Revista Fecomércio PR - nº 89

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

04Palavra do PresidentePesquisa traz novidades

05ArtigoFGTS: Fim da multatransitória de 10%

06Notas

12Senac de cara nova

14Do comercial para a vida real

16Educação Previdenciária chega às maiores empre-sas do comércio

18Quem é o novo homem?

20A vida aos 120 anos

23Cooperativista em tempo integral

26Sesc lança cinco macroprojetos

30Senac participa do 1ª FeiraMundo Gastronômico

34É hora de se reinventar

36Pronatec em ação

40Jogos Comerciários movimentam Paraná

42Semana Literária & Feira do Livro Sesc chega a 31ª edição

46Novas mídias para o comércio

49Fórum Permanente Futuro 10

53Uma maratona inovadora

5515 anos de itinerância

62Agricultura sustentável

64Novos investimentos

66Sicov, a serviço do comér-cio varejista de Cornélio Procópio e região

68Rotina � scal eletrônica

71A arte de ser Guerreiro do Comércio

82O registro de sonhos empreendedores

84Na medida certa

CAPACAPA pág. 46 pág. 46

INOVAÇÃOINOVAÇÃO pág. 12 pág. 12

CULTURACULTURA pág. 42 pág. 42

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XII nº 89 julho | agosto 2012

ÍndiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de JornalismoErnani Buchmann

Jornalistas ResponsáveisKarla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara,

Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Estagiárias Jessica Lago

Silvana Kogus

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Grá� ca – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

4 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R j u l h o | a g o s t o 2 0 1 2

TPEsQUisa traz novidadesDarci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

PaLavra Do PrEsiDEntE

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adivulgação da Pesquisa Con-juntural do

Comércio, promovida se-mestralmente pela nossa entidade junto aos empre-sários do setor, foi bastante destacada pela mídia. não só os veículos locais e na-cionais mostraram interes-

se nos dados. a mídia internacional também nos pro-curou, por meio da agência britânica trusted sources, que mandou a Curitiba a jornalista grace Fan para ou-vir o que tínhamos a esclarecer sobre o cenário atual do comércio em Curitiba e no Paraná. a trusted sources é uma agência de análises, pesquisas e notícias, sediada em Londres, com foco nos mercados emergentes, prin-cipalmente os BriCs.

na entrevista, explicamos que a força do Paraná está na área agrícola, por conta de alta produtivida-de capaz de abastecer os mercados interno e externo. Houve ainda oportunidade para ressaltarmos as ativi-dades do sistema Fecomércio, ao auxiliar o pequeno e médio empresário a aprimorar a qualidade de seus serviços e controlar situações de crise, com os cursos de qualificação e os projetos de apoio. Destaque para o varejo mais em ação, em parceria com o sebrae, apto a proporcionar aos empresários uma série de workshops, palestras e atividades que fortalecem os profissionais na gestão de suas empresas.

mas a pesquisa trouxe outros dados significativos demonstrando novas tendências, porque quase 20% dos empresários paranaenses revelaram sua prefe-rência pela internet para anunciar seus produtos, ao

mesmo tempo em que 34,65% já utilizam o comércio eletrônico. sem dúvida, a tendência é irreversível. Con-siderando a exigência de grandes verbas para a utiliza-ção das mídias tradicionais, como tv, rádio e jornal, a internet se mostra um caminho mais acessível, capaz de trazer clientes e gerar vendas. vemos que as marcas mais fortes do mercado já usam esse processo com efi-ciência. Progressivamente, o mesmo vai ocorrendo no âmbito das médias empresas.

o que precisamos fazer é, cada vez mais, oferecer meios para as pequenas e micro empresas também possam acompanhar. É o nosso papel orientarmos os empresários do comércio para que tenham as mesmas condições de competitividade.

a pesquisa também detectou um índice de confian-ça menor do empresário em relação ao futuro, compa-rativamente aos anos anteriores. isso se dá por diversos fatores, dos quais devemos debitar à crise internacional grande parte do pessimismo verificado, além da con-corrência desleal representada pela importação ilegal de produtos.

o empresário do comércio é um predestinado, que está a postos todos os dias, chova ou faça sol. Para ele, o desafio é permanente. se o consumo está aumentando, ele procura aproveitar a oportunidade. se a tendência é de baixa, é preciso dar um jeito de reverter o quadro e fazer caixa. ou seja, nossa atividade exige planejamen-to, serenidade, capacidade de convencimento e obsti-nação. isso durante todos os 365 dias de cada ano.

se mesmo em uma conjuntura perversa, como a que vivemos, 57% deles se mostram confiantes, essa é uma ótima notícia. mais do que isso, é a comprova-ção de que o comércio paranaense segue esbanjando vitalidade.


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Crisi

tna

Boca

yuva oFundo de garantia

por tempo de serviço (Fgts) foi uma pro-

videncial criação do governo do presidente Castelo Branco, em 1966, por proposta dos saudosos ministros roberto Campos, octávio Bulhões e nascimento silva. ao lado da Con-solidação das Leis do trabalho e da Previdência social, o Fgts compõe a trinca das grandes conquistas dos trabalhadores brasileiros. merece

ênfase o fato de que o Fgts não foi imposto aos trabalhadores. a lei facultou aos trabalhadores a adesão ao novo sistema, em troca da estabilidade no emprego, que havia se constituído num grande entrave ao desenvolvimento econômico e social do País, gerando um “passivo trabalhista”, que comprometia a saúde financeira das empresas e desestimulava os investimentos.

Uma das características positivas do Fgts reside no acesso dos trabalhadores às respectivas contas bancárias vinculadas, na Caixa Econômica Federal. isso permite, a cada um, visualizar, em extratos periódicos, a poupança acumulada, mês a mês, em seu nome, e originada pelos depósitos correspondentes a 8% da re-muneração mensal, efetuados pelos empregadores. os saldos das contas são acrescidos de juros de 3% ao ano, mais o índice tr (taxa referencial).

Por lei, o Fgts tem a garantia do tesouro nacional. seus re-cursos são aplicados no financiamento da construção de imóveis residenciais e, também, de obras municipais de saneamento básico e infraestrutura urbana, necessárias para viabilizar a construção de conjuntos habitacionais destinados, sobretudo, aos próprios trabalhadores. nessas operações são exigíveis correção monetária e juros suficientes para cobrir os custos do fundo e a formação de reservas técnicas. o Fgts é gerido pelo governo Federal, segun-do normas estabelecidas por um Conselho Curador integrado por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregado-res, entre estes o da Confederação nacional do Comércio de Bens, serviços e turismo (CnC).

Em artigo que publiquei no Jornal do Commercio de

30/08/2006, propus que fosse creditado às contas vinculadas dos trabalhadores, proporcionalmente aos respectivos saldos, o su-perávit obtido com a aplicação do produto dos depósitos a eles pertencentes na forma da lei. sem dúvida, o superávit constitui o lucro obtido com a aplicação do dinheiro dos trabalhadores. Como o Fgts é o resultado da soma dos depósitos nas contas vinculadas dos trabalhadores, pertencem a estes os lucros obtidos com a aplicação de tais recursos.

Essa providência mais se justifica diante do fato de que as dis-ponibilidades financeiras do Fgts podem compor um fundo de investimentos, com a finalidade de financiar “empreendimentos dos setores de energia, rodovia, ferrovia, porto e saneamento”, conforme a Lei nº 11.491/2007.

a Lei nº 8.036/90, do governo Collor, criou um encargo (cha-mado de “multa”), no valor de 40% do total dos depósitos na conta vinculada do trabalhador, no caso de despedida sem justa causa. Em 2001, a Lei Complementar nº 110/01, fruto de negociações entre o governo, o empresariado e os trabalhadores, instituiu uma contribuição adicional de 10% sobre o saldo do Fgts, ainda no caso de despedida imotivada, cujos recursos seriam destinados à cobertura do passivo gerado por decisão do Judiciário, em face dos Planos verão e Collor. Conforme a Exposição de motivos do Executivo, que justificou a medida, esses planos aumentaram o passivo do fundo em cerca de r$42 bilhões, sem aumentar o correspondente ativo. a soma dessas duas contribuições passou a corresponder a 50% dos saldos das contas vinculadas.

ocorre que a citada contribuição de 10% já tendo cumprido o seu objetivo, segundo a Caixa Econômica Federal, tornou-se desnecessá-ria, em termos financeiros, desde 2010. assim sendo, em boa hora, o Projeto de Lei Complementar nº 198/2007, do então senador renato Casagrande, atual governador do Espírito santo, propõe extinguir a referida contribuição de 10%, devida pelos empregadores, no caso de despedida sem justa causa. recentemente, esse projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do senado Fe-deral, sendo relator o senador romero Jucá. o projeto estabelece que a contribuição social em foco será cobrada até 1º de junho de 2013. melhor seria que a cobrança cessasse trinta dias após a entra-da em vigor da nova lei. De qualquer forma, o referido Projeto de Lei Complementar merece amplo apoio do empresariado.

artigo

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Fgts: fim da multa transitória de 10% Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo


Dirigentes da Fecomércio são homenageados

Saiba com sua empresa pode entrar no mundo virtual

aiba com sua empresa pode entrar no mundo virtual

aiba com sua empresa pode

No fi m do mês de agosto o presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná (Sirecom-PR), Paulo Ce-sar Nauiack, esteve presente em sessão na Câmara Municipal de Curitiba, a convite da Comissão Executiva do Legislativo, expla-nando sobre a importância da representação comercial no con-texto econômico e sobre a his-tória do Sirecom-PR. A homena-gem aconteceu devido às ações desenvolvidas em comemoração aos 70 anos do sindicato, que será em novembro.

Ainda em agosto, a Assem-bleia Legislativa prestou home-nagem a homens considerados

Destaque do Paraná. Entre os ho-menageados estão o presidente do Sindicato do Comércio Varejis-ta de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifarma), Edenir Zandoná Júnior. A inicia-

tiva encerra a Campanha Agosto Azul, dedicada ao desenvolvi-mento e fortalecimento de ações voltadas à saúde do homem.

O comércio online registrou online registrou onlineum crescimento de 21% no pri-meiro semestre de 2012 e atin-giu a soma de R$10,2 bilhões em vendas. Os números são de um relatório feito pela e-Bit e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. A estimativa é que o volume de compras no meio digital deve chegar a R$22,5 bilhões até o fi m do ano.

Considerando que há 79,9 milhões de internautas no país, de acordo com o Ibope NetRatings, ainda existe mui-to espaço para explorar. Os

empreendedores que desejam aproveitar o promissor merca-do web podem dar o pontapé inicial no curso Criação e Gestão de Lojas Virtuais E-commerce, do Senac Curitiba. A turma terá início em 2 de outubro.

O aperfeiçoamento tem 72 horas e vai mostrar como abrir um e-commerce, incluin-do seus aspectos legais, as plataformas de comércio ele-trônico, meios de pagamen-to, logística e certificações de segurança e qualidade e ges-tão de estoques. Depois de

estruturada, é preciso realizar uma eficiente divulgação da loja virtual. O curso abrange planejamento de marketing, utilizando também as mídias sociais para vendas e relacio-namento com os clientes e marketing de busca, o Search Engine Marketing (SEM). As métricas, atendimento, pós--venda, e Social Customer Relationship Management (CRM) fazem parte da última disciplina.

Mais informações no www.pr.senac.br ou no 0800 643 6 346.

T notas

O coordenador da Saúde do Homem da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rubens Bendlin; o jogador da Seleção Brasileira de Voleibol, Gilberto Amauri Godoy Filho, o Giba; e o presidente do Sindifarma, Edenir Zandoná Júnior

O presidente do Sirecom-PR, Paulo Cesar Nauiack


Sistema Fecomércio apoia vinda de crianças ao espetáculo Varekai

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, apoiou a vinda de 120 crianças do interior do Paraná para assistir ao espetáculo Varekai, do Cirque du Soleil. O Sistema Fecomércio concedeu um ônibus para transportar parte do grupo até Curitiba.

As crianças fazem parte da Associação Sou Arte, formada por artistas que realizam um trabalho com a comunidade em vulnerabilidade social. Raquel Cruz, integrante da diretoria da associação, frisou que esses artistas eram alunos e atualmente disseminam o trabalho artístico e circense entre as crianças.

“A Sou Arte é vinculada à rede Circo Mundo Brasil, parceira do Cirque du Soleil, que por sua vez apoia entidades que realizam projetos como esse, por isso doou os ingressos. Eles apoiam a formação de formadores e fornecem treinamentos com informações para construir um trabalho pedagógico com crianças em risco social”, explica.

As crianças vieram das cidades Peabiru, Ubiratã, Luiziana, Mandaguaçu e Campo Mourão para assistir ao espetáculo no dia 14 de junho, gratuitamente. Segundo Raquel, Darci Piana sempre foi incentivador do projeto e, sensibilizado com a iniciativa, resolveu contribuir. “Ele já assistiu aos espetáculos do Sou Arte e acredita em nosso trabalho, por isso nos apoiou”, destaca.

Piana foi homenageado com o um certifi cado concedido pela associação, em agradecimento por colaborar com o sonho das crianças e contribuir para o seu futuro de qualidade.


T notas

A HISTÓRIA de um comunicadorA Set Nós, com apoio da

Lei de Incentivo à Cultura e do Banco Regional de Desenvol-vimento do Extremo Sul, pro-moveu uma pesquisa sobre um dos comunicadores mais importantes do Paraná, Mário Vendramel.

A busca histórica resultou no documentário “Mário Ven-dramel – 35 anos no ar”, com direção e roteiro de Tatiana Es-costeguy; produção de Sidnei Carli, direção de fotografi a de Humberto Vendramel e edição de Alessandra Mendes.

O comunicador foi locutor esportivo, narrador e ator de radionovelas e apresentador de programa de auditório. Sempre carismático, Vendramel saiu do rádio e dedicou-se por quatro anos a sua agência de publi-cidade, mas não fi cou fora do ar por muito tempo. Em 1969, assumiu o comando do progra-ma de televisão Maxi Show e só saiu de lá 20 anos depois.

O lançamento do documentá-rio ocorreu em julho, no Cinema-teca, em Curitiba e é um resgate da memória audiovisual do Paraná.

O empresário Carlos Antônio Gus-so, presidente da Risa/Risotolândia, empresa do setor de refeições cole-tivas, é a Personalidade Aecic 2012. A solenidade de premiação foi reali-zada no dia 30 de julho, no Graciosa Country Club.

A escolha da Associação das Em-presas da Cidade Industrial de Curiti-ba (Aecic) se deu, especialmente, pela dedicação do empresário ao desen-volvimento da região, com ações de responsabilidade social e ambiental.

A empresa tem hoje mais de 40 programas sociais em andamento, o que já lhe rendeu centenas de pre-miações, condecorações e diplomas.

Um dos programas mais premiados é o “Liberdade Construída”, que pos-sibilita a reinserção de detentos do Sistema Penal na sociedade por meio do trabalho.

Desde 2008, detentos em fase fi-nal de cumprimento de pena traba-lham na empresa, por meio de uma parceria com a Secretaria da Justiça do estado. Quase uma centena de pessoas já participou do programa e vários deles, depois de cumprirem as penas, foram efetivados como fun-cionários da empresa.

Outro programa de destaque é o “Gralha Azul”, que prevê o plantio de 15 milhões de mudas de Pinhei-

ro Araucária num prazo de dez anos. O programa também tem a partici-pação de detentos, que cultivam as mudas nas dependências da Colônia Agroindustrial de Piraquara.

A Risa/Risotolândia também re-aliza um trabalho de profissionali-zação de pessoas com deficiência intelectual, em parceria com o Se-nac, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e prefeitu-ra de Araucária. O projeto foi criado em 2010 e já formou três turmas do curso de Aprendizagem em Auxiliar de Cozinha. Atualmente está em andamento a quarta turma, com 26 jovens inscritos.

Empresário Carlos Gusso é escolhido Personalidade Aecic 2012


Tilápia é a principal atração da próxima Semana Gastronômica do Senac

Caravana de PalestrasTem início em outubro a segunda etapa do projeto

Caravana de Palestras, promovido pela Câmara da Mu-lher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) e pa-trocinado pelo Senac PR, nas 20 cidades-sede da câmara .

As palestras são proferidas pelo consultor Augusto Aki, diretor de marketing da Cooperativa Holambra, consultor de Varejo do Sebrae SP e de Foco no Merca-do pelo Sebrae Nacional. Além disso, Aki é autor de 20 livros e, às CMEGs, abordará as oportunidades criadas pelo momento econômico nos mercados locais, os fatores críticos de sucesso no varejo, o uso das mídias sociais e as tendências do consumidor.

Em agosto, as cidades de Apucarana, Ivaiporã, Campo Mourão, Umuarama, Londrina, Cornélio Pro-cópio e Jacarezinho receberam as palestras. Confi ra o calendário e as próximas cidades a serem visitadas pela caravana, em outubro.

02 de outubro – CMEG de Foz do Iguaçu

03 de outubro – CMEG de Medianeira

04 de outubro – CMEG de Cascavel

15 de outubro – CMEG de Maringá

16 de outubro – CMEG de Mal Cândido Rondon

17 de outubro – CMEG de Toledo

18 de outubro – CMEG de Francisco Beltrão

22 de outubro – CMEG de Curitiba

23 de outubro – CMEG de Paranaguá

24 de outubro – CMEG de Ponta Grossa

25 de outubro – CMEG de Castro

29 de outubro – CMEG de Irati

30 de outubro – CMEG de Prudentópolis

Entre os dias 24 e 29 de setembro acontecerá a Semana Gastronômica e de Estudos da Tilápia, promovida pelo Senac em parceria com o Senar, com o apoio da Câmara do Comércio França-Brasil e do Centro Tecnológi-co da Universidade Positivo.

O evento ocorrerá simultaneamen-te nos Restaurantes-Escola do Senac Caiobá, Curitiba e Foz do Iguaçu, onde os apreciadores poderão experimen-

tar pratos feitos à base do peixe em versões a la carte ela carte ela cartebuffet.

A semana traz especialmente para essa edição o chef francês Pierre Vedel, reconheci-chef francês Pierre Vedel, reconheci-chefdo por ter recebido duas estrelas do renomado Guia Michelin, que premia os melhores restaurantes do mundo.

Durante a semana serão realizadas

palestras, mesas redondas e encontros de negócios com a participação de cerca de dez produtores de tilápia do Paraná. Os expositores irão demostrar seus produtos para restaurantes, bares, peixarias e supermercados convidados especialmente para o encontro.


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1010 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R j u l h o | a g o s t o 2 0 1 2j u l h o | a g o s t o 2 0 1 2

TTTTT NOTAS

Escola do Senac é inaugurada em setembro

Em setembro Umuarama recebe a nova escola do Senac. A cerimônia de inauguração está marcada para o dia 18 e vai ampliar as oportunidades de qualificação profissional da cidade.

A Unidade de Educação Profissio-nal foi construída próxima ao Sesc, com entrada pela Avenida Duque de Caxias. Com a estrutura de 1.758 m², o Senac vai triplicar a capacidade e poderá atender a mais de mil alu-nos por dia. A escola terá auditório com capacidade para 120 pessoas,

biblioteca, ambiente pedagógico de beleza para os cursos de cabe-leireiro e manicure, cozinha peda-gógica, Lanchonete-escola, labora-tório de enfermagem, laboratórios de software e hardware, uma sala com pranchetas para cursos de de-senho, seis salas de aula convencio-nais, área de convivência coberta e estacionamento.

A abrangência da unidade con-templa 25 municípios da região, com uma população estimada em 300

mil habitantes, beneficiados com os serviços oferecidos. Além dos cursos de varejo, serão ofertadas centenas de vagas gratuitas para as pessoas de renda baixa pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG), Programa Na-cional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e aprendizagem comercial. Também serão desenvol-vidas soluções educacionais sob medida para empresas que dese-jam qualificar seus colaboradores através do Senac na Empresa.



Café do Paço é destaque na Revista Veja Curitiba

Darci Piana é entrevistado por jornal britânico

O Café do Paço, do Senac, foi indicado pelo júri da revista Veja Curitiba como um dos destaques gastronômicos da cidade, figuran-do na edição 2012/2013 do especial Veja Curitiba Comer & Beber. A ceri-mônia de lançamento e premiação da revista aconteceu em 30 agosto,

ocasião em que o Senac recebeu o certificado da indicação.

Para a edição que reúne cerca de 660 endereços, uma equipe de jornalistas percorreu a cidade fa-zendo um levantamento detalhado dos estabelecimentos. Simultanea-mente, as casas de maior destaque

foram apontadas por três júris de especialistas (um para cada seção do especial: Restaurantes, Bares e Comidinhas), formados por 30 pes-soas, entre gourmets, empresários e profissionais liberais, além de pes-soas ligadas à cultura e à sociedade curitibana.

O presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, Darci Piana, concedeu uma entrevis-ta à Agência Britânica Trusted Sources sobre o cenário atual do comércio em Curitiba e no Paraná.

Piana apresentou o cenário do comércio paranaense à jor-nalista Grace Fan, explicando que a força do Paraná está na área agrícola, por conta de sua alta produtividade, que abas-

tece o mercado interno e externo. Também falou da atuação das três instituições que compõem o Sistema Fecomércio Sesc Senac para o desen-volvimento do estado.

A Trusted Sources é uma agên-cia de análises, pesquisa e notícias sediada em Londres com foco nos mercados emergentes, principal-mente os BRIC’S.

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Senac de cara novaSenac troca logomarca, mas a competência continua a mesmaTexto: Fernanda Ziegmann

inovação


no dia 05 de agosto o senac, referência em educação profissional

e presente em 26 estados mais o Distrito Federal, renovou sua iden-tidade visual adotando uma nova logomarca. a mudança reforça o compromisso da instituição com a qualidade. Pesquisas apontaram o senac como uma instituição que pensa no ensino do futuro e inova pela transformação do Brasil.

Desenvolvida pelo escritório de design Packaging Brands, a nova identidade visual fortalecerá nacio-nalmente o compromisso do senac em promover a inclusão social por meio da educação profissional, ala-vancando o desenvolvimento social e econômico das regiões em que atua.

a partir daí, o conceito de ino-vação permeou todo o desenvolvi-mento da nova identidade visual. “a logomarca traz um avião de pa-pel estilizado formado pela junção de triângulos que, como uma seta, aponta em direção ao novo, ao fu-turo. a educação profissional é o veículo dessa transformação de vi-das, possibilitando a ascensão pes-soal e profissional dos brasileiros, que acompanham a trajetória de sucesso econômico e social do país”, afirma sidney Cunha, diretor-geral do senac nacional.

o desenho segue tendência mun-dial, no mercado publicitário, de evitar o formato quadrado em lo-gomarcas por sugerir rigidez e bai-xa mobilidade. a representação da marca senac seguia esse modelo, o que não traduzia o posicionamento da instituição. Por isso, a opção por um desenho atual, moderno, que representa inovação e tem, também, flexibilidade quando associado a ou-tras marcas.

as mudanças serão gradativas e os 27 regionais (de cada estado bra-sileiro e Distrito Federal) terão até março de 2013 para atualizar seus materiais e suas sinalizações com o novo símbolo. Cada unidade receberá uma cartilha para descarte consciente e reciclagem dos materiais, que segue os preceitos do programa de sustentabili-dade Ecos, desenvolvido em parceria pelo sistema Confederação nacional do Comércio de Bens, serviços e turis-mo (CnC)-sesc-senac.

sEnaC no ParanÁo senac está presente no Para-

ná há 65 anos preparando pessoas para o trabalho, em sintonia com a evolução do comércio parana-ense. Em seus quatro milhões de certificados já emitidos registra também as transformações das próprias ocupações. Em 1998, o

senac no Paraná, fez a última modificação em sua logomarca. na época a instituição utilizava a mesma do Departamento na-cional, mas acabou incluindo o nome do estado com o objetivo de reposicionar e padronizar o senac em todo o território estadual.

o senac Pr acaba de inaugurar sua 36ª Unidade de Educação Pro-fissional, em Dois vizinhos e chega a praticamente todos os municípios com suas duas unidades móveis de gastronomia e informática e gestão.

a instituição também vai até a casa dos paranaenses, ofertando ampla gama de cursos à distância, inclusive pós-graduações. recente-mente, lançou a Webtv, sistema de aprendizagem por meio de video-aulas que permite a interação entre tutor e aluno.

Em um cenário de valorização do ensino profissionalizante, a enti-dade investe na expansão e melho-ria de sua estrutura. T


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Do ComErCiaL para a vida real

CasE DE sUCEsso

Cabeleireira coleciona diplomas do SenacTexto: Karla Santin


Uma das ações para di-vulgação da nova mar-ca do senac realizadas

no Paraná foi o envio de e-marke-ting aos clientes, visualizado por ting aos clientes, visualizado por tingaproximadamente cinco mil pesso-as e gerou várias manifestações no canal Fale Conosco. Um dos depoi-mentos que mais chamou atenção foi o da aluna mariene vasconcelos mesquita.

aos 53 anos, ela coleciona nove certificados do senac na área de be-leza. o primeiro deles foi obtido no curso de Cabeleireiro, realizado em manaus, em 1991. Ela havia acabado de se divorciar e precisava sustentar, sozinha, suas três filhas. “Com a profissão que aprendi no senac con-segui criar e formar minhas filhas, hoje casadas. o senac foi um muro de arrimo na minha vida”, relata.

o comercial veiculado em rede nacional apresenta diversos profis-sionais que viveram uma transfor-mação após passar pela instituição. mariene é um desses personagens, mas da vida real. “Posso dizer que faço parte desta história e com mui-to orgulho, pois o senac represen-ta para mim, um pouco da minha vida”, afirma.

a cabeleireira casou-se nova-mente e a profissão do marido, que trabalha no setor de aviação, não permite que a família fique muito tempo na mesma cidade. maria-ne já morou em manaus, Belém, roma, rio de Janeiro, goiânia, Porto alegre e, atualmente, está em

são José dos Pinhais, na região me-tropolitana de Curitiba. E em todos esses lugares sempre trabalhou como cabeleireira. “Bastava apresentar meu certificado do senac e eu conseguia emprego na hora, até mesmo na itália, pois a dona do salão era bra-sileira e conhecia a eficiência do se-nac”, conta.

trabalhando em um salão no calçadão de são José dos Pinhais, mariane ainda faz a capacitação de Uso Básico do micro, pelo Pro-grama senac de gratuidade (Psg), e também cursa a faculdade de recursos Humanos à noite. Para quem não sabia nada de informáti-ca, mariene não larga mais o com-putador. É mais fácil conversar com ela via e-mail do que por telefone. e-mail do que por telefone. e-mailtanto que foi assim que a cabelei-reira contou sua história, em res-posta ao e-marketing de divulgação da nova marca.

além de ser um sonho ter um diploma de curso superior, mariene está fazendo rH porque tem a meta de abrir seu próprio salão de beleza e quer administrá-lo bem. “sinto que devo me dedicar aos estudos para que, no futuro, quando não ti-ver forças de fazer uma escova no cabelo, eu possa administrar minha empresa. a área de beleza foi e é o meu trampolim. É através dela que estou conseguindo almejar todos os meus sonhos. Devo também ao senac, porque essa instituição abriu as portas para minha vida profis-sional”, reitera. T


T EDUCação a DistÂnCia

EDUCação Previdenciária chegaàs maiores empresas do comércioSenac PR e INSS fecham parceria para oferecer curso a distânciaTexto: Carolina Lara

o senac Pr lançou, em parceria com o institu-to nacional de seguro

social (inss), o curso Educação Previdenciária para Empresas. Com 40 horas de duração, foi desenvol-vido pelo inss e será ministrado pelo senac Pr na modalidade de educação a distância. inicialmente será disponibilizado gratuitamente aos 250 maiores contribuintes do senac no estado.

a iniciativa faz parte do Pro-grama de Educação Previdenciá-ria (PEP) desenvolvido pelo inss. Por meio de ações de informação e conscientização sobre os direitos e deveres previdenciários, a institui-ção pretende ampliar a cobertura dos trabalhadores nos regimes de previdência.

Para a diretora de atendimento do inss, Cinara Wagner Fredo, a iniciativa tem o objetivo de levar a

empresários e trabalhadores o co-nhecimento dos direitos e deveres de cada cidadão brasileiro com re-lação à Previdência social.

a complexidade da legislação, somada à falta de orientação, faz com que as empresas tenham di-ficuldade de entender o processo previdenciário, segundo a coorde-nadora de Educação a Distância do inss, irene de azevedo Chaves. É o que acontece com o gerente de

A diretora de Atendimento do INSS, Cinara Wagner Fredo, e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, assinaram o convênio que viabiliza o curso de Educação Previdenciária para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Assinaram como testemunhas a gerente executiva do INSS, Mara Regina Sfi er (esq.) e o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier (dir.)


recursos Humanos da Embrasil (uma das empresas beneficiadas pelo curso), João oliveira souza. "no dia a dia sentimos algumas necessidades, como obter informa-ções de forma mais ágil, mais prá-tica, conhecer um pouco melhor os detalhes que existem em termos da legislação e de processos dentro da Previdência”, conta. a intenção de souza é, após o curso, multiplicar os conhecimentos adquiridos aos colaboradores da empresa.

QUaLiDaDE DE viDaPara a gerente executiva da

Unidade de Educação Profis-sional a Distância do senac Pr, Denyze Cristina Lorenzon ru-ckl, o conhecimento a respeito da gestão Previdenciária está ligado à qualidade de vida do trabalha-dor. “o trabalhador bem informa-do dos seus direitos e deveres com relação à previdência é um traba-lhador com maior qualidade de vida”, afirma.vida”, afirma.vida

Dividido em quatro unidades, o curso aborda desde as questões consideradas mais simples até as mais complexas, além de elucidar os cuidados que a empresa deve ter com a documentação previdenciá-ria. Entre os temas tratados estão saúde e segurança do trabalhador, benefícios, aposentadorias, salário maternidade e família, acidente de trabalho, pensões e reabilitação profissional.

“o trabalhador bem informado dos seus direitos e deveres com relação

à previdência é um trabalhador com maior qualidade de vida”com maior qualidade de vida”com maior qualidade de vida

Gerente executiva da Unidade de EducaçãoProfissional a Distância do Senac PR,

Denyze Cristina Lorenzon Ruckl

A coordenadora de Educação a Distância do INSS, Irene de Azevedo Chaves, durante palestra de abertura do curso de Educação Previdenciária

Diretor Regional do Senac PR, Vitor Monastier, durante lançamento do curso

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T tEnDÊnCia

Depilação, manicure, Botox, shopping, são shopping, são shoppingpalavras que há pouco

tempo se relacionariam com as mu-lheres sem deixar dúvidas. mas hoje a realidade é outra: em pleno sécu-lo XXi, não há mais espaço para preconceitos e antigos paradigmas. o sexo masculino ocupa cada vez mais os espaços que antes eram des-

tinados somente para o sexo frágil.os homens têm tido a cons-

ciência que tratamentos estéticos não são exclusividade do mundo feminino e o mercado tem busca-do atender às necessidades desse público. Dados da associação da indústria de Higiene Pessoal e Cos-méticos (aBiHPEC) mostram que o mercado brasileiro de cosméticos

masculinos cresceu 93% nos últi-mos cinco anos, com um fatura-mento anual de r$ 1,94 bilhão.

os homens estão pintando o ca-belo, indo à manicure e colocando Botox. a academia que antes era somente para ganhar força ou para cuidar da saúde hoje passa a ter ou-tro motivo: o corpo sarado. segun-do a depiladora do salão de beleza

QUEm É o novo homem?QUEm É novo homem?QUEm É Pesquisas mostram que o homem está cada vez mais preocupado com sua aparência e se dedica mais à famíliaTexto: Fernanda Ziegmann

Depiladora do Salão Jean Louis David, Mariella Pedroso Albuquerque, durante uma sessão de modelagem de sobrancelhas


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Jean Louis David, mariella Pedroso albuquerque, “a procura por depi-lação, tratamentos faciais, design de sobrancelhas está crescendo e eles apresentam cada vez menos resis-tência. o público masculino já che-ga ao salão sabendo o que quer e a maioria acaba se tornando cliente fixo. o que antes era exclusividade dos esportistas, como a depilação, hoje já tem um público bem maior”, comenta.

Essa mudança no comporta-mento masculino aconteceu para que o homem acompanhasse a nova mulher, a qual ocupa funções que antes eram somente deles. mas não é só com a aparência que esse público está preocupado. É mais comum do que se imagina ver ma-ridos fazendo compras do mês e até mesmo comprando fraldas para os filhos. os cuidados com a casa, ali-mentação, saúde e até com produ-tos de limpeza fazem parte do dia a dia desse novo homem.

Esse público apresenta-se mais consumista, está comprando mais e ao que tudo indica, gostando. segundo uma pesquisa do institu-to Brasileiro de opinião Pública e Estatística (ibope), os homens bra-sileiros gastam aproximadamente 26% a mais que as mulheres com cartão de crédito. Quando se trata de compras na internet, os homens também gastam 50% a mais que o público feminino.

Essa tendência não atinge so-mente os mais novos. as mudanças começaram na década de 1990, com

o surgimento dos chamados me-trossexuais. a depiladora mariella conta que possui clientes de todas as faxias etárias. “a idade é variada, tenho clientes da terceira idade que fazem depilação. os mais novos são fazem depilação. os mais novos são mais exigentes e corajosos, mais exigentes e corajosos, não ficam somente na de-não ficam somente na de-pilação convencional, que pilação convencional, que seria costas e peito e seria costas e peito e acabam se aventuran-acabam se aventuran-do na íntima”.

mesmo com a mu-mesmo com a mu-dança dos tempos, o ho-dança dos tempos, o ho-mem paranaense ainda mem paranaense ainda não ousa muito na maneira não ousa muito na maneira de vestir, ou abre para os de vestir, ou abre para os amigos que é adepto a tra-amigos que é adepto a tra-tamentos estéticos, tudo tamentos estéticos, tudo por medo de precon-por medo de precon-ceito. “apesar de o ceito. “apesar de o

salão ter um público masculino muito grande, a maioria prefere ser atendido em salas exclusivas, assim mantém a descrição e não precisam se expor tanto para os outros clien-

tes”, explica mariella.tes”, explica mariella.não restam dúvidas não restam dúvidas

de que o homem do sé-de que o homem do sé-culo XXi não é o mes-culo XXi não é o mes-mo de outros tempos. mo de outros tempos.

Ele está se cuidando, é Ele está se cuidando, é mais sensível e romântico, mais sensível e romântico, e chega a ter mais facilida-e chega a ter mais facilida-de para cuidar dos filhos do de para cuidar dos filhos do que as próprias mães. seja que as próprias mães. seja por causa da depilação ou da por causa da depilação ou da roupa da moda, o fato é que roupa da moda, o fato é que eles estão assumindo serem eles estão assumindo serem vaidosos e encaram isso vaidosos e encaram isso

com naturalidade.com naturalidade.

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Tção acima de 60 anos equivalente a das faixas entre nove e 24 anos.

ao mesmo tempo, o conceito de velhice ampliou-se. Hoje já é possível identificar alguém com mais de 50 anos como jovem. Ló-gico que a aplicação do conceito depende da fisiologia de cada um, hábitos de vida, seus antecedentes e histórico familiar. o fato é que hoje ninguém se surpreende ao ver artistas de mais de 70 anos sal-titando em um palco durante duas horas. ou um atleta da mesma idade cruzar a linha de chegada de uma maratona.

Em resumo, o crescimento da expectativa de vida no Brasil subiu daqueles 33,7 anos para 70,5 anos em 100 anos. E segue aumentan-do: em 2010, já cravava 73,5 anos.

outro dado importante a con-siderar é a ampliação da vida ativa das pessoas, resultado também da disseminação da tese de que tra-balho representa saúde. Há mais gente trabalhando por mais tem-po, muitos dos quais se negando a pensar em aposentadoria. ou ain-da, aposentando-se de um traba-lho para assumir outro, forma de aumentar a renda familiar.

os futurólogos até agora não foram capazes de garantir a dupli-cação da expectativa de vida para os próximos 100 anos. se o avanço seguir na proporção do ocorrido no século anterior, implicará em dar ao brasileiro a média de quase 150 anos de vida em 2100. ainda assim, parece ser pacífico que os

a viDaaos 120 anosTexto: Ernani Buchmann

Em seu poema “Quaren-ta anos”, o escritor má-rio de andrade faz uma

constatação, à época nada surpre-endente: “agora que a velhice avan-ça”, escreveu o autor de macunaí-ma. a velhice de mário de andrade não durou mais que 11 anos. Em fevereiro de 1945, aos 51 anos, o escritor morreu em são Paulo.

De todo modo, ele já tinha se beneficiado do aumento da expec-tativa do cidadão brasileiro. Em 1900, a média brasileira era de 33,7 anos por habitante. Em 1960, passa-dos 15 anos do seu desaparecimen-to, a média já atingia 55,9 anos.

a população idosa cresceu em alta velocidade ao longo do sécu-lo 20. Em 2006, a pirâmide etária mostrava, no Brasil, uma popula-

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atuais recém nascidos possam vi-ver em torno de 120 anos, o que vai lhes dar a possibilidade de che-gar a 2130 sem que isso represente nenhum recorde no guinness.

se hoje a longevidade de os-car niemeyer causa curiosidade, no ano 2100 isso deverá ser fato corriqueiro. melhor ainda, tere-mos pessoas centenárias de ambos os sexos – ainda que as mulheres devam seguir vivendo mais que os homens – em atividade. traba-lhando, divertindo-se, praticando esportes, consumindo.

não deixa de ser interessante imaginar, em 2114, um jornalista a entrevistar alguém que lembre com detalhes da Copa de 2014, no Brasil, incluindo suas emoções e eventuais decepções. Esse perso-nagem já deverá ter descendentes de quatro ou cinco gerações. sig-nifica um tetravô com a possibili-dade de ver seu tetraneto – que na linguagem atende por tataraneto – em pleno processo de formação. ou mesmo, presente à solenidade de formatura de seu herdeiro em quarta geração.

as descobertas da medicina se sucedem, tanto para incrementar novos medicamentos e produtos como ao corrigir as mazelas do nosso organismo. as práticas que permitem o equilíbrio do corpo e da mente, como as alimentares, tornam-se a cada dia mais comuns. as políticas públicas nas áreas de saúde e saneamento, desde os tempos de oswaldo Cruz ajudam


Ta diminuir a incidência de males que em 1900 dizimavam boa parte da população, como febre amare-la, varíola, malária, tuberculose e outras: a tendência é que sigam sendo aprimoradas. as novas tec-nologias – que, por exemplo, vão eliminar até a metade deste século as colisões entre veículos – com-pletam o quadro.

Por outro lado, não podemos esquecer de contrabalançar os da-dos otimistas com as catástrofes, tanto as causadas pelo ser humano como pela natureza. são elas que elevam a taxa de mortandade e pu-xam os índices para baixo.

Enfim, tudo isso avaliado, a questão é imaginar como será a vida a ser vivida pelos habitantes no futuro imaginado. o quanto ela terá de real e de virtual. Que per-centual teremos de pessoas in-seridas no contexto social e seu correspondente fora dele. Como serão as cidades e o quanto cada ser humano ainda vai depender de deslocamentos para prover a própria sobrevivência. Como e quais serão os meios de locomoção. Quais formatos o comércio terá de-senvolvido para a sua evolução.

mesmo que jamais chegue-mos à visão idealizada do mun-do personificada no personagem Cândido, de voltaire, para quem tudo ia bem no melhor dos mun-dos possíveis, vamos reconhecer que vai longe o tempo em que os escravos eram obrigados a levar nas costas, para despejar no mar,

os dejetos da elite na corte impe-rial brasileira, como descreveu Laurentino gomes em 1808. a mistura de fezes com urina, a va-zar das tinas, presas com correias ao corpo dos escravos, manchava sua pele a tal ponto que eram co-nhecidos como tigres.

Daqui a 100 anos é possível que os únicos tigres vivos estejam confinados em zoológicos, segre-gados da vida na natureza. mas, aqui, estamos falando dos felinos. os tigres descritos por Laurentino gomes serão excrescências de um tempo em que a sociedade se divi-dia entre feitores e escravos. se a primeira hipótese é ruim, a segun-da é ótima.

Então, aquele homem de 120 anos que traz na lembrança os fatos ocorridos no início do sé-culo anterior – ou seja, hoje – poderá dizer à jornalista que lhe entrevista:

- minha filha, hoje está tudo mudado, antigamente era melhor.

se assim for, estará corrobo-rando um pensamento que parece permear a evolução da sociedade humana: a impressão dos mais velhos de que a vida já vivida se mostra mais palatável. É que as lembranças incorporam nostalgia e ambas tratam de glamurizar os feitos passados.

mas se a vida antiga fosse me-lhor, nosso amigo não teria chega-do aos 120 anos.

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CooPErativistaem tempo integralCom quase quatro décadas de trabalho, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, transformou-se em um dos construtores do cooperativismo paranaenseTexto: Karla Santin

Um dos nomes mais ex-pressivos do coopera-tivismo no Brasil, João

Paulo Koslovski fez carreira, lite-ralmente, a serviço das cooperati-vas paranaenses. Com o diploma de Engenharia agrícola, em 1973 o destacado aluno da Universidade Federal do Paraná (UFPr) passou na seleção para extencionista da an-tiga acarpa, que anos mais tarde se transformou no instituto Paranaen-se de assistência técnica e Extensão rural (Emater). optou por trabalhar no município de Lapa, na época, referência nacional em educação e doutrina cooperativista. Em dois anos foi promovido a coordenador regional de cooperativismo, reali-zando orientações a técnicos e às co-operativas de Curitiba, Ponta grossa e guarapuava.

a convivência com Benjamin Hammerschmidt, chefe regional da acarpa que apoiou os trabalhos de reestruturação das cooperativas


Tna região, trouxe grande aprendiza-do e uma duradoura amizade. “O Benjamim foi o grande dissemina-dor da doutrina cooperativista. Era uma pessoa muito determinada e tinha o dom de ensinar e eu tive a oportunidade de conviver com ele”, relembra Koslovski.

Quando Benjamim foi eleito presidente do Sindicato e Organi-zação das Cooperativas do Esta-do do Paraná (Ocepar), em 1976, trouxe Koslovski para atuar como diretor executivo. E por vinte anos permaneceu nessa função, até que em 1996, Dick Carlos de Geus o in-centivou a ser seu sucessor na pre-sidência da entidade. As seguidas reeleições confirmam o excelente trabalho que o dirigente tem feito pelas cooperativas.

PRESIDENTE EM TEMPO INTEGRALSempre disponível para o co-

operativismo, é difícil para Kos-lovski mensurar quantas horas de seu dia são dedicadas na defesa dos interesses das cooperativas para-naenses. “Mesmo à noite, sábado e domingo recebo ligações de pesso-as influentes, do governo, queren-do conversar sobre assuntos que impactam em nosso setor”, relata.

Ele perdeu as contas de quantas vezes foi até a sede da Ocepar, em fins de semana, para elaborar algum estudo urgente. “E foi fundamental para conseguirmos uma série de coi-sas que estávamos pleiteando para as cooperativas. Os resultados obtidos

compensam a dedicação”. Foi o que aconteceu com o Plano Safra e com o Programa de Desenvolvimento Co-operativo para Agregação de Valor à Produção (Prodecoop) – programas de financiamento que receberam verbas maiores com a mediação da Ocepar.

Casado e pai de duas filhas, toda a família vivencia o cooperativismo através de João Paulo. “Minha filha mais velha e meu genro, ambos den-tistas, participam de cooperativas da profissão”. Quando não está na

Ocepar, Koslovski aproveita cada se-gundo com a família. Faz questão de acompanhar a esposa no supermer-cado, em caminhadas e nas aulas de pilates antes do trabalho.

“A família é a base de tudo, pre-zo muito por isso. Sou casado há 33 anos e fazemos tudo juntos. Só não vou ao cabeleireiro”, brinca.

EVOLUÇÃO DO COOPERATIVISMODe acordo com Koslovski, o

cooperativismo paranaense teve

Cooperativas 240

Cooperados 735.000

Faturamento 32,1 bilhões

Postos de trabalho gerados 1.500.000

Participação PIB agropecuário/PR (%)Participação PIB agropecuário/PR (%) 55 55

Agropecuárias

Crédito

Saúde

Transporte

Educacional

Outros ramos

Indicadores do cooperativismo paranaense

Cooperativas do Paraná

81

65

34

24

1422

PERFIL


início com as cooperativas agrope-cuárias, que se estruturam a partir da década de 70, com o apoio de órgãos governamentais e institui-ções de crédito e foram fortalecidas com a criação da ocepar, em 1971. “tínhamos um grande número de cooperativas, mas algumas não funcionavam muito bem. Foi reali-zado um movimento de integração entre elas, para que não houvesse competição”, explica.

na década de 1980 foi criado, na ocepar, um comitê pré-cons-tituição das cooperativas crédito. “o estímulo foi tão produtivo, que a Cooperativa Central de Crédito, a Cocecrer, nasceu aqui. o pró-prio sistema sicredi começou e cresceu dentro da ocepar. se es-truturou, cresceu e hoje é o que é. Depois veio o sicoob, a Uniprime na área da saúde”, enumera.

o verdadeiro “boom” do coo-perativismo no Paraná ocorreu nos anos 2000. “nos últimos cinco anos estamos investindo r$ 1 bilhão por ano em processos agroindustriais e infraestrutura. a ideia é ampliar a produção de produtos agrícolas com valor agregado para obter me-lhor remuneração”, avalia.

Em paralelo, o cooperativismo de crédito vem crescendo de for-ma exponencial. Possui atualmente 575 mil cooperados, r$ 2,1 bilhões de faturamento e r$ 10,4 bilhões em ativos. “É o ramo cooperativista que mais cresce no estado. o coo-perativismo de crédito será o sus-tentáculo para o financiamento das

cooperativas dos demais ramos”, projeta.

outra grande área de abrangên-cia do cooperativismo é a saúde, que contabiliza mais de 10 mil coo-perados e um faturamento anual na casa dos r$ 3 bilhões. “mais de 2,2 milhões de paranaenses dependem das ações de nossas cooperativas de saúde”, reitera.

na Casa Do BiLHão o Paraná tem dez cooperati-

vas agropecuárias e uma do ramo da saúde com movimentação eco-nômica anual de mais de r$ 1 bi-lhão. no próximo ano, Koslovski acredita que mais duas devem entrar nesse rol. “são grandes empresas do interior. Elas dina-mizam a economia regional e têm participação ativa no desenvolvi-mento do comércio e da indústria. Há uma inter-relação muito forte. Em todas as sedes das cooperati-vas o Índice de Desenvolvimento Humano, o iDH, é melhor que a média do estado. isso significa que as cooperativas estão fazendo a diferença”.

o que distingue uma coope-rativa de uma empresa mercan-til, conforme explica o presidente da ocepar, é que o resultado fica com os associados. “Distribuímos mais de r$ 700 milhões de sobras no último ano, para mais de 500 mil pessoas. o cooperado recebe o dinheiro, vai comprar um fogão novo, uma geladeira, enfim, movi-menta o comércio”.

segundo ele, há um forte vín-culo entre o cooperativismo e o comércio. “Há uma sinergia, uma interdependência. Quando a agri-cultura vai mal, a indústria e o comércio vão mal e vice-versa. E buscamos sempre atuar de forma conjunta, para somar”.

DiFErEnCiaLo elevado grau de profissiona-

lização é o que diferencia as co-operativas do Paraná do restante do país. “tomamos a decisão de profissionalizar o cooperativismo, desde o corpo gerencial aos colabo-radores e cooperados, o que inclui a família. E fazemos isso via ses-coop, nosso braço educacional”. a meta para esse ano é chegar a cinco mil eventos realizados e a mais de 130 mil pessoas treinadas. É a pró-pria cooperativa quem define qual treinamento quer receber, com a ajuda de um agente de desenvolvi-mento. outra figura é o agente de monitoramento, que acompanha a situação econômica da cooperati-va e sinaliza eventuais dificuldades para a que possa ser dado o suporte necessário.

“o grande sucesso de nosso es-tado é que a ocepar é a grande mãe de todas as cooperativas. Qualquer reivindicação vem para cá e quan-do não é resolvido na base, nós tentamos deliberar. a profissio-nalização da ocepar fez com que avançássemos e conquistássemos espaço”, completa Koslovski. T


T noviDaDEs

sEsC Lança cinco macroprojetosAs novidades contemplarão as áreas do comércio, saúde, assistência, lazer, cultura e educaçãoTexto: Karen Bortolini

Cinco novos projetos ins-titucionais estão sendo elaborados no sesc Pr

com a intenção de aproximar um grande público, externo e interno, dos programas desenvolvidos na entidade. o objetivo é que sejam lançados até o início de 2013 nas

unidades do estado. as iniciativas estão embasadas em tendências for-tes no mercado e pretendem refor-çar o grande mote do sesc, o bem- estar social.

os projetos serão elaborados de forma interligada, o que per-mitirá que os clientes, tanto origi-

nários do público interno quanto comerciários e comunidade em geral, possam ter um maior apro-veitamento. Para isso, estão traba-lhando em conjunto todas as divi-sões do Departamento regional do sesc com colaboradores de unidades.

O Sesc já realiza projetos de ação social, como o OdontoSesc, que atende comunidades que não têm condições de pagar consultas particulares


ComÉrCioUm dos projetos será voltado

a representatividade da imagem e identidade conceituais do sesc perante aos comerciantes, para que eles conheçam profundamente a entidade e o que ela pode oferecer aos funcionários desses empresá-rios. “Queremos que o comerciá-rio se aproxime do sesc, e vamos unir nossas ações em uma diretriz de trabalho”, diz a diretora de Edu-cação e Cultura do sesc Pr, marús-sia santos, sobre a estratégia de divulgação.

sUstEntaBiLiDaDEEste programa será de grande

abrangência e trabalhará também os dois públicos. será subdividido em ações de sustentabilidade am-biental e social, e reforçará de for-ma sistemática esta preocupação que o sesc já tem em projetos que realiza. marússia explica que a in-tenção é multiplicar atitudes de responsabilidade social de dentro da entidade para fora. “Primeira-mente vamos implantar interna-mente e depois estenderemos à comunidade”, explica.

o diretor da Divisão de saúde e ação social do sesc Pr, Francisco da Costa e silva, destaca os projetos com grande apelo social. a marato-na internacional de Foz do iguaçu sesc Pr é um deles, pois é ambien-talmente responsável ao cuidar de todo o entorno na prova. recolhe o lixo produzido, reutiliza banners institucionais para a confecção de bolsas para os inscritos, conta com um carro-madrinha elétrico, e, nes-te ano, haverá uma novidade: para cada atleta participante será planta-da uma árvore.

Um dos cinco projetos será destinado ao esporte e pretende aproximar ainda mais o público das atividades


T rEinaUgUraçãoT noviDaDEs

Entre os programas voltados à sustentabilidade social destacam-se a Campanha do agasalho, que rece-be roupas de quem não as usa mais e repassa às pessoas que precisam. o mesa Brasil recebe donativos próprios para consumo de entida-des cadastradas e entrega a entida-des sociais. as unidades móveis do odontosesc, fornecem tratamentos odontológicos gratuitos a comuni-dades hipossuficientes. além do projeto Justiça no Bairro sesc Ci-dadão, que atende à comunidade no encaminhamento de processos judiciais, emissão de documentos e casamentos coletivos.

“o sesc Caiobá foi uma das uni-dades construídas com pensamento sustentável, com sistema de compos-

tagem de resíduos sólidos, geração de energia solar e armazenamento´da água da chuva. Esta é uma tendência a ser implantada em futuras unidades a serem construídas. se não formos sustentáveis não sobrevivemos”, frisa o diretor. Ele aponta que a ideia ago-ra é educar para a sustentabilidade internamente e criar gestão de cui-dados com o meio ambiente, para que os colaboradores do sesc que atuam nos projetos institucionais apliquem estes mecanismos.

“todos os cinco projetos terão um cunho social. Este é nosso gran-de desafio”, complementa marússia.

EsPortE E EDUCaçãoEsta frente será responsável por

desenvolver atividades esportivas

como meio para o desenvolvimento do ser humano. “acreditamos que com ações de reconhecimento do próprio corpo, o indivíduo possa se reconhecer”, destaca a gerente de Educação, nara miranda.

serão reformulados diversos espaços físicos e adquiridos mate-riais adequados para estas práticas, com uma visão contemporânea, de acordo com a estrutura e realidade de cada unidade do sesc Paraná, conforme aponta a analista da Di-visão de Esportes e Lazer, amanda silva. Ela informa que será lançado também um método próprio de pe-dagogia esportiva, voltado para o desenvolvimento de pessoas e para a qualidade de vida, e não somente de atletas.

Outro projeto de cunho social já implementado pelo Sesc é a Campanha do Agasalho


BEm-Estar“o que te dá prazer? o que te faz

feliz?”, estas são as perguntas norte-adoras para a elaboração das ações compreendidas neste projeto, de acordo com o analista da Divisão de Esportes e Lazer, Julio alves. Para que sejam elaboradas estas ações a comissão responsável está discu-tindo e analisando os problemas da vida contemporânea e as doenças relacionadas a eles, como o stress, a ansiedade e a hipertensão.

“muitas vezes, as pessoas estão muito dedicadas às obrigações, ao trabalho e se esquecem de procurar algo que as deixem felizes. vamos ela-borar uma extensa programação com opções para que escolherem aquilo que lhes dá prazer. Com qualidade de vida e a sensação de bem-estar, a con-sequencia é se tornar mais produtivo, mais disposto”, explica alves.

Ele adianta que o sesc terá um espaço Bem-Estar para atender colaboradores e clientes. Entre as ações planejadas estão a sobremesa

cultural, com apresentações após o almoço, mostras e exposições; a ca-minhada cultural, com visitações a espaços culturais; um grupo asses-sorado de caminhada e corrida de rua; e ações educativas, com infor-mações preventivas e diálogo com profissionais especialistas.

ContratUrnoDos cinco, este é o único pro-

jeto que está implementado e em curso. a partir de 2013, serão inten-sificadas as atividades e ampliada a abrangência do Contraturno. “a ideia é ampliarmos as unidades e a faixa etária atendida. atualmente as ações são realizadas para jovens apenas do Ensino médio, o que pretendemos é estendê-las ao Ensino Fundamental”, conta adriano tretin.

Parcerias com municípios de baixo Índice de Desenvolvimen-to Humano estão sendo firmadas, para atender estas comunidades. “o sesc será um grande apoiador do ensino público, da educação e do

desenvolvimento escolar de forma integral”, salienta o técnico.

Com esta iniciativa o sesc cumpre com atendimento do Programa de Comprometimento com gratuidade, ao ofertar programação educativa e gratuita. o Contraturno oferece um trabalho de formação com a comu-nidade escolar. “o colégio passa a ser um ambiente centralizador dessas ações, ao atingir também o seu entor-no, tornando o ambiente mais agra-dável”, pontua nara.

os alunos contam com ativida-des de sustentabilidade e meio am-biente, confecção de jardins e hor-tas, e os professores contam com formação continuada. também são realizadas oficinas de letramento, raciocínio lógico e esportes. “Para o ano que vem serão ofertadas ofi-cinas para ampliação do repertório cultural”, antecipa adriano.

o Contraturno é realizado em parceria com o senac, que leva aos alunos oficinas de empreendedoris-mo e empregabilidade.

Um dos projetos do Sesc que ganhará reforso é o Contraturno

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TT gastronomia



T gastronomia

Durante a 1ª Feira mun-do gastronômico, re-alizada de 16 a 19 de

agosto, na Expo renault Barigüi, quase 20 mil pessoas passaram pe-los estandes do maior evento do ramo de gastronomia da capital pa-ranaense, que reuniu empresários e profissionais da alimentação. nos quatro dias de feira, cerca de 70 em-presas apresentaram novidades em tecnologias, equipamentos, alimen-tos em geral, bebidas e serviços.

o evento organizado pelo gru-po Positivo por meio da Eventos, Feiras e Exposições (Efex), em parceria com a gazeta do Povo e contou com o apoio da associaçãoBrasileira de Bares e restaurantes Pr (abrasel) e do sistema Fecomércio sesc senac Pr, reuniu em sua progra-mação circuito de palestras, degus-tações, workshops, aulas shows com shows com showsrenomados chefs de Curitiba, além da

venda de alimentos e produtos.Entre os expositores estava o

senac Pr, em parceria com a Fe-deração da agricultura do Estado do Paraná (Faep), através do senar, que ofereceu ao público workshopse palestras gratuitas para aqueles que passeavam pelo centro de ex-posições. o movimento foi intenso no estande da instituição. “a par-ticipação do senac na feira foi um sucesso total. o público participou ativamente das palestras e das de-gustações. assim puderam conhe-cer de perto o trabalho do senac”, comentou o coordenador do res-taurante-Escola do senac Curitiba, Lúcio Cherestenzen.

além das atividades oferecidas no estande, o senac apresentou uma novidade: transmitiu ao vivo, pela Webtv o workshop Finger Food e duas palestras: Excelência no atendi-mento e Harmonização com Cerve-

jas gourmet. “aproveitamos o mun-do gastronômico para apresentar a Webtv, oferecemos alguns cursos abertos durante a feira, desse modo quem não pôde comparecer na Expo renault assistiu às aulas sem sair de casa”, destacou o diretor regional do senac Pr, vitor monastier.

o senac possui tradição na for-mação de cozinheiros, com quatro restaurantes-Escolas espalhados pelo estado e está cada vez mais presente em eventos como o mun-do gastronômico. “o senac não poderia ficar de fora de um even-to como esse, temos a obrigação de mostrar aquilo que sabemos fazer. somos referência em gastronomia no país e o Paraná foi a primeira escola de gastronomia que o senac teve no Brasil”, ressaltou o presiden-te do sistema Fecomércio sesc se-nac Pr, Darci Piana. ainda segun-do ele, “podemos observar que a

sEnaC PartiCiPada 1ª Feira mundo gastronômicoSenac PR ofereceu palestras e workshops gratuitos para quem passou pela feira, além de cursos ao vivo pela Webtv Texto: Fernanda Ziegmann


sociedade paranaense está cada vez mais exigente e à procura de pratos sofisticados. o senac tem um papel fundamental na melhoria dos res-taurantes e lanchonetes, além do bom atendimento oferecido nesses estabelecimentos”, afirmou.

LançamEntoo primeiro dia da feira foi mar-

cado pelo lançamento do livro

marca do Chef, obra idealizada e realizada pelo chef Junior Durski em parceria com a gazeta do Povo. nela estão reunidos 14 chefs de Curitiba que mostram as receitas que são a essência de cada um, além de suas biografias. as fotos são do editor de fotografia da gazeta do Povo, alexandre mazzo, e a diagra-mação de Lucio Barbeiro e osvalter Urbinati Filho.

além de Durski, fazem parte do livro os chefs marcelo amaral, Eva dos santos, manu Buffara, alexan-dre Bressanelli, gabriela Carvalho, marcus Biazzetto, Beto madalos-so, ricardo Filizola, Dyogo Prado, gustavo alves, Fabiano marcolini, Délio Canabrava e Dudu sperandio.

Piana esteve no estande da ga-zeta do Povo para prestigiar a obra e os chefs. T

O instrutor do Senac, Adriano Di Renzo, ministranto a palestra "Azeites e suas origens"


TÉ Hora de se reinventarÉ Hora de se reinventarÉ HoraPara o presidente do Sindicastro, José Mariolí Simão, as entidades de clas-se precisam buscar alternativas de sobrevivência que vão além da contri-buição sindical empresarial

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Arquivo Sindicastro

no primeiro semestre de 2011, os sindicatos filiados à Fecomércio

Pr receberam a segunda palestra do Programa de Desenvolvimento associativo (PDa), oferecido pela Confederação nacional do Comér-cio (CnC). na ocasião, o consultor em gestão e professor, irani Cavag-noli, alertou sobre mudanças polí-ticas e econômicas que irão inter-ferir no comércio e na maneira de gerenciar os negócios.

o presidente do sindicato do Comércio varejista de Castro (sin-dicastro), José mariolí simão, ficou atento a esta leitura e acredita que, daqui para frente as entidades de classe terão motivos concretos para pensar em novas possibilidades. “o sindicato, bem como entidades representativas de classe, terá que buscar outras formas de sobrevi-vência, além da contribuição sin-dical. É hora de se reinventar”, co-mentou.

Desde que assumiu o cargo há dois anos, devido ao falecimento do presidente da entidade, takeshi maeda, José marioli simão tem

tido a máxima como desafio. “o sindicato representa a força do em-presariado. Estamos atentos a tudo que está acontecendo a nível local, estadual e nacional. Buscando, por meio de nossas ações e parcerias, tudo aquilo que vem ao encontro do interesse do comércio e até blo-queando ações que não condizem com nossa realidade”, explica.

Fundado em 16 de março de 1959 – o 13º da categoria no esta-do, o sindicastro possui hoje 420

empresas filiadas e com uma série de benefícios. o carro-chefe da entidade, na visão do presidente, é o serviço Central de Proteção ao Crédito (sCPC), disponível para seus associados. “nos prontifica-mos a oferecer tudo aquilo que vise beneficiar o empresariado, desde a Convenção Coletiva até um preço diferenciado em plano de saúde conveniado, treinamen-tos, palestras e demais ações”, pontua.

sinDiCato

Presidente do Sindicastro, José Mariolí Simão


Maria Ieda ao lado do marido, Pedro Henrique de Mattos Telles (Comerciante do Ano e Guerreiro do Comércio por Castro); a secretária de Planejamento de Castro, Renata Macedo de Paula; e o presidente do Sindicastro, José Mariolí Simão

ServiçoSindicato do Comércio Varejista de Castro (Sindicastro)Rua Romário Martins, 370 – Castro – ParanáTelefone: (42) [email protected]

as parcerias fortalecem ain-da mais as ações realizadas pelo sindicastro. “a Câmara da mu-lher Empreendedora de Castro é uma das nossas parceiras, além do sesc, senac, sebrae e da prefeitu-ra. Estamos inseridos no Conse-lho das Entidades, o qual parti-cipamos da fundação ao lado de outras. outro órgão que fazemos parte e temos como parceiro é o observatório social do municí-pio”, exemplifica o presidente.

Dois eventos sociais são or-ganizados pelo sindicato duran-te o ano. o primeiro é o Jantar do Dia das mães e, o segundo, o Comerciante do ano, realizado próximo ao Dia do Comercian-te, 16 de julho. “neste evento, o homenageado pelo comércio de Castro, também é a nossa indica-ção para o prêmio guerreiro do Comércio, promovido pela Feco-mércio Pr”, esclarece José mariolí simão.

a revitalização da rua Dr. Jorge Xavier da silva também é uma das ações encabeçadas pelo sindicas-tro, em parceria com o Conselho das Entidades e prefeitura. serão investidos r$2,3 milhões na obra, iniciada no ano passado.

“Esta revitalização vai somar ao comércio”, finaliza o presidente do sindicastro. T

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T gratUiDaDET

Desde que tiveram início os cursos do Programa nacional de acesso ao

Ensino técnico e Emprego (Prona-tec) ofertados pelo senac Pr, em março de 2012, aproximadamente 2,8 mil pessoas foram capacitadas

para o trabalho. até o fim do ano, este número deve chegar à casa de 5,5 mil alunos. as modalidades de capacitação são duas: cursos técni-cos, com carga horária a partir de 800 horas, e cursos de Formação inicial e Continuada (FiC), com

carga horária a partir de 160 horas. a lei que regulamenta o Prona-

tec foi sancionada em outubro de 2011. Em janeiro, as unidades ofer-tantes (senac, senai e institutos Fe-derais) começaram a reunir-se com os demandantes, que são as institui-

PronatEC em açãoSenac PR é parceiro da maior política pública nacional em educação

Texto: Carolina Lara


ções que contratam os cursos junto aos ofertantes, para definir proce-dimentos, critérios, operacionali-zação e controles pedagógicos. os atuais demandantes são ministério da Educação (mEC), ministério do Desenvolvimento social (mDs), ministério do trabalho, Emprego e Economia solidária (mtE), mi-nistério do turismo (mtur) e mi-nistério da Defesa, que atuam no estado por meio das suas respecti-vas secretarias estaduais. no caso do ministério da Defesa, a repre-sentação acontece pela 5ª Divisão militar. Cada demandante atende a um perfil de público e tem critérios e funcionamento distintos.

a coordenadora geral de De-senvolvimento e monitoramento de Programas de Educação Pro-fissional e tecnológica do mEC, nilva schroeder, observa que um dos maiores desafios do programa tem sido a mobilização dos benefi-ciários para participar dos cursos. “as ofertas existem, as instituições ofertantes estão mobilizadas e apre-sentam ofertas, mas a gente tem um grande trabalho que é de fazer esses beneficiários chegarem aos cursos.”

nilva explica que o papel de mo-bilização, seleção e encaminhamen-to dos beneficiários cabe aos de-mandantes. Para auxiliá-los nessa tarefa, o senac Pr está preparando algumas ações como distribuição de filipetas, visitas a escolas públi-cas e contato com as pessoas que re-gistram interesse no programa por meio do site da instituição.

EstUDantEso primeiro ministério a de-

mandar cursos por meio do Pronatec foi o mEC, que é tam-bém o gestor do programa. Des-sa forma, estudantes do Ensino médio da rede pública de ensino formaram o primeiro público a ser beneficiado pelo Pronatec no estado. Primeiramente foram abertos cursos FiC e no segun-do semestre os ofertantes inicia-ram a oferta de cursos técnicos.os cursos são direcionados a estudantes a partir do segundo ano e acontecem concomitante-mente com o ensino regular. os interessados devem procurar a escola onde estudam, a escola polo da região ou a secretaria Estadual de Educação, que é o braço de atua-ção do mEC no estado.

BrasiL sEm misÉriaDirecionado a pessoas que parti-

cipam de algum programa de trans-ferência de renda e fazem parte do Cadastro Único, um instrumento do governo fe-deral que identi-fica e caracteriza as famílias de baixa renda, o Pronatec Brasil sem miséria, do mDs, foi o se-gundo a ser operacionalizado. os cursos ofertados são do tipo FiC.

no Pronatec mDs a adesão ao programa é feita pelas prefeituras. Por isso, a coordenadora de Edu-

cação e tecnologia do senac Pr, Carina Bárbara ribas de oliveira Bechert, explica que os gerentes das escolas do senac desenvolvem um trabalho de visitas aos prefeitos, fa-zer a sensibilização e mostrar a im-portância do programa.

Em julho, o senac Pr formou a primeira turma direcionada para beneficiárias de programas de transferência de renda. as 16

alunas cursaram gratuitamente a capacitação de 230 horas de Cabelei-reiro assistente, receberam unifor-me e uma ajuda de custo de r$1,00 por

hora/aula assistida.Para a maioria delas, a oportuni-

dade representou uma transforma-ção de vida, como no caso de marcela dos santos, de 25 anos. mãe de dois

Coordenadora de Educação e Tecnologia do Senac PR, Carina Bárbara Ribas de Oliveira Bechert

“o senac mudou a minha vida, me transformou em

uma pessoa melhor”Formanda da primeira turma do Senac PR em parceira com a Secretaria da Família e

Desenvolvimento Social do Paraná Marcela dos Santos


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filhos, ela estava desempregada e em depressão quando surgiu a opor-tunidade do curso. a aluna contou com a ajuda e incentivo da mãe, que se dispôs a cuidar do filho mais novo durante os três meses de aula.

“o senac mudou a minha vida, me transformou em uma pessoa melhor, como mãe e como profis-sional”, declarou.

até o fim de 2012, duas mil pes-soas beneficiárias de programas de transferência de renda devem ser capacitadas pelo senac Pr por meio da parceria com a secretaria da Família e Desenvolvimento so-cial do Paraná.

sEgUro-DEsEmPrEgoDesde julho, o senac Pr tam-

bém está atendendo a trabalhado-res que estão requerendo o seguro desemprego pela terceira vez em dez anos. a nova regra, que con-diciona o recebimento do seguro à comprovação de matrícula e frequên-cia em curso de formação inicial e continuada ou de qualificação pro-fissional, está em vigor desde 17 de abril deste ano.

os cursos gratuitos têm carga horária mínima de 160 horas, acon-tecem em período diurno, com au-las limitadas a quatro horas por dia e realizados sempre em dias úteis. o encaminhamento é feito pelo sistema nacional de Empregos do Paraná (sine Pr), que também é responsável por orientar as pessoas para a melhor escolha do curso.

Para a coordenadora da Divi-são de Qualificação social e Pro-fissional da secretaria de Estado do trabalho, Emprego e Economia solidária (secretaria que represen-ta o mtE no Paraná), maria José rossetti, a medida deve ajudar a aumentar as chances da pessoa se inserir e permanecer no mercado de trabalho. “a nossa expectativa é que esse volume de pessoas, tan-to do seguro-desemprego, quanto dos outros públicos que vão fazer a qualificação pelo Pronatec, consiga uma inserção social e econômica que realmente as tire da condição de pobreza”, afirmou.

informações sobre cursos ofer-

tados no Paraná podem ser obti-das com a secretaria Estadual de trabalho, sine Pr, nas agências do trabalhador, pelos sites www.pronatecparana.pr.gov.br e www.pr.senac.br/pronatec

CoPaEm 2014 o Brasil sediará a Copa

do mundo da Fifa. Para capacitar

Formanda da primeira turma do Senac PR em parceira com a Secretaria da Família e Desenvolvi-mento Social do Paraná, Marcela dos Santos


quem já trabalha com Turismo e também quem pretende se profis-sionalizar no setor, o Pronatec Copa e Idiomas está ofertando vagas de cursos FIC nas 12 cidades sede do evento, entornos e destinos de visi-bilidade internacional. No Paraná, o Senac esta ofertando cursos nas cidades de Curitiba, Paranaguá e Foz do Iguaçu.

Para participar o interessado deve ter 18 anos ou mais. As pré-matrí-culas são feitas diretamente no site www.pronateccopa.turismo.gov.br e encaminhadas à instituição ofertante.

SOLDADO CIDADÃOO Pronatec Soldado Cidadão visa

oferecer capacitação profissional aos Tiros de Guerra, reservistas e praças

em momento de baixa das Forças Armadas, criando condições para o ingresso no mercado de trabalho. Criado em 2004 para oferecer a esse público cursos profissionalizantes e capacitação técnico-profissional básica, o programa Soldado Cida-dão foi ampliado pelo Ministério da Defesa (demandante) por meio do Pronatec.

Criado em 26 de outubro de 2011, com a sanção da Lei nº 12.513/2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Pro� ssional e Tecnológica para a população bra-sileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e � nanceira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasi-leiros de diferentes per� s até 2014.O Senac é um dos principais parceiros e ofertantes do programa. Além dos cursos ofertados serem gratuitos, o aluno recebe o apoio material necessário para a realiza-ção da formação e uma ajuda de custo no valor de R$2,00 por hora/aula assistida.

O que é o Pronatec?PRONATECENSINO TÉCNICO E EMPREGOPROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO

PRONATECENSINO TÉCNICO E EMPREGOPROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO

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TJogos Comerciários movimentam ParanáSeis modalidades são disputadas em vinte e seis cidades do estadoTexto: Karen Bortolini | Fotos: Jorge Mariano

Jogos ComErCiÁrios

os Jogos Comerciários do Paraná chegam a sua oitava edição. nes-

te ano, o sesc Pr iniciou os prepa-rativos em junho, com o início das inscrições dos participantes. as competições seguem em 26 cidades nas modalidades basquetebol, vôlei

de praia, truco, tênis de mesa, xa-drez e futsal.

os jogos são divididos em três fases. a primeira iniciou em ju-nho com o futsal. no mês de julho começaram as competições das demais modalidades. as equipes e atletas campeões e vice-campe-

ões da primeira fase, somente das modalidades individuais e em du-pla, são classificados para a segun-da fase, que acontece nos dias 20 e 21 de outubro.

as disputas da segunda fase acontecem em Ponta grossa, gua-rapuava, Pato Branco e Campo

O xadrez é uma das modalidades dos Jogos Comerciários


Confi ra a programação, resultados, fotos e outras informações pelo novo site dos Jogos Comerciários. Acesse http://cms.sescpr.com.br/jogoscomerciarios/

mourão. Cada cidade sede receberá em média 400 atletas, resultando em cerca de 1.500 comerciários, que disputam as vagas na terceira fase. as competições finais serão realizadas no ginásio de esportes do sesc Caiobá, nos dias 10 e 11 de novembro. Duzentos e cinquenta e seis finalistas receberão gratuita-mente estadia, alimentação e pas-sagens para se hospedar no novo Centro de turismo e Lazer do sesc.

Uma novidade desta edição é que todas as inscrições foram feitas pela internet, iniciando pelo futsal, que totalizou 445 participantes. as de-mais inscrições foram realizadas de acordo com cada unidade do sesc.

a oitava edição do evento esporti-vo é arbitrada pelas federações espor-

tivas. Conta com a atuação de todas as unidades do sesc e seus colabora-dores. “Fazemos com dedicação e ex-clusividade esse evento. o resultado disso é oferecermos muita qualidade e segurança”, frisa a coordenadora do projeto, amaralina Bomfim.

rEtornoDe acordo com a Divisão de

Esportes e Lazer do sesc Paraná, os principais objetivos dos Jogos Comerciários são a confraterniza-ção no esporte, a socialização dos atletas e a aproximação amistosa entre colaboradores e empresários de diversas entidades.

Entre outros conceitos e valores, os jogos trabalham com o desen-volvimento do espírito de equipe,

a integração, o desenvolvimento de liderança, além de permitir que os participantes conheçam outras cidades. “Estes aspectos são neces-sários para a melhoria no desem-penho dentro da empresa e na vida pessoal. o maior benefício para o participante é a manutenção da saúde”, comenta amaralina.

a empresa participante dos Jo-gos Comerciários investe na quali-dade de vida de seus colaboradores. os participantes têm como retorno maior motivação no ambiente de trabalho, melhor relacionamento interpessoal, aumento na produti-vidade, contribuindo também com a saúde. o colaborador aprende a trabalhar em equipe e fortalece os laços com a empresa. T

O futsal é outra das modalidades disputadas pelo Paraná


TsEmana Literária & Feira de Livro sesc chega a 31ª edição

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“tudo o que é de ontem se desmancha numa nuvem de desimportância. o novo, no

ritmo alucinado da vida, impõe-se,sufoca-nos. a tecnologia de hoje será obsoleta, ultrapassada, anacrô-

nica, num piscar de olhos. a vida é escancarada em redes sociais. todos podem falar com todos sem parar.

Dalton Trevisan é o homenageado deste ano. O evento contemplará mostras, palestras, mesas-redondas e comércio de livrosTexto: Karen Bortolini | Fotos: Shigueo Murakami

A Semana Literária & Feira de Livros do Sesc é realizada na Praça Santos Andrade, em Curitiba, e em outras cidades onde há Sesc


Literária & Feira de Livro sesc não há fronteiras para a exposição”. Este trecho é retirado do texto do curador da 31ª edição da sema-na Literária & Feira de Livro sesc, rogério Pereira, que dá uma noção inicial da temática abordada duran-te a vasta programação. neste ano, as mesas-redondas, palestras e se-minários tratarão sobre “recriar-se e reinventar-se”.

será que a literatura também precisa se adaptar? será que o bom-bardeamento de informações pelas diversas mídias também provocam mudanças nas exigências dos leito-res? E ainda, de que forma a litera-tura está tomando novos rumos? os autores pensam nestes novos rumos antes de iniciar uma obra? Em meio a uma linguagem imagé-tica em que vivemos, o que a lite-ratura precisa trazer de novo para atrair o leitor?

o curador salienta que o desafio não é encontrar respostas definitivas para estas perguntas, mas expandir a reflexão de como a literatura deve se adaptar ao presente. Para isso, a gerência de Cultura do sesc Pr op-tou por tratar este tema, ao levar em conta tendências do cenário nacional e do mercado editorial, conforme os estilos literários dos autores atuais. a programação da 31º edição aconte-

ce de 10 a 15 de setembro simultaneamente em 21 cidades do Paraná, que se-diam unidades do sesc.

“neste ano muitos es-critores fazem um traba-lho itinerante pelo estado. temos vários nomes de destaque no cenário na-cional, a exemplo da pri-meira presidente mulher da academia Brasileira de Letras, nélida Piñon, na conferência de abertu-ra do evento, até autores consagrados no Paraná, como Cristovão tezza”, conta o coordenador da semana Literária, márcio norberto.

Em Curitiba, toda a programação está con-centrada na Praça santos andrade, no Centro, e realizada pela primeira vez em parceria com X Feira Uni-versitária do Livro Editora UFPr. além do ciclo de palestras, debates e oficinas, há também a participa-ção de grandes editoras e livrarias que comercializarão livros para os públicos adulto e infantil, muitos de-les com valores promocionais, entre elas a Editora senac sP.

DaLton trEvisano homenageado deste ano é

o escritor curitibano, nascido em 1925, Dalton trevisan. Ele estreou na literatura em 1940, após ter sido repórter policial e crítico de cine-ma. Com mais de 40 livros publi-cados, ele se tornou um ícone de Curitiba e um dos maiores contis-

Gravura de Poty Lazzarotto que retrata Dalton Trevisan (acervo Fernando Frantz)


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tas brasileiros. Por buscar este per-fil inovador, ao sempre se reinven-tar e se recriar foi escolhido para a homenagem. “no início de cada palestra ou mesa-redonda será narrado um trecho da obra dele”, comenta norberto.

DEstaQUEs nas cidades que sediam o even-

to, ocorrem duas mesas-redondas por dia, de manhã e à noite com uma mescla de grandes nomes da literatura nacional e estadual, tal como o escritor curitibano Luiz Felipe Leprevost, que participa da mesa-redonda “Poesia em Eterno movimento”.

na programação, também des-taca-se a palestra sarau Poético da Cooperativa Cultural de Periferia (Cooperifa), com o poeta sérgio vaz, de são Paulo. Ele realiza um trabalho voltado para periferias ao levar sarais poéticos, oficinas de poesia e bate-papos.

“Cadê o leitor?” é o título de um dos seminários, com a parti-cipação dos três pesquisadores e escritores nilma Lacerda, marisa Lajolo e Paulo venturelli. tam-bém há duas oficinas de criação literária, uma de Luiz ruffato, so-bre narrativa, e outra de Donizete galvão, sobre de poesia.

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Programação inFantiLa programação infantil

é realizada de 11 a 15 de se-tembro, com sessões diárias de contação de histórias. as escolas interessadas podem agendar turmas de alunos, entre seis e nove anos, pelo telefone (41) 3304-2125. Em Curitiba, a visitação à feira se estende à Biblioteca Pública do Paraná.

Podem participar esco-las da rede pública ou pri-vada, desde que as turmas sejam de primeira a quarta séries. no sábado, a visitação será livre, sem pré-agendamento. nos outros dias, das 8h30 às 16h.

PartiCiPEa programação em todas as

cidades que contemplarão a se-mana Literária é aberta ao públi-co, sem custo algum. mas, para participar o interessado deve vi-sitar o site www.sescpr.com.br/semanaliteraria e fazer sua ins-crição para a atividade que de-sejar. neste ano, as inscrições de Curitiba serão todas feitas online, e não mais pessoalmente nas uni-dades do sesc, com a intenção de não desperdiçar papel.

PoDCasto site da semana Literária con-

tará com podcasts, uma ferramenta de comunicação direcionada aos in-teressados pelo conteúdo. as publi-cações são direcionadas ao público relacionado à semana e aos incen-tivadores do projeto. serão arquivos de mP3, disponibilizados para que sejam baixados a qualquer momen-to. Em um deles pode ser acessa-do trechos de um conto de Dalton trevisan, narrado pelo escritor Luiz Pellanda. Há outro podcast em que podem ser acessadas entrevistas com José Castello, sobre o autor ho-menageado. serão também disponi-bilizados debates e entrevistas que acontecerão durante a semana.

Os participantes podem optar por palestras e mesas redondas, além de visitar a feira com o comércio de livros

A Semana Literária também conta com programação infantil



T CaPa

novas mídias para o comércio Comprovando a tendência já destacada na Revista 88, pesquisa de opinião aponta que comerciantes utilizam cada vez mais a internet para realizar negócios Texto: Silvia Bocchese de Lima

ogoverno brasileiro vem praticando, desde o fim de março, políticas ex-

pansivas buscando aquecer a econo-mia, e entre as medidas estão a queda nos juros, redução no spread bancá-spread bancá-spreadrio, ampliação de linhas de finan-ciamento para consumidores e se-tores produtivos, redução tributária sobre automotivos, linha branca, móveis e produtos da construção civil. Estas ações são responsáveis pelo otimismo, ainda que tímido, do empresário paranaense se com-parado a períodos anteriores.

Este empreendedor mostra-se atento à maneira do paranaense consumir produtos e informações, o que exige alterações no tradicio-nal modelo de se fazer varejo. Em compasso com o mercado, 18,11% dos empresários paranaenses reve-lam, pela primeira vez em dez anos, que farão da internet o meio de comunicação mais utilizado para

veicular e anunciar seus veicular e anunciar seus produtos e 34,65% uti-produtos e 34,65% uti-lizam o comércio ele-lizam o comércio ele-trônico como forma trônico como forma de comunicação com de comunicação com clientes e fornece-clientes e fornece-dores. “as gran-dores. “as gran-des empresas des empresas estão firmes estão firmes neste proces-neste proces-so, as médias so, as médias empresas já estão fazendo o seu papel já estão fazendo o seu papel e, infelizmente, as pequenas e e, infelizmente, as pequenas e micro empresas podem ter di-micro empresas podem ter di-ficuldade para acompanhar. Com ficuldade para acompanhar. Com a ajuda da Fecomércio Pr e dos nossos sindicatos orientaremos os empresários do comércio para que eles possam competir em igualdade de condições”, salienta Piana.

Com o aumento do comércio eletrônico, o estudo revela a re-dução do uso de call center para venda, passando de 24% no início deste ano, para 14,96% na última

pesquisa. a satisfação do cliente é pesquisa. a satisfação do cliente é onde 59,84% dos empresários des-pendem maior esforço, seguido do desenvolvimento de funcionários, com 48,03%.

“o sistema financeiro brasilei-ro estruturado tem sido importan-te para garantir a estabilidade da economia interna, muito mais que nos Estados Unidos e em países da Europa. a capacidade de iniciativa

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do empresário do varejo do Para-ná será essencial para superar as limitações da economia, contando a vigência das políticas econômicas de aquecimento estabelecidas pelo setor público”, avalia o presidente.

mEnos otimistas E mais PrEoCUPaDosnem a eleição presidencial de

2002 que gerou incertezas quanto a mudanças econômicas e sociais e criou o pejorativo “risco Lula” para a economia, originou tanta insegu-rança no empresário do comércio. nem mesmo a crise financeira glo-bal que teve início em 2008 deixou o otimismo do empresário parana-ense tão baixo.

Esta queda foi registrada na últi-ma Pesquisa de opinião do Empre-sário do Comércio de Bens, serviços e turismo, referente ao segundo se-mestre de 2012, realizada pela Fede-ração do Comércio do Paraná. Há uma década a entidade estuda a opi-

nião dos empresários semestralmen-te e pela primeira vez, apenas 58,27% dos empresários mostraram-se oti-mistas com relação às vendas para os últimos seis meses de 2012. Há um ano, os números apontavam que 71% dos empresários eram otimis-tas quanto ao semestre vindouro.

Para o presidente do sistema Fecomércio sesc senac Pr, Darci Piana, embora a maioria ainda seja favorável, verifica-se a preocupa-ção do empresário do Paraná e de todos os segmentos com os rumos da economia. “a crise internacio-nal, principalmente a europeia, tem preocupado este empresário, a falta de crescimento dos Estados Unidos – o grande motor da econo-mia mundial, e a China que reduz o seu crescimento preocupam. Estes fatores reduzem a importação de commodities agrícolas e minérios brasileiros e causam preocupação do empresário”, pontua Piana.

o estudo mostra que a car-

ga tributária e os encargos sociais elevados ainda são as principais dificuldades encontradas pelos empresários do comércio, além de insuficiência de mão de obra qua-lificada, ausência de incentivos go-vernamentais para regiões específi-cas e carência de recursos próprios para capital de giro.

a falta de segurança, indica-da por 4,44% dos empresários, em 2009, como dificuldades da empre-sa, chegou a 17,32% no estudo deste semestre e a inadimplência, que há seis meses preocupava 16% dos em-presários, chega a 31%. “a inadim-plência é o nosso problema interno. Ela cresce e os financiamentos co-meçam a ser preocupantes. De cada dez pedidos de empréstimos enca-minhados pelas concessionárias, apenas três conseguem liberação de crédito. a inadimplência cresce na medida em que começam a vencer as prestações desses financiamentos anteriores”, pontua Piana.

Presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana, durante coletiva de imprensa que apresentou os resultados da pesquisa


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FFalta de segurança alta de segurança 4,44%4,44% 2º sem. de 20092º sem. de 2009

17,3%17,3% 2º sem. de 20122º sem. de 2012

Carência de mão de obra qualificada Carência de mão de obra qualificada 33,51%33,51% 2º sem. de 20102º sem. de 2010

51,20%51,20% 2º sem. de 20122º sem. de 2012

Comercio eletrônico (e-commerce) Comercio eletrônico (e-commerce) 29%29% 1º sem. de 20121º sem. de 2012

34%34% 2º sem. de 20122º sem. de 2012

Inadimplência Inadimplência 16%16% 1º sem. de 20121º sem. de 2012

31%31% 2º sem. de 20122º sem. de 2012

Alterações verificadas em relação às pesquisas anteriores

Fonte: Fecomércio PR

POLÍTICAS COMPENSATÓRIASOs dados da pesquisa devem

ser encarados como uma referên-cia, afinal a queda do otimismo indica alguns cuidados que devem ser tomados pelo sistema produti-vo como um todo, principalmente o comércio. “Com base nestes da-dos, o empresário toma uma série de cuidados como por exemplo o estoque, preços de vendas, até o cumprimento de suas metas. O em-presário passa a se preocupar mais em ampliar sua base de clientes”, enfatiza o assessor econômico da

Fecomércio PR, Vamberto Santana.Os números também mostram

uma redução na velocidade das vendas. No primeiro trimestre do ano, o crescimento médio ficou em torno de 7%, no segundo tri-mestre, 4% e a perspectiva para o terceiro trimestre será de menos vendas e menor crescimento, se o governo federal não tomar me-didas preventivas. “Políticas com-pensatórias e preventivas devem ser aplicadas pelo governo federal para que não só o comércio, mas também a indústria, possam supe-rar uma fase em que as vendas es-

tejam em um percentual menor”, destaca o assessor.

Para o segundo semestre do ano, principalmente no último trimes-tre, com a entrada do 13º salário há uma tendência de se obter um percentual maior de vendas. “Nor-malmente, o governo tem adotado políticas de correção, isso aconte-ceu com a redução do IPI, para que haja a manutenção de empregos e vendas, e um desempenho melhor da estrutura produtiva brasileira”, acredita Santana. T

CAPA


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o Fórum Permanente Fu-turo 10 está apresen-tando resultados para

o desenvolvimento do estado, após as frequentes reuniões que realiza. os projetos consistentes começam a tomar seus rumos, graças à mobili-zação das entidades envolvidas, dos

setores público e privado. Entre elas estão a reestruturação da malha viá-ria e dos portos.

o fórum foi criado com a in-tenção de promover sinergia entre a sociedade e a iniciativa privada. inicialmente fez uma análise para a elaboração de um plano estratégico

integrado de desenvolvimento para o Paraná. Posteriormente definiu um alinhamento e integração das propostas, sempre estimulando a participação das entidades.

onze temas foram desenvolvi-dos, entre eles Comércio, serviços e turismo. a partir desta definição

FÓrUm Permanente Futuro 10Texto: Karen Bortolini

FÓrUm

As reuniões do Fórum já aconteceram em várias entidades participantes, entre elas a Fiep e a Fecomércio


T FÓrUm

foram estudadas as suas necessi-dades particulares em cada cidade do Paraná. Com o chamado mapa de navegação foi possível articular parcerias, ao somar talentos para embasar propostas.

Quatros assuntos foram defini-dos como prioritários. o primeiro é o tema infraestrutura e Urbanismo, que envolve projetos de melhorias e ampliação em portos, ferrovias, aeroportos e rodovias. os outros três modais previstos a serem dis-cutidos pelo fórum são Educação, inovação e Empreendedorismo, e modernização da gestão Pública.

o coordenador do Comitê Exe-cutivo do Fórum, rogério mainar-des, destaca que são 5.070 lideran-ças envolvidas em todo o Paraná. “toda a sociedade civil organizada está envolvida para atender às ne-cessidades de cada região do estado previamente detectadas”, disse. Para o coordenador do Conselho Dire-tivo do Fórum Permanente Futuro 10, guilherme Cunha Pereira, este é um momento especial para o esta-do, pois estão sendo alinhadas per-cepções aos anseios da sociedade e,

assim, verificadas as soluções que podem ser adotadas.

govErno FEDEraLno dia 22 de agosto o Comitê

Executivo e a Conselho Diretivo do fórum, com a participação do presidente do sistema Fecomércio sesc senac Pr, Darci Piana, estive-ram em Brasília para apresentar as propostas à ministra-chefe da Casa Civil, gleisi Hoffmann, e ao minis-tro dos transportes, Paulo rogério Passos. a intenção da reunião, no Palácio do Planalto, foi apresentar ações desenvolvidas pelo fórum, como as obras nos portos parana-enses e o planejamento das melho-rias na malha ferroviária, e debater sobre os recursos federais.

o governo Federal incluiu as obras da conexão por ferrovia do porto de Paranaguá com novos ramais que terão ligação com são Paulo, mato grosso do sul e san-ta Catarina no pacote de conces-sões, que injetará r$ 133 bilhões em infraestrutura no Brasil, pelas próximas três décadas. segundo a ministra-chefe, este é um plano de

cunho nacional, para integrar todo o território brasileiro.

gleisi explanou o plano de con-cessões aos representantes do Fó-rum Permanente Futuro 10 Paraná e a 13 parlamentares da bancada federal paranaense, ao secretário de infraestrutura, José richa Filho, e ao presidente da Empresa de Pla-nejamento e Logística (EPL), Ber-nardo Figueiredo, responsável pela gestão do pacote.

Em outras reuniões do fórum foram apresentados projetos que envolvem as linhas ferroviárias, com vistas a tendências de cresci-mento econômico do estado. Está previsto no estudo a retirada das ferrovias do interior de Curitiba e as que compreendem o acesso ao Paraná.

Estima-se que as obras iniciem em um ano. os próximos passos serão concluir o escopo dos estudos do novo trecho ferroviário entre guarapuava e os portos do Paraná, e aprovação dos termos de referên-cia para a proposta dos novos tre-chos ferroviários.

Os projetos do Fórum Futuro 10 foram apresentados ao governador Beto Richa


govErno Do EstaDo Em setembro do ano passado,

as estratégias do fórum foram apre-sentadas ao governador do Paraná, Beto richa. o diretor de Planeja-mento da Fecomércio Pr, Dieter Lengning, explanou os trabalhos realizados pela equipe do fórum, as diretrizes e prioridades estabeleci-das pelas entidades participantes.

as diretrizes apresentadas por Lengning pretendem recriar condi-ções de dinamismo econômico no es-tado, que integram os quatro modais trabalhados pelo fórum. Entre elas, o adensamento econômico das regiões deprimidas; a gestão da dinâmica de ocupação territorial; reforço da in-fraestrutura; enfrentamento dos pro-blemas ambientais urbanos, na área rural e no litoral; aperfeiçoamento do aparelho jurídico-institucional e ambiental; reforço na capacidade ins-titucional – por meio das parcerias público-privadas para aumento de representatividade e desenvolvimen-to de capital humano.

“a união entre as entidades for-talece a possibilidade do Paraná ser atendido no que necessita. grande

parte do que precisa ser feito já está sendo resolvido, como os projetos desenvolvidos pelo sistema Feco-mércio sesc senac Pr. Estamos construindo novas instalações em cidades que apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano mais baixo, para podermos promover educação e economia nessas locali-dades”, pontuou o presidente Piana.

o governador agradeceu pela contribuição oferecida ao estado e destacou que a iniciativa do fórum segue a premissa do governo, o diá-logo. “Esta união de esforços é bem vinda ao governo do Estado. Com esta sinergia entre o setor público e o privado vemos alternativas para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná”, disse.

Portos as reuniões sobre os portos ini-

ciaram em julho do ano passado. algumas delas foram realizadas na Fecomércio Pr e contaram com a participação do diretor de Planeja-mento e gestão, Dieter Lengning; do diretor das Câmaras setoriais, Eduar-do gabardo, e do assessor de econo-

mia da entidade, vamberto santana. a prioridade, unânime entre os

presentes, definida na reunião, fo-ram as obras do Porto de Parana-guá. o assessor da presidência da Federação das indústrias do Esta-do do Paraná, João arthur mohr, apresentou o projeto contendo o que precisa para ser melhorado no porto. as obras na dragagem, a modernização de equipamentos, a cobertura dos porões, a agilidade nos processos burocráticos e a ges-tão portuária. Já para o projeto de ampliação estão sendo destinados recursos para infraestrutura para acesso ao porto, incluindo a ma-lha rodoviária e infraestrutura para recebimento e armazenagem. Há também a previsão que seja substi-tuída grande parte dos equipamen-tos para carregamento.

as obras já iniciaram. “a dra-gagem no porto, para regularização da área que compreende Paranaguá e antonina iniciou em 17 de julho, e se estenderá pelos próximos sete meses”, conta o especialista. serão 22 intervenções a serem realizadas. as próximas serão as dragagens de

Os representantes das entidades integrantes do Fórum assistiram as explanações sobre as obras nos portos


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aprofundamento, com previsão de iníc io ainda no segundo semestre de 2012, e de manutenção perma-nente, até 2013.

na reunião de Brasília a minis-tra-chefe destacou que os portos são um dos assuntos importantes do país, e receberá atenção espe-cial para os próximos 20 anos. Dois dias antes da reunião, ela anunciou a destinação de r$ 146 milhões para a obra de dragagem do porto, verba oriunda do Programa de aceleração do Crescimento (PaC) 2.

inovação É tEma Do FÓrUma reunião de agosto do fórum,

na Federação das indústrias do Paraná (Fiep), abordou também o tema inovação, que faz parte do Banco de Projetos do Fórum, de-senvolvido por meio de uma par-ceria firmada entre a Fiep, instituto Euvaldo Lodi (iEL), e Universidade Federal do Paraná.

o projeto foi apresentado para aprovação do Comitê Diretivo, da mesma forma como é feito com os outros temas discutidos. “as ações de infraestrutura dependem neces-

sariamente da participação do esta-do, no entanto, as de inovação po-dem ser executadas pelas entidades privadas”, destacou o coordenador do Conselho Diretivo.

Felipe Cassabo, gerente do Cen-tro de inovação e Empreendedoris-mo do serviço nacional de apren-dizagem industrial destacou que é possível transformar a inovação em negócios. Para isso é necessá-rio levar conhecimento técnico às entidades. Um desenvolvimento sustentável e inovador deve ser cal-cado no equilíbrio entre a produção agrícola e o setor de alta tecnologia.

Para ter produtos e processos novos é preciso que a empresa te-nha um posicionamento diferencia-do. se não há empreendedorismo, não há inovação. “Para aumentar a competitividade e a sustentabilida-de é fundamental aumentar a quan-tidade de patentes, investir em PiB e ampliar as redes de investimen-tos”, indica o especialista.

“Precisamos compartilhar entre as empresas esse pensamento inova-dor. Podemos mostrar a elas que as-dor. Podemos mostrar a elas que as-dor. Podemos mostrar a elas qsim terão mais renda e serão também beneficiadas”, pontuou Piana.

EmPrEsas ParCEirassistema Fecomércio sesc senac

Pr; F ederação da agricultura do Estado do Paraná (Faep); servi-ço de apoio às micro e Pequenas Empresas do Paraná (sebrae); instituto de Promoção e Desen-volvimento (iPD); Universidade Federal do Paraná (UFPr); Fede-ração das Empresas de transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar); grupo Paranaen-se de Comunicação (grPCom); instituto de Engenharia do Para-ná (iEP); movimento Pró-Paraná; ordem dos advogados do Bra-sil – seção do Paraná (oaB-Pr); sindicato e organização das Co-operativas do Estado do Paraná (ocepar); Federação das indús-trias do Estado do Paraná (siste-ma Fiep); associação Comercial do Paraná (aCP); e Federação das associações Comerciais e Empre-sariais do Paraná (Faciap).

Para acompanhar as ações do fó-rum e saber mais sobre o andamen-to dos projetos acesse http://www.futuro10parana.com.br/

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A Fecomércio também foi sede das reuniões do Fórum


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Uma maratona inovadora

A sexta edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR se renova, apresenta um percurso ainda mais belo e traz a maratona de revezamento em dupla como opção aos atletas de corridaTexto: Silvia Bocchese de Lima

aferidos e certificados pela Confederação Brasileira de atletismo (CBat), os

42.195m de trajeto da sexta edição da maratona internacional de Foz do maratona internacional de Foz do maratona int

iguaçu sesc Pr tiveram seu traçado inicial alterado. Para tornar a pro-va ainda mais bela, agora os atletas largarão em frente ao vertedouro da itaipu Binacional, percorrerão a prin-

cipal rua do comércio local – a ave-nida Brasil – e os últimos 11,5km de corrida serão no Parque nacional do iguaçu. a chegada terá como cenário as Cataratas do iguaçu.


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a prova, uma iniciativa do sesc Pr, integrante do sistema Feco-mércio sesc senac Pr, será rea-lizada no dia 30 de setembro, em parceria com a itaipu Binacional, Parque nacional do iguaçu e pre-feitura. a maratona internacional de Foz do iguaçu sesc Pr tem o apoio do sindicato Patronal do Co-mércio varejista de Foz do iguaçu, da Câmara da mulher Empreende-dora e gestora de negócios de Foz do iguaçu (CmEg) e patrocínio da Caixa Econômica Federal.

a competição é dividida nas ca-tegorias Cadeirante, atleta com De-ficiência (acD), Elite Feminina e masculina, Comerciários e faixa etá-ria masculina e feminina. segundo o regulamento da maratona, todos os atletas deverão completar a prova no tempo máximo de seis horas, poden-do assim desfrutar de toda a segu-rança, infraestrutura e atendimento médico. os atletas terão à sua dis-posição, guarda-volumes, banheiros químicos, frutas, isotônicos, ônibus de resgate, água, além de placas de sinalização, policiamento, ambulân-cias e atendimento médico na chega-da da prova.

outra novidade é a maratona de revezamento em dupla, com va-gas limitadas para 400 atletas, que farão a troca de corredores no km 21, em frente ao Hotel mabu, na rodovia das Cataratas. “Este é um incentivo aos atletas e uma forma de acolher aqueles que ainda não se sentem preparados a encarar a maratona, mas querem fazer parte deste evento e participar de uma corrida inesquecível, nas belezas de Foz do iguaçu”, enfatiza o ge-rente de Esportes e Lazer do sesc Pr, otton Bernardelli.

na entrada do parque também ocorrerá a largada da corrida dos 11,5km. assim, a maratona in-ternacional de Foz do iguaçu sesc Pr notabiliza-se por oferecer dis-tâncias alternativas. o objetivo, segundo Bernardelli, é incentivar e possibilitar a formação de novos maratonistas sem comprometer a andamento e estrutura da prova in-dividual, que por atender a todos os requisitos da CBat tem seu lugar garantido no calendário oficial há seis anos.

o que não mudou foram os con-ceitos da prova, que continua sen-

do ambientalmente responsável e a mais acolhedora do país. neste ano, no sábado (29 de setembro) que an-tecede à competição, será realizado o plantio simbólico de uma árvo-re, no parque, pelo atleta e padri-nho da prova, vanderlei Cordeiro de Lima. Posteriormente, haverá a doação e plantio de 2.200 mudas. além disso, em todo o trajeto da prova o lixo produzido é recolhi-do, separado e destinado a uma associação de reciclagem.

Preocupada com o bem-estar dos atletas desde a primeira edi-ção, equipes fazem a recepção nos corredores na rodoviária e no aeroporto de Foz do iguaçu e o traslado até os principais hotéis da cidade. Para realizar a marato-na internacional de Foz do iguaçu sesc Pr o atleta precisa apresentar atestado médico, com isso, tanto corredores e comissão organiza-dora estão certificados da aptidão para a prática esportiva.

as inscrições continuam abertas até o dia 17 de setembro e devem ser feitas, exclusivamente no site www.sescpr.com.br/maratonafoz.T

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15 anos de itinerânciaDesde 1997, o projeto Palco Giratório do Sesc circula com espetáculos de teatro, dança e circo indo além dos centros dominantes da cultura cênica brasileira

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Leco de Souza


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Descentralizar, esta é uma das propostas do Palco giratório, desen-

volvido desde 1997, pelo Departa-mento nacional do sesc, e que hoje se configura como um dos maiores projetos de circulação das artes cê-nicas do país. além de promover es-petáculos das mais diferentes linhas de investigação, com qualidade e preços acessíveis, o Palco circula não só pelas capitais, mas também por cidades do interior – nas quais nem sempre a cultura cênica é di-fundida.

Para comemorar 15 anos de iti-nerância, o projeto percorrerá 122 cidades brasileiras, totalizando 701 apresentações. o Paraná recebe es-petáculos do Palco giratório desde a primeira edição, mas foi no ano passado que o formato de Festival chegou a capital do estado, com programação concentrada durante todo o mês de agosto. o feito ren-deu a 2ª edição neste ano, também realizada em agosto.

Dezesseis companhias de teatro, dança e circo foram selecionadas pela curadoria nacional do projeto,

a qual a gerente de Cultura do sesc Pr, Deborah Belotti, e a analista de Cultura do sesc Pr, tatyane rave-dutti, fizeram parte. Esse sistema de curadoria propõe uma visão pano-râmica da produção nacional das artes cênicas, contemplando grupos de diversas regiões brasileiras.

De acordo com Deborah Be-lotti, é importante sempre estar em contato com a comunidade artística do estado, em busca de novos grupos para comporem este recorte. a Companhia Brasileira de teatro e a Pausa Companhia

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de teatro foram selecionadas e representam o Paraná na edição 2012. Para o diretor da Compa-nhia Brasileira de teatro, marcio abreu, a experiência de participar do projeto é muito rica. “o Palco proporciona que você vá a lugares que de repente num outro contexto de turnê, você não conseguiria che-gar. são cidades, regiões e circuns-tâncias sociais e culturais muito dis-tintas. É uma experiência magnífica”, comenta.

oito companhias teatrais para-naenses foram convidadas e refor-çaram a grade de programação em Curitiba, totalizando 24 espetáculos concentrados no teatro do sesc da Esquina, sesc Paço da Liberdade,

sesc Água verde, teatro Cleon Jac-ques, rua Xv de novembro, Largo da ordem e Praça tiradentes.

Um mÊs CÊniCoo grupo grial de Dança (PE),

fundado pela bailarina maria Paula Costa rêgo, com o incentivo do po-eta ariano suassuna, foi a escolha certeira para abrir a 2ª edição do Festival Palco giratório, em Curi-tiba. selecionado pela curadoria do projeto com o espetáculo de rua “a barca”, o grial reuniu, em frente ao sesc Paço da Liberdade, bailarinos por formação com brincantes do Cavalo-marinho – manifestação popular nordestina, trazendo num mesmo espaço o erudito e o popu-

lar. “os brincantes são aqueles que dançam dentro do folguedo. nasci-dos na zona da mata, eles seguem uma tradição familiar, na qual os avôs e pais brincavam e faziam par-te da manifestação popular. Eles vêm com a qualidade técnica vinda do terreiro”, esclarece a bailarina.

além das ruas e dos teatros, as unidades do sesc serviram de palco para o festival. Um hangar foi mon-tado no salão social do sesc Água verde, para “Um príncipe chamado Exupéry”, da Cia. mútua (sC). “o nosso espetáculo não poderia ser feito em um palco italiano, pois a proposta dele é para um número menor de pessoas, fazendo com que o público não apenas assista, mas

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viaje junto conosco”, diferencia o diretor da companhia catarinense, guilherme Peixoto. a Cia. mútua também foi selecionada pela cura-doria do projeto com outra pro-posta: a do teatro lambe-lambe, na qual peças são encenadas em caixas cênicas em miniaturas. o nome faz alusão às antigas máquinas fotográ-ficas que povoaram as praças brasi-leiras no início do século XX.

Uma outra proposta do Palco giratório é promover o intercâm-bio entre os grupos, por meio de Pensamentos giratórios. a Facul-dade de artes do Paraná (FaP) ser-viu de espaço para a realização do encontro da Companhia Brasileira de teatro (Pr) com a Cia. Plágio de teatro (DF). De acordo com o diretor teatral paranaense e me-diador do Pensamento giratório, Paulo Biscaia, escolher a FaP como local para o debate promove um in-tercâmbio com acadêmicos, porém levando-os além da própria acade-mia. “Essa é uma oportunidade de colocar pensamentos distintos em confronto de uma forma positiva e aprofundar um pouco sobre o pen-samento do teatro que é feito hoje”, acrescenta o diretor da Companhia

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Brasileira de teatro, marcio abreu.além do Pensamento giratório, o

projeto possibilita um bate-papo en-tre os grupos participantes e o públi-co, após os espetáculos. “o bate-papo que acontece após os espetáculo traz um feedback instantâneo do público e pode levar o nosso trabalho cada vez mais para frente”, considera o di-retor da Cia. Plágio de teatro (DF), sérgio sartório.

nove oficinas também foram ministradas durante o Festival Pal-co giratório. a Cia. mosaico (mt), selecionada pela curadoria com “anjo negro”, trouxe a oficina “a construção da cena rodrigueana”, voltada a atores e diretores interes-sados na obra de nelson rodrigues. “o objetivo da oficina é difundir a obra do nelson, para que os parti-cipantes possam ampliar este co-nhecimento e vir a montar peças a partir disto”, explica o diretor da Cia. mosaico e ministrante da ofi-cina, sandro Lucose.

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QUEm assistEPresente em boa parte dos espe-

táculos da 1ª edição do Festival Pal-co giratório, em Curitiba, o músico marcel Cruz, 31 anos, se esforçou para conciliar a programação de 2012 com sua rotina, para acompanhar o maior número de peças possíveis. De acordo com ele, isto é possível graças ao preço acessível dos ingressos e da qualidade cênica ofertada pelo proje-to do sesc. “Há uma gama enorme de espetáculos com estéticas diferentes. os espetáculos de rua são interes-santes, pois chegam a pessoas que de repente não veem a divulgação do festival, fazendo um convite para assisti-lo. além disso, o Palco é extremamente formativo, pois possibilita o intercâmbio não só entre os grupos, mas com o pú-blico durante os bate-papos. Essa troca é bem legal”, comenta.

1. “A barca”, Grupo Grial de Dança (PE)

2. “Um príncipe chamado Exupéry”, Cia. Mútua (SC)

3. Alunos da FAP durante o Pensamento Giratório

4. “Cru”, Cia Plágio de Teatro (DF)

5. “Anjo Negro”, Cia. Teatro Mosaico (MT)

6. “Instantâneos”, Cia. dos Bondrés (RJ)

7. “Este lado para cima – isto não é um espetáculo”, Brava Companhia (SP)

8. “Menininha”, JLM Produções Artísticas (RJ)

9. Bate-papo com a Trupe Ensaia Aqui e Acolá (PE)

10. Pensamento Giratório entre a Companhia Brasileira de Teatro (PR) e Cia. Plágio de Teatro (DF), com mediação de Paulo Biscaia

11.“Teatro lambe-lambe”, Cia. Mútua (SC)

12. “(...) roteiro escrito com a pena da galhofa e a tinta do inconformismo”, Pausa Companhia de Teatro (PR)

13. Oficina ministrada pela Cia. Mário Nascimento (MG)

14. “Pólvora e poesia”, Hiperativa Comunicação e Cultura (BA)

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T sUstEntaBiLiDaDE

o rápido crescimento da população mundial impõe o desafio de au-

mentar a produção de alimentos de forma sustentável, sem destruir a natureza ou pelo menos não piorar o quadro atual. segundo a organi-zação das nações Unidas para ali-mentação e agricultura (Fao) até 2050, a população mundial deverá

crescer de 7 bilhões para 9 bilhões de habitantes. E para garantir comi-da na mesa de todos, a oferta de ali-mentos precisa aumentar 70% nos próximos 40 anos.

Um dos maiores fornecedores de grãos e carne do mundo, o Brasil já começou a semear novas ideias para incrementar sua produção agrícola, com o programa agri-

cultura de Baixo Carbono (aBC). a iniciativa do governo Federal incentiva e disponibiliza recursos para os produtores rurais adotarem técnicas agrícolas sustentáveis.

as ações do programa aBC es-tão inseridas no Plano agrícola e Pecuário 2012/2013, que prevê a aplicação de r$ 3 bilhões em téc-nicas que garantem eficiência no

agriCULtUrasustentávelParaná entra no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC)

Texto: Karla Santin | Fotos: Fernando Santos

“Dia de Campo” ABC


Dia DE CamPo Com os recursos necessários à

disposição, o que faltava eram pro-fissionais capacitados para orientar os produtores rurais para o desen-volvimento de projetos específi-cos para o programa. no dia 16 de agosto, 131 engenheiros agrônomos participaram da entrega de certifi-cados do curso de capacitação do programa agricultura Baixo Car-bono (aBC), realizado pelo serviço nacional de aprendizagem rural (senar-Pr) e parceiros.

De acordo com o presidente da Federação da agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide meneguette, a base do aBC é o fi-nanciamento ao setor produtivo rural, especialmente para as áreas mal aproveitadas. também é uma grande oportunidade para os pro-dutores rurais que já são eficientes e modernos.

o agricultor é um agente con-servador da natureza, ainda que as controversas discussões sobre o novo Código Florestal, algumas muitas vezes, o tenham estigma-tizado como vilão. “o produtor

pode, assim, ajudar a cumprir o desejo do governo brasileiro de zelar pelo meio ambien-te. mostrar que o Bra-sil leva a sério a defesa da natureza, ao mesmo tempo em que pode au-mentar a produção para alimentar o país e boa parte do mundo”, ponde-ra meneguette.

De acordo com o pre-sidente da Faep, apesar de não ter sido o primei-ro na busca dos recursos do programa aBC, o Pa-raná possui uma das me-lhores atuações. “o esta-do está trabalhando de forma que os recursos, que são públicos, tenham a melhor aplicação possível e beneficiem a sociedade das duas maneiras, com um ambiente melhor e mais ali-mentos”, destaca.

o dirigente lembra que o Para-ná já atende aos requisitos do aBC, tais como plantio direto, lavoura--pecuária e reflorestamento. aliás,

tem sido pioneiro em muitas dessas práticas de agricultura de conserva-ção, o que torna mais fácil a inclu-são no programa.

“o Paraná, agora, desenvolve-rá a agropecuária de maneira mais científica, mais moderna, inclusive corrigindo possíveis falhas que pos-sam existir nas tecnologias utiliza-das”, avalia.

campo, com balanço positivo entre sequestro e emissão de dióxido de carbono (Co2), gás metano (CH4) e óxido nitroso. Da mesma forma, o Banco do Brasil mantém uma linha de financiamento a produtores ru-rais e cooperativas, com o limite de r$ 1 milhão por beneficiário.

ProPostasDo aBCPara difundir uma nova agricultura sustentável, o programa aBC incentiva seis iniciativas básicas c om metas e resultados previstos até 2020:

• Plantio direto na palha• Recuperação de áreas degradadas• Integração lavoura-pecuária-floresta• Plantio de florestas comerciais• Fixação biológica de nitrogênio• Tratamento de resíduos animais

Presidente da Faep, Ágide Meneguette

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Em continuidade a seu plano de interiorização, o sistema Fecomér-cio sesc senac Pr irá construir no-vas unidades em União da vitória. no dia 17 de julho o diretor regio-nal do sesc Pr, José Dimas Fonse-ca, e o diretor regional do senac Pr, vitor monastier, estiveram no mu-

nicípio para reunião com o prefeito, Carlos alberto Jung (Juco).

o presidente do sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio varejista de gêneros alimentí-cios, de maquinismos, Ferragens, tintas e de material Elétrico e apa-relhos Eletrodomésticos de União

da vitória (sindilojas), Horst adal-berto Waldraff, também participou do encontro.

Durante a visita os diretores re-gionais vistoriaram os terrenos que serão repassados pelo município ao sesc e ao senac para a construção de novas unidades. os imóveis estão

novos investimentosSesc e Senac confi rmam construção de unidade integrada em União da VitóriaTexto: Karla Santin


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localizados em área nobre da cida-de, próximos ao centro e junto ao Centro Cívico, que reúne diversas entidades de serviços aos cidadãos e vai receber a instalação da Justiça do trabalho, da receita Federal e da associação Comercial e Empre-sarial de União da vitória (aceuv). o terreno disponibilizado ao sesc possui 11.433,54 m² e o destinado ao senac tem 6.270,20 m².

na sequência, a prefeitura irá re-passar as áreas para as duas entida-des por meio da escritura pública. as equipes de engenheira e obras do sesc e do senac já iniciaram a fase de estudos preliminares e as-sim que a assinatura das escritu-ras for concretizada, será possível contratar, por meio de licitações, os projetos executivos e a empresa para a construção da Unidade integrada sesc senac em União da vitória.

Os terrenos estão localizados em área nobre, próximos ao centro da cidade, e têm acesso pela Rua Demétrio Sokoloski

José Dimas Fonseca, Horst Adalberto Waldraff, Carlos Alberto Jung e Vitor Monastier

Os diretores regionais do Sesc e do Senac visitaram os terrenos que serão doados às entidadesT

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Cornélio Procópio e regiãoTexto: Karen Bortolini

o sindicato do Comércio varejista de Cornélio Procópio (sicov) foi

fundado no ano de 1992, por em-presários que buscavam representa-tividade para este segmento, com a

função de contribuir para o desen-volvimento do comércio local.

são mil empresas atendidas e representadas pelo sindicato, nas cidades de Cornélio Procópio, Ban-deirantes, santa mariana e santa

amélia. segundo o presidente do sicov, valter da silva Barros, a en-tidade representa o ponto de apoio para os empresários das cidades que atende. “o sindicato conta com assistência jurídica, convênios mé-


dicos, treinamento para comer-ciários, comissão de conciliação prévia, além de um trabalho pre-ventivo voltado às questões traba-lhistas”, conta o presidente.

Ele ainda destaca que o sicov tem atuado principalmente no ambiente organizacional das em-presas. “Com planejamento e or-ganização os empresários passam a ter uma melhor gestão dos seus empreendimentos. assim estas em-presas passam a ser autos-sustentá-veis”, acredita.

Entre as principais conquistas da entidade, destaca-se a partici-pação na instalação da Junta Co-mercial da cidade e a implantação da Cooperativa de Crédito sicoob, que dará apoio aos empresários locais. atualmente está em fase de período de negociação da conven-ção coletiva, portanto os trabalhos estão focados na negociação, para o bom andamento do comércio.

novo sEnaCalém disso, o sindicato apoiou

e contribuiu na conquista da ins-talação da nova escola do senac

na cidade. no dia 18 de ju-nho deste ano, o presidente do sistema Fecomércio sesc senac Pr, Darci Piana, as-sinou escritura para com-pra do terreno, que era do sesc, para a construção da nova sede do senac. Ela será localizada na esquina da avenida minas gerais com rua goiás, e terá área de 1.332,87m2. as depen-dências contarão com la-boratórios de software e en-fermagem, quatro salas de aula convencionais, salão de beleza escola, biblioteca, cozinha didática, auditório e ambiente pedagógico, que reproduzirá um estabeleci-mento comercial.

ParCEiroo sindicato mantém ações par-

ceiras com o sistema Fecomércio sesc senac Pr. o presidente da

entidade relata que são inúmeros os trabalhos que re-alizam juntos, en-tre eles programas de capacitação de colaboradores das empresas filiadas, palestras voltadas para comerciantes

e comerciários. Programas direcio-nados ao empreendedorismo como o varejo mais, têm revolucionado o comércio local, conforme explica o

presidente. Há ainda a disponibili-dade dos espaços do sesc e senac para os empresários e comerciários utilizarem para sediar eventos e de-mais ações.

o sistema Fecomércio estende ao sindicato os benefícios de vários outros projetos corporativos, como o Dia do Desafio, que mobiliza a po-pulação à prática esportiva e o Justiça no Bairro sesc Cidadão, que fornece serviços jurídicos à comunidade e o tradicional casamento coletivo. “Esta parceria contribui muito no fortale-cimento da classe empresarial, pois através da estrutura do sistema temos a condição de proporcionar diversos benefícios a nossa comunidade”, fi-naliza Barros.

Presidente do Sicov, Valter da Silva Barros

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rotina fiscaleletrônicaDepois de dois anos, Nota Fiscal Eletrônica traz vantagens para empresas e para o FiscoTexto: Karla Santin

triBUtos

a nota Fiscal Eletrônica a nota Fiscal Eletrônica a (nF-e) entrou na rotina a (nF-e) entrou na rotina a de praticamente todos os a de praticamente todos os a estabelecimentos que efetuam tran-sações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. De maneira geral, a medida abrangeu os setores industrial, atacadista e de distribui-ção. o protocolo iCms 42, de 3 de julho de 2009, institui a substituição da nota fiscal modelo 1 ou 1-a para mais de 600 categorias de empresas.

segundo a secretaria da Fazenda do Paraná (sefa/Pr), há pouquís-simos contribuintes pendentes, em razão de não terem adequado seu ca-dastro às suas reais atividades.

a obrigatoriedade da nota Fis-cal Eletrônica trouxe oportuni-dades de ganho para o estado ao reduzir a sonegação, repercutindo em aumento da arrecadação sem

elevar a carga tributária. “a nF-e torna possível manter um contro-le mais efetivo e apurado sobre as operações econômicas do contri-buinte. Ela inibe a sonegação fiscal, pois aumenta o risco do sonegador ser identificado e penalizado pelas ações das receitas”, explica o inspe-tor-geral de Fiscalização da receita Estadual, Clóvis rogge.

o acréscimo no recolhimento de tributos já é percebido no Para-ná. “o advento da nF-e certamente contribuiu para o aumento da arre-cadação tributária, pois se tornou um divisor de águas para muitas empresas. mas essa elevação é de-corrente também do aumento da atividade econômica, da variação positiva de preços, de projetos e ações de fiscalização das receitas”, reitera rogge.

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sonEgaDorEs na mirao medo de ser flagrado pela

receita inibe as tentativas de frau-des. Com a evolução fiscal, o con-tribuinte sabe que seus dados estão armazenados e disponíveis pelos órgãos fiscais. “Em algum momen-to, com o aprimoramento dos con-troles e mecanismos de avaliações, as receitas realizarão o cruzamento dos dados fornecidos pelas empre-sas e certamente apontarão eventu-ais inconsistências existentes entre as declarações apresentadas pelos remetentes e destinatários dos pro-dutos acobertados pelas nF-e”, ad-verte o inspetor.

De acordo com o presidente do sindicato do Comércio ata-cadista de gêneros alimentícios do Estado do Paraná (sinca), Pau-lo Hermínio Pennacchi, a redução da sonegação é a grande vantagem trazida pela nF-e, não somente para o Fisco, mas também para as empresas idôneas, que acabavam pagando pelas omissões fiscais de alguns espertalhões. “a implanta-ção da nota Fiscal Eletrônica foi ótima para o setor atacadista ao praticamente eliminar a sonega-ção fiscal. as empresas que fa-zem economia de tributos con-correm de maneira desleal com as que contribuem de forma transparente. Quando todos pa-gam, todos pagam menos”, res-salva o dirigente.

vantagEns Para as EmPrEsasno começo, a nF-e foi vista com

desconfiança e até com pessimismo por boa parte das pessoas, que des-tacavam apenas os pontos negativos, como por exemplo, gastos com equi-pamentos de informática e softwarepara adaptação do sistema, falta de agilidade no processo de transmissão dos arquivos digitais e retorno finan-ceiro somente a longo prazo.

Porém, essa mudança radical da gestão fiscal trouxe também uma série de benefícios, tais como maior organização do processo contábil, comodidade na emissão das notas fiscais, rapidez na consulta das in-formações, economia de espaço no armazenamento dos documentos fiscais emitidos e, sobretudo, mo-dernização da relação Fisco versuscontribuinte.

Diretor de uma distribuidora de alimentos, Julio inácio Correia, relata que não houve grandes trans-tornos no processo de implanta-ção da nF-e. “agora o processo de emissão de notas fiscais ficou até mais fácil. Como emitimos mais de mil notas fiscais por dia, imagine o volume de papel que ficava arqui-vado. agora só arquivamos o com-provante de entrega da mercadoria assinado pelo cliente. acabou a papelada e os antigos livros de con-tabilidade”. aliviado, o empresário não precisa perder manhãs inteiras assinando o antigo livro caixa.

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Ele ainda destaca que a nota no formato digital também trouxe mais segurança nas transações co-merciais. “a nova sistemática acaba reduzindo o risco de calote, pois como o arquivo é transmitido, via internet, para a secretaria da Fazen-da do Estado, o órgão realiza um processo de pré-validação e nega a emissão da nota para empresas que estão irregulares”, reitera.

nF-e no varEJoa obrigatoriedade da nota di-

gital ainda não chegou ao varejo, exceto para transações específicas, como nas que envolvem a admi-nistração pública. mas há empresas que optaram voluntariamente pela emissão do comprovante eletrônico de compra ao consumidor final. a sefa/Pr estima que aproximada-mente 1/3 das nF-e são geradas pelo comércio tradicional.

o inspetor-geral de Fiscalização da receita Estadual explica que o projeto nota Fiscal para Consumi-dor Eletrônica (nFC-e) é uma nova alternativa para os contribuintes do ramo varejista. o projeto pilo-to está sendo desenvolvido pelos estados do rio grande do sul, ser-gipe, amazonas, maranhão e mato grosso. o Paraná integra o grupo de estados interessados no projeto e por isso participa das reuniões de

desenvolvimento da solução. “tão logo esteja concluída a fase piloto e consolidadas as regras para a nFC--e, o Paraná avaliará a implantação da obrigatoriedade para os seus contribuintes varejistas”, afirma rogge.

Com a adoção do processo também no comércio, em vez do cupom fiscal, o cliente passará a receber um Danfe (Documento auxiliar da nota Fiscal Eletrônica), uma representação simplificada da nF-e. o documento fiscal propria-mente dito poderá ser consultado através do site da secretaria da Fa-zendo do Estado e, eventualmente, encaminhado via e-mail.

Para o presidente do sistema Fecomércio sesc senac Pr, Dar-ci Piana, a nota Fiscal Eletrônica para o consumidor final é uma tendência inevitável, diante do avanço tecnológico em todos os setores econômicos. “o projeto da nFC-e no varejo deve trazer melhorias significativas, como a simplificação de processos e a transparência das operações co-merciais. mas é preciso lembrar que a inclusão digital ainda não abrange todos os cidadãos, que não podem ser privados de seu direito de consumir, o que afetaria gravemente o comércio paranaen-se”, alerta Piana.

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a artE de ser guerreiro do ComércioPremiação da Federação do Comércio do Paraná chega à sétima edição, destacando empresários de sucesso do Paraná

Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Shigueo Murakami, Nilson Santana e Ivo Lima

É o triunfo sobre batalhas, desafios e adversidades que caracteriza os ven-

cedores. se gonçalves Dias salien-tava que viver é um luta que abate os fracos e exalta os bravos, para o general chinês sun tzu, guerrear é uma arte e deve ser estudada com uma arte e deve ser estudada com seriedade.

Foi tzu quem listou que para ganhar uma batalha é necessário saber quando combater, o mo-mento certo de utilizar e otimizar as forças do seu exército; agir com prudência e possuir generais hábeis e independentes. E foram estas as lições de gestão que 51 empresários lições de gestão que 51 empresários paranaenses do setor do comércio de bens, serviços e turismo colo-caram em prática ao superarem as

dificuldades encontradas em seus empreendimentos e comandarem com maestria seus colaboradores. Para celebrar estas vitórias diárias, a Federação do Comércio do Pa-raná promoveu, em julho, a sétima edição do troféu “guerreiro do Co-mércio”, destacando empresários mércio”, destacando empresários ligados aos sindicatos filiados à ins-ligados aos sindicatos filiados à ins-tituição. todos os empreendedores tituição. todos os empreendedores foram indicados seguindo critérios foram indicados seguindo critérios

de tempo de mercado, proje-de tempo de mercado, proje-ção, reconhecimento da ção, reconhecimento da

comunidade e notorie-comunidade e notorie-dade empresarial e desta-dade empresarial e desta-cou os empresários que cou os empresários que

geraram oportuni-geraram oportuni-dades de trabalho, dades de trabalho, ajudando a impul-ajudando a impul-sionar o desenvol-sionar o desenvol-

vimento do Paraná. vimento do Paraná. os perfis são dife-os perfis são dife-

rentes: desde comer-rentes: desde comer-ciantes com décadas de ciantes com décadas de

experiência até jovens experiência até jovens empreendedores. todos empreendedores. todos

THomEnagEns



T HomEnagEns

guerreiros, que vencem crises eco-nômicas, conjunturas socioeconô-micas e mantém, com profissiona-lismo, seus empreendimentos.

Desde que o prêmio guerreiro do Comércio foi criado, em 2006, 351 empresários – de um total de 478 mil empresas paranaen-ses – foram homenageados.

o presidente do sistema Feco-mércio sesc senac Pr, Darci Piana, acredita que os empreendedores do comércio de bens, serviços e turis-mo são verdadeiros guerreiros, daí o motivo do nome da homenagem. “Estes empresários são homens e mulheres que todos os dias bata-lham na manutenção e crescimento de seus negócios, ao mesmo tempo em que proporcionam bem-estar aos seus colaboradores e clientes. são empresários que trabalham incansavelmente para manter seus negócios, mesmo com toda a con-corrência que existe hoje em dia”, enfatiza.

Uma homenagem especial foi entregue aos familiares de moisés Bergerson, empresário de origem polonesa que criou a maior rede de joalherias do sul do Brasil e que vi-veu por quase 50 anos no país, até a sua morte. Durante a segunda guerra mundial ele mudou-se para Curitiba e na garupa de uma lam-breta, percorria as ruas da capital paranaense e de cidades vizinhas, portando uma caixa amarela, de onde tirava mostruários com anéis, brincos e gargantilhas.

Para o senador sérgio souza, com o troféu guerreiro do Comér-cio, a Fecomércio Pr premia aque-les que têm inovado, que têm trazi-do e feito a diferença para o setor. “

os contemplados receberam um troféu em bronze, representando uma figura humana estilizada, com pés alados – uma alusão a mercú-rio, o Deus do Comércio –, que se-gura uma lança com uma pedra de cristal de rocha, criação do artista plástico parananese Luiz gagliastri, membro da academia Brasileira de Belas artes. o artista foi homena-geado em 2010, em Paris, com a medalha de ouro, a maior conde-coração da academia Francesa de artes, Ciências e Letras, em reco-nhecimento ao seu notável trabalho pela arte brasileira.

ComEnDaDorEsna oportunidade em que pre-

miou empresários de destaque, a Fecomércio Pr também entregou dois títulos de comendadores “or-dem do mérito do Comércio do Pa-raná” – honraria máxima concedida a empresários do comércio de bens, serviços e turismo no estado e a au-toridades paranaenses e nacionais –, ao prefeito de Curitiba, Luciano Ducci e ao presidente do sistema ocepar, João Paulo Koslovski. ao primeiro, pelos trabalhos realiza-dos em parceria com o sistema Fe-comércio sesc senac Pr em prol do desenvolvimento dos empresários e, ao segundo, pelo importante tra-

balho pelo cooperativismo do Pa-raná. “temos uma grande parceria com a Fecomércio Pr com o pro-grama Bom negócio, que ao longo dos últimos anos capacitou mais de 13 mil pequenos empreendedores. também fomos parceiros da restau-ração Paço da Liberdade, que esta-va em uma situação precária, e que hoje é um espaço cultural, sediando vários eventos importantes para a cidade”, avalia Ducci.

Para Koslovski, a comenda re-presenta a importância da bandei-ra que ele defende há muitos anos. “Essa homenagem é o reconheci-mento do trabalho feito pelo coo-perativismo e a nossa parceria com o setor do comércio. Essa sinergia nos levou a fazer mais negócios”, afirmou.

Em 44 anos de existência da honraria, apenas 10 personalidades paranaenses de destaque receberam a titulação.

Durante a solenidade, o secretá-rio de indústria e Comércio e as-suntos do mercosul, ricardo Bar-ros, representou o governador Beto richa e destacou a parceria que o governo estadual tem com a Fede-ração do Comércio e enfatizou a importância da criação do instituto Fecomércio de Pesquisa e Desen-volvimento.


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santo Antô-nio da Platina (Sicoplat), José Alex Gonçalves Figueira, acom-panhado do homenageado Airton Antonio Fogaça, da empresa Casa Fogaça

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio Varejista de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferra-gens, Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Umuarama, Claudinei Herreiro, acompanhado do homenage-ado Altair José Alves, da empresa Paraíso das Camas

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Ja-carezinho, Enéas dos Santos Brum, ao lado da homenageada Ana Carla Bartolini Molini, da empresa Molinis Empreendimentos Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Maringá (Sincofarma), Nivaldo Ricci, acom-panhado da homenageada Ana Lígia Dominguez Manzano, da Rede de Farmácias Brasília

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados de Curitiba e Região Metropolitana (Sindccal), Umberto Marineu Basso Filho, acompanhado do homenageado Aparecido Dias da Mota, das Lojas Emanuelle

O presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Paraná (Sindetur), Nelson Pires de Moraes Junior, acompa-nhado do homenageado Arnaldo Levandowski, da empresa MGM Operadora Turística

ConFira a rELação Dos HomEnagEaDos Com o troFÉU gUErrEiro Do ComÉrCio, Em 2012


T HomEnagEns

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba (Sinditiba), Luiz Gonzaga Faysano Neto, acompanhado do homenageado Artur Manuel Iwersen Neto, da empresa Arno Iwersen & Cia. Ltda.

O presidente em exercício do Sindicato dos Armazéns Gerais no Estado do Paraná, José Canisso, acompanhado do home-nageado, Blásio José München, da empresa Martini Meat S/A Armazéns Gerais

Fabrício Bergerson representando o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Adornos e Acessórios de Objetos de Arte, de Louças Finas e de Material Ótico, Fotográfi co e Cinematográfi co de Curitiba e Região Metropolitana (Sindijor), acompanhado da homenageada Celine Geara, da empresa Geara Joalheria e Design

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa, Antenor Alberti Guimarães, acompanhado do homena-geado Claudemir Aparecido Cedran Paulino, da empresa Pé Feliz Comércio de Calçados Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Ali-mentícios, Minimercados, Supermercados e Hipermercados de Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral do Paraná (Sindimercados), Pedro Joanir Zonta, acompanhado do homena-geado, Daniel Kusma, da empresa SuperKusma

O homenageado, Eberson Antonio Chmiel, da empresa Farmácia Farmavida, acompanhado do presidente do Sindicato do Co-mércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná (Sinfarma), Nelcir Antonio Ferro


O presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná (Sinca PR), Paulo Hermínio Penacchi, acompanhado do homenageado Edi Roque Pegoraro, da empresa Triunfante Paraná Alimentos Ltda.

O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Materiais de Construção no Estado do Paraná (Simaco), Sigis-mundo Mazurek, acompanhado do homenageado Ernesto José Moro Martins, da empresa Indústria e Comércio J. Baron Ltda.

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio Varejista de Maringá e Região (Sivamar), José Rubens Abrão, acompanhado do representante do homenageado Fernando José de Faria Ferraz, Luiz Fernando Ferraz, do Grupo F.A. Maringá

O presidente do Sindicado dos Despachantes do Estado do Pa-raná (Sindepar), Everton Calamucci, acompanhado do homena-geado Francisco Fialkowski, da empresa Chico Despachante

O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado do Paraná (Sindaruc), Francisco Leite, acompanhado do homenageado Fujio Isozaki, da empresa Fujio Isozak Hort. Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí, Ivan Brasiliano da Costa, acompanhado do homenageado Gidal-ti de Oliveira Santos, da empresa Teleshopping


T HomEnagEns

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Toledo, João Batista Campos, acompanhado do homenageado Gilberto Furlan, da empresa Lojas LM – Calçados e Confecções

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Cornélio Procópio (Sicov), Valter da Silva Barros, acompanhado do home-nageado Gilson Cézar de Oliveira, da empresa A Barateira 1,99

O representante do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio Varejista de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de União da Vitória, Diógenes Szpak, acompanhado do empresário Guilherme Gerhardt Ritzmann, da empresa G. Ritzmann Moto Agrícola Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ferragens, Tintas, Madeiras, Materiais Elétricos, Hidráulicos e Materiais de Construção de Maringá e Região (Simatec), Valdeci Aparecido da Silva, acompa-nhado da homenageada Irene Aparecida Rinaldi, da Loja Maringá

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas, Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Curitiba e Região Metropolitana (Sindilojas), Ari Faria Bittencourt, acompanhado do homenageado Ivaino Ton, da Empresa Kliquea Comércio de Tecidos Ltda.

O homenageado Jeferson Paulo Casagrande, da empresa Elba Locadora de Veículos S/A, acompanhado do presidente do Sindi-cato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores, Equi-pamento e Bens Móveis do Estado do Paraná (Sindiloc), Carlos Cesar Rigolino Junior


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Medianeira e Região, Danilo Tombini, acompanhado do homenageado João Ce-zar Borges da Costa, da empresa Borges Celulares e Eletrônicos

O homenageado João Françolin Tomazini, da empresa Imobiliária Cilar Ltda., acompanhado da presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração, Incorporação e Lote-amento de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Paraná (Secovi/PR), Liliana Ribas Tavarnaro

O homenageado João Valdenir Schemberg, da empresa JVS Peças e Serviços Automotivos Ltda., acompanhado do presi-dente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos de Cascavel (Sincopeças Cascavel), Sandro Augusto Sabadin

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Luiz Fernando Mamede Mendes, acompanhado do ho-menageado José Lebre dos Santos, da empresa Liberal Livraria e Papelaria Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco (Sindicomércio), Neuri Nilo Garbin, acompanhado do homenageado Luiz Antonio Dall´Oglio, das empresas MagazineAvenida e MA2

O representante do Sindicato do Comércio Varejista de Ivai-porã, Abrão José Melhem, acompanhado do homenageado Manoel Jorge, da empresa Manoel Jorge e Cia. Ltda.


TT HomEnagEns

O homenageado Marco Antonio Ramos, da empresa Quatro Rodas Venlocar, acompanhado do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marechal Cândido Rondon (Sindicomar), João Odorico de Souza

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Fu-nerários do Estado do Paraná (Sesfepar), Gelcio Miguel Schibel-bein, acompanhado do homenageado Marco Antonio Sampaio Boza, da empresa Funerária Nossa Senhora Aparecida Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Irati, Mario Luiz Szpak, acompanhado da homenageada Maria Elizete Borá da Cruz, da empresa Cavalin Borá & Cia. Ltda.

A presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio Varejista de Gêneros Alimentícios de Prudentópolis, Cristia-ne Guimarães Boiko Rossetim, acompanhada da homenageada Maria Luiza Vettorazzi dos Santos, da empresa Luiza Calçados

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comér-cio Varejista de Gêneros Alimentícios de Paranaguá, Said Khaled Omar, acompanhado do homenageado Massami Takayama, da empresa Beverli Modas Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Campo Largo, Miguel Fernando Spack, acompanhado do homenageado Milto Evaldo Ribeiro, da empresa Fotopar Artes Fotográfi cas Ltda.


O homenageado Neri Borges Laurentino, da empresa N.B.L. Representações Comerciais Ltda., acompanhado do presidente do Sindicato das Empresas de Representações Comerciais e dos Representantes Comerciais Autônomos no Estado do Paraná (SIN/PR), Paulo César Nauiack

O presidente do Sindicato dos Salões de Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares do Estado do Paraná (Sincap), Antônio Car-los Parieti, acompanhado do homenageado Nivaldo de Oliveira, da empresa Nivaldo Cabeleireiro

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região (Sincoval), Yukio Agita, acompanhado do homenageado Ovhanes Gava, da empresa Campos & Gava Ltda. – Artpel

O presidente do Sindicato Empresarial do Comércio de Campo Mourão e Região, Nelson José Bizoto, acompanhado do home-nageado Paulo Antonio Marques Carreira, da empresa Carreira & Irmão Ltda.

O vice-presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Esta-do do Paraná (Sindicafé), Marcelo de Casto, acompanhado do homenageado Paulo Henrique Tressoldi, da empresa Fortaleza Agro Mercantil Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão, Gilmar Passaia, acompanhado do homenageado Pedro Dal Berto, da empresa Supermercado Industrial Ltda.


T HomEnagEns

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Castro (Sin-dicastro), José Marioli Simão, acompanhado do homenageado Pedro Henrique de Mattos Telles, da empresa Confeitos Quintel Ltda.

O presidente do Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Cascavel e Região (Sindilojas Cascavel), Paulo Beal, acom-panhado do homenageado Pedro Muffato, da empresa Pedro Muffato & Cia. Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Pe-ças e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná (Sincopeças), Wanderley Antônio Nogueira, acompanhado do homenageado Rozimbo Luiz Bianchi, da empresa Bianchi e Filhos Ltda.

O presidente do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu e Região, Carlos Rodrigues do Nascimento, acompanhado do homenageado Sadi Carvalho, da empresa Sadi Magazin

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfi co e Cinematográfi co do Estado do Paraná (Sin-dióptica), José Alberto Pereira, acompanhado do homenageado Sebastião Arruda, da empresa Bandeirantes Ótica Ltda.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifarma PR), Edenir Zandoná Junior, acompanhado da homenageada Sílvia Vtt Grassi, da empresa Farmafertil


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Flores e Plantas de Curitiba e Região Metropolitana (Sindiplan), Francisco Macedo Machado, acompanhado da homenageada Tarcila Del Bem Seleme, da empresa Flor da Imperatriz Floricultura Ltda.

A homenageada Tere Chaves, da empresa Instituto de Beleza Tere Chaves, acompanhada da presidente do Sindicato dos Ins-titutos de Beleza e Salões de Cabeleireiros, Centros de Estética e Similares de Curitiba e Região (Sincaces), Maria Deli Medeiros de Medeiros

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Guarapua-va, Abrão José Melhem, acompanhado do homenageado Vitor Lachowski, da empresa Casa Vitor

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o presiden-te do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, receberam os títulos de comendado-res da “Ordem do Mérito do Comércio do Paraná”, das mãos do secretário da Indústria e Comércio e Assuntos do Mercosul, Ri-cardo Barros; do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana e do senador, Sérgio Souza

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, entrega a Mara Venina Bergerson, a homenagem póstuma ao empresário Moisés Bergerson

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TT rEPrEsEntativiDaDE

Eisembach, Bório, mo-reira, Hauer e munhoz. os arquivos de registros

da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) estão repletos de sobre-nomes, principalmente de famí-lias italianas, alemãs, espanholas e polonesas, que os emprestaram para comporem os primeiros no-mes de empresas no Paraná. são

estes sobrenomes que ainda contam a história da colonização do estado.

após a fundação da associação Comercial do Paraná, liderados por ildefonso Pereira Correia, o Barão de serro azul, empresários articu-laram a concepção da Junta Comer-cial do Paraná, criada oficialmente em 02 de julho de 1892.

Desde então, há 120 anos, a Jucepar, hoje

comandada pelo presidente ardisson naim akel, conta com 1,6 milhão de registros de empresas em seu acervo documental. os dados mostram a entidade como testemunha do forta-lecimento comercial e industrial do estado, prova disso é que, somente em 2011, a Jucepar registrou a aber-

o rEgistro de sonhos empreendedoresNo aniversário de 120 anos da Junta Comercial do Paraná, a entidade passa por modernização da sua estrutura, sistemas e amplia sua presença no interior do estadoTexto: Silvia Bocchese de Lima | Imagem: Livro “O Comércio do Paraná: uma história de conquistas” e Ivo Lima



Jucepar em números4.300 empresas são constituídas mensalmente (em média) 932.374 empresas ativas atualmente

1.654.567 registros de empresas no acervo documental 56 agências da Jucepar, no Paraná

Em 1892 – 50 empresas registradas Em 2011 – 56.325 novas empresas registradasFonte: Junta Comercial do Paraná

tura de 56.325 novas empresas no Pa-raná, número 2,49% superior ao de 2010. “a Junta Comercial do Paraná é um verdadeiro registro de sonhos. Desde a ideia de um pequeno negó-cio até os grandes projetos, todos têm seu início formal nesta entidade. se considerarmos que 2011 foi um ano que tivemos problemas, com a crise mundial refletindo nos mercados brasileiros, é muito estimulante ver-mos que o Estado tem um saldo po-sitivo”, avalia akel.

Para o presidente do sistema Fecomércio sesc senac Pr, Darci Piana, a criação da Jucepar repre-sentou a formalização da atividade empresarial no estado. “graças ao trabalho da Junta Comercial, te-mos documentada a trajetória das milhares de empresas sediadas em nosso estado, ao longo desses 120 anos de atividade”, pontua Piana.

moDErnizaçãoHá um ano, novos escritórios da

Junta Comercial do Paraná foram criados no interior, totalizando 56 agências, e investimentos foram fei-tos em tecnologia da informação e em modernização dos sistemas. De acordo com akel, o próximo passo

a ser dado pela instituição é a integração dos bancos de dados da Junta Comercial do Paraná, com a receita Estadual, receita Federal e as prefeituras. “Com a plataforma rede nacional para a simplificação do re-gistro e da Legalização de Empresas e negócios, faci-litaremos o registro empre-sarial que, uma vez feito, a empresa estará automatica-mente registrada em outros órgãos, promovendo eco-nomia de dinheiro, redu-ção de tempo e tornando o processo mais seguro”, diz akel.

neste ano, está previsto o iní-cio das obras para construção da nova sede da Jucepar, com pre-visão para entrega em 2014. Em frente ao museu oscar niemeyer, em Curitiba, serão construídos 11.000m2, que também abrigarão um museu e uma biblioteca, com espaço adequado para pesquisado-res e historiadores.

120 anosEm uma cerimônia que reuniu

em julho, no teatro guaíra, cola-

boradores, lideranças políticas e representantes de classe, foram co-memorados os 120 anos da Jucepar.

Durante o evento houve o lan-çamento do selo personalizado, em comemoração à data, e este mate-rial ficará no acervo dos Correios do Paraná, como fonte de pesquisa e registro do evento. também foi apresentado o livro “Junta Comer-cial do Paraná – 120 anos a serviço do empreendedor”.

o evento contou com a apre-sentação da orquestra sinfônica do Paraná, que executou repertório de compositores paranaenses.

O presidente da Jucepar, Ardisson Naim Akel


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na mEDiDa certaAlunos da Educação Infantil do Sesc PR recebem programa de avaliação nutricional visandohábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveisTexto: Isabela Mattiolli

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A hora do lanche é sim a hora do lanche é sim a mais feliz, mas deve ser mais feliz, mas deve ser olhada com cuidado olhada com cuidado

quando índices revelam que 38%, de quando índices revelam que 38%, de um total de 612 crianças, possuem um total de 612 crianças, possuem

excesso de peso – sem falar nos excesso de peso – sem falar nos 8% já em estado de obesidade. 8% já em estado de obesidade.

Esses dados fazem parte da Esses dados fazem parte da Avaliação Nutricional dos Avaliação Nutricional dos Escolares da Rede de Ensi-Escolares da Rede de Ensi-no do Sesc PR (AvanSesc), no do Sesc PR (AvanSesc),

realizada na Educação Infan-realizada na Educação Infan-til de nove Unidades de Ser-til de nove Unidades de Ser-

viço do Sesc no estado, desde o viço do Sesc no estado, desde o início deste ano.início deste ano.A iniciativa proposta pelo De-A iniciativa proposta pelo De-

partamento Nacional do Sesc, em partamento Nacional do Sesc, em 2011, foi implantada no estado no 2011, foi implantada no estado no mesmo ano, após treinamento com mesmo ano, após treinamento com a Gerência de Saúde do Sesc PR. Na a Gerência de Saúde do Sesc PR. Na ocasião, alunos de três a seis anos ocasião, alunos de três a seis anos do Sesc Educação Infantil e Edu-do Sesc Educação Infantil e Edu-cação Infantil do Sesc Portão, de cação Infantil do Sesc Portão, de Curitiba, foram beneficiados com Curitiba, foram beneficiados com a avaliação nutricional em três eta-a avaliação nutricional em três eta-pas. Em todo o país foram avalia-pas. Em todo o país foram avalia-das mais de 12 mil crianças e ado-das mais de 12 mil crianças e ado-lescentes das unidades do Sesc de lescentes das unidades do Sesc de capitais brasileiras. Os resultados capitais brasileiras. Os resultados encontrados foram semelhantes: encontrados foram semelhantes: 38% com excesso de peso.38% com excesso de peso.

Esta primeira análise serviu Esta primeira análise serviu como piloto para a interiorização como piloto para a interiorização do projeto, que iniciou neste ano. do projeto, que iniciou neste ano. As escolas do Sesc Educação In-As escolas do Sesc Educação In-fantil de Paranaguá, Foz do Iguaçu, fantil de Paranaguá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, Marechal Cascavel, Guarapuava, Marechal Cândido Rondon, Pato Branco e Cândido Rondon, Pato Branco e Ponta Grossa iniciaram as ativida-Ponta Grossa iniciaram as ativida-des propostas pela AvanSesc, além des propostas pela AvanSesc, além da continuidade no Sesc Educação da continuidade no Sesc Educação

Infantil e Portão. O resultado envia-do ao Departamento Nacional do Sesc, aponta que 62% das crianças avaliadas foram consideradas com peso adequado e 99% com altura adequada.

AVANSESC NO PARANÁNo Paraná, o projeto AvanSesc

compreende três fases. A coleta de dados foi a primeira delas, com aferi-ção de peso e altura de cada uma das 612 crianças analisadas. A segunda, foi a avaliação nutricional, por meio de indicadores antropométricos: peso para altura e índice de massa corporal, de acordo com parâmetros recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministé-rio da Saúde. A terceira etapa estava dividida em duas ações: envio dos resultados aos pais e responsáveis dos alunos de forma individual – via agenda escolar, e palestra educativa ministrada por nutricionista, volta-da aos familiares das crianças, com os resultados totais da avaliação e 10 passos para um estilo de vida e ali-mentação mais saudáveis, com folder educativo, para aplicar em casa. Des-de o início do projeto, mais de 350 familiares participaram da palestra.

“Todo o ser humano nasce com um potencial genético de cresci-mento que poderá ou não ser alcan-çado, dependendo das condições de vida a que esteja exposto desde a concepção até a idade adulta. Tanto fatores genéticos como ambientais podem contribuir para estas rea-lidades”, explica a nutricionista da

Mães e avó de alunos do Mães e avó de alunos do Sesc Educação Infantil, Sesc Educação Infantil, de Curitiba, comentam de Curitiba, comentam sobre a experiência de sobre a experiência de receber a AvanSesc:receber a AvanSesc:

“A proposta dos 10 “A proposta dos 10 passos não é muito passos não é muito diferente da que diferente da que eu realizava com as eu realizava com as crianças em casa. crianças em casa. Na verdade foi uma Na verdade foi uma sequência, uma sequência, uma ação tanto por parte ação tanto por parte da família, quanto da família, quanto da escolada escola.” .”

Jaqueline Wroblewski, mãe de Mateo, 5 anosJaqueline Wroblewski, mãe de Mateo, 5 anos

“Sempre tive “Sempre tive di� culdade em di� culdade em inserir verduras inserir verduras e legumes nas e legumes nas refeições do Bruno. refeições do Bruno. É muito raro vê-lo É muito raro vê-lo comer algo do tipo. comer algo do tipo. Achei engraçado Achei engraçado um dia que ele um dia que ele chegou em casa chegou em casa dizendo que havia comido a dizendo que havia comido a ‘cenourinha do coelho‘cenourinha do coelho’.”’.”

Joelma da Silva, mãe de Bruno, 4 anosJoelma da Silva, mãe de Bruno, 4 anos

“Tem muitos “Tem muitos alimentos que a alimentos que a Vitória não come Vitória não come em casa, mas na em casa, mas na escola ela ingere, escola ela ingere, como frutas, como frutas, legumes, entre legumes, entre outros. Eu confesso outros. Eu confesso que me espantei que me espantei um pouco ao um pouco ao receber a avaliação nutricional receber a avaliação nutricional dela, pois eu, como toda mãe, dela, pois eu, como toda mãe,


Divisão de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Alline Rodrigues.

CONSEQUÊNCIASO excesso de peso pode causar

uma série de consequências, segun-do a nutricionista. Hipertensão, pro-blemas graves na postura, distúrbios do sono, psíquicos, sociais, além da diabetes do tipo 2. Pesquisas de-monstram que crianças obesas têm 70% mais chances de se tornarem adultos também obesos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam ainda que 41% das mortes causadas por obesidade ocor-rem antes dos 60 anos, o que deve ser visto com cautela.

“As crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento. Elas não devem fazer dietas para perder peso, porém podem ser monitoradas para que mantenham o peso enquanto crescem, é o que chamamos de educação nutricio-nal”, explica Alline Rodrigues.

EDUCAÇÃO NUTRICIONALO mesmo trabalho será realiza-

do também nas unidades de Lon-drina, Apucarana, Campo Mou-rão, Cornélio Procópio, Maringá e Umuarama. “A ideia é que em 2013 haja o acompanhamento pleno do estado nutricional de todos os alunos das escolas Sesc de Educa-ção Infantil do Paraná, atendendo aproximadamente 1.300 alunos”, pontua a nutricionista do Sesc PR.

A diretora do Sesc Educação In-fantil, de Curitiba, Marilda de Oliveira, esclarece que já havia esta preocupação com os alunos. “Mesmo que a criança tenha este receio em ingerir determi-nado alimento, a escola tenta inseri-lo de outra forma, sem ser in naturade outra forma, sem ser in naturade outra forma, sem ser , por exemplo. Temos um bolo que está no cardápio do lanche das crianças que é feito de agrião, o que o torna bem verdinho, com cobertura de chocolate. As crianças adoram e começam a ter um paladar diferenciado, a partir desta experiência na escola”, conta.

achei que se alimentava pouco. achei que se alimentava pouco. Após a palestra, eu percebi Após a palestra, eu percebi que não é bem assim e tento que não é bem assim e tento dar uma maneirada em casa, dar uma maneirada em casa, ponderar na quantidade e ponderar na quantidade e não � car forçando ela comer o não � car forçando ela comer o tempo todo.” tempo todo.”

AAlda dos Santos Almeida, mãe de Vitória, lda dos Santos Almeida, mãe de Vitória, 5 anos5 anos

“Foi bastante “Foi bastante prazeroso este prazeroso este acompanhamento. acompanhamento. Não � quei tão Não � quei tão surpresa com o surpresa com o resultado, porque resultado, porque o Davi já estava o Davi já estava sendo vigiado pelo sendo vigiado pelo próprio pediatra. E semelhante próprio pediatra. E semelhante a mãe da Vitória, eu também a mãe da Vitória, eu também tinha a impressão de que ele tinha a impressão de que ele não estava se alimentando não estava se alimentando adequadamente. Eu me sinto adequadamente. Eu me sinto segura pela escola ter esta segura pela escola ter esta preocupação e fazer avaliação preocupação e fazer avaliação do aluno. O trabalho tem que do aluno. O trabalho tem que ser conjunto entre a família e a ser conjunto entre a família e a escola.”escola.”

Fábia Batista Dias, mãe de Davi, 5 anosFábia Batista Dias, mãe de Davi, 5 anos

“ “Acho que Acho que “ “Acho que “ “este projeto é este projeto é fundamental na vida fundamental na vida da criança. Eu sou da criança. Eu sou de uma época em de uma época em que iniciativas como que iniciativas como esta partiam apenas esta partiam apenas da família e não da da família e não da escola. Hoje já é escola. Hoje já é diferente, essa preocupação do diferente, essa preocupação do Sesc tem um papel importante no Sesc tem um papel importante no desenvolvimento da criandesenvolvimento da criança.” ça.”

Maria de Lourdes de Oliveira Lima, avó Maria de Lourdes de Oliveira Lima, avó de Davi, 5 anosde Davi, 5 anos

1. Consuma cinco porções diárias de verduras, legumes e frutas2. Ofereça arroz e feijão pelo menos uma vez ao dia e no mínimo

quatro dias por semana3. 3. Alimentos fritos ou gordurosos devem ser oferecidos no máximo Alimentos fritos ou gordurosos devem ser oferecidos no máximo

uma vez por semanauma vez por semana4. Modere o uso de sal/sódioModere o uso de sal/sódio5. Procure oferecer três refeições e dois lanches por diaProcure oferecer três refeições e dois lanches por dia6. Evite o consumo diário de refrescos arti fi ciais e refrigerantesEvite o consumo diário de refrescos arti fi ciais e refrigerantes7. Alimentos ricos em açúcar devem ser oferecidos no máximo Alimentos ricos em açúcar devem ser oferecidos no máximo

duas vezes por semanaduas vezes por semana8. Hidratação: água é essencialHidratação: água é essencial9. Ensine seu fi lho a apreciar a refeição, comer devagar e Ensine seu fi lho a apreciar a refeição, comer devagar e

masti gar bem os alimentosmasti gar bem os alimentos10. Esti mule seu fi lho para que seja ati voEsti mule seu fi lho para que seja ati vo

10 Passos para uma alimentação e estilo de vida mais saudáveis

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Revista Fecomércio PR - nº 89