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Saiba tudo sobre o forte desejo de desbravar o mundo e conheça uma galera que se arrisca para realizá-lo

Revista Kzuka Março 2014

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Saiba tudo sobre o forte desejo

de desbravar o mundo e conheça

uma galera que se arrisca para

realizá-lo

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SE EU FOSSE UM PAÍS, SERIA...

BASTIDORES

Sudão do Sul, porque ninguém me conhece

Felipe CostaRepó[email protected]

Austrália, a terra dos Cangurus

Andressa [email protected]

EUA, porque é ótimo para morar

Gustavo Gonç[email protected]

A Inglaterra, meu sonho de viagem

Bárbara SantosAssistente [email protected]

Brasil e todasas suas misturas

Marina CiconetRepó[email protected]

Malta - o pequeno paraíso na Itália

Gabriel [email protected]

País do futebol, negô, até gringo sambou

Franklin [email protected]

Liechtenstein, sópra ser princesa

Sabrina [email protected]

O país das Magavilhas

Laura HickmannNúcleo [email protected]

EDITORIAL

MUDA, VAIQuando eu descobri o termo Wanderlust, tatuado no braço de uma amiga, lá em Cancun, me dei conta que, durante muito tempo, tudo que eu queria era ter essa alma de viajante. Não ter endereço � xo. Nem celular de conta. Nem contrato algum de longo prazo ~ in-cluindo os amorosos. Morei fora, em três continentes diferentes. Carimbei o passaporte e enchi a mala de saudade por um bom tempo. Mas, apesar de todas as andanças e aventuras por aí, o espírito do viajante wanderlust não está mais em mim. Hoje, largar tudo com a mochila nas costas e dormir sem saber onde acordar já não faz mais parte do meu show. Mas faz dos personagens da nossa matéria de capa, que dão um baile quando o assunto é apego e tradição. O que essa galera consegue, fazendo do mundo sua casa, vai muito além do meu desejo, ainda forte, de ser turista de plantão. Eles ensinam que mudar de cenário, de som ambiente, de sabores, tem muito mais poder so-

bre aquele que vamos ser do que a gente pode imagi-nar. Andando pelo mundo, buscando loucamente o desconhecido, sem medo, se aprende uma lição que vai além de qualquer sala de aula. O que eu apren-di no meu momento wanderlust foi que mudar – de casa, de cidade, de opinião, de vontade – é muito mais legal e menos dolorido do que se espera.

Aqui no Kzuka, mudar é um verbo conjugado com muito amor. Vocês podem ver isso aqui na re-vista (com seções novas, ícones e vinhetas grá� cas diferentes, mais colunas) no nosso time (que cresce, incorpora e amadurece), no nosso site, que muda todo dia só para agradar você.

ps.: Uma joia rara que encontrei aqui no Kzuka de-cidiu que mudar é o seu verbo da vez. E vai encantar outras plateias, deixando um buraco imenso. Entre um suspiro e outro e já morrendo de saudades, digo bem feliz: muda Laurinha, muda. Mas � ca por perto, tá?

Países baixos

[email protected]

Argentina, todos folgam, mas na real todos amam

Renuska CelidonioNúcleo [email protected]

Antíguae Barbuda

Ariel [email protected]

Quando essa foto despretensiosa foi tirada, a única intenção era mesmo zoar o Felipe, nosso repórter novo. Tá, era nosso jeito de dizer boas vindas, confesso. Mas, depois que soube que a Laura, essa bonita aí do meu lado, ia nos deixar ~para sorte do mundo lá fora~ esse registro não podia deixar de estar aqui. Mostrando a roda boa da vida, que nunca termina. Ela sempre começa, cheia de oportunidades. Para o Felipe, que vem pra somar. Pra Laura, que deixará uma saudade boa de sentir. Pra mim, que tive o privilégio de estar no meio dos dois nessa foto.

POR AQUI

Sabrina Passos

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOSabrina Passos

PLANEJAMENTO E MARKETINGBárbara Zarpelon

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

PESSOAS E TECNOLOGIADeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

DIRETOR COMERCIAL E DEMARKETING DOS JORNAISMarcelo Leite

REDAÇÃO(51) 3218 7214

COMERCIAL(51) 3218-7221

KZUKA.COM.BR(51) 3218 7241

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KZUKA OPINIÃO

DIVERGENTE: É AÇÃO E AVENTURATexto: Renuska Celidonio | Foto: Divulgação Tem um estilo literário que vem virando febre e vendendo como água nas livrarias: a tal literatura para jovens adultos, que consiste em histórias que não são para adolescentes, mas também não são tão sérias a ponto de interessarem gente considerada grande. Nessa onda, entra o primeiro livro da trilogia da escritora americana Veronica Roth, intitulado Divergente. A série envolve aventura e fi cção-científi ca, contando a história de Beatrice Prior, uma jovem de 16 anos que vive na versão futurista da cidade de Chicago. Lá, ela tem a difícil decisão de escolher entre as facções em que a sociedade se divide: Amizade, Abnegação, Erudição, Audácia e Franqueza. O problema é que ela nem imagina a surpresa que o teste de aptidão reserva. O livro é daqueles de tirar o fôlego e lembra bastante a história de Jogos Vorazes, da autora Suzzane Collins. Não se surpreenda se encontrar bastante de Katniss Everdeen em Beatrice: as duas heroínas são destemidas, corajosas, lutam pelo bem da própria família e vão atrás do que acreditam sem pensar duas vezes (e, claro, se envolvem com mocinhos de deixar as gurias com o coração na boca!).Aliás, não é só isso que Divergente tem a ver com Jogos Vorazes. A história também está prestes a estrear nos cinemas. Então, corre para as livrarias e garanta já a leitura antes de ver o fi lme. As sequências do livro, Insurgente e Convergente, já estão à venda no Brasil.

CARA, CADÊ MINHA FAMÍLIATexto: Carina Kern | Foto: Reprodução Gone Home é uma bela obra no cenário atual de jogos indie e que vem recebendo críticas muito positivas. Já foi declarado o jogo do ano e o melhor de PC por diversos sites especializados. O principal motivo não é, como na maioria dos games, baseado em muita ação, missões e gráfi cos hiper-realistas. No caso deste point-and-click envolvente, o jogador se surpreende com a maravilhosa narrativa e um ambiente extremamente rico. O ano é 1995 e você encarna Kaitlin, uma jovem que volta de uma viagem pela Europa e, ao chegar em casa, encontra a mesma vazia – sem sinal, aparentemente, dos seus pais e de sua irmã mais nova. O jogo inteiro baseia-se em explorar a enorme casa, seus quartos secretos e a infi nidade de objetos espalhados. Os gráfi cos não são como os de um Battlefi eld 4, mas os ambientes são tão bem preenchidos que a casa quase parece sua. É importante avisar aos acostumados com muita ação e extensos mundos abertos: talvez esta história não seja pra você. Mas, para quem quiser vivenciar uma experiência diferente e descobrir o desenrolar dos acontecimentos, recomendo. Gone Home foi lançado na metade de agosto pela The Fullbright Company e está disponível para PC.

SÓ QUEM NÃO FOI SABETexto: Laura HickmannEu tinha ingresso para o camarote do Planeta Atlântida na primeira vez em que pisei na Saba, mas não pensei duas vezes em estragar o tênis pulando na arena. Depois da estreia, o Planeta virou um daqueles eventos que, antes da data da confi rmação, já estava na agenda.Passei vários verões na expectativa de encontrar a galera, fazer zoeira na van de ida, voltar a pé e ver o nascer do sol na praia depois de tudo. Mas, como muitas outras coisas, chegou o ano em que senti que o Planeta tinha fi cado no passado. Quando comecei o estágio no Kzuka,fui novamente ao Planeta. Conheci o outro lado da coisa, as reuniões de pauta, o planejamento da edição extra, os bastidores e as salas de imprensa. Este ano, uma equipe trabalhou no festival em Porto Alegre e eu fi quei na cobertura online, direto da redação.E não é que, achando que o Planeta seria só tra-balho, me surpreendi no show do Armandinho, sabendo todas as letras, com várias lembran-ças? Quando vi Ne-yo, me deparei cantando quase todas também! Lembrei rindo de um amor de Planeta que me fez chorar durante toda a música Só Hoje, do Jota Quest. No fi nal de tudo, o Planeta, que fez parte do meu passado, me surpreendeu com o sentimento carinhoso. Vendo pela TV, fi quei feliz por ter aproveitado tudo o que tinha direito do festival – por ter estragado tantos tênis e enfrentado todo mundo para chegar à primeira fi la da arena. Ter ~sofrido~ por amores de Planeta, fi cado na Saba até o segurança pedir para eu sair ou decorado as músicas das bandas uma semana antes só para me acabar cantando. E acho que temos que ser assim com tudo, né? Para que quando as fases passarem, quando elas não fi zerem mais parte da nossa vida, a gente se surpreenda vendo que, na verdade, elas fazem sim. Elas estão guardadas em algum lugar dentro da gente e podemos sentir o gostinho novamente assim que bater aquela saudade. Só quem já foi sabe!

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http://issuu.com/kzuka

KzuKa #144Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

facebook.com/kzukaoficial

@kzuka

www.kzuka.com.br

ParticiPe, siga, curta

Fale [email protected]

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@kzuka

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capa SHUTTERSTOCK, pOR AUgUSTinOarte AndRESSA COSTA

KzuKa curte..........................................................08PoP uP esPecial - 1994..........................................16Filmes, games e muito mais do que rolou há 20 anos e a gente ainda adora

geeK Me - nós na campus Party.............................18teaM KzuKa - Futsal..............................................24O melhor goleiro do mundo joga lá na Rússia mas é gaúcho de Pelotas

cHucK norris - exemplo .....................................28Conheça a menina que estudava na UFRGS e agora trabalha lá no Google

sounD KzuKa - Mc guimê + Dica do capu .......32ViDa leVe Pra ViVer............................................33Por aÍ........................................................................36KzuKa.coM.Br ........................................................42Entrevistas, fotos e muito mais nos destaques do nosso site para você ler, curtir e compartilhar

10MODAEspecial volta

às aulas

TUDO POR BUSCA POR AUTOCONHECIMENTO E

FLUÊNCIA NA LÍNGUA

26PELO MUNDOEspecial

Intercâmbio

20PORTAS EM AUTOMÁTICO

Wanderlust e a paixão por desbravar o mundo o que Você quer ler aqui no KzuKa? ManDe uM

e-Mail Pra gente! [email protected]

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A gente adora curtir. E dizer pra tudo mundo o que gosta. Por isso, criamos aqui na revista uma seção pra dividir com você tudo que a gente adora. Pode ser uma coisa, um lugar, uma comida. Vale também um sentimento bom ou uma sau-dade. Mês que vem, vamos completar com as sugestões de vocês. Mandem pra gente uma foto e uma descrição explicando

porque você curte. Tua preferência pode aparecer aqui na revista. Escreve aí: [email protected].

Depois de ganhar um vinylmation pra chamar de seu lá no News Bureau da Disney, a Sabrina passou a colecionar. Os bonequinhos no formato do Mickey são ideais pra quem ainda adora o mundo mágico da Disney, mas nãoquer mais as pelúcias pela casa.

Vinylmation

A Dani não sabe bem quando conheceu a Ariel, mas se lembra de quando era pequena e viu ao filme VHS pela 20ª vez. Decorou as falas, cantou e chorou com a personagem e desejava, do fundo do coração, que um dia pudesse ser uma sereia – ou pelo menos ruiva. A Ariel é a princesa dela. Teimosa e incrível, igualzinha a Dani.

PRinCESa SEREia

A Renuska curte elefantes. Es-ses bichinhos desengonçados são os donos do coração dela. E sabia que os elefantes têm uma memória incrível? Além de serem amigos e simpáticos. Somado ao fato de que são grandes e adoram comer, são basicamente iguaizinhos a Rê. Brincadeira!

amoR animal

A Andressa adora ilustração. E não é só no papel, não! A nossa designer vive desfilando com os desenhos mais lindos nos vestidos e saias. Essa estampa de floresta feliz é a nova favorita da semana.

minHa EStamPa

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@sapassos @guto_goncalves @daanieb @bsbarbarasantos @renuska

Quando a Marina viu esse tênis customizado pela Audrey Kitching, adivinha? Pirou! É da Vans, marca que todo mundo aqui no Kzukaadora e ficou lindo com as rosinhas aplicadas e esse cadarço de fita. Sapato de princesa moderna, né?

TÊNIS DE MENINA

A Bárbara nunca saiu do país, masé louca por conhecer Londres. Se ela ganhasse na loteria, seria a primeira coisa que faria – arrumaria a mala e realizaria o sonho inglês. Como aqui do Kzuka quem já foi guarda as mel-hores lembranças de lá, a terra da rainha entrou pra nossa lista, claro!

WE lovE loNDoN

Foi superfácil para o Guto listar o que curte! Tinha o Playstation 4 e o iPhone 5S, lógico. Mas o último xodó dele é novo fone para o PS4. Esse objeto de desejo custa US$ 99, mas só indo pra gringa pra comprar. Aqui ainda não tem.

GurI HIGHTEcH

A Laura percebeu que adorava pilotar o fogão quando, no supermercado, os olhos brilharam na sessão de utensílios para co-zinha. Foi o paraíso pra ela! Formas altas, rasas, potes para sobremesa, faca para isso, descascador para aquilo... Cozinharé a nova forma de amor pra ela!

MuITo AMorViajar pelo mundo, pelo Brasil, pela cidade e até de um lado ao outro da rua é a curtição do Felipe. De Kombi ou de avião, para conhecer gente ou experimentar um prato diferente. Pra ele, viajar é bom até em pensamento.

WANDErluST

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@fcostinha @marinaciconet @laurahickmann Andressa costa

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Para arrasar na escola, aposte nos cropped tops, que continuam em alta, sem deixar a bar-riga super de fora. Shorts e saias valem, mas deixe as mini para usar fora do ambiente esco-lar, tá? Invista em peças-chave como jeans e as básicas de sempre. Nos pés, rasteirinha até o inverno chegar! Se quiser incrementar o look, aposte nos acessórios como pulseiras colori-das ou óculos de sol estiloso.

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Legging, camisa jeans, regatas básicas, mochila e shortinho nunca saem de moda e são as peças preferidas das meninas na escola. Quer mais estilo? Aposte no mix de estampa ou sobreposições, lavagens mais detonadas e acessórios bacanas. As alpargatas continuam em alta mesmo depois do verão. Pode continuar usando as suas até gastar!

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Ficha TécnicaProdução: Débora Tessler (DéboraTessler Conteúdo & Relacionamento)Arte: Andressa CostaFotografia: Marcelo LiottiStyling: Larissa Carvalho Possebone Caroline BaischBeleza: Anderson Oliveira e Bianca Duarte (Coletivo Simetria)Modelos: Cecília Plentz e Betina Haag (PREMIER MODELS Mgt)Marcas participantes: Safira, Loja Pan-dorga, Muy Guappa e Cruciani Agradecimento: B A N X

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Mix de estampas fica lindo pra quem sabe combinar. Foi tendência no ve-rão e continua na próxima estação.As alpargatas são nossas queridinhas e não saem de moda. Calçado per-feito para voltar às aulas. Na escola, você pode ainda investir nos looks divertidos: jeans estampado, t-shirts com dizeres legais e acessórios colo-ridos caem superbem. Tudo nota 10!

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1994 foi um ano megalomaníaco, cheio de episódios que têm reflexos até hoje. o cinema

caminhava entre extremos e os games de 16 bits viviam um último clímax criativo. foi também o

ano do tetra e da perda de senna. vasculhamos a memória e contamos aqui um pouco do que

você talvez nem tenha vivido...

Tom Hanks já era um dos queridinhos de Hollywood, mas ainda faltava ser levado a sé-rio. Em 1994, protagonizou o maior trabalho de sua carreira, o comovente Forrest Gump, que viria a arrebatar seis Oscars no ano seguinte. E quem não chorou com a morte de Mufasa? No mesmo ano, Rei Leão inundou as salas de cinema com lágrimas de crianças e adultos. O filme ainda figura em 2º lugar entre as maiores bilheterias (animações), perdendo apenas para Toy Story 3.

Dosando humor inteligente, referências bem aplicadas e muita violência, Quentin Tarantino conquistou o mundo com Pulp Fiction. O filme

ainda serviu para trazer de volta a então apaga-da estrela de John Travolta.

Ainda no cinema, foi através de um combo de clássicos do humor trash (O Máskara, Ace Ventura e Deby & Loyd) que o comediante Jim Carrey conquistou o público em 1994.

No mesmo ano, em Cabeças de Vento, três caras sequestram uma rádio exigindo que ela tocasse seu som. O que os produtores não imaginavam é que o filme com Brander Fraser inspiraria uma banda porto-alegrense a fazer o mesmo. Em 2002, um homem entrou na Rádio Atlântida exigindo que as músicas de sua ban-da fossem tocadas.

texto henrique coradini * especial arte andressa costa

pop Up especiAl

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1994 foi um ano megalomaníaco, cheio de episódios que têm reflexos até hoje. o cinema

caminhava entre extremos e os games de 16 bits viviam um último clímax criativo. foi também o

ano do tetra e da perda de senna. vasculhamos a memória e contamos aqui um pouco do que

você talvez nem tenha vivido...

Tom Hanks já era um dos queridinhos de Hollywood, mas ainda faltava ser levado a sé-rio. Em 1994, protagonizou o maior trabalho de sua carreira, o comovente Forrest Gump, que viria a arrebatar seis Oscars no ano seguinte. E quem não chorou com a morte de Mufasa? No mesmo ano, Rei Leão inundou as salas de cinema com lágrimas de crianças e adultos. O filme ainda figura em 2º lugar entre as maiores bilheterias (animações), perdendo apenas para Toy Story 3.

Dosando humor inteligente, referências bem aplicadas e muita violência, Quentin Tarantino conquistou o mundo com Pulp Fiction. O filme

ainda serviu para trazer de volta a então apaga-da estrela de John Travolta.

Ainda no cinema, foi através de um combo de clássicos do humor trash (O Máskara, Ace Ventura e Deby & Loyd) que o comediante Jim Carrey conquistou o público em 1994.

No mesmo ano, em Cabeças de Vento, três caras sequestram uma rádio exigindo que ela tocasse seu som. O que os produtores não imaginavam é que o filme com Brander Fraser inspiraria uma banda porto-alegrense a fazer o mesmo. Em 2002, um homem entrou na Rádio Atlântida exigindo que as músicas de sua ban-da fossem tocadas.

texto henrique coradini * especial arte andressa costa

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Com gráficos superiores a outros jogos de plataforma, Donkey Kong Country prenunciava em 1994 os novos consoles que estavam para surgir. E o jogo não se destacava ape-nas pelo visual: os macacos fizeram a galera daquela época passar horas sentada na frente do videogame.É de 1994 também o game que esta-beleceu de vez os jogos em primei-ra pessoa no mercado. Doom mexia com o imaginário dos jogadores. Em uma época de encanadores e gorilas, ele levava aos consoles o fa-tor frio na espinha.

No mesmo ano, a franquia Final Fantasy já era conhecida, mas foi com a versão VI do game que a coisa ficou séria. Com uma his-tória complexa e trilha sonora à altura de produções cinemato-gráficas, o jogo ganhou propor-ções épicas.Um dos games mais desafiadores da era dos jogos de plataforma, Super Metroid foi o ápice do for-mato em 1994. Aliada a uma his-tória cativante, a versatilidade da heroína Samus ainda é referência na produção de games.

Considerado por muitos o maior piloto da histó-ria da Fórmula 1, Ayrton Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, após um acidente no circuito de Ímola, na Itália. O fato comoveu o País inteiro e motivou diversas mudanças na modalidade.

Antes disso, na África do Sul, a igualdade triun-fava. Em fevereiro, o ex-presidiário Nelson Man-dela foi eleito presidente após anos de apartheid. Mandela faleceu ano passado, deixando um lega-do de luta por liberdade.

Em um dos eventos mais bizarros e megaloma-níacos da década, Michael Jackson casou-se com filha do rei do rock n’roll, Lisa Marie Presley. O casamento durou 19 meses e foi acusado de pura estratégia de marketing. Será?

É 94 e a Copa do Mundo é nossa! 24 anos de-pois do tricampeonato na Espanha, o Bra-sil conquistou o tetra nos pênaltis após o italiano Roberto Baggio mandar a bola para fora do estádio. Se você tem um colega chamado Ro-mário ou Bebeto, pode ter certeza: é por causa da Copa. 20 anos depois, tudo que a gente quer é repetir o feito, claro!

É hora de morfar! Em 1994, Power Rangersestreava no Brasil, com cinco adolescentes da Alameda dos Anjos que dividiam o tempo en-tre estudar e defender o mundo da perversa Hilda. O sucesso dos Rangers só seria superado por cinco cavaleiros de olhos grandes... Sim, os Cavaleiros do Zodíaco, lutadores com poder astral! Juntos, Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki não só defenderam Saori, mas também conquistaram o Brasil inteiro na ex-tinta TV Manchete.

Na Globo, o negócio era esperar até às 19h para saber o que seria do espírito de Alexandre Toledo, interpretado por Guilherme Fontes, na novela A Viagem. A trama foi seguida no mes-mo ano por outro clássico das 19h. Em Qua-tro Por Quatro, a guerra dos sexos estava no ar através da cômica trajetória de quatro casais. Spoiler: os homens estavam em desvantagem.

Em dia 22 de setembro de 1994, estreava na TV norte-americana outro sucesso – e um dos seriados mais populares de todos os tempos: Friends. A série durou 10 anos e serviu de pre-núncio para outras de grande sucesso até hoje.

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GEEK ME

CONFIRA COMO FOI NOSSA DELICIOSA EXPERIÊNCIA NA

CAMPUS PARTY 2014

texto: RENUSkA CELIDONIO foto: DANIELLE TRETTO

Imagine um local que, durante uma semana, fica lo-tado com oito mil pessoas unidas pelas mesmas pai-xões. Elas saíram de diferentes locais do Brasil com o

mesmo objetivo: a sétima edição da Campus Party Brasil, em São Paulo. O evento, que rolou em janeiro, teve cober-tura completa do Kzuka. Assistimos a palestras, partici-pamos de workshops e agitamos em noites de muita ba-gunça e pouco sono — já que a equipe também acampou por lá. E não pense que estas noites foram de pouco sono por falta de conforto, não. Quem vai para a Campus, já sabe: virar a noite jogando videogame é regra! Na semana em que passamos no Anhembi Parque, aprendemos mui-to sobre o mundo geek e online. Te liga em algumas coisas que trouxemos da Campus Party!

MENINO OU MENINA?Ao contrário do que se pensa, o tal do mun-do nerd não é coisa de guri. Mas eles são, sim, maioria. Neste ano, 33% do público da Campus foi de garotas, mas elas tiraram de letra. Apesar do assédio.

CAMPUS BSe dentro da Campus ninguém larga o mouse, a tela e o teclado, do lado de fora também tinha gente se reunindo. A chamada “Campus B” era uma espécie de ponto de encontro alternativo para os campuseiros, que iam para a calçada conversar e beber, já que dentro do Anhembi o consumo de bebidas alcoólicas era proibido.

PESSOAL PILHADOSe os gadgets estão na moda e cada vez com um tamanho menor, lá na Campus isso não importava muito. Teve gente que levou até os desktops de casa! Dá pra acreditar?

EM FAMÍLIASe engana quem pensa que só tinha galera jovem na Campus. Nos dias em que passamos lá, vários pais e filhos pequenos circularam e jogaram games juntos, concentrados em seus computadores. Nós adoramos!

SEM FIOApesar da Campus não oferecer wi-fi para os par-ticipantes, teve gente que levou o roteador e distri-buiu a senha para quem quisesse – alguns cobra-ram pelo serviço ou simplesmente não dividiram com ninguém. Entre os nomes mais curiosos que encontramos por lá estavam “wi-fi de Adoração ao Mark”, “Gordo Folgado”, “Nem Tenta”, “Só os lindos aqui”, “Caravana Uai-Fi”e a bizarra “Aguente a consequência do clique” (#medo).

ESTILEIRANão é só porque a Campus é um evento geek que você vai encontrar o elenco do Big Bang Theory em cada esquina. Um pessoal tinha sim aquele clima de cosplay, com games e bonés engraçadi-nhos. Mas, a maioria, só queria o conforto do trio camiseta+chinelo+bermuda para enfrentar o calor.

Aponte o leitor de QR-code para o código ao lado e confira todos os detalhes da nossa cobertura. Rolou entrevista com o querido Dado Schneider, com o músico e deputado Mano Changes e tem até vídeo de luta de robôs! Acessa lá.

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A CARA DA MARINA

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EU TENHO UM SONHO NA ÁFRICAVocês se lembram do projeto Eu Tenho um Sonho, Qual o Seu?, nosso e do Yázigi, que ajudou a jornalista gaúcha Renata Galvão, lá na África do Sul, a agitar o crowfunding para construir uma Casa pra Mama na Cidade do Cabo? Sim, com ajuda de vocês, fi zemos a diferença e a Renata arrecadou mais que o dobro da meta para a obra! A casa está em andamento na África do Sul e, agora no fi m do mês, vou para lá fi -nalizar essa linda história! Siiiiim! Estarei juntinho da Mama e da Renata pra ver de perto a mudança de vida dessa família que acreditou nos próprios sonhos. Incrível, né? Aguardem muitas novidades, fotos lindas, roteiros de viagem, dicas e muito mais. Estou embarcando logo mais com o Yázigi! Happy!

DICAS DE MAKE UPVocês já sabem que eu a-m-o e sou muito fã do beauty artist Jorginho Goulart, né? Ele faz mágicas com as mãos! Impossí-vel não fi car linda com a make dele. Por isso, levei as ex-ven-cedoras do Garota Verão Leonora Weimer e Eliza Justo para um dia de beleza. Lá no site você confere todas as dicas do profi ssional e o passo a passo da produção. Já vou adiantan-do: sabe o que não vale em uma maquiagem (e você pode não saber)? Sombra prata, brilho em excesso e pó escuro em todo o rosto. Você comete essas gafes?

10 PRAIAS PARA CURTIR ANTES DE MORRERO jornal Daily News listou 35 mares de água cristalinas que você pre-ci-sa nadar antes de bater as botas. Selecionei lá no site meus 10 destinos preferidos pra gente curtir juntinho aqui e babar. O que não falta é opção de paraísos remotos para relaxar. Aposto que na lista tem praias que você nunca ouviu falar! Acesse o acaradamarina.com.br pra ver a lista completa e começar a planejar sua próxima trip.

CLOSET DOS SONHOSQue mulher não sonha com um closet a la Carrie Bradshaw, do Sex And The City? Aquilo é quase um templo dos sonhos, né? Lá no site separei várias fotos inspiradoras para quem também quer ter um. Vai que rola uma reformi-nha na sua casa e, um dia, você possa ter um cantinho de artista para guardar todas as suas coisas?

A partir desse mês, você confere aqui tudo que é a cara da repórter Marina Ciconet. Moda, beleza, via-gens, sonhos e tudo que a gente ama! Quer todo dia? Acesse o canal A Cara da Marina no kzuka.com.bre siga @marinaciconet!

Fotos: Ricardo Lage, Reproduçãoe Arquivo Pessoal

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Felipe, o amigo Emilio e a Kombi brazuca viajaram

por 16 países

Quem viaja absorve culturas di-ferentes, tem chance de fazer novos amigos, adquire expe-

riência e independência... e é tudo tão apaixonante que tem gente que muda de vida em busca de um objetivo: construir a própria história viajando. Esse desejo se traduz numa expressão derivada do ale-mão que está � cando famosa: wanderlust– a vontade louca de viajar e explorar o mundo. Resumindo: é quando rola aque-la saudade de um lugar que a gente ainda nem conhece.

Para gravar um documentário so-bre felicidade, o gaúcho Felipe Costa, 26 anos, rodou 23 mil quilômetros passando por 16 países da América Latina em uma Kombi, ao lado do amigo Emilio Zagaia. Essa foi a primeira viagem internacional

de Felipe que, às vezes, ainda acorda de madrugada pensando que está dormindo na Kombi.

– Encontramos pessoas mais loucas que a gente no caminho. Em Belize, ti-nha um casal com três crianças viajando de bicicleta do Canadá ao Brasil – lembra ele, que sonha em se mudar para o Havaí quando � zer 30.

De todos os lugares explorados, per-guntamos qual era o preferido de Felipe. E, claro, foi difícil responder!

– Tulum, no México, é incrível. Semuc Champey, na Guatemala, é um dos locais mais lindos do mundo. Punta Roca, em El Salvador, é o paraíso de sur� stas. Tem Macchu Pichu, Cartagena das Índias... é tudo muito bonito! – diz, sem conseguir escolher um lugar preferido.

texto MARINA CICONET arte CARINA KERN

VOCÊ ESTÁ SEMPRE PROCURANDO PROMOÇÕES ONLINE DE PASSAGENS AÉREAS OU PLANEJA VIAGENS SEM SEQUER TER FÉRIAS PROGRAMADAS?

AMA PESQUISAR DESTINOS DIFERENTES PELO MUNDO? VOCÊ PODE TER SIDO PICADO PELO “WANDERLUST”

PORTAS EM

AUTOMÁTICO

A kombi passou pelas estradas do Peru e do

salar do Atacama

Emilio Zagaia/Arquivo Pessoal

Vince Chachapoya/Arquivo Pessoal

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O mundO é a minha casaA porto-alegrense Camilla Felizardo, 35

anos, trancou a faculdade de Comércio Exte-rior na Unisinos quando tinha 23 anos e foi morar em Los Angeles. De lá, resolveu passar uns dias na Austrália com as amigas. Resulta-do? Nunca mais voltou. Hoje é casada com o fotógrafo de surfe Pedro Felizardo. Juntos, são pais da pequena Marina, que já viajou com os pais por Indonésia, Europa, Brasil e Chile. Os três moram em Bali.

Camilla tem o sentimento wanderlust na veia. Vive pesquisando passagens e destinos.

– Você sempre volta diferente de uma via-gem. Vejo minha filha de oito anos aprendendo coisas e fazendo observações sobre outras cul-turas e adquirindo um profundo respeito pelo ser humano independentemente de religião, cor ou classe social. Algo que ela não apren-deria em nenhuma sala de aula. Por mais que você já tenha visto fotos de um lugar ou ouvido relatos, nada se compara à experiência de ver e sentir um lugar que você sempre sonhou em conhecer – diz Camilla.

Outra expert em dicas de viagem, a publi-citária e blogueira Fernanda Costa Gama, 28, ajuda viajantes de plantão com o blog Spice Up The Road, criado quando ela ainda morava e fazia pós-graduação em Los Angeles. Mas a grande paixão por conhecer lugares novos começou quando viveu na Austrália, aos 16 anos.

– Adoro estar fora de casa. Gosto de desco-brir coisas novas, explorar, comer bem e tirar muitas fotos. Sempre que retorno é um drama e uma tristeza por estar de volta. Depois pas-sa, pois já me organizo para a próxima viagem – diverte-se Fernanda.

Se a viagem de Felipe tinha data para terminar, a da família da catarinense Fabiana Nigol, da série Nalu pelo Mundo, do canal Multishow, só tem para começar. Casada com o surfista Everaldo Pato, Fabi viaja pelos quatro can-tos cuidando do marido e da filha, Isabella, a mimosa Nalu.

– O Nalu pelo Mundo come-çou com a gente buscando as me-lhores ondas do planeta. E nunca mais paramos – conta.

Fabiana brinca que a famí-lia Nalu é cigana. A vida deles é uma surpresa, sem planejamento. Onde rola onda e temporada, lá estão os três. Cada viagem traz uma nova vivência e lindas histó-rias para contar.

– Quando estamos em casa, no Brasil, sentimos falta de arru-mar as malas e partir. Uma vida sem frescuras e com liberdade, como nós levamos, é muito mais legal de ser vivida. Em cada via-

gem, aprendemos muitas coisas diferentes que em casa não te-ríamos a oportunidade de viver – revela Fabi.

A gente concorda! Ter ansie-dade por viajar, se aventurar e curtir é supernormal e saudável. Viajar significa ter liberdade, e todo jovem anseia isso. Mas tam-bém é preciso cuidado.

– O que não pode é isso virar uma obsessão. A pessoa não pode viver eternamente insatisfeita no lugar onde mora. Buscar a felici-dade é necessário, mas saber va-lorizar o que se vive no momen-to também é muito importante – alerta a psicóloga Roberta Dias.

A surfistinha Nalu com os pais corujas

Fabiana e Everaldo, em suas viagens pelo mundo

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Fotos:Arquivo Pessoal

Fernanda ajuda os internautas no blog Spice

Up the Road

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PORTAS EM

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PARA SEGUIR

@nalupelomundoA querida família do Mul-tishow que roda o mundoem busca de boas ondas

@democratictravelersO casal John e Laura se aventura pela América a bordo de um ônibus

@beautifuldestinationsPaisagens incríveis de todos os cantos do mundo

@tips4tripsApaixonadas por viajar descobremlugares lindos e inéditos

@thegoldlistDicas de viagem, res-taurantes, hotéise roteiros pra copiar

@chiaraferragniA italiana e it blogger que explorao mundo o ano todo tem até ummapa tatuado

@passionpassportCompartilha fotos iradas de viajantes de plantão pelo mundo

Sto

ckImag

eGro

up, S

hutterstock

• A melhor época para viajar precisa atender às necessidades do corpo da gente: se não gosta de frio, não vá para Europa no inverno. Se não suporta calor, evite Miami no verão

• Cuide com temporadas perigosas: pesquise sobre possíveis épocas de furacões, tufões ou previsões extremas de clima no seu destino

• Índia, Honduras, Jordânia, Nepal, Indonésia, Marrocos e Polô-nia são destinos relativamente baratos

• Leve em conta as dicas do seu agente de viagem para não pa-gar mais caro no transporte terrestre ou pegar um ônibus errado

• Os lugares mais parecidos com o Brasil, segundo a maioria das pessoas que visitam, são Barcelona, Sidney e Cidade do Cabo

• Roubos são comuns em qualquer lugar do mundo. Não se des-cuide. O perrengue mais comum dos turistas são os famosos bate-dores de carteira

• Uma nova lei francesa contra produtos falsifi cados pode gerar uma multa que vai até 300 mil euros ou três anos de prisão. Então, é melhor deixar produtos sem procedência conhecida em casa

• Aqueles bilhetes aéreos especiais para dar a volta do mundo podem custar menos de US$ 4 mil

• Evite brincadeiras e comentários desnecessários perto de agen-tes de companhias aéreas ou policiais de imigração

• Os voos low cost podem ser a salvação de uma viagem, mas só funcionam pra quem leva o mínimo ou nada de bagagem

• Para conhecer muitos lugares do mundo todo, sem muito luxo e com muito planejamento, você vai desembolsar cerca de US$ 25 mil

Fonte: Metamorfose Turismo

WANDERLUST EM 8 SINAIS

1. Todo dia no estágio ou na sala de aula, você sonha que está no Exterior

2. Leva o passaporte para todo lugar e olha para ele melancolicamente

3. Calcula constantemente que horas são em Tóquio, Istambul ou Barcelona

4. Sempre checa a temperatura em diferentes lugares do mundo

5. Sente-se em casa em qualquer lugar

6. Confere tarifas online constantemente

7. A única arte nas paredes da casa são mapas

8. Frequentemente assiste a vídeos sobre lugares, pai-sagens ou viagens

Aponte seu leitor de QR-code para o código ao lado para fazer o teste e descobrir se você tem alma wanderlust

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teamkzuka

OBrasil e o Rio Grande do Sul sempre revelaram grandes atle-tas do futsal. De Pelotas, zona

sul do Estado, saiu o melhor goleiro do mundo. Gustavo Paradeda, arqueiro da seleção russa de futsal, foi eleito pela Fifa o melhor jogador da posição em 2013. Naturalizado desde 2011, aos 35 anos, Paradeda se casou com a russa Za-rina e tem dois filhos: Rafaello, 6 anos, e Leonardo, 4. O Kzuka trocou uma ideia com ele dois dias depois da final da Eu-rocopa de futsal. Confere o papo:

texto RodRigo AdAms arte ANdREssA CosTA foto ARQUiVo PEssoAL

Kzuka: Como começou no futsal?Gustavo: Comecei aos 12 anos, na escola. Depois, fui para o Clube Brilhante Pelotas, que eu sempre frequentei.

Kzuka: Quem foi o atleta que te inspirou a praticar o esporte?Gustavo: Sempre gostei muito do Taffarel. Ele foi uma referência para a minha geração.

Kzuka: Como foi sua transferência para um time da Rússia?Gustavo: Joguei cinco anos em Almaty, capital do Cazaquistão. Após o final do meu contrato, surgiu uma proposta da Rússia e aceitei de imediato.

Kzuka: Que dificuldade encontrou por lá?Gustavo: A língua realmente é muito difí-cil! Com o passar dos anos, fui me interes-sando pela cultura, costumes do país e, por consequência, pela língua local.

Kzuka: Como é a torcida russa nos jogos?Gustavo: Nas regiões localizadas fora de Moscou existe um bom público. Mas considero uma torcida mais parecida como uma plateia de teatro. São muito quietos e aplaudem qualquer lance bonito, seja ele do time local ou do visitante. Completamente diferente do Brasil.

Kzuka: Os russos, desde os tempos da União Soviética, sempre foram grandes expoentes no esporte. Como estrangeiro, ficou meio receoso em jogar pela Rússia?Gustavo: De maneira nenhuma. Principal-mente pelo fato de o brasileiro ser o expo-ente maior no futsal. O esporte na Rússia é relativamente novo, tem apenas 15 anos. Então, eu sendo um brasileiro, me via capaz de contribuir para o progresso da seleção.

Kzuka: Como é a emoção de saber que você é o melhor do mundo em sua posição? Gustavo: É a realização de um sonho! Quan-do você começa no esporte, não tem esses planos. Com o passar dos anos, vê tudo mais próximo e acaba se tornando uma busca para o topo da carreira. No fim, uma recompensa de anos de muito trabalho.

Kzuka: Dá para fazer um pé de meia jogando Futsal? Gustavo: Com certeza! Graças ao meu trabalho, hoje posso dizer que tenho uma excelente qualidade de vida.

Kzuka: E qual seu recado para a gurizada que sonha em jogar futsal? Gustavo: Primeiramente, a escola é a base para tudo. Tenha regras, respeite horários e nunca esqueça que nem sempre o atleta vencedor é o melhor. Às vezes, o mais dedi-cado chega muito mais distante.

KzUKA bATEU Um PAPo Com o goLEiRo dE PELoTAs ELEiToPELA FiFA o gRANdE dEsTAQUEdE 2013 No FUTsAL

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As condições de pagamento deste anúncio são exclusivas para compras efetuadas no Cartão Paquetá Esportes. Condições de pagamento: em até 8x, sem juros. Prestação mínima: em até 5x: R$ 12,00; de 6 a 8x: R$ 24,00. Condições válidas para as seguintes lojas da Paquetá Esportes: Borges, Bourbon Shopping Ipiranga, Bourbon Shopping Wallig, Bourbon Shopping Assis Brasil, Centerlar, Bourbon Shopping

São Leopoldo, Bourbon Shopping Novo Hamburgo, BarraShoppingSul, Shopping Iguatemi, Praia de Belas Shopping e Canoas Shopping. A venda parcelada é sujeita a análise cadastral, e poderá ser solicitada entrada. Aceitamos cartões de outras administradoras. Ofertas válidas até 30/4/2014, enquanto durarem os estoques. Produtos não disponíveis em todas as lojas. Imagens meramente ilustrativas.

M a r c a e x c l u s i v a

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texto: BRUNA SCIREA arte: DÉBORA ZILZ | ESPECIAL foto: MASSON-SHUTTERSTOCKES

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BUSCA DO AUTOCONHECIMENTOE DA FLUÊNCIA NA LÍNGUA

ESTRANGEIRA SÃO OS PRINCIPAISMOTIVOS PARA O INTERCÂMBIO

Já pensou em se aventurar em outra cultura e terras dis-tantes e, de quebra, aprender uma nova língua e traba-zlhar características importantes como autoconhecimento,

responsabilidade e tolerância? Se a resposta for sim, bem-vindo a um grupo em constante crescimento: o de jovens em busca de um intercâmbio para chamar de seu.

Mas qual a melhor fase da vida para viver essa experiência? Qual país é o ideal? Por quanto tempo � car? As perguntas po-dem ser in� nitas. Para isso, há agências especializadas em ouvir cada estudante, entender os objetivos com o intercâmbio e en-tregar-lhe boa parte das respostas prontas.

– O per� l de cada um é muito bem analisado para se de� nir qual é o melhor destino, o tempo e o tipo de programa mais in-dicado. Se o foco é estudar inglês mesmo, não é indicado que se vá para uma cidade em que tenha muitos brasileiros, por exem-plo – explica Paula Flores, gerente de vendas da Student Travel Bureau (STB), em Porto Alegre.

E se você já está aí pensando que intercâmbio não é coisa para o seu bolso, preste atenção: há programas gratuitos, em que os gastos acabam sendo mínimos ou até nenhum. Aí, claro, é preciso de um esforço maior para ir em busca das ofertas e passar por processos seletivos. Mas vale a pena – e há muitos motivos que justi� cam a coragem para abandonar tudo por um tempo. Um deles é o impulso na (futura) formação pro� ssional.

– Os pro� ssionais que tiveram uma vivência internacional, seja no Ensino Médio ou no meio da faculdade, acabam tendo mais oportunidades, são mais preparados. Além disso, em qualquer processo seletivo, o inglês acaba sendo o grande diferencial – ga-rante Cláudio Reiter, sócio-diretor da RSA Talentos Executivos, que trabalha no recrutamento de pro� ssionais para o mercado.

Se não bastassem ainda os motivos pro� ssionais, um inter-cambista poderia lhe dizer que, antes de aprender ou aprimorar a língua inglesa e conhecer novos hábitos e fronteiras, esse tipo de viagem é uma lição de autoconhecimento.

É por isso, por exemplo, que Marina Rockett, 17 anos, partiu para o seu segundo intercâmbio. Foi por amar a experiência que teve durante um mês na Inglaterra, em 2011, que ela decidiu viver mais uma vez esse sonho. Deixou Porto Alegre mês passa-do abaixo de 35ºC para desembarcar em Vancouver, no Canadá, onde os termômetros marcavam temperaturas máximas próxi-mas aos 10ºC. A coragem para enfrentar um dos invernos mais rigorosos do Hemisfério Norte vem da vontade de se conhecer melhor – o inglês já está bem a� ado –, e voltar com a certeza de uma escolha.

– Decidi viajar quando ainda estava indecisa sobre qual car-reira deveria seguir. Resolvi tirar um tempo para pensar melhor sobre o assunto, viver novas situações e sair do mundinho prote-gido em que eu vivo – conta Marina.

Filha de médico e administradora, a garota passará seis me-ses com uma família canadense – com direito a pai, mãe, irmã e mais uma intercambista mexicana. Diariamente, frequentará o High School em uma instituição voltada para a sua área de atual interesse: publicidade e propaganda.

– A escola oferece disciplinas como marketing, produção audiovisual, fotogra� a e teatro. Com elas, pretendo descobrir se é mesmo nessa área que desejo me formar – a� rma.

As aventuras de Marina podem ser conferidas em seu canal no YouTube, o qual ela promete atualizar semanalmente. Para acompanhar, acesse YouTube.com/user/marinarockett.

Converse em casa: manifeste para a sua família o interesse em fazer um intercâmbio. Procure saber se eles estão de acordo e, caso a viagem tenha de ser paga, se existe a possibilidade de sua família assumir os custos.

Saiba o que você quer: existem inúmeras bolsas, programas e tipos de intercâmbio. Tenha em mente o objetivo que você pretende alcançar com a viagem. É para aprender outro idioma? É para viver uma imersão em outra cultura? Vai a trabalho?

De� na o período: você precisa avaliar com calma o período que pretende permanecer no Exterior. Será durante o Ensino Médio, antes da univer-sidade, durante a formação acadêmica ou ainda mais tarde? Quanto tempo você dispõe para � car fora?

Informe-se: a partir do aval de sua família, do objetivo traçado e da escolha do momento e período certo, é hora de buscar o programa que se adapta melhor a você, ao seu estilo de vida e as suas preten-sões pro� ssionais. Converse com jovens que já te-nham tido a experiência e se informe sobre agênciasde intercâmbio e programas gratuitos.

Lauro Alves/Agência RBS

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Grazielle Bruscato Portella é ProdutoradiGital na 5ª emPresa mais valiosa do mundo

texto larissa GarGaro* arte déBora zilz | esPecial foto denis lee

Um designer no Google não necessaria-mente vai criar Doodles. Se, quando estagi-ária, Grazi trabalhou em projetos como o Rock in Rio, depois de efetivada, o céu era o limite. Passou a atuar no departamento cria-tivo chamado “The Zoo”, que auxilia marcas na utilização das plataformas do Google. Um desafio e tanto, onde os projetos são de âm-bito nacional e a tecnologia é de ponta.

A sede da empresa em São Paulo é um caso à parte. Quem nunca ouviu falar das “legalzices” dos escritórios do Google? A começar pelos dias temáticos, onde todos os colaboradores vão trabalhar fantasiados.

– No dia em que assinei meu contrato de estágio, era o dia do pijama – conta.

O incentivo à saúde também é grande: além das opções normais de comida, no es-critório do Google tem sempre comidinhas orgânicas e integrais à disposição – pra completar, uma academia dentro da própria sede. Tá bom ou quer mais?

As salas de reunião têm nomes de comi-da ou de pontos incônicos de São Paulo. O

mais legal é que quem escolhe os nomes são os próprios colaboradores.

Entrando em seu terceiro ano no Google, Grazi já viajou a trabalho por Nova York, Chicago, São Francisco, São Bruno, Madri e Buenos Aires. Também coleciona uma série de cursos de design gráfico lecionados para os colegas e uma série de projetos concluí-dos. É ou não é um exemplo a ser seguido?

*Larissa Gargaro é estudante de moda e trabalha com nossas colegas do Donna, cuidando das redes sociais e das produções de moda.

Geração Y. Quem são? Para onde vão? Que rede social usam? As respostas muitas vezes são “não sabem trabal-

har”, “querem subir fácil na vida”, e por aí vai. Há, sim, um quê de verdade em determina-dos casos – mas estão (bem) longe de repre-sentarem um grupo todo. Uma das expoen-tes do lado batalhador da geração é Grazielle Bruscato Portella. Aos 24 anos, a gaúcha for-mada em Design Gráfico pela UFRGS, é hoje Produtora Digital do Google.

Lembro como se fosse ontem do dia em que Grazi me contou as boas novas. Experi-mentávamos um picolé de feijão – eu, in-gênua, achava que seria a maior novidade daquele almoço.

– Lari, estou indo trabalhar no Google –, disse a moça, com a modéstia de quem vai passar o fim de semana em Atlântida.

Grazi estava a um semestre da formatura na UFRGS. Até então, era uma garota como qualquer uma de nós: estudava, estagiava, andava de ônibus, saía com os amigos – en-fim, aquela rotina básica dos vinte-e-poucos-

anos. Como, então, uma universitária gaúcha foi parar em uma das empresas mais alme-jadas e respeitadas do planeta?

Muito simples: trabalhou duro por isso. Filha de uma arquiteta e de um engenheiro, com 12 anos de idade mudou-se para Bar-celona, na Espanha, onde morou durante 4 anos enquanto os pais faziam doutorado. A experiência foi crucial para a carreira: além da fluência no espanhol, se inseriu em uma cultura completamente diferente e abriu a mente para o “novo” – postura-chave para quem quer se inserir no mercado de trabal-ho. O que viesse depois daquilo, ela receberia de braços abertos. E, quem pensa que, para entrar em uma multinacional, é preciso fazer o tipo C.D.F., está muito enganado.

– Eu estudava porque entendia a im-portância daquilo no meu futuro, mas nunca foi uma obsessão – diz.

A mesma teoria serve para o trabalho: já nos tempos de UFRGS, Grazi passou dois verões em Barcelona, revendo os amigos. Enquanto muitos usariam a viagem só para

relaxar e fazer turismo, ela aproveitou para incluir novas experiências no currículo.

– Era cara de pau mesmo, me oferecia para trabalhar voluntariamente em editoras de livros. Cheguei a ir ao museu de Joan Miró e perguntar se havia alguma vaga em design para mim. Consegui e lá trabalhei, sem receber um tostão, durante minhas férias – conta.

A oportunidade de trabalhar no Google apareceu através do Diretório Acadêmico da faculdade, quando soube do programa de estágios da empresa, em 2011. Enviou cur-rículo e iniciou uma série de entrevistas à distância, até finalmente ser chamada para uma conversa na capital paulista. Foi selecio-nada, arrumou as malas e partiu – sozinha e com um TCC a ser feito – mas cheia, cheia de energia. No universo estudantil fora do eixo Rio-São Paulo, esse tipo de oportuni-dade parece inatingível, certo? Errado. Ao contrário do que se pensa, diversas multina-cionais recrutam talentos ao redor do Brasil – o próprio Google está com vagas abertas para seu programa de estágios aqui.

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publieditorial

Desde sempre, o homem se pre-ocupa em buscar opções para economizar tempo e facilitar o

desenvolvimento. Descobriu o fogo, in-ventou a roda e, dos moinhos às usinas hidrelétricas, pensava na aceleração da produção. Nos últimos anos, colocou o termo sustentabilidade no dicionário e não tirou mais. Colocou a preocupação ambiental no topo das demandas, e o mundo, que se considerava desenvolvi-do à base do petróleo, passou a investir em novas (e velhas) fontes de energia limpa. No Rio Grande do Sul, apenas para a geração de energia eólica já fo-ram investidos R$ 3,5 bilhões!

O relatório produzido na conferência mundial Rio+20, em 2012, mostra que 1,3 bilhão de pessoas no planeta ainda não têm acesso à eletricidade! Parece difícil de imaginar, mas 2,7 bilhões ain-da dependem de madeira, carvão, car-vão vegetal ou resíduo animal para cozi-nhar e se aquecer. Com foco na melhor gestão dos recursos naturais, empresas e governos do mundo todo investem na utilização de fontes de energia acessí-

veis, limpas e mais eficientes.– O Brasil é um dos países com uma

das matrizes energéticas mais limpas do mundo e, entre os países da Amé-rica Latina, é disparado o que mais tem investido em energia eólica. Em 2013, ficamos no ranking das dez nações que mais construíram usinas movidas pela força dos ventos – conta Ronaldo dos Santos Custódio, diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, maior empre-endedora de energia renovável do Sul do Brasil. A empresa lidera os investi-mentos em geração de energia eólica no estado e há dez anos realiza pesqui-sas de geração solar.

O edifício sede da companhia, lá em Floripa, foi o primeiro prédio público bra-sileiro a gerar energia elétrica por meio da radiação solar conectada à rede de distribuição. A partir de painéis foto-voltaicos na cobertura do prédio e dos estacionamentos, foi criada uma usina com capacidade de geração de 1,2 GWh, que pode suprir o consumo anual de 570 residências. Além do crescente investimento em energia solar, a estatal

é responsável por sete usinas hidrelétri-cas e três complexos eólicos que levam energia para 35 milhões de pessoas.

Custódio atenta que, como o próprio nome diz, ainda são fontes alternativas, por suas características e limitações.

– No caso da eólica, por exemplo, a geração de energia só acontece quan-do tem vento. O país precisa também continuar investindo em geração de base – lembra.

Com a adesão de empresas e apoio de todos – inclusive você –, o Brasil dá passos importantes para disseminar o uso de fontes renováveis. A consolida-ção da energia eólica e a iniciativa de investimentos em energia solar como opção às termoelétricas mantidas por carvão [combustível fóssil que mais emite gases do efeito estufa] criam con-dições favoráveis para o desenvolvi-mento sustentável do potencial ener-gético do país.

– A população está sendo receptiva e já começa a valorizar as fontes alter-nativas e se adequar a essa nova reali-dade – finaliza Custódio.

Fontes renováveis são opções sustentáveispara a geração de energia

Page 31: Revista Kzuka Março 2014

SOLARA radiação solar é fonte direta de energia térmica para aquecimento e indireta na geração de potência mecânica ou elétrica. A emissão de raios solares é mais constante e abrangente do que a presença de ventos, que chega a ser nula em alguns lugares. No Brasil, são dados os primeiros passos investindo na força do sol para suprir o excesso de sua demanda energética. Para a Copa do Mundo, oito estádios terão parte de sua energia subsidiada por placas solares.

EÓLICAÉ a energia contida no vento. Seu aproveitamento é obtido a partir de turbinas eólicas para geração de energia elétrica, ou moinhos, para trabalhos mecânicos como bombeamento de água ou moagem de cereais. Um dos principais impedimentos para a difusão deste tipo de energia é o custo alto dos equipamentos.

HÍDRICAA grande disponibilidade de água e a simplicidade da adaptação mecânica fez com que a energia hídrica fosse uma das primeiras formas de substituição da energia ani-mal. Aproveitando o potencial dos rios, era utilizada para bombeamento de água e moagem de grãos, mas hoje é a principal fonte de energia elétrica mundial. Apesar dos custos de instalação, o aproveitamento das usinas hidre-létricas é muito alto. A maior do mundo é a de Itaipu, que pertence ao Brasil e ao Paraguai.

MAREMOtRIzÉ a energia gerada a partir das águas dos oceanos, contida nas correntes marítimas, fluxo das marés e ondas. O funcio-namento de uma usina maremotriz é semelhante ao de uma hidrelétrica: constrói-se uma barragem para formar um re-servatório no mar e a movimentação de uma turbina (com o aumento e diminuição da água armazenada) gera eletricida-de. Entre os poucos países que utilizam a energia maremo-triz estão Estados Unidos, França, Inglaterra e Japão.

BIOCOMBuStÍvEISSão produzidos a partir de matéria-prima orgânica renová-vel. Apesar da valorização atual do tema, a utilização de biocombustíveis é bastante antiga: a lenha, utilizada desde que se descobriu o fogo, pode ser considerada um bio-combustível. Além de maior conscientização ambiental, os avanços tecnológicos e o bom custo X benefício em relação aos combustíveis fósseis incentivaram investimentos no setor. Pioneiro na utilização do etanol desde a década de 70, o Brasil avança na produção do biodiesel, extraído de sementes de plantas oleaginosas.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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DICA DO CAPUDO

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MC GUIMÊ FAZ SUCESSO EM TODO PAÍS COM RIMAS QUE EXALTAM DINHEIRO E MUITO

PODER. MAS, PRA ELE, GRANA NÃO É TUDO!

Em 2013, o funk ostentação dominou as rádios e festas em todo o Brasil. Um dos principais líderes do movimento é um cara de Osasco, região metropolitana de São Paulo. Aos 21 anos, MC Gui-

mê faz, em média, 40 shows por mês, e sua conta no Instagram atingiu meio milhão de seguidores. No YouTube, onde a coisa reverberou para todo o país, os clipes de Na Pista Eu Arraso e Plaque de 100 passaram dos 33 milhões de acessos. Conheça um pouco mais da trajetória do Guimê, que conversou com a gente nos bastidores do Planeta Atlântida.

Kzuka: Como começou a sua trajetória na música?MC Guimê: Foi direto no funk. Mas, antes de estourar, curtia um rap e até me envolvia com a música. Escrevia letras para mim e cantava com os meus amigos, fazendo a rima com algum improviso em cima da base. Aí, quando me identifiquei com o funk, comecei a querer fazer um lance diferenciado. Faz seis anos que eu estou nessa batida. Após dois anos de carreira, lançamos algumas músicas no YouTube e deu certo. Aí que o negócio rolou e começou a revelar o meu nome.

Kzuka: Imaginava que a coisa ia ganhar tanta proporção?MC Guimê: Eu sempre tive o sonho de ser reconhecido e respeitado pelo trabalho. Acredito que essa é a minha essência e, independente de eu começar a ganhar dinheiro, essa parada da ostentação não veio para mudar o meu papo. Isso, como eu digo, foi um grito de liberdade. Muitas pessoas não acreditavam naquilo. “Será que ele está ganhando aquilo tudo mesmo? Será que ele faz tudo isso de shows?”

Kzuka: E a tua visão sobre a ostentação?MC Guimê: Quero passar para a molecada que não pode se apegar na parada. Tem que conquistar, correr atrás, mas aquilo não é o mais importante. O da hora mesmo é ser bom com a família, ter saúde, paz e amor. Dinheiro não é tudo. Não exalto o dinheiro. Exalto a felicidade que eu tenho com os parceiros.

Kzuka: Além do funk, o que você costuma ouvir no player?MC Guimê: Sou um cara bastante eclético. Gosto de rap e o movi-mento hip hop sempre me encantou muito. De tudo um pouco: serta-nejo, música pop, eletrônica. Até forró. Eu sou de tudo um pouco.

texto RENUSKA CELIDONIO foto LEO CARDOSO

Falae bandiloco, tudo na boa? Minha dica é pra galera curtir uma sonzeira irada

que todo mundo acha que é das bandas mais vete-ranas do centro do país, mas que na real é de uma gurizada aqui do Sul que manda bem demais.

A banda Delittus existe faz algum tempo, mas foi a partir de 2009, com o clipe O Impossível, que con-seguiu mostrar o trampo para todo mundo pela web, mandando um rock irado e deixando claro que a in-ternet pode ser o grande “empresário” de quem tem algo a mostrar mas não tem o apoio das grandes gra-vadoras ou muita grana no bolso.

Para ter uma ideia, os caras têm vídeos com mais de 200 mil views no YouTube. Agora, produziram ou-tro que vale muito a pena conferir. Com a produção do David Reis, da Pyra Filmes, o clipe mostra o pri-meiro single do disco novo, Gênesis. Além do som, o irado no clipe é a performance da bailarina Carini Pereira. Nas imagens, a gata representa a letra da música em forma de dança, falando das lutas e vitó-rias do personagem da canção.

Curtimos tanto o trampo dos caras que o lançamento do clipe rolou ofi cialmente no site do Kzuka, mês pas-sado. Acessa lá pra curtir o vídeo com exclusividade e, quem sabe, levar uma câmera genial de presente. Sim, tem promoção no ar! Link direto no QR-code.

CLIPE NOVO DA DELITTUS

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Conteúdo pra gente que quer manteruma vida leve sem deixar de viver!

INVEJA DO MÊSTem alguma famosa mais em alta que Sabrina Sato? A japa é tudo de bom! Arrasou sendo rainha de bateria no Carnaval, musa de camarote, só dá ela! Linda, sarada, saudável, queri-da, simpátia, competente... Lá no www.kzuka.com.br cita-mos os 10 motivos pra Sabrina ser rainha do Carnaval. Que mulher é essa, Brasil?

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SMOTHIE DE VERÃOQuer aprender a fazer o mais pedido do Saúde no Copo? A gente te conta esse segredinho:

Ingredientes:150 ml suco de laranja natural40g de mamão congelado em pedaços (de 3 a 5 pedaços)30g de morango congelado (de 3 a 4 unidades)50g de goiaba in natura (ou polpa da fruta)50g de gelo (2 a 3 cubos)

Como fazer:1. Colocar o suco de laranja no liquidifi cador2. Adicionar o gelo, mamão, morango e goiaba3. O nível de líquido deverá marcar cerca de 300ml4. Bater de 30 a 50 segundos, verifi cando se não fi counenhum pedaço de fruta ou gelo sobrando. Neste caso,bata por mais alguns segundos.5. Verifi car a consistência cremosa do smoothie6. Servir no copo. Está pronto para beber!

instagrameando

@detoxtips

Muitas dicas de alimenta-ção detox e fotinhos baca-nas para ajudar a gente a desintoxicar o organismo. Pra ajudar na dieta detox de segunda-feira!

PICOLÉ DETOXReceitas para driblar o calor sem fugir da dieta não faltam. Que tal um picolé detox para espantar o calor? Tem o ver-de, o de frutas vermelhas, o de banana... tudo feito em casa e com ingredientes que ajudam a desintoxicar o organismo e ainda aceleram o metabolismo. Quer copiar? O picolé verde é bem fácil de fazer: 2 rodelas de abacaxi + 2 folhas de couve manteiga + folhas de hortelã + 500 ml de água de coco + adoçante a gosto. Bata todos os ingredientes no liquidifi cador e coloque no freezer em formas especiais de picolé. Lá no www.kzuka.com.br tem mais receitas.

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Queria ser uma mosca pra entrar na casa de: Caio Castro

Gostaria de ser por um dia: A Gisele! Para me sentir linda e rica pelo menos por um dia.

A Nada Rude é fã de: Lady Gaga, Sabri-na Sato, Mariana Rios e Suzana Vieira.

A BFF dos sonhos de Nana é: Anitta! Também gostaria de ser da Sabrina e da Lady Gaga.

De quem pegaria um look emprestado: Da Hebe! Roubaria todas as joias dela.

Kzuka: De onde veio a ideia de criar o perfil de Nana Rude?Nana Rude: Foi no ano passado, quando estava rolando o Baile da Vogue. Aí vi uns comentários de amigos no Facebook e fui dar uma olhadinha nas fotos. Então pensei: “Nossa, vou fazer um perfil para falar desse povo!”. Era tanta gente cafona! Eu dava print nas fotos e postava, dando minha opinião. No primeiro dia, foram mil seguidores. Na primeira semana, 10 mil. Aí vi que levava jeito e segui adiante.

Kzuka: Qual era o teu objetivo inicial?Só brincar mesmo! Eu postava de tudo. Hoje eu cuido um pouco. Prefiro manter minhas fontes, mas tem celebridades e blogueiras muito famosas que me mandam coisas por e-mail ou Instagram Direct para eu postar. Elas me amam e me ajudam! Convidados de festa também mandam coisas. As fotos do casamento do Naldo, por exemplo, recebi de uma seguidora maluca que foi convidada e me enviou foto até do bolo. Foi um bafo!

Kzuka: Como o perfil começou a bombar?Não sei, foi tudo muito rápido. O Nana Rude só tem um ano! Mas acho que o casa-mento do Naldo foi o momento mais mar-cante. Só naquela noite, foram 30 mil novos seguidores se divertindo com o Nana.

Kzuka: E o nome, de onde veio?Eu sempre amei a Nazaré [personagem

de Renata Sorrah, da novela Senhora do Destino]. E também só conhecia a Lalá [Rudge] e a Thassia [Naves] de bloguei-ras. Então, juntei tudo e ficou Nana Rude.

Kzuka: Teus amigos sabem?Não todos, bem poucos estão sabendo. E o engraçado é que muitas das minhas amigas eram fãs da Nana Rude. Quando descobriram, ficaram loucas.

Kzuka: Como funcionaram as hasthags #emprestalala e #emprestaanitta, que bombaram na rede?Foi engraçado e nada programado. Es-tava futricando nos comentários da Lala Rudge, que sempre nos traz coisas boas, e uma menina pediu um vestido empres-tado para festa de formatura, já que não tinha sobrado dinheiro. A menina era linda. Aí eu vi e chamei minhas seguido-ras para pedirem o #emprestalala. Nós bombardeamos o Instagram dela. Aí a Lalá me enviou um e-mail, perguntando se eu achava que devia emprestar. Disse que sim, claro! Aí ela mandou quatro vestidos para a menina, um deles Dolce & Gabana. Com a Anitta foi a mesma coisa. Nós armamos um bafão em um dia de show e ela entregou pessoalmente para uma menina.

Kzuka: Como conseguiu controlar o ego e se manter anônimo?No início eu pensava que, se eu contasse

minha identidade, iria perder a graça. Depois, fiquei com medo que, falando tanto das pessoas, o feitiço virasse contra o feiticeiro e as pessoas começassem a me julgar também. Hoje, não tenho medo. Mas é uma situação complicada, né? Por isso, decidi abrir o jogo. Mas não quero revelar meu nome completo nem meu rosto tão abertamente.

Kzuka: Já postou alguma coisa no Ins-tagram e precisou apagar?Sim. Quando todo mundo contraria, fica bem difícil. Mas, na maioria das vezes, eu cogito apagar, mas não apago.

Kzuka: Qual o futuro da Nana?Não sei ainda. Não quero aparecer eu, Na-than. Não quero mudar. Para eu me revelar totalmente, teria que ser para alguma coisa muito legal. E não quero sair por aí traves-tida também. O meu negócio é aterrorizar o povo online! Todos os meus seguidores são reais. Não faço promoção, sorteio, nada disso. Todos estão ali por vontade própria, porque curtem. Eu nem imagino o tama-nho de tudo isso e onde pode dar.

Kzuka: E a dica para o sucesso online?Ser espontâneo. Pra mim, é como uma luz que me vem na hora do texto, nada é pensado e planejado. Se olho muito para a foto e aquilo não me diz nada, não posto, pois não vai ter graça. No humor, esponta-neidade é fundamental.

Mais de 240 mil seguidores no Instagram em menos de um ano! Esta é a estatística por trás de Nana Rude, Nathan na vida real, que conquistou o Brasil fazendo bullying virtual com celebridades e anônimos. Os seguidores de Nana se multiplicam a cada dia. Apenas no dia do casamento do cantor Naldo, foram mais 30 mil novos fãs. Mas e aí, o que será que ela (ou ele) tem? Nathan é gaúcho de Gravataí, onde ainda mora, cresceu

cercado de referências de moda e, quando não está destilando o veneno na rede social, administra com carinho a loja da mamãe. Confira o que desco-brimos com ela...

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Queria ser uma mosca pra entrar na casa de: Caio Castro

Gostaria de ser por um dia: A Gisele! Para me sentir linda e rica pelo menos por um dia.

A Nada Rude é fã de: Lady Gaga, Sabri-na Sato, Mariana Rios e Suzana Vieira.

A BFF dos sonhos de Nana é: Anitta! Também gostaria de ser da Sabrina e da Lady Gaga.

De quem pegaria um look emprestado: Da Hebe! Roubaria todas as joias dela.

Kzuka: De onde veio a ideia de criar o perfil de Nana Rude?Nana Rude: Foi no ano passado, quando estava rolando o Baile da Vogue. Aí vi uns comentários de amigos no Facebook e fui dar uma olhadinha nas fotos. Então pensei: “Nossa, vou fazer um perfil para falar desse povo!”. Era tanta gente cafona! Eu dava print nas fotos e postava, dando minha opinião. No primeiro dia, foram mil seguidores. Na primeira semana, 10 mil. Aí vi que levava jeito e segui adiante.

Kzuka: Qual era o teu objetivo inicial?Só brincar mesmo! Eu postava de tudo. Hoje eu cuido um pouco. Prefiro manter minhas fontes, mas tem celebridades e blogueiras muito famosas que me mandam coisas por e-mail ou Instagram Direct para eu postar. Elas me amam e me ajudam! Convidados de festa também mandam coisas. As fotos do casamento do Naldo, por exemplo, recebi de uma seguidora maluca que foi convidada e me enviou foto até do bolo. Foi um bafo!

Kzuka: Como o perfil começou a bombar?Não sei, foi tudo muito rápido. O Nana Rude só tem um ano! Mas acho que o casa-mento do Naldo foi o momento mais mar-cante. Só naquela noite, foram 30 mil novos seguidores se divertindo com o Nana.

Kzuka: E o nome, de onde veio?Eu sempre amei a Nazaré [personagem

de Renata Sorrah, da novela Senhora do Destino]. E também só conhecia a Lalá [Rudge] e a Thassia [Naves] de bloguei-ras. Então, juntei tudo e ficou Nana Rude.

Kzuka: Teus amigos sabem?Não todos, bem poucos estão sabendo. E o engraçado é que muitas das minhas amigas eram fãs da Nana Rude. Quando descobriram, ficaram loucas.

Kzuka: Como funcionaram as hasthags #emprestalala e #emprestaanitta, que bombaram na rede?Foi engraçado e nada programado. Es-tava futricando nos comentários da Lala Rudge, que sempre nos traz coisas boas, e uma menina pediu um vestido empres-tado para festa de formatura, já que não tinha sobrado dinheiro. A menina era linda. Aí eu vi e chamei minhas seguido-ras para pedirem o #emprestalala. Nós bombardeamos o Instagram dela. Aí a Lalá me enviou um e-mail, perguntando se eu achava que devia emprestar. Disse que sim, claro! Aí ela mandou quatro vestidos para a menina, um deles Dolce & Gabana. Com a Anitta foi a mesma coisa. Nós armamos um bafão em um dia de show e ela entregou pessoalmente para uma menina.

Kzuka: Como conseguiu controlar o ego e se manter anônimo?No início eu pensava que, se eu contasse

minha identidade, iria perder a graça. Depois, fiquei com medo que, falando tanto das pessoas, o feitiço virasse contra o feiticeiro e as pessoas começassem a me julgar também. Hoje, não tenho medo. Mas é uma situação complicada, né? Por isso, decidi abrir o jogo. Mas não quero revelar meu nome completo nem meu rosto tão abertamente.

Kzuka: Já postou alguma coisa no Ins-tagram e precisou apagar?Sim. Quando todo mundo contraria, fica bem difícil. Mas, na maioria das vezes, eu cogito apagar, mas não apago.

Kzuka: Qual o futuro da Nana?Não sei ainda. Não quero aparecer eu, Na-than. Não quero mudar. Para eu me revelar totalmente, teria que ser para alguma coisa muito legal. E não quero sair por aí traves-tida também. O meu negócio é aterrorizar o povo online! Todos os meus seguidores são reais. Não faço promoção, sorteio, nada disso. Todos estão ali por vontade própria, porque curtem. Eu nem imagino o tama-nho de tudo isso e onde pode dar.

Kzuka: E a dica para o sucesso online?Ser espontâneo. Pra mim, é como uma luz que me vem na hora do texto, nada é pensado e planejado. Se olho muito para a foto e aquilo não me diz nada, não posto, pois não vai ter graça. No humor, esponta-neidade é fundamental.

Mais de 240 mil seguidores no Instagram em menos de um ano! Esta é a estatística por trás de Nana Rude, Nathan na vida real, que conquistou o Brasil fazendo bullying virtual com celebridades e anônimos. Os seguidores de Nana se multiplicam a cada dia. Apenas no dia do casamento do cantor Naldo, foram mais 30 mil novos fãs. Mas e aí, o que será que ela (ou ele) tem? Nathan é gaúcho de Gravataí, onde ainda mora, cresceu

cercado de referências de moda e, quando não está destilando o veneno na rede social, administra com carinho a loja da mamãe. Confira o que desco-brimos com ela...

Page 36: Revista Kzuka Março 2014

A ex-aluna do Champag-nat, Marina Blanguer ma-tou a saudade do colégio e ainda ganhou umas barbadas do Kzuka!

Recreio do Marista ChampagnatPOR AI

Fotos: Ariel G

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Carolina Vence, Vinicius Eickhoff e Eduarda Peruzzo

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Marcelo Berto e Leandro Ferreira

Lucas Rosa e Vitor Dalpizol

Page 37: Revista Kzuka Março 2014

Eduardo Lara e Vitor Paranhos

A alegria de Raíssa Dihl

Meca Festival POR AI

LuizaGross e EmanuelaLorenzon

GuilhermeBarcelos e Verônica Vaz

Fotos Ricard

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Page 38: Revista Kzuka Março 2014

Gabriel Cauduro e Gregory Aguiar

Primeiro dia de aula do RosárioPOR AI

Fotos: Ariel G

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Marina Vasconcellos, Amanda Forster e Catarina Busnello no #instakzuka

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Cristine Becker e Rafaela Toimil

As lindas Flávia Guazzelli e Caroline Chagas

Do Grêmio Estu-dantil do Rosário, Otávio Almeida, Victória Minatto e Gabriel Soares

Page 39: Revista Kzuka Março 2014

Lançamento da revista Kzuka de Verão POR AI

A nossa capa de revista, Júlia Cardones

Luiz Fernanda Masella e Bernardo Press

Juliana Couto

Fotos Giuliano C

ecatto/Esp

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Gabriela Braga e Bárbara Abreu

Page 40: Revista Kzuka Março 2014

Aline Carvalho, Aline Gabrieli e Henrique Mallmann

Recreio especial do AssunçãoPOR AI

Fotos: Ariel G

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Barbara Tollo e Marceli Feldmann

Erik Frohlich e Arthur Luiz

Rayssa Souza e Débora Santos

Page 41: Revista Kzuka Março 2014

Planeta Atlântida POR AI

Matheus Fries na roda-gigante

Maria Eduarda Vargas e Bruna Morosoli curtiramo show do Mc Koringa, na formatura do Rosário

Giovanna Canozzi de olho no telão

Milena Donaduzzi e Kauana Maciel

Otávio Sessim e Angelo Dias

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Page 42: Revista Kzuka Março 2014

Essa é pra dar bastante risada: como se não bastasse o cachorro ter entrado no cam-po e atrapalhado a partida entre os times Rosário Central e River Plate, na Argentina, o sacaninha ainda usou o tempo em que fi cou por ali para fazer suas necessidades. HAHAHAHAHAHA. Que sacanagem...

Fernando Torquatto é O cara: ex-modelo e maquiador, ele foi jurado do Garota Verão 2014 e conversou com exclusividade com o Kzuka, dando dicas incríveis de beleza para as adolescentes. Quer saber o que ele disse? Tá tudo no nosso site.

Miley Cyrus e Katy Perry são amigonas. Katy foi a um show da ex-Hannah Montana em Los Angeles, durante a Bangerz Tour. Miley a viu na plateia, se abaixou para dar oi e aí... elas se beijaram! Sim, bitoquinha na boca. Tá, foi só um selinho, mas foi o bastante para o povo ir a loucura. Tá tudo no Sound Kzuka.

O KZUKA.COM.BR ESTÁ BOMBANDO DE COISAS LEGAIS. VALE CONFERIR!

Olha o que inventaram: uma empresa japo-nesa criou um sutiã que só abre se houver amor. Isso mesmo! O True Love Tester foi de-senvolvido para abrir somente se os batimen-tos cardíacos estiverem acelerados, senão nada feito. Moderno, hein?

KZUKA.COM.BR

SHE KISSEDA GIRL

É MUITA TECNOLOGIA...

DICAS EMAIS DICAS

/ SOUND KZUKA

/ GEEK ME

/ A CARA DA MARINA

Rep

rodução

Atz D

ivulgação

BOMBADA E DESCONHECIDA?

/ LIFESTYLE

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

/ POP UP

Gabriella Lenzi ainda está batalhando na car-reira de modelo mas, se depender no quanto o Instagram pessoal dela bomba, o sucesso já é garantido. A guria tá fazendo TANTO sucesso na rede social, que chamou atenção lá no exte-rior e virou sensação. Teve até revista america-na babando por ela. Só podia, a Gabi é linda.

Rep

rodução Instag

ram

Sabe aquelas teorias da conspiração que sempre rondam a internet? Pois então, uma vez um cara disse que todos os fi lmes da Pi-xar se passam no mesmo universo. Aí, desta vez, esse mesmo cara disse que descobriu a verdadeira identidade da mãe de Andy, o dono dos brinquedos do Toy Story. E a reve-lação é chocante. Sério!

Rep

rodução P

ixar

Gosta de dar carona para os amigos ou é daquele tipo de brother que dá carona para todo mundo? Então, te liga nesse guia superlegal que nossos amigos do Diário Ca-tarinense preparam para deixar sua viagem ainda melhor.

Layse Ventura/A

gência R

BS

PARA OS CARONEIROS

/ PORTAS EM AUTOMÁTICO

QUE DANADO!/ TEAM KZUKA

Rep

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ução Twitter

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