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De 07-07-2014 a 13-07-2014
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REVISTA SEMANAL 140
DE 07-07-2014 A 13-07-2014
BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014
Revista de Imprensa14-07-2014
1. Diário de Notícias, 13-07-2014, Divulgadas escutas a Sarkozy 1
2. Diário de Notícias, 13-07-2014, Ordem apoia todo o combate à fraude 2
3. Bola, 12-07-2014, Prendas de laboratórios incriminam 80 médicos 3
4. Correio da Manhã, 12-07-2014, PJ caça médicos por corrupção 4
5. Diário de Notícias, 12-07-2014, Popularidade não foi abalada 6
6. Diário de Notícias, 12-07-2014, Frigoríficos e férias na praia foram ofertas para 80médicos
7
7. Expresso, 12-07-2014, Médicos suspeitos de corrupção 9
8. i, 12-07-2014, Fraude na saúde: 80 médicos arguidos por indícios de corrupção 10
9. Jornal de Notícias, 12-07-2014, Oitenta médicos acusados de corrupção e luvas 11
10. Público, 12-07-2014, Médicos receitavam a troco de dinheiro 13
11. Correio da Manhã, 11-07-2014, Acusado de corrupção 15
12. Diário Económico, 11-07-2014, Médicos e farmácias são responsáveis por 86% dafraude na Saúde
16
13. i, 11-07-2014, Corrupção afasta adjunto na secretaria de Estado do Emprego 18
14. Negócios - Weekend, 11-07-2014, O presente de 14 milhões de Ricardo Salgado 19
15. Público, 11-07-2014, Ex-autarca e vice-presidente do PSD de Lisboa acusado porcorrupção passiva
27
16. Diário de Notícias, 10-07-2014, 10 anos de prisão por corrupção 29
17. Diário de Notícias, 10-07-2014, Vistos ´gold´ usados como isco para burlarimobiliários
30
18. i, 10-07-2014, Nove acusados por esquema que lesou o Estado em 4 milhões 32
19. Sábado, 10-07-2014, Suspeita de fraude milionária 33
20. Diário de Notícias da Madeira, 09-07-2014, TdC insta Região a vender património 35
21. Diário de Notícias, 08-07-2014, Multas pagas pela UMP levam Sarkozy a novainvestigação
36
22. i, 08-07-2014, BPN/Homeland- Esquecimento do tribunal atrasa fim do julgamento 37
23. Correio da Manhã, 07-07-2014, Eleven sob suspeita 40
24. Jornal de Notícias, 07-07-2014, Bragança livra-se de julgamento 41
A1
Tiragem: 31025
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 19
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Página 1
A2
Tiragem: 31025
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 15
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Página 2
A3
Tiragem: 125000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Desporto e Veículos
Pág: 36
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Página 3
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Tiragem: 150542
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
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Página 4
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
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Página 5
A6
Tiragem: 31025
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 20
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Tiragem: 31025
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Página 7
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Tiragem: 97150
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Period.: Semanal
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Tiragem: 27259
País: Portugal
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Pág: 7
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Tiragem: 82688
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Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 34442
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
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Corte: 1 de 2ID: 54800658 12-07-2014
Oitenta médicos foram recentemen-
te constituídos arguidos no âmbito
de uma investigação da Polícia Judi-
ciária (PJ) por práticas de corrupção
relacionadas com a prescrição de
aparelhos complementares de tera-
pêutica. Em causa estarão clínicos
de todo o país que prescreviam apa-
relhos auditivos a troco de dinheiro,
viagens de férias a destinos paradi-
síacos e bens de consumo, disse ao
PÚBLICO fonte policial.
As contrapartidas, atribuídas por
três multinacionais produtoras des-
te tipo de aparelhos, eram calcula-
das em função da quantidade de
prescrições. Alguns médicos são do
Serviço Nacional de Saúde e outros
exercem medicina privada. Fonte
da PJ garantiu existirem casos em
que terão sido oferecidas aos médi-
cos em causa viagens de férias com
valor superior a cinco mil euros. A
investigação confi rmou que nenhu-
ma das viagens se refere a estadias
para congressos médicos, ou seja,
eram contrapartidas dadas em troca
do elevado número de prescrições.
A Unidade Nacional de Combate à
Corrupção apurou que as ofertas
ultrapassam o valor total de 400
mil euros.
A investigação não apurou, po-
rém, se existiu algum crime de fal-
sifi cação, isto é, se as receitas passa-
das diziam respeito a doentes com
necessidade daqueles aparelhos ou
tão-pouco se os doentes tinham co-
nhecimento da prescrição. Também
não foi apurado o eventual prejuízo
para o Estado que comparticipou,
em parte, a aquisição dos aparelhos.
Fonte da PJ explicou que esse não
era o objectivo do processo, que se
focou apenas na corrupção detec-
tada.
A investigação, que teve origem
numa denúncia anónima e contou
com a colaboração do Ministério
de Saúde, incidiu sob o período de
2007 a 2012 e, além dos médicos,
foram ainda constituídos arguidos
outros três responsáveis pela ges-
tão das empresas. Em causa estará
o aliciamento efectivo que fi zeram
aos clínicos.
A PJ enviou o relatório fi nal ao Mi-
nistério Público, que decidirá agora
se deduz ou não acusação contra os
arguidos para que sejam julgados.
Os arguidos aguardam o desenro-
lar do processo sujeitos a termo de
identidade e residência, a medida
de coacção menos gravosa.
Médicos receitavam a troco de dinheiro
CorrupçãoPedro Sales Dias
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Tiragem: 34442
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 52
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Corte: 2 de 2ID: 54800658 12-07-2014
Oitenta médicos foram recentemente constituídos arguidos p8
Médicos receitavam a troco de dinheiro ou de viagens
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Tiragem: 148956
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
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Página 15
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Tiragem: 17456
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Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 10
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Corte: 1 de 2ID: 54783674 11-07-2014
Lígia Simõ[email protected]
Médicos e farmácias envolvidosem esquemas de fraude são res-ponsáveis por 86% da fraudedetectada no Serviço Nacionalde Saúde (SNS). São 197 milhõesde euros de prejuízo para os co-fres do Estado em apenas 15meses. No total, entre Setembrode 2012 e Dezembro de 2013, afraude detectada na Saúde lesouo SNS em 229 milhões de euros.O mesmo será dizer que todosos meses o SNS é lesado em 15,2milhões de euros.
Os casos detectados pelasentidades do Ministério da Saú-de (IGAS e Infarmed), PolíciaJudiciária e Ministério Públicoenvolvem médicos, utentes,farmácias e armazenistas. Até àdata foram detidas 52 pessoas,constituídos 253 arguidos e 129casos acabaram nas mãos da PJ.As receitas falsas com elevadacomparticipação do SNS são aburla mais frequente.
Os dados constam do relató-rio do grupo de trabalho decombate à fraude na área dosmedicamentos e meios de dia-gnóstico e tratamento (MCDT),que faz o balanço dos casos sus-peitos desde Setembro de 2012até ao final de 2013, a que oDiário Económico teve acesso.
No total de 245 casos detec-tados e sinalizados que perfa-zem 229 milhões de euros defraude e corrupção, os médicossão responsáveis por 122 mi-lhões (199 casos). Vários clíni-cos que foram objecto destesrelatórios encontram-se agoradetidos na sequência de opera-ções da PJ. Somam-se mais 75milhões de euros de farmácias(36 casos), outros 32 milhões deeuros que se prendem com oitocasos que envolvem conven-
cionados de MCDT, havendoainda registo de dois casos comutentes (2.111 euros).
O balanço foi entregue aoministro da Saúde depois de re-visto a 17 de Junho deste ano epermite concluir que este tipode fraudes “de grande dimen-são” são praticadas por todo opaís, envolvendo grupos orga-nizados e várias classes profis-sionais. O relatório dá conta dadimensão da fraude no sector,numa altura em que a Federa-ção Nacional dos Médicos acusaPaulo Macedo de ser “o únicoresponsável” pela greve reali-zada esta semana.
Os esquemas da fraudeEsquemas mais ou menos ima-ginativos têm lesado o SNS.Tudo serve para tentar enganaro Estado. Falsos médicos (o rela-tório revela aqui o exercíciofraudulento de medicina emClínicas de Loures, Alcoitão, Al-mancil e Buraca), desvios defundos (numa unidade hospita-lar de Lisboa), aquisições frau-dulentas de equipamentos emunidades de saúde, apropriaçãopara fins ilícitos das bases de da-dos de nomes de utentes e deprescritores fazem parte da listade expedientes das fraudes de-tectadas.Somam-se outros como a ex-portação ilegal de medicamen-tos e esquemas de compras evendas fictícias de remédioscom falsificação de receitas mé-dicas, com prescrição e avia-mento fraudulento em farmá-cias de medicamentos compar-ticipados (a 100% até Outubrode 2010 e posteriormente a95%). As fraudes de compartici-pações, segundo o relatório,abrangem medicamentos doforo psiquiátrico (antipsicóticose para a esquizofrenia). Esses re-médios não se destinaram aosutentes identificados no recei-tuário e tiveram outro fim,como a sua reintrodução no cir-cuito comercial e exportaçãopara mercados onde são maiscaros (Norte da Europa).
O relatório destaca ainda queforam identificadas novas áreasde risco: empreitadas de obraspúblicas na saúde, cuidadoscontinuados, equipamentosnão utilizados, bem como defi-ciente ou inexistência de impu-tação de custos de dispositivosmédicos e medicamentos àscompanhias de seguros, a quese junta a não cobrança de taxasmoderadoras. ■
Relatório Existem 245 casos de fraude no SNS sob investigação que lesaram o Estado em 229milhões de euros. Médicos e farmácias são responsáveis por 197 milhões em prejuízos.
Médicos e farmácias sãoresponsáveis por 86%da fraude na Saúde
DESPESA ANALISADA
2.114 milhõesMontante de despesa commedicamentos e MCDT quepassaram a ser escrutinadossistematicamente em 2012 (514milhões) e 2013 (1,6 mil milhões).
245Casos de fraude comunicados em15 meses: 102 à IGAS (68 milhões),12 ao Infarmed (29 milhões),116 à PJ/MP (95 milhões) - e mais 15já foram, entretanto, sinalizados(38 milhões).
CASOS DETECTADOS
229 milhõesEm apenas 15 meses o Estado foilesado em 229 milhões de euros. Amaior fatia de 86% deve-se a casosque envolvem médicos e farmácias.
TOTAL DA FRAUDE
CASOS DETECTADOS
Conv. MCDT14
Farmácia32
1Utentes
53Prescritores
Médicos e farmácias sãoresponsáveis pela maior fatiados esquemas fraudulentos.
Até aqui o combate à fraude noSNS centrou-se no ambulatório.Hospitais e meios de diagnósticosão os próximos alvos.
Os esquemas fraudulentos noServiço Nacional de Saúde jádetectados pelas autoridadespodem ser apenas a ponta doicebergue. Em apenas 15 meses- entre Setembro de 2012 e De-zembro de 2013 - o Serviço Na-cional de Saúde foi lesado em229 milhões de euros. Mas a to-dos estes casos detectados épreciso somar “todos os outrosanteriores a esta legislatura”,como lembrou o ministro da
HospitaisFonte: Grupo de trabalho de combate à fraude na áreado medicamento e MCDT.
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Tiragem: 17456
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 11
Cores: Cor
Área: 23,61 x 25,54 cm²
Corte: 2 de 2ID: 54783674 11-07-2014
Saúde ao Diário Económico, emFevereiro.
Mas há mais. Paulo Macedo jáanunciou que um dos próximospassos no combate à fraude pas-sará pelo reforço do controlo noshospitais do sector empresarialdo Estado. Algumas medidas jáforam tomadas nesta área, prin-cipalmente ao nível da fiscaliza-ção interna nos hospitais. Mas oCentro de Controlo de Facturas -que deu um enorme incrementona detecção de irregularidades anível da facturação das farmácias- ainda não está a trabalhar nosdados dos hospitais.
“Estão em curso adaptações
para que a prescrição e dispensade medicamentos em ambula-tório hospitalar possa ser sujeitaa mecanismos de conferênciaidênticos aos utilizados no res-tante ambulatório, ou seja,através do Centro de Conferên-cia de Facturação”, disse o mi-nistro ao Económico.
Os Meios Complementaresde Diagnóstico e Terapêutica(MCDT) são outro dos alvos.Aqui, como também disse o mi-nistro, já foi detectada fraude,“mas quando passarmos a con-trolar e a cruzar informação po-derão aparecer novos casos deirregularidades”. ■ C.D. e L.S.
Do total dos casos investigadospelas autoridades da Saúde e da
Justiça, 36 dizem respeito aesquemas fraudulentas que
envolvem farmácias.
Hyungwon Kang / Reuters
podem esconder nova fraude
A operação Remédio Santo é um doscasos mais mediáticos e já chegou atribunal: 18 arguidos são acusadosde lesar o SNS em quatro milhões deeuros. O esquema foi detectado emJunho de 2012 e deu origem a umasegunda operação no final desse ano.O esquema passava pela emissãode receitas falsas para receber arespectiva comparticipação. Osmedicamentos eram depoisreintroduzidos no mercado internoou enviados para países africanos.
Operação Remédio Santo
PRINCIPAIS ESQUEMAS DETECTADOS
Operação EsquizofarmaEm Janeiro de 2011 foramrealizadas oito detenções equase duas dezenas de buscas.Foram investigados factosrelacionados com a falsificaçãode receitas médicas, comprescrição e aviamentofraudulento em farmácias demedicamentos comparticipadospelo SNS, nomeadamente doforo psiquiátrico. As auteridades
estimam que o prejuízo causadoao Serviço Nacional de Saúdeascenda e um milhão de euros,mas o valor total ainda não estátotalmente apurado.
1 milhão de eurosOperação Esquizofarmalesou o Estadoem 1 milhão de euros.
Costa VicentinaFoi a mais recente mega--operação de fraude no SNS. EmJaneiro deste ano, a PolíciaJudiciária realizou 33 buscas noâmbito de uma investigação aprática de crimes cometidos emprejuízo do SNS, designadamentede falsificação de documentos,burla qualificada, corrupção eassociação criminosa. Foram
detidas 10 pessoas, todas ligadasa várias actividades do ramo dasaúde. A partir de indíciosrecolhidos em cinco farmáciasno âmbito da operação “ConsultaVicentina”, as autoridadesacabaram por descobrir outroesquema de fraude, deste vezde importação ilegal de vacinasda gripe desde Espanha.
A 27 de Março de 2012 asautoridades descobriram umnovo esquema de fraude no SNS.O modo de actuação passavapela compra ilegal de farmáciasatravés de interpostas pessoase de empresas instrumentais,tendo em vista a suadescapitalização, e por esquemasde compras e vendas fictíciasde medicamentos atravésde diversos fornecedores.
Receitas a SoldoUm nova operação, em Fevereirode 2013, levou à detenção decinco indivíduos. Em causaestava um esquema de fraudeatravés da emissão dereceituário falso, usandoindevidamente o nome de certosutentes para obter de formafraudulenta a respectivacomparticipação do Serviço
Nacional de Saúde.Os medicamentos eramdepois reintroduzidosno mercado interno.
5 detidosA operação desencadeadaem Fevereiro de 2013levou a cinco detenções.
SOS Pharmacias
Como se controlaa fraude no SNSO primeiro passo para apertaro cerco à fraude foi a criação deum grupo de trabalho (PJ/MP,ERS Infarmed e IGAS. O Centro deConferência de Facturas assumeparticular relevância: centralizae cruza a informação e facilita atarefa de detectar desvios quepodem indiciar fraudes. Desde2012, o MS teve contributospluridisciplinares de médicos,farmacêuticos, economistas,juristas e controladores.
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A18
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Preto e Branco
Área: 4,54 x 7,36 cm²
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Página 18
A19
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 4
Cores: Preto e Branco
Área: 26,77 x 36,11 cm²
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Página 19
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 5
Cores: Cor
Área: 26,92 x 36,04 cm²
Corte: 2 de 8ID: 54784498 11-07-2014 | Weekend
Página 20
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 6
Cores: Preto e Branco
Área: 26,96 x 36,41 cm²
Corte: 3 de 8ID: 54784498 11-07-2014 | Weekend
Página 21
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 7
Cores: Cor
Área: 27,38 x 35,39 cm²
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Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 8
Cores: Preto e Branco
Área: 26,56 x 36,26 cm²
Corte: 5 de 8ID: 54784498 11-07-2014 | Weekend
Página 23
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 9
Cores: Cor
Área: 27,16 x 36,46 cm²
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Página 24
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 1
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Página 25
Tiragem: 11883
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: Principal - 1
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Área: 20,41 x 7,16 cm²
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A27
Tiragem: 34442
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 15
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Corte: 1 de 2ID: 54783521 11-07-2014
Rodrigo Gonçalves, vice-presidente
da concelhia do PSD de Lisboa e até
agora adjunto do secretário de Esta-
do do Emprego, e o seu pai, Daniel
Gonçalves, presidente da Junta de
Freguesia das Avenidas Novas, em
Lisboa, foram acusados no passado
dia um por corrupção passiva para
acto ilícito, em dois casos relaciona-
dos com a Junta de São Domingos de
Benfi ca, de que o primeiro foi presi-
dente até ao Verão passado.
O despacho da 9.ª Secção do De-
partamento de Investigação e Acção
Penal de Lisboa acusa também um
antigo fi scal da junta de São Domin-
gos de Benfi ca, um empresário de
construção civil e um dirigente de
uma associação de moradores de cri-
mes de corrupção e peculato.
Uma parte dos factos que susten-
tam a acusação, revelada pelo PÚ-
BLICO em 2008, prende-se com a
adjudicação à fi rma Better Building
de um conjunto de obras efectuadas
em 2006 na sede da Junta de Fre-
guesia de São Domingos de Benfi ca e
com o destino dado a dois subsídios,
no valor de 75.000 euros, atribuídos
pela Câmara de Lisboa e pela junta à
Associação de Moradores de São Do-
mingos de Benfi ca, em 2005 e 2006.
Uma outra parte da acusação tem
a ver com uma alegada exigência de
dinheiro feita por Rodrigo Gonçalves
na mesma época, através do fi scal
Carlos Vicente (militante da secção
do PSD então dirigida pelo ex-au-
tarca), à empresa de manutenção
de espaços verdes Cupressus, que
tinha um contrato com a junta. Essa
exigência, que consistia no pagamen-
to de 2000 euros mensais ao então
autarca, não terá sido aceite pelo
sócio-gerente da empresa.
Já no caso das obras na sede da
autarquia, o Ministério Público diz
que Rodrigo Gonçalves combinou
com o dono da Better Building, Ar-
mando Pinto de Abreu, que aquele
lhe pagaria, por intermédio de Carlos
Vicente e do seu pai, Daniel Gonçal-
ves, uma determinada quantia em
troca da adjudicação da empreitada.
Esse pagamento, no valor de cerca
de 6000 euros, veio a ser feito em
numerário e entregue num envelo-
Ex-autarca e vice-presidente do PSD de Lisboa acusado por corrupção passiva
Sâo Domingos de BenficaJosé António Cerejo
O até agora adjunto de um secretário de Estado, e o pai, presidente da junta das Avenidas Novas, foram acusados pelo MP
foi acusado por um crime de corrup-
ção activa para acto ilícito, enquan-
to que Carlos Valente foi acusado de
dois crimes de corrupção passiva pa-
ra acto ilícito e Albino da Silva de um
crime de peculato.
No caso de Rodrigo Gonçalves, o
Ministério Público requereu ao tri-
bunal que lhe fosse aplicada a pena
acessória de proibição do exercício
de funções públicas que envolvam
a competência para autorizar a rea-
lização de despesa com a aquisição
de bens e serviços.
O PÚBLICO tentou ontem ouvir Ro-
drigo Gonçalves, deixando recados
no gabinete do secretário de Estado
do Emprego, mas não obteve respos-
ta. À agência Lusa, porém, disse que
já pediu a demissão de adjunto do
secretário de Estado. “Vou requerer
a abertura da instrução do processo,
pois esta acusação trata-se de um
erro grosseiro do Ministério Público.
Estou inocente, acredito na justiça e
vou defender-me”, afi rmou.
O gabinete do ministro da Solida-
riedade, Emprego e Segurança So-
cial, por seu lado, disse ao PÚBLICO
que Rodrigo Gonçalves “não integra
o Gabinete do Secretário de Estado
do Emprego desde o dia 8 de Julho.”
A acusação do Ministério Público,
recorde-se, tem data do dia um.
Entretanto, o presidente da con-
celhia de Lisboa do PSD, Mauro
Xavier, escusou-se a pronunciar-se
sobre a manutenção ou não de Ro-
drigo Gonçalves no lugar de vice-
presidente uma vez que ainda não
conhece a acusação do Ministério
Público. Já o presidente da junta das
Avenidas Novas, Daniel Gonçalves,
respondeu, por email, o seguinte:
“Relativamente a qualquer acusa-
ção que me envolva, considero que
a mesma só pode ser um erro gros-
seiro do Ministério Público.”
GONÇALO PORTUGUES
Parte da acusação prende-se com obras feitas no bairro Grandella
Rodrigo Gonçalves, que é também membro da Assembleia Municipal de Lisboa, está a ser
julgado pelo crime de “ofensa à integridade física” do seu colega de partido e ex-presidente da Junta de Benfica, Domingos Pires. A agressão ocorreu, segundo o despacho de pronúncia, em Novembro de 2009, altura em que a vítima tinha 71 anos e o arguido 35. As alegações finais deste julgamento, que terá ainda uma audiência na terça-feira e outra a 12 de Agosto, estão marcadas para 5 de Setembro.
Está a ser julgado
pe a Carlos Vicente que, segundo a
acusação, o entregou a Daniel Gon-
çalves, conforme combinado, para
que este o entregasse ao fi lho.
Quanto aos subsídios atribuídos
à associação de moradores para a
reabilitação de um jardim de infân-
cia que a mesma possuía no Bairro
Grandella, na Estrada de Benfi ca, a
procuradora-adjunta Andrea Mar-
ques concluiu que só uma parte de-
les acabou por servir para pagar as
obras, igualmente executadas pela
Better Building sem qualquer contra-
to. O remanescente, no montante de
cerca de 27.000 euros, terá sido des-
viado para proveito próprio por Car-
los Valente (actualmente residente
na Suíça), que terá fi cado com 21.500
euros, e por Albino da Silva, o pre-
sidente da associação de moradores
que se terá aproveitado de perto de
5500 euros.
Por ter pago os 6000 a Rodrigo
Gonçalves, Armando Pinto de Abreu
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Adjunto de um secretário de Estado e o pai, presidente de junta em Lisboa, acusados p15
Ex-autarca e “vice” do PSD acusado de corrupção passiva
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