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Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Abril de 2013 | Ano 19 | N° 209 Amostra-testemunha Trabalho Posto da base do Resan enfrenta longo processo e consegue provar à ANP que combustível já veio fora de especificação da origem Assinada convenção coletiva 2013/2014 e definidos pisos salariais, periculosidade e adicional noturno da categoria a partir de março ANP Agência decide pela interdição parcial de postos quando forem identificados produtos desconformes

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Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Abril de 2013 | Ano 19 | N° 209

Amostra-testemunha TrabalhoPosto da base do Resan enfrenta longo processo e consegue provar à ANP que combustível já veio fora de especificação da origem

Assinada convenção coletiva 2013/2014 e definidos pisos salariais, periculosidade e adicional noturno da categoria a partir de março

ANPAgência decide pelainterdição parcial de postos quando forem identificados produtos desconformes

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Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e de Lojas de Conveniência, e de Empresas de Lava-Rápido e de Empresas de Estacionamento de Santos e Região - Resan | Rua Manoel Tourinho, 269 - Macuco - CEP 11015-031 - Santos /SP Tel: (13) 3229-3535 - www.resan.com.br - E-mail: [email protected] - Presidente: José Camargo Hernandes | Jornalista Responsável, textos e editoração eletrônica: Christiane Lourenço - MTb 23.998/SP | Jornalista assistente: Cíntia Ferreira (MTb 63.978/SP | E-mail: [email protected] | Projeto Gráfico: RB5 Design | Colaboração: Maria do Socorro G. Costa, Marize Albino Ramos e Paulo Roberto Pinto | Impressão: Demar Gráfica | Tiragem: 2.000 exemplares | Capa: fotos SXC | Fotos: Resan e divulga-ção | As opiniões emitidas em artigos assinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. Publicidade: Ana Lúcia - (11) 99904-7083.

POSTOS & SERVIÇOS | 03

SUMÁRIO

EXPEDIENTE

Editorial

O que fazer quando posto trabalha com caminhão-retiraNovo chefe da ANP em SPfala sobre mercado

04

07

ANP autoriza fiscalizaçãoa fazer interdições parciais15

12 ‘Sindisoluções’

15

Mapa de Risco e a CIPA14

Amostra-testemunha ‘salva’ posto da região05

Convenção 2013/14Mural da qualidade17

18 Aniversariante

10

Resan completa 20 anos de atividade sindical. Tudo começou em 1993 em uma assembleia com 34 revendedores da região

12 Duas décadasde história

Químico responsável por laboratório especia-lizado em combustíveis alerta revendedores sobre problemas recorrentes de qualidade

8 “Tranquilidade ficou para trás”

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04 | POSTOS & SERVIÇOS

EDITORIAL

José Camargo HernandesPresidente do Resan

O ‘menino’ completa 20 anos

O menino não nasceu por descuido de seus pais, pelo contrário sua vinda foi devidamente planejada e muito desejada por toda família.

A natureza lhe foi generosa, dotando-o de um cor-po saudável e inteligência acima da média.

E isso lhe foi necessário demonstrar logo nos primeiros anos de vida, pois teve que disputar seu espaço com parceiros de escola pela argú-cia e tenacidade.

Coisas de meninos que precocemente se destacam.

Dizem ser o rosto a expressão da personalida-de do indivíduo e, nesse quesito, também obte-ve sucesso. Sempre que ia a público apresentar suas ousadas ideias, as feições bem delinea-das e a simpatia o ajudavam a fazer prevalecer seus pontos de vista por alguns considerados avançados demais.

Conforme foi crescendo, o menino ganhou formo-sura peculiar que, aliada à determinação, caráter e disposição, o capacitaram para enfrentar situações não tão fáceis de serem superadas.

Com certeza, seu caráter empreendedor e de lutador destemido lhe valeu a posição de destaque perante seus contemporâneos. Mesmo caminhan-do ao lado de um seleto grupo que o acompanhou nesta trajetória, muitos o imbuíram da missão de lhes representar, defender e liderar.

Embora ainda muito jovem, sua personalidade marcante se consolidou e lhe permitiu voos mais altos e longos. Com muita habilidade aprendeu a fazer a regra de ouro comum a todo grande guerreiro: avançar quando possí-vel e recuar quando necessário, mas, obstina-

damente, vencer.

Repentinamente, o menino surpreendeu a todos. Já não era mais o jovem com rompantes de saudável altivez. Pelo contrário, tornara-se maduro, seletivo, combatente.

Não rara as vezes mostrou-se indignado e em outras, desesperançoso.

Seria hora de sonhar novos sonhos?

Lembra-se daquela obstinação em vencer? Pois é... Em tão pouco tempo de vida foram tantos e difíceis obstáculos, mas o jovem conduziu seu time a vitórias impensáveis.

Quando se completa duas décadas chega-se à conclusão de que é hora de parar para repen-sar a vida; ter consciência e humildade de que é preciso olhar para o passado e para o futuro; e saber que como acontece com qualquer indi-víduo ou instituição, para continuar, é preciso reciclar, melhorar, aprimorar...

Os arroubos da juventude podem nos levar muito longe, mas para darmos o grande salto na vida precisamos reunir energia. O dínamo está em quem acreditar, em quem promover o bem co-mum. Afinal, somos coletivo para sermos únicos.

Tenho o prazer de apresentar-lhes esta crô-nica que foi escrita tendo o Sindicombustí-veis Resan como personagem principal. Nos-sos 20 anos, comemorados no dia 23 de abril de 2013, nos permitem parabenizar cada um de nossos associados por acreditarem neste sonho. Tenham sempre em mente que somos todos a partícula que consubstancia a mes-ma energia.

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Era janeiro de 2012 quando fiscais da ANP levaram amos-tras de etanol de um posto da região. No entanto, apenas em dezembro do ano passado, o revendedor foi oficiado quanto ao resultado final da análise, que apontou a desconformida-de no combustível. Não fosse a amostra-testemunha deste carregamento ter sido guar-dada por tanto tempo, o caso estaria encerrado ali, talvez alguns meses depois de um re-curso administrativo negado e da aplicação de uma multa que pode chegar a R$ 50 mil.

Mas, com a amostra correta-mente coletada, como deter-mina a Resolução 09/2007, da

ANP, a defesa do posto, cujo nome e a cidade não serão rev elados, pôde apontar a suces-são de erros.

O primeiro e maior deles é o tempo que se levou para no-tificar o posto dos problemas.

Quem nunca ouviu ou usou a expres-são “salvo pelo gongo” quando se está

vivendo uma situação extrema?

Pois essa é a melhor definição para o que a amostra-testemunha representa

na vida de um revendedor de combustí-veis no Brasil. Recentemente, na base

do Resan, um posto sem histórico de adulteração ou qualquer outra fraude,

que ostenta uma bandeira e se mantém dentro das normas reguladoras do mer-

cado, teve a análise de um dos produ-tos vendidos reprovada pela ANP.

Assessorado pela advogada Carolina Dutra, especialista em legislação sobre

combustíveis e assessora jurídica do sindicato, o posto levou o caso até a

última instância, entregando a amostra-testemunha para o laboratório respon-

sável pelas análises. O resultado?

É surpreendente...

Só a ‘amostra’ salvaNa verdade, o primeiro laudo foi enviado para o revendedor em meados de 2011, quando foi feita a primeira defesa. O resultado final é que veio no final de 2012, quase dois anos depois, “o que poderia compro-meter a qualidade da amostra pelo tempo em que o produto ficou armazenado e inviabilizar a defesa”, explica Carolina.

Um segundo e grave problema já foi apontado pelo Resan e pela Fecombustíveis à ANP, com pedido para que seja feita a revisão urgente da Resolu-ção 9. “Pedimos que o teste de qualidade para os postos que utilizam o sistema FOB (ca-minhão-retira) seja feito ainda

23% das autuações aplicadas

pela ANP em 4.001 postos de combustíveis

de todo o Brasil, no ano passado,

foram por motivo de desconformidade

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06 | POSTOS & SERVIÇOS

na base de carregamento do combustível (Tecub, por exem-plo). Se for apontada qualquer suspeita, esse é o momento para se recusar o produto e notificar tanto a distribuidora como a ANP, sempre coletando a amostra-testemunha”, des-creve a advogada.

Um dos entraves para que isso ocorra é a pressão das distri-buidoras que não querem ver a linha na base ocupada por caminhões já abastecidos, atra-sando o próximo carregamento. “Então o ideal é que seja des-tinado um espaço para quem é ‘retira’ fazer o teste ainda no terminal, pois ao sair dali com o combustível desconforme, a devolução do produto pode ser dificultada”, continua Carolina.

Diante desta dificuldade, mui-tos empresários se limitam a coletar a amostra-testemunha, dispensando a necessidade dos testes como teor alcoólico na gasolina, aspecto, densida-de e temperatura.

Postos & Serviços entrevistou o gerente de qualidade do Laborató-rio Vulcano, Pierre Zanovelo, sobre os processos de defesa quanto à não conformidade de produtos. Ele é explícito quanto à importância da amostra-testemunha: “Ela não exime a responsabilidade do posto (em vender produto desconforme), mas indica que não houve inten-ção de inserir um terceiro produto no tanque para obter lucro”.

No caso do posto citado nesta reportagem, a amostra-teste-munha foi encaminhada para

o laboratório como parte do processo administrativo, com as custas pagas pelo revendedor e na presença da distribuidora, acompanhada de seus técnicos, e o resultado final demonstrou que o combustível já veio fora de conformidade da origem.

“Os revendedores não fazem o teste de qualidade porque confiam sempre na companhia, mas é importante frisar que a mistura do combustível que vai para o cami-nhão é computadorizada e está su-jeita a falhas”, conclui a advogada.

“Os problemas de qualida-de podem ter origem de vá-rias formas diferentes e em vários pontos da cadeia de distribuição, por exemplo,o carregamento do álcool nas usinas, seguem para as bases distribuidoras e finalmente são carregados para os postos. Problemas operacionais, de transporte e climaticos podem facil-mente tirar o produto de especificaçao, como temos observado”,

Pierre Zanovelo, químico e gerente de Qualidade da Vulcano

A advogada Caro-lina Dutra faz alerta sobre a importância da amostra-testemunha coletada de acordo com as especificações da Resolução 9, da ANP, em um processo de defesa do posto

Desafio é provar que

desconformidade não é intencional

Zanovelo é o químico responsável pelo Laboratório Vulcano, parceiro do Resan

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Em caso de ‘retira’, a amostra-testemunha deve ser obtida ainda na base de carregamento, sendo coletada diretamente dos volumes carregados em cada compartimento, la-crada no envelope de se-gurança que, por sua vez, deve ser preenchido e as-sinado por representantes de ambas as partes, posto e distribuidora. Porém, os testes pré-recebimento devem ser realizados no posto independentemente da modalidade do frete.

É importante esclarecer que a amostra-testemu-nha coletada e lacrada na distribuidora não deve ser aberta para análise no ato do recebimento. Os testes devem ser fei-tos nos produtos contidos nos compartimentos e havendo qualquer não-conformidade, deve ser recusado o recebi-mento e guardada (pelo revendedor) a amostra-testemunha, mesmo não ficando com o produto.

O que fazer quando o posto trabalha com

‘caminhão-retira’?

Dentre os revendedores que en-frentam processos de defesa da qualidade, ainda é mínima a propor-ção daqueles que apresentam suas amostras-testemunhas em condi-ções de serem aceitas pela ANP, pois a grande maioria não as tem ou não cumpre a Resolução 09/07.

Segundo o químico e gerente de qualidade do Laboratório Vulcano, Pierre Zanovelo, as amostras mini-mizam consideravelmente a penali-dade para o revendedor. “Já temos acompanhado alguns casos onde as amostras-testemunhas compro-varam a não conformidade vinda do fornecedor”, explica. É também com base nelas que é possível atribuir à distribuidora problemas com pH, condutividade, presença de meta-nol, todos imperceptíveis nos testes feitos nos postos revendedores.

“A amostra-testemunha pode ser fundamental para a defesa em um processo no qual o revendedor já es-teja inserido e que seguramente será acompanhado de vários prejuízos, mesmo que se obtenha êxito ao final. Os testes pré-recebimento podem ser fundamentais para evitar que o posto entre no litígio, que como sabemos,

pode levar até ao fechamento do estabelecimento”, diz Zanovelo.

COMO É O PROCESSO

Ao apresentar defesa um processo de não conformidade, o revendedor tem o direito de requerer do órgão instaurador a apreciação de suas amostras-testemunhas referente aos dois últimos recebimentos. Constatada a não conformidade em alguma delas, especialmen-te na última, comprova-se que o problema originou-se anteriormente à chegada do produto na revenda, reduzindo ou até mesmo isentando a responsabilidade do revendedor.

Qualidade da ‘amostra’ é essencial na defesa do posto

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A Vulcano tem identificado um aumento na quantidade de análises com desconformidades?

Podemos dizer que tivemos uma melhora muito significativa em rela-ção ao volume de produto adulterado no mercado, gerando até uma falsa sensação de tranquilidade nos re-vendedores. Porém, pelos resultados obtidos no dia a dia, acompanhando de perto muitos processos e até mes-mo pela alta quantidade de postos que continu-am sendo cassados e autuados, concluímos que os dias mais tran-quilos já se passaram e, independente da bandeira, o revendedor que atualmen-te não tem o controle de qualidade como uma de suas prioridades está muito mais exposto aos danos de uma eventual detecção de não conformidade do que aqueles que priorizam os proce-dimentos de qualidade.

Quais os principais produtos com problemas?Em termos de processos instaura-dos, gasolina e etanol continuam equivalentes, seguidos pelo diesel. No entanto, particularmente, ob-servamos que a incidência menor de processos baseados em não conformidades de diesel seja de-corrência da menor eficácia na sua fiscalização. Tememos que essas maiores atenções à gasolina e ao etanol por parte dos órgãos fiscali-zadores tenham como efeito colate-

ral uma transferência do foco das adulterações para o diesel, sendo este um produto que demanda apurada capacidade técnica de detecção, cujas adulterações são em sua maioria imperceptíveis aos revendedores, mas visíveis à fiscalização.

E sobre o convênio com o Resan? Quais as vantagens e como funciona?

Disponibilizamos aos associados do Resan a inclusão de seus postos nos serviços de monito-ramento preventivo do atendimento às especificações, onde por duas ou quatro vezes ao mês são coletadas amostras de cada um dos tanques

para análises. Observamos que existem alguns postos que contam com um ou outro tipo de controle de qualidade, mas, na maioria, com alcance muito superficial, somente repetindo os testes das características que o próprio frentista pode verificar, tornando-se assim um serviço prioritariamente publicitário. No entanto, as autuações e cassações não se limitam às caracte-rísticas da Resolução ANP 9/07. Quanto mais postos aderirem ao monitoramento amplia a possibilidade de diluir os custos operacionais e assim oferecer esses ser-viços a custos acessíveis.

Processos de defesas técnica e jurídica por

não conformidade podem custar ao posto

de R$ 10 mil a R$ 20 mil, sem contar as des-

pesas com perícias do Estado (de R$ 2 mil a

R$ 5 mil) e com even-tuais multas aplicadas pela ANP (normalmen-

te entre R$ 20 mil e R$ 50 mil)

O Resan e a Vulcano realizam, em parceria,

cursos técnicos desti-nados aos frentistas e

gerentes para ensiná-los como fazer

os testes de qualidade, com duração

aproximada de três a quatro horas

O próximo curso ocorrerá no dia 25 de

abril, com duas turmas, uma pela

manhã e outra à tarde

“Independente da bandeira, o revendedor que atualmen-

te não tem o controle de qualidade como uma de suas prioridades, está muito mais exposto aos danos de uma eventual detecção de não

conformidade”

“Dias mais tranquilos ficaram para trás”

Zanovelo: “revendedor está exposto”

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Desde o início do ano como chefe do escritório da ANP em São Paulo, Francisco Nelson Castro Neves traz para os paulistas e paranaenses a experiência que adquiriu ao longo da sua carreira no setor. Além de coor-denador geral da ANP no Nordeste, Neves é formado em Engenharia de Petróleo e especialista em Meio Ambiente pela Universidade Fe-deral da Bahia, além de ter obtido o título de mestre em Bioenergia após a defesa do mestrado sobre Regulação da Indústria do Etanol Combustível no Brasil, em 2011.

Com experiência suficiente para assumir a chefia da regulação do maior mercado de combustíveis do Brasil, Francisco Neves tem se dedicado a conhecer a realidade dos postos de São Paulo. Ele este-ve em Santos no dia 13 de março, quando se encontrou com a direto-ria do Sindicombustíveis Resan.

Uma das novidades apresentadas por ele é a possibilidade da forma-ção de um Fórum Paulista de Com-bustível, em que os vários agentes da cadeia de petróleo e seus deri-vados teriam assentos para discutir os mais variados temas e projetos.

A seguir, a entrevista concedida por Neves a Postos & Serviços:

Qual tem sido o trabalho princi-pal do escritório da ANP em SP?

O principal trabalho do escritório da ANP em São Paulo tem sido a fiscalização da revenda, com o olhar na proteção dos interesses do consumidor quanto ao preço, qualidade e oferta de produtos.

O trabalho de inteligência da Agência, com cruzamento de

dados oriundos da Fazenda, tem surtido o efeito desejado?

O trabalho de inteligência da ANP tem crescido muito. São várias inicia-tivas da Agência na qualificação das informações acerca do mercado de combustível que (depois) orientam a ação de fiscalização. A Fazenda Es-tadual tem sido uma grande parceira na identificação das irregularidades e mesmo na ação de coerção dos agentes econômicos infratores.

A revenda já viveu a fase da adulteração indiscriminada, da sonegação fiscal, da entrada do metanol no mercado, do etanol molhado, enfim... Hoje, quais são as preocupações da ANP?

De fato a melhoria do mercado de combustível “salta aos olhos”, o que é bom para todos. No en-tanto, a natureza do comércio de combustível, pela sua liquidez e

facilidade de alteração da qualida-de, requer fiscalização contínua e sempre presente. Associado então à fiscalização da qualidade, dada à demanda aquecida do mercado, o suprimento dos produtos e a razo-abilidade dos preços são duas das grandes preocupações da ANP.

Depois da implantação das Medidas Reparadoras de Con-duta, as autuações nos postos paulistas caíram? Quais são as principais infrações ainda muito cometidas pelos revendedores?

As autuações por irregularidades am-paradas pelas “Medidas Reparadoras de Condutas” têm reduzido. A principal infração ainda cometida pelos reven-dedores é o “vício de quantidade”.

E quanto à qualidade do com-bustível em SP?

A qualidade do combustível de

Novo coordenador da ANP em SP pensa em criar fórum paulista para discutir mercado

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São Paulo é boa, com índices médios de não conformidades variando em torno de 3%, que são parâmetros considerados bons internacionalmente.

Na Baixada Santista, a Pesquisa de Monitoramento da Qualida-de dos Combustíveis (PMQC) estava temporariamente suspen-sa até que uma nova empresa fosse contratada para os testes de laboratório. A situação já foi normalizada?

O PMQC é um programa de grande relevância para toda a sociedade e, em particular, como ferramenta de inteligência da fis-calização da ANP. Em São Paulo, quatro universidades e centros de pesquisas trabalham para Agência neste programa. Recentemente houve dificuldades na renovação de um destes contratos. No dia 11/03/2013 foi realizada uma nova

licitação e o IPT venceu o pregão. Estamos na fase final de contratação.

A Lei paulista 11.925, que cassa a inscrição estadual dos postos, não diferencia combustível adul-terado, onde há a clara intenção do agente em obter ganhos financeiros, daquele produto fora de conformidade por erro ou falha operacional. O Resan defende que haja um estudo do histórico do posto flagrado com a desconformidade. Há alguma chance de a ANP propor um debate sobre o tema?

É sempre positivo o debate quanto ao aperfeiçoamento do marco regula-tório do setor e das ações de controle de qualidade de combustíveis.

O sr. tem ideia de criar um Fó-rum Paulista de Combustíveis, envolvendo todos os agentes da cadeia de combustíveis do Estado de São Paulo. Essa é

apenas uma proposta ou já há articulações para que isso venha a ocorrer? Quais as vantagens de se ter um grupo como este analisando o mercado?

O modelo de regulação econô-mica implantado no Brasil com a criação da ANP tem como um dos pilares a interface com os agentes econômicos, os parcei-ros institucionais e consumidores que atuam no mercado. A ideia de instituir um Fórum Paulista de Combustível está associada à criação de um espaço para articulação setorial com vistas ao permanente diálogo rumo ao aperfeiçoamento das práticas e da regulação do setor. Exis-tem algumas iniciativas acerca do tema e as vantagens estão associadas à união das forças para potencializar resultados de melhoria do mercado e satisfação do consumidor.

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O ano era 1993. Mesmo ano em que a moeda brasileira passou a ser o Cruzeiro Real (1000 cruzeiros = 1 cruzeiro real) e que o então minis-tro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, anunciou o programa de estabilização econômica, criando a Unidade Real de Valor (URV), indexador que seria a base para a nova moeda, o Real.

Foi neste cenário que nasceu, há duas décadas, o Sindicato do Co-mércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacio-namentos, o Resan.

O registro da primeira assembleia reunindo 34 empresários de San-tos, Cubatão, Guarujá, São Vicente, Itanhaém, Praia Grande e Peruíbe é de 25 de fevereiro de 1993. Foi deste encontro que surgiu a co-missão governativa provisória que organizaria a constituição da chapa que concorreria à diretoria, elabora-ria o estatuto e seguiria à frente do movimento até a eleição e posse dos eleitos. A fundação efetiva do Resan aconteceu no dia 23 de abril daquele mesmo ano na presença de 150 empresários do setor.

Há quatro décadas como revende-dor, José Queiroz é um dos repre-sentantes mais antigos na formação inicial do sindicato. Entre os motivos que levaram os donos de postos da região a buscar uma representação

Se a campanha do ouro ajudou os paulistas na Re-volução Constitucionalista de 1932, aqui no Resan, guardadas as devidas pro-porções, foi a ‘campanha do óleo queimado’ o combus-tível que deu força ao sin-dicato quando, há 20 anos, donos de postos de combus-tíveis da Baixada Santista resolveram se unir para fundar a entidade patronal.

regional estava a necessidade de se negociar diretamente com os tra-balhadores. “O piso de São Paulo, na época, era muito pesado para os postos daqui”.

Ainda frescas na memória estão as lembranças de uma grande batalha jurídica envolvendo outras entida-des sindicais que não reconheciam

a legitimidade do movimento regio-nal. No entanto, fortalecidos pela maciça participação dos empresá-rios nas assembleias e reuniões, o grupo seguiu na missão de estrutu-rar o sindicato.

“Fizemos um livro de ouro (veja foto) e doávamos o dinheiro arreca-dado com a venda do óleo queima-do para cobrir as despesas”, conta Queiroz, que há 18 anos faz parte da diretoria do Resan, atualmente como diretor financeiro.

A consolidação como sindicato veio em 31 de janeiro de 1996 com a emissão do registro sindical pelo Mi-nistério do Trabalho, definindo como base territorial os 23 municípios entre Bertioga e Barra do Turvo.

Nossa sede própria é outra con-quista da categoria. Inaugurado em 2000, o prédio do Resan na Rua Manoel Tourinho, 269, no Macuco, concentra a parte administrativa do sindicato, além de ser a referên-cia para assembleias, reuniões e cursos diversos ministrados para revendedores e seus funcionários.

Uma história de 20 anos e muita luta

12 | POSTOS & SERVIÇOS

Queiroz está há 18 anos na diretoria

Livro de ouro, atas e registro sindical da época ‘guardam’ a história do Resan

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Dois novos – e úteis – serviços estão à disposição do associado ao Sindicombustíveis Resan. Além de um plano com condições especiais para taxas e tarifas de cartões, ge-renciado pela empresa Groupcard, também já está em funcionamento o Sindisoluções, uma espécie de site de compras coletivas direcio-nado à revenda de combustíveis.

A proposta da Fecombustíveis e dos 8 sindicatos que inicialmente se associaram neste pacote de benefí-cios, entre eles o Resan, é unir estas duas ferramentas em uma mesma plataforma, facilitando a vida do empresário.

O diretor do Groupcard, Fernando Monteiro, esteve em Santos para apresentar o projeto de redução de taxas de cartões à diretoria do Resan. “O objetivo é criar uma negociação especial para os asso-ciados, tanto de cartão de débito quanto de crédito”.

Segundo Monteiro, o serviço prevê redução de taxas em até 15%, variando de acordo com a realidade financeira de cada posto. Para isso é preciso que o revendedor preencha e envie um questionário informando quais as taxas administrativas com as quais trabalha, quanto gasta com aluguel de máquinas, entre outros dados. “Só assim pode-mos avaliar o volume de fatura-mento e estipular o percentual a ser reduzido para cada posto”. Todas as informações deverão

ser comprovadas.

COMPRAS COLETIVASO consultor da empresa MXM, Magno Xavier, também apre-sentou à diretoria do Resan como irá funcionar o sistema de compras coletivas. O Sindisolu-ções pode ser acessado a partir do site do Resan. A página é exclusiva para os revendedores associados.“Podemos promover uma em-presa que queira vender óleo lubrificante, por exemplo. Outro fator importante é que a empre-sa que se interessar por vender algo aos postos terá que passar por um criterioso processo de avaliação, tanto pelo Resan quanto pela Federação. Nossa preocupação é que apenas em-presas idôneas participem deste projeto”, disse o presidente do Resan, José Camargo Hernan-des aos associados, durante

Etapas para filiação ao Groupcard:

1 Acesse o portal do Sindiso-luções (www.sindisolucoes.

com.br) e faça o cadastro para a campanha do Groupcard;

2 Verifique todos os benefícios previstos para a redução de

custos para o seu estabelecimento;

3 Estando de acordo, preencha o formulário de adesão;

4 Após a análise pela Group-card e sucessiva filiação do

posto, o contrato é assinado;

5 A operadora de cartão con-veniada (Elavon) faz contato

telefônico com o representante legal do posto para confirma-ção de sua adesão, aprovação cadastral e agendamento da instalação de equipamentos;

O Groupcard irá gerenciar a logística entre os associados

e a Elavon, que é a operadora de cartão escolhida para cui-dar do sistema operacional.

Pertencente ao grupo Citibank e US Bank, ela trabalha com

todas as bandeiras, entre elas Visa, Mastecard e Diners

‘Sindisoluções’ chega com várias vantagens para postos do ResanRedução de até 15% nas taxas de cartões é uma delas

Membros da Groupcard no Resan

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14 | POSTOS & SERVIÇOS

O Mapa de Risco deve ser feito anual-mente, toda vez que se renova a CIPA. A exigência faz parte da NR-5. Por isso, é preciso cobrar dos membros da comissão interna para que se reúnam e mapeiem a empresa a partir de uma planta baixa, definindo os riscos, segundo os seguintes grupos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes.

Para sua elaboração devem ser leva-das em conta as seguintes condições: jornada de trabalho, equipamentos e materiais utilizados, atividades exerci-das, treinamentos operacionais e de saúde e segurança, nível de estresse e de esforço físico, quantidade de tra-balhadores, sexo, idade, entre outros.

MODO DE FAZER

A leitura é feita a partir de círculos de cores e tamanhos diferentes sobre os locais onde ocorrem fatores que podem gerar situações de perigo.

Cada risco compreende uma cor, en-quanto o tamanho do círculo define a intensidade (leve, médio e elevado).

O croqui deve ser entregue formal-mente ao empregador por meio da cópia da ata da respectiva reunião da CIPA. Após 30 dias, o dono do posto deverá responder se cabe a adoção das medidas sugeridas pela CIPA e negociar prazos para a implantação.

CUIDADOS

Na prática, o mapeamento estimula que os trabalhadores sejam mais cautelo-sos diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados, ampliando o controle sobre eles.

Depois de pronto e aprovado, o mapa deve ficar em local de fácil visualiza-ção e acessível para o trabalhador.

Além de identi-ficar os riscos,

o mapa deve apontar os peri-

gos e as medidas preventivas que

consistem na proteção coleti-va e individual, organização do trabalho e re-

gras de higiene e conforto

As causas mais frequentes das faltas dos fun-

cionários por problemas de saúde, os aci-

dentes de traba-lho ocorridos e

as doenças pro-fissionais iden-

tificadas devem ser consideradas pela equipe que

fará o mapa

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO 1 - VERDERiscos físicosRuídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade

GRUPO 2 - VERMELHORiscos químicosPoeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores de substâncias, compostos ou produtos químicos

GRUPO 3 - MARROMRiscos biológicosVírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas

GRUPO 4 - AMARELORiscos ergonômicosEsforços físicos intensos, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, con-trole rígido de produtividade, imposição de ritmos exces-sivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico

GRUPO 5 - AZULRiscos de acidentesArranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, instrumentos inadequados ou defeituo-sos, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, manipulação inadequada de perfuro-cortantes, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocor-rência de acidentes, animais peçonhentos

Mapa de Riscoé anual e de competência da CIPA

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A convenção coletiva de trabalho 2013/2014 para os trabalhadores em postos de serviços de com-bustíveis, em vigor desde o dia 1º de março, estabelece um reajuste de 8,86% e um piso salarial de R$ 860,00. O auxílio-refeição é de R$ 11,00 por dia trabalhado, podendo o empregador substitui-lo por refeição “in natura” no valor correspondente desde que o posto possua restaurante em suas dependências e que fun-cione em horário compatível com o do empregado.

AUXÍLIO FUNERALEm caso de falecimento do empregado, a empresa pagará a título de auxílio funeral, junta-mente com o saldo do salário e outras verbas trabalhistas rema-nescentes, um abono correspon-dente a R$ 1.543,20.

Exclusivamente para as empre-sas associadas ao Resan, desde que participem do seguro de vida em grupo junto a segura-dora credenciada pelo sindicato, nas mesmas condições, o valor referente ao auxílio funeral já está incluso na apólice e será pago exclusivamente pela seguradora sem quaisquer outros ônus para o posto.

SEGURO DE VIDA EM GRUPOEm caso de morte natural, invali-dez total ou parcial permanente, o seguro de vida não deve ser inferior a R$ 12.859,85, enquanto caso de morte acidental o benefí-cio está fixado em R$ 25.719,70. Mesmo os empregados afastados pelo INSS devem continuar inseri-dos na apólice do seguro.

PISO SALARIAL DIURNOPiso: R$ 860,00 (R$ 3,91 por hora)

30% Periculosidade: R$ 258,00(R$ 1,17 por hora)

Total: R$ 1.118,00 (R$ 5,08 por hora)

PISO SALARIAL NOTURNOPiso: R$ 860,00 (R$ 3,91 por hora)

30% Periculosidade: R$ 258,00 (R$ 1,17 por hora)

20% Adicional noturno: R$ 172,00 (R$ 0,78 por hora)

Total: R$ 1.290,00 (R$ 5,86 por hora)

Convenção coletiva 2013/14 estabelece piso de R$ 860,00

AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOSTEL: (013) 3226-6116

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ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

PCMSO (NR-07) - PPRA (NR-09) - PCMAT (NR-18) - TREINAMENTOS EM SEGURANÇA - CIPA (NR-05) / SIPAT LAUDOS DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE - LAUDOS AMBIENTAIS - AUDIOMETRIAS OCU-PACIONAIS PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDEN-

Como regra do mercado, sem-pre que identificado um produto fora das especificações técnicas, todas as bombas do posto eram interditadas pela ANP. Mesmo que o problema, por exemplo, fosse exclusivo no etanol, a restrição às vendas se estendia aos demais combustíveis. O assunto já foi alvo de ofícios da Fecombustíveis em atendimento às reivindicações dos revendedores de todo o País para que a interdição fosse parcial.

Depois de uma reunião de dire-toria da ANP no dia 7 de março, a Agência informou ao mercado que, quando da constatação de comercialização de produtos em desacordo com as especificações vigentes e/ou gasolina com a presença de marcador, os fiscais passarão a aplicar a “medida cautelar de interdição parcial” das instalações e equipamentos.

No caso da revenda varejista de combustíveis automotivos, a interdição parcial será restrita ao tanque ou tanques de armazena-mento do produto com vício de qualidade e ao(s) bico(s) de abas-tecimento a ele(s) interligado(s). Já para as distribuidoras, a interdição parcial englobará o(s) tanque(s) de armazenamento, linha(s) de supri-mento e demais equipamentos a ele(s) interligado(s).

A Superintendência de Fiscaliza-ção do Abastecimento da Agência terá prazo de 90 dias a contar da data desta Resolução, ou seja, até junho, para editar uma minuta de portaria definindo as situações especiais em que a nova regra será aplicada pelo agente de fiscaliza-ção da ANP e de órgãos conve-niados, além da medida cautelar de interdição total das instalações e equipamentos utilizados direta-mente no exercício das atividades reguladas pela ANP.

ANP fará interdições parciais nos postos

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MURAL DA QUALIDADE

O Inmetro faz um alerta à população: pessoas estão agindo em nome do Instituto para entrar em residências e extorquir donas de casa. Denúncias recentes à Ouvidoria apontam o aumento no número de casos relacionados a falsos fiscais, que se apresentam com colete e crachás falsificados em nome do Instituto. Na abordagem, pedem para fiscalizar as instalações de gás da cozinha e cobram altos valores pela troca de produtos certificados, como reguladores e mangueiras de gás de cozinha. Os farsantes chegam a pedir R$ 300 por um kit que custa, de fato, R$ 22. O alerta se estende aos comerciantes para que não caiam no golpe.

INMETRO ALERTA PARA GOLPE DE FALSOS FISCAIS

LEÃO CRUZA DADOS MULTAS DA NOTA FISCAL PAULISTA (NFP) SÃO PESADAS

ATENÇÃO ÀS DATAS DE ENVIO DOS ARQUIVOS DA NFP

AVISE O RESAN SOBRE NOVOS FUNCIONÁRIOS

A gasolina comum e a aditivada têm 86 octanas, enquanto a pre-mium tem 91 octanas e a podium, 95. A octanagem é uma medida criada para determinar o poder antidetonante do combustível.

OCTANASA Porto Seguro tem que ser informada sobre a inclusão de novos funcionários na apólice de seguro de vida no prazo máximo de 30 dias a contar da data da contratação. Portanto, assim que o posto fizer a admissão de um novo empregado, preencha a Ficha de Admissão da seguradora, que está dis-ponível do site do Resan, e envie para a secretaria do sindi-cato.Lembramos que a idade limite para a inclusão no seguro é de 65 anos.

Os postos que trabalham com contabilidade externa devem se certificar que o envio do arquivo da Nota Fis-cal Paulista foi devidamente registrado no sistema da Secretaria da Fazenda do Estado. Para isso, tenha uma outra senha (no perfil contribuinte) para acessar periodi-camente o sistema e verificar a regularidade dos envios e a eventual existência de reclamações dos consumi-dores. Para mais informações, consulte o Manual do Contribuinte e Contabilista disponível no site da Fazenda (http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/mcc.pdf).

No ato da fiscalização pela ANP, o posto pode corrigir alguns pro-blemas apontados. São eles:Informar na bomba se combustí-vel é aditivado; aplicar adesivo de nocividade, de pressão do GNV, do etanol e do diesel S-10; identi-ficar na bomba nome do fornece-dor, entre outros. A fonte, o tama-nho da letra e a cor dos adesivos devem estar de acordo com as resoluções da Agência.

MEDIDAS REPARADORAS

A Receita Federal dispõe de um sofisticado sistema eletrônico que permite cruzar os dados prestados pelos contribuintes na declaração do IR. A meta é apanhar quem tenta sonegar. Uma vez recebidos, esses dados são cruzados com aqueles armazenados nos computadores da Receita. Esse sistema é abaste-cido por oito declarações exigidas de empresas e de outros órgãos públicos e privados.

NR-20, ETAPAS VENCIDASA NR-20 , que obriga o posto de combustível a organizar e manter um prontuário e procedimentos operacionais, ampliando o controle sobre a gestão de saúde e segurança do trabalho, tem diversos pra-zos a serem seguidos, alguns deles já vencidos. A finalização do processo deve ocorrer até setembro deste ano. Isso inclui treinamento de funcionários.

Além disso, confira o prazo para efetuar o registro eletrônico de documentos fiscais na Secretaria da Fazenda do Estado. Ele se dá conforme o 8º dígito de seu CNPJ.8º dígito Prazo para registro eletrônico de documento fiscal emitido0 .......................... Dia 10 do mês subsequente à emissão1 .......................... Dia 11 do mês subsequente à emissão2 .......................... Dia 12 do mês subsequente à emissão3 .......................... Dia 13 do mês subsequente à emissão4 .......................... Dia 14 do mês subsequente à emissão5 .......................... Dia 15 do mês subsequente à emissão6 .......................... Dia 16 do mês subsequente à emissão7 .......................... Dia 17 do mês subsequente à emissão8 .......................... Dia 18 do mês subsequente à emissão9 .......................... Dia 19 do mês subsequente à emissão

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VARIEDADES

2 º QUINZENA DE ABRIL

ANIVERSARIANTES18 André Rodriguez Pereira Auto Posto Pariquera-açu Geraldo Toshiiti OkiOki Centro Automotivo - Registro

19 Arazil Samartins Auto Posto Vale do Itariri - ItaririNelson Gonçalves Pinto Auto Posto 7 Passos - Peruíbe 20 Roberto Goiti Hashimoto Auto Posto Ouro Verde Sete Barras 22 Antônio Carlos da Silva Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV 27 Pedro RosaAuto Posto Barra de Peruíbe - Peruíbe 28 Mônica Maria Fernandes Auto Posto Xixová - Praia GrandeRui Márcio Leal Auto Posto Delta Mar - Praia GrandeAuto Posto Delta Praia - Praia GrandeAuto Posto Novos Tempos - PG

30 Manuel Antônio Tomé Auto Posto Bertioga - Bertioga

1 º PRIMEIRA DE MAIO

1 Marcos Antônio Dip Abud Auto Posto Arara Thuany - Guarujá 4 Syrlei Teresinha FigueiraAuto Posto Nova Itanhaém - Itanhaém 5 Napoleão Fernandes Morais Auto Posto Oceano Atlântico - Santos 6 Álvaro Francisco Ameixeiro Super Posto 800 Milhas - São Vicente 10 Leandro Ribeiro Goldoni Com. e Serv. Automot. Tropical - Santos 11 João Luiz FernandesAuto Posto Xixová - Praia Grande 12 José Roberto Gonçalves João Gonçalves Posto de Gasolina - SV Tiago Ongarato Pontes Abastecedora de Combustível Turismo Jacupiranga 15 Antônio Luiz Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SVMarcos Campagnaro Auto Posto Brumar - SantosAuto Posto Estrela Santista - SantosPosto de Serviços Travessia de Santos

AÇÕES DE REPRESENTATIVIDADE MARÇO

01 - Reunião Ordinária do Conselho de Representantes da Fecombustí-veis, em Brasília;

05 - Visita na sede do RESAN dos gerentes de divisão comercial e ven-das de São Paulo da IPIRANGA, em Santos;

06 - Apresentação do SINDISOLU-ÇÕES e GROUPCARD para diretoria e colaboradores, em Santos;

11 - Reunião na Secretaria Municipal de Gestão de Santos para apresenta-ção do Projeto Cartão Qualidade, em Santos;

13 - Reunião para tratar das negocia-ções para renovação da convenção coletiva da categoria Postos de Servi-ços, em São Paulo;

- Visita na sede do RESAN do coor-denador da ANP/SP, Sr. Francisco Nelson Castro Neves, em Santos;

14 - Reunião com associados para apresentação do Manual de Preen-chimento do Relatório do IBAMA, em Santos;

18 - Reunião para tratar das negocia-ções para renovação da convenção coletiva da categoria Postos de Servi-ços, em São Paulo;

20 - Reunião para tratar das negocia-ções para renovação da convenção coletiva da categoria Postos de Servi-ços, em São Paulo;

26 - Reunião Ordinária do Conselho Regional do SENAC, em São Paulo.O Resan continua apoiando trabalhos sociais como o do Grupo Meimei. No dia 16

de março, a sede do sindicato recebeu senhoras que participaram de um bingo em prol da entidade, que distribui enxovais para recém-nascidos carentes da região.

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