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Revista Sussuworld 01

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4 Revista Oficial Sussuworld Dezembro, 2010

Ola meu nome é Alessandro Bueno, sou de São Bernardo do Campo, São Paulo tenho 26 anos formado em designer. Conheci o Luciano na live nos grupos onde fiquei sabendo sobre o Sussuworld e nessas conversas que temos tivemos a idéia de criar essa Revista na qual dedicamos tempo para tentar sempre fazer o melhor possível para vocês leitores do Sussuworld.

Agradeço muito ao Luciano, Carvalho, Solange e todos os outros participantes do site, pela oportunidade de fazer parte dessa família sendo o Editor chefe desta Revista.

Esperamos que vocês nos ajudem a transformar essa revista em uma das melhores do país do mundo Gamer.

Obrigado a todos mais uma vez e boa leitura a todos.

Alessandro BuenoDiretor de Redação

EditorialSEÇÕES--06-12-14-18-24-26-28-34-36-38-40

PES 2011

Vanquish

Dragon Ball

Call of Duty: Black ops

James Bond

NBA JAM

BGS 2010

Enslaved

Naruto

Need For Speed

Castlevania

Dezembro, 2010 Revista Oficial Sussuworld 5

6 Revista Oficial Sussuworld Dezembro, 2010

REVIEWSPro Evolution Soccer 2011

Ano após ano na geração PS2, o game Pro Evolution Soccer (ou Winning Eleven como ficou pop-ular) dominou o mundo do fute-bol digital, mas essa posição foi perdida e muito na atual geração.

O que era promessa de grandes mudanças e melhorias, acabou ficando como repetições pouco inspiradas e uma perda consid-erável de território para o seu grande rival (FIFA). Os jogos em si não permitem comparações dire-tas (afinal, gosto não se discute), porém, o salto de qualidade da franquia FIFA e a aparente estag-nação de Pro Evolution Soccer são inegáveis.Bem, com tudo isso restou a Kon-ami corre atrás do prejuízo e pro-mover mudanças na estrutura da franquia, apostando em um ritmo

cadenciado e um clima mais realista — deixando o estilo arcade de lado e enca-rando a série FIFA como um simulador de futebol.

Mas fica uma perguntinha no ar, será que os fãs de Pro Evolution Soccer real-mente querem um simulador?

As modalidades de jogoA Master League é sem sombra de dúv-ida o principal e mais divertido modo de jogo da franquia Pro Evolution Soc-cer. Controlar todos os aspectos do seu clube favorito, ou criar o seu próprio time (com os craques Castolo, Ximelez e companhia), sempre rende muita di-versão.

A já conhecida UEFA Champions League está presente nessa nova versão que traz como novidade a Copa Santander Libertadores da América que nos mol-

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des da UEFA possibilita aos joga-dores ter acesso aos direitos e aos nomes, atributos e estatísti-cas reais de clubes e jogadores participantes das competições. O mais importante disso, é a uti-lização das duas competições como modos de jogo, mesmo que a abordagem de ambas seja semelhante, resumindo-se a re-produção virtual dos torneios é a primeira tentativa oficial de re-produzir uma competição Latino Americana importante.De volta à Master League, a re-nomada modalidade de jogo da série ganha novos contornos e acessórios, e passa a oferecer su-

porte para disputas online, certa-mente uma das melhores e mais pedidas funcionalidades da fran-quia.

É bom ver que a Konami apre-ndeu a lição com a série FIFA, e introduziu a possibilidade de dis-putar o campeonato contra out-ros jogadores. A idéia é a mesma em ambas as franquias, porém as partidas podem ser jogadas no sistema online.

Galera OnlineDepois de muito tempo a Konami resolveu Apostar forte no quesito jogatina online. A produtora mel-

horou tudo, e adicionou também um serviço de gestão de comu-nidades dentro do próprio jogo. Por meio dele, você poderá con-vidar seus amigos para participar de grupos, ou seriam “clubes”, e a partir destes organizar partidas e até mesmo campeonatos.(já vimos esse filme)

Tudo isso com um completo registro de estatísticas que per-mitem análises certeiras do des-empenho de cada gamer cadas-trado na sua comunidade. Com certeza é uma ferramenta muito inteligente, que acrescenta mui-to ao modo online de PES 2011.

Tornando tudo “oficial”

Como é de prache nos jogos de PES, o Edit Mode vem agradan-do. Devido limitações da fran-quia em relação ao licencia-mento dos clubes e jogadores, a Konami sempre deixou aberta a possibilidade de personalizar to-das as equipes e atletas virtuais presentes no jogo.

Assim, Man Blue podia ser facil-mente transformado em Man-chester City, o Castolo podia virar Ronaldinho e assim por di-ante. Desta vez o sistema retorna quase que inalterado, porém as

poucas adições são muito bem-vindas.

Entre as novidades, está o editor de estádios e vários conteúdos extras que podem ser desbloqueados ao longo do jogo. Você deve faturar pontos em suas partidas para poder adquirir itens como lances de arquibancada, ban-co de reservas e outros itens de construção do estádio.

O mesmo sistema também se aplica a equipamentos e peças de personalização dos jogadores, incluindo

“cabeças” para o seu craque virtual, chuteiras, bolas e out-ros equipamentos oficiais de grandes marcas como Nike e Adidas.

Seja o técnico!!!Todos sabemos que não bas-ta ser bons no controle, uma boa tática e um esquema bem feito faz toda a diferen-ça. Com certeza essa versão tem a mais bela e completa interface do editor tático das equipes, agora até aqueles que não têm intimidade com esse tipo de quesito futebolístico não terão prob-

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lemas para armar seus esque-mas, basta arrastar e largar.

Gol de placaOs visuais de Pro Evolution Soc-cer 2011 são controversos. Ape-sar de não agradarem muito no quesito estético, as melhorias gráficas são incontestáveis. A mudança de engine incremen-tou consideravelmente as ani-mações, o sistema de ilumina-ção e até os efeitos climáticos.A Konami apostou no realismo e mesmo estando muito atrás dos gráficos de FIFA 11, é de se notar o esforço dos desen-volvedores e a superioridade técnica em relação às edições passadas da franquia. Os det-alhes também não passaram despercebidos, em PES 2011 até os auxiliares de arbitragem (o popular bandeirinha) rece-beram atenção especial e ago-ra contam animações próprias.

Acerta o seu daí, que eu are-dondo o meu daqui, está va-lendo!!!!!Com certeza essas mudanças agradam bastante, mas a mu-dança mais significativa para os fans brazucas da série é a versão

totalmente em Portugues-Br do game. De quebra ainda ganhamos Silvio Luiz narrando às partidas e Mauro Beting comentando!!! Isso sim é que é presente.

Só UEFA x UEFA e Libertadores x LibertadoresUm gol contra do game é a restrição quanto à seleção de times para as partidas rápidas. Por questões de licenciamento, as equipes da Lib-ertadores só podem ser utilizadas dentro do modo Libertadores da América — que também oferece suporte multiplayer local.

Sendo assim, não podemos fazer um mas-sacre... quero dizer jogo... como Real Madrid x São Paulo, ou Barcelona x Cruzeiro e assim por di-ante. No menu de par-tidas rápidas as únicas equipes latino-america-nas disponíveis são o In-ternacional, Boca Juniors e River Plate (mas espera ai, eles nem estavam na Libertadores esse ano!!!!).

P... P... P ...Passa a bola... Caiu!!!!

Os famosos Lags, (nome dado as travas durante as jogatinas online) continuam a assom-brar o game, claro que em número reduzido.

Eu quero Velocidade!!!

Poucas equipes realmente conseguem surpreender os adversários com toques ca-denciados, afinal nem todos podem ser o Barcelona. A maioria dos times do mundo aposta na velocidade, contra-ataques rápidos e certeiros pegam os oponentes despre-venidos, não dando a menor chance de reação. Porem fazer isso no jogo leva tempo e treino, o jogo ficou extrema-

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mente lento e isso dificulta esse tipo de jogada.

A Konami admitiu que preferiu desacelerar o ritmo do jogo, en-tretanto, a anarquia arcade era uma das tônicas da série. A cor-reria e os dribles mágicos eram a grande marca registrada da sé-rie. Ninguém se importava que sertãs jogadas eram extrema-mente mentirosas, o que con-tava era bola na rede!!!!! Enfim, a mudança de ritmo prejudicou o jogo, ele está realmente lento!!! Ao ponto da própria produtora disponibilizar um sistema para que o gamer “acelere” a velocid-ade de jogo. Não adianta muito, mas já é um consolo.

Jabulani!!!!A física da bola é extremamente irregular. Mais uma vez a culpa é da mania de “realismo”, já ficou provado que isso não é uma car-acterística do PES!!! No fundo a idéia é boa, e pela primeira vez observamos a bola como um ob-jeto distinto dentro de campo, antes ele parecia ligada magneti-camente aos pés dos jogadores, mas a execução deixa a desejar.“Que burro, dá zero para ele!!!!”Burro é a forma mais carinhosa que nós fans de futebol chama-mos o Juiz em uma partida, mas em PES 2011 ele se aplica a todos

em campo. A inteligência artifical pode ter recebido algumas mel-horias em relação à edição pas-sada, mas ainda precisa melhorar muito!! Um bom exemplo disso são os goleiros, que flutuam entre a genialidade e a imbecilidade, os jogadores em linha parecem cegos em meio de tiroteio, não sabem para onde ir ou onde fica-rem em campo, os zagueiros que não marcam, meias e atacantes que não avançam e atacantes que insistem em permanecer em posição de impedimento são co-muns no jogo. Mas sem sombra de dúvida o que ganha disparado no quesito decepção são os pass-es. É basicamente impossível com a nova física da bola do jogo aju-star força e ângulo para um passe perfeito!!!!

Melhor, mas precisa de um pouco mais de...

Os gráficos ficaram melhores com certeza. Esse é um ponto que não podemos discutir em PES2011, porem isso ainda não foi o bas-tante. A iluminação está melhor do que nunca, bem como os efei-tos climáticos, as animações dos jogadores e até mesmo a torcida. Todavia, os jogadores em sim es-tão horríveis, ficam parecendo robôs em campoSerá que vale?

Pro Evolution Soccer 2011 é uma

incógnita, em teoria a Kona-mi melhorou muito em rela-ção versão anterior, muitos avanços foram obtidos com as novas engines e motores gráficos mas, será isso o bas-tante para retomar o lugar ocupado hoje pelo FIFA?Na prática, as coisas são dife-rentes. O que está parecendo é que mais uma vez a Konami nadou e morreu na praia, mas na opinião desse humilde jogador, o que mais atrapal-hou o jogo foi a decisão da Konami de “copiar” o FIFA. Pro Evolution Soccer é um game estilo árcade, e deve continuar assim. Melhorias são bem vindas mas respeit-ando essa característica que fez a série dominar de ponta a ponta a geração passada de consoles..

Em resumo, nem tudo está perdido, os esforços da Kon-ami em melhorar o jogo mostram que ela quer voltar ao topo e se conhecemos bem essa produtora quan-do bota isso na cabeça nin-guém segura e temos provas concretas como Metal Gear Solid e Castlelvania. Para os fans da série nada disso im-porta, pois apesar de tudo isso que foi dito acima o game ainda dá muitas horas de diversão.

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REVIEWSVanquish

Os jogos de ação na terceira pes-soa seguindo o estilo arcade, não são tão abundantes quanto isso nos dias de hoje.Normalmente jogos assim escolhem o avanço usando proteções como paredes, barrica-das e etc, depois disso são apontar, prepara e fogo. E depois voltar para proteção e começa tudo de novo. Vanquish vem para mudar essa im-pressão e opta mais pela ação veloz e contínua, onde a idéia é eliminar tudo o tem pela frente e ao mesmo tempo evitar ser morto. Claro que a cobertura ainda continua nesse esquema, mas a ação não passa ob-rigatoriamente por isso.

Era uma vez...

A história de Vanquish tem lugar num futuro não muito distante onde a população mundial atingiu

um número insustentável de pessoas. Dessa forma, para combatera escassez de recursos energéticos, os Estados Uni-dos criam uma base espacial com a finali-dade de recolher energia solar e utilizá-la para abastecer o país. O que ninguém esperava é que a nova força Russa to-masse conta da estação e promovesse um ataque que riscaria São Francisco do mapa. Com as armas agora voltadas para New York, é preciso urgentemente recu-perar o controle da estação.

Para isso o gamer controla Sam, um sol-dado equipado com uma armadura alta-mente avançada da DARPA, que é recru-tado para entrar e reconquistar a estação espacial O’Neill Cylinder, da força que se denomina Order of the Russian Star. Você conta com o apoio da Bravo Company, soldados de elite do exército americano e tem o suporte da linda Elena Ivanova orientações durante a missão.

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Embora a história seja um pouco clichê para um jogo, ela atrai mui-to a atenção dos gamers, e com isso Vanquish acaba merecendo uma boa dose de atenção. Em-bora Sam se revele mais interes-sante durante a história o mesmo ainda precisa de muito feijão com arroz para ter o carisma de outros personagens do gênero.

Jogabilidade na medida certa

Mas é na jogabilidade e ação que Vanquish consegue realmente ser explosivo e altamente di-vertido. A jogabilidade mistura a ação na terceira pessoa com a velocidade dos bons e velhos clássicos como Contra! Sam tem uma arma que usa a tecnologia Blade, que é capaz de se transfor-mar em até 4 armas diferentes, que variam metralhadoras, lâmi-nas voadoras, snipers e até lança-rockets.

A armadura que é usada por Sam, a ARS, como é chamada, tem muitas outras funções alem da proteção. Com ela o gamer para usar o efeito chamado de Bullet-Time, fora as corridas proporcio-nadas por foguetes que podem cuminar em um forte ataque físi-co, porem todas essas ações con-somem energia e não podem ser

usadas indefinidamente.

Em termos de movimentação, Vanquish pede muita habilidade dos jogadores, a propulsão pro-porcionada pela armadura, per-mite que Sam deslize me alta ve-locidade e gera ataques rápidos e certeiros. Toda essa movimen-tação acontece de forma leve e fluida, deixando o jogo rápido e divertido.Pegue tudo isso e junte com um exército de robôs da Order of the Russian Star, de diversos tipos e ta-manhos. Os chefes, algumas vezes do tamanho de prédios também proporcionam batalhas empol-gantes e até às vezes épicas junto com todos os recursos já citados.

Outra coisa interessante é o siste-ma de evolução das armas, se você estiver com a munição de uma determinada arma no máximo e pegar mais a mesma evoluem um nível,ganhando assim mais poder de fogo ou maior capacidade de munição.

Visual e Sonoramente falan-do...

Em relação ao visual, Vanquish é mais uma obra prime da Sega. O nível de detalhe nos robôs, cenári-os e nos personagens é absurda-mente perfeito. Os cenários são

um pouco repetitivos mas não compromete os belos gráficos.O próprio cenário de fundo, a estação O’Neal Cylin-der faz lembrar os cenários do primeiro jogo da série Halo, com vários edifícios desenha-dos à distância como se fizes-sem parte do céu.

Em relação ao som, temos um monte de batidas e músicas eletrônicas que acabam dan-do uma idéia maior de veloci-dade durante o jogo, mas irri-tam a medida que o jogo vai avançando.

As vozes também não aju-dam muito, a impressão que eu tenho é que é sempre a mesma pessoa que está fa-lando, fora os protagonistas é claro.

Não é o melhor do ano, mas diverte.

Vanquish não promete ter longevidade mas agrada a todo tipo de jogador. O jogo não exige muito, e tem um defeito grave: é muito cur-to, dura em média apenas 4 horas e não têm nenhum ex-tra fora os desafios que você desbloqueia no decorrer da aventura.

Vanquish não é um jogo revo-lucionário, nem um candida-to o melhor jogo do ano, mas também não é essa a pro-posta dele. Tudo o que Van-quish quer, é ser um jogo de ação na terceira pessoa, onde a velocidade e a jogabilidade frenética proporcionam di-versão imediata nos níveis de dificuldade mais baixos, e um bom desafio nos níveis mais altos.

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REVIEWS

Com a mesma certeza de que ter-emos brasileirão todo ano, com toda a certeza sabemos que todos os consoles sempre terão jogos da Série Dragon Ball. A Saga criada por Akyra Toryama sempre esteve pre-sente desde a época do Nintend-inho 8 Bits e com o tempo ele foi evoluindo. Mas o que esperar de DBRB2 ?

Pois eu digo a vocês: Raging Blast 2 me surpreendeu. E muito. Na minha opinião, Dragon Ball Budo-kai 3 do PS2 é o Dragon Ball mais fiel ao desenho que foi produzido até hoje. Todo golpe do Budokai 3 era seguido de uma animação in-crível e isso deu ao jogo o status de jogo mais fiel para mim e muitos fãs da série.

Então você me pergunta: “Então o Raging Blast 2 passou o Budo-

kai 3 ?”, Eu respondo que não, mas chegou muito, mas muito perto mesmo. A começar pelo visual do jogo. RB2 tem um dos gráficos mais lindos que já vi. É de uma perfeição que assusta. Personagens muito de-talhados, expressões perfeitas, de dor a alergria. Difícil um jogo chegar perto.

Quanto a jogabilidade, o jogo é ex-tramamente preciso. A porradaria que nós conhecemos na série Drag-on Ball está toda ali, com muitas ani-mações entre os golpes mais fortes, jogabilidade fluída e divertida, mui-tos, mas muitos personagens (Al-guns até desconhecidos prar mim) e outros inéditos para o jogo, como por exemplo, Vegeta Super Sayajin 3 e pasmem, Broly Super Sayajin 3 !!

O jogo também conta com muitos modos online, como o modo 1 con-

Dragon Ball Raging Blast 2

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tra 1, um modo campeonato que coloca os jogadores no mesmo Campeonato de Artes Marciais que foi visto no desen-ho e muitos outros. Na minha opinão, RB2 deu uma surra no seu rival direto dessa tempo-rada que é o Naruto UNS2. Eu joguei os 2 e vou dizer a vocês o seguinte: Nunca mais colo-quei o Naruto aqui depois que peguei o Dragon Ball. E isso não é exagero.

É pessoal a vida é cheia de surpre-sas e ainda bem que para mim DBRG2 foi uma delas e muito bem vinda. O único ponto nega-tivo é que para variar um modo história não existe. Aquele modo história bem feito do Budokai 3 ficou para trás. Não entendo porque eles acham que não liga-mos para a história do desenho, mas enfim, deve ser porque eles acham que estamos carecas de saber o enredo de Dragon Ball.

Finalizando, Bragon Ball Rag-ing Blast 2 é um ótimo jogo da franquia, e se vocês tiverem a oportunidade de adicioná-lo a sua coleção, vocês com certe-za não irão se arrepender. É finalmente, o Dragon Ball que esperávamos que aparecesse na nova geração.

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Call of Duty:Black Ops

Não é nenhum segredo que milhões de fãs esperam ansiosos o mês de No-vembro, ansiosos pelo próximo jogo Call of Duty. Ano passado tivemos um incrível hit mundial, Modern Warfare 2, que lucrou 1 bilhão de dólares, foi sem dúvida, palco de horas e horas de di-versão, principalmente quando se trata do modo online.

Esse ano, a Treyarch, responsável por Call of Duty 3 e Call of Duty: World at War, voltou a ser o estúdio responsável pelo Call of Duty do ano. Muito se es-peculou sobre um possível jogo se pas-sando no Vietnã, de fato, o jogo tem missões lá. Mas o resultado final foi mui-

to melhor que o esperado, um pequeno rumor veio a se tornar verdade e no dia 9 de Novembro, Black Ops tomou atenção de todos os fãs de FPS.

Black Ops mostra uma nova atmosfera de guerra. A Guerra Fria, na década de 60. Muitos me perguntaram “Ah, você vai assinar contratos com o JFK?” Respondo-os apenas pedindo um pouco de interpretação do nome, Black Ops, estamos falando de operações secretas, acobertadas. Op-erações que os próprios soldados da época, que serviram de consultores do jogo, descreveram da seguinte manei-ra: “Se soubessem o que estávamos fazendo, a Terceira Guerra Mundial teria acontecido.” Ao ouvir palavras como essas, não há quem não queira jogar este tão esperado título.

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O jogo começa com ar de sus-pense, estamos na pele de Alex Mason, nascido no Alaska , agente da CIA e do SOG. Ele está sendo interrogado por al-guém, tentando se lembrar de um acontecimento esquecido, algo que pode salvar os Estados Unidos e consequentemente, o mundo. O jogo te leva através das memórias de Mason, começamos numa missão de assassinato, o alvo, Fidel Castro. Após assassinarem um “cover”, os agentes da CIA, companhei-ros de Mason por todo o jogo, Frank Woods e Bowman esca-pam, com o sacrifício do agora sequestrado Mason. Seques-trado por Dragovich, Nemesis do jogo. Agora nós nos encon-tramos com faces familiares, es-tamos em Vorkuta, junto com Viktor Reznov, protagonista de World at War. Reznov tem um papel de peso neste jogo tam-bém, inclusive jogaremos com ele numa missão da Segunda Guerra, nela, veremos a face de Dimitri Petrenko, personagem com qual você joga em World at War.

Após escaparmos Vorkuta, Ma-son entra na unidade de Jason Hudson, da CIA, que é revelado como o interrogador. Mason

recebe uma ordem de John Fitzgerald Kennedy, então Presi-dente dos EUA. O jogo segue nessa linha, alterando entre Mason e Hudson para tentar descobrir o que a tal “Broadcast Station” que Hudson tanto per-gunta. Acontece que Mason, em Vorkuta, recebeu uma lava-gem cerebral de Dragovich, ele queria que Mason matasse Ken-nedy, isso até levantou suspeitas de que o jogo indicaria Mason como o assassino, pois antes dos créditos finais, mostram a ima-gem da morte de JFK. Reznov sabotou a lavagem e colocou Dragovich, junto com seus com-panheiros Kravchenko e Steiner como alvos de Mason. Hudson também sempre pergunta pelo significado dos números, esses números são o código para lib-erar o Nova 6, gás venenoso que está armado em vários lugares dos EUA. Mason consegue que-brar a lavagem, salvar os EUA e matar todos os seus alvos.

De longe, essa é a melhor estória de qualquer Call of Duty, pena que ela sofre de alguns prob-lemas, como a falta de Inteligên-cia Artificial, principalmente nos aliados, e pelo tamanho, como já é de costume, mais uma cam-panha curta.

Tirando a I.A. de tanto inimigos e aliados, a campanha apresen-ta dezenas de impressionantes cenas cinemáticas, contando com gráficos MUITO realistas. Ao iniciar o jogo você será per-guntado se quer diminuir a gravidade – não a qualidade – dos gráficos, pois é comum em momentos no qual você usa, por exemplo, o tão falado Cross-

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bow com flechas explosivas, é comum você arrancar fora os braços e pernas de inimigos, entre outras cenas de tirar o fôlego. Explosões, fogo, rios, árvores e personagens estão incrivelmente bem detalha-dos em Black Ops. O áudio é algo que com certeza se de-staca no jogo, não só a trilha sonora (Contando com hits at-uais como “Won’t Back Down” de Eminem e clássicos como “Sympathy for The Devil”dos Rolling Stones), como efeitos sonoros durante todo o jogo e a incrível dublagem por parte de atores de grande porte como Gary Oldman e Sam Worthington. É notável a dife-rença entre um tiro de 9mm e um de calibre .50 no jogo. A sincronia labial também im-pressiona.

Vamos encarar os fatos, apesar da campanha ser ótima, a razão pela qual CoD é comprado é pelo seu gigantesco Multiplayer.

Desde o lançamento de Call of Duty 4, o multiplayer tem se tor-nado um fator indispensável quando se trata de CoDs, multi-player que ficou mais forte com o passar do tempo, ele estourou mesmo em Call of Duty: Modern Warfare 2 no ano passado, o jogo,

apenas na Xbox Live, foi joga-do durante 200.000 anos luz. Com certeza foi o modo on-line mais marcante da história dos games, batendo jogos de respeito como Halo e Star-craft. A incrível propaganda e investimento feitos no jogo renderam, mas no fim de seu ciclo, os problemas de MW2 começaram a surgir, Black Ops

chegava com a promessa de evoluir o multiplayer.

Missão mais que completa, o jogo traz um multiplayer, cujo adjetivo mais adequado se-ria “Inovador”. Cheio de novas adições, também trazendo de voltas coisas clássicas sem as quais os CoD Gamers não vive-riam.

Primeiro ponto é o de maior destaque, “Love it or hate it”. Call of Duty Points, são a eco-nomia in-game de Black Ops, ao passar de rank, ganhar kills e partidas você irá ganhando estes pontos que servirão para comprar quase tudo do jogo. Esqueçam a velha estória de ir aumentando de rank e abrindo armas, perks, killstreaks. Armas ainda abrem conforme você seu rank aumenta, mas todo o resto DEVE ser comprado. As maneiras mais interessantes de ficar rico são através dos con-tratos e das Wager Matches. Contratos são desafios que se completados renderão a você, CoD Points e dependendo do contrato XP. Mas se você quer fi-car RICO mesmo, o negócio são as Wager Matches. Gun Game, One in The Chamber, Sticks and Stones e Sharpshooter. Estes 4 novos modos de jogo estão ai para inovar. Cada um tem suas características e objetivos disti-nitos, os prêmios variam de no mínimo 12 Cod Points para no 30.000 dependendo da catego-ria de Wager Matches que você escolher, mas não esqueça, este modo é de apostas, só para dis-putar os 30.000 você deverá pagar 10.000 CoD Points.

Outra grande inovação no Mul-tiplayer é a customização. O chamado “Create-a-Class 2.0”

agora você não escolhe somente as armas e granadas entre out-ras coisas. Você pode customizar quase tudo, o Perk Tier 1 definirá sua aparência, de uma camufla-gem até uma roupa mais leve. Você pode mudar a camuflagem facial, da arma e até escolher a mira, cor da mira e cor das len-tes da mira, caso esteja usando uma mira holográfica. Você ainda pode criar seu próprio emblema e colocar ele na arma.Se tem uma cosia que é comum na internet são vídeos do modo online de Call of Duty, com o recém adicionado Theater Mode ficará ainda mais fácil fazer isso.

Você pode gravar, editar e upar seus últimos jogos do multi-player online no site CallofDuty.com e até conectar com sua conta do YouTube para postar os vídeos lá, no momento tudo ainda se encontra em fase beta, os clipes finais não podem durar mais que 30s.

Mais um destaque do multi-player de Black Ops é o Combat Training, neste cooperativo on-line, até 6 pessoas podem prati-

car todos os modos multiplayer e ter uma experiência completa do modo online enquanto enfrentam Bots. O Cooperativo online também é de-staque no Split-Screen Online, coisa já comum em jogos da série Halo. Em Black Ops, eu posso plugar um segun-do controle no meu console e meu amigo jogará em tela-dividida online comigo. Ele não precisa ter nenhuma conta, caso tenha, pode acessá-la. No caso, quando alguém joga em seu perfil, ele ficará assim. Perfildejogador, sendo você e Perfildejogador(2) sen-do seu amigo. Além do multiplayer, temos outros 2 modos de jogo, os Zombies e o Zork, mas o que é Zork pelo amor de Deus? Acontece que no menu principal do jogo, você pode sair da cadeira onde está sentado e hackear um terminal de computador na sala, isso te dá acesso ao mapa Zumbi “Dead Ops Ar-cade” entre outras coisas como uma psicóloga robótica, contas de perso-nagens como JFK e o Zork. Zork é um jogo-texto de aventura, isso é obvia-mente não tão divertido como Black Ops em si, mas tente uma vez! Jo-gos-texto eram comuns no começo da década de 80, você executa...ou melhor escreve os comandos que o personagem fará, com isso ele pode

andar, atacar objetos entre outras coisas. Tudo que acontece é então exibido textualmente. Alguns exemplos de Jogos-Texto da décadade 80 são Leisure Suit Larry e Monkey Island, os gamers mais antigos devem se lembrar destes.

Mas então, desde World at War, Call of Duty é composto por três pilares, campanha, multiplayer e cooperativo.

Em World at War podemos zerar a campanha com até 3 ami-gos, mas seu destaque veio com o fim do jogo, o modo Zum-bi foi realmente um estouro. Tudo começa com uma casinha onde você e mais 3 amigos cuidam de 5 janelas, constante-mente quebradas para uma invasão zumbi, após abrir as por-tas você se depara com uma caixa de armas, onde pode, com sorte, encontrar a primeira arma fictícia, Ray-Gun. Depois, com os DLCs, foram adicionados cachorros zumbis, perks, ar-mas novas e muito mais. No mapa Der Riese, último dos DLCs, temos tele-transportadores, bombas-macaco que atraem os Zumbis, Pack-a-punch, uma máquina que melhora sua arma entre outras coisas mais. Os Zombies evoluíram tanto, que em Black Ops, você irá matá-los com figurar como JFK.

Black Ops chega com 3 mapas zumbis, 7 se você comprar a edição Hardned (Vem com os 4 mapas do World at War)do jogo, infelizmente ele está um pouco cara no Brasil, com sorte os mapas antigos virão em DLCs. O primeiro mapa é o Kino der Toten, um teatro/cinema nazista cheio de estórias horripilantes, nele, você verá relatos estranhos como desapa-recimentos e até uma viagem no tempo pelo MDT. O outro mapa zumbi, já citado, é o FIVE onde você jogará dentro do Pentágono com John F. Kennedy, Presidente dos EUA balea-do e morto em 22 de Novembro de 1963 ,Robert McNamara, então Secretário de Defesa dos EUA, Richard Nixon, Presiden-te dos EUA que sofreu Impeachment e o ditador de Cuba, Fidel Castro. O último mapa zumbi, vem ao digitarmos DOA no terminal. O Dead Ops Arcade é um mapa onde voltamos ao estilo de jogos de zumbis antigos, onde você está con-stantemente atirando, movendo apenas a direção do tiro e o andar do personagem. Foram adicionadas diversas novas armas, incluindo as fictícias Thunder Gun e Ice Gun. Como vocês devem ter percebido, Call of Duty: Black Ops é um jogo completo, cheio de inovações. Ele é um dos pou-cos jogos hoje que te renderão dias e dias de diversão até o lançamento do próximo CoD. Black Ops, apenas falhando na Inteligência Artificial e no tempo para zerar a campanha que é curta, tem um enredo ótimo, incríveis efeitos sonoros, mul-tiplayer massivo e divertidíssimo cooperativo zumbi.

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REVIEWS

Bond, James Bond... Eis que o nos-so agente secreto preferido retor-na aos games em 007 Bloodstone. Mas fica a pergunta: Retornou em grande estilo ou Bond já mostra sinais de aposentadoria ?

Bem, quem se lembra de 007 Every-thing or Nothing do PS2 ? Eu partic-ularmente acho difícil alguém não lembrar de um dos melhores jogos de ação do PS2. Pois bem, Blood-stone bebe da fonte de EoN com louvor. Quem gosta de um jogo de ação descerebrada, onde atirar e descer a porrada nos bandidos é o que manda, esse é o seu jogo. Mas não é só isso. Bloodstone também pega muitas coisas emprestadas de Splinter Cell Conviction.

E antes que vocês falem, “ poxa, o jogo não tem nada de original ? “, já respondo a vocês que sim, ele tem.

O roteiro do jogo foi escrito pelos mesmos roteiristas que escrevem os fimes de 007. Então esperem uma história com muita ação. E a mel-hor parte: Todos os atores do filme emprestaram sua face e vozes para

James Bond Bloodstone

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o jogo, ou seja, é um jogo 100% original, pode-se dizer assim.

Mas falando do jogo em si, eu adorei. Para mim, o 007 EoN do PS2 foi um dos melhores jogos que já joguei e ver sua essência de volta em um jogo tão bom é uma maravilha. Os gráficos do jogo são muito bem feitos. Os cenários são muito bonitos e de-talhados e você reconhece todos os Atores pela face, que estão extremamente bem feitas.O jogo

tem ação de sobra, e se você for como eu, terão muitas partes do jogo que vocês esquecerão as armas e preferirão enfrentar os inimigos na porrada ao invés de só dar um tiro neles. A diversão é garantida nesse jogo.

Mas como nem tudo são flores, vamos aos pontos negativos: Muitas pessoas se queixarão de que o jogo é meio repetitivo. “O jogo é só andar atirar, matar, bater e assim vai ?” basicamente sim, mas é o que eu disse: Blood-

stone é um jogo perfeito para diversão descerebrada e alívio do stress. Existem al-gumas fases em que se guia alguns carros famosos do Agente Secreto só para dar uma pausa na matança. E outro ponto negativo: Que final bizarro é esse do jogo ? Você rala, se empolga, fica todo feliz vendo que chegou ao final do jogo e derepente: “Ué, acabou ??”. Essa é a sen-sação. Tudo bem que pode deixar aberto para um se-quência, mas até isso tem q se saber fazer e não foi o caso aqui.

Finalizando, 007 Bloodstone é um bom jogo, eu recomen-do a todos que querem pegar um jogo para se divertir sem compromisso, lembrando também que Booldstone tem um modo multiplayer bem divertido e eu recomen-do vocês uma jogada para verem se vocês vão gostar.

26 Revista Oficial Sussuworld Dezembro, 2010

REVIEWS

Boom Shakalaka !! Quem não se lembra dessa frase que embalou muitas disputas no antigo NBA Jam na época do SNES. Pulos de 2 metros de altura, Cestas pegando fogo e tudo mais que fizeram essa série ser uma das mais divertidas da época. Agora a EA resolveu ressus-citar a série no Xbox 360, PS3 e Wii. A pergunta certa é: “A EA conseguiu manter a qualidade da série ?”

Felizmente, a resposta é sim. NBA Jam tem tudo que um jogo diver-tido tem que ter. Você vai se pegar jogando e dando risadas durante a partida com os amigos e as vezes xingando a CPU pela dificuldade as vezes irritante, com por exemplo, você estar ganhando a partida de uns 10 pontos e de repente perto do final o adversário parece que toma um dopante e começa a fazer pontos em sequência e as vezes até ganhando o jogo.

Em matéria de gráficos, NBA Jam não decepciona. Não é aquele pri-mor que vocês esperam, mas a eq-uipa da EA foi muito competente. Lembrando que o NBA Jam era originalmente do Nintendo Wii e viria como um bônus em NBA Elite

11. Pois bem, depois do cancelamento de NBA Elite 11 a EA teve a feliz idéia de lançar NBA Jam em disco, felizmente.

NBA Jam é um jogo de basquete em duplas, com todos os exageros possíveis e imag-ináveis. Quando o seu jogador faz 3 cestas consecutivas ele atinge o estado “ON FIRE”: Todos os seus arremessos saem com a bola pegando fogo, as enterradas se implemen-tam e o jogador dá um pulo de quase 3 met-ros para cair enterrando a bola na cesta. Fora que a tabela pode ser quebrada durante as partidas.

Os modos online da jogo são outra coisa boa do jogo. Tem o modo normal de 2 contra dois, podem também ser de 4 vs 4, Existe também o modo Smash, aonde pontos não são o im-portante e sim quebrar a tabela. Quem que-brar primeiro ganha. Existem outros modos também, mas isso deixa para vocês se aven-turarem e descobrir.

Conclusão:

NBA Jam é um jogo extremamente divertido, nostálgico para quem já o jogou na época de SNES, e muito bem refeito pela EA. Acho que se todas as Produtoras tivessem esse tipo de cuidado com os Remakes das suas antigas séries, teríamos muito o que comemorar.

NBA JAM

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BRASIL GAME SHOW 2010

Sabado dia 21 de novembro, um dia de sol e calor no Rio de Ja-neiro, marcou a abertura do pri-meiro dia da Brasil Game Show que só ganhou esse nome nesta edição e antes era chamada de Rio Game Show e se tornou a maior feira de games da América do Sul.

Realizada no Centro de Conven-ções Sulamérica nos dias 20 e 21 de novembro, a 3ª edição da feira superou todas as expectativas, passando de 30 mil visitantes e esgotando os ingressos previs-tos para os dois dias (esperava-se cerca de 20 mil pessoas). Nem mesmo o sol quente e a alta temperatura do lado de fora do evento atrapalhou a disposição

da fila de aficionados por jogos eletrônicos, ela dava voltas no enorme Centro de Conven-ções. A variedade de jogos e atrações somado a presença de expositores internacionais como Sony, Warner Bros, Bliz-zard entre outros, trouxeram muitas novidades, atraiu gam-ers de todos os estilos e idades, especialistas e curiosos.

A história dos Games con-tada didaticamente

Logo na entrada no evento o público teve a oportunidade de conhecer, de forma didáti-ca e visual através do “Túnel do Tempo”, a história dos vid-eogames, uma exposição do

Sussuworld foi conferir tudo o que aconteceu na maior feira de games da América do Sul.

maior colecionador de games do Brasil e também organiza-dor da feira, Marcelo Tavares. A geração mais nova, freqüente mente fazia a seguinte pergun-ta: “Videogame tinha fio?”. Foi nesse clima de inovação e apre-ndizado para os gamers mais novos que pouco a pouco apre-nderam como funcionavam os

jogos há 40 anos. Mas a galera da “Old School” teve a chance de matar as saudades e de ter a nostalgia e alegria de reencon-trar velhos amigos, e os sauda-vam dizendo: “Nossa, joguei muito Atari” ou “nossa como eu joguei Mário nesse Nintendo!!!”E assim começou a Brasil Game Show um mega evento que teve início no sábado, 20 de no-vembro e só terminou no dia seguinte, às oito da noite, com recorde de público, crítica posi-

tiva e repercussão em diversos veículos de comunicação.

Um grande evento pede grandes patrocinadores e expositores

A feira contou com um back-stage de peso nessa edição, grandes marcas do cenário na-cional e internacional partici-param dessa edição. Cada uma trazendo o que tem de mais

novo no mundo Gamer.

SONY

Sem dúvida foi o maior par-ceiro e patrocinador da Bra-sil Game Show. Com um Stand de mais de 500m² a empresa trouxe para feira o que tinha de mais novo em seu portfólio de produtos.

Tivemos acesso a tudo o que a Sony pode oferecer aos gamers de plantão, um circuito completo de jogos do PSMove onde podemos testar a sua eficácia em todo tipo de jogos, do hardcore ao casual tinha espaço para todos os gostos. Tinhamos

os games em TVs com su-porte a imagens 3D como Wipeout e God Of War, tín-hamos a própria Bravia 3D e com certeza a atração que mais chamou a atenção dos freqüentadores da feira no stand, uma fileira de de cok-pits com Gran Turismo 5 Pro-logue em TVs 3D que provo-caram grandes filas no local.

Seven Escola da Computação Gráfica

Nehuma empresa brasileira era mais indicada para participar desse evento como a Seven, a maior es-cola do Brasil voltada para a cria-ção e desenvolvimento de games. Com um stand tão grande e tão movimentado quanto o da vizinha Sony, a Seven trouxe de tudo um pouco para o evento.

PSMove, Kinect, Wii, Arcade, humor, autorama e mulheres bonitas!

O stad da Sevem era uma micelania de jogos e outras atrações. Tivemos a presença de todos os sensores de movimento dessa geração: Wii com o seu Wii Resort, PSMove comvários jogos e o Kinect com o game Kinect Adventure foram algumas das atra-ções do stand junto aos Acades com clássicos como Marvel Vs Capcom, Kof 98, Guitar Hero e Dance, Dance Revolution, ele também contou com o maior Autorama do Brasil!

Mas sem dúvida a maior atração que a seven trouxe para o evento foram as modelos que circulavam pelo evento, entre outras beldades que participaram do concurso gata gam-er onde não bastava só ser bonita, tinha que entender de game para levar o premio. No fim a gata vestida de Bayoneta levou o premio, não só pela beleza, mas também pela sim-patia

Ainda no Stand da Seven, como não poderia faltar em uma escola que cria futuros desenvolvedores de games tínhamos várias demonstrações das “disciplinas” letradas na escola.

Ainda no Stand da Seven, como não poderia faltar em uma escola que cria futuros desenvolvedores de games tínhamos várias demon-strações das “disciplinas” letradas na escola.

O humor também esteve presente com a galera do site mundo cani-bal e seus inconfundíveis perso-nagens, o desenhista Mauricio de Souza também esteve no evento para comemorar seus 50 anos de carreira.

Blizzard

Blizzard traz o primeiro campeona-to de Starcarft II da América Latina para a BGS

Os Pc’s não ficaram de fora da feira, e foram muito bem representados pelo game Starcraft II Wings of Lib-erty que proporcionou o primeiro campeonato nacional e sulameri-cano re conhecido pela Blizzard es-túdio produtor do game.

O stand contou com coma pre-sença de muitos freqüentadores do evento, se tornando nomeio de tantas outras, uma das principais atrações.

NC Games

NC Games, a maior da América La-tina também estava lá

A NC Games compareceu em grande estilo na feira, com um mega stand com vários consoles contendo os mais variados games

como Assassins Creed Brotherood, Red Dead Redemption Prince of Percia, Super Mario Galaxi entre outros. Também tivemos a chance de testas a mais nova linha de acessórios para os consoles.

O stand contou ainda com um super campeonato de fute-bol Virtual com PES 2011 rodando no Playstation 3 que contou com dezenas de participantes nos dois dias do evento.

Outra grande atração foi o lan-çamento oficial do game Michel Jackson Experience, que contou com a participação do público e com o couver oficial do cantor no Brasil.

Os grandes estúdios também es-

tiveram lá, WB Entreteniment, EA, e Codmasters apresentaram seus jogos ao público incluindo o que em minha opinião foi a demo mais esperada da feira: o novo Mortal Kombat trouxe 10 lutado-res em combates com tudo o que os fans tem direito: muito sangue e Fatalytes a vontade.

Campeonato Nacional de Games

O Campeonato Brasil Game Jam confinou durante 40 horas 10 equipes de diferen-tes universidades de todo o Brasil. O objetivo era desen-volver um jogo cujo tema só foi conhecido na hora: “Quem vai em busca de montes não se detém a recolher as pedras no caminho”, uma frase do escritor Paulo Coelho. Depois de passar por um júri com-posto por especialistas, rep-resentantes da imprensa e do Ministério da Cultura, que por uma hora jogaram todos os novos jogos sem saber por quem foram criados, a equipe da Universidade Anhembi Morumbi sagrou-se campeã, com o jogo “A Jornada de Miner”, levando para casa um PlayStation 3 e três jogos para cada participante. O segun-do lugar ficou para a Univer-sidade de Curitiba, no Paraná, com o jogo “Corrida do ouro” e o terceiro colocado foi a Universidade Vale do Itaguaí (UNIVALE), com o jogo “Ice cream lover”. Todos os jogos serão disponibilizados no site do Brasil Game Show.

Balanço final

O crescimento da indústria de games no Brasil é de 300% ao ano e é nesse cenário fa-vorável que a Brasil Game Show se consagra como a maior feira do segmento na América do Sul, ficando atrás apenas do México. Em 2011 isso provavelmente vai mudar e a BGS deve se tornar a maior da América Latina. O cresci-mento também se reflete na quantidade de dias da feira,

cinco no total, já agendados para 5, 6, 7, 8 e 9 de outubro. A expectativa é de 40 mil visitantes.

Outra confirmação inédita é a participação do Game Music Brasil – um concurso entre as melhores bandas de game music do país – e o já conhecido Video Games Live - concerto musical com orquestra tocando trilhas sonoras de videogames, de jogos nostálgicos e recentes.Com todas essas coisas com certeza a edição 2011 já é mais que esperada. Até lá!!!

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REVIEWS

Todos devem saber que a Ninja Theory está nas noticias do mun-do dos games com a revelação da produção de DMC. Criadora de Heavely Sword a produtora ainda é jovem nesse mercado, mas já pre-para um game interessante.

Enslaved com uma proposta que capta alguns elementos de plata-forma se sai primoroso em seu ob-jetivo, ele vem com um intuito leve e despretensioso, mas logo vai en-volvendo o jogador. Com uma teia de acontecimentos envolvente e personalidades cativantes é a prin-cipal premissa.

O enredo no começo trata-se de um rapaz brutamontes que se en-contra preso por escravistas. Uma bela jovem que também esta presa consegue sair com seus conhe-cimentos hackers e logo por uma

mudança de eventos ele acaba fi-cando dependente dela. De uma forma nenhum pouco agradável, acaba tornando seu escravo. Mas detalhes aparte é bem amarrado a história que logo se mostra mais e mais complexa e deixa uma mensa-gem significativa em seu final.

Em termos gráficos a produtora sempre consegue explorar uma boa parte gráfica do console a que tra-balha, Enslaved abusa de paisagens naturais bonitas com uma mensa-gem embutida em sua arte. A téc-nica gráfica também se mantém pri-morosa e estável até o final do game sendo que até em alguns momen-tos parece superar-se quando vai fi-nalizando a aventura. A modelagem dos personagens é tão boa quanto a do ambiente e as expressões que os mesmos emitem são surpreenden-tes dignas de grandes produções.

Enslaved

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A trilha sonora é boa mas não se destaca no game, ela serve mais como pano de fundo para toda a aventura e parece não marcar o jogador. A quesito dos áudios de ruídos e passos estão bons, nada que se destaca mas não é irritan-te com passos repetidos ou som de golpes sempre iguais. A única salva que fica é para a dublagem que é feita de maneira espe-tacular complementando com a expressão facial competente. Vários atores hollydianos foram convocada ficando em destaque a voz de Monkey, personagem principal feita pelo o ator que faz o Golum do senhor dos anéis.

A jogabilidade é diferente, Mon-key não pula em modo de bat-alha e só de forma pré definida mas isso não tira a excitação do jogador de querer avançar ainda mais no game. O personagem tem um bom numero de com-bos as o game peca por não pre-cisarmos usar todos eles. Pois o nível de dificuldade é baixa e quase nunca temos situações de apertos. O game mistura estilo aventura como escalar diversos lugares e batalhas com coopera-ção com Trip, a jovem hacker que lhe acompanha. A interação com ela é sem duvida

muito destacada e faz todos os quesitos como expressão gráfica, enredo e profundidade do per-sonagem ficarem muito ligados.

O fator extra ou replay do jogo não existe, mas se vocês tiverem o mais novo DLC do game verão a história de um ângulo diferente. Além disso, tem o fator conquis-ta ou troféus, mas que em todo game tem e nem todos gostam de caçá-los. O game se apresenta como um ótimo para a Ninja The-ory, caprichado desde o quesito gráfico até na história e na pro-fundidade de caráter.

Pecou em alguns pontos como na ação de batalha e alguns bugs que o game apresenta. Mas nada que uma segunda sequência não conserte.

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REVIEWS

Um jogo muito esperado pelos fãs de anime finalmente é lançado agora para todos os concoles. Na-ruto Ultimate Ninja Storm 2 foi a promessa de melhoria gráfica e continuação de uma franquia que já dava água na boca de jogadores do console Xbox 360. A proposta do game é simples, uma homena-gem aos fãs da série e tentar con-quistar mais fãs que não conhecem o anime. Mas a produtora do game faz isso com uma qualidade sem igual de jogabiligade de produção para nenhum jogador ligado a games de animes botar defeito.

A história basicamente se passa começando a aventura de onde parou Naruto Ultimate Ninja Storm. Agora com Naruto e sua trupe mais crescidos estão indo em busca de pistas sobre Orochimaru e de seu amigo Sasuke desaparecido. Um

ponto negativo fica a lacunas que a história deixa, somente privilegi-ando quem já assistiu o anime for-çando quem não conhece passar a conhecer a história por seus inter-médios. Ela não é totalmente fiel ao conjuntura mas porque ela tenta se adaptar a um novo publico e a ofer-ecer uma experiência menos repeti-tiva de quem já conhece a história.

A parte gráfica é uma arte em movi-mento, o motor gráfico usado é a

Naruto Ultimate Ninja Storm 2

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técnica Cell-Shading mas ela é mostrada de uma maneira dife-rente e menos chapada que o usual. Têm elementos clássicos como traços de animes, mas com alguma profundidade em 3D e detalhes com uma resolução incrível. As animações dos gol-pes também são um show em destaque onde seus efeitos mis-turam outros filtros que ficam em harmonia com Cell-Shading. É primoroso perceber que ainda o motor gráfico pode sim sair do chapado e melhorar acres-centando outras técnicas. As cores são muito vivas e dá à im-pressão de ser pintada a mão, a iluminação do jogo também é muito boa e concisa com os mo-mentos.

A trilha sonora do games às vez-es em algumas lutas ficam repet-itivas dando vontade de baixar o volume de sua teve, mas, nem tudo são aborrecimentos, fora isso a trilha é competente e traz certa emoção em algumas cenas do game, porém, não é a trilha sonora original do anime o que pode decepcionar algumas pes-soas. As dublagens estão ótimas em quesito da original, a dubla-gem americana está à mesma do anime transmitido nos estados unidos. Sem muita emoção e fraca. Contudo da para mudar a dublagem na seleção de opções o que dá uma atenção a fãs mais puristas da série.

A jogabilidade é um dos itens principal do game, ela ainda é mantida de forma original como no primeiro game, mas faz al-gumas melhorias de balancea-mento e de golpes. Ela é vista como em terceira pessoa porem com uma sensação que nos da no momento que jogamos de segunda pessoa. Nela podemos executar jutsus comuns, Justus especial e transformações. Bem como combos e utilizar shurikens ao seu favor.

Ela é dinâmica e bem ágil, a maioria dos jogadores precisa fi-car ligados, pois a qualquer mo-mento o andamento da partida pode mudar graças aos jutsus de transformações especiais. Temos também assistências de outros ninjas e batalhas em grupos. O modo online de Naruto tem alguns lags visíveis e depende muito da conexão do usuário

não igualando de uma for-ma justa. Mas é interessante e divertido quando se con-segue um resultado dese-jado de conexão. O Modo rankeado é uma perfumaria a mais para aumentar a lon-gevidade do game já que o modo campanha é um pou-co curto.

Os extras são também out-ra perfumaria da série que serve mais para os fãs. Cenas de Justus, músicas do games e imagens para enfeitar seu perfil de jogador em Naruto Ultimate Ninja Storm 2. Um game sem duvida essencial para quem gosta de anime e para quem gosta também de um bom jogo de luta.

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REVIEWS

A franquia Need for Speed vem passando por altos e baixos e uma reconfiguração na série. Com o fra-casso de Undercover eles ficaram atentos a produção de novos jogos e tentou fazer um reboot. Need for Speed Shift, mas parece que não foi o bastante para aplacar a revolta dos fãs desde Need for Speed Un-dercover. Uma tentativa de risco e jogada envolve agora uma antiga série que volta e renova uma for-mula que já estava batida.

Need for Speed Hot Pursuit vem com um único objetivo, agradar e divertir fã de carros velozes e grandes perseguições. A proposta é simples, porém bem executada em sua grande parte do tempo. A história basicamente não existe no game, nada de um agente du-plo infiltrado ou grandes clichês hollydianos. Apenas o jogador en-

carna a pele de um policial e de um corredor de rachas onde pode avançar níveis que lhe dão privilégios de carros e acessórios.

Além da jogabilidade um dos grandes atrativos do game é sua arte gráfica. Carros bem modelados e a escolha dos mesmos foi bem pensada. Temos certa variedade desde o inicio do game. As pistas são muito bem construídas e passam por diversos ambientes que são muito bem reproduzidos no motor gráfico do game. O fator climático do game também está muito bem feito, os reticulas de chuva, o asfalto molhado ou a iluminação do sol estão espetacu-lares e dá mais gás aquela aventura in-terminável. A iluminação é um fator de destaque ao game, quando temos tro-voada e pequenas gotículas de chuva a iluminação do relâmpago consegue-se perceber as poucas gotas de chuva ou as nuances da pista. Quando o carro

Need for Speed Hot Pursuit

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se encontra em um lugar fecha-do como um túnel as luzes dos faróis ou das sirenes enchem o lugar conseguindo um efeito le-gal. Fica faltando na parte gráfica cockpits para algumas pessoas mais aficionadas por jogos de corridas, mas a série Need nunca teve um apreço a isso fora a Shift.

A jogabilidade junto com o grá-fico fazem um ótimo conjunto. O carro ele não é leve e desliza por ai. Ele tem certo peso, mas na maioria das curvas fechadas precisamos ou somos quase ob-rigados a usar o drift. As vezes isso é bom mas na sua maioria fica uma formula meio batida. Os elementos climáticos não afetam em nada a dirigibilidade o que fica mais como um ponto negativo. Não importando se o carro é robusto ou apenas um simples carro policial, sempre só será mostrado a parte gráfica do game e não a física que não se faz muito presente no game. O sistema de danos não é tão im-pactante assim, quando o carro capota ele sai com poucos amas-sados o que é um pouco estra-nho. Isso quebra um pouco a empolgação de ser um policial e acabar com carros de policias ou vise e versa. Mas, contudo fora estes pontos o game conta com uma bela variedade de modos de jogo, entre elas time Trial, inter-ceptação entre outros variados.

E o numero de pistas parece ser satisfatório, só o único problema apesar da variedade de carros é a falta de como comprá-los poden-do somente adquirir no decorrer do game.

A trilha sonora do game é com-petente e interessante fazendo o jogador buscar pelas musicas to-cadas no jogo. São de estilos vari-ados, mas sempre predominante ao rock. Elas combinam com cada ambiente do game, quando em uma perseguição acirradas ouvimos porem as musicas ‘’alá Need for Speed Most Wanted’’. O que precisamente não é um defeito, mas sim um ponto a ser destacado, pois ela combina com todo o clima. Os som das batidas diferente de sua aparência con-vencem assim como o som da trovoada e da chuva, parece fiel, real tirando aquele ar artificial que as vezes se tem quando o carro praticamente é equivalente em uma pista molhada.

O fator multiplayer é muito interessante e adverso no game, além de poder-se jogar online com seus ami-gos e outras pessoas da live. Podemos para quem não tem a licença do game co-locar seus pontos do game ou tempo de corrida em um mural de desafios. Isso é sim-plesmente uma leaderboard, mas um grande diferencial que ela é interativa, tem vári-os classificações e te instiga realmente a superar aquela pessoa.

Ele é um jogo que certa-mente deu um novo ar a série e para quem gosta de corridas descomprometi-das e diversão é um ótimo jogo, para quem se importa demasiadamente com simu-lação sugiro passar longe. Com isso Need for Speed Hot Pursuit se encontra em um caminho certo, porém com alguns derrapes.

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REVIEWS

Castlevania: Esse é um nome que tem que ser respeitado. Inúmeros jogos dessa franquia são in-esquecíveis e venerados pelos fãs. Pena que nem sempre as produto-ras pensam assim como nós, Gam-ers de longa data, e muitos Castl-evanias que mancharam o nome da Franquia foram lançados. Eis que agora, mais um Castlevania chega aos nossos consoles e a pergunta certa é: “ Será esse jogo a redenção da série, finalmente ?”

Eu fico com a maior alegria em diz-er que sim. Depois de Shimphony of The Night, nenhum Castlevania lançado (para consoles caseiros, porquê os portáteis estavam muito bem servidos) chegou aos pés do Épico SotN. Ele definiu uma gera-ção, pois ninguém que tenha joga-do o PS1 não jogou ou teve esse Castlevania. E Lords of Shadow é

um Castlevania que surpreende quem estava meio desiludido com a série.

A começar pelo novo Protagonista, Ga-briel. É o típico Belmont, mas com uma história meio triste na sua vida: A morte de sua esposa. Essa é uma história de fundo que vai se ligar a trama, mas não vou estragar a surpresa contando para vocês. Os gráficos do jogo são outro de-leite para os olhos. Gráficos muito bem trabalhados, cenários estonteantes e podem ter certeza: Alguns momentos vocês vão dar uma parada só para ad-mirar o cenário.

A jogabilidade é fluída e funciona muito bem. Contando com o clássico chicote da série, ele agora pode ser integrado com vários upgrades que podem ter certeza, serão muito bem vindos no decorrer da aventura. Lembrando tam-bém das famosas armas secundárias que não poderiam ficar de fora do jogo.

Castlevania Lords of Shadow

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E o que falar dos chefes do jogo ? Alguns serão inesquecíveis para os jogadores, e inclusive vocês poderão ver em alguns chefes a influência de Shadow of The Co-lossus. O mais interessante é uma coisa: Cadê o Vampirão ?? Castl-evania não tem Drácula, o princi-pal inimigo que esteve em todos os jogos da série, mas jogando vocês vão entender a razão. Cas-tlevania tem várias influências no jogo e elas vieram para dar uma incremententada na série, e cla-ro, não podemos esquecer que Lords of Shadow tem um dedo do Mestre Kojima.

Por isso, Castlevania: Lords of Shadow é um jogo muito reco-mendado e que tem uma coisa meio rara nos jogos hoje em dia: Tempo de jogo. Não sei porquê algumas produtoras acham que jogos curtos são a moda de hoje. Isso não acontece (felizmente) em LoS. È um jogo que não é muito longo e que também não é muito curto. Resumindo: Tem o tempo ideal para vocês se diver-tirem e podem ter certeza: Isso vai acontecer. Enfim, Castlevania: Lords of Shad-ow é um ressuscitar da série que veio em muito boa hora e que com certeza, renderá uma se-quência com essa nova história. Mas é interessante a pergunta: Porque será que demoraram tan-to para conseguir fazer uma se-quência que fosse realmente boa ? Espero que a sequência não de-more tanto assim...