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Revista Pronews 140

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Revista de comunicação e marketing

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RECIFE•SALVADOR•FORTALEZA•NATALJOÃO PESSOA•MACEIÓ•TERESINAARACAJU•SÃO LUÍS • SÃO PAULO

:: EDITOR

:: REDAÇÃO

:: COLABORADORES

:: PRODUTOR GRÁFICO

:: DEPTº FINANCEIRO/ASSINATURAS

:: REPRESENTANTES COMERCIAIS

:: DISTRIBUIÇÃO

:: DADOS TÉCNICOS

Walter Lins Jr.

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Luciana Torreão - chefe de

redação, Fabiana Constantino, Luma Lima,

Rebeka Pires e Stephanie Siqueira

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Anderson Lima,

Clarisse Souza e Ivelise Buarque

Bruno Regis

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Nise Lins

NS&A - CE - Aldamir Amaral (85 3264.0406/

0576) - [email protected]

RD Produções e Eventos - Ricardo Douglas

(SE - 79 3044.7013/9972.2214) -

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Omega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)

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Log (PE - 81 2123.1455)

Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3533.3030)

Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)

www.verdesmares.com.br

Omega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)

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Impressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)

[email protected]

Tiragem: 7.000 exemplares

Formato: 22x30cm

Tipologia: Humanist 521 BT

Papel: Couché brilho 150g/m²

Número de páginas: 44

revista de comunicação e marketing NE

IRO

IRO BRASIL

ICHA TÉCNICA E

VEZ DO CLIENTE

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DESDE 1999

A Revista PRONEWS é uma publicação mensalde Walter Lins Pinheiro Junior Editora - MEEmpresarial Tacaruna - Av. GovernadorAgamenon Magalhães, 3341, Sls. 205/206.Torreão. CEP: 50.070-160. Fone/Fax: (81)3426.6144 / 3034.6144

CAPATudo agora é digital: asmídias, os meios e os fins.Contudo, o mercado depublicidade está há milanos-luz do Brasil que,apesar de muitos dizeremque a revolução da internetjá começou, ainda há muitoa se aprender.17

Capa: .K Comunicação (BA)

ano XIInº 140

novembro 2011

As matérias assinadas por nossos colaboradores nãorepresentam, necessariamente, a opinião da revista.

ENTREVISTAAngélica Molina, da ImpactoComunicação e Marketing, falasobre a importância dosinvestimentos em momentos decrise e também das mídias sociais.14

Todo mês uma agência diferente produz a capa da Revista PRONEWS.Participe pelo e-mail: [email protected]

WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR

ÍNDICE

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COMBINA COM VOCÊ

MARTPET CRIA CAPAPELOS DOIS ANOS DAREVISTA TORCIDA

SALVE SALVADOR

“SEM OUTDOOR NÃO DÁ”

NATAL MÁGICO

A Boaterra Veículos, concessionária Chevrolet líder de ven-das em Alagoas, com unidades em Maceió, Arapiraca e Pene-do, está de volta à MV2 Comunicação. A agência pernambu-cana retoma os trabalhos realizados também entre 2005 e2010 com a franquia lançando nova campanha com apelo naliderança de vendas. Para este mês de novembro, a MV2 crioua nova sinalização de ponto de venda e nova linha de comuni-cação para o cliente, com o mote “Nossa liderança combinacom você”. Foram desenvolvidos vts de 30" e 15", spot 30",back, lâminas e material para PDV. A campanha também contacom ações nas cidades do interior, com ação motivacionalinterna envolvendo todos os colaboradores no novo momen-to da concessionária.

A MartPet ficou responsável pelacriação da capa comemorativados dois anos da revista Torcida,de Pernambuco, voltada aosassuntos esportivos. A agênciatambém elaborou o layout damatéria referente ao aniversárioe colocou um anúncio de home-nagem à data na contracapa dapublicação. A edição comemora-

tiva ainda conta com o depoimento de Jussara Petini Freire,diretora da MartPet, na matéria de capa.

O Movimento Nossa Salvador, que reúne voluntários preocu-pados com a cidadania e o bem-estar dos baianos convoca apopulação de Salvador para mudar a cidade com novas atitu-des, através de campanha publicitária criada pela Morya

Comunicação. A campanha consta inicialmente de placas deoutdoors, com vários motivos, questionando os maus hábitosdos moradores de Salvador com textos que provocam umareflexão. A mensagem do movimento com o slogan “SalveSalvador” reforça o caráter mobilizador da campanha. Asegunda etapa da campanha prossegue durante todo o mês denovembro com peças gráficas para jornal e um comercial detelevisão.

Com apenas dois anos de fundação, a Pipa Comunicação Inte-grada deu mais um importante passo para se tornar uma dasmais importantes agências da Bahia. A agência faturou o prê-mio bronze no concurso nacional “Sem Outdoor Não Dá”,categoria profissional, seccional Bahia, realizado pela Centralde Outdoor, com o objetivo de mostrar a importância de seanunciar nesse tipo de mídia de alto impacto. A peça criadapelo sócio e diretor de arte Pablo Leiro concorreu com váriasproduções de agências de todo o estado e foi premiada emcerimônia de confraternização ocorrida em um restauranteem Salvador.

Este ano, a Coca-Cola Guararapes junta-se ao Shopping Reci-fe e traz para os clientes recifenses o “Natal Mágico dos UrsosPolares Coca-Cola”, que contará, entre outras ações, comprojeções mapeadas no mall, exposição de garrafas gigantesda Coca-Cola personalizadas por artistas locais, esculturasnatalinas feitas com materiais reciclados e uma promoção quevai presentear com R$ 100 mil em compras um cliente, queainda vai ganhar um ano de Coca-Cola grátis. Juntas, as duasmarcas investiram R$ 2 milhões no Natal. No ambiente virtu-al, o centro de compras investe em duas iniciativas. A partir de1º de dezembro, na do Shopping no Facebook, seráoferecido um aplicativo para a criação de um natalinono formato PinPix. O Shopping também lança a 4ª edição dohotsite “Amigo Secreto Shopping Recife”, projeto que é umverdadeiro sucesso e contou com a participação de mais de 10mil pessoas em 2010.

fan pagewebcard

GIRO

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A crescente necessidade, nos dias de hoje de falar ede se informar, sobre a mobilidade urbana, trouxe à tona umenorme problema, que atinge todas as classes: o trânsito. Enão é só este problema que tem afetado a maioria da popula-ção. Falar de mobilidade é falar sobre o aumento de veículosnas ruas, acidentes de trânsito, uma calçada “esburacada”, afalta de energia elétrica, de como ela se tornou prioridade navida das pessoas e dos inúmeros problemas que tudo issoacarreta. Com o propósito de solucioná-los, os Diários Asso-ciados de Pernambuco não ficou de fora, recentemente, lan-çou duas novas ferramentas, que são essenciais para acompa-nhar a necessidade das pessoas que transitam pela RegiãoMetropolitana do Recife e sofrem com o caos nas ruas.

O programa trânsito na Clube,comandado por Eduardo Lima, LucianoMax e Flávia Cruz, entra no ar das 7h às 9h,recheando a manhã com notícias ao vivo,transmitido pela Rádio Clube AM, e o blogMobilidade urbana comandado por TâniaPassos, que trazem informações do cotidia-no das pessoas nas ruas e projetos que aindaestão em curso. A mobilidade urbana, anti-gamente, não era vista como prioridade, ehoje em dia, ela é uma política pública a serdiscutida em várias cidades. “Os desloca-mentos não eram vistos como prioridade,mas como uma condição básica subtendida.As prioridades eram saúde, habitação, segu-

rança etc. E não se falava em transporte, até se perceber quetudo depende de como chegar aos lugares, seja a pé, de bici-cleta, carro, ônibus ou metrô. A política nacional de mobilida-de urbana já indica a necessidade dessa discussão para municí-pios a partir de 20 mil habitantes. Antes só era obrigado terum plano de mobilidade para as cidades acima de 500 mil habi-tantes”, relata Tânia Passos, do blog.

As duas ferramentas também possibilitam a interaçãocom o público. Tânia relata que a interação se expande aoutros estados e países. “Há uma carência em se discutir polí-ticas sociais de mobilidade. As pessoas comentam e questio-nam as notícias. O blog possibilita interação com o públicoespecializado e não especializado”.

Já o programa Trânsito na Clube, é fruto da parceriaentre os Diários Associados e a Segsat, empresa de rastrea-mento de veículos que existe desde 2000 e está instalada noparque tecnológico Porto Digital. A empresa tem 15 mil veí-culos com seus equipamentos de rastreamento instalados. Osequipamentos emitem – de forma anônima – dados sobre asvias por onde os veículos estão circulando e a que velocidadeeles se movimentam. Eduardo Lima faz o papel de locutorprincipal, pois é ele quem abre e fecha o programa, assimcomo atende as ligações dos ouvintes. No entanto, a partici-pação de Luciano Max e Flávia Cruz é importantíssima para obom desenvolvimento do programa. São eles que trazem umpanorama completo de como está o trânsito na Região Metro-politana do Recife (RMR). “Essa dupla fica conectada ao twit-ter @transitolivrePE e ao site transitolivre.com e conseguem

traçar rotas alternativas e outras infor-mações para os condutores evitaremengarrafamentos”, relata Diego Traja-no, jornalista envolvido no projetoTrânsito Livre. “São duas horas de notí-cias, nada de música, poucos comercia-is. O objetivo é que você ligue o rádio enão demore mais de um minuto paraescutar alguma informação do assun-to”.

Tânia Passos comanda o blog da Mobilidade

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MOBILIDADE URBANAEM FOCO

Diego Trajano traz um panoramacompleto do trânsito na RegiãoMetropolitana do Recife

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WASHINGTON OLIVETTO VIRA SELOOs Correios acabam de emitir um selo em comemoração aoMomento Itália-Brasil, que celebra as relações sociais, cultu-rais e econômicas entre os dois países. A estampa junta o Cris-

to Redentor ao Coliseu e foiuma idéia do Chairman daWMcCann, Washington Oli-vetto, brasileiro de São Pauloe descendente de italianos.As oito mil unidades desseselo foram impressas no dia12 de outubro na Casa daMoeda do Brasil e serãocomercializadas até 31 dedezembro de 2014. A pedidodo Embaixador, Gherardo laFrancesca, o selo contém,além da imagem, o crédito

para o Washington Olivetto na lateral. O Momento Itália-Brasil, idealizado pela Embaixada da Itália, em Brasília, come-çou em outubro de 2011 e vai se estender até junho de 2012com diversos eventos por todo o Brasil.

VARANDÃO

“PÔNEIS MALDITOS” CONQUISTA MAIS PRÊMIOS

NOVA GERAÇÃODO FUTEBOL

CONSUMIDOR CRIARÁ PARA NOVO COMERCIALDE SPRITE

Já está no ar o novo comercial da Nova Schin intitulado “Va-randa”. Produzido pela Euro RSCG, o filme de 30 segundos éuma sequência das aventuras vividas pelo grupo de Pezão,Bodão e companhia.Desta vez, os quatro amigos estão reuni-dos para a inauguração do apartamento de Pezão, que planejauma festa regada a muita Nova Schin gelada em sua novavaranda. Ao se deparar com o minúsculo espaço, os três ami-gos passam a questionar Pezão, que pede apenas um voto deconfiança. Quando começa a festa, o grupo de amigos se ale-gra ao reparar no número de lindas mulheres com quem estãodividindo a varandinha, ou melhor, o varandÃO. O filme temveiculação nacional.

A campanha 'Pôneis Malditos' continua colecionando prêmiosexpressivos de Comunicação. O case que exalta as qualidadesda picape Frontier conquistou o Ouro da premiação argentina'El Ojo' na categoria Filmes (local), e faturou o 'Yahoo! Big IdeaChair 2011'. Com mais estes dois reconhecimentos, 'Pôneis

Malditos', da agência Lew'Lara/TBWA, acumula dez premia-ções. A campanha foi vencedora na 24ª edição do 'PrêmioMarketing Best', organizado pela Editora Referência; faturouo Galo de Ouro nas categorias Mídia Digital e Cine/TV dorenomado 'Festival Mundial de Publicidade de Gramado';levantou dois Grand Prix do 'Festival Brasileiro de Publicida-de', entregues pela Associação Brasileira de Propaganda(ABP), nas categorias Digital e Filme; foi destaque no PrêmioyouPIX, como 'Trending Topic do Ano', sendo o vídeo commaior repercussão na internet e no Twitter brasileiros; alémde conquistar dois Ouros nas categorias Filme/TV e CaseMídias Integradas no Prêmio Colunistas.

O Guaraná Antarcti-ca reforça sua rela-ção com o futebolbrasileiro e aposta nanova geração doesporte por meio deuma parceria comdois talentos dos campos. Os jogadores Neymar e Lucas sãoos novos contratados da marca. Para comunicar a parceria, amarca realizou em sua fan page o Bate Bola Guaraná Antarcti-ca, um talk show ao vivo, que foi transmitido para todo o país.A ação também teve a participação de Ronaldo, Mano Mene-zes e Claudia Leitte. O contrato é válido até 2016 e contemplaa participação deles em campanhas publicitárias, ações pro-mocionais e eventos. Em uma das primeiras ações, os doiscraques estamparão as latas de Guaraná Antarctica que che-garão ao mercado até o fim deste ano.

Sprite lança uma campanha impactante que instiga o consumi-dor a usar sua criatividade. O filme, desenvolvido pelaWMcCann, vai ao ar sem trilha sonora, que poderá ser elabo-rada pelos internautas por meio de ferramentas de ediçãoincríveis, disponibilizadas no site da marca (www.sprite.com.br). O comercial mostra alguns sons do dia-a-dia quepassam despercebidos devido à correria urbana. Os autoresdas 30 trilhas sono-ras mais votadaspelo público ga-nharão um Xboxcom Kinect e pas-sarão por umaanálise da Coca-Cola e do RapperEmicida. Em Feve-reiro de 2012, será exibido o novo filme de Sprite com a trilhasonora criada pelo consumidor vencedor, que tem até 14 dedezembro para montar sua música.

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GIRO BRASIL

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Segmento do jornalismo, a videorreportagem vemsendo adaptada à publicidade e vista como uma nova estrutu-ra para as redações. O vídeorreporter é hoje aquele profissio-nal que roteiriza, dirige, filma, edita e finaliza seu materialtanto para uma matéria jornalística como para uma campanhapublicitária. A jornalista Karina Araújo (PE) explica que a tec-nologia e a versatilidade do videorreporter tem favorecido aodesenvolvimento do segmento que já não se resume ao jorna-lismo como nos 80, sendo, hoje, a simplicidade do formatoum artifício válido para a TV, internet, publicidade e o cinema.“Não só a publicidade se apro-priou da videorreportagem,assim como o cinema tambémvem se apropriando, tanto dalinguagem quanto dos requisitostecnológicos. Nos dois casos,são as facilidades da tecnologia, aredução de custos e a indepen-dência, as molas propulsoras daprodução”.

Fábio Guerra (PE), dire-tor de fotografia, observa essavariedade de áreas que a videor-reportagem se encaixa, masatenta para as suas diferenças.“Claro que ainda existe um gran-de distanciamento principalmen-te plástico, entre ambos os for-matos, mas a essência é a mes-ma. Por exemplo, em uma situa-ção onde a publicidade vendeseu produto usando o artifício decontar historias. Os videorreporteres também contam histo-rias, porém, ainda sem muito cuidado com a qualidade domaterial final. Diferente da publicidade e do cinema, que con-duz todo processo criativo de forma mais cuidadosa”.

Dentro do jornalismo, a videorreportagem é vistacomo a nova forma de fazer telejornalismo e como um seg-mento inserido dentro, até mesmo, dos jornais impresso.Com os portais, a convergência de mídias na web proporcio-nou a inserção da viderreportagem em vários sites, não neces-sariamente de televisão e a convergência do profissional.

Quando apenas um profissional é capaz de gravar e editar oseu material, as redações começam a reduzir a quantidade depessoas e ao invés de três ou quatro em campo, a notícia passaa ser feita por um único profissional. Onde às vezes, esse pro-fissional nem trabalha em televisão, nem é cinegrafista, masproduz vídeos para o portal.

Devido à evolução da tecnologia, com a produção deequipamentos mais leves, portáteis e com maior qualidadeficou mais fácil de ocorrer toda essa convergência e a quebrado padrão de equipe presentes no jornalismo. “O cenário de

hoje é extremamente favorávelpara a videorreportagem, poistemos a tecnologia à mão e ummercado ávido por produzirnotícia com exclusividade e velo-cidade. Nesse sentido, videorre-portagem e internet parece umcasamento perfeito para essedesafio do jornalismo”, dizFábio.

A videorreportagem seencaixa como um segmento degrandes vantagens, mas tambémde desvantagens. O acúmulo defunções e a é a principal desvan-tagem do segmento, mais ainda,por gerar a redução da equipe.Como fala Karina, “o mercadoainda é bastante reativo ao abe-lha, pois de fato, o videojornalis-mo reduz a contratação de pro-fissionais”. Mas ela também apon-ta uma solução “O terreno da

convergência é extremamente fértil para a produção emmaior escala de videorreportagens. Quanto mais pessoasfazendo, maiores são também as possibilidades de inovaçãoda linguagem narrativa”. Do outro lado, Fábio diz que “a vide-orreportagem proporciona o domínio da matéria e conheci-mento de tecnologia, hoje grande diferencial no mercado.Além da velocidade, agilidade e praticidade, na realização deuma produção”.

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NOVA REALIDADE PARAA VIDEORREPORTAGEM

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UM APRENDIZADO PARA SEMPRE

Agência: Cliente:Atendimento: Redação:

Direção de Arte:Direção de Criação: Produção:

Assistente de Produção:Mídia: Foto:

SORRISO EM 72 HORAS

Agência: Cliente: Atendimento: Mídia:Produção: Redação: Direção de Arte:

Direção de Criação: Aprovação:

OS DINOSSAUROS DA PATAGÔNIA

Agência: Cliente: Atendimento:Direção de Criação: Criação:

RTV: Aprovação:

Entra no ar campanha de matrícula do Colégio GGE,composta de outdoors, lonados, backbus, jingle, bannervirtual, webmail, filme 15" e peças gráficas. A campanha éfocada na filosofia de ensino do Colégio, onde cada sérieé trabalhada com valores e atributos específicos para odesenvolvimento do aluno, tornando o aprendizadomais eficiente para que a criança possa sonhar alto desdecedo.

MV2 Comunicação (PE) ColégioGGE Elmo do Val Elmo do Vale Carol Barbosa Leo Vasconcelos

Elmo do Val Yuri Lau-rentino Alessandra Melo

Dedé Max Levay

A agência Recifense Melhor Comunicação, desenvolveu a campanha “72 horas” para a clínicade reabilitação oral, Spa Oral. A empresa atua em Recife desde 2009 com tratamentos deimplantes modernos e que revitalizam o sorriso em até 72 horas. Levando em conta o diferen-cial oferecido pela clínica, a revitalização em 72 horas, o VT tem 15 segundos e entrou no arnessa semana. Com apelo testemunhal, a campanha foi criada pensando em um público adulto,com média a partir de 40 anos. Os programas escolhidos foram: Bom Dia Pernambuco, BomDia Brasil e Novela das 18h.

Melhor Comunicação (PE) Spa Oral Raphael SaraivaMichelle Doherty Aline Lima Clarice Freire PedroBarros Raphael Saraiva Rodrigo Siqueira, Andressa Magaldie Juliano Borelli.

Para divulgar a Exposição Dinossauros da Patagônia – a primeirado Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF), da Argentina,realizada na capital baiana – no Shopping Paralela, a campanha,assinada pela agência Propeg, foi além dos recursos mais conhe-cidos e trouxe formatos que estão despertando a curiosidade dequem circula pelo shopping. Além de de rádio, anúncios emjornais impressos e , a campanha explora o tema demaneira criativa e atraente através de dois ovos gigantes, de 1metro e 70 centímetros, cada, localizados na Entrada Principal eno piso L2, e ainda, adesivos para espelho e piso, que podem servistos em diferentes ambientes como elevadores, banheiros emall. Mobiliário urbano e sinalização interna também estãosendo explorados.

Propeg Comunicação (BA) Shopping Paralela Lília Lopes, Débora Donadel e DaranaPimentel Ana Luisa Almeida, Ariston Quadros e Fabiano Ribeiro Chico Lucas e LucasReis Tiago Cavalcanti e Manuela Peixoto Alexandra Nicolau e Francisco Gil

spotoutdoors

FICHA TÉCNICA

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HERÓIS DA REVOLTA DE BÚZIOS

Agência: liente: Atendimento:Redação: Direção de Arte Mídia:

Produção: Aprovação

ENTRE AS MELHORES

Agência: Cliente:Atendimento: Direção de Cria-

ção e Redação: Direção de Arte: Mídia:Arte-finalização: Aprovação:

HUMOR E IRREVERÊNCIA

Agência: Cliente: Atendimento:Direção de Criação: Reda-

ção: Direção de Arte: Arte-final: Direçãode Mídia: Mídia: Produção Gráfica:RTVC: Aprovação:

Para celebrar o Mês da Consciência Negra, a cam-panha publicitária da Tempo Propaganda para oNovembro Negro 2011, ação da Secretaria dePromoção da Igualdade Racial – Sepromi, prestauma homenagem a quatro baianos que marcarampara sempre a história do Estado e do nosso país.Com o conceito “Heróis da Revolta dos Búzios.Heróis do Brasil.”, as peças revelam como osexemplos dos soldados João de Deus do Nasci-mento e Lucas Dantas de Amorim Torres, e dos alfaiates Manuel Faustino Santos Lira e Luís Gonzaga das Virgens e Veiga conti-nuam inspirando baianos e a Sepromi a seguir na luta por liberdade e igualdade para que novos heróis possam surgir a cada dia.A campanha está no ar desde o início do mês e conta com VT, spot, outdoor, busdoor, mobiliário urbano e anúncio de jornal.

Tempo Propaganda (BA) C Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – Sepromi KarinaTeixeira e Juliane Bárbara Alessandro Colonnezi : Thiago Teles Fábio Lopes, Rafael Salles eNailton Souza Andréa Itabayana, Joice Nascimento, Charles Ferraz e Yna Santana : Wendy TiemyKatayose Almeida

O Restaurante Ferraz traz para a cidade de Salvador uma cozinha contemporâneae sofisticada. Para marcar sua inauguração, a Ponto K preparou este anúncio para aVeja Comer & Beber. O conceito da peça faz uma alusão divertida ao fato do resta-urante não estar na lista dos melhores, afinal ele acaba de ser inaugurado. Masgarante que estará entre os melhores do ano que vem.

Ponto K Comunicação (BA) Ferraz Gastronomia Contemporâ-nea Kiko Silva, Camila Reis e Daniela Ornelas

Beto Freitas Alexandre Reis LeilaMawekawa Henrique Bezerra Sérgio Ferraz

Uma pitada de bom humor e irreverência na comunicação. Foram esses os diferenciais pensa-dos pela Agência Intertotal Comunicação para a nova campanha da Rede de Farmácias Diaria-mente, no interior de Pernambuco. A campanha leva ao espectador uma série de filmes quemostra pessoas dando depoimentos, falando dos seus sentimentos em relação ao processo decompra e como elas superaram seus problemas com o mercado de farmácias. Os filmes pas-sam a ser veiculados na tv aberta a partir do próximo domingo.

Intertotal Comunicação (PE) Farmácias Diariamente Jac-keline Didier e Ramona Oliveira Guga Almeida e Hélder França

Hélder França Guga Almeida Ricardo FigueiredoFranciane Melo Carlinhos Fernandes Priscilla Curvêlo

Karina Moraes Maurício Neves

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O Hotel Jangadeiro, em Recife (PE), foi palco do 8°Congresso Brasileiro de Comunicação Social. O evento trou-xe como tema central a organização e responsabilidade social,econômica e ambiental, nas diversas áreas e ramos da comu-nicação. Os cursos de jornalismo, rádio TV, publicidade e rela-ções públicas foram integrados, participando das várias ofici-nas e palestras que ocorreram no primeiro dia. Foram abertosoito workshops, sendo eles, para a criação de um programade TV, definições e práticas na comunicação atual, marketingdigital e inovação cultural nas organizações, fotografia e a lin-guagem do retrato, e entre outros temas da área.

As palestras do segundo dia foram bastantedirecionadas para a responsabilidade social e pro-jetos de ONGs e institutos, começando como tema: Comunicação no Terceiro Setor.Os convidados foram Alice Chitunda, daONG Eu Quero Nadar no Capibari-be, e Helena Rondon, consultora doInstituto Fonte. Helena constatoufalhas do sistema de projetossociais na área de comunicação.Segundo ela, trabalhamos com aresponsabilidade de educar asociedade para uma mudança decomportamento, e com questõesligadas à área social. O que é falhona nossa área como um todo, tantocom ONGs, fundações e institutos quetrabalham com esse tipo de projeto, é afalta de comunicação. “A sociedade desconhecenosso trabalho, desconhece o que trabalhamos, emtermo de gênero, direitos humanos, direito das crianças, dire-ito do trabalhador, e entre outros projetos que não são politi-zados. Trabalham com 'comunicação secreta'. Então é impor-tante observar que, se a sociedade não conhece o trabalhoque nós desempenhamos, e os profissionais também nãoinvestem na comunicação e divulgação, dificilmente haverá

uma mudança de comportamento. A comunicação é impor-tante para uma mudança de comportamento de maneirageral.”

Em seguida, aconteceu o debate de Mídia e Responsa-bilidade Social com a participação de Francisco José (GloboNE), apresentando um vídeo do programa Nordeste, viver epreservar, e Sarita Britto, que falou sobre a ótica das empresasprivadas que cuidam da área de responsabilidade social. Aúltima palestra do dia, ficou com o tema de mercado de traba-lho, com o convidado Danilo França (Job a Job) e Kennio

Adam, da Faculdade de Comunicação eTurismo de Olinda (Facottur),

como mediador. A palestraabordou as formas dos

estudantes de comu-nicação ingressa-

rem no mercadode trabalho, comresponsabilida-de, sabendo usaras novas ferra-

mentas das redessociais, twitter,

Orkut e facebook,para não denegrir a

imagem do profissional.O dia seguinte foi o

dia mais tranquilo, com as pales-tras de Comunicação interna, presi-

dida por Rossana Nanuska, publicitária eprofessora do curso de publicidade da faculdade

Maurício de Nassau, e contou com os convidados MiriamGarrido, da empresa Garrido Marketing em São Paulo, a jor-nalista Ana Aragão da Signo Comunicação e o publicitário daGogojob, Sérgio Mendonça, que também é professor deComunicação Social da Faculdade Joaquim Nabuco. A pales-tra girou em torno do conceito de comunicação interna e de

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COMUNICAÇÃO SOCIALÉ TEMA DE CONGRESSOEM RECIFE

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como ela funciona na prática das empresas. “A maioria dasempresas, hoje, trabalha com o número significativo de funci-onários terceirizados, serviço de limpeza, segurança, etc. E,são justamente esses funcionários que, muitas vezes, nãoestão registrados na empresa onde trabalham. Contudo, aca-bam trabalhando em horário integrado, juntamente com osfuncionários que respondem pela imagem da empresa, pelagestão. Sendo assim, ele precisa ser motivado e integrado. Osistema de comunicação interna ajuda nesse processo”, disseMiriam Garrido, a primeira palestrante do dia, a expor suasideias sobre o tema, onde também explicou os desafios que asempresas encontram para lidar com esse fator.

De acordo com Ana Aragão, uma das dificuldadesencontradas na comunicação interna é saber lidar com o fun-cionário. “A comunicação, não tem que ser só satisfatóriaquanto ao conteúdo e a estratégia, mas ela também tem quesatisfazer o funcionário, saber envolvê-lo, para que ele sintaparte da empresa, se sinta praticamente mais um dono dela.O mais importante é motivá-lo”. Ana Aragão acredita que nãobasta apenas motivar o funcionário, é preciso criar uma estra-tégia, ser líder, ter um bom investimento e objetivos comuns.

Para Miriam Garrido, em momentos de crise, o pri-meiro passo é saber administrar o problema, muitos profissio-nais acabam se perdendo por isso, por não saber administrar.Tem que haver integração entre esses profissionais. Hoje emdia o mundo é bastante virtual, então para a comunicação,acaba ficando mais fácil. “É preciso contar com o apoio dosfuncionários para resgatar a imagem de volta, sendo transpa-rente e esclarecendo o problema ao público”. Já Sérgio Men-donça, diz que se a empresa tiver uma imagem forte, é maisfácil passar por um momento de crise. “É necessário um pla-

nejamento, claro, mas o que não pode faltar é a criatividadepara saber como agir em determinado momento. Um bomexemplo é o caso da queda do avião da TAM e outras empre-sas, que souberam como resgatar sua imagem diante de algumincidente. Se a empresa já tem uma imagem forte e séria, éperceptível que, o que aconteceu foi uma fatalidade, o públicovai continuar o mesmo e a trajetória é erguer a cabeça e seguirem frente”, comenta Sergio.

As últimas palestras se abordaram Projetos de comu-nicação e de construção do estádio para a Copa de 2014, coma participação de Ciro Pedrosa, secretário da Copa; e MarcosAraújo, professor de radiojornalismo da Aeso falando sobreos benefícios que a Copa do Mundo de 2014 vai trazer, tantoturístico, quanto financeiros. A palestra sobre Responsabilida-de ou social econômica e ambiental teve como convidadaClarissa Soter, do Senac; Salett Tauk da UFRPE, mediando odebate, e a professora Amélia Souto Maior, presidindo o deba-te, fechando o circuito de palestras. Andrea Trigueiro, coor-denadora do curso de comunicação social, e organizadora doevento destacou a importância de unir os cursos de comuni-cação ao tema central e ao objetivo de fazer esse link. “Quan-do falamos sobre comunicação social, estamos falando, naverdade, sobre tudo que pode envolver este tema, que é bas-tante amplo. Quando abordamos moradia, saúde, educação,lazer, estamos tratando do desenvolvimento social, e para queisto aconteça, a comunicação estará sempre envolvida. Entãoo objetivo de lincar os temas da mesa com o grande tema cen-tral de responsabilidade social, foi de envolver a comunicaçãonas diversas áreas que as empresas, como um todo, mantémna sua organização.”

Rua Francisco Alves, 105 Sl 101, Ilha do Leite, Recife-PE. Fone: (81) 30387310

Especializado em Direito da Comunicação, com ênfase noDireito de Imagem, Direito Autoral, Direito Trabalhista,

Administração de Passivo e Recuperação de Créditos

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Natural de São Paulo, Angélica Molina chegou ao Reci-fe em julho de 1980 (“Hoje sou mais pernambucana, pois fuimuito bem recebida aqui e fiz grandes amigos”), iniciando suasatividades profissionais no meio publicitário em 1983, quandocomeçou a trabalhar como secretária na agência Propeg. “Efoi lá que tive a oportunidade de perceber que era a profissãoque realmente queria ter, apesar da minha formação ter sidona área do Direito”, recorda Angélica, que ficou 17 anos naagência e passou por todos os seus departamentos, tornando-se vice-presidente das unidades Recife e Fortaleza com ape-nas nove anos de casa. “O fato da Propeg ser uma agência

me deu a oportunidade de trabalhar com profissiona-is talentosos e grandes contas regionais e nacionais da áreaprivada e pública e, ao sair, ser capaz de buscar novos desafios,como fazer parte da Holding Prax, o maior grupo de comuni-

cação do Brasil”, diz. Atualmente, Angélica Molina atua naárea de Planejamento e Projetos Especiais da agência ImpactoComunicação e Marketing, que atende a conta de prefeituraspernambucanas e também da Assembleia Legislativa (“Atéporque, de todas as experiências que tive como publicitária,atender contas públicas sempre foi o que mais gostei, porserem desafiadoras e dinâmicas”). Casada com Paulino Rome-ira, Angélica tem três filhos (Carol, Neto e Felipe) e busca suainspiração do prazer naquilo que realiza. “E por saber quenesses mais de 20 anos de carreira como publicitária já partici-pei da construção e reconhecimento de muitas marcas”, afir-ma. “Como estou perto de completar meus 30 anos de carre-ira publicitária, gostaria de agradecer a todos aqueles quefizeram parte dessa trajetória e pelo respeito profissional quetiveram comigo. Espero também poder continuar a dar minha

contribuição ao mercado publicitário pormuito mais tempo”, conclui. Na entrevis-ta a seguir, Angélica Molina conversasobre a importância de se manter osinvestimentos na área mesmo nosmomentos de crise e sobre a contribui-ção que pode ser dada pelas mídias socia-is. Faz ainda um balanço de 2011 para omercado publicitário.

network

O maior proble-ma que a crise causa é o desemprego.Porém, o Brasil está vivendo um bom

REVISTA PRONEWS – O mundo,com destaque para a Europa e osEstados Unidos, está passando poruma crise sem precedentes na histó-ria recente da economia. É possívelque essa crise nos atinja com força,como também é possível que sejaalgo com menor repercussão. Emtermos de investimentos em publici-dade no país, de que forma ela podeser prejudicial, uma vez que temosgrandes multinacionais de atuaçãotambém aqui no Brasil?ANGÉLICA MOLINA –

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ENTREVISTA

SABER FAZER EFAZER ACONTECER

“Como estou pertode completar meus30 anos de carreira

publicitária, gostariade agradecer a todosaqueles que fizeram

parte dessatrajetória e pelo

respeito profissionalque tiveram comigo.

Espero tambémpoder continuar a darminha contribuição ao

mercado publicitáriopor muito mais tempo”

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momento e proporcionando muitas oportunidades, inclusive parao mercado publicitário, que tem pela frente, por exemplo, doisgrandes eventos que irão mobilizar quase todo o País. Precisamosapenas saber aproveitar todo esse movimento, ficarmos unidos ebuscar uma maior qualificação e profissionalização do mercado.

Ser visto e ser lembrado nunca é demais, seja qualfor o momento. Mas o grande “X” da questão não é anunciar. Oimportante é saber anunciar. Num mercado tão concorrido, numpaís continental e com o uso da internet para adquirir produtosem qualquer parte do mundo, tem se tornado cada vez mais desa-fiador investir de forma a obter resultados eficientes. Essa é anossa responsabilidade: saber fazer e fazer acontecer.

Buscamos durante anos viver num mundo globali-zado para ampliar o universo de oportunidades, e agora as mídiassociais estão mostrando que estar próximo é ainda o grande eloentre o cliente e o anunciante. Agora, elas serem “a alternativamais interessante” depende muito dos objetivos que se pretendealcançar.

As mídias sociais oferecem um leque de informa-ções interessantes para conhecer cada vez mais o consumidor. Aomesmo tempo, deu um poder quase que ilimitado para eles. Épreciso fazer uso deste meio buscando uma maior proximidadecom o consumidor.

As agências mais antenadas já têm o departamen-to de mídias sociais, a exemplo da Impacto, e vêm tentando levaressa ferramenta para seus clientes, o que para muitos do nossomercado ainda é uma novidade. Para ampliar o uso das mídiassociais é preciso um bom planejamento, por se tratar de um meio

dinâmico, o que exige respostas e ações quase que imediatas.

O consumidor está cada vez mais exigente e sem-pre busca o melhor custo x benefício. É importante sempre supe-rar as expectativas e, para isso, muitas vezes é preciso se reinven-tar.

A Classe C está cada vez mais compulsiva e queradquirir o melhor produto que seu dinheiro pode pagar, nem quepara isso leve meses. Cabe aos nossos clientes oferecer produtosque satisfaçam essas necessidades. As agências devem acompa-nhar os hábitos de consumo dos novos consumidores para que acomunicação possa mostrar que o produto anunciado atendeseus anseios.

Acho que 2011 começou e vai terminar de formaotimista para o mercado publicitário. Em Pernambuco, o cresci-mento econômico do estado com a instalação de novas empresas,novas fusões e a ampliação de novos mercados das empresas daregião fez de 2011 um ano positivo. E em 2012 será melhor ain-da.

Profissionalmente, espero ter muito trabalho ealcançar bons resultados, principalmente por ser um ano de elei-ções.

Podem, sim. Mas ainda não posso contar.Aguardem!

RPN – Por que é preciso continuar investindo em publi-cidade, mesmo em situações de crise?

RPN – As mídias sociais são uma alternativa mais inte-ressante nesse sentido?

RPN – De que modo a agência utiliza as mídias sociaisjunto aos clientes, de modo a encantar os consumido-res?

RPN – O que falta para que pudéssemos nos equiparar,por exemplo, ao que é feito em São Paulo, onde as fer-ramentas presentes nas mídias sociais – como o

, do Twitter – são utilizadas como uma forma amais de atração e fidelização dos clientes?

RPN – A propósito disso, a partir de sua experiência demercado, como é possível atrair esse consumidor queestá cada vez menos fiel e mais ciente do que quer – edo que não quer?

RPN – Temos também os novos consumidores, que têmentrado no mercado e representam uma fatia impor-tante da economia. Como as agências, e também asempresas, têm olhado para essas pessoas?

RPN – Que balanço podemos fazer do mercado publici-tário pernambucano para este ano de 2011, em termosde conquistas e avanços?

RPN – E o que Angélica Molina espera para o ano quevem chegando?

RPN – Podemos esperar alguma novidade para movi-mentar o mercado?

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Definitivamente, agora, mais do que nunca, é precisoperceber o potencial do mundo online como plataformaestratégica de comunicação. O processo criativo deve sair dacaixa e ir além do convencional. Planejar e criar não são maisos mesmos verbos utilizados há tempos atrás. Tudo agora édigital: as mídias, os meios e os fins. Lá fora, o mercado depublicidade está há mil anos-luz do Brasil que, apesar de mui-tos dizerem que a revolução da internet já começou, ainda hámuito caminho a percorrer. Principalmente, no Nordeste. Sópara se ter ideia, na Inglaterra, 40% do orçamento de publici-dade é direcionado à internet. Em contrapartida, a visão demuitos empresários, principalmente os médios e pequenos

ainda é muito obtusa. É necessário acompanhar as tendênciase competências. Mas, afinal o que está faltando para que estarevolução, de fato, contamine nossa forma de fazer propagan-da e marketing?

A evolução da cultura digital no Brasil é contínua.Prova disso é o crescimento do número de internautas e popu-larização da banda larga, que provocou aceleração no ritmodo desenvolvimento da publicidade online. Por sua vez, essesfatores estão impulsionando as vendas de computadores,smartphones, câmeras digitais, entre outros aparatos. Osparadigmas mudaram. Precisamos repensar formatos.

O CEO da E.Life (SP), Alessandro Barbosa – empresanacional pioneira no trabalho de monitoramento da internet emídias sociais –, acredita que o Brasil já emplacou nesse senti-do. Não como o esperado, mas que a mudança acontecerámuito rapidamente. Ele diz que as redes sociais geraram umademanda de investimentos, principalmente no Facebook.

Segundo Alessandro, existe no Brasil a cultura datelevisão. “Não podemos esquecer que é uma mídia muitoforte. Mas apesar disso, quando observamos o twitter, porexemplo, em todos os dias e horários, sempre tem algum postrelacionado com a TV e sua programação. As pessoas costu-mam assistir TV enquanto usam as mídias sociais. É o que cha-mamos de 'segunda tela', um fenômeno que já é uma tendên-cia”. Este conceito propõe que um dispositivo móvel – sejasmartphone ou tablet – acompanhe o que se passa no televi-sor principal, possibilitando a interação. A prática é cada vezmais comum pelos usuários. “Em breve, enquanto as pessoasestiverem assistindo a um programa, será lançada uma cam-panha, que o usuário poderá interagir ou comprar ali mesmo

CRIATIVIDADE E TECNOLOGIAALIADAS AO MUNDO DIGITALEnquanto lá fora o mundo já é totalmente digital,aqui no Nordeste o marketing e publicidade onlineainda andam na vibe da tartaruga

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Alessandro Barbosa,CEO da E.Life (SP)

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Eden Wiedermann, da F.biz (SP)

Smart TVs, assim como o smartphone, ofereceserviços por meio de conexão à internet

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inimiga da velha mídia. “Hoje elas são complementares. Mas atendência é que ainda tenhamos muitos freios de arrumação.

A sócia-diretora da Netza (SP), Fabiana Schaeffer,segue a mesma linha de pensamento de Eden Wiedermann eexplica que o mercado está vivendo o fim das fronteiras entreo e : é preciso pensar a marca com integração, ascampanhas têm que se interligar, uma levar à outra, gerar inte-ração do público, diálogo com residual positivo. Fabiana des-taca que as veiculações em massa estão se transformando, atéporque os veículos estão se adequando a este novo momento.“Cabe ao marketing assimilar essas 'novas' necessidades deconsumo de mídia e criar campanhas integradas. As mídiastradicionais sozinhas não ganham tanta relevância como nopassado. Uma pesquisa demonstrou que 70% da verba publi-citária ainda é investida no velho filme de 30'' mas que 68% dorecall do público vem de ações de merchandising, e .Diante disso, é preciso explorar os canais com um novo olhar;a mídia tradicional só é uma via quando combinada com asmídias digitais”.

Conrado Adolpho (SP), autor do renomado e visioná-rio livro , analisa que algumas agências agemcomo a tartaruga, da fábula de A Lebre e a Tartaruga, quedominou uma era e que agora reinam, mas já não governamcomo outrora. Ele comenta que as que antes tinham seu “qui-nhão” garantido, veem-no diminuir dia a dia e já se questio-nam a respeito do futuro. “Não acho que a resposta seja fácil,porém, vou esboçar uma opinião sobre o tema. A primeirapergunta que geralmente me fazem é de onde vem a receitadas agências online. Uma agência online, em média, ainda não

fatura tanto quanto uma agência convencional. O motivo ésimples: internet não tem BV e dá muito trabalho. Muito, mes-mo. Isso é fato”, argumenta Conrado.

O autor do Google Marketing vê que um passo natu-ral é unir ações de guerrilha, como a Espalhe (SP) tem feito,com ações online e comunicação tradicional. “A conclusão éde que, independente do tipo de agência, web ou '360', aépoca das contas gordas com trabalho razoável vai acabar.Muitas agências ainda insistem no modelo tartaruga 'TV-jornal-revista', simplesmente, porque não entendem omundo digital da lebre”, lamenta.

Desde o início deste ano, quando iniciou a campanhade marketing com a Andorinha Dorinha no programa MaisVocê, a Sovena (produtora do azeite Andorinha) iniciou tam-bém sua participação nas mídias sociais. O sucesso incrível e oretorno positivo que obtém todos os dias, por meio das ven-das e dos comentários que os consumidores deixam em suaspáginas, fez com que a marca investisse ainda mais. A Andori-nha Dorinha está presente no Orkut, Twitter e Facebook.Contudo, a Sovena iniciou investimentos no Facebook eganhou maior visibilidade. O primeiro investimento aconte-ceu após o inicio da ação no programa matinal da Rede Globo,e de cara já mostrou sinais positivos. “As redes sociais são umaplataforma de comunicação que não podemos ignorar, pelocontrário, temos que investir cada vez mais. Sabemos quealém do tráfego indireto que vem para as redes sociais, tantopela popularidade da marca quanto pelas ações de mídia maistradicionais como TV e impressa, é preciso fazer investimentomais direto nestas mídias para ampliar a base de seguido-res/fãs, que venham a ser consumidores da marca. Sentimosesta necessidade antes mesmo de darmos início a ação com aRede Globo”, avalia Nuno Miranda, gestor de mercado daSovena para a América Latina.

Antecipando-se às tendências, a Ampla Comunicação(PE) conta com grande estrutura na área digital do Nordeste.Foi a primeira agência de publicidade local a ganhar um núcleopara produzir soluções para a internet para seus clientes.Assim não terceiriza mais estes serviços e uma equipe atual-mente pensa somente produtos para a web. Os serviços, porenquanto são somente para atender as empresas cuidadaspela Ampla. “Temos 12 pessoas, cada uma com uma funçãoespecífica, para sermos capaz de desenvolver tudo em nossaestrutura. Claro que, se precisarmos de um trabalho específi-co, vamos atrás do melhor parceiro para desenvolvê-lo. Osprogramadores possuem diferentes expertises: softwares,sistemas ( e ), para desktop, mobile ou tablets. Essenúcleo, fisicamente, está dentro do departamento de criaçãoda Ampla. Isso nos dá a garantia de desenvolver o que foi pen-sado e prometido, de forma mais ágil e segura, tanto para nósagência, quanto para o cliente", explica Maurício Nunes.

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Google Marketing

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Conrado Adolpho (SP), autordo livro Google Marketing

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Para o sócio-diretor da Ampla, Queiroz Filho, hoje, oinvestimento na área digital ainda é pequeno se comparado aoinvestimento nas mídias tradicionais. “A Internet é uma reali-dade e quem não entrar neste barco como sabemos, vai fican-do para trás”, lembra Queirozinho.

A agência de inovação Nova Trupe (PE) é uma dessasempresas que, acompanhando este despertar do mercado,passa a aliar novos negócios em seu portfólio de serviços. “Ocomunicador tem que ter em mente que os consumidoresrecebem as mensagens através dos cinco sentidos. Se disponi-bilizarmos ações que atinjam todos os sentidos, estaremosalcançando um alto nível de distribuição, ampliando o resulta-do da promessa”, destaca Stanley Araújo, diretor de criaçãoda Nova Trupe.

Quem também acaba de reestruturar o seu setor deMarketing Digital é a Antares Comunicação (PB). O diretorassociado de Atendimento e Finanças, Expedito Junior, dizque é a nova aposta da empresa. "Entretanto, as demais ferra-mentas de comunicação não serão deixadas de lado. "O digitalvem para apoiar as mídias em busca de sinergia. Emuma campanha, uma mídia fortaleça a outra", explica. Um dosdiferenciais desse serviço oferecido pela empresa é o planeja-mento estratégico, com um estudo específico para cada clien-te e cada situação de marketing vivida por ele. "A web 2.0 nostrouxe um mundo de possibilidades nunca antes experimen-tado, planejar se torna fundamental. Estamos pensando cada

momento com objetivos específicos e criando ações integra-das, otimizando os recursos e alcançando o máximo de envol-vimento do cliente e do usuário", ressalta Denise Lemos,gerente de mídias digitais da Antares.

– O laboratório deNovas Mídias da Propeg (BA) é o responsável pelo lançamen-to do livro “Publicidade digital: formatos e tendências da novafronteira publicitária”, já nas livrarias de todo o país. A obra,que tem a organização do professor Wilson Gomes e de LucasReis, traz pesquisas em segmentos como marketing de bus-cas, mobile, mídia on-line, redes sociais, crises de imagem naweb, marketing viral, mobile marketing e política on-line. Oidealizador do projeto é o sócio e vice-presidente da Propeg,Alexandre Augusto.

O executivo investiu em pesquisas acadêmicas paradar consistência às abordagens criativas das novas mídias digi-tais e diferenciar a agência no mercado. “Esse tipo de convê-nio é largamente aplicado nos Estados Unidos e Europa, masraro no Brasil. Especialmente na área de comunicação”, assi-nala o VP. “Tudo o que é pesquisado a gente traz para a agên-cia; os bolsistas fazem seminários para os nossos profissionais.E, depois, nós vamos passando esse conhecimento para osnossos clientes e aplicando no dia a dia”, completa.

A coordenadora de Mídia na DB'D Comunicação(PE), Mariana Libonati trabalhou numa empresa de monitora-mento de mídias sociais e estudou seis meses na Espanha, seutrabalho de conclusão de curso tem como tema,

. Ela fala que a Espanhaé o sétimo país em uso de redes sociais e, que 80% dos usuári-os de internet pertencem a uma rede. Todavia não há tantoinvestimento por parte dos anunciantes, que não tem culturade anunciar nessa mídia, o mesmo acontece em Recife. “Amaioria dos clientes são acostumados a veicular em TV sabemdo grande retorno dessa mídia. Repito, as mídias convencio-nais tem que continuar, contudo parte da verba de propagan-da deve ser destinada a internet que é lá que o público está namaior parte do tempo, além disso é um local onde a publicida-de é bem vinda, que as pessoas querem estar interagindo comas marcas. Na Espanha é muito comum a existência de agênci-as de mídia, que são especializadas em mídias convencionais etambém digitais, existem muitas agências que fazem só cria-ção”, esclarece.

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Planejamentode mídia e comunicação: Madrid x Recife

DA ACADEMIA PARA O MECADO

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A obra traz pesquisas em segmentoscomo marketing de buscas, mobile,mídia on-line, redes sociais, crises deimagem na web, marketing viral,mobile marketing e política on-line

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O profissional de marketing digital e redes sociais doSenac (PE), Everes Oliveira, analisa que poucas empresassabem o retorno sobre o investimento (ROI) sobre anúnciose, deveriam saber. “Muitas agências ficam de mão atadas, pois,nem sempre o cliente diz o retorno, e ela não sabe se foi eficazquanto à ação. Apesar dos erros no meio digital e fora delepoderem acontecer de forma semelhante, a grande diferençaé que, no digital a ferramenta em que é feita a campanha dis-ponibiliza a maneira de monitorar todas as etapas da campa-nha de forma confiável e sem custos adicionais”. Everes criticae diz que enquanto algumas empresas começam a pensar em

somente agora, há de se entender que essa éuma ferramenta que tem os dias contados, pois todos os diasos filtros dos e-mails barram essas ações, além de muitasserem tratados ou criados como se fossem spams.

Os consumidores já não consomem mais publicidadecomo antes. Antigamente a fonte de entretenimento da casaera a TV. O mestre em Comunicação Multimídia pela Univer-sidade de Aveiro, em Portugal, André Felipe Ferreira, quetambém é professor de Multimídia e Novas Tecnologias daComunicação em cursos de Publicidade e Propaganda, justifi-ca que o máximo que podíamos fazer para fugir das publicida-des era zapear enquanto durava o intervalo comercial. “Atual-mente, com os modernos gravadores digitais, como o Tivo,podemos gravar toda a programação da TV que ele por si sócorta as publicidades. Na internet os consumidores não têm asua navegação interrompida por um bloco comercial. Pergun-te à sua volta quantas pessoas gostam quando uma janela

surge à sua frente, ao acessar um site. Para os internautassegue a regra: Vejo o que quero, quando quero, onde quero”,pontua.

O coordenador dos cursos de Pós-Graduação emComunicação e Marketing em Mídias Digitais da FaculdadeEstácio do Recife e diretor da Unu Soluções - agência especia-lizada em Marketing Digital, Felipe Augusto Pereira, abalizaque, como campanhas em mídias digitais costumam ter umcusto inferior à campanhas em mídias tradicionais e, agênciassão remuneradas por BV, várias delas tendem a preferir anún-cios . “Um exemplo de case da Unu Soluções é o cursode Comunicação e Marketing em Mídias Digitais da faculdadeEstácio do Recife. As ações de divulgação do curso tiveraminício em março e o curso já conta com duas turmas em anda-mento, com grande quantidade de alunos. As ações foramrealizadas combinando mídias e , como promo-ção e patrocínio de eventos, e-mail marketing e redes sociais.Atualmente, a principal ferramenta de divulgação do curso é oTwitter, que tem como foco a conteúdo e relacionamentocom o público interessado em mídias digitais”.

Mas se por um lado os grandes anunci-antes já se familiarizaram com todas essas ferramentas, opequeno e médio empresário ainda não entende, nem acredi-ta. Alessandro Barbosa, da E.Life, aposta que o que irá crescer

muito ainda é o publieditorial em blogs, a chamada geração deconteúdo através de pagos. “Este é um formato quepode e deve ainda ser efetivamente explorado, inclusive porter custo relativamente baixo. Em blogs famosos aqui em SãoPaulo, se consegue anunciar por a partir de quatro mil reais.Mas é preciso ter criatividade para não cair na mesmice. Preci-sa ficar de olho nas celebridades que nascem na internet”.

Exemplo disso é o blogueiro Felipe Neto, bemconhecido pelos seus vídeos irreverentes, que foi utilizado emcomercial da Pepsi. Ele usou seu tom ácido e bem humoradopara comentar características e atitudes dos astros dos gra-mados. Foi um sucesso total a campanha, que contou cominteratividade dos internautas. Mas nem tudo são flores. Mui-tos blogueiros reclamam que sofrem desvalorização porparte das agências, assessorias e anunciantes nordestinos queainda acreditam no fator toma-lá-dá-cá-de-brindes-e-faz-um-post-para-mim. O consultor de marketing e editor do blogPonrto Marketing, Gabriel Galvão (PE), diz que isso tudoainda é muito tímido por parte dos contratantes, pois, mesmocom a internet já dentro do nosso dia a dia, ainda olham comdesconfiança para a parte digital de uma campanha. Atual-mente o Ponto Marketing atinge 76.000 mensais, esó faz aumentar. “Isso é suficiente para algumas agências doRio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, que já me contrata-ram para postar coisas divulgando seus clientes. Porém paraas agências pernambucanas, não tenho valor enquanto blo-gueiro. Até tenho, mas não para ser remunerado”.

Gabriel dispara que a prática de 80% das agências dePernambuco para conseguir mídia para seus clientes é de

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Júlia Sangueiro, blogueira domodamodamoda.com (PE)

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mandar “presentes” para os blogueiros e esperar que elesproduzam algo a partir desses brindes de R$ 1,99. “Beleza, euaceito, mas sem a obrigação de escrever nenhuma linha sobreo cliente se eu não me achar confortável, até porque não fuirealmente pago para isso. As agências dão umas cutucadaspara que haja 'mídia espontânea' e, quando acontece de pedir-mos uma remuneração justa em troca de uma divulgação efi-ciente, de uma hora pra outra a verba disponível evapora”.Gabriel diz que frases como “nosso cliente não disponibilizouverba pra isso” ou “sabe o que é, a verba tá curta, entende?”,são as desculpas mais usadas. “Interessante: falta verba prapagar o blogueiro, que é quem bota a marca nas mídias sociais,mas a agência planejou e executou a campanha de graça, poracaso?”, lamenta Gabriel.

A psicóloga, ex-atuante em RH e professora TatianaRomano (SP), aos poucos foi deixando de lado essa carreirapara se dedicar ao seu blog, o Panelaterapia, exclusivamentepor paixão. Essa decisão não foi baseada na rentabilidade domesmo, pois ela não ganha nem um terço do que ganhavaquando trabalhava em sua área de formação, mas sim, umanecessidade devido à demanda de trabalho que tem com oblog e, resolveu arriscar. “Hoje o Panelaterapia tem cerca dequinhentas mil visualizações de páginas por mês, chega a terpicos de 12 mil visitas ao dia. Recebo cerca de 50 e-mails deleitores por dia com dúvidas de todos os tipos e o blog é atuali-zado diariamente. Meu trabalho é pesquisar, fotografar, escre-ver, revisar, atender aos leitores, ou seja, trabalho cerca de10h por dia para o blog. Mantenho atualizado o meu contatocom leitores através das redes sociais”.

Tatiana tem anunciantes esporádicos, mas ainda achaum número bem tímido diante dos dados estatísticos deaudiência do blog. “Eu acredito que as empresas ainda nãoperceberam o potencial das mídias sociais. As mídias conven-cionais não dialogam com o consumidor, as mídias digitais sim.O consumidor quer dinamismo, quer opinião de gente deverdade, de credibilidade! De um lado existe uma resistênciadas empresas em reconhecer o potencial das mídias digitais,do outro lado existe a falta de profissionalismo, os blogueirose donos de sites não sabem quanto cobrar, aceitam 'presenti-nhos' em troca do seu trabalho e não se valorizam”, alerta.

Para Tatiana, as agências que geralmente fazem aponte entre empresas e blogueiros são mal informadas sobreos sites e blogs mais populares de cada categoria e muitasvezes direcionam mal as campanhas, o que reforça a ideia deque o resultado nas mídias sociais ainda não é satisfatório. Já ablogueira do modamodamoda.com, Júlia Sangueiro (PE), dizque o detalhe está na qualidade do conteúdo apresentado. Eladiz que existem milhares que são ruins e poucos que realmen-te se preocupam em oferecer um conteúdo de qualidade.“Acho que a questão do Nordeste não aceitar bem ainda essetipo de mídia é bem cultural. É muito mais fácil uma empresado Sudeste se interessar por um espaço no meu blog do queuma empresa local. Recebo pedidos de mídia kit e contatos

quase sempre do Rio e São Paulo. Acho que, depois de trêsmeses de implantação do sistema de veiculação de anúnciosno blog, só recebi uma única proposta local e não era, diga-mos, uma proposta comercial e sim do que eles chamam de'parceria' – você divulga de graça e eu te dou brindes”, ressal-ta.

Como profissional de marketing, Camilla Rezende,do Na Minha Panela, consegue enxergar os dois lados. Elaobserva é que, a inexperiência de muitos blogueiros que, mui-tas vezes começam um blog somente pensando no retornoque o mesmo poderá trazer, faz com que os anunciantes aindatenham receio de linkar suas marcas a tais projetos. “Acreditofielmente, que diferente de muitos outros meios, o blog preci-sa ter conteúdo relevante e um blogueiro que respeite seusleitores, porque desta forma o relacionamento se dá de formamais natural e com isso o público cria uma relação com aquelemeio”.

No naminhapanela.com ela seleciona as marcas queirão entrar no blog. “Elas precisam ter a ver com a gente, serprodutos ou serviços que nós usaríamos para que o discursoseja verdadeiro. Além disso, nunca utilizamos um releasefechado exatamente igual ao enviado pelo anunciante. Orga-nizamos muito bem a periodicidade de entrada de anúncios,principalmente, no caso de publieditorias, para assim nãoperder a essência do blog”.

O Thecookiesshop.com da Paula Cinini existe há doisanos e tem audiência, de mais de 100 mil visitas por mês. Elafez uma pesquisa no ano passado, e os leitores são super quali-ficados. A maioria são mulheres de nível superior completo oumais, que trabalham, consomem e confiam no blog comofonte de informação sobre culinária. “Apesar disso, tenhoextrema dificuldade em fechar patrocínios, já que as agênciase empresas só me procuram para fazer parcerias que envol-vem brindes e promoções - ninguém quer falar em dinheiro.Percebo que as poucas agências e empresas que investem eminternet acabam contratando sempre os mesmos blogs, quenão são necessariamente os melhores, e rola muita indicaçãode amigo do amigo, etc. Enquanto as empresas não desco-brem meu blog, aproveito eu mesma minha audiência, divul-gando meus cursos e minha loja virtual - posso dizer que nãome faltam alunas e nem encomendas, então sou uma clientebem satisfeita”, brinca Paula.

Regiane Ivanski escreve há quatro anos no Casa ComDecoração e adora o que faz. Começou apenas como hobby,mas o blog criou vida própria devido à grande interatividade comos leitores. “Claro que isto foi um dos fortes motivos de atrair aatenção de empresas e agências de publicidade para investimen-to em publicidade. Sou engenheira civil, designer de interiores edesenvolvo projetos nesta área. O blog ainda não é minha únicafonte de renda, mas estou muito feliz com resultado alcançadoaté agora. Atualmente estou participando de um projeto, commais cinco blogueiras influentes, numa ação de uma das maioreslojas de varejo do Brasil. Vai ser um sucesso”, profetiza ela. ela.

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A gráfica que omercado mais curte,agora no Facebook.

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facebook.com

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Esse mês, o mercado de comunicação e publicidadeconcretizou um grande negócio. O Grupo abc anunciou aassociação com a Morya Brasil. A agência fundada em 1956 é aterceira agência mais antiga do país, a mais antiga agênciapublicitária de capital nacional com 55 anos de atividade eforte atuação nos mercados emergentes da propaganda brasi-leira. Com receita projetada de R$ 30 milhões em 2011, aempresa teve crescimento de receita de 75% nos últimoscinco anos. Hoje conta com 150 colaboradores e mais de 50clientes.

O grupo abc é a maior holding brasileira de comunica-ção e a 19ª no ranking mundial - segundo a “Advertising Age”.O Grupo liderado por Nizan Guanaes e tem como CEO GugaValente, além dos sócios Bazinho Ferraz, Sergio Valente, IcatuHolding e Gávea Investimentos, tem atuação em todas asdisciplinas do marketing, deve fechar este ano com cresci-

mento significativo da receita, de 20% sobre 2010. Depois deintensificar em 2011 sua expansão internacional com a aber-tura da Africa NY e sua atuação nas áreas de conteúdo, espor-tes e entretenimento com a criação da XYZ LIVE, o Grupoabc, com a associação da Morya revela o conhecimento pro-fundo que tem do país, buscando expansão nos mercadosmais promissores para o grupo e os seus clientes.

Com essa parceria, a Morya torna-se a 15ª agência doGrupo abc. A ligação da Morya com o Grupo surgiu, segundoGustavo Queiroz, diretor de desenvolvimento da Morya, hácerca de doze anos atrás quando a agência fez alguns jogospara clientes do Grupo abc. “Eles tinham empresas que pos-suíam necessidades no Nordeste e com isso nós ajudamosnesses trabalhos na região. Foi um trabalho bom que repercu-tiu muito bem para eles e aí a partir desse momento começa-mos a ficar mais próximos. Mais recentemente, nós fizemosuma associação para atender a conta do Walmart. A partirdessa associação, começamos a conversar sobre a ideia de tersociedade. Foram cerca de oito a dez meses de conversa atéque o negócio foi concluído realmente”, explica.

A associação com a Morya é motivada pela buscaconstante do Grupo abc de oportunidades de negócios, tantono Brasil quanto no exterior, visando sua meta de estar entreos dez maiores grupos de comunicação do mundo. Com aintegração da Morya, o Grupo abc ganha capilaridade nosmercados publicitários que mais crescem no Brasil. “O posici-onamento da Morya é baseado em presença nacional comconhecimento regional. Hoje estamos presentes com a ban-deira Morya em Salvador, Recife, São Paulo e Porto Alegre. Eatravés de acordos operacionais com outras agências nósestamos presentes em João Pessoa, Maceió, Natal, Fortaleza,Manaus e Goiânia. Dessa forma a Morya está presente em dezestados e em todas as regiões do país. Isso configura a MoryaBrasil, ou seja, presença nacional”, afirma Claúdio Carvalho,diretor superintendente da Morya.

Na outra ponta, a do conhecimento regional, a Moryaconstruiu um instrumento desde 2008 chamado Panorama

Da esquerda para direita, Guga Valente, CEO do Grupo abc;Nizan Guanaes; Cláudio Carvalho; Fernando Carvalho eGustavo Queiroz

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MORYA BRASIL SE INTEGRAAO GRUPO ABCAgência com 55 anos de atuação e presençaem dez estados brasileiros torna-se a 15ª doGrupo abc, liderado por Nizan Guanaes

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Morya. É um estudo profundo das praças onde a agên-cia atua. Trata-se de uma ferramenta exclusiva de inteligênciade mercado, com rico banco de informações onde estão dis-poníveis dados sócio-econômicos, mapa cultural, oportunida-de de mídia e painéis setoriais. O Panorama hoje tem cerca de7.000 telas de informação atualizadas permanentemente. Sãoinformações consolidadas oferecidas aos clientes para novasoportunidades de crescimento. “Aí se enquadra o outro ladodo posicionamento Morya: o conhecimento regional. Dessaforma, o Grupo abc reconheceu nesse posicionamento nosso,uma oportunidade vista a necessidade que as grandes marcastêm hoje. As informações nós temos ehá a demanda do outro lado entãoachamos um encaixe. Isso foi o queimpulsionou de um lado o interesse doabc no negócio e do outro lado onosso em fazer parte de um grandegrupo”, relata Cláudio.

Para Gustavo Queiroz, a asso-ciação com o Grupo abc tem impor-tância muito grande e revela um movi-mento significativo para os mercadosregionais já que o que se assistia nor-malmente era a ida das verbas locaispara o Centro Sul. Os clientes foramsaindo dos mercados regionais para osmercados nacionais. Agora está acon-tecendo o movimento inverso. Os grandes clientes estãopercebendo que um volume muito grande dos negócios delesestão no mercado regional. Então com isso volta o interessepelos mercados regionais. “A associação da gente com o abc éde alguma forma uma ponte para trazer de volta recursos degrandes clientes para o mercado regional que hoje dá muitoretorno e cresce bastante. É uma sinalização forte do que estáacontecendo hoje com o consumo no país, uma migração.Nossa associação demonstra que isso hoje não é mais um

discurso apenas. É uma prática. É uma realidade”, constata.Se para o Grupo abc, a associação representa sua

expansão em mercados promissores, para a Morya, os benefí-cios da entrada no Grupo abc também são marcantes. Dentrodo grupo, a empresa passa a acessar os maiores clientes domercado nacional contando com ferramentas de gestão ecriação de alto nível e um leque completo de serviços nas maisdiversas disciplinas da comunicação. “Nós vamos acessarconexão global, já que o grupo abc está fora do Brasil também,vamos ter acesso a modelos de criação e gestão reconhecidospor grupos de alto nível, vamos ter parceiros especialistas em

outras disciplinas do marketing comopromoção, digital, vendas, entreteni-mento e conteúdo além de ter acessoa grandes clientes do abc. Através donosso posicionamento, vamos mos-trar como é melhor para as marcastrabalhar com conhecimento regional.Nosso desafio é converter verbas quehoje são nacionais em verbas regiona-is”, afirma Cláudio.

Seguindo o modelo, bem-sucedido em outras associações deagências ao grupo, o abc adquire partedo capital, mas a gestão da agência naponta segue com seus sócios originais,que terão acesso aos modelos de ges-

tão formulados pelo abc com a consultoria do INDG. 100%da gestão continuarão com os atuais líderes, Fernando Carva-lho, Cláudio Carvalho e Gustavo Queiroz. “A gestão é a mes-ma. O que vai haver é um crescimento nas operações com aqualidade do grupo abc no que se refere a conhecimento,criação e know-how. Tudo vai ser incrementado com a cone-xão global do abc. A idéia nossa é fazer melhor o que a gente jáfaz”, ressalta Gustavo Queiroz.

Desde 2008 a Morya construiu um instrumentochamado Panorama Morya

Nizan Guanaes, grupo abc

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A associação da gentecom o abc é de algumaforma uma ponte paratrazer de volta recursosde grandes clientes parao mercado regional quehoje dá muito retornoe cresce bastante...

Gustavo Queiroz, diretor deExpansão da Morya Brasil

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São 535 lojas, duaspraças de alimentação

e 12 salas de cinema

Fundado em 1975 pelo empresário evisionário Newton Rique, o Shopping Iguate-mi é o segundo centro de compras construí-do no país. Ele mantém-se como líder demercado na Bahia e ocupa lugar de destaqueem vendas do setor no Brasil: um verdadeirotermômetro da economia baiana. Na suafundação, o Iguatemi antecipou a tendênciados shoppings como os grandes centros decompra modernos. Com isso, tornou-setambém um grande pólo gerador de empre-gos desde a sua construção, quando acolheu amão de obra de mil operários. Hoje, cerca deoito mil funcionários exercem suas atividadesno maior centro de compras de Salvador.

O Iguatemi já nasceu grande. Inaugu-rou restaurantes, área de fast food, lojas ânco-ras e grifes famosas que ainda não existiamem Salvador. O prazer da compra chegava à cidade. Comoprincipal shopping da região, atrai clientes do interior daBahia, além de turistas que visitam a cidade e não deixam depassar no Iguatemi.

Hoje, por estar sempre à frente do seu tempo e ofe-recer a maior variedade de lojas da cidade, atrai cerca de 140mil pessoas diariamente. Por suas praças e alamedas estãodistribuídas 535 lojas, duas praças de alimentação e 12 salas decinema. Além disso, oferece inúmeras opções de serviços quefacilitam a vida do baiano, dentre eles lavanderia, centro devacina e armarinho. Tudo com muito conforto e 25.500 vagasrotativas de estacionamento.

O ano 2008 marcou o início deum grande processo de reformas do Shopping Iguatemi. Cominvestimento de R$ 20 milhões, a primeira fase incluiu obrasnas praças Gal Costa (praça de alimentação do 1° piso) e JorgeAmado, no 1° piso, além da modernização da fachada do shop-ping, que ganhou cara nova com revestimento de uma pele devidro, em um design arrojado e elegante.

Em 2010, novos investimentos - cerca de R$ 30

milhões - transformaram a Praça NewtonRique (praça de alimentação do 3° piso) e aAlameda Marta Rocha, 2° piso, em espaçosmais atraentes e confortáveis para os clientesdo shopping. A praça de alimentação foi total-mente reformulada ganhando piso, forro,iluminação, acústicos e mobiliários modernosque criaram um ambiente muito mais acon-chegante para seus usuários. A AlamedaMarta Rocha, por sua vez, recebeu grandeslojas âncoras, ampliando consideravelmenteo fluxo de consumidores no centro de com-pras. O projeto de ampliação ainda contoucom a construção de três andares de estacio-namento com a criação de mais 500 vagas.

Como o primeirodo estado da Bahia, o Iguatemi é sempre o

mais lembrado pelos consumidores da cidade. Tanto é assimque venceu todos os prêmios Top of Mind da categoria Gran-des Shoppings. Exatamente por isso, recebeu em 2010 o prê-mio Top dos Tops. Esseresultado é fruto dotrabalho que transfor-mou o centro de com-pras em uma extensãoda casa dos baianosoferecendo conforto,charme, bem-estar esegurança para toda afamília baiana.

SEMPRE CRESCENDO –

RECONHECIMENTO –

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A VEZ DO CLIENTE

O SHOPPING DABAHIA HÁ 35 ANOSShopping Iguatemi, primeiro do Nordeste e segundo do Brasil,cresce junto com a Bahia se modernizando a cada ano

Tchesco Pessoa, gerentede marketing do ShoppingIguatemi

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NOVO GERENTE DE MARKETING –O publicitário Tchesco Pessoa acaba deassumir a gerência de marketing do Shop-ping Iguatemi. Formado em administraçãode empresas, com pós-graduação em dire-ção de marketing pela Universidade Com-plutense de Madrid, Tchesco já passou pelaPropeg, Idéia 3, Única e pela sede madrile-nha da agência inglesa Lowe, como geren-te de atendimento da conta Unilever para aregional Europa. Baiano, voltou a Salvadorpara comandar a equipe de marketing doshopping, ao lado das coordenadorasAndréa Mendonça e Luciana Lira.

Para Tchesco Pessoa, encarar odesafio de assumir a gerência de marketing do segundo shop-ping mais antigo do País é um sonho. “O Iguatemi sempre foiuma referência em marketing na Bahia e no Brasil. E a minharelação com o shopping não é recente. Já escrevi cases para oIguatemi, já fui patrocinado pelo Iguatemi em alguns eventosque produzi e a primeira vez que fui ao cinema foi no Iguatemi.Assim como quase todos os baianos”, conta Tchesco.

Como novo gerente de marketing do Shopping,Tchesco Pessoa lista alguns dos principais desafios do Iguate-mi. Um deles é trazer novamente a classe A para o shopping.Portanto, ações para esse público terão um foco especial. Umexemplo é o Super Cliente, programa de relacionamento, quejá está sendo revisto e muitas mudanças serão implementa-das. Projetos também serão direcionados para o públicoinfantil, com o objetivo de formar consumidores do futurodesde já.

Outra questão importante para 2012 será a integra-ção com os outrosshoppings da Aliansce,aumentando a troca deinformações e expe-riências e viabilizandocampanhas e açõesc o o p e r a d a s p a r aganhar mais força nanegociação com parce-iros e fornecedores.“Passaremos a buscarpatrocinadores paranossas ações no intuitode aumentar aindamais o poder de fogodo marketing. Aquicirculam em média 140mil pessoas por dia e

isso representa uma contra-partida excepcional para marcasde diversos segmentos, pois a publicidade e o merchandisingtem um papel especial, sobretudo no varejo. Com todas essasferramentas, mantemos o Iguatemi na cabeça do baiano, blin-damos nossa imagem e comunicamos para o grande públicoas nossas principais campanhas”, afirma Tchesco.

Além disso, o Iguatemi estará presente de forma maisconsistente em maratonas, provas de natação e eventos náuti-cos no intuito de aumentar também o número de eventos quelevam o nome do Iguatemi, dando um retorno ainda maior,principalmente na mídia espontânea. A internet também rece-berá uma atenção muito especial. “Diversos projetos já estãoem fase de desenvolvimento e em breve serão lançados nomercado. Não poderíamos deixar de falar em projetos sociaise de sustentabilidade através do estreitamento da nossa rela-ção com o Instituto Íris”, afirma.

Todas essas ações levam o Shopping Iguatemi crescera cada ano. Os números de 2011 são muito bons e as proje-ções revelam um crescimento de 10% em relação a 2010.Para 2012, as perspectivas são positivas também. “Com inves-timentos em marketing e, principalmente na modernização erevitalização da infraestrutura física do equipamento, quere-mos que nossos clientes passem mais tempo no shopping,queremos que sua vinda seja ainda mais prazerosa e não selimite somente à compra, mas também a bons momentos davida”.

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“Com investimentos em marketinge, principalmente na modernizaçãoe revitalização da infraestruturafísica do equipamento, queremosque nossos clientes passem maistempo no shopping...”

Tchesco Pessoa, gerente demarketing do Shopping Iguatemi

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Ivana Fechine, Wilma Moraes, Rogério Covalesky e Abelardo Lopes.

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ALUNOS DA UFPE LANÇAMLIVRO SOBRE COMUNICAÇÃOE CORRUPÇÃO

A Corrupção abordada de diferentes formas. Esse é otema do Livro “Comunicação e Corrupção” da Editora uni-versitária, lançado na Livraria Cultura. O livro é resultado deuma parceria entre a Controladoria-Geral da União e o cursode jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE) e, traz como autores, cerca de quarenta estudantesde jornalismo. O evento ocorreu dentro da terceira edição doprojeto Café Intercom – UFPE: diálogos entre jornalismo epublicidade, organizado por Júlio Reis e Jéssica Paiva (alunosda UFPE). A ocasião contou ainda com a presença de RogérioCovaleski, professor do departamento de Comunicação e doPrograma de Pós Graduação em Comunicação (PPGCOM),da UFPE; Abelardo Lopes, Auditor da CGU, e das professorasWilma Morais, Paula Reis e Yvana Fechine, responsáveis porcoordenar o projeto. Além de amigos, convidados e dos pró-prios alunos-autores que foram prestigiar o resultado de umtrabalho que durou seis meses de produção.

A organizadora, Jéssica Paiva, comentou sobre a feli-cidade diante do sucesso do último evento “Café Intercom –UFPE” do ano e do orgulho pelos resultados do primeiro pro-jeto que produziu. “Fechamos com chave de ouro. Particular-mente, eu adorei a noite de hoje, até porque foi uma novaperspectiva, pois sempre tivemos os eventos voltados para opúblico de publicidade e hoje tivemos publicidade e jornalis-mo juntos. Ver tudo montado e com o auditório cheio foi bemlegal” conta. “Realmente é um orgulho enorme, estamosmaravilhados. É uma alegria ver que é um trabalho mais dosalunos do que nosso. Eles assumiram com a gente essa res-ponsabilidade e todo mundo fez de fato o papel que tinha quefazer – eles foram os autores e nós fomos professores-

orientadores – isso pra mim é fundamental. Sinto que temosalém de um trabalho cumprido uma função cumprida” decla-rou a coordenadora do projeto Wilma Morais.

Quando questionada a respeito da expectativa sobrea mudança que a obra poderá causar no âmbito acadêmico esocial, Wilma explicou que o livro tem uma característicamuito interessante por ser, de certa forma, paradidático. “Elepode ser levado para as escolas, para as instituições. É motivode discutir e levar adiante. É um trabalho de formiguinha queestamos fazendo e se cada um se preocupar com uma coisaque possa vir a ser um ato de corrupção, acho que começare-mos a incentivar a sociedade a combater e a participar dessedebate. Queremos que o livro seja propositivo e que de fatochegue onde se possa chamar a atenção e mostrar quemesmo esse assunto estando nas grandes mídias é preciso queas pessoas estejam por dentro dele. Às vezes vemos e ouvi-mos tanto falar sobre, mas não prestamos atenção e, com issoqueremos que as pessoas parem para ver e não apenas dei-xem passar” concluiu.

A aluna Cecília Santana, uma das autoras do livro,falou sobre o orgulho de ver o resultado de todo o trabalho.Segundo a aluna-autora tudo foi muito trabalhoso, pois não setinha pleno conhecimento sobre o assunto e então foi precisoir à busca das fontes certas e pesquisar muito. “É emocionantever um trabalho que saiu da nossa universidade e alcançaráoutras universidades pelo Brasil. Sei que esta obra é importan-te, pois somos muito corruptos no dia-a-dia – graças ao 'Jeiti-nho brasileiro' de que tantos têm orgulho – e precisamos abor-dar isso diariamente, não só no sistema político, mas na socie-dade em si.”

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No dia 22 de novembro aconteceua cerimônia e festa de premiação do Pro-mojob 2011, que foi uma realização daInvent Promo e contou com o apoio daTVE, Rádio Educadora FM, Uranus 2, 30Segundos, Promoview, Associação Baianado Mercado Publicitário e Associação deMarketing Promocional.

A Universidade do Estado da Bahia(Uneb) foi a grande vencedora da noite,com o primeiro lugar no concurso. Os estu-dantes Andresso da Silva, Elaine de Andra-de, Jade Silva, Priscila da Cunha e Rumenil Pimentel, do 4ºsemestre do curso de Relações Públicas, levaram o primeirolugar com o projeto “Papel de cidadão ou cidadão de papel?”,em que provocavam a sociedade a repensar sua responsabili-dade quanto às questões de sustentabilidade. Bastante emoci-onados, os universitários agradeceram à professora MariaAparecida Ferraz por orientar e estimular sua participação noPromojob. A equipe ganhou também o Prêmio Destaque de

Melhor Apresentação.Em segundo lugar, os alunos Diego Magalhães, Maria

Pereira, Leandro Goes, Lucas Goes e Tarcísio Petilo, do 4ºsemestre do curso de Comunicação e Marketing da Unifacs,ganharam também o Prêmio Destaque de Melhor Postura deEquipe. Seu projeto “Doe o passado para construir o futuro”

estimulava o lado lúdico das pessoase encantou os jurados com a distri-buição de flores feitas em papel-jornal. O terceiro lugar foi para asalunas Josemira Santana e DéboraAlves, do curso de Publicidade ePropaganda do Instituto Baiano deEducação Superior (IBES). Com oprojeto “O Poder de Transformar”, adupla propunha cinco ações integra-das e foi destaque no critério Apro-veitamento de Verba.

Os estudantes do curso dePublicidade e Propaganda da UCSal, Ítalo Soares, João Paulodos Santos e Pedro Ramos ganharam os Prêmios Destaque deMelhor Projeto Escrito e Mais Criativo e Original. “Realizar oPromojob é uma experiência muito gratificante. Nós apren-demos junto com os alunos e percebemos o quanto o merca-do ainda pode crescer”, diz Sandro Ferreira, diretor da Invente idealizador do prêmio. Em 2012, a Invent Promo pretendeexpandir o projeto, atraindo mais estudantes e parceiros.

EMOÇÕES ESURPRESASNO PROMOJOB

Priscila, Elaine, Andresso, Jade, SandroFerreira (diretor da Invent Promo) eRumenil

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DE OLHO NA CAMPANHA

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TODO DIAÉ DIA DE FESTA

TUDO DE CORPARA VOCÊ

A Propeg criou campanha para o lançamento dosbiscoitos Tortinhas Festa Amori brigadeiro e beijinho, da marcaRichester, da fabricante de massas e biscoitos, M. Dias Branco.A ação é complementada por cinema, rádio, empena e online(hotsite) e ações promocionais nas escola. Ela lança o conceito“Todo dia é dia de festa”. A idéia é trazer um clima de festa parasituações cotidianas dos jovens e adolescentes, – público alvoda campanha. Em “SMS” garotas estão reunidas num quartoquando uma delas recebe o SMS de um paquera. A locução emoff diz: “Motivo para comemorar número 410: chegou SMSdele”. Em coro, as meninas incentivam a amiga a responderlogo o torpedo enquanto comem Tortinhas. Em sua resposta,ela diz: “Estou comendo Tortinhas Festa, da Richester,... querbrigadeiro ou beijinho? O anúncio finaliza com as amigas sedivertindo com a escolha do paquera pelo sabor beijinho.

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Os brasileiros já conheceram os novosfilmes do projeto itinerante da Coral, “Tudo decor para você”, que dessa vez terá como cenáriosas cidades de Fortaleza e Florianópolis, ambascom seus respectivos embaixadores – o cantorFagner e o atleta Guga Kuerten. A campanhacriada pela Euro RSCG Brasil está sendo veicula-da em TV aberta para o Sul e Nordeste do País,além das cidades de Paraty e Resende (RJ). Osfilmes retratam a oitava e a nona execução doprojeto, que já passou por cidades como SãoPaulo, Olinda, Salvador, Rio de Janeiro, PortoAlegre, Ouro Preto e Porto Seguro. O projeto,iniciado em 2009, já tem sua próxima paradadefinida, e a cidade de Paraty será a próxima areceber as cores e ter algumas de suas fachadasrenovadas, já no início de 2012. Além da veicula-ção em TV aberta, a campanha também contacom ações na internet e em mídias sociais.

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O meio rádio está presente em cerca de88,4% dos domicílios brasileiros. Cobrindo mais os8.547.403,5 km² do território brasileiro, por ondeestão espalhadas mais de 10 mil emissoras comunitá-rias, educativas e comerciais que operam na faixa AMe FM, aproximadamente. Mostrar as expectativasdesta audiência global foi o foco da segunda ediçãodo Encontro Asserpe, realizado no Recife, no hall doRestaurante La Cuisine, no Empresarial JCPM, naZona Sul da capital pernambucana. “Queremos apro-ximar o mercado publicitário do meio rádio. Um dosveículos de maior abrangência e credibilidade, larga-mente utilizado no interior do Estado. Além disso,temos a intenção de mostrar que o rádio se renova e a radiodi-fusão de Pernambuco está se renovando, interagindo comnovas mídias digitais e usando a criatividade em promoções eações. Valorizar o meio e humanizar as relações é importante,proporcionando um encontro entre o diretor de mídia deuma agência de Recife e o gerente comercial de uma rede deemissoras de Petrolina, que dificilmente aconteceria semnossa iniciativa”, destaca a gerente Comercial da Asserpe,Andréa Canto.

Com a presença de mais de 100 convidados, entrerepresentantes de diversas agências do estado e gestores deemissoras, o Encontro Asserpe proporcionou esta aproxima-

ção e estimulou departamentos de marketing ecomercial dos veículos a apresentar seus projetosdesenvolvidos com mais profissionalismo e com-petitividade, tornando assim o setor mais forte.

Além de estimular a integração com umtradicional café da manhã e sorteios, o evento con-tou com palestra do mineiro Carlos Doné - res-ponsável pelas áreas comercial, marketing e pro-moção da Rádio Itatiaia (MG), que mostrou casesde sucesso da emissora e apresentou estratégiasque vêm dando resultados positivos para o veículo,através do trabalho em conjunto com agências eclientes, gerando promoções e ações em prol do

desenvolvimento do mercado de comunicação. De acordocom ele, a atual integração das mídias e o advento da comuni-cação massiva na internet deram as emissoras uma gama deopções e mercado para desenvolver seu negócio com maiscriatividade e com maior abrangência. “Alguns setores domercado ainda não abriram os olhos para a grandiosidade dorádio, principalmente as novas gerações, que hoje são maioriadentro das agências de publicidade. E nossa motivação é sem-pre o desenvolvimento do setor”, diz Andréa, que já anuncia apróxima ação da entidade: o Fala Nordeste, congresso regio-nal de radiodifusão, entre os dias 12 e 14 de dezembro próxi-mo, no Mar Hotel, na Zona Sul do Recife.

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O RÁDIO EM EVIDÊNCIA

Andréa Canto

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A Coca-Cola Guararapes traz uma novidade econômica e sustentável para os consumidores de Per-nambuco e Paraíba e lançou inovação no setor de embalagens para refrigerantes, a garrafa REF PET

(tradução livre do inglês: PET Retornável). Mais resistente que as garrafas convencionais e de fácilmanuseio, a REF PET é uma embalagem mais econômica para os consumidores. No ponto de venda, aembalagem retornável vazia pode ser trocada por outra cheia, representando boa economia na com-pra do novo refrigerante, um ganho para o bolso e para a natureza.A primeira compra, incluindo a embalagem, fica por R$ 4,29, já as seguintes, apenas o líquido, fica porR$ 2,79. “Nosso objetivo é conquistar os consumidores de renda mais baixa, com um produto até30% mais barato. Este foi o valor de venda de uma Coca-Cola 2L, por exemplo, há cinco anos”,comenta Sérgio Vieira, diretor de Marketing da Coca-Cola Guararapes. Entre os canais de venda,

além de mercadinhos, padarias e mercearias nos bairros, a empresa utilizará o porta a porta. A pers-pectiva é que em cinco anos uma a cada cinco embalagens consumidas sejam retornáveis.

Para atender à nova produção a Guararapes realizou um investimento total de R$ 10 milhões, inaugu-rando uma nova linha de produção com equipamentos de alta tecnologia, com capacidade de 16 milgarrafas por hora, na fábrica de Suape. “Para garantir o ciclo de reutilização das embalagens REF PET,ao chegar á fabrica as garrafas devolvidas passam por um rigoroso sistema de higienização e seleção,para que seja reconhecido o nível de qualidade e continuem no processo fabril”, explica Edmundo

Amadeus Albers, diretor industrial da Coca-Cola Guararapes.Com o lançamento, a Coca-Cola Guararapes pretende aliar a praticidade da PET convencional com a

retornabilidade já conhecida das garrafas de vidro. O lançamento da REF PET é mais uma das iniciativas da Coca-Cola Guara-rapes para reduzir a emissão de resíduos sólidos e de CO2 no meio ambiente, investindo em embalagens sustentáveis. Outroexemplo destas iniciativas foi a adoção da PlantBottle, a primeira garrafa plástica tipo PET do mundo com origem vegetal, ondeo petróleo é substituído parcialmente pelo etanol de cana-de-açúcar como insumo.

NA WEB

www.acervopublicitario.com.br/

http://blogdoendomarketing.blogspot.com/

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O Acervo Publicitário é um blog criado em 2008. Tem comoobjetivo compartilhar as informações “guardadas a sete chaves”,aquelas que ficam nas mãos dos que tem acesso e não querem ounão podem compartilhar. Através de seu conteúdo, contribui deforma criativa para formação profissional de publicitários, desig-ners e demais áreas da comunicação por meio do compartilhamen-to de informações relevantes que gerem resultados, personifican-do como um ponto de partida para quem está começando ou jáestá no mercado e busca se atualizar.

O Blog do Endomarketing traz diversos textos sobre o temaescritos por Flávio Rosa. O autor é carioca, com formação acadê-mica e atuação profissional em Endomarketing e ComunicaçãoInterna. Flávio acredita que trabalho realizado com orgulho ecomprometimento é sinônimo de uma vida boa e que as empresasforam, e ainda são, as melhores chances para transformar a nossaprópria vida, através do trabalho. Os textos falam sobre diversospontos ligados a área como a explicação do tema, como implantaro setor de Endomarketing em uma empresa, agentes de comunica-ção interna, vilão corporativo e funcionários.

COCA-COLA GUARARAPESLANÇA PET RETORNÁVEL

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O FOGO BAIXOU, MAS PRECISA APAGAR

Agência: Cliente: Atendimento:Planejamento: Direção de Criação e Redação:

Direção de Arte: Mídia: Produção:

O MELHOR PRESENTE É VIVER COM SAÚDE

Agência: Cliente: Atendi-mento: Planejamento:

Criação:Direção de Criação:

Produção:Aprovação

NATAL DAS EMOÇÕES

Agência: liente: Planejamento eAtendimento: Criação:

Planejamento digital:Mídia: Produção gráfica:

Com o êxito da campanha Chesf contra queimadas em 2009/2010, encabeçada peladupla de emboladores Caju e Castanha, a agência Martpet Comunicação decidiumanter a fórmula este ano. Em 2011, o slogan é “

. Um dos principais alvos da ação são os agricultores e também,especificamente, seus familiares, pois são grande influência nas decisões do dia-a-diadesses trabalhadores. As ações, que tem o foco na zona da mata dos estados de Per-nambuco, Alagoas e Paraíba, tem como carro chefe o comercial de TV, com 30segundos, e os jingles para rádio, com 45 segundos, que também são reproduzidosem carros de som nas regiões canavieiras.

Mart Pet (PE) Chesf Taciana Antunes e RenataDias Jussara Pettini Freire DiegoCurvêlo Marcelo Luna Sandra Torreão Priscil-la Silva

As Farmácias Walmart Brasil comemoram mais um aniversário. A celebração se estende para as 320 unidades espalhadas emtodo o país, sendo mais de 160 delas no Nordeste. Em função da festa que consolida a bandeira das Farmácias Walmart, aMorya Comunicação lançou desde o início deste mês, campanha nacional e regional com a atriz, Patrícia França e a cantoraMargareth Menezes, respectivamente. O objetivo da campanha é marcar um novo momento na história das farmácias, que

revisaram sua política de mercado e abaixaram ainda mais osseus preços, tornando-se muito mais competitivas. PatríciaFrança estrela a campanha nos veículos eletrônicos em Reci-fe e Fortaleza e pontos de venda para todo o Brasil.

Morya (PE/BA) Wal Mart BrasilMarília Cavicchio Karina Krupp e

Ângelo Ferreira Rubens Guarnieri e Fabiano Vas-são Rubens Guarnieri Mídia: JoãoMarchise e Filipe Machado Quirino Nogueira

: Alexandre Primo e Sandra Collier

É da Atma+Bianchi a campanha do Natal do Shopping Tacaruna, que esteano traz como protagonista o Boneco de Gelo, que estrela filme 3D e aspeças gráficas da ação. Entre os destaques, a chegada do Papai Noel no dia04 de novembro, evento que marcou o lançamento do espaço decoradocom o tema “Bosque Nevado”. As ações promocionais seguem no centrode compras, nas ruas e nas mídias sociais. Sob o mote “Natal das EmoçõesTacaruna”, foram preparadas peças para provocar a curiosidade dos con-sumidores. A campanha institucional do Natal do Tacaruna é compostaainda por jingle, comercial para TV produzido com animação em 3D ecenas reais, além de outdoors e materiais gráficos para o mall.

Atma+Bianchi C Shopping TacarunaGiuliano Bianchi e Lidi Paiva Sérgio Pires, André

Rozowykwiat, Giuliano Bianchi e Romeu HolandaRian Lins Mirella Silva Camila Oliveira

Não Faça Queimadas - o fogo baixou,mas precisa apagar”

FICHA TÉCNICA

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UM MUNDO DE OPORTUNIDADES

Agência: Cliente: Atendimento:Redator: Direção de Arte:

Direção de Criação: Produção RTVC:Mídia: Aprovação:

CONTO DE FADAS NO CAMINHO DE CASA

Agência: Cliente:Direção de Criação:

Redação: Direção de Arte:Produção: Aprovação:

GRANDES IDEIAS

Agência: Cliente: Atendimento:Criação: Planejamento: Direção de Criação:

Direção de Arte: RTVC:Mídia: Aprovação:

A Ferrovia Oeste-Leste, que cruza todo oEstado indo até Porto Sul (Ilhéus), já estáem construção. Por isso, com o conceitodo ir-e-vir de um trem, a Leiaute criouuma campanha divulgando que a maiorobra da história da Bahia vai levar a produ-ção da Bahia para o mundo e trazer ummundo de oportunidades para os baianos.A campanha conta com as seguintespeças: teaser de outdoor (simples e tri-plo), VT 60”, spots, busdoor, anúncio sequencial ilhado de jornal, anúncio triplo revista, ação cancela em shoppings e estacio-namentos Well Park, mobiliário urbano, super banner, página falsa do Ibahia e Correio, Elemídia.

Leiaute Propaganda (BA) Governo da Bahia Eduardo Saphira, Poena Carmo, MarceloCarneiro e Renata Melo Paulo Fernandes, Raul Rabelo e Rogério Chetto Ian Valadares e GustavoBatinga Carlinhos Andrade, Raul Rabelo e Gustavo Batinga (Head of Art) CarlaMatos, Lara Lima e Marcelo Costa André Borges, Adriano Souza e Cláudio Freitas Robinson Almeida

A agência Ideia3 Institucional encontrou uma forma lúdica para divul-gar que o bar e restaurante Caminho de Casa fica aberto 24 horas.Utilizando conhecidos personagens de contos de fada como a Cinde-rela e o Coelho Branco de Alice no Pais das Maravilhas, os anúnciosimpactam pela beleza, criatividade e pela caprichada produção queenvolveu fotografia, moda, maquiagem e até ilustração em 3D.

Ideia 3 (BA) Cliente: Bar e Restaurante Caminhode Casa Bruno Cartaxo, Mauricio Carvalho

Bruno Cartaxo, Mauricio Carvalho YanJambeiro Vilma Palma, Rodrigo DonatoMarcelo Lerner

O objetivo era estimular a reserva de matrículas e incentivar a entrada de novos alunosno colégio. A campanha enfatizou que o talento é uma característica nata. Mas a capaci-dade de evoluir e superar desafios depende também de fatores externos. É aí que entrao Motiva, dando ao aluno plenas condições para expandir seu potencial nato, por meiode uma educação completa, trabalhando o conteúdo educacional e a formação pessoaldo indivíduo.

Faz Comunicação PB Colégio Motiva Lula CarvalhoAlexandre Feliciano Julliana Veloso

Alexandre Feliciano/Lula Carvalho Daniel Ramos SantosJulliana Veloso Viviane Xavier Karamuh Martins/José Carlos

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O cinema novo preconizava na década de 60 umanova proposta para “o fazer cinema”, entre outras lutas, usan-do como marca o mote “uma ideia na cabeça e uma câmera namão”. Partindo do mesmo princípio a publicitária Lina RosaVieira, da pernambucana Aliança Comunicação, idealizou oprojeto Cine Sesi Cultural, que até janeiro de 2012 estarálevando filmes nacionais e internacionais para as ruas e praçasde cidades do interior do Nordeste, das quais cerca de 95%nunca tiveram sala de projeção cinematográfica ou entãoestão fechadas há muito tempo.

Mais do que formar platéi-as e permitir acesso à cultura, ainiciativa oferece ainda a possibili-dade de o público ampliar seushorizontes e gerar novas oportu-nidades para suas vidas pessoais eaté mesmo profissional. Isso emum cenário onde a indústria cine-matográfica nacional anda seexpandindo a cada ano. Comomaior país da América do Sul e com a quinta maior populaçãodo mundo (mais de 201 milhões), o país lançou em 2010 76filmes e teve 25 filmes realizados com coproduções internaci-onais. Contudo, ainda registra número baixo em termos detelas, que é apenas de 2.500, se levarmos em consideração aextensão geográfica do país.

“Queremos alimentar o público com cultura audiovi-sual de qualidade. Potencializar a autoestima da população ao

receber um projeto bem cuidado e gratuito, onde a gentepossa se enxergar na grande tela, já que boa parte da produ-ção cinematográfica nacional traz temáticas interioranas. E,bem mais, a longo prazo, ter a certeza de ter estimulado areabertura ou abertura das salas de projeção no interior dopaís, para nunca mais precisar existir”, destaca Lina Rosa, quedesenvolveu o projeto em 2002, iniciando uma maratona quejá reuniu 3,6 milhões de expectadores em 479 municípiosbrasileiros. Uma investida que integra alto padrão de qualida-

de técnica e de conteúdo, comapoio das prefeituras locais dascidades, que cedem área ao arlivre para as exibições, que costu-mam mobilizar de 1.500 a 3.000pessoas por dia nas sessões.

Patrocinado pelo Sesi, oprojeto é o maior e mais impor-tante do País em sua área e estre-ou sua 9ª edição no Condado (PE),com exibição dos filmes Se eu

fosse você 2, Pequenas Histórias e A Era do Gelo 3 apresenta-dos em tela de 12m x 5m com projetor de 35mm. Mas, aindacontemplará diversas outras cidades de Pernambuco e Paraí-ba com filmes selecionados, entre os quais os longas-metragens “Eu e Meu Guarda-Chuva” (SP), “O Homem queEngarrafava Nuvens” (RJ), “Pequenas Histórias” (MG) e “OMágico” (França), além dos curtas “Vida Maria” (CE), “Até OSol Raiá” (PE) e “Câmera Viajante” (CE).

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“Queremos alimentar o público comcultura audiovisual de qualidade.Potencializar a autoestima da populaçãoao receber um projeto bem cuidado egratuito, onde a gente possa se enxergarna grande tela, já que boa parte a produçãocinematográfica nacional traz temáticasinterioranas.”

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Os filmes são escolhidos em virtude da qualidade noconteúdo e na forma, serem inteligentes e bem produzidos,em cópias em 35mm, com temáticas variadas. “E, a curadoriaprioriza filmes nacionais e de Estados diferentes para enrique-cer os pontos de vista, procurando equilibrar humor inteli-gente, drama reflexivo e cinema de animação para toda a famí-lia. Ainda colocamos ainda um de origem internacional,porém com mensagem universal. Contudo, todas as películasdevem ter a indicação livre ou no máximo acima de 12 anos eestarem fora da programação dos canais abertos de TV”, frisa.

Além de ser realizado em cidades que não possuemsalas de projeção do interior do Brasil, o Cine Sei foca-se,prioritariamente, em municípioscom entre 15 e 80 mil habitantes,distantes da capital e fora de rotasturísticas e balneários litorâneos.E, em algumas delas, o projetodesenvolve propostas paralelascomo oficinas e cursos relaciona-dos ao universo da indústria comjovens e crianças da comunidade,como aula de stop motion, em queos alunos criam um filme de umminuto a ser exibido dentro daprogramação dos municípios seguintes. “Independentementedo aluno se tornar um profissional da área de cinema, propor-cionamos um contato imediato com a arte. E ele próprio sebeneficia com os resultados disto como em qualquer profis-são, ampliando sua criatividade e dando oportunidade depotencializa sua produtividade também em outras áreas”,afirma.

O Cine Sesi vem apoiando em uma campanha dedivulgação institucional feita através de comerciais de TV demeio minuto nas emissoras do Estado, além de ações de teorpromocionais realizadas por meio de spots em rádio, entre-vistas e debates nas emissoras de rádio de maior audiência nas

localidades. “Toda a comunicação do projeto nas praças incluidiversas possibilidades e meios que envolvem ainda até rádioscomunitárias, material de carro de som, outdoor lonado, tes-teiras e painéis de grandes proporções, cartazes e panfletosdistribuídos por toda região. Tudo isto é feito com o propósitode obter a liberação dos alunos nas escolas, possibilitandotambém a exibição numa aula de campo para resultar em tra-balhos extraclasse e, com isto, alcançando também a zonarural”, ressalta.

O projeto já promoveu a inclusão ao audiovisual decidades como Quebrângulo (Alagoas), Pirapora (Minas Gera-is) e Garanhuns, Afogados da Ingazeira e Pesqueira, todas em

Pernambuco. Este municípios sãoalguns exemplos daqueles queabriram salas de projeção de cine-ma, estimuladas pela passagem doCine Sesi Cultural. Em algunscasos, a iniciativa proporcionoumais do que exibições e oficinas decinema. Desenvolveu ainda a apro-ximação do público com realiza-dores e artistas das películas emexibição, com o intuito de propor-cionar o contato e criar ambiente

propício para debate. “Levamos Simião Martiniano, protago-nista do curta pernambucano Simião Martiniano: O Camelôdo Cinema, para algumas cidades do interior pernambucanona altura em que o filme foi exibido. Ainda criamos o encontrodo diretor Lírio Ferreira com o último homem vivo do bandode Lampião, durante a projeção do Baile Perfumado, no muni-cípio de Arcoverde (PE). Levamos também o artista mineiroVinícius Miranda, que faz o personagem Neco no filme TapeteVermelho, para diversas cidadezinhas do interior de MinasGerais”, enfatiza.

“Independentemente do aluno se tornarum profissional da área de cinema,proporcionamos um contato imediatocom a arte. E ele próprio se beneficiacom os resultados disto como emqualquer profissão, ampliando suacriatividade e dando oportunidade depotencializa sua produtividade tambémem outras áreas.”

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Desejo a todos que lêem, ou não, a minhacoluna mensal nesta revista, um 2012 cheio demerchandising, subidas de recall, aumento devendas, de

.Desde que nascemos estamos em contato com asdatas comemorativas que a indústria publicitárianos ensina desde sempre. Por exemplo, quem éque consegue se lembrar da imagem do Natal sema representação moderna do século XX que aindústria publicitária nos trouxe? Eu nem precisa-ria perguntar isso. Ninguém tem na mente a ima-gem do Natal, fora a que esteja vinculada a religiãocristã, que não seja o traje vermelho, as barbasbrancas de um simpático senhor gordinho e debochechas rosadas. São Nicolau, em seus trajesde bispo, não povoou o imaginário de ninguém.

E aos que ainda não sabem (acredito quesejam muito poucos) o mito do Papai Noel é acriação de uma marca de bebida gaseificada norte-americana que transformou um personagem emsímbolo de uma das datas mais representativaspara os povos ocidentais. A Coca-Cola criou, háexatos 80 anos, a figura emblemática do PapaiNoel de cor vermelha, para aquecer as vendas desua bebida que, naturalmente, caiam bastante comgélido Natal dos Estados Unidos. Ou seja, o dever tersido algo tipo: “precisamos criar uma campanha para melho-rar as vendas de nosso refrigerante que caem no período doinverno”. Obviamente, até então, a Coca-Cola sempre estevevinculada ao verão e, claro, com esta campanha genial criadapara o Natal de 1931, as coisas mudaram muito.

Bom, é mais ou menos essa a história. De qualquerforma é um fato que a Coca-Cola, com esta estratégia publici-

tária, fez propagar para o mundo inteiro a imagem criada peloilustrador Haddon Sundblom. O Natal é a Coca-Cola. Paraquem é publicitário, e se orgulha muito de ser, este fato dapropaganda ter criado uma imagem tão marcante na vida daspessoas é grande motivo de muita satisfação, pelo menos paramim. Uma pessoa pode até não gostar de publicidade, mascertamente a sua casa no Natal vai ter a imagem que caracteri-za esta festa religiosa. Abra um Natal e tenha uma Feliz Coca-Cola para toda a sua família.

share of mind, a good brand positions, andall the best activations for your brands my friends

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Joca deixa claro que o livrotrata de histórias verdadeira,

nunca anedotas, piadas ou lorota

Em 2006, Joca Souza Leão escrevia para o Jornal doCommércio “Saravá, meus amigos, amigos. Meus colegas daItalo, saravá. Saravá, meus amigos jornalistas, meus amigosdos veículos de comunicação, meus amigos fornecedores emeus amigos publicitários. Saravá! E até breve”. E dessemodo, o publicitário parava sua carreira. João Augusto SouzaLeão deixava a publicidade em 2006, após quarenta e trêsanos de carreira. Só que ele nunca parou. E, foi com o prazerde contar histórias, que desde sua aposentadoria tem se dedi-cado em tempo integral aos textos. Recentemente, lançou olivro, “Pano Rápido”, que confirma o que ele sempre foi: umcronista bem humorado que adora contar histórias e, por isso,fala com prioridade no assunto.

O publicitário-escritor afirma que a primeira regra deum contador de história é saber ouvir e ter a percepção dahistória, para saber interpretá-las, além de bem ou mal, saberescrever. “Apesar de dizer que, quem conta um conto,aumenta um ponto, eu tentei ser bastante literal”, comentaJoca, deixando claro que o livro se trata de histórias verdadei-ra, nunca anedotas, piadas ou lorota. “Nada contra, só queuma coisa é contar história; outra é anedota, piada ou lorota”.

Dono de uma coluna no caderno de Opinião do Jornaldo Commércio, Joca ingressou na publicidade devido à litera-tura e ainda na época de publicitário, nunca abandonou aescrita. “Publiquei uma crônica no jornal, quando tinha 17anos e o diretor de uma agência me convidou para fazer umestágio, como redator. Achou que eu levava jeito para escre-ver e me convidou para fazer um estágio. Na verdade o poetanão era lá essas coisas, tanto que ao invés de me convidarempara escrever poesia, me convidaram pra escrever anúncio.Então a poesia perdeu um poeta e a publicidade ganhou umpublicitário”.

Nos textos publicados no Jornal do Commercio, eleainda não fazia ideia do viés cronista que sucederia “Nãotenho, ainda, o que se possa minimamente chamar de umprojeto de aposentadoria. Mas sei, perfeitamente, o que nãovou fazer. Não por preconceito, mas por absoluta falta devocação, não vou cultivar orquídeas e nem colecionar borbo-

letas, por exemplo”. Tanto que ele não fazia ideia que seusfuturos seis anos de aposentado, até agora, renderiam tantosfrutos à literatura.

Dentre ganhos e perdas, um ganho recente foi para osleitores da Revista Algomais. Durante dois anos, Joca possuiuuma coluna na revista, onde a cada edição trazia histórias dasociedade pernambucana. “Na algomais me ocorreu de con-tar às histórias que vi ao longo da vida, então histórias que euouvi em mesa de bar, em terraços com amigos, histórias quefazem parte do meu repertório”, histórias estas que foramrecontadas no livro Pano Rápido. Com mesmo nome da colu-na, Joca lançou o livro com os textos publicados em 28 edi-ções da Algomais no período de maio de 2008 a setembro de2010, sendo quase 200 histórias, com mais de 300 persona-gens e coadjuvantes, na maioria, pernambucanos.

Primeiro de muitos, talvez, Joca está agora produzin-do o seu segundo livro. Ainda sem título fixo, ele pensa em umtítulo simples, com uma temática aberta e umas duzentaspáginas, a intenção é como diz Raquel de Queiroz “Um livroque se ponha em pé”. Enquanto o segundo não chega, restadar risadas com o Pano Rápido e acompanhar as suas críticasno Jornal do Commércio ou quem sabe a sua possível volta àRevista AlgoMais, Revista Continente, jornais e blogs em queJoca já passou com seus versos.

O CONTADORDE HISTÓRIAS

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A partir da evolução tecnológica, as empresas inves-tem na divulgação de produtos e serviços, apostando emnovas formas de interação com o público, propiciando melhordivulgação e posicionamento da marca na internet.

Desta forma, os empreendedores estão buscandosoluções inovadoras, principalmente apostando nas redessociais, que cada vez mais conquistam novos adeptos. Pensan-do nisso, a agência baiana WL Ideias está desenvolvendo fanpages personalizadas no Facebook.

Para o sócio e diretor de digital da WL Ideias, JoãoPaulo Braga, investir em mídias sociais, comercialmente falan-do, posicionam-se como mais uma vertente disponível para asempresas estenderem o relacionamento com o cliente eoutras empresas. “Essa alternativa de comunicação fortalecea marca e estreita os laços com o cliente, uma vez que elepode interagir e, assim se sentir mais 'íntimo' da marca”.

Já a ideia de desenvolver este trabalho específico noFacebook, conta Braga, foi com base de que essa é a redesocial mais completa. “Isso porque agrega uma gama derecursos que as outras redes deixam a desejar, mas o fatorprincipal é a grande influência e adeptos desta mídia, que geraum potencial difusor para os anunciantes”.

Assim, a WL desenvolve as páginas pensando numconteúdo específico para o meio digital, objetivo, interativo edinâmico. “A ideia é trazer tudo que já era comum na Webmais de maneira distinta, com um visual arrojado e uma comu-nicação voltada para rede”, explica o diretor.

Com um núcleo especializado em gerenciamento demídias sociais, os trabalhos das redes sociais são supervisiona-dos pela gestora de Redes Sociais, Ana Carla Ferreira, sobdireção do hipermidiólogo João Paulo Braga. E um dos cases éfan page construída para a Minilab, empresa reconhecida pelaatuação no mercado do ramo de fotografia, reforça a impor-tância da utilização da ferramenta.

Além das páginas personalizadas, a WL está no desen-volvendo de outras ferramentas para potencializar a comuni-cação nas redes sociais, como “um projeto em andamentopara utilização dessa ferramenta difusora de conteúdo atrela-da à geolocalização, que será divulgado em breve”, pontuaJoão Paulo Braga.

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A ideia é trazer tudo que já era comumna Web mais de maneira distinta, comum visual arrojado e uma comunicaçãovoltada para rede.

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QUANDO OFLASH DÁCERTO

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Fui fotografar um evento de vinhos elá me deparei com uma série de problemas. Oprimeiro foi a luz. Evento á noite e maliluminado, que você resolve de duas maneirasou usa o flash ou aumenta a exposição dodiafragma (ISO 400). Usei o flash! Muita gente,empurra prá lá e prá cá, quando se aumenta aexposição corre-se o risco de borrar a foto.Segundo problema: o brilho natural dasgarrafas de vidro acentuado por estaremmolhadas, quando bate o flash espalha a luz e adefinição do produto vai para o espaço. Nacâmera Sony existe uma modalidade de flash(estroboscópico) que elimina esse problema.Sendo assim, o flash bate, mas não rebate enem espalha. Problemas resolvidos. Portantouse os recursos da máquina que você tem, elesestão lá para isso.

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NORTON – 60 ANOS DE PUBLICIDADE NO BRASIL

EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO AO CLIENTE

NINGUÉM ENRIQUECE POR ACASO

A COMUNICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DERECURSOS HUMANOS

, de Geraldo Alonso Filho, 468páginas, Editora Tag & Line

, de Alexandre Luzzi Las Casas, 304páginas, M. Books Editora

, de Jacob Pétry, 224 páginas, Editora Lua de Papel

, de Fábio França e GutembergLeite, 216 páginas, Qualitymark Editora

A Norton, durante décadas, destacou-se como uma das agências mais admiradas e pre-miadas da propaganda brasileira. O livro que está sendo lançado sob o patrocínio daESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) é uma obra diferente de todas jápublicadas, pela sua forma e conteúdo. Os temas são tratados numa linguagem de “publi-citês” e resgata informações que poderiam se perder com o passar dos anos. A obra édividida por segmentos, a começar por Alimentos, Bebidas, Mercados Automotivo,Financeiro, Moda, Cultura, passando pelo Turismo e Varejo. Ao todo são treze capítuloscompostos por narrativas surpreendentes, com destaque para estratégias de atendimen-to, mídia e criação, até as iniciativas que culminaram com conquista de novos clientes.

Se partirmos do pressuposto de que o cliente está sempre em primeiro lugar, a qualidade doatendimento é fator estratégico e importante diferencial competitivo. O grande desafio dasempresas, no mundo atual, é a fidelização de seus clientes. Por isso, as empresas buscampermanentemente maneiras e ações para manter clientes fiéis. Este livro tem como objetivoapresentar os fundamentos para uma excelência em atendimento ao cliente. Um livro com-pleto e abrangente que traz fundamentos e conhecimentos necessários para que estudantesaprendam e profissionais possam trabalhar e implantar em suas empresas.

Toda história de riqueza e sucesso começa com umasimples ideia que, em sua aplicação, se torna um produtogenial. Entretanto, diversas pessoas possuem grandesinsights, e nem sempre conseguem desenvolvê-los. Oque diferencia essas pessoas das outras? O novo livro deJacob Pétry, “Ninguém enriquece por acaso” vai de encontro com as teorias deterministas edemonstra como cada um é o resultado de suas próprias escolhas, e o mais importante, queescolhas realmente trazem resultados. Citando exemplos que vão de Steve Jobs a Michelan-gelo, Jacob Pétry vai contra todas as técnicas que prometem o sucesso de uma forma rápida efácil, e guia o leitor passo a passo através da análise de pessoas bem sucedidas e por meio desuas histórias.

No mundo inteiro, uma onda de transformações vem afetando as empresas. Com a chegadada globalização, a demanda por serviços se tornou inferior – em muitos casos – à sua oferta.Por este motivo, as organizações se viram na necessidade de investir em novos setores. Parapromover a qualidade, por exemplo, se faz indispensável a correta e bem utilizada comunica-ção, tanto com o público interno, quanto com o externo. Este livro, portanto, levanta dados epermite ao leitor refletir sobre a condição da comunicação no ambiente empresarial e todosos aspectos que a influenciam – tanto positiva como negativamente – e, principalmente,como torná-lo eficaz.

EU RECOMENDO

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