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Revista expressão news abril 2014

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Revista de variedades, política, economia, entretenimento. Distribuída nas cidades do Alto Tietê/SP

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Edição n° 07Capa: Rafaela Fernanda.Foto: Divulgação

Regras da renegociação

O fato de o ano de 2014 ser de eleições presidenciais motiva os potenciais candi-datos a abrirem o baú das promessas. Nesse contexto,

foi de 6,1% do PIB durante 1996/2000; 6,8% do PIB em 2001/2005; 7,1% do PIB em 2006/2010 e os mesmos 7,1% do PIB na média de 2011/2013. Não houve, portanto, perda de base de in-cidência dos impostos compartilhados. Em segundo lugar, os governadores alegam que eles são penalizados pe-las regras da renegociação das dívidas estaduais, cujas taxas de juros reais seriam maiores que as que vigoram no mercado. Aqui, durante um curto período, eles tiveram um ponto que de fato se apoiou na realidade, mas, pri-meiro, a taxa de juros real que o go-verno paga hoje pelos seus títulos de longo prazo é da ordem de 7 %, maior que os juros reais de 6% que ele rece-be dos estados; e, segundo, qualquer concessão feita nesse campo redunda em redução do superavit primário de estados e municípios e, portanto, maior dívida pública. Não há solução indo-lor para esse tema, especifi camente. Em terceiro lugar, os governadores re-clamam, com razão, de propostas apro-vadas no Congresso que oneram o gas-to dos estados, notadamente nas áreas de saúde e educação. Porém, os parla-mentares que aprovaram tais medidas não o fi zeram no Parlamento de Marte — e todos sabem da infl uência que um governador pode ter sobre a bancada do seu Estado quando ele arregaça as mangas para fazer lobby a favor ou con-tra algum projeto. É legítimo que os go-vernadores reclamem por ter que pagar contas que lhes são “espetadas” pelo Congresso, mas não dá para fazer cara de paisagem quando projetos generosos são votados e depois reclamar quando seus efeitos começam a se cristalizar. Há, é verdade, uma vasta agenda de pendências que tratam de ques-tões que dizem respeito à Federação como um todo. Entre elas, destacam--se as regras do ICMS; a distribuição dos recursos do Fundo de Participa-ção dos Estados (FPE); e os royalties. Esses temas, porém, tratam da questão da distribuição de recursos entre dife-rentes unidades da Federação. A União, aqui, pode e deve desempenhar um pa-pel de coordenação, mas não de doado-ra de recursos. A “questão federativa”, portanto, é um ponto bastante opaco da agenda de propostas, que faria bem ao país que fosse mais bem esclarecido.

aqui e acolá, entre as palavras de ordem que começam a serem esboçadas, apa-rece com frequência a expressão “revi-são do pacto federativo”. É preciso ter o máximo de cuidado com esse ponto. O assunto, a rigor, é antigo. Na ver-dade, já formava parte, sem retroagir excessivamente no tempo, da pauta que os governadores tinham levado a Fernando Henrique Cardoso no começo do seu segundo mandato, em 1999 e na época envolvia, entre as principais reivindicações, a revisão do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), a recompo-sição dos recursos da Lei Kandir e a harmonização entre os interesses do governo federal e os governos subna-cionais na reforma tributária discutida na época. Isso acabou sendo superado com o tempo: o FEF original, na prá-tica, na parcela que representava uma perda imposta aos Estados, acabou; o tema da Lei Kandir é completamente extemporâneo, pelo fato de os recur-sos terem sido concebidos como uma transição entre diferentes regimes tri-butários, transição essa que deveria ter acabado há muito tempo, considerando que estamos falando de coisas aprova-das há mais de 15 anos; e aquela re-forma tributária da época nunca vingou. Nos últimos anos, os governadores e prefeitos têm se queixado de novos pro-blemas. A questão é que ou os problemas não são tais ou a solução deles implica, em contrapartida, uma piora da situa-ção da União, o que signifi ca “vestir um santo e despir outro”. Vejamos em que consistiria essa agenda dita “federativa”. Em primeiro lugar, queixam-se os go-vernadores, o governo federal estaria fazendo “caridade com o chapéu alheio”, concedendo desonerações com recursos do IPI, dos quais, grosso modo, meta-de deve ser compartilhada com estados e municípios. Só que aqui é preciso ter uma visão mais abrangente e não res-trita unicamente nem ao IPI nem a um ano em particular. Quando se soma o Imposto de Renda — também compar-tilhado com estados e municípios — e o IPI e se leva em conta uma série longa, constata-se que tal soma, em média,

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‘Não devemos dizer nunca’, diz Lula sobre a candidatura em 2018

E m meio à crise na base de apoio do governo federal no Congresso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afi rmar que não será candi-

se que essa possibilidade "não existe". Ainda que negue a candidatura para este ano, Lula não refutou a hi-pótese de disputar a Presidência em 2018. Disse que, "em política, não devemos dizer nunca", mas que "é muito cedo" para falar sobre a pró-xima eleição. "Até lá espero que sur-jam novas lideranças. Eu acho que já cumpri minha missão na Presidência." Sobre o pleito deste ano, Lula vol-tou a afi rmar que será um "militan-te" para a presidente. "O que eu vou fazer nas eleições é ser um militan

dato à Presidência neste ano, mas afi r-mou que "não devemos dizer nunca" so-bre uma eventual postulação em 2018. O político concedeu entrevista por e--mail, publicada no mês passado pelo jornal "Gazeta do Povo", do Paraná, onde esteve para um encontro estadual do PT. Questionado sobre os rumores de sair candidato ainda este ano, Lula dis-

Entre 2000 e 2011, a taxa de analfa-betismo mundial entre adultos caiu 1%. O número de adultos analfabetos em 2011 era 774 milhões e a proje-ção é que até 2015 esse número caia para 743 milhões. Os dados são do 11° Relatório de Monitoramento Glo-bal de Educação para Todos, divulgado nesta quinta-feira (29) pela Organi-zação das Nações Unidas para a Edu-

cação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo o documento, dez países res-pondem por 72% da população mundial de analfabetos, entre eles o Brasil, a Índia, China e Etiópia. Dados de 2011 mostram que no ranking dos dez países com o maior número de adultos analfa-betos, o Brasil ocupa a oitava posição. A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais no Brasil é 8,6%,

totalizando 12,9 milhões de brasilei-ros, de acordo com dados da Pesqui-sa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. Para cumprir o compro-misso assumido no Acordo de Dacar (Senegal), o Brasil deve chegar a 2015 com taxa de analfabetismo de 6,7%. O compromisso Educação para To-dos traz seis metas que integram o Acordo de Dacar, assinado em 2000. Até 2015, os países devem expandir cuidados na primeira infância e edu-cação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendi-zagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcan-çar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.

Brasil é o 8° no mundo com maior taxa de adultos analfabetosRelatório da Unesco mostra que analfabetismo entre população dessa faixa etária caiu 1% em 11 anos

te para a presidente Dilma Rousse-ff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", afi rmou. Para ele, um segundo mandato de Dilma seria "ain-da melhor" que o atual, em função da experiência acumulada no governo. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, comentou sobre a possibi-lidade de candidatura de Lula em 2018. "Temos que reeleger Dilma para que Lula volte em 2018", dis-se na ocasião, em um encontro pro-movido por uma agência de notícias.

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A Arquivo/EN

Tome cuidado na hora de fazer as compras na Páscoa

Páscoa será comemorada no dia 20 de abril. O movimen-to no comércio de Arujá e Mogi já é intenso. De acordo com o Procon o consumidor deve estar atento para não

Ovos, peixes, brinquedos, celulares fazem parte das opções de presentes que o consumidor está de olho

O chocolate é a estrela da Páscoa, mas outros produtos, como brinquedos também são opções de presente.

mer chocolate demais pode trazer mais problemas do que simplesmente engordar. Crianças e diabéticos podem ser as maiores vítimas do doce. Isso porque o chocolate apesar de ser um alimento nu-tritivo e não precisar ser excluído da dieta alimentar, também é rico em gorduras e deve ser consumido com moderação. A nutricionista da Benefi cência Portugue-sa de São Paulo, Viviane Chaer Borges, explica que não há um consumo mínimo recomendado e que a quantidade de ca-lorias depende do tipo de ovo de Páscoa. De acordo com a especialista, o cam-peão em calorias é chocolate branco, além dos ovos ao leite com oleagino-sas, nozes ou castanhas: cem gramas têm cerca de 560 calorias. Já o choco-late meio amargo é o que conta com menores índices de caloria, com cer-ca de 475 calorias por cem gramas. "Engana-se quem pensa que o ovo diet tem menos calorias. O chocolate diet não contém açúcar, mas tem mais gordura. Em cem gramas pode haver cerca de 557 calorias", alerta a nutricionista. Os valores nutricionais podem variar também se o ovo tiver recheio, frutas e licores, por exemplo. Com formas, cores e sabores diferentes,

ter dor de cabeça depois. A máxima é pesquisar preços e exigir a nota fi scal. Na hora de comprar chocolateOs consumidores não devem se pren-der a numeração entre as marcas, e sim atentar-se a gramatura, ao peso dos ovos. "A verifi cação da validade é um item importantíssimo, pois o consumi-dor estará ciente quanto ao prazo que irá consumir o produto", alerta o Procon. Os ovos de Páscoa são frágeis, te-nha muito cuidado no transporte. Se optar por ovos caseiros, verifi -que a higiene do local e procedência.Brinquedos Em relação aos brinquedos que recheiam os ovos é indispensável conferir a indicação do Inmetro e a faixa etária aconselhável.Peixes Os peixes também são muito consumidos na Semana Santa, por isso é bom verifi car algumas indicações na hora da compra:- Os pescados são alimentos muito pe-recíveis. Observe a forma de conserva-ção e armazenamento deles no comér-cio. Não compre embalagens violadas, expostas ao sol ou ao calor intenso.- Observe a higiene do local onde você comprará o peixe;- Opte por peixes vivos (Feira do Peixe Vivo, na praça);- Caso opte por peixes congelados, observe se a refrigeração do loca não ultrapassa os 8°C.Eletrodomésticos ou eletroeletrônicos Também são alvos dos consumido-res nessa época. Os celulares merecem atenção redobrada. De acordo com o Procon, o aparelho deve ser sempre adquirido em lojas autorizadas, isso garante a procedência e habilitação.Alguns pontos importantes: procure sempre por produtos que tenham as-sistência técnica na cidade, teste o pro-duto ainda na loja e peça ao vendedor uma demonstração de funcionamento. Cuidado com o exagero É necessário tomar cuidado porque co-

os chocolates se tornam uma tentação para as crianças, que muitas vezes que-rem devorar o ovo de uma vez. Viviane diz que o ideal é que o doce seja consu-mido em pequenas porções, sempre após as refeições. "O chocolate é uma nutriti-va fonte de energia, que pode ser útil na alimentação das crianças, principalmente naquelas que necessitam ganhar peso. Entretanto, os pais não devem substi-tuir as refeições por ovos de Páscoa. "Nesta época, o chocolate pode ser ofe-recido em pequenas porções como sobre-mesa", afi rma a nutricionista. Os problemas mais comuns causa-dos pelo exagero são de desconforto e desarranjo intestinal, podendo ocorrer também alterações transitórias no va-lor das gorduras e glicemia sanguíneas. Além disso, é comum associar o con-sumo de chocolate ao aparecimento de acne. O dermatologista da Benefi cência Portuguesa de São Paulo, Leonardo Abru-cio Neto, afi rma que não há nenhum tra-balho científi co que faça uma associação direta entre a ingestão do alimente e o problema de pele, mas que ainda assim há explicação para o surgimento de acne após consumo excessivo de chocolate.

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Divulgação/PM-Arujá

Prefeito de Arujá inicia obras de 391 moradias populares

á está a todo vapor as obras para a construção de 391 mo-radias da Companhia de De-senvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de Arujá.

Atualmente, funcionários da construtora Faleiros, vencedo-ra do processo licitatório, traba-lham na terraplanagem da área. Segundo o secretário de Habitação, daqui ainda este mês terão início os serviços de fundação e estruturação do alicerce da obra, que deve ser concluída em até 24 meses. O inves-timento total é de R$ 38.549.000,00. “Conforme foi informado pela equipe técnica da CDHU, o projeto de cons-trução de moradias populares foi des-membrado e dividido nas etapas C1 (atual), C2 e C4, que juntas resulta-rão num número ainda maior de uni-dades habitacionais para o município. As famílias benefi ciadas serão sele-cionadas segundo critérios da própria CDHU”, explicou José Orlando da Silva.

O prefeito Abel Larini destacou que o início dos trabalhos é mais uma vitória para a cidade: “Desde 2011 estamos lutando por essas casas. Graças à in-termediação do deputado André do Prado junto à Secretaria e à CDHU, e também ao deputado Itamar Borges, iniciamos a construção das unida-des. Vamos acompanhar o andamen-to das obras até o dia da entrega”. “Para nós, esse é um sonho que já está se tornando realidade. É uma obra de impacto social muito gran-de, porque signifi ca que uma parcela da população de baixa renda poderá ter sua casa própria. Isso vai gerar um avanço muito importante, prin-cipalmente em termos de qualida-de de vida”, avaliou André do Prado.

Juvenal Penteado (Obras), o deputado André do Prado, José Orlando (Habitação), o prefeito Abel Larini e o vereador Abelzinho acompanharam os serviços de terraplanagem

As casas populares serão levanta-das na Fazenda Albor, na região do Jardim Emília, e compreendem a pri-meira etapa de um projeto de habita-ção social realizado em parceria entre a Prefeitura e o governo estadual. No dia 18 do mês passado, o pre-feito Abel Larini e o deputado esta-dual André do Prado acompanharam os trabalhos realizados no terreno de 58.082,03 metros quadrados. Também participaram da visita ao local os se-cretários municipais José Orlando da Silva (Habitação) e Juvenal Pentea-do (Obras) e o vereador Abel Franco.

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Queijo da Serra da Canastra

s mineiros estão com a faca e o queijo na mão. É que está cada vez mais perto o dia em que eles poderão vender seus ori-

da Canastra e já nem está mais tão difícil encontrá-los. Mas foram ne-cessários anos de campanhas, mo-bilização dos produtores e até um documentário sobre a proibição da venda de queijos mineiros tradicionais para as coisas começarem a mudar. No meio do ano passado, os minei-ros conseguiram a aprovação de uma nova norma que reconhece a inspeção

estadual do queijo como equivalente à federal (feita pelo conhecido sif, o Ser-viço de Inspeção Federal). Na prática, isso signifi ca que os produtores que ti-verem o selo do Instituto Mineiro Agro-pecuário poderão vender seus queijos frescos e curados no Brasil inteiro. A inauguração de um centro de maturação em Medeiros, na Serra da Canastra, em agosto, foi outro marco

O queijo da Serra da Canastra poderá, en� m, sair do Estado de Minas Gerais legalmente

ginais e saborosos canastras Brasil afora. Bem, para dizer a verdade, o uso dos queijos pelos chefs e a ven-da na cidade acabou legitimando por aqui os queijos produzidos na Serra

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Fernando Sciarra

no processo de legalização do passa-porte da produção. Construído com investimento do Ministério do De-senvolvimento Agrário e órgãos do Estado de Minas, o centro – embora ainda tenha capacidade limitada – vai permitir aos pequenos produtores cumprir as regras determinadas pela legislação e submeter o produto ao prazo de maturação exigido por lei.

Os queijos da Serra da Canastra são elaborados conforme a tradição local, em geral por pequenos produtores que perpetuam uma cultura centená-ria. São mineiros autênticos. E viraram símbolo da luta para que o produtor e o produto de qualidade sejam re-conhecidos, legalizados e distribuídos livremente pelo País. Por isso, o quei-jo da Serra da Canastra foi escolhido

Queijo eleito o melhor de Minas e o mais famoso da Serra da Canastra é feito com o leite tirado todos os dias no início da manhã, mas ninguém de fora pode acompanhar a ordenha, porque os animais � cam estressados.

o Produto do Ano do Prêmio Paladar. Essa é a nossa contribuição para refor-çar a importância deste produto brasi-leiro artesanal e ajudar a abrir o ca-minho para uma cultura gastronômica mais amadurecida, quer dizer, curada. O queijo pode ser encontradona Casa do Queijo, na Rodo-via Mogi-Dutra, km 46,5, Ser-ra do Itapety, Mogi das Cruzes.

Reprodução

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E nquanto as magrelas gas-tam seu tempo com dietas e exercícios intermináveis, as mais rechonchudas as-

uma vida social bacana", disse Fabiana. Fabiana e Preta Gil contam com a força de Cláudia Jimenez, Síl-via Poppovic e Oprah Winfrey, que também mostram que ser feliz vai muito além da balança. Não precisa ser famosa para assumir seu peso. É o caso da gerente do restaurante Demellos, em Arujá, Rafaela Fernanda (29). Mãe de três fi lhos, Vitória (14), Eduardo (12) e João Pedro (8), Rafaela está de bem com a vida mesmo sendo gordinha. “Sou gordinha assumida, pois não me vejo de outra forma. Meus ami-gos, e principalmente meu mari-do me admiram como eu sou e até me acham uma gracinha”, diz Rafaela com orgulho.MulherãoCansada de tentar entrar para um "padrão" da sociedade, a jorna-lista Renata Passos, com 80 kg, resolveu criar um blog em defesa das gordinhas. O nome não pode-ria ser outro, se não "Mulherão". "Eu sempre quis ser feliz, mas não conseguia porque sempre queria me transformar naquilo que as pessoas desejavam: ma-gricela, beirando a anorexia, feito capa de revista. e cheia de cur-vas", declarou Renata.

Gordinhacom muitoorgulhosumem o próprio corpo e con-quistam espaço. Até um tempo atrás, era difícil encontrar alguém com a coragem de Preta Gil, por exemplo. Depois de várias tentativas de dietas e lipoaspirações, a cantora aceitou seu peso e passou a levantar a bandeira no Twitter. "Eu sou muito feliz do jeito que sou hoje. Só Deus sabe o quanto eu sofri pra fi car magra daquele jeito, não era de verdade, tomei remédio e fi z lipo. Pesava 56 kg. Hoje, tenho 80 kg e sou mais fe-liz", escreveu. Preta também de-fende as celulites e diz que isso "não mede caráter" de ninguém. O mesmo ocorre com a hu-morista Fabiana Karla. "Gordi-nha não, gorda, porque não tem meio-termo", brincou em recente entrevista. A atriz esteve em car-taz com a peça "Gorda", onde um homem, 30 kg mais magro, se apaixona pela sua personagem e enfrenta as piadinhas dos colegas de trabalho. "Sou uma gordinha bem-sucedi-da. Eu me casei, tive fi lhos, meu marido é bonito, tenho profi ssão, O TEXTO CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA

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Gil Borges

Rafaela Fernanda ao ser convidada pela reportagem da Expressão News não pensou duas vezes e aceitou ser capa. “vocês têm certeza que eu devo ser capa, pois pra mim vai ser um orgulho muito grande. Será um sonho realizado”, diz com alegria

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Fabiana Karla “Quero deixar claro que nunca � z apologia à gordura, e sim, ao bem-estar.”

A vez das gordinhas na moda canadense

Rede Globo/Divulgação

Reprodução

A jornalista conta com ajuda de ou-tras cinco colunistas, entre elas Dani Lima, que ajuda as mais cheinhas encontrarem a roupa certa, no tama-nho certo. "O mercado de moda GG está cada vez maior e já não é tão difícil achar roupas agradáveis, des-coladas e jovens. A fase de 'roupa de vovozinha, só porque está gordi-nha', está super out!", contou Dani. Para provar que as mais cheinhas também estão na moda, as meninas do "Mulherão" estão organizando o "Fashion Week Plus Size", só com roupas em tamanhos grandes. Na época, Pre-ta Gil aceitou ser madrinha do projeto. Andrea Boschim, que já foi eleita a gor-dinha mais sexy do país em um progra-ma de TV, também escreve sobre suas experiências com o tamanho GG. "Não me sinto insegura por causa do meu peso, mas cuido para que meu peso e minha imagem nunca estejam associa-das à estereótipos caricatos, ou à ma-térias e fotos que desvalorizem a mu-lher acima do peso", afi rmou Andrea. E aí "Playboy"? Que elas estão com tudo e não es-tão prosas vocês já entenderam, cer-to? Mas ainda faltam algumas batalhas para as mulheres GGs conquistarem, por exemplo, a mídia. "Já está mais do que na hora de Manoel Carlos criar uma Helena gordinha em uma de suas novelas, como essas heroínas da vida real, que encontramos nos shoppings, mercados e na rua. Imagine a Fabiana Karla lá, toda poderosa interpretan-do uma mocinha?", declarou Renata. As meninas do "Mulherão" concor-dam e insistem que precisam de mais gordinhas na televisão. "Há um pre-conceito de que estar acima do peso está diretamente relacionado à fal-ta de saúde, à falta de vaidade, ao sedentarismo, e isso não seria bom exemplo para ser seguido, e a mídia busca referenciais. E o que nós que-remos mostrar é justamente o opos-to disso tudo...", defendeu Andrea. Se elas já provaram que sabem ser sexy, por que não um ensaio nu? "Não sei o que estão esperando para me chamar!", brincou Dani. "Tem homens que gostam de mulheres mais chei-nhas, e merecem ver suas preferências inclusive em revistas sensuais. Espero que aconteça!", completou Andrea. Renata acha que a Mulher Melan-cia é a prova viva de que os homens gostam "mesmo é de mulherão". "[Ela]

foi capa da 'Playboy' inúmeras vezes e é recordista em vendas. Tudo bem, ela não é obesa, mas também não faz nem um pouco o perfi l das capas de revistas que vemos por aí. Isso prova que há sim mercado para modelos GG. Só faltam as revistas criarem coragem e investirem um pou-co mais neste segmento", afi rmou.

Elle Québec — (abaixo) referência fashion no mercado canadense – convocou, pela primeira vez, uma modelo plus size para estampar sua capa. A missão coube a Justine Legault, 26 anos e manequim 44, uma das mais credenciadas tops in-ternacionais entre aquelas de medidas generosas. A imagem já foi alardeada aos quatro ventos e, claro, arrebatou as redes sociais, reverberando o cansaço de quem não aguenta mais formas tão irrealmente perfeitas nos editoriais de moda. Pode-se dizer, aliás, que o ensaio da top tem um certo tempero brasileiro.

Desde que aceitou participar do "Medida Cer-ta", quadro do "Fantástico", Preta Gil vem re-cebendo uma chuva de críticas por aceitar o "convite" para ser magra. No entanto, a cantora não tem a menor intenção em perder peso. Preta garantiu que

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Adele tem orgulho dos seus quilinhos a maisA cantora Adele, que foi chamada de forma indelicada de “gorda demais” por Karl Lagerfeld (o todo poderosos da Chanel), deu o troco na revista People recentemente ”Eu represento a maioria das mulheres do mundo e tenho muito orgulho disso. Eu nunca quis parecer com

as modelos das capas de revista”, disse. Linda, super resolvida com o corpo e dona de uma voz maravilhosamente ave-ludada, Adele, que acabou de ganhar 6 prêmios Grammy, é daquelas mulheres reais que, com personalidade e talen-to, venceram na vida e na profi ssão.

Reprodução

desde que aceitou participar do "Medida Certa", quadro do "Fantástico", Preta Gil vem rece-bendo uma chuva de críticas por aceitar o "convite" para ser magra. No entanto, a cantora não tem a menor intenção em perder peso. Preta garantiu que se sente bem com sua silhueta e que objetivo em participar da disputa é se tornar uma pessoa mais saudável. "Não tenho meta estética para perder peso, mas tenho que ganhar massa muscular. Sou muito feliz com meu 'shape', mas estou muito infeliz com minhas defi ciências de saúde", disse ao jornal "Folha de S. Paulo". A fi lha de Gilberto Gil explicou que pretende evitar futuros problemas de saúde com uma re-educação alimentar. "Tenho pré diabetes, problemas de metabolismo e de imunidade", contou. Preta garante que uma alimentação balanceada é a melhor forma de emagrecer saudavel-mente. Gordinha desde os 23 anos, ela já se submeteu a dezenas de dietas diferentes e che-gou a usar remédios para perder peso. "É a pior coisa. Causa depressão, ansiedade, mudanças no metabolismo que você nunca mais recupera." A cantora ressaltou que tem orgulho de não seguir o padrão de beleza imposto pela mídia. "Vou continuar gordinha, mas serei saudável. Posso não perder 20 quilos, mas se perder 8, tá bom."

Adele Laurie Blue Adkins, ou simplesmente Adele, nasceu em 5 de maio de 1988 na Inglaterra e sua carreira começou bem cedo. “Eu nunca quis parecer com as modelos das capas de revista”

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As exigências de Janet Jackson para vir ao Brasil

Depois de Fergie, que foi a grande estrela do baile da amFAR no ano passado, ago-ra foi a vez de outra cantora apadrinhar o evento: Janet Jackson. Ela foi a madrinha da quarta edição da festa que ar-recada fundos para pesquisa e tratamento da AIDS. Quem fez o anúncio foi o empresá-rio Dinho Diniz, que tradicio-nalmente abre as postas da sua casa, em São Paulo, para o agito. Ele também aca-ba de defi nir a nova data da festa, dia 4 de abril. Para dar pinta em São Paulo, Janet fez uma extensa lista de pedidos: seis seguranças colados nela o tempo todo, só se deslocar em carro blindado, um chefe

Divulgação

especializado em culinária italiana e um maquiador à disposição 24 horas por dia. Ela também não quer que nenhum compromisso seja marcado antes das 14h e se mostrou disponível para atender a imprensa brasilei-ra com pedidos de entrevis-tas e fotos. Além da irmã de Michael Jackson, Kate Moss, que esteve presente na edi-ção passada, também virá desta vez. Além de alguns números musicais, Janet deve ser a apresentadora de parte do leilão. Os orga-nizadores tentam ver com a estrela se algum pertence do seu irmão, Michael, possa vir a ser leiloado durante a noite.

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O lutador Anderson Silva está sorridente no processo de recuperação da grave le-são na perna esquerda. Ele fraturou a canela no fi m do

a fazer uma imersão em inglês para poder atuar em um fi lme com Anthony Hopkins.Em algum momento você cogitou não voltar a lutar?ANDERSON SILVA - Não, de jeito nenhum. Se caiu, tem de cair para cima. Eu estou bem, o que aconteceu foi um acidente de trabalho. Estou feliz, sem dor. Mas fi quei um mês com dor, todos os dias. Era todo tipo imaginável. Achava que era acostu-mado a lidar com a dor, mas não. Agora já passei desse estágio e sei que supor-to. Mas não desejo isso para ninguém.Qual é a opinião da sua família sobre isso?ANDERSON SILVA - Na verdade ninguém quer que eu lute de novo. Eu estive com

a minha mãe, com minha irmã e com meu tio, que é meu pai de criação, essa se-mana, no Rio, e eles pediram para que eu não voltasse a lutar. Mas é um negó-cio muito pessoal, faço isso desde os 8 anos de idade e foi a primeira vez que me machuquei lutando. Nunca tinha tido um arranhão. É acidente de trabalho, já vi acontecer várias vezes em treino, na academia, e você nunca acha que vai acontecer com você. Mas aconteceu.Quem tem sido importante nessa fase de recuperação?ANDERSON SILVA - Eu acho que princi-palmente o meu médico, o doutor Már-cio Tannure. Ele esteve comigo o tempo todo. Meu preparador físico, Rogério Camões, também esteve junto. E minha família. Todos eles foram fundamentais para que eu pudesse me recuperar bem.Quantas lutas você ainda pretende fazer no UFC?ANDERSON SILVA - Tenho mais oito lu-tas no meu contrato. Desde que come-cei a treinar e a lutar profi ssionalmente, nunca tive esse negócio de escolher ad

Anderson Silva descarta aposentadoria no UFC

Em 'férias forçadas', ele tem aproveitado para ter aulas de interpretação para atuar no cinema.

ano passado em luta contra Chris Weid-man, no UFC. Não recuperou o cinturão dos médios e viu seu futuro no octógo-no em risco. Suportou as dores, voltou a treinar e garante que vai fazer mais seis ou sete lutas antes de se aposentar. Em entrevista, em evento de sua patrocinadora Duracell, ele fala so-bre o processo de recuperação e suas perspectivas na carreira. Também está se enveredando pelo mundo das artes cênicas. O atleta chegou

Divulgação

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Bruna Toni

A `luta do ano’ vai ser no Brasil

versário. O único atleta que gostaria de enfrentar é o Roy Jones Jr., pois é um desejo pessoal de lutar boxe com ele.É óbvio que a pressão da família tem um peso. Quando você pensa em parar de lutar?ANDERSON SILVA - Se eu conseguir fazer mais seis ou sete lutas posso começar a pensar em me aposentar. Ainda tenho bas-tante garrafa para vender, sou um garoto.Como você viu a reação de apoio dos brasileiros após sua lesão nos Estados Unidos?ANDERSON SILVA - Todo mundo fi cou meio espantado, não acreditou, porque foi uma cena chocante. Depois vi o ví-deo algumas vezes e falei: "Caramba". Foi uma coisa muito ruim para o espor-te, no meu ponto de vista. Só que eu percebi a comoção de todo mundo por-que estava lá representando o Brasil. A mesma coisa aconteceu com o Ronaldo

Uma das lutas mais aguardadas do UFC nos últimos tempos já tem local defi ni-do. Em entrevista após o UFC de Natal, o vice-presidente da organização, Gra-ce Tourinho, confi rmou que o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, receberá a fi nal da terceira edição do The Ulti-mate Fighter no País (TUF Brasil 3). Protagonizado pelos treinadores Wan-derlei Silva e Chael Sonnen, os duelos foram marcados para o dia 31 de maio. Além da esperada luta entre o bra-

e com atletas da ginástica. Foi como me senti quando o Ayrton Senna morreu. Mas estou bem, estou voltando, e no ano que vem com certeza vou lutar. Esse ano vou aproveitar essas férias forçadas para cuidar de mim e da minha família, além de fazer meus projetos fora da luta.Como você bem disse, o Ronaldo já passou por lesões graves. O que ele tem falado para você?ANDERSON SILVA - Eu tive oportunida-de de conversar com ele logo depois do ocorrido e ele falou para eu ter calma, para não me preocupar com nada, para pensar apenas em mim. Ele passou por algo semelhante e disse que tudo iria passar. Falou para eu pegar meu tempo e colocar as coisas no lugar. Foi o que fi z.Você tem conversado com o Dana White sobre futuro?ANDERSON SILVA - A última conversa que tive com ele foi sobre minha luta de boxe.

Mas não foi legal. Ele tem os motivos dele para não querer isso, pois para o negócio dele não é algo muito agradável, mas é um desejo pessoal que tenho e fi cou no ar.Como tem sido sua rotina?ANDERSON SILVA - Fisioterapia, casa, trei-no e por aí vai. Também tenho feito aulas de interpretação em Los Angeles e estou cuidando da minha família e dos fi lhos.Você tem se mostrado encantado com o trabalho de ator. Como tem sido isso?ANDERSON SILVA - Estou melhorando. É um novo caminho que estou seguin-do e estou me preparando. Até acabei deixando de lado algumas oportunida-des justamente por não estar prepara-do. Tem alguns roteiros que estão me mandando, assinei com a terceira maior agência de cinema de Los Angeles e es-tou indo devagar. Assim, quando tiver oportunidade, poderei fazer bem feito.

UFC con� rma � nal do TUF Brasil 3 no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.Principal luta da noite será protagonizada por Wanderlei Silva contra Chael Sonnen.

Wanderlei Silva (esq.) e C. Sonnen (dir.) vão farão a luta principal do TUF

sileiro e o norte-americano, o evento também vai sediar as decisões das ca-tegorias peso-médio e peso-pesado do programa, exibido pela Rede Globo. Os ingressos começarão a ver vendidos às 10h do dia 9 de abril, pela inter-net. Os preços não foram divulgados. No evento, os fãs devem ser recebidos com outras atrações, além da confi r-mação de um tapete vermelho para a passagem de celebridades presentes. Inicialmente, outros locais brigavam

para ter as lutas, como Barueri, Rio de Janeiro e até mesmo Las Vegas, nos Estados Unidos. Com a confi rmação das assinaturas de contrato na última semana, o Ginásio do Ibirapuera vai receber um evento da organização pela segunda vez. Antes da fi nal do TUF Brasil 3, o complexo esportivo já havia sediado o UFC on Fox 7, em que o brasileiro Vitor Belfort nocau-teou o inglês Michael Bisping. Isso foi em 19 de janeiro do ano passado.

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As 20 doenças que mais matam no Brasil

As mais perigosasApesar de câncer - em suas variadas formas - aparecer nada menos que oito vezes na lista das vinte doenças que mais matam no Brasil, tumores ma-lignos não estão entre as cinco mais. No topo da lista aparecem as doenças cerebrovasculares, como o derrame. Os dados são do Ministério da Saúde. A seguir, serão comparados informações de 2010 com os dados de 2000. Neste cenário, nenhuma causa de morte cresceu tanto quanto das doenças hipertensivas, cujas ocorrências quase dobraram no período. "Outras doenças isquêmicas do co-ração" e "outras doenças do pulmão", apontadas pelo Ministério, foram descon-sideradas por serem inespecífi cas. Clique nas fotos e confi ra as doenças que mais matam no Brasil (e como elas afetavam a saúde do brasileiro dez anos antes).1. Doenças cerebrovascularesMortes em 2010: 99.732. Mortes em

2000: 84.713. Variação: 17% O principal exemplo de doença cerebro-vascular é o derrame, que pode ser cau-sado por uma interrupção de fl uxo sanguí-neo ou um sangramento local no cérebro.2. Infarto agudo do miocárdioMortes em 2010: 79.668. Mortes em 2000: 59.297. Variação: 34% Um infarto, também conhecido como parada ou ataque cardíaco, aconte-ce quando há necrose (morte do teci-do) de parte do músculo do coração. 3. PneumoniaMortes em 2010: 55.055. Mortes em 2000: 29.348. Variação: 87% A pneumonia é uma doença infl a-matória do pulmão que traz sintomas como tosse, febre, dor no tórax e difi -culdade para respirar. Pode ser adqui-rida por respiração, bactérias ou, em casos raros, via circulação sanguínea.4. Diabetes mellitusMortes em 2010: 54.877. Mortes em

2000: 35.284. Variação: 55% Uma defi ciência do organismo difi culta a produção de insulina por quem sofre de diabetes. Por isso, a pessoa sofre severa perda de peso, aumento do volume de urina e sede em excesso, por exemplo.5. Doenças hipertensivasMortes em 2010: 45.054. Mortes em 2000: 23.721. Variação: 89% Doençãs hipertensivas são doenças ligadas à pressão arterial, com a famo-sa "pressão alta" sendo a mais comum. Pode causar AVCs, aneurismas e enfartes. 6. Bronquite, enfi sema, asmaMortes em 2010: 40.608. Mortes em 2000: 33.713. Variação: 20% O grupo de doenças respiratórias é conhecido mundo afora. Com caracte-rísticas específi cas distintas, as doenças difi cultam a respiração e podem ser cau-sadas (ou pioradas) por fumo e poluição.7. Insufi ciência cardíacaMortes em 2010: 27.544. Mortes em 2000: 28.195. Variação: - 6% Quando, por diferentes motivos, o co-ração está incapacitado de bombear o sangue da maneira devida, há um qua-dro de insufi ciência cardíaca. O quadro normalmente é causado por outras do-enças, que sobrecarregam o coração, como por exemplo o hipertireoidismo.8. Câncer de pulmãoMortes em 2010: 21.779. Mortes em 2000: 14.655. Variação: 48% Estudos indicam que a maior parte das pessoas que desenvolvem a doença são fumantes. Dentre a minoria não-fumante, as principais causas são genéticas ou am-bientais (poluição e até tabagismo passivo).9. Cirrose e doenças crônicas fígadoMortes em 2010: 19.345. Mortes em 2000: 15.495. Variação: 24% A doença crônica do fígado mais comum é a cirrose hepática, processo que altera as funções das células do fígado, trazen-do sintomas como desnutrição e até acú-mulo de substãncias tóxicas no corpo. A causa mais associada à doença é o alcoo-lismo, mas outras doenças (especialmen-te hepatite B e C) podem levar à cirrose.10. Câncer de estômago

Nenhuma doença mata mais no Brasil que as cerebrovasculares, como o derrame. Dados do Ministério da Saúde mostram quais enfermidades dizimam mais brasileiros

Câncer de mama. É mais comum em mulheres. Pode ser dignosticado ainda no seu estágio inicial

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Câncer de próstata. A doença é a mais comum em homens e pode ser disgnosticada em sua fase inícial

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Mortes em 2010: 13.402. Mortes em 2000: 10.956. Variação: 22% A doença é mais comum a partir dos 50 aos e em homens. Há alguns fa-tores de risco que podem aumentar as chances de se desenvolver câncer, tais como gastrites permanentes, úl-ceras, tabagismo, histórico familiar e dieta rica em nitratos, sal e gorduras.11. MiocardiopatiasMortes em 2010: 13.402. Mortes em 2000: 13.528. Variação: - 1% A doença indica uma deterioração do músculo do miocárdio (músculo do co-ração). A doença pode ter diferentes origens e o tratamento geralmente con-siste em medicamentos e implantes de marca-passos. Não raro os pacientes necessitam de transplante de coração.12. SepticemiaMortes em 2010: 12.983. Mortes em 2000: 10.504. Variação: 23% Septicemia é uma infecção ge-ral grave do organismo. A doença é tratada com antibióticos, mas pode causar danos especialmente em pa-cientes com a saúde já debilitada.13. Câncer de mamaMortes em 2010: 12.853. Mortes em 2000: 8.393. Variação: 53% Câncer mais comum em mulhe-res, o tumor de mama pode ser diagnosticado ainda em seus está-gios iniciais através da mamografi a. 14. Câncer de próstataMortes em 2010: 12.778. Mortes em 2000: 7.490. Variação: 70% O câncer de próstata é o mais co-mum em homens e também pode ser diagnosticado em seus estágios iniciais. 15. AidsMortes em 2010: 12.151. Mortes em 2000: 10.730. Variação: 13% Doença do sistema imunológico hu-mano causada pelo vírus HIV. A Aids diminui as defesas do corpo e dei-xa os pacientes mais suscetíveis à infecções oportunistas e tumores.16. Insufi ciência renalMortes em 2010: 11.552. Mortes em 2000: 8.009. Variação: 44% A falência do rim, órgão responsável por fi ltrar o sangue, impede a produção de hormônios para reabsorver as subs-tâncias necessárias ao corpo. O pacien-te pode chegar a precisar de diálises frequentes ou até de um transplante.17. Câncer de cólonMortes em 2010: 8.385. Mortes em 2000: 5.067. Variação: 65% O câncer colorretal é um dos mais frequentes e está usualmente asso-ciado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, histórico familiar e pre-disposição genética. Também são consi-

derados fatores de risco as dietas ricas em carnes vermelhas e pobres em fi bras.18. Câncer de fígadoMortes em 2010: 7.721. (não entrou na lista em 2000) O câncer no fígado é frequentemen-te causado pela metástase de um cân-cer em outra região do corpo e pode le-var a quadros de insufi ciência hepática.19. Câncer de esôfagoMortes em 2010: 7.645. (não entrou na

lista em 2000) Esse tipo de câncer geralmente leva à difi culdade em engolir e dor na região da garganta. Tumores pequenos são reti-rados com cirurgias, mas tumores maio-res só podem ser tratados com radio ou quimioterapia. Fatores de risco incluem a associação de tabagismo e álcool.20. Câncer de pâncreasMortes em 2010: 7.440. (não entrou na lista em 2000)

Pneumonia. Doença in� amatória do pulmão que traz sintomas como tos-se, febre, dor no tórax e di� culdade para respirar.

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