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Edição 06 | MARÇO E ABRIL DE 2014 Impresso Especial 9912326190/2013-DR/SC CRIE EDITORA CORREIOS ,,, ,,, CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA INTERMODAL 2014 REVISTA INPORT PRESENTE NA FEIRA PONTE DE LAGUNA PIONEIRISMO MARCARÁ A MEGAESTRUTURA VELAS LATINOAMÉRICA ITAJAÍ RECEBEU ETAPA BRASILEIRA DO ENCONTRO OBRAS EM SANTA CATARINA GOVERNO APRESENTA OS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PELO PACTO POR SC

Revista Inport - Março e Abril de 2014

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6ª edição - Revista Inport

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Edição 06 | MARÇO E ABRIL DE 2014

ImpressoEspecial

9912326190/2013-DR/SC

CRIE EDITORA

CORREIOS ,,,,,,

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

INTERMODAL 2014REVISTA INPORT

PRESENTE NA FEIRA

PONTE DE LAGUNAPIONEIRISMO MARCARÁ

A MEGAESTRUTURA

VELAS LATINOAMÉRICAITAJAÍ RECEBEU ETAPA

BRASILEIRA DO ENCONTRO

OBRASEM SANTA CATARINAGOVERNO APRESENTA OS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS PELO PACTO POR SC

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A Revista Inport é umproduto da Crie Editora.

48 3052 2190 | [email protected]

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ÍNDICE Edição 06 | MARÇO E ABRIL DE 2014

ITAPOÁ10

TESC11

PORTONAVE08Investe em projetossociais

PONTE DE LAGUNA22Será pioneirano País

É vencedor Aposta em diversificaçãode operações aconteceu em Itajaído prêmio Ozires

INTERMODAL14

CESPORTOS/SC18

Estratégia e geraçãode novos negócios

Coordenador completa4 anos à frente da Comissão é iniciada

INFRAESTRUTURA26

PÍER 3329

Obras em andamento Um convite ao prazerde navegarem Santa Catarina na NR29

JURÍDICO31A navegação de cabotagem

é recorde em 2013 histórica em 2013facilitar escoamento de safra

VELAS LATINOAMÉRICA12Etapa brasileira

PORTO DE IMBITUBA24Dragagem

JURÍDICO30Alteração

SEGURANÇA32Prosegur: tecnologiae segurança portuária

OPERAÇÃO INTEGRADA36Forças de segurança realizam operação em Santa Catarina

EXPORTAÇÃO DE FRANGO SÃO FRANCISCO DO SULINFRAESTRUTURA38 4440Para países árabes Movimentação Bilhões são investidos para

Distribuição:Gratuita e dirigida

Impressão:CTP, impressão e acabamento COAN Gráfica

Diretora de Criação: Lívia [email protected]

Diretora de Redação: Aline Araújo (DRT/SC 4048) [email protected]

Colaboraram com esta edição:Assessorias de imprensa dos portos de Paranaguá, Rio Grande, SãoFrancisco do Sul, dos terminaisPortonave, TESC, Itapoá e da FIESC.

EXPEDIENTE

Revista INPORT

Rua Tubalcain Faraco, 21 - Ed. Veneza - Sala 703Centro - Tubarão/SC - CEP: 88701-150 | 48 3052 2190

SECRETARIA DE PORTOS48Novas instalações portuáriassão autorizadas

46A OPERACIONALIDADE DE UM PORTOGuilherme Clarindo Marcos e Javier Santana Ceballos

COLUNA

MUSEUS42Um passeio por museus na Europa

OPERAÇÃO SAFRA16É realizada na região de Ponta Grossa/PR

PLANO DE AÇÃO34É realizadona safra de soja no RS

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Edição 06 | MARÇO E ABRIL DE 2014

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EDITORIAL

A Intermodal South America possui vinte anos de história. A Feira é o 2º maior evento do mundo para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior. Durante três dias, os principais players do mercado nacional e internacional, estarão impulsionando os negócios e parcerias, servindo de plataforma para lançamentos, reforço de marca, joint-ventures, vendas e networking. Em sua última edição, reuniu mais de 600 empresas, representando 26 países e atraiu 48.500 visitantes.

E é por tudo isso, que a Revista Inport está honrada em poder fazer parte dessa importante feira para o setor portuário. E por isso, nessa edição estamos mais do que nunca focados em levar até você leitor, o melhor conteúdo referente aos temas de logística, transporte, comércio exterior, entre outros.

A sexta edição da Inport traz uma matéria especial sobre as obras apresentadas pelo governador Raimundo Colombo que estão em andamento no Estado, especialmente aquelas com investimentos no âmbito do Pacto por Santa Catarina. Pelo programa serão investidos R$ 10 bilhões em

diferentes áreas, com destaque para infraestrutura e logística.

Também iremos falar sobre a Operação realizada em Santa Catarina que integrou as ações da Polícia Federal (por meio da DEPOM), a Marinha do Brasil (por meio da Capitania dos Portos), a Receita Federal e a Secretaria de Segurança Pública (por meio de uma Delegacia Móvel, do Serviço Aeropolicial - SAER e uma equipe de policiais embarcados).

Uma boa notícia: as exportações brasileiras de carne de frango para os países árabes foram recorde em 2013, tanto em receita quanto em quantidade. De acordo com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as vendas de aves somaram quase US$ 3,2 bilhões, um avanço de aproximadamente 12% sobre 2012.

Além dessas, várias outras reportagens foram produzidas para que o leitor se sinta atraído pela Revista e se torne, além de um entusiasta dos portos e terminais catarinenses, um admirador do nosso trabalho.

SOUTH AMERICAINTERMODAL

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PORTOS E TERMINAIS

PORTONAVE INVESTE MAIS DE R$ 1,1 MILHÃO EM PROJETOS SOCIAIS

A Portonave investiu forte em responsabilidade social no ano de 2013. A empresa destinou R$ 1,1 milhão, distribuídos entre, aproximadamente, 45 ações, projetos e patrocínios feitos por meio de leis de incentivo. Ao todo, a empresa recebeu cerca de 150 pedidos de apoio.

Destaque para o Projeto Contém Cultura, realizado desde 2012 e que nasceu de uma parceria da Portonave com o Instituto Caracol, de Navegantes. O Contém Cultura, um contêiner adaptado em forma de biblioteca, é usado para levar alegria a crianças e adultos por onde desembarca. Recheado de livros, filmes, tinta e muita história, presenteia seus visitantes com oficinas de arte, guias de leitura, rodas de história e sessões de cinema. No último ano, percorreu as cidades portuárias catarinenses e atendeu aproximadamente 11 mil pessoas. Já no Espaço Contém Cultura, a arte tem residência fixa. Aulas gratuitas de dança, canto coral, teatro e oficinas de artes são ofertadas para moradores de Navegantes.

Além disso, 2013 marcou a criação de um projeto para compartilhar conhecimento e conceitos de cidadania nas escolas municipais de Navegantes. O “Projeto Onda: Por um mundo melhor”, uma iniciativa da Portonave, consiste em aulas com duração de cerca de uma hora, uma vez por semana, para crianças entre 06 e 10 anos. No primeiro ano em ação o projeto atendeu duas escolas e 100 alunos.

Segundo a responsável pela área de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Portonave, Daiane Fagundes Maeinchein, estas ações fazem parte da política da empresa. “A prática da responsabilidade social e a contribuição para o desenvolvimento sustentável devem estar associadas ao desenvolvimento da empresa, por isso buscamos atender projetos que contribuam com a comunidade navegantina e estimulem o desenvolvimento de município e região” comenta Daiane.

Ainda em responsabilidade social, o Terminal repassou R$ 983 mil para 11 projetos beneficiados pelas leis: Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Lei de Apoio ao Esporte, Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Fundo de Infância e Adolescente e 1038 PRONON (Ministério da Saúde).

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"Estamos prontos com financiamento e equipe. No momento que tivermos a autorização, começamos a obra", afirmou o diretor-presidente do Grupo Arteris, David Díaz, sobre o início das obras do contorno viário da Grande Florianópolis (SC). Díaz participou da reunião de diretoria da FIESC, no fim do mês de fevereiro, na qual foram tratadas também de obras do trecho catarinense da BR-116, incluindo um viaduto no entroncamento com a BR-280 (em Mafra) e mais de 40 quilômetros de terceiras faixas. O Grupo Arteris administra a Autopista Litoral Sul (concessionária da BR-101) e a Autopista Planalto Sul (BR-116).

Acompanhado pelos superintendentes Paulo Mendes Castro (da Litoral Sul) e Antônio Cesar Ribas Sass (Planalto Sul), Díaz informou que apesar de a obra do contorno da Grande Florianópolis não ter iniciado, há pelo menos 70 pessoas focadas no projeto. "Queremos começar já a obra e entregá-la. Somos cientes que ela é importantíssima para a economia e para o País. Tudo o que depender de nós estamos cumprindo e vamos cumprir", garantiu Díaz.

Paulo Castro, por sua vez, falou sobre o contorno viário e informou que no dia 10 de fevereiro o Ibama concedeu a

licença ambiental prévia que certifica que o projeto é de qualidade e pode ser executado. No entanto, o órgão ambiental solicitou adequações que a Autopista vai responder em março. "No mês de março a gente devolve o processo para o Ibama analisar e para que nos dê definitivamente a licença de instalação, que é nosso passaporte para o início da obra", afirmou.

Segundo Sass, da Planalto Sul, as obras do viaduto em Mafra e outro em Rio Negro (PR), na BR-116, se iniciam em quatro meses. A empresa tem todas as autorizações legais e as obras agora dependem apenas dos trâmites internos da própria companhia. A Autopista Planalto Sul também deve iniciar obras de construção de terceiras faixas em mais de 40 quilômetros da rodovia até 2019. São 42 quilômetros previstos no contrato original e outros seis que a Autopista propôs à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) transferir do Paraná para Santa Catarina. "Às vezes, uma pequena terceira faixa muda substancialmente o conforto e a comodidade do motorista", afirmou Sass. "Muitas vezes, a dificuldade de um caminhão ultrapassar outro, dependendo do fluxo, gera uma fila, que não se dissipa com a mesma velocidade com que se formou", completa.

O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, propôs a realização de uma reunião de trabalho no âmbito da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística. "Foram muito esclarecedoras as colocações feitas", disse ele, lembrando que em Santa Catarina a questão da infraestrutura que é crucial. "É o que nos diferencia de outros Estados. As questões nacionais como câmbio, taxa de juros e carga tributária são iguais, mas a infraestrutura é vital. Por isso fazemos o acompanhamento de perto das obras", explicou Côrte.

SEGUNDO DAVID DÍAZ, DIRETOR-PRESIDENTE DO GRUPO ARTERIS, A CONSTRUÇÃO DO CONTORNO VIÁRIO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS, DEPENDE APENAS DE AUTORIZAÇÃO DO IBAMA. EMPRESA TAMBÉM ANUNCIOU OBRAS NA BR-116

MELHORIASPARA AS BRS 101 E 116

David Díaz, diretor-presidente do Grupo Arteris, durante reunião na FIESC.

Foto: Fernando Willadino

BR-116

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PORTOS E TERMINAIS

DO PORTO ITAPOÁ É VENCEDOR DO PRÊMIO OZIRES PROJETO AMBIENTAL

PELO TRABALHO DE RECOMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO DA ORLA DA PRAIA DA FIGUEIRA, EM ITAPOÁ, O TERMINAL RECEBEU O PRÊMIO OZIRES NA CATEGORIA EMPREENDEDORISMO AMBIENTAL

O Terminal Porto Itapoá recebeu o prêmio Ozires na categoria Empreendedorismo Ambiental, modalidade Empresa, pelo projeto “Recomposição da vegetação em um trecho da Orla da Praia da Figueira (Itapoá, SC) com a participação dos atores sociais locais”. O evento está em sua 7º edição e a cerimônia de premiação aconteceu em fevereiro, no Museu Oscar Niermeyer, em Curitiba (PR).

A preocupação com a sustentabilidade está presente no dia a dia do Porto Itapoá, que investe em ações de preservação, monitoramento, educação ambiental e controle da fauna e flora do entorno do Terminal. “Este prêmio mostra que estamos trilhando um caminho assertivo nos nossos projetos ambientais, adotando medidas simples e eficazes, alinhadas com os valores da nossa corporação”, afirma Christiano José de Anhaia Pereira, supervisor de Segurança do Trabalho & Meio Ambiente do Porto Itapoá. Ele ressalta que o Porto Itapoá venceu a concorrência de empresas de médio e grande porte, algumas delas com muitos anos de atuação e de abrangência internacional.

O projeto premiado contou com a participação de 15 moradores locais, que foram capacitados para produzir mudas de espécies nativas do ecossistema costeiro, em viveiros simples e domésticos.

Foram produzidas 200 mudas de dez espécies diferentes e mais 300 mudas de espécies de Mata Atlântica, das quais 126 já foram plantadas na orla em frente ao Porto Itapoá. “O projeto é simples e direto, com objetivos bem fundamentados para a recomposição da vegetação, além da mobilização da sociedade e o viés de educar e promover a ampliação da consciência ambiental com jovens e famílias da comunidade”, conta Pereira.

O projeto terá continuidade ao longo deste ano. Espera-se finalizar o plantio de todas as mudas cultivadas, completando o processo de recomposição da vegetação nativa da orla da Praia da Figueira. O Porto planeja ampliar a abrangência do plantio em outras orlas de Itapoá, em áreas de praia com invasão de espécimes exóticas.

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E INOVAÇÃOTESC

Adaptar-se às necessidades e especificidades do negócio de cada cliente tem se mostrado mais que uma tendência no mercado portuário brasileiro. Para o Terminal Portuário Santa Catarina (TESC), em São Francisco do Sul, já se tornou prioridade. O foco do TESC a partir de 2014 é apresentar soluções para os diferentes tipos de operação que executa: de produto siderúrgico, em contêiner, granel ou de cargas de projeto.

A movimentação de contêineres é o modelo de transporte que deve crescer mais em 2014 no TESC: a expectativa é aumento de 23%, por conta de vários projetos já engatilhados. Só uma operação de cabotagem para o nordeste movimentará uma média de 750 contêineres por mês. Modal em franco crescimento em todo o país, a cabotagem é uma das principais apostas do Terminal, que deverá atender trajetos dentro do Brasil, até Buenos Aires.

Também com bastante destaque no TESC estão as operações de grãos em contêiner. Só entre fevereiro e maio já está programado o embarque de 51 mil toneladas de soja e milho para a Ásia. Na última semana de fevereiro, um único embarque de soja estufada em 255 contêineres de 40 pés transportou mais de 7,5 toneladas para Hong Kong e Singapura.

Em março do ano passado, o Terminal bateu o recorde de embarque de grãos em contêiner em uma só escala no país: foram 137 contêineres estufados com soja, totalizando 2,7 mil toneladas. Em agosto superou o mesmo recorde, com 200 contêineres estufados com soja e milho embarcados em uma só escala. O processo foi realizado por meio de uma parceria com a BR-Agri, que desenvolveu uma logística específica para esse tipo de exportação.

Em 2013, foram movimentadas 822 mil toneladas em granéis, o que significou crescimento de 10,7% em comparação com

2012. Para 2014, a expectativa é que o transporte de grãos em contêiner cresça 10%.

Entre os setores de destaque para o TESC, o siderúrgico foi o que mais movimentou em 2013: mais de 2 milhões de toneladas em produtos, o que representou crescimento de 18,7% em relação ao ano anterior. Em julho o Terminal alcançou recorde na movimentação de embarcações de bobinas de aço laminadas, consolidando a parceria de mais de uma década com a ArcelorMittal. Em um mês, 19 navios e barcaças transportaram 200 mil toneladas de produtos siderúrgicos. A perspectiva de crescimento para o transporte de produtos siderúrgicos em 2014 é de 8%.

Não menos importantes, as operações de cargas de projetos aos poucos ganham mais espaço e mais importância para o TESC. O maior destaque desse modelo em 2013 foi a escolha do Terminal, entre outros no país, para receber as cargas para a montagem da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) da Petrobras em Três Lagoas, MS, que será a maior fábrica de fertilizantes nitrogenados do Brasil. A primeira carga chegou em julho de 2013 no navio Eagle Arrow, com 2.049 toneladas de peças. Em novembro, o navio HHL Tokio trouxe mais 3.071 toneladas e, em dezembro, o Navarra atracou com mais 3.010 toneladas.

São consideradas operações de cargas de projetos, ainda, o desembarque de cargas especiais, solicitadas a pedido de clientes específicos. No fim de janeiro deste ano, o TESC desembarcou um iate da marca Benetti, modelo Delfino 93' (93' pés, o equivalente a 28,5 metros de comprimento), vindo de Gênova, na Itália. O Terminal já vem realizando o transporte de produtos desse tipo há cerca de cinco anos e busca aumentar a quantidade de desembarques. Além da localização geográfica ideal, por estar em águas tranquilas, o TESC detém o know how, a capacidade e a infraestrutura necessários para o desembarque de cargas especiais.

TERMINAL APOSTA EM DIVERSIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES E ATENDIMENTO PERSONALIZADO

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EVENTO

VELASLATINOAMÉRICA

20149

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A “Velas Latinoamérica 2014” é um encontro de grandes veleiros organizado pela força Armada da Argentina como parte das atividades de comemoração do Bicentenário da Vitória Naval de Montevideo, ato histórico que foi escolhido em 1960 para instituir o Dia da Armada na República Argentina. Em Itajaí, a regata teve o apoio da Marinha do Brasil. As embarcações irão percorrer os mares do Atlântico e Pacífico em uma viagem que vai totalizar 134 dias até a chegada em Veracruz, no México, em 23 de junho.

Itajaí foi escolhida para sediar a etapa brasileira do Encontro em função da infraestrutura regional e da experiência do município em eventos desta natureza. “A cidade, que se afirma como um polo internacional na área náutica, depois de sediar a Volvo Ocean Race e a Jacques Vabre, se torna referencial”, destaca o Comandante de Corveta Rodrigo Lázaro. As cidades de Recife, Salvador, Fortaleza, Natal e Rio de Janeiro concorriam com Itajaí para receber a “Velas Latinoamerica 2014”.

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VISITAÇÃO SUPERA EXPECTATIVAS

CISNE BRANCO

O Cisne Branco é o representante do Brasil na Regata “Velas Latinoamerica 2014”. Construído em Amsterdã, na Holanda, em 1998, teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998, foi lançado ao mar e batizado em 4 de agosto de 1999, entregue à Marinha do Brasil em 4 de fevereiro de 2000 e incorporado a Armada em 9 de março do mesmo ano. É o único dos seis veleiros do evento que não é um navio-escola. Representa o país em eventos náuticos nacionais e internacionais e também serve para contribuir com a instrução nas Escolas de Marinheiro.

Sediado no Rio de Janeiro, de onde saiu no dia 08, chegou a Itajaí com 59 tripulantes, sendo 10 oficiais. Uma característica do Cisne Branco é que o içamento e recolhimento das velas da embarcação é todo feito manualmente, num procedimento que leva três horas para ser executado por completo. “Tudo neste navio tem muita tradição”, destaca o tenente André Rodolfo de Farias. Segundo ele o Cisne Branco chama a atenção quando atraca em qualquer lugar do mundo. “Na Europa, por exemplo, onde estivemos no ano passado, recebemos muitos casais de noivos com fotógrafos que vinham para fazer registros oficiais do matrimônio na área do timão”, revela.

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9CISNE BRANCO

De março até junho as paradas da �Velas Latinoamérica 2014� são:

Ushuaia (Argentina) � 14 a 17 de marçoCabo de Hornos (Terra do Fogo � Chile)� 18 e 19 de marçoPunta Arenas (Chile)� 21 a 24 de marçoTalcachuano (Chile)� 03 a 07 de abrilValparaiso (Chile) � 09 a 14 de abrilEl Callao (Peru) � 24 a 28 de abrilGuayaquil (Equador) � 03 a 07 de maioCartagena de lãs Índias (Colômbia) � 15 a 19 de maioLa Guaira (Venezuela) � 24 a 28 de maioSanto Domingo (República Dominicana) � 02 a 05 de junhoVeracruz, (México) � 18 a 23 de junho

No total, 25.600 pessoas passaram pelo Porto de Itajaí para conhecer as seis embarcações das Marinhas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela. “Somente em um dia 13.600 visitantes. Um público que nos surpreendeu positivamente” conta o Secretário de Turismo, Agnaldo Hilton dos Santos.

Além dos barcos da regata, os visitantes também puderam conhecer o funcionamento do porto que operou normalmente durante a visitação. Um evento aconteceu na noite do Cisne Branco, que estava atracado no terminal da Braskarne: foram 180 convidados, entre eles, embaixadores, cônsules, Cesportos, executivos empresas privadas, ministros, entre outros. "Esse evento vem coroar o bom momento que o terminal Braskarne está passando, tivemos a nossa Revisão do Estudo de Avaliação de Risco e o nosso Plano de segurança aprovado pelo CEPORTOS, e também foi concluída a Auditora da CESPORTOS e da ANTAQ onde tivemos pleno êxito e ainda fomos a primeira instalação portuária de Santa Catarina em ter a Auditoria concluída", diz Ricardo Ramos, Gerente Geral da Braskarne.

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EVENTO

Em 2013, a Feira registrou seu mais alto índice de ROI (return on investment). Mais de 65% das empresas participantes fecharam negócios no evento e 61%

projetam incremento de até 50% de demanda a partir do networking

INTERMODAL SOUTH AMERICA: ESTRATÉGIA E NOVOS NEGÓCIOS

A 20ª edição da Intermodal South America - Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior já tem data definida. Será entre os dias 1 e 3 de abril, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).

Considerada pelos executivos do setor uma plataforma estratégica à geração de novos negócios, em 2013 a Feira registrou seu mais alto índice de ROI (return on investment). Entre as empresas participantes mais de 65% fecharam negócios durante o evento e 61% projetam incremento de 50% de demanda após o evento a partir de networking iniciado na Intermodal.

Em 2014, além de comemorar 20 anos de história, o evento somará mais de 36 mil metros quadrados, 85% deles já comercializados. Serão mais de 600 marcas expositoras, originárias de 20 países. A Feira terá mais de 10% do universo de expositores participando pela primeira vez da Intermodal.

“A Intermodal é hoje muito mais que um ponto de encontro entre os prestadores de serviços da cadeia do transporte de cargas. Ao logo de duas décadas o evento passou a ser parte da estratégia de negócios das empresas. Além disso, em 2014, o evento acontecerá em um momento de grande expectativa para o setor. Nos últimos meses, praticamente

todos os modais foram contemplados com projetos de investimentos públicos e privados que visam o ganho de eficiência logística, um dos tradicionais gargalos do transporte de cargas no país”, lembra o gerente da feira, Ricardo Barbosa.

A expectativa de Barbosa é receber por volta de 50 mil visitantes. “São profissionais oriundos de mais de 30 países e de todos os estados brasileiros e, entre eles, 65% são embarcadores de carga”, conclui.

CONFERÊNCIA

Na edição que completa 20 anos, a Intermodal organizará um extenso programa de palestras programadas para os três dias de evento. O foco principal das discussões será os desafios do setor logístico, contemplando principalmente os modais marítimo, rodoviário e ferroviário. Adicionalmente, temas como supply chain, acessos rodoviários e condomínios logísticos ganharão mais expressão este ano, com palestrantes renomados e especializados no setor.

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PORTOS E TERMINAIS

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A segunda blitz da Operação Safra 2014, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), foi realizada em fevereiro na região dos Campos Gerais. No Posto Furnas, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 376 (Rodovia do Café), em Ponta Grossa, os caminhoneiros receberam informações sobre as regras de descarga no Porto de Paranaguá e dicas para o correto acondicionamento da carga e limpeza dos caminhões, após o processo.

O superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, e o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese, participaram da ação. “Nosso trabalho é constante para melhor atender o agronegócio brasileiro. O sistema carga Online tem passado por ajustes constantes e falar direto com os caminhoneiros, que são atores tão importantes nesta cadeia, é uma das nossas principais metas”, explicou o superintendente.

Todo o cadastramento das cargas destinadas ao Porto é de responsabilidade dos exportadores (donos da carga). O caminhoneiro não participa desta etapa do processo. No

OPERAÇÃO SAFRA É REALIZADANA REGIÃO DE PONTA GROSSA

entanto, o sistema adotado pelo porto disponibiliza mecanismos para que os motoristas possam averiguar se as cargas que estão transportando já estão cadastradas no sistema do porto, antes mesmo de sair de casa.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, a exportação de grãos pelo Porto de Paranaguá foi recorde. O volume de grãos exportados já passou a marca dos dois milhões de toneladas. O volume de caminhões rumo ao porto também é intenso e até o ultimo dia 25 somou 56,1 mil unidades.

Para 2014, a expectativa da Appa é que o Corredor de Exportação movimente entre 17 e 20 milhões de toneladas. E acredita-se que cerca de 450 mil caminhões graneleiros passem pelo pátio de triagem do Porto.

A Operação Safra está em sua segunda edição e é realizada em parceria com os operadores portuários do Corredor de Exportação, as concessionárias de pedágio � CCR, Ecovia e Ecocataratas � e a PRF. A partir desta quinta-feira (26), os

folders informativos da campanha passam a ser entregues na praça de pedágio da CCR-Rodonorte de São Luiz do Purunã.

�Em 2013, com a implantação da Operação Safra do Porto identi�camos uma mudança no comportamento e no �uxo de caminhões em nossas rodovias. Apesar do aumento na produção, essa programação do Porto tem feito com que o �uxo dos caminhões, apesar de intensa, seja distribuido, organizado, evitando �las e outros transtornos�, comenta Élvio Torres, gestor de atendimento da CCR Rodonorte.

Segundo ele, a abordagem da questão da sustentabilidade e da limpeza, nessa edição da Operação, é de grande valia para o processo � de ponta a ponta. �A CCR apoia e dissemina essa iniciativa entre os seus parceiros e usuários�, completa Torres.

SAFR

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18 | REVISTA INPORT18 | REVISTA INPORT

ESPECIAL

COORDENADOR DA CESPORTOS/SC

COMEMORA 4 ANOS À FRENTE DA INSTITUIÇÃO

Vários foram os objetivos alcançados, o principal deles foi tornar a Comissão referência no País

Nascido na Pequena cidade de São Pedro do Turvo, interior do Estado de São Paulo, Reinaldo Garcia Duarte iniciou a carreira na Policia Militar do Estado de São Paulo, Estado em que também serviu na Polícia Civil. Em 1996 se formou Agente de Polícia Federal na Academia Nacional de Polícia � ANP. Formado em Direito pela Universidade de Santa Catarina � UFSC, fez Especialização em Segurança Pública na Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS/TO. Possui cursos em Análise de Inteligência Contra Narcótico, ministrado pela CIA/USA, e de Inteligência Policial ministrado pela Academia Nacional de Polícia em Brasília. Habilitado pela Marinha do Brasil como Mestre Amador possui licença para atuar na navegação costeira. Na área portuária concluiu o Curso Especial de Supervisor de Segurança Portuária e também o curso de Auditoria em segurança portuária. Atualmente Reinaldo é Coordenador da CESPORTOS/SC, Chefe do Núcleo Especial de Polícia Marítima de Florianópolis e também Chefe Substituto da Comissão Regional de Polícia Marítima da Polícia Federal em Santa Catarina. Reinaldo foi nomeado em 24/12/2009, porém, a efetiva participação nas atividades de segurança portuária se deu 09/03/2010, no Porto de Imbituba, de lá pra cá o Coordenador presidiu todas as reuniões da CESPORTOS/SC e participou de todos os eventos realizados pela Comissão.

Apesar de instituída em 2000, somente depois dos atentados de 11 de setembro nos EUA, os trabalhos da CESPORTOS/SC passaram a ter um caráter mais técnico e sistemático, quando além do caráter normatizador a Comissão também assumiu um viés fiscalizador , por isso, só em 11 de dezembro de 2002 foi registrada a primeira ata da CESPORTOS/SC.

Nos primeiros 09 anos foram realizadas 62 reuniões, e nesses últimos 04 anos, sob a atual Coordenação foram feitas 85 Reuniões - em 11 de março foi realizada a 147ª - todas as 85 sob a Presidência do Agente Especial da Polícia Federal Reinaldo Garcia Duarte. Mesmo durante as férias na Polícia Federal, presidiu todas as reuniões ordinárias mensais e também as extraordinárias que as circunstâncias exigiram nesses quatro anos. A CESPORTOS/SC se destaca pela atuação no imaginário dos operadores portuários catarinenses, com destaque para a integração entre a Comissão e os Supervisores de Segurança das instalações portuárias. Através da sua principal proposta, a de estar à disposição de todos os supervisores de segurança portuária durante 24 horas por dia, 30 dias por mês, e doze meses por ano, o que criou este elo muito forte.

Nesses quatros anos, a Comissão catarinense ganhou destaque por ter sido a primeira a contar com sede própria, com uma secretaria permanente para atendimento da comunidade portuária catarinense, a primeira a criar um site e a instituir sua logomarca e também a primeira a instituir um programa de intercâmbio de informações sobre segurança portuária com instalações portuárias estrangeiras denominado “Visita Técnica”, com o propósito de se criar um parâmetro de segurança portuária com padrão internacional.

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Na atividade fim a Comissão durante esses quatro anos, participou no Rio de Janeiro de dois Seminários Internacionais Organizados pela CONPORTOS e pelo Comitê Internacional Contra Terrorismo da Organização dos Estados Americanos - CICTE/OEA, de dois Seminários sobre Segurança Portuária: um em Montevideo no Uruguai e outro em Madri na Espanha. Analisou e aprovou os Estudos de Avaliação de Risco (EAR) e Planos de Segurança Pública Portuária (PSPP) de três novos Terminais privados em Santa Catarina, aprovou a atualização dos EARs e PSPPs de dois Portos Públicos e quatro Terminais Privados, auditou seis instalações portuárias no Estado, coordenou as ações de respostas em quatro eventos de greve em Instalação Portuária, participou da elaboração dos planos integrados de contingência para a realização de três eventos internacionais no Complexo Portuário de Itajaí.

Atualmente a Comissão está em processo de análise das atualizações dos EARs e PSPPs de quatro Instalações Portuária no Complexo Portuária de Imbituba e de uma outra em Navegantes e realiza também os estudos preliminares para a implantação de duas novas Instalações Portuárias em Santa Catarina, uma em Itajaí e outra em Porto Belo. Também se reuniu por 85 vezes para deliberar sobre questões de segurança portuária. Durante esses quatro anos o Coordenador Reinaldo Duarte contou com o apoio irrestrito e a parceria dos colegas e grandes e amigos o Delegado Mauro Vinicius, e os Agentes Especiais Eduardo Corbal e Anderson Arias, de todos os que integram a CESPORTOS/SC e da comunidade portuária catarinense.

“Eu como Coordenador faço questão de dividir todas essas conquistas com os representantes das Instituições que compõe a CESPORTOS/SC, Receita Federal, Marinha do Brasil, Governo de Santa Catarina e as instituições parceiras como ANTAQ, ABIN, MTE e Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina. E toda a Comunidade Portuária Catarinense que assumiu de forma consciente sua parcela de responsabilidade na implantação das medidas de segurança estabelecidas pelo ISPS Code”, afirma Reinaldo.

SEDE

SITE

LOGO

A CESPORTOS/SC foi a primeira do Brasil a possuir um local �xo para suas reuniões, encontros, arquivos de seus documentos e também para a instalação do Gabinete de Crise nos casos de incidente de proteção em instalações portuárias catarinenses. Localizada em Itajaí, a sede, área de 90 m², é composta pelas salas da secretaria e de reuniões e uma copa.

Pioneira na criação do seu site institucional, desde o �nal de 2011, a CESPORTOS/SC dispõe de um portal que permite a integração entre a sociedade catarinense, por meio da divulgação das atividades da Comissão e, principalmente através da integração entre as instalações portuárias. No site estão centralizas as informações relacionadas aos eventos, reuniões, viagens, num ambiente de fácil gestão, em que as próprias instalações portuárias catarinenses colaboram com a atualização do conteúdo do portal.

A Ideia de uma logo nasceu quando, num evento portuário em Itajaí, o Coordenador Reinaldo Duarte sentiu a necessidade de um fortalecimento institucional da CESPORTOS/SC através de uma identidade visual forte. �Aprendi com os americanos, nos vários cursos que �z nos EUA (CIA e Guarda Costeira), materializar visitas e agradecimentos com símbolos, como medalhas ou �ags�, diz ReinaldoA criação da logo foi uma forma de marketing para se alcançar o objet ivo pr inc ipal, o for talec imento inst i tuc ional da CESPORTOS/SC. Hoje a Comissão, possui placas com a sua Logo em instalações portuárias em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Uruguai, e ainda, na Embaixada Brasileira na França, na sede da Organização dos Estados Americanos � OEA, em Washington/EUA, na sede da Guarda Costeira em New York/EUA.

Logo da CESPORTOS/SC

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ESPECIAL

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LIVRO INSTITUCIONALEm maio de 2013, no Auditório da Superintendência da Polícia Federal em Santa Catarina foi lançado o Livro Institucional da CESPORTOS/SC como um registro histórico e cronológico da segurança portuária em Santa Catarina, desde a instituição da Comissão catarinense, sobretudo após os atentados de 11 de Setembro. O objetivo principal foi registrar e dar publicidade às importantes atividades desenvolvida pela Comissão na aérea da segurança portuária e também alcançar o seu fortalecimento institucional.

Livro da CESPORTOS/SC

MISSÕES INTERNACIONAIS

VISITAS TÉCNICAS Buscando criar parâmetro para uma auto avaliação da segurança portuária catarinense, a CESPORTOS/SC, criou um projeto de intercâmbio internacional sobre informações acerca equipamentos, instrumentos, procedimentos e sistemas de segurança utilizados em portos estrangeiros denominado “Visita Técnica”, desde sua implantação em agosto de 2011, foram diversas trocas de informações: foram visitados o Terminal de Elizabeth, em New Jersey/EUA, o Centro de Operações da Guarda Costeira Americana em New York, o Porto de Leixões em Portugal, o Porto de Valença na Espanha, o Porto de Le Havre na França, o Porto de Hamburgo na Alemanha, o Porto de Antuérpia na Bélgica, além da Visita ao Porto de Montevideo no Uruguai por ocasião do Exercício Internacional promovido pelo CICTE/OEA e da Visita de uma Delegação da Guarda Costeira Americana ao complexo Portuária de Itajaí.

MISSÃO AOS ESTADOS UNIDOS 2011

Agosto de 2011 uma comitiva Coordenada pela CESPORTOS/SC - realizou visita técnica na base da Guarda Costeira em New York e no Terminal de Elizabeth em New Jersey.

MISSÃO À EUROPA 2012

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Maio de 2012, a CESPORTOS/SC deu mais um passo em relação às visitas técnicas em portos estrangeiros. Os Portos de Leixões, em Portugal, Valença, na Espanha e de Le Havre, na França e Embaixada Brasileira na França �zeram parte do roteiro.

VISITA DA GUARDA COSTEIRAAO COMPLEXO PORTUÁRIO DE ITAJAÍ

MISSÃO AO URUGUAI

2012

2012

Novembro de 2012, a CESPORTOS/SC recebeu uma Delegação da Guarda Costeira Americana com o propósito de conhecerem como o Brasil vem aplicando os procedi-mentos previsto no ISPS Code.

Dezembro de 2012, o Coordenador da CESPORTOS/SC, Reinaldo Duarte, procedeu visita ao Porto de Montevideo como observador do Brasil a Convite da CICTE/OEA durante Ejercicio de Gestión de Crisis en Protección Portuária.

Outubro de 2013, a CESPORTOS/SC visita dois dos mais importantes Portos Europeus, Porto de Hamburgo na Alemanha e de Antuérpia na Bélgica, tendo a visita sido encerrada com a participação da Comitiva num Semi-nário Sobre Segurança Portuária em Madri, na Espanha.

MISSÃO À EUROPA 2013

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INFRAESTRUTURA

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PIONEIRA SERÁ PIONEIRA NO PAÍSPONTE DE LAGUNA

O futuro cartão postal da região Sul de Santa Catarina cria expectativa por ser a primeira ponte do Brasil estaiada em curva suspensa apenas pelos dois

mastros centrais.

Quem passa pela BR 101, na região de Laguna (SC) tem a oportunidade de ver o crescimento do futuro cartão postal da região sul de Santa Catarina. A ponte estaiada sobre o canal de Laranjeiras será a segunda maior do país e a maior do estado. Além do tamanho, a passagem também tem uma peculiariedade: ela será em curva.

A obra é executada em dois métodos construtivos, um trecho corrente e um trecho estaiado. A infraestrutura é composta de estacas escavadas com diâmetro de 2,50m, com volumes de concreto variando e chegando até 400 m3, revestidas com camisas metálicas e apoiadas na sua maioria em rocha, garantindo a segurança da ponte.

A execução do trecho corrente utiliza umas das tecnologias mais modernas e inovadoras do mundo, consiste na utilização de uma treliça lançadeira de aduelas pré-moldadas.

Trazido especificamente para a construção da ponte, o equipamento importado de Portugal e o único no Brasil e um dos mais modernos existentes hoje no mercado, tendo como diferencial a capacidade de executar e protender um vão completo. A junção de 14 aduelas forma a estrutura de cada um dos 49 vãos, que juntos constituem a espinha dorsal do trecho corrente da ponte.

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O trecho estaiado com vão central de 200m e vãos adjacentes de 100m cada um será executado com sistema de balanço sucessivo com aduelas pré-moldadas e em curva suspensas apenas pelo plano de estais central, única no mundo. “As aduelas serão lançadas por dois pares de treliças norueguesas, suportadas pelos apoios centrais”, diz Luis Gustavo de Oliveira Zanin, Gerente de Contrato.

Por fazer parte da duplicação da BR 101, a expectativa é de que a ponte melhore as condições do trânsito na região. “Vai melhorar sobremaneira. A duplicação, como um todo, será completada com a construção da ponte sobre o Canal de Laranjeiras, em Laguna. O traçado da ponte vai se adaptar à duplicação da BR-101 Sul, dando melhor vazão. A ponte vai melhorar a trafegabilidade de todas as formas”, afirma o supervisor da Unidade Local do DNIT em Tubarão (SC), eng. Avani Aguiar de Sá.

1.600 profissionais trabalham na construção da ponte. Serão 2.817 metros de estrutura e a expectativa é de que a obra seja concluída antes do prazo: que é de maio de 2015.

Enquanto assistimos a ponte emergir das águas do canal, o sentimento de fazer parte de algo histórico parece percorrer o canteiro de obras e motivar os trabalhadores.

OBRA

CONCLUSÃO

A obra consiste na construção da Ponte Anita Garibaldi, estaiada em curva no Canal de Laranjeiras, entre as lagoas de Santo Antônio dos Anjos e Imaruí, na BR-101 (SC). A ponte está sendo executada em dois métodos construtivos, um trecho corrente e um trecho estaiado.

Foi feita a dragagem do canal para a navegação e também a manutenção dela. Além disso, existe o apoio náutico, que auxilia a execução de todas as atividades em água, como infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura. Esse apoio é composto por um conjunto de balsas, rebocadores e lanchas de pequeno e grande porte.

Execução das fundações com camisas metálicas com diâmetro de 2,50m realizada com a utilização das balsas. Guindastes com capacidade de 250 toneladas, martelo hidráulico e perfuratriz hidráulica com sistema de circulação reversa. As estacas mais profundas consomem apro-ximadamente 400m3 de concreto cada uma.

Para o içamento das aduelas pré-moldadas no trecho corrente é utilizada uma treliça lançadeira. Esse equipamento está sendo utilizado pela primeira vez no Brasil. A lançadeira tem um comprimento de 132 metros e pesa 565 toneladas. O diferencial desse processo em relação aos demais utilizados no Brasil é que a protensão dos vãos é executada de uma vez só.

DRAGAGEM E APOIO NÁUTICO

INFRAESTRUTURA

TECNOLOGIA EUROPEIA

Hoje praticamente 90% da infraestrutura (estacas ), 60% da mesoestrutura (pilares) e, 30% da superestrutura (lajes e vigas) está pronto.

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PORTOS E TERMINAIS

NO PORTO DE IMBITUBA É INICIADADRAGAGEM

O contrato autorizando o início das obras de dragagem de aprofundamento do Porto de Imbituba, localizado no centro sul do litoral de Santa Catarina, foi assinado no fim do ano passado, pelo Ministro da SEP. O contrato assinado é um dos últimos relacionados ao Programa de Dragagem de Aprofundamento, iniciado em 2007.

Os investimentos são de R$ 36 milhões, dos quais R$ 33 milhões são oriundos do Plano Nacional de Dragagem, que integra o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, e outros R$ 3 milhões de contrapartida do Estado.

A dragagem irá aumentar a profundidade dos atuais 11 metros para 15 metros, permitindo a operação de navios maiores. Serão feitas também obras de melhorias da estrutura do porto, como recuperação do pavimento, sinalização e renovação das portarias, mas estes feitos com recursos da própria SC Par.

Com o aprofundamento, o canal do Porto de Imbituba passará a ter 15 metros, podendo receber navios super-post-

panamax, que transportam até 6.500 contêineres.

A Draga Utrech chegou no Porto no fim do mês de janeiro iniciou os trabalhos, porém, por um pedido do Governo teve que ir para Santos atender uma emergência no Porto. Assim, a previsão é que ela retorne os trabalhos em Imbituba no fim do mês de março. O término da obra está previsto para seis meses, e a ida da draga a Santos não alterará o calendário, já que as obras estavam adiantadas.

Além da dragagem serão realizadas as seguintes intervenções no Porto de Imbituba: ampliação do canal de acesso do porto, que passa de 16 metros para 17 metros; ampliação da bacia de evolução de 13 metros para 15,5 metros; ampliação dos berços 1 e 2 de 12,5 metros para 15 metros; e ampliação do berço 3 de 10,8 metros para 12 metros.

O porto de Imbituba em 2013 recebeu milhões em investimento para duplicar a capacidade de movimentação de cargas em três anos. Parte do investimento vem do governo federal e a outra do estado de Santa Catarina.

COM O APROFUNDAMENTO, O CANAL DO PORTO DE IMBITUBA PASSARÁ A TER 15 METROS, PODENDO RECEBER NAVIOS SUPER-POST-PANAMAX,QUE TRANSPORTAM ATÉ 6.500 CONTÊINERES.

Foto: Patrício Amilton de Medeiros

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INFRAESTRUTURA

OBRAS

EM SANTA CATARINANa reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), o governador Raimundo Colombo apresentou as principais obras em andamento no Estado, especialmente os investimentos no âmbito do Pacto por Santa Catarina. Pelo programa serão investidos R$ 10 bilhões em diferentes áreas, com destaque para infraestrutura e logística.

A área de infraestrutura do Pacto por SC – que compreende rodovias, portos e aeroportos – está recebendo R$ 3,7 bilhões em investimentos. Lançado em julho de 2012, o Pacto por SC reúne recursos do Tesouro Estadual, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Brasil, Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Corporação Andina de Fomento (CAF) e de convênios federais.

EM ANDAMENTO

OBRAS RODOVIÁRIAS

De acordo com o Governador, há dez anos Santa Catarina tinha quase dois milhões de carros emplacados. Hoje esse número já ultrapassou os quatro milhões e a malha viária continua a mesma. “Esses recursos bem aplicados mudam todo o cenário catarinense. A reconstrução de estradas, construção de anéis viários desafogam o trânsito em zonas urbanas e melhoram o escoamento da produção”, afirma o governador Raimundo Colombo. Hoje cerca de 70% desses recursos estão ou contratados ou em fase de licitação.

"O governo catarinense tem um programa bastante ambicioso em obras rodoviárias que estão sob a jurisdição do Estado. É um programa que facilitará o transporte dos produtos fabricados aqui, sobretudo, da região

Oeste até o litoral. Certamente, terá impacto na redução dos atuais custos de logística, que são muito elevados em Santa Catarina face às condições precárias da nossa infraestrutura física", afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

“As obras estão para servir a uma estratégia de desenvolvimento do Estado pelo Pacto por Santa Catarina. Do ponto de vista econômico, investimos em infraestrutura de logística e competitividade, melhorando a malha viária estadual que liga os grandes eixos e os portos”, acrescenta o secretário de Planejamento, Murilo Flores. Ele ressalta que as obras também permitirão melhor escoamento da produção agrícola e industrial, incentivo ao turismo e mobilidade urbana.

JAMES TAVARES/SECOM

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PORTOS EM SC

Em novembro, foi inaugurado o novo ponto de atracação das embarcações no cais do Porto de São Francisco, o berço 201. Com investimentos de R$ 30 milhões do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 5 milhões de recursos próprios do porto, o berço passou de 150 para 280 metros de extensão.

A obra, feita pelo 10º Batalhão de Engenharia de Construção de Lages, torna São Francisco um porto de múltiplo uso, mais especificamente em granéis agrícolas, e permitirá o melhor ordenamento dos diversos tipos de cargas embarcadas e desembarcadas. A capacidade de movimentação vai aumentar em mais 2 milhões de toneladas por ano.

O governo do Estado trabalha na elaboração de projetos para obras da nova bacia de evolução do Rio Itajaí e readequação do molhe Norte do mesmo rio, fundamentais para que a região possa receber navios de maior porte (hoje o limite é para embar-cações com até 306 metros de comprimento). Serão investidos R$ 287 milhões, sem contar as desa-propriações necessárias, bene-ficiando diretamente os Portos de Itajaí e de Navegantes.

Fase 1 - A primeira etapa da obra ficará sob responsabilidade do governo do Estado, exigindo investimentos de R$ 122 milhões, pelo Pacto por Santa Catar ina, sem contar as desa-propriações necessárias. O trabalho consiste em demolição, escavação e remoção nas margens do rio; mon-tagem da fundação; e remoção total dos molhes da área.

Fase 2 - Na segunda etapa, será necessário fazer a readequação do molhe Norte, na entrada do Rio Itajaí, obra orçada em R$ 165 milhões, com recursos do governo federal. O trabalho exigirá também a dragagem do canal de navegação e o urbanismo do local. A obra é necessária para a superação do limite operacional do canal do Rio Itajaí. A situação atual não permite a entrada de embarcações maiores do que 306 metros de comprimento, o que impede acomodar os novos navios cargueiros.

PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL FUNCIONA COMO UMA AUTARQUIA DO ESTADO

PORTO DE ITAJAÍ E PORTO DE NAVEGANTES

Em novembro, foi assinado o contrato para a dragagem do Porto de Imbituba, localizado no Sul do Estado. Serão investidos R$ 34 milhões pelo governo federal e R$ 3 milhões pelo governo do Estado. A dragagem vai garantir o aprofundamento do canal de acesso (dos atuais 15 metros para 17 metros), da bacia de evolução (de 13 para 15,5 metros) e dos berços (de 12,5 para 15 metros). O prazo para execução da obra é de seis meses.

Com a dragagem, o porto poderá receber navios de até 360 metros de comprimento, embarcar e desembarcar mais cargas para comercialização. Atualmente, recebe em média 35 navios por mês, o que representa 70 operações de entrada e saída no local.

PORTO DE IMBITUBA É ADMINISTRADO PELO ESTADO, POR MEIO DA SC PARCERIAS

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INFRAESTRUTURA

OBRAS DE CONTORNOS E LIGAÇÕES COM BR’S

As Revitalizações da SC-110, de Urubici até a entrada da BR-282 e da SC-110 (antiga SC-430) que inclui restauração do pavimento com selagem de trincas e fissuras, no trecho de 24,6 quilômetros entre Urubici e a BR-282, em Bom Retiro. O custo da obra foi de R$ 3,7 milhões.

Duplicação da SC-480, de Chapecó até BR-

282 - A obra de acesso a Chapecó está em andamento com custo de R$ 9 milhões.

SC-390 (BR-116 - Campo Belo do Sul) - A reabilitação da SC-390 (antiga SC-458) será no trecho de 32,4 quilômetros da rodovia, da BR-116 a Campo Belo do Sul, com custo orçado em R$ 31,8 milhões.

A terceira etapa do contorno viário de Criciúma, entre a SC-446 e a Avenida Universitária, tem 6,7 quilômetros de extensão. O investimento é de R$ 31 milhões. Obra em andamento.

CONTORNO VIÁRIO DE CRICIÚMA

A construção do contorno viário de Garuva vai desviar o trânsito do centro da cidade para a rodovia SC-412 facilitando o acesso à BR-101 e ao Porto Itapoá. O trecho de nove quilômetros também beneficiará quem chega a Guaratuba, no litoral paranaense, ou sai da cidade em direção à Santa Catarina. O valor orçado da obra é de R$ 31,5 milhões. Obra em andamento.

CONTORNO VIÁRIO DE GARUVA

Obra do lote 1 em andamento, R$ 6,8 milhões.

CONTORNO DE VIDEIRA

Trecho de 13,6 quilômetros a licitar, R$ 34,7 milhões.

CONTORNO VIÁRIO DE CONCÓRDIA

LIGAÇÕES COM AS BR�S

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UM CONVITE AO PRAZER DE NAVEGARPIER 33

A Marina Pier 33 foi construída para suprir essa necessidade, fornecendo um apoio náutico tanto para o público local como para os turistas que visitam a região na alta temporada. Está localizada às margens do Rio Biguaçu, dentro de um cenário magnífico em águas abrigadas, o que confere ao Pier 33 um diferencial em relação às outras marinas.

Adequada a todas as normas da FATMA, órgão ambiental competente, a Marina Píer 33 possui Licença de Operação, com garagem náutica e posto de abastecimento náutico. Preocupada com o meio ambiente, busca sempre a valorização e preservação da natureza, adotando estratégias que permitem o desenvolvimento sustentável, sem nenhum tipo de prejuízo ao meio ambiente.

Situada às margens do Rio Biguaçu, a Marina Pier 33 oferece uma estrutura completa para a guarda e conservação de lanchas, iates, botes, entre outros. Vagas cobertas, decks,

posto de abastecimento, segurança 24h e serviços de manutenção, fazem do Pier 33 o melhor lugar para a sua embarcação.

A Marina Pier 33 é Representante Autorizado do estaleiro Schaefer Yachts, mundialmente conhecido pela fabricação de embarcações do segmento superluxo.

Santa Catarina possui um enorme potencial náutico. Seu litoral exuberante e convidativo instiga os apaixonados pelo mar a viver experiências únicas de navegação. Porém, na Grande Florianópolis existe uma importante demanda de locais adequados para guardar e conservar

embarcações dos proprietários que residem na região.

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JURÍDICO

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NA NR 29ALTERAÇÃO

A NR 29, publicada inicialmente em 1997, passou por modificações em 9 de dezembro último (Portaria nº 1.895). Ao todo, foram três novos itens e mais de vinte alterações, a começar pelo reforço do dever do patronato e do OGMO no cumprimento das NRs (letra “c” do 29.1.4.1). Também foi introduzida a gestão do risco pelo patronato e OGMO de acordo com as recomendações do SESSTP aprovadas pela CPATP (nova letra “d” 29.1.4.1). Seguindo, a partir de agora o OGMO não integra mais a CPATP, devendo apenas servir de apoio nas reuniões (29.2.2.3). Por conseguinte, excluiu-se o OGMO do 29.2.2.15.

A nova redação da letra “f” do 29.2.2.18 desobriga a CTATP de registrar no MTE o livro das atas de suas reuniões, permanecendo apenas o dever de disponibilizá-las para a fiscalização. O 29.2.2.23 generalizou as competências do Secretário da CPATP contidas na letra “a” e, na mesma linha de desburocratização, o 29.2.2.29 deixou de exigir o registro da CPATP no MTE. Consequente, foram excluídos o 29.2.2.13 e o 29.2.2.14. Os outros dois novos itens foram introduzidos no 29.3.5 para contemplar a necessidade de sistema de frenagem e ancoragem aos equipamentos sobre tr i lhos (29.3.5.18.1), bem como previsão no PCE de medidas contra acidentes pela ação do vento (29.3.5.18.2).

As normas citadas no 29.3.5.25 foram atualizadas, ao passo que a moega passou a integrar o rol do 29.3.8.4 e suas letras. A gaiola para resgate de acidentados em embarcações deve ser exclusiva para esse fim e

igualmente ser mantida em bom estado de conservação (29.5.2). A ficha de emergência da carga perigosa obedecerá a NBR 7503 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, restando alterado, da mesma forma, o Anexo VIII da NR 29.

A operação com material radioativo sofreu, na verdade, modernizações: a distância para segregação dessa carga será determinada segundo o Regulamento para Transporte com Segurança de Materiais Radioativos (letra “b” do 29.6.4.6), enquanto que o Supervisor de Proteção Radiológica somente será acionado em caso

de acidente e incidente (letras “c” e “d” do 29.6.4.6).

A grande novidade, todavia, foi reservada ao Anexo IX da NR 29, i. e., a classe 7 não faz mais parte da lista de mercadorias com armazenagem proibida em área portuária – excluído também o 29.6.5.11.1. Por fim, o termo mistura foi introduzido no 29.6.4.8 e os símbolos da Classe 5 e do poluente marinho atualizados de acordo com o padrão IMO.

Resta, pois, destacar o grande trabalho que a Comissão Permanente Nacional Portuária (CPNP) vem fazendo para garantir dinamismo à NR 29, tal como visto anteriormente. Antes capitaneada pelo Sr. José Emílio Magro, este que sempre batalhou pelo estudo e pesquisa da segurança e saúde do trabalhado portuário, agora segue sob a coordenação da também expert Rosângela Mendes em conjunto com um corpo igualmente competente de representantes do governo, patronato e trabalhador.

(...) a classe 7 não faz mais parte da lista de mercadorias com armazenagem proibida

em área portuária (...)

‘‘ ‘‘

TATIANA OLIVEIRAAdvogada e Gerente do MASSQ

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DE CABOTAGEMA NAVEGAÇÃO

A cabotagem é a navegação que ocorre entre os portos interiores do país, pelo seu litoral ou vias fluviais, a chamada navegação de longo curso é aquela realizada entre portos brasileiros e estrangeiros, que difere-se da navegação interior que é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional, ou internacional.

A navegação de cabotagem foi bastante utilizada no Brasil na década de 30, para o transporte de produtos a granel. Em função dos elevados custos das operações portuárias esta modalidade de transporte de cargas foi reduzida, mas após a promulgação da le i 8630/93 já revogada, o transporte de cargas a granel, sejam líquidos ou grãos, teve sua retomada.

No transporte de cargas granéis sólidos e líquidos a navegação de cabotagem não sofre a concorrência do modal rodoviário, por se tratar de mercadoria de alto volume e baixo valor, que opera em terminais especializados com conexão às vias ferroviárias. Já para o transporte de cargas gerais, em conteineres a cabotagem ainda não é muito utilizada em razão de vários fatores, dentre eles dificuldades operacionais e legais para o transporte multimodal.

A ANTAQ dispõe de autonomia financeira e funcional e dentre sua esfera de atuação está a navegação por cabotagem, e deverá articular-se com as demais Agências para atingir um transporte com mais segurança de bens e pessoas no país.

Em relação a navegação de cabotagem no país, a

atuação da Agência reguladora estará vinculada às condições econômicas fornecidas pelos vários modais, esta deverá sempre buscar a melhoria em termos sociais e econômicos.

Dentre suas atribuições estão a elaboração e edição de normas e regulamentos sobre a prestação de serviços de transporte e infraestrutura aquaviária; celebrar atos de outorga de permissão ou autorização de prestação de serviços de transporte

de cabotagem, gerindo contratos e instrumentos administrativos.

Toda e qualquer transferência de titularidade da outorga de autorização, concessão ou permissão deverá ocorrer após autorização expressa da ANTAQ.

A difusão da navegação de cabotagem, bem como, a viabilidade deste modal de transporte, está atrelado à efetiva modernização dos portos, utilização de estratégias por parte das empresas de

navegação e implementação de políticas nacionais que envolvam investimentos públicos e também privados na infraestrutura e logística dos transportes fluviais e aquaviários no país.

Deve haver uma reordenação na legislação e incentivos ligados aos transportes, bem como revitalização da marinha mercante. As cargas domésticas não geram receitas de armazenagem nos portos onde há congestionamento, ocorre assim a preferência por navios de longo curso, deixando pouca oferta de serviços aos que trabalham com cabotagem.

(...) em conteineres a cabotagem ainda não é

muito utilizada em razão de vários fatores, dentre

eles dificuldadesoperacionais e legais para o transporte multimodal.

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MILENE ZEREK CAPRAROAdvogada e Membro da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da OAB/PR

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SEGURANÇA

32 | REVISTA INPORT

E SEGURANÇA PORTUÁRIATECNOLOGIA

A Prosegur é a empresa fornecedora de serviços de segurança para grandes terminais portuários em todo o Brasil oferecendo Soluções Integradas de segurança como: controle de acesso, alarmes, CFTV, além de oferecer toda a parte de integração de sistemas eletrônicos de segurança - um dos diferenciais da empresa. Na área de Vigilância, a Prosegur conta com uma equipe com mais de 1.200 funcionários, capacitados para a prestação de serviços de segurança com instrução IPS – CODE presente em mais de 30 terminais espalhados no Brasil, em estados como Pará, São Paulo, Santa Catarina, Maranhão, entre outros.

Ainda para a área de portos, outra solução oferecida pela Prosegur é o serviço de transporte de cargas valiosas. A área, criada no final de 2010, foi desenvolvida especialmente para atender às necessidades dos clientes que necessitam de um transporte seguro para eletroeletrônicos, medicamentos, metais preciosos, gemas, telefones celulares, entre outros produtos, sempre seguindo as normas exigidas pela Polícia Federal.

A área possui frota própria e especializada e se diferencia pelo alto nível de segurança agregado que requer o transporte de Cargas Especiais. Além disso, conta com a facilidade de reunir em uma única solução todas as etapas e serviços que demandam o transporte de cargas com alto valor agregado.

A empresa também apresenta ao mercado dois sistemas para monitoramento de veículos e um moderno sistema de reconhecimento inteligente de veículos, passeio, caminhões, contêineres, vagões e ferroviários, chamado ICR que também

realiza o controle de acesso como uma solução independente ou integrada a outras plataformas de controle de acesso. A solução oferece total segurança, eliminando risco de fraudes ou erros, ampliando a produtividade nas operações de entrada e saída de veículos em recintos alfandegados.

Já o MDVR, é um equipamento de gravação e vigilância remota por imagem que pode ser utilizado em caminhões, ônibus, trens e até em veículos de passeio. O sistema permite o monitoramento e gravação de imagens a partir de câmeras internas e/ou externas do veículo, rápida localização por meio de GPS e acesso remoto de imagens. O equipamento também possibilita a instalação de um botão de pânico que, que ao ser acionado, inicia a transmissão imediata de imagens a uma central de monitoramento.

Um dos produtos mais aguardos pelo mercado portuário foi o Proteus. Um novo sistema de segurança para containers que já é comercializado pela Prosegur na Colômbia e no Peru e no Brasil desde julho de 2013.

O Sistema consiste em uma trava de fácil instalação que dispõe de um rastreador GPS de última geração e permite ao cliente saber o horário e local exato de abertura do container diminuindo assim o risco de perdas durante o trajeto.

Com uma bateria de duração para 16 dias de operação ininterrupta, o Proteus possui do ponto de vista eletrônico, sensores de movimento, de abertura e fechamento, entre outros. O monitoramento é realizado por um sistema que consegue produzir relatórios gerencias conforme a necessidade do cliente mostrando o horário de saída e chegada, trajeto do container até o porto, entre outras atividades.

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DA SAFRA DE SOJA NO RS PLANO DE AÇÃO

34 | REVISTA INPORT

PORTOS E TERMINAIS

De acordo com os terminais graneleiros, a estimativa da Safra 2014 é de 14.000.000 (quatorze milhões) de toneladas no Estado do Rio Grande do Sul, sendo que deste montante, estima-se que 9.500.000 (nove milhões e quinhentas mil) de toneladas serão escoadas pelo Porto do Rio Grande, sendo que - a maior parte desta carga será transportada pelo Modal Rodoviário.

Para a elaboração do Plano e visando aumentar a eficiência, foram agregados mais parceiros. O presente Plano de Ação para escoamento da Safra de 2014 tem a participação de representantes das seguintes entidades: Policia Rodoviária Federal (PRF), Policia Civil, Policia Federal (PF), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Empresa Concessionária de Rodovias do Sul (ECOSUL), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Receita Federal do Brasil (RFB), Câmara do Comércio da Cidade do Rio Grande, Sindicato dos Operadores Portuários (SINDOP), Sindicato dos caminhoneiros (SINDICAM), Sindicato das agências de navegação marítima do estado do Rio Grande do Sul (SINDANAVE), Terminal Marítimo (TERMASA), Terminal Graneleiro (TERGRASA), Terminal da Bunge Brasil, Terminal da Bianchini S.A, Prefeitura Municipal do Rio Grande, América Latina Logística (ALL), Brigada Militar, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Praticagem da Barra, Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Guarda Portuária, Fiscalização da SUPRG, e Diretoria Técnica/SUPRG representando a Autoridade Portuária.

Entre os objetivos gerais e específicos do Plano de Ação estão: Assegurar segurança e agilidade no transcorrer da safra, em todas suas etapas, de modo a não alterar a rotina da comunidade e permitindo aos diretamente ligados a operação, exercerem suas atividades com tranqüilidade; Assegurar uma logística junto aos Terminais Graneleiros de modo que o sistema de agendamento prévio da descarga evite o congestionamento junto às rodovias de acesso e entornos; Permanecer durante todo este processo, SUPRG e Terminais, trabalhando em contato diário com os Órgãos de Segurança Pública (Polícia Rodoviária

Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Portuária), visando acompanhar e ajudar na garantia da segurança; Manter os programas de divulgação junto às concessionárias de rodovias que dão acesso ao complexo Portuário nos postos da Polícia Rodoviária Federal, na Praça de Pedágio do Capão Seco e na Balança, através de folders explicativos, visando orientar os caminhonei ros a t ravés de mapas sobre loca is de estacionamento, telefones úteis e demais informações que possam se tornar necessários.

Page 35: Revista Inport - Março e Abril de 2014

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SEGURANÇA

36 | REVISTA INPORT36 | REVISTA INPORT

OPERAÇÃO

DE SEGURANÇA EM SANTA CATARINAOPERAÇÃO INTEGRA FORÇAS

POLÍCIA FEDERAL, MARINHA DO BRASIL, RECEITA FEDERAL E SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ATUARAM JUNTAS COM O INTUITO DE GARANTIRA SEGURANÇA MARÍTIMA NO LITORAL DA MACRO REGIÃO DE FLORIANÓPOLIS

Uma Mega Operação realizada em Santa Catarina integrou as ações da Polícia Federal (por meio do NEPOM), a Marinha do Brasil (por meio da Capitania dos Portos), a Receita Federal e a Secretaria de Segurança Pública (por meio de uma Unidade Móvel, do Serviço Aeropolicial - SAER e uma equipe de policiais embarcados).

“A missão teve como objetivo prevenir e reprimir a prática de qualquer crime no ambiente marítimo, como tráfico de drogas,

porte ilegal de arma e crimes contra o meio ambiente, fiscalizando também a regularidade documental dos estrangeiros embarcados”, diz Reinaldo Garcia Duarte, Chefe do NEPOM em Florianópolis.

Já a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de Santa Catarina, participou da missão com o propósito de fiscalizar o tráfego aquaviário com foco na segurança da navegação e regularidade de embarcações e condutores.

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“A integração é enriquecedora ao permitir que forças com diferentes competências atuem de forma integrada, o que agiliza as respostas aos ilícitos encontrados. Por exemplo, em caso de indício de alcoolemia, a presença da Polícia Civil na cena de ação dinamiza a autuação do suspeito. Essa missão apresentou resultados importantes. Em um dia de ação coordenada e conjunta, realizamos 14 abordagens, com oito notificações e duas apreensões – uma delas com suspeita de alcoolemia”, diz o Capitão de Mar e Guerra Hilbert Strauhs, Capitão dos Portos de Santa Catarina.

Também foi fiscalizada a regularidade fiscal das embarcações junto à Receita Federal. Como sendo competência da RF o controle e a fiscalização do ingresso regular de embarcações estrangeiras no país, a participação serve para promover a verificação da documentação que comprove o cumprimento das normas legais das embarcações que chegam provenientes de outros países.

“As missões conjuntas fortalecem parcerias, proporcionam conjugação de esforços, promovem integração e intercâmbio de informações entre os órgãos e, principalmente, promovem em

um único momento os trabalhos que cada qual faz individualmente e em momentos diferentes. Ainda que cada autoridade exerça o trabalho limitado às suas atribuições, vemos tais ações como demonstração de fortalecimento do Estado para coibir quaisquer irregularidades encontráveis nas atividades náuticas”, revela Daltro José Cardozo, Inspetor-chefe Adjunto da Receita Federal em Florianópolis/SC.

Através da Secretaria de Segurança Pública duas instituições foram representadas na missão: as polícias civil e militar. Uma unidade móvel fez o apoio da operação. Portanto, assim como no mar, por terra, também houve uma ação integrada. De acordo com o Delegado da Polícia Civil, César Amorim Krieger, Diretor de Integração da SSP/SC, em 2013 sessenta e nove pessoas faleceram em acidentes náuticos no Brasil, um número que podia ser reduzido. “Essas operações servem para que os órgãos possam dar suporte à Marinha. Verificamos se o condutor está, por exemplo, sob o efeito de drogas, álcool, se a documentação da embarcação está em dia, entre vários outros procedimentos. É preciso conscientizar, tanto a população embarcada, quanto a não embarcada, para que o número de acidentes possa diminuir”, conclui o Delegado Krieger.

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ECONOMIA

PARA PAÍSES ÁRABES É RECORDE EM 2013EXPORTAÇÃO DE FRANGO

AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO PARA OS PAÍSES ÁRA-BES FORAM RECORDE EM 2013, TANTO EM RECEITA QUANTO EM QUANTIDADE.

De acordo com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as vendas de aves somaram quase US$ 3,2 bilhões, um avanço de aproximadamente 12% sobre 2012. “Influenciou esse desempenho o acréscimo de 16,4% no faturamento com a comercialização do produto cortes de frango, uma mercadoria mais elaborada, que chegou a quase US$ 1 bilhão. São produtos com maior valor agregado do que a ave inteira”, afirmou o diretor geral da Câmara Michel Alaby.

Sozinhas as 22 nações da Liga Árabe consomem 40% do total de exportações de frango brasileiro para o mundo, que também registraram aumento de 3% no último ano. Maior parceiro comercial do Brasil dentro do bloco árabe e responsável por quase 50% das importações do produto entre os países da região, só a Arábia Saudita comprou, em 2013, quase US$ 1,5 bilhão, apresentando crescimento de quase 20%. Em segundo lugar no ranking de importação da carne de frango brasileira, estão os Emirados Árabes Unidos.

A maior processadora de carnes do mundo, a brasileira JBS quer aumentar sua presença no Oriente Médio. O presidente global da companhia, Wesley Batista, afirmou à ANBA, durante a feira Gulfood, em Dubai, que a empresa está aumentando a participação das receitas do setor de aves em seus negócios e, nesse segmento, o Oriente Médio é um mercado prioritário. A região é o maior mercado do frango brasileiro no exterior.

Batista disse que a meta da JBS é aumentar a presença na região nos próximos anos. No terceiro trimestre de 2013, o faturamento da empresa chegou a R$ 24,2 bilhões. As exportações somaram US$ 3 bilhões (o equivalente a R$ 6,8 bilhões) e as vendas ao Oriente Médio e África foram de US$ 265 milhões, ou R$ 622 milhões.

Uma das marcas da Companhia é a Seara, que para atender esse mercado faz com que todos os produtos destinados à região sejam processados sob os preceitos da religião muçulmana e têm formulações desenvolvidas especialmente para agradar o paladar do consumidor local. Hoje, é possível encontrar a marca Seara em supermercados nos Emirados Árabes, Arábia Saudita, Qatar, Omã, Kuwait e Egito. A região respondeu por 23,8% das receitas de exportações da Seara Foods no segundo trimestre de 2013.

Em Santa Catarina, um dos terminais por qual passa as carnes bovinas e, também de frango, é o Terminal Braskarne, em Itajaí. Ele também teve bons resultados em 2013. Porém, de acordo com o Comercial da empresa, Morgana Fernandes, da JBS FOODS, o terminal, atualmente, não é focado apenas na exportação de Frango, atuando nesse seguimento no mercado da Rússia. “Com navios na modalidade de Break Bulk embarcando suínos, bovinos e frangos, temos atualmente como foco também as importações de Aço provenientes da Turquia, Argentina, Portugal entre outros, bem como o trabalho com as DTC's, que consiste na transferência de cargas diretamente dos portos de Itajaí e Navegantes para serem nacionalizadas e desembaraçadas na Braskarne”, diz Morgana.

O Terminal da Braskarne, tem a capacidade de receber navios de até 176 mts. Ele fica localizado estrategicamente ao lado do porto de Itajaí, sendo o terminal privado de carga geral mais próximo do canal. São 9,4 mts de calado e 150 mts de píer e uma capacidade estática de 1100 teus. O terminal foi comprado juntamente com a Seara pelo Grupo JBS que tem como objetivo novos investimentos e melhorias no terminal.

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OUTROS PRODUTOS EXPORTADOS

Alaby citou ainda alguns produtos que entraram na pauta, como limões e álcool farmacêutico, e destacou o forte aumento das vendas de ouro. O Brasil exportou o equivalente a US$ 108,34 milhões em ouro, um acréscimo de 103% em relação a 2012. Os árabes apreciam o metal não só para a confecção de joias, mas como investimento, e o trabalho de ourivesaria é tradicional na região. “O trabalho artesanal é feito todo lá”, observou Alaby.

Entre os principais destinos das mercadorias brasileiras no mundo árabe, subiram as vendas pra os Emirados Árabes Unidos (5,4%) e Argélia (2,6%). Caíram, no entanto, os embarques para a Arábia Saudita (5,4%), Egito (18,8%) e Omã (2%). O diretor-geral da Câmara Árabe afirmou que, preocupados com a questão da segurança alimentar, os árabes vão continuar a importar grandes quantidades de todos os cantos do mundo.

Ele estima que a demanda por alimentos na região vai aumentar de 5% a 6% este ano. Na região do Golfo, o avanço poderá ser de 4% para importações totais em torno de US$ 50 bilhões. “O cenário internacional vai exigir um pouco mais de promoção das empresas brasileiras”, ressaltou. Entre os produtos que podem ter grande sucesso na região ele aposta em chocolates, balas, geleias, sucos e frutas, principalmente as tropicais.

Fotos: Terminal Braskarne

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PORTOS E TERMINAIS

DE SAFRA RECORDEOBRAS FACILITAM ESCOAMENTO

A operação safra 2013/14 já começou e o Governo do Paraná se prepara para exportar cerca de 16,4 milhões de toneladas de soja. A expectativa é que essa safra seja recorde do Estado, superando o número recolhido em 2013, que foi de 15,83 milhões de toneladas.

Para atender à demanda, o governo estadual está investindo R$ 2,5 bilhões na melhoria de estradas rurais, rodovias estaduais, nos portos e na Ferroeste.

O secretário estadual de infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explica que as ações e investimentos nos modais são para atender os produtores rurais e cooperativas e também para aumentar e promover a produção paranaense. “Este governo sabe do impacto que a infraestrutura tem no Custo Brasil e, por isso, investe da porteira ao Porto”, disse Richa Filho.

Richa Filho explicou que a Secretaria de Infraestrutura trabalha com o conceito de corredores de produção. A primeira ação direta acontece nas áreas produtoras com a readequação de estradas rurais. Hoje, as 30 Patrulhas do Campo já melhoraram

mais de 1.200 quilômetros de estradas vicinais, com um investimento anual de R$ 42 milhões.

Fotos: Jorge Woll/DER

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RODOVIAS

Para agilizar o transporte dos produtos do campo, os investimentos nas rodovias do Estado chegam a R$ 2,2 bilhões. Deste valor, R$ 1,7 bilhão está sendo aplicado em obras de duplicações em nove trechos estratégicos da malha rodoviária estadual e no Anel de Integração. Esses recursos são do governo estadual, destinados por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) ou em parceria com as concessionárias.

As obras somam 118,2 quilômetros de implan-tação de pistas duplas. Os trechos em obras estão localizados nas rodovias PR 445 (dois trechos), PR 323, BR 376 (dois trechos), BR 369/BR 376, PR 417, PR 317 e BR 277 (quatro trechos). Além disso, em 2013, já foi entregue a duplicação de 14 quilômetros entre Medianeira e Matelândia (BR 277), no Oeste do Estado. O governo liberou os primeiros sete quilômetros do contorno de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Com esta obra, o governo retira o tráfego pesado de Campo Largo e acaba com um gargalo rodoviário no escoamento da safra, facilitando a chegada dos caminhões ao Porto de Paranaguá.

Os outros R$ 537 milhões foram investidos em 2013 para recuperar e conservar quase 12 mil quilômetros de estradas paranaenses.

O resultado é que o Paraná tem hoje a terceira melhor malha rodoviária do Brasil. O Estado �ca atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo pesquisa da Confederação Nacional de Transporte. �Os investimentos possibilitam um tráfego mais rápido e seguro pelas rodovias paranaenses, o que aumenta a produção e diminui o tempo dos caminhões para chegar até os portos do Estado�, disse Richa Filho.

Para a operação safra 2013/2014, a Ferroeste tem ações em andamento para melhorar o escoamento da produção. A primeira é a operação de carga de grãos feita integralmente pela empresa, entre Cascavel a Guarapuava, o que acelera o transporte dos produtos das regiões Oeste e dos Campos Gerais. A segunda é a ampliação da operação, que no segundo semestre de 2014 chegará até Ponta Grossa.

A última ação é referente à compra de duas novas locomotivas que começam a operar ainda neste trimestre. As locomotivas vão possibilitar a ampliação de cerca de 50% da capacidade de transporte para 2014.

PORTOS

Nos Portos do Paraná, o investimento chegou a R$ 247 milhões em 2013, bene�ciando toda a operação safra deste ano. Entre as ações está a consolidação do sistema Carga Online, de gerenciamento do �uxo de caminhões na descarga de grãos no Corredor de Expor tação do Por to de Paranaguá. Outra ação foi a assinatura do maior contrato de dragagem, onde mais de R$ 114 milhões foram investidos, medida que oferece mais segurança e melhores condições operacionais e de manutenção.

Também foram adquiridos quatro novos carregadores de navios (shiploaders) para modernizar e expandir o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Esta etapa representará um aumento de 33% da produtividade. Este processo, com valor de R$ 59,5 milhões, encontra-se em execução, com o término previsto em 2015.

Outra ação importante é a revitalização do Porto de Antonina. Depois de 40 anos sem qualquer tipo de investimento na melhoria da infraestrutura, o terminal público do Porto está passando por uma ampla reforma. O prédio administrativo e a guarita de controle já foram revitalizados. Ao todo, foram investidos R$ 614 mil para recuperar os prédios.

FERROVIAS

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TURISMO

UM PASSEIO

POR MUSEUSNA EUROPA

Por Marcelo Pasqualetti

A cidade de Madrid, na Espanha, reserva um importante patrimônio da história da humanidade: o Museu Naval, considerado um dos mais ricos no mundo sobre o tema. Em meio a tantas opções de cultura e lazer vale, sem dúvida, guardar algumas horinhas para visitá-lo.

Inaugurado em 1792, o Museu conta a rica história da navegação espanhola desde o século XV, com a monarquia católica, até os dias atuais. O visitante irá voltar no tempo graças aos instrumentos de navegação, armas, mapas, pinturas, que retratam conquistas e a expansão do reino espanhol.

O Museo Naval de Madrid fica no Paseo del Prado, 5. Não há cobrança de ingresso, mas o visitante é instado a contribuir com 3 euros para a manutenção do acervo.

Maiores informações no site: ( )www.musee-marine.fr/paris

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Outro museu que vale a pena conhecer é aquele que registra as importantes conquistas e transformações pelas quais o mundo passou graças ao desenvolvimento da atividade naval: o Musée National de la Marine.

Ele está divido em cinco sedes, nas cidades de Paris, Brest, Port-Louis, Rochefort e Toulon. Em Paris, foi instalado originalmente no Louvre entre 1748 e 1938, quando o museu então passou então a contar com um espaço próprio, o Palácio de Chaillot, integrante de uma das estruturas do antigo Palácio do Trocadero. Seu acervo é constituído por um conjunto de embarcações, obras de arte e objetos insólitos conservados, o que o torna um museu de arte e técnicas, de história da sociedade, evocando a história marítima da França e de seus homens. O museu fica situado na Praça do Trocadero, 17.

Fotos: Museu Naval, em Madrid

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PORTOS E TERMINAIS

O Porto de São Francisco do Sul (SC) é de múltiplo uso ao movimentar carga geral, contêineres e grãos e é o único catarinense ligado ao transporte ferroviário. Atende, principalmente, aos mercados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ao movimentar 13 milhões de toneladas em 2013 (um recorde histórico), 20% a mais do que em 2012, consolida-se como o segundo maior em movimentação de carga não conteinerizada no Brasil. Depois de receber R$ 40 milhões em investimentos no ano passado, estão previstas novas ações.

“A obra que recebeu a maior parte dos recursos foi o Berço 201, inaugurado em novembro com presença da Presidenta Dilma Rousseff e que amplia a capacidade de movimentação de carga em 2 milhões de toneladas/ano”, explica o presidente do porto, Paulo Corsi.

Outro importante avanço no processo de modernização dos serviços foi o início da implantação de um novo sistema

de gestão portuária, o PortoNet. Além das vantagens para os colaboradores, também facilita o trabalho dos intervenientes, ao ampliar a segurança com o controle de acesso, aumentar a agilidade com o agendamento de entrega e retirada das cargas pela internet, entre outras vantagens.

Para 2014, a principal novidade é a implantação do sistema de reconhecimento óptico de caracteres. Conhecido como OCR, faz o reconhecimento das placas dos veículos e a numeração dos contêineres, automatizando e aumentando a confiabilidade na entrada e saída de caminhões e cargas. Outras melhorias no sistema de informática já estão previstas, além da instalação de duas novas balanças para os portões. Em março, será feita uma nova dragagem de manutenção. A ampliação da bacia de evolução também está prevista. No momento, está na fase de licenciamento ambiental.

MOVIMENTAÇÃO HISTÓRICA EM 2013

PORTO DE SFS CONSOLIDA-SE COMO O 2º EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGA NÃO CONTEINERI-ZADA. FORAM R$ 40 MILHÕES EM INVESTIMENTOS E UMA MOVIMENTAÇÃO HISTÓRICA EM 2013

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COLUNA

46 | REVISTA INPORT

As instalações portuárias protegem o atraque dos navios das austeridades marítimas. Dão abrigo aos barcos e oferecem uma zona tranquila para realizar as operações pertinentes. Porém construir recintos portuários que estão isolados de um clima marít imo adverso 100% do tempo não é possível economicamente. Por tanto, construímos portos que estão tranquilos e protegidos em uma grande porcentagem de tempo (x dias por ano).

O termo operacionalidade faz referência a qual porcentagem de tempo o mar dentro do porto não supera a altura de onda determinada (limites máximos e mínimos). Para conhecer esse valor é necessário realizar estudos da agitação marítima.

ESTUDOS DA AGITAÇÃO INTERIORO objetivo de um estudo da agitação é determinar o comportamento hidrodinâmico das infraestruturas importantes para realização segura de suas atividades frente aos diferentes cenários climáticos que podem ser submetidas.

Para resolver essa questão, se segue uma metodologia cujos passos básicos se detalham a seguir.

ESTUDO DE CLIMA MARÍTIMONos estudos de clima marítimo se determinam, através de simulações numéricas, os diferentes cenários climáticos que podem acontecer na região do porto. Esses cenários climáticos se caracterizam por diferentes parâmetros como a altura de onda, período e direção de propagação, o nível médio do mar, velocidade do vento, etc. Após as análises de todas as situações climáticas possíveis, se selecionam aquelas que afetam de forma significativa o porto, e essas serão tomadas em conta para os avanços dos estudos.

Essas situações de ondas mais frequentes (também conhecida como “regime médio”) são estudadas em grandes profundidades batimétricas, que é onde estão situados os pontos de medidas das ondas e é a zona que ordinariamente são geradas as ondas que vemos chegar à costa, para logo mediante a modelos matemáticos serem propagadas ate a zona portuária.

Assim conhecemos quais as condições de clima de mar que teremos nas imediações do porto para que possam servir de dados de partidas para um estudo da agitação marítima dentro do porto.

ANÁLISE DA OPERACIONALIDADEDo estudo da operacionalidade se obtém o número de horas por ano em que o porto permanecerá inoperante por causa dos excessivos níveis de agitação marítima no interior. Esses níveis máximos permitidos se tomam segundo as recomendações de obras marítimas e variam de acordo com o tipo de instalação portuária e atividade realizada (passageiros, mercadorias, recreativo, etc)

Os dados de partida são os estados de mar mais frequentes (regime médio de ondas) na zona próxima a entrada do porto, os resultados obtidos da análise da agitação e as alturas de ondas máximas permissíveis em cada zona do porto.

Desde o ponto de vista da operacionalidade e segundo as recomendações para obras marítimas devemos conhecer as limitações de altura de onda para os pontos de maior interesse.

Por último, com um trabalho estatístico dos resultados, conhecemos que probabilidades (expressado em dias por ano) existem de que a altura de onda que impede o uso do porto não seja superada. Isso é, a operacionalidade.

A OPERACIONALIDADE DE UM PORTO

GUILHERME CLARINDO MARCOS

JAVIER SANTANA CEBALLOS

OCEANÓGRAFO, MESTRE EM GESTÃO COSTEIRA

ENGENHEIRO CIVIL, MESTRE EM GESTÃO COSTEIRA

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SEP

NOVAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS SÃO AUTORIZADAS

A Secretaria de Portos autorizou, em março, a instalação do Terminal de Uso Privado (TUP) da Manabi Logística, no município de Linhares (ES), com capacidade para movimentar 25 milhões de toneladas/ano de graneis sólidos e previsão de investimentos de R$ 1,5 bilhão.

Além do TUP no Espírito Santo, a SEP autorizou, em fevereiro (até o momento), cinco novos empreendimentos portuários: um TUP em São João da Barra (RJ) - Intermoor do Brasil Serviços Offshore; uma Estação de Transbordo de Carga (ETC) em Manaus (AM) – RONAV; e três ETCs da Transporte Bertolini - em Juriti (PA), Manaus(AM) e Porto Velho (RO).

Na Intermoor serão investidos R$ 73,6 milhões para movimentação de carga geral. Na ETC RONAV, o valor do

investimento é de R$ 3 milhões (carga geral) e as ETCs da Bertolin (carga geral e granel sólido), R$ 4,67 milhões.

Com os novos empreendimentos, já são 14 novos contratos de adesão assinados desde a entrada em vigor do novo marco regulatório do setor (Lei 12.815/2013), além da ampliação do terminal da Ultraféril já existente no Porto de Santos.

Esse novo ciclo de autorizações para instalações portuárias privadas começou em dezembro do ano passado e os investimentos, até o momento, somam quase R$ 8 bilhões. Segundo o ministro Antonio Henrique Silveira, as autorizações prosseguirão num processo contínuo. Mais de 50 empreendimentos estão em andamento, num total de R$ 7,28 bilhões.

INSTALAÇÕES AUTORIZADAS PELA SECRETARIA DE PORTOS DESDE DEZEMBRO/2013:

EMPRESA

Estaleiro BrasaFundação Municipal de TurismoSAIPEM do BrasilFlexibras � TUP TechnimpUltrafértilPorto SulBAMIN � Bahia MineraçãoEstaleiro JurongAMMAGGI Manabi LogísticaIntermoor do Brasil ETC- RONAVTransporte BertoliniTransporte BertoliniTransporte Bertolini

Niterói-RJPorto Belo-SCGuarujá-SPSão João da Barra-RJSantos-SP (ampliação)Ilhéus-BAIlhéus-BAAracruz-ESPorto Velho -ROLinhares -ESSão João da Barra - RJManaus - AMJuruti/PAManaus/AMPorto Velho/RO

LOCALIDADE ENTRE AS INSTALAÇÕES AUTORIZADAS PELA SECRETARIA DE PORTOS DESDE DEZEMBRO/2013,

ESTÁ A DE PORTO BELO, EM SANTA CATARINA.

Foto: Everton Palaoro

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