastante tempoperceberam o estrangulamento da máquina judiciária e viramno Juizado Especial (pequenas causas) a solução para que oJudiciário possa, efetivamente, cumprir o seu mister dedistribuição da Justiça para todos e não apenas para pequenaparcela dos jurisdicionados.

5 FAVELA, José Ovalle – La Justicia de Mínima Cuanatia em México Y Otras Paises deMaerica, México, Universidad Nacional Autônoma de México, 1981, p. 239.

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EnunciadosCíveis

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ÍNTEGRA DOS ENUNCIADOS DO FÓRUM PERMANENTEDE JUÍZES COORDENADORES DOS JUIZADOS

ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DO BRASIL.ATUALIZADOS ATÉ MAIO DE 2005

XVII ENCONTRO NACIONAL - CURITIBA – PARANÁ

ENUNCIADOS CÍVEIS

Enunciado 1 - O exercício do direito de ação no Juizado EspecialCível é facultativo para o autor.

Enunciado 2 - SUBSTITUÍDO pelo Enunciado 58.

Enunciado 3 - Lei local não poderá ampliar a competência doJuizado Especial.

Enunciado 4 - Nos Juizados Especiais só se admite a ação dedespejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/91.

Enunciado 5 - A correspondência ou contra-fé recebida noendereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde queidentificado o seu recebedor.

Enunciado 6 - Não é necessária a presença do Juiz Togado ouLeigo na Sessão de Conciliação.

Enunciado 7 - A sentença que homologa o laudo arbitral éirrecorrível.

Enunciado 8 - As ações cíveis sujeitas aos procedimentosespeciais não são admissíveis nos Juizados Especiais.

Enunciado 9 - O condomínio residencial poderá propor ação noJuizado Especial, nas hipóteses do art. 275, inciso II, item b, doCódigo de Processo Civil.

Enunciado 10 - A contestação poderá ser apresentada até aaudiência de Instrução e Julgamento.

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Enunciado 11 - Nas causas de valor superior a vinte saláriosmínimos, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda quepresente o réu, implica revelia.

Enunciado 12 - A perícia informal é admissível na hipótese doart. 35 da Lei 9.099/95.

Enunciado 13 - Os prazos processuais nos Juizados EspeciaisCíveis, inclusive na execução, contam-se da data da intimaçãoou ciência do ato respectivo. (Alteração aprovada no XII Encontro– Maceió - AL).

Enunciado 14 - Os bens que guarnecem a residência do devedor,desde que não essenciais à habitabilidade, são penhoráveis.

Enunciado 15 - Nos Juizados Especiais não é cabível o recursode agravo.

Enunciado 16 - (CANCELADO).

Enunciado 17 - É vedada a acumulação das condições depreposto e advogado, na mesma pessoa (arts. 35, I e 36, II, daLei 8.906/94, c/c art. 23 do Código de Ética e Disciplina da OAB).

Enunciado 18 - (CANCELADO)

Enunciado 19 - A audiência de conciliação, na execução de títuloexecutivo extrajudicial, é obrigatória e o executado, querendoembargar, deverá fazê-lo nesse momento (art. 53, parágrafos1º e 2º).

Enunciado 20 - O comparecimento pessoal da parte àsaudiências é obrigatório. A pessoa jurídica poderá serrepresentada por preposto.

Enunciado 21 - Não são devidas custas quando opostosembargos do devedor. Não há sucumbência, salvo quando

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julgados improcedentes os embargos.

Enunciado 22 - A multa cominatória é cabível desde odescumprimento da tutela antecipada, nos casos dos incisos Ve VI, do art 52, da Lei 9.099/95.

Enunciado 23 - A multa cominatória não é cabível nos casos doart.53 da Lei 9.099/95.

Enunciado 24 - A multa cominatória, em caso de obrigação defazer ou não fazer, deve ser estabelecida em valor fixo diário.

Enunciado 25 - A multa cominatória não fica limitada ao valor dequarenta (40) salários mínimos, embora deva ser razoavelmentefixada pelo juiz, obedecendo-se ao valor da obrigação principal,mais perdas e danos, atendidas as condições econômicas dodevedor.

Enunciado 26 - São cabíveis a tutela acautelatória e aantecipatória nos Juizados Especiais Cíveis, em caráterexcepcional.

Enunciado 27 - Na hipótese de pedido de valor até 20 saláriosmínimos, é admitido pedido contraposto no valor superior ao dainicial, até o limite de 40 salários mínimos, sendo obrigatória aassistência de advogado às partes.

Enunciado 28 - Havendo extinção do processo com base noinciso I, do art. 51, da Lei 9.099/95, é necessária a condenaçãoem custas.


Enunciado 30 - É taxativo o elenco das causas previstas na oart. 3º da Lei 9.099/95.

Enunciado 31 - É admissível pedido contraposto no caso de ser

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a parte ré pessoa jurídica.

Enunciado 32 - Não são admissíveis as ações coletivas nosJuizados Especiais Cíveis.

Enunciado 33 - É dispensável a expedição de carta precatórianos Juizados Especiais Cíveis, cumprindo-se os atos nas demaiscomarcas, mediante via postal, por ofício do Juiz, fax, telefoneou qualquer outro meio idôneo de comunicação.


Enunciado 35 - Finda a instrução, não são obrigatórios osdebates orais.

Enunciado 36 - A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei9.099/95 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicandopara a formulação do pedido e a sessão de conciliação.

Enunciado 37 - Em exegese ao art. 53, § 4º, da Lei 9.099/95, nãose aplica ao processo de execução o disposto no art. 18, § 2º,da referida lei, sendo autorizados o arresto e a citação editalíciaquando não encontrado o devedor, observados, no que couber,os arts. 653 e 664 do Código de Processo Civil.

Enunciado 38 - A análise do art. 52, IV, da Lei 9.099/95, determinaque, desde logo, expeça-se o mandado de penhora, depósito,avaliação e intimação, inclusive da eventual audiência deconciliação designada, considerando-se o executado intimadocom a simples entrega de cópia do referido mandado em seuendereço, devendo, nesse caso, ser certificadocircunstanciadamente.

Enunciado 39 - Em observância ao art. 2º da Lei 9.099/95, ovalor da causa corresponderá à pretensão econômica objeto dopedido.

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Enunciado 40 - O conciliador ou juiz leigo não estáincompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, excetoperante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertenceraos quadros do Poder Judiciário.

Enunciado 41 - A intimação do advogado é válida na pessoa dequalquer integrante do escritório, desde que identificado.

Enunciado 42 - O preposto que comparece sem Carta dePreposição obriga-se a apresentá-la, no prazo que for assinado,para a validade de eventual acordo. Não formalizado o acordo,incidem, de plano, os efeitos de revelia.

Enunciado 43 - Na execução do título judicial definitivo, aindaque não localizado o executado, admite-se a penhora de seusbens, dispensado o arresto. A intimação de penhora observaráao disposto no artigo 19, § 2º, da Lei 9.099/95.

Enunciado 44 - No âmbito dos Juizados Especiais, não sãodevidas despesas para efeito do cumprimento de diligências,inclusive, quando da expedição de cartas precatórias.


Enunciado 46 - A fundamentação da sentença ou do acórdãopoderá ser feita oralmente, com gravação por qualquer meio,eletrônico ou digital, consignando-se apenas o dispositivo na ata.(Redação Alterada no XIV Encontro – São Luís/MA).

Enunciado 47 - A microempresa para propor ação no âmbitodos Juizados Especiais deverá instruir o pedido com documentode sua condição.

Enunciado 48 - O disposto no parágrafo 1º do art. 9º, da lei 9.099/95, é aplicável às microempresas.

Enunciado 49 - As empresas de pequeno porte não poderão ser

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autoras nos Juizados Especiais.

Enunciado 50 - Para efeito de alçada, em sede de JuizadosEspeciais, tomar-se-á como base o salário mínimo nacional.

Enunciado 51 - Os processos de conhecimento contra empresassob liquidação extrajudicial devem prosseguir até a sentença demérito, para constituição do título executivo judicial, possibilitandoà parte habilitar o seu crédito, no momento oportuno, pela viaprópria.

Enunciado 52 - Os embargos à execução poderão ser decididospelo juiz leigo, observado o art. 40 da Lei n° 9.099/95.

Enunciado 53 - Deverá constar da citação a advertência, emtermos claros, da possibilidade de inversão do ônus da prova.

Enunciado 54 - A menor complexidade da causa para a fixaçãoda competência é aferida pelo objeto da prova e não em face dodireito material.




Enunciado 58 - Substitui o Enunciado 2 - As causas cíveisenumeradas no art. 275 II, do CPC admitem condenação superiora 40 salários mínimos e sua respectiva execução, no próprioJuizado.

Enunciado 59 - Admite-se o pagamento do débito por meio dedesconto em folha de pagamento, após anuência expressa dodevedor e em percentual que reconheça não afetar suasubsistência e a de sua família, atendendo sua comodidade econveniência pessoal.

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Enunciado 60 - É cabível a aplicação da desconsideração dapersonalidade jurídica, inclusive na fase de execução. (Redaçãoalterada no XIII Encontro – Campo Grande/MS).Redação anterior: É cabível a aplicação da desconsideração dapersonalidade jurídica, inclusive na fase de execução, quando arelação jurídica de direito material decorrer da relação deconsumo.

Enunciado 61 - No processo de execução, esgotados os meiosde defesa ou inexistindo bens para a garantia do débito, expede-se certidão de dívida para fins de protesto e\ou inscrição noServiço de Proteção ao Crédito - SPC e SERASA , sob aresponsabilidade do exeqüente (CANCELADO em razão daredação do Enunciado 76 – XIII Encontro/MS).

Enunciado 62 - Cabe exclusivamente às Turmas Recursaisconhecer e julgar o mandado de segurança e o habeas corpusimpetrados em face de atos judiciais oriundos dos JuizadosEspeciais.

Enunciado 63 - Contra decisões das Turmas Recursais sãocabíveis somente os embargos declaratórios e o RecursoExtraordinário.

Enunciado 64 - Os remédios constitucionais (mandado desegurança e habeas corpus) eventualmente impetrados em facede atos das Turmas Recursais devem ser dirigidos ao STF.(CANCELADO no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 65 - A ação previdenciária fundada na Lei 10.259/01,onde não houver Juízo Federal, poderá ser proposta no JuizadoEspecial Estadual, nos termos do art. 109, § 3º, da ConstituiçãoFederal. (CANCELADO no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 66 - É possível a adjudicação do bem penhorado emexecução de título extrajudicial, antes do leilão, desde que,

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comunicado do pedido, o executado não se oponha, no prazode 10 dias.

Enunciado 67 – (Nova Redação – Enunciado 91 aprovado noXVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ) – Redação original: O conflitode competência entre juízes de Juizados Especiais vinculadosà mesma Turma Recursal será decidido por esta.

Enunciado 68 - Somente se admite conexão em Juizado EspecialCível quando as ações puderem submeter-se à sistemática daLei 9099/95.

Enunciado 69 - As ações envolvendo danos morais nãoconstituem, por si só, matéria complexa.

Enunciado 70 - As ações nas quais se discute a ilegalidade dejuros não são complexas para o fim de fixação da competênciados Juizados Especiais.

Enunciado 71 - É cabível a designação de audiência deconciliação em execução de título judicial.

Enunciado 72 - Inexistindo interesse de incapazes, o Espóliopode ser autor nos Juizados Especiais Cíveis.

Enunciado 73 - As causas de competência dos juizadosEspeciais em que forem comuns o objeto ou a causa de pedirpoderão ser reunidas para efeito de instrução, se necessária, ejulgamento.

Enunciado 74 - A prerrogativa de foro na esfera penal não afastaa competência dos Juizados Especiais Cíveis.

Enunciado 75 - Substitui o Enunciado 45 - A hipótese do § 4º, do53, da lei 9.099/95, também se aplica às execuções de títulojudicial, entregando-se ao exeqüente, no caso, certidão do seucrédito, como título para futura execução, sem prejuízo da

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manutenção do nome do exeqüente no Cartório Distribuidor.

Enunciado 76 - Substitui o Enunciado 55 - No processo deexecução, esgotados os meios de defesa e inexistindo bens paraa garantia do débito, expede-se, a pedido do exeqüente, certidãode dívida para fins de inscrição no Serviço de Proteção ao Crédito- SPC e SERASA, sob pena de responsabilidade.

Enunciado 77 – O advogado cujo nome constar do termo deaudiência estará habilitado para todos os atos do processo,inclusive para o recurso (Aprovado no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 78 – O oferecimento de resposta, oral ou escrita,não dispensa o comparecimento pessoal da parte, ensejando,pois, os efeitos da revelia (Aprovado no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 79 – Designar-se-á hasta pública única, se o bempenhorado não atingir valor superior a vinte salários mínimos(Aprovado no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 80 – O Recurso Inominado será julgado desertoquando não houver o recolhimento integral do preparo e suarespectiva comprovação pela parte, no prazo de 48 horas, nãoadmitida a complementação intempestiva (art. 42, § 1º, da Lei9.099/95). (Aprovado no XI Encontro, em Brasília-DF – Alteraçãoaprovada no XII Encontro – Maceió-AL).

Enunciado 81 – A arrematação e a adjudicação podem serimpugnadas por simples pedido. (Aprovado no XII Encontro,Maceió-AL).

Enunciado 82 - Nas ações derivadas de acidentes de trânsito, ademanda poderá ser ajuizada contra a seguradora, isolada ouconjuntamente com os demais coobrigados. (Aprovado no XIIIEncontro, Campo Grande/MS).

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Enunciado 83 – A pedido do credor, a penhora de valoresdepositados em bancos poderá ser feita independentemente dea agência situar-se no juízo da execução. (Aprovado no XIVEncontro – São Luís/MA).

Enunciado 84 – Compete ao Presidente da Turma Recursal ojuízo de admissibilidade do Recurso Extraordinário (Aprovadono XIV Encontro – São Luís/MA).

Enunciado 85 – O prazo para recorrer da decisão de TurmaRecursal fluirá da data do julgamento (Aprovado no XIV Encontro– São Luís/MA).

Enunciado 86 – Os prazos processuais nos procedimentossujeitos ao rito especial dos Juizados Especiais não sesuspendem e nem se interrompem pelo advento do recesso edas férias forenses (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 87 – A Lei 10.259/01 não altera o limite da alçadaprevisto no artigo 3º, inciso I, da Lei 9.099/95 (Aprovado no XVEncontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 88 – Não cabe recurso adesivo em sede de JuizadoEspecial, por falta de expressa previsão legal (Aprovado no XVEncontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 89 – A incompetência territorial pode ser reconhecidade ofício no sistema de juizados especiais cíveis (Aprovado noXVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 90 – (novo) A desistência do autor, mesmo sem aanuência do réu já citado, implicará a extinção do processo semjulgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência deinstrução e julgamento (Aprovado no XVI Encontro – Rio deJaneiro/RJ).

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Enunciado 91 – (novo) (Substitui o Enunciado 67) – O conflito decompetência entre juízes de Juizados Especiais vinculados àmesma Turma Recursal será decidido por esta. Inexistindo igualvinculação, será decidido pela Turma Recursal para a qual fordistribuído (Aprovado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 92 – (novo) Nos termos do art. 46 da Lei nº 9.099/95,é dispensável o relatório nos julgamentos proferidos pelas TurmasRecursais (Aprovado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 93 – (novo) O bloqueio on-line de numerários seráconsiderado para todos os efeitos como penhora a partir dodepósito judicial, dispensando-se a lavratura do termo e intimando-se o devedor da constrição. (Aprovado no XVII Encontro –Curitiba/PR).

Recomendações (Aprovadas no XVI Encontro – Rio deJaneiro/RJ):

1.Criação de um órgão jurisdicional no âmbito dos JuizadosEspeciais, composto por membros titulares de cada TurmaRecursal, com competência para processo e julgamento dosmandados de segurança contra atos dos Juízes das TurmasRecursais, Revisão Criminal e Uniformização de Jurisprudênciae homologação dos Enunciados do FONAJE.

2.Recomendar aos Juízes das Turmas Recursais o julgamentopor Súmula, quando a sentença for mantida pelos própriosfundamentos.

3.Exortar os Tribunais para a destinação de recursos materiaise humanos necessários à melhoria do funcionamento dosJuizados Especiais e Turmas Recursais (extensão às TRaprovada no XVII Encontro – Curitiba/PR), com vistas a ampliaçãodo atendimento do jurisdicionado e cumprimento do DireitoFundamental de Acesso à Justiça.

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(Aprovadas no XVII Encontro – Curitiba/PR):

1.Inclusão de índice dos Enunciados do FONAJE, por tema, naspróximas edições de seu livro. Aprovado por unanimidade.

2.Que as Corregedorias baixem atos relativos à dispensa dedespesas com registro de penhoras e outros atos processuaisa serem feitos por cartórios privados, quando a parte forbeneficiária da assistência judiciária gratuita.

ENUNCIADOS Relativos à Medida Provisória 2152-2/2001Aprovados em Belo Horizonte, em junho de 2001.

I - Não se aplica o litisconsórcio necessário previsto no art. 24da MP 2152-2/2001 aos casos de abuso, por ação ou omissão,das concessionárias distribuidoras de energia elétrica.

II - Os Juizados Especiais são competentes para dirimir ascontrovérsias sobre os direitos de consumidores residenciaissujeitos a situações excepcionais (§ 5º, do art. 15, da MP 2152-2/2001).

III - O disposto no artigo 25 da MP 2152-2/2001 não exclui aaplicação do Código de Defesa do Consumidor.

Proposta de Alteração Legislativa: (Aprovada no XVIIEncontro – Curitiba/PR):

Art. 42. Parágrafo Primeiro: A comprovação do preparo será feitano ato da interposição do recurso, sob pena de deserção.

Art. 50. Os embargos de declaração suspenderão o prazo pararecurso.

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EnunciadosCriminais

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ENUNCIADOS CRIMINAIS

Enunciado 1 - A ausência injustificada do autor do fato à audiênciapreliminar implicará vista dos autos ao Ministério Público para oprocedimento cabível.

Enunciado 2 - O Ministério Público, oferecida a representação,em juízo, poderá propor diretamente a transação penal,independentemente do comparecimento da vítima à audiênciapreliminar. (Redação alterada no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 3 - O prazo decadencial para a representação noscrimes de ação pública condicionada é de trinta (30) dias,contados da intimação da vítima, para os processos emandamento, quando da edição da Lei 9.099/95.


Enunciado 5 – CANCELADO em razão da nova redação doEnunciado 46.

Enunciado 6 – O artigo 28 do Código de Processo Penal éinaplicável, no caso de não apresentação de proposta detransação penal ou de suspensão condicional do processo,cabendo ao juiz apresentá-las de ofício, quando satisfeitos osrequisitos legais.

Enunciado 7 – (CANCELADO)

Enunciado 8 - A multa deve ser fixada em dias-multa, tendo emvista o art. 92 da Lei 9.099/95, que determina a aplicaçãosubsidiária dos Códigos Penal e de Processo Penal.

Enunciado 9 - A intimação do autor do fato para a audiênciapreliminar deve conter a advertência da necessidade deacompanhamento de advogado e de que, na sua falta, ser-lhe-ánomeado Defensor Público.

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Enunciado 10 - Havendo conexão entre crimes da competênciado Juizado Especial e do Juízo Penal Comum, prevalece acompetência deste.

Enunciado 11 - – Os acréscimos do concurso formal e do crimecontinuado não devem ser levados em consideração (para efeitode aplicação da Lei 9.099/95).

Enunciado 12 - O processo só será remetido ao Juízo Comum,após a denúncia e tentativa de citação pessoal no JuizadoEspecial. (SUBSTITUÍDO no XV Encontro – Florianópolis/SC –Enunciado 64).

Enunciado 13 - É cabível o encaminhamento de proposta detransação através de carta precatória.

Enunciado 14 - É incabível o oferecimento de denúncia apóssentença homologatória de transação penal, podendo constarda proposta que a sua homologação fica condicionada aocumprimento do avençado. (SUBSTITUÍDO pelo Enunciado 57– XIII Encontro - Campo Grande/MS).

Enunciado 15 – O Juizado Especial Criminal é competente paraexecução da pena de multa. (Alteração aprovada no XII Encontro– Maceió - AL)

Enunciado 16 - Nas hipóteses em que a condenação anteriornão gera reincidência, é cabível a suspensão condicional doprocesso.

Enunciado 17 - É cabível, quando necessário, interrogatórioatravés de carta precatória, por não ferir os princípios que regema Lei 9.099/95.

Enunciado 18 - Na hipótese de fato complexo, as peças deinformação deverão ser encaminhadas à Delegacia Policial para

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as diligências necessárias. Retornando ao Juizado e sendo ocaso do artigo 77, parágrafo 2.º, da Lei n. 9.099/95, as peçasserão encaminhadas ao Juízo Comum.

Enunciado 19 - SUBSTITUÍDO PELO ENUNCIADO 48.(Aprovado no XII Encontro – Maceió/AL).

Enunciado 20 - A proposta de transação de pena restritiva dedireitos é cabível, mesmo quando o tipo em abstrato só comportapena de multa.


Enunciado 22 - Na vigência do sursis, decorrente de condenaçãopor contravenção penal, não perderá o autor do fato o direito àsuspensão condicional do processo por prática de crimeposterior.



Enunciado 25 - O início do prazo para o exercício darepresentação do ofendido começa a contar do dia doconhecimento da autoria do fato, observado o disposto no Códigode Processo Penal ou legislação específica. Qualquermanifestação da vítima que denote intenção de representar valecomo tal para os fins do art. 88 da Lei 9.099/95.


Enunciado 27 - Em regra, não devem ser expedidos ofícios paraórgãos públicos, objetivando a localização de partes etestemunhas nos Juizados Criminais.

Enunciado 28 - Em se tratando de contravenção, as partespoderão arrolar até três testemunhas, e em se tratando de crime,

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o número admitido é de cinco testemunhas, mesmo na hipótesede concurso de crimes. (CANCELADO no XVII Encontro –Curitiba/PR).

Enunciado 29 - Nos casos de violência doméstica, a transaçãopenal e a suspensão do processo deverão conter,preferencialmente, medidas sócio-educativas, entre elasacompanhamento psicossocial e palestras, visando àreeducação do infrator, evitando-se a aplicação de pena de multae prestação pecuniária. (Alteração aprovada no XII Encontro –Maceió-AL).

Enunciado 30 - (CANCELADO – Incorporado pela Lei n. 10.455/02)

Enunciado 31 - O conciliador ou juiz leigo não estáincompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, excetoperante o próprio Juizado Especial em que atue ou se pertenceraos quadros do Poder Judiciário.

Enunciado 32 - O Juiz ordenará a intimação da vítima para aaudiência de suspensão do processo como forma de facilitar areparação do dano, nos termos do art. 89, parágrafo 1º, da Lei9.099/95.

Enunciado 33 - Aplica-se, por analogia, o artigo 49 do Código deProcesso Penal no caso da vítima não representar contra umdos autores do fato.

Enunciado 34 - Atendidas as peculiaridades locais, o termocircunstanciado poderá ser lavrado pela Polícia Civil ou Militar.

Enunciado 35 - Até o recebimento da denúncia é possível declarara extinção da punibilidade do autor do fato pela renúncia expressada vítima ao direito de representação.

Enunciado 36 - Havendo possibilidade de solução de litígio de

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qualquer valor ou matéria subjacente à questão penal, poderáser reduzido a termo no Juizado Especial Criminal e encaminhadovia distribuição para homologação no juízo competente, semprejuízo das medidas penais cabíveis.

Enunciado 37 - O acordo civil de que trata o enunciado 36 poderáversar sobre qualquer valor ou matéria.

Enunciado 38 - SUBSTITUI o Enunciado 4 - A Renúncia ouretratação colhida em sede policial será encaminhada ao JuizadoEspecial Criminal e, nos casos de violência doméstica, deveser designada audiência para sua ratificação.

Enunciado 39 - Nos casos de retratação ou renúncia do direitode representação que envolvam violência doméstica, o Juiz ouo conciliador deverá ouvir os envolvidos separadamente.

Enunciado 40 - Nos casos de violência doméstica, recomenda-se que as partes sejam encaminhadas a atendimento por grupode trabalho habilitado, inclusive como medida preparatóriapreliminar, visando à solução do conflito subjacente à questãopenal e à eficácia da solução pactuada.

Enunciado 41 – (CANCELADO – vide enunciado 29).

Enunciado 42 - A oitiva informal dos envolvidos e de testemunhas,colhida no âmbito do Juizado Especial Criminal, poderá serutilizada como peça de informação para o procedimento.

Enunciado 43 - O acordo em que o objeto for obrigação de fazerou não fazer deverá conter cláusula penal em valor certo, parafacilitar a execução cível.

Enunciado 44 - No caso de transação penal homologada e nãocumprida, o decurso do prazo prescricional provoca a declaraçãode extinção de punibilidade pela prescrição da pretensãoexecutória.

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Enunciado 45 – (CANCELADO).

Enunciado 46 - A Lei nº 10.259/2001 ampliou a competência dosJuizados Especiais Criminais dos Estados e Distrito Federal parao julgamento de crimes com pena máxima cominada até doisanos, com ou sem cumulação de multa, independente doprocedimento (Alteração aprovada no XII Encontro - Maceió-AL).

Enunciado 47 - A expressão conciliação prevista no art. 73 daLei 9099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendoa proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliador,nos termos do art. 76, parágrafo 3º da mesma lei. (Redaçãoalterada pelo Enunciado 71 – Aprovado no XV Encontro –Florianópolis/SC).

Enunciado 48 - O recurso em sentido estrito é incabível em sedede Juizados Especiais Criminais.

Enunciado 49 - Na ação de iniciativa privada, cabe a transaçãopenal e suspensão condicional do processo, por iniciativa doquerelante ou do juiz. (Alteração aprovada no XII Encontro,Maceió-AL).

Enunciado 50 - (CANCELADO no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 51 - A remessa dos autos à Justiça Comum, nahipótese do art. 66, parágrafo único, da Lei 9.099/95 (Enunciado12), exaure a competência do Juizado Especial Criminal, quenão se restabelecerá com localização do acusado.

Enunciado 52 - A remessa dos autos à Justiça Comum, nahipótese do art. 77, parágrafo 2º, da Lei 9.099/95 (Enunciado18), exaure a competência do Juizado Especial Criminal, quenão se restabelecerá ainda que afastada a complexidade.

Enunciado 53 - No Juizado Especial Criminal, o recebimento da

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denúncia, na hipótese de suspensão condicional do processo,deve ser precedido da resposta prevista no art. 81 da Lei 9.099/95.

Enunciado 54 - SUBSTITUI o Enunciado 24 - O processamentode medidas despenalizadoras, aplicáveis ao crime previsto noart. 306 da Lei nº 9.503/97, por força do parágrafo único do art.291 da mesma Lei, não compete ao Juizado Especial Criminal.

Enunciado 55 - (CANCELADO no XI Encontro, em Brasília-DF).

Enunciado 56 - Os Juizados Especiais Criminais não sãocompetentes para conhecer, processar e julgar feitos criminaisque versem sobre delitos com penas superiores a um anoajuizados até a data em vigor da Lei nº 10.259/01 (Aprovado noXI Encontro – Brasília-DF).

Enunciado 57 - A transação penal será homologada de imediatoe poderá conter cláusula de que, não cumprida, o procedimentopenal prosseguirá. (Aprovado no XIII Encontro – Campo Grande/MS).

Enunciado 58 - A transação penal poderá conter cláusula derenúncia à propriedade do objeto apreendido. (Aprovado no XIIIEncontro – Campo Grande/MS).

Enunciado 59 - O juiz decidirá sobre a destinação dos objetosapreendidos e não reclamados no prazo do art. 123 do CPP.(Aprovado no XIII Encontro – Campo Grande/MS).

Enunciado 60 - Exceção da verdade e questões incidentais nãoafastam a competência dos Juizados Especiais, se a hipótesenão for complexa. (Aprovado no XIII Encontro – Campo Grande/MS).

Enunciado 61 – O processamento de medida despenalizadoraprevista no artigo 94 da Lei 10.741/03, não compete ao Juizado

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Especial Criminal (Aprovado no XIV Encontro – São Luís/MA).

Enunciado 62 – O Conselho da Comunidade poderá serbeneficiário da prestação pecuniária e deverá aplicá-la em prolda execução penal e de programas sociais, em especialdaqueles que visem à prevenção da criminalidade (Aprovado noXIV Encontro – São Luís/MA).

Enunciado 63 – As entidades beneficiárias de prestaçãopecuniária, em contrapartida, deverão dar suporte à execuçãode penas e medidas alternativas (Aprovado no XIV Encontro –São Luís/MA).

Enunciado 64 – (Substitui o Enunciado 12) – O processo seráremetido ao Juízo Comum após a denúncia, havendoimpossibilidade de citação pessoal no Juizado Especial Criminal,com base em certidão negativa do Oficial de Justiça, ainda queanterior à denúncia. (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 65 – Nas hipóteses dos artigos 362 e 363, inciso I, doCódigo de Processo Penal, aplica-se o parágrafo único do artigo66 da Lei 9.099/95 (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 66 – É direito do réu assistir à inquirição dastestemunhas, antes de seu interrogatório, ressalvado o dispostono artigo 217 do Código de Processo Penal. No caso excepcionalde o interrogatório ser realizado por precatória, ela deverá serinstruída com cópia de todos os depoimentos, de que terá ciênciao réu (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 67 – A possibilidade de aplicação de suspensão ouproibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigirveículos automotores por até cinco anos (art. 293 da Lei nº 9.503/97), perda do cargo, inabilitação para exercício de cargo, funçãopública ou mandato eletivo ou contra sanção diversa da privação

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da liberdade, não afasta a competência do Juizado EspecialCriminal (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 68 – É cabível a substituição de uma modalidade depena restritiva de direitos por outra, aplicada em sede detransação penal, pelo juízo do conhecimento, a requerimento dointeressado, ouvido o Ministério Público (Aprovado no XVEncontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 69 – (Alterado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ –Enunciado 74) – redação original: Deve ser tentada a conciliação(composição civil) visando a atender ao princípio da pacificaçãosocial, mesmo transcorrido o prazo decadencial ou prescricional(Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 70 – O conciliador ou o juiz leigo podem presidiraudiências preliminares nos Juizados Especiais Criminais,propondo conciliação e encaminhamento da proposta detransação (Aprovado no XV Encontro – Florianópolis/SC).

Enunciado 71 – A expressão conciliação prevista no artigo 73 daLei 9.099/95 abrange o acordo civil e a transação penal, podendoa proposta do Ministério Público ser encaminhada pelo conciliadorou pelo juiz leigo, nos termos do artigo 76, § 3º, da mesma Lei(nova redação do Enunciado 47 – Aprovado no XV Encontro –Florianópolis/SC).

Enunciado 72 (novo) – A proposta de transação penal e asentença homologatória devem conter obrigatoriamente o tipoinfracional imputado ao autor do fato, independentemente dacapitulação ofertada no termo circunstanciado (Aprovado no XVIEncontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 73 (novo) – O juiz pode deixar de homologar transaçãopenal em razão de atipicidade, ocorrência de prescrição ou faltade justa causa para a ação penal, equivalendo tal decisão àrejeição da denúncia ou queixa (Aprovado no XVI Encontro – Riode Janeiro/RJ).

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Enunciado 74 (substitui o Enunciado 69) – A prescrição e adecadência não impedem a homologação da composição civil(Aprovado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).

Enunciado 75 – É possível o reconhecimento da prescrição dapretensão punitiva do Estado pela projeção da pena a ser aplicadaao caso concreto. (Aprovado no XVII Encontro – Curitiba/PR).

Enunciado 76 – A ação penal relativa à contravenção de vias defato dependerá de representação. (Aprovado no XVII Encontro –Curitiba/PR).

Recomendações:

(Aprovado no XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ):

1 – Recomenda-se a apresentação de moção de apoio ao projetode lei que cria mecanismos para coibir a violência doméstica efamiliar contra a mulher, e dá outras providências, elaborado pelaSecretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidênciada República.

(Aprovado no XVII Encontro – Curitiba/PR):

1 – Oficiar aos Tribunais de Justiça dos Estados para que asCentrais de Penas e Medidas Alternativas sejam estruturadaspara atender à demanda dos Juizados Especiais Criminais.

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EmentárioCível

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AÇÃO DE COBRANÇA

Ementa – Ação de cobrança. Contrato verbal. Contratante quedeixa de cumprir obrigação assumida no que se refere aopagamento de trabalho efetuado. Obrigação do pagamentopactuado. Recurso conhecido, mas improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00560-8, da 16ª Unidade – Piedade, Rel. Juiz ClécioAguiar de Magalhães, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de cobrança. Falta depagamento de passagem aérea no trecho Belo Horizonte/Fortaleza. Negócio feito com a utilização do cartão de crédito “C& A Mastercard”. Recurso conhecido e improvido. Sentençamantida. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00678-4, da 12ª Unidade – FIC, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança por danos causados em veículo.Serviço executado em desconformidade com o assumido emtermo de compromisso não exime a responsabilidade doobrigado. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00509-3, da 2ª Unidade – Maraponga, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Recorrente contratou seguro devida. Recebido o valor correspondente ao prêmio, negou-se aopagamento da indenização pactuada. Sentença prolatada deacordo com a prova dos autos e em consonância com ajurisprudência pátria. Recurso conhecido e improvido. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00779-9, da12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de08/03/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Ausência de comprovação, pelopromovido, dos termos de negócio jurídico e do remanescente a

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pagar. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00767-5, da Comarca de Amontada, Rel. Juíza MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Ação ordinária de anulação de cobrança de conta deconsumo de energia elétrica – Declaração de testemunha queparticipou da inspeção, afirmando que o lacre do medidor nãose encontrava violado naquela ocasião, se sobrepõe ao laudotécnico elaborado unilateralmente pela promovida, ausentes ocontraditório e a ampla defesa. Recurso improvido – Decisãoconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1847-8/0, da Comarca de Iguatu, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Ação de cobrança – Contrato de corretagem –Comissão decorrente da compra e venda de imóvel –Comprovada satisfatoriamente a intermediação dos corretoresdemandantes, ora recorridos, objetivando a realização da comprae venda dos imóveis especificados na escritura pública de fls.17/18, impõe-se a confirmação da sentença recorrida, por seuspróprios fundamentos – Recurso conhecido e improvido –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00619-9, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 21/05/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Título ao portador desprovido defundo. Ônus da prova a sortir-se para quem alega ter cumpridoa obrigação de pagar no dia aprazado e constante no documento.Cheque não resgatado a comprovar a inadimplência reclamada.Procedência do pedido, com sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00209-6, daComarca de Russas, Rel. Juiz Francisco Gurgel Holanda, DJde 31/05/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Notas promissórias. Garantia deempréstimo. Agiotagem. Evidenciada a prática de agiotagem,devem ser anuladas as notas promissórias dadas em garantia

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de empréstimo tomado com juros extorsivos. Inteligência do art.11, do Decreto nº 22.626/33. Recurso improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.2672-0/0, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota,DJ de 05/06/2002).

Ementa – Civil. Cobrança de honorário advocatício. Aplicabilidadeda Lei nº 8.906/94, art. 22, caput, e § 2º. Não são permitidoshonorários inferiores aos estabelecidos na tabela da OAB.Recurso conhecido e improvido. Decisão mantida. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2642-9, daComarca de Lavras da Mangabeira, Rel. Juiz Lincoln TavaresDantas, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Civil. Cobrança. Restou testificada a dívida atravésdos documentos colacionados nos autos. Quanto à supostasociedade entre promovente e promovido, não existiu qualquerdocumento probatório. Recurso conhecido e improvido. Decisãomantida. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00065-4, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Cônjuge supérstite carece delegitimidade para cobrar dívida oriunda de empréstimo concedidopelo de cujus. Competente o espólio para ajuizar a ação. Extinçãodo processo sem julgamento do mérito nos expressos termosdo art. 267, VI do CPC, c/c o art. 6º do mesmo Código. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00548-4, daComarca de Ibiapina, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de14/06/2002).

Ementa – Direitos Civil e Processual Civil. Direitos penal eprocessual penal. 1) “Ninguém pode invocar a tutela jurisdicionalformulando pedido não admitido no direito objetivo, ou por esteproibido.” (José Frederico Marques). 2) Autor que ajuiza ação decobrança de dívida oriunda de empréstimo pessoal sobre a qualincidem juros acima do legalmente permitido (art. 1062, CC) é

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carecedor da ação, uma vez que seu pedido é juridicamenteimpossível, seja por não ser acobertado pela legislação civil, sejapor ser considerado fato típico e antijurídico pela legislação penal(art. 4º, da Lei de Crimes contra a Economia Popular – Lei nº1.521/51). 3) Em princípio, caberia a remessa de cópia destecaderno processual para o Ministério Público, com a finalidadede este promover a ação penal cabível, nos termos do art. 40,do CPP. 4) O que não se faz in casu tendo em vista a falta dejusta causa para ação penal, por estar extinta a punibilidade, emvirtude da prescrição (art. 109, V, do CP, c/c art. 43, II, do CPP).5) Por se tratar de matéria cognoscível nos graus de jurisdiçãoordinária (art. 267, § 3º, do CPC), reconhece-se a impossibilidadejurídica do pedido autoral, e extingue-se a ação de cobrança (art.267, VI, do CPC). 6) Recurso conhecido. (Conforme Acórdão da2ª Turma Recursal, sob o nº 1998.99.00339-5, da 9ª Unidade:FA7, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Direito cambiário. Direito Processual Civil. 1) Na açãode cobrança, se faz necessário que o autor comprove o negóciojurídico ensejador da dívida. 2) Cheque prescrito não detém ascaracterísticas de título de crédito, e sequer é prova bastante dodébito. 3) Não é o portador do cheque prescrito, mas sim aqueleque participou da relação jurídica ensejadora da dívida que é partelegítima para ação de cobrança. 4) Recurso conhecido e provido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00792-6, da Comarca de Crateús, Rel. Juíza MariaEstela Aragão Brilhante, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Ação de cobrança, que objetiva o reembolso em dobrodos valores pagos a maior, c/c decretação de nulidade de cláusulacontratual abusiva – Procedente o pedido contido na ação –Aplicação dos artigos 52, parágrafo 1º e 42, parágrafo único, daLei nº 8.078/90 – Recurso improvido – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2666-7/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 18/06/2002).

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Ementa – Dar-se chancela à ação de cobrança motivada emcontrato de permuta, em sede da qual a obrigação de pagar saldoremanescente restou positivada. Sentença confirmada. Custase verba honorária de 20% sobre o valor da condenação, a cargoda recorrente. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob onº 1999.99.00072-0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Juizados Especiais Cíveis – Cobrança de notapromissória autônoma, pela via ordinária – Admissibilidade -Conquanto trate-se de título de crédito exeqüível, não malfere alei sua cobrança pela via ordinária, posto tratar-se de mera opçãodo credor. Com efeito, conserva o título a natureza jurídica que ocaracteriza e sua desvinculação à causa debendi. Recursoimprovido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.6900-8/0, Rel. JuizFrancisco Willo Borges Cabral, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Encargos decorrentes de relaçãohavida entre empregador e empregada doméstica devem sersuportados por ambos os cônjuges. Sentença confirmada.Recurso improvido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.2673-9, da Comarca de Tauá, Rel. JuizRaimundo de Souza Nogueira, DJ de 10/07/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Autenticação mecânica em contratode penhor efetivada em valor inferior ao devido. O erro cometidopelo funcionário ao calcular o valor a ser cobrado do cliente nãoexime este da obrigação quando constatada a irregularidade ecomprovada materialmente a dívida através de documentos.Tendo o funcionário ressarcido a empresa, possui legitimidadepara ingressar em juízo regressivamente contra devedor.Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6934-2/0,da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 16/07/2002).

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Ementa – Ação de cobrança. O devedor solidário responde peladívida cobrada, em caso de não pagamento ou insolvência dodevedor principal. Não tendo o devedor solidário comprovado aexistência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direitodo credor, impõe-se a confirmação da sentença. Recursoconhecido e não provido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2655-0/0,da 7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite,DJ de 29/07/2002).

Ementa – Juizado Especial. Ação de cobrança. É competente ajustiça especializada para dirimir questão no âmbito do direitode obrigações, depois de extinta a sociedade estável. Nãoconstitui cerceamento de defesa o não recebimento de roltestemunhal apresentado tardinheiramente. Não merece censuraa sentença monocrática que chancelou a ação de cobrança,tendo em vista o vínculo obrigacional demonstrado peloselementos probatórios, ínsitos nos autos. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1420-0/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Deve pagar o pecúlio a pessoajurídica que o garante, por escrito, e de modo automático, comdispensa de carência e de declaração de saúde, exigidos,costumeiramente, nos contratos de seguro previdenciário, se,tendo anuído a essas condições, únicas impostasespontaneamente a si, e aceito o desconto do prêmiocorrespondente em folha funcional sua, veio, o beneficiárioconsensuado, a falecer na consciência e constância da avença,além de a salvo de algum inadimplemento que se lhe possaimputar. Termo inicial da vigência do contrato, a partir do diaimediatamente posterior ao último do prazo dado ao beneficiáriopara, em seu silêncio sobre uma sua eventual rejeição ao pacto,tornar-se, exigível, o que lhe proposto pela parte outra, se não seexpressou em contrário. Não desfaz isso assim, porque nãocondicionante, a dependência de trâmites burocráticos e de outrosnós, não absolutos, regrados em lei e, portanto, postos ao arbítrio

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dos contratantes. (Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal, sobo nº 2000.99.00608-1, da 8ª Unidade: Centro, Rel. Juiz FranciscoGurgel Holanda, DJ de 18/10/2002).

Ementa – Ação de cobrança de aluguéis e encargos da locação.Promovente ausente à audiência de instrução e julgamento. Nãocabendo a extinção do processo, inaplicável a pena de confissãoficta, diante de inexistência de começo de prova do alegado e daexistência de provas documentais contrárias ao direito dapromovida, principalmente quando esta comparece à audiênciade instrução e julgamento desacompanhada de testemunhas,propiciando o julgamento antecipado da lide procedente. Recursoprovido – Decisão reformada. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.1059-0/0, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Violação aos princípiosconstitucionais do contraditório e da ampla defesa. Cobrançaque discrepa da média de consumo do usuário sob alegação dedefeito do medidor e acúmulo de débito. Imprestável apuraçãounilateral por parte da concessionária. Recurso improvido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0161.3466-5/1, Rel. Juiz Clécio Aguiar deMagalhães, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Prova eminentemente documentalpositivada na exibição de cheques nominais, beneficiando pessoadiferente do autor. Ilegitimidade ativa ad causam. Preliminaracatada. Sentença desconstituída. Processo extinto semjulgamento de mérito. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.1958-9/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto,DJ de 12/11/2002).

Ementa – Ação de cobrança – Dívida decorrente da compra evenda de mercadorias – Quitação – Prova – Ainda que não hajano contexto processual o respectivo comprovante da dívidacobrada, sua efetiva existência resulta da afirmação do

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promovido de que fora paga a obrigação. Com efeito, a alegadaquitação do débito questionado não se completa com a simplesdeclaração do devedor, posto que desnuda de qualquer meio deprova. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0006.3296-9/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 05/12/2002).

Ementa – Processo Civil. Ilegitimidade ad causam. Ação decobrança. Não há previsão legal no Juizado Especial para que opromovente seja representado por preposto. Inteligência do art.8º da Lei nº 9.099/95. Recurso improvido. Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2776-0/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 06/12/2002).

Ementa – Cheque. Prescrição cambial. Ação ordinária decobrança. Necessária a discussão e prova quanto à causadebendi. A não existência de relação jurídica entre o portador e oemitente do cheque, inegável é a improcedência da ação decobrança. Inteligência do art. 62, da Lei do Cheque. Recursoimprovido. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2157-6/0, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota,DJ de 23/12/2002).

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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR

Ementa – Ação de obrigação de entregar. Comprovado que ocontratante, em acordo de financiamento de imóvel, cumpriu comas obrigações até a data da conclusão e entrega do bem, devidaé a sua imissão na posse representada pela entrega das chaves.Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00612-1, da 7ªUnidade – Montese, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 08/03/2002).

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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

Ementa – Ação de obrigação de fazer, consistente na restituiçãode saque em sua conta corrente. Correntista que inicia operaçãode saque, se afasta do equipamento sem cancelar a operaçãoiniciada, embora advertida em outra máquina, no mesmo local etempo, da existência de operação pendente na máquina anteriore nenhuma providência adota, age com culpa exclusiva pelosaque ocorrido na máquina anterior – Aplicação do artigo 12,parágrafo 3º, inciso III do CDC – Ação improcedente – Recursoimprovido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.2679-9/0, da 12ª Unidade –FIC, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Cível – Obrigação de fazer. Apólice de seguros pagadurante 20 anos. Não há que se falar em transformação unilateraldas apólices de seguro em seguro de vida. O contrato faz leientre as partes. Recurso conhecido e improvido. Decisãomantida. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0841-6, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Lincoln TavaresDantas, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Obrigação de fazer com pedido de indenização pordanos materiais. Direito de tapagem. Proprietários de animaistêm o dever de evitar que estes passem para propriedadescircunvizinhas. Recurso conhecido, porém, improvido.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00791-8, da Comarca de Croatá, Rel. Juiz Marcos AurélioRodrigues, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Obrigação de fazer – Devolução de mercadoria –Admissibilidade, em casos específicos – A simples pretensãode devolver mercadoria posta em uso, sem motivo bastante aque justifique, não impõe ao comerciante a obrigação de aceitá-la. No caso em liça, o cliente autorizou a aplicação da peça novano seu veículo, sendo certo que a recuperação do componente

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defeituoso substituído, a posteriori e por terceiro, não constituirazão justa para agasalho da pretensão do recorrente – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6935-0/0, Rel. Juiz Francisco Willo Borges Cabral,DJ de 04/07/2002).

Ementa – Obrigação de fazer. Incube à concessionária deserviços de telefonia o ônus de comprovar os serviçosefetivamente utilizados pelo consumidor. Não o fazendo, é de seexcluir esses valores da cobrança efetuada. Recursosconhecidos. Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3626-6/0, da 7ª Unidade: Montese,Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Obrigação de fazer – Quitação do contrato – Resíduosfinanceiros do ajuste – O cumprimento da obrigação por umadas partes, implica a imposição de ser resolvido o contrato pelaoutra parte contratante. Os acréscimos financeiros previstos naavença, a exemplo de juros e multas, integram o ajuste e suainadimplência justifica a cobrança pela via judicial. Questões deordem extracontratual não obrigam os contratantes, nem elidemas obrigações vinculadas ao contrato. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3972-8/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de20/09/2002).

Ementa – Obrigação de fazer. Ônus da prova. A regra do art. 6º,VIII, da Lei nº 9.099, relativa à inversão do ônus da prova. Não háde ser considerado aplicável, a priori, ou utilizada sem análiseindividual e pormenorizada da quaestio. Recurso conhecido enão provido. Sentença de improcedência confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2292-0/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – As questões complexas estão fora da órbita decompetência dos Juizados Especiais. É questão complexaobrigação de fazer que, para sua solução, depende de perícia

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especializada em município do interior do Estado. Recursoconhecido e não provido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1754-4/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer. Empresa de telefonia.Cobrança de ligações efetuadas até a data do cancelamentooficial da linha. Serviço cobrado legitimamente do proprietárioda linha, haja vista sua efetiva utilização. Recurso conhecido,mas improvido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2001.0001.2674-7/0, Rel. Juiz PauloCamelo Timbó, DJ de 09/10/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer c/c indenização. Não deveprosperar a ação quando a autora se abstém de provar os fatosconstitutivos do seu direito, comparecendo à audiência instruçãoe julgamento desacompanhada de qualquer testemunha – Açãoimprocedente – Aplicação do art. 333, inciso I do CPC – Recursoimprovido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.0152-7/0, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer. Fatura de consumo deserviços de telefonia acima da média histórica. Não comprovandoo autor a sua despesa usual, não há como se aferir da veracidadede suas alegações quanto ao abuso da cobrança. Na forma doart. 333 do CPC, tem o autor o ônus de provar o fato constitutivode seu direito, não o fazendo, impõe-se a improcedência dopedido constante na inicial. Recurso improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.3587-1/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Obrigação de fazer. O ônus da prova cabe à empresade telefonia na hipótese de objeção concreta relativa a nãorealização de serviço. Na relação consumidor e fornecedor cabea este provar a existência do consumo alegado ou o motivo fático/

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jurídico que legitime a cobrança. Inversão do ônus da provaautorizada pelo artigo 6º, inciso VIII, da Lei nº 8.078/90. Precedentedesta Turma Recursal. Recurso improvido. Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.3585-5/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Obrigação de fazer ajuizada por genitor de menorabsolutamente incapaz, pleiteando em nome próprio direito detitularidade desta última. Art. 8º da Lei nº 9.099/95 c/c o art. 6º doCPC. Processo extinto. O incapaz não pode ser demandanteperante os juizados especiais cíveis, seja relativa ou absoluta asua incapacidade (art. 8º Lei 9.099/95), ainda quando hajaregularidade na representação, o que, também, não se evidenciana espécie. Sentença cassada e processo extinto com prejuízodo mérito. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3970-1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz RaimundoNonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer. Concessionária de serviçopúblico de telefonia. Direito da linha telefônica, adquirido poradjudicação em processo judicial. Cobrança de débitos anterioresdo adjudicante. Não se pode responsabilizar o adjudicante pordébitos quando a linha telefônica não estava em seu poder parauso e gozo plenos. Recurso improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.0897-9, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Marcos AurélioRodrigues, DJ de 16/12/2002).

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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER

Ementa – Recurso Cível nos Juizados Especiais. Obrigação denão fazer. A proibição de colocar serviço de som emfuncionamento não pode ser absoluta, tendo em vista que a parterecorrente se dispôs a cumprir o limite de decibéis estabelecidopela SEMACE. Inteligência do art. 5º, II, da CF/88. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1971-6/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 20/09/2002).

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AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO

Ementa – Ação de consignação em pagamento c/c repetição deindébito. Impossibilidade de consignar as parcelasremanescentes do débito em processo já findo. Recursoparcialmente provido para determinar a restituição das taxascobradas pelo recorrido, quando da abertura do crédito, ante afalta de demonstração de sua legalidade. Condenação do bancorecorrido, parcialmente sucumbente no recurso, em metade dascustas e honorários de advogados de 10% (dez pontospercentuais) sobre o valor consignado. (Conforme Acórdão da6ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00487-3, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Ação de repetição de indébito ao consumidor. É ilegale abusiva a cobrança de resíduos inflacionários decorrentes decorreção monetária apurada mensalmente após a cobrança dacorreção monetária anual. Configura bis in idem e por isso deveser devolvida em dobro, nos termos do art. 42 da Lei nº 8.078/90. Recurso improvido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1634-3/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE

Ementa – Ação declaratória de nulidade de cláusula contratualc/c pedido de devolução de quantias pagas – São nulas ascláusulas contratuais que redundam na perda total, peloconsumidor, das quantias efetivamente pagas – Aplicação doartigo 51 e 53 do CDC – Quanto à devolução de quantias pagas,se o distrato ocorre por inadimplência do consumidor, é razoávelque de valor a ser reembolsado, corrigido monetariamente, sejadeduzido o percentual de 10% a título de multa pordescumprimento – Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00018-2, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 28/02/2002).

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AGRAVO DE INSTRUMENTO

Ementa – Agravo de Instrumento – Competência das TurmasRecursais – Direito à jurisdição deriva da norma constitucional– Conquanto silente na Lei 9.099/95, tal modalidade de recursonão vem expressamente vedada - Configura-se, na espécie,hipótese de aplicação subsidiária do Código de Processo Civil,atribuindo-se competência originária às Turmas Recursais,desde que decorrente de despacho proferido em sede deprocedimento sujeito aos Juizados Especiais. O nãoconhecimento seria negar jurisdição à parte requerente, o que édefeso na dicção do art. 5º, inciso XXXV, da Carta Magna, aofirmar que “a lei não excluirá da apreciação do PoderJudiciário lesão ou ameaça a direito”. – Recurso conhecidoe provido, para desconstituir o despacho. Agravado e determinarseguimento ao recurso cível interposto pela agravante. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00186-3, daComarca de Maracanaú/CE, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Agravo de Instrumento. Admissibilidade no JuizadoEspecial Cível. Substituição da penhora por outro bem exige aacordância do exeqüente e que o bem indicado garanta oprincipal, custas e honorários, com razoável margem desegurança. Agravo improvido. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.1479-3/0, Rel. Juiz FranciscoSuenon Bastos Mota, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Agravo de instrumento. Recurso incompatível com osprincípios que norteiam a tramitação dos processos segundo aLei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Impossibilidadede aplicação da lei processual civil de forma supletiva à Lei 9.099/95, exceto nos casos em que expressamente a ele se reporta.Recurso não conhecido à míngua de previsão na Lei nº 9.099/95. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2002.0001.2316-9, da Comarca de Itapipoca, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 11/09/2002).

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AUSÊNCIA DO AUTOR À AUDIÊNCIA

Ementa – Direito constitucional processual. Devido processolegal. Princípio do contraditório. 1) Num estado democrático dedireito, não há lugar para processos kafikianos. 2) Pois, é aspectodessa louvável sorte de estado, adotada pela RepúblicaFederativa do Brasil (art. 1º, caput, da CF/88), o devido processolegal, base principiológica sobre a qual se sustentam os demaisprincípios processuais (Nelson Nery Júnior). 3) É manifestaçãoda cláusula due process of law: o princípio do contraditório.Referido princípio não se concentra apenas na citação da parte-ré e na sua possível resposta, ele se espraia por todo oprocedimento, e pode ser dividido no binômio: informação(impositiva) e reação (possibilitada). 4) Nessa ordem de idéias,não se pode ter por contumaz, nem contra ele aplicar os efeitosnegativos da inatividade processual, aquele que não fora sequerintimado para o fazimento do ato, sob pena de negativainjustificável do devido processo legal, notadamente de suamanifestação: o contraditório. 5) Destarte, há de ser consideradanula sentença que extinguira processo, em virtude da ausênciada parte autora em audiência, sem atentar para o fato de quenão fora ela intimada para tal fato. 6) Recurso conhecido eprovido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00235-8, da 2ª Unidade: Maraponga, Rel. Juíza MariaEstela Aragão Brilhante, DJ de 14/06/2002).

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CERCEAMENTO DE DEFESA

Ementa – Audiência de instrução – Inocorrência – Rejeição deprovas contrariando a amplitude do direito de defesa – Falta deprova técnica – Nulidade. Inocorrência da audiência de instruçãoe julgamento, encerrando-se a instrução sem a prova pericialsimplificada necessária, a teor do art. 35 da Lei 9.099/95. Obstara produção de prova, requerida pela parte, constitui cerceamentode defesa. Não se confunde, outrossim, a prova pericial e o seuprocedimento da justiça comum com a simplificada da Lei 9.099/95. A questão nuclear do recurso diz respeito à nulidadeprocessual pelo fato de a audiência instrutória não ter ocorrido,com a produção das provas necessárias para o deslinde daquestão. Cerceamento de defesa configurado, devendo serrenovada a audiência instrutória. Sentença anulada. Recursoprovido, a unanimidade. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00480-1, Rel. Juiz José Edmar deArruda Coelho, DJ de 08/03/2002).

Ementa – “Há nulidade sempre que se verifica cerceamento dedefesa em ponto substancial para a apreciação da causa”.“Devem ser fundamentadas todas as decisões, sob pena denulidade. É nula a decisão interlocutória sem nenhumafundamentação”. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sobo nº 2000.0010.2474-5/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de03/09/2002).

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Ementa – Ressarcimento de diferença de seguro. Recorrentepagou indenização inferior ao valor efetivamente contratado.Sentença prolatada de acordo com a prova dos autos e emconsonância com a jurisprudência pátria. Recurso conhecido eimprovido. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00122-7, da 12ª Unidade: Praia de Iracema, Rel. JuizJosé Edmar de Arruda Coelho, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Ação de indenização. Prestação deficiente de serviço,de modo a causar constrangimento para o consumidor. Persistea obrigação de indenizar. Sentença prolatada de acordo com aprova dos autos e em consonância com a jurisprudência pátria.Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00289-4, da Comarca de Juazeirodo Norte, Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível – Ação Reclamatória.Aumento abusivo da contribuição. Variação superior a 34%enquanto que a variação do benefício foi somente superior a 2%.Aumento de preço de maneira unilateral. Nulidade. Código deDefesa do Consumidor (Lei 8078/90, art. 51, “caput”, e seu incisoX). Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00448-8, da 16ª Unidade – Piedade, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Direito do Consumidor. Vício do produto. Cláusulaexcluidora da responsabilidade do fornecedor. Nulidade de plenodireito. Restituição de quantia paga. Perdas e danos. Dano moral.Prova do ato lesivo. Desnecessidade de prova do dano. 1)Cláusula contratual que vise excluir a responsabilidade dofornecedor por determinados vícios do produto, é nula de plenodireito, nos termos do artigo 51, I, do Código de Defesa do

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Consumidor. 2) Fornecedores de produtos duráveis ou nãoduráveis respondem pelos vícios de qualidade ou quantidade queos tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que sedestinam, ou lhes diminuam o valor. Não sendo sanado o vício,no prazo máximo de trinta (30) dias, pode o consumidor exigir,dentre outras alternativas, a restituição imediata da quantia paga,monetariamente corrigida, sem prejuízo de eventuais perdas edanos. Inteligência do art. 18, parágrafo 1º, inciso II, do Códigode Defesa do Consumidor. (Precedente desta 2ª Turma Recursaldos J.E.C.C.). 3) Dentre as eventuais perdas e danos antesmencionados, decerto que se incluem os porventura existentesdanos morais, sob pena de negar vigência aos artigos 5º, X, daCarta Política da República de 1988, e 6º, VI, do Código de Defesado Consumidor. 4) Comprovado o ato lesivo, não há o que sefalar em prova sobre os danos morais dele advindos.(Precedentes do Superior Tribunal de Justiça). 5) Recursoconhecido; todavia, improvido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.0001.1994-5, da 9ª Unidade – Faculdade7 de Setembro, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de27/02/2002).

Ementa – Roubo em apartamento de hotel. Sendo os hoteleirosprestadores de serviços e estando tais atividades regidas peloCódigo de Defesa do Consumidor, é de se reparar o danodecorrente de roubo ocorrido em quarto de hóspede. Sentençamantida. Recurso improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.91.00038-7, da 12ª Unidade – FIC, Rel.Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Relação de consumo. Fatura mensal de consumo.Sentença mantida para determinar a obrigação de expedir novafatura baseada na média histórica de consumo. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00701-0, da Comarca de Iguatu, Rel.Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 08/04/2002).

Ementa – Produto de consumo. Vício de qualidade. Tornando-

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se o produto inadequado ao uso, mesmo reconhecendo asregras de solidariedade passiva, é cabível ao consumidor voltar-se contra a empresa expedidora da garantia contratual para exigira substituição por outro da mesma espécie em perfeitascondições. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 1999.99.00071-1, Rel. Juiz FranciscoSuenon Bastos Mota, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Direito do consumidor.Recurso inominado. Cognição ampla. Reiteração do exame damatéria fática. Responsabilidade do fornecedor. Ônus probatório.1) O Recurso Inominado – Densificação do princípio do duplograu de jurisdição – Previsto no microssistema processual daLei dos Juizados Especiais, em seu artigo 41, é de cogniçãoampla. Nele podem ser examinadas tanto a juridicidade quantoa justiça da decisão final, como também das interlocutórias, que,por não desafiarem recurso próprio, não transitam anteriormenteem julgado; não havendo o que se falar em preclusão, se foremseus vícios alegados no recurso inominado. 2) Tal amplitudepossibilita, a até mesmo exige, a reiteração do exame da matériafática da relação jurídico- processual, com nova valoração dasprovas. 3) Responsabilidade objetiva dos fornecedores nasrelações consumeristas, por defeito na prestação de serviço,não pode ser confundida com responsabilidade oriunda de meravontade do consumidor porventura lesado. 4) Anteditaresponsabilidade, apesar de independer da prova de culpa oudolo do fornecedor, depende da comprovação dos fatos a eleimputados, e da relação causal destes fatos com o dano. 5) Nãocomprovados estes, resolve-se o litígio pelo ônus probatório; oque enseja a improcedência da pretensão do consumidor, quenão provou para vencer. 6) Recurso conhecido, e provido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2702-7, da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juíza Maria EstelaAragão Brilhante, DJ de 17/04/2002).

Ementa – Decisão dentro dos limites do pedido, devidamentefundamentada, e bem concatenada com a prova dos autos. Nada

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a reparar. O consumidor exerceu o direito de receber serviçosadequados, eficientes, seguros e contínuos, cuja interrupção,diante do que dispõe o art. 22, do CDC, somente pode dar-sepor caso fortuito ou força maior. Não sendo essa a hipótese dosautos, compete à concessionária de serviço público, reparar osdanos causados (CDC, art. 14), independentemente de culpa.Recurso conhecido e improvido. Decisão mantida. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00371-8, da12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 23/05/2002).

Ementa – Direito processual civil. Direito do consumidor.Complementação das custas. Deserção não caracterizada.Locação. Responsabilidade pelo pagamento da taxa de fazimentode contrato. Relação de consumo. Nulidade de transferência deconsumo. Nulidade de transferência de responsabilidade aterceiro. 1) Pagas a menor as custas, mas sendo estascomplementadas a contento, não há o que se falar em recursodeserto. 2) O pagamento da taxa de serviço referente aofazimento do contrato locatício pela imobiliária é do locador, umavez que referida taxa é sorte de taxa de administração, a qualdeve ele arcar em respeito ao art. 22, VII, da Lei de Locação (Leinº 8.245/91). 3) Outrossim, a relação de prestação de serviçosestabelecida entre a empresa imobiliária e o locador é relaçãode consumo, sendo a ela aplicada o art. 51, do CDC, que prevêa nulidade de cláusulas contratuais que transfiramresponsabilidade a terceiro, no caso: ao locatário. 4) Recursoconhecido, mas não provido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 1999.99.00030-4, da 8ª Unidade: Centro, Rel.Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Direito do consumidor. Furto de cartão de crédito.Responsabilidade da empresa administradora. Assistênciajudiciária. Ônus sucumbencial. 1) É válida cláusula contratualque estipule não ser ressarcível pelo fornecedor (emissor) quantiareferente a débito no cartão de crédito advindo de furto deste,que não fora devidamente comunicado pela consumidora. 2) O

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beneficiário da justiça gratuita não tem direito à isenção dacondenação nas verbas de sucumbência, mas à suspensão dopagamento, enquanto durar a situação de pobreza, pelo prazomáximo de cinco anos, findo o qual estará prescrita a obrigação,a teor do artigo 12 da Lei nº 1.060/50 (Precedente do STJ). 3)Recurso conhecido, mas não provido. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 1999.99.00030-4, da 8ª Unidade:Centro, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Direito do consumidor. Contrato de consórcio. Relaçãode consumo. Ônus da prova para consumidor. Dano moral. Ônusprobatório. 1) O contrato de consórcio é relação de consumoregulada, portanto, pelo Código de Defesa do Consumidor. 2) Éum dos direitos básicos do consumidor: a facilitação da defesade seus direitos, inclusive com inversão favorável do ônus daprova, em casos de verossimilhança de sua alegação, ou quandonão for o consumidor auto-suficiente (art. 6º, VIII, do CDC). 3) Acobrança de dívida já paga, e que ocasiona constrangimento aoconsumidor, é ato ilícito (art. 42, do CDC). 4) Em se falando dereparação do dano moral, é desnecessária a comprovação dodano e de sua extensão, uma vez ser impossível a perfeita análisedos meandros da alma humana. Logo, para que haja aresponsabilidade do agente, se faz necessária tão-somente aprova do ato lesivo (Precedente do STJ). 5) Recurso conhecido,mas não provido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.2648-8, da Comarca de Santana do Acaraú,Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Direito do consumidor. Banco de dados e cadastrosde consumidores. Pagamento da dívida ensejadora da inscrição.Não retirada do nome do consumidor outrora devedor. Ato ilícito.Dano moral. Ônus probatório. 1) Os bancos de dados ecadastros de consumidores inadimplentes não são, por si, ilegaisou abusivos. Encontram eles supedâneo legal no art. 43, doCódigo de Defesa do Consumidor. 2) Se o consumidor paga adívida ensejadora de sua inscrição em tal sorte de cadastros,

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tem o direito à retirada imediata da negativação de seu nome. 3)Assim não procedendo o responsável pela inscrição, cometeato ilícito que gera dano moral para o consumidor outrora devedor,até mesmo porque tais cadastros devem respeito à verdade,conforme se depreende do art. 43, § 1º, do CDC. 4) Em falandode reparação do dano moral, é desnecessária a comprovaçãodo dano e de sua extensão, uma vez ser impossível a perfeitaanálise dos meandros da alma humana. Logo, para que haja aresponsabilidade do agente, se faz necessária tão-somente aprova do ato lesivo (Precedente do STJ). Recurso conhecido,mas não provido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00560-5, da 8ª Unidade: Centro, Rel. Juíza MariaEstela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Direito do Consumidor. Contrato de consórcio. Relaçãode consumo. Autonomia da vontade. Pacta sunt servanda.Regime jurídico consumerista. Onerosidade superveniente eexcessiva do contrato (art. 6º, V, CDC). Teoria da imprevisão.Dessemelhanças. Quebra do equilíbrio intrínseco da avença:análise objetiva. Elemento autorizador: alteração negativa darealidade econômica subjetiva. Resolução do contrato. Devoluçãoda importância paga. Nulidade de cláusula contratual. 1) Ocontrato de consórcio é relação de consumo. Ele é regulado,portanto, pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90). 2) A vontade das partes manifestadas livremente no contratonão é mais fator decisivo para o direito. 3) A vetusta parêmiapacta sunt servanda desde muito foi contemporizada,especialmente nas relações de consumo. Ela não pode servirde argumento para negação à defesa do consumidor – que éprincípio constitucional da ordem econômica (art. 170, V, da CF/88) – A não ser sob visão misoneísta. 4) São características doCDC: não a pacta sunt servanda, mas a socialização da teoriados contratos; não à autonomia da vontade, mas a imposiçãodos princípios da vulnerabilidade do consumidor, da boa-fé, e daeqüidade contratual; não à força obrigatória das cláusulas, masa submissão delas às normas cogentes protetoras doconsumidor. 5) É direito básico do consumidor “a modificação

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das cláusulas contratuais que estabeleçam prestaçõesdesproporcionais ou sua revisão em razão de fatossupervenientes que as tornem excessivamente onerosas” (art.6º, V, do CDC). 6) Referido instituto é próprio do microssistemaconsumerista, não devendo ser confundido com a teoria civilistada imprevisão. Ele prescinde de evento imprevisível eextraordinário. 7) Para ser aplicada a regra do art. 6º, V, do Códigode Defesa do Consumidor, basta a demonstração objetiva daexcessiva onerosidade advinda para o consumidor emdecorrência de fato superveniente (Precedentes do STJ). 8) Aalteração negativa da realidade econômica subjetiva doconsumidor pode ser considerada elemento autorizador daaplicação do direito em comento. 9) Em que pese a regra darevisão por onerosidade do CDC tender para manutenção docontrato, o consumidor pode optar entre resolver ou rever aavença. 10) A monta a ser devolvida, devidamente corrigida desdeo pagamento feito pelo consorciado, inclui o fundo de reserva, enão inclui a taxa de administração e o prêmio de seguro(Precedente do STJ). 11) Por não se tratar de desistênciaordinária do consórcio, cabíveis juros de mora, a partir da citação.12) É nula de pleno direito qualquer cláusula que estipule aredução das parcelas pagas pela incidência de percentual,transferindo indevidamente o risco do negócio para o consumidor,sob o argumento falacioso de prejuízos, que nem sequer foramcomprovados. 13) Recurso conhecido, e provido. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2662-3, da17ª Unidade: Parangaba, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante,DJ de 24/05/2002).

Ementa – Reclamação. Aplicação do Código de Defesa doConsumidor em face de litígio estabelecido entre usuário econcessionária de energia elétrica. Aplicado dispositivo deinversão do ônus da prova, quando nos autos estão presentesos pressupostos requeridos por lei, impõe-se a procedência dopedido diante do alegado pelo consumidor e da ausência de provacontrária da concessionária. Recurso conhecido e improvido.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,

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sob o nº 2001.99.00274-6, da Comarca de Iguatu, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Direito do consumidor.Cobrança extrajudicial. Responsabilidade pelo pagamento deescritório de advocacia. Relação de consumo. Nulidade detransferência de responsabilidade ao devedor. 1) Em sede decobrança extrajudicial, descabida é a inclusão no montante dodébito de valor referente aos serviços de escritório de advocaciaque cobrou o devedor. 2) A relação de prestação de serviçosestabelecida entre o credor e o escritório é consumerista, sendoa ela aplicada o art. 51, III, do CDC, que prevê a nulidade decláusulas contratuais que transfiram responsabilidade a terceiro.No caso: o devedor. 3) Uma vez que o processo é realidadedialética, o empenho em neutralizar as artimanhas e atos dolitigante malicioso, prejudiciais à parte adversa e ao judiciário,deve ser feito prudentemente. 4) Incabível a pena de litigância demá-fé, quando o réu apenas deduz suas razões defensivas, oque faz com respaldo nos inalienáveis direitos aos contraditórioe a ampla defesa. 5) Recurso conhecido, e parcialmente provido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00257-4, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria EstelaAragão Brilhante, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Direito do consumidor. Contrato como processo. Boa-fé objetiva. Deveres de conduta. Transferência inarredável.Cláusula de resolução por inadimplemento sem a préviacomunicação ao consumidor. Nulidade pleno jure. 1) A relaçãocontratual é dinâmica, e há de ser vista como um processo sociale jurídico, no qual se busca a realização dos legítimos interessesdos contratantes e a realização do objeto da avença. 2) Essarelação dinâmica, notadamente quando tiver naturezaconsumerista, deve ser fecundada e guiada pelo princípio daboa-fé objetiva. 3) “Boa-fé objetiva significa, portanto, umaatuação refletida”, uma atuação refletindo, pensando no outro,no parceiro contratual, respeitando-o, respeitando seusinteresses legítimos, suas expectativas razoáveis, seus direitos,

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agindo com lealdade, sem abuso, sem obstrução, sem causarlesão ou desvantagem excessiva, cooperando para atingir o bomfim das obrigações: o cumprimento do objetivo contratual e arealização dos interesses das partes.” (Cláudia Lima Marques).4) Referido princípio limita a autonomia da vontade, e serve defonte criadora de obrigações contratuais diversas do objetoprincipal do contrato. 5) Constituem essas obrigações deveresde conduta, denominadas pela doutrina alemã de deveres anexos(Nebenpflichten). 6) Nessa ordem de idéias, a relação contratualde consumo não diz mais respeito apenas à obrigação de prestar,mas também à obrigação de boa conduta. 7) Dentre essesdeveres, destaca-se o dever de informar, responsável pelainarredável transparência nas relações de consumo, possibilitadapela imposição ao fornecedor de manter o consumidor informadosobre tudo o que disser respeito à sua relação, desde a fasepré-contratual, até as conseqüências finais do exaurimento docontrato. 8) É abusiva, logo, nula de pleno direito, cláusulacontratual que preveja a rescisão unilateral do contrato por partedo fornecedor em caso de inadimplemento, sem que haja préviatentativa de composição entre ele e o consumidor, ou pelo menosa comunicação deste. 9) Recurso conhecido, mas não provido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00181-5, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria EstelaAragão Brilhante, DJ de 01/07/2002).

Ementa – A relação derivada do contrato firmado entre arecorrente e recorrida, recebe a tutela jurídica do Código deDefesa do Consumidor, que se torna necessária, diante damanifesta fragilidade do consumidor, no embate com o podercontratual dos fornecedores. Responsável, portanto, o fornecedor,pelos efeitos da informação insuficiente ou inadequada e sobreseus riscos. Recurso conhecido e improvido. Decisão mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.2656-9, da 7ª Unidade: Montese, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Obrigação de fazer. Relação de consumo. Contrato

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firmado entre as partes que contenha obrigações consideradasiníquas que coloquem o consumidor em desvantagensexageradas. Tais cláusulas são nulas de pleno direito.Procedimento do art. 51 da Lei 8.078/90. Recurso conhecido eprovido. Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.0001.2637-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Ação de reparação de danos.Direito do consumidor. Serviço realizado por oficina do qualteriam resultado danos ao veículo do cliente. Responsabilidadeobjetiva do fornecedor. Verossimilhança das alegações ehipossuficiência do consumidor na relação de consumo. Inversãodo ônus da prova. Inexistência de prova suficiente em contráriodas alegações do consumidor em juízo. Recurso conhecido eimprovido. Sentença mantida pelos seus próprios fundamentos.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2202-5, da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 10/07/2002).

Ementa – Corretor de imóveis – Comissão – Cláusula contratualabusiva – Indevida é a parcela cobrada pelo proprietário do imóvelobjeto da transação. Não se há falar em comissão, a qualquertítulo, cobrada pelo transmitente do próprio imóvel, em seubenefício. Incompreensível de junção das atividades de vendedore corretor, numa mesma pessoa, restando abusiva e nula depleno direito qualquer cláusula contratual que estabeleça mododiverso – Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0001.2313-4/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Indenização. Concessionária de serviços públicos.Interrupção abrupta do serviço telefônico caracteriza defeito naprestação de serviço. A comprovação das excludentes deresponsabilidade prevista nos incisos I e II, § 3º, art.14, do Códigode Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), por parte darecorrente. Inteligência dos arts. 14 e 22 do CDC. Recurso

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improvido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.6890-7/0, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 29/08/2002).

Ementa – As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões equaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidasà concessão do crédito, serão, no máximo, de 12% ao ano maistaxa de inflação. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1510-0/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Indenização. Danos morais. Suspensão indevida deserviços de telefonia. Responsabilidade civil objetiva solidária.Possibilidade. CDC. Litisconsórcio passivo necessário.Ocorrência. Cabimento. 1) O “bloqueio” injustificado de serviçostelefônicos enseja indenização por danos morais. 2) Hálitisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pelanatureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modouniforme para todas as partes; caso em que a eficácia dasentença dependerá da citação de todos os litisconsortes noprocesso. 3) Não se admitirá, no processo, qualquer forma deintervenção de terceiro nem a assistência. Admitir-se-á, somente,o litisconsórcio. Havendo mais de um responsável pela causaçãodo dano, todos responderão solidariamente pela reparação, comfundamento na responsabilidade civil objetiva adotada pelalegislação consumerista. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0147.4719-8/1, da Comarca de Crato,Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 08/11/2002).

Ementa – Reclamação – Conserto de aparelho de televisão.Contrato verbal firmado pelas partes entendido como sendo defim e não de meio. Razoável que, em se tratando de serviço quepressupunha o saneamento do defeito, só seja consideradoperfectibilizado após realizado a contento. Presença de direito àcobrança do serviço, não completado. Reclamação acolhida,em face da conduta do recorrente, negligenciando ao deixar dedevolver o aparelho à ré para saneamento do defeito no prazo

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de garantia. Desprovimento do apelo. (Conforme Acórdão da 1ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0150.5780-2/1, da Comarca dePacajus, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 08/11/2002).

Ementa – Funcionamento defeituoso de veículo, no prazo degarantia – Responsabilidade solidária do vendedor com ofabricante do produto – Direito do consumidor ao ressarcimentodas despesas e à indenização pelos danos decorrentes.Comprovado o defeito no veículo, compete aos garantidores anecessária prova técnica de que o desacerto ocorreu poragentes externos e dissociados do seu uso normal. Irrelevante,por outro lado, é a simples alegação de que o combustível teriaocasionado a pane, silenciando a possível circunstância deencontrar-se o veículo provido de componente de proteção paraevitá-la. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0005.1947-0/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 26/11/2002).

Ementa – Reclamatória. Concessionária de serviço público detelefonia. Cobrança de valores de ligações internacionais.Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Inversão do ônusda prova. Não sendo suficientes as provas apresentadas pelaempresa de que as ligações se originaram do terminal telefônicoda usuária, é de excluir o débito contestado. Recurso conhecidoe improvido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2001.0001.1945-7/0, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Juros de mora superiores ao patamar de 12% ao anoe multa moratória de 20% constituem encargos excessivos eabusivos incompatíveis com as diretrizes traçadas pelo Códigodo Consumidor. A verba honorária aplicada na primeira instânciados juizados especiais contraria o disposto no artigo 55 da Lei9.099. Recurso conhecido e provido parcialmente. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0161-6/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 06/12/2002).

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Ementa – Consumidor. Recusa de cheque de conta bancáriaprovisória por estabelecimento comercial, com base nessesimples motivo. Configuração de dano moral provocado poracidente de consumo. Arts. 6º, incisos VI e VIII, e 12, § 3º, incisoIII, ambos do CDC c/c os arts. 6º e 20 da Lei 9.099/95. Recursoimprovido. Sentença monocrática confirmada. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6877-0, da12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJde 16/12/2002).

Ementa – Consumidor. Compra de automóvel novo. Vício doproduto. Configuração de dano moral provocado por acidentede consumo. Arts. 6º, incisos VI e VIII, e 12, ambos do CDC c/co art. 6º da Lei 9.099/95. Recurso improvido. Sentençamonocrática confirmada. (Conforme Acórdão da 3ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0007.4848-7, da Comarca de Jati-Ce,Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Os telefones internacionais foram originados deresidência de pessoa humilde, o que impunha-se à prestadorade serviços investigar o seu sistema, ônus da prova, eis que oconsumidor não dispõe de qualquer meio técnico neste sentido.Negado provimento ao recurso para manter a sentença pelosseus próprios fundamentos. (Conforme Acórdão da 3ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0003.2929-8, da 16ª Unidade: Piedade,Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Código de Defesa do Consumidor. Contrato deprestação de serviços de telefonia. Inadimplência caracterizada.Danos moral e material não caracterizados. Devolução apenasda taxa de reinstalação cobrada do consumidor, na forma decrédito na prestação dos serviços. Não cabimento de recursoadesivo no âmbito da LJE. Sentença monocrática confirmada,pelos próprios fundamentos. Recurso improvido. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0003.2938-7, da7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos,DJ de 16/12/2002).

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Ementa – Consumidor. Compra de aparelho celular novo. Víciodo produto. Configuração de dano material. Restituição do valorpago. Arts. 6º, incisos VI e VIII, e 18, § 1º, ambos do CDC c/c oart. 6º da Lei 9.099/95. Recurso improvido. Sentença monocráticaconfirmada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1963-5, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz RaimundoNonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Restituição de valores pagos por cursos nãofreqüentados, por fato impeditivo, alheio à vontade da contratante.Possibilidade. Ocorrência de força maior. Aplicação do dispostonos arts. 49 e 51-CDC c/c os arts. 923 e 1.058 do Código Civil.Recurso improvido. Decisão mantida. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.0160-8, da 3ª Unidade: Praiado Futuro, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 17/12/2002).

Ementa – Reparação civil decorrente de não cumprimento decláusulas contratuais. Aparelho celular com defeito de fabricação,na vigência de garantia de fábrica, deve ser substituído oudevolvido o valor correspondente, conforme inteligência contidano Código de Defesa do Consumidor. Os danos materiaiscorrespondem ao valor do aparelho, enquanto que os danosmorais restaram positivados nos vexames, transtornos edesconfortos que a reclamante suportou no período em que ficouimpossibilitada de utilizar-se do aludido aparelho. Recursoconhecido e não provido. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0002.3897-7/0, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 23/12/2002).

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COMPLEXIDADE DA CAUSA

Ementa – Lei nº 9.099/95. A complexidade da matéria, que impõea realização de perícia técnica, escapa à competência dosJuizados Especiais Cíveis e Criminais, de modo a ensejar aextinção do processo, sem julgamento do mérito (art. 51, II daLei nº 9.099/95), sob pena de cerceamento do direito de defesada recorrida. A hipossuficiência do consumidor não tem o condãode obstar o exercício, pela empresa fornecedora dos serviços,de seu direito constitucional à ampla defesa e ao devido processolegal. Recurso conhecido e provido. Sentença anulada.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0003.2922-0/0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz JoséEdmar de Arruda Coelho, DJ de 11/12/2002).

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COMPRA E VENDA

Ementa – Promessa de compra e venda – Ação de promitentecomprador visando à declaração de quitação e a outorga daescritura com documentação que comprova a quitação do imóvel,objeto do contrato de compra e venda – Recurso improvido –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.1731-5/0, Rel. Juiz Francisco Suenon BastosMota, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Promessa de compra e venda – Imóvel financiadopela construtora. Rescisão pelo promitente comprador.Restituição das parcelas pagas. Mesmo demonstrada ainadimplência do comprador, faz ele jus à devolução das parcelaspagas do sinal, deduzidos 10% do valor a ser restituído, a títulode cláusula penal. Sentença confirmada. Recurso improvido.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00684-7, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJde 11/04/2002).

Ementa – Contrato particular de compromisso de compra e vendade fração ideal de terreno, incorporação por administração e deadesão de condomínio em edificação. Desistência do condômino.Recebimento de parcelas pagas. Procedência. Inaplicabilidadede cláusulas abusivas, iníquas previstas em contrato que prevêa perda quase total de parcelas pagas pelo condôminodesistente. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor.Descontadas as percentagens 10% (dez por cento) por perdase danos (cláusula penal) e 15% (quinze por cento) representativade taxa de administração. Sentença confirmada, em parte, comredução do quantum condenatório. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 533/96, da 8ª Unidade: Centro, Rel.Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 29/04/2002).

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CONDOMÍNIO

Ementa – Reconhecimento da ocorrência do dano medianteafirmação do próprio representante do condomínio enseja aprocedência do pedido de reparação pelo dano causado, naproporção do que foi comprovado. Obrigação de ressarcir nolimite apurado na prova dos autos. Quanto aos demais, aausência de prova impõe a manutenção da sentença recorridaem seus próprios fundamentos. Procedência parcial do recurso.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00588-3, da 3ª Unidade – Praia do Futuro, Rel. JuízaMaria Gladys Lima Vieira, DJ de 01/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança de taxas condominiais agitada porsíndico regularmente eleito em assembléia geral – Convençãodo condomínio registrada em data posterior ao vencimento dastaxas condominiais demandadas – Irregularidade que não tirado condomínio autor a legitimidade nem o interesse processualpara cobrança de referidas taxas, mormente quando a dívida éreconhecida pela promovida – Recurso improvido – Decisãoconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00379-3, da 10ª Unidade – Bairro de Fátima, Rel. JuízaMaria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Revelia – Legitimidade ad causam de condomínioresidencial para interpor ação nos juizados especiais – Ausênciade justificativa lógica e plausível para o não comparecimento dopromovido à audiência – Inadmissível a presença de preposta,pois a sua representação só é admitida para pessoa jurídica –Inteligência dos arts. 9º § 4º e 20 da Lei 9.099/95 c/c art. 322 doCPC – Recurso improvido – Sentença confirmada em todos osseus termos. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob onº 2000.0010.1752-8/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de01/03/2002).

Ementa – Ação de cobrança de taxas de condomínio –

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Responsável pelo pagamento das taxas condominiais é quemaparece como proprietário junto ao cartório de registro imobiliáriocompetente, no respectivo período – Contrato de promessa decompra e venda não registrado no cartório acima, somenteproduz efeito entre os signatários – Recurso improvido – Decisãoconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00507-7, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 11/04/2002).

Ementa – O pagamento das taxas condominiais competeprimordialmente ao proprietário. Tendo este um inquilino quedeixou de honrar a dívida, é o proprietário que deve quitá-la,podendo obviamente, ajuizar ação regressiva contra o inquilino,como lhe faculta a lei. A bem elaborada decisão não merecereparo. Conheço do recurso, por tempestivo, para negar-lheprovimento. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00515-0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 29/04/2002).

Ementa – As garagens internas são partes do patrimônio areceber vigilância, preservação e conservação da parte docondomínio. Cabe ao síndico o dever de zelar pelo patrimôniocomum. O condomínio que ele representa é responsável pordanos causados em veículos guardados em suas garagens. Odano é resultado da negligência dos prepostos na preservaçãodo patrimônio comum. Recurso conhecido e improvido. Decisãomantida. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00422-6, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria GladysLima Vieira, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Furto de motocicletaestacionada na garagem do Edifício Bouganville – Não tendo oaludido condomínio assumido expressamente a obrigação pordanos decorrentes da guarda de veículos na sua garagem, nemrestando satisfatoriamente comprovada a culpa de seusprepostos pelo furto da motocicleta retromencionada, destarte,não ficando caracterizada a culpa in vigilando da administração

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condominial, impõe-se a confirmação da sentença recorrida –Preliminar de contradição entre os arts. 11 e 220 do RegimentoInterno do Condomínio recorrido, rejeitada – Recurso improvido– Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 1998.99.00084-1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Arrombamento de veículoestacionado na garagem do condomínio recorrido, com furto doseu interior, de um aparelho de cd e quinze cd´s – Não tendo arecorrente provado o fato constitutivo do seu direito, pois nãodemonstrou que o aludido condomínio assumiu expressamente,em convenção, ou no Regimento Interno, a obrigação por danosdecorrentes da guarda de veículos, nem prevê neles, a atribuiçãode guardar e vigiar os veículos de seus condôminos, pelo vigiado prédio, que exerce a atividade de porteiro, e não de monitordo sistema de vigilância de circuito interno de tv; com efeito, nãorestou satisfatoriamente caracterizada a negligência de seupreposto, capaz de configurar a culpa in vigilando do referidocondomínio; impondo-se o provimento do presente recurso, coma conseqüente rescisão da sentença monocrática. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0001.2359-2/0,da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco,DJ de 16/08/2002).

Ementa – Condomínio. Obrigação de fazer. A quota-partereferente às despesas de condomínio é proporcional à fraçãoideal do terreno de cada unidade. A taxa de condomínio não podeincluir, indiscriminadamente, despesas ordinárias eextraordinárias. Inteligência dos arts. 12 e 25 da Lei nº 4.591, de16/12/1964. Recurso improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2477-0/0, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota,DJ de 20/09/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Condomínio. Ocorrido danoem veículo de condômino na entrada do edifício, ocasionado por

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fechamento de portão eletrônico. Positivada negligência dozelador, responde o condomínio pelos prejuízos por aquelesuportados. Recurso conhecido e improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0848-3/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos. Veículo avariado nagaragem do condomínio. Culpa caracterizada. Sentença mantidapor seus próprios e jurídicos fundamentos. Comprovado que oveículo foi danificado no interior da garagem do condomínio, nãoresta dúvida de que este responde pelos danos, sobretudoquando se apura que o vigia do prédio, que foi avisado doocorrido, nada fez para impedir a ocorrência da danificação.Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3920-5, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz RaimundoNonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Cada condômino concorrerá nasdespesas do condomínio, recolhendo, nos prazos previstos naconvenção, quota-parte que lhe couber no rateio. Inteligência doart. 12, Lei 4591/64. Recurso não provido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2470-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 23/12/2002).

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CONFLITO DE COMPETÊNCIA

Ementa – Conflito negativo de competência entre juízo de varacível e juízo de unidade de juizado especial deve ser resolvidopelo egrégio Tribunal de Justiça do Estado, por suas câmarascíveis isoladas – Aplicação do artigo 45, inciso II, letra “B” da LeiEstadual nº 12.342/94 – Conflito de competência não conhecidoe remetido para o egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00091-6, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 04/07/2002).

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DEFENSORIA PÚBLICA

Ementa – Defensoria Pública. Prazo em dobro. Parte que nocurso da instrução não se encontrava sob o pálio da justiçagratuita. Pedido deverá ser apresentado antes de expirado oprazo recursal comum. Recurso não conhecido. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00010-5, da 8ªUnidade: Benfica, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJde 01/03/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Defensoria Pública. Prazoem dobro. Impenhorabilidade. Instrumento necessário ou útil aoexercício profissional. Fato incontroverso. Desnecessidade deprova. Embargos à execução. Ônus probatório. 1) Membros daDefensoria Pública têm por prerrogativa o cômputo dobrado doprazo para praticar todo e qualquer ato processual (art. 5º, § 5º,Lei nº 1.060/50, c/c art. 128, I, Lei Complementar nº 80/94). 2) Odireito que tem o exeqüente à satisfação de seus créditos pormeio da prestação jurisdicional executiva não é ilimitado. 3) Éabsolutamente impenhorável computador utilizado comoinstrumento para realização de mister profissional. 4) O objetoda prova é o fato controvertido (afirmado por uma parte e negadopela outra). Sendo o fato incontroverso, não é necessária provaquanto a ele. 5) Cabe ao autor provar fato constitutivo de seudireito (art. 333, I, do CPC). Não o fazendo, ele não provou paravencer, devendo sua pretensão restar desacolhida. 6) Recursoconhecido, e provido parcialmente. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 1999.99.00494-6, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

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DESERÇÃO

Ementa – Recurso nos Juizados Especiais Cíveis – Preparonão efetuado – Deserção – Matéria de ordem pública – Aindaque recebido o recurso pelo juízo a quo, o decreto de suadeserção impõe-se como matéria de ordem pública, ipso facto,desde que não recolhido o preparo a que alude o art. 42, parágrafo1º da Lei nº 9.099/95, nas quarenta e oito horas seguintes à suainterposição – Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0839-4/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Recurso no Juizado Especial Cível e Criminal. Preparoefetuado após as quarenta e oito horas da interposição dorecurso, será considerado deserto. Inteligência do § 1º, do art.42 da Lei 9.099/95. Recurso não conhecido. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.1902-7/0, da 10ªUnidade: Bairro de Fátima, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães,DJ de 13/05/2002).

Ementa – Recurso – Deserção – Não se conhece do recursopreparado a destempo, ainda que a deserção não tenha sidodeclarada pelo juiz do feito. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.1191-0/0, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Preparo intempestivo. Deserção caracterizada.Preparo efetivado após as quarenta e oito horas da interposiçãorecursal. Inteligência do art. 42, parágrafo 1º, da Lei 9.099/95.Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.1484-7/0, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Juizado Especial. Recurso. Na 2ª Instância da justiçaespecializada, o preparo é obrigatório. De acordo com omandamento constitucional ínsito no artigo 5º, inciso LXXIV, o

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recorrente deverá comprovar sua insuficiência de recurso paraisentar-se do preparo. Preliminar chancelada. Recurso nãoconhecido. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0855-6/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Recurso cível nos Juizados Especiais. Preparo nãoefetuado. Deserção. Matéria de ordem pública. O nãorecolhimento do preparo previsto no art. 42, parágrafo 1º, da Leinº 9.099/95, nas quarenta e oito horas seguintes à suainterposição, opera-se ipso facto a deserção, ainda que nãodeclarada no juízo de admissibilidade. Recurso não conhecido.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.1892-6/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 12/11/2002).

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EMBARGOS À EXECUÇÃO

Ementa – Embargos à execução de sentença em ação oriundado rito sumaríssimo, art. 275, II, “D”. Admissão de condenaçãoe execução de valor superior a 40 (quarenta) salários mínimos.Recurso improvido, sentença mantida. (Conforme Acórdão da1ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00279-5, da 11ª Unidade –Tancredo Neves, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJde 08/02/2002).

Ementa – Embargos à execução. Cotas condominiais em atraso.Acordo descumprido com execução do resto credor. Ausênciade fundamentação legal nos embargos. Recurso improvido.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00557-3, da 3ª Unidade – Praia do Futuro, Rel.Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 08/02/2002).

Ementa - Embargos à execução. Impenhorabilidade de imóvelpor tratar-se de bem de família. Ausência de comprovaçãoconforme a lei. Recurso improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00764-0, daComarca de Sobral, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 08/02/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Embargos à execução quenão versava sobre nenhuma das hipóteses previstas no art. 52,IX da Lei nº 9.099/95. Intimação da sentença em conformidadecom as normas legais e princípios inerentes aos juizadosespeciais, mormente a informalidade e simplicidade. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00379-6, da 8ª Unidade– Centro, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Embargos à execução de título judicial – A citação depessoa jurídica, nos juizados especiais, ocorre na pessoa do

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empregado encarregado da recepção, que deve ser identificado– Dispensa a citação na pessoa do representante legal daempresa – Aplicação do artigo 18º, inciso II, da Lei nº 9.099/95 enão as normas do CPC, atendendo-se ao princípio daespecialidade. Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00253-1, da 3ª Unidade – Praia do Futuro, Rel. JuízaMaria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Embargos à execução. A discussão nos embargosno que concerne ao contido no art. 52, IX, “A” da Lei 9.099/95refere-se tão somente à falta ou nulidade de “citação” noprocesso, se ele correu à revelia e não a falta ou nulidade de“intimação” para a audiência de instrução, como é o caso dosautos. Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da1ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00866-1, da 11ª Unidade:Tancredo Neves, Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de08/03/2002).

Ementa – Embargos à execução – Título de crédito extrajudicial– Contrato de locação de imóvel – Dívida exeqüível – Comprovadaa locação, com o uso regular do imóvel, resta irrelevante aargüição de vícios formais no respectivo contrato, relacionadoscom falta de reconhecimento de firma, conter apenas umatestemunha e não constar nome de fiador. A inadimplência nopagamento dos alugueres, com efeito, legitima o crédito locatício,tornando-o exeqüível pela via executória. Recurso improvido –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00052-0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro,DJ de 09/04/2002).

Ementa – Embargos à execução de título judicial – O bemalienado fiduciariamente não pode ser penhorado. Contudo, nadaobsta que a penhora recaia sobre os direitos da executada nocontrato de alienação fiduciária – Penhora regular, legal e eficaz– Recurso improvido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00455-5, da 10ª Unidade:

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Bairro de Fátima, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 13/05/2002).

Ementa – Ação de embargos à execução fundada em nulidadeda penhora. Matéria não compreendida no elenco do inciso IX,do art. 52, da Lei 9.099/95. Impossibilidade de conhecimento domérito dos embargos. Matéria, ademais, que pode ser alegadapor simples petição nos autos da execução. Recorrente assistidapela Defensoria Pública. Impossibilidade de condenação emcustas e honorários. Recurso conhecido e parcialmente provido.Sentença reformada em parte. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 1999.99.00428-8, da 13ª Unidade: MonteCastelo, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Direito Civil. Direito Processual Civil. Título executivoextra-judicial. Parcela ilíquida. Exclusão. Repetição de indébito.Embargos à execução. Aspectos da repetição. 1) Não sendolíquida parcela de título executivo extra-judicial, deve ela serexcluída, por não se enquadrar no figurino da via executiva. 2)Em princípio e a princípio, a repetição de indébito deveria serobjeto de demanda cognitiva individuada, não podendo serdeduzida em embargos à execução, que têm finalidade própriae restrita. 3) Contudo, em nome dos critérios que regem oprocesso nos juizados especiais, notadamente: simplicidade,informalidade, economia processual e celeridade (art. 2º, da Leinº 9.099/95), se afasta tal premissa para possibilitar o pedido derepetição na via dos embargos. 4) O direito à repetição do indébitotem dois aspectos: quando cobrada dívida já paga, assegura aoindevidamente cobrado o direito de receber o dobro da exação;quando se tratar de demanda de dívida em quantia maior dorealmente devido, assegura ao indevidamente cobrado o direitode receber o equivalente da cobrança a maior (art. 1531, doCódigo Civil). 5) Recurso conhecido, e provido. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00277-0, da 3ªUnidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza Maria Estela AragãoBrilhante, DJ de 24/05/2002).

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Ementa – Processual Civil. Embargos à execução intempestivos.Execução fundamentada em dívida quitada. Impropriedade nacontinuação da execução. Recurso conhecido e provido.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00131-6, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. Juiz JoséEdmar de Arruda Coelho, DJ de 07/06/2002).

Ementa – Embargos à execução de título extrajudicial – A matériade defesa não está limitada às enumeradas no artigo 52 da Leinº 9.099/95 – A limitação constante neste artigo são relacionadasunicamente à execução de título judicial – Aplicação do artigo 53da Lei nº 9.099/95 c/c artigo 745 do CPC – Recurso provido –Decisão anulada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sobo nº 2000.0010.1564-9/0, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Embargos à execução. Penhorabilidade de bens nãoessenciais que guarnecem a residência do devedor. Aparelhode som, videocassete e forno de microondas são consideradosbens suntuários, portanto, excluídos do benefício previsto na Leinº 8.009/90. Sentença confirmada. Recurso improvido.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2508-3, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Embargos à execução de título judicial –Impenhorabilidade de bens de família – A Lei nº 8.099/90 nãoalcança devedor solteiro, somente casal ou entidade familiar e,se assim não fosse, a penhora de microssistem e de sofá,excluindo-se da penhora bens que têm a mesma utilidade, comotelevisor e conjunto de cadeiras tubulares, tornam os benspenhorados prescindíveis – Impenhorabilidade não reconhecida– Recurso improvido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0001.2324-0/0, Rel. JuízaMaria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos. Sentença com trânsito

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em julgado em fase de execução. Embargos à execução. Amatéria objeto de embargos à execução, nos Juizados Especiais,é restrita à enumeração taxativa do art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95, não se podendo discutir o mérito da ação de conhecimento.Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00603-2, da 2ªUnidade: Maraponga, Rel. Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite, DJde 29/10/2002).

Ementa – Embargos do devedor. Observação ao limite do art.52, inciso IX, da Lei nº 9.099/95. Acordo judicial formalmenteperfeito. Excesso de execução reconhecido na sentença, quese mantém. Recurso conhecido, porém não provido. (ConformeAcórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0003.2671-0/0,da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite, DJde 29/10/2002).

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Ementa – Embargos de Declaração – Existência de erro materialna fixação da idade do promovente, que teve o prazo da pensãoalimentícia reduzido de 24 para 21 anos – Inteligência doparágrafo único do art. 48 da Lei nº 9.099/95 – Embargos providos.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2571-7/1, da 13ª Unidade – Monte Castelo, Rel. JuizPaulo Camelo Timbó, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Embargos Declaratórios. Interposição simultânea porambas as partes. Decisão única. Termo inicial para fluência dejuros e correção monetária. Dano material. Dano moral.Diferentes. Omissão presente. Impossibilidade de substituiçãodo acórdão por novo julgamento. 1) Apesar de dois serem osembargos declaratórios, o objeto de ambos é o mesmo acórdão,o que possibilita decisão única para solucioná-los. 2) O termoinicial para fluência de juros e correção monetária sobre o valorda indenização decorrente de responsabilidade extracontratualé, em regra, o evento danoso (Súmula 43 e 54, do SuperiorTribunal de Justiça). 3) Tal regra, entretanto, não é aplicável noque diz respeito aos danos morais. Estes são fixados nasentença, e é a partir desta que inicia a fluência dos consectáriosaludidos. (Precedentes do Superior Tribunal de Justiça). 4)Embargos Declaratórios que busquem revisão das alegações eprovas coligidas aos autos são incabíveis, por visarem vedadonovo julgamento (Precedente do Tribunal de Justiça do Estadodo Ceará). 5) Embargos conhecidos; todavia, apenas um provido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº0000.99.00260-4/01/02, da 3ª Unidade – Praia do Futuro, Rel.Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 27/02/2002).

Ementa – Embargos Declaratórios. Omissão. Obscuridade.Contradição. É cabível o recurso de embargos declaratórioscontra acórdão, em consonância com a sistemática doordenamento processual. Inexistindo quaisquer dos pontos acima

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referidos, rejeitam-se os embargos, por não estarem ospressupostos a que aludem os incisos I e II do art. 535 do CPC.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00431-5, da 12ª Unidade – FIC, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Embargos de declaração – Omissão. Obscuridade.Contradição. É cabível o recurso de embargos declaratórioscontra acórdão, em consonância com a sistemática doordenamento processual. Inexistindo quaisquer dos pontos acimareferidos, rejeitam-se os embargos, por não estarem presentesos pressupostos a que aludem os incisos I e II do art. 535 doCPC c/c art. 48 da Lei nº 9.099/95. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.2418-4/1, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Embargos de Declaração. Verificação de contradiçãono acórdão acatado, de modo a ensejar efeito modificativo, nosentido de corrigir erro oriundo de contradição. Remédioprocessual conhecido e parcialmente provido. Redução doquantum indenizatório. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2735-3/1, da 3ª Unidade: Praia do Futuro,Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de 08/04/2002).

Ementa – Embargos Declaratórios. Inexistindo omissão,contradição, obscuridade no acórdão, rejeitam-se os embargos.Não se discute nos embargos questões já apreciadas edecididas. Embargos improvidos. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 1998.99.00242-9/01, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Embargos intempestivos – Ciente do acórdão no dia04.01.2002, o embargante interpôs o presente recurso no dia23.02.2002, tendo excedido o prazo legal de 05(cinco) dias,previsto no art. 49 da Lei nº 9.099/95, impondo-se multa de 1%sobre o valor da causa, com fulcro no art. 538, parágrafo único,primeira parte do CPC e art. 43, parágrafo 3º, do Regimento

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Interno das Turmas Recursais dos J.E.C.C. do Estado do Ceará,devido ao seu caráter meramente protelatório – Recurso nãoconhecido. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00492-7, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Embargos de Declaração. Omissão. Obscuridade.Contradição. Inocorrência. Feição protelatória de sua utilização,com o objetivo primacial de rediscutir matéria já decidida.Inadmissibilidade. Embargos rejeitados por não estarempresentes os pressupostos a que aludem os incisos I e II, do art.535, do CPC. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob onº 1999.99.00560-8/01, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães,DJ de 11/04/2002).

Ementa – Embargos de Declaração. Omissão na decisãoembargada quanto ao pagamento das custas processuais ehonorários advocatícios. O valor arbitrado será de 15%, conformeo disposto no art. 55 da Lei 9.099/95. Embargos acolhidos.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.0010.1959-8/1, da Comarca de Aquiraz, Rel. JuizRaimundo de Souza Nogueira, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Embargos de declaração (para fins de pré-questionamento). Tentativa de afastar a preclusão. Ausência defixação dos honorários advocatícios. Omissão. Recursoconhecido e provido. Acórdão corrigido, para reconhecer oshonorários devidos em casos de sucumbência recíproca, comoo presente. Aplicação da regra insculpida nos arts. 20, § 3º e 21do Código de Processo Civil. (Conforme Acórdão da 3ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2533-4/1, da 12ª Unidade: FIC,Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Embargos Declaratórios. Argüição de obscuridade eomissão improcedentes. Os embargos prestam-se a esclarecerdúvidas, omissões ou contradições no julgado, se existentes.Não se destina a adequar a decisão ao entendimento do

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embargante. Reexame do julgado: impossibilidade. Descabenova apreciação de matéria já discutida e proclamada no julgado.Pretensão sem respaldo do art. 48 da Lei nº 9.099, de 26.09.1995.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00588-3, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 17/04/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Argüição de obscuridade eomissão improcedentes. Os embargos prestam-se a esclarecerdúvidas, omissões ou contradições no julgado, se existentes.Não se destina a adequar a decisão ao entendimento doembargante. Reexame do julgado. Impossibilidade. Pretensãosem respaldo do art. 48 da Lei nº 9.099, de 26.09.1995. Recursocom intuito protelatório e manifesto propósito de rediscutir amatéria apreciada no julgado. Embargos rejeitados. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00034-2, da 3ªUnidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira,DJ de 24/05/2002).

Ementa – Embargos de Declaração – Turmas Recursais –Existência de erro material, cujo teor não tem o condão de gerarefeito infringente do julgado, posto que inexistem contradição ouobscuridades no acórdão embargado – Inteligência do art. 48, §único, da Lei nº 9.099/95 – Embargos parcialmente providos.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1666-1/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 27/05/2002).

Ementa – Embargos de declaração – Turmas Recursais –Alegação de erro material – Impetração protelatória – Aplicaçãoda multa prevista no parágrafo único do art. 538, do CPC –Inexistindo o alegado erro material, tal como ocorre na espéciedos autos, configura-se protelatória a impetração dos presentesembargos. Não é sincera a transcrição de dispositivo legal, comdesrespeito à fidelidade do seu texto, na tentativa de induzir aerro o julgador. Aplicável, na espécie, a multa prevista no art.538, parágrafo único, do Código de Processo Civil, pela

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procrastinação – Embargos rejeitados. (Conforme Acórdão da5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.1911-6/1, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Embargos declaratórios – No Juizado Especial Cível,o prazo recursal, conta-se da entrega do AR, que dá ciência dasentença à parte ou a seu advogado, em consonância com ainteligência do art. 42, da Lei nº 9.099/95 – Admitido pela própriaCoelce, que foi intimada no dia 06 de janeiro de 2001, massomente interpôs e protocolizou o recurso de que se cuida, nodia 18 do referido mês e ano, assim o fez, intempestivamente –Outrossim, restou evidenciado que o acórdão embargado deixoude decidir sobre os ônus da sucumbência – Conseqüentemente,impõe-se o improvimento dos embargos interpostos pela primeiraembargante, bem como o provimento de idênticos embargosinterpostos pelo segundo embargante. (Conforme Acórdão da1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00170-7, da 18ª Unidade:Conjunto José Walter, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco,DJ de 07/06/2002).

Ementa – Embargos declaratórios. Não pode ser negadavigência ao mandato, como já falado no acórdão. Não se admiteembargos declaratórios quando há erros materiais e eles nãosão cabíveis se não há omissões, dúvida ou contradições.Embargos apenas no sentido informativo. Procrastinação.Rejeitam-se. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob onº 2001.99.00029-8/01, da 7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Civil. Embargos de declaração. Dúvida. Contradição.Pagamento de honorários. Falta da declaração de miserabilidade.Recorrido com advogado no primeiro grau de jurisdição.Inexistindo dúvida ou contradição, rejeitaram-se os embargosde declaração. Decisão intocável. (Conforme Acórdão da 3ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.1393-0/1, da 2ª Unidade:

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Maraponga, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Ausência de contradição,obscuridade ou omissão no julgado. Os embargos declaratóriostêm a função de completar a decisão omissa ou explicitá-la,dissipando obscuridades ou contradições. Não constatadas ashipóteses legais, improcedente é o recurso. Recurso conhecidoe improvido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº533/96, da 8ª Unidade: Centro, Rel. Juiz Pedro RegnobertoDuarte, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Embargos de declaração –Omissão, obscuridade ou contradição não configurados.Descabimento. I – Os embargos de declaração servem parareparar omissões, obscuridades ou contradições no acórdão,inexistindo-as, devem os mesmos serem rejeitados, com aconseqüente manutenção do acórdão embargado. Não sepodendo, ademais, rediscutir, em sede de embargos, matériasapreciadas e decididas pelo julgado embargado. II – Recurso deEmbargos de Declaração conhecido, mas improvido. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2409-5/1,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Embargos declaratórios.Inconformismo baseado em erro de fato. Cabimento. Nãoocorrência da pecha alegada. Não provimento. 1) Além dashipóteses, legal e expressamente previstas no art. 48, da Lei9.099/95, são cabíveis embargos de declaração, quando asrazões do inconformismo recursal basearem-se em erro fáticoinfluenciador do julgado. 2) Na espécie, não houve a comprovaçãode tal sorte de pecha, o que afasta o provimento do recurso. 3)Embargos conhecidos; todavia, não providos. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.1960-0/01, da 17ªUnidade: Parangaba, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante,DJ de 01/07/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Interposição de embargos

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de declaração contra decisão que julgou intempestivo primeirosembargos de declaração opostos contra acórdão.Reconhecimento de contradição na decisão, quanto àintempestividade declarada, tendo o colegiado, em razão disso,conhecido o teor do primeiro embargo, porém, para julgá-loimprocedente por não vislumbrar omissão, contradição ouobscuridade no aresto vergastado. (Conforme Acórdão da 3ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.2276-9/1, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, DJ de 10/07/2002).

Ementa – Embargos de declaração – Omissão – Inocorrência –Depois de afirmar ser despiciendo “fazer-se estudo sobre ahierarquia das normas legais”, a própria embargante admitiu queo Código de Defesa do Consumidor tem prevalência sobre aConvenção Internacional de Varsóvia, à fl. 49; portanto, não sevislumbra a omissão apontada pela aludida parte no acórdãoembargado, vez que, ao manter a sentença recorrida por seuspróprios e jurídicos fundamentos, às fls. 69/73, o aludido acórdãodecidiu, com fundamentação jurídica baseada na orientação doSupremo Tribunal Federal, acolhida pela jurisprudênciapredominante sobre a espécie, às fls. 41/42, liderada porprecedente da quarta turma do Colendo Superior Tribunal deJustiça; destarte, impondo-se o improvimento dos presentesembargos, com a confirmação do acórdão embargado.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6936-9/1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Inexistência de omissão,obscuridade e contradição. Indivisibilidade. Os embargos dedeclaração só são admissíveis quando da existência de omissão,dúvidas ou obscuridade. Assim, não existindo qualquer dos víciosdeclinados pelo art. 535 do CPC, impõe-se o seu nãoacolhimento, uma vez que os embargos de declaraçãoconstituem via imprópria para rever decisão anterior já proferidae que não fora do agrado do embargante. Embargos rejeitados.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº

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2000.0010.2748-5/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Embargos declaratórios – Pleito de exclusão decondenação no pagamento de custas processuais, pelo fato dejá terem sido pagas por ocasião da efetivação do preparo –Inexistência de obscuridade ou dúvida que justifique ainterposição de declaração – Recurso improvido – Acórdãomantido na íntegra. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.1847-8/01, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Argüição de existência deerro material. Reexame do julgado: possibilidade. Acolhidos osembargos em nova apreciação da matéria para reconhecer oequívoco na escrita do nome do embargante, determinando suaimediata correção. Embargos providos. (Conforme Acórdão da2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00814-0, da 8ª Unidade:Centro, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 11/09/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Argüição de existência deerro material. Condenação ao pagamento de honoráriosapresentando divergência entre a escrita e o numeral dopercentual arbitrado. Reexame do julgado: possibilidade.Acolhidos os embargos em nova apreciação de matéria paraadequar condenação de honorários ao máximo permitido no art.55 da Lei nº 9.099/95. Pretensão respaldada no art. 48 da Lei nº9.099, de 26.09.1995. Embargos providos. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2656-9, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 11/09/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Omissão possível de serresolvida em sede estreita de embargos declaratórios. Ausência.Honorários advocatícios incabíveis. Impossibilidade de revisãodo julgado com desiderato de vedada modificação de parte doacórdão (precedente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará).Embargos conhecidos; todavia, não providos. 1) Efeitos da

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sucumbência afastado com o provimento parcial do recurso(enunciado nº 19 do I Colégio Recursal dos Juizados EspeciaisCíveis do Estado de Pernambuco). 2) Patente caráterdesestimulador da proliferação de recurso, constante do art. 55da Lei nº 9.099/95. 3) Embargos conhecidos; todavia improvidos.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2450-8/01, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza MariaEstela Aragão Brilhante, DJ de 11/10/2002).

Ementa – Recurso. Embargos declaratórios. Efeito modificativo.Inocorrência de erro manifesto. Rejeição neste tocante. Segundograu. Honorários advocatícios. Ausência de advogado.Dispensabilidade da condenação em verba honorária advocatícia.Embargos acolhidos quanto a esse ponto. São admissíveisembargos declaratórios com efeito infringente do acórdão,somente em caráter excepcional, quando cristalino o equívoco,não configurado na espécie. Não deve o recorrente arcar comônus relativo aos honorários advocatícios, em face deimprovimento de recurso inominado, diante do fato da recorridanão ter apresentado contra-razões, por intermédio de advogado.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3926-4/1, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. JuizRaimundo Nonato Silva Santos, DJ de 15/10/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Ausência de condenaçãodo recorrido, vencido no ônus da sucumbência. Não pode orecorrido, que sucumbiu e que não recorreu, ser classificadocomo “recorrente vencido”, sendo certo, pois, que ao art. 55imputa tão-somente ao “recorrente vencido” o ônus total dasucumbência. Recurso conhecido e improvido (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2745-0/1,da Comarca de Itapipoca, Rel. Juiz Raimundo de SouzaNogueira, DJ de 28/11/2002).

Ementa – Embargos de declaração (para fins de pré-questionamento). Tentativa de afastar a preclusão. Ausência deapreciação de outras teses suscitadas pelo embargante: 1)

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cerceamento de defesa por vício na notificação da sentença de1º grau; 2) ilegitimidade ativa e 3) improcedência da pretensão,por não previsão na apólice securitária. Recurso conhecido eimprovido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0010.1166-0/1, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJde 28/11/2002).

Ementa – Embargos declaratórios – A competência dos juizadosespeciais para apreciar e julgar ação de reparação de danoscausados em acidente de veículo de via terrestre é determinadaem razão da matéria e não em função do valor da causa ou desua complexidade – Aplicação do artigo 3º, inciso II da Lei nº9.099/95. Acórdão bem fundamentado, situação que guardaperfeita harmonia com o artigo 5º, incisos XXXV e LV da CF.Nada a suprir – Recurso improvido. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.1725-0/1, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Os embargos de declaração têm como escopo sanar,no acórdão, dúvida, obscuridade, contradição ou omissão. Éinadmissível desnaturá-los, transformá-los em embargosinfringentes. Omitir é deixar de fazer algo, e não deixar de fazê-lo da maneira como alguém gostaria que fosse feito. Discordânciade entendimento entre o acórdão e o embargante não pode serconsiderada omissão. Embargos rejeitados. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0855-6/1, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Recurso. Embargos declaratórios. Efeito modificativo.Inocorrência de contradição, rejeição neste tocante. Sãoadmissíveis embargos declaratórios com efeito infringente doacórdão, somente em caráter excepcional, quando cristalino oequívoco, não configurado na espécie. (Conforme Acórdão da3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1567-3/1, da 14ª Unidade:Bom Sucesso, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de16/12/2002).

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Ementa – Recurso. Processual civil. Embargos declaratórios.Efeito modificativo. Ocorrência de contradição. Acolhimento nestetocante. Admissibilidade para modificar a conclusão do decidido.O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou adecisão recorrida no que tiver sido objeto do recurso (art. 512CPC). São admissíveis embargos declaratórios com efeitoinfringente do acórdão, somente em caráter excepcional, quandocristalina a contradição configurada na espécie. É uníssono oentendimento do STJ no sentido de dar efeito modificativo aojulgado quando o suprimento da omissão ou supressão dacontradição acarretar modificação na conclusão do decidido.Embargos de declaração acolhidos para suprir a apontadacontradição. É defeso, em sede de recurso, o reformatio in pejus,denominado, também, de princípio do efeito devolutivo.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0854-8/1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz RaimundoNonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Recurso. Embargos declaratórios. Efeito modificativo.Inocorrência de omissão. Rejeição nesse tocante. Sãoadmissíveis embargos declaratórios com efeitos infringentes doacórdão, somente em caráter excepcional, quando cristalino oequívoco, não configurado na espécie. (Conforme Acórdão da3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2762-0/1, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Argüição de existência deerro material. Reexame do julgado: possibilidade. Acolhidos osembargos em nova apreciação da matéria, para reconhecer oequívoco na escrita do teor do acórdão, determinando suaimediata correção. Embargos providos. (Conforme Acórdão da2ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2658-6/01, da 2ª Unidade:Maraponga, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 17/12/2002).

Ementa – Embargos de declaração. Argüição de supressão de

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instância improcedente. Pretensão do embargante de adequara decisão ao seu entendimento. Inviabilidade. Os embargosprestam-se a esclarecer dúvidas, omissões ou contradições nojulgado, se existentes. Não se destina a adequar a decisão aoentendimento do embargante. Descabe nova apreciação dematéria já discutida e proclamada no julgado. Pretensão semrespaldo do art. 48 da Lei nº 9.099/95, de 26.09.1995. Embargosrejeitados. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2658-6/01, da 2ª Unidade: Maraponga, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 17/12/2002).

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EMBARGOS DE TERCEIRO

Ementa – Embargos de terceiro. Revelia. Efeitos. Provainsuficiente da posse e da propriedade do bem objeto daapreensão judicial – Subsistência da penhora porque legalmenteformalizada – Sentença confirmada – Prosseguimento daexecução. (Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6882-6/0, da Comarca de Itapipoca, Rel. Juiz LuizEvaldo Gonçalves Leite, DJ de 29/07/2002).

Ementa – Ação de embargos de terceiros. Requerimento dosbenefícios da gratuidade judicial por pessoa jurídica.Indeferimento. Não sendo a pessoa jurídica entidade filantrópicaou beneficiente nem comprovando, na forma da lei, suaimpossibilidade financeira de arcar com as despesasprocessuais, indevida é a concessão do benefício pretendido.Recurso deserto por falta de preparo. Decisão mantida.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3937-0/0, da 14ª Unidade: Bom Sucesso, Rel. JuízaMaria Apolline Viana de Freitas, DJ de 06/09/2002).

Ementa – Embargos de terceiro. Execução de título judicial.Expedição de mandado de penhora sobre bens de terceiro, quenão participou da relação processual na ação principal, nem foicomprovada, na execução, sua qualidade de sócio da empresapromovida. Embargos julgados procedentes, ordenando orecolhimento do mandado de penhora – Aplicação do artigo 472do CPC. Recurso improvido – Decisão confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.1890-0/0,Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Embargos de terceiro. Não devem prosperarembargos de terceiro interpostos por quem não tem título depropriedade do bem penhorado, quando não é cabível a alegaçãode que é possuidor do imóvel de propriedade de seu pai, oexecutado, legítimo proprietário do imóvel penhorado. Aplicação

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do artigo 530, I, do Código Civil c/c artigo 1046 do CPC. Recursoimprovido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2001.0001.2647-0/0, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Civil. Embargos de terceiros. Inexistem razões pararescindir a aquisição do veículo penhorado, dada a boa fé daadquirente. Também não restou caracterizada fraude à execução.Recurso conhecido e provido. Decisão reformada. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0001.2341-0, da10ª Unidade: Fátima, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de13/11/2002).

Ementa – Inadmissível a extinção do feito com respaldo no art.267, I e VI, do CPC, à míngua do instrumento de mandato exigidopelo art. 37 do aludido Código, quando a parte interessada nãoé intimada a suprir a falta, nos termos da norma processualpertinente (art. 13 do CPC). Recurso provido para que sejam osembargos de terceiro recebidos e devidamente apreciado omeritum causae. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 1999.99.00183-1, da 6ª Unidade – Messejana, Rel. JuízaMaria Estela Aragão Brilhante, DJ de 13/02/2002).

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EXECUÇÃO

Ementa – Ação de execução forçada por título extrajudicial –Encargos de locação. Ilegitimidade ativa “ad causam”. Pessoadesignada, em contrato, como representante do locador, não éparte legítima para propor ação executiva em causa própria.Carência de ação. Recurso conhecido e improvido. Sentençamantida. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00091-3, da Comarca de Juazeiro do Norte, Rel. JuizPedro Regnoberto Duarte, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Execução de título extrajudicial – Não encontradosbens penhoráveis, deve o processo ser imediatamente extinto,sem julgamento do mérito – Aplicação do Art. 53, parágrafo 4ºda Lei nº 9.099/95. Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00087-3, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 11/04/2002).

Ementa – Ação de execução. Inexistência de coisa julgadaquando a sentença transita em julgado apenas formalmente,não configurando hipótese do art. 467 do CPC. Recursoconhecido e provido. Sentença desconstituída. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00546-8, daComarca de Crateús, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 12/07/2002).

Ementa – Cheque prescrito. Não interposta a ação de execuçãono prazo legal, prescrevem os direitos do portador à dita ação,não podendo mais o mesmo reclamar o seu crédito por esserito e sim na forma comum que tem os credores para receberdos seus devedores importâncias que esses lhe devam, atravésdo processo de conhecimento. Impõe-se, nesse caso, a extinçãodo processo, sem julgamento do mérito, na forma do art. 267, VIdo CPC. Recurso improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6924-5/0,

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da Comarca de Quixadá, Rel. Juíza Maria Apolline Viana deFreitas, DJ de 16/08/2002).

Ementa – Processo civil. Penhora. Lei 8.009/90. Sãoimpenhoráveis os eletrodomésticos necessários à vida modernada família, entre eles, máquina de lavar roupa, forno demicroondas e televisor, desde que eles integrem os móveis queguarnecem o lar. Recurso conhecido e provido parcialmente.Sem custas e sem verba honorária. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.1440-5/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Ação de execução. Intransferibilidade de bem depropriedade do devedor. Substituição da restrição pelo depósitojudicial da dívida exeqüenda. No decorrer da demanda, o devedorpromoveu garantia do juízo pelo depósito judicial da importânciaperseguida, dando margem ao levantamento da restrição judicialo que acarretou o perecimento do objeto do recurso e falta deinteresse de agir do recorrente. Recurso não conhecido.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.1891-8/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 08/10/2002).

Ementa – Ação de execução. Locação. O não pagamento dealuguel vencido, previsto em contrato de locação, gera o direitolíquido e certo da execução da dívida. Contudo, as demaisdespesas necessitam de amplo contraditório e conjuntoprobatório para serem cobradas pela via executiva, o que nãocorreu no caso em tela. Inteligência do art. 584 do CPC e 1092do Código Civil Brasileiro. Recurso parcialmente provido.Sentença modificada em parte. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.0520-1/0, Rel. Juiz Paulo CameloTimbó, DJ de 26/11/2002).

Ementa – Execução por título extrajudicial – Embargosinstaurados de forma desavisada – Não comparecendo o autorà audiência apontada, sujeita o processo à sua extinção sem

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julgamento de mérito – Sobremodo estranha a formação dospresentes embargos à execução, quando não ultrapassada afase inaugural de conciliação, motivada pela ausência doexeqüente em duas oportunidades. Não é demais afirmar que aausência do autor, a partir da primeira data apontada, já deramotivo para aplicação do disposto no art. 51, inciso I, da Lei nº9.099/95 – Recurso não conhecido, por incabível na espécie, e,por tratar-se de matéria de ordem pública, determinada, ex officio,a extinção do processo principal da execução e conseqüentedesconstituição dos presentes embargos. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00368-0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Execução de sentença – Juizados Especiais Cíveis –Restrição de matérias que se sujeitam a questionamentos, emsede dos respectivos embargos – Na execução por título judicial,a teor do que estabelece o art. 52, inciso IX, da Lei nº 9.099/95,não comporta questionar matéria de mérito do processo deconhecimento que lhe deu causa, mesmo porque preclusa como trânsito em julgado da sentença exeqüenda. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0003.2650-7/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de20/09/2002).

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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Ementa – Ação de restituição. Serviços profissionais prestadosem ação trabalhista. Alegação de retenção de valor superior aoacordado anteriormente após a vitória da causa, sob oargumento de que houve necessidade de defesa em açãorescisória. Dívida referente ao pagamento de serviços, cobradospelo mínimo estabelecido na tabela de honorários da OAB.Dúvidas quanto à veracidade da assinatura aposta em contrato.Impossibilidade de prova pericial nos juizados. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00139-0, da 8ª Unidade:Centro, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 04/04/2002).

Ementa – Ação de repetição de indébito. Honorários advocatíciosdevidos em face da inadimplência da parte autoral, o que motivouas despesas de cobrança. Sentença prolatada de acordo comas provas dos autos e em consonância com a jurisprudênciapátria. Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da1ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00221-3, da 3ª Unidade:Praia do Futuro, Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de08/04/2002).

Ementa – Ação de cobrança de honorários advocatícios – Cópiasda procuração ad juditia e da inicial, diante da declaração dapromovida que houve contrato verbal para prestação dos serviçosdo profissional, devidos são os honorários pleiteados,independentemente dos já fixados a título de sucumbência –Aplicação do artigo 22 da Lei nº 8.906/64 – Recurso provido –Decisão reformada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.1332-8/0, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Verba honorária fixada em 10% sobre o valor da causaencontra-se nos padrões de razoabilidade, levando em conta o

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Estatuto da OAB e contrato anterior de prestação de serviços.Para que tenha lugar a responsabilidade pelo excesso de pedido,é indispensável que haja má-fé por parte do credor. Inteligênciado art. 1531 do Código Civil. Recurso conhecido e não provido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.1172-4/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto,DJ de 12/11/2002).

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ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM

Ementa – Ausência de legitimidade ativa ad causam.Impossibilidade de alguém pleitear, em nome próprio, direitoalheio. A substituição não fora realizada conforme o princípiodispositivo. Imposição da extinção do processo sem julgamentodo mérito. Aplicação do artigo 6º c/c 267, inciso VI, ambos doCódigo de Processo Civil. Recurso provido. Sentençadesconstituída. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sobo nº 2001.0001.2678-0/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de29/08/2002).

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IMPENHORABILIDADE DE BEM

Ementa – Direito Processual Civil. Impenhorabilidade. Aparelhode som. 1) O direito que tem o exeqüente à satisfação de seuscréditos por meio da prestação jurisdicional executiva não éilimitado. 2) Um dos limites políticos à execução forçada é aimpenhorabilidade dos bens móveis que guarnecem a residênciado devedor, prevista na Lei nº 8.009/90. 3) O intérprete/aplicadordo direito há de estar atento para o fato de que os bensresguardados por referida norma não são tão-só os que se fazemindispensáveis à habitabilidade estrita, sob pena de achar porresguardado apenas o catre, ou talvez nem ele. 4) Ahabitabilidade a ser protegida é a decente, em respeito àdignidade da pessoa humana, princípio fundamental daRepública Federativa do Brasil (art. 1º, III, da CF/88). 5) Aparelhode som, quando em unicidade, deve ser excluído da ofensajudicial executiva (Precedentes do STJ). 6) Recurso conhecidoe provido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00017-7, da 17ª Unidade: Parangaba, Rel. Juíza MariaEstela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

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INTERESSE PROCESSUAL

Ementa – Recurso cível – Extinção do processo depois deinstaurado o contraditório, à míngua do alegado interesseprocessual – Fato superveniente – Não se há falar em falta deinteresse processual, depois de conhecidos os pontoscontrovertidos da demanda e estabelecido o contraditório. Aocorrência de fato superveniente de suporte para extinção dofeito, na forma gizada no art. 267, inciso VI, do CPC, deveráajustar-se às hipóteses figuradas no art. 462, da referida LeiAdjetiva Civil, com abrangência à causa petendi da demanda.No caso em liça, persiste o interesse processual, mesmo porquerefere-se a fatos consumados, sendo certo que extinção doprocesso, sem julgamento do mérito, seria negar a prestaçãojurisdicional reclamada – Sentença desconstituída, para retomadado contraditório e oportuna apreciação do mérito. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6932-6/0,Rel. Juiz Francisco Willo Borges Cabral, DJ de 04/07/2002).

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JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

Ementa – A ausência de contestação ou sua apresentaçãoextemporânea, autorizam o julgamento antecipado da lide, comanálise do mérito, dando ganho de causa ao demandante. A faltade resposta do réu ao processo, face à melhor técnica, emboranão torne verdadeira, torna incontroversa a questão fática contraele avençada. Tal fenômeno decorre da inação do réu. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00291-6, da Comarca de Brejo Santo,Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Inação da ré. Merece repúdio o apelo contra decisãofundada na inação da própria recorrente. Por sua inérciadevidamente comprovada nos autos, a recorrente negligenciouno atendimento das exigências legais. O julgamento antecipadoda lide é medida que se impõe. A decisão não merece reforma.Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00132-4, da 8ª Unidade: Centro, Rel.Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 27/02/2002).

Ementa – Existindo provas a serem produzidas, configura-secerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide antesda audiência instrutória, sobretudo quando existem provas aserem produzidas, devendo os autos retornarem ao juizado deorigem a fim de que se proceda à instrução. Sentença anulada.Recurso provido. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sobo nº 2001.99.00088-3, da Comarca de Parambu, Rel. Juíza MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 04/04/2002).

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LEGITIMIDADE AD CAUSAM

Ementa – Direito processual civil. Direito civil. Legitimidade adcausam. Transferência de domínio de coisa móvel. Tradição.Registro no DETRAN. Manifestação do poder de polícia detrânsito. Prova relativa. Provas testemunhais. Importância.Necessidade de produção. 1) “Consiste a legitimação para acausa na coincidência entre a pessoa do autor e a pessoa aquem, em tese, a lei atribui titularidade da pretensão deduzidaem juízo, e a coincidência entre a pessoa do réu e a pessoacontra quem, em tese, pode ser oposta tal pretensão”. (AthosGusmão Carneiro). 2) A transferência de domínio de bem móvel,v.g. veículo automotor, iniciado por acordo de vontades, perfaz-se com sua tradição. 3) O registro do veículo do DETRAN não étítulo de domínio, mas apenas manifestação do poder de políciade trânsito, sendo tão-só prova relativa da propriedade. 4) Osconflitos de interesses que são objeto de processos nos JuizadosEspeciais não são de grande vulto, o que por vezes acarreta ainexistência de prova documental, donde se conclui pela supinaimportância das provas testemunhais. 5) Se o autor alega aexistência de contrato verbal embasador de sua demanda, earrola testemunhas para comprová-lo, não pode o julgadorextinguir o feito sem colher o depoimento delas, por considerarque o demandante não apresentou documentação capaz delegitimá-lo para causa. 6) Sentença que deve ser totalmentereformada, para que o processo retome sua marcha com arealização da audiência de instrução, e a lídima produção deprova testemunhal. 7) Recurso conhecido e provido. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00389-3, da 7ªUnidade: Montese, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJde 01/07/2002).

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LOCAÇÃO

Ementa – Civil – Obrigação de fazer. Inexistência. Relaçõeslocatícias reguladas por lei específica. Multa. Inaplicabilidade. OCDC não se aplica ao que se refere à multa por atraso depagamento. Falta o previsto nos art. 2º e 3º da Lei 8078/90 –Recurso conhecido. Decisão mantida. (Conforme Acórdão da3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00780-2, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Locação Imobiliária – Taxa de contrato – Inviabilidade– Ilegal é a exigência de pagamento, a qualquer título, paraelaboração de contrato locatício. A cobrança da conhecida taxade contrato, pelo senhorio ou seu preposto, é indevida e malferedisposição legal inserta na Lei do Inquilinato. Inteligência do art.22, inciso VII, da Lei nº 8.245/91 – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00276-0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de29/04/2002).

Ementa – Locação de imóvel – Caução dada em garantiacontratual – Finda ou rescindida que seja a avença locatícia,serve a caução para ajuste e encontro de possíveis contasdecorrentes de obrigações contratuais pelo locatário, enquantocompete ao senhorio, na hipótese inversa, devolvê-la ao ex-inquilino, no todo ou em parte, com a devida atualizaçãomonetária – Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.1926-4/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 29/04/2002).

Ementa – Direito civil. Direito do consumidor. Locação. Nãoaplicação do CDC. Benfeitorias. Indenização. Cláusula derenúncia. 1) O Código de Defesa do Consumidor não se aplicaàs relações regidas pela Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91). 2)Nos contratos de locação urbana, é válida cláusula contratualque estabelece a renúncia do locatário ao direito de retenção ou

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indenização por benfeitorias. 3) Precedentes do STJ. 4) Recursoconhecido, mas não provido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 1999.99.00108-4, da 1ª Unidade: AntônioBezerra, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Declaratória cumulada com preceito cominatório daobrigação de fazer – Comprovada a administração negligenteda imobiliária recorrente, relativa à locação do imóvel de quetrata o processo; conseqüentemente, a dita imobiliária só nãoseria responsabilizada pelos danos reclamados com a presenteação, se tivesse comprovado que, tendo prestado o seu serviço,o prejuízo reclamado pelo recorrido, inexistiu; ou a culpa exclusivado recorrido, ou de terceiro, pelo cumprimento negligente dassuas obrigações contratadas com o demandante, ora recorrido– Preliminar de conhecimento do agravo retido de fls. 78/79, compedido de extinção do presente processo, por ausência do autor,ora recorrido, à sessão conciliatória rejeitada – Recursoconhecido e provido – Sentença parcialmente reformada, parareduzir o valor da condenação. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00561-1, da 3ª Unidade: Praia doFuturo, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Locação de imóvel por prazo determinado – Cobrançade multa por rescisão contratual – Rescindida que seja a locaçãopor ato unilateral de quem antecipou o prazo convencionado,sujeita a parte infratora à multa prevista na avença locatícia.Alegação de circunstâncias não previstas no contrato, nemimposta por lei, não servem para justificar a desocupaçãoantecipada do imóvel, com isenção de multa prevista na avença– Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0003.2932-8/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 26/11/2002).

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MANDADO DE SEGURANÇA

Ementa – Mandado de Segurança. Ato judicial de juiz de JuizadoEspecial. Competência das Turmas Recursais. Ataque à tutelaantecipada. Proferimento da sentença. Perda de objeto.Superveniente falta de interesse. Pedido genérico.Impossibilidade. 1. São as Turmas Recursais dos JuizadosEspeciais competentes para o julgamento de mandado desegurança impetrado contra ato de juiz de unidade do juizado.Precedente do TJCE. 2. Mandado de Segurança que atacadecisão de tutela antecipada perde seu objeto com o proferimentosuperveniente de sentença que pôs termo ao feito. Perdido oobjeto, o impetrante é destituído da necessidade – utilidade deatacar o ato eleito como ilegal, sendo o mesmo carecedor daação, por faltar-lhe interesse processual. Precedente do STJ. 3.Não cabe mandado de segurança com o fito de obtenção desegurança genérica e futura, fixadora de norma de condutaabstrata para o magistrado. Precedentes do STJ. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00164-2, da12ª Unidade – Praia de Iracema, Rel. Juíza Maria Estela AragãoBrilhante, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Reconhecimento do direitolíquido e certo da impetrante. Em sede de Juizados Especiais,não é de impor-se o excessivo rigor legal em detrimento do direitoalheio. E, sim, observar-se sempre os critérios da oralidade,informalidade, simplicidade e economia processual, colimandoem atender aos anseios de uma justiça célere, objetivandosempre que possível a melhor aplicação da lei. Segurançaconcedida, para recebimento do recurso. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00568-0, da Comarcade Uruburetama, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Reconhecimento do direitolíquido e certo da impetrante. Em sede de Juizados Especiais,

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não é de impor-se o excessivo rigor legal em detrimento do direitoalheio. Ademais, em se tratando de dúvida de autoriadesconhecida que pode ser prejudicial à impetrante, é de salutarjustiça o aproveitamento do ato em benefício da impetrante.Mesmo porque provada por declaração, a data de sua intimação.Segurança concedida para recebimento do recurso. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00503-6, da 3ªUnidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira,DJ de 13/02/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Ato de juiz que decreta arevelia da promovida pelo não comparecimento à audiência eaplica a pena de confissão, acha-se dentro dos parâmetroslegais. A ausência de intimação da sentença, entretanto,caracteriza cerceamento de defesa, mesmo em se tratando deréu revel. Writ conhecido e parcialmente procedente. Segurançaconcedida para determinar a intimação ao impetrante,devolvendo-lhe o prazo recursal a que faz jus. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00473-0, de Fortaleza,Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Decisão judicial quedeterminou a apreensão de máquinas eletrônicas programadasde questionável legalidade. Jogos eletrônicos. Tradição do direitobrasileiro no que concerne à proibição dos jogos de azar (art.50, § 3º, alínea “a” da Lei das Contravenções Penais).Impossibilidade de existência de direito líquido e certo contralegem. Writ conhecido e julgado improcedente. Segurançadenegada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00555-9, de Fortaleza, Rel. Juiz Raimundo de SouzaNogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Mandado de Segurança – Ato praticado em sede dejuizado especial cível – Competência para deslinde atribuída àsTurmas Recursais – A jurisprudência dominante, inclusive doSTJ, já consolidou entendimento assegurando às TurmasRecursais a competência para dirimir qualquer controvérsia que

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porventura ocorra em processo vinculado à jurisdição dosjuizados especiais. Ora, se a esses colegiados compete apreciaro julgado final, em segundo grau de jurisdição, com mais razãojustifica-se a competência para apreciar qualquer incidente quevenha a ocorrer no curso do procedimento. No caso dos autos,foi apressado o despacho que extinguiu o processo, semjulgamento de mérito, depois de concluída a instrução eapresentados os memoriais. Recurso provido, sem votodiscrepante, para anular o despacho atacado e determinar aseqüência do feito em epígrafe, até o julgamento de mérito.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00550-8, de Fortaleza, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Mandado de Segurança.Petição inicial sem requisito formal da Lei 1.533/51. Aplicaçãosubsidiária do CPC. Propiciamento de emenda. Nãocumprimento da diligência pelo impetrante. “Crise Processual”.Indeferimento da peça vestibular. Extinção do writ of mandamus.1) A petição inicial do mandado de segurança tem, além dosrequisitos gerais previstos no art. 282, do Código de ProcessoCivil, requisito específico, previsto no art. 6º, da Lei nº 1533/51. Éele: a apresentação em duas vias da petição inicial e dosdocumentos que a acompanham. 2) Havendo impetração semo cumprimento do antedito requisito, se aplica subsidiariamenteo art. 284, do Código de Processo Civil, propiciando, assim, queo impetrante emende a petição inicial, e supra a irregularidade(Precedente do STJ). 3) Não cumprindo o impetrante a diligênciadeterminada, estaremos diante de uma “crise do processo”(Francesco Carnellutti), caracterizada pela ausência depressuposto processual de validade, que é a petição inicial apta;o que impossibilita o desenvolvimento válido e regular da relaçãojurídico-processual. 4) Inarredável é, destarte, o indeferimentoda peça vestibular, e a conseqüente extinção do writ ofmandamus, conforme o art. 8º, da Lei nº 1.533/51, combinadocom os arts. 267, I, e 284, parágrafo único, ambos do Código deProcesso Civil. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob

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o nº 2001.0001.1960-0, da 17ª Unidade: Parangaba, Rel. JuízaMaria Estela Aragão Brilhante, DJ de 17/04/2002).

Ementa – Mandado de Segurança Cível. O juízo deadmissibilidade de recurso interposto junto aos juizadosespeciais cíveis e criminais deverá ser feito perante estas TurmasRecursais. É de se conceder a segurança quando o juizmonocrático impede a apreciação de recurso por este colegiado.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00553-0, da 10ª Unidade: Bairro de Fátima, Rel. JuizMarcos Aurélio Rodrigues, DJ de 20/05/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Ausência de prova pré-constituída da data que tomou ciência do ato impugnado –Impetração após decurso de cento e vinte dias –Extemporaneidade – Decadência – Inteligência do art. 18, da Leinº 1533/51 – Extinção do processo. (Conforme Acórdão da 3ªTurma Recursal, sob o nº 2001.99.00613-0, da 10ª Unidade:Bairro de Fátima, Rel. Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, DJ de 20/05/2002).

Ementa – Mandado de Segurança com pedido de liminar. Amploexercício da atividade advocatícia prejudicado. Liberdadeprofissional tolhida. Violação ao art. 5º, incisos XIII e LV, da CartaPolítica e do art. 7, inciso XV, da Lei Federal nº 8.906/94. Ordemmandamental concedida. Liminar mantida in integrum.(Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.1903-5/0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz LuizEvaldo Gonçalves Leite, DJ de 31/05/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Sentença prolatada por juizincompetente ratione loci em ação reclamatória de obrigação defazer. Prorrogação da competência relativa. Alegação de ausênciade pregão da parte que confessa ter se atrasado em razão daidade, problemas de coluna e pressão alta que levaram-na apassar mal hora antes da audiência. Falta de prova dos fatosalegados. Revelia decretada “sem atentar para a presença da

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recorrente”. Contradição na argumentação: quem chegaatrasado não está presente no momento do pregão. Ausênciade cerceamento de defesa. Revelia corretamente decretada. Writconhecido e julgado improcedente. Segurança denegada.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1975-9, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJde 13/06/2002).

Ementa – Mandado de Segurança - Não se tisna de ilegalidadedecisão interlocutória do Juizado Especial, que determinaapreensão de veículo visando a cumprimento de sentençahomologatória. Segurança denegada, cassando-se a liminarconcedida. Custas pelo impetrante. Sem verba honorária.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2452-4/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Alegação de penhora de bensque não pertenciam à devedora no processo de execução.Indeferimento da liminar. Notificação da autoridade coatora ecitação do litisconsorte: atos praticados dentro dos prazos legais.Autos conclusos na ocasião em que ocorre a desistência dorecurso. Pedido de desistência deferido e homologado. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0849-1/0,Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 10/07/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Não conhecimento. Incabívelmandado de segurança, quando, no curso do “writ”, a impetranteinterpõe recurso inominado com o mesmo objeto. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1983-0/0,Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 20/09/2002).

Ementa – Não cabe mandado de segurança quando há previsãolegal de outro meio judicial que assegura o exercício da ampladefesa. Inexistência do direito líquido e certo. Inteligência do art.5º da Constituição Federal c/c art. 5º da Lei 1.533/51. Segurançadenegada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº

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2001.0001.1990-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 08/10/2002).

Ementa – Mandado de segurança cível. O juízo de admissibilidadede recurso interposto junto aos Juizados Especiais Cíveis eCriminais deverá ser feito perante estas Turmas Recursais. Éde se conceder a segurança quando o juiz monocrático impedea apreciação de recurso por este colegiado. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.1916-7/0, Rel. JuízaMaria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Mandado de Segurança. Recurso inaplicável à decisãotransitada em julgado. Inteligência da Súmula 268-STF, que diz:“Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial comtrânsito em julgado”. Negada a segurança. Improvido o recurso.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2002.0001.2323-1, da 10ª Unidade: Fátima, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 06/12/2002).

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PARTE ILEGÍTIMA

Ementa – Ação equivocadamente denominada reclamatória,pretende obter a transferência de imóvel, mediantedocumentação particular. Bem em nome de terceiro. Partepromovida ilegítima para integrar o pólo passivo da ação.Processo extinto sem apreciação do mérito. Decisão reformadasomente para constar a questão de ordem pública, determinandoo correto valor da causa, mantendo-se quanto aos demais.Recurso improvido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00225-8, da 19ª Unidade: Serrinha, Rel. JuízaMaria Gladys Lima Vieira, DJ de 01/07/2002).

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PLANO DE SAÚDE

Ementa – Plano de assistência médica – Implementado o períodomáximo da carência contratual, obriga-se a empresa a custeartodas as despesas atinentes ao tratamento – Não compete àempresa limitar despesa, a qualquer título, relacionada comtratamento do paciente acobertado pelo contrato. Por outro lado,assiste ao associado o direito de reembolso das despesas feitasnos termos do inciso VI, do art. 12, da Lei nº 9.656/98 – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.2634-8/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJde 09/04/2002).

Ementa – Plano de assistência médica – Cobertura de despesasmédico-hospitalares e congêneres – Doença preexistente –Exame clínico do preponente – Implementado o período decarência, obriga-se a Empresa a custear todas as despesasrelacionadas com o tratamento do associado, não lhecompetindo limitar dispêndio, a qualquer título, desde querelacionado com o tratamento do paciente acobertado pelocontrato. O conceito de doença preexistente é relativo e dependede prova evidente de sua ocorrência. Na hipótese de miomacancerígeno interno, sem sintoma aparente ao leigo, competeao médico diagnosticá-lo, através da análise anamnésica ou deexame direcionado, que poderão ser feitos no ato da contrataçãodo plano ou no primeiro atendimento seguinte à vigência docontrato. É plenamente justificável o paciente desconhecê-lo emcasos tais, haja vista que a própria família procura mascarar averdade. Por outro lado, assiste ao usuário o direito de serreembolsado das despesas feitas, nos casos previstos no incisoVI, do art. 12, da Lei nº 9.656/98 – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.1911-6/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJde 29/04/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de indenização por

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danos morais. Plano de Saúde. Cliente que sustou chequereferente ao pagamento da última prestação por não ter maisinteresse na continuidade da relação contratual, baseando-seem informação de terceiro. Descumprimento da cláusulacontratual por parte do cliente usuário. Possibilidade de rescisãoprevista na cláusula 15.1 do contrato, a exigir manifestação porescrito do usuário no prazo de 30 (trinta) dias antes dovencimento, o que não aconteceu por desídia do usuário. Danomoral inexistente. Recurso conhecido e provido. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00044-1, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 22/05/2002).

Ementa – Negando assistência à autora, no momento em quemais precisava, o plano de saúde faltou ao dever legal de nãolesar (CC, art. 159). Escorar-se em cláusula restritiva, já retiradados atuais planos, é assumir postura frontalmente oposta aobem-estar do usuário. A Carta Magna e o CDC ensejam aprestação de serviços de boa qualidade, mediante contratoresguardado por cláusulas justas, evitando que o consumidorfique em desvantagem. A situação aflitiva causada à segurada,espelhou prática abusiva, prejudicial ao usuário. A decisão nãomerece reparo. Recurso conhecido e improvido. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.3612-6, da12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Plano de Saúde. O exame médico de ressonânciamagnética requisitado constitui obrigação da empresacontratada, mormente que são abusivas as cláusulas de contratode seguro de natureza adesiva. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00112-8, Rel.Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Ação de reparação de perdase danos. Plano de saúde. Cláusula limitativa de risco queapresenta-se redigida de forma leonina, em desatendimento ao

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disposto no art. 54, § 4º do Diploma Consumerista. Recusa emrealizar hemodiálise, alegando imprevisão contratual e restriçãoexpressa. Contrato de adesão. Direito fundamental à vida há deprevalecer sobre a regra “pacta sunt servanda”. Recursoconhecido e provido. Sentença reformada. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00108-1, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer. Contrato de prestação deserviços médicos. Recorrente pugna pela aplicação das regrasdo Código de Defesa do Consumidor em confronto com cláusulado contrato do plano de saúde. Requerendo a utilização deserviço expressamente excluído. Improcedência, haja vistaimpossibilidade de aplicação do CDC que ocasione aconseqüente negativa de vigência das normas do contratocelebrado entre os litigantes. Recurso conhecido, mas improvido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 1999.99.00374-5, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de04/07/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer. Tentativa de restabelecerdependente da recorrente nos quadros de usuário do plano desaúde. Admissão de associado sem prévio exame de suascondições de saúde. Recebimento de suas contribuições.Impossibilidade de rescisão unilateral. Responsabilidaderepartida entre o beneficiário e a seguradora. Recurso conhecidoe provido. Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2754-0/0, Rel. Juiz Paulo CameloTimbó, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Civil. Indenização. Plano de saúde. Dissabores.Desrespeito. Exames médicos não realizados. Operadora deplano privado de assistência de saúde não pode recusaratendimento sob pretexto de inadimplência. Sentençaconfirmada, com modificação do quantum. Recurso desprovido.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0854-8/0, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de10/07/2002).

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Ementa – Danos morais e materiais – Plano de assistênciamédica – Defesa a suspensão ou rescisão unilateral do contrato,fora dos parâmetros gizados na Lei nº 9.656/98 – A suspensãodo ajuste ou sua resilição unilateral deve subordinar-se aosparâmetros previstos no inciso II do parágrafo único do art. 13,da referida Lei 9.656/98. A rescisão apressada, em casos tais,corresponde à omissão ou defeito na prestação dos serviçoscontratados, matéria contemplada no Código de Defesa doConsumidor, respondendo o infrator pelos danos morais emateriais causados – Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0001.2299-5/0, Rel. JuizEdmo Magalhães Carneiro, DJ de 29/08/02).

Ementa – Plano de saúde. A inversão do ônus da prova faz comque a empresa recorrente comprove, extreme de dúvida, que ousuário já era portador de doença preexistente ao firmar o contratode prestação de serviços médicos e que agiu de má-fé, o quenão foi o caso em tela. Recurso improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2206-8/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Deixando de prestar assistência à autora, o plano desaúde faltou ao dever legal de não lesar (CC, art. 159), assumindopostura frontalmente oposta ao bem-estar do usuário. A cartamagna e o CDC ensejam a prestação de serviços de boaqualidade, mediante contrato resguardado por cláusulas justas,evitando que o consumidor fique em desvantagem. A situaçãoaflitiva causada à segurada, espelhou prática abusiva, prejudicialao usuário. A decisão não merece reparo. Recurso conhecido eimprovido. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2002.0001.2292-8, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria GladysLima Vieira, DJ de 11/09/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer – Recusa à autorizaçãode ressonância magnética sem que referido serviço esteja

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expressamente excluído da cobertura no contrato de assistênciamédica e hospitalidade – A decisão que determina o procedimentoencontra respaldo no artigo 47 do CDC – Recurso improvido –Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2650-0/0, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Plano privado de assistência médica hospitalar elaboratorial – Doença preexistente ao ajuste para a prestaçãodos serviços – Ciência dos contratantes – Eficácia da carênciaestabelecida no contrato – As internações e os tratamentosrelacionados com as doenças preexistentes, por conta do planoassistencial, subordinam-se à carência temporal de 24 meses,desde que comprovada pela operadora a sua ocorrência, no atoda contratação, e que a patologia seja do conhecimento dopretenso beneficiário. Não se há falar, em caso que tal, emressarcimento de despesas porventura efetuadas pelo assistido.Sentença reformada, com inversão da sucumbência, pelaimprocedência do pedido inaugural. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0007.4837-1/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 23/12/2002).

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RECURSO

Ementa – Recurso Intempestivo – Não se toma conhecimentode recurso inominado cível interposto e protocolizado fora doprazo previsto no art. 42, da Lei nº 9.099/95 – Com efeito,permanece com eficácia a sentença da primeira instância.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00688-0, da 8ª Unidade – Centro, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Recursos – Inominado Cível e Adesivo – Intempestivo– Não se conhece de Recurso Inominado Cível interposto apósexcedido o decêndio previsto no art. 42, da Lei 9.099/95 e, emconseqüência, também não se conhece do Recurso Adesivointerposto pelo recorrido, pois, além de dependente do aludidorecurso principal, não é admitido pelo procedimento adotado nojuizado especial cível, devido a sua incompatibilidade com oprincípio da celeridade previsto no art. 2º, da Lei Especialretromencionada – Recursos não conhecidos – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00170-7, da 18ª Unidade – Conjunto José Walter, Rel.Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Recurso intempestivo – Ciente da sentença recorridano dia 07/03/2002, o recorrente interpôs recurso no dia 20/03/2002. Tendo excedido o prazo decendial previsto no art. 42, daLei nº 9.099/95; destarte, impõe-se o reconhecimento de suaintempestividade – Recurso não conhecido – Inteligência do art.42, da Lei 9.099/95, c/c art. 557, do Código de Processo Civil.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6884-2/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer – Promovidos que,regularmente citados, não comparecem à audiência deconciliação, sendo condenados à revelia e recorrem após 70dias da publicação da sentença – O prazo para recorrer é de 10

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dias e corre independentemente de intimação – Aplicação dosartigos 42 da Lei 9.099/95 e 322 do CPC – Recurso nãoconhecido por intempestividade. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.0858-0/0, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Recurso interposto contra decisão que julgouimprocedentes os embargos à execução. Limita-se a apreciaçãodo recurso às matérias elencadas no art. 741 do CPC, nãocabendo a discussão de matérias outras já acobertadas pelapreclusão. Recurso improvido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0831-9/0,da 10ª Unidade: Fátima, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 16/08/2002).

Ementa – Recurso. Intempestividade. Prazo para interposição.Marco inicial. Conta-se da efetivação da intimação da sentençae não da juntada do “A.R.” nos autos. Extemporaneidadereconhecida. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob onº 2002.0000.1919-1/0, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota,DJ de 29/08/2002).

Ementa – Intempestividade. Recurso apresentado após o prazolegal. Não se toma conhecimento de recurso interposto após odécimo dia, contada da ciência da decisão. Artigo 42 da Lei nº9.099/95. Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.0154-3/0, Rel. Juiz ClécioAguiar de Magalhães, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Ação de demolição com preceito cominatório. O juízode admissibilidade do recurso é matéria de ordem públicadevendo ser examinada pelo Tribunal “ad quem” de ofício,independente de requerimento da parte, não se submetendo, otema, à preclusão. Recurso não conhecido por intempestivo.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2517-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar deMagalhães, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Direito processual civil. Recurso inominado. Juízo de

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admissibilidade. Órgão monocrático. Não vinculação. Início doprazo recursal. Ciência inequívoca da sentença. Recursointempestivo. 1) O juízo de admissibilidade dos recursos – exameda presença dos pressupostos necessários para o seuconhecimento – no Direito Brasileiro, é, em regra, exercido emduas etapas: a primeira pelo juízo monocrático prolator dasentença recorrida e a segunda pelo tribunal ad quem, quandodo julgamento efetivo do recurso. 2) Contudo, a decisão proferidapelo órgão a quo é provisória, não vinculando o tribunalcompetente para julgar o recurso. Ou seja, o tribunal ad quemfica livre para analisar os requisitos, inclusive para, se for o caso,reconhecer a ausência de requisito já tido como presente peloórgão a quo. 3) A ciência inequívoca do pronunciamento judicialpor uma das partes dispensa sua intimação formal e deflagra oprazo para interposição de eventual recurso. 4) Assim, o prazode dez dias previsto no art. 42 da Lei 9.099/95, inicia-se a partirda ciência da decisão recorrida, desinteressando a data em quese deu a comunicação oficial. 5) Recurso não conhecido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1830-3, da Comarca de Iguatu, Rel. Juíza Maria EstelaAragão Brilhante, DJ de 11/09/2002).

Ementa – Embargos declaratórios. Intempestividade. Não setoma conhecimento de embargos interpostos fora do prazoestabelecido pelo art. 49 da Lei 9.099/95, c/c art. 536, do Códigode Processo Civil. A tempestividade do recurso é aferida peladata em que o recurso foi protocolizado na Secretaria do Tribunale não pela entrega na agência dos Correios. Embargosdeclaratórios não conhecidos. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.1484-7/0, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Ação de indenização. O prazo para recorrer dasdecisões dos juizados especiais em matéria cível é de 10 dias,sob o comando do art. 42 da Lei nº 9.099/95. Recurso interpostoa destempo. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob onº 2000.0010.191955-5/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de11/12/2002).

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REINTEGRAÇÃO DE POSSE

Ementa – Ação de reintegração de posse. Requerido confessouo esbulho indevido. Danos morais satisfatoriamentecomprovados. Pedido contraposto improcedente. Sentençaprolatada de acordo com a prova dos autos. Recurso conhecidoe improvido. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob onº 1999.99.00505-5, da 12ª Unidade: Praia de Iracema, Rel. JuizJosé Edmar de Arruda Coelho, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Reintegração de posse. Impõe-se que a autora façaprova de sua posse no local litigioso para gozar da proteçãopossessória. Recurso improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00390-2, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJde 09/04/2002).

Ementa – Ação de reintegração de posse. Pluralidade de réus.Em instrução processual, restou provada ocupação de área depropriedade privada a pública. Competência do juizado especialpara apreciar o pedido nos limites da ocupação da propriedadeunicamente privada. Configurado o esbulho possessório, devidaa reintegração da posse. Recursos conhecidos e improvidos.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 1999.99.00268-4, da 6ª Unidade: Messejana, Rel. MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 11/04/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Ação de reintegração deposse. Não restou provado nos autos serem os autores osverdadeiros possuidores do terreno, nem ocorreu esbulho, posseclandestina ou violenta por parte da promovida. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida pelos seus própriosfundamentos. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob onº 2000.0010.2156-8, da Comarca de Aracati, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 10/07/2002).

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Ementa – Processual civil. Reintegração de posse. Ausência decomprovação, nos autos, no sentido de que a parte autora,efetivamente, exerceu a posse do imóvel objeto da demanda.Ausência de prova inequívoca do domínio. Sentença prolatadade acordo com a prova dos autos e a orientação doutrinária.Recurso conhecido e improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00117-0, da Comarca de Aracati, Rel. Juiz José Edmarde Arruda Coelho, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Ação de reintegração de posse com pedido de liminarde imissão na posse c/c indenização. O juízo de admissibilidadedo recurso é matéria de ordem pública, devendo ser examinadapelo tribunal “ad quem” de ofício, independente de requerimentoda parte, não se submetendo, o tema, à preclusão. Defensordativo. Prazo em dobro para recorrer é prerrogativa da defensoriapública e daqueles que fazem parte do serviço estatal deassistência judiciária. Recurso não conhecido por intempestivo.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2775-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar deMagalhães, DJ de 12/11/2002).

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REPARAÇÃO DE DANOS

Ementa – A compra da linha telefônica não impõe ao compradora responsabilidade pelo débito de terceiro. Ainda mais, quandoderivado de consumo atribuído à linha diversa da adquirida pelorecorrido. Débito anterior, de responsabilidade de outrem nãoserve de obstáculo à transferência de linha telefônica. Não existesolidariedade do comprador solvente de uma linha, com o débitode outra linha alienada pela mesma empresa. Recurso conhecidoe improvido. Decisão mantida. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 1999.99.00433-4, da 7ª Unidade: Montese,Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Serviço de telefonia. Bloqueio de telefone por falta depagamento. Cobrança indevida. Dívida cujo pagamento já haviasido feito, como declara a própria empresa credora. Ato abusivo.Ofensa a direito subjetivo do requerente. Dano moralcaracterizado. Responsabilidade objetiva da concessionária deserviço público essencial. Sentença confirmada. Recursoimprovido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00400-3, da 7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Dano moral – Indenização – Bloqueio de linha telefônica,na seqüência gradual dos níveis parcial, total, até a perda dodireito do uso – O descumprimento das obrigações decorrentesdo uso dos serviços telefônicos sujeita o usuário inadimplenteàs sanções graduais traduzidas, a cada trinta dias, no bloqueioparcial, na posterior suspensão total de sua prestação, findandona rescisão do contrato e na conseqüente perda do direito deuso da respectiva linha, na conformidade do que expressam osarts. 68, 69 e 70 da Resolução nº 85/ANATEL – Inexistindoconduta ofensiva, não se há falar em indenização por dano moral– Sentença monocrática desconstituída. Julgamento pelaprocedência do pleito inicial. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.0001.2664-0/0, da 7ª Unidade: Montese,Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de 01/03/2002).

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Ementa – Linha telefônica. Cobrança de pulsos. Inversão do ônusda prova. Não sendo a alegação do autor verossímil, incabível odeferimento do pleito inicial – Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00375-0, da 7ªUnidade: Montese, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJde 01/03/2002).

Ementa – Ação de indenização por danos morais e materiais –Falta de interesse de agir, pois a parte recorrente não aguardouo prazo legal para a ocorrência, ou não, do desbloqueio de seutelefone, que efetivamente aconteceu no prazo estabelecido pelaANATEL – Inteligência da Resolução nº 85, de 10/12/98 c/c Atonº 2372, de 09/01/1999 – Recurso improvido – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00085-7, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Conta telefônica – Ligações internacionais – Existênciade provas convincentes, que demonstram a veracidade dasalegações do promovente – Dúvidas acerca da autoria dasligações internacionais, pois a EMBRATEL demonstrou apenasa existência das chamadas – Apelação improvida – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1950-3/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Indenização por danos morais – Concessionária deserviços – Bloqueio reiterado por falta de pagamento – Contapaga – Injustificável o corte de linha telefônica por suposto atrasono repasse do respectivo crédito pelo órgão arrecadador –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00360-2, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de09/04/2002).

Ementa – Indenização por danos morais – Concessionária deserviços públicos que deixar de cumprir o seu mister ao bloquear

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indevidamente a linha telefônica da promovente, que a procurou,mas permaneceu 05 (cinco) meses sem poder usá-la e teveseu nome incluído no rol dos inadimplentes do SPC e SERASApelo erro da própria operadora de serviços de telefonia –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00595-8, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de09/04/2002).

Ementa – Ofensa moral – Indenização correspondente ao dano– Telecomunicações – Registro de débito na rubrica de serviçosprestados, sem a imprescindível autorização do pretensoobrigado – Indevido – A instalação e o uso de linha telefônica apedido de terceiro, sem a devida e expressa autorização do titular,vicia o princípio bilateral do contrato de regência para prestaçãodos serviços e não obriga este último ao pagamento dosrespectivos custos, especialmente quando o terceiro requerenteé o próprio usuário desses serviços. Sem cabença legal, no casoem espécie, a alegação de justificável confiança na pessoa dousuário – Sentença monocrática confirmada. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00244-7, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 29/04/2002).

Ementa – Dano moral e material – Indenização. Bloqueio reiteradode linha telefônica pela concessionária do serviço, sem justacausa. Pagamento feito em duplicata. Comprovada a ilegalidadedo bloqueio praticado pela promovida e o dano moral causadoao usuário. Inteligência dos arts. 159 e 1.531 do Código Civil.Recurso improvido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00527-3, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 29/04/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos morais. Responsabilidadecivil da concessionária de serviço público que cortou,indevidamente, o fornecimento do serviço por supostainadimplência do usuário. Recurso improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00118-7, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 27/02/2002).

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Ementa – Recurso Inominado Cível. Danos morais. Limitaçãoao direito de ir e vir do promovente, que pretendia falar com amigoem sala de edifício empresarial. Sentença parcialmenteprocedente, fundamentada nos arts. 5º, V e X da ConstituiçãoFederal c/c art. 159 do Código Civil. Ofensa a direito subjetivo dorequerente. Dano moral caracterizado. Desconforto econstrangimento que ensejam reparação, mas não no valorpostulado pelo requerente. Recurso conhecido e improvido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00319-8, da 16ª Unidade – Piedade, Rel. JuizRaimundo de Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Ação de indenização por dano moral. Consumidorsubmetido a constrangimento por agente do estabelecimentocomercial ao “vistoriar” compras em busca de mercadoria nãoregistrada. Dano moral comprovado. Indenização devida.Recurso conhecido. Sentença mantida. (Conforme Acórdão da2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00582-6, da 3ª Unidade –Praia do Futuro, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Civil. Processo Civil. Ação de reparação de danosmorais. Responsabilidade civil de concessionária de energiaelétrica. Prova e dimensionamento do dano moral. 1) Corteindevido do fornecimento de energia elétrica, ocasionandoconstrangimento ao consumidor. Fato ensejador daresponsabilidade civil da Concessionária por danos morais,sobretudo em face do disposto no art. 14 do Código de Defesado Consumidor. 2) Os danos morais são lesões sofridas pelaspessoas físicas ou jurídicas, em certos aspectos de suapersonalidade, em razão de investidas de outrem. São aquelesque atingem a moralidade da pessoa causando-lheconstrangimentos, sensações negativas. Recurso conhecido eimprovido. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00217-7, da 12ª Unidade – FIC, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 28/02/2002).

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Ementa – A indenização por danos morais deve ser fixada emtermos razoáveis, não devendo se constituir em fonte deenriquecimento indevido, devendo o arbitramento se operar commoderação, proporcionalmente ao grau de culpa e ao porteeconômico das partes. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00644-8, da Comarca de Quixadá,Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Civil e Processual Civil. Ação de reparação de danosmorais. Responsabilidade civil de banco. Prova edimensionamento do dano moral. Fundamentação da sentença.1) Não apresenta vício de fundamentação, a ensejar nulidade, asentença que expressa, de forma clara e precisa, fundamentosde fato e de direito em que se esteia. 2) A compensação indevidade cheque falsificado e a sua devolução, ainda que uma vez,ocasionando constrangimento e aflição ao emitente, constituemfatos ensejadores da responsabilidade civil da instituiçãofinanceira por danos morais, mormente em face do disposto noCódigo de Defesa do Consumidor, em cujo âmbito de validadepessoal se incluem as empresas bancárias. 3) O dano moralprescinde de comprovação direta, apresentando-se ínsito aopróprio fato, segundo o que ordinariamente acontece. 4) Para amensuração do dano moral, deve-se considerar a reprovabilidadeda conduta do agente, a duração e a intensidade dos danosverificados, a capacidade econômica do ofensor, e as condiçõespessoais da vítima, atentando-se para a funçãoconcomitantemente punitiva e compensatória de sanção civil,na espécie, evitando-se, ademais, oportunizar um enriquecimentosem causa para o ofendido. 5) Recurso conhecido e improvido.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00343-0/02 (Recurso Extraordinário), da 12ª Unidade –FIC, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJ de 01/02/2002).

Inicialmente, o insurgente alega ter o decisumprolatado violado o art. 5º, inciso X, e art. 93, IX, da Constituiçãode 1988.

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Interposição devidamente contrariada.É o relatório.

O recurso, ora interposto, não encontra cabimentoquanto aos seus requisitos de admissibilidade, tendo em vistanão ostentar os exigíveis e necessários pressupostos para tal,não merecendo assim ter sua cognição apreciada pelo Pretóriosuperior.

Este é o entendimento do STF em sua Súmulade nº 356:

“O ponto omisso da decisão, sobre o qual nãoforam opostos embargos declaratórios, não pode ser objetode recurso extraordinário, por faltar o requisito doprequestionamento”.

Sobre a implícita solicitação de reanálise dafaticidade decisória, esbarra esta no fato de que “os recursosespecial e extraordinário são meios excepcionais deimpugnação das decisões judiciais, não se configurandocom terceiro ou quarto graus de jurisdição. Não se prestamà correção de injustiça e se destinam à uniformização doentendimento da lei federal no País” (Resp) ..., nas seguraslições de NELSON NERY JÚNIOR (Princípios Fundamentais –Teoria dos Recursos – 5ª ed. São Paulo: RT, 2000, p.37).

Nestas condições, nego seguimento ao recursoextraordinário.

Intimem-se.Fortaleza (CE), 25 de janeiro de 2002.CLÉCIO AGUIAR DE MAGALHÃESJuiz Presidente da Sexta Turma Recursal

Ementa – Ação de indenização por ato ilícito. Dano material emoral decorrente de acidente de veículo. Estabelecida a culpa,impõe-se o dever de ressarcir. Ausência de comprovação dedano moral. Recurso provido, em parte, sentença reformadaapenas para excluir da verba indenizatória o valor relativo a danomoral. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº

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2001.99.00256-8, da Comarca de Russas, Rel. Juíza MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Para aferição de juízo de valor, impõe-se a criteriosaobservância do art. 6º da Lei nº 9.099/95, combinada com aanálise acurada de todo o quadro probatório. Necessidade demelhor apreciação da prova. Sentença reformada, parareconhecimento do direito do apelante à reparação do danosofrido. Recurso conhecido e provido. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 2001.99.00009-3, da Comarca deJaguaruana, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de reparação de danosmateriais e morais. Construtora que permitiu o protesto, efetivadopor banco, de títulos do recorrido a ele caucionados, mesmoapós o distrato. Distrato ocasionado por inadimplemento decláusula contratual referente à aquisição de terreno e que previacomo sanção, para o caso de não pagamento das prestaçõespelo recorrido, o cancelamento do contrato (Claúsula 3ª, § 2º).Sentença que julgou parcialmente procedente, condenando aconstrutora a restituir, devidamente corrigidas, as parcelas jápagas, com o desconto de 10% (dez por cento), por ter sido orecorrido quem deu causa ao distrato, negando os demais valorespleiteados, inclusive os danos morais. Aplicação correta doprincípio da vedação do enriquecimento ilícito. Recurso conhecidoe improvido. Sentença mantida pelos seus próprios fundamentos.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00562-0, da Comarca de Aquiraz, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos morais e materiais porfurto de veículo em estacionamento de Shopping Center.Responsabilidade do empreendimento independe dofranqueamento ou da ausência de controle de entrada/saída.Indenização material devida. Recurso provido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº

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2000.99.00659-6, da 13ª Unidade: Monte Castelo, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 27/02/2002).

Ementa – A exagerada constrição que pesou sobre o nome dadevedora, por três anos, é suficiente ao embasamento dareparação pleiteada. Aquele que coloca o nome do devedor nocadastro de inadimplentes, deve retirá-lo imediatamente após aquitação do débito, sob pena de responder por sua negligência.Recurso conhecido, mas improvido. Decisão mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00616-4, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria GladysLima Vieira, DJ de 27/02/2002).

Ementa – Indenização por danos materiais – Colisão de veículos– Conquanto tenha ficado comprovado que o filho menor dodemandado danificou o veículo da marca Verona, de propriedadedo demandante, ao avançar a preferencial, na Av. SantosDumont, no centro de Aquiraz-Ceará, pedalando sua bicicleta;todavia, não ficou satisfatoriamente comprovado o montante dosdanos pleiteados pelo demandante, impondo-se a reforma dasentença recorrida, para reduzir o valor da condenação – Recursoconhecido e parcialmente provido – Sentença reformada.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00425-0, da Comarca de Aquiraz, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Acidente de veículos. Conversão à esquerda. Age comimprudência, devendo reparar o dano, condutor de veículo queconverge à esquerda sem cercar-se das cautelas necessárias.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00130-6, da 10ª Unidade: Bairro de Fátima,Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Reparação de danos emacidente de veículo. Culpa concorrente dos guiadores. Aplicaçãoda regra segundo a qual é justo que cada parte venha a arcarcom a metade do prejuízo da outra. Recurso conhecido e

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improvido. Sentença mantida pelos seus próprios fundamentos.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00318-0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 04/04/2002).

Ementa – Ação de indenização causada por acidente de veículo.Comprovada culpa do condutor do ônibus, em acidente, devidaé a indenização de danos pessoais causados ao usuário dotransporte lesionado quando de sua ocorrência. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00209-4, da 7ª Unidade: Montese,Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 08/04/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Colisão de veículos –Indenização por danos materiais – Comprovada a culpa doguiador do veículo envolvido no sinistro, ainda queocasionalmente dirigido por terceiro; ao seu proprietário éimposta a responsabilidade civil de indenizar os danos causados.Ocorrendo a última hipótese figurada, assiste ao proprietário doveículo o direito regressivo contra o guiador. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00391-0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de09/04/2002).

Ementa – Danos – Acidente de trânsito – Inobservância dadistância de segurança – Abalroamento por trás – Presunção deculpa – Pedido contraposto – Age com negligência o guiadorque abalroa na parte traseira do veículo que trafega à sua frente,sem manter a devida atenção ao volante e não guarda a distânciade segurança. Presunção de culpa concebida pela jurisprudênciadominante, somente elidida com substanciosa prova – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0401-1/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de09/04/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Reparação de danos emacidente de veículo pertencente ao promovido que dá causa a

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acidente. Culpa in eligendo do proprietário do veículo.Insubsistência dos argumentos do recorrente. Dever de reparar.Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida pelos seuspróprios fundamentos. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00382-3, da 10ª Unidade: Fátima, Rel. JuizRaimundo de Souza Nogueira, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Acidente de trânsito – Responsabilidade civil – Veículoestacionado no meio-fio – Age com negligência quem abre aporta de veículo estacionado à margem da via pública, sem adevida observação do tráfego de outros veículos, ocasionandoacidente. Hipótese de culpa configurada do agente, sujeitando-oà indenização dos danos causados – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00563-0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de29/04/2002).

Ementa – Danos materiais em bem imóvel locado – Indenizaçãolimitada aos efetivos prejuízos ocasionados, excluídas asdepreciações naturais do uso – Nas locações imobiliárias,compete ao locatário, ao término do contrato, devolver o imóvelem condições físicas compatíveis com seu então estado deconservação, quando ajustada a locação. Os desgastes e asdepreciações naturais decorrentes do uso do bem não sãoindenizáveis, pois, estão contidos no valor do aluguer ajustado –Sentença reformada, no que se refere ao quantum indenizatório.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1993-7/0, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. JuizEdmo Magalhães Carneiro, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Ação de indenização por danos materiais – Dadaocorrência de acessão física artificial de bens incorporados aoimóvel vendido. É licita a reparação decorrente da retirada dosmesmos, sem prévia avença entre as partes contratantes –Inteligência dos arts. 43, II e 159 do CC – Indenização devida –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00572-7, da Comarca de Crato/Ce, Rel. Juiz

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Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Danos materiais – Culpa exclusiva do veículo segurado– Denunciação da lide em relação à seguradora, que firmoucontrato com cláusula que previa ressarcimento no caso dedanos materiais causados a terceiros, desde que seenquadrassem nas hipóteses elencadas pela própria contratante,como foi o caso em tela – Inteligência dos arts. 70, III do CPC e159, do CC. Indenização devida – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00032-0, da 11ª Unidade: Tancredo Neves, Rel. Juiz PauloCamelo Timbó, DJ de 01/03/2002).

Ementa – Discussão sobre danos, independente dequestionamento respeitante à propriedade do imóvel em queedificada a coisa danificada. Desviado o foco da apreciação dalide, alcançando-se por essa via enganosa, encerrar o processo,sem julgamento de mérito, há de se fazer o retorno da ação aoseu lugar de origem para que, desconstituída a sentençamalsinada, se proceda, ali, à obstruída instrução do feito, contida,como deve, na consonância com a real controvérsia trazida aojuízo. (Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00666-9, da Comarca de Pacatuba, Rel. Juiz FranciscoGurgel Holanda, DJ de 04/03/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos. Empresa concessionáriade serviço público. Aplicação da teoria da culpa objetiva. Persistea obrigação de indenizar. Sentença prolatada de acordo com aprova dos autos e em consonância com a jurisprudência pátria.Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00261-4, da Comarca de Aracati,Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de 08/03/2002).Ementa – Reparação de danos – Não comprovadasatisfatoriamente a culpa exclusiva dos demandantes, orarecorridos, pela reparação dos danos que sofreram emdecorrência do serviço defeituoso, prestado através deinformação insuficiente e inadequada por funcionário do

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demandado, ora recorrente; impõe-se o reconhecimento daculpa concorrente das partes litigantes, com a redução pelametade, do montante da indenização imposta na sentençacondenatória – Recurso conhecido e parcialmente provido –Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00250-9, da Comarca de Aracati, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Reparação de danos morais – Comprovado que odemandado, ora recorrente, exerce a comercialização e vendade bens mediante pagamento em prestações, na forma previstanos arts. 3º e 53, da Lei nº 8.078/90, conseqüentemente, estásubmetido ao regime do mencionado Código de Defesa doConsumidor – O registro indevido do nome do demandante, orarecorrido, no SERASA, e o encaminhamento de duplicata paraprotesto, apesar da quitação do débito respectivo, causamsofrimento psicológico, exorbitante ao mero constrangimento,configurando dano moral – Recurso conhecido e improvido –Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00663-4, da 8ª Unidade – Centro, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Reparação de danos materiais – Preliminar deanulação da sentença recorrida, acolhida em parte, com aconseqüente declaração de nulidade de todos os atosprocessuais, a partir da citação, inclusive da sentençamonocrática, com a devolução dos presentes autos ao juizadode origem, a fim de serem realizados a instrução e julgamentodo presente feito, com a observância do procedimento previstona Lei nº 9.099/95 – Recurso conhecido e provido parcialmente– Sentença anulada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00515-8, da Comarca de Piquet Carneiro, Rel.Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/04/2002).

Ementa – Responsabilidade civil objetiva – Indenização por danosmorais – Medida cautelar, liminarmente deferida e, finalmentemantida, por sentença transitada em julgado – Preliminares de

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ilegitimidade passiva ad causam e de cerceamento de defesa,argüidas, respectivamente, pelo Banco do Brasil S/A e porAUTOVALE VEÍCULOS LTDA., rejeitadas – Quanto ao mérito,que versa sobre responsabilidade civil objetiva pela prestaçãode serviço defeituoso, respondem solidária e independentementede culpa, os demandados, ora recorrentes, pela remessaprecipitada da duplicata 006748-B, emitida pelo demandante, orarecorrido, apesar de já paga, para protesto e registro no SERASA,causando-lhe dano moral, em consonância com o disposto nosarts. 5º, inciso II, e 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal de1988, combinados com o art. 3º, parágrafo 2º, arts. 6º e 14; ecom o parágrafo 2º, do art. 25, da Lei nº 8.078/90; pois só nãoseriam responsabilizados, se tivessem provado a culpa exclusivado demandante, ora recorrido, ou de terceiro, na forma exigidano inciso II, do parágrafo 3º, do art. 14, do CODECON em alusão,o que não ocorreu na espécie – Recursos conhecidos eimprovidos – Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00477-1, da Comarca de Juazeirodo Norte, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/04/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos materiais e morais –Transtornos e dissabores causados a proprietário de veículoautomotor, decorrentes de serviços de má qualidade – Obrigaçãode reparação dos danos materiais – Não obrigação de reparaçãode danos morais – Situações suportáveis pelo homem médioem seu cotidiano – Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00507-9, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 11/04/2002).

Ementa – Ação de indenização por danos materiais e morais –Contrato particular de compra e venda de imóvel mediantepagamento em prestações – Sendo nulas de pleno direito ascláusulas em contrato de adesão, por serem claramenteabusivas, nos termos do CDC, não estando provado nos autosque a rescisão contratual causou qualquer prejuízo ao vendedor,

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devem as parcelas serem restituídas ao comprador em suatotalidade e monetariamente corrigidas. Protesto de prestaçõesnão devidas – Contrato já rescindido – Dano moralconsubstanciado – Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00158-6, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 11/04/2002).

Ementa – Ação de indenização por dano moral e material –Provados a humilhação, o abalo em sua moral por ter sido tratadocomo desonesto e o constrangimento decorrentes da ação dapromovida, a indenização por danos morais é devida,independentemente de laudo pericial – Recurso improvido –Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00768-3, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 11/04/2002).

Ementa – Cível. Inexistência de reparação de dano material emoral. Equívoco em suposta informação prestada pela empresaré. Incidente sob clara responsabilidade do promovente. Oconteúdo apresentado em fita magnética não traduz propagandaenganosa por omissão relevante ou indutiva. Art. 37, § 1º. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00085-9, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Cível. Reparação de dano. Curto-circuito. Linha elétrica.Brincadeiras de crianças – “Arraia”. Responsabilidade objetiva.Aplicação dos artigos 37, § 6º e 14, da Constituição Federal eLei 8078/90, respectivamente. Decisão mantida. Recursoimprovido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00021-0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Reparação de danos.Sentença parcialmente procedente, reconhecendo a culparecíproca e negando a existência de danos morais. Conta

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cobrada em duplicidade. Pagamento efetivado duas vezes e,apesar disso, indevida aplicação de sanção ao consumidor, tidocomo inadimplente. Aplicação dos arts. 5º, V e X da ConstituiçãoFederal c/c art. 159 do Código Civil. Ofensa a direito subjetivo dorequerente. Dano moral caracterizado. Responsabilidade objetivada concessionária de serviço público essencial (art. 37, § 6º,CF/88). Recurso conhecido e provido. Sentença reformada.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00561-3, da 7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de indenização pordanos morais e materiais. Briga em família. Irmã que, intimadapela polícia para depor nos autos de procedimento instaurado apedido de seu irmão, ressalta desajuste emocional dodenunciante, atribuindo-lhe algumas características negativas.Ausência de nexo causal entre o fato e a dor moral da qual alegaser vítima o recorrido. Dano moral não caracterizado. Situaçãosem maiores repercussões, incapaz de gerar direito a reparaçãomoral. Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00457-9, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 12/04/2002).

Ementa – Indenização por danos materiais – Agentes da Coelceque realizam inspeção domiciliar sem tomar as devidasprovidências quanto à recolocação devida das telhas dopromovente, com conseqüente danos materiais oriundos devazamentos e destruição do forro, pela ação das chuvas –Indenização devida – Inteligência do art. 37, § 6º, da Carta Magna– Recurso Improvido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00443-7, Rel. Juiz PauloCamelo Timbó, DJ de 29/04/2002).

Ementa – Indenização por danos materiais – Má prestação deserviço da oficina que deslocou o motor do trator sem oconsentimento do mesmo, acarretando-lhe prejuízos ao alienar

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o referido bem sem o motor, que “desapareceu” das imediaçõesda empresa promovida, ora recorrente – Inteligência do art. 14,do CDC – Recurso improvido – Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.1998-8/0,Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 29/04/2002).

Ementa – Civil e Processo Civil. Ação de reparação de danosmorais e materiais. Responsabilidade civil de concessionária detelecomunicação. Prova e dimensionamento do dano. 1) Bloqueioindevido do telefone, ocasionando constrangimento ao usuário,constitui fato ensejador da responsabilidade civil daconcessionária por danos morais, mormente em face dodisposto no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor. 2) Odano moral prescinde de comprovação direta, apresentando-seínsito ao próprio fato segundo o que ordinariamente acontece. 3)Para a mensuração do dano moral deve-se considerar areprovabilidade da conduta do agente, a duração e a intensidadedos danos verificados, a capacidade econômica do ofensor, eas condições pessoais da vítima, atendendo-se a funçãoconcomitantemente punitiva e compensatória da sanção civil,na espécie, evitando-se, ademais, oportunizar um enriquecimentosem causa para o ofendido. Recurso conhecido, mas improvido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2522-9/0, da Comarca de Morada Nova/CE,Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos – Promovente que alienaveículo avariado em face da colisão, por ser inviável suarecuperação, quando já existia laudo pericial e orçamentoscomprovando os danos, não lhe subtrai a legitimidade parademandar referidos danos – Recurso provido – Decisãoreformada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00120-3, da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Reparação de danos morais. Tem o dever de indenizarquem quebra o pacto e apresenta cheque pós-datado

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prematuramente, ensejando sua devolução por insuficiência defundos, mesmo que o emitente não tenha seu nome inseridoem cadastro de entidades de proteção ao crédito. Recursoimprovido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.0174-8/0, da 1ª Unidade:Antônio Bezerra, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 13/05/2002).

Ementa – Considerando-se que o nascituro é pessoa desde omomento da concepção (CC, art. 4º), conclui-se que éperfeitamente cabível indenização, a título de danos materiais emorais, em razão de sua morte prematura, provocada por atoilícito, consistente em lesões corporais sofridas pela mulhergrávida no nono mês, que também falecera. Não há de censurarsentença monocrática que, com equilíbrio e sensatez e segundopadrões adotados pela doutrina e jurisprudência, fixa quantumindenizatório. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob onº 1999.99.00054-1, da 1ª Unidade: Antônio Bezerra, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Direito civil. Ausência de provas inequívocas de que ofurto se deu no interior do estabelecimento comercial promovido,bem como de que a autora tinha, efetivamente, em seu poder, ovalor supostamente furtado. Inexistência de comprovação daexistência e extensão do dano material alegado. Recursoconhecido e provido. Sentença reformada. (Conforme Acórdãoda 1ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00274-4, da 3ª Unidade:Praia do Futuro, Rel. Juiz José Edmar de Arruda Coelho, DJ de21/05/2002).

Ementa – Responsabilidade civil objetiva – Tratando-se de açãopara reparação de dano moral, ajuizada contra pessoa jurídica,a exceção prevista no parágrafo 4º, do art. 14, do Código deDefesa do Consumidor, é inaplicável à espécie – Preliminaresde coisa julgada e ilegitimidade passiva “ad causam” rejeitadas– O serviço defeituoso, decorrente da cobrança de aluguel jáquitado, através da remessa de cartas ameaçadoras à locatária

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e à sua fiadora, causou à locatária recorrida, crise nervosa, diantede suas clientes, exorbitante ao mero constrangimento,configurando dano moral – A litigância de má-fé, argüida somentenesta instância recursal, nas contra-razões de recursorespectivas, não restou satisfatoriamente demonstrada pelarecorrida, destarte, ficando indeferida – Recurso conhecido eimprovido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 1ªTurma Recursal, sob o nº 2001.99.00387-4, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 21/05/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Cobrança de taxa indevida.Descumprimento à Resolução nº 002303 do Banco Central. Aatividade desenvolvida pela instituição bancária não lhe atribuidiscricionariedade absoluta no trato com o consumidor. Quantoao dano moral, a recorrente teve ao seu dispor a oportunidadede demonstrar a sua dor e constrangimento e não o fez. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00058-1, da 10ª Unidade:Bairro de Fátima, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de22/05/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de indenização pordanos morais. Cartão de crédito. Indisponibilidade do meio depagamento no momento da utilização. Pagamento efetivado apósas 15 horas de uma sexta-feira no sistema on-line e tentativa decompra realizada no dia imediatamente seguinte. Deficiência dosistema nacional de compensação entre bancos, que ainda nãofunciona em tempo real. Pagamento efetivado em dinheiro pelaconsumidora. Dano moral não caracterizado. Recursoconhecido e provido. Sentença reformada. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00149-9, da 12ª Unidade:FIC, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 22/05/2002).

Ementa – Ação de reparação por danos morais e patrimoniais.Devolução de cheques por insuficiência de fundos. Culpa dobanco promovido – Procedência – A retirada do limite de cheque

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especial, sem aviso ao cliente, é ato arbitrário, configurando aconseqüente devolução de cheques, por insuficiência de fundos,ato atentatório à moral do cliente. Ausente a comprovação dedanos materiais, indevido o ressarcimento. Recurso conhecidoe provido, em parte. Sentença reformada. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00384-2, da 8ª Unidade:Centro, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 23/05/2002).

Ementa – A infração ao dever legal de não lesar abre ensanchasao ressarcimento do dano. (CC, art. 159). A carta magna, art. 5º,inc. X, assegura a inviabilidade da honra e imagem das pessoas,em qualquer circunstância, sob pena de indenização por danomaterial ou moral. Tutelados pela ordem jurídica os valores íntimosda personalidade, e caracterizada a lesão moral, resta oressarcimento em patamar razoável, para inibir a prática abusiva.A decisão não merece reparo. Recurso conhecido e improvido.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00155-3, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria GladysLima Vieira, DJ de 23/05/2002).

Ementa – Danos morais. Transferência bancária nãoconcretizada na data de sua efetiva realização, tendo comoconseqüência a devolução de cheque do emitente. Age comculpa o estabelecimento bancário que devolve cheque comprovisão de fundos, devendo responder pelos danos, querpatrimoniais, quer morais que provoque com tal atitude, mesmopor falha do sistema. Recurso conhecido e provido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00546-2, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Decisão irrepreensível. Notório desequilíbrio na relaçãode consumo entre a empresa de telefonia prestadora de serviçoe o usuário. Impropriedade da cobrança de tarifa extra. Válido opagamento em consignação. Constatada a situação vexatória aque foi exposto o consumidor. Reconhecida a obrigação de fazero ressarcimento do dano moral. Na decisão, predominaram o

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bom senso do julgador e a razoabilidade do pleito, aliados aocaráter pedagógico da fixação do valor a ressarcir. Recursoconhecido, mas improvido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3577-4, da Comarca de Cascavel,Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 24/05/2002).Ementa – Ação de reparação de dano moral. Inclusão indevidaem cadastro de inadimplente. O dano moral prescinde apenasdo elemento culpa para se caracterizar sendo desnecessáriaapuração do dolo. Dano moral configurado. Recurso conhecidoe improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00576-1, da 3ª Unidade: Praia doFuturo, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Pedido de indenização por dano moral face à omissãoda ré em prestar o serviço a que obrigada. Inválida é a sentençaque, negando essa pretensão, fundamenta-se, no entanto, aacolhê-la; indo avante, inclusive, para, embora tambéminadmitindo ter havido danos materiais, instalar, ao finalconclusivo, a procedência da ação pela simples constataçãoque ocorreu “desídia na prestação do serviço” (SIC). Aindenização por ação ou omissão, ou outro ato lesivo, refere-sea uma compensação; não, pela isolada constatação de umadessas práticas, mas pela sua demonstrada ilicitude e a atreladaprova do prejuízo a ser compensado. (Conforme Acórdão da 4ªTurma Recursal, sob o nº 2000.99.00578-6, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Francisco Gurgel Holanda, DJ de 31/05/2002).

Ementa – Dano moral. Indenização. O usuário não respondepelo atraso no repasse dos pagamentos efetuados à empresacredenciada para recebimento das contas. Incabível cadastrarusuário no rol dos inadimplentes do Serasa – Inteligência dosarts. 14 do CDC e 159 do CC – Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6910-5/0,Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Repetição de indébito c/c ressarcimento de danosmorais. Contrato de débito automático de conta telefônica, que

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não se convalidou por culpa exclusiva do consumidor.Comprovada a desídia do usuário, eximir-se-á deresponsabilidade a empresa concessionária. Inteligência do art.14, § 3º, II, do CDC. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2002.0000.3629-0/0, Rel. Juiz Francisco Suenon BastosMota, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Dano moral – Serviços de telefonia – Usuárioinadimplente não pode exigir prestação de serviços sem quecumpra para com as suas obrigações referentes ao contratobilateral avençado – Inteligência do artigo 1.092, do Código CivilPátrio – Recurso improvido – Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00839-6, Rel.Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Danos morais. Emissão de fatura de consumo comvalor superior às médias usualmente consumidas. Atentando-se para a função concomitantemente punitiva e com o objetivode compensar os dissabores sofridos pela autora e dedesestimular a incúria da ré. Configuração do dano sofrido.Sentença parcialmente reformada. Recurso parcialmenteprovido. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00230-4, da Comarca de Quixeramobim, Rel. JuízaMaria Apolline Viana de Freitas, DJ de 07/06/2002).

Ementa – Responsabilidade civil objetiva – Indenização por danosmateriais e morais – Admitida a prevalência, na espécie, doCódigo de Defesa do Consumidor sobre a Convenção de Varsóviae o Código Brasileiro de Aeronáutica, inclusive por parte darecorrente – No entanto, a recorrente não comprovousatisfatoriamente a culpa exclusiva da recorrida, ou de terceiro,pelos danos reclamados em decorrência da prestaçãodefeituosa do contrato de transporte aéreo avençado pelas parteslitigantes; nem demonstrou cabalmente que o atraso do vôocontratado não causou os danos sofridos pela recorrida;conseqüentemente, a recorrente responde objetivamente, e ésolidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou

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representantes autônomos, nos termos dos arts. 14 e 34, domencionado CODECON – Recurso conhecido e improvido –Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2002.0000.6936-9/0, da 12ª Unidade: FIC, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 07/06/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Reparação de danos –Abalroamento de veículos com vítimas – Velocidade desenvolvidapelo condutor do veículo do recorrido, incompatível com ascondições do tráfego no local do acidente – Por sua vez, ocondutor do veículo da empresa recorrente estacionou o aludidoveículo, com parte dele, sobre pista de rolamento – Desatençãoaos cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, por partede ambos os condutores envolvidos no abalroamento –Concorrência de culpas - Preponderância da primeira sobre asegunda infração, com repercussão no ressarcimento dos danosrespectivos que, na espécie, devem ser atribuídos às partes, nadevida proporção – Recurso conhecido e parcialmente provido,para reduzir o valor da condenação. (Conforme Acórdão da 1ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.6886-9/0, da Comarca deAracati, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 07/06/2002).

Ementa – Reparação de danos morais. Loja. Alarme sonoroantifurto ativado erroneamente. Consumidor submetido aconstrangimento. Dano efetivo. Recurso conhecido, porém,improvido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00150-2, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz MarcosAurélio Rodrigues, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Civil. Dano moral caracterizado. O promovente, mesmotendo honrado seu débito com pontualidade, teve seu nomenegativado junto ao tabelionato do 7º ofício. Decisãofundamentada no artigo 5º, incisos V, X e XXXII da CF/88.Recurso improvido. Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00440-4, da 17ª Unidade:Parangaba, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 13/06/2002).

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Ementa – Responsabilidade civil – Comprovada – Existência dedanos materiais e morais – Indenização. Comprovada acaracterização do dano moral alegado pelo demandante, orarecorrente, impõe-se o pagamento da indenização por elepleiteada, nos termos do art. 5º, incisos V e X da ConstituiçãoFederal Brasileira e art. 159 do Código Civil – Justiça gratuitadeferida – Recurso conhecido e provido – Sentença preliminarnão conhecida. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sobo nº 2001.99.00609-1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz MarcosAurélio Rodrigues, DJ de 13/06/2002).

Ementa – Ação de indenização por danos morais e materiais.Transporte aéreo. Relação de consumo caracterizada. Aplicaçãodas normas do Código de Defesa do Consumidor.Responsabilidade objetiva da empresa de transporte. Usuárioque teve frustrada sua participação em reunião de trabalho devidoa atraso em vôo, tem direito a reparação por dano moral. Indevidoo ressarcimento por danos materiais quando não comprovados.Recurso conhecido e provido, parcialmente. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00370-0, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Furto ocorrido em estacionamento de Shopping, quenega a responsabilidade pelo ocorrido por tratar-se deestacionamento aberto. O serviço atrai clientes e contribui paraaumentar os lucros da empresa, que assim, atrai a si, a obrigaçãode guarda e vigilância dos veículos ali estacionados. “A empresaresponde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furtoocorridos em seu estacionamento.” – Inteligência da Súmula 130do Superior Tribunal de Justiça. Recurso conhecido e provido.Decisão reformada. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00647-4, da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 14/06/2002).

Ementa – A simples acolhida da inicial, implica a demasiada

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valoração ao dano tipificado nos autos. A indenização por danomoral deve ser fixada dentro dos parâmetros legais,predominando o caráter pedagógico da avaliação do dano, sem,no entanto, resvalar na insignificância ou chegar ao exagero.Impõe-se a redução, observando a situação patrimonial e aculpabilidade dos agentes, de forma que não seja tão grande aponto de propiciar enriquecimento ao ressarcido, nem tãopequena a ponto de desnaturar a finalidade do instituto. Sentençamonocrática reformada em parte, para adequação do valor fixado.Apelo parcialmente provido. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00641-5, da 9ª Unidade: FA7, Rel.Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 14/06/2002).

Ementa – Ação de indenização – Contrato de pecúlio porfalecimento, rescindido por inadimplência do consumidor – Aindenização deve corresponder ao reembolso das prestaçõespagas e não ao objeto do contrato rescindido – Nulidade dacláusula que prevê a perda total das prestações pagas. Aplicaçãodo artigo 53 da Lei nº 8.078 – Recurso provido – Decisãoreformada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.2631-3/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 18/06/2002).

Ementa – Indenização por dano moral – Consumidor que teveseu nome indevidamente incluído nos cadastros de inadimplentes(Serasa, SPC, CADIN, SCI) – Cartão de crédito expedido aocliente por empresa administradora de cartão de crédito, atravésde serviço de entrega postal que não seja em mão própria dotitular, mesmo que condicionado a desbloqueio, deve assumirreferida empresa o risco e responder pelos danos causados aocliente, por defeito no serviço – Aplicação do artigo 14 da Lei nº8.087/90 – Recurso improvido – Decisão confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2526-1/0,Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Indenização. Danos morais. Comportamento culposo– O valor atribuído à indenização por danos morais destina-se a

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neutralizar o sofrimento da vítima – A eficácia dessacontraprestação pecuniária está em ser suficientemente aptapara proporcionar tal neutralização, em justa medida, de modoque não signifique um enriquecimento sem causa do ofendido,mas também produza, no causador do mal, impacto bastantepara dissuadi-lo. Recurso improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2473-7/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 18/06/2002).

Ementa – Indenização por danos morais. Não se confundem osinstitutos da denunciação da lide, que diz respeito a evicção ousituações que se assemelham, prevista no art. 70, e ochamamento ao processo que diz respeito à solidariedade,previsto no art. 77, ambos do CPC. A hipótese é de denunciação,não cabível no Juizado Especial (art. 10). Para a caracterizaçãode danos morais bastam a ocorrência do fato originado por atoilícito ou descumprimento contratual e sua repercussão socialcapaz de configurar constrangimento; sentença confirmada.Custas e honorários na base de 20% sobre o valor dacondenação a cargo da recorrente. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.2288-2/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – A devolução indevida de cheque sem fundos acarretaa responsabilidade de indenizar o dano moral; sem acomprovação de que na data da devolução havia fundossuficientes na conta, descabe ao correntista o direito deressarcimento por dano moral. Custas e verba honorária de 10%sobre o valor dado à causa. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2489-3/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Responsabilidade civil. Acidente de trânsito. Colisãona traseira de ônibus. Presunção de isenção de culpa domotorista do coletivo. Inversão do ônus da prova. Sentençaconfirmada. Custas e verba honorária de 20% sobre o valor dado

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à causa a cargo do recorrente. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 1999.99.00148-3, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Ação de reparação por danos morais. Não se configuradano moral simples aborrecimentos do cotidiano, sobretudoquando solucionados sem ocasionar qualquer tipo de prejuízo.Recurso provido. Sentença reformada. (Conforme Acórdão da2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00399-8, da Comarca deQuixeramobim, Rel. Juiz Pedro Regnoberto Duarte, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Acidente de trânsito. Marcha ré. Manobra de alto risco,que requer cuidados excepcionais. Ausência de comprovaçãoda circulação do veículo na contra-mão. Presunção de culpa dequem efetua a manobra. Apresentação de orçamento único,aproveitado pela falta de impugnação válida. Recurso conhecidoe improvido. Decisão mantida. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3589-8, da 9ª Unidade: FA7, Rel.Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Criteriosa observância do art. 6º da Lei nº 9.099/95, naaferição de juízo de valor, combinada com análise acurada detodo o quadro probatório. Inobstante o laudo pericial nãoconclusivo, a prova testemunhal idônea confirma a culpa darecorrente. Culpa comprovada. Obrigação de ressarcir osprejuízos. Devida a reparação do dano na forma da condenação.Recurso conhecido e improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1985-6, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. JuízaMaria Gladys Lima Vieira, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Responsabilidade civil. Atraso de vôo. Omissão deinformação. Danos morais verificados. Inaplicabilidade da Lei nº7.565/86, Código Brasileiro de Aeronáutica. Aplicabilidade da Leinº 8.078/90. Responsabilidade objetiva. Indenização devida pelaempresa aérea. O reconhecimento da lesão moral, implica o

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reconhecimento da obrigação do ressarcimento do danocausado. Valor do ressarcimento fixado em patamar razoávelpara inibir a prática abusiva. Mantida a decisão. Rejeitado orecurso. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1953-8, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juíza MariaGladys Lima Vieira, DJ de 01/07/2002).

Ementa – Serviço telefônico – Indenização – Cobrança indevidade débitos referentes a ligações internacionais – Indenizaçãodevida, mas não por lucros cessantes – Inteligência dos art. 6º,VIII, do CDC c/c art. 1.092 do CC – Recurso parcialmente provido– Sentença reformada em relação ao quantum apurado.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2185-1/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Dano moral. A indenização por dano moral tem porfim, exclusivamente, ministrar uma sanção. Condena-se oviolador o direito de indenizá-lo, apenas para resguardar o direitodo ofendido. Recurso provido. Sentença reformada para impora recorrida a pagar ao recorrente 30% (trinta por cento) do valorpleiteado na inicial. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.2680-1/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar deMagalhães, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos. Ressarcimento.Concessionária de serviço público que faz o corte nofornecimento de energia sem ter enviado o prévio aviso de corteno fornecimento de energia. Infringência ao parágrafo 3º do art.6º da Lei 8.987/95. Recurso conhecido, mas improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0151-9/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 04/07/2002).

Ementa – Acidente de automóveis. Reparação de danos. Prova.O boletim de ocorrência é um documento elaborado por órgãopúblico, gozando de presunção de veracidade. O que nele se

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contém, se não elidido por prova em contrário, deve prevalecerpara servir de base ao julgador na composição do litígio.Confirmada a sentença que assim se embasa. Negadoprovimento, por unanimidade. Sem custas, em virtude de que arecorrente se agasalha sob o manto da gratuidade judiciária.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0834-3/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos – Testemunha arroladapela defesa somente pelo prenome, sem qualquer outro dadoidentificador, mormente quando certificado pelo meirinho que taltestemunha não reside no endereço fornecido pelo promovido –Aparente propósito protelatório por parte do promovido – Juizque exclui tal prova e julga a ação com as provas documentais etestemunhais existentes nos autos – Aplicação do artigo 330, I,do CPC e artigo 33 da Lei 9.099/95 – Inexistência de ofensa aosprincípios da ampla defesa e do contraditório – Recurso improvido– Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3594-4/0, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 04/07/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Ação de indenização pordanos morais e materiais. Televisão por assinatura. Corteindevido do sinal por falta de pagamento. Informação errôneaque levou à suspensão no fornecimento do serviço.Constrangimento do consumidor ao tentar obter o fornecimentodo sinal. Comparecimento de advogado da empresa. Ausênciade preposto. Revelia. Presunção de veracidade do dano moralalegado na inicial. Quantum indenizatório suficiente. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00176-6, da 13ª Unidade:Monte Castelo, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de10/07/2002).

Ementa – Danos morais. Inclusão indevida de titular de cartãode crédito em cadastro de inadimplentes. O simples fato de ter

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seu crédito abalado já configura, por si só, um dano. Cumpresalientar, igualmente, que os danos morais prescindem decomprovação direta. Os gravames aos direitos da personalidadesão objeto de prova indireta, mediante presunções, calcadas noque ordinariamente acontece. Sentença reformada em parte.Recurso improvido. (Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.1961-9/0, da 8ª Unidade: Centro, Rel. JuizFrancisco Gurgel Holanda, DJ de 29/07/2002).Ementa – Recurso inominado cível. Ação de reparação de danoscontra banco. Furto de cartão supostamente ocorrido no interiorde agência bancária. Alegada ausência de segurança do bancopara garantir a atividade dos correntistas em caixa eletrônico.Fatos não provados pelo consumidor. Compras e saquesefetivados por terceiros sem que o titular da conta soubesse,mas com o conhecimento da senha pessoal do cliente. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0010.2453-2, da 3ª Unidade:Praia do Futuro, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de14/08/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Reparação de danos emacidente de veículo. Valor aproximado constante do formulárioda inicial. Decisão que ultrapassou o valor inicial. Nãocaracterizada decisão ultra petita, pois o valor inicial representavaapenas estimativa. Prova do dano, de seu responsável e do valora indenizar. Desnecessidade de dilação probatória. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida pelos seus própriosfundamentos. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob onº 2000.0010.2575-0, da 10ª Unidade: Bairro de Fátima, Rel. JuizRaimundo de Souza Nogueira, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Ação de indenização pordanos morais e materiais contra banco. Saques e transferênciasirregulares efetivados por outrem. Compra efetivada por terceirossem que o titular da conta ou sua dependente soubessem.Clonagem de cartão reconhecida pelo banco, tendo ocasionadoo bloqueio da conta bancária e a inclusão do nome do autor no

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serviço de proteção ao crédito (SPC). Dano moral e materialcaracterizados. Quantum indenizatório suficiente. Recursoconhecido e improvido. Sentença mantida. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2549-0, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Reparação de danos moraiscaracterizado. O requerente foi mal tratado por cobrar seu salárioatrasado. O requerido não negou a dívida e sua inadimplência.Fundamentação nos artigos 5º, incisos V e X, e art. 7º, inciso Xda CF/88. Recurso conhecido e provido. Sentença reformada.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2624-1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Ação ordinária de indenização por perdas e danos.Vítima de assalto praticado dentro de estabelecimento comercial.Inexistência de responsabilidade civil do comerciante. Existênciade caso fortuito. Recurso conhecido, porém, improvido.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1249-6, da 11ª Unidade: Tancredo Neves, Rel. JuizMarcos Aurélio Rodrigues, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Dano moral. Estar inscrito nos serviços de proteçãoao crédito é, notoriamente, motivo de constrangimento paraqualquer cidadão, mormente quando não existente qualquerdébito que enseje a inscrição. Recurso provido. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1829-0, da 10ª Unidade: Fátima, Rel. Juiz MarcosAurélio Rodrigues, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Civil. Reparação de danos. Restou provado atravésdo laudo pericial, a ocorrência de danos materiais, oriundos doacidente de veículo. O art. 159 do CC dispõe que “aquele quepor ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a

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reparar o dano”. Recurso conhecido e improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6885-0, da Comarca de Morada Nova, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos. Roubo praticado nointerior do ônibus interestadual. Caso fortuito. Exclusão do deverde indenizar. Está consagrado no direito positivo brasileiro oprincípio da exoneração do devedor pela impossibilidade decumprir a obrigação sem culpa sua, ipso facto, o sujeito passivodo assalto, ocorrido no interior de ônibus de transporte coletivorodoviário interestadual, não poderá exigir indenização daempresa transportadora pelos prejuízos decorrentes do aludidofato (art.1.058 do CC). Não há nexo de causalidade entre o rouboe o contrato de transporte, sendo da responsabilidade do Estadodar segurança pública. Recurso provido. Sentença reformada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1753-6/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 27/08/2002).

Ementa – Danos morais. Caracterização. Transferência indevidade linha telefônica, por parte da empresa concessionária, ferefrontalmente o direito do consumidor, resultando-lhe transtornose constrangimentos com reflexos de sofrimento íntimo comrepercussão social, configurando o dano moral. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2434-6/0, DJ de 27/08/2002).

Ementa – Energia elétrica – Serviço público essencial –Possibilidade de suspensão na unidade usuária – Ocorrênciade fato que a justifique – Necessário pré-aviso formal para ocorte – Danos morais – É possível a suspensão do fornecimentode energia elétrica na unidade consumidora, desde que ocorramotivação legal para tanto, a exemplo da inadimplência, e que ousuário seja pré-avisado, formalmente. O corte imotivado implicacaracterização de dano moral – Recurso provido, em parte.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº

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2002.0001.2286-3/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de29/08/2002).

Ementa – Responsabilidade civil – Acidente de veículo –Comprovada a culpa do guiador, no foro criminal – Indenizaçãopor danos materiais e morais – Registro no DETRAN é presunçãojuris tantum de propriedade – Comprovada a tradição do veículoalienado, em data anterior ao sinistro, considera-se como seuproprietário o adquirente que se encontra na posse e fruição dobem, independentemente do pedido de transferência a vencidolevado a registro no DETRAN, cuja obrigação é do adquirente. Aausência do registro de transferência do veículo por si só nãoresulta na implícita responsabilidade do seu antigo proprietário,por eventuais dados causados por terceiros (Súmula 132, doSTJ). O registro formal do bem, junto à repartição ou órgãocompetente, vale como presunção de propriedade, elidível,porém, mediante prova inequívoca da sua venda. Recursoconhecido. Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0001.2335-5/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Indenização. Composição de dano civil. Efetivado oacordo cível no procedimento criminal, com alcance à totalidadede danos, incabível promoção de ação no juízo cível visando aoressarcimento desses danos, face o alcance de coisa julgada.Recurso improvido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2240-8/0, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Telefonia. A alta complexidade da causa torna estaEgrégia Quinta Turma Recursal incompetente para o julgamentoda presente demanda, que abrange matéria tributária e de altacomplexidade no tocante à cobrança de ligações telefônicas.Inteligência dos arts. 98, inciso I da CF/88 e 51, inciso II da Lei9.099/95. Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.3601-0/0, Rel. JuizFrancisco Suenon Bastos Mota, DJ de 29/08/2002).

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Ementa – Processo civil. Danos materiais. Ilegitimidade adcausam. Demonstrada a ausência de legitimidade da partepromovente, ora recorrida, extingue-se o processo semjulgamento do mérito, nos termos do artigo 3º c/c inciso VI doartigo 267 do Código de Processo Civil. Recurso conhecido eprovido. Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2626-8/0, Rel. Juiz Clécio Aguiarde Magalhães, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Dano moral. Indenização. Cabimento. Submeter oconsumidor ao constrangimento, tendo em vista que a recorrentesó poderia ter efetuado o corte no fornecimento de energiaelétrica, e não ameaçar a retirada do ramal. Responde arecorrente pelos danos morais que submeteu ao consumidor.Inteligência do art. 5º, inciso X da CF c/c art. 14 da Lei 8.078/90.Recurso não conhecido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.1835-4/0,Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Acidente de trânsito. Veículo que ultrapassa viapreferencial sem obedecer à sinalização de “PARE”,ocasionando acidente, fica obrigado a reparar o dano causado,na forma do art. 159 do Código Civil Pátrio. Recurso conhecidoe improvido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0001.2312-6/0, Rel. Juiz ClécioAguiar de Magalhães, DJ de 03/09/2002).

Ementa – Ação de reintegração em sociedade de fato cumuladacom pedido de indenização por danos morais e materiais. Édevida indenização por dano moral quando, de forma imprevista,a sociedade é desfeita causando constrangimento e desprestígioprofissional à sócia retirante. Dano material indevido por ausênciade comprovação. Recurso conhecido e improvido. Sentençamantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3915-9/0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juíza MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 06/09/2002).

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Ementa – Responsabilidade civil e solidária – Reparação de danos– Comprovado satisfatoriamente que o veículo, de propriedadeda recorrente, invadiu o estabelecimento comercial da recorrida,causando os danos materiais especificados às fls. 08/14, quandoera conduzido por sua amiga; impõe-se a reforma parcial dasentença monocrática, para dividir em partes iguais o valor dacondenação, e responsabilizar a proprietária e a condutora doaludido veículo, solidariamente, pelo pagamento dos danosreclamados no pedido inicial – Recurso conhecido e provido –Sentença parcialmente reformada. (Conforme Acórdão da 1ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0002.3952-3/0, da 15ª Unidade:Barra do Ceará, Rel. Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJde 06/09/2002).

Ementa – Responsabilidade civil objetiva do proprietário quecedeu ao filho seu veículo, resultando na obrigação de reparaçãodo dano material. Ainda que o condutor seja maior, habilitado, oproprietário responde pela indenização a terceiro, na colisãocausada por aquele. Culpa reconhecida. Reparação parcialmentedevida, com a exclusão da verba pertinente a aluguel de veículo.Ilegitimidade passiva afastada. (Conforme Acórdão da 2ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00579-6, da 2ª Unidade: Maraponga,Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 11/09/2002).

Ementa – Acidente de veículo. Conversão à esquerda. Falta decuidado necessário. Perfeito liame entre o depoimentotestemunhal e a conclusão do laudo pericial realizado peloDETRAN-CE. Inteligência do art. 159 do Código Civil. Indenizaçãodevida. Recurso improvido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00569-1, Rel.Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 12/09/2002).

Ementa – Cheque pré-datado emitido ao portador – Apresentaçãoantecipada – Indenização por dano moral – Qualidade do agenteda conduta que resultou na alegada ofensa – Inexistindo vínculoobrigacional entre litigantes, que poderia resultar na quebra de

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possível compromisso, não se há falar em dano moral, por estacausa. Na espécie dos autos, os cheques pré-datados foramapresentados ao banco sacado por terceira pessoa, não obrigadacom o seu emitente a qualquer título. Com efeito, a oposição dedata vincenda no contexto de cheque emitido ao portador, por sisó, não descaracteriza a sua natureza jurídica, enquanto ordemde pagamento. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0003.2668-0/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 20/09/2002).

Ementa – Pedido de ressarcimento de danos materiais. Comprae venda de veículo objeto de furto. Configurado que o veículoencontra-se viciado impedindo pleno gozo dos direitos depropriedade pelo adquirente, impõe-se a reparação regressiva.Recurso conhecido com provimento parcial. Sentençareformada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1956-2/0, Rel. Juiz Clécio Aguiar de Magalhães, DJde 08/10/2002).

Ementa – Reparação de danos morais – Bloqueio nofornecimento de serviços telefônicos por falta de pagamento deconta de consumo que cobra serviço não solicitado e nãoprestado – Pedido administrativo da exclusão dos referidosserviços da conta negados sem o merecido exame da matéria,seguido pela suspensão indevida dos serviços – Devida é aindenização por dano moral – Recurso provido, em parte, parareduzir o valor da indenização. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2720-5/0, Rel. Juíza Maria NaildePinheiro Nogueira, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Reparação de danos materiais e morais decorrentesde acidente de veículos – Competência dos Juizados Especiaisindependentemente do valor da causa – Aplicação do artigo 3º,inciso II, da Lei nº 9.099/95 – Competência em razão da matéria.Decisão apoiada em laudo pericial – Inexistência de provacontrária capaz de abalar a seriedade e o acerto em suasconclusões – Presunção juris tantum inabalada. Recurso

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improvido – Decisão confirmada. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.1725-0/0, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Dano moral. Atraso de vôo. Os sentimentos defrustração e decepção de alguém não poder participar desepultamento de ente querido, por atraso injustificado de vôo,podem ser traduzidos por danos morais indenizáveis. Recursoconhecido e improvido. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.1946-5/0,Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – O corte indevido de energia elétrica por trinta horasininterruptas e consecutivas enseja transtornos e dissaborescaracterizadores de danos morais. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.1986-5/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Responsabilidade civil. Dano moral puro. Impropériosproferidos reciprocamente em campanha política não geramdanos morais indenizáveis. Apenas se justifica a indenizaçãopor dano moral quando resulta o ilícito de ato doloso, em quecarga de repercussão nas relações psíquicas, nos sentimentose na tranqüilidade se reflita como decorrência da repulsa ao atointencional do autor do ilícito. Sentença confirmada. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2707-8/0, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Reparação de danos. Aparelho defeituoso sob regimede garantia. Danos materiais comprovados. Procedência.Recurso conhecido e não provido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.3582-0/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

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Ementa – Responsabilidade civil – Reparação de danos –Acidente de trânsito – O laudo pericial tem presunção deveracidade juris tantum. E não elidido através de prova idônea econvincente, deixa configurada a responsabilidade do recorrente– Orçamentos idôneos, com eficácia para comprovar asdespesas pleiteadas – Evidenciada a culpa do demandado, orarecorrente, impõe-se a confirmação da sentença recorrida –Recurso conhecido e improvido – Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2002.0003.2866-6/0, da 14ª Unidade: Bom Sucesso, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 15/10/2002).

Ementa – Ação de indenização por dano moral. Consumidorasubmetida a constrangimento por agente do estabelecimentocomercial que procede à vistoria em sua bolsa. A revista públicaem ambiente de grande freqüência caracteriza ofensa à honra eà dignidade, ademais quando desprovida de suporte fático queampare sua efetivação e executada de forma vexatória e gravosa.Dano moral comprovado. Indenização devida. Recursoconhecido. Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 4ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0001.2289-8/0, da 9ª Unidade: FA7, Rel.Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite, DJ de 29/10/2002).

Ementa – Ação de reparação por dano moral e material. Inclusãoem cadastro de restrição de crédito. Ausência de comunicaçãoprévia. Não se vislumbra dano moral indenizável quando ainserção em cadastro restritivo deveu-se à inadimplência. Nocaso, houve somente desrespeito ao art. 43, § 2º do CDC. Sendodevida a reparação nesse aspecto. Dano moral devido. Recursoconhecido e provido em parte. Sentença reformada. (ConformeAcórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0003.2859-3/0,da 17ª Unidade: Parangaba, Rel. Juiz Luiz Evaldo GonçalvesLeite, DJ de 29/10/2002).

Ementa – Indenização por danos morais e materiaiscaracterizados. O cão foi deixado na clínica veterinária para tomarbanho e foi encontrado morto com asfixia traumática.Responsabilidade da prestadora de serviço. Art. 14, CDC.

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Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2635-6, da12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 13/11/2002).

Ementa – Civil. Ressarcimento de danos. Brusca interrupçãodo fornecimento de energia elétrica. Responsabilidade objetivada Coelce. Art. 37, § 6º CF e Código de Defesa do Consumidor,art. 14, § 1º, I, II e III. “O fornecedor de serviço responde,independentemente da existência de culpa, pela reparação dosdanos causados aos consumidores por defeito relativo àprestação de serviço”. Portanto, não há que se falar em casofortuito. Recurso improvido. Decisão confirmada. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2392-7, daComarca de Jucás, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 13/11/2002).

Ementa – Civil. Danos morais caracterizados. Permanência donome do promovente no SPC de forma indevida. Ao celebrar oparcelamento da dívida, operou-se a novação, nos termos doart. 999, I, Código Civil. “Quando o devedor contrai com o credornova dívida, para extinguir e substituir a anterior”. CDC, arts. 6º,IV, VI, VII e 159 do Código Civil. (Conforme Acórdão da 3ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.0010.2690-0, da 7ª Unidade: Montese,Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJ de 13/11/2002).

Ementa – Civil. Indenização por danos morais e materiais nãocaracterizados. A autora não provou o seu direito, preocupou-seapenas em inverter o “ônus probandi”. O cartão magnético e asenha é de responsabilidade exclusiva da correntista que devezelar pela sua proteção. Sentença confirmada. Recursodesprovido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0001.2309-6, da 4ª Unidade: Benfica, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 13/11/2002).

Ementa – Dano moral. Provado o fato e instalados ospressupostos a definirem responsabilidade civil subjetiva, cabe,ao lesionário, direito ou o presumido (Súmula 341 do STF),

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responder pelo corte subjetivo sofrido pela vítima. Exclui-se daí,com óbvia exoneração do dever de ressarcir, aquele que, co-réu, de modo algum, pode ser atraído à relação de causa e efeito,se bem observado o evento danoso e a lesão conseqüente a sereparar. Sentença, só em parte, confirmada. (Conforme Acórdãoda 4ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0003.2649-3/0, da 9ªUnidade: FA7, Rel. Juiz Francisco Gurgel Holanda, DJ de 22/11/2002).

Ementa – Dano – Indenização por quebra de contrato –Necessária e imprescindível a prova do alegado dano, além desua vinculação ao contrato, na relação de causa e efeito daindenização reclamada. Prova unilateral, refutada nocontraditório, não reflete obrigação a ser cumprida pela outraparte desavinda. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da5ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0000.2872-9/1, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 26/11/2002).

Ementa – Danos morais – Indenização – Teleceará Celular S/A– Inexistência de dívida – Dupla fatura – Restrição de créditoindevida. Inusitada a restrição de crédito junto ao SPC/Serasa,por culpa exclusiva da promovida. Injustificável, sob todos osaspectos, a expedição de duas faturas referentes ao consumodo mesmo período, sendo uma em nome do transmitente dalinha telefônica e outra em nome do seu adquirente. Sentençaconfirmada, em parte. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2002.0003.2930-1/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro,DJ de 26/11/2002).

Ementa – Indenização por danos morais. Concessionária deserviços públicos. Cancelamento de linha telefônica por falta depagamento antes de 90 (noventa) dias de mora. Injustificável ocancelamento por suposto atraso no repasse do respectivocrédito, pelo órgão arrecadador. Lançamento indevido do nomeda autora no SPC e Serasa. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.3586-3/0,Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 26/11/2002).

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Ementa – Acidente de trânsito. Reparação de danos. Inexistênciade laudo pericial. Prova testemunhal conclusiva da certeza daresponsabilidade do demandado, entre o fato e o dano, justificaa procedência da ação. Recurso improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2199-1/0, Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota,DJ de 26/11/2002).

Ementa – Recurso inominado. Responsabilidade civil. Locaçãode veículo. A empresa locadora de veículo responde, civil esolidariamente, com o locatário, pelos danos por este causadosa terceiros, no uso de carro locado. Aplicação correta do quedispõe a Súmula do STF nº 492: A empresa locadora de veículosresponde, civil e solidariamente, com o locatário, pelos danospor este causado a terceiro, no uso do carro locado. CódigoCivil, art. 159. Recurso conhecido e improvido. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2659-3, da10ª Unidade: Fátima, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira,DJ de 28/11/2002).

Ementa – Recurso inominado cível. Reparação de danos moraiscaracterizados. Fundamentação no artigo 159 do Código Civil. Apreliminar levantada pelo recorrente quanto à falta de intervençãodo MP no juízo a quo não pode prosperar, posto que a hipóteseexaminada não se enquadra em qualquer das situações previstasno art. 82 do CPC, combinado com art. 11 da Lei 9.099/95.Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2671-3, daComarca de Maracanaú, Rel. Juiz Raimundo de Souza Nogueira,DJ de 28/11/2002).

Ementa – Embratel – Telefonia internacional – Prestação deserviços – Responsabilidade bipartida entre a empresaconcessionária e o respectivo usuário assinante – Comprovação– Disponibilizada que seja a linha telefônica, compete ao seuutente a guarda e reserva do aparelho para uso próprio ou de

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terceiro, sem embargo da comprovação, por parte daconcessionária, de que a questionada comunicação foi origináriado aparelho objeto do contrato. Com efeito, a prova atribuída aoassinante, em sendo negativa, há de revestir-se em fatoscircunstanciais, enquanto à concessionária é cometido o deverde fazê-la pela via técnica, a exemplo do perfil do tráfego doassinante, como ocorre na espécie. Sentença reformada einvestida a sucumbência. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0006.3329-9/0, Rel. Juiz Edmo MagalhãesCarneiro, DJ de 05/12/2002).

Ementa – Serviço de telecomunicação – Inadimplência do usuário– Restrição de crédito no Serasa, mesmo depois de quitada aobrigação – Indenização por danos morais – A quitação do débito,decorrente da prestação de serviços de telecomunicações,constitui motivo bastante para levantamento da restrição levadaa registro no Serasa. A permanência da referida restrição, poromissão no devido desfazimento, revela induvidável ofensa aodireito do consumidor, sujeitando a prestadora dos serviços aopagamento dos danos morais reclamados. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0007.4811-8/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de05/12/2002).

Ementa – Recurso Cível dos Juizados Especiais. Ação dereparação de danos por acidente de veículo – Ausência dopromovido à audiência de conciliação não acarreta revelia postoque deve ser renovada para a audiência de conciliação, instruçãoe julgamento. Equívoco da magistrada ao apreciar a citação dopromovido que não se efetuou. Sentença reformada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2118-5/0,Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 05/12/2002).Ementa – Reparação de danos morais. Instalação de linhatelefônica sem a autorização expressa do usuário. Conta deconsumo não paga – Inclusão do nome do suposto usuário nocadastro de entidades de proteção ao crédito – Dever deindenizar. Recurso provido, em parte – Decisão reformada.

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(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.3591-0/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 06/12/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos decorrente de acidentede veículos – Testemunha arrolada pelo promovido, que nãopresenciou o acidente, mas que ouviu do mesmo a declaraçãode que era culpado é prova suficiente para fundamentar acondenação – Recurso improvido – Decisão confirmada.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2002.0003.2934-4/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 06/12/2002).

Ementa – Condições da ação. Legitimidade passiva “ad causam”.Tem legitimidade para responder ação de reparação de danosproprietário de oficina mecânica, em cuja garagem foi hospedadoveículo durante vários meses, período em que foram subtraídasdo mesmo várias peças. Recurso conhecido e provido,reformando a sentença de primeiro grau que declarou extinto oprocesso sem julgamento do mérito. Devolução do processo aomódulo jurisdicional de origem para que outra decisão sejaproferida, desta feita, apreciando o mérito. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.0158-6/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Civil. Ação de indenização. Morte de filho menor quenão exercia trabalho remunerado – Família de baixa renda. Limitedo pensionamento. Termo final. I - Em lares de famílias decondição econômica precária, os filhos menores constituem fontede renda, motivo pelo qual admite-se a indenização de danomaterial. II - A contribuição financeira dos filhos, em casos tais,não cessa por atingirem eles uma determinada idade oucontraírem matrimônio. A experiência demonstra que o auxíliopermanece, ainda que diminuído, pois a manutenção do núcleofamiliar depende de todos. III - Pensionamento estabelecido em2/3 do salário mínimo, a contar da data que seria admitido oinício do trabalho do menor (14 anos) até quando atingiria 25

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anos de idade. Daí para frente e até os prováveis 65 anos davítima, a pensão é reduzida a um terço daquele mesmo salário.(Recurso Especial, processo 199600733600, São Paulo – J.15.02/2001, pág. 284, DJ.). (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.1892-6/1, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos – Cheque pré-datado,apresentado antecipadamente ao banco sacado, pela partedemandada, ora recorrente, apesar do que foi previamentepactuado entre os litigantes; com efeito, restou configurado odano moral reclamado, em consonância com a jurisprudênciapredominante sobre a espécie, liderada pelo colendo SuperiorTribunal de Justiça – Recurso conhecido e improvido – Sentençamantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1947-3/0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 11/12/2002).

Ementa – Consumidor. Telefonia. Serviço de secretária eletrônicanão solicitado. Gravação de mensagem vexatória. Configuraçãode dano moral levíssimo. Arts. 6º, incisos VI e VIII e 14, ambos doCDC c/c o art. 6º da Lei 9.099/95. Recurso provido. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6911-3, da7ª Unidade: Montese, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos,DJ de 16/12/2002).

Ementa – Acidente de trânsito. Indenização. Colisão em curvade estrada não pavimentada. Prova documental e testemunhala indicar a imprudência do réu que, em curva de estrada de chãobatido, levou seu veículo a invadir a pista contrária, colidindo coma lateral de veículo em sentido contrário. Responsabilidade civil.Legitimidade ativa. Motorista do veículo. A responsabilidade éestabelecida de acordo com a prova produzida nos autos,caracterizando a manobra imprudente em pista irregular de terra.Comprovada a culpa do apelante, que, invadindo a pista desentido contrário, ocasionou o choque fatal com o outro veículo.O motorista do veículo sinistrado em acidente de trânsito, ainda

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que não apresente certificado de propriedade, masdemonstrando que sofreu o dano, tem legitimidade para propora ação de indenização. Preliminar desacolhida. Apelo do réuimprovido. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3913-2, da Comarca de Ibiapina-Ce, Rel. JuizRaimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Acidente de trânsito. Responsabilidade civil. Lucroscessantes. Culpa da motorista que efetua manobra interruptivada corrente normal de tráfego, avançando via preferencial emque o recorrido conduzia regularmente seu veículo. Culpaexclusiva da recorrente. Matéria fática. Circunstância em que aprova confirma o pedido inaugural postulando valor referente alucros cessantes oriundos do mencionado abalroamento.Recurso improvido. Sentença monocrática mantida por seusfundamentos. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob onº 2002.0007.4824-0, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz RaimundoNonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Cível. Reparação de danos. Hipermercantil.Estacionamento gratuito. Furto de veículo. Comodidade. Lucro.Vigilância. O estabelecimento que, em área própria, paracomodidade dos clientes, visando a lucro, oferta estacionamentogratuito, assume a obrigação de vigilância e é responsável pordanos ou furto. Aplicação dos artigos 2º, 3º, 4º e 6º do CDC, eSúmula 130, do STJ. Recurso improvido. Decisão mantida.Como assentado em torrencial jurisprudência da corteinfraconstitucional, consolidada na Súmula nº 130, a empresaresponde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto deveículo ocorridos em seu estacionamento. (Conforme Acórdãoda 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0002.3982-5, da 9ª Unidade:FA7, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Indenização. Furto de mobilete em estacionamentode Shopping. Prova. Responsabilidade do estabelecimento quedeve assumir os riscos da atividade exercida, em vista dos lucrosque obtém com o aporte de compradores em suas

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dependências. Desprovimento do apelo. (Conforme Acórdão da3ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2530-0, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

Ementa – Aquele que colhe outro por trás, tem contra si apresunção de culpa pelo evento. Essa presunção inverte o ônusprobatório, cabendo ao que colide pela traseira comprovar terhavido culpa do motorista que o precedia, como por exemplo,por ter ele dado marcha a ré imprudentemente ou estancadoseu veículo de inopino, sem qualquer razão plausível. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3581-2/0, Rel. Juiz Francisco SalesNeto, DJ de 23/12/2002).

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REVELIA

Ementa – Revelia. Reparação de danos decorrente de acidentede veículos. Promovido que não comparece à audiência deinstrução e julgamento, apesar de devidamente intimado.Julgamento de plano, reputando-se verdadeiros os fatos expostosna inicial. Inteligência do art. 20 da Lei 9.099/95. Recursoimprovido. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00511-5, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria ApollineViana de Freitas, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Reparação de danos materiais – Revelia – Nãocomparecendo o demandado à sessão de conciliação ou àaudiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeirosos fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultarda convicção do juiz, nos expressos termos do art. 20, da Lei nº9.099/95 – Na espécie, entendimento contrário, não resultou daconvicção da MM. Juíza a quo – Recurso conhecido e improvido– Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00046-8, da Comarca de Crato, Rel.Juiz Antônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Cobrança – Revelia – Não comparecendo ademandada à sessão de conciliação ou à audiência de instruçãoe julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados nopedido inicial – Na espécie, apesar de regularmente citada, ademandada, ora recorrente, não compareceu à sessão deconciliação, nem justificou, satisfatoriamente, a ausência,positivando-se a sua revelia – Recurso improvido – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00253-3, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz AntônioOlímpio Castelo Branco, DJ de 08/02/2002).

Ementa – Revelia. Acidente de trânsito. Citação regular – Faltade comparecimento à audiência. Deixando o promovido decomparecer à audiência de conciliação, impõe-se a decretação

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da revelia, com fulcro no art. 20 da Lei nº 9.099/95 e o art. 319 doCPC. Sentença confirmada. Recurso improvido. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00523-0, da10ª Unidade: Fátima, Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas,DJ de 08/02/2002).

Ementa – Citação válida. Não comparecimento do réu à audiênciade conciliação, tornou-lhe revel. Entendimento do art. 20 da Leinº 9.099/95. Recurso conhecido, porém improvido. Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00006-9, da Comarca de Maracanaú, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 13/02/2002).

Ementa – A prova dos autos está aliada à decisão. Recorrentecitado, não compareceu à lide. Revelia bem caracterizada. Nãomerece censura a decisão exarada mediante a prova dos autos.Julgando procedente a ação por força do instituto da revelia.Inteligência do art. 20 da Lei nº 9.099/95. Recurso improvido.Decisão mantida. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2000.99.00473-9, da Comarca de Brejo Santo, Rel. JuízaMaria Gladys Lima Vieira, DJ de 13/02/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Revelia: culpa exclusiva dorepresentante legal do recorrente, diante da indecisão deacreditar que as duas audiências designadas em horáriosdiversos, seriam realizadas em uma única audiência. A recorrenteteve ao seu dispor todo o direito de defesa. Recurso conhecidoe improvido. Sentença mantida. Inteligência do art. 20 da Lei9.099/95. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00514-0, da Comarca de Tauá, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 19/02/2002).

Ementa – Ação de Reparação de Danos – Promovido ausente àaudiência de instrução e julgamento estando regularmenteintimado – Existência de prova material do direito do promovente– Ocorrência de revelia – Aplicação do artigo 20 da Lei nº 9.099/95 – Recurso improvido – Decisão confirmada. (Conforme

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Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00633-4, daComarca de Eusébio, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 28/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança – Promovida ausente à audiênciade conciliação estando regularmente intimada – Sendo possíveljustificar a ausência por atestado médico até a abertura daaudiência, não há de ser acatado pedido após o seuencerramento – Inteligência do artigo 453, parágrafo 1º do CPC– Ocorrência de revelia – Aplicação do artigo 20 da Lei nº 9.099/95 – Recurso improvido – Decisão confirmada. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00798-5, da 3ªUnidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza Maria Nailde PinheiroNogueira, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Revelia – Ação de cobrança proposta contra marido emulher, ambos devem comparecer às audiências designadas,sob pena de revelia – Aplicação do artigo 20 da Lei nº 9.099/95 –Recurso improvido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00275-4, da 3ª Unidade:Praia do Futuro, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJde 28/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança – Recurso intempestivo – O prazopara recorrer é de 10 dias – Artigo 42 da Lei nº 9.099/95 – Para orevel, os prazos correm independentemente de intimação, a partirda publicação da sentença – Aplicação do artigo 322 do CPC –Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da 6ª TurmaRecursal, sob o nº 2000.99.00311-2, da 15ª Unidade: Barra doCeará, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 28/02/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos causados em acidentede trânsito. Atraso de quinze minutos do promovido à audiênciade instrução e julgamento não configura revelia. Decisão proferidaprematuramente. Recurso conhecido e provido. Sentençadesconstituída. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob

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o nº 2001.99.00285-1, da 10ª Unidade: Fátima, Rel. Juiz PedroRegnoberto Duarte, DJ de 27/02/2002).

Ementa – Ação de cobrança c/c danos morais e pedido deantecipação de tutela. Ré que não compareceu, apesar deintimada, à audiência designada. Sentença que decretou reveliae operou seus efeitos, condenando a ré no valor pleiteado nainicial. A presunção de veracidade como efeito da revelia é relativa.Presumem-se verdadeiros os fatos, salvo se o contrário resultarda convicção do juiz ou da lei. A revelia não impede o magistradode apreciar as provas dos autos e mitigar a aplicação desta pena,baseando-se no seu livre convencimento, sobretudo quando setrate de valores cobrados a título de indenização por danos moraise materiais que exorbitem o razoável. Recurso conhecido eparcialmente procedente. Sentença reformada para reduzir o valorda condenação ao limite máximo admitido no âmbito dos juizadosespeciais, haja vista a opção clara do autor ao interpor a ação.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00455-2, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 04/04/2002).

Ementa – Revelia: Audiência de Conciliação. Nãocomparecimento. Ante o disposto no art. 20 da Lei nº 9.099/95, aausência da parte demandada à conciliação acarreta oreconhecimento da revelia. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.99.00485-2, Rel.Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 09/04/2002).

Ementa – Ação de indenização decorrente de acidente de trânsito.Ausência do promovido à audiência de instrução e julgamentopor haver mudado de endereço e não comunicado o fato, emtempo hábil, ao juizado. Intimação válida conforme art. 19,parágrafo 2º, da Lei nº 9.099/95. Decretada a revelia e aplicadosseus efeitos. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº2000.99.00711-8, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza MariaApolline Viana de Freitas, DJ de 11/04/2002).

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Ementa – Revelia – Não comparecendo os demandados àsessão de conciliação, estando regularmente citados e existindoprincípio de provas suficientes à convicção do juiz, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial. Aplicação doart. 20 da Lei nº 9.099/95 – Recurso Improvido – Sentençaconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº1999.99.00481-4, da 3ª Unidade: Praia do Futuro, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 13/05/2002).

Ementa – Ação de cobrança – Decretação de revelia –Desnecessidade de intimações posteriores – Inteligência do art.20, da Lei nº 9.099/95 e art. 322, do Código de Processo Civil –Segurança denegada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00197-9, da 10ª Unidade: Bairro de Fátima,Rel. Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, DJ de 20/05/2002).

Ementa – Ação de cobrança c/c obrigação de entregar. Chequesassinados em branco e emprestados à família da promovida,que alegava problemas financeiros. Dívida que se avolumou nainstituição financeira “sem o conhecimento da promovente”,segundo suas afirmações. Revelia, mas ausência completa deprova quanto ao direito afirmado pela autora. Presunção deveracidade relativa, a depender da prova carreada aos autos eda lei. Dívida que, se existente, constitui obrigação natural,juridicamente inexigível. Princípios da autonomia e abstração doscheques como títulos de crédito, que os desvincula da relaçãofundamental. Recurso conhecido e provido. Sentença reformada.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00500-1, da 9ª Unidade: FA7, Rel. Juiz Raimundo deSouza Nogueira, DJ de 22/05/2002).

Ementa – Embargos alheios às hipóteses previstas no art. 52,inc. IX da Lei nº 9.099/95. Descabe a apreciação da propriedadeou impropriedade da revelia, em sede de embargos. Menos aindaquando se destina a desconstituir a relação processual, quandoo réu, por sua própria inação deixou de comparecer em juízo,

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inobstante devidamente intimado. Inteligência dos arts. 20 e 23da Lei nº 9.099/95. Conheço dos embargos por tempestivos,para rejeitá-los por patenteado confronto com o citado art. 52,inc. IX da Lei nº 9.099/95. Decisão mantida. (Conforme Acórdãoda 2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2687-9, da 10ªUnidade: Bairro de Fátima, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira,DJ de 23/05/2002).

Ementa – Ação de indenização cumulada com danos morais. Aalegativa de nulidade da citação pelo fato de que a pessoa que arecebeu não teria poderes para tanto, não merece guarida diantedo art. 18 da Lei dos Juizados Especiais, bem como confrontacom os princípios que regem suas ações. Decreto de reveliacom aplicação de seus efeitos. Recurso conhecido e improvido.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00267-3, da 7ª Unidade: Montese, Rel. JuizPedro Regnoberto Duarte, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Direito Processual Civil. Recurso inominado. Juízo deadmissibilidade. Revelia. Fluência dos prazos sem intimação.Recurso não conhecido. Condenação no ônus sucumbencial.1) A turma recursal competente para julgar o recurso inominado,é, também, competente para proceder ao juízo de admissibilidadedele. 2) O juízo de admissibilidade recursal procedido pelo órgãojudiciário de 1º grau é provisório, e não vincula a turma recursalcompetente. 3) Logo, em caso de dúvida quanto àadmissibilidade, empós a resposta da parte recorrida, deve ojuízo a quo remeter a via do inconformismo do recorrente paraeste Tribunal do Povo. 4) O prazo recursal para o réu revel correindependentemente de intimação, a partir da publicação dasentença, em audiência ou em cartório. 5) Recurso, interpostofora do prazo, não tem pressuposto extrínseco deadmissibilidade, qual seja: a tempestividade. 6) Em respeito àfinalidade da regra do art. 55, da Lei nº 9.099/95, e ao princípioda causalidade, o recorrente que tem seu recurso não conhecido,não se exime do pagamento das custas e da verba honoráriaadvocatícia. 7) Recurso não conhecido. (Conforme Acórdão da

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2ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00698-9, da 7ª Unidade:Montese, Rel. Juíza Maria Estela Aragão Brilhante, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Ação de reparação de danos causados em acidentede veículo. Atestado médico goza de presunção “juris tantum”constituindo-se em documento idôneo a justificar ausência daparte em audiência de instrução e julgamento. Revelia decretadaprematuramente. Recurso conhecido e provido. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2001.99.00564-8, da10ª Unidade: Bairro de Fátima, Rel. Juíza Maria Apolline Viana deFreitas, DJ de 03/06/2002).

Ementa – Pena de revelia – Juizado Especial Cível – Ausênciado advogado – O comparecimento do reclamante ao atoprocessual, portanto, a peça contestatória, ainda que nãoassinada pelo advogado, demonstra interesse da parte noprosseguimento ao feito. A negação do pedido de adiamento daaudiência e a recusa do recebimento da contestação, nãoensejam a aplicação da pena de revelia, nos moldes prescritosno art. 20, da Lei nº 9.099/95 – Revelia revogada e desconstituídaa sentença. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6929-6/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de05/06/2002).

Ementa – Não merece reparo a criteriosa decisão que soubetão bem dosar a fixação do valor compensatório do dano moral,avaliou corretamente a competência do juizado para apreciaçãoda lide e aplicou a revelia à empresa recorrente, que deixou deapresentar carta de preposto, inobstante o prazo concedido paratal fim. Inteligência dos arts. 9º e 20 da Lei nº 9.099/95. Recursoconhecido por tempestivo, porém, improvido. Decisão mantida.(Conforme Acórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.2632-1, da 12ª Unidade: FIC, Rel. Juíza Maria GladysLima Vieira, DJ de 14/06/2002).

Ementa - Processo em seus trâmites normais, com largo prazo

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de oportunidade à apresentação de defesa, contestação,documentação, que o recorrente deixou transcorrer “in albis”,deixando passar o tempo, para depois de esgotado o prazo,pretender o aval da justiça, para a sua inércia. Revelia bemcaracterizada. Sentença adequada ao conteúdo dos autos.Recurso conhecido e improvido. Decisão mantida. (ConformeAcórdão da 2ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.1899-3, da1ª Unidade: Antônio Bezerra, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira,DJ de 01/07/2002).

Ementa – Revelia – Cerceamento de defesa – Comparecendo apromovida antes do encerramento da lavratura do termo deaudiência, com atraso não superior a 5 (cinco) minutos,devidamente comprovado nos autos, cerceia o direito de defesao magistrado que decreta sua revelia, mormente quando constado referido termo que houve aviso e pedido de tolerância feitapor telefone, antes da audiência – Recurso provido – Decisãoanulada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2769-8/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 04/07/2002).

Ementa – Cobrança. Ausência à audiência. Réu revel. Decisãofundamentada no art. 20 da Lei 9.099/95. Matéria de fato.Presunção relativa, não absoluta. Inicial desacompanhada dedocumentos. A revelia não induz à procedência da ação e existeo dever de exame da prova para saber de quem é o direito.Decisão anulada. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sobo nº 2002.0000.1923-0/0, da Comarca de Itapiúna, Rel. JuizLincoln Tavares Dantas, DJ de 10/07/2002).

Ementa – Revelia – No Juizado Especial Cível, nãocomparecendo o demandado à sessão de conciliação ou àaudiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeirosos fatos alegados no pedido inicial – Na espécie, entendimentocontrário, não resultou da convicção do MM. Juiz a quo que,considerando o não comparecimento do demandado à sessãode conciliação, reputou verdadeiros os fatos alegados no pedido

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inicial, decretando a sua revelia – A preclusão consumativaoperada em decorrência da revelia decretada, não admite oestabelecimento de nova litiscontestatio, com a transferência,através do presente recurso, de questões já preclusas dainstância de instrução e julgamento, para serem dirimidas nestainstância recursal; além de deixar caracterizada a litigância demá-fé, pois o presente recurso, ao trazer a julgamento matériajá preclusa, é nitidamente protelatório – Recurso não conhecido– Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2001.0001.2688-7/0, da Comarca de Sobral, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Direitos reais imobiliários. Litisconsórcio necessário– Comparecimento de um dos cônjuges – Manifesto interessena lide – Inaplicável a pena de revelia – O comparecimento deum dos cônjuges ao ato processual, ainda que não citado, afastaa possibilidade do decreto de revelia. Manifestado o propósito deinstauração do contraditório, sua negação implica cerceamentode defesa e injusto obstáculo à jurisdição, em detrimento dodireito consagrado no art. 5º, inciso LV, da Constituição Federalc/c o art. 332, do CPC. Recurso provido e anulada a sentença.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0002.3953-1/0, Rel. Juiz Edmo Magalhães Carneiro, DJ de29/08/2002).

Ementa – Revelia. Audiência de conciliação. Nãocomparecimento. Ante o disposto no art. 20 da Lei nº 9.099/95, aausência da parte demandada à conciliação acarreta oreconhecimento da revelia. Sentença confirmada. (ConformeAcórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2717-5/0,Rel. Juiz Francisco Suenon Bastos Mota, DJ de 29/08/2002).

Ementa – Revelia. Não comparecendo o demandado à audiênciade instrução e nem apresentando justificativa tempestivamente,é de se aplicar a pena de revelia. Inteligência do art. 20 da Lei nº9.099/95. Não devem ser consideradas justificativasapresentadas em sede de recurso, pois já preclusa a matéria.

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Recurso parcialmente provido. Sentença parcialmenteconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2283-1/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 03/09/2002).

Ementa – Indenização por danos morais – Revelia – O recursocível não constitui sede processual adequada para reapreciaçãode matéria de fato, objeto da inicial, se operados os efeitos darevelia. Inteligência do art. 20, da Lei nº 9.099/95. Recursoimprovido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0003.2669-8/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 20/09/2002).

Ementa – Revelia não caracterizada. O recorrente-promovidocompareceu à sessão de conciliação sem ata da assembléiaque o elegeu como síndico. Não há que se falar em revelia –Sessão não concluída – Anuência do autor para designação denova data – Julgamento antecipado não se aplica ao que reza oart. 20 da Lei nº 9.099/95 – Sentença anulada. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2197-5/0, Rel. JuizPaulo Camelo Timbó, DJ de 20/09/2002).

Ementa – Ação indenizatória. Revelia e convicção do juiz. A faltade contestação faz-se presumir verdadeiros os fatos alegadospelo reclamante tratando-se de direito disponível. E se além darevelia, o juiz se convence de que o reclamante comprovou osfatos constitutivos do seu direito, impõe-se a procedência dopedido. Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0010.2578-4/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 08/10/2002).

Ementa – Civil – Direito material. Processual civil – Revelia.Constitucional – Devido processo legal, ampla defesa ecerceamento de defesa. Demandado que, devidamente citado,comparece à sessão de conciliação, apresentando contestação,todavia, ausente ao ato processual de instrução e julgamento.1) O artigo 319 do CPC deve ser entendido como escopo para

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facilitar o convencimento do julgador e jamais como fim deconstituir direito, em face do não comparecimento do promovidoà audiência de instrução e julgamento. 2) Uma vez apresentadadefesa, o réu se desincumbiu do ônus da impugnação específicados fatos alegados pela autora. Sendo assim, não se aplicamos efeitos da revelia, porquanto, este instituto gera presunçãode veracidade relativa apenas sobre a matéria fática e não sobreas questões de direito. 3) Em face do princípio maior do devidoprocesso legal, respeitando a ampla defesa, caracteriza-secerceamento de defesa a decisão do juiz que não procede àinstrução processual, com a produção de provas documental etestemunhal, a pretexto de que a revelia faz presunção absoluta.Recurso conhecido e provido. Sentença anulada. (ConformeAcórdão da 1ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.5448-5/1,da Comarca de Guaraciaba do Norte, Rel. Juiz Raimundo NonatoSilva Santos, DJ de 15/10/2002).

Ementa – Revelia – Ação de cobrança ajuizada perante o J.E.C.C.da Comarca de Russas-Ce, com observância do procedimentoespecial previsto na Lei nº 9.099/95 – O não comparecimentodo demandado à sessão de conciliação importou na sua revelia,sendo reputados verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial– Na espécie, entendimento contrário não resultou da convicçãodo MM. Juiz a quo – Ademais, as formalidades exigidas no art.225 e seus incisos II, IV e VI, do Código de Processo Civil,desatendem, notadamente, os princípios da simplicidade e dainformalidade, vez que, no Juizado Especial, a prática de atosprocessuais em outras comarcas poderá ser solicitada porqualquer meio idôneo de comunicação, independentemente demandado ou precatória – Outrossim, a preclusão consumativa,operada pela revelia, não admite o estabelecimento de noval itiscontestatio no presente feito, com a transferênciaintempestiva, através do presente recurso, das questões nelealegadas, todas já preclusas, do âmbito próprio da instância deinstrução e julgamento, para serem dirimidas nesta instânciarecursal – Recurso conhecido e improvido – Sentençaparcialmente mantida, adequando-se o valor da condenação à

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quantia máxima que não exceda a alçada prevista no art. 3º,inciso I, combinado com o art. 39, da Lei dos Juizados Especiaisretromencionada. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal, sobo nº 2002.0005.1915-1/0, da Comarca de Russas-CE, Rel. JuizAntônio Olímpio Castelo Branco, DJ de 15/10/2002).

Ementa – Ação de obrigação de fazer – Promovida que,regularmente intimada, não comparece a audiência deconciliação, sendo condenada à revelia, recorrendo vários mesesapós a publicação da sentença – O prazo para recorrer é de 10dias e contra o revel corre independentemente de intimação –Aplicação dos artigos 42 da Lei 9.099/95 e 322 do CPC – Recursonão conhecido por intempestividade. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.1900-0/0, Rel. Juíza MariaNailde Pinheiro Nogueira, DJ de 12/11/2002).

Ementa – Juizados Especiais – Ação de cobrança – Revelia –Art. 20 da Lei nº 9.099/95 – Injustificada a ausência da parte dapromovida à sessão de conciliação. Configurados que sejam osefeitos legais decorrentes da revelia, defesa é a reapreciaçãode matéria de conhecimento objeto da inicial, em sede de recursode apelação – Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0005.1963-1/0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 26/11/2002).

Ementa – Acidente de veículo – Indenização – Julgamentoantecipado da lide – Revelia – Operados que sejam os efeitosda revelia, o recurso cível não constitui sede processualapropriada para reapreciação da matéria de mérito objeto dareclamação inaugural. Inteligência do art. 20, da Lei nº 9.099/95.Recurso improvido – Sentença confirmada. (Conforme Acórdãoda 6ª Turma Recursal, sob o nº 2000.0148.9234-1/1, Rel. JuizClécio Aguiar de Magalhães, DJ de 06/12/2002).

Ementa – Revelia. A falta de contestação faz presumir verdadeirosos fatos alegados pelo autor, desde que se trate de direitodisponível. Deixando de reconhecê-lo, contraria o acórdão o

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disposto no artigo 20 da Lei 9.099/95. A matéria manejada norecurso deve restringir aquela ínsita na sentença. Assim, nahipótese de pedido cumulativo afastado pela sentença não podeser revisto em sede de recurso, por parte do recorrente, quandoeste se beneficiou com a decisão, faltando-lhe interesse recursal.Recurso conhecido e não provido. (Conforme Acórdão da 6ªTurma Recursal, sob o nº 2002.0000.1925-6/0, Rel. JuizFrancisco Sales Neto, DJ de 06/12/2002).

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SEGUROS

Ementa – Seguros. O contrato de adesão, onde eventuaisdúvidas resolvem-se em favor do segurado, cuja boa-fé épresumida; portanto cabe ao segurador alegar fato impeditivodo direito do autor e prová-lo cabalmente. A multa aplicada, emface do não cumprimento do contrato, reverte-se em favor dosegurado. Sentença reformada parcialmente. Custas e verbahonorária de 20% sobre o valor da condenação, a cargo do banco.(Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2174-6/0, Rel. Juiz Francisco Sales Neto, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Ação de cobrança. Recusa da seguradora em ressarcirpelos prejuízos resultantes de sinistro. Não comprovada má-féou qualquer outro fato impeditivo ou modificativo do direito dosegurado, devido é o ressarcimento pela seguradora quandocumpridas por aquele todas as obrigações contratuais. Recursoconhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.0001.2633-0/0, da 12ª Unidade: FIC,Rel. Juíza Maria Apolline Viana de Freitas, DJ de 22/07/2002).

Ementa – Recurso Inominado Cível. Ação de reparação de danosmateriais. Contrato de seguro de veículo. Sinistro ocorridoquando terceiro guiava o volante, distinto do guiador principalinformado no questionário de avaliação de risco. Aplicação dainterpretação contratual mais benéfica ao consumidor, partehipossuficiente. Dever de cobertura pela seguradorareconhecido. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1955-4, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz Raimundode Souza Nogueira, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Seguro obrigatório. Indenização. Aplicação retroativada Lei nº 8441/92. Sentença que se mantém porque alicerçadana prova e fundamentada na jurisprudência dominante. Recurso

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conhecido, mas não provido. (Conforme Acórdão da 4ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0003.2878-0/0, da 12ª Unidade: FIC,Rel. Juiz Luiz Evaldo Gonçalves Leite, DJ de 22/11/2002).

Ementa – Ação de ressarcimento. Seguro de vida. O nãopagamento do prêmio de seguro não enseja o reembolso dasparcelas já pagas, pois a cobertura fora garantida durante operíodo em que houve o pagamento das parcelas firmadas emcontrato de seguro de vida. Inteligência dos arts. 1432 e 1032 doCódigo Civil Brasileiro. Recurso improvido. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.6919-9/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 26/11/2002).

Ementa – Cobrança de seguro. Termo de acordo firmado pelasegurada. Eficácia limitada. Relação de consumo. Evidenteprejuízo da parte hipossuficiente, no caso, a segurada. Nulidadeda transação maléfica. Verba securitária devida pelo valorestipulado na apólice de seguro. Aplicação do art. 51 do CDC c/c o art. 6º da Lei 9.099/95. Recurso improvido. Sentençamonocrática confirmada. (Conforme Acórdão da 3ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0002.3895-0, da Comarca de Milagres,Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 16/12/2002).

EmentárioCriminal

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CONTRAVENÇÃO PENAL

Ementa – Jogo de azar – Contravenção penal – Infração sujeitaao procedimento previsto na Lei nº 9.099/95 – Execução da pena– Comprovada a conduta delituosa denunciada, é aplicável odisposto no art. 76, da Lei nº 9.099/95, sendo certo que a penade multa, por sua natureza legal e destinação, não é passiva desubstituição, a teor do art. 49, do Código Penal. Com efeito, aforma circunstancial para cumprimento da pena constituiatribuição funcional do juízo da execução – Apelação improvida.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.3620-7/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Penal. Contravenção penal. Art. 50 do Decreto-lei 3688/41. Jogo de azar. Réu confesso. Prova irrefutável. Pena bemaplicada. Recurso improvido. Decisão mantida. (ConformeAcórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0000.6897-4/0,da Comarca de Pereiro, Rel. Juiz Lincoln Tavares Dantas, DJde 14/08/2002).

Ementa – Contravenção penal de perturbação do trabalho esossego alheio. Ausência de demonstração de efetivaperturbação coletiva através de instrumentos sonoros. Provatestemunhal carreada aos autos uníssona em negar subsunçãoda conduta do acusado à norma. Recurso conhecido, masimprovido. Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ªTurma Recursal, sob o nº 2000.0010.1836-2/0, da 1ª Unidade:Antônio Bezerra, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó, DJ de 26/08/2002).

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CRIME DE AMEAÇA

Ementa – Crime de ameaça. Condenação à pena de multa.Aplicação da Lei 9.268/96, segundo a qual a multa deixa de serassunto penal e passa a ser assunto fiscal inclusive no queconcerne à prescrição. Recurso conhecido, mas improvido.Sentença confirmada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.1920-2/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó,DJ de 04/07/2002).

Ementa – Crime de ameaça. Ação penal pública condicionada.Mal injusto e grave. Dolo subjetivo do tipo. Trancamento. Fatoatípico. Não havendo elementares suficientes para tipificar aconduta dos recorrentes, tranca-se a ação penal. Paraconfiguração do crime de ameaça exige-se que os apelantesencontrem-se com ânimo calmo e refletido, sendo que o estadode ira afasta a tipificação de tal delito, por faltar ao agente o doloindispensável à configuração de tal infração. As palavrasproferidas pelos apelantes ao tempo da discussão não foramsuficientes para atemorizar a vítima, posto que tais expressõestidas como ameaçadoras foram proferidas num clima de raivae nervosismo entre as partes, que, por sinal, são pai e irmão,respectivamente, da vítima. De ofício, determina-se otrancamento da ação penal. (Conforme Acórdão da 1ª TurmaRecursal, sob o nº 2002.0000.3572-3/0, da 2ª Unidade:Maraponga, Rel. Juiz Raimundo Nonato Silva Santos, DJ de 08/11/2002).

Ementa – Delito de ameaça. Decadência. Não ratificada, porocasião da audiência preliminar, a representação oferecidaperante a autoridade policial, impõe-se o reconhecimento dadecadência do direito de oferecê-la, restando prejudicados todosos atos processuais praticados realizados sem a competenterepresentação. Recurso improvido. Sentença mantida.(Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal, sob o nº2001.0001.1965-1/0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. Juiz LuizEvaldo Gonçalves Leite, DJ de 22/11/2002).

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HABEAS CORPUS

Ementa – Habeas Corpus Preventivo – Decretação de prisãocivil de depositário infiel – Devedor que aliena bens ofertadosem garantia do juízo, após a apreciação dos embargos e antesda liquidação da dívida executada, tornando-se insolvente –Inexistência de abusividade ou de ilegalidade na ordem deencarceramento – Pedido conhecido, mas denegado. (ConformeAcórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº 2001.0001.2657-7/0,Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira, DJ de 18/06/2002).

Ementa – Habeas Corpus. Determinação de prisão civil combase no art. 904 do CPC. Incabível prisão civil em processo deexecução, quando não há notícia de penhora nos autos. Ordemconcedida. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0000.0178-0, Rel. Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, DJ de10/07/2002).

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LESÃO CORPORAL

Ementa – Lesão corporal culposa – Restando demonstrada nosautos a ocorrência da prescrição penal, impõe-se a decretaçãoda extinção da punibilidade da ré, sem entrar no exame do méritorecursal – Recurso conhecido para a decretação da extinçãoda punibilidade da ré. (Conforme Acórdão da 1ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00102-2, Rel. Juiz Antônio Olímpio CasteloBranco, DJ de 08/03/2002).

Ementa – Auto de exame de lesão corporal complementaratestando lesão corporal de natureza grave, onde a pena máximaprevista é de 5 anos de reclusão – Presunção juris tantum dolaudo pericial – Correta é a decisão do juiz componente deJuizados Especiais que declina de sua competência – Aplicaçãodo artigo 61 da Lei nº 9.099/95 – Recurso improvido – Decisãoconfirmada. (Conforme Acórdão da 6ª Turma Recursal, sob o nº2000.0010.2463-0/0, Rel. Juíza Maria Nailde Pinheiro Nogueira,DJ de 18/06/2002).

Ementa – Crime de lesão corporal. Crime de natureza materiale como tal deixa vestígio comprovado mediante auto de examede corpo de delito. Exame conclui pela ausência de lesão deinteresse médico-legal. Ausência de prova conclusiva dematerialidade, bem como de autoria deletiva. Sentençacondenatória desprovida de elementos comprobatórios. Ofensaao princípio do in dubio pro réu. Recurso conhecido e provido.Sentença reformada. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2000.0010.2616-0/0, Rel. Juiz Paulo Camelo Timbó,DJ de 04/07/2002).

Ementa – Processo penal – Lesão corporal leve. Arts. 129 e 147do CP. Direito de representação apresentado pela vítima. Nãohá falar em extinção de punibilidade do autor, pela decadênciado direito de representação por parte do ofendido. Recursoconhecido e provido. Sentença desconstituída, com retorno dos

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autos a juízo de primeiro grau, para prosseguimento do feito. Art.39 do CPP. (Conforme Acórdão da 3ª Turma Recursal, sob o nº2002.0001.2302-9/0, da Comarca de Baturité, Rel. Juiz LincolnTavares Dantas, DJ de 14/08/2002).

Ementa – Lesão corporal – Impossibilidade de aplicação de penarestritiva de direito, quando aplicada pena inferior a seis meses,ex vi o art. 46 do Código Penal, impondo-se a substituição pelamulta – Sentença confirmada no mérito. (Conforme Acórdão da5ª Turma Recursal, sob o nº 2002.0001.2284-7/0, Rel. Juiz PauloCamelo Timbó, DJ de 20/09/2002).

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PORTE ILEGAL DE ARMA

Ementa – Porte ilegal de arma – Ameaça – Antecedentescriminais – Comprovada a conduta delituosa denunciada, pormediação do procedimento gizado na Lei 9.099/95, sujeita-se oinfrator à sanção penal respectiva. Não se há obsorção do crimede porte ilegal de arma pelo de ameaça de maior intensidadeofensiva, quando este último não integrou a denúncia.Condenação anterior, com trânsito em julgado, constitui motivobastante para inibir a concessão das benesses legaiscontemplada pela susodita Lei 9.099/95. Sentença confirmada.(Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal, sob o nº2001.99.00377-7, da Comarca de Aquiraz/CE, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 01/03/2002).

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PRESCRIÇÃO

Ementa – Ocorrendo a prescrição, perde o Estado, o direito depunir. A prescrição da pretensão punitiva, embora indesejada, éinevitável, impondo-se o seu reconhecimento. Como matéria deordem pública, deve ser reconhecida em qualquer fase doinquérito policial ou da ação penal, de ofício, nos termos do art.61, caput, do CPP, pelo juiz ou pelo tribunal. Todo o restante,torna-se irrelevante diante da imposição legal do reconhecimento.Recurso conhecido e improvido. (Conforme Acórdão da 2ªTurma Recursal, sob o nº 2001.99.00775-6, da 3ª Unidade: Praiado Futuro, Rel. Juíza Maria Gladys Lima Vieira, DJ de 24/05/2002).

Ementa – Criminal – Lesão corporal culposa. Acidente de veículo.Pena restritiva de liberdade substituída por multa. Ocorrência doinstituto da prescrição superveniente na verba do art. 110, § 1º,do Código Penal. Reconhecimento de ofício. (Conforme Acórdãoda 5ª Turma Recursal, sob o nº 1999.99.00337-0, Rel. Juiz EdmoMagalhães Carneiro, DJ de 27/05/2002).

Ementa – Prescrição superveniente. Extinção da punibilidade.Pena em concreto. Verificada a ocorrência do prazo prescricionalprevisto com relação à pena aplicada em concreto, opera-se aprescrição subseqüente. (Conforme Acórdão da 5ª TurmaRecursal, sob o nº 2001.99.00130-8, Rel. Juiz Francisco SuenonBastos Mota, DJ de 05/06/2002).

Ementa – Seguro obrigatório. Indenização. Prescrição. Aindenização de sinistro coberta pelo seguro obrigatório de veículosterrestres deve atender ao valor definido em regras próprias.Afastado, na hipótese, a prescrição ânua, adotando-se o lapsoprescricional vintenário, face tratar-se de ação pessoal. Recursoprovido parcialmente. (Conforme Acórdão da 5ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00801-9, Rel. Juiz Francisco Suenon BastosMota, DJ de 05/06/2002).

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Ementa – Delito de ameaça. Prescrição. Decorridos mais dedois anos entre a prolação da sentença e a apreciação dorecurso, impõe-se o reconhecimento da prescrição da pretensãopunitiva em face do art. 109, VI, do CPB. Recurso improvido.Sentença mantida. (Conforme Acórdão da 4ª Turma Recursal,sob o nº 2001.99.00246-0, da 16ª Unidade: Piedade, Rel. JuizLuiz Evaldo Gonçalves Leite, DJ de 29/10/2002).

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ESTADO DO CEARÁPODER JUDICIÁRIO

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DA CAPITAL

* JUIZADO MÓVEL: 9982.6733 / 6734 / 6735* Juiz Coordenador dos Juizados Especiais – Mário Parente

Teófilo Neto (10ª Unidade)

UNIDADE ENDEREÇO JUIZ FONE

1ª. UNID - Antônio Bezerra

Rua Dr. João Guilherme, 257 Dr. José Lopes de Araújo Filho – Resp. 3488.7280 7281/82/83 F

2ª. UNID – Maraponga

Av. Godofredo Maciel, S/N – DETRAN

Dra. Maria Regina Oliveira Câmara 3488.7286 7287/88 F/89

3ª.UNID – Praia do Futuro

Rua Hermínia Bonavides, S/N –Vicente Pinzón

Dra. Maria Cristiane Costa Nogueira 3433.1265 1266/67/68 F

3ª UNID – Anexo – Faculdade Farias Brito

Rua Osório Palmella, 260 – Varjota

Dra. Lucimeire Godeiro Costa 3267.5652 3267.6888 F

4ª.UNID – Benfica Av. da Universidade, 3281 Dr. José Mário dos Martins Coelho 3433.7988 7989/90/91 F

5ª.UNID – Conj. Ceará

Rua 729, 443, 3a. Etapa Dra. Valéria Márcia de S. Barros Leal 3488.3910 3911/12 /13 F

6ª. UNID. – Messejana

Rua Santa Efigênia, 305 Dr. José Maria de Vasconcelos Martins 3488.6106 6107 F/08/09

7ª.UNID – Montese Rua Des. João Firmino, 360 Dra. Elizabeth Passos R. Martins 3433.4280 4281/82 F/83

8ª.UNID – Benfica Av. da Universidade, 3288 Dr. Djalma Teixeira Benevides 3433.7992 7993/94 F/95

9ª. UNID – Faculdade 7 de Setembro

Rua Alm. Maximiano da Fonseca, 1395

Dr. José Evandro N. Lima Filho 3278.1514 F 3488.6116 6117/18/19

10a. UNID – Fátima

Rua Barão do Rio Branco, 2922 Dr. Mário Parente Teófilo Neto 3433.8780 3433.8781

3433.8789 F 11a. UNID- Tancredo Neves

Rua do Lago, 340 Dr. Francisco William Camerino de Oliveira

3433.8960 F 8961/62/63

12a. UNID – Fac. Integrada do Ceará – FIC

Rua Visconde de Mauá, 1940 Dr. José Ricardo Vidal Patrocínio 3433.1257 1258/ 59 F/60

12a. UNID – FIC - Juízo Auxiliar

Rua Visconde de Mauá, 1940 Dr. Francisco Ferreira Lima 3433.1257 1258/ 59 F/60

13a. UNID - Monte Castelo

Rua Dr. Almeida Filho, 636 Dr. Célio Sousa Damasceno 3433.7996 7997/98 F/99

14a. UNID – Bom Sucesso

Rua Carlos Chagas, 800

Dr. Aluísio Gurgel do Amaral Júnior - Resp.

3433.4286 4287/88 F/89

15a. UNID - Barra do Ceará

Av. C, 421 Dr. Alfredo Alves Filho 3488.7296 7297 F/98/99

16a. UNID – Piedade

Rua Mário Mamede esq. c/Luc. Carneiro

Dra. Maria Iraneide Moura Silva 3488.6126 F 6127/28/29

17a. UNID-Parangaba

Av. General Osório de Paiva, 1200- Col. Eudoro Correia

Dra. Maria das Graças Almeida de Quental

3488.3950 3951/52/53

3433.4979 F 18a. UNID- José Walter

Av. K, 130, 1a. Etapa Dra. Maria Socorro Oliveira 3433.4960 4961/62 F/63

19a. UNID – Serrinha

Rua Betel,1330, Itaperi Dra. Maria do Livramento Alves Magalhães

3488.3956 3957 F/58/59

20a. UNID- Conj. Palmeiras

Rua 06, s/n – Conj. Sítio São João

Dr. Aluísio Gurgel do Amaral Júnior 3488.6136 F 6137/38/39

Relatório Estatístico dosRelatório Estatístico dosRelatório Estatístico dosRelatório Estatístico dosRelatório Estatístico dosJuizados Especiais Cíveis eJuizados Especiais Cíveis eJuizados Especiais Cíveis eJuizados Especiais Cíveis eJuizados Especiais Cíveis e

Criminais de Fortaleza - CearáCriminais de Fortaleza - CearáCriminais de Fortaleza - CearáCriminais de Fortaleza - CearáCriminais de Fortaleza - CearáAno 2002Ano 2002Ano 2002Ano 2002Ano 2002

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COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DOS PROCESSOS ENTRADOS JANEIRO A DEZEMBRO 2002

UNIDADESJAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. T OTAL

1ª 127 115 83 136 88 88 127 109 145 108 124 79 1.3292ª 123 12 101 105 79 106 77 121 83 126 92 75 1.1003ª 123 124 107 125 158 149 131 128 140 131 125 105 1.5464ª 67 56 63 54 69 59 63 47 71 43 53 50 6955ª 86 83 116 139 208 101 93 133 108 124 111 77 1.3796ª 155 106 117 170 125 133 135 116 99 153 117 87 1.5137ª 112 73 104 134 123 110 125 99 102 99 95 73 1.2498ª 84 71 78 120 79 63 59 52 62 55 56 51 8309ª 93 79 53 93 89 75 90 84 139 98 83 70 1.04610ª 499 376 405 552 516 474 489 496 525 516 490 502 5.84011ª 64 68 92 69 108 83 59 92 64 157 81 58 99512ª 173 167 178 181 234 179 167 157 203 212 153 122 2.12613ª 98 67 45 90 89 112 121 113 115 120 123 76 1.16914ª 64 96 44 51 98 60 69 72 63 108 74 53 85215ª 74 66 45 60 80 66 54 52 63 74 66 65 76516ª 79 78 64 78 102 91 136 103 92 108 92 64 1.08717ª 88 66 109 93 100 79 100 147 65 139 76 80 1.14218ª 21 33 20 26 29 27 31 27 28 30 18 12 30219ª 61 44 43 95 55 49 56 80 47 46 66 41 68320ª 69 51 47 74 72 65 43 66 73 73 66 59 758

TOTAL 2.260 1.831 1.914 2.445 2.501 2.169 2.225 2.294 2.287 2.520 2.161 1.799 26.406

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DOS PROCESSOS ENTRADOS - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

214


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DAS SESSÕES CONCILIATÓRIASJANEIRO A DEZEMBRO - 2002


1ª 105 89 63 98 62 78 72 65 105 82 91 77 9872ª 62 36 59 75 26 52 47 35 108 46 37 15 5983ª 178 154 127 176 182 165 204 180 199 211 145 150 2.0714ª 27 29 26 23 31 37 22 27 26 23 17 17 3055ª 115 73 182 55 47 144 56 101 166 116 165 86 1.3066ª 70 87 94 82 78 74 62 63 67 63 58 44 8427ª 70 85 42 150 172 167 56 58 55 45 47 37 9848ª 90 37 37 9 8 70 89 92 91 75 55 69 7229ª 16 31 37 53 53 46 31 27 44 43 50 87 51810ª 454 346 382 486 495 435 463 482 493 492 436 473 5.43711ª 36 19 28 35 16 26 42 33 44 45 38 18 38012ª 114 108 111 144 125 132 132 116 99 115 97 48 1.34113ª 144 95 122 135 118 130 131 170 111 105 81 110 1.45214ª 94 95 69 83 47 80 84 103 83 101 91 42 97215ª 20 26 25 42 34 29 33 35 33 27 25 14 34316ª 57 37 53 62 98 71 53 39 40 39 44 56 64917ª 29 48 49 63 52 55 52 43 41 46 52 27 55718ª 8 13 19 20 27 30 16 16 20 25 15 14 22319ª 31 29 29 46 44 36 31 27 36 34 31 19 39320ª 93 61 44 114 120 93 57 69 77 45 56 74 903

TOTAL 1.813 1.498 1.598 1.951 1.835 1.950 1.733 1.781 1.938 1.778 1.631 1.477 20.983

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DAS SESSÕES CONCILIATÓRIAS - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

215


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DOS ACORDOS REALIZADOS NAS CONCILIAÇÕESJANEIRO A DEZEMBRO 2002


1ª 37 44 35 49 30 34 31 27 53 37 32 21 4302ª 33 19 28 40 18 23 35 16 23 19 20 13 2873ª 38 9 38 47 24 34 40 26 29 46 21 17 3694ª 16 17 14 15 20 18 14 17 16 14 12 5 1785ª 27 0 24 34 29 21 30 22 46 27 36 16 3126ª 27 21 24 28 30 39 25 26 35 32 29 13 3297ª 32 21 35 41 42 39 54 38 34 33 28 29 4268ª 19 9 9 0 0 11 8 11 12 8 13 11 1119ª 8 16 10 20 28 25 22 12 15 17 20 34 227

10ª 410 321 346 446 449 402 424 449 468 456 400 448 5.01911ª 16 9 27 25 7 10 31 27 33 28 29 15 25712ª 30 21 34 27 21 23 26 22 23 26 25 11 28913ª 22 14 26 25 32 32 36 34 34 35 32 16 33814ª 21 42 10 17 22 22 35 30 17 33 37 12 29815ª 14 23 15 30 22 15 21 22 19 15 17 12 22516ª 20 15 15 22 20 27 14 14 17 20 16 3 20317ª 17 28 36 52 40 42 38 34 27 34 38 14 40018ª 4 6 4 7 16 23 13 12 16 17 6 8 13219ª 24 21 16 33 36 31 21 20 26 29 23 9 28920ª 28 18 14 32 36 42 34 38 50 29 36 22 379

TOTAL 843 674 760 990 922 913 952 897 993 955 870 729 10.498

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DOS ACORDOS REALIZADOS NAS CONCILIAÇÕES - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

216


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO REALIZADASJANEIRO A DEZEMBRO - 2002


1ª 0 4 11 14 7 26 0 0 53 21 22 28 1862ª 0 2 0 0 8 25 0 28 40 38 32 20 1933ª 0 37 31 50 39 36 0 36 42 49 38 32 3904ª 0 12 15 10 12 0 5 17 15 15 10 11 1225ª 0 24 31 28 26 35 0 20 27 40 25 29 2856ª 0 12 13 12 1 0 3 0 0 0 7 6 547ª 13 29 38 47 54 25 6 34 41 38 39 22 3868ª 0 9 3 25 25 32 0 32 50 40 20 19 2559ª 4 9 28 38 25 47 0 42 41 44 40 32 350

10ª 27 46 36 58 47 47 17 46 25 29 40 20 43811ª 0 6 11 14 18 14 0 10 14 12 19 0 11812ª 0 57 68 90 63 112 84 112 76 77 41 87 86713ª 0 14 28 34 0 23 0 20 0 3 29 0 15114ª 0 27 35 35 28 23 0 30 17 29 29 31 28415ª 15 9 11 8 12 14 14 15 17 2 13 16 14616ª 0 22 20 38 19 31 0 48 46 32 32 0 28817ª 0 17 14 16 19 21 0 28 29 15 9 0 16818ª 0 5 6 10 4 3 0 5 8 3 2 5 5119ª 0 3 9 11 9 5 0 6 6 11 6 8 7420ª 0 3 6 13 7 22 0 13 18 12 11 16 121

TOTAL 59 347 414 551 423 541 129 542 565 510 464 382 4.927

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

217


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS/ACORDOS EFETUADOS NAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃOJANEIRO A DEZEMBRO - 2002


1ª 0 0 3 2 0 12 0 0 7 7 8 9 482ª 0 0 0 0 1 1 0 1 9 2 4 4 223ª 0 9 2 7 2 7 0 2 5 6 0 3 434ª 0 4 9 3 3 0 2 5 1 2 3 1 335ª 0 11 2 3 12 9 0 11 8 26 9 7 986ª 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 37ª 1 0 3 1 4 3 0 2 3 1 1 0 198ª 0 2 0 14 6 4 0 8 8 10 10 2 649ª 0 1 1 5 3 3 0 2 1 1 0 2 1910ª 3 10 10 14 8 14 8 15 4 5 11 8 11011ª 0 0 6 4 4 8 0 3 4 3 9 0 4112ª 0 7 6 9 8 8 1 4 3 7 6 4 6313ª 0 3 7 5 0 6 0 10 0 2 7 0 4014ª 0 5 4 4 5 0 0 2 1 5 4 6 3615ª 2 1 1 0 2 2 0 22 1 0 0 1 3216ª 0 5 10 5 15 9 0 11 23 14 13 0 10517ª 0 1 2 2 0 5 0 3 3 4 2 0 2218ª 0 1 2 0 2 2 0 0 2 1 0 0 1019ª 0 0 4 4 2 1 0 1 1 4 1 3 2120ª 0 0 5 3 1 3 0 4 4 0 0 3 23

TOTAL 6 60 79 85 78 97 11 106 88 100 88 54 852

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DOS ACORDOS REALIZADOS NAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

218


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DOS PROCESSOS JULGADOSJANEIRO A DEZEMBRO 2002


1ª 86 90 84 95 66 88 0 54 167 87 103 81 1.0012ª 57 115 64 95 113 121 108 73 134 124 104 110 1.2183ª 38 268 190 183 143 172 31 238 183 152 143 143 1.8844ª 18 58 81 116 86 60 47 68 93 82 54 42 8055ª 37 172 78 112 125 140 31 133 150 88 259 127 1.4526ª 83 52 84 130 106 132 134 95 95 180 110 78 1.2797ª 99 100 126 93 147 105 83 131 146 126 128 105 1.3898ª 1 55 49 55 48 33 0 101 74 48 73 33 5709ª 51 66 105 79 52 93 48 92 82 98 96 65 927

10ª 460 400 423 555 545 546 582 498 439 573 612 463 6.09611ª 35 57 71 87 71 98 66 96 128 101 108 71 98912ª 68 133 146 258 146 114 107 239 215 107 92 85 1.71013ª 110 138 81 131 80 114 97 99 60 181 102 45 1.23814ª 64 106 93 88 65 157 50 110 66 119 112 62 1.09215ª 49 88 68 74 63 55 69 72 72 64 71 49 79416ª 48 49 52 140 133 118 32 120 67 111 121 7 99817ª 73 112 75 101 107 117 21 134 94 128 122 71 1.15518ª 20 16 29 28 29 31 22 30 28 22 13 19 28719ª 54 63 55 83 75 75 48 57 56 67 45 39 71720ª 28 41 30 66 60 91 42 78 89 57 57 51 690

TOTAL 1.479 2.179 1.984 2.569 2.260 2.460 1.618 2.518 2.438 2.515 2.525 1.746 26.291

COMPETÊNCIA CÍVEL

TOTAL DOS PROCESSOS JULGADOS - COMPETÊNCIA CÍVEL - 2002

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

219


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DOS PROCESSOS ENTRADOSJANEIRO A DEZEMBRO 2002



TOTAL 404 553 519 656 928 533 707 613 717 652 590 554 7.426

COMPETÊNCIA CRIME

TOTAL DOS PROCESSOS ENTRADOS - COMPETÊNCIA CRIME - 2002

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

220


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DAS AUDIÊNCIAS REALIZADASJANEIRO A DEZEMBRO 2002


1ª 0 24 26 43 27 37 13 20 13 67 20 18 3082ª 0 3 0 0 6 9 0 21 38 13 46 43 1793ª 47 0 0 90 54 52 0 45 32 0 0 1 3214ª 0 30 28 40 24 0 0 32 46 32 30 18 2805ª 0 39 96 68 41 115 1 38 850 124 118 30 1.5206ª 72 50 32 66 0 20 0 0 0 76 40 32 3887ª 0 14 30 30 48 26 34 32 50 66 34 28 3928ª 0 4 0 38 22 10 0 14 48 50 60 14 2609ª 20 40 44 50 19 48 0 82 66 87 9 72 53710ª 0 6 4 16 20 6 12 16 10 60 30 21 20111ª 0 3 5 14 7 7 0 24 13 19 14 0 10612ª 0 0 33 16 14 15 0 18 18 19 26 20 17913ª 98 39 141 210 117 147 186 93 0 0 63 102 1.19614ª 0 31 34 3 57 115 0 93 83 64 121 96 69715ª 28 0 106 32 64 176 0 150 0 0 0 0 55616ª 0 42 24 16 28 24 0 34 16 16 34 0 23417ª 0 46 60 92 54 114 0 42 68 112 122 60 77018ª 0 12 16 30 16 32 0 42 54 48 28 16 29419ª 6 38 28 66 24 27 0 66 45 93 36 48 47720ª 10 22 24 2 2 34 0 24 42 48 32 20 260

TOTAL 281 443 731 922 644 1.014 246 886 1.492 994 863 639 9.155

COMPETÊNCIA CRIME

TOTAL DAS AUDIÊNCIAS REALIZADAS - COMPETÊNCIA CRIME -2002

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

221


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DAS TRANSAÇÕES PENAIS DURANTE AS AUDIÊNCIASJANEIRO A DEZEMBRO 2002UNIDADES

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. T OTAL1ª 0 3 3 8 8 5 0 0 6 16 7 8 642ª 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 7 5 143ª 3 0 0 17 8 11 0 9 9 0 0 1 584ª 0 3 7 7 3 0 0 6 7 2 2 3 405ª 0 8 25 15 11 40 1 5 15 32 20 9 1816ª 0 1 0 5 0 2 0 0 0 3 0 7 187ª 0 1 4 7 5 3 6 3 7 10 4 3 538ª 0 3 0 9 1 1 0 1 7 3 2 0 279ª 1 1 1 3 3 3 0 2 2 6 3 2 2710ª 0 0 0 0 1 0 0 1 1 5 1 2 1111ª 0 1 1 1 5 4 0 14 8 13 4 0 5112ª 0 18 1 0 0 0 0 0 11 0 16 1 4713ª 1 5 3 6 1 0 2 1 0 0 4 4 2714ª 0 1 3 1 16 11 0 17 19 18 36 23 14515ª 0 0 5 2 4 13 0 12 0 0 0 0 3616ª 0 5 2 4 2 4 0 1 1 3 5 0 2717ª 0 10 5 17 11 21 0 8 26 27 24 12 16118ª 0 1 2 4 0 0 0 8 7 9 5 1 3719ª 1 7 4 6 0 2 0 8 10 15 7 13 7320ª 2 0 0 0 0 0 0 2 5 5 4 5 23

TOTAL 8 69 66 112 79 120 9 98 142 167 151 99 1.120

COMPETÊNCIA CRIME

TOTAL DAS TRANSAÇÕES PENAIS DURANTE AS AUDIÊNCIAS - COMPETÊNCIA CRIME - 2002

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

222


COMARCA DE FORTALEZA - JUIZADOS ESPECIAISRELATÓRIOS ESTATÍSTICOS DOS PROCESSOS JULGADOSJANEIRO A DEZEMBRO 2002



TOTAL 84 329 275 737 354 541 84 516 535 502 573 404 4.934

COMPETÊNCIA CRIME

TOTAL DOS PROCESSOS JULGADOS - COMPETÊNCIA CRIME - 2002

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

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Diagramação e Impressão

Parque Gráfico do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará

TJCE - REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMASRECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E

CRIMINAIS DO CEARÁ

Elaboração: outubro/2005Mário Parente Teófilo NetoJuiz de Direito - Titular da 10ª Unidade do Juizado Especial Cívele Criminal

Colaboração:Fábio de Assis de Girão SerraAna Célia de Macedo Barros Rios

Produção GráficaWellington Forte Miranda Filho

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Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos ...bdjur.tjce.jus.br/jspui/bitstream/123456789/317/1/Revista de... · Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados