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A Caravana da Simplificação Os pilares da competitividade

Revista novembro 2014 web 12nov (1)

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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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A Caravana daSimplificação

Os pilares da competitividade

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimen-to fora dessa ordem não tem validade!

Não vale a pena se arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segu-rança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 1

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:

Roberto CuryVice-Presidente de Administração:

Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio:

Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273

Corretores:Santos: 21 98682-1128

Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Foto de Capa:Arthur Vídeo Produções

Criança:Jonatas da Silva Lima

Loja:ToyBoy (Jardim Oceânico, Barra da Tijuca)

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio

do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

SUMÁRIOMENSAGEM DO PRESIDENTE3 - Indústria de transformação do RJ-Retomada é vital para o comércio

ARTIGOS21 - Não há produto tão bom que resista a um mau atendimento

22 - Mudanças no Varejo

25 - Desafios para o Rio

26 - Código de Defesa do Consumidor se aplica a relações entre Empresas, diz STJ

32 - Os pilares da competitividade

CURIOSIDADES7 - Curiosidades do comércio

MATÉRIA DE CAPA4 - Brinquedo é coisa séria

COMEMORAÇÕES18 - Lojistas celebraram os 83 anos do Cristo Redentor

SINDICALISMO12 - Ação Social faz a Alegria de Crianças

20 - SindilojasRio apoia OdontoSesc em Conceição de Macabu e Xerém

JOOPP e CDLRio:parceria inédita

Desafios para o Rio

O marketing Digital para as empresas

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DIREITOS DOS LOJISTAS23 - Leis e Decretos

24 - Perguntas e respostas

30 - Obrigações dos lojistas

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas

SUPERSIMPLES14 - Caravana da Simplificação

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INTERNET13 - A importância do marketing digital para as empresas

15 - Site do governo ajuda consumidor

CAMPANHAS8 - Colaboradoras do SindilojasRio aderem à campanha Outubro Rosa

CARTA 9 - Carta à redação

COSMÉTIICOS9 - 4ª Feira da RioBelleza

10 - RJ é o segundo mercado no País

HOMENAGEM19 - Lojistas homenageiam a Aeronáutica

Créditos: Wikipedia. Foto: Rodrigo Soldon

| Revista Empresário Lojista | Novembro 20142

Relatório completo que permite avaliar o comprometimento e o potencial de parceiros comerciais, além de apontar as inconsistências no comportamento da empresa e de seus sócios.

Situação de uso:• Concessão e renovação de crédito;• Redução da inadimplência e de fraudes nas negociações; • Diminuição dos custos operacionais no processo de análise de crédito com a centralização dos dados positivos e de inadimplência;• Assertividade na tomada de decisão ao avaliar as informações comportamentais da empresa, tanto no mercado quanto nos segmentos de sua cadeia produtiva;• Confirmação da situação cadastral na Anvisa para atacadistas e distribuidores;• Acompanhamento e alerta gratuito sobre alterações da empresa consultada por 30 dias.

O que é necessário para consultar: CNPJ; Razão Social. Consultas opcionais (com custo adicional): Score Empresarial, Faturamento Presumido, Score Atacadista e Distribuidores.

Conteúdo da resposta • Dados cadastrais completos e de localização, incluindo NIRE, situação do CNPJ na Receita Federal, Sintegra e ANVISA; • Histórico de pagamentos, títulos vencidos e a vencer; • Referências comerciais; • Detalhes sobre Sócios, Administradores e Participações com indicação de inadimplência e inconsistências dos participantes; • Evolução de consultas nos últimos 13 meses; • Histórico de inadimplência (pendências e restrições financeiras, protestos, ações e cheques sem fundos); • Exibição do comportamento comercial da empresa com o grupo de empresas do mesmo segmento (para empresas participantes e que compartilham dados).

Exclusividade para atacadistas e distribuidores: informações sobre a autorização de funcionamento de farmácias, drogarias, distribuidores de medicamentos cosméticos, alimentos, higiene e limpeza, de acordo com as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Estas informações serão disponibilizadas apenas para as empresas que compartilham dados de sua carteira de clientes com a Boa Vista.

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Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 3

Mensagem do Presidente

A participação da indústria de transformação no PIB brasilei-ro, que já foi superior a 30% há

20 anos, representa hoje 14% apenas. No Rio de Janeiro, que amargou déca- das de abandono, a economia voltou a crescer nos últimos anos, mas ainda está longe de corresponder às expec-tativas geradas pelos investimentos previstos em infraestrutura e a realiza-ção dos megaeventos. O encolhimento de nossa indústria de transformação de bens de consumo impacta direta e negativamente o comércio varejista fluminense. Com a falta de fornece-dores locais, os lojistas fluminenses são obrigados a adquirir mercadorias em outros estados, pagando um ICMS maior do que aquele que seria devi- do, caso estas compras fossem feitas no Rio de Janeiro. A lista é extensa e vai de produtos têxtis, peças de vestu-ário, calçados, couros e acessórios, até brinquedos, passando por artigos de papelaria, de borracha e de plástico, entre tantos outros. Considerando a carga tributária efetiva de ICMS sobre o setor do comércio, o Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar, com as alí-quotas mais altas praticadas dentre os estados.

A elevada carga tributária somada aos custos trabalhistas cada vez mais pesa-dos, à falta de mão de obra qualifica-da, à concorrência com produtos im-portados e falsificados, inflação, além de outros entraves, como os gargalos de infraestrutura e logística, inibem

gravemente o crescimento do comér-cio no Rio de Janeiro, um dos pilares da nossa economia.

O verdadeiro desenvolvimento econô- mico e social do nosso estado só ocor-rerá com políticas públicas e mudanças estruturais efetivas que propiciem a retomada da nossa indústria de trans-formação de bens de consumo e criem melhores condições para a atividade comercial. É preciso que se invista ain- da mais em ações e programas que es-timulem a instalação de novas indús- trias no Rio de Janeiro e a expansão das já existentes, abrangendo questões es-senciais como segurança pública, mo-bilidade urbana e capacitação profis-sional. É preciso planejamento a curto, médio e longo prazos, visando à apro-ximação entre comércio e indústria. A atração de indústrias de transforma-ção de bens de consumo revitalizará o comércio fluminense, promovendo um novo e permanente ciclo virtuoso de crescimento, com geração de mais postos de trabalho e de renda.

Neste sentido, o SindilojasRio e o CDLRio, ao lado de outras entidades, vêm atuando perante o poder público, discutindo medidas que possibilitem o renascimento do nosso parque in-dustrial e, consequentemente, o cres- cimento do comércio. Passadas as elei- ções, é urgente que o Governo do Es-tado e nossos representantes no Legis-lativo voltem sua atenção para o tema. É o que desejam o setor produtivo e a sociedade fluminenses.

Indústria de transformação do RJ – Retomada é vital para o comércio

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

| Revista Empresário Lojista | Novembro 20144

Matéria de Capa

Nem bem passou o Dia das Crian-ças e o setor de brinquedos es- tá voltado para o Natal. Não à

toa, já que as datas são consideradas as melhores para a cadeia de consumo dos brinquedos e devem movimentar, juntas, cerca de R$ 6,5 bilhões, o que representa quase 70% de todo o fatu-ramento estimado para 2014, segundo a Associação Brasileira dos Fabrican- tes de Brinquedos (Abrinq). Com uma população infanto-juvenil de mais de 46 milhões de crianças, com idades entre 0 e 14 anos, o mercado brasi-leiro é um dos mais cobiçados pelos fabricantes de brinquedos, que inves-tem em novos produtos e publicidade para atingir esse público. O Brasil se insere num mercado de brinquedos e jogos eletrônicos que movimenta US$ 152,82 bilhões por ano em todo o mundo, de acordo com dados do Eu-romonitor, líder global em pesquisas estratégicas sobre mercados consumi-dores. Sexto maior mercado mundial

de brinquedos, o Brasil registra um aumento de vendas de 15% em média a cada ano, superando em números o crescimento de países desenvolvidos como França, Espanha e Inglaterra.

Embora estes números revelem o po-tencial de crescimento e o leque de oportunidades que o setor pode re-presentar para a economia nacional, o mercado brasileiro de brinquedos

– como outros setores – sofre com o chamado custo Brasil, que afeta da fábrica ao consumidor final, passando pelo comércio varejista especializado. Para manter o crescimento e superar a concorrência com os produtos chine-ses, a indústria aumentou o número de lançamentos – só entre o Dia das Crianças e o Natal serão lançados cer-ca de 300 brinquedos – diminuiu suas margens de lucro e tem buscado aten-der todas as faixas de preço.

O presidente da recém-criada Associ- ação de Lojistas de Brinquedos do Bra-sil (ALBB), Julio Ezagui, explica que os lojistas são prejudicados pelas altas taxas tributárias (40% do preço de um brinquedo são relativos a impostos), as pequenas margens de lucro, os al-tos valores dos aluguéis e os produtos que ocupam muito espaço dentro da loja, mas que são de baixo valor agre-gado. Ele cita também a concorrência predatória provocada pelo e-commer-ce de grandes magazines, que ofere-ce o brinquedo de baixo valor para vender itens de maior valor agregado como eletroeletrônicos. O empresá-rio, sócio-fundador da rede de lojas ToyBoy, deu entrevista à revista Em-presário Lojista (REL).

REL - Qual o objetivo da Associação de Lojistas de Brinquedos do Brasil (ALBB)?JE - A ALBB, fundada no início deste ano, é o resultado da união entre ami-gos lojistas que atuam em diferentes regiões do país. O objetivo é defender os nossos interesses e dos demais lo- jistas em questões como leis, impos- tos, fiscalizações, fornecedores, con-tratos de locação e combate à pirata- ria, entre outros assuntos. Com a im-plementação da substituição tributá-

Lojistas lutam por medidas que fortaleçam o setor

Entre o Dia das Crianças e o Natal serão lançados cerca de 300 brinquedos

Julio Ezagui

Brinquedo é coisa séria

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 5

Matéria de Capa

ria (ST) do ICMS para os brinquedos no estado do Rio de Janeiro, em janei-ro de 2010, o aumento do aluguel dos imóveis comerciais e o crescente pa- gamento por meio de cartões de cré-dito e débito, tornou-se vital nos unir-mos para lutar em prol das lojas es-pecializadas em brinquedos, criando estratégias e ações efetivas que alte-rem a atual situação do varejo espe-cializado. Já são 163 lojas associadas à ALBB, representando um potencial de vendas anuais de 650 milhões de reais. São 62 lojas em São Paulo, 34 no Rio de Janeiro, 22 no Rio Grande do Sul, 18 no Nordeste, 12 em Brasília, sete em Santa Catarina, seis no Paraná e duas em Minas Gerais.

REL - Como o sr. avalia o atual mo-mento do comércio varejista de brin-quedos no Brasil? Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos em-presários lojistas do setor?JE - Não só o de brinquedos, mas também vários outros setores sofrem muito com a substituição tributária do ICMS (ST), pois pagamos os impostos antes mesmo de receber a primeira parcela da venda (em média, a venda é feita em seis parcelas sem juros). Um problema específico do setor de brinquedos é a troca, pois geralmen-te a embalagem é danificada e ainda há o mau uso do consumidor. Com isso, perdemos o valor do imposto já pago. Furtos e quebras de itens na loja também causam prejuízos, pois, ao valor do produto, também é preciso acrescentar os impostos já pagos, 10% de IPI e 35,5% de ST, o que represen-ta quase 50% do valor do brinquedo. As promoções e queimas do estoque são outra preocupação. Assim como livros, jornais e alimentos, os brinque-dos também têm seu prazo de valida-de. Quando é preciso recorrer a pro-moções, baixando os preços, temos prejuízo porque os impostos já foram pagos estimados pelo valor de venda de lançamento. Outro fator que pesa é o espaço que o brinquedo ocupa: a

variedade de formatos e tamanhos, que muda a cada coleção, torna a arrumação das lojas muito complica-da. Devido à necessidade de espaço, o lojista especializado chega a pagar quatro vezes mais o valor do metro quadrado que uma loja de departa-mento, que tem áreas enormes e cus-tos menores. O momento econômico no Brasil é crítico, tivemos perda de faturamento causada pelo excesso de feriados, Copa e eleições, aumento do dólar, rebaixamento do rating (nota) dos títulos brasileiros, que encarece o crédito e influi nas importações, e o chamado custo Brasil. O comércio de brinquedos sente, talvez, menos que outros mercados, pois a criança é sem-pre preservada. Mas, se por um lado aumentou o consumo de brinquedos pela classe média, por outro, as clas-ses mais baixas foram penalizadas, pois o peso dos impostos e a burocra-cia, entre outros fatores, encarecem os produtos.

REL - Como é possível superar a con-corrência com os produtos importa-dos e a pirataria?JE - Em relação à pirataria e aos pro-dutos importados ilegais, a Abrinq tem defendido muito o setor. Nota-se que, a cada ano, a indústria nacional tem tido mais êxito, com proteções que são muito bem controladas. No en-tanto, precisamos lutar pelas reformas tributária e trabalhista e por melhor infraestrutura, pois o custo Brasil in-viabiliza novas empresas e inibe inves-timentos, impedindo o crescimento da indústria nacional e a criação de novos postos de trabalho.

REL - O e-commerce cresce no Brasil, com um número cada vez maior de consumidores rendendo-se às vanta-gens de comprar pela internet. Como o sr. vê esta tendência em relação ao setor de brinquedos?JE - A questão tributária é um grave impeditivo ao sucesso do e-commer-ce, por exemplo, no Rio de Janeiro.

O ICMS do Rio de Janeiro é de 18%, o mais alto do Brasil, e temos ainda mais 1% do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP). Por conta disso, mui-tas empresas lojistas de brinquedo tro-caram o Rio de Janeiro por São Paulo. Torna-se muito difícil uma empresa de e-commerce sobreviver no Rio, onde a ST é de 35,5%, enquanto em São Pau-lo é de 16%, não tem frete interno e paga-se menos impostos. Em outros estados, que oferecem benefícios e in-centivos, como Paraná, Espírito Santo e alguns do Nordeste, o e-commerce encontra melhores condições para crescer e apresentar bons resultados.

“O peso da carga tributária e o alto valor dos aluguéis são fortes obstáculos”Julio Ezagui

REL - Quais são as expectativas para o Natal deste ano? JE - A expectativa é de crescimento de 50% em relação aos demais meses do ano. Frente ao ano de 2013, tivemos um crescimento de 4% absoluto, mas que representa -3% relativo, devido à inflação em quase 7%. Os valores de tíquete médio não devem aumentar devido à correção monetária, mas o consumo também não deve diminuir, mantendo-se estável. No Rio de Janei-ro, os lojistas especializados enfrentam a concorrência dos grandes magazines que se transformaram em verdadeiras lojas de brinquedos. Esta concorrência desequilibrada e os problemas já cita-dos, como o peso da carga tributária e o alto valor dos aluguéis, são fortes obstáculos para quem quer empreen-der neste setor.

| Revista Empresário Lojista | Novembro 20146

Parceria

JOOPP fecha parceria inédita com CDLRio

A democratização da presença digital e móvel de micros e pe-quenas empresas sempre foi a

principal missão da Joopp, desde seu lançamento no Brasil, no início do ano. A Joopp é uma ferramenta ino-vadora que cria rapidamente um site responsivo – adaptável a qualquer pla-taforma, seja computador, tablet ou smartphone – de maneira profissional e pensada para que o consumidor en-contre e faça contato com facilidade, com base na página do Facebook.

“De um lado, temos o consumidor procurando em seu smartphone a loja mais próxima. De outro, o lojista nem sequer possui um website, quanto mais um site móvel contendo mapa e telefone. Não é fácil cuidar do seu pequeno negócio e ainda se preocu- par com uma presença digital ade-quada”, afirma Marcio Chaer, CEO da Joopp.

Agora, micros, pequenos e médios lo-jistas do Rio de Janeiro podem garan- tir essa presença digital e móvel dos seus estabelecimentos de uma ma-neira mais fácil e acessível, graças à parceria inédita que a Joopp acaba de

Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro contrata ferramenta que vai alçar os associados ao mundo digital e mobile

assinar com o CDLRio em um contrato de dois anos.

E a parceria não para somente nas li-cenças para a criação dos sites móveis e responsivos. A Joopp levará conhe-cimento aos associados, por meio de palestras presenciais ou virtuais, trans-mitindo educação sobre a importância do relacionamento com o consumidor na era digital e mobile. “A nossa par- ceria com o CDLRio é mais que a ven- da de uma ferramenta, é uma relação duradoura que virá com a transmis- são de algo perene: o conhecimento”, afirma Marcio, que também é profes-sor de Mobile Marketing na ESPM, em São Paulo.

A funcionalidade da JOOPP

Muitos lojistas já criaram uma página no Facebook. Para terem um site, os empresários ainda esbarram em obs-táculos, como o custo para elabora-ção, o tempo para o fornecimento de informações e a falta de know-how so-bre o ambiente digital.

Com base na fanpage da empresa no Facebook, em menos de um minu-to e com apenas um clique, a JOOPP entrega ao cliente um site responsivo, que abrirá com facilidade em qual-quer plataforma, inclusive no celular. “Ao buscar uma loja, por exemplo, o consumidor já está no caminho, aces-sando pelo telefone e quer achar algo rapidamente, fazer a reserva com a co-modidade de um clique. Vamos redu-zir a distância entre os consumidores e o que eles querem e precisam”.

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Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 7

Curiosidades do comércioBarbara Santiago

- Na China, são montadas árvores artificiais nas casas, decoran-do-as com enfeites feitos de papel, como flores e lanterninhas. As crianças penduram meias na sala e ficam à espera de Papai Noel, que é chamado de Dun Che Lao Ren (“Homem velho do Natal”, em chinês).

- Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.

- A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis, que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio, na Itália. O ato era seguido de uma missa e, como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo.

- A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo órgão da igreja. Em suas peregrinações, co-meçou a imaginar como teria sido a noite em Belém, fez anota-ções, e procurou o músico Franz Gruber para criar a melodia. A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei natu-ralizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país.

Sobre doação de sangue

- Uma única doação pode salvar até 4 vidas.

- Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionada em concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas e criopre-cipitado.

- Todo sangue doado é testado para seis do-enças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e do-ença de Chagas.

- O doador não corre risco de contrair doen-ças infecciosas. Não há risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.

- Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos os-sos chatos.

- Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue.

Sobre Utilidade Pública:Como remover mofo e bolor em azulejos

Mofo e bolor em azulejos do banheiro são problemas comuns e nada saudáveis para você e sua família.

Para removê-los, é simples:1. Misture uma parte de peróxido de hidrogê-nio 3% (água oxigenada) com duas partes de água em um borrifador e aplique nas áreas com mofo.2. Espere pelo menos uma hora antes de en-xaguar ou usar chuveiro.

Não deve ser usado em artigos de cobre, zin-co, alumínio e bronze. O produto é corrosivo, portanto necessita de cuidados no manuseio;

Sobre o Natal

| Revista Empresário Lojista | Novembro 20148

Campanha

Colaboradoras do SindilojasRio aderem à campanha Outubro Rosa

A cada ano, aumenta a adesão mundial ao “Outubro Rosa”, que visa a chamar a atenção

para a realidade atual do câncer de mama e a importância de conscien- tizar as mulheres e a sociedade so- bre a importância da detecção preco-ce do câncer de mama. O SindilojasRio aderiu ao movimento e as colabora- doras da entidade (foto) utilizaram até o fim de outubro um laço cor-de-rosa, símbolo da campanha, com o objetivo

de alertar sobre a importância da pre-venção.

O câncer da mama é o que mais aco-mete as mulheres em todo o mundo. Em 2013, estimaram-se para o Brasil 52.680 casos novos da doença, com uma projeção de risco de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em quatro das cinco regiões brasileiras, o cân-cer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, sem considerar os tumores de pele (não melanoma): Su-

deste (69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste (32/100 mil). Na Região Norte, é o se-gundo tumor mais incidente (19/100 mil), ficando atrás do câncer do colo do útero (23/100 mil).

Amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fa-tores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.

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Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 9

Cosméticos

Carta à Redação

Prezado Editor,Eu já deveria ter enviado essa men-sagem, entretanto, parece-me, que ainda é oportuna. Sou contadora e fi-quei muito feliz ao ler, em recente e- dição dessa revista, a reportagem so- bre a homenagem que o Jornal do Commercio, com o apoio do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, pres-tou aos contadores no Dia do Conta-bilista. Como disse o presidente Aldo Gonçalves, “o evento é o reconheci-mento da categoria, que é vital para os pequenos e médios lojistas”. Que-ro dizer que me senti homenageada.Gigi J. Serrinha

Senhor Editor.Será que vocês ainda têm disponíveis exemplares da revista Empresário Lojista de abril de 2009? Saiu uma matéria inte-ressante para mim. No caso positivo, co- mo posso obter o exemplar?Mário Rios

Prezado Mário,Nós não temos mais o exemplar da edição que você pediu. Você pode lê-la e mesmo imprimi-la, abrindo o nosso portal (www.sindilojasrio.com.br) e, no rodapé ou par-te inferior, do lado direito, encontrará Re-vistas, clique em edições on-line. A partir daí, é só escolher e folhear a revista dese-jada. No mencionado portal, há revistas de janeiro de 2008 até a última edição.

Realizada nos dias 12 e 13 de ou-tubro, no Centro de Convenções Sul América, a 4ª Feira Profis-

sional da Beleza RioBelleza reuniu ma- is de 100 expositores, representando as principais marcas do mercado, que apresentaram as novidades da indús-tria da beleza. Durante o evento, vá-rios workshops, cursos, seminários e congressos, com foco em capacitação e gestão, atraíram inúmeros profis-sionais e empreendedores do setor. Mais de 23 mil pessoas participaram do evento, que já se consolidou como um dos mais importantes do setor.

O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves visitou a 4ª RioBelleza e elogiou a organização,

r e s s a l t a n d o que eventos como este são fundamentais para qualificar e fortalecer o setor no esta-do do Rio de Janeiro. Ele vi-sitou os estandes, acompanhado por Paulo Roberto da Fonseca, diretor da empresa RioBelleza, que promove a feira e é uma das maiores redes de cosméticos do Estado, com oito lojas e mais uma com inauguração prevista ainda este ano. De acordo com Fon-seca, o estado do Rio concentra 17% dos salões de beleza do país e respon-

de por cerca de 30% dos empregos formais no setor. Já dados da Associa-ção Brasileira da Indústria de Higie-ne Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) apontam, em 2014, que a indústria da beleza deverá ter alta de 11,8% em comparação a 2013, com faturamento que deve alcançar R$ 42,6 bilhões.

4ª Feira RioBelleza reuniu mais de 100

expositores

O presidente Aldo Gonçalves com Paulo Roberto da Fonseca, diretor da empresa RioBelleza.

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201410

Cosméticos

Hoje, o Brasil já é o terceiro maior mercado consumidor de produ-tos de higiene pessoal, perfu-

maria e cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. Apesar de uma desaceleração no pri-meiro semestre, provocada por fatores como o menor número de dias úteis, o aumento dos custos operacionais e da inadimplência, o setor deverá en-cerrar 2014 com um faturamento em torno de R$ 42,6 bilhões (ex-factory), o que representa um crescimento de 11,8% em relação a 2013. Para enfren-tar os desafios impostos pelo mercado, as empresas do setor devem investir R$ 14,1 bilhões este ano, 5,2% a mais que em 2013. A expectativa é que o setor de cosméticos represente 2% do PIB na economia nacional até 2016.

Estes dados, da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfu- maria e Cosméticos (ABIHPEC), confir- mam o cenário de franca expansão que vive o setor de cosméticos no Brasil.

No Rio de Janeiro, considerado o se-gundo maior mercado consumidor do país, grandes empresas estão che-gando ou ampliando seus negócios. Segundo a Secretaria Estadual de De-senvolvimento Econômico (Sedeis), o estado reúne mais de 200 empresas do setor, com a maioria das fábricas instaladas na Baixada Fluminense. Projeções da Sedeis, que atua forte-mente na atração de empresas para o estado, através de benefícios e incen-tivos (como os dos decretos 35.418 e 35.419 que definem que as vendas da fábrica para a sua própria distribuido-ra são diferidas para varejistas dentro do Rio, com imposto reduzido para 13%), apontam que mais 1,5 mil em-pregos serão criados, com a chegada de fabricantes como Apolo, Cless e Mane, e a expansão de outras, como Embelleze, Niely e P&G. As empresas totalizam investimentos de R$ 621 mi-lhões e são responsáveis por mais de 11% da produção nacional. Também é grande a expectativa com a instalação de um centro de pesquisas da L’Oréal no estado, que deverá atrair mais in-dústrias do setor de cosméticos.

Se na indústria o movimento é de crescimento, no comércio varejista a situação não é diferente: as incertezas econômicas não abalaram o setor, que tem demonstrado todo o seu vigor. Um bom exemplo é a “quem disse, be-renice?”, unidade de negócio do Gru-po Boticário que chegou ao mercado em agosto de 2012, com mais de 500 produtos. Associada ao SindilojasRio,

a “quem disse, berenice?”, somente neste ano, abriu 11 lojas, totalizan-do 115 pontos de venda no mercado brasileiro, além do e-commerce para atender a todas as regiões. A revista Empresário Lojista (REL) ouviu Gusta-vo Fruges (foto), gerente de Marketing da quem disse, berenice? para saber o segredo de tanto sucesso.

REL - Quais os diferenciais da quem disse, berenice?GF - Nós oferecemos um portfólio completo de maquiagem, onde todas as mulheres podem encontrar algo que combine com elas: são 100 cores de batom, 70 cores de sombra, mais de 50 cores de esmalte. Estudamos os tons de pele das mulheres brasileiras e construímos uma régua de 18 tons, a maior oferta de tons no mercado na-cional hoje, permitindo que cada mu-lher possa encontrar a base que mais combina com a sua pele. Temos tam-bém a maior linha de demaquilantes do país, defendendo a nossa crença de que na maquiagem se pode errar livre-mente, e começar de novo, sempre. As lojas são desenhadas para que as con-sumidoras sintam-se à vontade para experimentar e encontrar livremente os produtos que mais combinam com

Cosméticos RJ é o segundo mercado consumidor do País

O estado reúne mais de 200 empresas do setor, com a maioria das fábricas instaladas na Baixada Fluminense

Gustavo Fruges, gerente de Marketing da quem disse, berenice?

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 11

Cosméticos

elas, operando em um modelo de au-tosserviço. Criamos um ambiente co-lorido, aconchegante e feminino que ressalta os produtos. Um verdadeiro parque de diversões.

REL - Quais são as novidades para o Natal?GF - As loções corporais, criadas como extensão dos perfumes mais queri-dos pelas nossas consumidoras, são a grande novidade para o Natal. São três opções de fragrâncias em embalagens supercoloridas. Uma opção de pre-sente incrível. Além disso, temos solu-ções prontas de kits com maquiagem, muito práticas, com preços diferentes e que trazem pequenas mensagens, transmitindo a sensação de um cuida-do a mais na hora de presentear.

REL - Quais são os itens mais vendidos como presentes?GF - Os kits de maquiagem, como pa-

letas, combinações que montam um visual e acessórios para acompanhar, como pincéis, caixas e nécessaires.

REL - Vocês trabalham com a fideliza-ção dos clientes?GF - Temos o Clube Berê, um progra-ma de fidelidade para dar ainda mais benefícios a quem está sempre conos-co. A cada compra, a cliente acumula pontos para trocar por outros produ-tos ou serviços. O programa vale tanto para as lojas físicas como para as vir-tuais. E a participação é simples: basta se cadastrar no site.

REL - O marketing digital (redes so-ciais e blog) ajuda nas vendas?GF - Quem disse, berenice? é uma marca muito próxima das consumido- ras e amantes de maquiagem. Por isso, a comunicação também precisa ser amigável e estar presente no dia a dia. Investimos em tempo e dedicação pa-

ra responder a todas as interações, dúvidas e elogios recebidos via rede social. Hoje, são mais de três milhões de fãs na página da quem disse, bere-nice? no Facebook e cerca de 200 mil seguidores no Instagram. Também ati-vamos via e-mail marketing todas as pessoas cadastradas no Clube Berê. Acreditamos muito no marketing digi-tal para manter sempre o contato com nosso público.

REL - Pode nos adiantar algumas ten-dências para 2015?GF - Acreditamos que, cada vez mais, as mulheres se sentirão livres e segu-ras para realizar suas vontades. O em-poderamento da mulher e as diversas possibilidades no mundo da maquia-gem encorajam este sentimento. Pro-dutos, cores e texturas e muitas novi-dades serão lançadas para incentivar essa liberdade.

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Ação Social

Ação Social faz a Alegria de CriançasNo dia 18 de outubro, o grupo

de catequese da Paróquia San-ta Bárbara e Santa Cecília e da

Capela Nossa Senhora da Aparecida, em Vigário Geral, realizou a 5ª edição da Festa do Dia das Crianças, sendo a segunda com participação do Sindilo-jasRio. Com doações do Sindicato e de seus diretores e colaboradores, foram comprados lanches, doces e presentes para distribuir às crianças.

Com o intuito de proporcionar mais alegria às crianças da comunidade, doar carinho e atenção a elas, colabo-radoras do SindilojasRio participaram do evento. A festa começou com brin-cadeiras. Depois houve lanche. As 67 crianças de 7 a 14 anos, envolvidas no projeto, receberam os presentes.

As colaboradoras que participaram dessa ação social ficaram muito felizes e entusiasmadas. Tatiana Melo, que além de funcionária do SindilojasRio, faz parte do grupo de catequese da paróquia, agradece a Deus a partici-pação nesse trabalho voluntário e diz que é extremamente gratificante ver o sorriso das crianças. “Ver no rosto de uma criança o seu sorriso e o seu obri-gado, nos torna uma pessoa melhor”, afirma Alcione Martins. Para Gabrielle Oliveira, é incrível como um pequeno gesto de carinho pode fazer a alegria de uma criança e como um simples abraço faz com que seja recíproco o sentimento de amor. Rosangela Vicen-te, que foi acompanhada de sua mãe, já planeja participar novamente no ano que vem.

No final da festa, Cristiane Lessa, co-ordenadora do grupo de catequese da Nossa Senhora da Aparecida agrade-ceu o apoio e os presentes e entregou placa e carta de agradecimento ao Sin-dilojasRio.

Ver no rosto de uma criança o seu sorriso e o seu obrigado, nos torna uma pessoa melhor

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A importância do marketing digital para as empresas

O Conselho Empresarial de Co-mércio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio

de Janeiro (ACRJ) reuniu-se no dia 14 de outubro. Na oportunidade, o espe-cialista em e-commerce e web mar- keting, Eros de Castro, falou sobre a importância do marketing digital para serviços e os novos paradigmas da comunicação com clientes e prospec-tos. O presidente do Conselho, Aldo Gonçalves, apresentou o palestran- te, informando que Eros é pós-gradu-ado em Comunicação de Marketing e mestrado em Sistemas da Infor-mação pela University of New Haven (Connecticut – EUA).

Eros de Castro disse que cinco pon-tos fundamentais para as empresas chamam a atenção do público alvo na internet, como a criação de portais, blogs, e-mail marketing (para coleta e disparo de dados), redes sociais e AdWords (espécie de link patrocinado do Google). “A tendência é, através

destes recursos, conquistar o direito de sussurrar no ouvido do cliente ofer-tas irresistíveis”, disse ele.

Segundo a pesquisa da Interactive Advertising Bureau (IAB), em 2013, os americanos adultos, entre 18 e 64 anos, passaram, em média, três horas e sete minutos na internet, perdendo, apenas, para o tempo na frente da te-levisão, cerca de cinco horas diárias. Em seguida, vem o rádio (1h45min), vídeo games (46 min), jornais (16min) e revistas (11min).

Segundo o palestrante, o cenário no Brasil não é tão diferente, pois o e--commerce brasileiro tem crescido 30% ao ano na última década. Hoje, dos 100 milhões de brasileiros que acessam a internet, 50 milhões são e--consumidores, que gastam R$ 35 mi- lhões por ano com compras on-line. Com a tecnologia em alta, as possibi-lidades para empreendedores da área de comércio e serviços na web tam-bém aumentam.

“É essencial para empresas estarem na rede através de portais responsi-vos, que se adaptam às mais variadas telas, como smartphones, tablets, no-tebooks e computadores. O site preci-sa ser perfeito, porque na web qual-quer trabalho é julgado rapidamente”, afirmou Eros.

O e-commerce brasileiro tem crescido 30% ao ano na última década

O expositor Eros de Castro ao receber do presidente Aldo Gonçalves, do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, o certificado de participação.

Informática

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Supersimples

Caravana da SimplificaçãoA Caravana da Simplificação, cujo

objetivo é explicar os benefí-cios do Simples Nacional para

as micros e pequenas empresas, tem passado por vários municípios brasi-leiros. No dia 20 de outubro, liderada pelo ministro da Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, Guilher-me Afif Domingos, a Caravana esteve em Niterói, com a presença de várias autoridades, como o ministro da Avia-ção Civil, Moreira Franco, o presiden-te do Sebrae nacional, Luiz Barreto e o prefeito Rodrigo Neves, anfitrião do evento. Representantes sindicais, como o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo de Moura Gonçalves, e empresários de diversos segmen- tos econômicos do estado também participaram do encontro, no qual fo- ram apresentadas as alterações do Simples Nacional contempladas na lei complementar 147/14, que entra em vigor em janeiro de 2015. Esta legis-lação complementar visa a promover em todo o Brasil ações transformado-ras para o ambiente de negócios, por meio da desoneração tributária e da desburocratização dos processos de abertura e fechamento de empresas, entre outras. O sistema já recebeu a adesão de 8 milhões de empresas no país, mas precisa ser universalizado para incorporar segmentos do setor de serviços que hoje ainda estão fora deste regime tributário. Com a nova lei, as empresas poderão aderir ao Simples pelo porte e não mais pela sua atividade.

Em sua apresentação, o ministro des-tacou o tratamento diferenciado para as MPEs. “Adotaremos o Cadastro Na-cional de Pessoa Jurídica (CNPJ) com o único número exigido do micro e pequeno empreendedor. Quando se abre uma empresa, é preciso ter ins-

crição estadual, inscrição municipal, licença do meio ambiente, licença dos bombeiros, da vigilância sanitária e o alvará. Cada um está num balcão, com sua regra, sua taxa e seu número. Com o cadastro único, caberá ao esta-do compartilhar as informações sem tomar tempo do cidadão”, destacou Afif Domingos. Na ocasião, ele anun-ciou, também, mudanças no procedi-mento para a autuação de empresas. “Nenhuma micro ou pequena empre-sa poderá ser multada na primeira fiscalização, a não ser que haja dolo ou fraude. Cerca de 98% das infra-ções ocorrem por desconhecimento de regras. Por isso, o fiscal irá orientar na primeira visita e multar apenas se, após prazo determinado, as orienta-ções não forem seguidas”, explicou o ministro.

Ele anunciou, ainda, a implantação do sistema integrado que permitirá a abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas em todas as

Juntas Comerciais do Brasil, simplifi-cando os procedimentos e reduzindo a burocracia.

Já Luiz Barreto informou que o Sebrae apresentará, no início de novembro, um conjunto de estudos sobre as con-dições necessárias ao desenvolvimen-to das empresas. “Não é justo que uma empresa fature R$ 3.601.000,00 e caia o lucro presumido ou real. Pre-cisamos criar um regime que incenti- ve essa transição. E é isto o que esta-mos fazendo”, explicou o presidente do Sebrae.

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilo-jasRio e do CDLRio, entregou ao minis-tro Afif Domingos um documento com propostas para a reforma da Substitui-ção Tributária, que tem causado gran-des prejuízos ao comércio varejista.

Também participaram do evento o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael e o presidente do Sindilojas de Niterói, Charbel Tauil, entre outros.

Da esquerda pra direita: Emilio Semblano, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de São João de Meriti; o ministro da Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; o presidente do SindilojasRio e CDLRio, Aldo Gonçalves, e Fabiano Gonçalves, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Niterói.

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 15

Consumidores de todo o país ago-ra podem acompanhar como as empresas se comportam na

hora de resolver as queixas deles. No site consumidor. gov, do Ministério da Justiça, é possível acessar informações sobre o perfil individual das institui-ções inscritas no serviço.

Através da ferramenta, pode-se obter o número de reclamações finalizadas por empreendimento, o índice de re-solução e a satisfação do comprador.

Segundo a secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, a intenção é criar es- paço de conciliação para que o con-sumidor tenha a oportunidade de rei-

vindicar sem sair de casa, pegar trans-porte ou senha. “É importante que o mercado se manifeste naquele am-biente. A maior parte dos consumi-dores só quer resolver os seus proble-mas”, disse.

Por meio de cadastro, os internautas podem usar a página para reclamar sobre produtos e serviços enquanto aguardam retorno das firmas cadastra-das. Segundo o Ministério da Justiça,

Site do governo

ajuda consumidor

a plataforma conta com mais de 133 empresas registradas e outras 60 em fase de credenciamento. Desde que foi lançado o serviço, cerca de 20 mil con-sumidores se inscreveram e mais de 13 mil lançaram queixas.

De acordo com o Governo, a próxima etapa do projeto, ainda sem prazo, permitirá comparar indicadores de a- tendimento e de soluções de proble-mas entre as empresas.

Foto

: Pat

rick

Hajz

ler

Controle de ida ao banheiro não

é suficiente para caracterizar

dano moral

Um empregado de uma fábrica na cidade de Joinville, Santa Ca-tarina, pediu, mas não obteve

reparação judicial por ter de pedir au-torização para ir ao banheiro durante sua jornada de trabalho. Segundo de-cisão da 3ª Câmara do Tribunal Regio-nal do Trabalho (TRT-SC), o operário não conseguiu demonstrar que houve rigor excessivo da empresa na medida.

Em sua reclamação, o funcionário con-tou que cada empregado tinha um ho-rário pré-estabelecido para sair da li- nha de produção e ir ao banheiro, on- de podia ficar, no máximo, por sete mi-nutos. Caso fosse necessário sair des- se horário, os trabalhadores precisa-vam pedir autorização do superior hie-rárquico, o que, segundo a defesa, re-presentava uma situação humilhante.

A empresa, por sua vez, negou ter pra-ticado qualquer tipo de atitude vexa-tória contra o funcionário. De acordo com a companhia, o processo produti-vo exige que a saída dos trabalhadores seja coordenada, mas não impede que eles usem o banheiro.

Ao analisar o caso, os desembarga-dores da 3ª Câmara concluíram que o

trabalhador não apresentou provas de que era constrangido ou impedido de ir ao banheiro. Além disso, o colegiado entendeu que o fato de o funcionário ter de pedir autorização — ou mesmo aguardar um período curto para sair da linha de produção — não configura, por si só, situação de abuso.

“Não entendo que configura constran- gimento, especialmente quando o au-tor faz parte de um processo produ-tivo que deve permanecer organiza-do”, afirmou o juiz convocado Nivaldo Stankiewicz, relator do caso.

O empregado contestou a decisão por meio de recurso de revista ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Fonte: TRT 12ª Região

Internet

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Comemoração

Como vem ocorrendo há anos, a Sarca –Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacênci-

as, com o apoio do SindilojasRio e do CDLRio, promoveu a festa dos 83 anos do Cristo Redentor, no dia 12 de ou-tubro. O capelão do Santuário, padre Omar Raposo, deu a benção, seguida de saudação aos visitantes em sete idiomas, e os conduziu numa procis-

são com a imagem da Padroeira do Brasil, N. Sra. Aparecida.

Após os atos religiosos, houve o cor-te de bolo de quatro metros de com-primento e sua distribuição aos visi- tantes. Banda de metais animou a co-memoração, tocando a marcha “Cida-de Maravilhosa” e outras músicas. O bolo, oferecido pela Sarca, foi decora-

Lojistas celebraram os 83 anos do Cristo Redentor

do com imagens do Cristo Redentor e com as logomarcas da entidade pro-motora e dos apoiadores SindilojasRio e CDLRio.

Neste ano, o homenageado foi o artis-ta e produtor Luís Carlos Miele. A sua escolha foi em reconhecimento por ser um autêntico representante da cultura carioca. Na foto, durante o cor-te do bolo, da esquerda para a direita, Sávio Neves, presidente da empresa do Trem do Corcovado; Roberto Cury, presidente da Sarca, e Miele. Atrás, o padre Omar Raposo.

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Homenagem

Lojistas do Rio comemoraram a Semana da Asa

Como vem acontecendo há 44 anos, o CDLRio e o SindilojasRio comemoraram com oficiais do III

Comando Aéreo Regional – III Comar, a Semana da Asa de 2014. No dia 30 de outubro, na sede do CDLRio, houve almoço, do qual participaram além de oficiais da Aeronáutica, empresários do comércio do Rio.

Após o Hino Nacional Brasileiro e o da Aeronáutica, o presidente Aldo Gon-çalves, do CDLRio e do SindilojasRio, saudou os representantes da Aero-náutica. Disse que “o CDLRio e o Sin-dilojasRio, legítimos representantes do comércio desta Cidade, além de as-sessorar e prestar serviços ao varejo, faz a defesa dos interesses dos lojistas, da livre iniciativa e da democracia. O CDLRio e o SindilojasRio sempre divi-diram ideias com outras entidades, procurando identificar os melhores caminhos para gerar novos conceitos e empreender mais desenvolvimento para o comércio e para a sociedade do Estado do Rio de Janeiro”.

Após mencionar os principais feitos da Aeronáutica, declarou: “Saude-mos nossos aviadores. Eles enchem de orgulho todos os Brasileiros”. Pros- seguindo, disse “estamos muito hon-rados em homenagear a Aeronáutica com a certeza de que estarão sempre contribuindo para o fortalecimento da Democracia e das instituições na- cionais”, pois são asas que pro- tegem o Brasil. Palmas para a Força Aérea e o III Comar, concluiu.

Em agradecimento, falou o brigadeiro Maximo Ballatore Holland, comandan-te da Escola de Comando e Estado--Maior da Aeronáutica, em nome do brigadeiro Raul Botelho, comandante do III Comar. Em certo trecho de sua saudação, declarou que “Em comum com Santos-Dumont, os empresários

responsáveis pela fundação do CDLRio eram empreendedores muito à frente de seu tempo e tinham ousadia e von-tade de conquistar novos campos. E é de homens e mulheres com esse perfil que o nosso País precisa”.

Concluindo suas palavras, o brigadeiro Ballatore Holland encerrava sua sau-dação: “reconhecendo a importância dessa destacada homenagem que re-cebemos hoje, porque ela demonstra que os comerciantes do Rio de Janei-ro reconhecem nosso papel e estão ao nosso lado, em nossas missões complementares: produzir riquezas e protegê-las”.

Ao final da homenagem, o presidente Aldo Gonçalves ressaltou a presença das oficiais da Aeronáutica, oferecen-do-as ramos de rosas.

Saudemos nossos aviadores. Eles enchem de orgulho todos os Brasileiros

O Major-Brigadeiro-do-Ar Waldeísio Ferreira Campos, em agradecimento à placa alusiva ao evento recebida do CDLRio e do SindilojasRio, retribuiu ao presidente Aldo Gonçalves, com lembranças da Aeronáutica.

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Sindicalismo

Além de sua atuação na defesa dos interesses do Comércio, o SindilojasRio tem promovido e

apoiado ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população fluminense. Neste sentido, a entidade, presidida pelo empresá-rio Aldo Gonçalves, tem unido forças com outras importantes organiza-ções representativas, como a própria Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Associação Comercial do Rio de Janeiro, Firjan, Federação das As- sociações Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj), Sebrae-RJ, Procon-RJ, Age-Rio, a Agência de Fo-mento do Estado do Rio de Janeiro, Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio) e muitas outras, mantendo o diálogo e realizando parcerias, também, com o poder público em todas as esferas – municipal, estadual e federal.

Dentre as várias ações apoiadas pelo SindilojasRio nos últimos meses, des-tacam-se as inaugurações das unida-

des móveis de odontologia, o Odonto-Sesc, em Conceição de Macabu, Norte do estado, e em Xerém, distrito de Du-que de Caxias, na Baixada Fluminense, nos dias 31 de julho e 1º de outubro, respectivamente.

O OdontoSesc, constituído por consul-tórios de última geração, equipados para diferentes tipos de demanda, da obturação à radiografia, além de ex-tração, fluoretação, escovação e profi-laxia. Funciona sobre uma carreta com quatro metros de altura, 15 metros de comprimento e 2,5 metros de largu-

ra. Em cada OdontoSesc há 500 vagas para atendimento de adultos e crian-ças a partir de 5 anos.

Em Conceição de Macabu, o presiden-te do SindilojasRio celebrou a parceria com o Sesc-RJ, e também com o Sin-dicato do Comércio Varejista do mu-nicípio, destacando a importância de iniciativas voltadas à população mais carente. Na ocasião, houve homena-gem em memória do empresário Inoel Dutra de Brito, ex-presidente do Sindi-cato do Comércio Varejista de Concei-ção de Macabu, falecido há dois anos.

SindilojasRio apoia OdontoSesc em Conceição de Macabu e Xerém

Na inauguração da OdontoSesc em Conceição de Macabu, da esquerda para a direita, Fernando Dysarz, superintendente de Operações do SESC-RJ; Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio; Cláudio Eduardo Linhares, prefeito de Conceição de Macabu, e Frederico Lannes Martins, presidente do Sindicato de Comércio Varejista de Conceição de Macabu.

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Artigo

Renato GuedesProfessor do Ivar

Certa vez um amigo teve que re-correr ao SAC de uma loja. O atendente, que deveria ser uma

pessoa no mínimo educada, era a mais sisuda possível, cara de poucos, digo, pouquíssimos amigos. Com as respos-tas mais secas possíveis por parte do colaborador da empresa, ele não con-seguiu resolver a questão e teve uma experiência muito negativa. Este ami-go, abismado com a cara de “jogador de pôquer” do atendente, perguntou: - No treinamento de sua empresa es-tava escrito que é proibido sorrir para o cliente?

Infelizmente e por mais incrível que possa parecer isto é comum! E as chances de sucesso de uma empre-sa diminuem drasticamente quando a expressão do profissional não aju-da. Obviamente não é para termos colaboradores gargalhando o tempo todo, mas digo a respeito de um bom humor com bom senso. As empresas

elaboram produtos e serviços diferen-ciados, precificam de forma competi-tiva, oferecem formas de pagamento arrasadoras, conseguem boa localiza-ção e investem em propaganda para atrair o cliente até a loja. Ok, até aí missão cumprida! Porém, neste mo-mento entra em cena um elemento fundamental no processo, a equipe de venda. Esta “carrega” consigo a res-ponsabilidade de manter esta sequên- cia de forma favorável. No entanto, pode colocar tudo a perder. Imagino como se a empresa fosse alguém co-locando dominós enfileirados de pé sobre uma mesa onde cada peça seria um elemento importante no processo. Neste caso, o último dominó que falta para concluir a sequência seria o aten-dimento. Se por um descuido a mão tremer, todos os dominós caem e tem que começar “tuuuudo” de novo.

Mais que brindes o cliente quer so-luções. No que diz respeito a atendi-mento, a empresa produz clientes fi-éis ajudando-os a resolver problemas com rapidez, facilidade e, se possível, com simpatia. Já ouviu falar no gari Re-nato Sorriso? Ele ganhou este apelido simplesmente por fazer sua ativida-de com alegria e amabilidade. Ele faz parte da equipe de limpeza que após a passagem das escolas de samba no Sambódromo, limpa a avenida para a próxima agremiação desfilar. Contudo, a forma que ele faz é diferenciada. Ele “desfila” com sua vassoura cumprindo sua missão, ou seja, limpando o local, mas o que o tornou “celebridade” foi simplesmente por ele prestar este ser-viço esbanjando simpatia e com mui-tos, muitos sorrisos.

A sua pode deixar de existir pelo sim-ples fato de ele querer experimentar outra marca, ter uma experiência positiva e resolver gastar seu dinheiro lá. Provavelmente você conhece pes-soas que consideram pagar um pouco mais caro onde tem a certeza de que serão atendidas com excelência. O atendimento é o aspecto intangível do produto e do serviço mais “tangi-bilizável” que existe. Você não o pega, não o leva pra casa, não consegue tocá-lo, mas é algo que você sente e seguramente vai lhe marcar positiva ou negativamente. E neste quesito, o cliente mal atendido fala mal da empresa porque para ele o colabo- rador é “a” empresa, pois é o ponto de contato que gerou este dissabor. E atualmente ainda há um agravante, antes ele falava para um ou alguns, hoje ele compartilha, ou seja, é dele para muitos. E estes, se concordarem, ainda passam adiante, o que proli- fera a imagem negativa de forma de- vastadora.

Atender bem não garante o sucesso, mas atender mal reduzirá muito suas chances de vencer. Uma boa apre-sentação, cortesia, agilidade, respei-to, atenção e um sorriso mantêm um grau elevado de proximidade com seu público. Além disso, transmitem se- gurança ao cliente, criando um am-biente favorável para um relaciona-mento duradouro. James Hunter em seu livro “O Monge e o Executivo” diz que “Liderar é servir”. Relacione isto a empresas de sucesso e perceba que não são líderes por acaso. Certamente nelas há uma equipe pronta para ser- vir com excelência.

Não há produto tão bom que resista a um mau atendimento

As empresas só existem por umarazão: o cliente

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201422

Juedir TeixeiraEmpresário Lojista, Vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Consultor e Professor de Gestão de Varejo

O varejo brasileiro vem passando por muitas mudanças nos últi-mos anos, sendo o segmento

de mercado que mais sofreu alteração na sua forma de operação. Em recente entrevista, a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, mencionou que o varejo brasileiro mudou mais nos últi-mos seis anos do que em toda a sua história.

As vendas no varejo que vinham cres-cendo acima da PIB nos últimos anos, neste ano de 2014 reduziram o ritmo, e a previsão para os próximos meses é continuar essa tendência. O varejo de serviço continua em plena ascensão, inclusive com aumento de preços, o que vem pressionando a inflação para fora da meta do governo, razão do aumento de juros da taxa Selic neste ano. Por outro lado, o varejo de pro-dutos vem caindo muito nos últimos anos, principalmente os produtos des-tinados ao público das classes A e B do segmento de moda.

Em nossa opinião, os lojistas que aten-dem o referido público têm enfrenta-do as maiores dificuldades, pelos se-guintes motivos:

• O aumento do custo de locação que vem ocorrendo nos últimos anos, principalmente nos shoppings, posi-

Mudanças no varejocionados para atender ao público em questão, em função do Degrau (per-centual de aumento acima da IGP-M), incidente nos contratos de locação e, em consequência, os pontos de ruas das áreas nobre da cidade, também com aumento muito acima da infla-ção, tornando esses custos totalmente fora da realidade;

• A abertura de diversos novos cen-tros de compra nos últimos anos, dentre os quais podemos destacar: Shopping Village Mall, Shopping Metropolitano, Shopping Américas, Shopping ParkShopping Campo Gran-de e outros de menor porte, além da expansão dos shoppings existentes, como o BarraShopping, que acaba de concluir sua 17ª expansão;

• O crescimento de venda no e-com-merce, dentro e fora do país, princi-palmente nos segmentos de calçados, esporte e moda de um modo geral. Produtos comprados pela Internet no exterior, mesmo se pagando todos os impostos, ainda chegam ao consumi-dor brasileiro com preços menores do que os praticados nas lojas físicas;

• O aumento do número de pessoas das classes A, B e C, que estão tendo a oportunidade de viajar para o exterior e experimentar os preços dos produ-tos de moda, que são extremamente mais baratos do que no Brasil. Essas pessoas passaram a perceber o quan-to os preços no Brasil são caros e estão fazendo as suas compras no exterior. Prova disso é que os consumidores brasileiros são os grandes comprado-res no varejo americano, com as lo-jas sempre lotadas de brasileiros e os

vendedores tendo que falar o nosso idioma, o português, como forma de sobrevivência no varejo americano. Para se ter uma ideia, as compras de brasileiros no exterior pularam de $2,1 bilhões de dólares em 2003, para mais de $25 bilhões de dólares em 2013.

• Aumento da oferta de crédito e a facilidade de compra de outros pro-dutos, como carros, apartamentos, eletroeletrônicos sempre com lança-mento de novos modelos no mercado, o que incentiva a compra desses pro-dutos, aumentando o endividamento da população e reduzindo a compra de produtos do segmento de moda.

Dentro desse cenário ou dessa realida-de, bem como pela entrada de gran-des operações de varejistas globais no mercado brasileiro, será exigido do empresário local mudanças profundas na forma de gestão de seu negócio, dentre as quais destacamos as seguin-tes:

• Ser muito mais criterioso no proces-so de expansão do negócio, notada-mente na abertura de novas lojas pró-prias, que exige estudos muito mais profundos sobre a viabilidade do ne-gócio atual e as ameaças futuras, num mercado em constante evolução como o brasileiro;

• Conhecer profundamente os seus clientes para atender as suas neces-sidades e expectativas em constantes mudanças, para oferecer o produto certo e com alto padrão de atendi-mento e serviços;

• Melhorar a gestão de uma forma geral visando ao ganho de competiti-

Artigo

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 23

vidade do negócio, com o aumento de produtividade nas diversas áreas fun-cionais da empresa;

• Focar num determinado público alvo para poder reduzir a variedade de produto e aumentar a profundida-de do estoque, para ganhar no giro, tendo em vista a grande dificuldade de recomposição de margem, no mer-cado de custos crescentes e venda de-crescente;

• Investir em qualificação de pessoal e tecnologia da informação, dois fatores fundamentais para a melhoria da pro-dutividade no mundo atual;

• Por último, não ouvir palestra nem ler artigos de economistas e evitar o máximo possível ler e ouvir os noticiá-rios diários, que só enfatizam o fracas-so e se o empresário der atenção, seu negócio pode quebrar antes da hora.

Pelos fatos expostos, podemos afirmar que os próximos anos não serão fáceis, como nunca foram, para os empresários vare-jistas que atendem o público melhor posicionado na escala social, exigindo muito trabalho, dedicação e atenção especial na gestão do negócio, para poder manter a empresa sustentável, de acordo com o critério atual:

Legislação em vigor O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.FEDERAL

Dec. nº 44.974 de 29 de setembro de 2014 (DOE de 30.09.2014, retificado em 08.10.2014) ICMS – PRORROGA PRAZO PARA RENEGOCIAÇÃO - Pror-roga o prazo para participação no pro-grama especial de parcelamento, e dá outras providências.

Med. Prov. nº 656 de 7 de outubro de 2014. (DOU de 08.10.2014) TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS - Reduz a zero as alíquotas da Contribuição pa- ra o PIS/PASEP, da COFINS, da Contri-buição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes so- bre a receita de vendas e na importa-ção de partes utilizadas em aerogera-

dores. Prorroga benefícios, altera o art. 46 da Lei nº 12.715, de 17 de se-tembro de 2012, que dispõe sobre a devolução ao exterior ou a destruição de mercadoria estrangeira cuja impor-tação não seja autorizada, e dá outras providências.

Port. Conjunta RFB/PGFN nº 1.751 de 2 de outubro de 2014 (DOU de 03.10.2014) PROVA DE REGULARIDA-DE FISCAL - Dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.

Port. Interministerial MF/MJ/SMPE nº 85 de 3 de outubro de 2014 (DOU de 6.10.2014) INFORMAÇÃO DE CAR-GA TRIBUTÁRIA - Dispõe que as em-presas poderão fazer uso de painel afixado em local visível do estabele-cimento, ou de qualquer outro meio ou eletrônico ou impresso, inclusive em prateleiras e gôndolas, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos in-cidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda.

Leis e Decretos

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201424

Pergunte!Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

O empregado que desempenhar uma jornada superior a oito horas no sába-do terá direito ao lanche e ao jantar?Sim. Desde que essa jornada supe-rior a oito horas se encerre após as 18h30min, conforme cláusula 16ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014.

O empregador pode abrir seu estabe-lecimento comercial no dia de Natal?Não. A cláusula 15ª da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos dispõe que as empresas que traba-lharem em um ou mais domingos não funcionarão na 3ª feira de Carnaval, 4ª feira de Cinzas até 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo, e Dia do Comerciário, sendo proibido o traba-lho nesses dias, mas sendo garantido o salário dos seus empregados.

Quando se inicia a contagem do prazo correspondente ao aviso prévio?Conforme art. 20 da Instrução Norma-tiva da SRT nº 15, o prazo de 30 dias correspondente ao aviso prévio conta--se a partir do dia seguinte ao da co-municação, que deverá ser formaliza-da por escrito.

O valor de R$ 23,00, referente à ajuda de custo, já está incluído na garantia mínima do comissionista prevista na cláusula 4ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2014?Não. Na garantia mínima do comis-sionista somente estão incluídas as comissões, a parte fixa, se houver, e o repouso semanal remunerado. As-

sim, o empregado comissionista, puro ou misto, além da garantia mínima de R$ 980,00, receberá a ajuda de custo.

A empresa está obrigada a pagar o valor de R$ 35,00 a título de quebra de caixa para todos os empregados que exercem a função de caixa?Não. O parágrafo primeiro da Cláusula 19ª da Convenção Coletiva de reajus-te salarial 2014 estabelece que se as empresas não descontarem as faltas ocorridas no caixa estão isentas do re-ferido pagamento.

O empregador está obrigado a dispo-nibilizar tempo ao empregado menor de 18 anos para que este possa fre-quentar as aulas? Sim. O artigo 427 da CLT determina que todo empregador que empregar menor de 18 e maior de 14 anos será obrigado a conceder-lhe o tempo que for indispensável para frequentar as aulas.

Quantos dias o empregado pode se ausentar do serviço em virtude de ca-samento? O empregado pode deixar de compa-recer ao serviço, em virtude de casa-mento, sem prejuízo do salário, por até três dias consecutivos.

Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento da diferen-ça da 2ª parcela do 13º salário para os empregados que percebem a base de comissão?O prazo para o pagamento da dife-

rença, conforme previsto no pará-grafo único do artigo 2º do Decreto nº 57.155/65, deverá ser feito até 10 de janeiro do ano seguinte.

Para que a empresa possa fazer ho-mologação no SindilojasRio deve ser associada?Sim. Para fazer uso do setor de homo-logação no SindilojasRio, a empresa deve ser associada e estar em dia com todas as contribuições patronais, in-clusive com as mensalidades e as con-tribuições dos empregados, recolhidas a favor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

Como ficam as horas extras não com-pensadas através do Banco de Horas no caso de rescisão do contrato de trabalho?Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o empregado fará jus ao pagamento destas horas, com o acréscimo de no mínimo 50 % da ho- ra normal, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. As compensações devem se dar no prazo máximo de 120 dias até 26 de junho de 2015 e a partir dessa data, as horas devem ser compensadas em 90 dias.

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 25

Economia

Artigo

Mauro OsorioEconomista e Consultor do CDLRio

A economia do estado do Rio de Janeiro apresentou melhorias nos últimos oito anos. Há oito

anos, a discussão era como evitar a saída de empresas do estado. Atual- mente, a discussão é como atrair em- presas, em função das janelas de opor- tunidades em torno principalmente do complexo de petróleo e gás, do complexo da economia, da saúde e do bloco de atividades de turismo, entretenimento, cinema e vídeo, es-porte e lazer.

Apesar das melhorias, deve-se ter em conta que os desafios ainda são gran-des. Em primeiro lugar, ao analisarmos os dados econômicos, vemos que a taxa de crescimento da economia do estado do Rio de Janeiro apenas se aproximou da nacional. No que se re-fere ao emprego formal, entre 2006 e 2013, de acordo com dados do Mi-nistério do Trabalho, o crescimento no Rio foi de 36,0%, contra um cresci-mento no total do país de 39,2%.

Quando analisamos a evolução do emprego formal e informal, através da Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE para as principais Regiões Metropoli-tanas brasileiras, vemos, nos últimos anos, uma taxa de desemprego na Re-gião Metropolitana do Rio de Janeiro extremamente baixa e que, inclusive,

entre outubro e setembro, caiu de 4,6% para 3,6%. Além disso, essa taxa é bem menor do que a verificada para a média de todas as Regiões Metro-politanas, que além da taxa do Rio de Janeiro inclui as de São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre, Salvador e Recife, de 4,9%.

Um dado importante a ser ressaltado é que a taxa de desemprego caiu, mas, ao mesmo tempo, o número de pes-soas empregadas também caiu. Nesse período, houve uma queda de 39.000 jovens entre 18 e 24 anos trabalhan-do. Ou seja, um dos motivos da queda da taxa de desemprego na metrópole carioca não é o aumento de oferta de ocupações, mas, a diminuição da ofer-ta de trabalhadores, principalmente jovens.

Uma queda maior da taxa de desem-prego na metrópole carioca poderia ser comemorada se estivesse ocor- rendo nessa região um aumento signi-ficativo do número de pessoas jovens que deixaram de necessitar de traba-lhar e que passaram a só estudar. No entanto, quando analisamos os dados do Inep/MEC sobre a evolução de matrículas no ensino superior, vemos que no estado do Rio de Janeiro ocor-reu um crescimento de apenas 6,2%, contra um crescimento no estado de São Paulo de 29,5% e no estado de Minas Gerais de 29,4%. Ou seja, a hi-pótese mais provável é que os jovens que não estejam se dirigindo ao mer-cado de trabalho – ou mesmo que es-tejam saindo dele – tenham esse com-portamento por falta de qualificação profissional.

Essa hipótese fica reforçada quando vemos que a nota do Ideb/MEC para o ensino médio público no estado do Rio de Janeiro, apesar de melhorias recen-tes, ainda é de apenas 3,6, sendo que, em países desenvolvidos, esse índice é de 6,0 ou mais.

Além disso, quando organizamos um ranking para os resultados nos 1.632 municípios da Região Sudeste do Bra-sil avaliados pelo Ideb/MEC para o en-sino público fundamental de 1ª a 5ª série, vemos que entre os primeiros quinhentos colocados só aparecem dois municípios fluminenses.

Por último, o ensino profissionalizan-te no estado do Rio de Janeiro ainda atinge uma parcela muito pequena de jovens.

Recentemente, foi eleito um novo governo no estado do Rio de Janeiro. Entendemos ser fundamental estimu-lar o debate na sociedade fluminense sobre a constituição de uma estratégia educacional que dê conta do desafio de melhorar a educação e a qualifica-ção profissional no estado.

Sugerimos que seja organizado um sistema estadual de educação, sob a liderança do Governo do Estado e com participação das universidades aqui existentes, da Faperj e de entidades patronais. Nessa estratégia, é impor-tante, em parceria com as prefeituras, desenvolver um projeto para a me-lhoria do ensino fundamental público, rediscutir o currículo do ensino médio, além de melhorar a infraestrutura das escolas e buscar a universalização do ensino profissionalizante.

Desafios para o Rio

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201426

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Código de Defesa do Consumidor se aplica a relações entre empresas, diz STJ

Artigo

O Código de Defesa do Consumi-dor (CDC) também é aplicável às pessoas jurídicas que ad-

quirem bens ou serviços, desde que seja para a satisfação de necessidades próprias, de forma que a empresa seja destinatária final do produto. Foi o que entendeu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao julgar uma ação movida por uma empresa do ramo imobiliário contra uma companhia de táxi aéreo. O órgão decidiu adotar a le-gislação nesse caso por considerar que a relação era de consumo.

A Skipton, empresa do ramo imobili-ário, comprou um avião da Líder Táxi Aéreo, vendedora exclusiva no Brasil das aeronaves produzidas pela Hawker Beechraft Corporation, para atender a demanda que tinha de transporte de seus diretores, funcionários e clientes. Em virtude de suposto inadimplemen-to por parte da Líder, a Skipton ajuizou ação de resolução contratual e pediu a devolução dos valores que antecipou à empresa.

Inconformada, a Líder arguiu exceção de incompetência. Argumentou que a relação discutida na ação possuía cará-ter paritário, pelo que não se poderia falar em relação de consumo. Por isso, a ação deveria ter sido movida em Belo Horizonte, onde fica a sede da companhia, conforme prevê a regra geral de competência do Código de Processo Civil.

A primeira instância rejeitou o pedi-do. O Tribunal de Justiça do Paraná, ao julgar agravo interposto pela Líder, também não acolheu os argumentos da companhia por considerar que a relação era de consumo.

A Líder, então, recorreu ao STJ. No re-curso especial, a empresa reafirmou que o CDC não poderia ser invocado no caso específico para definir o juízo competente e decidir a demanda.

A companhia voltou a argumentar que não havia relação de consumo na rela-ção com a Skipton, já que a empresa não pode ser considerada hipossu-ficiente. “Tanto a doutrina quanto a jurisprudência afastam a aplicação da legislação consumerista nos casos em

que o bem é utilizado para incremen-tar os negócios e as atividades comer-ciais do seu adquirente”, alegou com-panhia no recurso.

Os ministros da 3ª Turma, no entanto, não acolheram o argumento e aplica-ram a jurisprudência já consolidada no STJ, que considera consumidor a pessoa física ou jurídica que adquire o produto como seu destinatário final -- isto é, quem retira o bem de circulação no mercado para satisfazer sua própria necessidade e não para utilizá-lo no processo produtivo.

“Esta corte superior, adotando o con-ceito de consumidor da teoria finalista mitigada, considera que a pessoa ju-rídica pode ser consumidora quando adquirir o produto ou serviço como destinatária final, utilizando-o para atender a uma necessidade sua, não de seus clientes”, afirmou o relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino.

“A aeronave foi adquirida para aten-der a uma necessidade da própria pes-soa jurídica autora da demanda, não integrando diretamente - por meio de transformação, montagem, bene-ficiamento ou revenda - produto ou serviço por ela posto à disposição do mercado, motivo pelo qual se aplicam à relação em tela os ditames constan-tes da lei consumerista”, acrescentou o ministro Villas Bôas Cueva.

O colegiado, de forma unânime, acom- panhou o voto do ministro Sanseveri-no e manteve a competência da Jus-tiça do Paraná para o julgamento da ação. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

A pessoa jurídica pode ser consumidora quando adquirir o produto ou serviço como destinatária final

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 27

Pesquisa

JAN 6,9%FEV 7,2%MAR 4,0%ABR 5,9%MAI 6,2%JUN 2,4%JUL 4,2%AGO 4,5%SET 1,8%OUTNOVDEZ

6,9%

7,2%

4,0%

5,9% 6,2%

2,4%

4,2% 4,5%

1,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

TERMÔMETRO DE VENDAS AS VENDAS DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

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As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro aumentaram 1,8% em setembro, em compa-

ração com o mesmo mês de 2013, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 es-tabelecimentos comerciais da Cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acu-mulado de janeiro a setembro houve um aumento de 5% em relação ao ano

passado. Em relação ao mês anterior (agosto), as vendas caíram 4,7%.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 1,9% nas vendas do Ramo Duro (Mó-veis, Eletrodomésticos, Óticas e Joias) e de 1,4% do Ramo Mole (Calçados, Confecções e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 1,9%, seguida da venda à vista com mais 1,7%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçal-ves, diz que o resultado de setembro não foi bom. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, justifica Aldo.

Em relação às vendas conforme a loca-lização dos estabelecimentos comer- ciais, no Ramo Mole (bens não durá- veis), as lojas do Centro venderam mais 3,2%, as da Zona Norte mais 1,4% e as da Zona Sul mais 0,5%. No Ramo Duro (bens duráveis), também as lo-jas do Centro faturaram mais 2,9%, as da Zona Norte com mais 2,1% e as da Zona Sul com mais 0,8%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 1,8% em setembroEm comparação com o mês anterior (agosto), as vendas diminuíram 4,7%.

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201428

JAN -7,5%FEV -8,3%MAR -5,3%ABR -4,2%MAI -3,4%JUN -2,8%JUL -2,4%AGO -1,3%SET -0,9%OUTNOVDEZ

-7,5% -8,3%

-5,3% -4,2%

-3,4% -2,8% -2,4%

-1,3% -0,9% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

CONSULTA CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR Movimento

de cheque

Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro de cheques do CDL-Rio - Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram em se-tembro, respectivamente, 2,6% e 0,8% e as consultas diminuíram 0,9%, em relação ao mesmo mês de 2013.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respec-tivamente, 3,4% e 6,4% e as consultas diminuíram 16,3%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) em relação ao mesmo período do ano passado, as dí-vidas quitadas e a inadimplência cres-ceram, respectivamente, 2,6% e 1,2%, e as consultas caíram 4%.

Movimento de Cheque

JAN 2,3%FEV 2,8%MAR 3,2%ABR 3,0%MAI 2,6%JUN 1,9%JUL 2,3%AGO 2,9%SET 2,6%OUTNOVDEZ 2,3%

2,8% 3,2% 3,0%

2,6%

1,9% 2,3%

2,9% 2,6%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 0,7%FEV 1,0%MAR 1,4%ABR 1,9%MAI 1,5%JUN 1,2%JUL 1,3%AGO 1,1%SET 0,8%OUTNOVDEZ

0,7%

1,0%

1,4% 1,9% 1,5%

1,2% 1,3% 1,1%

0,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS

EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

TERMÔMETRODE VENDAS

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estatística, contate o Centro de

Estudos do CDLRio pelo telefone:

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Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 29

JAN 0,2%FEV 0,3%MAR 0,8%ABR 1,2%MAI 1,6%JUN 1,1%JUL 0,7%AGO 0,9%SET 1,2%OUTNOVDEZ

0,2% 0,3%

0,8%

1,2%

1,6%

1,1%

0,7% 0,9%

1,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

CONSULTA CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 4,7%FEV 5,2%MAR 4,2%ABR 5,3%MAI 4,3%JUN 4,5%JUL 5,1%AGO 2,8%SET 4,5%OUTNOVDEZ

4,7% 5,2%

4,2%

5,3% 4,3% 4,5% 5,1%

2,8%

4,5%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

JAN 1,5%FEV 1,8%MAR 1,6%ABR 1,4%MAI 1,1%JUN 0,9%JUL 0,8%AGO 0,4%SET 1,1%OUTNOVDEZ

1,5%

1,8% 1,6%

1,4% 1,1%

0,9% 0,8%

0,4%

1,1%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE

MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Pesquisa

Cariocas quitam dívidas para comprar no Dia das CriançasAs consultas, item que indica o movi-mento do comércio, cresceram 1,2%.

As dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumi-dores que colocaram em dia

seus compromissos atrasados) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 4,5% em setem-bro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os regis-tros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Dire- tores Lojistas do Rio de Janeiro. As consultas (item que indica o movi-mento do comércio) cresceram 1,2% e a inadimplência aumentou 1,1%.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas, a ina- dimplência e as dívidas quitadas au- mentaram, respectivamente, 4,9%, 2,4% e 13,2%.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), as dívidas quita-das, as consultas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 4,4 %, 0,9 % e 1,1 % em comparação com o mesmo período de 2013.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, a maioria dos consumidores colocou suas contas em dia para poder comprar no Dia das Crianças no último dia 12 de outubro, uma das datas co-memorativas mais importantes para o comércio. Segundo ele, a expectativa é de um aumento das vendas de apro-ximadamente de 3,5 %.

Movimento de SCPC

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do comércio

do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas & Análises

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201430

Obrigações

Dezembro de 2014

1 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de NOVEMBRO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

19 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (NOVEMBRO/2014).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de OUTUBRO/2014.

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).COFINS – COFINS - Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Novembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 31

Obrigações

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

724,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 724,01 (valor mínimo) até 4.390,24 (valor máximo)

20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. **Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/14

1 11/12

2 12/12

3, 4 e 5 15/12

6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 19/12

0 22/12

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.317,07 8%

De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12 9%

De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.

Remuneração Valor da Quota - (R$)

Até R$ 682,49 R$ 35,00

De R$ 682,50 até R$ 1.025,81 R$ 24,66

Acima de R$ 1.025,81 Sem direito

(Portaria nº 19 MPS/MF, de 10-01-2014)

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do

imposto em (R$)

Até R$ 1.787,77 - Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 7,5% 134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 15,0% 335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96

Acima de 4.463,81 27,5% 826,15

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 890,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 900,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 730,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o exceden-te será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2014

INSS GIA / ICMS - 12/2014

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201432

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Há palavras que, de repente, passam a fazer parte do nosso cotidiano. Uma delas é compe-

titividade que, numa primeira aproxi- mação, expressa a capacidade de con-correr vantajosamente frente a tercei- ros, em nível de empresas, setores econômicos e nações. A competitivi-dade das nações vem sendo estimada desde 1997 pelo Institute of Manage-ment Development - IDM, sediado em Genebra e voltado para o desenvolvi-mento da gestão empresarial. O foco dessa pesquisa é um conjunto de 60 países que geram um ranking ou clas-sificação ordinal, em ordem decres-cente de competitividade.

ArtigoEm 1997, o Brasil ocupava a posição 34. Em 2012, passou a ocupar a po-sição 46 e, em 2013, a posição 51, voltando à posição 46 em 2014. Seja como for, pelos sensores do IMD o Brasil tornou-se menos competitivo, nesse espaço de tempo. Em outras pa-lavras, entre os 60 países sua posição estava acima da posição mediana e, atualmente, encontra-se bem abaixo.

Em 2014, numa graduação de 0 a 10, o Brasil recebeu a nota 4,92, que con-trasta fortemente com 8,92 de Cinga-pura e 8,60 da Alemanha. Para nosso consolo, a Argentina tem a nota 1,64 e a Venezuela 1,02.

Na realidade, o que tais notações pre-tendem medir é a produtividade total dos fatores ou “produtividade fatori- al”, como condicionante da competiti-vidade de um país frente aos demais.

São quatro os pilares dessa notação: desempenho econômico, eficiência do Governo, capacidade empresarial e infraestrutura. Cada pilar é constituído por uma série de condicionantes, por seu turno compostas de uma multipli-cidade de critérios.

O desempenho econômico envolve avaliações sobre a economia nacional, o comércio exterior, o investimento estrangeiro, o nível de emprego e dos preços; a eficiência do Governo com-preende um juízo sobre as finanças públicas, a política fiscal, o marco ins-titucional, a legislação empresarial e a estrutura societária; a capacidade em-presarial é examinada através da pro-dutividade, do mercado de trabalho, das finanças, das práticas gerenciais e de atitudes e valores; e a infraes-trutura é vista desdobrada em básica,

tecnológica e científica, saúde e meio ambiente e educação.

Se, nos dias atuais, cada uma dessas condicionantes for examinada com base no conhecimento que temos do nosso próprio País, ficará amplamente assinalado que, em matéria de compe-titividade, bracejamos no mar da me-diocridade.

Na conjuntura atual, quando o IMD coloca sua lupa sobre o Brasil, a que-da da posição inicial na classificação ordinal da competitividade resulta do fraco desempenho econômico e do baixo nível de eficiência empresarial, na medida em que, no jogo das in-terações, são caudatários do que se passa na administração governamen-tal com sua pesada carga tributária e da má qualidade e insuficiência da infraestrutura. São essas relações de interdependência que expurgadas de conotações ideológicas, precisam ser revistas, para recolocar o País na trilha do crescimento econômico e do bem--estar social.

Os pilares da competitividade

São essas relações de interdependência que expurgadas deconotações ideológicas,precisam ser revistaspara recolocar o país na trilha do crescimento econômico e do bem-estar social

Na realidade, o que tais notações pretendem medir é a produtividade total dos fatores ou ‘produtividade fatorial’,como condicionante da competitividade de um país frente aos demais

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