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1 ESPECIAL ARQUITETOS E ENGENHEIROS ESPECIAL CASA COR E FEIRA DE MILÃO 2014 Junho - Julho de 2014 - Ano 7 - nº 41 www.obrasedicas.com.br DECORAÇÃO Distribuição Gratuita

Revista Obras & Dicas ed. 41 - Junho - Julho 14

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Revista Obras & Dicas ed. 41 - Junho - Julho 14 Especial Decoração - Casa Cor 2014 - Salão de Milão 2014

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ESPECIALARQUITETOS E ENGENHEIROSESPECIAL CASA COR E FEIRA DE MILÃO 2014

Junho - Julho de 2014 - Ano 7 - nº 41w w w . o b r a s e d i c a s . c o m . b r

DECORAÇÃO

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Junho - Julho / 2014Nº 41 - Ano 7São José do Rio Preto - SPFoto: Rafael Renzo - Casa Cor 2014Arquitetos Gerson Dutra de Sá e Ana Lucia Salama

Diretor-GeralDonizeti Batista

Diretora EditorialArquiteta Denise Farina

Executiva de Vendas: Mariana Guarezimi

Jornalista responsávelCris Oliveira - Mtb 35.158

Projeto Gráfico / EditoraçãoMarcelo Arede

Dep. Financeiro Bruna Lubre

Sugestõ[email protected]

Had Captações e Propaganda Ltda-ME17 3033-3030 - 3353-2556 [email protected]@obrasedicas.com.brwww.obrasedicas.com.br

Distribuição Gratuita. Dirigida aos setores relacionados à Construção Civil - São José do Rio Preto e Região.

revistaobras&dicas

EXPEDIENTE

Tanta coisa acontecendo, mas parece que tudo gira ao redor da Copa do Mundo no Brasil. As cores verde e

amarelo, tão difíceis de se juntar na decora-ção, de repente pintam a cidade toda!

A mostra Casa Cor São Paulo deste ano não ficou imune ao calendário do futebol. Misturados às tendências mundiais, a mostra teve a Copa pontuada em vários ambientes.Já a tradicional feira de móveis de Milão trouxe cores sóbrias, masculinas e muito misturadas a dourados e brilhos. Confira em nossas pá-ginas centrais.

Reunimos nesta edição dois grandes arqui-tetos da atualidade: Issao Minami e Fermín Vásquez; cada um, à sua maneira, interfere

Denise FarinaDiretora Editorial

[email protected]

EDITORIAL

com maestria no espaço urbano. Vale apena ler!

O presidente do CAU SP, arquiteto Afonso Celso Bueno fala sobre as novas normas para reforma de edifícios, tão necessárias e que tanto tardaram a aparecer. Que a usemos com responsabilidade.

O arquiteto Kedson Barbero encantou-se com Pirenópolis e nos encanta com seu re-lato apaixonado obre a visita a cidade goiana. Veja em VIAGEM

Enfim, versatilidade dos novos papéis de parede, grandes arenas de futebol e suas tecnologias e objetos de desejo presentes na Casa Cor completam nossa edição. Entre um jogo e outro, aproveite nossa leitura!

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DIFERENTE ESTE MÊS DE JUNHO

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Pela 12ª vez, eleita a melhor loja de revestimentos cerâmicos

do interior e litoral paulista.*

Você faz parte desta conquista.

www.casadosconstrutores.com.br

São José do Rio Preto Av. Murchid Homsi, 1535 17 3215 9000Catanduva Loja I Av. Eng. José Nelson Machado, 1489 17 3524 9999

Catanduva Loja II Rua 7 de Setembro, 525 17 3531 4500

* PRÊMIO REVISTA ANAMACO DE 2014 E DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS E LOUÇAS SANITÁRIAS.

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ÍNDICE

PAPO DE OBRANorma para reforma de edifícios

CIDADESEntrevista com professor

doutor Issao Minami

VITRINEObjetos de desejos

Casa Cor 2014

ESPECIALSalão do Móvel de Milão

DECORAÇÃOPapéis de parede

ESTRUTURATecnologia e sustentabilidade

PAINEL DE NEGÓCIOSEsquadrias de alumínio

CASA COR 2014Conceito de Morar Bem

ENTREVISTAArquiteto Femím Vásquez

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VIAGEMPirenópolis - GO

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SOCIALPor Ilda Vilela

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Foto: DivulgaçãoESTRUTURA

COBERTURA Concebida de acordo com a geometria,

design contemporâneo e curvas do projeto arquitetônico, a cobertura metálica termo-acústica com telhas zipadas cônicas foi esco-lhida para garantir 100% de estanqueidade, qualidades de absorção acústica, segurança no desempenho e excelente durabilidade. “O

O conhecido Parque Antártica da Sociedade Esportiva Palmeiras está com novo nome e roupagem. Agora é chamado de arena Allianz Parque, com projeto do arquiteto Edo Rocha. A obra coordenada pela WTorre está preparada para abrigar 45 mil pessoas em espaço de cadeiras cobertas. São 17.500 m² de cobertura metálica termoacústica, com telhas zipadas cônicas da Bemo do Brasil.

O complexo conta ainda com um anfiteatro de 12 mil lugares, espaço para eventos e shows capaz de receber até 55 mil pessoas, camarotes, restaurante panorâmico, lanchonetes, lojas, centro de convenções, área reservada para a imprensa e estacionamento, além de um memorial sobre a história do Palmeiras.

Da antiga estrutura ficou apenas o terreno com a mesma metragem, o formato de ferradura e algumas edificações destinadas ao setor adminis-trativo e a práticas esportivas. “Fomos convidados para tropicalizar o projeto, e acabamos refazendo ele inteiro”, pontua o arquiteto Edo Rocha.

sistema construtivo é composto por uma es-trutura do tipo ‘sanduíche’, com três camadas e cerca de 225 milímetros de altura, exclusi-vamente projetadas em função das caracterís-ticas e necessidades do conjunto construído”, pontua Fernán Rubiano, arquiteto e gerente de negócios da Bemo do Brasil.

A tecnologia empregada na implantação da

cobertura cumprirá dupla função de proteção acústica, valorizando tanto a clareza e defini-ção do som dentro do estádio, quanto mini-mizando os efeitos de ruídos no entorno do bairro. Em termos de conforto ambiental, a cobertura do estádio apresenta altos índices de desempenho térmico, ao reduzir a maior parte do calor irradiado pelo sol, alcançado

ARENA ALLIANZ PARQUE ALIA TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

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Em São José do Rio Preto também é possí-vel encontrar telhas que podem fazer toda a diferença em sua obra.

Alguns exemplos são: telha de aço galva-lume - alta durabilidade e resistência. Por ser em aço, descarta a possibilidade de apareci-mento de futuras quebras, trincas ou fissuras que podem causar infiltrações e vazamentos; telha termoacústica (sanduíche) - conforto térmico e acústico; e telha termoacústica for-ro - conforto térmico e acústico e acabamen-to estético forro em aço.

pelo núcleo isolante e a cor refletiva da telha zipada. A captação de água da chuva para a reutilização nas dependências da edificação e irrigação do campo é outro destaque da co-bertura.

Primeiramente, vem a telha inferior de aço galvanizado, perfurada, que permite a absor-ção de som da arena pela camada intermedi-ária da cobertura. Já a camada intermediária é composta por uma face inferior de lã de rocha (revestida com véu de vidro em função de ab-sorção acústica), uma membrana de polímero de alta densidade, e uma face superior de lã de vidro. Por fim, a camada superior é uma telha em aço galvanizado zipado, sem emen-das e tampouco sobreposições, o que garante a vedação completa e a proteção contra chu-vas.

ESTRUTURA Um diferencial construtivo inovador é a

ausência de pontos de apoio ou pilares para a sustentação da estrutura da cobertura, que facilita o acesso e visualização do público visi-

tante, contribuindo tanto para o fluxo de pes-soas nas áreas de livre circulação, quanto para a composição estética da construção.

A estrutura é formada por pilares de con-creto pré-moldado, e a cobertura foi feita com vigas metálicas treliçadas. O apoio é dado por quatro vigas mestras, tanto na parte interna como externa, que possibilitam a instalação de escadas rolantes, saídas de emergência e caixas d’água, localizadas no topo.

Outro diferencial é a carenagem externa, que conta com aberturas que favorecem a ventilação natural e cruzada e ainda tem rela-ção com o conforto acústico, do lado de fora. A absorção do som acontece debaixo da co-bertura e, quando se propaga para fora, não deixa que as pessoas o entendam com nitidez, e isso faz com que ele seja mais facilmente ig-norado pelos ouvidos humanos, pois o que incomoda é o barulho que somos capazes de entender.

Outro ponto positivo são as arquibancadas retráteis, localizadas próximas aos espaços de acesso. Em cinco pontos estratégicos elas po-

Foto: DivulgaçãoESTRUTURA

DISPONÍVEL NA REGIÃO

“Elas atendem a todos os tipos de obras, desde residenciais até grandes coberturas in-dustriais”, explica Priscilla Liossi, gerente de vendas da Caobianco Telhas e Perfis Metáli-cos.

E por oferecem diferencias, pode parecer que o investimento terá que ser muito maior. “A diferença existe quando comparamos com telhados cobertos somente com telhas de cerâmica ou fibrocimento. Comparado a co-berturas com isolamento térmico e acústico, a solução em EPS é extremamente viável”,

garante Priscilla. Já a telha forro é de aço termoacústico

com a face inferior moldada no desenho de um forro, se comportando como material de cobertura e acabamento simultaneamente. “Pelo fato do forro ser em aço, ele sai na fren-te em qualidade e durabilidade em relação a outros materiais, como o PVC. Além do belo acabamento, a que temos disponível propor-ciona uma proteção térmica mínima de 40%, em relação ao ambiente externo”, conclui a gerente de vendas.

dem ser recolhidas, e isso facilita o fluxo das pessoas na hora de entrar e sair da nova arena.

SUSTENTÁVELFocada nas tendências atuais de sustentabili-

dade, a arena Allianz Parque conta com gestão de eficiência energética e de resíduos, além de projeto de coleta e utilização de água da chuva na irrigação do gramado. Os resíduos de demolição foram reaproveitados na pró-pria obra ou em outras construções, o que poupa 20 mil metros cúbicos de concreto e quatro mil toneladas de aço.

Também optou-se pela compra de mate-riais em localidades próximas, o que contribui com menos gasto de combustível e emissão CO².

“Toda a cobertura foi concebida na cor branca, com telhas pré-pintadas, o que con-tribui com premissas de sustentabilidade da certificação LEED, evita a formação de ilhas de calor e facilita a reflexão da luz na arena e arquibancadas”, conclui Fulvio Zajakoff, da Bemo do Brasil.

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PAPO DE OBRA

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NOVA NORMA PARA REFORMA DE EDIFÍCIOS

Entrou em vigor no dia 18 de abril de 2014 a NBR 16.280 que vem regula-mentar os serviços de fachada, áreas

comuns e interiores dos imóveis, abrangendo edifícios comerciais, residenciais e públicos, independente de serem novos ou antigos. “Ao estabelecer os critérios necessários para a realização dos serviços, a Norma visa atender aos usuários dos edifícios e da vizinhança nos aspectos de segurança, qualidade dos serviços e também a boa convivência entre vizinhos no decorrer dos serviços”, pontua Avilson Ferreira de Almeida, presidente da Associa-ção de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos – CREA - de São José do Rio Preto.

“Com a emissão do RRT (Registro de Res-ponsabilidade Técnica) por parte do arquite-to, a obra passa a ser georreferenciada e fica passível da fiscalização do CAU. E o arquiteto que será responsável pelo serviço, fará seu trabalho dentro das melhores técnicas cons-trutivas, pelo simples fato de ser esse o seu ofício e, prestando um bom serviço ao clien-te, certamente será procurado por outras pessoas interessadas em construir ou refor-mar”, analisa Afonso Celso Bueno Monteiro presidente do Conselho de Arquitetura de

Urbanismo – CAU - de São Paulo.Segundo a Norma, as reformas dentro das

edificações, inclusive as realizadas nos apar-tamentos, precisam de um projeto assinado por profissional habilitado, seja arquiteto ou engenheiro. No projeto deve constar infor-mações como prazo, detalhamento da obra, informações sobre quantidade, entrada e sa-ída de materiais, além de um planejamento com horários de trabalho e nomes dos profis-sionais que vão circular pelo edifício.

“A profissão de engenheiro, arquiteto e en-genheiro agrônomo foi regulamentada pela Lei 5194 de dezembro de 1966 que esta-beleceu as atribuições destes profissionais

em seu art. 7º. Ali já ficou caracterizado que atividades de estudos, projetos, análises, ava-liações, perícias, pareceres, divulgação técni-ca, fiscalização, direção e execução de obras e serviços técnicos são atribuições exclusivas destes profissionais, ficando vedada a sua prá-tica por quaisquer pessoas que não possuam habilitação técnica para tal e que não estejam registradas nos Conselhos Regionais. Des-ta forma, quaisquer serviços, quer sejam de obras novas ou reformas que necessitem de estudos, projetos e sejam de natureza técni-

Afonso Celso Bueno Monteiro Presidente do Conselho de Arquitetura de Urbanismo – CAU - de São Paulo.

“O trabalho do arquiteto se faz necessário (e obrigatório) pelo simples

fato de que o projeto arquitetônico é o princípio de toda a cadeia produtiva da construção civil”.

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PAPO DE OBRA

ca, por força desta Lei, necessita ter a presen-ça de um profissional legalmente habilitado”, completa Avilson.

“A necessidade de um profissional habi-litado arquiteto e urbanista é, além de uma norma brasileira, uma imposição legal (lei 12.378/10). O trabalho do arquiteto se faz necessário (e obrigatório) pelo simples fato de que o projeto arquitetônico é o princípio de toda a cadeia produtiva da construção civil”, esclarece Afonso.

Depois de feito o projeto, ele deve ser sub-metido ao síndico que pode aprovar, ou não, a obra, com base em parecer profissional, sendo responsável também por liberar a en-trada dos trabalhadores e materiais. Por outro lado, o síndico não pode embargar obra, nem proibir entrada de material no prédio. E tudo isso certamente irá gerar polêmica.

Mas o síndico estaria apto para essa apro-vação da obra? “Segundo esta Norma toda reforma deverá obedecer um plano geral, com diretrizes elaboradas por profissional habilitado. Assim sendo, o síndico ficará isen-to das responsabilidades decorrentes dos serviços técnicos, cabendo a ele propiciar a harmonização dos serviços profissionais com as regulamentações de uso do condomínio”, esclarece o presidente regional do CREA.

O presidente estadual do CAU comple-menta dizendo que “o síndico não aprova reformas. Ele tem a obrigação legal de exigir que o proprietário do imóvel contrate um profissional legalmente habilitado, e que esse profissional faça o registro da obra através do RRT, sob pena de ser corresponsável por qualquer sinistro que haja no imóvel decor-rente das obras.”

Um tópico aponta a quase unanimidade dos segmentos envolvidos, e ela diz respei-to à segurança. Com a Norma, fica garantido que a obra está sendo acompanhada por um profissional, cabendo a cada condomínio se regulamentar. Além disso, leigos não poderão mais fazer seus projetos e reformas, o que muita vezes prejudica a estrutura de todo um prédio.

“Haverá a necessidade de se gastar mais tempo planejando e acertando os detalhes da execução, mas isto trará ganho de tempo, pois, todo serviço planejado acaba por ser melhor executado. Temos que levar também em consideração o ganho em segurança e, se bem planejado, em economia”, aponta Avil-

son.“A obras não se burocratizam, pois o pro-

cesso de legalização é muito rápido, feito on-line via computador. Com a participação de um arquiteto e urbanista, tanto o síndi-co como o proprietário do imóvel passam a ter a certeza da qualidade do serviço a ser prestado”,conclui Afonso.

É importante destacar que normas técnicas têm força de lei, já que numa investigação ju-rídica, em caso de acidente ou desabamento, podem ser levadas em consideração, para responsabilizar profissionais e até mesmo proprietários e síndicos.

“A fiscalização do cumprimento da Norma deverá ser realizada como vem sendo feito até então, não deverá haver aumento do quadro de fiscalização. O que ocorre é que com os problemas ocorridos, como queda de edifícios por ocasião de reformas e outros acidentes dos quais temos ouvido falar, e com a divulgação desta nova norma, os síndicos e responsáveis pelas edificações estarão mais atentos para a necessidade da contratação de um profissional”, finaliza Avilson.

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PAINEL DE NEGÓCIOS

A Aluquality é uma distribuidora exclusi-va dos perfis e acessórios para a fabri-cação de esquadrias de alumínio Alcoa

que, desde 2011, tem um centro de distribui-ção localizado em São José do Rio Preto, de onde atende também as regiões de Araçatu-ba, Presidente Prudente, Uberlândia e Poços

de Caldas.A empresa oferece soluções completas em

esquadrias de alumínio para prédios e residên-cias, além de fachadas para empreendimen-tos comerciais e residências, disponibilizando todos os perfis e acessórios necessários para montagem. Entre várias linhas de produtos, oferece também o moderno sistema de fa-chadas unitizadas, montadas quadro a quadro e presentes nas principais obras comerciais e institucionais do país. Além disso, disponibiliza o novo sistema de isolamento acústico para portas e janelas de correr, que garante maior

conforto no cotidiano e pode ser aplicado em qualquer tipo de projeto.

O cliente da Aluquality conta com depar-tamento técnico onde são desenvolvidos os levantamentos das obras, esse trabalho é fei-to com as informações fornecidas em proje-to ou medições no local. Quando não existe

REFERÊNCIA EM PERFIS E ACESSÓRIOS PARA A FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

especificação anterior, propõem as tipologias que se adaptam melhor em cada situação, explorando ao máximo a tecnologia dos pro-dutos atuais. Todas as tipologias da Alcoa são ensaiadas em laboratório e os produtos fabri-cados segundo as normas de desempenho da ABNT, oferecendo aos clientes apenas solu-ções testadas previamente, com garantia de desempenho.

“O principal ponto que nos diferencia no mercado é que nosso foco não está apenas na venda do material do depósito, buscamos realizar um atendimento completo, seja para

profissionais especificadores, construtoras de portes variados até o consumidor final, pro-curando oferecer toda a assistência necessá-ria para definição dos produtos que melhor atendam a cada situação. Firmamos parcerias com fabricantes da região para assegurar que os produtos sejam feitos dentro das exigên-cias técnicas da ABNT e acompanhamos o fabricante na instalação e no pós obra, para efetuar ajustes ou sanar eventuais falhas do processo de fabricação, transporte ou instala-ção. Em resumo, nosso trabalho vai além da comercialização, prestamos toda a assistência necessária”, explica Marcos Henrique Araujo, consultor técnico-comercial da Aluquality.

Quanto ao segredo de sucesso do negó-cio, o consultor acredita que seja a atenção que dispensam para cada cliente. “No ultimo ano praticamente dobramos de tamanho em volume e pessoal, passamos a atender no-vas regiões e buscamos crescer mais visando negócios maiores com grandes construtoras. Tudo isso sem abrir mão do atendimento par-ticular ao pequeno fabricante, auxiliando no processo de fabricação, produtividade e qua-lidade, e também o consumidor final, com a definição dos produtos, tirando duvidas no local da obra e estabelecendo a comunicação entre o cliente e nossos parceiros. Fazemos tudo isso pessoalmente, realizando visitas e oferecendo todas as orientações necessárias, esse é o nosso diferencial, a disponibilidade”, exemplifica Marcos.

PrêmiosA Aluquality faz parte da rede de distribui-

dores Alcoa, chamada Aluminio&Cia. Todos os anos os responsáveis pelas distribuidoras se reúnem em um encontro nacional, onde é debatido o mercado da construção civil. “Em um desses encontros, recebemos um prêmio e menção honrosa pelo atendimento às obras das unidades do Sesi nas cidades de Agudos e Monte Alto”, conta Marcos.

Um próximo passo é trabalhar para obter as certificações do segmento, e assegurar ain-da mais qualidade para os clientes e a socie-dade.

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CIDADES

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MORAR BEMMorar bem é o ponto mais importante da

nossa atividade profissional, que é a busca in-cessante pela qualidade de vida, na produção e consumo do espaço urbano, que tem sido muito relegado. Isso porque nós, arquitetos e urbanistas, estivemos muito omissos, por incrível que pareça, com relação a tanta coisa que hoje poderia estar produzindo e provo-cando essa qualidade de vida que, por conse-guinte, nos traduz em morar bem, ou viver bem.

Isso representa, em sua amplitude, todas as nossas aspirações e desejos como profissio-nal, o único profissional que tem a atribuição de intervir no espaço natural, e dali produzir uma intervenção que vai traduzir essas ques-tões, que serão benéficas ou maléficas, para aquele que usufrui do que produzimos como profissional.

A soma de tudo isso dá uma coisa chamada paisagem, principalmente a paisagem urbana, e isso vai trazer a tona uma série de elemen-tos para que a gente analise o que hoje, na contemporaneidade, significa essa paisagem urbana. O que nos interessa é como traduzir isso em qualidade de vida, que vai nos gerar uma questão fundamental, que é a paisagem do viver bem.

OMISSÃO Nós temos sido bastante omissos, estou

me referindo apenas a minha categoria pro-fissional, mas talvez eu trocaria pelo homem, o ser humano, que tem castigado muito a

DEPENDE DE PROFISSIONAIS, PODER PÚBLICO E POPULAÇÃO

natureza, tudo que se relaciona a criação di-vina, e nós temos tido a sabedoria de talvez relegar para as próximas gerações, essa coisa do viver melhor. A todo momento você tem que lembrar a necessidade de uma mudança comportamental com relação ao seu ambien-te, ao seu mundo, e a tudo que cerca sua ati-vidade enquanto ser humano.

Nós (homens) temos tido certa comodi-dade na questão das intervenções urbanas. A natureza nos relegou uma série de situa-ções onde ela tem a sua vida natural. O rio tem seu leito e caminha onde ele possa ter maior facilidade em seu percurso, são tortu-osos, sinuosos, e o homem chega e retifica o rio, canaliza o rio. Muitas vezes acontecem inundações porque o homem canalizou o rio

Por Cris Oliveira

e ele voltou a sua situação natural, por uma questão de elevação do seu nível.

Nós queremos tudo muito cômodos hoje, queremos conforto, e deixamos de lado o equilíbrio, com áreas livres, áreas verdes.

MOBILIDADE X NATUREZAPor uma necessidade de locomoção, cons-

truímos marginais, cimentamos, asfaltamos, transformamos isso em uma área inteira de vias para transporte. Os seus netos, provavel-mente, não saberão o significado de córrego, de rio, porque nós canalizamos todos, come-temos um crime irreversível. Além disso, em muitos lugares, toda a água pluvial e o esgoto são jogados dentro de rios. O rio, a nascente, vai se revoltar em algum momento.

DESPERDÍCIOJá devia ser obrigatório, dentro da nossa

legislação de uso o ocupação do solo, a reuti-lização de água. Mas ainda hoje, todo mundo usa água potável para lavar calçada. Isto é um crime.

PROBLEMAS URBANOSDa Unirp é possível ver que o skyline (hori-

zonte artificial, panorama urbano) de Rio Pre-to já é bastante atemorizante. Eu tenho medo disso, porque há uma concentração muito grande de atividades centrais que podem tra-duzir, agora, em elementos de desqualificação urbana, ou seja, certa saturação nas questões de circulação, mobilidade, acessibilidade, se-gurança, e com isso há uma diluição gradativa

MORAR BEMO professor doutor Issao Minami, arquiteto conceituado por seus estudos e projetos, passou por São José do Rio Preto no mês de maio,

para fazer um trabalho na Unirp. Formado pela FAU-USP no início da década de 70, foi na Universidade de São Paulo que também fez seu mestrado e doutorado, sempre trabalhando com temas que tenham relação com a realidade brasileira.

Teve participação acadêmica desde as questões que veicularia o patrimônio ambiental, cultural e bens culturais, que até hoje tem um descaso contemporâneo muito grande. Mas logo que se formou foi trabalhar no projeto de rodovias, que era um segmento bastante promissor, e lhe possibilitou atuar no meio de muitos engenheiros.

Mesmo com uma agenda bastante apertada, ele recebeu a Obras&Dicas, para falar um pouco sobre cidades, responsabilidades do poder público e irresponsabilidades da população em geral. Acompanhe os principais tópicos.

Foto: Divulgação

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CIDADES

de problemas urbanos, que vão traduzir isso em espaços violentos.

CIDADESCidades como Rio Preto estão alcançando

os limites de uma suportabilidade, do ponto de vista da dimensão da sua própria estrutura urbana, que muitas vezes não enfrenta uma questão de planejamento. Cidades também são estruturas vivas, são organismos vivos que tem as mesmas funções do ser humano. Tem os seus subsistemas: circulação, trans-porte, mobilidade, infraestrutura, habitação e todas as atividades que regulam isso, e se complementam. E se você ferir um dos seus organismos, a um reflexo geral.

PÚBLICOEspaço público é aquele que, quando exis-

te um interesse financeiro, todo mundo se sente dono, mas quando não há interesse, é um espaço que está relegado a nada, é um espaço violento, que gera violência, não é es-paço amistoso.

MUROToda vez que olho para o muro da USP,

aquele que separa a raia olímpica das margi-nais do rio Pinheiros, eu fico revoltado. Do outro lado tem um espelho d’água maravi-lhoso, e alguém, não sei quem é esse indiví-duo, que é professor da USP, achou por bem fazer um muro, um muro da vergonha, um Muro de Berlim, a Muralha da China, que já caíram. Inclusive hoje, atrás do Muro de Berlim, as pessoas usam como área de lazer. Então porque nós não levamos também, um espaço tão maravilhoso como esse, que é a Universidade de São Paulo, um verdadeiro espaço de arejamento, para que a população usufrua?

RIO PRETO Eu vi espaços maravilhosos aqui, que me-

receriam outros tratamentos. Não é só uma ciclovia que a cidade necessita. Tem várias áreas prontinhas para receber um novo cal-çamento, para que a população caminhe, e isso custa muito pouco.

Rio Preto é uma cidade muito quente, en-tão temos que fazer um replantio grande, vi-veiros de plantas.

Outra coisa fundamental, que necessita ur-gentemente de uma solução e que não vai custar nada, mas vai trazer uma contribuição muito grande para o meio ambiente, é jus-tamente trabalhar um pouquinho melhor o espaço aéreo da cidade. Há um exagero de backlight, de sinais privados, de elementos si-naléticos e publicitários, é preciso fazer um controle disso, para que não tenhamos essa penalização que São Paulo teve.

Também precisamos melhorar um pouco essa coisa de uma cidade mais bonita. Rio Preto é muito bonita, até pela própria essên-cia de sua característica, e agora está em uma idade que temos que tomar cuidado, e 500 mil habitantes é muito preocupante. Nós es-tamos no limite da qualidade de vida, tudo que ultrapassar aqui, e for de descontrole, vai gerar falta de qualidade de vida, e pode com-prometer, irreversivelmente, todo o conforto bom, que a cidade deve ter.

Foto: Santiago Naliato Garcia

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CAPA

CASA C O RA Casa Cor São Paulo abriu suas portas

no Jockey Club no dia 27 de maio, e segue até o dia 20 junho, chegando

a sua 28ª edição. Ela é considerada a mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas e este ano conta com 79 ambientes assinados por renomados profissionais. “Mostraremos espaços que tra-duzem o que há de mais moderno, prático e aconchegante. Nosso principal objetivo é democratizar a arquitetura e a decoração nos países e cidades que atuamos”, explica Angelo Derenze, presidente do Grupo Casa Cor.

Este ano, a mostra conta com novidades, tendo um Lounge Camarote exclusivo e um Putting Green (campo para treino de golf), além de vários outro ambientes desenvolvi-dos unicamente para a mostra, e que seguem o conceito de Morar Bem. Os amantes da natureza apreciarão a beleza de tamareiras de mais de 40 anos, oliveiras centenárias e palmeiras brasileiras.

Ayrton SennaO lounge Ayrton Senna Sempre, assinado

pelo arquiteto Leo Di Caprio, entra no cir-cuito de homenagens aos 20 anos de lega-do do piloto brasileiro. O espaço foi criado em parceria com o Instituto Ayrton Senna e expõe peças do acervo pessoal dele, como macacão, troféus e capacetes.

O ambiente tem 180 m² com a proposta de uma atmosfera tranquila, intimista e acon-chegante, porém, ousada e poética. O profis-sional teve o desafio de traduzir características do piloto, amante declarado da liberdade e da

CONCEITO DEMORAR BEM

2014

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Lounge / David Bastos

Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014

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Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014CAPA

velocidade. Cores sóbrias e tons suaves para o mobiliário trazem o conforto para o am-biente. As áreas proporcionam lugares para os visitantes se sentarem, contemplarem as peças, e assistirem ao documentário sobre a vida de Senna.

Compras e GastronomiaA mostra oferece opções gastronômicas e

de compras, que tornam ainda mais agradável a visita. Os apreciadores da culinária contem-porânea contam com o restaurante Badebec, que traz influências regionais, com um menu repleto de pratos cheios de texturas. A Deôla Deli oferece opções criativas de pratos, salga-dos, sanduíches e doces. Para os amantes de doces, a Brigadeira e a Doce Arte servem um cardápio selecionado de brigadeiros e bolos. E para apreciadores de vinhos e espumantes, a dica é passar pela Chandon, Heineken e Word Wine.

A Casa Cor também oferece diversas op-ções de compras. A tradicional marca Trous-seau traz produtos para cama, mesa e banho, que podem ser personalizados com nome e marcas individuais, bordados exclusivamen-te durante o evento. A Kenwood apresenta lançamentos e opções em eletro portáteis. Quem quiser um presente mais glamouroso, encontra peças desenhadas por Fabrizio Gia-none, na Joalheria. A Livraria Cultura também tem espaço no evento, assim como a Reser-va Pessoal, que vende presentes e objetos de decoração.

Destaques* calçada – Farah Servie - inspirada na

Copa do Mundo, apresenta um projeto con-temporâneo com a arte de rua como alicer-ce. O portal de entrada remete a uma trave de futebol artisticamente montada. O espaço adota áreas verdes, o que entra em acordo com a proposta de sustentabilidade.

* loft dos colecionadores – Oscar Mi-kail - mostra o estilo de morar de um casal homossexual. Apresenta a intimidade da vida do casal revelada no olhar clicado e eterni-zado em fotografia exposta na suíte, com os dois juntos e nus. O design se destaca com tendências italianas.

* meu mundo em chocolate – Brune-te Fraccaroli - inspirada no chocolate, abusa de tons de marrom e dourado, criando uma

Lounge Ayrton Senna Sempre / Leo di Caprio

Lounge dos Apartamentos / Alessandra M. e Rodrigo C.

Loft do Executivo / Roberto Negrete

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Suíte do casal / Murilo Lomas

Foto: Zezinho Gracindo

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CAPA

atmosfera elegante e sóbria. O projeto é um experimento único, exclusivo e inovador, onde um dos destaques é a cozinha em inox desenhado pela própria arquiteta.

* espaço da menina – Andrea Pontes - faz uma homenagem a Hello Kitty, sendo dividido em dois ambientes: antessala, com pé direito mais baixo e sala com pé-direito duplo. Um dos principais elementos é uma grande passagem, entre os dois ambientes, no formato da cabeça da personagem.

* quarto do menino – Denise Monteiro - concebido para um menino entre quatro e sete anos e muito ativo. A ideia é remeter a infância como era há alguns anos, quando as crianças tinham maior contato com a nature-za. O destaque fica para as tecnologias em-pregadas, como a lâmpada LED que emite som e o chuveiro que tem um display que permite escolher a temperatura desejada.

* suíte máster – Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli - Ralph Lauren é a ins-piração para este ambiente. A combinação de mobiliário clássico com revestimentos em te-cidos nobres, como seda, tricô e couro, está em todos os cantos deste loft. A proposta é integrar ambientes, criando espaços multifun-cionais, com contrastes de materiais, cores e tecnologia.

* bar e camarote – Jóia Bergamo - é um ambiente pensado para o futebol. Nele serão transmitidas as partida da Copa do Mundo durante a Casa Cor. São cinco lounges, cada um representando o país-sede de cada título brasileiro, além de uma arquibancada. O mo-biliário utiliza tons amadeirados e proporciona conforto e praticidade.

* 36X10=360 – João Armentano - em um pequeno espaço de 36m², João Armenta-no passa a sensação de um espaço gigante de 360m² (daí o nome 36x10=360). Com o au-xílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação, o visitante tem a sensação de estar em um grande espaço.

Delicatessen / Julio Cesar Dantes

Lounge Ayrton Senna Sempre / Leo di Caprio

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Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014

Bar Camarote / Maximiliano Crovato

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Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014CAPA

Meu mundo em chocolate / Brunette Fraccaroli

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CAPA

36X10=360 / João Armentano

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Fotos: Divulgação - Casa Cor 2014

Studio Designer / Flávia Sá

Cas / Francisco Lopes

Foto: Zezinho Gracindo

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CAPA

Loft / Ari Lyra

Cozinha Verona / Adriana Giacometti

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Fotos: Rafael Renzo - Casa Cor 2014

Lounge / Camila Klein

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CAPA

Sala de Jogos / Letícia Ruivo

Living do empresário / Paola Ribeiro

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C H U R R A S Q U E I R A A G Á S

E C O I FA C O N S T R U F L A M A

E s p a ç o G o u r m e t d e

Ra p h a e l C o s t a B a s t o s

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CAPA

Casa de Campo / Sig Bergamin

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Foto: Zezinho Gracindo

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VITRINE

De luminárias à mesas, a edição da Casa Cor 2014 foi pontuada por incríveis

peças de design, distribuídas entre os diversos ambientes da mostra.

OBJETOS DE DESEJO CASA COR 2014

Poltrona Pumpkin Ligne Rosset

Desenhada em 1971 pelo designer Pierre Paulin para os apartamentos particulares de Claude e

Georges Pompidou, no Palácio do Eliseu.

SOFÁ BOIMSérgio Fahrer

A arquitetura moderna do conhecido Edifício Louveira, na Praça Vilaboim, é a inspiração para o desenho do sofá. As linhas retas, o jogo entre simetria e assimetria, as cores e o desenho da fachada

foram recriados nesta peça de mobiliário.

COLUNA HERBABertolucciCom conceito forte e expressivo, a Herba foi inspirada nas formas fluídas da natureza. Os cinco tubos de cobre acompanham um bastão de acrílico iluminado pelo LED emitter, que geram a iluminação.

TRAVESSA MORANGA Cores da TerraRefratárias e com tampa, as peças com design de moranga são resistentes a choques térmicos e pode ser usadas direto ao forno.

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VITRINE

Banco Copan Sergio Fahrer

O Edifício Copan é símbolo de São Paulo. O banco desenhado por Sergio Fahrer

acentua a quebra dos ângulos retos, tão fortemente presente na arquitetura de

Oscar Niemeyer. As chapas de concreto horizontais que cruzam a fachada do edifício

foram referência para o design.

POLTRONA CARIAÍSergio FahrerEm uma viagem a Alter do Chão. Sergio Fahrer conheceu a canoa de mesmo nome feita de tronco de árvore cavada. Finalista no prestigiado prêmio internacional IF Design Award de 2007, a peça destaca-se pela estrutura em madeira curvada numa única peça em que o assento fica suspenso.

CAMA DAIANEMadeira BonitaCom desenho em

homenagem à princesa inglesa e seu estilo elegante, a

peça estofada com generosa camada de maciez se destaca

por sua cabeceira alta e peseira, que remete ao

mobiliário do castelo.

MESA DE JANTAR JANGADASergio Fahrer

Com a Mesa de Jantar Jangada, Sergio Fahrer fez uma homenagem a Joaquim Tenreiro, misturando um tampo de

madeira laminada, a técnica e o traço já característico de seu trabalho. Os pés da mesa ficam descolados do tampo, o que

cria sensação visual de leveza e também de curiosidade.

TAPETE PIXELTabriz CollectionConjunto de cubos de couro coloridos. Possui espessura fina de aproximadamente 3 mm e pode ser feito com uma combinação de mais de 15 cores.

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ENTREVISTA

“O BRASIL ME ESCOLHEU”44

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O espanhol Fermín Vázquez é fundador e diretor do “b720 Fermín Vázquez Arquitetos”, um dos grandes escritórios europeus de arquitetura de projeção mundial, com extenso trabalho construído desde a área do planejamento urbano ao design industrial. Atual-

mente mantém sedes em Barcelona, Madrid, São Paulo e Porto Alegre. Ele cursou seus estudos na ETSAM (Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid) e na ETSAB (Barcelona).

Seu trabalho foi premiado com condecorações internacionais e exibido em locais como a Bienal de Veneza, a Cité de Paris e o Moma de Nova York. As obras do b720 foram ganhadoras de numerosos prêmios entre os quais se encontram dois Riba Awards, um World Architecture Festival, quatro prêmios Asprima-Sima, o Emporis Skyscraper Awards e o prêmio Europeu de Espaço Público Urbano.

Em 2008, o b720 Fermín Vázquez Arquitetos começou suas atividades no Brasil, com o concurso para a requalificação do fronte portuário do Rio Guaíba (Porto Alegre), no qual sua participação resultou ganhadora. Também está engajado em projetos residenciais e comerciais, em São Paulo. E em Brasília, o b720 está projetando um novo bairro sustentável e o Parque de Paranoá, conquistado recentemente em concurso nacional. Acompanhe a entrevista do profis-sional, especialmente para a Obras&Dicas.

FERMÍN VÁSQUEZ

Fotos: Divulgação

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Pavilhão Espanha

Obras&Dicas - b720, qual o signi-ficado deste nome? Por que fez essa escolha?

Fermín Vázquez - b720 é a codificação da nossa vocação: fazer boa arquitetura. 720 foi o número atribuído à arquitetura no siste-ma internacional de classificação de materiais. A letra “b” representa o nosso compromisso de fazer bem o nosso trabalho e também re-presenta a cidade de Barcelona, onde nasceu nosso escritório e também simboliza todas as cidades.

Em 2008 você abriu um escritório no Brasil, quando já tinha seu nome re-conhecido na Espanha. O que fez com que escolhesse o nosso país?

Na realidade, foi o Brasil que nos escolheu. Fomos convidados para participar de um con-curso público, no qual vencemos e acabamos descobrindo o grande país que é o Brasil. De-cidimos já há alguns anos, que São Paulo seria a base do nosso trabalho na América.

A seu ver, há semelhanças entre a ar-quitetura espanhola e a brasileira?

Seja na Espanha, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, a arquitetura tem como ob-jetivo fazer um mundo melhor. As grandes questões são sempre parecidas, ainda que as circunstâncias mudem muito entre países diferentes. Uma das coisas mais interessantes em trabalhar no Brasil durante esses anos tem sido aprender muito sobre a cultura, sobre a história e o originalíssimo legado arquitetôni-co brasileiro.

É mais fácil fazer projetos para os es-panhóis ou para os brasileiros?

Fazer boa arquitetura nunca é fácil, e a ver-dadeira chave para um bom projeto é ter um cliente interessado em fazer um bom edifício. Novamente, isto é comum em todos as par-tes do mundo, ainda que talvez os brasileiros sejam mais amáveis. De toda maneira, isso se trata de uma questão cultural e acredito que afeta toda a sociedade e não apenas a arqui-tetura, que é a nossa atividade.

Os futuros arquitetos que estão che-gando ao mercado de trabalho sabem qual é a sua verdadeira missão?

A verdadeira missão é a que cada um atribui a si mesmo. Essa missão tem um componen-te próprio: a arquitetura que é proposta em cada projeto. Os outros componentes são as necessidades do cliente e da sociedade.

E para você, qual a verdade missão do arquiteto?

No fundo, se trata de contribuir honesta-mente para tornar o mundo melhor do que é.

Recentemente, você venceu o con-curso público do Pavilhão da Espanha. Qual a importância de participar desse tipo de concurso?

É um projeto realmente interessante. O tema da Expo Milão 2015 é “Alimentar o Pla-neta”, um assunto transcendente e que afeta a todos. É um encargo com um conteúdo simbólico grande. As Exposições Universais tem sido grandes oportunidades para expe-rimentar a arquitetura. É uma grande honra e satisfação projetar o pavilhão que vai repre-sentar a Espanha, que é um país com uma im-portante contribuição na área da arquitetura e alimentação.

ENTREVISTA

Mercado dos Encantos – Com o cresci-mento do turismo, a cidade de Barcelona re-cebeu mais um cartão postal. Trata-se do novo Mercado dos Encantos, o mais antigo e tradi-cional mercado de antiguidades, artesanato e comércio popular. São 247 lojas e estaciona-mento em uma área construída com mais de 35 mil m². O projeto, inaugurado em setem-bro, teve como objetivo manter as característi-cas de mercado popular de rua.

Ele apresenta uma rampa contínua, que se concilia com as diferentes alturas da rua, dando ao mercado a aparência de uma grande praça coberta. A cobertura foi desenvolvida em for-ma assimétrica em vários ângulos de inclinação, privilegiando a entrada de luz por entre as suas placas. Ela é formada por chapas de aço inox na cor dourada, totalmente polida reflete a luz que recebe para o interior do Mercado, proje-tando a obra de volta para a Praça das Glórias.

Forma Itaim – Trata-se do primeiro edifício compacto triple A da capital. “Este projeto tenta demonstrar que a racionalidade econômica e construtiva não é incompatível com arquitetu-ra de qualidade. Pode-se dizer que o projeto agrega à cidade de São Paulo uma peça de ar-quitetura internacional, ainda que desenvolvida por nós desde o conceito até o detalhamen-to construtivo no Brasil”, comenta o arquiteto Fermín Vázquez.

O hall dos apartamentos foi projetado de maneira a utilizar luz natural, com paredes e portas de vidro, oferecendo vista para o exte-rior.

Pavilhão da Espanha - Com mais de 2.000 m², o projeto parte de um mix de ca-racterísticas para criar um espaço permeável e flexível, sendo incorporado a uma área aberta com laranjeiras, que é outro elemento tradicio-nal da cultura arquitetônica espanhola. Moldu-ras de madeira compõem a estrutura, além de outros materiais como cortiça, esparto e barris de madeira. A inovação se faz representada pelo aço inox reflexível, sendo assimilado aos líquidos espanhóis mais tradicionais: o vinho e o azeite.

O Pavilhão estará na Expo Milão. O projeto busca contribuir para o desenvolvimento do tema do evento (Alimentar o Planeta) e apre-sentar ao mundo as singularidades no segmen-to da arquitetura espanhola.

PROJETOS

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Sala de estar, casa em São Paulo no bairro Morumbi

Fotos: Divulgação

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ESPECIAL Fotos: Brightsource Energy

SALÃO DO MÓVEL DE MILÃO

VISITANTES

Vários profissionais brasileiros visitaram o evento: “A novidade é o uso da madeira muito acentuada. A madeira está em alta, no mobiliário ela é usada com tecido, fibras e aço. Ela é a grande artista de Milão. Nas cozinhas pude perceber que a grande palavra é compartilhar. Seria um prêt-à-porter para o seu estilo de vida”, aponta a arquiteta e desig-ner de interiores, Jóia Bergamo.

Ela também considerou interessante as cadeiras de vários modelos e cores bem alegres; estantes com formas e padrões dife-rentes e inusitados; acrílico levando em todas suas formas; papel de parede, cores, estam-pas e vinculados; e mobiliário com cores mais sóbrias, cinza, marrom e bege.

A arquiteta Denise Monteiro pontua que

“este ano, as novidades do Salão ficaram por conta das cozinhas. Pude ver cozinhas de modernas a rústicas. Isso só confirma uma tendência que já vinha acontecendo, a cozi-nha virou o centro de integração familiar.”

“Visitar o Salão de Milão é fundamental para quem gosta de ficar sempre por dentro das novidades do setor. Quem esperava encon-trar peças cheias de cores acertou. O iSalo-ne foi marcado pela elegância das cores que foram utilizadas em poltronas, tapetes e so-fás”, declara a arquiteta Eliana de Sousa, que completa apontando um destaque. “Kartell está um espetáculo! Comemorando 15 anos da primeira peça de Starck, que revolucionou e mudou o status da Kartell no mercado, o tema é Precious. Muito ouro, prata e rosê.”

O Salão do Móvel do Milão teve sua 52º edição em abril e mais uma vez movimentou o setor, afinal é

um evento reconhecido mundialmente, uma ótima vitrine para quem deseja mostrar suas criações, e uma inspiração para arquitetos, designers de interiores e decoradores. No distrito expositivo de Rho os visitantes pude-

ram ver, tocar e provar o melhor da mobília doméstica. Esse ano também contou com a Eurocucina e o Salone Internazionale Del Bagno, com as novidades em matéria de co-zinha e banheiros. A Feira nasceu com o ob-jetivo de promover a exportação italiana de móveis e complementos, compromisso que foi alcançado, e hoje o mundo reconhece

a qualidade dos móveis italianos, que conti-nuam sendo respeitados, tanto que metade dos visitantes são estrangeiros. Passaram pela Mostra 325 mil visitantes, dos quais 286 mil eram operadores e profissionais do setor, o que representa 70% do total de participan-tes vindos de 160 países especialmente para o evento.

“Notei uma tendência grande na valoriza-ção dos móveis e acessórios, com a intenção de deixá-los mais atemporais e sofisticados. Nesta linha usou-se muito o dourado e o cobre, e nos tecidos muito couro misturado com cinzas e beges. A madeira também apa-rece bastante no tom mel e escuro, próximo ao tom dos couros marrons. Para os móveis de área externa aparece a corda trançada, o alumínio, e a madeira em tons mais escuros, além de tecidos sofisticados. A iluminação também é um dos destaques, com luminárias que criam efeitos de luz indireta e trazem o brilho do dourado, além do led que aparece até em puxadores de armários”, analisa a ar-quiteta Silvana Lara Nogueira.

“Os móveis e acessórios da Hermés Casa,

FEIRA LEVA MAIS DE 320 MIL VISITANTES À CIDADE ITALIANA

Clouds Sofá - Moooi

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Clouds Sofá - Moooi

que estavam apresentados em uma instala-ção, em um lindo palácio no centro de Milão, são maravilhosos, trazendo muitos detalhes em couro e um acabamento impecável. Os móveis de área externa lançados pela Minotti são muito elegantes e trazem materiais ino-vadores, deixando o ambiente tão elegante

quanto os de área interna, tendo a resistên-cia necessária para sol e chuva. A instalação da Moooi estava espetacular. Em um galpão no bairro Tortona, em Milão, os móveis e luminárias modernos estavam ambientados em frente a fotos imensas de Massimo Listri, de ambientes clássicos ao fundo. Adorei os

puffs em couro trançado ou matelassado, da Flexform e da Minotti. O acabamento é ma-ravilhoso e o efeito do couro, chique e atem-poral. O stand da Flou me encantou pelo aconchego que trazia na forma de dispor os móveis, com muita camurça e couro em tons de bege e cinza,finaliza Silvana.

ESPECIAL

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ESPECIAL Fotos: Leandro Marcato

“A Marcato visita o Salão do Móvel de Milão e Eurocucina desde 2004. No início, a distância do móvel nacional

para o italiano era grande. Hoje os lançamen-tos de acabamentos e ferragens quase que estão acontecendo mundialmente, portando, muito do que se vê lá, já esta sendo adotado em muitas empresas no Brasil”, destaca Le-andro Marcato, que atua na área comercial da empresa.

Para ele, os destaques do evento foram:- cozinhas com estilo retro: quase todas as

marcas estavam expondo uma cozinha com

design clássico. “Lançamos essa linha no ini-cio do ano e houve uma grande aceitação do mercado.”

- cores em pintura: forte tendência em mo-biliários com pintura fosca em cores solidas e cores como amarelo, mostarda e azul. O vidro também deixou de ter brilho, em sua maioria estava com pintura fosca.

- cozinhas com puxadores usinados nas portas: nada de alumínio aparecendo.

- eletrodomésticos embutidos: essa ten-dência já vem aparecendo desde outras feiras, mas dessa vez se intensificou.

- madeira natural: é impressionante o tanto de madeira natural que tinha

“Na Marcato já disponibilizamos os pa-drões de cores. Vamos focar ainda mais nos puxadores usinados com padrões exclusivos. Na questão de embutimento de eletrodo-mésticos, fomos a primeira empresa no Bra-sil a lançar, na Casa Cor Belo Horizonte em 2011, o Sistema Concepta de embutimento de portas na lateral do móvel, tendência que nesse ano estava presente em todas as em-presas”, conclui Leandro.

VISITA RIOPRETENSE A MILÃO

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PIRENÓPOLISO arquiteto Kedson Barbero esteve na cidade goiana e encontrou um surpreendente refúgio de paz.

VIAGEM

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Para aqueles que buscam um refúgio lon-ge das grandes cidades. Para aqueles que não querem lembrar que celular existe

em determinados momentos da vida, assim como eu, acredito que tenho um bom desti-no para indicar.

Pirenópolis é uma cidade do interior de Goiás, considerada Patrimônio Nacional, ri-quíssima em arquitetura colonial, neoclássica e art decó, além do barroco. Fundada em 1727, ainda conserva boa parte dos seus edi-fícios. Possui um parque nacional com o pico mais alto de Goiás, conhecido como Pico dos Pirineus, dentro da serra de mesmo nome, mas o que realmente chama a atenção dentro deste parque são as trilhas e cachoeiras.

Era um mês de junho e deu aquela vontade imensa de viajar e fugir da civilização. Só que-ria ver coisas bonitas, comer, beber e curtir a vida... dai pensei... é pra lá que eu vou!

Chegando em Pirenópolis num final de tarde, não conseguia entender se realmen-te se tratava de uma cidade urbanizada ou cenográfica. Tudo muito lindo, bem ilumina-do e com poucas pessoas transitando pelas ruas de paralelepípedo. Todas as casas com as portas abertas de frente para rua e muitos destes moradores sentados à frente de suas residências, batendo papo com o vizinho, ou simplesmente fumando um “paieiro”. Um cli-ma típico do serrado brasileiro que, com o

entardecer, traz aquele vento frio! Hora de vestir a blusa!

Logo encontrei a pousada que tanto pro-curava, um pouco distante da cidade, depois do rio com ponte de madeira. Sim, madeiras esculpidas à mão! E metros à montante da ponte avistei uma cachoeira, em pleno centro da cidade. Sim... foi amor à primeira vista!

A pousada ficava num morro de onde se avistava a cidade inteira. Ansiosos, eu e mi-nha esposa deixamos a bagagem e voltamos a apreciar mais de perto toda aquela cidade, cuja energia já havia se incorporado a nós! Caminhando pelas vielas, aquele cheiro de comida caseira era muito característico do in-terior. A cidade tinha cheiro de fome! Vários restaurantes e bistrôs, pessoas muito acolhe-doras e hospitaleiras. E o clima muito propí-cio para um bom jantar ao som de violinos!

A cidade possui vários edifícios tombados pelo patrimônio histórico nacional. Com cer-teza um paraíso para arquitetos e urbanistas. A igreja e o teatro recém-restaurados fazem com que a gente volte no tempo!

Amanhece e vem a curiosidade de conhe-cer a tal serra que deu origem ao nome da cidade: a serra dos Pirineus, nome herdado dos primeiros italianos que colonizaram a re-gião, vindos dos Pireneus,no norte da Itá-lia. Mas com uma diferença: neste pico não neva! Com nosso carro pegamos a estrada

O PÔR DO SOL MAIS BONITO DE GOIÁSque levava ao Parque Nacional dos Pirineus. No caminho muitas paradas e fotos, banho de cachoeira, água geladíssima. Paradas nas fazendas para fazer um lanche.

Conhecemos uma cachoeira que quase chegava a virar vapor de tão alta! Passamos pela cidade de Pedra, que realmente parecia o cenário do desenho animado dos Flinsto-nes. Coisa linda imaginar que tudo isso já foi mar. E a maior prova são os caramujos que ainda se encontram por lá. Avista-se neste momento, o Pico dos Pirineus. Daqui pra frente o carro já não vai mais.

Inacreditável, mas nosso guia turístico fez questão de mostrar o pôr do sol mais bonito do estado e Goiás. Do ponto, mais alto avis-tamos o sol se pondo no horizonte abaixo de nós! Não dá pra explicar, só pra ver. Inacre-ditavelmente conseguimos, deste ponto, avis-tar algumas cidades como Brasília, Goiânia e Anápolis. Foi a primeira vez que tive a certeza de que o mundo é redondo.

Viagem sem emoção não tem graça! Era hora de descer o pico, mas já era noite. Porém, a emoção foi tanta que superou o medo. Agora era hora de voltar para a cidade e apreciar novamente aquela respeitada gas-tronomia e, quem sabe, ainda assistir a uma peça no Theatro.

Ir embora? Só daqui uns cinco dias... queria mais era me sentir um sertanejo!

VIAGEM

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DECORAÇÃO

Com o poder de transformar total-mente um ambiente, os modernos, práticos e duráveis papéis de parede

dispensam a bagunça normalmente gerada pela pintura , com latas de tinta espalhadas e poeira gerada pelas lixas.

Tradicionais ou modernos, sóbrios, escuros , claros , jovens, infantis ou “clean”, há muitas opções para se recriar espaços diferentes e de forma rápida. O melhor é que a colocação é rápida e fácil, bastando para isso ficar atento à metragem correta e aos números dos lotes, para que não haja diferença de tonalidade. De qualquer forma, a mão de obra do assentador de papel não costuma ter preços exorbitan-tes, valendo a pena contar com a experiên-cia desses profissionais.

OS INCRÍVEIS PAPÉIS DE PAREDE

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E, se já era possível transformar um quarto ou uma sala só com as estampas dos papéis, agora junta-se a eles os tecidos para impres-sionantes composês e a personalização de ambientes ,inclusive com móveis. Segundo a proprietária da Versátil, Anaisa de Castro, além de todos esses itens, pode-se valorizar ainda mais um ambiente com a confecção de quadros temáticos, cortinas e até brinquedos . “Desenvolvemos todo um projeto através de um simples tema do papel de parede es-colhido, oferecendo um serviço personaliza-do”

Antes feito da material frágil, e que se ras-gava com facilidade, hoje em dia a resistência desses papéis permitem infinitas possibilida-des, não se restingindo mais a salas e quartos, mas chegando às paredes de banheiros e cozinhas. Confira só alguns exemplos das inú-meras possibilidades desse incrível recurso.

DECORAÇÃO

“Desenvolvemos todo um projeto através de um simples tema do papel

de parede escolhido”Anaisa de Castro, da Versátil

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01 - Daniela abudi , Neia Garut-ti, Claudia Passarini 02 - Claudia Togni e Sandra Bergo 03 - Nata-lia Mofardini, Ariana Basto, Mar-ciele Pavanetti e Neia Garutti

07 - Faísa Marques, José Augus-to, Mila Sestari, Ricardo Zamma-rian e Vanessa Cruz 08 - Simone Sechineli, Sara Cremonin, Mila Sestari, Thiago Martins, Camila de Oliveira, Sandra Soldati, Geo-vani Alves, Faisa Marques, José Augusto Silva, Edilaine Silva, Mar-cio Pierre, Fabio Chaves, Victor Silva e Vanessa Cruz

Os coquetéis e cafés da manhã tem agitado o setor da construção civil e decoração, nestes meses em que as temperaturas altas deram uma trégua e os dias e noites ficaram mais frescos. Entre os dias jogos da seleção, algumas lojas reuniram nomes conhecidos da área. Confira.

BAIXAS TEMPERATURAS

SOCIAL

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04 - Antonio Cortez e Marisa 05 - José Augusto, Chico LEF, Victor Silva, Mauricio DECA, Gilson ELIANE- 06 - Faísa Mar-ques e Viviane Thomé

Ilda Vilela

Por

Fotos: FotoM - Donizeti Batista

08

09 - Edilaine Silva, Donizeti Batista, Denise Farina, Marcelo Campos, Susi Campos e Maria-na Rocco 10 - Milena Cury 11 - Gilson - Eliane 12 - Marcella Fratantonio, Edilaine Silva, Mila Sestare e Flávia Borges

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APLICADOR DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Marcos R. Decrescenzo ..........98103-2765

ASSENTADORES DE PEDRAS DECORATIVAS

Celso .....................................99775-0945Luiz (Bico) ..............................99613-8613Vitor Malta .............................99617-8300Sebastião Carlos.....................99147-1685

ASSENTADORES DE

PISOS E REVESTIMENTOSAcir ........................................99158-6994Berto .....................................99175-8575José M. Da Silva Filho .............99132-8968José Roberto ..........................99615-4549Luiz .......................................99116-3111Luis Antonio ...........................99614-6600José Ferreira Jr. .......................3 2 1 9 - 1 9 2 2Moisés ...................................99614-5585Osmar Donizeti .....................99107-9204Roberto .................................99201-2110Sigmar ...................................99156-4957

ASSENTADORES DE PORTASJosé Maria ..............................99603-7312Joãozinho...............................99722-9628Luiz Leoral .............................99722-9628Luiz Roberto ........................3 2 2 2 - 2 4 9 5Laércio Rodr. Da Silva ...........99165-5342Marcelo .................................3 0 1 3 - 3 2 3 4

CARPINTEIROSClaudinho ..............................99701-9702Clóvis ....................................3 2 2 4 - 7 5 4 2Jair .........................................3 0 1 2 - 9 5 6 0José Bigode ............................3 2 1 9 - 2 8 9 2Lupércio ................................3 2 3 7 - 3 3 8 7Rubão ....................................99712-9405Rubens ..................................99703-7744Samuel ..................................3 0 1 1 - 4 6 3 7Sebastião ...............................99608-5645Zequinha ...............................3 2 0 6 - 5 3 5 1

CONSTRUTORESAdemir O. Colombo ..............99112-4237Adriano Ap. Ferreira ...............99751-4939Alcindo Batista Santos ...........99135-0134Alipio F. Rodello......................99175-3072Amilton Vieira ........................99117-4001Antonio A. Bonil .....................3 0 1 6 - 8 9 0 7 Antônio C. Scrignoli ...............99112-5264Arnando Lois .........................98811 2423Carlos Jorge Galdino .............99187-8048Celio Campanhole .................99157-4785 Claudemir Rodrigues ..............3 2 1 6 - 7 3 7 7Djalma Ap. Troestrof ..............99739-1954Djalma Dias ..........................99103-5644Ednaldo A. Silva......................99166-7396Ernesto R. Neto .....................99755-3711Genilton Gomes ....................99703-1291Gilberto M. Sales ...................99182-8167 Ildo Borges Leal .....................99124-4296 João C. Piovani ......................99115-6167

José Campanhola .....................99619-1835 José Carlos Gagliardi ................99702-2110José Felício ...............................98816-7148José Roberto Pessoa................ 99771 -3501 Leonilda S. Roberto .................99601-8819Leonildo José (Zé) ...................99607-9538Luis Antônio .............................99614-6600Luis Ant. De Lima .....................3012-1527Luis C. Fr. Gonçalves ...............99774-7124Marcelo Roberto de Assis .........99106-7696Marcio Renato C. da Silva ........99722-0040Miguel E. Vetorasso ...................3224-7070Nilvaldo Antonio Calbo ............99100-2764Oderdam P. da Silva .................99160-3744Paulo Manoel Da Silva ..............99103-6073Roberto D. Oliveira ..................3013-1265Roberto R. De Moura ..............99161-6713Roberto Pereira Joles ...............99201-2110Santana Construções ...............99106-0267Sebastiao Ap. Carvalho ............99732-4048 Sebastião Venancio ...................99118-2352

ELETRICISTASAntônio D. Marques ................99128-4595Anderson .................................99726-5729Chicão .....................................99791-3464Delmondes ...............................3011-9897Eletromaser ..............................3013-0434Eletrificação Regiane ................99107-7292Jair Delamura ............................3014-0729H-luz ........................................3222-3631Leandro P. Da Silva ....................3014-6320Nei ..........................................99154-1189Elletrisa (Ricardo) .....................99232-4507Toninho ...................................99716-2235Valdir Lino ................................99722-1191Volts (Davi) ..............................99196-9137

ENCANADORESAntônio A Da Silva ...................99114-4273Carlos Alberto ..........................3011-1338Ismael R Da Silva .......................3014-7105Joaquim R. Da Silva .................99784-6546Luciano A. Ferreira ...................99167-0716Pedro Osmar ...........................99605-1927

PINTORESAdão M. de Moraes ...............99104-0121Augusto .................................99713-4718Benedito ................................99164-2102Caticilene Ap. Tavares ............98161-2506Dito .......................................99100-2700Edilson ...................................99736-7639Edmar ....................................99101-4610Elson (Branco) .......................9 9 7 2 8 2 6 8 6 Januário (Gê) .........................3 2 2 4 - 2 0 1 6Jamil.......................................99113-8278João Candido .........................99702-8467Lúcio Ol. Silva ........................99116-0487Moisés Antoniassi ...................99112-3869Marcos R. da Silva ..................99117-7019Marcos ..................................99706-4839Márcio Carvalho ....................99101-8280Mister Solução ......................98106-5039 Nicão ....................................99791-2299 Reis .......................................99116-9780

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Vuvuzelas, bandeirinhas, roupas, esmal-tes de unha, perucas verde-amarelas e uma infinidade de produtos nos fa-

zem lembrar há meses: a Copa do Mundo chegou. Confesso que, nestes dias em que o mundo (será?) está voltado ao futebol, me causa uma certa estranheza o ufanismo que toma conta da cidade.

Não que eu não torça ardorosamente pela nossa Seleção, nem que não adore esse clima de feriado que toma conta do país em alguns dias. Sou como qualquer um que goste do encontro das pessoas, conhecidas ou não, para ver o jogo; do cheiro de pipoca ou chur-rasco, da vibração coletiva na hora dos gols, das ruas vazias e da expectativa nos olhares em frente das telas de TV.

O que me causava certa inquietação era ver essas bandeirinhas penduradas nas janelas dos carros; a bandeira nacional a cobrir retroviso-res e capôs (sim, e eu sei que quem tem filhos pequenos não fica livre disso, assim como não ficava quando era moda colocar os adesivos da família feliz na traseira dos carros...). Na

Por Denise FarinaArquiteta e urbanista

CRÔNICA

verdade, chegava a me incomodar e eu não entendia o porquê, já que adoro nossa ban-deira, torço pela nossa Seleção e sou absolu-tamente alucinada pelo nosso hino nacional. Não entendia...até que, outro dia, entendi.

Eram 17 de junho, 14:30 h, dia de jogo en-tre Brasil e México. As padarias estavam cheias de gente, os bares começavam a se pintar de pessoas de verde e amarelo e o trânsito esta-va incomumente lotado àquela hora. Talvez a pressa em chegar em casa ou o poder de um tamanho 4x4, o certo é que o carro me cor-tou a frente, pela direita, quase me jogando no canteiro central da avenida. Como se não bastasse, alguém joga, pela janela, uma garrafa de plástico vazia. E eles tinham um bandeira brasileira no capô.

À atitude errada e mal-educada no trânsi-to juntou-se pior: a falta total de civilidade, a incompreensão do ato, no mínimo, maléfico ao meio ambiente, a falta de respeito à cidade e ao próximo. E isso vindo de alguém que, aparentemente, ama o Brasil.

As bandeirinhas me incomodam porque

eu adoraria que elas representassem um ges-to de amor verdadeiro ao país. Eu adoraria que esse sentimento ufanista viesse do fundo do coração e ajudasse a transformar a nossa pátria num lugar melhor e com menos desi-gualdade social. Eu adoraria que todos lutas-sem pelo que é justo, pela saúde, educação, moradia. Mas, como acreditar nisso tudo se, junto às bandeiras hasteadas nas janelas, se atira lixo às calçadas, furam-se filas, dão-se propinas ou se estaciona em vagas de idosos e deficientes?

Rubem Alves diz que saudade é a presen-ça de uma ausência. Pois eu sinto saudade da pátria que diz bom dia, que dá um sorriso e gera gentileza. Da pátria que dá preferência aos idosos, que recolhe seu lixo, que trata criança como criança, que dá lugar às grávidas no ônibus, que trata bem os garçons... Enfim, que ama a bandeira e que, apesar de todas as mazelas, acorda orgulhosa de sua luta e honestidade. Sinto saudade dessa ausência, mesmo que o verde e o amarelo me inun-dem a cidade e o coração.

O AVESSO DA BANDEIRA

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