1

REVISTA

Cleuton

Argumenta:

“FOI REALMENTE UMA REVOLUÇÃO”

TEM MAIS !

- Motivos

- Resultado

Documentos importantes para você ficar EXPERT

na matéria !

Querido leitor, ao elaborar a

coleção Revista

MULATINHA, Mesmo sendo

impossível “ler mentes”,

tínhamos você em mente,

pois procuramos alcançar

todas as expectativas e

atingir o público certo:

VOCÊ !

Imaginamos que, de um

jeito mais divertido e criativo

seja possível para uma

matéria de História, que

muitos consideram chata.

PRECISAMOS

CONFESSAR: NO

COMEÇO É UMA

CHATISSE, mas depois fica

tudo ótimo. Por que não

explicar um pouco mais

sobre a Conjuração Baiana,

um movimento importante

para a história brasileira,

dividido em várias matérias

(que você pode procurar no

índice) cheias de imagens e

documentos importantes?

Pois é, isso deu certo!

Queremos agradecer pelos

comentários que fizeram

sobre a última edição de

nossa revista, sendo sempre

sinceros, pois é isso que

nos possibilita melhorar em

todas as edições

apresentadas. Até mais e

boa sorte!

A equipe MULATINHA

se desdobrou para

cobrir uma séria

entrevista com um dos

mais conhecidos

profissionais da Escola

Germinare, o professor

de História, Cleuton

Vieira Junior. Confira

passo a passo a

entrevista!

Nós ensinamos

algumas coisas, mas

você quem nos

passa a mensagem

Sim! Foi um pouco

duro, mas

conseguimos levar

nosso talento até você!

(2011)

Editor: Fernando Bortolucci

Presidente executivo: Phillip

Macedo

Diretora Superintendente: Heloisa

Feliciano

Diretor de Núcleo: Leonardo Alves

MULATINHA

Diretora de redação: Beatriz Nardi

Editor de Texto: Carollina Lima

Editora: Medium

Repórter: Danielle da Silva e Heloisa

Feliciano

Designer: Danielle da Silva

Matérias: Beatriz Nardi; Danielle da

Silva; Heloisa Feliciano; Leonardo

Alves; Luíza Garcia.

Participação especial: Cleuton

Vieira Junior; Carollina Lima.

Revista Mulatinha, edição, nº 2

(ISSN 00008 – 5698), é uma

publicação da editora

Medium S.A. Distribuída em todo o

país pela D S.A. – Distribuidora - ,

São Paulo, SP, Brasil. MULATINHA

não admite publicidade

redacional.

4

"Olá galerinha da Mulatinha,

primeiramente quero falar 'QUE NOME

CRIATIVO!' E depois elogiar muito a

revista de vocês.

Comprei a primeira edição e achei um

máximo. Meu Deus, vocês realmente

conseguiram fazer um assunto muito

entediante ficar muito mais

interessante. Me ajudou bastante na

prova. Obrigado, e adorei muito a

revista de vocês! Sucesso."

Andréia Nascimento Osasco/SP 13

anos

"Oi! Eu amo a revista de vocês, e me

interesso muito sobre os Maçônicos,

gostaria de pedir uma matéria com mais

alguns detalhes sobre eles e algo sobre

a Revolução Francesa também. Acredito

que seja alguma coisa interessante de

se ler, e espero que vocês continuem

assim, a revista é maravilhosa"

Murilo Bianchi Manaus/AM 14 anos

Olá Murilo, Que bom que você

gostou da nossa revista, ela

ainda está começando, mas

estamos fazendo o possível

para conseguirmos atender

todos os pedidos. Nessa edição

você conseguirá ver bastante

coisas sobre a maçonaria, mas

sobre a Revolução Francesa,

quem sabe na próxima edição?

(Heloisa Feliciano)

Olá Andréia, obrigada pelos

elogios. Sobre o nome: SIM! Foi

muito difícil escolher tal nome.

Que bom que você gostou,

espero que aprecie mais a 2ª

edição que está cheia de notícias

e informações sobre a

Conjuração Baiana. Então, tirou

um 10? Esperamos que

realmente tenhamos ajudado,

esse foi nosso objetivo. Beijos

(Heloisa Feliciano)

6

"Olá revista Mulatinha! Primeiro quero

parabenizá-los pelas matérias que

realmente são muito legais. Adorei

todas, e olha que vocês apenas estão

na 1ª edição. Espero que a segunda seja

tão melhor quanto essa. Acredite, minha

professora de história adorou a revista

de vocês, estamos fazendo um trabalho

em cima dela. E minha professora já fez

a assinatura. Continuem assim, que

teremos mais trabalho pela frente.

Obrigada e vocês são demais."

Manuella Frontinelli Rio das Ostras/RJ

13 anos

Olá Manu, obrigada, que bom

que você gostou de nossa

revista, ela realmente foi feita

pensando em você, e em sua

escola. Esperamos que nossa

revista, realmente ajude, em

seus trabalhos escolares,

porque fizemos tudo com muito

amor e carinho. Beijinhos linda,

esperamos que tire bom proveito

dela. (Heloisa Feliciano)

Você também

pode enviar sua

cartinha para nós.

Mande um e-mail

para:

revista.mulatinha

@medium.com.br

Quem sabe seu

comentário sobre

a nossa 2ª edição

não venha parar

aqui também?

7

13 Líderes do Movimento são ilustrados e nomeados.

21 Cleuton arrasa nas perguntas

31 Confira um

dos panfletos feitos pelos

“Cavaleiros da Luz”

23 Consegue

achar tudo que aparece aí?

16. Ideias e Objetivos

20. Entrevista

22. Divirta-se

24. Iluminismo

29. Maçonaria

34. Resultado

36. Web Grafia

No século XVIII,

conhecido como

Século das

Luzes, mais

precisamente em

1798, ocorreu um

movimento

emancipatório,

designado pela

historiografia

como

Conjuração

Baiana ou

Revolta dos

Alfaiates. A

sociedade,

naquele

momento, se

encontrava

totalmente

esquecida, e

muitos passavam

fome, vivendo na

miséria e sem

moradias, enfim,

pobreza total.

Com essas e

tantas outras

dificuldades,

muitos grupos

maçônicos, pessoas que

constituíam a elite na

camada social, como os

“Cavaleiros da Luz”,

iniciaram um processo

de divulgação de

panfletos, descrevendo

os males causados

So

cie

da

de

Co

lon

ial B

aia

na

– E

sc

ravid

ão

e

Div

ers

ida

de

Cu

ltu

ral

pelos

portugueses. Isso

fez com que

muitas pessoas

abrissem os olhos

para a política dos

colonizadores.

Escravos,

mulatos, artesãos

e brancos da

plebe, buscavam

conquistar

a liberdade, a

igualdade, o fim

da escravidão e

proclamar a

república.

Como todo

movimento

revolucionário, a

Corte reprimiu

duramente o

movimento e

condenou seus

líderes: Lucas

Dantas, Luís

Gonzaga e Manuel

Faustino dos

Santos Lira.

12

Luis

Gonzaga

das

Virgens,

um

soldado

mulato

(Danielle da Silva) 13

“Pra que se

contentar com

qualquer coisa,

se você pode ter

o melhor.”

A Conjuração Baiana, era o próprio Povo a Governar. Praça da

Piedade.

16

Mesmo que a

conjuração não

tenha conseguido

alcançar seus

objetivos, eles

queriam o fim do

domínio colonial, a

abolição da

escravidão e o fim

de todos os

privilégios de classe.

Para conseguirem

isso com sucesso,

suas principais

ideias eram de

entregar panfletos

pela cidade onde

seria divulgada a

suposta revolta

contra a

colonização.

Quem os ajudou nessa

ideia, foram os

cavaleiros da luz que

eram um grupo de

intelectuais da Bahia

que formava uma

sociedade maçônica(

matéria da maçonaria

conta mais sobre isso

)secreta.

Segundo Patrícia

Ramos Braick e Myrian

Becho Mota:

„‟Impulsionaram

fortemente a

Conjuração Baiana ao

divulgarem panfletos

que, além de incentivar

a proclamação da

republica na Bahia,

atacavam ferozmente a

administração local‟‟.

Mesmo que a

conjuração não tenha

conseguido alcançar

seus objetivos.

17

Os

participantes

da

Conjuração

Baiana era a

camada

popular

(negros,

alfaiates,

artesãos,etc.),

esses eram

influenciados

pelas ideias

iluministas,

como na

Conjuração

Mineira.

Bahia, 1798: A Revolução dos

Jacobinos Negros

(Luíza Garcia)

18

Pequenos no preço, grandes no tamanho.

... “Foi

Revolucionário,

pois envolveu

todas as

camadas da

sociedade, e

isso foi muito

importante

porque foi um

dos casos mais

raros no Brasil.”

1- Para você, como

foi esse

movimento?

Foi revolucionário,

pois envolveu todas

as camadas da

sociedade e isso é

muito importante

porque foi um dos

casos mais raros na

história do Brasil.

2- Você acha que a

punição dos lideres

feita pelos

portugueses foi

justa?

É completamente

injusta, mas ela

representou a

dominação que o

governo português

tinha no Brasil.

3- Na sua opinião, o

que tornou a não-

proclamação da

independência

nessa época?

Pela desorganização

dos grupos que

estavam atuando e

alguns conflitos de

interesses

enfraqueceram o

movimento.

4- Qual termo você

prefere nesse

movimento,

Conjuração ou

Inconfidência?

Nenhum dos dois,

pois o melhor termo é

revolução porque

todos participaram

(pelo menos a

maioria), tendo de

revolucionar e

modificar os aspectos

na sociedade.

5- O iluminismo teve

grande importância

nas influências?

Sem Dúvida, porque

o movimento foi

baseado nos ideais

de igualdade e

liberdade.

6- A divulgação dos

panfletos pode ter

sido um dos

motivos do

fracasso?

Sim, foi um dos

motivos, mas não foi

o único porque o

conflito de interesses

foi um dos principais,

porém não deixa de

ser.

7- Há relação entre

esse movimento e

a Independência

do Haiti?

As duas foram

influenciadas pelas

idéias iluministas e

contaram com a

participação dos

escravos, que

desejavam a sua

liberdade, e a do

Haiti muito mais.

Entrevista dada

pelo Professor da

Escola

Germinare,

Cleuton Vieira

Junior.

(Danielle da Silva e

Heloisa Feliciano)

21

João: Victor, você sabe

onde o mamão vai para

as férias?

Victor: pra sua barriga?

João: Não bobinho, ele

vai papaia !

CAÇA - PALAVRAS

MAÇONS

BAHIA

HAITI

VOLTAIRE

BRASIL

MULATO

ESCRAVO

Victor: João, você sabe

como se faz omelete

de chocolate?

João: não sei Victor,

como se faz?

Victor: Com ovos de

Páscoa, ué !

23

Segundo a

professora

Carollina de

Lima “os

iluministas se

diziam ser

militantes da

luz, pois eram

contras as

tradições

medievais e o

antigo regime

(absolutismo)

. E defendiam

um Estado

constituciona

l com

liberdade

civil.”

Formação da enciclopédia feita pelos

franceses, que não imaginavam que estavam

dando o pontapé inicial para a Folksonomia.

24

Segundo o livro

"História das

Cavernas ao terceiro

milênio" de Patrícia

Ramos Braick e

Myriam Brecho Mota,

um dos

influenciadores para o

acontecimento da

Conjuração Baiana

foram os pensamento

iluministas. Com suas

ideias justas, para

uma sociedade

melhor, o pensamento

iluminista influenciou

os maçônicos para

que pudessem ter a

primeira ideia de

como agir.

Os iluministas

pregavam através de

livros, que suas

opiniões de justiça.

Para que todos

tivessem direito a essa

justiça, e não mais só a

elite letrada de algum

lugar. O pensamento

iluminista era

totalmente contra a

Monarquia Absolutista.

Os iluministas foram a

principal inspiração

para a Independência

dos EUA, e também da

Independência do Haiti,

e lógico os Baianos (a

Elite Maçônica letrada).

25

Enciclopédia

Primado da Razão

Dúvida Metódica

Direitos Naturais

Liberalismo econômico

Igualdade de todos perante a lei

Antimonárquicos

Anticlerical

Antimercantilista

Crítica dos dogmas

26

(Heloisa Feliciano) 27

Com você onde quer que você

vá!

“Termo Frances: Maçom que

vem de maçon, o que

significa „pedreiro‟, aquele

que prepara a argila para a

construção. Maçonaria (do

francês maçonnerie) seria a

construção feita por esse

pedreiro – livre, o maçom.

Nos séculos finais da idade

média a expansão maçonaria

passou a designar uma

associação corporativa de

maçons e pedreiros,

especializados e

construtores de catedrais”.

(Eliane Lucia Colussi)

A maçonaria é uma sociedade

filosófica e filantrópica que tem

como princípios fundamentais a

liberdade de pensamento e o

racionalismo. No início eram

apenas associações medievais

de engenheiro e arquitetos, à

época chamamos pedreiro, que

construíam as catedrais. Era em

razão de eles manterem em

segredos certos conhecimentos

profissionais, surgiu o mito dos

„segredos maçônicos‟. Com o

tempo, passou a ser um

instituição da natureza política,

especificamente a partir da

Revolução Francesa, quando as

lojas maçônicas foram utilizadas

para a divulgação das ideias

iluministas os dois eram

revolucionários. A presença de

maçons no Brasil, no final do

século XVIII, está, em geral,

ligada aos movimentos da

natureza separatista. Em linhas

gerais, os princípios da

conjuração mineira coincidiram

com os da maçonaria da época.

29 Símbolo da Maçonaria

Os cavaleiros da luz foram

um grupo Maçônico, no qual

influenciou a população

Baiana.

Com o objetivo a expandir

as ideias iluministas e

republicanas, os membros

da associação Cavaleiros da

Luz decidiram atrair

camadas menos favorecidas

ao processo. Pequenos

alfaiates, artesão, e pessoas

pobres ex-escavos e

comerciantes foram

contagiados pelas ideias

reformistas. Eram

predominante mulatos e

aderiram em massa o

movimento.

Em 1798, como já foi

mencionado, distribuíram

panfletos manuscritos em

lugares públicos, exigindo o fim

do domínio colonial, a abolição

da escravidão, e o fim de todos

os privilégios de classes, entre

outros. Seu lema era a

instalação de um governo

democrático, livre e

independente.

30

“Aviso ao povo Bahiense

Ó vós homens cidadãos; ó vós povos curvados, e abandonados

pelo rei, pelos seus despotismos, pelos seus Ministros.

Ó vós povo que nascesteis para sereis livre e para gostares dos

bons efeitos da liberdade, ó vós povos que viveis flagelados com

o pleno poder do indigno coroado, esse mesmo rei que vós

criastes; esse mesmo rei tirano é que ser firma no trono para vos

veixar, para vos roubas e para vos maltratar.

Homens, o tempo e chegado para vossa ressurreição, sim para

ressuscitareis do abismo da escravidão, para levantareis a

sagrada bandeira da liberdade.

A liberdade consiste no estado feliz, no estado livre do

abatimento; a liberdade é a doçura da vida, o descanso do

homem com igual paralelo de uns para outros, finalmente a

liberdade é o repouso e a bem-aventurança do mundo.

A França está cada vez mais exaltada, a Alemanha já lhe dobrou

o joelho, Castela [Espanha] só aspira sua aliança, Roma já vive

aneixa, o Pontifíce está abandonado, e desterrado; o rei da

Prússia está preso pelo seu próprio povo, as nações do mundo

todas têm seus olhos fixos na França, a liberdade é agradável

para todos; é tempo povo, povo o tempo é chegado para vós

defendereis a vossa liberdade; o dia da nossa revolução; da

nossa liberdade e de nossa felicidade está para chegar, animais-

vos que sereis felizes.”

ACCIOLI, I.; AMARAL, B. memórias históricas e políticas

Da província da Bahia. Bahia, imprensa oficial do estado, 1931, v.III,

p. 106-7. In: DEL PRIORI, Mary et al. Documentos de história

do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipioni, 1997. p. 38.

(Beatriz Nardi) 31

A conjuração Baiana não

conseguiu atingir seus

objetivos, mesmo que a

população baiana tenha

se envolvido no

movimento. A busca pela

emancipação da colônia e

a abolição da escravidão

eram os maiores desejos

dos conjurados. Os

populares que

participaram do

movimento foram presos,

torturados e, ainda outros,

mortos e esquartejados.

Para se precaver de

outras revoltas o governo

português expôs os

restos mortais de alguns

revoltosos e espalharam

por ruas de toda a Bahia.

Dentre os "rebeldes",

ficaram conhecidos os

líderes do movimento:

João de Deus do

Nascimento, Luis

Gonzaga das Virgens,

Lucas Dantas e Manuel

Faustino dos Santos Lira.

Após essas punições

feitas pelo governo

português, como sempre

demonstrando sua

dominação territorial, a

Bahia continuou em

esquecimento, depois da

transferência da Capital

Brasileira.

34

(Leonardo Alves) 35

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edos+perdidos+da+maconaria

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