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Revista Literária Virtual Ano 2018/ 4ª Edição Pág. 01 Democracia e seus desdobramentos Violência de gênero nas universidades brasileiras: como enfrentar esse problema? A democracia nem sempre esteve presente na sociedade. O regime políco no qual o povo pode exercer soberania veio após anos de luta. A população elege um represente por meio do voto a fim de que este tome as necessárias providências para sasfazer o povo. . Em país denominado democráco, muitos, de fato, não exercem seu direito com responsabilidade. Um dos fatores que fazem com que parte da população não reconheça a importância da democracia é a educação precária brasileira. A falta de conhecimento, principalmente em relação aos candidatos e à importância da políca, reflete em uma má gestão futura. . É de fato importante perceber que dentro da democracia existem muitas tentavas de ganhar votos por meio da enganação do povo. Falsas promessas que prometem melhorias ao país, mas que não se concrezam. Regiões carentes, na tentava de suprir seus problemas, tendem a votar erroneamente em candidatos que, na teoria, fazem promessas, mas, na práca, não as cumprem. . Considerando tal realidade, o governo, juntamente com instuições de ensino, deveria promover o ensino, aprofundando nas questões polícas a fim de promover melhores eleições e, consequentemente, um futuro sem falsas promessas. Iasmin Xavier A violência de gênero é um po de violência sica ou psicológica exercida contra qualquer pessoa – ou grupo – sobre seu gênero e que impacta de maneira negava em sua idendade e bem estar social. As agressões são dirigidas a qualquer pessoa que não “cumpre os papéis” impostos pela sociedade no que diz respeito ao sexo feminino e masculino. . As universidades brasileiras deveriam ser um local com acolhimento para todos os pos de pessoas, visto que são um local de enorme diversidade; mas não é o que temos visto. Há vários casos de violência contra mulheres e grupos LGBTs registrados nas universidades. . Como se não bastasse toda a humilhação, há uma subnoficação das violências nas universidades e também uma ineficácia na punição dentro delas – o que favorece ao agressor a connuar coagindo e violentando as pessoas, pois sabe que não será punido. . Por conseguinte, as universidades devem incenvar as vímas a denunciarem os agressores e expulsar e punir o néscio que praca a violência, levando-o ao julgamento. Além disso, o governo deveria punir as pessoas que ajudam na subnoficação. E, assim, poderemos ter universidades com mais respeito e liberdade como nos é garando na Constuição de 88. Andressa Bernardes S. Oliveira Xavier

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Revista Literária VirtualAno 2018/ 4ª Edição

Pág. 01

Democracia e seus desdobramentos

Violência de gênero nas universidades brasileiras: como enfrentar esse problema?

A democracia nem sempre esteve presente na sociedade. O regime polí�co no qual o povo pode exercer soberania veio após anos de luta. A população elege um represente por meio do voto a fim de que este tome as necessárias providências para sa�sfazer o povo. . Em país denominado democrá�co, muitos, de fato, não exercem seu direito com responsabilidade. Um dos fatores que fazem com que parte da população não reconheça a importância da democracia é a educação precária brasileira. A falta de conhecimento, principalmente em relação aos candidatos e à importância da polí�ca, reflete em uma má gestão futura. .É de fato importante perceber que dentro da democracia existem muitas tenta�vas de ganhar votos por meio da enganação do povo. Falsas promessas que prometem melhorias ao país, mas que não se concre�zam. Regiões carentes, na tenta�va de suprir seus problemas, tendem a votar erroneamente em candidatos que, na teoria, fazem promessas, mas, na prá�ca, não as cumprem. . Considerando tal realidade, o governo, juntamente com ins�tuições de ensino, deveria promover o ensino, aprofundando nas questões polí�cas a fim de promover melhores eleições e, consequentemente, um futuro sem falsas promessas.

Iasmin Xavier

A violência de gênero é um �po de violência �sica ou psicológica exercida contra qualquer pessoa – ou grupo – sobre seu gênero e que impacta de maneira nega�va em sua iden�dade e bem estar social. As agressões são dirigidas a qualquer pessoa que não “cumpre os papéis” impostos pela sociedade no que diz respeito ao sexo fe m i n i n o e m a s c u l i n o . .As universidades brasileiras deveriam ser um local com acolhimento para todos os �pos de pessoas, visto que são um local de enorme diversidade; mas não é o que temos visto. Há vários casos de violência contra mulheres e grupos LGBTs registrados nas universidades. . Como se não bastasse toda a humilhação, há uma subno�ficação das violências nas universidades e também uma ineficácia na punição dentro delas – o que favorece ao agressor a con�nuar coagindo e violentando as pessoas, pois sabe que não será punido. .Por conseguinte, as universidades devem incen�var as ví�mas a denunciarem os agressores e expulsar e punir o néscio que pra�ca a violência, levando-o ao julgamento. Além disso, o governo deveria punir as pessoas que ajudam na subno�ficação. E, assim, poderemos ter universidades com mais respeito e liberdade como nos é garan�do na Cons�tuição de 88.

Andressa Bernardes S. Oliveira Xavier

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Seir de Medeiros

Rute Sara Gomes

A imigração sempre foi um processo comum na história da humanidade. Diversas situações contribuem para tal, como dificuldades econômicas, fenômenos naturais, perseguições polí�cas, dentre outros. No Brasil, isso não é diferente. Durante o Império e no início da República, o país recebeu milhões de imigrantes vindos de inúmeros países. A tradição de ser um porto seguro para a busca de novas oportunidades é uma caracterís�ca nacional. Entretanto, casos de xenofobia também são manifestos, o que leva à necessidade de enfrentar essas dificuldades. . O povo brasileiro é uma mistura de diversas etnias. Não há jus�fica�va plausível, no entanto, para que haja alguma forma de discriminação contra outra nacionalidade que é uma minoria no território nacional. Além disso, as leis internacionais criadas pela ONU – das quais o Brasil é signatário – garantem a todos entrada segura, juntamente com o direito ao asilo, caso a situação seja degradante. Ademais, a Cons�tuição de 1988, complementada pela nova lei da imigração aprovada em 2017, assegura o direito à vida e o direito de ir e vir. É dever do Estado, dessa maneira, atender aos imigrantes de forma justa e imparcial, principalmente nas garan�as fundamentais que caracterizam a vida humana. Casos recentes como a expulsão de venezuelanos na fronteira são um exemplo de uma intolerância expressada por alguns; e devem ser intoleráveis por não estar em conformidade com a Carta Magna. Portanto, faz-se necessário que haja medidas efe�vas para resolver esse problema. Cabe ao Ministério das Relações Exteriores agilizar o processo de aceitação de imigrantes por meio da emissão de vistos e carteiras de iden�dade. Outrossim, companhas devem ser desenvolvidas nas escolas e nos meios de comunicação por parte do governo federal para conscien�zar a população da necessidade de acolher estrangeiros, de forma que estes possam ter passagem segura pelo país.

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a violência de gênero nas universidades brasileiras, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prá�ca e a problemá�ca persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela agressão �sica ou psicológica.Segundo Aristóteles, a polí�ca deve ser u�lizada de modo que, por meio da jus�ça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, é possível perceber que, no Brasil, a violência �sica rompe essa harmonia, visto que, de acordo com a revista VEJA, houve uma crescente margem de impetuosidade que vai desde estupro e relatos de homofobia até casos de racismo em um dos maiores centros de excelência em medicina da América La�na, a FMUSP. .É evidente, portanto, que ainda há entraves para garan�r a solidificação de polí�cos que visem a construção de um mundo melhor. Cabe, portanto, ao governo, juntamente com órgãos públicos de ensino e direitos humanos, a criação e efetuação de leis a fim de que estas deteriorem o cenário de violência nos centros de educação. Ademais, o MEC deverá ins�tuir palestras ministradas por psicólogos nas escolas que discutam o combate à agressão de gênero; pois, como dito por Aristóteles: “eduquem as crianças e não será necessário cas�gar os homens”.

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Stephanie Godoi

No dia sete de outubro de dois mil e dezoito, o Brasil irá se deparar com as eleições para presidente do país. Tal acontecimento, que é de suma importância, está gerando inúmeros debates na sociedade brasileira. Todavia, esses debates podem ser interpretados de maneira errônea devido às Fake News vinculadas às redes sociais. . Pode-se perceber que pessoas vêm explorando plataformas digitais para espalhar no�cias falsas e sensacionalistas em busca de bene�cio próprio. Isso reflete em candidatos sem nenhum comprome�mento com o eleitor, com o desenvolvimento do país e com a verdade. Dados indicam que metade da população brasileira conclui apenas o ensino fundamental, mas o Brasil é o país que mais u�liza as redes sociais na América La�na. Tais indivíduos terão senso crí�co para diferenciar uma Fake News ou uma verdade absoluta do que de fato é uma possibilidade de melhorias para o país? .Portanto, é possível perceber que o Brasil encontra-se em uma realidade de corrupção, dinheiro público mal gasto e descomprome�mento com a população brasileira. É necessário órgãos mais enérgicos para tomar as decisões cabíveis contra polí�cos que disseminam inverdades para seus eleitores. É preciso que os impostos pagos por pessoas jurídicas e pessoas �sicas sejam de fato u�lizados para suprir as necessidades básicas da sociedade, como moradia, alimentação, educação e lazer. Somente assim é possível esperar um país mais verdadeiro.

Fake News, redes sociais e manipulação polí�ca

Segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável, anualmente, por cerca de 6 milhões de mortes em todo o mundo. Mesmo com os números decrescentes no Brasil nos úl�mos anos, os dados ainda assustam: 18,2 milhões de cidadãos ainda são usuários dessa droga l í c i t a . .Não causando somente a morte prematura, o tabaco em forma de cigarro possui mais de 4,5 mil substâncias tóxicas, que além de proporcionar a dependência química, tem grande potencial de desenvolver câncer e está relacionado com a causa de muitas outras doenças. É como se os fumantes a s s i n a s s e m s e u a t e s t a d o d e ó b i t o d i a r i a m e n t e . M a s n ã o s o m e n t e i s s o . Assim como os fumantes sofrem pela consequência de suas escolhas, os fumantes passivos (não fumantes que convivem diariamente com fumantes) têm de responder pelas mesmas implicações, ainda que não tenham feito tal escolha. Entende-se, dessa forma, porque o tabagismo é considerado o grande mal do mundo moderno. Enquanto um escolhe diminuir seu tempo de vida e prejudicar sua saúde, acaba escolhendo, por consequência, afetar a vida dos que o rodeiam. .Ainda que as úl�mas ações do Governo tenham promovido diminuição no uso do tabaco, dificultar o acesso à compra e aos locais para fumantes é uma proposta que pode dar certo, a exemplo da Noruega. A prevenção também deve ser amplamente conversada, pois através dela as preocupações com os tratamentos também diminuiriam.

O grande mal do século

Geovana de Oliveira

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Yasmim Rodrigues Silva

Patrimônios públicos são bens, valores e culturas que pertencem ao povo e são construídos ao longo da história. Cons�tuem a iden�dade, a história e memórias de um povo e de um lugar. Com o passar do tempo, esses patrimônios não recebem os devidos cuidados, são quebrados, pichados, derrubados, esquecidos. São depredados de todas as formas. É dever de todos zelar desses patrimônios para que as gerações futuras possam usufruir desses bens e valores. .Ao longo dos anos, as coisas vão mudando a cultura e as pessoas e, por isso, é importante ter monumentos como referência histórica. É daí que vem a necessidade de preservarmos esses bens cole�vos. Contudo, patrimônios não são só monumentos, estátuas, prédios; são também os parques, ruas, praças e são tão importantes quanto. É onde temos os momentos de lazer, além de contribuírem para a esté�ca da cidade. .As memórias que esses patrimônios carregam consigo são a iden�dade da cidade, são essenciais para conhecermos as histórias locais. São essas histórias que formam a estrutura da sociedade. Quando os patrimônios são danificados, prejudicamos não só a estrutura �sica, mas também apagamos as memórias que elas guardam. . Uma fiscalização mais rígida realizada pelos órgãos responsáveis – além da aplicação de punições corretas como multas a quem pra�ca algum ato de vandalismo ou prejudique, de certa forma, algum desses bens públicos – contribuiriam para diminuir a depredação desses patrimônios. A restauração de monumentos já danificados realizada pela prefeitura seria um incen�vo aos cidadãos para zelarem e valorizarem os bens cole�vos.

Memórias e patrimônios públicos

Sabryna Pereira

Entre o período de 2010 e 2018, quarenta e oito países �veram eleições a�ngidas por Fake News e até mesmo manipulações em debates. O grupo de pessoas que produzem e repassam no�cias falsas é chamado de tropas ciberné�cas e “trolls”. .Os comentários operam em plataformas variadas, como sites de no�cias, blogs e, obviamente, redes sociais. De acordo com a universidade britânica de Oxford, existem fundamentos de que os governos e par�dos polí�cos u�lizam essa ferramenta para espalhar propagandas favoráveis a seu par�do, atacar e difamar a oposição e desviar o foco das discussões. .Outra “arma” u�lizada para a�ngir principalmente jornalistas e par�cipantes da oposição são os trolls – discursos de ódio espalhados em redes sociais. Esses meios podem ser usados em eleições e como uma ferramenta de controle em regimes autoritários. Em dezembro de 2017, Luiz Fux, que na época iria assumir a presidência do TSE, afirmou que candidatos e campanhas que recorrem a perfis fakes nas redes sociais serão inves�gados e punidos. É desse �po de a�tude que o país precisa! Leis mais rígidas e que, realmente, sejam cumpridas. A conscien�zação sempre será uma medida necessária, pois uma sociedade ciente de seus deveres e direitos é uma sociedade mais segura e inteligente.

Falsas no�cias

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Sabryna Pereira

O voto é de suma importância para decidir o futuro de um país. É a forma que nós, cidadãos, temos de interferir indiretamente nas próximas decisões polí�cas. Todavia, atualmente, o número de eleitores jovens vem caindo. Segundo dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o número de jovens eleitores caiu 14,53 no Brasil. Esse é um fato nega�vo, já que demonstra que os jovens estão desacreditando na possibilidade de caminhos polí�cos para mudar a situação do país. .Atualmente, a polí�ca brasileira encontra-se envolvida em diversos escândalos. A cada dia, as no�cias nega�vas envolvendo polí�cos aumentam e acabam tornando a democracia brasileira menos atraente. Diante disso, os jovens estão perdendo o interesse na par�cipação polí�ca. . É necessário incen�vá-los, mostrar-lhes a importância da sua contribuição na polí�ca brasileira, afinal, os jovens são o futuro do nosso país. O voto é a forma legal de escolher quem nos representará poli�camente, por isso não devemos abrir mão desse direito; mesmo daqueles cujos voto seja faculta�vo.

Revista Literária Virtual

Conteúdo:Produção dos alunos da disciplina opta�va “Leitura e Produção Textual (LPT)” ministrada pela Profa. Dra. Aline Gomes

Revisão:Edmar Cotrim

Diagramação:Thayrine Fonseca

Periodicidade: Mensal

Lançamento: Úl�ma sexta-feira de cada mês

Contato: Coordenação de Comunicação Social/IFG Câmpus Anápolis(62) 3310-2830/2817 / [email protected]

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