Revista Universo Pet Ed. 01

Como lidar com o cãozinho em época de fogos de artifícios

Ensaiofotográficotemático

CUIDADOSESPECIAIS

COMO SUPERARA MORTE DO

MELHOR AMIGO

Conheça a históriade ZECA, cachorro

que se aventuroupelo Sul do país na

garupa de uma motoCachorros esportistas, moda inverno,comportamento, cães especiais,cuidados no inverno, doação de sangue

Está com dificuldadEs dE achar o profissional ou EstabElEcimEnto pEt quE procura? Trazemos umalisTa compleTa para você! cuidados médicos, compras, comporTamenTo, esTéTica, hospedagem, enTre ouTros

COPA DOMUNDO

CÃES IDOSOS

PATAS NAESTRADA

E MAIS

GUIA

EDIÇÃO CÃES - SP maio/junho/julho 2010 distribuição gratuita venda proibida www.guiauniversopet.com.br

01Megafonecomunicação

rEV ista

Consulte a programação completa

no site www.anfalpet.org.br

Está chegando um dos mais importantes eventos do mercado pet no País, que vai aproximar as empresas do setor e seus diversos públicos. É o III International Pet Meeting, com 3 dias de programação composta por palestras, feira, pet show e muito mais. Participe. Se você tem animal de estimação, é empresário ou profissional do segmento, essa é uma oportunidade que você não pode perder.Confira a agenda completa do evento:

São Paulo 2010

De 21 a 23 de junho

Aviso importantedo seu melhor amigo:

reserve o mês de junho na sua agenda.

Horário: Local: ESPAÇO FIESP - AV. PAULISTA, 1313 - SÃO PAULO

NegóciosLançamentos

Fóruns técnicos, científicos, moda pet Brasil, de negócios e business vet.

Rodada nacional e internacional com interação e chance de negócios.

Feira com vários fabricantes, empresas do setor e grandes oportunidades.

As últimas novidades e tendências nos diversos segmentos do mercado pet.

21/6 | Segunda-feira

FÓRUM DE NEGÓCIOS | 10h às 17h - Teatro do SesiFÓRUM DE MODA PET BRASIL | 10h às 17h - 10º AndarPET FAIR (aberta ao público) | 10h às 18hII PET SHOW | Desfile Pet Fashion Brazil (aberto ao público) - 12h e 15h30

ProdutosInformação

22/6 | Terça-feira

III RODADA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS | 10h às 18h - 11º AndarFÓRUM TÉCNICO | 10h às 17h - 4º AndarFÓRUM DE NEGÓCIOS | 10h às 17h - Teatro do SesiPET FAIR (aberta ao público) | 10h às 18hII PET SHOW | Desfile Pet Fashion Brazil (aberto ao público) - 12h e 15h30

23/6 | Quarta-feira

FÓRUM CIENTÍFICO | 10h às 17h - 4º AndarFÓRUM BUSINESS VET (Clínica Veterinária) | 10h às 17h - 10º AndarPET FAIR (aberta ao público) | 10h às 18h II PET SHOW | Desfile Pet Fashion Brazil (aberto ao público) - 12h e 15h30

23/6 | Quarta-feira

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Chel ly é uma doberman s impática e mimada. Já aprontou muito quando era mais nova, mas agora, aos nove anos, só pensa em uma boa cama macia e nos petiscos que re-cebe da dona, Carol ina Nicolai , editora desta revista.

qual idade, t razendo dicas relaciona-das à saúde, comportamento, esportes, estét ica, entre outros temas.

Nesta edição do Universo Pet falaremos sobre cães idosos, reunindo informações sobre práticas que contribuem para me-lhorar a qualidade de vida dos velhinhos.

Como vivemos no país do futebol , não poderíamos deixar de abordar a Copa do Mundo. Preparamos um ensaio fo-tográf ico com uma cadel inha que é show de bola!

Você também vai conhecer a histór ia do Zeca, um cãozinho que fez uma via-gem inesquecível ao lado do dono.

Não deixe de ver a seção Adoção. To-das as edições vão dedicar um espaço para os animais que estão à procura de um novo lar .

Espero que goste!

Um bei jo meu e das minhas meninonas,

carolina nicolai, editora

Chelly, a garota da capa

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Editorial

E screver e divulgar informações sobre animais de est imação sempre foi um sonho. Agora, ele está tomando forma por meio

do Universo Pet . Nossas consultoras Chel ly, Thaiga, Victor ia e Nik i ta ( foto) foram as pr incipais responsáveis por esta real ização, nos incent ivando e demonstrando um car inho incondicional em todas as etapas do projeto.

Além de gostarmos de animais , o que nos levou a lançar o Universo Pet foi a percepção de que o mercado es-tava carente de uma publ icação que trouxesse uma l inguagem mais leve e divert ida. Pets nos remetem à alegr ia, companheir ismo e diversão, não? Por que não compart i lhar esses sent imentos em uma revista, tornando-a mais moder-na e atrat iva, e menos técnica? Claro, sem perder, com isso, a ser iedade e o compromisso com a informação.

Nosso objet ivo é auxi l iar você, leitor , a entender um pouco melhor o seu bicho de est imação e a conviver de forma harmoniosa com ele. Para isso, nos preo-cupamos em oferecer um conteúdo de

Turismo 4 Patas

Cão Cidadão

Larissa Rios, idealizadora da Tur ismo 4 Patas,empresa que promove atividades de lazerpara pets e seus donos, or ienta os leitores

sobre como planejar viagens com o bichinho de est ima-ção, além de sugeri r passeios.

Cão em QuadrinhosAs irmãs Ana Carol ina e Manoela Trava Dutra, do site Cão em Quadrinhos, adoram cães e fotografia. O resultado dessa apaixonante mistura pode ser visto nos ensaios fotográficos que real izam para o Universo Pet.

colaboradores

Criada pelo zootecnista Alexandre Rossi , a Cão Cidadão é uma empresa especial izada em adestramento e

comportamento animal . Na coluna“Entendendo o seu cão”, seus especial istas

dão dicas de como se relacionar melhor com o pet.

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nesta edição08 doG nEWs

10 pEt na rEdE

12 cÃEs famosos

14 Guia dE raÇa - aKita

20 a idade chega para todos

EstÉtica E tratamEntos

15 Pet relaxado e de bemcom a vida

cuidados mÉdicos

18 Ai que fr ioooo. . . atchim!

26 Faça do seu cãoum herói

comportamEnto

30 O poder da recompensa

35 Coluna Entendendoo seu cão

compras

16 Moda inverno

57 Guia dE sErViÇos

73 onlinE

74 minha histÓria

EsportE

36 Cachorros esport istas

40 Cão em Quadrinhos -ensaio fotográfico inspiradona Copa do Mundo

turismo

46 Patas na estrada

49 Coluna Tur ismo como seu amigo

protEÇÃo E adoÇÃo

50 Um amigo mais queespecial

52 Cães para adoção

utilidadEs

54 Meu vizinho não aguentamais o meu cachorro

56 Você sabe o que éo Registro Geral Animal?

para sugestões, críticas ou elogios, envie um e-mail [email protected]

expediente

EditoraCarolina Nicolai - MTB 41.595/[email protected]

redaçãoMegafone Comunicaçã[email protected]

marketingMarcelo Gregorin [email protected]

direção de arte e diagramaçãoMegafone Comunicação

colaboradoresPatr icia Tsapatsis (Cão

Cidadão), Ana Carolina e Manoela Trava Dutra (Cão em Quadrinhos), Larissa Rios (Turismo 4 patas)

impressãoBurti

Tiragem reduzida de lançamento: 4.000 exemplares

anunciETelefone: (11) 4063-4058 [email protected]

As informações e imagens contidas nos anúncios, bem como o con-teúdo dos artigos assinados, são

de responsabilidade dos anunciantes e dos autores, respectivamente.

universo pet - Edição são paulo é uma publicação trimestral desenvolvida pela megafone comunicação. cnpJ: 10.825.469/0001-13.

telefone: (11) 4063-8513www.megafonecomunicacao.com.br

Redação: Rua Texas, 635, Brooklin Paulista, São Paulo-SP. CEP 04557-000

Megafonecomunicação

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Pet news

delegacia de proteção ao animal

Jundiaí é a terceira cidade a ganhar uma delegacia de proteção ao animal . Ao todo, já são três unidades policiais especial izadas no atendimento de ca-sos de abusos e maus-tratos contra ani-mais no Estado de São Paulo. A primeira foi inaugurada em Campinas, no f im de março deste ano, e a segunda em Soro-caba, em abri l .

Já para a caminha!

Seu cão dorme dentro ou fora de casa? A pesquisa Radar Pet, real i-zada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústr ia de Produ-tos para Saúde Animal (SINDAN), revela que 23% dos cães dormem no mesmo quarto que os moradores da residência.

brincando com o seu cão: 50 jogos paradivertir você e o seu amigo fiel

As férias de julho estão chegando e alguns donos poderão passar mais tempo ao lado de seus animais de estimação. Nada melhor do que tornar esse momento uma diversão, não é mesmo? O livro Brincando com o seu cão: 50 jogos para divertir você e o seu amigo fiel (128 págs., R$ 22,50, edi-tora Pensamento) traz dicas de jogos seguros e saudáveis para alegrar animais e donos de todas as personalidades. A autora Suellen Dainty indica, ainda, o passo a passo de alguns comandos básicos, como ‘senta’, ‘deita’e ‘f ica’.

DICAS liVro

fique por dentro das novidades do mundo animal

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passEios cãominhada

Todos os domingos (exceto em dias chuvosos), o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo promove uma cãominhada com os animais que abriga em seus canis, como forma de proporcio-nar momentos de diversão e evitar que fiquem estressados. Os voluntários geralmente passeiam com os cães das 10h às 12h, alternando os animais para que todos tenham a chance de se exercitar. Para participar, basta se inscrever previamente pelo telefone (11) 3397-8900/8920

(de segunda a sexta, das 9h às 16h) ou pelo site www.prefeitura.sp.gov.br/probem.

passEios patas na trilha

Que tal passar um dia ao lado de seu cãozinho, desfrutando de belas paisagens naturais? Para quem gosta de uma boa aventura, uma opção pode ser part icipar da 14ª edição do Patas na Tr i lha, organizado pela empresa Tur ismo 4 Patas. O passeio por tr i lhas ecológicas será real izado no dia 19 de junho, das 10h às 16h, no Vale dos Mananciais, que f ica em Juquit iba (SP). As vagas são l imitadas. Reservas pelo telefone (11) 8280-9562 ou pelo e-mail eventos@tur ismo4patas.com.br . Mais informações em www.tur ismo4patas.com.br

mErcado i i i international pet meeting

Entre os dias 21 e 23 de junho, das 10h às 18h, será real izado no Espaço Fiesp, em São Paulo, o I I I International Pet Meeting. O evento, promovido pela Associação Nacional das Empresas Fabricantes de Produtos para Animais de Est imação (Anfalpet), terá em sua pro-gramação fóruns cientí f icos, técnicos e de negócios, além de feira com produtos pet. As inscr ições são gratuitas e l imitadas. Mais informações em www.anfalpet.org.br .

AGENDA

passaporte

Quem tem planos de viajar para o exter ior com o seu pet deve f icar atento. O Ministé-r io da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to informou que pretende fornecer até ju lho deste ano o passaporte para t rânsito de cães e gatos. O documento será individual e int ransfer ível , e regist rará todas as informa-ções zoossanitár ias do animal , como vacinas, t ratamentos e exames cl ín icos. E le poderá ser ut i l izado em subst i tu ição ao cert i f icado sani-tár io internacional e ao atestado de saúde para t rânsito de cães e gatos.

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Petna redeVídeos, notícias e imagens que bombaram na internet nos últimos tempos

trocãodilhoO que não falta no mercado de animais de est imação são os trocadilhos com a palavra cão. Cãominhada, amicão, cãopeonato. De onde vem tanta cr iatividade? O site TroCãoDilho, de Fábio Yabu e Mariana Del la Barba, reúne fotos de estabelecimentos pet com nomes bastante originais . Au Cão Kur, Pet Shop Acãochego, Oh my dog!, são alguns exemplos. acesse e divirta-se: http://trocaodilho.tumblr.com

rindo à toaEngana-se quem pensa que a fel icidade não está nas pequenas coisas. Este cãozinho mostra como é possível se divert i r apenas com um café da manhã.acesse: http://migre.me/daca

bangEste cachorro receberia o Oscar canino, se ele exist isse. Reparem na natural idade com que ele simula sua morte, ao comando do seu diretor .acesse: http://migre.me/dalW

não sou corinthiano. não insista!A el iminação na Libertadores deve ter deixado muitos torcedores corinthianos descontentes com o t ime, mas não tão nervosos quanto este cão.acesse: http://migre.me/dafv

sonecaAgora se concentre. Você está f icando com sono, muito sono. Será que algum cachorro cair ia nesse truque de hipnose? Não sei não!acesse http://migre.me/damq

pEt na rEdE

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Tel: (11) 4063-4058

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ANUNCIEAcesse www.guiauniversopet.com.br e veja nosso mídia kit

Próxima edição:AGOSTO/2010

entender o que se passa na cabeça do animalzinho de estimação não é das tarefas mais fáceis, mas, compreender os cuidados que precisam para ter uma vida saudável e fel iz é um primeiro passo. e nisso podemos ajudar!

com conteúdo leve e design moderno, o universo pet chega ao mercado para au-xi l iar os donos a se relacionarem de forma mais harmoniosa com os seus bichinhos, atendendo as mais diversas necessidades que possam ter em seu dia a dia. além da versão impressa, distr ibuída gratuitamente em pet shops, cl ínicas vete-rinárias, bancas de jornal e por empresas como a cão cidadão e a Turismo 4 patas, a publicação possui ainda uma versão online, disponível para visualização e down-load no site da revista.

O QUEELE ESTÁPENSANDO?

a o longo dos anos, algumas histór ias foram contadas so-bre cachorros valentes e f iéis , que não apenas ajudaram os

donos, como também foram respon-sáveis por importantes feitos. Muitos podem não se lembrar, por exemplo, do cachorro Pickles. Talvez, os mais apai-xonados por futebol se recordem. Esse cãozinho salvou a Copa do Mundo de 1966, real izada na Inglaterra. A taça do mundial havia sido roubada e, ape-sar de toda a operação policial mon-tada para recuperá-la, foi o Pickles que encontrou o local em que o objeto estava escondido, quando passeava com o dono. Voltando um pouco no tempo, mais precisamente no ano de 1924, ou-tra histór ia t inha início. Um exemplo de lealdade e companheir ismo que começou em um bairro de Tóquio, no Japão, e rapidamente se alastrou por todo o país, tornando-se um marco na vida dos japoneses e inspiração para f i lmes e l ivros.

Com apenas dois meses, Hachiko, um cão da raça akita, chegou em Tóquio e se tornou o novo membro da famíl ia do professor universitár io Ueno. Logo, a relação de amizade e confiança entre os dois cresceu. Todos os dias, eles caminhavam juntos até estação de Shibuya, onde o professor pegava o trem para i r à Universidade de Tóquio

sempre ao seu lado

A adaptação americana, dirigida por Lasse Hallström e estrelada por Richard Gere, é o segundo filme lançado sobre a história de Hachiko. Em 1987, o cãozinho foi tema do longa japonês Hachikô monogatari.

cachorros famosos

dar aulas. Curiosamente, no horário e-xato em que o professor retornava do trabalho, “Hachi” se posicionava na saída da estação de trem, para re-cepcioná-lo. Esta situação se repetiu até maio de 1925, quando o professor Ueno faleceu.

Dia após dia, no mesmo horário e local . Durante nove anos, Hachi esperou com muita paciência por um aceno que nun-ca veio. Um últ imo abraço, que nunca foi dado. Ele nunca desist iu . Em 1934, aos 11 anos, Hachiko morreu, mas seu exemplo de f idel idade impressiona a todos até hoje.

Em homenagem ao cão, foi colocada uma estátua de bronze na saída da es-tação de Shibuya, no mesmo local em que ele costuma esperar o dono. Sua histór ia virou referência para a nação japonesa e contr ibuiu para a preser-vação da raça akita que, na época, estava à beira da extinção.

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HACHIKO,O CÃO FIEL

ele dedicou sua vida à espera do dono.a esperança de reencontrá-lo sempre

foi maior do que o fr io, calor ou cansaçotrazido pelo avanço da idade. durante nove

anos, esse cão da raça akita aguardoupor um aceno, que não pôde ser dado

saiba mais sobre a raçaakita na próxima página

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Guia dE raÇas

Akitaorigem: Japão

altura: 61-71 cm

peso: 30-40 kg

longevidade: 10 a 12 anos

preço do fi lhote: r$ 1.000,00a r$ 2.500,00 (com pedigreee michochip)

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“O f i lme [Sempre ao Seu Lado] es-treou no dia 25 de dezembro. No dia seguinte, 26, abri meus e-mails e havia 400 mensagens”, conta Roberto Bezer-ra da Si lva, proprietário do Cani l Mat-suyama, que cr ia cães akita. Segundo ele, a procura pela raça cresceu sig-ni f icativamente após o lançamento do longa-metragem, o que de certa forma é bom para a divulgação do animal, mas também preocupante se o desejo de adquir i- lo for motivado apenas por um impulso.

“Certa vez me l igou uma senhora que-rendo combinar a cor do cachorro com a da estampa do sofá”, revela o dono do cani l , que também é o administrador do site Clube do Akita – O Guardião Japonês. Para evitar problemas futu-ros, é importante real izar uma pesquisa prévia sobre a raça. “Procuro conver-sar com o interessado e informá-lo so-bre os prós e contras do akita. Tam-bém busco saber como o f i lhote será tratado no novo lar” , diz .

Conhecidos por sua grande f idel idade ao dono, os cães akita são originários

do Norte do Japão, onde antigamente costumavam ser usados em r inhas de cachorro e para a caça de animais de grande porte. No Brasi l , sua histór ia é recente. Chegou há 33 anos e, desde então, vem sendo importado.

O akita é um guardião nato, protegen-do de forma ostensiva o lar e as pes-soas que nele moram. Apesar de ser um excelente cão de guarda, ao contrár io de outras raças, como o doberman, por exemplo, não costuma lati r muito, ape-nas quando realmente é necessário ou quer avisar o dono sobre alguma amea-ça iminente. O akita também é bastante higiênico, buscando fazer suas neces-sidades apenas em um local .

Roberto Si lva chama a atenção para os pêlos do animal . Por serem densos, ele recomenda que sejam feitas esco-vações semanais, enquanto o banho pode ser real izado mensalmente. Ele alerta, ainda, para a troca de pêlos, que costuma ser bastante intensa no verão e no inverno. O processo, segun-do o cr iador, pode ser amenizado com uma boa al imentação.

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v ocê já pensou em de ixar seu an ima lz inho aos cu ida-dos de um massote rapeuta? Não são apenas os humanos

que podem des f ru ta r de t ra tamentos te rapêut icos , que propic iam momen-tos de re laxamento e a judam a me-lhora r a qua l idade de v ida . Os bichi-nhos também podem passar por sessões de shiatsu, a romaterapia , re i k i ou até mesmo drenagem l i n fát ica . A massagem real izada em animais segue bas icamente as mesmas di re-t r i zes da prat icada no ser humano. “Uso técnicas de or igem or ientais e ocidentais adaptadas e programadas à part icu lar idade de cada animal . As massagens são real izadas at ravés de movimentos leves ou com maior pressão, de acordo com o objet ivo desejado” , in forma Wal f r ido Barbosa, técnico em Massoterapia, que in ic iou as at iv idades de personal massopets em 2008.

O tempo de cada sessão var ia de acordo com o porte do animal , sen-do indicados 20 minutos para raças pequenas e 30 minutos para animais de médio e grande porte . Será que os cães se comportam bem ou dão t ra-balho? “Deixo-os sempre à vontade no in íc io da sessão e durante a massa-gem, porque alguns cur tem uma sessão cont ínua, out ros preferem parar para levantar , fare jar , est icar e depois con-t inuar a massagem” , avisa Barbosa.

EstÉtica E tratamEntos

Para o massote rapeuta , ma i s conhe-c ido por Tio Wal , a técn ica pode se r usada para out ros f i n s a lém do re-laxamento . “A massagem promove a me lhora na c i rcu lação sangu ínea, au-mentando o f l uxo de nut r ien tes e a ju-dando a remover subs tânc ias tóx icas das cé lu las que são pre jud ic ia i s ao organ i smo . At ravés dos toques regu-la res , podem se r descober tos também inchaços , a l te rações na pe le ou pê lo , ou mesmo nódu los ” .

É impor tante re fo rçar que o massote-rapeuta não subs t i tu i o vete r inár io , podendo atuar , dependendo da ne-cess idade do an ima l , de fo rma con-jun ta . O preço de cada sessão, em domicí l io, varia entre R$ 45 e R$ 65.

Pet relaxadoe de bem com a vida

a massagem pode ajudar . . .

- a d im inu i r a agress iv idade- a l iv ia r dores muscu lares- o funcionamento do sistema digestivo- no t ratamento de ar t r i tes

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Entenda como a massoterapia pode ajudar o seu cãozinho

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puppy angel - pet station (avenida moema, 365 - moe-ma,. Telefone: 11 2935-5750 ) e cãotry club (rua sena madureira, 870 - vila mariana. Telefone: 11 5084-3962) fo

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cuidados mÉdicos

o inverno está chegando e com ele alguns cuida-dos devem ser tomados para que o cão não corra

o r isco de f icar doente. “Os animais domésticos não passam por grandes transformações f ís icas para enfrentar o inverno, por isso precisam de cuida-dos redobrados”, ressalta o veterinário Mario Marcondes, diretor cl ínico do Hospital Veterinário Sena Madureira.

N inguém gosta de passar f r io . Por i sso, procure abr igar o pet em locais secos e afastados de cor rentes de vento. Levá- lo para passear em horár ios mais quentes também é recomendado. Todo cuidado é pouco, pois os cachor-ros também estão su je i tos a doenças respi ratór ias no inverno. “Temos mui tos casos de gr ipe canina ou tosse dos canis , conhecida tecnicamente como t raqueobronqui te in fecciosa canina. Neste caso, devemos ter maior cu i -dado com os f i lhotes” , a ler ta a vete-r inár ia Viv iane Azevedo, do Hospi ta l Veter inár io Santa Inês .

Ai que frioooo...

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O animal com gripe canina apresenta tosse seca aguda, seguida por movi-mentos que lembram os de vômito e en-gasgo. Contagiosa, a doença é trans-mit ida de um animal a outro pelo simples contato. Cães que costumam frequentar ambientes com grande concentração de animais, como por exemplo, canis, parques, hotéis e cl ínicas veterinárias, estão mais propensos a adquir i r a gr ipe. “Evite aglomerações de cães durante o inverno e isole os animais doentes”, re-comenda Viviane.

O melhor é prevenir . Se o cão ainda não est iver protegido contra a gripe canina, vacine-o. O custo gira em torno de R$50.

E os banhos?

Segundo dados da pesquisa Radar Pet, encomendada pela Comissão de Ani-mais de Companhia (Comac), do Sindi-cato Nacional da Indústr ia de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), 55% dos cães tomam banho semanalmente. Mas,

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algumas dicas para o inverno

- Evite abrigar seu cão em ambientes úmidos

- Mantenha-o aquecido. Uma manta pode fazer toda a diferença

- Roupas, lenços e cachecóis também são bem-vindos, pr incipalmente para animais de

pelagem curta. Mas, lembre-se de escolher a numeração correta para o seu animal

- Leve seu cachorro para passear em dias e horários mais quentes

- Não se esqueça: vacine e proteja o seu cão!

- Programe os banhos para os dias e horários mais quentes

- Se for dar o banho em casa, dê prefe-rência para ambientes que possam pro-teger o cão do fr io e do vento

- Use água morna. Tomar banho de água fr ia em pleno inverno não dá!

- Não deixe o cãozinho molhado, ut i l ize o secador

banho sem medo

será que é possível manter essa média em épocas de muito f r io?

No inverno, alguns donos podem f icar em dúvida sobre como higienizar os pets, sem que eles sofram com isso. Nesse período, procure programar os banhos para os dias e horár ios mais quentes . Para animais de pêlo curto, uma alternativa pode estar nos produ-tos que permitem o banho a seco e ajudam a manter o animal h igienizado. “Hoje existem vár ios i tens dessa catego-r ia no mercado. São loções e géis que contêm substâncias capazes de fazer uma l impeza superf icial em qualquer faixa etár ia” , expl ica a veter inár ia Fer-nanda Fragata, do Hospital Veter inár io Sena Madurei ra.

Já para os cães de pelagem longa, o ideal é tentar mantê-los higienizados no intervalo entre os banhos. “Escovar o animal com frequência e fazer a l impeza da região dos olhos e ouvidos regular-mente são atitudes que ajudam”, indica o veterinário Mario Marcondes.

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capa

A idadechega paratodos

o s pelinhos brancos de Shi la não a deixam esconder a idade. No auge de seus 17 anos - em novembro

completará 18, a cadelinha pincher re-cebe muito carinho e atenção dos do-nos. “Todo dia ela come uma fatia de mamão papaia com cereal. No almoço, arroz integral, carne e ração”, conta a professora Luisa Garcia Ferreira, dona da cadelinha. Quando ia completar 16

anos, a pincher teve uma infecção e precisou retirar o útero e o ovário. Luisa explica que, desde então, a Shi la f icou mais quietinha. “Ela não pula mais, não brinca e está f icando cega. Não sei se a queda foi por conta da cirurgia ou pela idade”.

Assim como os humanos, os cães também passam por alterações em seu metabo-l ismo quando envelhecem. “Alguns do-

Eles já correram, pularam e aprontaram as suas. sim, porque todo cão que é cão já roeu um objeto que era o predileto dos donos, quebrou um vaso de flores, ou então, destruiu um sapato esquecido na área de serviço. agora, mais maduros e experientes, oscachorros da “terceira idade” preferem uma boa cama e momentos de sossego

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6 anos

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nos me procuram porque o cão mudou de comportamento. Por exemplo, com uma voltinha no quarteirão ele já fica ofegante. Salvo as devidas proporções, a fisiologia dos cães é igual a nossa. É a mesma coisa que fazer um exame em um adolescente e em um senhor de 60 anos”, explica o veterinário Henry Kanabayashi, da Clínica Veterinária Texas.

A longevidade do cão pode variar de oito a 12 anos, dependendo da raça e porte do animal . Porém, o avanço da medicina veterinária, ampliando as op-ções de tratamentos e oferecendo al-ternativas que, até alguns anos, eram inimagináveis, está contr ibuindo para que o cachorro tenha uma expectativa de vida ainda maior . “O cão não é mais visto apenas como um animal, mas sim como um membro da famíl ia. A dieta al imentar e os cuidados mudaram, assim como as idas ao veterinário se tornaram mais f requentes. Tudo isso contr ibui para a melhoria da qualidade de vida deles”, diz Kanabayashi .

Chanel e Otto reforçam a teoria de que

Chel ly, a garota da capa, é uma do-berman de nove anos, que já está sentindo o peso da idade. Passou re-centemente por uma cirurgia para a re-t i rada de um tumor e atualmente briga contra um câncer.

Com a correr ia do dia a dia, às vezes f ica dif íci l para os donos notarem o processo gradual de envelhecimento de seu cachorro. Acompanhe pelas fotos da Chel ly, como suas feições se modif icaram em questão de três anos.

passagem do tempo

os cães estão vivendo mais . A cadela Chanel viveu até os 21 anos em Nova Iorque, nos Estados Unidos, enquanto Otto morou até os 20 anos no Reino Uni-do. Ambos são dachshunds e su-peraram a média de vida de 13 anos, est imada para a raça. O marco dos dois cães, que faleceram recentemente, foi parar até no Livro dos Recordes, na categoria Cães Mais Velhos do Mundo.

cuidados especiais Quase sem dentes e enxergando muito pouco, hoje Shi la exige cuidados espe-ciais . “Ela não sai mais na rua para pas-sear e fazer as necessidades. Costuma acordar entre 2h e 3h da amanhã e f ica andando pela casa”, conta Luisa.

Com o avanço da idade, os donos de-vem ficar atentos a algumas doenças geriátricas que costumam acometer os animais, caso da insuficiência renal, pro-blemas cardíacos, de coluna, nas articu-lações, catarata e o diabetes. “É impor-tante prestar atenção a qualquer alte-ração que não seja comum no dia a dia

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do animal. Por exemplo, se o cão está se can-sando com facilidade, se bebe muita água, falta de apetite”, indica Kanabayashi.

Oferecer uma dieta balanceada para o pet também é fundamental . Segundo a ve-ter inária da Vetni l , Isabel la Vincoletto, o dono deve optar por al imentos mais ten-ros e de fáci l mastigação. “Na velhice, os animais tendem a apresentar uma diminuição da massa muscular e, muitas vezes, se tornam

obesos, mostrando a necessidade de uma alimentação com uma quantidade ade-quada de proteínas de alta qualidade para minimizar as perdas das reservas de proteína do organismo”, informa Isabella, que também reforça a necessidade da prática de atividades físicas regulares. “A manutenção do peso corporal é um dos fatores determinantes para a pre-venção de artrites e artroses”.

Outro cuidado pouco lembrado é com a higiene bucal, que deve ser feita em cães de qualquer faixa etária. De acor-do com Kanabayashi , a higienização deve começar cedo, para evitar com-pl icações futuras. “A boca tem mais bac-térias do que o reto do animal. Deve-se ter muito cuidado, pois o acúmulo de tár-taro pode ser prejudicial para a saúde do cão, podendo acarretar, inclusive, em problemas cardíacos”.

Mais importante do que buscar a longevi-dade do cão, é fazer com que ele viva com qualidade. Cuidados com a saúde e a alimentação são essenciais para a garantia de uma velhice equilibrada.

6 anos

9 anos

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A pincher Shi la completará 18anos em novembro

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A perda de uma pessoa amada, ou mesmo de um animal de estimação, que faz parte do nosso cotidiano, é uma das experiên-cias mais intensamente dolorosas que sofremos. Há uma tendência a subesti-mar quão aflitiva e desnorteante ela é, e quanto tempo perdura a aflição causada por essa perda. Há também os que acre-ditam que a pessoa normal e sadia pode e deve superar essa perda, não só de maneira rápida, como também total.

Cada pessoa l ida de uma forma frente à perda de um animal de estimação, dependendo do vínculo de afeto que foi estabelecido entre ambos. No caso específ ico de crianças, quando perdem um animal de estimação, por exemplo, é necessário que ela possa se sentir aco-lhida e compreendida, porque muitas vezes a criança se sente culpada pela morte. É de extrema importância que os pais estejam atentos ao comportamento da criança após a perda, pois ela pode estar manifestando seu sofr imento, por exemplo, indo mal na escola, mostran-

O difícil adeus

do comportamentos agressivos ou de tr isteza intensa, recusando-se a brincar, enfim, em mudanças comportamentais. É realmente difícil dizer como cada família reagirá frente à perda de um animal de estimação. Algumas procuram logo preencher este vazio, substituindo aquele animal por outro. Outras famílias se recusam a ter outro animal, e assim se apegarem tanto, com medo de sofrer outra perda. E há ainda famílias que nem querem ter um animal de estimação em casa, justamente prevendo a dor da per-da, caso isso ocorra, para não sofrerem.

O importante é podermos viver cada momento de nossas vidas, assim como nosso sábio Gonzaguinha dizia: “viver e não ter a vergonha de ser fel iz” . Pois, não sabemos o que poderá nos aconte-cer amanhã. Por isso, sugiro que as pes-soas possam expressar seus sentimentos de afeto, ternura, carinho, por quem quer que seja, e viver intensamente cada dia.

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Despedir-se de um amigo de quem se gosta não é fácil . A medicina veterinária evoluiu bastante, mas não a ponto de fazer com que os companheiros de quatro patas possam viver o suficiente para seguir ao lado de seus donos por um tempo superior ao que já pas-sam. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida do brasileiro, hoje, ao nascer, é de aproximadamente 72 anos. A de um cachorro, 12. Ou seja, são muitos anos de convivência, o que pode significar um sofrimento intenso na hora de dizer adeus ao se perder um bichinho de esti-mação, que muitas vezes, faz parte do contexto da família

Por Si lvana Lavechia*

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*silvana lavechia (CRP 59.132) é Psicóloga Clín ica, Professora Docente da Discipl ina Psicologia da Vida Adulta e Matur idade do Centro Educacional Anhanguera - Santo André, com especia-l ização em Psicossomática e Pós-Graduanda em Psicologia do Envelhecimento, pelo Hospital das Cl ín icas. E-mai l : s i [email protected]

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cuidados mÉdicos

salvar a vida de outros cães pode ser fácil e bastante rápi-do. Francesco, labrador de quatro anos, sabe muito bem

disso. Talvez seja por isso que, ciente de sua responsabilidade, mantém o mesmo bom humor ao visitar o hospital veterinário anhembi morumbi. o cão-zinho é doador de sangue assíduo há mais de três anos. medo? Que nada! marina ramos, a dona de Francesco, garante que ele não fica amedronta-do. “ele adora todo mundo”, diz.

Faça do seu cão

um herói

Marina Ramos e o labrador Francesco, doador de sangue há mais de três anos

para fazer o bem, bastam apenas alguns minutos. Tempo que pode fazer a diferen-ça para animais anêmicos, acidentados, que passaram por cirurgia ou apresentam outros quadros. “certa vez uma cade-la estava praticamente imóvel na maca e os donos choravam desesperados. eu vi quando colocaram a bolsa nela e fui lá acompanhar o processo. eu então co-mecei a falar com a cadela, disse que ela estava recebendo sangue de um cão muito arteiro, cheio de energia e que ela tinha que reagir. nesse momento, ela abriu os olhos e em seguida levantou a cabeça. Foi uma festa!”, lembra marina.

o banco de sangue canino, assim como o dos humanos, sofre com a carência de doadores. “conseguimos atender 70% da demanda por trans-fusão. ou seja, 30% dos cães acabam morrendo por falta de sangue”, explica o veterinário márcio pereira, respon-sável pelo banco de sangue do hospi-

tal veterinário anhembi morumbi, que conta atualmente com 300 cães ca-dastrados em seu banco de doadores, mas, entre 50 e 60 assíduos.

no hemovet, laboratório e centro de hemoterapia veterinária, a situação é a mesma. “nossa média de atendimento é de 200 bolsas de sangue por mês. a quantidade não é suficiente para atender a demanda, pois ainda não conseguimos disponibil izar bolsas de sangue para todos os animais que ne-

cessitam”, informa a veterinária simone gonçalves, responsável pelo banco de sangue do hemovet.

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a fal ta de conhecimento e o receio de que o animal sof ra durante o pro-

”com uma bolsa de sangue, podemos ajudar

três animais diferentes” Simone Gonçalves, veter inária responsável

pelo banco de sangue do Hemovet

quem pode doar?

Cães de temperamento dócil , com mais de 27 Kg, idade entre 1 e 8 anos, vacinados e vermifugados.

processo

A avaliação do cão doador é feita em duas etapas: na primeira, é analisada sua condição f ís ica e quantidade de glóbulos vermelhos. Os animais que est iverem den-tro da normalidade, passam para o está-gio seguinte, em que é feito um hemograma completo, contagem de plaquetas, avalia-ção das funções hepáticas e renais, além de exames bioquímicos. Os exames são rea-l izados gratuitamente.

Volume de sangue e periodicidade das doações

Os cães podem doar 20 mL de sangue por kg, a cada dois meses.

após a doação de sangue

O processo é indolor para os cães, que ra-ramente passam mal após doarem sangue.

como doar

hemovet - Entrar em contato pelo telefone (11) 2918-8050 ou pelo e-mail [email protected], para agendar um dia e horário.

hospital Veterinário anhembi morumbi - O cadastro do cão doador pode ser feito na própria recepção do hospital , ou então, pelo telefone ou internet. O Hospital Vete-r inário Anhembi Morumbi f ica à rua Conse-lheiro Lafaiete, 64, Brás. Informações pelo telefone: (11) 6090-4693.

o que vocêprecisa saber

cesso são alguns dos fatores que l im i-tam a ampl iação do número de cães doadores . “os bancos de sangue foram cr iados entre quatro e cinco anos, ass im, mui tas pessoas ainda não conhecem o procedimento”, argumen-ta perei ra . para simone, a correr ia do dia a dia também é um impedit ivo. “o propr ietár io não consegue disponibi-l izar de um tempo para levar o ani-mal para doar sangue, que é um pro-cedimento totalmente isento de r i scos para o animal” , diz .

marina, por exemplo, não conhecia essa prática até que uma amiga a incenti-vou a participar. “Fui a uma campanha de doação de sangue no parque do ibirapuera e as explicações que me de-ram foram bastante esclarecedoras. não fiquei com medo de levar meu cachorro para doar sangue”, comenta a dona do Francesco, cão que doa sangue entre três e quarto vezes ao ano.

além de fazer caridade, a vantagem de ser um cão doador é o fato de passar gratuitamente por uma série de exames periódicos. isso possibilita a descoberta de doenças precocemente, o que con-tribui para uma maior chance de cura. “são raros os cães que passam mal após doarem sangue”, esclarece pereira. “a única recomendação é que os donos evitem que os cães tenham movimentos abruptos e tomem cuidado com a guia, em caso do animal ter retirado sangue da jugular”, acrescenta o veterinário.

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meu cão precisoude transfusãoL i l i ca e Jade são duas cade l i nhas que f i ca ram doen tes e p rec i sa ram con ta r com a so l ida r iedade de ou t ro cão pa ra poderem l u ta r pe la v ida . Tra je tó r ia s d i fe ren tes que se c ruza ram na necess idade de uma t rans f u são de sangue .

Isabel de Almeida resgatou Lil ica quan-do ela tinha apenas dois meses. Depois de três semanas, a cadela começou a apresentar hemorragia nasal e foi cons-tatado que ela t inha problemas na produção de hemocomponentes. Li l ica precisou receber 40 transfusões de sangue, além dos 19 comprimidos que consumia diariamente. Dez meses de-pois de iniciar o tratamento, a cadeli-nha não resist iu e acabou falecendo em dezembro de 2008.

A experiência que passou com Li l ica e a importância que as transfusões t iver-am para a vida de sua cachorr inha

impuls ionaram Isabel a cr iar a comuni-dade “Doação de sangue Cães & Ga-tos” no Orkut . “ Já presenciei vários cães doando sangue. Eles são muito ativos, até parece que sabem da responsabil i-dade que têm. Infel izmente, não só os cães têm dif iculdade. Gatos e outros animais, como os cavalos, têm ainda mais problemas para encontrar doa-dores”, ressalta Isabel .

Jade é uma poodle de oito anos, que acabou desenvolvendo uma anemia hemolít ica autoimune após tomar uma vacina contra a raiva. “Moramos em um sobrado e, certa vez, Jade estava su-bindo a escada, parou no últ imo degrau e desmaiou. Ela parecia muito f raca”, conta Sandra Granado, proprietária da cachorr inha. Em apenas seis dias, a poodle precisou passar por quatro transfusões de sangue, um susto para a dona que, até então, desconhecia o procedimento. “Sem a transfusão talvez ela não t ivesse resist ido. Foi muito im-portante”, conta a dona da Jade, que passa bem.

A poodle Jade precisou receber quatro transfusões de sangue em apenas seis dias

Lilica, ao lado dos donos Luis e Isabel

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Entender o comportamento do cão e aprender a direcionar seus instintos para ações positivas são passos importantes

para a construção de uma relação saudável com o pet. nem sempre é fácil, exige muita paciência e disciplina do

dono. mas, os resultados são recompensadores

O poder da recompensa

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n ick é um golden retr iever de um ano que, segundo a dona, a estudante de veterinária Cecí-l ia Souza, “é um cr ianção”. Por

onde passa é acompanhado por um rastro de destruição, que inclui obje-tos mordidos e quebrados. Nick não faz por mal, ao contrár io, quer br incar. “Ele sempre foi muito agitado e desastrado. Passava pela casa como um furacão, derrubando tudo. E tudo que caia no chão ou ele conseguia alcançar era dele”, conta Cecíl ia, que o adotou quando ele t inha seis meses, após a an-t iga famíl ia não conseguir mais mantê-lo em um apartamento, por conta de toda a energia que ele esbanjava.

Frequentemente, o desejo de adquir i r um animal de est imação se sobrepõe à importância da pesquisa sobre as ca-racteríst icas e o temperamento da raça. A escolha de um cãozinho hiperativo, como o Nick, por exemplo, pode ser

“Eu tinha perdido minha carteira. procurei pela casa e não achava de jeito nenhum. passei horas procurando e nada. Já tinha aceitado o fato que ela devia ter caído do meu bolso na rua. quando cheguei em casa, deixei meu golden vir até o quin-tal da frente e ele começou a correr feito um lou-co como sempre, cheirando tudo. daqui a pouco, eu o vejo com alguma coisa na boca e, quando vou ver, é a minha carteira! ao invés de fugir com ela na boca, como ele normalmente faz quando pega algo que não deve, ele veio até mim e me entregou, de boa vontade! acabou que ela tinha caído do meu bolso no quintal, no caminho entre o portão e a casa, no meio das plantas. só ele para achar a tempo. Já estava indo cancelar os cartões e pedir segunda via de tudo”

cecília souza , dona do agitado golden retr iever nick

Nick e eu

senta

Ensinar alguns comandos para o cãozinho pode ser bastante divertido, mas lembre-se que é necessário ter paciência e res-peitar o tempo de cada cachorro.

Mostre ao cão um petisco ou objeto que ele goste bastante, e o posicione acima da cabeça dele.

Mantenha a sua mão na mesma posição, acompanhando o animal caso ele caminhe para traz ou se afaste. O obje-t ivo é induzi- lo a sentar .

Assim que ele se sentar, o recompense. Repita a ação, mas sem dizer o co-mando ‘senta’ , que deverá ser usado apenas quando o cão passar a fazer a associação rápida da ação.

Quando perceber que o cachorro já compreende o gesto, uti l ize o comando ‘senta’, antes de erguer a recompensa.

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Dicas e truques

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confl i tante para uma famíl ia que busca um animal mais t ranqui lo. Respeitar as característ icas natas de cada raça é fundamental para um bom relaciona-mento com o pet, além de auxi l iar no adestramento.

“A chave para a ques tão es tá na canal i zação de ins t in tos . O que de-vemos fazer é most ra r para o cão o momento e a mane i ra cor re ta para fazer uso de les . Caso não tenha essa poss ib i l idade, o cachor ro cer tamente va i canal i za r os ins t in tos em compor-tamentos não adequados” , esc la rece Leonardo Ogata, espec ia l i s ta em compor tamento an ima l da Tudo de Cão e adest rador há o i to anos .

E foi o que Cecíl ia tentou fazer com Nick. Mesmo alertada sobre o comporta-mento agitado do golden retr iever, ela resolveu aceitar o desafio. “Eu sempre fui a favor do adestramento com reforço posit ivo, sem punições fís icas. É mais tra-balhoso, mas muito mais compensador. Você precisa saber o que está fazendo ou não terá resultados posit ivos e vai se frustrar com o método”, explica.

No início, a estudante conta que f icou um pouco perdida diante dos compor-tamentos de Nick, mas com o tempo con-seguiu cr iar seus próprios métodos para l idar com cada caso. “Tive que ti rar os objetos do alcance dele e mantê-lo dis-traído com brinquedos próprios. Um cão destrut ivo normalmente é um cão que está entediado. Para resolver o pro-blema, precisei manter uma rotina. Muito exercício, passeios na rua, distrações, br inquedos e gastar a energia” .

Para que o adestramento possa ser ef i-caz, não basta apenas que o cão seja treinado, mas que os donos também part icipem e aprendam a l idar com o animal e a preservar os ensinamentos. ”Assim como as pessoas, os cães de-

O adestrador Leonardo Ogata e a border col l ie Meg

vem ser educados do dia que nascem ao dia que morrem. A melhor maneira de fazer isso é, sem dúvida, através da educação do dono. Da mesma maneira que os pais estudam e aprendem a edu-car os f i lhos, os donos deveriam fazer o mesmo ao adquir i r um cão”, aconselha o adestrador Ogata.

O desaf io de ens inar Nick cont inua, mas Cecí l ia conseguiu t i rar uma boa l ição da exper iência . “É engraçado ver o quanto e le me ens inou . Graças a e le ser incr ive lmente mal comportado, pude l idar com todos os hábi tos ru ins e aprender as técnicas para resolver os problemas” , d iz .

Ogata acredita que o adestramento não deve ser usado apenas para re-solver problemas. “Devemos encará-lo como uma forma de permit i r que o cão viva em harmonia com a sociedade, pro-movendo uma social ização adequada, ensinado-o a conviver com outros cães, pessoas e ambientes diferentes” .

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No caso dos f i lhotes, é natural que se assustem. Porém, a reação do dono fará toda a diferença para o susto não virar um trauma. Evite pegá-lo no colo, pois isso passa a ideia de perigo. Ao contrár io, br inque com ele e ofereça um petisco bem gostoso.

Com os cachorros que já estão trauma-tizados, essa atitude ajudará a não re-forçar ainda mais o medo. No entanto, não resolverá o problema, pois o pâni-co já existe. Com eles o ideal é fazer uma dessensibi l ização, ou seja, torná-los insensíveis a esses barulhos.

Este processo deve começar devagar e com um estímulo bem pequeno. Pegue um estal inho – também conhecido como bir ibinha – enrole-o numa toalha grossa e aperte para que ele estoure dentro da toalha, com o som abafado. Então, associe este barulho a algo que o ca-chorro goste muito – petisco, br inquedo, carinho. A ideia é i r aumentando o es-tímulo gradativamente, desenrolando a toalha até conseguir estourar a bir ibi-nha no chão e o animal não se assustar . Além dos estal inhos, é possível encon-

Medo de fogos de artifício:como resolver este problema?

* patricia Tsapatsis é adestradora e consultora comportamental da cão cidadão, empresa do zootecnista Alexandre Rossi , especial ista em adestramento e comportamento animal .

t rar em pet shops, CDs com barulhos de rojões. Este procedimento pode levar dias, semanas ou até meses! Em alguns casos não é possível ext inguir o medo por completo, mas é importante não ter pressa, respeitar o l imite do cachorro e não desist i r do treino.

Acostumar o cão a aceitar f icar com algodão nos ouvidos também pode ajudar. Peça a um veterinário de sua confi-ança para orientá-lo sobre como enrolar o algodão e qual o tamanho ideal para o ouvido de seu cachorro.

Caso o cão precise f icar sozinho du-rante um jogo do Brasi l , por exemplo, o uso de medicamentos pode ser consi-derado, pois mesmo que ele esteja me-lhorando com o treino, um novo trauma pode reverter tudo. Mais uma vez, con-te com o veterinário para a escolha do medicamento adequado. Lembre-se: é importantíss imo que a medicação seja testada antes, numa situação tranqui la, para se cert i f icar de como o cachorro reagirá com o remédio, já que, muitas vezes, um calmante pode ter efeito contrár io e super excitar o animal .

Jogos de futebol são sinônimo de muita comemoração. . .e rojões. Ain-da mais em época de Copa do Mundo. O problema é que muitos cães morrem de medo de fogos de art i f ício. Por isso, é fundamental se preparar para l idar com esta situação.

por paTricia TsapaTsis*

ENTENDENDO O SEU CÃOcoluna

Cachorrosesportistas

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eles surfam, andam de skate, torcem por t imes de futebol. conheça alguns cães que não se contentam em brincarapenas com a bolinha

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Cachorrosesportistas

RICOCHET /// a surfista solidária

Ricochet Ricki é uma golden retr iever que adora pegar on-das. Isto mesmo, nada de brinquedos comuns. O que ela prefere mesmo é uma boa prancha de surfe. A cachorr inha foi t reinada para auxi l iar pessoas com necessidades es-peciais, como parte de um programa criado por uma ONG de San Diego, nos Estados Unidos. Mas, como parecia estar mais interessada em perseguir pássaros, acabou mudando de função e passou a ajudar pes-soas por meio do esporte.

Com o i to semanas de idade, R icochet já t re inava bodyboard em uma p i sc ina in fan-t i l . Ho je e la par t ic ipa de campeonatos de su r fe can ino , a judando a levantar fundos que benef ic iam pessoas e at le tas com necess idades espec ia i s , an ima i s de es-t imação, ent re out ras causas . A go lden re t r iever chegou a ar recadar 22 m i l dó la res , em apenas o i to meses .

O vídeo contando sua história já recebeu mais de 2,2 milhões de visitas. Acesse: http://migre.me/I91i

TILLMAN /// o cão skatista

Ti l lman se orgulha de ser um dos melhores, se não o melhor cão skat ista do mundo. O bul-

dogue inglês de cinco anos vive na Cal i fornia, Estados Unidos, e não se contenta apenas com a

prát ica do skate, não. Ele também faz snowboarding e sk imboarding, esporte que mistura skate com sur fe.

Ti l lman é considerado o cão skat ista mais rápido do mundo pela World Records Academy, tendo percorr ido

um t rajeto de 100 metros em apenas 19.678 segundos. Hoje é f igur inha car imbada em programas de televisão,

comerciais e eventos americanos.

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BIRIBA /// o craque canino

Bir iba foi um cão vira-lata que se tornou amuleto da sorte do Botafogo, t ime carioca. Sua histór ia com o

clube começa em 1948, quando o cachorr inho não con-teve a euforia e invadiu o campo para comemorar a vitór ia

de 10 a 2 sobre o Madureira. O presidente do Botafogo na época, Carl i to Rocha, muito superst icioso, resolveu adotar

o animal como mascote, levando-o para todas as part idas seguintes do campeonato carioca.

O mascote, que pertencia ao ex-zagueiro do time, Macaé, era real-mente tratado como membro da equipe, tendo inclusive se concen-

trado com os demais jogadores em um hotel.

Coincidentemente, com a presença do pé-quente Bir iba no banco de reservas, o Botafogo conseguiu 17 vitór ias e dois empates no campeo-

nato, conquistando o título carioca de 1948, pós 13 anos de espera.

A fama do cãozinho era tão grande, que o Botafogo chegou a ter as co-tas em dólares aumentadas em excursões para o exter ior, em função de uma

cláusula que exigia a presença de Bir iba.

OPEE /// cachorro emalta velocidade

Opee é um pastor austral iano de muita coragem. O cãozinho de oito anos part icipa desde novembro de 2005 de corr idas de moto-cross ao lado de seu dono, Mike Schelin. Opee parece gostar. Desde então já foram mais de 10 participações em competições nos Estados Unidos e até no México.

Mas, não se preocupe, porque Opee usa capacete e demais equipamen-tos de segurança. Ainda bem, porque o cãozinho aventureiro e o dono cor-rem com uma velocidade aproximada de 193 Km/h, saltam perto 13,7 metros e enfrentam muita lama. Entre as competições que a dupla já part icipou, está a Baja 500, prova que é real izada no deserto. Opee foi o primeiro cachorro da histór ia a conseguir o feito.

A paixão dos dois pelo esporte, no entanto, vai além das competições. Eles tam-bém mantêm uma espécie de clube de orientação sobre o motociclismo, onde ensinam crianças autistas e com outras necessidades especiais.

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para sempre cachorro

nossa primeira paixão são os cães e, a segunda, fo-tografá-los. adoramos a sinceridade desses animais e o quanto eles ficam à vontade em frente a câmera. Eter-nizamos momentos em imagens criativas e espontâneas, contando a história de um cão e mostrando sua perso-nalidade através delas.

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Jaguarão

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São José do No

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Patas na estrada

a tenção ao checkl ist : moto, ok ! Barraca de camping, ok ! Zeca e seus equipamentos de segurança, ok ! Feverei ro de

2010. Tinha início a pr imeira grande aventura do professor Maurício Mura-matsu ao lado do seu f iel amigo Zeca, um cão da raça pastor de shet land, de cinco anos. Juntos, eles já viajaram para regiões próximas a Camanducaia (MG), cidade em que moram, mas sem-pre em passeios curtos . Muramatsu é apaixonado por motos e, sob duas rodas, já viajou para o de-serto do Atacama, no Chile, e Machu Picchu, no Peru. Quando dois amigos o convidaram para conhecer Carrera Austral, no Chile, e sua esposa não quis acompanhá-lo, ele não pensou duas vezes e resolveu levar o cão. “Meu ami-go queria fazer um trajeto que entraria e sair ia de muitos países. Como esta-va com o Zeca, a cada país que eu

entrasse, teria que pedir autorização do Ministério da Agricultura. Por isso, resolvemos fazer viagens separadas e nos encontrarmos depois”, conta.

Saindo de Camanducaia, Muramatsu e Zeca seguiram para Curitiba, onde passaram dois dias e conheceram os parques Tingui e Tanguá, além da Ópera de Arame. De lá, os dois foram para Gramado, e depois Pelotas. Foi nesta cidade que Muramatsu acabou perdendo a barraca de camping e comprometendo a viagem. “A minha barraca, usada pouquíssimas vezes, resolveu nos abandonar em Pelotas, quando estava correndo para achar uma vaga em algum lugar para mim e, principalmente, para o Zeca. Um senhor nos avisou, cerca de alguns quilômetros à frente. Voltamos correndo, mas não encontramos mais nada”. De Pelotas, a dupla partiu para o município de Rio Grande e terminaram a viagem no Chuí.

viajar com o dono pode ser uma aventura para os animais de estimação, ainda mais quando for na garupa de uma moto

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“A ideia é que a v iagem durasse de 30 a 35 dias , mas acabou sendo rea-l izada em 10 dias . Acho que o Zeca se diver t iu mui to” , conta o professor . A dupla percor reu cerca de 4 mi l km e colecionou mui tas h i s tór ias . “Lá no R io Grande, eu amar re i o Zeca em uma l i -xe i ra de um posto de gasol ina, para i r a uma lo ja de conveniência . Como es-tava quente, havia mui tos besouros e, de repente, um pousou no Zeca e e le saiu cor rendo. Eu saí da lo ja cor rendo também, com o ref r igerante na mão” , re lembra Muramatsu .

Para quem está pensando em viajar com o cãozinho, o professor recomenda planejar o trajeto com antecedência. “Viagem para mim tem que ter plane-

jamento e, para viajar com o Zeca eu t ive que i r além. Pensei em lugares que ele gostaria de i r e que nós pudéssemos f icar juntos” .

Entre os itens que não podem faltar no plano de viagem, estão os hoteis e restaurantes que aceitam animais . Mu-ramatsu informa que teve dif iculdade para encontrar estabelecimentos que permit issem a entrada de cachorros.

Outro ponto importante quando se está viajando com o animal, segundo Mu-ramatsu, é se certi f icar que o bichinho está gostando da viagem. “Fiquei aten-to com o Zeca para ver se ele estava gostando ou não. Não queria forçá-lo a fazer nada que ele pudesse não gos-tar”, acrescenta o professor, que já está pensando na próxima viagem. “Minha in-tenção era ir para o Jalapão, no Tocan-tins. Acho que o Zeca ir ia gostar” .O professor Maurício Muramatsu

viajou durante 10 dias para o Sul do Brasi l , ao lado de Zeca

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O primeiro passo é veri f icar o estado de saúde do pet e colocar em ordem a carteira de vacinação dele. Se est iver tudo OK e, de preferência, com o aval do veterinário de sua confiança, s iga para a escolha do destino.

Animais são oficialmente proibidos em quase todas as praias do l i toral brasi-lei ro, o que fará com que alguns frequen-tadores não os veja com bons olhos. Mas, se esta é a única opção, f ique atento para que a presença de vocês não seja incoveniente e com os efeitos do sol sob o seu animal . Mas, se prefer i r o campo ou montanha, prepare-se para conviver intensamente com a natureza e saiba que os hotéis-fazenda são maio-r ia entre as opções de hospedagem pet f r iendly. Bingo!

Seguinte: a reserva do hotel . Pref i ra aqueles que dispõem de área verde para que o bichinho possa est icar as patinhas e veri f ique se os quartos são grandes o suf iciente para acomodá-lo. Confi rme se o seu animal é bem-vindo e respeite as normas estabelecidas para a aceitação do pet. Mantenha a l impe-za dos locais e seja responsável . Não se esqueça da bagagem do pet com

DICAS PARA UM TURISTAANIMAL DE PRIMEIRA VIAGEM

* larissa rios é turismóloga, produtora de eventos e proprietária do portal turismo 4 patas, empresa que promove atividades de lazer para pets e seus donos.

os pertences prefer idos, como cama, comedouros e brinquedos. E, claro, a ração, em quantidade suf iciente.

Se o trajeto for de carro atente às nor-mas de segurança para o transporte do animal . Caixas de transporte, grades ou cintos de segurança para pets devem ser adotados, pois, além do r isco de acidentes, deixá-lo solto é conside-rado infração pelo Código de Trânsito Brasi lei ro. Programe paradas para que ele possa fazer as suas necessidades e mantenha-o sempre hidratado. Agora, se a viagem for de avião, veri f ique as normas e tar i fas específ icas da com-panhia aérea. Viagens internacionais exigem o Cert i f icado Zoossanitár io In-ternacional (CZI) e, em alguns casos, período de quarentena.

Chegando lá, mantenha a rotina de al imentação e necessidades do seu animal e s iga as normas de boa con-vivência. Dessa forma, você e o seu pet serão sempre bem-vindos.

Pronto! Depois de seguir estas dicas e programar tudo direitinho, é só curtir a via-gem ao lado do seu “companheirão”!! !

v ocê vai viajar e nem pensa na possibi l idade de deixar o seu pet, mas sua cabeça está cheia de dúvidas. Onde i r? Onde se hospedar? Como evitar “surpresas” du-rante a viagem? Calma! Alguns cuidados e dicas a seguir podem ajudar.

TURISMO COM SEU AMIGOcoluna

por larissa rios*

Um amigo maisque especial

e les também dão car inho, abanam o rabo e gostam de agradar o dono. Cont inuam sendo os amigos f ié i s de sempre, mas de uma forma especial . São cães velh inhos , sem a v isão ou com alguma def ic iência f í s ica, v í t imas do abandono ou de maus-t ratos de donos i r responsáveis . An imais batalha-

dores , que esperam por uma nova oportun idade para serem fe l izes

protEÇÃo E adoÇÃo

sensibi l izar e est imular a adoção de pets especiais . “As pessoas estão ado-tando”, conta Arlete.

A S.A.V.A trabalha em defesa dos animais há seis anos e é formada por uma rede de 15 tutores independentes, além de protetores rotativos. Cada voluntário é

“se o ser humano discrimina a si próprio, imagine o que não faz com os animais” Arlete Mart inez, fundadora da ONG S.A.V.A.

Nem sempre é fáci l conseguir outro lar para pets com deficiência. Às vezes, o medo de ter um animalzinho com ne-cessidades especiais em casa fala mais alto. A ONG S.A.V.A real iza um trabalho pioneiro com animais especiais desde 2009, em São Paulo. A cada dois me-

o evento foi a grande demanda de animais abandonados e o preconceito que esses bichinhos geralmente sofrem. “Se o ser humano discr imina a si próprio, imagine o que não faz com os animais” , diz . Graças às feiras e ao trabalho que vem real izando, a ONG tem conseguido

ses, ela promove uma feira de adoção sob o lema “Não seja indiferente, adote um animal deficiente”, reunindo cerca de 20 cães e gatos com algum t ipo de necessidade especial .

Segundo a fundadora da ONG, Ar lete Mart inez, o que os motivou a real izar

50

A próxima feira de animais especiais organizada pela S.A.V.A será rea-l izada no dia 26 de junho, das 12h às 16h, no Pet Shop Tancredo Dogs, que f ica na avenida Presidente Tan-credo Neves, 580, Ipiranga.

Para adotar um animal, é necessário ser maior de 21 anos, apresentar RG e CPF, além de assinar um termo de responsabil idade.

mais informações emwww.sava.org.br

Feira deanimais especiais

responsável pelo seu animal, mantendo-o em suas casas ou em lares provisórios. Atualmente, a ONG abriga entre 255 a 330 animais.

Arlete, que há anos está envolvida com a causa animal, conta que já presenciou de tudo ruas. “Existem donos que pre-ferem abandonar a encontrar um novo lar para o cão. Nas ruas, encontramos principalmente cães de grande porte”, comenta a tutora, que acredita que a compra impulsiva contribui ainda mais para o abandono de animais. “Muitos querem fi lhotes e, quando eles crescem e começam a dar trabalho ou se tornam feios, resolvem abandoná-los. Algumas pessoas também compram para agradar o fi lho. O custo de um animal é muito caro hoje, tem vacina, alimentação”.

E o que fazer para evitar o abandono?

Para Arlete, apenas uma campanha de massa ajudaria a conscientizar a popu-lação sobre a importância da posse responsável . “Falta mais or ientação nas escolas. Além disso, as pessoas de-vem ser alertadas para castrarem seus animais . A castração é extremamente necessária”, avisa.

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protEÇÃo E adoÇÃoprotEÇÃo E adoÇÃo

Cãespara adoçãonesta edição, o universo pet traz alguns cãezinhos daonG s.a.V.a disponíveispara a adoção

nEGuinho

castrado e dócil

raÇa: SRD

idadE: 1 ano

dEficiÊncia:não tem as duas patinhasdianteiras, mas conseguese locomover comas traseiras

contato: Dra. Gisele - (11) 8396-9892 / 4215-9894 ou gisel lepi leggi@gmail .com

dÓris

castrada, dócil eamorosa

raÇa: SRD

idadE: 3 ano

dEficiÊncia:ela não tem aponta da patinha

contato: Beth - (11) 9909-6612 oupiai . [email protected]

ficou interessado?adoteum amigo!

ao adotar um animal

- Decisões precipitadas e impulsivas não são legais, por isso, antes de tomar qualquer atitude, procure analisar os prós e contras de ter um animalzinho de estimação

- Um cão vive em média 12 anos e, durante este período, você precisará al imentá-lo, levá-lo ao veter inár io, vaciná-lo, além de cuidar de sua higie-nização. Tente prever os gastos e veja

O antes e o

depois da

adoção52

pachEco

castrado, dócil ebrincalhão

raÇa: SRD

idadE: aproxima-damente 1 anoe meio

dEficiÊncia:não tem apatinha dianteira

contato: Beth - (11) 9909-6612 ou piai . [email protected]

aZEitona

castrada, muito dócil e brincalhona.relaciona-se bem com outros animais

raÇa: SRD

idadE: aproximadamente2 anos

dEficiÊncia: terá seuolhinho reti rado(cirurgia já marcada)

contato: Arlete - (11) 9987-4188 ou arletedmart inez@uol .com.br

pluto

raÇa: cocker

idadE: entre aproximadamente14 e 15 anos

dEficiÊncia:cego

contato: Gisel le -(11) 7359-3113ou [email protected]

Vitinho

castrado e dócil

raÇa: SRD

idadE: 11 anos

dEficiÊncia:manca da patinhatraseira por contade um atropelamento

contato: Arlete - (11) 9987-4188 ou arletedmart inez@uol .com.br

se terá condições de mantê-lo

- Procure saber sobre o temperamento do animal, para veri f icar se as ca-racteríst icas dele são compatíveis com as que você busca

com o cãozinho em casa

- Além de muito carinho, o cão precisa ter al imentação adequada e um local confortável para dormir

- Cuidados com a saúde e a higiene também são fundamentais . Procure levá-lo com frequência o veterinário e manter as vacinas dele em dia

- Cachorros precisam se exercitar pe-r iodicamente, assim, é importante que reserve um tempo para os passeios

- Lembre-se: ao adotar um animal, você está ganhando um amigo para todas as horas. Não o abandone!

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c achorros nem sempre são u-nânimes. Há vizinhos que vão reclamar do latido excessivo, enquanto outros podem se

senti r incomodados com o forte cheiro de ur ina e fezes. As reclamações podem ter fundamento ou não, mas o impor-tante é procurar chegar a um acordo,

utilidadEs

Meu vizinho não aguentamais o meu cachorrosaiba como agir quando o animal de estimaçãose torna motivo de reclamações

evitando dor de cabeça e desgastes emocionais e f inanceiros.

O Universo Pet consultou as advogadas Prisci l la Almada Nascimento Monte e Si lmara Zotelle Cruz, do escritório AL-MADA & ZOTELLE Advogados, para ti rar as principais dúvidas sobre o assunto.

meu vizinho pede providências

Se o vizinho est iver incomodado com o latido excessivo do cão, ele pode tomar algumas medidas administrativas, como recolher assinaturas de outras pessoas prejudicadas e pedir para o dono tomar as providências necessárias para solucionar o problema, ou ainda, comunicar a subprefeitura ou o Centro de Controle de Zoonoses, que poderá enviar um prof iss ional para avaliar o lo-cal . Se necessário, será lavrado um auto de in-f ração e arbitrado uma multa.

Se mesmo após essas medidas o incômodo persistir, o vizinho pode registrar um Boletim de Ocorrência (com base no artigo 42, in-ciso IV da Lei de Contravenções Penais, Decreto-Lei nº 3688/1941), ou ingressar com uma ação para exigir a cessação do ruído (artigo 5º, inciso XXII, da Con-stituição Federal, como também no artigo 1.277 do Código Civil Brasileiro).

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lei de contravenções penais(decreto-lei nº 3688/1941)

art. 42 - perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:

I - com gritaria ou algazarra;II - exercendo profissão incômoda ou rui-dosa, em desacordo com as prescrições legais;III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;IV - provocando ou não procurando im-pedir barulho produzido por animal de que tem guarda:Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa.

constituição federal

art. 5:

“Todos são iguais perante a lei, sem dis-tinção de qualquer natureza, garantin-do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos ter-mos seguintes: Inciso XXII - é garantido o direi-to de propriedade;”

código civil brasileiro

art. 1.277:

“O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e a saúde dos que o habi-tam, provocadas pela utilização de pro-priedade vizinha”

como agir

De acordo com as advogadas, como o vi-zinho está amparado por leis , o melhor que o dono do cão reclamado tem a fazer é procurar amenizar o incômodo produzido pelo animal, evitando desgastes desnecessários.

Recolher o cão para dentro da residência, distraí-lo com objetos e brincadeiras, podem ser algumas das alternativas. O importante é tentar identificar o porquê desse latido em excesso e buscar uma alternativa para solucionar o problema.

condomínios e a copa do mundo

Em época de Copa do Mundo e festas juninas não faltam fogos, por isso, alguns cães podem se assustar com a agitação e começarem a lati r em excesso, o que pode ser um problema para quem mora em condomínios.

Além das leis penais e civis , os moradores de apartamentos ainda contam com a Lei de Con-domínio (4.591/64) e com os regulamentos in-ternos e resoluções discipl inadas nas atas de assembleia.

Para as advogadas Pr isci l la e Si lmara, a situa-ção deve ser avaliada com cautela pelos vi-zinhos incomodados. Isto porque se tratam de eventos de ocasião e a reação do animal é consequência do barulho provocado pelo ser humano. Como nas demais s i tuações, o melhor a fazer é tentar chegar a um acordo antes de part i r para qualquer medida mais drást ica.

ALMADA & ZOTELLE. - Telefone: (11) 3129-8768 / 3151-2805

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Você sabeo que é

o RegistroGeralAnimal?

Apenas 15,67% dos cães e gatos da cidade de São Paulo possuem o documento, que pode serfundamental em casos de desaparecimento

Ninguém gosta de perder o animal de est imação e, quando isso acontece, os donos geralmente recorrem a cartazes, anúncios, fazem buscas pela vizinhança. É uma tentativa que às vezes dá certo, outras nem tanto.

O que alguns donos podem não saber é que com o Registro Geral Animal (RGA), as chances de recuperar o pet desapare-cido aumentam. Isto porque o documento funciona como uma espécie de identidade para cães e gatos, contendo informações sobre o animal e o responsável. O núme-ro do RGA é inserido em uma plaqueta, que obrigatoriamente deve ser fixada na coleira. Caso algum animal perdido seja encontrado, basta utilizar essa identifica-ção para localizar o dono.

Apesar de ser exigido por lei na cidade de São Paulo, muitos animais ainda não possuem o registro. Segundo estudo real izado pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Coor-denação de Vigi lância em Saúde (Co-visa) e a Supervisão de Vigi lância em Saúde (SUVIS), o mun ic íp io de São

Pau lo possu i cerca de 3 m i lhões de cães e gatos . Des te tota l , segundo in -fo rmações do Cent ro de Cont ro le de Zoonoses (CCZ) , per to de 470 .026 an imai s possuem o RGA, ou se ja , ape-nas 15,67%, da popu lação de cães e gatos da c idade.

utilidadEs

como tirar o rGa? Basta comparecer ao CCZ de São Paulo ou a um estabelecimento credenciado, munido de CPF, RG, comprovante de residência e o atestado de vacinação contra a raiva do animal . Caso não te-nha o comprovante, a vacina será apli-cada no ato da sol icitação.

quanto custa?Quem levar o animal para ser castrado no CCZ, procedimento feito de graça, tam-bém obtém o RGA gratuitamente. Caso o dono queira apenas t i rar o documento, vai pagar uma taxa de R$ 4.

mais informaçõescentro de atendimento da prefeitura telefone: 156.

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cidade de são paulo

* o universo pet não se responsabiliza pelos serviços prestados pelas empresas listadas** Antes de se dirigir ao estabelecimento, confirme por telefone o serviço prestado e a forma de atendimento

72 utilidades

Guia de serviços

58 cuidados médicos 62 comportamento

63 estética 66 esporte e lazer

67 compras 69 hospedagem & cia

71 proteção e adoção

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centro médico VeterinárioRua Doutor Homem de Melo, 281, Perdizes(11) 3862-0708 - www.clinicaveterinaria.vet.br

Entre patas e pêlosRua Deputado Lacerda Franco, 514, Pinheiros(11) 3518-8794 - www.entrepatasepelos.com.br

GalescãoRua Desembargador do Vale, 196, Perdizes(11) 3873-9732 - www.clinicaveterinariagalescao.com.br

hospital Veterinário rebouçasAvenida Rebouças, 861, Jardim Paulista(11) 3062-3011 - www.vetreboucas.com.br

lar dogsRua Dr. Bacelar, 870, Vila Clementino(11) 2275-6505 - www.lardogs.com.br

dermatologia

animal help clínica VeterináriaRua Alves Guimarães, 145, Jardim América(11) 3061-1709 - www.animalhelp.com.br

clínica Veterinária Verbo divinoRua Verbo Divino, 314, Chácara Santo Antônio(11) 5181-0796 - www.verbodivinovet.com.br

dermato clínicaRua Conselheiro Saraiva, 930, Santana(11) 2971-3356 - www.dermatoclinica.com.br

hospital Veterinário pompéiaAvenida Pompéia, 699, Perdizes(11) 3673-9455 - www.hospitalveterinariopompeia.com.br

hospital Veterinário sena madureiraRua Sena Madureira, 898, Vila Mariana(11) 5572-8778 - www.senamadureira.com

EmErGÊncia

clínica Veterinária texasRua Texas, 645, Brooklin Novo(11) 5093-9907




instituto dog bakery de medicina animalAvenida Nove de Julho, 4493, Jardim Paulista(11) 3057-0200 - www.institutodogbakery.com.br

Koala animal hospitalAvenida Brigadeiro Luís Antônio, 4869, Jardim Paulista(11) 3057-2112 - www.hospitalkoala.com.br

Vet quality - centro VeterinárioRua Vieira de Morais, 1862, Campo Belo(11) 5097-9642 - www.vetquality.com.br

EspEcialidadEs

cardiologia

bicho no caprichoRua Frederico Guarinon, 440 - loja 2, Morumbi(11) 3744-3773 - www.bichonocapricho.com

cemevetAvenida Rouxinol, 619, Moema(11) 5055-9111 - www.cemevet.com.br

Guia dE sErViÇos

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mercearia do animalRua Tucumã, 353, Jardim Europa(11) 3814-4029 - www.merceariadoanimal.com.br

Endocrinologia





magna VitaRua Guararapes, 413, Brooklin(11) 2507-0700 - www.magnavitaveterinaria.com.br

santa inês medicina diagnósticaAvenida Santa Inês, 1357, Santana(11) 2265-6911 - www.santainesvet.com.br

fisioterapia

bem Estar animalRua Gaimbe, 419, Mooca(11) 2268-3840 - www.bemestaranimal.com.br

cãotry clubRua Padre Machado, 1155, Bosque da Saúde(11) 5573-4445 - www.caotryclub.com.br





Vet spaRua Campo Grande, 426, Vila Leopoldina(11) 3644-7764 - www.vetspa.com.br

Ginecologia e obstetrícia



ZoovetRua Marselhesa, 333, Vila Mariana(11) 5573-1222 - www.zoovet.com.br

Geriatria


stock dogAvenida Portugal, 1582, Brooklin Paulista(11) 5533-3206 - www.stockdog.com.br

Vila VetRua França Pinto, 419, Vila Mariana(11) 5084-2910 - www.vilavet.com.br

Vet brooklinRua Fausto Delduque, 90, Brooklin(11) 5533-5705 - www.vetbrooklin.com.br

nefrologia




pet do parqueRua Pirapora, 252, Vila Mariana(11) 3884-5299 - www.petdoparque.com.br

renalVetRua Heitor Penteado, 99, Sumaré(11) 3875-2666 - www.renalvet.com.br

neurologia



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odontologia

call VetRua Coronel Oscar Porto, 189, Paraíso(11) 3051-6704 - www.callvet.com.br

magic animalAvenida Angélica, 1383, Consolação(11) 3822-3299 - www.magicanimal.com.br

hospital Veterinário paes de barrosAvenida Paes de Barros, 722, Mooca(11) 3796-2019 - www.hvpaesdebarros.com.br

odontovetAvenida Magalhães de Castro, 12, Butantã(11) 3816-2450 - www.odontovet.com

pet plusRua Guilherme Dumont Villares, 666, Vila Sônia(11) 3746-0117 - www.petplus.vet.br

Veterinária bela VistaRua Dos Franceses, 67 , Bela Vista(11) 3285-0638 - www.veterinariabelavista.com.br

VetsaúdeRua Ribeiro Lacerda, 318, Jardim Saúde(11) 5073-5115 - www.vetsaude.com.br

oftalmologia





hospital Veterinário sena madureiraRua Sena Madureira, 898, Vila Mariana(11) 5572-8778, www.senamadureira.com



oncologia

Clínica Veterinária Verbo DivinoRua Verbo Divino, 314, Chácara Santo Antônio(11) 5181-0796 - www.verbodivinovet.com.br







ortopedia


hospital Veterinário sena madureiraRua Sena Madureira, 898 - Vila Mariana(11) 5572-8778 - www.senamadureira.com



ortopetRua da Paz, 1201, Chácara Santo Antônio(11) 5182-8881 - www.ortopet.com.br

Guia dE sErViÇos

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Vet mastersRua Bela Cintra, 1500, Jardins(11) 3082-3532 - www.vetmasters.com.br

pediatria



Vet brooklinRua Fausto Delduque, 90, Brooklin(11) 5533-5705 - www.vetbrooklin.com.brVila VetRua França Pinto, 419, Vila Mariana(11) 5084-2910 - www.vilavet.com.br

ZoovetRua Marselhesa, 333, Vila Mariana(11) 5573-1222 - www.zoovet.com.br

reprodução



EXamEs

badiglianRua Minerva, 64, Perdizes(11) 3675-6756 - www.badiglian.com.br

cepavRua Tanabi, 185, Água Branca(11) 3872-9553 - www.cepav.com.br

dognosticRua Pascal, 1382, Campo Belo(11) 5531-6034 - www.dognostic.com.br


instituto Veterinário de imagemRua Agissê, 128, Vila Madalena(11) 3034-5447 - www.ivi.vet.br

núcleo diagnóstico VeterinárioRua São Sebastião, 601, Santo Amaro(11) 5183-6853 - www.nucleoveterinario.com.br

provetAvenida Aratãs, 1009, Moema (11) 3579-1427 - www.provet.com.br

Vet imagemAvenida Pompéia, 500, Perdizes(11) 3873-6740 - www.vetimagem.com.br

farmácias


drogavetAvenida Pacaembu, 981, PacaembuTelefone: (11) 3667-0044 - www.drogavet.far.br

luma clínica VeterináriaRua Nazaré Paulista, 144, Alto de Pinheiros(11) 3872-0944 - www.lumavet.com.br

trustypetRua Ministro Gastão Mesquita, 278, Perdizes(11) 3205-3566 - www.trustypet.com.br

tratamEntos altErnatiVos

acupuntura

clínica Veterinária da VilaRua Conselheiro Rodrigues Alves, 523 , Vila Mariana(11) 5579-8569 - www.veterinariadavila.com.br

clinicanis clínica de cães e GatosRua Desembargador do Vale, 782, Pompéia(11) 3862-0001 - www.clinicanis.com.br





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hidroterapia

Vet sparua campo grande, 426, vila leopoldina(11) 3644-7764 - www.vetspa.com.br

pet solutionrua campevas, 639, perdizes(11) 3675-4137 - www.petsolution.com.br

homeopatia









massoterapia


personal massopets(11) 3715-8180personalmassopets.webnode.com.pt

adEstramEnto

cão cidadão(11) 3571-8138 - www.caocidadao.com.br

cãominhandoRua Coronel Ferreira Leal, 304, Butantã(11) 2506-6487 - www.caominhando.com.br


cães maravilhososRua Baumann, 1430, Vila Leopoldina(11) 3641-8478 - www.caesmaravilhosos.com.br

Guia dE sErViÇos

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centro de adestramento acRua Secundino Dominguez, 247, Jardim Independência(11) 2910-8291 - www.adestramentoac.com.br

dog fit clínica Veterinária e pet shopAv. Doutor Guilherme Dumont Villares, 766, Vila Sônia(11) 3501-0298 - www.dogfit.com.br

Epoca pet centerAv. Vereador Abel Ferreira, 1080, Jardim Anália Franco(11) 2676-2366 - www.epocapetcenter.com.br

Espaço animalRua Madalena, 80, Vila Madalena(11) 3034-3131 - www.espacoanimal.com.br


pet solutionRua Campevas, 639, Perdizes(11) 3675-4137 - www.petsolution.com.br

pet storeAvenida Agami, 369 , Moema(11) 5051-0787 - www.petstorebr.com.br

tudo de cãowww.tudodecao.com.br


aGilitY

cão bala agility clubeRua Braceunas, 100, Móoca(11) 7560-0669 - www.caobala.com

cãotry clubRua Padre Machado, 1155, Bosque da Saúde(11) 5573-4445, www.caotryclub.com.br

Epoca pet centerAvenida Vereador Abel Ferreira, 1080, Jardim Anália Franco(11) 2676-2366 - www.epocapetcenter.com.br

pet daysRua Graúna, 60, Moema(11) 5041-2044 - www.petdays.com.br

banho E tosa

anima pet careRua Dr. Diogo de Faria, 48, Vila Clementino(11) 5081-7242 - www.animapetcare.com.br

animal Etc e talAvenida dos Imarés, 318, Moema(11) 5041-9972 - www.animaletcetal.com.br

animalópolisRua Apinajés, 325, Perdizes(11) 3865-1094 - www.animalopolispet.com.br


auqmia clínica VeterináriaRua Fradique Coutinho, 226, Pinheiros(11) 3062-2054 - www.auqmia.com.br


bicharada pet shopRua Tupi,490, Pacaembu(11) 3663-4904 - www.bicharada.com.br

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cãocun clínica Veterinária e pet shopRua Lincoln de Albuquerque, 88, Perdizes(11) 3673-7488 - www.caocun.com.br

cão q lateAvenida Inajar de Souza, 1214, Freguesia do Ó(11) 3936-8633 - www.caoqlate.com.br/

cãotry clubRua Sena Madureira, 870, Vila Mariana(11) 5084-3962 - www.caotryclub.com.br




clinicanis clínica de cães e GatosRua Desembargador do Vale, 782, Pompéia(11) 3862-0001 - www.clinicanis.com.br

clivetAvenida Professor Vicente Ráo, 1909, Campo Belo(11) 5542-6523 - www.clivet.com.br

dias de cãoRua Dr. Rafael de Barros, 636, Vila Mariana(11) 3052-3322 - www.diasdecao.com

dog fit clínica Veterinária e pet shopAv. Doutor Guilherme Dumont Villares, 766, Vila Sônia(11) 3501-0298 - www.dogfit.com.br

Empório do animalRua Amália de Noronha, 339, Pinheiros(11) 3088-0149 - www.emporiodoanimal.com.br

Empório dos bichosRua Sócrates, 450, Jardim Marajoara(11) 5521-1818 - www.emporiobichos.com.br


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instituto nina rosa - cobasiCeasa - Zona Oeste(11) 3868-4434 - www.institutoninarosa.org.br

inst. técnico de Educação e controle animal (itEc)Alameda Porta D`Água, 603 (11) 8496-2499 - www.itecbr.org

projeto cEl(11) 2852-8403 / 9123-3124www.projetocel.org.br

projeto Gap - Grupo de apoio aos primatasPraça Sales Júnior, 541, Alto da Lapa (11) 5564-9598 - www.projetogap.org.br

projeto natureza em forma(11) 2917-0257 - www.naturezaemforma.org.br

quintal de são franciscoAvenida Lins de Vasconcelos, 1667 (11) 2062-8263 - www.quintaldesaofrancisco.org.br

s.a.V.a.www.sava.org.br

Sociedade Zoofila Educativa (SOZED)Rua Carlos Rath, 122, Alto dos Pinheiros (11) 9299-3053 - www.sozed.kit.net/

territorio selvagemRua Miragaia, 122, Butantã (11) 3188-9933 - www.territorioselvagem.org.br

união internacional protetora dos animais (uipa)Avenida Presidente Castello Branco, 3200, Canindé, Marginal do Tietê (11) 3313-5976 - www.uipasp.org.br

onG

abEac www.abeac.org.br

aliança internacional do animalRua Pasquale Gallupi, 900 - Jardim Paraisópolis (11) 3749-0800 / 3749-9996 - www.aila.org.br

amigos dos bichos (11) 5584-9764www.amigosdosbichos.org

assoc. de proteção animal e ambiental tribuna animalRua Basilio de Cunha, 1115, cj .01 (11) 2915-0362 - www.tribunaanimal.org.br

assoc. prot. de animais são francisco de assisRua Santo Elizeu, 272, Vila Maria (11) 6954-1788 - www.apasfa.org

associação paulista de auxílio aos animais (apaa)Rua Dragões da Independência, 753 (11) 8220-2124 - www.apaa.com.br

assoc. prot. dos animais domésticos - Vira lata é dezRua dos Macunís, 453, Alto dos Pinheiros (11) 8142-0808 - www.viralataedez.com.br

clube das pulgasAvenida Interlagos, 871, bl 5, Apto. 104, Jardim Umuarama www.clubedaspulgas.com.br

cão sem dono(11) 39925379 / 92451169www.caosemdono.com.br

Estimação – sociedade de proteção aos animaisRua Caropa, 202, Vila Madalena(11) 3021-1459 - www.estimacao.org.br

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cEmitÉrio

pet memorialKm 20 da Rodovia dos Imigrantes, S. Bernardo do Campo(11) 3243-1511 - www.petmemorial.com.br

cemitério reinoRua Professor Hasegawa, 719, Itaquera(11) 2522-7000 - www.reinoanimalsp.com.br

táXi doG

hospital de animais ct VeterinárioAv. Dr. Lino de Moraes Leme, 323, Jardim Aeroporto(11) 5034-6982 - www.ctvet24hs.com.br

clínica Veterinária água friaRua Larival Gea Sanches, 282, Água Fria(11) 2952-0772 - www.vetaguafria.com.br

dog fit clínica Veterinária e pet shopAv. Doutor Guilherme Dumont Villares, 766, Jardim Londrina(11) 3501-0298 - www.dogfit.com.br

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minha história começa de forma tr iste. Tínhamos um cãozinho pequinês que chamávamos de Tózinho (uma abreviação de Totó) e, depois do meu pai esquecer o portão dos fundos aberto, ele acabou fugindo.

na época eu tinha 12 anos, e me lembro de ter f icado bastante tr iste, depressivo até. não queria comer, i r para a escola, nem ao menos ver televisão.

depois de 20 dias, quando não tínhamos mais esperança de encontrá-lo, aconte-ceu algo emocionante: meu pai estava na varanda de casa, de pé, cantarolando, quando ouviu um ganido. um ganido baixo, quase um lamento. na hora a reação dele foi olhar em volta, para saber de onde vinha o som.

pois é, ele olhou em volta e não para baixo. Quando ele se l igou e olhou para baixo, lá estava Tózinho, sentado, olhando para ele, com o rabo balançando, ganindo baixinho e, com lágrimas nos olhos.

entendemos como um pedido de desculpas dele, como se ele t ivesse lamentado ter fugido.

Foi uma alegria sem tamanho quando chegamos da escola e o vimos em casa.

quem contou a história do tózinho foi christian Garcia, de 36 anos, mora-dor de além paraíba, município que fica na divisa do rio de Janeiro e minas Gerais. os fatos narrados aconteceram em 1985, e tózinho morreu quatro anos depois, em 1989.

Conte suas experiências também. Escreva [email protected].

minha histÓria

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Revista Universo Pet Ed. 01