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A Revista do Taxista
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DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Câmara dos Vereadores Um espaço para o taxista
lutar por seus direitos
Edição 44
PERFIL TAXISTA
As mulheres do táxi
A Revista do Taxista
www.revistataxi.com.br
Coopertax aposta em tecnologia para ter o melhor serviço Sua Saúde: Isso é coisa de homemE MAIS
Mar/13
ADMINISTRE Valorize seu carro na hora de vender
VOLANTE SEGURO A importância
do cinto de segurança no banco traseiro
impactar diretamente a vida de todos os cidadãos.
Para destacar a importância desse poder na gestão da cidade, a Revista Táxi! traz nesta edição a palavra de dois ex-Ministros de Estado - Andrea Matarazzo, do PSDB e Orlando Silva, do PC do B - que hoje ocu-pam o posto de vereadores na Câmara Mu-nicipal de São Paulo. Dispondo do mesmo espaço e respondendo as mesmas ques-tões, os vereadores, que se posicionam em lados opostos no atual espectro da política paulistana, puderam se manifestar sobre temas relativos à cidade de maneira geral, bem como outros de interesse específico do segmento taxista.
Para o segmento taxista, historicamente reconhecido por ser um importante for-mador de opinião, o começo de mais uma legislatura se desenha como uma oportu-nidade de intensificar sua participação na vida da cidade, acompanhando os traba-lhos dos nossos representantes e cobran-do uma postura mais proativa em relação a todas as demandas da categoria.
Edição 44
Boa viagem e boa leitura. Os Editores
Exercer plenamente o conceito de cidadania é assumir a responsabili-dade de participar ativamente da di-
nâmica política e administrativa de nossa comunidade, fiscalizando e cobrando os políticos e gestores pelos rumos da admi-nistração pública em suas mais diversas áreas, da saúde ao lazer, da educação à mo-bilidade urbana.
Contudo, essa participação é ainda um sonho distante para todos nós, cidadãos brasileiros, acostumados que somos - mal acostumados, diga-se de passagem - a res-tringir a nossa participação política ao ato de, a cada quatro anos, votar e eleger aque-les que irão nos representar nas diferentes instâncias públicas. Precisamos acreditar que é possível estabelecer novos paradig-mas, onde a participação popular seja co-locada em prática com muito mais quali-dade e objetividade.
Dentro desse processo, acompanhar o trabalho realizado pelo poder legislativo municipal é uma etapa inadiável, uma vez que é na Câmara dos Vereadores que se definem as políticas públicas que irão
ESPAÇO DO LEITORComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
A revista do Taxista
Fernando HaddadDurante a campanha, o então candidato
Fernando Haddad prometeu que iria aca-bar com a cobrança da inspeção veicular. O que ele não explicou e agora ainda está sem explicação é quem irá pagar pelo serviço. É justo que uma pessoa que não tem carro seja obrigada a pagar para que o carro de outra passe pela vistoria? Isso não é socializar o prejuízo?
Evandro Nascimento
Os Embaixadores da CidadeSou usuário de táxi e realmente posso dizer
que é possível notar que o serviço tem apre-sentado uma melhora no atendimento aos passageiros. No entanto, seria preciso que a prefeitura fizesse uma fiscalização mais ri-gorosa nos táxis que vão atender a eventos e shows, quando alguns motoristas, aprovei-tando que o cidadão não tem escolha, cobram preços exorbitantes.
Silas Prado
Democracia e participação
EXPEDIENTE
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Fábio Martucci Fornerón([email protected])
RedaçãoEditor
Waldir MartinsMTB 19.069
Edição de ArteMauro Bufano
Reportagem Arnaldo Rocha, Cida Nogueira,
Daniela Gualassi e Miro Gonçalves
Fotografia de CapaMozart Gomes
FotografiasDavi Francisco da Silva
IlustraçãoEduardo Kakisaka
Projeto GráficoEditora Porto das Letras
RevisãoNaira Uehara
PublicidadeDiretor
Fábio Martucci FornerónFone: (11) 3392-1524
Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano
ComercialSuporte Administrativo
Ana Maria S. Araújo Silva
Assinaturas e [email protected]
Impressão
D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda.
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição Gratuita
edição 44 , é uma publicação da Editora Porto das Letras Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das imagens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
8 TÁXI! EDIÇÃO 44 9TÁXI! EDIÇÃO 44
Administre Valorize seu carro na
hora de vender
Manutenção Troca de filtros
Volante Seguro A importância do cinto de
segurança no banco traseiro
Agenda O que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
Capa Democracia e participação
No Ponto Cooperativa Coopertax
Sua Saúde Isso é coisa para homem
Perfil Taxista As mulheres do táxi
Onde Fica Conheça São Paulo
Roda Solta Curiosidades e humor
Democracia e participação
Câmara dos VereadoresUm espaço para o taxista
lutar por seus direitos
Capa
sumário
Perfil TaxistaAs mulheres
do táxi
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AdministreValorize seu carro na hora de vender
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Na hora de trocar o seu carro, fique atento e busque as melhores alternativas para não perder dinheiro
Valorize o seu carro na hora de vender
Por Arnaldo Rocha
Administre seu negócio
Uma infinidade de novos modelos de automóveis é lançada no mercado to-dos os anos. Carro com sete lugares,
tricombustíveis, freio abs, câmbio automáti-co e ainda uma gama variada de acessórios. Contudo, todos esses avanços e vantagens tecnológicas, pelos quais você pagou ao ti-rar o veículo da concessionária, podem não lhe dar o mesmo retorno financeiro na hora de vender ou trocar o seu veículo. Por isso, é importante ficar atento para que você faça um bom negócio.
A primeira coisa é entender que o veículo começa a ser depreciado, ou seja, perde o seu
Davi
Fra
ncis
co
valor original, logo após sair da concessio-nária, principalmente em se tratando de um carro que irá trabalhar como táxi.
Acostumado a lidar com esse tipo de pro-blema, Paulo da Silva, presidente da Coopera-tiva Chame Táxi, alerta para que o motorista avalie bem as suas reais necessidades antes de comprar o seu automóvel. Segundo ele, es-colher um carro de valor médio pode facilitar a vida do proprietário, garantindo um melhor valor do bem e mais agilidade no momento da troca. “Se comprar um carro de R$ 50 mil, já descontado o valor das cartas de isenção, quando for vender, o mercado vai pagar algo entre R$25 e R$30 mil. Se a opção de compra for por um carro de R$30 a R$40 mil, vai con-seguir vender por R$20 mil, então vai perder muito menos”, afirma Silva.
Todo cuidado é pouco
Outro especialista em compra e venda de automóveis usados, Edson Nascimento, da Edinho Car Multimarcas, destaca que alguns itens como ar-condicionado e direção hidráu-lica podem valorizar muito na hora de trocar ou vender. “A conservação também é muito
importante, nada de deixar o carro desleixado na hora de avaliar o veículo e atenção com os itens de segurança e estofado. Pneu careca, nem pensar”, enfatiza.
Paulo Silva orienta que o prazo ideal para troca de carro, no caso do taxista, é de 24 a 30 meses, pois, além de ser o tempo neces-sário para obter novas cartas de isenções de impostos, também evita que o veículo tenha o seu valor muito depreciado. O presidente da Chame Táxi alerta ainda para evitar fi-nanciamento com parcelas muito altas, que podem pesar em demasia no bolso do taxista caso enfrente alguma dificuldade, ou tenha que arcar com reparos e gastos com a regula-rização da documentação.
Buscar alternativas no mercado
Um alerta dado pela consultora Sandra Lopes, da Concessionária Ventuno, é com relação à venda de carro pela Web ou a co-locação de plaquinhas com dados pessoais no próprio automóvel. “Esse tipo de prática não é aconselhável, pois aumentam os riscos de fraude ou roubo. Uma boa dica são os fei-rões de automóvel, pois nestes locais todos os carros são cadastrados junto ao Detran, o que evita riscos desnecessários, tanto para quem vai vender, como para quem vai com-prar o automóvel”.
Outra alternativa apontada pela consulto-ra é procurar lojas especializadas na compra e venda de táxi usado, uma vez que o carro de praça não consegue uma boa avaliação nas concessionárias.
A consultora Sandra Lopes aconselha os feirões de automóvel ou lojas especiali-zadas para a troca de carros
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Paulo de Oliveira (à direita da foto) du-rante visita à Coopetramo em BH
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ManutençãoPor Daniela Gualassi
Quem diariamente trabalha em meio ao trânsito paulistano sente na pele, nos olhos e em todo aparelho respi-
ratório, o impacto da poluição provocada pelos milhões de veículos de diferentes cate-gorias que percorrem as ruas da cidade. Da mesma forma que o seu pulmão, o motor do seu carro também sofre com a poluição, uma vez que as partículas poluentes soltas na at-mosfera podem prejudicar seriamente o seu funcionamento, comprometer o desempenho e reduzir o tempo de vida útil do automóvel.
Cuidar dos filtros do carro pode fazer toda a diferença para o funcionamento do veículo, além de preservar a saúde do próprio motorista
Bons ventos para o seu automóvel
Como alternativa para minimizar esses impactos, os filtros de ar, de óleo, de com-bustível e de cabine cumprem com o delica-do papel de proteger os diferentes circuitos internos do carro - como motor e ar-condi-cionado - impedindo que esses corpos es-tranhos presentes na atmosfera penetrem em seu interior.
Prevenir para não ter que remediar
Segundo o gerente da assistência técnica da Tecfil, empresa fabricantes de filtros au-
tomotivos, Roberto Rualonga, realizar criteriosamente a ma-nutenção preventiva dos filtros pode evitar graves problemas no automóvel. “Quando é de má qualidade ou passou seu tempo de vida útil, o filtro co-meça a permitir a entrada de partículas agressivas ao motor, o que pode aumentar o consu-mo de combustível, danificar peças internas e até levar ao
O especialista da Tecfil lembra que alguns sinais podem ajudar o motoris-ta a identificar os primeiros sinais de que os filtros podem estar com proble-mas. “No caso dos filtros de ar, o mo-torista deve observar alguns sintomas como o aparecimento de fumaça ne-gra no escapamento, perda de potên-cia, aumento no consumo de combus-tível e aquecimento do motor. Quanto aos filtros de combustível e do óleo, deve-se seguir sempre as recomen-dações do fabricante do veículo em relação ao tempo de troca”, previne.
De acordo com o consultor técni-co da tam bém fabricante de filtros automoti vos Mann Hummel, André Gonçalves, o filtro de cabine também deve ser observado criteriosamente, uma vez que a falta de manutenção irá acarre tar no acúmulo de sujeira e
diferentes micro-organismos. “Para profissionais como os taxistas, que passam boa parte do tem-po dentro do automóvel, a manutenção do filtro de cabine garante uma melhor qualidade do ar. Um filtro de cabine fora do padrão permite o acú-mulo de contaminantes no interior do veículo, o que pode causar ou agravar doenças como asma, rinite e bronquite”, afirma o consultor.
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Conheça os filtros do seu carro
Filtro de arTem a função de reter as partículas contidas
no ar aspirado pelo motor, garantindo que ape-nas ar limpo entre na câmara de combustão.
Filtro do óleo Impede a entrada de impurezas no sistema de
lubrificação do motor e deve ser substituído a cada troca do óleo lubrificante.
Filtro do combustível Impede o ingresso de partículas no propulsor.
Filtro de cabine Protege o sistema de ar-condicionado e evita
o acúmulo de partículas no vaporizador.
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travamento do motor”, alerta.
O consultor André Gonçalves ressalta a importância da manutenção do filtro de cabine
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Por Cida Nogueira
Segura essa!!A importância do uso do cinto de segurança no banco de trás
O A a Z da direção defen
siva
Volante seguro
Quando entramos no carro e sentamos no banco da frente, a atitude parece automática: colocar o cinto de segu-
rança. Mas será que isso acontece quando sentamos no banco de trás? De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), apenas 23% da população utiliza o cinto no banco traseiro. Um número inexpressivo para quem se tornou referência mundial em uso de cinto de segurança no banco dianteiro.
Segundo o médico especialista em medi-cina de tráfego e conselheiro da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Trá-fego), o Dr. Mauro Augusto Ribeiro, essa falta de hábito dos brasileiros vem desde a primeira legislação na década de 50, quan-do ainda não se via a necessidade do uso do cinto no banco de trás. “Apenas uma peque-na quantidade de pessoas utilizavam o veí-culo como passageiro. Esse foi um equívoco do qual hoje nós temos ainda resquícios”, afirma Dr. Ribeiro.
Perigo de esmagamento
E não são poucos os motivos que atestam para a premente necessidade do uso des-
se equipamento de segurança. Quando o veículo entra em colisão, o cinto garan-te a integridade do passageiro no banco traseiro, evitando que se choque com as partes internas do carro e também seja arremessado contra os ocupantes dos ban- cos dianteiros.
Estudo realizado pela Sociedade Brasi-leira de Traumatologia apontou que cerca de 80% das mortes dos passageiros que es-tavam no banco da frente do veículo pode-riam ser evitadas se, no momento do aci-dente, os passageiros de trás estivessem com o cinto de segurança. Para se ter uma ideia do impacto, basta considerar que uma criança pesando vinte quilos pode ser arremessada contra o banco da frente com um peso aproximado de trezentos quilos. No caso de um adulto de sessenta quilos, o impacto seria de mais de uma tonelada.
O analista de segurança viário da Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), André Horta, ressalta que a não utilização do cinto de segurança no ban-co de trás pode apresentar um risco ainda
maior em veículos equipados com airbag. “Se o passageiro estiver sem cinto e for lançado contra o banco da frente, o mo-torista ficará prensado pelo airbag” aler-ta. “A primeira lesão pode ser nas costas do motorista, com o impacto do joelho do passageiro na sua coluna”, continua.
O uso é obrigatório e resulta em multa
Para o Dr. Augusto Ribeiro, o taxista pode representar um papel fundamental no processo de conscientização do uso do cinto de segurança no banco de trás. “O motorista deve sempre pedir que o passa-geiro faça uso do cinto de segurança. Até em uma ação de autodefesa ele deve impor essa utilização, primeiro porque é respon-sável pelas vidas que transporta e também porque ele pode vir a se tornar uma víti-ma”, pondera.
E vale lembrar que transportar passa-geiro sem cinto pode resultar em uma multa de R$ 128,00 e 5 pontos na carteira. Um gesto tão simples pode evitar o risco de morte e sequelas em casos de acidente. Faça sua parte.
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Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em marçoO que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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5 e 6 de marçoCONGRESSO ACESSO AO MERCADO FARMACÊUTICO NO BRASIL Local: Mercure Grand Hotel São Paulo Parque do Ibirapuera
2 e 3 de marçoEXPOBELTA 2013 - 14ª FEIRA DO INTERCAMBISTA Local: Centro de Convenções Frei Caneca
5 de marçoCONGRESSO RTI DE PROVEDORES DE INTERNET Local: Maksoud Plaza Hotel
5 a 8 de março EXPO REVESTIR 2013 - 11ª FEIRA INTERNACIONAL DE REVESTIMENTOS Local: Transamerica Expo Center
6 de março CURSO BALANÇO SOCIAL DE EMPRESAS BRITÂNICAS Local: Centro Brasileiro Britânico
1 e 2 de março7ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE CÂNCER DE MAMA Local: Auditório Moise Safra - Hospital Israelita Albert
4 a 7 de março D.A.D. - 16º SALÃO INTERNACIONAL DE DECORAÇÃO, ARTESANATO E DESIGN /GIFT FAIR 2013 - 46ª BRAZILIAN INTERNATIONAL GIFT FAIR Local: Expo Center Norte
4 a 7 de marçoPARALELA GIFT - 23ª FEIRA DE DESIGN E PRODUTOS CONTEMPORÂNEOS Local: MUBE - Museu Brasileiro da Escultura
5 e 6 de marçoFIFTH REGIONAL PNEUMOCOCCAL SYMPOSIUM Local: Renassaince São Paulo Hotel
5 a 8 de março 11º FÓRUM INTERNACIONAL DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO Local: Transamerica Expo Center
5 a 8 de março 4º RM NOW! Local: Tryp Higienópolis
6 a 8 de março FÓRUM MUNDIAL DE NEUROMARKETING Local: Renaissance São Paulo Hotel
6 a 8 de março IAAPA - LEADERSHIP CONFERENCE 2013 Local: Wet n´ Wild/ Hopi Hari/ O Mundo da Xuxa/ Museu do Futebol/ Zoológico de São Paulo
1 a 3 de marçoSALÃO CASAMODA NOIVAS Local: Hotel Unique
3 de março 1ª STOCK CAR Local: Autódromo de Interlagos
4 a 7 de março22ª CRAFT DESIGN Local: Centro de Convenções Frei Caneca
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7 a 10 de março PET SHOW - III FEIRA INTERNACIONAL DE ANIMAIS E PRODUTOS PET / CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE COMPORTAMENTO E SAÚDE ANIMAL / SIMPET - III SIMPÓSIO SOBRE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUTOS PET Local: Centro de Exposições Imigrantes
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12 a 16 de março21º CONGRESSO FEICON BATIMAT Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
13 e 14 de marçoCURSO O NEGÓCIO DO LUXO Local: Casa MCF 13 de março
6º MOBILE INTELLIGENCE 2.0 Local: Golden Tulip Paulista Plaza
12 de março5º WORKSHOP MUNDO AGAXTUR Local: Centro de Convenções Frei Caneca
12 a 14 de marçoFEBRACE - FEIRA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA Local: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
12 a 16 de marçoFEICON BATIMAT - 21º SALÃO INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
10 de março 1º CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS 2013 Local: Estádio do Pacaembú
9 de março I SIMPÓSIO DE CÂNCER E ANESTESIA - AVANÇOS RECENTES E ESTADO ATUAL NO CUIDADO DO PACIENTE COM CÂNCER Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Kleinberger
8 de marçoFÓRUM NACIONAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Local: Rede LFG
7 de marçoWORKSHOP DE NUTRIÇÃO CLÍNICA Local: Work Center 5
7 a 9 de março X CONGRESSO MUNDIAL DE MEDICINA ESTÉTICA / I CONGRESSO NACIONAL DE DERMATOLOGIA DO COLÉGIO BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA / II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LASER E FOTOMEDICINA / III SIMPÓSIO EM PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS RELACIONADAS À IDADE Local: Centro de Convenções Frei Caneca
7 a 9 de marçoSIMASP 2013 - 36º SIMPÓSIO INTERNACIONAL MOACYR ÁLVARO Local: Maksoud Plaza Hotel
13 e 14 de março17º CURSO: COMO ALCANÇAR EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO DE TRADE MARKETING Local: São Paulo Center
8 a 10 de março11ª PADI DIVE FESTIVAL Local: Palácio das Convenções do Anhembi
13 a 16 de marçoEXPOPRINT DIGITAL / 1ª FESPA BRASIL / CONGRESSO INTERNACIONAL DE COMUNICAÇÃO VISUAL E IMPRESSÃO DIGITAL Local: Expo Center Norte
7 a 9 de marçoELAC - ENCONTRO LATINO AMERICANO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL Local: Palácio das Convenções do Anhembi
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17 de março VII MEIA MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO Local: Praça Charles Miller
18 a 20 de março 7ª CONFERÊNCIA DE SANEAMENTO / SEMINÁRIO DESAFIOS DA REGULAÇÃO EM SANEAMENTO Local: Golden Tulip Park Plaza
15 a 17 de março XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIRURGIA PLÁSTICA Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
15 e 16 de março 3º CONGRESSO DE HUMANIDADES MÉDICAS Local: Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP
16 a 19 de março 13º CONGRESSO PAULISTA DE PEDIATRIA Local: Transamerica Expo Center
19 a 21 de marçoTIMBERLAND INVESTING LATIN AMERICA SUMMIT 2013 Local: Club Transâtlantico
19 a 21 de marçoSAP FORUM BRASIL Local: Transamerica Expo Center
15 a 17 de marçoIMAGINE - XI ENCONTRO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO INRAD Local: Centro de Convenções Rebouças
15 a 18 de março TÊXTIL HOUSE FAIR - 3ª FEIRA PROFISSIONAL DE ARTIGOS TÊXTEIS PARA CASA Local: Expo Center Norte
15 e 16 de março I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CÉREBRO E ENVELHECIMENTO Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Kleinberger
16 e 17 de março SALÃO DO ESTUDANTE - 21ª FEIRA DE INTERCÂMBIO E CURSOS NO EXTERIOR Local: Centro de Convenções Frei Caneca
18 a 21 de março26ª FEIRA 1 A 99 BRASIL Local: Expo Center Norte
18 a 20 de marçoF.O. LIGHTS - 9ª CONFERÊNCIA ANUAL DE AÇÚCAR E ETANOL Local: Tivoli São Paulo - Mofarrej
19 e 20 de março 11º FÓRUM PANROTAS Local: Centro Fecomercio de Eventos
18 de marçoPRÊMIO VIHP - VERY IMPORTANT HOTEL PROFESSIONAL Local: Terraço Itália Restaurante
19 a 21 de marçoBRAZIL ROAD EXPO - 3º EVENTO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EM PAVIMENTAÇÃO E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E RODOVIÁRIA / BRAZIL ROAD SUMMIT Local: Transamerica Expo Center
19 a 22 de março CEMAT SOUTH AMERICA - FEIRA INTERNACIONAL DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA / CONGRESSO CEMAT / 11ª MDA SOUTH AMERICA Local: Centro de Exposições Imigrantes
19 a 21 de marçoCONFERÊNCIA INTERNACIONAL FICÇÃO EM CONTEXTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS Local: Departamento de Letras Modernas - FFLCH-USP
19 e 20 de marçoTM FORUM - LATIN AMERICA SUMMIT 2013 Local: Hilton São Paulo Morumbi
18 a 22 de marçoSPFW - 35º SÃO PAULO FASHION WEEK Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
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Agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
20 a 22 de marçoGEDUC - XI CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO EDUCACIONAL / III CONGRESSO INTERNACIONAL DE GESTÃO EDUCACIONAL Local: Maksoud Plaza Hotel
22 e 23 de marçoXXI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Moise Safra
21 a 23 de março7ª JORNADA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMUSP Local: Centro de Convenções Rebouças
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25 a 27 de março FOOD HOSPITALITY WORLD - 38ª FEIRA PROFISSIONAL DE ALIMENTAÇÃO E HOSPITALIDADE / 55º CONOTEL - CONGRESSO NACIONAL DE HOTÉIS / VITAFOODS SOUTH AMERICA CONFERENCE & EXHIBITION Local: Transamerica Expo Center
29 a 31 de março FESTIVAL LOLLAPALOOZA Local: Jockey Club de São Paulo
23 e 24 de março 8º SÃO PAULO TATTOO FESTIVAL Local: Centro Fecomercio de Eventos
25 a 27 de março SONOTEC - 1ª FEIRA SONOTEC DE TECNOLOGIA DO SONO & CONFORTO / TECSONO - IX CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA DO SONO Local: Transamerica Expo Center
26 e 27 de março SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MELANOMA Local: Caesar Park São Paulo Faria Lima
23 de março CIRCUITO NIGHT RUN Local: Arena Anhembi
21 a 24 de março FEIPESCA - FEIRA INTERNACIONAL DE PESCA ESPORTIVA Local: Expo Center Norte
22 e 23 de marçoI CONGRESSO DO DEPARTAMENTO DE CARDIOLOGIA CLÍNICA DA SBC Local: Caesar Park São Paulo Faria Lima
22 a 24 de março ALLIANCE FITNESS 2013 - 7° CONGRESSO BRASILEIRO DE PERSONAL TRAINING / 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE NATAÇÃO INFANTIL / 8º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE ACADEMIAS Local: Unip - Campu Paraíso
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20 TÁXI! EDIÇÃO 44 21TÁXI! EDIÇÃO 44
Democracia e participação
Responsável por atribuições fundamen-tais dentro das diferentes instâncias da administração pública - municipal,
estadual ou federal - o poder legislativo as-sume um papel vital em uma metrópole como a cidade de São Paulo, cujo Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados de 2010 do IBGE, ultrapassou a casa dos R$ 450 bilhões, sufi-ciente para colocá-la como a 36ª economia do mundo, à frente de países como Portugal, Fin-lândia e Hong Kong.
Com representantes das mais diferentes linhas e tendências políticas, a Câmara Muni-cipal de São Paulo conta com 55 vereadores, os quais, durante o último pleito, enfrenta-ram uma campanha duríssima, onde o voto de cada eleitor foi avidamente disputado por nada menos do que 1.227 candidatos. Vale
Mundo TáxiPor Waldir Martins
Mar
celo
Xim
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Embora desperte pouco interesse na maioria dos eleitores, a Câmara Municipal tem um papel fundamental na vida de cada um dos cidadãos paulistanos
Capa
ressaltar que todos os eleitos assumiram os mais diferentes compromissos para melhorar a vida dos seus eleitores.
Participação popular
Contudo, para garantir que as demandas dos cidadãos sejam de fato atendidas pe-los representantes do povo, é preciso que os próprios eleitores cumpram com o seu papel e passem a acompanhar o trabalho realiza-do pelos vereadores da cidade. Participar da construção de uma sociedade mais justa e igual exige mais do que apenas mobilizar-se para ir às urnas a cada quatro anos. A cidade precisa que façamos mais do que isso.
Para contribuir com esse debate, a Revista Táxi! foi entrevistar dois vereadores da atu-al legislatura, Andrea Matarazzo, do PSDB e
Orlando Silva, do PC do B, para que pudes-sem se manifestar sobre temas que afetam diretamente todo o segmento taxista, como alternativas para melhoria do trânsito pau-listano, garantir o acesso irrestrito dos táxis aos corredores de ônibus, incidência do INSS no faturamento de cooperativas e associações de rádio táxis, legislação municipal sobre os alvarás, entre outros.
A escolha desses dois legisladores teve como objetivo demonstrar a força e a impor-tância que o legislativo paulistano possui. Além de se posicionam em diferentes pon-tos do espectro político ideológico, ambos já atuaram em diversas outras esferas da admi-nistração pública, como Ministros de Estado, e agora voltam para ocupar uma cadeira de vereador da cidade. Acompanhe e participe.
Plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo
20 TÁXI! EDIÇÃO 44 21TÁXI! EDIÇÃO 44
Vereador Orlando SilvaRevista Táxi!
Depois de ter atuado em diferentes instâncias de governo, chegando mesmo a ocupar o cargo de Ministro da República, o senhor decidiu eleger-se vereador por São Paulo. Por que?
Orlando Silva
Tive a oportunidade de ser Ministro do Esporte nos mandatos de Lula e Dilma Roussef, onde pude oferecer minhas contribuições para o avanço das políticas públicas no esporte e ajudar na conquis-ta do Brasil para as realizações dos dois maiores eventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ser vereador na cidade de São Paulo é um dos maiores desafios de minha vida, atuo com o mesmo entusiasmo e de-dicação e procuro servir à cidade de São Paulo, a cidade que me acolheu há mais de 20 anos.
Revista Táxi!
O que seria preciso fazer para melhorar o trân-sito da cidade?
Orlando Silva
A questão do trânsito está diretamente ligada a um novo modelo de desenvolvimento urbano e compreendo que colocar em prática o programa de governo do prefeito Fernando Haddad é fun-damental. Citarei três questões fundamentais: primeiro, a mobilidade urbana; se aplicarmos o
projeto de Arco do Futuro, principal intervenção que o novo governo pretende realizar, consegui-remos oferecer melhores condições de desenvolvi-mento, com emprego, renda, consumo e atividades sociais em todas as partes de São Paulo, interrom-pendo uma lógica difícil hoje das pessoas se loco-moverem em distâncias absurdas para o trabalho, o estudo e o lazer, sejam em veículos individuais ou em transporte público. Segundo, a necessária e urgente ação conjunta entre Município, Estado e União para ampliar investimentos em transportes públicos, especialmente novas faixas e corredores de ônibus e metrô, isso inclui também mais linhas e horários para o público. E terceiro, a qualidade da tecnologia de trânsito, com a melhoria dos semáfo-ros, sinalizações e operações que ajudem o fluxo de veículos pela cidade.
Revista Táxi!
Como avalia o rodízio de carros atualmente em vigor no centro expandido? Seria possível pensar em mudanças?
Orlando Silva
O rodízio é uma medida paliativa necessária e utilizada nas maiores cidades em todo mundo. As mudanças, se ocorrerem, deve ser precedidas de estudos concretos sobre o impacto na vida das pessoas.
Revista Táxi!
Você acha que o pedágio urbano pode ser uma alternativa?
Orlando Silva
Não.
Revista Táxi!
O prefeito Haddad enviou para a Câmara um pro-
Ser vereador na cidade de São Paulo
é um dos maiores desafios de minha vida
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jeto de lei que propõe mudanças na inspeção veicular. Como o senhor avalia essa iniciati-va e as fortes críticas do prefeito em relação à instalação e funcionamento do programa na cidade?
Orlando Silva
A inspeção veicular é um instrumento im-portante para a diminuição da emissão de gases poluentes e não é uma responsabili-dade exclusiva do poder público, embora a prefeitura seja o principal responsável pela
fiscalização e ação para combater a poluição na cidade; a responsabilidade também é da sociedade, dos proprietários e usuários de veículos. A proposta de mudança do governo é boa porque garante aos proprietários que cuidam de seus veículos o ressarcimento dos valores da inspeção. A proposta também bus-ca aperfeiçoar os critérios da inspeção: a par-tir de estudos que serão apresentados, a ideia é liberar os veículos que já passam por inspe-ção, como o caso dos carros zero que saem das fábricas. Poderíamos pensar em um modelo único de inspeção veicular para os taxistas, já que passam pela inspeção obrigatória para validação de alvarás de funcionamento.
Revista Táxi!
Em sua opinião, qual o papel do táxi no sis-tema de transporte de São Paulo?
Orlando Silva
A cidade de São Paulo é complexa, uma ci-dade mundial e o papel do táxi e do taxista tornam-se cada vez mais importante não ape-nas para as pessoas que vivem na cidade, mas todos os que passam por ela. Sou usuário de táxi e sei da importância da qualificação do profissional e a prestação do bom serviço. E a cidade deve apoiar esses profissionais, por exemplo, oferecendo banheiro aos taxistas.
Revista Táxi!
Dentro do quadro atual, seria possível pen-sar em uma maior integração do serviço de táxi com os outros segmentos do transporte como metrô e ônibus?
Orlando Silva
São instrumentos de transporte público
A responsabilidade pela inspeção veicular
também é da sociedade, dos proprietários e
usuários de veículos
que precisam dialogar sempre. A utilização de espaços comuns para melhorar o fluxo do transporte de passageiros que optam por não utilizar veículos individualmente tem sempre que ser valorizado.
Revista Táxi!
Seria viável pensar em uma legislação que regulasse esse uso dos corredores de ônibus pelos táxis de modo definitivo?
Orlando Silva
Considero oportuno estudar esse caso.
Revista Táxi!
Recentemente a presidente Dilma vetou projeto de lei que regulava a posse e transfe-rência dos alvarás. Como o senhor avalia essa questão e de que forma seria possível resolver essa pendência para os táxis paulistanos?
Orlando Silva
Atuando na forma das regras e leis do mu-nicípio. Na base do diálogo, ouvir a categoria e mediar as possíveis alterações para melho-rar o funcionamento do setor.
Revista Táxi!
Atualmente as associações e cooperativas de táxi são obrigadas a recolher o ISS – Im-posto Sobre Serviços. Seria possível pensar em uma legislação que eliminasse a incidên-cia desse tributo para essas entidades?
Orlando Silva
Toda questão tributária é delicada, contu-do, acho possível ouvir e estudar propostas sobre esse assunto.
Revista Táxi!
De que maneira a municipalidade poderia investir na formação e qualificação dos pro-fissionais do táxi?
Orlando Silva
A qualificação dos profissionais do táxi é muito importante pelo papel que cumprem na cidade com o perfil de São Paulo, uma cidade global e com vocação para o setor de serviços. Temos uma bela oportunidade que é a realiza-ção da Copa do Mundo de 2014, e a prefeitura e a categoria devem aproveitar esse momento para dar um salto qualitativo na prestação de serviço do táxi.
Em uma cidade como São Paulo, o papel do
táxi e do taxista tornam-se cada vez
mais importantes
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Vereador Andrea MatarazzoRevista Táxi!
Depois de ter atuado em diferentes instân-cias de governo, chegando mesmo a ocupar o cargo de Ministro da República, o senhor deci-diu eleger-se vereador por São Paulo. Por que?
Andrea Matarazzo
São coisas completamente diferentes. O vereador de São Paulo é aquele que tem a responsabilidade de fiscalizar o executivo e fazer leis que melhorem a qualidade de vida de São Paulo e justamente por ter passado pela administração pública municipal, como secretário do subprefeito, como secretário de serviços e subprefeito até, eu achei impor-tante vir para o outro lado da mesa; ou seja, pelo conhecimento que eu tenho do execu-tivo, eu sei onde estão os problemas e onde as leis falham, onde a legislação atrapalha. Portanto, na câmara, tenho condições ou possibilidades de pelo menos propor leis que melhorem a administração.
Revista Táxi!
Melhorar o trânsito é melhorar a cidade. Como o legislativo pode contribuir nesse pro-
cesso? Você foi eleito para a presidência da Comissão de Política Urbana da Câmara, de que maneira pretende atuar?
Andrea Matarazzo
De várias formas. O vereador tem a capaci-dade de legislar, portanto, fazer leis que aju-dem a melhorar o trânsito na cidade. Desde as leis de calçadas, que precisam ser melhores, porque se as calçadas estivessem em ordem, as pessoas as usariam mais e usariam menos automóveis, como a lei de poda de árvores, que hoje é uma aberração. Você leva até dois anos para podar uma árvore, que termina pro-vocando as panes da energia elétrica. Quase cinquenta por cento das interrupções de energia elétrica são causadas por árvores que interferem na rede ou caem nas ruas de São Paulo. Todos nós sabemos o transtorno que é retirar essas árvores, o tempo que isso leva e o caos que provoca no trânsito.
Na Comissão de Políticas Urbanas, um dos temas é a mobilidade, portanto, essa questão sem dúvida nenhuma vai fazer parte das dis-cussões do novo plano diretor.
Revista Táxi!
Você tem uma avaliação do rodízio de au-
Hoje a CET está aquém das necessidades
de São Paulo
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tomóvel hoje na cidade? Ele pode ter alguma modificação?
Andrea Matarazzo
Acho que contribui, sem dúvida. Contribui porque você retirar alguns carros, mesmo que não tire metade, como o rodízio foi pensado na origem, reduz o congestionamento. Basta ver quando há problemas no transporte pú-blico e o rodízio é cancelado, o trânsito vira um caos. Agora, sem dúvida, você deve estar permanentemente estudando quais são as alternativas para melhorar o trânsito da cida-de. Uma cidade que recebe quase 600 carros novos por dia, portanto, com uma frota que cresce todos os dias.
Revista Táxi!
Você acha que o pedágio urbano pode ser uma alternativa?
Andrea Matarazzo
Eu acredito que ainda não é o momento, porque não se esgotaram todas as alternati-vas. O que precisa ser feito é o dimensiona-mento da CET. Hoje a CET está aquém das ne-cessidades de São Paulo tanto em termos de quantidade de gente, como em termos de es-trutura geográfica, como tecnologicamente. É preciso superar demanda ou também ajus-tar a tecnologia de semáforos, a tecnologia dos corredores de ônibus onde você poderia ter os semáforos inteligentes acionados pelos próprios ônibus, uma série de coisas que você ainda pode fazer para melhorar o trânsito da cidade. Fazer também campanhas educativas, porque o paulistano é muito indisciplinado no trânsito, e eu me incluo nessa indiscipli-na. Precisamos ser mais organizados, esgotar todas as alternativas e melhorar o transporte público antes de falar em pedágios urbanos.
Revista Táxi!
O prefeito Haddad enviou para a Câmara um projeto de lei que propõe mudanças na inspeção veicular. Como o senhor avalia essa iniciativa e as fortes críticas do prefeito em relação à instalação e funcionamento do pro-grama na cidade?
Andrea Matarazzo
O prefeito Haddad está fazendo críticas à inspeção veicular porque ele não tem como sair da promessa que fez durante a campanha que era eliminar a taxa da inspeção veicular, sem eliminar a inspeção veicular e sem one-rar quem não tem carro, ou fazer quem tem
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verno Serra, eu fui um dos defensores da entrada dos táxis nos corredores de ônibus e me lembro das explicações do secretário de transportes na época. Existe uma lógica no corredor de ônibus, quem sabe incluir o táxi em algumas vias segregadas, mas não em todos os corredores. Alguns corredores realmente precisam ser exclusivos dos ônibus pelas questões de sinalização, pelos acessos. Isso é uma coisa que temos que estudar e ver como tornar possível tecnicamente.
Revista Táxi!
Recentemente a presidente Dilma vetou o projeto de lei que regulava a posse e transfe-rência dos alvarás. Como o senhor avalia essa questão e de que forma seria possível resol-ver essa pendência para os táxis paulistanos?
Andrea Matarazzo
Cada município tem autonomia para re-gulamentar o serviço de táxi, por isso, posso falar por São Paulo. Aqui temos em vigor uma lei específica, de número 7.329/1969, regu-lando toda a atividade do táxi no município. Esta lei está mais adaptada à nossa realida-de e à realidade do serviço táxi e, inclusive, serve de referência para legislação de táxi em vários municípios brasileiros.
um carro ratear com quem tem dois ou três carros. Então, é por isso que ele está critican-do, porque na campanha ele elogiou a inspe-ção veicular como algo necessário. E é algo necessário, porque existe no mundo todo e, sem dúvida nenhuma, há uma contribuição nas questões de saúde pública e na qualidade de vida da cidade.
Revista Táxi!
Em sua opinião, qual o papel do táxi no sis-tema de transporte de São Paulo?
Andrea Matarazzo
Acho fundamental priorizar o transporte coletivo público, mas isso não significa hosti-lizar o transporte individual, público ou pri-vado. Todo mundo quer ter carro, as pessoas querem ter o seu carro, para viajar no fim de semana e é um direito de todo mundo ter o seu automóvel. O táxi é uma alternativa fan-tástica para aqueles que podem pagar. Você pode deixar o seu carro em casa e utilizar só no momento que você precisa, não vai ocupar o espaço nas ruas para estacionamento. Em uma cidade de negócios como São Paulo, que recebe muita gente de fora, que não conhe-ce os lugares, tem dificuldade de se deslocar e até dos próprios paulistanos quando você tem deslocamento de trabalho, uma reunião em um lugar onde você não conhece bem; sem dúvida nenhuma o táxi é uma grande alternativa.
Revista Táxi!
Seria viável pensar em uma legislação que regulasse esse uso dos corredores de ônibus pelos táxis de modo definitivo?
Andrea Matarazzo
Não sei, isso precisa ser estudado. No go-
As cooperativas, associações e mesmo as empresas que atuam no
segmento de táxis já sofrem uma
tributação indireta
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o Revista Táxi!
Atualmente as associações e cooperativas de táxi são obrigadas a recolher o ISS - Im-posto Sobre Serviços. Seria possível pensar em uma legislação que eliminasse a incidên-cia desse tributo para essas entidades?
Andrea Matarazzo
Sim, acredito que seria possível e pretendo estudar o tema. As cooperativas, associações e mesmo as empresas que atuam no segmen-to de táxis já sofrem uma tributação indireta. São taxas, preços públicos, impostos inci-dentes em combustíveis, pneus, óleo, servi-ços de mecânica etc. São feitos investimen-tos que visam a segurança, conforto e boa prestação do serviço à comunidade. Vamos lembrar que a idade média da frota dos táxis de São Paulo é de aproximadamente 3 anos e meio. Esse respeito ao consumidor e cons-tante trabalho de melhora no atendimento devem ser reconhecidos. Assim, entendo que se deve estudar a tributação no serviço des-tes profissionais importantes para a cidade.
Revista Táxi!
De que maneira a municipalidade poderia investir na formação e qualificação dos pro-fissionais do táxi?
Andrea Matarazzo
A verdade é que a iniciativa privada vem investindo nos táxis muito mais do que o poder público. Peguemos o exemplo do que fazem a ADETAX e o Sindicato dos Ta-xistas Autônomos, que oferecem cursos de idiomas para motoristas. A São Paulo Con-vention & Visitors Bureau também ofereceu treinamentos de receptivo turístico, feitos por muitos taxistas do Rádio Taxi Vermelho e Branco. Há sempre diversos condutores que participam dos vários cursos ofereci-dos. No entanto, a Prefeitura ainda não ofe-rece nada além do curso básico de formação para habilitação de taxista.
Acredito que neste tema o poder públi-co municipal poderia ir além, através, por exemplo, de parcerias entre os órgãos públi-cos e privados.
Acho fundamental priorizar o transporte coletivo público, mas
isso não significa hostilizar o transporte
individual, público ou privado
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No ponto
Coopertax
Por Waldir Martins
Uma cooperativa que aposta na modernidade para oferecer um serviço de excelência
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F oi em meados dos anos 1980 que um grupo de taxistas da
região do bairro do Brás, na Zona Leste de São Paulo, deci-
diu se organizar e montar uma cooperativa para enfrentar
problemas de abastecimento de combustíveis, bastante comuns
na época. Nascia então a Coopertax, que, ainda nessa sua fase de
estruturação, mudou sua sede para o endereço atual na Avenida
Celso Garcia, 3291.
Segundo o atual presidente, Daniel Sales, tudo começou com o
senhor Luiz Jarillo que, além de ser o idealizador da proposta, foi
o primeiro gestor da cooperativa. “Naquela época, os postos de
gasolina não funcionavam à noite nem nos f inais de semana. Isso
gerava muita dificuldade. Um dia, ele e um grupo de motoristas
começaram a se mobilizar e convidar amigos e conhecidos para
formarem um grupo para facilitar a compra de combustível e tam-
bém outros materiais como peças e pneus”, relata.
Daniel Sales, Eduardo Ferreira Pinho, Valter de Jesus e Rui Fernando de Melo destacam a transparência como elemento fundamental na gestão da cooperativa
A proposta de trabalhar com rádio
Demonstrando possuir visão de futuro, ao mesmo tempo em que montava a cooperativa para sanar os problemas de abastecimento para os seus cooperados, sr. Luiz Jarillo teve a ideia de montar uma central de rádio táxi. “Na época, o pessoal não queria saber, ninguém pensava em participar de uma central de rádio táxi; havia até alguma resistência. Os pontos na rua tinham mais movimento e as pessoas não se interessavam”, relata Sales.
Mesmo diante das dificuldades, a ideia da rádio táxi terminou por se consolidar, colocando a Coopertax como a primeira experiência de utilização do rádio dentro do sistema táxi comum. “No ano de 1986, a cooperativa já estava em pleno funcionamento. Foi quando o pessoal começou a colocar o rádio também para trabalhar. Hoje nós temos 550 carros e nossos motoristas contam com uma condição de trabalho di-ferenciada em relação ao motorista que atua na rua. Além do fatura-mento maior, aqui você sabe quem é o cliente que você está atenden-do e fica muito menos exposto aos perigos da rua”, esclarece Sales.
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Suporte para clientes e motoristas
Para atender as demandas de clientes e
conferir um suporte eficaz aos motoristas
que estão nas ruas, a Coopertax conta com
uma equipe com mais de cem funcionários
em seu setor administrativo. Além disso,
cinco diretores e os conselhos de planeja-
mento, f inanças, ética e disciplina garan-
tem o dinamismo e a f luidez do trabalho.
Segundo Sales, a Coopertax proporcio-
na ao cooperado uma situação de total
legalidade, com recolhimento de todos os
impostos e também do INSS. “Isso é uma
coisa importante, porque os motoristas
que hoje trabalham com táxi comum têm
dificuldade de fazer esse recolhimento e
no f inal da vida, ou em alguma emergência
de saúde, acabam ficando desamparados”.
Dentre os principais benefícios, Sales
destaca as parcerias com operadoras de
planos de saúde, que permitem a adesão do
cooperado por valores abaixo do praticado
no mercado e o Fundo de Ajuda Mútua, ad-
ministrado pela própria Coopertax. “Caso o
cooperado tenha que se afastar do trabalho
por motivo de doença, ele poderá contar
com o apoio desse fundo por um período de
até seis meses, recebendo uma contribuição
financeira, em torno de R$ 2 mil por mês,
para garantir a manutenção das necessida-
des básicas da família”, explica.
Tecnologia
Para garantir um padrão de excelência
aos seus clientes, a Coopertax vem tam-
bém investindo de forma continuada em
novas tecnologias. Segundo Davi Paulo
Alexei Fernandes, analista de tecnologia
da empresa Única Sistemas, responsável
pela administração do setor de informá-
tica da Cooper tax, a cooperativa conta hoje com uma estrutura que a coloca em condições de igualdade frente às maiores empresas desse segmento no mundo.
“A cooperativa conta hoje com diferentes ca-nais para atender soli-citações de táxi. Apesar do canal principal ainda ser o telefone, que rece-be cinco mil chamadas por dia, as de internet vêm crescendo muito e Cooperado há 14 anos, Eduardo Ferreira e
Pinho faz parte do Conselho Fiscal e ressalta
a importância da participação de todos para o
sucesso do trabalho. “No Conselho Fiscal, nós
somos responsáveis não apenas por fiscalizar
e garantir a transparência de todas as con-
tas, mas também participamos de reuniões
mensais, onde são debatidos diversos temas
de interesse, como investimentos em áreas
estratégicas para o nosso negócio”, enfatiza.
Dentre os investimentos realizados, Pi-
nho destaca a nova sede da cooperativa,
em fase f inal de construção, e que deverá
ser um marco na vida da Coopertax e seus
cooperados. “A nova sede é uma conquis-
ta que irá proporcionar uma estrutura com
mais conforto e funcionalidade, com es-
paços para realizar treinamentos, melhor
aproveitamento das reuniões e apoio para
a área comercial”, f inaliza.
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Daniel Sales ressalta o esforço realizado para garantir bene-fícios para os cooperados
conselhos: o conselho
de ética, o conselho de
planejamento, o conse-
lho fiscal. Isso porque,
quem participa de um
conselho termina por
conhecer grande parte
do funcionamento da
cooperativa, da área
f inanceira e adminis-
trativa. Depois podem
ocupar outros cargos
dentro da gestão do
negócio”, ressalta.
O analista de sistemas Davi Paulo Fer-nandes coloca a Coopertax entre as me-lhores do mundo
Eduardo Ferreira e Pinho avalia a construção da nova sede como a consolidação de um projeto coletivo
já responde por 20% do total de chamadas de clientes”, explica o especialista.
Fernandes destaca ainda o desenvolvi-mento de um aplicativo que também pode atender passageiros não vinculados a em-presas atendidas pela Coopertax. Lançado no mercado em janeiro, o produto permite solicitar um táxi por smartphone e já foi disponibilizado para cerca de 400 usuá-rios. “É um aplicativo diferenciado, que pode ser utilizado por todos os passagei-ros, mas oferece ao passageiro eventual a vantagem de poder contar com a estrutura de uma empresa do porte da Coopertax”, explica. “Quem tiver interesse já pode fa-zer download para o sistema Androide na loja virtual do Google. No caso da Apple, ainda está em fase de testes, mas nos pró-ximos dias também estará disponível para interessados”, continua.
Administrar de olho no futuroA formação de novos quadros capazes
de contribuir com o processo de adminis-tração é outra preocupação presente na Coopertax. “A nossa grande escola são os
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Sua SaúdePor Daniela Gualassi
Isso é coisa de Homem
Como nos automóveis, em que a ne-cessidade de vistoria e manutenção preventiva se faz necessária, o corpo
humano também requer cuidados e atenção para que possa funcionar conforme o previsto e nos garantir um largo tempo de permanên-cia por aqui, com bastante qualidade de vida.
No entanto, principalmente entre os ho-mens, discutir problemas que possam de al-guma forma estar relacionados com a sexua-lidade, como a manifestação da andropausa, que se caracteriza pela queda do nível de tes-tosterona (hormônio masculino) no organis-mo, o que acontece é exatamente o contrário: uma enorme resistência em procurar ajuda de um médico.
Procurar ajuda para identificar sintomas
Segundo o especialista em andrologia do Instituto Paulista para Tratamento de Dis-função Erétil, Dr. Carlos Augusto de Araújo, a queda hormonal decorrente da andropau-sa começa entre 40 e 50 anos e é importante estar atento, uma vez que a queda mais sig-nificativa na produção de testosterona pode provocar sintomas bastante desagradáveis, como perda de memória, insônia, osteoporo-se, queda da libido (apetite sexual), diminui-ção da qualidade erétil, ejaculação precoce, perda de cabelo, doenças cardiovasculares, diminuição da massa muscular, entre outros.
Contudo, diferente da menopausa, que acomete as mulheres de maneira abrupta quando os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênio e progesterona, nos homens, a diminuição na produção da testos-terona acontece de forma muito mais lenta e, em alguns casos, quase imperceptível.
Vencer preconceitos e conquistar mais saúde
De acordo com o psicólogo Paulo Alexan-dre, graduado pela Unesp de Bauru e com mestrado em distúrbios do desenvolvimento pela Universidade Mackenzie, recentes pes-quisas nacionais e internacionais apontam que algum tipo de disfunção erétil atinge cerca de 50% dos homens acima de 40 anos
Manter um estilo de vida saudável e vencer antigos preconceitos são passos importantes para que os homens possam superar o peso da idade sem maiores problemas
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Segundo psicólogo Paulo Alexandre, estudos apontam que 50% dos homens acima de 40 anos têm algum tipo de disfunção erétil
de idade. “No imaginário masculino, o ho-mem nunca pode fracassar sexualmente. No entanto, falhar na cama pode não ser um pro-blema em si, mas, sim, um indicador de que a saúde em geral não anda bem”, enfatiza.
Assim, a busca de ajuda médica é funda-mental, uma vez que a reposição hormonal, usualmente indicada para combater os sin-tomas e os possíveis danos causados pela andropausa, envolve diversos riscos e con-traindicações para pessoas portadoras ou suspeitas de carcinoma na próstata, proble-mas hepáticos, entre outras restrições.
“Nos casos diagnosticados, a reposição hormonal proporcionará um retardo na os-teoporose, um melhor desempenho sexual, diminuição dos distúrbios neurológicos e, consequentemente, melhora na sua qualida-de de vida como um todo”, explica Dr. Araújo.
Cuide de sua saúde. Ao perceber qualquer
anormalidade, vença o preconceito, procure um profissional de sua confiança e seja feliz, com muita saúde.
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Por Daniela Gualassi
As mulheres do táxi
Perfil Taxista
Representantes de um novo perfil profissional, as mulheres taxistas mostram que é possível combinar o máximo em qualidade com muito charme e beleza
Fazer uma classificação das mulheres que trabalham ao volan-te dos táxis paulistanos não é uma tarefa das mais simples. Desde sempre acostumadas pela rotina da vida a assumirem
múltiplos papeis e responsabilidades, elas se desdobram como mães, filhas, esposas, donas de casa e também taxistas. E não dei-xam nada a dever em relação a qualquer outro profissional, muito ao contrário. Cuidadosas e detalhistas, elas têm contribuído de for-ma inestimável para o processo de profissionalização da categoria, ao oferecer aos seus clientes um serviço diferenciado.
Há até quem defenda, como a diretora social do Sindicato dos Taxistas de São Paulo, Suely Soares de Souza, que a profissão de taxista seja extremamente feminina, uma vez que quem atua na praça precisa possuir alto nível de paciência, ser bastante cuidado-so e gentil, seja para vencer o caótico trânsito da cidade, seja para garantir um excelente atendimento aos passageiros.
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Pioneira ao volante
Uma das pioneiras ao volante do táxi, Souza começou a tra-
balhar na praça no ano de 1974 e ressalta a luta e os desafios
que as mulheres enfrentaram para garantir seu espaço dentro
da categoria. “A quantidade de mulheres na praça era muito re-
duzida. O preconceito era visível, mas o que sobressaiu nessas
mulheres que enfrentaram o desafio foi a coragem e a determi-
nação”, relembra.
A taxista relata que foi parar no táxi por acaso, depois de ser
diagnosticada com estafa após ter uma convulsão devido ao
intenso trabalho que desempenhava, cuidando de uma loja na
antiga rodoviária Duque de Caxias. “Uma amiga que dirigia táxi
deixou a chave do carro na minha mão e disse para eu ir dar uma
volta. Como sempre gostei de dirigir, resolvi aceitar a sugestão.
A motorista Adriana Santana Alves não abre mão da liberdade que o trabalho no táxi proporciona
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No meio do caminho entrou um passageiro
e foi o que bastou: no dia seguinte estava
comprando o meu táxi”, declara Suely.
Respeitada dentro da categoria, Suely Sou-za é diretora do sindicato há 25 anos e nesse período terminou por se tornar uma verdadei-ra conselheira de muitas esposas de taxistas que, após ficarem viúvas, foram ativamente incentivadas pela diretora a seguirem a mes-ma profissão de seus companheiros. “O que eu posso fazer para entusiasmar a mulherada a entrar no táxi, faço com certeza.”
Um novo perfil para a categoriaPara a motorista Beatriz Hummel Queri-
do, da Coopertax, que há dois anos decidiu abandonar a carreira de publicitária para se aventurar ao volante do táxi, existe, sim, uma grande diferença entre o trabalho da mulher e do homem no táxi. “Nós mulheres somos mais delicadas para lidar com o público. Essa forma mais maleável de tratar os passageiros ajuda as pessoas que estão estressadas ou nervosas a relaxarem e se descontraírem um pouco das preocupações do dia a dia”, pondera.
A motorista, que as-sumiu o carro do pai, Antonio Moreira Que-rido, que se aposentou depois de 35 anos de profissão, faz parte de uma nova geração de ta-xistas, formada de gen-te jovem, de bem com a vida, com nível superior completo, conectada nas novas tecnologias e redes sociais e que, apesar de estar no táxi, não parou de investir na sua forma-ção profissional.
sageiro que ao me ver com aquele barrigão imenso, dizia: ‘peraí, você vai me levar ao meu destino ou eu vou ter que te levar na maternidade?’”, relembra entre risos.
Para dar conta de uma rotina agitada e com muitas tarefas a cumprir, Adriana Al-ves sai de casa cedo, leva as filhas para es-cola e já mergulha no trabalho. Volta para casa, prepara o almoço e novamente sai para atender os clientes. No final da tarde, pega as filhas na escola, arruma o jantar e novamente retorna ao trabalho.
A taxista destaca ainda que o fato de ser mulher funciona também como um diferen-cial quando se trata de atender crianças e jovens. “Certa vez, três jovens passageiros afirmaram se sentir seguros comigo ao vo-lante, por conta de uma espécie de ‘segu-rança materna’ que eu transmitia. Tenho
outra cliente que sempre liga quando sua
filha sai. A menina só anda comigo; elas
não confiam em outro taxista... é essa se-
gurança de andar com mulher”, afirma.
O novo paradigma feminino
Essas profissionais têm muito em comum
com a maioria das mulheres em diferentes
funções e atividades do mercado trabalho.
Além de gostarem de se arrumar ou fazer
compras, possuem um desejo enorme de re-
alização profissional e não recuam frente a
obstáculos e desafios que, durante séculos,
limitaram e restringiram a sua mobilidade e
ascensão social.
Felizmente, esses tempos estão defini-
tivamente ficando para trás e as nossas
queridas taxistas, sem abrir mão de seus
papéis como mães e esposas, podem assu-
mir a condição de profissionais e mulhe-
res realizadas.
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vulg
ação
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Diretora do Sindicato dos Taxistas, Sueli Soares Souza apoia as mulheres que desejam iniciar no táxi
Sem abrir mão da independência e auto-nomia que o trabalho no táxi lhe proporcio-na, Beatriz Querido não deixa de aproveitar outros aspectos da sua
Adriana Santana Alves e as filhas Laura e Mariane Alves
pais fatores que levaram Adriana Santana Alves a decidir-se pela profissão de taxista. A motorista, que hoje trabalha na Vip Rá-dio Táxi, relata que já tentou sair do táxi, mas não conseguiu se sentir plenamente realizada em nenhuma outra atividade e
condição feminina. “Ser mulher tem ainda algu-mas outras vantagens, seja na hora de estacionar ou até para trocar um pneu, quando sempre tem uma alma boa para ajudar”.
Liberdade não tem preço
O desejo de trabalhar e ao mesmo tempo se sentir livre, combinados com uma antiga paixão pelo volante foram os princi-
Beatriz Hummel Querido trocou a publicidade pelo traba-lho no táxi
por isso voltou a dirigir. Hoje, afirma que não troca essa profissão por nada. “A liberdade não tem preço, isso é minha vida”, afirma.
E a taxista leva mes-mo a sério essa sua pai-xão pelo volante. Nem durante a gravidez de sua primeira filha Ma-riana, hoje com 11 anos, Alves largou a direção. ”Trabalhei até quase o dia do parto. Tinha pas-
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Informações e inscrições
Parque Estadual da Cantareira
Núcleo engordador
A floresta dentro da cidade
Realizada dia 24 de fevereiro A mata densa, bem preservada e com imensas árvores,
combinada com cachoeiras de águas cristalinas formam um cenário que desafia a reputação da São Paulo selva de pedra. O Núcleo Engordador, parte do Parque Estadual da Cantareira, na zona norte da cidade é um lugar delicioso que, além de natureza, revela uma etapa importantíssima da vida paulistana: ali encontramos um grande reserva-tório de água, a tubulação e a estação de bombeamen-to que abasteceu a cidade até meados do século XX. As águas do lugar não são mais suficientes para abastecer a megalópole, mas são colírio para os olhos e garantia de baterias recarregadas ao fim do passeio.
Caminhar para se divertir, para conhecer ou ver, de forma diferente, outros lugares, outras caras, outras tribosDa
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Informações e inscrições
Dia 16 de marçoEm março iniciaremos a Rota dos Jesuítas, que vai de Peruí-
be a Ubatuba. Nessa primeira etapa, em Peruíbe, serão 17 km de um total de 370 km que faremos ao longo de um ano, sem-pre aos finais de semana, curtindo praias e pontos históricos, viajarmos à pé e pelo tempo.
ParanapiacabaDia 21 de abril
Em abril nosso destino será Paranapiacaba, para onde ire-mos de trem turístico, recordando os bons tempos da ferro-via em nosso país. Chegando lá, além do belo conjunto que é a cidade em si, seguiremos para uma trilha pela exuberante Serra do Mar.
Próximas Paradas
Caminhar para se divertir, para conhecer ou ver, de forma diferente, outros lugares, outras caras, outras tribos
Passos dos Jesuítas - Peruíbe
www.clube da caminhada.com.brTel.: 11 3294-9373E-mail: [email protected] www.facebook.com/clubedacaminhada http://tinyurl.com/clubedacaminhada
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Clube da Caminhada, Revistas TÁXI! e TAXICULTURAUm ano de parceria que vai render prêmios para você!
Para comemorar o aniversário de um ano, a parceria Clube da Caminhada - Revista TÁXI! está lançando o concurso
Eu também vou caminharEscreva uma frase dizendo porque você também vai caminhar e
ganhe um convite para curtir a cidade histórica de Paranapiacaba.
As duas melhores frases enviadas serão contempladas.
Envie sua mensagem para [email protected]
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Ruínas do Abarebebê - Peruíbe
Maria Fumaça - Paranapiacaba
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Mundo TáxiPor Waldir Martins
Afundação deste projeto data de 14 de julho de 1598 e é considerado um dos sítios históricos mais antigos de São Paulo. Seu fundador foi Si-
mão Luís, natural de São Vicente, um dos discípulos de Padre Anchieta.
A base para a construção foi concedida pelo Capitão Mor Jorge Correia, na pequena Vila que se tornaria uma das maiores metrópoles mundiais. Anteriormente, o lo-cal abrigava a moradia do Cacique Tibiriçá.
A construção do novo templo se deu a partir de 1650 graças ao apoio financeiro do bandeirante Fernão Dias Pais que, em troca, recebeu o privilério de ser sepultado na capela-mor do mosteiro, onde repousam também os restos mortais de sua esposa.
Em 1908 foi inaugurada a primeira faculdade de filo-sofia do Brasil. Hoje é considerado um marco histórico, cultural e turístico da cidade de São Paulo.
Os primeiros 10 leitores que identificarem a localiza-ção da foto ao lado ganharão um par de ingressos para o teatro.
Sua resposta deverá ser enviada para o e-mail: [email protected] resultado sairá na próxima edição junto com os nomes dos ganhadores.
GANHADORESOrquidário do Parque Vila Lobos
Na edição anterior, mostramos o orquidário localizado no Parque Vila Lobos. A obra, “Oca Diáfana”, inspirada nos povos africanos e pré-colombianos que utilizavam esse tipo de construção como abrigo, foi inaugurada em dezem-bro de 2010. Criada pelo arquite-to Déccio Tozzi em homenagem à ex-primeira dama e antropóloga Ruth Cardoso, falecida em 2008.
Marisa Noronha
Paulo Roberto Sales
Cintia Aparecida Castro
Beatriz Cristina de Abreu
Herman Bömmel
Otaviano Valin
César Teixeira
Israel Souza
Valéria Ribeiro
Osmar Paiva
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Passado e presente se completam na cidade de São PauloConsiderada uma relíquia histórica, a obra retrata um pouco sobre a formação da metrópole
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A Associação Internacional de Lava Rápidos, localizada nos EUA, encomendou uma pesquisa para saber o que os motoristas fazem em seus carros. Confira o curioso resultado: 90% gostam de cantar; 54% preferem beijar; 36% adoram pendurar objetos no re-trovisor e nos vidros; 34% costumam tomar decisões importantes;
CuriosidadeO que se faz dentro do carro
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Você Sabia?Poluição da pesada!
Se não forem encontrados combustíveis alternativos e susten-táveis para os automóveis, a poluição mundial em pouco tempo se tornará incontrolável. Estudos apontam que o número de carros nas estradas aumenta em um ritmo duas vezes superior ao da po-pulação mundial, prevendo-se que dois bilhões de veículos estarão em circulação no ano 2030.
Se pensarmos que um litro de gasolina pesa cerca de 0.8 kg, mas quando queimado, o carbono que contém combina-se com o oxi-gênio atmosférico e produz cerca de 8.5 kg de dióxido de carbono, estaremos em maus lençóis.
Roda Solta
Quadrinho
Sampa Street
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Avenida Angélica
Localizada nos bairros de Higienópolis e Santa Cecília, a via presta uma homenagem à Dona Maria Angélica de Sousa Queirós Aguiar de Barros, filha do Barão de Sousa Queirós, senador do Império e abastado fazendeiro, e Antônia Eufrosina Vergueiro, sendo, portanto, neta materna do Senador Vergueiro e paterna de Luís Antônio de Sousa Queirós, o Brigadeiro Luís Antônio.
A distinta dama da sociedade paulistana do período imperial casou-se no ano de 1862 com Francisco de Aguiar de Barros, filho de Bento Pais de Barros, Barão de Itu, e Leonarda de Aguiar de Barros. Como sua viúva, foi proprietária de muitas terras na zona central da cidade.
O local onde hoje se situa a avenida era parte da Chácara das Palmeiras, que na época possuía mais de 25 alqueires e foi arrema-tada pelo seu marido em leilão realizado em 23 de janeiro de 1874.
Cortada por importantes vias, como a Avenida Higienópolis e as ruas Maranhão e Piauí, a avenida abriga ainda a Praça Marechal Deodoro, o Parque Buenos Aires e, no final, a Praça Marechal Cor-deiro de Farias, que se estende até a Avenida Paulista.
27% não resistem ao sexo; 22% es-palham fotos da família, namora-da ou ídolos; 4% sempre comemo-ram o aniversário do carro.
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