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Transparência 40 REVISTA SEMANAL 23.04 29.04_2012

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De 23-04-2012 a 29-04-2012

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Transparência

40

REVISTA SEMANAL ↘ 23.04 – 29.04_2012

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Revista de Imprensa

29-04-2012

1. (PT) - Público, 24/04/2012, Quadro do Governo Regional tentou fugir com documentos 1

2. (PT) - Jornal de Notícias, 24/04/2012, Autarca julgada em outubro por fraude no IVA 4

3. (PT) - Diário de Notícias, 24/04/2012, MP investiga buraco nas contas públicas da Madeira 5

4. (PT) - Correio da Manhã, 24/04/2012, Vereadora julgada 7

5. (PT) - Público, 25/04/2012, Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai continuar em liberdade 8

6. (PT) - Jornal de Notícias, 25/04/2012, Isaltino perde novo recurso mas fica em liberdade 10

7. (PT) - Diário de Notícias, 25/04/2012, Crimes não prescreveram 11

8. (PT) - Correio da Manhã, 25/04/2012, Nega corrupção 12

9. (PT) - Correio da Manhã, 25/04/2012, Isaltino salvo de ir já para a cadeia 13

10. (PT) - Sábado, 26/04/2012, Corrupção 14

11. (PT) - i, 26/04/2012, Madeira. Jardim garante que não há mais dívida escondida 16

12. (PT) - Diário Económico, 26/04/2012, Relação rejeitou recurso do Ministério Público que pedia a prisão

para Isaltino

17

13. (PT) - Diário de Notícias, 26/04/2012, PND denuncia situações de "corrupção" na Madeira 18

14. (PT) - Diário de Notícias, 26/04/2012, Duarte Lima interpõe novo recurso em Portugal 19

15. (PT) - Público, 27/04/2012, Nuno Vasconcellos arguido no caso das secretas com inquérito perto do fim 20

16. (PT) - Público, 27/04/2012, Estradas estão na mira da investigação ao desvio de 1,6 mil milhões de

euros

21

17. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2012, Relação amorosa em julgamento 22

18. (PT) - Diário de Notícias, 27/04/2012, Jorge Silva e Nuno Vasconcellos são suspeitos de corrupção 23

19. (PT) - Correio da Manhã, 27/04/2012, Confrontados com corrupção 26

20. (PT) - i, 28/04/2012, Silva Carvalho e Nuno Vasconcellos suspeitos de corrupção 28

21. (PT) - Expresso, 28/04/2012, Processo das Secretas vai ter mais arguidos 29

Page 3: BRIEF Transparência » Revista Semanal 40

22. (PT) - Expresso, 28/04/2012, Emenda pior do que o soneto 31

23. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2012, Máfia das farmácias tem 20 milhões só em imóveis 32

24. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, PS/M pede combate à corrupção 34

25. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, PJ fez buscas aos contabilistas de Cristóvão 35

26. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2012, A fraude que pode custar 8,3 mil milhões 36

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Tiragem: 46977

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Quadro do Governo Regional tentou fugir com documentosNas buscas de ontem foram apreendidos diversos documentos e material de suporte digital relacionados com empreitadas de obras públicas e ajustes directos. Buscas vão decorrer “toda a semana” no Funchal

Um engenheiro que faz par-

te dos quadros dirigentes

dos serviços do Governo

Regional da Madeira

foi ontem interceptado

pela Guarda Nacional

Republicana (GNR) quando tentava

fugir com documentos das instala-

ções da extinta Secretaria Regional

do Equipamento Social da Madeira,

onde desde manhã decorreram bus-

cas no âmbito do processo-crime às

contas da Madeira. O dirigente terá

sido surpreendido por elementos

da GNR, que o identifi caram e lhe

apreenderam os documentos.

Ao fi nal da manhã de ontem, o

Departamento Central de Investiga-

ção e Acção Penal (DCIAP), liderado

por Cândida Almeida, anunciou em

comunicado que irão decorrer du-

rante toda a semana diligências no

Funchal, confi rmando as buscas que

tinham começado ao início da manhã

quando agentes da GNR cercaram e

selaram o edifício da ex-Secretaria

Regional do Equipamento Social. A

nota foi recebida com estranheza nos

meios judiciais, tendo ao longo do dia

vários responsáveis judiciais repetido

que as buscas não se anunciam.

“Hoje [ontem] têm lugar diligên-

cias de busca e apreensão e durante

toda a semana decorrerão outras di-

ligências complementares de inves-

tigação. As diligências realizar-se-ão

com a maior discrição possível, pro-

curando evitar alarme social”, lia-se

numa nota do DCIAP.

A operação em que participaram

peritos de informática do DCIAP e

que contou com a intervenção de 25

agentes da GNR prolongou-se duran-

te todo o dia. No edifício onde agora

situação considerada inédita na re-

gião autónoma, onde aquela polícia

tem competências essencialmente

aduaneiras e fi scais. O PÚBLICO sabe

que a PJ, que possuiu competência

reservada para investigar a crimina-

lidade económico-fi nanceira como a

corrupção, o tráfi co de infl uência ou

a prevaricação e o abuso de poderes

praticados por titulares de cargos po-

líticos, não foi contactada para esse

efeito.

Segundo a Lei de Organização e

da Investigação Criminal, a GNR e a

PSP apenas investigam “crimes cuja

competência não esteja reservada a

outros órgãos de polícia criminal”,

tendo alguns magistrados e polícias

admitido que se estivesse a violar a

lei. A posição não é, contudo, unâ-

nime, já que há procuradores que

defendem que se o processo for

avocado pelo Ministério Público, os

magistrados titulares podem pedir

a colaboração ao órgão de polícia

criminal mais disponível.

Esta não é a primeira vez que aque-

las procuradores preferem a GNR à

PJ. No inquérito aos submarinos a in-

vestigação foi inicialmente delegada

na Unidade Nacional de Combate à

Corrupção da PJ, mas após os ins-

pectores terem proposto uma série

de diligências as duas magistradas

optaram por não devolver o proces-

so, tendo preferido recorrer à ajuda

da GNR.

Jardim ordena inquéritoO inquérito pretende apurar respon-

sabilidades na ocultação de dívidas

no valor de 1113 milhões de euros,

um “buraco” detectado nas contas

públicas regionais em Setembro do

ano passado, a três semanas das elei-

ções legislativas regionais. O mon-

tante, com grande impacto no dé-

fi ce nacional, corresponde a 68,4%

do orçamento regional, a 21,3% do

PIB madeirense e a 17,5% da dívida

já apurada. Uma fonte governamen-

tal revelou que a operação apanhou

de surpresa o governo regional e,

particularmente, o vice-presidente

que tutela os serviços a funcionar no

edifício localizada na saída leste do

Funchal. “Não sabemos nada do que

se estava a passar porque as comuni-

cações foram cortadas e interdita a

saída de pessoas”, acrescentou.

Para saber “se houve alguma situ-

ação que possa ser confi gurada com

sequestro”, Alberto João Jardim orde-

nou a abertura de um inquérito sobre

a realização das buscas, incumbindo

dessa missão o seu vice-presidente,

presentemente com a tutela das ins-

talações. Mostrando estar incomoda-

do com a investigação, o governante

pretende ver apurado “se os agen-

tes intervenientes estavam munidos

de mandado legal” para efectuar as

buscas e “se houve alguma situação

que possa ser confi gurada com se-

questro”.

Num anterior comunicado, a pre-

sidência do governo protestou “pela

falta de discrição verifi cada”, consi-

derando tal investigação “passível

de análise política no momento que

decorre”. Dizendo que “não está

em causa tal direito”, confi rma que

“um órgão de investigação criminal

da República Portuguesa, denomi-

nado DCIAP, instaurou um inquérito

ao que ele próprio inespecifi camente

denominou de ‘contas da Madeira’” e

“questiona a utilização da Guarda Re-

publicana para o efeito, dadas as suas

limitadas competências no território

autónomo, bem como a existência

de outras instituições policiais com

provas dadas neste domínio”. Jardim

referia-se à PJ e PSP que o DCIAP, pa-

ra surpresa das autoridades regio-

nais, excluiu desta operação.

CONTAS DA MADEIRA

Tolentino de Nóbrega e Mariana Oliveira

estão instalados a empresa pública

Estradas da Madeira, o Instituto de

Habitação e a direcção do Ambiente

foram apreendidos diversos docu-

mentos e material de suporte digital

relacionados com empreitadas de

obras públicas, nomeadamente as ad-

judicadas sem cabimento orçamen-

tal, facturadas a posteriori e contrata-

das por ajuste directo. “A investigação

está a incidir sobre dívidas relaciona-

das com obras públicas”, confi rmou

ao PÚBLICO um antigo responsável

pelo Equipamento Social.

Estranheza causou também o facto

de as procuradoras Auristela Gomes

e Carla Dias, que dirigiram o inquéri-

to ao negócio dos submarinos, terem

optado pela GNR, em detrimento da

Polícia de Segurança Pública e, es-

pecialmente, da Polícia Judiciária

(PJ), para executar as buscas, uma

As diligências realizar-se-ão com a maior discrição possível, procurando evitar alarme social”, anunciou o DCIAP. Mas a presidência do Governo protestou, em comunicado, “pela falta de discrição verificada

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Corte: 2 de 3ID: 41433544 24-04-2012MIGUEL SILVA/AFP

Alguns encargos são relacionados com a Viamadeira, extinta e integrada na Estradas da Madeira

O QUE ELES DIZEM

“Dados os factos ocorridos no edifício da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, determino ao senhor vice-presidente do Governo Regional [...] que mande proceder a um inquérito”comunicado do Governo Regional da Madeira

“O PS vê com naturalidade a actuação do DCIAP em relação a uma investigação que sabíamos que tinha aberto na sequência de o presidente do Governo Regional ter afirmado que tinha escondido dívida” Victor Freitasdirigente do PS/Madeira

“O CDS conhecia a dívida oculta, os défices que o Governo Regional escondeu e a falta de transparência nas obras públicas. Resta saber se esta falta configura actos de corrupção que as autoridades judiciais estarão a investigar”

José Manuel Rodrigueslíder do CDS/Madeira

O prazo previsto para a con-

clusão do inquérito para

apuramento das responsa-

bilidades no caso da dívida

não declarada da Madeira,

que deu origem às actuais

buscas, expirou há um mês. A direc-

tora do DCIAP, Cândida Almeida, a

quem foi atribuída a investigação des-

te caso, desencadeado pela auditoria

às contas da região feita pelo Instituto

Nacional de Estatística e pelo Banco

de Portugal, atribuiu um prazo de seis

meses para concluir a investigação,

que assim expirava a 21 de Março.

O inquérito-crime foi aberto pela

Procuradoria-Geral da República a 21

de Setembro passado, tendo Cândida

Almeida estabelecido para as investi-

gações o prazo aplicado pelo artigo

276.º do Código do Processo Penal,

segundo o qual, decorridos seis me-

ses, “o Ministério Público encerra o

inquérito, arquivando-o ou dedu-

zindo acusação”. Cândida Almeida

anunciou pouco tempo depois que

foi atribuída “prioridade máxima ao

inquérito”. Em Outubro de 2011, a

directora do DCIAP reiterou que o

objectivo era mesmo a conclusão do

inquérito em meio ano, salientando

que essa ambição dependeria das

“facilidades ou complexidades” que

aparecessem na investigação. “Cum-

prir este objectivo, ou não, não de-

pende só de nós, depende das perí-

cias e diligências que serão feitas no

âmbito da investigação”, frisou.

O processo — “que continua em in-

vestigação e está em segredo de justi-

ça”, referiu Cândida Almeida — inci-

de na ocultação de dívidas num valor

de 1113 milhões de euros, detectada

três semanas antes das legislativas

regionais. Trata-se de encargos fi nan-

ceiros assumidos pela Madeira, des-

de 2003, que não foram nem pagos

nem reportados, alguns relacionados

com a concessionária rodoviária Via-

madeira, posteriormente extinta e in-

tegrada na empresa pública Estradas

da Madeira, sediada no edifício onde

ontem foram efectuadas buscas.

A investigação desencadeada pe-

la PGR tem por base a lei 34/87, que

prevê a criminalização de titulares de

cargos políticos. Na altura, o especia-

Prazo para concluir inquérito inédito terminou há um mês

lista Germano Marques da Silva con-

siderou o inquérito-crime ao caso da

ocultação de dívidas públicas madei-

renses “algo inédito na justiça portu-

guesa”. A lei 34/87, no seu artigo 14.º,

prevê a condenação de “um titular

de cargo político a quem, por dever

do seu cargo, incumba dar cumpri-

mento a normas de execução orça-

mental e conscientemente as viole”.

Em ambos os casos, a lei prevê pena

de prisão até um ano. Sanção que se

aplica, quer no caso de se contraírem

encargos não permitidos por lei, quer

autorizando ou promovendo opera-

ções de tesouraria ou alterações or-

çamentais proibidas por lei.

A decisão da PGR surgiu após o

INE e o BdP terem divulgado um

comunicado no qual dão conta de

encargos fi nanceiros assumidos pela

Madeira que não foram pagos nem

reportados. Considerando esta uma

prática “grave”, as duas autoridades

sustentaram que esta “omissão” vai

obrigar à revisão dos défi ces de 2008

a 2010, para incluir no défi ce orça-

mental português 1.113,3 milhões de

euros só nestes três anos, a maior

parte (915,3 milhões) em 2010. O im-

pacto estimado no défi ce de 2008 é

de 139,7 milhões (0,08% do PIB), em

2009 é de 58,3 milhões (0,03%) e em

2010 é de 915,3 milhões (0,53%).

Na altura da detecção da dívida

oculta, o ministro das Finanças classi-

fi cou o desvio como “completamente

reprovável”, falando em “graves ir-

regularidades que mostram graves

violações”. Já Passos Coelho defen-

deu a “necessidade de responsabili-

zação” neste caso. Jardim começou

por negar a ocultação de dívidas;

depois reconheceu-a, justifi cando-a

por “estado de necessidade” e “em

legítima defesa”, porque Sócrates e

Teixeira dos Santos “não nos auto-

rizavam a fazer dívida”. Mais tarde,

até “agradeceu” a decisão da PGR de

abrir um inquérito-crime, garantin-

do nada “temer”.

Tolentino de Nóbrega

Jardim começou por negar a ocultação de dívidas; depois reconheceu-a, invocando “legítima defesa”

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Quadro do Governo da Madeiratentou fugir com documentosBuscas do DCIAP e da GNR no Funchal por processo-crime às contas regionais durarão toda a semana Destaque, 2/3

RUI GAUDÊNCIO

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Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai continuar em liberdade

NUNO FERREIRA SANTOS

A haver recurso, caberá ao Tribunal Constitucional a última palavra sobre o processo: a decisão definitiva poderá ocorrer antes do Verão

Depois de duas decisões contraditó-

rias adoptadas pelos seus juízes, o

Tribunal da Relação de Lisboa clari-

fi cou ontem o caso: a condenação de

Isaltino Morais transitou em julgado

antes da data em que prescreveria

um dos quatro crimes pelos quais es-

tá condenado. Quer isto dizer que

não se verifi cou qualquer prescrição

e que a condenação se tornou efecti-

va — sendo a decisão insusceptível de

recurso para o Supremo Tribunal de

Justiça (STJ). O autarca tem, todavia,

a possibilidade de alegar a inconsti-

tucionalidade deste acórdão, recor-

rendo, no prazo de dez dias, para o

Tribunal Constitucional (TC).

Com as contas feitas e a certeza

de que o procedimento criminal re-

lativo à omissão de avultadas verbas

na declaração de IRS de 2000 pres-

creveria a 4 de Novembro de 2011, o

arguido começou por alegar a pres-

crição, em sucessivos requerimentos

dirigidos ao STJ, a partir de Maio de

2011, sem nunca invocar a data em

que ela ocorreria.

Já em Julho, depois de ter visto to-

das as tentativas anteriores rejeita-

das, insistiu novamente, mas agora

com uma fundamentação diferen-

te. Desta vez, o STJ entendeu que a

prescrição devia ser avaliada, não

lhe competindo a si a decisão, mas

ao Tribunal de Oeiras. Foi aí que a

juíza Carla Cardador decidiu, a 28 de

Setembro, não apreciar o caso por

considerar que, nessa altura, a de-

cisão condenatória já transitara em

julgado — razão pela qual mandou

prender Isaltino no mesmo dia.

Libertado horas depois por estar

ainda pendente um recurso no TC,

Isaltino voltou a desdobrar-se em re-

querimentos ao tribunal, invocando

toda a espécie de nulidades e erros

nos despachos da juíza, todos eles

rejeitados. No fi nal de Outubro avan-

çou com um recurso para a Relação,

pedindo a revogação do despacho

em que a juíza se recusou a avaliar se

tinha ou não havido prescrição. Dias

depois, a 6 de Novembro, com esse

recurso ainda pendente, requereu

directamente ao Tribunal de Oeiras

a extinção do procedimento crimi-

nal relativo à fraude fi scal de 2000,

dizendo agora que prescrição tinha

ocorrido dois dias antes e sustentan-

do que a condenação ainda não tran-

sitara em julgado.

Embora o Ministério Público (MP)

tenha pedido duas vezes a prisão do

arguido em Novembro, por conside-

rar que a condenação transitara em

julgado, “de forma incontroversa”,

a 31 de Outubro — após uma nova

decisão do TC —, a juíza optou por

esperar pela resposta da Relação ao

recurso sobre a prescrição.

A meio de Dezembro, contrarian-

do um outro acórdão de outra secção

do tribunal proferido no mês anterior

sobre o mesmo caso, os desembar-

gadores concordaram com Isaltino,

declarando que a condenação ainda

não transitara e ordenando à juíza

de Oeiras que apreciasse a alegação

de prescrição. Foi isso que Carla Car-

dador fez a 30 de Janeiro deste ano,

concluindo que a 4 de Novembro não

houve qualquer prescrição, uma vez

que, de acordo com o que sempre

defendeu, a condenação transitou a

19 de Setembro. Apesar disso, resol-

veu não mandar prender o autarca

de imediato.

Tanto este como o MP recorre-

ram mais uma vez para a Relação,

a qual decidiu ontem sobre os dois

pedidos. O de Isaltino, que insistia

na prescrição, foi rejeitado, o mesmo

acontecendo com o do MP, que pedia

a emissão imediata de mandados de

captura contra o arguido.

Para o colectivo presidido pelo de-

sembargador Vieira Lamim, a conde-

nação transitou em julgado a 31 de

Outubro, sendo portanto efectiva a

4 de Novembro. Já o pedido do MP

foi recusado com o fundamento de

que o acórdão sobre a prescrição é

susceptível de recurso para o TC.

Para o fazer, Isaltino tem dez dias.

A decisão defi nitiva do caso, aten-

dendo aos prazos legais e à rapidez

com que o processo tem vindo a ser

tratado no TC, poderá ocorrer antes

do Verão.

Para não ir para a cadeia, o autarca apostou tudo na suposta prescrição de um dos crimes pelos quais foi condenado. Ontem, a Relação deitou por terra essa tese. Resta-lhe o recurso ao Tribunal Constitucional

Justiça José António Cerejo

Julgamento acabou há quase três anos

Caso de corrupção vai voltar a ser julgado

Isaltino Morais começou por ser condenado, em Agosto de 2009, a sete anos de prisão efectiva por um crime

de corrupção passiva, um de abuso de poder, um de fraude fiscal e um de branqueamento de capitais. Foi condenado ainda a pagar 463 mil euros ao Estado por fuga ao fisco. Em Julho de 2010, o Tribunal da Relação reduziu a pena de prisão a dois anos, condenando o arguido por três crimes de fraude fiscal e um de branqueamento, absolvendo-o dos restantes, à excepção do de corrupção passiva, cujo julgamento terá

ainda de ser repetido. O mesmo acórdão baixou a indemnização para 197 mil euros. O arguido recorreu para o Supremo, mas este decidiu, em Abril de 2011, não tomar conhecimento do recurso no que respeita à pena de prisão. Quanto ao recurso do Ministério Público relativo à redução da indemnização, decidiu repor o seu valor nos 436 mil euros iniciais. O caso prende-se fundamentalmente com o depósito de mais de 1,1 milhões de euros em contas na Suíça, entre 1993 e 2002, que nunca foram declaradas ao fisco.

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A haver recurso, caberá ao Tribunal Constitucional a última palavra p12

Isaltino perdeu a sua grande aposta mas vai ficar em liberdade

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Isaltino Morais, autarca de Oeiras,é acusado de crimes de fraude fiscal.

JUSTIÇA

Relação rejeitou recurso do MinistérioPúblico que pedia a prisão para IsaltinoO Tribunal da Relação de Lisboa considerou que os crimes a que IsaltinoMorais foi condenado não prescreveram e rejeitou um pedido doMinistério Público para que o autarca fosse preso. A Relação alega queenquanto a decisão sobre a prescrição dos crimes não transitar emjulgado, permitindo recurso para o Constitucional, Isaltino não pode serdetido. Sobre o recurso do MP para que a juíza de Oeiras dessecumprimento à ordem de prisão, a Relação rejeitou o pedido.

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Tiragem: 36552

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 36552

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 46977

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, foi ontem ouvido no DIAP de Lisboa

PEDRO CUNHA

O presidente da Ongoing, Nuno

Vasconcellos, foi ontem constituído

arguido e interrogado no Departa-

mento de Investigação e Acção Penal

(DIAP) de Lisboa pela procuradora

Teresa Almeida, responsável pela 9.ª

Secção e titular do inquérito sobre

as alegadas fugas de informação dos

serviços secretos. O ex-director do

Serviço de Informações Estratégicas

de Defesa (SIED) Jorge Silva Carva-

lho, que saiu das secretas no fi nal de

2010 para a Ongoing, empresa onde

esteve até ao fi nal do ano, também

esteve ontem no DIAP, onde foi con-

frontado com os dados recolhidos

nesta investigação, levada a cabo pe-

la Unidade Nacional de Combate à

Corrupção (UNCC) da PJ que esteve

a colaborar com o Ministério Públi-

co (MP).

Os interrogatórios acontecem nu-

ma altura em que o DIAP está pres-

tes a terminar este caso, estando a

ser ponderada a hipótese de avan-

çar com uma acusação de corrup-

ção contra Silva Carvalho, que te-

ria aceite disponibilizar informação

Nuno Vasconcellos arguido no caso das secretas com inquérito perto do fim

vestigadores tinham visitado a se-

de da Optimus, no Porto, para uma

operação de buscas que foi direc-

ta à secretária onde se encontra-

va uma funcionária que, segundo

uma auditoria interna da operado-

ra de telecomunicações do grupo

Sonae (proprietário do PÚBLICO),

foi quem acedeu à lista do registo

de chamadas de um dos telemóveis

do jornalista Nuno Simas e a forne-

ceu ao seu companheiro, um espião

dos serviços de informações. Nessa

altura, a funcionária, que se veio a

despedir mais tarde, foi identifi ca-

da pela PJ, e constituída arguida e

sujeita à medida de coacção menos

gravosa — o termo de identidade e

residência. Essa identifi cação só foi

possível porque a operadora de tele-

comunicações entregou o resultado

da sua auditoria à equipa do Ministé-

rio Público que investiga o caso.

Este caso começou em Agosto, na

sequência de uma série de notícias

do semanário Expresso sobre ale-

gadas fugas de dados das secretas

para a Ongoing, para onde foi tra-

balhar o antigo director do SIED. O

Expresso, do grupo Impresa, revelou

ainda que responsáveis do SIED ti-

veram acesso ao registo detalhado

de chamadas efectuadas pelo então

jornalista do PÚBLICO Nuno Simas,

com o intuito de descobrir as fontes

do jornalista que acompanhava os

serviços de informação. A Procura-

doria-Geral da República anunciou a

abertura de uma investigação.

Justiça Mariana Oliveira

Silva Carvalho confrontado ontem no DIAP com dados recolhidos no inquérito. MP pondera acusação de corrupção

confi dencial em troca do cargo de

secretário-geral do Sistema de In-

formações da República Portugue-

sa, um lugar ocupado actualmente

por Júlio Pereira. A saída de Silva

Carvalho das secretas e a sua pas-

sagem pela Ongoing, proprietária

do Diário Económico e a segunda

maior accionista do grupo Impre-

sa, de quem Silva Carvalho diz estar

a ser vítima, seria assim temporária

e faria a transição para o lugar de

chefe dos espiões. A possibilidade

de avançar com esta acusação ainda

está, contudo, em análise, e o des-

pacho fi nal da procuradora Teresa

Almeida deverá ser dado nas próxi-

mas semanas.

Pacto de silêncioNesta fase, em que o inquérito se

encontra em segredo de justiça e en-

trou na recta fi nal, existe um pac-

to de silêncio na equipa que está a

investigar o caso. O PÚBLICO sabe

que ao longo dos últimos meses fo-

ram ouvidos, na qualidade de tes-

temunhas, vários agentes do SIED,

incluindo a directora do departa-

mento de África. Em Novembro do

ano passado, o DIAP e a UNCC da PJ

realizaram várias buscas, incluindo

uma à sede da Ongoing, em Lisboa,

e outra à casa de Silva Carvalho, on-

de foram apreendidos vários com-

putadores, alguns telemóveis e mais

de uma dezena de pen drives, que

servem para armazenar dados.

Já em fi nais de Setembro, os in- Página 20

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País: Portugal

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RUI GAUDÊNCIO

Estradas estão na mira da investigação ao “desvio” de 1,6 mil milhões de euros

As Secretarias Regionais do Equipa-

mento Social e das Finanças da Ma-

deira, dirigidas por Ventura Garcês e

por Santos Costa, estão a ser os alvos

principais da investigação desenvol-

vida pelo Departamento Central de

Investigação e Acção Penal (DCIAP)

neste arquipélago.

Após prolongada recolha de dados

contabilísticos junto de entidades ad-

judicatárias da construção de estra-

das e obras públicas na Madeira, o

DCIAP está a fazer o cruzamento da

informação previamente recolhida

junto dessas entidades com a docu-

mentação apreendida segunda-feira

no edifício da extinta Secretaria do

Equipamento Social, onde nesse dia

esteve o seu antigo titular Santos Cos-

ta, agora aposentado.

Desencadeada pela Procuradoria-

Geral da República para apurar even-

tuais responsabilidades criminais pe-

lo “desvio” de 1,6 mil milhões de eu-

ros nas contas públicas da Madeira,

depois de o INE e o Banco de Portu-

gal terem dado conta de encargos fi -

nanceiros assumidos pela região que

não foram pagos nem reportados, a

operação iniciada segunda-feira no

Funchal apanhou de surpresa as au-

toridades regionais.

Além do “cerco” ao edifício do

Equipamento Social, onde está insta-

lada a empresa Estradas da Madeira,

a operação incluiu buscas e diligên-

cias complementares de investiga-

ção efectuadas a entidades públicas

e privadas (caso das empresas AFA,

Zagope, Tecnovia e outras entidades

integrantes das parcerias público-pri-

vadas (PPP) rodoviárias), tendo sido

apreendidos suportes digitais e docu-

mentos relativos a concursos públi-

cos, contratação por ajuste directo,

orçamentos, facturação, contas-cor-

rentes e planos de pagamento. Foi

também reunida documentação de

instituições bancárias a que o Gover-

no madeirense recorreu para tornar

possíveis acordos de regularização de

dívidas (ARD), cujas irregularidades

foram comunicados pelo Tribunal de

Contas ao Ministério Público.

Pelo Comando Territorial da GNR

no Funchal passaram ontem Rui

Gonçalves, director regional de Fi-

nanças, Filipe Ferreira, ex-director

regional das Finanças, e seu irmão,

Equipamento Social, por despacho

conjunto de Alberto João Jardim e de

Santos Costa, titular, até à extinção

em Outubro deste departamento, em

cujas instalações foram efectuadas

na segunda-feira buscas e apreensão

de documentos.

Parte do material apreendido,

incluindo discos rígidos de compu-

tadores e documentos de suporte a

concursos públicos, esteve a ser ana-

lisado no feriado de 25 de Abril pelos

investigadores do DCIAP e inspecto-

res tributários da Direcção-Geral de

Informática e Apoio aos Serviços Tri-

butários e Aduaneiros (DGITA). É so-

bre alguma da informação recolhida

que foram ontem ouvidos no coman-

do da GNR no Funchal, além do ex-

presidente da Estradas da Madeira,

dirigentes e técnicos desta empresa

pública (responsável pela concessão

de serviço público de construção e

conservação das estradas regionais

por um período de 50 anos) e da sua

antecessora Direcção Regional de Es-

tadas, extinta em 2007.

Constituída com um capital so-

cial de cinco milhões, integralmente

subscrito pelo Governo, a Estradas da

Madeira (destinatária da “contribui-

ção do serviço rodoviário regional”,

criado pelo Governo com receitas do

imposto sobre produtos petrolíferos)

teve em 2009 um passivo superior a

1,6 mil milhões e um passivo comer-

cial para 2,6 milhões de euros.

Em fi nais de 2010, o Governo Re-

gional decidiu entregar os grandes

projectos de construção de estradas

àquela empresa em que foi integrada

a ViaMadeira, inviabilizada por falta

de fi nanciamento bancário. Esta PPP

foi co-responsável pelo “buraco” de

568 milhões, detectado pelo Eurostat

e pela troika nas contas madeiren-

ses, que teve na origem da presente

investigação.

Sem data prevista para a sua con-

clusão, o inquérito-crime vai ultra-

passa o prazo de seis meses inicial-

mente previsto para o Ministério Pú-

blico decidir o seu arquivamento ou

deduzir acusação. Poderá ir até oito

meses, se tiver por objecto crimes

do tipo associação criminosa, fraude

na obtenção ou desvio de subsídio,

corrupção, administração danosa do

sector público e peculato, ou prolon-

gar-se até aos dez meses, caso o pro-

cesso se revele de excepcional com-

plexidade, devido, nomeadamente,

ao número de arguidos.

José Manuel Ferreira, ex-presidente

do conselho de administração da Es-

tradas da Madeira, sociedade anóni-

ma de capitais exclusivamente públi-

cos e responsável pela concessão de

serviço público de construção e con-

servação das estradas regionais. No-

tifi cados pelo DCIAP, tal como outros

responsáveis e técnicos superiores

das direcções de Obras Públicas e das

Estradas, foram ontem ouvidos pelas

procuradoras Auristela Pereira e Car-

la Dias, coordenadoras da operação

designada Cuba Livre. Desconhece-se

se no decurso das audições, que se

prolongam ao longo do dia de hoje,

alguns dos inquiridos foram cons-

tituídos arguidos, informação que

poderá ser facultada esta tarde, nu-

ma prevista conferência de imprensa

com a presença de uma procuradora

do DCIAP e o comandante da GNR

na região.

Numa das primeiras audições de

ontem, foi inquirido o ex-presidente

do conselho de administração daque-

la empresa de capitais exclusivamen-

te públicos José Manuel Ferreira. En-

genheiro de profi ssão, tinha sido afas-

tado daquele cargo pelo presidente

do Governo Regional, em Maio de

2011, passando desde então a exercer

funções de auditor da Secretaria do

As PPP rodoviárias envolvem para a Madeira um encargo superior a 3,5 mil milhões nos próximos 25 anos

Operação do DCIAP passa a pente fi no contratos de obras públicas e PPP rodoviárias, cruzando contas das construtoras e das concessionárias das estradas com contabilidade pública e documentação apreendida

Madeira Tolentino de Nóbrega

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Tiragem: 36552

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 36552

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 156225

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 156225

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 27259

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Period.: Diária

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País: Portugal

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Tiragem: 111760

País: Portugal

Period.: Semanal

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Period.: Semanal

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 36552

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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