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13º Prêmio Pesquisa Clínica MSD Saúde Animal e A Hora Veterinária elegem os cinco melhores trabalhos de pesquisa ANO XVIII, Nº 105 JAN-FEV-MAR/2012

VetNews PET - Ed 105

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VetNews PET - Ed 105 Nesta edição posse responsável, vencedores do Prêmio VetCidadão, o crescente mercado de Nobivac e muito mais.

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13º Prêmio Pesquisa ClínicaMSD Saúde Animal e A Hora Veterinária elegem os cinco melhores trabalhos de pesquisa

ANO XVIII, Nº 105 JAN-FEV-MAR/2012

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Ano XVIII, Nº 105, Jan-Fev-Mar/2012

VetNews PET é uma publicação trimestral, editada pela MSD Saúde Animal. Opiniões e conceitos emitidos pelos colunistas e colaboradores não representam necessariamente os do informativo. Todos os direitos são reservados. Distribuição gratuita.

DIREÇÃO: Vilson Simon. COORDENAÇÃO: Vagner Santos. CONSELHO EDITORIAL: Andrea Bonates, Andrei Nascimento, Glaucia Gigli, Renato Salgado Teixeira e Marco Castro. REDAÇÃO: TEIA Editorial. Jornalista Responsável: Kelli Costalonga (Mtb 28.783). Edição: Danielly Herobetta. Redação: Érica Nacarato. DIAGRAMAÇÃO: Four Propaganda. REVISÃO: Liliane Bello.

www.msd-saude-animal.com.br | twitter: @msdsaudeanimal | facebook: MSD Saúde Animal

Sumário As atrações desta edição3

expeDiente

e MAiS, neStA eDição:

4 ConexÕeS e GiRoS As novidades do setor de Pet.

5 FiQUe LiGADoPosse responsável e a missão do Médico Veterinário.

9 RAçASSchnauzer Miniatura.

15 AMAVet AMApetConheça os vencedores do trimestre.

16 MeRCADoNobivac® ganha share e prestígio pelas suas ações sociais.

18 UniVeRSiDADe CoRpoRAtiVAEstilo de gestão para cada perfil.

13º pRêMio peSQUiSA CLíniCAOs vencedores dos cinco melhores projetos de pesquisa do Brasil.

EditorialDa nossa Redação

10

pRêMio VeteRináRio CiDADão 2011Segunda edição do Prêmio elege os três melhores trabalhos das categorias Médicos Veterinários, Universitários e Clínicas e Pet Shops.

Andrea BonatesGerente de Produtos PET da MSD Saúde Animal

Caro (a) Leitor (a) da VetNews,É com grande prazer que abrimos a pri-

meira edição deste ano apresentando

os ganhadores do Prêmio Veterinário

Cidadão 2011 e seus projetos. Importante

não só para divulgar os trabalhos que

visam ao bem-estar animal e à boa rela-

ção do Pet com a sociedade, a premiação

busca fomentar essas boas práticas no

mercado, mostrando que nós, enquanto

profissionais da área da saúde, temos

também o dever de promovê-las.

Aproveitando um dos assuntos mais trata-

dos nos trabalhos vencedores do Prêmio,

conversamos sobre posse responsável

com o Presidente da ARCA Brasil, que

defendeu a importância dos profissionais

de Medicina Veterinária na divulgação

desse conceito, já que eles fazem a linha

de frente junto à população para que

essa cultura tenha um avanço no País.

Nesta 105a edição da VetNews PET você

também conhecerá os cinco vencedores

do 13º Prêmio Pesquisa Clínica, premia-

ção realizada pela MSD Saúde Animal em

parceria com a revista A Hora Veterinária.

Os trabalhos de pesquisa recebidos foram

muito interessantes e coube ao Comitê

Científico Internacional da revista escolher

os melhores, que, como recompensa, irão

a um evento internacional da área, com

todas as despesas pagas.

Além de todos esses assuntos, mostramos

que a linha Nobivac®, marca global de

vacinas da MSD Saúde Animal, cresceu

57% em 2011.

Uma excelente leitura e que, neste

ano, possamos compartilhar novas

ideias, avanços e excelentes ações em

prol dos animais e da saúde pública.

Até a próxima!

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Novidades e principais assuntos do setor

Conexões e Giros4Melhores amigos até na detecção de câncer

Cientistas alemães descobriram que os cães podem ser grandes aliados para salvar vidas humanas, caso sejam treinados para este fim. Segundo a investigação realizada no Hospital Schillerhoehe, da Alemanha, esses animais podem ser capazes de farejar sinais da existên-cia de câncer de pulmão em pessoas doentes. Para a constatação, a equipe contou com a ajuda de 220 voluntários, sendo 110 saudá-veis, 60 portadores de câncer no pulmão e 50 pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), além de quatro cães (dois da raça Pastor Alemão, um Pastor Australiano e um Labrador). Todos os participantes respira-ram em um tubo cheio de lã, que absorveu os odores da respiração. Após esse processo, os cães cheiravam os tubos e sentavam-se na frente das pessoas supostamente doentes. Os animais conseguiram acertar em 71% dos casos e os resultados do estudo foram publicados na revista científica “European Respiratory Journal”.Ainda não foi especificada a substância exata que os cães detectam no hálito dos doentes cancerígenos. No entanto, a descoberta abriu brecha para o possível desenvolvimento de “narizes eletrônicos”, capazes de distinguir a mesma substância química identificada pelo olfato canino.

Brasil ganhará centro de treinamento de cães-guia mantido pelo governo federal

A partir do segundo semestre de 2012, deficientes visuais de todo o País contarão com um centro de treinadores de cães-guia. O espaço começou a ser construído pelo Instituto Federal Catarinense, no campus de Camboriú, em janeiro, e o prazo para ficar pron-to é de cerca de 150 dias. O custo total ficou estimado em R$ 3,1 milhões.O objetivo é que cada aluno treine seis cães-guia, que depois serão encaminhados aos instrutores. Esses profissionais, responsáveis pela interação entre o animal e o deficiente visual, também deverão ser formados no centro.Existem outros centros de treinamento no Brasil, mas criados por meio de iniciativas particulares, de organizações não governamen-tais ou até do Corpo de Bombeiros de determinadas localidades.

Mercado Pet arrecada 50,9 bilhões de dólaresem 2011

Segundo levantamento divul-gado recentemente pela Associação Americana de Produtos Pet (APPA), o consumo da indústria Pet americana ultra-passou US$ 50 bilhões em 2011, um crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior, quando foram arrecadados US$ 48,35 bilhões. Para 2012, a expectativa é que o mercado cresça 3,8%, atingindo a casa dos US$ 53 bilhões. De acordo com a pes-quisa, o segmento de serviços foi o que apresentou maior crescimento em 2011, com 7,9% de expansão em relação a 2010. No Brasil, o mercado também vai muito bem. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet), os brasileiros gasta-ram R$ 11 bilhões em produtos Pet em 2011. Desse montante, 66% correspondem a Pet food e 20% a serviços.

Comprovado: cães leem as expressões humanas

Um estudo realizado pelo pesquisador Jozef Topal, da Academia Húngara de Ciências, mostrou que cães, bem como os bebês humanos, são sensíveis a estímulos que sinalizam a intenção de comunicação. A evidência se baseou na ideia de que os seres humanos e os cães compartilham a função cognitiva social presente em ambos entre seis meses e dois anos de idade.

Para testar o estudo, Topal e outros especialistas acompanharam o movimento dos olhos dos cães enquanto eles observavam

as gravações em vídeo de seres humanos mostrando um pote plástico. Quando alguém do vídeo disse “oi, cão!” em voz estridente, olhando para o animal fixamente e depois se voltando ao pote, eles foram mais propensos a acompanhar o movimento do que quando a mesma frase foi dita em voz baixa e sem contato ocular. Com o resultado foi possível concluir que os melhores ami-gos do homem são receptivos à comunicação humana de uma forma anteriormente atribuída apenas aos

bebês humanos.

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Posse Responsável

Fique Ligado5

Posse resPonsável:

uito se fala sobre posse responsável, mas pouco se sabe sobre o que real-mente significa esse conceito e qual é

o papel do Médico Veterinário em sua divulga-ção. Consolidado há mais de 15 anos pela Asso-ciação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (ARCA), o tema tornou-se obrigatório em qualquer Pet shop ou clínica veterinária. “Na década de 90 percebemos que havia uma grande carência de comunicação entre os setores que lidavam com as questões da posse responsável. Então, começamos a planejar inúmeros eventos para centralizar as discussões sobre o tema. Após um tempo, vimos que 70% de nossa plateia era formada por Médicos Veterinários e estudantes, o que chamou nossa atenção. Foi quando perce-bemos que o melhor caminho era conscientizar a classe veterinária”, explica Marco Ciampi, Presidente da ARCA Brasil.

Foi assim que a associação criou, em 2004, o programa Veterinário Solidário, com o obje-tivo de fornecer subsídios aos profissionais que demonstram sensibilidade e interesse em ajudar a reduzir o abandono e o sofrimento animal em todas as suas formas, tendo como elemento fundamental de conscientização da sociedade o Médico Veterinário.

O profissional que faz parte do projeto ofe-rece seus conhecimentos e serviços a partir de uma atitude positiva para o fim da situação de carência apresentada – o que não significa rea-lizar serviços ou procedimentos cirúrgicos com descontos, mas contribuir, dentro das possibili-dades, com o que tem em mãos. “O profissional é a linha de frente para a divulgação do conceito de posse responsável, para que a cultura tenha um avanço no País”, diz Marco.

No entanto, a responsabilidade da conscien-tização deve começar na instituição de ensino que forma esses profissionais. Hoje, há mais de 120 cursos de graduação em Medicina Veterinária espalhados pelo Brasil, segundo dados do Con-selho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Devido a essa grande quantidade, é difícil fiscalizar a qualidade e o nível de profissionais que entram no mercado de trabalho. No entanto, é imprescindível que os graduados saiam das salas de aula prepa-rados para orientar os proprietários de animais.

M

Conheça os dez mandamentos criados pela ARCA Brasil sobre posse responsável de cães e gatos. Divulgue e faça a sua parte!

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à sua família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.

3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico necessário para abrigá-la.

4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzidos por quem possa contê-los.

5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.

6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente ade-quado a ele.

7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses

ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).

10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

MAnDAMentoS DA poSSe ReSponSáVeL

divulgue essa causa!MÉDICOS VETERINáRIOS SãO A PRINCIPAL FONTE DE DIVULGAçãO SOBRE O ASSUNTO

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ano de 2011 foi marcado pelos 250 anos de criação da Escola de Veterinária de Lyon, na França. Nos

quatro cantos do mundo, Médicos Veterinários comemoraram o berço do ensino universitário da profissão e puderam desfrutar de inúmeros even-tos da Vet 2011, nos quais tiveram a oportunidade de trocar opiniões e vivências sobre a área, que, em dois séculos e meio de existência regulamenta-da, não parou de se desenvolver e crescer.

Para fechar com chave de ouro um ano tão importante para a categoria, a revista A Hora Veterinária, em parceria com a MSD Saúde Animal, divulgou, em dezembro, os ganha-dores do 13º Prêmio Pesquisa Clínica (PPC), iniciativa que teve sua primeira versão em 1999.

Significativo não só para divulgar o nome de instituições e pesquisadores, o Prêmio é fundamental para o incentivo ao desenvolvi-mento da pesquisa clínica e para agregar cada vez mais valor à Medicina Veterinária. “O PPC

tem por objetivos gerar aprimoramento cientí-fico e tecnológico para estudantes e Médicos Veterinários, valorizar os profissionais das áreas de suinocultura, pecuária, Pet e avicultura e, acima de tudo, incentivar a pesquisa”, explica o Gerente Geral da MSD Saúde Animal, Vilson Simon. “Incentivamos projetos como esse den-tro da empresa para que, cada vez mais, os pro-fissionais possam se aprimorar e trazer estudos científicos para a classe veterinária”.

Dividido em duas categorias – Profissional e Estudante –, o Prêmio Pesquisa Clínica abriu as portas para Médicos Veterinários brasilei-ros e estrangeiros atuantes no Brasil, além de estudantes de Medicina Veterinária, divulga-rem seus trabalhos. Diversas pesquisas foram recebidas e avaliadas pelo Comitê Científico Internacional de A Hora Veterinária, tendo sido escolhidas as cinco melhores, cujos autores terão direito a participar de um evento veteri-nário em 2012, a sua escolha, com todas as des-

pesas pagas, inclusive para um acompanhante, mais ajuda de custo para despesas pessoais.

“Queremos agradecer efusivamente aos cole-gas de notório saber deste Comitê, que, durante 13 anos, vem realizando a leitura e seleção dos trabalhos sem nenhuma exigência remuneratória. Não podemos esquecer também da valiosa ‘prata da casa’ de nossas duas empresas, que, de forma independente e harmoniosa, têm buscado avaliar o Prêmio em todos os seus ângulos, aperfeiçoando o regulamento de participação e divulgando-o por todo o País, o que faz desta iniciativa uma verdadeira referência na valorização profissional dos Médicos Veterinários brasileiros”, ressalta o Diretor de Publicação de A Hora Veterinária, Alcy José de Vargas Cheuiche.

Confira os trabalhos dos quatro profissio-nais vencedores – Marcelo de Souza Zanutto, Júlio César Ferraz Jacob, Neimar Vanderlei Roncati e Tiago Marcelo Oliveira – e da estu-dante Ilusca Sampaio Finger.

Uso do Endal Gatos® no tratamento da platinossomíase felinaMARCeLo De SoUzA zAnUtto

13º PrêMio Pesquisa ClíniCa

Vencedores de 2011

13º Prêmio Pesquisa Clínica6

CINCO PESQUISADORES COMPARTILHAM A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DE UM CONGRESSO VETERINáRIO INTERNACIONAL COM TUDO PAGO

A pesquisa do Médico Veterinário Marcelo de Souza Zanutto consistiu em avaliar a eficácia do Endal Gatos® em animais parasitados natural-mente com Platynossomum spp, descrevendo os eventuais efeitos colaterais provocados pelo medicamento. Foram analisadas 101 amos-tras de fezes de gatos atendidos no Hospital Veterinário da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia (HOSPMEV/UFBA) de maio de 2005 a outubro de 2006, das quais dez (10,1%) evidenciaram a presença de ovos do trematódeo, não havendo indícios de hepatopatia clínica nos animais. Alterações no ultrassom abdominal, como discreta hepatomegalia e dilatação do colo da vesícula biliar, foram observadas em três gatos. Dois apresentaram apatia transitória durante o período de administração do medicamento.

Obteve-se a interrupção da progressão do parasitismo em sete gatos tratados, con-firmada pela ausência de ovos nos exames coproparasitológicos (seis momentos). Em dois gatos os proprietários não iniciaram o tratamento e o comportamento de um outro felino impediu a realização do procedimento. O artigo completo pode ser lido no site da MSD Saúde Animal (http://migre.me/7ABob).“O PPC tem uma importância muito grande

no incentivo à aproximação do setor públi-co com o privado. Como professor, estou formando o aluno que, no futuro, estará no mercado de trabalho tendo acesso a vários produtos e, por isso, acabo influenciando em seu raciocínio clínico. Além disso, a pre-miação oferece para a MSD Saúde Animal a possibilidade de incluir na bula dos seus medicamentos as finalidades que estudamos para eles, todas embasadas em um trabalho bibliográfico e de pesquisa de campo”, expli-ca Marcelo Zanutto.Atualmente Marcelo atua como docente na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, na área de clínica médica de animal de companhia, além de exercer sua profissão como endocrinologista e dermatologista no hospital da instituição.

CAteGoRiA pRoFiSSionAL

o

O vencedor, Marcelo de Souza Zanutto, e Andrei Nascimento, da MSD Saúde Animal

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Estratégia para aumentar a taxa de gestação em éguas receptoras de embrião utilizando flunixin meglumine (Banamine®)JúLio CéSAR FeRRAz JACob

Ocorrência de babesiose no pós-operatório de equinos submetidos a laparotomia de urgência: avaliação quimioprofilática do dipropionato de imidocarbneiMAR VAnDeRLei RonCAti

Vencedores de 2011

13º Prêmio Pesquisa Clínica

O Médico Veterinário Júlio César Ferraz Jacob comparou a taxa de gestação entre receptoras de embrião tratadas e não tra-tadas com flunixim meglumine (Banamine®). Foram realizadas 30 transferências de embriões, em éguas da raça Mangalarga Marchador, sendo que 15 recep-toras foram tratadas com fluxi-nin meglumine (Banamine®), na dosagem de 1,1 mg/kg p.v. (EV), no momento da transferência e as outras 15 não foram tratadas. Utilizou-se apenas embriões gradu-ados como excelentes (Grau I), com sete a nove dias de idade, e receptoras sincroni-zadas entre D0 a D+5 em relação à ovu-lação da doadora (D0 = dia da ovulação). Para efeito de comparação, a taxa de gestação (TG) entre os grupos foi sub-metida ao teste X2. Das transferências de embrião realizadas, a TG foi de 64%

(19/30). Quando comparamos os grupos, a TG foi de 80% (12/15) entre as recep-toras tratadas e 46,5% (7/15) para as não tratadas (p=0,05). Demonstrou-se, assim, que a utilização de fluxinin meglumine (Banamine®), na dosagem de 1,1 mg/kg (EV), em receptoras de embrião, quando sincronizadas, foi eficiente em promover aumento na taxa de gestação e, conse-

quentemente, uma melhoria na eficiência reprodutiva aem progra-mas de transferência de embrião.Experiente em reprodução, o Médico Veterinário traba-lha com reprodução de equinos há mais de 15 anos, prestando consultoria a vários criatórios de Mangalarga Marchador nos esta-dos do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Hoje, além de fundador do Centro de Reprodução Equina Jacob, Júlio César é professor do Departamento de Reprodução e

Avaliação Animal do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. “O prêmio é importan-te para nós, pesquisadores, uma vez que valoriza nosso trabalho e também o do Médico Veterinário que está em campo. Já começamos a desenvolver novas pesquisas e, neste ano, enviaremos outras três ao Prêmio Pesquisa Clínica”, diz Júlio César.

A Babesia caballi e a Theileria equi são os únicos parasitas intraeritrocitários dos equinos. A babesiose tem sido citada como a principal parasitose dos equinos devido aos danos diretos (perda de performance, mortalidade) e indiretos (impe-dimento para comercialização, viagem ao exterior).O objetivo do trabalho do Médico Veterinário Neimar Vanderlei Roncati foi estabele-cer uma dose quimioprofilática de dipropionato de imidocarb para os animais submetidos a laparotomias de urgência, evitando que manifestem sin-tomatologia clínica no pós-operatório. Os animais foram submetidos a punções esplê-nicas trans-operatórias e todos foram posi-tivos para Theileria equi. Os equinos foram divididos em dois grupos (A e B) e foram administradas doses de 2 mg/kg e 3 mg/kg,

respectivamente. Os resultados obtidos com a dose de 3 mg/kg foram superiores aos obtidos com a dose de 2 mg/kg, mas, ainda assim, 70% dos animais necessitaram de posterior tratamento com a dose de 4 mg/kg, dividida em duas administrações por via intramuscular, durante três dias.Coordenador do curso de Medicina Veteri-

nária da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo/SP, Neimar é especialista em Medi-cina Equina e também chefe da equipe xEQUI – Medicina de Equinos. “Eu venho tra-balhando com babesiose há muito tempo, tanto que foi meu trabalho de doutorado pela Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Daí surgiu a ideia de criar esse trabalho, que durou dois anos, de 2008 a 2010, e foi feito juntamente com a Universidade Anhembi

Morumbi”, explica. Participante de outras edições do Prêmio, Neimar acredita que o PPC é fundamental para o incentivo da pesquisa no Brasil, além de gratificante, já que os ganhadores têm a chance de participar de um congresso internacional de Medicina Veterinária com todas as despesas pagas.

Júlio César Ferraz Jacob

Neimar Vanderlei Roncati

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Efeitos da suplementação com óleo de arroz (GamaHorse®) e óleo de soja nos valores séricos de colesterol em equinostiAGo MARCeLo oLiVeiRA

Utilização do dipropionato de imidocarb (Imizol®) na égua gestante e a saúde do potro neonato da raça Crioula iLUSCA SAMpAio FinGeR

Importante fonte natural de vitamina E e gama-orizanol, o óleo de arroz foi testa-do pelo Médico Veterinário Tiago Marcelo Oliveira em equinos da raça Puro Sangue árabe. Doze desses animais foram divididos em dois gru-pos e cada grupo foi suple-mentado com um tipo de óleo vegetal (óleo de arroz ou óleo de soja), sendo sub-metidos a testes de longa duração (60 minutos) com o V150 individual. Após o período de suplementação, con-centrações séricas de colesterol aumenta-ram nos dois grupos. Entretanto, durante o exercício esses valores não variaram. Houve também uma redução significa-tiva nos valores séricos de LDL após a suplementação no grupo do óleo de arroz, o que não foi observado no grupo do óleo de soja. Houve redução apenas nos valores séricos de LDL do grupo que

recebeu óleo de arroz, provavelmente pelos benefícios proporcionados pelos componentes presentes nesse óleo, como o gama-orizanol (em humanos, sabe-se que o óleo de arroz pode reduzir em até 20% os valores séricos de LDL).“Esse projeto foi parte do meu mestrado, defendido em junho do ano passado. Já tínhamos trabalhado com parte de suplementação em equino inglês e que-

ríamos trabalhar em árabes, testando a utilização do óleo de forma mais eficiente”, conta Tiago, que realizou seu trabalho na Universidade de São Paulo (USP), orien-tado pelo professor asso-ciado do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da ins-tituição, Wilson Roberto Fernandes.O resultado não poderia ter sido mais satisfatório, já que,

em 2010, seu grupo havia sido um dos ganhadores do 12º PPC, com o trabalho “Efeitos da suplementação nutricional com gama-orizanol (GamaHorse®) em cavalos que praticam provas de três tam-bores”. Hoje, o pesquisador está con-cluindo o seu curso de doutorado na USP, na mesma linha de pesquisa, além de dar aulas na Faculdade Anhanguera e clinicar no Jockey Club de São Paulo.

A piroplasmose equina é considerada uma das principais doenças parasitárias em cavalos, com grande impacto econômico na indústria do setor. As perdas associadas a infecções por Theileria equi e Babesia caballi estão relacionadas tanto aos fatores clínicos como à restrição ao trânsito internacional de animais soropositivos. Para o trabalho, foram avaliadas 15 éguas durante a temporada reproduti-va de 2009 e 2010 e seus respectivos potros. Elas foram divididas em dois grupos, o grupo 1 (controle), formado por sete éguas , e o grupo 2 (tratado), formado por oito éguas submetidas a terapia com dipropionato de imidocarb (Imizol®) na dose de 1,2 mg/kg. Com essa dose os animais não demonstra-ram alterações clínicas, o que confere

segurança ao protocolo utilizado.Estudante do nono semestre do curso de Medicina Veterinária da Universidade Fede-ral de Pelotas, Ilusca Sampaio Finger, jun-tamente com o colega Cahuê Paz, realizou sua pesquisa sob a orientação do professor

Carlos Eduardo Nogueira. A ideia de ins-crever o trabalho no 13º Prêmio Pesquisa Clínica surgiu por meio do próprio orienta-dor, que já havia sido vencedor do Prêmio oito vezes, sendo uma delas na categoria Estudante. “Para nós foi maravilhoso ter

ganhado nessa categoria. É um passo importante para nossa graduação e um grande incentivo para concorrermos nas próximas edições”, ressalta Ilusca. A estudante atua com pesquisa desde o segundo semestre do curso e, após a graduação, pretende continuar na área acadêmica. “Além de acrescentar muita informação, realizar esse tipo de pesqui-sa é importantíssimo para levarmos con-ceitos acadêmicos para o Veterinário de campo, melhorando assim o trabalho desses profissionais”, conclui.

CAteGoRiA eStUDAnte

Vencedores de 2011

13º Prêmio Pesquisa Clínica8

Tiago Marcelo Oliveira e Tiago Arantes, da MSD Saúde Animal

Ilusca Sampaio Finger

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RaçasSchnauzer Miniatura9

Para o MundoDo frio alemãoPOPULAR A PARTIR DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, O SCHNAUZER MINIATURA CONQUISTOU AS PESSOAS PRINCIPALMENTE PELA INTELIGêNCIA E PELA DOCILIDADE

riginário da Alemanha, o Schnauzer Miniatura foi criado para ser um cão rateiro, ou seja, aquele que

mantém a casa e o quintal livres de pequenos roedores. Hoje, no entanto, a raça se concen-tra quase toda nas cidades e, por isso, conquis-tou muitos admiradores.

O nome da raça é oriundo da palavra “schauze” (em alemão, focinho), devido à espessa barba que a caracteriza. Além dessa característica peculiar e da longa sobrancelha, o Schnauzer possui quatro cores reconhecidas em nosso país: sal e pimenta, preto e prata, preto sólido e branco.

Embora com uma aparência de cão de luxo, a raça continua rústica, o que não inter-fere em sua personalidade, reconhecida pela facilidade de se adaptar aos diferentes modos de vida de seus donos. São animais alertas, alegres, carinhosos e muito obedientes. Mas, mesmo com temperamento tranquilo e dócil, são sensíveis e, por isso, devem ser tratados com carinho, já que percebem pelo tom de voz se estão agradando ou não.

Mesmo com muitos pelos em diversos lugares do corpo, não é comum soltá-los, além de que são livres de qualquer odor, o que torna a raça ideal para viver em apartamento.

Por ser de pequeno porte, mas não toy, é per-feitamente adaptável à vida moderna. Um cão adulto pesa cerca de 7 kg e tem entre 30 cm e 35 cm de altura.

Quem optar por ter um Schnauzer Miniatura não terá muito trabalho no que diz respeito a banhos e cuidados. São recomen-dados um banho semanal e uma tosa a cada 45 dias. Além disso, esses cães não requerem cuidados especiais, apenas boa alimentação, vacinas, higiene e muito carinho!

Um pouquinho de história Presente em obras de Albrecht Dürer,

Rembrandt, entre outros pintores vividos em meados do século 15, o Schnauzer é uma raça existente há muitos anos. Muito amiga de cavalos, era essencial na Europa, na época em que o continente era coberto por grandes bosques, pois corria ao lado dos equinos, quase nos seus calcanhares, durante o traje-to diurno dos viajantes, para inspecionar o caminho, usando seu latido para advertir se visse algo suspeito.

Da família dos Terrier, o Schnauzer – tanto o Miniatura como o Gigante – man-tém todas as características raciais herdadas do Standard, principalmente a força e o

equilíbrio mental. O Miniatura, no entanto, ganhou popularidade internacional a partir da Segunda Guerra Mundial, chegando a ultrapassar o Schnauzer Standard em número de registros. E quem acha que, por ter tido seu tamanho reduzido, o animal perdeu as características originais da raça, engana-se. O Schnauzer Miniatura é classificado pela Federação Cinológica Internacional (FCI) como cão de guarda, se enquadrando no grupo 2, composto por raças de cães com tempera-mento alerta, corajoso e habilidoso.

o

* Artigo escrito por Mônica Redini, criadora e proprietária do Canil Remansos (Schnauzer Miniatura).www.remansos.com.brTel. (11) 9214-4459 e (11) 4703-6568Email: [email protected]

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CapaPrêmio Veterinário Cidadão 201110

veterinário Cidadão 2011

Com a missão de estimular e reco-nhecer as melhores práticas de promoção da saúde e bem-estar

de animais de companhia (Pet) e promover a valorização social dos profissionais de Medi-cina Veterinária, a MSD Saúde Animal reali-zou, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Veterinário Cidadão. Como em 2010, essa segunda edição recebeu trabalhos do Bra-sil inteiro e, após uma criteriosa avaliação, foram escolhidos os três melhores projetos das seguintes categorias: Médico Veterinário, Universitário e Clínica/Pet Shop.

“O Prêmio Veterinário Cidadão 2011 pôde fomentar no mercado PET boas e novas práticas de cidadania, educação, cul-tura, mobilização e responsabilidade social, contribuindo efetivamente para a promo-ção da saúde e bem-estar animal e ainda

ampliando o reconhecimento profissional e social dos Médicos Veterinários”, desta-ca Andrea Bonates, Gerente de Produtos da MSD Saúde Animal. “Sabemos que muitas iniciativas já ocorrem por todo o Brasil e, com a premiação, queremos for-talecer os vínculos sociais dos profissionais de Medicina Veterinária e produzir efeitos positivos para toda a sociedade”.

Desenvolvido pela Unidade de Negócios de Animais de Companhia da MSD Saúde Animal, o Prêmio foi mais um importante passo para a valorização do Médico Veteriná-rio, mostrando a amplitude de seu papel. Em 2011 foram recebidos 53 trabalhos.

Os vencedoresEventos educacionais de saúde e bem-

-estar animal desenvolvidos em escolas públi-

cas e privadas e palestras informativas pro-feridas em empresas, escolas, associações e órgãos públicos foram algumas das iniciativas e práticas avaliadas pela equipe de julgamen-to, assim como ações de mobilização social, comunicação e conscientização sobre dife-rentes aspectos do tema e práticas inovadoras com impacto relevante na sociedade.

MÉDICOS VETERINáRIOS E ESTUDANTES DO BRASIL INTEIRO SãO CONTEMPLADOS NA SEGUNDA EDIçãO DO PRêMIO

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CapaPrêmio Veterinário Cidadão 2011

Categoria Clínica e Pet ShopCom o projeto “Controle populacional por

castração cirúrgica de cães e gatos de Teresina e região”, Ana Maria Quessada foi a vencedora. Como prêmio, recebeu R$ 5 mil, que podem ser revertidos em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal.

O Hospital Veterinário da Universidade Esta-dual de Uberlândia conquistou a segunda colo-cação, com o trabalho “Controle Populacional de Animais de Estimação”, recebendo R$ 3 mil em equipamentos ou produtos da empresa.

Já o terceiro lugar foi ocupado pela Esco-la de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, com o projeto “Utilização de Manequins no Processo de Ensino e Apren-dizagem”, que rendeu um prêmio de R$ 1,5 mil em produtos MSD Saúde Animal.

Categoria Médico VeterinárioO primeiro lugar ficou com o projeto

“Posse Responsável”, de Ronivaina Almeida Coelho, rendendo R$ 3 mil em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal. A segunda colocação foi ocupada por Mari-ângela Freitas de Almeida e Souza, autora do trabalho “Centro de Esterilização e Educação”, que ganhou R$ 2 mil em equipamentos ou produtos da MSD Saúde Animal. Por fim, o projeto “Amicão”, de Neide Pinto Carvalho, conquistou o terceiro lugar e R$ 1 mil em pro-dutos da empresa.

Categoria UniversitárioO trabalho “Melhor Amigo”, de Mayara

Nobrega Gomes da Silva, ficou em primeiro lugar, conquistando R$ 2 mil em equipamentos veteriná-rios ou produtos MSD Saúde Animal. A segunda posição ficou com Gabriella Bianque Galito e seu trabalho “Conscientização de Novo Palmares”, rendendo R$ 1 mil em equipamentos veterinários ou produtos da empresa. Já a terceira colocação, cujo prêmio foi de R$ 500 em produtos da com-panhia, foi ocupada por Vanessa Vilas Boas Rocco Fernandes e o projeto “3º Dia de Ação contra a Dengue e Leishmaniose Visceral Canina”.

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CapaPrêmio Veterinário Cidadão 201112

1º lugar: Ana Maria Quessada Projeto: Controle populacional por castração cirúrgica de cães e gatos de Teresina e região - Universidade Federal do Piauí/PI

Parte de um progra-ma criado por profes-sores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em parceria com a Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (APIPA),

o projeto “Controle populacional por cas-tração cirúrgica de cães e gatos de Teresina e região” é uma ideia antiga, que só pôde ser colocada em prática em junho de 2010, após um financiamento cedido pelo Minis-tério da Educação e Cultura. A intenção, como o próprio nome diz, é usar a castra-ção para controlar a quantidade de animais existente e ainda diminuir a incidência de

zoonoses na capital piauiense e região. A cirurgia é totalmente gratuita e todas as castrações são feitas no Hospital Veterinário da Universidade aos domingos pela manhã. “Os proprietários interessados precisam provar que não têm condições financeiras de pagar pela operação. Após o cadastra-mento e a comprovação, os animais são operados”, conta Ana Maria Quessada, responsável pelo projeto, professora da UFPI e presidente da APIPA.Aos domingos, uma equipe de aproxima-damente 50 estudantes e 8 professores atuam de forma totalmente voluntária, alternando-se de quatro em quatro para realizar os procedimentos.A ação já foi responsável pela castração

de 400 animais, número que deverá quase triplicar ao final deste ano. “Os grandes benefícios desse projeto são, sem dúvida, a colaboração com a comunidade e o serviço social que presta. Ajudamos as pessoas a terem mais responsabilidade e ainda mos-tramos para elas o que é a guarda respon-sável, já que a maioria que se cadastra nem sabe o que isso significa”, explica Ana. Com o prêmio, Ana vai equipar o cen-tro cirúrgico que está sendo construído pela APIPA. “Com certeza isso motivará ainda mais a equipe a trabalhar. Não só pelo dinheiro, que será muito importante, mas principalmente pelo reconhecimento do nosso trabalho, em um estado carente como o Piauí”, conclui.

CAteGoRiA CLíniCA e

2º lugar: Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia/MGProjeto: Controle Populacional de Animais de Estimação

De autoria do profes-sor Marco Antonio Ribeiro de Faria, o pro-jeto “Controle Popu-lacional de Animais de Estimação” começou a ser endossado há muito tempo e, em

2009, foi colocado em prática, sob a coordena-ção do professor Cirilo Antonio de Paula Lima. “Trata-se de um convênio entre a prefeitura e

o Hospital Veterinário da Universidade Fede-ral de Uberlândia voltado para a população de baixa renda, para esterilizar cães e gatos, tanto machos como fêmeas”, explica Cirilo. As vantagens do trabalho são muitas. Além de controlar a população de animais da cidade e auxiliar as associações de proteção aos animais, facilitando a adoção, ele fun-ciona como uma ponte entre a sociedade e a universidade, levando o aluno até as pessoas e proporcionando o seu desenvolvi-

mento enquanto futuro Médico Veterinário.As cirurgias acontecem todas as terças e sextas--feiras à tarde e são realizadas pelos alunos do sétimo ao nono períodos, com supervisão de profissionais. Em média, são castrados 500 animais por semestre, somando, hoje, quase 2,5 mil. “Ficamos felizes com o resultado do Prêmio Veterinário Cidadão. É um reconheci-mento do trabalho que vem sendo realizado, além de um instrumento de divulgação bas-tante positivo para a instituição”, conclui Cirilo.

3º lugar: Escola de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi/SP Projeto: Utilização de manequins no processo de ensino e aprendizagem

A ideia de utilizar mane-quins no processo de ensino da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi veio em fun-ção da preocupação com o bem-estar animal,

como explica César Augusto Dinóla Pereira, idealizador do projeto, professor da universi-dade e responsável pelo canil da instituição. “A utilização de manequins já é muito antiga e abordada em cursos como o de aeronáutica. Quando tomei conhecimento desses métodos complementares, vi que seria possível imple-

mentá-los e substituir os animais usados em trabalhos de terapia assistida”.Baseado no conceito dos três “Rs” (Reduce, Refine e Replace – reduzir, refinar e substituir, na tradução), o professor iniciou o projeto na universidade utilizando os manequins em todos os tipos de treinamento, como aulas de primei-ros socorros, técnicas de contenção e de acesso venoso, vacinação e posicionamento radiográ-fico. O projeto permitiu reduzir o número de animais usados pelos alunos para essa finalidade – hoje são apenas seis cães. “Os 79 manequins foram adquiridos em 2010 e são usados em cenários e contextos de simu-lação, como em uma peça de teatro, com sala

de atendimentos, laboratório e sala cirúrgica. O aluno desenvolve uma série de protocolos e depois é avaliado”, explica César, acrescentan-do que os bonecos estão sendo introduzidos aos poucos e a satisfação dos alunos é muito grande. “Hoje a preocupação com o bem-estar animal é grande, tanto que antes de ingressar na universidade os alunos questionam sobre as nossas práticas. Adotamos esse novo método, que vem sendo muito elogiado, ao perceber esse novo comportamento da sociedade, o movimento de ONGs de proteção aos animais e a lei criada em 2004 que proíbe aos centros de controle de zoonoses a liberação de animais vivos para as instituições de ensino”.

pet SHop

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CapaPrêmio Veterinário Cidadão 2011

3º lugar: Neide Pinto Carvalho Projeto: Amicão - Rio de Janeiro/RJ

1º lugar: Ronivaina Almeida Coelho Projeto: Posse Responsável - Uberlândia/MG

2º lugar: Mariângela Freitas de Almeida e SouzaProjeto: Centro de Esterilização e Educação - Rio de Janeiro/RJ

Nascida na capital carioca, a Médica Vete-rinária Neide Pinto Car-valho sempre aprovei-tou os finais de sema-na para ir à pequena cidade de Conserva-tória/RJ admirar a sua

maior paixão: os cavalos. No entanto, os seus olhos clínicos e solidários não deixaram passar despercebidos a quantidade de cães nas ruas e o cuidado que os moradores tinham com esses animais, deixando comida e água para eles nos portões de suas casas. “Mesmo vendo que não passavam fome, me preocupei com a

parte clínica. Não havia nenhum Veterinário no local e, então, passei, aos poucos, a cuidar des-ses animais, vermifugando-os, vacinando-os e encoleirando-os”, explica Neide.O trabalho cresceu tanto que ela abriu uma clínica na cidade, há cinco anos, para ter uma base de atendimento. A partir daí surgiram novos projetos, como o Amicão, campanha de castração realizada duas vezes por ano, com a ajuda voluntária de seus colegas de faculdade. “Não tenho ajuda financeira de ninguém. Às vezes faço bingos e participo de festas juninas para arrecadar alguma coisa. Mas estou lutando para dar um novo passo: conseguir, junto à prefeitura, um terreno para

construir um canil para esses cães de rua”.Neide resolveu se inscrever no Prêmio Veteriná-rio Cidadão 2011 por indicação de uma amiga e ficou muito satisfeita com o resultado, que será importante para a realização de sua nova meta. “Fazer esse trabalho me dá um prazer enorme, tanto que larguei tudo para cuidar dos bichos. Claro que é ótimo quando um pro-prietário de animal chega até mim e pode me pagar, mas ajudar os bichos que não têm esse privilégio e me doar para eles é gratificante demais. Tudo o que faço é com prazer, amor e boa vontade. Às vezes até me acho meio louca, mas é uma paixão incondicional e uma relação tão boa, que vale cada esforço”.

Preocupada com a quantida-de de animais soltos nas ruas de Uberlândia/MG e com a falta de preparo das pessoas ao comprarem ou adotarem um cão, a Médica Veterinária Ronivaina Almeida Coelho, proprietária de uma clínica e Pet shop na cidade, começou

a realizar um trabalho sobre posse responsável com os seus clientes. O projeto cresceu e se transformou em palestras em escolas e par-ques, cãominhadas e feiras de adoção, ganhan-do destaque na mídia local e nacional.“Frequentemente apareciam na minha clínica

pessoas que haviam acabado de pegar um filhote, fofo e bonitinho, mas que não tinham a real dimensão do que é ter um e, assim que percebiam as dificuldades, queriam doar o animal. Vendo essa desinformação, surgiu a ideia de disseminar os conceitos de posse res-ponsável e mostrar as reais necessidades dos animais”, conta Ronivaina.Em pouco tempo, o trabalho, iniciado em abril de 2011, já estava em canais de televisão como a Globo e a Record, contando com o apoio da prefeitura e de empresas privadas, como a MSD Saúde Animal e a Premier Pet, que forneceram material para as palestras e eventos realizados pela Médica. “O projeto melhorou a percepção

das pessoas, deixando-as mais conscientes. Por isso, pretendo continuar o trabalho”.Apesar do retorno positivo, a profissional não esperava ser uma das ganhadoras do Prêmio Veterinário Cidadão 2011 e ficou muito feliz por ter seu esforço reconhecido e a certeza de que o trabalho do Médico Veterinário não se restringe a clinicar. “Eu era muito focada na clínica e no diagnóstico de doenças. Claro que isso é umas das partes da profissão, mas investir na socialização e passar conhecimento para o proprietário, dificultando que o animal fique doente e apostando na prevenção, tam-bém é muito importante. A posse responsável precisa ser vivida.”

Há 20 anos, a Médica Veterinária e psicóloga Mariângela Freitas de Almeida e Souza assis-tiu à palestra de um profissional norte-ame-ricano que, na época, possuía cinco clínicas

onde realizava castração de cães e gatos a baixo custo e com qualidade, com a intenção de evitar sua reprodução e possíveis abandonos. Entusias-mada com a ideia, mas sem verbas, ela encubou o sonho. Há cinco anos, venceu o concurso da Sociedade Mundial de Proteção Animal, ao lado

de sua ONG Defensores dos Animais, com o projeto de criar um centro de esterilização e educação. A vitória rendeu dinheiro para com-prar uma casa, reformá-la e equipá-la com o mínimo necessário para iniciar o trabalho.“Quando começamos, trabalhávamos unica-mente com esterilização, mas logo percebi que havia a necessidade de clinicar. Então demos mais esse passo, tudo a baixo custo. Os atendimentos são realizados de segunda a sábado e o atendimento cirúrgico, uma vez por semana”, diz Mariângela. O centro atende, principalmente, a população das comunidades cariocas Rato Molhado e Jacarezinho, já tendo

esterilizado mais de 1,6 mil animais – número que deve aumentar em 2012, com a formação da segunda equipe cirúrgica.A Médica Veterinária tinha certeza que seria uma das vencedoras do Prêmio Veterinário 2011, não apenas por ser uma pessoa oti-mista, mas por acreditar em seu trabalho: “As pessoas têm preconceito com ONG, por isso se surpreendem quando conhecem nosso espaço. Nada aqui é precário. Tenho todos os equipamentos básicos necessários e me preo-cupo sempre com o atendimento, tanto das pessoas como dos animais, e também com a organização e a limpeza”.

CAteGoRiA MéDiCo VeteRináRio

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CapaPrêmio Veterinário Cidadão 201114

1º lugar: Mayara Nobrega Gomes da Silva Projeto: Melhor Amigo - Uruguaiana/RS

2º lugar: Gabriella Bianque GalitoProjeto: Conscientização de Novo Palmares - Rio de Janeiro/RJ

3º lugar: Vanessa Vilas Boas Rocco Fernandes Projeto: 3º Dia de Ação contra a Dengue e Leishmaniose Visceral Canina - Campo Grande/MS

O projeto “Melhor Amigo” surgiu em 2010, quando a estudante Mayara Nobre-ga Gomes da Silva e um grupo de 20 alunos e 6 docentes da Universida-de Federal do Pampa, em Uruguaiana/RS, notaram

a existência de muitos cães, gatos e cavalos nas ruas e tiveram a ideia de iniciar um tra-balho de conscientização junto a crianças e adolescentes. “Aplicamos uma pesquisa em escolas públicas da cidade, primeiramente com crianças de 9 a 12 anos, para saber o que elas

pensavam e conheciam sobre posse responsá-vel. No início de 2011 partimos para os grupos de 5 a 8 anos e de 13 a 16”, conta Mayara.A partir dos resultados, o grupo focou no que deveria levar a esses grupos sobre o tema, por meio de palestras, apresentações e peças de teatro com fantoches, visando não apenas à diminuição da quantidade de animais nas ruas, mas também ao controle de zoonoses, mostrando que a questão é um problema de saúde pública. As visitas foram realizadas semanalmente e os resultados não demoraram a aparecer. “Já notamos uma boa diferença, principalmente

na faixa etária de 5 a 8 anos. Isso é muito gratificante, pois é o resultado concreto de um trabalho árduo”, diz a estudante.O projeto, que contou com o apoio da Secre-taria de Educação desde o seu início, ganhou visibilidade na cidade e outras escolas solici-taram a visita dos estudantes. O sucesso foi tanto que a ideia é criar um DVD do teatro e expandir o trabalho para outras cidades, ain-da neste ano. “Ganhar o Prêmio Veterinário Cidadão 2011 foi ótimo, pois conseguimos uma repercussão maior do nosso projeto, fora o reconhecimento do nosso trabalho”, conclui Mayara.

Desde criança a estudante Gabriella Bianque Galito queria melhorar o mundo de alguma forma, mas apenas durante a sua graduação em Medicina Veterinária viu a possibili-dade de melhorar a vida

dos animais e das pessoas. Decidida, colocou em prática seu projeto no ano passado, como parte de sua monografia, por meio da cons-cientização sobre o bem-estar animal junto a crianças. “Na região onde moro sempre vejo animais junto às crianças e uma grande falta de higiene. Notei que focar na prevenção

seria uma forma econômica de evitar doenças, já que prevenir é bem mais barato do que remediar. A partir daí, identifiquei as zoonoses que poderiam ser evitadas por meio de alguns cuidados básicos, reuni 42 crianças da comu-nidade em uma creche e expliquei a elas os cuidados que deveriam ter”, explica Gabriella.O trabalho ganhou muita repercussão na região e, neste ano, será estendido para cerca de sete comunidades próximas. Além disso, na própria instituição já há um estu-do para o projeto ser aplicado no curso de Medicina Veterinária, em diversos períodos. “A maioria das faculdades públicas traba-lha com a região ao redor de seu campus

e na Universidade Estácio de Sá ainda não temos nenhum projeto desse porte. Por isso, implementar essa ideia seria muito legal para todos os alunos perceberem a importância da disciplina de Saúde Pública e perderem o preconceito com a área”.Os resultados de todo esse trabalho têm sido colhidos aos poucos, já que educação e saúde devem ser temas continuados. No entanto, ser uma das vencedoras do Prêmio Veteriná-rio Cidadão 2011 foi um importante passo, principalmente no que diz respeito ao reco-nhecimento. “Estava torcendo demais e fiquei muito feliz com o resultado. Com certeza foi meu melhor presente de Natal”, exclama.

À convite da prefeitura de Campo Grande/MS, um grupo de alunos da Universidade Anhan-guera-Uniderp fez, pelo segundo ano conse-cutivo, um trabalho de atendimento ao público em um bairro carente da cidade, com foco no combate à dengue. Percebendo o alto índice de casos de leishmaniose canina, os alunos optaram por também divulgar dados sobre essa zoonose, difundindo informações sobre o mal e

a importância da prevenção. “Fizemos cartazes e folders explicativos, com uma linguagem bem popular, mostrando os tipos de lesões nos cães, para as pessoas ficarem de olho. Focamos dire-tamente o proprietário, informando o que ele precisa fazer e sugerindo o uso da coleira com deltametrina”, conta Vanessa Vilas Boas Rocco Fernandes, estudante de Medicina Veterinária da instituição.Para atender as pessoas, o grupo ficou em uma praça durante o dia todo, onde ministrou pequenas palestras, tirou dúvidas do público, entregou os folders e ainda vermifugou os animais. Apenas no ano passado, cerca de 200 pessoas passaram pelo local. A ideia é que neste ano o projeto ganhe novas proporções. A inten-

ção de Vanessa é contar com a ajuda de um número maior de estudantes para ir aos municí-pios com mais casos de leishmaniose canina na região e realizar esse trabalho de atendimento uma vez por mês. Como o contato com a MSD Saúde Animal já era intenso, já que, periodicamente, colabora-dores da empresa ministram palestras para os alunos da universidade, a estudante resolveu inscrever o seu projeto no Prêmio Veterinário Cidadão 2011 e ficou surpresa com o resul-tado. “Não achei que fôssemos ganhar, por causa da quantidade de pessoas que participam, mas fiquei muito contente. Que venham novas ideias! Quem sabe neste ano não concorro novamente com outro trabalho?”, brinca.

CAteGoRiA UniVeRSitáRio

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CONHEçA OS PREMIADOS DOS PROGRAMAS DE RELACIONAMENTO AMAVET E AMAPET, DA MSD SAúDE ANIMAL, NESTE TRIMESTRE

reConheCiMento

MUITOS PRêMIOS Os programas AMAVet e AMAPet são direcionados, respectivamente, às principais clínicas veterinárias e Pet shops do Brasil. Como prêmio, os vencedores ganham equipamentos de excelente qualidade, que modernizam os estabelecimentos e contribuem para facilitar o dia a dia dos profissionais, agilizar a venda e melhorar o atendimento aos clientes.

AnaAgropecuária SardagnaJoinville/SCMáquina de Tosa

Diego RossiCasa de RaçõesAraçatuba/SPFrigobar

Dr. Matheus e Dr. MárioAgropecuária Dois IrmãosAmericana/SPComputador

Maura BossiAgro ValinhosValinhos/SPFrigobar

Lilian e HanaiCampocilCampo Grande/MSFrigobar

Dr. JúniorCentral VeterináriaDourados/MSMaca para transporte

Dr. Rodney4 Patas Sonora/MSCanil em Módulo

Dr. AntônioC.V. BourgelatCampo Grande/MSAparelho de Anestesia Inalatória

Dra. MárciaConsultório VeterinárioRio de Janeiro/RJKit Glicose

Dr. Fabio e Dr. LeandroC.V. de GuarapariGuarapari/ESMesa Pantográfica

Dr. João VeterináriaSalto/SPAr Condicionado

Dra. VanderléiaC.V. Cat e DogCampo Grande/MS

Marilda e MarianeCeresCoxim/MSSoprador

Dr. Nivaldo FilhoDr. Niva & Cia - VeterinárioItu/SPGeladeira

Luís Valieri Filho São FranciscoAraçatuba/SPAr Condicionado

SusanaAgrotettusLondrina/PRFrigobar

Dra. Valéria VernagliaCão BoySorocaba/SPAr Condicionado

Dr. Joelmir, Dr. Roberto, Dra. Luciana, Dr. Joelson e Dr. RobsonSaúde Animal - Sorocaba/SPAr Condicionado

EdsonCris AgropecuáriaCriciúma/SCAutoclave

Dr. Rogério CiancaC. V. Cães e GatosParanavaí/PR

15 AMAVet-AMAPetProgramas de relacionamento

Prêmios úteis para o seu dia a dia e

Dr. Egon FuckSOS AnimalMaringá/PR

AraciCompanhia dos BichosAraranguá/SCMaleta para atendimento em domicílio

Dr. Wilson KatoFotdogLondrina/PRTelefone sem fio dois ramais

Videopath

HeadLight

Auriflush

Pet Shop

Pet Shop

Pet Family

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a marca que veio para ficar

16 MercadoNobivac®

CRESCIMENTO DE VENDAS DAS VACINAS NOBIVAC® E AçõES SOCIAIS DESENVOLVIDAS PELA MARCA PROVAM QUE O PRODUTO CONQUISTOU O MERCADO E OS MÉDICOS VETERINáRIOS

nobivaC®:

segundo dados da consultoria espe-cializada em varejo GS&MD, o Brasil possui, hoje, uma população

de 35 milhões de cães e 18 milhões de gatos, o que representa um mercado que movimenta R$ 10,14 bilhões ao ano, número que, segun-do as estimativas, chegou a R$ 11,2 bilhões no final de 2011 – um crescimento de 4,5% comparado a 2010.

Em um mercado tão promissor, não faltam produtos – com os mais diversos fins – para justificar os gastos cada vez mais altos dos proprietários de animais de estimação. De acordo com pesquisa feita pela Euro-monitor, em 2005 os brasileiros gastavam, em média, por animal, US$ 30 ao ano. Hoje já gastam US$ 70. Mesmo o brasileiro não se conscientizando ainda da importância de

vacinar, vermifugar e medi-car seus cães e gatos – já que os gastos com medicamentos não passam de 6% do total, frente a 22% nos Estados Unidos –, a ideia de que o bem-estar e a saúde animal são extremamente importan-

tes tende a crescer, visto que cada vez mais as pessoas tratam seu Pet como um membro da família.

No grupo de medicamentos, as vacinas aparecem entre os líderes de vendas. Opções de marcas não faltam, mas é necessário buscar uma de confiança e que transmita segurança. Um dos destaques é a Nobivac® – Nobivac® Canine, Nobivac® Feline, Nobivac® KC, Nobivac® Raiva, Nobivac® Puppy DP –, marca global de vacinas da MSD Saúde Ani-mal, cujo crescimento em vendas vem sendo constante, chegando a um aumento superior a 100% no Brasil, comparando-se os meses de setembro e outubro de 2011 com o mesmo período de 2010, sendo cada vez mais comum nas clínicas veterinárias.

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MercadoNobivac®

“Esse crescimento é muito bom, mas não é surpresa, já que sabemos da alta qualidade de nossos produtos”, diz a Gerente de Produ-tos da MSD Saúde Animal, Andrea Bonates. A Nobivac® Puppy DP, por exemplo, é a única no mercado indicada para aplicação a partir de 28 dias de idade, protegendo contra a parvirose e a cinomose.

Já a Nobivac® KC, que protege os cães contra a tosse dos canis, é do tipo intranasal, comprovadamente mais eficiente do que os outros métodos, já que é mais rápida em conferir proteção ao animal e também em diminuir a chance de ele se infectar e, conse-quentemente, passar a doença adiante.

Carros-chefe da linha de vacinas Nobivac® , a Nobivac® Canine e a Nobivac® Feline com-provam sua eficiência por meio dos números: com ampla proteção, elas oferecem alta segu-rança. “A Nobivac® Canine é importada dos Estados Unidos e protege o animal contra cino-mose, hepatite, traqueobronquite, parainfluen-za, parvovirose, leptospirose e coronavirose. Já a Nobivac® Feline confere imunidade contra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e cla-midiose”, diz o Gerente Técnico da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento.

Ações sociaisNão é apenas pela qualidade e pelas

suas peculiaridades que a Nobivac® se des-

taca. Ciente da importância dos laços entre as pessoas e seus animais de estimação, a marca desenvolve duas ações sociais: os projetos AFYA-Serengeti e “Com Pouco Fazemos Muito”.

O primeiro diz respeito a uma ação global cujo objetivo é contribuir para a erradicação da raiva e para o salvamento de vidas, por meio da doação de vacinas, na região do Serengeti, na África, entre a Tanzânia e o Quênia, consi-derando que mais de 25 mil africanos morrem por ano com a doença. O AFYA-Serengeti começou como um projeto de pesquisa, em 1997, e hoje se transformou em uma forma de controle da raiva, por meio do trabalho com a população local para garantir a vacinação em massa de cães domésticos.

Dessa forma, foi criada uma zona de vacinação ao redor do Parque Nacional do Serengeti, com clínicas regulares onde os proprietários podem levar seus animais de estimação para serem registrados, vacinados e ainda receberem um colar para mostrar que foram protegidos contra a raiva. Como um projeto desse porte necessita do apoio de instituições públicas ou privadas, a MSD Saúde Animal contribuiu com a doação de mais de um milhão de doses de vacina contra a raiva e ainda com recursos adicionais, desti-nando 1% do faturamento das vendas de suas vacinas antirrábicas brasileiras e um carro da

marca Land Rover para ajudar a expandir os esforços aos cantos mais distantes da região.

Já o projeto “Com Pouco Fazemos Muito” foi desenvolvido exclusivamente pela campanha Nobivac® no Brasil, por meio de uma parceria com a TerraCycle, empresa americana especializada em criar produtos verdes com a utilização de materiais de difícil reciclabilidade. O objetivo da ação é gerar valor e contribuir para a sustentabilidade, a partir da reciclagem das embalagens plásticas e de papelão da Nobivac®.

Para isso, foi desenvolvida uma ação em que os 30 distribuidores da MSD Saúde Ani-mal agem como agentes de coleta. Eles levam caixas coletoras às clínicas e Pet shops que atendem para que descartem as embalagens das vacinas Nobivac®. Após ficarem cheias, os próprios distribuidores pegam os mate-riais coletados e enviam para a TerraCycle do Brasil. Depois de coletados e separados,

eles serão transformados em brindes ecológicos.

Além da reciclagem, cada embalagem coletada ainda rende dois centavos à companhia, que doa a quantia total para a ONG Focinhos Gelados, organi-zação que promove ações educativas para que os animais em meio urbano sejam respeitados.

Como parte da cam-panha, durante o período de um ano o Projeto Foci-nhos Gelados receberá uma quantidade mensal de vaci-nas, que serão utilizadas nos cães da comunidade Palma-res de Santo André. A ação conta com parceiros como Programa Escola da Famí-lia, Rádio Escola da Família e Veterinários da Clínica Veterinária Medcão.

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mpreender, criar um negócio rentá-vel, prestar serviços e ser reconhe-cido pela qualidade são aspirações

de qualquer empresário. Na Medicina Veteri-nária, não poderia ser diferente. Se o negócio começa a prosperar e os clientes aumentam, há algo que realmente faz diferença no prossegui-mento desse sucesso inicial: os colaboradores, que vão ajudar na entrega do produto ou na prestação de serviço da loja, clínica, laborató-rio, escritório ou qualquer outro lugar vincula-do à Medicina Veterinária.

Para melhor entender as relações no tra-balho – o que muitos chamam de gestão de pessoas –, pode-se usar muitas técnicas e classificações. Mas existem duas qualidades fundamentais nessa arte: bom senso e boa observação, ambas sustentadas pelo gosto pelas relações humanas. Quem não gosta de conver-sar ou de estar com outras pessoas não pode conduzi-las para um melhor resultado, certo?

De acordo com o dicionário Aurélio, o sig-nificado da palavra competência é: capacidade decorrente de profundo conhecimento que alguém tem sobre um assunto. Mas isso é tudo o que uma pessoa precisa para desempenhar uma função no dia a dia? Não, precisa tam-bém de motivação! Novamente recorrendo ao dicionário, temos a seguinte definição: palavra popularmente usada para explicar por que as pessoas agem de uma determinada maneira. Então podemos usar essas duas situações para nos ajudar a entender as pessoas e suas tarefas.

Baixa Motivação + Baixa Competência (M-1): representa aquela pessoa que não sabe e não quer fazer. Esse tipo de gestão é extre-mamente desgastante, pois o gestor tem que dar 100% de esforço e atenção para obter um trabalho aceitável. Por isso, se em algum tempo a motivação não aumentar, é preciso urgentemente buscar alternativas, mostrando ao colaborador por que ele deve fazer melhor, ressaltando que bons trabalhos são reconheci-dos e trazem progresso. Aí, sabendo da impor-tância de seu trabalho, o colaborador começa a se motivar e a aprender. A esse estilo trabalhoso de gestão chama-se de E-1.

Alta Motivação + Baixa Competên-cia (M-2): represen-ta pessoas altamente dispostas a tudo, mas que não sabem como fazer. É o caso, por exemplo, de novos colaboradores. Para fazer a gestão correta desse tipo de perfil, o gerente ou líder precisa compreen-der a necessidade de aprendizado rápido e seguir ensinando. É necessário acompa-nhamento, mas basta somente uma che-cagem periódica, ou seja, é um perfil bem menos trabalhoso para o gestor. A essa forma de gestão chama-se de E-2.

Alta Motivação + Alta Competência (M-4): representa o tipo de colaborador que, além de conhecer muito bem a tarefa, tem prazer na realização da mesma, fazendo-a cada vez melhor. Nesses casos, o bom gestor não deve atrapalhar. Deve manter-se pre-sente, em uma distância que não incomode e que também não pareça ausência. Reco-nhecimento é o combustível dessa relação, que é a essência do sucesso de uma equipe na entrega de ótimos resultados. Isso não representa ameaça para nenhum gestor, pois a evolução das pessoas é o maior combustível para a alta qualidade do gestor, que sempre terá lugar nas organizações. Esse estilo de gestão é o E-4.

Mas a motivação dos M-4 pode oscilar, em decorrência de inúmeras situações do dia a dia, como promoções que não vieram, aumento insuficiente, entrada de outras pessoas na equi-pe, alternâncias de atenção do gestor, etc. Aí tem-se o grupo dos chamados M-3, que têm Alta competência + Baixa Motivação.

Como essa gestão deve ser? É preciso levantar a motivação do funcionário, como foi feito no qua-dro M-1 para o M-2 – só que, desta vez, não com informações e conhecimento, pois o colaborador já é competente e conhece a fundo seu trabalho. Neste caso, deve-se trazer a pessoa para o grupo novamente, fazendo-a participar das decisões, pedindo sua opinião, dando tarefas de acompa-nhamento, enfim, mostrando ao profissional sua importância para o grupo. Assim ele vai retomando sua motivação e, com isso, retorna ao estado M-4. Esse estilo de gestão é chamada de E-3.

Então, prezado leitor, lembre-se das duas primeiras características fundamentais, que são o bom senso e a boa observação, para poder situar as pessoas e assim tomar as atitudes mais eficazes na busca do sucesso, melhorando desempenhos e ajudando os outros a evoluírem. Essa é a missão de um bom gestor.

Sucesso a todos!

Renato Salgado TeixeiraGerente Comercial Animais de Companhia

o que faz a diferença no seu negócioe

Universidade CorporativaEstilo de gestão para cada perfil18

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Motivação

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Alta Motivação

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Baixa Motivação+

Baixa Competência

M1Alta Competência

+Baixa Motivação

M3

a Primeira análise

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Mudou-seDesconhecidoRecusadoEndereço insuficiente

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ___/___/___

___/___/___ ______________________________ RESPONSÁVEL

Informação escrita pelo porteiro ou síndicoFalecidoNão existe o nº indicado

AusenteNão procurado

IMPRESSO – Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT

DEVOLUÇÃOGARANTIDA CORREIOS

Endereço para devolução: av. Sir Henry Wellcome, 335, Moinho Velho, Cotia-SP, 06714-050