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136 JUNHO/2013 À moda antiga Looks vintage pro Dia dos Namorados Por aí Quem será que saiu na Kzuka deste mês? Sem fronteiras O gaúcho que foi estudar computação em Albany MOWA PRESS

Revista Kzuka Junho de 2013

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Nº136JUNHO/2013

À moda antigaLooks vintage pro Dia dos Namorados

Por aíQuem será que saiu na Kzuka deste mês?

Sem fronteirasO gaúcho que foi estudar computação em Albany

MO

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PR

ES

S

kzuka.com.br/revistars

KZUKA #136Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

facebook.com/kzukaofi cial

@kzuka

www.kzuka.com.br

PARTICIPE, SIGA, CURTA

PALPITE PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

BASTIDORES

Rumo ao TETRAAA!!!

Franklin [email protected]

Brasil X Costa Rica

Franciane ReisGer. Mkt e [email protected]

Itália! Beijo, gente

Marina CiconetRepó[email protected]

Brasil com gol de Damião

Paula MinozzoRepó[email protected]

Palpite para o jogador mais bonito, pode?

Bárbara SantosEstagiá[email protected]

Taiti certoooo!

Debora [email protected]

Copa? Oi?

Carina [email protected]

EDITORIAL

FALE [email protected]

CADÊ?Depois de um grande debate aqui na redação,

decidimos deixar a revista Kzuka deste mês sem título. Vamos deixar o título de junho por conta de Neymar e companhia. Será que rola?

A propósito, este mês também começaremos a sentir falta de uma colega – e, sobretudo, amiga – aqui no Kzuka: a Franciane Reis. Toda vez que a gente entrar na fi rma de agora em diante, vai faltar uma loira de voz rouca pra soltar aquela piadinha na hora certa, pra ser fi rme quando precisa ser fi rme e pra ser o coração da equipe quando a gente

tem um ou outro problema.Toda empresa diz que é uma família, mas aqui,

não é papo furado. Olhar em volta num dia difícil de trabalho é olhar para rostos queridos, é encher o coração de satisfação e coragem pra enfrentar qual-quer difi culdade. Como um time que perde um capitão, estamos vendo a Fran partir com dor no peito. Ao mesmo tempo, ver um amigo realizar um grande sonho, voar alto, é sempre uma alegria sem tamanho. Então, toda vez que alguém entrar aqui e perguntar “cadê a Fran?” a gente vai responder com um sorriso no rosto “foi ali ser feliz”.

Esse é o Capu. Quem ouve ele no rádio ou lê as colunas dele aqui ou na ZH e pensa “esse cara deve ser divertido” acerta em cheio. Essa foto foi tirada num almoço da galera, mas não tem tempo ruim com ele nunca. Quer um abraço apertado? Ele tem. Quer um bom conselho? Ele manda. Quer uma piadinha divertida, um som bacana pro fíndi ou a história mais incrível sobre o Kzuka nas antigas? Esse cara é ele.

POR AQUI

FêCris Vasconcellos

Fernando Campeão com a Seleção

Ricardo MachadoExecutivo de [email protected]

Eu vou queimar a pipoca ao menos uma vez

FêCris [email protected]

KZUKA

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o 2

013

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOFêCris Vasconcellos

PLANEJAMENTO, MARKETINGE EVENTOSFranciane Reis

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

GESTÃO E PESSOASDeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

UNIDADE DE EDUCAÇÃOMariano de Beer

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

COMERCIAL

EXECUTIVOS RSBárbara ZarpelonRicardo Machado

OPECCarla Rodrigues da Silva

RIO GRANDE DO SUL:(51) 3218-7221

Brasil 3 x 0 México

Gustavo B.RockRepó[email protected]

México! Arriba!

Gabriel BarcellosAssist. [email protected]

Divino Futebol Clube

[email protected]

kzuka.com.br/revistars

KZUKA #136Quer ler esta e todas as edi-ções da Kzuka na internet?

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@kzuka

www.kzuka.com.br

PARTICIPE, SIGA, CURTA

PALPITE PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

BASTIDORES

Rumo ao TETRAAA!!!

Franklin [email protected]

Brasil X Costa Rica

Franciane ReisGer. Mkt e [email protected]

Itália! Beijo, gente

Marina CiconetRepó[email protected]

Brasil com gol de Damião

Paula MinozzoRepó[email protected]

Palpite para o jogador mais bonito, pode?

Bárbara SantosEstagiá[email protected]

Taiti certoooo!

Debora [email protected]

Copa? Oi?

Carina [email protected]

EDITORIAL

FALE [email protected]

CADÊ?Depois de um grande debate aqui na redação,

decidimos deixar a revista Kzuka deste mês sem título. Vamos deixar o título de junho por conta de Neymar e companhia. Será que rola?

A propósito, este mês também começaremos a sentir falta de uma colega – e, sobretudo, amiga – aqui no Kzuka: a Franciane Reis. Toda vez que a gente entrar na fi rma de agora em diante, vai faltar uma loira de voz rouca pra soltar aquela piadinha na hora certa, pra ser fi rme quando precisa ser fi rme e pra ser o coração da equipe quando a gente

tem um ou outro problema.Toda empresa diz que é uma família, mas aqui,

não é papo furado. Olhar em volta num dia difícil de trabalho é olhar para rostos queridos, é encher o coração de satisfação e coragem pra enfrentar qual-quer difi culdade. Como um time que perde um capitão, estamos vendo a Fran partir com dor no peito. Ao mesmo tempo, ver um amigo realizar um grande sonho, voar alto, é sempre uma alegria sem tamanho. Então, toda vez que alguém entrar aqui e perguntar “cadê a Fran?” a gente vai responder com um sorriso no rosto “foi ali ser feliz”.

Esse é o Capu. Quem ouve ele no rádio ou lê as colunas dele aqui ou na ZH e pensa “esse cara deve ser divertido” acerta em cheio. Essa foto foi tirada num almoço da galera, mas não tem tempo ruim com ele nunca. Quer um abraço apertado? Ele tem. Quer um bom conselho? Ele manda. Quer uma piadinha divertida, um som bacana pro fíndi ou a história mais incrível sobre o Kzuka nas antigas? Esse cara é ele.

POR AQUI

FêCris Vasconcellos

Fernando Campeão com a Seleção

Ricardo MachadoExecutivo de [email protected]

Eu vou queimar a pipoca ao menos uma vez

FêCris [email protected]

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DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete

PRODUTOFêCris Vasconcellos

PLANEJAMENTO, MARKETINGE EVENTOSFranciane Reis

PRESIDENTE EMÉRITO

Jayme SirotskyFUNDADOR

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

GRUPO RBS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIALNelson Pacheco Sirotsky

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVOEduardo Sirotsky Melzer

JORNAIS, RÁDIOS E DIGITALEduardo Magnus Smith

TELEVISÃOAntônio Augusto Pinent Tigre

JORNALISMOMarcelo Rech

JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAISAlexandre Kruel Jobim

FINANÇASClaudio Toigo Filho

GESTÃO E PESSOASDeli Matsuo

ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOSLuciana Antonini Ribeiro

NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKSFabio Bruggioni

UNIDADE DE EDUCAÇÃOMariano de Beer

DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RSMarta Gleich

COMERCIAL

EXECUTIVOS RSBárbara ZarpelonRicardo Machado

OPECCarla Rodrigues da Silva

RIO GRANDE DO SUL:(51) 3218-7221

Brasil 3 x 0 México

Gustavo B.RockRepó[email protected]

México! Arriba!

Gabriel BarcellosAssist. [email protected]

Divino Futebol Clube

[email protected]

KZUKA OPINIÁO

TCHAU, CABARETTexto: FêCris Vasconcellos | Foto: Felipe Martini

É impossível que a existência do Caba-ret não tenha de alguma forma invadido a sua vida na última meia década. Eu vivi grande parte da faculdade frequentando a casa, morei a uma quadra de lá por qua-se um ano e vi o Cabaret passar de uma boate underground às fi las de espera de três horas. Fica novamente o apelo para você pro-curar saber como é a estrutura dos locais que frequenta. Diversão, sim, mas com segurança sempre.

LOBÃO TEM RAZÃOTexto: FêCris VasconcellosFoto: Cisco VasquesLendo aqui o texto que Lobão es-creveu pro lançamento do DVD Cachorro Grande Ao Vivo no Cir-co Voador, só consigo pensar na música do Caetano – homônima a esta nota. Lobão tem razão quando diz “es-ses caras são uns malucos! Que-bram tudo no palco”, mas não é só. Ele acerta que é a melhor ban-da de rock em atividade do país, porque a Cachorro, apesar de não ter lá a proposta mais original, a executa com maestria, se man-tém como referência no estilo e envolve a plateia durante a apre-sentação de modo que o mais mal humorado não consegue se segurar numa virada de bateria. Tudo isso, agora vai pra sala de casa no registro feito no RJ, com canções de todas as épocas des-sa banda gaúcha, que é uma das grandes do rock nacional.

A REAÇÃO DA GERAÇÃOTexto: Paula Minozzo | Foto: ReproduçãoA matéria da revista Time sobre a geração dos millenials – pessoas que nas-ceram entre 1980 e 2000 – deu o que falar. O perfi l traçado pela publicação apontou diversas características pontuais dessas pessoas com no máximo 30 e poucos anos. Narcisistas, gente boa, preguiçosos, a geração da internet foi ro-tulada de tudo e mais um pouco nessa reportagem, que contou com a opinião de especialistas e celebridades. Pelo que se pode ver na internet e nas redes sociais, os millenials (que como já sabemos, são muito bons de remix, além de todos os outros adjetivos) decidiram fazer um Tumblr (timemillennials.tumblr.com) com reedições da capa da Time. A original mostra uma menina tiran-do uma selfi e com o título de Me Me Me (algo como eu, eu, eu). Em algumas imagens, a edição favorece a crítica a uma certa generalização. Em outras, os millenials riem de si mesmos e dão a entender que são assim mesmo e não dão a mínima bola pro que dizem.

ELENATexto: Laura Hickmann | Foto: Divulgação, ElenaQuando assisti ao trailer do documentário Elena pela primeira vez, automaticamen-te me apaixonei pelo trabalho da diretora Petra Costa. Ele passa qualquer coisa de sensível, qualquer coisa de não-entender-logo-de-primeira a história linear da qual a obra trata, de maneira que você se sente desafi ado a juntar os pedacinhos que te dão e, acima de tudo, a processar aquele turbilhão de sentimentos que vêm mistura-dos em imagens reais e fi ctícias.É muito mais gostoso um fi lme que te dá pistas (e abertura) para que você possa chegar na sua própria interpretação. Vale considerar que há diversos objetivos em um fi lme, e um deles pode ser entender o que você sente ao processar aquelas ima-gens. Ou seja, no mínimo, são maneiras di-ferentes de se fazer fi lme; nem melhor, nem pior, como alguns costumam julgar ao não entender a história.Se inspirou e quer ver saber mais sobre o fi lme? Vai em elenafi lme.com.br

PAPEL, POR QUÊ?Texto: Paula Minozzo | Foto: Reprodução Desde que o digital tomou conta, cada vez mais os meios eletrônicos estão subs-tituindo o velho e bom papel em todos os ambientes, inclusive no ensino. Se fala muito nos benefícios dessas ferramentas para inovar na maneira de ensinar e tor-nar o aprendizado mais moderno e mais atrativo. Por outro lado, campanhas como Paper Because, nos Estados Unidos, mos-tram os benefícios do material com em-basamento de especialistas que dizem que aprender no papel é melhor e mais sustentável, já que é um dos produtos mais reciclados no mundo, ao contrário dos gadgets. O grupo produz uma série de vídeos que mostram cenários do dia a dia em que o conteúdo no papel é insubs-tituível. Acesse paperbecause. com para entender melhor.

MODAK

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<3 VINTAGE

O casal de designers Guilherme Gagliardi e Karla Ribas passou por várias transições – inclusive da profissão dela, que deixou a área de design gráfico para abrir uma empresa de doces. Karla nunca teve medo de mudanças: quando conheceu Guilherme, ti-nha outro namorado e não pen-sou duas vezes em deixar tudo para trás. “Um dia vi Guilherme na faculdade e na hora decidi fi-car com ele.” Passou um tempo stalkeando até que começaram a conversar pela internet. Ele lem-bra que o encontro ao vivo acon-teceu logo, assim como o amor: “tomamos um vinho e estamos juntos há cinco anos”. O encan-to de Karla se deve ao estilo de Guilherme: “tênis All Star verdes, paletó e suíças.” Ela levou para a vida a dois todos os rocks porto-alegrenses de que gostava, ele mostrou a banda Matanza: “Vi-rou nossa trilha menos român-tica que há”, brinca o designer. Camaleônicos como Elvis Pres-ley, os dois fazem questão ape-nas de manter uma característi-ca imutável: a essência tranquila, que só é deixada de lado na hora de ouvir um som pra lá de agi-tado.

O editOrial de mOda de junhO tá uma cOisa de lindO: casais rOckn’rOll que amam a mOda vintage fOtOgrafaram cheiOs de amOre charme na expOsiçãO The elvis experience, que tá rOlandO nOBarra shOpping e mOstra tudO sOBre a vida dO rei dO rOck.

texto débora tessler, especial arte cariNa KerN

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<3 VINTAGE

O casal de designers Guilherme Gagliardi e Karla Ribas passou por várias transições – inclusive da profissão dela, que deixou a área de design gráfico para abrir uma empresa de doces. Karla nunca teve medo de mudanças: quando conheceu Guilherme, ti-nha outro namorado e não pen-sou duas vezes em deixar tudo para trás. “Um dia vi Guilherme na faculdade e na hora decidi fi-car com ele.” Passou um tempo stalkeando até que começaram a conversar pela internet. Ele lem-bra que o encontro ao vivo acon-teceu logo, assim como o amor: “tomamos um vinho e estamos juntos há cinco anos”. O encan-to de Karla se deve ao estilo de Guilherme: “tênis All Star verdes, paletó e suíças.” Ela levou para a vida a dois todos os rocks porto-alegrenses de que gostava, ele mostrou a banda Matanza: “Vi-rou nossa trilha menos român-tica que há”, brinca o designer. Camaleônicos como Elvis Pres-ley, os dois fazem questão ape-nas de manter uma característi-ca imutável: a essência tranquila, que só é deixada de lado na hora de ouvir um som pra lá de agi-tado.

O editOrial de mOda de junhO tá uma cOisa de lindO: casais rOckn’rOll que amam a mOda vintage fOtOgrafaram cheiOs de amOre charme na expOsiçãO The elvis experience, que tá rOlandO nOBarra shOpping e mOstra tudO sOBre a vida dO rei dO rOck.

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Mesmo quando acontece à primeira vista, o amor sabe ser paciente – prova disso é o casal Gabriela Casartelli e Samuel Gambohan. A jornalista e produtora de moda encantou o baterista, fotógrafoe e bancário há alguns anos, quando ele trabalhava em uma livraria e ela procurava livros de arte. “Coloquei os olhos na Gabi e me apaixonei”, conta Samuca. Ao que ela rebate, divertindo-se: “Foi o melhor atendimento da minha vida”. Depois desse primeiro contato, vieram tempos de espera até, finalmente, se reencontrarem. E quando a vida os colocou de volta no mesmo lugar, não se separaram mais por um dia sequer. “Tomamos café, depois um chopp, comemos uma pizza, saímos para dançar e nos beijamos. Na

despedida, pedi que ele deixasse comigo algum objeto pessoal que o obrigasse a me encontrar no dia seguinte. Funcionou!”, conta ela. Aos poucos, o casal descobriu que dividia também o amor pela música. Tiveram várias fases, de Magic Numbers a Beatles, passando por Wilco e Stray Cats – cujo estilo rockabilly é herança de Elvis. A trilha do casal tem romance e galanteio dos anos 50, mas foi em Black Sabbath que os dois se acharam de vez: ele metaleiro assumido, ela disfarçada, agora aguardam ansiosos para curtir juntos o show de Ozzy Ousborne e companhia em Porto Alegre, em outubro. Vão comemorar mais um dia dos namorados embalado a muito rock e com estilo de sobra.

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Ficha Técnica:Producao: Debora Tessler Conteúdo & RelacionamentoAssistente de produção: Caroline Moura e Raquel ChamisFotografia: Raul Krebs | estúdio MutanteBeleza: Bianca DuarteLocação: The Elvis Experience

Falae, bandiloco, tudo na boa? Minha dica é pra galera que quer mais um fes-tival cheio de bandas iradas também du-rante o ano, além do Planeta Atlântida no verão. Bora aloprar comigo no Atlântida Festival?

Ter shows de bandas nacionais e ídolos passando pelo Estado sempre é muito irado, mas quando rola um festival com mais de 12 horas de música, também dando destaque pras bandas daqui, aí não existe a mínima possibilidade de perder. Quem foi nas outras edições do Atlântida Festival sabe do que eu to fa-lando. Além disso, vai rolar cobertura do evento no site do Kzuka, te liga.

Vamos à programação, que tá demais. Dia 15 de junho tem Naldo, Marcelo D2, Armandinho, NX Zero, Strike, Fresno, Pollo, Ultramen e Reação em Cadeia, além do meu ídolo Neto Fagundes abrin-do os trabalhos com o hino do Rio Gran-de do Sul, pra lembrar MESMO o Planeta. Por sinal, fi zemos uma compilação das principais músicas desses caras lá no kzuka.com.br pra já aquecer a raça.

Eu também vou estar aloprando com a galera do Kzuka no Atlântida Festival, então todo mundo tem encontro marca-do na maior maratona de shows indoor do Brasil, combinado?

POP UPF

oto

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a, A

gên

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RB

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DICA DO CAPUDO

Uma das bandas gauchas que mais tem chamado a atenção do país todo, com letras densas e instrumental elaborado, é a Tópaz (fi ca a dica pra pro-curarem o motivo do nome da banda ser esse).

O single novo dos caras, chamado Suicídio Ao Contrario, é inspirado na percepção do instrumentista e letrista Alexandre Nickel, sobre depoimen-tos de pessoas que tiveram experiências de quase morte e como hoje elas usam isso para viver melhor. Parece meio mórbido, mas fi cou um som muito irado.

Por sinal, a Tópaz é uma das maiores referencias quando o assunto é arre-cadar fã nas web, então te joga na internet, já que no site ofi cial dos caras, o bandatopaz.com, rola baixar toda a discografi a, inclusive o álbum Onze Nós, que é o mais recente e tem essa obra. Ah, o clipe já está bombando por lá também.

SUICÍDIO AO CONTRARIO, NOME SINISTRO E SONZEIRA IRADA

Fo

to R

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Falae, bandiloco, tudo na boa? Minha dica é pra galera que quer mais um fes-tival cheio de bandas iradas também du-rante o ano, além do Planeta Atlântida no verão. Bora aloprar comigo no Atlântida Festival?

Ter shows de bandas nacionais e ídolos passando pelo Estado sempre é muito irado, mas quando rola um festival com mais de 12 horas de música, também dando destaque pras bandas daqui, aí não existe a mínima possibilidade de perder. Quem foi nas outras edições do Atlântida Festival sabe do que eu to fa-lando. Além disso, vai rolar cobertura do evento no site do Kzuka, te liga.

Vamos à programação, que tá demais. Dia 15 de junho tem Naldo, Marcelo D2, Armandinho, NX Zero, Strike, Fresno, Pollo, Ultramen e Reação em Cadeia, além do meu ídolo Neto Fagundes abrin-do os trabalhos com o hino do Rio Gran-de do Sul, pra lembrar MESMO o Planeta. Por sinal, fi zemos uma compilação das principais músicas desses caras lá no kzuka.com.br pra já aquecer a raça.

Eu também vou estar aloprando com a galera do Kzuka no Atlântida Festival, então todo mundo tem encontro marca-do na maior maratona de shows indoor do Brasil, combinado?

POP UP

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DICA DO CAPUDO

Uma das bandas gauchas que mais tem chamado a atenção do país todo, com letras densas e instrumental elaborado, é a Tópaz (fi ca a dica pra pro-curarem o motivo do nome da banda ser esse).

O single novo dos caras, chamado Suicídio Ao Contrario, é inspirado na percepção do instrumentista e letrista Alexandre Nickel, sobre depoimen-tos de pessoas que tiveram experiências de quase morte e como hoje elas usam isso para viver melhor. Parece meio mórbido, mas fi cou um som muito irado.

Por sinal, a Tópaz é uma das maiores referencias quando o assunto é arre-cadar fã nas web, então te joga na internet, já que no site ofi cial dos caras, o bandatopaz.com, rola baixar toda a discografi a, inclusive o álbum Onze Nós, que é o mais recente e tem essa obra. Ah, o clipe já está bombando por lá também.

SUICÍDIO AO CONTRARIO, NOME SINISTRO E SONZEIRA IRADA

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Irado é quando alguém mostra que as idéias simples e geniais não dependem da idade. Hoje, tudo tem que ser compartilhado e o João Pedro Carvalho Motta, de 17 anos, deixou a família no interior de Minas Gerais para trabalhar em São Paulo criando aplicativos para smartphones. Entre eles, está o Plaay, que chegou ao top 15 da App Store brasileira exa-tamente com a idéia de facilitar a descoberta de sons novos e saber o que anda bomban-do na tua rede de amigos.

Basicamente, o Plaay começou como um site para escutar música, mas isso, vários fazem. Então, o que fez o cara conseguir mais de 50 mil usuários em tempo recorde é a idéia de facilitar a criação de playlists por um app, podendo compartilhar todas elas entre os teus amigos do Facebook e ouvir na hora a deles também, já que elas são linkadas com os clipes dos sons no YouTube.

Aproveita que o App é free e bora pra mais uma rede social musical.

O bom da música eletrônica é que sempre rolam várias versões e colaborações na mesma faixa, já que tudo vira remix. Skrillex, o queridinho do DubStep, já havia feito isso quando disponibilizou a base de um som com um dos filhos do rei Bob Marley, Damian Marley, pra galera fazer as suas montagens e agora, seguindo nesse embalo, foi a vez do David Guetta.

Na edição passada da Kzuka, falamos pra galera aproveitar que tinha coisa nova do DJ na rede, a parceria do francês com Ney-Yo e Akon, e agora foi lançado no iTunes uma compilação de várias versões dessa música, remixadas por vários outros DJs. Vale muito a pena curtir o que produtores como Maurizo Gubellini e R3hab pensaram pra esse som.

SOUND KZUKA

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A força da internet é bizarra pra alavancar bandas novas. Seja lá nos tempos de Napster – quando começaram a bombar os N’Sync e Backstreet Boys da vida – ou agora, com novas boybands como a carioca P9, o que vira sucesso passa inevi-tavelmente pela web antes. A galera que ouvia a P9 no rádio e confundia com The Wanted, por exemplo, não faz ideia de como os caras são grandes na rede.

A banda não tem esse nome à toa. Eles são frequentadores do Posto 9, no Rio de Janeiro, e têm aquela cara de surfis-tinhas de seriado, mas mandam uma sonzeira irada, são bons instrumentistas e, não por acaso, são confundidos com artistas gringos, até porque cantam músicas em inglês.

Eles lançaram o clipe do single My Favorite Girl, aquela que foi trilha da novela Salve Jorge, onde mostram os bastidores da banda e, finalmente, relevaram as carinhas de cada um no vídeo. Confere lá no YouTube.

Tem artistas que transformam em ouro tudo em que tocam. Vários deles, como Akon, Bruno Mars e PitBull, ficaram conhecidos primeiro pelas suas participações e somente de-pois pelas músicas próprias, e agora a Nicki Minaj é a bola da vez. Tudo que ela faz, bomba.

Já que muita gente ajudou o inicio da Minaj, agora é a vez do troco. A cantora Ciara é irada, bomba uma coisa ali, some um pouco, quase explode com outro som, mas ainda não conseguiu se firmar 100% no mercado, então lá vai a Nicki Minaj dar um empurrãozinho no som novo da mina. A parceria das duas no single I´m Out, aconselha garotas que tomaram um pé na bunda a parar de sofrer e cair na pista. Nada mais justo.

por CAPU

DROPS

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Para os usuários do Netflix, o empreendedorismo da parada traz uma baita novidade. A quarta temporada de Arrested Development inteira e exclusiva para os assinantes. Todos os episódios são jogados de uma vez só (tal qual a nossa dica anterior, House of Cards) e ficam à disposição do público no serviço. Essa é mais uma série que o Netflix banca com recursos próprios e traz como conteúdo exclusivo. A ideia inovadora já despertou a atenção de grandes companhias, que estão prestes a investir pesado nesse tipo de produção. Especula-se que Warner e Fox lancem seus próprios canais com conteúdo próprio e exclusivo. Arrested Development é uma série de humor que conta a história da fa-mília Bluth. Falido e desfuncional, o clã perde o patriarca para a cadeia e vê um dos seus filhos, Michael – interpretado por Jason Bateman – as-sumindo o posto do pai nas empresas do Grupo Bluth. A série teve três temporadas, sendo a última em 2006, e agora retorna para encerrar seu ciclo. Fãs de humor mais non sense, irão gostar. Ha-ters, gonna hate.

O que assistir

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Homens, atenção! @O_Bairrista e @e001 completa-ram no final de maio um ano de A Voz do RS, pro-grama em que recebem grandes celebridades deste país

(o Rio Grande do Sul) no estúdio da Rádio Gaúcha e também em eventos especiais. A comemoração foi em grande estilo, ao vivo do Palácio Piratini. É mole?

Página do homem

O fim de 2013 tem tudo para ser o apocalipse Maia dos relacionamentos. Milhares de homens ao redor do mundo irão trocar o cinema, o jantar e a visita à casa dos sogros por horas e horas na frente da TV. Não, a TV não vai melhorar, mas com a ajuda de uma caixinha mágica, ela se tornará o objeto de desejo de adolescentes espinhentos a homens barbados. Sim, o Playstation 4 está chegando na COHAB pra curtir a galera. Para a tristeza de muitas namoradas, esposas, amantes, pegadas e afins, a Sony anunciou que, até o fim de 2013, teremos o Playstation4. Pelo que foi divulgado, será o primeiro console integrado com as famosas e incríveis mídias sociais. É uma nova revolução: gráficos realistas e uma inteligência artificial aprimorada para fazer qualquer marmanjo esquecer problemas e namoradas. Mas não esqueça completamente, tá? Mulher também é bom.

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Esses guris irlandeses de quinze anos já podem colocar no curricu-lo que, antes de completarem dezoito, a banda que eles criaram veio como um sopro na música feita por gente jovem. Diferente dos astros Bieber e Cyrus, The Strypes é um grupo que bebe diretamente da fonte do rock’n roll feito nos anos 60 e 70, tanto musicalmente quanto visu-almente. Ao ver o menino Ross Farrelly cantar é impossível não ima-ginar uma mistura de John Lennon e Liam Gallagher. Apesar do reper-tório escasso e composto basicamente de covers, a banda dos guris dá uma roupagem crua e visceral para as músicas. Tanta originalidade soa como música própria. Procurem no YouTube e no Soundcloud por The Strypes e aproveitem.

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Um programa que já recebeu Tarso Genro, Olívio Dutra, Celso Roth e outras diversas celebridades desse universo incrível, que é o Rio Grande do Sul, acaba de completar um ano de vida.Se tu ainda não ouviu A Voz do Rio Grande, tá perdendo tempo, tchê! Corre pro site www.radiogaucha.com.br ou baixa o aplicativo da Gaú-cha no teu smartphone e confere os programas hilários – e informativos – que fizeram esse ano 01 de Voz.Para acompanhar o programa ao vivo, gruta o ouvido no site ou no aplicativo às 19h das segundas, quartas e sextas. É legal fazer isso com o celular na mão, pra participar via Twitter (@o_bairrista ou @e001).

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Para os usuários do Netflix, o empreendedorismo da parada traz uma baita novidade. A quarta temporada de Arrested Development inteira e exclusiva para os assinantes. Todos os episódios são jogados de uma vez só (tal qual a nossa dica anterior, House of Cards) e ficam à disposição do público no serviço. Essa é mais uma série que o Netflix banca com recursos próprios e traz como conteúdo exclusivo. A ideia inovadora já despertou a atenção de grandes companhias, que estão prestes a investir pesado nesse tipo de produção. Especula-se que Warner e Fox lancem seus próprios canais com conteúdo próprio e exclusivo. Arrested Development é uma série de humor que conta a história da fa-mília Bluth. Falido e desfuncional, o clã perde o patriarca para a cadeia e vê um dos seus filhos, Michael – interpretado por Jason Bateman – as-sumindo o posto do pai nas empresas do Grupo Bluth. A série teve três temporadas, sendo a última em 2006, e agora retorna para encerrar seu ciclo. Fãs de humor mais non sense, irão gostar. Ha-ters, gonna hate.

O que assistir

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Homens, atenção! @O_Bairrista e @e001 completa-ram no final de maio um ano de A Voz do RS, pro-grama em que recebem grandes celebridades deste país

(o Rio Grande do Sul) no estúdio da Rádio Gaúcha e também em eventos especiais. A comemoração foi em grande estilo, ao vivo do Palácio Piratini. É mole?

Página do homem

O fim de 2013 tem tudo para ser o apocalipse Maia dos relacionamentos. Milhares de homens ao redor do mundo irão trocar o cinema, o jantar e a visita à casa dos sogros por horas e horas na frente da TV. Não, a TV não vai melhorar, mas com a ajuda de uma caixinha mágica, ela se tornará o objeto de desejo de adolescentes espinhentos a homens barbados. Sim, o Playstation 4 está chegando na COHAB pra curtir a galera. Para a tristeza de muitas namoradas, esposas, amantes, pegadas e afins, a Sony anunciou que, até o fim de 2013, teremos o Playstation4. Pelo que foi divulgado, será o primeiro console integrado com as famosas e incríveis mídias sociais. É uma nova revolução: gráficos realistas e uma inteligência artificial aprimorada para fazer qualquer marmanjo esquecer problemas e namoradas. Mas não esqueça completamente, tá? Mulher também é bom.

NOvO PlaystatiON O que Ouvir

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Esses guris irlandeses de quinze anos já podem colocar no curricu-lo que, antes de completarem dezoito, a banda que eles criaram veio como um sopro na música feita por gente jovem. Diferente dos astros Bieber e Cyrus, The Strypes é um grupo que bebe diretamente da fonte do rock’n roll feito nos anos 60 e 70, tanto musicalmente quanto visu-almente. Ao ver o menino Ross Farrelly cantar é impossível não ima-ginar uma mistura de John Lennon e Liam Gallagher. Apesar do reper-tório escasso e composto basicamente de covers, a banda dos guris dá uma roupagem crua e visceral para as músicas. Tanta originalidade soa como música própria. Procurem no YouTube e no Soundcloud por The Strypes e aproveitem.

a vOz dO rs

Um programa que já recebeu Tarso Genro, Olívio Dutra, Celso Roth e outras diversas celebridades desse universo incrível, que é o Rio Grande do Sul, acaba de completar um ano de vida.Se tu ainda não ouviu A Voz do Rio Grande, tá perdendo tempo, tchê! Corre pro site www.radiogaucha.com.br ou baixa o aplicativo da Gaú-cha no teu smartphone e confere os programas hilários – e informativos – que fizeram esse ano 01 de Voz.Para acompanhar o programa ao vivo, gruta o ouvido no site ou no aplicativo às 19h das segundas, quartas e sextas. É legal fazer isso com o celular na mão, pra participar via Twitter (@o_bairrista ou @e001).

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LIGA DOS

Apenas 13 seleções vieram para dispu-tar nosso primeiro Mundial, pois muitos países, principalmente do leste europeu, desistiram da competição. Alguns ale-gavam que a distância, não apenas para chegarem ao Brasil mas também entre as cidades-sede do evento, era grande demais. A França, por exemplo, não veio em protesto contra o planejamento que previa uma viagem de mais de 3 mil qui-lômetros entre as suas partidas.

Os ingleses, inventores do esporte, par-ticipavam pela primeira vez e protagoni-zaram um dos jogos mais memoráveis da história das Copas, contra os Estados Uni-dos no estádio Independência, em Belo Horizonte. Apesar de jogar muito melhor e dominar o adversário praticamente o tempo todo, a Inglaterra não conseguiu marcar e acabou perdendo por 1 x 0. A vitória norte-americana foi tão surpreen-dente que, ao receber a informação, um jornal inglês achou que se tratava de um erro do telégrafo e noticiou uma vitória de seu país por 10 a 1.

Muita gente não sabe, mas a Copa de 1950 não teve uma fi nal. Pelo menos na teoria. O campeão foi decidido em um quadrangular de jogos entre as seleções da Espanha, Suécia, Uruguai e Brasil. Mesmo assim, coube aos sul-americanos a tarefa de fazer justamente a última partida, que acabou decidindo o torneio.

Precisando de apenas um empate, a sele-ção brasileira abriu o placar com gol de Friaça aos dois minutos do segundo tem-po. Mas o Uruguai conseguiu a virada com

gols de Juan Schiaffi no e Alcides Ghiggia.

Duzentas mil vozes se calaram e, o que fi cou conhecido como “silêncio ensurde-cedor”, foi ouvido no Maracanã, enquan-to os oriundos do pequeno país vizinho comemoravam no Brasil o seu segundo título mundial.

Essa foi a última partida da nossa seleção com a camiseta branca e calções azuis. Após essa derrota, foi feito um concurso para escolha do novo uniforme. Foi então que surgiu a camiseta amarela, sugestão do jornalista gaúcho Aldyr Garcia Schlee, ironicamente um torcedor da seleção uru-guaia e do Brasil – de Pelotas.

Fatos, lendas e curiosidades:

* A Índia teria desistido de participar da Copa no Brasil após saber que seus atle-tas não poderiam jogar de pés descalços. Algumas fontes dizem que isso é lenda, mas nesse caso a lenda é mais interessan-te do que a história verdadeira – seja ela qual for.

* Em 1930, no primeiro Mundial, o placar dos jogos semifi nais foi elástico e idên-tico: 6 x 1. A Argentina bateu os EUA e o Uruguai derrotou a Iugoslávia pelo mesmo placar.

* Apenas uma vez na história das Copas as duas seleções fi nalistas tinham goleiros que eram também os capitães de seus times: o italiano Giampiero Combi, cam-peão, e o tcheco František Plánika, vice da edição de 1934.

FANÁTICOS

No primeiro Mundial disputado por aqui, em 1950, aconteceu a

maior derrota do futebol brasileiro

MARACANAÇO

Foto: www.sxc.hu

Informe comercial

1950Campeão:UruguaiVice-campeão: BrasilTerceiro: SuéciaQuarto: Espanha

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Realização:Patrocínio:

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Neymar, além de ser um baita jogador de futebol (Não vamos chamá-lo de craque. pois tem geNte que diz que ele precisa pro-var mais um pouco), é uma celebridade. cau-sa histeria por oNde

passa. Namora uma atriz global – e já pe-gou algumas famosas por aí. é estiloso, ga-roto-propagaNda de graNdes marcas do brasil, bem assessora-do e bem relacioNado. Neymar, que é compa-

rado a pelé (será?), foi veNdido pro graNdebarceloNa e com cer-teza é a maior estrela da copa das coNfede-rações, que será dis-putada este mês. ElE é o cara.

texto mariNa cicoNet arte cariNa KerN

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Neymar, além de ser um baita jogador de futebol (Não vamos chamá-lo de craque. pois tem geNte que diz que ele precisa pro-var mais um pouco), é uma celebridade. cau-sa histeria por oNde

passa. Namora uma atriz global – e já pe-gou algumas famosas por aí. é estiloso, ga-roto-propagaNda de graNdes marcas do brasil, bem assessora-do e bem relacioNado. Neymar, que é compa-

rado a pelé (será?), foi veNdido pro graNdebarceloNa e com cer-teza é a maior estrela da copa das coNfede-rações, que será dis-putada este mês. ElE é o cara.

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Ojogador, apesar de seu es-

pírito festeiro, tem base.

Quando estourou no mundo

da bola, ainda em 2009, poderia ter se

mandado pra a Europa pra brilhar no

primeiro mundo, quando as propostas

pintaram no ano seguinte. Bem acon-

selhado pelo pai (que também se cha-

ma Neymar), seu fiel escudeiro, e pelo

clube, preferiu ficar no Brasil e fazer

história por aqui. Deu certo: em cin-

co anos jogando profissionalmente no

clube paulista, Neymar ganhou seis tí-

tulos. Bom para ele e bom para o San-

tos, que lucrou milhões em publicida-

de, bilheteria e contratos de televisão.

O espírito de ousadia e alegria do

jogador – que é como um irmão do

cantor Thiaguinho, com quem até já

cantou – nunca o atrapalhou nos gra-

mados. Neymar é um ídolo brasileiro,

já foi capa de revistas mundialmen-

te famosas (como Time e Vogue) e é

amigo de vários famosos, como Ivete

Sangalo, Claudia Leitte, Michel Teló e

Ronaldo. Toda sua simpatia também

rendeu uma ponta na novela Amor à

Vida, da Rede Globo. Sem contar o

namoro com a atriz Bruna Marquezi-

ne, que brilhou na novela Salve Jorge

e, claro, aumentou muito o cachê de-

pois de começar a namorar o astro. Ser

Neymar custa caro e tudo o que ele faz

(usa, come, fala e com quem se rela-

ciona) rende comentários e sucesso.

Mas como qualquer pessoa, Ney-

mar não é unanimidade. Tem que

ache que ele ainda tem muito o que

aprender (principalmente com o fute-

bol europeu, que é diferente do bra-

sileiro), amadurecer, viver, jogar. É

aquela velha história de precisar pro-

var que é o tal o tempo todo, coisa

que acontece com quem tem fama,

qualidade e dinheiro.

– Chegou a hora de virar homem.

Esse é o pensamento que tem que

estar agora na cabeça de Neymar. Tá

mais do que na hora de ele aprender

ao lado do maior do mundo, Lionel

Messi, que cabelo é menos importante.

Que dancinhas são alegorias desneces-

sárias. Que enfrentar maiores desafios

são alimentos para querer ter mais e ser

o maior. Passa por Neymar Jr., maior

representante do atual futebol indivi-

dualista tupiniquim, o renascimento da

Era que o craque só funciona e resol-

ve se o coletivo impera. – diz Lucia-

no Potter, comunicador da Atlântida e

apresentador da RBSTV, que já cobriu

Copa do Mundo pela RBS.

A Copa das Confederações é a últi-

ma oportunidade de o jogador brilhar

no Brasil este ano. A seleção é vis-

ta com inúmeras incertezas devido a

suas últimas atuações, mas o brilho e

a qualidade de Neymar podem ajudar

o Brasil a ser tetra campeão jogando

em casa.

– Numa Seleção sem brilho, em

plena entressafra, um talento como o

do Neymar é uma bênção. Só que as

pessoas esquecem que ele tem só 21

anos. É um guri. Não tem como estar

pronto. O peso de um país inteiro

está nas costas deles. É injusto. O le-

gal desta ida para o Barça é que lá

existe um projeto de futebol que pri-

vilegiará o seu crescimento enquanto

jogador, sem risco de xiliques de vai-

dade feito os do Cristiano Ronaldo,

no Real Madrid. Messi e Iniesta não

terão cíumes de Neymar, e vice-versa.

Receberemos um craque mais evo-

luído em 2014. Quanto à Copa das

Confederações, se o time jogar bem,

tipo assim nota 7, mesmo que perca,

já me darei por satisfeito. Aliás, ainda

nem temos time. Enfim: a meta é o

Mundial – diz Diogo Olivier, colunis-

ta de futebol da Zero Hora.

Além de ser um craque da bola, ele

também é um craque dos negócios.

Apesar de gastar bastante (com imó-

veis, carros e até iates), Neymar ganha

muito bem fora dos campos. Ele é pa-

trocinado por sete grandes empresas.

Todas elas têm a cara de Neymar es-

tampada em anúncios publicitários (em

uma das propagandas o jogador apare-

ce até de cueca). Mas o jogador, bem

assessorado pelo pai, que cuida da sua

fortuna (extimada em R$ 30 milhões),

não é bobo nem nada. A NR Sports,

empresa familiar criada em 2006, cui-

da dos bens e da vida do craque. Ele

também é sócio de empresas como a

Palpiteros.com, um misto de bolão de

futebol online com rede social e game,

da qual participa de algumas ações.

Quem não torce por neymar?Após o anúncio da transferência pro Barcelona, famosos man-

daram recados para Neymar via redes sociais.

– Que Deus continue trilhando seus caminhos... último jogo

hoje pelo Santos, mas vamos continuar acompanhando e torcen-

do por você onde estiver #toiss #sómeninobom – Gabriel, joga-

dor do Inter (@gabrielgubela)

– Valeu, Neymar... mas você combina pacas com a camisa do

Mengão, hein? – Carolina Dieckmann, atriz (@loracarola)

– Muito Obrigado por tudo que você fez pelo futebol brasi-

leiro! Agora vai mostrar pra o mundo o que você sabe fazer, que

é dar show! Sentiremos saudades, volta logo muleke – Joshua

Arantes do Nascimento, filho do Pelé (@josharantes)

Rep

rod

ução

Inst

agra

m

com alexandre pires

Ganhando beijo de bruna mar-quezine na festa de aniversá-

rio do cantor thiaGuinhocom o pai, que é quem cuida da sua imaGem, vida e finanças

neymar com o seu visual mais recente (ele já teve

todos os cabelos possíveis)

ele já virou quadrinhos do maurício de souza

aGitando com os amiGos durante o carnaval

batendo uma bola com o filho

como qualquer cara da sua idade, neymar é viciado em instaGram. todo dia ele posta alGumacoisa do seu dia a dia: nos treinamentos, viaGens, balada, com os amiGos, família, filho... dáuma olhada em alGuns cliques do joGador

no instaGram... @njunior11

dando uma de cantor ao lado de thiaGuinho

clássica foto no carro

Fo

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Ganhando beijo de bruna mar-quezine na festa de aniversá-

rio do cantor thiaGuinhocom o pai, que é quem cuida da sua imaGem, vida e finanças

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ele já virou quadrinhos do maurício de souza

aGitando com os amiGos durante o carnaval

batendo uma bola com o filho

como qualquer cara da sua idade, neymar é viciado em instaGram. todo dia ele posta alGumacoisa do seu dia a dia: nos treinamentos, viaGens, balada, com os amiGos, família, filho... dáuma olhada em alGuns cliques do joGador

no instaGram... @njunior11

dando uma de cantor ao lado de thiaGuinho

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O acesso à internet faz com que o público tenha diversas possibilidades de la-zer. Contudo, essa rivalidade entre o livro e outras atividades não impede que o mercado editorial brasileiro registre aumento de títulos publicados, mesmo que em tiragens menores, segundo pesquisa da Fipe/USP feita em 2011.

Os equipamentos leitores de livros eletrônicos (e-books) engatinham por aqui, e as editoras ainda faturam mais com a impressão e venda em livrarias. É um mer-cado que ainda está se expandindo, e que, segundo Annie Muller, irá dominar a geração que hoje não tem mais de 10 ou 12 anos.

Pesquisa feita na Inglaterra comprova essa projeção. Por lá, já se verifica uma mudança nos hábitos de leitura da gurizada, que prefere a tela digital ao livro impresso. Um estudo feito pela National Literary Trust e divulgado pela BBC mostra que mais da metade (52%) dos jovens entre 8 e 16 anos preferem ler em telas, e apenas 32% gostam do livro em papel. O restante não tem preferência

ou o hábito de ler.

Inaiara Vargas, 17 anos, nunca experimentou ler livros em plataforma digi-tal, mas tem curiosidade. A estudante gosta de anotar palavras e destacar trechos, mas cita a praticidade e a possibilidade de reduzir o peso da mochila quando cursar a faculdade de Direito. Já seu colega no cursinho Lucas Bervian, 19 anos, que pretende estudar Medicina, entende a pratici-dade dos e-books, mas afirma ter encontrado dificuldades de se acostumar com outros meios.

– Tentei ler livros eletrônicos, mas depois de certo tempo, senti cansaço e dores de cabeça. Tentei também com audiolivros mas não me adaptei, me distraio com qualquer coisa que passe na minha frente e não deu certo – explica ele.

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Mais do que um prazer ou uma obrigação, a leitura também é um hábito. Em muitos casos essa ligação com os livros ocorre ainda na infância, por influência dos pais e familiares, os primeiros professores.

– A família incentivou bastante, ler foi sempre importante. Cresci cercada por livros e minha mãe lia pra mim quando eu era pequena – diz Letícia Zalewski, 18 anos, que pretende cursar Psicologia. A garota entende que a leitura obrigatória para o vestibular é importante para melhorar sua cultura geral, apesar de muitas vezes ocupar o espaço de livros que ela gostaria mais.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, a figura materna é, ao lado dos professores, quem mais influenciou no hábito dos bra-sileiros considerados leitores. O mesmo estudo diz ainda que 88% dos entrevis-tados consideram que ganhar livros foi um fato relevante em suas vidas e que pesou no seu gosto pela leitura.

Pode ser difícil começar a criar esse hábito e mantê-lo durante a vida, pois cada vez mais existe uma concorrência de atividades paralelas que acabam dividindo a atenção e o tempo dos leitores.

– Muitas vezes eu preferia estar jogando videogame, dormindo ou vendo TV. Mas, provavelmente, se não estivesse lendo um livro, eu estaria lendo jornal. Quando vou dormir sem ler parece que falta alguma coisa – explica o estudante Felipe Braga, 18 anos, que não gosta de ler, mas o faz por obrigação.

A escritora Annie Muller, que escreve sobre e para adolescentes, sabe que é necessário certo esforço do leitor para que o hábito surja e se mantenha, mas também acredita na paixão pelas boas histórias.

– Eu tenho uma teoria que é a da primeira magia: o primeiro livro que te emocio-nar, e você sentir o poder que ele tem, é sinal de que essa relação vai continuar – diz ela. E, como em qualquer relacionamento, é necessário manter contato sempre que for possível, ou o distanciamento pode fazer com que essa paixão esfrie, e o hábito da leitura seja substituído e não volte mais.

AdAptAção Aos novos tempos

leitUrA

texto GUstAVo B.RoCK arte CARinA KERn

O acesso à internet faz com que o público tenha diversas possibilidades de la-zer. Contudo, essa rivalidade entre o livro e outras atividades não impede que o mercado editorial brasileiro registre aumento de títulos publicados, mesmo que em tiragens menores, segundo pesquisa da Fipe/USP feita em 2011.

Os equipamentos leitores de livros eletrônicos (e-books) engatinham por aqui, e as editoras ainda faturam mais com a impressão e venda em livrarias. É um mer-cado que ainda está se expandindo, e que, segundo Annie Muller, irá dominar a geração que hoje não tem mais de 10 ou 12 anos.

Pesquisa feita na Inglaterra comprova essa projeção. Por lá, já se verifica uma mudança nos hábitos de leitura da gurizada, que prefere a tela digital ao livro impresso. Um estudo feito pela National Literary Trust e divulgado pela BBC mostra que mais da metade (52%) dos jovens entre 8 e 16 anos preferem ler em telas, e apenas 32% gostam do livro em papel. O restante não tem preferência

ou o hábito de ler.

Inaiara Vargas, 17 anos, nunca experimentou ler livros em plataforma digi-tal, mas tem curiosidade. A estudante gosta de anotar palavras e destacar trechos, mas cita a praticidade e a possibilidade de reduzir o peso da mochila quando cursar a faculdade de Direito. Já seu colega no cursinho Lucas Bervian, 19 anos, que pretende estudar Medicina, entende a pratici-dade dos e-books, mas afirma ter encontrado dificuldades de se acostumar com outros meios.

– Tentei ler livros eletrônicos, mas depois de certo tempo, senti cansaço e dores de cabeça. Tentei também com audiolivros mas não me adaptei, me distraio com qualquer coisa que passe na minha frente e não deu certo – explica ele.

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Mais do que um prazer ou uma obrigação, a leitura também é um hábito. Em muitos casos essa ligação com os livros ocorre ainda na infância, por influência dos pais e familiares, os primeiros professores.

– A família incentivou bastante, ler foi sempre importante. Cresci cercada por livros e minha mãe lia pra mim quando eu era pequena – diz Letícia Zalewski, 18 anos, que pretende cursar Psicologia. A garota entende que a leitura obrigatória para o vestibular é importante para melhorar sua cultura geral, apesar de muitas vezes ocupar o espaço de livros que ela gostaria mais.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, a figura materna é, ao lado dos professores, quem mais influenciou no hábito dos bra-sileiros considerados leitores. O mesmo estudo diz ainda que 88% dos entrevis-tados consideram que ganhar livros foi um fato relevante em suas vidas e que pesou no seu gosto pela leitura.

Pode ser difícil começar a criar esse hábito e mantê-lo durante a vida, pois cada vez mais existe uma concorrência de atividades paralelas que acabam dividindo a atenção e o tempo dos leitores.

– Muitas vezes eu preferia estar jogando videogame, dormindo ou vendo TV. Mas, provavelmente, se não estivesse lendo um livro, eu estaria lendo jornal. Quando vou dormir sem ler parece que falta alguma coisa – explica o estudante Felipe Braga, 18 anos, que não gosta de ler, mas o faz por obrigação.

A escritora Annie Muller, que escreve sobre e para adolescentes, sabe que é necessário certo esforço do leitor para que o hábito surja e se mantenha, mas também acredita na paixão pelas boas histórias.

– Eu tenho uma teoria que é a da primeira magia: o primeiro livro que te emocio-nar, e você sentir o poder que ele tem, é sinal de que essa relação vai continuar – diz ela. E, como em qualquer relacionamento, é necessário manter contato sempre que for possível, ou o distanciamento pode fazer com que essa paixão esfrie, e o hábito da leitura seja substituído e não volte mais.

AdAptAção Aos novos tempos

leitUrA

texto GUstAVo B.RoCK arte CARinA KERn

ESPECIAL VESTIBULAR Editorial

Vestibular de inverno chegando e, como sempre, o Kzuka e o Universitário prepararam um caderno especial de vesti-bular para te acompanhar na véspera e durante as provas.

Nesta edição, tu encontrarás informações sobre os princi-pais concursos vestibulares de inverno, uma matéria com dicas sobre assuntos atuais que podem aparecer na tua prova e outra sobre profissões.

Também estão muito legais a entrevista e a reportagem so-bre músicas para estudar e outra, com toques sobre como aproveitar o tempo de estudo com maior eficiência e pro-dutividade.

Enfim, um caderno para levar debaixo do braço nessa reta final de preparação para o vestibular.

Durante as provas, tu podes acompanhar toda a cobertura dos vestibulares pelo site do Universitário: www.universita-rio.com.br.

E, por último, mas não menos importante, as recomenda-ções de sempre: procurar te alimentar adequadamente na véspera da prova, levar os documentos e chegar ao local do exame uma hora antes do início da prova.

Boa sorte e boa prova.

VESTIBULAR DE INVERNO: TÁ NA HORA

ESPECIAL VESTIBULAR Editorial

Vestibular de inverno chegando e, como sempre, o Kzuka e o Universitário prepararam um caderno especial de vesti-bular para te acompanhar na véspera e durante as provas.

Nesta edição, tu encontrarás informações sobre os princi-pais concursos vestibulares de inverno, uma matéria com dicas sobre assuntos atuais que podem aparecer na tua prova e outra sobre profissões.

Também estão muito legais a entrevista e a reportagem so-bre músicas para estudar e outra, com toques sobre como aproveitar o tempo de estudo com maior eficiência e pro-dutividade.

Enfim, um caderno para levar debaixo do braço nessa reta final de preparação para o vestibular.

Durante as provas, tu podes acompanhar toda a cobertura dos vestibulares pelo site do Universitário: www.universita-rio.com.br.

E, por último, mas não menos importante, as recomenda-ções de sempre: procurar te alimentar adequadamente na véspera da prova, levar os documentos e chegar ao local do exame uma hora antes do início da prova.

Boa sorte e boa prova.

VESTIBULAR DE INVERNO: TÁ NA HORA

texto GUSTAVO B. ROCK fotos DAVID REIS, ESPECIAL arte DEBORA ZILZ

AUmEnTA A CADA AnO O númERO DE OPçõES DE CURSOS DISPOníVEIS Em UnI-VERSIDADES. AInDA ASSIm, ChAmA A ATEnçãO A PROCURA POR CURSOS TRADI-

CIOnAIS. SE AnALISARmOS AS úLTImAS DéCADAS, COm PEqUEnAS VARIAçõES, ASPROfISSõES qUE fIGURARAm EnTRE AS mAIS PROCURADAS PELOS jOVEnS nOS

VESTIBULARES SãO mAIS OU mEnOS AS mESmAS, mAS Só nO nOmE

profissões

Conversamos com profissionais de três áreas que seguem muito procuradas para verificar o que mudounos últimos anos: a sociedade, os objetivos dos estudantes – que hoje têm mais possibilidades de seguir diferentes carreiras dentro de uma determinada profissão – e o próprio exercício do trabalho que escolheram, muito mais pautado pela tecnologia do que antigamente.

o médico e o robôNo Brasil dos anos 90, ainda eram poucos os hospitais que possuíam aparelhos de resso-nância magnética, e as pessoas podiam até fumar nos corredores. Só por essas coloca-ções dá pra perceber que a mudança dentro do setor foi bem radical em um curto espaço de tempo.

– De uma maneira geral, a ciência médica avançou muito nos últimos 20 anos, particu-larmente no que diz respeito à tecnologia de diagnósticos, que hoje são muito mais preci-sos, graças a métodos modernos como, por exemplo, a tomografia computadorizada de alta definição – explica o Dr. Antonio Carlos Weston, diretor científico da AMRIGS.

A tecnologia não está presente apenas nas novas máquinas disponíveis, mas também ajuda bastante a dar mais qualidade de vida ao paciente, com medicamentos mais efica-zes e melhores métodos de tratamento.

Hoje, os hospitais buscam estar de acordo com as normas de Acreditação Hospitalar, que é um certificado similar ao ISO, mas voltado para a área da saúde. São regras sobre como receber, encaminhar e tratar o

paciente, informando tudo o que está acon-tecendo com ele.

– O que não mudou no exercício da profissão nesses anos, e talvez por isso ela ainda exerça um facínio, principalmente nos jovens, é que, mesmo com toda essa evolução, a medicina tem sua base no contato humano, e provavel-mente nunca vá ser criada uma máquina que substitua o médico – conclui o doutor.

certezas que se modificamPsicologia é uma profissão relativamente nova – completa 51 anos de regulamentação no Brasil em agosto. Talvez por isso, ain-da traga estigmas remanescentes de outras épocas, como pensar que quem faz análise é um pouco pirado e que os psicólogos es-tão sempre te analisando – mesmo que você não seja um paciente e estejam apenas con-versando em uma mesa de bar.

– São várias as lendas urbanas. Tem gen-te que ainda entra no curso de psicologia pensando em resolver seus problemas. É um engano achar que fazer isso é o mesmo que fazer um tratamento – diz Luciana Menezes de Azevedo, diretora da Sociedade de Psico-logia do Rio Grande do Sul (SPRGS).

Alguns transtornos tratados pela psicologia estão em constante modificação, e isso é acompanhado através de mudanças nas ta-belas e manuais que a profissão utiliza junto à psiquiatria e à medicina em geral. Cien-tificamente, o que era diagnosticado como doença ou transtorno há alguns anos, hoje já é tratado de forma diferente até mesmo pela sociedade, como é o caso da homossexuali-

dade, do autismo e da síndrome de Down.

– Sobre o autismo, são muitos os níveis e está-gios desse transtorno que antes eram chama-dos por diversos nomes e tinham tratamentos diferentes, e agora recebem o mesmo diagnós-tico – explica Luciana, que atribui à divulgação na mídia o motivo pelo qual as pessoas hoje em dia tem um conhecimento e uma aceitação maior sobre o assunto.

as muitas vias da informaçãoNos anos 90, eram basicamente três as op-ções de carreira jornalística: rádio, televisão ou impresso (jornais e revistas). Hoje, essas áreas se expandiram e não existem mais como antigamente. A forma como as notí-cias são distribuídas é diferente.

– Isso é mais desafiador. Talvez hoje tenha-mos 300 possibilidades, ou três mil. Não sei quantas. Então o desafio é estar sempre atento a isso – diz Fábian Chelkanoff, coor-denador do curso de Jornalismo da PUCRS.

O smartphone, o tablet e outras possibili-dades de informação e interatividade estão tomando conta, e muito mais pessoas pro-duzem e divulgam conteúdo.

– Quando surge uma notícia mais aguda, todo mundo busca a certeza de alguém que é confiável para confirmar a informação – garante Fábian.

Seja qual for o curso que você escolher, manter-se atualizado parece mesmo ser a resposta unânime para se dar bem em todos eles. Pensou que já ia estudar menos, né?

BÁSICO

SE VOCÊ NÃO ESTÁ LIGADO NO QUE ESTÁ ROLANDO PELO MUNDO (NÃO ACOMPANHA JORNAIS E PROGRAMAS DE NOTÍCIAS DE RÁDIO E TELEVISÃO), TEM UM PROBLEMA PARA O VESTIBULAR. ASSUNTOS

ATUAIS COSTUMAM CAIR NA PROVA E PEGAM MUITA GENTE DE SURPRESA. O PROFESSOR DO UNIVERSITÁRIO, LUCIANO TEIXEIRA, EXPLICA OS PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE PODEM VIR A CAIR NA PROVA.

A partir de 2009, o novo presidente dos EUA, Barack Obama, defi ne a ação no Afeganistão como prioritária na

luta contra o terrorismo. Obama autoriza o envio de mais 33 mil soldados para o Afeganistão. Com isso, as tropas da Isaf somam 140 mil soldados em 2010, dos quais mais de 100 mil são norte-americanos. Acordo selado em novembro de 2010 defi ne a retirada da Otan do país até 2014. Uma força especial dos EUA mata Bin Laden, em maio de 2011, na cidade de Abbottabad, no Paquistão. Obama anuncia, em junho, o início da retira-da militar norte-americana. Diante do cerco militar no sul, o Taliban defl agra uma campanha de ata-ques de grande repercussão. Em setembro, um atentado suicida mata o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, que mantinha conversações de paz com

A partir de 2009, o novo presidente dos EUA, Barack Obama, defi ne a ação no Afeganistão como prioritária na

a ala moderada do Taliban. Karzai responsabiliza a rede Haqqani pela morte de Rabbani e pelo ataque à embai-xada norte-americana, ocorrido no mesmo mês. Com os EUA, Karzai acusa o serviço de inteligência paquistanês de apoiar a rede Haqqani, o que abre uma crise com o governo vizinho. De acordo com a ONU, 2011 foi o ano mais letal da guerra, com a morte de 3.021 civis.No início de 2012, vários incidentes que envolvem as tro-pas norte-americanas recebem amplo repúdio no Afega-nistão. Em janeiro, é divulgado um vídeo no qual soldados dos EUA aparecem urinando sobre três corpos afeganes. No mês seguinte, militares dos EUA da base de Bagram mandam incinerar, aparentemente por engano, cópias do Alcorão.

A presidenta Argentina realiza há dois anos uma forte campanha para retomar as Malvinas.

Recentemente, solicitou o apoio de recém-escolhido Papa, o Argentino Mario Bergoglio “Francisco”, para endossar o movimento frente a ONU.

Mesmo assim, o governo britânico prometeu a proteção do direito de autodeterminação dos habitantes das Ilhas Malvinas, território reivindicado pela Argentina, em um discurso solene lido pela rainha Elizabeth II.

GUERRA DAS MALVINAS: Em abril de 1982, a Argentina invade as ilhas e dá início à Guerra das Malvinas. Derrotada, rende-se em 14 de junho. Em 1985, as Malvinas se separam das Ilhas Geórgia

do Sul e Sandwich do Sul. O Reino Unido e a Argentina reatam relações diplomáticas em 1990. Em 2009, o Reino Unido começa a busca e retirada das minas da guerra. Em 2011, calcula-se que haja 15 mil minas para serem retiradas.

SOBERANIA: Em janeiro de 2009, entra em vigor a nova Consti-tuição que concede maior autonomia às ilhas. Em abril, a Argen-tina reivindica na ONU a soberania sobre o espaço marinho em torno das Malvinas após decisão britânica de prospectar petróleo na área. Em junho de 2012, a ONU aprova resolução pedindo diálogo entre britânicos e argentinos. Em setembro, o governo das Malvinas agenda para março de 2013 um referendo sobre a soberania das ilhas.

BÁSICO

SE VOCÊ NÃO ESTÁ LIGADO NO QUE ESTÁ ROLANDO PELO MUNDO (NÃO ACOMPANHA JORNAIS E PROGRAMAS DE NOTÍCIAS DE RÁDIO E TELEVISÃO), TEM UM PROBLEMA PARA O VESTIBULAR. ASSUNTOS

ATUAIS COSTUMAM CAIR NA PROVA E PEGAM MUITA GENTE DE SURPRESA. O PROFESSOR DO UNIVERSITÁRIO, LUCIANO TEIXEIRA, EXPLICA OS PRINCIPAIS ASSUNTOS QUE PODEM VIR A CAIR NA PROVA.

A partir de 2009, o novo presidente dos EUA, Barack Obama, defi ne a ação no Afeganistão como prioritária na

luta contra o terrorismo. Obama autoriza o envio de mais 33 mil soldados para o Afeganistão. Com isso, as tropas da Isaf somam 140 mil soldados em 2010, dos quais mais de 100 mil são norte-americanos. Acordo selado em novembro de 2010 defi ne a retirada da Otan do país até 2014. Uma força especial dos EUA mata Bin Laden, em maio de 2011, na cidade de Abbottabad, no Paquistão. Obama anuncia, em junho, o início da retira-da militar norte-americana. Diante do cerco militar no sul, o Taliban defl agra uma campanha de ata-ques de grande repercussão. Em setembro, um atentado suicida mata o ex-presidente Burhanuddin Rabbani, que mantinha conversações de paz com

A partir de 2009, o novo presidente dos EUA, Barack Obama, defi ne a ação no Afeganistão como prioritária na

a ala moderada do Taliban. Karzai responsabiliza a rede Haqqani pela morte de Rabbani e pelo ataque à embai-xada norte-americana, ocorrido no mesmo mês. Com os EUA, Karzai acusa o serviço de inteligência paquistanês de apoiar a rede Haqqani, o que abre uma crise com o governo vizinho. De acordo com a ONU, 2011 foi o ano mais letal da guerra, com a morte de 3.021 civis.No início de 2012, vários incidentes que envolvem as tro-pas norte-americanas recebem amplo repúdio no Afega-nistão. Em janeiro, é divulgado um vídeo no qual soldados dos EUA aparecem urinando sobre três corpos afeganes. No mês seguinte, militares dos EUA da base de Bagram mandam incinerar, aparentemente por engano, cópias do Alcorão.

A presidenta Argentina realiza há dois anos uma forte campanha para retomar as Malvinas.

Recentemente, solicitou o apoio de recém-escolhido Papa, o Argentino Mario Bergoglio “Francisco”, para endossar o movimento frente a ONU.

Mesmo assim, o governo britânico prometeu a proteção do direito de autodeterminação dos habitantes das Ilhas Malvinas, território reivindicado pela Argentina, em um discurso solene lido pela rainha Elizabeth II.

GUERRA DAS MALVINAS: Em abril de 1982, a Argentina invade as ilhas e dá início à Guerra das Malvinas. Derrotada, rende-se em 14 de junho. Em 1985, as Malvinas se separam das Ilhas Geórgia

do Sul e Sandwich do Sul. O Reino Unido e a Argentina reatam relações diplomáticas em 1990. Em 2009, o Reino Unido começa a busca e retirada das minas da guerra. Em 2011, calcula-se que haja 15 mil minas para serem retiradas.

SOBERANIA: Em janeiro de 2009, entra em vigor a nova Consti-tuição que concede maior autonomia às ilhas. Em abril, a Argen-tina reivindica na ONU a soberania sobre o espaço marinho em torno das Malvinas após decisão britânica de prospectar petróleo na área. Em junho de 2012, a ONU aprova resolução pedindo diálogo entre britânicos e argentinos. Em setembro, o governo das Malvinas agenda para março de 2013 um referendo sobre a soberania das ilhas.

Recentemente as duas coreias elevaram ao nível má-ximo de tensão na península, com atos amadores do jovem chefe de estado King Jong Um, que tem a necessidade de provar a sua liderança frente ao exército e à população carente de recursos. Mas a verdade é que a tensão entre o dois países é antiga. A Guerra da Coreia teve início no dia 25 de junho de 1950, quando tropas militares norte-coreanas, sob o pretexto de violação do paralelo 38° por parte da Coreia do Sul, invadiram o território vizinho. Na re-alidade, o verdadeiro intuito era unifi car o país e estabelecer o socialismo como sistema político. Tro-pas estadunidenses foram enviadas para auxiliarem a Coreia do Sul no confronto, no qual os chineses deram apoio militar à Coreia do Norte.

Somente em 27 de julho de 1953, através da assina-tura do Armistício de Panmunjom, a paz foi estabele-cida e o acordo manteve a fronteira criada em 1948. No entanto, o confl ito continua sem solução defi ni-tiva e ainda provoca tensões entre os dois países, principalmente após o desenvolvimento de armas nucleares na Coreia do Norte. Vale ressaltar que os dois países apresentam grandes diferenças socioe-conômicas. Atualmente, a Coreia do Norte necessita de auxilio humanitário de outros países, o setor in-dustrial está em declínio e a agricultura é a principal atividade econômica desenvolvida no país. A Coreia do Sul, por sua vez, apresenta grande desenvolvi-mento econômico, fruto da política democrática es-tabelecida no fi m da década de 1980, investindo no sistema educacional, promovendo a industrialização e integrando-se ao quadro dos países chamados de Tigres Asiáticos.

Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as

condições de vida no país. O ato desesperado, que cul-minou na sua morte, seria o marco inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe (levante árabe/revo-luções árabes). Protestos se espalharam pela Tunísia, levan-do o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder há 23 anos.

Inspirados no sucesso dos protestos na Tunísia, os egípcios fo-ram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraque-cido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifes-tações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), no Cairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento. A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, parti-dos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulma-na despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.

A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Ka-dafi , o ditador que estava há mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil. O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de fi car gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial em Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder.

Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as

condições de vida no país. O ato desesperado, que cul-

concentrar-se nos estudos está difícil? que tal ouvir uma musiqui-nha pra relaxar e absorver melhor o conteúdo? sim, é possível!

Antes de começar a estudar, há algumas coisas que você pode fazer para melhorar sua concen-

tração. Mas o quê? Existe um projeto para ajudar você a estudar: o Study Mu-sic Project, um canal e site com playlists específicas que ajudam na concentração e nos estudos. A música do Study Mu-sic é relaxante, não tem letras e mistura vários gêneros musicais. Algumas mistu-ram sons de água com a melodia doce do piano. Outras têm batidas um pouco mais fortes, que lembram um pouco o hip hop. A música é completamente diferen-te do estilo que você ouve nas rádios ou no dia a dia, mas promete funcionar.

O criador do projeto, o taiwanês Dennis Kuo, 27 anos, estudante de medicina da Wayne State University, em Detroit nos Estados Unidos, é pianista desde os sete. Assim que Kuo se deu conta de que teria muitos anos de faculdade pela fren-te, decidiu produzir música especial para as horas de estudo. Kuo recorreu a estu-dos sobre o efeito de música barroca no aprendizado e também sobre o mozarteffect – fenômeno identificado por uma série de pesquisas que indica que es-cutar as músicas do compositor ajuda a executar tarefas mentais. Assim, há três anos fundou o Study Music Project. Ele

mistura diversos ritmos como jazz, loun-ge, etno, eletrônico e hip hop para criar o gênero study music, como ele chama.

– As letras podem distrair, já que seu cé-rebro precisa interpretar o significado. Quando você está lendo ou estudando enquanto tenta decifrar as letras de uma música, ou cantar, é como se estivesse conversando com duas pessoas ao mes-mo tempo.

Além dos Estados Unidos, o site recebe acessos do Reino Unido e Canadá.

– Às vezes, entro na biblioteca e vejo que alguns estão com meus vídeos tocando no YouTube (risos).

Entre elogios e agradecimentos que re-cebe, Kuo incentiva os ouvintes a dei-xarem seu feedback sobre as playlists. Seu próximo plano é produzir músicas personalizadas para tipos diferentes de pessoas. Como músico, já está cumprin-do sua missão e, como futuro médico, Kuo também quer ajudar as pessoas a se sentirem melhor com música:

– Quero pesquisar mais sobre as cone-xões entre música e dor e se isso pode diminuir a ansiedade dos pacientes que estão prestes a fazer uma cirurgia. Músi-ca é minha paixão.

texto PAUlA MinOzzO foto lUCKY BUSinESS, ShUTTERSTOCK arte DEBORA zilz

Para o neurologista, leandro Teles,

o estilo da música é crucial para

que os efeitos sejam benéficos para

a concentração. É essencial que a

música seja de qualidade e tran-

quila, sem letras, assim o cérebro

é poupado do esforço para filtrar as

informações adicionais que estão

no ambiente ou na música. Estudar

com TV ou músicas que você ouve

no rádio ou nas festas pode ser

mais cansativo.

– O ideal é que seja uma musica

apropriada, com volume adequado

e não qualquer estilo. Se for uma

música que a pessoa gosta ou uma

música badalada, vai tirar o foco, en-

tão é contraindicado. A música feita

pra estudar relaxaria um pouco o cé-

rebro, fazendo liberar a dopamina, o

sistema de recompensa do cérebro,

e a serotonina, que relaxa e diminui a

ansiedade, criando o ambiente cere-

bral propicio ao aprendizado. Assim,

você consegue estudar um tempo

maior, estudar mais, e fazer um es-

forço mental menor – explica.

study musicproject está no

youtube (youtube.com/StudymuSic-Project) e dispo-nível no itunes

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cérebro

concentrar-se nos estudos está difícil? que tal ouvir uma musiqui-nha pra relaxar e absorver melhor o conteúdo? sim, é possível!

Antes de começar a estudar, há algumas coisas que você pode fazer para melhorar sua concen-

tração. Mas o quê? Existe um projeto para ajudar você a estudar: o Study Mu-sic Project, um canal e site com playlists específicas que ajudam na concentração e nos estudos. A música do Study Mu-sic é relaxante, não tem letras e mistura vários gêneros musicais. Algumas mistu-ram sons de água com a melodia doce do piano. Outras têm batidas um pouco mais fortes, que lembram um pouco o hip hop. A música é completamente diferen-te do estilo que você ouve nas rádios ou no dia a dia, mas promete funcionar.

O criador do projeto, o taiwanês Dennis Kuo, 27 anos, estudante de medicina da Wayne State University, em Detroit nos Estados Unidos, é pianista desde os sete. Assim que Kuo se deu conta de que teria muitos anos de faculdade pela fren-te, decidiu produzir música especial para as horas de estudo. Kuo recorreu a estu-dos sobre o efeito de música barroca no aprendizado e também sobre o mozarteffect – fenômeno identificado por uma série de pesquisas que indica que es-cutar as músicas do compositor ajuda a executar tarefas mentais. Assim, há três anos fundou o Study Music Project. Ele

mistura diversos ritmos como jazz, loun-ge, etno, eletrônico e hip hop para criar o gênero study music, como ele chama.

– As letras podem distrair, já que seu cé-rebro precisa interpretar o significado. Quando você está lendo ou estudando enquanto tenta decifrar as letras de uma música, ou cantar, é como se estivesse conversando com duas pessoas ao mes-mo tempo.

Além dos Estados Unidos, o site recebe acessos do Reino Unido e Canadá.

– Às vezes, entro na biblioteca e vejo que alguns estão com meus vídeos tocando no YouTube (risos).

Entre elogios e agradecimentos que re-cebe, Kuo incentiva os ouvintes a dei-xarem seu feedback sobre as playlists. Seu próximo plano é produzir músicas personalizadas para tipos diferentes de pessoas. Como músico, já está cumprin-do sua missão e, como futuro médico, Kuo também quer ajudar as pessoas a se sentirem melhor com música:

– Quero pesquisar mais sobre as cone-xões entre música e dor e se isso pode diminuir a ansiedade dos pacientes que estão prestes a fazer uma cirurgia. Músi-ca é minha paixão.

texto PAUlA MinOzzO foto lUCKY BUSinESS, ShUTTERSTOCK arte DEBORA zilz

Para o neurologista, leandro Teles,

o estilo da música é crucial para

que os efeitos sejam benéficos para

a concentração. É essencial que a

música seja de qualidade e tran-

quila, sem letras, assim o cérebro

é poupado do esforço para filtrar as

informações adicionais que estão

no ambiente ou na música. Estudar

com TV ou músicas que você ouve

no rádio ou nas festas pode ser

mais cansativo.

– O ideal é que seja uma musica

apropriada, com volume adequado

e não qualquer estilo. Se for uma

música que a pessoa gosta ou uma

música badalada, vai tirar o foco, en-

tão é contraindicado. A música feita

pra estudar relaxaria um pouco o cé-

rebro, fazendo liberar a dopamina, o

sistema de recompensa do cérebro,

e a serotonina, que relaxa e diminui a

ansiedade, criando o ambiente cere-

bral propicio ao aprendizado. Assim,

você consegue estudar um tempo

maior, estudar mais, e fazer um es-

forço mental menor – explica.

study musicproject está no

youtube (youtube.com/StudymuSic-Project) e dispo-nível no itunes

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cérebroLifehacks que você precisa saber

Muito usadas nos EUA, as técnicas de Speed Reading aumentam a nossa velocidade para ler e nossa compreensão sobre o texto que foi lido. Vale usar programas e sites para

melhorar a maneira como lemos. Um desses sites é o spreeder.com. Entrando no site e clicando em Click Here To Speed

Read, você pode copiar e colar um trecho de texto. Palavra por palavra aparecem num flash na tela. Importante lembrar que,

se a técnica não funciona pra você, volte ao tradicional.

AprendA o Speed reAding

texto PAuLA MINoZZo ilustração ALL-free-dowNLoAd.coM arte deBorA ZILZ

life

hack

s

AS lifehAckS São pequenoS truqueS ou hábitoS que você pode AdotAr pArA melhorAr Seu deSempenho. em épocA cAScA groSSA de eStudoS, você vAi Sentir A diferençA com eSSAS dicAS.

Em um vídeo com mais de 5 milhões de visualizações, a psicóloga, pesquisadora e professora de Harvard Amy Cuddy nos ensina um pouco mais

sobre linguagem corporal. Nossos gestos influenciam a maneira como outras pessoas nos enxergam, mas

nossa postura e algumas poses podem mudar a nossa própria percepção de nós mesmos.

Como professora, Amy Cuddy cita exemplos de sala de aula, dizendo que os alunos que participam mais e melhor são os mais “espaçosos”. Ou seja, aqueles

que sentam encolhidos, se diminuem, sentem-se menos confiantes e participam menos. Para mudar

isso, você pode hackear seu corpo a se sentir mais confiante. Adotando certas power poses, ou

posturas de poder, por alguns minutos antes de uma entrevista de emprego ou até mesmo uma prova, você diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse e aumenta o testosterona, tendo um maior

impacto nas chances de sucesso. Legal, hein? O vídeo está disponível no site do TED (www.ted.com).

poSturA de poder

Copiar todo o conteúdo da matéria ou do livro pode não ajudar. Fazer fichas com palavras-chaves e resumos na suas próprias palavras pode ser uma maneira de fixar melhor o conteúdo. Organize o conteúdo e mande ver nas fichas.

fAçA fichAS pArA eStudAr

Um dos maiores erros de quem tem muito a ler e a estudar é não fazer um intervalo depois de horas de estudo. Um intervalo de 5 a 15 minutos depois de cada hora estudada

pode fazer a diferença.

intervAloS funcionAm

– Meus pais estão gastando até menos comigo aqui do que no Brasil – conta o gaúcho Adarley Grando, 19, por telefone direto da cidade de Albany, capital do estado de Nova York, nos EUA. Para quem o intercâmbio parece ser inviável devido aos custos da passagem, estadia e cursos, fi ca a dica: Adarley é um dos brasileiros que foi estudar nos Estados Unidos por meio de um programa do governo: o Ciência Sem Fronteiras. Com bolsa integral que cobre os custos da alimentação, moradia e universidade, Adarley vai fi car um ano na gringa estudando Engenharia da Computação, curso que ele começou na Universidade de Brasília há dois anos, onde escolheu estudar por almejar uma federal. Mas, desde janeiro, ele frequenta as aulas na University of Albany.

– Além do inglês, o aprendizado aqui é bem diferente. As matérias que cursei até agora foram muito práticas. Eles são muito competitivos e ensinam muito com foco no mercado. No Brasil, a teoria é bem forte, e isso foi um aprendizado a mais – conta.

Para chegar até Albany, Adarley passou pelo processo seletivo do programa após saber que um amigo havia passado. Ser um aluno excelente foi essencial para ingressar, mas Adarley conta que os critérios variam dependendo da universidade. A dica é correr atrás das bolsas sem medo.

– Nos países de língua inglesa, as vagas para o programa não chegam a ser todas preenchidas, mas poucas pessoas sabem dos recursos, o que o Ciência Sem Fronteiras pede, ou não acreditam que

podem conseguir – incentiva Adarley.Nos EUA, o garoto vive a vida de

universitário, morando no campus como os outros juniors (como são chamados) e dividindo quarto. No último verão norte-americano, ele passou a morar com outros brasileiros, mas os conterrâneos por lá são poucos. Com muito trabalho da universidade para fazer em casa, o guri conta que a rotina é puxada, com pouco tempo para sair com a galera nos fi nais de semana. Um bom desempenho na universidade americana é algo exigido pelo programa. Atualmente, por causa das férias, o guri conseguiu um estágio de Web Design no Center for Technology in Government na universidade.

– Estou impressionado com tudo aqui, por enquanto, não estou mexendo com código, mas realizando uma pesquisa para entregar. Não foi fácil conseguir tudo. Ouvi muito “não” antes de conseguir esse estágio. O que eu percebi é que as empresas queriam cidadãos americanos pra possivelmente continuar na empresa no futuro – opina.

Na volta ao Brasil, Adarley vai continuar na faculdade mas pode reaproveitar várias disciplinas cursadas nos EUA. A data da formatura vai ser adiada em alguns meses, mas por um bom motivo: uma baita experiência no exterior.

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Vai lá no site:cienciasemfronteiras.gov.br para se informar sobre os processos seletivosdo programa e, quem sabe, descolar uma bolsapara o exterior.

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eu tenho

um sonho

texto marina ciconet arte DeBora ZiLZ

Sonhar é preciso. e a gente faz muito isso na vida. todo mundo já sonhou aprender a andar de bicicleta, ver seu time campeão, passar naquela temida prova, arranjar aquele emprego, ganhar um cachor-ro, viajar pro exterior, dar o primeiro beijo, conquistar o primeiro amor. e o mais legal de sonhar – independente ele é distante ou bem possível – é poder realizar, não é mesmo?

É em cima dessa ideia que surgiu o projeto Eu Tenho um Sonho, Qual o Seu?. em conversas aqui na redação, a repórter marina cico-net introduziu o assunto que foi ganhando cada vez mais seguido-res. ela saía por aí perguntando “qual o seu sonho?” pra todo mun-do – e o curioso é que quase ninguém sabe responder logo de cara. Pensa rápido se você sabe o seu aí! não, né? Sonhar é coisa séria.

mas só vontade não bastava. a gente precisava tirar essa ideia do papel. Foi aí que o Yázigi resolveu abraçar essa causa e hoje está conosco em busca de captar, documentar e realizar sonhos por aí.

a partir de agora, ela vai virar a cidade, o estado, o país e, quem sabe, o mundo (surpresas vão acontecer ao longo desse projeto) de cabe-ça pra baixo atrás dos sonhos mais lindos. tem um sonho? envia pra gente!

Sonho bom ninguém sonha sozinho. tudo na vida é mais legal quan-do compartilhado. Por isso, o primeiro sonho realizado foi a pintura do muro da onG centro de acolhida Paz e mel, no bairro Partenon, em Porto alegre, que atende crianças, adolescentes e famílias sujei-tas a vulnerabilidade social. eles dão oficinas de música, esportes e teatro, além de acompanhamento psicológico. no final do ano passado, quando divulgamos esse projeto, a voluntária cibele Farias entrou em contato por email pedindo a pintura.

Logo que chegamos na Paz e mel, conseguimos entender o desejo da cibele. o muro não tinha vida e não transmitia o que se fazia ali: formar jovens do bem. arrastamos a nossa equipe e nos juntamos ao celo e ao Jotapê, do núcleo Urbanóide. eles, além de doar o ta-lento, levaram as tintas coral, que também apoiou a ideia. os sprays pro grafite também foram doados pela tintas Spray Katucha. resu-mo da história: todos unidos por um muro mais colorido e cheio de vida.

Você também tem um sonho? mande a sua história para o email [email protected] com até 1.500 caracteres. a partir daí, a gente vai trocar ideia com você. no canal a cara da marina no kzuka.com.br tem tudo explicadinho. ali, você pode conferir os três primeiros vídeos do projeto.

os sonhos escolhidos serão compartilhados nas nossas redes (site, Facebook e instagram). Se você tem interesse em ajudar, fique li-gado e nos mande email com o seu contato. a curtição e comparti-lhamento é sempre bem-vinda. Lembre-se que com isso você pode ajudar o sonho de muita gente. contamos com você!

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PORTAS EM

AUTOMÁTICO

texto PAULA MINOZZO foto ANDRESR, SHUTTERSTOCK

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Nunca fi que parado do lado esquerdo das escadas rolantes, deixe livre para quem quer subir ou descer correndo. Os londrinos fi cam bem irritados quan-do isso acontece.Carregue sempre um guarda-chuva.Frequente os pubs e os restaurantes no meio da tarde. Pelas 17h, as ruas estão cheias de engravatados (as mina pira!) em happy hour.Não encare as pessoas no trem. Os Londrinos não levam na boa.– É sempre bom cuidar para atravessar a rua. Além do lado ser o oposto do Bra-sil, os londrinos não param fora da faixa – explica Julia Sá, 19, lá há dois meses.

Se for pegar um táxi, indique o ende-reço da seguinte maneira: “42ª com a 5ª Avenida”. Nunca peça por “5ª Avenida, número 500”. Determinar as esquinas é o mais importante.Acessórios e camisetas I Love NY são alertas: turista na certa.Chame Manhattan de “The city”.Ande muito de metrô.– A região de Williamsburg, no Brooklyn, é legal aos fi nais de se-mana e não é nada turístico. Lá tem várias lojas de design e bares le-gais – diz Luiza Fogaça, 19 anos, que morou em Nova York por qua-tro meses.

Almoce no parque! Leve seu lanche e sente na grama, sem frescura.Não se espante com a pouca roupa dos espanhóis na praia. É comum.Ande de bicicleta. Use o Cartão Bi-cing para isso, todos os nativos de lá têm um.– Quando for agradecer, diga “merci” (como em francês mes-mo). Para pedir um favor, se pro-nuncia “si us plau”. Quem che-ga aqui e fala assim, vira rei!” – aconselha Ronald Zanardi, 30 anos, que mora há dois na cidade.

Antes de atravessar a rua, espere o si-nal fechar. Fazer o oposto, mesmo que os carros não estejam passando, pode resultar em multa. Os ozzys ou aussies – como são carinhosamente chamados os australianos – sabem bem.Roupas e acessórios com a bandeira da Austrália são coisas de turista, es-pecialmente shorts, cangas ou ban-deiras enroladas no corpo.– Não tente pagar o ônibus com dinheiro, a maneira correta é com tickets comprados em lojas de con-veniência – alerta Mariana Pache-co, 25, que morou em Sydney por seis meses.

Em L.A., não precisa pedir para colo-car nome na lista das baladas. Os lo-cais por lá, geralmente, não têm listas.Não fale que vai no jogo dos Lakers, fale que vai ao Lake ShowEspere o táxi no lado direito da rua, eles não param do outro lado.O píer ou a beira da praia de Santa Mônica são tomados por turistas.– No fíndi, faça hike (caminhada por trilhas) no Runyon Canyon. To-dos os nativos vão, e é bem possí-vel ver atores hollywoodianos por lá– é a dica de Giovana Duval, 27, que mora lá há oito anos.

Falar o tempo todo em português pode pegar mal com alguns argenti-nos. Treine o espanhol.Pague o ônibus com moedas. Fuja um pouco da Calle Florida, é por lá onde fi cam todos os turistas.Casas de tango, como a conheci-da Señor Tango, são famosas por atrair turistas. Opte pelos locais mais tradicionais.– Tirar foto com a Mafalda é muito coisa de turista – diz Brenno Marques Lucas, 19, que mora em Buenos Aires há um ano, mas já é tão local que virou bailarino de tango.

SEJA UM NATIVOViajar é bom, mas nem sempre é legal que fi que escrito “sou turista” na sua testa. Se mesclar com a cor local pode te dar vantagens, e é isso que ensina o blog How Not To Be a Tou-rist (hntbat.com). As dicas têm uma pitada de acidez, ironi-zando o comportamento dos estrangeiros em cidades como Londres e Paris. Com a ajuda do HNTBAT e de quem já mo-rou ou mora no Exterior, montamos um guia de como se integrar nos locais rapidamente. Afi nal, quem nunca ouviu a história daquele amigo que foi para o Exterior e foi enrolado para pagar mais do que devia? Fora isso, a experiência de vivenciar a cultura dos lugares vai ser inesquecível.

geekme

texto gustavo b.rock arte carINa kErN

Este é um período de transição, o momento em que consoles como Playstation 3 e Xbox 360 come-

çam a se aposentar e entram em cena lançamentos. O Wii U, representante da Nintendo, chegou no final de 2012 e, este ano, devem pintar os novos Sony (PlayS-tation 4) e Microsoft (Xbox One).

Correndo por fora e sem a intenção de competir diretamente com os gran-des, o Ouya foi projetado para rodar jogos baseados em Android – o mesmo sistema operacional utilizado por muitos smartphones e tablets. O desenvolvedor Yanko Oliveira, do estúdio deVoid Ga-mes, explica.

– O Ouya, por dentro, é basicamente um celular Android muito potente, mas com a adição de controles e saída para TV. A proposta é interessante, especial-mente para desenvolvedores indepen-dentes de games e para o público que quer jogar sem gastar muito – diz Yanko, que está adaptando seu game de smar-tphone TriboT para o Ouya.

A ideia de um console com preço acessível partiu de Julie Uhrman, hoje CEO do Ouya, que utilizou o sistema do Kickstarter (um site de financiamento co-letivo) para arrecadar o dinheiro necessá-rio e colocar seu plano em prática. Além do valor, o novo videogame prima pela acessibilidade, como explica o desenvol-vedor Paulo Luís Santos, do Flux Game Studio.

– A ideia é explorar a ampliação do público gamer, que se multiplicou agres-sivamente nos últimos anos com a revo-lução dos jogos para celular, e trazer este

público para a sala – explica Paulo, que ainda considera o Ouya uma aposta de alto risco. Ele pretende aguardar as pri-meiras opiniões sobre o console antes de continuar o projeto de criação de um jogo chamado DevNation, que faz em parceria com o Reload Game Studio, do também desenvolvedor Leandro Carlos.

– Pra gente (que trabalha com isso),o Ouya traz esse gostinho de ter seu pró-prio jogo rodando na TV e, ao invés do touchscreen, jogando com joystick – diz Leandro.

No pacote do videogame, está inclu-so o ODK (Ouya Development Kit, um software com ferramentas que possibi-litam o desenvolvimento de jogos para o console) com o qual qualquer pessoa pode fazer o seu jogo e disponibilizar para outros usuários.

– Será uma boa opção para aqueles que curtem os jogos mais casuais – diz Christian Lykawka, desenvolvedor da Rockhead Games.

O lançamento oficial do Ouya vai ser no dia 25 de junho, mas dá pra fazer seu pedido pelo site www.ouya.tv. Se quiser esperar um pouco, certamente outros de-talhes sobre o console serão divulgados no maior evento de jogos eletrônicos do mundo, a E3, feira que ocorre de 11 a 13 de junho em Los Angeles.

este mês será lançado um videogame que promete causar uma grande revolução. o ouya tem o tamanho de um cubo mágico, foi financiado por fãs e deve custar apenas us$ 99 nos estados uni-dos – um valor muito menor do que os consoles fabricados por quem hoje domina o mercado

Ouya: a Nova fasE dos

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Fonte: Pesquisa Games POPpesquisa quantitativa com 18 mil entrevistas face a face com pessoas acima de 10 anos, feitas nas regiões metropolitanas de são paulo, rio de janeiro, belo horizonte, recife, salvador, porto alegre, curitiba, fortaleza, florianópolis, goiânia e vitória, distrito federal e campinhas. em setores com grande presença de edifícios ou condomínios fechados, as entrevistas foram realizadas por telefone.Período: 23/04 a 07/05/2012.

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Aos 17 anos, a estudante canadense Rehtaeh Parsons pôs fim à própria vida. Sua mãe alega que ela foi estuprada por quatro rapazes quando

tinha 15 anos. Foram tiradas fotos da agressão e, como se isso não bastasse, as imagens foram compartilhadas na escola onde Rehtaeh estudava e nas redes sociais. O fato deu início a perseguições e bullying que acabaram levando a adolescente a cometer o ato de desespero.

Após a morte de Rehtaeh, que não estava sendo tratada como crime pela polícia canadense, o coletivo internacional Anonymous anunciou, em vídeo, que divulgaria o nome dos responsáveis pelos ataques à estudante caso as autoridades não reabrissem o caso.

O Anonymous, uma legião de hackers ativistas, não existe oficialmente. São pessoas que compartilham ideias e ideais, mas que fogem do rótulo de grupo, até para não serem facilmente identificados. Eles possuem um rosto, mas é apenas um e é sempre o mesmo – no caso, a máscara de Guy Fawkes, popularmente conhecida através da obra V de Vingança, criada nos quadrinhos por Alan Moore e depois levada ao cinema.

As ações online que são creditadas ao Anonymous envolvem, por definição, indivíduos não identificados que costumam levantar a mesma bandeira – muitas vezes com o objetivo de promover a liberdade na internet. A cena mais comum nessa luta é a derrubada de sites governamentais ou de grandes empresas, normalmente utilizando a tática conhecida como DDoS (onde milhares de acessos ao alvo ocorrem simultaneamente, sobrecarregando o servidor e tirando o site do ar).

Apesar de muitas vezes atuar em causas que são vistas

com bons olhos pela sociedade em geral, o fato de conseguirem acesso a dados sigilosos na internet já pode ser enquadrado penalmente no Brasil, segundo o delegado especialista em crimes virtuais Emerson Wendt. Isso está previsto na chamada Lei Carolina Dieckmann (Lei 12737/12), que vigora desde abril.

– Dificilmente eles conseguem esses dados sem invadir algum site, computador ou e-mail. Então a divulgação de informação privada pode caracterizar, sim, um delito mais grave, com pena de até dois anos – explica o delegado.

Em 2011, a estudante Sophia Fernandes teve sua página na rede social Twitter denunciada criminalmente pela OAB como racista por causa de mensagens contra nordestinos. Em pouco tempo, a página foi tirada do ar e era possível ler apenas a mensagem deixada pelo Anonymous. Esta interferência externa, que muitas vezes tem o intuito de colaborar, na verdade acaba atrapalhando o andamento do processo, como explica a delegada da Polícia Federal Diana Calazans Mann, responsável pela investigação de crimes contra os direitos humanos.

– A polícia precisa que o conteúdo original seja preservado para poder investigar. Quando apagam registros anteriores ou modificam o conteúdo, a prova do crime pode ser anulada, gerando impunidade – explica.

Para a delegada, a sociedade civil organizada que tiver informações sobre algum crime é bem-vinda comunicando a polícia, e pode colaborar sempre, mas não fazendo justiça com as próprias mãos.

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DOS CRIMESDOS CRIMES

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texto GUSTAVO B.ROCK arte DEBORA ZILZ

Musical com direção de Zé Adão Barbosa, baseado na obra O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger. O bacana é que a trilha sonora vai ser executada ao vivo nas apresentações da peça. A direção musical é de Thedy Correa.

Foi em 25 de maio. Seja por um motivo ou por outro, nesse dia, muita gente saiu por aí homenageando os personagens e as histórias da cultura pop que mais gosta. Pra entender melhor, confi ra um verdadeiro nerd, fã d’O Guia do Mochileiro das Galáxias, falando sobre seu dia!

Confi ra o novo videclipe da banda gaúcha Gritos de Paz. A música Deixa Eu Lembraré do primeiro disco, produzido pelo renomado Rick Bonadio. O clipe teve direção de Maurício Eça, que já fez clipes de bandas como CPM 22, Pitty, Capital Inicial e Frejat.

Quanto mais tags vocês usa, maior a chance da sua foto ter mais curtidas. Quer saber quais são as tags mais bombadas? Selecionamos algumas pra você. #f4f #igers #yolo

ALGUMAS DAS COISAS LEGAIS QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NO NOSSO SITE

Foi em 25 de maio. Seja por um motivo ou por outro, nesse dia, muita gente saiu por aí homenageando os personagens e as histórias da cultura pop que mais gosta. Pra entender melhor, confi ra um verdadeiro nerd, fã d’O Guia do Mochileiro das Galáxias, falando sobre seu dia!

Uma lista com 11 coisas que você fez, está fazendo ou irá fazer durante o seu relacionamento com outra pessoa. E como essas atitudes podem ser ruins, péssimas ou desesperadoras, a não ser que você faça diferente. Quer saber como? Acesse!

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O APANHADOR

DEIXA EU LEMBRAR

DIA DO ORGULHONERD

PÍLULA DA INTELIGÊNCIA

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Não se deixe enganar pelo apelido animador. A chamada pílula da inteligência é um psicoestimulante que, se usado sem acompanhamento ou de maneira errada, além de problemas de saúde, pode ainda levar à dependência. Em dois anos cresceu 75% o uso dessas substâncias por crianças e adolescentes no Brasil.

/SOUND KZUKA

/A CARA DA MARINA

/POP UP

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Essa foi a galera que curtiu um cineminha Kzuka

O casal aproveitou a sessão de filme no GNC Cinemas

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Os guris da banda Triathlon Vinicius Boa Nova e Maurício Levy

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Lançamento da Revista Kzuka de maio POR AI

Matheus Moisés com o fone Kzuka, baita presentão ein?!

As amigas Luíza Tubino e Ro-berta Obino Canozzi se diver-tiram com a revista Kzuka noApplebee’s do Barra Shopping

Whitezzap POR AI

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lA gata Maria Rigatto

Arthur Duarte e o beijinho de Carolina Chagas

Bernardo Busnello e Marina Vasconcellos

Antonella Diefenthaler, Camila Pecoits e Angela Padilla

Simulado Day no FarroupilhaPOR AI

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Pedro Karst estava pensativo na hora do teste

Karolaine Pereda aproveitou o Lounge Kzuka e Wake pós teste

Olha o foco da Renata Alvarenga

A concentração de Maria Laura Villanova

Debutantes do Juvenil POR AI

“Façam careta guriaaas!!!”

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Mariana Widholzer, Roberta Ludwig e Valentina Moreschi