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Revista de Relações Públicas

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Revista dos Alunos de Relações Públicas

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PROJETO JORNAL MURAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS

(fevereiro/junho de 2012)

PRODUZIDO PELOS ALUNOS DO III SEMESTRE DO CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA UNIVERSIDADE METODISTA DE S.PAULO

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No caminho do conhecimento

Uma das matérias primas fundamentais na con-cepção de uma universidade é o conhecimento. Ele é a soma de todos os pensamentos, criações e invenções do homem, em suma, o conjunto de toda experiência hu-mana adquirida no decorrer da história.

A Universidade Metodista de São Paulo acredita no valor do conhecimento, como base para formar pessoas capazes de contribuir com a sociedade, e por isso, bus-ca criar, compartilhar e atrair ações e projetos que con-tribuam para esta missão.

A Cátedra Unesco de Comunicação Metodista é um destes projetos, mas o que ela representa? Conceitual-mente, cátedra é a posição ocupada por um líder religioso ou professoral e a cadeira que ele ocupa.

Cátedra de Comunicação é uma organização que agrega universidades, em conjunto com instituições diver-sas, organizações governamentais e não governamentais ligadas à educação superior.

Ela estimula redes de cooperação em torno das mais diversas áreas do saber, realizando atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo por objetivo: disponibilizar, in-tegrar e realizar atividades com parceiros e outras institu-ições de ensino e pesquisa.

Hoje, existem 30 Cátedras de Comunicação no mun-do, sendo que 8 delas estão na América Latina: Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Guatemala, Mé-xico, Peru e Uruguai.

A Universidade Metodista abriga, desde 1996, uma destas Cátedras voltadas aos estudos da Comunicação. Nestes mais de quinze anos a Cátedra Unesco/Metodis-ta vem desenvolvendo projetos em prol de todos os es-tudantes da área de comunicação, possibilitando uma maior interação com o estado, a sociedade civil e o mer-cado.

O Pensador, de Auguste Rodin

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Ícone da comunicação Comunicação e pesquisa fazem parte da vida do jornalista José Marques de Melo. Formou-se em Jornalismo em 1964 pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi para Quito no Equador e fez sua Pós-Graduação em Ciências da Informação Coletiva pelo Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação para a América Latina. Marques de Melo concluiu seu Doutorado em Ciências da Comunicação pela USP. O Pós-Doutorado de Comuni-cação e Desenvolvimento foi feito na University of Wisconsin em Madison. Voltando ao Brasil, formou-se como livre docente de Jornalismo pela USP.

Começou sua carreira como jornalista no Jornal de Maceió, sua cidade natal. Iniciou a vida acadêmica em Recife como as-sistente no Instituto de Ciências da Informação da Universidade Católica de Pernambuco, sendo transferido para São Paulo para atuar como diretor no INESE (Instituto de Estudo Social e Econômi-co), onde foi reconhecido como pesquisador comunicacional.

Marques de Melo fundou o Centro de Pesquisa de Comu-nicação Social (situado na Faculdade Cásper Líbero) e a Escola de Comunicação e Artes de São Paulo (ECA- USP), onde implantou o Departamento de Jornalismo e Editoração.

Foi o primeiro Doutor em Jornalismo e recebeu o título de Catedrático UNESCO em Barcelona. Atuou também como profes-sor visitante de várias universidades estrangeiras e nacionais. É presidente da Comissão de Especialistas em Comunicação Social do Ministério da Educação, membro do Comitê Assessor da área de Comunicação e do Conselho Deliberativo do CNPq.

Escreveu mais de 40 livros, participou de 50 coletâneas e publicou mais de 100 artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais. Atualmente é docente de Pós-Graduação da Uni-versidade Metodista e titular da Cátedra de Comunicação.

Prof. José Marques de Melo em lançamento de seu livro “A esfinge midiática”

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A Cátedra de Comunicação tem como meta inserir o aluno de graduação em outro nível de conhecimento, de modo a estimular a pesquisa e o desenvolvimento intelectual.

Esta não é uma tarefa fácil, pois muitos dos estudantes de comu-nicação não conhece os propósitos da Cátedra, mas, o comunicador de maneira geral, independente de sua área de atuação tem como dever desenvolver o conhecimento.

Diante da necessidade de consolidar o campo acadêmico na atu-ação da pesquisa interdisciplinar da comunicação, a Cátedra oferece inúmeros materiais de pesquisa ou campos de atuação como folclore, mídias, cultura, saúde, política dentre outros.

O objetivo principal da Cátedra é estimular você, leitor gradu-ando, a desenvolver novas pesquisas e trabalhos para o enriquecimento não só da comunicação, mas igualmente individual, ao gerar algo novo capaz de atingir toda uma sociedade.

O foco é você estudante

JÁ PENSOU EM FAZER INICIAÇÃO CIENTÍFICA?

A iniciação científica é o primeiro contato que o aluno de graduação tem com o mundo acadêmico É um grande diferencial na sua for-mação, pois ele irá se aproximar de grupos e linhas de pesquisas e aprenderá técnicas e métodos científicos.

É em pesquisa que a Cátedra UNESCO de Comunicação é especialis-ta, criando grandes ideias por meio de pesquisas, publicações, even-tos e intercâmbios nacionais e internacionais.

Fonte: http://exame.abril.com.br

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Não podemos falar da Cátedra de Comuni-cação sem mencionar a riqueza de seus even-tos e o conteúdo que é gerado através destes para a pesquisa em diferentes âmbitos, pois a comunicação interage em diversos campos. A produção científica obtida possibilita a trans-formação intelectual de muitas estudantes independente da área de atuação.

Cada evento implica na publicação de liv-ros e artigos importantes na construção do conhecimento comunicacional dos diversos segmentos, e todos os anos são produzidos anuários - publicações onde se encontram as informações e pesquisas obtidas.

A importância desses eventos e publi-cações ultrapassa a escala acadêmica. Eles

trazem benefícios a toda sociedade, pois reúnem um conteúdo que vai muito além da comunicação em si. Alcançam áreas como da saúde, da política e da cidadania.

Ações e Publicações

Foto: Mariana Thomaz

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FOLKCOM (Conferência Brasileira de Folkcomuni-cação): Aborda as manifestações populares, identificando os processos comunicacionais. Analisa criticamente como a indústria midiática produz tais modos de pen-sar, sentir e agir.

Alguns dos principais eventos:

CELACOM (Colóquio internacional sobre a Escola La-tino Americana de Comunicação): Propicia Intercâmbio e reflexões sobre as linhas de pesquisa em comunicação nos países da América Latina.

POLITICOM (Seminário Brasileiro de Marketing Políti-co): Produz conhecimentos inovadores sobre marketing e propaganda política.

MÍDIA CIDADÃ: Trata-se de uma conferência anual que promove o diálogo entre a produção acadêmica nas áreas da Comunicação, Arte, Educação, Direito, entre outras, com a prática midiáti-ca da sociedade civil, mercado e Estado, nos níveis regional, nacional e internacional.

ECOM (Conferência Brasileira de Estudos de Comunicação com o Mercado): Busca sistematizar o conhecimento sobre os processos co-municacionais voltados para os aspectos promotores do consumo.

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A Cátedra Unesco/Metodista pode constituir para os alunos da Graduação em Comunicação uma forte aliada no sentido de possibilitar o aprofundamento nos conhecimentos teóricos e práticos aprendidos no Curso.

Temos disponível um acervo de mais de dez mil documentos (livros,revistas,teses e dissertações) rela-cionados aos diversos segmentos do universo comuni-cacional. Temos arquivadas mais de quinhentas disser-tações de mestrado e teses de doutoramento produzidas durante os trinta anos de funcionamento do Programa de Pós Graduação em Comunicação da Metodista e que constituem um rico e inovador acervo de produção in-telectual que pode auxiliar em muito os trabalhos de-senvolvidos pelos alunos de Graduação.

A primeira dissertação de mestrado defend-ida neste programa foi Relações públicas no modo de produção capitalista defendida pela professora Cicília Peruzzo, obra clássica de referência para os profissionais de RP.

Inúmeras outras dissertações e teses, tendo por objeto o universo acadêmico das Relações Públicas, estão disponíveis permitindo ao aluno “queimar etapas” em seus PIs; TCCs e levantamentos bibliográficos.

O QUE É A UNESCO?

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura é uma das agências especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), que atua nas áreas de Educação, Cultura, Ciências Humanas e Sociais, Naturais, Sociais, Comu-nicação e Informação.

Foi fundada em novembro de 1945, com a mis-são de contribuir com a construção da paz mun-dial, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento sustentável, o diálogo intercultural e a redução do analfabetismo. Ela financia a formação de pro-fessores e cria escolas em regiões de refugiados.

Mais de dez mil documentos

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JBCC - Jornal Brasileiro De Ciências Da Comunicação

Em 1998, foi lançado um informativo eletrônico se-manal do Grupo Comunicacional de São Bernardo, que desde então é editado pela Cátedra UNESCO de Comuni-cação para o Desenvolvimento Regional da Universidade Metodista de São Paulo.

O jornal tem por objetivo divulgar o desenvolvimen-to das Ciências da Comunicação em âmbito nacional e internacional, dando destaque aos assuntos relacionados aos projetos, produções e ações da Cátedra, como por exemplo, a parceria entre o Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho e a Metodista, onde foram produzi-dos dois programas televisivos: o primeiro intitulado Pa-tota, era constituído por interprogramas (programetes inseridos ao longo da grade da emissora) que falavam a respeito da saúde e eram destinados ao público infantil.O segundo programa, “Pelo Campus”, produzido em con-junto com outras universidades, mostra a vida acadêmica e o cotidiano de diferentes cursos e vai ao ar todas as terças-feiras às 20h.

Projetos como este são importantes para a Faculdade de Comunicação (FAC) e para os alunos, não só para alavancar projetos futuros, mas para aproximar os estudantes e professores da realidade em que estão inseridos.

ONDE ASSISTIR?

PatotaOs mini-programas são veiculados no Canal Futura, sintonizado nos canais GVT – Canal 68, NET – canal 32, Sky – 8 e UHF – 18.

Pelo CampusO programa é veiculado todas as terças-feiras às 20h, no Canal Futura.

Disponível também no canal Agicomproducoes do YouTube.

Fonte: http://www.metodista.br/unesco

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O atual projeto da Cátedra de Comunicação é o de aproximar os alunos da graduação do universo da pesqui-sa. O primeiro contato foi em 2009, com os alunos do cur-so de Rádio TV da Universidade Metodista, que, naquele ano, tiveram como Projeto Integrado o tema: História da Televisão (rádio documentário), permitindo uma nova visão da história televisiva por meio dos olhares dos telespectadores nas décadas de 50, 60 e 70. Os alunos registraram toda a trajetória da televisão e seus princi-pais acontecimentos no decorrer das décadas. Essa experiência de parceria entre a Cátedra e um curso de comunicação (graduação), no caso o de Rádio e TV, deu certo e já dura três anos. Agora a proposta é evoluir para outros cursos como o de Jornalismo, já que a formação primeira do professor Marques de Melo é nessa área, e na Cátedra é possível encontrarmos uma vasta bibliografia histórica sobre o curso de jornalismo e também um grande acervo de materiais depesquisa e seminários.

Atual Projeto

Esses Projetos Integrados não irão ficar somente na universidade mas vão ter um alcance maior pois serão disponibilizados no Museu da Televisão, localizado na Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, trazen-do para a sociedade a chance de reviver a história da televisão brasileira, e gerando mais conhecimento e cultura. O objetivo destes projetos, não é apenas de trazer os alunos da graduação para a pesquisa, mas também mostrar para eles que há grandes oportunidades no mer-cado por meio de um Projeto Integrado bem realizado. Como exemplo, uma aluna do curso de RTV, que foi uma estagiária na Cátedra e pelo projeto apresentado teve a oportunidade de ir gerenciar o Museu da TV. Em 2012, a Cátedra de Comunicação iniciou uma parceria com o curso de Relações Públicas da Universi-dade Metodista, dando a oportunidade para os alunos realizarem na prática, o que antes aprendiam somente nateoria em salas de aula.

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Membros da Cátedra em reunião

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A Cátedra Unesco/Metodista tem diversas parce-rias a nível regional, nacional e internacional.

Na Metodista, interage principalmente com o Pro-grama de Pós Graduação, Cátedra das Cidades, Núcleo da Terceira Idade, Editora Metodista e os diversos Cursos da Faculdade de Comunicação.

A Faculdade de Comunicação disponibiliza o es-paço, funcionários e toda a estrutura necessária para o andamento dos projetos. A Agicom (Agência Integrada de Comunicação) participa das campanhas e ações de di-vulgação criando banners, folders e impressos.

A Cátedra em parcerias

VENHA VISITAR A CÁTEDRA

Edifício Capa

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00.

Fone: 4366-5819 / 4366-5820

www.metodista.br/unesco

Outras parcerias

INTERCOMSOCICOMIPEACATEDRA UNESCO/Memorial da América LatinaPORTCOMFELAFACSALAICCIESPAL

Davi Mourão Galli, Mariana Thomaz, Fabiana Barbosa de Oliveira, Emanuelle Rodrigues de Araujo, Taiane Penha Galvão

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O Projeto É uma iniciativa do Ministério da Defesa, em par-ceria com outros ministérios, inclusive o da Educa-ção, e com instituições de ensino superior de todo o Brasil. O projeto visa orientar comunidades carentes situadas em cidades isoladas a utilizarem de forma mais proveitosa os recursos que já possuem, pro-porcionando melhoria na qualidade de vida.

Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 28 - Abril de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Projeto Rondon

Metodista SEMPRE Metodista

Uma Iniciativa CidadãTempo de atuação

Iniciou-se em 11 de julho de 1967, durante o pe-ríodo militar, por meio do Exército Brasileiro, e foi interrompido em 1989, por não ser mais prioridade para o governo federal. Suas atividades retornaram apenas em 2005, como uma decisão do então pre-sidente Luis Inácio Lula da Silva a pedido da União Nacional dos Estudantes.

PeríodoO período da ação do Projeto Rondon dura em torno de duas semanas, com ambientação dos participantes, realizações das atividades elaboradas pelos alunos com os cidadãos do município determinado e o encerra-mento. A quantidade de cidades varia de acordo com a operação e o estado selecionado, e cada uma delas receberá duas equipes, de faculdades diferentes, para a realização do projeto, sendo uma responsável pelo projeto do eixo A e a outra pelo eixo B, porém trabalhando em conjunto.

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Cândido Mariano da Silva, mais conhecido como Marechal Rondon, nasceu no Mato Grosso em 05 de maio de 1865 e faleceu em 19 de janeiro de 1958 no Rio de Janeiro.Ele criou o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) em 1910 e foi um dos pioneiros a implantar li-nhas telegráficas no interior do Brasil. Foi um defensor assíduo dos índios e suas culturas.Recebeu título honorifico de Marechal do Exército e ficou conhecido como Marechal da Paz.O nome da cidade de Rondônia é em home-nagem a este grande homem. No dia 05 de maio, data de seu aniversário, é comemorado o Dia Nacional das Comunicações.Em 11 de julho de 1967, um grupo de univer-sitários partiu para Rondônia e o nome desta expedição foi chamada de “Projeto Rondon”. E a sugestão foi aceita!

Quem foi Marechal Rondon

Como funciona?As instituições de ensino interessadas em partici-par devem se inscrever pelo site oficial do Projeto Rondon (http://projetorondon.pagina-oficial.com), apresentando propostas de projetos para desenvol-ver em cada uma das cidades dos estados partici-pantes e colocando a sua preferência por cidades em ordem crescente.Há o conjunto/eixo A (área da cultura, direitos hu-manos e justiça, educação e saúde) e o B (áreas da comunicação, meio ambiente, trabalho e tecnolo-gia e produção), e a universidade possui a opção de participar dos dois conjuntos. Se o(s) projeto(s) for(em) aprovados, a mesma de-verá convocar os estudantes e docentes que já ma-nifestaram interesse de participação voluntária por meio de uma pré-inscrição.Cada eixo será composto por 10 rondonistas (termo utilizado aos participantes), sendo oito alunos e dois docentes. Um dos docentes será o coordenador res-ponsável, que será incumbido de realizar uma via-gem para reconhecimento de área e principais con-tatos na região, além de transmitir as informações adquiridas aos alunos e responder direta e indireta-mente pelos atos dos mesmos.Quem decide as cidades dos estados participantes a serem visitadas é o Ministério da Defesa, e as ações do Projeto Rondon acontecem sempre em época de recesso escolar, janeiro e julho de cada ano. O Proje-to Rondon significa aprender além da sala de aula!

Desafios

Essas cidades estão em situações precárias, princi-palmente de higiene básica e organização.A água é impotável, no entanto a cidade inteira bebe. Em alguns locais o mesmo espaço é utilizado para urinar, defecar e se banhar.Por conta disso, os alunos são orientados a se vaci-narem antes e depois da viagem, a tomarem água apenas com um comprimido fornecido pelo Exército e devem seguir outros cuidados que serão informa-dos no decorrer da operação.

Marechal Rondon

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Marechal Rondon

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Responsabilidades

As equipes são sempre acompanhadas por um mili-tar denominado de “Anjo”, que verifica cada passo, cada oficina e auxilia as equipes no que for necessá-rio e possível.Para tanto, os participantes devem seguir uma con-duta exemplar juntamente com o “Guia dos Rondo-nistas”, não podendo ingerir bebidas alcoólicas, não utilizar nenhum tipo de drogas ou cometer algum tipo de “deslize” que possa vir a prejudicar a univer-sidade numa próxima operação.

Rotina diária

Os alunos partipantes ficam instalados em locais disponibilizados pelo município (normalmente em

escolas), e trabalham com os projetos de sua área específica, desenvolvidos em oficinas montadas em lugares estratégicos, para a reeducação dessa popu-lação com boa parte dos recursos que já dispõem. Ao final do dia elaboram relatórios das suas atividades.

Nas últimas operações...

Conforme a professora doutora Lana Santos, na “Operação Babaçu” realizada em janeiro de 2012 na cidade de Buritirana (Maranhão), as equipes foram muito bem acolhidas no local e não havia pessoas de “cara feia”. “É uma experiência única e maravilhosa! Acho que todos deveriam participar. Aprendi a va-lorizar coisas simples como conversar na calçada.” E será que seus hábitos mudaram depois da viagem? “Mudaram sim. Até porque lá aprendemos a não ser tão dependentes da tecnologia como computador e celular. Hoje penso de forma diferente em relação a certas coisas.”, acrescenta a profª Lana.O professor Victor Bigoli, docente da área da saúde, que já participou de diversas operações e é membro do comitê do Projeto Rondon, afirma que retornou em alguns locais e as pessoas continuavam seguin-do as orientações e sugestões da equipe do Projeto Rondon. Ele ressalta: “Você começa a ver outro lado da vida, percebe que você tem tudo se comparado a essas pessoas. Então você vai de um jeito e volta de outro. Muda tudo!”.Fica a dica!

Quem pode participar?Cada universidade decide os critérios para selecio-nar os voluntários, porém segue normas do Ministé-rio da Defesa. Os alunos interessados em participar do projeto pela Universidade Metodista de São Pau-lo, por exemplo, devem estar pelo menos na segun-da metade do curso matriculado. Conforme a Profª Drª Lana Santos, docente da área de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo “aceitar alunos antes desse período de curso se torna inviável, pois os alunos ainda estão despre-parados, academicamente, para este tipo de ativi-dade”. Ela participou do último projeto realizado em janeiro deste ano, a operação “Babaçu”, na cidade de Buritirana, no estado do Maranhão.

Alunos participantes do Projeto Rondon, Ação Babaçu. Professor Douglas Siqueira (Penúltimo a direita, acima) e professora Lana (última a direita, embaixo).

Arquivo Pessoal

Alunos participantes do Projeto Rondon, operação Babaçu. Professor Douglas Siqueira (Penúltimo à direita, em cima)e professora Lana Santos (última à dire-ita, embaixo).

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EIXO A

Direitos Humanos e Justiça

• Capacitar gestores municipais, conselheiros e lideranças comunitárias em gestão de políticas pú-blicas, particularmente na área de desenvolvimento social, como acesso a renda, enfrentamento das si-tuações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes.• Instalar, dinamizar ou atualizar os conselhos municipais, como os de educação, de saúde, tutelar, de assistência social, da criança, do meio ambiente, dentre outros.

Os objetivos de cada área do Projeto Rondon são:

Educação

• Capacitar educadores do ensino fundamental e médio sobre técnicas de ensino e aprendizagem, mo-tivação, relacionamento interpessoal, distúrbios de aprendizagem, educação inclusiva e no atendimento a portadores de necessidades educativas especiais.

Cultura

• Capacitar agentes multi plicadores para o de-Capacitar agentes multiplicadores para o de-senvolvimento de atividades que valorizem a cultu-ra local e promovam o intercâmbio de informações.

Saúde

• Capacitar agentes de saúde em saúde da famí-lia, saúde bucal, saúde ambiental, doenças endêmi-cas, acolhimento e humanização do atendimento em saúde.• Capacitar multiplicadores em saúde sexual e re-produtiva de adolescentes e jovens, na prevenção, na prevenção da prostituição infantil, na prevenção do uso do álcool e drogas e na prevenção da violên-cia contra mulheres, crianças e adolescentes.• Capacitar agentes multiplicadores em ações ao incentivo de esporte e lazer.• Capacitar agentes multiplicadores em nutrição, com incentivo no uso de alimentos regionais.

Arquivo PessoalArquivo Pessoal

Rondonista Silvana, estudante de odontologia, aprofundando no ensino da escovação.

Rondonistas ensinam como fazer uma escovação adequada.

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• Na área da cultura foi desenvolvida uma feira artesanal, no qual os habitantes da cidade pudes-sem divulgar e valorizar seus trabalhos.• Na área de direitos humanos e justiça, o meio de orientação que os universitários encontraram para colaborarem com os cidadãos foram palestras e apresentações com temas relacionados à área e a realização de um telejornal para alertar a todos da região sobre os problemas enfrentados.• Na área de educação, os professores da região foram orientados, de um modo prático, a dinamizar as formas de ensino aos seus alunos com a finalida-de de atrair a atenção das crianças para o conteúdo exposto. Com os mesmos educadores também foi abordado o tema de igualdade para os jovens com necessidades especiais.• Na área de saúde, além de palestras foram ministrados atendimentos psicológicos, médicos e odontológicos, tratamentos rápidos, exames sim-ples, implantação de itens que possam ajudar a co-munidade a prevenir possíveis doenças e manter a higiene. Na operação Tuiuiú, realizada na cidade de Porto Esperidião, no Mato Grosso, os universitários do curso de Odontologia da Metodista construí-

ram “escovódromos” nas escolas e entregaram kits odontológicos para a comunidade.

O objetivo é fazer os alunos trabalharem com situa-ções reais e conseguirem de alguma forma modifi-car a vida dessas pessoas beneficamente.

O eixo A, dá ênfase principalmente à área da educa-ção e saúde e objetiva fazer essa ligação simples de informação e ação. Portanto, com as informações necessárias e dispondo de infraestrutura para exe-cutar o lado prático destas, as comunidades e suas populações poderão possivelmente prolongar a sua estimativa de vida, reduzindo riscos de doenças que são facilmente proliferadas; diminuindo preconcei-tos e dificuldades com portadores de necessidades especiais; melhorando o desenvolvimento dentro da sala de aula de forma que os alunos possam interagir e se interessar mais com os conteúdos ministrados; além de proporcionar a valorização das próprias co-munidades em relação aos trabalhos manuais e cul-turais daqueles locais.

Universidade Metodista no Projeto Rondon

Operação Tuiuiú

Estado: Mato GrossoCidade: Porto EsperidiãoPeríodo: Julho de 2011Professores Participantes: Victor Bigoli e Do-mingos Belasco Júnior

cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde

Arquivo Pessoal

Professor Domingos Belasco (acima, à esquerda), alu-nos participantes do Projeto Rondon, operação Tuiuiú, e professor Victor Bigoli (acima, à direita).

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Comunicação

• Capacitar agentes multiplicadores e servidores municipais na produção e difusão de material infor-mativo para a população usando os meios de comu-nicação, em particular as rádios comunitárias.• Divulgar as lideranças e servidores municipais os benefícios, serviços e programas oferecidos na esfera federal.

Meio Ambiente

• Capacitar, mobilizar e realizar campanhas na área de saneamento ambiental, particularmente no que se refere a resíduo sólido, esgotamento sanitá-rio e água.

Trabalho

• Capacitar produtores locais, com especial aten-ção a pequenos agricultores e pecuaristas.• Incentivar o cooperativismo, associativismo e empreendedorismo para a geração de renda e o de-senvolvimento econômico sustentável.• Promover ações que desenvolvam o potencial turístico local, incluindo a capacitação de mão de obra ligada ao comércio de bens e serviços.• Capacitar servidores municipais em gestão pú-blica e de projetos.

Tecnologia e Produção

• Disseminar soluções auto-sustentáveis – tecno-logias sociais – que melhorem a qualidade de vida das comunidades.

Os objetivos do eixo B são:

EIXO B Arquivo Pessoal

Rondonista auxilia em montagem do Jornal Mural da região.

Arquivo Pessoal

Murais desenvolvidos com jovens de Buritirana (MA).

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• Uma atividade pertencente à área de comuni-cação e que foi desenvolvida pelos alunos da Univer-sidade Metodista foi a rádio comunitária na cidade de Buritirana (Maranhão), com a ajuda de possíveis patrocinadores para ajudarem a mantê-la. Nesta mesma operação criaram também uma “oficina do olhar”, mostrando imagens do “Mangabão” e pedin-do a visão da comunidade em relação às imagens e posterior discussão sobre as mesmas.Também foi realizado um concurso de redação de modo que a comunidade trocasse histórias de vida, um minicurso de inclusão digital e criação de vários jornais murais.• Na área de meio ambiente foram realizadas pa-lestras e dinâmicas para conscientização da popu-lação em relação ao lixo e manutenção do mesmo. Palestras sobre cuidados e manutenção de hortas e tratamentos de águas cinzas e negras, tudo isso na operação Babaçu.• Na área de trabalho foram ministradas pales-tras e dinâmicas que envolveram os temas de em-preendedorismo, corporativismo, associativismo e MEI (micro empreendedor individual).• Já na área de tecnologia e produção foi cons-truído um “banheiro seco”, já que as comunidades

da cidade de Buritirana não dispõem de tratamento de água e esgoto. Foi construído um primeiro para que continuem construindo outros na região.

São ações voltadas para a evolução daquela região em áreas que ajudam a população a ter uma renda, manter essa renda, encontrar alternativas para se manter, deixar a cidade mais limpa e mais do que isso, saber o porquê isso é necessário. Pois não bas-ta apenas ditar regras, dizer o que é certo e errado, mas a população tem que se conscientizar dos be-nefícios de cada orientação dada, senão o objetivo não é alcançado. Por isso, um eixo depende do outro para que a cida-de visitada tenha um desenvolvimento considerável e consiga se manter mesmo com os poucos recursos que possuem. O Projeto Rondon alcança bons resul-tados quando se unem todos esses itens trabalhados e opções em benefícios presentes e futuros para es-sas localidades, além, é claro, de beneficiar os pró-prios voluntários participantes com a aprendizagem que só a experiência pode proporcionar.

Etapas solicitadas no Projeto Rondon

Operação Babaçú

Estado: MaranhãoCidade: BuritiranaPeríodo: Janeiro de 2012Professores Participantes: Lana Santos e Douglas Siqueira

Comunicação, meio ambiente, trabalho, tecnologia e produção

Arquivo Pessoal

Rondonistas ajudam a desenvolver rádio comunitária na cidade de Buritirana (MA).

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Faça parte dessa história você também!

O Projeto Rondon é uma causa muito nobre que voltou com tudo!A Universidade Metodista de São Paulo se inscreve para participar de todas as operações existentes do pro-jeto, pois sua missão, visão e valores são voltados principalmente para a construção da cidadania, o que é claramente desenvolvido nesta ação.Porém, para continuar com este projeto de pesquisa e extensão precisa que você faça parte desta causa.É tudo muito bem planejado e organizado. São realizadas entrevistas, dinâmicas, reuniões, treinamentos e viagem antecipada para análise do local e para que as pessoas selecionadas para a viagem estejam prepara-das para agir como “profissionais” e seres humanos.E o que é mais importante, além de ganhar conhecimento e experiência prática fora da sala de aula você contribuirá para uma melhor reestruturação de comunidades carentes. Ser voluntário é ir além! É ensinar e aprender. É pensar na população como um todo e assim pensar no seu próprio bem estar. É experimentar viver além das suas expectativas e conhecer um outro lado da vida real, podendo assim descobrir o outro lado do seu próprio ser.Ser voluntário é ganhar, jamais perder. É compartilhar e ganhar sorrisos, carinho, gratidão e certeza de que você fez a escolha certa.

Participe!

Próxima Operação

As próximas viagens do Projeto Rondon serão para cidades dos estados de Tocantins e Pará. São as chama-das operações “Capim Dourado” (Tocantins), realizada de 13 a 29 de julho e “Açaí” (Pará), realizada entre os dias 06 a 28 de julho.As universidades aprovadas selecionarão seus alunos e professores e os orientarão conforme determinações do Ministério da Defesa.A participação é voluntária, sendo que vacinação e saídas do estágio/trabalho são de responsabilidade de cada um, assim como roupas e objetos transportados (não excedendo o limite de 20kg).Os participantes não precisam arcar com gastos de passagens (ida e volta), hospedagem e alimentação.

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te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.

Critérios para se candidatar

• Alunos que estejam cursando pelo menos o semestre correspondente a segunda metade do seu curso (conforme determinação do Ministério da Defesa) e se pré-cadastraram como voluntários no portal da insti-tuição. • Independente do número de inscrições, são selecionados um total de 8 alunos e 2 docentes para com-por a equipe. Ela é multidisciplinar, ou seja, composta de alunos de todos os eixos trabalhados, mesmo que uma das áreas tenha um número consideravelmente maior de inscritos do que as outras.• Os critérios para aprovação são utilizados conforme o Ministério da Defesa e a própria universidade.• Após a confirmação da aprovação se seguirá de reuniões e treinamentos para preparação do aluno con-forme edital.E lembre-se, se não conseguiu desta vez poderá tentar participar das próximas operações!

Críticas, dúvidas e sugestões poderão ser depositadas na caixinha ou encaminhadas via e-mail ([email protected]).

Mais informações podem ser encontradas em: http://projetorondon.pagina-oficial.com

PARTICIPE DESSA CAUSA!

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Anderson Gomes, Danilo Santos, Maisa Alves, Mallory Souza, Marcelo Alves, Michele Boin, Romário Nunes, Tais Ximena e Zaira Santos

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Metodista SEMPRE Metodista

Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 29 - Abril de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Escola de Esportes

A Universidade e A Escola de EsportesA Universidade Metodista de São Paulo é uma ins-tituição sem fins lucrativos que tem como cultura e objetivo participar efetivamente na formação de pessoas e na melhoria da qualidade de vida, basea-da em conhecimento e valores éticos, para isso além de cursos de formação acadêmica possui projetos de relevância social, com práticas flexíveis, criativas e inovadoras.

A partir desses valores, em 1993, foi implementada a Coordenação de esportes, que tem como objetivo principal, promover e estimular a prática esportiva no campus da Universidade e na comunidade.

São projetos da Coordenação de Esportes: Programa Social Escola de Esportes, Curso de Mergulho, Proje-to Vida, Programa Bem-Estar, Convênio Mercedes e equipes adultas e juniores de handebol Metodista.

Alunos da Escola de Esportes e professor Rodrigo Resende em treino de handebol

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O nascimento da Escola de EsportesUma ideia de Alberto Rigolo, que na época era es-

tudante de educação física, junto com o professor

Marcio de Moraes, que era vice-diretor adminis-

trativo da seleção masculina de handebol, e hoje

é reitor da UMESP. “No final de 1992, após ver os

Jogos Olímpicos de Barcelona,

tivemos a ideia de implantar o

handebol como projeto social.

O trabalho começou no início

de 1993”, diz o coordenador

de esportes da Metodista, Al-

berto Rigolo.

No início, o projeto atendia

apenas 40 crianças. Foram di-

versas as dificuldades vividas

nos primeiros tempos, porém,

logo veio o apoio da Prefeitu-

ra Municipal de São Bernardo

do Campo, que é grande par-

ceira até hoje, os objetivos

traçados pelos professores e a

instituição foram alcançados.

O crescimento veio rápido,

com o auge de 2.100 crianças

atendidas em apenas 1 ano.

Em 2006, Rogério Toto, que

é coordenador do curso de

Educação Física e dá aulas na

UMESP, assumiu a coorde-

nação do Projeto, onde fir-

mou parcerias importantes e

conseguiu patrocínios fortes

como o da Petrobras. A partir

desta parceria a Escola de Esportes ganhou o Prêmio

Top Social que a Associação dos Dirigentes de Ven-

das e Marketing do Brasil (ADVB) instituiu, no ano

de 1999. “Com o intuito de estimular ações e gerar

referência, a premiação dá visibilidade e divulga or-

ganizações que promovam o

bem-estar social.Com o apoio

da Metodista, a Secretaria de

Esportes de São Bernardo do

Campo e a Recap (Refinaria

Capuava da Petrobras), a Esco-

la de Esportes ganhou o referi-

do prêmio em 2000, valorizan-

do não apenas o seu incentivo

ao esporte, como também as

noções de cidadania e reforço

escolar que são oferecidas a

diversas crianças”, explica Ro-

gério Toto.

Desde a fundação da Esco-

la, foram em média 60 títulos

conquistados, uma média de

quase três troféus por ano. Na

primeira competição, os Jo-

gos Regionais de 1993, a Me-

todista/São Bernardo venceu

Santos por 23 a 22 na final,

sagrando-se pela primeira vez

campeã. Para Rigolo, a recei-

ta do sucesso é a seriedade:

“Quando as expectativas são

grandes, pode haver a decep-

ção. Mas crescemos pouco a

pouco”.

1993- Nascimento da Escola de Esportes

1997- Patrocínio Petrobrás

2001- Maior número de crianças atendidas: 2100 alunos

2004- Patrocínio Unimed

2000- Conquista do prêmio Top Social DVB

2006- Rogério Toto assume a coordenação

2011- Finaliza o ano com 804 alunos

2012- Entrega do ginásio reformado da Universidade Metodista de São Paulo

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O que a Escola de Esportes faz?

O Programa Social Escola de Esportes tem como ei-xos principais: o esporte, a cidadania e a formação educacional. Oferece aprendizado em duas moda-lidades esportivas, o basquete e o handebol, aten-dendo crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, 11 meses e 29 dias.

O foco do projeto é proporcionar às crianças o con-vívio com o esporte, melhorando a saúde física e mental para assim obter melhor qualidade de vida, e agregar valores como desenvolver o espírito de equipe, a autoestima e a cidadania além de desco-brir novos talentos nesses esportes.

Atualmente, o projeto atende aproximadamente 800 alunos, e conta com o apoio da prefeitura da cidade. Existem 14 unidades em São Bernardo do Campo, e uma em São Paulo localizada no bairro do Jabaquara.

Além de colocar em prática o objetivo que é a educação, formação social e proporcionar lazer às crianças, existe a inserção da família na Escola de Esportes, para que o todo seja melhorado.

Alunos da Escola de Esportes em treino

Ex-prefeito de SBC e gerência da Escola

Time feminino de Handebol

Alunas da Escola

Fotos: Arquivo Pessoal

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Compromisso social, compromisso com o esporte

Apesar de ser um projeto social, a Escola de Esportes não atende apenas crianças carentes, e sim qualquer criança que se interesse por esporte, não é necessá-rio que essa criança já tenha uma grande qualidade técnica. Se tiverem vontade e houver vagas dispo-níveis elas são aceitas e podem ficar até completar 18 anos. A partir daí se o aluno não tiver técnica su-ficiente para ingressar no time profissional e ainda sim, quiser permanecer no projeto eles podem conti-nuar como ajudantes técnicos ou realizando alguma função de apoio para os novos atletas.

Os alunos contam com acompanhamento psicológi-co, fisioterapêutico e nutricional. Todos têm acesso

à psicóloga, conversam em equipe e se tiverem um problema pessoal também podem expor sua dificul-dade individualmente com um profissional.

Caso haja contusões e lesões há fisioterapeutas que realizam todo o tratamento para que o problema seja resolvido da melhor forma possível, contam também com auxilio de nutricionistas que fornecem dicas para obter melhor desempenho físico. Esses benefícios são oferecidos pela mantenedora, a Uni-versidade Metodista de São Paulo e por investimen-tos do patrocinador e da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo.

Ação Social promovida pela Escola

Treino de handebol no Baetão

Anny (aluna) e Pedro (professor)

Fotos: Arquivo Pessoal

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A Importância do patrocínio

O patrocinador possui um papel fundamental em projetos como a Escola de Esportes, pois é ele quem dá o suporte necessário para que o projeto cresça cada vez mais. O patrocínio esportivo é um investi-mento que empresas públicas ou privadas fazem com objetivo de atingir um público e mercado especifico, e assim recebem em troca uma série de vantagens como, melhoria da imagem, simpatia do público e aumento de vendas. No inicio da carreira de mui-tos atletas uma das fases mais difíceis é a busca por patrocinadores, e eles procuram esse tipo de apoio, pois precisam de alguém que aposte neles.

Em 29 de dezembro de 2006 entrou em vigor a “Lei do Incentivo ao Esporte”, com intuito de beneficiar as atividades desportivas. Ao invés do pagamento de impostos, os contribuintes investem parte do va-lor em projetos desportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte, especificamente até 1% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física.

O projeto hoje conta também com o patrocínio das Lojas Besni. A empresa buscava estar de forma evi-

dente na sociedade e encontrou no projeto um meio sólido de colocar em prática esta ideia e assim une o útil ao agradável e ajuda a ampliar a Escola de Espor-tes.

“A Besni e a Metodista são empresas com valores muito parecidos, somos empresas cidadãs. O projeto da Escola de Esportes é muito consistente e tem re-sultados maravilhosos”, diz o sócio da ADAG, agência de propaganda das Lojas Besni, Celso Piratininga.

A Escola de Esportes também conta com apoio da ASICS, empresa de artigos esportivos que é parceira na categoria adulto. As empresas podem patrocinar financeiramente ou com fornecimento de materiais e/ou serviços, de forma que diminuam o custo ope-racional.

A Escola prioriza a qualidade de suas atividades, por-tanto a disponibilidade de vagas está intimamente li-gada ao incentivo e ao patrocínio que recebem, sen-do muito importante a existência de parcerias para a sua continuidade.

Time masculino de Handebol Metodista/São Bernardo/Besni, na unidade Baetão

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O reconhecimentoO handebol da Metodista/São Bernardo/Besni é reconhecido por sua alta qualidade. O time masculino adulto já foi três ve-zes para campeonatos mundiais e a equipe feminina é atual pen-tacampeã da Liga Nacional. O fato destas equipes serem mui-to fortes ajuda a disseminar a Escola de Esportes e o alto ren-dimento dos atletas.

A superioridade do maior clube da região e um dos principais do país, aparece nos Jogos Re-gionais. Nas 18 vezes que dispu-tou o torneio, venceu 15 delas. Apenas em 1997, 2002 e 2003 a Metodista/São Bernardo não ficou com o título dos Jogos Regionais.

As conquistas de maior expres-são foram os Campeonatos Sul--Americano de 1996, 98, 99, 2000 e 2011, além do Pan-Ame-ricano de 2008, as oito taças da Liga Nacional, outras oito dos Jogos Abertos do Interior e a participação no Mundial de Clu-bes de Handebol.

O maior clássico do handebol brasileiro na atualidade é en-tre Metodista/São Bernardo e Pinheiros, equipe da capital. Nas últimas 15 edições da Liga Nacional, as duas equipes fatu-raram o título em 12 oportuni-dades (Metodista oito vezes e Pinheiros quatro). As outras

três foram vencidas por São Ca-etano e Londrina (duas vezes).O foco da Escola de Esportes é levar às crianças tudo que o es-porte proporciona: melhorias físicas e mentais e valores como a disciplina e a convivência em grupo. O programa formou al-guns desses grandes atletas, que hoje são contratados do

time profissional Metodista/São Bernardo/Besni. Alguns tam-bém são da seleção brasileira.

Ser da escola de esportes e participar do time profissional é algo totalmente interligado, porém poucos têm entendi-mento de como isso funciona. Algumas pessoas nem sabem que um dos melhores times do país tem sua formação tan-to técnica quanto de jogadores composta por meninos e me-ninas que tiveram sua base na Escola de Esportes, e por outro lado, algumas crianças e suas famílias acham que tudo não passa de um projeto social e não têm noção da dimensão e peso do time profissional.

A linha tênue que divide a Es-cola de Esportes e o grupo profissional é a técnica dos atletas. Se ele for diferenciado e, tiver competência, grandes são as chances de entrar no time profissional Metodista/São Bernardo/Besni.

Wesley (ponta direita) e alunas da Escola

Felipe Pinta, Diogenes Jr. e Guilherme Valadão

Paulistão masculino, eneacampeão Estadual

Guilherme Valadão e Alberto Rigolo

Fotos: Arquivo Pessoal

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Da escola de esportes ao time profissional

Roney Bengivenga Franzini, 19 anos, estudante do curso de relações públicas da Universidade Metodis-ta, é do time profissional e foi da seleção brasileira nos anos de 2006, 2008, 2009, 2010 e 2011. Ele jo-gava por sua escola, São Carlos, e já se destacava por sua técnica, e durante um dos jogos foi convidado por um olheiro da Escola de Esportes.

Ao ser questionado de qual a importância da Esco-la de Esportes na sua vida ele destaca os benefícios comportamentais, diz que aprendeu valores impor-tantíssimos como respeito e tolerância com o próxi-mo, convivência em grupo, superação de seus limi-tes e controle de suas emoções. Roney afirma que “a Escola de Esportes funciona como uma base tanto técnica quanto cidadã. Na minha época, o técnico exigia os boletins escolares e quem não tivesse notas azuis não poderia treinar, o que comprova o objetivo do projeto, uma formação educacional de qualidade aliada ao esporte”.

Guilherme Valadão Gama, 21 anos, jogou pela se-leção brasileira desde 2005 e também teve sua for-mação dentro do projeto. Era do Colégio Metodis-ta e nas aulas de educação física foi percebido com diferencial por seu professor e encaminhado para o projeto. Guilherme destaca a estrutura que a Esco-la proporcionou com ajuda de custo, valores morais e sempre enfatizando que para ser bom no esporte você tem que ser bom também em seus valores éti-cos.

Ele diz que sua formação técnica e educacional foi totalmente proporcionada pela Escola de Esportes e pela Metodista. Diz que alguns dos atletas do time estão juntos há mais ou menos 8 anos, pois convi-vem juntos desde o projeto e hoje estão no time pro-fissional, isso é algo diferenciado, além de um time são uma família!

Roney (goleiro) e Valadão (meia esquerda) em dia de treino na unidade Baetão

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Como participar da Escola de Esportes?A Escola de Esportes é aberta a meninos e meninas de 8 a 18 anos.Para participar da Escola de esportes não é preciso ter técnica e conhecimento no esporte, havendo vagas disponíveis qualquer criança poderá participar. Você também pode ser um voluntário, entre em contato com a coordenação de esportes através do telefone 4366-5539.Abaixo endereços e telefones de todas as unidades, entre em contato com a mais próxima a você!

Ginásio Telefone Endereço

Centro de Convivência 4109-7469Av. Oswaldo Fregonezzi, 101 - Alves Dias

Areião - Ginásio de Esportes do Centro de Convivência Dom Jorge Marcosde Oliveira

4339-9207Estrada da Pedra Branca, 745 - Montanhão

Baetão – Ginásio Esportivo Vitório Zanon

4332-9816Rua Armando Ítalo Setti, s/ nº - Baeta Neves

4125-0601Deputado Odemir Furlan - “Baetinha” Rua Bauru, 20 - Baeta Neves

4357-3767Ginásio de Esporte do Centro de Con-vivência Marcelo Roberto Dias

Rua Augusto Venturini,206 – Batistini

5581-0944 Centro Assistencial Cruz de Malta Rua Orlando Murgel, 161

5011-9347AMAS - Associação Metodista de Ação Social

Rua Oásis, 275 – Jardim Oriental/Jabaquara

4072-7200Associação Desportiva Classista Mercedes-Benz

Rua Brejaúva, 337 Vila São José / Diadema

4127-0771Ginásio de Esportes do Centro de Con-vivência Mariana Benvinda da Costa

Rua Aureliano de Souza, 6 – Ferrazópolis

4355-9700Centro Esportivo Municipal Rua Lazara de Oliveira Leite, 200 - Jerusalem

4336-2665Ginásio Poliesportivo Eder Simões Barbosa

Estrada Poney Club, 128 - Orquideas

4366-5539Universidade Metodista de São Paulo Rua Planalto, 230

Rudge Ramos

4397-5009Ginásio Poliesportivo João Soares “Brasa” do Riacho Grande

Rua Marcílio Conrado, 500 – Riacho Grande

4357-6426Ginásio Poliesportivo José Vicente Lopes – “Tozinho”

Rua Ministro Nelson Hun-gria, 450 – Jardim do Lago

4361-7622Centro Esportivo Municipal Rua Alfredo Bernando Leite, 1287 - Taboão

4178-9455Centro Recreativo Esportivo e Cultural

Rua Francisco Alves, 460 - Paulicéia

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A unidade de Rudge Ramos, que é dentro da Universidade

Metodista de São Paulo, foi a pri-meira a ganhar o nome do projeto e a

unidade Baetão é que atende o maior número de alunos, são 154. É lá onde os atletas mais ex-

perientes treinam, pois a unidade possui uma quadra oficial. A Escola atende a um grande número de alunos

e chegou à marca de 804 em 2011.Para efetivar sua participação na Escola de Es-

portes como aluno, professor ou voluntário, basta procurar ou entrar em contato com a Coordenação de Esportes da

Metodista.

Destaques

Reinauguração do Ginásio

O Ginásio da Universidade Meto-dista de São Paulo passou por uma

reforma no piso, e para marcar a volta ao início das atividades, a Escola de Esportes

promoverá um evento para a reinauguração des-ta quadra no dia 11 de abril, às 17h, com um

jogo de basquetebol contra a equipe de São Caetano do Sul. Este jogo é válido

pelo Campeonato Paulista.

Time feminino de handebol Metodista Roney e Guilherme juntos no cadete 2007

Acesse a este Jornal Mural

On-line

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Exp

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te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Bruna Flores, Débora Neves, Eduarda Czelusniak, Jennifer Fernandes, Jéssica Oliveira, Juliana Ljubisavljevic, Karoline Böving, Marcela Lopes, Victor Kikuchi.

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Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 30 - Abril de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

O Hospital Escola Veterinário da Universida-

de Metodista de São Paulo, que antes era impro-

visado em um espaço no campus Rudge Ramos,

fundou sua sede em maio de 2000. Atualmente

localizado no campus Planalto, sua estrutura é

moderna e avançada, possibilitando a realização

de diversos tipos de atendimentos, tanto de ani-

mais pequenos quanto de grande porte e silves-

tres. O Hospital Veterinário, também conhecido

como HOVET, conta com salas de

anatomia, patologia, micros-

copia, laboratório clínico,

sala de raios-X, de

teleconferência

para transmis-

são de cirurgia

em tempo real,

centro cirúr-

gico, sala pre-

paratória para

cirurgia, aten-

dimento clíni-

co e alas para

animais de grande porte com baias. Nele são

realizados atendimentos especializados em várias

áreas, como dermatologia, oncologia de mama e

ortopedia.

O HOVET tem como missão “servir de campo

para o ensino, pesquisa e a extensão sem excluir

seus valores de ética e compromisso com a satis-

fação de seu cliente”, e procura proporcionar au-

las práticas para os alunos, que durante os anos de

curso fazem estágio no hospital, com o objetivo de

oferecer vivência em diferentes tipos de situação

do cotidiano da profissão que possam vir a ser en-

frentadas no futuro. Seu público normal-

mente é procedente da comunidade

do ABCD e da cidade de São

Paulo. E seu relacionamento

com a sociedade pode ser visto

como de parceria, pois os alunos

têm casos reais para estudarem e

desenvolverem seus conhecimen-

tos; o hospital tem clientes e os ani-

mais um atendimento de primeira

linha.

O atendimento realizado não

é gratuito, e como disse o Prof. Dr.

Nilton Zanco, coordenador do cur-

so e do HOVET: “o preço de tabela

hoje em dia chega a ser praticamente equilibrado

com os preços de outras clinicas veterinárias, po-

rém ele possui recursos que muitos desses centros

não possuem”.

Conheça o HOVET

Foto: Google

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O Hospital Veterinário da Uni-

versidade Metodista de São Paulo foi

especificamente planejado para ser

um complexo que reunisse hospital

e escola. O projeto inclui dois blocos

autônomos, que incluem o Hospital

Veterinário (estrutura de dois pavi-

mentos) e o pavilhão acadêmico (com

quatro pisos).

O que exigiu pouco mais de

um semestre, do desenvolvimento

até a obra completa, teve resultado

excelente. O HOVET possui laborató-

rios com iluminação e ventilação em

condições perfeitas para o desenvol-

vimento das aulas práticas. Os pisos

e as paredes são laváveis, para faci-

litar a limpeza. Os laboratórios têm

capacidades de atendimento de 60 a

80 estudantes, e funcionam tanto de

manhã como à tarde e a noite, para

aulas práticas e para estudos.

Os laboratórios contêm um

grande acervo de equipamentos, den-

tre eles, peças anatômicas para aulas

de sistema ósseo, articular, muscular,

nervoso, circulatório, respiratório, di-

gestivo, urinário, reprodutivo e tegu-

mentar.

Em dezembro de 2000, a revis-

ta “Projeto Design”, edição 250, pu-

blicou uma matéria sobre o Hospital

Veterinário. A reportagem conta toda

a trajetória do hospital-escola desde

seu projeto moderno e jovial, com

Uma Arquitetura AnimalFo

tos:

Rev

ista

Pro

jeto

Des

ign,

ed.

250

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pag. 3 - 2012

incrível volumetria, até seu des-

taque atual no ambiente em que

está inserido. Localizado no bair-

ro Planalto, em São Bernardo do

Campo, o Hospital Veterinário da

Universidade Metodista de São

Paulo, foi originalmente plane-

jado para outro campus da Uni-

versidade. A modificação exigiu

reformulações, mas a essência do

programa e o partido arquitetô-

nico inicial foram preservados. A

Zimbres Arquitetos Associados,

empresa responsável pelo plane-

jamento e concretização da obra,

elaborou o projeto de maneira a

criar grandes corredores internos,

facilitando a circulação de pesso-

al e a distribuição das diferentes

instalações dos prédios e dos ser-

viços.

É um espaço bem desenha-

do o que caracteriza o hospital-

escola. Para atrair os clientes,

uma grande varanda foi projeta-

da, que também foi dividida em

várias baias, canis, pátios abertos

e solários, entre outros espaços

necessários para lidar com os ani-

mais. A construtora preferiu tra-

tar o edifício com características

eminentemente urbanas, o que

foi contra a corrente predominan-

te no ramo, que normalmente im-

põe estilo rural aos hospitais vete-

rinários, com pavilhões providos

de grandes varandas e beirais.

Uma vez que o espaço dis-

ponível era insufi-

ciente, a adição de

um segundo pavi-

mento no projeto

trouxe vantagens,

diz a avaliação da

empresa respon-

sável pelo projeto,

como por exem-

plo, a boa dispo-

sição dos labo-

ratórios, ligados

aos espaços de

clínicas e cirurgias

por monta-cargas.

Também permi-

tiu a separação

entre espaços pedagógicos e de

administração acadêmica. O que

ajudou a preservar o hospital de

usuários estranhos às atividades

programadas ao longo do dia.

O projeto conta com traços

que dão uma perspectiva jovem

ao edifício, explorando as ferra-

mentas certas. Os arquitetos con-

seguiram dar graça e humor às

instalações, como é o caso das ja-

nelas-escotilhas na parede lateral

do hospital, que fazem analogia à

arca de Noé, remetendo ao com-

promisso que o hospital tem com

cada animal. Já na frente do HO-

VET, temos uma imagem que re-

produz os desenhos rupestres de

Jabbaren, no Saara, criando um

estilo elegante que complementa

a aparência do hospital.

Foto

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Estrutura Humana

O Hospital Veterinário é constituído por

diversos profissionais, alguns atuam no apoio

como, os da recepção, secretaria e almoxari-

fado (que funciona como uma farmácia que

fornece medicamentos). No canil existem

tratadores que limpam e cuidam de todos os

animais ali existentes. Há também a parte de

lavanderia e esterilização para todo cuidado

e higiene do hospital.

Além disso, há médicos veterinários

contratados pelo HOVET para atendimento

diário do hospital, alunos que estão cursan-

do Medicina Veterinária e atuam como esta-

giários, e cujas funções são dadas de acordo

com seu ano de curso. No primeiro ano eles somente observam, e vão aumentando seu nível de

interação com os animais a cada ano que passa. A

divisão dos alunos ocorre anualmente para que to-

dos saibam que tipo de atendimento podem ou não

fazer, eles usam jalecos com o seu nome bordado em

cores diferentes, decidido pela coordenação do cur-

so no começo do ano. Como exemplo, o aluno que

está no primeiro ano usará seu nome bordado em

laranja.

Esses alunos podem escolher entre se espe-

cializarem em animais de pequeno ou grande porte,

tendo a possibilidade de participarem de grupos de

estudo, tanto com pequenos animais quanto com os

animais silvestres. Na supervisão desses alunos es-

tão os professores do curso de Medicina Veteriná-

ria. Também trabalham lá três estagiários fornecidos

pelo CIEE - Centro de Integração Empresa Escola. Os

principais profissionais que trabalham no HOVET, es-

tagiários ou não, têm a formação essencial em Medi-

cina Veterinária.

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pag. 5 - 2012

Cachorro-vinagre

O tratamento mais procu-

rado no Hospital Veterinário da

Universidade Metodista é o de

oncologia (câncer) de mama em

cadelas, pois os donos não cas-

tram suas mascotes antes do

primeiro cio, o que, segundo es-

tudos, reduziria o aparecimento

da doença em aproximadamente

98% dos casos.

O tratamento é cirúrgico e

nele deve ser retirada a cadeia de

mamas onde está o câncer e não

apenas o próprio tumor e, por ter

relação hormonal, é recomenda-

da também a castração do animal.

Se após o tratamento houver indí-

cios de que o câncer já tenha se

espalhado, só é possível oferecer

qualidade de vida para o animal

por meio de medicamentos para

a diminuição da dor.

Além da oncologia mamá-

ria, o Hospital é especializado em

dermatologia veterinária, onde se

dedicam ao estudo e tratamento

das doenças da pele, unhas e ou-

vidos dos animais.

Outra especialização do

Hovet é a ortopedia veterinária,

onde tratam de doenças e defor-

midades relacionadas ao aparelho

locomotor dos animais. Seja por

causas genéticas ou ainda pelo

ambiente onde vivem, essas en-

fermidades são mais encontradas

em cães com mais de 25 quilos.

Se o animal já apresenta al-

gum problema ortopédico, o ve-

terinário avalia o caso

e determina qual

a melhor terapia

para este, seja ci-

rurgia, utilização

de medicamentos,

fisioterapia ou acu-

puntura.

No entanto, o proprietário

pode ajudar no tratamento ofe-

recendo uma dieta saudável para

seu bichinho, além de evitar que

ele caminhe sobre piso liso ou

que suba e desça de escadas e

móveis.

O hospital possui ainda um

laboratório próprio para reali-

zação de exames e um setor de

diagnóstico por imagem que rea-

liza mais de 400 exames mensais

entre radiologias e ultrassonogra-

fias.

O Hovet atende qualquer tipo de animal. Já atendeu um chipanzé baleado e um cachorro-vinagre com fratura.

VOCÊ SABIA?

Acasalamento não interfere no apare-cimento do câncer de mama, ou seja, é mito

a ideia de que ‘A cadela que não cruzar vai ter câncer de

mama’.

Tratamentos

Font

e: G

oogl

e

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Muralde Relações Públicas

pag. 6 - 2012

Projetos de Extensão

Resgate e reabilitação

dos gatos abandona-

dos nas Ilhas do Cardo-

so e Bom Abrigo

O abandono de

animais é mais comum

do que se pensa, prin-

cipalmente por pesso-

as que compram por

impulso, sem saber do

real tempo que vão ter

que dedicar aos animais

domésticos. Nas ruas

eles passam frio, fome,

sofrem maus tratos e

ficam doentes, poden-

do disseminar muitas doenças para os humanos. Em

Cananéia, nas ilhas do Cardoso e Bom Abrigo, o gran-

de índice de animais abandonados, principalmente

gatos, chamou a atenção e por conta disso foi criado

pelo Hospital Veterinário da Universidade Metodis-

ta, o Projeto de Resgate, Manejo Higiênico-Sanitário

e Reabilitação, hoje coordenado pelo Prof. Dr. Celso

Martins Pinto. O projeto busca resgatar esses gatos,

que por conta do abandono se tornam mais agressi-

vos, colocando em risco a vida do outros animais e

por conta disso sendo até envenenados por alguns

moradores da região, que se sentem incomodadas

com a presença deles. O projeto tem como objetivo

melhorar a vida desses gatos através da captura,

reabilitação clínica (se necessário), ressociali-

zação e depois finalmen-

te deixá-los

prontos para adoção.

Adote um Amigo

Este projeto teve início

em 2005, quando o Hospi-

tal Veterinário - HOVET se

associou a ONG GAAMA de

São Bernardo do Campo,

para juntos combaterem

o abandono de animais.

O projeto, coordenado

pelo Dr. Nilton Zanco,

tem como foco a adoção

de animais abandonados,

mas também, fazer com

que os futuros donos os

tratem bem. Uma grande

preocupação do projeto é

a procriação e o seu diferencial é a garantia de que o

animal doado estará em perfeitas condições. O pro-

jeto se preocupa em vacinar, castrar e vermifugar os

filhotes, suas mães e também passar informações ao

futuro dono do animal para que garanta o bem estar

dele durante toda a sua vida. Os interessados em ado-

tar um animal pelo projeto precisam ser maiores de

18 anos, apresentar RG, CPF e comprovante de resi-

dência, pagar uma taxa de contribuição e assinar um

termo de responsabilidade, deixando bem claro seu

real comprometimento com a causa.

Doctor Pet

O Projeto Doctor Pet nada mais é do que uma

terapia feita por animais, onde cachorros treinados,

alimentados e cuidados pelos alunos de medicina

veterinária fazem visitas a clínicas, asilos e hospitais

com o intuito de levar algo diferente aqueles que

estão internados, trazendo alegria e assim melho-

rando o bem estar desses pacientes. Esse trabalho

é voltado ao público da região do Campus Planalto

da Universidade Metodista e de Rudge Ramos, e as

visitas acontecem quinzenalmente. Os cachorros

adestrados a cada dia recebem mais truques e as-

sim surpreendem não só os pacientes, mas todos

aqueles que admiram o trabalho feito e se encan-

tam com os animais do HOVET.

Para contato e informações:

[email protected]

Foto: Google

Page 41: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 7 - 2012

O curso de medicina

veterinária, com duração de cinco

anos, apresenta uma obrigatoriedade

de estágio no seu último ano de

graduação.

Se você pen-

sa que “só de animal

vive um veterinário”,

está muito engana-

do. O veterinário

tem como responsa-

bilidade tratar e pre-

venir qualquer tipo

de doença que atin-

ja a saúde animal e

também exerce outra

função muito impor-

tante para a socieda-

de: existem inúmeras indústrias

que utilizam da origem animal a

sua principal matéria prima, como

as indústrias da carne, os laticínios

e as granjas; e, nesse caso, é indis-

pensável a atuação de um médico

veterinário para o controle dessa

matéria. Dificilmente outro profis-

sional estaria tão capacitado para

realizar com destreza o acompa-

nhamento de um engenheiro de

alimentos.

O médico veterinário numa

indústria administra a tecnologia

de produção, fiscaliza e inspecio-

Nem só de animalvive um veterinário

na tudo que é de caráter higiêni-

co para impedir que seres huma-

nos se contaminem com doenças

transmitidas por meio de animais.

Ele visa principalmente o bem da

população humana em geral. En-

fim, o médico veterinário partici-

pa efetivamente na manutenção

da saúde pública.

Para contato e informações:

[email protected]

O médico veteri-

nário dá assistência

clínica e cirúrgica a

animais domésticos

e silvestres. Cuida e

controla a reprodu-

ção de rebanhos, ge-

renciando sua saúde,

alimentação e tam-

bém está capacitado

para fazer planeja-

mento e execução de

defesa sanitária

animal.

Além de realizar pesquisas

e exames, ele pode aplicar avalia-

ções periciais em bichos para inte-

resses judiciais.

Profissional da Laticionio Gioia e veterinário de Minas Gerais analisando a qualidade dos produtos

Foto

: ww

w.c

ienc

iado

leite

.com

.br

Page 42: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 8 - 2012

“Bixos” do HOVET

Sara Portasio Chesso, 19, nos

concedeu uma entrevista relatan-

do como seu interesse pelo curso

de veterinária começou. No 1º se-

mestre do curso, ela conta como é

estudar lá e quais são as expecta-

tivas dos alunos em relação à fa-

culdade.

Como surgiu a idéia de fazer

medicina veterinária?

Desde pequena, me lembro

de ver os animais de modo di-

ferente, não apenas como

animais de estimação. Nun-

ca tive outro curso como

opção, sempre quis cuidar

deles.

Quais são as suas expec-

tativas em relação ao curso?

Enquanto estudo, pretendo

participar de atividades voluntá-

rias em canis ou gatis, para estar

mais próxima deles e ter mais co-

nhecimento sobre raças em geral.

O que espera que a Univer-

sidade lhe proporcione?

Espero que ela continue in-

centivando os alunos, mostrando

todas as áreas possíveis para atua-

ção da profissão, proporcionando

portas abertas para o mercado de

trabalho.

Em qual área pretende se

especializar?

Depois da formação, me es-

pecializarei em animais de porte

grande, especificamente em equi-

nos. Gosto muito de cavalos, são

animais fortes, espertos e sensí-

veis. Tenho uma paixão especial

por eles.

Como você avalia o serviço

prestado pelo hospital?

Admiro muito os profissio-

nais de lá, muitos deles são pro-

fessores ou ex-alunos da própria

faculdade. Por ser um “Hospital

Escola”, o preço é menor, direcio-

nado a toda a comunidade, tor-

nando o serviço excelente.

Em sua opinião, que ima-

gem a Metodista e o Hospital Ve-

terinário passam a seu público

externo?

Para o público é um hospi-

tal respeitado, com os devidos

equipamentos, e uma excelente

comodidade. Lá encontramos to-

dos os tipos de casos. O hospital

passa confiança para as pessoas,

por isso é bem procurado.

Antes de começar a

estudar na Universidade, já

tinha conhecimento do HOVET?

Eu conheci o hospital quan-

do minha escola me levou lá, uma

vez que a faculdade abriu as por-

tas para os estudantes. Na visita,

conheci alunos, professores, o

hospital, e salas de aula, tive até

oportunidade de conversar com

os profissionais.

A comunicação interna do

hospital é bem feita?

Sim, todos os médicos e pro-

fissionais estão atrelados. Assim

como os alunos, pois todos fazem

estágios semanalmente lá, man-

tendo o interesse e afinidade com

a profissão e os médicos.

Imagem: Google

Page 43: Revista de Relações Públicas

Uma Parceria Boa pra Cachorro

Exp

ed

ien

te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Ana Paula Mendes, Carla Farias, Larissa Campos, Mariana Gomes, Marina Mandolini, Michael de Souza, Stephanie Capelache, Thaís Carneiro

Camila Alves é ex-aluna da Uni-

versidade Metodista de São Paulo

e se formou no curso de Medicina

Veterinária, no ano de 2008. Du-

rante sua graduação estagiou no

Hospital Veterinário, aprendendo

na prática tudo que precisaria para

enfrentar o dia-a-dia da profissão.

Logo após o término de seu cur-

so foi voluntária do Hovet durante

um ano.

Concluiu sua Pós-Graduação

em Clínicas de Cães e Gatos, dis-

posta a trabalhar nessa área, deci-

diu abrir uma clínica chamada “Vip

Care” em frente à Universidade.

A clínica possui convênio

com o Hospital e atende exclusiva-

mente animais de pequeno porte

como passarinhos, gatos e cachor-

ros. Com essa parceria, o Hospital

recebe alguns animais enviados

pela Vip Care para tratamento, e

faz os exames

so l i c i tados

pela veteri-

nária no la-

boratório do

Hospital. Por

outro lado, a

clínica de Ca-

mila é quem

fica encarre-

gada de va-

cinas, banho

e tosa, pet

shop, medi-

camentos e

atendimento

veterinário.

Ao abrir sua clínica veteri-

nária, ela a imaginou como um

complemento para os clientes do

HOVET, mesmo que os dois esta-

belecimentos recebam diferentes

animais.

A Vip Care faz atendimento ape-

nas com hora marcada e oferece

tratamentos como homeopatia,

acupuntura e adestramento de

animais domésticos.

Camila Alves, em sua clínica Vip Care

Foto

: Ana

Pau

la M

ende

s

Page 44: Revista de Relações Públicas
Page 45: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 31 - Abril de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

Em outubro de 1994 teve início o processo de ins-talação da Cátedra UNESCO de Comunicação den-tro da Universidade Metodista de São Paulo, com o professor José Marques de Melo. Após dois anos de tramitação, o ponto decisivo para as autoridades da UNESCO em relação à opção da Metodista para abrigar a cátedra se deu em junho de 1995. Nessa data, foi realizado o Seminário Internacional sobre Comunicação e Identidades Culturais na América Latina em parceria com a Universidade, o que era uma oportunidade para reunir no campus da Me-todista uma equipe de representantes da UNESCO, facilitando o diálogo sobre os rumos e as diretrizes da futura Cátedra de Comunicação.Em 1996, o processo foi concluído e, desde en-tão, a Cátedra UNESCO/Metodista tem se firmado como um espaço para o aluno tanto de graduação como de pós-graduação ampliar e aperfeiçoar suas pesquisas. Segundo o professor Antonio de Andra-de, pesquisador da Cátedra, o principal critério da UNESCO na escolha de uma instituição parceira é a tradição. “A Metodista vai fazer 40 anos, seu curso de comunicação é um dos mais antigos do Brasil. É um nome de reconhecimento internacional da área de comunicação e o personagem Marques de Melo

sempre vai entrar como uma variável. Então uma coisa levou a outra e, sendo assim, a Metodista se-ria quem teria mais sentido em abrigar essa institui-ção”, afirma Andrade.Há quinze anos a Cátedra UNESCO/Metodista de Co-municação desenvolve um trabalho perene de pesqui-sa focado na comunicação voltada para o desenvolvi-mento regional, e tem como missão viabilizar instâncias onde os pesquisadores possam se encontrar para de-bater assuntos, tomar conhecimento do que está sen-do pesquisado e divulgar toda a sua produção.

CÁTEDRA UNESCO DE COMUNICAÇÃO

Conheça a Cátedra

Rua do Sacramento, 230 - Rudge Ramos, Edifício CAPA - Sala 323Fone: (55 11) 4366-5819 Fax: (55 11) 4366-5817 - Horário de Funcionamento: das 09:00 às 18:00 .E-mail: [email protected]

Cátedra Unesco

Fonte: Institucional

Page 46: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 2 - 2012

Idealizado e coordenado pelo professor José Mar-ques de Melo, o PensaCom é um projeto da Cátedra iniciado em 2011, cujo objetivo é desenvolver um levantamento da atualidade do pensamento comu-nicacional nos diversos Estados brasileiros. Conta com a participação de professores e pesquisadores voluntários da área de Comunicação de todo o Brasil e busca, também, recuperar e sistematizar a produ-ção acadêmica brasileira em Comunicação Social. O projeto é formado pelo registro de verbetes tira-dos de publicações – livros, artigos, dissertações, tra-balhos de TCC – que tratem de assuntos e persona-gens emblemáticos para a história da comunicação no país. Entre esses personagens, está o professor Cândido Teobaldo de Andrade, fundador do curso

PensaCom interatividade na pesquisa de comunicação

de Relações Públicas da USP e nome de grande im-portância para a área.Uma plataforma digital, que ainda será desenvol-vida, pretende criar um ambiente interativo entre pesquisadores, professores e docentes, de forma a estimular a geração e troca de novos conhecimen-tos. Além disso, a plataforma online garantirá maior visibilidade e rapidez no compartilhamento dos con-teúdos gerados.Atualmente estão sendo criados os grupos de pesqui-sadores ao redor do Brasil, sendo que em São Paulo, os trabalhos ficam concentrados na Cátedra UNESCO dentro da Universidade Metodista. Alunos podem participar do projeto como pesquisadores no tema, tendo direito a créditos de atividade complementar.

Fonte: Google

Page 47: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 3 - 2012

Alinhada ao objetivo de viabilizar instâncias para que pesquisadores possam debater e divulgar sua produ-ção, a Cátedra promo-ve uma série de even-tos ao longo do ano. O Celacom (Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Ameri-cana de Comunicação) é realizado anualmen-te desde 1997, cada vez em uma cidade diferente e, em 2012, acontecerá na cidade de Bauru. Participam desse evento profes-sores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação.O tema central do evento que ocorre entre 8 e 10 de agosto, na Unesp, será “Pensamento Comunicacional Latino-Americano através da Literatura”, que é também o mesmo do Anuário 16. Após a realização do evento, a Cátedra publica os Anais do Celacom, com tudo o que foi apresentado, e a entidade promotora mantém os demais registros – gravações, fotos e documentação.O Celacom, assim como a Catédra, tem como foco o incentivo à pesquisa. Pesquisadores e professores da América Latina atuam como palestrantes e em apre-sentações, já os alunos de graduação e pós-graduação podem apresentar seus trabalhos de pesquisa, desde que tenham como tema a comunicação na América La-tina.Para que o Celacom aconteça, é necessária uma série de parcerias. Qualquer universidade brasileira que te-nha interesse em promover o evento pode sediá-lo, esse é o segundo ano consecutivo em que ele ocorre na Unesp. Em 2011 foi no campus da Unesp de Arara-quara, e em 2012 no campus de Bauru.

Celacom comunicação para o desenvolvimento

CELACOM 2012 XVI Colóquio Internacional da Escola Latino-Americana de Comunicação

Endereço : Av. Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01 - Bauru (SP)

08-10 de agosto de 2012 - Das 09h00 às 21h00

Para mais informações e inscrições: www.faac.unesp.br/celacom

Cartaz do último Celacom , na Unep de Araraquara

Fonte: Cátedra Unesco/ Metodista

Page 48: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 4 - 2012

Anuário:Desde 1996 a Cátedra publica seu Anuário que consiste na compilação de todas as atividades realizadas no ano letivo. O anuário também conta com artigos gerados e apresentados nos diversos eventos realizados pela Cátedra e é organizado a partir de um foco específico, ou seja, todos os anuários são temáticos.O Anuário 15 foi lançado no primeiro trimestre deste ano, referente às atividades de 2011, e seu tema é a FolkComunicação.

FolkComunicação: A FolkComunicação consiste em uma ampliação do sistema de comunicação convencional, conta com a participação e influência fundamental de líderes de opinião das comunidades (públicos) alvo. Confira no esquema abaixo o processo da FolkComunicação:

Neste processo o líder de opinião tem o papel de receber a mensagem e passá-la da forma mais adequada à audiência, lembrando que a mensagem pode acabar sofrendo influência do líder que a está retransmitindo.E quem são os grupos receptores da Folk Comunicação?

• Áreas Isoladas• (Semi) Analfabetos• Vocabulário extremamente regional•Oralidade predominante

Culturalmente marginalizados:

Está inserido em um dos dois grupos maiores. Contestam a cultura/organização que vigo-ra, adotam filosofias e políticas contrárias às praticadas;

• Subúrbios urbanos• Baixa renda, condições de vida precárias• Dificuldade na decodi-ficação das mensagens: Pouca educação + Incom-patibilidade de realidades

Grupos marginalizados Rurais: Grupos marginalizados Urbanos:

Publicações trazem novidades da comunicação

Page 49: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 5 - 2012

No que diz respeito à produção de obras, a Cáte-dra organiza, principalmente o Profº Dr. José Mar-ques de Melo, e publica os resultados das pesquisas como: “Televisão Brasileira 60 anos de ousadia, as-túcia, reinvenção” e “Valquírias Midiáticas: saga de 7 amazonas, ícones da vanguarda brasileira no cam-po acadêmico da comunicação. Em uma iniciativa similar a essa, no começo deste ano foi lançada 2ª edição do “Panorama da Comu-nicação e das Telecomunicações no Brasil” em 4 vo-lumes. A obra trata de temas como:• Regularização da infraestrutura da Comunicação• Coberturas Jornalísticas• Participação do Brasil em congressos de comunicação• História da comunicação no Brasil

Pioneiro da pesquisa científica sobre os fenômenos comunicacionais nas universidades brasileiras foi fundador do Instituto de Ciências da Informação - ICINFORM, primeiro centro acadêmico nacional de estudos midiáticos, e de Comunicações & Problemas, primeira revista de ciências da co-municação (Universidade Católica de Pernambuco, 1963). Tornou-se também o primeiro Doutor em Comunicação do Brasil (Universidade de Brasília - UnB, 1967).

Quem foi Luiz Beltrão:

• Indústria criativa• Tendências profissionais para área Atualmente está em desenvolvimento, também pelo Prof.º Dr. Marques de Melo, o dicionário bio-biblio-gráfico do Prof.º Luiz Beltrão que contará com cerca de 50 verbetes extraídos de sua vasta obra principal-mente nos campos da Teoria e Pesquisa da Folkco-municação, Fundamentos teóricos da Comunicação de Massa e Teoria e pesquisa do Jornalismo. Segundo o Professor Marques de Melo, “é de impor-tância fundamental para os atuais estudantes e pes-quisadores da Comunicação o conhecimento mais amplo possível deste que foi pioneiro em tantas ini-ciativas e a quem devemos tanto por seu exemplo de dedicação, inovação e consolidação dos estudos da Comunicação no Brasil”.A publicação está prevista para o final de 2012.

Foto: Google

Produção

Page 50: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 6 - 2012

Pesquisas desenvolvidas sobre a Comunicação na América Latina são apresentadas em oito eventos promovidos pela Cátedra UNESCO/Metodista ao longo do ano, cada um com sua particularidade. Predominam pesquisas interdisciplinares, que fa-zem uma interface da Comunicação Social com as mais diversas especializações. “Este é o nosso foco: comunicação social. Para nós, o importante é pes-quisar como ocorre a inserção da comunicação hu-mana nas diversas variáveis relacionadas às demais áreas do conhecimento”, diz Antonio de Andrade, mestre em Comunicação Social e pesquisador da Cátedra UNESCO/Metodista.Pesquisadores, educadores, profissionais e estudan-tes são público cativo dos eventos, cujas atividades integram também outras áreas com projetos de co-municação. Esses atendem aos que estejam inte-ressados na ampliação de conhecimento no campo comunicacional, presente em todas as vertentes da sociedade. O papel da Cátedra UNESCO/Metodista é, nesse caso, destacar a função e aplicação da co-municação nos diferentes contextos.O FolkCom, por exemplo, identifica, por meio dos estudos da natureza das manifestações populares, os processos comunicacionais e como a indústria midiática filtra o modo de viver dos diversos grupos sociais e das diferentes comunidades. Há, portanto, interdisciplinaridade com as áreas de sociologia e antropologia. O ComSaúde promove a troca de conteúdos e diá-logos acadêmicos entre especialistas da área da saú-de e da comunicação, visando melhor comunicação em prol da educação ambiental e saúde como, por exemplo, quando é preciso fazer campanhas de do-ação de sangue, contra a dengue etc. O EclesioCom contribui com pesquisadores e estu-diosos, estimulando reflexões sobre a interface en-tre a religião e a comunicação. Esse evento é coman-

Eventos contribuem para interdisciplinaridade

dado por pessoas da área de teologia, mas é preciso que os profissionais de comunicação entendam o contraponto entre religiosidade e comunicação, por se tratar de uma discussão extremamente atu-al. “Veja como grande parcela do horário do rádio e da televisão é ocupada por pastores, etc. Entender este processo é papel nosso da comunicação”, afir-ma Andrade.O PolitiCom produz conhecimentos inovadores so-bre marketing e propaganda política. A área política é baseada no marketing, mas não é apenas ele que soluciona suas questões. Em uma campanha política as estratégias de um candidato são conduzidas por “marqueteiros”, assessores de imprensa e relações públicas, ou seja, tudo convergepara assuntos da comunicação. A difusão é o fator determinante para que profis-sionais de outras áreas acompanhem os trabalhos feitos pela Cátedra UNESCO/Metodista. E, ainda se-gundo Andrade, essa é uma estratégia da própria Cátedra, que busca utilizar todos os canais disponí-veis para divulgar a sua produção científica também para outros campos do conhecimento.

Ilustração: Google

Page 51: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 7 - 2012

Pró-TV

Entre as várias parcerias da Cátedra está a Pró-TV – Museu da Televisão Brasileira –, entidade que cuida da memória da televisão no Brasil. Essa parceria envolve também o curso de RTVInternet da Metodista, que des-de 2005 apoia a Pró-TV desenvol-vendo projetos específicos sobre a memória da televisão. Um deles en-volvia a coleta de depoimentos dos pioneiros da TV, o que deu origem a um banco com mais de 50 depoi-mentos gravados.A Pró-TV é a Associação dos Pionei-ros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira e tem como meta a preser-vação da memória da TV, servindo de ponto de en-contro sobre o tema. Além da Cátedra UNESCO de Comunicação e o curso de RTVI, conta com o apoio da TV Cultura, Fundação Padre Anchieta, Rede Glo-bo de Televisão, SBT- Sistema Brasileiro de Televisão, Caixa Econômica Federal, ABRA – Associação Brasi-leira de Radiodifusores, entre outros.Em sua sede há um acervo de aproximadamente 8 mil fotos, equipamentos, figurinos de teleteatros e séries, televisores e um acervo audiovisual, que abarca 160 depoimentos de pioneiros da TV. A Cidade da TV pertence à Pró-TV e possui tam-bém um grande acervo sobre a história da tele-visão brasileira. Localizada dentro da Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, foi inaugu-rada em 19 de Setembro de 2011, e tem como ob-jetivo trazer mais respeito à história da televisão e seus pioneiros.Suas atrações incluem, por exemplo, um passeio pela história do rádio, passando por aconteci-mentos históricos no Brasil e no mundo em 1950, chegando a um estúdio de TV na inauguração da

Cátedra e a memória da televisão brasileira

televisão nacional. Oferece, ainda, uma exposição de câmeras de TV originais e réplicas, figurinos e equipamentos da TV Tupi, TV Excelsior, TV Paulista e Rede Record. Uma tela instalada no piso trans-mite imagens de peixes nadando dentro de um lago e permite a formação de ondas na água com o pisar do visitante. Uma pirâmide de TVs mostra a evolução dos televisores de todas as épocas.

Cidade da TVRua Tasman, 301 – Centro – São Bernardo do Campo

Ingressos:R$ 5,00 (Meia) - R$ 10,00 (Inteira) A Cidade da TV funciona diariamente das 9h às 17 horas.

Foto: Caroline Bonato

Cidade da TV preserva relíquias do cinema e televisão brasileiros

Page 52: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 8 - 2012

A Cátedra UNESCO/Metodista de Co-municação é reconhecida entre os alunos e professores de pós-gradua-ção, que participam ativamente das atividades desenvolvidas interna-mente, além de grupos e projetos de pesquisa. Mas e os alunos de gradua-ção? Como podem participar? O aluno de graduação pode tirar pro-veito de uma série de benefícios que a Cátedra oferece à sua formação acadêmica. O acervo, com mais de dez mil publicações, auxilia o aluno na elaboração de projetos de pesqui-sa e pode servir de base no desenvol-vimento da parte teórica do Projeto Integrado, pré-requisito a ser cum-prido todo o semestre. Além disso, os eventos e projetos da Cátedra possibilitam o intercâmbio de informações com outras univer-sidades, profissionais e comunida-des do Brasil e do mundo. Essa troca agrega tanto para o crescimento pro-fissional e acadêmico, quanto pesso-al do aluno, pois o contato com dife-rentes linhas de pensamento e seus pesquisadores abre os horizontes do futuro profissional de comunicação e aumenta seu networking.Quem está na graduação pode fazer parte da Cáte-dra por meio de um grupo de estudos ou projeto de pesquisa. Contribuir com a história da comunicação é também papel do estudante, que conta com um es-paço dentro da Universidade Metodista para refletir sobre diversos temas e desenvolver novos estudos na área, principalmente com as recentes mudanças

Cátedra e Graduaçãouma nova parceria

que a comunicação tem sofrido com o crescimento das redes sociais. O envolvimento direto em um projeto com respaldo da UNESCO pode contar muitos pontos a favor do estudante, que tem a oportunidade de agregar co-nhecimento ao campo em que atuará no futuro e, ao mesmo tempo, melhorar seu currículo.

Foto: Tamiris de Souza

Page 53: Revista de Relações Públicas

Exp

ed

ien

te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AgicomTextos: Carolina Veríssimo, Caroline Bonato, Cristian Luiz da Silva, Fernanda Nascimento, Laís Ribeiro, Linney Gatto, Roney Franzini e Tamiris de Souza.

Cátedra

Unesco

Fotos: Caroline Bonato e Tamiris de Souza

Page 54: Revista de Relações Públicas
Page 55: Revista de Relações Públicas

Mural de Relações Públicas

Rudge RamosJornal,

conheça conosco essa história.

Ano II - Número 32 - Maio de 2012.

Trabalho realizado pelos alunos

do terceiro semestre de Relações

Públicas da Universidade

Metodista de São Paulo.

Mural de Relações Públicas

Page 56: Revista de Relações Públicas

Jornal de bairro

Surgimento...

O surgimento da imprensa regional urbana,

mais conhecida como “jornais de bairro”, ocorreu

nos Estados Unidos, devido a descentralização das

áreas urbanas e migração dos moradores do

campo para a cidade, no fim do século XIX e início do

século XX. Desde sua origem, o propósito é

vinculado ao conceito de prestação de serviço

comunidade.

No Brasil o surgimento deste veículo deu-se

por conta da imigração dos italianos, espanhóis,

portugueses, que criavam seus jornais, para que suas

comunidades continuassem unidas. Os jornais

sindicais também são criados na década de 50 que

possibilita o futuro aparecimento dos jornais de

bairro.

Os jornalistas pioneiros que concretizaram esse

tipo de publicação surgiram em São Paulo nas

décadas de 1970, 1980 e 1990. Os jornais deram à

sociedade a base para a reorganização, já que

cultivavam os assuntos cidadãos, mantendo uma

atitude critica e fiscalizadora.

Os conhecidos jornais de bairro caracterizam-

se por publicarem notícias da região onde circulam.

“Promoviam a integração, a reconstrução dos

grupos de serviço, da sociedade dos amigos

à

à

de bairro, das associações esportivas, dos

movimentos populares”, conta Rodolfo Martino,

Coordenador do Curso de Jornalismo da

Universidade Metodista.

Abordava também assuntos como o time da

cidade, ruas que precisam de asfalto e lugares que

precisam de segurança, entre outros. “É assim que as

coisas são, para você entender o mundo, você precisa

começar entender a sua aldeia”, diz Martino.

Em 1980, a Universidade Metodista percebeu a

necessidade de um veículo de comunicação na região

do Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, onde ela

está instalada. “No momento em que são Bernardo era a

cidade mais contemporânea

História do Rudge Ramos Jornal

Rodolfo Martino, Coordenador do Curso de Jornalismo

Fon

te: R

ud

ge R

am

os Jo

rnal

Mural de Relações Públicas

Page 57: Revista de Relações Públicas

No início, eram produzidos 3 mil exemplares,

em forma de standard, sempre distribuídos

semanal e gratuitamente na região de São

Bernardo do Campo.

Em seu primeiro ano de existência, o Rudge

Ramos Jornal ganhou forças, e assim chegou ao

ano de 1982 com a produção de 7 mil exemplares,

até que a partir de 2005 a distribuição passou a ser

feita quinzenalmente, em formato de tablóide.

Atualmente, são quinze mil unidades, entregues

por uma equipe contratada, nos principais pontos

de São Bernardo, como: Avenida Kennedy; Câmara

Municipal; Avenida Vergueiro; Caminho do Mar;

Parques; Poupatempo e alguns comércios como

uma padaria localizada na Avenida Prestes Maia.

Mesmo sendo quinzenal há quase 7 anos, os

moradores ainda não se habituaram com a

mudança, porém cada vez mais interagem com a

redação do jornal. “É muito legal, porque quando

não chega, os moradores ligam para reclamar”,

alega Margarete. Para o diretor da Faculdade de

Comunicação, Paulo Rogério Tarsitano, “a intenção

é transformá-lo novamente em semanal, mas

mantendo o formato tablóide’’.

Primeira edição do Rudge Ramos Jornal

do país, a que promovia as greves dos metalúrgicos,

uma cidade em pleno desenvolvimento, era preciso

criar no bairro um jornal da universidade”, aponta

Rodolfo Martino.

Assim a Universidade criou o seu jornal

laboratorial, voltado para a comunidade, que

recebeu o nome de Rudge Ramos Jornal. “É um

jornal muito parecido com os que a gente tinha na

década de 70, que eram os jornais de bairro

distribuídos gratuitamente”, afirmou Margarete

Vieira, Editora Executiva do Rudge Ramos Jornal.

Além de seguir uma exigência do MEC, o

objetivo era abrir espaço para os alunos colocarem

o aprendizado em prática. “Parte do jornal é feita

pelos alunos e a outra é feita na redação multimídia

pelos estagiários também do curso de Jornalismo”,

contou Margarete.

Mural de Relações Públicas

Fon

te: R

ud

ge R

am

os Jo

rnal

Page 58: Revista de Relações Públicas

O jornal impresso atinge as pessoas mais velhas,

entre 45 e 50 anos, que já estão habituadas a receber seu

exemplar em casa, já o portal atinge todas as idades e

com a parceria da UOL, o site ganhou maior viabilidade e

visibilidade. “Recentemente colocamos um vídeo no site

do UOL de uma matéria da região, que teve mais de 40

mil acessos. Foi uma grande conquista para a equipe”,

afirma a professora Margarete Vieira, Editora Executiva

do RRJ.

Perguntamos Como será o Rudge Ramos Jornal

daqui há dez anos? A professora Margarete Vieira espera

que ele volte a ser semanal e que passe, enfim, a ser

distribuido em toda a cidade. "É isso que a gente deseja

faz tempo, que ele se transforme no jornal da cidade de

São Bernardo do Campo, porque a cidade não tem um

jornal que a represente e ela precisa dessa

representação pelo seu tamanho e importância", diz a

Editora do RRJ.

Hoje, com 32 anos de vivência, o Jornal é

considerado como um dos principais veículos de

informação da cidade. “O RRJ se preocupa com

uma aproximação maior com as pessoas,

buscando sempre a ética e a responsabilidade

social”, afirmou Rodolfo Martino, editor chefe do

Rudge Ramos Jornal. Para isso, conta com o

trabalho de 29 profissionais, entre alunos e

professores da Metodista, além de funcionários

contratados. Apresenta as editorias de:

Cidade(SBC); Região(ABCD); Especial; Política;

Comportamento; Ambiente; Cultura e Esporte.

Como diferencial, o Jornal é aberto para

receber a atuação de estudantes do quinto e sexto

semestre do curso de Jornalismo da Metodista.

“Fiz uma matéria para o Rudge Ramos Jornal no

quinto semestre e gostei muito! Foi emocionante

ter essa primeira experiência e ver o meu nome no

final de uma matéria, em um jornal de verdade”,

afirmou Raíza Dias, estudante do sétimo semestre

de Jornalismo.

O jornal apresenta como complemento um

site que pode ser acessado pela página

www.metodista.br/rrjonline, nele estão presentes

além do jornal quinzenal, informações diárias

sobre a região do ABC. Como parceria o Rudge

Ramos tem o site da UOL, que utiliza as matérias

em sua home, porque não tem cobertura

especifica do ABC.

Edição Especial de 30 anos do Rudge Ramos Jornal

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Mural de Relações Públicas

Page 59: Revista de Relações Públicas

Esse investimento no aluno é visto como o

grande diferencial do curso de Jornalismo da

Faculdade de Comunicação da Metodista, e

também é considerado como um grande marco na

história do ensino de jornalismo. "Muitos

professores de outras faculdades não conseguem

entender como nossos alunos, em um semestre,

tem experiências com jornal impresso, em TV e em

rádio”, contou Rodolfo. Atualmente, a faculdade

oferece aulas na redação multimídia, onde o aluno

aprende hábitos e costumes necessários para que

não seja surpreendido e nem se intimide com os

desafios da redação de um veículo comercial.

Experimentando o Futuro

Além de ser um projeto de extensão da

Universidade Metodista, que tem por objetivo

prestar serviço à comunidade, o Rudge Ramos

Jornal também apresenta como diferencial um

espaço reservado para a passagem dos estudantes

do quinto e sexto semestres do curso de Jornalismo.

Neste período do curso, os alunos têm como tarefa

produzir matérias para o jornal, para assim, praticar

atividades que fazem parte da realidade do mercado

de trabalho que os espera no futuro.

“O estudante de jornalismo está ganhando

essa vivência e especialmente, está ganhando a

condição de entender melhor alguns preceitos da

função do jornalismo como a responsabilidade

social, a relação dele com as fontes e a questão do

estigma da credibilidade”, afirmou Rodolfo Martino.

Outra oportunidade oferecida aos alunos é o

tão sonhado estágio, que serve para colocar o

ensino adquirido em sala de aula em prática. “De

alguma maneira, quem passa pelo Rudge Ramos

Jornal como aluno tem um proveito magnífico

desde que se interesse, já quem passa como aluno

estagiário, está num outro patamar, porque ganha

uma vivência extraordinária, chega numa redação

sabendo onde começa e termina o processo, não

faz só a matéria e a entrega para o superior, mas

sabe porque está fazendo essa matéria e o que ela

vai significar quando for lida”, completa Rodolfo.

Redação Integrada do Curso de Jornalismo da Universidade

Metodista

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Mural de Relações Públicas

Page 60: Revista de Relações Públicas

”,

Para conhecer melhor o envolvimento do

Jornal Rudge Ramos com os estudantes da

Universidade, entrevistamos alguns alunos de

diferentes semestres do curso de Jornalismo, para

saber o que eles conhecem dessa atividade e o que

acham da experiência de fazer parte de um veículo

de comunicação de verdade.

Os entrevistados foram Marcela Del'la Villa,

que está no 7º semestre do curso e já passou pelo

Jornal e Silas Colombo, que por estar no 5º

semestre está atuando agora no RRJ.

Foi muito bacana escrever para o Rudge

Ramos Jornal. A partir dele que aprendi a fazer

grandes reportagens, diagramar minha própria

página de jornal, editar, saber a importância que o

visual da página tem para a matéria. O RRJ é em

formato de tablóide e traz notícias da região do

ABC. Ele apresenta uma linguagem menos formal e

com temas diversos e também não tem

classificados. Essas são as principais diferenças dele

para um jornal de maior circulação Marcela Del'la

Villa, estudante do 7º semestre de Jornalismo.

Participar da produção de matérias para o

Jornal Rudge Ramos é a primeira experiência com

reportagens extensas e com um perfil editorial bem

definido. Desde a reunião de pauta até as

entrevistas e a diagramação são feitas por nós,

alunos.

O trabalho permite participar de todas as

etapas do processo de fechamento de uma edição

de jornal impresso. O trabalho de campo em busca

de entrevistas e fontes permite a percepção mais

ampla do impacto do jornalismo regional e a

publicação da matéria vem como uma motivação e

também feedback do público leitor, o que agrega

muito para essa etapa de nossa formação e ainda

contribui para o nosso portfólio Silas Colombo,

estudante do 5º semestre de Jornalismo.

”,

Marcela Del’la Villa e Silas

Colombo, estudantes de

Jornalismo

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Mural de Relações Públicas

Page 61: Revista de Relações Públicas

Profissões seus leitores.

Para entender um pouco melhor a rotina de um

jornal, como é feito e por quem, buscamos alguns

profissionais que participam dessa produção . Abaixo

mencionamos alguns cargos e suas descrições, para

melhor compreensão.

Dentro de uma empresa existem vários cargos, os

quais devem ser ocupados por profissionais aptos a

exercer suas funções dentro de cada área. Para a

formação de um Jornal também são necessários

diversos profissionais que agregam diferentes

conhecimentos, resultando em um trabalho de

informação e prestação de serviço aos

Um bom fotógrafo deve saber identificar as imagens que melhor irão

informar e de certa forma adaptar-se aos textos. A informação, o

entretenimento e um grande poder de indução para o jornal fazem parte das

qualificações de uma imagem foto-jornalística.

Intuição, criatividade e perspicácia são os ingredientes para a obtenção de

boas fotografias jornalísticas e para a criação de um estilo único e particular.

Repórter Fotográfico

Mural de Relações Públicas

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Page 62: Revista de Relações Públicas

Mural de Relações Públicas

Para compreender um jornal, não é simplesmente saber ler, afinal, temos

dois tipos de leituras: a textual e a gráfica. Conteúdo e forma devem caminhar

juntos, onde a peça final deve traduzir exatamente a consciência do seu valor

informacional e estético.

O diagramador é responsável pela apresentação gráfica das edições. Graças

a isso é que se consegue dar o desejável equilíbrio a uma página, residindo aí a

personalidade dos veículos gráficos. Ritmo, equilíbrio, harmonia, motivo

predominante, motivo secundário e motivo de ligação formam a diagramação.

Um dos grandes desafios do editor, atualmente, é lidar com a integração de

funções, um equilíbrio entre a perenidade do papel e a rapidez do meio virtual.

No caso de um editor-chefe, há a responsabilidade pelo cumprimento de

todas as atividades da rotina de um jornal, desde a produção a veiculação, ou

seja, desde as sugestões de pautas até o retorno do leitor. É ele quem deve

fazer as coisas andarem, através de acompanhamento e supervisão de todos os

jornalistas. Porém, acima de todas essas atividades, a principal função dos

editores é acreditar em sua equipe e no trabalho dela.

Diagramador

Editor

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Page 63: Revista de Relações Públicas

O bom jornalista deve ser um observador. Ser um profissional competente é

ter ouvidos para tudo e todos e estar atento ao que acontece ao seu redor. É

necessário estar antenado às tendências e notícias que ocorrem em todo o

mundo, para que essas informações sejam transformadas em noticiários e

novidades em geral, afinal, são essas mudanças e acontecimentos que refletem

o conteúdo apresentado em toda a imprensa.

Saber contar histórias é fundamental. Redigir um texto não é tarefa para

qualquer um e, além de possuir um conhecimento amplo de gramática, é

necessário saber usar as palavras, pois elas precisam ser bem colocadas de

modo que o leitor entenda de maneira fácil e rápida o assunto que está sendo

tratado.

Repórter / Jornalista

ExpedientePublicação semanal do 3° Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação

da Universidade Metodista de São Paulo.

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério Tarsitano.

Coordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo Ferreira.

Professores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim

de Oliveira.

Apoio: Agência Integrada de Comunicação (AGICOM).

Textos: Amanda Santos, Ana Teresa Guerra, Bruna Dias, Gabriel Gonzaga, Juliana

Nogueira, Rackel Rotondo e Rafael Medeiros.

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Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 33 - Maio de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

A busca pela diminuição do impacto humano global fez com que, em 1987, a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento decidisse redigir uma carta estabelecendo princípios a serem compartilhados pela comunidade global como forma de promover o desenvolvimento sustentável.

Lançada em 29 de junho de 2000, a Carta da Terra é um tratado mundial que busca mobilizar diferentes culturas a entrarem em comunhão e reconhecerem que são, na essência, membros do que é caracterizado como “família humana”, possuidora de um destino comum e com dever de proteger toda forma de vida presente na superfície terrestre, independente de sua importância para os seres humanos.A Carta apresenta-se mobilizada para a preservação de aspectos culturais, espirituais, intelectuais e ambientais distribuídos ao redor do planeta Terra, defendendo a inclusão de minorias marginalizadas e da reconstrução do modo de vida que rege a sociedade globalizada atual.

A Carta da Terra: um tratado de amor

Os termos da Carta da Terra apontam para a necessidade da adoção, preservação e propagação do desenvolvimento sustentável e da igualdade entre os seres terrestres (como a distribuição equitativa de oportunidades de subsistência para todo ser humano, por exemplo).A Carta da Terra é, portanto, um tratado de amor que busca estabelecer uma cultura de paz entre as mais diversas manifestações de vida que florescem continuamente em todo globo terrestre. Seu desejo é que “nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida”.

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Muralde Relações Públicas

pag. 2 - 2012

Um dos intuitos da Carta da Terra é promover sua própria disseminação para semear a mobilização a fim de reestruturar aspectos sócio-ambientais que se encontram em desacordo com as necessidades do planeta. O Núcleo de Sustentabilidade, integrante da Universidade Metodista, é baseado diretamente nos preceitos da Carta, identificando-se com seus objetivos, partilhando seus valores e desenvolvendo ações e projetos que seguem as aspirações da Carta da Terra.

O Núcleo de Sustentabilidade surgiu em janeiro de 2002, depois que as professoras Vera Lúcia Stivaletti e Waverli Neuberger levaram para a pró-reitoria a idéia da criação de um departamento nesse segmento. A princípio, o projeto se restringia à extensão das pesquisas ambientais desenvolvidas com o curso de Ciências Biológicas, mas foi agregando cada vez mais profissionais que se envolveram com o projeto e, assim, se tornaram responsáveis por uma série de ações de cunho sócio-ambiental que beneficiaram a UMESP e a comunidade, também.

Núcleo de Sustentabilidade: um sopro de otimismo

Profa.Waverli Neuberger

A preocupação em ultrapassar os muros dos campi é constante. Para a professora Waverli Neuberger, considerada a base do Núcleo, é imprescindível que o conhecimento adquirido dentro da faculdade beneficie a comunidade e o meio social em que a mesma está inserida. E com essa atenção em partilhar as conquistas do Núcleo de Sustentabilidade com a UMESP e com a sociedade, vários projetos já se desenrolaram, o que mostra a competência e o

compromisso com os propósitos do Núcleo.

Esse trabalho desenvolvido pelo Núcleo é focado na UMESP e na região do Grande ABC. No entanto, os reflexos desse trabalho ultrapassam fronteiras nacionais, recebendo visibilidade e reconhecimento inclusive em outros países. A abrangência das ações do departamento dirigido pela professora Waverli vai desde análise da qualidade de água da Represa Billings à campanha para melhora na qualidade de vida dos caminhoneiros.

Você sabia que a partir do Núcleo de

Sustentabilidade e do trabalho da professora

Waverli Neuberger foram instituídos novas áreas

de conhecimento na Universidade Metodista? As

graduações de Gestão Ambiental e Engenharia

Ambiental e a pós-graduação em Gestão Ambiental

foram inclusas na lista de cursos oferecidos pela

UMESP após uma série de projetos e pesquisas. Elas

formam profissionais na área ambiental, estimulando

os alunos a trabalhar na conservação e proteção dos

recursos naturais e fazer uso de tecnologias limpas

e sustentáveis.

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pag. 3 - 2012

Ao longo das últimas décadas, um dos assuntos mais debatidos e colocados em questão é a sustentabilidade. Isso acontece, provavelmente, graças ao fato de a preocupação com o futuro do planeta e a conscientização ambiental terem se intensificado e alcançado uma proporção que tem atingido, dia após dia, cada vez mais pessoas ao redor do mundo.O desenvolvimento sustentável é muito discutido, em diversos âmbitos sociais. A opinião pública se torna cada vez mais rigorosa na cobrança de atitudes por parte de grandes instituições, para que estas se tornem pró-ativas em relação ao meio social em que estão inseridas, além de esperar contribuições (culturais, filantrópicas, econômicas, etc) para a sociedade em geral. E a sustentabilidade está intimamente ligada a todas essas ações, cobranças e esperanças.

Ou seja, o termo sustentabilidade incorpora conceitos diversos e todos eles, de alguma forma, estão ligados ao desejo de mudança nos hábitos da humanidade e às perspectivas para os anos que estão chegando.

Ser sustentável significa ocupar-se de praticar ações que estejam ligadas à preocupação com o reflexo que isso terá na sociedade e o impacto que isso gerará ao planeta. Logo, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a sustentabilidade não se dá apenas no contexto ambiental, mas deve ser aplicada, equivalentemente, a aspectos sociais e econômicos, mesclando esses elementos à ânsia de promover o equilíbrio, a igualdade, a melhora e a preservação da vida na terra, tudo isso no sentido mais amplo da palavra.

Mas, afinal, o que é Sustentabilidade?

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Muralde Relações Públicas

pag. 4 - 2012

O Núcleo de Sustentabilidade vem buscando ideias que auxiliem a UMESP a se engajar nesse cenário e modificar hábitos e ações do cotidiano. Entre os diversos projetos desenvolvidos pelo Núcleo, destaca-se o Programa Metodista Sustentável. Ele, segundo a professora Waverli Neuberger, é o coração do núcleo.

No Fórum de Sustentabilidade, em abril de 2009, marcou-se o lançamento do Programa. Antes disso, havia sido instituído um Comitê de Sustentabilidade responsável por engendrar o formato do Programa Metodista Sustentável, que surge com o propósito de inserir sustentabilidade nos planos de ensino de todos os cursos oferecidos pela Universidade Metodista, fazendo com que os alunos tivessem contato direto e efetivo com o tema.

Com objetivo de concretizar a inclusão de ideias sustentáveis em projetos pedagógicos e buscando permear transversalmente educação e as ações praticadas pela UMESP, o Programa buscou diagnosticar a utilização de água e energia, fazer um inventário da emissão de gases poluidores e levantar a infraestrutura envolvida para basear a criação de um Plano de Mitigação e Monitoramento, a fim de diminuir a pegada ecológica da Universidade.

Visando a inserção do tema nos módulospresentes nos planos de ensino, o Programa moldou e aplicou um curso para professores de diversas áreas (FLESES), com intuito de estimulá-los e prepará-los para uma abordagem consciente a respeito do desenvolvimento sustentável.

Buscando implantar o tema nos setores acadêmicos, administrativos e na relação com stakeholders, o Programa é estruturado em dois componentes complementares: Educacional, aplicando sustentabilidade de forma transversal nos cursos; e Ações Estruturantes, utilizando indicadores do consumo de água, energia e emissão de gases poluidores.

O Programa propõe estabelecer uma reflexão onde cada indivíduo identifica-se como causador de impacto no planeta e busca meios de modificar seus hábitos. Tem a intenção de transformar fragmentação em participação.O Programa Metodista Sustentável é reconhecido dentro e fora do Brasil e a UMESP foi a Universidade pioneira no assunto no país,um exemplo disso foi a palestra dada pela professora Waverli no evento “BAWB Global Forum”,em 2011.O evento foca em elaborar ações inovadoras em prol de uma sociedade sustentável na América Latina,porém é uma iniciativa internacional e o Programa Metodista Sustentável foi tema de uma dessas palestras.

Da teoria para a prática: Programa Metodista Sustentável

FLESES, a expansão do conhecimento sustentável

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pag. 5 - 2012

Não adianta refletir, discutir e simpatizar com a sustentabilidade se ela não é posta, efetivamente, na prática. É necessária uma boa dose de criatividade e pró-atividade para que a adoção do desenvolvimento sustentável seja buscada e para ele que faça diferença no dia a dia. Pensando nisso, o Programa Metodista Sustentável desenvolveu o FLESES.

O Programa Metodista de Formação de Lideranças para Educação na Sustentabilidade (FLESES) é a concretização do desejo de inserir o pensamento sustentável nos hábitos da UMESP e em seus planos de ensino. Para que isso acontecesse, os docentes precisavam dominar o tema, entender qual a relação que ele tinha com sua área de atuação e como se daria a inserção do mesmo nos módulos e disciplinas.

O FLESES consiste, portanto, em um “curso” preparatório para a compreensão da sustentabilidade com um termo importante e necessário e que se apresenta, sem dúvida, como um dos grandes paradigmas do século XXI, auxiliando docentes e corpo administrativo a incorporar o pensamento sustentável em seu cotidiano, modificando os hábitos da Universidade.

A primeira edição aconteceu nos meses de outubro a dezembro de 2009 e contou com a participação de 76 professores das sete faculdades da UMESP. Nesta primeira versão do projeto, os docentes eram

indicados pelos coordenadores dos cursos, que se reuniram e construíram um mapa mental sondando os módulos e disciplinas que melhor abrigariam a inserção da sustentabilidade em seus planos de ensino. Os três módulos do FLESES buscavam preparar os docentes a inserir a sustentabilidade de forma transversal, ou seja, mesclando Educação com as atitudes e hábitos da Universidade. Os módulos propunham moldar e estabelecer novas metodologias para novos planos de ensino, isto é, construir bases metodológicas inovadoras que possibilitassem a introdução de questões ambientais nos módulos e disciplinas.

Ao final do curso, os docentes registraram as experiências obtidas e sintetizaram os trabalhos desenvolvidos, construindo um Corpo de Conhecimentos. Assim teve início a Academia da Sustentabilidade, que é formada por docentes abordando temáticas sustentáveis em suas áreas de atuação

Posteriormente, com o sucesso da primeira edição, professores interessados em participar do FLESES puderam fazê-lo, não sendo necessária a indicação do coordenador. O corpo administrativo também pôde participar, tendo a oportunidade de identificar e aplicar em suas atividades cotidianas os conceitos e medidas da sustentabilidade. O FLESES já contou com a participação de 143 professores.

FLESES, a expansão do conhecimento sustentável

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pag. 6 - 2012

Depois da formação do FLESES – que nasce como um desdobramento do Programa Metodista Sustentável -, é possivel captar que uma nova cultura organizacional voltada para o desenvolvimento sustentável vem se formando gradativamente.

Carta da Terra na Rio+20

A campanha será composta por filmes publicitários de 1’, 30” e 15” no formato de animação, um outdoor e anúncios para jornal e revista, focados no tema sustentabilidade e abordando os 16 princípios da Carta da Terra. Os filmes serão no formato de animação porque como serão veiculados em TVs e redes de cinemas no mundo todo, a dublagem não permitiria essa distribuição. A Agência enfrentou o desafio e o roteiro foi aprovado com louvor pela responsável pela divulgação internacional da Carta da Terra, Mirian Vilela.As peças já estão prontas e o carro-chefe são os filmes em animação que fogem do óbvio e foram criados para chamar a atenção e atrair as pessoas. A campanha será lançada mundialmente na Rio + 20 e ficará em cartaz ao longo deste ano.

Brendan Mackey, presidente do Conselho Mundial da Carta da Terra, buscava agências de comunicação que entendessem e pudessem refletir suas ideias. Nessa busca, Brendan visitou a Universidade Metodista de São Paulo, em outubro de 2011 e teve a oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos pelo Curso de Comunicação e pela Agência Integrada de Comunicação (AGICOM), vislumbrando a possibilidade da universidade realizar a campanha Carta da Terra para a Rio + 20.O convite veio em janeiro deste ano, intermediado pela professora Waverli Neuberger juntamente com a coordenadora e porta-voz da Carta da Terra, Cristina Moreno. Em fevereiro a equipe da AGICOM já começou a trabalhar com muito entusiasmo nessa campanha que será um marco para a agência e para a Universidade, pois terá visibilidade internacional.

A Rio+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Foi “apelidada” dessa forma por marcar os 20 anos da Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92).Ela será realizada na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 e tem como objetivo definir uma agenda para as próximas décadas de forma que o compromisso político com o desenvolvimento sustentável seja renovado.A Rio+20 terá como temas: A economia verde e a estrutura institucional para um desenvolvimento de forma sustentável. Ambos, constantemente em pauta na atualidade.

Mas,o que é Rio+20?

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pag. 7 - 2012

Comunhão entre Universidade e Comunidade

O Núcleo de Sustentabilidade e a Universidade Metodista de São Paulo vivem uma relação de interdepêndencia. Ou seja, o Núcleo é apoiado pela Universidade em suas ideias, e esta tem sido beneficiada pelos projetos implementados na área de sustentabilidade .A parceria tem sido frutífera não só no ambiente acadêmico, como mostra esse mural, mas também para a comunidade.

Tendo como foco especialmente a região do Grande ABC, os projetos da Metodista têm beneficiado a sociedade em uma série de programas. Um deles é o de Educação Ambiental no Bairro Cota 400, que se estendeu de 2003 a 2008. O objetivo deste projeto foi desenvolver trabalhos de educação ambiental com a comunidade do bairro Cota 400, visando a integração da população com o ambiente que a cerca. Alunos de escolas rurais tiveram acesso à conscientização quanto ao uso da água e aos problemas relacionados à conservação deste recurso.

Outro projeto é o Coluna Espaço Verde – Diarinho. Temas como a Represa Billings, Mata Atlântica, mudanças climáticas extinção de espécies e produção de lixo eram abordados no suplemento infantil do jornal “Diário do Grande ABC”, na Coluna Espaço Verde, informando à população dados ambientais importantes. Houve também a Avaliação Ecotoxicológica da água de rios das sub-bacias da represa Bilings e a inserção da sustentabilidade em pesqueiros daquele local.

Em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, desenvolveu-se a ideia de capacitar 60 grupos envolvidos com monitoramento da qualidade de água da Bacia da Billings e do rio Tamanduateí. Com objetivo de coletar dados e oferecer base de apoio para a instalação de uma sub-sede do Núcleo Pró-Tietê da Fundação, o projeto envolveu alunos da Graduação e criou uma cartilha sobre assuntos como meio ambiente, saneamento básico e poluição da água.

Represa Billings,São Bernardo do Campo Mata Atlântica,área de preservação em São Paulo

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Mas,o que é Rio+20?

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A UMESP também implementou mudanças dentro do âmbito universitário. Henrique de Toledo Filho, prefeito do Campus Rudge Ramos, enumera diversas modificações que foram efetuadas nos últimos anos.

Para tornar o consumo de água menos impactante, foram instalados sensores nas torneiras e captação da água da chuva em caixas d’água estratégicamente posicionadas, diminuindo o risco de enchentes e promovendo a reutilização deste recurso para a rega dos jardins. Lâmpadas de 40W foram substituídas por opções mais econômicas, diminuindo o gasto de energia elétrica, além de sensores de presença que evitam que luzes fiquem acesas sem necessidade.

As mudanças acontecem de dentro para fora

Isso vem acontecendo gradativamente nos campi da Universidade e no Colégio Metodista desde 2001, o que mostra que a preocupação e as mudanças para preservar o meio ambiente já têm mais de uma década.

A criação do Programa Metodista Sustentável, do FLESES e da construção do hábito de partilhar conhecimentos e benefícios com a comunidade, agregam valor não só à imagem da Universidade Metodista, mas também à sua missão.

Henrique de Toledo Filho,Prefeito do Campus Rudge Ramos

Caixa d’água do campus Rudge Ramos para captação de água da chuva

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Profa.Waverli Neuberger: A atuação marcante no universo sustentável

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nte Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da

Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Aline Henriques,Glaucia Bataglia,Janaina Emidio,Luiza Guerra,Mayara Leite,Melissa Soares,Michelle Haka e Roberta Carvalho

O envolvimento com a sustentabilidade estende-se ao seu currículo acadêmico. Dentre os últimos cursos realizados pela profa. Waverli está o de Biologia Cultural pela EscuelaMatriztica de Santiago, no Chile e o Teoria U, no PresencingInstitute, nos EUA.

Bióloga, mestre e doutora, formada na Universidade de São Paulo, profa.Waverli Maia Matarazzo Neuberger já foi Secretária do Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André e atualmente é coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e do curso de Gestão Ambiental na Universidade Metodista de São Paulo.Dentro da Universidade Metodista, consagrou seu nome ao efetuar uma série de mudanças no ambiente acadêmico, como por exemplo, desenvolvimento do projeto para preparação de docentes para inclusão da sustentabilidade em suas áreas de conhecimento e nos planos de ensino, inserindo o tema nos 54 cursos de graduação oferecidos pela Metodista. Defende a ideia de “pensar globalmente, mas agir localmente” e, por isso, destinou grande parte de seus projetos à região do Grande ABC.

Caixa d’água do campus Rudge Ramos para captação de água da chuva

Profa.Waverli Maia Matarazzo Neuberger

Com uma visão crítica sobre como o desenvolvimento sustentável é abordado em nossa cultura,a professora demonstra um grande empenho para mudanças. Enxerga além e entende que este tema não deve ser abordado isoladamente nas instituições de ensino como vem sido feito, mas deve ser considerado um valor intrínseco à formação acadêmica e cidadã dos alunos.

Profa.Waverli Neuberger: A atuação marcante no universo sustentável

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Metodista SEMPRE Metodista

Metodista

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Ano II - Número 34 - Maio de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Há três anos, nascia a AGICOM

Pensando em integrar todos os cursos da Faculdade de Comunicação (FAC), em 2009 foi criada a Agência Integrada de Comunicação Metodista, AGICOM.Pioneira na integração de cursos acadêmicos, serve de modelo para outras Universidades.

Page 76: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

pag. 2 - 2012

UMA NOVA AGÊNCIADE OPORTUNIDADES

AGICOMHá 40 anos, quando foram implantados os cursos da área de comunicação na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), houve a necessidade de fazer com que os alunos colocassem em prática todas as teorias e conceitos que eram vistos em aula. A partir desta ideia, cada um dos 8 cursos de comunicação da UMESP, criou sua própria agência experimental.Entretanto, a partir de julho de 2009, foi oficia-lizado um projeto que já estava sendo idealiza-do há algum tempo, que consistia em unificar to-das as agências dos cursos de comunicação para que os alunos pudessem interagir entre si e de-senvolver suas habilidades e competências da te-oria para a prática, com a vivência do mercado atual. Esse projeto recebeu o nome de AGICOM – Agência Integrada de Comunicação Metodista.

Núcleos A AGICOM é constituída por diversos núcleos, que são compostos por alunos e consultores de todas as áreas de comunicação, interagindo en-tre si para alcançarem determinado objetivo final. Os núcleos são: Atendimento, Planejamen-to, Eventos, Criação (arte e redação), Audiovisual, Web, 3D, Produtos Comunicacionais e Imprensa.

Coordenação administrativa e pedagógicaAlém da média de 50 estagiários e 13 efetivos, a AGICOM conta com departamentos administrati-

vos e pedagógicos que supervisionam, coordenam e dão suporte técnico a todos os núcleos específi-cos, desde controle de prazos, jobs, preços até todo o acompanhamento de entrada e saída dos projetos.Esse núcleo é composto pelos coordenadores Marcio Kowalski e Simone Navacinsk e pelos pro-fessores consultores Evandro Gallão – Planeja-mento de Publicidade e Propaganda e Atendi-mento; Sheila Saraiva – Planejamento de Relações Públicas; Roberto Malacrida – Pesquisa; Roberta Viegas – Eventos; Kleber Carrilho – Criação, Arte e Redação, Leandro Angare – Mídias Digitais; Marcelo Moreira – AudioVisual e Margarete Pe-dro – Jornalismo e Produtos Comunicacionais.

ReconhecimentoO foco principal da agência é contribuir com a forma-ção acadêmica e oferecer a oportunidade de desen-volvimento no mercado de trabalho. Portanto, ao estagiar na AGICOM, é possível aprender conceitos estratégicos, colocá-los em prática e, ao mesmo tempo, interagir com diversas áreas e departamen-tos. Isso tudo considerando as mudanças que vêm ocorrendo no mercado e a necessidade de inovação.De forma geral, estagiar na AGICOM implica em adquirir, desde cedo, conhecimentos específicos e gerais, além da experiência e vivência de mercado, algo que atualmente é crucial para uma carreira de sucesso.

Equipe da AGICOM em ação

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# Produção e MultimídiaMulticomAconteceu nos dias 03 e 04 de Abril, onde foram realizadas palestras com profissionais da área. Este ano foi um sucesso, com a presen-ça de um grande número de alunos até mes-mo de outros cursos da área de comunicação.

# JornalismoEncontro de JornalismoAcontecerá no segundo semestre deste ano, com a participação de profissionais da área com palestras que envolvem o mundo jornalístico.

# Rádio, TV e InternetRT ViewSão palestras com profissionais da área para todos os semestres do curso, que será realizado no segundo semestre.

# Relações PúblicasJornada RPNa jornada acontecem palestras com grandes profissionais da área de comunicação empresarial.

# Publicidade e PropagandaAPPProfissionais influentes e conceituados que fazem parte da Associação de Publicidade e Propaganda (APP) fazem uma palestra com transmissão simultânea para os alunos da Metodista.

# Design de InterioresMostra de LoungesÉ uma feira onde os alunos do curso montam stands para a amostragem de seus trabalhos.

Café com designersEncontro com profissionais da área que mostram seu conhecimento e experiência aos alunos, e após essa troca há um café para integrá-los socialmente e profissionalmente.

Workshop de Design de InterioresÉ um evento destinado para pessoas que não estu-dam na Metodista, para a captação de alunos que tenham interesse na área de Design de Interiores. Os professores do curso fazem uma apresentação do curso em um ateliê. O tema do workshop deste ano será “como decorar ambientes pequenos”, sempre com foco sustentável em seu aprendizado.

# Comunicação MercadológicaPD VistaProfissionais com grande influência na área de marketing dão palestras para os alunos, que acontecem diversas vezes ao decorrer do ano.

EVENTOS DA FACNÃO FIQUE DE FORA!

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Papel da AGICOM A AGICOM é responsável pelo planejamento, organização e avaliação final da edição do evento, que teve participação ativa dos alunos de Publici-dade e Propaganda e Comunicação Mercadológica.

PARA ENTENDER OS EVENTOS

MetôfashionTradicional evento de moda que teve a sua primei-ra edição em 2002. Atualmente, como parte do ExpoMetô, o evento é realizado pelos alunos em parceria com grandes marcas, que utilizam a pas-sarela para desfilar suas coleções inovadoras.

ExpoMetô

A feira surgiu a partir do interesse da Metodista em unir os grandes eventos realizados pelos cursos de comu-nicação, ao final do segundo semestre de cada ano.Como a faculdade não suportava um evento de tal dimensão, a primeira edição do ExpoMetô aconteceu em 2011, e partir de uma parceria da Universidade com a Prefeitura de São Bernardo do Campo, que ce-deu o espaço do Pavilhão Vera Cruz para sua realização.

Os eventos , Metôfashion, Feira Cores e Sabores e Feira Cosmétika, são trabalhos de integração da universidade com o mercado, que tem a proposta de divulgar e trabalhar as várias marcas dos segmentos de moda, cosmética, alimentos e bebidas.

A primeira edição reuniu cerca de 8 mil pessoas, en-tre alunos, pais e sociedade civil, arrecadou 6 milde alimentos não perecíveis que foram endereçados direto ao Banco de Alimentos da Prefeitura de São

Bernardo do Campo.

O PLANEJAMENTO VIRA REALIDADE

Cores e Sabores Degustação e ações promocionais, são as características desse evento, que teve sua primeira edição em 2000.Seu objetivo é trazer as novidades das principais marcas do setor alimentício.

Cosmétika Promovido pela primeira vez em 2005, é composto por stands das principais mar-cas de cosméticos, apresentando as tendên-

cias nos segmentos de moda e beleza.

Stand da primeira edição da ExpoMetô, realizada em 2011.

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‘‘Por ser um festival internacional, o U.Frame é um novo desafio para nós que estagiamos na AGICOM. Sou novata na agência, mas com esse projeto já pude aprender muita coisa legal. Este evento promete ser muito interessante, dinâmi-co e importante pra Universidade.”

Luana Novaes, estagiária de Planejamento de Relações Públicas da AGICOM

EM OUTUBRO...

Produtores de multimídia, preparem-se! Entre 25 a 27 de outubro acontecerá um importante evento internacional organizado pela AGICOM, o U.FRAME. É um festival de vídeos universitários, que está em sua quinta edição. As edições anteriores foram realizadas na Europa, três vezes em Portugal e uma Vez na Espanha. Pela primeira vez o Brasil irá sediar o evento, e a Universidade Metodista de São Paulo irá representar a América Latina. Os participantes deste festival são os universitários dos cursos de cinema, mídias digitais, audiovi-sual, televisão, produção e outros da área de comunicação dos cinco continentes.O objetivo é reunir e premiar os principais projetos e obras dos universitários de todo o mundo, estimulando a criatividade, originalidade e a troca de experiências. Acontecerão palestras, work-shops e mesas redondas, que são atividades realizadas com o intuito de aproximar os partici-pantes e os profissionais da área.Durante o festival haverá amostras de documentários, icções, animações, dispositivos móveis e experimentais. Estas obras serão julgadas e premiadas durante o evento.

Luana Novaes, estagiária na AGICOM

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A Associação Irmã Maria Dolores, possui uma creche, situada no bairro Paulicéia, em São Bernardo do Campo, que tem como obje-tivo ajudar famílias carentes em que os pais não tem onde deixar suas crianças durante o período de trabalho. A faixa etária das crianças da creche é entre 11 meses até 4 anos.

Entrada da creche Maria Dolores - Bairro Paulicéia

Superando Lúpus

O projeto de extensão “Superando Lúpus” é uma parceria da AGICOM com uma ONG cria-da por duas pessoas que se descobriram porta-dores da doença. A parceria surgiu para atrair apoio para a ONG, sendo assim, a AGICOM é responsável por desenvolver um planejamen-to de comunicação estratégica, criar credi-bilidade e divulgar o trabalho da instituição.

O QUE É LÚPUS?

Lúpus é uma doença rara, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológi-co, que ataca os tecidos do organismo. A causa da doença ainda gera discussão, porém pesquisas indicam que além dos fatores genéticos, fatores ambientais como infecções e exposição a raios ultra-violetas, e também o estresse também são responsáveis pelo seu desenvolvimento. A doença tem tratamento delicado e deve ser realizado por especialistas. O portador tratado adequadamente, tem condições de levar uma vida normal, porém as que não diagnosticadas e tratadas correta-mente podem possuir complicações sérias.

Com o projeto “Faça Acontecer”, a associação pro-move cursos de inclusão produtiva, gratuitos aos pais destas crianças. Para atrair a esta inciativa, a AGICOM teve como ideia elaborar um vídeo insti-tucional, que está em fase de desenvolvimento.

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UMA AGÊNCIA DE AÇÃO

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Carta da Terra

O ano de 2012 começou agitado para a equipe AGICOM. Desde fevereiro, recebeu o desafio de produzir um filme em formato de animação com a duração de um minuto para a Carta da Terra. A Carta de Terra é uma declaração de princípios para que os povos de todas as nações tenham um modo de vida sustentável, ético, democráti-co, pacífico e justo, visando um recomeço no pre-sente para que haja mudanças no futuro da hu-manidade. Este projeto foi iniciado pelas Nações Unidas, e ao longo de uma década foi finalizado como uma iniciativa global da sociedade civil.

É considerada uma Lei Branca, pois tem poder moral, mas não jurídico, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Visão de esperança, alinhado a um futuro melhor, são um dos 16 princípios pelos quais a Carta da Ter-ra quer transmitir ao mundo em seu vídeo e deixar gravada na memória das pessoas seus princípios.Sua primeira exibição será no Rio +20, que acon-tecerá em Junho deste ano, no Rio de Janeiro.

A partir do segundo semestre, será lançado no mundo inteiro e, com tradução em todos os idiomas. Além da animação, foi solicitado pela Carta da Terra outdoor e um anúncio com veicu-lação nos jornais de maior circulação no mundo.

O projeto é motivo de orgulho para a AGICOM pois outras agências foram procuradas mas não atingiram as expectativas da Carta da Terra

RIO+20

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.

A Rio+20 é assim conhecida porque mar-ca os vinte anos de realização da Conferên-cia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá con-tribuir para definir a agenda do desenvolvi-mento sustentável para as próximas décadas.

O objetivo da Conferência é a renovação do com-promisso político com o desenvolvimento susten-tável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adota-das pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.A Conferência terá dois temas principais, “A eco-nomia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; e“A estrutura institucional para o desenvolvimen-to sustentável”.

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Em entrevista com Rízia Luiz, estudante de Publicidade e Propaganda do 7º semestre, que está na AGICOM há um ano, descobrimos um pouco mais sobre o que um estagiário vive na agência.

O que despertou o seu interesse de fazer parte da AGICOM?

Rízia: Primeiramente pela credibilidade que ela tem, por tudo o que eu li sobre a agência no site da Metodista e os trabalhos que eles fazem.Mesmo sendo uma agência-escola ela tem cli-entes fora da universidade e até mesmo pela fa-cilidade de acesso, por trabalhar e estudar aqui.

Como você se sentiu durante o proces-so seletivo?

Rízia: Eu achei o processo seletivo legal porque tiveram várias fases, teve prova e depois entrevista, com vários alunos competindo pela mesma vaga, e eu acho que isso está de acordo com o que acon-tece realmente no mercado de trabalho. Pra entrar em uma agência, a gente passa pelos mesmos pro-cessos, e isso já é bom pra adquirir experiências.

Como você considera o clima dentro da AGICOM?

Rízia: O clima na agência é bem amigável, o pessoal é bem família, sempre ‘rola’ festinhas de aniversário, eu acho que os núcleos tam-bém estão ligados, sempre um ajuda ao out-ro e isso faz com que você tenha experiência não só na sua área como em outras também.

Você acha que tem bastante abertura na AGICOM pra desenvolver suas ex-periências?

Rízia: Sim, aqui nós temos total abertura. Apesar de sermos estagiários, a gente tem o consultor nos orientando. O projeto em si fica em nossas mãos, tudo é a gente que faz.

Desde quando você entrou na AGICOM, você acredita que teve uma evolução acadêmica?

Rízia: Sim, claro. Acho que a gente teve mais contato até com os professores porque na sala você tem aulas e na AGICOM você tem um bate-papo, uma troca de conhecimentos muito maior em rela-ção à sala de aula e o que você tem que efetuar aqui.

Você vai fazer alguma especialização? De alguma forma a AGICOM te ajudou nessa decisão?

Rízia: Eu ainda não pensei em especialização, mas a AGICOM me ajudou a decidir a área que eu realmente quero trabalhar, que é publicidade. Por exemplo, quando vou procurar vaga em alguma agência eu já sei realmente o que eu posso fazer.

Até aqui, você acha que valeu a pena?

Rízia: Valeu, sempre vale, e é conhecimento, é experiência. Acho que estou no lugar certo.

VIDA DE ESTAGIÁRIO

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te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Beatriz Rufino, Caroline Cardoso, Diego Cassarotti, Eliene Loiola, Gabriela do Forte, Larissa da Silva, Layara Ariane, Luana Novaes e Marina Mitiko

Coordenadores da AGICOM: Profº Marcio Kowalski e Profª Simone Navacinsk

Os processos seletivos da AGICOM acontecem sempre que há uma necessidade e aumento de demanda. Po-dem participar os alunos da área de comunicação (Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Comunicação Mercadológica, Rádio e TV, Produção Multimídia e Design de Interiores) de todos os semes-tres.As vagas são divulgadas pelo email marketing e postadas no SIGA. Os alunos interessados enviam o currículo para o responsável pelo recrutamento e, após análise, os candidatos são convidados a dar início ao processo seletivo que acontecem em três fases:

Primeira Fase – Prova Escrita

Segunda Fase – Dinâmica em Grupo

Terceira Fase – Entrevista Pessoal

PROCESSO SELETIVO

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o‘‘Nosso objetivo é contruibuir e preparar os alunos para o mercado de trabalho a partir de vivencias reais.

Professora Simone Navacinsk, coordenadora da AGICOM.

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Ano II - Número 35 - Maio de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

Talvezenquantovocêestálendoesseartigoesteja com um fone de ouvido, ou veio para a facul-dadeescutandoalgumamúsica;quandochegaemcasaligaocomputador,ouassisteclipsnatv.Enfim,comcertezaamúsicafazparte do seu dia. Mas você sabe o poder que ela tem sobre você e sobre a socie-dade? Amúsica,sejadogê-nero que for, é uma mani-festaçãoartísticadosho-mens, é uma maneira de unir diferenças e exprimir asmaisdiversasemoções.Quantasvezesalguémjánãoseidentificoucomaletradeumamúsicacomose ela fosse feita especialmente para ele? Pois é. Os sereshumanosencontramnorítmoummeiodeser

ouvido, de aliviar suas tristezas, ou comemorar suas alegrias.Éumamanifestaçãoculturalnatural. Cada ritmo e cada letra, transmite para o ou-

vinte uma determinada mensagem,quandonosidentificamoscomamúsicapassamos a apreciá-la e a compartilhá-la.Osomunepessoas e até forma as co-nhecidastribos:rockeiros,pagodeiros,alternativos...Paraconcretizarisso,ve-jamosumshowqualquer

ondeaspessoasseparecemetemestiloseideaissemelhantes,umsimplesritmo,ouumasimplesletraécapazdeunirgerações,pessoaseclassessocias. Tudo isso através dessa nobre manifestação cultural:amúsica.

O PODER DA MÚSICA

Metodista SEMPRE Metodista

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A Universidade Metodista, em 2005, criou oNúcleo deArte e Cultura como objetivo decultivar projetos artístico-culturais que envol-vam toda a comunidade, tanto externa como interna da UMESP, formada por alunos, funcio-nários, professores etc. São diversos projetos que vêem fazendo a diferença na vida de muitas pessoas, na maioria delas jovens, que tem en-contrado na arte e cultura uma forma de se ex-pressareadquirirconhecimento.Amúsica,porexemplo,algotãopresenteemnossodia-a-dia,estáemquasetodasasaçõesdoNúcleodeArteeCultura-NACdesdeaformaçãodemúsicosàorganizaçãoerealizaçãodeeventos. Tudo isso está bem perto de você! Em uma dessas ações está a Orquestra Fi-larmônicaJovemCamargoGuarnieridaUniver-

COMO ENTRAR NA

ORQUESTRA?

sidade Metodista, nela podemos encontrar diversão elivreacessoàmúsica. No início, em 2006, ela tinha outro nome eera conduzida pelo projetoGuri, umprojeto socialdo Estado que visava ajudar crianças carentes, me-noresde18anos,masquenãotinha como focoamúsica.Daniel,atualmaestrodaorquestra,naépo-caeraprofessornoprojetoGuriecriouumprojetoseparado para maiores de 18 anos amparado pela prefeitura de São Bernardo do Campo. Em uma das apresentações em um evento na Metodista,em2010,DanielentrouemcontatocomoNúcleodeArteeCulturaedescobriuqueaUni-versidadetinhaoobjetivodeterumaorquestraquea representasse. Os interesses e ideais foram se en-caixandoedesde2011aOrquestraestáligadaàMe-todista,mudandoarotinadasmanhãsdedomingocom concertos que buscam mais do que contar uma músicamasfazerosouvintessenti-la. Apesar de nova, a Orquestra Filarmônica Jovem CamargoGuarnieridaUniversidadeMetodistajáfezgrandesapresentações, regidapelomaestroDanielCésarMartins,violoncelista,mascomtalentoemdi-versos instrumentos e professor em vários conserva-tórios.Danielcomeçousuacarreiraem2005,estu-dandocomgrandesmúsicoseoseugrandementorfoiovioloncelistapolonêsZigmuntKubala.FoideletambémaidéiadehomenagearCamargoGuarnieri,grandecompositorbrasileiro.

Para você entrar na Orquestra

FilarmônicaJovemCamargoGuarnieridaUniversidade

Metodista é necessário estar estudando um instrumento específicoepassarporum

teste.

A ORQUESTRA

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Camargo Guarnieri (1907-1993), comopreferiaserchamado,foicompositor,pianistaemaestro.Guarnierierafilhodeapaixonadospelamúsica, suamãe tocavapianoe seupaieramúsico. A primeira composição veio aos10 anos com a valsa “Sonho deArtista”, quededicou ao seu professor de estudos de teoria musical,“VirgínioDias”. Em1923,Guarnieripassouaestudarpia-no e de 1926 a 1930 estudou composição edireção de orquestra. Em1928, aos 21 anos,Guarnieri compôs a “Dança Brasileira” e a“CançãoSertaneja”,comessasduasobraselepassouaserreconhecidocomoumcompositoressencialmente brasileiro. Nesse mesmo ano, GuarniericonheceuMáriodeAndrade,quesetornouseugrandemestreintelectual. Em 1937 foi contratado pelo Departa-mento de Cultura da Cidade de São Paulo, di-rigidonaépocaporMáriodeAndrade.Guar-nieri foi criador e diretor do Coral Paulistano, idealizou o 1º Festival de Campos do Jordão,foi diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de SãoPaulo,regentetitularediretorartísticodaOrquestra Sinfônica da USP desde a sua criação e membro fundador da Academia Brasileira de Música, da qual foi presidente e tambémas-sessor técnico de assuntos musicais do Minis-tério da Educação e da Cultura.

Durante todaa suavidaomaestroacumulouprêmioseocupoualtoscargostantonamúsicana-cional como na internacional, Guarnieri chegou acompor mais de setecentas peças. CamargoGuarnierifaleceuem13dejaneirode1993,aos85anos,emSãoPaulo,logoapóstersidohomenageadocomoprêmio“GabrielaMistral”,pelaOEA(Washington),comotítulode“MaiorComposi-torContemporâneodasTrêsAméricas”. AoescolheronomedaOrquestradaUniversi-dade Metodista de São Paulo não veio outro nome a cabeçaanãoserodomaestroCamargoGuarnieri,grandenomenamúsicaclássicabrasileira,mereciaessahomenagem.

CAMARGO GUARNIERI, O MOZART BRASILEIRO

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AOrquestraCarmargoGuarnieriaofinaldeumaapresentação

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Toda sinfonia clássica é dividida em

4 movimentos, que contam uma história:

Começa rápida e enérgica, fica lenta e triste, volta a ser agitada

trazendo esperança e termina com um tom triunfal.

É o caso da 5ª sinfonia de Beethoven (aquela do “tchan-

tchan-tchan-tchaaaan”).

A Orquestra Filarmonica Jovem CamargoGuarnieriseapresentatodoúltimodomingodomês,emconcertosabertos,gratuitos,nosalãonobre da Universidade Metodista. Essas apre-sentaçõesacontecempelamanhãeduramemmédiaumahora.Háconcertoseóperasquedu-ramaté5horas!Porém,omaestroDanielCezarMartins,quecomandaaorquestra,afirmaqueuma hora é tempo suficiente para as pessoasabsorveremorepertóriocomatenção,eafirmaquemaistempodoqueissoseriacansativo. AescolhadorepertórioéumatarefamuitobempensadapelomaestroDaniel.Cadaapre-sentaçãocontaemmédiacom7músicasde5a15 minutos cada. Porém, uma sinfonia dura em torno de 40 minutos. Entreasmúsicasomaestro fazum inter-valo para explicar e comentar a obra ou o autor, contextualizandoopúblicoesituando-odoperí-odoemquenasceuamúsicaasertocada.Dessaforma,aplatéiapodeentenderosmotivospelosquais o autor fez aquela obra e até perceber os sentimentosenvolvidosnaquelacomposição. Umótimoexemploderepertórioaconte-ceuem30outubrode2011,quandoaorquestraapresentou o” Carnaval dos Animais”, em ho-menagemaodiadascrianças.Foiumconcertodidático,voltadoparaopúblicoinfantil,emque

os instrumentos faziam sons de animais. Essa apre-sentação contou com a participação do grupoMeuClown, integrante das artes cênicas e plásticas doNúcleodeArteeCulturadaUniversidadeMetodista,misturandoamúsicaclássicacomoteatroenarração.Foiumlindoespetáculoemquealgunsintegrantesdaorquestram foram preparados para atuarem como ar-tistadeteatro. Essapeça conta a história dabusca incansáveldetodososanimaiseozeladordozoológicopeloleãodesaparecido.Orepertórioapresenta16partes,comosomdegalos,galinhas,mulas,pássaros,peixes,cis-ne,cangurus,elefantes,tartarugasentreoutros;cadaqual sendo representado por um instrumento diferen-te. Por exemplo, o elefante é representado pelo con-trabaixo. O“Carnavaldosanimais”éumaobradeCamilleSaint-Saёns,compositorfrancêsnascidonoséculoXIX.Para a nossa apresentação aqui na universidade foram feitasalgumasadaptações,poisforamadicionadosaoespetáculo dois intrumentos da família damadeira:ooboéeofagote.Comissoépossívelentenderumpouquinhodotrabalhodomaestronapreparaçãodeum repertório.

COMO NASCE UM

ESPETÁCULO

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A Orquestra é um grupo de instru-mentistas formadoparaexecutarqualquergêneromusical.Aorigemdapalavraégre-ga:“orkestra”significava“lugardestinadoàdança”.Noséc.Va.c,oespaçoentreopalcoeopúblico,ondeficavamos instrumentis-tas,tambémerachamadodeorquestra.Daíosentidodapalavraevoluiuaoquehojeco-nhecemos. Nos dias de hoje, usamos a palavraorquestra para designar um grupo de ins-trumentosquetocamjuntos.Onúmerodeinstrumentos pode variar muito de acordo comotipodeorquestra.

Você sabe diferenciar os principais ti-pos de orquestra: Sinfônica, Filarmô-nica e a de Câmara?

As Orquestras Sinfônicas geralmentesãomantidas e administradas pelo Estado(Municipal, Estadual, Federal). Seus inte-grantessãorecrutadosatravésdeconcursopúblicoeelaécompostapor50a100ins-trumentistas, que se dividembasicamenteemcincoclassesdeinstrumentos:Cordas,Ma-deiras, Metais, Percussão e Teclas.

Orquestra Filarmônica levava esse nome porque era mantida por entidades particu-lares, mas hoje este conceito tem mudado.Atualmente, existem poucas diferenças entre as orquestras sinfônica e filarmônica. Ambaspossuem, aproximadamente, o mesmo nume-rodeintegranteseseapresentamemeventosparecidos. Para fazer parte de uma orquestra Filarmônica,ocandidatoé submetidoa rigo-rosas audições, agendadas de acordo com ademanda, promovidas pela própria Orquestra paraescolhadosnovosintegrantes.

E a Orquestra de Câmara é um conjunto bem menorecostumater,entre8e18músicos.Abaixodisso,oconjuntojápassaaserchamadodesepteto,sexteto, assimpordiante.Apalavra “câmara” é si-nônimode“sala,quartoouaposentopequeno”.Ouseja,éumtipodemúsicaeruditaparapequenoses-paços,executadaporpoucosmúsicos.Outradiferen-ça é que as orquestras de câmara não costumam ter todosostiposdeinstrumento,comoosdecorda,desopro e de percussão. Na verdade, o mais comum é queelastenhamapenasumtipo. Vale lembrar que embora as sinfônicas, filar-mônicasedecâmaradediquem-seprincipalmenteàmúsicaerudita,existemváriasexperiênciasdasgran-desorquestrasnamúsicapop.

FILARMÔNICA X

SINFÔNICA

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OmúsicoDouglastem22anoséolíderdeNai-pe e seu instrumento são trompas e metais. Exer-ce um papel de ajuda ao maestroechegouaessecargo,apóssuadedicaçãoereconhecimentodopró-prio maestro. Ele exerce suafunçãocomomúsicoháseteanos,eélíderde

naipehádoisanos.

OmúsicoHewertontem24anoseéoconcertinodetchelos.Seuinstrumentoéoviolonceloeeletemdoscargosmaisdisputados da orquestra. Ele alcançou essa funçãopormeiodeumteste.Émúsicode6anos,participatambémdaOrquestradeSão Caetano do Sul.Está na Orquestra da UMESPhá2anos.

César de 28 anos toca violaeéoChefedeNaipe da Orquestra. Começou a tocar aos 23anos,tocavaguitar-ra e baixo, se dedica a

músicadesdeaadolescência.EstánaOr-questra desde o começo do ano passado.

OmúsicoAndersontem25anosesuafunçãonaOrquestraéLíderdeNaipe.Eletocaviolinoeseutempocomomú-

sico são de 10 anos. Ele diz que para ser chefeénecessário,alémdetécnica,terliderança, respeito e postura, e se sente muitoorgulhosoemfazerpartedaOr-

questradaUMESPhádoisanos.

AmúsicaDéboraVieira,de17anostocaviolino,eéamaisnovaintegrantedaOrquestraFilar-mônicaJovem,edizquesesentemuitoorgu-lhosaporfazerpartedessegrupo.

AmúsicaCamilaPicassode17anostocaviolinoeestánaOrquestrahá4anos, exerce a função de Spalla, onde éumcargodeextremaresponsabilida-de. Ela diz que a Orquestra se renova, e cresce a cada ano.

CARAS

OmúsicoCassianotem27anoséchefedeNai-pe e toca violoncelo. Parachegaraessafun-ção, foi necessário estu-dar e se dedicar muito, mas o esforço e dedica-çãoforamreconhecidos

pelosmúsicoscomos quais ele traba-lha.Eleémúsicoa8anos, e antes disso já se dedicava como hobby.

OmaestroDanielMartinscomeçousuacarreiraaos5anos,tocandopianoevioloncelo.Aolongodosanosacumulouexperiênciapara,em2005,especializar-secomoregente.

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MÚSICA CLÁSSICA OU ERUDITA?

Varias formas de execução damúsicaclássica sãoutilizadascomo: o concerto, a sinfonia, aopera,asuíteeosinfônico.AEs-cola Clássica de Viena teve papel fundamental na criação de dois exemplos citados acima, como o das sinfonias, concertos e quar-tetos de cordas. Outro grandefeito pela escola foi a introdu-ção da “forma sonata” que temporobjetivoaumentaroaspectodramáticodamusicaearticularaestrutura através da instrumen-tação.A“formasonata”podeserpercebida nos primeiros movi-mentosdeHaydn,MozarteBee-thoven.

• NO BRASIL Depois da chegada de D.João VI no Brasil, o nosso paísganharia seu primeiro composi-tor JoséMaurícioNunesGarcia.Masaindanãoerapossívelcolo-car o Brasil no cenário mundial da musica erudita, que naquela época (século 19) era domina-da por compositores italianos. A grandeviradafoiquandoVillaLo-bos apareceu e consolidou o jeito brasileiro de compor musica eru-dita.

Com isso, grandes nomessurgiam e ganhavam notorieda-de no cenário europeu como:CamargoGuarnieri,LorenzoFer-nandez, Cláudio Santoro e Carlos Gomes.

Todas as duas expressões es-tão corretas, embora a se-gundasejamaisusadapara

classificarmosesteestilomusicalquesurgiunofinaldoséculo17.A musica clássica para muitos, temosentidode“músicadealtaqualidade”,masnaverdadeestaexpressão foi criada para mar-car a era de ouro do começo do século 19 cerca de 1836, tendocomograndesnomesJohannSe-bastian Bach (1685-1750), Wol-fgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Ludwig Van Beethoven(1770-1827).Jáotermomusicaerudita,refere-seadiversasmú-sicas de diferentes culturas e in-dica qualquer música que nãopertençaàs tradições folclóricasou populares.

A diversidade de instru-mentos usados na musica clás-sica é um diferencial diante de outros estilos. Como as orques-tras que comportam todas as famílias instrumentais acústicas:cordas (violino, viola, violonceloecontrabaixo),asmadeiras(flau-ta,oboé,clarineta,fagote,trom-pa etc.), os metais (trompete,trombone, tuba) e a percussão(tímpano, gongo, xilofone etc.).Saxofone e violão também são inclusas em uma orquestra, além depianos,órgãosecelestas.Osinstrumentos usados na músicaclássicaforam,emgrandeparte,inventados antes de meados do séculoXIX.

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te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de Oliveira, Marina JugueApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Aline Maion, Ana Paula Dias, Fernanda Araújo, Hellen Bento, Giovana Ceschin, Greta Bueno, Jadson Pedro Souza, Juliana Alves

QualseriaasemelhançaentreNovemberRain,doGunsN’Roses,eaImperialMarch,umdostemas de StarWars? Alémde serem grandessucessos, conhecidos pelo grande público, asduasmúsicascontamcomaparticipaçãodeor-questras. Pormaisconfusoouestranhoquepossaparecer,amúsicaclássicainfluenciadiversosgênerosmusi-caisquepoucoseassemelhamcomela.

BandashistóricascomoBeatles,QueeneDeepPur-pleincorporaramelementosdesteestiloaosseustra-balhos,gerandoresultadosincríveis. DavidBowieaperfeiçoou-seemmúsicaclássica,atravésde muito esforço pessoal e estudo, e este aprendizado sóveioaenriquecersuascriaçõescommaisbrilhantis-mo. BandasquedescendemdoGothicRocktambémsofreraminfluênciasclarassejapelotomdramáticodealgunsinstru-mentosnasmúsicasoupelotimbredevozdosvocalistas,queremetemàsgrandesóperas.

Averdadeiramúsicanãopermitenenhumtipodepreconceitoeéjustamenteissoqueproporcionaatodosnósgrandespeçasquemarcamahistóriamundial, fatos curiososoumomentospessoais.

A INFLUÊNCIA EM TODOS OS UNIVERSOS

http://pimentaem

aionese.blogspot.com

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Ano II - Número 36 - Maio de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

Seguindo seus princípios cristãos a Universidade Metodista se preocupa em levar para a sociedade a conscientização de que não existe diferença entre os indivíduos e principalmente a importância de formar bons cidadãos.Partindo desse princípio foi criado, em 2005, o Núcleo de Arte e Cultura, que teve total incentivo da coordenadora Claudia Cezar, que tinha como objetivo continuar o trabalho do EUMAC – Espaço Universitário de Musica e Arte – que visava levar a cultura de maneiras diferentes e interativas para seus públicos. São diversos os projetos que envolvem alunos, funcionários, crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência. Arte, música, teatro, palestras, entre outros meios de expandir o conhecimento cultural são muito utilizados, para promover, despertar e resgatar, por meio da arte, a solidariedade, a democracia e o respeito que todos precisam ter em uma comunidade. Hoje em dia, o NAC ainda luta para ter um reconhecimento maior,

HISTÓRIA DO NÚCLEO DE ARTE E CULTURA

fonte: ww

w.sxc.hu

pois não são todos os alunos e até mesmos os funcionários da Metodista que de seus trabalhos ou de sua existência. Mesmo assim, o NAC conta com os alunos de eletivas participando ativamente dos seus projetos. Um dos maiores objetivos do NAC além de promover a cultura, é de mostrar que o preconceito não leva

a nada, e que no fundo somos todos iguais. Em função disso, os projetos do Núcleo têm maior interatividade com jovens ou adultos que sofrem mais preconceitos no seu dia a dia. Existe uma politica interna da universidade que não permite que o NAC tenha seu próprio logo, o que pode ser um empecilho para que ele tenha um maior

reconhecimento ou visibilidade, em um primeiro momento, junto ao seu publico interno e externo. Mas com uma forte estrutura comunicacional ligada as áreas de web, publicidade, imprensa, eventos e à diretoria de comunicação da universidade, que é quem analisa os formulários de cada ação proposta pelo Núcleo de Arte e Cultura, essa visibilidade vem crescendo a cada dia perante os seus públicos de interesse.

Tablete com tintas e pincel.

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rojetos do

pDia do ócio Criativo – Voltado para comuni­dade docente e técnico­administrativa da Me to dis ta, consiste no oferecimento de oficinas de arte e artesanatos durante o horário de expediente. É realizada pelos próprios colaboradores da instituição, acontecendo desde 2005, sendo um dia em cada campi, tem como objetivo mesclar trabalho, lazer e educação gerando novos conhecimentos e criar espaços para a inserção e manifestação da arte.

fotos fornecidas pelo NAC

Sou Show Afro – Considerado o pro jeto que tem maior destaque e participação dos alunos e funcionários, tem como objetivo promover o encontro da comunidade negra presente na Universidade e

região, estimular o debate e resgatar culturas afro-brasileira. Sua primeira edição foi em 2004, reunindo mais de 500 pessoas e desde então já

foram realizadas 8 apresentações, sendo todas em novembro, mês da Consciência Negra e tem parceria o Núcleo de Formação Cidadã e a Associação de Funcionários da Metodista.

Intervalos Musicais – É um projeto que visa por meio de apresentações durante o intervalo de aula de todos os campis, identificar, valorizar e socializar os talentos musicais presentes na

comunidade da universidade. Aberto apenas para os alunos regularmente matriculados.

Teatro nas Universidades – Dentre alunos, funcionários, professores e convidados da comunidade externa, esse projeto já comtemplou mais de cinco mil pessoas. Parceira da antiga FACOM e com o Núcleo de Formação Cidadã e sendo promovido pela Nicete Bruno Produções Artísticas, esse projeto visa levar, gratuitamente, espetáculos teatrais de debates, às universidades.

UniverSarau da Metô Destinado a ser uma festa de arte que reúne num mesmo espaço, pessoas de diferentes formação e lugares para

celebrar a arte através de poesias, canto, dança, teatro e outros.

Cantos de Fé – É um espaço para apresentações de artistas que transitam da Musica Cristã C o n t e m p o r â n e a , promovendo o contato da comunidade acadêmica da Metodista com a diversidade dos gêneros musicais. Teve inicio em novembro de 2005 e ocorre duas vezes pro semestre em parceria a Faculdade de Teologia.

NAC

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Outros projetosConcertos Didáticos – Têm como objetivo a formação de público para a música de concerto. São realizados quatro concertos por ano, na Capela do campus Rudge Ramos, desde 2007 em parceria com a Pastoral Universitária e Escolar.

fotos: NAC

Concerto Duo de Canto e Piano Concerto Duo de Baixo e Piano Concerto Duo de Flauta e Piano

Exposições de Arte – Conhecido também como projeto Verarte tem com o objetivo criar um espaço para realização de exposições de artes plásticas e visuais para dar visibilidade às produções de artistas tanto da comunidade interna, como da externa. Já foram realizadas aproximadamente 18 exposições com temáticas variadas que buscam desenvolver gosto pela arte, explorar possibilidades de expressão e interpretação da diversidade cultural.

Exposição Fragmentos Imaginários. – Realizado em 2009 no Espaço Cultural da Biblioteca Central do campus Rudge Ramos, foi criada pelo publicitário e designer gráfico Gonçalo Pavanello.

Mostra de Arte Inclusiva – Promove encontros de grupos e artistas com deficiência, tem como objetivo dar visibilidade ao tema “Arte Inclusiva”. São apresentações de dança, teatro, música, artes plásticas e relatos dos representantes de cada grupo sobre os desafios e conquistas que envolvem suas ações.

Exposição Fragmentos Imaginários.

A mostra de Arte Inclusiva.

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O NAC procura inserir a Universidade no circuito cultural da região. Promovendo, incentivando e organizando produções artístico-culturais nos campi da UMESP.O Núcleo estimula a pesquisa e divulgação artístico-cultural, valoriza as manifestações culturais, colabora para a humanização dos espaços acadêmicos por meio de uma integração cultural e social incentivando e ampliando o intercâmbio nessa

área entre os campi da Universidade Metodista e a comunidade.

Suas atividades nessa área se desenvolvem a partir de

Intercâmbio Cultural na

Universidadequatro eixos de trabalho: formação (cursos, oficinas, seminários); informação (coleta de dados, banco de talentos, publicação e circulação de textos; realização de pesquisas); produção (realização e organização de eventos, projetos, atividades, inserções artístico-culturais) e divulgação (viabilização do acesso às informações culturais produzidas pela comunidade interna e externa).O Núcleo viabiliza a importância de inserir

consciência cultural na comunidade e expõe essa sua preocupação nas suas intervenções artísticas dentro da Universidade. E, por isso, o NAC vem ganhando espaço na UMESP e trabalha para a inserir no circuito cultural da região do Grande ABC, visando sempre cumprir o seu objetivo de despertar e resgatar, por meio da arte, a solidariedade, a democracia e o respeito, através dos seus projetos.Com esforço e apoio da diretoria da Universidade, seus projetos têm sido reconhecidos pelos alunos e

profissionais da faculdade, porém, mesmo com todo esse reconhecimento não existe ainda um projeto do Núcleo de Arte e Cultura que tenha um grande envolvimento dos alunos.

font

e: G

oogl

e

A importância de inserir consciência cultural na comunidade.

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Equipe NAC

O Núcleo de Arte e Cultura faz com que seus projetos se tornem realidade através de sete profissionais que são:

Cláudia Cezar – Coordenadora do NAC, graduada em Gestão e Políticas de Cultura e Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo.

Edinaldo Julio – Agente Cultural (Músico) que está desde 2009 no NAC, graduado em Direito pelo Centro Universitário de Barra Mansa, Rio de Janeiro e cursando Teologia na Universidade Metodista de São Paulo.

Nina Mancin – Agente Cultural (pedagoga, produtora e diretora teatral). Protagonizou vários espetáculos adultos, comerciais de TV, minisséries e produções institucionais, atualmente é diretora da “Cia Teatral Olhos de Dentro” que busca a inclusão de pessoas deficientes.

Juliana Ferreira da Costa – Arte Educadora. Graduada pelas Faculdades Integradas Coração de Jesus em Educação Artística, habilitada em Artes Plásticas e pós- graduada em Estética e Historia da Arte.

Aline Lima dos Santos – Auxiliar de apoio. Cursando Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo.

Fernanda Reis dos Santos – Auxiliar de Apoio. Cursando Secretariado pela Universidade Metodista de São Paulo.

Milene Cristina Yamashita Vaz – Auxiliar de Apoio. Ensino médio completo, está na equipe desde 2011.

Estes são os responsáveis pela elaboração e realização dos projetos que buscam incentivar, promover e resgatar por meio da arte e da cultura, valores como a solidariedade, a democracia, a ética, a moral e o respeito pelo próximo.

fotos: NAC

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Nos dias de hoje, por mais difícil que seja pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão de sua cor ou raça, esse ainda é um os maiores problemas da sociedade, e mesmo com mais de cem anos depois da abolição da escravatura no Brasil, só agora, os negros começam a dar os primeiros passos para a conquista de um lugar na sociedade que lhes é de direito. E diante desses desafios, a inclusão pela arte ou pela cultura vem sendo uma forte aliada.A inclusão existe de diversas formas, mas uma em especial é a cota nas universidades que visa ajudar negros e indígenas, que às vezes não tem oportunidades de conseguir um diploma universitário. Diante desse problema social, o Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Metodista tem como um dos seus projetos principais o Sou Show Afro.O “Sou Show Afro” é um evento que acontece desde 2004, reunindo mais de 500 pessoas e que chama a atenção para questões politicas e culturais da população afro-brasileira. Um dos intuitos dele é

levar para a comunidade o pensamento de que o preconceito é ilegal e de que não é apenas com cotas raciais na educação e nos trabalhos, que esse problema irá acabar. O NAC acredita que com a cultura e a arte, muitos pensamentos preconceituosos podem ser mudados, já que muitas pessoas se interessam mais por um assunto quando ele é debatido de uma maneira diferente de se interagir. Ele é aberto para

o publico da região e é realizado, todo ano, em novembro, mês das comemorações do Dia da Consciência Negra. “Sou Show Afro” tem o objetivo de promover o encontro da comunidade negra, estimular o debate sobre o tema e resgatar a cultura afro por meio de

manifestações artísticas, com apresentações realizadas por funcionários, professores e alunos da Universidade, além de convidados.Ele é realizado em parceria com o Núcleo de Formação Cidadã e a Associação de Funcionários da Metodista.

fonte: NAC

umevento

que chama atenção

Sou Show Afro 2011.

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Inclusão

sociale aNAC

A inclusão social está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da nossa sociedade. Temos uma experiência ainda pequena em relação a tudo que podemos fazer para praticar a inclusão social e, diante desse contexto, o Núcleo de Arte e Cultura promove projetos que visam ligar a arte às pessoas portadoras de qualquer deficiência ou necessidade especial.Seu principal projeto nessa área é a “Mostra de Arte Inclusiva”, que tem como objetivo colocar em destaque o tema por meio de encontros de grupos e pessoas com deficiências e outras necessidades.

Esse evento conta com apresentações de dança,

teatro, música e artes plásticas, além de relatos dos representantes de cada grupo sobre os desafios e conquistas que envolvem todas as ações que procuram desenvolver.A Mostra é um espaço que é oferecido às pessoas que raramente são ouvidas pela sociedade, garantindo a elas a chance de poder expressar suas opiniões, seus pensamentos e sentimentos. O NAC, por meio dela, procura uma forma de dar visibilidade a quem geralmente não tem essa oportunidade.

Ofotos: N

AC

Apresentação de teatro do projeto “Mostra de Arte Inclusiva”.

Apresentação de Capoeira do projeto “Mostra de Arte Inclusiva”.

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fonte:ww

w.sxc.hu

Entrevistamos a auxiliar de apoio, Aline Lima dos Santos, para nos falar sobre como é trabalhar no Núcleo de Arte e Cultura e o que essa experiência trouxe para a sua carreira.

NAC ATrabalha

visão de quem

1. Qual o projeto que mais lhe interessa e desperta sua atenção como aluna entre os que o NAC desenvolve?Como aluna gosto mais do “Sou Show Afro” e do “Intervalos Musicais”.

2. Você atua em algum projeto específico? Qual?Em todos eles, pois o nosso trabalho no NAC nos envolve em tudo o que acontece lá.

3. Com o projeto da Mostra Inclusiva do NAC você acha que o preconceito sobre os deficientes pode ser superado diante das suas historias e vitorias?Acredito que sim porque é importante mostrar à sociedade que não há diferenças e que todos somos capazes de fazer algo bem feito. 4. Porque escolheu estagiar na área de Arte e Cultura?Eu não escolhi estagiar no NAC. Entrei na Universidade Metodista via CAMP, eu tinha 16 anos e fui designada para ocupar uma vaga que havia aqui, o que foi muito bom.

5. Ao trabalhar com o NAC o que você aprendeu? Esse aprendizado pode torná-la uma cidadã melhor?Aprendi muita coisa, entrei aqui bem novinha e não sabia nada em termos profissionais. Hoje, devo a essa experiência até a minha escolha pelo curso de Relações Públicas, pois foi a partir do trabalho que desenvolvo lá que comecei a gostar desta área.

Fotos: NAC

Aline Lima dos Santos - aux. de apoio NAC.

no

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Exp

edie

nte Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da

Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Helen Silva, Karoline Ometo, Letícia Bogas, Pâmela Oliveira, Priscilla Tomé, Tiago Bueno, Victor Jurado, Vinicius Heliodório.

fonte: ww

w.sxc.hu

FuturoO Núcleo de Arte e Cultura no seu processo de conquista cada vez maior de espaço na Universidade, tem investido em novos projetos e públicos.Uma pretensão futura é um forte trabalho com a terceira idade na universidade, incluindo nesse projeto uma série de atividades ligadas diretamente à arte e cultura. Exemplos de atividades para a terceira idade são o ateliê de artesanato; a dança criativa; o

fonte: ww

w.sxc.hu

projeto de fazeres e saberes; informática; aulas de libras; o cultivo da espiritualidade; o projeto “quem canta seus males espanta” e teatro.Esse projeto está intimamente ligado à melhoria de qualidade de vida desse público-alvo.

Trabalhar com idososobjetivo para o

Tocar um instrumento musical ajuda os idosos.

O incentivo à leitura é uma das metas do projeto.

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Ano II - Número 37 - Junho de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

Você conhece ou já ouviu falar?

ACADEMIA ESCOLA

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A ideia de criar um curso de Educação

Física foi o ponto chave para colocar esse

projeto em andamento, como um meio de

reforçar a aprendizagem do aluno na prática,

e também como uma oportunidade de está-

gio para os próprios

estudantes.

Segundo o Co-

ordenador de Es-

portes da Academia,

Luciano Nardelli, a

visão do projeto está

totalmente interliga-

da à Universidade,

que é “ser referên-

cia educacional na

construção de uma

comunidade apren-

dente, reconhecida

nacional e interna-

cionalmente por ser-

viços de qualidade e

relevância social, com práticas flexíveis, cria-

tivas e inovadoras”, e procura acompanhar

a mesma metodologia, tendo como missão

dar condições adequadas para o aluno, para

que ele possa atuar em qualquer segmento

do mercado na área do bacharelado, e com o

objetivo de atender as expectativas do aluno

e até mesmo da própria universidade, res-

peitando o estatuto interno.

A Academia funciona somente no cam-

pus Rudge Ramos, dentro da própria Univer-

sidade. Apesar de o projeto ter sido iniciado

focando a formação aca-

dêmica de seus alunos

de Educação Física, a

Academia Escola tam-

bém presta seus servi-

ços para o público ex-

terno, funcionários e os

próprios alunos, ofere-

cendo musculação, na-

tação, jump, dança do

ventre, pilates, entre

outros esportes que

podem ser praticados

em diversos horários,

para maior comodida-

de dos clientes.

Atualmente, a média

de matriculados é de 800 alunos, com ida-

des diversificadas. Boa parte deles se divide

entre musculação, que tem muitos atletas

da própria Metodista que ali treinam o dia

inteiro, e a natação, uma opção que atinge

também atletas, mas muitas crianças e ido-

sos.

O que é o Projeto Academia Escola?

Foto

: Cam

ila F

reita

s e

Silv

a

Coordenador Luciano Nardelli

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A Academia Escola é aberta ao públi-

co, não sendo assim necessário ser aluno da

Universidade para frequentá-la. Localizada

no Campus Rudge Ramos, seu horário de

funcionamento é das 7 horas da manhã até

as 22 horas, de segunda a sexta-feira.

Seu intuito é proporcionar aos alunos

da Universidade a chance de aproveitarem

a proximidade entre a sala de aula e a aca-

demia para se dedicarem mais à saúde e,

também, complementar na boa formação

dos alunos de educação física. Ela propor-

ciona um amplo ambiente para atividades

físicas como: musculação para maiores de

16 anos; ginástica olímpica para alunos do

ensino fundamental; natação para maiores

de 5 anos; hidroginástica; jump; pilates e

dança do ventre.

Com o compromisso de proporcionar

uma qualidade de vida melhor aos seus alu-

nos, a Academia possui equipamentos de

excelente qualidade, profissionais fazem

acompanhamento médico para verificação

de como o organismo do aluno esta reagin-

do aos exercícios. Todas as aulas são minis-

tradas por professores devidamente capa-

citados e estagiários do curso de Educação

Física da Universidade.

Ao entrar na Academia é possível en-

contrar uma tabela de preços que varia de

acordo com os horários, fazendo com que o

novo aluno possa escolher a melhor opção

para o seu estilo de vida, existe também um

desconto que é fornecido a estudantes da

Universidade Metodista de todos os campi

e cursos.

Ex-estudantes da Universidade que

treinavam e continuam se exercitando na

Academia, permanecem com o desconto de

quando eram alunos, porém caso já tenha

se formado há algum tempo e nunca tenha

frequentado a Academia, o mesmo deverá

pagar o valor sem desconto.

Não existem limitações para participar

das atividades da academia, pois além das

diversas opções, os professores podem pre-

parar treinos diferenciados para todos os

tipos de pessoas, respeitando suas necessi-

dades e objetivos, independente de serem

idosos, deficientes físicos ou de possuirem

algum problema de saúde.

Como participar?

Laboratórios de Cineantropometria e Fisiologia

Font

e: M

ário

Gol

çave

s

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Para que a Academia Escola ofereça

um treinamento de excelência, é necessário

que ela tenha monitores capacitados e inte-

ressados no serviço, capazes de proporcio-

nar aos alunos bem-estar, melhor qualidade

de vida e um treinamento seguro à saúde, já

que atualmente existe um bom número de

pessoas compulsivamente interessadas em

ganhar ou perder massa com a maior rapi-

dez possível.

Com isso, a Universidade Metodista

oferece serviço de estágio para os alunos que

estejam cursando Educação Física. Porém,

somente os alunos que já estão ou passaram

pelo quinto semestre poderão ocupar o car-

go, pois já têm os conhecimentos necessá-

rios adquiridos em sala de aula para colocar

em prática, supervisionados sempre por um

professor de Educação Física formado.

O serviço de estágio é oferecido a to-

dos os alunos do curso, porém não é obri-

gatório. O aluno pode optar em desenvolver

suas práticas em outro lugar, desde que seja

emitido o certificado de estágio para com-

provação na Universidade. Todavia, a pratici-

dade de estagiar no mesmo ambiente de es-

tudo tem despertado o interesse nos alunos.

Os interessados a esse cargo oferecido pela

Academia devem procurar seus professores

para maior orientação.

Como se tornar um estagiário da Academia Escola ?

Estagiário acompanhando atividade na Academia.

Font

e: M

ário

Gol

çave

s

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Atividades e estrutura oferecida

A Academia-Escola é um projeto mantido pela Coordenação de Esportes da Univer-sidade Metodista em parceria com o Curso de Educação Física, aberto para alunos, funcio-nários, professores e o público externo. Ela está localizada no Edifício Ipsilon, do Campus Rudge Ramos, e oferece estrutura completa para a prática de atividades físicas.Com capacidade para 1200 pessoas, a Academia ocupa cerca de 2.500m² de área, e está distribuída em quatro pavimentos com a seguinte disposição:

Térreo: Piscina semiolímpica aquecida, vestiários e recepção da Academia. 1º Andar: Parte administrativa da Academia, enfermaria e uma parede para esca lada esportiva. 2º Andar: Laboratórios de Cineantropometria e Fisiologia e quadra poliesportiva. 3º Andar: Sala de Musculação 4º Andar: Sala para Ginástica Olímpica

Além dos aparelhos de qualidade que são fornecidos pela empresa Cybex, uma das melhores fabricantes reconhecidas no segmento, ela também dispõe de uma equipe alta-mente qualificada para atender o público, formada por professores e alunos do Curso de Educação Física. O projeto da Academia Escola se destaca também por ter o Labora-tório de Fisiologia do Exercício, onde são executadas diversas avaliações e testes como metabolismo fisiológico em repouso e durante o exercício, composição corporal, entre outros fatores. Tais testes são realizados para que os instrutores possuam o relatório da saúde geral de cada alu-no, e possam estruturar o treino res-peitando as condições de cada alu-no. Existe acompanhamento médico continuo, permitindo assim verificar a reação do aluno e de seu organis-mo às atividades praticadas por ele.

Font

e: M

ário

Gol

çave

s

Piscina semiolímpica aquecida

Térreo: Piscina semiolímpica aquecida, vestiários e recepção da Academia. 1º Andar: Parte administrativa da Academia, enfermaria e uma parede para esca lada esportiva. 2º Andar: Laboratórios de Cineantropometria e Fisiologia e quadra poliesportiva. 3º Andar: Sala de Musculação 4º Andar: Sala para Ginástica Olímpica

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mendam a prática de atividades alternadas por trinta minutos diários de quatro a cinco vezes por semana, entretanto o ritmo e a freqüência das atividades variam de acordo com as necessidades de cada um. Os alon-gamentos antes dos exercícios são também muito importantes, já que ajudam a melho-rar a postura e a evitar câimbras. Além disso, é preciso um olhar atento para a alimentação e a hidratação do corpo. A dieta deve ser variada, composta por fru-tas, legumes, verduras e fontes de proteínas e carboidratos que, em quantidades balan-ceadas, garantem a manutenção do equilí-brio do corpo e a energia necessária para a prática dos exercícios. A ingestão de água é fundamental para reidratar o corpo e repor o que foi perdido durante a prática. Com to-dos esses cuidados será possível garantir o sucesso de sua atividade e a obtenção dos resultados desejados.

Cuidados na prática de esportes

Não podemos negar os benefícios proporcionados ao corpo e a mente pela prática de atividades físicas. Mas, seja em casa, ao ar livre ou na academia, é sempre recomendável consultar um profissional antes de iniciar qualquer atividade. Afinal, quando não praticado corretamente, o exercício pode provocar lesões e até mes-mo agravar alguns quadros de saúde. Aos iniciantes é indicado, sem distinção de ida-de, que passem por uma avaliação médi-ca antes de começar a praticar exercícios, pois através de exames específicos é possí-vel detectar problemas e possíveis altera-ções clínicas que podem se complicar pela prática inadequada de atividades físicas. Quando bem orientados, os exercí-cios contribuem com a perda ou manuten-ção do peso, diminuição do estresse e com a prevenção de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Especialistas reco-

A hidratação é muito importante na prática de esportesFo

nte:

Goo

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Entenda o que é o diabetes

Diabetes é uma doença que eleva a quantidade de açúcar no sangue. Isso acontece porque o pâncreas produz em quantidade insuficiente ou para de produ-zir a insulina, hormônio responsável pelo transporte do açúcar às células do corpo, onde será utilizado como fonte de energia. A doença é classificada em dois tipos: Diabetes Tipo I e Diabetes Tipo II. O primeiro é mais comum em jovens e seu tratamento é realizado com a aplicação diária de insulina. Já o Tipo II é freqüente em indivíduos acima de 40 anos e pode ser controlado com dietas equilibradas, exercícios e medicamentos.

O que é hipertensão arterial ?

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Está diretamente relacionada a maus hábitos alimentares, tabagismo, obesidade e seden-tarismo e associada ao desenvolvimento de doenças graves como infarto, AVC hemorrágico e isquêmico, insuficiência renal crônica, entre outras. Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente deve adotar mudanças em seu estilo de vida, que incluem a redução do consu-mo de bebidas alcoólicas, sal e gordura saturada na alimentação, abandono do cigarro e a inclusão de atividades físicas no cotidiano.

Entenda o que é o diabetes

Font

e: G

oogl

e

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Jogos Paraolímpicos: superação no esporte

Este ano será realizado em Londres, na Inglaterra, um dos eventos mais antigos. Logo após o evento, que chama a atenção da imprensa mundial para as conquistas de atletas de auto-rendimento, têm início os Jogos Paraolímpicos, nos quais atletas que portam alguma deficiência física ou sensorial defendem seu país em diversas modalidades. As modalidades dos jogos são adaptadas para que os atletas possam participar dentro das suas limitações. O surgimento dos jogos adaptados para deficientes físicos aconteceu oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados, sendo primeiramente realizadas modalidades competitivas nos EUA e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa dos Veteranos Paralisados da América. Na Inglaterra, o neurologis-ta e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital. Com o passar dos anos tem crescido ainda mais a delegação brasileira em suas parti-cipações nos jogos, mostrando que os brasileiros estão cada vez mais interessados em es-portes, participando de várias modalidades e ocupando ótimas colocações, como nos jogos de Pequim, em 2008.

Sabendo da importância da integração dos diversos públicos que a procuram, a Aca-demia Escola investe na adequação para receber seus alunos, com o máximo de acessibili-dade possível, por meio de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Na própria academia estão alunos que portam algum tipo de limitação, como é o caso do nadador “Gil”, que não tem uma das pernas a frequenta há anos e usufrui da comodida-de que infelizmente não pode ser encontrada em qualquer outra academia.

Font

e: G

oogl

e

Deficientes fisicos e a prática de esportes

Page 113: Revista de Relações Públicas

Saúde e estética

Por muito tempo, a estética foi o motivo principal pelo qual as pessoas frequentavam as academias e com certeza vai continuar sendo o “carro chefe” dessa busca, porém a pro-cura por uma vida saudável vem ganhando cada vez mais seu espaço. Graças ao poder da mídia sobre a sociedade, foram estabelecidos padrões de beleza onde a mulher para ter um corpo perfeito precisa ser magra e o homem exibir músculos. Além de dietas absurdas e uso de anabolizantes (que não fazem bem a saúde), a prática de atividades físicas é imprescindível para essa conquista, e para isso recorremos a tão querida academia. Nem todos sabem, mas, além de auxiliar na eliminação da famo-sa “gordurinha” não desejada e no ganho de massa muscular, a prática de exercícios físicos contribui para a saúde mental, proporcionando uma vida mais saudável. Tais práticas também reduzem as chances de doenças como oste-oporose, hipertensão, diabetes, ansiedade e depressão, aumentam a resistência física e a capacidade cardiopulmonar, também melhora o sono, o humor e a memória.

Font

e: G

oogl

e

Exp

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te Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.

Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Alessandro Bernardinetti, Aline Martins, Amanda Rocha, Camila Freitas, Camila Souza, Jéssica Pascholi, Letícia Cavalcanti, Mário Gonçalves, Pâmella Garcia e Vitor Castilho

Page 114: Revista de Relações Públicas
Page 115: Revista de Relações Públicas

Muralde Relações Públicas

Ano II - Número 38 - Junho de 2012.Trabalho realizado pelos alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Metodista SEMPRE Metodista

Conhecendo a Cátedra

Celso Augusto Daniel (1951-2002) foi deputado federal, prefeito de Santo André por três vezes e entre outros papéis importantes na sociedade, Celso lecionou na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) durante 10 anos e assim aconteceu a sua ligação com a Cátedra de Gestão de Cidades. Reconhecendo o trabalho bem executado por Celso Daniel, como pesquisador, gestor público e educador, a UMESP homenageou-o como patrono da Cátedra Gestão de Cidades.

Em 2001, Celso Daniel, então prefeito da Cidade de Santo André, e Luiz Roberto Alves notaram a necessidade de existir uma massa crítica capaz de entender, discutir e executar ações ligadas à melhoria da região do ABC. Daí surgiu a Cátedra Gestão de Cidades em 14 de novembro de 2003, local de estudo e pesquisa dentro da Universidade, que integra as diversas faculdades com intuito de colocar a região do ABC como objeto central de reflexão. Um comitê composto por 13 membros se reúne quinzenalmente para discutir suas ideias e maneiras de como melhorar as questões ambientais, econômicas, sociais e de infraestrutura da região. Em alguns casos as ideias tornam-se projetos que devem sempre seguir as linhas de raciocino utilizadas pela cátedra: “Cultura da cidadania” e “Qualidade e Sustentação da Cidade/Região”.

O Patrono

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O SIPPI (Seminario Internacional de Politicas Integradas), grande evento anual daCátedra de Gestão de Cidades, normalmente acontece no começo do semestre, mas esse ano excepcionalmente será no final de julho e começo de agosto. Isso porque o evento

receberá os alunos da Universidade de Washington, que tem parceria com a Metodista, além de ser integrado com o programa de pós-graduação de administração e também com a Metodista de Piracicaba, a Unimep.

Saiba o que é o SIPPI

O Seminário tem o objetivo de trazer pesquisadores do mundo inteiro para discutir Políticas Públicas Integradas sobre os diversos setores, falando sobre a educação, necessidade de integração com outros setores, na saúde, na cultura, entre outros.

Esse ano o tema será o RIO+20, conferência sobre o desenvolvimento sustentável e tratando também de novos assuntos sobre a responsabilidade global.

Como todo ano, trará trabalhos dos pesquisadores em âmbito nacional e internacional, criando um momento de reflexão, gerando novos artigos, ou até mesmo livros, além de trazer uma grande visibilidade para a

Cátedra.

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Seminário Internacional de Políticas Públicas Integradas

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DiretrizesOrganizacionais

Falar de diretrizes organizacionais é mostrar de uma forma clara e objetiva como uma empresa se posiciona no mercado. Para isso, ela deve ter uma missão como ponto de partida; uma visão, ou como ela quer ser vista – que pode ser alterada de acordo com os anos; seus valores organizacionais que moldam a imagem da empresa e sua filosofia, que mesmo não sendo algo que possa ser visualizado pelo seu público interno ou externo, faz parte do núcleo da empresa.

A missão da Cátedra é contribuir para o desenvolvimento de uma cidade/região melhor para se viver, pela produção coletiva do conhecimento, proporcionando um espaço de reflexão e ação que sustente projetos e políticas de gestão dos municípios. Alinhada com a missão, sua visão é ser um espaço de referência interna e externa da Universidade Metodista com relação ao ensino, pesquisa e extensão que visem o desenvolvimento de uma cidade/região melhor para se viver.

Por fim, seus valores essenciais são comprometimento com a ética e o bem-estar da sociedade; respeito à diversidade social e cultural; avaliação e autoavaliação

contínuas; compartilhamento de experiências; transparência nas ações e rigor científico que em conjunto com a missão, visão e objetivos, formam as diretrizes organizacionais e definem o posicionamento estratégico da Cátedra no mercado.

Diferente de algumas empresas, ela define também seus objetivos organizacionais, que são: promover e apoiar estudos, pesquisas, debates e projetos para a implementação de políticas públicas integradas com vistas à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos; envolver, nas suas atividades, estudantes, professores, pesquisadores e profissionais de várias áreas do conhecimento; estabelecer diálogo com representantes das áreas governamentais, não governamentais e privadas para reflexão e ação conjunta; articular uma rede de informação que disponibilize acesso a estudos, pesquisas e

estatísticas desenvolvidos sobre gestão de cidades e divulgar e compartilhar ações e reflexões desenvolvidas e atrair interessados no tema da gestão de cidades.

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Quem constitui a Cátedra

Silvia Cristina da Silva Okabayashi é especialista em Administração de Recursos Humanos, coordena a equipe para elaborar um plano estratégico nos estudos de mercados e pesquisas estatísticas desenvolvidas sobre gestão de cidades com o apoio da secretária da Cátedra, Danielle Ramos Soares.

Com o comprometimento em desenvolver melhores estratégias para a

melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, a Cátedra conta com o apoio também da auxiliar de Coordenação, Andréia Ferreira da Luz Catto, graduada em Gestão de Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo, junto com Guilherme Messias Martins, estagiário de administração e Rosiany Alves Filgueiras, estagiária de jornalismo.

Fundada em 14 de novembro de 2003 a Cátedra Gestão de Cidades originou-se com o intuito de reforçar os princípios da ética e o bem-estar da sociedade, nesse contexto a governança é atribuída ao diretor da FAE (Faculdade de Administração e Economia), Luiz Silvério da Silva, que administra e auxilia na implementação dos projetos.

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Parte dos integrantes da Cátedra

A correlação entre educação privada e pública forma o comitê executivo, que é constituído por 13 professores da Universidade Metodista de São Paulo. Essa integração ajuda na opinião crítica e em um maior rigor nas avaliações das suas atividades envolvendo estudantes, professores e profissionais de diversas áreas do conhecimento.

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A Cátedra Gestão de Cidades posiciona-se como “um espaço de ação e reflexão para contribuir com o desenvolvimento de uma cidade/região melhor” (site gestaodecidades/projetos, 2012). Com isso, os projetos e eventos relacionados à Cátedra têm total ligação com ações voltadas aos cidadãos. No site da Cátedra, no link voltado a “Projetos” é possível visualizar a quantidade deles que foram realizados ou aqueles que estão em fase de execução; as parcerias de cada projeto; quem são os participantes e a programação desses eventos fica no link “Atividades” e “Seminários”.

Mais eventos e projetos

Diante de tantos projetos que nasceram dentro da Cátedra Gestão de Cidades, o For-ça Tarefa é um projeto que ganha destaque, pois ele foi desenvolvido em parceria com a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e outras instituições do município, com principal objetivo de propor medidas para diminuir a violência escolar em São Bernardo do Campo, já que comprovadamente o número de violência nas escolas havia aumentado, o projeto surtiu

bons resultados. O evento para lançamento do projeto aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2011 e o tema foi “Parceria na construção de uma cultura de paz no ambiente escolar”.

Segundo o site, o último evento realizado pela Cátedra foi o Seminário Fundação Criança que teve como tema “I Seminário de Enfrentamento à Situação de Desaparecimen-to de Crianças e Adolescentes de São Bernardo do Campo”.

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Como apresentarum projeto

Em prol do desenvolvimento de uma região melhor para se viver, a Cátedra Gestão de Cidades traz reflexões, pesquisas e ações resultantes em projetos e apoio na gestão dos municípios envolvidos.

Questões urbanas que envolvem crianças, adolescentes, paz no ambiente escolar, combate ao abuso sexual e ao uso de drogas, entre outras ações de cidadania te interessam? Então você pode ser peça-chave na extensão de pesquisas e no desenvolvi-mento de projetos.

Toda pesquisa feita na Cátedra está ligada às necessidades da região, se você, aluno ou professor tem o interesse de se envolver em algum projeto, não hesite em mostrar seu potencial.

Para entender melhor o processo:O aluno que tiver a necessidade de desenvolver bolsas de estudos ou científicas, e que tenha o interesse em ser integrante do projeto, deve ficar atento à abertura de editais.

Desde a criação de um projeto, já é definido quantos alunos e bolsas serão necessários para o mesmo. A faculdade aprovando este projeto, abre-se o edital que fica

disponível para todos os alunos interessados de todas as faculdades.

A Cátedra mantém duas linhas de pesquisa, se o aluno tem algo que acha importante acrescentar nos projetos e boas ideias, é válido entrar em contato para a apresentação ao comitê executivo, que

passará o material pelo processo de aprovação.

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Porém, apesar do admirável trabalho da Cátedra, sabemos que ela não é conhecida por toda a Universidade, isso porque épreciso um pouco mais de gerenciamento para comunicação com o público externo. O intuito não é

apenas fazer dela mais conhecida, é uma orga-nização séria e busca pessoas com este perfil que possam

trabalhar juntamente a ela. Caberia este tipo de prestação de serviço a um Relações Públicas, que auxiliasse na

abordagem e trouxesse forma inovadora de chamar atenção de seu público prioritário.

O que faz um profissional de Relações Públicas na Cátedra?

Mesmo hoje em dia, não são muitas pessoas que reconhecem a importância do trabalho de um profissional de Relações Públicas, inicialmente porque não sabem ao certo no que consiste este trabalho. Pois então, expliquemos rapidamente: ele é o responsável por intermediar a comunicação entre os públicos, pela escolha certa de palavras para passar a mensagem, pela preocupação com a imagem do cliente e suas relações. Tudo para facilitar e organizar, e para que qualquer organização funcione, é imprescindível a correta administração da comunicação. O que deve ser dito? Como deve ser dito? Para qual público dizer? Essa é a função de um Relações Públicas, e mesmo dentro da burocracia da Universidade, é assim que funciona na Cátedra.

A Cátedra de Gestão de Cidades, como já explicado, é o conjunto de pessoas que se reúnem para discutir assuntos referentes ao que pode ser feito para solucionar algumas questões sociais e ambientais. Lá, não há um Relações Públicas efetivo, mas toda e qualquer decisão que deve ser tomada

relacionada a imprensa deve ser reportada à Universidade, à gerência de comunicação e quem faz o intermédio é esse profissional. Dentro da Cátedra encontra-se também estagiários na área de comunicação que auxiliam neste processo.

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A Cátedra nofuturo

A Cátedra tem uma gestão mais fechada, e que tem como intuito desenvolver projetos amplos e importantes para o desenvolvimen-to do Grande ABC. Elevar pontos e apresentar

destaques para que futuramente esses projetos sejam efetivados, além de au-

mentar sua popularidade.

Com um público voltado a professores e alunos, não há interesse por parte da Cátedra que quem não esteja realmente interessado em fazer acontecer, se mantenha presente.

Estes, seguindo as duas linhas de pesquisa da Cátedra possibilitam o crescimento efetivo, que leva a uma equipe melhor

formada. Para manter o bom funcionamento, é necessário viabilizar uma forma de

comunicação que seja eficiente. Além do trabalho consistente, o comprometimento para que metas sejam alcançadas e projetos

propostos sejam concluídos. As pessoas que constituem a Cátedra fazem toda a

diferença, seu interesse em ver e fazer acontecer, em buscar o melhor não para o indivíduo, mas para toda a comunidade.

Parcerias

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Publicação semanal do 3°. Semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Diretor da Faculdade de Comunicação: Paulo Rogério TarsitanoCoordenador do Curso de Relações Públicas: Paulo FerreiraProfessores Orientadores: Edi Luiza Bacco, Rodolfo Carlos Bonventti e Roberto Joaquim de OliveiraApoio: Agência Integrada de Comunicação Metodista - AGICOMTextos: Amanda Cristine dos Santos, Daniel Sant’Anna, Larissa Gongora,Marcelo Benedetti, Mayara Zafra, Patrícia Frigeri, Raul Escarpinete,Tatiane Rufatto, Tayná Araújo

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