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X SEPEX Revista Eletrônica Agosto - 2012

Revista Temas Livres

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Revista digital semestral com os trabalhos aprovados para a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, divididos em TCC, Estágio, Projeto Integrador, Projeto de Extensão, Temas Livres e Iniciação Científica.

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X SEPEX – Revista Eletrônica Agosto - 2012

X SEPEX – Revista Eletrônica Agosto - 2012

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo - FCSES

X SEPEX X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Revista Eletrônica

CATEGORIA – TEMAS LIVRES

n. 01 - Agosto 2012

Vitória-ES

X SEPEX - Revista Eletrônica Vitória n.01 p.1-40 Agosto 2012

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

© 2012 - FCSES

Todos os direitos reservados. A reprodução de qualquer parte da obra, por qualquer

meio, sem autorização da editora constitui violação da LDA 9.610/98.

CATÓLICA (endereço para contato): Av. Vitória, 950 – Forte São João - Vitória-ES CEP 29.017-950 Tel.: (27) 3331 8500 - Fax: (27) 3222 3829 E-mail: [email protected]

Capa: Márcio José de Paula Sodré | 27 3331 8625 [email protected]

Revisão Geral: Profa. Lílian Moreira | 27 8189-8272 [email protected]

Coordenação: Nicolau Campedelli | 27 3331 8562 [email protected] Diagramação: Daniel H. Sahb | 27 8136 0361 [email protected]

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito

Santo

X SEPEX [recurso eletrônico]: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão / FCSES. - Ano 1, n.1 (ago. 2012) – Dados eletrônicos. – Vitória: Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, 2012.

Sistema requerido:

Modo de acesso: <http://www.catolica-es.edu.br>

I. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. II. Título: X Semana de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

CDU 001.891(05)

)

Periodicidade: Semestral

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................6

1. RESUMOS – TEMAS LIVRES Fisioterapia ........................................... ............................... 8-14

1.1 AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL BILATERAL DE

CAUSA VASCULAR: RELATO DE CASO ............................. 9

Rafaelly Raiza Alves, Adryano Luiz D. Barbosa, Daniele Cristina A. Cardoso,

Geyslane Soares, Jeanne G. Amorim, Rhaony Pedro da Graça Ferreira e

Vanessa Ferreira Freitas

1.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

RELACIONADAS À EXPOSIÇÃO SOLAR DE

PESCADORES ............................................................................10

Eduarda Pope Bueno, Adryano Duboc, Camila Siqueira Rocha

Emanuelle Tolentino,Geyslane Soares, Lethicia Cuzzuol,

Taiane Chaves Andrião e Thayná Coutinho Alves

1.3 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA

SÍNDROME DE DOWN EM PACIENTE AMPUTADO:

RELATO DE CASO .................................................................. 11

Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer dos Santos Martins,

Júlia Bárbara Fernandes Monhol, Leandro da Silva Cândido,

Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim

1.4 LOMBOCIATALGIA: ESTUDO DE CASO ...................... 12

Elizangela Maria Lepaus e Yara Horato do Carmo Pimentel

1.5 PROPOSTA DE TREINAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

PARA AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES:

ESTUDO DE CASO................................................................ 13

Walesca Tagarro Deorce, Arla de Araújo Saar, Adriana Dias Pirovane,

Davi Alves Fernandes do Nascimento e Josieli Mielke

1.6 RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO E A

PERDA DE DETERMINANTES DA MARCHA: RELATO

DE CASO .................................................................................. 14

Elizangela Maria Lepaus, Kelly Rangel, Marianne Pereira Pinto,

Miriele Fabris e Yara Horato do Carmo Pimentel

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Agosto - 2012

2. RESUMOS – TEMAS LIVRES Nutrição ........................................................................... 15-23

2.1 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE UM

GRUPO DE ESCOLARES DE UMA CONGREGAÇÃO

RELIGIOSA DE VILA VELHA ............................................. 16

Mislayne de Sousa Denardi e Fernanda Cristina Santos

2.2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E CONDUTA

DIETOTERÁPICA PARA PACIENTE OBESO,

PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA ............................ 17

Ruama Carla Alves De Oliveira, Gisely Biazati de Oliveira e

Susanne Tramonte De Sousa

2.3 CONTAMINAÇÃO POR SALMONELOSE ....................... 18

Adriano de Souza Rodrigues da Silva, Anicelle de Barros Castro Oliveira,

Fernanda Soares Seletes, Géssica Oliveira de Paula, Lucileine Santos Assis e

Narciso Antonio Sartori

2.4 EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DE ORIGEM

ALIMENTAR: SALMONELOSE .......................................... 19

Lurdiane Brandão da Cruz, Andressa Aguiar Apolinário, Bianca da S. Nogueira,

Flávia Almeida dos Santos, Gilmara de Oliveira Gonçalves, Jakslanne de

Oliveira, Laís Celestino Soares, Lurdiane Brandão da Cruz, Nídia Cristina R. de

Freitas

2.5 PANQUECA INTEGRAL HIPOSSÓDICA COM RECHEIO

DE PEITO DE FRANGO COM LEGUMES ........................ 21

Eliana Chagas Christ, Bárbara de Cunha Bento e Priscila Salvador Orlandi

2.6 QUINOA: COMPLEMENTO PROTEICO VEGETAL

PARA ATLETAS ...................................................................... 22

Patrícia Helena Teixeira, Abyla Romão Matias e Josiane Luciana Sousa

2.7 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM

FEIRAS-LIVRES EM MUNICÍPIOS DA GRANDE

VITÓRIA-ES............................................................................... 23

Mariane de Paula Correa, Jacyrlene dos Santos Reis,Wislane F. Mendes e

Jessyca Marquez Santos

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Agosto - 2012

3. RESUMOS – TEMAS LIVRES Educação Física .............................................. ................. 24-27

3.1 APLICAÇÃO DAS CONCEPÇÕES ABERTAS NAS

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................... 25

José Valber V. dos Santos, Sandra Regina Meneghelli, Henrique F. Borges,

Alexandra S. Puppin, Antonela G. de Melo, Mariza Shellmam Venten e

Suelen Guedes de Oliveira

3.2 RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO –

A APLICAÇÃO DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

NA EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................. 26

Samantha Simoura Carvalho, Aline Alves, Deiglysth Soares Perovano e

Israel Martins da Silva

4. RESUMOS - TEMAS LIVRES Filosofia ........................................................................ 28-32

4.1 A AUTOTRANSCENDÊNCIA COMO FINALIDADE

DA EXISTÊNCIA HUMANA ............................................... 29

Fúlvio Barreira Vicente Santos

4.2 O ENSINO DE FILOSOFIA COMO PROCESSO DE

LIBERTAÇÃO ........................................................................ 30

Wosley Guimarães Pansini

4.3 PENSANDO UMA NOVA ÉTICA EM RELAÇÃO AOS

ANIMAIS ................................................................................... 31

José Antonio do Amaral Santos

4.4 POSTO, LOGO EXISTO ........................................................ 32

Rogério Wanderley Guasti

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Agosto - 2012

APRESENTAÇÃO

A Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo dá mais um

importante passo em direção ao status de Centro Universitário

planejado para 2013.

A legislação educacional brasileira não obriga as faculdades e

centros universitários ao exercício da iniciação e pesquisa

científicas. Entretanto, a comunidade acadêmica da Católica, por

meio dos seus representantes nos Conselhos Superiores e

Colegiados de Curso, acredita na importância dessa estratégia para

um processo de ensino-aprendizagem de excelência, que não tenha

por base somente a reprodução do conhecimento ou da realidade

que a cerca.

Os esforços voltados para a publicação docente são uma realidade

na Instituição desde 2003, com a veiculação da Revista Capixaba de

Filosofia e Teologia (REDES), que vem corroborar a qualidade

acadêmica alcançada no curso e coroar as ações desenvolvidas por

meio do convênio com o Instituto de Filosofia e Teologia de Vitória

(IFTAV).

Em 2008, a Faculdade concretiza mais um investimento no

incentivo à produção docente, com o lançamento de editais internos

anuais de financiamento com recursos próprios, de projetos voltados

ao desenvolvimento de Iniciação e Pesquisas Científicas. Dessa

forma, a Instituição almeja permitir a qualificação docente e do

ensino de graduação por meio da prática sistemática da investigação

científica. Surgiu, então, um novo veículo de publicação, a

Episteme: Revista Científica da Faculdade Católica Salesiana do

Espírito Santo, um instrumento multidisciplinar de divulgação da

iniciação e pesquisa científicas (nas versões impressa e on-line),

aberto às contribuições advindas das comunidades científicas

regional e nacional.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Como resultado da “X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão – A

Produção do Conhecimento no Contexto Universitário”, temos a

satisfação de lançar mais esta publicação, a Revista Eletrônica – X

Sepex, que é fruto do empenho de nossos alunos e professores. Em

sua décima edição, o evento, que é semestral, teve 152 trabalhos

inscritos, divididos entre TCC, Estágio, Projeto Integrador, Projeto

de Extensão, Temas Livres e Iniciação Científica, afirmando cada

vez mais seu caráter de integração acadêmica e

interdisciplinaridade.

Estamos dando um grande passo para potencializar os processos

educacionais, o que certamente permitirá à Instituição não somente

diferenciar ainda mais os serviços prestados à sociedade, mas

também consolidar a excelência acadêmica requerida em seu

planejamento estratégico e necessária ao alcance do status de

Centro Universitário em 2013.

Parabenizamos a comunidade acadêmica, que agora passa a contar

com um periódico diferenciado para divulgação dos novos

conhecimentos gerados a partir da indissociabilidade entre ensino,

iniciação e pesquisa científicas e extensão.

Prof. Jolmar Luis Hawerroth, Dr. Diretor Executivo da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 07

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

1. RESUMOS – TEMAS LIVRES

Fisioterapia

08 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

1.1 AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL BILATERAL DE

CAUSA VASCULAR: RELATO DE CASO

Rafaelly Raiza Alves, Adryano Luiz D. Barbosa, Daniele Cristina A. Cardoso,

Geyslane Soares, Jeanne G. Amorim, Rhaony Pedro da Graça Ferreira e

Vanessa Ferreira Freitas*

Resumo

O presente estudo baseia-se em um relato de caso cujo tema é

“Amputação transfemural bilateral de causa vascular”. As etiologias

mais comuns da amputação transfemural são as vasculopatias

periféricas, lesões traumáticas, tumorais, infecciosas e deformidades

congênitas. Este relato apresenta a história clínica de C. S. J.,

masculino, 26 anos, casado, que possui diagnóstico de amputação

transfemural bilateral de causa vascular, devido a escaras de

decúbito, por apresentar quadro de paraplegia causado por um

trauma por arma de fogo, em que um projétil atingiu uma área

próxima da região cervical. O objetivo principal deste estudo foi

avaliar o paciente de forma geral. Para isso, utilizou-se a ficha de

avaliação de amputado, confeccionada na Faculdade Católica

Salesiana do Espírito Santo, e o questionário WHOQOL-BREF para

avaliar a qualidade de vida do mesmo. De modo geral, segundo os

domínios apresentados pelo questionário, o paciente apresentou uma

qualidade de vida de 89,1%. Neste caso estudado, o paciente

apresentava uma boa qualidade de vida, apesar da condição de

amputado bilateral e cadeirante. A conduta fisioterapêutica adotada

para os casos de amputação bilateral é a utilização de cinesioterapia,

eletroterapia, massoterapia, dentre outros recursos pertinentes à

mesma. Mas, também, um dos objetivos principais é propiciar ao

paciente a melhor qualidade de vida, a fim de que o mesmo possa

ser inserido na sociedade de forma mais independente possível.

Palavras-chave: Amputado transfemural bilateral. Vasculopatias

periféricas. Qualidade de vida.

* Aluna do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Celine

Cristina Raimundo Pedrozo.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 09

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

1.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

RELACIONADAS À EXPOSIÇÃO SOLAR DE

PESCADORES

Eduarda Pope Bueno, Adryano Duboc, Camila Siqueira Rocha,

Emanuelle Tolentino, Geyslane Soares, Lethicia Cuzzuol,

Taiane Chaves Andrião e Thayná Coutinho Alves*

Resumo

O objetivo geral é avaliar os cuidados relacionados à proteção solar

com os pescadores, e o especifico é avaliar o tempo de jornada de

trabalho e condições primárias de saúde. A pesquisa foi realizada

com 30 pescadores da associação de pescadores da Grande Vitória.

O questionário foi aplicado entre os dias 27 de outubro e 12 de

novembro de 2011, e foi realizado pelos alunos do 6º período.

Todos os pescadores eram homens, com variação de idade de 18 a

62 anos, sendo que o tempo de profissão varia de 04 meses a 50

anos. Foi perguntado sobre o uso de bonés: 56,6% fazem uso; uso

de protetor solar: 10% relataram que usam e 43,3% relataram usar

camisa de manga. Sobre a ingestão de água, a maioria relatou não

beber água com frequência, sendo que 6,6% não bebem água e

16,6% relataram desidratação. Sobre queimaduras, 13,3% deles já

sofreram. Em relação a manchas na pele, 26,6% tiveram, sendo que

a maioria das manchas ocorre nos mais velhos. Em relação à dor,

50% sentem: 140% sentem na coluna; 3,3% no braço; 3,3% no peito

e 3,3% no ombro. Em relação à boca seca, 40% relatam que é

devido à exposição ao sol e, também, por causa do vento. Sobre o

uso de hidratante após o banho, 50% relataram que passam.

Palavras-chave: Pescadores. Trabalho. Sol. Proteção.

* Aluna do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Celine

Cristina Raimundo Pedrozo.

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1.3 INTERVENÇÃO HIDROTERAPÊUTICA NA SÍNDROME

DE DOWN, EM PACIENTE AMPUTADO: RELATO DE

CASO

Iasmym Rosane Lima da Cruz, Jéssica Jennifer dos Santos Martins,

Júlia Bárbara Fernandes Monhol, Leandro da Silva Cândido,

Naara Lima Machado e Patricia da Hora Amorim*

Resumo

O indivíduo com Síndrome de Down (SD) possui dificuldades

sociais, atraso no desenvolvimento mental e motor, portanto

necessita de um tratamento multidisciplinar. Assim como pacientes

amputados também precisam de um acompanhamento de diversos

profissionais da área da saúde, pelo fato de a amputação estar

associada a um fenômeno físico, psicológico e social. A reabilitação

de um amputado deve ter início breve, para uma boa adaptação da

prótese, além de uma recuperação funcional. O objetivo deste

trabalho é avaliar as condições físicas do paciente com Síndrome de

Down na hidroterapia pós-amputação e, assim, descrever uma

conduta adequada para o tratamento através dos benefícios físicos

da água. Este estudo trata-se de um relato de caso de um paciente

com Síndrome de Down pós-amputação transfemoral por trombose

venosa profunda, submetido ao tratamento hidroterapêutico durante

dois meses para melhorar a marcha, fortalecimento do tronco e

membros inferiores. Houve melhora do metacentro, força muscular,

marcha e independência aquática.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Amputado. Hidroterapia.

* Aluna do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Celine

Cristina Raimundo Pedrozo.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 11

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1.4 LOMBOCIATALGIA: ESTUDO DE CASO

Elizangela Maria Lepaus e Yara Horato do Carmo Pimentel *

Resumo

A Lombociatalgia é umas das principais causas de queixas de dores

da população, daí a importância de conhecer a patologia e estudar

uma conduta para proporcionar qualidade de vida ao paciente. O

paciente estudado tem 62 anos, é do sexo feminino, aposentada. Há

5 anos sente dores na região lombar. Na época que surgiu, procurou

a fisioterapia, obtendo melhoras, porém, com o cessar do

tratamento, a dor voltou. No exame físico, foi avaliado o

comportamento da dor e foi constatado que era diária, porém nos

dias mais frios era mais intensa. A palpação da região L5-S1 era

dolorosa e irradiava para o membro inferior esquerdo. A paciente

apresentava pequena fraqueza muscular de abdutores, adutores,

flexores e extensores de quadril. Na avaliação de amplitude de

movimento, foi observado que todos os movimentos de lombar

estavam diminuídos, principalmente os movimentos de latero-flexão

à esquerda e extensão. Ao realizar testes especiais e funcionais, foi

constatado que a paciente possuía encurtamento dos isquiostibiais,

peitoral maior, grande dorsal e fraqueza de glúteo médio. Após a

obtenção dos diagnóticos funcionais, foram traçados os objetivos e a

conduta terapêutica. A conduta baseou-se em mobilizações dos

segmentos da coluna, alongamentos musculares, fortalecimento e

exercícios resistidos. Como complementar e de extrema

importância, a paciente foi orientada a realizar os exercícios e

alongamentos em casa. Com 10 sessões de atendimento, ela

apresentou melhora significativa do seu caso, porém não teve alta

da fisioterapia, pois se queixou de dores no joelho.

Palavras-chave: Lombociatalgia. Estudo de Caso. Fisioterapia.

* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautor Prof. Emerson

Vescovi Rosa.

12 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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1.5 PROPOSTA DE TREINAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

PARA AMPUTAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES:

ESTUDO DE CASO

Walesca Tagarro Deorce, Arla de Araújo Saar, Adriana Dias Pirovane,

Davi Alves Fernandes do Nascimento e Josieli Mielke*

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar as condições físicas e

sociais do paciente com amputação de membros inferiores; e, como

específicos, orientar o paciente amputado quanto ao enfaixamento,

treinar o paciente para adaptação à prótese e intervir nas alterações

musculoesqueléticas. Adotou-se um estudo de caso que foi

realizado no Centro Integrado de Assistência à Saúde da Católica

(CIASC), no setor de fisioterapia. O paciente sofreu um acidente de

moto e teve fratura de fêmur, com esmagamento de membro inferior

esquerdo. Ao receber alta hospitalar, não recebeu orientação quanto

aos cuidados com o coto. Aproximadamente três meses depois,

começou a realizar fisioterapia em uma instituição pública e foi

informado quanto à importância de realizar e utilizar o

enfaixamento, mas não o fazia como necessário. Hoje, busca

adaptar-se à nova condição de vida e procura realizar outras

atividades, como tocar instrumentos musicais, estudar e frequentar

atividade de psicologia em grupo. Na atualidade, realiza o

enfaixamento compressivo diariamente da forma correta, porém a

faixa utilizada não é a adequada. Foi estabelecido o contato com o

paciente para realizar anamnese, avaliação física, aplicação do

questionário e coleta de dados por meio de fotografias e filmagem,

por meio da ficha de avaliação de traumato-ortopedia do CIASC e o

questionário SF-36, a fim de avaliar a qualidade de vida do

paciente. Pôde-se concluir com esta pesquisa que um tratamento

ambulatorial precoce ajuda na reabilitação de pacientes amputados.

Espera-se que, por meio dos objetivos específicos supracitados, o

paciente melhore sua condição física e social.

Palavras-chave: Amputação. Enfaixamento. Fisioterapia.

* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Celine

Cristina Raimundo Pedrozo.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 13

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Agosto - 2012

1.6 RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO E A

PERDA DE DETERMINANTES DA MARCHA: RELATO DE

CASO

Elizangela Maria Lepaus, Kelly Rangel, Marianne Pereira Pinto,

Miriele Fabris e Yara Horato do Carmo Pimentel *

Resumo

O estudo teve como objetivo avaliar o nível de amputação e a

relação com as determinantes da marcha, bem como identificar os

músculos acometidos e as alterações no andar. O paciente foi N. C.,

60 anos, aposentado, sexo masculino, portador de Diabetes tipo II.

Em 2005, perfurou o pé. Após complicações, em 2006, houve a

necessidade de amputação transtibial do membro inferior esquerdo.

Fez fisioterapia durante quatro meses e somente dez meses depois

recebeu a prótese endoesquelética, tipo KBM, em fibra de carbono,

em resina ortonic. Possui um encaixe interno em pexilia, pé

dinâmico e estrutura ortopédica. O coto tem coloração e temperatura

normais, sem edema, cicatriz terminal sem aderência, cônico, sem

proeminências ósseas e não apresenta neuroma. O paciente

apresentava postura cifótica, caracterizando encurtamento de

isquiostibiais. Na marcha, constatou-se uma redução na fase de

apoio, duplo apoio, passada mais curta, pouca extensão de joelho,

primeira determinante da marcha diminuída, elevação do quadril

aumentada, não apresenta boa flexão de quadril, falta de apoio

lateral da sexta determinante e uma marcha claudicante. Levando

em consideração as alterações advindas da amputação, é de extrema

importância reconhecer as alterações musculares e traçar um

tratamento que vise restaurar ou minimizar as perdas apresentadas, a

fim de recondicionar este indivíduo à deambulação.

Palavras-chave: Marcha. Amputação. Transtibial. Diabetes.

* Alunas do 7º período do curso de Fisioterapia, coautora Profa. Celine

Cristina Raimundo Pedrozo.

14 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

2. RESUMOS – TEMAS LIVRES

Nutrição

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 15

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.1 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE UM

GRUPO DE ESCOLARES DE UMA CONGREGAÇÃO

RELIGIOSA DE VILA VELHA

Mislayne de Sousa Denardi e Fernanda Cristina Santos*

Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão sobre

métodos antropométricos de avaliação do estado nutricional de

crianças e adolescentes, com ênfase nas condições nutricionais e

como esses métodos podem contribuir para o desenvolvimento

infantil. Avaliou-se, então, o estado nutricional através da

antropometria de crianças pertencentes a uma congregação religiosa

de um bairro de classe média do município de Vila Velha. Foram

coletados dados como altura e peso de 20 escolares, em uma seleção

aleatória, com idade entre 7 e 10 anos, que frequentavam a escola

bíblica no momento. Foram analisadas as relações peso para

estatura, estatura para idade e IMC. Foram criadas análises

percentuais para averiguar as proporções das classificações

nutricionais dos escolares. Os resultados mostraram que houve a

presença de 30% de crianças acima do peso, e 70% encontram-se no

estado de eutrofia. De acordo com o estudo, houve prevalência de

obesidade feminina, não houve problemas em relação à estatura por

idade, mostrando que estão crescendo de acordo com a faixa etária

popular. No Brasil, uma causa frequente da baixa estatura é a

desnutrição crônica, que pode se manifestar pré ou pós-natal.

Conclui-se que a antropometria é importante na determinação de

estimativas de prevalência e da gravidade de alterações nutricionais.

Portanto, realizou-se este estudo com o intuito de discutir conceitos

relevantes para a caracterização do estado nutricional de crianças

por meio de indicadores antropométricos.

Palavras-chave: Escolares. Método antropométrico. Alterações

nutricionais.

* Alunas do 4º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Michelle

Barrella.

16 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E CONDUTA

DIETOTERÁPICA PARA PACIENTE OBESO,

PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA

Ruama Carla Alves De Oliveira, Gisely Biazati de Oliveira e

Susanne Tramonte De Sousa*

Resumo

O objetivo deste trabalho é realizar a perda de peso em paciente

obeso, praticante de atividade física, com acompanhamento

nutricional durante um mês. Para tanto, escolheu-se uma paciente

com essas características, aferindo os dados antropométricos como:

altura; peso; pregas cutâneas triciptal, biciptal, subescapular,

suprailíaca; circunferência do braço, da panturrilha, da cintura e do

quadril; IMC e percentual de gordura. Foi feita, também, verificação

da anamnese alimentar da paciente. Através desses dados foi

estimada sua necessidade energética, através de BEE e TEE, e

elaborado um plano alimentar para perda de peso, de acordo com as

RDIs para a faixa etária. O diagnóstico nutricional foi de obesidade

grau I. Como o trabalho ainda não foi finalizado, não pudemos

chegar à perda total de peso, mas já foi avaliado que houve perda

significativa. Segundo relato da paciente, ela tem se sentido mais

disposta e tem aprovado o novo estilo de vida. Houve melhora na

qualidade de vida da família, que tem optado por hábitos

alimentares mais saudáveis, aumentando o consumo de frutas e

saladas e diminuindo o consumo de refrigerantes, carnes, produtos

industrializados e doces, o que tem cooperado para a mudança no

estilo de vida da paciente. Sendo assim, podemos perceber que uma

dieta equilibrada contribui para o bem-estar de qualquer indivíduo,

mas que o incentivo da família e amigos é um fator determinante

para que essa reeducação alimentar realmente aconteça.

Palavras-chave: Perda de Peso. Obesidade. Atividade Física.

* Alunas do 5º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Luciene

Rabelo de Oliveira e Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 17

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.3 CONTAMINAÇÃO POR SALMONELOSE

Adriano de Souza Rodrigues da Silva, Anicelle de Barros Castro Oliveira,

Fernanda S. Seletes, Géssica Oliveira de Paula, Lucileine Santos Assis e

Narciso Antonio Sartori*

Resumo

Este trabalho teve como objetivo promover uma breve descrição da

Salmonella spp, em função dos riscos que esse importante patógeno

representa, descrevendo: os mecanismos de agressão ao hospedeiro

e patogenicidade, as vias de transmissão e contaminação dos

alimentos e mostrando as medidas preventivas, de controle e as

políticas públicas voltadas para a prevenção da salmonelose. A

pesquisa foi realizada por meio da leitura de artigos referentes ao

assunto e pesquisas em livros. Os resultados obtidos mostraram que

a infecção por salmonelose é causada por água e alimentos

contaminados por fezes humanas ou de animais contaminados. A

prevenção se dá por meio da higiene pessoal e dos alimentos, sendo

importante a adoção de políticas públicas voltadas para a prevenção

da salmonelose.

Palavras-chave: Salmonella SPP. Contaminação dos alimentos.

Higiene pessoal.

* Alunas do 3º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Ana Cristina

de Oliveira Soares, Helber Barcellos da Costa e Marcus Andrade Covre.

18 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.4 EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DE ORIGEM

ALIMENTAR: SALMONELOSE

Lurdiane B. da Cruz, Andressa A. Apolinário, Bianca da Silva Nogueira,

Flávia Almeida do Santos, Gilmara de O. Gonçalves, Jakslanne de Oliveira,

Laís Celestino Soares, Lurdiane B. da Cruz e Nídia Cristina R. de Freitas*

Resumo

O obejtivo deste trabalho foi revisar os estudos sobre a

epidemiologia da salmonelose, bem como seus mecanismos de

agressão e controle da doença. Para tanto, foi realizada revisão

bibliográfica. A salmonelose, causada por microrganismos do

gênero Salmonella, é uma das zoonoses mais comuns nos países

desenvolvidos e em desenvolvimento. É transmitida ao homem

através da ingestão de alimentos contaminados como: carne, frango,

ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais,

podem ser contaminados por falta de higiene e sanitarismo em

abatedouros, granjas, manipuladores e instrumentos de

manipulação. Os sintomas dessa doença são dores abdominais,

vômitos, diarreia e febre; podendo persistir de 1 a 4 dias.

Geralmente, não é necessário tratamento, pois o indivíduo fica

recuperado de 5 a 7 dias. Caso apresente um quadro de

desidratação, devido à diarreia, faz-se a hospitalização para a

reidratação do indivíduo por meio de soro. O agente patógeno da

salmonellose tem sua agressão sobre as células M da placar de

Peyer do intestino, injetando proteínas para reestruturar o

citoesqueleto. Essa ação estimula a célula M a fagocitar a bactéria,

que irá difundir suas toxinas, além de estimular a resposta

inflamatória, acarretando a infecção tratogastrointestinal. Dados

epidemiológicos não são encontrados, especificando a situação do

Brasil sobre os surtos de salmonelose. A razão para este fato é a não

obrigatoriedade das notificações, por ser uma infecção de cura

rápida. Para diminuir os surtos da doença, foram criadas medidas de

controle e prevenção, como a fiscalização de granjas e

abatedouros, bem como o transporte e armazenamento dos produtos,

* Alunas do 3º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Helber

Barcellos da Costa, Ana Cristina de Oliveira Soares e Marcus Andrade Covre.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 19

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Lurdiane Brandão da Cruz, Andressa A. Apolinário, Bianca da Silva Nogueira, Flávia A. do Santos, Gilmara de O. Gonçalves,

Jakslanne de Oliveira, Laís Celestino Soares, Lurdiane Brandão da Cruz e Nídia Cristina Ribeiro de Freitas

dentre outras medidas.

Palavras-chave: Salmonella. Doença Salmonelose. Epidemiologia

da Salmonelose.

20 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.5 PANQUECA INTEGRAL HIPOSSÓDICA COM

RECHEIO DE PEITO DE FRANGO COM LEGUMES

Eliana Chagas Christ, Bárbara de Cunha Bento e Priscila Salvador Orlandi*

Resumo

O consumo de sódio no Brasil é duas vezes superior ao limite

máximo de consumo recomendado, que é de 2g/p/d. O consumo de

alimentos com baixo teor de sódio, aliados a fibras, pode contribuir

para a diminuição dos riscos de doenças crônicas, além de promover

saciedade, retardando o esvaziamento gástrico e reduzindo a

captação de açúcares. O presente trabalho teve como objetivo

desenvolver um produto sem adição de sódio e enriquecido de

fibras, aumentando seu valor nutritivo. A partir dos testes, chegou-

se a duas formulações com 100% de farinha de trigo integral: uma

sem adição de sal e a outra com adição de 1g de sal hipossódico.

Para avaliação do produto, foi empregado o método de análise

sensorial afetivo, em que foi aplicado um teste de aceitação, com

provadores não treinados de ambos os sexos, em forma de

questionário. Avaliaram-se os atributos sabor, aroma, cor, aparência

e aspecto geral do produto. As duas amostras tiveram mais de 70%

de aceitação. Com relação à panqueca sem adição de sal, 50% dos

entrevistados julgaram “gostar muito” do sabor e 82,1% julgaram

“gostar” e “gostar muito” do aroma. Quanto à aceitação da

panqueca com adição de sódio hipossódico, 78,5% dos

entrevistados julgaram “gostar” ou “gostar muito” do aroma, e o

sabor foi avaliado como “gostei” e “gostei muito” por 55% dos

participantes. O experimento possui um valor nutricional superior,

comparado com o tradicional, mas, para uma futura

comercialização, devem-se realizar novos testes para melhorar a

palatabilidade.

Palavras-chave: Panqueca. Fibra. Sódio.

* Alunas do 5º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Cláudia Câmara

de Jesus Weindler.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 21

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

2.6 QUINOA: COMPLEMENTO PROTEICO VEGETAL

PARA ATLETAS

Patrícia Helena Teixeira, Abyla Romão Matias e Josiane Luciana Sousa*

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar a composição nutricional da

quinoa, dando ênfase ao seu perfil de aminoácidos, verificando seus

possíveis benefícios, se consumida por praticantes de atividade

física, na forma de um complemento nutricional proteico. Para

realização deste estudo, foi feita uma revisão de literatura em

diversos artigos científicos, que possibilitou a análise da

composição nutricional da quinoa. Foi verificado que, ao contrário

de muitos vegetais, a quinoa contempla todos os aminoácidos

essenciais em quantidades razoáveis, incluindo a classe de

aminoácidos funcionais que possuem diversas funções no

organismo, possibilitando uma melhora no desempenho esportivo.

Sendo, ainda, um alimento de alta digestibilidade, podendo ser

comparada a um alimento proteico de origem animal. Enfim, a

quinoa é um alimento proteico de qualidade e de alta

digestibilidade, que parece ter efeitos bastante benéficos tanto para a

saúde como para o desempenho esportivo de atletas de qualquer

modalidade esportiva. Além disso, ela pode ser utilizada como uma

alternativa de fonte proteica de alta qualidade também para

indivíduos vegetarianos, que possuem dificuldades para alcançar as

recomendações diárias de consumo de aminoácidos essenciais, por

estes serem mais facilmente encontrados em alimentos de origem

animal. Entretanto, faz-se necessária a realização de estudos

práticos que relacionem o consumo da quinoa como fonte proteica

com o desempenho esportivo e a hipertrofia em atletas.

Palavras-chave: Quinoa. Complemento proteico. Atletas.

* Alunas do 5º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian Patrícia

Castro Pereira Paixão.

22 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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2.7 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM

FEIRAS-LIVRES EM MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA-

ES

Mariane de Paula Correa, Jacyrlene dos Santos Reis,

Wislane Ferreira Mendes e Jessyca Marquez Santos*

Resumo

Este trabalho tem como objetivos conhecer, avaliar e classificar os

consumidores de uma feira-livre orgânica, situada na cidade de Vila

Velha- ES, levando em consideração a segurança alimentar, bem

como o perfil físico dos consumidores. Foi aplicado como método

de avalição um questionário direto, desenvolvido pelas autoras,

para, com os dados obtidos, identificar as razões pelas quais os

consumidores estão ingerindo cada vez mais produtos orgânicos,

avaliar a situação socioeconômica dos consumidores e o estado

físico em que os mesmos se encontram. Foram utilizados dados

relatados como peso, altura e fator de atividade, além de aferir a

circunferência de braço. Para a classificação dos consumidores,

foram utilizadas fórmulas como IMC, EER, BEE e adequação de

CB, bem como a opinião dos frequentadores sobre a situação

higiênica da feira e dos alimentos. Concluímos que, independente

da situação econômica, os frequentadores da feira, semanalmente,

buscam alimentos que possam oferecer uma alimentação segura,

sem agrotóxicos, o que revela a estreita relação entre a alimentação

saudável ser livre de agrotóxicos. O fato relevante dos produtos

orgânicos terem um valor comercial elevado não é um empecilho

para a aquisição dos alimentos. A população entrevistada

apresentou-se em sua maioria eutrófica, revelando que se preocupa

com a promoção de saúde por meio da alimentação; mas ainda

existem casos de desnutridos, como idosos, e casos de sobrepeso e

obesidade por parte do grupo dos adultos.

Palavras-chave: Segurança alimentar. Feiras-livres. Produtos

Orgânicos. Agrotóxicos.

* Alunas do 4º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mirian Patrícia

Castro Pereira Paixão.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 23

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Agosto - 2012

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

3. RESUMOS – TEMAS LIVRES

Educação Física

24 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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Agosto - 2012

3.1 APLICAÇÃO DAS CONCEPÇÕES ABERTAS NAS

AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

José Valber V. dos Santos, Sandra Regina Meneghelli, Henrique F. Borges,

Alexandra S. Puppin, Antonela Gasparini de Melo, Mariza Shellmam Venten e

Suelen Guedes de Oliveira*

Resumo

A abordagem “Concepções abertas no ensino da educação física”

tem como característica principal a participação do aluno nas

codecisões das aulas. Para entendê-la melhor, efetuou-se um estudo,

como avaliação para a disciplina “Teorias pedagógicas, currículo e

formação docente em Educação Física”, no ano de 2011, na escola

SESI CAT José Tarquino da Silva, Jardim da Penha, na cidade de

Vitória-ES. Objetivando analisar tal concepção, foi realizada uma

abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica, tendo como

autores principais Reiner Hildebrandt e Ralf Laging (1986). Foi

realizada, na escola referida, com aproximadamente 30 crianças,

com idades entre 11 e 13 anos, a aplicação de jogos para que o

aluno tenha autonomia para desenvolver-se na escola de ensino

regular. Os resultados do estudo demonstraram que a intervenção

dos alunos no planejamento e na execução das aulas possibilitou

uma maior integração e aproveitamento da turma. Concluiu-se que a

abordagem das concepções abertas no ensino da educação física é

importante no ensino fundamental, pois viabiliza antecipadamente a

criticidade do aluno em relação aos saberes apresentados.

Palavras-chave: Concepções Abertas. Educação Física. Ensino

Fundamental.

*Alunos do 5º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Patrícia

Pereira

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 25

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

3.2 RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO - A

APLICAÇÃO DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA

EDUCAÇÃO FÍSICA

Samantha Simoura Carvalho, Aline Alves,

Deiglysth S. Perovano e Israel Martins da Silva*

Resumo

Objetivamos verificar de que maneira a Psicologia da Educação

pode instrumentalizar a prática do professor de Educação Física.

Entrevistamos uma professora que leciona há mais de 20 anos e

usamos um roteiro semiestruturado, a partir de questões

previamente estabelecidas pela disciplina de Psicologia da

Educação, cursada pelos autores deste trabalho, alunos da Faculdade

Católica Salesiana do Estado do Espírito Santo. Buscamos

identificar o conhecimento da participante sobre o objeto de estudo

da Psicologia da Educação, linhas psicológicas e conceitos mais

relevantes, a forma como adquiriu esse saber e a utilização desses

aspectos em sua prática docente. Constatamos, entre outros

resultados, que ela cursou a disciplina de Psicologia da Educação na

graduação, porém não se recorda claramente dos conceitos ou linhas

psicológicas abordados. Justifica essa situação pelo tempo

transcorrido desde que se formou e também pelo fato de considerar

o conteúdo demasiadamente teórico. Contudo, ressalta a

necessidade de buscar apoio em aspectos psicológicos para melhor

desempenhar sua função junto às crianças para as quais leciona no

Ensino Fundamental. Essa atuação, embasada pela Psicologia da

Educação, pode ser reconhecida, segundo a professora, nos

momentos em que ela precisa diferenciar os alunos uns dos outros e

acolhê-los a partir dessas diferenças, o que possibilita também

identificar os problemas e dificuldades próprios de cada um.

Consideramos de senso comum o conhecimento abordado pela

participante acerca da contribuição da Psicologia da Educação na

formação dos educadores físicos, e sugerimos reflexões para

*Alunos do 3º período do curso de Educação Física, coautora Profa. Luciana

Souza Borges. 26 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Samantha Simoura Carvalho, Aline Alves, Deiglysth Soares Perovano e Israel Martins da Silva

aproximar os conteúdos teóricos da disciplina ao contexto prático

do educador.

Palavras-chave: Psicologia. Educador Físico. Prática Docente.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 27

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

4. RESUMOS – TEMAS LIVRES

Filosofia

28 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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Agosto - 2012

5.1 A AUTOTRANSCENDÊNCIA COMO FINALIDADE

DA EXISTÊNCIA HUMANA

Fúlvio Barreira Vicente Santos*

Resumo

O homem é livre e, por isso, o principal responsável por sua

existência, sendo ele o autor de sua experiência de transcendência,

daí o termo autotranscendência. A transcendência, aqui, é o pleno

cumprimento da natureza potencial do indivíduo, isto é,

transformar-se com o mundo, numa complementaridade existencial

– interioridade/exterioridade. Isso não se dá fora da vivência, não é

um alienar-se de si mesmo. Apesar de portar uma dimensão

ilimitada, o homem depende das possibilidades que lhes são dadas:

sua estrutura físico-biológica e a cultura da qual faz parte, que são

determinadas de fora, não dependem da ação do sujeito. Os

princípios morais e éticos também são herdados da comunidade.

Tudo isso faz parte dos estímulos que são dados e que servem de

base para a construção do “Eu”, da subjetividade. Segundo Sartre é

a maneira como o sujeito lida com tudo isso que o faz ser o que é.

Portanto, a interioridade não está pronta e acabada. É da pulsão

dialética entre a interioridade e a exterioridade que brota o “homem

novo”, num aperfeiçoamento dessa relação. O indivíduo se

caracteriza fundamentalmente pelo projetar-se para fora, para o

mundo exterior. Prova disso é o desejo que o homem tem de ser, no

futuro, superior ao que é no presente, toda resposta é o princípio de

uma nova pergunta. Esse descontentamento com a situação em que

vive evidencia um movimento de ultrapassagem constante de si

mesmo, trazendo à tona a dimensão do tornar-se.

Palavras-chave: Autoconstrução. Existência. Transcendência.

Vivência.

*Aluno do 3º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Edson Kretle.

X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. 29

5.2 O ENSINO DE FILOSOFIA COMO PROCESSO DE

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

LIBERTAÇÃO

Wosley Guimarães Pansini*

Resumo

Ao iniciar seus primeiros estudos filosóficos, na graduação de

filosofia, já nos primeiros períodos, é importante para o educando

refletir sobre a emancipação intelectual no processo formativo

educacional, bem como perceber a condição em que se encontram

naquele momento: se estão na condição de sujeito ou de objeto do

processo formativo. Cursar filosofia é construir um caminho para a

emancipação humana, sair de um estado de “consciência ingênua”,

de objeto, para a “consciência crítica”, tornando-se sujeito do

processo, tendo como instrumento mediador para essa emancipação

a filosofia. Na vida do educando, a filosofia é como uma parteira,

ajudando-o a fazer este caminho: sair da menoridade para a

maioridade. Os educandos que passam pelo “parto”, ou seja, que

sofrem o processo de amadurecimento, saindo da consciência

ingênua para a consciência crítica, faz a experiência do filosofar,

tendo como consequência dessa prática filosófica a liberdade e a

reflexão. É tarefa da filosofia, não só ajudar a “parir” um novo

homem, mas também a “desintoxicá-lo”, libertando-o das

alienações trazidas de sua vivência anterior à graduação (sejam elas:

ideologias e alienações políticas, religiosas, educacionais,

domésticas). Por muitas vezes, esses sistemas de opressões,

alienações e manipulações já se encontram tão entranhados no

educando que, por si mesmos, são incapazes de se libertarem e

ascenderem à maioridade. Por isso é necessário a filosofia fazer esse

“resgate” para a vida especulativa, crítica, reflexiva, ajudando-o a

assumir a condição de sujeito do processo formativo.

Palavras-chave: Filosofar. Consciência ingênua. Consciência

crítica. Emancipação. Sujeito. Objeto.

* Aluno do 3º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Edson Kretle.

30 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

5.3 PENSANDO UMA NOVA ÉTICA EM RELAÇÃO

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

AOS ANIMAIS

José Antonio do Amaral Santos*

Resumo

Fomos criados em uma tradição que nos ensina a enxergar os

animais como produtos e coisas que estão no mundo para nos

servirem. E, por termos uma grande influência do pensamento

cristão, boa parte do pensamento humano baseou-se no direito

divino de dominação e exploração de seres de outra espécie. Com a

vida em sociedade e o desenvolvimento da agricultura, os animais

eram usados em trabalhos rurais e para a criação doméstica.

Passaram-se os anos e o conflito com os animais entrou no período

em que sua exploração, em todas as formas, atingiu o ápice no

capitalismo, com a criação de animais em escala industrial. Não

podemos nos esquecermos também dos que se levantaram contra a

venda de negros e mulheres como mercadoria, uma luta que foi

igualmente ridicularizada. Os negros e mulheres foram também

considerados como inferiores, e por isso não se enquadravam na

mesma esfera moral e ética, sendo explorados, mortos e

direcionados apenas para a servidão. O fato é que tradições

cultivadas com preconceito e discriminação sempre marcaram a

história da humanidade. Porém, o uso exploratório e indiscriminado

de animais, baseado nesse mesmo preconceito, foi colocado debaixo

dos panos, e por isso deve ser questionado e colocado em questão,

pois não é só um ponto histórico, mas também filosófico. O intuito

deste trabalho é entender a evolução desse processo, seu

funcionamento e como ele se arraigou no cerne do pensamento

ocidental.

Palavras-chave: Especismo. Dominação. Pensamento ocidental.

*Aluno do 3º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Edson Kretle.

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5.4 POSTO, LOGO EXISTO

X SEPEX – Revista Eletrônica

Agosto - 2012

Rogério Wanderley Guasti*

Resumo

Diuturnamente, observo amigos de uma geração cada vez mais

virtual, para a qual não existe vida fora do computador. Digo a eles

que é bom conversar, correr, praticar esporte, caminhar na praia,

namorar, inventar coisas que nunca existiram, pois as redes sociais

são meras commodities (mercadoria, no termo em inglês). Já que,

como bem disse Martha Medeiros, na Revista O Globo, na coluna

Ela Disse, em 25/03/2012: "Se a pessoa está no controle do seu

tempo e não troca o virtual pelo real, está fazendo bom uso da

ferramenta. Mas não tem sido a regra". Ou seja, as pessoas estão tão

preocupadas em existir para os outros, que estão perdendo um

tempo valioso em relação ao que poderiam estar vivendo. Assim, o

que se vê é uma saturação social, na qual a produtividade no

trabalho está caindo progressivamente, por causa do tempo

consumido pelas redes sociais. Eclode, então, a chamada

antropofagia virtual, na qual dois terços dos brasileiros, usuários de

redes sociais, ainda atualizam seus perfis semanalmente; ao

contrário do resto do mundo, onde já se começa a ser articulado um

movimento de desaceleração dessa tara por conexão. Já existem até

centros de recuperação de viciados em internet. Tudo isso por uma

simples razão: existir é uma coisa, viver é outra. A máxima

cartesiana: “Penso, logo existo”, hodiernamente é reavaliada em seu

“dubito, ergo cogito, ergo sum”, pois as pessoas trocaram o verbo

pensar por postar, então, hoje, a expressão correta da razão

ocidental seria: “Posto, logo existo”.

Palavras-chave: Redes sociais. Saturação social. Antropofagia

virtual.

* Aluno do 1º período do curso de Filosofia, coautor Prof. Paulo Cesar Delboni.

32 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.