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Norminha Revista Digital Semanal Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 01/13 Norminha 601, 10/12/2020 *Por Luis Augusto de Bruin Em 9 de março de 2020, a NR 1 passou por uma revisão no seu texto. Essa alteração foi publica- da pela Portaria SEPRT n° 6. 730, sendo demarcado o início de vigência para 9 de março de 2021, depois alterada para a- gosto do mesmo ano. Com a modificação, foi incluída na nor- ma o PGR (Programa de Geren- ciamento de Riscos). A nova le- gislação pretende promover uma melhoria de condições para a implementação de programas de saúde e segurança, principal- mente para pequenas e médias empresas. Além de trazer uma redução nos custos, o PGR também tem como objetivo seguir com me- nos burocracia para sua imple- mentação e possuirá um prazo de renovação maior, comparado a outros programas de Saúde O- cupacional e prevenção de aci- dentes. Mario Fantazzini e Francesco de Cicco, ambos engenheiros de Segurança do Trabalho, no ano de 1985, há exatos 35 anos, fa- zendo uma previsão dos aconte- cimentos, lançaram uma valiosa publicação sobre o assunto, de- nominada ‘Técnicas Modernas de Gerenciamento de Riscos’. A- liás, com muita satisfação, pos- so dizer que ostento em minha biblioteca um exemplar do livro. Analisando detidamente o e- xemplar, se constata o elevado poder de antevisão dos fatos dos dois profissionais, que escreve- ram na parte que denominam como ‘Nossa Visão sobre Ge- rência de Riscos’: “ É extrema- mente difícil enumerar as razões que têm tornado a Gerência de Riscos como assunto do mo- mento. A percepção de que con- sequências irreversíveis podem afetar o meio ambiente, que os recursos naturais não são ilimi- tados e que, do ponto de vista da economia em geral, o dinheiro nunca pode compensar vidas e valores destruídos. Além disso, o chamado ‘consumidorismo’ para que se possa ser compre- endido como atitude crítica do consumidor de bens e serviços, com relação ao fabricante ou fornecedor, tem efeito seme- lhante. Está se exigindo maior responsabilidade dos empresá- rios”. A sabedoria de Fantazzini e De Cicco, nessa definição his- tórica, foi também uma espécie de profecia, pois cinco anos de- pois, em 11 de setembro de 1990, era criado o Código de Defesa do Consumidor. ANÁLISE PRELIMINAR O ‘Técnicas Modernas de Ge- renciamento de Riscos’ também já ensinava o que se aplica lar- gamente hoje nas empresas, que é a APR (Análise Preliminar de Riscos). É interessante o exem- plo escolhido pelos autores para ilustração da aplicação de APR. Memória: Ponto central do novo PGR, gerenciamento de riscos foi ensinado há 35 anos Webinar Animaseg no dia 15 de Dezembro às 19 horas: Máscara Covid 19 x Perigo do Arco Elétrico Essa situação motivou a Uni- versidade de São Paulo (USP) a realizar um estudo para avaliar os efeitos térmicos do arco elé- trico em diferentes tipos de más- caras de proteção respiratória, considerando a realidade de uso no trabalho com eletricidade e nas condições de controle e pre- venção contra efeitos térmicos de arcos elétricos. Neste Webinar, serão apre- sentados detalhes do estudo, esclarecendo as dúvidas. MNT realiza 3ª Plenária Norminha 601, 10/12/2020 1° GTG (Grupo de Trabalho de Gestão) do MNT (Movimento Nacional pró Tecnólogo realiza- amanhã, sexta-feira, 11 de de- zembro de 2020, a partir das 20 horas, sua 3ª Plenária, com a presença online de várias autori- dades convidadas e membros do movimento. SAIBA MAIS! Segundo Nascimento, um dos Conselheiros Nacional do MNT, o evento é para Ampliar a discussão da atuação dos Tec- nólogos registrados no sistema CRA/CFA visando a inserção justa desse profissional com ba- se em suas atribuições, corrigir, sugerir, promover e mobilizar a- ções conjuntas com o sistema para aprovação ou adequação de projetos de leis e resoluções A isonomia é fundamental em nossas ações e o MNT considera urgente para os tecnólogos que esse tema seja integrado às a- ções desse GTg Para o MNT a conexão téc- nico/tecnólogo é uma evolução natural, nesse sentido vamos buscar essa integração, assim entendem nossos regionais a- poiadores e parceiros. N Norminha 601, 10/12/2020 Em razão da pandemia causada pela Covid-19, a maioria das empresas teve que se adaptar e implantar o sistema home office. O formato de trabalho, que já é tendência nos países desenvol- vidos, ainda é um assunto que divide opiniões entre líderes e companhias brasileiras. Isso a- contece porque alguns gestores têm a falsa impressão de que o trabalho remoto é uma comodi- dade, ficando ainda mais difícil de coordenar suas equipes de forma eficaz. Com isso, diversas condutas radicais estão ocor- rendo e elas podem ser vistas como assédio moral. O Tribunal Superior do Tra- balho (TST) conceitua como as- sédio “toda e qualquer conduta abusiva, manifestando-se por “Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou a- prisionar Dédalo e seu filho Íca- ro numa ilha. Com o objetivo de escapar, Dédalo idealizou fabri- car asas, o que fez, com muita habilidade, usando penas, linho e cera de abelhas. Antes da par- tida, Dédalo advertiu a Ícaro para que tomasse cuidado quanto ao seu curso, se voasse muito bai- xo, as ondas molhariam as suas penas; se fosse muito alto, o sol derreteria a cera. Não ouvindo os conselhos do pai, Ícaro alçou voo de modo elevado e o sol dissolveu a cera, fazendo com que houvesse a queda provo- cando sua morte”. Essa adver- tência foi uma das primeiras A PRs que possivelmente se tem notícia. A verdade é que as empresas têm pouco mais de seis meses para cumprir o que determina a lei. Elas deveriam, de imediato, se preocupar em fazer uma análise crítica dos seus PPRAs, pois esse documento é que dará o embasamento devido para que se atenda às exigências do Pro- grama de Gerenciamento de Ris- cos. O trabalho é grande para tão pouco tempo e, como se sabe, o brasileiro deixa tudo para a últi- ma hora. N Proteção Luis Augusto de Bruin Especialista em Direito Trabalhista e Previdenciário. [email protected] Instagram: @bruinseg ciente que trata-se de invasão de privacidade. Além disso, é con- traproducente que os líderes im- ponham ao funcionário o envio de imagens da estação de traba- lho no decorrer do dia, opinando sobre o lugar ou organização do local onde o colaborador está realizando suas atividades. Outra característica a se aten- tar é o isolamento virtual. Isso a- contece quando um colaborador tem suas ideias e sugestões ig- noradas por todos ao longo de reuniões e conferências. Impor- tante dizer também sobre a ex- posição do profissional perante aos demais colegas. Fazer críti- cas ou piadas a seu respeito nas redes sociais ou no chat interno são situações gravíssimas que podem trazer problemas para os gestores. Em relação à cobrança Norminha 601, 10/12/2020 A recente obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção respiratória contra a Covid-19 nos locais de trabalho com ele- tricidade gerou grandes dúvidas entre os trabalhadores do setor de eletricidade e os fabricantes de tecidos e vestimentas de pro- teção contra arco elétrico em re- lação a outros riscos de segu- rança decorrentes da falta de proteção térmica de muitas de- las. de entrega das demandas, é im- portante os líderes identificarem se as metas impostas são tangí- veis. Com o home office, a exi- gência de resultados impossí- veis e a realização de tarefas um- ito abaixo/acima do cargo ocu- pado, cresceram de forma expo- nencial, e são esses tipos de co- branças que podem resultar em esgotamento físico e mental do colaborador, gerando pânico e outros transtornos psicológicos. Para que empresas e gesto- res estejam alinhados com seus colaboradores e não tenham problemas futuros, é recomen- dado alinhar uma nova rotina entre líderes e equipe. Combinar horários e disponibilidade do funcionário é fundamental. Vale também definir cronogramas e prazos para a entrega de tarefas Inscrição: Whats 18 99765-2705 de forma prévia. Inclusive, caso seja necessário alguma colabo- ração além do horário, é indi- cado considerar sempre o limite físico e mental de cada membro. Vale ressaltar que a orienta- ção junto à equipe sobre a forma de atuação no trabalho remoto é uma responsabilidade da em- presa. Por isso, mantenha uma comunicação clara e transpa- rente. Criar uma circular para to- dos, com horários, condutas pa- ra reuniões virtuais e interações entre colaboradores e gerência é uma maneira para que todos possam trabalhar em harmonia, respeitando uns aos outros. O funcionário que identificar situações de assédio moral tem a opção de notificar a empresa, que possui a obrigação de in- vestigar a queixa. Caso a compa Ano 12 - Nº 601 10 de Dezembro de 2020 Diretor: Maioli, WC Comendador de Honra da SST 51/09860-8 DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 13 páginas - Distribuição gratuita - [email protected] - Whats 18 99765-2705 OBSERVATÓRIO SST comportamentos, palavras, atos, gestos ou escritos que possam trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física e psíquica de uma pessoa, pon- do em perigo o seu emprego ou degradando o ambiente de tra- balho”. Esses preceitos também valem para o ambiente virtual. Acúmulo de funções, aumento na carga horária de trabalho e/ ou exigir tarefas fora do escopo do cargo são situações que po- dem ser perfeitamente caracteri- zadas como assédio moral. Quando se fala de ambiente virtual existem, também, outras situações que se enquadram na questão. Um dos exemplos é a exigência de ligação da câmera nas videoconferências. O gestor que obrigar o colaborador a rea- lizar essa função tem que estar Assédio moral no home office tem sido problema constante entre líderes e equipe nhia não tome atitudes necessá- rias, o funcionário pode denun- ciar junto ao Ministério Público do Trabalho ou ingressar com uma ação judicial. N CIPA Carol Santana é gerente de Produtos Digitais da LEO Learning Brasil CLIQUE AQUI, obtenha mais informações e faça sua inscrição gratuita. N

Revista Digital Semanal Ano 12 - Nº 601 embro de 2020

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Norminha Revista Digital Semanal

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 01/13

Norminha 601, 10/12/2020 *Por Luis Augusto de Bruin

Em 9 de março de 2020, a NR 1

passou por uma revisão no seu

texto. Essa alteração foi publica-

da pela Portaria SEPRT n° 6.

730, sendo demarcado o início

de vigência para 9 de março de

2021, depois alterada para a-

gosto do mesmo ano. Com a

modificação, foi incluída na nor-

ma o PGR (Programa de Geren-

ciamento de Riscos). A nova le-

gislação pretende promover

uma melhoria de condições para

a implementação de programas

de saúde e segurança, principal-

mente para pequenas e médias

empresas.

Além de trazer uma redução

nos custos, o PGR também tem

como objetivo seguir com me-

nos burocracia para sua imple-

mentação e possuirá um prazo

de renovação maior, comparado

a outros programas de Saúde O-

cupacional e prevenção de aci-

dentes.

Mario Fantazzini e Francesco

de Cicco, ambos engenheiros de

Segurança do Trabalho, no ano

de 1985, há exatos 35 anos, fa-

zendo uma previsão dos aconte-

cimentos, lançaram uma valiosa

publicação sobre o assunto, de-

nominada ‘Técnicas Modernas

de Gerenciamento de Riscos’. A-

liás, com muita satisfação, pos-

so dizer que ostento em minha

biblioteca um exemplar do livro.

Analisando detidamente o e-

xemplar, se constata o elevado

poder de antevisão dos fatos dos

dois profissionais, que escreve-

ram na parte que denominam

como ‘Nossa Visão sobre Ge-

rência de Riscos’: “ É extrema-

mente difícil enumerar as razões

que têm tornado a Gerência de

Riscos como assunto do mo-

mento. A percepção de que con-

sequências irreversíveis podem

afetar o meio ambiente, que os

recursos naturais não são ilimi-

tados e que, do ponto de vista da

economia em geral, o dinheiro

nunca pode compensar vidas e

valores destruídos. Além disso,

o chamado ‘consumidorismo’

para que se possa ser compre-

endido como atitude crítica do

consumidor de bens e serviços,

com relação ao fabricante ou

fornecedor, tem efeito seme-

lhante. Está se exigindo maior

responsabilidade dos empresá-

rios”. A sabedoria de Fantazzini

e De Cicco, nessa definição his-

tórica, foi também uma espécie

de profecia, pois cinco anos de-

pois, em 11 de setembro de

1990, era criado o Código de

Defesa do Consumidor.

ANÁLISE PRELIMINAR

O ‘Técnicas Modernas de Ge-

renciamento de Riscos’ também

já ensinava o que se aplica lar-

gamente hoje nas empresas, que

é a APR (Análise Preliminar de

Riscos). É interessante o exem-

plo escolhido pelos autores para

ilustração da aplicação de APR.

Memória: Ponto central do novo PGR, gerenciamento de riscos foi ensinado há 35 anos

Webinar Animaseg no dia 15 de Dezembro às 19 horas:

Máscara Covid 19 x Perigo do Arco Elétrico Essa situação motivou a Uni-

versidade de São Paulo (USP) a

realizar um estudo para avaliar

os efeitos térmicos do arco elé-

trico em diferentes tipos de más-

caras de proteção respiratória,

considerando a realidade de uso

no trabalho com eletricidade e

nas condições de controle e pre-

venção contra efeitos térmicos

de arcos elétricos.

Neste Webinar, serão apre-

sentados detalhes do estudo,

esclarecendo as dúvidas.

MNT realiza 3ª Plenária

Norminha 601, 10/12/2020 1° GTG (Grupo de Trabalho de

Gestão) do MNT (Movimento

Nacional pró Tecnólogo realiza-

rá amanhã, sexta-feira, 11 de de-

zembro de 2020, a partir das 20

horas, sua 3ª Plenária, com a

presença online de várias autori-

dades convidadas e membros do

movimento. SAIBA MAIS! Segundo Nascimento, um

dos Conselheiros Nacional do

MNT, o evento é para Ampliar a

discussão da atuação dos Tec-

nólogos registrados no sistema

CRA/CFA visando a inserção

justa desse profissional com ba-

se em suas atribuições, corrigir,

sugerir, promover e mobilizar a-

ções conjuntas com o sistema

para aprovação ou adequação de

projetos de leis e resoluções

A isonomia é fundamental em

nossas ações e o MNT considera

urgente para os tecnólogos que

esse tema seja integrado às a-

ções desse GTg

Para o MNT a conexão téc-

nico/tecnólogo é uma evolução

natural, nesse sentido vamos

buscar essa integração, assim

entendem nossos regionais a-

poiadores e parceiros. N

Norminha 601, 10/12/2020 Em razão da pandemia causada

pela Covid-19, a maioria das

empresas teve que se adaptar e

implantar o sistema home office.

O formato de trabalho, que já é

tendência nos países desenvol-

vidos, ainda é um assunto que

divide opiniões entre líderes e

companhias brasileiras. Isso a-

contece porque alguns gestores

têm a falsa impressão de que o

trabalho remoto é uma comodi-

dade, ficando ainda mais difícil

de coordenar suas equipes de

forma eficaz. Com isso, diversas

condutas radicais estão ocor-

rendo e elas podem ser vistas

como assédio moral.

O Tribunal Superior do Tra-

balho (TST) conceitua como as-

sédio “toda e qualquer conduta

abusiva, manifestando-se por

“Conta a mitologia grega que o

Rei Minos, de Creta, mandou a-

prisionar Dédalo e seu filho Íca-

ro numa ilha. Com o objetivo de

escapar, Dédalo idealizou fabri-

car asas, o que fez, com muita

habilidade, usando penas, linho

e cera de abelhas. Antes da par-

tida, Dédalo advertiu a Ícaro para

que tomasse cuidado quanto ao

seu curso, se voasse muito bai-

xo, as ondas molhariam as suas

penas; se fosse muito alto, o sol

derreteria a cera. Não ouvindo

os conselhos do pai, Ícaro alçou

voo de modo elevado e o sol

dissolveu a cera, fazendo com

que houvesse a queda provo-

cando sua morte”. Essa adver-

tência foi uma das primeiras A

PRs que possivelmente se tem

notícia.

A verdade é que as empresas

têm pouco mais de seis meses

para cumprir o que determina a

lei. Elas deveriam, de imediato,

se preocupar em fazer uma

análise crítica dos seus PPRAs,

pois esse documento é que dará

o embasamento devido para que

se atenda às exigências do Pro-

grama de Gerenciamento de Ris-

cos. O trabalho é grande para tão

pouco tempo e, como se sabe, o

brasileiro deixa tudo para a últi-

ma hora. N Proteção

Luis Augusto de Bruin

Especialista em Direito Trabalhista e

Previdenciário.

[email protected]

Instagram: @bruinseg

ciente que trata-se de invasão de

privacidade. Além disso, é con-

traproducente que os líderes im-

ponham ao funcionário o envio

de imagens da estação de traba-

lho no decorrer do dia, opinando

sobre o lugar ou organização do

local onde o colaborador está

realizando suas atividades.

Outra característica a se aten-

tar é o isolamento virtual. Isso a-

contece quando um colaborador

tem suas ideias e sugestões ig-

noradas por todos ao longo de

reuniões e conferências. Impor-

tante dizer também sobre a ex-

posição do profissional perante

aos demais colegas. Fazer críti-

cas ou piadas a seu respeito nas

redes sociais ou no chat interno

são situações gravíssimas que

podem trazer problemas para os

gestores. Em relação à cobrança

Norminha 601, 10/12/2020 A recente obrigatoriedade do

uso de máscaras de proteção

respiratória contra a Covid-19

nos locais de trabalho com ele-

tricidade gerou grandes dúvidas

entre os trabalhadores do setor

de eletricidade e os fabricantes

de tecidos e vestimentas de pro-

teção contra arco elétrico em re-

lação a outros riscos de segu-

rança decorrentes da falta de

proteção térmica de muitas de-

las.

de entrega das demandas, é im-

portante os líderes identificarem

se as metas impostas são tangí-

veis. Com o home office, a exi-

gência de resultados impossí-

veis e a realização de tarefas um-

ito abaixo/acima do cargo ocu-

pado, cresceram de forma expo-

nencial, e são esses tipos de co-

branças que podem resultar em

esgotamento físico e mental do

colaborador, gerando pânico e

outros transtornos psicológicos.

Para que empresas e gesto-

res estejam alinhados com seus

colaboradores e não tenham

problemas futuros, é recomen-

dado alinhar uma nova rotina

entre líderes e equipe. Combinar

horários e disponibilidade do

funcionário é fundamental. Vale

também definir cronogramas e

prazos para a entrega de tarefas

Inscrição: Whats 18 99765-2705

de forma prévia. Inclusive, caso

seja necessário alguma colabo-

ração além do horário, é indi-

cado considerar sempre o limite

físico e mental de cada membro.

Vale ressaltar que a orienta-

ção junto à equipe sobre a forma

de atuação no trabalho remoto é

uma responsabilidade da em-

presa. Por isso, mantenha uma

comunicação clara e transpa-

rente. Criar uma circular para to-

dos, com horários, condutas pa-

ra reuniões virtuais e interações

entre colaboradores e gerência é

uma maneira para que todos

possam trabalhar em harmonia,

respeitando uns aos outros.

O funcionário que identificar

situações de assédio moral tem

a opção de notificar a empresa,

que possui a obrigação de in-

vestigar a queixa. Caso a compa

Ano 12 - Nº 601 10 de Dezembro

de 2020 Diretor: Maioli, WC

Comendador de Honra da SST

51/09860-8

DESDE 18/08/2009

Nesta edição: 13 páginas - Distribuição gratuita - [email protected] - Whats 18 99765-2705

OBSERVATÓRIO

SST

comportamentos, palavras, atos,

gestos ou escritos que possam

trazer danos à personalidade, à

dignidade ou à integridade física

e psíquica de uma pessoa, pon-

do em perigo o seu emprego ou

degradando o ambiente de tra-

balho”. Esses preceitos também

valem para o ambiente virtual.

Acúmulo de funções, aumento

na carga horária de trabalho e/

ou exigir tarefas fora do escopo

do cargo são situações que po-

dem ser perfeitamente caracteri-

zadas como assédio moral.

Quando se fala de ambiente

virtual existem, também, outras

situações que se enquadram na

questão. Um dos exemplos é a

exigência de ligação da câmera

nas videoconferências. O gestor

que obrigar o colaborador a rea-

lizar essa função tem que estar

Assédio moral no home office tem sido problema constante entre líderes e equipe nhia não tome atitudes necessá-

rias, o funcionário pode denun-

ciar junto ao Ministério Público

do Trabalho ou ingressar com

uma ação judicial. N CIPA

Carol Santana é gerente de Produtos

Digitais da LEO Learning Brasil

CLIQUE AQUI, obtenha mais

informações e faça sua inscrição

gratuita.

N

Página 02/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 02/13

Norminha 601, 10/12/2020 Segundo o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística, 24%

da população brasileira é com-

posta por pessoas que possuem

algum tipo de deficiência. E por

conta da quarentena, as pessoas

com mobilidade reduzida passa-

ram a adaptar as residências e,

com isso, aquecer a indústria

que não foi contaminada pela Co

vid-19.

O setor movimenta R$ 5,5 bi-

lhões ao ano. Apenas um fabri-

cante, do interior paulista, regis-

trou aumento nas vendas e já es-

tima um faturamento de R$ 22

milhões para 2021. RJ, RS, SP E

MG são os estados que mais

consomem produtos de acessi-

bilidade.

Segundo a Projeção da As-

sociação Brasileira do Trabalho

Temporário (Asserttem) é que

cerca de 400 mil vagas tempo-

rárias devem ser criadas no últi-

mo trimestre. O crescimento foi

de 89,5%, em relação ao ano

anterior. Além das vagas, cres-

ceram também, as vendas de

barras e piso antiderrapante, de-

vido as pessoas quererem evitar

as quedas durante o isolamento

social.

Para o CEO da Planeta Aces-

sível, Marcelo Costa, tornar es-

paços de lazer acessíveis a to-

dos os públicos é mais que uma

simples obra."... crianças, ido-

sos e portadores de necessidade

especial ou mobilidade reduzi-

da, exigem atenção redobrada. A

demanda na pandemia aumen-

tou. “Vendemos cerca de 300

mil itens e estimamos um fatu-

ramento de R$ 22 milhões para

2021”, contou Costa, que proje-

ta um faturamento de R$ 22 mi-

lhões em 2021 e já incluiu no

planejamento do próximo anos a

arrecadação de 2% das vendas

do elevador de piscina para pro-

jetos inclusivos.

E visando o tempo de isola-

mento social, e com o intuito de

dar mais independência, auto-

nomia e qualidade de vida, em

especial às pessoas com restri-

ções motoras, a Planeta Aces-

sível, a maior indústria fabri-

cante de produtos para acessibi-

lidade do Brasil e especialista

em objetos de adaptações de

ambiente para manter a segu-

rança, aumentando ainda expec-

tativa de vida, inovou e criou o

MOBlife, uma linha de elevado-

As vendas dispararam no mercado de acessibilidade, e com isso a linha de produção registra a maior contratação em 10

anos. Elas representam cerca de 400 mil vagas e faz a economia girar. SP, RS, RJ, MG, Brasília, PR e SC, são os

Estados que mais contrataram nesse final de ano

www.m4msaneantes.com.br

res de transferência para a pisci-

na, totalmente à base de energia

solar, dispensando o uso de ca-

bos e fiações externas.

Pesquisa realizada pela USP

(Universidade Federal de São

Paulo), 29% dos idosos caem

ao menos uma vez ao ano e 13%

caem de forma recorrente - neste

período de pandemia e isola-

mento social, o número chegou

a 30%. Segundo balanço do CE

O, entre os itens mais adqui-

ridos estão além do elevador da

piscina, outros itens estão lide-

rando as vendas. Entre eles, Bar-

ra de Apoio, Alarme Audiovi-

sual, Banco Articulado para ba-

nho, Fechadura Acessível e Fita

Antiderrapante para Banho. “Há

uma procura significativa des-

ses produtos nos Estados do Rio

de Janeiro, Rio Grande do Sul,

São Paulo e Minas Gerais”. Fi-

naliza o empresário. N

Live “Covid 19 no trabalho e o nexo

ocupacional: Como notificar na

prática?

Norminha 601, 10/12/2020 Será hoje, 10 de dezembro, a

partir das 19 horas, transmissão

ao vivo pelo Youtube: Mauro

Menezes & Advogados, TV

SSUDEH e Programa Meia Hora

da Seguridade.

Os participantes serão:

Dr. Gonzalo Vecina Neto,

Dra. Maria Juliana Moura, Dra.

Maria Maeno, Dr. José Carlos

do Carmo, Dr. Mauro Menezes e

Dr. Roberto Ruiz. N

Indústria de acessibilidade está pegando fogo nas contratações de temporários

Você se prepara para o treinamento?

Norminha 601, 10/12/2020 Antes de continuar, por medo de

levar pedradas, preciso deixar

claro que acho importante que o

profissional de Segurança do

Trabalho realize treinamentos

periodicamente para aprofundar

os conhecimentos, mas fico pre-

ocupado da forma como muitos

consomem estes treinamentos.

Não estou entendendo, pro-

fessor. Por acaso tem uma forma

certa para poder realizar um trei-

namento?

Não diria que é a certa, mas

acho que seja mais produtiva.

Vamos pegar o exemplo das no-

vas normas regulamentadoras.

Qual seria o primeiro passo es-

perado em relação a estas mu-

danças?

Ler as normas, professor.

Exatamente, meu filho. Po-

rém a leitura nem sempre é re-

alizada e prioriza-se a procura

de um curso sobre o tema. Per-

cebe que é óbvio que a assimi-

lação será menor?

Não consigo entender reali-

zar um treinamento pago sem

uma preparação para poder a-

proveitar melhor a informação

passada, para mim é um total

contrassenso.

Professor, acredito que o mo-

tivo é que as pessoas acreditam

em fórmula mágicas.

Por exemplo, digamos que

determinado profissional não

sabe absolutamente nada sobre

PGR, muitos acreditam que ao

realizar um treinamento terão to-

dos os problemas resolvidos.

Enquanto na prática, por melhor

que seja o treinamento, será a-

penas um orientador que nos

dará uma direção a ser tomada,

ninguém irá pegar na nossa mão

para fazer junto com a gente ne-

nhuma ação.

Meu filho, você está cada vez

mais maduro e espero que os

leitores tenham esta mesma vi-

são, pois realizar um treina-

mento com uma boa preparação

pode significar até que você não

precisará mais realizá-lo e pode-

rá investir o dinheiro em outra

capacitação mais aprofundada.

N

Mário Sobral Jr

Eng. de Segurança do Trabalho

Leia mais no SEGURITO 171

Contar divulga estudo comparativo com mudanças na NR 31

Norminha 601, 10/12/2020 Por Martina Wartchow/Jornalista da Revista Proteção

A Contar (Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados

e Assalariadas Rurais) fez um estudo comparativo das regras estabe-

lecidas na NR 31 (Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pe-

cuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura) ainda em vi-

gor e do novo texto publicado no Diário Oficial da União em 27 de

outubro de 2020 pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho,

por meio da Portaria nº 22.677, que passa a valer em outubro de

2021. O objetivo é ajudar os dirigentes sindicais na compreensão das

mudanças. O trabalho foi elaborado pela assessoria da entidade em

parceria com a Fetarn (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricul-

tores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte) e

a Fetar-RS (Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio

Grande Sul) e com o apoio da Oxfam Brasil.

Acesse:

http://www.contar.org.br/files/files_1_00001/arquivos/file_1643.pdf.

Norminha, 601, 10/12/2020 Inteligência emocional é uma

das “soft skills” mais comenta-

das por especialistas em carrei-

ras e recursos humanos. Com a

pandemia do coronavírus e o

trabalho remoto, esse tipo de

habilidade ganhou ainda mais

peso em contratações, de acor-

do com o “Sua Carreira”, do Es-

tadão.

Agora, uma pesquisa da

Ufscar - Universidade Federal de

São Carlos, no interior de São

Paulo, quer obter resultados

mensuráveis sobre essa habili-

dade. A ideia é construir uma

ferramenta que leva em conside-

ração percepção, compreensão

e gerenciamento de emoções no

ambiente de trabalho. De acordo

o pesquisador do projeto, Isaías

Peixoto dos Santos Nascimento,

estudante de doutorado do Pro-

grama de Pós-Graduação em

Psicologia (PPGPsi), ao colabo-

rar com o estudo, os voluntários

estão auxiliando na construção

do primeiro teste de inteligência

emocional específico para o am-

biente de trabalho, elaborado

para a população brasileira.

Os resultados da pesquisa

ainda não foram divulgados,

mas a percepção de profissio-

nais da saúde é que durante a

pandemia o espírito de equipe e

o relacionamento interpessoal

passaram a falar ainda mais alto.

N Revista Cipa

Soft skill no ambiente de trabalho, inteligência emocional é tema de

pesquisa na UFSCar

Página 03/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha 601, 10/12/2020

O home office, que antes era visto como um

privilégio, restrito a uma parcela bastante

pequena dos trabalhadores, hoje se tornou

uma das principais alternativas para a ma-

nutenção dos postos de trabalho, se inte-

grando à realidade de grande parte dos pro-

fissionais.

Atualmente, sobretudo em razão da pan-

demia, o modelo de trabalho remoto vem

mudando a forma como empresas e profis-

sionais se relacionam, estabelecendo novos

padrões e necessidades quando o assunto

envolve a gestão de recursos humanos.

Diante do cenário atual de combate ao

coronavírus, muitas empresas tiveram que

migrar rapidamente as suas atividades para

o modelo home office. Essa mudança repen-

tina, no entanto, pegou não só muitos gesto-

res de surpresa, mas principalmente os co-

laboradores - que ainda estão se adaptando.

Pensando nisso, a Sharecare preparou

este artigo para falar um pouco mais sobre o

home office e listar Cinco dicas para torná-

lo ainda mais eficiente para os colaborado-

res da sua empresa.

Como funciona o trabalho remoto?

Como o próprio termo já antecipa, o tra-

balho remoto é uma modalidade em que o

profissional pode desempenhar as suas ati-

vidades a distância, isto é, fora das instala-

ções da empresa ou de repartições públicas

- como ainda é muito comum na atualidade.

O trabalho remoto, na prática, se desenvol-

ve essencialmente com o apoio de recursos

tecnológicos, como os computadores, ta-

blets e os tradicionais smartphones. Além

disso, há um uso massivo de ferramentas

que dependem da internet, a exemplo das

plataformas de videoconferência, dos soft-

wares e dos aplicativos de celulares - os

quais conectam profissionais e empresas de

forma extremamente eficiente.

Nos últimos anos, a modalidade de tra-

balho remoto cresceu de maneira significa-

tiva no Brasil. Para se ter uma compreensão

da adesão desse formato de trabalho, se-

gundo dados do IBGE, divulgados no final

de 2019, entre os anos de 2012 a 2018, o

crescimento do home office foi de 44,4%,

sendo a realidade de 3,8 milhões de pessoas

— número esse que correspondia a 5,2% da

força de trabalho atuante no país.

O mesmo levantamento realizado pelo IB

GE também mostra que o maior crescimento

dessa modalidade de trabalho foi observado

entre 2017 e 2018, chegando a 21,1%. Con-

tudo, esses dados refletiam uma realidade

anterior à pandemia e à necessidade de iso-

lamento social. Hoje, como se sabe, o traba-

lho remoto se tornou ainda mais comum e

integrado à rotina do trabalhador brasileiro

— e de tantos outros países, vale destacar.

Qual o panorama da adoção do home of-

fice no Brasil durante a pandemia?

A pandemia foi - e ainda é - sem dúvida,

um fator que impactou diretamente no cres-

cimento do home office, sobretudo no Brasil.

Segundo levantamento realizado pelo Insti-

tuto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),

uma a cada cinco profissões no país está ap-

ta a adotar o trabalho remoto como principal

formato.

Nesse sentido, de acordo com esse le-

vantamento, o home office tem potencial pa-

ra fazer parte da realidade de mais de 20,8

milhões de trabalhadores, podendo ser apli-

cado por 22,7% das ocupações, mesmo de-

pois da pandemia. Apesar da projeção, da-

dos posteriores do Ipea concluíram que, em

maio, apenas 13,3% das pessoas ocupadas

no Brasil exerceram suas atividades remo-

tamente, o que corresponde a um total de 8,7

milhões de pessoas.

Outro ponto interessante desse estudo

feito pelo Ipea foi a classificação do Brasil na

45ª colocação no ranking mundial de traba-

lho remoto e como 2º colocado na América

Latina, sendo superado apenas pelo Chile.

Considerando a realidade interna do país,

o Ipea também divulgou um ranking dos es-

tados brasileiros com maior potencial para o

trabalho remoto. Nesse ranking, o Distrito

Federal apresentou o maior desempenho,

enquanto o Piauí foi o estado com o menor

potencial de implantação do home office.

Confira o ranking com os cinco estados

com o maior potencial para o home office:

- Distrito Federal: 31,5%;

- São Paulo: 27,7%;

- Rio de Janeiro: 26,7;

- Santa Catarina: 23,8%;

- Paraná: 23,3%.

Agora os cinco estados com o menor po-

tencial:

- Amazonas: 17,7%

- Maranhão: 17,5%

- Rondônia: 16,7%

- Pará: 16,0%

- Piauí: 15,6%

Além desses pontos, o estudo realizado

pelo Ipea também verificou a viabilidade do

trabalho remoto de acordo com as funções

exercidas pelos profissionais. Vejamos os

valores percentuais do home office em al-

guns dos cargos:

- Diretores e gerentes: 61%

- Profissionais das ciências e intelec-

tuais: 65%

- Técnicos e profissionais de nível médio:

30%

- Trabalhadores de apoio administrativo:

41%

- Trabalhadores dos serviços, vendedo-

res dos comércios e mercados: 12%.

Por fim, vale também mencionar a Pes-

quisa de Gestão de Pessoas na Crise de Co-

vid-19, realizada pela Fundação Instituto de

Administração (FIA), entre 14 e 29 de abril,

levando em consideração a realidade de 139

empresas brasileiras de grande, médio e pe-

queno porte.

Sharecare dá cinco dicas para melhorar a experiência dos colaboradores no home office

Nessa pesquisa, aproximadamente 94%

das empresas afirmaram que atingiram ou

superaram suas expectativas de resultados

com a adoção do home office. Contudo,

70% delas planejam interromper a prática

ou reduzi-la a apenas 25% dos funcionários

assim que a pandemia tiver fim.

Como proporcionar mais saúde e quali-

dade de vida aos colaboradores em home

office?

Um dos grandes desafios enfrentados

pelas empresas em tempos de home office é

manter o bom desempenho das equipes que

estão atuando de maneira remota. Isso por-

que a mudança repentina na rotina dos cola-

boradores, somada à instabilidade e insegu-

rança trazidas pelo cenário de pandemia, são

fatores que impactaram diretamente na pro-

dutividade e, em certos casos, até na saúde

dos profissionais.

Afastados do ambiente corporativo e da

convivência diária, efeitos como a desmoti-

vação e improdutividade não são incomuns

entre os colaboradores de empresas que a-

dotaram o trabalho remoto.

Nesse contexto, se torna indispensável a

atuação dos gestores e líderes no sentido de

buscar estratégias para melhorar a experiên-

cia das suas equipes no home office, fomen-

tando a motivação, a saúde e o bem-estar de

todos.

A seguir, reunimos algumas das medidas

que podem ser adotadas para melhorar a ro-

tina dos profissionais da sua empresa que

estão trabalhando remotamente. Confira!

1. Ofereça objetos ergonômicos

Um dos pontos mais importantes a ser

considerado no trabalho remoto diz respeito

à ergonomia. Com a necessidade de se tra-

balhar em casa ou em outros locais, o fato é

que muitos profissionais não terão à dispo-

sição todos os equipamentos e itens neces-

sários para trabalhar não apenas de maneira

confortável, mas principalmente saudável.

Nesse sentido, negligenciar a ergonomia

no home office pode levar ao surgimento de

diferentes problemas de saúde, como dores

na lombar e pescoço, além de aumentar o

risco de surgimento de doenças como bur-

site e tendinite - fatores que podem preju-

dicar o bem-estar do profissional e os re-

sultados da empresa.

Por essa razão, a dica é não apenas esti-

mular e orientar quanto à importância da er-

gonomia, mas oferecer aos colaboradores

objetos e equipamentos que, de fato, contri-

buam com esse atributo, como apoio para os

pés e para monitores.

2. Incentive as pausas periódicas

Outro cuidado que deve fazer parte da ro-

tina das empresas na hora de gerir os seus

recursos humanos que estão atuando em

regime de trabalho remoto é incentivar as

pausas periódicas. Esse é um ponto crucial,

já que muitos profissionais, por ficarem em

casa, têm jornadas excessivas, altamente

desgastantes e estressantes.

É importante deixar claro para os cola-

boradores a importância de se respeitar os

limites diários de trabalho e de estabelecer

uma rotina organizada, com horários pré-

definidos para o início e fim da jornada de

trabalho. Além disso, é preciso destacar a

necessidade das pausas periódicas ao longo

do dia. Continua na página 04/13

Norminha 601, 10/12/2020 Por Vitor Oliveira

O trabalhador pode querer

vender as suas férias, ou deve

partir da iniciativa do emprega-

dor querer comprar as férias do

trabalhador?

Essa pergunta é muito fre-

quente, principalmente nos de-

partamentos de Recursos Hu-

manos das empresas, onde sur-

ge essa dúvida com relação à

possibilidade de venda das fé-

rias do empregado.

A lei é clara ao determinar

que a venda das férias, é uma fa-

culdade do empregado, ou seja,

cabe ao empregado decidir se

quer ou não vender as suas fé-

rias.

A lei também estipula o limite

de venda de até 1/3 (um terço)

desse período. Se o trabalhador

tem direito ao gozo de férias a-

nuais de 30 dias, logo poderá

vender até 10 (dez) dias. Por tan

Norminha 601,10/12/2020 Um levantamento feito pela

Escola Nacional de Administra-

ção Pública (Enap) numa parce-

ria com o Ministério da Econo-

mia e o Banco Mundial detectou

que 45% dos servidores públi-

cos do Governo Federal querem

a opção de escolha do trabalho

remoto em tempo integral. A

pesquisa, que ouviu 42.793 ser-

vidores de 19 órgãos públicos

da União, aponta que a preo-

E se o trabalhador quiser vender as férias?

to, não há possibilidade de ven-

da dos 30 dias de férias. Isso é

vedado pela legislação traba-

lhista (Decreto-Lei nº 5.452/

1943).

Neste caso, o empregado

querendo vender 1/3 de suas

férias, o empregador tem o dever

de comprar esse período. Entre-

tanto, para isso, o trabalhador

precisará informar no prazo má-

ximo de até 15 dias do período

aquisitivo ao seu empregador,

do seu desejo de vender até 1/3

de suas férias, e assim, restando

ao empregador ter de indenizar

este período.

Caso o trabalhador não faça a

comunicação ao seu emprega-

dor dentro do período estipulado

na lei, o empregador não está o-

brigado a comprar as férias do

empregado. N

Vitor Oliveira Resolvendo conflitos nas

relações de trabalho

cupação é com a possível trans-

missão da Covid-19 no ambien-

te de trabalho.

Já 35% dos funcionários pú-

blicos se mostraram confiantes

no retorno à rotina presencial de

trabalho se houver turnos alter-

nados ou rotativos. E 12% das

pessoas ouvidas se mostraram

tranquilos com o retorno às ati-

vidades presenciais em tempo

integral. N

Revista CIPA

Estudo da Enap mostra que quase metade dos servidores públicos da União querem manter o home office

Página 04/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Continuação da página 03/13

Essas pausas são essenciais para mudar

um pouco o foco, distrair a mente e recobrar

as energias. Na prática, as pausas são es-

senciais para tarefas técnicas e/ou criativas,

que demandam um alto nível de concen-

tração. Ignorar esse ponto pode gerar ansie-

dade e irritação, especialmente quando o

cansaço afeta o rendimento e impede a con-

clusão das tarefas.

3. Reforce a comunicação

À medida que o home office se torna parte

da realidade das empresas, a comunicação

pode ser tornar um ponto sensível. O afas-

tamento dos postos de trabalho pode dificul-

tar a interação entre gestores e colaborado-

res, bem como entre os próprios profis-

sionais - uma realidade que pode repercutir

diretamente na motivação e produtividade

das equipes.

Diante disso, uma das estratégias mais

importantes a serem adotadas pelas empre-

sas se relaciona com a otimização da comu-

nicação, de modo que todos os colabora-

dores tenham a chance de interagir entre si,

manter os vínculos e, também, reportar as

questões ligadas ao trabalho.

Para reforçar essa comunicação, o uso de

ferramentas interativas de videoconferência

pode ajudar bastante. Soluções como o Go-

ogle Meet podem fortalecer a integração das

equipes, melhorando não só a comunicação,

mas todo o clima interno da empresa. Sem

contar que esse tipo de ferramenta também

pode ser útil para conversas, informações,

confraternizações e eventos online - ações

que ajudam a manter os colaboradores mo-

tivados e mentalmente saudáveis.

4. Incentive a prática de exercícios físicos

O papel do setor de RH de uma empresa

vai muito além das questões técnicas e bu-

rocráticas relacionadas à rotina dos seus co-

laboradores. Na realidade, uma das ativida-

des mais elementares desse setor é garantir

André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, com mais de 25 anos de experiência na área jurídica, reforça que a

inclusão é um dever de todos Norminha 601, 10/12/2020 O Dia Internacional da Pes-

soa com Deficiência é celebrado

o no dia 3 de dezembro, data cri-

ada pelas Nações Unidas com o

objetivo de promover uma maior

compreensão dos assuntos con-

cernentes à deficiência e para

o bem-estar e saúde dos recursos humanos,

isso em todas as circunstâncias — já que os

profissionais são os ativos mais valiosos

das empresas.

Nesse sentido, oferecer condições de tra-

balho adequadas, sobretudo em tempos de

home office, também deve ser prioridade do

RH. Para tanto, além dos pontos já mencio-

nados, incentivar a prática de atividade física

e fomentar a adoção de hábitos saudáveis

precisa fazer parte da cultura da empresa.

Aqui, uma das estratégias que podem ser

adotadas pelo RH é a implementação de pro-

gramas voltados para a melhora da quali-

dade de vida, isso a partir do apoio na mu-

dança de hábitos e comportamentos que po-

dem trazer risco à saúde, focando nos cui-

dados pessoais, cessação do tabagismo,

controle de estresse, alimentação saudável e

controle de peso, por exemplo.

Esse tipo de programa pode ser desen-

volvido de maneira remota, a partir do uso

de aplicações especializadas, bem como

com o apoio de equipes de saúde, as quais

fazem contato com os colaboradores, orien-

tam e apoiam a melhoria de hábitos para eli-

minar fatores de risco de doenças crônicas.

5. Ofereça apoio emocional

Não há dúvidas de que o momento de

pandemia trouxe uma série de incertezas e

medos para as pessoas. Esse fato também

refletiu na vida dos trabalhadores, gerando

mais ansiedade e preocupação.

No mesmo sentido, a mudança repentina

nos hábitos de vida e na maneira como o tra-

balho é prestado e as relações interpessoais

têm se dado, também são fatores que con-

tribuem para a desmotivação, improdutivi-

dade e, em casos mais sérios, para o sur-

gimento de transtornos mentais.

Para se ter uma ideia da dimensão do

problema, em relação aos trabalhadores, es-

tima-se que em todo o mundo entre 30% a

40% das pessoas ocupadas apresentem al-

mobilizar a defesa da dignidade,

dos direitos e o bem estar dos

indivíduos que estão nesta con-

dição. No Brasil, ainda existe o

desconhecimento de muitas

pessoas sobre os direitos des-

sas pessoas, principalmente

quando se trata da sua inclusão

no mercado de trabalho. Por es-

se motivo, André Leonardo Cou-

to, que atua na área jurídica há

mais de 25 anos, as obrigações

das empresas.

De acordo com o advogado

André Leonardo Couto, as em-

presas que têm mais de 100 em-

pregados devem reservar vagas

para pessoas com deficiência.

"Essa determinação é prevista

na Lei N°8.213/91 e a cota varia

de acordo com o número de em-

pregados, ou seja, entre 2% a

5% de trabalhadores com defi-

ciência ou beneficiários reabili-

tados", explica.

Segundo o advogado, a em-

presa poderá sofrer sanções se

não obedecer as determinações

previstas em Lei. "Caso a cota

de pessoas com deficiência não

seja atendida, a organização po-

derá sofrer autuações adminis-

trativas do Ministério da Econo-

mia e sofrer ações trabalhistas

individuais. Além disso, tam-

bém pode ser alvo de ações co-

letivas, propostas pelo Ministé-

rio Público do Trabalho, reque-

gum transtorno mental — esse número em

muito se aproxima da realidade constatada

pela Associação Brasileira de Psiquiatria

(ABP), relativa à população em geral. Se-

gundo a ABP, de 20% a 25% da população

desenvolverá algum tipo de transtorno.

Diante dessa realidade, outra recomen-

dação para os gestores de RH é a de oferecer

apoio emocional para os seus colabora-

dores. Como visto, o momento de adversi-

dade e de mudança repentina pelo qual todo

o mundo tem passado pode interferir na saú-

de dos profissionais, exigindo ainda mais a-

tenção por parte das empresas.

Nesse contexto, por exemplo, investir em

soluções tecnológicas interativas e basea-

das no uso inteligente dos dados pode ser

uma excelente estratégia para mapear os co-

laboradores que estão mais propensos a

sofrer com transtornos de saúde mental.

Com esse tipo de iniciativa, a empresa

consegue estratificar seus colaboradores em

diferentes níveis de risco, agindo de maneira

pontual e eficiente, de acordo com a neces-

sidade de cada grupo.

Como foi possível perceber, o home of-

fice se tornou uma modalidade bastante pre-

sente na realidade do trabalhador brasileiro.

Contudo, apesar das vantagens e facilidades

trazidas por esse formato, ainda existem

pontos que merecem atenção por parte das

empresas e dos gestores de RH.

Muitos profissionais ainda estão em fase

de adaptação com o home office, depen-

dendo de apoio e orientação sobre a melhor

forma de atuar nesse novo cenário. Além

disso, questões ligadas tanto à saúde e

segurança no trabalho quanto à saúde

mental também devem ser alvo de discussão

dentro das empresas, com o objetivo de

melhorar a experiência do colaborador em

um momento tão incomum como o que todo

o mundo vem passando. N

rendo o cumprimento da cota,

sob pena de multa diária por be-

neficiário não contratado e, ain-

da, elevadas indenizações a títu-

lo de dano moral coletivo", sali-

enta.

Para o especialista, se a em-

presa não encontrar pessoas

com deficiência que atendam as

qualificações mínimas para a

vaga, ela deverá melhorar ou re-

qualificar o seu RH para esse ti-

po de demanda. "A organização

tem que ter um setor de Recur-

sos Humanos eficiente, que

busque em canais de comuni-

cações, empresas de recruta-

mento, convênios com a Previ-

dência Social dentre outras enti-

Norminha 601, 10/12/2020 Colocando sempre o respeito e

a segurança em primeiro lugar,

o Grupo HEINEKEN no Brasil es-

tá dando um passo adiante em

relação aos aprendizados da

pandemia na gestão de pessoas.

Após um processo de design

thinking, a companhia desen-

volveu internamente a platafor-

ma HEINEKEN Cuida, que reúne

todas as iniciativas de saúde e

segurança para os colaborado-

res a partir de agora, unindo o

que já era feito antes da pande-

mia da covid-19 e as ações cria-

das neste período e que serão

mantidas posteriormente.

Com um selo, que marcará

todas as ações internas do Gru-

po nesse sentido, a plataforma

atuará em três frentes. O pilar de

informação terá pílulas de con-

teúdo mensais com diversos te-

mas relacionados à saúde e se-

gurança, enquanto o suporte de

saúde terá uma equipe corpora-

tiva exclusiva da companhia,

formada por enfermeiras, psicó-

logos, psiquiatras e médicos clí-

nicos, que farão uma avaliação

mais profunda dos colaborado-

res que solicitarem apoio e os

encaminharão a profissionais

mais adequados. Em liderança,

treinamentos aprofundados au-

xiliarão os gestores a identificar

aqueles que precisam de supor-

te, além de ensinar como lidar

Advogado lembra as obrigações das empresas na semana em que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

dades para preencher as vagas

existentes. As dificuldades de

contratação não podem ser utili-

zadas como escusa para o cum-

primento da cota legal", lembra.

Questionado se a pessoa

com deficiência pode denunciar

a empresa que não cumpra com

as cotas, o especialista é direto.

Para ele, não existe diferença na

contratação. "Esta denúncia, in-

clusive, pode ser anônima pe-

rante o Ministério Público do

Trabalho. Na contratação, so-

mente deve-se observar a com-

patibilidade da deficiência com

as atribuições que serão cum-

pridas e, em caso de dispensa,

somente poderá ser dispensado

Grupo HEINEKEN inaugura plataforma interna de saúde e segurança com

ênfase em saúde mental com as diversas situações e en-

caminhar corretamente o profis-

sional ao time de saúde corpo-

rativa.

Com ilustrações e linguagem

leve, os conteúdos da platafor-

ma serão trabalhados em diver-

sos canais de relacionamento

com os colaboradores - como o

Workplace by Facebook (rede

social interna), e-mail, jornal

mural e TVs - e focarão em a-

lertar sobre as situações que po-

dem colocá-los em risco, sem-

pre focando nas causas dos aci-

dentes e nas formas de preven-

ção.

Desde o início da pandemia,

a cervejaria criou uma grande

força-tarefa e implementou uma

série de ações internamente, se-

guindo os termos definidos pelo

Ministério da Saúde e OMS (Or-

ganização Mundial da Saúde), e

outras que buscaram contribuir

com o equilíbrio emocional de

seus times e manutenção de um

clima organizacional leve e oti-

mista.

Para saber mais sobre as a-

ções realizadas pelo Grupo HEI

NEKEN durante a pandemia em

prol das pessoas, acesse o site:

www.juntxsnessa.com.br/. N

a pessoa com deficiência e/ou

reabilitada se for contratada ou-

tra pessoa com deficiência e/ou

reabilitada para assumir a sua

vaga".

Estrutura

A respeito do preparo para re-

ceber o funcionário com defici-

ência, o advogado André Leo-

nardo Couto lembra que as em-

presas devem ter infraestrutura.

Para ele, a Lei é de suma im-

portância para a sociedade. "A

empresa deve se adequar para

as limitações do deficiente. É de

suma importância a inclusão so-

cial da pessoa com deficiência

somada a função social da em-

presa. N

Siga no Instagram: @alcescritorio:

www.instagram.com/alcescritorio

Página 05/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha 601, 10/12/2020 Segundo o jornal O Globo, em novembro de

2020 o mundo atingiu a marca de 50 mi-

lhões de casos do novo coronavírus. Hoje

nós sabemos que todos nós somos poten-

ciais infectados, mesmo que assintomáti-

cos. Por isso, no ambiente de trabalho, onde

as pessoas ficam juntas por horas, compar-

tilhando ferramentas, equipamentos e docu-

mentos, é necessário cuidados especiais.

Mesmo com a adoção do home office, as

empresas ainda necessitam de trabalhado-

res no modo presencial como os técnicos

em manutenção e profissionais que mantem

as estruturas em funcionamento. Dessa for-

ma, com o intuito de controlar o surto que

está se espalhando pelo mundo, a OMS di-

vulgou recomendações de para prevenir a

COVID-19 no ambiente de trabalho.

Acompanhe o artigo e saiba mais sobre

quais são as boas práticas para evitar o con-

tágio!

1. Verificar a possibilidade de realizar a

tarefa no modo remoto

A tecnologia tem nos auxiliado bastante

nesse período delicado da pandemia. Com

ela, é possível aplicar no ambiente de traba-

lho. Por isso, para diminuir o contato entre

as pessoas, a primeira recomendação é veri-

ficar se é possível que a atividade possa ser

realizada por vídeo chamada. Anteriormente,

as reuniões já se adequavam aos modelos

de videoconferência, então porque não am-

pliar para outras tarefas?

2. Flexibilização de escala

Para reduzir o fluxo de pessoas no am-

biente de trabalho, a flexibilização de escala

pode ser uma boa solução. Assim, em um

determinado setor, não é necessário que em

um mesmo horário estejam presentes todos

os trabalhadores.

Outro fator colaborativo nessa adaptação

é que se evita a utilização de transporte pú-

blico por todos os funcionários em horário

de pico.

3. Distanciamento é uma maneira de evi-

tar o coronavírus

É necessário respeitar o distanciamento

no ambiente de trabalho. Por isso, a reco-

mendação é de manter uma distância de, pe-

lo menos, 1,5 metros dos outros trabalhado-

res. E para aqueles que tem atividades em

locais com ar condicionado, a recomenda-

ção é uma distância entre 3 a 4 metros. Essa

distância maior é devido ao fato desses e-

quipamentos ajudar a propagar as partículas

pelo ar.

Não somente, é importante dispensar os

abraços e cumprimentos de mãos nesse mo-

mento.

4. Reforço da higienização para o comba-

te do coronavírus

Segundo a OMS, a contaminação de su-

perfícies é uma das principais formas de

transmissão de covid-19. Nesse sentido, to-

do cuidado é pouco no ambiente de trabalho.

Dessa forma, ferramentas, mesas, cadeiras,

telefones, botões, puxadores, maçanetas, te-

clados, mouse, interruptores etc. devem ser

constantemente desinfetados.

E para aqueles trabalhadores que utilizam

luvas, como funcionários de setores da lim-

peza e da saúde, é necessário que o EPI seja

removido de forma segura, em seguida, deve

ser jogado fora em um lixo para materiais

contaminados ou de risco biológico. Em

caso de inexistência desse tipo de lixeira, co-

locar as luvas em um saco plástico fechado

e jogar no lixo normal.

A lavagem das mãos e o uso do álcool em

gel é de extrema importância para os traba-

lhadores. Por isso, periodicamente, é reco-

mendado que lave as mãos com água e sa-

bão por pelo menos 20 segundos.

5. Uso de máscara contra o coronavírus

Desde o início da pandemia, a utilização

de máscaras tem sido recomendada pela O

MS para evitar o contágio do coronavírus.

Essa prática em como base a proteção co-

letiva, uma vez que muitas pessoas estão in-

fectadas e ainda não apresentaram sintomas

da doença.

Vale lembrar que os modelos de másca-

ras de produção industrial do tipo N95 de-

vem ser utilizadas pelos profissionais nos

serviços de saúde, isto é, que lidam com

pacientes acometidos pela Covid-19, para

proteção individual.

As viseiras também são recomendadas

para proteger a região dos olhos e nariz. Mas

atenção: elas não devem substituir as más-

caras. O uso deve ser conjunto.

6. Comportamento em ambientes co-

muns

Banheiros são ambientes bastante peri-

gosos quando o assunto são microrga-

nismos. Nesse sentido, a utiliza-lo, acione a

descarga com a tampa do vaso fechada, para

evitar a dispersão de partículas pelo ar.

Também é recomendado que ao tocar nas

superfícies como as torneiras, maçanetas e

descargas, utilize um lenço descartável ou pa

Coronavírus: como evitar o contágio no ambiente de trabalho?

pel.

Os trabalhadores devem estar atentos no

horário de almoço. Nos refeitórios, os talhe-

res não podem ser compartilhados, se pos-

sível, leve os seus de casa. O restaurante

responsável precisa ter uma máquina de la-

var louça que usa água em temperatura mui-

to alta para fazer a descontaminação de pra-

tos e talheres.

7. Cuidado no retorno para casa

Ao terminar o expediente, é importante

que desinfete as mãos com álcool ou lava-

gem com sabão. Com esses cuidados, é

possível evitar uma possível contaminação

no ambiente de trabalho. É importante lem-

brar que ao seguir as recomendações, você

cuida de si, dos seus colegas e da sua famí-

lia. N Realizarte

SIPAT ONLINE:

https://go.hotmart.

com/V39898130Y

Norminha 601, 10/12/2020 Diante da pandemia mundial e a

necessidade do isolamento so-

cial, a realização de eventos tra-

dicionalmente presenciais ficou

comprometida e passou a ser

necessário migrar, ainda que

temporariamente, para um mo-

delo à distância.

Um dos grandes desafios foi

justamente para eventos focados

em segurança, como a SIPAT –

Semana Interna de Prevenção de

Acidentes de Trabalho e treina-

mentos da área de Saúde.

A Solurb focou em buscar

uma solução viável para conti-

nuar a realização de seu evento

anual, já que conta com mais de

1.200 colaboradores e vários re-

gistros de acidentes de trabalho

principalmente com materiais

perfurocortates, devido ao acon-

dicionamento errado de resí-

duos feito pelo público, por e-

xemplo com vidros, latas e se-

ringas colocadas em sacos de

lixo para a coleta.

FOCO NA PREVENÇÃO

E para definir um novo mo-

delo para realização da SIPAT

2020, A Solurb focou em asse-

gurar o cumprimento de regras e

procedimentos que se aplicam à

segurança e também à preven-

ção à do COVID-19, além disso

mantendo atenção e suporte às

muitas pessoas estão trabalhan-

do com preocupações, medos e

ansiedade – o que pode se con-

verter facilmente em uma dis-

tração, causando acidentes ou

incidentes.

Solurb vai realizar Sipat virtual em Campo Grande/MS

SIPAT ADEQUADA À NOVA REALIDADE SOCIAL Readir Andrade (Boné branco) Encarregado SESMT-CG SOLURB idealizador da SIPAT virtual espera que não só os empregados

da empresa sejam beneficiados, mas toda a comunidade.

Readir Andrade, encarregado

de Segurança do Trabalho da

Solurb lembra que é necessária

“a percepção de que segurança

não se limita ao ambiente físico

do trabalho formal, mas se es-

tende para todas as áreas, in-

cluindo nossos home offices e

deslocamentos dos colaborado-

res, o que fez com que o plane-

jamento desta SIPAT fosse ainda

mais detalhista, já que servirá de

referência também para outras

empresas que buscam uma for-

ma de conseguir realizar neste

novo cenário”.

E diante de tantas partícula-

ridades deste momento vivido

por todos, o tema eleito para este

ano foi “PREVENÇÃO SIM, ME-

DO NÃO!”.

A SIPAT VIRTUAL 2020 vai a-

presentar uma série de vídeos

diários, com personalidades fa-

lando sobre o momento atual,

consciência e cuidados no am-

biente de trabalho e fora dele.

Serão vídeos informativos e de

otimismo. “Queremos alimentar

a esperança de que logo logo

tudo vai passar, mas a segurança

é algo que não deve ser des-

cuidado nunca”, complementa

Readir.

Destinada a colaboradores

internos, incluindo ações de in-

centivo e premiação, a SIPAT

VIRTUAL 2020 da Solurb acon-

tecerá de 28 a 31 de dezembro e

os efeitos esperados impactarão

na diminuição de acidentes e

uma qualidade de serviços ao

cidadão ainda superior. N

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Norminha 601, 10/12/2020 Em um mundo totalmente

conectado, em que a evolução

tecnológica não para um segun-

do, a implementação da inteli-

gência artificial na vida dos con-

sumidores tem se tornado coti-

diana.

E uma das áreas que mais

cresce e a tecnologia de voz, em

especial os serviços cognitivos

de vozes neurais (chamados de

Neural TTS). Eles utilizam algo-

ritmos de machine learning (a a-

prendizagem da máquina) para

criar vozes com timbres e ento-

nações realistas em várias lín-

guas, a partir de qualquer texto.

De olho nessa tendência,

empresas de todos os setores

estão implementando esse re-

curso na maneira em que inte-

ragem com seus clientes, par-

ceiros e colaboradores. A pro-

dutora Prime Arte, por exemplo,

começou a aplicar os serviços

Mineradora desenvolve solução contra os acidentes mais comuns na atividade portuária

Norminha 601, 10/12/2020 Maior porto do Brasil e um dos

maiores do mundo, o Terminal

Marítimo Ponta da Madeira (TM

PM), em São Luís, é um dos

principais ativos da Vale. Com

capacidade para embarcar 230

milhões de toneladas de miné-

rios de ferro e derivados por

ano, o complexo mobiliza cerca

de 3 mil funcionários. Toda essa

operação exige um olhar meti-

culoso para saúde e segurança

no trabalho (SST).

A gestão dinâmica de SST no

terminal maranhense permitiu à

Vale aprimorar a proteção dos

colaboradores nos processos de

vulcanização, especificamente

nos cortes e emendas de cor-

reias com o uso de estiletes e

facas de escalonamento – tare-

fas que mais causam acidentes

nas atividades portuárias, com

ferimentos nas mãos ou braços.

“Sempre quisemos aprimo-

cognitivos de voz em seus ví-

deos, a fim de criar agilidade

nos projetos e promover a re-

ducao de custos.

“A quantidade de processos

e custos para introduzir a locu-

cao em um vi deo sempre foi ex-

cessiva. O surgimento dos ser-

vic os cognitivos ajuda na o ape-

nas a reduzir esses gastos ope-

racionais como tambe m facilita

a assistência, pois a producao

tem mais autonomia e rapidez na

mudança de roteiros,” explica

Leandro Alvarenga, CEO da Pri-

me Arte.

Para o executivo, existem no-

vas oportunidades derivadas da

vantagem em usar a inteligência

artificial com vozes neurais, so-

bretudo na eficiência que o mer-

cado de comunicação exige nos

dias atuais. A estimativa e que

nos proximos anos, mais e mais

negócios sejam beneficiados

por essa tecnologia, buscando

rar a segurança dessas ativida-

des, mas não encontrávamos

soluções satisfatórias no merca-

do. Por isso, decidimos iniciar

um projeto com a DuPont e a

Uniluvas para o desenvolvi-

mento de EPIs customizados”,

conta Fabio Arruda, Supervisor

de Segurança Ocupacional da

Vale.

Em fevereiro de 2019, após

quase oito meses de pesquisa,

prototipagem e avaliações, um

kit de proteção composto por

dois modelos de luvas ambi-

destras e um mangote, para pro-

teção dos braços obteve a apro-

vação da mineradora. Os EPIs

contam com a tecnologia Du

Pont™ Kevlar® Armor, em que

fios de aço são encapados e en-

trelaçados com fios de DuPont™

Kevlar®, material sete vezes

mais resistente que o aço.

As luvas têm cores diferen-

tes, para identificar qual é a vol-

tada à mão de corte (cinza) e

qual é a dedicada à mão de a-

poio (amarelo). Esta, aliás, conta

com um revestimento extra de

Kevlar® contra impactos de

ponta de faca.

“A solução teve ótima aceita-

ção entre os funcionários envol-

vidos com as atividades de corte

e emenda de correias. Não ape-

nas pela segurança extrema pro-

porcionada pelos equipamen-

tos, mas também porque eles

são confortáveis e não prejudi-

cam a habilidade manual”, relata

Arruda. Por ser significativa-

mente mais leve e mais maleável

do que a malha de aço, a tecno-

otimizar e dar mais escala a pro-

dução de conteúdo.

“Outro ponto a salientar, e

que muitas vezes os clientes de-

sistem de colocar o conteu do

produzido em outros idiomas

por falta de orcamento ou ate

mesmo tempo, pore m, com a

vozes neurais essa barreira e mi-

nimizada”, afirma.

Alvarenga alerta, entretanto,

que o foco e melhorar os proces

logia Kevlar® Armor garante

melhor desempenho nos pro-

cessos de corte.

Os equipamentos desenvol-

vidos para o porto maranhense

foram apresentados ao Comitê

Técnico de EPI Corporativo, tor-

nando-se referência para outras

unidades da mineradora no Bra-

Tecnologia de vozes neurais permite produção de conteúdo ágil e acessível para empresas

sos e reduzir custos e não su-

bstituir os profissionais da voz.

“Essas soluções estão con-

quistando o seu espaço no mer-

cado, e ainda será necessário

muito desenvolvimento e me-

lhorias constantes no produto.

Mesmo assim, hoje ja e um

grande diferencial competitivo

para os desafios da comunica-

ção.” N

Revista CIPA

sil e no mundo.

Prêmio

O projeto de criação do kit de

proteção anticortes garantiu à

Vale o terceiro lugar na categoria

Corte e Abrasão do Prêmio Du

Pont de Saúde e Segurança do

Trabalhador em 2019. N

Revista CIPA

Norminha 601, 10/12/2020 Fonte: Seconci-SP

O Dia do Fonaudiólogo é

celebrado em 9 de dezembro. A-

proveitando a data, a fonoaudió-

loga do Seconci-SP (Serviço

Social da Construção), Adriana

Abrahão Ribeiro, destaca um

problema relativamente comum

no setor da construção civil, on-

de os trabalhadores estão mais

expostos a ruídos ambientais e

vibrações que podem afetar os

canais auditivos: a Perda Auditi-

va Induzida por Ruído (Pair) ou

Perda Auditiva Induzida por Ní-

veis de Pressão Sonora Eleva-

dos (PAINPSE). Caracterizada

pela diminuição gradual da acu-

idade auditiva, devido à exposi-

ção continuada a níveis eleva-

dos de pressão sonora, essa do-

ença exige especial atenção,

mas pode ser evitada.

“A Pair ou PAINPSE confi-

gura-se como um dano provo-

cado pela exposição ao fator

físico ruído e tem como marcas

a irreversibilidade e a progres-

são gradual, conforme o tempo

de exposição ao ruído”, explica

a especialista.

Entre os principais sintomas

estão zumbido no ouvido, difi-

culdade na compreensão da fala,

tonturas e dores de cabeça fre-

quentes, alterações no sono, in-

tolerância a sons intensos e in-

capacidade de identificar a ori-

gem das fontes sonoras. Se a

pessoa tiver um ou mais desses

sinais, o recomendado é procu-

rar atendimento médico.

De acordo com a fonoaudió-

loga, a audiometria é o exame

inicial para avaliar a audição do

paciente. Mas podem ser solici-

tados outros como a imitancio-

metria e exames complementa-

res como o de Potencial Evo-

cado Auditivo do Tronco Encefá-

lico, que tem por objetivo avaliar

a integridade funcional das vias

auditivas nervosas, desde a ore-

lha interna até o córtex cerebral.

Com ele é possível determinar

se existe ou não perda auditiva,

assim como precisar seu tipo e

grau.

Adriana ressalta que a perda

auditiva induzida por ruído pode

ser evitada. “No âmbito da cons-

trução civil, o maior aliado é o

Perda auditiva induzida por ruído, um problema que

pode ser evitado

uso dos Equipamentos de Prote-

ção Individual, os EPIs. Para a-

queles trabalhadores, cuja fun-

ção oferece riscos ambientais

relacionados à audição, é obri-

gatório o uso de protetores auri-

culares ou abafadores de ruído

durante a jornada de trabalho”.

Porém não basta oferecer os

EPIs para as equipes, os fun-

cionários têm de ser treinados

para que façam o seu uso cor-

reto e os itens precisam ter qua-

lidade comprovada, para que

possam cumprir seu papel, o

que pode ser assegurado pelos

Certificados de Aprovação.

Conservação Auditiva

O mais indicado é que todas

as construtoras tenham iniciati-

vas que acompanhem e avaliem

a saúde auditiva dos seus fun-

cionários. Para isso, o Seconci-

SP oferece o Programa de Con-

servação Auditiva (PCA), em

que os trabalhadores são acom-

panhados por fonoaudiólogo

onde, além dos exames áudio-

métricos periódicos, também

são feitas verificações regulares

para a detecção de novos casos

e acompanhada a evolução da-

queles que foram diagnostica-

dos com perda na audição.

O PCA elaborado pelo Se-

conci-SP tem como foco tanto a

prevenção, com a identificação

dos agentes ambientais prejudi-

ciais à saúde auditiva, como no

acompanhamento dos trabalha-

dores durante toda a obra, por

meio do sistema de dosimetria.

Com o auxílio de um aparelho e-

letrônico, o decibelímetro, é

possível fazer a medição do nível

de ruído ao longo da jornada de

trabalho, o que irá pautar a ado-

ção de medidas de prevenção.

As empresas que quiserem

obter mais informações e con-

tratarem o Programa de Conser-

vação Auditiva podem entrar em

contato com o setor de Relações

Empresariais do Seconci-SP:

(11) 3664-5059 e 3664-5844 –

relacoesempresariais@seconci-

sp.org.br. N Proteção

www.m4msaneantes.com.br

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Norminha 601, 10/12/2020 A homenagem de entrega da

Comenda de Honra ao Mérito da

Segurança e Saúde do Trabalho

foi realizada na tarde/noite do

último dia 03 de dezembro com

a presença virtual online de cen-

tenas de profissionais e empre-

sários do setor.

A Comenda foi idealizada em

2008 pela ANIMASEG, aprovei-

tando os 30 anos das NRs - Nor-

mas Regulamentadoras da CLT,

e, coincidentemente, da funda-

ção da própria associação.

Saiba mais clicando aqui.

pela COPPEAD - UFRJ, Auditora nos Sistemas de Gestão ISO 14

OOO1, ISO 9001, OSHAS 18001. Experiência em gestão em Recur-

sos Humanos, Prevenção&Combate a derramamentos de óleo e Li-

cenciamento Ambiental.

Wilson Noriyuki Holiguti HIGIENISTA OCUPACIONAL

Comendador Homero Tadeu Betti FORMAÇÃO: Técnico de

Segurança do Trabalho - 1972

EXPERIENCIAS VIDA

PROFISSIONAL:

- Ramo de Metalurgia: MWM

Motores Diesel Ltda.

- Borracha: Duplex Artefatos de

Borracha Ltda

- Saúde: Hospital e Maternida-

Célia Aparecida de Barros ENFERMEIRA DO TRABALHO

Comendador Wilson Noriyuki Holiguti Bacharel em Química Tecnológica pelo Instituto de Química da

Universidade Estadual de Campinas, com mais de 30 anos de

experiência na área de higiene ocupacional, atualmente traba-

lha na 3M do Brasil onde tem atuado como Especialista Regio-

nal em Higiene Industrial, Segurança Radiológica e Ergonomia

para América Latina.

Também tem atuado ativamente junto à Associação Brasileira

de Higienistas Ocupacionais – ABHO por meio do seu Comitê

Permanente de Certificação na preparação e correção das pro-

vas de certificação HOC e THOC, e do Conselho Técnico dando

suporte à diretoria da ABHO em eventos e cursos oferecidos

por essa associação, respondendo a dúvidas técnicas dos as-

sociados e contribuindo com a publicação da revista da ABHO.

Higienista Ocupacional Certificado – HOC pela ABHO, HOC

057 (2009)

Comendadora Ana Claudia Fiorini Graduação em

Fonoaudiologia pela

Pontifícia Universidade

Católica de São

Paulo (1989),

Mestrado em

Fonoaudiologia pela

Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo

(1994) e doutorado em

Saúde Pública pela

Universidade de São

Paulo (2000).

Atualmente é Professora

Doutora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da EPM-

UNIFESP, Professora Doutora Associada da Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo e fonoaudióloga do Serviço de Audiologia

Clínica da DERDIC PUC-SP.

Denilton José da Silva GESTOR EMPRESARIAL

Não foi possível registrar em foto, com todos os homenageados presentes, como essa acima de 2019, mas a realização inédita trouxe um sabor diferente!

Comendador Francisco Cortes Fernandes Graduado em medicina

pela Universidade Federal

de Santa Maria;

Residência Médica –

Hospital Ernesto

Dornelles – Porto

Alegre/RS;

Especialista em Medicina

do Trabalho pela

Universidade Federal de

Santa Catarina;

Através de Cerimônia inédita, Comendadores da SST 2020 foram homenageados Em ambiente virtual e online, o evento proporcionou participação de todos com emoção, não perdendo a rica valorização que a homenagem requer

CLIQUE AQUI e acesse o ambiente virtual que estará disponível até final de janeiro 2021. CLIQUE AQUI e assista a Cerimônia na íntegra

Homero Tadeu Betti TÉCNICO DE SEGURANÇA DO

TRABALHO

Comendador José Delfino da Silva Lima Graduação em 1972, em Engenharia Civil - UnB;

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho,

UERJ,1977; Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, UnB, 2001.

Dissertação de Mestrado: A contribuição das edificações nos

acidentes de trabalho – um estudo de casos no Distrito Federal,

defesa em 2001;

Professor concursado do Curso de Técnico de Segurança do

Trabalho, Centro Federal de Educação Tecnológica/CEFET/PI,

Campus Teresina, de 1992 a 2002. Denominação atual IFPI.

Presidente, por dois (2) mandatos (2008/2013 e 2014/2018),

da ABRAEST;

Diretor, por um mandato, da ANEST e Vice-Presidente, por um

mandato.

Vice-Presidente, por um mandato, da AIEST; Atual Vice-

Presidente

Comendadora

Célia Aparecida de Barros:

Enfermeira do Trabalho,

graduada pela Universidade

Federal de São Paulo,

Especializada em

Enfermagem do Trabalho

desde 1979,

Mestre em Saúde

Coletiva e Saúde do

Trabalhador pela USP.

Experiência como Gestora

na área de Segurança, Meio

Ambiente, Saúde, RH, Pós-

Graduação em MBA Negó-

Cio e MBA Executivo

Ana Claudia Fiorini FONOAUDIÓLOGA DO TRABALHO

Francisco Cortes Fernandes MÉDICO DO TRABALHO

Pós-graduação em Saúde Pública - Universidade de Ribeirão Pre-

to/SP; Pós-graduação em Perícias Previdenciárias – Faculdade Pitá-

goras/MG; Mestrado em Engenharia de Produção: Ergonomia – UF

SC; Professor de graduação em medicina do trabalho na UNI-CAS-

TELO entre 2010 a 2016; Coordenador do curso de medicina do

trabalho na PUC- Goiás; Médico perito do INSS – aposentado; Autor

do Guia Prático ANAMT COVID 19.

José Delfino da Silva Lima ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO

TRABALHO Conselheiro do CREA/DF

(2011 a 2013).

de Nossa Senhora de Lourdes S/A; Embalagem: Dixie Toga S/A.; -

Consultor Técnico e Instrutor de Treinamento pela empresa S.S.T.

Segurança e Saúde do Trabalho e pelo SENAI; Fundador APROSSE

TESP - Associação Profissional do Técnicos de Segurança do Traba-

lho anos 80 e do SINTESP.

Comendador Denilton José da Silva FORMAÇÃO ACADÊMICA

Graduação: Ciências Contábeis –

Faculdade de Ciências

Econômicas de Divinópolis - MG

– em Janeiro de 1983.

Pós Graduação: Engenharia

Econômica – Faculdade de

Ciências Contábeis e

Administrativas Machado

Sobrinho – Juiz de Fora – MG –

em Julho de 1988.

MBA: Gestão Comercial – Fundação Getúlio Vargas – Belo Horizonte

– MG – em Março de 2010; Atuou por dois anos como Diretor do

Sindiseg; Atuou por quatro anos como Coordenador do Grupo

Setorial Calçadista dentro da Animaseg; Atuou por dois anos como

Diretor da Animaseg.

OBS: Durante 45 anos atuou no segmento de EPIs, defendo as causas

de interessa do setor, com forte participação em temas de interesse

do setor.

Página 08/13 - Norminha - Nº 601 – 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 08/13

Norminha 601, 10/12/2020

Acidentes podem acontecer a

qualquer momento, por isso é

preciso estar preparado para ga-

rantir a segurança e saúde de to-

dos os colaboradores e evitar

prejuízos. Assim, é importante

saber quais procedimentos de

primeiros socorros são essen-

ciais para Altas Temperaturas.

E qual o principal acidente

que pode acontecer em locais

extremamente quentes? Sim, as

queimaduras! Mas, acredite se

quiser, todo mundo tem uma

ideia própria de como tratá-las!

E, na grande maioria das vezes,

ela está bem errada: gelo, man-

teiga, pasta de dente e até poma-

das.

Mas antes de explicar como

tratar as queimaduras, é preciso

saber identificar o seu tipo.

Tipos de queimadura e como

tratá-las

Certamente, você já deve ter

ouvido falar que uma queimadu-

ra foi de terceiro, segundo ou

primeiro grau. Mas você sabe o

que isso significa e como pode

identificá-la? Essa classificação

de uma queimadura, na realida-

de, indica a quantidade e a pro-

fundidade de tecido afetado. Va-

mos saber detalhes de cada

uma?

Queimaduras de primeiro grau

Este é o tipo menos grave de

queimadura, pois causa danos

mínimos ao tecido e atinge ape-

nas a camada mais externa da

pele (a epiderme). Mesmo as-

sim, essa queimadura causa

dor, vermelhidão e, às vezes, até

inchaço.

Um bom exemplo desse tipo

de queimadura é a causada pelo

sol ou o calor radiante.

Primeiros socorros para quei-

maduras de primeiro grau

Para tratar esse tipo de quei-

Norminha 601, 10/12/2020 Crise sanitária, crise econômi-

ca, crise social. O ano de 2020

ficará na história como um festi-

val de dificuldades que assolou

o Brasil e o mundo. Entramos no

primeiro bimestre com expecta-

tiva de uma retomada lenta, gra-

dual e segura do crescimento

econômico, mas fomos abatidos

antes da decolagem pelos efei-

tos nocivos da pandemia que já

se instalava em vários países.

A economia não decolou e a

crise sanitária se instalou. Inimi-

go misterioso e traiçoeiro, o no-

vo coronavírus ceifou muitas vi-

das até que a Medicina desco-

brisse o melhor protocolo de pre

Devemos usar gelo em caso de queimaduras?

Primeiros Socorros [essenciais] para quem trabalha com Altas Temperaturas

madura, é importante seguir al-

guns passos:

Queimaduras podem ser ex-

tremamente dolorosas, por isso,

tranquilize a vítima para que ela

mantenha a calma.

Se a queimadura ocorrer em

um ambiente frio, não é neces-

sário colocar água no local. Use

uma toalha limpa e úmida para

ajudar a reduzir a dor. Mas, caso

a queimadura tenha ocorrido em

um local com Altas Tempera-

turas e a pele não estiver racha-

da, é importante deixar correr á-

gua fria sobre a área atingida

(NUNCA GELO).

Após 5 minutos da água cor-

rente ou na toalha úmida, cubra

a queimadura com um pano lim-

po ou uma bandagem não adesi-

va, a fim de proteger a quei-

madura do atrito e pressão.

Medicamentos para a dor po-

dem ser usados, desde que se-

jam indicados por um médico.

Entretanto, queimaduras meno-

res geralmente cicatrizam sem

tratamento adicional.

Queimaduras de segundo grau

Este tipo de queimadura é

mais profunda do que a anterior,

pois, além de afetar a camada

mais externa (a epiderme), atin-

ge também a camada inferior da

pele (a derme).

As queimaduras de segundo

grau se diferenciam pelas man-

chas vermelhas e pelo surgi-

mento de bolhas, formadas pe-

los fluidos corporais liberados

venção e os medicamentos mais

adequados para tratamento. A

pandemia não recuou, muitas

regiões estão em situação de

pré-colapso e a esperança geral

é a vacina.

Nesse cenário, a agricultura e

a agroindústria tiveram um pa-

pel essencial na manutenção da

paz social. O setor adaptou pro-

cessos e procedimentos para

proteger seus trabalhadores e o-

perar ininterruptamente. Garan-

tiu o fornecimento regular de ali-

mentos em todas as regiões,

enquanto o Brasil entrava em lo-

ckdown. O extraordinário salto

nas exportações de carnes,

grãos, frutas e cereais não preju

pela derme ao ser atingida. Por

isso, é comum esse tipo de

queimadura inchar ou gotejar,

sendo bastante dolorosa.

Primeiros socorros para

quei-maduras de segundo grau

Veja como cuidar deste tipo

de queimadura da maneira cor-

reta:

Mergulhe a área queimada

em água fria, o mais frio possí-

vel, mas lembre-se de que não

deve colocar gelo. Mantenha a

água na queimadura até a che-

gada de auxílio médico.

Se as queimaduras forem le-

ves, mantenha-os em água fria

por pelo menos cinco minutos e

depois as trate da mesma forma

que cuidaria das de primeiro

grau. Não será necessária ajuda

médica.

Se as áreas forem muito ex-

tensas, como no peito ou costas,

evite aplicar um pano úmido na

área afetada. O pano tende a a-

derir às queimaduras e pode ser

difícil retirá-lo.

Queimaduras de terceiro grau

Este é o tipo mais grave de

queimadura e atinge as camadas

mais profundas da pele, incluin-

do nervos e vasos sanguíneos.

Por este motivo, sua recupera-

ção é mais lenta, deixa cicatrizes

e necessita de atendimento mé-

dico de emergência.

A aparência de uma queima-

dura de terceiro grau é esbran-

quiçada ou acinzentada e fica

com a superfície enrugada como

dicou o abastecimento interno.

Esse desempenho comprova a

competência e o caráter essen-

cial da agricultura brasileira,

pois, é notório que o caos se

instala rapidamente onde não há

abastecimento regular de ali-

mentos.

Para se manterem em ativi-

dade, os produtores rurais no

campo e as indústrias de pro-

cessamento de alimentos nas ci-

dades tiveram que vencer resis-

tências – mesmo sendo setores

essenciais – e provar que seus

processos são confiáveis e que

a segurança e a saúde de todas

as pessoas envolvidas no pro-

cesso produtivo estavam garanti

couro (coriácea). Como os ner-

vos estão danificados, às vezes

a queimadura atinge até os os-

sos, há pouca ou nenhuma dor

no início.

Primeiros socorros para quei-

maduras de terceiro grau

É importantíssimo chamar

um médico imediatamente e, em

seguida, realizar os seguintes

passos:

Certifique-se de que a vítima

não entre em contato com mate-

riais inflamáveis ou fumegantes.

Não remova roupas queimadas

(a menos que elas saiam facil-

mente).

Certifique-se de que a vítima

esteja respirando. Caso contrá-

rio, abra as vias aéreas e, se ne-

cessário, inicie a RCP (reanima-

ção cardiorrespiratória).

Se a vítima estiver respiran-

do, cubra a queimadura com

uma bandagem estéril úmida ou

pano limpo.

Não aplique pomadas e evite

estourar bolhas.

Se os dedos das mãos ou

dos pés estiverem queimados,

separe-os com curativos esteri-

lizados e não adesivos.

Para evitar choques, coloque

a vítima deitada. Mas, não mexa

na vítima se houver suspeita de

lesão na cabeça, pescoço, cos-

tas ou perna.

Monitorando os sinais vitais

da vítima (respiração, pulso,

pressão arterial).

Escolha EPIs adequados pa-

ra evitar queimaduras

Sabemos que os primeiros

socorros são subestimados por

muitos empregados e emprega-

dores, mas o seu conhecimento

pode fazer a diferença e salvar

vidas.

A melhor forma de prevenir

as queimaduras em locais com

Altas Temperaturas é adotar me-

didas preventivas, como o uso

de equipamentos de proteção a-

dequados, desde Luva Alumini-

zada a Conjuntos Aluminizados

confeccionados em algodão an-

tichama. N

Pedro Bezerra - Suprema

Palavra do Zezo: Um ano de desafios das.

A longa e complexa cadeia

produtiva da carne em Santa Ca-

tarina – em especial, a avicultura

e a suinocultura – foi uma das

primeiras a se adaptar às novas

exigências. Imensos esforços e

investimentos foram despendi-

dos nos estabelecimentos rurais

e nas plantas frigoríficas, com

destaque para milhões de reais

gastos na maciça compra de e-

quipamentos de proteção indivi-

dual (EPIs) e outros insumos de

proteção à saúde.

Os resultados positivos no

crescimento do valor bruto da

produção e no aumento expo-

nencial das exportações do a-

gronegócio foram obtidos com

muito esforço pelos produtores

rurais e pelas agroindústrias A

Norminha 601, 10/12/2020 Quando o INSS é obrigado ir até

à pessoa?

As pessoas com bastante di-

ficuldade de locomoção ou que

estão internadas, podem exigir

que a perícia seja feita no local

mais fácil para elas.

Ou seja, em razão de alguma

doença grave ou acidente, não

tem chance de você ir ou ser le-

vado até a agência do INSS para

ser avaliado pelo médico-perito

ou fazer qualquer outra coisa.

Também, as pessoas com 80

anos ou mais podem pedir a vi-

sita do INSS, ao invés de se des-

locarem até a agência do INSS

ou ao banco para fazer a prova

de vida.

Assim, nessas situações es-

pecíficas o INSS será obrigado a

ir até à pessoa para fazer a pe-

rícia médica ou a prova de vida.

Como pedir para o INSS fa-

zer a perícia ou prova de vida no

local em que está a pessoa?

Nesses casos que comentei,

o pedido pode ser feito:

- pela própria pessoa que

precisa fazer a perícia ou prova

seca no Sul e no Centro-Oeste

castigou lavoura, prejudicou a

produção de grãos e, por conse-

quência, encareceu a produção

de leite e de carnes em geral. A

seca associada à aquecidíssima

exportação de grãos gerou um

perigoso quadro de escassez de

milho e de soja no mercado in-

terno. Parte pela escassez, parte

pela especulação, esses insu-

mos tiveram aumento de 80% e

50% respectivamente. Milho e

farelo de soja representam qua-

se 70% dos custos de produção

para a avicultura e a suinicultu-

ra.

Não há dúvidas que 2021 se-

rá outro ano desafiador. A con-

tribuição do agro ao desenvol-

vimento do país continuará em

alta. As projeções da CNA indi-

Posso pedir ao INSS para fazer a perícia em casa ou no hospital?

Com certeza, esse é um direito que poucas pessoas sabem que

existe! Porém, em algumas situações o INSS deve ir até à pessoa para fazer a perícia ou prova de vida.

de vida;

- por alguém que tenha pro-

curação, ou seja, um documento

que autoriza a pessoa que cuida

da outra a fazer os pedidos.

Por exemplo: a filha cuida da

sua mãe idosa e doente, por is-

so, essa filha terá uma autoriza-

ção para fazer o pedido de visita

do INSS.

O agendamento deve ser feito

pelo telefone 135 ou no sistema

Meu INSS, pelo site ou aplica-

tivos (Google Play ou App Sto-

re).

Nos casos de procuração, é

recomendado que você ligue no

telefone 135 e faça o agenda-

mento, porque é provável que

você como procurador tenha de

ir à agência do INSS para apre-

sentar os documentos.

Atenção! Guarde bem o do-

cumento que comprova a im-

possibilidade de se locomover

até à agência do INSS, pois será

exigido no momento da visita.

N

Escobar Advogados atendimento@escobaradvogados.

com

cam aumento de 3% do PIB do

agronegócio (R$ 1,8 trilhão) e

de 4,2% no VBP (R$ 941 bi-

lhões), além de queda nos pre-

ços dos alimentos aos consumi-

dores e maior demanda do mer-

cado externo. A produção nacio-

nal de grãos atingirá 300 mi-

lhões toneladas (4,3% de au-

mento), um novo recorde.

Submetido às muitas variá-

veis imprevisíveis como clima e

mercado, o desempenho da a-

gricultura deverá ser, novamen-

te, surpreendente. O encareci-

mento e a escassez de milho e

soja para transformação em pro-

teína animal serão uma preocu-

pação maiúscula da agroindús-

tria. N

José Zeferino Pedrozo, o Zezo, é presidente da Faesc.

Página 09/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 09/13

Norminha 601, 10/12/2020 Aproveite esta oportunidade de

se atualizar sobre as Instruções

Técnicas do Corpo de Bombei-

ros de São Paulo

Evento Gratuito e Online

Transmissão pelo Youtube

Vagas Limitadas

Certificado de Participação

PROGRAMAÇÃO DIAS 17 e

18 DE DEZEMBRO

Dia 17/12/20

16:00 – Abertura do Evento

16:05 – Palavras do Presi-

dente do CREA-SP – Eng. Tele-

com Vinicius Marchese Mari-

nelli

16:10 – Palavras do Sr Co-

mandante do Corpo de Bom-

beiros – Coronel Max Mena

16:15 – Sistema de Preven-

ção de Combate a Incêndios do

Estado de SP – Via Fácil Bom-

beiros – Maj Lima de Freitas

16:40 – Perguntas

16:45 – IT-16/19 – Gerencia

áreas de saúde, tecnologia da

informação e recursos huma-

nos.

Pesquisa publicada pelo Pro-

grama de Estudos do Futuro

(Profuturo), projeto integrante

da Fundação Instituto de Admi-

nistração, aponta que as profis-

sões dessas áreas seguirão com

contratações até, pelo menos,

2025.

“Vivemos um momento de

competitividade entre as organi-

zações, nas quais as mudanças

e adaptações ocorrem de forma

acelerada para atender novas

demandas e formatos de consu-

mo, provocadas também pela

pandemia”, explica Nattacia.

Ainda de acordo com a do-

cente do Senac Presidente Pru-

dente o surgimento de novas

posições é uma tendência. “A

área de recursos humanos, por

Pesquisa aponta que haverá procura por profissionais

qualificados até 2025; Senac Presidente Prudente oferece capacitação nas áreas

Mais informações e inscri-

ções gratuitas:

https://aeasjc.org.br/events/se

minarioestadual-

bombeiros2020/

N

BRF inaugura 1ª loja-

modelo da companhia

Mercato Sadia na zona oeste de SP (Divulgação/BRF)

Norminha 601, 10/12/2020 A BRF informou na sexta-feira

(04/12) que inaugurou na capi-

tal paulista sua primeira loja-

modelo. O Mercato Sadia está

localizado na Vila Leopoldina,

zona oeste de São Paulo, e é o

pontapé inicial da empresa na

comercialização de produtos de

seu amplo portfólio em um úni-

co local. A BRF revelou ainda

que uma segunda unidade será

inaugurada em breve, no muni-

cípio de Itajaí (SC).

Com 600 m², a loja paulis-

tana conta com espaços para re-

ceber convidados, apresenta-

ções de chefs, aulas-shows,

confraternizações e degusta-

ções. O Mercato Sadia é seg-

mentado por ocasiões de consu-

mo para que os clientes possam

encontrar todos os itens neces-

sários para o preparo de chur-

rascos, cafés da manhã, feijoa-

das, refeições do dia a dia e mo-

mentos especiais.

Além disso, a loja conta com

itens para degustação no pró-

prio local, como sanduíches ex-

clusivos feitos na hora. O local

também comercializará produ-

tos complementares, como azei-

tes, bebidas, temperos, entre

outros.

A loja-modelo dispõe, se-

gundo a empresa, de tecnologia

de ponta dedicada a facilitar a

jornada do consumidor, incluin-

do self check-out, QR codes que

darão acesso a centenas de re-

ceitas, cardápio digital e totem

de autoatendimento para pedido

de frios, sendo possível esco-

lher a espessura da fatia.

"O Mercato Sadia representa

o início de um novo momento da

companhia, que passa a dispo-

nibilizar em um único local suas

soluções práticas, saborosas e

de alta qualidade diretamente ao

consumidor, por meio de uma

experiência diferenciada. Espe-

ramos que o Mercato Sadia se

torne uma espécie de ponto de

encontro entre amigos e famí-

lias, transformando o momento

da escolha de nossos produtos

e outros itens gastronômicos em

um ritual ainda mais especial",

disse em nota Marcelo Suárez,

diretor de marketing das marcas

da BRF.

N

Carnetec

Carreiras em recursos humanos, tecnologia da informação e saúde devem

continuar em alta no mercado

exemplo, estará em crescimento

nos próximos anos porque será

responsável por elaborar ações

e implementar estratégias de de-

senvolvimento de talentos e

competências em diversos seg-

mentos nas empresas, promo-

vendo eficácia e flexibilidade”,

afirma.

Para aqueles que almejam

dar continuidade a aprendiza-

gem de novas habilidades, o Se-

nac Presidente Prudente possui

programação completa em vá-

rias áreas. Acesse:

www.sp.senac.br/presidentepru

dente para conhecer as opções e

as possibilidades de descontos

e bolsas de estudo. Pelo site é

possível conhecer os detalhes

de cada formação e fazer a ins-

crição para o curso de interesse.

N

SEMINÁRIO ESTADUAL – REGULARIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS PERANTE O CORPO DE BOMBEIRO

INSCRIÇÕES GRATUITAS

mento de Riscos de Incêndio –

Maj Cafalchio

17:10 Perguntas

17:15 – IT-09/19 – Compar-

timentação Horizontal e Com-

partimentação Vertical – Cap

Stamato

17:40 – Perguntas

17:45 – Encerramento

Dia 18/12/20

15:45 – Apresentação insti-

tucional do Crea-SP sobre le-

gislação profissional

16:00 – IT-42/19 – Projeto

Técnico Simplificado – Maj

Lima de Freitas

16:30 – Perguntas

16:35 – IT-25/19 – Líquidos

combustíveis e inflamáveis –

Maj Sendin

17:00 – Perguntas

17:05 – IT-17/19 – Brigada

de Incêndio – Cap Michele

17:30 – Perguntas

17:35 – Encerramento

Norminha 601, 10/12/2020

Algumas tendências que

estavam acontecendo de forma

lenta, sobretudo na tecnologia e

em formatos de trabalhos, acele-

raram nos últimos meses, o que

atingiu em cheio a rotina de

muitas pessoas e empresas. A

afirmação da especialista em

RH, Nattacia Ruani, docente da

área de gestão e negócios do

Senac Presidente Prudente/SP,

reforça a rápida transformação

do mundo do trabalho e a ne-

cessidade de estudantes e pro-

fissionais se prepararem para o

futuro.

Seja para estudantes do ensi-

no médio que estão no processo

de escolha da carreira ou para

profissionais que precisam se

recolocar, o caminho é a qualifi-

cação constante, destaca Natta-

cia. “O termo lifelong learning

significa aprendizagem ao longo

da vida e aborda a necessidade

dos indivíduos manterem-se

constantemente estudando e se

desenvolvendo. A aprendizagem

é como um projeto de longo pra-

zo contínuo, sem data para aca-

bar”, contextualiza a especialis-

ta.

Nesta perspectiva, as opções

em cursos técnicos e livres ofe-

recidos pelo Senac Presidente

Prudente são oportunidades pa-

ra profissionais em diferentes

fases da carreira. Para 2021, a

unidade tem opções que estarão

com grande demanda, como as

Norminha 601, 10/12/2020 Evento será online e acontece

nos dias 16 e 17 de dezembro.

(Via AlphaGraphics)

A convenção será de forma

100% online, mas com a mesma

vibração, intensidade, conteú-

dos incríveis e inspiradores, a-

lém de grandes histórias e vi-

sões sobre nossa indústria.

O evento é aberto ao público,

você vai poder assistir e ainda

convidar a família, amigos, cli-

entes e parceiros. Guarde na sua

agenda:

16 de dezembro - Evento Prin-

cipal - Aberto a todo mercado

gráfico, de forma gratuita.

17 de dezembro - Exclusivo a

Franqueados e Gestores.

INSCREVA-SE AGORA:

futurese.alphagraphics.com.br

Em breve, enviaremos o line-

up do evento e você também po-

derá acompanhar no site da

Convenção. Compartilhe com

seus amigos, clientes, parceiros

e familiares.

Esperamos por vocês!

Confira alguns dos pales-

trantes confirmados:

VEM AÍ A 15ª CONVENÇÃO ALPHAGRAPHICS BRASIL

Página 10/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 10/13

Aposentadoria Especial: O que é e quem são os profissional que tem este direito?

Norminha 601, 10/12/2020

O QUE É A APOSENTADORIA

ESPECIAL?

A lei previdenciária garante

aos segurados que trabalham

em condição insalubres, perigo-

sas ou penosas, o direito a se a-

posentarem mais cedo, com di-

minuição para 15, 20 ou 25 anos

de tempo de contribuição.

O mais comum é o enqua-

dramento na regra que exige 25

anos de atividade especial de

risco baixo, sendo as demais

voltadas para trabalhadores que

exerçam atividade de alto (15) e

médio (20) riscos, como, por e-

xemplo, a atividade exercida pe-

los mineiros e por profissionais

com exposição ao amianto.

A aposentadoria especial é

vantajosa, não só pelo fato de

diminuir o tempo de contribui-

ção, como também pela ausên-

cia da incidência do fator previ-

denciário, que é uma fórmula

matemática que reduz o valor do

benefício quanto mais jovem for

o segurado no momento da sua

concessão.

POR QUE OS PROFISSIO-

NAIS COM EXPOSIÇÃO A A-

GENTES NOCIVOS À SAÚDE

POSSUEM ESSA VANTAGEM?

Compreende-se que em ra-

zão desses profissionais esta-

rem expostos a agentes nocivos

à saúde eles devem ter a sua

própria saúde preservada por

meio da antecipação da sua apo-

sentadoria.

A aposentadoria especial é

uma forma de compensar o ser-

viço prestado pelo profissional

da saúde, por exemplo, que atua

diariamente em contato com a-

gentes biológicos trazidos pelos

doentes.

Até abril de 1995, por exem-

plo, existe para determinadas

profissões (como enfermeiro,

bombeiro, técnico em laborató-

rios de análise e laboratórios

químicos, metalúrgicos, entre

outras) a presunção da especia-

lidade, ou seja, profissionais

que exerçam determinadas pro-

fissões têm o direito à con-

cessão da aposentadoria espe-

cial ou à conversão do tempo

especial em tempo comum do

período anterior a abril de 1995.

Hoje em dia é exigido do tra-

balhador a comprovação da ex-

posição aos agentes nocivos por

meio da apresentação de docu-

mentos como o Perfil Profissio-

gráfico Previdenciário – PPP e o

Laudo Técnico de Condições

Ambientais do Trabalho LTCAT.

É POSSÍVEL AUMENTAR O

MEU TEMPO DE CONTRIBUI-

ÇÃO EM RAZÃO DA ESPECIALI

DADE DA ATIVIDADE?

Sim, é possível aumentar o

tempo de contribuição por meio

do reconhecimento do exercício

de atividade especial.

Contudo, somente é possível

a conversão do tempo em ativi-

dade especial em comum para

as atividades exercidas anterior-

mente a 13 de novembro de

2019. Isso porque a reforma da

previdência alterou significati-

vamente as regras para a con-

cessão da aposentadoria nessa

modalidade, extinguindo, por e-

xemplo, a possibilidade dessa

conversão.

Assim, todo o profissional

que antes de 13 de novembro de

2019 tenha exercido atividade

especial tem o direito de reque-

rer a concessão da aposentado-

ria especial, se cumprido os re-

quisitos de tempo, ou a conver-

são do tempo especial em tempo

comum para aumentar o seu

tempo de contribuição.

O enquadramento do segura-

do nas regras vigentes em data

anterior à reforma é possível em

razão do chamado “direito ad-

quirido”.

A conversão desse período

em tempo comum ocorre da se-

guinte forma: tempo em que e-

xerceu a atividade especial mul-

Todo o profissional que comprova a exposição a agentes nocivos (físicos, químicos ou biológicos)

à saúde, tem o direito a requerer a concessão do benefício de aposentadoria especial ou a requerer a conversão do período em que exerceu a atividade especial em tempo comum,

antecipando, desta forma, a sua aposentadoria.

tiplicado por 1,4 (para homens)

ou 1,2 (para mulheres). Esses

fatores de multiplicação são os

mais comuns, pois são aplica-

dos nas hipóteses de agentes

nocivos considerados leves

(ruídos, biológicos, químicos

em geral), que ensejariam apo-

sentadoria especial aos 25 anos

de atividade.

Por exemplo, um químico in-

dustrial, que anteriormente à re-

forma, trabalhou por 10 anos ex-

posto a agentes químicos pode

usar este período para ajudar a

cumprir com os requisitos para

a concessão da aposentadoria

pelas regras antigas por meio do

fator de multiplicação previsto

na legislação (10 anos x 1,4 fa-

tor para homens) e aumentar em

4 anos o seu tempo de contri-

buição.

A conversão do tempo espe-

cial em tempo comum é uma das

formas de aumentar o seu tempo

de contribuição, no entanto, há

outras 6 formas de aumentar o

seu tempo de contribuição e a-

tingir o tempo necessário para

aposentadoria mesmo após a

Reforma da Previdência.

N

Lini & Pandolfi Adv. [email protected] ou

QUEM É A ANATEST

Norminha 601, 10/12/2020 A Associação Nacional dos Técnicos em Segurança do Trabalho é

fruto de um antigo sonho de seu atual presidente, Armando Henrique,

e de mais alguns prevencionistas, TST, que em 01 de dezembro de

2020 teve sua ata e estatuto protocolada para registro, da eleição re-

alizada em 07 de novembro do mesmo ano, oficializando sua criação.

Composta de uma Diretoria Executiva, com 14 membros, entre e-

fetivos e suplente, um Conselho Consultivo Fiscal composto por seis

membros, efetivos e suplentes, e um Conselho Deliberativo com 50

membros, tem sua representação firmada em todo o território nacio-

nal. Todos os membros que compõem a associação são Técnicos em

Segurança do Trabalho.

A ANATEST conseguiu agrupar TST de todas as idades e tempos

de formação, tornando-a eclética no debate de suas questões, respei-

tando o ponto de vista histórico da prevenção no Brasil, desde seu i-

nício em 1970 até a presente data. Assim sendo, faz parte a associa-

ção, profissionais com mais de quarenta e cinco anos de estrada, até

recém-formados.

Mas, afinal de contas, qual é o objetivo da ANATEST?

De acordo com seu estatuto, mencionado anteriormente

“A ANATEST....., visa ajuda técnica profissional mutua, orientar pela

melhoria continua das condições sociais, do exercício profissional,

assistência e intercambio técnico profissional, defesa dos interesses

individuais e coletivos da categoria, fomento do desenvolvimento

tecnológico da formação, especialização, capacitações, no sentido da

solidariedade social e sua subordinação aos interesses nacionais e

democráticos, subsidiar tecnicamente em segurança e saúde no tra-

balho quando requisitado, os setores públicos e privados, sem cará-

ter sindical, ideológico e terá duração por tempo indeterminado.

Em consonância com o descrito acima é importante que se enten-

da que a associação nasce da preocupação da melhoria contínua do

TST, qualificando-o para o ideal exercício de sua profissão de sorte

a defender seus interesses dentro do que dispões a atribuição de ati-

vidades, previstas em lei (7410/85). A ANATEST, por meio de instru-

ções, cursos, protocolos e metodologias, pretende padronizar os as-

suntos técnicos do profissional, de sorte que seus associados pos-

sam desfrutar de conhecimento em forma e quantidade adequada a

sua atuação profissional, independente da atividade econômica em

que trabalhe.

Uma vez balizado esse conhecimento a ANATEST, a critério de

seu associado, tem como meta avaliá-lo, certificando sua competên-

cia de forma teórica e prática, que serão ministradas por experts nas

matérias. Será uma banca de examinadores, que possuam notório

saber, conhecido e acreditado pela sociedade prevencionista.

É mister que a associação fomente o desenvolvimento tecnológi-

co da capacitação dos TST. Caberá a ela também, contribuir sempre

que lhe for solicitada, para colaborar com os setores públicos e pri-

vados, na evolução do conhecimento técnico e científico da pre-

venção dos infortúnios laborais.

Fica claro, sem dúvida, que o conhecimento, sua geração, pro-

moção e divulgação, é o objetivo da ANATEST e que não possui ne-

nhum viés, político, sindical ideológico ou partidária (avalia Fabio de

Toledo Piza – Secretário Geral).

Essa é, portanto, a nossa ANATEST. Venha fazer parte dela você

também.

N

Página 11/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 11/13

Norminha 601, 10/12/2020 Introdução

Muitas empresas ao demiti-

rem seus funcionários acreditam

estar imunes a riscos trabalhis-

tas por cumprirem o que era de-

terminado na CLT.

Jornada diária de 8h ou 44h

semanais, adicional de 50% em

caso de horas extras, 1h de in-

tervalo intrajornada e etc.

Entretanto são surpreendidas

com reclamações trabalhistas

que buscam direitos que sequer

sabia serem devidas.

Ao contratarem um advoga-

do, percebem que esses direitos

fazem parte da categoria e foram

definidas com base na Conven-

ção Coletiva de Trabalho.

E infelizmente não há o que

fazer.

Sendo comprovado que o

colaborador fazia parte daquela

categoria são devidos todos os

benefícios a ele.

E nesse caso os prejuízos pa-

ra a empresa são enormes.

Convenção Coletiva de Tra-

balho

De forma resumida e para fá-

cil compreensão a Convenção

Coletiva de Trabalho é um docu-

mento firmado entre o sindicato

das empresas e o sindicato dos

empregados de uma mesma ca-

tegoria.

Esse documento é formado

após diversas reuniões em que

são discutidas melhorias para a

classe.

Isto porque a CLT trás regras

muito genéricas e que nem sem-

pre contemplam a realidade da-

quele grupo.

Dessa forma, nada melhor do

que ambos os sindicatos para

definirem o que será melhor pa-

ra a categoria.

A presença dos sindicatos é

obrigatória justamente para evi-

tar um desequilíbrio na Conven-

ção Coletiva de Trabalho.

É importante destacar, no en-

tanto, que firmado o documento,

este deve ser cumprido integral-

mente a fim de evitar condena-

ções judiciais.

Obrigatoriedade

Infelizmente algumas empre-

sas, por desconhecimento ou

por acreditarem não ser neces-

sário, deixam de cumprir com o

que é determinado pela CCT.

Só que isso é um erro.

No Brasil, não é facultado as

empresas seguir ou não o que é

determinado nas Convenções.

Nesse sentido, o artigo 611

da CLT diz que a Convenção Co-

letiva de Trabalho possui caráter

normativo.

Em outras palavras, o conte-

údo presente constitui obriga-

ção para as partes que dela par-

ticipam.

Observar apenas a CLT não é suficiente para garantir todos os

direitos da categoria.

Vale lembrar que a categoria,

a qual a empresa faz parte, de-

corre da sua atividade prepon-

derante, ou seja, aquela ativida-

de que representa a maior de-

manda.

Benefícios para as partes

Importante ressaltar que a

Convenção Coletiva de Trabalho

buscar trazer melhorias para to-

da a categoria.

Isto não quer dizer que se

pretende beneficiar um lado em

detrimento de outro.

Como este instrumento é

construído com base nos sindi-

catos das empresas e dos em-

pregados, os benefícios existem

para ambos.

Neste sentido, o artigo 611-A

da CLT enumera diversas possi-

bilidades em que a Convenção

poderá se sobrepor ao que de-

termina a lei.

Alguns exemplos são:

- Jornada de trabalho, desde

que seja respeitado os limites da

Constituição;

- Banco de horas;

- Intervalo intrajornada;

- Concessão de prêmios;

- Remuneração por produti-

vidade

- Participação nos lucros e

resultados da empresa.

- Teletrabalho

- Regime de sobreaviso

- Trabalho intermitente

Por isso, é de suma impor-

tância que empregados e empre-

sas de determinada categoria

estejam observando se os sindi-

catos estão representando cor-

retamente o interesse das partes.

Consequências

Como dito anteriormente, ob-

servar as determinações da

Convenção Coletiva de Trabalho

é obrigatório.

Se a empresa não estiver

atenta a isso, em caso de receber

um processo trabalhista, prova-

velmente será condenada no pa-

gamento de todos os benefícios

suprimidos.

Dependendo dessa quantida-

de os prejuízos podem ser altís-

simos.

Além disso, em praticamente

todas as Convenções, é estipu-

lado uma multa, variável em ca-

da categoria, em caso de des-

cumprimento das cláusulas ali

presentes.

Essa multa pode ser um per-

centual baseado na quantidade

de cláusulas infringidas, por

quantidade de funcionários, um

valor fixo ou qualquer outra for-

ma prevista na própria CCT.

Lembrando que essa multa

não pode constituir um valor ex-

cessivo, sob pena de infringir o

determinado no artigo 412 do

Código Civil.

Sendo assim, minha reco-

mendação é que as empresas

confiram juntamente com seu

departamento jurídico ou contá-

bil se os direitos previstos na

convenção da categoria estão

sendo totalmente cumpridos.

Tal medida trará mais segu-

rança e menos riscos para o

empreendimento.

Da mesma forma os funcio-

nários podem verificar junta-

mente com o seu sindicato os

direitos específicos para aquela

classe.

Ademais, a empresa ainda so-

fre o risco de sofrer com pro-

cessos administrativos caso se-

ja constatado pelo Ministério do

Trabalho o descumprimento das

regras.

Conclusão

Apesar de ser um tema pouco

exposto é muito recorrente em

reclamações trabalhistas.

Ainda que muitos não con-

cordem com o conteúdo pre-

sente nas Convenções Coletivas

de Trabalho elas são de cunho

obrigatório.

Se eximir do seu cumpri-

mento apenas trará prejuízos pa-

ra as empresas.

Por este motivo é mais do

que necessário estar atento ao

que é determinado nas CCT's.

Além de sempre manter um

relacionamento com o seu res-

pectivo sindicato para expor os

seus principais interesses.

N

Alexandre Bastos

Advogado Trabalhista Instagram:

alexandrecostabastos Email: contato@alexandrebastosadv

ocacia.com.br

Convenção Coletiva de Trabalho:

Porque desconsiderá-la é um erro grave Trabalhador que pediu

demissão tem direito à

participação nos lucros?

Norminha 601, 10/12/2020 Dois empregados haviam

pedido demissão, e seus pedi-

dos de recebimento da partici-

pação nos lucros foram rejeita-

dos pelos Tribunais Regionais

do Trabalho da 1ª Região (RJ) e

da 2ª Região (SP). O funda-

mento foi a norma coletiva da

categoria, que excluía os demis-

sionários do direito à parcela.

Recurso no TST

O relator dos recursos, mi-

nistro Alexandre Ramos, assina-

lou que o pagamento da PLR

não é condicionado à vigência

do contrato de trabalho, mas ao

fato de o empregado ter contri-

buído para os resultados da em-

presa.

Segundo o ministro, o enten-

dimento do TST (Súmula 451) é

de que a exclusão do direito ao

pagamento da parcela com rela-

ção ao empregado que pediu de-

missão redunda em ofensa ao

princípio da isonomia, tendo em

vista que mesmo o empregado

que teve a iniciativa de romper o

contrato contribuiu para os re-

sultados positivos da empresa.

Ainda de acordo com o rela-

tor, apesar de a Constituição da

República (artigo 7º, inciso XX

VI) legitimar a realização de a-

cordos e convenções coletivas,

não há nenhuma autorização pa-

ra que tais instrumentos norma-

tivos sejam utilizados como

meio de supressão de direitos

legalmente constituídos.

“Deve-se harmonizar o prin-

cípio da autonomia da vontade,

previsto no artigo, com o da re-

serva legal, sob pena de se per-

mitir que negociações coletivas

derroguem preceitos de lei”,

concluiu. N

Fernando Magalhaes Costa https://bit.ly/fernandomagalhaes

59 Dinâmicas Vídeo: https://go.hotmart.com/A20

470095V Pacote DDS:

https://go.hotmart.com/X26380444D

PPT Treinamento Mudando a sua forma de perceber

riscos: https://go.hotmart.com/O3

9374563A

Norminha 601, 10/12/2020

Em um período de 5 anos, o Bra-

sil contabilizou 4,26 milhões de acidentes de trabalho, de a-

cordo com o MPT (Ministério

Público do Trabalho), a um cus-

to de R$ 26,2 bilhões em bene-

fícios do INSS.

A FIPE (Fundação Instituto

de Pesquisas Econômicas) esti-

ma que, por ano, o país gaste

mais de R$ 100 bilhões com a-

cidentes deste tipo. Certamente,

a falta de engajamento dos fun-

cionários e, até mesmo, da pró-

pria gerência na adoção de me-

didas preventivas é um dos fato-

res que inflam esses trágicos

números.

A verdade é que realizar trei-

namentos e palestras de consci-

entização é a parte mais fácil do

trabalho de um Profissional de

SST, a parte difícil é fazer com

que toda a equipe ponha tudo

isso em prática.

Na grande maioria dos ca-

sos, os colaboradores relutam

em adotar medidas mais segu-

ras; muitas vezes, alegam que as

medidas são desnecessárias,

que os EPIs incomodam ou limi-

tam os movimentos, ou ainda

que a segurança é de respon-

sabilidade da administração da

empresa.

Mas será que é possível unir

toda a equipe em prol da segu-

rança? Neste blogpost, a gente

te mostra que sim e ainda ex-

plica como. Acompanhe!

Por que envolver funcionários e

gerentes com a segurança?

De 2014 a 2018, o Brasil teve

mais de 1,8 milhão de trabalha-

dores afastados, o que atingiu

diretamente a produtividade das

empresas. Isso fez com que boa

parte dos gestores passasse a

entender a segurança dos fun-

cionários não mais como um

custo e sim como um investi-

mento.

Uma pesquisa realizada nos

Estados Unidos mostrou que os

custos advindos de acidentes de

trabalho podem ser reduzidos

em até 40% com a adoção de

uma cultura de segurança labo-

ral.

Como unir funcionários e gerência em prol da

segurança

Como envolver a gestão com a

segurança?

O modo mais eficaz de enga-

jar a administração nesse pro-

cesso é promover uma cultura

efetiva de segurança dentro da

organização. E, para isso, é im-

portante envolver todos os ní-

veis da gestão.

Não é fácil - nós sabemos -

mas, é possível! Veja como:

1 – Comece engajando a alta

administração

A etapa mais importante para

que sua estratégia dê certo é co-

meçar conquistando o apoio da

alta administração. É preciso

que toda a gerência tenha a se-

gurança como prioridade para

que as questões da gestão do

negócio não briguem com as

medidas preventivas.

2 – Transforme o custo em

investimento

Não aborde a questão da se-

gurança apenas pelo lado do

bem-estar dos colaboradores.

Claro que isso é o primordial,

mas pode não ser o suficiente

para convencer a gerência. Para

alguns gestores, a responsabili-

dade social não é um argu-

mento, os números valem mais.

Pare de se lamentar sobre is-

so e transforme a seu favor. Pro-

ve que investir em segurança e

bem-estar aumenta a produtivi-

dade e, por consequência, a

competitividade do negócio.

3 – Aprenda com quem já fez

Se você não tem experiência

em implantar uma cultura de se-

gurança, procure quem tenha.

Acredite, agregar a contribuição

de alguém que já fez o que você

pretende executar dá mais cre-

dibilidade ao projeto e, prova-

velmente, conquistará a adesão

de muito mais gestores.

4 – Estabeleça eventos para

criar uma cultura de segurança

Um evento é sempre uma ex-

celente forma de conscientizar

as pessoas. Busque trazer pro-

fissionais de diversas áreas que

possam disseminar a importân-

cia de investir em segurança.

Continua na página 12/13

Página 12/13 - Norminha - Nº 601 - 10/12/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 12/13

Norminha 601, 10/12/2020 A exposição excessiva ao sol e

sem o uso de filtro solar são fa-

tores de risco para desenvolver

câncer de pele. Em um país en-

solarado como o Brasil é preciso

ficar alertar para os sintomas

doença e a importância do diag-

nóstico precoce. Por isso, estar

informado sobre a doença é a

melhor maneira de preveni-la,

diagnosticá-la e trata-la.

O câncer de pele é o mais fre-

quente no Brasil e no mundo, e

corresponde a 27% de todos os

tumores malignos do país, de a-

cordo com o Instituto Nacional

do Câncer (Inca), do Ministério

da Saúde. Além da exposição

prolongada e repetida ao sol,

principalmente na infância e a-

dolescência, outros fatores de

risco são ter pele e olhos claros,

ser albino e ter vitiligo. Também

estão mais vulneráveis as pes-

soas com histórico da doença na

família e quem faz tratamento

com medicamentos imunossu-

pressores.

Mais comum em pessoas

com mais de 40 anos, porém,

com a constante exposição de

jovens aos raios solares, a mé-

dia de idade dos pacientes vem

diminuindo. “A infância é o pe-

ríodo da vida mais suscetível

aos efeitos danosos da radiação

UV, que se manifestarão mais

tardiamente na fase adulta sob a

forma de câncer de pele. Por-

tanto, se levarmos em conta que

a radiação solar tem efeito cu-

mulativo, a prevenção deve se

iniciar com os bebês, evitando a

exposição ao sol nos horários

de risco e pelo uso de produtos

específicos para a faixa etária”,

explica Ana Cristina Pinho, di-

retora do INCA.

O sinal de alerta deve acen-

der quando surgem manchas na

pele que coçam, ardem, desca-

mam ou sangram e também em

caso de feridas que não cicatri-

zam em quatro semanas. Esses

sintomas podem ser indicativos

do câncer de pele não mela-

noma, que ocorre principalmen-

te nas áreas do corpo mais ex-

postas ao sol, como rosto, pes-

coço e orelhas. O tipo não mela-

noma ocorre com maior fre-

quência, tem baixa mortalidade,

mas pode causar deformações.

Ele é responsável por 177 mil

novos casos da doença por ano

e apresenta alto percentual de

cura se for detectado e tratado

precocemente.

O melanoma, forma mais gra-

ve do tumor, pode aparecer em

qualquer parte do corpo, na pele

ou mucosas, na forma de man-

chas, pintas ou sinais. Essas le-

sões costumam ter formato assi-

métrico, bordas irregulares,

mais de uma cor e mudar de ta-

manho de forma rápida. Apesar

de mais raro, é um tipo de cân-

cer bastante agressivo, podendo

levar à morte. Anualmente, ele é

responsável por 8,4 mil casos

novos no Brasil.

CASOS

No Brasil, o número de casos

novos de câncer de pele não me-

lanoma esperados, para cada

ano do triênio 2020-2022, será

de 83.770 em homens e de 93.

170 em mulheres, correspon-

dendo a um risco estimado de

80,12 casos novos a cada 100

mil homens e 86,66 casos no-

vos a cada 100 mil mulheres.

O câncer de pele não mela-

noma em homens é mais inci-

dente nas Regiões Sul, Centro-

Oeste e Sudeste, com um risco

estimado de 123,67/100 mil, 89,

68/100 mil e 85,55/100 mil, res-

pectivamente. Nas Regiões Nor-

deste e Norte, ocupa a segunda

posição, com um risco estimado

de 65,59/100 mil e 21,28/100

mil, respectivamente. No que diz

respeito às mulheres, o câncer

de pele não melanoma é mais

incidente em todas as Regiões

brasileiras, com um risco esti-

mado de 125,13/100 mil (Cen-

tro-Oeste), 100,85/100 mil (Su-

deste), 98,49/100 mil (Sul), 63,

02/100 mil (Nordeste) e 39,

29/100 mil (Norte).

PREVENÇÃO

A boa notícia é que o câncer

de pele é de fácil prevenção pelo

controle dos fatores de risco.

- Evitar exposição prolonga-

da ao sol entre 10h e 16h.

- Procurar lugares com som-

bra.

- Usar proteção adequada,

como roupas, bonés ou chapéus

de abas largas, óculos escuros

com proteção UV, sombrinhas e

barracas.

- Aplicar na pele, antes de se

expor ao sol, filtro (protetor) so-

lar com fator de proteção 30, no

mínimo. É necessário reaplicar o

filtro solar a cada duas horas,

durante a exposição ao sol, bem

como após mergulho ou grande

transpiração. Mesmo filtros so-

lares “à prova d’água” devem ser

reaplicados.

- Usar filtro solar próprio pa-

ra os lábios.

- Em dias nublados, também

é importante o uso de proteção.

- As tatuagens podem escon-

der lesões, portanto, merecem

atenção.

- Nas atividades ocupacio-

nais, pode ser necessário refor-

mular as jornadas de trabalho ou

a organização das tarefas desen-

volvidas ao longo do dia.

DIAGNÓSTICO E TRATA-

MENTO

O paciente que encontrou um

sinal suspeito de câncer de pele

deve comparecer ao posto de

saúde mais próxima de sua ca-

sa. Em caso de urgência, deve

procurar uma Unidade de Pronto

Atendimento (UPA). Após o a-

tendimento e avaliação prelimi-

nar por um clínico geral o pa-

ciente será encaminhado a um

Ambulatório de Especialidades.

O diagnóstico normalmente é

feito pelo dermatologista ou ci-

rurgião, por meio de exame clí-

nico. Em algumas situações, é

necessário o exame que permite

visualizar algumas camadas da

pele não vistas a olho nu. Al-

guns casos exigem um exame

invasivo, que é a biópsia.

A cirurgia é o tratamento

mais indicado para o câncer. A

radioterapia e a quimioterapia

também podem ser utilizadas

dependendo do estágio da do-

ença. Quando há metástase (o

câncer já se espalhou para ou-

tros órgãos), o melanoma é tra-

tado com novos medicamentos,

que apresentam altas taxas de

sucesso terapêutico. A estraté-

gia de tratamento para a doença

avançada deve ter como objetivo

postergar a evolução, oferecen-

do chance de sobrevida mais

longa a pacientes que anterior-

mente tinham um prognóstico

bastante reservado.

REDE DE ASSISTÊNCIA

A Política Nacional de Pre-

venção e Controle do Câncer de-

termina o cuidado integral ao u-

suário de forma regionalizada e

descentralizada e estabelece que

o tratamento do câncer será feito

em estabelecimentos de saúde

habilitados como Unidade de

Assistência de Alta Complexida-

de em Oncologia (Unacon) ou

Centro de Assistência de Alta

Complexidade em Oncologia

(Cacon). Unacons e Cacons de-

Exposição ao sol e câncer de pele: saiba como prevenir, diagnosticar e tratar

vem oferecer assistência espe-

cializada e integral ao paciente

com câncer, atuando no diag-

nóstico, estadiamento e trata-

mento. Esses estabelecimentos

devem garantir a qualidade dos

serviços de assistência oncoló-

gica e a segurança do paciente.

Existem, atualmente, 317 uni-

dades e centros de assistência

habilitados no tratamento do

câncer. Todos os estados brasi-

leiros têm pelo menos um hos-

pital habilitado em oncologia,

onde o paciente de câncer en-

contrará desde um exame até

cirurgias mais complexas.

Cabe às secretarias estaduais

e municipais de Saúde organizar

o atendimento dos pacientes,

definindo para que hospitais os

pacientes, que precisam entrar

no sistema público de saúde por

meio da Rede de Atenção Bási-

ca, deverão ser encaminhados.

CÂNCER DE PELE

Este tipo de câncer é provo-

cado pelo crescimento anormal

das células que compõem a pe-

le. Existem diferentes tipos que

podem se manifestar de formas

distintas, sendo os mais co-

muns denominados carcinoma

basocelular e carcinoma espino-

celular – chamados de câncer

não melanoma. Um terceiro tipo,

o melanoma, apesar de não ser

o mais incidente, é potencial-

mente letal. Quando descoberta

no início, a doença tem mais de

90% de chance de cura.

Carcinoma basocelular – É o

câncer de pele mais frequente na

população, correspondendo a

cerca de 70% dos casos. Se ma-

nifestam por lesões elevadas pe-

roladas, brilhantes ou escureci-

das que crescem lentamente e

sangram com facilidade.

Carcinoma espinocelular – É

o segundo tipo de câncer de pele

de maior incidência no ser hu-

mano. Ele equivale a mais ou

menos 20% dos casos da do-

ença. É caracterizado por lesões

verrucosas ou feridas que não

cicatrizam depois de seis sema-

nas. Geralmente causam dor e

possuem sangramentos.

Câncer de pele melanoma –

Apesar de corresponder apenas

cerca de 10% dos casos, é o

mais grave pois pode provocar

metástase rapidamente – espa-

lhamento do tumor para outros

órgãos do corpo humano – e le-

var à morte. É conhecido por a-

presentar pintas ou manchas es-

curas que crescem e mudam de

cor e formato rápido. As lesões

também podem vir acompanha-

das de sangramento.

N (Fonte: Ministério da Saúde)

ANAMT

Continuação da página 11/13

5 – Incentive o compartilha-

mento de informações

É importante incentivar que a

gerência participe de workshops

e conferências sobre segurança,

e que repassem o que aprende-

ram aos demais da equipe.

Inclua os funcionários no

processo

Os colaboradores são parte

fundamental para que um plano

de segurança dê certo. São eles

que estão na ponta de todo o

processo, então, não se esqueça

de inclui-los. Acompanhe algu-

mas estratégias:

1 – Faça da segurança parte

da cultura da sua empresa

Os novos funcionários preci-

sam estar cientes desde o co-

meço que a segurança é um dos

valores da sua empresa e que

precisa seguir todos os proto-

colos.

2 – Ofereça treinamento re-

gulares

É preciso que os funcioná-

rios sejam capacitados para e-

xercer suas atividades com se-

gurança. Orientações gerais de

segurança, treinamentos especí-

ficos, bem como reciclagem

precisam ser realizados sempre

que houver novas contratações,

mudanças em regulamentos ou

maquinários, ou longos perío-

dos de ausência do colaborador.

3 – Valorize seus bons funci-

onários e responsabilize os

maus

Crie uma gamificação para

encorajar os funcionários a se-

guir precauções de segurança.

Funciona como um sistema de

recompensa para os que cum-

prem as metas e seguem os re-

gulamentos. Do mesmo modo, é

necessário disciplinar os funci-

onários que descuidam da segu-

rança.

4 – Abra espaço para a parti-

cipação de todos

Envolva os funcionários no

seu plano de segurança, criando

espaços para que possam opi-

nar e mostrar seu ponto de vista.

Faça as inspeções de segurança

diárias e mantenha os funcioná-

rios informados sobre elas. A-

lém disso, estabeleça metas de

segurança e convide os funcio-

nários a ajudarem a revisar e

melhorar o programa de saúde e

segurança da empresa.

5 – Leve o feedback dos fun-

cionários a sério

Não adianta só ouvir seus

colaboradores, é preciso buscar

soluções para as colocações de-

les. Apresentar respostas aos fe-

edbacks estimula cada vez mais

a participação.

Engaje toda a empresa

Sabemos dos desafios de en-

volver toda uma organização em

um projeto de segurança do tra-

balho, mas ele é possível. Pare

de olhar o trabalho como um to-

do e comece a delimitar setores,

prazos e metas; isso facilitará a

execução e manterá você moti-

vado.

Acredite, não existe maneira

de fazer isso dar certo sem en-

volver gerência e funcionários.

O processo é longo e muito e-

xaustivo, mas compensador, en-

tão, não desista! N

Fernando Zanelli

Cursos do Senac Araçatuba estão com inscrições abertas para 2021

O Senac Araçatuba (SP) está com inscrições para cursos livres e

técnicos para 2021. Interessados, devem acessar o site da instituição

www.sp.senac.br/aracatuba para fazer o cadastro.

Entre os cursos livres ofertados pela unidade estão: administração

e planejamento de negócios, bombeiro civil, agente de proteção so-

cial básica, jardineiro, costureiro, cuidador de idoso, manicure e pe-

dicure; modelista de malharia, redação publicitária, cabeleireiro, es-

tratégias de marketing digital e E-commerce, Excel – ferramentas pa-

ra análise, atendente de farmácia e gamificação na educação.

Quanto aos cursos técnicos, as opções são: informática, informá-

tica para internet, logística, recursos humanos, enfermagem, teatro e

segurança do trabalho, além da qualificação técnica para coorde-

nador de projetos sociais.

De acordo com a assessoria de imprensa, matriculados em 2021

terão desconto promocional de 30% em cursos presenciais até de-

zembro de 2021. No período mencionado, as aulas poderão ser ini-

ciadas remotamente. N

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 601 - 10/12/2020 - Fim da Página 13/13

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Norminha F: 02 colunas por 26,92 cm R$84,00 R$336,00 R$840,00 R$1.680,00

Norminha G: 03 colunas por 20,20 cm R$84,00 R$336,00 R$840,00 R$1.680,00

OBS: Nos contratos de duração por 6 meses, o cliente terá espaço em todas as edições para divulgar artigos

relacionados à sua atuação no mercado

Os pagamentos devem ser pagos antecipados ao tempo de duração, com emissão de contrato, NF e boleto, ou

depósito em conta corrente.

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Norminha D - 06 colunas por 6,08 cm R$84,00 por edição; R$336,00 por mês; R$840,00 por 03 meses; R$1.680,00 por 06 meses;

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Norminha é editada toda quinta-feira e enviada

gratuitamente para mais de 3 milhões de e-mails de

profissionais de todos os estados brasileiros,

devidamente cadastrados.

Norminha também é divulgada, toda quinta-feira, em

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