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Transparência 53 REVISTA SEMANAL 23.07 - 27.07_2012

BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

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De 23-07-2012 a 27-07-2012

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Transparência

53

REVISTA SEMANAL ↘ 23.07 - 27.07_2012

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Revista de Imprensa27-07-2012

1. (PT) - Jornal de Negócios, 23/07/2012, Investigação à EDP e REN centrada na montagem dasprivatizações

1

2. (PT) - i, 23/07/2012, Sócrates não será acusado a menos que descubram pagamento ilegais depois de2002

3

3. (PT) - Diário Económico, 23/07/2012, PGR temde assumir sem medo prevenção da corrupção - Entrevistaa Rui Cardoso

5

4. (PT) - Diário de Notícias, 23/07/2012, Super-ricos têm 21 biliões em paraísos 8

5. (PT) - Record, 24/07/2012, Ex-diretor da FIFA reforça acusações contra Blatter 9

6. (PT) - Público, 24/07/2012, Nogueira Leite e Fernandes Thomaz questionaram contratação da Perella 10

7. (PT) - Público, 24/07/2012, Cartas rogatórias enviadas para vários países sobre caso dos submarinos 12

8. (PT) - Jornal de Notícias, 24/07/2012, MP deixa cair segundo arguido nos submarinos 14

9. (PT) - i, 24/07/2012, Corrupção as luvas chegam mais tarde 16

10. (PT) - i, 25/07/2012, Ex-dirigentes de banco nacionalizado na Irlanda detidos por fraude 20

11. (PT) - Diário Económico, 25/07/2012, Petição online pede que o juiz Carlos Alexandre seja nomeado novoPGR

21

12. (PT) - Diário de Notícias, 25/07/2012, PGR espera certidão para decidir sobre Sócrates 22

13. (PT) - Diário de Notícias, 25/07/2012, Lula pode ser réu no ´Mensalão´ 24

14. (PT) - Visão, 26/07/2012, Freeport - Uma coisa em forma de assim 25

15. (PT) - Sábado, 26/07/2012, O estranho caso do suspeito de Macau 26

16. (PT) - Diário de Notícias, 26/07/2012, Baltasar Garzón diz que defender Assange será uma tarefacomplicada

28

17. (PT) - Sol, 27/07/2012, Freeport ameaça Sócrates 29

18. (PT) - Jornal de Notícias, 27/07/2012, Vale e Azevedo diz-se "preso em casa " há quatro anos 30

19. (PT) - Jornal de Notícias, 27/07/2012, Corrupção e Poder Público 31

20. (PT) - Diário de Notícias, 27/07/2012, Angola cresce apesar da corrupção 32

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A1

Tiragem: 16594

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 27,23 x 30,94 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42930671 23-07-2012

Página 1

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Tiragem: 16594

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 6,22 x 5,36 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42930671 23-07-2012

Página 2

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A3

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 14,10 x 29,52 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42930819 23-07-2012

Página 3

Page 6: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 23,16 x 11,79 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42930819 23-07-2012

Página 4

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A5

Tiragem: 18101

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 26,96 x 31,97 cm²

Corte: 1 de 3ID: 42930473 23-07-2012

“PGR tem de assumir semmedo prevenção da corrupção”Rui Cardoso acusa Procurador de não se ter empenhado na prevenção da corrupção. E pede coragem aoInês David [email protected]

Sucedeu a João Palma à frente doSindicato dos Magistrados do Mi-nistério Público (SMMP) em Mar-ço. Conhecido por ser frontal - emuito crítico de Pinto Monteiro,que faltou à sua tomada de posse-, Rui Cardoso acusa o Procura-dor-Geral da República (PGR) denão ter exercido os seus poderes ede ter tido pudor em agir na pre-venção da corrupção, sobretudono Estado. O magistrado quer queo próximo Procurador tenha a co-ragem de assumir como priorida-de a prevenção da corrupção naalta esfera do Estado.

Pinto Monteiro termina o man-dato em Outubro. Tem sido muitocrítico do PGR. Que balanço faz?Nesta altura, o que me parecemais importante é que olhemospara o futuro, tendo consciênciado que aconteceu agora e de qualo caminho que o Ministério Pú-blico deve tomar. A minha preo-cupação é olhar para o novo PGR,que não espero que seja o salva-dor. O Ministério Público nãoprecisa de nenhum salvador. O

Ministério Público podia não terProcurador-Geral e continuaria afuncionar em situações normaispor todo o país.Concorda então que Pinto Mon-teiro tem os poderes da Rainha deInglaterra?Não, não tem! Mas os que tempoucas vezes os exerceu. O PGRsempre teve muita dificuldade emaceitar os poderes que, nos ter-mos constitucionais, são do Con-selho Superior da Magistratura eesses poderes devem continuar aser do conselho, porque é um ór-gão com tanta ou mais legitimi-dade que o Procurador-Geral. Ésó uma questão de saber exerceros poderes que tem, como porexemplo, o de uniformizar proce-dimentos. Agora, não se pode es-perar do PGR o poder que ele nãotem, que é o de dar instruções aosmagistrados sobre processos e in-vestigações.Pinto Monteiro é juiz. O próximoPGR deve ser do Ministério Públi-co?Mais facilmente encontraremosdentro do Ministério Público umapersonalidade mais adequada apreencher o perfil que o sindicatodefiniu como indicado para o

exercício da função. Mas não que-remos de modo algum que o pró-ximo Procurador-Geral seja doMinistério Público só por ser,porque pode ser que, apesar de oser, não preencha os requisitos.Que requisitos?Em primeiro lugar, alguémcom grande verticalidade, ho-nestidade, competência técni-ca, total independência em re-lação a todos os tipos de pode-res e pressões, e alguém queconheça bem o Ministério Pú-blico, para que saiba e conheçaaquilo que vai dirigir. Se nãoconhecer, perderá muito tem-

po a tentar resolver os proble-mas que não existem, não re-solvendo os que existem. Edeve ser alguém que assumasem medo tudo o que são com-petências do Ministério Públi-co, como é o caso da prevençãoà corrupção. Tem havido algumpudor de as assumir.Porquê?Porque quando o Ministério Pú-blico as assume já sabemos que éimediata a reacção de que se estáa intrometer na política, que estáa violar a separação de poderes.Mas o Ministério Público só in-tervém no exercício dos poderesque a lei lhe atribui, tem de fazeraquilo que o Parlamento e aConstituição esperam de si. A leitem de ser aplicada a todos, mes-mo quando estamos a falar de al-guém que está no Governo ou noParlamento. Tem de haver al-guém na Procuradoria que assu-ma isto sem medos, que tenha acoragem de fazer da prevençãoda corrupção uma prioridade.É aqui que o MP pode ter um pa-pel mais activo?É aqui que deve ter um papel maisactivo. A lei de 1994 estabelecemedidas de prevenção e combate

à criminalidade económico-fi-nanceira e atribui ao MinistérioPúblico competência para realizaracções de prevenção, como pedirinformação e documentos ou rea-lizar sindicâncias... é isso quedeve ser feito.No actual contexto, com as priva-tizações ou as PPP e outros negó-cios do Estado, isso não é feito?Não falo de processos concretos.Agora mesmo está a fazer-se umainvestigação quando as coisasacabaram de ser feitas, o que émuito bom, mas não sei se são in-quéritos, se são acções de preven-ção. O que digo é que o MinistérioPúblico tem de optar pelas acçõesde prevenção.E não opta?Tem faltado ao Ministério Públicoa vontade de ter intervenção acti-va no campo da prevenção. Issotem faltado porque também nun-ca vimos do PGR o empenho, aassunção deste tipo de actividadedo Ministério Público, comoprioridade!E o Ministério Público tem meios?Se eu não quiser fazer algumacoisa, não me empenho. A partirdo momento em que se empenhaé que vê os meios que tem. O PGR

ENTREVISTA RUI CARDOSO Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público

Próximo PGR deveser alguém comverticalidade, totalindependência emrelação a todo o tipode poderes e queassuma sem medocompetências doMinistério Público.

“Pendências vãocrescer 50% em 2014”A receita da ‘troika’para a Justiça é a certa?Não há uma receita da ‘troika’. Háalguns objectivos importantes, comoa extinção das pendências, mas comose chega lá a ‘troika não define muito.O Mapa Judiciário resolve?Esperemos que permita resolvermuitos problemas, mas seguramentenão vai resolver a curto prazo. Seentrar em vigor no próximo ano, noespaço de um ano, em 2014, o que aexperiência já mostrou é que teremosum aumento de pendências reais em50%, porque haverá seis meses emque não se fazem julgamentos.A meta da ‘troika’ de acabar compendências em 2013 é ambiciosa?Se a meta é a curto prazo é irrealista.Em 2014 as pendências serão maiselevadas do que estão hoje. Só amédio-prazo o mapa judiciáriodará resultados.

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Tiragem: 18101

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 16,77 x 32,91 cm²

Corte: 2 de 3ID: 42930473 23-07-2012

Sindicato do Ministério Públicoquer ter mais poderes sobre PJ.

Sem querer comentar em con-creto o caso Freeport, que aca-bou com os arguidos absolvi-dos, Rui Cardoso lamenta que aprova reunida em inquérito te-nha de ser reproduzida em jul-gamento. O líder do sindicatodos magistrados do MinistérioPúblico pede o reforço de po-deres nas investigações crimi-nais e defende um papel maisactivo do Presidente da Repú-blica na Justiça.

Como explica que após tantosanos de investigação e uma acusa-ção seja o próprio Ministério Pú-blico a pedir a absolvição dos ar-guidos do Freeport?Não é a situação desejável. O dese-jável é que se consiga reproduzirno julgamento a prova que foi re-colhida no final do inquérito. Oque acontece hoje é que a provaque temos no final do inquéritonão é a prova que temos no finaldo julgamento e, quer o magistra-do do inquérito, quer o do julga-mento, têm o mesmo dever de ob-jectividade na apreciação da pro-va. O segundo não fica vinculado àdecisão do primeiro.Foi uma má acusação?Só analisando o caso concreto, oque não farei. O que é facto, e queacontece todos os dias, infeliz-mente, é que como a prova produ-zida em inquérito tem de ser todareproduzida em julgamento, mui-tas vezes o que testemunhas e ar-guidos dizem em julgamento é di-ferente daquilo que disseram noinquérito. Mudam de posição, oupor falta de memória ou porquequerem mudar conscientemente.O que faz sentido é haver coorde-nação entre o procurador do jul-gamento e o do inquérito.Mas não há?Há por iniciativa dos próprios ma-gistrados, mas não do Procura-dor-Geral da República. O PGRtem poderes para recomendar,está a meses de terminar as suasfunções e nunca houve qualquerrecomendação a nível nacionalpara que isso fosse feito, pelo me-nos nos processos mais complica-dos.A nova reforma penal vai resolverproblemas do sistema?É uma reforma pontual. Há as-pectos positivos, nomeadamen-te ao nível da tramitação dosprocessos e da prova, porque emjulgamento podem ser valoradasas declarações prestadas portestemunhas e arguidos perante

o juiz na fase de instrução.Pedem que a Polícia Judiciária (PJ)passe para a dependência funcio-nal do MP. A investigação crimi-nal é politizada?(silêncio)… no papel, o sistemaque existe funciona bem. O MPtem o poder de direcção sobre aspolícias na investigação crimi-nal. Porém, sabemos que issonem sempre acontece, porqueelas têm a sua estrutura hierár-quica, as suas dependências go-vernamentais, e o MP não temhoje o poder de definir priori-dades, dizer que este inquérito émais prioritário que aquele. Naprática, é a PJ que determinaque inquéritos andam e de queforma. Pretendemos um au-mento da dependência e que ospoderes que hoje o Governo,através do Ministério da Justiça,tem sobre a PJ passem, uns parao Procurador-Geral da Repúbli-ca e, outros, para o ConselhoSuperior do Ministério Público.Isto dava ao Ministério Públicoum poder de condicionar a PJ nainvestigação criminal.O Presidente devia ter um papelmais activo na Justiça?Em termos institucionais, dis-cordo da proposta do dr. Labo-rinho Lúcio para a criação deum Conselho Superior Judiciá-rio, presidido pelo Presidente daRepública. Não resolveria ne-nhum dos nossos problemas epoderia criar muitos mais. Massou favorável a que o Presidentetenha membros por si designa-dos no Conselho superior daRepública para estar a par doque se passa e ter uma voz. Po-deria também ter uma atitudede, por vezes, pacificação de al-guns momentos quentes nomundo judiciário. É preciso va-lorizar a Justiça, que sofre muitode descrédito, em muitos as-pectos injustificadamente, ePresidente da República podeter aqui um papel. ■ I.D.B.

próximo PGR.

Presidente do Sindicato dosMagistrados do Ministério

Público há quatro meses, RuiCardoso prefere um novo PGR

que seja procurador.

Paulo Alexandre Coelho

“Cavaco deviapacificar o mundojudiciário”

Pretendemosque poderes queo Governo tem hojesobre a PJ passempara o PGR e parao Conselho Superiordo Ministério Público.

até pode solicitá-los. Aconteceucom a Operação Furacão, em queo Governo deu meios. Mas paraisso temos de saber o caminhoque queremos tomar. Se não oqueremos tomar, não vale a penadizer que temos ou não temosmeios para isso...A ‘troika’ foi sensível à necessida-de de prevenir e combater estacorrupção do Estado?A ‘troika’ não deu nenhum va-lor. Não há qualquer menção aisso no memorando. A ‘troika’não ouviu quem devia sobre osistema de justiça. Não ouviu oMinistério Público, nem o Con-selho Superior da Magistraturaou a PGR. Nesta revisão do me-morando, também não estava àespera que o Governo fosse falarno problema da corrupção aomais alto nível no Estado e quepedisse que definissem objecti-vos. Agora que sabemos queexiste e que boa parte dos pro-blemas que temos estão na máadministração dos dinheirospúblicos, sabemos.Faz-se verdadeira investigação àgestão dos dinheiros públicos?Faz-se alguma coisa, mas deviafazer-se muito mais… ■ Página 6

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Tiragem: 18101

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 9,49 x 6,34 cm²

Corte: 3 de 3ID: 42930473 23-07-2012

“PGR tem deassumir prevençãoda corrupção”

ENTREVISTA RUI CARDOSO

Crítico do Procurador-Geral da República, o presidentedo Sindicato dos Magistrados defende que MinistérioPúblico deveria ter mais poderes sobre a PJ. ➥ P14

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A8

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

Cores: Cor

Área: 5,31 x 15,77 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42930653 23-07-2012

Página 8

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A9

Tiragem: 97006

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Desporto e Veículos

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 5,07 x 6,07 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42949930 24-07-2012

Página 9

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A10

Tiragem: 46555

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 16,45 x 31,04 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42948395 24-07-2012

Os administradores da CGD António

Nogueira Leite (actual presidente da

Caixa BI) e Nuno Fernandes Thomaz

manifestaram a sua discordância so-

bre os termos em que o banco foi en-

volvido pela tutela na contratação da

Perella Weinberg para assessorar o

Estado na venda da EDP e da REN.

Um dossier que não “escapou” ao es-

crutínio do Ministério Público (MP).

A semana passada o DCIAP co-

municou que estava a “investigar

a intervenção e conduta de alguns

dos assessores fi nanceiros do Estado

[Caixa BI e Perella] nos processos”

de privatização da EDP (21,35%) e de

REN (40%), que renderam ao Tesou-

ro 3,3 mil milhões de euros. A inicia-

tiva surgiu depois das buscas à Caixa

BI, à Parpública (que representa o

Estado nas privatizações) e ao BESI,

que assessorou os compradores.

O PÚBLICO tentou, mas sem re-

sultado, apurar junto de Maria João

Ricou, do Cuatrecasas Gonçalves

Pereira, que apoiou a Perella, se as

diligências do MP se estenderam ao

seu cliente, com sede nos EUA, e

sem instalações próprias em Portu-

gal. Paulo Cartucho Pereira, amigo

de Vítor Gaspar, e sócio da Perella,

deslocou-se a Portugal entre Setem-

bro e Fevereiro, período em que de-

correram as duas privatizações.

A contratação da fi rma norte-ame-

ricana esteve desde o início envolta

em polémica. Não só por se tratar de

uma empresa, alegadamente, sem

experiência em privatizações e sem

historial de conhecimento da área da

energia, mas também porque o seu

nome foi posto em cima da mesa pelo

ministro das Finanças. E já depois de

ter sido elaborada uma lista restrita,

com nomes de assessores fi nancei-

ros, que não incluía a Perella. A ex-

clusão dos candidatos portugueses,

como o BESI (que seria contratado

pelos grupos que venceram as duas

privatizações), o BCP e estrangeiros,

levou alguns deles a questionarem a

opção governamental.

A 30 de Agosto de 2011, Gaspar

anunciou a contratação da Perellla

para assessorar o Estado. E justifi cou

falta de tempo “para lançar um con-

curso de selecção dos bancos, tendo

Nogueira Leite e Fernandes Thomaz questionaram contratação da Perella

possa ser questionado eticamente. Mas este dossier já tinha levado,

em Setembro, Gaspar ao parlamen-

to, onde rejeitou “qualquer com-

portamento anómalo”, na escolha

da fi rma norte-americana. Explicou

então que a ideia partiu da Caixa BI,

“uma entidade pré-qualifi cada” para

subcontratar por “ajuste directo”.

O ministro elogiou o currículo da

Perella, que esteve envolvida em re-

estruturações como a da Euronext

e da BP e apoiou a OPA falhada da

Sonae à PT.

Justifi cações não aceites pela opo-

sição. A 13 de Setembro o socialista

João Galamba solicitou “a identifi ca-

ção completa do acto administrativo

que levou o Governo a contratar a

Perella, bem como a respectiva cer-

tidão, incluindo a fundamentação”.

Foi nesse contexto que o MP admitiu

avançar para investigações para apu-

rar se os termos da contratação da

Perella respeitaram os procedimen-

tos correctos. O caso voltou à praça

pública, quando se soube que, no

quadro da operação Monte Branco,

o MP fez buscas à Caixa BI, Parpú-

blica e BESI. Os mandados estavam

sustentados na suspeita da prática de

crimes de fraude fi scal qualifi cada,

tráfi co de infl uências, corrupção e

abuso de informação privilegiada.

em conta a urgência” das privatiza-

ções. Mas a documentação prova que

a Caixa BI só subcontratou a fi rma

norte-americana em Setembro e de-

pois de forte controvérsia interna,

após já ter sido assumida por Gaspar.

As Finanças deram indicação à CGD

para subcontratar a Perella, para evi-

tar que fosse a Parpública a fazê-lo

(sem concurso).

Fontes ligadas ao processo revela-

ram ao PÚBLICO que Nogueira Leite

e Fernandes Thomaz foram dois dos

gestores do grupo público a contestar

abertamente os meandros da inter-

venção ministerial na contratação,

pela CGD, da Perella. Uma discordân-

cia expressa em mensagens escritas

a altos responsáveis do processo e

com conhecimento das Finanças. A

Caixa BI, então liderada por Jorge To-

mé, acabou por subcontratar a fi rma,

após parecer positivo dos serviços ju-

rídicos. O acordo fi xou que a Caixa BI

e a Perella repartiriam em igual per-

centagem as comissões cobradas ao

Estado. O negócio rendeu 15 milhões

de euros a dividir entre ambos.

Um responsável jurista disse ao

PÚBLICO que, embora polémicos,

os procedimentos adoptados nes-

te dossier serão regulares, ainda

que o comportamento e a conduta

dos titulares da pasta das Finanças

PrivatizaçõesCristina Ferreira

Acção de Vítor Gaspar para que a CGD escolhesse a firma norte-americana gerou dúvidas nos gestores do banco público

DANIEL ROCHA

Vítor Gaspar justificou falta de tempo para lançar um concurso Página 10

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Tiragem: 46555

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Preto e Branco

Área: 5,39 x 3,89 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42948395 24-07-2012

Acção de Vítor Gaspar para que a CGD escolhesse a fi rma americana gerou dúvidas p18

Perella questionada por Nogueira Leite e Fernandes Thomaz

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A12

Tiragem: 46555

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 11,05 x 30,97 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42948334 24-07-2012

O Ministério Público enviou car-

tas rogatórias a vários países, para

além da Alemanha, a solicitar infor-

mação sobre o negócio da aquisição

dos submarinos, anunciou ontem o

Departamento Central de Investiga-

ção e Acção Penal (DCIAP).

Este novo expediente das auto-

ridades portuguesas surge depois

de há cerca de dois meses ter sido

arquivado o processo que tinha co-

mo “exclusivo objectivo” investigar

a actuação de um dos advogados

que representaram o Estado portu-

guês no negócio dos submarinos. O

DCIAP concluiu pela “inexistência

de indícios” de crime, mas mantém

a investigação ao negócio.

O processo que tinha o advogado

Bernardo Ayala como arguido tinha

sido separado da investigação prin-

cipal aos submarinos. Ayala era, na

altura da compra dos submersíveis,

sócio do escritório de advogados

Sérvulo Correia & Associados, mas

já lá não estava quando foram fei-

tas as buscas com base nas quais o

DCIAP o constituiu arguido. Hoje

trabalha na Uría Menendez & Pro-

ença de Carvalho, a qual defende os

arguidos alemães no caso das con-

trapartidas e defendeu Luís Horta e

Costa, no processo Portucale.

Em nota divulgada ontem, o De-

Cartas rogatórias enviadas para vários países sobre caso dos submarinos

partamento Central de Investigação

e Acção Penal sublinha que “conti-

nua em diligências de investigação

o processo relativo à compra e ven-

da dos submarinos” e que, neste

momento, “se aguarda a resposta

a várias cartas rogatórias emitidas

para vários países”. País provável

é a Suíça.

A investigação ao negócio dos

submarinos surgiu no Verão de

2006, a partir de escutas no âm-

bito do processo Portucale, e deu

origem a três processos: o princi-

pal, à compra propriamente dita

dos submarinos, que continua sob

investigação; um segundo, sobre

falsas contrapartidas devidas pelo

negócio, cujo início de julgamen-

to está marcado para 17 de Setem-

bro próximo; e um terceiro, que

visava Bernardo Ayala. Foi este o

arquivado.

O caso que vai para julgamento

refere-se a operações de contrapar-

tidas com vários arguidos, portu-

gueses e alemães, acusados e pro-

nunciados da prática dos crimes de

burla qualifi cada e de falsifi cação

de documento.

Na Alemanha, a corrupção com

a venda dos dois submarinos a Por-

tugal levou, entretanto, à condena-

ção de ex-executivos da empresa

germânica Ferrostaal.

Investigação ao negócioLurdes Ferreira

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal mantém investigação ao caso da compra dos dois submarinos alemães

Portugal comprou à Alemanha dois submarinos da classe Tridente

RUI GAUDÊNCIO

2006A investigação ao negócio dos submarinos surgiu no Verão de 2006 a partir de escutas do processo Portucale

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Tiragem: 46555

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 5,24 x 5,31 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42948334 24-07-2012

O Ministério Público enviou cartas rogatórias a vários países, além da Alemanha, a solicitar informação sobre o negócio da aquisição dos submarinos p9

Submarinos: cartas rogatórias enviadas para vários países

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A14

Tiragem: 96546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 27,16 x 28,18 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42948901 24-07-2012

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Page 17: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

Tiragem: 96546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,90 x 8,28 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42948901 24-07-2012

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A16

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 23,95 x 30,68 cm²

Corte: 1 de 4ID: 42949108 24-07-2012

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 24,23 x 30,29 cm²

Corte: 2 de 4ID: 42949108 24-07-2012

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 24,44 x 30,56 cm²

Corte: 3 de 4ID: 42949108 24-07-2012

Página 18

Page 21: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 21,96 x 30,70 cm²

Corte: 4 de 4ID: 42949108 24-07-2012

Página 19

Page 22: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A20

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 24,27 x 32,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42964111 25-07-2012

Página 20

Page 23: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A21

Tiragem: 18101

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 72

Cores: Cor

Área: 10,51 x 4,78 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42964068 25-07-2012JUSTIÇA

Petição online pede que o juiz CarlosAlexandre seja nomeado novo PGRUma petição pública, dirigida a Passos Coelho e Cavaco Silva, pedeque o juiz Carlos Alexandre seja nomeado novo Procurador Geralda República em Outubro. No texto (disponível em peticaopublica.com),pede-se ao primeiro ministro que apresente ao Presidente o nome deCarlos Alexandre, o único juiz do Tribunal Central de Instrução Criminalcom competência para instruir os processos relacionados com acriminalidade mais grave, complexa e sofisticada, incluindo a corrupção.

Página 21

Page 24: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A22

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 15,99 x 32,91 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42963623 25-07-2012

Página 22

Page 25: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,43 x 4,63 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42963623 25-07-2012

Página 23

Page 26: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A24

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 15,03 x 14,81 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42963846 25-07-2012

Página 24

Page 27: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A25

Tiragem: 109525

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 13,16 x 24,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42988759 26-07-2012

Página 25

Page 28: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A26

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 54

Cores: Preto e Branco

Área: 19,39 x 25,48 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42988821 26-07-2012

Página 26

Page 29: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 55

Cores: Cor

Área: 19,12 x 26,70 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42988821 26-07-2012

Página 27

Page 30: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A28

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 20,90 x 11,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42988123 26-07-2012

Página 28

Page 31: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A29

Tiragem: 53487

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 70

Cores: Cor

Área: 26,72 x 16,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43009688 27-07-2012

Página 29

Page 32: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A30

Tiragem: 96546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 22,09 x 19,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43008599 27-07-2012

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Page 33: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A31

Tiragem: 96546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 21,14 x 16,43 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43008693 27-07-2012

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Page 34: BRIEF Transparência » Revista Semanal 53

A32

Tiragem: 44810

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 5,17 x 6,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43008332 27-07-2012

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