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Ano IV - #52 - Distribuição gratuita Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos A jovem atriz britânica reencontra o diretor Joe Wright, seu parceiro em "Orgulho & Preconceito" e "Desejo e Reparação", numa nova leitura do romance clássico Anna Karenina, de Liev Tolstói. Keira Knightley

Revista Estação Aeroporto Fevereiro 2013

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Revista Estação Aeroporto Fevereiro 2013 - #52

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Page 1: Revista Estação Aeroporto Fevereiro 2013

Ano IV - #52 - Distribuição gratuita

Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos

A jovem atriz britânica reencontra o diretor Joe Wright,

seu parceiro em "Orgulho & Preconceito" e "Desejo e

Reparação", numa nova leitura do romance clássico Anna

Karenina, de Liev Tolstói.

Keira Knightley

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Localizada a 35 km de Florianópolis e em frente à linda Enseada da Pinheira ao Sul de Santa Catarina, a Ilha do Papagaio é destaque pela sua natureza de mata preservada, que se destacam as trilhas que oferecem as visões panorâmicas para as praias privativas. Nossa missão é oferecer aos nossos hóspedes uma experiência inesquecível com serviço de alta qualidade, proporcionando opções de lazer em um local aconchegante, em meio à natureza, com conforto e segurança.

Possui sala de reuniões para eventos corporativos que comportam até 60 pessoas. Hospedagem mínima de 2 noites, capacidade máxima 55 hóspedes. Salas de reuniões: Sala Ilha do Coral - capacidade 30 pessoas. Sala Ilha dos Moleques do Sul - capacidade 60 pessoas. 5 opções de Coffee-break. Equipamentos disponíveis para locação: Datashow, telão, televisores, microfones, sistemas de áudio e vídeo no geral.

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SESSÃOEDITORIAL

REDES SOCIAIS

EXPEDIENTE

www.estacaoaeroporto.com

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A Revista Estação Aeroporto pertence à E Editora Ltda. Apenas as pessoas que constam no

expediente têm autorização para representá-la. Os conceitos emitidos em artigos assinados

são de responsabilidade de seus autores.

Fevereiro, mês do Carnaval, nossa maior festa popular... Abram alas pra alegria, pro samba, pra celebração de ser brasileiro! A edição deste mês aterrissa em alguns dos principais destinos carnavalescos de nosso País: Rio de Janeiro, onde acontece o maior desfile do mundo, a grande apoteose no Sambódromo; Salvador, a chamada Capital do Carnaval, berço do samba antigo; Ouro Preto e Bananal, cidades famosas por sua folia de rua alegre e familiar.

Em Turismo internacional, uma visita à praia de José Ignácio, situada a 45 km de Punta Del Este, uma alternativa descolada e pacata para desfrutar do litoral uruguaio.

Na matéria de capa, entrevista com a bela atriz Keira Knightley, uma das re-velações da nova safra de atrizes de Hollywood. Acostumada a fazer filmes de ação, como “Piratas do Caribe”, ela agora protagoniza “Anna Karenina”, inspirado na obra-prima do escritor russo Liev Tolstói. A jovem atriz mostra que tem personalidade e que não se deixa intimidar pelo desafio de inter-pretar uma personagem tão complexa, de um clássico da literatura.

A edição também faz um panorama dos grandes musicais que serão produ-zidos no Brasil este ano. O País consolida-se como terceiro maior produtor de musicais do mundo, ficando atrás apenas dos EUA e da Inglaterra. Este ano serão apresentadas versões de espetáculos que se consagraram na Broadway, como “Rei Leão”, “Shrek” e “O Mágico de Oz”.

Tem ainda um perfil da atriz Marília Pêra, uma das grandes divas de nosso teatro, cinema e TV. Aos 70 anos de idade e 66 de carreira, não perde o fôle-go e encena o musical “Alô, Dolly”, ao lado de Miguel Falabella, que também dirige o espetáculo. Ela vive ainda a maquiadora de defuntos Darlene, na série Pé na Cova, da Globo.

Em Moda, selecionamos os destaques da semana de moda masculina de Pa-ris. Após avaliarmos mais de 50 desfiles, elegemos quatro estilos básicos apresentados nas coleções. Bem-vindo ao estilo homem! Tem ainda maté-ria sobre como o estilo esportivo e despojado do surfe conquistou um sta-tus fashion, com muita atitude e transgressão. O esporte já conta com mais de 15 milhões de praticantes e movimenta nada menos que 50 bilhões de dólares por ano!

E ainda tem muito mais nas páginas da Estação Aeroporto! Esperamos que curtam a leitura e se inspirem bastante, até o próximo mês! Beijos e fiquem com Deus,

Narimann Chede

DiretoraNarriman [email protected]

Jornalista ResponsávelRodrigo [email protected]

Editor ExecutivoDani [email protected]

Direção de ArteAnne Cristyne Pereira [email protected]

Jornalista de Moda e BelezaAna Marta [email protected]

Diretora de MarketingAna Carolina [email protected]

Coordenador de MarketingMauricio MendonçaGestor de Marketing e Mercado(31)9354-3141/ 95132710 [email protected]

ColunistasRaul Caldas - [email protected] Pamplona - [email protected] Nicolau - [email protected]

TXTCOM - Conteúdo Web e Unidade de MarcaMônica Corrêa - Novos negócios(48) 9977-2127 | [email protected]

FlorianópolisNarriman Chede(48) 9104-0919 | [email protected]

Balneario Camboriú e RegiãoMirla Fabiane G. Barrios | Ícone Agencia de Negócios SC(47) 8451.6774 | 9984.6922 | [email protected]

Rio de JaneiroDD9 . Chroma Design (21) [email protected]

BrasíliaRafael Kern - (61) [email protected]

CuritibaMirian Lins (41) 32323466Paraná@centralcomunicacao.com.br

Comercial InternacionalRita Branco (351) [email protected]

Sucursal Miami - Piquet Business ConsultingDiretor: Luiz Piquet: [email protected] Assistant:Taina Piquet: taina@piquetbusinesscom 305-781-8823 / 786-314-0886www.piquetbusiness.com

RedaçãoAv. Trompowsky 219 | Sala -202 Florianópolis | Centro. CEP- 88015-300. Fone: 48-3222-1840

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26Keira Knightley

08 Horizontes

14 Lugares por onde andei

16 Beleza

18 Aposte

22 Turismo Internacional

26 Entrevista

32 Tecnologia

33 Entrevista

35 Cultura

38 Homenagem

48 Desembarque

54 Jóias

56 Mais Estação

58 Gastronomia

59 Vinhos

60 Perfil

62 Velocidade

64 Estação de Partida

74 Estilo

76 Editorial de Moda

84 Estação Final

89 Crônica

90 Página Poética

12MIMOS

MODA

HABITAT

DECORA-ÇÃO12

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HORIZONTES

Cartão-postal do Brasil por excelência, o Rio de Janeiro é o maior destino turístico do Brasil, o País do Carnaval e do fute-bol. Abençoado pela natureza, com belas

praias e cercado de montanhas, o Rio é um ícone. O Corcovado, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, Copacabana e Ipanema estão no imaginário do mundo, assim como o samba e a bossa-nova.

Cidade de contrastes, com 6,2 milhões de habitan-tes, o Rio é uma representação do Brasil em sua beleza, riqueza e diversidade cultural. Talvez por isso seja sede do maior espetáculo a céu aberto do mundo: o desfile das escolas de samba.

Durante o Carnaval 2013, entre 09 e 12 de feve-reiro, o Sambódromo sediará os desfiles das esco-las de samba. O grupo especial se apresenta em duas noites, com seis escolas desfilando no domin-go e seis na segunda-feira. Além disso, o carnaval de rua do Rio terá quase 600 blocos, que desfilarão por toda a cidade. No restante do ano, as escolas de samba podem ser visitadas em suas quadras ou na Cidade do Samba, importante espaço turístico.

Recentemente declarado Patrimônio Mundial como paisagem cultural pela Unesco, o Rio de Ja-neiro é o cartão postal do Brasil. O título, concedi-do pela primeira vez a uma cidade, justifica-se pelo valor universal do Rio a partir da interação de sua beleza natural com a intervenção humana.

A cidade, que já foi a capital do Brasil, atualmen-te se prepara para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 e sede oficial dos Jogos Olímpicos de 2016.

Algumas das mais belas e famosas praias do mundo estão no Rio de Janeiro, como Copacabana, Leme, Ipanema, Arpoador e Leblon. Cantada em prosa e verso por sua beleza, a cidade tem 197 km de lito-ral, cem ilhas e clima tropical atlântico. Este cenário e seu cotidiano foram inspiração para composito-res como Noel Rosa e Ary Barroso, Cartola e Ataul-fo Alves, Tom Jobim e Vinícius de Morais.

A cidade nasceu ao redor da Baía de Guanabara, descoberta por Gaspar de Lemos logo nos primei-ros anos de colonização. Foi colônia de franceses e portugueses, e em 1808 tornou-se centro do Império Português, enfraquecido pelas Guerras Napoleônicas. À época, a cidade já era capital co-lonial desde 1763, mantendo-se capital brasileira até 1960, quando o Distrito Federal foi transferido para Brasília.

Rio de Janeiro | RJ

O MAIOR ESPETáCUlO dO MUndO

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AT R AÇ Õ E S I M P E R D Í V E I S : LAPA: Conhecida pela beleza de seus arcos, com 64 m de altura, por onde passam os bondinhos de Santa Teresa, a Lapa é ponto de referência na vida cultural e noturna do Rio e tem muitas casas noturnas dedicadas ao samba de raiz.

JARDim BOTânicO: Criado por Dom João VI em 1808, reúne 8 mil espécies de flores e plantas do Brasil e do mundo. Há palmei-ras imperiais da época da fundação. Rua Jardim Botânico, com acesso apenas para pedestres no número 920 e para veículos e pedestres no número 1008.

ESTáDiO DO mARAcAnÃ: Considerado por muitos amantes do futebol o “Templo dos Deuses”, é um dos maiores estádios do mundo. Foi construído em 1950 para sediar a Copa do Mundo, e projetado para receber 166.369 pessoas. Hoje, depois de algu-mas reformas, comporta um público de 87.630. O acesso é feito pela Rua Professor Eurico Rabelo, portão 16.

mAiS infORmAçõES: Setur: www.rj.gov.brAs imponentes Palmeiras

Imperiais do Jardim Botânico.

Carnaval de rua terá quase 600 blocos. Letícia Guimarães, princesa do Carnaval 2013.

O charmoso bondinho sobre os arcos da Lapa.

Confeitaria Colombo.

Porta-bandeira da Portela.

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O bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, é um conheci-do reduto da vida cultural e boêmia da cidade, com cons-truções históricas do século XIX, casarões elegantes da década de 1940 e os peculiares bondinhos como meio

de transporte. A partir da década de 1990, o bairro ganhou outra atração turística, o mosaico com azulejos coloridos produzido pelo artista plástico chileno Jorge Selarón na escadaria que liga Santa Tereza à Lapa.

A beleza desta obra de arte foi manchada pela tragédia após o pintor ter sido encontrado morto nas escadarias da Lapa na manhã do dia 10 de janeiro de 2013. O corpo queimado do artista estava junto a uma lata de thinner. A polícia ainda não tem informações sobre a motivação da morte de Selarón mas, ao que tudo indica, foi assas-sinato motivado por vingança. Segundo vizinhos, Selarón estava sendo ameaçado por um ex-colaborador de seu ateliê, que queria obrigá-lo a ceder os rendimentos obtidos com a venda de quadros.

Com 250 degraus, a escadaria se transformou em um badalado pon-to turístico após a intervenção do artista plástico. Pintor e ceramis-ta, Selarón passou por mais de 50 países antes de se mudar para o Rio na década de 90. Passou então a a produzir o mosaico na esca-daria, utilizando cerâmicas de diferentes partes do mundo. O artista costumava vender seus quadros no próprio local, que passou a ser chamado de Escadaria do Selarón. Em 2005, o trabalho do artista na escadaria foi tombado pela prefeitura do Rio.

Próximo ao centro, o bairro de Santa Tereza pode ser alcançado de bondinho e revela um clima bucólico, com casario histórico, oficinas e lojas de arte, e bons bares e restaurantes. Além disso, merecem destaque o Museu da Chácara do Céu e o Parque das Ruínas, com uma das vistas mais fantásticas da cidade.

ESCADAS PARA A ARTE

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BARBiE BOnALDi

JOiAS Em APEnAS um cLiquE Uma peça com design moderno e despre-tensioso é perfeita para compor o visual do dia a dia com uma versão apurada e chique. A peça incorpora nuances do ouro rosa e pedras cuidadosamente lapidadas, refletindo luz sobre a tonalidade frambo-esa dos rubis. Confeccionada em Ouro Rosa 18K, a corrente delicada é trançada em cordão e carrega 104 rubis cravados, formando um belíssimo pingente esférico de 12mm.

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AO SOm DE DiAmAnTE!As mulheres sabem que diamantes são seus melhores amigos e, bem, podem vir em versões mais modernas. A marca Monster de fones de ouvido criou o modelo espe-cial Diamond Tears, com almofadinhas de ouvido ultramacias e altíssima qualidade de reprodução. A aparência lembra um diamante lapidado e dá um glamour excên-trico a qualquer produção. O fone ainda tem controle remoto e microfone Control-Talk, que garante fácil acesso a recursos de seu smartphone.

No último dia de janeiro, as marcas Patri-cia Bonaldi e Pat Bo desfilaram a coleção Outono/Inverno em São Paulo. Na oca-sião, a estilista Patricia Bonaldi preparou uma surpresa aos convidados e apresen-tou três looks da sua coleção especial-mente customizados para a boneca Bar-bie. O macacão em seda e a sandália verde neon arrasaram na passarela e na casinha de bonecas. Um mimo!

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EASy cOOLFoi-se o tempo em que usar óculos de grau era um motivo de piada. Com os modelos de recei-tuário da marca Ab-surda, vai ser fácil ser cool. Para quem já está acostumado com os espelhados que a consagraram no Brasil, a marca aposta no Calixtin em sua versão de leitura em nove di-ferentes combina-ções de cores.

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PERKy ShOESA nova coleção da Perky Shoes antecipa o inverno e vem inspi-rada no Japão com vibração oriental. São botinhas, oxfords, sli-ppers, creepers e, é claro, alpargatas desenvolvidas sobre o país do sol nascente, o que leva a um mundo de criatividade. Além das alpargatas, a Perky também apresente uma linha completa já com suas tradicionais botinhas (boots), slipper e Flatform (cree-pers). Os modelos contam com a mistura do veludo, couro e teci-dos especiais. A marca também apostou nessa coleção em deta-lhes como spikes e barbicachos. O destaque vai para os modelos slip-on, com 11 opções, das mais coloridas aos mais básicos.

cARnAvAL cOm hAvAiAnASPassar noite e dia pulando carnaval exige um calçado confortável. Nada mais relax que um bom par de Havaianas, certo? Pensan-do nisso, a marca criou estampas divertidas com o símbolo da paz feito com os dedinhos do pé e expressões como Beijo&Abraço, Confete&Serpentina e Batucada&Alegria. A mini coleção tem duas sandálias slim femininas e uma top masculina com diferentes combinações de cores inspiradas no clima do Carnaval. Os produtos poderão ser encontrados nas lojas Havaianas e no e-commerce da marca. Aproveite a folia com Havaianas por onde estiver.

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lUGARES POR OndE AndEI

Em minha primeira viagem internacional fui a Buenos Aires, aproveitando os dias de folga do trabalho. Fui à capital do tango, sozinho mesmo, apenas com uma pequena mala e minha mochila. Já em terras argentinas, fui informado, por uma simpática moradora da cidade, que tinha passado férias em Búzios, que estáva-

mos sobrevoando a região do pampa argentino, principal responsável pela produção de carne e cereais no país. Em solo, rapidamente encontrei o Matias, meu amigo e guia responsável, que me fez conhecer a cidade numa perspectiva de quem mora por lá e não a de um turista. Estava conosco outro amigo, o Andrés, um colombiano que veio apro-veitar uns dias também. À primeira vista, a cidade é um pouco assustadora, mas o medo vai sendo esquecido à medida que você vai circulando pelas ruas da grande metrópole. Começamos pelo famoso Obelisco, o principal monumento da cidade, que à noite é abri-lhantado pelos vários painéis luminosos nos prédios e as luzes dos veículos que cruzam as vias unidas por ele. Após muitas fotos, seguimos pela Av. Corrientes, com seus vá-rios teatros gigantes e muitas opções de restaurantes para comer, até a famosa Calle Florida, com suas várias lojas, livrarias e galerias. Um banquete para quem gosta de ir às compras. Visitamos também a Plaza de Mayo, palco de muitos movimentos sociais e políticos, e que concentra várias opções de lugares para se conhecer: a Casa Rosada, a Catedral Metropolitana e de onde ao longe se pode ver Congresso Nacional. Dali fomos ao Museu del Bicentenario, que fica atrás da Sede do Governo Argentino, que foi cons-truído a partir do antigo Forte que ficava localizado à beira do Rio da Prata. É um lindo museu com teto de vidro, que conta a história argentina através de microfilmes, objetos e veículos de várias épocas, dividas por cada década, dentro de cada gruta. Recomendo muitíssimo!

Puerto Madero... me apaixonei por este lugar. Com seus restaurantes e salas, com ex-posições abertas ao público, à beira do Rio da Prata. Almoçamos uma boa ‘pasta’, para aguentar o pique até o fim do dia. Através da Ponte Mujer, conseguimos atravessar o rio e chegar mais perto dos futurísticos edifícios que compõem o cenário do lugar.

Nos dias seguintes, fomos ao Caminito. Berço do Tango e de muitos artistas plásticos, no bairro La Boca, e consegui entrar no estádio e no museu da equipe do Boca Juniors com o Rodolfo, irmão do Matias (que torce para o Indepiendente e que se recusou a entrar conosco). Cheguei à beira do campo e confesso que fiquei com a vontade de ex-perimentar a emoção de assistir a uma partida de futebol com aquele lugar lotado. Fo-mos também até nuñes, onde fica o estádio do River Plate e que possui um excelente museu: ao mesmo tempo que conta a história do time, contextualiza a história do país e as transformações do mundo, ocorridas em todas as décadas de existência do time. A visita guiada vale à pena; conhecemos a história do estádio onde joga a seleção nacional, fomos aos vestiários e ao campo; coisas que certamente não serão esquecidas, mesmo não sendo tão fanático por futebol. A volta — sempre difícil né? — foi apenas pensando em retornar o quanto antes para conhecer os muitos lugares que os cinco dias não fo-ram suficientes para conhecer e apreciar. Ainda mais tendo um guia para levar as “boas” da cidade. Restaram as fotos, as ótimas lembranças e muitos alfajores que fiz questão de trazer para prolongar o gosto dessa viagem.

MINHA PRIMEIRA VEZPor Rafael Oliveira

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MINHA PRIMEIRA VEZ

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BELEZA

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PRiORiDADE: SOmBRA mARROmA sombra marrom é um curinga da maquiagem: combina com

praticamente todos os tons de pele e possibilita diversas com-

binações em qualquer ocasião. A divertida marca americana Urban

Decay, exclusiva da Sephora no Bra-sil, oferece vários tons de sombra

marrom e ainda possui o sistema Pigment Infusion, o que permite que

a cor se fixe ao pigmento, deixando-a realmente intensa na pálpebra e com duração prolongada. Destaque para os tons batizados de Toasted (1), YDK (2), Smog (3) e Suspect (4), que oferecem um acabamento luminoso, destacando

o olhar.

TuDO PELO gLAmOuROs novos kits da mac são lindos demais para ficar dentro da bol-sa. As elegantes bolsinhas compactas e cobertas de cetim em co-res diferentes têm o arremate final com um clássico laço preto e trazem ainda um espelho interno. Dentro, elegantes sombras re-velam uma paleta compacta com cinco cores que combinam per-feitamente com os looks para as férias, que vão do suave ao chic ou profundamente dramático. Com três opções: 5 neutral eyes, 5 warm eyes e 5 smooky eyes, tudo altamente pigmentado com a fórmula m.a.c. Destaque o contorno com glamour e a intensidade de cor. Os kits fabulousness vêm em três séries: neutral eyes, warm eyes e smoky eyes.

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iLLuminA cOLOR By WELLAA Wella Professionals, marca líder mundial em salões de beleza, traz uma das maiores inovações para a indústria da colo-ração de cabelos: a nova IllUMInA Color. desen-volvido para mudar total-mente a forma como se pensa sobre colorações, o lançamento oferece uma linha de nuances inten-sas, que proporcionam aparência natural e uma nova dimensão de lumi-nosidade. Illumina Color garante até 100% de co-bertura dos cabelos bran-cos e 20% menos danos na cutícula, proporcio-nando mais proteção. O lançamento conta com a avançada tecnologia Mi-crolight, que apresenta milhões de micropartícu-las criadas para envolver impurezas deixadas nos cabelos, diminuindo os danos na cutícula e man-tendo a superfície mais saudável e transparente no momento da colora-ção.

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Luz nA PELE O Spray de Glitter da Sephora Collection pode ser aplicado no corpo e nos cabelos e é um convite a brilhar ainda mais no Carnaval. As versões dourada e prateada devem ser aplica-das no colo e nos ombros para um efeito glow!

Amó PARA ELES

Com textura leve, o Balm Fluido Pós-Barba da Natura refresca e deixa a pele perfu-mada. A fragrância tem caminho olfativo madeira sensual e é formada por notas de bergamota, maçã, cardamomo e abacaxi, na saída, enquanto o corpo é composto por acordes de gerânio, noz moscada, ce-dro e gengibre. Ao fundo, toques de musk, baunilha, sândalo, fava tonka e acorde cria-tivo que remete ao cheiro de bebidas como rum e whisky. A sugestão de uso é sempre no pós-barbear, aplicar no rosto limpo e seco, massageando suavemente.

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APOSTE

Carnaval chiqueA escolha de tons metálicos é uma das apostas mais refinadas para a maquiagem neste Carnaval. A escolha de acessórios poderosos também contribui para um look moderno e único. Na maquiagem, o prata e o dourado são curingas em festas, pois dão sofisticação sem carregar o make. Combinadas com o preto esfumado, essas duas cores são perfeitas para um olho marcado e chique. Já para os cabe-los um penteado simples com acessórios é ideal para os dias folia. A maquiadora Nádia Tambasco, a cabeleireira Simone Petinatti e a assistente Mairan Rocha dão as dicas para um look impecável. Anote e aposte!

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CABELO:Antes de prender Babyliss - para dar ondas e movimento. desfiar os cabelos próximos à raiz, na metade na cabeça, para dar volume aos fios. Fazer esse passo em três mechas do meio da cabeça para trás usando o fixador.

Em seguida, pentear do topo da cabeça para trás, formando um topete.

E por fim colocar os acessórios, desarrumando os fios para dar volume.

MAKE:O dourado foi usado quase puro para dar a intensidade que queremos para o Carnaval. Aplicamos a sombra mar-rom para tirar o marcado do doura-do. Para acabamento usamos o deli-neador levemente gatinho na parte superior do olho. Na pele passamos blush e pó compacto em tom terroso para combinar com o tom das som-bras. Colocamos alguns brilhos acima da sobrancelha para dar um charme à make, e por último o batom vinho junto com lápis de boca da mesma cor, apenas para acertar o contorno.

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DECORAÇÃO

cOzinhA PRáTicAAs cerâmicas da indústria catarinense Ceraflame são as únicas do mundo totalmente resistentes a choques térmicos. A alta tecnologia aplicada no processo de fabricação das cerâmicas da marca permitiu a criação de produtos não apenas funcionais, mas também com design inovador, que além da utilização no dia a dia também pode se transformar em artigos decorativos. Uma das grandes apostas da empresa é o conjunto de fondue da li-nha Ceraglame Terrine. O produto, que está disponível em cinco cores, é formado por um réchaud, panela com capacidade para até dois litros e queimador.Todas as peças da Ceraflame são ató-xicas, 100% resistente a choques térmicos, não riscam, podem ir direto ao fogo e micro-ondas e são fáceis de lavar.

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cASinhA ORELhuDA!O design especial das casinhas da GuisaPet não agrada só aos ani-mais, mas às crianças também. Os formatos divertidos e as cores garantem ainda mais criatividade nas brincadeiras. Feita de polipro-pileno injetado com tratamento UV, anti mofo e anti estático, a casi-nha não retém odor. As peças estão disponíveis em diferentes cores e modelos e são laváveis, o que propicia uma diversão saudável para os pequenos.

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XADREz à viSTAO garden seat da Conceito: Firma Casa dá ainda mais cor ao jardim ou às áreas externas da sua casa. Fabricada em porcelana, a peça é resistente à umidade e dá a impressão de ser forrada com tecido xadrez. As dimensões do banco de jardim são de 39 cm de largura e 45 cm de altura.

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DOcE E cOmPARTiLhADA EXPERiênciA O site I Could Kill For Dessert, criado em 2011 por Danielle Noce, ganha nova série intitulada de “O Bigode na Cozinha”. Nesse novo formato, Dani ensinará seu marido e também ao público receitas de base da tradicional confeitaria francesa, desde o essencial crème pâtissière até um bom e verdadeiro croissant. Com a mesma comunicação espontânea, Danielle segue fazendo os programas de uma maneira divertida, res-saltando até mesmo os segredos mais íntimos das receitas. Divertido!

ALmOfADAS DivERTiDAS By OBBA!As almofadas são ótimas opções para mudar o visual de uma ambiente. Pensando nisso, a loja virtual Obba Design preparou uma seleção de modelos divertidos para todos os gostos. As almofadas têm estampas dos dois lados, dando ainda mais opções para mudar o ambiente de forma práti-ca. Os modelos com a banda mais amada de todos os tem-pos são uma homenagem à sua fase Yellow Submarine.

Os gatinhos, bichanos admirados por quase todo mundo, ganham uma versão divertida: miau! Confira mais modelos no site da marca.

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féRiAS E cOR!As viagens de verão podem ser ainda mais cheias de cor com o lan-çamento da Samsonite. Para viajar em grande estilo, a linha de ma-las rígidas com cores vivas levantar o astral de qualquer um: laranja, vermelho vivo e azul royal nos tamanhos grande, médio e de bordo. A linha Cube é feita em policarbonato de alta resistência, é leve, prática, possui rodas spinners 360º e cadeados TSA embutidos.

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TURISMO InTERnACIOnAl

Disfrutá sin limitesPor Mônica Corrêa

Nada de Conrad, centro ou Aveni-da Gorlero. O que está na moda já há algum tempo é a praia de José Ignacio, situada a 45km de

Punta Del Este. Antigo povoado de pes-cadores, há cinco anos o pacato lugar se tornou uma alternativa descolada para os que frequentam o litoral uruguaio. Lá, a natureza e arte são inseparáveis. Basta dar uma volta pelo povoado para per-ceber que a discreta arquitetura local é quase uma extensão da geografia forma-da por vastos campos e praias desertas.

As casas são belíssimas e têm estilo boêmio-chique, projetadas por arquite-tos e artistas plásticos que costumam passar os finais de semana no local. Os hotéis Estancia Vik e Playa Vik, inaugura-dos em 2009 e 2010, respectivamente, são incríveis. Ambos empreendimentos, cujos projetos arquitetônicos foram en-cabeçados por Marcelo Daglio e Carlos Ott, são marcados pelos traços contem-porâneos presentes nas obras de 20 artistas uruguaios que foram contra-tados para criar ambientes exclusivos nas suítes, jardins e pátios internos. Os espaços costumam surpreender os hós-pedes com vistas privilegiadas dos cam-pos abertos ou da praia (quase) deserta desse destino, que nem de longe lembra o agito de Punta del Este.

O La Huella é outro lugar super bada-lado. É lá que na temporada mais movi-mentada do ano, o Réveillon e o verão, os artistas famosos se encontram. Tem também o clericó (sangria de vinho bran-co), as lulas e volcano, além de um doce de leite divino! Localizado em frente à Praya Mansa, o restaurante tem vista para o farol de José Ignacio. A praia tem vários paradores, um super bacana é o do HSBC. No centrinho de José Ignacio, várias lojinhas personalizadas, pousadas e pequenos restaurantes, um charme. Depois que você conhece o lugar, posso garantir, volta sempre!!!

Praia de José Ignacio, a 45km de distância de Punta Del Este.

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As casas são belíssimas e têm estilo boêmio-chique, projetadas por arquitetos e artistas plásticos que costumam passar os finais de semana no local.

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Living no Estancia Vik com escultura ao centro.

Abaixo: La Huella, o mais badalado de José Ignacio.

Campeonato de pólo na Estancia Vik.

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HABITAT Taj Palace Marrakech

A indiana Taj Hotels Resorts and Palaces inaugurou no início de novembro de 2012 seu primeiro hotel em território marroquino, o luxuoso Taj Palace Marrakech. Localizado ao sudeste daquele país, numa região próxi-

ma ao maior deserto do mundo, o Saara, o palacete é decorado com pinturas que misturam a cultura asiática com traços otoma-nos e arquitetura mughal – igualmente ao célebre Taj Mahal.

Um enorme processo de revitalização foi feito no prédio do meio de hospedagem por cerca de dois anos. Ao todo, € 100 bi-lhões foram investidos.

Concebidos pelo arquiteto e pintor americano Stuart Church, os 161 quartos têm decoração que remete ao luxo da cultura india-

na com influências orientais. Todos oferecem vistas para as mon-tanhas Atlas e para a paisagem de Palmeraie, piscina relaxante e jardim.

Sua área total compreende 53 hectares. Para relaxar, há o Jiva Spa, que também ocupa uma grande área com 3,8 mil m², 14 salas de tratamentos e dois banhos turcos. Possui ainda restaurante, área de lazer e espaço para eventos.

Fundado em 1903, a Taj Hotels Resorts and Palaces é um dos maiores grupos de hotelaria da Ásia, compreendendo 92 hotéis, em 53 cidades da Índia, e 16 hotéis internacionais, estando pre-sente nas Ilhas Maldivas, Malásia, Austrália, Reino Unido, Esta-dos Unidos, Butão, Sri lanka, áfrica do Sul e Oriente Médio.

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Arquitetura foi inspirada no célebre Taj Mahal.

BELEZA E SOFISTICAÇÃO ORIENTAIS

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mAiS infORmAçõES:

Annakhil, Palmeraie, 40016 Marrakech, Morocco. Tel.: (212) 524 327 777. www.tajhotels.com

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Bombai Bar proporciona diversão aos hóspedes.

Luminárias são atração à parte.

Decoração remete ao luxo da cultu-ra indiana.

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My fair ladyBY DANI FERRERA / PHOTOGRAPHS BY GREG WILLIAMS

Keira Knightley apareceu pela primeira vez nas manche-tes em "Driblando o Destino", de Gurinder Chadha, filme pelo qual ganhou o london Critics Circle Award como Melhor Atriz Estreante Britânica do Ano. Foi en-

tão selecionada pelo diretor Gore Verbinski e pelo produtor Jerry Bruckheimer para estrelar, junto com Johnny Depp, Or-lando Bloom e Geoffrey Rush, o estrondoso sucesso mundial de 2003 "Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra", seguido pelos outros sucessos internacionais "Piratas do Caribe: O Baú da Morte" e "Piratas do Caribe: No Fim do Mundo". Seu novo trabalho, "Anna Karenina", é a nova visão teatral do aclamado diretor Joe Wright para a épica história de amor, magistralmen-te adaptada do romance de Liev Tolstói pelo ganhador do Os-car Tom Stoppard ("Shakespeare Apaixonado"). O filme marca a terceira colaboração entre o diretor e a atriz indicada ao Oscar Keira Knightley, assim como dos produtores indicados ao Oscar Tim Bevan, Eric Fellner e Paul Webster, seguindo seus enormes sucessos e ganhadores de prêmios "Orgulho & Preconceito" e "Desejo e Reparação". A história atemporal explora poderosa-mente a capacidade para o amor que brota do coração humano, enquanto mostra a extravagante sociedade da Rússia imperial. O ano é 1874. Vibrante e linda, Anna Karenina (Knightley) tem o que todas suas contemporâneas aspirariam ter. Ela é a es-posa de Karenin (Jude Law), um alto funcionário do governo, a quem deu um filho, e sua posição social em São Petesburgo dificilmente poderia ser mais alta. Ela viaja para Moscou de-pois de receber uma carta de seu irmão mulherengo Oblonsky (Matthew Macfadyen), pedindo a Anna para ir ajudá-lo a salvar seu casamento com Dolly (Kelly Macdonald). A caminho, ela co-nhece a Condessa Vronsky (Olivia Williams), e então é recebida na estação de trem por seu filho, o galante oficial da cavalaria Vronsky (Aaron Taylor-Johnson). Quando Anna é apresentada a Vronsky, surge uma atração mútua que não pode ser - e não será - ignorada. Os diversos filmes que Knightley fez incluem o drama de ação "Domino – A Caçadora de Recompensas", de Tony Scott, "Rei Arthur", de Antoine Fuqua e Jerry Bruckhei-mer, o suspense de John Maybury, "Camisa de Força", com Adrien Brody, além de fazer parte do impressionante elenco que Richard Curtis reuniu em "Simplesmente Amor", com Hugh Grant, Colin Firth, Laura Linney, Liam Neeson, Alan Rickman, Bill Nighy e Emma Thompson, entre outros.

Keira estreou como atriz profissional com apenas 6 anos de ida-de, na televisão britânica, em Royal Celebration. Seus primeiros trabalhos incluem os filmes "A Village Affair" e "Innocent lies", e participações na série de TV The Bill. Além de seu trabalho como atriz, Knightley foi escolhida para ser o rosto de Coco Ma-demoiselle para a grife Chanel. Nesta entrevista, a atriz fala so-bre o desafio de encarnar a emblemática personagem de Tolstói em mais uma parceria com o diretor Joe Wright.

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Estação Aeroporto: O que você acha que Tolstói quer nos dizer com a história de Anna Karenina?

Keira Knightley: Acho que ele está levantando a questão mo-ral de que você não deve fazer o que ela faz. Ele a definiu como uma anti-heroína. A partir da minha sensibilidade e da maioria das sensibilidades modernas, você não deveria viver daquela maneira. Se estiver preso em um relacionamento que não esteja funcionando, você deve sair dele. Esta é uma sensibilidade bem moderna e é complicada, porque estamos fazendo Anna Kareni-na, e portanto não podemos ignorar qual a questão que ele está levantando. Tolstói se apaixonou por Anna quando escreveu o romance e tenta desculpá-la, mas ele realmente a compreende.

Com qual parte de Anna você mais se identifica?

Todas as partes. Acho que é isso o que é tão assustador sobre ela. Tom Stoppard (roteirista) e Joe fizeram muita questão de que o filme fosse uma tese sobre o amor. no início eu não en-

Na verdade não. Somos alimentados com esta ideia sobre o amor e o que a destrói é que ela somente consegue enxergar aquela primeira onda de amor. É isso que é passado para nós, mas você nunca poderia manter isso por toda a vida. Você percebe isso na medida em que cresce, não como algo negativo.

O que achou de Anna ter abandonado seu filho?

Isto obviamente foi chocante e é um tema difícil de abordar. Você acha e espera que nunca possa fazer o mesmo, mas você não sabe. As pessoas acham que nunca fariam, mas como seres hu-manos nós, algumas vezes, fazemos coisas que são contra nosso próprio código moral.

E você odiou Anna algumas vezes?

Acho que é impossível não odiá-la, da mesma forma como quan-do você se comporta mal e diz, ‘Meu Deus, não acredito que eu tenha feito isso’. É por isso que você a odeia algumas vezes, mas este ódio nunca vem de não compreendê-la. Ela é uma persona-

Com Michael Fassbender, em "Um Método Perigoso".

"Acho que ainda existem muitos elementos românticos na maneira que toda a obra interpreta o amor de todas as formas possíveis – e o romance é apenas uma parte disso."

tendi isso muito bem, mas, à medida que continuei eu entendi e concordei. Você está interpretando o amor como romance, companheirismo e excelente sexo, mas os outros lados, os la-dos negativos que englobam aquela emoção, são considera-dos – amor como ciúme, como dor, como solidão. É isso que Anna representa como personagem. Quando ela está em seu pior momento, ela está desesperadamente necessitada. Somos constituídos por vários aspectos diferentes.

você não considera Anna uma romântica?

Acho que ainda existem muitos elementos românticos na ma-neira que toda a obra interpreta o amor de todas as formas possíveis – e o romance é apenas uma parte disso. Quer seja o desejo à primeira vista ou o amor que é romântico, foi nesta direção que Anna foi arrastada. A tragédia é que ela não conse-gue reconhecer nenhuma outra parte do amor, então, quando o amor é menos do que aquele romance imediato, ela acha que ele não existe mais e que ela falhou e está sozinha. Esta é a tra-gédia da obra.

você aprendeu algo com Anna?

gem que faz com que você observe o seu próprio comportamen-to e sua própria moralidade, e faz você se perguntar se é melhor do que aquilo.

O papel é muito dramático. Ele a afetou mais do que outros pa-péis?

Não acho que eu era uma pessoa agradável de estar perto du-rante as filmagens. Ela veio comigo para casa algumas vezes e foi um grande alívio acabar as filmagens. E pelo lado técnico ser tão complicado e pelo nível de emoção ter que estar sempre alto, foi cansativo e eu estava frequentemente de mau humor.

você poderia fazer uma comparação entre o aquário no qual Anna vive e aquele no qual você vive, com toda a atenção da mídia?

Sim, absolutamente, mas qualquer um pode fazer isso. Acho que as políticas dos escritórios são as mesmas, como também são as mesmas as políticas dos playgrounds. Como pessoas realmente temos a tendência de atacar os outros, como uma maneira de nos consolidarmos juntos. Frequentemente fazemos isso em detri-mento de um indivíduo. Este é um aspecto. Ela se sente extre-

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mamente claustrofóbica. E o problema é que ela não pode se livrar daquele sentimento porque, quando ela abandona o casamento, a sociedade se volta contra ela. Depois ela entende, porque não pode sair de casa e não pode fazer qualquer movimento. Ela está constantemente tentando sair disso.

Anna quer muito algo que não pode ter. você pode pensar em um exemplo similar em sua própria vida?

A habilidade de falar francês. Realmente me esforcei muito, mas nunca consegui. Não consigo pegar o jeito.

foi tecnicamente difícil, como atriz, interpretar no cenário alta-mente estilizado de Joe Wright?

Você usa isto em seu trabalho, e foi empolgante tentar algo novo sem saber se iria funcionar bem. Tecnicamente, porém, foi muito, muito difícil, porque era uma obra estilizada e mesmo assim você não quer perder o impacto emocional dos personagens. Ela é uma pessoa muito emotiva e você não quer que ela se torne muito exa-gerada ou muito parada.

você gostou de se vestir com todas aquelas roupas maravilho-sas?

Claro, e de trabalhar com Jacqueline Durran, com quem trabalhei em "Desejo e Reparação" e em "Orgulho & Preconceito". Ela é ado-rável e trabalha com os personagens. Seu trabalho é baseado nos

Com Adrien Brody, em “Camisa de Força”.

Jack Davenport, Gore Verbinski, Orlando Blum e Johnny Depp na franquia “Piratas do Caribe”.

No aclamado "A Duquesa", com Dominic Cooper, e dividindo a tela com Sienna Miller em "Amor Extremo".

personagens e ela trabalha com os atores. Muitos dos figurinistas dizem: ‘este é o meu modelo. Entre nele’. Tudo bem, mas Jacqueline é muito abrangente. A vaidade é muito importante para Anna, e na medi-da em que ela fica mais desesperada ela se torna mais vaidosa. Ela não tem mais nada para fazer. Ela está sempre cercada pela morte – as peles, as penas de pássaros – e os diamantes são muito lindos. Tudo era muito tenso.

você algumas vezes usa roupas confor-táveis?

Sim. Tenho um moletom do Batman que eu amo e me faz sentir como se tivesse cinco anos de idade!

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você disse que achava que o suicídio era o homicídio de uma pessoa tímida. isso é muito profundo…

Isto foi algo que alguém me disse e não acho que se aplique a todos os suicídios, é claro. Quando estava pesquisando para o filme "Um Método Perigoso", foi algo que apareceu e conver-sei sobre isso com Joe neste filme. Isso me chamou a atenção porque não queria que Anna fosse uma vítima. Sua raiva no final é imensa e ela se torna mais proativa de algumas formas. Ela quer ferir Vronsky, para que ele sinta a dor que ela está sentindo.

há outros projetos com Joe Wright em vista?

Não, mas certamente trabalharia com ele novamente!

Depois de uma série de fortes dramas, você sente saudades da diversão e luta de espadas de filmes como os "Piratas do caribe"?

Um pouco. Adoro fazer filmes de ação e estou em "Jack Ryan", dirigido por Kenneth Branagh. Mas não faço muitos filmes de ação. neles eu corro bastante. A dança deste filme foi quase como aprender uma sequência de luta.

O que a influenciou no cinema quando era mais jovem?

Adorei "Muito Barulho por Nada", de Kenneth Branagh, que eu costumava saber de cor. Tinha cerca de oito anos de idade quando o filme estreou e eu o assisti muitas vezes. Este foi um grande filme e fez com que eu seguisse Kenneth em "Hamlet" e Emma Thompson em "Razão e Sensibilidade" e "Retorno a Howard’s End".

O que a inspira atualmente?

Cozinhar. Estou seguindo todo o livro de culinária de Otto-lenghi!

Em seu primeiro trabalho com Joe Wright, "Orgulho & Preconceito."

Com Parminder Nagra no divertido "Driblando o Destino".

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TECNOLOGIA

BLAcKBERRy DE nOvA gERAçÃO

O BlackBerry Z10, lançado recentemente na Europa e EUA, é bem-feito, funcional e tem aparên-cia elegante. Os aparelho roda o novo sistema BB10, com funções de multitarefa, integração a redes sociais e navegador mais rápido. Há uma bela tela LCD de 4.2 polegadas com resolução de 1280 x 768 pixels e densidade de 356 DPI (Dots Per Inch, ou pontos por polegada).

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iPOD LEvE E ELEgAnTE

O iPod touch, de quinta geração, traz design sofisticado, tela touchscreen de 4 polegadas, tem apenas 0,61 cm de espessura e pesa 88 gramas. O processador é o A5 (o mesmo do iPhone 4S). Seu sistema operacional iOS 6 é dual-core (tem dois núcleos) e bem rápido. Com conexão Wi-Fi, consegue uma autonomia de dois dias navegando na internet e ouvindo música,

PREçO: R$ 1.199,00 (32 GB). mAiS infORmAçõES: www.apple.com/br

TABLET RESiSTEnTE

A Panasonic apresentou na CES 2013 seu tablet resistente, chamado FZ-G1. O modelo roda o Windows 8 com uma CPU Core i5-3437U de 1,9 GHz, SSd de 128 GB, 8 GB de RAM e um slot opcional para cartões microSd. Há portas USB 2.0 e 3.0, Bluetooth, Wi-Fi e conectividade opcional para redes LTE ou 3G. A tela de 10 polegadas tem resolução de 1.920 por 1.200 pixels.

PREçO: US$ 2.900,00. mAiS infORmAçõES: www.panasonic.com.br

zOOm PODEROSO

A Nikon apresentou sua linha de câmeras compactas Coolpix com zoom poderoso. A P520, in-dicada para os que precisam de maior alcance, traz um zoom de 42x com uma objetiva f3.0-5.9 (24-1000 mm), a mesma que equipa o modelo P510. O sensor CMOS saltou de 16,1 para 18,1 megapixels. As câmeras serão lançadas no mercado norte-americano em fevereiro.

PREçO: US$ 449,95,00. mAiS infORmAçõES: www.nikonusa.com

Pc Em miniATuRA

O Mini PC Zotac Zbox, terceira geração do PC em miniatura da Zotac, inova por introduzir uma placa de vídeo discreta, com desempenho respeitável para o tamanho, a Nvidia Geforce GT 610. O aparelho possui processador Intel Core 1,1 GHz, rede sem fio Wi-Fi 802.11b/g/n (2 x antenas) e Bluetooth 4.0.

PREçO: não divulgado. mAiS infORmAçõES: www.zotacbrasil.com.br

iPAD DE BOLSO

lançado nos EUA, o iPad mini tem tela de 7,9 polegadas (contra 9,7 polegadas dos modelos an-teriores), resolução de 1024 x 768 pixels, 7,2 mm de espessura (23% mais fino que a versão anterior) e pesa 308 gramas (53% mais leve) . Ele também usa processador dual-core A5, câmera frontal com 1,2 megapixels (faz vídeos HD em 720p) e câmera traseira de 5 megapixels.

PREçO: US$ 329,00 (16 GB), US$ 429,00 (32 GB) e US$ 529,00 (64 GB). mAiS infORmAçõES: www.apple.com/br

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E-BOOK UM MERCAdO EM FRANCA ASCENSÃO BY dAnI FERRERA / PHOTOGRAPH BY dIVUlGAÇÃO

como surgiu a ideia deste livro?

Eldes Saullo: Sempre fui fascinado pelo mercado editorial e, com as novas tecnologias, estudei muito questões ligadas a autopublicação, impressão sob demanda, publicação de e-books, etc. Escrevi um li-vro sobre e-commerce chamado “Websites que Vendem” e resolvi publicar no Kindle. Foi quando mergulhei no mundo Amazon da au-topublicação, não só de livros digitais, mas também de impressos e audiobooks. Li há algum tempo que a Amazon ia estrear no Brasil justamente com a loja do Kindle, então resolvi escrever um livro para facilitar os caminhos de outros autores com o desejo de publicar na maior livraria do mundo.

Ele funciona como um manual para leigos?

Não só como um manual, mas também como um incentivo para todo mundo que pensa em escrever e não escreve. As pessoas têm muitas ideias, mas não executam, e isto acaba gerando frustração.

quanto tempo você levou entre escrever e publicar?

do estalo da ideia à publicação final levei 10 dias. Mas se a pessoa já tem o original pronto e revisado, o processo leva 48 horas entre formatação, upload e publicação.

qual é a diferença de escrever para um livro que será degustado virtualmente?

Na verdade ele pode ser degustado virtualmente na versão e-Book, e aqueles que curtem o cheiro do papel podem comprar a versão im-pressa, que é linda, com um acabamento sensacional. Mas não existe diferença, eu escrevo para ajudar as pessoas. Quem escolhe o forma-to que quer e em que prefere ler é o leitor.

você acha que as pessoas estão lendo mais livros virtuais?

O crescimento tem sido gigantesco. E com a chegada de novos e-Re-aders no Brasil, e a facilidade de comprar com um click e, um segundo depois, já ter o livro em mãos, a tendência é que cresça muito mais.

Em sua opinião, o que leva o leitor a comprar e-book e não um livro físico?

Cada um tem o seu motivo. O meu é que tenho minha biblioteca in-teira em mãos na hora em que quiser no computador, no tablet e no smartphone.

“Livros que vendem...” está entre os mais vendidos na Amazon Bra-sil. A que você atribui esse sucesso?

À vontade das pessoas de publicar seus livros sem passar pelo pro-cesso chato de submetê-los para editoras, esperar, lidar com as recusas e também pelas possibilidades de ganhos e recebimentos. Através de uma editora, o autor fica com, no máximo, 17% dos royal-ties e, em alguns casos, recebe pagamentos semestrais, sem falar nas questões de direitos autorais. Na Amazon os royalties são de 70%, o pagamento é mensal, depositado direto na conta corrente, e o escritor ainda detém todos os direitos sobre sua obra. Através de uma editora você pode ter mais marketing, mas com as diversas ferramentas de marketing online e redes sociais, o investimento está cada vez mais baixo, em alguns casos até mesmo gratuito.

Existe algum critério para lançar um livro pela Amazon? é possível ter a versão física também?

Uma lição que aprendi com vendas é que você não vende um produ-to, serviço, um livro. Você vende o resultado que seu produto, ser-viço ou livro gera nas pessoas. Você vende uma transformação para melhor, seja em conhecimento, seja em retorno financeiro. Se o que você entrega é ruim, você não vai vender. No caso da Amazon, o cri-tério é o escritor quem define. O sucesso de vendas é proporcional à qualidade do livro e aos resultados que ele traz para quem lê. É pos-sível ter a versão física, mas as vendas ainda só podem ser feitas pela Amazon Internacional, pois a loja brasileira só vende e-books ainda. O processo é o mesmo do e-book, feito através da Create Space, uma empresa de impressão sob demanda da própria Amazon, porém com mais detalhes, já que o impresso demanda um pouco mais de conhe-cimento de gráfica, maior resolução dos arquivos do conteúdo e da capa.

quais são os principais passos para iniciar a escrita de um livro?

Escrever é uma rotina. Ideias existem aos montes, mas é na execução da ideia em que mora o sucesso. Sigo quatro passos, que são: ler mui-to, procurar inspirações fora da minha zona de conforto, escrever religiosamente e reescrever com a mesma fé. Escrever é, fundamen-talmente, reescrever.

qual a dica que você daria para quem quer escrever um e-book?

Planeje o livro antes de tudo, organize as ideias, defina seus capítu-los, o público com quem quer falar. Separe pelo menos uma hora do seu dia para escrever e escreva. Estabeleça prazos e cobre-se diaria-mente. E compre meu livro para encurtar a curva de aprendizado na hora de formatar, publicar e promover.

“Livros que Vendem - Como escrever, formatar, publicar e promover seu livro na Amazon e no Kindle” é um guia feito para ajudar escritores a publicar na

Amazon, seja na versão para impressão sob demanda, como para e-book. Dividido em oito capítulos com dicas para escrever, criar um título vendedor,

produzir uma capa arrasadora, preparar e formatar o manuscrito para a publicação no KDP - Publicador Direto do Kindle - e na Create Space, empresa

da Amazon responsável pelo sistema de impressão sob demanda, o livro também lista ferramentas de marketing para promoção e como acompanhar os

relatórios de vendas e royalties. O livro, com 130 páginas, tem como objetivo ajudar autores, especialistas e pessoas que queiram publicar suas obras,

de ficção ou não ficção, sem se submeter ao complicado processo de busca e aprovação das editoras tradicionais, permitindo controle total do processo

de publicação, facilidade de atualização de edições, além de royalties que vão de 35% a 70%, bem maiores do que os tradicionais 17% pagos pelas edito-

ras. Escrito por Eldes Saullo, publicitário que, das pedras para publicar seu primeiro livro voltado para e-commerce, teve a ideia deste guia para facilitar

o caminho de novos autores e escritores em busca da melhor forma de autopublicar suas obras. Estação Aeroporto falou com o escritor sobre Livros

que Vendem... e sobre o mercado editorial virtual, em franca ascensão.

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ROCKA ZEROBY DANI FERRERA / PHOTOGRAPHS BY MARCOS TAVORA

Rocka Zero é a marca de camisas que une música, moda retrô e futebol. A ideia ganhou a simpatia das escolas de samba do Rio de Janeiro, através de uma lingua-

gem alternativa, futebolista e popular. Mangueira, Salgueiro, Beija Flor e São Clemente já estão com suas camisas estilo futebol retrô fazendo sucesso entre os

frequentadores dos ensaios das escolas, que aderiram ao novo estilo. “Percebi que as camisas usadas pelas escolas precisavam de uma nova roupagem, algo que

fosse agradável de usar e ao mesmo tempo moderna”, explica Marco Pantoja, empresário e idealizador das coleções da Rocka Zero, como a campeã de venda “Sam-

baGol”. Futebol e música sempre andaram lado a lado na cultura brasileira. Torcidas que entoam cânticos diversos, músicas que são compostas em homenagem

a jogadores e times, dão a dimensão dessa ligação tão próxima. O fato caiu como uma luva para inspirar as coleções da grife Rocka Zero: “Eu tinha uma banda de

rock no início dos anos 2000 chamada Rocka Zero, e o nome depois foi usado para a marca, que tem tudo a ver com a cultura suburbana do Rio de Janeiro”, diz o

empresário, que identificou que faltava algo que unificasse essas duas paixões em um estilo próprio. Em tempo: o nome Rocka Zero surgiu da relação da cultura de

subúrbio com as pipas - para quem não sabe, a linha de pipa usada chama-se “roca” e tem suas especificações em milímetros. Conversamos com Pantoja sobre suas

incríveis criações e a fácil aceitação de seu produto.

como e por que você iniciou na atividade da moda retrô?

Marco Pantoja: Há quase uma década, nós temos uma banda chama-da Rocka Zero. Em 2011, aproximadamente, fizemos umas camisas de futebol promocionais para a banda. Demos para nossos amigos, vendemos outras. As pessoas nos pediram mais e também pediram camisas dos clubes de futebol. Então fizemos alguns modelos alusi-vos. O que também nos incentivou no início foi a rede que se formou para revender as camisas. As pessoas começaram a lucrar com essa venda e vê-las se beneficiando com o projeto, o que também nos in-centivou. logisticamente, essa parte do projeto (REdE) ficou inviá-vel, mas pode ser uma coisa a ser retomada no futuro.

Por que o nome Rocka zero?

O nome Rocka Zero vem de linha de pipa (papagaio) no Rio de Ja-neiro. Todos sabem o quanto a cultura de soltar pipas é popular nos subúrbios cariocas. Eu e meus amigos de banda nascemos e cresce-mos nos subúrbios desta cidade. A linha Rocka Zero era ou é (não sei se ainda existe) a linha mais grossa e era a melhor opção para quem desejava "cortar" a outra pipa ou "chapar" e conquistar a pipa do "ad-versário". E, como somos uma banda de Rock, o nome surgiu e agra-dou a todos. Ele já fazia parte das nossas histórias.

como você criou a coleção Sambagol?

Quando o projeto com as camisas de futebol foi crescendo, me fiz umas perguntas: por que vemos pouca gente usando camisas de Es-colas de samba, em comparação às de futebol? O samba não tem a força do futebol ou as camisas tradicionais do samba não agradam a todos? Por que não mesclar essas duas paixões? Foi aí que surgiu a coleção SambaGol.

quais são as diferenças dos produtos da Rocka zero para as outras grifes que utilizam a moda retrô?

Nós somos a única marca que trabalha com o estilo retrô junto às Es-colas de samba. Quem vê nossas camisas, vê uma camisa de futebol.

Sendo uma nova moda no mundo do samba, como as escolas estão vendo a coleção Sambagol?

Nosso primeiro carnaval (2012) foi marcado por uma mídia espontâ-nea muito intensa (televisão, redes sociais, mídia impressa etc.). Isso por conta dos membros das Escolas de samba que marcavam pre-sença nos programas com as nossas camisas. Acho que isso mostra

que eles estão gostando do projeto. Ademais, damos uma opção a mais em relação às camisas tradicionais.

Pensa em exportar a ideia para as escolas de samba de outros estados?

Sim. Há certa dificuldade, pois as Escolas trabalham pouco no mundo virtual, e como somos do Rio, precisamos ajustar essa ponte entre Rio e São Paulo. Mas estamos muito interessados em desenvolver esse projeto com as Escolas paulistas.

como criador, de onde vem sua inspiração para gerar novidades?

Na verdade não me sinto tão criador assim, acho que revelei o que mais cedo ou mais tarde seria feito. Nossa cultura é marca-da pelo samba, pelo futebol e pela miscigenação, pela mistura. A nossa banda, por exemplo, tem uma música chamada Mistureba, que mescla rock com um groove de capoeira e uma lenda muito famosa na minha infância. Isso não é raro por aqui. Tivemos um contato de um designer de material esportivo que nos disse: “es-tou feliz em ver que alguém concretizou uma ideia que tenho há muito tempo”. Talvez o meu olhar como sociólogo tenha me ajuda-do a chegar nesse projeto: futebol, música e moda. Por isso nosso projeto tem o slogan “Para ouvir e usar”.

Por enquanto a Rocka zero funciona através do site. quais as perspectivas para o futuro?

Na verdade já estamos em algumas lojas de materiais esportivas espalhadas pelo Rio de Janeiro e à venda nas quadras das Escolas. Nosso projeto é ampliar nossa distribuição no varejo, levar o sam-ba também para quem não gosta de comprar pela internet ou não vai às quadras das Escolas de samba. E também levar esse projeto para outros Estados. Vamos fazer algumas feiras este ano para ajudar na promoção da marca.

O que vem por aí, para depois do carnaval?

Já estamos no forno com a coleção casual, que são camisas com a temática do samba, mas para o dia a dia. Camisas com malhas e modelagens bem bacanas e atuais. Pensamos no que chamamos de “carioca way of life”: o bate-papo no botequim, na loja de sucos pós-praia e nas noitadas recheadas de música de todo tipo. Esse perfil é bem a cara do carioca. Quando fiz 40 anos percebi que por aqui nossa revolução é feita com sorriso e alegria. Aqui sério não é sinônimo de chato.

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CUlTURA | TEATRO

Depois de encenar ícones como ‘Hair’, ‘A noviça Rebelde’, ‘Gypsy’ e ‘Um Violinista no Telhado’, Charles Möellere Claudio Bote-lho tiveram o desafio de encarar aquele que talvez seja o mais celebrado musical de todos os tempos, em seu 31º espetáculo. Escrito há mais de um século por L. Frank Baum, "O Mágico de Oz" ganhou fama com o célebre longa-metragem estrelado por Judy Garland em 1939 e, de lá para cá, nunca esteve fora do centro da indústria mundial de entretenimento, em uma

série de adaptações e também como referência para os mais variados criadores. A partir de 22 de fevereiro, o palco do Teatro Alfa re-ceberá a versão autoral de Möeller & Botelho para o clássico, vista por mais de 80 mil espectadores na temporada carioca. A monta-gem é baseada na única adaptação autorizada para o teatro, feita pela Royal Shakespeare Company, seguindo praticamente todo o roteiro do filme, vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora e Canção Original (‘Over the Rainbow’). dorothy Gale (Malu Rodrigues) tem uma vida pacata com seus tios Henry (Fernando Vieira) e Em (Bruna Guerin) em uma fazenda no Kansas. Após um tornado, ela – acompanhada de seu cachorro Totó – vai parar em Oz, onde conhece o Espantalho (André Torquato), o Homem de Lata (Nicola Lama) e o Leão Covarde (Lucio Mauro Filho). Juntos, os três seguem a Estrada de Tijolos Amarelos em busca do Mágico de Oz (Luiz Carlos Miéle) e enfrentam as vilanias da Bruxa Má (Heloisa Perissé).

SERviçO: O Mágico de Oz | Teatro Alfa | Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro. | Telefones: 11 5693.4000 e 0300 789 3377

SUPERPROdUÇÃO BRASIlEIRA dE "O MáGICO dE OZ" CHEGA A SÃO PAUlO

SHREK – O MUSICAl

Um ogro pouco educado, mas extremamente simpático, apaixonado por uma princesa fora dos padrões de beleza vigentes, acompanhado por um burro falante e lutando contra um nobre trapalhão: assim é a história de Shrek,

o anti-herói verde que tomou de assalto palcos e telas e se tornou uma mania mundial. Líder de bilheteria em quatro longas-metra-gens produzidos por Hollywood, musical de sucesso nos palcos da Broadway e em Londres, o espetáculo pode ser visto pela primeira vez no Brasil: ele está em cartaz no Rio de Janeiro, no palco do Te-atro João Caetano. A temporada no Rio, que inicialmente iria até o final de janeiro, foi prorrogada, devido ao sucesso de público, até o dia 28 de abril. Além das apresentações das sextas e dos finais de semana, o espetáculo terá agora apresentações também às quintas-feiras. Depois da temporada carioca, o espetáculo segui-rá para o sul do país e para São Paulo. Além dos atores, a equipe de palco conta ainda com uma orquestra de 14 músicos. Para a versão brasileira, “Shrek – o Musical” ganhou direção de Diego Rami-ro (“O Médico e o Monstro”), direção musical de Marcelo Castro, vencedor do prêmio Shell de 2011 por “O Violinista no Telhado”, e versão das músicas para o português a cargo do experiente Claudio Botelho. No elenco, Diego Luri vive Shrek, Sara Sarres dá vida a Fiona, Marcel Octavio é Lord Faquaard e o papel do Burro foi entregue a Rodrigo Sant’Anna, sucesso em todo o Brasil pelos perso-nagens de Valéria e Adelaide, no programa Zorra Total. Completam o elenco outros 23 atores, que se revezam no coro e nos demais papéis. Um dos mais bem-sucedidos personagens da indústria do entretenimento na atualidade, Shrek surgiu no livro ilustrado escri-to por William Steig em 1990. O primeiro filme foi feito em 2001, e seu êxito gerou três continuações, em 2004, 2007 e 2010, todas enormes sucessos de bilheteria. logo a história do ogro que foi expulso de casa aos sete anos e vive isolado em um pântano na floresta do reino “TÃO TÃO DISTANTE”, que se diverte em ser assustador mas tem um coração tão grande quanto ele, ganhou também os palcos: o espetáculo estreou na Broadway em 2008 e, atualmente, está em turnê pelos Estados Unidos. A versão britânica iniciou suas apresentações no West End de Londres, em 2011, e segue em cartaz.

SHREK – O Musical | local: Teatro João Caetano | Endereço: Praça Tiradentes, s/n – Centro | Classificação etária: livre | Horários: Quinta às 20h, Sexta às 20h | Sábados às 16h e 20h, Domingo às 16h e 20h. | Televendas: 4003-2330

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CUlTURA l MÚSICA

quinTETO viLLA-LOBOS

O Quinteto V i l l a - L o b o s , conjunto de câmara mais antigo em atividade no Brasil, come-mora 50 anos de atividade i n i n t e r r u p t a e lança DVD com repertó-rio que relem-bra momentos marcantes de sua carreira. As gravações

aconteceram no Sítio Burle Marx, sob a direção cuida-dosa de Mário de Aratanha, em maio de 2012. Além de obras originais e arranjos dedicados ao quinteto, há, nos extras, breve documentário com depoimentos, re-gistros históricos, fotogramas.

DvD: 50 AnOS quinTETO viLLA-LOBOS | ARTiSTA: quinTETO viLLA-LOBOS | quAnTO: R$39,00 | LAn-çAmEnTO: inDEPEnDEnTE

DRuquES

Após 4 anos, os Druques estão de volta com um novo álbum. “Nu-vem Negra” revela alguns fatos sobre a atual fase da banda. Nu-vem: aglome-rado de cris-tais de gelo

em suspensão no ar. Local onde acontecem grandes colisões invisíveis, relâmpagos, explosões, trovões, chuva. Fonte vertical das águas necessárias.

As 13 canções inéditas reunidas no disco são todas de autoria de José Ulpiano de Castro del Picchia, ou Zé Pi, bisneto de Paulo Menotti Del Picchia, poeta, pintor e escultor ligado á Semana de Arte Moderna de 1922. As influencias dos Modernistas são nítidas no conceito geral da banda.

áLBum: nuvEm nEgRA | ARTiSTA: DRuquES | quAn-TO: R$25,00 | LAnçAmEnTO: inDEPEnDEnTE

fOALS

A banda Foals lança seu terceiro álbum, “Holy Fire”. O disco tem como single de abertura a potente “Inhaler”, que chegou ao topo das paradas de rádio rock ainda em 2012. A banda, que já tem passagens pelo Brasil (a última vez, abriu o show do Red Hot Chilli Peppers em SP em 2011), possui uma base sólida de fãs e sempre colecionou ótimas críticas da mídia brasileira em todos

seus trabalhos anteriores. A banda estará no país novamente no dia 31 de março para tocar no mega festival Lollapalooza, em SP.

áLBum: hOLy fiRE | ARTiSTA: fOALS | quAnTO: R$32,00 | LAnçAmEnTO: WARnER muSic

Aim AnD igniTE

Depois do estrondoso sucesso mundial em 2012 com o segundo álbum Some Nights, a Warner Music Group adquiriu os direitos de exploração do primeiro disco da banda, chamado Aim and Ignite, lançado em 2009 de maneira independente. Considerado um álbum pop bastante consistência e ori-ginal, Aim and Ignite obteve ótimo resulta-do de vendas em seu ano de lançamento

mesmo sem um suporte grande em marketing e promoção. Agora relan-çado pela Atlantic Records, o projeto atingiu outra curva de crescimento de vendas. Vibrante e vivo, ele tem um vigor criativo que tem um pouco de tudo, desde os anos 70 até o pop atual, como Gwen Stefani. A banda mundialmente conhecida pelo single We Are Young atingiu o TOP 10 nas rádios brasileiras em 2012, além da 1ª posição na Billboard Hot 100.

áLBum : Aim AnD igniTE | ARTiSTA: fun | quAnTO: R$29,00 | LAnçAmEnTO: WARnER muSic

RihAnnA LivE

Loud Tour Live at The O2 é o segundo DVD da es-trela Rihanna! Trazendo mais de 90 minutos de be-líssimas imagens de show ao vivo, o DVD foi grava-do na já tradicional O2 Arena, em Londres. Dentre os sucessos, estão “We Found Love”, “Only Girl in The World”, “What’s My Name”, “S&M”, “Cheers” e muito mais! Além da apresentação ao vivo, o DVD

inclui ainda imagens documentais inéditas dos bastidores da épica turnê Loud, a primeira da cantora a passar pelo Brasil em 2011. Rihanna acabou de lançar seu sétimo álbum – “Unapologetic” – que foi o primeiro de sua carreira a estrear em 1º no chart da Billboard americana. No Brasil, o CD já chegou às lojas, sendo Disco de Ouro.

DvD: LOu TOuR LivE AT ThE O2 | ARTiSTA: RihAnnA | quAnTO: R$34,90

| LAnçAmEnTO: univERSAL muSic

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nicKi minAJ

Pink Friday: Roman Reloaded – The Re-Up” é um álbum triplo que contém um disco com a versão standart de ‘Pink Friday: Roman Reloaded’, outro

disco com 8 faixas inéditas, além de DVD com cenas inéditas de bastidores; Seus úl-timos álbuns ‘Pink Friday’ e “Pink Friday: Roman Reloaded” estrearam no topo das paradas mundiais e alcançaram o primeiro lugar na Billboard. Em toda sua carreira, Ni-cki Minaj já teve mais de 4 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo. O álbum “Pink Friday: Roman Reloaded – The Re-Up” con-tém os hits "Starships", "Va Va Voom" e "The Boys". Nicki Minaj tem tido grande reconhe-cimento por seu trabalho e ganhou vários

prêmios, como Melhor Clipe Feminino do VMA de 2012.

áLBum: PinK fRiDAy: ROmAn RELOADED | ARTiSTA: nicKi minAJ | quAnTO: R$47,90 | LAnçAmEnTO: univERSAL muSic

JOSh gROBAn

O renomado artista Josh Groban acaba de lançar seu novo álbum, All That Echo-es. O primeiro single, “Brave”, já figura nas principais paradas de sucesso. Groban co--escreveu sete das 12 faixas de All That Echoes, que também inclui cinco covers: “I Believe (When I Fall in Love It Will Be Fo-rever”), de Stevie Wonder, “Falling Slowly”, “The Moon’s A Harsh Mistress” de Glen Hansard, e Markéta Irglová’s. Entre os con-

vidados especiais de Jimmy Webb no álbum estão o trompetista vencedor do Grammy Arturo Sandoval, em “Un Alma Mas” . E para completar a su-perstar italiana Laura Pausini, em “E Ti Promoterro.”

áLBum: ALL ThAT EchOES | ARTiSTA: JOSh gROBAn | quAnTO: R$32,00 | LAnçAmEnTO:WARnER muSic

JOE cOcKER

Depois de dois anos, Joe Cocker retorna com seu 23º disco. Fire It Up conta com 11 músicas inéditas. O single que dá nome ao álbum é o abre-alas do trabalho e de acor-do com Cocker se trata de uma música que jamais poderá ser superada. O disco con-ta também com baladas como “You Don’t Need a Million Dollars”, “You Don’t Know What You’re Doing to Me” e “You Love Me

Back”, que trazem a voz grave e marcante de Cocker e emergem todo o seu romantismo. A variedade de estilos e sons de Fire It Up entrega uma audição que condiz com o processo de criação de Cocker.

áLBum : fiRE iT uP | ARTiSTA: JOE cOcKER | quAnTO: R$35,00 | LAnçAmEnTO: SOny muSic

iL DivO

Formada por Ürs Buhler, Car-los Marin, David Miller e Sebas-tien Izambard, Il Divo lança sua primeira coletânea com seus maiores sucessos para comemorar os oito anos do

grupo. Greatest Hits traz 18 faixas, sendo quatro de-las inéditas: “My Heart Will Go On” (em italiano), “I Will Always Love You” (em espanhol), “I Can’t Help Falling In Love With You” (em ingles) e “Alone” (em espanhol). A versão Standard conta com um CD com 18 faixas, que traz, além das quatro músicas inéditas, 14 canções que fizeram sucesso nesses últimos oito anos. Já a Edição para Presente contém 2 CDs, sendo um deles a versão Standart. O outro disco tem 13 faixas adicionais, que foram escolhidas pelos fãs no mundo todo. Entre elas, “Somewhere”, “Unbreak My Heart”, “Unchained Melo-dy” e “Adagio”.

áLBum: iL DivO – gREATEST hiTS | quAnTO: R$30,00 | LAnçAmEnTO: SOny muSic

SEu JORgE

Em novembro é come-morado o Dia da Cons-ciência Negra e - por isso mesmo - Seu Jorge escolheu o mês para gra-var o DVD duplo “Músi-cas para Churrasco Vol. 1 Ao Vivo na Quinta da Boa Vista”, gravado em 20 de novembro de 2011 na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janei-ro. Exemplo legítimo da

história do negro no Brasil, ele escolheu convidados do mesmo peso e envolvidos com a causa, como Alexandre Pires, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, Racionais MC’s, Sandra de Sá, Bonde do Passinho, o grupo Trio Preto + 1 e sua filha Flor de Maria, para uma grande festa aberta ao público.

DvD: múSicAS PARA chuRRAScO vOL. 1 AO vivO nA quinTA DA BOA viSTA | ARTiSTA: SEu JORgE | quAnTO: R$49,90 | LAnçAmEnTO: univERSAL muSic

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CUlTURA | CInEMA

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Oz mágicO E PODEROSOO filme de aventura fantástica "Oz Mágico e Poderoso", dirigido por Sam Raimi, imagina as origens do adorado personagem mágico de L. Frank Baum. Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa, foge do poeirento Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande — fama e fortuna o aguardam. Isso até encontrar três bruxas: Theo-dora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos esperam. Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa des-cobrir quem é bom e quem é mau, antes que seja tarde demais. Lançando mão de suas artes mágicas através de ilusão, engenhosidade e até de um pouco de magia, Oscar se transforma não apenas no grande mágico, mas em um homem melhor também.

inDOmávEL SOnhADORAHushpuppy (Quvenzhané Wallis) é uma menina de apenas seis anos de idade que vive em uma comunidade miserável isolada às margens de um rio. Ela está correndo o risco de ficar órfã, pois seu pai (dwight Henry) está muito doente. Ele, por sua vez, se recusa a procurar ajuda médica. Um dia, pai e filha precisam lidar com as consequências trazidas por uma forte tempestade, que inunda toda a comunidade. Vivendo em um barco, eles encontram alguns amigos que os ajudam. Entretanto, o pai vê como única saída explodir a barragem de uma represa próxima, o que faria com que a água baixasse rapidamente e a situação voltasse a ser como era antes.

Um dos filmes mais elogiados de 2012, "Indomável Sonhadora" conquistou quatro indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor dire-tor, para o estreante Benh Zeitlin, Melhor Atriz para Quvenzhané Wallis – a mais jovem a receber uma indicação ao Oscar – e Melhor Roteiro adaptado por Benh Zeitlin e Lucy Alibar.

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O vOOEm uma manhã no meio do Outono, o Comandante Whip Whitaker (Denzel Washington) está no controle do jato de passageiros Jackson-Ridgefield 88, junto com seu copiloto Ken Evans (Brian Geraghty). O voo logo encontra uma turbulência mais forte do que esperada, enquanto eles entram em uma pesada tempestade. Sem problemas para Whip, que manobra o avião para uma parte mais tranquila, mesmo que de forma pouco convencional e um pouco assustadora, para o alívio dos 96 passageiros e da tripulação. Mas é aí que as coisas realmente começam a dar errado. Abruptamente, os pilotos se deparam com uma série de falhas mecânicas inex-plicáveis, fazendo com que o avião sacuda, mergulhe e estremeça como uma montanha russa. À medida que essas falhas começam a se multiplicar, fazendo com que o avião comece a cair em parafuso e aparentemente sair do controle dos pilotos, Whip decide que seu único recurso para manter uma altitude nivelada é manobrar o avião de 50 toneladas em um tonneau e um voo invertido, que permite que ele plane sem os motores até que endireite o avião. O impacto é devastador, mas Whip, em um movimento incrível e engenhoso, calmamente consegue pousar com segurança suficiente para salvar quase todos, com exceção de seis das cento e duas pessoas a bordo. Segue-se uma investigação, e à medida que esta se arrasta, Whip é proibido de voar e tem que lutar com seus vários demônios. Convencido de que suas ações salvaram os passageiros a bordo, ele está também convencido que seus problemas pesso-ais não são nada demais e nada têm a ver com a queda do avião. Antigos e novos aliados reúnem-se à sua volta. Seu amigo e repre-sentante do sindicato Charlie Anderson (Bruce Greenwood) pega o seu caso, assim como o astuto e sincero advogado Hugh Lang (Don Cheadle). O divertido amigo de Whip Harling Mays (John Goodman) também se aproxima para ajudar, mesmo que nem sempre seja moralmente correto. Ao longo da história Whip encontra Nicole (Kelly Reilly), uma fotógrafa passando por uma fase ruim e uma viciada em drogas em recuperação. Nicole pode ser justamente o que Whip necessita. Se ele pudesse descobrir exatamente do que ele realmente precisa.

O AmAnTE DA RAinhA O filme conta uma história verídica de um homem comum que ganha o coração da rainha e começa uma revolução. Centrado no intrigante triângulo amoroso entre o cada vez mais insano rei da Dinamarca Cristiano VII (Mikkel Boe Følsgaard), o médico da realeza Struensee (Mads Mikkelsen) – um homem do ideário ilu-minista – e a jovem, porém forte rainha Carolina Matilde (Alicia Vikander), o filme é uma emocionante narrativa sobre corajo-sos idealistas que arriscam tudo na busca pela liberdade de seu povo… Acima de tudo, o longa conta a história de um romance apaixonado e proibido que mudou uma nação para sempre. Indi-cado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

cOLEgAS

Uma divertida comédia que trata de forma poética coisas simples da vida, através dos olhos de três personagens com síndrome de Down. Eles são apaixonados por cinema e trabalham na videoteca do instituto onde vivem. Um dia, inspirados pelo filme "Thelma & louise", resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro Arlindo (Lima Duarte) em busca de três sonhos: Stalone (Ariel Goldenberg) quer ver o mar; Aninha (Rita Pokk) quer se casar; e Márcio (Breno Viola) precisa voar. Em uma viagem do interior de São Paulo rumo a Buenos Aires, eles se envolvem em inúmeras aventuras, como se tudo não passasse de uma eterna brincadeira de cinema. O filme foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios, entre eles o Kikito de Ouro no Festival de Gramado e o de melhor filme na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Imperdivel!

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CUlTURA | HOME VIdEO

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um gATO Em PARiS

Dino é um gato de estimação que leva uma vida du-pla em Paris. Durante o dia, ele mora com Zoe, uma garotinha muda cuja mãe, Jeanne, é detetive da polí-cia da cidade. À noite, dino sai de fininho pela janela para trabalhar com Nico, outro gato que, apesar de seu enorme coração, é um talentoso ladrão, capaz de grandes artimanhas. Certo dia, Dino traz de presen-te para Zoe um bracelete bastante caro. Lucas, assis-

tente de Jeanne, percebe que o objeto pertence a uma coleção que acabou de ser roubada. Agora, as duas vidas de Dino estão prestes a colidir, já que Zoe, curiosa com as escapadas noturnas de seu gatinho, resolve segui-lo.

BLu-RAy: um gATO Em PARiS | APEnAS PARA LOcAçÃO | LAnçAmEnTO: EuROPA fiLmES

PARA SEmPRE

Page (Rachel McAdams) e Leo (Channing Tatum) vi-viam uma linda história de amor, mas um grave aciden-te de carro provocou uma grande mudança em suas vidas. Afinal, mesmo estando casados, ela não con-segue se recordar de nada e muito menos ter algum tipo de memória sobre o relacionamento deles. Agora, resta para Leo a missão de reconquistá-la novamente,

para que possam então viver o romance que sempre desejaram. Baseado em fatos reais.

BLu-RAy: PARA SEmPRE | quAnTO: R$89,90 | LAnçAmEnTO: SOny hOmE

hOTEL TRAnSiLvâniA

O Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam des-cansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. O local é comandado pelo Conde Drácula (Adam Sandler), que resolve convidar os amigos para comemorar, ao longo de um fim de semana, o 118º aniversário de sua filha Mavis (Selena Gomez). O que ele não esperava era que Jonathan (Adam Samberg),

um humano sem noção, fosse aparecer no local justo quando o hotel está repleto de convidados e, ainda por cima, se apaixonasse por Mavis.

BLu-RAy: hOTEL TRAnSiLvâniA | quAnTO: R$89,90 | LAnçAmEnTO: SOny hOmE

DicK TRAcy

Pela primeira vez em Blu--ray, o ousado e visual-mente surpreendente Dick Tracy proporciona emoção com imagem e som impressionantes. De-sempenhos criativos dão cor a este extraordinário filme de ação dirigido e estrelado por, Warren Be-atty. No elenco, estrelas como Madonna e Dustin

Hoffman. Quando Big Boy Caprice (Al Pacino), o líder dos gângsteres, reúne os contrabandistas e malfeitores da cidade, o detetive policial Dick Tracy (Warren Beatty) dedica sua carreira a dizi-mar a gangue toda. Contando com uma trilha so-nora ricamente evocativa — incluindo "Sooner or Later (I Always Get My Man)", que deu a Stephen Sondheim o Oscar de Melhor Canção Original em 1990.

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TAinmEnT

BuScA imPLAcávEL 2

Em Busca Implacável, Bryan Mills (Liam Neeson) resgata sua filha adoles-cente Kim (Maggie Gra-ce), sequestrada em Paris. Agora, nesta sequência de ação e suspense de ti-rar o fôlego, ele encontra com a família, a filha e a ex-mulher Lenore (Famke Janssen), em Istambul, na Turquia. O que o ex agen-

te secreto da CIA não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos se-questradores mortos por ele ao resgatar a filha, agora está em busca de vingança! Se o persona-gem de neeson no primeiro filme colocou me-tade de Paris abaixo buscando a filha, desta vez ele implode a cidade de Istambul, onde o filme foi quase todo rodado, para proteger sua família.

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fRAnKEnWEEniE

Frankenweenie é uma história emocionante sobre um menino e seu cachorro. Depois de perder subitamente seu amado cachorro Sparky, o jovem Victor aproveita o poder da ciência para trazer seu melhor amigo de volta à vida, apenas com alguns pequenos ajustes. Ele tenta escon-der sua criação caseira,

mas quando Sparky sai os colegas e os professores de Victor, além de toda a cidade, aprendem que ganhar uma nova vida pode ser algo monstruoso. Diversão para toda a família.

BLu-RAy: fRAnKEnWEEniE | quAnTO: R$89,90 | LAnçAmEnTO: WALT DiSnEy STuDiOS hOmE EnTER-TAinmEnT

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SuiTS

Mike Ross (Patrick J. Adams) é um jovem brilhan-te que, embora tenha deslizado na entrevista de emprego com um dos melhores advogados da ci-dade, Harvey Specter (Gabriel Macht), é contra-tado como sócio do escritório. O único problema é que Mike não tem diploma de advogado. Com conhecimento enciclopédico e uma incrível habi-lidade de se lembrar de tudo, Mike demonstra ser

um prodígio jurídico, apesar da ausência de graduação. Unidos por esse segredo, os dois são forçados a manter a farsa, enquanto se tornam uma dupla insuperável.

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mOnSTERS

desde sempre a Univer-sal é conhecida como o Estúdio dos maiores monstros do cinema. Clássicos como Drá-cula, Frankenstein e O Lobisomem marcaram gerações e continuam presentes influenciando toda a cultura de filmes de terror. Agora chega

às lojas uma coleção inédita que reúne 8 dos mais clássicos filmes de monstros da Universal: drácula, Frankenstein, O Homem Invisível, O Monstro da Lago Negra, O Lobisomem, A Noiva de Frankenstein, A Mú-mia e O Fantasma da Ópera. Todos os filmes foram restaurados e estão em alta definição com mais de 12 horas de extras, 8 cartões que reproduzem os pôste-res originais dos filmes e um livreto exclusivo de 48 páginas com fotos de bastidores, cartas e muito mais! Tudo isso em um Box pela primeira vez em Blu-Ray!

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DiSquE m PARA mATAROriginalmente filmado em 3d, em 1954, Disque M Para Matar, de Alfred Hitchcock, chega às lojas em uma versão restaurada e remasterizada em Blu-ray 3D. O suspense acontece em Londres: Tom (Ray Milland), um ex-tenista profissional, decide matar sua mulher para herdar seu dinheiro e também se vingar pelo caso que ela teve com Mark (Robert Cummings), um escritor que vivia nos Estados Uni-dos, mas que no momento está na cidade. Tom chan-

tageia um colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido cometido por um ladrão. Mas quando ele disca um número para decretar a morte da mulher, sua ligação vira um grande engano - e uma tesoura afiada torna-se uma arma mortal.

BLu-RAy: DiSquE m PARA mATAR | quAnTO: R$79,90 \ LAnçAmEnTO: WARnER hOmE

DuELO DE TiTÃS

Em O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, Bette Davis vive Jane Hudson, uma atriz famosa na in-fância e hoje, envelhecida e decadente, inicia um reinado psicótico sobre sua irmã, Blanche Hudson (Joan Crawford) - uma grande atriz de cinema, que teve a carreira destruída por conta do aciden-te que a deixou presa a uma cadeira de rodas. O filme nada mais é que um belo duelo de titãs,davis

e Crawford estão espetaculares.

BLu-RAy: O quE TERá AcOnTEciDO A BABy JAnE? | quAnTO: R$79,90 | LAnçAmEnTO: WARnER hOmE

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CUlTURA | ARTES VISUAIS

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FRASCOS DESCARTADOS TRANSFORMAM-SE EM ARTE

Exposição inédita, assinada pela artista plástica Debora Muszkat, une os conceitos de sustentabilidade e beleza em pe-ças especiais criadas a partir de embalagens de vidro.

Um convite para surpreender o público com as intermináveis possibilidades de transfor-mação de frascos de perfumes descartados em arte, aliando sustentabilidade e beleza.

Esta é proposta da exposição Frascos de Arte, Per-fume Eterno, que será aberta no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro, no Espaço Perfume Arte + História. Com entrada gratuita, a exposição, assinada pela artista plástica Debora Muszkat, pode-rá ser visitada até o dia 21 de abril. Para a mostra, na semana que antecede a inauguração, Debora monta-rá a instalação “Portal”, de dois metros de altura, 1,50 de largura e quatro de comprimento, toda em vidros de frascos de perfumes entrelaçados. A obra, que fi-cará na entrada do Espaço Perfume, será elaborada em parceria com o artista Gregório Gruber e ergui-da um pouco a cada dia, para que o público possa ir se envolvendo durante todo o processo criativo. A exposição contará com outra obra inédita de Debo-ra, criada em parceria com Gregório. A peça “Idílio” terá um painel de 1,90 metro de altura por 1,40 de largura com uma gravura em mosaico, formada por cacos de diferentes vidros descartados de perfumes. Na imagem, inspirada na obra de Gustav Klimt, De-bora retrata uma mulher que despeja um frasco de perfume. Frascos de Arte, Perfume Eterno apresen-tará ainda obras clássicas de Debora, como “A Noiva”, feita com vidros fatiados. Segundo a artista, a peça “é o exemplo típico de algo que sai do lixo e se transfor-ma em realeza”. Entre outras obras expostas, estarão peças que remetem ao mobiliário de uma residência, como o banco feito de embalagens do perfume Mal-bec, a luminária de frascos de Quasar, entre outras. A curadoria da exposição é da especialista em perfume Renata Ashcar.

SERviçO:

O quê: Exposição Frascos de Arte, Perfu-me Eterno.

OnDE: Espaço Perfume Arte + História. Rua Dr. Emílio Ribas, 110 – Bairro Perdizes – São Paulo / SP.

quAnDO: terças-feiras, quartas, sextas e sábados, das 10h às 18h; quintas, das 10h às 20h, e domingos, das 12h às 18h.

mAiS infORmAçõES: www.espacoperfume.com.br e tel. (11) 2361-7728.

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CUlTURA | lITERATURA

A fugiTivAEscritas sob encomenda para um cliente misterioso nos anos 40 e publicadas pos-tumamente – assim como os outros con-tos de Delta de Vênus e Pequenos pássa-ros –, estas três histórias se entrelaçam como um complexo triângulo amoroso, bem ao estilo de Anaïs Nin. “O basco e Bi-jou”, “Manuel” e “A fugitiva” são uma ode ao erotismo. De suas páginas saltam his-tórias que retratam com uma sinceridade impactante aventuras sexuais repletas, ao mesmo tempo, da delicadeza de estilo que lhe era característica e da pungência sexu-al que experimentou na sua própria vida.

A TRAvESSiA

Um derrame cerebral deixa Anthony Spencer, um multimilionário egocêntri-co, em coma. Quando 'acorda', ele se vê em um mundo surreal habitado por um estranho, que descobre ser Jesus, e por uma idosa que é o Espírito Santo. À sua frente se descortina uma paisagem que lhe revela toda a mágoa e a tristeza de sua vida terrena. Jamais poderia ter imagina-do tamanho horror. Debatendo-se contra um sofrimento emocional insuportável, ele implora por uma segunda chance. Sua prece é ouvida e ele é enviado de volta à Terra, onde viverá uma experiência de profunda comunhão com uma série de pessoas e terá a oportunidade de reexa-minar a própria vida.

AuTOR: William Young | EDiTORA: Arqueiro | PáginAS: 240 | PREçO: R$ 24,90

A SABEDORiA DO cOnDADO

Noble Smith busca mostrar que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito, e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cava-leiro de Rohan. Ele explora assuntos considerados importantes para os ho-bbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal. Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições delicio-sas com amigos podem fazer qualquer um significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? A Sabedoria do Condado busca apresentar a resposta para essas perguntas.

EnTRE ASSASSinATOS

Nesta coleção de 14 histórias passadas na pequena cidade indiana de Kittur - no período que vai do assassinato de Indira Gandhi, em 1984, ao de seu filho Rajiv, em 1991 -, Aravind Adiga procura apresentar ao leitor os paradoxos da Índia contem-porânea. Os episódios narrados pouco a pouco se interligam e buscam transportar o leitor para aquele tempo e espaço, como um turista que vai descortinando as entra-nhas da cidade e descobrindo a natureza de seus habitantes.

AuTORA: Aravind Adiga | EDiTORA: Nova Fronteira | PáginAS: 320 | PREçO: R$ 29,90

AuTOR: Noble Smith | EDiTORA: Novo Conceito | PáginAS: 176 | PREçO: R$ 29,90

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AuTOR: Anaïs Nin | EDiTORA: L&pm Pocket | PáginAS: 64 | PREçO: R$ 5,00

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PROTEÇÃO DE AR QUE SE VÊ.Samsonite VizAir com cápsulas de ar. Maior proteção para seus aparelhos eletrônicos.

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CUlTURA | SHOWSALEJANDRO SANZ

Com mais de 22 milhões de discos vendidos e inúmeros hits na carreira, Alejan-dro Sanz, o artista espanhol que mais recebeu prêmios Grammy, retorna aos palcos com a turnê mundial lA MÚSICA nO SE TOCA e desembarca no Brasil em março para duas apresentações: dia 17, em São Paulo (Credicard Hall), e dia 19, no Rio de Janeiro (Citibank Hall). O público brasileiro poderá conferir o grandioso show do artista, que é acompanhado por uma banda de 10 músicos nesta turnê. O palco é equipado com a tecnologia mais avançada da atualidade, com mais de 100.000 watts de som e impactantes efeitos de luz que surpreendem a plateia. Um cenário vivo, tridimensional, que interage com a música e o público, transformando tudo em um grande espetáculo. No repertório do show, os sucessos da carreira de Ale-jandro Sanz e músicas do bem-sucedido último álbum La Música No Se Toca (2012), que incluem o tema cantado em dueto com Ivete Sangalo, “No Me Compares”, trilha sonora da novela “Salve Jorge”. La Música No Se Toca foi lançado em setembro de 2012 e estreou em 1º lugar em 18 países; conquistou Disco Quádruplo de Plati-na na Espanha, Platina Dupla na Colômbia, Disco de Platina no México, Disco de Ouro na Venezuela e Argentina e disco de Ouro nos Estados Unidos e Porto Rico, mantendo-se entre os cinco discos mais vendidos da América Latina. A turnê inter-nacional de Alejandro Sanz conta com 40 profissionais, que se juntam a cerca de 80 pessoas em cada cidade por qual passa a turnê; seis caminhões transportam todo o material e 24 toneladas de equipamentos acompanham o cantor no decorrer de sua turnê. Alejandro Sanz deu início à turnê no México em outubro do ano passado, com todas as apresentações esgotadas, incluindo um show histórico no Foro Sol (Cidade do México) para mais de 50.000 pessoas. A turnê também passará pela Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Santo domingo, Espanha, Estados Unidos, entre outros países.

ALEJAnDRO SAnz nO BRASiL

SÃO PAuLO (SP)OnDE: Credicard Hall - Av. das nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro.quAnDO: Domingo, 17 de março, 21h.RIO DE JANEIRO (RJ)LOcAL: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.quAnDO: Terça-feira, 19, às 21h30.

JONAS BROTHERS

Os Jonas Brothers incluíram Belo Horizonte e Curitiba na já anunciada turnê que farão pela América Latina no início deste ano. A banda anunciou sua turnê em dezembro do ano pas-sado, embalada por uma apresentação comple-tamente esgotada no Radio City em Nova York, feita em outubro, e mais três noites, também esgotadas, no Pantages Theatre de Los Angeles, em novembro.Jonas Brothers estouraram na cena musical em 2007, com o álbum homôni-mo do grupo, que incluía o hit “S.O.S”. A música chegou ao primeiro lugar no iTunes, enquanto o CD alcançou o Top 5 das paradas da Billboard e ganhou platina dupla. Com o lançamento do se-gundo álbum, “A Little Bit Longer”, os Jonas Bro-thers se tornaram os primeiros na história a terem três discos no Top 10 da Billboard ao mes-mo tempo (incluindo a trilha sonora de “Camp Rock”). Em 2009, eles lançaram “Lines, Vines and Trying Times”, um sucesso mundial que também chegou ao primeiro lugar nas paradas. Desde en-tão, os Jonas Brothers já venderam 20 milhões de cópias no total ao redor do globo e entraram para o Guinness, o livro dos recordes, por serem o grupo com mais singles no Top 20 norte-ame-ricano no período de um ano (cinco singles em 2009). Eles receberam a primeira indicação ao Grammy em 2008, na categoria Melhor Artista Novo, e ganharam mais de 50 prêmios em todo o mundo, incluindo um American Music Award.

cuRiTiBA (PR)quAnDO: Terça-feira, 5 de março, 21h30.OnDE: Teatro Positivo - R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Cidade Industrial.

BELO hORizOnTE (mg)quAnDO: Sexta-feira, 8 de março, 21h30. OnDE: Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – São Pedro.

SÃO PAuLO (SP)quAnDO: Domingo, 10 de março, 20h. OnDE: Credicard Hall - Av. das nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro.

RiO DE JAnEiRO (RJ)quAnDO: Terça-feira, 12 de março, 21h30. OnDE: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.

PORTO ALEgRE (RS)quAnDO: Quinta-feira, 14 de março, 21h. OnDE: Pepsi on Stage - Av. Severo Dulius, 1995 – São João.mAiS infORmAçõES : www.ticketsforfun.com.br

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CAPITAL DO CARNAVAL

Salvador | BA

Um dos destinos mais procurados do mundo, Salvador transforma tudo em festa. Tem a festa de sabores do tabuleiro da baiana, a festa dos ensaios abertos dos blocos, a festa do candomblé e da devoção cristã, da

capoeira, a festa do pôr-do-sol no Farol da Barra, do artesanato, do patrimônio arquitetônico, a festa dos intelectuais e artistas baianos que ganham o mundo.

O Carnaval de Salvador é a maior festa de participação popular do planeta. Criado e mantido pelo povo, trata-se de uma mani-festação espontânea e livre, onde o carnal, o lúdico e o físico se misturam com a emoção e a ginga dos baianos, que conseguem renovar a folia a cada ano.

Só mesmo Salvador para ter a maior festa popular já vista em todo o mundo. Com diz a letra da música, “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Todo viajante percebe que Salvador tem uma vibração única, é uma festa pra todos os sentidos e tam-bém para a alma. O som eletrizante do trio elétrico é a deixa para que nos três circuitos – Osmar (Campo Grande), Dodô (Barra--Ondina) e Batatinha (Centro Histórico) – tenha uma verdadeira explosão de alegria.

Em 2013, a folia baiana faz uma homenagem à guitarra baiana e acontece entre 7 e 12 de fevereiro. São mais de 2 milhões de foliões baianos e turistas e cerca de 224 entidades cadastradas – incluindo 28 afoxés, 61 afros, dez alternativos, 39 blocos de trio, sete percussão/sopro, quatro especiais, dois de índios, oito infantis, 21 de percussão, 36 de samba e oito de travestidos.

declarado Patrimônio Histórico da Humanidade pela UnESCO, o Centro Histórico de Salvador conta com mais de 800 prédios coloniais. No epicentro desta riqueza cultural está o Pelourinho, que reúne bares, restaurantes, casas de shows, museus, teatros e muito mais.

Antigamente um posto de comércio de escravos, atualmente o Mercado Modelo se converteu em um dos maiores centros de artesanato da América latina. Ali se encontram desde as fitinhas do Senhor do Bonfim e patuás, até joias e trabalhos com pedras preciosas e semipreciosas, passando por peças em madeira, ce-râmica, sementes e fibras vegetais, além de instrumentos musi-cais como o berimbau e o atabaque.

As tradicionais baianas.Fitas do Senhor do Bonfim.

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AT R Aç õ E S i m P E R D í v E i S :

cuLináRiA: Com base africana e influência indígena e portuguesa, é rica e picante. Alguns exemplos de quitutes da baiana são o acarajé, o vatapá, o caruru, a moqueca, o abará, as co-cadas.

ELEvADOR LAcERDA: O maior elevador pú-blico do país, liga a cidade baixa (na região do Mercado Modelo) à cidade alta. Proporciona uma bela vista da Baía de Todos os Santos.

fAROL DA BARRA: Marca o ponto onde o nave-gador Américo Vespúcio aportou em 1501. O pôr-do-sol no local é de cair o queixo.

mAiS infORmAçõES: Salvador Convention & Visitors Bureau: (71) 3311-4444 www.salvadorconvention.com.br / www.bahiatursa.ba.gov.br

“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.

Forte de Santa Maria (acima) e Pelourinho (à direita).

Elevador Lacerda visto do alto e do nível do mar (direita).

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BELA POR nATUREZA E TRADIÇÃO

Bananal

Localizada na Serra da Bocaina, Bananal é famosa por seu carnaval de rua, considerado uma grande festa em família, na qual adultos e crianças brincam à vontade até o amanhecer. As cinco noites da folia são celebradas na rua principal. Tudo começa com o bloco da alvorada abrindo o evento e percor-

rendo as ruas da cidade. Há ainda desfile de escolas de samba adulto e mirim, e caminhada carnavalesca atrás do trio elétrico. Fundada em 1783, esta estância turística, histórica e ambiental encanta também por suas belas paisagens naturais e pelos casarões antigos do seu Centro Histórico.

Bananal possui estradas de chão e uma vista deslumbrante, com caminhos que passam por serras e rios com cachoeiras de águas cristalinas, constituindo uma verdadeira riqueza em cursos d›água. Um tour pela região é um verdadeiro convi-te da natureza e da história.

Com vales e montanhas, rios e cachoeiras, a Serra da Bocaina abriga um cenário de rara beleza. Com seus quase 2 mil metros de altitude, ostenta vários mirantes, de onde se pode avistar a Baía de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

No centro histórico de Bananal estão preservados importantes símbolos da cidade, como a Estação de Ferro, importada da Bélgica; a Pharmacia Popular, a mais antiga do Brasil em funcionamento; o Solar Aguiar Valim, construído no séc. XIX, que ainda guarda as pinturas de Villaronga; e os antigos casarões de estilo neoclássico. A Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Livramento, construída em 1811, é caracterizada pela simplicidade de sua arquitetura e traz no santíssimo os Doze Apóstolos talhados em madeira.

O prédio da Estação da Estrada de Ferro, construído em arquitetura metálica im-portada da Bélgica em 1889, é até hoje a única do gênero na América Latina. A

Maria Fumaça é uma das atrações turísticas do local. Desativada em 1963, a estação ferroviária atualmente abriga a biblioteca municipal, o ar-quivo histórico e a rodoviária.

Vale a pena conhecer a Fazenda dos Coqueiros, construída em 1885, na época em que a cidade de Bananal era a maior produtora de café do mundo. A fazenda cafeeira conserva até hoje sua estrutura antiga, como parte de senzalas, lavadores de café, objetos antigos e documentos históricos.

Folia se espalha pelas ruas principais.

Fazenda dos Coqueiros preserva estrutura antiga.

Estação da Estrada de Ferro, desativada em 1963.

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ATRAçõES imPERDívEiS:

Artesanato: A produção do artesanato em barbante (crochê) tornou Bananal conhecida como a Capital do Crochê.

Festa do Padroeiro: Comemorada anualmente no dia 6 de agosto, reúne procissão pelas ruas da cidade, shows diários, barracas com comida típica e muitas outras atrações.

Pharmacia Popular: A mais antiga farmácia do Brasil em funcionamento. Construída em 1830, sob o nome de Pharmacia Imperial, mantém sua ar-quitetura neo-clássica, com o assoalho revestido por ladrilhos franceses.

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Maria-Fumaça pode ser visitada na Estação Ferroviária.

Fazenda dos Coqueiros, construída em 1885. Pharmacia Popular, a mais antiga do País.

Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Livramento.Fazenda dos Coqueiros preserva estrutura antiga.

Estação da Estrada de Ferro, desativada em 1963.

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FOLIA PELAS LADEIRAS HISTóRICAS

Ouro Preto | MG

Um dos carnavais de rua mais badalados do País, a folia em Ouro Preto se espalha pelas ruas da cidade histórica, e também é realizada por di-versos blocos organizados. O que mais atrai os

turistas é o clima estudantil que paira pelas ladeiras de Ouro Preto, pois a cidade sedia alguns cursos da UFMG e tem mais de 300 repúblicas estudantis. Para participar destas festas fechadas, basta adquirir os ingressos dos blocos, que geralmente oferecem estrutura com música e bebida inclusos no valor cobrado.

Entre as principais atrações deste ano, o Monobloco ani-ma o Bloco do Caixão com sua batucada carioca no sá-bado (9/02). No domingo de carnaval, 10 de fevereiro, Marcelo D2 vai “fazer barulho” junto ao público, com sua mistura de rap e samba. O rapper é uma das atrações do bloco Cabrobró, que também tem como destaque o suin-gue da banda Farofa Carioca.

Na segunda (11/2), MC Koringa, dono de um dos hits da novela Salve Jorge, comanda o pagode e o funk no Bloco da Praia, que deve reunir mais de cinco mil foliões. Na terça (12/2), a festa fica sob comando do funkeiro Mr. Ca-tra, que toca no Bloco da Forca.

Com um grande valor histórico, o município de Ouro Pre-to é considerado um patrimônio cultural da Humanidade pela Unesco. As igrejas, museus, ouro e sobrados colo-niais fazem da cidade um polo cultural e mantêm o setor de turismo em franca expansão.

Ouro Preto abriga a segunda igreja mais rica em ouro do País. Ao estilo barroco, a Matriz de Nossa Senhora do Pi-lar foi inaugurada em 1771 e tem mais de 400 quilos de ouro em sua estrutura.

Uma cidade setecentista em pleno século XXI, que no auge do ciclo do ouro foi construída por artistas e es-cravos, Ouro Preto possui o maior conjunto barroco do mundo. Com o declínio do garimpo, no final do século XVIII, teve sua intensa movimentação social reduzida à administração burocrática do estado.

A Igreja de São Francisco de Paula, a última igreja do perí-odo colonial a ser construída, entre 1804 e 1884, possui arquitetura de estilo rococó, e apresenta uma imagem do santo no altar-mor, atribuída a Aleijadinho. A igreja situa--se num dos pontos mais elevados de Ouro Preto, des-cortinando um panorama em que se incluem alguns dos principais monumentos da cidade: a igreja de São Fran-cisco de Assis, o Museu da Inconfidência, a Igreja do Car-mo, o Palácio dos Governadores, hoje Escola de Minas, todo um pitoresco casario, descendo até a Igreja Matriz do Pilar.

Blocos animam as ruas estreitas.

Ruas de paralelepípe-dos abrigam casarões antigos.

Folia se estende até o amanhecer.

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ATRAçõES imPERDívEiS:

igREJA SÃO fRAnciScO DE ASSiS: Considerada por muitos especialistas a obra-prima da arquitetura colo-nial brasileira, seu projeto teve grande participação de Aleijadinho. A pintura do teto, que representa a subida ao céu de Nossa Senhora, é de Manoel da Costa Ataíde.

muSEu DA incOnfiDênciA: Instalado desde 1944 no prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, passou por recente restauração. Guarda os res-tos mortais dos participantes da Inconfidência Mineira que foram condenados à pena de degredo e morreram na África, como Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto.

gASTROnOmiA: Tutu de feijão com lombo de porco e linguiça, frango ao molho pardo, feijão tropeiro, angu e couve. Não é preciso procurar muito para encontrar um bom lugar para se deliciar com as iguarias da cozi-nha mineira.

mAiS infORmAçõES:

SEcRETARiA DE TuRiSmO: (31) 3559-3269 / 3559-3287

www.ouropreto.mg.gov.br

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

Carnaval aquece a economia das cidades históricas mineiras.

Altares são verdadeiras obras de arte.

Igreja de São Francisco de Paula.

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JóIAS

Pulseira toda maleável em diamantes com acabamento masterpice.

Meu estilo é minha assinatura. Assim afirmou Suzan-ne Belperron para a imprensa no século 20. Nascida na França em 1900, estudou desenho e ourivesaria na École des Beaux-Arts, em Besançon. Sua carreira

iniciou em 1921, como desenhista na Maison Boivin, em Paris. Com seu estilo Art Deco inconfundível, logo foi descoberta pela Vogue francesa, que clasificou seu estilo como sensual.

Bernard Hertz, um colecionador de gemas preciosas, contratou a jovem Suzanne em 1932 para criar com exclusividade para sua loja, a B. Hertz.

Descobrindo a liberdade da criação artistica, Suzanne passou do estilo Art Decor a desenhar e lapidar pedras criando joias com formas orgânicas e invocando a delicadeza de asas adornadas com gemas preciosas.

Africano, cambojano, celta, egípcio, indiano e maia foram influ-ências de inspirações que a levaram ao compromisso de apostar e dar formas elegantes e com brilho para a nova coleção lançada em 1933. Elsa Schiaparelli declarou: "Suazanne Belperron é o novo tema em Joalheria!"

O periodo dos anos 1930 foi de criatividade e sucesso, tendo grandes nomes como clientes em sua boutique, mas a 2ª Guerra Mundial trouxe tragédia para sua vida, em uma Paris ocupada pelos nazistas. Foi quando, junto com seu sócio Monsieur Hertz, foi presa no endereço 59 Rue de Châteaudun por participar de uma companhia com nome Judeu.

Interior da loja, onde celebridades e VIPs podem examinar e selecionar joias de qualidade e valor "Estate Jewelry".

A Stephen Russel na Madson Avenue.

Este diamante navete apresenta um corte diferenciado, propício para valorizar a qualidade, cor e transparência da pedra exepcional!

Magnífico diamante cinza.

Com a ajuda de sua clientela da elite (Collette, Diana Vreeland, Daisy Fellowes, and Fred Astaire), Madame Suzanne pôde ser libertada e, usando seu nome Belperron, seguiu dirigindo a bou-tique. Assim obteve pelo menos 30 propostas e oportunidades de fugir da Paris ocupada, mas não abriu mão de lutar pela re-sistência, sendo homenageada por uma legião por seus esforços para com a resistência.

Hertz-Belperron seguiu brilhando, até sua retirada da Maison em 1974. A loja continuou a prosperar, inspirando muitos outros criadores mesmo após sua morte, em 1983.

No brilho paralelo da joalheria, em 1984 a Maison abriu suas portas em Nova York, a Stephen Russel, dirigida por uma dupla de experts em joias antigas e de colecionadores que aposta em adquirir peças da autoria de Suzanne Belperon. O endereço Maison na Madison Avenue atrai há décadas nomes celebres dos quatro cantos do mundo, oferecendo uma fascinante histó-ria da mais antiga artesania em nosso planeta.

STEPHEn RUSSEl, nYC"My style is my signature"

Por Andree Guittcis

Pulseira Art Deco da Cartier em platina e diamantes cerca 1930 by Henri Lavabre faz parte da coleçãode Estate Jewelry by Stephen Russel colection.

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MAIS ESTAÇÃO

Há 70 anos nascia Marília Pêra, uma das grandes damas da TV e do teatro brasileiro. A atriz, cantora, diretora e produtora teatral reúne, em 66 anos de carreira, mais de 50 espetáculos, quase 30 filmes e cerca de 40 traba-

lhos na televisão.

Com muita vitalidade e amor pela profissão, Marília segue com rotina profissional intensa. na TV, faz a maquiadora de defun-tos Darlene, da série “Pé na Cova”, na Rede Globo. No teatro, é Dolly, casamenteira de salões de alta classe, protagonista do mu-sical “Alô, Dolly!”, ao lado de Miguel Falabella, que, além de atuar, dirige o espetáculo. A atriz se diz “uma dançarina que interpreta e canta”.

Sua estreia nos palcos aconteceu aos quatro anos, em “Medéia”, ao lado dos pais, que integravam o elenco da companhia de Hen-riette Morineau. A primeira aparição na televisão foi em “Rosi-nha do Sobrado”, na Rede Globo, em 1965 e, em seguida, em “A Moreninha”. “Fui criada dentro das coxias. Eu me preparei para ser atriz olhando os grandes atores, os atores, os maus atores. Meus pais trabalharam muito com Madame Morineau e com Dulcina de Moraes também. Eu pude ter essa visão do teatro feito por uma trágica, Madame Morineau, e por uma comediante de primeiríssima, Dulcina”, diz.

Marília é a atriz que mais atuou sozinha nos palcos, inclusive conseguiu atrair o público infantil para a difícil arte do monólogo. Além de Carmen Miranda, desempenhou nas telas e no palco pa-péis de mulheres célebres, como Maria Callas, Dalva de Oliveira, Coco Chanel e a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek. A estreia como diretora aconteceu em 1978, na “peça A Menina e o Vento”, de Maria Clara Machado.

Com um currículo recheado de sucessos, ela ganhou diversos prêmios por suas atuações. O primeiro deles, em 1969, ela re-cebeu quando foi eleita melhor atriz de teatro pela APCA por “Fala Baixo Senão eu Grito”. O mesmo espetáculo lhe rendeu os prêmios do Governo do Rio de Janeiro e Prêmio Molière nas ca-tegorias de melhor atriz.

Marília Pêra já fez outras peças e espetáculos musicais, como "Roda Viva" (1968) e "Deus lhe Pague" (1976), além de "Marília Pêra Canta Ari Barroso" (2003) e "Marília Pêra Canta Carmen Miranda" (2005).

A atriz se casou pela primeira vez em 1960, com o músico Paulo da Graça Mello, morto em 1969. Também foi casada com o ator Paulo Vilaça, com o jornalista Nelson Motta e, atualmente, vive com o economista Bruno Faria, com quem está desde 1998. Ela tem três filhos: Ricardo, Esperança e nina.

SETENTA ANOS DEvida & arte

Atriz já protagonizou mais de 50 espetáculos no teatro.

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Marília posa para foto na coletiva de "Aquele Beijo".

Sua estreia nos palcos aconteceu aos quatro anos, em “Medéia”, ao lado dos pais, que integravam o elenco da companhia de Henriette Morineau.

Como Marlene, em Pé na Cova.

Sucesso também na TV, com mais de 40 trabalhos.

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GASTRONOMIA

Caminho das Oliveiras é rota dos apaixonados por azeitesPor Mônica Corrêa

Descobri o “Caminho das Oliveiras”ou a "Ruta Del Olivo" através do Programa Amauri Jr. Foi um pouco antes de em-barcar para Punta del Este, no Uruguai,

na virada do ano. A partir daí, fiquei entusiasmada com este novo destino turístico tão perto dos bra-sileiros apaixonados por gastronomia.

Tão logo cheguei ao Uruguai, já marquei as vi-sitas. Começamos pela Finca de Jose Ignácio O’33, localizada à Ruta 9, região de Maldonado. A propriedade é linda. Uma fazenda enorme com plantações de oliveiras em vários estágios. A Arquitetura não poderia ser diferente, bem ca-racterística dos pampas, com muita pedra, vidro e madeira. Eu não sabia, mas o azeite se degusta praticamente da mesma forma que o vinho. O O'33 Soft Blend, por exemplo, no nariz, percebe--se elegante sensação de tomate, com delicadas notas de ervas verdes e folha de figueira. Imagino que estes aromas e sabores, misturados a uma sa-lada, devem deixar o prato espetacular.

Na mesma região, ali perto, no km 175, encontra-mos a Bodega Colina de Garzón. A propriedade tem mais de 4.100 hectares de área plantada, en-tre oliveiras e parreiras de uva. Os donos costu-mam dizer que é a pequena Toscana do Uruguai. E não é para menos. A sede da Bodega é linda e os produtos muito bons. Os azeites produzidos são extra-virgem bivarietal e trivarietal.

No caminha para La Barra, outra praia de Punta, encontramos uma das fazendas mais famosas do lugar, que fica bem ao lado do Fasano, a Punta lo-bos, do empresário Mário Cohen, que foi durante anos diretor da Rede Globo. O lugar é bucólico, imensamente bonito e encantador. Os azeites são maravilhosos e os visitantes são recebidos pelo dono. Acabamos comprando várias garrafas de azeite, suave e intenso, por $ 12 cada. no re-ceptivo tem degustação de todos os tipos de azei-tes produzidos pela casa. A construção rústica e artesanal é muito interessante. Ali mesmo é pos-sível conhecer todo o processo de fabricação do azeite. Para quem gosta, O Caminho das Oliveiras é mais uma opção para quem vai a Punta Del Este e Maldonado, no Uruguai.

mAiS infORmAçõES:

www.o33.com.uy

www.colinasdegarzon.com

www.rutadelolivo.com.uyFo

tos:

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Receptivo de Punta Lobos.

Colinas Garzon.

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VINHOS

Só no ano passado, a Bodega Luigi Bosca vendeu no Brasil 700 mil garrafas de vinhos. Presente em 56 países, os brasileiros são, sem dúvida, um dos maiores consumidores dos produtos da vinícola argentina. Fundada em 1901 por Don Leoncio Arizu, hoje o comando da empresa está na quarta geração da família. Em

1989, os vinhos da bodega foram fundamentais para fundar a primeira DOC - Deno-minação de Origem de Luján de Cuyo em Mendoza. Atualmente exporta cerca de 60% de toda a produção e é uma das bodegas mais importantes do país vizinho. Em janeiro deste ano, um dos sommeliers da vinícola, Claudio Mendoza, esteve em Florianópolis, no Simple On The Beach, em Jurerê Internacional, apresentando os melhores vinhos da empresa. Foram seis rótulos, entre eles o “Icono 2008”, um corte de Malbec e Caber-net Sauvignon bem estruturado, caracterizado por uma intensa cor roxa com tintas vio-láceas, vigoroso e robusto. Uma joia rara. depois veio o “de Sangre”, um corte com Ca-bernet Sauvignon, Merlot e Syrah, produzido a 780 metros acima do nível do mar, com videiras de 90 anos. Um blend vigoroso e robusto, de grande intensidade, aveludado e com aromas exuberantes, que provém do solo granítico. Com potencialidade de guarda

O BRASIL SE RENDE AOS VINHOS dA lUIGI BOSCAPor Mônica Corrêa

de 15 anos. Posso garantir que é ou-tro rótulo espetacular da vinícola. Os vinhos apresentados na noite foram harmonizados com pratos elabora-dos pelo chef Rafael Campagnolo. A Essen Vinhos e a Decanter foram as responsáveis pela vinda do sommelier para Santa Catarina. Regina Essen-burg, da Essen, comemora o sucesso da noite: “A Bodega Luigi Bosca ven-de em Santa Catarina 95 mil garrafas por ano, por isso é importante apro-ximar o produtor do cliente”, afirma. Além dos tintos, Claudio Mendoza também apresentou vinhos brancos. Ele promete voltar. Que seja logo.

infORmAçõES: www.luigibosca.com.ar

Adega Luigi Bosca.

Claudio Mendoza e Rafael Campagnolo.

Pratos harmonizados com os vinhos da

Luigi Bosca.

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PERFIL

DESIGN TIPOBY dAnI FERRERA / PHOTOGRAPH dIVUlGAÇÃO

O arquiteto e designer Maurício Arruda conta como se tornou referência fora do país e diz que o segredo para ter uma casa bem decorada é não se levar a sério.

EXPORTAÇÃO

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No olhar do designer e arquiteto Maurício Arruda, mesmo os objetos mais simples podem se transformar. Embalagens de pro-dutos de limpeza se tornam luminárias, caixotes de feira viram buffets, ganhando novos usos e levando humor à decoração.

Seu estilo cheio de cores e brasilidade o alçou para o sucesso internacional. O site Yatzer, referência mundial em ditar tendências de design, classificou Maurício como “a raiz da identidade brasileira por transitar entre a improvisação da natureza e o urbano”.

Seu primeiro destaque fora do país foi a linha de móveis José. Inspirada nas feiras livres, a coleção ganhou o mundo por unir descontração, informalidade e sustentabilidade. Passados quase três anos do lançamento da linha, Maurício continua sendo des-taque dentro e fora do país. Seus projetos de interiores também ganharam páginas em publicações na Alemanha, China, Itália, Es-panha, Coreia, entre outros.

Em entrevista à Estação Aeroporto, Maurício Arruda conta sua visão sobre o design nacional e fala o que torna uma casa um lar de verdade.

como é ser designer no Brasil?

É um privilégio nesse momento, com a quantidade de coisas acontecendo, como por exemplo, o maior interesse pelo designer e o crescimento da ideia do design mais acessível.

você se surpreendeu com o sucesso internacional da linha José?

Fiquei bastante surpreso. Foi o meu primeiro projeto de mobi-liário e depois não parei mais. Percebi que existia um nicho no mercado brasileiro e internacional para o móvel nacional que evidenciasse nossa identidade: colorida, casual, despretensiosa e urbana.

como o nosso design é visto fora do país?

Superamos a fase de achar que nosso design não tem qualidade. Hoje, acredito que as características de nossa indústria e cultu-ra, sendo elas vistas como boas ou ruins, tornaram-se o DNA do nosso design contemporâneo. Acho que o improviso, a simplici-dade, o bom humor e a liberdade são os fatores que mais atraem a atenção de quem está nos vendo “de fora”.

Onde você busca referências para o seu trabalho?

Principalmente na rua. Eu frequento muito lojas de móveis usa-

dos, feiras de antiguidades e centros de coleta de lixo reciclado. A necessidade é o caminho mais próximo até uma boa solução de design. Gosto de reparar como as pessoas resolvem problemas de design sem perceber que estão fazendo design. Isso é sempre um bom começo.

O reuso de materiais é algo recorrente em seu trabalho. Onde você busca esses materiais?

Em cooperativas de catadores de lixo e observando muito o que as pessoas descartam nas ruas e nas caçambas pelas cidades.

O que você achou de mais inusitado em suas buscas? E no que ele se transformou?

As embalagens plásticas supercoloridas de produtos de limpeza que se transformaram num lustre que ganhou o nome de Rene Descartes.

qual é o estilo da sua casa?

Nunca pensei nisso ao montar minha casa. Lá está misturado tudo que herdei dos meus pais e avós, já falecidos, e muitas ou-tras coisas que me chamaram atenção ao longo dos últimos anos. Entra muita coisa diariamente, mas também sai. Não sou apega-do às coisas da casa. Em geral gosto de me cercar de móveis e objetos que contem alguma historia. É isso que da alma e perso-nalidade à casa.

O que torna uma casa um lar de verdade?

Mostrar quem somos realmente. Esse é sempre um bom come-ço. A pior coisa nas pessoas e nas suas casas é a pretensão. Uma casa pretensiosa sempre parece mais uma loja do que uma casa. É preciso não se levar muito a sério, ter senso de humor e não ter medo de errar. Um animal de estimação e uma criança sempre ajudam também.

Como você acredita que o design influência o dia a dia das pes-soas?

Design é solução de problema. Tudo o que nos cerca tem alguma relação com design. Procuro ver o design como uma ferramen-ta para vivermos de uma maneira mais consciente e menos im-pactante em relação ao nosso planeta, nossa sociedade e nossa cidade.

Foto: Thiago Mangialardo

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Luminária Rene Descartes.

Lustre Rene Descartes.

Poltrona Rede.Móvel linha José.

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VELOCIDADE

O Audi A3 Sportback, variação de quatro portas da nova geração do hatch médio premium, chega ao Brasil ain-da neste primeiro semestre. O veículo terá motores 1.4 TFSI de 122 cv e 1.8 TFSI de 180 cv. Sua transmis-

são é de dupla embreagem com sete marchas S tronic. As ver-sões disponíveis serão Attraction, Ambition e Ambiente.

O A3 Sportback – assim como o A3 de 2 portas – é o primeiro Audi a ser equipado com a nova plataforma do Grupo Volkswa-gen, batizada de MQB, que promete ser modular a ponto de servir a modelos maiores. A nova estrutura permitiu ao novo A3 Sportback perder 90 kg em relação ao atual modelo.

As portas adicionais ampliaram as dimensões do hatch: são 4,31 m de comprimento no Sportback, ante 4,24 m do A3 de 2 por-tas; e 2,64 m de entreeixos, que no outro modelo é de 2,60 m. O novo A3 Sportback também é maior que o atual modelo, que tem 4,29 m de comprimento, 2,58 m de entreeixos e 1,76 m de largura (contra 1,78 m do sucessor). O porta-malas, de 380 li-tros, tem 10 litros a mais que o antecessor.

O A3 Sportback 2013 deverá ser comercializado no Brasil com preços que variam entre R$ 115 mil e R$ 130 mil.

A3 Sportback

TECNOLOGIA DE PONTA

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ESTAÇÃO DE PARTIDA JuLiAnA PAmPLOnA

Jornalista, apaixonada por viagens de todos os tipos, curtas ou longas, à cidade vizinha ou ao outro lado do mundo. Carrega na bagagem um passaporte carimbado em diversos países, experiências e descobertas, que divide aqui com vocês, leitores.

[email protected]

vinniBAgOs amantes de viagens e apreciadores de vinhos têm uma boa notícia: não pre-cisam mais colocar em risco suas roupas da mala ao transportar garrafas embru-lhadas em roupas, jornais ou plásticos comuns. A empresa Summer Scarbrough acaba de criar o “vinnibag”, uma pequena bolsa inflável e selada que transporta com segurança uma garrafa individual de vinho. Além de transparente, permitin-do a inspeção visual, a embalagem ainda é reutilizável. (www.vinnibag.com)

LinDA LEnDA

Eis uma dica para retornar rápido ao local. Leia com atenção!

A tradição dos colares havaianos é muito antiga. Os mais comuns são montados com flores naturais encontradas no arqui-pélago do Havaí, porém é possível achar “leis” feitas de plantas exóticas, conchas ou pedrarias. Reza a lenda que os visi-tantes que recebem uma “lei” ao chegar no Havaí devem jogá-la no oceano antes de ir embora. Se o colar retornar à praia algum dia, significa que a pessoa também retornará às ilhas.

mAgiADesembarcar em alguma das ilhas do Havaí é mágico. No aeroporto os visitantes já são es-perados com colares havaianos feitos de flores naturais, chamados “leis”, que perfumam todo o ambiente. A saudação “Aloha!” é pronunciada a todo o momento e os locais sorri-dentes lhe recebem como se você fosse único. As camisas de estampas florais, o colorido da cidade, a simpatia de seus habitantes e as praias paradisíacas fazem com que as pessoas se despeçam tendo apenas um pensamento: retornar o mais breve possível.

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LAniKAiA variedade de praias e recantos em Oahu é imensa. Tem para todos os gostos – das ondas grandes às pisci-nas repletas de peixes. Entre as belas está Lanikai, várias vezes escolhidas uma das mais bonitas do mundo. A razão é muito simples, ou melhor, está justamente na simplicidade: cerca de um quilômetro de extensão, com areias brancas e fofas como algodão, um mar azul indescritível e calmo, co-queiros e sombras e umas poucas e belas casas, sempre escondidas atrás da vegetação natural protegida. Só isso. E precisa mais?

viBE E infRAO Havaí consegue conjugar perfeitamente uma receita infalível e indispensável para qualquer destino turístico que se preze. Uma forte iden-tidade local e uma excelente infraestrutura. Nas ilhas, é possível encontrar a forte presença da cultura polinésia, bem como a vibe do surfe, aque-le astral bacana que projetou o lugar internacio-nalmente. Junte isso às imensas belezas naturais e uma infraestrutura fantástica, como estaciona-mento, banheiros e chuveiros públicos em todas as praias, e é possível entender por que Oahu sozinha recebe mais de sete milhões de turistas estrangeiros por ano – mais do que todo o Brasil. Imaginem!

WAiKiKiÉ nesse bairro de praia ‘urbanizada’ – mas não menos bonita – que rola todo o agito de Hono-lulu. É onde ficam os hotéis, as lojas, os restau-rantes, enfim, a parte mais turística da Ilha. Isso, contudo, não é nenhum demérito, pelo contrário: em Waikiki a praia é extremamente limpa, e com acesso para todos. Como em todo Havaí, as praias são públicas, e mesmo os hotéis de frente para o mar liberam a passagem para qualquer visitante. A parceria entre poder público e iniciativa priva-da, aliás, é um capítulo a parte. Um bom exemplo é a queima de fogos, livre, na praia, que o Hilton promove todo sexta-feira a noite. Junto com os shows de hula-hula e os mai tais, são um progra-ma obrigatório.

"O viajante concentra estes tropismos milenares: o gosto pelo movimento, a paixão pela mudança, o desejo ardoroso de mobilidade, a incapacidade visceral de comunhão gregária, a vontade de independência, o culto da liberdade e a paixão pela improvisação".

Michel Onfray

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MODA

ESTILOHOMEM

• CHRISTIAN LACROIX HOMME | PARIS | HIVER 2013 •

A semana de moda masculina de Parispor Ana Marta M. Flores | Fotos: divulgação

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A moda masculina apresentada nas passarelas de todo o mundo costuma ser bastante pragmática. Isto é, tem foco na praticidade de peças atemporais do guarda-roupa mas-

culino e cria a partir disso propostas de recortes, ma-teriais e modelagens distintas. Resumidamente, a moda masculina explora ao máximo dentro de um mesmo espectro: camisas, calças, blazers, sapatos e pode-se transformar os mesmos itens em estilos completamente diferentes. É possível usar um blazer e ser clássico ou optar por outro modelo e criar um estilo contem-porâneo. Talvez esteja aí o maior poder criativo das grifes que desfilaram seu inverno 2013 para a sema-na de moda masculina de Paris, apresentada entre os dias 16 e 20 de janeiro. Depois de avaliar mais de 50 desfiles, a revista Estação Aeroporto elegeu quatro estilos básicos apresentados nas coleções. A melhor notícia é que você não precisa seguir nada à risca e pode reinventar um estilo para cada ocasião e estado de espírito. Bem vindo ao estilo homem.

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MODAMODA

Ser clássico, bem, já não é tão clássico assim. Esse estilo respeitosamente aprendeu com peças de roupas básicas do universo masculino a expressar

ordem e senso estético impecável. Na semana de moda francesa, cores neutras como preto, azul marinho, cinza, cáqui e branco aparecem entre as preferidas de Hermes, John Galliano, Gustavo Lins e Ann Demeule-meester. No modelo selecionado o paletó tem corte slim, lapela mínima e fechamento com zíper invisível. O clássico é revisitado para um caimento mais moderno. A calça tem um leve afunilamento mas se mantêm leve. A camisa ajustadíssima de colarinho diminuto vem em tom violáceo combinado com gravata básica preta.

CLÁSSICO• •

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O estilo contemporâneo permeia praticamente todas as coleções da semana de moda parisiense. Isso significa afirmar que boa parte

dos looks traz uma versão redefinida de peças clássicas, já que o contemporâneo é, por definição, algo do tempo atual. O paletó aparece bem ajustado ao corpo e faz alusão ao smoking com a lapela suavemente dobrada. A camisa preta recebe colarinho branco e sobreposição ultracolorida com estamparia abstrata. O tratamento em alto brilho da calça branca dá cara calças de terno com barra virada. A regra de ouro segue valendo: sapato preto, meias pretas. Para conferir mais produções genuinamente contemporâneas, procure os desfiles de Lanvin, Paul Smith, Hermes e Saint Laurent.

CONTEMPORÂNEO• •

AG

NÈS B.

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MODAMODA

Casualidade é tanto um termo que define um momento quanto um estilo pessoal e, portan-to, está longe de ser algo descuidado. O cas-

ual pode tanto contemplar looks baseados em jeans e camiseta ou propostas ousadas, como esta da grife Kris Van Assche. A base da produção é calça social preta e camisa conjugada a um moletom com capuz. O inverno 2013 da Givenchy também apostou em blusões e moletons misturados a calças sociais e camisas im-pecáveis. O desfile de Junya Watanabe também apos-tou em referências cruzadas, dando bossa a peças mais sisudas, ideais para uma casual friday no ambiente de trabalho.

CASUAL• •

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Este estilo costuma ser altamente abrangente e cambiante. A condição trendy está sempre em busca do que é mais novo, usado por poucos e,

quanto mais popular fica, menor o interesse de quem detém o gosto pelas tendências. Na moda masculina, os movimentos de moda têm um ritmo mais espaçado e mais livre, mas ainda assim conquista adeptos e ad-miradores que transpõem looks da passarela na ínte-gra para as ruas. O máxi cardigã e meias com estampa de oncinha em rosa e preto combinados a uma saia longa em lã são uma interpretação do estilista Yohji Yamamoto. Ainda que a base da produção seja uma camisa branca e gravata amarelo-ouro, é certamente um look para poucos (e poderosos) homens.

TRENDY• •

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ESTILO

Da rebeldia e marginalismo para as famosas campanhas publicitárias das maiores grifes de moda internacio-nais. Em meio século de existência, o surfe conquistou um status fashion, com muito atitude e transgressão.

O esporte já conta com cerca 15 de milhões de praticantes e movimenta um mercado que movimenta 50 bilhões de dólares por ano em todo mundo. O surfe vem quebrando barreiras e atingindo diferentes públicos e segmentos de mercado. Além de expressivos números, o surfe traz consigo, desde sua ori-gem, a relação com a natureza, e hoje cada vez mais uma ima-gem de um estilo de vida criativo e um esporte saudável.

Com um crescimento de 30% ao ano, diversas empresas utili-zam a imagem do surfe para vender seus produtos nem sempre ligados ao esporte, mas para transmitir conceitos ligados à saú-de, natureza e juventude.

O tabu foi quebrado, mas os princípios continuam os mesmos. Já não é tão fácil reconhecer um surfista, independente de es-tar na praia ou não. O pré-conceito generalizado também de-sapareceu, e ficaram somente as marcas nos rostos e cabelos queimados do sol, em uma atitude cada vez mais estilosa. A influência da música e principalmente da arte sobre o esporte mudaram radicalmente a maneira dos surfistas de se compor-tar e se vestir.

No guarda-roupa, alguns trocaram as calças largas por uma skinny, bermudões por shorts acima do joelho e sapatos Do-cks para completar o look daqueles que seguem uma tendência mais retrô. Trocaram moletons por fleeces, cardigans, boinas e óculos escuros dos anos 1980, que já se tornaram peças bá-sicas.

Hoje, além das gigantes empresas especializadas em surfwear, quem está usando a imagem do esporte para vender bilhões, por incrível que pareça, são também as conceituadas Maison, como Chanel, e grifes como Marc Jacobs, Givenchy, Paul Mi-tchel, entre outras. No Brasil, a Osklen e Redley tomam uma generosa fatia desse suculento bolo. Reinventam o esporte e seu estilo de vida e sua relação com a moda e o levam para os grandes centros urbanos.

Todos os anos novas coleções são inspiradas em algum tema relacionado ao verão, praia ou surfe. Observando o que esses gigantes da moda estão fazendo, nota-se algo completamente novo e ousado. O mais interessante é que não vemos em suas campanhas aquele famoso clima de verão, com cores quentes e paisagens paradisíacas que aparecem em todas as campanhas de surfe, e sim tons escuros e dark. Por exemplo, a campanha Primavera/Verão 2012 da Givenchy, estrelada por ninguém menos que Gisele Bündchen, traz a modelo à beira da praia em um clima nublado, ao lado de uma caminhonete preta com

Por Daniel Esteves | Fotos: divulgação

AffffffffffffNA ONDA DO

pranchas de surfe também pretas. Gisele está usando um look todo negro e os modelos também, vestidos com um smoking e sandálias pretas.

Através desses tons escuros e cenários acinzentados, as luxuo-sas grifes de moda dos grandes centros urbanos, ironicamente, trazem o surfe e o estilo de vida litorâneo ao seu público. Uma estratégia inteligente, que associa e atrai aqueles que pouco se relacionam com o esporte ou quase não têm oportunidades de frequentar a praia. São campanhas milionárias, investidas na ima-gem do surfe, que atingem outros patamares.

Uma prova de que o surfe está crescendo, expandindo os hori-zontes e se tornando muito influente em diversas áreas. As em-presas querem de qualquer forma utilizar dessa imagem, então adaptam-na para uma forma “negativa”, como na revelação de uma foto, criando um contraste cultural e fortalecendo o vínculo com seus consumidores.

Já em 2003, a Luxuosa Maison Chanel inovou em sua campanha de Verão 2003, estrelada pela modelo Maria Carla Boscono e fo-tografada, como sempre, pelo estilista da grife Karl Largerfeld. A imagem é de uma “senhorita” em um calçadão à beira-mar com uma linda prancha de surfe da Chanel. Foi criada uma perfeita adaptação, que transformou a prancha de surfe quase que em um mero acessório que toda mulher deveria carregar, e um aces-sório de luxo, é claro.

Outra grande novidade, dessa vez bem mais recente, é a mais nova campanha da fragrância masculina esportiva “Allure eau extreme”, também da Chanel. Esta campanha, eu diria, é surfa-da por danny Fuller, surfista profissional havaiano e que expõe o surfe por completo sem entrelinhas. Além de fotos, foram produ-

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zidas pequenas vinhetas, iguais a outras de perfumes, com uma frase clichê no final onde o surfista é mostrado em imagens em preto e branco surfando ondas perfeitas e tubulares em algum secret spot do Havaí.

danny Fuller nunca foi modelo, mas tem perfil, e devido à sua imagem como surfista profissional e natural do Havaí, a Chanel achou conveniente a escolha. E o resultado ficou magnífico. Uma campanha que expressa a pureza do surfe junto à revigorante e refrescante sensação da nova fragrância. O produto foi lançado na Europa e nos Estados Unidos no inicio do ano e já chegou ao Brasil. A campanha já está circulando em comerciais dos canais por assinatura, e quem tiver curiosidade pode encontrá-la pelo YouTube.

Da alta-costura a campanhas publicitárias milionárias, fragrân-cias até as pranchas de surfe. Quem também adotou essa ten-dência foi o sempre atual e conceituado estilista Marc Jacobs. Ele esteve no ranking das 100 pessoas mais influentes no mundo pela revista Times de 2010, e foi responsável, no cargo de diretor criativo, pela reinvenção da centenária grife Louis Vitton, quan-do colocou em alta seus acessórios, como bolsas, malas e a linha prêt-à-porter de vestuário. O que significa pronto para usar, no Boom de 1997 da grife, em parceria com artistas famosos.

Com o surfe em alta, Marc Jacobs inventou verdadeiras passa-relas flutuantes, criando uma linha de pranchas de surfe junto à sua coleção 2012. Estas já podem ser compradas ou vistas em seu site junto aos outros produtos, que não custam menos de US$ 200 dólares. As pranchas são longboards, conhecidas como pranchões. Foram estilizadas e ganharam uma pintura clássica e o valioso logo da grife Marc Jacobs. Nenhuma delas sai por menos de US$ 4000 dólares. E não é necessário técnica e sim cacife para poder desfilar com uma dessas preciosidades em um dia com altas ondas e um ensolarado dia de verão.

A Lança Perfume, marca de moda feminina, trouxe incríveis pranchas de surfe estilizadas em suas campanhas e vitrines. A Osklen apresentou no SPFW um desfile que misturava seus looks com as tradicionais “wetsuits”, roupas de borracha utilizadas pelos surfistas. Já Alexandre Herchcovitch e Colcci trouxeram sutilmente em suas estampas a imagem do surfe.

Os ciclos de tendências da moda podem ser claramente notados, os sinais estão por toda parte. Quando lançados, rodam o mundo, evoluem e se renovam. Está na moda estar na moda.

Affffffffffff

Em 2003, a Luxuosa Maison Chanel inovou em sua campanha de Verão 2003, estrelada pela modelo Maria Carla Boscono e fotografada como sempre pelo estilista da grife Karl Largerfeld.

Campanha Primavera/Verão 2012 da Givenchy.

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EDITORIAL DE MODA

Bracelete de rocha e metal - Luiza

Castelan / Gargantilhas de material

reciclado com garrafa PET e colar de

frutas com pedras naturais - Francesca

Romana Diana

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THE BIGGER,THE BETTER

As roupas a serviço dos acessórios: os looks mais modernos, com peças ultra-básicas, podem ga-

nhar ainda mais personalidade na temporada 2013. Se eles já vinham crescendo em tamanho, agora conquistam o título super size. São gargantilhas colossais, braceletes enormes, colares riquíssimos e brincos poderosos. Misturando pedras brasileiras, franjas de couro e até materiais reciclados, as bijoux ganham status de arte e garantem poder no closet. Em cores exube-rantes, como azul, vermelho, verde e amarelo, as bijoux do momento seguem a linha do mais é mais.

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Braceletes de acrílico com pele de cobra e pedra natural e pulseira

com pinturas do Brasil antigo - Francesca Romana Diana

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Colar de vidro e metal e brinco de pedras

naturais – Gabriela Faraco Acessórios /

Colar de pedras naturais – Luiza Castelan

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81Colares de franja de couro e metal –

Gabriela Faraco Acessórios

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Colares e bracelete de pedras naturais e correntes de metal – Luiza

Castelan / Anel de pedra natural – Francesca Romana Diana

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fichA TécnicA:

PRODuçÃO EXEcuTivA - Samira Campos Vídeo e Comunicação

PRODuçÃO DE mODA – Carol Ramos

ASSiSTEnTE DE PRODuçÃO - Julia Lindner

BELEzA - Fabiane Arcoverde

mODELO – Amanda Griza

fOTOgRAfiA - Rodrigo Marini

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ESTAçÃO finALby narriman chede

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POSH FLORIPA

Alfredo Gulin e Guilherme Yared

Latino e amigos comemoram

Maria Luisa Petrelli e Pedrinho Sirotsky

Débora Silveira

Fernanda Ramos

Rafa Beduski

Chico Longo

Cynthia Bolzan

Marco Antônio

Medeiros

Rico Mansur

Fellipe Klein

Amanda Mora

Angélica Hammerschmitt Bárbara Amin

Edo Krause

Latino

Max Mazzafera

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Joey Essex e Sam Faiers

Jessica Jane Clement

Zoe Salmon

Sarah Dilli

Heloah Vidovix

Arnaldo Diniz

Alvin e Adriana Rauh

Mariana e Guga Kuerten

Sami BertuolBeto Nuzzi e

Mariana CoelhoKaren MullerBruno Hilgemberg e

Flavia Brasca

Leslie e Robert Zemeckis

Steve Starkey e Jack Rapke

lES MISÉRABlES

SHOW JAMIROQUAI - STAGE MUSIC PARK

Kelly Reilly

Amanda Seyfried e Sacha

Baron Cohen Anne HathawayEddie Redmayne

Tom HooperHugh Jackman e sua esposa

Deborra Lee Furness

PRÉ -ESTRÉIA O VOO UK

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CARnAVAl ElETRÔnICO dO CAFE dE lA MUSIQUE FlORIPA

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Ana Paula Junqueira

Cintia Sponchiado

Daniel Rocha

Sandra Bacchereti

Romario

Eduardo Constantino

Eduardo Buffara

Felipe Barahona

Michelle Beck

Karina Flores e Tarso Marques

Guilherme ValleMitch LJ

Paulo Velloso e

Caroline Bittencourt

DJ Tiesto, DJ Jack E e DJ Mitch LG

Andre Sada Arnaldinho Diniz

Isabella Cunha e Bianca Susana

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Fernanda Motta e Roger Rodrigues

Ana Paula Junqueira

Dudu Linhares

Fernanda Ramos

Karen Beringhs Raissa Batista RomarioDaniel Fonseca e

Barbara Beluco

Thiago Pereira e

Gabriela Pauletti

Juri Von Randow

Naldo

Paula Baptistella

Maria Eugenia Belluca e Gabriel Assad

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CRÔNICA

Raul Caldas Filho*

RAuL cALDAS fiLhO

Jornalista, cronista e ficcionistawww.raulcaldasfilho.com.brcontato@raulcaldasfilho.com.br

1. meu inimiGO, O mOsQuitO.Eu estava entrando naquele mágico-encantado território entre a vigília e o sono, com o corpo já meio entorpecido e a mente come-çando a ser transportada para o fantasioso mundo dos sonhos, quando... um perturbador zumbido, tão irritante quanto uma britadeira, penetrou pelos meus ouvidos e interrompeu, num se-gundo, todo o devaneio. Um mosquito! Reajo na hora e – plaft! – lá vai o tabefe, à maneira de um mortífero míssil, tentando acabar com o invasor num contra-ataque fulminante. Mas o inimigo é astuto, ligeiro e já se escapuliu, fazendo com que a palma da mão, afinal, explodisse em meu próprio rosto.

Meio entontecido, tentei acender a luz do abajur e descobri que as hostilidades haviam se iniciado em condições totalmente des-favoráveis para o meu lado. Pois constatei estar imerso num ate-morizante black-out. Isto é: a luz tinha ido embora.

A anterior sensação de paz dava lugar agora à inquietude, en-quanto pairava no ar o zunido belicoso de uma esquadrilha de culex pipiens fatigans, denominação que os nossos tão conheci-dos pernilongos receberam na pia batismal científica.

Resolvo, então, sair em busca de luz – “luz, mais luz”, já dizia Go-ethe – e, esbarrando aqui e ali, no meio da escuridão, chego até a cozinha, onde, após muito tatear, encontro fósforos e dois tocos de vela. Consigo mais uma num candelabro da sala e esta é toda a minha munição.

Retorno ao quarto e a situação agora é tão desesperadora quanto à retirada de Dunquerque. Com a falta da energia elétrica, nem o ventilador, nem o “protector” (aquele bem inventado aparelhi-nho que se coloca nas tomadas para nos proteger dos terríveis culex) estão em funcionamento. Mesmo assim, deito outra vez e tento ler com a tênue iluminação de uma vela, mas os adversários não dão trégua e, desafiadores, passam rente ao meu ouvido, em audazes voos rasantes.

Mas fulmino dois inimigos em pleno ar e, covardemente, esmiga-lho mais dois que estão pousados na parede, formando pequenas manchas de sangue em sua superfície (na verdade, o meu próprio sangue!).

Depois, exausto, acabo adormecendo (ou desmaiando) em meio ao combate e, num sonho agitado, sou perseguido por aviões de caça e tonitruantes bombardeios explodem no quarto. Em segui-da, uma intensa luz abate-se sobre o meu rosto e vejo-me preso numa cadeira sendo interrogado por gigantescos pernilongos. Na realidade concreta, porém, era apenas a luz do abajur que retornara.

AGRURAS dE VERÃO

E, com o rosto e os braços apresentando mil escoriações – isto é, picadas – verifico que perdi a batalha para elas. Pois, de acor-do com as leis da natureza, quem nos ataca e nos pica é a fê-mea, que precisa de sangue para o amadurecimento dos ovos que põe, gerados nos momentos íntimos com o maridão. O qual, por sua vez, deve estar com uma roda de companheiros acom-panhando tudo de camarote. Folgadinhos esses culex machos, hein?

Dessa forma, o meu sangue serviu para atender a uma imensa prole de mosquitinhos e mosquitinhas. E elas, por sua vez, de-vem ter perturbado o sono de muita gente por aí, em calorentas madrugadas.

2. flOriPA COnflAGrADA.Eis que em mais um verão os habitantes da capital catarinen-se estão se sentindo como se vivessem numa cidade aberta, a exemplo de Bruxelas, Paris e Roma da 2ª Guerra Mundial. Hor-das de turistas invadem a Ilha e a parte continental de Floripa com uma volúpia digna dos nazistas que entravam naquelas cidades derrotadas. E o que ocorre é o previsível: trânsito ca-ótico, falta de luz e água em vários bairros, acúmulo de lixo e preços absurdos em bares e restaurantes. Tem toda razão o meu amigo e brilhante cronista catarinense Sérgio da Costa Ra-mos ao escrever: “Nem por estar Floripa sobre uma ilha de 47 quilômetros de extensão por 12 de largura, podem achar que aqui cabe toda essa gente. Em diversas ilhas gregas só entram “tantos” turistas se outros “tantos” tiverem saído. Como em Fernando de Noronha. Mas como fazer esse controle sem ferir o princípio democrático de ir-e-vir? O problema é que a maioria só “vem”. E fica. Vai ficando. nos últimos 20 anos o aumento da população ilhoa tem beirado a delirante taxa de 8% ao ano, algo que nem Xangai, na China, experimentou.”

E tudo se agrava ainda mais nos meses de verão. Os nativos, que, em tempos mais amenos, podiam usufruir das inúmeras e belas praias que aqui proliferam, encontram-se agora confi-nados em suas residências. Ou precisam programar-se como numa expedição para um mero banho de mar (isto é: sair bem de cedo de casa e voltar logo, para escapar das colossais e es-tressantes filas, nem podendo tomar uma cervejinha pós-praia). Que saudade do “meu tempo” na praia da Saudade. Ainda não poluída, é claro.

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PAGInA POÉTICA

.........

Não sei porque eu tô tão feliz

Não há motivo algum pra ter tanta felicidade

não sei o que que foi que eu fiz

Se eu fui perdendo o senso de realidade

Um sentimento indefinido

Foi me tomando ao cair da tarde

Infelizmente era felicidade

Claro que é muito gostoso

Claro que eu não acredito

Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito

Pra merecer estar radiante de felicidade

Mais fácil ver o que não fiz

Fiz muito pouca coisa aqui pra minha idade

Não me dediquei a nada

Tudo eu fiz pela metade

Por que então tanta felicidade?

E dizem que eu só penso em mim

Que sou muito centrado, que eu sou egoísta

Tem gente que põe meus defeitos

Em ordem alfabética e faz uma lista

Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade

Independente dos deslizes

Dentre todos os felizes sou o mais feliz

Não sei porque eu tô tão feliz

E já nem sei se é necessário ter um bom motivo

A busca de uma razão me deu dor de cabeça, acabou comigo

Enfim, eu já tentei de tudo

Enfim eu quis ser conseqüente

Mas desisti, vou ser feliz pra sempre

Peço a todos com licença

Vamos liberar o pedaço

Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço.

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