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Polyana Rodrigues, uma chocólatra de verdade edição 04 2014 culinária revelam na cozinha seus segredos Chefs e fãs de Receitas de Páscoa para deixar seu almoço de domingo mais gostoso Nosso Paraná Pratos que usam ingredientes REGIONAIS valorizam a cultura e a economia local harmonizadas As paisagens do Chile deliciosos com pratos

Revista Manjericão #04

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Revista com foco em gastronomia simples, distribuída nas principais feiras livres de Curitiba.

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Polyana Rodrigues,

uma chocólatrade verdade

edição 04 2014

culinária revelam

na cozinhaseus segredos

Chefs e fãs de

Receitas

de Pásc

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para deixar seu

almoço de domingo

mais gostoso

Nosso

Paraná

Pratos que usam ingredientes regionais valorizam a

cultura e a economia local

harmonizadas

As paisagens do Chile

deliciosos

com pratos

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E ditor ialExpediente

ao ChileDo Paraná

Esta edição da Revista Manjericão tem um gos-

tinho especial. Em nossa matéria de capa, su-

gerimos que vocês, leitores, voltem os olhos e

o paladar para os sabores do Paraná. No texto, chefs

contam as vantagens de valorizar o produtor local e

são enfáticos ao afirmar que todos ganham com mais

sabor e qualidade. Também temos uma novidade de

dar água na boca. O lançamento oficial da revista

acontece na feira Brasil a La Carte, festival gastronô-

mico que reúne mais de 30 restaurantes da cidade

apresentando seus pratos, petiscos e sobremesas

para o público. Para a comemoração da sua Páscoa ser

deliciosa, reunimos algumas receitas especiais com

peixe e bacalhau. Você também vai ter a chance de co-

nhecer Polyana Rodrigues, que conta um pouco sobre

a sua paixão por chocolate e se revela uma verdadeira

chocólatra. Ainda no tema da Páscoa, damos algumas

sugestões para você presentear amigos e familiares

com algo diferente. Nas páginas desta edição, temos,

ainda, o manjericão, nosso tempero favorito, um rotei-

ro por restaurantes que oferecem boas opções para

vegetarianos e um olhar diferente sobre as restrições

alimentares. De segredinhos na cozinha a drinks re-

frescantes e doces com frutas in natura, chegamos

ao Chile, com suas inúmeras paisagens e pratos tão

variados quanto as opções de passeio do país.

Boa leitura!

A Revista Manjericão é uma publicação bimestral editada pela Olik Comunicação. Venda proibida. Distribuição dirigida.revistamanjericao.comfacebook.com/revistamanjericaoinstagram.com/revistamanjericao

Olik ComunicaçãoR. Pamphylo D’Assumpção, 908Rebouças | Curitiba – PR(41) 3209.3389www.olikcomunicacao.com.brfacebook.com/olikcomunicacao

COORDENAçãO COMERCiALThais [email protected](41) 8805.1985

COORDENAçãO DE CONTEúDOFernanda [email protected]

REVisãOThalita Uba

PROjETO GRáFiCOCamile semes

DiAGRAMAçãOLais Pancote

CAPAMousselina - Anis GastronomiaFoto: Gilson Camargo

PARA [email protected](41) 3209.3389(41) 8805.1985

APOiO

Nenhuma empresa ou pessoa está autorizada a retirar produtos, comercializar espaços publicitários ou editoriais, a não ser com autorização por escrito da Olik Comunicação, situada na cidade de Curitiba.

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Í ndice06 Institucional

Revista Manjericão está nas feiras livres e também on-line nas redes sociais

08 Vitrine

Sugestões de presentes deliciosos para a Páscoa e para sua casa

10 Dicas de cozinha

Chefs e entusiastas na cozinha revelam seus segredos

12 On-line

Aplicativos que prometem facilitar sua vida na hora de cozinhar

14 Especial

Brasil a La Carte movimenta Curitiba e seus amantes da gastronomia

16 Capa

Valorizar ingredientes regionais é ótimo para clientes, restaurantes e produtores

20 Saúde

Cardápio de quem tem intolerâncias alimentares pode ser variado e gostoso

22 Prato verde

A sustentabilidade é uma tendência em todo o mundo

24 Culinária

vegetariana

Um roteiro pelos restaurantes de Curitiba com boas opções vegetarianas

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26 Entrevista

Polyana Rodrigues, proprietária da Grué Chocolateria, fala sobre sua paixão por chocolates

30 Temperos

Não é segredo para ninguém: o manjericão é nosso tempero favorito

32 Dicas de cozinha

A premiada costelinha com molho barbecue

34 Receitas

Opções para o almoço de Páscoa e para todos os outros dias do ano

46 Bebidas

Drinks refrescantes para quem já está com saudade do verão

48 Com açúcar,

com afeto

Doces de frutas in natura também são uma delícia

50 Viagem

gastronômica

A diversidade da culinária chilena harmoniza com as inúmeras paisagens do país

54 Cultura

Opções de livros para inspirar você na cozinha

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Diz queAlém da edição impressa, apresentamos os outros canais da revista Manjericão

I nst i tucionalOn-line

fui por aí

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Chegamos à quarta edição. Passamos pelo inverno e o Natal; pela Índia e a Croácia;

pelo milk-shake e o brigadeiro. A Re-vista Manjericão nasceu com a inten-ção de tratar a gastronomia de forma simples, daquele jeito que acontece na cozinha da sua casa, preparando o almoço de terça-feira para a família ou o jantar especial para os amigos. A distribuição principal da revista é feita, hoje, em três das maiores feiras livres de Curitiba: aos sábados, no Alto da Glória; às quintas-feiras, no Ahú; e, às sextas-feiras, no água Verde. Além disso, alguns exemplares ficam dispo-

À esquer-

da a Revista

Manjericão sendo

distribuída na Feira

do Ahú, na foto da

direita no Alto da

Glória.

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níveis em estabelecimentos como cafés, restaurantes, confeitarias, salões de be-leza e academias.

Estamos também no mundo virtual. O site revistamanjericao.com tem dispo-nível a versão on-line (e integral) da re-vista e é atualizado frequentemente com assuntos relacionados ao universo gas-tronômico. são receitas, dicas e novida-des que seguem as mesmas editorias que estão na revista impressa. Além dis-so, você também pode interagir com o nosso conteúdo pela Fan Page no Face-book (facebook.com/revistamanjericao) e acompanhar o perfil da revista no ins-tagram (@revistamanjericao).

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@revistamanjericao

/revistamanjericaorevistamanjericao.com

Acesse nossos canais na internet e inspire-se!

Feira do

Alto da

Glória.

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V itr ineUtilidades

Para fazer

Forma retangular Brastemp Jump

Feitas de material antiaderente e flexível, as formas são feitas para facilitar o momento de desenformar os pratos. Com o sistema

inteligente, chamado jump, ao pressionar a área flexível da forma, a retirada do alimen-

to acontece de forma fácil e rápida. regaliperlacasa.com.br

Produtos para sua cozinha e sugestões para a Páscoa

(ou comprar pronto)

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Brownies FantásticosA Brownieria Fantástica tem no-vidades no cardápio, com opções especiais para a Páscoa. A loja está com embalagens, tamanhos e sabores diferentes, como o brownie de chocolate belga com amêndoas e gotas de chocolate. brownieriafantastica.com.br

Especial Páscoa

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pôsteres impressosNovidade na A Mi Manera! Pôsteres im-

pressos em papel especial e em diversas opções de tamanhos. Uma ideia bacana

para deixar a sua casa cheia de vida ou presentear alguém de um jeito diferente.

amimanerastore.com.br

Forma Kitchen craFt coraçãoPara receitas mais divertidas, as formas de silicone em formato de coração são ideais. Vale lembrar que os produtos feitos com esse material não perdem o formato original, evitam que cheiros e sabores permaneçam nas formas e ainda são de fácil limpeza.regaliperlacasa.com.br

Brigadeiros diFerentesPara ir além do tradicional ovo de Páscoa, é possível aproveitar diver-sas opções de brigadeiros. A sweet idea oferece sabores diferentes, como baunilha com macadâmia, limão siciliano e doce de leite argentino, além do tradicional, feito com chocolate ao leite. sweetidea.com.br

Fudges de colherQuem procura uma opção diferente para essa

Páscoa pode apostar nos fudges, uma so-bremesa artesanal à base de cacau e outros ingredientes. Os potinhos, com 40 ml cada, estão disponíveis em três sabores: original,

limão siciliano e cereja maraschino. satisfudge.com.br

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Especial Páscoa

Especial Páscoa

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Debaixo de

Segredinhos especiais para deixar a sua receita ainda mais gostosa

Você foi à casa da sua tia, comeu uma torta incrível, pediu a receita, fez em casa e não ficou igual. Aquele molho

de tomate cujos passos indicados você se-guiu à risca também não ficou bem como esperado, nem o hambúrguer que você tem certeza ter feito exatamente como fez o ra-paz no vídeo do Youtube. isso acontece por-

que a maioria das pessoas – e das receitas – tem um segredinho especial, um detalhe que pode até parecer pequeno, mas que faz toda a diferença no resultado final.

A Revista Manjericão foi em busca de pessoas de bom coração, que dividiram alguns de seus segredos culinários com a gente.

D icas de cozinhaSegredos

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panelas

Quando usamos molhos muito líquidos, como de tomate, creme de leite ou alguns pestos, eles tem a tendência de ‘escorre-gar’ sobre a massa, indo para o fundo do prato. Para que o molho fique no lugar certo, quando você tirar a massa cozida da panela e jogá-la no escorredor, coloque um pouco de farinha branca em cima dela e misture. Dessa forma, a farinha vai tirar o amido e secar a massa, fazendo com que o molho fique grudadinho.

Gustavo Urbano Blasetti, italiano e proprietário da marca de molhos Il Basilico

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O segredo de uma cebola cara-melizada bem saborosa é salteá-la com açúcar mascavo, baixar o fogo e mexer de vez em quando até dourar. Elas ficam ótimas com carnes, sanduíches e hambúrgue-res! Falando em hambúrgueres, o segredo para um hambúrguer bem temperado é simples e efetivo: co-locar sal e pimenta apenas no mo-mento de grelhar. isso preserva o aroma e o sabor da carne.

Para ter um camarão na textura correta em pratos com molhos ou em risotos, esta dica é infalível! Limpar, lavar e secar bem os cama-rões; temperar a gosto e salpicar levemente com farinha de trigo. salteá-los rapidamente em frigideira antiaderente, com um pouco de azeite de oliva ou outro óleo neutro. sempre aos poucos, para não juntar água. Observe que são apenas alguns segundos, até os ca-marões começarem a ficar rosados. Reservar. Prerarar o molho de sua preferência (ou a base do risoto) e somente no final adicionar os ca-marões para aquecê-los e terminar a cocção (um a dois minutos).Os camarões ficarão com textura crocante e a farinha de trigo ajudará a encorpar o molho!

sempre tenho em casa dois po-tes de açúcar aromatizados, um de laranja e um de limão. Para isso, basta misturar raspas da casca das frutas com o açúcar e guardar em um pote bem ve-dado. Fica uma delícia para usar em sobremesas.

Rachid Cury Neto, chef da rede de restaurantes Kharina

Tatiana Romano, do Blog Panelaterapia

Solange Schneider, chef do Empório Rosmarino

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O n-l ineApps

no seu smartphoneMais sabor

aplicativos que vão te ajudar na hora de cozinhar

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Uns bons drinks

Para inovar na mistura limão, cachaça e açúcar, o aplicativo iCaipirinha traz diversas opções de drinks que vão muito além da bebida que dá nome ao app. É só escolher entre as quatro bebidas e 11 frutas disponíveis na tela inicial e seguir o passo-a-passo para servir os convidados. Dispo-nível para iOs e Android.

Sushi personalizado

Para quem gosta de se arris-car na cozinha, o aplicativo sushinow ensina receitas básicas da culinária japone-sa. são os principais pratos de restaurantes japoneses, utensílios, galeria de ima-gens e ainda a opção de ver como preparar as receitas com vídeos no YouTube. Dis-ponível para iOs.

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O ponto perfeito

Cada corte de carne tem um tem-po certo para chegar ao ponto ideal. O aplicativo steakMate te ajuda a calcular esse tempo para chegar ao ponto que você quer da carne. De acordo com modo de preparo, tipo e altura do corte, ele ainda avisa quando se deve virar o bife e o período que deve ficar em descanso antes de servir. Disponí-vel para iOs e Android.

Com mais de 100 receitas com fotos, o aplica-tivo Guia da Cozinha traz diversos pratos. Para fazer a busca, basta digitar um ingrediente que

você queira usar para encontrar su-gestões de pratos. E ainda dá para compartilhar o preparo nas redes so-ciais. Disponível para iOs e Android.

Culinária para todos

Quem decide tirar a carne do cardápio muitas vezes se depara com a falta de criatividade na hora de usar os ingredientes e preparar novos pratos. O app Minhas Receitas Vegan apresenta, em uma interface simples e clean, diversas receitas doces e salgadas para inovar a cada refeição. Disponível para Android.

Um verdadeiro guia

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Diferentes

Novo evento promete movimentar a gastronomia em Curitiba

Q uem gosta de gastronomia e mora em Curitiba tem vários motivos para comemorar. Cada vez mais

restaurantes, cafés, confeitarias e sor-veterias abrem suas portas e diferentes eventos relacionados ao paladar entram (e permanecem) no calendário da capital.

Este ano, a cidade recebe a primeira edição do Brasil a La Carte, um festival gastronômico com foco no público con-sumidor. O evento se inspirou no Em-pório Gastronômico Eataly, de Turim, na itália, e une empórios, supermercados, restaurantes e cafeterias. Por aqui, a edição de estreia tem atrações como o

sabores e

experiências

E specialBrasil a La Carte

Brewchef, o Deck sunset Celebration, o Deck Charutaria e o Espaço Boulangerie, além da exposição de novos produtos voltados à cozinha, lançamentos de ró-tulos de vinhos e cervejas especiais. E tem mais: grandes nomes da gastrono-mia nacional e internacional, workshops, cursos, aulas show, adegas, empórios, microcervejarias, cafeterias, Espaço Kids e degustação de pratos de mais de 30 restaurantes, com praça de alimenta-ção para mil pessoas sentadas.

O evento conta ainda com um con-curso que promete revelar alguns talen-tos culinários. O Brewchef convida os

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serviço: Brasil a La Carte | 28 a 30 de marçoExpo Renault Barigui | www.brasilalacarte.com.br

participantes a apresentar pratos que tenham em suas receitas alguma cerve-ja especial. A ideia principal é adicionar novos sabores à gastronomia aqui do Paraná, trazendo para perto dela a cul-tura da cerveja local. Em outro espaço, diretamente do canal Fox Life, os chefs Carlos Bertolazzi, Dalton Rangel e Guga Rocha, do programa Homens Gourmet, são convidados a ocupar uma cozinha preparada especialmente para eles, de onde saem pratos que os visitantes po-dem degustar e ainda dicas de preparo de algumas receitas.

O evento recebe também alguns dos chamados food trucks, pequenos cami-nhões adaptados que se transformam em cozinhas. Um dos confirmados é o Los Mendozitos y una Copa de Vino, pri-meiro wine bar itinerante do Brasil. Os idealizadores do projeto foram buscar produtores entre vinícolas familiares da

região de Mendoza, na Argentina, algu-mas com produção orgânica, com rótu-los que ainda não são encontrados com facilidade no Brasil. A carta de vinhos é atualizada frequentemente e montada como uma proposta de viagem entre sabores de tintos, rosés, brancos e es-pumantes. Outro food truck é o EATine-rante, especializado em pratos gourmet.

Entre os participantes da primeira edi-ção do Brasil a La Carte estão espaços como Do Peruano Bistrô, jô Buffet e Res-taurante, Restaurante Kan, Ernesto Risto-rante, Empório Portofino, Los Paleteros, La Bodega Boutique de Carnes, Rause Café e Vinho, Bulldog Tabacaria, Vinagres Chemim e Bombay Herbs & spices.

Curitiba recebe a primeira

edição do Brasil a La

Carte, um festival

gastronômico com foco

no público consumidor.

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Chefs, clientes, meio ambiente – e até a economia – ganham com a valorização dos produtores locais

C apaRegionalismo

Da terrinha

Os chefs André Furlaneto

(à esquerda), Celso Freire (em cima) e Flávio

Frenkel primam por produtos locais na hora

de preparar seus pratos.

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Plantar o que se come. Ovos fres-cos. Peixes recém-pescados. Leite tirado na hora. Frutas, legumes e

hortaliças sempre fresquinhos. Ter acesso a todos os produtos que vão para a nossa mesa como antigamente parece ser uma utopia, especialmente nas grandes cida-des. Mas chefs renomados estão indo na contramão dos grandes produtores ao de-senvolverem pratos e receitas a partir dos ingredientes encontrados na região.

É o caso do chef Flávio Frenkel, da Anis Gastronomia, que há mais de dez anos busca produtos de Curitiba e do litoral para elaborar seus pratos. “Usar o que a gen-te tem na região é o que vai nos propor-cionar um mundo melhor, especialmente por conta da diminuição no transporte, além de fortalecer a economia da região e ter um contato direto com o produtor”, explica. O chef Celso Freire, proprietário do restaurante Zea Mais, segue a mesma linha. “Presto muita atenção na sazonali-dade. Assim, conseguimos sempre o que tem de melhor e a um preço justo”, com-plementa.

Frenkel só não consegue fornecedores para produtos industrializados, como o azei-

te de oliva, mas tem uma relação direta com os produtores de carnes, verduras e legu-mes. “No caso de frango, suínos e javali, a gente fomentou a produção para que o ne-gócio do produtor desse certo, viabilizamos para que outros restaurantes também com-prassem e, dessa forma, o criador consegue se sustentar”, afirma Frenkel.

A procura não é só pelos produtos dis-poníveis, mas também pela qualidade do que é oferecido. O chef conta que já ficou um bom tempo sem comprar peixes de um determinado pescador por encomen-dar carne fresca e recebê-la congelada. segundo ele, depois que os profissionais entendem a seriedade dos pratos servi-dos, eles também passam a ser exigentes com a qualidade do que oferecem. Frenkel lembra que já fez eventos para cinco mil pessoas servindo apenas peixes frescos. “Normalmente eu encomendo o peixe na quinta-feira, eles pescam na sexta-feira e eu sirvo no sábado”, detalha.

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Usar o que a gente tem na

região é o que vai nos propor-

cionar um mundo melhor.

Copa de Javali é

uma criação do chef Flávio

Frenkel, da Anis Gastronomia.

Flávio Frenkel

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Turista exigente

O chef André Furlaneto, da Cantina Casa Verde, em Antonina, concorda com Frenkel e vai mais longe. “Eu acho que para quem trabalha na cozinha e recebe o turista que quer conhecer a região, o ingrediente local tem um valor muito maior para o cliente”, aponta. segundo ele, o resultado é positivo para todo mundo “Eu ganho porque tenho um produto melhor, o produtor consegue escoar a safra e o cliente tem ingredientes sempre frescos”, enumera Furlaneto.

Hoje, a Cantina Casa Verde conta com 20 famílias produzindo todo tipo de ingredien-te utilizado no restaurante. Elas fornecem queijo, arroz, pescados, camarão, crustáce-os, palmito, farinha de mandioca, banana, mel... “Ainda não temos sal, mas a gente já fez uma pesquisa com a Emater para come-çar a produção de sal também”, conta o chef.

Todos os produtores são de Antonina e foram Furlaneto e a esposa, Gleisi, depois de abandonarem a capital e o mercado fi-nanceiro em que trabalhavam, que incenti-varam grande parte dos produtores a inves-tir nos produtos da região. “Fomos atrás de uma ONG para fazer um mapeamento des-tas áreas para que as pessoas conseguis-sem produzir mais e melhor. Fizemos uma pesquisa e começamos a entrar na casa das pessoas, fizemos amizade com alguns produtores e cada vez que a gente conhecia um ingrediente diferente que poderia usar no restaurante, incentivávamos a produção. Hoje, alguns restaurantes em Curitiba tam-bém compram o excedente que a gente não consegue dar conta” explica.

Para Furlaneto, a Cantina Casa Verde é muito mais do que um restaurante. É a for-ma que ele encontrou de valorizar a cultura caiçara, que vai de encontro a uma proposta

C apaRegionalismo

Fotos da fachada e da parte interna

da Cantina Casa Verde, em Antonina.

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Lançado em 2013, o projeto Gastrono-mia Paraná, do governo do estado, tem o objetivo de apoiar o turismo gastro-nômico por aqui. A ideia é estimular os restaurantes a apresentar ingredientes paranaenses nos menus oferecidos. Para que isso aconteça, são realizadas oficinas em diversas cidades do Paraná, para incentivar as parcerias com os pe-quenos produtores, melhorar a qualidade dos ingredientes e ajudar a impulsionar a cadeia produtiva. “O desenvolvimento da gastronomia de um local pode trazer benefícios para várias áreas, desde a so-cial, com a geração de empregos, e com

reflexos na economia, assim como para a agricultura, por exemplo. O estado passa a ser um destino turístico e ganha visibi-lidade e geração de renda”, conta jussara Voss, coordenadora do projeto.

também é condizente com a forma e a pro-dução dos alimentos”, diz. Furlaneto conta com a vantagem de que seus clientes, na maioria turistas, estão lá para aproveitar o dia e não estão com pressa de ir embora. “Nós quisemos criar um espaço para as pessoas comerem como há 40 anos, usan-do a tecnologia de hoje”, explica.

Resgatar a maneira de cozinhar e viver dos nossos antepassados dá um gostinho especial aos pratos que vão para a mesa. “Estamos vivendo uma volta à cozinha de antigamente, quando nossas avós usavam o que tinham no quintal ou o que estava dis-ponível por perto para preparar as refeições”, conclui Celso Freire.

Culinária paranaense em destaque

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Escolhi usar produtos

locais e oferecer

uma comida de

ótima qualidade.

de vida diferente do que as pessoas valo-rizam. “Não sou um grande empresário e nem um grande cozinheiro, mas escolhi usar produtos locais e oferecer uma comida de ótima qualidade”. Ele usa o termo “convi-vas” para explicar o conceito do restauran-te, também conhecido como slow food em alguns outros lugares. “O tempo de preparo

André Furlaneto

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aúdeintolerância

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Quem sofre com algumas intolerâncias precisa pensar bem na dieta

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Pratopensado

Todo mundo conhece alguém que não come alguma coisa: tem gen-te que evita carne, outros não

gostam de tomate e tem até quem não suporte feijão. Deixando o paladar de

lado, algumas pessoas precisam evitar certos alimentos devido a alguma into-lerância alimentar. Mas o que isso sig-nifica? “É a incapacidade do organismo de digerir certos alimentos”, explica a

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nutricionista Mariane Rovedo, que indica, ainda, os tipos mais comuns: intolerância a lactose, glúten, soja, milho, castanhas e frutas oleaginosas, pimentão, ovo, carne e alimentos gordurosos.

A condição pode ser desencadeada por diferentes fatores. No caso da que envol-ve o glúten, por exemplo, trata-se de uma combinação genética, ambiental (consu-mo do glúten) e imunológica. Outras into-lerâncias têm fatores que vão além da ge-nética, como a incapacidade de produção de algumas enzimas digestivas ou uma alteração do sistema digestivo, que pode acontecer, por exemplo, por cirurgias, me-dicamentos ou infecções.

Após os 50 anos, a pré-disposição para a intolerância aumenta, pois é nessa faixa etária que a capacidade de produ-zir enzimas digestivas tende a diminuir naturalmente. “É possível nascer com a genética que predispõe e, em algum mo-mento da vida, desencadear a intolerân-cia. isso pode acontecer desde bebê até

É possível nascer com a

genética que predispõe

e, em algum momento

da vida, desencadear a

intolerância.

adulto. Os outros fatores que favorecem o desenvolvimento são possíveis em qualquer fase da vida”, conta a profissio-nal. Geralmente os sintomas envolvem distensão abdominal, gases, refluxo, dor abdominal e náuseas.

Quem questiona se a intolerância ali-mentar tem cura, saiba que é variável. “A intolerância ao glúten não tem cura, pois é uma desordem genética e autoimune. Algumas, de outros tipos, como a que envolve a lactose, podem ser temporá-rias ou definitivas. Elas estão na depen-dência do tipo de intolerância e do fator causador”, completa Mariane.

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A procura por alimentos saudáveis e produzidos de forma ambiental-

mente correta ganha cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo. Recentemente, uma pesquisa com 1800 chefs de cozinha nos Estados Unidos identificou novas tendências na gastronomia e nos cardápios. O resultado anima: como principal tendência de mercado está a escolha por produtos orgânicos. Em segundo lugar aparecem locais saudáveis e com práticas sustentáveis; na terceira coloca-ção está a oferta de menus sau-dáveis para crianças.

Nos Estados Unidos, a pro-cura por alimentos saudáveis é tanta que, em Chicago, uma máquina de vender saladas recebe ingredientes frescos e orgânicos todos os dias. A máquina, que oferece saladas e aperitivos em potes de vidro preparados com itens locais e orgânicos, em breve será insta-lada em outras cidades do país.

Cada vez mais pessoas do Brasil e do mundo optam pelos produtos orgânicos

P rato verdeAlimentação

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Todos esses conceitos e modelos em ascensão demonstram que o cuidado com a saúde e com o meio ambiente estão fazendo parte do dia a dia das pessoas. Além disso, os comerciantes que aposta-rem nessa linha terão seus produtos ainda mais valorizados.

“A sustentabilidade é um eficaz e ren-tável modelo de negócio que gera bene-fícios sociais, econômicos e ambientais”, afirma o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Edu-ardo Cheida. “No setor de alimentação e produção agrícola, isso não seria diferen-te”, completa.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a área ocupada por produtos orgânicos cresce 30% ao ano no Brasil e o Paraná também está apostando nesse mercado.

Incentivo

são produzidas anualmente no Paraná 130.866 mil toneladas de alimentos or-gânicos em cinco mil propriedades rurais que investem no plantio, na colheita e na comercialização de alimentos sustentá-veis. A lista de alimentos é variada e inclui grãos, frutas, hortaliças, plantas medici-nais, cana-de-açúcar e a erva-mate.

“Muitos agricultores estão exportan-do sua produção para outros estados e

Ceres BattistelliJornalista especializada em meio ambiente, coordenadora de Comunicação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná.

países devido ao aumento na procura e da margem de lucro que o produto ofe-rece”, explica iniberto Hamerschmitt, coordenador estadual de olericultura do instituto Emater (instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), ór-gão ligado à secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná.

“As cidades da Região Metropolitana de Curitiba são responsáveis pela produ-ção de 50% do total de hortaliças orgâ-nicas produzidas no Paraná. Apenas em Curitiba existem 11 feiras exclusivas de produtos orgânicos e, no Paraná, outras 70 comercializam os produtos orgânicos do estado”, informa Hamerschmitt. Toda a produção orgânica paranaense é certifica-da por empresas especializadas.

Outra forma de incentivo à produção de alimentos saudáveis é a compra de orgânicos para a merenda dos alunos das escolas da rede pública de ensino. O Paraná deu um salto quantitativo na com-pra de alimentos sem agrotóxicos. Em 2011, eram adquiridas nove toneladas de alimentos orgânicos. Hoje, são mais de 2.500 toneladas.

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A empresa Farmer’s Fridge

distribui máquinas

para vender saladas em Chigago, nos Estados Unidos.

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rua saldanha marinho, 1061 - centro

avenida munhoz da rocha, 665 – cabral

C ulinária vegetarianaRoteiro

Quem é vegetariano já teve que explicar pra uma boa quantidade de

garçons que peixe, peito de peru e frango, por exemplo, também são carne. Também já teve que entrar em uma discussão no fast food dizendo que sim, você quer outro sanduíche porque não dá para tirar o presunto sem preju-dicar o lanche todo.

Por outro lado, há um incrí-vel mundo no qual restaurantes já perceberam que os vegeta-rianos são muitos e incluíram em seus cardápios pratos que agradam quem fez essa opção. A turma do Contrafilé foi em busca desses lugares. No site (contrafile.org), Amilton L. Paglia, Daniel imaeda, Eduardo Lubiazi e Guilherme Krauss publicam seus relatos sobre estabelecimentos não-vegetarianos que servem op-ções sem carne e permitem “a socialização entre vegetarianos e onívoros, sem prejuízos à dieta, atendimento ou experiência gas-tronômica”. Um pequeno roteiro que a gente mostra aqui.

Nem bacon. Nem peixe.

O pessoal do Contrafilé nos ajudou a montar um pequeno roteiro de boas opções vegetarianas

Originale Cucina

Algumas pessoas consideram que o grande segredo da vida é o pensamento positivo. Nós consideramos essa cantina italiana, escondida atrás de uma fachada discreta no Cabral. Originale Cucina é um restaurante típico de bairro, simples, com garçons com algum tem-po de casa. Tudo parece um grande clichê, exceto por página verde no cardápio. A seleção vegan. Polpettoni vegan com talharim integral e tortei de berinjela ao pesto são pedidos deliciosos, grandes e que poupam os animais e o seu bolso de qualquer sofrimento.

Lagundri

Opção infalível para ocasi-ões especiais. O Lagundri é um dos melhores restauran-tes da cidade. Talvez já tenha chegado algum comentário relacionado ao preço alto ao seu ouvido. E, de fato, é alto. Mas para os devoradores de carne. Para os vegetarianos, aqui vai a grande dica: nasi goreng. Peça a versão sem carne e surpreenda-se com preço e sabor. Valor justo por um dos melhores pratos vegetarianos da cidade.

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avenida vicente machado, 578/642 - centro

rua andré de Barros, 750 - centro

avenida vicente machado, 767 – Batel

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Don Kebab

Quem vê as carnes girando, ao esti-lo churrasco grego, não imagina que esse lugar quente e com leve cheiro de gordura esconde ótimas opções vegetarianas e veganas. O cardápio é didático e deixa bem claro quais opções podem ser pedidas pelos fãs do alface e da soja. Na dúvida, a escolha mais segura é o kebab falafel. Quando servido, exagere nos molhos dispostos na mesa. só não se esqueça de consultar o garçom quanto à procedência de cada um, nem todos são vegan.

Restaurante Escola do Senac

A fachada, a localização, a recepção com jeito de “firma” e o eleva-dor que te leva até lá escondem um dos lugares mais legais para se almoçar na cidade. O Restaurante Escola do senac é um oásis próxi-mo ao Terminal do Guadalupe. O ambiente remete a um restaurante magnata de 1992 e os garçons, estudantes esforçados, usam luvas e prestam um atendimento impecável. Os pratos são bem elabora-dos e o serviço, digno de ilha de Caras. Peça pelo risoto de legumes, almoce como um rei e gaste menos de R$25. se você tiver talento, ainda pode fazer a digestão tocando o piano da casa. É sério.

O Barba

Um clássico vegetariano, O Barba foi o primeiro local avaliado pelo Contrafilé. Música, hambúr-guer, tatuagens e gente de pé na calçada, toman-do cerveja. Os sanduíches são bons, têm preço justo e oferecem diversas opções de receitas vegetarianas e onívoras. independentemente do sabor, recomendamos profundamente a inclu-são do hambúrguer de grão de bico no sanduba. só fique atento aos horários e à fila. Caso sua ideia seja comer tranquilamente, chegue cedo.

Batel Gril

“Eles são vegetarianos e vão a churrascarias”, foi assim que uma apresentadora de TV nos anun-ciou em um determinado programa. É tudo ver-dade. Pode parecer improvável e contraditório, mas a Batel Grill, famosa por suas carnes, é tam-bém um paraíso para os vegetarianos. Queijos, saladas de todos os tipos, sushis, massas. As opções são variadas. Não tenha medo de comer lá, mas evite ao máximo se sentar próximo ao lugar onde os espetos são apoiados na mesa. O serviço é agressivo e você pode sair de lá banha-do em sangue e gordura.

avenida nossa senhora aparecida, 78 - seminário

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de verdadeApaixonada por chocolate, Polyana Rodrigues largou sua

profissão de formação e foi trabalhar com o que ama

E ntrevistaPolyana Rodrigues

Chocólatra

N em todo mundo consegue iden-tificar desde jovem qual ativida-de gostaria de transformar em

trabalho. Por causa disso, inúmeras pes-soas sonham um dia ir em busca do que amam: engenheiros que gostariam de ser músicos, jornalistas que queriam ser médicos, advogados que sonham com um estúdio de pilates.

Polyana se formou em Design de Pro-duto, mas foi o chocolate que sempre a encantou. Ainda na faculdade, come-çou a vender o doce para amigos e fa-miliares, mas, com o tempo, a segunda atividade se tornou primordial. Em uma conversa inspiradora sobre amor e tra-balho, ela nos contou um pouco sobre sua história e de sua empresa, a Grué Chocolateria.

rM: Por que você escolheu o curso de Design?

Pr: A princípio, meu sonho era ser designer. Ainda na faculdade, comecei a fazer chocolate e, por um tempo, levei as duas coisas. Comecei porque gostava, mas também precisava ganhar dinheiro – a gente está na faculdade e precisa de um extra. Atendia amigos na época e, as-sim, começou o meu amor pelo que faço.

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rM: Você fez algum curso nesse pe-ríodo?

Pr: Fiz um curso rápido, de uma tarde, para aprender a fazer ovos de Páscoa – foi durante o feriado que comecei a ven-der chocolate. Atendi meus amigos da faculdade, alguns familiares... Apesar de tudo, me formei no curso de Design e trabalhei na área, mas ao mesmo tempo em que fazia chocolate por encomenda. Era totalmente caseiro.

rM: e quando foi a transição, quando você decidiu fazer essa mudança?

Pr: Uns seis anos depois que estava trabalhando com design, cansei e falei pra mim mesma: não é essa vida que eu

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Acho que, na vida, a gente

tem que achar o caminho

que vai nos fazer feliz.

quero pra mim! Larguei tudo (com a ajuda da minha mãe, que me bancou por um tempo) e procurei um estágio em uma fá-brica de chocolate para ver como era. Tra-balhei muito durante novembro e dezem-bro, e foi aí que realmente me apaixonei e vi que minha ideia podia dar certo, que havia um mercado que eu nunca tinha notado e que era possível ganhar dinhei-ro trabalhando com uma coisa de que eu gostava. Em dezembro saí da empresa e em fevereiro já abri minha loja, pois que-ria aproveitar a Páscoa. Com a loja aber-ta, em 2008, fui buscar me especializar, fiz cursos e estudei fora. Aproveitei meu conhecimento de design para aplicar na marca, toda a identidade visual é minha. Resumindo, tudo que há na Grué nasceu de mim, ela é 100% minha filha.

rM: Como tem sido a evolução da em-presa?

Pr: Ela cresceu bastante. A loja come-çou bem pequenininha e eu continuava fazendo a produção em casa. Mas o cres-cimento foi rápido, eu não esperava.

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E ntrevista

Logo o espaço cresceu, eu trouxe a produ-ção para ele e agora, há seis anos no mer-cado, estamos com duas lojas. Não é um processo fácil, mas eu sou completamen-te feliz com o que eu faço. Eu dou aula de chocolate hoje em dia e falo às pessoas que me dizem que também estão pensan-do em fazer isso, em tentar algo novo: se você gosta do que quer, vai! Acho que a gente tem que trabalhar com amor. Tem a parte chata, cuidar de conta para pagar, fa-zer o trabalho administrativo, mas o amor e o prazer de trabalhar com o que a gente gosta supera tudo.

rM: Como você vê a relação das pes-soas com o chocolate?

Pr: Eu falo que eu acho que eu sou mais feliz ainda porque a gente vende prazer, vendemos um momento na vida das pessoas. Os clientes que entram aqui normalmente não estão tristes, mas se estão mais cabisbaixos, saem um pouco mais felizes. A loja, às vezes, vira sala de terapia: a pessoa está com um proble-ma, procura um chocolate para se sentir

um pouco melhor, acaba conversando, e assim a gente fez grandes amizades. Às vezes, a compra acaba se tornando uma conversa deliciosa.

rM: e o que te encanta no chocolate?

Pr: Me encanta o poder que ele tem de deixar a gente feliz. Eu acho que isso é a melhor coisa que tem.

rM: Que conselhos você dá pra quem também está pensando em largar a profissão para trabalhar com algum sonho gastronômico?

Pr: O conselho principal é você se encon-trar. Acredito que, na vida, a gente tem que achar o caminho que vai nos fazer feliz. Quem quer largar a profissão e entrar em qualquer negócio tem que ver se gosta, é o primeiro passo para dar certo. Digo isso porque até hoje eu estou na produção da Grué, faço chocolate o dia inteiro, dou aula sobre chocolate à noite, eu cheiro a choco-late e não enjoo. Não tem um dia que eu acorde e pense: que chato, tenho que ir trabalhar. Eu realmente amo o que faço.

Polyana Rodrigues

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T emperosManjericão

N ão é segredo para ninguém que a gente adora manjericão. O cheiro inconfundível, o sabor incompa-

rável e a versatilidade da planta dão um toque picante a várias receitas. Você vai encontrá-lo em doces e salgados, chás e drinks. suas propriedades também po-dem ser medicinais: suas folhas funcio-nam como tônico em casos de estresse, falta de concentração e cansaço. Um chá quente é capaz de reduzir a febre e aliviar sintomas de gripe, tosse, congestão e dor de garganta. suas propriedades relaxantes também se refletem no sistema digestivo, podem diminuir cólicas e ajudar intestinos mais preguiçosos.

Na Índia, o manjericão é cultivado como planta sagrada; na itália, como ingrediente indispensável. Na sua cozinha, é bom saber algumas coisas sobre a planta. suas folhas perdem cor e aroma quando são aquecidas,

então as coloque no momento de servir o prato. Atenção quando for batê-las em liqui-dificador ou processador – processo que também aquece. Use uma velocidade alta e bata por pouco tempo. Por essa delicadeza, o ideal é usar as folhas frescas, que podem ser armazenadas em um recipiente bem fe-chado por até três dias.

Melhor do que comprar manjericão fresco é ter um pezinho em casa – e saiba que não dá tanto trabalho. A planta cresce melhor em temperaturas acima de 18°C e precisa de pelo menos algumas horas de luz solar direta por dia. Ela é bem tolerante quando o assunto é solo e precisa de pouca água, o suficiente para manter a terra sem-pre levemente úmida. No solo, as árvores chegam a um metro, enquanto em vasos ficam menores, mas ainda bem cheias. A colheita das folhas geralmente acontece de 60 a 90 dias depois da semeadura.

O nosso

favorito

Massas, molhos e carnes ficam ainda mais gostosos com ele

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colocando por último o parmesão. Menos tradicional, mas bem funcional: use o liquidificador ou o processador, sempre no botão pulsar. Quanto mais você bater o molho, mais amargo ele vai ficar, então deixe a velocidade alta e bata por pouco tempo. Pesto é um molho muito (muito!) versátil. Ele combina com saladas, frango, massas, omeletes e também, de forma bem simples, com um bom pãozinho.

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Pesto

Molho Dica: pinole é caro

e difícil de achar. Troque por

nozes.

Ingredientes

1 maço de manjericão fresco 1 dente de alho 30 g de pinole 30 g de queijo parmesão ralado na hora 400 ml de azeite de oliva

Modo de preparo

Amasse todos os ingredientes com um pilão, juntando o azeite aos poucos e

Variedade

De folhas grandes e largas, o tom de verde chama a atenção quando é servido na pizza, especialmente margherita.

não existe apenas um tipo de manjericão. Conheça alguns deles e suas peculiaridades.

Manjericão branco (ou de folha larga)

Bem menor que o manjericão italiano, ele também é muito utilizado na culinária em molhos. Tem um cheiro forte e ardente e as folhas têm um tom verde mais claro.

Manjericão

italiano

É uma erva híbrida e suas folhas são decorativas e bem saborosas, ideais para saladas, massas e omeletes.

Manjericão roxo

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A dupla que já recebeu prêmios é campeã entre os frequentadores do Jô Buffet e Restaurante

J á salivou só de ler o título do texto? Pois saiba que você não está sozinho. A cos-telinha suína ao molho barbecue é qua-

se unanimidade entre quem valoriza um pra-to de sabor forte, mas equilibrado. O número de restaurantes que a coloca no cardápio é uma das provas de seu sucesso. É o caso do jô Buffet e Restaurante, espaço que existe desde 2011 e oferece, na hora do almoço, 28 opções de pratos quentes, entre os fixos e variáveis, todo dia o cliente encontra uma receita diferente e especial. Mas o favorito é a costelinha ao molho barbecue, que já virou prato tradicional da casa e precisa estar no buffet todos os dias. “Alguns clientes vêm para o restaurante apenas por causa dela”, contam os chefs do espaço, joana e jôna-tas. Tanto a carne quanto o molho são pre-parados na casa, e os chefs aconselham que a carne seja acompanhada por algo leve, por ter o sabor bem acentuado. “Arroz branco, purê de batata ou legumes na manteiga são boas opções”, recomenda joana.

serviço: • Das 11h30 às 14h30 e das16h às 23h, segunda a sábado

Av. sete de setembro, 1858 – Centro• Das 11h30 às 14h30, segunda a sábado

Av. sete de setembro, 4324 – Batelwww.jorestaurante.com.br | (41) 3525-1867

D icas de cozinhaRestaurante

A receita já rendeu até premiação. No ano passado, a Unilever Food solutions promoveu um concurso para eleger o cardápio favorito dos frequentadores dos buffets. Aqui em Curiti-ba, a vencedora foi a costelinha suína ao molho barbecue do jô Buffet e Restaurante. Vale lem-brar que o espaço serve o prato também à la carte, no período da noite, quando o buffet dá espaço a um cardápio de hambúrgueres artesa-nais e outras opções de pratos.

Para quem quer se aventurar a fazer a re-ceita em casa, a chef joana deixa uma dica es-pecial. Na hora do preparo, o ideal é espalhar molho barbecue em toda a costela, embrulhá--la em papel alumínio e levar ao forno. “Dessa forma, toda a umidade da carne vai permane-cer”, conta a profissional. Para finalizar, retire o papel, coloque mais molho e volte a carne ao forno para dourar.

Costelinhabarbecue

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Linguado a la

Ingredientes

6 fatias de filé de linguado 1 colher de azeite extravirgem 150 g de camarões médios 100 g de champignons 25 g de manteiga de ervas 1 colher de chá de alcaparras 1 limão pequeno sal e pimenta-do-reino 250 g de arroz branco 180 g de batatas assadas

Modo de preparo

Tempere os filés de linguado com sal e pimenta-do-reino. Em uma frigideira, coloque o azeite extravirgem, após aquecido e disponha os filés de linguado para grelhar.Para o molho: em uma frigideira, coloque a manteiga de ervas para dourar os camarões, depois acrescente os cogumelos, as alcaparras e o sumo de um limão pequeno (salsinha opcional).Para servir: em uma travessa, coloque os filés de linguado grelhados, cubra com o molho de camarão e sirva com arroz branco e batata assada.

Belle Meuniere

Fonte: restaurante scavollo

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Bacalhau de

Páscoa

Ingredientes

1 kg de bacalhau dessalgado Azeite de oliva 150 g de azeitonas pretas 150 g de tomate seco 200 g de cebolas 6 ovos cozidos 1 maço de couve enrolada em forma de charuto e amarrada com barbante

1 kg de batatas 2 pimentões

Modo de preparo

Cozinhe as batatas, as cebolas inteiras e descascadas, os pimentões e a couve enrolada. Montagem do prato: alterne os ingredientes em um refratário – batatas, ovos, bacalhau, pimentões, as couves cortadas em rodelas, azeitonas pretas, cebolas, tomates secos e regue com bastante azeite de oliva. Leve ao forno para dourar.

Fonte: La Violeteira

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1088 - loja 12

Hiper Muffato | (41) 3045-6711

facebook.com/DoPeruanoCafeBistro

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e grão-de-bico

Salada de

bacalhau

Ingredientes

250 g de grão-de-bico cozido e sem a pele

400 g de bacalhau dessalgado‚ cozido e desfiado 1 cenoura cortada em cubos e cozida 1 cebola pequena picada e deixada

de molho na água por 30 minutos 4 colheres de sopa de salsa picada 4 colheres de sopa de azeite 150 g de cream cheese light 2 colheres de sopa de shoyu

Fonte: philadelphia

sal a gosto 1/2 pé de alface lisa 1/2 pé de rúcula

Modo de preparo

Em uma tigela, misture o grão-de-bico frio, o bacalhau frio, a cenoura fria, a cebola escorrida, a salsa, o azeite, o cream cheese light, o shoyu e o sal. Arrume as folhas verdes em uma saladeira formando uma cama e despeje a mistura sobre elas. sirva a seguir.

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Ingredientes

200 g de filé de atum 90 g de pimentão vermelho,

amarelo e verde (30 g de cada) 30 g de cebola 30 g de azeitona 30 g de tomate seco 50 ml de azeite de oliva 150 g de batatas novas

Modo de preparo

Tempere o filé de atum com sal e pimenta, reserve. Cozinhe as batatas por 20 minutos no ponto em que ainda apresente uma rigidez. Corte os pimentões em julienne e, em uma caçarola com azeite extravirgem, cebola e alho, refogue até os pimentões ficarem macios. Adicione tomate seco e azeitonas a esse molho. Em um prato redondo, coloque as batatas e esprema-as (batatas ao murro), logo depois de grelhar o filé. Coloque-o sobre as batatas e depois regue com o molho de pimentões por cima.

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Fonte: hotel deville rayon

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Risoto deervilha

Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo 500 g de costelinha de porco

cortada na altura dos ossos 1 cebola picada 2 dentes de alho amassados 1 xícara de chá de arroz ½ xícara de chá de ervilha seca 1 tablete de caldo de galinha dissolvido em 2 xícaras

de chá de água fervente 1 colher de sopa de margarina

Modo de preparo

Numa panela grande, aqueça duas colheres de sopa de óleo e doure 500 g

de costelinha de porco cortada na altura dos ossos. junte a cebola picada, dois dentes de alho amassados e refogue até dourar. Acrescente uma xícara de chá de arroz, meia xícara de chá de ervilha e refogue até todos os ingredientes ficarem bem envolvidos. junte aos poucos um tablete de caldo de galinha dissolvido em duas xícaras de chá de água fervente, mexendo após cada adição (só adicione mais caldo quando o arroz já tiver absorvido o caldo colocado anteriormente). Na última adição de caldo, verifique a quantidade de sal e acrescente se necessário. Quando o arroz estiver pronto, junte uma colher de sopa de margarina, envolva bem e sirva em seguida.

Fonte: camil

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com queijo provolone

Ingredientes

1 peça de maminha com 1,1 kg 200 g de queijo provolone 1 cebola grande 50 g de salsinha 100 ml de óleo de soja 2 dentes de alho 3 colheres de shoyu sal

Modo de preparo

temperoPara preparar o tempero, bata no liquidificador a cebola, a salsinha, os dentes de alho, o óleo de soja, o shoyu e o sal a gosto.

Maminha recheada

Fonte: churrascaria KF grill

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carneLimpe a maminha para tirar todo o nervo e a gordura, deixando somente gordura na parte inferior da peça. Faça seis cortes em formato de “canoinha” com um dedo polegar de distância entre cada um dos cortes. Depois, fatie o queijo provolone para encaixar nos cortes da carne e não deixe sobras na lateral – este detalhe é importante para não perder o recheio. Em seguida, cubra a maminha com o tempero feito no liquidificador e embale em papel alumínio com três voltas, selando as laterais e deixando a parte com recheio para cima. Leve ao forno para assar a uma temperatura de 190º C por uma hora. Após abrir o alumínio, deixe no forno por cerca de cinco minutos para dourar na temperatura de 200º C.

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Fonte: união

Ingredientes

creme de coco 200 ml de leite 200 ml de leite de coco 80 g de açúcar refinado 2 colheres de sopa rasas

de amido de milho Coco queimado em

fita para decorar

calda de maracuJá ½ xícara de chá de polpa de

maracujá com sementes ½ xícara de chá de açúcar refinado ¼ de xícara de chá de água

Modo de preparo

creme de cocoMisture todos os ingredientes, exceto o coco, e leve ao fogo brando, mexendo sempre, até engrossar. Reserve com filme plástico aderido à superfície até esfriar. Nas taças, distribua colheradas do creme de coco, alternando com a calda para obter um efeito marmorizado. Reserve na geladeira por duas horas.

calda de maracuJáMisture todos os ingredientes e leve ao fogo brando até obter uma calda espessa. Utilize fria.

Taçatropical

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de pistacheBrigadeiro

Ingredientes

1 lata de leite condensado 1 colher de sopa de manteiga 150 gramas de pistache (sem sal e sem casca)

Modo de preparo

Triture ligeiramente o pistache e reserve. Em uma panela, coloque o leite condensado e a manteiga. Leve ao fogo baixo mexendo sempre até que o creme comece a desprender do fundo da panela. Retire do fogo e misture o pistache.

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Ingredientes

50 g de nozes picadas 50 g de figos secos 50 g de ameixas sem caroço 50 g de damascos 50 g de amêndoas 50 g de avelãs 50 g de leite de coco 150 g de chocolate em barra

cortado em pedaços pequenos 1 lata de leite condensado 400 g de bolachas maisena

quebradas em pedaços pequenos 100 g de manteiga (temperatura ambiente) 200 ml de leite

Modo de preparo

Coloque em um recipiente as bolachas, o leite de coco e o leite. Deixe descansar por 20 minutos até amolecer as bolachas. Acrescente a manteiga, misturando bem. Use a massa para forrar uma assadeira de 20 cm de largura e leve ao forno por dez minutos. Retire do forno e acrescente por cima da massa metade do leite condensado, salpique por cima o chocolate, as frutas secas cortadas em pedaços pequenos e, por cima de tudo, a outra metade do leite condensado. Leve novamente ao forno por mais dez minutos em fogo médio.

Torta defrutas secas

Fonte: la violetera

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Ingredientes

400 ml de leite 2 xícaras de chá de amendoim torrado sem pele 2 xícaras de chá de açúcar granulado 1 caixa de creme de leite

Modo de preparo

No liquidificador, bata o leite com o amendoim. junte o açúcar, leve ao fogo e ferva até obter uma calda em ponto de fio fraco. Depois de fria, misture com o creme de leite. Despeje nas fôrmas para picolé e leve ao freezer até começar a firmar. Espete um palito próprio em cada picolé e leve novamente ao freezer até o completo endurecimento. Desenforme e sirva em seguida.

Picolé deamendoim

Fonte: união

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Fonte: restaurante scavollo

Ingredientes

280 gramas de sorvete de nata com amoras 1 xícara de chá de amoras naturais ou congeladas

1 xícara de água fria 1 colher de amido milho ½ xícara de açúcar

Taçacampestre

Modo de preparo

Lave bem as amoras e coloque em uma panela com o açúcar e a água. Deixe cozinhar em fogo baixo até reduzir. Coloque o amido de milho e mexa atentamente, não deixando todas as amoras dissolverem. Deixe esfriar e penere. Em uma taça, coloque três bolas de sorvete e cubra com a calda.

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Ingredientes

1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite 4 colheres de sopa de chocolate em pó

1 pacote de gelatina sem sabor

3 claras

Mousse de chocolate

super cremoso

Modo de preparo

Desmanche a gelatina em uma xícara de água fria. Leve ao fogo para dissolver bem (cuidado para não endurecer). No liquidificador, bata o leite condensado, o creme de leite, o chocolate em pó e a gelatina. Bata as claras em neve até que fiquem bem firmes. Misture o creme do liquidificador com as claras em neve lentamente, sem bater. Coloque em taças e leve para a geladeira.

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O verão já se despediu, mas ainda dá tempo de aprovei-tar os momentos de happy hour, de encontros ao ar livre e de tardes na beira da piscina. Para te inspirar,

selecionamos algumas receitas de drinks bem refrescantes.

por favorMais gelo,

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B ebidasDrinks

50 ml de cachaça 50 ml de suco de abacaxi 50 ml de suco de tangerina 100 ml de chope claro ½ fatia de limão 1 cereja 5 cubos de gelo

1 tangerina 5 folhas de manjericão 1 dose de cachaça Açúcar Gelo

Corte a tangerina ao meio e, depois, cada uma das partes novamente

Mineiro

Caipirinha

Suco

Baroneza

Drinks para aproveitar os últimos dias de calor

Cervejaria Devassa

Bar Baroneza

ao meio. Coloque na coqueteleira e adicione todo o açúcar. Amasse a tangerina juntamente com o açúcar e acrescente a cachaça e o gelo. Agite muito bem, acrescente as folhas de manjericão e está pronto.

Coloque o gelo, a dose da cachaça, o suco de abacaxi e o suco de tangerina no copo. Por fim, adicione a dose o chope. Decore com meia fatia de limão e a cereja.

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1 lance de Cointreau ou licor de laranja

1 lance de Brandy Frutas da estação Vinho tinto soda Gelo

1 dose de cerveja de gengibre

1 dose de suco de limão

2 doses de vodca Gelo

60 ml de vinho do Porto Branco seco

120 ml de água tônica Frutas ou hortelã Gelo

100 ml de suco natural de melancia

10 ml de Chamboard 5 ml de licor de melão 50 ml de vodca

Moscow

Porto Tônico

Sangria

Mule

348

Watermelon

Corrientes 348 Curitiba

Santa Marta Bar

Boteco Santi

Pobre juan

Considere “lance” um

dosador cheio.

Em uma jarra, adicione três ou quatro tipos de frutas da estação (pode ser abacaxi, morango, lichia e uvas verdes). Adicione gelo, um lance de Brandy, um lance de Cointreau ou outro licor de laranja. Em seguida, adicione o vinho tinto, complete com a soda e misture.

Bata todos os ingredientes na coqueteleira, sirva em uma caneca de cobre, adicione gelo e decore com limão.

O segredo é que tudo deve ser levemente mexido. As combinações podem ser feitas com as seguintes frutas: laranja, limão ou hortelã.

Bata os ingredientes na coqueteleira e sirva em uma taça especial!

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DiretoFrutas in natura são ótimos ingredientes para uma boa receita

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De um simples mousse de limão até um belo cheesecake com cal-da de amora, frutas in natura são

excelentes ingredientes na hora de pre-parar uma boa sobremesa. A diversidade de sabores e cores faz com que elas não deixem os pratos apenas gostosos, mas também sejam responsáveis por um co-lorido especial e um aroma fresco e de-licioso. Outra grande vantagem, a saúde. Além de serem muito mais saudáveis do que outros ingredientes usados em doces tradicionais, podem ser uma ótima opção para quem tem vontade de adoçar o pala-dar, mas está contando as calorias do dia.

Na hora de fazer uma receita que leva frutas, alguns cuidados são muito importantes. O primeiro de todos: higie-ne. É fundamental lavá-las bem antes de começar qualquer prato. se a opção for por polpas congeladas, fique atento à data de validade e à procedência do fabricante. Lembre, ainda, que algumas frutas irão soltar suco com o tempo, en-tão o ideal é que sejam consumidas no mesmo dia. Para frutas de polpas bran-cas, como a maçã, a pera e a banana, que tendem a escurecer, a dica é usar um pouco de suco de limão para atrasar o processo.

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Saudáveis

Ter uma fruta in natura em sua receita traz diversos benefícios para a saúde. Conheça as características positivas de algumas delas.

Abacaxi: É riquíssimo em fibras e contém uma enzima que ajuda na digestão.

Banana: importante fonte de po-tássio, contribui para o controle da pressão arterial.

Laranja: Conhecida fonte de vita-mina C, nutriente famoso por forta-lecer o sistema imunológico.

Maçã: Excelente para a garganta, também pode limpar as cordas vo-cais. sua casca possui um tipo de fi-bra que ajuda a reduzir o colesterol.

Morango: Por ser rico em subs-tâncias antioxidantes, previne o en-velhecimento precoce da pele.

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Ingredientes

4 maçãs picadas 100 g de uva passas 2 xícaras rasas de farinha de trigo 1 ½ xícara de açúcar 1 colher de sopa de fermento 125 g de manteiga derretida 3 ovos Canela

Modo de preparo

Unte um pirex e coloque as maçãs picadas. Espalhe por cima as uvas passas e polvilhe com canela. Em um recipiente, junte e peneire três vezes o açúcar, a farinha e o

Torta de Maçã

fermento. Misture bem e coloque sobre as maçãs, as passas e a canela. Por cima, espalhe a manteiga derretida. Bata as claras e neve, junte as gemas e uma colher de açúcar. Faça a quarta camada da torta. Coloque no forno médio até dourar.

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A República de Chile tem um ter-ritório de 756.626 km² e, assim como o Brasil, apresenta carac-

terísticas bem distintas. Ao passear de ponta a ponta, a impressão é de que são vários países diferentes: ao norte temos o Atacama; ao sul, a Patagônia; de oeste a leste, se vai de um oceano até uma cordilheira. Tudo isso tem uma grande influência não apenas na geogra-fia do Chile, mas também na cultura, na economia e na gastronomia. A sorte é

Para quem gosta de variedade, o Chile é uma deliciosa opção

V iagem gastronômicaChile

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que as longas trilhas percorridas como parte do turismo por lá nos fazem gastar muitas calorias – que vão ser repostas rapidinho, e de forma deliciosa. Assim como aconteceu em toda a América do sul, a vinda de imigrantes fez com que a culinária chilena recebesse influências e ingredientes e preparos de vários lu-gares e povos. Pelo tamanho de costa, a oferta de frutos do mar é imensa, e essa é uma das opções mais buscadas pelos turistas. Alguns deles são consid-

Santafartura!

Vulcão Villarrica,

em Pucón.

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erados os melhores do mundo, como é o caso do marisco. Outros são famosos e rendem boas fotos, como a famosa centolla, uma espécie de caranguejo gigante que vive em águas profundas. Há, ainda, uma grande oferta de ceviche que, assim como no Peru, é muito con-sumido também no Chile. O delicioso prato tem como principais ingredientes peixe fresco cru, limão, pimenta, ce-bola e coentro. Quem é fã de salmão encontra no Chile o lugar perfeito: além de saborosíssimo, é possível ser degus-tado por preços bem baixos – o que não acontece sempre com as outras opções de frutos do mar.

A mistura de carnes não é raridade no cardápio chileno. Entre os pratos típicos está o curanto, que tem origem mapuche e é fei-to com frutos do mar, batata, cebola, carne de frango e de porco. A torta de milho e a panqueca de batata também estão entre os tradicionais. Para os dias de frio, um dos pra-tos típicos é a chamada cazuela, uma espécie de sopa na qual são cozidos frango ou carne com verduras e milho. Presença constante nos cardápios do país, o chamado pastel de choclo é pedida obrigatória entre os tradicio-nais. A deliciosa torta é feita com milho moí-do, carne, cebola, frango e ovo cozido, assa-da no forno de barro (ou no convencional) e muito pedida em dias mais quentes.

Salmão servido

com arroz e vegetais.

Famosa cen-

tolla, o caran-

guejo de águas

profundas.

O delicioso ceviche chileno.

Page 52: Revista Manjericão #04

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Como em quase to-dos os lugares do mundo, quem é fã de gastronomia não pode deixar de fazer uma visita ao Mercado Central de santiago. Bom lugar para comprar peixes, mariscos e frutas, também acolhe um dos mais tradi-cionais restaurantes da ci-dade, Donde Augusto. Para quem está com o orçamen-to mais apertado, há outras excelentes (e mais acessí-veis) opções também den-tro do mercado. O edifício foi inaugurado em 1872 e, em 1984, foi declarado mo-numento nacional.

V iagem gastronômicaChile

Aros de

Lula empa-nados.

Entre os doces tradicionais do Chile, você pode pedir pela Kuchen, receita tradicional alemã, mas muito po-pular principalmente no sul do país, que tem uma forte presença da imigração germânica. A principal sobremesa é o mote com huesillos, uma mistura de flocos de milho com pêssegos picados em calda, servida gelada.

À esquerda

Cazuela de va-

cuno e à direita

o Pastel de choclo.

Page 53: Revista Manjericão #04

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Mais uma taça

Falar de Chile é falar de vinho. É possí-vel encontrar opções de ótima qualidade a preços bem acessíveis e também aprovei-tar a variedade para gastar um pouco mais e conhecer marcas conceituadas. O país possui diversas vinícolas que oferecem passeios guiados, uma interessante ma-neira de conhecer esta que é uma parte tão importante do país. A menos de uma hora da capital, santiago, estão vinícolas como a Concha y Toro, que produz o fa-moso Casillero del Diablo. Fundada em 1883, suas primeiras plantações foram feitas com cepas francesas, trazidas de Bordeaux pelo fundador da marca. Hoje, a empresa é dona de mais de 30 vinhe-dos no Chile e já exporta garrafas para a Europa. É possível fazer uma visita guiada pela vinícola, com direito a degustação de vinhos. Outro importante nome é san-ta Rita, localizada aos pés da Cordilheira dos Andes e fundada em 1880. Também é possível fazer um tour pela vinícola, com direito a visita à casa da fazenda e às plan-tações de uvas, e degustação de vinhos.

Há ainda outras opções típicas para quem pretende bebericar pelo Chile. O pisco é uma aguardente originária da uva do tipo moscatel, base para o drink pisco sour, que leva, entre seus ingredientes, suco de limão e clara de ovo.

Praia da cidade de

Viña del Mar,

Chile.

Vinícula de

Undurraga, nas

proximidades de

Santiago.

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C ulturaEntretenimento

adoçar a vida

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receitas para adoçar o diaAutores: Tarek Malouf e os confeiteiros da Hummingbird Bakery Editora: PublifolhaOs mestres confeiteiros da Hummingbird Bakery, uma das confeitarias mais famosas de Londres, ensinam o passo-a-passo para preparar seus campeões de ven-das: bolos, muffins, cupcakes, whoopie pies, biscoitos, cheesecakes, bebidas e outras delícias doces e salgadas.O volume traz as instruções básicas para o preparo das guloseimas com técnicas para o manuseio dos ingre-dientes, indicação de utensílios necessários, métodos para fazer massas e coberturas, orientações para a montagem, além de sugestões para decoração. Entre as delícias estão cheesecake de chocolate, doce de leite e avelã e o inusitado minicupcake de mojito.

Feito com carinhoAutoras: Susannah Blake, Chloe Coker, Linda Collister, Kay Fairfax e Liz FranklinEditora: PublifolhaCulinária e afeto estão intimamente ligados e é isso que mostra este livro de receitas, perfeito para agradar e sur-preender familiares e amigos. Para as crianças, a jujuba de maçã é um docinho saudável, que leva o purê da fruta fresca; num chá da tarde, o palmier de queijo e a tortinha de chocolate branco e framboesa formam uma ótima dupla para receber os amigos; e o azeite de laranja e açafrão é perfeito para um amigo gourmet. O livro en-sina ainda como fazer e aplicar glacê e pasta americana e acertar os pontos de calda de açúcar, além de dar su-gestões de decoração com confeitos e de embalagens.

Livros para

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200 receitas de Bolinhos e BiscoitinhosAutor: HamlynEditora: PublifolhaA série 200 receitas tem um formato prático para deixar na sua cozinha e ainda vem com fotos incríveis que ser-vem de inspiração. No 200 receitas de bolinhos e biscoi-tinhos você vai ter opções para todos os gostos. Entre as sugestões simples de preparar estão muffin achoco-latado, bolinho de banana sem glúten e biscoitinho de pi-menta com cardamomo. É uma ótima opção para quem quer inovar no almoço de Páscoa sem deixar os doces com chocolate de fora da comemoração.

JuJu na cozinha do carlotaAutora: Carla PernambucoEditora: SaraivaA chef Carla Pernambuco reúne 29 receitas de pratos doces, salgados e bebidas. De maneira simplificada, ela compartilha com os peque-nos leitores e seus pais pratos divididos por nível de dificuldade (fácil, médio e difícil), com orientação sobre como usar bem os ingre-dientes, dicas específicas para o preparo de cada prato, passo-a-passo ilustrado que serve de referência para a criançada, além de alertas sobre objetos perigosos e o uso do forno.

dona Benta para criançasEditora: Companhia NacionalA turma do sítio do Pica Pau Amarelo apresen-ta 32 receitas para pais e filhos fazerem jun-tos. É uma maneira de despertar o interesse dos pequenos pela cozinha e fazer com que eles comam melhor. são receitas de doces, salgados, vitaminas, sucos, além de um car-dápio balanceado com várias refeições diárias. Os personagens do sítio do Pica Pau Amarelo aparecem ao longo do livro apresentando di-cas e os riscos encontrados na cozinha. Des-taque ainda para o nome das receitas, como o Frango Croc-croc, Nhoque Maravilha, Patê Pirlimpimpim, suco da Cuca e Torta Zás-trás.

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E ndereçosfeiras livres volantes de Curitiba

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nome endereço reFerÊncia Bairro atendimento

3ª Feira

rebouças r. nunes machado entre r. Brasílio itiberê e av. iguaçú rebouças das 7h às 11h30

água verde “B” r. dom pedro i entre r. prof. luiz cezar e r. assis gonçalves água verde das 7h às 11h

uberaba r. cel. José carvalho de oliveira

entre r. sgto. carlos a. camargo e r. gonzaga campos vl. s. paulo das 7h às 11h

Batel rua alexandre gutierrez entre a avenida iguaçú e avenida silva Jardim Batel das 17h às 22h

Juvevê avenida anita garibaldi entre a rua campos sales e avenida João gualberto Juvevê das 17h às 22h

santa Felicidade pç são marcos em Frente ao terminal de santa Feilicidade

santa Felicidade das 17h às 22h

4ª Feira

são Francisco r. davi carneiro entre r. duque de caxias e nilo peçanha s. Francisco das 7h às 11h30

Bigorrilho r. roquete pinto e r. martin penna

próximo a igreja dos passarinhos Bigorrilho das 7h às 11h30

vila izabel r. prof. dario veloso entre r. Bororós e r. paritins v. izabel das 7h às 11h

hugo lange rua dez. rodrigo otávio entre rua augusto stresser e rua dep. carneiro de campos hugo lange das 17h às 22h

cabral rua Belém entre rua chichorro Junior e rua dos Funcionários cabral das 17h às 22h

alto da glória rua ivo leão entre rua dr. zamenhof e rua nicolau maeder alto da glória das 17h às 22h

5ª Feira

ahú r. colombo entre r. manoel eufrásio e r. são sebastião ahú das 7h às 11h30

Batel r. d. pedro ii entre r. pres. taunay e rua cel. dulcídio Batel das 7h às 11h30

santa Quitéria r. prof. Fábio de souza entre r. ulisses vieira e r. reinaldo pazello st. Quitéria das 7h às 11h

água verde rua prof. Brasílio ovídio da costa

entre avenida rep. argentina e rua guararapes água verde das 17h às 22h

tarumã/cristo rei (gastronômica)

avenida humberto de a. castelo Branco

esquina com rua gottlieb rosenau cristo rei das 17h às 22h

são Francisco praça garibaldi esquina com rua dr. muricy (relógio das Flores) são Francisco das 17h às 22h

6ª Feira

água verde “a” rua cel. dulcídio entre r. petit carneiro e av. água verde água verde das 7h às 11h30

Jardim das américas pç. mto. Bento mussurunga

entre r. Joaquim lacerda e r. almir trova de oliveira

Jardim das américas das 7h às 11h

cristo rei r. do herval entre r. atílio Bório e r. zélia m. dos santos cristo rei das 7h às 11h

santa Felicidade rua neuraci neves do nascimento

entre avenida manoel ribas e via vêneto

santa Felicidade das 7h às 11h

champagnat praça da ucrânia entre rua pe. agostinho e rua pe. anchieta Bigorrilho das 17h às 22h

capão raso (gastronômica) largo pe. albino vicco entre avenida winston

churchill e rua pedro gusso capão raso das 17h às 22h

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nome endereço reFerÊncia Bairro atendimento

sáBado

alto da glória r. alberto Bolliger entre r. augusto stresser e r. itupava alto da glória das 7h às 13h

vila hauer pç. Joaquim menelau a torres passarela da vila hauer vila hauer das 8h às 12h30

seminário r. prof. João argemiro de loyola

pç. pedro gaspareto (praça dos Bancários) seminário das 8h às 12h30

vila guaira r. rio de Janeiro pç. do paraná clube v. guaira das 7h às 12h

Bom retiro r. henrique itiberê cunha

entre r. des. hugo simas e r. emílio de menezes Bom retiro das 7h às 12h

gastro Batel rua carneiro lobo entre av. visc. de guarapuava e rua gonçalves dias Batel das 12h às 21h

Feira do litoral pc. 19 de dezembro pc. 19 de dezembro centro das 7h às 14h

domingo

prado velho r. Francisco nunes entre a r. chile e r. Brasílio itiberê prado velho das 8h às 12h30

mercês pç. 29 de março pç. 29 de março mercês das 8h às 12h30

Bacacheri r. José gulin entre av. erasto gaertner e r. odete Fatuch Bacacheri das 8h às 12h30

Barreirinha r. anita garibaldi em frente ao terminal da Barreirinha Barreirinha das 8h às 12h30

vista alegre r. arthur leinig entre r. Jacarezinho e r. irmã tacla vista alegre das 8h às 12h30

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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O queemprestadinheiro aaltos juros

Animalque sim-

boliza a as-túcia (pl.)

Prepara-ção parafotografia

Sem (?)nem beira:

semrecursos

Regularizaa ati-

vidadeintestinal

Pessoa de inteligên-cia extra-ordinária

Produtopreciosoda ostra

Astro queinspira os

namorados

(?) devalsa:

dançarinoexímio

105, emromanos

Sexta notamusical

Levanta-mento de

pesoRir muito

Ressenti-mento Blitz

É respei-tado pelopontual

Objeto deescrita doprofessorAusência

de barulho

Virosecomum

Herói indí-gena (Lit.)

PessoasveneradasFazer soara buzina

NãofundasAceita

(proposta)

Narração

Escaladorde mon-tanhas

Adversário,em umdueloErre

(?) Vegas:a Capitaldo Jogo(EUA)

MurroDeixar

afastadodos outros

Passado

Gesto;atitude

Nãoáspero

O planoalternativo

3/giz. 5/fibra — gripe. 6/agiota. 14/halterofilismo.

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